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FICHA DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

6.º ano
Nome do aluno: _____________________________________________ Ano e turma: _______
N.º ______ Data: ___ /___ /___
Avaliação: ______________________________ Tomei conhecimento.
O Professor: ____________________________ O Enc.o de Educ. ______________________

• Lê, atentamente, o texto e as perguntas.

HISTÓRIA DA BALEIA

“– O melhor é levá-lo para casa – aconselhou o salmonete vermelhete. – Eu já tinha


prevenido a senhora baleia de que o marinheiro era arguto, astuto e resoluto.
E a baleia nadou, nadou, nadou, dando à cauda e às barbatanas, mas sempre com
soluços e muito enjoada. Quando avistou a terra do marinheiro, nadou para a praia, pôs a boca
sobre a areia, abriu-a muito, e disse:
– Cá chegamos à sua terra!
O marinheiro, que era na verdade arguto, astuto e resoluto, tinha durante a viagem
puxado da sua faca de ponta aguda, e cortado as tábuas da jangada em fasquiazinhas muito
estreitas, que ligou muito bem com tiras dos suspensórios (bem lhes dizia eu que não se
esquecessem dos suspensórios!) e fez com elas uma grade que empurrou, ao sair, contra a
garganta da baleia.
E, deixando a grade bem presa na garganta da baleia, saltou para terra e foi ter com a
mãe, com a qual viveu muito contente.
A baleia foi-se embora também muito contente, assim como o salmonete vermelhete;
mas a grade é que nunca mais saiu da garganta da baleia. E por isso é que a baleia nunca mais
pôde comer homens, nem meninos, nem peixes – nem sardinhas nem tainhas, nem gorazes nem
roazes, nem bugios nem safios, nem pescadas nem douradas –, porque os peixes não podem
passar pelas grades da garganta, mas só bichinhos pequeninos, como, por exemplo, as pulgas-
do-mar.
Pouco depois, o marinheiro casou e viveu muito feliz; tinha em casa as calças de ganga
azul e a navalha de ponta aguda; mas não tinha os suspensórios, porque esses ficaram a atar a
grade, muito apertada, que só deixa passar bichinhos pequeninos – como as pulguinhas-do-mar –
na garganta da baleia.”

António Sérgio, Na Terra e no Mar, Sá da Costa.


A – Compreensão do texto
• Indica o tipo de narrador presente neste texto e justifica.
• O narrador é presente, porque os verbos estão escritos na terceira pessoa.
• O narrador é presente, porque é uma personagem da história.
• O narrador é ausente, porque não é uma personagem da história.
• O narrador é ausente, porque os verbos estão escritos na primeira pessoa.

• Transcreve uma frase que o comprove. ___________________________


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• Localiza a ação no espaço. __________________________________________


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• Identifica as personagens da história. __________________________________


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• “E a baleia nadou, nadou, nadou...”


4.1- Para onde se dirigia a baleia?
a) A baleia dirigia-se para a praia.
b) A baleia dirigia-se para alto-mar.
c) A baleia dirigia-se para a terra do marinheiro.
d) A baleia dirigia-se para a sua própria casa.

4.2- O que pretendia ela que acontecesse, assim que chegasse ao seu destino?
a) Assim que chegasse ao seu destino, a baleia pretendia que o marinheiro fosse para casa
e tudo corresse bem.
b) Assim que chegasse ao seu destino, a baleia pretendia que o marinheiro não quisesse ir
embora.
c) Assim que chegasse ao seu destino, a baleia pretendia que o marinheiro se zangasse.
d) Assim que chegasse ao seu destino, a baleia pretendia fugir ao marinheiro.

• O texto contém algumas repetições, que contribuem para o ritmo do conto.


Refere quais são as duas repetições aí presentes. _______________________________
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6- “O marinheiro, que era na verdade arguto, astuto e resoluto…”
6.1- O que fez o marinheiro enquanto estava dentro da barriga da baleia? Com que
finalidade? __________________________________________________________
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6.2- Qual o recurso expressivo presente na frase 6?
a) O recurso expressivo presente na frase 6 é a comparação.
b) O recurso expressivo presente na frase 6 é a personificação.
c) O recurso expressivo presente na frase 6 é a metáfora.
d) O recurso expressivo presente na frase 6 é a tripla adjetivação.

• Identifica os recursos expressivos presentes nas seguintes frases:


• “E por isso é que a baleia nunca mais pôde comer homens, nem meninos, nem peixes –
nem sardinhas nem tainhas, nem gorazes nem roazes, nem bugios nem safios, nem pescadas nem
douradas”
• Enumeração ii) Metáfora
• Tripla Adjetivação iv) Personificação
• Durante o regresso a casa, a baleia encontrou um patinho que andava patinhando
na água: “Chape! Chape!”
• Enumeração ii) Comparação
• Tripla Adjetivação iv) Onomatopeia

• “Saltou para terra.”


8.1- Com quem foi viver o marinheiro?
a) O marinheiro foi viver com a sua esposa.
b) O marinheiro foi viver com a baleia.
c) O marinheiro foi viver com a sua mãe.
d) O marinheiro foi viver com o seu pai.
8.2- Ele foi feliz durante esse tempo? Justifica a tua resposta, transcrevendo uma frase do
texto. ____________________________________________________
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8.3- Indica o tipo e a forma da frase 8. Sublinha a opção correta.
Tipo: Declarativo, Imperativo, Interrogativo, Exclamativo.
Forma: Negativa, Afirmativa.
• “A baleia foi-se embora também muito contente”.
9.1- O que é que a baleia não pôde comer? Por que razão?
a) A baleia não pôde comer homens, meninos, nem peixes grandes, porque não passavam
pelas grades da garganta.
b) A baleia não pôde comer peixes pequeninos, porque ficaria com muita fome.
c) A baleia não pôde comer homens, porque deixaram de nadar por ali.
d) A baleia não pôde comer homens, meninos, nem peixes grandes, porque já não tinha
fome.

9.2- Então, de que se alimentava? _____________________________________


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• O que aconteceu ao marinheiro? ______________________________________


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• Carateriza o marinheiro. ___________________________________________


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• Achas que esta história é possível? Justifica a tua resposta. _________________


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• Analisa sintaticamente a frase: O marinheiro deu à baleia os seus suspensórios.


Sujeito: ________________________________________________________________
Predicado: _____________________________________________________________
Complemento Direto: ___________________________________________________
Complemento Indireto: __________________________________________________

• Transforma as duas primeiras linhas do texto em discurso indireto, começando por: O


salmonete vermelhete aconselhou que o melhor… __________________
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• Após a leitura das seguintes frases, indica o grau do adjetivo a negrito.


• A baleia estava muito enjoada.
• Grau normal
• Grau comparativo de superioridade
• Grau superlativo absoluto analítico
• Grau superlativo relativo de superioridade
• “[…] tinha durante a viagem puxado da sua faca de ponta aguda”
• Grau normal
ii) Grau comparativo de superioridade
• Grau superlativo absoluto analítico
• Grau superlativo relativo de superioridade

• Completa a frase: Os vocábulos “era/hera”, “ouve/houve” e “coser/cozer” são palavras


_______________, porque… (sublinha o que estiver correcto)
• Escrevem-se da mesma forma;
• Não se escrevem da mesma forma;
• Têm significado diferente;
• Têm o mesmo significado;
• Têm a mesma pronúncia;
• Não têm a mesma pronúncia.

• Observa atentamente a banda desenhada seguinte.

17.1- Indica o número de tiras, pranchas e vinhetas presentes nesta banda desenhada. __
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________

17.2- Existem balões de fala e de pensamento na banda desenhada acima? ___________


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• Analisa morfologicamente as seguintes palavras: (entre parêntesis está o número da linha


onde essa palavra se encontra no texto)
• “barbatanas” (3):
• Nome comum concreto, masculino, plural.
• Nome comum concreto, feminino plural.
• Nome comum abstracto, feminino, plural
• “pôs” (5):
• Verbo “pôr”, no Pretérito Perfeito do Indicativo, na 3.ª pessoa do singular.
• Verbo “pôr”, no Pretérito Imperfeito do Indicativo, na 3.ª pessoa do singular.
• Verbo “pôr”, no Presente do Indicativo, na 3.ª pessoa do singular.
• “verdade” (7):
• Nome comum concreto, feminino plural.
ii) Nome comum abstracto, feminino, plural.
iii) Nome comum abstracto, feminino, singular.
• “esquecessem” (10):
• Verbo “esquecer”, no Pretérito Perfeito do Conjuntivo, na 3.ª pessoa do plural.
• Verbo “esquecer”, no Futuro do Conjuntivo, na 3.ª pessoa do plural.
• Verbo “esquecer”, no Pretérito Imperfeito do Conjuntivo, na 3.ª pessoa do plural.

B – EXPRESSÃO ESCRITA

Num texto de 15 a 20 linhas, escreve um conto tradicional, tendo em conta as


características que aprendemos na aula: tempo e espaço indefinidos, número reduzido de
personagens, mudança de situação, surgimento de obstáculos, resolução de problema e situação
final. Tem em atenção a construção das frases, a organização dos parágrafos, a pontuação e a
ortografia.
1_____________________________________________________________________2_______
______________________________________________________________3_______________
______________________________________________________4_______________________
______________________________________________
5_____________________________________________________________________6_______
______________________________________________________________7_______________
______________________________________________________8_______________________
______________________________________________
9_____________________________________________________________________10______
______________________________________________________________11______________
______________________________________________________12______________________
______________________________________________
13____________________________________________________________________14______
______________________________________________________________15______________
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18____________________________________________________________________
19____________________________________________________________________
20____________________________________________________________________
Bom trabalho!!!
A prof. Susana Costa

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