O documento descreve o uso de equinos na produção de soros para tratamento humano no Instituto Butantan. Os equinos são escolhidos por seu tamanho e capacidade de produzir grandes quantidades de anticorpos no plasma sanguíneo. O processo de coleta foi automatizado para melhorar a qualidade do plasma, que é usado na produção de 13 tipos diferentes de soros para doenças como difteria e raiva. Os equinos trabalham em grupos dedicados a cada soro específico e contribuem para a produção de medicamentos a partir dos 5 até os 20 anos de id
O documento descreve o uso de equinos na produção de soros para tratamento humano no Instituto Butantan. Os equinos são escolhidos por seu tamanho e capacidade de produzir grandes quantidades de anticorpos no plasma sanguíneo. O processo de coleta foi automatizado para melhorar a qualidade do plasma, que é usado na produção de 13 tipos diferentes de soros para doenças como difteria e raiva. Os equinos trabalham em grupos dedicados a cada soro específico e contribuem para a produção de medicamentos a partir dos 5 até os 20 anos de id
O documento descreve o uso de equinos na produção de soros para tratamento humano no Instituto Butantan. Os equinos são escolhidos por seu tamanho e capacidade de produzir grandes quantidades de anticorpos no plasma sanguíneo. O processo de coleta foi automatizado para melhorar a qualidade do plasma, que é usado na produção de 13 tipos diferentes de soros para doenças como difteria e raiva. Os equinos trabalham em grupos dedicados a cada soro específico e contribuem para a produção de medicamentos a partir dos 5 até os 20 anos de id
Lucas Palmeira de Sousa Renata Bandeira da Rocha Renata da Silva Reis
Artigo Cientifico: Inquérito sorológico para anticorpos circulantes de
arbovírus em equídeos
Marabá- Pa 2023 Estudo sobre o Inquérito sorológico para anticorpos circulantes de arbovírus em equídeos.
Study on the Serological Survey for circulating arbovirus antibodies in horses.
Ayne Lima de Araujo
Discente do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Anhanguera de Marabá, Pará – Brasil. Lucas Palmeira de Sousa Discente do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Anhanguera de Marabá, Pará – Brasil. Renata Bandeira da Rocha Discente do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Anhanguera de Marabá, Pará – Brasil. E-mail: renatanabandeira4@gmail.com Renata Silva Reis Discente do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Anhanguera de Marabá, Pará – Brasil. E-mail: renatamedvet7@gmail.com Orientador: Dr Jorge Luiz dos Santos Cavalcante Docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Anhanguera de Marabá, Pará – Brasil.
Resumo: Introdução
No final da década de 1890, a descoberta da soroterapia trouxe a cura
para a difteria, doença que se espalhava rapidamente entre as crianças e matava metade daquelas que adoeciam. Para elaborar esses medicamentos, eram utilizados anticorpos produzidos por animais. Como os casos de difteria no século 19 eram inúmeros, a produção de soro em grande quantidade se tornou necessária, e os cientistas perceberam que precisavam usar um animal robusto para o trabalho. Os mamíferos, que possuem um sistema imune bem parecido entre si, têm uma capacidade maior de produzir anticorpos e acabam sendo mais resistentes. Há também uma questão simples de tamanho: quanto mais sangue o animal possui circulando no corpo, maior é a quantidade de plasma (parte do sangue em que ficam os anticorpos) e, portanto, maior é a produção de soro.
Os equinos têm o tamanho e a força necessária para tolerar bem todo o
processo de obtenção do plasma. E, mais ainda, são calmos e fáceis de controlar, e podem ser treinados para a atividade que os cientistas precisam. O processo começa quando são aplicadas no equino pequenas doses contendo o veneno, vírus ou bactéria a ser combatido pelo organismo humano; o equino produz o anticorpo contra a doença ou as toxinas do veneno; o plasma do animal, rico em anticorpos, é coletado. Esse plasma passa por procedimentos químicos e físicos até se tornar um soro que pode ser usado para tratar a saúde de pessoas.
O Butantan produz 13 tipos de soros diferentes, entre antiofídicos
(contra veneno de cobra), antiescorpiônico (escorpião), antiaracnídico (aranha e escorpião), antilonômico (lagarta), antidiftérico (difteria), antitetânico (tétano), antibotulínico (botulismo) e antirrábico (raiva), além de versões combinadas. E desde 1901 conta com a ajuda dos equinos para isso. Eles ficam na Fazenda São Joaquim, propriedade do Butantan no interior de São Paulo, e trabalham como se estivessem doando sangue, sendo retirada apenas uma quantidade de plasma que não prejudica o animal. Depois de todo o processo, eles ficam 40 dias apenas descansando e comendo.
Em 2018, a coleta de plasma dos equinos foi automatizada, melhorando
a qualidade da matéria-prima. Atualmente, ela é feita por meio de plasmaférese, um processo no qual os veterinários utilizam um equipamento que coleta o sangue, separa o plasma que contêm os anticorpos e devolvem ao animal as hemácias, plaquetas e outros elementos, tudo isso feito em um ciclo contínuo, de modo que o equino não fica debilitado com a retirada do plasma.
Os equinos trabalham em grupos e cada grupo atua na produção de um
soro específico. Se em um conjunto foi feita a coleta para o soro antirrábico, por exemplo, esses animais sempre serão usados para este propósito. Geralmente, os equinos do Butantan não são de raça específica. E passam por um processo de aprovação (critérios como altura mínima, peso proporcional, exames de sangue e cuidados veterinários também são importantes nesse momento) e cabe ao Butantan selecionar estes futuros doadores de plasma.
Os equinos começam a doar plasma a partir dos cinco anos de idade e
se aposentam com mais ou menos 20 anos. E eles são muito bem tratados: são sempre escovados, vacinados, bem alimentados e monitorados para não terem vermes ou parasitas.
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