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O que é uma caldeira?

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É um equipamento onde ocorre uma transferência de calor de uma fonte de alta temperatura
para o fluido de trabalho a fim de se obter vapor com determinadas características pressão,
temperatura e umidade

Definição nr 13 2° slide

“Para efeito da NR-13, serão considerados, como “caldeiras” todos os equipamentos que
simultaneamente geram e acumulam vapor de água ou outro fluido..”

História das Caldeiras 3° Slide

1698 - O inglês Thomas Savery patenteou um sistema de bombeamento de água utilizando


vapor como força motriz. 1711 – Newcomen desenvolveu outro equipamento com a mesma
finalidade. Sua caldeira era apenas um reservatório esférico, com aquecimento direto no
fundo, também conhecida como caldeira de Haycock.

• 1769 - James Watt modificou o projeto, alterando o formato , desenhando a caldeira Vagão,
a precursora das caldeiras utilizadas em locomotivas a vapor.

• 1856 - Stephen Wilcox, projetou um gerador de vapor com tubos inclinados, e da associação
com George Babcock tais caldeiras passaram a ser produzidas, com grande sucesso comercial.

• 1880 - Alan Stirling desenvolveu uma caldeira de tubos curvados, cuja concepção básica é
ainda hoje utilizada nas grandes caldeiras de tubos de água.

CLASSIFICAÇÃO CALDEIRA 4° Slide

Quanto à localização relativa da água e dos gases.

• Flamotubular

• Aquotubular

Quanto à energia empregada

• Elétrica

• A combustível sólido

• A combustível liquido

• A combustível gasoso

• De Recuperação Quanto à montagem

• Pré montadas (Compactas)

• Montadas no campo

Quanto à Pressão

• Alta (60 kgf/cm2 ou mais)

• Média (22 a 39 Kgf/cm2 )

• Baixa (6 a 16 Kgf/cm2 )
Nómeclaturas comuns: 5° Slide

Caldeira de vapor: queima combustível para de se ter uma fonte de calor

Caldeira de recuperação química: aproveita o calor residual de outros processos

Caldeiras de água quente: não gera vapor, apenas aquece a agua

Reatores nucleares: a fonte de calor é a energia liberada pelas reações nucleares.

O que é vapor? Qual o fluido de trabalho mais comum? 6° Slide

Fonte: https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/31055.PDF

princípio de funcionamento: 7° Slide


Para o que serve? 8° Slide

Serve para indústrias que precisam de vapor para o processo, para gerar anergia, acionamento
de máquinas, esterilização e limpeza.
Sobre a Suzano 9° Slide

Tipos de caldeiras a vapor: 10° Slide

Flamotubular: os gases passam pela tubulação e a água fica na parte de fora da caldeira,
saturam o fluido mas não superaquecem o fluido

Horizontais: 11° Slide


Cornuália: 12° Slide

é constituída de um tubulão horizontal


ligando a fornalha ao local de saída de
gases; Funcionamento simples;
Rendimento Baixo;

Lancaster: 13° Slide

A caldeira Lancaster é de construção idêntica à anterior, porém tecnicamente mais evoluída; É


constituída de dois a quatro tubulões internos; Algumas delas apresentam tubos de fogo e de
retorno.

Multitubular: 14° Slide

a queima de combustível é efetuada em uma fornalha externa; Os gases quentes passam pelos
tubos de fogo; Queima de qualquer tipo de Combustível.

Locomóvel: 15° Slide


apresenta uma dupla parede em chapa na fornalha,
pela qual a água circula; Fácil transferência de Local;
Utilizada em Serrarias e em Campos de Petróleo.

Escocesa: 15° Slide

o modelo de caldeira industrial mais difundido no mundo; É destinada à queima de óleo ou


gás; Criada basicamente para uso marítimo.

Verticais: 16° Slide

As fornalhas externas são utilizadas principalmente no aproveitamento da queima de


combustíveis de baixo poder calorífico, tais como: serragem, palha, casca de café e de
amendoim e óleo combustível.
Vantagens: 17° Slide

Construção fácil, com relativamente poucos custos;

São bastante robustas;

Não exigem tratamento de água muito cuidadoso;

Exigem pouca alvenaria;

Utilizam qualquer tipo de combustível: líquido, gasoso ou sólido

Desvantagens: 18° Slide

Pressão limitada em torno de 15 atm., devido à espessura da chapa dos corpos cilíndricos
crescer com o diâmetro.

Partida lenta em função de se aquecer todo o volume de água;

Baixa capacidade e baixa taxa de produção de vapor por unidade de área de troca de calor;

Circulação de água deficiente;

Dificuldades para instalação de superaquecedores, economizadores e pré-aquecedores de ar.

Aquatubular: 19° Slide

aquatubular é pq passa aguá pelas tubulações e os gases que saturam o fluido ficam na parte
externa, são mais comuns na indústria.

As caldeiras aquatubulares são usadas nos modernos projetos industriais, pois podem produzir
grandes quantidades de vapor a elevadas temperaturas. A produção de vapor neste tipo de
caldeira atinge até 750 ton/h
Vantagens: 20° Slide

Maior taxa de produção de vapor por unidade de área de troca de calor

Possibilidade de utilização de temperaturas superiores a 450°C e pressões acima de 60 atm

Partida rápida em razão do volume reduzido de água nos tubos

A limpeza dos tubos é mais simples que na flamotubular e pode ser feita automaticamente

A vida útil destas caldeiras pode chegar a 30 anos

Desvantagens: 21° Slide

Uma caldeira aquatubular pode custar até 50% mais que uma caldeira flamotubular de
capacidade equivalente

Construção mais complexa

Exigem tratamento de água muito cuidadoso

TUBULÃO DE ÁGUA INFERIOR: 22° Slide

É o elemento de ligação dos tubos para possibilitar a circulação de água na caldeira, tem por
função de acumular lama formada pela reação dos produtos químicos com a água da caldeira.
A água que sai deste elemento é encaminhada para tratamento.
Tubulão de água superior: 23° Slide

É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e vapor formado pela troca térmica entre
os gases da combustão e a água em circulação na caldeira. Sua principal função é separar a
água do vapor (ambos saturados). Estes tubos contém
conexões para visores de nível, válvulas de segurança,
instrumentos de indicação e controle, além de tubos de
ligação com superaquecedor de vapor.

A parede d’água pode ser frontal, traseiro ou lateral. Quanto à construção, podem ser:
Aletados ou membranados; Tangentes; Espaçados.
Tubos de alimentação de água: 24° Slide

São distribuídos no tubulão superior através de furos


dispostos em toda a extensão do tubulão. Este tubos
são geralmente posicionados 45º para baixo e
direcionados na parte traseira do costado do tubulação.

Tubos de purga contínua: 25° Slide

Localiza-se abaixo do nível de água aproximadamente, com furos em toda a extensão. É deste
tubo que se faz coleta de água para análise de sólidos, fosfatos, dispersantes, pH, sulfito,
alcalinidade, sílica,a qual é feito o controle químico da água da caldeira.

Defletor: 26° Slide

É constituído de chapas, colocados no costado frontal do tubulão de vapor, formando uma


câmara para receber o vapor dos tubos geradores.
Separadores de vapor: 27° Slide

Consiste em chicanas e filtros que destinam-


se a reter água do vapor, de maneira que esse
entre “seco” no superaquecedor.

Tubos de circulação: 28° Slide

São tubos traseiros do feixe tubular que conduzem


a água do tubulão de vapor para o tubulão de
água, chamadas de tubos descendentes.

Tubos geradores: 29° Slide

São tubos dianteiros do feixe tubular ascendentes


e descendentes, que conduzem a mistura água e
vapor saturado para o tubulão de vapor. Estes
tubos são que recebem maior quantidade de calor
da fornalha e a caldeira propriamente dita.

Parede d’água – Tubulação da Caldeira: 30° Slide

O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de água que


circula pelos tubos que formam as paredes. A água do tubulão
superior desce para o tubulão inferior, sendo os resíduos sólidos
da evaporação conduzidos por gravidade para o tubulão inferior
e qualquer vapor gerado sobe para o tubulão superior.

Superaquecedor: 31° Slide

É destinado a aumentar a temperatura do vapor


saturado, tornando este mais seco sem aumentar sua
pressão. É constituído de tubos lisos/aletados resistentes a altas temperaturas, que aproveitam
os gases de combustão para dar o devido aquecimento ao vapor saturado, transformando-o
em vapor superaquecido.

Economizador: 32° Slide

O economizador tem a finalidade de aquecer a água de alimentação da caldeira. Normalmente


está localizado na parte alta da caldeira entre o tambor de vapor e os tubos geradores de
vapor, e os gases são obrigados a circular através dele, antes de saírem pela chaminé

Economizador: 33° Slide

Existem vários tipos de economizadores e na sua construção podem ser empregados tubos de
aço maleável ou tubos de aço fundido com aletas.

Pré-aquecedor de ar: 34° Slide

O pré-aquecedor de ar é um equipamento (trocador de calor) que eleva a temperatura do ar


antes que este entre na fornalha. O calor é cedido pelos gases residuais quentes ou pelo vapor
da própria caldeira.

Pré-aquecedor de ar

A instalação desses equipamentos oferece a


vantagem de melhorar a eficiência da caldeira pelo
aumento da temperatura de equilíbrio na câmara de
combustão.

Queimadores: 35° Slide

Os queimadores são peças destinadas a promover, de forma


adequada e eficiente, a queima dos combustíveis em suspensão

Equipamentos auxiliares: 36° Slide

• Sopradores de Fuligem (ramonadores)

Os sopradores de fuligem permitem uma distribuição


rotativa de um jato de vapor no interior da caldeira e tem
por finalidade, fazer a remoção da fuligem e depósitos formados na
superfície externa da zona de convecção das caldeiras.


Válvulas
de

segurança: 37° Slide

As válvulas de segurança e de alívio de pressão são dispositivos


que protegem automaticamente os equipamentos de processo
de um eventual excesso de pressão. Caldeiras e vasos de pressão
obrigatoriamente necessitam desses dispositivos de segurança
para sua proteção, em cumprimento à legislação através de
normas como a NR-13 , e atendendo aos códigos nacionais e
internacionais de projeto.

Indicadores de nível: 38° slide

Os indicadores de nível tem por objetivo indicar o nível de água dentro do tubulão de
evaporação. Em geral, são constituídos por um vidro tubular.

• Sensores de temperatura: 38° Slide

Os sensores fazem a medição da temperatura dos fluidos. São mais


utilizados os PT-100. Medem a temperatura dos gases de combustão, do ar de entrada, da água
de entrada, do vapor gerado e do combustível.

Exaustores: 39° Slide

O exaustor tem por finalidade retirar os gases


formado pela combustão, possui entrada de gás com
Dampers (registros) comandados por atuadores
pneumáticos
Válvula de controle: 40° Slide

Seu funcionamento é automático e comandado por instrumentos.

Tratamento de água para caldeiras: 41° Slide

A água para caldeiras deve receber tratamento que permita: remoção total ou parcial de sais
de cálcio e magnésio, os quais produzem incrustações. O processo, designado por
abrandamento da água pela cal soldada, consiste na injeção de soluções de CaO (cal) e NaCO3
(carbonato de sódio) para precipitar o carbonato de cálcio e formar
hidróxido de magnésio floculado, de modo a serem removidos antes
de a água ser bombeada para a caldeira. As principais grandezas de
qualidade da água são: Dureza total e PH.

Tratamento de água para caldeiras: 42° Slide

• Eliminação da dureza

• Precipitação com fosfatos

• Tratamento com quelatos

• Controle do pH e da alcalinidade

• Eliminação do oxigênio dissolvido

• Controle do teor de cloretos e sólidos totais

Tratamento de água para caldeiras: 43° Slide

• Clarificação: O processo consiste na previa floculação, decantação e filtração da água com


vistas a reduzir a presença de sólidos em suspensão.

• Abrandamento: Consiste na remoção total ou parcial dos sais de cálcio e magnésio presentes
na água, ou seja, consiste na redução de sua dureza.

Tratamento de água para caldeiras: 44° Slide

Desmineralização ou troca iônica


Desgazeificação São empregados equipamentos especiais que aquecem a água e desta forma,
são eliminados os gases dissolvidos. Pode ser utilizado vapor direto para o aquecimento da
água a ser desgazeificada.

Tratamento de água para caldeiras: 45° Slide

• Métodos internos Os tratamentos internos se baseiam na eliminação da dureza, ao controle


do pH e da sua alcalinidade, na eliminação do oxigênio dissolvido e no controle dos cloretos e
do teor total de sólidos.

NORMAS REGULAMENTADORAS: 46° Slide

• NR 4 - Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho


(SESMT).

•NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

• NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI

•NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

• NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão

• NR-15 - Atividades e Operações Insalubres

• NR 17 - Ergonomia

• NR 23 - Proteção Contra Incêndios

• NR 26 - Sinalização de Segurança

1. Objetivo e Campo de Aplicação:


 Define o escopo da norma e os tipos de equipamentos aos quais
se aplica.
2. Instalações e Dispositivos de Segurança:
 Especifica os requisitos para instalação e funcionamento seguro
de caldeiras, vasos de pressão e tubulações.
3. Operação e Manutenção:
 Estabelece diretrizes para a operação e manutenção adequada
desses equipamentos, visando à prevenção de acidentes.
4. Documentação Técnica:
 Exige a elaboração e atualização de documentos técnicos, como
prontuário, registro de segurança, entre outros.
5. Inspeção de Segurança:
 Define critérios para a realização de inspeções periódicas, visando
avaliar a integridade dos equipamentos.
6. Treinamento:
 Estabelece a necessidade de treinamento para operadores,
supervisores e pessoal envolvido na manutenção e inspeção dos
equipamentos.
7. Procedimentos de Emergência:
 Indica os procedimentos a serem seguidos em caso de situações
de emergência relacionadas a caldeiras, vasos de pressão e
tubulações.
8. Responsabilidades do Empregador e dos Trabalhadores:
 Define as responsabilidades das partes envolvidas na operação,
manutenção e inspeção dos equipamentos.
9. Certificação de Pessoas:
 Regulamenta a certificação de profissionais envolvidos nas
atividades relacionadas à NR-13.
10. Aspectos Legais:
 Aborda as penalidades em caso de descumprimento da norma e
as obrigações legais das empresas.
11. Anexos:
 Inclui anexos com informações técnicas e complementares.

O que levar em consideração na escolha de um tipo de caldeira?

Capacidade de produção]

Característica do vapor (Pressão e temperatura)

Combustível disponível

Eficiência energética e fatores econômicos


SÓLIDO LÍQUIDO Gasoso
Minerais
Bagaço de cana Alcoois Gás Natural
Óleo vegetal

Lenha Não Minerais


Briquete: resíduos Óleo Diesel Gás GLP
de madeira Óleo combustível

Carvão

Casca de arroz

Casca de coco
Verde

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