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TC – AULÃO ENEM

TEXTO II
PROFESSOR SOUSA NUNES
As novas tecnologias da informação e da
TEMAS IMPORTANTES comunicação são essenciais à vida do homem
contemporâneo, pois ampliam sua memória, garantem
1. O desafio das doenças digitais na contemporaneidade. novas possiblidades de bem-estar, permitem o acesso ao
2. A necessidade combate à aporofobia no Brasil. conhecimento, quebram fronteiras temporais e
espaciais, além de produzirem novas formas de relação
3. O papel do Estado na concretização dos direitos da
social. No entanto, o uso descomedido dessas
criança e do adolescente.
tecnologias tem prejudicado os relacionamentos
interpessoais, sobretudo da geração mais nova, e
A RELAÇÃO DO HOMEM COM causado adoecimentos psíquicos. Diante disso, é preciso
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS que família e escola atuem em conjunto no sentido de
prevenir os usuários contra esses males da nomofobia.

O papel do Estado na concretização dos direitos da


criança e do adolescente.

TEXTO I

Segundo a Constituição Federal, promulgada em


1988, é dever do Estado assegurar à criança e ao jovem,
com absoluta prioridade, o direito à saúde e à educação.
No entanto, o Estado brasileiro tem negligenciado esses
direitos básicos, o que tem impactado negativamente o
desenvolvimento físico, psicológico e intelectual da
juventude. Diante desse descaso, é premente que a
sociedade civil e os membros do Ministério Público se
mobilizem contra essa inércia estatal.

TEXTO II
Segundo a Constituição Federal, promulgada em
1988, é dever do Estado assegurar à criança e ao jovem,
com absoluta prioridade, o direito à proteção contra toda
OS EFEITOS DA NOMOFOBIA NA
forma de violência, crueldade e opressão. No entanto, o
CONTEMPORANEIDADE
Estado brasileiro tem negligenciado esse direito básico,
(Doenças Digitais)
uma vez que são noticiados diariamente agressões
físicas e abusos sexuais contra essa minoria. Em face
A relação do homem com as tecnologias disso, é preciso que a sociedade civil exija do poder
digitais público o cumprimento da lei em favor da juventude
brasileira.
TEXTO I
MODELOS BÁSICOS DE INTRODUÇÃO
Flexíveis e Adaptáveis
O conceito de contemporaneidade, conforme
elaborado por Giorgio Agamben, refere-se à “singular #1
relação do homem com o próprio tempo”. Segundo esse
filósofo, a relação se dá por adesão ou afastamento, _______________, autor de ______________, afirma
como no filme de Woody Allen, “Meia-noite em Paris”, que_________________________________________.
em que o protagonista odeia o seu tempo. No entanto, a Essa tese/afirmação aplica-se à atual realidade
dependência da tecnologia digital tem o potencial de brasileira, que ________________________________.
fazer o homem romper essa relação de afeto com o Isso se deve, sobretudo, à/ao_____________e
tempo, em detrimento de suas relações interpessoais e à/ao______________, que persistem a despeito
de sua saúde mental. Em face disso, é preciso que o de_________________________. Diante desse quadro,
é preciso que haja uma atitude mais contundente da
Estado e as empresas de tecnologias atuem no sentido
__________________ e do ________________, com o
de prevenir os usuários contra esses males da
fim de superar esse grave desafio _________________.
nomofobia.

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#2 A comunicação dá-se por meio de elementos que a


compõem, tais como: emissor, receptor, mensagem,
De acordo com _________________, canal, código e contexto. A partir desses elementos
comunicativos, surgem as funções da linguagem. No
“__________________________________________”.
poema Soneto de Separação, de Vinícius de Moraes, a
Entretanto, a realidade vivenciada pela maioria dos ênfase recai sobre a mensagem, o que garante a
brasileiros se distancia desse ideal predominância da função
____________________________, uma vez que a) poética, pois apresenta-se eivado de lirismo.
_____________________ e ____________________. b) emotiva, uma vez que emociona a todos que o leem.
Isso se deve, sobretudo, à/ao _____________________ c) conativa, pois volta-se para o convencimento do
e à/ao_________________, que __________________. receptor.
d) referencial, já que é preciso entender os fatos
Em face desse quadro, é premente que descritos.
________________ e ________________ se mobilizem e) fática, pois o eu lírico chama o interlocutor para um
a fim de que esse estorvo/desafio _____________ seja diálogo.
vencido em prol do bem-estar social/da harmonia do
povo brasileiro. 2.

#3

___________________é um termo utilizado para


determinar qualquer tipo de marca ou preconceito
culturalmente difundido, com a finalidade de depreciar
________________. No tocante à/ao________________,
percebe-se que, no Brasil, isso se faz muito presente e
representa um grande estorvo para
__________________daqueles acometidos por
esse/essa______________. Em face isso, urge que se
Disponível em: https://www.google.com/search?.
analise profundamente essa problemática a partir de Acesso em: 25 nov. 2019.
suas causas com o fim de se proporem medidas efetivas
para a superação desse________________. O gênero charge costuma explorar recursos expressivos,
como o humor. Muitas vezes, esse recurso contribui
para que a finalidade do autor seja alcançada. Na charge
PROFESSOR TOM DANTAS anterior, por exemplo, o posicionamento crítico do autor
recai sobre o(a)
a) uso inadequado da internet no processo de
1. divulgação de campanhas de vacinação.
b) forma como o jovem que está sendo vacinado olha
SONETO DE SEPARAÇÃO para o homem que irá vacinar-se.
c) fato de pessoas se deixarem “contaminar” por
De repente do riso fez-se o pranto comentários que circulam na internet.
Silencioso e branco como a bruma d) ausência de vacinas indispensáveis à prevenção de
E das bocas unidas fez-se a espuma doenças decorrentes da internet.
e) linguagem típica da oralidade usada pelo homem
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
que chega ao posto de vacinação.
De repente da calma fez-se o vento 3. A representação de uma cena icônica pode ocorrer em
Que dos olhos desfez a última chama diferentes momentos na história do homem. A cena
E da paixão fez-se o pressentimento bíblica representada, a seguir, em dois momentos
E do momento imóvel fez-se o drama. diferentes, faz parte da formação cultura do homem.
I.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante


Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Disponível em: http://www.revistabula.com/1150-10-melhores-
A última ceia, 1495-1497. Afresco.
poemas-vinicius-moraes/Acesso em: 10 jul. 2014.
Igreja de Santa Maria das Graças, Milão.

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II. 5. (Enem digital/2020) As pessoas do Rio de Janeiro se


fazem transportar em cadeirinhas bem douradas
sustentadas por negros. Esta cadeira é seguida por um
ou dois negros domésticos, trajados de librés mas com
os pés nus. Se é uma mulher que se transporta, ela tem
frequentemente quatro ou cinco negras indumentadas
com asseio; elas vão enfeitadas com muitos colares e
brincos de ouro. Outras são levadas em uma rede. Os
que querem andar a pé são acompanhados por um
negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como
se queira chamar.
Santa Ceia, Aleijadinho, Congonhas do Campo, Minas Gerais.
LARA, S. H. Fragmentos setecentistas.
Comparando I e II, vê-se uma inter-relação de São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
elementos que são comuns às manifestações de grupos
sociais e étnicos. Em relação às obras, não se pode dizer Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que
que ambas
ancorou na cidade do Rio de Janeiro em dezembro de
a) representam a estética vigente de quando foram
produzidas. 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade
b) exploram a perspectiva na cena representada. colonial:
c) atendem às exigências da modalidade escolhida. a) A devoção de criados aos proprietários, como
d) representam uma cena de cunho religioso. expressão da harmonia do elo patriarcal.
e) fogem ao conceito clássico de belo artístico. b) A utilização de escravos bem-vestidos em atividades
degradantes, como marca da hierarquia social.
PROFESSOR HERMANO MELO c) A mobilização de séquitos nos passeios, como
evidência do medo da violência nos centros urbanos.
d) A inserção de cativos na prestação de serviços
4. (Unisc/2022) “Para muitos alemães, a derrota de 1918 pessoais, como fase de transição para o trabalho livre.
foi uma experiência inesperada e altamente traumática.
e) A concessão de vestes opulentas aos agregados, como
Atingiu um ponto sensível no habitus nacional e foi
sentida como um regresso ao tempo da fraqueza alemã, forma de amparo concedido pela elite senhorial.
dos exércitos estrangeiros no país, de uma vida na
sombra de um passado mais grandioso. Estava em risco PROFESSOR ALEXANDRE LIMA
todo o processo de recuperação da Alemanha.

Muitos membros das classes média e superior alemãs — 6. (Enem/2021) A categoria de refugiado carrega em si as
talvez a grande maioria — sentiram que não poderiam noções de transitoriedade, provisoriedade e
viver com tamanha humilhação. Concluíram que temporalidade. Os refugiados situam-se entre o país de
deveriam preparar-se para a guerra seguinte, com
origem e o país de destino. Ao transitarem entre os dois
melhores chances de uma vitória alemã, mesmo que, no
começo, não estivesse claro como isso poderia acontecer. universos, ocupam posição marginal, tanto em termos
identitários – assentada na falta de pertencimento pleno
ELIAS, N. Os alemães: A luta pelo poder e a evolução do habitus nos enquanto membros da comunidade receptora e nos
séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 20.
vínculos introjetados por códigos partilhados com a
No excerto anterior, Norberto Elias considera que, do comunidade de origem – quanto em termos jurídicos, ao
ponto de vista histórico, a derrota alemã na deixarem de exercitar, ao menos em caráter temporário,
a) Guerra Franco-prussiana desdobrou-se em um o status de cidadãos no país de origem e portar o status
sentimento revanchista que irá mobilizar o povo de refugiados no país receptor.
alemão na Primeira Guerra Mundial.
b) Segunda Guerra Mundial não criou um sentimento MOREIRA. J. B. Refugiados no Brasil: reflexões acerca do processo
de integração local. REMHU. n. 43, jul.-dez. 2014 (adaptado).
de vergonha nacional do povo alemão em relação ao
holocausto judeu.
c) Primeira Guerra Mundial desdobrou-se em um A condição de transitoriedade dos refugiados no Brasil,
sentimento conciliatório do povo alemão na conforme abordada no texto, é provocada pela
legitimação da República de Weimar. associação entre
d) Primeira Guerra Mundial despertou um sentimento a) ascensão social e burocracia estatal.
revanchista que irá mobilizar o povo alemão no b) miscigenação étnica e limites fronteiriços.
horizonte da Segunda Guerra Mundial. c) desqualificação profissional e ação policial.
e) Guerra Franco-prussiana despertou um sentimento
d) instabilidade financeira e crises econômicas.
nacionalista que mobilizou o povo alemão no
e) desenraizamento cultural e insegurança legal.
combate aos comunistas na Primeira Guerra Mundial.

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7. (Enem/2017) Trata-se da perda progressiva da 9. (Enem) Em sociedade de origens tão nitidamente


produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas personalistas como a nossa, é compreensível que os
muito expressivas dos domínios subúmidos e simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e
semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação
nessas áreas, ecologicamente transicionais que a pressão autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre
sobre a biomassa se faz sentir com muita força, devido à os mais decisivos. As agregações e relações pessoais,
embora por vezes precárias, e, de outro lado, as lutas
retirada da cobertura florestal, ao superpastoreio e às
entre facções, entre famílias, entre regionalismos,
atividades mineradoras não controladas, desencadeando
faziam dela um todo incoerente e amorfo. O peculiar da
um quadro agudo de degradação ambiental, refletido vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma
pela incapacidade de suporte para o desenvolvimento de acentuação singularmente enérgica do afetivo, do
espécies vegetais, seja uma floresta natural ou irracional, do passional e uma estagnação ou antes uma
plantações agrícolas. atrofia correspondente das qualidades ordenadoras,
CONTI, J. B. A geografia física e as relações sociedade-natureza no
disciplinadoras, racionalizadoras.
mundo tropical. In: CARLOS; A. F. A. (Org.) Novos caminhos da HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
geografia. São Paulo: Contexto 1999 (adaptado).

Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se,


O texto enfatiza uma consequência da relação
segundo a análise do historiador, na
conflituosa entre a sociedade humana e o ambiente que
a) rigidez das normas jurídicas.
diz respeito ao processo de b) prevalência dos interesses privados.
a) inversão térmica. c) solidez da organização institucional.
b) poluição atmosférica. d) legitimidade das ações burocráticas.
c) eutrofização da água. e) estabilidade das estruturas políticas.
d) contaminação dos solos.
e) desertificação de ecossistemas. GABARITO

PROFESSOR D’LAÍAS MORAES 1 2 3 4 5 6 7 8 9


A C E D B E E D B

8. (Enem-PPL) Quem acompanhasse os debates na


Câmara dos Deputados em 1884 poderia ouvir a leitura
de uma moção de fazendeiros do Rio de Janeiro:
“Ninguém no Brasil sustenta a escravidão pela
escravidão, mas não há um só brasileiro que não se
oponha aos perigos da desorganização do atual sistema
de trabalho”. Livres os negros, as cidades seriam
invadidas por “turbas ignaras”, “gente refratária ao
trabalho e ávida de ociosidade”. A produção seria
destruída e a segurança das famílias estaria ameaçada.
Veio a Abolição, o Apocalipse ficou para depois e o
Brasil melhorou (ou será que alguém duvida?).
Passados dez anos do início do debate em torno das
ações afirmativas e do recurso às cotas para facilitar o
acesso dos negros às universidades públicas brasileiras,
felizmente é possível conferir a consistência dos
argumentos apresentados contra essa iniciativa. De
saída, veio a advertência de que as cotas exacerbariam a
questão racial. Essa ameaça vai completar 18 anos e não
se registraram casos significativos de exacerbação.

GASPARI. E. As cotas e a urucubaca. Folha de S. Paulo, 3 jun. 2009.

O argumento elaborado pelo autor sugere que as


censuras às cotas raciais são
a) politicamente ignoradas.
b) socialmente justificadas.
c) culturalmente qualificadas.
d) historicamente equivocadas.
e) economicamente fundamentadas.
DIG.: SAMUEL – 04/11/22 – REV.: KARLLA

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