O documento discute as visões de Erasmo de Roterdão sobre a missa católica e a eucaristia. Erasmo enfatizava o aspecto espiritual interior em vez da transubstanciação física, e via a missa como uma oportunidade para a concentração da alma, fraternidade e comunhão com Deus. Ele preferia o termo "synaxis" ao invés de "eucaristia" para enfatizar os laços de amor entre os participantes.
O documento discute as visões de Erasmo de Roterdão sobre a missa católica e a eucaristia. Erasmo enfatizava o aspecto espiritual interior em vez da transubstanciação física, e via a missa como uma oportunidade para a concentração da alma, fraternidade e comunhão com Deus. Ele preferia o termo "synaxis" ao invés de "eucaristia" para enfatizar os laços de amor entre os participantes.
O documento discute as visões de Erasmo de Roterdão sobre a missa católica e a eucaristia. Erasmo enfatizava o aspecto espiritual interior em vez da transubstanciação física, e via a missa como uma oportunidade para a concentração da alma, fraternidade e comunhão com Deus. Ele preferia o termo "synaxis" ao invés de "eucaristia" para enfatizar os laços de amor entre os participantes.
Já no blogue: O questionar as narrativas oficiais sempre foi
apanágio dos que estudavam, investigavam, discerniam e
apreendiam mais a Verdade que os seus contemporâneos que se deixavam enrolar pelas aparências e manipulações ou mesmo pressões dos que queriam determinar e fixar o que era verdadeiro ou não, seja na religião seja na ciência, na política, na historiografia longa ou do quotidiano. Se no séc. XXI as narrativas que tem sido impostas mais pela aliança de grupos de pressão e orgãos de cmunicação são as dos virus e vacinas, e as do relato e caracterização do conflito entre a Ucrânia, USA e NATO e a Rússia, há muitas outras que subsistem, algumas com séculos, pois a História humana não existe sem narrativas oficiais, sem diferentes comprensões dos factos, sem diferentes olhares interpretativos e críticos. Um dos terrenos mais fértil em narrativas oficiais foi o religioso, em alguns séculos fecundissimo, nomeadamente no Cristianismo primordial e na altura do Renascimento e da Reforma, quando diferentes religiosos se digladiaram na compreensão da dogmática antiga e moderna graças aos novos conhecimentos críticos dos textos sagrados e da evolução dos dogmas e costumes na Igreja. O embate foi tão grande, ainda que também justificado por razões políticas, nacionaise económicas, que aconteceu mesmo a Reforma Protestante, cindindo-se a Igreja Católica e as várias igrejas protestantes. Um dos mais sábios seres da época, que participou em alguns debates e controversias, foi Erasmo de Roterdão que paulatinamente foi-se afirmando como o grande conhecedor dos padres antigos da Igreja, das versões antigas do Novo Testamento e do que seria a mensagem de Jesus, que ele denominava philosophia christi, tendo escrito dezenas de obras e traduções e centenas de cartas em que ia expondo como via os problemas e os seres. Se foi sobretudo o Elogio da Loucura o que mais se imortalizou, contudo algumas das suas obras, para além do sucesso da época, ainda hoje se lêm com utilidade tais os Coloquios, os Adágios, o Modo de Orar a Deus, as paráfrases aos Evangelhos. Ora uma das polémicas que na época se ergueu e ele interviu dizia respeito à eucaristia, ou como se devia entender tal acto fulcral da missa: Na eucaristia havia uma presença divina para quem a merecia, ou como se decretou a partir de 1531, havia uma transubstanciação, uma mudança miraculosa do pão e do vinho em corpo e sangue de Jesus Cristo, que se realizava automaticamente independentemente do estado da alma do celebrante e os participantes? Ora para Erasmo nada era automatico, dependia de cada pessoa a possibilidade de ela se elevar do mero fenomeno físico à comungar na sua alma e coração com Jesus e a Divindade. Erasmo chamara à missa synaxis, uma palavra vindo do grego e que significava concentração, assembleia ou reunião, festa religiosa, união, e que foi utilizada por autores cristãos dos primeiros tempo para designar ora as reuniões de orações e acções de graças, ora aquelas em que se celebrava a eucaritia e que se vieram a tornar a missa. Ao realçar tal palavra Erasmo valorizava o aspecto interior de concentração da alma piedosa ou devota em relação da Deus, e seria esse aspirar moral e interior a realizar a filosofia de Critso, tal como ele designava o eninamento de Jeus que permitiria a comunhão com a bênção divina, ou se quisermos com o seu espirito santo. O valor da eucaristia era espiritual e consistia num morrer, tal como sucedera Jesus, para o ego e seus defeito e paixões, e um renascer moral, etico, de amor piedade e de religação harmoniosa com os outros, e com o mestre e a Divindade, através da aspiração e arrebatamento para o invisível, o espiritual, o eterno. Havia uma conciência do corpo místico da Igreja forte em Erasmo nomeadamente acerca da Missa, pois nela os laços de amor fraterno com os participantes e do amor devocional para com Deus eram intensificados. E era por isso que embora uando também o termo eucaristia preferiu muitas vezes usar o de synaxis, já que através deste termo ela realçava a tradiçao grega que via na celebração religiosa uma conciliatio e communio,entre os membros do corpo místico de Cristo, ou da Igreja. A qual se realizava mais na adoração em silencio do que em grandes cantos, musicas ou danças. E mais, Erasmo coniderava mesmo a sucessão ritual da missa como sem grande importância, valorizava mais cinco palavras ditas do coração e para edificaçãoque dezmil superficiais, ou como cantos exteriorizantes. Vemos como esta profundidade do sentido da missa de Erasmo continua a ser pouco seguida pelos responsáveis das celebrações religiosas que optam por condescender com a barulholatria que reina hoje em quase toda a parte, enquanto as pessoas ficam mai presas ao rito do que à ressurreição de Cristo, e dele em nós, que esta a ser representada e evocada. E é pena pois perde-se assim momentos em que a a renovação dos fiéis podia ser intensificada.e o mundo espiritual e divino Com efeito para os autores greagos como Gregório de Niza e Origenes, e na linha deles, Erasmo, o que caractarizava a comunhão era a conciliação ou intensificaçao da amizade entre os participantes e comunhão com a Divindade ou com o Cristo e que gerava efeitos beatíficos, extáticos, que poderemos chamar de amor, alegria, fraernidade. Estes ensinamentos se na época se dirigiam especificamente para as reuniões de cristãos, nada os interdita de serem estendidos a outras reuniões e podendo por isso concluir-se que muitas reuniões de outras religiões e espiritualidades lucrem com os conceitos desenvolvidos por Erasmo, de que as reuniões ou ritos dependem da intensificação de laços de amizade entre os seus participantes e de laços de aspiração, adoração e comunhão das bênçãos espirituais e divinas, quaiquer que sejam as designações e localizações que lhes atribuímos.