Você está na página 1de 17

Brazilian Journal of Health Review 26560

ISSN: 2595-6825

Incidência de Streptococcus Agalactiae em gestantes e neonatal


uma revisão bibliográfica

Incidence of Streptococcus Agalactiae in pregnant and neonatal women


a bibliographical review
DOI:10.34119/bjhrv6n6-002

Recebimento dos originais: 01/10/2023


Aceitação para publicação: 01/11/2023

Caroline Alves Pequeno de Faria


Graduanda em Biomedicina
Instituição: Universidade Anhembi Morumbi
Endereço: Dep. Benedito Matarazzo, 6070, São José dos Campos, Jardim Aquarius,
São José dos Campos – SP, CEP: 12230-002
E-mail: carolinealvespeq@gmail.com

Caroline Santos Alves


Graduanda em Biomedicina
Instituição: Universidade Anhembi Morumbi
Endereço: Dep. Benedito Matarazzo, 6070, São José dos Campos, Jardim Aquarius,
São José dos Campos – SP, CEP: 12230-002
E-mail: caroline.alves2@hotmail.com

Rafaela de Oliveira da Silva


Graduanda em Biomedicina
Instituição: Universidade Anhembi Morumbi
Endereço: Dep. Benedito Matarazzo, 6070, São José dos Campos, Jardim Aquarius,
São José dos Campos – SP, CEP: 12230-002
E-mail: rafa.gideon99@gmail.com

Sheila Cristina Faria da Conceição


Graduanda em Biomedicina
Instituição: Universidade Anhembi Morumbi
Endereço: Dep. Benedito Matarazzo, 6070, São José dos Campos, Jardim Aquarius,
São José dos Campos – SP, CEP: 12230-002
E-mail: sheilacris2008@hotmail.com

Manoel Carneiro de Oliveira Junior


Pós-doutor em Ciências da Movimentação e Reabilitação
Instituição: Universidade Anhembi Morumbi
Endereço: Dep. Benedito Matarazzo, 6070, São José dos Campos, Jardim Aquarius,
São José dos Campos – SP, CEP: 12230-002
E-mail: manoel.carneiro@ulife.com

RESUMO
A bactéria Streptococcus do Grupo B (EGB), também conhecida como Streptococcus agalaciae
é responsável por infecções em mulheres gestantes. São consideradas de alto risco de
transmissão para o neonato no momento do parto, podendo levar ao óbito quando acompanhada

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26561
ISSN: 2595-6825

de outras complicações. O objetivo do trabalho consistiu em apresentar uma revisão


bibliográfica sobre Streptococcus do Grupo B (Streptococcus agalactiae) em gestantes e
neonato. As publicações científicas foram selecionadas em bases de dados acessadas por meio
das Bibliotecas Virtuais na área de Ciência da Saúde (destacando PubMed, Biblioteca Virtual
em Saúde, BVS) e também Scielo e Google Acadêmico, empregando os seguintes descritores
em português/inglês: Streptococcus do Grupo B; Streptococcus agalactiae; gestantes.

Palavras-chave: Streptococcus grupo B, complicação infecciosa na gravidez, sítios de ligação


microbiológica.

ABSTRACT
Group B Streptococcus (GBS) bacteria, also known as Streptococcus agalaciae is responsible
for infections in pregnant women. They are considered at high risk of transmission to the
neonate at the time of delivery, and can lead to death when accompanied by other
complications. The objective of this work is to present a bibliographic review on Group B
Streptococcus (Streptococcus agalactiae) in pregnant women and neonates. Scientific
publications were selected from databases accessed through Virtual Libraries in the area of
Health Science (highlighting PubMed, Virtual Health Library, VHL) and also Scielo and
Google Scholar, using the following descriptors in Portuguese/English: Streptococcus do Group
B; Streptococcus agalactiae; pregnant women.

Keywords: group B Streptococcus, infectious complication of pregnancy, microbiological


binding sites.

1 INTRODUÇÃO
Atualmente as bactérias são uma grande preocupação para a população mundial, sendo
a Streptococcus Agalactiae uma das bactérias mais importantes do grupo B de Lancefield, e
continua sendo a infecção bacteriana neonatal mais comum confirmada por cultura nos Estados
Unidos e é uma fonte significativa de morbidade neonatal em todo o mundo1.
O Streptococus agalactie, é um coco gram-positivo, beta-hemolítico que faz parte da
microbiota de membranas mucosas, colonizando, principalmente, o trato intestinal e o
genitourinário, importante causador de doenças em gestantes, neonatos, idosos (maiores de 65
anos de idade), e portadores de doenças crônicas debilitantes, sendo um patógeno incomum em
pacientes que não se enquadrem nestas faixas etárias ou perfil clínico2.
Streptococcus do grupo B (GBS, Streptococcus agalactiae) é o principal patógeno
causando infecção perinatal grave em mulheres grávidas, resultando em ruptura prematura de
membranas, corioamnionite e outras infecções pós-parto. Streptococcus do grupo B também
pode causar septicemia, meningite, pneumonia e sequelas do sistema nervoso dos fetos3.
Com este propósito, há a recomendação do American College of Obstetricians and
Gynecologist (ACOG) desde 1996 para realizar o acompanhamento e desenvolvimento de

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26562
ISSN: 2595-6825

colonização em gestantes entre 35 e 37 semanas, no Brasil sendo uma obrigatoriedade do


serviço particular o exame no período de pré-natal, entretanto no sistema do SUS não há a
obrigatoriedade da realização deste exame, apesar dos riscos que a bactéria oferece ao recém-
nascido e a gestante3.
Streptococcus do Grupo B é uma bactéria coco gram-positiva que produz uma zona de
seta de hemólise sanguínea em ágar sangue. Streptococcus do grupo B é a causa mais comum
de doença bacteriana invasiva em neonatos, incluindo sepse, meningite, septicemia e
pneumonia4.
Estima-se que 15 a 35% das gestantes são colonizadas pelo S. agalactiae, acarretando
risco aumentado de infecção do recémnascido 5. No Brasil a poucos estudos abordando a
temática, embora seja preocupante os números de casos nos recém-nascidos e a indicação que
o Streptococcus agalactiae é o principal agente etiológico de doença precoce neonatal6 .
O principal reservatório do EGB é o trato gastrointestinal (TGI) e que por proximidade
anatômica, pode colonizar o trato genitourinário (TGU). A colonização do TGI é mais constante
que do TGU e esta pode ocorrer de maneira crônica, intermitente ou transitória7.
O termo Streptococcus foi utilizado pela primeira vez por Billroth, em 1874, para
delinear um microrganismo com morfologia esférica, disposto aos pares ou em pequenas
cadeias, frequentemente isolado de feridas supuradas. Com o avanço das técnicas de estudo
microbiológico, novas espécies foram descritas onde alguns gêneros foram criados. O nome da
espécie Streptococcus agalactiae foi sugerido por Lehmann e Neumann, em 1896, para designar
os estreptococos isolados do leite, devido ao tipo de infecção a que foram associados, a mastite
bovina6 .
Entretanto, somente a partir da década de 1970 foi confirmada a atuação desse
microrganismo como patógeno em seres humanos 7. Foi demonstrada a emergência deste agente
como causa de bacteremias, pneumonias e meningites em crianças com idade inferior a 3 meses
de idade, assim como de infecções em adultos, homens ou mulheres (parturientes ou não)7. E
foi no ano de 1984 que se despertou o interesse sobre infecção neonatal de início precoce
provocada por S. agalaciae. A gravidade do problema estimulou a implantação de medidas
profiláticas, tais como o uso de antibióticos durante o parto (intrapartum) e estudos relacionados
à elaboração de vacinas7.
Todas as mulheres cujas culturas vaginal-retal em 36 0/7-37 6/7 semanas de gestação
são positivas para EGB devem receber profilaxia antibiótica intraparto apropriada, a menos que
uma cesariana pré-parto seja realizada no cenário de membranas intactas. Se o resultado da
cultura pré-natal de EGB for desconhecido quando o trabalho de parto começar, a profilaxia

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26563
ISSN: 2595-6825

antibiótica intraparto é indicada para mulheres que têm fatores de risco para EGB. 8 Para
prevenir a infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae é necessário que a bactéria seja
identificada e tratada antes do trabalho de parto. Durante a gravidez, toda gestante é submetida
a um exame de urocultura à procura de bactérias na urina. Se for identificada bacteriúria, ou
seja, presença de bactérias na urina, o obstetra estabelecerá tratamento com antibioticoterapia
adequado para combater as mesmas. Entre a trigésima quinta e trigésima sétimas semanas de
gestação é aconselhável os obstetras fazerem o exame de cultura para EGB, que consiste na
coleta de material da vaginal e anal para pesquisar a presença do S. agalactiae8.
Sendo assim, esse trabalho busca ressaltar a importância do investimento da saúde
pública na investigação e da prevenção dessa infecção para que possamos diminuir
drasticamente a incidência de mortes neonatais ou evitar qualquer sequela permanente que a
doença possa causar.

2 OBJETIVO
O objetivo do trabalho de conclusão de curso consistiu na realização de uma revisão
bibliográfica abordando o Streptococcus do Grupo B (EGB), também conhecido como
Streptococcus agalactiae, em gestantes. Como objetivos específicos desta pesquisa destacam-
se os seguintes:
a) Efetuar um levantamento de informações relativos à colonização pelo EGB;
b) Identificar e analisar aspectos relacionados às consequências da infecção por EGB
e à importância da realização do exame para detecção do EGB pré-parto da presença da
bactéria; e
c) Realizar a síntese da revisão apresentando os resultados de maneira clara e
objetiva, com base nos trabalhos científicos selecionados.

3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 BACTÉRIAS E SUAS CARACTERÍSTICAS
As bactérias, pertencentes ao grupo de agentes de doenças infecciosas, são organismos
celulares procariontes. Morfologicamente, são classificadas em três grupos: cocos, bacilos e
espiroquetas. Os cocos, que possuem formato esférico, podem variar de redondos a ovais ou
achatados. Os bacilos assumem a forma de bastonete e espiroquetas, apresentam uma
configuração espiralada. A diferenciação laboratorial dessas categorias é realizada por meio da
técnica de Coloração de Gram, que permite classifica-las em dois grupos: Gram-negativas e

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26564
ISSN: 2595-6825

Gram-positivas5. Nesta revisão concentrou-se na atenção nos cocos, com ênfase nos
estreptococos.
Os cocus podem se organizar de diversas maneiras, incluindo a formação de pares,
denominados diplococos, a disposição em cadeias, caracterizando os estreptococos, e a
aglomeração semelhante ao um cacho de uva, que é típica dos estafilococos5.
A diferenciação entre as bactérias Gram-positivas e Gram-negativas baseia-se em
diferenças na composição química, estrutura e espessura da parede celular. As bactérias Gram+
apresentam uma parede celular com várias camadas de peptideoglicano e ácidos teicóicos,
enquanto as Gram- possuem apenas uma ou poucas camadas de peptideoglicano e não possui
ácidos teicóicos, estas também possuem uma camada de lipopolissacarídeo e um espaço
perplasmático5.
A coloração de Gram, por si só, não possibilita uma diferenciação e identificação
completa das bactérias. Para atingir esse objetivo, são necessários testes bioquímicos
específicos para cada grupo de bactérias, incluindo testes como EPM, MILI, citrato, DNAse,
coagulase, catalase, oxidase, etc5.
Dentre as bactérias Gram+, os Staphylococcus e os Streptococcus são comumente
isolados em amostras biológicas. Eles são frequentemente encontrados na pele e mucosa. A
identificação de espécies importantes dentro desses gêneros pode ser realizada por meio de
testes específicos, sendo o teste de coagulação do plasma amplamente aceito para a
identificação de Staphylococcus patogênicos associados com infecções agudas.
Os Streptococcus são patógenos com capacidade de induzir diversas doenças nos seres
humanos. As mais comuns, incluem-se infecções do trato respiratório, pele, tecidos moles,
endocardites, sepse e meningites. Para a identificação desses microrganismos, várias
abordagens de nomenclatura foram desenvolvidas, destacando-se as que se baseiam nas
características hemolíticas, ou seja, sendo observadas quando o Streptococcus são cultivados
em meios de cultura contendo ágar sangue de carneiro a 5%, permite-se a classificação de
acordo com o tipo de hemólise apresentado5.
Existem três classificações de hemólise fundamentadas no halo resultante da ação
hemolítica bacteriana: (1) α-hemólise, que se caracteriza como uma hemólise parcial,
ocorrendo uma zona cinza esverdeada; (2) β-hemólise que é marcada pela lise completa das
hemácias, e consequentemente com formação de uma zona transparente ao redor da colônia, e
a γ-hemólise que é caracterizada pela ausência de hemólise5.
O teste de catalase desempenha papel importante na diferenciação entre
Staphylococcus (catalase positiva) e Streptococcus (catalase negativa). No entanto, apesar da

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26565
ISSN: 2595-6825

predominância de S. aureus catalase positiva, existem relatos raros abordados em literatura, que
mencionam casos de S. aureus catalase negativa associados a processos infecciosos. A catalase
representa um mecanismo de defesa para a bactéria contra células fagocitárias, porém não é um
fator essencial para a sobrevivência do S. aureus5.
Dentro deste enorme grupo, o Streptococcus agalactiae, também conhecido
como Streptococcus β-hemolítico ou Streptococcus do Grupo B (EGB), tornou-se o agente
bacteriano de maior frequência e maior importância clínica para as infecções perinatais e
neonatais5.
Trata-se de um coco Gram-positivo disposto em cadeias que se agrupa em colônias
lineares em pares com tamanhos variáveis. São anaeróbios facultativos, catalase e oxidase
negativa. São imóveis e possuem parede celular grossa constituída por peptideoglicano,
carboidratos, proteínas, ácido teicóicos e membrana simples5.
Os EGB crescem em meio nutricionalmente enriquecido em ágar sangue. Suas colônias
são pequenas, de cor alaranjada ou vermelho-tijolo, e ela apresenta característica hidrolítica
formando uma zona de β-hemólise5.
A principal característica do EGB é a presença do antígeno do grupo B, polissacarídeo
da parede celular. Em 1933, Lancefield desenvolveu uma classificação para
os Streptococcus baseada nas características antigênicas de um carboidrato de parede celular
denominado de carboidrato C. Em 1934, Lancefield diferenciou o Streptococcus hemolítico
bovino, classificando-o como pertencente ao grupo B. Em 1937, Sherman classificou
os Streptococcus em quatro grupos: pirogênicos, viridans, láctico e enterococcus, sendo que
o agalactiae ficou no grupo B dos pirogênicos5.

3.2 STREPTOCOCCUS DO GRUPO B (EGB)


O termo “Streptococcus” foi introduzido pela primeira vez por Billroth em 1874 para
descrever um microrganismo com morfologia esférica, disposto em pares ou pequenas cadeias,
frequentemente isolado de feridas supuradas. A nomenclatura específica Streptococcus
agalactiae (figura 1) foi sugerida por Lehmann e Neumann, em 1896, para designar os
estreptococos isolados do leite, devido à associação com um tipo específico de infecção, a
mastite bovina 4.

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26566
ISSN: 2595-6825

Figura 1: Streptococcus agalactiae

Fonte: Microbiologia (2006. pg. 218)

Os microrganismos pertencentes à espécie S. agalactiae, assim como outras espécies


deste gênero, são cocos Gram-positivos, caracterizados pela ausência de atividade da enzima
catalase e pela ausência de reatividade com a enzima oxidase. Sua forma de crescimento típica
ocorre em arranjos de pares ou em cadeias. São imóveis e não produzem esporulados4.
Adicionalmente, é importante destacar que eles são anaeróbios facultativos,
caracterizados por um metabolismo fermentativo e uma alta demanda nutricional. Sua
temperatura ótima de crescimento é de 35ºC. Ao se desenvolverem, as colônias apresentam
uma coloração amarelo-acinzentada e uma morfologia plana distintiva6.
Trata-se de um importante patógeno oportunista, que coloniza o trato gastrointestinal e
geniturinário de mais de 50% dos adultos saudáveis, estando presente também como parte
normal da microbiota genital feminina7.
É uma bactéria cocóide em forma de cadeias, beta hemolítica e de potencial invasivo,
especialmente no período perinatal, envolvendo recém-nascidos (RN), mulheres grávidas ou no
pós-parto e, mais recentemente, descrito em pacientes idosos e em casos de infecção hospitalar8.
A relação destes microrganismos com doenças infecciosas em humanos permaneceu
subestimada até 1964, quando seu papel nas infecções neonatais foi reconhecido. Neste
contexto, ele foi identificado como a principal causa de bacteremia e meningite até o segundo
ano de vida. Importante ressaltar que esta infecção apresenta um elevado grau de morbidade e
mortalidade, principalmente em pacientes com comprometimento da resposta imunológica 9.
Essa bactéria é comumente identificada na flora vaginal sem provocar prejuízos à saúde
da mulher. No entanto, durante o período gestacional, é importante realizar a pesquisa e o
diagnóstico do EGB para prevenir a colonização em recém-nascidos. Isso é muito importante,
uma vez que, na maioria dos casos, essa colonização pode levar a complicações graves, até
óbito em horas ou semanas após o nascimento9.

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26567
ISSN: 2595-6825

Os Streptococcus são nutricionalmente exigentes, crescem bem em meios de cultura


enriquecidos pela adição de sangue. Dependendo do tipo de hemólise que se observa nos meios
de cultura contendo sangue, esses microrganismos são classificados em: β-hemolíticos, quando
ocorre a lise total das hemácias; α-hemolíticos, quando ocorre a lise parcial das hemácias; e γ
ou não-hemolíticos.
No caso do EGB é caracterizado por ser coco Gram-positivo formando cadeias curtas
em amostras clínicas e cadeias longas quando semeados em cultura. Este microrganismo cresce
bem em meios nutricionalmente enriquecido, como as colônias cremosas, algumas cepas
podendo ser não-hemolíticas ou α-hemolíticas, embora a maioria se apresente como β-
hemolítica5. Na figura 2 são apresentadas imagem das características coloniais, morfotintoriaise
microscópicas do EGB.

Figura 2: Características coloniais em meio ágar sangue de carneiro (A), morfotintoriais após coloração pelo
método de Gram (B), e celulares em microscopia eletrônica (C) de EGT e representação esquemática das
estruturas e antígenos de sua superfície (D)5.

Fonte: Microbiologia (2006. pg. 220)

3.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE INFECÇÕES RELACIONADAS A S. AGALACTIAE


Conforme definido na 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID 10),
o período neonatal abrange desde o momento do nascimento até completar 28 dias de vida.
Neste estágio crítico, as principais causas de mortalidade são as infecções, abrangendo
septicemia, meningite, infecções respiratórias, diarreia e tétano neonatal. Além disso, a asfixia
neonatal e a prematuridade, também representam fatores de risco significativos, conforme
estimativas da Organização Mundial de Saúde4.
A sepse neonatal é um dos principais problemas de saúde em todo o mundo. Geralmente
ocorre nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), ou em berçários intermediários,

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26568
ISSN: 2595-6825

sendo mais frequente em neonatos prematuros. É classificada de acordo com o tempo de início
da doença em: sepse de início precoce e sepse de início tardio 4.
O diagnóstico da septicemia em recém-nascidos é um processo que requer a integração
de dados clínicos e microbiológicos:
a) O diagnóstico clínico pode ser desafiador devido à natureza inespecífica dos
sintomas. Clinicamente, a doença manifesta-se por meio de sinais como queda do estado
geral, hipotermia ou hipertermia, hiperglicemia, apneia, insuficiência respiratória,
choque e sangramento, e
b) O diagnóstico laboratorial incluindo hemograma completo, nível de plaquetas,
proteína C reativa e dados microbiológicos (hemoculturas e cultura de líqüor para
auxiliar o fechamento do diagnóstico) e se determinar a melhor conduta terapêutica4.
De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), todas as infecções
no período perinatal são consideradas infecções hospitalares com exceção das transmitidas por
via transplacentária, que são consideradas infecções comunitárias. Dentro desse conceito, são
consideradas infecções hospitalares de origem materna as infecções cujas manifestações
clínicas ocorram até 48h de vida. As infecções hospitalares com manifestação clínica a partir
de 48h são consideradas adquiridas na unidade neonatal. Esta definição do CDC é adotada por
muitos serviços de controle de infecções hospitalares no Brasil11.
No caso da sepse de início precoce pode ocorrer, geralmente, por transmissão vertical
em decorrência da contaminação do neonato por patógenos do canal do parto (via ascendente)
ou da contaminação secundária à bacteremia materna (via transplacentária) 10.
Entre os microrganismos associados à sepse de início precoce consideram-se
Streptococcus agalactiae, Escherichia coli, Haemophilus influenzae e Listeria monocitogenes,
embora os S. agalactiae figurem como as bactérias mais freqüentemente associadas4. Cerca de
85% deste tipo de doença infecciosa têm início nas primeiras 24 horas de vida, podem progredir
rapidamente e acometer múltiplos órgãos. A mortalidade varia entre 5% e 50%4.

3.4 STRETOCOCCUS DO GRUPO B (EGB) EM GESTANTES E NO NEONATAL


O principal reservatório do EGB é o TGI. A colonização vaginal por EGB se dá a partir
da colonização do trato intestinal e pode ser transitória, intermitente ou crônica. O trato
genitourinário também pode ser colonizado 10.
A doença estreptocócica neonatal é classificada como precoce, quando há manifestações
clínicas nos primeiros seis dias após o nascimento, ou tardia, quando estas se desenvolvem entre

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26569
ISSN: 2595-6825

7 e 90 dias após o nascimento. O principal fator de risco para a ocorrência da infecção precoce
é a colonização por EGB do trato genital materno11.
O principal fator de risco para a ocorrência da infecção precoce é a colonização por EGB
do trato genital materno. Dados de diferentes regiões geográficas indicam que 10% a 30% das
gestantes são colonizadas de forma assintomática. Já a infecção tardia pode ser adquirida da
mãe e do ambiente hospitalar ou comunitário12.
Trata-se de um dos mais importantes agentes ocasionais de infecções neonatais graves
que apresenta morfologia de cocos em cadeia e reação tintorial gram-positiva. Pode colonizar
os tratos gastrointestinal e geniturinário de mulheres, de forma assintomática, e causar infecções
graves em recém-nascidos12.
A triagem universal de mulheres colonizadas e a profilaxia intraparto representam as
medidas mais eficazes para a prevenção, uma vez que resultam em uma drástica redução da
ocorrência da infecção precoce10.
Conhecer a epidemiologia das infecções por EGB e os padrões locais de sensibilidade
aos antimicrobianos, bem como o conhecimento da distribuição dos sorotipos pode contribuir
com a orientação na escolha da antibioticoterapia e consequentemente, na eficácia das vacinas
disponíveis13.

3.5 MEDIDAS PROFILÁTICAS PARA CONTROLE DO EGB


Aproximadamente 10 a 30% das gestantes são colonizadas pelo EGB na vagina ou no
reto. Na ausência de qualquer intervenção, estima-se que 1 a 2% dos recém-nascidos de mães
colonizadas desenvolvem doença precoce por EGB14.
Para prevenir a infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae é necessário que a
bactéria seja identificada e tratada antes do trabalho de parto. Durante a gravidez, toda gestante
é submetida a um exame de urocultura à procura de bactérias na urina. Se for identificada
bacteriúria, ou seja, presença de bactérias na urina, o obstetra estabelecerá tratamento com
antibioticoterapia adequado para combater as mesmas. Entre a trigésima quinta e trigésima
sétimas semanas de gestação é aconselhável os obstetras fazerem o exame de cultura para EGB,
que consiste na coleta de material da vaginal e anal para pesquisar a presença do S. agalactiae14.
Em 1996, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em colaboração com
outras entidades como o American Congress of Obstetricians and Gynecologists (ACOG),
publicou recomendações para a prevenção da doença estreptocócica neonatal. As
recomendações do CDC para a profilaxia intraparto se baseiam na administração intravenosa
de antimicrobianos10.

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26570
ISSN: 2595-6825

O uso da profilaxia intraparto com drogas antimicrobianas tem-se mostrado efetivo


como estratégia para a prevenção da transmissão vertical do EGB4.
Penicilina ou ampicilina são os antimicrobianos de primeira escolha para o tratamento,
não há relatos de resistência a esses antimicrobianos, entretanto, isolados com concentração
inibitória mínima (CIM) no limite de sensibilidade já tenham sido relatados 12.
Para pessoas alérgicas aos β-lactâmicos, outras classes de antimicrobianos são
utilizadas, como macrolídeos e lincosamidas. Entretanto, existem evidências sugerindo
aumento na resistência à eritromicina e à clindamicina em isolados de S. agalactiae, tanto na
população geral, como também em gestantes. A resistência pode ocorrer devido à modificação
do sítio de ligação do antimicrobiano mediada por metilases e a atividade de bombas de
efluxo13.

3.6 IDENTIFICAÇÃO DO EGB


Siqueira15 indica a coleta de amostra microbiológica na gestante pela combinação de
material vaginal e anal, conforme recomendações do CDC11, passando o swab na parte inferior
da vagina (com introdução do swab), em seguida no reto (introduzir o swab no esfíncter retal)
utilizando o mesmo swab e a coleta deve ser ambulatorial. Em seguida recomendou colocar o
swab em meio nutritivo para transporte (meio de Stuart). O EGB presente na amostra pode
manter-se viável no meio de transporte por vários dias em temperatura ambiente, entretanto, o
processamento da amostra foi realizado no mesmo dia da coleta. Amostras guardadas após um
dia e altas temperaturas ambientes podem levar a resultados falsos negativos.
Ainda o autor mencionou que para o isolamento e identificação dos patógenos deve ser
empregado as recomendações do CDC, seguindo o fluxograma da rotina de rastreamento
adotada neste guia.
Após o recebimento da amostra pelo laboratório o swab vaginal/anal retira-se do meio
de transporte e inoculado no meio de enriquecimento (caldo ToddHewitt adicionado de
gentamicina 8mcg/ml e ácido nalidíxico 15mcg/ml) e incubada a 35ºC/18h. Depois realizar o
subcultivo em meio cromogênico específico (Plastilabor®) para isolamento de EGB, onde o
cultivo que apresentar crescimento bacteriano será identificado por meio de avaliação
morfológica, teste da catalase, teste de Camp (Christie Atkins Munch-Petersen) e
complementado à identificação da espécie usando o painel para Gram positivo do aparelho de
automação da marca Siemens modelo MicroScan WalkAway 96 SI®.
O teste de catalase é feito com a transferência de uma colônia sugestiva de EGB para
uma lâmina de microscopia com uma gota de peróxido de hidrogênio a 25 26 3%. A presença

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26571
ISSN: 2595-6825

de efervescência ou produção de bolhas de gás indica resultado positivo. O controle positivo é


realizado com Staphylococcus aureus ATCC 25923® e o controle negativo por Streptococcus
pneumoniae ATCC 49619®. O teste de Camp é realizado colocando-se em uma placa com ágar
sangue (com 5% de sangue desfibrinizado de carneiro) uma cepa de Staphylococcus aureus
ATCC 25923® em uma estria e a cepa sugestiva de EGB a ser identificada em estria
perpendicular, mas sem se tocarem. A hemólise em forma de seta entre as duas estrias indica o
fator de Camp positivo produzido pelo EGB.

4 METODOLOGIA
Para a construção desta revisão bibliográfica foi feita a seleção de artigos publicados em
banco de dados eletrônicos, destacando a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na National
Library of Medicine National Institute of Health (PubMed), na Scientific Eletronic Library
Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e
outros trabalhos disponibilizados no Google Acadêmico.
Foram empregadas as seguintes palavras-chaves: Streptococcus agalactiae, gestantes,
infecção bacteriana.
As publicações que abordaram a temática “Streptococcus agalactiae em gestantes”
foram selecionadas e revisadas pelas autoras deste trabalho de conclusão de curso e em seguida
extraídas as informações das publicações, como autores, ano da publicação, resumo e
considerações finais.

5 RESULTADOS
Durante o período pré-natal, são conduzidas investigações sobre diversos processos
infecciosos maternos, incluindo a toxoplasmose, sífilis, hepatite B e HIV. Essa abordagem é
uma parte dos Programas de Atenção à Saúde da Mulher, que visam a prevenção e o tratamento
tanto para a mãe quanto para o feto e o neonato, resultando em um impacto na redução da
morbimortalidade neonatal14.
Estudos internacionais apontaram que a colonização materna pelo EGB é considerada o
principal fator de risco para a infecção ou colonização de neonatos, com uma taxa
média de transmissão vertical de 50%, e chances de desenvolvimento de doenças
invasivas entre 1 a 2% dos casos15.
No Brasil, os dados sobre a colonização são semelhantes, com taxas de 11,1% no Rio
Grande do Sul, 20% na Região Nordeste do país e 25,4% em São Paulo. Sendo que a

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26572
ISSN: 2595-6825

prevalência média brasileira de colonização por EGB tem se mostrado menor do que países
asiáticos como a China, que possui prevalência entre 3,7% a 14,5% da população7.
As mulheres grávidas colonizadas assintomaticamente pela EGB nos tratos
geniturinário e/ou gastrointestinal são o principal reservatório deste microrganismo e sepse
neonatal por EGB de início precoce, que representa quase 80% dos todas as síndromes
neonatais de EGB, geralmente é uma consequência da transmissão vertical durante o trabalho
de parto16.
Em 2010, a American Academy of Pediatrics elaborou um guia com objetivo de
recomenda a prescrição de quimioprofilaxia em duas situações específicas: (1) para todas as
gestantes colonizadas por EGB, conforme indicado pelos resultados da cultura realizada no
final da gestação a partir das 35a semana, e (2) para as gestantes que não tenham sido
submetidas à pesquisa da colonização pelo EGB e que apresentem as condições de tempo de
ruptura de membrana maior que 18 horas, temperatura igual ou superior a 38ºC durante o parto
e/ou prematuridade7.
Apesar de fazer parte das diretrizes da Sociedade Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia, este exame nem sempre é realizado por todas as gestantes, por diversos
fatores. Quando a cultura de EGB não é realizada ou é desconhecida, recomenda-se o uso de
antibióticos profiláticos, nas seguintes situações: trabalho de parto com menos de 37a semana
de gestação, rotura das membranas ovulares a 18 horas ou mais, temperatura materna intraparto
maior ou igual a 38ºC. Nesses casos o uso da profilaxia intraparto com drogas antimicrobianas
tem-se mostrado efetivo como estratégia para a prevenção da transmissão vertical7.
Mota e colaboradores18 relataram que foi lançado em 2011 estratégia pelo Ministério da
Saúde, que indicava a pesquisa para detecção da presença de EGB em gestantes preconizada
pela Rede Cegonha. Esse programa visa garantir às mulheres o direito da atenção humanizada
durante a gestação, parto e puerpério. Assegura também o direito de crescimento e
desenvolvimento saudáveis às crianças.
A realização do antibiograma no momento do diagnóstico da infecção é de suma
importância clínica. Através dele é possível analisar a sensibilização do EGB frente a gama de
antibióticos disponíveis e escolher o mais adequado ao tratamento7.
Conforme apontado por Abichabki19, a probabilidade de transmissão vertical é mais
significativa em gestantes que não foram previamente diagnosticadas, apresentam elevada
colonização genital no momento do parto e/ou que não receberam quimioprofilaxia intraparto.
Ribeiro e colaboradores20 mencionaram que os medicamentos utilizados para o
tratamento do EGB devem ter a capacidade de inibir a síntese da parede celular, a síntese

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26573
ISSN: 2595-6825

proteica e a DNA girase; todavia, alguns antimicrobianos não podem ser prescritos durante a
gestação por apresentarem capacidade de romper a barreira placentária e causar prejuízos à
saúde da mãe e do feto. Dessa forma, recomenda-se a utilização de penicilina, amoxacilina,
ampicilina, cefalexina e nitrofurantoína durante a gestação e, em caso de alergias à penicilina,
a clindamicina ou eritromicina.
O uso de medicamentos de forma indiscriminada pode promover o surgimento de
bactérias multirresistentes, as quais estão associadas a índices elevados de morbimortalidade20.

6 DISCUSSÃO
Investigar e prevenir a infecção pelo EGB durante o período pré-natal é de extrema
importância no contexto da saúde materna e neonatal. Estes microrganismos, embora façam
parte da microbiota comum das membranas das mucosas, pode desencadear infecções graves
com altas taxas de morbidade e mortalidade em recém-nascidos e adultos
imunocomprometidos. No entanto, muitas vezes, a pesquisa do EGB não e realizada
rotineiramente durante o pré-natal.
A abordagem preventiva e terapêutica de infecções maternas durante a gravidez, como
toxoplasmose, sífilis, hepatite B e HIV, tem sido uma prática bem estabelecida nos programas
de atenção à saúde da mulher. Esses programas visam não apenas proteger a mãe, mas também
garantir a saúde do feto e do neonato, o que tem contribuído significativamente para a redução
da morbimortalidade neonatal.
No entanto, o EGB é uma exceção a essa prática rotineira de triagem e tratamento.
Mesmo sendo uma causa importante de letalidade neonatal, a pesquisa do EGB não é realizada
de maneira ampla durante o pré-natal no Brasil. Isso levanta questões importantes sobre a
necessidade de considerar a inclusão da triagem para o EGB nos protocolos de cuidados pré-
natais.
É essencial destacar a importância da conscientização e implementação de protocolos
de triagem e tratamento para o EGB no pré-natal, considerando seu potencial impacto na
morbimortalidade neonatal. A pesquisa e intervenção precoces podem ajudar a garantir a saúde
tanto da mãe quanto do recém-nascido, contribuindo para uma gravidez mais segura e um início
saudável para a vida do bebê. Portanto, a consideração de políticas de saúde que abordem essa
questão é fundamental para a melhoria dos cuidados pré-natais no Brasil e em outras regiões.

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26574
ISSN: 2595-6825

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A abordagem durante o período pré-natal desempenha papel fundamental na prevenção
e tratamento de diversas infecções maternais que podem afetar tanto a mãe quanto o feto,
contribuindo para a redução da morbimortalidade neonatal. Entre as infecções, destaca-se o
EGB, cuja colonização materna é um fator de risco para a transmissão vertical e o
desenvolvimento de doenças em neonatos.
O manejo da colonização por EGB durante a gravidez envolve uma série de medidas
preventivas e terapêutica, com o objetivo de garantir a saúde materna e neonatal, entretanto a
implementação eficaz dessas medidas e a promoção do uso responsável de antibióticos
continuam sendo desafios na área da saúde materno-infantil.

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26575
ISSN: 2595-6825

REFERÊNCIAS

1
RAABE VN; SHANE AL. Streptococcus do Grupo B: Streptococcus agalactiae. Logotipo do
Espectro de Microbiologia. ASM Journal, 2019;7(2).
2
DB MOLECULAR. Streptococcus agalactie. [S. l.], 22 fev. 2023. Disponível em:
https://www.dbmolecular.com.br/materiais-tecnicos. Acesso em: 01/03/2023.

3 CHEN X-J, WANG T-W, CHAO Q-T, TENG L-G,... HSUE P-R. Applicability of an in-
house extraction protocol in a Bruker Biotyper matrix-assisted laser desorption/ionization time-
of-flight mass spectrometry system for the identification of Streptococcus agalactiae from
broth-enriched vaginal/rectal swab specimens. Journal of Microbiology, Immunology and
Infection, 2023;56(4):815-821.

4 HAMAD AL, FARRAG AA, EL-WASEIF AA. ALMAWLA SOB. Novel molecular
diagnosis of Cyl E, Spb 1 and bib A virulence genes of Streptococcus agalactiae from pregnant
women. Materialstoday: Proceedings. 2023;80(3):2347-2352.
5
SALAME AL, CATTANI F. Avaliação de colonização por Streptococcus agalactiae em
gestantes atendidas em um laboratório de análises clínicas da Serra Gaúcha/Rio Grande do Sul.
Clinical and Biomedical Reserarch, 2022; 42(1):27-32.
6
AGOSTINHO DKMO, OLIVEIRA ILD, GUZEN FP, ANDRADE NETO FVA. Colonização
por Streptococcus do Grupo b no período gestacional. Universidade Potiguar. Artigo Científico
apresentado à Universidade Potiguar, como parte dos requisitos para obtenção do Título de
Bacharel em Farmácia. 2021. 17p.
7
FEDOZZI MM, ALMEIDA JFM. Incidência de Streptococcus β-Hemolítico em Gestantes
do Município de Campinas, São Paulo. Revista Brasileira de Análises Clínicas. 2021.
https://www.rbac.org.br/artigos/incidencia-de-streptococcus-%CE%B2-hemolitico-em-
gestantes-do-municipio-de-campinas-sao-paulo/
8
RIBEIRO EA, TOMICH GM, COSTA BA, OLIVEIRA RA, JESUS LKB. Streptococcus
agalactiae: colonização de gestantes de alto risco em um hospital regional da Amazônia
brasileira e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Rev Pan Amaz Saúde. 2021; 12: e
202100542. Acesso em: 11 jun. 2023.
9
LEVINSON W. Bacteriologia Básica. In: LEVINSON, Warren. Microbiologia Médica e
Imunologia. [S. l.: s. n.], 2010. cap. 1 2010.
10
CASTELLANO FILHO DS, TIBIRIÇÁ SHC, DINIZ CG. Doença Perinatal associada aos
estreptococos do Grupo B: aspectos clínico-microbiológicos e prevenção. HU Revista.
2008;34(2):127-34.
11
ALTERHUM F. Microbiologia. 6. ed. [S. l.: s. n.], 2006.
12
JACOMINI DLJ, MURAYAMA HB. A importância do diagnóstico precoce no período
neonatal para Estreptococo do grupo B / The importance of early diagnosis in the neonatal
period for group B Streptococcus. Rev Med (São Paulo). 2023; 102(1 ed. esp.):e-204159.

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023


Brazilian Journal of Health Review 26576
ISSN: 2595-6825

13
GENOVESE CA, D’ANGELI F, ALVATORE V, TEMPERA G, NICOLOSI
D. Streptococcus agalactiae em mulheres grávidas: sorotipo e padrões de suscetibilidade
antimicrobiana ao longo de cinco anos no leste da Sicília (Itália). Eur J Clin Microbiol Infect
Dis. 2020;39(12): 2387-2396.
14
SÃO PAULO – SECRETARIA DA SAÚDE. Linha de cuidado gestante e puérpera: manual
técnico do pré-natal, parto e puerpério. Org. Carmem Cecília de Campos Lavras. São Paulo.
SES/SP. 2018. 276p.
15
EDWARDS MS, BAKER CJ. Streptococcus agalactiae (Group B Streptococci).Bennet J,
Dolin R, Blaser M. Mandell, Douglas, and Bennett’s Principles and Practice of Infectious
Diseases. 9th ed. Philadelphia, PA: Elsevier, p. 2205-251, 2020.
16
BOTELHO ACN, OLIVEIRA JG, DAMASCO AP, SANTOS KTB, FERREIRA AFM,
ROCHA GT, … TEIXEIRA LM. Streptococcus agalactiae carriage among pregnant women
living in Rio de Janeiro, Brazil, over a period of eight years. PLOS ONE, 2018;13(5): e0196925.
17
CASU K, FERREIRA FMD. Prevalência de Streptococus agalactiaeem gestantes do
município de Maringá-Paraná: um estudo retrospectivo. e-Acadêmica. 2022;3(3): e2833308.
18
MOTA GA, PRINCE KA, LAFETÁ BN, FRANÇA DS, ROCHA MF. Prevalência de
colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes. Braz. J. ofDevelop. 2020;6(7):45611-
45620.
19
ABICHABKI NLM. Importância do streptococcus agalactiae como agente etiológico de
meningite neonatal.Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização-Vigilância
Laboratorial em Saúde Pública)-Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, CEFOR/SUS-
SP, Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, 2019. 40 p.
20
RIBEIRO EA, TOMICH GM, COSTA BA, OLIVEIRA RA, JESUS LKB. Streptococcus
agalactiae: colonização de gestantes de alto risco em um hospital regional da Amazônia
brasileira e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Rev Pan Amaz Saúde
2021;12:e202100542 – e-ISSN: 2176-6223

Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 26560-26576, sep/oct., 2023

Você também pode gostar