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Título: A Realidade do Inferno de Tortura: Uma Análise Bíblica Ponto a

Ponto
Introdução:
A doutrina do inferno tem sido objeto de discussão e interpretação ao longo
dos séculos. Algumas visões buscam amenizar a natureza do inferno,
alegando que ele não envolve uma punição eterna e uma tortura incessante.
No entanto, uma análise minuciosa da Bíblia revela um retrato claro e
contundente do inferno como um lugar de tormento e sofrimento eterno.
Neste texto, examinaremos cuidadosamente as passagens bíblicas
relevantes e forneceremos argumentos convincentes de que qualquer
interpretação alternativa do inferno como algo diferente de uma tortura
eterna é uma hermenêutica incorreta, distorcendo o próprio texto.
Desenvolvimento:
O ensino explícito de Yeshua o Messias:
Yeshua, em sua pregação, falou claramente sobre a realidade do inferno de
tortura. Em Mateus 25:46, Ele afirma: "E irão estes para o tormento eterno,
mas os justos para a vida eterna". A palavra grega usada aqui para
"tormento" é "kolasis", que denota punição e sofrimento. Yeshua deixou
claro que o inferno é um lugar de tormento eterno.
A descrição de Yeshua sobre o inferno:
Em várias passagens, Yeshua descreveu o inferno como um lugar de fogo
inextinguível. Em Marcos, 9:43 ao 48, Ele fala sobre o "fogo que nunca se
apaga" e onde "o verme não morre". Essas imagens intensas apontam para
a natureza eterna e agonizante do inferno.
A parábola do rico e Lázaro:
Na parábola contada por Yeshua em Lucas, 16:19 ao 31, Ele descreve um
rico que morre e vai para o inferno, onde experimenta tormento e angústia.
Nessa história, o rico clama por um alívio mínimo, mas é informado de que
há um grande abismo entre ele e o paraíso. Essa parábola enfatiza a
realidade do inferno como um lugar de sofrimento e separação eterna de
Yahváh Deus.
Em Lucas 16:23, a história de Lázaro e o rico destaca o lugar de tormento
chamado shiol, onde o rico se encontrava após passar pelo inferno natural,
morte, mais, sepultura. Isso indica que shiol é um lugar de tormento dos
mortos na esfera espiritual.
A parábola de "Lázaro e o Rico" é única em sua abordagem, pois difere das
outras parábolas ao apresentar um nome próprio, indicando que se trata de
uma descrição real do inferno literalmente. Enquanto outras parábolas são
alegorias ou comparações, essa parábola específica baseia-se em uma
história real. A inclusão de um nome próprio como "Lázaro" reforça a ideia
de que os eventos narrados são baseados em fatos concretos e não apenas
em ilustrações simbólicas. A parábola oferece uma visão vívida e tangível
do inferno, permitindo-nos refletir sobre as consequências de nossas ações
e escolhas. Embora a natureza exata da história possa ser objeto de
interpretação, sua essência como uma descrição real ressoa profundamente
com aqueles que a leem.
Referências bíblicas adicionais:
A Bíblia contém várias outras passagens que corroboram a realidade do
inferno de tortura, como Mateus 13:41, 42, Apocalipse 14:11, e Apocalipse
20:10. Esses versículos falam sobre o tormento eterno dos ímpios, a
condenação dos iníquos e o lago de fogo preparado para o diabo e seus
seguidores.
Conclusão:
Com base nessas evidências bíblicas, é difícil negar a realidade do inferno
de tortura. Yeshua, o Messias, em suas palavras e ensinamentos, deixou
claro que o inferno é um lugar de punição eterna e sofrimento indescritível.
Essas passagens não podem ser interpretadas de maneira alternativa ou
simbólica sem distorcer o próprio texto bíblico. Embora seja uma doutrina
difícil de aceitar, é importante levar em consideração o que a Bíblia ensina.
ANÁLISE LINGUÍSTICA:
De acordo com a Bíblia, há evidências claras de que o inferno de tortura é
uma realidade. Vamos examinar os pontos fundamentais que sustentam essa
interpretação:
Gehena((‫גהנא‬: A palavra "Gehena" é mencionada várias vezes no Novo
Testamento e é traduzida como "inferno". Ela significa "Vale da
Lamentação" e representa tanto um local físico, o antigo lixão de Israel,
como um lugar espiritual de tormento. Mateus 5:22, 29, 30; 10:28; 18: 9;
23:15, 23; Marcos 9:43, 45, 47; Lucas 12:5.
Guerrena Denura(‫)גהנא דנורא‬: Essa expressão significa "Vale da
Lamentação de Fogo" e é um sinônimo de "Yamta Denura", que significa
"Lago de Fogo". Guerrena Denura é descrito como um lugar espiritual de
fogo atormentador. Mateus 5:22; 18:9; Marcos 9:43, 45, 47.

Shiol(‫)שיול‬: A palavra "shiol" significa "Mundo Inferior dos Mortos". Na


esfera natural, é associada à sepultura, enquanto na esfera espiritual
representa um lugar de sofrimento. Essa palavra é mencionada em vários
versículos, incluindo Mateus 11:23; 16:18; Lucas 10:15; 16:23; Atos,2:27,
31; 1 Coríntios 15:55; Apocalipse 1:18; 6:8; 20:3, 14.
Amtana(‫)עמטנא‬: Essa palavra significa "Abismo" e é associada a um lugar
de profunda obscuridade na esfera espiritual. 2 Pedro 2:4.
Nura(‫)נורא‬: Essa palavra significa "Incêndio" ou "Fogo Ardente" na esfera
espiritual. Tiago 3:6.
Além disso, é importante ressaltar que a palavra "inferno", derivada do
latim "infernu", tem a mesma conexão semântica com a palavra aramaica
"shiol", representando tanto a sepultura na esfera natural quanto o mundo
inferior de sofrimento dos mortos na esfera espiritual.
As referências em Apocalipse 1:18, e 20:14, também enfatizam a distinção
entre a esfera natural e a esfera espiritual. "Chaves da morte" representam a
esfera natural, sepultura, enquanto "chaves do inferno" representam a
esfera espiritual de sofrimentos e tormentos aterrorizantes.
No estudo sobre o lexico aramaico e grego em Dukhrana, discute-se a
importância da partícula aramaica "taman"(‫ )תמן‬e do advérbio grego
"ekei"(εκει) na compreensão do contexto temporal e espacial dos eventos.
O significado dessas palavras é traduzido como "lá" ou "ali" e é entendido
como uma indicação cronológica, fornecendo um ponto de referência para
compreender quando algo aconteceu ou a ordem dos eventos.
De acordo com o Dicionário Lexical Strong de Hebraico, Aramaico e
Grego #08536, a palavra aramaica "tam"(‫ )תם‬, da qual deriva a partícula
"taman"(‫)תמן‬, também é traduzida como "lá" ou "ali", indicando a
existência de um lugar específico. Essa definição é corroborada pelo
Dicionário Lexical Strong de Hebraico, Aramaico e Grego #1563, que
afirma que o advérbio grego "ekei"(εκει) significa "lá, em ou para aquele
lugar", enfatizando mais uma vez a referência a um local concreto.
No contexto do Novo Testamento, as ocorrências da partícula aramaica
"taman" (lá, ali) são encontradas nos versículos Mateus 8:12, 13:42, 13:50,
24:51, e 25:30. Da mesma forma, o advérbio grego "ekei" (lá, ali) aparece
em tais referências. Com base nessas evidências bíblicas, o estudo
argumenta que o inferno de tortura é uma realidade, reforçando a ideia de
que essas palavras não se referem a metáforas ou expressões simbólicas
relacionadas à morte eterna, mas indicam a existência de um lugar físico.

INFERNO NO ANTIGO TESTAMENTO:


No Antigo Testamento, existem várias referências ao inferno como um
lugar físico de tortura. Embora o conceito do inferno seja mais explorado
no Novo Testamento, algumas passagens no Antigo Testamento também
descrevem esse lugar como um destino terrível para aqueles que praticam o
mal.
Uma das referências mais conhecidas ao inferno no Antigo Testamento é
encontrada no livro de Isaías. No capítulo 14, versículos 9 a 15, há uma
descrição poética de como o rei de Babilônia, que representava o mal, seria
lançado ao Sheol, que é o termo hebraico para o lugar dos mortos. Nessa
passagem, o rei é descrito como tendo uma morte humilhante e sendo
levado para o fundo do Sheol, onde encontrará outros líderes mundiais
caídos. Essa imagem sugere um lugar de punição e tormento para aqueles
que se opõem a Deus.
Outra referência ao inferno no Antigo Testamento pode ser encontrada no
livro de Ezequiel. No capítulo 32, versículos 17 a 32, o profeta descreve
uma visão em que as nações poderosas do passado são representadas como
estando no Sheol.
Ele retrata essas nações como sendo derrotadas e sujeitas a um destino de
sofrimento contínuo. Essa imagem contribui para a ideia de que o inferno é
um lugar de castigo para os ímpios.
Além dessas passagens específicas, outros textos do Antigo Testamento
aludem indiretamente ao inferno como um lugar de tormento. O livro de
Salmos, por exemplo, faz referências à destruição dos ímpios e à punição
que eles enfrentarão. No Salmo 73, versículo 18, o salmista afirma:
“Certamente tu os pões em lugares escorregadios; tu os lanças para a
destruição”. Essa linguagem sugere que há consequências terríveis para
aqueles que praticam o mal e se afastam de Yahváh Deus.
Em resumo, embora as referências ao inferno como um lugar físico de
tortura sejam mais proeminentes no Novo Testamento, o Antigo
Testamento também contém passagens que aludem a esse conceito. As
descrições do inferno no Antigo Testamento sugerem um lugar de punição
e tormento para aqueles que se opõem a Deus, contribuindo para a
compreensão posterior desse lugar na tradição religiosa Messiânica.
Portanto, com base nessas análises linguísticas e nas referências bíblicas
citadas, conclui-se que o inferno de tortura é uma realidade dentro do
contexto teológico do estudo.
POR LUIZ FERNANDO DA SILVA E SILVA, CODINOME “JESHUA”
DISCÍPULO DO MESSIAS YESHUA E SERVO DE YAHVÁH DEUS.
•Se escreva no meu canal chamado “JESHUA”!
Link: https://www.youtube.com/@jeshua35
E-mail: rabinoluiz26@gmail.com

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