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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS - CESA


DEPARTAMENTO DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

ANA KARLA DE AGUIAR LOPES

ACESSO À EQUIPE MULTIDICISPLINAR DE SAÚDE: Uma análise das


dificuldades das pessoas no espectro autista perante a atenção básica no
munícipio do Crato nos anos de 2015 a 2022

CRATO-CE
2023
ANA KARLA DE AGUIAR LOPES

ACESSO À EQUIPE MULTIDICISPLINAR DE SAÚDE: Uma análise das


dificuldades das pessoas no espectro autistas perante a atenção básica no
município do Crato nos anos de 2015 a 2022

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito para obtenção da nota da
disciplina de Metodologia do Trabalho
Científico, submetido à Profa. Ma. Diana
Melissa Ferreira Alves Diniz.

CRATO-CE
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3

2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 4

2.1 Objetivo geral .................................................................................................................. 4

2.2 Objetivos específicos ..................................................................................................... 4

3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 5

4 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................................... 6

4.1 Aspecto histórico do autismo.....................................................................................6

4.2 Os efeitos da negligencia do tratamento do autismo...............................................7

4.3 Ações para consolidar a melhoria de vida dos autistas...........................................9

5 METODOLOGIA......................................................................................................11

6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO..............................................................................12

REFERÊNCIA............................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, historicamente, sempre ocorreu um certo descaso em relação às


pessoas que possuem algum tipo de transtorno psicológico. Dessa forma, esses eram
ignorados pela sociedade e tratados como ´´doidos´´ e com passar do tempo, com o
avanço na área da medicina viu-se a importância de estudar a respeito desses
distúrbios, dentre eles, o que vem acontecendo com maior frequência, na sociedade,
que é o Transtorno Do Espectro Autista (TEA). Assim, vê-se da necessidade de se
debater a respeito dessa temática que é tão negligenciada pelos órgãos públicos,
inclusive do município do Crato.

Nessa análise, é notório que ainda é pouco existente nos centros de atendimento
público uma equipe multidisciplinar na área da saúde que possa atender com
eficiência a esse grupo de pessoa que são diagnosticadas com TEA. Entretanto, é
direito do cidadão brasileiro ter essa assistência do Estado e cobrar o seu devido
funcionamento de acordo com o Art.196 da Constituição Federal de 1988.

Porém, esse assunto geralmente é tratado com um certo ´´preconceito´´ pelos


poderes públicos os quais acabam por não disponibilizar pessoas especializadas nos
prontos atendimentos para consultar as pessoas com TEA. Logo, essa ação prejudica
o desenvolvimento social e a saúde das pessoas que possuem esse tipo de distúrbio.
Tendo em vista isso, o objetivo desse trabalho é debater sobre a necessidade de se
dá uma devida atenção por parte do estado a uma equipe multidisciplinar de saúde
especializada em tratar os indivíduos com TEA, devido ao constante aumento dos
casos na sociedade nos últimos anos no município do Crato.

Desse modo, diante desses fatores que prejudicam as pessoas com TEA, surge o
seguinte questionamento: Quais são as ações que o município vai ter que consolidar
na sua conjuntura e o que ele vai continuar fazendo para que as dificuldades das
pessoas com autismo possam ser supridas através de um atendimento especializado,
de modo que passem receber uma consulta com eficiência?

Esse questionamento é embasado através da reflexão da seguinte hipótese: De


como os indivíduos com espectro autista poderão atuar ativamente na sociedade se
não passarem a ter um tratamento especifico que é fundamental para que consigam
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se socializar com os outros indivíduos, sendo essa uma das suas principais
dificuldades.

A partir disto, será mostrado no primeiro capítulo uma fundamentação histórica


em relação ao TEA, sobre como esse assunto se tornou uma das temáticas mais
debatidas por neurologistas e psiquiatras. No segundo capitulo, será abordado os
efeitos da negligência a respeito dessa temática poderá ocasionar na vida dos
autistas. Por fim, no último capítulo será apontado o que o município do Crato
continuará fazendo para que as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com espectro
autista passem a ser diminuídas, de maneira que os órgãos públicos possam adotar
cada vez mais ações que facilitem o tratamento dos indivíduos com TEA.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Analisar quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo município do


Crato para garantir um atendimento multidisciplinar especializado para as pessoas
com TEA.

2.2 Objetivos específicos

• Entender o autismo e sua fundamentação histórica na sociedade.


• Destacar os efeitos que o descaso a respeito dessa temática pode
acarretar na vida das pessoas autista.
• Discutir as ações que devem ser implementadas pelo município para que
se consiga alcançar com eficiência o atendimento para com os autistas.
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3 JUSTIFICATIVA

A importância desse trabalho se revela ao notar que falta pessoas


especializadas na área da saúde que possam atender com eficiência os indivíduos
autistas. Logo, se ver a necessidade de debater-se sobre esse tema mostrando as
principais dificuldades que as pessoas com TEA sofrem na sociedade, pois o
diagnóstico desse tipo de transtorno só vem cada vez aumentando na atualidade.

No Brasil, historicamente, as iniciativas governamentais direcionadas ao


cuidado e acolhimento das pessoas com TEA desenvolveram-se tardiamente. Desde
do ano de 1908, o termo autismo é falado no mundo. Entretanto, só vem surgir alguma
conscientização sobre esse assunto no ano de 2007, quando a ONU institui o dia 2
de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Assim, é notório como
essa temática é tratada com bastante atraso no país, pois com tantos avanços na
tecnologia e na área da medicina se a pauta do TEA fosse realmente tratado como
assunto de relevância, na sociedade, as pessoas que possuem esse tipo de transtorno
não estaria enfrentando tantas dificuldades para serem atendidas pelas equipes de
saúde (AUTISMO E REALIDADE, 2020).

Desse modo, percebe-se as contribuições que essa pesquisa pode trazer na


melhoria das vidas dos familiares que convivem com os indivíduos com TEA, pois
esses terão uma maior orientação e conhecimento de seus direitos a respeito de
cobrar do SUS pelos seus direitos básicos de um atendimento especializado e por
hospitais com estrutura que possam consultar seus filhos. De forma, que a falta de
especialização e o preconceito, por parte dos profissionais da área da saúde, não seja
um fator para que as pessoas com TEA fiquem sem serem atendidas.
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4 REFERENCIAL TEÓRICO

A fim de buscar compreender quais são as principais dificuldades enfrentadas


pelos autistas em conseguir progresso em seus atendimentos, de modo que sejam
tratados de forma que se sintam acolhidos e inclusos pelas áreas multidisciplinares
da saúde. No primeiro tópico de fundamentação, aborda-se sobre o aspecto histórico
do TEA de como esse assunto se tornou de grande relevância na sociedade atual. Em
sequência, abordar-se-á uma análise a respeito dos efeitos que o descaso em relação
a essa temática poderá acarretar nas gerações futuras dos indivíduos com TEA. Por
fim e não menos importante, o terceiro capitulo trará as principais ações que poderão
ser implementadas para que as dificuldades das pessoas com espectro autistas
possam ser supridas.

4.1 Aspecto Histórico do Autismo

A definição do autismo é dada da seguinte forma:

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno do


Espectro Autista (TEA) é um conjunto de condições caracterizadas por
algum grau de dificuldade no convívio social, na comunicação verbal
e não verbal e interesses específicos por algumas atividades
realizadas de forma repetitiva. Essas características surgem ainda na
infância, tendem a continuar na adolescência e permanecem quando
o indivíduo se torna adulto (NICOLETTI; HONDA,2021, n.p.).

Depois de vários anos do surgimento dos primeiros casos do autismo, no Brasil,


continuava um certo descaso em relação a esse transtorno, as pessoas e o Estado
não davam atenção necessária aos indivíduos que possuíam TEA. Dessa forma, com
o aumento dos casos de autismo se viu a necessidade de se debater sobre essa
temática para que pudessem adotar medidas que melhorassem as condições de vida
dessa população. Assim, em 2007, ONU institui o seu dia de conscientização e a partir
dessa data irão surgir leis que defende a causa dos autista como a Lei Berenice Piana
(12.764/12) em que diz:

Instituir a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com


Transtorno do Espectro Autista. Este foi um marco legal relevante para
garantir direitos aos portadores de TEA. A legislação determina o
acesso a um diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento
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pelo Sistema Único de Saúde; à educação e à proteção social; ao


trabalho e a serviços que propiciem a igualdade de oportunidades
(SANTOS, 2020, n.p.).

Nessa análise, várias obras irão surgir para debater sobre essa problemática
entre elas a de Marfinati (2012) em que vai fazer uma busca histórica através de
fontes documentais escritas e orais em relação ao TEA buscando através da
psicanalise entender esse tipo de distúrbio.

Nessa perspectiva, com avançar das pesquisas foi se entendendo a relevância


dessa temática para a sociedade sobre a importância de incluir esses indivíduos, de
maneira que as práticas de exclusão e a visão preconceituosa sobre esse assunto
seja mitigada como é visto, constantemente, nos âmbitos escolares com exemplo:

O desconhecimento e a incerteza a respeito da origem da síndrome


foram respostas prevalentes entre os professores sem experiência.
Estes docentes pensavam no autista como um ser encapsulado em
um mundo interno, rico em imaginação. Os professores experientes,
por sua vez, ressaltavam o agravamento dos sintomas autísticos à
medida em que a idade avançava e um futuro com poucas
possibilidades de inserção social. Em geral, ligavam o autismo a
imagens de um mundo vazio, sem atividade inteligente, ou com uma
memória “enciclopédica” e pouco funcional
(NUNES; AZEVEDO; SCHMIDT, 2013, p. 564).

A não aceitação, por parte da família acabar por prejudicar no diagnóstico


precoce, o que dificulta no tratamento fazendo com que esses indivíduos sofram, cada
vez mais, durante seu crescimento ao longo da vida. Outro fator dificultado é falta de
especialidade dos profissionais na área da saúde que acabam por prejudicar em seu
tratamento.

4.2 Os Efeitos da Negligência do Tratamento do Autismo

Estudos relatam de a relevância dos cuidados começarem desde da gravidez,


pois durante a gestação o hormônio ocitocina é liberado, no qual é responsável pela
modulação dos comportamentos sociais que muitas vezes são negligenciados, pelas
mães, quando não possuem o repouso necessário e também quando não praticam
hábitos alimentares saudáveis ricos em nutrientes. Esses fatores são vistos, como
desencadeadores de vários transtornos de consequências comportamentais, social e
cognitivos que começa na infância e vai até a vida adulta (MENDES; LAZZARI, 2019).
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A falta de acesso de uma equipe multidisciplinar que possa atender as dificuldades


das crianças com TEA, durante sua formação faz com que esses indivíduos cresçam
cada vez mais isolado da sociedade. Assim, a simples ação de interagir com crianças
da mesma idade passa a ser uma tarefa árdua para os autistas (BOSA, 2006).

Percebe-se da necessidade de hospitais com estruturas adequadas que possam


atender essa demanda e além de estrutura que tenham profissionais das mais
diversas áreas da saúde especializadas em acolher os indivíduos autista, pois de
acordo com as pesquisas ``O autismo é uma condição complexa, no qual a nutrição e
os fatores ambientais desempenham papéis primordiais para melhoria da qualidade
de vida do indivíduo`` (CARVALHO et al., 2012, p. 5).

Nesse intuito, a realização do tratamento adequado com eficiência ira possibilitar


uma maior qualidade de vida das crianças e do seu núcleo de convivência, maior
autonomia ocorrendo uma diminuição das barreiras sociais que infelizmente todos os
dias os autistas enfrentam (SILLOS et al., 2020).

A negligencia na procura de um tratamento adequado acaba por acarretar nos


indivíduos adultos, um certo isolamento da sociedade, no qual esses acabam por não
conseguir atingir seus objetivos pessoais e profissionais, devido não saber conviver
com outras pessoas. Logo, percebe-se da importância de um tratamento eficaz para
com os autistas.

Além desses efeitos futuros na vida das pessoas com TEA pela falta de tratamento
outros surgem ainda quando criança, por muitas vezes as famílias acabam por não
aceitar o diagnóstico dos especialistas e não fazem o tratamento o que acabar por
acarretar nesses indivíduos:

A hipersensibilidade sensorial marcante na síndrome causa dor no


autista com o tempo se não realizado terapias a irritação pode gerar
crises nervosas pelo incômodo sonoro. O quadro de autismo não é
estático, alguns sintomas modificam-se, outros podem amenizar-se e
vir a desaparecer, porém outras características poderão surgir com a
evolução do indivíduo. Portanto se aconselham avaliações
sistemáticas e periódicas. Não há um tratamento que cura o autismo,
mas algumas técnicas comportamentais e educacionais trazem
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benefícios quando iniciadas precocemente, conforme alguns estudos


o ideal e que as intervenções sejam iniciadas antes dos quatros anos
de idade (SANTOS et al., 2013, p.64 e 65).

Por isso a necessidade de estar constantemente debatendo essa temática para


que o tratamento seja feito o quanto antes, de maneira que os autistas passem viver
bem na sociedade. E que assim as famílias sempre busquem através do SUS ter seus
direitos garantidos para que esses possuam ter toda assistência necessária no
tratamento dos seus filhos, pois segundo a psiquiatra “Todo diagnóstico na infância é
muito difícil, envolve grande carga emocional e sofrimento para toda a família, mas é
preciso lembrar que não precisa ser uma sentença. Devem ser rotas, um caminho
para guiar a família e os profissionais” (EVANGELISTA, 2019, n.p.).

Por fim, em vista de toda pesquisa na qual foi feita, urge ações principalmente na
área da saúde que visem garantir atendimentos médicos especializados e hospitais
com estruturas adequadas que possam atender com eficiência as crianças com TEA.
Além disso, que os programas do governo orientem a população sobre a importância
do tratamento precoce. A fim de que essa população possa viver com qualidade de
vida na sociedade.

4.3 Ações para Consolidar a Melhoria de Vida Dos Autistas

De acordo com Antunes (2022, p. 21) `` Ao tratar da questão do TEA no Brasil em


nada fica distante da luta e da resiliência, pois muitos movimentos foram necessários
para que uma história legal começasse a ser escrita´´. Assim, várias medidas
começaram a ser tomadas mesmo que tardia para melhoria das condições de vida
dos autistas.

Diante das pesquisas feitas, viu-se à importância do diagnóstico precoce, de modo


que essa análise é feita geralmente, pelos familiares, em que percebem o
comportamento diferente da criança autista de como ele se porta diante de outras
pessoas. Logo, uma das medidas a serem adotadas é uma maior orientação, por parte
do Estado, que divulgue através dos seus canais de comunicação de como os pais
devem se portar caso identifique alguns dos sintomas que se pareçam com as
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crianças que possuem TEA que são normalmente: a dificuldade de interação social e
as alterações comportamentais.

Uma das pesquisas feitas foi pela Revista Brasileira de Promoção da Saúde em
que elaborou uma cartilha educativa para facilitar o diagnóstico do TEA que tinha o
seguinte objetivo:
A elaboração dos manuais educativos vem ocorrendo de forma a
facilitar o trabalho da equipe multidisciplinar na orientação de
pacientes e familiares no processo de tratamento, recuperação e
autocuidado. Dispor de uma tecnologia educativa e instrutiva facilita e
uniformiza as orientações a serem realizadas com vistas ao cuidado
em saúde. Além disso, é também uma forma de ajudar os indivíduos
no sentido de melhor entender o processo saúde- doença e de os co-
responsabilizar pelo processo de recuperação (VASCONCELOS et al.,
2018, p.40).

Além do diagnóstico precoce, outras medidas devem ser tomadas para que ocorra
uma maior inclusão do autista nos mais diversos âmbitos sociais principalmente, na
área da medicina, por serem os mais prejudicados, pois o SUS não possuem estrutura
para atender essa demanda em que são verificadas pouca oferta de psicoterapia e
fonodialogos especializados para realizar as consultas com os autistas. Esses fatores
acabam por dificultar o avanço desses indivíduos nas mais diversas áreas
multidisciplinares e principalmente na escola que não consegue interagir com as
outras crianças, o que faz eles sofrerem uma regressão constante, devido a falta do
tratamento.

Segundo Sousa (2020, p.12) ``A cura não existe, ao menos não foi descoberta,
mas existem técnicas, tratamentos, projetos educacionais que se usados
precocemente podem melhorar drasticamente a qualidade de vida dos autistas``.
Logo, vê-se a necessidade de o Estado mudar sua postura diante da problemática, de
maneira que adotem medidas mais eficazes diante do tratamento das pessoas com
TEA.
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5 METODOLOGIA

Diante da problemática abordada nesse projeto de pesquisa, faz-se necessário


expor a metodologia - métodos de abordagem, métodos de procedimento e técnicas
de pesquisa – que será utilizada para desenvolvê-lo com credibilidade e eficácia.

O método de abordagem será o hipotético-dedutivo, já que há um problema


atual (a dificuldade do acesso dos autistas a uma equipe multidisciplinar na área da
saúde) que se estabelece como uma hipótese geral que busca comprovar através de
fatos e critérios a confirmação da problemática.

Quanto aos métodos de procedimento, a atual pesquisa fará uso do método


histórico, já que será feita uma breve análise sobre surgimento do autismo, no Brasil,
e de como esse assunto se tornou uma temática tão debatida na área da medicina, e
do método observacional, no que tange buscar e analisar as principais dificuldades
enfrentadas pelas pessoas com espectro autistas em conseguirem um
acompanhamento especializado pela as equipes multidisciplinares da saúde.

A pesquisa se realizará pelo ponto de vista da forma de abordagem qualitativa


enfatizando e analisando de forma valorativa, a subjetividade das minúcias do tema
em questão, a partir de uma compreensão mais interpessoal sobre causas e as
consequências da falta do tratamento das pessoas com TEA e as suas dificuldades
de alcançarem atendimentos especializados na área da saúde.

Em relação aos procedimentos técnicos, a pesquisa será bibliográfica, visto que


serão analisadas revistas, artigos científicos, publicações em periódicos e jornais. É
importante verificar a veracidade dos dados, por isso as fontes de pesquisa serão as
plataformas Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico. A
maioria dos documentos selecionados foram artigos recentes que abordam essa
temática tão atual com excelência.
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6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Mês/ano 2022 2023

OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI


Etapas

Escolha do tema X

Formulação do problema X

Fichamentos preliminares X

Elaboração e X
entrega do projeto
Levantamento bibliográfico X X

X
Leitura e fichamento
X
Redação do primeiro capítulo
Redação do segundo capítulo X

Redação do terceiro capítulo X

Redação da Introdução e da X
Conclusão
X
Revisão

Versão final do texto X

Defesa X

Entrega da redação final X


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REFERÊNCIAS

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tratamento a pessoas com transtorno do espectro autista. São Paulo, 12 jun.
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pessoas com autismo no brasil: uma revisão da literatura. Florianópolis, 26 set.
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BOSA, C. A. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Brazilian Journal of
Psychiatry, v. 28, p. 47-53, 2006. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbp/a/FPHKndGWRRYPFvQTcBwGHNn/?format=pdf&lang=pt
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de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_201
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CARVALHO, J. A. et al. Nutrição e autismo: considerações sobre a alimentação do
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https://assets.unitpac.com.br/arquivos/revista/51/1.pdf. Acesso em: 30 dez. 2022
MARFINATI, A. C. Um estudo histórico sobre as práticas psicanaliticas
intitucionais com crianças autistas no brasil. São Paulo, 12 set. 2012. Disponível
em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/97628. Acesso em: 05 jan. 2023
MENDES, M. S.; LAZZARI, V. M. Alterações na epigenética do sistema
ocitocinérgico em resposta ao cuidado materno negligente. Clinical & biomedical
research, Porto Alegre, v. 39, n. 4, 2019. Disponível em:
https://www.seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/94207/pdf. Acesso em: 14 dez.
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NICOLETTI, M. A.; HONDA, F. R. Transtorno do espectro autista: uma
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https://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=28
14. Acesso em: 10 dez. 2022.
REIS, S. T.; LENZA, N. A Importância de um diagnóstico precoce do autismo para
um tratamento mais eficaz: uma revisão da literatura. Revista Atenas Higeia, v. 2,
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http://atenas.edu.br/revista/index.php/higeia/article/view/19/33. Acesso em: 08 jan.
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14

SANTIAGO, J. M. S.; BARBOSA, R. M.; SOUZA, C. O. Efeitos da integração


sensorial em crianças com transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática.
Seminário estudantil de produção acadêmica, v. 19, n. 1, 2021. Disponível em:
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SANTOS, C. R. et al. As consequências do reconhecimento tardio para o
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SANTOS, D. Quais os direitos garantidos as pessoas com espectro de
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