Inventario espectro

autista
Ángel Rivière
 A IDEA é, sem dúvida, um dos melhores inventários para avaliar crianças
autistas. Foi inventado por Angel Riviere
 Sua aplicação é feita quando há suspeita óbvia da presença de um transtorno
do espectro autista (ASD).
 Seu interesse reside no fato de que ele nos oferece três utilitários principais:
 a) Estabelecer no início e dentro do processo de diagnóstico, a gravidade das
características autistas apresentadas pelo
 pessoa Ou seja, seu nível exato dentro de cada uma das dimensões descritas.
 b) Ajudar a formular objetivos de intervenção gerais e específicos para cada
criança ou pessoa que sofre
 o distúrbio com base nas pontuações obtidas em cada nível.
 c) Permite-nos medir as mudanças a médio e longo prazo que podem ocorrer
devido à
 efeito da intervenção ou tratamento. Desta forma, podemos avaliar sua
eficácia ea conveniência de
 modificá-lo
 Desenvolvido em 1997 a partir da conhecida tríade Wing (1988), o autor
descreve doze dimensões
 de desenvolvimento que sempre considerei alterado no ASD:
 A- Relações sociais.
 1 Desordem do relacionamento social.
 2 Desordem da referência conjunta (ação, atenção e preocupação conjunta).
 3 Transtorno intersubjetivo e mentalista.
 B- Linguagem e área de comunicação.
 4 Desordem das funções comunicativas.
 5 Distúrbio expressivo de linguagem.
 6 Transtorno da linguagem receptiva.
 C- Área de flexibilidade mental e comportamental.
 7 Transtorno de antecipação.
 8 Transtorno de flexibilidade.
 9 Desordem do sentido da própria atividade.
 D- Área de ficção e imaginação.
 10 Distúrbio de ficção.
 11 Transtorno de Imitação.
 12 Transtorno da Suspensão.
1- Relações Sociais

 Isolamento completo. Eu não me conecto a pessoas específicas. Nenhum

relacionamento com iguais ou com adulta (8 pontos)
 Incapacidade de relacionamento. Link com adultos. Nenhuma relação com
iguais. (6 pontos)
 Relações externas incomuns, induzidas com iguais. Relacionamentos mais
parecidos. Responda isso como sua própria iniciativa. (4 pontos)
 Motivação de relacionamento com iguais, mas falta de relacionamentos
devido à dificuldade. Entenda sutilezas sociais e empatia fraca. Consciência
da solidão. (2 pontos)
 Não há desordem qualitativa do relacionamento. (0 pontos )
2- Capacidades de referencia conjunta

 Completa ausência de ações conjuntas ou interesse em outras pessoas e suas

ações. (8)
 Ações conjuntas simples, sem visões "significativas" de referência conjunta.
(6)
 Uso de referências conjuntas em situações específicas, mas não abertas. (4)
 Diretrizes estabelecidas para atenção e ação conjunta, mas não uma
preocupação conjunta. (2)
 Não há desordem qualitativa das capacidades de referência conjunta. (0)
3- Habilidades intersubjetivas e mentalistas

 Ausência de padrões correlativos de expressão emocional (por exemplo,

intersubjetividade primário). Falta de interesse nas pessoas. (8)
 Respostas intersubjetivas primárias, mas sem qualquer indicação de que o outro é
vivido como "assunto". (6)
 Sinais de intersubjetividade secundária, sem atribuição explícita de estados mentais.
Não
 T.M. tarefas são resolvidas (Teoria da Mente). (4)
 Consciência explícita de que outras pessoas têm mentes, que se manifesta na
 Solução de tarefa da TM primeiro pedido. Em situações reais, o mentalismo é lento
 Simples e limitado. (2)
 Não há desordem de habilidades intersubjetivas e mentalistas. (0)
Funções comunicativas

 Ausência de comunicação (relacionamento intencional, intencional e significativo) e de

 Comportamentos instrumentais com as pessoas.
 (8)
 Comportamentos instrumentais com pessoas para alcançar mudanças no mundo físico (por
 exemplo, "perguntar"), sem outras diretrizes de comunicação.
 (6)
 Comportamentos comunicativos para perguntar (mudar o mundo físico), mas não para compartilhar
 experiências ou mudar o mundo mental.
 (4)
 Comportamentos comunicativos de declarar, comentar, etc., com poucas "qualificações
 experiência subjetiva "e afirmações sobre o mundo interior.
 (2)
 Não há desordem qualitativa das funções comunicativas. (0)
Linguagem expressiva

 Mutismo total ou funcional. Pode haver verbalizações que não são propriamente
 lingüístico
 (8)
 Linguagem composta por palavras isoladas ou ecolalias. Não há criação formal de frases
 e orações
 (6)
 Linguagem de oração Há frases que não são ecolálicas, mas que não configuram fala
 ou conversa
 (4)
 Fala e conversação, com limitações de adaptação flexível em conversas e
 de seleção de tópicos relevantes. Freqüentemente há anormalidades prosódicas.
 (2)
 Não há distúrbio qualitativo da linguagem expressiva. 0
6- Lenguaje receptivo.

 Dimensão: Pontuação:
 "Surdez central". Tendência a ignorar a linguagem. Nenhuma resposta a pedidos, chamadas
 ou indicações.
 (8)
 Associação de declarações verbais com comportamento próprio, sem indicação de que
 declarações são assimiladas a um código.
 (6)
 Compreensão literal e pouco flexível das afirmações, com algum tipo de análise
 estrutural. O discurso não é compreendido.
 (4)
 Discurso e conversação são entendidos, mas difere com grande dificuldade a
 significado literal do intencional.
 (2)
 Não há desordem qualitativa das habilidades de compreensão. 0
Antecipação

 Adesão inflexível a estímulos repetidos de forma idêntica (por exemplo, filmes

 vídeo) Intensa resistência a mudanças. Falta de comportamentos antecipatórios.
 (8)
 Comportamentos antecipatórios simples nas rotinas diárias. Freqüentemente, a oposição a
 mudanças e agravamento de situações que envolvem mudanças.
 (6)
 Estruturas temporárias grandes incorporadas (por exemplo "curso" versus "férias").
 Pode haver reações catastróficas a mudanças imprevistas.
 (4)
 Alguma habilidade de regular o próprio ambiente e lidar com mudanças. Um
 Ordem clara e ambiente previsível.
 (2)
 Não há desordem qualitativa das habilidades de antecipação. 0
8- Flexibilidade.

 Estereótipos motores simples predominam. (8)

 Rituais simples predominam. Resistência a pequenas alterações. (6)
 Rituais complexos. Ligação excessiva a objetos. Questões obsessivas. (4)
 Conteúdos obsessivos e limitados do pensamento. Interesses não funcionais e
flexíveis.
 Perfeccionismo rígido.
 (2)
 Não há transtorno de flexibilidade qualitativa. (0)
9- Sentido da atividade

 Predominância maciça de comportamentos sem objetivo. Inacessível a slogans externos que

 Direcione a atividade.
 (8)
 Apenas breves atividades funcionais são realizadas com slogans externos. Quando você não
 lá, vai para o nível anterior.
 (6)
 Atividades de ciclo longo autônomo, que não são vividas como partes de projetos
 consistente e cuja motivação é externa.
 (4)
 Atividades complexas de ciclo muito longo, cujo objetivo é conhecido e desejado, mas sem um
 estrutura hierárquica das previsões biográficas em que estão inseridas.
 (2)
 Não há desordem qualitativa do senso de atividade. 0
10- Ficción e imaginación.

 Completa ausência de jogo funcional ou simbólico e outras competições de ficção.

(8)
 Jogos funcionais não muito flexíveis, não muito espontâneos e com conteúdo
limitado. (6)
 Jogo simbólico, em geral pouco espontâneo e obsessivo. Dificuldades importantes
para
 Diferencie ficção e realidade.
 (4)
 Recursos complexos de ficção que são usados como recursos de isolamento.
 Ficções não muito flexíveis.
 (2)
 Não há desordem qualitativa das habilidades de ficção e imaginação. 0
Imitação

 Completa ausência de comportamentos imaginários. (8)

 Imitações motoras simples, evocadas, não espontâneas.( 6)
 Imitação esporádica esporádica, pouco versátil e intersubjetiva.( 4)
 Imitação estabelecida. Ausência de modelos internos.( 2)
 Não há desordem de habilidades de imitação. (0)
12- Suspensión.

 Nenhuma pré-ação é suspensa para criar gestos comunicativos. Comunicação ausente ou

 por gestos instrumentais com as pessoas.
 (8)
 Ações instrumentais para criar símbolos enativos não são suspensas. Nenhum jogo
 funcional
 (6)
 Propriedades reais de coisas ou situações não são suspensas para criar ficções e
 jogo de ficção.
 (4)
 Representações para criar ou entender metáforas ou suspender
 entender que os estados mentais não correspondem necessariamente
 situações.
 (2)
 Não há desordem qualitativa das habilidades de suspensão. 0
 Pontuações parciais (em cada dimensão)
 Cada dimensão tem uma escala de 0 a 8 pontos em intervalos de 2 (0, 2, 4, 6, 8). A pontuação 8
 corresponde a um nível de máxima afectação nessa dimensão e 0 seria o mínimo (ausência de
 alterações significativas nessa dimensão).
 Escores ímpares também são possíveis quando se considera que a pessoa avaliada está localizada,
 dimensão, em um ponto intermediário entre dois itens consecutivos.
 Também deve ser levado em conta que quando o sujeito avaliado apresenta as características em dois
itens
 consecutivas na mesma dimensão, a regra de conceder a pontuação mais baixa é aplicada.
 Lembre-se que a intenção principal do inventário é desenhar um perfil para saber quais são os
 áreas mais afetadas e melhor conservadas, a fim de elaborar um plano de intervenção
 individualizado Portanto, a pontuação resultante de cada dimensão nos dará 12 resultados que
 compõem o perfil individual.
 Pontuação total
 O inventário também nos dá uma pontuação total que é o resultado da soma dos 12
 dimensões.
 O total pode variar entre os extremos de 0 e 96.
 Seguindo a pesquisa de alguns autores (Lorna Wing et al.), A hipótese de
 a existência de diferentes graus de afetação ao longo de um continuum. Especificamente anotado dentro do
 TEA os seguintes níveis:
 Nível 1: tipo clássico de autismo Kanner.
 É o nível mais afetado e corresponderia a altos escores de IDEA entre 70 e 96
 aproximadamente.
 Nível 2: Autismo Regressivo
 É nomeado como dado que a perda de habilidades aprendidas é apresentada. Depois de um estágio
 aparentemente evolutivo dentro do contato visual normal, a linguagem e outros são perdidos
 habilidades cognitivas
 IDEA pontua aproximadamente entre 50 e 70.
 Nível 3: Autismo de alto funcionamento
 Ainda há grande controvérsia entre especialistas nesta denominação, uma vez que ela pode se sobrepor em
 Medida da síndrome de Asperger que é exposta no próximo nível. Suas primeiras manifestações
 Eles são freqüentemente confundidos com o Déficit de Atenção ou outros distúrbios, uma vez que não apresentam
 dos elementos nucleares do ASD.
 A linguagem está presente, assim como as dificuldades em se relacionar com seus pares. O
 A presença de uma gama restritiva e repetitiva de interesses rotineiros leva muitas vezes a obsessões recorrente e difícil de lidar.
 IDEA pontua aproximadamente entre 40 e 50.
 Nível 4: síndrome de Asperger
 Pessoas com Síndrome de Asperger envolveriam os menos afetados em ASD. É assim que eles são
 pessoas que costumam estudar em centros comuns, passam sem atrair atenção excessiva, exceto
 alguns rótulos (especialmente durante a adolescência) de "raros" ou "solitários". Em algumas áreas eles podem
 ser especialmente competente, embora sua relação social seja sempre marcada por uma deficiência
 compreender as chaves sociais e as sutilezas do relacionamento humano (pouca empatia).
 As pontuações da IDEA flutuariam na faixa mais baixa, em torno de 30 a 45.
 Pontuações abaixo de 30 podem indicar problemas específicos em alguma área, mas se afastariam
 progressivamente da possibilidade diagnóstica de um T.E.A.
 As pontuações oferecidas são para orientação, pois podem se sobrepor umas às outras e, em
 Em qualquer caso, como já foi dito, eles não têm valor diagnóstico, mas apenas facilitam a
 intervenção e avaliar o possível progresso depois.