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Transtorno do
espectro autista
Prof. Dr. Francisco Baptista Assumpção Junior
Ação Coletiva e Revolução Cognitiva
Falar com outros membros do grupo é desafio mental maior do que manipular objetos.
Sucesso individual determina os genes que serão transmitidos à geração seguinte e quando os interesses de uma
organização entram em conflito com os individuais, estes vencem em quase todas as oportunidades.
A alimentação
1. Isolamento Extremo;
2. Obsessividade;
3. Estereotipias ;
4. Ecolalia.
1. Mudanças conceituais:
de doença a síndrome;
de causa afetiva a cognitiva;
de base psicogênica a biológica.
2. Mudanças na prevalência:
3. Mudanças Terapêuticas:
Antevisão do comportamento do outro compreendendo seu raciocínio e seus objetivos mesmo que sejam
diferentes das nossas.
Sem capacidade de diferenciação de ações intencionais de não intencionais tem-se habilidade muito limitada
de previsão de atos futuros de convivência com outras pessoas (dificuldades em partilhar).
Ameaça da coesão grupal e a coordenação dos grupos em detrimento da cooperação e interdependência das
ações humanas visando a sobrevivência.
(Frith, 1989)
Teoria da Coerência Central
Facilidade com que se reconhece o sentido adequado dentro de um contexto, dando-lhe um sentido global
(material verbal e não verbal).
Função executiva:
• Planejamento;
• memória de trabalho;
• inibição de respostas;
• flexibilidade cognitiva.
Déficit na função executiva
Autismo é uma síndrome comportamental com etiologias biológicas múltiplas e evolução de um distúrbio do
desenvolvimento (COM PREJUÍZO COGNITIVO), caracterizada por déficit na interação social e no
relacionamento com os outros, associado a alterações de linguagem e comportamento.
(Gillberg, 1990)
DSM-V :
Transtorno do Espectro do Autismo (APA; 2014)
2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas
das maneiras abaixo:
a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns;
b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento;
c. Interesses restritos, fixos e intensos.
3. Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até
que as demandas sociais excedam o limite de suas capacidades.
Distúrbios de Socialização
a) Dificuldades em dividir a atenção, não assinalam as coisas para dividir o interesse com elas
(assinalar protodeclarativo). Crianças entre 9 e 12 meses seguem o olhar do adulto para um ponto de atenção.
c) Dificuldades semânticas.
Distúrbios da Imaginação:
b) Pouco interesse pela ficção e preferência por fatos e jogos funcionais e forma estreita e limitada.
Poderíamos pensar nesses quadros, formas diferentes na percepção e no processamento dos inputs
sensoriais que chegariam, das mais diferentes categorias.
Eles seriam então processados também de maneira própria e assim proporcionariam a construção
diferente de seu mundo e de seu relacionar-se com os outros.
A percepção seria, então, integrada de maneira não usual, o que justificaria alguns dos sintomas
clinicamente observados.
Referências
American Psychiatric Association – Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM 5). Porto Alegre; Artmed; 2014
Baron-Cohen, S. Social and pragmatic deficitsin autism: cognitive or affective? J Autism and Develop Disorders 18(3):379-401; 1988
Frith,U. Autism: possible clues to the underliyng pathology. Psychological facts IN Wing,L. Aspects of autism: biological research. London;
Gaskel Eds & Royal College of Psychiatrists & National Autistic Society. 1988
Gillberg, C. Infantile Autism: diagnosis and treatment. Acta Psychiatrica Scand 81:209-215; 1990