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HYPNOSIS – DNA® | Módulo V

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HYPNOSIS – DNA® | Módulo V

Curso de Formação Profissional


Hypnosis – DNA®

Formadores:

Carlos Pinto (Portugal)


Responsável pela Investigação e Desenvolvimento no TEMPLO da MENTE institute®
Empresário / Professor / Formador / Coach / Consultor / Terapeuta / Profiler / Orador em múltiplas apresentações.
Hipnoterapeuta Clássico e Ericksoniano com 43 formações internacionais / workshops / Palestras / seminários, nas áreas de:
Hipnose Clínica e Regressão, Coaching, PNL, Consulting, Training Mind, Body Analyse, Desenvolvimento Pessoal & Profissional.
Formado e Certificado pelo Instituto Prof. Idalino Almeida (Brasil) e Academia de Formação Dr. Alberto Lopes (Portugal)
Certificação: Formador / Trainer de Ressonância Pessoal Psicoterapêutica® para Portugal e Europa.
Certificado pelo Conselho Pedagógico da APHCH, entidade reguladora de hipnose clínica.
Formador CCP reconhecido e homologado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.

www.templodamente.com | carlos@hypnosis-dna.com | Skipe: templodamente | Tlm/ WhatsApp: (+351) 96 500 94 95

Isabel Soares (Portugal)


Formada e Certificado pelo Instituto Prof. Idalino Almeida (Brasil) e Academia de Formação Dr. Alberto Lopes (Portugal)
Capacitacitação em Hipnoanálise e TVP, pela Academia de Formação Dr.º Alberto Lopes
Hipnoterapeuta / Terapeuta Holística / Formação em Psicologia / Terapêueta de Cura Reconectiva®
Reprogramação Mental com PNL e Hipnose por Valdecy Carneiro pelo Instituto Interamerican
Terapêuta de Florais de Bach® - by Martha Mendes e terapeuta de Constelações.
Certificação: Formador / Trainer de Ressonância Pessoal Psicoterapêutica® para Portugal e Europa.
Certificada pelo Conselho Pedagógico da APHCH, entidade reguladora de hipnose clínica.
Formador CCP reconhecido e homologado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.

isabel@hypnosis-dna.com | Telemóvel / WhatsApp: (+351) 919 336 970

Módulo IV

Intervenção Terapêutica Avançada

CERTIFICAÇÃO:

O curso Hypnosis-DNA, completo e ou por módulos, tem certificação DGERT registando competências profissionais na plataforma SIGO.

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Índice

Cronograma de Formação .................................................................................Erro! Marcador não definido.


Advertência de Salvaguarda aos Direitos de Propriedade Intelectual .......................................................... 6
Código de Ética dos Hipnólogos Hypnosis-DNA® ..................................................................................... 7
Hipnose ...................................................................................................................................................... 9
Mestres da Hipnose pela História ............................................................................................................. 10
Tríade Cognitiva ........................................................................................................................................ 12
Hipnopedia ............................................................................................................................................... 13
Transtorno de Ansiedade em Crianças ..................................................................................................... 16
Técnicas sono-hipnóticas para crianças. .................................................................................................. 18
Aplicações Terapêuticas ........................................................................................................................... 19
Exemplos de Metáforas: .................................................................................................................... 20
Exemplos de Técnicas / Scripts Terapêuticos: .................................................................................... 20
Hipnose no Controle da Dor ...................................................................................................................... 21
Científicos & Académico ........................................................................................................................... 23
Neuromatrix da Dor .................................................................................................................................. 27
Hipnose no Parto ...................................................................................................................................... 37
Controle da Diabetes ................................................................................................................................ 38
Diferença entre hemoglobina glicada e glicemia. .................................................................................... 41
Diferença entre o teste de hemoglobina glicada e o teste de glicemia .................................................... 41
Diabetes e hipnoterapia............................................................................................................................ 42
O que é diabetes ...................................................................................................................................... 42
Disfunções Sexuais M/F ............................................................................................................................ 46
Descrição de Disfunções Sexuais Masculinas .......................................................................................... 51
Descrição de Disfunções Sexuais Femininas ............................................................................................ 54
Hipnose sexual ......................................................................................................................................... 56
Hipnose Erótica ......................................................................................................................................... 62
Setting Terapêutico & Organograma (Disfunção Sexual) ......................................................................... 68
Agradecimentos........................................................................................................................................ 72
Contactos ................................................................................................................................................. 72

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Cronograma de Formação

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Advertência de Salvaguarda aos Direitos de Propriedade Intelectual

Este manual é parte integrante da formação de Hypnosis-DNA® , onde encontrará módulos de


formação de Hipnoterapia, além de diversas referências que lhe permitirão desenvolver cada
vez mais as suas habilidades e conhecimentos referentes aos assuntos abordados durante a
aula.
Todos os conteúdos produzidos ou desenvolvidos pelo Hypnosis-DNA® ou por terceiros
são propriedade exclusiva de Hypnosis-DNA e estão protegidos por Direitos de Autor e
Direitos Conexos, bem como por Direitos da Propriedade Industrial ao abrigo das leis
Portuguesas, da União Europeia e convenções internacionais, não podendo ser utilizados
fora das condições admitidas no site e sem o expresso consentimento de Hypnosis-DNA®

É expressamente proibida a cópia, alteração, reprodução, comunicação, exibição,


difusão, transmissão, utilização e distribuição dos elementos e conteúdos para fins
comerciais ou pessoais, bem como qualquer tipo de modificação ou alteração dos
mesmos.
Hypnosis-DNA® reserva-se o direito de proceder judicialmente contra os autores de
qualquer cópia, reprodução, difusão, exploração comercial não autorizadas ou
qualquer outro uso indevido do conteúdo do site, rejeitando qualquer responsabilidade
por qualquer uso indevido do site por terceiros.
Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos Decreto-Lei n.º63/85, de 14 de Março, alterado pelos seguintes diplomas:
Lei n.º 45/85, de 17 de Setembro · Lei n.º 114/91, de 3 de Setembro · Decreto-Lei n.º 332/97, de 27 de Novembro · Decreto-
Lei n.º 334/97, de 27 de Novembro

Grupo Exclusivo de Formandos do Hypnosis-DNA®


Grupo de estudos é EXCLUSIVO para quem já frequentou algum curso organizado ou
lecionado pelo Templo da Mente, Institute Antes de começar a divertir-se, aprender e/ou
®

interagir com todos os elementos do grupo (não necessariamente por essa ordem), preste toda
a atenção aos detalhes super importantes.
Os grupos do (Facebook®, WhatsApp® ou outros) foram criados para a troca ideias, dúvidas,
dicas, informações, novidades, segredos, experiências, dicas de livros, artigos, manuais,
protocolos, Vídeos e Áudios, relacionadas com Hipnose, PNL Coaching, Psicologia,
Comportamento. Qualquer “post” fora destes temas serão categorizados como impróprios
para o grupo e será ser excluído. O Templo da Mente, Institute e Hypnosis-DNA irá divulgar
® ®

formações a realizar, de interesse geral relacionadas com os temas adjacentes a este grupo.
Não publique em outros grupos ou publicamente, o que for tratado aqui.
Está adicionado, a um grupo de pessoas que procuram o conhecimento e formação. Esse
conhecimento tem um custo de dinheiro e principalmente, de tempo. Você investiu tempo e
dinheiro.
O que espera deste curso?
Prepare-se para uma prazerosa, gratificante e inesquecível viagem. Este é um curso interativo. Você
será cocriador(a) no processo.
Escreva livremente sobre suas expectativas em relação aos conteúdos, aprendizados, descobertas
insights. No final do curso voltará a esta página e constatará o quanto valeu a pena...
Sinta-se à vontade.

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Código de Ética dos Hipnólogos Hypnosis-DNA®

Princípios Fundamentais

O Terapeuta:
I – Trabalhará na promoção do bem-estar do indivíduo, da coletividade e do meio ambiente,
segundo o paradigma holístico;
II – Manterá constante desenvolvimento pessoal, científico, técnico, ético e filosófico, através de
cursos, palestras, congressos e similares, estando a par dos estudos e pesquisas mais atuais na
área, além de contribuir com seus estudos científicos;
III – Usará nos seus trabalhos, os métodos mais naturais e brandos possíveis, buscando catalisar
o auto-equilíbrio da pessoa atendida, despertando-lhe os seus próprios recursos
harmonizantes;
IV – Orientar-se-á, no exercício de sua profissão, pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos, aprovada em 10/12/1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Direitos do Terapeuta
Art.º 01 – Exercer a profissão de Terapeuta sem ser descriminado por questões de religião,
raça, sexo, nacionalidade, cor, opção sexual, opinião política ou situações afins;
Art.º 02 – Utilizar-se das técnicas sempre dentro das normas e regulamentos das leis,
buscando orientar a pessoa atendida através de aconselhamento profissional;
Art.º 3 – Recusar a realização de trabalhos terapêuticos que, embora sejam permitidos por lei,
sejam contrários aos ditames de sua consciência;
Art.º 04 – Suspender e/ou recusar atendimentos, individual ou coletivamente, se o local não
oferecer condições adequadas, ou se não houver remuneração condigna, ou ainda, se
ocorrerem fatos que, a seu critério, prejudiquem o bom relacionamento com a pessoa a ser
atendida, impedindo o pleno exercício profissional;
Art.º 05 – Manter em seu poder as fichas clínicas, gravações eletrônicas, estruturas de
tratamento e afins, sob absoluto sigilo, das sessões realizadas, são documentos e objeto de
estudo pessoal e acompanhamento técnico profissional. As fichas clínicas jamais devem ser
compartilhadas com qualquer outra pessoa, exceto quando necessitar de apoio supervisionado
diretamente da instituição formadora ou arrolada por ordem judicial.

Responsabilidades Gerais do Terapeuta


Art.º 06 – São deveres do terapeuta:
§ 1 – Assumir apenas trabalhos para os quais esteja apto, pessoal, técnica e legalmente;
§ 2 – Prestar serviços terapêuticos somente se: em condições de trabalho adequadas, de acordo
com os princípios técnicos que envolvem a hipnologia clínica, ou pela prática, ou pela ciência
e, sobretudo, pela ética;
§ 3 – Zelar pela dignidade da categoria, recusando e denunciando situações onde a pessoa
atendida esteja sendo prejudicada;
§ 4 – Participar de movimentos que visem promover a categoria e o paradigma holístico em
geral;
§ 5 – Estar devidamente registrado para o exercício de sua atividade profissional, quer seja
como autônomo ou como pessoa jurídica;
§ 6 – Manter-se em dia com as obrigações constitucionais;
§ 7 – Quando assumido compromisso de tratamento, acompanhar o caso até o seu fechamento,
exceto se houver desistência por parte do paciente/cliente;

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§ 8 – Passar ao paciente/cliente segurança profissional e técnica, informando os procedimentos
que serão trabalhados. Quando empregar outros linhas e ferramentas de hipnose, importante
que informe o(a) paciente/cliente.

Art.º 07 – Ao Terapeuta é vedado:


§ 1 – Usar títulos que não possua formação nem autorização;
§ 2 – Efetuar procedimentos terapêuticos e técnicas sem o esclarecimento e conhecimento prévio
da pessoa atendida ou de seu responsável legal;
§ 3 – Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais;
§ 4 – Aproveitar-se de situações decorrentes do atendimento terapêutico para obter vantagens
física, emocional, financeira, política ou religiosa;
§ 5 – Exercer a atividade terapêutica, como hipnólogo, sem estar devidamente qualificado e
legalizado;
§ 6 – Reduzir o tempo de cada sessão a fim de aumentar o número de atendimentos;
§ 7 – Permitir que a pessoa atendida, durante o período de tratamento, fique sem o
acompanhamento de um profissional qualificado, na ausência do terapeuta responsável.
§ 8 – Denegrir a integridade da categoria dos Hipnólogos Hypnosis-DNA®, das técnicas e do
Templo da Mente, institute ®
§ 9 – Promover, sem autorização do autor, demonstrações públicas e exposição das técnicas
por qualquer meio, incluindo supostos grupos de estudos via internet.
§ 10 – Diagnosticar doenças.
§ 11 – Prescrever qualquer tipo de medicamento.
§ 12 – Utilizar qualquer das ferramentas da Hypnosis-DNA® de forma incorreta, saindo dos
padrões aprendidos.

Relacionamento com outros terapeutas e outras categorias profissionais


O Terapeuta:
Art.º 08 – Não será conivente com erros, faltas éticas, crimes ou contravenções penais
praticadas por outros na prestação de serviços profissionais;
Art.º 09 – Não intervirá na prestação de serviços de outro Terapeuta ou profissional da saúde,
salvo se: a pedido do próprio profissional; quando comunicado, por qualquer uma das partes,
da interrupção voluntária do atendimento; quando se tratar de trabalho multiprofissional e a
intervenção fizerem parte da metodologia adotada; em situações emergenciais, deve-se
comunicar o fato imediatamente ao outro Terapeuta ou profissional da saúde;
Art.º 10 – No relacionamento com profissionais de outra área, trabalhará dentro dos limites
das atividades que lhe são reservadas pela legislação e reconhecerá os casos que necessitem
também dos demais campos de especialização profissional, encaminhando-os às pessoas
habilitadas para tais funções;

Comissão de Ética:
Com objetivo de manter a integridade moral e ética das técnicas de Hypnosis-DNA®, fica
criada pelo Templo da Mente, institute® uma Comissão de Ética, que analisará e tomará as
providências cabíveis (notificação – advertência – suspensão – exclusão – ação judicial) em
casos de desrespeito, denuncias e desacato deste Código. Farão parte da Comissão membros
integrantes do Instituto convidados pela Direção.

O TEMPLO DA MENTE, institute® NÃO SE RESPONSABILIZA PELAS ATITUDES ÉTICAS,


MORAIS E PROFISSIONAIS DE SEUS FORMANDOS!

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Hipnose

A hipnose é tão antiga quanto a própria humanidade. Os fenómenos hipnóticos fazem parte
da vida cotidiana. A hipnose é universal.

A organização Mundial da Saúde (OMS), define como um estado completo bem-estar, mental
e social e não somente a ausência de afecções e efemeridades.

Os benefícios da hipnose foram usados por Hipócrates, pai da medicina, para anestesiar os
seus pacientes.

O sábio, filósofo e médico iraniano do século XI (980/1037), Avicena aparece em grande


destaque, em quase todas as grandes obras desta especialidade.

HIPNOSE é um estado de estreitamento da consciência, provocado artificialmente, que


geralmente se parece com o sono, porém fisiologicamente dele se distingue, e que se
caracteriza pelo aparecimento espontâneo (ou resposta a um estímulo verbal) de uma
variedade de fenômenos.

Deve ter em mente que a HIPNOSE, não substitui os procedimentos médicos ou


terapêuticos.

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Mestres da Hipnose pela História

Franz Anton Mesmer (1734-1815) Médico reconhecido pelos seus pares em toda a europa,
formado também em Direito e dedicado ao estudo de Teologia. Atribuía aos corpos celestes a
emissão de misterioso fluido que ele chamou de “magnetismo animal”. Magnetizava pessoas e
objetos. Pertenceu à Sociedade Real de Medicina de Paris.
Armand Marie Jacques de Chastenet (1751-1825). Conhecido como Marquês de Puységur.
Discípulo direto de Franz Anton Mesmer, conhecido pela sua experiência transcrita sobre a
prática do magnetismo animal. Descobriu o estado sonambúlico da hipnose. Observou que as
pessoas saíam do transe hipnótico com amnésia.

José Custódio de Faria (1756-1819). Conhecido por Abade Faria. religioso e cientista luso-
goês. Destacou-se sendo um estudioso da hipnose e induzia ao “sono lúcido” só com a palavra
“durma”, sem passes nem gestos. Reconhecia que a causa do sonambulismo está no próprio
indivíduo, e não no hipnotizador. Introduziu o emprego de um sinal pelo qual o indivíduo entrava
em transe imediato. Sinal Hipnógeno = Sinal Hipnogênico = Signo Sinal

James Braid (1795-1860). Médico-cirurgião escocês. Foi pioneiro no entre os cientistas


modernos a trabalhar clínica e investigativamente com o estado hipnótico e com a sua indução.
É considerado o iniciador da hipnose científica. -Foi a uma sessão de Charles La Fontaine no
propósito de desmascará-lo e provar a desonestidade de sua atuação.
Proferia que: “O fenômeno do ‘mesmerismo’ era subjetivo e não dependia de qualquer poder
mágico, de nenhuma influência astral, de qualquer fluido mineral ou animal, nem sequer da
influência pessoal do operador. Sono Mesmérico # Sono Fisiológico”
A causa do sono hipnótico está dentro de nós mesmos. A indução hipnótica é obtida pela fadiga
dos órgãos dos sentidos. A exaustão leva os centros nervosos sensoriais a um estado igual ao
sono. Não há necessidade de que o paciente durma para que nele provoquemos catalepsias,
amnésias, anestesias etc.

Ambroise Auguste Liébeault (1823-1904) e Hyppolite Bernheim (1837-1919) Fundadores


da Escola de Nancy.
Liebeault médico e seguidor de Abade Faria. Sempre com grande enfase no uso de magnetismo
animal na cura de pessoas.

Jean Martin Charcot (1825-1893) Dedicava-se ao estudo das histéricas na Salpêtriére.


Médico e cientista, alcançou fama no terreno da psiquiatria e neurologia no século XIX. Foi um
dos maiores clínicos e professores de medicina da França.
Para ele, a hipnose era uma manifestação histérica. Classificou as etapas de profundidade
em: Catalepsia, Letargia e Sonambulismo.

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Josef Breuer (1841-1925) Médico e Fisiologista Austríaco. Desenvolveu um método de
tratamento hipnótico através de entrevistas e conseguiu, em um caso de histeria, que a
paciente falasse sob hipnose, verbalizando assim material que havia sido reprimido, e ficou
conhecido como “método catártico”. Em 1880, que ele havia aliviado os sintomas de
depressão e hipocondria (histeria) de uma paciente, Bertha Pappenheim, depois de induzi-la
a recordar experiências traumatizantes sofridas por ela na infância. Para isso Breuer fez uso
da hipnose e de um método novo, a terapia de conversa.

Sigmund Schlomo Freud (1856-1939), conhecido como Sigmund Freud. Nascido em Austria
numa família Judaica. Formou-se em medicina, Neurologista e Psiquiatria. Estudou em Paris,
com Charcot, e depois em Nancy, com Liébeault e Bernheim. Dedicou especial atenção ao
fenômeno da sugestão pós-hipnótica.
Em 1918, frisava a importância de aliar a psicanálise à hipnose. Freud acreditava que o desejo
sexual era a energia motivacional primária da vida humana, a contradição entre esses impulsos
e a vida em sociedade gera, no ser humano, um tormento psíquico.
Fatos como a descrição de pacientes curados através do diálogo por Josef Breuer e a morte
do colega Ernst Von Fleischl-Marxow por dose excessiva do antidepressivo da época, a
cocaína, levaram-no ao abandono das técnicas de hipnose e de drogas para criar um novo
método: a cura pela fala, ou seja, a psicanálise, que utilizava a interpretação de sonhos e a
livre associação como vias de acesso ao inconsciente.

Mas, é a partir da segunda metade do século XVIII, que se dá uma grande importância ao
estudo da hipnose. Paris, no final do século XIX, foi a época das escolas, onde se ensinava e
investigava a utilização da hipnose em terapia.

No século passado, dois colossos foram responsáveis pelo florescer da hipnose moderna. Uma
espécie de Cristiano Ronaldo e Messi, pela rivalidade que ambos alimentaram durante anos,
ajudaram a elevar o nível técnico da hipnose até aquilo que hoje conhecemos.

Dave Elman (1900-1967), uma estrela dos mídia nos Estados Unidos da América, era
apresentador de programas de rádio e comediante. Foi extremamente importante para a
redescoberta da hipnose, encontrando diversos métodos para induzir transe em apenas alguns
minutos. Criou um protocolo para desenvolver o estado de Esdaile, percebeu o papel do
fracionamento na criação de um transe mais profundo. Está na origem de muito do que sabemos
acerca da abordagem mais direta da hipnose.

Milton Hyland Erickson (1901-1980), psiquiatra e mestre em psicologia, é talvez o maior


hipnotista que alguma vez viveu. Reabilitou e modernizou a hipnose clássica e é considerado
o pai da hipnose moderna. Responsável por uma abordagem mais permissiva, muitas vezes
chamada de hipnose conversacional ou hipnose indireta. Durante mais de 50 anos,
desenvolveu extensos estudos e pesquisas sobre vários conceitos para o uso e compreensão da
hipnose, do ser humano e da sua mudança.

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Tríade Cognitiva

REALIDADE EXTERNA é qualquer coisa que aconteça fora de nós, que a captamos pelo
sistema nervoso e criamos uma REPRESENTAÇÃO INTERNA através dos pensamentos.

Pensamos por IMAGENS, e essas imagens geram um ESTADO, que pode ser: POSITIVO,
NEUTRO ou NEGATIVO.

Exemplo de ESTADOS POSITIVOS: alegria, euforia, determinação, confiança etc.


Exemplo de ESTADOS NEUTROS: tranquilidade, indiferença, apatia.
Exemplo de ESTADOS NEGATIVOS: ansiedade, tristeza, raiva, medo etc.

Este ESTADO gera uma FISIOLOGIA congruente, que são posturas corporais, expressões
faciais, respiração, gestos. Este conjunto vai gerar nossos COMPORTAMENTOS. Ou seja, o
que fazemos é consequência do que sentimos, que nasce do que pensamos.

FONTE ----------à CAUSA ----------à EFEITO


Os nossos estados, sentimentos e emoções são criados por uma tríade: a nossa fisiologia
(corpo), o que nós falamos, o foco do nosso pensamento e as nossas crenças / convicções. O
estado em que estamos determina o nosso comportamento.

Então, cada um de nós é responsável pelo seu estado. Se estamos alegres ou tristes,
desanimados ou entusiasmados, isso não caiu de para-quedas, somos nós que estamos a criar
isso através da tríade que é a fonte do nosso estado.

A mudança ocorre através da alteração de um ou mais elementos da tríade. Esse conhecimento


pode tirar-nos do papel de vítima e tornar-nos mais pró-ativos na nossa própria vida.

O Nosso trabalho é ensinar as pessoas a pensar positivaMente. Nada a ver com “pensamento
positivo” nem com autoajuda. Tratamos aqui de Ciência, com resultados comprovados.

Resumindo: pense bem!

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Hipnopedia

Utilizar hipnose em crianças nos consultórios é a forma mais fácil de fazer com que elas
construam novas habilidades ou amplifiquem e aperfeiçoem as que já existem, mas que ainda
não se mostram com facilidade.

O importante é adequar o comportamento para o mundo real, criar comportamentos e


perceções que vão influenciar de forma direta o dia a dia da criança.

É umas técnica bastante utilizada em jovens e adultos, e tem mostrado bons resultados.
Entretanto, as crianças possuem diferenciais e subtilezas próprios, logo, o processo de hipnose
deve ser diferenciado e realizado com as particularidades próprias da idade do paciente.

Dstúrbios emocionais que são vistos frequentemente em crianças. Frustrações sem explicação,
insatisfação, entre outros, são problemas que antes eram próprios dos adultos, mas que agora
também passaram a fazer parte do mundo infantil.

Actualmente a Hipnose Clínica é um dos tratamentos possíveis para as crianças.

Como qualquer outro processo de tratamento, a hipnose clínica, independentemente da faixa


etária do paciente, procura intervir nos processos psicológicos na tentativa de equilibra-los com
a sua vida e história.

O transe hipnótico acontece á medida que passamos da comunicação cerebral através da


onda beta, de alta intensidade, para as ondas theta, mais lentas.

Passamos a experimentar mudanças perceptivas e fisiológicas, por exemplo: os olhos vibram,


a respiração fica mais rítmica, o corpo relaxado e o tempo distorcido. Curiosamente, crianças
e animais tendem já residir nas ondas theta, sendo mais intuitivos e emocionais.

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Essa vivência diferenciada das crianças, que sentem tudo de uma forma mais lúdica, tende a
direcionar o atendimento em crianças para linhas mais pessoais e conversacionais. Incentivando
não o resgate de sensações já conhecidas e bem definidas pelos adultos mas sim a elasticidade
da imaginação.

Ajudar as crianças a recuperarem de um trauma.


É importante comunicar abertamente com as crianças após o trauma. Deixe-os saber que é
normal sentirem medo ou estarem chateados. Pode dar sugestões sobre como devem responder
a eventos traumáticos de modo que consigam lidar com os sintomas de trauma de uma forma
positiva.

Entenda como as crianças reagem ao trauma emocional e psicológico.

Regressão. Muitas crianças podem tentar retornar a um estágio anterior, quando se sentiam
mais seguros e mais cuidada.

As crianças mais novas podem voltar a fazer chichi na cama, as crianças mais velhas podem
ter medo de ficar sozinhas. É importante ser paciente e reconfortante se a criança responde
desta forma.

Pensar que o evento foi culpa deles. Crianças com menos de sete ou oito anos tendem a
pensar que se algo der errado, deve ser culpa deles, não importa quão irracional isto pode
soar a um adulto. Tenha a certeza a criança que não foi ele não causou o evento.

Distúrbios do sono. Algumas crianças têm dificuldade para dormir, outros acordam com
frequência ou tem sonhos perturbadores ou até mesmo pesadelos. Sugira para darem um
boneco de peluche, cobertor macio ou lanterna para levar para a cama.

Os pais devem passar mais tempo


com a criança á noite, fazer
atividades tranquilas ou ler. Este
processo com crianças pode ser um
pouco mais demorado.

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Alertas de Observação

Alguns sinais que devem ser observados nas crianças e que precisam de atenção caso se tornem
muito constantes.Quando as crianças são levadas ao terapeuta, na maioria das vezes, o motivo
é algum tipo de comportamento prejudicial. Acontece porque as crianças não têm a relação
de causa e consequência dos atos bem desenvolvidas.

Pelo facto, desofrerem grande influencia e serem o centro das expectativas dos pais, o risco
de desenvolvimento de “transtornos” é grande. Situações que seriam simples, como quebrar um
copo, podem ser considerados desastres na vida da criança. Assim como o não suprimento de
necessidades básicas como atenção e proteção são maléficos. São muitas as possibilidades de
que essa relação tão frágil seja abalada.

Chega a um ponto em que a criança não consegue lidar com esses sentimentos desconhecidos,
o que acaba por gerar comportamentos negativos. Os sinais de que talvez algo não esteja a
correr bem:

Falta de Concentração:
Seja por parecer aéreo ou muito agitado, a falta de concentração, na maioria das vezes,
indica uma necessidade de expurgar algum sentimento inquietante. Deve-se observar e obter
informação, se nas aulas ou nas brincadeiras essa criança parece mais agitado do que os
outros.

Baixa autoestima:
Porque estão sempre sob a expectativa dos pais, á procura de aprovação, pode surgir baixa
autoestima visível. Essa baixa autoestima pode estar relacionada com algum fator social, como
o bullying.

Medo Excessivo:
Ainfância é um momento difícil. A perspectiva infantil confere grandes dimensões para
acontecimentos rotineiros, e isso é um problema para o senso de proteção do subconsciente.
Pequenos acontecimentos podem representar traumas e dificuldades para a criança e
acompanhá-la durante toda a vida. Até mesmo um medo que é da mãe ou do pai, como o da
chuva, por exemplo, pode se manifestar na criança, pelo facto da influência que os pais tªem
na criança. É certo que esses comportamentos podem acontecer por milhares de outros motivos
que não os descritos acima. Mas são alguns sinais que devem ser observados na criança e que
precisam de atenção no caso de se tornarem constantes.

Comportamentos Ansiosos:
Fazem xixi na cama com frequência, unhas roídas constantemente, problemas para dormir…
Estes comportamentos podem indicar a falta de suprimento nas necessidades de atenção. Assim
como, podem indicar a ansiedade perante algum acontecimento difícil, os sintomas estão
sempre associados a uma razão.

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Transtorno de Ansiedade em Crianças

A ansiedade envolve componentes:

Cognitivos: avaliações de situações e eventos são vistas como um risco antecipado (ideias
catastróficas, sensação de insegurança, sentimentos de inferioridade)
Fisiológicos: prepara o corpo para alguma ação que se faça necessária. Ex. luta ou fuga
(taquicardia, opressão no peito, sintomas respiratórios e gastrointestinais como náuseas)
Comportamentais: ajuda a criança a antecipar e evitar um perigo futuro. (evita
confronto/esquiva, inquietação).

É uma pressa constante pressa em terminar as coisas que ainda nem começaram. Ansiedade é
uma resposta normativa concebida para facilitar a autoproteção, com o foco particular do
medo e da preocupação varia de acordo com o desenvolvimento da criança e das suas
experiências anteriores.

A preocupação é um dos componentes mais importantes da ansiedade. O conteúdo foca-se no


desempenho escolar, em morrer, na saúde (machucar e ferir) e nos contatos sociais e
pensamentos autocríticos e de perigo ou ameaça que se alteram ao longo da infância.

RELACIONAR O MEDO E A ANSIEDADE:

Crianças muito pequenas:


• Ruídos repentinos, acontecimentos inesperados e cautela em relação a estranhos;
• Conforme a criança vai desenvolvendo apego, é comum surgir um medo de separação
no final do primeiro ano.

Em torno dos 6 a:
• Continuam as preocupações com a perda do pais ou em se separar deles;

Entre 10 e 13 a:
• surgem temores quanto a ferimentos, morte, perigos e desastres naturais;

Na adolescência:
Temores baseados em comparações sociais, é comum a
ansiedade em relação a falhas, críticas e aparência física.

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Idades & Intervenções:

Crianças: De 6 a 12 anos já é possível estabelecer uma comunicação mais eficiente com a


criança.

A hipnoterapia é uma excelente técnica para se usar nesta faixa etária. Hipnólogos concordam
na opinião de que partir dos 6 anos de idade já possível usar hipnose em crianças, que será
recebida e realizada com muita facilidade tendo um excelente prognóstico.

A limitação da idade acontece por dois motivos principais: a baixa capacidade de


concentração e perceção da realidade.

A hipnose utiliza linguagem para criação de novas realidades e, contenção daquelas criadas
pelo sujeito que ferem o subconsciente causando os “transtornos” psicológicos que atrapalham
o desenvolvimento “normal” da sua vida.

Como os mais novos que 6 anos ainda não conseguem verbalizar com precisão, expor a sua
angústia de forma coerente, nem têm a capacidade cognitiva desenvolvida a ponto de
estabelecer relações de causa e consequência para aquele fenômeno, recomenda-se esse teto
de idade.

De 6 a 12 anos já é possível estabelecer uma comunicação mais eficiente com a criança. Assim
incentivando-o com metáforas até alcançar o “cerne” da questão. A partir daí, com a hipnose
em crianças, os resultados aparecem em um menor espaço de tempo.

Hipnoterapia pelo método “Hipnose Ericksoniana”

Na hipnose Ericksoniana, o terapeuta trabalha com a imaginação das crianças. A intenção


principal é criar metáforas enquanto o paciente está em transe. Através deste método
conversacional, é possível reprogramar alguns pensamentos que atrapalham o dia a dia das
crianças.

Quer seja em adultos ou crianças, esta técnica utiliza alguns princípios básicos. A hipnose
Ericksoniana é a melhor indicação para a hipnose em crianças, pela particularidade de ser
especializada no cuidado e tratamento com e para o paciente. Tenha em conta que apesar
de crianças o terapeuta deve procurar respeitar estes princípios:

• Tratamento especializado, sempre individualizado, procurar agregar conceitos


presentes da vida da criança;
• Orientação objetivos específicos. Acautela para que haja eficácia na procura do
“comportamento ideal” sugerido pelo paciente (pais);
• Uso de metáforas para motivar o paciente, e deixar que a sua mente crie as soluções
para problemas que ela mesma criou;
• Redefinir o problema colocando-o de uma forma diferente, e assim atingimos a
ressignificação do sentimento e atitude que está atrelada.

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Técnicas sono-hipnóticas para crianças.

A Hipnopedia é para todas as idades, os adultos normalmente respondem aos comandos da


Hipnose “normal”.

Ensinamos os pais e/ou cuidadores a aplicar a técnica em casa.

Procedimento:
Aproximadamente hora e meia após a entrada no sono fisiológico, atingimos o sono REM, sigla
para Rapid Eye Movement (Português = Movimento Rápido dos Olhos). Porque é quando
sonhamos. E é exatamente no período que se dão as sugestões de Hipnopedia.

Os pais ou cuidadores devem observar quando a criança dorme e, uma hora depois, verificar
a cada 10 minutos se os olhos da criança começaram a movimentar-se. Neste momento,
começam as sugestões. A primeira coisa a se dizer, a sussurrar é:

“CONTINUA A DORMIR BEM PROFUNDO... CONTINUA A DORMIR... CONTINUA A DORMIR...


O PAPA / PAI, AMA-TE ou ADORA-TE, A MAMA / MÃE AMA-TE ou ADORA-TE, OS TEUS
IRMÃOS AMAM-TE (SE HOUVER), TU ÉS MUITO ESPECIAL PARA NÓS E INTELIGENTE.
ENQUANTO TU DORMES, O TEU CÉREBRO APRENDE A ENSINAR-TE A
_____________________________. (repetir 6 vezes e na última acrescentar) TEM UMA LINDA
NOITE DE SONO, SONHA SONHOS LINDOS E ATÉ AMANHÃ!

O procedimento deve ser repetido por 21 dias ininterruptos.

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Aplicações Terapêuticas

Para crianças que fazem xixi na cama:

“...ENQUANTO DORMES, O TEU CÉREBRO APRENDE A ENSINAR-TE A LEVANTAR, IR AO


QUARTO DE BANHO, FAZER XIXI NO LUGAR CERTO, VOLTAR E CONTINUAR A DORMIR”.

Onicofagia (roer unhas):

“... EQUANTO DORMES, O TEU CÉREBRO APRENDE A ENSINAR-TE A DEIXAR AS UNHAS


CRESCEREM, PARA A MAMÃ (ou o/a cuidador(a)) CORTAR. (Se menina, acrescentar o pintar).

Comer o que não gosta:

“... ENQUANTO DORMES, O TEU CÉREBRO APRENDE A ENSINAR-TE A GOSTAR DE X TANTO


QUANTO GOSTAS DE Y”.

Neste manual de Hipnopedia serão disponibilizadas Técnicas (Scripts Terapêuticos) e


Metáforas para terapia de hipnose com crianças. As técnicas e Metáforas estão alinhadas em
conformidade com a sintomatologia e idades.

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Exemplos de Metáforas:

ü Comportamento Agitado;
ü Enurese / Encoprese;
ü Autoestima;
ü Lição para os pais;
ü Vencer Medos;

Metáforas despertam os adultos, mas adormecem as crianças.

Exemplos de Técnicas / Scripts Terapêuticos:

ü Alívio da dor;
ü Ansiedade;
ü Aprendizagem;
ü Autoestima;
ü Comportamental;
ü Distúrbio do sono;
ü Enurese & Encoprese;
ü Induções Hipnóticas para crianças;
ü Lugar Seguro;
ü Obsessões & Compulsões;
ü Testes de Hipnosenssibilidade;
ü Tiques & Hábitos.

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Hipnose no Controle da Dor

Neurofisiologia da Hipnose na Dor

Graças a exames recolhidos através de Ressonância Magnética Funcional (FMRI), Tomografia


por Emissão de Pósitrons (PET Scan) e Tomografia por Emissão de Fóton Único (SPECT) que
registam as áreas cerebrais ativadas durante o transe, descobriu-se que durante a hipnose há
ativação seletiva da parte anterior do Giro do Cíngulo (Córtex Cingulado Anterior), região
possuidora de alta densidade de neurónios dopaminérgicos.

Além da parte anterior do Giro do Cíngulo, existem outras partes envolvidas no processo da
dor: Sistema Límbico; Tálamo; Insula; Córtex Somato Sensitivo S1/S2 e Córtex Pré-Frontal.

GIRO DO CINGULO:

Giro do Cíngulo contorna o corpo caloso, ligando-se ao giro


para-hipocampal pelo istmo do giro do cíngulo. E percorrido
por feixe de fibras.

Durante a hipnose, o cérebro passa a ignorar os


sinais enviados pelo sistema límbico que controla as
sensações de dor, medo, fome e prazer.

O que se sabe é que os neurónios transmitem as


mensagens, se cortarmos um nervo ou se
baquearmos quimicamente, as mensagens não
poderão ser enviadas ao cérebro.

Se isso acontecer, não se pode sentir nenhuma sensação. É no cérebro que se realiza a
verdadeira interpretação das sensações, inclusive aquelas que experimentamos como dor.

É aqui que entram as modulações sensoriais. A hipno-analgesia pode inibir a informação que
chega a área somato-sensorial e modular a dimensão afetivo-emocional de dor por
modificações na parte anterior do córtex do giro do cíngulo.

Vamos aprender a aplicar sugestões hipnóticas para modular a dimensão afetivo-emocional


de dor, e assim modular essa dimensão na perceção da dor.

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Neste curso, pretendemos, através da literatura científica que existe sobre este tema, mostrar
a eficácia da hipnose no tratamento da dor. O nosso objetivo é esclarecer alguns aspetos que
se debatem em volta da hipnose:

• O que é hipnose;
• Como funciona a hipnose;
• Os processos que explicam a efetividade da hipnose na diminuição da dor;
• Os tipos de dor que podem se tratar mediante use da hipnose;
• Como funciona a alívio da dor pela hipnose;
• As sugestões mais uteis para o tratamento da dor;
• Que tipo de paciente beneficia mediante a aplicação da hipnose;

A analise destas questões nos permite concluir que, embora seja necessária mais pesquisa neste
campo para contestar de forma definitiva estas dúvidas, podemos assim afirmar que, a hipnose
demonstrou que é eficaz no tratamento da dor.

Desejamos que o crescente número de investigadores sobre esta matéria possa mostrar o outro
lado da hipnose e assim permitir a entrada nos hospitais e, em geral, a qualquer centro onde
se trate a dor.

No Transe Hipnótico o sistema Límbico fica desligado e ao dispor do terapeuta.

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Científicos & Académico

Explicar a Hipnose da Diminuição da Dor.

Pierre Rainville, um professor da Universidade de Montreal, foi o primeiro a investigar a relação


entre hipnose e dor, graças às técnicas de tomografia computadorizada. Tem sido demonstrado
que um estímulo da mesma intensidade física, julgado doloroso por sujeitos em estado normal
de vigília; é indolor, quando esses mesmos indivíduos estavam hipnotizados, evoca modificações
de atividades no córtex cingulado anterior, uma região medial do córtex pré-frontal.

Esta região é conhecida pela sua participação, entre outros, à matriz da dor, um conjunto de
regiões do cérebro, cuja atividade aumenta em durante atividade dolorosa. Este estudo tem
recebido inúmeras confirmações experimentais

(P.Rainville Universite Montreal. Le cerveau sous hyonose. Forurn 27/01/2003 vo1.37 Num.18)
(P.Rainville G.H. Duncan, D. D. Price, B. Carrier, et M.C. Bushmell, Pain affect encoded in human anterior cingulate but not
somatosensory córtex, Science, vol. CCLXXVII, nº 5328 15/08/97

Stuart Derbyshire e sua equipa, tem usado sugestões hipnóticas de hiperalgesia para comparar
as atividades cerebrais evocados por uma dor imaginaria e uma dor induzida sob hipnose.
Concluiram que a sensação subjetiva de dor e a sensação desagradável que estão associadas
são refletidas na atividade do córtex cingulado anterior.
(Derbyshire S W, Whalley M G, Stenger V A, and Oakley D A. Cerebral activaction during hypnotically induced and
Irnagined pain. Neuroimage, 2004. 23(1): p 392-401).

Este estudo fornece um argumento claro para a veracidade de induzir uma dor sem qualquer
estimulação física sem que seja imaginado ou imaginário. Esta conclusão deve sensibilizar os
profissionais da área da saúde de rever a sua decisão sobre algumas dores que eram
qualificadas, até agora, como fictícias. Este estudo foi enriquecido, entre outros, por um
trabalho finlandês conduzido por Tuukka Raij e publicado em 2005.
(Raij TT, Numminen J, Narvanen S. Hiltunen J, Hari R, 2005. Brain correlates of subjective reality of physically and
psychologically induced pain, Proc Natl Acad Sci USA 08/02/2005 102(6):2147-51)

Hofbauer fez uma experiência com transtorno de personalidade esquizoide (TPE), publicado
em 2001, com uma sugestão de que leva à sensação dolorosa e, não sobre a natureza
desagradável desta sensação, como foi no caso do estudo de Rainville. Ele mostrou uma
modulação da atividade no córtex somato-sensorial e não no córtex cingulado anterior,
destacando assim a importância da sugestão.
(Hofbauer RK, Rainville P, Duncan GH. Bushnell MC. Corticak representation of the sensory dimension of pain, J Neurophysiol.
2001 Jul 86(1):402-11)

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Como funciona Hipnose na DOR

O que antigamente tínhamos como um espetáculo teatral, mudou e agora temos a hipnose como
um estado neurológico especial. O cérebro foca a atenção no assunto sugerido pelo terapeuta,
sem dar importância para as outras informações registadas naquele momento.

Assim, tudo continua a não passar de uma ilusão. Mas, com uma enorme diferença: o cérebro
é que é iludido, sentindo e vivenciando de fato o que o terapeuta sugere. Atualmente, é
possível até ver o cérebro a ser “enganado”.

Os equipamentos de analise cerebrais tais como Ressonância Magnética®, Tomografia® têm


permitido um melhor conhecimento dos fatos que estão em volta deste fenómeno, como a
obtenção de imagens do funcionamento do cérebro nessas condições particulares.

Comprovou-se através do uso de EEG (Electro Encéfalo Grama) que durante a Hipnose, o
cérebro passa a ignorar os sinais enviados pelo sistema límbico que controla as sensações de
dor, medo, fome e prazer.

Tipos de dor que se podem tratar mediante o uso da hipnose

A analgesia hipnótica funciona para todo e qualquer tipo de dor.

Algumas dores, incluindo as crónicas e de grande intensidade, aliviam-se desde o início dos
trabalhos com hétero hipnose e auto-hipnose.

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O mais comum é que se nota uma mudança positiva logo nas primeiras sessões. Algumas
pessoas experimentam o alívio de forma imediata. Outras sentem os resultados positivos depois
de várias horas após a primeira seção.

O sucesso depende muito das pessoas, origem, tempo e causas da dor, disciplina no treino e
até a capacidade e habilidade do terapeuta.

Quando se afirma qua a dor pode diminuir e até eliminar-se através da hipnose, refere-se
tanto a dor aguda como dor crónica. Existe uma numerosa quantidade de estudos. Queremos
ressaltar aqui a pesquisa de Montgomery. Du Hamel e Redd.

Neste trabalho estudaram-se uma meta-analise de 18 artigos, com analise de 933


participantes que apresentavam dores de variadas índoles, tanto dor agudo (cold pressor test.
procedimentos radiológicos) como dor crónica (oncológico, enxaquecas, fibromialgia, dor
lombar, pélvica...). Os resultados indicaram que a hipnose aliviou a dor nem 75% dos sujeitos.
(Montgomery GH, DuHamel KN, Redd WH, A Metanalysis of hypnoyically induced analgesia How effective is
Hypnosis. Int J Clin Expl Hypn 2000; 48: 138-53)

Outra dor possível de se tratar com técnicas de hipnose é a "dor fantasma das extremidades".
Estas sensações dolorosas podem ser tão reais e tão intensas coma se o estímulo provenha de
uma lesão. Com hipnose podemos trabalhar a mente do paciente enviando sugestões de
analgesia ou movimento no lugar do membro amputado, como se ale tivesse ainda lá. Assim
coma a dor pode provocar emoções, as emoções são capazes de promover a dor. É nestes
casos que a hipnose apresenta resultados muito satisfatórios.

Funcionamento de Alívio da dor pela HIPNOSE.

Talvez seja possível separar as diferentes “regiões interpretes” e isso é o que acontece durante
a hipnose.

Os médicos Melzack e Wall descrevem os efeitos da hipnose na dor. "A hipnose muda a forma
de sentir a dor. Pode-se desconectar a região interprete que sente o horrível, o desagradável da
dor, mas pode continuar a perceber, o local onde é, sem se sentir desagrado.”

Aqui é apresentada uma nova teoria a da "NEUROMATRIX da DOR" a ver mais a frente.
(Melzack, R. et al. The challenge of pain. Landon, Penguin Books, 1922. 414p. )
(Melzack R. Phantom limbs and the concept of a neuromatrix. Trends Neurosci., v.13, p.88-92, 1990).

Existem muitas técnicas, que podemos usamos durante as sessões com hipnose para conseguir
esta separação entre a sensação e, os sentimentos de desconforto e dor. As mais usadas são o
desvio de atenção, com atividades ideo-sensoriais e idea-motoras, e o trabalho com imagens.

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É muito importante o uso de imagens na hipnose já que nossa mente se programa com imagens,
a amente não entende palavras. Para a mente as palavras são subjetivas.

Utilizar imagens equivale a instalar 'icones' no monitor do computador e, que permitem aceder
mais rapidamente e eficazmente à libertação das endorfinas. Outro dado importante é que
essas imagens devem ter um referencial, uma experiência ou interpretação na memória do
sujeito. E deve usar-se uma linguagem que seja usado no dia-a-dia do paciente.

DISCUSSÃ0

A nossa experiência aponta que a sugestionabilidade dos sujeitos não é uma característica
estática, senão que se pode modificar. A sugestionabilidade depende de como "se vende o
produto", de acordo as crenças, costumes, educação, etc. do paciente. Entre os processos que
explicam a eficácia da hipnose, temos: diminuição da Ansiedade; uso das Crenças; mudança
de foco da atenção. Embora vista um acordo geral sobre os fenómenos psicológicos e
fisiológicos provocados através da hipnose, existem muitas controvérsias sobre os mecanismos
pelos quais elas acontecem.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
Pierre Rainville. Universite Montreal Le cerveau sous hypnose. Forum 27/01/2003 vol.37 Num_18 P. Rainville, G.H. Duncan, D.D. Price,
B. Carrier et M.C. Bushnell, Pain affect encoded in human anterior cinclulate but not somatosensory cortex, Science, vol. CCLXXVII, n' 5328,
15/08/g7 Derbyshire S W, Whalley M C, Stangar V A, and Oakley D A. Cerebral activation during hypnotically induced and imagined
pain. Neuroimage, 2004. 23(1): p_ 392-401, Ralf TT, Nummineri J, Narvanen S, Hiltunen 1, Hari R. 2005, Brain correlates of subjective
reality of PllYsically and psychologically induced pain, Frac Nati Acad Sci U S A. 08/02/05 102(6)2147-51, Hofbauer RK, Rainville P,
Duncan GH, Bushnell MC, Cortical representation of the sensory dimension of pain. J Neurophysior, 2001 Jul:86(1):402-11. Montgomery
GH, DuHamel KN. Redd WH, A Metanalysis of hypnotic* inducco' analgesia: How effective os hypnosis. Int J Clin Ecp Hypn 2000; 48:
138-53 Melzack, ft_ et al. The challenge of pain, London, Penguin Books, 1982. 414p. Melzack. R. Phantom limbs and the concept of a
rieuromatrix. Trends Neurosci,, v.-I 3, p.88-92, 1990. Fuentes, Fabio Auto hipnose, manual do usuario" Edit. CenUn. 1996

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Neuromatrix da Dor

NEUROMATRIX DA DOR Estrutura de compreensão da dor no ser humano.

ENTRADAS P/AREAS CEREBRAIS SAIDAS P/ ÁREAS


CORPO DA NEUROMATRIX CEREBRAIS QUE PRODUZEM

- Cognitivo evolutiva: - Perceção:


o que que aconteceu e corno? dimensões sensoriais, afetivas e
cognitivas

- Sensorial discriminativa: - Programas de ação:


percebe e sente onde é, se padrões de ação voluntários e
é desagradável„ involuntários.
"é corno se...."

- Afetiva motivacional: - Programas de regulação


stresse atividade do sistema
fortes emoções e reações irnunológico nos níveis de cortisol,
sobre o nosso comportamento adrenalina e endorfina

Fatores que contribuem para os padrões de atividade gerados pelo próprio corpo da
Neuromatrix, que é composto de neuromodulações sensoriais, afetivas e cognitiva. Os padrões
de saída da Neuromatrix produzem múltiplas dimensões da experiência de dor, assim como
as respostas simultâneas homeostáticas comportamentais.

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DOR Física e Emocional


Seus origens e cúmplices

A dor é uma sensação física que determina sofrimento corporal e angústia. Ao se considerar
o impacto da dor e a sua intensidade, devemos observar outros quatro fatores: as emoções,
as experiências prévias ou associações com a dor, as características e a perceção do que a
dor significa.

Cada fator merece um breve analise.

As emoções:

Quando se experimenta a dor como consequência de uma doença ou de um estado crônico,


chega-se ao patamar onde a ansiedade e a dor, são inseparáveis. Dependendo da situação
particular, a ansiedade pode ser mais aguda que a dor.

Geralmente, quem sofre de dor crônica, são vítimas de um ciclo sem fim de sintomas emocionais
e físicos: ansiedade, depressão, perda de apetite, cansaço extremo e insônia.

A dor contínua perpetua o ciclo e deixa como resultado um esgotamento total. Assim como a
dor pode provocar emoções, as emoções são capazes promover a dor. Às vezes a impede-nos
de continuar e pode levar á agressividade e hostilidade.

A dor também se vincula com a culpa, devido a uma conduta atual ou consequência de um
problema profundamente enraizado no passado. Não obstante, é importante destacar que as
origens psicológicas não estão associadas com a maioria das vítimas da dor.

Experiências ou associações previas com a dor (COGNITIVO EVOLUTIVA):

As pessoas reagem perante a dor de acordo com as formas gerais estabelecidas na


infância ou, que são determinadas pela tradição étnica. Há grupos étnicos com predisposições
a respostas mais abertas perante a dor.

É possível adquirir-se uma fobia ao observar o medo de outra pessoa, e adquirir-se uma
resposta à dor, ao copiar o comportamento de outra pessoa.

Quando a dor está associada a alguma coisa agradável o resultado será menos agudo
que, quando vinculada a uma consequência negativa.

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As características:

Algumas características pessoais podem contribuir para determinar a sensibilidade à dor. Por
exemplo: baixa motivação, autoimagem pobre, falta de orgulho e dependência dos outros. Estes
fatores têm como elemento comum o controle diminuído.

A falta de motivação indica passividade, ou seja, ausência de controle sobre o tempo e a


energia. O segundo fator, a autoimagem pobre, a pessoa fica vulnerável devido à perceção de
si mesma, e pessoas vulneráveis não exercem controle. A falta de orgulho e dependência dos
outros é uma renúncia ao controle. É provável que a pessoa com várias destas características, tenha
urna perceção mais severa da dor, que outra que luta com situações de angústia e possui
urna atitude agressiva normal e sadia frente à dor

A perceção do que significa a dor:

Esta perceção não esta separada dos outros fatores, tratados anteriormente, mas com o
propósito de focar com mais clareza este elemento tão influente procedeu-se a isolá-lo. O
que a dor pode significar para a pessoa relaciona-se muito com o modo como ela é
percebida. Como elementos colaboradores estão os fatores emocionais de stresse, ansiedade
e medo. O componente psicológico da dor é extremamente importante. Por isto é que técnicas,
como a hipnose, podem ser usadas com um sucesso substancial nestes casos.

FORMAS DE TRATAR OS SINTOMAS DA DOR

Substituir o Sintoma: Através sugestões e apoios pós-hipnóticos podemos mudar uma sensação
por outra, por exemplo: sabemos que o riso segrega, expele substâncias como a endorfina, que
geram prazer e analgesia. Ria! Veja filmes engraçados! Aprenda uma piada nova todo dia.
Podemos mesmo olhar para uma nova terapia “Terapia do Riso”

Transformar o sintoma: Mediante sugestões pós-hipnóticas podemos converter e desviar a


sensação de dor em outra atividade (por exemplo em exercício físico,
trabalho, interesse em tarefas comunitárias, educação dos filhos, compras. Este método é
parecido ao de substituição do sintoma, mas transforma o sintoma problemático em um menos
desagradável ou maçador e que não atinge sua própria natureza.

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Diminuir o sintoma: Podemos reduzir diretamente o excesso na escala de dor. Mediante
sugestões pós-hipnóticas aprende a mexer com a dor como se fosse um botão
de um controle de volume do rádio. Neste caso para nossa mente é bem
mais fácil aumentar do que diminuir. Por isso recomendo, que primeiro
aumente a dor, quando o paciente já souber que aprendeu a
aumentar (mexendo para certo lado o «botão"), então já saberá
como diminuir (fazendo o movimento contrário). As sugestões pós-
hipnóticas orientam para que o paciente possa compreender que tem o
controle da situação e com a mesma facilidade ele vai conseguir aumentar ou diminuir o volume
da sensação. Use uma imagem já conhecida e registada na memória do paciente.

Utilização do sintoma: Isto induz a aceitar e a redefinir as próprias sensações da dor ao invés
de negá-la ou atacá-la. O paciente aceita essa insistência em que "não posso deixar de sentir
esta dor desnecessária". As sugestões orientam-no (paciente) a continuar a sentir a dor em excesso,
que pode ir fazendo-se cada vez menor.

Meditações anestésicos: Combina-se algumas estratégias anteriores, ao mesmo tempo em que


se cria foco de consciência especial nos pensamentos sentimentos e processos
inconscientes que rodeiam a dor. Através das meditações entra-se num sentido superior de
autoaceitação e escolhem-se naturalmente formas mais saudáveis de viver.

OBEJCTIVOS PARA CONTROLAR A DOR

Para conseguir reduzir ou eliminar a dor, vai precisar de utilizar três procedimentos
fundamentais;

1) Transformar, modificar ou deslocar sua dor;

2) Abordar diretamente sua dor e sugerir que diminua;

3) Desviar a atenção de sua dor e experimentar os benefícios de imagens tranquilas e


aprazíveis.

O fenômeno dor é um conjunto neuro-psíco-fisiológico que se caracteriza pelas diversas


interpretações da pessoa que o sofre.

O dicionário está cheio de definições. Desde uma dor física até uma dor imaginária, passando
pela "humoral" e "moral":

- “Sensação de padecimento físico causado pelas lesões ou pelos estados mórbidos.” "Dor dos
pecados"; "'Dor do coração"; "Dor de angústia, suplicio, tormento, tortura, solidão" por pesar
ou remorso.

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Vemos que é puramente subjetivo e por tanto difícil de classificar essas sensações, e assim
podemos falar de dores "surdas; "agudas" "crônicas', "Iatejantes" ,'queimantes', pulsantes",
"espetadas", etc.

Para que este sistema tenha um resultado positivo, um dos


caminhos é desviar atenção até outro foco (p.ex: se tem
uma forte dor de dentes e se apertar, fortemente, os dedos
da suma mão contra uma porta, a dor que vai sentir nos
dedos da mão é superior à dor de dente, a atenção
desvia-se).

A atenção constante faz aumentar a dor (Exemplo: a dor de dentes dói mais à noite, porque
não temos outro foco para desviar a atenção).

Neste caso vamos a aprender a substituir urna sensação por outra.

Outra técnica consiste em fixar a atenção e o foco sobre a dor e descreve-la o mais
especificamente possível. Ao criar o nosso objetivo na dor, somo levados á melhor manipulação
da situação.

Quem trabalha em terapia reconhece, que apenas se tem domínio e controle sobre aquelas
coisas que podem ser nomeadas (descritas), as coisas inomináveis são entidades que não se
podem dirigir e muito menos controlar. Ao nomear algo damos FORMA, TAMANHO e COR.

Em relação a sentimentos: somente quando se nomear um fato é que podemos agir sobre ele.

Seja prático! Ponha nome às coisas, sem usar uma linguagem hermética, use palavras de todos
os dias, use um vocabulário acessível.

As palavras chaves que vamos a introduzir no nosso "discurso" com as sensações, são:
BARGANHA e CONTROLE? que na realidade é o que vamos a obter nessa mudança para
melhor.

Ao controlarmos vamos substituir e não eliminar. Se eliminar algo, pode criar um furo que o
paciente pode preencher com outra sensação ou sentimento pior.

Desde o uso linguístico, umas das demonstrações do incontrolável é que a morte de um filho
não tem sequer uma palavra para designar a esse pai que tenha passado por essa dor. O
filho que perde o pai é: um órfão, isto é um fato mais controlável.

Isto é o que se chama de objetivação preceptiva, e evita a subjectivização afetiva.

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O procedimento para dores agudas ou crônicas é praticamente o mesmo. A diferença
está no tipo de sugestões que se dão ao paciente quando hipnotizado.

As sugestões podem ser agrupadas em três grandes categorias:

VISUAL:

Ø Tamanho, Forma e Cor. Consistem em dar á dor uma forma, um tamanho e uma cor, nesse momento
e ir modulando sensorialmente os mesmos de acordo com o referencial da escara do
paciente.

Ø Controle de radio (alavancas, botões, controles remotos) como se fosse uma consola, pega o
dispositivo que comanda sua dor, "como se...", onde se manda aumentar primeiro a dor
(isto é mais fácil) para depois fazer o movimento inverso para diminuir.

Ø Símbolos: procuram-se símbolos que se associem à perceção de dor, é como se ao


modificar os símbolos, modificam-se essas sensações.

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SENSORIAL:

Ø Luva anestésica. Imaginam., vêm e sentem uma luva embebida em anestésico que o
paciente consegue passar em cima do Local da dor e sentir anestesiado.

Ø Deslocamento, migração do local: Movimenta-se a dor mudando de lugar, até chegar


a locais onde a dor seja mais tolerável ou não existe (unhas, cabelos, solado sapato
etc..)

Ø Substituição. Substituem-se as sensações de dor por outras menos negativas (calor,


pressão, Vibrações, etc.)

COGNITIVAS:

Ø Distrações: Sugere-se fazer outras tarefas mentais (viagens, declamar poemas,


desportes radicais, pintar, esculpir., viver um filme. Conseguem-se bons resultados em
dores agudas e ou procedimentos médicos stressantes (dentista).

Ø Treinar novas estratégias: Visualizar-se a atingir objetivos. Momentos de mais


positivismo e força, Emoções poderosas. Em casos de parto, a mãe visualiza-se com o
filho a mamar no seu peito. O sucesso já sucedido!!!

Ø Dissociação: Sugestões ideais, quando o paciente deve permanecer inativo.


Imaginando-se noutra situação, tempo, lugar, como outra pessoa.

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METODOLOGIA
Quatro coisas determinam o sucesso no alívio da dor com hipnose:
Como usar o material:

1) INDUÇÃO: Sucesso em induzir a entrada do transe em auto-hipnose e experimentar um


relaxamento profundo para reduzir stresse e ansiedade o mais rápido possível.
A repetição automatiza a técnica para poder entrar em auto-hipnose. A prática do
relaxamento alivia a dor, pois descarrega na corrente sanguínea, quantidades de urna
substância chamada endorfinas, que estão no nosso cérebro, e que tem mais poder que a
morfina.

2) MOTIVAÇÃO: Uma boa motivação para atingir o alívio da dor. A dor tem certas
vantagens, tem lucros, ganhamos compaixão, compensações económicas, e estes
benefícios diminuem a motivação para se sentirem melhor. Estes motivos poderão ser
conscientes ou inconscientes. Verifique de forma cautelosa e sincera a dor e o motivo pelo
qual o paciente se liga à dor

3) SUPERAÇÃO: Superar o medo de se libertar da dor. É possível ter medo de desligo' se


da dor, porque sabemos que é um sinal de que alguma coisa não está a funcionar bem
dentro de nós. A diferença dos medicamentos à auto-hipnose é que esta última só reduz
a dor "desnecessária", com a auto-hipnose o sistema de `alarme" fica intacto.

4) COMPRENSÃO: Compreender que se tem o domínio ou controle sobre a dor. A dor não
é uma sensação externa. Nós criamos essa sensação no cérebro. Isso serve as
necessidades de supervivência, e em última instância o poder de controle é nosso.

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DOR EM MEMBRO FANTASMA

O que os olhos não veem o cérebro sente

Denominada como efeito: Telescópio / Realidade Aumentada

O membro dorido (amputado) fica junto do coto . Mexe-se, coça, aperta, choque, etc. A dor
além de Psicológica também é fisiológica.

Importante: última perceção do membro


amputado.

Com Hipnose produz-se uma reorganização


cortical, existem alterações estruturais na
representação topográfica dos mapas corticais.
Trabalha-se muito com o termo: "como se..."

Exemplo: imagina como se esteja agora a


passara suavemente a sua mão na sua perna e
a amaciar essa comichão…

Material anexo para o Controle da Dor:

Ø Metáfora: A dor de cão


Ø Técnica: Luva Anestésica
Ø Hipno Parto

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ENXAQUECAS & DORES DE CABEÇA.

Estas são das dores mais comuns e mais rápidas de inocular.

Antes de explicar a técnica, queremos salvaguardar que todos os terapeutas devem procurar
saber o motivo da dor de cabeça. Caso seja uma dor de cabeça crónica ou então deve haver
um historial clínico.

Se for uma dor de cabeça por uma ressaca, essa dor não é na cabeça, mas sim uma
sintomatologia ou somatização do fígado.

Para o alívio de uma dor de cabeça usamos a técnica da SUB MODALIDADE.

Por último, a enxaqueca não é “sentida” no cérebro como uma dor de cabeça simples. É uma
patologia que pode inclusive causar lesões cerebrais.

Em anexo tem a Técnica: Enxaquecas & Dores de Cabeça em formato de escrito e também em
áudio.

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Hipnose no Parto

O ideal é começar a treinar à paciente, com AUTO HIPNOSE a partir dos 5 (cinco) meses de
gravidez. Assim no momento do parto já tem treino suficiente para conseguir entrar nesse
estado sem estresse.

Programar a entrada do transe usando uma ordem pós-hipnótica:

1) Sempre faça uma figa com os dedos da mão;


2) Segurar a respiração;
3) Soltar a mesma dizendo o nome do filho/a;

“Você vai entrar em AUTO HIPNOSE. Sem importar onde e com quem estiver";

Repetir várias vezes este comando em transe, acordar a paciente, colocar novamente em
transe, repetir a ordem; despertar, colocar em transe novamente, repetir o processo de
sugestões. Assim vai sensibilizar a ordem que perdura e mantém-se por mais tempo. Vai ficar
automatizada pela repetição. Repetir isto em todas as consultas.

O transe hipnótico provoca liberação de OXITOCINA, o que leva a uma dilatação do útero
bem mais rápida. E vai conseguir anestesia "por dentro e por fora" indicando o local que se
deseja atingir.

Se da para tocar o efeito é maior. Esta ordem deverá ser repetida junto a ordem anterior. O
ideal é falar sempre de parto sem temor, ao não ter temor, não há dor.

Veja na parte Clínica "caraterísticas e experiências previas com a dor"

ATENÇÃO: Deverá avisar a/a pediatra que o bebé vai nascer esta com batimento cardíaco
baixo, por transmissão materna e não por sofrimento. A mãe (parturiente) está em transe
hipnótico e muito relaxada, logo transmite este relaxamento ao feto.

Isto é muito importante e pode confundir os médicos nas medidas de prevenção a adotar.

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Controle da Diabetes

CONTROLAR A DIABETES TIPO 1 COM A HIPNOSE

Neste manual quero deixar um tributo a uma investigadora portuguesa, que dedicou o seu
estudo de Doutoramento e Mestrado na Universidade de Aveiro para o controle da diabetes
tipo 1 com recurso da hipnose.
Em 2017, na cidade de Lisboa, numa formação do Prof. Rogério Castilho, Fabiana Rodrigues,
foi convidada a palestrar e apresentar esse seu estudo e investigação da hipnose no controle
da diabetes.
Tive então prazer de cruzar o meu percurso com a Fabiana Rodrigues e expor que já eu estava
em processo autónomo de controlo de diabetes, doença da qual eu também era portador,
durante esse percurso algumas vezes estive presente nas suas conferências e palestras sobre o
tema.
Um estudo da psicóloga Fabiana Rodrigues, investigadora de doutoramento na
Universidade de Aveiro (UA), sugere que é possível controlar a diabetes tipo 1 através da
hipnose.
O trabalho da psicóloga Fabiana Rodrigues sugere que os pacientes, quando sujeitos à
psicoterapia com recurso à hipnose, não só obtêm uma redução dos níveis de glicose no sangue
como, por consequência, uma diminuição significativa da dose diária de insulina que
administram. Com este estudo, Fabiana Rodrigues pretende revolucionar o tratamento de uma
doença ainda sem cura e que afeta milhões de pessoas.
NÃO CURA, MAS CONTROLA
A investigação decorreu em três sessões individuais de uma hora cada, com jovens com diabetes
do tipo 1 da Associação de Diabéticos do Concelho de Ovar. Depois de ter procurado as
“razões mentais que se associaram ao aparecimento da diabetes”, diz Fabiana Rodrigues,
durante as sessões de hipnose “foram dadas sugestões, com recurso a imaginação guiada, no
sentido da diminuição dos níveis de glicemia e hemoglobina glicosilada, sugestões pós-
hipnóticos de mudança de estilos de vida e a habilidade para fazer auto-hipnose”.
No final das sessões “verificou-se uma diminuição estatisticamente significativa das glicemias”
que levou mesmo à diminuição das doses diárias de insulina.
Fabiana Rodrigues garante que através desta técnica “os diabéticos podem mesmo recorrer
às suas habilidades internas e fazendo auto-hipnose, a qualquer hora do dia e sem o
terapeuta, podem controlar melhor os seus níveis de açúcar no sangue concomitantemente ao
uso da insulina”.
Publicado no jornal “The European Proceedings of Social and Behavioural Sciences”, o trabalho de Fabiana Rodrigues foi distinguido com
o 2º lugar do Prémio de Investigação Abade Faria 2016 e já foi apresentado em vários congressos de Psicologia, Medicina e
Enfermagem, tendo sido recentemente divulgado no International Congress on Clinical & Counselling Psychology 2017, em Bari, na Itália.
Link da notícia: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/investigadora-portuguesa-descobre-que-e-
possivel-controlar-a-diabetes-com-hipnose

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Mudando a mente: hipnose e diabetes

O Stress psicológico negativo através da ativação disfuncional dos sistemas autônomo e


endócrino. Na verdade, muitas variáveis psicológicas têm sido identificadas como sendo
importantes no controle metabólico e no gerenciamento de pacientes diabéticos, especialmente
em relação à aderência a comportamentos de autocuidado e medicação.
A terapia para mudança de estilo de vida é a pedra angular do tratamento do diabetes,
portanto, qualquer intervenção capaz de controlar a glicemia, prevenir micro e macro
complicações do diabetes, melhorar a qualidade de vida do paciente, e diminuir os fatores de
risco, é muito bem-vinda.
Embora aceitação da hipnose e da hipnoterapia pela medicina convencional foi oficialmente
reconhecida em 1958 pela Associação Médica Americana e pela Associação Médica
Canadense como uma terapia médica válida, aceitação por parte dos profissionais da saúde
tem sido mais lenta. No entanto, um número substancial de estudos tem demonstrado a eficácia
da hipnose como parte do tratamento integrativo de muitas condições que a medicina
tradicional tem tido dificuldade para tratar (1). De fato, a hipnose tem demonstrado não
apenas capacidade para reduzir a ansiedade causada por condições médicas, mas tem
também mudado parâmetros fisiológicos (2) e tem sido efetiva no controle do diabetes,
incluindo a regulação da glicose no sangue e melhor aderência ao tratamento, resultando em
perda de peso tanto em adultos como adolescentes.
Um ECR recente abordou pacientes com diabetes tipo 1 e relata que o grupo de hipnose
apresentou queda nos níveis padronizados de glicemia enquanto os mesmos parâmetros
aumentaram no grupo de controle (3). Uma das complicações mais problemáticas responsáveis
por amputações são as úlceras do pé diabético e a hipnose tem apresentado resultados
positivos, aumentando a circulação sanguínea periférica e diminuindo os problemas do pé
diabético.
Além disso, intervenções mente-corpo visando as complicações vasculares que resultam do
diabetes têm mostrado eficácia no alívio da angiopatia diabética juntamente com
biofeedback. Em geral, a eficácia da hipnose parece ser promissora no tratamento do pé
diabético. A sugestão hipnótica pode, de fato, servir como um treinador motivacional e pode
ser usada efetivamente para alterar crenças e comportamentos, portanto, servindo como um
método auxiliar na gestão do diabetes.
ESTATISTICAS

Portugal regista 60 mil a 70 mil novos casos de diabetes todos os anos - a maioria do tipo II -
e cerca de 8% da população está registada como tendo a doença. Portugal apresenta uma
prevalência desta doença acima da média da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (que congrega 36 países), contribuindo para essa realidade
fenómenos como o sedentarismo, alguns hábitos alimentares e a obesidade e excesso de peso
da população.

Na apresentação de dados estatísticos que irão constar do Relatório do Programa Nacional


para a Diabetes, indicou que a prevalência da diabetes em Portugal é de 9,9% contra 6,4%
de média da OCDE.

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Hemoglobina glicada

O exame de hemoglobina glicada, assim como o teste de glicemia, estão relacionados á


diabetes, uma doença caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue e na urina.

Quando não tratada, a diabetes pode aumentar o risco de complicações como doença
renal, disfunção sexual, problemas oculares e cardiovasculares. Apesar disso, estima-se que
50% das pessoas com diabetes não sabem que têm a doença.

Entenda esta matéria e compreenda porque tem de ensinar o seu paciente a conhecer este
tema. Para que serve o exame de hemoglobina glicada?

O exame, também conhecido como teste de HbA1C ou A1C, é um dos testes realizados para
avaliar o controle glicêmico, ou seja, o controle de açúcar no sangue, da pessoa com diabetes.
Também pode ser utilizado para auxiliar o médico no diagnóstico de diabetes e pré-diabetes.

Por isso, o exame de hemoglobina glicada é um teste de rastreamento para a doença, ou seja,
um teste de check-up para a diabetes.

O que é a hemoglobina glicada?

Existe um pigmento que dá ao sangue a cor vermelha, denominada hemoglobina. No sangue,


a glicose (açúcar) liga-se à hemoglobina, formando a hemoglobina glicada. Quanto maior for
o nível de glicose na corrente sanguínea, maior será a ligação da glicose com a hemoglobina
e, consequentemente, maior o nível de hemoglobina glicada.

Como as pessoas com diabetes apresentam excesso de glicose no sangue, o exame pode ser
utilizado para avaliar o controle da doença e também para auxiliar na identificação de
pacientes que têm a doença e ainda não sabem.

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Diferença entre hemoglobina glicada e glicemia.
Diferença entre o teste de hemoglobina glicada e o teste de glicemia.

Para fazer o exame de glicemia, é preciso estar em jejum, diferente do exame de


hemoglobina glicada. Este jejum pode ser de 12 horas (para pessoas saudáveis) ou 8
horas (para pacientes diabéticos). Além disso, a hemoglobina glicada reflete os níveis
glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses da hemoglobina HbA1C e revela se está realmente
a controlar a diabetes.

O exame de glicemia reflete os níveis de glicose da corrente sanguínea no momento do


teste. Para detetar a diabetes ou a condição de pré-diabetes (termo utilizado para
indicar que o paciente tem potencial para desenvolver o diabetes) pode fazer qualquer
um dos exames. No entanto, a combinação dos dois é o mais indicado. Importante
ressaltar que os exames não definem o diagnóstico. Após fazer estes testes, é necessário
consultar um médico.

Quando fazer o exame de hemoglobina glicada?

Nos casos de diabetes estável, com a glicemia controlada, o ideal é realizar o exame a cada
6 meses. No entanto, se a diabetes não está controlada, deve fazer o exame com mais
frequência, a cada 3 meses. Se nunca realizou o exame e apresenta alguns dos fatores de
risco para diabetes, também deve realizá-lo.

Os fatores de risco para o diabetes:

O tipo mais comum de diabetes é o Diabetes Mellitus tipo 2. Este tipo de diabetes corresponde
a 90-95% de todos os casos da doença e está relacionada principalmente, à má alimentação
e à inatividade física. Os principais fatores de risco incluem:

• Pressão alta;
• Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicerídeos;
• Estar acima do peso, principalmente gordura concentrada na cintura;
• Ter familiares com diabetes;
• Ter alguma condição que possa estar associada ao diabetes (como doença renal);
• Ter bebê com peso superior a 4 quilogramas ou diabetes gestacional;
• Síndrome dos ovários policísticos;
• Diagnóstico para distúrbios psiquiátricos;
• Apneia do sono.
• Receber prescrição para medicamentos glucocorticoides.

É muito importante lembrar que o controle da doença vai além do controle da glicemia. É
necessário acompanhar os níveis de colesterol e a pressão arterial.

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A diabetes tem tratamento.

Diabetes e hipnoterapia
Cada dia que se passa é mais comum ouvirmos casos de pessoas próximas que sofrem com a
diabetes. E o que antes era uma doença de nascença ou das pessoas mais velhas, com excesso
de peso e sedentárias, hoje em dia tornou-se um dos maiores medos e problemas da nossa
sociedade moderna.
Mas, além dos medicamentos, o que poucos sabem é que existem muitas outras formas
assertivas de controlar a doença, e uma delas é a hipnoterapia.

Por muito tempo aceitou-se a ideia de que seu maior causador era a genética, ou seja, caso
houvesse um caso na família com quase 100% de certeza, essa pessoa também teria. Porém,
muitos estudos da epigenética e estudos recentes sobre os telómeros afirmam que a genética
é apenas uma pequena parte do processo.

O estilo de vida e fatores emocionais são gatilhos muito poderosos para o aparecimento desta
e de muitas outras doenças.

Mesmo com a grande evolução da medicina, ainda não se encontrou a cura para a doença,
que já alcançou a marca alarmante de 422 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo
a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Diariamente descobrem-se novas drogas que auxiliam no controle da doença, ainda assim,
para um controle eficiente, é necessário também um estilo de vida saudável, com ingestão
controlada de carboidratos, atividade física e muita hidratação.
No entanto, é comum vermos pessoas a utilizar as quantidades máximas da medicação (no
caso, insulina basal e ultra-rápida) e ainda assim permanecerem com a glicemia muito elevada.

O que é diabetes
A diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível (o tipo doença adquirida,
normalmente por hábitos prejudiciais à saúde como: má alimentação, sedentarismo, consumo
de álcool desequilibrado, uso de drogas, tabaco etc…) que ocorre quando o pâncreas não
produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue utilizar de maneira eficaz a insulina
que produz.

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A insulina é o hormônio que regula o açúcar no sangue e é fundamental para a manutenção
da saúde e bem-estar do organismo, que precisa de energia da glicose (açúcar) para
funcionar.
Contudo, altas taxas de glicose no sangue podem levar a complicações no coração, nas
artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, a diabetes descontrolada pode
levar a perda de membros (dedos, pé, olho e visão) e pode também até levar à morte.

Um dos principais desafios da doença é que a diabetes não tem sintomas claros, o que dificulta
muito o seu diagnóstico e controle. Por exemplo, pessoas com pré-diabetes podem apresentar
sintomas mais aparentes do que uma pessoa com diabetes. As complicações também não são
iguais para todos os pacientes. Por isso, é muito importante fazer exames de rotina.

Os principais tipos de diabetes mellitus são:


- Tipo 1 (não produz insulina),
- Tipo 2 (produz insulina, mas o corpo não consegue usar bem. Cerca de 90% dos diabéticos
portugueses têm este tipo, que está diretamente associado á obesidade, sedentarismo e
alimentação desequilibrada).

O tipo I insulina dependente, geralmente ocorre em jovens, o início recente e pode produzir
cetoacidose (1). A etiologia é desconhecida, sendo provável mecanismos autoimunes, possivelmente
ativados por algum vírus. O pâncreas não fabrica insulina ou não fabrica insulina em quantidade
suficiente. Um tipo de diabetes insulinodependente é o causado pela remoção cirúrgica do
pâncreas.

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O tipo II é de início insidioso (simulado), aparece na idade adulta, mas pode ocorrer em qual-
quer idade e frequentemente associado à obesidade.

Está relacionado á componente genético. As células beta do pâncreas podem estar a produzir
insulina, ainda que não em níveis normais, mas o organismo é resistente á insulina, talvez por
comprometimento dos recetores de insulina ou porque há menor número de recetores.
Geralmente são tratados com dieta, exercícios e medicamentos via oral. Considerar que alguns
pacientes com diabetes melito do tipo II são tratados com insulina.

Notas Terapêuticas e de Anamnese.

Para que tenha sucesso na terapia, é obrigatório explicar e demonstrar ao paciente os


seguintes itens:

- Forma e caraterísticas do Pâncreas;


- Funcionamento do sistema endócrino;

Para o processo hipnótico, devemos solicitar ao paciente que escolha uma flor, uma planta ou
um animal que será um símbolo.
Esse símbolo ira ser visualizado em cada sessão e deve ir crescendo e melhorando. Para o
efeito podemos regar, alimentar ou mesmo nutrir com luz, ar, água e terra.

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BIOMARCADORES

Script Terapêutico em anexo a este manual de formação.

(1)A cetoacidose é um tipo de acidose metabólica causada por altas concentrações de cetoácidos, uma consequência do metabolismo de
lipídeos. É mais comum em portadores de diabetes mellitus tipo 1, quando o fígado quebra a gordura em resposta a uma necessidade
percebida pela dificuldade da quebra de glicose. Ela também pode ocorrer após um jejum prolongado.

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Disfunções Sexuais M/F

A sexualidade é uma importante função para a vida da maioria das pessoas adultas. Por isso,
problemas que impeçam o pleno funcionamento da atividade sexual podem gerar transtornos
à vida do indivíduo. Quando esse relacionamento sexual não acontece da forma esperada é
necessário procurar os motivos.

Impotência Sexual

Existem várias possibilidades da causa da impotência sexual:

• Pode ser orgânica, ou seja, relacionada à problemas biológicos;

• Emocional, quando a mente interfere nos comportamentos. Pode surgir devido


a hábitos menos saudáveis. Relacionada com uso excessivo de
alguns medicamentos ou ainda ligada ao excesso de peso. O maior desafio para o
tratamento é acabar com o tabu que ainda existe acerca da saúde sexual masculina na
nossa sociedade. A maioria dos pacientes não procura ajuda especializada e acaba
por se automedicar.

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Impotência Sexual Emocional

As causas da impotência sexual ligadas á parte emocional, podem ser variadas. Elas
transitam desde a ansiedade e o medo, relacionados ao ato sexual em si ou de dececionar a
parceira. Não é incomum que até mesmo problemas externos ao relacionamento afetem a vida
do homem.

Todos os acontecimentos do dia-a-dia interferem nos seres humanos e é comum que apresentem
reações diante deles.
A prova disso é o grande aumento de casos desse problema em homens com idade entre 24 e
36 anos. Normalmente, são homens que não apresentam nenhum quadro físico capaz de
promover a impotência. Embora, mesmo assim, encontrem dificuldades em conseguir ereções
e/ou mantê-las.

Impotência Sexual de causas Emocionais

Hoje em dia maioria dos casos de impotência sexual estão relacionados a causas emocionais.
O que não significa necessariamente, que será mais fácil solucionar o problema. Na verdade,
em muitos casos pode ser até mais difícil.

Pois é preciso, antes de tudo, encontrar a causa exata, a situação complicada para a maioria
das terapias.

As 8 Principais causas da impotência sexual emocional

1. Quadros de ansiedade:
Podem surgir tanto do dia-a-dia do homem, da sua história ou momento, em relação ao
ato sexual em si. A ansiedade sobre o processo acaba por atrapalhar a capacidade
de se manter ou ficar excitado.

2. Altos níveis de stresse:


Normalmente relacionados com algum período conturbado em que esteja a viver ou
viveu. Podem ser de origem financeira, profissional, familiar… Não importa. Qualquer
fator de stresse é suficientemente grande para impedir a concertação no ato sexual.

3. Traumas pós-acidentes:
Acontece quando há uma danificação do psicológico após algum momento de muito
esforço emocional.

4. Medos do fracasso sexual e da humilhação:


Muito comum em pessoas que têm ou tiveram a sua sexualidade questionada. Isso pode
acontecer também em quem espera muito de si ou se cobra muito sexualmente.

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5. Padrões estéticos exagerados:
Surge da tendência em relacionar a libido com algum padrão estético que é impossível
de ser seguido por todas as mulheres na vida real.

6. Conflitos emocionais e amorosos:


A emoção e sentimento, embora normalmente negada pelos homens, são extremamente
importantes para o ato sexual. Quando a emoção está em crise a impotência pode
acontecer.

7. Baixa autoestima:
É causadora de impotência sexual quando há pensamentos recorrentes a questionar a
performance durante o ato. A impotência está muito relacionada à capacidade de dar
ou sentir prazer. Caso ele não acredite que é capaz de dar prazer, isso vai gerar um
problema.

8. Casos precedentes de abuso sexual


É possível que nenhum dos casos anteriores se aplique e o homem inconscientemente
tenha uma dificuldade registada no inconsciente profundo.

Impotência Sexual de causas orgânicas

As causas da impotência sexual de origem orgânica também podem ser variadas. Muitas
situações podem estar a acontecer no corpo para dar origem a esses problemas. As
dificuldades orgânicas na hora do sexo podem acontecer principalmente por dois motivos:

• Ou o corpo não consegue entender que há excitação;


• Ou não consegue demonstrar que há excitação.

As 4 Principais causas orgânicas da impotência sexual

1. Disfunção Hormonal:
Geralmente está relacionada ao envelhecimento ou a outros problemas relacionados a
baixas na testosterona.
2. Problemas vasculares:
O coração é um músculo muito relacionado à problemas sexuais nos homens. Isso
acontece porque para que ocorra ereção o pênis precisa ser irrigado, essa irrigação é
que gera a rigidez. Quando o coração está com alguma dificuldade para bombear o
sangue, afeta diretamente o órgão sexual masculino (pénis).
3. Alterações anatômicas do pénis:
A estrutura do pênis interfere na sua performance durante a relação sexual. As
alterações anatômicas como curvaturas acentuadas, tamanho ou diâmetro fora do
comum são decisivas.

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4. Diabetes:
Homens ou mulheres, portadoras de diabetes mal controlada podem apresentar
impotência sexual. Ainda que o mecanismo de ereção se mantenha, os estímulos nervosos
não são transferidos para o pênis harmonicamente, ou seja, os nervos deixam de
comandar o processo de ereção.

A impotência sexual e os maus hábitos

Alguns hábitos como o uso excessivo de álcool, drogas e


o tabaco podem ser a causa da impotência sexual.

É diferente das duas primeiras (emocional ou orgânica),


nesse caso o problema de impotência pode ser pontual,
não se estendendo a todas as relações sexuais, nem a um
período longo na vida do indivíduo.

Entre esses hábitos o cigarro destaca-se como o principal


fator de risco. As substâncias tóxicas presentes no cigarro
A própria nicotina provoca contração da musculatura lisa
dos vasos que irrigam os corpos cavernosos do órgão
sexual masculino. É preciso perceber se o paciente é
fumador, consumidor de drogas ou álcool.

Os medicamentos e Impotência sexual

Alguns fármacos podem causar efeitos colaterais que podem ser uma das causas da impotência
sexual, tal como os maus hábitos. Esses efeitos podem normalizar com a suspensão do
medicamento, porém, todo o processo deve ser acompanhado pelo médico.

Infelizmente, a lista de fármacos que têm o poder de prejudicar seu excitação e vontade de
sexo, vai muito além dos antidepressivos e afins. Até um inocente remédio para gripe pode
colocar um homem de castigo.

Os 3 Tipos de medicamentos que causam impotência sexual

1. Ansiolíticos
Os conhecidos tranquilizantes são usados para diminuir a ansiedade e a tensão. Porém
seus efeitos colaterais: como agem diretamente no sistema nervoso central. Essas drogas
têm o efeito de “desacelerar seus nervos”, e, com isso, diminuem também a libido.

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2. Analgésicos
A maioria dos analgésicos têm ibuprofeno na sua composição e, na verdade, ele é o
verdadeiro vilão. Para quem não se familiariza com o nome, o Ibuprofeno é uma
substância presente em muitos remédios de ação anti-inflamatória e analgésica
utilizados para tratamento da dor. O uso do Ibuprofeno por longos períodos interrompe
ou inibe a produção de testosterona, que é o principal hormônio responsável pela
fertilidade masculina.
3. Antidepressivos
Os mais famosos dessa lista agem inibindo a recetação da serotonina e são indicados
para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e bulimia nervosa.
Porém ao alterar os neurotransmissores, esses medicamentos afetam o desejo e a
resposta sexual da pessoa. Assim, a libido acaba tendo uma redução drástica no
paciente.
Medicamentos como antipsicóticos e ainda anti-hipertensivos em doses elevadas também
podem causar problemas no desempenho sexual.

Causas relacionadas ao excesso de peso

O funcionamento pleno das funções sexuais, podem sofrer alterações relacionadas ao excesso
de gordura corporal. Por isso, as pessoas obesas ou com excesso de peso, podem sofrer de
impotência sexual ou apresentar um baixo desempenho sexual por causa da condição do
corpo.

Tratar impotência sexual com hipnose

A consulta de um médico deve ser o primeiro passo para descobrir qual das causas da
impotência sexual é a que está afetando seu desempenho. A deste procedimento é possível
procurar o melhor tratamento. Caso a impotência ocorra por causas biológicas, a ajuda de um
médico vai ser fundamental.

Porém, em alguns dos casos, como as causas emocionais principalmente, existem existe a
hipnose. Não envolve fármacos nem colocam o paciente em risco com os efeitos colaterais,
contudo possuem um efeito mais rápido e duradouro, basta que o paciente esteja disposto.

Como funciona.

Com a hipnose clínica é possível encontrar qual foi o gatilho que desencadeou o problema
emocional relacionado ao desempenho sexual. Desse modo podemos tratá-lo de maneira
eficiente e elimina-lo. Esta técnica induz o paciente a uma espécie de estado de transe. Nesse
estado mantém-se o livre arbítrio e a capacidade de dizer não a qualquer momento também.

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É importante ressaltar que em nenhum momento durante a hipnose o paciente fica
desacordado, inconsciente ou descontrolado. O que acontece é que nesse estado, o terapeuta
consegue ter mais acesso ao subconsciente do paciente. Podendo interferir naquele
comportamento indesejado. Quando é levada a cabo por um terapeuta especializado a
hipnose clínica é muito eficaz no tratamento.

Descrição de Disfunções Sexuais Masculinas

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Exemplos das que mais usuais e relatadas em consultório:

EJACULAÇÃO PRECOCE.

Geralmente ocorre em homens ansiosos, e que aprenderam a ter prazer sexual de forma
furtiva e rapidamente, seja na masturbação ou em relações sexuais em que havia risco de
flagrante.

O cérebro associou o orgasmo à pressa e generalizou. É preciso ensinar o cérebro desse sujeito
a desacelerar.

Normalmente eles comem as refeições muito depressa. Peça para que cronometre o tempo que
leva uma refeição, e que vá aumentando gradativamente um minuto a mais.

Em transe hipnótico, reforce a ideia de comer de...va...gar... Sugestione também que QUANTO
MAIS demorar a relação, MAIS prazerosa será.

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DISFUNÇÃO ERÉTIL:

É mais comum em diabéticos. Nestes casos, urge tratar e controlar a glicemia e os índices de
insulina.

Também comum em homens que depositam sobre seus próprios ombros uma carga excessiva
de compromisso, a chamada ansiedade de desempenho.

Provavelmente estes homens elegem a pessoa com quem vão sair como espetacular,
maravilhosa, e que “não pode falhar”, fazendo Auto-Hipnose negativa.

É preciso ensina-lo a pensar de forma assertiva, focando no que quer e não no que não quer.

Deve utilizar-se a própria experiência do individuo, fazendo-o lembrar-se de quando


“funcionava” bem, para que aprenda consigo mesmo a obter o mesmo desempenho.

Deve também usar e praticar Auto-Hipnose: TODAS AS VEZES EM QUE FOR TER RELAÇÕES
SEXUAIS TEREI UM ÓTIMO DESEMPENHO IGUAL AO QUE TIVE EM (momento específico).
Repetir impreterivelmente durante 21 dias!

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Descrição de Disfunções Sexuais Femininas
Exemplos das que mais usuais e relatadas em consultório:

ANORGASMIA:

É a dificuldade em atingir ou ausência de orgasmo. Mais comum em mulheres, mas alguns


homens também sofrem desse mal.

Excluindo a possibilidade de problemas fisiológicos, normalmente a anorgasmia vem por conta


de repressão sexual e associação com culpa e/ou pecado.

Se a mulher aprendeu que sexo é apenas para reprodução (todo aprendizado dá-se em nível
inconsciente), este sujeito está apenas a seguir a sua programação mental.

Trabalhe perguntando questões como: quais atividades dão prazer a ele ou a ela. Comida,
bebida, passeios, leitura, filmes, dança, música etc.

Em transe, procure associar o mesmo prazer ao sexo. A questão a ser levantada é o


merecimento.

Faça o seu paciente aceitar que MERECE ter prazer, se divertir sexualmente, tal qual ele faz
em outras atividades.

Nestes casos devemos aplicar a técnica anexa a este manual: BodyTrip (Viagem Corporal).
Também recomendado Auto-Hipnose.

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VAGINISMO / DISPAREUNIA

Podem ser diversas as causas fisiológicas, mas o foco está no psicológico. Muitas mulheres que
sofreram abuso sexual, lembrados ou não, relatam dor na penetração.

Um tanto quanto é óbvio o motivo. É indicada a regressão até o momento traumático e


ressignificação do ocorrido, retirando toda e qualquer culpa que esta mulher carrega.

Infelizmente, muito comum a agredida atribuir a si mesma alguma culpa pelo ocorrido.

Nestes casos devemos aplicar a técnica anexa a este manual: O Corpo Fala.

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FRIGIDEZ ou ANAFRODISIA:

É a falta de desejo sexual. A baixa libido pode estar associada a desordem hormonal.

Com Hipnose, procuramos na história de vida da pessoa, por momentos em que teve desejo e
ensinamos o seu cérebro a relembrar, a reviver e a generalizar para o futuro este desejo. Use
a técnica “Salivação”. Auto-Hipnose altamente é recomendada.

Hipnose sexual

Os benefícios da técnica para a relação sexual

Esta prática está a ganhar destaque no segmento erótico, pela capacidade de potencializar
os estímulos.

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Muita gente acredita que o segredo para chegar ao orgasmo é sexo oral, masturbação ou
penetração. Mas, na verdade, o ápice sexual está mais ligado a questões psicológicas,
principalmente para as mulheres.

A partir disso, uma nova prática está a ganhar destaque no segmento erótico: o orgasmo
hipnótico.

A mente divide-se em consciente, subconsciente e inconsciente, e é nessas zonas que a hipnose


atua. Não temos controle sobre o inconsciente, então não trabalhamos com ele. O consciente é
responsável por suas ações e pela parte racional crítica-analítica. O subconsciente é a área
onde todas as emoções estão guardadas.

Entre o subconsciente e o consciente existe uma barreira chamada de fator crítico, que
corresponde ao lado racional do intelecto. Esse bloqueio é desenvolvido com o tempo e é ele
que impede uma sugestão de ser aceite. O que a hipnose faz é rebaixar essa barreira,
fazendo com que sugestões sejam acatadas com mais facilidade.

A hipnose erótica ou hipnose sexual é a técnica de hipnose que busca ajudar/solucionar os


problemas sexuais femininos e masculinos. A hipnose sexual, por exemplo, permite que se
conecte ao cérebro da sua parceira, exatamente na região que envia sinais para todo o corpo
e órgãos sexuais.

Além disso, entre os benefícios da técnica, estão o combate a problemas sexuais, como a falta
de vontade de fazer sexo, vergonha do próprio corpo e ejaculação precoce.

Imagine você ser capaz de ajudar sua companheira a ter um prazer intenso com um simples
toque ou apenas sussurrando uma palavra ao pé do ouvido dela.

Com a hipnose ela poderá superar inibições sexuais que tenha, a fim de poder se deixar levar
apenas pelo prazer do momento íntimo.

Ninguém vai ter um orgasmo só por hipnose. Ela tem que ter tido a referência antes, para
reproduzir o estímulo. Ao combinar a técnica de hipnose com o sexo, o casal certamente será
capaz de alcançar proezas incríveis e melhorar ainda mais a relação sexual, permitindo que
a intimidade dos dois fique ainda mais excitante e prazerosa.

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Orgasmo sob hipnose

O primeiro passo é lembrar de uma boa sensação de orgasmo anterior e manter aquela
imagem na cabeça. Lembre-se de recordar o paciente em de sentir as mãos e orelhas
formigando, um efeito colateral da hipnose. A partir dessa memória incentive o corpo a lembrar
das sensações.

A hipnose não cria nada novo. Ela vai, no máximo, replicar emoções, sensações e registros que já
estão na mente. Se hipnotiza uma pessoa que nunca teve um orgasmo, podem acontecer 2 coisas:
ela não vai aceitar a sugestão ou vai dramatizar e imitar alguém que ela já viu a ter um orgasmo,
mas não vai sentir as sensações. Ninguém vai ter um orgasmo só por hipnose. Ela tem que ter tido a
referência antes, para reproduzir o estímulo.

Neste passo vamos dar mais valor ao “quanto mais… mais” e então vamos intensificar. Com a
sensação de prazer instalada é hora de intensificar.

Quanto mais eu apertar a mão, mais o prazer ia aumentar. O terapeuta vai acompanhar
murmurando “cada vez mais” a cada aperto na mão da paciente.

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Nesse ponto, a paciente já deve estar ofegante, suando e as pernas podem tremer sem
controle. É a mesma sensação de um orgasmo
explosivo crescendo e crescendo. Depois de me
revirar muito, vai passar ao processo de
desaceleração.

O terapeuta deve dar a indicação que, quanto


mais se pratica, mais intensos vão ficando os
orgasmos.

O que a hipnose pode fazer, além de reproduzir o orgasmo, é: potencializar a sensação, gerar o
que as pessoas chamam de hiper-orgasmo ou orgasmos múltiplos; aumentar a sensibilidade; e até
criar novas zonas erógenas.

A parte racional ainda fica muito ativa durante o processo, o que é normal, a hipnose equilibra
o consciente e o subconsciente, dando mais atenção ao último.

Apesar do cérebro ativo, as pacientes vão conseguir aproveitar a experiência.

A maioria das pessoas que procuram estes procedimentos são mulheres na faixa dos 40 anos
que não conseguem sentir orgasmos.

Geralmente, elas sofreram algum trauma na infância ou adolescência que ficou enterrado no
subconsciente. Nesse caso, é preciso trabalhar a experiência traumática.

Entre os homens, as queixas mais comuns são ejaculação precoce ou ansiedade no momento
do ato sexual.

Não há riscos no uso da hipnose em questões


eróticas, mas existem códigos éticos, como não
usar a técnica para fazer a pessoa ter orgasmo
em público ou gerar algum desconforto.

Outra coisa interessante é que se pode


aprender hipnose para usar em si mesmo ou num
momento íntimo com o parceiro. Para esse fim,
Guilherme lança, no mês que vem, um curso
online de orgasmo hipnótico com oito horas de
duração

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HYPNOSIS – DNA® | Módulo V

É comprovado cientificamente que uma vida sexual ativa é extremamente saudável para
homens e mulheres como proteção cardiovascular e até mesmo controle da dor tendo em vista
que os hormônios liberados durante o prazer (endorfina e ocitocina) podem ter efeito
analgésico. Mas para atingir todos estes benefícios, inicialmente, precisamos ter vontade de
fazer sexo.

A baixa libido é um problema bastante comum. De acordo com um estudo publicado no Archives
of International Medicine, entre 26% e 52% das mulheres nos EUA sofrem de baixa libido ou
prazer sexual inadequado.

O sexo envolve-nos mentalmente, fisicamente e emocionalmente, o que significa que muitos


fatores podem afetar nossa libido. Um novo relacionamento pode aumentar o
desejo, estresse e ansiedade podem reduzi-lo. Uma história erótica pode aumentar o desejo,
uma lesão ou doença pode reduzi-lo. É normal que o desejo sexual varie, mas com a libido em
alta conseguimos proporcionar muitos benefícios para a saúde quer mental quer física.

Antecipação Positiva da Libido


A antecipação positiva é essencial para o desejo sexual e não falamos de antecipar a
atividade física, mas sim de trabalhar o psicológico gerando a vontade. Antecipar excitação,
intimidade e prazer são igualmente importantes para alimentar sua libido. As emoções
positivas são intrinsecamente prazerosas. Excitação, alegria, excitação e sentir-se sexualmente

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conectado, tudo faz bem. Portanto, o desejo de experimentar essas emoções fornece forte
motivação para querer sexo.

Quando perde essa conexão mental, quando para de acreditar que o sexo proporciona
sentimentos positivos, ou quando fica preso entre ideias conflituosas (crenças limitantes) , você
perde o seu desejo por sexo.

É aí que a hipnose erótica pode ajudar a restaurar o desejo sexual, fortalecendo essas
associações mentais e construindo (ou reconstruindo) uma antecipação positiva. Isso aumentará
a sua libido de maneira natural e saudável.

Como a Hipnose Erótica aumenta libido


O Princípio do Prazer. O hipnotista / terapeuta aumenta o desejo sexual do cliente ou parceiro
com a hipnose erótica, utiliza palavras para invocar memórias sensoriais e inspirar imagens
mentais. Dependendo de seus objetivos, o hipnotizador pode simplesmente invocar memórias
de experiências sexuais anteriores ou criar cenas de fantasia elaboradas.

Num transe profundo, essas cenas podem parecer reais. O ou a paciente podem ver, ouvir e
sentir tudo o que é sugerido. Pode parecer real o suficiente para estimular o coração e a
respiração e gerar uma excitação real. Mas mesmo num transe leve, podem ver imagens na
mente e sentir no corpo reagindo com excitação e excitação.

Ao despertar, a lembrança da experiência pode ser tão forte quanto as lembranças de outras
experiências e mesmo as pessoas que sofrem de amnésia hipnótica terão uma memória
subconsciente que contribui para a antecipação positiva da excitação sexual futura.
Especialmente após várias sessões repetidas com sugestões semelhantes.

Hipnoterapia vs Hipnose Erótica


A Hipnoterapia se concentra-se em ajudar a desenvolver ferramentas para
autoaperfeiçoamento ou tratar questões psicossomática (até mesmo disfunções sexuais)
enquanto a hipnose erótica concentra-se em dar uma experiência, fazer com que o sujeito sinta
prazer.

A hipnose erótica pode criar experiências sexuais profundamente íntimas. A única restrição é
o consentimento mútuo entre o hipnotizador e o sujeito. Significa que o hipnotismo erótico pode
ajudá-lo a explorar fantasias, até mesmo as mais obscuras, coisa que ele não tem coragem de
praticar no dia a dia como atos sexuais selvagens e fantasias de BDSM, frequentes no
imaginário popular após o sucesso da série de livros e filmes das 50 Sombras de Grey

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‘Para algumas pessoas, saberem que podem explorar as suas fantasias mais loucas é o
suficiente para inflamar o desejo sexual. Para outros, explorar as suas fantasias inspira novas
ideias, o que inspira uma nova paixão e a antecipação positiva que aumentará libido.

Hipnose Erótica

Fora o fato de ser erótica, trata-se de uma sessão de hipnose como qualquer outra. O
terapeuta numa cadeira, o paciente num sofá confortável. Nesse cenário agradável e seguro,
desenvolve-se a técnica hipnótica, com sugestões e comandos, sempre atento as suas reações
e demandas.

É comum que se atinja o orgasmo sem qualquer estímulo físico na sessão de hipnose erótica,
sobretudo quando se tem a facilidade de entrar em transe: o que é simples de obter com um
hipnotista treinado. Se conseguir seguir sugestões e comandos simples, esta é só a ponta do
iceberg.
Apenas haverá toques o estritamente necessário e em pontos considerados neutros do corpo
tais como cabeça, pulso, mão, ombro ou joelho. Se for o caso, nem isso é preciso, visto que são
possíveis sessões por vídeo se você preferir o conforto de sua casa ou estiver distante.

Na sessão de hipnose erótica, obviamente, não vamos rezar o terço. Porém, a ideia é conduzir
o paciente a um estado prazeroso ao simplesmente seguir as instruções e esse estado vai num
crescendo em que se fica à vontade pra se expressar com naturalidade do jeito que o paciente
preferir.

Razões para praticar a hipnose sexual:

O sexo nunca mais será tedioso. A hipnose sexual acrescenta infinitas possibilidades para que
o jogo sexual fique muito melhor e mais prazeroso. Dessa forma, não há como o sexo ser sem
graça. A hipnose faz com que o individuo se senta confortável através do poder e controle da
mente. A mulher terá a experiência de um caminho cheio de confiança no seu parceiro, coisa
que poucas mulheres têm por completo.
O prazer fica em alta. O relacionamento será melhor, a vida sexual será melhor e terá uma
mulher feliz, satisfeita e louca para retribuir a mesma devoção. A relação sexual é satisfatória
para ambos. Os homens também terão muito mais confiança em si mesmos, a partir do momento
que conseguem proporcionar um prazer inigualável às suas parceiras sexuais.

No entanto, existe o chamado “estado hipnótico natural” que geralmente ocorre quando se
dispõe a ler um bom livro, assistir um filme interessante ou até mesmo qualquer outro tipo de
atividade onde todas as outras coisas ao redor parecem ter sido bloqueadas.
Esse tipo de hipnose, onde requer uma grande concentração por parte do corpo e mente, onde
simplesmente se transfere para um outro estado de espírito é denominado de estado hipnótico
natural.

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Para as mulheres o sexo é uma experiência totalmente mental

A maioria dos homens algum dia já acreditou ser um verdadeiro” garanhão” principalmente
com relação a inovar na hora das posições sexuais, saber exatamente onde tocar e
principalmente por achar ser o mestre na hora das preliminares.
Mas 99% desses homens estão errados, e estão a errar de forma básica.

Infelizmente muitos desses homens só descobrem que são péssimos amantes depois de
perceberem que estão a ser traídos ou que a parceira já não tem mais interesse sexual por
ele.

A triste verdade é que muitos relacionamentos acabam porque os homens acham que estão
a controlar a situação, quando na verdade vivem na ilusão de que as suas parceiras estão
realmente satisfeitas com o sexo.

Podemos acreditar que se algum dos seus pacientes esta a passar por isso ou apenas
deseja melhorar seu desempenho na hora do sexo, é possível, e tudo dependerá apenas de
você na hora de intervir e deixar sua parceira sempre no modo ON entre quatro paredes.

O cérebro da mulher é o maior órgão sexual do corpo dela, e a hipnose sexual pode ser o
ponto-chave.

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Ao usar a hipnose para libertar a mente feminina e deixar que elas sintam o orgasmo de uma
maneira completamente diferente você poderá:

• Desencadear um sentimento de prazer tão intenso, em minutos, que fará com que a
mulher atinja o transe, portanto, quaisquer inibições ou medos serão momentaneamente
“esquecidos” e o prazer sexual ilimitado será a única coisa que tomará conta dos
sentidos dela, e de forma bem intensa e natural.

• Ajudar a mulher a ter uma experiência nova e bastante prazerosa, cheia de sensações
orgásticas diferentes de tudo que ela já conheceu em termos de prazer.

• Fazer com que possam levar à tona as fantasias mais íntimas e que pareciam irreais ou
impossíveis de praticar, afinal, a hipnose sexual faz com que possa, com sua ajuda,
“vivenciar” no subconsciente diferentes situações a cada sessão de hipnoterapia.

Orgasmo de corpo inteiro.

Quando se combina hipnose com sexo, certamente alcançará proezas incríveis e melhorará
bastante a vida sexual dos seus pacientes, não tenha dúvida.

Todo os que decide experimentar esta prática ficam surpresos com o quão fácil é hipnotizar
para uma relação sexual, fazendo com que apenas o prazer seja o responsável.

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A hipnose sexual permite conectar o cérebro, exatamente à região que envia sinais para
todo o corpo e órgãos sexuais

Imagine a mulher com um prazer intenso a partir de um toque simples ou apenas sussurrando
uma palavra ao pé do ouvido dela.

Vamos ajudas a superar quaisquer inibições sexuais, a fim de poder se deixar levar pelo
prazer do momento.

A hipnose sexual leva a ter orgasmos múltiplos, um cada vez mais poderoso que o outro. E será
muito mais fácil fazer com que chegue a esse ponto, quando o terapeuta está treinado e pronto
para aplicar as melhores técnicas de hipnose.

E o mais engraçado é que qualquer profissional que trabalha com hipnose dirá que o público
feminino gira em torno de 80 a 95%. Então, talvez se pergunte: por que motivo uma mulher
deixaria hipnotizar-se através de uma técnica de hipnose sexual?

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Veja algumas dessas razões:

#1 - O sexo nunca mais será tedioso

As mulheres simplesmente detestam sexo sem paixão, principalmente quando o parceiro não
pratica bem as preliminares ou o homem simplesmente não sabe seduzi-la. Ela quer orgasmos,
e terminar uma relação sem eles é muito frustrante.

A hipnose sexual acrescenta infinitas possibilidades para que o jogo sexual fique muito melhor
e mais prazeroso para ela. Dessa forma, não há como o sexo ser sem graça.

#2 – Ela sentir-se-á mais feminina e muito mais sexy

Mesmo num mundo cada vez mais moderno e igualitário, as mulheres querem mesmo é se sentir
diferentes e muito mais amadas, principalmente por seus parceiros. Ao atingir o transe durante
a sessão de hipnose erótica, ela deixará as inibições de lado e passará a sentir-se sexy,
desejada, e isso durante boa parte dos dias.

Trata-se de uma sensação de segurança e prazer que todas as mulheres deveriam


experimentar.

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#3 – Apreciar mais o lado submisso

Não entenda submissa como escrava ou uma mulher que apenas acata ordens o tempo todo.
Quando o assunto é sexo, dificilmente as mulheres gostam de estar no controle da situação. O
que ela quer (e esperam) é que o homem assuma seu papel dominante na hora do sexo.

Já que você será o hipnotizador e ela será o sujeito hipnotizado, a paciente estará ali a confiar
em si, e isso tudo para que ela possa ter possivelmente a melhor experiência sexual da vida
dela. Logo, essa será uma ótima oportunidade para mostrar seu domínio da técnica.

#4 – As mulheres não possuem limite quanto à capacidade de sentir prazer

Para o homem o orgasmo é simplesmente uma consequência da relação (apesar de ser muito
importante, também), mas requer um tempo de recuperação, conhecido período de latência
ejaculatória, antes de poder alcançar outro orgasmo e de forma bem mais lenta.

As mulheres não possuem esse fator limite para ter orgasmos. Elas podem simplesmente
desmaiar por conta de vários orgasmos, e isso é sensacional!

Infelizmente poucas são as mulheres que conseguem atingir um único orgasmo durante a relação
sexual com seus parceiros, e isso só prova o quão incompetentes muitos homens conseguem ser
na hora do sexo, mas ainda assim acreditam ser grandes garanhões.

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Setting Terapêutico & Organograma (Disfunção Sexual)
Organograma

Anamnese: OBJECTIVOS A TRABALHAR: Diagnóstico completo do paciente .


Ø Anamnese & Diagnóstico Ø Testes Hipnosensiblidade Ø Semeadura
- História Clínica - Dedos Magnéticos - O Sapo e a Água
- Mãos Magnéticas

1ª CONSULTA: OBJECTIVOS A TRABALHAR: Auto Estima .


Ø Indução Hipnótica Ø Criação Lugar Seguro Ø Trabalho de Casa
- Facilitadores Indução - Metafora: Ouriço Caxeiro Ø

2ª CONSULTA: OBJECTIVOS A TRABALHAR: Serenizar / Gratidão e Amor .


Ø Indução Hipnótica: Ø Metáforas Ø Trabalho de Casa
- Cerca - A Mochila
- O crescimento

3ª CONSULTA: OBJECTIVOS A TRABALHAR: Motivação / Percepção / Reforço do Ego .


Ø Técnicas: Ø Metáforas Ø Trabalho de Casa
-Sala de Controlo -
- Crescer

4ª CONSULTA: OBJECTIVOS A TRABALHAR: Fortalecer Ego / Indenpencia / Vinculação .


Ø Técnicas: Ø Metáforas Ø Trabalho de Casa
- Regressão à Causa - O Anel - Recipiente Agradecimento
- O Aprendiz
- Vendedor de Pedra

5ª CONSULTA: OBJECTIVOS A TRABALHAR: Promover Independencias / Auto Estima .


Ø Técnicas: Ø Metáforas Ø Trabalho de Casa
- Visualização Maithuna - Sementinhas - Reforço do Ego
- Aguia

6ª CONSULTA: OBJECTIVOS A TRABALHAR: Independencia / Ponte ao Futuro .


Ø Técnicas: Ø Metáforas Ø Trabalho de Casa
- Ponte ao Futuro - O Galo
- Cadeira Projeção - A Toupeirinha
- A carroça

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SCRIPT / Roteiro Terapêutico

Sessão de Avaliação

• A anamnese;
• Semeadura:
o Metáforas: O Sapo e a Água;

• Testes hipnóticos:
• Criação Lugar Seguro (de preferência do consulente);

1ª Sessão

• Semeadura:
o Metáforas: O Agricultor;
• Indução Hipnótica: Facilitadores de Indução;
• Técnica de Intervenção: Criação Lugar Seguro:

• Sugestões pós-hipnóticas:
o Metáfora: Ouriços;

• Reforço das sugestões da sessão anterior;

2ª Sessão

• Rever os resultados da semana anterior


o Reforce as mudanças positivas.

• Semeadura:
o Metáforas: A Mochila;
• Indução Hipnótica: Facilitadores de Indução;
• Técnica de Intervenção: Resgate da Criança Interior

• Sugestões pós-hipnóticas:
o Metáfora: Os Dois Lobos ou O Duende Jacinto;

• Reforço das sugestões da sessão anterior;

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03ª Sessão

• Rever os resultados da semana anterior


o Reforce as mudanças positivas.

• Semeadura:
o Metáforas: Reino das Minas;
• Indução Hipnótica: Mão Sincrónica;
• Técnica de Intervenção: Regressão;

• Sugestões Pós-Hipnóticas:
o Metáforas: O copo e o Sal; O Reino das Minas

• Reforço das sugestões da sessão anterior;

4ª Sessão

• Rever os resultados da semana anterior


o Reforce as mudanças positivas.

• Semeadura:
o Metáfora: O anel;
• Indução Hipnótica: Mão Sincrónica ou outra á escolha;
• Técnica de Intervenção: Egos Auxiliares Reforço dos Egos e Auto-Hipnose

• Sugestões Pós-Hipnóticas:
o Metáforas: O aprendiz, A Toupeirinha

• Reforço das sugestões da sessão anterior;

5ª Sessão

• Rever os resultados da semana anterior


o Reforce as mudanças positivas.

• Semeadura:
o Metáfora: Sementinhas;
• Indução Hipnótica: Mão Sincrónica ou outra á escolha;
• Técnica de Intervenção: A acerca

• Sugestões Pós-Hipnóticas:
o Metáforas: A Águia, A Lagarta

• Reforço das sugestões da sessão anterior;

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6ª Sessão

• Rever os resultados da semana anterior


o Reforce as mudanças positivas.

• Semeadura:
o Metáfora: Toupeirinha;
• Indução Hipnótica: Mão Sincrónica ou outra á escolha;
• Técnica de Intervenção: Ponte ao Futuro.

• Sugestões Pós-Hipnóticas:
o Metáforas: A carroça

• Reforço das sugestões da sessão anterior;

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Agradecimentos

Chegamos ao final desta jornada, que na verdade é o início de um novo ciclo.

Terminamos aqui o Módulo V – Intervenção Terapêutica Avançada do Hypnosis-DNA®


Agora está apta(o) a ajudar ainda mais pessoas. A sua responsabilidade aumentou, assim
como os seus recursos.

Pratique bastante, treine, autoaplique, descubra seu Poder Pessoal e cumpra sua Missão com
sabedoria, leveza e amor. O mundo precisa de pessoas como você!

Foram dias divertidos, não foram? Então, mantenha este Estado a maior parte do tempo
possível. Quem conviver consigo irá agradecer!

Mais uma vez agradeço, pela presença, participação e empenho.

Vemo-nos em breve. Fique bem!

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