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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho

Regulamento Interno

REGULAMENTO INTERNO
Revisto em outubro 2023

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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
Regulamento Interno

Índice

Introdução .....................................................................................................................................4
Patrono ..........................................................................................................................................4
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ...............................................................................................5
Secção I – Caracterização do Agrupamento..............................................................................5
Secção II – Oferta Educativa ......................................................................................................8
Secção III – Normas Gerais ......................................................................................................11
Secção IV – Calendário Escolar e Horários ..............................................................................12
Secção IV - Acesso, Circulação e saídas do recinto escolar .....................................................13
Secção V – Higiene e Segurança .............................................................................................. 14
Secção VI – Procedimentos Administrativos ...........................................................................15
CAPÍTULO III – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ...........................................................18
Secção I – Conselho Geral de Agrupamento ...........................................................................18
Secção II – Diretor ...................................................................................................................23
Secção III – Conselho Pedagógico ...........................................................................................31
Secção IV – Conselho Administrativo ......................................................................................33
Secção V – Coordenação das Unidades Escolares ..................................................................34
CAPÍTULO IV – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA, SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E
ARTICULACÃO CURRICULAR ........................................................................................................35
Secção I – Articulação, Gestão Curricular e Recursos Educativos...........................................36
Secção II – Coordenação de Grupo/Turma .............................................................................44
Secção III – Escola a Tempo Inteiro .........................................................................................50
CAPÍTULO VII- AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ......................................................................51
CAPÍTULO VIII- BIBLIOTECA ESCOLAR..........................................................................................55
CAPÍTULO IX– PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA....................................................59
Secção I – Alunos .....................................................................................................................59
Secção II – Pessoal Docente ....................................................................................................69
Secção III – Pessoal Não Docente ............................................................................................70
Secção IV – Pais e Encarregados de Educação ........................................................................72
Secção V – Autarquia...............................................................................................................75
CAPÍTULO X– DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS ....................................................................................75
Secção I – Funcionamento das Unidades Escolares ................................................................ 75

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Secção II – Gestão dos Espaços Escolares ...............................................................................76
Secção III – Outras estruturas e serviços.................................................................................77
CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES FINAIS.............................................................................................. 79

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Regulamento Interno

Introdução
A constituição do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho pretende
estabelecer uma articulação entre os diferentes níveis e graus de ensino, assumindo-se
como uma comunidade educativa que partilha um Projeto Educativo comum em que todos
se revejam.

É fundamental a participação ativa e responsável de todos os membros que constituem esta


comunidade escolar: educadores, professores, alunos, assistentes técnicos, assistentes
operacionais, pais e encarregados de educação.

A promoção da qualidade das aprendizagens, num ambiente de trabalho, dedicação e


convívio é o principal objetivo deste Agrupamento.

Atingir este objetivo é possível se os direitos de cada um forem respeitados e todos


cumpram os seus deveres.

Na elaboração deste Regulamento Interno esteve presente o respeito pelos princípios


democráticos, pluralistas, multiculturais, de tolerância e pelo direito à diferença,
privilegiando a vivência em sociedade.

Patrono
Um patrono é uma personagem escolhida como “protetora” ou “defensora” duma instituição.
Essa instituição, no seu conjunto, identifica-se com essa personagem, com os seus valores e o
seu posicionamento no mundo.

A escolha do navegador Rodrigues Soromenho como patrono do nosso Agrupamento, foi um


processo moroso (cerca de uma década), que consistiu numa pesquisa, consulta à comunidade
escolar e procedimentos burocráticos. Em 2002 foram escolhidos o logótipo e o hino.

Sebastião Rodrigues Soromenho foi um ilustre Navegador de Sesimbra, que ao longo do século
XVI, a mando do rei D. Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal, foi Piloto-Mor nas carreiras da
Índia ocidental (América) e da China…

Sabemos que este piloto nasceu em Sesimbra, no século XVI, e morreu na Cidade do México,
colónia que pertencia aos espanhóis.

Estava ele muito doente, em 11 de Fevereiro de 1602, quando manda fazer o seu testamento,
tendo dado ordens para ser cumprido. No testamento afirma ter nascido em Sesimbra e manda
dar metade dos seus bens à Santa Casa de Misericórdia da sua terra “ mando a la Cassa de la

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Santa Mjsericordia de Cicinbra donde yo naci para el sustento de los pobres…” e a outra
metade para Lagos, terra da sua mulher. Uma parte do testamento do Navegador pode ser
consultado no Arquivo Municipal de Sesimbra.

Com base nas fontes históricas, sabe-se que Soromenho foi considerado um sábio e arrojado
piloto do oceano Pacífico. Foi escolhido pelo governador mexicano, a mando de Espanha, para
explorar minuciosamente as costas da Califórnia, tendo redigido o primeiro e objetivo roteiro
das costas orientais dos Estados Unidos.

Rodrigues Soromenho é mais conhecido nos Estados Unidos do que em Portugal, porque como
dizia Chapman, historiador norte-americano, na “História da Califórnia”: “Aqueles que leram o
seu relatório reconhecerão que ele deu uma boa descrição da costa da Alta Califórnia, é quase
sempre possível referir precisamente onde ele estava pelo relato que ele deu – isto é algo que
não pode ser dito no que respeita a outros famosos navegadores.”

Este Agrupamento de Escolas identifica-se com o espírito de abertura ao mundo, a coragem, o


rigor e a força de carácter deste navegador sesimbrense, que não “perdeu o norte” em
aventuras difíceis, nem esqueceu a sua terra natal na hora da morte, apesar da distância e do
tempo volvido.

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS


Secção I – Caracterização do Agrupamento
Artigo 1º - Objeto

O Regulamento Interno tem por objeto o desenvolvimento do disposto na demais legislação de


caráter estatutário e a adequação à realidade do Agrupamento de Escolas, das regras de
convivência e de resolução de conflitos, na respetiva comunidade educativa.

Artigo 2º - Âmbito de aplicação

O presente regulamento aplica-se a todas as Unidades Escolares do Agrupamento de Escolas


Navegador Rodrigues Soromenho, a todos os seus órgãos, estruturas e serviços, bem como a
toda a comunidade escolar: aos alunos, ao pessoal docente e não docente, aos pais e
encarregados de educação e a todos os cidadãos que, de uma forma ou de outra, possam
utilizar as instalações escolares.

Artigo 3º - Estabelecimentos de Ensino Agrupados

O Agrupamento é constituídos pelos estabelecimentos de ensino indicados na tabela seguinte.

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Unidades Escolares Ensino Morada e Contacto


Rotunda de Alfarim
Jardim de Infância de
Pré-Escolar 2970-000Sesimbra
Alfarim
Tel: 212683284
Rua da escola, Alfarim
EB de Alfarim 1º Ciclo 2970-100
Tel: 212683285
Rua da Escola, Azoia
EB de Azoia Pré-Escolar e 1º Ciclo 2970-165 Sesimbra
Tel: 212685206
Rua Central do Meco
EB de Aldeia do Meco Pré-Escolar e 1º Ciclo 2970-058 Sesimbra
Tel: 212683283
Rua da Escola, Aiana de Cima
EB de Aiana Pré-Escolar e 1º Ciclo 2970-015 Sesimbra
Tel: 212683067
Av. da Liberdade nº48
EB de Sesimbra Pré-Escolar e 1º Ciclo 2970-000Sesimbra
Tel: 212288889
Rua Conselheiro Ramada
EB Navegador Rodrigues Curto
2º e 3º Ciclo
Soromenho 2970-726 Sesimbra
Tel: 212233600

Artigo 4º - Escola sede

A Escola Básica Navegador Rodrigues Soromenho é a escola sede do Agrupamento.

Artigo 5º - Instalações

Nas diversas Unidades Escolares do Agrupamento, existem as seguintes salas e equipamentos:


Salas Total Instala- Campo
Unidades Alpendre
de Outras salas de ções de
Escolares coberto
aula espaços sanitárias jogos
J.I. de Sala de AAAF
2 4 4 Sim Sim
Alfarim Arrumos
Gabinetes
EB de
2 Refeitório/ATL Não Sim
Alfarim 6 3
Arrumos
Gabinete
EB de Azoia 2 Refeitório/ATL Sim Sim
5 3
Arrumos
Gabinete
EB de Aldeia
2 Refeitório/ATL 5 3 Não Sim
do Meco
Arrumos
Gabinetes
Refeitório
EB de Aiana 3 8 5 Sim Sim
Sala ATL
Arrumos

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Centro de Aprendizagem
Biblioteca
Gabinetes
EB de
8 Refeitório 25 10 Sim Sim
Sesimbra
Sala de ATL
Sala de pessoal
Arrumos
Secretaria
Sala da Direção
Centro de Aprendizagem
Biblioteca
Gabinetes
Sala de Docentes
EB Sala de não docentes
Navegador Balneários
19 39 15 Não Sim
Rodrigues Átrio de alunos
Soromenho Sala da rádio
Cozinha
Refeitório
Bufete
Reprografia
Papelaria
Portaria

Artigo 6º - Autonomia

1 - De acordo com a lei, é reconhecida ao Agrupamento autonomia para tomar decisões nos
domínios estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro do
seu projeto educativo e em função das competências e dos meios que lhe estão consignados.
2 - O projeto educativo, o regulamento interno e o plano anual de atividades constituem
instrumentos do processo de autonomia das escolas, sendo entendidos como:
• Projeto Educativo – o documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento,
elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte
de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias
segundo os quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa;
• Regulamento Interno – o documento que define o regime de funcionamento do
Agrupamento, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas
de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como
os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar;
• Plano Anual e Plurianual de Atividades – o documento de planeamento, elaborado e
aprovado pelos órgãos de administração e gestão do Agrupamento, que define, em

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função do projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e de programação
das atividades e que procede à identificação dos recursos envolvidos.

3 - Homologados os órgãos de administração e gestão, o Agrupamento goza do regime de


autonomia definido no Decreto-Lei nº 43/89 de 3 de fevereiro e no decreto-lei nº 75/2008, de
22 de abril – autonomia cultural; autonomia administrativa; autonomia administrativa escolar.

Secção II – Oferta Educativa


Artigo 7º - Definição das ofertas educativas

No Agrupamento de Escolas, funcionam, em regime diurno, o pré-escolar, primeiro, segundo e


terceiro ciclos do ensino básico regular.

Os departamentos curriculares avaliam, anualmente, a necessidade de implementar estratégias


inovadoras de gestão de currículos expressando-as no projeto curricular do Agrupamento.

A oferta educativa para alunos cujo percurso escolar evidencie a não transição de ano,
consecutiva, será definida de acordo com as necessidades e expectativas desse grupo de alunos.

Artigo 8º - Admissão de alunos

O Agrupamento organiza o serviço de matrículas e elabora os calendários. Compete ao órgão


de administração e gestão autorizar as transferências e a anulação de matrículas.

1 - Ensino Pré-escolar:

a) A matrícula no pré-escolar é da responsabilidade do encarregado de educação e


efetuar-se-á nas datas previstas na legislação em vigor, deve ser apresentado,
preferencialmente, via internet, na aplicação informática disponível no Portal das
Escolas ou na escola sede do Agrupamento.
b) A renovação da matrícula é da responsabilidade da educadora titular e realiza-se na
reunião de encarregados de educação do final do 1º semestre.
c) A atualização de dados é feita com a participação do encarregado de educação, no
programa de alunos, o qual deve verificar se os dados referentes à morada e
contactos telefónicos se encontram corretamente escritos.

2 - Ensino básico:

a) A 1ª matrícula é solicitada pelo encarregado de educação e efetuar-se-á nas datas


previstas na legislação em vigor, deve ser apresentado, preferencialmente, via

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internet, na aplicação informática disponível no Portal das Escolas ou na escola sede
do Agrupamento.
b) A renovação da matrícula é da responsabilidade do professor titular de
turma/diretor de turma e realiza-se no final do ano letivo.
c) A atualização de dados é feita com a participação do encarregado de educação, no
programa de alunos, o qual deve verificar se os dados referentes à morada e
contactos telefónicos se encontram

Artigo 9º- Critérios para a formação de turmas

1 - Ensino Pré-escolar

a) Na educação pré-escolar os grupos são constituídos por um número mínimo de 20 e um


máximo de 25 crianças.
b) Os grupos da educação pré-escolar são constituídos pelo número mínimo de 20 crianças
previsto no número anterior, sempre que em relatório técnico-pedagógico seja
identificada como medida de acesso à aprendizagem e à inclusão a necessidade de
integração da criança em grupo reduzido, não podendo este incluir mais de duas nestas
condições.
c) A redução do grupo prevista no número anterior fica dependente do acompanhamento
e permanência destas crianças no grupo em pelo menos 60 % do tempo curricular.
d) Equilibrar em termos de género o número de alunos por turma.
e) Distribuir as crianças, preferencialmente, de forma heterogénea relativamente
ao nível etário.

2 - 1º Ciclo do ensino básico

f) As turmas são constituídas por 24 alunos. Nos estabelecimentos de ensino de lugar


único, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18
alunos.
g) As turmas são constituídas por 20 alunos, sempre que no relatório técnico-pedagógico
seja identificada como medida de acesso à aprendizagem e à inclusão a necessidade de
integração do aluno em turma reduzida, não podendo esta incluir mais de dois nestas
condições.
h) A redução das turmas prevista no número anterior fica dependente do
acompanhamento e permanência destes alunos na turma em pelo menos 60 % do
tempo curricular.

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i) Um aluno retido no 1º, 2º ou 3º ano de escolaridade, só pode integrar a turma a que
pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma, ouvido o
conselho de docentes e mediante vaga.
j) Sempre que possível e mediante vaga, distribuir de acordo com o seu perfil e da forma
mais equilibrada os alunos transferidos, por diversas turmas.
k) Equilibrar em termos de género o número de alunos por turma.

3 - 2º e 3º Ciclos do ensino básico

a) As turmas são constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 28


alunos.
b) As turmas são constituídas por 20 alunos, sempre que no relatório técnico-pedagógico
seja identificada como medida de acesso à aprendizagem e à inclusão a necessidade de
integração do aluno em turma reduzida, não podendo esta incluir mais de dois nestas
condições.
c) A redução das turmas prevista no número anterior fica dependente do
acompanhamento e permanência destes alunos na turma em pelo menos 60 % do
tempo curricular.
d) Distribuir de acordo com o seu perfil e da forma mais equilibrada possível, os alunos
retidos, não aprovados e transferidos por diversas turmas.
e) Reunir os alunos com Educação Moral e Religiosa na mesma turma, salvaguardando a
necessidade de integrar alunos retidos.
f) No âmbito do Português Língua não Materna, integrar, sempre que possível, na mesma
turma alunos do mesmo grupo nível de proficiência linguística.
g) Integrar na mesma turma alunos ao abrigo do ensino articulado.
h) Integrar, sempre que possível, na mesma turma alunos do desporto de alta competição.
i) Equilibrar em termos de género o número de alunos por turma.

Artigo 10º - Projetos e Clubes

1 - A elaboração de projetos, que contribuam para o enriquecimento do Agrupamento a nível


pedagógico, cultural, científico e material, deve ser apoiada e incentivada.

2 - As escolas devem assegurar os meios humanos e materiais para uma boa execução dos
projetos, bem como a existência de instalações adequadas para os mesmos, caso seja possível
e necessário.

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3 - Todas as atividades desenvolvidas, no âmbito dos projetos e dos clubes, devem ser
divulgadas a toda a comunidade educativa e, sempre que for oportuno, apelar à sua
participação ativa.

Secção III – Normas Gerais


Artigo 11º - Normas de conduta nos espaços escolares

1 - Todos os utentes devem manter, no interior do recinto escolar, uma atitude condigna, de
acordo com a moral e as leis, devendo ainda participar na construção de uma Escola em que
todos se sintam felizes em conviver, ensinar, trabalhar e aprender.
2 - Na Escola não é permitido o consumo ou venda de bebidas alcoólicas, tabaco ou de outras
substâncias aditivas.
3 - Não é permitido o uso de quaisquer tipos de armas defensivas e/ou ofensivas.
De acordo com a legislação, não é permitido comercializar ou proceder a propaganda de
quaisquer artigos, salvo se desse ato advier algum benefício para a Escola, ou se tratar de
atividade de reconhecido valor cultural para a comunidade escolar.
4 - Não é permitida propaganda afixada ou escrita fora dos expositores existentes para o efeito,
sem prejuízo do disposto no número anterior.
5 - São proibidos jogos de azar e a dinheiro, devendo incentivar-se o gosto lúdico por jogos
instrutivos, culturais e desportivos (xadrez, damas, ténis de mesa, entre outros).
6 - Não são permitidas gravações de som e/ou imagem que pretendam registar a vida escolar,
a não ser quando devidamente autorizadas pelo órgão de administração e gestão. O mesmo é
aplicável à publicação desses registos.
7 - As instalações das Escolas do agrupamento são um bem comum que deve ser preservado
pela comunidade.
8 - A conservação do material escolar compete a cada um.
9 - Toda a utilização do material escolar deve basear-se na observância particular dos
regimentos dos diversos setores e nas disposições gerais, aquando da ausência destes.
10 - A responsabilidade pelo dano, desaparecimento ou utilização indevida do material é
apurada e tomada decisão sobre a pena a aplicar, caso se julgue necessário.
11 - No caso específico da sala de aula, sempre que apareça material danificado,
nomeadamente mesas e cadeiras, o aluno que primeiro venha a utilizá-lo deve comunicar ao
professor da aula, o qual informa o coordenador de escola/diretor de turma ou o órgão de
administração e gestão, na ausência daqueles, para apuramento de responsabilidades.

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Secção IV – Calendário Escolar e Horários


Artigo 12º - Calendário Escolar e organização do ano letivo

1 – O calendário escolar é fixado por despacho do Ministério de Educação


2 – No âmbito do despacho referido no número anterior o Agrupamento optou pela
organização semestral das atividades letivas.
3 – O diretor do agrupamento elabora anualmente o calendário de reuniões de avaliação e
interrupção das atividades letivas, adaptando o calendário definido no ponto 1 deste artigo à
organização semestral.

Artigo 13º - Atividades letivas

O horário das atividades letivas é da responsabilidade do órgão de administração e gestão,


ouvidos o conselho pedagógico e o conselho geral.

Artigo 14º - Turnos

O Pré-escolar funciona em regime normal.

O 1º Ciclo, sempre que não estejam reunidas as condições para o funcionamento em Regime
Normal, funcionará em regime duplo. As turmas do 1º e 2º ano de escolaridade funcionarão no
período da manhã e as turmas do 3º e 4º ano de escolaridade funcionarão no período da tarde.

Não sendo possível distribuir da mesma forma as atividades letivas para todos os alunos do 2º
e 3º ciclos, os turnos serão organizados predominantemente para 5º e 6º ano de escolaridade,
no turno da manhã.

Artigo 15º - Horários de funcionamento

Todos os centros ativos do Agrupamento possuem horário de funcionamento, afixado nos


respetivos locais.

Artigo 16º - Tempos reservados para reuniões

1 - Em relação ao pré-escolar e 1º ciclo, o calendário das reuniões de departamento e de


conselho curricular de anos será definido anualmente na 1ª reunião.

2 – Sempre que possível, na Escola Básica Navegador Rodrigues Soromenho, os dois últimos
tempos de quarta-feira deverão ser reservados para reuniões das equipas educativas, de
departamentos, grupo disciplinar, conselhos de diretores de turma e outras de caráter
pedagógico, nos termos da alínea c) do nº 3 do artigo 82º do Estatuto da Carreira Docente.

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3 - Todas as reuniões podem realizar-se noutro horário, desde que não prejudiquem o normal
decurso das atividades letivas.

4 - As reuniões de natureza pedagógica que decorram de necessidades ocasionais, de acordo


com o previsto nos números 9,10 e 11 do artigo 7 do Despacho normativo nº 10-B/2018 de 6
de julho, têm a duração máxima de 120 minutos.

Secção IV - Acesso, Circulação e saídas do recinto escolar


Artigo 17º - Acesso

1 - Têm acesso aos estabelecimentos de educação e ensino os respetivos alunos e pessoal


docente e não docente que neles exerçam a sua atividade profissional.

2 - A entrada e saída de qualquer pessoa nos estabelecimentos de ensino do Agrupamento é


feita pelo portão destinado a esse efeito em cada uma das Unidades Escolares.

3 - Os alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico são portadores, de forma permanente, do


respetivo cartão de estudante o qual deve ser utilizado no sistema de controlo de acesso à
escola sede do agrupamento.

4 - Podem igualmente ter acesso aos estabelecimentos de educação e de ensino os pais e


encarregados de educação ou qualquer outra pessoa que aí tenha assuntos de interesse a
tratar, devendo nestes casos ser solicitada pelo assistente operacional de serviço a identificação
da(s) pessoa(s) em questão, bem como do(s) assunto(s) a tratar.

5 - Não é permitido, em situação alguma, o acesso de pais e encarregados de educação às salas


de aula, enquanto estiverem a decorrer atividades letivas ou reuniões para as quais não tenham
sido convocados, exceto com autorização do órgão de administração e gestão/coordenador da
Unidade Escolar.

6 - Perante qualquer situação menos vulgar e/ou estranha, o assistente operacional de serviço
deve informar o órgão de gestão/coordenador da Unidade Escolar e, junto destes, obter
informação sobre como proceder

Artigo 18º - Circulação

1 - As entradas e saídas dos edifícios escolares devem ser feitas de uma forma disciplinada, sem
fazer barulho, respeitando as pessoas e as atividades que aí estão a decorrer.

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2 - Na Escola Básica Navegador Rodrigues Soromenho, exceto em dias de chuva, os alunos só
podem aceder aos espaços interiores para usarem os cacifos, irem aos sanitários e quando se
dirigem para a sala de aula.

3 - A permanência e circulação dos alunos nos pátios devem ser particularmente vigiadas.

4 - Durante os períodos de intervalo, as entradas dos edifícios escolares, assim como o espaço
circundante, devem ser particularmente vigiados.

5 - Não é permitida a circulação de qualquer veículo (incluindo bicicletas, patins, skates e


trotinetes), dentro do recinto escolar. Constituem exceção a esta norma as atividades
pedagógicas enquadradas por docentes ou técnicos habilitados ou devidamente autorizadas
pelo órgão de gestão /coordenador da Unidade escolar.

6 - Só os elementos do pessoal docente e não docente têm acesso à sala de professores, salvo
qualquer situação devidamente autorizada.

Artigo 19º - Saída

Os alunos só podem sair do recinto escolar no fim do período das atividades letivas.

Excetuam-se desta disposição, na escola sede, os alunos de cartão condicionado entre turnos e
com cartão livre.

Secção V – Higiene e Segurança


Artigo 20º - Higiene do recinto escolar

1 - Todos os locais devem manter-se limpos e de acordo com as normas de higiene.

2 - As instalações sanitárias devem ser objeto de cuidada utilização e a sua conservação, embora
a cargo dos assistentes operacionais, não dispensa a melhor colaboração dos utentes.

3 - Todos os objetos e papéis inutilizados devem ser depositados em recipientes próprios.

Artigo 21º - Segurança

1 - A manutenção da segurança em cada Unidade Escolar deve, preferencialmente,


salvaguardar o bem-estar dos alunos e de todo o pessoal docente e não docente. Esta
segurança passa por uma atitude de prevenção de qualquer tipo de acidente, tendo em conta
a vigilância dos espaços escolares e as normas definidas neste Regulamento Interno.
2 - Todas as escolas do agrupamento dispõem de planos de prevenção e emergência aprovados
pela Coordenação Distrital de Operações de Segurança (CDOS).

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3 - As escolas devem estar equipadas com extintores e boca-de-incêndio, colocados em locais
próprios, devidamente identificados por sinalética adequada e de acordo com a legislação em
vigor.

3 - São proibidas a posse e/ou utilização de quaisquer objetos ou materiais suscetíveis de


provocar danos a pessoas e bens, assim como ao espaço físico da escola.

4 - Todas as Unidades Escolares do Agrupamento devem dispor de uma vedação que separe a
área do estabelecimento do espaço exterior, a qual não permita, facilmente, qualquer entrada
que não seja feita pelo portão.

5 - A Direção Executiva, na escola sede, e o coordenador da Unidade Escolar, nas restantes


escolas do agrupamento, garantem o cumprimento do Plano de Prevenção e Emergência,
nomeadamente no que diz respeito à realização de exercícios de evacuação e prevenção
anuais.

Secção VI – Procedimentos Administrativos


Artigo 22º - Visitas de estudo

A preparação para uma visita de estudo deve ter em conta os seguintes aspetos:
1 - As visitas de estudo, a realizar pelos alunos das escolas deste Agrupamento, promovidas no
âmbito das atividades escolares, são consideradas ações de interesse relevante;
2 - Qualquer visita de estudo deve estar prevista no plano anual de atividades do Agrupamento,
no plano de atividades dos departamentos e no plano de trabalho da turma;
3 - O conselho pedagógico analisa a proposta e pronuncia-se sobre o interesse pedagógico das
visitas de estudo que lhe sejam propostas;
4 - A proposta da visita de estudo é formalizada pelo preenchimento de documento próprio,
disponível em cada Unidade Escolar e, no caso da escola sede, na sala de diretores de turma.
5 - No documento referido na alínea anterior deve constar o itinerário, as turmas alvo, os
objetivos da visita, o(s) nome(s) do(s) proponente(s), o nome dos professores que se propõem
acompanhar a visita de estudo. A cada grupo de dez alunos, no Pré-escolar, 1º e 2º ciclo, e de
quinze alunos no 3º Ciclo deve corresponder um educador/professor.
6 - O documento referido nos pontos anteriores deve ser apresentado ao órgão de gestão com
dez dias de antecedência, devidamente preenchido, para que os serviços competentes deem
seguimento ao processo.
7 - Compete aos proponentes das visitas de estudo efetuar todos os contactos necessários à
sua realização, nomeadamente, com as entidades visitadas e com as empresas transportadoras.

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8 - Os proponentes dão conhecimento ao órgão de gestão/coordenador da Unidades Escolar
do nome da empresa transportadora e/ou outro transporte.
9 - O professor proponente solicita a autorização dos encarregados de educação,
10 - Os professores proponentes e acompanhantes devem deixar um conjunto de propostas de
atividades a desenvolver pelos alunos/turmas que não se encontram em visita de estudo.
11 - No caso dos 2º e 3º ciclos, quando um aluno não obtém autorização do encarregado de
educação para realizar a visita, deve comparecer na sala de aula, no seu horário normal, e
realizar as atividades propostas pelos professores das várias disciplinas;
12 - No dia da visita de estudo, os professores proponentes e acompanhantes devem ser
portadores de uma declaração de idoneidade (emitida pelos serviços administrativos e assinada
pela Direção); de uma cópia do documento da visita; de duas raquetes de sinalização e de dois
coletes refletores por autocarro.
13 - Relativamente ao preenchimento de sumários em situação de visita de estudo:
• No pré-escolar e 1º ciclo, o educador/professor assina e sumaria, de acordo com os
objetivos/conteúdos da visita de estudo e marca falta aos alunos que não participam;
• No caso do 2º e 3º ciclos, no sumário da turma que se encontra em visita de estudo, os
professores proponentes e acompanhantes numeram, assinam e escrevem: “O
professor e a turma encontram-se em visita de estudo no âmbito de ________”;
• No caso do 2º e 3º ciclos, e se a visita de estudo contar com a presença de todos os
alunos, os outros professores da turma não numeram, mas assinam e sumariam: “A
turma encontra-se em visita de estudo no âmbito de _________”;
• No caso do 2º e 3º ciclos, no sumário das turmas que não se encontram em visita de
estudo, os professores proponentes e acompanhantes não numeram, mas assinam e
sumariam: “Acompanhamento da turma _____, do ano_____ que se encontra em visita
de estudo no âmbito de __________”;

14 - Após a visita, compete ao diretor de turma registar as faltas dos alunos que não foram
à visita de estudo nem compareceram nas aulas;

Artigo 23º - Requisições de material

Os responsáveis por serviços ou projetos fazem uma relação do material necessário, em


documento próprio, existente nos serviços de administração escolar. O conselho administrativo
aprecia o pedido e diligência de acordo com a sua deliberação.

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Regulamento Interno
Artigo 24º - Reuniões

Todos os membros da comunidade educativa têm o dever de comparecer às reuniões para que
são convocados, participando ativamente nestas e, quando necessário, preparar devidamente
os assuntos constantes na ordem de trabalhos. É da responsabilidade de quem convoca a
reunião facultar a documentação necessária, com a devida antecedência.

Artigo 25º - Atas

Todas as atas devem ser lavradas no tipo de letra Trebuchet MS -12, após a reunião ou evento
a que dizem respeito.

Artigo 26º - Circuitos de informação interna e externa

1 - As convocatórias para reuniões são enviadas por email, com uma antecedência mínima de
dois dias úteis, podendo também ser afixadas nos locais frequentados pelos participantes na
reunião. O prazo poderá não ser respeitado em situações de emergência comprovada, cabendo
ao responsável as diligências necessárias, para avisar os interessados em tempo útil.

2 - Devem existir expositores específicos para afixar toda a informação relevante.

3 – A afixação de qualquer tipo de informação que não seja proveniente do Ministério de


Educação ou do Agrupamento de Escolas, estará sujeita a prévia autorização do coordenador
de escola/órgão de gestão.

4 - Os responsáveis pelo material afixado deverão retirá-lo logo que o mesmo perca a
atualidade.

5 - Não é permitido afixar cartazes ou qualquer outro tipo de material de informação fora dos
locais apropriados.

6 - As informações referentes ao pessoal docente e não docente encontram-se afixadas em


cada Unidade Escolar, num local de destaque acessível a todos.

7 - As informações referentes aos pais/encarregados de educação e restante Comunidade


Educativa encontram-se afixadas num placard que se situa à entrada de cada Unidade
Escolar ou num local de destaque acessível a todos.

8 - As informações sindicais são afixadas em placard próprio para o efeito.

9- Toda a informação relevante chegada ao Agrupamento deve ser comunicada ou entregue


aos interessados, no prazo de três dias úteis.

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Regulamento Interno
10 - As comunicações e circulares devem chegar aos interessados no mais curto espaço de
tempo.

CAPÍTULO III – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO


Artigo 27º - Enquadramento

Nos termos propostos pelo decreto-lei nº 75/2008, de 22 de abril, que estabelece o regime de
autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos da educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário, os órgãos de administração e gestão do Agrupamento de Escolas
Navegador Rodrigues Soromenho são os seguintes:

a) Conselho Geral de Agrupamento


b) Diretor
c) Conselho pedagógico
d) Conselho Administrativo

Secção I – Conselho Geral de Agrupamento


Artigo 27º - Definição do Órgão Conselho Geral

O conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da atividade do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho,
assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os
efeitos do n.º 4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz -se com a
Câmara Municipal de Sesimbra, no respeito pelas competências dos conselhos municipais de
educação, estabelecidos pelo decreto-lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro.

Artigo 28º - Composição do Conselho Geral

1 - Sendo o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho o


órgão de participação e representação da comunidade educativa, é constituído por:

a) Sete representantes do pessoal docente


b) Dois representantes do pessoal não docente
c) Seis representantes dos pais e encarregados de educação
d) Três representantes da Autarquia

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Regulamento Interno
e) Três representantes da comunidade local designadamente de instituições,
organizações e atividades de carácter económico, social, cultural e científico.

2 - O diretor participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 29º - Competências do Conselho Geral

1 - Ao conselho geral compete:


a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros;
b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21º a 23º do decreto-lei n.º 75/2008;
c) Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o regulamento interno do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues
Soromenho;
e) Aprovar o plano anual e plurianual de atividades;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual
de atividades;
g) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
h) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das atividades
no domínio da ação social escolar;
i) Aprovar o relatório de contas de gerência;
j) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;
k) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
l) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;
m) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
n) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas,
culturais e desportivas;
o) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do
projeto educativo e o cumprimento do plano anual de atividades;
p) Participar, nos termos definidos em diploma próprio no processo de avaliação do
desempenho do diretor;
q) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;
r) Aprovar o mapa de férias do diretor.
2 - O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em
efetividade de funções.

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Regulamento Interno
3 - Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as informações necessárias para
este realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento
de escolas.

4 - O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode
delegar as competências de acompanhamento da atividade do Agrupamento entre as suas
reuniões ordinárias.

5 - A comissão permanente constitui-se como uma fração do Conselho Geral, respeitada a


proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 30º - Eleição e designação dos membros do Conselho Geral

1 - Os representantes do pessoal docente e não docente no conselho geral são eleitos


separadamente pelos respetivos corpos.

2 - Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em sede de assembleia


geral de pais e encarregados de educação do Agrupamento, sob proposta das respetivas
organizações representativas.

3 - Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal de Sesimbra,


podendo esta delegar tal competência nas Juntas de Freguesia.

4- Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou


representantes de atividades de carácter económico, social, cultural e científico, ou instituições
e organizações, são cooptados pelos demais membros do conselho geral na primeira reunião
ordinária.

5 - Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições


ou organizações são indicados pelas mesmas, após aceitação do convite formulado pelo
Agrupamento.

Artigo 31º - Processo Eleitoral para o Conselho Geral

1 - Os representantes referidos no n.º1 do artigo anterior candidatam-se à eleição,


apresentando-se em listas separadas.

2 - As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao
dos respetivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros
suplentes.

3 - As listas do pessoal docente devem assegurar, sempre que possível, um elemento por cada
nível/ciclo de ensino.

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Regulamento Interno
4 - As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das
listas dos candidatos, hora e local do escrutínio, e são afixadas em local público.

5 - O pessoal docente e o pessoal não docente reúnem em separado, antes da data da realização
das assembleias eleitorais, para decidir a composição das respetivas mesas eleitorais, as quais
são constituídas por um presidente e dois secretários.

6 - A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação


proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 32º - Eleição dos representantes dos docentes

1 - Os representantes dos docentes candidatam-se à eleição constituídos em listas.

2 - As listas devem conter a indicação de sete candidatos a membros efetivos bem como de
quatro candidatos a membros suplentes.

3 - As listas de docentes, depois de subscritas por um mínimo de cinco docentes em exercício


de funções no Agrupamento, deverão ser rubricadas pelos respetivos candidatos, que assim
manifestarão a sua concordância.

4 - As listas serão entregues até cinco dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente
do conselho geral, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na
convocatória daquela assembleia.

5 - Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os atos da
eleição.

6 - Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respetiva ata, a qual será assinada
pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

7 - Caso se verifique a inexistência de listas, o presidente do conselho geral convocará a


respetiva assembleia eleitoral que votará nominalmente em três dos seus membros. Os onze
membros mais votados constituir-se-ão em lista, sendo os primeiros sete membros efetivos e
os quatro restantes membros suplentes.

Artigo 33º - Eleição dos representantes do pessoal não docente

1 - Os representantes do pessoal não docente candidatam-se à eleição constituídos em listas.

2 - As listas devem conter a indicação de dois candidatos a membros efetivos bem como de
um candidato a membro suplente.

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Regulamento Interno
3 - As listas do pessoal não docente, depois de subscritas por um mínimo de sete elementos em
exercício de funções no Agrupamento, deverão ser rubricadas pelos respetivos candidatos, que
assim manifestarão a sua concordância.

4 - As listas serão entregues até cinco dias antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente
do conselho geral, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na
convocatória daquela assembleia.

5 - Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanhar todos os atos da
eleição.

6 - Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respetiva ata, a qual será assinada
pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

7 - Caso se verifique a inexistência de listas, o presidente do conselho geral convocará a


respetiva assembleia eleitoral que votará nominalmente em dois dos seus membros. Os três
membros mais votados constituir-se-ão em lista, sendo os primeiros dois membros efetivos e
o terceiro membro suplente.

Artigo 34º - Mandato

1 - O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo
do disposto nos números seguintes.

2 - O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração de


dois anos escolares.

3 - Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto


perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

4 - As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que
pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto no n.º6 do artigo 30º.

Artigo 35º - Reunião do Conselho Geral

1 - O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente


sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um
terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do diretor.

2 - As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação
de todos os seus membros.

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Regulamento Interno

Secção II – Diretor
Artigo 36º - Diretor

O Diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento de Escolas Navegador


Rodrigues Soromenho nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 37º - Subdiretor e adjuntos do diretor

1 - O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por adjuntos de
acordo com a lei em vigor.

2 - O subdiretor e adjuntos são nomeados de entre os docentes do quadro, em exercícios de


funções no Agrupamento, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 38º - Competências

1 - Compete ao diretor submeter à aprovação do conselho geral o projeto educativo elaborado


pelo conselho pedagógico.

2 - Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao diretor:

a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:


i) As alterações ao regulamento interno;
ii) Os planos anual e plurianual de atividades;
iii) O relatório anual de atividades;

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido


também, no último caso, o município.

3 - No ato de apresentação ao conselho geral, o diretor faz acompanhar os documentos


referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico.

4 - No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete


ao diretor, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues


Soromenho;
b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo conselho geral;
c) Orientar na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d) Distribuir o serviço docente e não docente;
e) Designar e exonerar os coordenadores de Unidade Escolar;

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Regulamento Interno
f) Propor os candidatos ao cargo de coordenadores dos departamentos curriculares e
designar os diretores de turma;
g) Exonerar os coordenadores dos departamentos curriculares após consulta ao respetivo
departamento;
h) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em
conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;
i) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras
escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os
critérios definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do n.º 1 do artigo 13º
(competências do conselho geral), do decreto-lei 75, com a redação dada pelo decreto-
lei nº 137/2012;
k) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais
aplicáveis;
l) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal
docente e não docente;
m) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.

5 - Compete ainda ao Diretor:

a) Representar o Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho;


b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;
e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;
f) E as demais competências previstas nos normativos legais, nomeadamente na
promoção da Educação Inclusiva.

6 - O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração
educativa e pela Câmara Municipal de Sesimbra.

7 - O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e nos adjuntos ou nos coordenadores das
unidades escolares as competências referidas nos números anteriores, com exceção da prevista
na alínea d), do número 5, deste artigo.

8 - Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

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Regulamento Interno
Artigo 39º - Recrutamento

1. O diretor é eleito pelo conselho geral.


2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à
eleição, nos termos do artigo seguinte.
3. Para o efeito de recrutamento do diretor, podem ser opositores ao procedimento
concursal prévio à eleição pelo conselho geral os seguintes docentes:
a) Docentes de carreira do ensino público;
b) Docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino
particular e cooperativo.
4. Os docentes referidos no número anterior devem contar, pelo menos, com cinco anos
de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar,
nos termos do número seguinte.
5. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão
escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:
a) Sejam detentores, com aproveitamento, de um curso de formação especializada em
Administração Escolar ou Administração Educacional;
b) Sejam possuidores do grau de mestre ou de doutor nas áreas referidas na alínea
anterior;
c) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no
exercício dos seguintes cargos:
i) Diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime previsto no
decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de abril;
ii) Presidente, vice-presidente, diretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime
previsto no decreto-lei nº 115-A/98, de 4 de maio, alterado, por ratificação
parlamentar, pela Lei nº 24/99, de 22 de abril;
iii) Diretor executivo e adjunto do diretor executivo, nos termos do regime previsto no
decreto-lei nº 172/91, de 10 de maio;
iv) Membro do conselho diretivo, nos termos do regime previsto no decreto-lei nº 769-
A/76, de 23 de outubro;
d) Possuam experiência, pelo menos, de três anos como diretor ou diretor pedagógico de
estabelecimento do ensino particular e cooperativo;
e) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar.

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Regulamento Interno
6. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem alíneas c),e),
do número anterior, só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não
preenchimento de requisitos nas alíneas a), do número anterior.
7. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre docentes dos quadros
de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem
em exercício de funções no Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho.

Artigo 40º - Decisão de abertura do procedimento concursal

1 - Não sendo ou não podendo ser aprovada pelo conselho geral a recondução do diretor
cessante, o conselho geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do
termo do mandato daquele.

2 - O procedimento concursal é obrigatório, urgente e de interesse público, e observa as regras


próprias definidas na portaria nº604/2008, de 9 de julho, no respeito pelas disposições
constantes dos artigos seguintes.

Artigo 41º - Aviso de abertura do procedimento

1 - O procedimento concursal é aberto no Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues


Soromenho por aviso publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações do Agrupamento de Escolas Navegador


Rodrigues Soromenho;
b) Na página eletrónica do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
e na da Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo;
c) Por aviso publicado na 2ª série do Diário da República e divulgado em órgão de
imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao
Diário da República em que o mesmo se encontra publicado.

2 - O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

a) A designação do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho, para que é


aberto o procedimento concursal;
b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no decreto -lei n.º
75/2008, de 22 de abril, e na portaria nº604/2008, de 9 de julho;
c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com
indicação do respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar
e demais elementos necessários à formalização da candidatura;
d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.

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Artigo 42º - Métodos de avaliação das candidaturas

Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 44º (Avaliação das candidaturas), os métodos
utilizados para a avaliação das candidaturas são aprovados pelo conselho geral, sob proposta
da sua comissão permanente ou da comissão especialmente designada para a apreciação das
candidaturas.

Artigo 43º - Candidatura

1 - O pedido de admissão ao procedimento concursal é efetuado por requerimento e é


acompanhado, para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum
vitae e por um projeto de intervenção no Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues
Soromenho.

2 - É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com exceção


daqueles que se encontrem arquivados no respetivo processo individual e este se encontre no
Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho onde decorre o procedimento.

3 - No projeto de intervenção, os candidatos identificam os problemas, definem os objetivos e


estratégias bem como estabelecem a programação das atividades que se propõem realizar no
mandato.

Artigo 44º - Avaliação das candidaturas

1 - As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente do conselho geral ou por uma
comissão especialmente designada para o efeito por aquele órgão.

2 - Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede


ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham
cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo 76.º do Código do Procedimento Administrativo.

3 - A comissão que procede à apreciação das candidaturas, além de outros elementos fixados
no aviso de abertura, considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de


apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e o seu mérito;
b) A análise do projeto de intervenção no Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues
Soromenho;
c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

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Regulamento Interno
4 - Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão elabora um
relatório de avaliação dos candidatos, que é presente ao conselho geral, fundamentando,
relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

5 - Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a


comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos
candidatos.

6 - A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne
condições para ser eleito.

Artigo 45º - Apreciação pelo conselho geral

1 - Após a entrega do relatório de avaliação ao conselho geral, este realiza a sua discussão e
apreciação, podendo, antes de proceder à eleição, efetuar a audição dos candidatos.

2 - A audição dos candidatos realiza-se por deliberação do conselho geral tomada por maioria
dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade
de funções.

3 - A audição dos candidatos, a realizar-se, será sempre oral.

4 - A notificação da realização da audição dos candidatos e a respetiva convocatória são feitas


com a antecedência, pelo menos, de oito dias úteis.

5 - Na audição, podem ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.

6 - A falta de comparência dos interessados à audição não constitui motivo do seu adiamento,
podendo o conselho geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta
para o efeito do interesse do candidato na eleição.

7 - Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.

Artigo 46º - Eleição do Diretor

1 - O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório, podendo na sequência dessa


apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.

2 - Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho


geral procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria
absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3 - No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho
geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio,

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Regulamento Interno
ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo
considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum
legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

4 - O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor regional de educação respetivo


nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,
considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

5 - A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos


regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 47º - Posse da Direção

1 - O diretor toma posse, perante o conselho geral, nos 30 dias subsequentes à homologação
dos resultados eleitorais pelo diretor regional de educação.

2 - O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua
tomada de posse.

3 - O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua


designação pelo diretor.

Artigo 48º - Mandato da Direção

1 - O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

2 - Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre a
recondução do diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de
nova eleição.

3 - A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do


conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um
terceiro mandato consecutivo.

4 - Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio


imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5 - Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução , abre-se o procedimento concursal
tendo em vista a eleição do Diretor.

6 - O mandato do diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor regional de educação, com a


antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

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b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral, aprovada por maioria de dois
terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação
da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente
fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção
disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7 - A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento


concursal.

8 - Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o
mandato do diretor.

9 - O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada
do Diretor.

Artigo 49º - Regime de exercício de funções

1 - O diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2 - O exercício das funções de diretor faz-se em regime de dedicação exclusiva.

3 - O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com


quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

4 - Excetuam-se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal


docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do
Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área
da educação;
c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a
perceção de remunerações provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras
atividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou
organizações não-governamentais.

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Regulamento Interno
5 - O diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer
remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

6 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o diretor está obrigado ao cumprimento do


período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

7 - O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa,
o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 50º - Direitos e deveres

O diretor, o subdiretor e os seus adjuntos são detentores de todos os direitos e deveres que
resultam da legislação aplicável.

Artigo 51º - Assessoria da direção

1 - Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar
a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em
exercício de funções no Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho.

2 - Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são
definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função
da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas
Navegador Rodrigues Soromenho.

Secção III – Conselho Pedagógico


Artigo 52º - Conselho pedagógico

O Conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação


educativa do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho, nomeadamente nos
domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação
inicial e contínua do pessoal docente e não docente

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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
Regulamento Interno
Artigo 53º - Composição do Conselho Pedagógico

O conselho pedagógico é composto por 16 elementos, a saber:

Representantes Número
Presidente (Diretor/a) 1
Ciências Sociais e Humanas 1
Matemática e Ciências
1
Experimentais
Línguas 1
Departamentos
Expressões 1
Curriculares
1º Ciclo 1
Pré-Escolar 1
Coordenador/a dos Diretores de turma 1
Coordenadores das equipas educativas 7
Coordenador da Equipa Multidisciplinar de Apoio à
1
Educação Inclusiva

Artigo 54º - Competências do Conselho Pedagógico

Ao Conselho Pedagógico compete:


a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo diretor ao conselho geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos Planos Anual e
Plurianual de Atividades e emitir parecer sobre os respetivos projetos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente;
e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional,
do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no
âmbito do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho e em articulação
com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação
e a investigação;
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto
na legislação aplicável;

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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
Regulamento Interno
m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes,
bem como da aprendizagem dos alunos, orientados para a melhoria da qualidade do
serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;
n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação
do desempenho do pessoal docente.
o) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações;
p) Dar parecer, no âmbito das suas competências, sempre que o conselho geral ou o diretor
o solicitem;
q) E as demais competências previstas nos normativos legais.

Artigo 55º - Duração dos mandatos dos elementos do Conselho Pedagógico

1 - O mandato dos elementos do conselho pedagógico, que integram este órgão por inerência
de funções, tem a duração correspondente ao cargo em que estão investidos.

2 - O cargo de presidente do conselho pedagógico tem a mesma duração que a do diretor,


enquanto este último exercer as suas funções.

3 - O regime de substituição e de cessação dos mandatos será definido no regimento do


conselho pedagógico.

Artigo 56º - Funcionamento do Conselho Pedagógico

1 - O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente


sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um
terço dos seus membros em efetividade de funções, ou sempre que um pedido de parecer do
conselho geral ou do diretor o justifique.

2 - Podem participar, sem direito a voto, a convite do presidente do conselho pedagógico, os


coordenadores das equipas pedagógicas.

Secção IV – Conselho Administrativo


Artigo 57º - Conselho administrativo

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do


Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho, nos termos da legislação em vigor.

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Regulamento Interno
Artigo 58º - Composição do Conselho Administrativo

O conselho administrativo tem a seguinte composição:

• O diretor, que preside;


• O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito;
• O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 59º - Competências do Conselho Administrativo

Ao conselho administrativo compete:

a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras


definidas pelo conselho geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de
receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;
d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

Artigo 60º - Funcionamento do Conselho Administrativo

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente


sempre que o diretor o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos
restantes membros.

Secção V – Coordenação das Unidades Escolares

Artigo 61º - Coordenador de Unidade Escolar

Nas Unidades Escolares da educação pré-escolar e do primeiro ciclo, há lugar à nomeação, pelo
diretor, do cargo de coordenador da unidade escolar.

O mandato do coordenador tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

O coordenador pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do diretor.

Artigo 62º - Competências do Coordenador de Unidade Escolar

1 - Compete ao coordenador da Unidade Escolar:

a) Coordenar as atividades educativas, em articulação com o Diretor;


b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este
lhe forem delegadas;

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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
Regulamento Interno
c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;
d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos
interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.

2 - Para além das competências referidas anteriormente são ainda prerrogativas do


coordenador da Unidade Escolar:

a) Convocar e presidir as reuniões da Unidade Escolar, onde devem estar todos os


docentes dessa mesma Unidade Escolar assim como representantes do pessoal não
docente e da associação de pais;
b) Elaborar a escala do pessoal docente para a vigilância dos recreios;
c) Integrar a equipa que procederá à avaliação do pessoal não docente;
d) Verificar periodicamente as condições de funcionamento e segurança dos recursos
físicos e materiais e neste âmbito comunicar aos serviços competentes.
e) Comunicar a assiduidade do pessoal docente e não docente;
f) Proceder à atualização do inventário, anualmente, entregando-o ao Diretor até ao final
do mês de julho.
g) Coordenar a reformulação do respetivo regimento interno.

CAPÍTULO IV – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA,


SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E ARTICULACÃO CURRICULAR
Artigo 63º - Definição

1. As estruturas de orientação educativa, supervisão pedagógica e articulação curricular do


Agrupamento visam o desenvolvimento do projeto educativo do Agrupamento de escolas,
colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Diretor, no sentido de assegurar a coordenação,
supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e
realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente, de acordo com a lei em vigor.

2. A constituição de estruturas de orientação educativa, supervisão pedagógica e articulação


curricular visa, nomeadamente:

a) a articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e


orientações curriculares e programáticas a nível nacional, bem como o desenvolvimento
de componentes curriculares por iniciativa deste agrupamento de escolas;

b) a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou de grupo


de alunos;

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Regulamento Interno
c) a coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou escola;

d) a avaliação de desempenho do pessoal docente.

Secção I – Articulação, Gestão Curricular e Recursos Educativos


Artigo 64º - Estruturas de articulação e gestão curricular

O Agrupamento tem, como estruturas de articulação e gestão curricular:

a) Departamentos curriculares: pré-escolar; 1º ciclo; matemática e ciências experimentais;


línguas; ciências sociais e humanas e expressões;
b) Equipas Educativas por ano de escolaridade;
c) Conselho de docentes
d) Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva;
e) Equipa de Educação para a Cidadania.

Artigo 65º - Departamento curricular

São competências do departamento curricular:


a) Colaborar com o diretor e com o conselho pedagógico na orientação pedagógica da
escola;
b) Assegurar a articulação e gestão curricular do departamento;
c) Assegurar a articulação curricular entre os vários ciclos;
d) Coordenar a execução dos programas dos anos e das disciplinas do departamento;
e) Inventariar as necessidades orçamentais e de material didático do departamento;
f) Analisar e debater, em articulação com outras estruturas de orientação educativa do
agrupamento, questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de métodos de
ensino e de avaliação, de materiais de ensino-aprendizagem e manuais escolares;
g) Desenvolver e apoiar projetos de âmbito local e regional, de acordo com os recursos da
escola ou através da colaboração com outras escolas e entidades;
h) Elaborar as provas de exame de equivalência à frequência dos alunos;
i) Identificar necessidades de formação dos docentes;
j) Apresentar propostas para a elaboração do plano de formação do Agrupamento;
k) Elaborar e avaliar o plano de ação do departamento e apresentar propostas para o plano
anual de atividades, tendo em vista a concretização do projeto educativo;
l) Proceder à planificação e avaliação das atividades do Departamento;

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Regulamento Interno
m) Reúne, ordinariamente, uma vez por mês, após a reunião ordinária do Conselho
Pedagógico e extraordinariamente, sempre que necessário.
Artigo 66º - Coordenador do departamento curricular

1 - O coordenador do departamento deve ser um docente de carreira, detentor de formação


especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou
administração educacional;

2 - Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos na alínea
anterior, por não existirem ou não existirem em número suficiente para dar cumprimento ao
estabelecido no decreto-lei 75/2008, podem ser designados docentes, segundo a seguinte
ordem de prioridade:

a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão


pedagógica na formação inicial, na profissionalização ou na formação em exercício, ou
na profissionalização ou formação em serviço de docentes;
b) Docentes com experiência de, pelo menos, um mandato de coordenador de
departamento curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa, delegado
de grupo disciplinar ou representar de grupo de recrutamento;
c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes
para o exercício da função.

3 - O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista


de três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo.

4 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se eleito o docente que reúna o
maior número de votos favoráveis dos membros do departamento curricular.

5 - O mandato do coordenador de departamento tem a duração de quatro anos, podendo,


todavia, cessar a todo o momento por decisão do diretor.

6 - São competências do coordenador de departamento curricular:

a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do respetivo


departamento;
b) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
c) Assegurar a articulação entre o departamento e as restantes estruturas de orientação
educativa;

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Regulamento Interno
d) Assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação
do projeto educativo, do plano anual de atividades e do regulamento interno;
e) Promover a análise, reflexão e estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas
educativas;
f) Identificar as necessidades de formação dos docentes;
g) Promover a elaboração de medidas de planificação e avaliação das atividades do
departamento curricular;
h) Elaborar um relatório das atividades desenvolvidas, a entregar ao diretor;
i) Realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

Artigo 67º - Equipas Educativas

1- As Equipas Educativas são estruturas de articulação curricular responsáveis, ao nível do pré-


escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico, pela coordenação, desenvolvimento e
articulação das atividades científico-pedagógicas a dinamizar nos diferentes anos
curriculares, promovendo a cooperação dos seus docentes na articulação curricular nas
diferentes áreas do saber, indo ao encontro dos interesses e necessidades dos alunos.
2- As Equipas Educativas reúnem ordinariamente de quinze em quinze dias;
3- As Equipas Educativas reúnem extraordinariamente, sempre que:
a) Sejam convocadas pelo respetivo coordenador, por sua iniciativa;
b) A requerimento de dois terços dos restantes membros; ou por solicitação do diretor.
4- Compete às Equipas Educativas:
a) Dinamizar o trabalho do grupo, potenciando a participação de cada professor;
b) Planificar, acompanhar e avaliar os Domínios de Autonomia Curricular (DAC), bem como,
visitas de estudo e saídas de campo definidos para cada ano, tendo em atenção o
cumprimento e a articulação dos programas, as competências essenciais de cada área
disciplinar e o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória;

c) Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Atividades do Agrupamento


de Escolas e garantir a sua execução, após aprovação do Conselho Pedagógico;

d) Articular com os Conselhos de Turma, Conselho de Coordenação de Diretores de Turma


e Departamentos Curriculares, no âmbito da organização dos Projetos Curriculares de
Turma. Articular com os coordenadores de projetos e outras estruturas ou serviços em
vigor no Agrupamento.

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Regulamento Interno
Artigo 68º - Coordenador de Equipa Educativa

O Diretor nomeia de entre todos os Diretores de Turma/ professor titular do respetivo ano, um
docente para coordenar a equipa.

O exercício de funções de Coordenador da Equipa Educativa pode cessar:

a) Por decisão fundamentada do diretor, após consulta à respetiva equipa;


b) A pedido do interessado, por motivos devidamente justificados.

São competências do Coordenador da Equipa Educativa:

a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram a


Equipa;
b) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
c) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia da
escola ou do Agrupamento;
d) Promover a realização de atividades de reflexão e de estudo, visando a melhoria da
qualidade das práticas educativas;
e) Garantir a organização do funcionamento da Equipa educativa e o desenvolvimento
pedagógico do ano letivo;
f) O Coordenador da Equipa Educativa, beneficia de quatro horas semanais para o exercício
das suas funções.

Artigo 69º - Conselho de Docentes

1 - O conselho de docentes é constituído por todos os professores/educadores do pré-escolar


e 1º ciclo do Agrupamento.

2 - No conselho de docentes, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com
competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja contribuição o
conselho pedagógico considere conveniente.

3 – O conselho de docentes tem natureza consultiva, competindo-lhe emitir parecer sobre a


avaliação dos alunos.

Artigo 70º - Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva

A Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) constitui um recurso


organizacional específico de apoio à aprendizagem e inclusão.

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Regulamento Interno
Artigo 71º Composição da EMAEI

1. A EMAEI é constituída por elementos permanentes, designados pelo Diretor, e por


elementos variáveis.

2. São elementos permanentes da EMAEI:

a) Um dos docentes que coadjuva o Diretor.

b) Um docente de educação especial.

c) Três membros do Conselho Pedagógico com funções de coordenação pedagógica de


diferentes níveis de ensino.

d) Um psicólogo.

3. São elementos variáveis da EMAEI:

a) O professor/educador/Diretor de Turma do aluno.

b) Outros docentes do aluno, se necessário.

c) Técnicos do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) e outros técnicos que intervêm
com os alunos.

4. A EMAEI é coordenada por um dos elementos permanentes, designado pelo Diretor, ouvida
a equipa permanente.

5. Os elementos permanentes da EMAEI que exercem funções docentes devem usufruir, de


uma redução de, no mínimo, 4 tempos para o coordenador e 2 tempos para os outros
elementos.

6. O Coordenador da EMAEI tem assento no Conselho Pedagógico.

Artigo 72º - Competências da EMAEI

São competências da EMAEI:

a) Sensibilizar a comunidade educativa para a educação inclusiva.


b) Propor as medidas de suporte à aprendizagem a mobilizar.
c) Acompanhar e monitorizar a aplicação de medidas de suporte à aprendizagem.
d) Prestar aconselhamento aos docentes na implementação de práticas pedagógicas
inclusivas.
e) Elaborar o Relatório Técnico Pedagógico (RTP), o Plano Educativo Individual (PEI) e o
Plano Individual de Transição (PIT), se aplicável.
f) Acompanhar o funcionamento do Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA).

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Regulamento Interno
Artigo 73º - Funcionamento da EMAEI

1 - A EMAEI funciona na Escola Sede do Agrupamento, sala centro de Apoio à Aprendizagem.

2 - A EMAEI funciona de acordo com o disposto no seu regimento interno.

Artigo 74º - Centro de Apoio à Aprendizagem

1- O Centro de Apoio à Aprendizagem é uma estrutura de apoio agregadora dos recursos


humanos e materiais, dos saberes e competências da escola.

2- O Centro de Apoio à Aprendizagem garante o funcionamento integrado de um conjunto de


recursos que em articulação com o diretor do Agrupamento de Escolas, as estruturas de
coordenação educativa, outras entidades e serviços da comunidade permitem a inclusão de
todos os alunos através da promoção, diversificação e flexibilização das intervenções
necessárias ao sucesso educativo dos alunos, garantindo a equidade de oportunidades na
escolaridade, e na adequação dos apoios às necessidades específicas e/ou necessidades de
saúde especiais a fim de estimular o desenvolvimento global de cada aluno.

3- O centro de apoio à aprendizagem tem como objetivos gerais:

a) Apoiar a inclusão dos alunos no grupo/ turma e nas rotinas e atividades da escola,
designadamente através da diversificação de estratégias de acesso ao currículo;
b) Promover e apoiar o acesso à formação, ao ensino superior e à integração na vida pós-
escolar;
c) Promover e apoiar o acesso ao lazer, à participação social e à vida autónoma.

4 - Constituem objetivos específicos do centro de apoio à aprendizagem:

a) Promover a qualidade da participação dos alunos nas atividades da turma a que


pertencem e nos demais contextos de aprendizagem;
b) Apoiar os docentes do grupo ou turma a que os alunos pertencem;
c) Apoiar a criação de recursos de aprendizagem e instrumentos de avaliação para as
diversas componentes do currículo;
d) Desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares que facilitem os processos
de aprendizagem, de autonomia e de adaptação ao contexto escolar;
e) Promover a criação de ambientes estruturados, ricos em comunicação e interação,
fomentadores da aprendizagem;
f) Apoiar a organização do processo de transição para a vida pós -escolar.

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Regulamento Interno
5 - Compete ao diretor da escola definir o espaço de funcionamento do centro de apoio à
aprendizagem numa lógica de rentabilização dos recursos existentes na escola. O CAA funciona
de acordo com o disposto no seu regimento interno.

Artigo 75º - Composição do Centro de Apoio à Aprendizagem

1 - São elementos deste serviço:

a) Coordenador do Centro de Apoio à Aprendizagem;


b) Os docentes de educação especial,
c) Assistentes operacionais;
d) Técnicos especializados do agrupamento (por exemplo SPO), do Centro de Recursos
para a Inclusão (C.R.I.), da Câmara Municipal de Sesimbra (EPIS, …) ou outros resultantes
de parcerias com instituições da comunidade.

2 - O Centro de Apoio à Aprendizagem compreende também a Unidade de Apoio Especializado


a Alunos com Multideficiência (U.A.E.A.M.).

Artigo 76º – Funcionamento do Centro de Apoio à Aprendizagem

1 - O Centro de Apoio à Aprendizagem enquanto órgão colegial deve elaborar o seu próprio
regimento, definindo as suas regras de funcionamento. Na sua primeira reunião anual deverá
analisar o seu regimento e propor alterações, se for o caso;

2 - O Centro de Apoio à Aprendizagem desenvolverá a sua atividade em todas as unidades


escolares do Agrupamento de acordo com a melhor rentabilização dos recursos existentes;
3 - O Centro de Apoio à Aprendizagem, na perspetiva da rentabilização e articulação de
recursos, do desenvolvimento do espírito de equipa e da melhoria do funcionamento, reunirá
ordinariamente e extraordinariamente, sempre que o coordenador e/ou o diretor do
Agrupamento de Escolas assim o entendam;

Artigo 77º - Coordenador do Centro de Apoio à Aprendizagem

1 - O coordenador é o principal promotor da articulação do trabalho dos recursos do Centro de


Apoio à Aprendizagem;

2 - O coordenador é um docente de educação especial, de preferência pertencente ao quadro


do Agrupamento de Escolas, nomeado pelo diretor do Agrupamento de Escolas;

3-Incumbe ao coordenador:

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Regulamento Interno
a) Representar o Centro de Apoio à Aprendizagem em reuniões do Conselho Pedagógico,
beneficiando de duas horas semanais para o exercício das suas funções, de acordo com
o estatuto da carreira docente;
b) Apresentar ao diretor do Agrupamento de Escolas, com a colaboração de todos os
elementos deste serviço, um relatório crítico de avaliação;
c) Convocar e dirigir as reuniões ordinárias e extraordinárias do centro de apoio.

Artigo 78º - Unidade de Apoio Especializado a Alunos com Multideficiência (UAEAM)

1 - Este serviço destina-se a alunos portadores de multideficiência ou outras problemáticas com


forte impacto na sua atividade e participação.

2 – A UAEAM funciona na EB de Sesimbra;

3 - Este serviço desenvolve um conjunto de atividades para dar resposta às necessidades


específicas e/ou necessidades de saúde especiais desses alunos, com vista a um bom
desenvolvimento biopsicossocial e bem-estar familiar;

4 - A UAEAM orienta-se por uma organização específica que se encontra definida em regimento
interno, tendo um responsável nomeado pelo coordenador do Centro de Apoio à
Aprendizagem.

Artigo 79º - Equipa de Educação para a Cidadania

1 - A Equipa de Educação para a Cidadania (EEC) é constituída por todos os professores que
lecionam a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento no 2º e 3º ciclo.

2 - A equipa de EC é coordenada por um docente designado pelo Diretor.

3 - A equipa de EC articula com os Coordenadores das Equipas Pedagógicas, Coordenadores de


ano e com o Coordenador da Educação Pré-escolar no que respeita às matérias referentes à
implementação da estratégia de Educação para a Cidadania do Agrupamento.

Artigo 80º -Funcionamento da Equipa de Educação para a Cidadania

1 - A equipa de EC reúne ordinariamente no início, a meio e no final de cada semestre e


extraordinariamente, sempre que o respetivo Coordenador ou o Diretor o solicitar.

2 - O Coordenador da Equipa de EC usufrui, sempre que possível, de 2h para o desempenho das


suas funções.

Artigo 81º - Competências da Equipa de Educação para a Cidadania

Compete à equipa de Educação para a Cidadania:

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Regulamento Interno
a) Implementar a estratégia de Educação para a Cidadania do Agrupamento.
b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no artigo 9.o do
Decreto -Lei nº75/2008, de 22 de abril, (Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades do
Agrupamento, Regulamento Interno e Orçamento), integrando a estratégia de EC na
estratégia global do agrupamento;
c) Coordenar e acompanhar a execução dos projetos de Educação para a Cidadania e de
projetos e iniciativas nessa área, em articulação com os serviços regionais de educação
e com o apoio das redes de parceiros regionais;
d) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em Educação
para a Cidadania de docentes e não docentes;
e) Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com
outros docentes ou agentes da comunidade educativa.

Artigo 82º - Competências do Coordenador da Equipa de Educação para a Cidadania

Compete ao coordenador da equipa de Educação para a Cidadania:

a) Coordenar a Equipa de EC, assegurando o desenvolvimento das competências que lhe


estão atribuídas;
b) Coordenar e acompanhar os projetos de Educação para a Cidadania ao nível dos
estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento.

Secção II – Coordenação de Grupo/Turma


Artigo 83º - Coordenadores de Grupo/Turma

Os docentes titulares de turma no pré-escolar e 1º ciclo e o diretor de turma no 2º e 3º ciclo,


enquanto coordenadores do plano de trabalho da turma, são os principais responsáveis pela
adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e promoção de um
bom ambiente educativo, competindo-lhes articular a intervenção dos professores da turma e
dos pais ou encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver
problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 84º - Educador Titular de Grupo (Pré-Escolar)

São competências do Educador Titular do Grupo do Pré-Escolar:

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Regulamento Interno
a) Elaborar o Projeto Curricular de Grupo, tendo em conta o nível de desenvolvimento das
crianças, seguindo as orientações curriculares para a educação pré-escolar, as linhas
orientadoras do projeto educativo;
b) Promover as melhores condições de aprendizagem das crianças em articulação com as
famílias;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos
alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados, em ordem
à sua superação;
d) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos
alunos;
e) Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação e articulação com os outros
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento de Escolas, assim como com a
comunidade;
f) Zelar pela supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das Atividades de
Animação e apoio à Família (AAAF), de acordo com a lei em vigor;
g) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,
relativa ao processo de aprendizagem das crianças;
h) Divulgar o plano de atividades, calendário e o horário de atendimento aos encarregados
de educação, definidos no início de cada ano letivo;
i) Promover junto dos encarregados de educação, na primeira reunião do ano letivo, a
eleição de dois representantes destes;
j) Supervisionar a dinamização das AAAF, em articulação com os monitores das atividades.

Artigo 85º - Professor Titular de Turma (1ºCiclo)

São competências do professor titular de turma:

a) Elaborar o Projeto Curricular de Turma, tendo em conta no processo de


ensino/aprendizagem as características específicas dos alunos e as linhas orientadoras
do projeto educativo;
b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de
sala de aula;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem, promovendo a articulação com os
respetivos serviços especializados, em ordem à sua superação;
d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

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Regulamento Interno
e) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos
alunos;
f) Preparar a informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,
relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;
g) Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na vida
escolar;
h) Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação e articulação com os outros
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento de Escolas, assim como com a
comunidade;
i) Divulgar o calendário e o horário de atendimento aos encarregados de educação
definido no início de cada ano letivo;
j) Intervir no processo de avaliação conforme a lei em vigor;
k) Promover junto dos encarregados de educação, na primeira reunião do ano letivo, a
eleição de dois representantes destes;
l) Zelar pela supervisão e acompanhamento das atividades de enriquecimento curricular
de acordo com a lei em vigor;
m) Supervisionar a dinamização das AEC, em articulação com os professores das atividades.

Artigo 86º - Diretor de Turma (2º e 3º Ciclo)

São competências do diretor de turma:

a) Garantir aos professores da turma, a existência de recursos materiais e documentos de


trabalho, assim como, a orientação necessária ao desempenho das atividades próprias
de ação educativa;
b) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação da
integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, da sua
participação nas atividades, do relacionamento com colegas e professores, do
comportamento e da assiduidade;
c) Divulgar o calendário e o horário de atendimento aos encarregados de educação
definido no início de cada ano letivo;
d) Promover junto dos encarregados de educação, na primeira reunião do ano letivo, a
eleição de dois representantes destes;
e) Propor aos serviços competentes a avaliação especializada, após solicitação do conselho
de turma;

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Regulamento Interno
f) Formalizar, na sequência da decisão do conselho de turma, as propostas de medidas de
promoção do sucesso adequadas e proceder à respetiva avaliação;
g) Presidir às reuniões do Conselho de Turma realizadas, entre outras, com as seguintes
finalidades:
• Avaliação da dinâmica global da turma;
• Planeamento e avaliação de projetos de âmbito interdisciplinar;
• Formalização da avaliação formativa e sumativa;
• Monitorização e avaliação do PCT.

Artigo 87º - Coordenador dos Diretores de Turma

É o professor, designado pelo diretor, responsável pela coordenação da atividade dos diretores
de turma. O seu mandato terá a duração de um ano.

Artigo 88º - Competências do coordenador dos diretores de turma

São competências do coordenador dos diretores de turma:

a) Representar os diretores de turma no conselho pedagógico;


b) Preparar e coordenar os trabalhos das reuniões do conselho de diretores de turma;
c) Colaborar na preparação das reuniões de conselho de turma, do início de ano letivo e
de avaliação;
d) Acompanhar e orientar os trabalhos dos diretores de turma;
e) Apresentar ao diretor um relatório anual do trabalho realizado.

Artigo 89º - Conselho de turma

O Conselho de Turma é o órgão responsável pela organização, acompanhamento e avaliação


das atividades a desenvolver com os alunos, tendo em vista promover a melhoria das condições
de ensino/aprendizagem e a articulação escola/família.

Artigo 90º - Composição dos Conselhos de Turma

1 - Os Conselhos de Turma nos 2º e 3º ciclos são constituídos por:

a) pelos docentes da turma;


b) dois representantes dos pais e encarregados de educação;
c) um representante dos alunos, no caso do 3º ciclo do Ensino Básico.

2 - Nos Conselhos de turma podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com
competência em matéria de apoio socioeducativo ou entidades cuja contribuição o conselho
pedagógico considere conveniente.

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Regulamento Interno
Artigo 91º - Funcionamento dos Conselhos de Turma

1 - Para coordenar o trabalho do Conselho de Turma, o Diretor designa um Diretor de Turma de


entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do agrupamento,
tendo em conta o seu perfil e o facto de lecionar a totalidade dos alunos da turma, privilegiando
a continuidade pedagógica.

2 - O Conselho de Turma é secretariado por um docente pertencente ao mesmo, designado


para essa função pelo Diretor no início do ano escolar.

3 - Na falta do Diretor de Turma, o secretário assumirá as funções do mesmo.

4 - Na ausência do secretário, o Diretor de Turma nomeará preferencialmente um professor


que não seja nem diretor de turma, nem secretário de conselho de turma.

5 - O conselho de turma é convocado pelo Diretor, com pelo menos quarenta e oito horas de
antecedência e é presidido pelo Diretor de Turma.

6 - Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre a
avaliação dos alunos, o conselho de turma será composto apenas pelos membros docentes.

7 - O conselho de turma reúne-se, pelo menos, duas vezes por semestre.

8 - As reuniões do conselho de turma de avaliação realizar-se-ão no final de cada semestre


letivo, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico, sendo convocadas
pelo diretor, nos termos definidos no nº 1 do artigo 26º deste regulamento.

9 - Quando o conselho de turma se reunir por questões de natureza disciplinar devem ser
convocados os representantes dos pais e encarregados de educação e, no caso do 3.º ciclo do
ensino básico, o delegado de turma e, por impedimento deste, o subdelegado de turma. Não
podem ser convocados quaisquer elementos que constituam parte interessada relativamente
à ação disciplinar em apreço.

10 - O conselho de turma poderá reunir-se extraordinariamente, sempre que um motivo de


natureza pedagógica ou disciplinar o justifique.

11 - As faltas dadas pelos professores às reuniões do conselho de turma, equivalem a dois


tempos letivos.

12 - O funcionamento dos conselhos de turma obedece ao previsto no Código de Procedimento


Administrativo, ou seja, é necessária a presença de, pelo menos, 50% mais um dos seus
elementos, numa primeira convocatória e 1/3 dos seus elementos nas convocatórias
subsequentes.

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Regulamento Interno
13 - Sempre que por motivo imprevisto se verificar ausência de um membro do conselho de
turma a uma reunião de avaliação, a reunião é adiada, no máximo por quarenta e oito horas,
devendo cada um dos docentes disponibilizar previamente, ao Diretor, os elementos de
avaliação de cada aluno.

14 - No caso previsto no número anterior o Diretor de Turma (ou quem o substitua) apresenta
aos presentes os elementos de avaliação previamente disponibilizados.

15 - As faltas dadas pelos professores às reuniões de avaliação só poderão ser justificadas por
atestado médico.

16 - A deliberação final quanto à classificação a atribuir em cada disciplina é da competência do


conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as
informações que a suportam e a situação global do aluno.

17 - As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o


integram, admitindo-se o recurso ao sistema de votação, quando se verificar a impossibilidade
de obtenção desse consenso.

18 - No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma votam


nominalmente, não havendo lugar a abstenção, sendo registado em ata o resultado da votação.

19 - A deliberação é tomada por maioria absoluta, tendo o presidente do conselho de turma


voto de qualidade, em caso de empate.

20 - Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações e a


respetiva fundamentação.

Artigo 92º - Competências do Conselho de Turma

São competências do Conselho de Turma:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em


conta no processo de ensino/aprendizagem;
b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de
sala de aula;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos
alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados em ordem
à sua superação;
d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

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Regulamento Interno
e) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos
alunos;
f) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;
g) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,
relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;
h) Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na vida
escolar;
i) Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade;
j) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada
professor da turma nas reuniões de avaliação, no caso dos conselhos de turma;
k) Intervir no processo de avaliação;
l) Implementar as medidas multinível previstas na lei da inclusão de acordo com as
características específicas dos alunos.

Secção III – Escola a Tempo Inteiro


Artigo 93º - Enquadramento

1 - No âmbito da delegação de competências a Escola a Tempo Inteiro passou a ser da


responsabilidade da autarquia, que por sua vez delegou nos diretores a operacionalização
pedagógica das:
a) Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) – Pré-Escolar
b) Componente de Apoio à Família (CAF) – 1º ciclo
c) Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) – 1º ciclo

2 – Anualmente é realizado um contrato com uma empresa de serviços educativos, para a


dinamização das atividades.

3 – O processo de candidatura e pagamentos são da responsabilidade da autarquia.

Artigo 94º - Candidaturas

1 - O processo de candidatura é realizado anualmente no site da Câmara Municipal de


Sesimbra no serviço Sesimbra Educar em Rede (SER)

2 – Os serviços de AAAF e CAF estão sujeitos a vagas e a seleção é feita mediante os critérios
definidos no regulamento

3 – As AEC abrangem todos os alunos do 1º ciclo, não sendo a sua inscrição e frequência de
caráter obrigatório.

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Regulamento Interno
Artigo 95º - Regulamento de Funcionamento da Escola a Tempo Inteiro

A Autarquia define em regulamento próprio as normas de funcionamento da Escola a Tempo


Inteiro.

CAPÍTULO VII- AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS


Artigo 96º -Finalidades da avaliação

1 - A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma


recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões
adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. É, igualmente, elemento orientador
do percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelo aluno, ao longo do
ensino básico.

2 - Para além do que se encontra determinado nos normativos legais, o Agrupamento de Escolas
Navegador Rodrigues Soromenho rege-se, em matéria de avaliação das aprendizagens, pelo
que consta nos artigos seguintes.

Artigo 97º - Processo individual do aluno

1 - O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo
devolvido aos pais ou encarregado de educação ou ao aluno maior de idade, no termo da
escolaridade obrigatória.

2 -Tem acesso ao processo individual do aluno o encarregado de educação, mediante pedido


escrito formalizado pelo mesmo com dois dias de antecedência, sendo esta consulta feita na
presença do educador/professor ou pelo diretor de turma, o diretor de turma, os titulares dos
órgãos de gestão e administração da escola e os assistente operacionals afetos aos serviços de
gestão de alunos e da ação social escolar.

3 - Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do diretor
da escola e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da
escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide
e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema
educativo, neste caso após comunicação ao diretor.

4 - No processo individual dos alunos deve constar:

a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;

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Regulamento Interno
b) Fichas de registo de avaliação resultantes da avaliação interna e externa, nomeadamente os
relatórios individuais do aluno das provas de aferição (REPA).

c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) Relatório Técnico-pedagógico (RTP), Programa Educativo

Individual (PEI) e identificação de áreas curriculares específicas, quando aplicável.

e) Elementos relevantes para a evolução e formação do aluno, nomeadamente:

• Certificado de pertença ao Quadro de Mérito, Valor e/ou de Excelência;


• Participação em projetos devidamente aprovados e considerados relevantes pelo
Conselho Pedagógico

5 - As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e


de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando –se vinculados ao
dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

Artigo 98º - Critérios de Avaliação

1 - Até ao início de cada ano letivo, o Conselho Pedagógico do Agrupamento define os critérios
de avaliação ouvidos os Departamentos Curriculares, de acordo com as prioridades e opções
curriculares, tendo em conta, designadamente:

a) O Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA);

b) As Aprendizagens Essenciais (AE);

c) Os Projetos Curriculares de Ciclo/Ano;

d) O Projeto Educativo do Agrupamento.

2 - Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas para
cada ano de escolaridade, integrando descritores de desempenho, em consonância com as AE
e as áreas de competência do Perfil do Aluno.

3 - Os critérios de avaliação devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e
temas assume nas AE, nomeadamente no que respeita à valorização da competência da
oralidade e à dimensão prática experimental das aprendizagens a desenvolver.

4 - Os critérios de avaliação fazem parte integrante dos Projetos Curriculares de ano/ciclo do


Agrupamento.

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Regulamento Interno
5 - Os critérios de avaliação são divulgados aos alunos pelos respetivos professores no início de
cada ano letivo/semestre.

6 - Os critérios de avaliação são divulgados aos pais e encarregados de educação na primeira


reunião efetuada em cada ano letivo e no Portal do Agrupamento.

Artigo 99º - Instrumentos de Avaliação

1 - Os docentes não devem aplicar instrumentos de avaliação análogos sem terem procedido à
correção e entrega dos anteriormente realizados.

2 - Os Conselhos de Turma/Professor Titular de Turma devem calendarizar os momentos de


avaliação sumativa, tendo em consideração:

a) a realização de apenas um teste de avaliação por dia, devendo ter em conta a natureza dos
instrumentos de avaliação;

b) a realização máxima de três testes de avaliação por semana, sempre que este instrumento
implicar uma preparação prévia de estudo de conteúdos lecionados até ao momento,
salvaguardando-se, no entanto, situações excecionais, devidamente justificadas, quando
autorizadas pelo Diretor;

3. Os instrumentos de avaliação devem ser entregues aos alunos, apenas e só, em contexto de
aula.

4. Sempre que por motivos de doença imprevista ou prolongada, comprovada por atestado
médico ou outros previstos na legislação em vigor, o aluno faltar a uma aula em que seja
aplicado um instrumento de avaliação, deverão os pais/encarregados de educação, de
imediato, contactar o diretor de turma a fim de justificar a ausência. O DT deverá informar, com
a maior celeridade possível, o professor da disciplina que decidirá sobre a efetiva aplicação do
instrumento em causa.

6. Durante a realização de um teste de avaliação sumativa, caso ocorra fraude por parte do
aluno, tal pode pressupor a anulação total ou parcial do instrumento

Artigo 100º - Instrumentos de registo

1 - Os instrumentos de registo da avaliação das aprendizagens adotados no Agrupamento de


Escolas Rodrigues Soromenho são aprovados pelo Conselho Pedagógico e/ou pelos
Departamentos Curriculares.

2 - Todos os docentes devem preencher, dentro dos prazos estabelecidos, os documentos


informativos sobre a avaliação das aprendizagens dos alunos, adotados no Agrupamento.

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Regulamento Interno
3 - Na Educação Pré-escolar, os educadores devem comunicar aos docentes do 1º ciclo, de
forma global e escrita, no final da educação pré-escolar, as aprendizagens mais significativas de
cada criança que ingresse no 1º ciclo, com vista a facilitar a transição da criança para a
escolaridade obrigatória.

4 - No final de cada semestre os educadores devem comunicar aos pais e encarregados de


educação, de forma global e escrita, as aprendizagens mais significativas de cada criança, em
suporte próprio para o efeito.

5. No final do 1º ciclo e do 2º ciclo, o professor titular de turma/diretor de turma deve fornecer


ao Diretor de Turma do ciclo em que o aluno vai ingressar, em suporte próprio para o efeito, as
seguintes informações:

a) Plano de Curricular de Turma, do qual deve constar informação sobre o desempenho


dos alunos;
b) Outras informações que considere relevantes para a correta transição entre ciclos;
c) Informação específica referente aos alunos com necessidades específicas de saúde, se
for o caso.

6. Para dar cumprimento ao disposto na alínea c) do número anterior devem os docentes


recorrer ao apoio dos docentes de Educação Especial e da Equipa Multidisciplinar de Apoio à
Educação Inclusiva.

Artigo 101º - Critérios de Transição

1 - As condições de transição nos anos de final de ciclo são as que se encontram definidas na
lei para a conclusão de cada um dos ciclos.

2 - As condições de transição em anos não terminais do ciclo são aprovadas pelo Conselho
Pedagógico e divulgadas na página eletrónica do agrupamento.

3 - A retenção em qualquer um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de todas as


componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.

Artigo 102º - Análise e divulgação dos resultados escolares

1 – No final de cada semestre é efetuada uma análise estatística dos resultados da informação
relativa à avaliação da aprendizagem dos alunos.

2 – No final de cada ano letivo a análise estatística dos resultados da informação relativa à
avaliação da aprendizagem dos alunos consta obrigatoriamente no relatório de autoavaliação
anual do Agrupamento.

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Regulamento Interno
3 – A informação, tratada e analisada, dos resultados da informação relativa à avaliação das
aprendizagens dos alunos é disponibilizada à comunidade escolar através do Portal do
Agrupamento.

Artigo 103º - Pedidos de revisão de avaliação final

1 - As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no final do ano letivo podem ser objeto
de um pedido de revisão, devidamente fundamentado, requerido pelo encarregado de
educação, fundamentando-se em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, devendo ser
acompanhado dos documentos considerados pertinentes, e dirigido ao Diretor.

2 – O pedido de revisão deve ser efetuado no prazo de 3 dias úteis a contar do dia útil seguinte
à data de afixação das pautas.

3 – Os pedidos recebidos depois de expirado o prazo fixado bem como os que não apresentem
quaisquer documentos pertinentes para a fundamentação são liminarmente indeferidos.

4 – Os procedimentos referentes ao processo de revisão das decisões são os previstos na


legislação em vigor

CAPÍTULO VIII- BIBLIOTECA ESCOLAR


Artigo 104º -Definição

1 - As Bibliotecas Escolares (BE) são um serviço orientado para coadjuvar/promover o sucesso


educativo, bem como a formação pessoal, cultural e social dos alunos do Agrupamento.

2 - As BE constituem um centro de informação, de conhecimento e de lazer ao serviço da


comunidade escolar, em articulação com a sala de aula, com os diversos departamentos
curriculares, conselhos de ano, conselho da educação pré-escolar, áreas disciplinares e não
disciplinares e áreas de enriquecimento curricular.

3 - As ações das BE, em articulação com os docentes, devem apoiar os planos curriculares e não
curriculares, bem como os projetos em curso no Agrupamento, promovendo o
desenvolvimento da literacia da leitura, bem como as literacias necessárias à formação global
dos alunos.

4 - Devem ser constituídas por um conjunto de recursos adequados à seleção, ao tratamento e


à apresentação da informação, referente às diversas áreas do saber e aos projetos de natureza
disciplinar, multidisciplinar ou transdisciplinar a desenvolver no Agrupamento.

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Regulamento Interno
5 - As BE devem disponibilizar recursos físicos (instalações e equipamentos), recursos humanos
(docentes e não docentes) e recursos documentais (documentos impressos, audiovisuais e
informáticos) adequados e variados de forma a servir a comunidade escolar.

6 - As BE devem apresentar-se como um centro de recursos educativos multimédia,


funcionando em livre acesso a toda a comunidade escolar, mediante um horário de
funcionamento definido segundo os recursos humanos afetos a este serviço.

7 - As Bibliotecas Escolares do Agrupamento desenvolvem a sua ação em articulação com


diversos parceiros, nomeadamente a Rede de Bibliotecas Escolares (BMS), o Serviço de Apoio
às Bibliotecas Escolares (SABE) da Biblioteca Municipal de Sesimbra (BMS), o Grupo de Trabalho
das Bibliotecas Escolares do Concelho de Sesimbra, bem como outros parceiros com quem se
poderão estabelecer protocolos, no âmbito do Plano Anual de Atividades.

8 - Para além das duas BE existentes, o Agrupamento dispõe ainda de cinco pólos de leitura,
intitulados “Cantinhos de Leitura” sitos nas unidades escolares EB Aiana de Cima, EB de Alfarim,
EB de Aldeia do Meco e EB de Azoia, que dispõem de um fundo documental disponível para a
utilização em sala de aula, bem como para as requisições domiciliárias.

9 - No âmbito da promoção da leitura, a BE da EB de Sesimbra articula – se com o SABE da


Biblioteca Municipal de Sesimbra, no que diz respeito à circulação do fundo documental
destinado aos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo pelas unidades escolares de “Castelo Poente”.

Artigo 105º -Objetivos da Biblioteca Escolar

1 - Apoiar e promover os objetivos educativos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento


e no Projeto Curricular do Agrupamento.

2 - Facilitar e proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação diversificada


que possibilitem a aquisição e compreensão de conhecimentos nas várias áreas curriculares
disciplinares e não disciplinares mobilizando os recursos da biblioteca.

3 - Promover o estudo e investigação, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia dos


alunos na construção do seu próprio saber e da criatividade, bem como a construção de uma
atitude cultural científica e artística e espírito de cidadania.

4 - Incentivar o gosto pela leitura de forma a aumentar os índices de leitura nos alunos,
associando o hábito da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas, à ocupação dos
tempos livres, ao prazer e enriquecimento pessoal.

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Regulamento Interno
5 - Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões de
ordem cultural, social e ambiental.

6 - Cooperar com a Rede de Bibliotecas Escolares a vários níveis.

7 - Cooperar e articular com a Rede Concelhia de Bibliotecas (SABE - Serviço de Apoio às


Bibliotecas Escolares) e Biblioteca Municipal de Sesimbra.

Artigo 106º -Funcionamento das BE

1 - As Bibliotecas Escolares nas diferentes escolas do Agrupamento (Escola sede e EB de


Sesimbra), embora possuam características próprias e localizações diferentes, constituem uma
unidade orgânica e funcional com uma gestão e organização comuns e de acordo com as
parcerias existentes e outras que se venham a estabelecer.

2 - O coordenador das Bibliotecas Escolares, professor bibliotecário da escola sede, é


coadjuvado por uma equipa nomeada pelo Diretor, ao abrigo da Portaria nº 192 – A/2015, de
29 de junho.

3 - Os espaços das BE das diferentes escolas permanecem em funcionamento durante todo o


período escolar, sempre que houver recursos humanos afetos que o garantam.

4 - Na escola sede, o funcionamento do espaço da Biblioteca Escolar é assegurado pelos


assistentes operacionais. Na BE da EB de Sesimbra o horário de funcionamento semanal
depende do número de horas atribuídas a um docente afeto a este serviço.

5 - Os pais e encarregados de educação, bem como os alunos, podem colaborar no


funcionamento das Bibliotecas Escolares, em regime de voluntariado, segundo o plano de
atividades estabelecido anualmente.

6 - Outras especificidades de funcionamento das BE são definidas em regimentos próprios,


aprovados pelo Conselho Pedagógico.

7 - Anualmente será elaborado um Plano de Atividades, referentes às diferentes Bibliotecas do


Agrupamento, que integrarão o Plano de Atividades do Agrupamento.

8 - No final de cada ano letivo será elaborado um relatório anual de atividades a apresentar ao
Conselho Pedagógico e à Rede de Bibliotecas Escolares.

Artigo 107º - Equipa e Funções

1 - Segundo a Portaria nº 192 – A/2015, de 29 de junho, cabe ao professor bibliotecário a gestão


das Bibliotecas Escolares do Agrupamento, com o apoio da equipa da BE.

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Regulamento Interno
2 - Sem prejuízo do estipulado na referida Portaria, ao professor bibliotecário compete:

a) Assegurar o serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento;


b) Definir e levar a cabo as estratégias para alcançar os princípios e objetivos a que a
biblioteca se propõe, designadamente do Projeto Educativo do Agrupamento e demais
documentos orientadores do Agrupamento, de acordo com as diretrizes da Rede de
Bibliotecas Escolares;
c) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos
recursos materiais afetos à BE;
d) Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e
competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais,
trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do Agrupamento;
e) Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no
Plano de Atividades ou Projeto Educativo de Agrupamento;
f) Participar na elaboração do Projeto Educativo, quando solicitado;
g) Assegurar a gestão dos recursos humanos afetos às BE, em articulação com a Direção do
Agrupamento;
h) Fazer um levantamento e eventualmente propor atividades formativas para a equipa da
BE de forma a corresponder às necessidades do seu funcionamento, a integrar o Plano
de Formação do Agrupamento;
i) Elaborar o Plano de Atividades das Bibliotecas Escolares;
j) Estabelecer necessidades e prioridades para a gestão do orçamento da BE;
k) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação,
promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos;
l) Representar a BE interna e externamente em eventos, órgãos e comissões para que seja
nomeado ou convocado;
m) Garantir a avaliação das BE;
n) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projetos de parceria com
entidades locais;
o) Os professores da equipa coadjuvante têm funções estabelecidas anualmente de acordo
com as exigências do Plano de Ação da BE e o Plano Anual de Atividades.

3 - Os assistentes operacionais têm as seguintes funções:

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Regulamento Interno
a) Colaborar na criação de um bom ambiente de trabalho, fazendo cumprir o Regulamento
Interno e em particular as Normas de Utilização da Biblioteca constantes no Regimento
da BE;
b) Atender corretamente e com prontidão os utilizadores, dando resposta às várias
solicitações e serviços prestados pela BE;
c) Prestar apoio aos utilizadores no desenvolvimento de atividades e ou tarefas de recolha
de informação;
d) Prestar tarefas de tratamento técnico do fundo documental: carimbagem, registo,
catalogação, etiquetagem e arrumação, dos 2º e 3ºCiclos;
e) Zelar pela conservação, limpeza, arrumação e uso das instalações, equipamentos e fundo
documental da BE;

4. Eventuais colaboradores (encarregados de educação e/ou alunos) poderão exercer funções


específicas, a acordar entre o professor bibliotecário e a Direção do Agrupamento.

Artigo 108º - Parcerias - Cooperação com o exterior

1 - A Biblioteca Escolar tem como parceiro privilegiado a Rede de Bibliotecas Escolares e o


Serviço da Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE) da Biblioteca Municipal de Sesimbra - Câmara
Municipal de Sesimbra.

2 - A Biblioteca Escolar integra O Grupo de Trabalho Rede das Bibliotecas Escolares do Concelho
de Sesimbra.

3 - A Biblioteca Escolar poderá ainda estabelecer outros parceiros exteriores no âmbito de


projetos que venham a ser desenvolvidos.

CAPÍTULO IX– PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA


Secção I – Alunos
Artigo 109º – Participação dos alunos na vida da escola

O direito à participação dos alunos na vida da escola processa-se de acordo com o disposto na
lei.

Artigo 110º - Direitos dos alunos

1. Os direitos dos alunos encontram-se enunciados na Declaração Universal dos Direitos da


Criança, de 20 de novembro de 1959, na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Bases
do Sistema Educativo.

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Regulamento Interno
2. No que se refere aos alunos do Ensino Básico, aplica-se ainda, o Estatuto do Aluno e da Ética
Escolar (Lei n.º 51/2012).

3. Para além do disposto na lei, os alunos do Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues


Soromenho têm os seguintes direitos:

a) Receber uma formação humana, cultural e cívica;


b) Ser informado das normas e legislação que digam respeito ao ensino/aprendizagem, ao
apoio socioeducativo e à utilização dos diversos serviços e espaços;
c) Receber assistência em caso de acidente ou indisposição;
d) Usufruir de serviços com qualidade;
e) Ser informado sobre os elementos que lhe permitam fazer a sua autoavaliação;
f) Ser esclarecido sobre os conteúdos programáticos e os objetivos da aprendizagem;
g) Ser ajudado na resolução dos seus problemas escolares e ser esclarecido sempre que
tiver dúvidas;
h) Dispor de um cacifo, na escola sede, de acordo com os critérios de distribuição definidos
pelo conselho pedagógico, para guardar os seus bens, cuja utilização deve ser alvo de
regulamento próprio elaborado pela Direção;
i) Permanecer no espaço escolar antes ou depois do seu horário escolar, para frequentar
as atividades dos clubes e projetos e em situações devidamente comunicadas,
justificadas e autorizadas;
j) Ter acesso ao Regulamento Interno do Agrupamento;
k) Usufruir das condições de avaliação sumativa definidas no Artigo 99º deste
regulamento;
l) Não serem lecionados novos conteúdos quando metade ou mais dos alunos da turma
estiverem ausentes por motivos justificados;
m) Ter conhecimento do agendamento dos testes de avaliação;
n) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no
trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
o) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o
voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral,
praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
p) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente
as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

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Regulamento Interno
q) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o
mérito;
r) Eleger os seus representantes para cargos e demais funções de representação no âmbito
da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola;
s) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos
professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos
os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
t) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos
livres;
u) Participar nas demais atividades do Agrupamento, nos termos da lei e do respetivo
regulamento interno;

Artigo 111º – Deveres dos alunos

1. Os deveres dos alunos do Ensino Básico encontram-se estipulados no Estatuto do Aluno e da


Ética Escolar (Lei n.º 51/2012).

2. No Agrupamento preveem-se, ainda, os seguintes deveres para todos os alunos:

a) Conhecer e cumprir o regulamento interno;


b) Assinar um documento de compromisso do cumprimento das regras de utilização do
cacifo;
c) Respeitar o direito à educação e ensino dos outros alunos, não perturbando nem pondo
em causa o normal funcionamento das aulas;
d) Comparecer às aulas desde que se encontre na escola;
e) Apresentar-se nas aulas munido do material indispensável, previamente definido pelo
professor/educador;
f) No final da aula aguardar a ordem do professor/educador para abandonar a sala,
deixando-a limpa e arrumada;
g) Não permanecer dentro das salas de aula, nos corredores e nas escadas sem autorização
expressa;
h) Alertar imediatamente o professor/educador, se ao entrar na sala de aula, verificar que
o material se encontra danificado ou sujo;
i) Ser diariamente portador do cartão de aluno (escola sede), apresentando-o de forma
correta sempre que seja solicitado pelos professores ou assistentes operacionais;
j) Apresentar-se com vestuário adequado e de cabeça descoberta em todos os espaços
cobertos.

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Regulamento Interno
k) Conhecer as regras de utilização dos materiais e instalações de desportos, assim como,
as de todos os espaços da escola;
l) Não comercializar produtos de quaisquer origens exceto os autorizados pelo Diretor e
para fins tidos como convenientes.
m) Não correr nem gritar nos corredores e escadas.
n) Aguardar serenamente a sua vez, em qualquer serviço que pretenda utilizar.
o) Durante as visitas de estudo e outras atividades escolares, respeitar as normas
estabelecidas neste Regulamento e as dos locais visitados.
p) Os alunos deverão manter desligados os telemóveis ou aparelhos afins, em espaços de
aprendizagem (salas de aula, biblioteca, sala de estudo...), exceto quando o professor
autoriza a sua utilização como um instrumento de trabalho. Estes equipamentos quando
não são utilizados como instrumento de trabalho, não devem estar visíveis.
q) Não utilizar equipamentos áudio que possam produzir ruído nos corredores ou espaços
exteriores, perturbando o normal funcionamento das aulas;

3 – O incumprimento das alíneas p) e q) do número anterior acarreta a apreensão do aparelho,


pelo docente, que o entregará na direção, sendo apenas devolvido ao encarregado de
educação.

Artigo 112º – Representação dos alunos

1- O delegado e o subdelegado de turma são eleitos pelos alunos da turma, no início do


ano letivo, sob a orientação do diretor de turma/professor titular.
2- O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões
da turma com o respetivo diretor de turma ou com o professor titular, para apreciação
de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento
das atividades letivas.
3- Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor
titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e
encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.
4- Não poderão ser eleitos como representantes, alunos a quem tenha sido aplicada, nos
últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão
registada ou tenham sido retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave
de faltas, nos termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

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Regulamento Interno
5- No caso do representante dos alunos sofrer sanção disciplinar no decurso do ano letivo
em que foi eleito, o mesmo perde o mandato, procedendo-se nesse caso a uma nova
eleição.

Artigo 113º – Funções do Delegado e Subdelegado de turma

1. O Delegado e o Subdelegado de Turma são alunos que devem ser capazes de:

a) Representar a turma na comunidade escolar;


b) Constituir um elo entre os colegas da turma, estimulando relações de camaradagem
entre todos;
c) Ser elemento privilegiado de comunicação entre a turma e os professores da turma;
d) Colaborar em parceria com o Diretor de Turma em todas as atividades inerentes ao
cargo;
e) Participar de forma empenhada com os colegas, professores e assistentes operacionais
em todos os projetos da turma;
f) Agir como exemplo de correção de atitudes;
g) Participar em todos os atos da Assembleia de Delegados de Turma e do Conselho de
Turma, sempre que for convocado.
h) Zelar pelo bom comportamento global da turma.

Artigo 114º – Reconhecimento à Valorização, Mérito e Excelência

1 - Os Quadros de Valor, de Mérito e de Excelência destinam-se a tornar patente o


reconhecimento de aptidões e atitudes dos alunos ou grupos de alunos que tenham
evidenciado valor e excelência nos domínios cognitivo, cultural, pessoal ou social, bem como a
atribuição de prémios, em casos específicos e excecionais.

2 - Os Quadros de Valor nos 1º, 2º e 3º ciclos, de Mérito no 1º ciclo do Agrupamento de Escolas


Navegador Rodrigues Soromenho, e de Excelência para os 2º e 3º ciclos, regem-se pelo
Despacho Normativo nº 102/90, de 12 de setembro (que cria os Quadros de Valor e Excelência),
pelo Decreto-Lei nº 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do Aluno e Ética Escolar) e pelo
presente documento.

3 - Os alunos que integram o Quadro de Valor, de Mérito e Excelência recebem um


certificado, em sessão solene, no início do ano letivo seguinte.

4 - Para a atribuição do certificado de excelência, são tidos em consideração os resultados


escolares dos alunos de acordo com o regimento dos Quadros de Excelência e de Valor.

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5 - Para a atribuição do certificado de valor é tida em consideração a participação dos alunos,
equipas, clubes ou outros grupos que, independentemente do rendimento escolar, contribuiu
para a notoriedade do Agrupamento/Escola, pelo seu dinamismo e participação em atividades
extracurriculares de carácter desportivo, artístico, científico ou cultural, bem como ações de
cariz social, em favor da comunidade, promovidos pelo Agrupamento ou em articulação com o
mesmo, tendo em consideração o regulamento dos Quadros de Valor, Mérito e Excelência.

6 - A lista de alunos que integram o Quadro de Valor, Mérito e Excelência é afixada em local
próprio e deve ser entregue nos serviços administrativos uma cópia dos certificados atribuídos
aos alunos para serem arquivados nos respetivos processos individuais.

Artigo 115º - Cartão de Estudante dos Alunos da Escola Sede

1 - Todos os alunos são obrigados a ser portadores do cartão de estudante eletrónico.

2 - O cartão é pessoal e intransmissível. Deve ser guardado com cuidado e estimado, devendo
ainda ser mantido afastado de telemóveis ou de outros objetos que o possam desmagnetizar
ou riscar.

3 - Se um aluno perder o cartão ou danificá-lo, terá de comprar uma segunda via nos serviços
administrativos da escola.

4 - Ao entrar e ao sair da Escola, os alunos devem obrigatoriamente passar o cartão de


estudante no leitor da Portaria.

5 - O controlo é feito da seguinte forma:

a) Alunos com cartão condicionado – podem sair após terminar o seu período de aulas da
manhã;
b) Alunos com cartão impedido - só podem sair após terminar o período diário de aulas
(não podem sair da escola na hora de almoço).
c) Alunos com cartão livre – podem sair nos intervalos e na hora de almoço

6 - Nas alíneas a) e b) do número anterior, os alunos não estão autorizados a sair nos intervalos,
nem quando um professor falta, exceto se o professor faltar ao último tempo e se existir
autorização assinada pelo encarregado de educação.

7 - O cartão de estudante é utilizado como porta-moedas eletrónico. Todos os serviços


escolares, nomeadamente, refeitório, bufete, papelaria e reprografia só funcionam com
pagamento feito através do cartão.

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Regulamento Interno
8 - Os carregamentos do cartão de estudante são efetuados online na plataforma SIGA da
autarquia ou na papelaria. No caso de carregamento na papelaria sugere-se que sejam
semanais, quinzenais ou mensais, no sentido de evitar a circulação de dinheiro no recinto da
escolar.

9 - O primeiro carregamento do cartão de estudante deve ser feito no início do ano letivo.

10 - O órgão de gestão deve ser avisado se ocorrer algum furto do cartão de estudante.

Artigo 116º – Frequência e Assiduidade

1 - Os alunos que frequentam o ensino básico, neste agrupamento de escolas, têm a sua
frequência e assiduidade regulamentados no Estatuto do Aluno e da Ética Escolar

2 - Para além do disposto no Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, no que respeita à frequência
e assiduidade dos alunos, dispõe-se o que consta nas alíneas seguintes:

a) Todas as faltas são registadas na plataforma digital INOVAR Alunos;


b) As faltas resultantes do facto do aluno, a frequentar o 2º ou 3º ciclo, não se fazer
acompanhar do material necessário às atividades escolares, são registadas pelo
professor na plataforma digital INOVAR Alunos;
c) O aluno deverá ser pontual, contudo ocorre a marcação de falta de atraso presença ao
aluno que apresentar um atraso de 10 minutos, no caso do primeiro bloco do seu
horário e de 5 minutos nos restantes blocos. O aluno deverá permanecer na sala de aula.
No caso de se verificar reincidência na falta de pontualidade deverá o Diretor de Turma
averiguar as razões apresentadas nas respetivas justificações.
d) A marcação de uma falta por atraso do aluno é registada na plataforma digital INOVAR
Alunos;

4 - São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Os previstos no Estatuto do Aluno e da Ética Escolar (Lei n.º 51/2012) ;


b) Os considerados atendíveis pelo Diretor de Turma, ao qual é reconhecido o poder
discricionário para tal.

5 - Atingida a metade do limite de faltas injustificadas e o limite das mesmas previstas para uma
ou mais disciplinas, o Diretor de Turma, no prazo de 3 dias úteis, comunica o facto aos pais e
encarregados de educação, pelo meio mais expedito.

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Regulamento Interno
6 - Ultrapassado o limite de faltas injustificadas o Diretor de Turma informa o encarregado de
educação e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou o Ministério Público, no prazo de
3 dias úteis após a data limite para a sua justificação.

7 - Nas situações de ausência justificada do aluno o mesmo beneficia de medidas destinadas à


recuperação das aprendizagens em falta que lhe são destinadas pelo(s) professor(es) das várias
disciplinas.

Artigo 117º - Plano de Atividades de Recuperação

1.Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do Ensino Básico, exceder o limite de faltas
injustificadas previsto no Estatuto do Aluno e da Ética Escolar obriga à aplicação de atividades
de recuperação das aprendizagens, que incidirá sobre todo o programa curricular do nível que
frequenta e que permita recuperar o atraso das aprendizagens, ou de atividades de integração
escolar e comunitária.

2 - Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, exceder o limite de faltas
injustificadas previsto no Estatuto do Aluno e da Ética Escolar obriga à aplicação de atividades
de recuperação das aprendizagens, que incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que
ultrapassou o referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens, ou
de atividades de integração escolar e comunitária.

3. O recurso ao plano de atividades de recuperação (PAR) previsto nos números anteriores


apenas pode ocorrer uma única vez no decurso de cada ano letivo.

4. No 1º ciclo, o professor titular de turma, perante a situação de ultrapassagem do limite de


faltas injustificadas define, em documento próprio, as tarefas a serem executadas pelo aluno.

5. No 2º e 3ºciclos, perante a situação de ultrapassagem do limite de faltas injustificadas pelo


aluno o Diretor de Turma comunica o facto aos docentes das diferentes áreas curriculares
envolvidas, sendo definido o respetivo PAR com as tarefas a serem executados pelo mesmo,
em documento próprio para o efeito.

6. O PAR deve ser elaborado nos 7 dias seguintes à data de ultrapassagem do limite de faltas.

7. O PAR deve ser implementado no prazo máximo de um mês.

8. Sempre que haja lugar à elaboração de um PAR, do mesmo será dado conhecimento
presencial, no prazo de três dias úteis, ao Diretor do Agrupamento, ao encarregado de educação
e ao aluno.

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Regulamento Interno
9. Caso o encarregado de educação não compareça para tomar conhecimento do PAR será
enviada ao mesmo, fotocópia do plano por email ou correio, caso não haja forma de envio
eletrónico.

10. O cumprimento do PAR por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário
letivo.

11. A avaliação do PAR será efetuada no final do ano letivo, pelo conselho de ano/conselho de
turma, onde será analisado o cumprimento/não cumprimento do plano, consideradas e
analisadas, na globalidade, todas as tarefas propostas, e a situação de reincidência no
incumprimento do dever de assiduidade, a qual determina a retenção do aluno.

12. Considera-se incumprimento reiterado do dever de assiduidade sempre que o aluno volte
a ultrapassar metade do limite de faltas injustificadas definido para a disciplina/área disciplinar.

Artigo 118º -Disciplina

1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no Estatuto do Aluno e da Ética Escolar
e no presente regulamento interno, em termos que se revelem perturbadores do
funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade
educativa, constitui infração passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar
sancionatória.

2. As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias encontram-se regulamentadas no


Estatuto do Aluno e da Ética Escolar.

3. São considerados comportamentos perturbadores os que impliquem:

a) Desrespeito pelo direito à educação e ensino dos restantes alunos, nomeadamente


através da perturbação do normal funcionamento das atividades escolares;
b) Insubordinação face a orientações ou instruções do pessoal docente e não docente;
c) Danificação intencional das instalações da escola ou de bens pertencentes a outros
elementos da comunidade educativa;
d) Violação dos deveres de respeito e correção nas relações com os elementos da
comunidade educativa, sob forma de injúria, difamação ou calúnia;
e) Agressão física e/ou verbal a qualquer elemento da comunidade educativa;
f) Saída da escola durante o período letivo sem a devida autorização.

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Regulamento Interno
Artigo 119º - Ordem de saída de sala de aula

1. A aplicação da medida corretiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do respetivo professor e implica:

a) A permanência do aluno na escola, fora da sala de aula;


b) A marcação de falta injustificada ao aluno plataforma digital INOVAR Alunos;
c) O encaminhamento do alno para o Núcleo de Otimização Comportamental (NOC);
d) A indicação de uma tarefa para o aluno realizar, durante o período que se encontra
no NOC;
e) A permanência fora da sala de aula por um período não superior a 50 minutos.
f) A comunicação da ocorrência ao diretor de turma na plataforma digital INOVAR
Alunos.

2. A intervenção do NOC implica:

a) A Receção do aluno;
b) A explicação dos objetivos e as regras do NOC;
c) Ouvir e escutar a visão do aluno sobre a situação ocorrida;
d) Desafiar o aluno a encontrar uma solução que seja satisfatória para todos os envolvidos
na situação;
e) Incentivar o aluno a realizar a tarefa que lhe foi entregue pelo professor e informá-lo
que é sua responsabilidade entregar a respetiva tarefa concluída ao respetivo professor;
f) Informar o Encarregado de educação que o professor encaminhou o seu educando para
o NOC. Qualquer outra informação acerca da ocorrência disciplinar será transmitida
pelo diretor de turma;
g) Transmitir a situação ao diretor de turma. 3. No caso do primeiro ciclo, o aluno poderá
ser integrado noutro grupo turma para a realização de uma tarefa.

4. Sempre que uma ocorrência por parte de um elemento da comunidade educativa, seja
passível de aplicação de medida corretiva ou sancionatória, deve ser redigida uma participação
para o Diretor de Turma, o qual:

a) Analisa a situação;
b) Propõe a medida a aplicar, a qual será objeto de avaliação por parte do Diretor do
Agrupamento, o qual procederá em conformidade com o previsto no Estatuto do Aluno
e da Ética Escolar.

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Regulamento Interno
Artigo 120º - Tarefas e Atividades de Integração

1. De acordo com o previsto no Estatuto do Aluno, e da Ética Escolar a aplicação da medida


corretiva de “Tarefas e Atividades de Integração” obedece, neste Agrupamento ao estipulado
nos números seguintes.

2. São consideradas as seguintes atividades de integração:

a) Realização de atividades que beneficiem as relações interpessoais;


b) Realização de tarefas que beneficiem o espaço escolar;
c) Colaboração no trabalho de reposição do material propositadamente danificado; d)
Limpeza/reparação de equipamento pedagógico didático, sempre que tenha sido
sujo/danificado pelo próprio.
d) Limpeza/reparação de espaços escolares sempre que tenha sido sujo/danificado pelo
próprio.

3. A definição das atividades a realizar, o local e período de tempo durante o qual as mesmas
ocorrerão, bem como a definição das competências e procedimentos a observar serão da
competência do Diretor sob proposta do Diretor de Turma/Professor Titular da turma.

4. Caberá ao Diretor de Turma/Professor Titular da turma proceder ao acompanhamento destas


atividades, assegurando o seu cabal cumprimento por parte do aluno.

5. Sem prejuízo do atrás enunciado, poderá tal função ser delegada em qualquer um dos
elementos do Conselho de Turma (2º e 3º ciclos), que para isso se disponibilize ou evidencie
maior apetência para assumir tal função, bem como num Assistente Operacional.

6. Para a aplicação da medida disciplinar de “realização de tarefas e atividades de integração


escolar” existem documentos normalizados que devem ser preenchidos por quem faz o
acompanhamento do aluno, cujo original deve ser entregue ao Diretor de Turma.

Secção II – Pessoal Docente


Artigo 121º - Direitos do Pessoal Docente

1. Os direitos do pessoal docente são os consignados na lei.

2. Sem prejuízo do estabelecido na lei, são direitos do pessoal docente:

a) Ter à sua disposição o material didático em condições de poder ser utilizado.

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Regulamento Interno
b) Ter acesso ao Projeto Educativo do Agrupamento, ao Regulamento Interno do
Agrupamento e demais documentos orientadores do Agrupamento.
c) Ver reconhecido, publicamente, pelos órgãos de gestão o seu empenho profissional.
d) Solicitar a convocação da Assembleia Geral de Professores, mediante a petição de, pelo
menos, 1/3 do corpo docente.
e) Ser tratado com correção e respeito por toda a comunidade escolar

Artigo 122º - Deveres do Pessoal Docente

1. Para além dos deveres consignados na lei considera-se ainda o seguinte:

a) Ser assíduo e pontual, contribuindo com o seu exemplo para a promoção destes
comportamentos, junto dos alunos;
b) O docente deve ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair, depois de ter
verificado se a mesma ficou limpa e arrumada;
c) No 1º ciclo do ensino básico e educação pré-escolar, assegurar a vigilância dos recreios;
d) Não executar qualquer outra atividade que não se encontre dentro do âmbito escolar;
e) Proceder ao registo do trabalho desenvolvido na componente letiva e não letiva;
f) Em caso de impossibilidade, devidamente fundamentada no Estatuto da Carreira
Docente, de comparecer a um Conselho de turma/ Conselho de docentes de avaliação,
deixar na Direção/Coordenador de Conselho de docentes todas as informações relativas
à avaliação da turma, em envelope fechado;
g) Fazer da avaliação uma atitude consciente, responsável permanente e participada, de
acordo com os critérios definidos em Conselho Pedagógico;
h) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.

2. Perante a violação de algum dos deveres gerais ou especiais decorrentes da função que
exerce, aplica-se ao pessoal docente as normas vigentes no Estatuto Disciplinar da Função
Pública.

Secção III – Pessoal Não Docente


Artigo 123º - Direitos do Pessoal não Docente

1.O pessoal não docente integra o conjunto de funcionários e agentes que, no âmbito das
respetivas funções, contribuem para apoiar a organização e a gestão, bem como a atividade
socioeducativa das escolas básicas, incluindo os serviços especializados de apoio
socioeducativo.

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Regulamento Interno
2. O pessoal não docente integra os assistentes operacionais, os assistentes administrativos e
os técnicos especializados, e, estando a sua situação jurídica laboral regulamentada pelo
disposto na lei, nos instrumentos de regulamentação coletiva e no Regulamento homologado
pela lei em vigor.

3. Os direitos do pessoal não docente encontram-se definidos na lei.

4. No Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho consideram-se, ainda, os


seguintes direitos para o pessoal não docente:

a) Ser tratado com correção e respeito por toda a comunidade escolar;


b) Estar convenientemente informado das atividades que decorrem na escola e tomar
parte ativa naquelas que procuram favorecer ou promover o espírito de coesão da
comunidade educativa, sem prejuízo para os serviços e com o acordo do respetivo chefe;
c) Elaborar relatório sobre as ocorrências verificadas no seu período de vigilância;
d) Pronunciar-se criticamente nas respetivas reuniões face ao funcionamento e às normas
que regem a sua conduta;
e) Apresentar ao Conselho Pedagógico sugestões visando um melhor funcionamento da
Escola;
f) Apresentar sugestões/reclamações junto do Diretor e obter resposta às mesmas,
sempre que existam problemas de serviço que não possam ser resolvidos internamente;
g) Conhecer o Projeto Educativo, o Regulamento Interno e demais documentos
orientadores do Agrupamento.
h) Realizar formação conducente à sua valorização profissional.

Artigo 124º - Deveres do Pessoal Não Docente

1. Os deveres do pessoal não docente são os enumerados na lei.

2. Para além dos deveres referidos no número anterior, no Agrupamento de Escolas Navegador
Rodrigues Soromenho determinam-se, ainda, os seguintes deveres para o pessoal não docente:

a) a) Ser assíduo e pontual, contribuindo com o seu exemplo para a promoção destes
comportamentos, junto dos alunos;
b) Não se ausentar do seu local de trabalho sem disso dar conhecimento ao seu superior
hierárquico;
c) Não executar qualquer outra atividade que não se encontre dentro do âmbito escolar;
d) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento interno;
e) Usar sempre a farda e o dístico de identificação durante o seu horário de trabalho.

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Regulamento Interno
f) Colaborar para a unidade e boa imagem do Agrupamento e dos seus serviços.
g) Ser afável no trato e correto nas relações com os outros membros da comunidade
escolar e com todas as pessoas que se dirijam à escola.
h) Atender e informar corretamente todos os elementos da comunidade escolar, assim
como o público em geral, sobre assuntos do seu interesse.
i) Resolver com bom senso, tolerância e compreensão, os problemas que surjam no
âmbito da sua função.

3. São ainda deveres específicos dos assistentes operacionais:

a) Impedir que os alunos frequentem o interior dos edifícios ou outros espaços onde
decorram aulas ou quaisquer outras atividades e esforçar-se para que a entrada dos
alunos naqueles recintos se faça de forma calma e ordeira;
b) Cuidar dos espaços exteriores da escola, desde que não exijam especialização fora da
sua área de formação;
c) Assegurar a vigilância dos recreios.
d) Prestar assistência às atividades curriculares e de complemento curricular no setor onde
se encontram destacados.
e) Acompanhar os alunos exceto quando informado o encarregado de educação e este se
disponibilizar para acompanhar o seu educando.
f) Comunicar qualquer ocorrência ao seu superior hierárquico.
g) Conhecer as regras de segurança dos estabelecimentos de ensino onde presta serviço.

5. Perante a violação de algum dos deveres gerais ou específicos decorrentes da função que
exerce, aplica-se ao pessoal não docente as normas vigentes no Estatuto Disciplinar dos
Funcionários da Administração Pública.

Secção IV – Pais e Encarregados de Educação


Artigo 125º -Associações de Pais e Encarregados de Educação

1. A Associação de Pais e Encarregados de Educação congrega e representa pais e encarregados


de educação de alunos inscritos na Escola/Agrupamento de Escolas, competindo-lhe difundir a
atividade escolar, associativa e outras afins, no sentido de se obter forte elo que ligue por
mútuo interesse os alunos, a Escola e a Família, bem como outros interessados em colaborar;
rege-se por estatuto próprio e de acordo com as disposições legais definidas no Código Civil.

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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
Regulamento Interno
2. O regime de constituição das associações de Pais e Encarregados de Educação, bem como os
respetivos direitos e deveres, encontra-se regulamentado por lei.

Artigo 126º - Direitos dos Pais e Encarregados de Educação

1. Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de participação na vida do


agrupamento de escolas conforme o disposto na Lei de Bases do sistema educativo e na lei em
vigor.

2. Para além do previsto na lei, os pais e encarregados de educação usufruem ainda dos
seguintes direitos:

a) Ser informado sobre a legislação e normas que digam respeito ao seu educando.
b) Ser bem recebido por toda a comunidade escolar.
c) Recorrer e ser atendido pelos órgãos de gestão sempre que o assunto a tratar ultrapasse
a competência do Diretor de Turma/Professor Titular de Turma ou, na ausência deste,
por motivo inadiável.
d) Ser informado dos critérios de avaliação no início do ano letivo.
e) Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando após cada
momento de avaliação.
f) Ter acesso a informações relacionadas com o percurso educativo do seu educando,
nomeadamente ao seu processo individual.
g) Ser avisado acerca das faltas dadas pelo seu educando, no prazo previsto pela lei.
h) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento.

Artigo 127º -Deveres dos Pais e Encarregados de Educação

1 - Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais,
especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos
e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico,
intelectual e moral dos mesmos.

2 - Os pais e encarregados de educação têm a obrigação de se dirigir aos elementos da


comunidade escolar – docentes e assistentes operacionais – de forma correta e adequada, sem
faltas de respeito ou educação.

3 - O papel especial dos pais e encarregados de educação encontra-se enunciado na Lei de Bases
do Sistema Educativo e Estatuto do Aluno e da Ética Escolar.

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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
Regulamento Interno
4 - Os pais e encarregados de educação devem participar no processo de avaliação do seu
educando em conformidade com o disposto na lei.

5 - A participação referida no ponto anterior verifica-se da seguinte forma:

a) Ter conhecimento dos critérios de avaliação;


b) Comparecer periodicamente, de forma voluntária ou por convocatória do diretor de
turma/professor titular de turma, de acordo com o horário de atendimento divulgado
no início do ano letivo, para o regular conhecimento do percurso escolar do seu
educando;

6 - São ainda deveres dos pais e encarregados de educação:

a) Consultar e utilizar a plataforma INOVAR como documento oficial de comunicação,


garantindo a atualização de dados.
b) Conhecer e/ou participar em eventuais “contratos pedagógicos”, estabelecidos entre o
professor, o aluno e o encarregado de educação.
c) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de
uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção das regras de
convivência na escola.
d) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do seu
educando.
e) Assegurar que o aluno é portador do material necessário às atividades escolares.
f) Colaborar com o Diretor de Turma /Professor/Educador Titular, na busca de soluções
para situações e/ou problemas surgidos com o seu educando.
g) Informar o Diretor de Turma /Professor/Educador titular da necessidade do uso de
medicamentos, garantindo a existência de contacto(s) para situações de urgência.
h) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e responsabilizar-se pelo
cumprimento por parte do seu educando.

7 - A participação dos encarregados de educação nos conselhos de turma far-se-á de acordo


com o exposto no presente Regulamento Interno.

8 - A eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação da turma é realizada na


primeira reunião do ano letivo com os encarregados de educação e o docente titular de
turma/diretor de turma. Os eleitos representarão o respetivo grupo de pais e encarregados de
educação nos conselhos de turma e outras reuniões para que sejam convocados.

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Agrupamento de Escolas Navegador Rodrigues Soromenho
Regulamento Interno

Secção V – Autarquia
Artigo 128º - Participação da Autarquia

1 - A participação da Autarquia encontra-se prevista na lei, nomeadamente:

a) No que respeita à gestão, conservação e reparação do parque escolar;

b) No que concerne ao apetrechamento do parque escolar;

c) No âmbito da ação social escolar, de acordo com o estipulado na lei.

CAPÍTULO X– DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS


Secção I – Funcionamento das Unidades Escolares
Artigo 129º - Escolas Básicas de 1º Ciclo e jardins de Infância

1 - O Regime de funcionamento das escolas básicas de 1º ciclo com Jardim-de-infância rege-se


pelo disposto na lei.

2 - Nas escolas do Agrupamento, as atividades decorrem em horário a aprovar anualmente em


Conselho Geral e divulgado aos pais e encarregados de educação com, pelo menos, 3 dias de
antecedência relativamente ao início do ano letivo.

3 - Os portões serão abertos quinze minutos antes do início das atividades conforme o horário
estabelecido e fechados quinze minutos após o seu términus.

4 - Os intervalos das atividades escolares terão a duração de trinta minutos.

5 - A sinalização das entradas e saídas de e para as atividades letivas far-se-á através de toques
de campainha.

6 - O acesso às salas de aula durante o tempo letivo por pais, encarregados de educação e outras
pessoas da comunidade educativa só poderá efetuar-se mediante autorização da/do
professor/a, após ter sido previamente anunciado/a pela Assistente de serviço.

Artigo 130º -Vigilância nos recreios

1. A vigilância dos recreios é da responsabilidade dos docentes em exercício de funções e das


assistentes técnicas e operacionais.

2. Em cada intervalo essa vigilância deverá ser assegurada pelas assistentes em serviço e pelo
menos por um dos docentes em cada turno.

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Artigo 131º - Escola Sede (2º e 3º Ciclo)

1 - O Regime de funcionamento da Escola Básica de 2º e 3º ciclo rege-se pelo disposto na lei.

2 - O portão será aberto quinze minutos antes do início das atividades e fechado quinze minutos
após o seu términus.

3 - Escola funciona em regime duplo decorrendo as atividades no turno da manhã, sendo o


horário de funcionamento decidido e aprovado anualmente pelo Conselho Geral, de acordo
com as necessidades de funcionamento da escola.

4 - No início do turno da manhã e no da tarde existe um período de tolerância de entrada de


dez minutos após o toque.

5 - Na escola sede essa vigilância é assegurada pelos assistentes operacionais.

Secção II – Gestão dos Espaços Escolares


Artigo 132º - Cedência dos espaços escolares

A cedência de espaços à comunidade local carece de decisão do Diretor ouvidos o coordenador


de estabelecimento e/ou o Conselho Pedagógico.

Artigo 133º - Diretores de Instalações

1 - O Diretor de Instalações é o principal responsável pelo controle, manutenção e coordenação


dos recursos materiais e espaços das salas específicas e instalações desportivas.

2 - Aos Diretores de Instalações compete:

a) Zelar pelas instalações escolares a seu cargo;


b) Apresentar um regulamento específico de funcionamento das respetivas instalações à
Direção;
c) Elaborar e atualizar o inventário do equipamento e material a seu cargo;
d) Divulgar junto de cada departamento curricular/Grupo de Recrutamento, os recursos
materiais existentes na Escola;
e) Apresentar propostas devidamente fundamentadas para aquisição de material e
equipamento;
f) Dispor e organizar o material nos respetivos locais;
g) Informar a Direção de qualquer anomalia verificada;
h) Assegurar o registo das novas aquisições de material tendo em conta o controlo do
mesmo;

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i) Orientar os funcionários do setor no sentido de um correto manuseamento dos
equipamentos e materiais.

3 - No final de cada ano letivo o Diretor de Instalações deverá apresentar ao Diretor um relatório
referente às respetivas instalações, em impresso próprio, contendo:

a) Estado das instalações.


b) Estado dos materiais.
c) Relação de necessidades.
d) Outros aspetos relevantes.

Secção III – Outras estruturas e serviços


1 - Existem no agrupamento algumas estruturas e serviços, alguns deles servem toda a
comunidade educativa, outros apenas o estabelecimento de ensino onde se localizam.

2 - Os horários de funcionamento são definidos pelo Diretor, no início do ano letivo, de acordo
com as necessidades e os recursos disponíveis.

3 - Os referidos horários serão afixados nos locais de prestação de serviços e divulgados no sítio
da internet do Agrupamento.

Artigo 134º - Funcionamento da Portaria da Escola Sede

1. O assistente operacional designado para este serviço deve identificar, autorizar e


encaminhar os elementos estranhos ao funcionamento da unidade escolar,
sempre que seja solicitado por aqueles o acesso à mesma.

2. O assistente operacional designado para este serviço deve assegurar o


cumprimento do regulamentado relativo às entradas e saídas dos alunos do recinto
da escola sede.

Artigo 135º - Funcionamento da Receção e do PBX da Escola Sede

O assistente operacional designado para a receção e PBX deve:

a) Providenciar o acompanhamento ou encaminhamento dos elementos


exteriores à escola, colaborando com o serviço de portaria;
b) Efetuar o devido encaminhamento das chamadas telefónicas,
identificando sempre o interlocutor e o assunto;

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c) Identificar, registar e transmitir qualquer informação, caso o destinatário
do telefonema se encontre ausente, assegurando que aquele o recebe
quando regressar ao serviço;
d) Ter um dossiê com todos os horários dos professores, das turmas e de
atendimento dos diretores de turma, devidamente atualizados. Também
deverá ter uma lista organizada com os números de telefone a contactar.

Artigo 136º - Pátios

Os espaços exteriores das unidades escolares deverão ser organizados como espaço a
utilizar como recreio, ocupação dos tempos livres e outras atividades que possam ser
desenvolvidas ao ar livre e que privilegiem o exercício de práticas socializadoras que envolvem
o desenvolvimento de competências nos planos da gestão de conflitos, da regulação de
afetos, da criação de sentimentos de pertença ao grupo, bem como da gestão de atividades
que potenciem a autonomia e a Participação de todos, atendendo a:

a) O comportamento nesses espaços deve pautar-se pelo maior civismo;


b) As paredes, os canteiros, os espaços de circulação e de jogos devem ser mantidos
limpos e conservados;
c) No decorrer do horário letivo não são permitidas atividades ruidosas;
d) Os pátios onde se verifique a existência de equipamentos e estruturas destinadas a
atividades motoras e/ou desportivas, devem ser objeto de uma vigilância reforçada.

Artigo 137º - Salas de Aula

As salas de aula são espaços destinados ao desenvolvimento de atividades letivas, sendo que:

a) O acesso às salas de aula deve fazer-se sem atropelos e com o mínimo de ruído;
b) O professor deverá ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula;
c) Os alunos e pais/encarregados de educação são responsáveis pelos danos infligidos no
material e mobiliário existente nas salas de aula, pelo seu educando, e eventuais danos
do edifício;
d) A arrumação e a limpeza da sala, no final de cada aula, é da responsabilidade do
professor titular da turma que providenciará, com a Participação dos alunos, à entrega
da mesma em boas condições de funcionamento;
e) As salas de aula devem manter-se fechadas durante os intervalos;
f) O apoio às salas de aula é efetuado pelos assistentes operacionais, com serviço
atribuído para esse fim, que devem assegurar a limpeza das salas e fornecer todo o

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material didático e/ou de desgaste necessário ao desenvolvimento das atividades
letivas.

Artigo 138º - Espaços de Arquivo e Arrecadações de Materiais

Em cada Unidade Escolar devem existir espaços próprios ou adaptados para arquivo de
materiais de organização pedagógica e administrativa e de armazenamento, que deverão ser
alvo de organização por Parte da direção executiva do Agrupamento de Escolas ou dos
coordenadores de Unidade Escolar, devendo ser, regularmente, alvo de arrumação e limpeza.

CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES FINAIS


Artigo 139º - Casos Omissos

Na sequência da análise de situações concretas, se se verificar a existência de casos


omissos neste Regulamento Interno, a decisão de resolução dos mesmos competirá aos
Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento de Escolas, de acordo com as
competências definidas na lei e neste Regulamento Interno.

Artigo 140º -Acesso e divulgação do Regulamento Interno

1 - O regulamento interno da escola é publicado na página eletrónica do Agrupamento, o


original deste regulamento ficará organizado em dossiê com legislação e anexos adstritos,
à guarda do diretor do Agrupamento de Escolas. Deste dossiê far-se-ão cópias para cada
Unidade Escolar, para a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos e para o Gabinete dos
Diretores de Turma, para todas as estruturas de coordenação educativa, serviços
administrativos.

2 - O Regulamento Interno deverá ser divulgado junto da comunidade educativa,


nomeadamente através da publicação na página eletrónica do Agrupamento.

3 - Os pais ou encarregados de educação devem, no ato da matrícula, conhecer o


regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos
e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso
ativo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 141º - Aprovação e revisão do Regulamento Interno

1 - No ano letivo subsequente ao da aprovação deste Regulamento Interno o Conselho Geral


deve verificar da conformidade do mesmo com o respetivo Projeto Educativo, podendo ser-
lhe introduzidas, por maioria absoluta de votos dos membros em efetividade de funções,

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as alterações consideradas convenientes, sendo a sua aplicação da competência do diretor
do Agrupamento de Escolas.

2 - Anualmente, o Regulamento Interno, poderá ser revisto, com vista à sua adequação ao
desenvolvimento do funcionamento do Agrupamento de Escolas.

3 - Este Regulamento Interno entra em vigor após a sua aprovação pelo Conselho Geral.

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