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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU

SEMANA 18/30
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8


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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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AVISO IMPORTANTE
O material será disponibilizado com os dados pessoais do participante, em área de acesso restrita. O
compartilhamento indevido de materiais da PREPARAÇÃO EXTENSIVA DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8
ensejará a interrupção imediata do serviço, bem como adoção das medidas cabíveis.

Qual a duração do curso?

A PREPARAÇÃO EXTENSIVA DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8 é dividida em 30 semanas.

Qual o principal material da preparação e quando ele é enviado?

O principal material da nossa preparação é o e-book dividido em metas com doutrina e questões
sobre o tema. Este material será disponibilizado na nossa plataforma sempre aos finais de semana para que
vocês possam utilizá-lo ao longo da semana.

Quais materiais serão disponibilizados neste curso?

1- E-book de doutrina e questões - Este e-book é dividido em metas, que correspondem aos
dias da semana em que o aluno deve cumprir. No início de cada meta, disponibilizamos os artigos
relacionados ao tema, ao passo que no final disponibilizamos questões de concursos anteriores para
treinamento (disponibilizado semanalmente);
2- E-book de Súmulas por assunto - Este e-book visa orientar nosso aluno, a partir de um
cronograma, a realizar uma leitura das principais súmulas dos Tribunais Superiores (disponibilizado
integralmente no início do curso);
3- E-book de Lei Seca - Compilamos as principais leis, que possuem grande incidência em
concursos de Delegado de Polícia e que são específicas para o seu concurso. Esse e-book visa, através de um
cronograma elaborado por nossa equipe, organizar o estudo tão importante da lei seca (disponibilizados
semanalmente).
4- E-book de Jurisprudência - Selecionamos os principais julgados mais recentes para facilitar o
seu estudo. Com o cronograma criado pela nossa equipe, você estudará os principais informativos de uma
maneira constante e leve (disponibilizados semanalmente).
5- E-book de Revisão (ciclos de revisão) – Com o objetivo de sedimentar o estudo realizado ao
longo do curso, utilizaremos o nosso método de revisão 5x1, ou seja, a cada 5 semanas de conteúdo, teremos
uma semana de revisão.

Como eu devo me guiar com este material?

Isto é bem intuitivo. No E-book principal (doutrina e questões), cada meta se refere a um dia
da semana (Meta 1, Segunda-feira; Meta 2, terça-feira, etc).
Acreditamos que o melhor método de estudo é a partir da edificação de uma base de
conhecimento pautada no tripé doutrina – lei seca – jurisprudência, aliada à constante resolução de questões
objetivas.
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Por isso, aconselhamos que se inicie o dia estudando a meta do dia (E-book principal doutrina
e questões). No momento do estudo não tente resumir a matéria, pois nossas metas diárias já suprirão esta
necessidade. O ideal é que tome notas inteligentes em post-its e façam grifos para a revisão. Notas
inteligente são aquelas que sem precisar esgotar o tema faz com que você relembre os principais pontos. A
organização das suas anotações é crucial para sua aprovação.

Atendendo sugestões, explicaremos melhor como vocês devem se guiar com esse material:

Passamos a indicar no Caderno de Doutrina, antes de iniciar a meta, os artigos correspondentes,


além dos dispositivos que reputamos mais relevantes e com maior probabilidade de estar na sua prova.
A leitura desses dispositivos fará parte do ciclo de revisão semanal proposto pelo curso (método
5x1).
Encerrado o estudo da doutrina passe para a resolução dos exercícios e súmulas selecionadas.
Até aqui foi feito o mais importante.
Após tudo isso, se sobrar tempo, é hora de ler a lei seca do caderno de leis. Essa tarefa de
repetição de leitura de artigos não demandará muito tempo por dia e é essencial para a sua aprovação.
Lembramos que os artigos indicados nos cadernos de Lei seca não correspondem à meta
justamente para que vocês sempre leiam mais vezes a letra da lei, independentemente de ter estudado o
tema ou não.

Estamos abertos a críticas e sugestões. Este é um processo coletivo no qual a participação de


vocês é fundamental para que a preparação para a prova seja potencializada. Evite a possibilidade de ter
a sua posse impedida em razão compartilhamento ilegal e indevido do material deste material sem
autorização.

Vamos Juntos!

Equipe Dedicação Delta.

Prezado(a) aluno(a),

Caso possua alguma dúvida jurídica sobre o conteúdo disponibilizado no curso, pedimos que utilize a sua
área do aluno. Há um campo específico para enviar dúvidas.

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Sumário
META 1 ............................................................................................................................................................... 7
REVISÃO DA SEMANA 13 .................................................................................................................................... 7
Questões ........................................................................................................................................................ 7
Comentários .................................................................................................................................................18
META 2 .............................................................................................................................................................49
REVISÃO DA SEMANA 14 ..................................................................................................................................49
Questões ......................................................................................................................................................49
Comentários .................................................................................................................................................60
META 3 .............................................................................................................................................................85
REVISÃO DA SEMANA 15 ..................................................................................................................................85
Questões ......................................................................................................................................................85
Comentários .................................................................................................................................................96
META 4 ...........................................................................................................................................................122
REVISÃO DA SEMANA 16 ................................................................................................................................122
Questões ....................................................................................................................................................122
Comentários ...............................................................................................................................................133
META 5 ...........................................................................................................................................................155
REVISÃO DA SEMANA 17 ................................................................................................................................155
Questões ....................................................................................................................................................155
Comentários ...............................................................................................................................................166

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA SEMANA 18


META DIA ASSUNTO
1 SEG Revisão da Semana 13
2 TER Revisão da Semana 14
3 QUA Revisão da Semana 15
4 QUI Revisão da Semana 16
5 SEX Revisão da Semana 17

ATENÇÃO

Gostou do nosso material?

Lembre de postar nas suas redes sociais e marcar o @dedicacaodelta.

Conte sempre conosco.

Equipe DD

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META 1

REVISÃO DA SEMANA 13

Questões

1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, julgue o item abaixo:

Não há crime quando o agente divulga cena de sexo em publicação de natureza jornalística, científica, cultural
ou acadêmica com a adoção de recurso que impossibilite a identificação da vítima, ressalvada a prévia
autorização dos representantes legais, caso seja menor de 18 (dezoito) anos.

2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, julgue o item abaixo:

A prática sexual com pessoa em estado de sono profundo caracteriza o crime de estupro, previsto no Art.
213 do Código Penal e não o crime de violação sexual mediante fraude, previsto no Art. 215 do mesmo
diploma legal.

3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, julgue o item abaixo:

Sobre o crime de divulgação de cena de sexo ou de pornografia, é correto afirmar que quando a vítima for
mulher, seu consentimento é capaz de excluir não apenas a ilicitude, mas a própria tipicidade da conduta.

4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

É possível a ocorrência de crime de Estupro sem o contato físico entre a vítima e o agressor, como na
chamada contemplação lascívia.

5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Sobre a iniciativa de ação penal nos crimes de Estupro, e as modificações intertemporais, julgue o item
abaixo:

Ainda não é pacífico no âmbito do Superior Tribunal de Justiça a necessidade de representação da vítima,
nos casos de vulnerabilidade temporária, isto é, quando a vítima se encontrava incapaz apenas no momento
do delito, nos fatos ocorridos sob a égide da Lei nº 12.015/2009, cuja redação é mais benéfica ao acusado do
que a Lei nº 13.718/2018.

6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

A conjunção carnal em conjunto com o coito anal ou sexo oral configura, no mesmo contexto fático, um único
delito, mas isso não interfere na fixação da pena-base, por ser o delito misto alternativo.

7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

O crime de Estupro de Vulnerável e Estupro, descritos nos artigos 217-A e 213 do Código Penal,
respectivamente, são da mesma espécie, e podem ser considerados para fins de continuidade delitiva.

8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

No crime de Violação Sexual Mediante Fraude, a vítima consente com o ato sexual ou ato libidinoso, mas a
sua vontade não é livre.

9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

Prevalece na doutrina o entendimento de que não há Assédio Sexual na relação entre fiel e líder religioso.

10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Sobre a iniciativa de ação penal nos crimes de Estupro, e as modificações intertemporais, julgue o item
abaixo:

Na redação originária do Código Penal, a regra era a ação penal de iniciativa privada da vítima mediante
queixa.

11. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior de 70 (setenta) anos
de idade.

12. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Não há direito à detração penal para tempo submetido em Medidas Cautelares Alternativas, como o
recolhimento noturno domiciliar, por ausência de previsão legal.

13. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade
máxima não seja superior a 5 (cinco) anos.

14. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O valor da fiança quando a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos será fixada de 10 a 100
salários mínimos.

15. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

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A importância provável das custas processuais não integra a dosimetria da Fiança, pois a medida não visa
garantir o adimplemento dos efeitos financeiros da atividade criminosa, mas apenas de vincular o agente ao
processo.

16. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

Como regra, a prática de tráfico de drogas não é uma circunstância impeditiva por si só para a concessão de
Prisão Domiciliar às gestantes ou mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou deficientes.

17. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A prisão domiciliar imposta à mulher gestante ou que seja mãe ou responsável por crianças ou pessoa com
deficiência deve ser concedida pelo juiz, sem ressalvas, por se tratar de regra internacional de direitos
humanos.

18. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A medida cautelar de internação provisória exige que o fato apurado tenha sido praticado com violência ou
grave ameaça e que o acusado inimputável ou semi-imputável apresente risco de reiteração de conduta.

19. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

O Habeas Corpus é instrumento hábil para impugnar a medida de suspensão do exercício de função pública,
por envolver direito de liberdade.

20. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

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Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que
porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.

21. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será
assinado por três testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

22. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Para concessão da prisão domiciliar à gestante, um dos requisitos é que o crime seja apenado com detenção.

23. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

A alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social constituem
fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, na face da garantia da ordem pública.

24. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

Há direito à Prisão Domiciliar mesmo que o estabelecimento prisional esteja guarnecido por equipe médica
e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de doença grave.

25. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

No caso de descumprimento de qualquer das medidas cautelares impostas, o juiz, de ofício ou mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor
outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva.

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26. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a
falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

27. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, é correto que se conceda liberdade para o acusado preso preventivamente, sob o
argumento de que, ao final, se condenado, ele receberá regime diverso do fechado.

28. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Não será concedida fiança aos que, em outro processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida
ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 do CPP.

29. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão
da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 5 (cinco) dias de sua residência, sem comunicar
àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

30. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado praticar nova infração penal dolosa ou culposa.

31. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:
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O delito de associação criminosa exige a associação de três ou mais pessoas para o fim específico de cometer
crimes e a condenação de ao menos um de seus membros por, no mínimo, um desses crimes para os quais
a associação foi estabelecida, ainda que não se comprove a reiteração criminosa.

32. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O crime de incitação ao crime se consuma pela incitação, em público, à prática de crime. Já o de apologia ao
crime, consuma-se ainda que a apologia seja feita em privado.

33. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O delito de associação criminosa exige a demonstração do elemento subjetivo especial consistente no ajuste
prévio entre os membros com a finalidade específica de cometer crimes indeterminados.

34. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

No caso de três ou mais pessoas associarem-se com a intenção de cometer um único assalto a banco, estará
configurado o crime de associação criminosa.

35. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Em relação ao crime de constituição de milícia privada (artigo 288-A do Código Penal), a finalidade consiste
na prática de crimes previstos no Código Penal e na legislação penal extravagante, para a subsunção ao artigo
288-A do Código Penal.

36. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

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A associação distingue-se do mero concurso de pessoas pelo seu caráter de durabilidade e permanência,
elementos indispensáveis para a caracterização do crime previsto nesse tipo.

37. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

O tipo penal exige um número mínimo de três pessoas, mas não demanda que todas elas sejam imputáveis,
de modo que se admite, para a composição do crime, a formação de associação criminosa entre maiores e
menores de 18 anos.

38. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

De acordo com a jurisprudência, para que haja o reconhecimento do crime de associação criminosa, é
necessária a individualização de todos os membros do grupo.

39. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

Como o tipo penal faz menção a “crimes”, impõe-se a união estável e permanente de no mínimo três
indivíduos para a prática de crimes indeterminados, qualquer que seja o bem jurídico ofendido.

40. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

A extinção da punibilidade em relação a um ou mais integrantes da associação criminosa não exclui o delito
previsto no art. 288 do Código Penal.

41. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:
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Não há na Lei de Racismo (Lei nº 7.716/89) crimes de menor potencial ofensivo.

42. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

Constitui efeito automático da condenação por crimes de Racismo a perda do cargo ou da função pública.

43. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção
da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir
aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas
exigências.

44. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

Nos casos em que o crime de preconceito for cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou
publicação de qualquer natureza, após instaurado o inquérito policial, o juiz poderá determinar, ouvido o
Ministério Público ou a pedido deste, o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do
material respectivo.

45. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

Constitui crime de preconceito impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e
elevadores ou escada de acesso aos mesmos por motivo de discriminação de raça ou de cor.

46. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

João, 60 anos, candidatou-se a um cargo de diretor em uma empresa privada. No entanto, seu currículo
sequer fora analisado em razão da sua idade avançada. Nesse caso, João foi vítima do crime de racismo,
previsto na Lei 7716/89, em virtude da discriminação com sua idade.

47. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

O entendimento jurisprudencial é de que a Lei nº 7.716/89 não trata de atos de discriminação ou preconceito
fundado em deficiência física, deficiência mental, AIDS, orientação sexual, idade, condição social e escolha
política.

48. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

A perseguição antissemita é uma forma de discriminação, que encontra enquadramento penal no artigo 20
da Lei nº 7.716/89.

49. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a Legislação Penal Especial, conforme o entendimento jurisprudencial e expressa previsão legal, julgue
o item abaixo:

Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de
criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas
homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à
identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de racismo, compreendido este em sua
dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos primários
de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 1989, constituindo, também, na hipótese de homicídio doloso,
circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe (Código Penal, art. 121, § 2º, I, “in fine”).

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50. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a Legislação Penal Especial, conforme o entendimento jurisprudencial e expressa previsão legal, julgue
o item abaixo:

A garantia constitucional da liberdade de expressão não é absoluta, podendo ser afastada quando ultrapassar
seus limites morais e jurídicos, como no caso de manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude
penal, tais como a escrita e divulgação de obras de conteúdo anti-semita.

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Comentários

1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, julgue o item abaixo:

Não há crime quando o agente divulga cena de sexo em publicação de natureza jornalística, científica, cultural
ou acadêmica com a adoção de recurso que impossibilite a identificação da vítima, ressalvada a prévia
autorização dos representantes legais, caso seja menor de 18 (dezoito) anos.

COMENTÁRIO
A ressalva é apenas se for MAIOR de 18 anos.

Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia


(Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)

Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou
divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou
telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro
de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de
sexo, nudez ou pornografia: (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)

Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave. (Incluído pela Lei nº
13.718, de 2018)

(...)

§ 2º Não há crime quando o agente pratica as condutas descritas no caput deste artigo em publicação de
natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica com a adoção de recurso que impossibilite a
identificação da vítima, ressalvada sua prévia autorização, caso seja maior de 18 (dezoito) anos. (Incluído
pela Lei nº 13.718, de 2018).

GABARITO: Errado

2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

A prática sexual com pessoa em estado de sono profundo caracteriza o crime de estupro, previsto no Art.
213 do Código Penal e não o crime de violação sexual mediante fraude, previsto no Art. 215 do mesmo
diploma legal.

COMENTÁRIO
O estado de sono, que diminua a capacidade da vítima de oferecer resistência, caracteriza a
vulnerabilidade prevista no art. 217-A, § 1º, do Código Penal. STJ AgRg no HC 489.684/ES, j. 19/11/2019

Qualquer hipótese em que a vítima não puder oferecer resistência - ainda que momentânea, ou tenha sua
vontade fulminada por meio ardil, caracteriza estupro de vulnerável (art. 217 - A do CP).

JURISPRUDENCIA EM TESE - STJ


EDIÇÃO N. 151: DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL - I
9) O estado de sono, que diminua a capacidade da vítima de oferecer resistência, caracteriza a
vulnerabilidade prevista no art. 217-A, § 1º, do Código Penal.

GABARITO: Errado

3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos crimes contra a dignidade sexual, julgue o item abaixo:

Sobre o crime de divulgação de cena de sexo ou de pornografia, é correto afirmar que quando a vítima for
mulher, seu consentimento é capaz de excluir não apenas a ilicitude, mas a própria tipicidade da conduta.

COMENTÁRIO
Da leitura do tipo penal correspondente ao delito de divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro
de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia, extrai-se que o consentimento da vítima afasta não
apenas a ilicitude, mas a própria tipicidade, uma vez que figura como elementar do tipo. A intimidade
sexual é um bem jurídico disponível, podendo a mulher validamente dele dispor.

Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou
divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou
telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro
de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de
sexo, nudez ou pornografia.

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Certo

4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

É possível a ocorrência de crime de Estupro sem o contato físico entre a vítima e o agressor, como na
chamada contemplação lascívia.

COMENTÁRIO
Para a corrente majoritária, é possível a prática de Estupro sem contato físico (ex.: um agente que ameaça
a vítima com arma de fogo para que fique e se mantenha nua enquanto ele se masturba – é considerado
um ato libidinoso).

Nesse sentido, há precedente do STJ:

Superior Tribunal de Justiça: “A maior parte da doutrina penalista pátria orienta no sentido de que a
contemplação lasciva configura o ato libidinoso constitutivo dos tipos dos arts. 213 e 217-A do Código
Penal - CP, sendo irrelevante, para a consumação dos delitos, que haja contato físico entre ofensor e
ofendido. Com efeito, a dignidade sexual não se ofende somente com lesões de natureza física.” (RHC
70.976/MS, DJe 10/08/2016).

GABARITO: Certo

5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a iniciativa de ação penal nos crimes de Estupro, e as modificações intertemporais, julgue o item
abaixo:

Ainda não é pacífico no âmbito do Superior Tribunal de Justiça a necessidade de representação da vítima,
nos casos de vulnerabilidade temporária, isto é, quando a vítima se encontrava incapaz apenas no momento
do delito, nos fatos ocorridos sob a égide da Lei nº 12.015/2009, cuja redação é mais benéfica ao acusado do
que a Lei nº 13.718/2018.

COMENTÁRIO
A chamada Vítima Ocasionalmente Vulnerável é a pessoa incapaz de oferecer resistência apenas na
ocasião dos atos libidinosos (ex.: vítima bêbada). Nesta hipótese, para fins de consideração da iniciativa

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

de ação penal pública cabível, se incondicionada ou condicionada à representação, o STJ adotou um


conceito de Vulnerabilidade Temporária e Vulnerabilidade Permanente.

Para a Sexta Turma, é pacífico o entendimento de que nas hipóteses de Vulnerabilidade Temporária, sob
a égide da Lei nº 12.015/2009, deve ser exigida a representação da vítima para a persecução penal:

Superior Tribunal de Justiça: “A vulnerabilidade, como condição excepcional que é, geradora de situação
desfavorável aos réus, tem de ser interpretada de forma restrita, em observância aos princípios da
intervenção mínima do direito penal, da ofensividade, do contraditório e da presunção de inocência. Nos
casos de vulnerabilidade temporária, em que a vítima recupera suas capacidades físicas e mentais e o
pleno discernimento para decidir acerca da persecução penal de seu ofensor, a ação penal dos crimes
sexuais cometidos sob a égide da redação conferida ao art. 225 do Código Penal pela Lei n. 12.015/2009
deve ser mantida como pública condicionada à representação. Precedente da 6ª Turma.” (REsp
1814770/SP, DJe 01/07/2020)

Já a Quinta Turma, ainda é dividido o posicionamento jurisprudencial, ainda havendo julgados que
entendem que a ação penal sempre será incondicionada, independentemente do tipo de vulnerabilidade
(há julgados divergentes no mesmo mês – 08/2021):

Superior Tribunal de Justiça: “[...] Outrossim, no que pertine à tese referente à impossibilidade da
persecução penal, porquanto a vítima teria renunciado ao seu direito de representação, in casu, verifica-
se que, não obstante alegue a Defesa a impossibilidade da persecução penal, ante a ocorrência da
aventada decadência, entendo, no ponto, que a negativa de reconhecimento do direito à decadência foi
devidamente justificada, isto porque, conforme se extrai dos autos, diversamente, do que faz crer a
Defesa, fazendo-se a interpretação do tipo no qual se encontra enquadrada a conduta imputada, bem
como do dispositivo acerca da condição de procedibilidade para a referida ação, verifica-se que em relação
ao delito em exame não foi feita qualquer ressalva ou prescrição acerca do estado de vulnerabilidade da
vítima, ou seja, não há distinção em torno da ocorrência de vulnerabilidade temporária ou permanente,
exigindo-se, apenas, que no momento da prática de tal conduta a vítima esteja vulnerável, in casu, incapaz
de oferecer resistência, sendo que, de acordo com o art. 225 do Código Penal, o crime imputado ao
Agravante, qual seja, estupro de vulnerável, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.”
(AgRg no RHC 144.284/PR, DJe 30/08/2021)

“Em casos de vulnerabilidade da ofendida, a ação penal é pública incondicionada, nos moldes do parágrafo
único do art. 225 do Código Penal. Constata-se que o referido artigo não fez qualquer distinção entre a
vulnerabilidade temporária ou permanente, haja vista que a condição de vulnerável é aferível no momento

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

do cometimento do crime, ocasião em que há a prática dos atos executórios com vistas à consumação do
delito.” (AgRg no AREsp 1103678/PR, DJe 06/03/2019).

“Nos casos de vulnerabilidade temporária, em que a vítima recupera suas capacidades físicas e mentais e
o pleno discernimento para decidir acerca da persecução penal de seu ofensor, a ação penal dos crimes
sexuais cometidos sob a égide da redação conferida ao art. 225 do Código Penal pela Lei n. 12.015/2009
deve ser mantida como pública condicionada à representação.” (RHC 148.695/MG, DJe 20/08/2021).

GABARITO: Certo

6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

A conjunção carnal em conjunto com o coito anal ou sexo oral configura, no mesmo contexto fático, um único
delito, mas isso não interfere na fixação da pena-base, por ser o delito misto alternativo.

COMENTÁRIO
Apesar de ser um único delito, a pena-base há de ser exasperada pela prática em conjunto de conjunção
carnal e outros atos libidinosos no mesmo contexto fático. Esse é o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça:

Superior Tribunal de Justiça: “Na hipótese dos autos, verifica-se a ocorrência de crime único de estupro,
pois as condutas delitivas - conjunção carnal, sexo anal e oral - foram praticados contra a mesma vítima e
no mesmo contexto fático-temporal, o que inviabiliza a aplicação da continuidade delitiva. Ressalte-se,
contudo, que, apesar de inexistir concurso de crimes, é de rigor a valoração na pena-base de todas as
condutas que compuseram o tipo misto alternativo do atual crime de estupro, sob pena de vulneração
da individualização da pena.” (HC 325.411/SP, DJe 25/04/2018);

“O estupro é tipo misto alternativo e crime pluriofensivo, pois o crime do art. 213 do Código Penal tutela
dois bens jurídicos: a liberdade sexual e, alternativamente, a integridade corporal e a liberdade individual.”
(RHC 93.906/PA, 26/03/2019).

GABARITO: Errado

7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

O crime de Estupro de Vulnerável e Estupro, descritos nos artigos 217-A e 213 do Código Penal,
respectivamente, são da mesma espécie, e podem ser considerados para fins de continuidade delitiva.

COMENTÁRIO
Excepcionalmente, é possível a ocorrência de crime continuado em sede de Estupro, a depender da
reiteração de práticas criminosas em momento de tempo diversas (ex.: realizar sequenciais estupros
durante dias em uma mesma vítima).

Nesse contexto, a jurisprudência também admite a continuidade delitiva entre Estupro e Estupro de
Vulnerável, por considerar crimes da mesma espécie:

Superior Tribunal de Justiça: “Para fins da aplicação do instituto do crime continuado, art. 71 do Código
Penal, pode-se afirmar que os delitos de estupro de vulnerável e estupro, descritos nos arts. 217-A e 213
do CP, respectivamente, são crimes da mesma espécie.” (REsp 1767902/RJ, DJe 04/02/2019).

GABARITO: Certo

8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

No crime de Violação Sexual Mediante Fraude, a vítima consente com o ato sexual ou ato libidinoso, mas a
sua vontade não é livre.

COMENTÁRIO
O crime de Violação Sexual Mediante Fraude está previsto no artigo 215 do Código Penal:

Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude OU outro
meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima:

Neste caso, a vítima é induzida em erro a respeito da identidade do agente agressor ou mesmo sobre a
legitimidade e pertinência do ato de conjunção carnal ou ato libidinoso por ela consentida. Isto é, a vítima
consente com o ato sexual ou ato libidinoso, no entanto a sua vontade não é livre, pois é induzida em erro.

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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Para Rogério Sanches, é possível falar em uma certa coação, através, por exemplo, de um temor
reverencial, sem anular a capacidade de resistência da vítima (utilização de simples ameaça; e não de grave
ameaça, que é elemento do crime de Estupro e de Estupro de Vulnerável).

Obs: Ainda que a iniciativa sexual seja do ofendido, haverá crime se este atua em erro quanto à pessoa e
o agente sabe de tal circunstância e, mesmo assim, se aproveita e continua com a “fraude”, silenciado a
verdadeira identidade (ex.: irmão gêmeo).

GABARITO: Certo

9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes Contra a Dignidade Sexual, julgue o item abaixo:

Prevalece na doutrina o entendimento de que não há Assédio Sexual na relação entre fiel e líder religioso.

COMENTÁRIO
O crime de Assédio Sexual está previsto no artigo 215 do Código Penal:

Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-
se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego,
cargo ou função.

Quanto ao sujeito ativo, exige-se que seja superior hierárquico ou pessoa ascendente da vítima em relação
de emprego, cargo ou função. Neste viés, a doutrina majoritária afasta a tipificação do delito na relação
ministro religioso X fiel, por não enquadramento dessas circunstâncias.

É de se observar que o STJ aceitou a tipificação do crime em se tratando da relação professor x aluno,
mesmo sendo esse o posicionamento minoritário da doutrina:

Superior Tribunal e Justiça: “Insere-se no tipo penal de assédio sexual a conduta de professor que, em
ambiente de sala de aula, aproxima-se de aluna e, com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual,
toca partes de seu corpo (barriga e seios), por ser propósito do legislador penal punir aquele que se
prevalece de sua autoridade moral e intelectual - dado que o docente naturalmente suscita reverência e
vulnerabilidade e, não raro, alcança autoridade paternal - para auferir a vantagem de natureza sexual, pois
o vínculo de confiança e admiração criado entre aluno e mestre implica inegável superioridade, capaz de
alterar o ânimo da pessoa constrangida. É patente a aludida "ascendência", em virtude da "função"

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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desempenhada pelo recorrente - também elemento normativo do tipo -, devido à atribuição que tem o
professor de interferir diretamente na avaliação e no desempenho acadêmico do discente, contexto que
lhe gera, inclusive, o receio da reprovação. Logo, a "ascendência" constante do tipo penal objeto deste
recurso não deve se limitar à ideia de relação empregatícia entre as partes. Interpretação teleológica que
se dá ao texto legal.” (REsp 1759135/SP, DJe 01/10/2019).

GABARITO: Certo

10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a iniciativa de ação penal nos crimes de Estupro, e as modificações intertemporais, julgue o item
abaixo:

Na redação originária do Código Penal, a regra era a ação penal de iniciativa privada da vítima mediante
queixa.

COMENTÁRIO
A redação originária do Código Penal, assim previa:

“Art. 225 - Nos crimes definidos nos capítulos anteriores, somente se procede mediante queixa.
§ 1º - Procede-se, entretanto, mediante ação pública:
I - se a vítima ou seus pais não podem prover às despesas do processo, sem privar-se de recursos
indispensáveis à manutenção própria ou da família;
II - se o crime é cometido com abuso do pátrio poder, ou da qualidade de padrasto, tutor ou curador.
§ 2º - No caso do nº I do parágrafo anterior, a ação do Ministério Público depende de representação.”

Obs: A necessidade de representação era fundamentada no chamado Strepitus Judicii, isto é, evitar o
alarde processual sobre fatos que envolvem a intimidade das vítimas de crimes sexuais.

GABARITO: Certo

11. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior de 70 (setenta) anos
de idade.
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COMENTÁRIO
Segundo o CPP, a prisão domiciliar só é concedida aos maiores de 80 anos:

Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos.

GABARITO: Errado

12. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Não há direito à detração penal para tempo submetido em Medidas Cautelares Alternativas, como o
recolhimento noturno domiciliar, por ausência de previsão legal.

COMENTÁRIO
Para jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, a submissão à medida cautelar de
recolhimento noturno gera direito à detração penal:

Superior Tribunal de Justiça: “É possível considerar o tempo submetido à medida cautelar de recolhimento
noturno, aos finais de semana e dias não úteis, supervisionados por monitoramento eletrônico, com o
tempo de pena efetivamente cumprido, para detração da pena.” (HC 455.097/PR, julgado em
14/04/2021).

GABARITO: Errado

13. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade
máxima não seja superior a 5 (cinco) anos.

COMENTÁRIO
Nos termos do art.322 do CPP a autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração
cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos e não 5 anos.

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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GABARITO: Errado

14. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O valor da fiança quando a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos será fixada de 10 a 100
salários mínimos.

COMENTÁRIO
O art. 325 dispõe que o valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: I
- de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade,
no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos,
quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.

GABARITO: Errado

15. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

A importância provável das custas processuais não integra a dosimetria da Fiança, pois a medida não visa
garantir o adimplemento dos efeitos financeiros da atividade criminosa, mas apenas de vincular o agente ao
processo.

COMENTÁRIO
De acordo com o artigo 326 do Código de Processo Penal, compõem a dosimetria da fixação a fiança penal:
1) a natureza da infração; 2) as condições pessoais de fortuna do acusado; 3) a vida pregressa do acusado;
4) as circunstâncias indicativas de periculosidade; e 5) a importância provável das custas processuais.

Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as
condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua
periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento.

É de se destacar que há uma pequena divergência entre a posição clássica e a posição mais moderna no
que tange à finalidade da Fiança, ou seja, se ela e prestaria apenas como medida para garantir o

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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comparecimento do acusado em juízo, ou se também ela se prestaria para garantir a liquidação financeira
do ilícito:

Objetivos:
1) Finalidade Principal: objetiva vincular o réu/investigado ao processo, fazendo com que compareça toda
vez que for intimado, bem como evitar atos de obstrução processual; e
2) Finalidade Secundária (discutida): visa à garantia o pagamento das custas, da indenização do dano e da
multa, se o réu ao final do processo for condenado (c/c artigos 336 e 345 – reforma de 2011).

Precedente Contrário - Superior Tribunal de Justiça: “A fixação da fiança, como contracautela à prisão
provisória, não detém o objetivo de atribuir punição ao agente que, em tese, praticou uma conduta típica,
uma vez que a segregação preventiva não se confunde com a prisão-pena (carcer ad poenam). Ademais, a
fiança não há de ter o condão de garantir a futura reparação civil decorrente de uma condenação criminal.
Para a garantia de uma futura reparação civil, decorrente de uma eventual condenação penal, há uma
série de outros institutos, tal qual o sequestro de bens móveis e a hipoteca de bens imóveis (art. 130 e
segs. do Código de Processo Penal).” (HC 276.103/MG, DJe 22/09/2015);

Precedentes Favoráveis: - Superior Tribunal de Justiça: “À luz do art. 336 do Código de Processo Penal, o
valor pago a título de fiança será utilizado para o pagamento das custas processuais, indenização do dano,
prestação pecuniária e multa. Admite-se a utilização do valor prestado a título de fiança para pagamento
da prestação pecuniária, descontados os encargos previstos no art. 336 do CPP. Precedente.” (REsp
1744771/PR, DJe 16/10/2018);

“O instituto da fiança tem por finalidade a garantia do juízo, assegurando a presença do acusado durante
a persecução criminal e o bom andamento do feito. Interpretando sistematicamente a lei, identifica-se
uma finalidade secundária na medida, que consiste em assegurar o juízo também para o cumprimento de
futuras obrigações financeiras.” (RHC 42.049/SP, julgado em 17/12/2013).

GABARITO: Errado

16. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

Como regra, a prática de tráfico de drogas não é uma circunstância impeditiva por si só para a concessão de
Prisão Domiciliar às gestantes ou mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou deficientes.

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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COMENTÁRIO
Nos termos do artigo 318-A do Código de Processo Penal, a vedação à Prisão Domiciliar às gestantes e
mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou deficientes somente ocorre quando: “não tenha cometido
crime com violência ou grave ameaça a pessoa;” e/ou “não tenha cometido o crime contra seu filho ou
dependente.” O crime de tráfico de drogas não é um delito praticado com violência ou grave ameaça,
razão pela qual não é motivo autônomo para afastar o direito à Prisão Domiciliar.

Supremo Tribunal Federal: “Havendo comprovação de a paciente ser mãe de filhos menores de 12 anos,
responsável pela guarda, sem envolvimento na prática de crime cometido com violência, grave ameaça ou
contra descendente e não sendo o caso de fazer do domicílio boca de fumo, tem-se campo para a
substituição da prisão preventiva pela domiciliar.” (HC 156792, julgado em 07/05/2019);

Superior Tribunal de Justiça: “Digna de nota, ainda, a decisão monocrática da lavra do Ministro Ricardo
Lewandowski, proferida em 24/10/2018 no HC n. 143.641/SP, na qual ficou consignado que a circunstância
de a mulher preventivamente privada de liberdade responder pela suposta prática do crime de tráfico de
drogas não é elemento suficiente para impedir a concessão de prisão domiciliar.” (HC 495.689/PR, DJe
01/07/2019).

Não obstante, a própria jurisprudência vem entendendo não ser possível a concessão de Prisão Domiciliar
em hipóteses de tráfico de drogas, a depender do caso concreto, em situações excepcionalíssimas
devidamente fundamentadas:

Superior Tribunal de Justiça: “Prisão domiciliar de mãe indeferida. Situação excepcional. O Supremo
Tribunal Federal concedeu comando geral para fins de cumprimento do art. 318, V, do Código de Processo
Penal, no julgamento do Habeas Corpus n. 143.641/SP (relatoria do Ministro RICARDO LEWANDOWSKI,
julgado em 20/2/2018), no sentido de determinar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar de
todas as mulheres presas, gestantes, puérperas ou mães de crianças e deficientes, nos termos do art. 2º
do ECA e da Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiências (Decreto Legislativo 186/2008 e Lei
13.146/2015), salvo as seguintes situações: crimes praticados por elas mediante violência ou grave
ameaça, contra seus descendentes ou, ainda, em situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser
devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o beneficio. No caso, as circunstâncias do ato
praticado (expressiva quantidade de substância entorpecente - 59,920kg de maconha - e petrechos
apreendidos na residência onde a agravante residia com filho de 11 anos de idade) e os fundamentos
apresentados nas instâncias antecedentes, configuram situação excepcional que permite o indeferimento
da prisão domiciliar, não havendo que se falar em flagrante desatenção ao decidido pelo STF no Habeas
Corpus n. 143.641/SP e ao disposto nos arts. 318-A e 318-B do Código de Processo Penal.” (AgRg no HC
701.970/MG, DJe 19/11/2021).

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Obs: Minoritariamente, Paulo Rangel entende que os delitos de tráfico de drogas possuem violência
intrínseca, por envolver todo um complexo de atos criminosos pretéritos, como mortes, extorsão e etc., e
desse modo impediria a Prisão Domiciliar.

GABARITO: Certo

17. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A prisão domiciliar imposta à mulher gestante ou que seja mãe ou responsável por crianças ou pessoa com
deficiência deve ser concedida pelo juiz, sem ressalvas, por se tratar de regra internacional de direitos
humanos.

COMENTÁRIO
Segundo o CPP, a prisão domiciliar para mulheres descritas na questão é excepcionada em duas
circunstâncias:

Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou
pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.

GABARITO: Errado

18. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A medida cautelar de internação provisória exige que o fato apurado tenha sido praticado com violência ou
grave ameaça e que o acusado inimputável ou semi-imputável apresente risco de reiteração de conduta.

COMENTÁRIO
Segundo a literalidade do CPP:

Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

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[...]
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça,
quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco
de reiteração.

GABARITO: Certo

19. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

O Habeas Corpus é instrumento hábil para impugnar a medida de suspensão do exercício de função pública,
por envolver direito de liberdade.

COMENTÁRIO
Como regra, os precedentes do STF e STJ não aceitam o uso de HC para discutir o afastamento da função
pública (mas deve ser avaliado com ressalvas, pois o descumprimento pode acarretar prisão preventiva):

Superior Tribunal de Justiça: “É firme a jurisprudência desta Corte Superior no sentido de que a medida
cautelar de afastamento de função pública não afeta diretamente a liberdade de locomoção, sendo
inviável, desta forma, a sua correção por meio de habeas corpus ou de seu recurso ordinário, salvo se
imposta conjuntamente com a prisão preventiva ou outras medidas cautelares diversas da prisão que
possam, de alguma forma, restringir o direito tutelado pela via mandamental, o que não se verifica na
espécie.” (AgRg no HC 579.205/PB, DJe 12/11/2020).

Supremo Tribunal federal: “O habeas corpus consubstancia garantia constitucional vocacionada, de modo
exclusivo, à tutela do direito de locomoção. Nessa medida, a célere via constitucional não se presta a
questionar medida cautelar de afastamento de cargo público, ato inapto a alcançar, ainda que
potencialmente, a privação ou restrição do direito de ir e vir.” (HC 191294 AgR, julgado em 21/12/2020).

GABARITO: Errado

20. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que
porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
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COMENTÁRIO
Trata-se de previsão contida no art.310, §2º do CPP.

GABARITO: Certo

21. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será
assinado por três testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

COMENTÁRIO
Nos termos do §3º do art.304, o número de testemunhas são duas e não três.

GABARITO: Errado

22. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Para concessão da prisão domiciliar à gestante, um dos requisitos é que o crime seja apenado com detenção.

COMENTÁRIO
Os dois requisitos para o deferimento da prisão domiciliar à gestante é que não tenha cometido crime
com violência ou grave ameaça a pessoa e não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente,
nos termos do art.318-A.

GABARITO: Errado

23. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

A alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social constituem
fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, na face da garantia da ordem pública.

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COMENTÁRIO
Pelo contrário, a alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social não
constituem fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, conforme pacífica jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça:

Superior Tribunal de Justiça: “[...] Na hipótese, foi decretada a prisão temporária do então indiciado e
sobreveio decisão que determinou a sua custódia preventiva, com novos fundamentos - comoção social,
gravidade abstrata dos crimes de roubo majorado e latrocínio tentado, prestação jurisdicional célere e
efetiva, bem como o fato de o agente, citado por edital, não haver comparecido ao processo. O decisum
contém fundamentação inidônea, na medida em que não se ocupa de analisar, concretamente, a
imprescindibilidade da prisão cautelar do réu.” (HC 579.776/SP, 04/09/2020).

GABARITO: Errado

24. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

Há direito à Prisão Domiciliar mesmo que o estabelecimento prisional esteja guarnecido por equipe médica
e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de doença grave.

COMENTÁRIO
NÃO há direito à Prisão Domiciliar quando o estabelecimento prisional respectivo está guarnecido por
equipe médica e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de doença grave.
Ou seja, tal direito depende da precariedade em concreto do serviço médico fornecido na prisão:

Superior Tribunal de Justiça: “A negativa de concessão de prisão domiciliar está amparada no


entendimento desta Corte Superior, no sentido de que, à luz do disposto no art. 318, inciso II, do Código
de Processo Penal, o Acusado deve comprovar que se encontra extremamente debilitado por motivo de
grave estado de saúde e a impossibilidade de receber tratamento no estabelecimento prisional, o que
não ocorreu no caso. (AgRg no HC 702.485/GO, DJe 01/12/2021).

GABARITO: Errado

25. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:
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No caso de descumprimento de qualquer das medidas cautelares impostas, o juiz, de ofício ou mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor
outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do
art. 312 deste Código.

COMENTÁRIO
Nesse caso, conforme dicção do art. 282, § 4º, do CPP, o juiz, diante do descumprimento de medidas
cautelares pelo acusado, não mais poderá decretar, de ofício, a prisão preventiva. Trata-se de
modificação legislativa implementada pela Lei Anticrime. Doravante, portanto, apenas mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, é que o juiz poderá substituir a
medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do
parágrafo único do art. 312 do CPP.

GABARITO: Errado

26. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a
falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

COMENTÁRIO
Cuida-se da reprodução literal do art. 282, § 5º, do CPP.

GABARITO: Certo

27. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, é correto que se conceda liberdade para o acusado preso preventivamente, sob o
argumento de que, ao final, se condenado, ele receberá regime diverso do fechado.

COMENTÁRIO

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Ao revés, de acordo com o STJ, não se concede liberdade para o acusado preso preventivamente sob o
argumento de que, ao final, se condenado, ele receberá regime diverso do fechado. A alegação de
desproporcionalidade da prisão preventiva somente poderá ser aferível após a prolação de sentença, não
cabendo, durante o curso do processo, a antecipação da análise quanto a possibilidade de cumprimento
de pena em regime menos gravoso, caso seja prolatada sentença condenatória, sob pena de exercício de
adivinhação e futurologia, sem qualquer previsão legal.
Assim, não há que se falar em ofensa ao princípio da homogeneidade das medidas cautelares porque não
cabe ao STJ, em um exercício de futurologia, antecipar a provável colocação da paciente em regime
aberto/semiaberto ou a substituição da sua pena de prisão por restritiva de direitos.
STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 559.434/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 19/05/2020.
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 539.502/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 19/05/2020.

GABARITO: Errado

28. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Não será concedida fiança aos que, em outro processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida
ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 do CPP.

COMENTÁRIO
Segundo o art. 324, I, do CPP, não será concedida fiança aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado
fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem
os arts. 327 e 328 do CPP.

GABARITO: Errado

29. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão
da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 5 (cinco) dias de sua residência, sem comunicar
àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

COMENTÁRIO

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Conforme dicção do art. 328 do CPP, O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança,
mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito)
dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

GABARITO: Errado

30. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado praticar nova infração penal dolosa ou culposa.

COMENTÁRIO
De acordo com o art. 341 do CPP, haverá quebramento da fiança quando o acusado:
I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo; (Incluído
pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; (Incluído pela Lei nº
12.403, de 2011).
III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; (Incluído pela Lei nº 12.403,
de 2011).
IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
V - praticar nova infração penal dolosa. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

Destarte, a prática de infração penal culposa não redundará em quebramento da fiança, à míngua de
previsão legal, salvo se constituir uma das outras hipóteses listadas.

GABARITO: Errado

31. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O delito de associação criminosa exige a associação de três ou mais pessoas para o fim específico de cometer
crimes e a condenação de ao menos um de seus membros por, no mínimo, um desses crimes para os quais
a associação foi estabelecida, ainda que não se comprove a reiteração criminosa.

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COMENTÁRIO
Sua configuração exige a associação de três ou mais pessoas para o fim específico de cometer crimes,
consumando-se independentemente de prévia condenação de quaisquer de seus membros pela prática
de quaisquer dos crimes para os quais a associação foi estabelecida.

GABARITO: Errado

32. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O crime de incitação ao crime se consuma pela incitação, em público, à prática de crime. Já o de apologia ao
crime, consuma-se ainda que a apologia seja feita em privado.

COMENTÁRIO
Ambos são publicamente.

Nos crimes de INCITAÇÃO e de APOLOGIA, a prática "em público" é elementar do tipo, de modo que, se se
tratar de contexto privado, não se configurará tal delito.

O delito de apologia do Artigo 287, do Código Penal, fala que ele também se consuma na forma pública,
"fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime".

GABARITO: Errado

33. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O delito de associação criminosa exige a demonstração do elemento subjetivo especial consistente no ajuste
prévio entre os membros com a finalidade específica de cometer crimes indeterminados.

COMENTÁRIO
Conforme a jurisprudência do STJ:

(...) Para caracterização do delito de associação criminosa, indispensável a demonstração de estabilidade


e permanência do grupo formado por três ou mais pessoas, (art. 288, CP) além do elemento subjetivo

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especial consistente no ajuste prévio entre os membros com a finalidade específica de cometer crimes
indeterminados. (...) (STJ - RHC 76678 / SP)

Veja a ementa, sempre lembrando que o crime de quadrilha ou bando foi renomeado, passando a
caracterizar o crime de associação criminosa. Porém, continua válida a análise do julgado:

"Diferentemente do concurso de agentes, que exige, apenas, um ocasional e transitório encontro de


vontades para a prática de determinado crime, a configuração do delito de quadrilha pressupõe a
estabilidade ou permanência do vínculo associativo, com o fim de prática de delitos. IX. O crime de
formação de quadrilha ou bando é delito formal, que se consuma com a reunião ou a associação do grupo,
de forma permanente e estável, para a prática de crimes, e independentemente do cometimento de algum
dos crimes acordados pelos membros do bando, tendo em vista que a convergência de vontades já
apresenta perigo suficiente para conturbar a paz pública."(HC 186.197/MA, Rel. Ministra ASSUSETE
MAGALHÃES, SEXTA TURMA, julgado em 28/05/2013, DJe 17/06/2013).

GABARITO: Certo

34. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

No caso de três ou mais pessoas associarem-se com a intenção de cometer um único assalto a banco, estará
configurado o crime de associação criminosa.

COMENTÁRIO
É muito importante que o candidato tenha em mente a diferenciação existente entre os crimes de
associação criminosa (art. 288, CP), organização criminosa (art. 1°, Lei 12.850), associação para o tráfico
de drogas (art. 35 da Lei 11.343/2006) e o crime de constituição de milícia privada (art. 288-A do CP), tendo
em vista que a maioria das questões busca confundir os candidatos entrelaçando os requisitos e conceitos
dos mesmos.

No caso de associação para o cometimento de um único crime teremos apenas o concurso de agentes e
não a existência do tipo penal associação criminosa. Isso porque o tipo penal de associação criminosa
pretende punir aqueles que se unem de forma permanente e estável para o cometimento de crimes (MAIS
DE UM).
Assim, observa-se que para consumar o crime basta que se comprove a associação estável e permanente
de, no mínimo, 3 pessoas com a intenção de praticar crimes, não sendo obrigatório que se tenha a

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consumação dos delitos objeto do grupo, mas apenas a comprovação da intenção múltipla e da
estabilidade.

GABARITO: Errado

35. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a paz pública previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Em relação ao crime de constituição de milícia privada (artigo 288-A do Código Penal), a finalidade consiste
na prática de crimes previstos no Código Penal e na legislação penal extravagante, para a subsunção ao artigo
288-A do Código Penal.

COMENTÁRIO
A redação do art. 288-A do CP abarca somente para a prática de delitos previstos no Código Penal, e não
em outras leis.

De acordo com o art. 288-A do Código Penal, configura o crime de constituição de milícia privada a conduta
de Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou
esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código (penal).

GABARITO: Errado

36. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

A associação distingue-se do mero concurso de pessoas pelo seu caráter de durabilidade e permanência,
elementos indispensáveis para a caracterização do crime previsto nesse tipo.

COMENTÁRIO
Ausente esse vínculo associativo, a união de três ou mais indivíduos para a prática de um ou mais crimes
caracteriza o concurso de pessoas (coautoria ou participação).

GABARITO: Certo

37. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

O tipo penal exige um número mínimo de três pessoas, mas não demanda que todas elas sejam imputáveis,
de modo que se admite, para a composição do crime, a formação de associação criminosa entre maiores e
menores de 18 anos.

COMENTÁRIO
A doutrina majoritária entende que, para que se configure o tipo penal, basta que um dos integrantes seja
imputável, de forma que se apenas um deles for maior de 18 anos de idade, a associação criminosa estará
formada.

GABARITO: Certo

38. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

De acordo com a jurisprudência, para que haja o reconhecimento do crime de associação criminosa, é
necessária a individualização de todos os membros do grupo.

COMENTÁRIO
Não há a exigência de identificação de todos os membros, contudo, deve existir prova segura da união
estável e permanente entre as pessoas identificadas e as não identificadas, para o fim específico de
cometer crimes.

GABARITO: Errado

39. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

Como o tipo penal faz menção a “crimes”, impõe-se a união estável e permanente de no mínimo três
indivíduos para a prática de crimes indeterminados, qualquer que seja o bem jurídico ofendido.

COMENTÁRIO

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A reunião de pessoas para a realização de crimes determinados (ainda que vários) caracteriza concurso de
pessoas (coautoria ou participação), e não associação criminosa.

GABARITO: Certo

40. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de associação criminosa, julgue o item abaixo:

A extinção da punibilidade em relação a um ou mais integrantes da associação criminosa não exclui o delito
previsto no art. 288 do Código Penal.

COMENTÁRIO
A extinção atinge somente a punibilidade, deixando intacto o crime.

GABARITO: Certo

41. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

Não há na Lei de Racismo (Lei nº 7.716/89) crimes de menor potencial ofensivo.

COMENTÁRIO
De fato, não há na Lei de Racismo (Lei nº 7.716/89) crimes de menor potencial ofensivo. A maioria das
penas varia entre 1 a 3 anos e 2 a 5 anos.

GABARITO: Certo

42. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

Constitui efeito automático da condenação por crimes de Racismo a perda do cargo ou da função pública.

COMENTÁRIO
A perda do cargo ou da função pública NÃO é um efeito automático da condenação por crime de racismo,
devendo, portanto, haver manifestação do juízo competente:

Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a
suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a TRÊS MESES.

Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei NÃO SÃO AUTOMÁTICOS, devendo ser
motivadamente declarados na sentença.

GABARITO: Errado

43. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção
da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir
aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas
exigências.

COMENTÁRIO
Art. 4º §2º Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades
de promoção da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de
trabalhadores, exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não
justifiquem essas exigências.

GABARITO: Certo

44. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

Nos casos em que o crime de preconceito for cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou
publicação de qualquer natureza, após instaurado o inquérito policial, o juiz poderá determinar, ouvido o
Ministério Público ou a pedido deste, o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do
material respectivo.

COMENTÁRIO
Art. 20 § 3º No caso do parágrafo anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a
pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: (...).

GABARITO: Errado

45. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

Constitui crime de preconceito impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e
elevadores ou escada de acesso aos mesmos por motivo de discriminação de raça ou de cor.

COMENTÁRIO
Art. 11. Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada
de acesso aos mesmos: Pena: reclusão de um a três anos.

GABARITO: Certo

46. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Lei 7.716/89, “Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, julgue o item abaixo:

João, 60 anos, candidatou-se a um cargo de diretor em uma empresa privada. No entanto, seu currículo
sequer fora analisado em razão da sua idade avançada. Nesse caso, João foi vítima do crime de racismo,
previsto na Lei 7716/89, em virtude da discriminação com sua idade.

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COMENTÁRIO
Art. 100, Estatuto do Idoso
Trata-se de crime previsto no Estatuto do Idoso, em razão do princípio da especialidade.
Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:
II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

- Princípio da especialidade - é especial em relação ao art. 4º da lei 7.716/89, que possui a seguinte
redação: "Negar ou obstar emprego em empresa privada."
- Elemento subjetivo especial - O tipo penal possui um especial fim de agir, consistente no impedimento
de ocupação de cargo em razão da condição de idoso. Ausente o especial fim de agir, a conduta será
atípica.

GABARITO: Errado

47. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

O entendimento jurisprudencial é de que a Lei nº 7.716/89 não trata de atos de discriminação ou preconceito
fundado em deficiência física, deficiência mental, AIDS, orientação sexual, idade, condição social e escolha
política.

COMENTÁRIO
Conforme entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal, é possível tipificar na Lei nº 7.716 os
atos de Homotransfobia, isto é, condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem
aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém (grupo vulnerável - LGBTI+),
(ADO nº 26 e Mandado de Injunção nº 4733).

Supremo Tribunal Federal: “Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a
implementar os mandados de criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da
República, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à
orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de racismo,
compreendido este em sua dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação
típica, aos preceitos primários de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 08/01/1989, constituindo,
também, na hipótese de homicídio doloso, circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe

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(Código Penal, art. 121, § 2º, I, “in fine”). A repressão penal à prática da homotransfobia não alcança nem
restringe ou limita o exercício da liberdade religiosa, qualquer que seja a denominação confessional
professada, a cujos fiéis e ministros (sacerdotes, pastores, rabinos, mulás ou clérigos muçulmanos e líderes
ou celebrantes das religiões afro-brasileiras, entre outros) é assegurado o direito de pregar e de divulgar,
livremente, pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, o seu pensamento e de externar suas
convicções de acordo com o que se contiver em seus livros e códigos sagrados, bem assim o de ensinar
segundo sua orientação doutrinária e/ou teológica, podendo buscar e conquistar prosélitos e praticar os
atos de culto e respectiva liturgia, independentemente do espaço, público ou privado, de sua atuação
individual ou coletiva, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio, assim entendidas
aquelas exteriorizações que incitem a discriminação, a hostilidade ou a violência contra pessoas em razão
de sua orientação sexual ou de sua identidade de gênero. O discurso de ódio, assim entendidas aquelas
exteriorizações e manifestações que incitem a discriminação, que estimulem a hostilidade ou que
provoquem a violência (física ou moral) contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou de sua
identidade de gênero, não encontra amparo na liberdade constitucional de expressão nem na Convenção
Americana de Direitos Humanos (Artigo 13, § 5º), que expressamente o repele. (ADO 26, julgado em
13/06/2019).

Por outro lado, a discriminação praticada contra portadores de HIV e de deficiências possui base
normativa própria, respectivamente, nas Leis nºs 12.984/2014 e 13.146/2015.

GABARITO: Errado

48. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é prevenir e reprimir a prática de


discriminação, em todas suas formas (artigo 3º, inciso IV, da CF). Por isso mesmo, o legislador estabeleceu
normas de natureza penal com essa finalidade. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

A perseguição antissemita é uma forma de discriminação, que encontra enquadramento penal no artigo 20
da Lei nº 7.716/89.

COMENTÁRIO
A perseguição antissemita é uma forma de discriminação, que encontra enquadramento penal no artigo
20 da Lei nº 7.716/89:

Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional.

45
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Superior Tribunal de Justiça: “O crime de perseguição antissemita encontra-se tipificado no artigo 20 da


Lei nº 7.716/89, cuja conduta consiste em "praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".” (HC 99.789/RJ, 08/02/2010) “A jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que o crime de racismo
não se restringe aos atos preconceituosos em função de cor ou etnia, mas abrangem todo ato
discriminatório praticado em função de raça, cor, etnia, religião ou procedência, conforme previsão literal
do art. 20 da Lei n. 7.716/1989.” (HC 143.147/BA, DJe 31/03/2016).

STF: “A edição e publicação de obras escritas veiculando idéias anti-semitas, que buscam resgatar e dar
credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista, negadoras e subversoras de fatos históricos
incontroversos como o holocausto, consubstanciadas na pretensa inferioridade e desqualificação do povo
judeu, equivalem à incitação ao discrímen com acentuado conteúdo racista, reforçadas pelas
conseqüências históricas dos atos em que se baseiam. Explícita conduta do agente responsável pelo agravo
revelador de manifesto dolo, baseada na equivocada premissa de que os judeus não só são uma raça, mas,
mais do que isso, um segmento racial atávica e geneticamente menor e pernicioso. Discriminação que, no
caso, se evidencia como deliberada e dirigida especificamente aos judeus, que configura ato ilícito de
prática de racismo, com as conseqüências gravosas que o acompanham.” (HC 82424, julgado em
17/09/2003).

GABARITO: Certo

49. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a Legislação Penal Especial, conforme o entendimento jurisprudencial e expressa previsão legal, julgue
o item abaixo:

Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de
criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas
homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à
identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de racismo, compreendido este em sua
dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos primários
de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 1989, constituindo, também, na hipótese de homicídio doloso,
circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe (Código Penal, art. 121, § 2º, I, “in fine”).

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

1. Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de
criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas
homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à
identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de racismo, compreendido este em sua
dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos
primários de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 08.01.1989, constituindo, também, na hipótese de
homicídio doloso, circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe (Código Penal, art. 121, § 2º,
I, “in fine”);

2. A repressão penal à prática da homotransfobia não alcança nem restringe ou limita o exercício da
liberdade religiosa, qualquer que seja a denominação confessional professada, a cujos fiéis e ministros
(sacerdotes, pastores, rabinos, mulás ou clérigos muçulmanos e líderes ou celebrantes das religiões afro-
brasileiras, entre outros) é assegurado o direito de pregar e de divulgar, livremente, pela palavra, pela
imagem ou por qualquer outro meio, o seu pensamento e de externar suas convicções de acordo com o
que se contiver em seus livros e códigos sagrados, bem assim o de ensinar segundo sua orientação
doutrinária e/ou teológica, podendo buscar e conquistar prosélitos e praticar os atos de culto e respectiva
liturgia, independentemente do espaço, público ou privado, de sua atuação individual ou coletiva, desde
que tais manifestações não configurem discurso de ódio, assim entendidas aquelas exteriorizações que
incitem a discriminação, a hostilidade ou a violência contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou
de sua identidade de gênero;

3. O conceito de racismo, compreendido em sua dimensão social, projeta-se para além de aspectos
estritamente biológicos ou fenotípicos, pois resulta, enquanto manifestação de poder, de uma construção
de índole histórico-cultural motivada pelo objetivo de justificar a desigualdade e destinada ao controle
ideológico, à dominação política, à subjugação social e à negação da alteridade, da dignidade e da
humanidade daqueles que, por integrarem grupo vulnerável (LGBTI+) e por não pertencerem ao
estamento que detém posição de hegemonia em uma dada estrutura social, são considerados estranhos
e diferentes, degradados à condição de marginais do ordenamento jurídico, expostos, em consequência
de odiosa inferiorização e de perversa estigmatização, a uma injusta e lesiva situação de exclusão do
sistema geral de proteção do direito.

STF. Plenário. ADO 26/DF, Rel. Min. Celso de Mello; MI 4733/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgados em em
13/6/2019 (Info 944).

GABARITO: Certo

50. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Sobre a Legislação Penal Especial, conforme o entendimento jurisprudencial e expressa previsão legal, julgue
o item abaixo:

A garantia constitucional da liberdade de expressão não é absoluta, podendo ser afastada quando ultrapassar
seus limites morais e jurídicos, como no caso de manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude
penal, tais como a escrita e divulgação de obras de conteúdo anti-semita.

COMENTÁRIO
Julgamento: (STF - HC: 82424 RS, Relator: MOREIRA ALVES, Data de Julgamento: 17/09/2003, Tribunal
Pleno, Data de Publicação: DJ 19-03-2004 PP-00017 EMENT VOL-02144-03 PP-00524).

GABARITO: Certo

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

META 2

REVISÃO DA SEMANA 14

Questões

51. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A arguição de suspeição precederá a qualquer outra, desde que não seja fundada em motivo superveniente.

52. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

As exceções serão processadas em autos apartados e suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

53. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade policial ou juiz, mediante termo nos
autos, desde que não exista dúvida quanto ao direito do reclamante. Além disso, sobre o pedido de
restituição será sempre ouvido o Ministério Público.

54. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

Na hipótese de decretação de perdimento de obras de arte ou de outros bens de relevante valor cultural ou
artístico, ainda que o crime tenha vítima determinada, haverá destinação dos bens a museus públicos.

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

55. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

O juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.

56. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

De acordo com o CPP, para a decretação do sequestro de bens, bastará a existência de indícios veementes
da proveniência ilícita dos bens.

57. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

A suspensão do curso da ação penal deve ser decretada pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes.

58. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

A decisão sobre a suspensão facultativa, denegando-a ou a deferindo, é irrecorrível, conforme literalidade


do Código de Processo Penal.

59. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

50
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

O Incidente de Falsidade Documental pode ser arguido de forma escrita, bem como oralmente, sendo após
reduzido a termo nos autos.

60. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

O exame de insanidade mental determinado pelo juiz não durará mais que 40 (quarenta) dias, salvo se os
peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.

61. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

No caso de cessar o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da
responsabilidade pelos atos cometidos por seus executores ou agentes.

62. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

Na vigência do estado da defesa, admite-se, em prol da segurança pública, a incomunicabilidade do preso.

63. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

Na vigência do estado de sítio por comoção grave de repercussão nacional, admite-se a suspensão da
liberdade de reunião.

64. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

51
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

Na vigência do estado de defesa, admite-se ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos,
respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

65. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O Presidente da República pode decretar o estado de sítio, independente de autorização do Congresso


Nacional.

66. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio é aprovado pelo Senado Federal.

67. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio suspende as imunidades dos Deputados e Senadores, independente de deliberação do


Congresso Nacional.

68. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio só pode ser decretado com autorização do Conselho de Defesa Nacional.

69. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

52
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, não poderá ser decretado por mais de
30 (trinta) dias.

70. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, autoriza a prisão sem ordem judicial.

71. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

Serviço público em sentido restrito é toda atividade prestacional voltada ao cidadão, independentemente da
titularidade exclusiva do Estado e da forma de remuneração.

72. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

Com base no princípio da continuidade, a prestação do serviço público não pode ser interrompida em
qualquer hipótese.

73. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos serviços públicos, com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Não é possível o corte do fornecimento de energia de um hospital municipal inadimplente.

74. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança,


atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

75. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são
obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de 3 (três) datas
opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.

76. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos serviços públicos, com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Segundo a “doutrina Chenery”, o Poder Judiciário deve anular um ato político adotado pela Administração
Pública sob o argumento de que ele não se valeu de metodologia técnica.

77. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

As tarifas não poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos
provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

78. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à concessão e à permissão de serviços públicos, bem como às parcerias público-privadas,
julgue o item abaixo:

A concessão administrativa é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no
8.987/1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do
parceiro público ao parceiro privado.

79. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à concessão e à permissão de serviços públicos, bem como às parcerias público-privadas,
julgue o item abaixo:
54
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

80. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os consórcios públicos e os convênios, julgue o item abaixo:

Os consórcios públicos somente poderão ser constituídos sob a forma de associação pública.

81. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque configura o crime do art. 311 do CP.

82. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

A fim de auxiliar uma amiga a contratar financiamento para aquisição de eletrodomésticos, Tibério, sócio-
gerente em uma empresa têxtil, valendo-se de sua posição, assina declaração afirmando que tal pessoa
trabalha de forma remunerada naquele estabelecimento empresarial, o que não condiz coma realidade.
Assim, cometeu o crime de falsidade material.

83. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Se o médico, no exercício da sua profissão e sendo funcionário público, der atestado falso comete o crime de
certidão ou atestado ideologicamente falso.

84. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Para o Superior Tribunal de Justiça, o crime é instantâneo de efeitos permanentes, logo, a prescrição se inicia
na data da consumação do delito, e não da sua reiteração.

85. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

É atípica a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial, desde que em situação de
alegada autodefesa.

86. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Pratica crime de excesso de exação, o Delegado de Polícia que exige vantagem indevida para a liberação de
pessoas presas em flagrante.

87. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Aquele que falsifica documento público e em seguida o utiliza responde pela falsificação e pelo uso, em
concurso material.

88. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Considere que o agente, consultando os autos do processo-crime no qual figura como réu, ao se deparar com
provas inequívocas de materialidade e autoria, as retire do processo e destrua. Responderá pelo crime de
supressão de documento.

89. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

O crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a obtenção de proveito.

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

90. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, a afirmação falsa de pobreza para perseguir gratuidade de justiça é fato
atípico, pois há uma presunção de veracidade da informação, ainda que relativa, e a qual pode ser confirmada
posteriormente.

91. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

À luz do Código Penal, o testamento particular é considerado documento público por equiparação.

92. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

No crime de falsidade ideológica, se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do


cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena em 1/3.

93. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para tipificar o crime do art. 291 do CP (petrecho para falsificação de moeda), faz-se necessário que o agente
detenha a posse de petrechos destinados à falsificação de moeda, sendo imprescindível que o maquinário
seja de uso exclusivo para esse fim.

94. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Conforme o STF, Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não
constava originalmente no projeto votado não pratica o crime de falsificação de documento público.

95. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, a inserção de informações falsas no Currículo Lattes é fato atípico, por
inexistir documento, já que o Lattes é apenas uma plataforma na qual o usuário inclui informações após login
e senha.

96. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, não é obrigatória a perícia para atestar a falsidade se houver outros
elementos que indicam a contrafação do documento.

97. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Mariana, depois de ingressar na posse de uma CNH pertencente a outrem, aproveitando-se de sua
semelhança fisionômica para com o titular do documento, adultera o nome ali constante, substituindo-o pelo
seu. Considerando que a adulteração não era perceptível ictu oculi e que a autora pretendia utilizar o
documento para conduzir irregularmente veículo automotor, é correto afirmar que Mariana cometeu crime
de falsidade ideológica.

98. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o


momento eventual reiteração de seus efeitos.

99. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

58
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois das 5 h (cinco horas) e antes das 21 h (vinte e uma
horas).

100. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

Permanecer em imóvel alheio ou suas dependências, sem determinação judicial, a fim de prestar imediato
socorro.

59
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Comentários

51. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A arguição de suspeição precederá a qualquer outra, desde que não seja fundada em motivo superveniente.

COMENTÁRIO
A alternativa está em conformidade com o disposto no art. 96 do CPP, o qual assevera: “a arguição de
suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente”.

GABARITO: Certo

52. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

As exceções serão processadas em autos apartados e suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

COMENTÁRIO
As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação
penal, conforme dispõe o art. 111 do CPP.

GABARITO: Errado

53. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade policial ou juiz, mediante termo nos
autos, desde que não exista dúvida quanto ao direito do reclamante. Além disso, sobre o pedido de
restituição será sempre ouvido o Ministério Público.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Trata-se do que aludem o art. 120, caput, e § 3º, do CPP.

GABARITO: Certo

54. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

Na hipótese de decretação de perdimento de obras de arte ou de outros bens de relevante valor cultural ou
artístico, ainda que o crime tenha vítima determinada, haverá destinação dos bens a museus públicos.

COMENTÁRIO
Consoante dicção do art. 124-A do CPP, dispositivo incluído pela Lei Anticrime, na hipótese de decretação
de perdimento de obras de arte ou de outros bens de relevante valor cultural ou artístico, se o crime não
tiver vítima determinada, poderá haver destinação dos bens a museus públicos.

GABARITO: Errado

55. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

O juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.

COMENTÁRIO
Segundo o art. 147 do CPP, o juiz poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.
Frise-se que, conquanto o art. 3º-A vede a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da
atuação probatória do órgão de acusação, quando o juiz procede à verificação da falsidade de determinado
documento não há que se falar em substituição da atuação probatória do autor da ação penal. Ao
contrário, o magistrado, em tal caso, age com o intuito de preservar a legalidade processual e de
salvaguardar o princípio da busca pela verdade.

GABARITO: Errado

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

56. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

De acordo com o CPP, para a decretação do sequestro de bens, bastará a existência de indícios veementes
da proveniência ilícita dos bens.

COMENTÁRIO
Art.125.Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração,
ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.
Art.126.Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência ilícita
dos bens.

GABARITO: Certo

57. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

A suspensão do curso da ação penal deve ser decretada pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes.

COMENTÁRIO
De acordo com a literalidade do Código de Processo Penal:

Art. 94. A suspensão do curso da ação penal, nos casos dos artigos anteriores, será decretada pelo juiz, de
ofício OU a requerimento das partes.

GABARITO: Certo

58. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

A decisão sobre a suspensão facultativa, denegando-a ou a deferindo, é irrecorrível, conforme literalidade


do Código de Processo Penal.

COMENTÁRIO
A irrecorribilidade só recai na hipótese de deferimento da suspensão:

Art. 93.
[...]
§ 2o Do despacho que denegar a suspensão não caberá recurso.

Havendo a suspensão, é possível a parte interessada interpor Recurso em Sentido Estrito:

Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:


[...]
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;

GABARITO: Errado

59. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

O Incidente de Falsidade Documental pode ser arguido de forma escrita, bem como oralmente, sendo após
reduzido a termo nos autos.

COMENTÁRIO
O Incidente de Falsidade Documental somente pode ser oposto por escrito:

Art. 145. Arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte
processo:
I - mandará autuar em apartado a impugnação, e em seguida ouvirá a parte contrária, que, no prazo de 48
horas, oferecerá resposta;
II - assinará o prazo de 3 dias, sucessivamente, a cada uma das partes, para prova de suas alegações;
III - conclusos os autos, poderá ordenar as diligências que entender necessárias;
IV - se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo,
com os autos do processo incidente, ao Ministério Público.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Errado

60. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

O exame de insanidade mental determinado pelo juiz não durará mais que 40 (quarenta) dias, salvo se os
peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.

COMENTÁRIO
O prazo limite previsto na lei é de 45 (quarente e cinco) dias:

Art. 150. [...]


§ 1o O exame não durará mais de quarenta e cinco dias, salvo se os peritos demonstrarem a necessidade
de maior prazo.

GABARITO: Errado

61. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

No caso de cessar o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da
responsabilidade pelos atos cometidos por seus executores ou agentes.

COMENTÁRIO
Art. 141, caput CRFB/88 - Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos,
sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.

Note que a alternativa falou em atos de forma genérica o que revela o seu erro, uma vez que a CRFB fala
em responsabilidade apenas por ILÍCITOS.

GABARITO: Errado

64
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

62. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

Na vigência do estado da defesa, admite-se, em prol da segurança pública, a incomunicabilidade do preso.

COMENTÁRIO
Art. 136, §3º CRFB/88 – Na vigência do estado de defesa:
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

GABARITO: Errado

63. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

Na vigência do estado de sítio por comoção grave de repercussão nacional, admite-se a suspensão da
liberdade de reunião.

COMENTÁRIO
Art. 139 CRFB/88 - Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão
ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
IV - suspensão da liberdade de reunião;

GABARITO: Certo

64. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

Na vigência do estado de defesa, admite-se ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos,
respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

COMENTÁRIO

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Art. 136, §1º, II CRFB/88 - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

Note que a alternativa falou em estado de defesa de forma genérica, o que revela o seu erro, uma vez que
a CRFB fala na hipótese específica de calamidade pública, sendo que o estado de defesa também admite
o decreto em razão de grave e iminente instabilidade institucional.

GABARITO: Errado

65. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O Presidente da República pode decretar o estado de sítio, independente de autorização do Congresso


Nacional.

COMENTÁRIO
O estado de sítio necessita de autorização do Congresso Nacional, ao contrário do estado de defesa, que
o presidente pode decretar independentemente de consentimento prévio do legislativo.

Art. 137 CRFB/88 – O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Parágrafo Único - O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou
sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por
maioria absoluta.

GABARITO: Errado

66. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio é aprovado pelo Senado Federal.


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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer
uma dessas medidas;

GABARITO: Errado

67. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio suspende as imunidades dos Deputados e Senadores, independente de deliberação do


Congresso Nacional.

COMENTÁRIO
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões,
palavras e votos.
8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser
suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados
fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

GABARITO: Errado

68. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio só pode ser decretado com autorização do Conselho de Defesa Nacional.

COMENTÁRIO
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos
relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como
membros natos:
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

67
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Errado

69. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, não poderá ser decretado por mais de
30 (trinta) dias.

COMENTÁRIO
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa;

(...)
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem
prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que
perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

GABARITO: Certo

70. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao sistema constitucional brasileiro de defesa do estado e das instituições democráticas, julgue
o item abaixo:

O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, autoriza a prisão sem ordem judicial.

COMENTÁRIO
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas
contra as pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de


informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.

GABARITO: Errado

71. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

Serviço público em sentido restrito é toda atividade prestacional voltada ao cidadão, independentemente da
titularidade exclusiva do Estado e da forma de remuneração.

COMENTÁRIO
A doutrina ao longo dos tempos apresentou diversas acepções para o “serviço público”. Vejamos:

Defendida pela Escola do Serviço Público, considera serviço


CONCEPÇÃO AMPLÍSSIMA público toda e qualquer atividade exercida pelo Estado.

É toda atividade prestacional voltada ao cidadão,


CONCEPÇÃO AMPLA independentemente da titularidade exclusiva do Estado e
da forma de remuneração.

Abrange as atividades do Estado prestadas ao cidadão, de


CONCEPÇÃO RESTRITA forma individualizada e com fruição qualificada.

É a atividade de titularidade do Estado, prestada mediante


CONCEPÇÃO concessão ou permissão, remunerada por taxa ou tarifa.
RESTRITÍSSIMA

No Brasil tem prevalecido a concepção ampla de serviço público. Assim, serviço público pode ser definido
como uma atividade prestacional, titularizada, com ou sem exclusividade, pelo Estado, criada por lei, com
o objetivo de atender as necessidades coletivas, submetido ao regime preponderantemente público.

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Errado

72. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

Com base no princípio da continuidade, a prestação do serviço público não pode ser interrompida em
qualquer hipótese.

COMENTÁRIO
Art. 6o da Lei 8789/95. Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno
atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo
contrato.
(...)
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência
ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

GABARITO: Errado

73. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos serviços públicos, com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Não é possível o corte do fornecimento de energia de um hospital municipal inadimplente.

COMENTÁRIO
ADMINISTRATIVO – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA – RECURSO ESPECIAL– ALÍNEA A – AUSÊNCIA
DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO – INADIMPLEMENTO DO USUÁRIO – INTERRUPÇÃO DO
FORNECIMENTO – HOSPITAL – SERVIÇO ESSENCIAL – IMPOSSIBILIDADE – PRECEDENTES. (...) 3. A
interrupção do corte de energia elétrica visa a resguardar a continuidade do serviço, que restaria
ameaçada justamente por onerar a sociedade, pois a levaria a arcar com o prejuízo decorrente de todos
débitos. 4. No entanto, no caso dos autos, pretende a recorrente o corte no fornecimento de energia
elétrica do único hospital público da região, o que se mostra inadmissível em face da essencialidade do
serviço prestado pela ora recorrida. Nesse caso, o corte da energia elétrica não traria apenas desconforto

70
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

ao usuário inadimplente, mas verdadeiro risco à vida de dependentes dos serviços médicos e hospitalares
daquele hospital público. 5. O art. 6º, § 3º, inciso II, da Lei n. 8.987/95 estabelece que é possível o corte
do fornecimento de energia desde que considerado o interesse da coletividade. Logo, não há que se
proceder ao corte de utilidades básicas de um hospital, como requer o recorrente, quando existem outros
meios jurídicos legais para buscar a tutela jurisdicional. Precedentes. Recurso especial improvido. Recurso
Especial ns. 876.723/PR, relator Ministro Humberto Martins.
Rafael Carvalho Rezende Oliveira diz que em hipóteses excepcionais, a interrupção do serviço público pode
ser afastada, garantindo a continuidade do atendimento de direitos fundamentais. Por exemplo:
1) Quando o Poder Público é usuário do serviço público concedido e presta serviços essenciais à
população. Ex: impossibilidade de interrupção do fornecimento de energia para hospitais públicos, postos
de saúde, escolas públicas, etc. por outro lado, admite-se o corte do serviço de energia para as unidades
estatais que não prestam serviços essenciais. Ex: um ginásio de esportes municipal.
2) Quando há risco de lesão ao núcleo essencial de direitos fundamentais dos particulares. Ex:
impossibilidade de interrupção do serviço ao usuário, internado em seu domicílio e que sobrevive com a
ajuda de aparelhos elétricos.

GABARITO: Certo

74. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança,


atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

COMENTÁRIO
Art. 6o da Lei 8789/95. Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno
atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo
contrato.
§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança,
atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
GABARITO: Certo

75. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são
obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de 3 (três) datas
opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.

COMENTÁRIO
Art. 7º-A da Lei 8789/95. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados
e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento,
o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.

GABARITO: Errado

76. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos serviços públicos, com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Segundo a “doutrina Chenery”, o Poder Judiciário deve anular um ato político adotado pela Administração
Pública sob o argumento de que ele não se valeu de metodologia técnica.

COMENTÁRIO
A interferência judicial para invalidar a estipulação das tarifas de transporte público urbano viola a ordem
pública, mormente nos casos em que houver, por parte da Fazenda estadual, esclarecimento de que a
metodologia adotada para fixação dos preços era técnica. Segundo a “doutrina Chenery”, o Poder
Judiciário NÃO pode anular um ato político adotado pela Administração Pública sob o argumento de que
ele não se valeu de metodologia técnica. Isso porque, em temas envolvendo questões técnicas e
complexas, os Tribunais não gozam de expertise para concluir se os critérios adotados pela Administração
são corretos ou não. Assim, as escolhas políticas dos órgãos governamentais, desde que não sejam
revestidas de reconhecida ilegalidade, não podem ser invalidadas pelo Poder Judiciário. STJ. Corte Especial.
AgInt no AgInt na SLS 2240-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 7/6/2017 (Info 605).

GABARITO: Certo

77. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os serviços públicos, julgue o item abaixo:

As tarifas não poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos
provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Art. 13 da Lei 8789/95. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos
custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.

GABARITO: Errado

78. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à concessão e à permissão de serviços públicos, bem como às parcerias público-privadas,
julgue o item abaixo:

A concessão administrativa é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no
8.987/1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do
parceiro público ao parceiro privado.

COMENTÁRIO
Art. 2o da Lei 11.079/2004 - Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na
modalidade patrocinada ou administrativa.
§ 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no
8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
§ 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja
a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

GABARITO: Errado

79. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à concessão e à permissão de serviços públicos, bem como às parcerias público-privadas,
julgue o item abaixo:

É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

COMENTÁRIO
Art. 2o da Lei 11.079/2004 - Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na
modalidade patrocinada ou administrativa.

73
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

(...)
§ 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Redação dada pela
Lei nº 13.529, de 2017)
II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de
equipamentos ou a execução de obra pública.

GABARITO: Errado

80. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os consórcios públicos e os convênios, julgue o item abaixo:

Os consórcios públicos somente poderão ser constituídos sob a forma de associação pública.

COMENTÁRIO
LEI 11.107/2005. Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá
outras providências. § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito
privado.

GABARITO: Errado

81. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque configura o crime do art. 311 do CP.

COMENTÁRIO
Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque não configura o crime do art. 311 do CP.
STJ. 6ª Turma. RHC 98058-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 24/09/2019 (Info 657).

GABARITO: Errado

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

82. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

A fim de auxiliar uma amiga a contratar financiamento para aquisição de eletrodomésticos, Tibério, sócio-
gerente em uma empresa têxtil, valendo-se de sua posição, assina declaração afirmando que tal pessoa
trabalha de forma remunerada naquele estabelecimento empresarial, o que não condiz coma realidade.
Assim, cometeu o crime de falsidade material.

COMENTÁRIO
A conduta prevista subsuma-se ao disposto no tipo penal do artigo 299 do Código Penal, porquanto o
agente inseriu em documento particular declaração falsa, com o fim de alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante.

GABARITO: Errado

83. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Se o médico, no exercício da sua profissão e sendo funcionário público, der atestado falso comete o crime de
certidão ou atestado ideologicamente falso.

COMENTÁRIO
Não cometerá o delito, na hipótese apresentada, descrito no art. 302 do CP (falsidade de atesado médico)
e sim, por ser funcionário público, o delito de falsidade material de atestado ou certidão.

GABARITO: Certo

84. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, o crime é instantâneo de efeitos permanentes, logo, a prescrição se inicia
na data da consumação do delito, e não da sua reiteração.

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “A falsidade ideológica é crime formal e instantâneo, cujos efeitos podem vir
a se protrair no tempo. A despeito dos efeitos que possam, ou não, vir a gerar, ela se consuma no momento
em que é praticada a conduta. Precedentes. Diante desse contexto, o termo inicial da contagem do prazo
da prescrição da pretensão punitiva é o momento da consumação do delito, e não da eventual reiteração
de seus efeitos.” (RvCr 5.233/DF, DJe 25/05/2020).

GABARITO: Certo

85. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

É atípica a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial, desde que em situação de
alegada autodefesa.

COMENTÁRIO
Súmula 522 STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que
em situação de alegada autodefesa.

GABARITO: Errado

86. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Pratica crime de excesso de exação, o Delegado de Polícia que exige vantagem indevida para a liberação de
pessoas presas em flagrante.

COMENTÁRIO
O Delegado nesse caso incorre no caput, ou seja, comete Concussão:

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

76
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

Excesso de exação

§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando
devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

GABARITO: Errado

87. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Aquele que falsifica documento público e em seguida o utiliza responde pela falsificação e pelo uso, em
concurso material.

COMENTÁRIO
A jurisprudência dos nosso Tribunais Superiores é no sentido de que nos casos de falsificação de
documento e o seu uso pelo agente, a falsificação absorve o uso de documento falso, sendo este mero
exaurimento. Com efeito, o agente responderá apenas pelo crime tipificado no artigo 297 do Código Penal.
Neste sentido, veja-se o teor do seguinte acórdão:
“PROCESSO PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO.
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E USO DE DOCUMENTO FALSO. TRANCAMENTO DA AÇÃO
PENAL NO TOCANTE AO CRIME DO ART. 304 DO CP. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO.
FLAGRANTE ILEGALIDADE EVIDENCIADA. WRIT NÃO CONHECIDO E ORDEM CONCEDIDA DE
(...)
3. A teor da jurisprudência desta Corte, o uso de documento falsificado (CP, art. 304) deve ser absorvido
pela falsificação do documento público (CP, art. 297), quando praticado por mesmo agente, caracterizando
o delito de uso post factum não punível, ou seja, mero exaurimento do crime de falso, não respondendo
o falsário pelos dois crimes, em concurso material.
(...)" (STJ; HC 371623/AL; Relator Ministro RIBEIRO DANTAS; QUINTA TURMA; DJe 18/08/2017).

GABARITO: Errado

88. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Considere que o agente, consultando os autos do processo-crime no qual figura como réu, ao se deparar com
provas inequívocas de materialidade e autoria, as retire do processo e destrua. Responderá pelo crime de
supressão de documento.

COMENTÁRIO
A conduta narrada neste item da questão se subsume de modo perfeito ao tipo penal do artigo 305 do
Código Penal, que define o crime de supressão de documentos, senão vejamos: "Art. 305 - Destruir,
suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou
particular verdadeiro, de que não podia dispor".

GABARITO: Certo

89. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

O crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a obtenção de proveito.

COMENTÁRIO
O crime de uso de documento falso é um crime formal, ou seja, independe do efetivo prejuízo a fé
pública. Com efeito, não se exige a ocorrência de resultado naturalístico, consumando-se mesmo quando
não se obtém vantagem nenhuma nem sequer se engane o destinatário. Neste sentido:

“RECURSO ESPECIAL. USO DE DOCUMENTO FALSO. CRIME FORMAL. CARACTERIZAÇÃO. UTILIZAÇÃO.


RECURSO PROVIDO.
1. "É pacífico o entendimento neste Superior Tribunal de Justiça de que, tratando-se de crime formal, o
delito tipificado no artigo 304 do Código Penal consuma-se com a utilização ou apresentação do
documento falso, não se exigindo a demonstração de efetivo prejuízo à fé pública nem a terceiros"
(AgInt no AREsp 1.229.949/RN, Relatora Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA,
julgado em 06/03/2018, DJe 14/03/2018).
2. Recurso provido." (STJ, Resp 1722241/SP; Quinta Turma, Relator Ministro Jorge Mussi DJe 15/06/2018).

GABARITO: Errado

90. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Para o Superior Tribunal de Justiça, a afirmação falsa de pobreza para perseguir gratuidade de justiça é fato
atípico, pois há uma presunção de veracidade da informação, ainda que relativa, e a qual pode ser confirmada
posteriormente.

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “A apresentação de declaração de pobreza com informações falsas para
obtenção da assistência judiciária gratuita não caracteriza os crimes de falsidade ideológica ou uso de
documento falso. Isso porque tal declaração é passível de comprovação posterior, de ofício ou a
requerimento, já que a presunção de sua veracidade é relativa. Além disso, constatada a falsidade das
declarações constantes no documento, pode o juiz da causa fixar multa de até dez vezes o valor das custas
judiciais como punição (Lei n. 1.060/1950, art. 4º, § 1º).” (HC 217.657-SP, julgado em 2/2/2012).

GABARITO: Certo

91. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

À luz do Código Penal, o testamento particular é considerado documento público por equiparação.

COMENTÁRIO
Conforme dicção do art. 297, § 2º, do Código Penal, para efeitos penais, equiparam-se a documento
público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações
de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

GABARITO: Certo

92. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

No crime de falsidade ideológica, se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do


cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena em 1/3.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Na realidade, consoante dispõe o art. 299, parágrafo único, do Código Penal, se o agente é funcionário
público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento
de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

GABARITO: Errado

93. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para tipificar o crime do art. 291 do CP (petrecho para falsificação de moeda), faz-se necessário que o agente
detenha a posse de petrechos destinados à falsificação de moeda, sendo imprescindível que o maquinário
seja de uso exclusivo para esse fim.

COMENTÁRIO
Segundo o STJ, para tipificar o crime do art. 291 do CP, basta que o agente detenha a posse de petrechos
destinados à falsificação de moeda, sendo prescindível que o maquinário seja de uso exclusivo para esse
fim. O art. 291 do Código Penal tipifica, entre outras condutas, a posse ou guarda de maquinismo,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda.
A expressão “especialmente destinado” não diz respeito a uma característica intrínseca ou inerente do
objeto. Se assim fosse, só o maquinário exclusivamente voltado para a fabricação ou falsificação de
moedas consubstanciaria o crime, o que implicaria a absoluta inviabilidade de sua consumação (crime
impossível), pois nem mesmo o maquinário e insumos utilizados pela Casa de Moeda são direcionados
exclusivamente para a fabricação de moeda. A dicção legal está relacionada ao uso que o agente pretende
dar ao objeto, ou seja, a consumação depende da análise do elemento subjetivo do tipo (dolo), de modo
que, se o agente detém a posse de impressora, ainda que manufaturada visando ao uso doméstico, mas
com o propósito de a utilizar precipuamente para contrafação de moeda, incorre no referido crime. STJ.
6ª Turma. REsp 1758958-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/09/2018 (Info 633).

GABARITO: Errado

94. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Conforme o STF, Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não
constava originalmente no projeto votado não pratica o crime de falsificação de documento público.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Para o STF, o Prefeito que pratica a conduta narrada infringe o disposto no art. 297 do Código Penal,
conforme se extrai do julgado abaixo: Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores,
inclui artigo que não constava originalmente no projeto votado pratica o crime de falsificação de
documento público (art. 297, § 1º do CP). No momento da dosimetria, o fato de o réu ser Prefeito não
pode ser utilizado como circunstância desfavorável para aumentar a pena-base na primeira fase e, em
seguida, ser empregado como causa de aumento do § 1º do art. 297 do CP. Se ele for utilizado duas vezes,
haverá bis in idem. Assim, essa circunstância (condição de Prefeito) deve ser considerada apenas uma vez,
na terceira fase da pena, como majorante (causa de aumento).
STF. 1ª Turma. AP 971/RJ, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 28/6/2016 (Info 832).

GABARITO: Errado

95. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, a inserção de informações falsas no Currículo Lattes é fato atípico, por
inexistir documento, já que o Lattes é apenas uma plataforma na qual o usuário inclui informações após login
e senha.

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “O currículo inserido na página digital Lattes do CNPq não é assinado
digitalmente, mas decorrente da inserção de dados, mediante imposição de login e senha, não ostentando,
portanto, a qualidade de "documento digital" para fins penais. Além disso, como qualquer currículo,
material ou virtual, necessita ser averiguado por quem tem nele tem interesse, o que, consoante
consagradas doutrina e jurisprudência, denota atipicidade na conduta do crime de falsidade ideológica.”
(RHC 81.451/RJ, DJe 31/08/2017).

GABARITO: Certo

96. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

81
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, não é obrigatória a perícia para atestar a falsidade se houver outros
elementos que indicam a contrafação do documento.

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “Como o crime de falsidade ideológica envolve a ilaqueação mediante a
modificação do conteúdo abstrato do documento, não há se falar em comprovação da imputação
mediante perícia, mas pelo cotejo de outros elementos da realidade.” (AgRg no REsp 1304046/RS, DJe
15/02/2016).

GABARITO: Certo

97. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Mariana, depois de ingressar na posse de uma CNH pertencente a outrem, aproveitando-se de sua
semelhança fisionômica para com o titular do documento, adultera o nome ali constante, substituindo-o pelo
seu. Considerando que a adulteração não era perceptível ictu oculi e que a autora pretendia utilizar o
documento para conduzir irregularmente veículo automotor, é correto afirmar que Mariana cometeu crime
de falsidade ideológica.

COMENTÁRIO
Mariana cometeu o crime de falsificação de documento público. Questão cobrada para o cargo de
Delegado do Pará, 2016, banca FUNCAB.
A conduta descrita no item (a) corresponde ao delito de falsidade material, tipificado no art. 297, do
Código Penal, uma vez que a agente não o preencheu após ter-lhe sido confiado pelo emissor do
documento para apor seus dados, mas sim o obteve de modo que concorreu para a sua contrafação.

GABARITO: Errado

98. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o


momento eventual reiteração de seus efeitos.

COMENTÁRIO
Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o
momento da consumação do delito (e não o momento da eventual reiteração de seus efeitos). STJ. 3ª
Seção. RvCr 5233-DF, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 13/05/2020 (Info 672).

GABARITO: Errado

99. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

Cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois das 5 h (cinco horas) e antes das 21 h (vinte e uma
horas).

COMENTÁRIO
A alternativa inverte a ordem: o que a lei proíbe é a entrada antes das 5h ou após as 21h.

Art. 22, § 1º, Lei 13.869/19: Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
(...)
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h
(cinco horas).

GABARITO: Errado

100. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

Permanecer em imóvel alheio ou suas dependências, sem determinação judicial, a fim de prestar imediato
socorro.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Não há crime se o ingresso for para prestar socorro.

Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro (...).

GABARITO: Errado

84
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

META 3

REVISÃO DA SEMANA 15

Questões

101. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

Ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências.

102. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

Ingressar em imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios de situação de flagrante
delito.

103. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal pública incondicionada ou condicionada a
representação.

104. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer
ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever
legal ou no exercício regular de direito.

105. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Entre as penas restritivas de direitos, prevê-se suspensão do exercício do cargo ou da função, pelo prazo de
1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens, regra que não se estende aos
mandatos eletivos.

106. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a finalidade específica
de beneficiar a si mesmo ou a terceiro.

107. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

108. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Entre os efeitos da condenação, estão a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública,
pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; e a perda do cargo, do mandato ou da função pública; os quais são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos,
devendo ser declarados motivadamente na sentença.

109. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Para a prática dos crimes de abuso de autoridade, não se faz necessário que o agente atue com a finalidade
específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou
satisfação pessoal.

110. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


86
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Membros do Poder Judiciário e do Ministério Público não podem ser sujeitos ativos dos delitos previstos na
referida lei.

111. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo da imunidade hão de estar previstos em lei complementar.

112. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

É possível que os requisitos para gozo da imunidade estejam previstos em medida provisória.

113. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo da imunidade hão de estar previstos em lei ordinária.

114. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo da imunidade, no que diz respeito ao ICMS, podem estar previstos em Convênio.

115. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:
87
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Os requisitos para o gozo da imunidade devem estar previstos em lei delegada.

116. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias, julgue o item abaixo:

A imunidade subjetiva não exime as pessoas por ela protegidas da condição de responsáveis pela retenção
de tributo.

117. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias, julgue o item abaixo:

A imunidade tributária assegurada às instituições de educação sem fins lucrativos garante imunidade apenas
para os: impostos e contribuições sociais, não impedindo a cobrança de taxas e contribuições de melhoria.

118. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias e com base no entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo de imunidade das entidades de assistência social hão de estar previstos em lei
complementar.

119. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias e com base no entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

A imunidade é uma limitação ao poder de tributar, sendo sempre prevista na própria Constituição Federal
ou em Constituição Estadual.

120. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias e com base no entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

As regras sobre o procedimento de habilitação das entidades de assistência social nos órgãos da
Administração Pública deverão ser disciplinadas por meio de lei ordinária.

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

121. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

O Pacote Anticrime alterou a pena do crime de concussão, o qual passou a possuir a pena de reclusão de 02
a 12 anos, e multa.

122. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

A pena de multa cominada aos crimes previstos no Capítulo dos Crimes em Licitações e Contratos
Administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 3% do
valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

123. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Constitui crime de tráfico de fraude em licitação ou contrato, fraudar, em prejuízo da Administração Pública,
licitação ou contrato dela decorrente, mediante, dentre outros, o fornecimento, como verdadeira ou
perfeita, de mercadoria falsificada, deteriorada, inservível para consumo ou com prazo de validade vencido.

124. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Os crimes de perturbação de processo licitatório e de violação de sigilo em licitação são punidos com
detenção.

125. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Incorre na mesma pena tanto quem afastar ou tentar afastar licitante por meio de violência, grave ameaça,
fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo, quanto quem se abstém ou desiste de licitar em razão
de vantagem oferecida.

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

126. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:

A pessoa que, perante a Autoridade Policial, comunica a ocorrência de crime que sabe não ter se verificado,
em tese, pratica o crime de denunciação caluniosa.

127. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:

Para a caracterização do crime de condescendência criminosa, não é necessário haver relação de hierarquia
entre o agente que cometa a infração no exercício do cargo, emprego ou função e a autoridade competente
para aplicar-lhe a sanção administrativa.

128. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:

A conduta de auditor fiscal exigir tributo que sabe indevido configura o crime de Concussão.

129. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:

Se o funcionário retardar, deixar de praticar, ou praticar ato de ofício de forma indevida, cedendo a pedido
ou influência de outrem, estará consumado o crime de Prevaricação.

130. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal (CP), incidente nos crimes praticados por
funcionário público contra a Administração em geral, quando os autores forem ocupantes de cargos em
comissão, função de direção ou assessoramento, não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias.

131. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

É possível que se configure o crime de corrupção passiva (art. 317 do CP) na conduta de Deputado Federal
(líder do seu partido) que receba vantagem indevida para dar sustentação política e apoiar a permanência
de determinada pessoa no cargo de Presidente de empresa pública federal.

132. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

Funcionário público que é responsável pela fiscalização da entrada e saída de mercadorias no estado e
deliberadamente não verifica o correto pagamento do imposto devido comete o crime de descaminho.

133. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

Agentes credenciados e agentes delegados se enquadram como funcionários públicos para fins penais.

134. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

Constitui crime de exploração de prestígio, delito contra a administração da justiça, solicitar ou receber
dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público,
funcionário da justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

135. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Segundo o STJ, o crime de corrupção passiva não exige nexo causal entre a oferta ou promessa de vantagem
indevida e eventual ato de ofício praticável pelo funcionário público. O nexo causal a ser reconhecido é entre
a mencionada oferta ou promessa e eventual facilidade ou suscetibilidade usufruível em razão da função
pública exercida pelo agente.

136. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

91
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Em relação a crime de peculato doloso, é correto afirmar que admite participação culposa.

137. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Comete crime de concussão o funcionário público que exige vantagem, se utilizando de grave ameaça, para
obter vantagem indevida.

138. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

O funcionário público que concorre culposamente para o crime de peculato cometido por outrem, reparando
o dano após a sentença condenatória de primeiro grau, porém durante o trâmite da apelação, tem direito à
extinção da punibilidade.

139. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Para a consumação do crime de peculato-desvio, por ser crime formal, não se exige que o funcionário público
ou o terceiro obtenha os recursos desviados, bastando que desvie o bem em proveito próprio ou alheio.

140. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Não configura o crime de lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei nº 9.613/98) a conduta do agente que recebe
propina decorrente de corrupção passiva e tenta viajar com ele, em voo doméstico, escondendo as notas de
dinheiro nos bolsos do paletó, na cintura e dentro das meias e, após ter sido descoberto, dissimular ("mentir")
a natureza, a origem e a propriedade dos valores.

141. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

92
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

As armas de fogo apreendidas quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo
juiz competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou
doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.

142. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

A reincidência genérica é causa de aumento de pena pela metade no crime de Porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido.

143. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

A competência para a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e
caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território
nacional é do Comando do Exército, e não da Polícia Federal.

144. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

Há previsão de causa de aumento da metade da pena para o crime de Tráfico Internacional de armas de fogo,
quando envolver material de uso proibido ou restrito. O mesmo patamar se aplica para o crime de Comércio
Ilegal de arma de fogo.

145. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

A competência para a concessão de autorização de porte de arma de fogo para seguranças de cidadãos
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil é da Polícia Federal, e não do Comando do Exército.

146. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas do Departamento de Polícia Federal.

147. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu
proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou
dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja empregado devidamente registrado
no Ministério do Trabalho e Emprego.

148. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Aos residentes em área rural, para os fins de posse de arma de fogo considera-se residência ou domicílio
toda a extensão do respectivo imóvel rural.

149. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência
do Comando do Exército e somente será concedida após autorização do Sinarm.

150. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de
cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a
concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

95
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Comentários

101. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

Ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências.

COMENTÁRIO
É o que dispõe a Lei 13.869/19 em seu art. 22.

Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade
do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem
determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

GABARITO: Certo

102. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei n. 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue se o item a
seguir configura crime de abuso de autoridade:

Ingressar em imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios de situação de flagrante
delito.

COMENTÁRIO
Não há crime se o ingresso ocorrer em razão de situação de flagrante delito.

Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: Não haverá crime (...) quando houver fundados indícios que indiquem a
necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito (...).

GABARITO: Errado

103. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

96
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal pública incondicionada ou condicionada a
representação.

COMENTÁRIO
Os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada, admitindo-se, contudo, ação
privada subsidiária.

Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos
do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.

GABARITO: Errado

104. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer
ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever
legal ou no exercício regular de direito.

COMENTÁRIO
O art. 8º da Lei n. 13.869/2019 propõe uma exceção à regra da independência entre as instâncias (civil,
penal e administrativa), ao prever que fará coisa julgada – no âmbito cível e no administrativo-disciplinar
– a sentença penal que “reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima
defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito”.

GABARITO: Certo

105. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

97
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Entre as penas restritivas de direitos, prevê-se suspensão do exercício do cargo ou da função, pelo prazo de
1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens, regra que não se estende aos
mandatos eletivos.

COMENTÁRIO
O art. 5º, II, da Lei n. 13.869/2019 estabelece que a referida suspensão aplica-se para (1) cargos, (2) funções
e (3) mandatos, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a respectiva perda dos vencimentos e das
vantagens.

GABARITO: Errado

106. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a finalidade específica
de beneficiar a si mesmo ou a terceiro.

COMENTÁRIO
O art. 1º, §1º, da Lei n. 13.869/2019 prevê que as condutas descritas na referida lei constituem crime de
abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou
beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

GABARITO: Certo

107. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

COMENTÁRIO
Nos termos do art. 1º, §2º, da Lei n. 13.869/2019, “a divergência na interpretação de lei ou na avaliação
de fatos e provas não configura abuso de autoridade”. Ou seja, nota-se que o denominado “crime de
hermenêutica” (que consiste na criminalização da interpretação que o agente público faz de uma norma)
já era rechaçada pela jurisprudência e, atualmente, é vedada pela Lei de Abuso de Autoridade.

98
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Certo

108. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Entre os efeitos da condenação, estão a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública,
pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; e a perda do cargo, do mandato ou da função pública; os quais são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos,
devendo ser declarados motivadamente na sentença.

COMENTÁRIO
O art. 4º da Lei n. 13.869/2019 elenca os efeitos da condenação nos casos de crimes previstos na Lei de
Abuso de Autoridade. Confira-se: “Art. 4º. São efeitos da condenação: I – tornar certa a obrigação de
indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o
valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
II – a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco)
anos; III – a perda do cargo, do mandato ou da função pública”. O candidato (a) deve ficar atento (a) ao
que dispõe o parágrafo único do referido dispositivo, que dispõe que os efeitos previstos nos incisos II e III
do caput do art. 4º da Lei n. 13.869/2019 não incidem em todo e qualquer caso, mas são condicionados à
ocorrência de reincidência específica em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo
ser declarados motivadamente na sentença.

GABARITO: Certo

109. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Para a prática dos crimes de abuso de autoridade, não se faz necessário que o agente atue com a finalidade
específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou
satisfação pessoal.

COMENTÁRIO
De acordo com o art. 1º, § 1º, da Nova Lei de Abuso de Autoridade, é imprescindível que o agente atue
com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por
mero capricho ou satisfação pessoal.

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Errado

110. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir:

Membros do Poder Judiciário e do Ministério Público não podem ser sujeitos ativos dos delitos previstos na
referida lei.

COMENTÁRIO
Segundo o art. 2º, IV e V, os membros do Poder Judiciário e Ministério Público podem ser sujeitos ativos
dos delitos previstos na mencionada lei.

GABARITO: Errado

111. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo da imunidade hão de estar previstos em lei complementar.

COMENTÁRIO
O § 7º do artigo 195 deve ser interpretado e aplicado em conjunto com o preceito constitucional transcrito,
afastando-se dúvida quanto à reserva exclusiva de lei complementar para a disciplina das condições a
serem observadas no exercício do direito à imunidade. No âmbito do sistema normativo brasileiro, e
considerada a natureza tributária das contribuições sociais, é no Código Tributário Nacional, precisamente
no artigo 14, que se encontram os requisitos exigidos. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.622/RS.

GABARITO: Certo

112. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

É possível que os requisitos para gozo da imunidade estejam previstos em medida provisória.

COMENTÁRIO
É só lembrar que a medida provisória não pode tratar de assunto de competência da Lei Complementar.

O § 7º do artigo 195 deve ser interpretado e aplicado em conjunto com o preceito constitucional transcrito,
afastando-se dúvida quanto à reserva exclusiva de lei complementar para a disciplina das condições a
serem observadas no exercício do direito à imunidade. No âmbito do sistema normativo brasileiro, e
considerada a natureza tributária das contribuições sociais, é no Código Tributário Nacional, precisamente
no artigo 14, que se encontram os requisitos exigidos. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.622/RS.

GABARITO: Errado

113. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo da imunidade hão de estar previstos em lei ordinária.

COMENTÁRIO
Os requisitos devem estar previstos em lei complementar.

O § 7º do artigo 195 deve ser interpretado e aplicado em conjunto com o preceito constitucional transcrito,
afastando-se dúvida quanto à reserva exclusiva de lei complementar para a disciplina das condições a
serem observadas no exercício do direito à imunidade. No âmbito do sistema normativo brasileiro, e
considerada a natureza tributária das contribuições sociais, é no Código Tributário Nacional, precisamente
no artigo 14, que se encontram os requisitos exigidos. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.622/RS.

GABARITO: Errado

114. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:
101
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Os requisitos para o gozo da imunidade, no que diz respeito ao ICMS, podem estar previstos em Convênio.

COMENTÁRIO
Os requisitos devem estar previstos em lei complementar.

O § 7º do artigo 195 deve ser interpretado e aplicado em conjunto com o preceito constitucional transcrito,
afastando-se dúvida quanto à reserva exclusiva de lei complementar para a disciplina das condições a
serem observadas no exercício do direito à imunidade. No âmbito do sistema normativo brasileiro, e
considerada a natureza tributária das contribuições sociais, é no Código Tributário Nacional, precisamente
no artigo 14, que se encontram os requisitos exigidos. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.622/RS.

GABARITO: Errado

115. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Para Aliomar Baleeiro, a imunidade tributária funciona como uma limitação da competência de tributar
advinda da Carta Magna. Com base nisso, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo da imunidade devem estar previstos em lei delegada.

COMENTÁRIO
Art. 141, caput CRFB/88 - Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos,
sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.

O § 7º do artigo 195 deve ser interpretado e aplicado em conjunto com o preceito constitucional transcrito,
afastando-se dúvida quanto à reserva exclusiva de lei complementar para a disciplina das condições a
serem observadas no exercício do direito à imunidade. No âmbito do sistema normativo brasileiro, e
considerada a natureza tributária das contribuições sociais, é no Código Tributário Nacional, precisamente
no artigo 14, que se encontram os requisitos exigidos. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.622/RS.

GABARITO: Errado

116. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias, julgue o item abaixo:

102
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

A imunidade subjetiva não exime as pessoas por ela protegidas da condição de responsáveis pela retenção
de tributo.

COMENTÁRIO
Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
IV - cobrar imposto sobre:
§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de
responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos, previstos
em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.

GABARITO: Certo

117. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias, julgue o item abaixo:

A imunidade tributária assegurada às instituições de educação sem fins lucrativos garante imunidade apenas
para os: impostos e contribuições sociais, não impedindo a cobrança de taxas e contribuições de melhoria.

COMENTÁRIO
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei;

GABARITO: Certo

118. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias e com base no entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Os requisitos para o gozo de imunidade das entidades de assistência social hão de estar previstos em lei
complementar.

COMENTÁRIO

103
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Os requisitos para o gozo de imunidade hão de estar previstos em lei complementar. STF. Plenário. RE
566622, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 23/02/2017 (repercussão geral) (Info 855). Segundo o STF, o
art. 195, §7º, da CF, deve ser lido conjuntamente com o art. 146, II, da CF. Importante relembrar que havia
antigo entendimento do Supremo onde se afirmava que a lei do §7º do art. 195 da Carta Magna seria uma
lei ordinária (STF. Plenário. RE 636941, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 13/02/2014 Info 735).

GABARITO: Certo

119. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias e com base no entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

A imunidade é uma limitação ao poder de tributar, sendo sempre prevista na própria Constituição Federal
ou em Constituição Estadual.

COMENTÁRIO
Consoante a doutrina uníssona e o entendimento da jurisprudência a imunidade tributária é uma limitação
ao poder de tributar prevista exclusivamente na Constituição Federal, independentemente da
nomenclatura.

GABARITO: Errado

120. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as imunidades tributárias e com base no entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

As regras sobre o procedimento de habilitação das entidades de assistência social nos órgãos da
Administração Pública deverão ser disciplinadas por meio de lei ordinária.

COMENTÁRIO
As regras sobre o procedimento de habilitação dessas entidades nos órgãos da Administração Pública
PODERÃO ser disciplinadas por meio de lei ordinária. Trata-se de regra facultativa.

GABARITO: Errado

121. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

104
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

O Pacote Anticrime alterou a pena do crime de concussão, o qual passou a possuir a pena de reclusão de 02
a 12 anos, e multa.

COMENTÁRIO
A pena anterior para o mencionado delito era de 02 a 08 anos, além da multa. Contudo, sobreveio a Lei
n.º 13.964/19 como novatio legis in pejus:

“Concussão
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)”.

GABARITO: Certo

122. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

A pena de multa cominada aos crimes previstos no Capítulo dos Crimes em Licitações e Contratos
Administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 3% do
valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

COMENTÁRIO
Ainda que sutil, em provas objetivas é justamente o detalhe que é cobrado:

“Art. 337-P. A pena de multa cominada aos crimes previstos neste Capítulo seguirá a metodologia de
cálculo prevista neste Código e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado
ou celebrado com contratação direta. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)”

GABARITO: Errado

123. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:


105
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Constitui crime de tráfico de fraude em licitação ou contrato, fraudar, em prejuízo da Administração Pública,
licitação ou contrato dela decorrente, mediante, dentre outros, o fornecimento, como verdadeira ou
perfeita, de mercadoria falsificada, deteriorada, inservível para consumo ou com prazo de validade vencido.

COMENTÁRIO
Trata-se da hipótese prevista no inciso II:

“Fraude em licitação ou contrato (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)


Art. 337-L. Fraudar, em prejuízo da Administração Pública, licitação ou contrato dela decorrente,
mediante: (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
I - entrega de mercadoria ou prestação de serviços com qualidade ou em quantidade diversas das previstas
no edital ou nos instrumentos contratuais; (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
II - fornecimento, como verdadeira ou perfeita, de mercadoria falsificada, deteriorada, inservível para
consumo ou com prazo de validade vencido; (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
III - entrega de uma mercadoria por outra; (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
IV - alteração da substância, qualidade ou quantidade da mercadoria ou do serviço fornecido; (Incluído
pela Lei nº 14.133, de 2021)
V - qualquer meio fraudulento que torne injustamente mais onerosa para a Administração Pública a
proposta ou a execução do contrato: (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Pena - reclusão, de 4 (quatro) anos a 8 (oito) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)”

GABARITO: Certo

124. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Os crimes de perturbação de processo licitatório e de violação de sigilo em licitação são punidos com
detenção.

COMENTÁRIO
No Capítulo dos Crimes em Licitações e Contratos Administrativos são os únicos punidos com detenção:

“Perturbação de processo licitatório (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)


Art. 337-I. Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de processo licitatório: (Incluído
pela Lei nº 14.133, de 2021)

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)

Violação de sigilo em licitação (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)


Art. 337-J. Devassar o sigilo de proposta apresentada em processo licitatório ou proporcionar a terceiro o
ensejo de devassá-lo: (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Pena - detenção, de 2 (dois) anos a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)”

GABARITO: Certo

125. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Incorre na mesma pena tanto quem afastar ou tentar afastar licitante por meio de violência, grave ameaça,
fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo, quanto quem se abstém ou desiste de licitar em razão
de vantagem oferecida.

COMENTÁRIO
Estamos nos referindo a mais uma alteração de 2021. A segunda parte da questão possui conduta
equiparada, conforme vemos abaixo:

“Afastamento de licitante (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)


Art. 337-K. Afastar ou tentar afastar licitante por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento
de vantagem de qualquer tipo: (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Pena - reclusão, de 3 (três) anos a 5 (cinco) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
(Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se abstém ou desiste de licitar em razão de vantagem
oferecida. (Incluído pela Lei nº 14.133, de 2021)”

GABARITO: Certo

126. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:

A pessoa que, perante a Autoridade Policial, comunica a ocorrência de crime que sabe não ter se verificado,
em tese, pratica o crime de denunciação caluniosa.

107
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Nesse caso está sendo caracterizado o crime de Comunicação falsa de crime ou de contravenção.

Comunicação falsa de crime ou de contravenção

Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que
sabe não se ter verificado:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

Trata-se do crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, aqui o agente não envolve terceiros,
não prejudica e nem acusa outras pessoas. Diferentemente do crime de denunciação caluniosa, em que o
agente envolve terceiros, prejudicando-os, acusando-os e sendo instaurado um procedimento
investigatório. Não basta a mera comunicação falsa de um crime.

Denunciação caluniosa

Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de
processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade
administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o
sabe inocente:

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

A denunciação caluniosa é muito mais grave do que a comunicação falsa de crime ou contravenção.

GABARITO: Errado

127. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:

108
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Para a caracterização do crime de condescendência criminosa, não é necessário haver relação de hierarquia
entre o agente que cometa a infração no exercício do cargo, emprego ou função e a autoridade competente
para aplicar-lhe a sanção administrativa.

COMENTÁRIO
Mesmo que a autoridade não seja competente para praticar a sanção administrativa esta deve comunicar
a quem o seja, sob pena de cometimento do crime do art. 320 do Código Penal:

Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente (…)

GABARITO: Certo

128. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:

A conduta de auditor fiscal exigir tributo que sabe indevido configura o crime de Concussão.

COMENTÁRIO
Configura o crime de Excesso de Exação.

EXCESSO DE EXAÇÃO

§ 1º - Se o funcionário EXIGE TRIBUTO ou CONTRIBUIÇÃO SOCIAL que sabe ou deveria saber INDEVIDO,
ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, QUE A LEI NÃO AUTORIZA:

Pena - reclusão, de 3 a 8 anos, E multa.

CONCUSSÃO: exigência de vantagem indevida (genérico). praticado por funcionário público, em razão da
função, crime próprio. exigência, como obrigação.

GABARITO: Errado

129. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Tendo em vista os crimes contra a administração pública, julgue o item abaixo:


109
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Se o funcionário retardar, deixar de praticar, ou praticar ato de ofício de forma indevida, cedendo a pedido
ou influência de outrem, estará consumado o crime de Prevaricação.

COMENTÁRIO
Se o funcionário retardar, deixar de praticar, ou praticar ato de ofício de forma indevida, cedendo a pedido
ou influência de outrem, estará consumado o crime de corrupção passiva privilegiada.

Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição
expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função
ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional,
cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

GABARITO: Errado

130. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal (CP), incidente nos crimes praticados por
funcionário público contra a Administração em geral, quando os autores forem ocupantes de cargos em
comissão, função de direção ou assessoramento, não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias.

COMENTÁRIO
A causa de aumento prevista no artigo 327, § 2º, do Código Penal, não inclui os dirigentes de autarquias,
pelo que, não existindo previsão expressa neste sentido e tratando-se de norma prejudicial ao réu, não
pode o referido dispositivo ser interpretado de forma extensiva ou com o uso de analogia, por ser a tese
desfavorável ao réu. A matéria foi objeto de exame pelo Supremo Tribunal Federal, que adotou este

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

entendimento em vários julgados, dentre os quais na Ação Ordinária 2093 / Rio Grande do Norte, que teve
como Relatora a Ministra Carmén Lucia, julgado na Segunda Turma em 03/09/2019.

GABARITO: Certo

131. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

É possível que se configure o crime de corrupção passiva (art. 317 do CP) na conduta de Deputado Federal
(líder do seu partido) que receba vantagem indevida para dar sustentação política e apoiar a permanência
de determinada pessoa no cargo de Presidente de empresa pública federal.

COMENTÁRIO
O Supremo Tribunal Federal entendeu no sentido de se configurar o tipo penal previsto no artigo 317 do
Código Penal na hipótese fática narrada, no Inquérito 3515 / SP, da Relatoria do Ministro Marco Aurélio,
julgado pela Primeira Turma, em 08/10/2019, e mencionado no Informativo 955.

GABARITO: Certo

132. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

Funcionário público que é responsável pela fiscalização da entrada e saída de mercadorias no estado e
deliberadamente não verifica o correto pagamento do imposto devido comete o crime de descaminho.

COMENTÁRIO
A conduta descrita no enunciado da questão configura o crime de facilitação de contrabando ou
descaminho, tipificada no artigo 318, do Código Penal, uma das modalidades de crime praticado por
funcionário público contra a Administração Pública. O referido dispositivo tem a seguinte redação:
"Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334)". O crime
de descaminho, por sua vez, se consuma, nos termos do artigo 334, do Código Penal, que contém a
seguinte redação: "iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada,
pela saída ou pelo consumo de mercadoria"..

GABARITO: Errado

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

133. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

Agentes credenciados e agentes delegados se enquadram como funcionários públicos para fins penais.

COMENTÁRIO
Nos termos do artigo 327 do Código Penal, “considera-se funcionário público, para os efeitos penais,
quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". De
acordo ainda com o parágrafo único do referido artigo "equipara-se a funcionário público quem exerce
cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço
contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública". Com efeito, os
agentes credenciados e delegados, para fins penais, enquadram-se como funcionários públicos.

GABARITO: Certo

134. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o posicionamento jurisprudencial e as disposições do Código Penal, julgue o item abaixo:

Constitui crime de exploração de prestígio, delito contra a administração da justiça, solicitar ou receber
dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público,
funcionário da justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

COMENTÁRIO
Trata-se do crime de exploração de prestígio – art. 357, CP, que é uma forma específica de tráfico de
influência com relação a um sujeito envolvido na prestação de atividade jurisdicional:

Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado,
órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

GABARITO: Certo

135. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Segundo o STJ, o crime de corrupção passiva não exige nexo causal entre a oferta ou promessa de vantagem
indevida e eventual ato de ofício praticável pelo funcionário público. O nexo causal a ser reconhecido é entre
a mencionada oferta ou promessa e eventual facilidade ou suscetibilidade usufruível em razão da função
pública exercida pelo agente.

COMENTÁRIO
Corrupção passiva é consumada mesmo que o ato seja estranho às atribuições do servidor
“O crime de corrupção passiva não exige nexo causal entre a oferta ou promessa de vantagem indevida e
eventual ato de ofício praticável pelo funcionário público. O nexo causal a ser reconhecido é entre a
mencionada oferta ou promessa e eventual facilidade ou suscetibilidade usufruível em razão da função
pública exercida pelo agente.”

Dessa forma, o crime de corrupção passiva consuma-se ainda que a solicitação ou recebimento de
vantagem indevida esteja relacionada com atos que formalmente não se inserem nas atribuições do
servidor público, mas que, em razão da função pública, materialmente implicam alguma forma de
facilitação da prática da conduta almejada.

Com esse entendimento, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu parcial provimento a
recurso do Ministério Público Federal (MPF) para condenar pelo crime de corrupção passiva dois homens
acusados de receber vantagens ilícitas para facilitar o ingresso irregular de um estrangeiro no Brasil.

Segundo a ministra Laurita Vaz, cujo voto prevaleceu no julgamento, a expressão “em razão dela”, prevista
no artigo 317 do Código Penal, não se esgota em atos ou omissões que detenham relação direta e imediata
com a competência funcional do agente. Ela justificou que não parece lícito pressupor que o legislador
tenha pensado em uma limitação implícita ao poder-dever de punir.

“Trata-se, a meu ver, de nítida opção legislativa direcionada a ampliar a abrangência da incriminação por
corrupção passiva, quando comparada ao tipo de corrupção ativa, a fim de potencializar a proteção ao
aspecto moral do bem jurídico protegido, é dizer, a probidade da administração pública”, afirmou a
ministra..

GABARITO: Certo

136. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Em relação a crime de peculato doloso, é correto afirmar que admite participação culposa.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Não há participação culposa em crime doloso nem participação dolosa em crime culposo, pois, do
contrário, seria admitir que um crime fosse, ao mesmo tempo, doloso e culposo. Deve haver a
homogeneidade de elemento subjetivo-normativo.

De forma geral, não é admitida participação culposa em crime doloso, nem participação dolosa em crime
culposo. Isso porque o Código Penal, quanto ao concurso de agentes, adota a Teoria Monista ou Unitária,
segundo a qual autores e partícipes cometem um único crime, variando a pena na medida da culpabilidade
de cada um (art. 29, CP). Dessa forma, eles respondem conjuntamente ou por determinado crime culposo
ou por determinado crime doloso.

GABARITO: Errado

137. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Comete crime de concussão o funcionário público que exige vantagem, se utilizando de grave ameaça, para
obter vantagem indevida.

COMENTÁRIO
É inegável que o crime de extorsão (Artigo 158, do Código Penal) e o de concussão (Artigo 316, do Código
Penal) guardam acentuada afinidade. Traduzem ambos a exigência de uma vantagem indevida por parte
do agente, acrescida porém a figura típica da concussão de um “plus" representado pela qualidade de
servidor público do agente que reclama para si, em razão de sua função e servindo-se dela, a vantagem
ilegítima. Mas não é essa a única nota distintiva. Na concussão, o agente exige a vantagem (e exigir é impor
como obrigação, reclamar imperiosamente), mas não constrange com violência ou grave ameaça. O
funcionário impõe à vítima a prestação da vantagem indevida e esta cede às exigências, exclusivamente
“metus auctoritatis causa".

GABARITO: Errado

138. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com os crimes elencados na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

O funcionário público que concorre culposamente para o crime de peculato cometido por outrem, reparando
o dano após a sentença condenatória de primeiro grau, porém durante o trâmite da apelação, tem direito à
extinção da punibilidade.

COMENTÁRIO
Está correta. O Artigo 312, § 3º, do Código Penal, menciona que a reparação do dano até o trânsito em
julgado gera a extinção da punibilidade, enquanto a reparação após o trânsito apenas reduz pela metade
a pena.

Peculato culposo

§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a


punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

GABARITO: Certo

139. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:

Para a consumação do crime de peculato-desvio, por ser crime formal, não se exige que o funcionário público
ou o terceiro obtenha os recursos desviados, bastando que desvie o bem em proveito próprio ou alheio.

COMENTÁRIO
A consumação do peculato-desvio ocorre quando o funcionário, em razão do cargo que ocupa, desvia
efetivamente o dinheiro, valor ou outro bem móvel, sendo desnecessário que o agente obtenha vantagem
com a prática do crime. Nos termos da Jurisprudência em Teses do STJ, edição 57: Crimes contra a
Administração Pública, item 11, “A consumação do crime de peculato-desvio (art. 312, caput, 2ª parte, do
CP) ocorre no momento em que o funcionário efetivamente desvia o dinheiro, valor ou outro bem móvel,
em proveito próprio ou de terceiro, ainda que não obtenha a vantagem indevida”.

GABARITO: Certo

140. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Administração Pública, julgue o item abaixo:


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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Não configura o crime de lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei nº 9.613/98) a conduta do agente que recebe
propina decorrente de corrupção passiva e tenta viajar com ele, em voo doméstico, escondendo as notas de
dinheiro nos bolsos do paletó, na cintura e dentro das meias e, após ter sido descoberto, dissimular ("mentir")
a natureza, a origem e a propriedade dos valores.

COMENTÁRIO
Nos termos da jurisprudência do STF, “Não configura o crime de lavagem a conduta do agente que esconde
as notas de dinheiro recebido como propina nos bolsos do paletó, na cintura e dentro das meias. Não
configura o crime de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/98) a conduta do agente que recebe
propina decorrente de corrupção passiva e tenta viajar com ele, em voo doméstico, escondendo as notas
de dinheiro nos bolsos do paletó, na cintura e dentro das meias. Também não configura o crime de
lavagem de dinheiro o fato de, após ter sido descoberto, dissimular (“mentir”) a natureza, a origem e a
propriedade dos valores” ( STF. 1ª Turma. Inq 3515/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/10/2019,
Info 955). Na oportunidade, decidiu-se ainda que o ato de receber valores ilícitos integra o tipo previsto
no art. 317 do CP, de modo que a conduta de esconder as notas pelo corpo, sob as vestes, nos bolsos do
paletó, junto à cintura e dentro das meias, não se reveste da indispensável autonomia em relação ao crime
antecedente, não se ajustando à infração versada no art. 1º da Lei nº 9.613/98.

GABARITO: Certo

141. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

As armas de fogo apreendidas quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo
juiz competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou
doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.

COMENTÁRIO
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando
não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do
Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança
pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
13.886, de 2019)

GABARITO: Certo

116
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

142. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

A reincidência genérica é causa de aumento de pena pela metade no crime de Porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido.

COMENTÁRIO
Apenas a reincidência específica é causa de aumento de pena.

Art. 20, Lei 10.826/03: "Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade
se: (...) II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza”.

GABARITO: Errado

143. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

A competência para a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e
caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território
nacional é do Comando do Exército, e não da Polícia Federal.

COMENTÁRIO
A competência narrada é do Comando do Exército, segundo o Estatuto do Desarmamento:

Art. 9o Compete [...] ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a
concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

GABARITO: Certo

144. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

117
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

Há previsão de causa de aumento da metade da pena para o crime de Tráfico Internacional de armas de fogo,
quando envolver material de uso proibido ou restrito. O mesmo patamar se aplica para o crime de Comércio
Ilegal de arma de fogo.

COMENTÁRIO
Conforme previsto no Estatuto do Desarmamento, aplica-se a majorante de metade da pena para os
crimes de Tráfico Internacional e Comércio Ilegal de arma de fogo (artigos 17 e 18), quando o objeto
material dos delitos for armamento de uso proibido ou restrito:

Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório
ou munição forem de uso proibido ou restrito.

GABARITO: Certo

145. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

A competência para a concessão de autorização de porte de arma de fogo para seguranças de cidadãos
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil é da Polícia Federal, e não do Comando do Exército.

COMENTÁRIO
A competência para a concessão de autorização de porte de arma de fogo para seguranças de cidadãos
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil é do Ministério da Justiça, e não da Polícia Federal, tampouco
do Comando do Exército.

Segundo o Estatuto do Desarmamento:

Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela
segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil [...].

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Certo

146. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas do Departamento de Polícia Federal.

COMENTÁRIO
Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do
regulamento desta Lei.

GABARITO: Errado

147. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu
proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou
dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja empregado devidamente registrado
no Ministério do Trabalho e Emprego.

COMENTÁRIO
Art. 5º O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o
seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou
dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável
legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004).

GABARITO: Errado

148. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

119
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Aos residentes em área rural, para os fins de posse de arma de fogo considera-se residência ou domicílio
toda a extensão do respectivo imóvel rural.

COMENTÁRIO
Art. 5º. § 5º Aos residentes em área rural, para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se
residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural.(Incluído pela Lei nº 13.870, de 2019)

GABARITO: Certo

149. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência
do Comando do Exército e somente será concedida após autorização do Sinarm.

COMENTÁRIO
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de
competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

GABARITO: Errado

150. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de
cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a
concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

COMENTÁRIO
Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela
segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos
do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional
oficial de tiro realizada no território nacional.

120
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU

SEMANA 18/30

GABARITO: Errado
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

121
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

META 4

REVISÃO DA SEMANA 16

Questões

151. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

Havendo a necessidade de atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, os


Estados podem instituir empréstimo compulsório, através da edição de lei complementar estadual.

152. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

As imunidades previstas no texto constitucional abrangem apenas os impostos.

153. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório deve ser desvinculada à despesa que
fundamentou sua instituição.

154. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

O Código Tributário Nacional adotou a teoria tripartida das espécies tributárias, prevendo como tributos os
impostos, as taxas e os empréstimos compulsórios.

155. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

122
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Os Estados e o Distrito Federal poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública,
sendo facultada a cobrança da contribuição na fatura de consumo de energia elétrica.

156. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

157. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria
de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

158. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

Existe no ordenamento jurídico pátrio a espécie de taxa como tributo fixo, sem base de cálculo.

159. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

É inconstitucional a da taxa municipal de fiscalização de anúncios com base de cálculo vinculada à área do
anúncio.

160. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

A cobrança de taxa em virtude da utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição, não pode correr em relação ao serviço de iluminação
pública.

161. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


123
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

A Constituição Federal veda que as taxas possuam base de cálculo própria de impostos, de forma que é
inconstitucional a adoção de um elemento da base de cálculo do IPVA, por exemplo, no cálculo do valor de
taxa, ainda que não haja identidade integral entre uma base e outra.

162. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

Conforme o entendimento do STF, o valor das taxas deve estar relacionado com o custo do serviço que
motiva a cobrança ou com a atividade de polícia desenvolvida, sendo constitucional a utilização de critérios
outros, como o número de empregados de determinado estabelecimento, como base de cálculo de taxa de
localização e funcionamento.

163. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

Apesar de a taxa constituir tributo vinculado, é incorreto dizer que a sua base de cálculo deve estar atrelada
ao custo do serviço prestado, ou mesmo com a atividade de polícia desenvolvida, uma vez que o tributo não
possui caráter contraprestacional.

164. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

É correto dizer que a taxa é um tributo de vinculação indireta e mediata, tendo em vista que não basta a
disponibilização do serviço prestado ou a previsão da atividade de polícia, sendo necessária a efetiva
utilização pelo contribuinte e o efetivo exercício da atividade de polícia para que seja possível a cobrança do
tributo.

165. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

124
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

O fato gerador de uma taxa é sempre uma atividade estatal específica, sendo certo que a sua base de cálculo
deverá guardar relação com o custo da atividade estatal.

166. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

Em regra, a conduta de dirigir veículo automotor sem habilitação fica absorvida quando o agente comete o
crime de lesão corporal culposa na direção do veículo automotor.

167. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

No caso em que o agente que cometer crime de lesão corporal culposa previsto no CTB estiver sob a
influência de álcool o inquérito policial para a investigação da infração penal poderá ser instaurado.

168. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

Constitui agravante prevista no Código de Trânsito Brasileiro cometer infração sem possuir Permissão para
Dirigir ou Carteira de Habilitação.

169. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

Constitui agravante prevista no Código de Trânsito Brasileiro cometer infração em faixa de pedestres ou na
calçada.

170. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

De acordo com o STF, é inconstitucional o tipo penal que prevê o crime de fuga do local do acidente (art. 305
do CTB), porquanto ofende o princípio da não autoincriminação.
125
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

171. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

Nos crimes cometidos na direção de veículos automotores, O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes
previstas no Código Penal, dando especial atenção à culpabilidade do agente e às circunstâncias e
consequências do crime.

172. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

É vedado que a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor sejam impostas cumulativamente com outras penalidades.

173. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Código de Trânsito Brasileiro é instrumento relevante na prevenção e repressão de crimes praticados neste
âmbito. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

Não cabe ao Tribunal do Júri a discussão e decisão sobre a existência de dolo eventual ou culpa nos casos de
homicídio de trânsito, mas sim ao Juiz-Presidente daquele órgão judicial.

174. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Código de Trânsito Brasileiro é instrumento relevante na prevenção e repressão de crimes praticados neste
âmbito. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

O crime de Fraude Processual de Trânsito exige para a sua tipificação que haja a existência de uma vítima de
acidente automobilístico.

175. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério
Público, caberá recurso em sentido estrito, com efeito suspensivo.
126
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

176. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e


tecnológica e a inovação.

177. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem
público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação.

178. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação,
inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos que delas se ocupem
meios e condições especiais de trabalho.

179. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

Os Estados e o Distrito Federal deverão vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de
fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

180. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País,
formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remuneração que

127
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da


produtividade de seu trabalho.

181. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

É vedado à União, direta ou indiretamente, assumir, em decorrência da criação de Estado, encargos


referentes a despesas com pessoal inativo e com encargos e amortizações da dívida interna ou externa da
administração pública, inclusive da indireta.

182. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

Nos dez primeiros anos da criação de Estado, o Governo terá no máximo dez Secretarias.

183. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

Nos dez primeiros anos da criação de Estado, as despesas orçamentárias com pessoal não poderão
ultrapassar quarenta e cinco por cento da receita do Estado.

184. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos
por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada
a aplicação desses recursos no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais.

185. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

128
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até
cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento
de despesas com pessoal e encargos sociais.

186. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

Salvo autorização do Congresso Nacional, as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são inalienáveis
e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

187. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas
minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Senado Federal, ouvidas as
comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

188. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus
direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

189. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras.

190. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se ao seu usufruto permanente, cabendo-lhes as
riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
129
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

191. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O plano diretor é obrigatório para os municípios com mais de dez mil habitantes.

192. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

É obrigatório ao Poder Público municipal, mediante lei específica, ainda que em área fora do delimitado no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou
não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento.

193. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

194. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A desapropriação-sanção é feita com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Congresso Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

195. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos,


independentemente do estado civil.
130
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

196. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

São princípios da ordem econômica expressos na Constituição Federal a função social da propriedade e a
defesa do consumidor.

197. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os
reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

198. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de


pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela
simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação
ou redução destas por meio de lei.

199. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de
desenvolvimento social e econômico.

200. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções
de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este indicativo para o setor público e determinante para o
setor privado.
131
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU

SEMANA 18/30
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

132
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Comentários

151. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

Havendo a necessidade de atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, os


Estados podem instituir empréstimo compulsório, através da edição de lei complementar estadual.

COMENTÁRIO
Trata-se de competência da União, nos termos do art. 148, CF.

GABARITO: Errado

152. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

As imunidades previstas no texto constitucional abrangem apenas os impostos.

COMENTÁRIO
O art. 150, VI, da CF, fala em impostos apenas.

GABARITO: Certo

153. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório deve ser desvinculada à despesa que
fundamentou sua instituição.

COMENTÁRIO
Art. 148, parágrafo único, CF. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório deve ser
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

GABARITO: Errado

133
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

154. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

O Código Tributário Nacional adotou a teoria tripartida das espécies tributárias, prevendo como tributos os
impostos, as taxas e os empréstimos compulsórios.

COMENTÁRIO
O CTN prevê apenas 3 espécies tributárias, conforme a previsão do art. 5.

GABARITO: Errado

155. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos tributos em espécie, julgue o item abaixo:

Os Estados e o Distrito Federal poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública,
sendo facultada a cobrança da contribuição na fatura de consumo de energia elétrica.

COMENTÁRIO
Trata-se de competência dos Municípios, conforme previsão do art. 149-A, CF.

GABARITO: Errado

156. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

COMENTÁRIO
Art. 145, §1º, da Constituição: ”Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da
lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Certo

157. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria
de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

COMENTÁRIO
Súmula Vinculante Nº 29.

GABARITO: Certo

158. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

Existe no ordenamento jurídico pátrio a espécie de taxa como tributo fixo, sem base de cálculo.

COMENTÁRIO
É possível a existência de taxa como um tributo fixo, sem base de cálculo, inexistindo ofensa ao §2º do art.
145 da Constituição, conforme entende o STF. Na espécie, a variação do valor da taxa de acordo com valor
parâmetro de referência a partir de tabela pré-fixada atende ao princípio da capacidade contributiva,
porquanto presume-se que quanto maior o porte da empresa, maiores os custos da fiscalização, havendo
pertinência temática. Como exemplo, cite-se a ADI1948/RS, na qual a Corte Suprema entendeu que a Taxa
de Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos Delegados, referente ao poder de polícia, tem o seu valor
cobrado de acordo com o faturamento do contribuinte, conforme uma tabela de incidência progressiva.
Nesse caso, o STF entendeu que o “faturamento no caso, é apenas critério para incidência da taxa, não
havendo incidência sobre o faturamento”..

GABARITO: Certo

159. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

135
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

É inconstitucional a da taxa municipal de fiscalização de anúncios com base de cálculo vinculada à área do
anúncio.

COMENTÁRIO
O STF (RE216207/MG) entende que esta base de cálculo não se confunde com o aspecto quantitativo do
IPTU, porquanto a área do anuncio não se confunde com a área do imóvel.

GABARITO: Errado

160. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

A cobrança de taxa em virtude da utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição, não pode correr em relação ao serviço de iluminação
pública.

COMENTÁRIO
Súmula Vinculante 41 STF.O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

GABARITO: Certo

161. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

A Constituição Federal veda que as taxas possuam base de cálculo própria de impostos, de forma que é
inconstitucional a adoção de um elemento da base de cálculo do IPVA, por exemplo, no cálculo do valor de
taxa, ainda que não haja identidade integral entre uma base e outra.

COMENTÁRIO
Súmula Vinculante 29 STF.

GABARITO: Errado

162. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

136
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

Conforme o entendimento do STF, o valor das taxas deve estar relacionado com o custo do serviço que
motiva a cobrança ou com a atividade de polícia desenvolvida, sendo constitucional a utilização de critérios
outros, como o número de empregados de determinado estabelecimento, como base de cálculo de taxa de
localização e funcionamento.

COMENTÁRIO
Segundo o decidido pelo STF no RE 554951/SP – Informativo 724.
EMENTA Recurso Extraordinário. Taxa de Licença para Localização, Funcionamento e Instalação (TLIF).
Base de cálculo. Número de empregados. Dado insuficiente para aferir o efetivo Poder de Polícia. Artigo
6º da Lei nº 9.670/83. Inconstitucionalidade. Jurisprudência pacífica da Corte. 1. A taxa é um tributo
contraprestacional (vinculado) usado na remuneração de uma atividade específica, seja serviço ou
exercício do poder de polícia e, por isso, não se atém a signos presuntivos de riqueza. As taxas
comprometem-se tão somente com o custo do serviço específico e divisível que as motiva, ou com a
atividade de polícia desenvolvida. 2. A base de cálculo proposta no art. 6º da Lei nº 9.670/83 atinente à
taxa de polícia se desvincula do maior ou menor trabalho ou atividade que o Poder Público se vê
obrigado a desempenhar em decorrência da força econômica do contribuinte. O que se leva em conta,
pois, não é a efetiva atividade do Poder Público, mas, simplesmente, um dado objetivo, meramente
estimativo ou presuntivo de um ônus à Administração Pública. 3. No tocante à base de cálculo
questionada nos autos, é de se notar que, no RE 88.327/SP, Rel. Min. Décio Miranda (DJ 28/9/79), o
Tribunal Pleno já havia assentado a ilegitimidade de taxas cobradas em razão do número de
empregados. Essa jurisprudência vem sendo mantida de forma mansa e pacífica. 4. Recurso extraordinário
não provido.

(RE 554951, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 15/10/2013, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-227 DIVULG 18-11-2013 PUBLIC 19-11-2013).

GABARITO: Errado

163. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

Apesar de a taxa constituir tributo vinculado, é incorreto dizer que a sua base de cálculo deve estar atrelada
ao custo do serviço prestado, ou mesmo com a atividade de polícia desenvolvida, uma vez que o tributo não
possui caráter contraprestacionaL.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
RE 554951/SP – Informativo 724.

GABARITO: Errado

164. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das taxas, julgue o item abaixo:

É correto dizer que a taxa é um tributo de vinculação indireta e mediata, tendo em vista que não basta a
disponibilização do serviço prestado ou a previsão da atividade de polícia, sendo necessária a efetiva
utilização pelo contribuinte e o efetivo exercício da atividade de polícia para que seja possível a cobrança do
tributo.

COMENTÁRIO
A conceituação de “vinculação direta e imediata” e “vinculação indireta e mediata”, associada a Geraldo
Ataliba, diferencia taxas e contribuições de melhorias. Taxas seriam tributos de vinculação direta e
imediata, tendo em vista que a obrigação tributária nasce diretamente da atuação do Estado. Já as
contribuições de melhoria seriam tributos de vinculação indireta e mediata, tendo em vista que ainda é
necessário que ocorra a valorização imobiliária. Além disso, o item estaria errado simplesmente por prever
que as taxas só podem ser cobradas pelo efetivo exercício da atividade de polícia ou efetiva utilização do
serviço público.

GABARITO: Errado

165. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos quantitativo e material da espécie tributária taxa, julgue o item abaixo:

O fato gerador de uma taxa é sempre uma atividade estatal específica, sendo certo que a sua base de cálculo
deverá guardar relação com o custo da atividade estatal.

COMENTÁRIO
A afirmação encontra-se em consonância com a doutrina majoritária (DIREITO TRIBUTÁRIO NA
CONSTITUIÇÃO E NO STF. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Método, 2014).

GABARITO: Certo

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

166. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

Em regra, a conduta de dirigir veículo automotor sem habilitação fica absorvida quando o agente comete o
crime de lesão corporal culposa na direção do veículo automotor.

COMENTÁRIO
Conforme entendimento pacificado no STJ, “quando não reconhecida a autonomia de desígnios, o crime
de lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) absorve o delito de direção sem habilitação (art. 309 do CTB),
funcionando este como causa de aumento de pena (art. 303, parágrafo único, do CTB)” (STJ, Tese 4, Ed.
114). Ou seja, a exceção ocorre quando se comprova a autonomia de desígnios, isto é, que a pessoa dirigia
veículo automotor sem habilitação em outras ocasiões diversas daquela em que ocorreu a lesão corporal.

GABARITO: Certo

167. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

No caso em que o agente que cometer crime de lesão corporal culposa previsto no CTB estiver sob a
influência de álcool o inquérito policial para a investigação da infração penal poderá ser instaurado.

COMENTÁRIO
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as
normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo
diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no
9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Renumerado do parágrafo único pela
Lei nº 11.705, de 2008)
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;
(Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou
demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
(Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros
por hora). (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a
investigação da infração penal. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008).

GABARITO: Errado

168. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

Constitui agravante prevista no Código de Trânsito Brasileiro cometer infração sem possuir Permissão para
Dirigir ou Carteira de Habilitação.

COMENTÁRIO
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do
veículo cometido a infração:
(...)
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

GABARITO: Certo

169. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

Constitui agravante prevista no Código de Trânsito Brasileiro cometer infração em faixa de pedestres ou na
calçada.

COMENTÁRIO
Comparar as agravantes previstas no CTB com as causas de aumento relativas ao homicídio culposo nele
previstas (que também se aplicam à lesão corporal culposa) é de suma importância para não errar
questões assim.

Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do
veículo cometido a infração:
(...)

140
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:


Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor.
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um
terço) à metade, se o agente: (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
(...)
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada.

GABARITO: Errado

170. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes previstos no CTB (Lei 9.503/97), julgue o item abaixo:

De acordo com o STF, é inconstitucional o tipo penal que prevê o crime de fuga do local do acidente (art. 305
do CTB), porquanto ofende o princípio da não autoincriminação.

COMENTÁRIO
Para o STF, a regra que prevê o crime do art. 305 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é constitucional,
posto não infirmar o princípio da não incriminação, garantido o direito ao silêncio e ressalvadas as
hipóteses de exclusão da tipicidade e da antijuridicidade. STF. Plenário. RE 971959/RS, Rel. Min. Luiz Fux,
julgado em 14/11/2018 (Repercussão Geral – Tema 907) (Info 923).

É constitucional o tipo penal que prevê o crime de fuga do local do acidente (art. 305 do CTB). STF.
Plenário. ADC 35/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado em 9/10/2020
(Info 994).

GABARITO: Errado

171. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

Nos crimes cometidos na direção de veículos automotores, O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes
previstas no Código Penal, dando especial atenção à culpabilidade do agente e às circunstâncias e
consequências do crime.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Art. 291, § 4º O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes previstas no art. 59 do Decreto-Lei nº 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), dando especial atenção à culpabilidade do agente e às
circunstâncias e consequências do crime. (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017) (Vigência).

GABARITO: Certo

172. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

É vedado que a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor sejam impostas cumulativamente com outras penalidades.

COMENTÁRIO
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades. (Redação dada
pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência).

GABARITO: Errado

173. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Código de Trânsito Brasileiro é instrumento relevante na prevenção e repressão de crimes praticados neste
âmbito. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

Não cabe ao Tribunal do Júri a discussão e decisão sobre a existência de dolo eventual ou culpa nos casos de
homicídio de trânsito, mas sim ao Juiz-Presidente daquele órgão judicial.

COMENTÁRIO
Para a jurisprudência do STJ, cabe ao Tribunal do Júri a discussão sobre a existência de dolo eventual ou
culpa no caso de homicídio de trânsito:

Superior Tribunal de Justiça: “Afirmar se o agente agiu com dolo eventual ou culpa consciente é tarefa que
deve ser analisada pelo Tribunal do Júri, juiz natural da causa, de acordo com a narrativa dos fatos
constantes da denúncia e com o auxílio do conjunto fático-probatório produzido no âmbito do devido

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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processo legal, o que impede a análise do elemento subjetivo de sua conduta por este Sodalício.
Precedentes.” (HC 472.380/TO, DJe 20/05/2019).

GABARITO: Errado

174. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Código de Trânsito Brasileiro é instrumento relevante na prevenção e repressão de crimes praticados neste
âmbito. Sobre o tema, julgue o item abaixo:

O crime de Fraude Processual de Trânsito exige para a sua tipificação que haja a existência de uma vítima de
acidente automobilístico.

COMENTÁRIO
O crime de Fraude Processual no Trânsito exige como elemento objetivo especial a ocorrência de um
acidente automobilístico com vítima, sem a qual o fato será atípico sob o viés do CTB (podendo ser aplicado
o crime de Fraude Processual do Código Penal):

Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do
respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de
coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz.

GABARITO: Certo

175. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação a Lei 9503/97, julgue o item abaixo:

Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério
Público, caberá recurso em sentido estrito, com efeito suspensivo.

COMENTÁRIO
Art. 294. Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir
o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo.

GABARITO: Errado

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

176. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e


tecnológica e a inovação.

COMENTÁRIO
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação
científica e tecnológica e a inovação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015).

GABARITO: Certo

177. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem
público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação.

COMENTÁRIO
Art. 218, § 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo
em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 85, de 2015).

GABARITO: Certo

178. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação,
inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos que delas se ocupem
meios e condições especiais de trabalho.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Art. 218, § 3º O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia
e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos que delas
se ocupem meios e condições especiais de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85,
de 2015).

GABARITO: Certo

179. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

Os Estados e o Distrito Federal deverão vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de
fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

COMENTÁRIO
Art. 218, § 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a
entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

GABARITO: Errado

180. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País,
formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remuneração que
assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da
produtividade de seu trabalho.

COMENTÁRIO
Art. 218, § 4º A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia
adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de
remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos
resultantes da produtividade de seu trabalho.

GABARITO: Certo

145
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

181. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

É vedado à União, direta ou indiretamente, assumir, em decorrência da criação de Estado, encargos


referentes a despesas com pessoal inativo e com encargos e amortizações da dívida interna ou externa da
administração pública, inclusive da indireta.

COMENTÁRIO
Art. 234. É vedado à União, direta ou indiretamente, assumir, em decorrência da criação de Estado,
encargos referentes a despesas com pessoal inativo e com encargos e amortizações da dívida interna ou
externa da administração pública, inclusive da indireta.

GABARITO: Certo

182. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

Nos dez primeiros anos da criação de Estado, o Governo terá no máximo dez Secretarias.

COMENTÁRIO
Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:
II - o Governo terá no máximo dez Secretarias.

GABARITO: Certo

183. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

Nos dez primeiros anos da criação de Estado, as despesas orçamentárias com pessoal não poderão
ultrapassar quarenta e cinco por cento da receita do Estado.

COMENTÁRIO
Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

XI - as despesas orçamentárias com pessoal não poderão ultrapassar cinquenta por cento da receita do
Estado.

GABARITO: Errado

184. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos
por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada
a aplicação desses recursos no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais.

COMENTÁRIO
Art. 216, § 6 º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura
até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e
projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:
I - despesas com pessoal e encargos sociais.

GABARITO: Certo

185. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da Ordem Social, julgue o item abaixo:

É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até
cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento
de despesas com pessoal e encargos sociais.

COMENTÁRIO
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do
orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas
seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e
a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a
entidades beneficentes e de assistência social;

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no


controle das ações em todos os níveis.
Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e
promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses
recursos no pagamento de:
I - despesas com pessoal e encargos sociais.

GABARITO: Certo

186. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

Salvo autorização do Congresso Nacional, as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são inalienáveis
e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

COMENTÁRIO
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os
direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las,
proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
[...]
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas,
imprescritíveis.

GABARITO: Errado

187. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas
minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Senado Federal, ouvidas as
comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

COMENTÁRIO
Art. 231.
[...]

148
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das
riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional,
ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma
da lei.

GABARITO: Errado

188. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus
direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

COMENTÁRIO
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em
defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

GABARITO: Certo

189. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras.

COMENTÁRIO
Art. 231
[...]
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso
Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da
soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno
imediato logo que cesse o risco.

GABARITO: Errado

190. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

149
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Sobre os índios, julgue o item abaixo:

As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se ao seu usufruto permanente, cabendo-lhes as
riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

COMENTÁRIO
Art. 231
[...]
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes
o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

GABARITO: Errado

191. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O plano diretor é obrigatório para os municípios com mais de dez mil habitantes.

COMENTÁRIO
Art. 182 § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de
vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

GABARITO: Errado

192. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

É obrigatório ao Poder Público municipal, mediante lei específica, ainda que em área fora do delimitado no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou
não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento.

COMENTÁRIO

150
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Art. 182, §4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano
diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

GABARITO: Errado

193. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

COMENTÁRIO
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por
cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-
lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

GABARITO: Errado

194. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A desapropriação-sanção é feita com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Congresso Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

COMENTÁRIO

151
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Art. 183 (...) III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais,
iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

GABARITO: Errado

195. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo a Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos,


independentemente do estado civil.

COMENTÁRIO
Art. 183, §1º. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a
ambos, independentemente do estado civil.

GABARITO: Certo

196. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

São princípios da ordem econômica expressos na Constituição Federal a função social da propriedade e a
defesa do consumidor.

COMENTÁRIO
Art. 170 da CF. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;

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VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental
dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que
tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995).

GABARITO: Certo

197. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os
reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

COMENTÁRIO
Art. 172 da CF. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro,
incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros..

GABARITO: Certo

198. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de


pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela
simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação
ou redução destas por meio de lei.

COMENTÁRIO
Art. 179 do CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às
empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-
las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela
eliminação ou redução destas por meio de lei.

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GABARITO: Certo

199. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de
desenvolvimento social e econômico.

COMENTÁRIO
Art. 180 do CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo
como fator de desenvolvimento social e econômico.

GABARITO: Certo

200. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos princípios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções
de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este indicativo para o setor público e determinante para o
setor privado.

COMENTÁRIO
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei,
as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e
indicativo para o setor privado.

GABARITO: Errado

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META 5

REVISÃO DA SEMANA 17

Questões

201. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

No âmbito do RDC, definido o resultado do julgamento, a administração pública poderá negociar com o
primeiro colocado condições mais vantajosas.

202. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A legislação referente ao RDC permite a indicação de marca ou modelo nas aquisições de bens.

203. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A contratação integrada do RDC proíbe a celebração de termos aditivos contratuais, exceção feita para a
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de caso fortuito ou força maior, por erros ou
omissões no projeto básico e por necessidade de adequação do projeto ou de suas especificações.

204. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A lei de Licitação permite a indicação de marca ou modelo nas aquisições de bens.

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205. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A construção de unidades de atendimento socioeducativo não poderá ser realizada mediante atos regidos
pelo regime diferenciado de contratações, utilizando-se a contratação integrada, se necessária inovação
técnica.

206. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser
utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do
certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador.

207. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

Consoante a Lei nº 8.666/1993, a licitação não tem como desiderato garantir a seleção da proposta mais
vantajosa e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

208. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

O procedimento administrativo de licitação é informal e exige o sigilo das propostas.

209. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

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O concurso destina-se à escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios
ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

210. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

O convite tem por objeto a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19 da Lei n. 8.666, de 1993,
a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

211. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

A modalidade tomada de preços pode ser também utilizada nas hipóteses em que cabível a modalidade
convite.

212. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços, poderão adotar a modalidade de
pregão.

213. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93) e da jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:

A empresa Alfa tem, em seu quadro de pessoal, Renato, um servidor da Secretaria de Educação do Município
X. A referida Secretaria Municipal pretende licitar alguns itens necessários ao funcionamento das suas
atividades. Tendo em vista que Renato está atualmente licenciado da Secretaria de Educação, a empresa Alfa
resolveu participar da licitação. Nesse contexto, podemos afirmar que a empresa Alfa poderá participar da
licitação, já que Renato encontra-se licenciado.

214. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão à seguinte sequência:
projeto executivo e projeto básico.

215. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É vedado incluir, no objeto da licitação, a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que
seja a sua origem, inclusive nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de
concessão, nos termos da legislação específica.

216. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É permitida a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de


quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

217. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

Não será computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a
atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do
respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato
convocatório.

218. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade
competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, que não poderá
ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços.

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SEMANA 18/30

219. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É dispensável a licitação para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca,
devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do
comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou
Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

220. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras,
serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao
atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência
ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

221. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

Conquanto não seja pacífico na doutrina, a jurisprudência do STF, ao interpretar o art. 37, §6º, da
Constituição, entende que as pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado
prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, tanto por atos omissivos quanto por atos comissivos.

222. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do
fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

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223. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

O dono, ou detentor, do animal não é responsável pelo dano por este causado.

224. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Dessa forma, nos termos do
Código Civil, julgue o item abaixo:

Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou,
mesmo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

225. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Dessa forma, nos termos do
Código Civil, julgue o item abaixo:

O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, poderá
receber logo, porém com desconto dos juros correspondentes, embora estipulados, mas pagará as custas
em triplo.

226. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

Via de regra, são quatro elementos necessários para a caracterização da responsabilidade civil do CC/2002:
a conduta, a culpa em sentido amplo, o nexo de causalidade e o dano. As chamadas excludentes do nexo de
causalidade (culpa ou fato exclusivo da vítima, culpa ou fato exclusivo de terceiro, caso fortuito e força maior)
impedem, quando presentes, a configuração somente da responsabilidade objetiva.

227. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

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Ofensas rogadas por deputado federal contra outro parlamentar, no Plenário da Câmara e posteriormente
veiculadas pela imprensa e na internet, que não guardam relação direta com o exercício do mandato, não
estão abarcadas pela imunidade material prevista no art. 53 da Constituição Federal e não ensejam a
reparação civil por danos morais.

228. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

229. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando
preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.

230. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

Segundo a jurisprudência do STF, mesmo se o Estado comprovar que não lhe era possível agir para evitar a
morte do detento e que adotou todas as precauções exigíveis, ele responde civilmente pela morte do detento
sob sua custódia, por força do direito constitucional do preso a integridade física e moral.

231. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à indenização, julgue o item abaixo:

No caso de homicídio, a indenização consiste somente no pagamento das despesas com o tratamento da
vítima, seu funeral e o luto da família.

232. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, analise o seguinte item acerca da responsabilidade
civil:
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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É cabível o pedido de indenização por danos morais em razão de descumprimento de ordem judicial em
demanda pretérita envolvendo as mesmas partes, na qual foi fixada multa cominatória.

233. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à indenização, julgue o item abaixo:

Se a obrigação for indeterminada e não houver, na lei ou no contrato, disposição fixando a indenização devida
pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei processual determinar.

234. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

No ordenamento brasileiro, via de regra, não é admitida a responsabilidade civil do Estado por atos
jurisdicionais praticados pelos magistrados. Todavia, a Constituição estabelece, como exceção, um caso de
responsabilidade subjetiva do Estado, qual seja, o dever de indenizar o preso por erro judiciário, assim como
aquele que ficar preso além do tempo previsto na sentença.

235. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

Não é válida a penhora de bem de família pertencente a fiador de contrato de locação.

236. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

O código de Defesa do Consumidor não é aplicável aos contratos de plano de saúde.

237. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

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A ação de repetição de indébito de tarifas de água e de esgoto sujeita-se ao prazo decadencial estabelecido
no Código Civil.

238. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

Não cabe ação monitória para haver saldo remanescente oriundo de venda extrajudicial de bem alienado
fiduciariamente em garantia.

239. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.

240. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à indenização, julgue o item abaixo:

A indenização mede-se pela extensão do dano.

241. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Incide no crime de omissão de cautela o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e


transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda,
furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

242. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Incide no crime de omissão de cautela o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e


transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda,

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

243. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito do crime de comércio ilegal de arma de fogo,
qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o
exercido em residência.

244. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Pratica o crime de tráfico internacional de arma fogo quem importar, exportar, favorecer a entrada ou saída
do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da
autoridade competente.

245. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Pratica o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido quem portar, deter, adquirir, fornecer,
receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, sendo punido com reclusão.

246. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

O Supremo Tribunal Federal reconheceu a inconstitucionalidade dos dispositivos que delimitavam o porte de
arma de fogo aos membros das Guardas Municipais pelo critério demográfico-territorial.

247. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

A doutrina e a jurisprudência classificam o crime de Posse Irregular de Arma de fogo de uso permitido (art.12
do Estatuto do Desarmamento) em delito permanente, de perigo abstrato, de mera conduta, e como norma
penal em branco.

248. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

Se o agente possuir Certificado de Registro de Arma de Fogo vencido, não haverá tipicidade do crime de
Posse Irregular de arma de fogo de uso permitido (art.12 do Estatuto do Desarmamento), o que não ocorre
especificamente em se tratando de Porte.

249. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

O Porte de arma de fogo especial previsto para membros do Ministério Público e do Poder Judiciário (e
Conselheiros de Contas) não se limita a armamento de uso permitido, podendo tais autoridades fazer uso da
prerrogativa para armas de uso restrito.

250. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

O crime de Porte Ilegal de arma de fogo derrogou parcialmente o artigo 19 da Lei de Contravenções Penais,
subsistindo esta norma somente em relação às armas impróprias.

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Comentários

201. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

No âmbito do RDC, definido o resultado do julgamento, a administração pública poderá negociar com o
primeiro colocado condições mais vantajosas.

COMENTÁRIO
Art. 26. Definido o resultado do julgamento, a administração pública poderá negociar condições mais
vantajosas com o primeiro colocado.

GABARITO: Certo

202. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A legislação referente ao RDC permite a indicação de marca ou modelo nas aquisições de bens.

COMENTÁRIO
Art. 7º. No caso de licitação para aquisição de bens, a administração pública poderá:
I - indicar marca ou modelo, desde que formalmente justificado, nas seguintes hipóteses.

GABARITO: Certo

203. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A contratação integrada do RDC proíbe a celebração de termos aditivos contratuais, exceção feita para a
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de caso fortuito ou força maior, por erros ou
omissões no projeto básico e por necessidade de adequação do projeto ou de suas especificações.

166
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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COMENTÁRIO
Art. 9, § 4º Nas hipóteses em que for adotada a contratação integrada, é vedada a celebração de termos
aditivos aos contratos firmados, exceto nos seguintes casos:
I - para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de caso fortuito ou força maior; e
II - por necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica aos
objetivos da contratação, a pedido da administração pública, desde que não decorrentes de erros ou
omissões por parte do contratado, observados os limites previstos no § 1o do art. 65 da Lei no 8.666, de
21 de junho de 1993.

GABARITO: Errado

204. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A lei de Licitação permite a indicação de marca ou modelo nas aquisições de bens.

COMENTÁRIO
Art. 7º, § 5º É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de
marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável,
ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração
contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

GABARITO: Certo

205. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

A construção de unidades de atendimento socioeducativo não poderá ser realizada mediante atos regidos
pelo regime diferenciado de contratações, utilizando-se a contratação integrada, se necessária inovação
técnica.

167
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Art. 1º É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às
licitações e contratos necessários à realização:
VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de
estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo;

Art. 9º Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, poderá ser utilizada a
contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo
menos, uma das seguintes condições:
I - inovação tecnológica ou técnica;

GABARITO: Errado

206. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser
utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do
certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador.

COMENTÁRIO
DECRETO Nº 7.892
Art. 22. Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência,
poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha
participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador.

A autorização positivada no art. 22 é também conhecida como “Caronas”.

GABARITO: Certo

207. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

168
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Consoante a Lei nº 8.666/1993, a licitação não tem como desiderato garantir a seleção da proposta mais
vantajosa e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

COMENTÁRIO
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da
proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação
ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

GABARITO: Errado

208. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e a Lei de Licitações (Lei 8.666/93),
julgue o item abaixo:

O procedimento administrativo de licitação é informal e exige o sigilo das propostas.

COMENTÁRIO
Segundo a doutrina, o procedimento administrativo de licitação é sempre um procedimento formal, que
deverá observar os seguintes princípios: competitividade, sigilo das propostas e adjudicação compulsória.

GABARITO: Errado

209. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

O concurso destina-se à escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios
ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

COMENTÁRIO
Literalidade: Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho
técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores,
conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45

169
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

(quarenta e cinco) dias (Lei 8.666/93, art. 22, §4º). Dá-se a licitação na modalidade concurso para, por
exemplo, contratar profissional para realização de estudo técnico sobre a geografia de determinado bairro
em uma cidade.

GABARITO: Certo

210. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

O convite tem por objeto a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19 da Lei n. 8.666, de 1993,
a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

COMENTÁRIO
Leilão (e não convite) é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para
a alienação de bens imóveis prevista no art. 19 da Lei de Licitações, a quem oferecer o maior lance, igual
ou superior ao valor da avaliação (Lei 8.666/93, art. 22, §5º). O convite é a modalidade de licitação entre
interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número
mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem
seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas (Lei
8.666/93, art. 22, §3º).

GABARITO: Errado

211. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

A modalidade tomada de preços pode ser também utilizada nas hipóteses em que cabível a modalidade
convite.

COMENTÁRIO
Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer
caso, a concorrência (Lei 8.666/93, art. 23, §4º).

170
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Certo

212. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93), julgue o item abaixo:

As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços, poderão adotar a modalidade de
pregão.

COMENTÁRIO
O pregão foi criado pela Lei 10.520/2002, segundo a qual “Para aquisição de bens e serviços comuns,
poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão” (Lei 10.520/02, art. 1º). Consideram-se bens e
serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade
possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado (Lei
10.520/02, art. 1º, parágrafo único). A lei 10.520/2002 se aplica a União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.

GABARITO: Certo

213. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos procedimentos licitatórios (Lei 8.666/93) e da jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:

A empresa Alfa tem, em seu quadro de pessoal, Renato, um servidor da Secretaria de Educação do Município
X. A referida Secretaria Municipal pretende licitar alguns itens necessários ao funcionamento das suas
atividades. Tendo em vista que Renato está atualmente licenciado da Secretaria de Educação, a empresa Alfa
resolveu participar da licitação. Nesse contexto, podemos afirmar que a empresa Alfa poderá participar da
licitação, já que Renato encontra-se licenciado.

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93: Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra
ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: (...) III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade
contratante ou responsável pela licitação.

171
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Os Tribunais conferem uma interpretação ampla ao art. 9º da Lei 8.666/93. Dessa forma, interpretam no
sentido de que o servidor ou dirigente do órgão ou entidade não poderá participar, direta ou
indiretamente, da licitação, ou, ainda, que a empresa da qual participem também não poderá concorrer.
O TCU possui decisões ainda mais amplas sobre a interpretação do referido dispositivo. Vejam:
“A participação de empresa cujo sócio tenha vínculo de parentesco com servidor da entidade licitante
afronta, por interpretação analógica, o disposto no art. 9º, inciso III, da Lei 8.666/1993. A alteração do
contrato social no curso do certame não descaracteriza a irregularidade e constitui indício de simulação e
fraude à licitação.” (Acórdão 1019/2013 – Plenário, 24/04/2013).
STJ: O fato de o servidor estar licenciado não afasta o entendimento segundo o qual não pode participar
de procedimento licitatório a empresa que possuir em seu quadro de pessoal servidor ou dirigente do
órgão contratante ou responsável pela licitação. STJ. 2ª Turma. REsp 1.607.715-AL, Rel. Min. Herman
Benjamin, julgado em 7/3/2017 (Info 602).

GABARITO: Errado

214. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão à seguinte sequência:
projeto executivo e projeto básico.

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93. Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao
disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;

GABARITO: Errado

215. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É vedado incluir, no objeto da licitação, a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que
seja a sua origem, inclusive nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de
concessão, nos termos da legislação específica.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93. Art. 7º, § 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para
sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e
explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

GABARITO: Errado

216. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É permitida a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de


quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93. Art. 7º, § 4º É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais
e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do
projeto básico ou executivo.

GABARITO: Errado

217. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

Não será computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a
atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do
respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato
convocatório.

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93. Art. 7º, § 7º Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de
julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data
final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos
critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.

GABARITO: Correta

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

218. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade
competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, que não poderá
ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços.

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93. Art. 7º, § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e
aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto
executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde
que também autorizado pela Administração.

GABARITO: Errado

219. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É dispensável a licitação para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca,
devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do
comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou
Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93. Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor,
empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação
de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em
que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal,
ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

GABARITO: Errado

220. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

De acordo com a Lei 8.666/93, julgue o item abaixo:

É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras,
serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao
atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência
ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

COMENTÁRIO
Lei 8.666/93. Art. 24. É dispensável a licitação: (...)
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento
de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços,
equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao
atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da
ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

GABARITO: Errado

221. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

Conquanto não seja pacífico na doutrina, a jurisprudência do STF, ao interpretar o art. 37, §6º, da
Constituição, entende que as pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado
prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, tanto por atos omissivos quanto por atos comissivos.

COMENTÁRIO
Conquanto a doutrina majoritária defenda que a responsabilidade por atos omissivos seja subjetiva, e não
objetiva, o STF tem reiterado o entendimento de que a responsabilidade objetiva prevista no art. 37, §6º,
da CF, aplica-se tanto para condutas estatais comissivas quanto omissivas. Vejamos decisões das duas
Turmas do STF sobre a matéria:

175
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR CONDUTA


OMISSIVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. EXAME DE MATÉRIA JURÍDICA. DESNECESSIDADE DO REEXAME
DE FATOS E PROVAS. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 279/STF. 1. Nos termos da jurisprudência deste
Supremo Tribunal, a responsabilidade civil – ou extracontratual – pelas condutas estatais omissivas e
comissivas é objetiva, com base na teoria do risco administrativo. Precedentes. 2. Agravo interno a que se
nega provimento. (RE 499432 AgR, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em
21/08/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-197 DIVULG 31-08-2017 PUBLIC 01-09-2017)

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Acidente de trânsito. Rodovia
pedagiada. Concessionária de serviço público. Responsabilidade objetiva. Possibilidade. Elementos da
responsabilidade civil demonstrados na origem. Dever de indenizar. Legislação infraconstitucional. Ofensa
reflexa. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência da Corte firmou-se no
sentido de que as pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras
de serviço público respondem objetivamente pelos danos que causarem a terceiros, com fundamento no
art. 37, § 6º, da Constituição Federal, tanto por atos comissivos quanto por atos omissivos, em situações
como a ora em exame, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão. 2. Inadmissível,
em recurso extraordinário, a análise de legislação infraconstitucional e o reexame do conjunto fático-
probatório da causa. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF. 3. Agravo regimental não provido. 4.
Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC, tendo em vista que, na origem, os honorários advocatícios já foram
fixados no limite máximo previsto no § 2º do mesmo artigo. (ARE 951552 AgR, Relator(a): Min. DIAS
TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 02/08/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-181 DIVULG 25-08-2016
PUBLIC 26-08-2016).

GABARITO: Certo

222. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do
fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

COMENTÁRIO
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo
criminal.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

GABARITO: Certo

223. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

O dono, ou detentor, do animal não é responsável pelo dano por este causado.

COMENTÁRIO
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima
ou força maior.

GABARITO: Errado

224. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Dessa forma, nos termos do
Código Civil, julgue o item abaixo:

Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou,
mesmo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

COMENTÁRIO
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por
quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

GABARITO: Errado

225. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Dessa forma, nos termos do
Código Civil, julgue o item abaixo:

O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, poderá
receber logo, porém com desconto dos juros correspondentes, embora estipulados, mas pagará as custas
em triplo.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o
permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros
correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

GABARITO: Errado

226. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

Via de regra, são quatro elementos necessários para a caracterização da responsabilidade civil do CC/2002:
a conduta, a culpa em sentido amplo, o nexo de causalidade e o dano. As chamadas excludentes do nexo de
causalidade (culpa ou fato exclusivo da vítima, culpa ou fato exclusivo de terceiro, caso fortuito e força maior)
impedem, quando presentes, a configuração somente da responsabilidade objetiva.

COMENTÁRIO
A presença das excludentes do nexo de causalidade obstam a configuração tanto da responsabilidade
objetiva quanto da subjetiva, já que o elemento imaterial (nexo de causalidade) está presente tanto na
responsabilidade objetiva quanto na subjetiva.

GABARITO: Errado

227. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

Ofensas rogadas por deputado federal contra outro parlamentar, no Plenário da Câmara e posteriormente
veiculadas pela imprensa e na internet, que não guardam relação direta com o exercício do mandato, não
estão abarcadas pela imunidade material prevista no art. 53 da Constituição Federal e não ensejam a
reparação civil por danos morais.

COMENTÁRIO

178
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Trata-se do REsp 1.642.310/DF, caso em que a deputada federal Maria do Rosário Nunes ajuizou ação
indenizatória contra o deputado federal Jair Messias Bolsonaro, porquanto o referido parlamentar
afirmara que não a estupraria porque ela não merecia. Após o ocorrido, o deputado publicou na internet
vídeo intitulado “Bolsonaro escova Maria do Rosário”, consistente em uma edição do discurso feito em
plenário com as ofensas à deputada. Ao apreciar o caso, o STJ decidiu:

CONSTITUCIONAL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. ATOS PRATICADOS POR
DEPUTADO FEDERAL. OFENSAS VEICULADAS PELA IMPRENSA E POR APLICAÇÕES DE INTERNET.
IMUNIDADE PARLAMENTAR. ALCANCE DE LIMITAÇÕES. ATOS PRATICADOS EM FUNÇÃO DO MANDATO
LEGISLATIVO. NÃO ABRANGÊNCIA DE OFENSAS PESSOAIS. VIOLÊNCIA À MULHER. INTIMIDAÇÃO E
REDUÇÃO DA DIGNIDADE SEXUAL FEMININA DA RECORRIDA.
1. Ação ajuizada em 16/12/2014. Recurso especial interposto em 25/04/2016 e atribuído a este gabinete
em 03/10/2016.
2. O propósito recursal consiste em determinar o alcance da imunidade parlamentar por ofensas
veiculadas tanto no Plenário da Câmara dos Deputados quanto em entrevista divulgada na imprensa e em
aplicações na internet.
3. A imunidade parlamentar é um instrumento decorrente da moderna organização do Estado, com a
repartição orgânica do poder, como forma de garantir a liberdade e direitos individuais.
4. Para o cumprimento de sua missão com autonomia e independência, a Constituição outorga imunidade,
de maneira irrenunciável, aos membros do Poder Legislativo, sendo verdadeira garantia institucional, e
não privilégio pessoal.
5. A imunidade parlamentar não é absoluta, pois, conforme jurisprudência do STF, "a inviolabilidade dos
Deputados Federais e Senadores, por opiniões palavras e votos, prevista no art. 53 da Constituição da
Republica, é inaplicável a crimes contra a honra cometidos em situação que não guarda liame com o
exercício do mandato".
6. Na hipótese dos autos, a ofensa perpetrada pelo recorrente, segundo a qual a recorrida não "mereceria"
ser vítima de estupro, em razão de seus dotes físicos e intelectual, não guarda nenhuma relação com o
mandato legislativo do recorrente.
7. Considerando que a ofensa foi veiculada em imprensa e na Internet, a localização do recorrente, no
recinto da Câmara dos Deputados, é elemento meramente acidental, que não atrai a aplicação da
imunidade.
8. Ocorrência de danos morais nas hipóteses em que há violação da cláusula geral de tutela da pessoa
humana, seja causando-lhe um prejuízo material, seja violando direito extrapatrimonial, seja praticando
em relação à sua dignidade qualquer "mal evidente" ou "perturbação".
9. Ao afirmar que a recorrida não "mereceria" ser estuprada, atribui-se ao crime a qualidade de prêmio,
de benefício à vítima, em total arrepio do que prevê o ordenamento jurídico em vigor. Ao mesmo tempo,
reduz a pessoa da recorrida à mera coisa, objeto, que se submete à avaliação do ofensor se presta ou não

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

à satisfação de sua lascívia violenta. O "não merece ser estuprada" constitui uma expressão vil que
menospreza de modo atroz a dignidade de qualquer mulher.
10. Na hipótese dos autos, a ofensa à dignidade da recorrida é patente, e traz embutida em si a clara
intenção de reduzir e prejudicar a concepção que qualquer mulher tem de si própria e perante a sociedade.
11. Recurso especial não provido.
(REsp 1642310/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe
18/08/2017).

GABARITO: Errado

228. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

COMENTÁRIO
Súmula 387 - É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

GABARITO: Certo

229. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à responsabilidade civil por danos, julgue o item abaixo:

Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando
preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.

COMENTÁRIO
SÚMULA N. 385 Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano
moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.

GABARITO: Certo

230. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

Segundo a jurisprudência do STF, mesmo se o Estado comprovar que não lhe era possível agir para evitar a
morte do detento e que adotou todas as precauções exigíveis, ele responde civilmente pela morte do detento
sob sua custódia, por força do direito constitucional do preso a integridade física e moral.

COMENTÁRIO
Segundo a decisão do STF no RE 841.526/RS, em caso de inobservância do seu dever específico de proteção
previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento.
Todavia, a responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova
causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão
com o resultado danoso. Vejamos a ementa da decisão do Plenário do STF:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE


DETENTO. ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º,
subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as
omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral.
2. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nos casos em
que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para impedir o resultado danoso.
3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada,
garantindo-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral
(artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal).
4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação
estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração
da responsabilidade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal.
5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar
a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de
causalidade, afastando-se a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a
opinio doctorum a teoria do risco integral, ao arrepio do texto constitucional.
6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte
natural, sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as precauções
exigíveis.
7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa
impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com
o resultado danoso.

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever
específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável
pela morte do detento.
9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa
capaz de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a decisão
impositiva de responsabilidade civil estatal.
10. Recurso extraordinário DESPROVIDO. (RE 841526, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado
em 30/03/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-159 DIVULG 29-07-2016
PUBLIC 01-08-2016).

GABARITO: Errado

231. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à indenização, julgue o item abaixo:

No caso de homicídio, a indenização consiste somente no pagamento das despesas com o tratamento da
vítima, seu funeral e o luto da família.

COMENTÁRIO
Conforme art. 948 do CC, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I -
no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação
de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da
vítima.

GABARITO: Errado

232. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, analise o seguinte item acerca da responsabilidade
civil:

É cabível o pedido de indenização por danos morais em razão de descumprimento de ordem judicial em
demanda pretérita envolvendo as mesmas partes, na qual foi fixada multa cominatória.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

É cabível o pedido de indenização por danos morais em razão de descumprimento de ordem judicial em
demanda pretérita envolvendo as mesmas partes, na qual foi fixada multa cominatória. A multa
cominatória tem cabimento nas hipóteses de descumprimento de ordens judiciais, sendo fixada com o
objetivo de compelir a parte ao cumprimento daquela obrigação. Por outro lado, a indenização visa a
reparar o abalo moral sofrido em decorrência da verdadeira agressão ou atentado contra a dignidade da
pessoa humana. Encontra justificativa no princípio da efetividade da tutela jurisdicional e na necessidade
de se assegurar o pronto cumprimento das decisões judiciais cominatórias. Considerando, portanto, que
os institutos em questão têm natureza jurídica e finalidades distintas, é possível a cumulação. STJ. 3ª
Turma. REsp 1689074-RS, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em 16/10/2018 (Info 636).

GABARITO: Certo

233. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à indenização, julgue o item abaixo:

Se a obrigação for indeterminada e não houver, na lei ou no contrato, disposição fixando a indenização devida
pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei processual determinar.

COMENTÁRIO
Art. 946. Se a obrigação for indeterminada, e não houver na lei ou no contrato disposição fixando a
indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei
processual determinar.

GABARITO: Certo

234. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da responsabilidade civil, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item
abaixo:

No ordenamento brasileiro, via de regra, não é admitida a responsabilidade civil do Estado por atos
jurisdicionais praticados pelos magistrados. Todavia, a Constituição estabelece, como exceção, um caso de
responsabilidade subjetiva do Estado, qual seja, o dever de indenizar o preso por erro judiciário, assim como
aquele que ficar preso além do tempo previsto na sentença.

COMENTÁRIO

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

A exceção constitucional prevista no art. 5º, LXXV, da CF, não instaura regra de responsabilidade estatal
subjetiva, mas sim objetiva. Ou seja, a responsabilidade pelo erro judiciário independe de o erro decorrer
de dolo ou culpa do magistrado. Note-se que tal exceção é exclusiva da esfera penal, sendo atinente às
medidas próprias da jurisdição penal que restringem a liberdade do administrado. Nesse sentido: RE
567059 e ARE 756753.

GABARITO: Errado

235. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

Não é válida a penhora de bem de família pertencente a fiador de contrato de locação.

COMENTÁRIO
Súmula 549, STJ: É válida a penhora de bem de família pertencente a fiador de contrato de locação.

GABARITO: Errado

236. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

O código de Defesa do Consumidor não é aplicável aos contratos de plano de saúde.

COMENTÁRIO
Súmula 469, STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.

GABARITO: Errado

237. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

A ação de repetição de indébito de tarifas de água e de esgoto sujeita-se ao prazo decadencial estabelecido
no Código Civil.

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
Súmula 412, STJ: A ação de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto sujeita-se ao prazo
prescricional estabelecido no Código Civil.

GABARITO: Errado

238. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

Não cabe ação monitória para haver saldo remanescente oriundo de venda extrajudicial de bem alienado
fiduciariamente em garantia.

COMENTÁRIO
Súmula 384, STJ: Cabe ação monitória para haver saldo remanescente oriundo de venda extrajudicial de
bem alienado fiduciariamente em garantia.

GABARITO: Errado

239. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Conforme os entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça, julgue o item abaixo:

Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.

COMENTÁRIO
Súmula 370, STJ: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.

GABARITO: Certo

240. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à indenização, julgue o item abaixo:

A indenização mede-se pela extensão do dano.

COMENTÁRIO

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.


Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz
reduzir, equitativamente, a indenização.

GABARITO: Certo

241. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Incide no crime de omissão de cautela o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e


transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda,
furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

COMENTÁRIO
“Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa
portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua
propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.”

GABARITO: Certo

242. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito do crime de comércio ilegal de arma de fogo,
qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o
exercido em residência.

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

COMENTÁRIO
“Comércio ilegal de arma de fogo
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,
remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio,
no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação
de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização
ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando
presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)”

GABARITO: Certo

243. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Pratica o crime de tráfico internacional de arma fogo quem importar, exportar, favorecer a entrada ou saída
do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da
autoridade competente.

COMENTÁRIO
“Tráfico internacional de arma de fogo
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma
de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em
operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial disfarçado, quando
presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)”

GABARITO: Certo

244. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

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Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Aumenta-se a pena da metade se o crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido, for praticado,
dentre outras hipóteses, por agente considerado reincidente específico em crime dessa natureza.

COMENTÁRIO
Para o mencionado crime e para o de omissão de cautela, não se aplica a causa de aumento indicada:
“Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta,
ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou
empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.”
+
“Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se: (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)”

GABARITO: Errado

245. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Pratica o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido quem portar, deter, adquirir, fornecer,
receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, sendo punido com reclusão.

COMENTÁRIO
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
“Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.


Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver
registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)”.

GABARITO: Certo

246. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

O Supremo Tribunal Federal reconheceu a inconstitucionalidade dos dispositivos que delimitavam o porte de
arma de fogo aos membros das Guardas Municipais pelo critério demográfico-territorial.

COMENTÁRIO
O STF excluiu os limites demográfico-territoriais, previstos no artigo 6º do Estatuto do Desarmamento, que
restringiam o porte de arma para as Guardas Municipais, por violação aos princípios da razoabilidade,
isonomia e eficiência em matéria de segurança pública:

STF: “É evidente a necessidade de união de esforços para o combate à criminalidade organizada e violenta,
não se justificando, nos dias atuais da realidade brasileira, a atuação separada e estanque de cada uma
das Polícias Federal, Civis e Militares e das Guardas Municipais; pois todas fazem parte do Sistema Único
de Segurança Pública. Dentro dessa nova perspectiva de atuação na área de segurança pública, o Plenário
desta SUPREMA CORTE, no julgamento do RE 846.854/SP, reconheceu que as Guardas Municipais
executam atividade de segurança pública (art. 144, § 8º, da CF), essencial ao atendimento de necessidades
inadiáveis da comunidade (art. 9º, § 1º, da CF). O reconhecimento dessa posição institucional das Guardas
Municipais possibilitou ao Parlamento, com base no § 7º do artigo 144 da Constituição Federal, editar a
Lei nº 13.675, de 11/6/2018, na qual as Guardas Municipais são colocadas como integrantes operacionais
do Sistema Único de Segurança Pública (art. 9º, § 1º, inciso VII). Se cabe restringir o porte de arma de fogo
a integrantes de instituição que faz parte do sistema geral de segurança pública – e esse ponto, em si
mesmo, já é bastante questionável –, a restrição teria de guardar relação com o efetivo exercício das
atividades de segurança pública, e não com a população do município. As variações demográficas não
levam automaticamente ao aumento ou à diminuição do número de ocorrências policiais ou dos índices
de violência, estes sim relevantes para aferir a necessidade de emprego de armas ou outros equipamentos
de combate à criminalidade (art. 12, inciso III, da Lei n. 13.675/2018). Seja pelos critérios técnico-racional
em relação com o efetivo exercício das atividades de segurança pública, número e gravidade de

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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

ocorrências policiais, seja pelo critério aleatório adotado pelo Estatuto do Desarmamento número de
habitantes do Município, a restrição proposta não guarda qualquer razoabilidade. Ausência de
razoabilidade e isonomia em normas impugnadas que restringem o porte de arma de fogo somente aos
integrantes de guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000
(quinhentos mil) habitantes e de guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil)
e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço. Ação Direta julgada parcialmente
procedente para declarar a inconstitucionalidade do inciso III do art. 6º da Lei 10.826/2003, a fim de
invalidar as expressões “das capitais dos Estados” e “com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes”, e
declarar a inconstitucionalidade do inciso IV do art. 6º da Lei 10.826/2003, por desrespeito aos princípios
constitucionais da igualdade e da eficiência.” (ADI 5538, julgado em 01/03/2021).

GABARITO: Certo

247. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

A doutrina e a jurisprudência classificam o crime de Posse Irregular de Arma de fogo de uso permitido (art.12
do Estatuto do Desarmamento) em delito permanente, de perigo abstrato, de mera conduta, e como norma
penal em branco.

COMENTÁRIO
De fato, a classificação do crime de Posse Irregular é de delito permanente, de perigo abstrato, de mera
conduta, e norma penal em branco (pois depende da regulamentação do Poder Executivo sobre o que é
considerado arma de fogo).

Superior Tribunal de Justiça: “No caso de posse de arma de fogo de uso permitido, crime de natureza
permanente, cuja consumação se prolonga no tempo, a busca domiciliar e pessoal que culminou com
prisão do paciente, em posse de arma de fogo, não constitui prova ilícita.” (Precedentes).” (HC 354.565/SC,
DJe 16/03/2017).

“A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que, por ser delito de mera
conduta ou de perigo abstrato, o simples porte/posse ilegal de acessório de arma de fogo constitui conduta
típica, que não depende da apreensão de arma de fogo para sua configuração ou da demonstração de
efetivo dano ou risco à incolumidade pública.” (AgRg no REsp 1644371/MG, DJe 02/03/2017).

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“O crime previsto no art. 12 da Lei n. 10.826/2003 é de perigo abstrato, sendo desnecessário perquirir
sobre a lesividade concreta da conduta, porquanto o objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física,
e, sim, a segurança pública e a paz social, colocadas em risco com o porte de munição, ainda que
desacompanhada de arma de fogo, revelando-se despicienda a comprovação do potencial ofensivo do
artefato através de laudo pericial. Precedentes.” (HC 369.115/MS, DJe 15/03/2017).

GABARITO: Certo

248. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

Se o agente possuir Certificado de Registro de Arma de Fogo vencido, não haverá tipicidade do crime de
Posse Irregular de arma de fogo de uso permitido (art.12 do Estatuto do Desarmamento), o que não ocorre
especificamente em se tratando de Porte.

COMENTÁRIO
O vencimento do Certificado de Registro de Arma de Fogo, em hipóteses de Posse (uso permitido), é
considerado um fato atípico.

Já com relação ao certificado atrelado ao Porte, o vencimento do documento torna o fato enquadrável no
crime do artigo 14 do estatuto do Desarmamento:

Superior Tribunal de Justiça: “Ao julgar o mérito da Apn n. 686/AP, a Corte Especial deste Sodalício firmou
a compreensão de que, se o agente já procedeu ao registro da arma, a expiração do prazo constitui mera
irregularidade administrativa, não caracterizando, portanto, ilícito penal.” (HC 369.905/SP, DJe
20/09/2017).

Superior Tribunal de Justiça: “O entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento da
APn n. 686/AP (Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Corte Especial, DJe 29/10/2015) é restrito ao
delito de POSSE ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da Lei 10.826/2003), não se aplicando ao
crime de PORTE ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei 10.826/2003), cuja elementar é diversa e a
reprovabilidade mais intensa.” (AgRg no REsp 1722040/RO, DJe 18/10/2019);

“O fato do envolvido ser policial e ter habilidade para manusear a arma não retira o caráter criminal da
conduta, uma vez que o delito previsto no art. 14 da Lei n. 10.826/2003 é de perigo abstrato, sendo
desnecessário perquirir sobre a lesividade concreta da conduta, porquanto o objeto jurídico tutelado não

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA

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é a incolumidade física e sim a segurança pública e a paz social.” (AgRg no AREsp 1413440/SP, DJe
20/05/2019).

GABARITO: Certo

249. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

O Porte de arma de fogo especial previsto para membros do Ministério Público e do Poder Judiciário (e
Conselheiros de Contas) não se limita a armamento de uso permitido, podendo tais autoridades fazer uso da
prerrogativa para armas de uso restrito.

COMENTÁRIO
A legislação especial prevê a prerrogativa de Porte de arma de fogo para membros do MP e do Poder
Judiciário (e Conselheiros de Contas). Para o STJ, o porte desses agentes públicos não difere se a arma de
fogo é de uso permitido OU de uso restrito:

Lei Complementar nº 75/93: Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:
I - institucionais:
[...] e) o porte de arma, independentemente de autorização;

Lei Complementar nº 35/79:


Art. 33 - São prerrogativas do magistrado: [...]
V - portar arma de defesa pessoal.

Superior Tribunal de Justiça: “O art. 16 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) é norma penal
em branco que delega à autoridade executiva definir o que é arma de uso restrito. A norma infralegal não
pode, contudo, revogar direito previsto no art. 33, V, da Lei Complementar n. 35/1979 - Lei Orgânica da
Magistratura - e que implique ainda a criminalização da conduta. A prerrogativa constante na LOMAN não
faz distinção do direito ao porte de arma e munições de uso permitido ou restrito, desde que com
finalidade de defesa pessoal dos magistrados. Paralelismo entre magistrado de segundo grau e conselheiro
de tribunal de contas estaduais reconhecido constitucionalmente. Não se trata de hierarquia entre lei
complementar e ordinária, mas de invasão de competência reservada àquela por força do art. 93 da
Constituição de 1988, que prevê lei complementar para o Estatuto da Magistratura. Conflito de normas
que se resolve em favor daquela. A Portaria do Comando do Exército n. 209/2014 autoriza membro do
Ministério Público da União ou da magistratura a adquirir até duas armas de uso restrito (ponto 357

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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA

DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 8

SEMANA 18/30

Magnum e ponto 40) sem mencionar pistolas 9mm. É indiferente reconhecer a abolitio criminis por
analogia, diante de lei própria a conferir direito de porte aos magistrados.” (APn 657/PB, DJe 29/10/2015).

GABARITO: Certo

250. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos crimes de Posse e Porte Ilegal de arma de fogo, julgue o item abaixo:

O crime de Porte Ilegal de arma de fogo derrogou parcialmente o artigo 19 da Lei de Contravenções Penais,
subsistindo esta norma somente em relação às armas impróprias.

COMENTÁRIO
O Estatuto do Desarmamento derrogou parcialmente o artigo 19 da Lei de Contravenções Penais,
subsistindo esta norma somente em relação às armas impróprias:

Lei de Contravenções Penais:


Art. 19. Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade: Pena –
prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa, de duzentos mil réis a três contos de réis, ou ambas
cumulativamente.

Superior Tribunal de Justiça: “De acordo com a jurisprudência majoritária desta Corte, o referido
dispositivo não foi ab-rogado pela Lei 9.437/97 e posteriormente pela atual Lei 10.826/2003; e, sim,
apenas derrogado pela novel legislação no tocante às armas de fogo, remanescendo a contravenção penal
em relação às armas brancas. O sentido do vocábulo arma, segundo Luiz Regis Prado deve ser
compreendido não só sob o aspecto técnico (arma própria), em que quer significar o instrumento
destinado ao ataque ou defesa, mas também em sentido vulgar (arma imprópria), ou seja, qualquer outro
Instrumento que se torne vulnerante, bastando que seja utilizado de modo diverso daquele para o qual
fora produzido (v.g., uma faca, um machado, uma foice, uma tesoura etc.)” (RHC 66.979/MG, de
22/04/2016).

GABARITO: Certo

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