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Manual de Normas para

Tripulação de Cabine
Manual de Normas para
Tripulação de Cabine

Versão
3.6

Código
20050001

Data de criação
05/05/2009

Data de modificação
13/10/2021

Tipo de documento
Manual
Título Manual de Normas para Tripulação de Cabine
Tipo de documento Manual
Código 2050008
Classificação Interna

Índice
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 8
1.1. ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO ................................................................................................................................... 8
1.2. PUBLICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................................................... 8
2. ADMISSÃO OU MIGRAÇÃO INTERNA ................................................................................................................. 8
2.1. REQUISITOS MÍNIMOS PARA ADMISSÃO ....................................................................................................................... 8
2.2. REQUISITOS E PROCESSO SELETIVO PARA MIGRAÇÃO INTERNA ........................................................................................ 9
3. TREINAMENTO .................................................................................................................................................. 9
4. PROMOÇÃO ...................................................................................................................................................... 9
5. USO DE MATERIAL OU EQUIPAMENTO DA EMPRESA ........................................................................................ 9
6. CONFIDENCIALIDADE ........................................................................................................................................ 9
6.1. IMPRESSÃO DA ESCALA DE VOO DE TERCEIROS NOS D.OS .............................................................................................. 10
6.2. CONDUTA E APRESENTAÇÃO PESSOAL ....................................................................................................................... 10
6.2.1. Uniformes ................................................................................................................................................ 11
6.2.1.1. Distribuição.........................................................................................................................................................11
6.2.1.2. Composição ........................................................................................................................................................11
6.2.1.3. Utilização do Uniforme .......................................................................................................................................11
6.2.1.4. Tripulante Extra Não Remunerado .....................................................................................................................12
6.2.1.5. Tripulante viajando como extra remunerado .....................................................................................................12
6.2.1.6. Cartão de identificação funcional (crachá) .........................................................................................................13
6.2.1.7. Perda de cartão de identificação funcional (crachá) ..........................................................................................13
6.2.1.8. Troca Emergencial de peças de uniforme ...........................................................................................................14

7. PROAJUDA, ÁLCOOL, DROGAS E OUTRAS RESTRIÇÕES .....................................................................................15


7.1. CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA ............................................................................................................................ 15
7.2. UTILIZAÇÃO DE DROGAS OU MEDICAMENTOS ............................................................................................................. 15
7.3. UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS .............................................................................................................................. 15
7.4. DOAÇÃO DE SANGUE ............................................................................................................................................. 16
7.5. PRÁTICA DE ATIVIDADES SUBAQUÁTICAS .................................................................................................................... 16
8. DOCUMENTOS..................................................................................................................................................16
8.1. DOCUMENTOS PESSOAIS DOS TRIPULANTES ................................................................................................................ 16
8.1.1. Licença e/ou Habilitação ......................................................................................................................... 17
8.1.2. Licença (CHT) Digital ................................................................................................................................ 17
8.1.3. Certificado Médico Aeronáutico (CMA) ................................................................................................... 18
8.1.4. Passaporte e vistos .................................................................................................................................. 18
8.1.4.1. Atualização cadastral: emissão de passaporte e/ou visto americano ................................................................18
8.1.4.2. Procedimento para agendamento e emissão de passaporte .............................................................................19
8.1.4.3. Procedimento para agendamento e emissão do visto americano .....................................................................20
8.1.5. Atualização de dados cadastrais no site da ANAC ................................................................................... 23
8.1.6. Alteração de Nome de Guerra ................................................................................................................. 24
9. SEGURANÇA PESSOAL ......................................................................................................................................24
10. SUBORDINAÇÃO DOS TRIPULANTES ...............................................................................................................25
10.1. TRIPULAÇÃO COM A PRESENÇA DO COMANDANTE ..................................................................................................... 25
10.2. TRIPULAÇÃO SEM A PRESENÇA DO COMANDANTE ...................................................................................................... 25
10.3. TRIPULAÇÃO APENAS COM TRIPULANTES DE CABINE ................................................................................................... 26
10.4. CASOS OMISSOS OU SITUAÇÃO NÃO COMENTADA ..................................................................................................... 26
11. APRESENTAÇÃO / RETORNO DOS TRIPULANTES .............................................................................................26
11.1. HORÁRIO E LOCAL DE APRESENTAÇÃO EM VOOS DOMÉSTICOS OU INTERNACIONAIS .......................................................... 26

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Classificação Interna

11.1.1. Apresentação para voos partindo das bases ......................................................................................... 27


11.1.1.1. Apresentação para Escala de Voos ...................................................................................................................27
11.1.1.2. Briefing das Tripulações....................................................................................................................................27
11.1.1.3. Briefing de Serviço ............................................................................................................................................28
11.1.1.4. Tempo para o deslocamento entre o D.O e a aeronave ...................................................................................28
11.1.1.5. Embarque Automático......................................................................................................................................28
11.1.1.6. Atrasos ..............................................................................................................................................................28
11.1.1.7. Procedimentos .................................................................................................................................................28
11.1.2. Apresentação para Ensino fora da Base Contratual .............................................................................. 30
11.1.3. Apresentação fora de base contratual e/ou retorno por conta própria ................................................ 30
11.1.4. Contato com a Escala de Voos no retorno à base após término de jornada ......................................... 31
11.1.5. Disposições finais ................................................................................................................................... 31
11.1.6. Briefing e Debriefing .............................................................................................................................. 31
12. ESCALA DE VOOS E PAGAMENTO DE DIÁRIAS DE ALIMENTAÇÃO ...................................................................32
12.1. TRIPULANTES TÉCNICOS COM PARENTESCO .............................................................................................................. 32
12.2. ESCALA DIRIGIDA ................................................................................................................................................ 32
12.3. COMPARAÇÃO DE ESCALA .................................................................................................................................... 32
12.4. SOBRE O PAGAMENTO DA COMPARAÇÃO DE ESCALA .................................................................................................. 33
12.5. TROCA DE VOO................................................................................................................................................... 34
12.6. DIÁRIAS E ALIMENTAÇÃO...................................................................................................................................... 34
12.7. PAGAMENTO DE DIÁRIAS ...................................................................................................................................... 34
12.7.1. Pagamento de diárias nos voos nacionais ou com destino ao território nacional ................................ 34
12.7.2. Pagamento de Diárias Internacionais .................................................................................................... 35
12.8. ALIMENTAÇÃO A BORDO ...................................................................................................................................... 35
12.9. DIVERGÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO A BORDO............................................................................................................... 35
12.10. HOSPEDAGEM EM PROGRAMAÇÃO DE VOO ........................................................................................................... 36
12.11. PROGRAMAÇÃO CASADA ................................................................................................................................... 36
12.12. ATENDIMENTO DA EXECUÇÃO DE ESCALA .............................................................................................................. 37
13. TRANSPORTE TERRESTRE PARA OS TRIPULANTES...........................................................................................38
14. GERENCIAMENTO DAS FUNÇÕES A BORDO, TROCA DA EQUIPE EM VOO, DESCANSO E TROCA DE
TRIPULAÇÃO (SOLO) .............................................................................................................................................40
14.1. DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES A BORDO NARROW BODY ............................................................................................... 41
14.2. TROCA DA EQUIPE EM VOO ................................................................................................................................... 42
14.3. USO DOS CREW RESTS.......................................................................................................................................... 42
14.4. ASSENTO DE DESCANSO PARA TRIPULAÇÃO B767 ..................................................................................................... 43
14.5. TROCA DE TRIPULAÇÃO (SOLO) .............................................................................................................................. 44
15. TRIPULANTE EXTRA ........................................................................................................................................44
15.1. GERAL .............................................................................................................................................................. 44
15.2. CONCESSÃO DE PASSE ......................................................................................................................................... 45
15.3. DISPONIBILIDADE DE ASSENTOS ............................................................................................................................. 45
15.4. EMBARQUE ....................................................................................................................................................... 46
15.5. TRÂNSITO ......................................................................................................................................................... 46
15.6. VOOS DE FRETAMENTO OU TRASLADO .................................................................................................................... 46
15.7. SISTEMA ELETRÔNICO DE PASSES............................................................................................................................ 46
15.8. PROCEDIMENTO PARA CONTINGÊNCIAS DO E-PASSE .................................................................................................. 47
15.9. ASSENTO PARA EXTRA REMUNERADO...................................................................................................................... 47
15.10. PRIORIDADE .................................................................................................................................................... 48
15.11. PRECEDÊNCIA .................................................................................................................................................. 48
15.12. UPGRADES DE CLASSE ....................................................................................................................................... 48
15.13. VOOS EM CONGÊNERES...................................................................................................................................... 48
15.14. DESEMBARQUE E/OU IMPEDIMENTO DE EMBARQUE DE TRIPULANTE EXTRA NÃO REMUNERADO ....................................... 49
16. SOLICITAÇÃO DE FÉRIAS .................................................................................................................................49

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Classificação Interna

17. PEDIDO DE FOLGAS ........................................................................................................................................50


17.1. REGRAS PARA FOLGA PEDIDA ................................................................................................................................ 50
17.2. REGRA DE PERÍODO MÁXIMO ................................................................................................................................ 50
17.3. ANIVERSÁRIO ..................................................................................................................................................... 50
17.4. DATAS COMEMORATIVAS ..................................................................................................................................... 51
17.5. EXAMINADOR CREDENCIADO................................................................................................................................. 51
17.6. FÉRIAS, GALA OU NATALIDADE ............................................................................................................................... 51
17.7. PROVAS NA GRADUAÇÃO OU PÓS GRADUAÇÃO – FOLGA UNIVERSIDADE ...................................................................... 52
17.7.1. Folga Universidade e Ausência Universidade ........................................................................................ 52
17.8. FOLGAS CASADAS ............................................................................................................................................... 53
17.9. PROGRAMAÇÃO PARA EXAME MÉDICO (CMA) ........................................................................................................ 53
17.10. FOLGA ELEIÇÃO ................................................................................................................................................ 54
17.11. FOLGA PERÍODO OPOSTO................................................................................................................................... 54
17.12. CREW BIDS...................................................................................................................................................... 55
18. REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE SAÚDE .............................................................................................................56
18.1. REEMBOLSO DO CERTIFICADO MÉDICO AERONÁUTICO - CMA .................................................................................... 56
18.2. ACOMPANHAMENTO DA ATUALIZAÇÃO DO CERTIFICADO MÉDICO AERONÁUTICO - CMA ................................................. 57
18.3. EXAME PERIÓDICO OCUPACIONAL- EMTC .............................................................................................................. 57
19. BAGAGEM DE TRIPULANTES ...........................................................................................................................59
19.1. EMBARQUE DE BAGAGEM DO TRIPULANTE A SERVIÇO ................................................................................................ 59
19.1.1. Voos domésticos .................................................................................................................................... 59
19.1.2. Voos internacionais ............................................................................................................................... 59
19.1.3. Embarque da bagagem do tripulante extra remunerado...................................................................... 60
19.1.4. Embarque da bagagem do tripulante extra particular .......................................................................... 60
19.1.5. Desembarque da bagagem do tripulante a serviço ............................................................................... 60
19.1.5.1. Voos domésticos...............................................................................................................................................60
19.1.5.2. Voos Internacionais ..........................................................................................................................................61
19.1.6. Restituição da mala da LATAM no Aeroporto do Galeão – GIG ............................................................ 61
19.1.7. Desembarque da bagagem do tripulante extra particular. ................................................................... 61
19.1.8. Uso facultativo da mala da LATAM em voos de ida e volta em uma mesma viagem. .......................... 61
19.1.9. Extravio da mala da LATAM .................................................................................................................. 61
20. FALTAS E LICENÇAS DE TRIPULANTES .............................................................................................................62
20.1. FALTAS JUSTIFICADAS EM LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA OU NORMAS DA CATEGORIA ................................................................ 62
20.2. FALTAS NÃO PREVISTAS NO ITEM ANTERIOR OU ATRASOS E INTERRUPÇÃO DE JORNADA ..................................................... 62
20.3. LICENÇA PATERNIDADE ........................................................................................................................................ 62
20.4. LICENÇA NÃO-REMUNERADA ................................................................................................................................ 63
21. AFASTAMENTO MÉDICO.................................................................................................................................63
21.1. ROTINA DE ATESTADOS MÉDICOS – ABONO DE FALTAS POR DOENÇA ............................................................................. 64
21.1.1. Empregados efetivos – CLT .................................................................................................................... 64
21.1.1.1. Afastamentos de até 15 dias ............................................................................................................................64
21.1.1.2. Situações elucidativas .......................................................................................................................................65
21.1.1.3. Afastamentos acima de 15 dias ........................................................................................................................66
21.1.2. Afastamento por acidente de trabalho ................................................................................................. 66
21.1.3. Dispensa médica fora da Base ............................................................................................................... 67
21.1.4. Identificação de gravidez fora da Base .................................................................................................. 67
21.1.5. Orientações Gerais ................................................................................................................................ 68
21.2. PROCEDIMENTO PARA COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE E/OU INCIDENTE NO TRABALHO ........................................................ 69
21.2.1. Acidente com e sem afastamento ......................................................................................................... 69
21.3. ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAL.................................................................................................................... 70
21.3.1. Procedimento de reembolso .................................................................................................................. 71
22. JUNTA DISCIPLINAR ........................................................................................................................................71

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Tipo de documento Manual
Código 2050008
Classificação Interna

23. REGRAS DE CIRCULAÇÃO NOS AEROPORTOS E INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ....................................................72


23.1. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA NOS AEROPORTOS DOMÉSTICOS OU INTERNACIONAIS ............................................................ 72
23.1.1. Embarque e desembarque de tripulantes em Congonhas ..................................................................... 73
23.1.2. Tripulação em Trânsito – CGH ............................................................................................................... 73
23.1.3. Trânsito de tripulantes aeroporto/hangares/aeroporto ....................................................................... 74
23.2. AEROPORTO SANTOS DUMONT ............................................................................................................................. 74
23.2.1. Procedimentos para embarque ............................................................................................................. 74
23.2.2. Procedimentos para desembarque ........................................................................................................ 75
23.3. AEROPORTO DE GUARULHOS ................................................................................................................................ 75
23.3.1. Procedimentos para a bagagem do tripulante efetivo do voo GRU ...................................................... 75
23.3.2. Tripulantes efetivos com destino final GRU ........................................................................................... 75
23.3.3. Tripulantes efetivos em trânsito sem troca de aeronave ...................................................................... 75
23.3.4. Tripulantes efetivos em conexão com troca de aeronave ..................................................................... 75
23.4. AEROPORTO DE LONDRES (HEATHROW) ................................................................................................................. 76
23.4.1. Desembarque em Londres (Heathrow) .................................................................................................. 76
23.4.2. Embarque em Londres (Heathrow) ........................................................................................................ 77
23.5. AEROPORTOS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (EUA) .......................................................................................... 78
23.5.1. Transporte de líquidos e garrafas para os Estados Unidos (EUA).......................................................... 79
23.6. DESEMBARQUE EM LIMA ..................................................................................................................................... 80
23.7. DESEMBARQUE EM SANTIAGO .............................................................................................................................. 80
23.8. DESEMBARQUE NO MÉXICO ................................................................................................................................. 81
24. MIGRAÇÃO DE BASE .......................................................................................................................................81
24.1. CRITÉRIOS PARA O PROCESSO DE MIGRAÇÃO ........................................................................................................... 81
24.2. PROCESSO PARA MIGRAÇÃO.................................................................................................................................. 81
25. INSTALAÇÕES .................................................................................................................................................82
25.1.1. Base Rio de Janeiro ................................................................................................................................ 82
25.1.2. Base Brasília .......................................................................................................................................... 82
25.1.3. Base Porto Alegre .................................................................................................................................. 82
26. ATIVIDADES NA BASE SÃO PAULO PARA TRIPULANTES DE OUTRAS BASES (RIO-POA-BSB) ............................82
26.1. TREINAMENTOS.................................................................................................................................................. 82
26.2. HOSPEDAGEM.................................................................................................................................................... 82
26.3. TRANSPORTE ..................................................................................................................................................... 83
26.4. DIÁRIAS ............................................................................................................................................................ 83
26.5. PROCEDIMENTO PARA REVALIDAÇÃO E EMISSÃO DO VISTO EUA ................................................................................. 83
26.6. ENTREGA DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS E VISTOS ...................................................................................................... 84
26.7. ACOMPANHAMENTO DO VENCIMENTO DO CMA E DISPENSA EMTC ............................................................................ 84
26.8. ENCAMINHAMENTO PREVIDENCIÁRIO INSS ............................................................................................................. 84
26.9. DISPENSA MÉDICA.............................................................................................................................................. 84
26.10. EXAME PERIÓDICO ............................................................................................................................................ 84
26.11. APRESENTAÇÃO DA TRIPULAÇÃO ......................................................................................................................... 84
26.12. COORDENAÇÃO DIRETA ..................................................................................................................................... 85
26.13. ESCALA DE VOO ................................................................................................................................................ 85
26.14. RESERVA E SOBREAVISO ..................................................................................................................................... 85
26.14.1. Início da Reserva .................................................................................................................................. 85
26.14.2. Término da Reserva ............................................................................................................................. 85
26.15. UNIFORME ...................................................................................................................................................... 85
27. GENDEC ..........................................................................................................................................................85
27.1. PREENCHIMENTO DA GENDEC ............................................................................................................................. 85
27.2. EMISSÃO DE GENDEC MANUAL............................................................................................................................ 88
27.3. PROCEDIMENTO CONFERÊNCIA DE GENDEC GRU T-3 TRIPULAÇÃO LOCAL ................................................................... 89
27.4. PROCEDIMENTO CONFERÊNCIA DE GENDEC – GRU T-2 ACIONAMENTO RESERVA ......................................................... 89

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Tipo de documento Manual
Código 2050008
Classificação Interna

28. SENIORIDADE .................................................................................................................................................90


28.1. CONTESTAÇÃO ................................................................................................................................................... 90
28.2. MANUTENÇÃO DA LISTA DE SENIORIDADE ............................................................................................................... 90
29. SEGURANÇA DO TRABALHO ...........................................................................................................................90
29.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 90
29.2. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ....................................................................................................... 91
29.2.1. Protetor auditivo tipo inserção (plug):................................................................................................... 91
29.2.2. Protetor Solar / Óculos com lentes escuras ........................................................................................... 91
29.2.3. Luvas de Proteção .................................................................................................................................. 91
29.2.4. Práticas seguras ..................................................................................................................................... 91
30. DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS .................................................................................................................93
31. GLOSSÁRIO .....................................................................................................................................................93
32. HISTÓRICO ......................................................................................................................................................93
33. REFERÊNCIAS E CORRELAÇÕES .......................................................................................................................94
34. REGISTRO .......................................................................................................................................................94
35. VIGÊNCIA ........................................................................................................................................................94
36. CICLO DE APROVAÇÃO ...................................................................................................................................94

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Classificação Interna

1. Introdução
O Manual de Normas para Tripulantes de Cabine (MNTC) têm como objetivo orientar e definir regras
quanto aos procedimentos administrativos e de voo, em complemento ao Manual de Comissário de Voo
(MCmsV), ao Programa de Treinamento Operacional (PTO), as normas e políticas da empresa. Para a
execução das atividades relacionadas com a empresa, os tripulantes de cabine deverão cumprir as normas
contidas nesse manual e, se houver o mesmo assunto em outro manual, deverá ser considerado o manual
que estiver com a revisão mais recente.

1.1. Elaboração e Atualização


A responsabilidade pela elaboração e atualização das informações contidas nesse manual está a cargo
do Planejamento e Suporte Operacional.

1.2. Publicação e Distribuição


A publicação desse manual no Portal SAB é de responsabilidade do Flight Standards.

2. Admissão ou migração Interna


O processo de seleção inicial ou migração interna é responsabilidade da Área de Recrutamento e Seleção,
em conjunto com a Gerência de Tripulação de Cabine.

Os candidatos poderão cadastrar seus dados curriculares a qualquer tempo, através do Portal LATAM.

O enfoque deve ser não apenas procurar candidatos e preencher vagas, mas adotar critérios de seleção
adequados para garantir a qualidade da mão de obra da empresa, priorizando o aproveitamento de
pessoas qualificadas, éticas e motivadas.

Serão analisados aspectos comportamentais, de acordo com o perfil do funcionário LATAM.

As etapas desse processo estão descritas no Programa de Treinamento Operacional (PTO) e na Norma de
Recrutamento e Seleção Interna, disponíveis no Portal LATAM.

O candidato para a função de tripulante de cabine, que não seja funcionário da empresa, deverá efetuar
sua inscrição para o processo de admissão através do site institucional da LATAM Brasil. Já o funcionário
da empresa que quiser candidatar-se a essa função deverá efetuar sua inscrição, para o processo de
migração interna, através do Portal LATAM.

2.1. Requisitos mínimos para admissão


O candidato participante do processo seletivo deverá ter concluído o curso de Tripulante de Cabine,
portar os certificados emitidos pela ANAC (CMA e CCT) e possuir idade mínima de 18 (dezoito) anos.

Serão consideradas relevantes as seguintes observações:

 Nível de proficiência em idioma Inglês;


 Nível de proficiência em um segundo idioma reconhecido pela empresa;
 Vivência no exterior;

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Código 2050008
Classificação Interna

 Experiência profissional comprovada em rotinas de atendimento ao público e cursos


complementares.

A empresa se reserva o direito de admitir o tripulante em qualquer equipamento.

2.2. Requisitos e Processo Seletivo para Migração Interna


Os requisitos e o processo seletivo para migração interna estão descritos na Norma de Recrutamento
e Seleção Interna, disponível no Portal LATAM.

3. Treinamento
O currículo de treinamento inicial da empresa está descrito no Programa de Treinamento Operacional
(PTO), publicado no Portal LATAM.

4. Promoção
Os critérios de avaliação, promoção, instrução em rota e proficiência em idioma estrangeiro estão
descritos no Plano de Carreira para Tripulantes de Cabine.

5. Uso de material ou equipamento da empresa


Constitui dever de todo o tripulante zelar pela conservação e organização de todo material ou
equipamento que a empresa coloque à sua disposição, a bordo ou em terra.

Materiais internos da empresa, especialmente manuais, informativos e boletins não devem ser realizadas
cópias não autorizadas, emprestados e/ou cedidos para pessoas que não sejam funcionários da empresa.

Em caso de transição de equipamento, o tripulante deverá devolver ao setor competente (Gerência de


Tripulação de Cabine e/ou Academia) todo material, que porventura esteja em seu poder, referente ao
equipamento que estava voando.

Em caso de demissão, o tripulante deverá devolver ao setor competente todo o material pertencente à
empresa, incluindo o uniforme.

A retirada não autorizada de qualquer manual da empresa, das aeronaves e/ou quaisquer documentos
relacionados, será considerada falta gravíssima. Esse ato, além de ilícito, põe em risco a segurança de
voo.

É expressamente proibida a retirada não autorizada de qualquer material de serviço de bordo, tais como:
comidas, bebidas, mantas, fones de ouvido, travesseiros, kit conforto (nécessaire) ou brindes a serem
sorteados entre os passageiros.

6. Confidencialidade
Todo tripulante deve manter a discrição e ética profissional no que diz respeito aos assuntos e
informações da empresa e também aos dados pessoais de nossos clientes. Conforme Política de Segurança
da Informação é proibida a divulgação de informações e imagem da empresa para terceiros.

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Classificação Interna

O contato com os órgãos de comunicação tais como: TV, jornal, rádio, internet (sites de relacionamento,
blogs, etc.) ou entrevista para assuntos relacionados à LATAM, deverá ter autorização prévia solicitada
para a respectiva Gerência que, por sua vez, coordenará a ação junto à Diretoria de Assuntos
Corporativos.

Conforme Política de Proteção e Privacidade de Dados de Clientes LATAM, os dados pessoais dos clientes
serão utilizados somente para os propósitos para os quais foram coletados e o uso indevido destas
informações acarretará em medidas disciplinares cabíveis.

6.1. Impressão da escala de voo de terceiros nos D.Os


Não é permitida a impressão da escala de voo de terceiros nos D.Os. Essa norma foi criada por questões
éticas e respeito à privacidade do próprio empregado, independentemente da relação entre o
solicitante e o tripulante em questão.

Além dos motivos expostos acima, há razões operacionais que limitam tal liberação, a saber:

 Se houver mudanças de escala, o tripulante não ficará ciente da alteração diretamente;


 Não comprovação de que o tripulante solicitante tem algum vínculo com o outro tripulante;
 Risco de invasão ou prejuízo à vida pessoal.
 Conduta e apresentação pessoal

6.2. Conduta e apresentação pessoal


O tripulante deve manter sempre uma boa apresentação pessoal e uma conduta ética, especialmente
quando estiver usando uniforme da empresa, conforme descrito no Manual de Apresentação Pessoal.

Os tripulantes deverão trajar-se adequadamente durante os pernoites, em áreas de uso comum dos
hotéis, bem como nos restaurantes a serem frequentados durante as refeições.

Assuntos internos da empresa não devem ser discutidos na presença de pessoas que não sejam
funcionários, como por exemplo: viajando nos ônibus de passageiros; dentro dos aviões,
especialmente quando próximo de passageiros; no saguão dos aeroportos, recepções ou áreas comuns
dos hotéis; etc.

Os Tripulantes de Cabine devem usar de tato e polidez ao tratar com passageiros, autoridades e
demais funcionários. Os Tripulantes de Cabine que estiverem a serviço da empresa ou em
treinamento, deverão cumprir as normas de Conduta e Apresentação Pessoal e respeitar as leis do
país onde se encontram.

Durante a permanência no hotel, o tripulante deverá respeitar os demais hóspedes com relação a
barulhos elevados, seja por aglomeração de tripulantes, som do rádio ou televisão e instrumento
musical. Também recomendamos cuidado com o barulho quando chegar ou sair do hotel de
madrugada. Deverá conservar e utilizar adequadamente os objetos e mobílias dos apartamentos, não
fumar em lugares proibidos e utilizar os transportes, salas reservadas para tripulação ou outras
cortesias que o hotel ofereça com prudência e educação.

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Todos os tripulantes deverão respeitar o horário de apresentação conforme estipulado pela empresa
nas bases contratuais e recomendações dadas durante os pernoites.

Caberá ao comandante e ao chefe de cabine/CSB (Chefe de Serviço a Bordo) a verificação das


condutas e da apresentação pessoal dos membros da tripulação. O comandante poderá substituir ou
desembarcar aqueles que se portarem em desacordo com os padrões da empresa, sem prejuízo da
aplicação de sanções disciplinares cabíveis, que serão analisadas e aplicadas pela equipe de Gestão
de Tripulação de Cabine.

O comissário a serviço poderá usar barba, quando uniformizado, desde que ela esteja em perfeito
estado de apresentação, aparada e com o seu comprimento aceitável (que permita o correto uso da
máscara de oxigênio). Não será aceita a barba mal feita ou descuidada. O uso visível de piercing por
tripulantes quando a serviço não é recomendado. Também não é recomendado o uso de cabelos
compridos por homens.

NOTA: Quando não uniformizado, o tripulante, estando ou não a serviço, deverá respeitar as mesmas
regras acima para voos de extra e treinamento.

6.2.1. Uniformes
O tripulante a serviço deverá estar uniformizado e seguir as normas de apresentação pessoal
descritas no Guia de Imagem Pessoal.

O comandante e o chefe de cabine serão responsáveis pelo uso correto do uniforme de sua
tripulação. Se necessário o comandante poderá substituir qualquer tripulante que estiver fora do
padrão.

Ambos deverão observar o uso correto do uniforme do tripulante extra remunerado ou não
remunerado. Se o tripulante extra estiver fora do padrão exigido pela empresa, poderá ter seu
embarque não autorizado pelo comandante.

6.2.1.1. Distribuição
Conforme artigo 66 da lei 13.475/17, o tripulante receberá gratuitamente as peças de uniforme
que não forem de uso comum.

As peças do uniforme são propriedade da empresa, sendo responsabilidade do tripulante a sua


conservação e limpeza.

6.2.1.2. Composição
O uniforme completo do Tripulante de Cabine é constituído dos itens descritos no Guia de
Imagem Pessoal.

6.2.1.3. Utilização do Uniforme


Só é permitido o uso do uniforme se o tripulante estiver cumprindo reserva, compondo
tripulação efetiva de um voo, viajando como extra remunerado ou particular. Para os

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tripulantes que assumirão voo ou são oriundos de programação, fica permitido o uso do
uniforme para embarque como tripulante extra particular.

Em nenhum momento os Tripulantes de Cabine estão dispensados do uso da gravata/lenço


(exceto durante descanso em crew rest).

Para embarque, voo, trânsito e desembarque os Tripulantes de Cabine deverão seguir as


orientações descritas no Manual de Apresentação Pessoal.

Não é permitida a descaracterização do uniforme (utilizar o uniforme incompleto).

É obrigatório o uso do uniforme completo mesmo no período de descanso (quando em assento


de passageiros) e no trânsito entre as estações de comissários, crew rest e lavatório. Dentro do
crew rest, durante o período de descanso, o uniforme completo fica a critério.

É autorizado somente o uso das insígnias entregues pela empresa.

É de responsabilidade do tripulante, levar sempre consigo uma camisa extra do uniforme.

O tripulante que estiver viajando para o exterior a serviço, a fim de cumprir programação,
como por exemplo treinamentos, deverá estar com um padrão formal e discreto de vestimenta
onde não serão aceitos shorts/bermudas, minissaias, trajes de praia ou ginastica, roupas de
esporte, trajes com dizeres ofensivos ou qualquer outro traje que comprometa a imagem do
tripulante.

6.2.1.4. Tripulante Extra Não Remunerado


O tripulante, utilizando o passe particular em voos nacionais ou a concessão Staff Travel em
voos nacionais ou internacionais, poderá usar traje esporte. Não é permitido o uso de bermudas,
camiseta regata, blusa de alças, blusas decotadas, mini blusas, minissaias e chinelos.

Nota: Uma boa apresentação é fundamental, quando estiver fazendo uso do crachá da empresa.
A apresentação em desacordo poderá ser punida disciplinarmente.

6.2.1.5. Tripulante viajando como extra remunerado


O tripulante na condição de extra remunerado deverá utilizar o uniforme completo quando no
deslocamento para assumir ou retornar de uma programação de voo. Em viagens internacionais,
quando em empresas congêneres ou em voos LATAM, o tripulante extra remunerado não deverá
estar uniformizado. Porém, em voos LATAM, o uniforme deverá estar de fácil acesso em sua
briefcase ou mala de mão em caso de contingência. Se o tripulante extra remunerado for
assumir um voo subsequente ao que está seguindo como passageiro, deverá estar uniformizado.

O uso do uniforme está dispensado quando o tripulante viajar como extra remunerado para
assumir qualquer outra programação que não seja a de voo, como por exemplo: ensino, mock-
up e reuniões com a sua Gerência. Nesses casos é mandatório o cumprimento das regras de
trajes para embarque como tripulante extra, conforme prevê o MNTC.

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Nota: O tripulante é responsável por observar os trajes adequados para o treinamento que irá
efetuar (roupas extras e/ou itens específicos), visto que esses podem não estar em acordo com
os trajes previstos para o deslocamento como tripulante extra.

6.2.1.6. Cartão de identificação funcional (crachá)


O crachá deve estar visível e é obrigatório nas dependências da empresa (escritórios, hangares,
D.Os), nos transportes (van, ônibus), no exercício de suas funções a bordo, como tripulante
extra remunerado uniformizado e particular.

Nos aeroportos, ao retirar o blazer para passagem no raio-X, o crachá deverá ser colocado na
camisa para identificar o tripulante durante esse procedimento.

O uso do crachá da LATAM nas áreas de embarque ou desembarque internacional, imigração e


alfândega, só está autorizado para o tripulante uniformizado e devidamente registrado na
General Declaration (GEDEC), ou seja, não é permitido seu uso por quem não estiver
relacionado na GEDEC, mesmo que o motivo de sua viagem seja a trabalho (Ex.: simulador).

O não cumprimento dessa norma poderá acarretar em penalidade com multa para a empresa,
além de restrições imigratórias ao funcionário.

O funcionário (tripulante ou aeroviário), que estiver viajando a serviço sem uniforme, está
desobrigado a usar o crachá, assim como quando estiver viajando com o benefício da passagem
Staff Travel ou Embarque Já.

Sugerimos por questões de segurança que, mesmo quando o tripulante embarcar sem o crachá,
ele se identifique ao (a) CSB/chefe de cabine na porta da aeronave.

A forma de utilização do crachá está descrito no Guia de Imagem Pessoal.

6.2.1.7. Perda de cartão de identificação funcional (crachá)


Em casos de perda, furto ou roubo o tripulante deverá comunicar à Chefia imediata no ato da
ocorrência, com os seguintes dados:

Nome completo da (o) cmra (o);

Nome de guerra;

Número da chapa;

Número do Boletim de Ocorrência;

Data da ocorrência; e

Local de perda (cidade/estado/país).

Ressaltamos que, a falta de quaisquer destas informações, impedirá que a comunicação para a
Agência Nacional da Aviação Civil – ANAC e a Administração Aeroportuária sejam realizadas.

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6.2.1.8. Troca Emergencial de peças de uniforme


O tripulante pode solicitar a troca emergencial de seu uniforme apenas quando sua peça se
enquadrar em pelo menos um dos critérios citados a seguir, através de formulário específico
disponível no Portal SAB (Meu Espaço > Uniformes Emergenciais), mediante comprovação do
estado de conservação do item através de foto.

Critérios
Serão considerados para a troca emergencial os itens do uniforme que, na sua falta, poderão
causar impacto na programação de voo:

 Manchas muito aparentes;

 Rasgados/descosturados;

 Extremamente danificados;

 Quebrados;

 Defeitos muito aparentes;

 Tamanhos Divergentes que causam desconforto ao tripulante;

 Roubo/Furto/Extravio.

Solicitação
Por meio do formulário específico, o tripulante poderá registrar a sua solicitação de troca
emergencial. É obrigatório anexar uma foto do item danificado e informar o tamanho correto
da peça a ser substituída. Na sequência, o tripulante receberá uma devolutiva de recebimento
do formulário preenchido.

Essa solicitação passará por um processo de análise e aprovação com prazo de 07 dias úteis.

 Solicitações Aprovadas: O tripulante receberá no e-mail corporativo através do


uniformes.pec@latam.com, informando o prazo de entrega e disponibilidade em
estoque.

 Solicitações Negadas: O tripulante receberá no e-mail corporativo através do


uniformes.pec@latam.com, informando o motivo da solicitação negada.

Importante: Caso tenha dúvidas referente ao tamanho das peças, o tripulante deverá
comparecer pessoalmente em uma das lojas (Academia ou Guarulhos) para auxílio na prova das
medidas.

Atenção: Somente serão consideradas as solicitações que forem enviadas através do formulário.
As solicitações direcionadas via e-mail serão desconsideradas.

É de total responsabilidade do tripulante a conservação e limpeza, bem como sempre portar


peças extras do uniforme ao cumprir programação, treinamento ou reserva.

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Ressaltamos que, logo que perceber que algum item do seu uniforme poderá impactar em
atrasos ou perdas de programação, o tripulante realize a sua solicitação de troca emergencial.

Casos especiais
Com o objetivo de evitar impacto em voo, para os casos em que o tripulante não possa cumprir
programação devido a contingência com algum item do uniforme, deve-se informar
imediatamente o respectivo gestor para que ele possa auxiliá-lo na troca emergencial fora do
prazo estipulado no fluxo normal.

7. ProAjuda, álcool, drogas e outras restrições


O Programa de Apoio Junto ao Usuário de Drogas e Álcool (ProAjuda) atende aos ditames estabelecidos
pelo RBAC nº 120 da ANAC – aprovado pela Resolução nº 190 de 31 de maio de 2011 e publicado no DOU
nº 104 no dia 01 de junho de 2011 (Seção 1, página 3) e aplica-se integralmente a todos os funcionários
contratados em regime de CLT no Brasil ou conforme legislação aplicável na TAM Linhas Aéreas S/A. Esse
programa estabelece diretrizes, condutas e princípios gerais da TAM com relação ao uso indevido de
álcool e outras drogas entre nossos funcionários, de forma a incorporar a postura responsável por saúde
e segurança a todas as atividades desenvolvidas na empresa.

O documento completo com a Política do ProAjuda encontra-se disponível no Portal LATAM.

7.1. Consumo de bebida alcoólica


As restrições referentes ao consumo de álcool estão citadas no MGO.

7.2. Utilização de drogas ou medicamentos


Substâncias psicoativas são capazes de modificar o funcionamento mental ou psíquico de quem as
consome. Segundo o RBAC 120 é proibido a qualquer tripulante:

 O uso de substâncias psicoativas durante o exercício de suas atividades;


 O exercício de suas atividades enquanto estiver sob o efeito de qualquer substância psicoativa.

7.3. Utilização de medicamentos


Todo medicamento é uma droga em potencial. A automedicação é uma prática que envolve um alto
risco para a saúde, pois expõe o organismo aos diversos efeitos provocados pelas substancias de sua
composição. Exemplos de efeitos colaterais decorrentes do uso de medicamentos: sonolência,
diminuição de reflexos, alteração no batimento cardíaco, vertigens e tonturas.

Caso haja a necessidade do uso de medicamentos para tratamento de saúde, o tripulante deverá
apresentar para o Serviço de Saúde da empresa um atestado médico.

É proibido o uso de medicamentos para dormir durante o descanso em voo ou durante os períodos de
descanso regulamentar entre as jornadas de trabalho, no espaço de 24h antes da apresentação para
o serviço. A utilização de medicamentos sem a prescrição e o acompanhamento médico deve ser
evitada.

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7.4. Doação de sangue


O tripulante deve observar um intervalo mínimo de 24h entre a doação de sangue e a apresentação
para voo. Caso seja necessário efetuar um voo antes desse intervalo, o doador deverá entrar em
contato com o Ambulatório Médico da empresa para solicitar uma possível autorização.

7.5. Prática de atividades subaquáticas


Para o mergulho autônomo, caracterizado pela utilização de equipamento para respiração provido de
ar comprimido (oxigênio, nitrox ou misturas similares), deverá ser observado um intervalo mínimo de
24h entre o mergulho e a programação de voo.

Para o mergulho em apneia, caracterizado pela não utilização de equipamento para respiração
provido de ar comprimido (oxigênio, nitrox ou misturas similares), não há necessidade de intervalo
entre o mergulho e a programação de voo.

8. Documentos

8.1. Documentos pessoais dos tripulantes


Para que o tripulante possa cumprir sua programação de voo, reserva ou sobreaviso, é obrigatório que
ele esteja de posse de seus documentos pessoais válidos:

 Carteira de Habilitação Técnica (CHT);


 Certificado de Convalidação de Habilitação Técnica (quando possuir);
 CMA (cópia da página da ANAC);
 Passaporte válido;
 RG com menos de 10 anos de emissão (apenas quando o passaporte estiver vencido ou em
processo de renovação);
 Crachá da empresa;
 Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (febre amarela).

Nota: Todo tripulante que tiver sua licença convalidada, como por exemplo a carteira chilena B-767
“CC” usada no Interchange, deverá portá-la sempre. Nestes casos, a Empresa enviará o arquivo do
registro em formato digital para o e-mail corporativo do tripulante e este fica responsável pela
impressão e porte.

Nota: Os seguintes países requerem que o passaporte esteja válido por um período mínimo após a
chegada ou estada no país:

Bolívia: mínimo de 06 meses a partir da data de chegada, apenas quando utilizando passaporte de
emergência. Esta restrição não se aplica a passaportes normais.

Perú: mínimo de 06 meses após a data de chegada;

África do Sul: mínimo de 30 dias após a estada;

Portugal, Espanha, Alemanha, França e Itália: mínimo de 03 meses após a estada.

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8.1.1. Licença e/ou Habilitação


Os cursos, treinamentos e exames teóricos necessários para a obtenção ou revalidação da
Habilitação do tripulante serão realizados conforme as normas estabelecidas pela ANAC e a
programação da empresa.

8.1.2. Licença (CHT) Digital


O Certificado de Habilitação Técnica (CHT) está disponível de forma digital, via tecnologia QR
Code, e concede acesso a licenças e habilitações emitidas e atualizadas imediatamente no sistema,
após a finalização de cada processo.

Para acessar a licença digital, o profissional deverá entrar no sistema “CHT - Sistema de emissão
do Certificado de Habilitação Técnica” (pelo site anac.gov.br, opção “Regulados > Profissionais da
Aviação Civil > Informações - CHT Digital > Sistema de emissão do Certificado de Habilitação
Técnica”) e inserir login e senha utilizados para acessar o Sistema de Aviação Civil (SACI). A
validação das informações presentes na licença é feita pelo QR Code informado na mesma página
de obtenção do CHT digital. O QR Code deverá ser portado na execução das atividades dos
profissionais de aviação civil.

O profissional portador de um CHT terá acesso a um modelo de cartão que poderá ser impresso em
gráfica, com layout similar ao de um CHT impresso pela Casa da Moeda do Brasil, onde estará
disponível o seu QR Code. Para realizar essa tarefa, é necessário acessar o sistema “CHT - Sistema
de emissão do Certificado de Habilitação Técnica” conforme parágrafo anterior e clicar sobre o
botão denominado “Imprimir cartão”, na tela “Visualizar habilitações e licenças”. Nela estará
disponível o arquivo com o layout para impressão. O arquivo com todas as licenças e habilitações
válidas pode ser obtido no mesmo sistema a partir da opção “Imprimir Licença/extrato”.

No momento da apresentação da documentação pelo profissional, se não houver equipamento


eletrônico disponível para leitura do QR Code ou, ainda, ausência de rede (internet), o profissional
deverá apresentar sua documentação completa em modo offline. Logo, é obrigação do profissional
manter sua documentação completa em seu dispositivo móvel (em modo offline) ou versão
impressa, para apresentação de voo, check de competência, inspeção de rampa e nas demais
situações que se faça necessário.

O CHT provisório é emitido automaticamente pelo sistema quando este entende que o processo foi
corretamente enviado, sem a falta de nenhum dos requisitos ou documentos previstos, e tem
validade de 90 dias. Não há funcionalidade para gerar o provisório manualmente. Mesmo que o
processo não tenha tido CHT provisório emitido, ele estará na fila para análise, de acordo com a
demanda e a ordem de chegada. O prazo médio para análise do processo é de 15 dias.

Importante:

 O CHT Digital só terá validade mediante apresentação de um documento oficial de


identificação (digital ou físico, como CNH, RG ou Passaporte, por exemplo) com foto.

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 O acesso ao sistema CHT - Sistema de emissão do Certificado de Habilitação Técnica é


feito mediante login e senha utilizados no Sistema de Aviação Civil (SACI), portanto, o
acesso ao sistema SACI deve estar sempre regularizado.

 A licença física impressa pela Casa da Moeda do Brasil deixou de ser aceita no dia 01 de
fevereiro de 2021. A partir desta data, o profissional de aviação civil deve portar,
obrigatoriamente, o CHT Digital. Também é obrigação do profissional manter sua
documentação completa em modo offline no seu dispositivo móvel ou versão impressa,
para casos onde não houver equipamento eletrônico disponível para leitura do QR Code
ou, ainda, ausência de rede (internet).

8.1.3. Certificado Médico Aeronáutico (CMA)


O tripulante deve portar o extrato de consulta de licenças e habilitações ANAC impresso, no idioma
inglês (para que seja válido em território nacional e internacional), com todos os seus vencimentos
atualizados durante o exercício de qualquer atividade remunerada pela companhia (voo, instrução
em solo, simulador, cheque ou recheque de competência, entre outras).

Este extrato deve ser apresentado ao Comandante durante o briefing pré‐voo, para que seja
garantido que todos os membros da tripulação estejam com o CMA válido.

Nota: apesar do porte do extrato de consulta de licenças e habilitações ANAC ser obrigatório no
exercício de qualquer atividade remunerada, não há impedimentos para que o tripulante realize
os treinamentos de solo (ground school) com o CMA vencido. Reforçamos que sempre que houver
alteração nas datas de validade do CMA, ICAO ou habilitações, uma nova página deve ser impressa.

8.1.4. Passaporte e vistos


O tripulante deverá portar seu passaporte (e os vistos aplicáveis válidos), independentemente da
programação de escala conter voos nacionais ou internacionais.

Caso o tripulante esteja com o passaporte e/ou visto vencido ou em processo de renovação, ele
deve portar seu RG (com até 10 anos desde sua emissão) e comunicar a Escala de Voo para que
seja escalado somente para voos a destinos que permitam a entrada com o RG brasileiro.

É responsabilidade exclusiva de cada tripulante controlar o vencimento e providenciar a renovação


de seus documentos pessoais, necessários ao desempenho de suas funções, independentemente do
controle efetuado pelo Planejamento e Suporte Operacional.

8.1.4.1. Atualização cadastral: emissão de passaporte e/ou visto americano


O procedimento de atualização cadastral evita descontinuidades operacionais e
administrativas. Esse procedimento é responsável por alimentar diversas fontes de
informações, inclusive as exigidas pelo Transportation Security Administration (TSA) na forma
da Master Crew List (MCL), enviado pela LATAM Brasil ao Governo Americano com a finalidade
de facilitar a verificação documental dos tripulantes no momento de ingresso nos EUA, ou seja,

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estando o cadastro atualizado, o procedimento de ingresso ocorrerá sem atrasos ou prejuízos.


No caso da LATAM Brasil enviar uma MCL em desacordo com os dados do tripulante ingressando
no EUA, poderá a autoridade imigratória americana penalizar a LATAM, bem como o tripulante.

O tripulante receberá via e-mail @latam a informação de que deverá iniciar o procedimento de
emissão do seu passaporte, o que não isenta o tripulante da responsabilidade.

8.1.4.2. Procedimento para agendamento e emissão de passaporte


O tripulante deverá seguir os seguintes passos:

 Verificar e-mail enviado pelo Planejamento e Suporte Operacional informando que deverá ser
iniciado o processo de emissão do seu novo passaporte;

 Proceder ao agendamento na Polícia Federal, seguindo os procedimentos específicos daquele


órgão;

 Com a data do agendamento confirmada para a solicitação do novo passaporte, o tripulante


deverá informar ao Planejamento e Suporte Operacional, através do formulário disponível no
Portal SAB, para que seja concedido um dia sem prejuízo referente às suas folgas regulamentares
previstas em convenção;

 Durante o período entre a data do agendamento até a emissão/renovação do seu novo


passaporte, a escala do tripulante estará direcionada para operar apenas voos Mercosul onde a
entrada é permitida utilizando somente o Registro Geral – RG emitido pela Secretaria de
Segurança Pública do Estado, com menos de 10 anos de emissão, como documento principal. As
demais localidades internacionais estarão suspensas na escala do tripulante em função da
necessidade de portar o passaporte como documento principal;

 O tripulante, já em posse de seu passaporte deverá, imediatamente, enviar em arquivo digital


(foto ou scan) a página 3 do seu novo passaporte (número, foto e vencimento) através do
formulário encontrado no Portal LATAM, clicando nas abas: tripulante > comissários-br. No portal
SAB, clique em: meu espaço > Solicitações adm tripulantes de Cabine > Passaporte: atualização
de cadastro.

 Caso tenha um voo internacional e não recebeu seu passaporte, informar o setor de Planejamento
e Suporte Operacional por meio do e-mail grp_cadastrocomissarios@latam.com com 03 (três)
dias de antecedência, ou informar à escala.

 Após 03 (três) dias úteis do envio do arquivo para atualizar os dados no cadastro, o tripulante
deverá verificar através do crew portal ou crew app iFlight NEO (Profile / details /
documents/passport) se os dados cadastrados estão atualizados e corretos (os dados devem ser
checados com os do novo passaporte).

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Nota: O tripulante ao receber o novo passaporte, ainda na Polícia Federal, deverá checar seus
dados com muita atenção, pois já foram identificados casos em que os dados no passaporte
estavam incorretos.

Importante: O procedimento de atualização cadastral do passaporte visa otimizar os processos


do Planejamento e Suporte Operacional, bem como, evitar contratempos para a LATAM Brasil
e os tripulantes. Assim o processo de atualização do passaporte inicia-se com 09 meses antes
da data do vencimento, este tempo é necessário para atender todos os passos exigidos.

Exemplo: O tripulante com passaporte vencendo em janeiro de 2019 será notificado na escala
de maio de 2018 sobre a data para emitir seu novo passaporte. Esse tempo é necessário em
função das autoridades imigratórias exigirem para ingresso no seu país, no mínimo, 06 (seis)
meses de validade no passaporte.

Desse modo, é importante salientar que o agendamento no site da Polícia Federal, deverá
ocorrer com a maior antecedência possível e é de responsabilidade única e exclusiva do
tripulante, evitando descontinuidade operacional e sanções disciplinares.

O tripulante poderá realizar a renovação por conta própria, desde que não cause impacto em
sua escala e informe obrigatoriamente a data do agendamento na polícia federal e o número
do RG para os voos Mercosul, através do formulário encontrado no Portal LATAM, clicando nas
abas: tripulante > comissários-br. No portal SAB, clique em: meu espaço > Solicitações adm
tripulantes de Cabine > Passaporte: notificar agendamento renovação, ou informar à escala.

Ressaltamos que o passaporte não é reembolsado pela empresa, ou seja, o pagamento é de


responsabilidade do tripulante.

Devido às exigências regulamentares das autoridades imigratórias, não será permitida qualquer
alteração de cadastro dos tripulantes no momento da apresentação para os voos internacionais.
O tripulante que tiver o nome, a data de nascimento e/ou o número do passaporte discrepante
no sistema, será retirado da programação pela Execução de Escala até que seus dados sejam
devidamente atualizados no Planejamento e Suporte Operacional.

Importante: Os tripulantes que possuem passaportes de nacionalidades diferentes do Brasil,


serão aceitos porém de forma secundária. É necessário que o tripulante esteja de posse do
passaporte Brasileiro, pois são estas as informações que seguirão em GENDEC, conforme acordo
com Segurança Corporativa, Escala de voos e Gerência de Tripulação.

8.1.4.3. Procedimento para agendamento e emissão do visto americano


O tripulante deverá seguir os seguintes passos:

 Verificar e-mail enviado pelo Planejamento e Suporte Operacional, informando que deverá ser
iniciado o processo de emissão do seu visto americano;

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 Seguir os procedimentos específicos do Consulado Americano, preenchendo o formulário DS160


até o fim, através do site https://ceac.state.gov/genniv/, lembrando que deve incluir na
solicitação os vistos B1/B2 (mesmo que estejam válidos) e C1/D;

 Após o preenchimento do formulário DS160 para solicitação de emissão/renovação do novo visto,


o tripulante deverá emitir o boleto para pagamento, no próprio site do consulado americano.

Atenção: no momento do cadastro do boleto, só é possível selecionar um tipo de visto. O


tripulante deve selecionar “C1/D Tripulante em trânsito”, dessa maneira, serão concedidos
todos os vistos necessários para o voo (B1/B2 e C1/D).

 Esse boleto deverá ser emitido às segundas-feiras e, imediatamente, ser encaminhado


para pagamento através do formulário de notificação de visto americano no Portal SAB
(Meu Espaço > Solicitações Adm Trip Cabine > Visto - Solicitação de Visto Americano).
Isso deve ser feito até 12hs, às segundas-feiras. O setor de Planejamento e Suporte
Operacional dará continuidade ao pagamento da taxa.

 Assim que o boleto for pago pela empresa e compensado pelo consulado americano (é
possível consultar status do pagamento via consulado americano), o tripulante deverá
realizar o agendamento do seu visto americano, no local e data da sua preferência,
sempre respeitando o prazo enviado via e-mail, no momento da solicitação de
renovação do visto.

 Com a data do agendamento escolhida, o tripulante deverá informar ao Planejamento


e Suporte Operacional, através do formulário disponível no Portal SAB (Meu Espaço >
Solicitações Adm Trip Cabine > Visto - Solicitação de Visto Americano), para que seja
concedido um dia sem prejuízo referente às suas folgas regulamentares previstas em
convenção. O Planejamento e Suporte Operacional colocará uma programação “VEUA”
em sua escala.

 No dia da entrevista, agendada pelo tripulante, o mesmo deverá comparecer no


consulado americano na data e horário escolhidos, portando a seguinte documentação:
Passaporte (caso possua dois passaportes, sendo um válido e outro antigo com visto,
deve levar os dois), confirmação do formulário DS160, confirmação do agendamento e
a solicitação de visto D disponível no Portal SAB (Meu Espaço > Solicitações Adm Trip
Cabine > Visto - Ofício de Solicitação de Visto D), e documentos comprobatórios de
vínculo no Brasil.

 Durante o período entre a data do agendamento até a emissão/renovação do seu novo


visto, a escala do tripulante estará direcionada para operar apenas voos Mercosul onde
a entrada é permitida utilizando somente o Registro Geral – RG emitido pela Secretaria
de Segurança Pública do Estado, com menos de 10 anos de emissão, como documento

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principal. As demais localidades internacionais estarão suspensas na escala do


tripulante em função da necessidade de portar o passaporte como documento principal;

 O tripulante, já em posse de seu passaporte com visto deverá, imediatamente, enviar


um arquivo digital (foto ou scan) do seu visto B1/B2 e também do Visto C1/D (número,
foto e vencimento) através do formulário, disponível no Portal SAB, para o
Planejamento e Suporte Operacional atualizar os dados (Meu Espaço > Solicitações Adm
Trip Cabine > Visto - B1/B2 Atualização de Cadastro). Há também a opção “Visto - C/D
atualização de cadastro”, caso esta seja a categoria de visto a ser atualizada. Caso
tenha um voo internacional e não tenha recebido seu passaporte, informar com 03
(três) dias úteis de antecedência à escala de voo, para que sua programação seja
alterada.

 Após 03 dias úteis do envio de uma cópia do visto ao departamento, o tripulante deverá
verificar através do crew portal ou crew app iFlight NEO (Profile / details /
documents/visa) se os dados cadastrados estão atualizados e corretos (os dados devem
ser checados com os do novo visto).

Nota: O tripulante ao receber o novo passaporte com visto, ainda no Consulado Americano,
deverá checar seus dados com muita atenção, pois já foram identificados casos em que os dados
no visto americano estavam incorretos.

Importante: O procedimento de atualização cadastral do visto visa otimizar os processos do


Planejamento e Suporte Operacional, bem como evitar contratempos para a LATAM Brasil e os
tripulantes. Assim o processo de atualização do passaporte inicia-se com 09 meses antes da
data do vencimento, este tempo é necessário para atender todos os passos exigidos.

Exemplo: O tripulante com passaporte vencendo em janeiro de 2021 será notificado na escala
de maio de 2020 sobre a data para emitir seu novo visto. Esse tempo é necessário em função
das autoridades imigratórias exigirem para ingresso no seu país, no mínimo, 06 (seis) meses de
validade.

 Caso o tripulante que recebeu a notificação de renovação queira realizar o processo de


emissão de visto americano por conta própria, poderá preencher o formulário informando
a data em que gostaria de renovar seu visto, sempre respeitando os prazos estabelecidos,
para que seja concedido um dia sem prejuízo referente às suas folgas regulamentares
previstas em convenção. O Planejamento e Suporte Operacional colocará uma
programação “VEUA” em sua escala. O reembolso do pagamento do seu visto acontecerá
dentro de 30 dias da solicitação (vide opção “Meu Espaço > Solicitações Adm Trip Cabine
> Visto - Como Solicitar o Reembolso” no Portal SAB).

Nota: Este procedimento deve ser realizado por Tripulantes Wide e Narrow Body (quando
aplicável).

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Tipo de documento Manual
Código 2050008
Classificação Interna

Tripulantes que possuem passaporte americano, estão isentos da necessidade de emissão de


vistos.

Dúvidas frequentes em relação ao preenchimento do formulário DS160:

Qual endereço LATAM no Brasil e EUA?

BRASIL: Rua General Pantaleão Teles, 210 – Vila Congonhas – São Paulo – SP. CEP 04355-040
- +55 (11) 4517-4000;
EUA: Airport Corporate Center, 5201 Blue Lagoon Drive - Miami, Florida – CEP: 33126 - +55 (11)
4517-4000 ou algum hotel nos EUA, o qual o endereço pode ser visualizado no My Crew Care.

Qual tipo de visto devo selecionar?

B1/B2 e C1/D.

Quem são as pessoas de contato na empresa?

Brasil

Planejamento e Suporte Operacional

+55 (11) 4517-4000

EUA
Blue Lagoon Drive

+55 (11) 4517-4000

Quem é o responsável pelas despesas da viagem?

LATAM Airlines

Qual tempo de permanência?

Qualquer data aleatória futura.

NOTA: Adotando esse novo procedimento não haverá necessidade de solicitação de reembolso.

8.1.5. Atualização de dados cadastrais no site da ANAC


A ANAC disponibiliza aos profissionais da aviação civil um sistema online para a atualização de
dados cadastrais (SACI).

O tripulante, para utilizar esse sistema, deverá efetuar seu cadastro, através do endereço
eletrônico (https://sistemas.anac.gov.br/SACI/cadaeronauta/identificação.asp), e informar seu
código ANAC, CPF e data de nascimento. Uma vez feito o cadastro, o tripulante deverá acessar o
endereço eletrônico (https://sistemas.anac.gov.br/saci/) e digitar seu login e senha. A
atualização dos dados poderá ser feita na opção: dados aeronautas > atualização cadastral de
aeronautas.

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Classificação Interna

Além de informações como endereço, telefones de contato e e-mail, a ferramenta permite


também a atualização de fotos de identificação. Nesse caso, será preciso enviar a fotografia
digitalizada em formato JPEG, com resolução de 150 dpi.

8.1.6. Alteração de Nome de Guerra


O tripulante que necessitar poderá solicitar a alteração de seu nome de guerra.

Para isso, deverá solicitar diretamente ao seu gestor, que avaliará a necessidade (separação,
casamento ou outra justificativa aceitável) e a possibilidade de alteração com o Planejamento e
Suporte Operacional.

Não será permitido que tripulantes possuam nomes iguais ou similares, mesmo exercendo funções
diferentes (Cabine/Técnico).

Uma vez aprovada a alteração, o gestor deverá notificar ao RH, através do Canal RH CONNECT.

Ressaltamos que após a aprovação da alteração do nome de guerra, o tripulante deverá preencher
o termo de autorização, disponibilizada por seu gestor direto, e apresentar no setor de crachá,
para a emissão do mesmo.

9. Segurança Pessoal
Visando a segurança pessoal dos tripulantes durante suas programações, a equipe de Segurança
Corporativa recomenda:

 Antes de despachar sua mala, verifique se ela encontra-se trancada com cadeado ou com lacre de
segurança. A segurança do aeroporto poderá abrir a mala despachada para fazer vistoria;
 Todas as malas devem estar identificadas (não utilizar cópia do crachá);
 Nunca deixe sua mala ou pertences sozinhos em lugares públicos, inclusive nos saguões de hotéis;
 Não divulgue o nome do hotel, nem o número de seu apartamento para pessoas estranhas;
 Se perceber que está sendo seguido, não pare em seu apartamento;
 Avise a segurança do hotel se alguém estranho bater à porta e não abra em nenhuma hipótese;
 Sempre tranque a porta e utilize a corrente de segurança;
 Localize as saídas de emergência do hotel e familiarize-se com os procedimentos especiais para
incêndios, geralmente eles estão fixados na porta do quarto;
 Utilize o cofre do hotel para a guarda de valores;
 Pendure a placa “Do Not Disturb” ao deixar o quarto;
 Ao sair, leve o cartão com o endereço e o telefone do hotel;
 Para sua própria segurança, informe sempre ao comandante do voo, ou a qualquer colega da
tripulação, quando se ausentar do D.O, aeroporto, aeronave ou hotel;
 Cumprir as recomendações de segurança do trabalho.

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10. Subordinação dos Tripulantes


De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica o comandante exerce autoridade inerente à função
desde o momento que se apresenta para o voo até o momento em que entrega a aeronave, concluída a
viagem.

Viagem é o trabalho realizado pelo tripulante, contado desde a saída de sua base até o regresso à mesma.

Os demais membros da tripulação ficam subordinados, técnica e disciplinarmente, ao comandante da


aeronave, sendo certo que:

 Recomenda-se, por questões de segurança dos tripulantes técnicos e de cabine que, durante a
jornada, mantenham o comandante informado de sua localização ou disponibilizem um meio de
contato. Nos casos de escala dirigida, o tripulante que for para casa, deverá informar ao próximo
membro da tripulação mais graduado na cadeia de comando (prevista no MGO) e deixar algum
meio de contato;
 O comandante deve supervisionar a execução dos deveres dos membros de sua tripulação e
reportar à sua Coordenação, qualquer procedimento em desacordo com os regulamentos em vigor;
 O comandante, se julgar necessário por motivo de segurança ou disciplinar, poderá impedir o
embarque ou promover o desembarque de qualquer membro de sua tripulação. Caso haja a
necessidade de substituição, essa deverá ser informada imediatamente ao CCOA/Escala. O relato
do ocorrido é obrigatório no diário de bordo, à sua Coordenação e através do e-mail
piloto.chefe@tam.com.br.

Ressaltando que a subordinação ao comandante, a necessidade de eventual comunicação e/ou


disponibilização dos meios de contato, bem como demais disposições do presente tópico tem,
exclusivamente, a finalidade de garantir a assistência e a segurança dos tripulantes em viagem.

10.1. Tripulação com a presença do comandante


Durante o pernoite o comandante deverá dar assistência para todos os membros de sua tripulação
caso seja requisitado ou a situação exija. Caso o comandante não seja localizado, o segundo em
comando (que poderá ser o copiloto) deverá exercer tais funções.

No caso de escala dirigida, concedida pela empresa, o comandante não fica isento de suas
responsabilidades perante a sua tripulação, seja ele ou qualquer outro membro da tripulação o usuário
dessa concessão.

10.2. Tripulação sem a presença do comandante


Nos casos onde não haja comandante escalado, temporariamente para uma tripulação, o segundo em
comando (que poderá ser o copiloto), deverá exercer as funções pertinentes ao comandante.

No caso de escala dirigida, concedida pela empresa, o segundo em comando não fica isento de suas
responsabilidades perante a sua tripulação, seja ele ou qualquer outro membro da tripulação o usuário
dessa concessão.

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10.3. Tripulação apenas com tripulantes de cabine


Nos casos onde não houver tripulação técnica, o chefe de cabine ficará responsável pelos demais
tripulantes. Na ausência do chefe de cabine, o próximo comissário na cadeia de comando assume essa
responsabilidade.

10.4. Casos omissos ou situação não comentada


Nesses casos o tripulante responsável deverá consultar sua Supervisão Direta.

Nota: para todos os casos acima citados, tanto o comandante como qualquer membro da tripulação
poderá contar com o auxílio da empresa através da Central de Atendimento ao Tripulante, pelo
telefone +55 (11) 4517-4000 na opção 01 para tripulante técnico e 02 para tripulante de cabine.

11. Apresentação / Retorno dos tripulantes


No início de uma programação, no horário previsto para apresentação publicada na Escala, os tripulantes
deverão se apresentar para o voo em frente ao portão de embarque previsto. O comandante ou tripulante
mais graduado presente deverá verificar se os demais membros da tripulação se encontram no portão e,
caso algum piloto ou comissário esteja ausente, o mais graduado deverá informar a falta à Execução de
Escala imediatamente (a comunicação com a Escala poderá ser delegada à qualquer tripulante).

Na base onde for iniciada uma programação, todos os comissários deverão se apresentar ao chefe de
cabine/CSB e esse por sua vez, deverá apresentar-se aos pilotos e informá-los que a tripulação de cabine
está ou não completa para o voo. Caso o chefe de cabine/CSB não tenha se apresentado no horário
previsto, o comissário mais antigo na cadeia de comando deverá fazê-lo aos pilotos. Reforçamos que, no
momento em que a tripulação estiver reunida para iniciar o briefing, a apresentação formal dos
comissários aos pilotos deve ser realizada.

Fora da base de início de uma programação, a apresentação entre os tripulantes de uma equipe já
formada (pernoite) está dispensada. Porém, se um tripulante for acionado para assumir uma
programação, junto a uma equipe, anteriormente formada, esse deverá apresentar-se para os pilotos e
os demais comissários da equipe que ele irá compor até o horário previsto da saída da condução com
destino ao aeroporto.

O tripulante extra não remunerado deverá evitar entrar no cockpit para apresentar-se ao comandante
ou copiloto. Ele deverá dar ciência da sua situação como tripulante extra para o chefe de cabine. No
caso de tripulação extra remunerada, apenas o comandante, representando todos os tripulantes de sua
equipe, deverá dar conhecimento para o chefe de cabine que sua tripulação estará a bordo.

Essa medida evita a interferência dos procedimentos de preparação para o voo.

A despedida formal do tripulante extra não é obrigatória.

11.1. Horário e local de apresentação em voos domésticos ou internacionais


O portão de embarque será o local de apresentação da tripulação para o início de uma viagem. O
horário da apresentação deverá ser o publicado na escala, para voos iniciados na base, fora de base,

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de traslado, de teste ou de experiência, sejam eles nacionais ou internacionais. O portão de embarque


designado para o voo é o local considerado pela empresa como o de início da jornada de trabalho fora
de base. O tempo gasto no traslado aeroporto/hotel/aeroporto não é computado na jornada de
trabalho, conforme a Lei do Aeronauta 13.475/17

O comandante do voo deverá atentar-se para as seguintes situações abaixo, a fim de planejar sua
saída do hotel e evitar possíveis atrasos: demora no check-out do hotel; o trânsito no trajeto; as
influências meteorológicas (como por exemplo: neve nas vias de acesso ao aeroporto); procedimento
de despacho de bagagem; procedimentos de segurança nos aeroportos; entre outros.

O comandante do voo poderá ajustar o horário da apresentação, fora de base, para adequar os limites
de descanso previstos na Regulamentação Profissional do Aeronauta.

11.1.1. Apresentação para voos partindo das bases

11.1.1.1. Apresentação para Escala de Voos


A apresentação à escala de voos, aplicável apenas a programações de Reserva ou tripulante
embarcando como Extra Remunerado, deve ser realizada através do Crew Portal ou APP
IFlightNeo. Ao ingressar na plataforma, deve-se entrar no CREW CHECK-IN e realizar o processo
de apresentação no horário da escala publicada. É possível utilizar os computadores do D.O.
para acesso ao sistema, assim como realizar a apresentação através do telefone celular. Em
casos de inoperância desse sistema, considera-se a apresentação via telefone.

No horário previsto para apresentação e antes do início do briefing, o comissário mais graduado
presente deverá verificar que os demais comissários se encontram apresentados. Caso algum
comissário esteja ausente, o comissário mais graduado deverá informar à Escala de Voos o mais
rápido possível (a comunicação com a Escala poderá ser delegada a qualquer outro tripulante).

Um procedimento semelhante está estabelecido para a tripulação técnica e encontra-se


descrito no MNTT.

Nota: A apresentação dos tripulantes de cabine para os pilotos deve ser conforme prevista
neste manual.

11.1.1.2. Briefing das Tripulações


O comandante deverá fazer um briefing eficiente de modo a garantir que os itens de segurança
e emergências sejam abordados (conforme preconiza o MGO).

Dentro do tempo de briefing estipulado na tabela abaixo, o comandante deverá conceder um


tempo ao chefe de cabine/CSB para complementar o briefing com itens de segurança e
emergências.

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11.1.1.3. Briefing de Serviço


O briefing de serviço é o briefing executado pelo (a) chefe de cabine/CSB, e por vezes, por um
(a) supervisor (a) ou coordenador (a) da Gerência de Tripulação de Cabine, que tem como
objetivo principal melhorar a experiência do cliente a bordo das aeronaves do Grupo LATAM. O
tempo previsto é 08 minutos para o chefe de cabine/CSB aeronaves narrow body, 10 minutos
para aeronaves wide body e 05 minutos para os pilotos.

11.1.1.4. Tempo para o deslocamento entre o D.O e a aeronave


É o tempo médio gasto pela tripulação para se deslocar entre o D.O e a aeronave, estando ela
no finger ou em área remota.

O comandante deverá otimizar ao máximo o uso das vans, principalmente durante os horários
de pico, ou seja, deve-se evitar que a tripulação se disperse e faça uso desnecessário de
múltiplas vans para se deslocar até a aeronave.

11.1.1.5. Embarque Automático


Conforme preconizado no MGO, o embarque será executado de forma automática.

11.1.1.6. Atrasos
Em caso de atraso, o comandante deverá efetuar um breve relato via ACARS (campo de atrasos)
para indicar quais pontos foram a causa raiz do atraso e posteriormente encaminhar reporte
por meio do e-mail atraso.opr@latam.com.

11.1.1.7. Procedimentos
É de suma importância que as atividades que antecedem o embarque, desde a apresentação
até seu início, sejam gerenciadas de maneira adequada, para que os tempos designados para
cada ação sejam cumpridos de maneira eficiente.

Seguem tabelas abaixo:

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Notas:

 É desejável que o início do embarque seja antecipado sempre que possível. Para tanto, é
necessário apenas o alinhamento entre a tripulação e a equipe do aeroporto.

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 A tabela mostra os horários considerados para o sistema de planejamento de escala, os


quais podem ser alterados no âmbito da execução.

 “DOM” = Voos Domésticos; “INTER”: Voos regionais (América do Sul) e Internacionais.

11.1.2. Apresentação para Ensino fora da Base Contratual


Quando a programação publicada em escala for ensino fora da base contratual, o tripulante deverá
apresentar-se no horário previsto em escala, em sua base contratual, e seguir o programado.

Caso o tripulante queira apresentar-se para a programação diretamente na base onde ocorrerá o
ensino, o tripulante deverá informar, via formulário, para que a Escala realize o desbloqueio do
assento de extra e o Suporte Operacional faça a gestão dos hotéis, evitando assim pagamentos
indevidos de “no show” (quando aplicável). Além disso, essa informação é necessária para evitar
“N/C” (não comparecimento).

O formulário está disponível para os comissários através do caminho: Portal SAB > Meu Espaço >
Solicitações Adm. Trip Cabine > Apresentação para Ensino fora da Base Contratual, e deve ser
preenchido com antecedência mínima de 24h úteis (horário comercial).

Exemplo: Caso o voo seja no domingo às 15h, o preenchimento deverá ser realizado na quinta-
feira até às 14h59.

Nota: Vale ressaltar que, nestes casos, o deslocamento será de total responsabilidade do
tripulante.

Atenção: Para os casos de retorno a sua base contratual por conta própria, o procedimento é
realizado através do contato com a Escala via “Alô Tripulante”.

11.1.3. Apresentação fora de base contratual e/ou retorno por conta própria
O tripulante, por liberalidade da empresa e sempre mediante solicitação junto a execução de
escala, poderá assumir voo fora de sua base contratual, quando a programação de escala designar
um ou mais trechos na condição de tripulante extra remunerado no primeiro dia de programação
nos voos domésticos, voos internacionais ou deslocamentos terrestres. A solicitação deverá ocorrer
ao setor de execução de escala um dia antes do início da apresentação. Poderá também retornar
por conta própria, quando a programação de escala designar seu retorno como extra remunerado.

Para ambos os casos haverá um registro em memo na escala sem a necessidade de contato posterior
por telefone. As solicitações não autorizadas, serão esclarecidas pela área de execução de escala.

No caso de apresentação por conta em voos internacionais, o tripulante deverá estar ciente que o
pagamento das diárias internacionais ocorrerá somente através de reembolso, dado que o Banco
Safra só realiza pagamento para a tripulação completa e não de forma individual.

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11.1.4. Contato com a Escala de Voos no retorno à base após término de jornada
É obrigação de todo tripulante, ao retornar de uma viagem, contatar a Escala de Voos via VHF,
telefone ou aplicativo oficial, fins verificar se há alguma alteração em sua programação.

11.1.5. Disposições finais


 A reserva do assento na aeronave que o tripulante tinha para o seu deslocamento como
extra remunerado, conforme programação em sua escala de voo será cancelada
automaticamente após a aprovação da apresentação e/ou retorno por conta, concedido
pela Execução de Escala;

 O deslocamento como extra não remunerado será de responsabilidade do tripulante;

 A empresa não se responsabilizará por possíveis atrasos no voo em que o tripulante for
deslocar-se como extra não remunerado;

 Até o encerramento da última etapa prevista na escala do tripulante, mesmo após o “de
acordo, a Execução de Escala poderá cancelar o retorno por conta se houver a necessidade
de seu acionamento;

 A partir da solicitação do retorno por conta e a aprovação da Execução de Escala, encerra-


se qualquer responsabilidade da empresa para com o tripulante. Caso a Execução de Escala
cancele o retorno por conta, conforme o subitem anterior, a empresa volta a ser
responsável pelo tripulante.

11.1.6. Briefing e Debriefing


O comandante, juntamente com o copiloto em uma tripulação simples ou juntamente com os
demais pilotos em uma tripulação composta ou de revezamento, deverá tomar conhecimento de
todas as informações técnicas e meteorológicas do voo através do DOV, central DOV ou
despachante técnico.

No início da viagem, o briefing do voo, com todos os membros da tripulação, deverá ocorrer no
portão de embarque onde ocorreu a apresentação, imediatamente após a apresentação. Caso não
seja possível a realização do briefing neste local, o comandante poderá fazê-lo em outro ambiente,
desde que seja adequado para tal fim.

No momento da apresentação se ainda estiver faltando algum tripulante, o comandante deverá


iniciar o briefing para evitar atraso no voo. O tripulante faltante deverá ser orientado pelo superior
imediato, sobre os assuntos abordados durante o briefing.

Após encerramento do voo, mas ainda dentro da jornada da tripulação, o comandante (ou qualquer
outro tripulante) poderá solicitar o debriefing, que não deverá interferir no procedimento de turn
around. Caso isso ocorra, o debriefing deverá ser realizado em lugar que o comandante achar
conveniente, longe de pessoas estranhas.

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12. Escala de Voos e Pagamento de Diárias de Alimentação

12.1. Tripulantes técnicos com parentesco


Não será permitido que tripulantes técnicos com parentesco sanguíneo até quarto grau (Ex.: pai e
filho, marido e esposa e irmãos), sejam escalados para um mesmo voo sem o conhecimento e
autorização específica do piloto chefe ou do diretor de Operações que, deverá formalizar junto ao
setor de Escala de Voos. Na ausência de ambos, o coordenador poderá proceder com a autorização.

Nos casos onde esse procedimento envolva diferentes gerências, cada envolvido deverá fazer a
solicitação individualmente.

12.2. Escala dirigida


A empresa, com o intuito de facilitar o convívio do tripulante com seus familiares durante o período
de repouso fora da sua base contratual, disponibiliza a modalidade de escala dirigida. Os tripulantes
cadastrados nessa modalidade terão os seus pernoites direcionados para a cidade escolhida. Será
permitida a escolha de apenas uma cidade de preferência.

O Tripulante interessado na utilização do regime de escala dirigida deverá preencher o formulário de


solicitação/cancelamento disponibilizado no Portal LATAM. As solicitações efetuadas até o dia 04 de
cada mês, até as 17h30, serão cadastrados para pernoite dirigido para o mês subsequente. Após essa
data o cadastro ocorrerá somente para o segundo mês subsequente.

Optando por esse benefício não poderá utilizar a acomodação (hotel) oferecida pela empresa no
destino solicitado.

Poderá fazer uso do transporte fornecido pela empresa desde que o itinerário aeroporto / hotel /
aeroporto não seja alterado.

Deverá respeitar os horários de apresentação nos locais determinados pela empresa, não estando
isento de deixar um meio de contato para o caso de eventuais alterações.

Atenção:

 O ato de solicitação para realização da escala dirigida pelo tripulante não garante a sua
concessão, o que será analisado e deliberado exclusivamente pela empresa;
 O tripulante poderá utilizar o hotel da localidade em questão, quando solicitar o cancelamento
do benefício, respeitando o prazo informado neste documento.

Nestes termos, desde já, ficam ciente que a escala dirigida dependerá de análise prévia e aceitação,
razão pela qual sua aplicabilidade poderá ser cancelada a qualquer tempo, por mera deliberação da
empresa, eventuais mudanças na legislação e/ou fatos supervenientes.

12.3. Comparação de Escala


Os tripulantes terão direito à comparação somente quando as alterações no decorrer do mês não
forem de sua iniciativa.

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Exemplo:

 Cancelamento de voo;
 Fadiga (mediante análise prévia de Safety que o retira da escala);
 Acidente de Trabalho;
 Manutenção da aeronave;
 Alteração de escala visando à pontualidade (trafego aéreo);
 Meteorologia.

Nos casos onde o tripulante for o responsável pela alteração em sua escala, ele perderá o direito à
comparação mensal, mantendo-se o pagamento da escala realizada.

12.4. Sobre o pagamento da comparação de escala


Todo dia 05 de cada mês o demonstrativo com a comparação dos valores entre as escalas será
disponibilizado no site do tripulante, indicando a que for maior.

Também estarão disponíveis os valores totais de cada uma das remunerações variáveis (diurna,
noturna e finais de semana), considerando lado a lado os valores gerados das escalas publicada e
realizada, o qual poderá ser comparado com a escala de voo e respectivo holerite mensal. Caso os
valores finais gerados na escala publicada estejam “zerados”, significará que o tripulante foi
responsável por alguma ação que lhe retirou o direito à comparação entre escalas (exemplos acima),
mantendo-se o valor e o pagamento da escala realizada no demonstrativo.

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12.5. Troca de voo


Dois tripulantes poderão solicitar a troca de seus respectivos voos diretamente com o Departamento
de Execução de Escala de Voos.

Tal pedido será avaliado e poderá ser atendido, desde que, não cause desrespeito à regulamentação
do aeronauta.

Qualquer troca de escala à revelia, ou seja, sem o consentimento da Execução de Escala e/ou da sua
supervisão direta, será considerada como FALTA GRAVE.

12.6. Diárias e alimentação


Sempre que o tripulante estiver cumprindo programação de voo, simulador ou atividade de solo como
treinamentos, reuniões e/ou estiver à disposição da empresa, ficam-lhe asseguradas as diárias de
alimentação, em períodos especificados pelo MGO e a CCT/ACT.

Todos os critérios para pagamento de diárias nacionais e internacionais estão definidos na CCT/ACT
vigentes.

12.7. Pagamento de diárias


A diária de alimentação será paga mesmo que o serviço de alimentação para o tripulante esteja
disponível a bordo da aeronave.

A empresa está dispensada do pagamento da diária de café da manhã, caso o hotel forneça essa
alimentação.

A ceia somente será devida, quando o aeronauta estiver no efetivo exercício de suas funções.

O período compreendido para o cálculo de pagamento de diárias é o tempo entre o horário da


apresentação e o encerramento da jornada.

A jornada será considerada encerrada 30 minutos após o corte dos motores para voos domésticos e 45
minutos para voos internacionais, mesmo na situação de tripulante extra a serviço e no período de
reserva. (RBAC 117)

12.7.1. Pagamento de diárias nos voos nacionais ou com destino ao território nacional
Todos os critérios, para pagamento de diárias nacionais, estão definidos na Convenção Coletiva.

As diárias, referentes aos seguintes voos, serão pagas por meio de depósito bancário diretamente
na conta do tripulante:

 Em território nacional ou com destino a esse;

 Ao voo internacional quando não houver desembarque da tripulação;

 Ao voo internacional, quando ocorrer desembarque da tripulação e não houver passagem


pela imigração, ou seja, o voo com destino internacional em que a ida e a volta ocorra na
mesma jornada do tripulante.

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O tripulante poderá fazer o controle de suas diárias nacionais solicitando pelo RH Connect.

12.7.2. Pagamento de Diárias Internacionais


As diárias internacionais, referentes aos trechos que tenham como destino final o exterior, serão
pagas com moeda local ou em dólares americanos. A localidade de cada retirada poderá ser
visualizada por meio do Portal SAB > Meu Espaço > Solicitações Adm. Trip Cabine > Retirada de
Diárias Internacionais.

As diárias são calculadas a contar do horário de apresentação para o voo. O horário considerado
será sempre o de Brasília.

O tripulante em treinamento ou a trabalho no exterior receberá uma antecipação em dólares


americanos ou moeda local, referente ao pagamento das diárias de alimentação para a viagem,
bem como, facilidades necessárias para o respectivo deslocamento, tais como: reserva de hotel,
transporte, combustível ou outros custos necessários.

O briefing dessa viagem será enviado ao e-mail corporativo @latam pelo Departamento de
Planejamento e Suporte Operacional.

Para realização do acerto de contas, todas as cópias dos documentos da viagem devem ser enviadas
ao e-mail acerto.viagens@latam.com e os originais depositados na caixa de acrílico disponível no
D.O ou entregues no Departamento de Planejamento e Suporte Operacional localizado no Hangar
V, no prazo de 30 dias após a data de chegada ao Brasil.

12.8. Alimentação a bordo


Poderá ser embarcado, em voos domésticos, kits de refeição frescos ou embalados à vácuo (alimentos
produzidos pela empresa Vapza) para todos os tripulantes em serviço.

Nos voos em que houver alimentação para os passageiros, a tripulação extra remunerada poderá ser
servida com a mesma oferecida aos clientes.

Recomendamos o máximo de discrição nos voos onde for embarcada alimentação diferenciada para a
tripulação.

Ao tripulante extra não remunerado será oferecido serviço de passageiro como cortesia, caso haja
disponibilidade.

12.9. Divergência de Alimentação a Bordo


Identificado e analisado que não houve o embarque de refeição a bordo, o tripulante deverá entrar
em contato com a Execução de Escala, através do telefone (11) 4517-4000, e relatar a ocorrência
para que seja providenciado o embarque do kit contingência. Não havendo tempo hábil para o
embarque, o setor de Execução de Escala autorizará o reembolso através de um memorando na escala
do tripulante, registrando que a solicitação de reembolso é devida.

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Considerando que o sistema de refeições é customizado de forma a analisar o direito de refeição de


cada tripulante, conforme programação e base abastecedora, é importante que cada um identifique
sua elegibilidade independente dos outros membros da tripulação, e a solicitação de análise e
reembolso deverá ser realizada individualmente e impreterivelmente através do formulário disponível
no Portal SAB (Portal LATAM > Tripulantes > Comissários – BR > Meu Espaço > Solicitações Adm Trip
Cabine > Divergência de Alimentação a Bordo), em até 30 (trinta) dias da data da ocorrência.

Para casos de problemas no forno, obrigatoriamente, todos os tripulantes impactados deverão tirar
uma foto do item de manutenção da aeronave e anexá-la ao formulário de solicitação de reembolso.

O único canal de solicitação de reembolso é o Portal SAB, e solicitações por outros canais não serão
consideradas.

O valor estipulado será o vigente em convenção coletiva, referente à diária de alimentação. Não há
a necessidade de apresentação de nota fiscal.

Nota: Após o preenchimento individual do formulário, o reembolso será depositado em conta corrente
no prazo de até 30 (trinta) dias.

Em caso de dúvidas, entre em contato através do e-mail: reembolsotripulante@latam.com.

12.10. Hospedagem em Programação de Voo


Os tripulantes serão acomodados em hotéis conveniados à empresa, os quais devem ser consultados
através do Portal LATAM > Tripulantes > My Crew Care > Minha Viagem.

12.11. Programação Casada


Com a finalidade de promover um melhor convívio entre os tripulantes que possuem algum tipo de
relação mais próxima, a empresa disponibiliza a “Programação Casada”. Podem se inscrever cônjuges,
amigos, companheiros etc.

Essas programações não têm quantidade específica durante o mês, e ocorrem conforme a necessidade
operacional da empresa. Além disso, uma programação casada não bloqueia quaisquer alterações que
se façam necessárias na escala de um dos envolvidos.

Os Tripulantes interessados na programação casada devem preencher o formulário de


solicitação/cancelamento, onde constarão todas as informações dos solicitantes, além do termo de
aceite das regras. Esse formulário está disponível no Portal LATAM.

As solicitações efetuadas até o dia 04 de cada mês serão cadastradas para o mês subsequente. Após
essa data, o cadastro ocorrerá somente para o segundo mês subsequente.

Ambos tripulantes devem preencher os formulários que, após conferência, terão os dados cadastrados
no iFlight NEO.

Quando os tripulantes estiverem efetuando uma programação casada, ambos terão obrigatoriamente
que ocupar o mesmo quarto de hotel.

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Vale lembrar que se os dois tripulantes exercem funções onde somente um tripulante é necessário
por voo, essas solicitações não poderão ser feitas (ex.: CSB, CF). O mesmo ocorre para tripulantes
que atuam em frotas diferentes.

As solicitações terão uma duração mínima de 6 (seis) meses, não podendo haver nenhum tipo de troca
durante esse período, a não ser para os cancelamentos.

Caso um dos tripulantes envolvidos solicite o cancelamento antes deste período, ambos terão que
aguardar o término do prazo para uma nova solicitação.

Nestes termos, desde já, o tripulante fica ciente de que a programação casada dependerá de análise
prévia e aceitação, razão pela qual sua aplicabilidade poderá ser cancelada a qualquer tempo, por
mera deliberação da empresa, eventuais mudanças na legislação e/ou fatos supervenientes.

12.12. Atendimento da Execução de Escala


A Execução de Escala realiza o atendimento aos tripulantes por meio do Alô Tripulante, no telefone
11 4517 4000, opção 1.

Para falar com o operador, o tripulante deve seguir as orientações da gravação eletrônica e validar
com a matrícula (chapa com 7 dígitos), exemplo: 2012345.

Neste canal, os tripulantes poderão tratar os seguintes temas:

 Acomodação;
 Alteração da própria escala;

 Apresentação;

 Atraso;

 Bloqueio de assento;

 Diárias internacionais;

 Informações sobre a escala publicada;


 Inj e ftg;

 Refeição;

 Apresentação ou retorno por conta;

 Saída de programação;

 Solicitação de programação;

 Transporte;
 Troca entre tripulantes.

Há a opção do atendimento por meio do chat. O acesso deve ocorrer via Portal de Comissários > Meu
Espaço > Atendimento Escala - Chat, e a validação deve ser realizada com a matrícula (chapa com 7
dígitos) e a data de nascimento, exemplo: 2012345 e 01/01/1900.

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Os assuntos a serem tratados neste canal são:

 Apresentação ou retorno por conta;

 Informações sobre a escala publicada;

 Saída de programação;

 Solicitação de programação;

 Troca entre tripulantes.


As solicitações devem respeitar os limites de horários a seguir:

 A troca entre tripulantes deve ser solicitada com no mínimo 13 horas da programação de
interesse;

 Demais solicitações deverão ser solicitadas com no mínimo 3 horas antes da programação.
O atendimento via Whatsapp (+55 11 96378-4373), é exclusivo para tratar de assuntos ocorridos no
exterior referente à hotéis, diárias internacionais, transportes e INJ.

Para que este canal seja utilizado de forma eficiente e ágil, compartilhamos as regras de utilização:

 O atendimento será realizado exclusivamente por mensagem de texto. Ligações por áudio ou
mensagens de voz não serão atendidas;

 O membro com maior senioridade deverá ser responsável pelo contato ou designar outro
tripulante que irá centralizar as informações e repassar aos demais tripulantes (exceto para
casos que não impactem o restante da tripulação);

 O tripulante deverá, obrigatoriamente, mencionar na mensagem de texto o seu nome, chapa,


voo, local e uma breve descrição do problema;

 A Execução de Escala poderá enviar mensagem aos tripulantes para comunicar as alterações que
poderão impactar os assuntos mencionados acima, bem como atrasos previstos na decolagem de
voos de retorno.
Para reportar problemas com ambas formas de atendimento, deve-se comunicar ao operador de
atendimento da Execução de Escala.

Esta é uma ferramenta corporativa e está sob as regras de conduta e de Compliance.

13. Transporte terrestre para os tripulantes


O tripulante, no cumprimento de suas funções fora de sua base contratual, tem direito a transporte
fornecido pela empresa no trajeto aeroporto/hotel/aeroporto ou local de trabalho/hotel/local de
trabalho. Sua utilização não é mandatória, ou seja, ficará a critério do tripulante o uso ou não desse
serviço.

Caso o transporte fornecido pela empresa no trajeto hotel/aeroporto/hotel esteja atrasado em mais de
10 minutos após a hora combinada com a tripulação no hotel, ou mais de 30 minutos (voos nacionais) e
45 minutos (voos internacionais) após o corte dos motores no aeroporto, o comandante e o copiloto*
deverão solicitar outra alternativa de transporte (Uber de contrato com a empresa por meio do aplicativo
instalado em seus telefones móveis) à sua tripulação. Se tiver problemas com o aplicativo, o tripulante

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poderá entrar em contato com a Execução de Escala e solicitar um link que será enviado via SMS, com o
trajeto e dia determinado. Os dados da viagem não poderão ser alterados, ou seja, antes de solicitar o
carro, deve-se checar a data e os endereços de origem e destino.

Todos os tripulantes técnicos e de cabine têm acesso ao Uber Empresa, e o acesso ao manual de cadastro
Uber é feito, respectivamente, por meio do Portal de Pilotos e Portal SAB.

Portal de Pilotos: Solicitações > Cadastro Uber

Portal SAB: Meu Espaço > Cadastro Uber

*Devido a pandemia de Coronavírus, cada carro de aplicativo pode transportar até dois tripulantes por
carro. Sendo assim, o comandante deverá determinar quais os tripulantes técnico e de cabine que irão
solicitar os carros de aplicativo.

O ônibus/van destinado ao transporte de tripulação entre aeroporto/hotel/aeroporto, não deverá ser


desviado do seu itinerário normal a fim de atender interesses pessoais.

Para o deslocamento entre os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, a empresa disponibiliza ônibus


exclusivo para as tripulações, incluindo tripulantes das congêneres, e outro para os passageiros. O ônibus
destinado aos passageiros, também poderá ser utilizado pelo tripulante LATAM, desde que tenha lugar
disponível após o término do embarque dos passageiros. A utilização de ambos os transportes, por
colaboradores LATAM, poderá ser quando em serviço ou para fins particulares e é facultativa, ou seja,
ficará a critério do tripulante LATAM o uso ou não desse serviço.

Com o Passe Livre no transporte entre aeroportos, nossos tripulantes poderão utilizar os ônibus das
congêneres, bem como eles poderão utilizar os nossos.

Para usufruir deste benefício será necessário seguir as regras descritas abaixo:

 Estar uniformizado, com seu crachá de tripulante e portando CHT válido;


 Respeitar a prioridade de embarque da Companhia, ou seja, o embarque ocorrerá somente após
o término do embarque de todos os colaboradores da empresa congênere (aeronautas e
aeroviários);
 A prioridade de embarque dos tripulantes das congêneres será por ordem de chegada;
 Não serão permitidos acompanhantes, animais de estimação e bagagens oversized (pranchas de
surf, bicicletas, etc);
 O embarque em transporte de empresas congêneres destinados exclusivamente a passageiros só
será permitido se estas não possuírem transporte exclusivo para tripulantes, como é o caso da
Azul Linhas Aéreas.
O cumprimento das normas de utilização do transporte é fundamental para a continuidade do benefício.

Diante disso, o embarque no ônibus de tripulantes será por ordem de chegada e deverá respeitar a
seguinte regra:

1º - Tripulantes LATAM a serviço (com ou sem uniforme);

2º - Tripulantes LATAM fora de serviço;

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3° - Colaboradores LATAM;

4º - Ex-colaboradores apresentando o crachá Retired;

5º - Tripulantes de companhias congêneres (Gol, Azul, etc.). Neste caso, é indispensável estar
uniformizado e apresentar o crachá funcional e CHT.

Nota: Não é permitido o embarque de qualquer pessoal que não esteja com o crachá visível durante todo
tempo em que permanecer dentro no ônibus.

Os tripulantes LATAM que forem assumir ou estiverem regressando, de qualquer tipo de programação
prevista em escala, uniformizados ou não, terão prioridade sobre os tripulantes LATAM que estiverem se
deslocando por motivos particulares, uniformizados ou não.

Em relação ao horário de entrada no ônibus, quando o veículo chegar com antecedência de 30 minutos
ou menos em relação ao horário de saída, o embarque será liberado de imediato.

Devido à nova estrutura do Terminal Guarulhos, solicitamos que antes do tempo mínimo (30 minutos),
os tripulantes que estiverem neste aeroporto aguardem o ônibus no terminal rodoviário próximo ao
terminal 02, o qual é coberto e possui bancos para a espera.

Nota: Caso o veículo chegue ao local de embarque com o tempo acima de 30 minutos, o embarque poderá
será liberado desde que o motorista esteja dentro do ônibus. Caso contrário, o mesmo manterá o veículo
com as portas fechadas até o seu retorno.

Os colaboradores da empresa, que não sejam tripulantes e pretendam utilizar o ônibus destinado a esses,
deverão esperar todos os tripulantes LATAM embarcarem fins confirmar se haverá disponibilidade de
lugar. Após o embarque dos tripulantes e colaboradores LATAM, os tripulantes das congêneres poderão
embarcar desde que haja disponibilidade de assentos. Essa medida visa evitar que o ônibus destinado
aos tripulantes atinja sua lotação com funcionários que não fazem parte do grupo de voo e saia antes do
horário previsto, deixando sem atendimento algum tripulante.

14. Gerenciamento das funções a bordo, troca da equipe em voo, descanso e troca de tripulação
(solo)
O descanso dos tripulantes de cabine em voo, quando aplicável, será definido pelo Chefe de Cabine com
relação à divisão de horários. Os tripulantes em descanso deverão ocupar os assentos reservados para os
mesmos ou o crew rest.

Quando em descanso e na presença dos passageiros, não será permitida troca ou utilização de peças de
vestimentas que não estejam de acordo com o uniforme.

De acordo com o RBAC vigente a partir de 29/02/2020, o descanso a bordo dos tripulantes de cabine,
para tripulações composta e revezamento, terá regras que deverão ser seguidas conforme itens a seguir:

 O período de descanso a bordo deve ser planejado para o período de voo de cruzeiro;
 Os horários de descanso a bordo dos tripulantes devem ser registrados no diário de bordo das
aeronaves;

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 O tempo de descanso a bordo deve ser, no mínimo, os valores descritos na tabela abaixo:

Duração da Descanso mínimo a


Jornada bordo

≤ 16 horas 01h30

> 16 horas 02h00

Os comissários deverão se organizar com o gerenciamento do CSB a fim de garantir que todos os
tripulantes tenham o tempo mínimo de descanso para aquela jornada em todos os voos. Para isto, está
autorizado que o término do recolhimento do serviço seja feito com tripulação reduzida, para que os
tripulantes que descansem no primeiro turno possam se alimentar e se preparar para o descanso.

Além disso, fica permitido que a montagem do segundo serviço seja realizada com um número reduzido
de tripulantes.

Nos voos em aeronave B767 em tripulação composta, com tempo de voo inferior a 8h30, bloquearemos
4 assentos da YC para descanso, a fim de garantir o tempo mínimo de descanso para todos os tripulantes.

Ao término da divisão dos turnos, o CSB deverá informar ao Comandante os horários de descanso de cada
tripulante para anotação no livro de bordo.

Nota: O CSB tem total autonomia para gerenciar a divisão do descanso dos tripulantes a fim de garantir
que o tempo mínimo de descanso previsto na regulamentação seja respeitado.

14.1. Distribuição de Funções a Bordo Narrow body


No momento do briefing, ao realizar a distribuição das funções a bordo, o CF definirá a função de
cada CM para o primeiro dia de voo, seguindo preferencialmente a senioridade de cada tripulante
para o preenchimento das funções. Entretanto, as funções podem ser distribuídas por definição do
CF, se houver comum acordo entre ele e os CMs.

A rotatividade deverá acontecer ao início de cada dia de voo (jornada), sendo que no dia seguinte, os
tripulantes deverão trocar de funções através da sequência numérica (função subsequente). Ex.: um
CM que foi designado para a função de A2 no primeiro dia de voo, deverá no dia seguinte seguir na
função de A3, e assim sucessivamente com os demais CMs.

É permitida a troca das funções entre CMs no início de cada dia, caso haja comum acordo entre o CF
e os CMs envolvidos neste revezamento.

Para os voos onde um comissário realize somente algumas etapas, esse deverá seguir a sequência
vigente de rodízio da tripulação e ocupar a função que está vaga no momento. O mesmo ocorre em
caso de acréscimo de tripulação por troca de aeronave (Ex.: A319 para A320), onde o comissário
adicional ocupa a função que estiver vaga.

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Ex.: Em um voo com 04 comissários, caso seja necessária a troca de um comissário entre as etapas
por questões de regulamentação ou condições médicas, entre outros, o comissário que for
acrescentado à equipe deverá ocupar a mesma função do comissário que deixou a tripulação. Essa
definição deverá permanecer até o final do voo.

Reforçamos que o rodízio de função não altera a hierarquia a bordo, sendo assim, o comissário mais
antigo continua tendo prioridade na escolha da refeição, recebimento das chaves no hotel, realização
do Duty free e em todos os outros momentos onde esta regra se fizer aplicada.

O rodízio não deverá de forma alguma afetar a segurança de voo, portanto, os tripulantes devem
estar cientes das trocas de funções e suas respectivas responsabilidades. O Comandante e o CF do voo
poderão cancelar e/ou alterar o rodízio de funções caso seja identificado alguma questão de
segurança que impacte negativamente o procedimento. Em casos de contingência onde haja dois CFs,
a gestão da troca de funções fica a cargo do CF com mais senioridade.

Casos de dúvidas poderão ser sanados diretamente com seu supervisor direto nos D.Os ou com a Equipe
de Treinamento.

14.2. Troca da equipe em voo


Durante a troca da equipe em voo, os tripulantes que forem descansar deverão passar aos que estão
assumindo o turno, os seguintes itens:

 Se houve alguma ocorrência que possa comprometer a segurança e conforto dos passageiros;
 Se algum tripulante ou passageiro necessita ou necessitou de um atendimento especial;
 Algum outro evento ocorrido durante o período de descanso da tripulação;
 Qualquer outra ocorrência relevante.

Qualquer anormalidade que ocorrer durante o descanso do comandante master e do chefe de cabine,
deverá ser notificada a eles imediatamente no Crew Rest.

14.3. Uso dos crew rests


O crew rest é uma área destinada ao descanso do tripulante que estiver a serviço na aeronave durante
os voos longos. Sua utilização só é permitida em voo de cruzeiro, pois em altitudes abaixo de 25.000
ft (B777) a ventilação fica comprometida e o sistema de detecção de fumaça inoperante. Apesar das
poltronas e/ou bunks possuírem cintos de segurança, esses não são homologados para o uso durante
o pouso ou a decolagem.

Nos casos onde o crew rest não for utilizado pela tripulação efetiva do voo, ele poderá, com prévia
autorização do comandante-master do voo, ser utilizado exclusivamente por tripulantes que estejam
viajando como extra remunerado e/ou a serviço (Ex: Simulador), Embarque Já ou Staff Travel
seguindo a sequência de hierarquia. O tripulante quando viajando nas condições descritas acima
poderá fazer uso de qualquer crew rest disponível a bordo, desde que não interfira no descanso da

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tripulação efetiva do voo. Quando compondo tripulação cada tripulante deverá fazer uso do crew rest
destinado a tal.

O comandante do voo deverá informar em qual momento o crew rest poderá ser utilizado, garantindo
assim a segurança de seus usuários. Caso o tripulante não tenha a carteira do equipamento, no
momento de entrar no crew rest, um membro da tripulação efetiva do voo deverá fazer um briefing
de segurança informando as saídas de emergência, localização e utilização dos equipamentos de
emergência e a utilização do interfone. Deve também reforçar que em hipótese alguma, o descanso
da tripulação efetiva do voo poderá ser afetada, devido à comportamentos inapropriados. Caso isso
ocorra, o beneficiado será orientado a deixar o crew rest e retornar ao seu assento.

A verificação dos equipamentos de emergência que equipam o crew rest dos tripulantes técnicos é
de responsabilidade do Chefe de Cabine.

Os equipamentos de emergência do crew rest serão checados por um tripulante de cabine.

Os procedimentos de segurança devem ser observados conforme descritos no MCmsV.

O tripulante deve deitar-se com a cabeça para o lado das máscaras de oxigênio e usar o cinto de
segurança durante todo o período de descanso.

O tripulante poderá levar somente uma garrafa de água para o crew rest. Refrigerantes, sucos ou
qualquer tipo de alimentação é proibido dentro desse recinto.

É de responsabilidade de cada tripulante preparar a cama e desmontá-la para o próximo turno.

Com o objetivo de garantir a segurança do voo, fica terminantemente proibida a acomodação de


objetos (kit de manta e travesseiro, casacos, entre outros) em locais que bloqueiem o
acesso/funcionamento dos equipamentos de emergência e dos detectores de fumaça.

É necessário cuidado quanto à apresentação pessoal antes e depois do descanso, assim como, durante
o trânsito cockpit/crew rest/toalete/cockpit.

A acomodação de bagagens nos armários do crew rest é permitida, desde que respeitem os limites de
peso e tamanho destes compartimentos. Atenção para que nada bloqueie a porta, a saída de
emergência, ou quaisquer equipamentos de emergência.

Conversas em tom alto e comportamentos inadequados são proibidos.

14.4. Assento de descanso para tripulação B767


Tripulação Composta

Assento para a tripulação técnica 5L

Assentos para a tripulação de cabine 40J e 40L

Nota: Os voos no B767 em tripulação composta, com tempo de voo inferior a 8h30, terão os 4 assentos
da YC (40A, 40C, 40J e 40L) reservados para garantir o tempo de descanso mínimo previsto em lei.

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Classificação Interna

O assento 5L está reservado para o descanso dos pilotos. Em caso de inoperância desse assento, o
piloto poderá fazer uso de outro assento da mesma classe respeitando a proibição de comercialização
e/ou utilização por passageiros, inclusive Staff Travel da poltrona diretamente ao lado.

Não havendo assento disponível na mesma classe, será assegurado pelo empregador, poltronas
reclináveis conforme lei 13.475/17.

Tripulação de Revezamento

Assento para a tripulação técnica: poltronas 5J e 5L;

Assento para a tripulação de cabine: poltronas 40A, 40C, 40J e 40L.

Os assentos 5J e 5L estão reservados para o descanso dos pilotos. Em caso de inoperância desses
assentos, o tripulante poderá fazer uso de outro assento da mesma classe respeitando a proibição de
comercialização e/ou utilização por passageiros, inclusive Staff Travel da poltrona diretamente ao
lado.

Não havendo assento disponível na mesma classe, serão asseguradas pelo empregador, aos pilotos
acrescidos à tripulação simples, acomodações para o descanso horizontal e, para os comissários,
número de assentos reclináveis igual à metade do seu número com aproximação para o inteiro superior
conforme lei 13.475/17, art. 29.

14.5. Troca de tripulação (solo)


As trocas de tripulações no solo devem ocorrer conforme descrito abaixo:

 O desembarque será efetuado após a liberação do comandante;


 A substituição dos tripulantes em desembarque deverá ocorrer de forma a não desguarnecer as
áreas que envolvam a segurança dos passageiros em trânsito;
 As tripulações deverão coordenar o momento da substituição, a fim de evitar a interferência
nos procedimentos de rotina;
 O tripulante técnico, após o término do desembarque e antes de abandonar o cockpit, deverá
certificar-se de que todos os checks foram cumpridos;
 Recomenda-se que a troca da tripulação seja abreviada ao máximo. Os itens técnicos em MR2
e procedimentos operacionais específicos deverão ser passados à tripulação que irá assumir o
voo. A tripulação deverá evitar cumprimentos prolongados para não dilatar o tempo de solo;
 Para agilizar a troca da tripulação, quando o voo estiver atrasado, os tripulantes deverão
aguardar no portão de embarque o posicionamento da aeronave.

15. Tripulante Extra

15.1. Geral
O tripulante extra remunerado viajará a serviço da empresa, para cumprir programação de escala,
sem exercer função a bordo da aeronave.

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Classificação Interna

Em viagens internacionais, quando em empresas congêneres ou em voos LATAM, o tripulante extra


remunerado não deverá estar uniformizado. Porém, em voos LATAM, o uniforme deverá estar de fácil
acesso em sua briefcase ou mala de mão em caso de contingência. Se o tripulante extra remunerado
for assumir um voo subsequente ao que está seguindo como passageiro, deverá estar uniformizado.
Para essas viagens, os tripulantes deverão seguir as regras de Dress code da norma de Concessão de
Passagem onde define que, um padrão formal e discreto de vestimenta deverá ser usado pelo
funcionário e, não serão aceitos shorts/bermudas, minissaias, trajes de praia ou ginastica, roupas de
esporte, trajes com dizeres ofensivos ou qualquer outro traje que comprometa a imagem do
tripulante. Deverá também, seguir as regras definidas para os passageiros, como por exemplo: tempo
de antecedência para o check-in, itens permitidos a bordo, acomodação a bordo, dentre outros.

O nome do tripulante extra remunerado não constará mais na GENDEC, e deverá seguir a viagem como
um passageiro normal. O formulário de entrada no país deverá ser preenchido como passageiro e não
como tripulante.

O tripulante extra não remunerado viajará em aproveitamento das linhas da empresa, com
disponibilidade de assentos na aeronave, não constituindo tal fato direito, vantagem ou
complementação salarial.

15.2. Concessão de Passe


O tripulante deverá acessar exclusivamente o Portal LATAM e gerar um passe através da aba:
Tripulante > e-Passe. Com o número do E-ticket em mãos e com 48 horas de antecedência, é possível
realizar o check-in através do sistema na opção “webcheckin” ou em um dos canais oficiais da empresa
(site da LATAM Brasil - https://www.latam.com/pt_br/, Aplicativo Web ou Totem nos aeroportos).

O sistema lhe permitirá a impressão (ou formato digital) de um cartão de embarque em Stand by que
dará o direito de acessar a área de embarque antes do fechamento do voo (01 hora), podendo assim,
aguardar a confirmação de disponibilidade de assento no portão de embarque do voo. Essa
confirmação será passada pelo agente de embarque.

O atendimento do tripulante extra não remunerado é condicionado ao correto preenchimento do


trecho e à apresentação do e-ticket (nº do passe) ou localizador ao aeroporto. Não será autorizado o
atendimento ou embarque em localidade diferente da origem e destino sinalizados no e-Passe.

15.3. Disponibilidade de Assentos


A disponibilidade de assentos nas aeronaves considera a previsão de embarque de passageiros pagos
e é revisada mediante a documentação de carregamento da aeronave, quando passam a ser
considerados também as cargas pagas e peso de combustível. Portanto, a disponibilidade no voo não
está ligada apenas a assentos vagos.

A responsabilidade do despacho do voo é compartilhada entre o comandante e o DOV.

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Lembramos que nas situações onde o voo esteja com restrições de peso, as manobras de LMC (Last
Minute Change) perdem suas funcionalidades.

15.4. Embarque
O tripulante extra não remunerado após ter feito o procedimento no Portal LATAM e no check-in,
deverá apresentar-se ao agente de aeroporto para a rotina de embarque até 30 minutos do horário
de decolagem.

Para concorrer ao embarque, independentemente da senioridade, o tripulante obrigatoriamente,


deverá estar listado para os voos daquele aeroporto no mesmo dia e confirmar sua intenção de voo
para aquele de sua preferência no check-in ou via e-mail.

15.5. Trânsito
Assegurada a disponibilidade do voo e efetuado o embarque, o tripulante extra particular em trânsito
não será desembarcado para dar lugar a outros tripulantes extras particulares, independentemente
da senioridade. Excetua-se o atendimento de um funcionário a serviço, em deslocamento para evitar
a descontinuidade de um voo da empresa.

15.6. Voos de Fretamento ou Traslado


Não é permitido o embarque de tripulante extra não remunerado em voos de fretamento ou traslado.
O sistema apenas disponibiliza para escolha os voos regulares da malha aérea.

15.7. Sistema eletrônico de passes


Com relação à emissão dos passes, poderá ser feita com antecedência de até 30 dias, só será permitida
para trechos nacionais e de forma isolada (somente ida ou ida e volta).

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15.8. Procedimento para contingências do e-Passe


Para os casos de indisponibilidade do sistema e-Passe, o tripulante deverá enviar e-mail com as
informações necessárias (nome de guerra, chapa, data e voo) para atendimento com antecedência
mínima de 02h00min horas para o e-mail passetriplatam@latam.com.

Nota: O horário de funcionamento para efetuar o procedimento acima citado é de segunda a sexta-
feira das 08h às 17h30min, exceto aos sábados, domingos, feriados e emendas.

Aos tripulantes uniformizados não será exigida a impressão do passe. Os demais procedimentos
deverão ser seguidos.

Nos casos de impossibilidade de embarque, os tripulantes poderão ser alocados nos próximos voos, no
próprio portão de embarque, com auxílio dos agentes de aeroportos (despachantes), conforme
disponibilidade dos mesmos.

15.9. Assento para extra remunerado


O tripulante extra remunerado viajará com assento marcado e o bloqueio será realizado pela Execução
de Escala. Ele deverá apresentar-se para o despachante no portão de embarque e informar seu nome,
chapa, trecho a ser voado e sua condição de extra remunerado para a emissão do cartão de embarque.
Seu embarque na aeronave somente ocorrerá mediante a apresentação desse cartão.

Após o fechamento do voo no sistema, a base não emitirá mais o cartão de embarque e a Execução
de Escala será responsável por refazer a programação do tripulante.

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Se o tripulante extra remunerado, por sua opção, embarcar em outro voo diferente do previsto em
sua escala, deverá emitir um passe particular, que será debitado de sua cota, para o devido controle
de embarque. Ele perderá, automaticamente, o direito da respectiva reserva no novo voo e assumirá
a responsabilidade, por essa alteração, caso não consiga embarcar.

Será considerada falta grave ao tripulante que assumir o risco desse procedimento e não se apresentar
para sua programação na hora prevista na escala.

15.10. Prioridade
A prioridade para embarque de tripulante extra será a seguinte:

 Tripulante extra remunerado;


 Tripulante extra não remunerado, sendo:
 Comandante LATAM Brasil;
 Consultor de Treinamento em Simulador;
 Comandante LATAM Cargo;
 Copiloto LATAM Brasil;
 Copiloto LATAM Cargo;
 Comissário LATAM Brasil;
 Comandante LATAM Brasil “Licenciado”;
 Copiloto LATAM Brasil “Licenciado”;
 Comissário LATAM Brasil “Licenciado”;
 Tripulantes de outras empresas usando o “Passe Livre”;
 Comandante LATAM Brasil “retired”.

15.11. Precedência
A precedência para o embarque entre tripulantes do mesmo cargo (comissários) será em função da
senioridade. Entre comandantes e copilotos da LATAM Brasil, a precedência será em função da Lista
de Pilotos.

15.12. Upgrades de Classe


O tripulante que estiver a trabalho poderá concorrer ao upgrade, sempre respeitando as regras
vigentes de elegibilidade. Se houver vaga, a mesma ocorrerá no portão de embarque.

Exceção à regra acima: O tripulante que estiver viajando a serviço e que não tenha sido atendido pelo
check-in na Classe Executiva ou Premium Economy poderá utilizar um dos assentos dessas classes,
respeitando a hierarquia, desde que haja disponibilidade após o fechamento da porta principal da
aeronave.

15.13. Voos em congêneres


Para utilizar voos em congêneres, os tripulantes deverão realizar a solicitação através do canal de
Passe Livre das outras companhias, conforme divulgado pelo Sindicato.

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15.14. Desembarque e/ou impedimento de embarque de tripulante extra não remunerado


O comandante do voo que determinar o impedimento do embarque ou efetuar o desembarque de
qualquer tripulante extra não remunerado deverá enviar, compulsoriamente, um relatório ao seu
Coordenador.

16. Solicitação de Férias


Todos os tripulantes devem realizar a solicitação de férias exclusivamente pelo Web App de Férias,
disponível no Portal LATAM > Comissários-BR > Férias > Solicitação de Férias. As solicitações realizadas
por telefone, e-mail ou outro canal não serão aceitas. A solicitação no Web App não garante a
confirmação das férias no mês de preferência.

Os tripulantes podem acompanhar a sua posição no ranking disponível no Web App de Férias, lembrando
que esta poderá ser alterada à medida que a plataforma receba novas solicitações.

Nota: Caso o seu nome esteja em negativo no ranking, a chance de atendimento é muito menor, e o
ideal é que seja realizada uma nova solicitação em outro mês de preferência com mais disponibilidade
de vagas.

Atente-se ao prazo limite de solicitação do mês de intenção, conforme tabela disponível em Portal LATAM
> Comissários-BR > Férias > Prazos para Solicitação.

A confirmação oficial será por meio de lista publicada no Portal LATAM, com no mínimo 45 dias de
antecedência ao início das férias. Caso o pedido seja reprovado, a Equipe de Suporte Operacional entrará
em contato com o tripulante via e-mail, para que solicite um novo mês de preferência, o qual deverá ser
feito via Web App de Férias, conforme processo descrito anteriormente.

Nota: Os critérios para concessão de férias podem sofrer alteração, de acordo com a necessidade
operacional, e/ou administrativa.

Os critérios vigentes podem ser visualizados na Política Atualizada, disponível no Portal LATAM >
Comissários-BR > Férias.

Importante: O tripulante que não informar o mês de preferência de suas férias, poderá tê-las
programadas para o período que melhor atender à necessidade da empresa, sem a possibilidade de
reprogramação. A confirmação desta acontecerá em até 45 dias de antecedência, via portal. Por este
motivo, é importante que o tripulante não perca o prazo para solicitação de férias, o qual pode ser
visualizado em Portal LATAM > Comissários-BR > Férias > Prazos para Solicitação.

Desistências, alterações e novas solicitações poderão ser feitas durante todo o ano, considerando os
Prazos para Solicitação.

Após a confirmação e publicação de férias, não serão aceitas trocas ou alteração de data de início.

É importante que o tripulante assine o aviso de férias, o qual estará à disposição na pasta “catálogo”
disponível no D.O, em até dois dias úteis antes do início das férias.

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Todas as informações detalhadas podem ser visualizadas no Portal LATAM > Comissários-BR > Férias.

17. Pedido de Folgas


A solicitação de folga deverá ser efetuada pelo Portal LATAM, aba “Tripulantes” > Solicitação de Folgas.
O tripulante poderá solicitar em dias específicos até três folgas por mês dentre as 10 folgas
regulamentares previstas em convenção coletiva.

Folgas pedidas para os dias de 01 a 05 do mês: o pedido deve ser realizado com 3 meses de antecedência
até o dia 25 de cada mês, devido ao risco de publicação de voos na transição de um mês para outro.
EXEMPLO: As solicitações das FPs para o mês de Outubro com data entre 01 e 05, deverão ser feitas até
25 de julho.

Folgas pedidas para datas entre o dia 06 e o último dia do mês: o pedido deve ser realizado com 2 meses
de antecedência até o dia 25 de cada mês. EXEMPLO: As solicitações das FPs para o mês de Setembro
com data entre 06 e 30, deverão ser feitas até 25 de julho.

Lembramos que embora a solicitação da folga tenha sido registrada no Portal, isso não garante a
concessão da mesma. A confirmação será realizada na publicação da escala referente ao mês da folga
pedida.

17.1. Regras para folga pedida


Quando as folgas forem pedidas em dias não consecutivos, deverá ser respeitado o intervalo mínimo
de (05) cinco dias entre elas. Exceção para essa regra será o intervalo entre a Folga Pedida (FP) e a
Folga Universidade (FU).

17.2. Regra de período máximo


O período máximo de folgas pedidas não poderá exceder a três dias consecutivos no mesmo mês, com
exceção para o mês de aniversário. Está autorizada a solicitação do agrupamento de folgas pedidas
em meses subsequentes.

Treinamentos e exames médicos terão prioridade sobre folgas pedidas e exceções às regras deverão
ser tratadas diretamente com a respectiva Coordenação.

17.3. Aniversário
Excepcionalmente, no mês do seu aniversário, o tripulante poderá usufruir até quatro folgas pedidas.
Automaticamente, duas dessas folgas serão as de Folgas Aniversário (FA). As outras duas Folgas
Pedidas (FP) poderão ser solicitadas em quaisquer outros dias do mês, podendo ser juntas ou
separadas das de aniversário (FA). Exemplo: o aniversário do tripulante é no dia 05, serão concedidos
automaticamente os dias 05 e 06 como (FA) e, para completar as quatro folgas consecutivas que são
permitidas nesse mês, o tripulante poderá solicitar os dias: 03 e 04 ou 07 e 08 ou 04 e 07 ou outra
opção qualquer que lhe for conveniente, desde que seja respeitada a regra de intervalo mínimo.

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Caso a data de aniversário do tripulante seja no último dia do mês, ele terá direito a (03) três Folgas
Pedidas (FP), mais (01) uma Folga Aniversário (FA) totalizando (04) quatro folgas no mês. Para o
próximo mês, ele terá automaticamente a segunda Folga Aniversário (FA) no primeiro dia do mês. As
FP do mês seguinte ao do aniversário não poderão ser agrupadas a folga aniversário e deverão atender
a regras de período máximo. Casos eventuais deverão ser tratados com sua Supervisão Direta.

Nota: Se as Folgas Aniversário (FA) do tripulante coincidirem com um fim de semana, as Folgas Pedidas
(FP) em outro fim de semana, dentro do mesmo mês, não serão atendidas. Caso não haja manifestação
por parte do tripulante, as FA terão prioridade de atendimento em relação às FP.

17.4. Datas comemorativas


As folgas referentes às datas comemorativas (Natal e Ano Novo), se concedidas pela empresa, entrarão
no cômputo das três folgas que podem ser pedidas por mês, ou seja, nesse mês, só restará mais uma
folga para ser pedida. Ela poderá ser antes ou depois das datas comemorativas, junta ou não com
essas. A solicitação da terceira folga deverá respeitar a regra de intervalo mínimo. Exemplo: se no
Natal forem concedidos os dias 24 e 25 e para completar as três folgas consecutivas que são permitidas
por mês, o tripulante poderá solicitar o dia 23 ou 26. A outra opção seria solicitar a terceira folga em
qualquer outro dia do mês, desde que se respeite a regra de intervalo mínimo.
Caso as datas comemorativas coincidam com um final de semana e o tripulante tiver solicitado outro
final de semana, dentro de um mesmo mês, somente a data comemorativa será atendida.

Nota: Se o aniversário do tripulante coincidir com os dias 24/12 ou 31/12 ele deverá explicitamente
(através de e-mail para a sua Supervisão) optar pelas FA ou entrar na regra de solicitação de folga de
datas comemorativas (Natal ou Ano Novo). Caso não haja manifestação por parte do tripulante, as
FAs terão prioridade de atendimento em relação às de datas comemorativas.

17.5. Examinador credenciado


Para o tripulante que for examinador credenciado da empresa será concedida uma folga pedida extra
para os meses que não forem ao do seu aniversário, ou seja, poderão solicitar quatro folgas (FP) por
mês, desde que sejam respeitadas as regras acima. A folga extra também poderá ser solicitada via
Portal, visto que o sistema está parametrizado para essa função.

17.6. Férias, gala ou natalidade


As folgas pedidas poderão ser agrupadas com as férias, folgas gala ou folgas natalidade.

Caso haja intervalo entre as folgas pedidas e o início (ou término) das férias, gala ou natalidade, deve
ser respeitada a regra do intervalo mínimo de 05 dias.

Nota: No caso da folga natalidade, tão logo que o comissário obtenha a confirmação da gravidez do
cônjuge, esse deverá informar ao supervisor sobre a previsão de nascimento e no sétimo mês de
gravidez deverá confirmar a previsão com a data mais apurada. Esse procedimento visa acompanhar

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a capacidade produtiva ao mês de nascimento. O tripulante poderá solicitar no ato do nascimento a


licença paternidade, contemplando 20 dias a contar da data do nascimento.

17.7. Provas na Graduação ou Pós Graduação – Folga Universidade

17.7.1. Folga Universidade e Ausência Universidade


O tripulante deverá formalizar a solicitação para realização de exame ou prova na faculdade até
o dia 25 de cada mês, que refletirá dois meses à frente (Ex.: As solicitações para o mês de setembro
deverão ser feitas até 25 de julho), através do formulário eletrônico disponível no Portal SAB,
anexando a documentação que comprove seu vínculo com a Instituição de Ensino.

Tripulantes que estiverem cursando Pós-Graduação, MBA, Mestrado ou Doutorado também deverão
formalizar a solicitação através deste formulário eletrônico.

Para a comprovação de vínculo com a instituição serão aceitos declarações ou comprovantes que
atendam os seguintes requisitos:

 Documentação Original;

 Papel timbrando da instituição de ensino;

 Nome completo do aluno e número de matrícula;

 Nome da instituição de ensino;

 Nome do curso;

 Assinatura e carimbo da secretaria ou professor responsável pelo curso.

Para a comprovação das datas de provas e exames serão aceitos declarações, comprovantes ou
calendários que atendam o seguinte requisito:

 Documentação Original;

 Papel timbrando da instituição de ensino;

 Nome completo do aluno e número de matrícula;

 Nome da instituição de ensino;

 Nome do curso;

 Assinatura e carimbo da secretaria ou professor responsável pelo curso;

 Datas dos exames e provas.

Calendários genéricos contendo períodos de prova/exame não serão aceitos, devendo o tripulante
apresentar comprovante contendo datas específicas de suas provas/exames.

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Nota: Para efeitos de auditoria a empresa poderá solicitar no período de até 01 (um) ano a
documentação original, a qual deverá ser entregue pelo tripulante em até 05 dias úteis após a
solicitação.

Caso a solicitação seja atendida, será debitada da cota de folgas pedidas mensais, ou seja, nesse
caso as folgas serão automaticamente atendidas e o tripulante não terá direito as solicitações das
FP. O pedido não será concedido quando solicitado via site.

Nota: A FU também poderá ser solicitada em casos de colação de grau, vestibular e concurso
público, OAB, ENADE e ENEM desde que haja comprovação e cumpra o prazo estipulado acima.

Para os casos em que o tripulante perca o prazo de solicitação de FU, uma ausência universidade
poderá ser solicitada desde que os documentos comprobatórios citados acima sejam enviados
anexo ao formulário eletrônico disponível no Portal SAB, com no mínimo (07) sete dias úteis de
antecedência à data da prova/exame.

É de responsabilidade de o tripulante informar os casos de trancamento da matrícula para


regularização da escala através do e-mail Futripulante@latam.com.

As ações fora das regras poderão acarretar em sanções disciplinares.

17.8. Folgas Casadas


Os tripulantes que são casados ou possuem união estável com outro tripulante, seja ele comercial ou
técnico, poderão solicitar que algumas de suas folgas regulamentares se tornem folgas casadas,
conforme disponibilidade de escala.

Para realizar a solicitação os tripulantes devem preencher o formulário online disponível no Portal
SAB, anexando ao mesmo o comprovante de união. A solicitação é feita de forma individual, ou seja,
os dois precisam preencher o formulário.

Esta solicitação deve ser realizada até o dia 25 de cada mês, que refletirá dois meses à frente (Ex.:
As solicitações para o mês de setembro deverão ser feitas até 25 de julho), para que vigore na escala
do mês seguinte. Caso contrário, o atendimento ocorrerá apenas no mês subsequente, sem a
necessidade de preencher novamente o formulário. Nos meses em que o dia 25 for aos finais de
semana, as solicitações para folgas casadas serão aceitas até o último dia útil anterior ao dia 25.

Serão concedidos, conforme disponibilidade da escala, os dias das folgas sociais para a concessão das
folgas casadas, ou seja, poderão ser em uma sexta-feira e sábado, ou sábado e domingo, ou domingo
e segunda-feira.

17.9. Programação para Exame Médico (CMA)


Será concedido um dia de dispensa, além das folgas regulamentares mínimas previstas, para que o
aeronauta possa realizar os exames médicos periódicos obrigatórios, conforme determinação do órgão
oficial competente. O Planejamento Operacional envia um e-mail antecipado informando a data
reservada para o exame. A programação CMA será lançada automaticamente na escala do tripulante

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com uma antecedência mínima de 15 dias para a data do vencimento do CMA (Certificado Médico
Aeronáutico), podendo ser otimizada com o Exame Médico Periódico (EMTC).

Caso não haja disponibilidade para a data, o tripulante deve reagendar o exame e comunicar a área
de Planejamento Operacional dentro do prazo informado no e-mail.

Nota: A LATAM Brasil possui parceria com algumas clínicas habilitadas para efetuar a renovação do
CMA e realização do EMTC no mesmo dia e local. Caso o tripulante escolha esta opção, estará isento
do pagamento da taxa, não sendo necessário solicitação de reembolso. Para consultar as clínicas
acesse o Portal SAB.

17.10. Folga Eleição


Conforme a lei nº 9.504/1997, art.98, todo cidadão que prestar serviço à Justiça Eleitoral será
dispensado do serviço público ou privado mediante declaração expedida pelo juiz eleitoral, pelo dobro
dos dias que este esteve à disposição da Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou
qualquer vantagem.

As folgas podem ser gozadas em até 03 anos, mediante prévio acordo com a empresa e envio do
documento comprobatório. Estas podem ser gozadas em conjunto ou isoladamente.

O tripulante que for convocado para prestar serviço à Justiça Eleitoral como mesário, presidente de
mesa receptora ou quaisquer funções relacionadas, deverá solicitar o bloqueio dos dias necessários à
equipe de planejamento e suporte operacional, por meio do e-mail
grupoabsenteismotripulante@latam.com.

Os dias na escala estarão com N/C ou NCP e em até 07 dias úteis após o trabalho nas eleições, o
tripulante deverá encaminhar uma foto do seu comprovante de comparecimento, por meio do e-mail
grupoabsenteismotripulante@latam.com e a equipe de planejamento e suporte operacional ajustará
a sigla de N/C ou NCP para FEL com até 02 dias úteis após o recebimento.

A solicitação de folgas compensatórias pelo trabalho realizado nas eleições devem ser via e-mail
grupoabsenteismotripulante@latam.com.

O tripulante deverá solicitar as folgas até o dia 25 de cada mês, que refletirá dois meses à frente
(Ex.: As solicitações para o mês de setembro deverão ser feitas até 25 de julho). As solicitações
estarão sujeitas à aprovação conforme necessidade operacional.

17.11. Folga Período Oposto


Após 06 meses contados a partir da data do retorno de férias (fracionadas ou não), o tripulante terá
direito a 06 (seis) folgas consecutivas, mediante solicitação via Gestor por e-mail. Estas deverão ser
solicitadas com antecedência mínima de 60 dias.

Se não for possível o atendimento da Folga Período Oposto nas datas solicitadas, devido impacto na
capacidade produtiva e/ou operacional, as folgas serão concedidas em até 90 dias a contar da data

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solicitada pelo tripulante, sendo o novo período definido pelo Planejamento de Escala. Havendo a
reprogramação não há possibilidade de alteração.

Exemplo: Folga Período Oposto solicitada para o período de 01 a 06 de junho; caso não seja
contemplado, a empresa irá reprogramar as 06 (seis) folgas consecutivas até 29 de agosto.

As Folgas Período Oposto não são cumulativas e devem ser gozadas até o próximo período de férias.
A confirmação dessa folga acontece somente na publicação da escala.

Notas:

 Em caso de fracionamento de férias, a Folga Período Oposto será concedida em apenas um


dos períodos;

 É permitido a solicitação de Folga Período Oposto mesmo no retorno de INSS, desde que
já tenha passado 6 meses das últimas férias;

 É possível unir Folga Período Oposto com as férias, sendo que deverá ocorrer antes da data
de início das férias. Exemplo: Férias 15 a 30/jan > Folga Período Oposto 17 a 22/jul >
Férias 23/jul a 06/ago;

 Se concedido férias nos mesmos dias que a Folga Período Oposto está programada, esta
folga será automaticamente cancelada;

 A Folga Período Oposto compromete as FPs;

 A Folga Período Oposto pode ocupar dois meses consecutivos. Exemplo: 28, 29, 30 e 31 de
janeiro e 01 e 02 de fevereiro;

 A Folga Período Oposto pode ser solicitada no mês que tiver outro tipo de folga, desde que
não seja consecutivo, respeitando o intervalo de 5 dias (exceto FP);

 É possível unir Folga Período Oposto com FP em virada de mês, se forem consecutivos,
desde que respeitado o limite de FP de direito. Exemplo: (direito a 3 FPs/mês) Folga
Período Oposto 28, 29, 30 e 31 de janeiro e 01 e 02 de fevereiro E FP dia 03 de fevereiro;

 Em períodos de alta temporada, como por exemplo final de ano e carnaval, a probabilidade
de atendimento da Folga Período Oposto poderá ser nula.

17.12. Crew Bids


O Crew Bids permite que os comissários solicitem suas folgas definindo o grau de importância para
determinada data solicitada, fazendo com que ela seja priorizada no momento do fechamento da
escala pela equipe de Planejamento.

As solicitações deverão ser efetuadas entre o dia 01 e 05 de cada mês, independente do equipamento,
e entrarão em vigor no mês subsequente. As confirmações das folgas ocorrerão apenas na publicação
da escala.

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As solicitações e cancelamentos deverão ser efetuados pela plataforma Crew Bids, disponível no
portal LATAM (aba “tripulantes” > Crew Bids).

Nota: As Folgas de Final de Ano serão tratadas separadamente, sem alterações no processo vigente,
e as Folgas Período Oposto continuarão sendo tratadas pelos respectivos gestores e solicitadas com
60 dias de antecedência.

Em caso de dúvidas, por favor encaminhe um e-mail para soportebids@latam.com.

18. Realização dos exames de saúde


O tripulante para poder exercer suas funções deverá realizar os exames médicos periódicos obrigatórios,
conforme determinação do órgão oficial competente.

Antes de comparecer à inspeção de saúde, o tripulante deverá confirmar os documentos solicitados pelo
hospital e providenciá-los com antecedência, para que não haja impedimentos à realização do exame.

No ato da renovação, o tripulante deverá levar consigo a CMA, identidade, carteira(s) de vacinação(s) e
outros exames necessários exigidos pelo órgão emissor.

Visando evitar a incapacitação temporária, os tripulantes deverão observar, rigorosamente, as


recomendações dos órgãos competentes a respeito de tratamentos indicados por eles.

18.1. Reembolso do Certificado Médico Aeronáutico - CMA


Quando o tripulante optar pela renovação de seu CMA em uma clínica particular, o próprio tripulante
deverá realizar o pedido de reembolso diretamente no Portal Latam, através de computadores
disponíveis nas dependências da Latam ou em seu dispositivo móvel.

O passo a passo para realizar este procedimento está disponível no Portal de Comissários. Seguem
alguns procedimentos importantes:

 Acessar o Portal Latam, no endereço abaixo:

http://sapportal.lan.com/irj/portal?NavigationTarget=navurl://f43edd6894b7eacb9d328305c452167
c;

 Solicitar o reembolso em até 30 dias a contar da data da nota fiscal;

 A nota fiscal deve estar no formato PDF, e deverá ser anexada em sua solicitação;

 Seguir o limite de valor a ser reembolsado, de acordo com sua base contratual;

 Impreterivelmente após realizar o procedimento de reembolso, no Portal LATAM, deve-se


anexar a nota fiscal e o formulário de solicitação de reembolso que deverá ser gerado
Portal Latam > Fondos Por Rendir, no link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScLEv1L4gzGseSBdffA6ZudI4wvS1awws4gQfM3e0kD_rxa
9w/viewform.

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Nota: O pagamento será realizado se estiver de acordo com a política vigente de reembolso da
companhia, a qual está disponível no Portal LATAM > Canais > Compliance > Políticas Internas LATAM
> Política de Prestação de Contas do Grupo LATAM > Anexo 2: Exceções Brasil (PT).

Não serão aceitas notas fiscais de exames em nome de terceiros, devido normas internas da gestão
de pagamentos e Compliance.

A conta informada para o reembolso deve ser conta corrente, com o tripulante sendo o primeiro
titular, e a conta tem que estar ativa e vinculada ao CPF cadastrado no banco. Pagamentos de
reembolsos não são efetuados em contas SALÁRIO e POUPANÇA. Caso a conta seja CONJUNTA, o
tripulante deve ser o primeiro titular. Reforçamos que CONTAS SALÁRIO são aquelas que não são
permitidas movimentações como transferências e depósitos.

Essa solicitação deverá ser feita em até 30 dias a partir da inspeção do tripulante, sob pena de
preclusão do direito de fazê-lo.

Em todos os processos acima, o reembolso da taxa de revalidação do CMA será feito pela LATAM Brasil
através de depósito bancário na conta corrente do tripulante beneficiário. Caso seja necessário
atualização dos dados bancários, o prazo contará a partir da data de atualização em sistema.

Em caso de dúvidas entre em contato através do e-mail reembolsotripulante@latam.com.

18.2. Acompanhamento da atualização do Certificado Médico Aeronáutico - CMA


O Departamento de Planejamento e Suporte Operacional faz a consulta ao Site da ANAC 48 horas úteis
após a programação CMA para verificar se a data de vencimento foi atualizada e assim, atualizar os
sistemas da Empresa (iFlight NEO, File e escala de voo). Dessa forma, não é mais necessário enviar e-
mail para o Planejamento e Suporte Operacional com o documento revalidado (página ANAC). No
entanto, é de responsabilidade do tripulante acompanhar a atualização do CMA no site da ANAC
ww2.anac.gov.br/consultasdelicencas/consultas2.asp.

Caso o Certificado não seja atualizado em até 48 horas, o tripulante deverá enviar um e-mail para
cma@anac.gov.br e solicitar o cadastro do novo vencimento do CMA. As atualizações dos sistemas da
LATAM Brasil só serão feitas após a atualização do site da ANAC. Caso a atualização do site da ANAC
não seja feita até a data de vencimento do CMA atual, o tripulante será retirado da programação de
escala.

A programação CMA será colocada na escala do tripulante com antecedência mínima de uma semana
a quinze dias do vencimento do certificado.

NOTA: Em caso de dúvidas quanto ao procedimento de atualização do CMA, entre em contato com o
Planejamento e Suporte Operacional por meio do Alô Tripulante (11) 4517-4000.

18.3. Exame Periódico Ocupacional- EMTC


Em cumprimento a regulamentação do Comando da Aeronáutica e do Ministério do Trabalho, a saúde
dos tripulantes deverá ser avaliada periodicamente em clínicas / médicos credenciados pela ANAC –

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Exame Médico (CMA), e paralelamente, em caráter trabalhista na própria empresa – Exame Periódico
Ocupacional (EMTC).

O Serviço de Saúde da LATAM Brasil atende os tripulantes para realização desses exames nos
ambulatórios das bases, através de convocação feita via escala de voo sinalizada pela sigla EMTC.

Os exames médicos periódicos são fundamentais para avaliação do estado de saúde dos funcionários
e tem como objetivo orientá-los quanto aos níveis dos fatores de risco, sejam eles físicos, químicos,
biológicos ou ergonômicos, a que estão expostos em seus ambientes laborais. Além disso, fazem parte
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, com o qual o funcionário tem o dever de
colaborar, conforme incisos I e II, artigo 158 da CLT.

Para que a avaliação seja feita é importante que o tripulante siga as seguintes recomendações:

 Comparecer ao Serviço de Saúde (designado pela Área em questão) a fim de realizar o seu
exame médico periódico no horário pré-estabelecido em escala;
 A Periodicidade é definida pela Saúde de acordo com a NR (Norma Regulamentadora) 07 do MET
(Ministério do Trabalho e Emprego);
 Quando solicitado pelo médico do trabalho, deverá comparecer para realização de exames
complementares, o qual será parte integrante do exame ocupacional;
 Trazer exames complementares, quando solicitado pelo médico do trabalho e/ou necessário,
com data de realização inferior a 30 (trinta) dias para a consulta médica;
 Exigir comprovante de comparecimento em consulta nos Serviços de Saúde e clínicas
credenciadas LATAM Brasil;
 Manter consigo uma cópia do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
 Evitar ambientes com ruídos excessivos nas 14h que antecedem o exame ocupacional e a
audiometria.

A avaliação clínica deverá obedecer aos prazos e à periodicidade no exame médico periódico, de
acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:

Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento


ou agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças
crônicas, os exames deverão ser repetidos da seguinte maneira:

 A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo


médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de
trabalho;
 De acordo com a periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores
expostos a condições hiperbáricas.

Para os demais trabalhadores:

 Anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;

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 A cada 02 (dois) anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco)
anos de idade.

Nota: O CMA e EMTC serão agendados no mesmo dia para tripulantes da Base SAO e RIO.

19. Bagagem de Tripulantes


A mala da LATAM deverá estar identificada com o nome do tripulante. Ela será acomodada pelos
funcionários de rampa, obrigatoriamente, no compartimento de carga do avião devido a sua dimensão,
ou seja, o seu transporte no cockpit ou na cabine de passageiros é proibido.

Nota: Não é permitido outro tipo de mala que não seja a da empresa. Exceto em caso de extravio ou
quebra o tripulante poderá utilizar uma mala preta.

O tripulante técnico efetivo do voo, ou efetuando viagem utilizando o assento na cabine de comando,
poderá levar sua briefcase no cockpit.

Tripulantes de cabine poderão utilizar uma briefcase na cor preta com no máximo 44 cm de comprimento
x 43 cm de altura x 23 cm de profundidade a bordo e também uma mala, que deverá ser despachada. A
briefcase deverá ser acomodada no ultimo bin de cada classe e na frota wide, os armários da estação
1L/R também poderão ser usados. O uso da briefcase e o porta-casaco ao mesmo tempo não é permitido.

A utilização da briefcase não é exigida pela empresa; seu uso é opcional, razão pela qual não será
fornecida juntamente com os demais itens do uniforme.

Em voos que não haja o desembarque da tripulação (ida e volta), o comandante deverá coordenar com
o despacho local a permanência das malas da LATAM no porão da aeronave.

Em relação a sua bagagem pessoal, o tripulante deve:

 Ter ciência de quais materiais são considerados proibidos e/ou perigosos para transporte como
bagagem de mão e/ou bagagem despachada;
 Recusar o transporte de objetos e pacotes recebidos por terceiros (desconhecidos);
 Se recebeu ajuda para preparar sua bagagem, revise os itens constantes na mala antes de trancá-
la.

19.1. Embarque de bagagem do Tripulante a Serviço

19.1.1. Voos domésticos


Tripulantes que estiverem carregando a mala carry-on deverão acomodá-las nos bins.

19.1.2. Voos internacionais


O tripulante deverá despachar a mala da LATAM no check-in, para o destino final de sua
programação.

As malas da LATAM devem ser despachadas como crew somente no trecho referente a viagem a
serviço. Se ao término da viagem a serviço, o tripulante prosseguir em uma viagem particular

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(utilizando-se de passe), ele deverá retirar sua mala da LATAM, fazer o check-in e despachá-la
novamente. Exemplo: o tripulante está a serviço no trecho LHR/GRU, porém deseja prosseguir
como extra não remunerado até GIG. Sua mala da LATAM deverá ser despachada em LHR como
crew até GRU, onde ela deverá ser retirada e despachada novamente para a etapa GRU/GIG.

19.1.3. Embarque da bagagem do tripulante extra remunerado


A política descrita está em acordo com as normas definidas pela Polícia Federal e, portanto, todos
estarão sujeitos às sanções dessa autoridade em caso de descumprimento das regras. Casos
específicos de alterações dessas regras deverão ser previamente acordados com a Polícia Federal.

É necessário que todas as bagagens dos tripulantes extras remunerados sejam etiquetadas. Para
isso, será utilizada a etiqueta de bagagem de portão (etiqueta rosa).

O tripulante deverá comparecer ao check-in para retirar a etiqueta. Caso ele esteja em trânsito,
a etiqueta poderá ser retirada com o despachante do voo no portão de embarque.

O tripulante será o responsável pelo preenchimento da etiqueta bem como, por levar sua bagagem,
já etiquetada, até o finger ou ao lado da escada quando em área remota.

Conforme orientação da área de Security da empresa, só será concedida uma (01) etiqueta por
tripulante que deverá ser preenchida de forma legível e preferencialmente com letra de forma.

Atenção: Esse procedimento é válido apenas para os voos nacionais. Para voos internacionais o
procedimento correto é despachar a bagagem no check-in e retirá-la na esteira.

19.1.4. Embarque da bagagem do tripulante extra particular


O tripulante deve solicitar uma etiqueta de bagagem manual ao despachante/DOT que estiver
atendendo o voo e preencher com os dados necessários para despacho. Em seguida, deve deixar
sua bagagem (mala de tripulação cedida pela empresa) na porta da aeronave (finger ou remota)
para que a equipe de Ground Handling faça o carregamento. Para qualquer outra bagagem que
necessite ser despachada, o tripulante deve ir ao balcão de check in da LATAM.

Conforme orientação da área de Security da empresa, só será concedida uma (01) etiqueta por
tripulante que deverá ser preenchida de forma legível e preferencialmente com letra de forma.

O tripulante deverá observar as normas sobre itens proibidos para o embarque.

19.1.5. Desembarque da bagagem do tripulante a serviço

19.1.5.1. Voos domésticos


O funcionário de rampa é o responsável por restituir a mala da LATAM no finger.
Em posição remota a restituição será feita na base da escada.

Devido à legislação em alguns aeroportos nacionais, as malas da LATAM serão enviadas,


obrigatoriamente, para a esteira.

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19.1.5.2. Voos Internacionais


Todas as malas da LATAM serão enviadas para a esteira juntamente com as dos passageiros.

19.1.6. Restituição da mala da LATAM no Aeroporto do Galeão – GIG


Conforme instruções de segurança emitidas pela Delegacia de Polícia Federal do Aeroporto
Internacional do Galeão (GIG), as malas da LATAM não poderão ser retiradas diretamente da
aeronave.

Os seguintes procedimentos deverão ser observados pela tripulação em GIG:

 Tripulante que estiver em trânsito sem troca de aeronave: a mala da LATAM permanecerá
no porão;

 Tripulante que estiver em trânsito com troca de aeronave: o tripulante que for trocar de
aeronave, terá a sua mala identificada e transferida diretamente para a outra aeronave,
pelo funcionário de rampa. Esse procedimento visa evitar o extravio da mala da tripulação
que continuará no avião;

 Tripulante que desembarca: a mala da LATAM deverá ser recuperada na esteira do


desembarque;

 Tripulante que efetua conexão internacional: a mala da LATAM deverá ser recuperada na
esteira do desembarque. Após a recuperação, o tripulante deverá despachá-la no check-
in internacional;

 Tripulante que efetua etapa nacional no voo internacional: deverá adotar o mesmo
procedimento de voo internacional.

19.1.7. Desembarque da bagagem do tripulante extra particular.


As bagagens serão restituídas diretamente na esteira de bagagens.

19.1.8. Uso facultativo da mala da LATAM em voos de ida e volta em uma mesma viagem.
O uso da mala da LATAM é facultativo para os tripulantes que estiverem em programação de escala
nacional ou internacional em voo com saída e retorno à base, sem pernoite, previstos em uma
mesma viagem (ida e volta).

A empresa se desobriga a fornecer qualquer reembolso, ao tripulante que tiver sua programação
alterada e assumir programação com pernoite fora da base, uma vez que esse reembolso
contempla apenas os casos de extravio de bagagem. Dessa forma, recomendamos que os
tripulantes levem sempre consigo, produtos de higiene pessoal, uma camisa extra do uniforme e
uma troca de roupa.

19.1.9. Extravio da mala da LATAM


Se houver extravio da mala da LATAM (seja em base nacional ou internacional), o tripulante deverá
procurar o LL (Lost Luggage) da base para abertura do processo. O auxílio emergencial concedido

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ao tripulante será no valor de U$ 25,00 dólares. Esse valor será convertido em moeda local e pago
em espécie (caso haja numerário) pelo próprio LL ou depositado em conta corrente.

20. Faltas e Licenças de Tripulantes

20.1. Faltas justificadas em legislação específica ou normas da categoria


Na hipótese da ocorrência de faltas justificadas pela legislação ou normas coletivas da categoria em
vigor, como: audiência judicial, acompanhamento médico de filho menor ou igual a 6 anos, folga
eleitoral, falecimento de familiares diretos, entre outros o tripulante deve realizar a justificativa via
formulário, o qual encontra-se disponível no Portal SAB, em até 07 (sete) dias úteis após data de seu
retorno ao trabalho.

Caso não tenha evidências para anexar ao formulário, entre em contato diretamente com o Gestor.

No caso de doenças, deve seguir os prazos e condições previstas na norma de Rotina de Entrega de
Atestados Médicos.

Nota: Caso o tripulante tenha ciência prévia (até o dia 05 do mês para o mês subsequente) da data
em que deverá se ausentar de sua escala, deverá informar a data da ausência através do e-mail
absenteismotripulante@latam.com.

Após a publicação da escala o tripulante deverá entrar em contato diretamente com o departamento
de escala para informar de sua ausência.

20.2. Faltas não previstas no item anterior ou atrasos e interrupção de jornada


Na hipótese da ocorrência de faltas não justificadas em legislação específica ou norma coletiva da
categoria, descritas conforme item anterior, o tripulante deverá entrar em contato com a Execução
de Escala, se possível com uma antecedência mínima de três horas para a sua apresentação, a fim de
permitir que sua substituição seja efetuada em tempo hábil.

Faltas não justificadas, Atrasos e Interrupção de Jornada deverão ser levadas ao conhecimento do
Supervisor pessoalmente em um dos D.Os em até 07 (sete) dias úteis após a data de seu retorno ao
trabalho.

As faltas não justificadas não serão abonadas e o tripulante terá o desconto do valor em seu salário,
bem como ficará sujeito a eventuais penalidades.

20.3. Licença Paternidade


O tripulante terá direito a 05 dias de licença paternidade conforme a lei. Há também a opção de
prorrogar estes por mais 15 dias, totalizando 20 dias desta licença.

Após o nascimento da criança o tripulante deverá comunicar a empresa o mais rápido possível (no
máximo em 24h), preferencialmente a execução de escala ou a supervisão.

Lembramos que o direito à prorrogação é opcional e caberá ao colaborador manifestar seu interesse
ao benefício, bem como comunicar o seu gestor imediato.

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A formalização da licença deverá ocorrer formalmente por e-mail endereçado ao gestor direto
anexando a certidão de nascimento no prazo máximo de 02 dias úteis. O gestor deverá abrir um
chamado no RH Connect para efetuar a solicitação de licença paternidade de 20 dias. Assim que
processado a solicitação, o RH Connect enviará por e-mail um termo de licença paternidade com as
cláusulas da licença, onde o tripulante deverá dar ciência e de acordo eletronicamente.

Sugerimos que como forma de antecipar o processo, informe ao seu gestor a previsão do nascimento.

A licença será contada a partir do primeiro dia do nascimento da criança. Caso tenha sido cumprida
programação no dia do nascimento, o primeiro dia da licença será considerado no dia seguinte a esta.
Os vinte dias serão sobrepostos sobre as programações.

Caso o nascimento da criança ocorra dias antes da programação de férias, o tripulante gozará dos dias
que restam antecedentes a esta, independente se este período for menor que a licença integral. Se
o nascimento da criança for durante as férias entrará junto ao período, perdendo o direito a licença.
Com o nascimento no final, o tripulante gozará após as férias dos dias restantes subtraído ao período.

O tripulante não terá direito a receber pela escala comparada durante o período da licença de 05 ou
20 dias.

20.4. Licença Não-remunerada


O tripulante poderá solicitar licença não remunerada (LNR) com 90 dias de antecedência à data de
início da licença. A aprovação ou recusa da licença fica condicionada à análise prévia da equipe de
planejamento, sem justificativa em caso de não atendimento.

A solicitação deverá ser realizada diretamente com seu gestor.

21. Afastamento Médico


O retorno ao trabalho após uma dispensa médica no grupo de voo é delicado e exige procedimentos
diferenciados. O Serviço de Saúde da LATAM Brasil avalia as condições clínicas dos tripulantes para a
liberação, levando em conta aspectos da fisiologia humana na altitude e conceitos de Medicina
Aeroespacial.

As avaliações após licenças e/ou dispensas médicas ocorrerão somente no período da manhã, das 8h às
10h30, todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados. Ressaltamos ainda que o
atendimento médico é somente para a avaliação pós-atestado, liberação do tripulante para a Execução
de Escala ou indicação de continuidade do afastamento. Consultas médicas não serão prestadas pelo
Serviço de Saúde da LATAM Brasil. Se o tripulante necessitar de consulta médica, essa deverá ser
realizada em hospital, clínica da rede pública ou credenciada.

Nota: Tripulantes retornando de afastamento pelo INSS só serão atendidos em dias uteis. Caso a cessação
do benefício previdenciário esteja programada para sábado, domingo ou feriado, o tripulante deverá
considerar a avaliação de retorno ao trabalho no próximo dia útil.

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Em casos de interrupção de jornada, mesmo durante a semana, o tripulante deverá dirigir-se a um


hospital, clínica da rede pública ou credenciada e comparecer ao Serviço de Saúde da LATAM Brasil
somente após o término da dispensa médica, conforme procedimento descrito nesse manual.

O Serviço de Saúde da LATAM Brasil é o encarregado de informar a liberação para o retorno às atividades
dos tripulantes aos setores responsáveis. No caso de liberação, o tripulante será disponibilizado à
Execução de Escala para cumprimento de uma programação, seis (6) horas a partir do momento em que
for liberado pelo departamento médico.

Obs.: Em São Paulo apenas o colaborador tem acesso liberado na portaria da Academia de Serviço da
LATAM. Salvo condições excepcionais e devidamente autorizadas, a entrada de acompanhantes é
proibida.

21.1. Rotina de atestados médicos – abono de faltas por doença


Sempre que o empregado identificar possíveis indícios de doenças ou incapacidades que possam
comprometer seu bem-estar, a eficiência da função desempenhada ou a segurança de voo, deverá se
ausentar das atividades profissionais e imediatamente procurar atendimento médico assistencial
(através do seu convênio ou da rede pública de onde estiver). É importante salientar que os prazos
indicados nesse documento devem-se à necessidade de cumprimento de prazos perante a Folha de
Pagamento e Previdência Social.

21.1.1. Empregados efetivos – CLT

21.1.1.1. Afastamentos de até 15 dias


Notificar a empresa, sobre o seu período de afastamento, o mais rápido possível (no máximo
24h), preferencialmente através da Execução de Escala ou da Supervisão;

Aplicam-se nestes afastamentos atestados: por motivo de saúde, doação de sangue, dentista,
realização de exames, consultas psicológicas, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e nutricionista.

Nota: O atestado de doação de sangue é aceito para abono somente 01 (uma) vez por ano. Já
para consultas psicológicas, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e nutricionista, são aceitos somente
atestados de horas, ou seja, não haverá abono de dias.

Ao receber o atestado médico, o tripulante deverá enviar obrigatoriamente uma cópia (foto)
em até 24 horas através do formulário de Homologação de Atestados, disponível no Portal
COVID-19 > aba “Safety e Saúde”, ou pelo link
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeD3SwIISEn8Eq6d1gajlp_jmN8sCuGaEBUNLdFEH
ftyarVew/viewform. O médico do trabalho entrará em contato com o tripulante por telefone
e/ou e-mail, até o último dia de seu atestado (no período das 08h às 12h).

Ao final, a formalização da conduta médica será encaminhada ao tripulante por e-mail através
do médico do trabalho e informado a escala através do formulário de liberação, liberando-o
para voo ou ampliando o período de ausência por motivo de saúde.

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Durante este contato, o médico também informará se é necessário o comparecimento


presencial no Serviço de Saúde da LATAM Brasil, para atendimento em qualquer unidade
descrita abaixo:

 Academia de Serviços;

 Hangar II (exceto finais de semana);

 Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O Serviço de Saúde dará o parecer sobre a liberação para retorno às atividades aos setores
responsáveis;

Para atestados de até 15 dias (sem contar o dia de avaliação médica caso coincida com dias
úteis), a programação subsequente será preservada com exceção dos seguintes casos:

 Se a programação subsequente coincidir com o dia de avaliação médica no ambulatório;

 Se o tripulante, no momento da notificação à Execução de Escala, não souber informar/precisar


o número de dias que estará de dispensa médica;

Na escala do tripulante será registrado N/C (não comparecimento):

 Durante o período de atestado médico;

 No dia destinado à avaliação médica de retorno (somente em dias úteis).

21.1.1.2. Situações elucidativas


O dia de avaliação para retorno será considerado Não Comparecimento (NC) até que o tripulante
seja liberado pelo departamento médico que, fará a alteração em sua escala do código NC para
o código de Dispensa Médica (DM). A partir desse momento, a escala poderá realoca-lo após um
período de 06h de sua liberação. Para os tripulantes que tiverem programação após as 18h, no
dia previsto para a entrega do atestado, essa programação será mantida.

Nota: em caso de necessidade da escala, o tripulante pode ser consultado sobre sua
disponibilidade para assumir programação antes destas 06 horas.

Caso o tripulante não se sinta apto, deverá dirigir-se ao seu médico (convênio ou rede pública)
para uma nova avaliação e emissão de um novo atestado médico. O tripulante deverá informar
imediatamente a escala de voo sobre a extensão do prazo de sua dispensa médica.

Se o dia seguinte ao término do atestado for uma folga (FR), conforme escala publicada, essa
será preservada. Nesse caso o dia de avaliação será programado para o dia posterior a(s) FR,
independente do dia da semana. Caso o tripulante não se sinta apto, deverá dirigir-se ao seu
médico (convênio ou rede pública) para uma nova avaliação e emissão de um novo atestado
médico. O tripulante deverá informar imediatamente a escala de voo sobre a extensão do prazo
de sua dispensa médica. Caso já se sinta apto para o retorno, deverá comparecer ao serviço
médico da empresa a qualquer dia da semana para liberação.

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Nota: A responsabilidade de informar a Execução de Escala, sobre o período de afastamento, é


exclusiva do tripulante.

21.1.1.3. Afastamentos acima de 15 dias


Notificar a empresa, o mais rápido possível (no máximo 24h), sobre o seu período de
afastamento, preferencialmente através da Execução de Escala.

Até o oitavo dia do afastamento, avisar ao Serviço de Saúde e Gestão de Relações Sociais e
Previdenciárias (devido afastamento pelo INSS);

O tripulante deverá comparecer ao serviço de saúde até o oitavo dia (inclusive) do afastamento,
munido do relatório do médico responsável pelo tratamento, para fins de perícia médica (INSS),
com informação do tempo previsto para o tratamento;

Caso o tripulante não esteja em condições físicas para comparecimento ao serviço de saúde,
este poderá encaminhar o atestado e o relatório médico através do formulário de Homologação
de Atestados, disponível no Portal COVID-19 > aba “Safety e Saúde”, ou pelo link
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeD3SwIISEn8Eq6d1gajlp_jmN8sCuGaEBUNLdFEH
ftyarVew/viewform, juntamente com o laudo comprobatório sobre a sua condição.

Após a consulta, o tripulante será encaminhado ao departamento de Gestão de Relações Sociais


e Previdenciárias. Nos casos de bases de GIG, BSB e POA, o tripulante será atendido pelo Serviço
de Saúde local, que irá encaminhar as informações para a Gestão de Relações Sociais e
Previdenciárias conduzir o processo e contatar o tripulante.

21.1.2. Afastamento por acidente de trabalho


A comunicação do acidente à sua Supervisão Direta ou à Execução de Escala deverá ocorrer em
até 24 horas, por uma questão e prazos legais. Os atestados decorrentes de possíveis acidentes de
trabalho deverão ser entregues no Serviço de Saúde da LATAM Brasil, no início do afastamento
para que o Tripulante seja avaliado e encaminhado à Segurança do Trabalho para o início de
verificação da ocorrência.

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21.1.3. Dispensa médica fora da Base


Em caso de Dispensa Médica (DM) fora da base, o tripulante deverá seguir o procedimento padrão
de avaliação do Serviço Médico. Casos espúrios deverão ser encaminhados à sua Supervisão.

21.1.4. Identificação de gravidez fora da Base


Nos casos onde a tripulante identificar, por meio de exame laboratorial Beta HCG estar grávida,
ela deverá entrar em contato imediatamente com os departamentos do CCOA ou Escala, e informar
sua situação para que haja tempo suficiente para sua substituição. Após a substituição, respeitando
o período de descanso previsto em escala, a tripulante será reacomodada em outro voo da
companhia com destino à sua base, sempre na condição de extra remunerado.

Quando da chegada da tripulante em sua base contratual, ela deverá comparecer ao Ambulatório
Médico e Fatores Sociais para devidas providências.

Nos casos de suspeita de gravidez (ex.: percepção pessoal ou exames de farmácia) e desde que
não exista qualquer sintoma negativo (mal estar, hemorragias e/ou outro que comprometa o
exercício de suas atividades), recomendamos que ao término da sua programação busquem
assistência em nosso ambulatório e/ou profissional da área médica para devida avaliação e
providências. Nas situações em que apresentar sintomas negativos, a tripulante terá a jornada
interrompida por motivos de saúde.

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21.1.5. Orientações Gerais


Os atestados médicos e odontológicos apresentados à empresa deverão estar sempre legíveis,
conforme prevê o Código de Ética Médica. Os atestados que não se enquadrarem nessa condição e
se apresentarem ilegíveis para a análise do Serviço de Saúde serão devolvidos ao tripulante para
que ele providencie a correção junto ao médico ou dentista que o emitiu. É necessário apresentar
o documento original. Não serão aceitas cópias.

O abono do dia atestado não poderá ser finalizado até que o atestado corrigido seja entregue no
ambulatório da empresa.

No atestado, o médico ou dentista responsável pelo atendimento deverá registrar o CID (Código
Internacional de Doenças), conforme previsto nos Códigos de Ética das Profissões citadas desde
que solicitado e autorizado pelo paciente.

Mesmo que o tripulante não concorde em enviar seu atestado com a discriminação do CID, ele
deverá comparecer para ser avaliado pelo Serviço de Saúde LATAM Brasil, para acompanhamento
do seu quadro de saúde e garantias de segurança.

Ressaltamos que a informação do CID é confidencial ao Serviço de Saúde e requerida


exclusivamente para acompanhamento do quadro de saúde do tripulante e cuidados com a saúde
do grupo.

Contudo, se o tripulante não concordar com esta avaliação, é importante ressaltar que ele poderá
ser encaminhado para avaliação previdenciária. Se houver afastamentos contínuos (ou
intercalados) acima de 15 dias num período de 60 dias, não haverá distinção dos motivos de
afastamento por inexistência de CID nos atestados.

Todos os tripulantes poderão ser convocados para avaliação com o médico do Trabalho,
independentemente do número de dias atestados. O Departamento Médico da LATAM Brasil poderá
solicitar um relatório de atendimento emitido pelo médico ou dentista que realizou o tratamento.

Excepcionalmente, quando o motivo do afastamento for fator impeditivo para entrega do atestado
como, por exemplo, internação sem previsão de alta, esse poderá ser encaminhado a área de
Gestão de Relações Sociais e Previdenciárias por um familiar do funcionário dentro dos prazos
acima.

O Departamento Médico da LATAM Brasil poderá indicar profissional médico ou dentista para uma
nova avaliação especializada, caso tenha dúvidas em relação ao atendimento prestado ao
tripulante.

Os atestados/declarações para abono de ausências decorrentes do acompanhamento de filhos ao


médico, convocação eleitoral, audiência e óbito de pai, mãe, filhos, irmãos, cônjuge, ascendente
ou descendente precisarão conter o horário de início e término do atendimento (quando aplicável)
e deverão ser entregues diretamente ao Planejamento e Suporte Operacional no Hangar V ou

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depositado nas urnas disponíveis nos D.Os, não sendo necessário comparecer ao Serviço de Saúde
para esses casos.

Nota: De acordo com a CCT, é considerado apenas 01 abono por semestre para
atestados/declarações de acompanhamento de filhos ao médico. Os demais casos passarão pelos
Supervisores/Coordenadores para validação. Já em casos de convocação eleitoral, audiência e
óbito de pai, mãe, filhos, irmãos, cônjuge, ascendente ou descendente, o abono será considerado
de acordo com a CLT.

Caso o tripulante tenha um tratamento programado, ele deverá informar o período do afastamento
à Execução de Escala. Exemplos: cirurgias programadas, extrações dentárias, exames
complementares com sedação e outros procedimentos similares.

Obs: Afastamentos para tratamentos estéticos devem ser comunicados previamente à sua
Supervisão Direta.

Nota: Em caso de descumprimento dessa norma, o atestado deve ser entregue pessoalmente à sua
Supervisão que, após análise da justificativa, encaminhará ao Serviço Médico quando pertinente.

21.2. Procedimento para comunicação de acidente e/ou incidente no trabalho


Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

A comunicação do acidente deverá ser realizada à Supervisão e à Execução de Escala logo após a
ocorrência e/ou assim que houver possibilidade.

Toda ocorrência relatada passará pelo processo de verificação e investigação de acidente/incidente


por equipes multidisciplinares.

Nota: É importante que o tripulante comunique todas as ocorrências que podem estar relacionadas
ao trabalho. Dessa forma, a Companhia poderá agir preventivamente para evitar acidentes com
maiores gravidades, eliminando ou mitigando o risco.

21.2.1. Acidente com e sem afastamento


Após comunicado a Supervisão Direta, o tripulante deverá comparecer pessoalmente, no primeiro
dia útil após o acidente, no Serviço de Saúde da Companhia e na Segurança do Trabalho.

Se houver incapacidade física para a locomoção, o tripulante deverá entrar em contato através do
Alô Tripulante (11) 4517-4000, opção 5.

E-mail: st.tripulacao@latam.com

Horários e atendimento dos Ambulatórios da LATAM Brasil:

http://www.mundotam.com.br/txtlstvw.aspx?LstID=291d7dcb-c827-4fbe-8538-72b597eda212

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21.3. Atendimento médico emergencial


Os colaboradores da LATAM Brasil contam com o suporte da Assist Card via App ou telefone, para
atendimentos emergenciais médicos, hospitalares e dentários durante as viagens nacionais e
internacionais a trabalho. Em casos de atendimento médico de urgência decorrente de mal súbito ou
acidente, quando a serviço em viagens nacionais e internacionais, o tripulante deverá contatar a
Assistência de Saúde Emergencial, através dos números gratuitos conforme o país onde o colaborador
se encontra.

Concomitantemente, um membro da tripulação (preferencialmente o comandante e/ou o chefe de


cabine) deverá ser informado sobre a ocorrência, e estes serão responsáveis por comunicar a Escala
de Voo e/ou CCOA. Quando conseguir contato, deve-se informar o nome completo e CPF.

O acionamento do atendimento médico também pode ser feito por meio do aplicativo mobile da Assist
Card (IOS e Android), que disponibiliza o suporte e, eventualmente, o contato direto com um médico
em caso de urgência.

O atendimento emergencial será feito por um profissional de saúde especializado, no local em que o
tripulante estiver e, se necessário, o tripulante será encaminhado à um hospital ou clínica para
prosseguir o atendimento. Esse benefício não gera custo ao tripulante e conta com os serviços de
médicos e dentistas para casos emergenciais. A tripulação, caso seja necessário, poderá solicitar ao
Gerente ou responsável pela base um suporte para este atendimento.

Se a emergência envolver risco de morte claro ou aparente, o serviço de emergência local deverá ser
acionado. Após o período de emergência, o centro de assistência da Assist Card deverá ser notificado
por um dos contatos aqui identificados.

Atenção: esse benefício é válido apenas para casos emergenciais, a todos os funcionários CLT LATAM
Brasil a serviço da empresa em viagens nacionais e internacionais, não atendendo a funcionários que
estiverem a passeio no exterior, viagens domésticas ou consultas/exames de rotina. Em caso de

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dúvidas ou para mais informações sobre este benefício, o tripulante poderá entrar em contato através
do e-mail beneficios@tam.com.br.

Nota: É aconselhável que os colaboradores deixem os números salvos em seus celulares e se cadastrem
no aplicativo antes da viagem, visando facilitar o acionamento, caso necessário.

21.3.1. Procedimento de reembolso


Para os casos de emergência que envolverem risco de vida, claro ou aparente, o serviço de
emergência local deverá ser acionado.

Depois disso, o centro de assistência da Assist Card deverá ser notificado conforme abaixo. Os
custos para estes casos deverão ser pagos pelo colaborador e, após este processo, pode-se solicitar
o reembolso conforme as instruções abaixo:

 Enviar um e-mail com o aviso de atendimento e documentos abaixo para


“Travel.Sinistros.Br@Chubb.com” incluindo os seguintes anexos:

 Documentos pessoais do segurado (RG/CPF/comprovante de residência e telefone de


contato);

 Relatório Médico indicando local, data do atendimento e o tratamento médico realizado,


anexando os exames realizados pelo segurado;

 Recibos originais de despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas e suas respectivas


prescrições/pedidos médicos;

 Dados bancários do segurado (conta corrente individual).

Após a autorização do reembolso, o valor será depositado na conta bancária do segurado.

22. Junta Disciplinar


A Junta Disciplinar será convocada com a finalidade de analisar, debater e dar subsídios ao Gerente de
Tripulação de Cabine, para que ele possa tomar medidas que julgue necessárias em casos disciplinares e
operacionais que impliquem no futuro do tripulante na empresa. Serão avaliados casos de insucesso na
instrução em qualquer fase do treinamento, desvios de postura disciplinar, casos de insubordinação,
desídia no desempenho das respectivas funções, bem como outras ações enquadradas no Artigo 482 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A Junta Disciplinar deverá ser composta pelos seguintes membros:

 Gerente de Tripulação de Cabine;


 Coordenadores;
 Supervisores Diretos.

Caso o parecer não seja favorável, o Gerente poderá solicitar uma nova Junta Disciplinar ou definir de
maneira direta o veredito.

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23. Regras de circulação nos aeroportos e inspeção de segurança


Alguns aeroportos possuem regras para circulação de funcionários de terra e tripulantes em áreas
restritas, tais como, a sala de embarque e o pátio. Elas variam de acordo com a estrutura do aeroporto
e com as normas aplicadas pela administração aeroportuária ou pelos órgãos de alfândega e imigração
local. Para os acessos feitos pelo portão C, é obrigatória segundo Regulamento da ANAC a apresentação
da CHT VÁLIDA do tripulante.

Nos aeroportos administrados pela INFRAERO é expressamente proibido aguardar para o embarque nas
pontes (fingers) ou nos corredores de acesso a essas, enquanto o desembarque de passageiros estiver
ocorrendo. O procedimento correto é aguardar na sala de embarque até que o desembarque total seja
concluído.

Essa regra se aplica tanto ao tripulante efetivo do voo quanto ao tripulante extra remunerado ou não,
que esteja ou não uniformizado.

O não cumprimento desse procedimento é passível de reporte pela administração do aeroporto.

Estão dispensados dessa regra os tripulantes que irão efetuar o procedimento de TURN AROUND

23.1. Inspeção de Segurança nos Aeroportos Domésticos ou Internacionais


Todas as pessoas sejam, passageiros, tripulantes, funcionários do aeroporto ou servidores públicos
deverão passar pelos procedimentos de inspeção de segurança antes de ingressarem em áreas restritas
de segurança – ARS.

De acordo com as legislações internacionais e nacionais referentes à segurança da Aviação Civil, o


objetivo da inspeção das bagagens de mão é prevenir que armas, explosivos, artefatos ou agentes
químicos, biológicos, radioativos, nucleares, materiais proibidos e/ou perigosos, assim considerados
com fundamento na Resolução nº 207 sejam introduzidos, sem autorização, às áreas restritas de
segurança – ARS ou a bordo da aeronave.

A inspeção será conduzida por Agente de Proteção da Aviação Civil – APAC, contratado pela
Administração Aeroportuária, sob supervisão da Polícia Federal ou, na sua ausência, do órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto.

Ressaltamos que, os Agentes de Proteção da Aviação Civil – APAC, durante o desempenho de suas
funções estabelecidas pela legislação vigente, se prevalecem das prerrogativas de cargo público.
Assim sendo, não necessitarão da presença de um agente da Polícia Federal quando da solicitação
para abertura de mala e vistoria de itens pessoais, incluindo busca pessoal.

Itens de asseio pessoal, spray, serão permitidos na bagagem de mão, desde que não ultrapassem 300g
ou o equivalente em mililitros (ml) para voos nacionais e 100 ml para voos internacionais, não
excedendo o total de 01 litro por passageiro. Lembramos que o APAC poderá solicitar uma inspeção
detalhada do item, após visualização por equipamento de raios-x.

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Quando detectado um item proibido para o embarque, esse deverá ser despachado, se possível, ou
descartado em local orientado pelo APAC. A recusa no cumprimento desse procedimento resultará em
negativa de acesso à ARS e posterior acionamento da Polícia Federal.

23.1.1. Embarque e desembarque de tripulantes em Congonhas


Conforme ofício nº 325/09-DPF/CGH/SP, expedido pelo Departamento de Polícia Federal em
24/08/2009 e alterado em 04/09/2009, após acertos com as empresas aéreas, os seguintes
procedimentos deverão ser seguidos pelos tripulantes que pretendam embarcar ou desembarcar
no Aeroporto de Congonhas:

Os tripulantes que pretendam ir para uma aeronave em posição remota, após efetuarem inspeção
de segurança através do equipamento de raios-x, deverão utilizar o transporte da empresa para
esse deslocamento, pois o trânsito a pê não é permitido.

 Quando na ponte (finger) o tripulante deverá seguir para a sala de desembarque


utilizando a mesma saída destinada aos passageiros. É proibido sair pela porta localizada
na ponte (finger), mesmo que ela esteja eventualmente aberta.

 Quando em área remota o tripulante deverá utilizar-se dos veículos exclusivos da Cia.
Aérea (vans), desde que seu transporte seja efetuado para o portão norte, onde deverá
ocorrer o desembarque.

Nota: É expressamente proibido acessar a sala de embarque através dos portões destinados ao
embarque de passageiros (13 a 22) localizados no piso inferior. Quando necessário, o tripulante
deverá desembarcar pelo portão destinado ao desembarque e em seguida, já dentro do terminal
do aeroporto acessar a sala de embarque.

23.1.2. Tripulação em Trânsito – CGH


Os tripulantes efetivos do voo que porventura necessitem trocar de aeronave em CGH, por motivo
de programação de escala ou mudança de aeronave, poderão seguir diretamente de uma para a
outra, sem a necessidade de efetuar nova inspeção de segurança através do equipamento de raios-
x.

A exceção se faz aos tripulantes de voos provenientes de Comandatuba (UNA), que sempre deverão
se dirigir ao canal de inspeção (pórtico detector de metal e equipamento de raios x) para o
cumprimento dos procedimentos AVSEC antes do ingresso à sala de embarque para a troca de
aeronave. Para tripulantes de voos provenientes das demais localidades, os procedimentos de
troca de aeronave serão realizados conforme abaixo:

Desembarque e embarque remoto: Os tripulantes efetivos do voo deverão utilizar o transporte da


empresa para o deslocamento até a outra aeronave estacionada em posição remota.

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Nota: No caso de embarque pela ponte (finger) caso a tripulação opte por acessar a aeronave
através do terminal, deverão efetuar o mesmo procedimento destinado a passageiros, não sendo
permitido o acesso ao terminal através dos portões de embarque (13 a 22) piso inferior.

Desembarque remoto e embarque em ponte (finger): Os tripulantes efetivos do voo deverão


utilizar o transporte da empresa para o deslocamento até o portão de desembarque onde deverão
desembarcar e acessar o saguão do aeroporto para em seguida ingressar na aeronave.

O acesso ao saguão através dos portões destinados ao embarque de passageiros (13 a 22) é proibido.

Quando possível, o acesso à aeronave também poderá ser feito através da escada disponível na
ponte de embarque (finger).

 Desembarque em ponte (finger) e embarque em ponte (finger): Os tripulantes efetivos do


voo deverão transitar pela sala de embarque para o deslocamento entre as aeronaves,
desde que elas estejam estacionadas em pontes (fingers);

 Desembarque em ponte (finger) e embarque remoto: Os tripulantes efetivos do voo


deverão descer a escada da ponte (finger) e utilizar o transporte da empresa para o
deslocamento até a outra aeronave estacionada em posição remota.

23.1.3. Trânsito de tripulantes aeroporto/hangares/aeroporto


É terminantemente proibido o trânsito de tripulantes, nos trechos aeroporto/hangares/aeroporto,
com a utilização das vans destinadas a circulação interna no aeroporto. Apenas os funcionários,
que possuem o crachá da Infraero – CGH estão autorizados com respectivo acesso, além da
obrigatoriedade do uso da credencial LATAM.

23.2. Aeroporto Santos Dumont


Está proibido o embarque e/ou desembarque de tripulantes pela porta lateral das pontes (fingers). O
uso dela só está permitido aos tripulantes encarregados de efetuarem a inspeção externa da aeronave
ou procedimentos relacionados a operação e segurança do voo

23.2.1. Procedimentos para embarque


 Tripulante efetivo do voo – o tripulante deverá dirigir-se para o segundo piso do aeroporto
e aguardar o voo na sala de embarque.

 Tripulante extra – o tripulante extra deverá obrigatoriamente fazer o check-in (obrigatório


o porte do cartão de embarque), dirigir-se para o 2° piso do aeroporto e aguardar o voo
na sala de embarque.

Nota: O embarque prioritário dos tripulantes ocorre apenas pelo acesso central, localizado no
portão “C”.

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23.2.2. Procedimentos para desembarque


Tripulante extra ou efetivo do voo – o tripulante que for desembarcar deverá passar pela sala de
desembarque como os passageiros. Está proibida a saída pelo controle de segurança utilizado para
o embarque (raios-x). O tripulante efetivo do voo, caso necessite trocar de aeronave, terá acesso
as outras pontes (fingers) através da sala de embarque.

23.3. Aeroporto de Guarulhos


Conforme determinação da Polícia Federal do Aeroporto de Guarulhos, os tripulantes que estiverem
a serviço, embarcando ou desembarcando, em voos internacionais e/ou domésticos com
prosseguimento internacional deverão efetuar os procedimentos imigratórios de identificação. Para
tanto, está disponível um balcão de prioridade no embarque e desembarque a fim de atender os
tripulantes.

Os tripulantes deverão ter o passaporte em mãos, embora não seja necessário o preenchimento de
nenhum formulário de imigração, salvo os tripulantes de nacionalidade estrangeira.

23.3.1. Procedimentos para a bagagem do tripulante efetivo do voo GRU


A Polícia Federal em Guarulhos (GRU) determinou que, em voos nacionais, somente os tripulantes
efetivos dos voos estarão autorizados a restituir suas bagagens na van ou finger.

23.3.2. Tripulantes efetivos com destino final GRU


O tripulante deverá desembarcar e restituir sua bagagem no finger ou no desembarque da van. A
bagagem será acomodada na van ou no finger por um agente de rampa, ou seja, fica proibido ao
tripulante o manuseio da sua bagagem do avião para a van ou para o finger.

23.3.3. Tripulantes efetivos em trânsito sem troca de aeronave


Nos casos de tripulação em trânsito permanecendo na mesma aeronave, as malas não serão
desembarcadas. Caso algum membro da tripulação necessite desembarcar por qualquer motivo
(troca de escala, saúde, regulamentação, etc.), esse deverá solicitar a um despachante
operacional terrestre (DOT) que o agente de rampa desembarque sua bagagem. Por esse motivo,
é muito importante que todas as malas dos tripulantes tenham identificação com o nome de guerra
e a matrícula, para facilitar a identificação pelo agente de rampa.

Nota: Com exceção dos voos procedentes de Manaus onde todas as bagagens são etiquetadas de
acordo com regra local, as bagagens dos tripulantes efetivos do voo não precisam de etiquetas de
bagagens.

23.3.4. Tripulantes efetivos em conexão com troca de aeronave


O tripulante portando ou não bagagem, deverá desembarcar e restituir sua bagagem no finger ou
no desembarque da van. Após a restituição da sua bagagem, o tripulante deverá seguir para a
próxima aeronave.

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23.4. Aeroporto de Londres (Heathrow)


De acordo com as autoridades alfandegárias e imigratórias britânicas do Aeroporto de Heathrow, não
é permitido que os tripulantes a serviço acessem a sala de embarque e/ou saguão do aeroporto após
serem admitidos pela entrada destinada à tripulação.

Definição:

Tripulante efetivo voo GRU/LHR e LHR/GRU:

Os tripulantes efetivos nos voos GRU-LHR e LHR-GRU, ao desembarcar, descem à pista e embarcam
no ônibus que os leva até o posto de segurança, para que os procedimentos de alfândega e imigração
sejam feitos. Após concluído o procedimento, o próprio ônibus usado anteriormente os leva ao hotel.

Tripulante efetivo GRU/LHR e extra no voo LHR/GRU:

Os tripulantes que voltarão como extra no voo LHR/GRU deverão desembarcar como passageiros,
portando uma via da GENDEC, retirar sua bagagem na esteira e seguir no finger até o controle de
passaporte e alfândega onde deverão informar que voltarão no voo como deadhead. Durante esse
processo, haverá um colaborador de solo acompanhando o tripulante até o transporte que o levará ao
hotel.

É importante que todos os tripulantes constem na GENDEC, porém, os tripulantes que retornam como
extra NÃO deverão preencher a Declarações de Bens (Declaration of Goods by Aircraft Crews).

Procedimento para embarque como extra em voo LHR/GRU:

No voo de retorno, os tripulantes extras deverão comparecer no check-in, não uniformizados, para
que possam ser atendidos no voo, seguindo posteriormente para o embarque conforme procedimento
destinado a um passageiro comum.

Nota: É obrigatório que os tripulantes tenham na bagagem de mão todo o seu uniforme completo para
o caso de necessidade de acionamento.

Transporte:

Para o voo de retorno, os tripulantes que voltam como extra serão deixados no terminal para
realização de check-in e embarque conforme regras previstas para o embarque de um passageiro
comum.

Em seguida, os tripulantes efetivos do voo serão levados até a aeronave para embarque.

Sendo assim, quando houver tripulantes voltando como passageiros, é importante coordenar a saída
do hotel 10 minutos antes do horário normal para garantir o cumprimento desse processo sem
prejudicar o horário da decolagem.

23.4.1. Desembarque em Londres (Heathrow)


Os tripulantes, antes de entrarem no ônibus, são obrigados a identificar as próprias bagagens e
autorizar que sejam carregadas no ônibus.

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Não é permitido o desembarque do tripulante portando qualquer tipo de alimentação, perecível


ou não, na mala despachada ou na bagagem de mão;

A alfândega de Londres (Heathrow) autoriza desembarcar portando os seguintes itens:

 Bebidas alcoólicas com teor maior que 22% por volume: 1 litro;

 Vinhos, frisantes, fortificados: 2 litros;

 Perfume: 60 cc/ml;

 Água de colônia: 250 cc/ml;

 Cigarros: 200 unidades;

 Charutos: 50 unidades;

 Tabaco de fumo: 200 gramas;

 É proibido desembarcar com qualquer outro líquido ou cremes na bagagem de mão;

 Na chegada, ao preencher o formulário Declaration of Goods by Aircraft Crews, as


seguintes siglas: MP (comandante-master), CT (cruise captain), FO (copiloto), FS (chefe de
cabine) e FA (comissário) deverão ser citadas no campo “Rank/Title”, conforme a função
exercida a bordo;

 O chefe de cabine receberá do agente de aeroporto os sacos plásticos, as etiquetas que


deverão ser utilizadas no despacho das malas no voo de saída de Londres, bem como o
Manifesto de Bagagem a ser preenchido.

Nota: Em algumas circunstâncias, os tripulantes poderão ser convocados a desembarcar do ônibus


e apresentar as bagagens para a equipe de segurança, não sendo opcional essa atividade.

23.4.2. Embarque em Londres (Heathrow)


O chefe de cabine deverá preencher o Manifesto de Bagagem, que foi recebido durante o
desembarque, com o nome dos tripulantes e os respectivos números de suas etiquetas de bagagem.
Antes da saída do hotel, para assumir o voo da volta, o chefe de cabine deverá entregar a cada
tripulante sua respectiva etiqueta, a qual deverá ser colocada na mala que será despachada no
porão;

Nota: Todas as bagagens listadas no Manifesto de Bagagem deverão, obrigatoriamente, seguir no


porão da aeronave e constar o nome exatamente como na Gendec.

 Os líquidos deverão ser acomodados nos sacos plásticos que são entregues aos tripulantes,
pelo agente de aeroporto no briefing de chegada, para isso os seguintes tópicos devem ser
observados:

 O volume máximo dos itens, permitidos neste saco plástico, é de 100 ml. O que exceder a
esse volume deverá ser despachado na mala. Na inspeção da bagagem de mão, o tripulante

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não deverá portar líquidos com volume acima do permitido, ou seja, embalagens com mais
de 100 ml;

 No saco plástico cabem cinco produtos do tipo: creme dental, colírio, gel, creme para as
mãos, maquiagem líquida, etc.;

 O tripulante deverá levar o saco plástico já pronto para a apresentação e inspeção da


segurança aeroportuária. Essa recomendação visa otimizar a passagem da tripulação pelo
raio-x;

 O saco plástico com os líquidos deverá estar em mãos no momento que o tripulante for
apresentar sua bagagem para o oficial de segurança;

 Remédios, medicamentos e comida para bebê, em quantidade suficiente para a viagem,


podem ser levados sem restrição na bagagem de mão;

 Não há́ restrição para cosméticos sólidos do tipo: maquiagem em pó, batom, desodorante
em bastão, etc.;

 Notebook transportado na briefcase ou no porta-casaco deverá ser retirado antes da


passagem pelo raio-x;

 Garfos, facas, tesouras e demais objetos cortantes não poderão estar na bagagem de mão,
somente na mala despachada.

O não cumprimento das normas acima poderá acarretar em penalidade com multas para a empresa,
além de restrições imigratórias ao tripulante.

23.5. Aeroportos nos Estados Unidos da América (EUA)


Recordamos que é de responsabilidade de cada tripulante portar seu crachá de identificação LATAM
para a realização de uma programação. O crachá é um documento oficial, outorgado pela empresa e
sua adulteração é estritamente proibida.

 Embarque

As tripulações deverão obrigatoriamente passar pelos controles de raio-x e imigração antes de acessar
a aeronave. Todos os tripulantes deverão estar preferencialmente juntos e com o crachá visível
conforme regra descrita neste manual.

Nota: Caso o tripulante tenha perdido seu crachá ou este tenha sido roubado, deverá se identificar
ao Supervisor da Equipe de Aeroportos no check-in e informá-lo sobre a situação. Em posse da
informação, o supervisor entregará ao tripulante uma documentação específica fornecida pelo TSA e,
com os devidos documentos em mãos, o tripulante deverá seguir até o raio-x / imigração e apresentar
os papéis no momento em que for embarcar.

 Desembarque

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De acordo com as regras de segurança aeroportuária dos Estados Unidos da América definidas pelo
TSA - Transportation Security Administration, nenhum tripulante ou passageiro está autorizado a
retornar à aeronave após ter desembarcado na ponte (finger), sendo assim, é de extrema importância
que os tripulantes realizem todos os procedimentos previstos e certifiquem-se de estarem levando
todos os seus pertences pessoais antes de desembarcarem.

Nota: O não cumprimento desse procedimento, nos aeroportos dos Estados Unidos da América, incorre
em 11 violações, que geram multas à empresa e ao tripulante.

23.5.1. Transporte de líquidos e garrafas para os Estados Unidos (EUA)


Conforme recente normativa do Governo Americano, os passageiros que, a partir de 31 de janeiro
de 2014, realizarem viagens com destino aos Estados Unidos da América, com conexão doméstica
ou internacional, poderão transportar garrafas com mais de 100 ml (3.4 oz) na bagagem de mão,
desde que a aquisição tenha sido realizada em lojas de Duty Free e/ou a bordo de aeronaves, e
estejam dentro de uma bolsa plástica transparente (STEB’s – Secure Tamper-Evident Bags), e tenha
o recibo de compra com data inferior a 48 (quarenta e oito) horas.

No entanto, as garrafas deverão ser transparentes, translúcidas ou coloridas, conforme imagem


abaixo:

Transparente Colorida Translúcida

Não serão aceitas, em hipótese alguma, garrafas opacas ou metálicas;

Opção Metálica

Importante informar ao passageiro que a garrafa deverá permanecer fechada durante o voo, e até
o seu desembarque no destino final.

Se, por ventura, o passageiro durante o trâmite de conexão, tiver acesso a sua bagagem
despachada, e o item não estiver de acordo com os requisitos apresentados, o passageiro poderá
acomodá-lo na bagagem de porão.

Nos voos partindo do Brasil, ressaltamos que, as restrições quanto ao transporte de líquidos,
aerossóis e géis permanecem inalteradas, conforme Resolução nº 207, novembro de 2011.

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23.6. Desembarque em Lima


De acordo com as autoridades aduaneiras peruanas, os tripulantes poderão transportar em suas
bagagens despachadas e/ou de mão, os seguintes itens:

 Roupas pessoais e adornos;


 Objetos de tocador (MP3, iPod e similares);
 Medicamentos;
 Um secador de cabelo;
 Um equipamento elétrico de barbear ou depilatório;
 Livros, revistas e documentos impressos;
 Malas, bolsas e outras sacolas que contenham objetos de uso pessoal;
 Uma máquina fotográfica; e
 Um telefone celular.

A exceção será aplicada a computador, tablet equipamento similar para o tripulante, quando este
poderá portar um equipamento pessoal e outro fornecido pela empresa para o exercício de suas
atividades profissionais, desde que, devidamente registrado pela SUNAT.

Para solicitação do registro é necessário enviar com 15 (quinze) dias de antecedência à SUNAT, antes
do ingresso ao país, as seguintes informações:

 Nome completo e número da chapa/BP LATAM;


 Modelo do computador/Tablet;
 Número de série; e
 Número da etiqueta patrimônio.

Ressaltamos que, será de responsabilidade da Superintendência Nacional Alfandegária (SUNAT)


estabelecer a forma, prazo e condições de ingresso, registro e devolução/substituição dos
computadores.

Na chegada em Lima será fornecido, pelo despachante, um saco plástico onde os tripulantes deverão
acomodar líquidos e cremes de uso pessoal para o voo da volta. Cada item não poderá exceder o
volume de 100ml e todos deverão ser acondicionados em um único saco plástico. No saco plástico
cabem, aproximadamente, cinco produtos do tipo: creme dental, colírio, gel, creme para as mãos,
maquiagem líquida.

23.7. Desembarque em Santiago


Como nos demais países, em Santiago é proibida a entrada de frutas ou quaisquer outros alimentos
perecíveis. O controle é rígido e a tentativa de ingresso é sancionada com multa e apreensão dos
produtos.

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23.8. Desembarque no México


É proibida a entrada de tripulantes com bebidas alcoólicas, inclusive aquelas adquiridas no Duty Free.
Todos os itens provenientes da América do Sul e Central são rigorosamente inspecionados e, por essa
razão, as bagagens podem levar aproximadamente 45 minutos para chegar à esteira.

24. Migração de Base

24.1. Critérios para o Processo de Migração


 Disponibilidade de vaga por função e identificação do candidato que atenda aos critérios
definidos;
 Treinamentos teóricos, práticos e CHT devidamente válidos para os equipamentos alocados à
Base;
 Candidatar-se de forma voluntária;
 Comprovação de endereço;
 Comissários: devem ter a CHT válida de acordo com a aeronave operativa na base e atender
aos pré-requisitos por função, conforme Plano de Acesso;
 Pilotos: devem ter a CHT válida de acordo com a aeronave operativa na base. No caso do B767
é necessário o nível 04 (quatro) ou superior de ICAO;
 Não possuir registro nos últimos 06 (seis) meses de advertência disciplinar e 01 (um) ano para
suspensão, podendo se candidatar após decorrido o período de punição;
 O cargo de examinador e a função de instrutor, não necessariamente serão mantidos para
aqueles que optarem pela migração. As vagas estarão sujeitas à necessidade da Base;
 Caso o número de candidatos supere o número de vagas, o critério será a senioridade na
empresa, respeitando o número de vagas por função;
 Todos os documentos devem estar obrigatoriamente em nome do funcionário. Não serão aceitos
outros documentos ou declarações, mesmo que registradas em cartório.

Nota: A determinação da base contratual de cada tripulante e a forma pela qual esta é informada a
cada tripulante, assim como a sujeição de qualquer alteração na base contratual do tripulante à
análise e aprovação da Diretoria de Operações e de Planejamento de Escala em conjunto com a
Gerência de Segurança Operacional a fim de não afetar adversamente a segurança operacional, estão
descritos no “Manual do Programa de Gerenciamento do Risco da Fadiga” (Base Contratual e Escala
de Serviço), disponível no Portal SAB.

24.2. Processo para migração


O processo de migração será conduzido pela equipe de Planejamento e Suporte Operacional,
juntamente com a Gerência de Tripulação de Cabine. Após a concretização da migração do tripulante,
será firmado entre ele e a empresa um Aditivo ao Contrato de Trabalho, o qual definirá a alteração
da sua base de contratação.

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Os tripulantes que não forem contemplados devido ao número de vagas poderão participar de novo
processo seletivo quando houver vagas disponíveis.

25. Instalações

25.1.1. Base Rio de Janeiro


A Base Rio de Janeiro conta com dois D.Os, sendo eles no Aeroporto do Galeão – GIG, localizado
no piso de desembarque, ao lado do antigo setor de LL LATAM (atual farmácia) e outro no aeroporto
de Santos Dumont, piso subsolo. Ambos contam com sistema de câmeras e monitoramento 24
horas. Estão disponíveis computadores para apresentação e atualização dos tripulantes e
realização de cursos online, sala de briefing e ambiente para cumprimento de períodos de reserva.

As apresentações de tripulantes que iniciam suas jornadas na base Santos Dumont - SDU passarão
a ser realizadas diretamente no portão de embarque número 1 (um), onde haverá um terminal
específico para a apresentação, bem como um telefone para contato com a escala.

25.1.2. Base Brasília


O D.O da Base Brasília está localizado no Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino
Kubitschek, anexo ao check-in da LATAM. O D.O estará aberto 24 horas. Conta com segurança 24
horas e sistema de câmeras. Estão disponíveis computadores para apresentação e atualização dos
tripulantes e realização de cursos online, sala de briefing e ambiente para cumprimento de
períodos de reserva.

25.1.3. Base Porto Alegre


O D.O da base Porto Alegre está localizado no Aeroporto internacional Salgado Filho, terminal 01,
piso de desembarque. Conta com monitoramento 24 horas, sistema de câmeras e controle de
acesso. Estão disponíveis computadores para apresentação, atualização dos tripulantes e
realização de cursos online, além de um ambiente para cumprimento de períodos de reserva.

As apresentações de tripulantes que iniciam suas jornadas nesta base passarão a ser realizadas
diretamente no portão de embarque número 115, onde há um terminal específico para a
apresentação, bem como um telefone hotline para contato com a escala.

26. Atividades na Base São Paulo para tripulantes de outras Bases (RIO-POA-BSB)

26.1. Treinamentos
Os treinamentos serão feitos na Academia de Serviços em São Paulo ou em local designado pela
empresa.

26.2. Hospedagem
Os tripulantes serão acomodados em hotéis conveniados à empresa, os quais devem ser consultados
através do Portal LATAM > Tripulantes > My Crew Care > Minha Viagem. Reclamações e sugestões de
hotéis deverão ser feitas na mesma ferramenta.

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26.3. Transporte
Os tripulantes poderão utilizar-se da van externa para locomoção entre os hangares, aeroporto,
uniforme e Academia de Serviços. O serviço de táxi não está autorizado e não será reembolsado.

Já o transporte entre hotel-local de treinamento-hotel é solicitado pelo próprio tripulante, por meio
do link para o sistema UBER enviado via SMS ao responsável pela solicitação do carro, conforme
designado através da plataforma “Consulta Uber Treinamento”. Esta plataforma é acessada pelo
Portal LATAM (aba “tripulantes” > COMISSÁRIOS-BR > Meu Espaço > Solicitações Adm Trip Cabine >
Consulta Uber Treinamento), e mostra também quais tripulantes estarão embarcando no mesmo
veículo.

No link enviado constará a viagem pré-definida (data e local), e os dados da viagem não poderão ser
alterados, ou seja, antes de solicitar o carro, deve-se checar a data e os endereços de origem e
destino, evitando cobranças indevidas à empresa.

Para solicitação de transporte em casos de contingências durante as programações de voo nacionais,


o serviço UBER também será utilizado, através do link para o sistema UBER enviado via SMS aos
tripulantes técnicos do voo em questão (ou para quem estiver com o celular disponível para receber
o link).

Em caso de contratempos no recebimento do link e/ou solicitação do carro, é possível realizar a


solicitação no momento em que for utilizar o serviço, ligando para o Planejamento e Suporte
Operacional (em casos de treinamento em dias úteis e em horário comercial), ou entrando em contato
com a Escala (em casos de treinamento fora de dias úteis e fora do horário comercial, ou em uma
contingência durante as programações de voo nacionais). O pagamento de táxi não está autorizado e
não será reembolsado.

O tripulante que necessitar de van, para deslocar-se na área interna dos aeroportos de CGH e GRU,
deverá solicitar diretamente à Escala de Voos via VHF.

Nota: Para os demais aeroportos nacionais, essa solicitação deverá ser feita diretamente ao despacho
local via VHF.

26.4. Diárias
Quando a serviço em São Paulo e nas demais bases (nacionais e internacionais), as regras para
pagamento das diárias seguem as orientações previstas em ACT.

26.5. Procedimento para Revalidação e Emissão do Visto EUA


Os tripulantes da Base serão encaminhados ao posto Consulado Americano de sua Base. O
agendamento será feito pelo Planejamento e Suporte Operacional da Base SP e o tripulante terá
publicado em sua escala a sigla VEUA.

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Classificação Interna

O kit de documentos será enviado via e-mail e o visto renovado será direcionado ao endereço
residencial que o tripulante informar. Os demais procedimentos permanecem inalterados e podem
ser consultados nesse manual.

26.6. Entrega de Cópias de Documentos e Vistos


As cópias dos documentos pessoais e de voo deverão ser enviadas para o e-mail
cadastrovisto@latam.com / grp_cadastrocomissarios@latam.com.

Os seguintes documentos poderão ser depositados na urna de acrílico disponível nos D.Os:

Tripulantes Técnicos e de Cabine: Comprovante de pagamento de Taxas para Reembolso (CMA e


Vistos); Solicitação de Programação devido prova na faculdade; Solicitação de Pernoite dirigido.
Tripulantes Técnicos: Pasta de Instrução, Fichas FAP, Cópia de LOFT, Fichas de Avaliação. Tripulantes
de Cabine: Fichas de Instrução.

26.7. Acompanhamento do vencimento do CMA e dispensa EMTC


O acompanhamento do vencimento do CMA é realizado pelo Planejamento e Suporte Operacional –
SP.

A programação EMTC será disponibilizada na escala do tripulante com antecedência de uma semana
a quinze dias para o vencimento do certificado.

Nota: Em caso de dúvidas quanto ao procedimento de atualização do CMA, entre em contato com o
Planejamento e Suporte Operacional através do telefone (11) 4517-4000.

26.8. Encaminhamento Previdenciário INSS


Os encaminhamentos previdenciários serão realizados pelo Médico do Trabalho da Base RJ, em
conjunto com o departamento local de Recursos Humanos. Se necessário, o tripulante será
encaminhado à Base SP.

26.9. Dispensa Médica


O procedimento para comunicação de Dispensa Médica é o mesmo previsto para a Base São Paulo,
descrita nesse manual. Retorno pós-atestados médicos nos dias úteis será feito pelo Médico do
Trabalho da Base, em procedimento similar ao da Base SP. Para retorno aos finais de semana, emendas
e feriados, o tripulante estará disponível para programação ao término do atestado, e deverá se
apresentar no Serviço Médico da Base, no próximo dia disponível.

26.10. Exame periódico


Os exames periódicos ocorrerão na Base, sob responsabilidade do Médico do Trabalho local. Os
tripulantes serão convocados via escala.

26.11. Apresentação da Tripulação


Todos os tripulantes deverão se apresentar no D.O de sua Base no início de cada programação.

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Classificação Interna

26.12. Coordenação Direta


Os Supervisores estarão disponíveis para atendimento em suas respectivas Bases e nos casos de
necessidade, poderão solicitar a presença do tripulante em São Paulo. A convocação dos tripulantes
para comparecimento em sua Supervisão ocorrerá via escala. Caso o tripulante seja de outra Base e
necessite se descolar para São Paulo por convocação, esse deslocamento deverá constar em sua
escala, como extra remunerado ida e volta.

26.13. Escala de voo


A confecção, a distribuição e a execução da escala dos tripulantes de todas as bases permanecem sob
a responsabilidade do Departamento de Escala de Voos em São Paulo.

26.14. Reserva e Sobreaviso


Os períodos de Reserva serão cumpridos nas dependências do D.O. da Base. O cumprimento do período
de Sobreaviso na Base seguirá o mesmo modelo previsto para a Base SP conforme descrito no MGO -
Manual Geral de Operações.

26.14.1. Início da Reserva


No início da Reserva, o tripulante deverá se apresentar no D.O., registrando-se (check-in) nos
computadores disponibilizados para tal atividade. Na indisponibilidade, o tripulante deverá
efetuar sua apresentação pelo telefone ponto a ponto (hot line), dando ciência à execução de
voos.

26.14.2. Término da Reserva


No final da Reserva o tripulante, obrigatoriamente, deverá efetuar o seu check-out nos
computadores de apresentação, disponibilizados no D.O. Na indisponibilidade, o tripulante deverá
efetuar seu check-out pelo telefone ponto a ponto (hot line).

26.15. Uniforme
O setor de uniformes está localizado na Academia Corporativa e no CML no aeroporto de Guarulhos.
De acordo com o vencimento das peças, os tripulantes da Base deverão comparecer ao setor de
uniformes, em São Paulo, de acordo com a sua disponibilidade ou quando em treinamento nesta base.

27. GENDEC
A GENDEC (General Declaration Form) é um documento elaborado de acordo com as exigências
internacionais (ICAO) para informar às autoridades aeroportuárias internacionais o nome dos tripulantes
e funcionários com função a bordo e que estejam entrando naquele país, bem como as ocorrências
referentes ao voo tal como número de passageiros a bordo e desembarcando, ocorrências de saúde a
bordo, quantidade de manifestos de carga e número de sprays de fumigação.

27.1. Preenchimento da GENDEC


As descrições e os campos a serem preenchidos pelos tripulantes estão exemplificados abaixo:

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Classificação Interna

1. CABEÇALHO:

Operator: Ex: TAM

Marks of Nationality and Registration: Ex: PT-MVM

Flight: Ex: JJ 8094

Date: Ex: 17/Feb/17

Departure From: Ex: GRU (Guarulhos)

Arrival at: Ex: MIA (Miami Intl)

2. AIRPORT:

Aeroporto de Origem e Destino

Ex: GRU/MIA

3. ID:

Identificação/chapa do Funcionário/Tripulante

Ex: 9999999

4. NAME:

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Classificação Interna

Nome do Funcionário/Tripulante – Último / Primeiro / Nome do Meio

Ex: ARAÚJO, ROBERTA FELÍCIA

5. PAX:

Será marcado com um asterisco caso o tripulante esteja como passageiro (Extra Remunerado):

Ex: *

6. PS Position:

Posto ocupado.

Ex: MP (Master Pilot); CI

7. PASSPORT NUMBER:

Número do Passaporte.

Ex: XX999999

8. BIRTH DATE:

Data de Aniversário DD/MM/AA.

Ex: 01/01/1971

9. GENDER:

Gênero
Ex: M;

10. NTLY:

Nacionalidade.

Ex: BRA

11. LICENCE NUMBER:

Numero da Licença (DAC).

Ex: 999999

12. Nº OF PASSENGERS ON THIS STAGE:

Número de passageiros na etapa.

DEPARTURE PLACE: Aeroporto de Origem

EMBARKING: Passageiros embarcados na origem

THROUGH ON SAME FLIGHT: Passageiros em trânsito na origem

ARRIVAL PLACE: Aeroporto de Destino

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Tipo de documento Manual
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Classificação Interna

THROUGH ON SAME FLIGHT: Passageiros em trânsito no desembarque

DISEMBARKING: Passageiros desembarcados no destino

Nº OF SED’s AND AWB’s: Número de SED’s e AWB’s

SED’s: Número de SED’s (Shippers Export Declaration)

AWB’s: Número de AWB’s (Airway Bill) – Esse número está disponível no Manifesto de Carga.

13. DECLARATION OF HEALTH:

Declaração de Saúde, assinada por um dos tripulantes do voo que esteja ciente das condições.

Devem-se preencher os campos “spray number” com os números dos sprays utilizados para fumigação
no porão e na cabine.

14. FOR OFFICIAL USE ONLY:

Espaço reservado às autoridades imigratórias, de aduana e sanitárias.

15. SIGNATURE:

Assinatura do Comandante do Voo ou Agente Autorizado.

Quando houver a necessidade da inclusão de funcionários de terra na GENDEC, deve-se seguir o


seguinte procedimento:

 O responsável pela edição da GENDEC na escala deverá receber com antecedência os dados
necessários do colaborador, antes da realização do briefing;
 Será confeccionada a GENDEC de forma manual, utilizando modelo em aplicativo Excel;
 A tripulação do voo deverá conferir seus dados na GENDEC. Depois de conferida, deve-se
entregar a mesma ao balcão da escala, antes da realização do briefing;
 As vias da GENDEC deverão ser corrigidas e após término do briefing, retirar as vias de GENDEC
no balcão da escala;
 Ressaltamos a importância da conferência e exatidão, não apenas dos nomes, mas também da
quantidade de tripulantes efetivos e de tripulantes extras na respectiva viagem;
 Casos emergenciais: para contemplar um retorno anterior ao previsto em casos emergenciais,
a empresa utilizará o recurso da alteração da programação publicada, desde que exista
justificativa que possa amparar legalmente tal procedimento.

27.2. Emissão de GENDEC manual


Somente será autorizada a emissão de GENDEC manual para tripulantes que estão em processo de
renovação de passaporte/visto, e tiveram seu nome incluído na lista que é transmitida mensalmente
pelas áreas Planejamento e Suporte Operacional para a Execução de Escala/D.O GRU.

O tripulante que estiver com as informações do seu cadastro desatualizadas e/ou discrepantes dos
dados contidos nos documentos, será substituído pela Execução de Escala.

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Classificação Interna

Em caso de contingências que possam acarretar em atraso ou cancelamento do voo, somente o


Supervisor da Execução de Escala do turno poderá autorizar a emissão de GENDEC manual.

A fim de evitar impactos administrativos e operacionais, é fundamental que o tripulante mantenha


todas as informações sempre atualizadas no crew portal ou crew app iFlight NEO e certifique-se de
que as informações referentes ao número do passaporte, vencimento, licença de voo, nacionalidade
e data de nascimento, estejam corretos.

Para consultar o cadastro no iFlight NEO acesse: Profile > details e confirme suas informações.

Em caso de divergência nas informações, o tripulante deverá entrar em contato com o Planejamento
e Suporte Operacional, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no telefone (11) 4517-4000: opção 1
(Tripulação Técnica), opção 2 (Tripulação de Cabine). Atentem-se às programações nos finais de
semana e feriados.

Nota: O Tripulante que estiver revalidando seu passaporte / visto por questões particulares (Ex: troca
de nome, visto de turismo, perda ou roubo) deverá informar ao Planejamento e Suporte Operacional
(Departamento de Escala nos finais de semana e feriados) o número de seu RG com antecedência
mínima de 24 horas de sua próxima programação.

27.3. Procedimento conferência de GENDEC GRU T-3 Tripulação local


A GENDEC será transmitida em até 2 horas do horário de apresentação para o e-mail corporativo da(o)
CSB/CF do voo. Caso houver mais de um CSB/CF, o formulário será enviado para a(o) mais graduado.

Na ausência de CSB/CF no voo, o comissário mais graduado deverá entrar em contato com a Execução
de Escala através do ponto a ponto e solicitar a GENDEC que lhe será enviada através da impressora
disponibilizada no D.O.

A(o) CSB/CF ou comissário mais graduado deverá conferir junto com a tripulação os dados do voo e
os dados pessoais de cada tripulante contidos na GENDEC.

 Antes de iniciar o Briefing, a(o) CSB/CF ou comissário mais graduado deverá responder o e-mail
ou informar a Execução de Escala via telefone ponto a ponto, sobre a validação das informações
contidas na GENDEC ou possíveis alterações necessárias.
 Ao término do Briefing, antes do deslocamento para a aeronave, retirar todas as cópias de
GENDEC do seu respectivo voo na impressora posicionada ao lado dos terminais de
apresentação.

27.4. Procedimento conferência de GENDEC – GRU T-2 Acionamento reserva


Após notificação da alteração de escala, o tripulante acionado deverá conferir os dados do voo e os
dados pessoais contidos na GENDEC que será enviada para a impressora posicionada ao lado dos
terminais de apresentação. Caso houver divergência, informar através do ponto a ponto a Execução
de Escala para correção.

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Tipo de documento Manual
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Classificação Interna

Após correção, retirar GENDEC que será disponibilizada nas impressoras disponíveis no D.O. e seguir
para programação conforme previsto em escala.

28. Senioridade
Serão utilizados os critérios aqui descritos para o estabelecimento da lista de senioridade dos Tripulantes
de Cabine:

1. Data de admissão, para Tripulantes de Cabine contratados diretamente nesta função, ou data de
migração para a função nos casos de migração interna;
2. Data de nascimento mais antiga;
3. Data de emissão, mais antiga, da carteira de voo CHT.

Uma vez estabelecida a posição na lista de senioridade, a mesma será mantida até que haja a rescisão
do contrato de trabalho do tripulante. A posição ocupada pelo tripulante de cabine somente poderá ser
alterada (em ascensão) quando houver atualização na lista de senioridade.

28.1. Contestação
Na hipótese de existência de alguma divergência na lista, quanto à ordem de senioridade, o tripulante
deverá apresentar documento comprobatório de suas alegações para a Gerência de Tripulação de
Cabine, mediante recebimento de protocolo e no prazo máximo de até 30 dias contados da divulgação
das listas.

Formalizado o questionamento nos termos acima, caberá à Gerência de Tripulação de Cabine analisar
e encaminhar via e-mail uma resposta ao tripulante requerente, no prazo de até 90 dias após o seu
recebimento, não cabendo qualquer tipo de recurso por parte do tripulante.

Depois de decorridos os prazos acima, a Lista de Senioridade não poderá sofrer qualquer alteração,
ou seja, as posições publicadas serão mantidas.

Todos os prazos mencionados serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia de início e incluindo
o dia de fim na sua contagem.

28.2. Manutenção da Lista de Senioridade


A atualização da lista de senioridade será feita no prazo máximo de 03 (três) anos a contar da data
da publicação da versão vigente.

29. Segurança do Trabalho

29.1. Introdução
Segurança do Trabalho pode ser entendida como um conjunto de medidas adotadas para
minimizar/eliminar os riscos da atividade do trabalhador.

Segurança é a primeira Guia da Companhia e é dever de todos zelar pela segurança.

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29.2. EPI – Equipamento de proteção individual


Durante as atividades operacionais, existem riscos no ambiente de trabalho que podem causar
acidentes. Para minimizar os riscos envolvidos na operação, é necessário utilizar os EPIs, regidos pela
Norma Regulamentadora Nº06 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Recomendações:

 Durante a realização de atividades em áreas operacionais, é obrigatório utilizar o EPI;


 Todos os EPIs relacionados à sua atividade estão disponíveis para retirada nos D.Os;
 Caso tenha dúvidas referentes aos EPIs destinados à sua atividade, procure a equipe de
Segurança do Trabalho responsável pela Tripulação;
 Contatos Segurança do Trabalho: Alô Tripulante (11) 4517-4000, opção 5, ou através do e-mail:
st.tripulacao@latam.com.

29.2.1. Protetor auditivo tipo inserção (plug):


O cuidado e o uso de protetores auriculares no trabalho são indispensáveis para a manutenção da
saúde auditiva em ambientes ruidosos.

Esse equipamento é de uso obrigatório durante o acesso às áreas restritas do aeroporto e nos
deslocamentos em pátios, durante o Walk Around e nos hangares de manutenção. A
obrigatoriedade é extensiva aos tripulantes extras, caso se encontrem nas mesmas situações
citadas.

O Tripulante deverá efetuar a troca de seu protetor auditivo, no mínimo 02 vezes ao ano.

29.2.2. Protetor Solar / Óculos com lentes escuras


O protetor solar e o óculos com lentes escuras é fundamental para proteção contra os efeitos
causados pela exposição solar durante as atividades da Tripulação Técnica.

O Protetor Solar deverá ser utilizado pelos pilotos para a proteção da pele durante toda sua jornada
de trabalho. Deve ser aplicado na pele do rosto, pescoço e membros superiores. Recomenda-se a
aplicação do produto a cada 02 horas.

Os Óculos de Segurança com lentes escuras deverão ser utilizados para a proteção dos olhos
durante as atividades a bordo da aeronave e walk around.

29.2.3. Luvas de Proteção


As luvas de segurança protegem as mãos dos trabalhadores em diversas situações de exposições
aos riscos.

As Luvas de Proteção Térmicas devem ser utilizadas quando no manuseio de fornos, utensílios e
alimentos quentes, nos voos de traslados.

29.2.4. Práticas seguras


O comportamento seguro é uma condição essencial, dentro e fora do ambiente de trabalho.

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Quando identificados perigos no local de trabalho reporte em detalhes via ASR - Aviation Safety
Report através do Portal LATAM.

As práticas seguras são indispensáveis no controle das ocorrências relacionadas ao trabalho.

Durante os descolamentos e realização de suas atividades, siga as recomendações para evitar


acidentes.

Acesso por escadas fixas, rolantes e elevadores:

 Faça uso do corrimão;

 Observe as áreas demarcadas nos degraus (escada rolante) e não fique próximo à faixa
amarela de segurança;

 Atente-se a roupas longas, sapatos com cadarços, pois estes podem ficar presos nos
degraus da escada;

 Ao entrar no elevador, observe se ele está nível do piso. Os desníveis podem causar quedas;

 Não coloque suas mãos/braços para segurar a porta do elevador, faça uso do botão de
abertura de portas, localizado no painel interno do elevador.

Movimentação próxima às aeronaves:

 Ao acessar as áreas restritas do aeroporto utilize as áreas destinadas à circulação de


pedestres;

 Respeite a demarcação de solo para acesso a aeronave;

 Não passar por baixo de nenhum equipamento de rampa e não pular mangueiras. Contorne
os obstáculos;

 Utilize o colete com faixas refletivas para se manter visível na operação;

 Deve-se elevar o nível de alerta nos acessos restritos dos aeroportos, pois são áreas
operacionais com movimentação de veículos nestes locais.

Segurança nos Transportes:

 Utilizar o cinto de segurança nos serviços de transportes para os tripulantes, em todos os


deslocamentos;

 Acomode as bagagens no local apropriado (bagageiros/porta malas);

 Mantenha suas mãos fora das áreas de abertura e fechamento das portas;

 Toda irregularidade com o serviço de transporte deve ser reportado via ASR - Aviation
Safety Report, para que sejam realizadas as devidas tratativas junto ao contratante deste
serviço. Deve-se anexar todas as evidências possíveis das irregularidades encontradas,
como foto, vídeo e número da placa, para facilitar o rastreamento.

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Briefing:

 Importante a abordagem do tema Segurança do Trabalho durante os briefings com a


tripulação.

30. Descumprimento das Normas


Em caso de descumprimento de qualquer norma ou critério descrito nesse manual, o tripulante estará
sujeito a penalidades cabíveis, aplicáveis a critério da Diretoria de Operações, e que podem ser desde
uma advertência escrita até a demissão por justa causa.

31. Glossário
Chefe de Cabine/CSB: tripulante de cabine que atua como líder e tem como missão garantir a segurança
e a qualidade das operações de cabine; respondem diretamente ao comandante do voo (quando
compondo tripulação) e à sua Gerência (a qualquer instante).

Comandante do voo: piloto responsável pela operação e segurança da aeronave, exercendo a autoridade
que a legislação aeronáutica lhe atribui.

Comandante em instrução: tripulante técnico que, na condição de aluno, está em treinamento para
poder exercer a função de comandante do voo.

Cruise Captain: Segundo na cadeia de comando de um voo com tripulação composta ou de revezamento.

INSPAC: Inspetor de Aviação Civil trata dos diversos aspectos da segurança de voo, onde o fator humano
é elemento fundamental.

Jornada: Lei nº. 13.475/17, Art. 35, jornada é a duração do trabalho do aeronauta, contada entre a hora
de sua apresentação no local de trabalho e a hora em que é encerrado seu trabalho.

Senioridade: indicador de antiguidade do Tripulante de Cabine, que contabiliza o período em que o


tripulante atuou nessa função, sem qualquer consideração de outras funções desempenhadas
anteriormente.

Tripulante de Cabine Auxiliar: são responsáveis pelo cumprimento da rotina operacional; respondem ao
chefe de cabine e aos pilotos (quando em voo) e à sua Gerência (e qualquer momento); durante as
operações sua posição a bordo poderá ser alterada, conforme sua senioridade.

Viagem: Lei nº. 13.475/17, Art. 45, viagem é o trabalho realizado pelo tripulante, contado desde a saída
de sua base até o regresso a ela.

32. Histórico

N.º da Revisão Item revisado Alterado para Data

3.6 8.1.2 Licença (CHT) Digital 13/10/2021

3.6 15.13 Registro no Diário de Bordo (Removido) 13/10/2021

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33. Referências e Correlações


Convenção Coletiva da Aviação Regular;

Manual Geral de Operações (MGO);

Norma de Recrutamento e Seleção Interna;

Política do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade;

Segurança, Saúde e Meio Ambiente LATAM;

Programa de Treinamento Operacional (PTO).

34. Registro
Não Aplicável.

35. Vigência
Esse documento tem a vigência de três anos a partir de sua publicação e pode ser alterado a qualquer
tempo ou critério.

36. Ciclo de Aprovação

Elaborador Luiz Guilherme L. G. de Carvalho


Departamento Gerência de Flight Standards Data 13/10/2021

Revisor Monica Piccinin


Cargo Coordenadora Suporte Operacional Data 13/10/2021

Revisor Diogo Lotito De Carvalho


Cargo Coordenador Tripulação de Cabine Data 13/10/2021

Aprovador Derick N T Barboza


Cargo Gerência de Serviço a Bordo LATAM BR Data 13/10/2021

Aprovador Geraldo Costa de Meneses


Cargo Diretor Sênior de Operações e Treinamento Operacional Data 13/10/2021

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