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©2019 Jenily Silva

RESTAURAÇÃO

Um plano de 12 semanas para restaurar a primogenitura


Maio de 2019

©Ministério

Todas as referências bíblicas foram mencionadas ao lado de cada texto.

Todos os direitos reservados. Expressamente proibida a reprodução total ou parcial acima


de 1 exemplar. Autorização liberada somente para o aluno previamente inscrito no
Instituto Clamor, Um Plano de 12 semanas para restaurar a promogenitura. Nos demais
casos, proibida a reprodução total ou parcial sob quaisquer formas e meios, sem
autorização prévia e por escrito dos titulares do copyright.

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RESTAURAÇÃO – UM PLANO DE 12 SEMANAS PARA
RESTAURAR A PRIMOGENITURA

ÍNDICE Página

INTRODUÇÃO 9
• Unção de Vencedor

SEMANA 1 – Aniquilando Toda Oposição 11


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana1 11

• Dia 1 – Semana 1 – Texto da Lição 1: Aniquilando toda oposição 12

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 16


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 1 17

SEMANA 2 – Famílias com Visão Geracional 19


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 2 20

• Dia 1 – Semana 2 – Texto da Lição 2: Famílias com visão geracional 21

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 25


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 2 25

SEMANA 3 – A Luta Pela Primogenitura 29


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 3 30
• Dia 1 – Semana 3 – Texto da Lição 3: A luta pela primogenitura 31
• Leitura Complementar: O Recomeço dos primogênitos 35
• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 39

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• Dia 3 – Complete a atividade da semana 3 39

SEMANA 4 – Tudo Começa Com Uma Semente – a restauração da paternidade 43


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 4 44

• Dia 1 – Semana 4 – Texto da Lição 4: Tudo começa com uma semente – 45


A restauração da paternindade

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 49


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 4 49

SEMANA 5 – Cristo, a Árvore que Produz Vida 52


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 5 53

• Dia 1 – Semana 5 – Texto da Lição 5: Cristo, a árvore que produz vida 54

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 58


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 5 58

SEMANA 6 – A Restauração do Sacerdócio e a Árvore da Vida 60


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 6 61

• Dia 1 – Semana 6 – Texto da Lição 6: A restauração do sacerdócio e a 62


árvore da vida

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 66


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 6 67

SEMANA 7 – A restauração da unção de reis, sacerdotes e profetas 68


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 7 69

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• Dia 1 – Semana 7 – Texto da Lição 7: 70

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 74


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 7 74

SEMANA 8 – Restauração da adoração – a lâmpada de servo 76


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 8 78

• Dia 1 – Semana 6 – Texto da Lição 8: 79

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 84


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 8 85

SEMANA 9 – A santidade nos faz frutíferos 86


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 9 88

• Dia 1 – Semana 9 – Texto da Lição 9: 89

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 96


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 9 97

SEMANA 10 – A Restauração da Ordem Melquisedeque 98


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 10 100

• Dia 1 – Semana 10 – Texto da Lição 10: 101

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 110


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 10 110

SEMANA 11 – A santidade é unidade: a restauração do seu lugar de descanso 111


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 11 114

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• Dia 1 – Semana 11 – Texto da Lição 11: 115

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 121


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 11 121

SEMANA 12 – A edificação e o Espírito da Profecia 123


• Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 12 123

• Dia 1 – Semana 12 – Texto da Lição 12: 124

• Dia 2 – Assitir o vídeo no site: institutoclamor.com 128


• Dia 3 – Complete a atividade da semana 12 128

Sobre a autora 131

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Introdução

• Unção de vencedores
Bem-vindos a este novo estudo bíblico do Instituto Clamor. Nas 12 semanas seguintes
estaremos nos aprofundando sobre a unção “mais que vencedores”, que se manifestará
nos últimos tempo para que possamos dar mais frutos. Deus está levantando um exército
poderoso, que será grandemente usado por Ele para trazer vida e restauração, em
diferentes ambientes, e esse exército será formado por filhos transformados para serem
transformadores.
Gostaria de estabelecer uma introdução e focarmos em como VENCER a batalha para a
colheita e para sermos frutíferos!
Devido a nossa mentalidade “industrializada”, perdemos um pouco do contexto da
realidade agrária, na qual foi escrito a Palavra. Se observarmos com atenção, notaremos
que as grandes promessas de multiplicação para sermos frutíferos estavam associados à
uma descendência que tinha posse de terras de cultivos e posse de gado.
Hoje em dia, a colheita não é somente isso. Observamos que a realidade é muito mais
ampla e que precisamos receber o entendimento. Quando falamos de colheita referimo-
nos a:
1. A colheita de justiça pessoal que devemos produzir quando aprendemos a
caminhar no Espírito;
2. Nossos filhos são nossa colheita;
3. As famílias são colheitas;
4. Assim como os povos e nações também são colheitas.
Existem pelo menos 5 batalhas na qual o Senhor nos entrega esta unção de VENCEDORES,
que desata graça apostólica para a libertação, conquista, edificação e descanso. Estas 5
batalhas são:
1. Batalha pela colheita e para ser frutífero;
2. Batalha pela adoração;
3. Batalha pela herança;
4. Batalha pelo governo e descanso;
5. Batalha da Fé.

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Pelas próximas 12 semanas dedicaremos a entender o conceito da realidade espiritual da
colheita e o conceito e de sermos frutíferos, assim como identificar quais são os inimigos
que devem ser vencidos; e o mais importante, quais são os despojos que devemos
recuperar.
A unção de um VENCEDOR é a unção de reis e sacerdotes. É o que nos leva a voltar ao
nosso mandato original: “ser frutífero, multiplicar e governar”. A unção “mais que
vencedor” é a que vai nos levar a lutar e a pleitear por nossa herança de primogenitura,
de maneira que possamos passar um legado para outras gerações.
É por meio desta unção de libertação, conquista, edificação e descanso que cortamos os
ciclos de fome espiritual e de esterilidade. Por meio desta unção acabamos com a
maldição de futilidade, insignificância e escassez, que uma geração não tem que passar
para outra, de modo que cada geração deve começar do zero. Essa maldição deve ser
quebrada!
Caminhar na unção de “mais que vencedores”, vai requerer, primeiramente, a
restauração da unção sacerdotal. Disso se trata a batalha da colheita, de obter a
restauração do sacerdócio, pois sem sacerdócio não há frutos nem tampouco
multiplicação.
Ao finalizar essas 12 primeiras semanas você entenderá o que é a unção sacerdotal e seu
efeito sobre sua designação de dar frutos, assim como a relação entre a unção sacerdotal
e a unção de governo (reis).
Como filhos de Deus fomos chamados para viver uma vida cristã de porção dobrada, essa
é a graça apostólica que nos foi dada através de Cristo, para sermos mais que vencedores
e através de nossa maturidade, levar a noiva de Cristo ao lugar de governo que as nações
precisam.
Este curso foi desenvolvido para te ajudar a conseguir alcançar uma visão geracional, que
busca orientá-los nos propósitos eternos que Deus traçou para as suas gerações. Este
módulo busca formar EDIFICADORES de lares que entendam os projetos e os tempos, que
estabeleçam planos e desenvolvam estratégias para as nações.
Cada lição foi elaborada não apenas para te treinar na Palavra de Deus, mas para que
você conheça mais sobre o seu chamado.
Jenily Silva
Instituto Clamor

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Semana 1 – Aniquilando toda oposição

Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 1


Dia 1 – Ler o texto

Texto da Lição 1 – Aniquilando toda oposição


Escreva suas anotações sobre esta lição (lembre-se que quando anotamos, retemos 33%
a mais do que depreendemos na leitura).

Dia 2 – Assistir o vídeo

Aula: Assista o vídeo desta semana (no institutoclamor.com).

Responda as perguntas

Dia 3 – complete a atividade da semana 1

Atividade: quais são os avanços que anelo? Onde desejo estar nesta mesma data, no
próximo ano?

Dia 1 – Semana 1

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Texto da Lição 1 - Aniquilando toda oposição
Precisamos aniquilar os nossos inimigos espirituais. Isso significa que devemos destruí-los
totalmente, arrancá-los pela raiz e tirá-los de toda posição de autoridade que nós
concedemos ou legalidades e autoridades as gerações que nos precederam concederam.

Uma das primeiras coisas que temos que entender é que desde a queda do homem existe
uma inimizade entre os homens e satanás.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a sua descendência e o seu


descendente. Este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.”

Gênesis 3:15 (NVI)

O texto acima nos revela a tensão de uma inimizade que remete desde o princípio, e
mesmo que a cruz deu uma estocada nesta inimizade, ainda exige que nós, como filhos
de Deus, devemos viver uma vida de redenção, que nos permite crescer até a estatura de
Cristo.

Ao longo desse estudo falaremos sobre diferentes batalhas, mas na realidade, a luta do
inimigo contra nós é para impedir a nossa salvação e a de nossos familiares, e logo, para
roubar a nossa primogenitura, na qual implica que o inimigo luta para impedir que
cresçamos à estatura de Cristo e que Cristo se forme em nós.

O tema de primogenitura é bem extenso, no qual desenvolveremos ao longo deste


estudo, que aborda veementemente a ideia de que quando exercemos nossas funções
como reis e sacerdotes estamos ativando nossa primogenitura.

Quando Cristo se forma em nós, automaticamente, seremos guiados pelo Espírito Santo
a cumprir o nosso trabalho sacerdotal, e este é o primeiro passo para a ativação da
primogenitura.

Por isso, o inimigo sabe que se ele conseguir deter o crescimento de Cristo em uma
pessoa, terá roubado dela um alcance de um potencial que estava declarado para um
tempo, uma geração e um lugar determinado.

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A primogenitura então, é uma sucessão da benção geracional, que tem a capacidade de
um crescimento acelerado. A primogenitura representa alcançar esse propósito e
autoridade que nos foi concedido, por meio de Cristo.

Todavia, a primogenitura somente será alcançará através de uma batalha dura e adversa.
Você terá que utilizar todos os recursos e conhecimento que você foi acumulando ao
longo da vida para possuir e se apropriar da primogenitura, e no final do caminho você
verá que valeu a pena todo o esforço. Não importa o quanto tenha custado possuir o seu
direito de primogenitura, a recompensa é maior que toda a dor que passará para
consegui-la.

Para isso, Deus nos equipa com uma graça e uma unção de milícia, que nos capacita para
lutar a boa luta, o bom combate:

A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.


Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa
daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida
do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta
angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as
primícias do Espírito, igualmente geremos em nosso íntimo, aguardando a
adoração de filhos, a redenção do nosso corpo.

Romanos 8:19-23 (RVR1960)

Sendo assim, esta batalha, basicamente, é pela salvação e pela primogenitura, na


tentativa de impedir que os filhos de Deus manifestem Sua glória na terra.

Quais são os despojos? O que o inimigo busca com essa batalha? Manter o domínio físico
sobre a terra, ter o governo das nações, pessoas de influência, cabeças de famílias, em
todo lugar onde há liderança, que o poder seja dele, que ele influencie na liderança,
influencie as pessoas, as almas e as emoções.

Se não nos propormos a obter nossa primogenitura, não alcançaremos a maturidade;


de modo que o corpo de Cristo não poderá operar desde o princípio do seu chamado de

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governo e autoridade. E, justamente, esta é a visão final que o inimigo deseja frustrar. Ele
deseja impedir que a manifestação dos filhos de Deus, quero dizer, homens e mulheres,
caminhando na porção dobrada (reis e sacerdotes) tomem o seu lugar no corpo de Cristo.
Sabe quão perigoso isso pode ser para o inimigo?

Deus quer que cada geração revele ao máximo o seu propósito, para que a geração
seguinte possa ter um chão muito mais alto, e assim, criar um sistema sustentável de
bênçãos. Deus anseia por gerações que não vá de milagres em milagres, e sim, de
bênçãos em bênçãos. Pois os milagres não são transferíveis a geração vindoura, mas as
bênçãos sim.

Por outro lado, quando nós, como pais, descobrimos nossa primogenitura e ajudamos os
nossos filhos a descobrirem a deles, estamos criando sistemas sustentáveis.

Mas devemos... Conquistar

Vamos conquistar tudo o que nossas gerações anteriores não conquistaram, seja por
ignorância ou desobediência, mas em Cristo Jesus podemos receber a sabedoria
necessária para caminharmos mais rapidamente para o território que estamos destinados
a dominar.

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Minhas anotações da lição 1:

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Dia 2 – Assista o vídeo da semana 1

Ao terminar a aula, reflita sobre isto:

Pode parecer absurdo, mas, às vezes, o nosso pior inimigo pode ser nós mesmos.

Tiago 1:8 (RVR1960) diz: “O homem de ânimo dobre é inconstante em todos os seus
caminhos”.

1- Como o ânimo dobre (a inconstância) tem impedido que você avance em alguma
área?

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2- Desde que colocaram a palavra de Deus como fundamento em suas vidas, qual
tem sido a principal vitória que você tem se determinado para ganhar?

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3- De 1 a 10, sendo 1 o nível mais baixo e 10 o nível mais alto, quão importante
demonstra ser para você amadurecer espiritualmente? – Seja honesto e não
responda religiosamente ou baseado em expectativas, e sim, baseado em suas
ações diárias;

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4- Aproveite para compartilhar com outras pessoas sobre o que aprendeu com esta
lição.

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Dia 3 – Complete a atividade da semana 1

Quais são os avanços que ansiamos?

Onde desejamos estar nesta mesma data, no próximo ano?

Realize isso de forma bem geral, pois, logo adiante trabalharemos em detalhes cada
esfera.

• Em minha vida espiritual:

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• Em meu casamento/ família/ lar:

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• Em minha saúde:

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• Em minhas finanças:

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• Em meu trabalho/empreendimento/negócio:

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• Em meu desenvolvimento pessoal/estudos:

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• Em minha vida social/recreativa:

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Semana 2 – Famílias com Visão Geracional
Que bênção! Já vamos começar a semana #2. Como foi a semana passada?

Escreva-nos sobre sua experiência para @clamoroficial

Escreva aqui quais foram as maiores lições que aprendeu na semana que passou?

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Prontos para segunda semana? Que devemos fazer antes de dar início ao plano de cada
semana? Se você respondeu preparar o terreno, você está corretíssimo! O princípio
espiritual é a condição do nosso terreno, que determinará a qualidade da nossa colheita.

Quais são os 3 maiores objetivos que você deseja alcançar esta semana que se inicia?

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Explicativo do Plano de trabalho da Semana 2
Dia 1 – Ler o texto

Texto da Lição 2 – Famílias com visão geracional


Escreva suas anotações sobre esta lição (lembre-se que quando anotamos retemos 33%
mais do que somente lermos).

Dia 2 – Assistir o vídeo

Aula: Assista o vídeo desta semana (institutoclamor.com).

Responda as seguintes perguntas (não precisa escrever as respostas, apenas use as


perguntas de forma dinâmica para iniciar a conversação, especialmente se estiver
fazendo este plano em grupo).

Dia 3 – completa a atividade da semana 2

Atividade: Quais são os meus medos, e por quê?

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Dia 1 – Semana 2

Texto da Lição 2 - Famílias com visão geracional

• O conceito hebraico de ordem


Veja algo interessante, a palavra hebraica ‫( דור‬dor) contém a palavra ORDEM. A palavra
‫( דור‬dor, Strong # 1755) na Bíblia Hebraica usa-se 167 vezes, e geralmente se traduz como
“geração”. Se bem que esta palavra ‫( דור‬dor) e a palavra em português “geração” tem um
significado similar. É importante entendermos as diferenças em termos do pensamento
hebreu x gregoriano, desta maneira teremos uma maior compreensão DA PALAVRA.

Teoricamente, uma geração abrange desde o tempo de nascimento de uma pessoa até o
nascimento da seguinte geração. Se bem que a palavra ‫( דור‬dor) inclui este significado,
porém, existe algumas diferenças entre a compreensão hebraica desta palavra e a nossa.
Em nossa cultura greco-romana vemos o tempo como uma linha com um princípio e um
final, enquanto a mente oriental vê o tempo como um círculo contínuo. Portanto,
podemos ver uma geração como uma linha de tempo com um princípio e um fim. Os
hebreus veem uma geração como um círculo conectado à seguinte geração; isso quer
dizer que a visão circular é contínua, não há princípio nem fim. A mentalidade hebraica é
inclusiva e infinita. Para eles somos uma geração dentro de outra, e o legado perpetua a
existência de cada geração.

Vamos nos aprofundar um pouco mais, a palavra ‫( דור‬dor) é uma raiz secundária derivada
da raiz principal ‫( דר‬dar), que na escrita pictográfica antiga se escrevia assim .A
primeira letra (da direita para a esquerda) é a imagem da porta de uma tenda e significa
um movimento de entrar e sair ou um movimento de ida e volta. A segunda letra é a
cabeça de um homem, que significa homem. Quando eles mudam esses significados, o
resultado é “o movimento do homem”; quer dizer que uma geração é o movimento ou o
percorrer de um homem, através do círculo.

Geração não é somente um período vivido desde que nascemos até morrermos, mas
também, geração tem a ver com o MOVIMENTO, o traço da nossa vida. Porque lhes
mencionamos tudo isso, pois na mente hebraica antiga um círculo representa “ordem”.

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Quando obtemos a nossa primogenitura estamos trazendo ordem a nossa linha
geracional. Quando o traço de nossa vida é bom, abençoaremos a geração seguinte.

• A Visão Geracional
Falar de primogenitura significa falar de famílias com visão geracional. Um pouco mais
adiante falaremos sobre a benção do primogênito. Todavia, uma das coisas que desejo
apresentar é sobre o conceito de visão geracional.

No Antigo Testamento, cada tribo tinha características específicas, cada tribo


representava a descendência dos 12 filhos de Jacó. A estes, antes de morrer Jacó bendize
a cada uma dessas tribos. Mais adiante vimos que Moisés também abençoa a cada uma
delas. Elas tinham um nome, carregavam uma bandeira, tinham uma cor que as
identificavam de forma individual, possuíam um território e tinham dons individuais.

A disposição do mapa de assentamento de cada tribo mostra que eles acamparam ao


redor do tabernáculo, que tinha um lugar e uma posição ao redor da tenda onde eles
tinham que estar vigiando. Podemos dizer que cada uma sabia especificamente qual era
o chamado e a missão de cada uma tinha. Dentro das tribos, cada uma tinha funções
específicas, porém, existia uma “identidade corporativa”, como família, que se passava
geracionalmente. Judá era a tribo da adoração e governo, Issacar entendia os tempos,
Levi, sacerdócio e assim sucessivamente.

Mencionamos tudo isso por que no âmbito pessoal estamos convencidos que Deus
colocou as famílias na terra para ocuparem lugares de governos, e deixe-nos esclarecer
algo de uma vez, o governo não é para dominar os outros, mas para que Cristo possa
reinar, de maneira que Deus possa vir a este lugar e repousar nele.

Quando Davi conquistou Sião, que representa a cidade do governo de Davi, foi o
momento na história onde ele mesmo, sendo rei, começou a cumprir trabalhos
sacerdotais (porção dobrada), e vejamos que, justamente, o local que representa a
primogenitura para Davi se converteu no lugar onde Deus descansou. O governo trouxe
descanso. Da linhagem de Davi veio Jesus, que perfeitamente cumpriu seu serviço como
rei e sumo sacerdote, e que preservou a identidade da sua linhagem, que era adoração e
governo.

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Talvez você pergunte, adoração? E que instrumento Jesus tocava? Lembre-se que a
primeira vez que a palavra adoração é mencionada nas Escrituras é quando Abraão ia
sacrificar seu filho (Gênesis 22:5). Baseado neste conceito de “adoração” como sacrifício
ou entrega, Jesus foi um adorador extravagante porque foi um DOADOR extravagante,
que não poupou a si mesmo.

Esperamos ter esclarecido um pouco sobre a relação tão intrínseca que existe entre as
palavras geração e primogenitura. Pois, enquanto a palavra geração expõe o movimento
que faz uma pessoa ou família durante um período, a palavra primogenitura implica que
ao conectar-se com a seguinte geração, vai desenvolvendo um sistema sustentável, e
enquanto um círculo vai se conectando com outro, transmite-se visão, propósitos e
recursos.

Quando o conceito geracional invade nossa vida familiar começamos a mudar muitas
coisas em nossa existência. Desejamos esclarecer que não nos referimos a primogenitura
como “passar um negócio a outra geração”, ou se meu pai foi advogado, todos serão
advogados; porque meu pai é um pastor, os filhos devem ser pastores. Não é isso que
estamos referindo, e sim, a entrega de identidade e recursos de uma geração para a
próxima.

Tudo em nossa vida tem um propósito, mas o desígnio principal é que nós consigamos
entender qual é essa primogenitura, quais são esses territórios e para onde o Senhor está
nos chamando para conquistar. Quanto mais específico seja em a sua primogenitura, mais
te ajudará a caminhar em maior nível de domínio.

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Minhas anotações da lição 2:

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Dia 2 – assista o vídeo da semana 2

Ao terminar a aula, reflita: como posso ser um DOADOR extravagante?

1- Discutir a diferença entre dar a nós mesmos e prover. Muitas vezes confundimos
ambos conceitos. Exemplo: podemos dar uma oferta (prover) ou ser a oferta
(entregar a nós mesmos). Podemos prover para a casa (recursos, tempo, serviço)
ou podemos ser a provisão.

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2- Em sua opinião, quais são as maiores vantagens de uma mudança de pensamento


como este? Em vez de simplesmente prover... Nos dar (nos entregar).

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3- Quais seriam os maiores temores de uma entrega como esta? Use as respostas
para preencher a prática da semana, que está na página seguinte.

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Dia 3 – Complete a atividade da semana 2


O que temos e por quê?

Em geral, quando pensamos em ser ADORADORES EXTRAVAGANTES e rendemos


completamente a Deus, sentimos temor de perder o controle sobre algumas situações.
Faça uma lista de alguma das coisas ou situações que normalmente te atemoriza, que te

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impede de avançar para conquistar os desejos que você escreveu na aula 1. Uma vez
identificados seus temores aplique uma promessa bíblica que ajude a aumentar a sua fé.

Pelos próximos 7 dias repita e medite nesses versículos bíblicos.

• Tenho medo de:

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• POR QUÊ? Identifique o engano do inimigo:

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• Promessa - estabeleça a verdade:

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• Tenho medo de:

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• POR QUÊ? Identifique o engano do inimigo:

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• Promessa - estabeleça a verdade:

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• Tenho medo de:

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• POR QUÊ? Identifique o engano do inimigo:

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• Promessa - estabeleça a verdade:

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Semana 3 – A luta pela primogenitura
Felicidades! Chegamos à semana #3. Por qual motivo ou razão você está agradecido esta
semana?

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Chegamos na terceira semana e agora devemos aprender a sermos perseverantes.


Provavelmente, não terá todo o programa em dia e tenha algumas tarefas atrasada, mas
não deixe que isso te desanime! Trate de CULTIVAR um novo hábito nessa semana.
Separe 30 minutos diários para aproveitar ao máximo os recursos deste programa. O
emocionante é que ao finalizar essas 12 semanas você ficará com o seu tempo organizado
para se aprofundar diariamente na Palavra de Deus.

Escreva 3 estratégias para se assegurar que alcance este objetivo (30 minutos diários x
21 dias).

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Explicativo do Plano de Trabalho da semana 3
Dia 1 – Ler o Texto

Texto da Lição 3 – A luta pela primogenitura


Escreva suas anotações sobre esta lição (lembre-se de que quando anotamos retemos
33% mais do que quando somente lemos).

Leitura complementar

Dia 2 – Assistir o vídeo

Aula: Assista o veja o vídeo desta semana (no institutoclamor.com).

Responda as perguntas

Dia 3 - Complete a atividade da semana 3

Atividade: Meu coração está firme nestas promessas.

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Dia 1 – semana 3

Texto da Lição 3 – A luta pela primogenitura


Satanás deseja nos roubar a primogenitura. Você se lembra da história de Esaú? Ele
vendeu sua primogenitura por um prato de comida. E Rúben, o filho mais velho de Jacó?
Ele perdeu a sua primogenitura por ter contaminado o leito de seu pai, deitando-se com
a concubina de Jacó. Também podemos ver que Efraim perdeu a parte da primogenitura.
Concluímos que a primogenitura pode se perder e por quê? Porque para caminharmos
em nossa primogenitura precisamos marchar em nossa porção dobrada como reis e
sacerdotes. E muitos de nós gostamos da palavra “reis”, mas a grande questão é que
poucos de nós gostamos de caminhar na palavra sacerdócio, pois o sacerdócio implica
sacrifício.

O sacerdócio é um estilo de vida em santidade. Exatamente, a santidade é o que ativa o


nosso chamado a sermos frutíferos, e é por este princípio que Deus nos aprova como reis.

Satanás não deseja que sejamos frutíferos, pois isso implica numa restauração do
sacerdócio.

Desde o momento em que somos salvos e recebemos a Cristo como salvador passamos a
enfrentar certas lutas. Todavia, enquanto não alcançarmos a vitória nessa disputa para
sermos legitimados como vencedores, não estaremos recuperando apenas nossa
primogenitura, mas também não estamos estabelecendo uma linhagem de reis e um
sacerdócio real.

Algumas das lutas que enfrentamos são:

1. A luta entre a retidão e a maldade;


2. A luta entre a luz e a escuridão;
3. A luta entre a carne e o espírito;
4. A luta entre a verdade e o erro;
5. A luta entre o amor e o ódio;
6. A luta entre a semente da mulher e a semente da serpente.

Cada luta, por sua vez, tem propósitos específicos. Por exemplo, na luta entre a retidão
e a maldade, o propósito principal é te roubar a santidade, porque sem santidade não há

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colheita nem autoridade. Não se trata de que você a perca, mas significa que não está na
capacidade de exercê-la, e sem autoridade você não caminharás em domínio.

Na luta do amor e ódio, basicamente, o objetivo é que a pessoa não caminhe dentro da
graça. Porque sem reconciliação não há justificação, sem justificação não há misericórdia,
sem misericórdia não há graça e perdão. O ódio nos move totalmente ao oposto do
propósito de Deus, que é o plano da reconciliação.

Na luta da semente da mulher e a semente da serpente, estamos falando de uma


genealogia, os filhos de Deus versus o espírito do anticristo, do trono de satanás versus o
trono do filho de Deus, Jesus Cristo.

Estas lutas então, são para criar oposição e por quais motivos?

1- Oposição para a expansão do reino, vejamos o que diz: “venha teu reino, faça a tua
vontade na terra como no céu” (Mateus 6:10 - NVI).
2- Oposição para a salvação da humanidade, vejamos o que diz: “Antes de tudo, pois,
exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em
favor de todos os homens, em favor de todos os reis e de todos os que acham investidos
de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.
Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os
homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:1-
4 - NVI).
3- Oposição contra o avanço e o bem estar das nações: Salmo 67: 1-7 (NVI) “Seja Deus
grandioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o Seu rosto;
para que se conheça na terra o seu caminho e, em todas as nações, a tua salvação
Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e exultem as
gentes, pois julgas os povos com equidade e guias na terra as nações. Louvem-te os
povos, ó Deus; louvem-te os povos todos. A terra deu o seu fruto, e Deus, o nosso Deus,
nos abençoa. Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão” (Salmo 67: 1-
7 – NVI).
4- Oposição contra sua prosperidade e sua saúde: “Quanto a Demétrio, todos lhe dão
bom testemunho, até a própria verdade, e nós também damos testemunho; e sabes
que o nosso testemunho é verdadeiro” (3 João 1:12 - NVI).
5- Oposição para ser frutífero. De todas estas oposições, neste estudo vamos centrar no
mandamento de sermos frutíferos e na restauração do sacerdócio: “Criou Deus, pois,

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o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher, os criou. E Deus
os abençoou e lhes disse: sede frutíferos e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a;
dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja
pela terra” (Gênesis 1:27-28 - NVI).

Deus ordena que sejamos frutíferos, que multipliquemos e que enchamos a terra. Mas
devido à queda do homem, estabeleceu-se uma maldição.

“No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra, pois dela
foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”.

Gênesis 3:19

Todavia, a graça, o incalculável amor de Deus que nos enviou Seu filho Jesus Cristo,
que chegou as nossas vidas para nos fazer frutíferos outra vez.

Em Gênesis 3, a Teerã foi sujeitada a vaidade, futilidade... Então, por meio de falsas
religiões o inimigo tem criado muitos rituais que adoram o que foi criado, ao invés do
Criador. Todos esses ritos e todas essas situações têm feito com que a terra seja ainda
mais estéril.

Somando a isto, tudo o que tem a ver com contendas, inimizades, discórdias, não só
nos tira a graça de Deus como também se converte em pobreza. Porque o maior nível
de pobreza são as relações rompidas. O princípio básico da pobreza se baseia em
inimizades ou relações divididas. Vimos esta situação no momento que Adão e Eva
foram separados de Deus, eles deixaram de receber a vida que vinha de Deus. Essa
pobreza espiritual, em algum momento se tornou em pobreza física.

Quando Caim matou Abel e o sangue dele caiu sobre a terra, diz a Palavra: “Que ainda
a terra clama a vingança pela morte de Abel”.

“Que fizeste? A voz do sangue do seu irmão clama da terra a mim.”

Gênesis 4:10 (NVI)

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Isso quer dizer que quando há derramamento de sangue, automaticamente, faz com
que a terra se seque, se destrua. Exatamente por isso que Cristo veio derramar o seu
sangue sobre a terra, pois, através do derramamento do Seu sangue a terra foi
purificada e, novamente, tornou-se em terra frutífera, removendo a maldição que
havia sobre ela. No entanto, quando um indivíduo ou uma família não entende o
princípio da reconciliação e atuam em discórdias, críticas, contendas e disputas,
automaticamente, saem da bênção que vem por meio da reconciliação que Cristo
trouxe e fica exposto a maldição, que desde o princípio está estabelecida por causa da
queda de Adão.

Exatamente por isso, o principal de todos os mandamentos é amar a Deus e ao


próximo, que nos conduz diretamente a sermos frutíferos e a restauração do
sacerdócio. Pois, ao amarmos a Deus sobre todas as coisas, eliminamos toda forma de
idolatria, assim como, ao amarmos ao próximo, estabelecemos o reino.

Mas para amar devemos crucificar a nós mesmos, o tipo de amor que Deus nos ensina
sempre incluirá sacrifícios. “Por que de tal madeira Deus amou... que DEU”. Qual é
uma das funções principais de um sacerdote? Apresentar sacrifícios.

Agora, imagina, por um momento, uma família ou pessoa que decida caminhar em
sua porção dobrada, que decidam restaurar o sacerdócio para serem frutíferos?

Mais adiante também falaremos do propósito dos frutos, que são para o sustento.
Pois, quando os frutos nascem do Espírito nunca se danificam, são de caráter perene
que vence o mundo. A restauração do sacerdócio nos faz frutíferos, já que são
justamente esses frutos que prepara o sistema de sustentabilidade para as gerações
que virão.

A primogenitura que se recupera é um legado indestrutível que passamos a outras


gerações, para que eles possam comer do fruto de nossa retidão. A santidade é a
forma bíblica de fazer prósperas e frutíferas as nossas gerações vindouras. Isso é a
sustentabilidade do reino!

A herança que deixamos aos nossos filhos testificam o que fizemos em nossa vida,
mas o legado que passamos por meio da primogenitura fala do que vencemos.

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É justamente o mal que você venceu que desata essa unção militar, que é dada por
uma mentalidade de mais que vencedor, ao invés da mentalidade de vítima.

Por isso, que nesse tempo em especial, temos interesse em ensinar-lhe sobre a
batalha da colheita e a restauração do sacerdócio. Pois é tempo de sermos frutíferos,
porquanto, é um ano de real sacerdócio.

Leitura complementar Semana 3: O Recomeço dos Primogênitos


Extraído da mensagem do Apóstolo Rivera, Mario H. “O recomeço dos primogênitos” -
Guatemala, 22 de janeiro 2014.

“Rúben, tu és meu primogênito, minha força e as primícias do meu


vigor, o mais excelente em altivez e o mais excelente em poder.”

Gênesis 49:3 (LBLA)

Estas palavras tomam tamanha importância quando a entendemos. Para Jacó, o nome de
Rúben era similar ao poder de uma semente. Ele era o que guardava, nessa semente, o
poder da manifestação de uma visão. Nós temos o poder de uma semente, nós temos o
poder de uma visão de Deus.

Se nós somos seus primogênitos e a palavra é a semente de Deus, então nessa semente
está o desejo de Deus para nós. Deus quer que alcancemos Suas promessas e que ao fazê-
lo, glorifiquemos o Seu Nome.

O princípio do meu vigor significa o poder dos pequenos começos, ou o poder dos
pequenos reinícios. Mesmo que pensemos que o nosso começo tenha sido muito
pequeno, Deus sempre começa as coisas pequenas para ir crescendo pouco a pouco.

Somos inspirados para ir de poder em poder. Quando estamos nos sentindo sem desejos
de avançar na vida, é porque há uma batalha que quer nos vencer porque somos
primogênitos, mas temos que nos levantar no nome do Senhor, confiando em Suas
promessas.

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Quanto aos filhos de Rúben, o primogênito de Israel (pois era o
primogênito, mas, por ter profanado o leito de seu pai, deu-se a sua
primogenitura aos filhos de José, filho de Israel; de modo que, na
genealogia, não foi contado como primogênito.

1 Crônicas 5:1 (LBLA)

Os direitos de primogenitura agora pertenciam a José, o décimo primeiro filho de Jacó.


Há filhos que nasceram em último lugar e é possível que eles tenham sido os primeiros a
ter chegado aos pés do Senhor, os primeiros a dar ao Senhor Jesus Cristo seu coração e
serão os primeiros a quem o Senhor lhes darão o recomeço ou o reinício. Os que nasceram
primeiro darão conta de que agora a primogenitura tomou um reinício que começará com
o espiritual, para poder impactar o natural e o físico.

A esfera de todo primogênito:

• Porção dobrada;
• Proeminência;
• Sacerdote da família;
• Estado de perfeição, no sobrenatural;
• Direito de sucessão;
• Converter-se em cabeça da família;
• Responsável por sua continuidade e bens.

Se chegamos até esse tempo é porque o Senhor nos tem visto como Seus primogênitos
desde a preexistência, e tem feito uma declaração sobre nossas vidas de que Ele fará
coisas grandes em nós e através de nós.

É possível que haja pessoas que tiveram grandes batalhas e que não conseguiram se
recuperar delas; pessoas que desconheciam acerca dos benefícios de serem primogênitos
e terminaram se entregando nas batalhas. A Bíblia menciona personagens que perderam
sua primogenitura e não teve lugar ou oportunidade para recuperá-la:

• Caim matou a Abel; perdeu sua batalha;


• Ismael: foi expulso de casa;
• Esaú: vendeu sua primogenitura;
• Rúben: profanou o leito de seu pai;

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• Israel: caiu na idolatria;
• Levi: foi afastado pela sua ira;
• Er, o primogênito de Judá: Deus lhe tirou a sua vida por ser mau.

Eles representam aqueles que perderam a sua primogenitura e não puderam se levantar.
Todavia, para nós, Deus nos deu essa oportunidade, e agora estamos num processo onde
Deus quer que entendamos quem somos, se ainda não conhecemos o nosso lugar. Neste
Reinício estamos anunciando o que nos corresponde; o que somos e o que estamos
chamados a fazer para o Senhor.

Os estudiosos chamam o fenômeno dos primogênitos. Ao investigar e estudar, todos de


uma ou de outra forma demonstraram que sua primogenitura os levou ao sofrimento.
Foram eles os que mais tiveram batalhas, os que tiveram que conhecer primeiro o que
era mau. Também foram eles, que em determinadas ocasiões, foram os ativadores que
provocaram coisas negativas.

Na Bíblia, vimos que o faraó do Egito, na qual tipifica a figura do inimigo das nossas almas,
havia se levantado em batalha contra o povo de Israel; quer dizer, os primogênitos de
Deus.

Esta batalha era para não deixar que eles saíssem do Egito. Então Deus dá uma instrução
a Moisés para que o povo o seguisse, que mandou marcar com o sangue do cordeiro os
umbrais das portas de cada um de Seu povo. Nesta noite, haveria a morte de todos os
primogênitos no Egito que não pertenciam ao povo de Deus, incluindo ainda os
primogênitos dos animais. Isso era uma batalha de primogenituras.

O inimigo de nossas almas quer nos tirar a primogenitura, porque ele conhece o que
significa para nós esse princípio que Deus nos tem dado. Viemos marcados com a
primogenitura de Deus e isso tem um significado muito poderoso na esfera espiritual, por
isso, o inimigo de nossa alma se levanta contra nós e quer nos enganar, tentando nos
fazer perder a primogenitura.

Deus quer que nos levantemos e conheçamos a atuar e agir como primogênitos de Deus,
que verdadeiramente somos. Nesta batalha pelos primogênitos, Deus vai se levantar a
favor de Seu povo e expulsará todos os nossos adversários, concedendo-nos, assim, a
vitória.

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Minhas Anotações da Lição 3:

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Dia 2 – assista o vídeo da semana 3

Ao terminar a Aula, reflita sobre esse tema, a dois ou em unidade familiar:

1- Orem e peça ao Espírito Santo que os revelem quais as áreas pessoais que vocês
mais necessitam de consagração.

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2- Sugiro que entre em acordo e esta semana escolha um dia para jejuar.
3- Depois do jejum, escolha VENCER a falta de perdão, com a ajuda do Espírito Santo,
avalie esta área e se o Espírito revelar algum pecado oculto, traga-o a luz da
verdade.

Dia 3 – Complete a atividade da semana 3

Meu coração está firme nestas promessas!

Baseando no que aprendemos: “Teu legado fala o que venceste”. Use seu discernimento
e criatividade e escreva um ACORDO. Indique aquelas coisas que se comprometem em
estabelecer a cultura do Reino, no lar. (Na página seguinte poderá consultar o que eu e
meu esposo criamos 7 há anos).

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ACORDOS NO LAR

Família Silva
1. Comprometemo-nos a estar constantemente em busca de tesouros e qualidades
entre nós, para sermos capazes de ampliar a misericórdia no lar e achar a Deus
nos demais.
2. Entendemos, que o preço que Jesus pagou na cruz determina o valor das pessoas
que o sangue os comprou. Deus viu algo bom em nós, mesmo quando éramos
pecadores. Nosso chamado, como família, implica buscar o bom tesouro
enterrado na vida das pessoas.

Este é nosso objetivo e projeto profético!


3. Romanos 3:23 diz: “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.
Jesus não só morreu por nossos pecados, como também para nos restituir com a
glória de Deus. Quando algum de nós cometermos um erro sejamos sensíveis ao
Espírito Santo, e Ele mostrará o nosso pecado e nos guiará de volta à glória.
Seremos humildes ante a correção e misericordiosos ante o erro.
4. Fluímos e nos movemos no Espírito profético para edificação, exortação e
consolação (1 Coríntios 12:7; 14:3). Como pais, nosso chamado consiste em liberar
o propósito do reino na vida de nossos filhos. Edificação significa “construir”,
exortação significa “advertir” e consolo significa “animar”, então estamos para
construir, advertir e animar os nossos filhos.
5. Todas as coisas atuam a nosso favor quando amamos a Deus e o servimos, de
acordo com Seu propósito. Assim, nos comprometemos a buscar os propósitos
redentores de Deus nas situações adversas, ao invés de concentrarmos apenas
em ver os problemas.
6. Deus nos amou antes de amarmos a Ele, e nunca deixará de nos amar. Nunca
teremos que ganhar o Seu amor através de boas obras. Por isso, comprometemos
em nos focar em Seu amor mais que em nossas faltas, e confiar que temos uma
fonte ilimitada de amor para dar a cada pessoa que encontrarmos.
“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).
7. O medo não faz parte do amor de Deus e, portanto, não faz parte da criação de
nossos filhos. Respondermos proativamente diante de uma situação, ao invés de

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apenas sermos emotivos e reagirmos diante de qualquer tipo de intimidação. “Não
há temor no amor; antes, o perfeito amor lança fora todo medo, pois o medo
produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 João
4:18). Nós não corrigimos ou treinamos, utilizando o medo como forma de
promover uma vida disciplinada em nossos filhos, os treinamos para obedecer, em
amor.
8. Comprometemos em superar e dominar qualquer coisa má que venha contra
nossas vidas. Não pensamos em nós mesmos como vítimas das circunstâncias e
somos livres para pensar numa perspectiva de que nada é impossível. Permita
buscar soluções criativas e extravagantes aos problemas. “Mas em todas essas
coisas somos mais que vencedores, por meio Daquele que nos amou” (Romanos
8:37).
9. Fomos chamados a destruir as obras do diabo em nosso lar e linha geracional. Por
isso, comprometemo-nos a criar uma cultura de lar onde não julgamos, não
acusamos, e sim, ser aqueles que reconciliam. “...Para isso, se manifestou o Filho
de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8). “O ladrão vem somente
para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em
abundância” (João 10:10).
10. Nascemos para governar através do poder do Reino e do amor de Deus.
Comprometemo-nos a criar uma cultura que perceba as autoridades e os reinos
do mundo, desde uma perspectiva eterna, para que a nossa fé e a intercessão se
baseiem firmemente sob o domínio de Cristo. “O reino, e o domínio, e a majestade
dos reinos debaixo de todo o céu serão colocadas nas mãos da multidão dos santos
do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe
obedecerão” (Daniel 7:27).
11. Somos amigos de Deus, Ele nos fala seus segredos. Comprometemo-nos a criar
uma cultura de intimidade com Ele, muito acima da obediência legalista. Ele nos
chama a ir muito além da escravidão: coerdeiros com Cristo. “Já não vos chamo
servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho vos chamado
amigos, porque tudo quanto ouvi de meu pai vos tenho dado a conhecer” (João
15:15).
12. Os sinais e maravilhas seguem todos os creem. Comprometemo-nos a criar uma
cultura em nosso lar em que pensamos em nós mesmos como portadores do poder

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de Deus e somos os expectadores para os “de repentes”, milagres e maravilhas de
Deus.
“Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão
demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa
mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles
ficarão curados” (Marcos 16:17-18).
13. Herdamos a natureza divina e crescemos no fruto do Espírito ao estarmos em
comunhão com Deus. Comprometemo-nos a criar uma cultura de Reino que
abrace o caminho da maturidade, como um processo receptivo da obra de Deus
em nós e através de nós, que nos impede de adotar uma mentalidade somente
de obras e de religiosidade. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22-23). “Pelas quais nos tem sido doadas
as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis
coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há
no mundo” (2 Pedro 1:4).
14. Cremos que a educação está centrada em Cristo, e que é Deus a fonte de toda a
sabedoria. É nossa responsabilidade como pais, não dos professores ou do
governo, treinar e educar os nossos filhos para que o conhecimento de Cristo seja
revelado em todas as áreas da vida, incluindo as acadêmicas.

Acordo assinado em: ______/_______/_______

Assinaturas dos Cônjuges:

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Semana 4 – Tudo começa com uma semente

Felicidades! Chegamos na semana #4. Pelo que está agradecido essa semana?
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Chegamos na semana #4. Como você está indo com os 30 minutos diários de estudo
desse material? Escreva 3 estratégias para te assegurar que você alcance o objetivo
desta semana.

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Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 4
Dia 1 – Ler o texto

Texto da Lição 4 – Tudo começa com uma semente


Escreva suas anotações sobre essa lição (lembre-se de que quando anotamos retemos
33% mais do que quando somente lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo

Aula: Assista o veja o vídeo desta semana (no site: institutoclamor.com).

Dia 3 – Complete a atividade da semana 4

Atividade: Descobrindo quem é você.

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Dia 1 – Semana 4

Texto da Lição 4 – Tudo começa com uma semente – a restauração da


paternidade
Isaías 61 é uma passagem muito poderosa, fala sobre grandes promessas de restauração
que são alcançadas por meio de Cristo. No decorrer deste estudo exploraremos algumas
delas; entretanto, quero iniciar com a promessa de restauração de nossa identidade e
propósito, como primogênitos do Pai.

“E serão chamadas de árvores de justiça, plantação do Senhor, para


que Ele seja glorificado”.

Isaías 61:3b (RVR1960)

Quando pensamos em nossa identidade, provavelmente vêm muitas coisas em nossa


mente, e talvez nunca passou pela nossa cabeça que a nossa identidade é sermos árvores
de justiça e que nosso propósito é “mostrarmos Sua glória”, como diz a nova versão
internacional.

Vamos dedicar uma boa parte deste assunto para explicar a relação entre o ser humano
e a visão de “sermos árvores”, vamos começar estabelecendo que uma das principais
funções de uma árvore é dar frutos.

O propósito de toda árvore é se multiplicar, por meio do fruto, que contém a semente de
seu próprio gênero. Isso nos lembra o mandamento dado por Deus à criação, e em
especial a Adão e a Eva, de multiplicarem serem frutíferos.

“E Deus os abençoou e Deus lhes disse: frutificai, e multiplicai-vos,


enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre
as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”.

Gênesis 1:28 (RVR1960)

O fruto é o que devolve a glória a Deus. Falando de outra maneira, a glória do Pai é o
filho, a glória do filho é a igreja e a glória da igreja são os frutos. Todo fruto é o resultado

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de uma semente que alguma vez foi plantada, que por sua vez, todo fruto contém uma
semente dentro de si. Porque na semente está a vida e todo o relacionamento com a
sua sustentabilidade (multiplicação e reprodução da vida), mas no fruto está o sustento
para a vida.

Quando damos frutos, como igreja ou corpo de Cristo, certos frutos são para sustentar a
vida. Cristo é a semente da retidão em nós, e os frutos do Espírito que nós manifestamos
não são somente evidências de Cristo em nós, mas também representa o sustento que
damos ao corpo de Cristo, para que a vida indestrutível de Cristo flua. Isso devolve a
glória a Deus!

Por isso, Cristo quando falava de Sua morte se comparava com a semente de trigo que
deveria cair e morrer sobre a terra, mas também Ele representava o pão, que é o produto
do trigo, e é aquilo que nos daria sustento.

Sendo assim, Cristo era a semente de trigo, o pão e o sustento. Assim como vemos a
semente como o que dá a vida, também vemos que o produto obtido desse fruto é o que
dá o sustento. De modo que, se a semente é justa, o fruto será de justiça.

Para que a semente seja de justiça, precisamos “comer” a Cristo, precisamos fazer de
Cristo o nosso pão; precisamos comer o Verbo, a Palavra de Deus. Não basta somente
comer a Palavra, mas também caminhar em obediência a esta, mesmo que isto nos custe
um grande sacrifício e renúncia. Precisamos viver de acordo com os preceitos da Palavra.

É basicamente disto que se trata o princípio da semente; uma semente deve morrer para
produzir vida e dar frutos.

João 12:24 (RVR1960) diz: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo,
caindo na terra, não morrer, fica ele só; se morrer, dá muito fruto”.

Essencialmente, o princípio da semente nos fala de dar a nossa própria vida para poder
ganharmos a vida, sendo assim, a semente deve morrer. A semente deve ser posta na
terra e deve morrer. Então, da vida que era de desobediência sai um fruto, que é a vida
indestrutível de Cristo.

46
Quando nós colocamos nossas vidas como semente e morremos para nós mesmos, para
caminhar em obediência, o fruto de justiça que este ato produz é a vida indestrutível de
Cristo, que sustentará a todo o corpo.

O Fruto do Espírito são dons, que estão designados para trazer sustento ao corpo de
Cristo. E é justamente este alimento, a dizer, o fruto, que nos edifica.

Se entendermos isso, compreenderemos o nosso propósito e a nossa identidade, como


“árvores de justiças para mostrarmos a sua glória”. Este é o princípio que está por trás da
restauração do sacerdócio.

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Minhas anotações da lição 4:

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Dia 2 – Assista o vídeo da semana 4

Ao terminar a aula, reflita sobre o assunto:

1. Em uma sociedade que nos ensina que o “eu” vai primeiro, o que significa que uma
semente deve morrer para poder produzir vida e dar frutos? Falem dos frutos, se,
possível exemplifiquem.

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2. É possível ter uma visão geracional se o “eu” está primeiro? Sim? Não? Por quê?

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3. De 1 a 10, sendo 1: “não me importa totalmente” e 10: “isso é uma prioridade para
minha vida”, que importância tem para você ter uma visão geracional?

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Dia 3 – Complete a atividade da semana 4

Descobrindo quem você é:

“E serão chamados de árvores de justiça, plantação do Senhor, para


que Ele seja glorificado.”

Isaías 61:3b (RVR1960)

49
Talvez nunca tenha ocorrido de você pensar que a nossa identidade é sermos árvores de
justiça e o nosso propósito é: “mostrarmos a Sua glória”. Quanto mais você conhecer a
sua identidade, em Cristo, melhor será para você descobrir as habilidades que tem
desenvolvido, ao decorrer de sua vida; identifique os dons que Deus tem lhe dado, sendo
assim, terás muito mais clareza a respeito do seu propósito. As promessas que você
precisa abraçar estão a seguir, então, responda cuidadosamente as seguintes perguntas:

• Paixão
O que te apaixona? O que realmente te importa? Para que viveria? Pelo que morreria? O
que você gostaria de seguir, mas não está seguro de que seria bom? Quais são as suas
paixões mais profundas?

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• Dons e unção
O que te faz bem? Quais são os seus pontos fortes? Quais são os seus dons? Qual é o seu
talento, a singularidade ou a peculiaridade que te distingue dos demais? Quando você se
sente mais capacitado?

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• Indicadores
Que direção você crer que estes indicadores (suas paixões, dons e unções) estão te
conduzindo a perseguir para cumprir seus sonhos?

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• Esfera e grupos de pessoas


Em qual esfera ou área você se sente chamado (artes e entretenimento, meios de
comunicação, igreja, negócios, educação, governo ou família)? Que tipos de pessoas você
gostaria de impactar com a sua vida?

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• Restrições e impedimentos
Enumere suas restrições, impedimentos e DESCULPAS. Como você pode trabalhar estas
limitações para que seja levado ao seu destino?

Escreva quais são os primeiros passos que deseja seguir para caminhar até o seu
chamado.

Por que estou tomando esses passos iniciais? Lembre-se que quanto mais você entende
os “por quês”, muito mais determinado você será em suas atividades presentes.

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Semana 5 – Cristo, a árvore que produz vida
• Felicidades! Chegamos na semana #5. Não se esqueça de investir 30 minutos
diários no estudo deste material e completar as atividades!

Você pode compartilhar conosco sobre algo do que você tem completado? Compartilhe
uma foto via Instagram ou Facebook e não se esqueça de nos mencionar em:
@clamorofical e #institutoclamor.

Leia João 12:24-26 e 1 João 3:16. De que forma a vida de Jesus foi um exemplo que nos
ensina a viver essas passagens?

Escreva 1 João 3:16 aqui abaixo:

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Explicativo do plano de trabalho da semana 5
Dia 1 – Ler o Texto

Texto da Lição 5 – Cristo, a árvore que produz vida


Escreva suas anotações sobre esta lição (lembre-se que quando anotamos retemos 33%
mais do que quando somente lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo

Aula: Assista o veja o vídeo desta semana (no site: institutoclamor.com).

Dia 3 – Completa a atividade da semana 5

Atividade: Tempo de comunhão

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Dia 1 – Semana 5

Texto da Lição 5 – Cristo, A árvore que produz vida


Quando tratamos de estudar em profundo o tema de nossa identidade e propósito,
vemos a imperativa necessidade de falar sobre a restauração do sacerdócio. Finalmente,
somos real sacerdócio (1 Pedro 2:9). Isso nos incita a explorar os aspectos, referentes a
“trabalhos sacerdotais”, que era “apresentar sacrifícios”, comparado com a necessidade
de todo crente em produzir frutos de justiça, que requer de cada pessoa dependência,
permanência e apresentar suas vidas como “sacrifício” vivo.

Uma vida de frutos é o equivalente a cumprir com os nossos trabalhos sacerdotais, pois
demanda caminhar debaixo ao senhorio de Cristo e exercer a vontade do Pai, acima de
nossa própria vontade. Justamente, isso faz com que nosso livre-arbítrio ou vontade
própria se converta em uma oferta de sacrifício, que nos converte em primícias.

Uma vida de frutos é uma vida de rendição, e uma vida de rendição é uma oferta de
primícias para Deus. Primícias quer dizer o primeiro e o melhor pra Deus.

Além disso, existem ainda outras preciosas relações entre o conceito de sacerdócio e o
conceito de árvores e frutos. Lembramos que, o livro de Gênesis nos apresenta a origem
da Árvore da Vida, e o livro de Apocalipse nos revela a consumação deste. Estes dois
extremos (Gênesis e Apocalipse) está no evangelho de João, que nos revela interessantes
aspectos de Cristo.

Falando de outra maneira, em Gênesis e Apocalipse encontraremos três aspectos chaves


de Cristo, tal como: Ele é o cordeiro, o templo e a árvore da vida. No evangelho de João
isso também é mencionado:

“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele e disse: Eis o
cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

João 1:29

“Jesus lhe respondeu: Destruirei este templo, e em três dias o


reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta anos foi edificado

54
este templo, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia
ao templo do seu corpo.”

João 2:19-21

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai o agricultor.”

João 15:1

• O objetivo da árvore da vida é a transformação


O alimento sustenta a vida. Por isso, Deus, no jardim do Éden se apresentou a Adão e Eva
como Árvore da Vida. De maneira que eles podiam se alimentar d’Ele e comer d’Ele.

Deus deseja que comamos da árvore da vida, de maneira que rendamos mais frutos. Uma
pessoa não pode viver sem comer. O desejo no coração de Deus consistia em que o
homem aprendesse a viver dependente d’Ele, tomando-O como sua provisão diária e
total e este princípio ainda prevalece. Os frutos são os resultados da dependência,
comunhão e intimidade com Deus.

Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o


ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira,
assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou
a videira, e vós os ramos. quem permanece em mim, e eu, nele, esse
dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

João 15:4-5 (RVR1960)

Essas palavras: permanência e dependência são chaves, pois, a dependência fala de


fidelidade, que é uma das características que como filho-servos nós devemos
desenvolver.

Comer nos permite viver e existir. Parece interessante, mas uma das primeiras indicações
que Deus deu ao homem foi que ele comesse; e existe uma relação muito íntima entre
comer e a comunhão. Desenvolveremos este tema mais adiante.

55
Mas voltando ao tema, o homem tem que tratar de comer. A vida em Cristo não tem
unicamente a ver ou uma relação com a obra ou servir a Deus; mais em fazer parte da
árvore da vida.

Em João 6:35 Jesus lhes disse “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome;
e o que crê em mim jamais terá sede.”; “Assim como o pai, que vive, me enviou, e eu
igualmente vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá” (João 6:57).

A árvore da vida que vemos em Gênesis 3, a causa da queda do homem, se converte em


um cordeiro. Cristo é a árvore e o cordeiro. O sumo sacerdote e apóstolo de nossa fé teve
que se fazer de oferta.

Em João 6, o Senhor nos diz que Ele é o pão da vida. O pão da vida é também a árvore da
vida. Ambos provêm da vida botânica, da vida vegetal, mas no mesmo capítulo 6, Jesus
se apresenta também como pão da vida: “Por que minha carne é verdadeiramente comida
e meu sangue verdadeiramente bebida” (João 6:55).

No campo natural, é impossível que um pão tenha sangue. Mas, conforme a dinâmica
espiritual, o pão da vida inclui o sangue. A árvore da vida nos foi privada, mas o cordeiro
com o SEU sangue redentor nos deu total acesso. Aleluia!

Mais adiante falaremos da relação entre transformação e humildade. Todavia, o mais


importante neste momento é entender que não pode existir transformação duradoura
sem a intimidade diária com Deus. Somos transformados pela SUA presença, pois,
convertemo-nos naquilo que contemplamos.

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Minhas anotações da lição 5:

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Dia 2 – Assista o vídeo da semana 5

Ao terminar as Aulas, reflita sobre:

1- Transformação não é um esforço pessoal, e sim, dependência, comunhão e


intimidade. Desenvolva ao máximo o que puder este conceito.

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2- O que significa “se alimentar de Cristo”?

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3- De que estamos satisfeitos? De que outras coisas nos alimentamos, ao invés de


Cristo?

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Dia 3 - Completa a atividade da semana 5

• Tempo de comunhão
Separe um tempo para dar graças a Deus pela provisão que Cristo representa. Ele é o
alimento que nos sustenta e que nos transforma. Levante um altar familiar que toque no
seu espírito, que haja comunhão com o Espírito, tome a ceia do Senhor.

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Escreva aqui qualquer revelação ou ministração especial que tenha sido compartilhado
durante esse momento.

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Semana 6 – A restauração do sacerdócio e a árvore da vida
Neste ponto, você chegou na metade do plano! Olha tudo o que tem avançado e tudo
quanto tem aprendido, agora quero que foque em uma só palavra: PERMANECER. Esta é
a única forma de dar frutos... Permanecendo!

Leia João 15:1-11. Escreva o verso 1 aqui abaixo:

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A Palavra nos ensina que Jesus é a videira verdadeira. Isso quer dizer que pode ter a “falsa
videira” que pode estar nos sustentando? Quando dependemos de qualquer outra coisa
ou pessoa ao invés de Jesus, deixamos de dar frutos. Quais são as falsas videiras que você
depende ou chegou a depender no passado?

60
Explicativo do Plano de Trabalho da semana 6
Dia 1 – Ler o texto

Texto da Lição 6 – A restauração do sacerdócio e a árvore da vida


Escreva suas anotações sobre essa lição (lembre-se de que quando anotamos retemos
33% mais do que quando apenas lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo

Aula: Assista o vídeo desta semana (no site: institutoclamor.com).

Dia 3 – complete a atividade da semana 6

Atividade: tempo espontâneo

61
Dia 1 – Semana 6

Texto da Lição 6 – A restauração do sacerdócio e a árvore da vida


No livro de Levítico encontramos algo muito interessante acerca do que vínhamos falando
do “pão e do sangue”. É digno ressaltar que no livro de Levítico todas as ofertas se
baseiam em duas coisas: oferta de origem vegetal (representada pela árvore da vida), e
oferta de vida animal (o cordeiro). Todas as ofertas se compõem desta classe de vida.

O holocausto provém da vida animal, mas a oferta de farinha tem sua origem na vida
vegetal.

E, se a tua oferta for uma oferta de manjares assados, far-se-á da flor


de farinha com azeite. Então, trarás a oferta de manjares, que se fará
daquilo, ao Senhor; e se apresentará ao sacerdote, o qual a levará ao
altar. E o sacerdote tomará daquela oferta de manjares o seu
memorial e a queimará sobre o altar; oferta queimada é, de cheiro
suave ao Senhor. E o que sobejar da oferta de manjares será de Arão
e seus filhos; coisa santíssima é, de ofertas queimadas ao Senhor.

Levítico 2:7-10

Qual é o princípio por trás, que está implícito no sacerdócio de Cristo? Enquanto a vida
animal redime, a vida vegetal alimenta e sustenta.

Quando oferecemos nossa vida, somos as sementes, então somos a oferta. Assim como
Cristo, nossa vida de rendição representa as duas coisas: a oferta vegetal e a oferta de
holocausto animal, que, justamente, podemos ver na obra da crucificação. Isso é tomar o
seu jugo... Caminhar em obediência.

Assim, quando o povo levava seus frutos, primícias e ofertas ao templo, era uma forma
de dar a glória a Deus.

• Acender as lâmpadas – serviço sacerdotal

62
Outro princípio importantíssimo que devemos aprender é que, sem frutos não há luz. É
necessário lembrarmos algo a respeito dos frutos, pois a colheita tem um processo. Uma
vez que os frutos são recolhidos, se armazenam as sementes, mas dos frutos (que deveria
ser o sustento) se produzem outras coisas. Por exemplo, da oliva se produz o azeite, do
trigo produz-se pão, do fruto da videira se produz o vinho. Eis apenas alguns exemplos.

Tanto o pão quanto o vinho e o azeite falam dos serviços sacerdotais. O azeite e o pão
são elementos essenciais para os pães do sacerdócio, e o azeite da Menorah (candeeiro
de 7 lâmpadas) para iluminar.

• O ato de acender as lâmpadas era uma ação santa. Recordamos que o tabernáculo
tinha 3 áreas conhecidas como o átrio exterior, o átrio interior, o lugar Santo e o
lugar Santíssimo. O lugar do candeeiro com as 7 lâmpadas era muito importante,
pois não estava na área de acesso comum, e sim, no lugar Santo. O que implica que
o acender de certas lâmpadas era uma tarefa santa, que requeria pessoas santas,
que ascendiam as lâmpadas, que estavam nesse lugar Santo. Função que era
outorgada ao sacerdote, pois somente ele podia acender as lâmpadas.

• Funções do serviço sacerdotal


O serviço sacerdotal incluía três funções:

1- A primeira, era oferecer os sacrifícios sobre o altar que estava no átrio;


2- A segunda, acender às lâmpadas, e a terceira;
3- Queimar o incenso.

• A luz do candeeiro – a Menorah


A luz que estava no lugar Santo vinha do candeeiro. Em outras palavras, era uma luz que
vinha da natureza divina. O candeeiro era feito somente de ouro forjado. Não se usou
nenhuma outra substância ou material.

63
O candeeiro representa Deus Trino (a Trindade). O ouro simboliza a natureza do Pai, a
natureza divina; a forma do candeeiro representa o filho; e as lâmpadas expressa o
Espírito Santo.

Êxodo 27: 20-21 fala de trazer: “azeite puro de oliva, batido, para o candeeiro, para que
haja lâmpada acesa continuamente. Na tenda da congregação fora do véu, que está
diante do testemunho, Arão e seus filhos a conservarão em ordem, desde a tarde até pela
manhã, perante o Senhor; estatuto perpétuo será este a favor dos filhos de Israel pelas
suas gerações.”

• O azeite puro de oliva – Sem fruto não há luz!


Na simbologia, o azeite tipifica o Espírito Santo. O azeite se obtém através das olivas
(azeitona), no qual representa a Cristo. Aos olhos de Deus, Cristo é a verdadeira oliveira.

Já vimos que o candeeiro tipifica a Cristo como representação material de Deus, cujas
lâmpadas estão nos pilares e estas tipificam a humanidade de Cristo. Os pilares queimam
se com azeite, e este tipifica o Espírito Santo de Deus. Hoje, não somente temos o Espírito
Santo de Deus, mas também ao Espírito de Cristo. O Espírito de Deus se fundiu ao Espírito
de Cristo, tornando-se um. Assim como as olivas passam por um processo a fim de
produzir o azeite de oliva, o Espírito de Cristo também passou por um processo.

Ao juntarmos tudo isso, temos ainda o ouro que constitui o candeeiro, o qual representa
Cristo, a expressão do Deus Trino; temos os pilares que representam a humanidade de
Cristo, que queima com o azeite; e temos o azeite, que representa o Espírito de Cristo.
Como a oliveira, Cristo cresceu na terra e logo passou pelo processo que inclui:
encarnação, viver humano, crucificação e ressurreição. Quando compreendemos todos
esses elementos, recebemos a iluminação ou o entendimento.

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Minhas anotações da lição 6:

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Dia 2 – Assista o vídeo da semana 6

Ao terminar a aula, reflita o seguinte:

O que significa para você o princípio: “o serviço de um sacerdote era apresentar oferta e
sacrifício”?

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Leia Hebreus 3:1, como você pôde identificar isso na obra de Cristo na cruz, e sua função
como Sumo Sacerdote?

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Como você conseguiu identificar o princípio: “sem frutos não há luz” na vida de Cristo?
Lembre-se que para poder obter o azeite que acenderia as sete lâmpadas do candeeiro
era necessário triturar o fruto da oliveira, a oliva (a azeitona).

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Faça uma oração em ações de graças a Deus pelo Seu amor e pela
obediência de Cristo.

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Dia 3 - Completa a atividade da semana 6

Utilize este espaço para escrever, desenhar ou fazer um diagrama sobre seus
pensamentos e sobre o que você aprendeu nesta semana.

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Semana 7 – A restauração da unção de reis, sacerdotes e profetas
Acredito que aula dessa semana é uma das minhas favoritas. Trago tantas revelações e
um profundo anseio de render cada vez mais minha vida a Deus. Então, prepara seu
coração de ler essa aula, peça ao Espírito Santo sabedoria e entendimento para poder
receber o ensino que Ele irá te dar.
Leia Efésios 6:10-13. Escreva os versículos no espaço abaixo:
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Nas batalhas diárias que enfrentamos como crentes é necessário nos revestir com a
armadura de Deus. O domínio próprio inicia quando somos disciplinados, revestindo-nos
da armadura antes de irmos para a batalha, sabendo que Jesus já venceu.
Como é a batalha, de acordo com o verso 18?
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Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 7
Dia 1 – Ler o texto

Texto da Lição 7 – A restauração da unção de reis, sacerdotes e profetas


Tempo estimado: 10min
Escreva suas anotações sobre essa aula (lembre-se de que quando anotamos, retemos
33% mais que quando apenas lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo

Aula: Assista o vídeo desta semana no site: institutoclamor.com.

Duração: 35min
Responda as perguntas (não é necessário escrever as respostas, apenas use as perguntas
de forma dinâmica para iniciar a conversação, especialmente se você estiver fazendo este
plano com seu cônjuge ou em grupo).

Dia 3 – Complete a atividade da semana 7


Atividade: Demonstre amor
Tempo estimado: Esta será uma prática durante toda a semana.
Nota: Na próxima semana recomendamos que jejue. Portanto, comece a orar e preparar
para que possam jejuar.

69
Dia 1 – Semana 7
Texto da Lição 7 – A restauração da unção de reis, sacerdotes e profetas
A aula 6 nos ensinou que nossos frutos devem produzir azeite que mantenha acesa a
lâmpada e o fogo do Senhor; esse é o preço que se paga pela unção. Vamos compartilhar
um desenho que elaboramos para explicar a minha filha o que significa viver uma vida
frutífera:

70
1. Expliquei a ela que, para que nossa vontade seja uma semente, primeiramente, o
que precisamos fazer é depender do Espírito Santo para caminhar em domínio
próprio.
2. A obediência é o amor em ação, então a semente chamada “eu” ou “vontade”
produzirá uma colheita de amor, pois devemos fazer tudo baseado no amor.
3. O fruto dessa obediência refletirá numa vida de mansidão e quando esse fruto de
mansidão é convertido em azeite, produz uma unção de servo. Este é justamente
o que podemos extrair no processo de triturar a oliva (azeitona) para produzir o
azeite.
4. Esse óleo puro, essa unção de servo é o que se usa para acender a lâmpada do
Senhor. Nosso Amado Salvador viveu uma vida de absoluta obediência. A sua
fidelidade foi a razão que desatou a unção.
5. Quando a luz da lâmpada do Senhor ilumina desde o nosso interior, o nosso
espírito, então somos luz. Somos carvalhos de justiça, somos árvores de luz que
está irradiando Cristo de dentro para fora. Nosso fruto é um produto ligado à luz,
que transmite a glória de Deus.
Lembro-me de quando ia para a escola e os professores nos ensinava sobre a teoria
da luz, aprendi algo muito interessante que me pareceu impressionante, que foi
descobrir que a luz contêm TODAS AS CORES, tanto o raio gama de cores, que é
percebida por nossa visão quanto os que não são. Podemos dizer que, se somos
árvores de luz, então, somos árvores de muitas cores.
Isso me lembra do manto de várias cores de José, que representava intimidade e
autoridade. Esse manto falava da posição que tinha no coração de seu Pai Jacó, mas
também representava sua porção dobrada.
O salmista descreveu a Deus como “...Ele se cobre de luz como de uma veste...” (Salmo
104:2). Deus sempre se tem vestido de luz branca, em vez de adornar-se a si mesmo
com cores brilhantes, que está associado com divindades pagãs do antigo mundo. Sua
luz contêm todas as cores gama de Sua expressão criativa, onde em nossa percepção,
o único que alcançamos e que observarmos é a intensa brancura de Seu Resplendor.
Que maravilhoso é contemplar, que o que começa como um ato de redenção produz
em nós domínio próprio, e ao domínio próprio agregamos obedecer por amor, e essa
obediência criará em nós um caráter manso e humilde, e os humildes herdarão, os
humildes recebem graça e sobre os servos fiéis se manifestam a unção.

71
Isso nos traz a memória um dos meus versículos favoritos:
“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que
conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos
chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas
as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis
coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões
que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência,
associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o
conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança;
com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a
fraternidade, o amor. Porque essas coisas, existindo em vós e em vós
aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutíferos no
pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas
coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da
purificação dos seus pecados de outrora. Por isso irmãos, procurai, com
diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto,
procedo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que
vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo”.
2 Pedro 1:3-11 (RVR1960)

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Minhas anotações da lição 7:
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Dia 2 – Assista o vídeo da semana 7
Ao terminar o vídeo reflita sobre: Nosso fruto deve produzir luz.
Em João 17 o Senhor Jesus fez uma oração ao Pai pedindo algo muito específico: “para
que todos sejam um; como tu, oh Pai, em mim, e eu em ti, que também eles sejam
um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”. E João 13:35 nos diz: “Deste
modo, todos saberão que são meus discípulos, se amarem uns aos outros”.

Tema de debate: Por que o amor e o domínio próprio são fundamentais para uma vida
frutífera? Veja o gráfico incluído na aula.

Dia 3 – Completa a atividade da semana 7


Demonstre amor - Em nossas famílias e igrejas, as relações devem criar vínculos de
confiança que nos ajude a descobrir quem somos, a cultivar nossas habilidades e a
caminhar em nossos propósitos. Criar relações externas vai requerer de nós
expressarmos o amor e exercitarmos o domínio próprio.
Foco da semana: Demonstrar amor.
O que significa isso? Demonstrar que eu me importo com você.
Escolha e exercite pelo menos 3 das seguintes ações com seus líderes, irmãos em
Cristo, cônjuge e seus filhos. Se for possível peça para que seu cônjuge escolha as 3
ações que ele gostaria que você fizesse e vice-versa. Se está fazendo este exercício de
forma individual, não importa, aplica com seus filhos, igrejas ou com a sua relação com
Deus.
• Seja confiável..........................Seja uma pessoa em que se possa confiar;
• Escute .................................... Dedique real atenção quando estiverem juntos;
• Creia em mim..........................Faça eu me sentir que você me conhece e que me
valoriza;
• Seja carinhoso(a).................... Demonstre que gosta de estar com a pessoa;
• Recompense............................Premie os méritos e esforços.

Ao final da semana sentem-se para agradecer o esforço e pelas ações expressadas. Seja
específico, por exemplo:

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“Muito obrigado (a) por me escutar com tanta atenção quando eu te contava sobre a
minha conversa com a minha mãe.”
“Obrigado por ver o esforço que meu trabalho exige de mim e por reconhecer isso diante
das crianças.”
*As ações compartilhadas foram inspiradas do trabalho investigativo do Search-Institute.

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Semana 8 – Restauração da adoração – a lâmpada de servo
Quando verdadeiramente entendemos o significado do amor vemos que este não nos
torna frágeis, pelo contrário, o amor nos concede poder e autoridade e nos permite
entendermos as diferentes áreas de nossas vidas, que é o resultado de uma relação com
Deus.
João 3:16 nos revela uma das expressões do amor é dar. De tal maneira Deus amou... que
deu. Dar é servir a outrem. Assim, quando damos nossas vidas, em resposta ao que Deus
nos deu é prestarmos serviço a Ele. O serviço é uma linguagem de amor. João 15:13 diz
que ninguém tem um amor maior que este: que alguém dê sua vida pelos seus amigos.
Esta versão, em particular, me chamou deveras a atenção: a versão Bíblia Jubileu 2000:
“ninguém tem amor maior que este, de alguém dar a sua própria vida em favor de seus
amigos”.

Ser imitadores de Cristo implica ser serviçal tal qual Ele foi
Isso significa que o reino de Deus avança por amor, todavia sua missão avança pelo
serviço, e o serviço vai além dos (excelentes e necessários) trabalhos físicos, exercidos
dentro da igreja ou da comunidade. O serviço que Deus espera de nós para que
avancemos o Seu reino está baseada em nosso caráter, que engloba todas as áreas que
devemos nos render e anular a nossa vontade. Ele deseja que rendamos essa parte de
nossa vida totalmente a Ele. Isso quer dizer que, assim como Jesus se entregou por amor
a nós, então devemos render a Ele nossa alma, pois nela estão nossos pensamentos,
nossas emoções e nossas vontades.
O que temos em nossa alma reflete em nossas vidas. É por isso Deus deseja que nós
submetamos a Ele esta área, pois é o estado da nossa alma que determina a nossa
condição natural, o que somos e como nos empenhamos.
Quando rendemos nossas almas a Cristo, estamos servindo a Deus com o que somos e
isso nos faz pessoas maduras, preparadas para levar a transformação em todas as esferas
de nossas vidas, de nossa comunidade e nação.
3 João 1:2 diz: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim
como é próspera a tua alma”.

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Esta semana que começa será um tempo de oração e jejum. Durante esta semana procure
orar juntos, diariamente. Não se foque apenas no que “entra pela sua boca”, mas também
o que sai dela, especialmente INCREDULIDADE, DESONRA, CRÍTICA, PREJUÍZOS E
OFENSAS.
Leia Isaías 58 e escreva a aqui as principais metas deste jejum:
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Explicativo do plano de trabalho da semana 8
Dia 1 – Leia o texto
Texto da Lição 8 – Restauração da adoração – a lâmpada de servo
Escreva suas anotações sobre essa aula (lembre-se que quando anotamos retemos 33%
mais que quando apenas lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo


Aula: Assista o vídeo desta semana no site: institutoclamor.com
Responda as perguntas (não é necessário escrever as respostas, apenas use as perguntas
de forma dinâmica para iniciar a conversação, especialmente se você estiver fazendo este
plano com o seu cônjuge ou em grupo).

Dia 3 – Complete a atividade da semana 8


Atividade: Expressar serviço na prática
Tempo estimado: Junto com o jejum, pratique estas ações explicadas na atividade.

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Dia 1 – Semana 8
Aula 8 – Restauração da adoração – a lâmpada de servo
Na aula 7 aprendemos que ter uma unção é ter uma vida de frutos. Porém, não é somente
isso, mas é necessário também que tenhamos uma vida de frutos que já foram
PROCESSADOS, de maneira que o processo produza um azeite que mantenha acesa a
lâmpada de Cristo.
Sem frutos não pode existir a luz, sem a luz não podemos ter acesso à glória. Podemos
falar de outra maneira: sem sacrifício não há fogo e sem fogo não há glória.
Portanto, esse é um processo que é muito importante que você entenda, que devolver a
glória a Deus é na realidade, permitir que Sua glória resplandeça com mais poder em
nós e através de nós. Isso quer dizer que se nós não temos frutos, não vamos poder
produzir unção; e se não produzimos unção, e não vamos poder caminhar no resplendor
de Sua glória, se não nos converter em Seu plantio para mostrarmos Sua glória, como
víamos no princípio deste estudo, em Isaías 61.
Se não entendemos e não experimentamos o que significa produzir frutos e não
convertemos o fruto em um azeite PURO, como diz no livro de Levítico, para que
mantenhamos acesa a lâmpada do Senhor, não poderemos sair de um nível de glória para
outro ainda maior.

“O Senhor se dirigiu a Moisés e lhe disse: ordene aos Israelitas para que
tragam azeite puro de oliva, para manter as lâmpadas sempre acessas.”
Levítico 24:1-2

No próximo módulo 3 – “Governo”, falaremos de como cultivar o nosso jardim, como dar
frutos pessoais e estudaremos mais profundamente o que significa a lâmpada que
representa Cristo e as 7 manifestações do Espírito Santo, que repousam sobre Ele.
Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de
conhecimento e de temor do Senhor. Deleitar-se-á no temor do Senhor; não
julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir
dos seus ouvidos”.

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Isaías 11: 2-3 (RVR1960)
Na lâmpada podemos ver a simbologia do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Portanto, a
lâmpada também nos fala de autoridade. Seus ramos foram decorados com um copo em
forma de flor de amendoeira. E a amendoeira representa autoridade, fala de sacerdócio,
fala da vara de Arão. Sem a autoridade do sacerdócio não podemos caminhar em
reinado.

A lâmpada de servo
No capítulo 25 de Êxodo, o Senhor deu a Moisés instruções específicas para a construção
do Candelabro de ouro que seria usado no Tabernáculo, e mais tarde, no templo.
Conforme designado por Deus, o candelabro ou a Menorah seria composto por sete
pontas ou hastes. A Menorah teria uma base central de onde sairia seis pontas, ou seja,
três para cada lado. Cada haste seria decorada com três cálices de ouro em formato de
amêndoas, o suporte para a lâmpada e uma base em formato de flor. A lâmpada central
do suporte é conhecida como a lâmpada de servo.
No momento de acender o candelabro, primeiro se colocava o azeite puro de oliva na
lâmpada central, a lâmpada de servo, que uma vez acendida, representava a unção de
servo. Por meio dela se acendiam todas as demais lâmpadas.
O primeiro capítulo de Apocalipse apresenta Jesus parado no meio de sete lâmpadas de
ouro. Jesus está no centro, na posição da lâmpada de servo e essa lâmpada se chama “O
Alfa e o Ômega”.
Agora volte a olhar com detalhe o gráfico que fizemos para a minha filha, (aula7), e verá
como o azeite de nosso fruto produz a luz para a lâmpada de servo, pois estamos imitando
a Cristo. Que impactante ver como o que começou com uma semente de retidão (nossas
vidas), o fruto se converte em luz. Quando a sua luz é de retidão, teu fruto é luz. E como
isso acontece? O fruto é processado e desse processo sai o azeite, que é utilizado para
criar a luz. Os Nossos frutos são de luz!

Ativação profética

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A lâmpada também fala de visão, a amendoeira representa a visão profética que é
iluminada e ativada. Quando damos frutos e estes são processados como a oliva para
produzir azeite, que por sua vez produzirá a luz, então acendemos a visão profética.
Dito de forma mais simples, os frutos provocam uma restauração de nosso chamado e
unção sacerdotal, e a unção sacerdotal traz uma ativação profética. A lâmpada fala da
visão profética ativada.

Jeremias 1:11-12 (RVA-2015) Visão da vara da amendoeira


Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
- O que vês Jeremias? E respondi:
- Vejo uma vara de amendoeira. E o Senhor me disse:
- Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la.

O candelabro e a árvore da vida


A semelhança entre a Menorah e uma árvore não é simples coincidência nem é produto
de uma imaginação fértil. O formato da Menorah, cujas hastes brotam de um caule
central é claramente inspirada no modelo botânico de uma árvore. O Povo judeu sempre
acreditou que a Menorah representa a árvore da vida. O candelabro é claramente um
símbolo da Palavra de Deus, a mesma que era lâmpada para os pés de Davi (Sal.119:105).
A árvore da vida também é identificada com a Torá, a sábia palavra de Deus. Salomão
declarou que a sabedoria “é a árvore da vida...” (Prov.3:18). Em Apocalipse, Deus disse
que aqueles que guardar Sua Palavra tem “direito a árvore da vida” (Apoc.22:14). Ainda
sem as chamas de fogo, a forma da Menorah possui um grande significado, uma
mensagem acerca da força vivificante de Deus e o divino fundamento para toda a
existência.
A combinação da árvore e o fogo se encontram na impressionante “sarça ardente”, por
meio da qual Deus iniciou o processo de estabelecer a Seu povo escolhido. O próprio Deus
pronunciou Suas palavras divinas de um arbusto que ardia sem se consumir (êxodo 3:2).
Talvez esta foi uma manifestação preliminar a Moisés, o que mais tarde libertaria a Israel,
sobre o rico simbolismo da Menorah. Deuteronômio 33:16 diz que quem “habitou na sarça
ardente” se manifestou a Moisés a partir de um arbusto ardente. A partir do fogo da

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“Shekinah” saiu a palavra de Deus. Dessa maneira, a Menorah é como uma árvore
dourada, cuja chama provém da luz, e a vida, da palavra de Deus.
A “Menorah” também fala sobre a vida eterna através da ressurreição. Seu aspecto de
árvore, além da forma em que se reproduz nos dá um aprendizado muito claro. Segundo
a lei divina, o óleo puro para o candelabro tinha que vir exclusivamente da oliva. Os
antigos consideravam a oliveira como imortal, na qual esta árvore representava a vida
eterna. Atualmente, sobrevivem algumas oliveiras há mais de 2.000 anos no jardim de
Getsêmaní, sobre o Monte das Oliveiras. Quando se corta uma oliveira pelo tronco, brota
nova vida de suas raízes na forma de retorno, o “netzer”.

A ressurreição é a vida que foi provada pela morte.


A morte é o que há de mais forte no universo, depois de Deus. Mas, ainda assim, ela não
pode reter a vida da ressurreição. Cristo é a ressurreição e a vida.

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Minhas anotações da lição 8:
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Dia 2 – Assista o vídeo da semana 8
Ao terminar o vídeo, reflita sobre um novo conceito de serviço. Como explicamos na
página de instrução desta semana, serviço não se trata apenas das coisas que “fazemos”
para Deus, como também a pessoa que nos tornamos.
Discutam alguma dessas perguntas:
1. Como a DECISÃO de CAMINHAR no Espírito é o que nos faz servos do pacto?
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2. Desenvolva este conceito: caminhar no Espírito é nos converter em servo do


pacto.
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3. Como este conceito de serviço pode chegar a mudar a dinâmica familiar e por
quê?
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Dia 3 – Complete a atividade da semana 8
1. Escute a aula bônus “fidelidade” no site: institutoclamor.com.
2. Expresse serviço de forma prática nesta semana

Semelhante a semana passada, esta prática é para ser exercitada em grupo ou em família.
Escolha pelo menos 3 ações e iniciativas que praticarão.
Expresse serviço tratando com respeito e permitindo ao outro dar a sua opinião. Através
desta prática buscamos formar em nós o caráter de líder-servo que vimos em Jesus:
• Respeite.......................... Leve a sério e trate os outros de maneira justa;
• Inclua............................... Envolva as pessoas a participarem das decisões quando
estás lhes prejudiquem;
• Colabore..........................Trabalhe com a pessoa em algumas de suas
responsabilidades e compartilhe a carga;
• Dê apoio..........................Trabalhe em conjunto para resolver problemas e alcançar
metas;
• Delegue.............................Crie oportunidades para que a pessoa possa tomar
ações e liderar.

Ao final da semana sentem-se para agradecer o esforço e ações expressadas.


Sejam específicos e procurem terminar este jejum com um tempo de ação de graça a
Deus.
** As ações compartilhadas foram inspiradas do trabalho investigativo de Search-Institute

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Semana 9 – A santidade nos faz frutíferos
Leia juízes 6-9
Frutíferos na Oração
YAHWEH SHALOM: Pai, venho diante de ti, no nome poderoso de Cristo Jesus. Reconheço
que és a minha paz e somente por meio de Cristo posso receber a paz que ultrapassa todo
o meu entendimento.
Me arrependo por tentar obter a paz apartada de Cristo e peço que hoje me abençoes
com essa segurança que vem, ao saber que Tu me guardas, por meio da Tua palavra, no
centro de Tua vontade.
Me abençoe para que eu possa reconhecer em minha vida e em meu espírito Tua
presença, mesmo em meio ao caos.
Ensina-me a reconhecer em meu espírito que Tu estás satisfeito comigo, mesmo que meus
planos não tenham seguido completamente o propósito que tinhas para minha vida, e dá-
me a sabedoria para corrigi-los.
Ajuda-me a conhecer a paz que vem de YAHWEH Shalom, que, em meio ao caos ou
situações difíceis, eu possa entender que o Deus ao qual eu sirvo me abençoas.
Ajuda-me a ter paz quando eu tiver que enfrentar batalhas, culturas e atmosferas que são
caóticas, que estão cheios de impaciência, que estão cheias de irritabilidade. Que Sua paz
de forma sobrenatural me acompanhe, assim como acompanhou a Gideão, em meio as
situações mais difíceis, no momento de enfrentar o inimigo.
Oro para que meu coração te conheça e saibas que és YAHWEH Shalom, que meu coração
possa revelar a grandeza e a paz que vem de ti, mesmo quando eu me encontre em
situações de incerteza ante o futuro, que eu sempre possa permanecer em paz.
Me abençoe para que o meu ser não apenas conheça a Tua vontade, como também Sua
presença. Que o conhecimento de YAHWEH Shalom me permita ter a confiança de saber
quando devo mover e quando tenho que esperar; quando é o tempo de reunir pessoas.
Assim como Gideão que teve que agrupar pessoas para a batalha, ensina-me quando é o
momento de deixar algum deles irem, porque a batalha simplesmente não é nossa e és Tu
quem vai à frente.
Te peço que eu possa ter a certeza, assim como Gideão teve para dizer: YAHWEH Shalom!

86
Oro e entrego cada um dos meus planos a Ti, para que se alinhem aos Seus caminhos e
vontade, de maneira que eu sempre possa caminhar em sua paz.
Amém!

Você completou a prática da lição 8? Qual novo benefício você encontrou quando
praticava o serviço com a sua igreja, filhos e com o seu cônjuge?
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Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 9
Dia 1 – Ler o texto
Texto da lição 9 – A santidade nos faz frutíferos
Escreva suas anotações sobre esta aula (lembre-se que quando anotamos retemos 33%
mais que quando apenas lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo


Aula: Assista o vídeo desta semana no site: institutoclamor.com
Responda as perguntas (não é necessário escrever as respostas, apenas use as perguntas
de forma dinâmica para iniciar a conversação, especialmente se você estiver fazendo este
plano com seu cônjuge ou em grupo).

Dia 3 – Complete a atividade da semana 9


Atividade:
Tempo estimado: o que o Espírito Santo lhe indicar.

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Dia 1 – Semana 9
Texto da Lição 9 – A santidade nos faz frutíferos
Qual é o princípio que deve aprender?
A santidade nos faz frutíferos e nos dá poder para voltar a mostrar, para tomar o
caminho da responsabilidade, como filhos e herdeiros.
Ao longo da história, a Palavra nos revela que Deus sempre procurou que retornássemos
a este estado de santidade, para que pudéssemos voltar a ter intimidade com Ele, e a
partir de aí, conquistar nossa herança. A história de Josué, antes de conquistar a terra
prometida nos demonstra uma ordem para a batalha, que foi a circuncisão, o qual era a
marca deles como nação e servos do pacto.
Sendo assim, nosso andar em obediência é uma ação de fé demonstrada, é a expressão
do amor que brota de um verdadeiro adorador. A obediência não é para a salvação, pois
ela não é adquirida através das obras. Ao contrário, ao sermos salvos caminhamos em
obediência.
Em várias ocasiões Deus estabeleceu limites e novas dinâmicas para preparar o lugar, para
que Sua presença pudesse habitar em nosso meio.
Deus estabeleceu pactos com os homens, para que por meio deles manifestassem o Seu
amor e bondade para conosco. Deus apresentou-se a eles em um monte, deixando
revelar sua glória, criando um templo e lugar (espaço) santificado, para que eles
pudessem voltar ao Pai e contemplá-lo.
Ele também habitou com o povo no deserto, através do tabernáculo, que poderia ser
transportado, para que Ele estivesse com eles onde quer que povo estivesse. Através da
Sua presença havia vitória, pois, a santidade precede a vitória. Sua presença descansou
em Sião, Seu monte Santo, onde Davi estabeleceu uma nova ordem de adoração 24 horas,
7 dias da semana, que falava do que estava por vir por meio de Cristo.
Logo o Verbo se fez carne e habitou em nosso meio, você consegue vê? Cada vez se revela
uma glória maior, tempo e lugar (espaço), agora se veem invadidos pela mesma glória de
Deus revestida em carne... Cristo Jesus.
E como isso não foi o suficiente Ele foi a cruz, para que então, por meio de Sua morte e
ressurreição pudesse preparar muitas moradas, onde Sua presença agora pudesse
descansar. Por isso lhe disse aos seus discípulos que era melhor que Ele voltasse ao Pai,

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para enviar o Consolador. Agora, Jesus não está somente conosco, mas sim em nós, a
glória do Pai descansa dentro de nós, escolheu os nossos corações como o lugar onde
descansar. E para poder fazer isso, primeiramente, teve que nos santificar por meio de
Cristo.
Para poder viver em ti e em mim, primeiro teve que apresentar uma oferta de paz e
estabelecer Seu Shalom em nossas vidas, de modo que podemos dizer com certeza, já
não sou inimigo de Deus, sou seu amigo. Aleluia!
Um cristão maduro entenderá que a santidade o permite caminhar na atribuição de
domínio e permite que você dê frutos.

“Com o recorrer de nossa vida em Cristo, descobrimos que a verdadeira força, a verdadeira
efetividade, a verdadeira produtividade começa com o descobrir da nossa necessidade de
caminhar em santidade”.
Nos tornamos mais vulneráveis e menos dependentes de nossas habilidades. À medida
que se desmorona a capa exterior do auto justificação, Jesus mesmo se converte na
resposta de Deus para cada homem que clama pela santidade e poder, em seu caminhar
diário.
Podemos pensar que temos dons espirituais, podemos supor que somos santos, podemos
nos regozijar com os êxitos humanos, mas até que vejamos a Cristo e abandonemos nossa
confiança em nossa própria justiça, tudo o que alguma vez teremos, no melhor dos casos
será a religião.
Oh, tomemos esta verdade com ambas às mãos; que nunca escape de nós. Jesus mesmo
é a nossa fonte de santidade! Estamos tão ansiosos por fazer algo para Ele, qualquer coisa,
como tal achamos que não temos que mudar por dentro.
Deus não precisa do que podemos fazer; Ele quer o que somos. Ele quer nos fazer um povo
santo. Não estejamos ansiosos neste processo. Permita-lhe fazer o profundo trabalho
interno de preparação. Jesus viveu trinta anos de pureza sem pecado antes de fazer uma
obra de poder! Seu objetivo não era fazer um grande trabalho, e sim agradar ao Pai com
uma vida santa.
Me escute; nosso objetivo, do mesmo modo não é chegar a ser poderoso, e sim, voltarmos
a ser santos com a presença de Cristo. Você precisa entender este outro princípio de vida:
Deus promete aumentar o que primeiro se faz santo.

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Busca a Jesus como sua fonte e modelo de santidade. Quer ver o poder de Deus em sua
vida? Busca conhecer a pureza do coração de Cristo. Se estamos nos convertendo nas
pessoas que Jesus chama de suas, deveríamos crescer em santidade. Um cristianismo
maduro será santo e poderoso, mas a santidade precederá o poder e ao aumento. Pastor
Francis Frangipane, livro santidade, verdade e a presença de Deus.

Árvore do bem e do mal


Há uma interessante relação aqui entre árvore, frutos e olhos. O pecado entrou pelos
olhos e as Escrituras nos diz que os olhos são lâmpadas do coração (Mateus 6:22). Se a
luz que entra pelos olhos é clara, todo o ser desfrutará de luz. Mas se os olhos estão
enfermos tudo o que entra é escuridão.
Para que haja luz em todo o seu corpo os seus olhos devem estar sarados. A árvore do
bem e do mal tinha um fruto no qual Adão e Eva comeram. Creio que devemos entender
com maior amplitude qual era “o fruto” dessa árvore e reconhecer se em nosso andar
ainda seguimos participando da árvore do “bem e do mal”, em vez de tomar parte e
comer da árvore da vida, que é Cristo.
Notamos algo interessante, que quando eles comeram ficaram “cegos espiritualmente”
e foi aberto os “olhos naturais”. Como se tornasse “um” através do que comeram. A
comida lhes cegou. Quando nos convertemos “um” com o fruto da árvore do
conhecimento do bem e do mal “damos à luz” a corrupção.

“Então a concupiscência, depois de haver concebido, dá à luz ao pecado; e


o pecado uma vez consumado, gera morte.”
Tiago 1:15 (RVR1960)

O alimento da árvore do bem e do mal, produz um tipo de “semente”. A única maneira


de deixar de comer desse fruto é se os olhos do nosso coração são iluminados para
descobrir a esperança, pela qual temos sido chamados em Cristo. Somente se Deus
iluminar nossa escuridão por meio da Palavra, todo o nosso corpo terá luz, pois Sua
lâmpada examina o profundo de nosso coração.

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Há uma luta entre os dois tipos de sementes. A semente de retidão, por meio de Cristo,
quem morreu em um madeiro (representação da árvore do bem) e a semente de satanás.
Existe uma luta pela semente e entre as sementes. Duas genéticas, uma de retidão e outra
de corrupção. Uma luta entre o trigo e o joio.

Sementes naturais e espirituais


Nos ensinos anteriores, provavelmente você nos escutou falar sobre os diferentes tipos
de sementes. Referimo-nos as sementes naturais e as espirituais, e o que fazemos com
nossas “sementes naturais” estabelecem uma dinâmica no espiritual. Isso nós explicamos
em detalhes na aula “lei da semeadura e colheita”, do curso “Portas Geracionais”, na
nossa escola profética para mães: madrespioneras.com.
“Primeiro o natural e depois o espiritual”. Por exemplo, as suas decisões nascem de sua
vontade, e sua vontade é essa força e poder de escolha que desata a vida ou a morte,
claro que não apenas se refere a morte física, mas também a morte com o efeito de
infertilidade, futilidade, sequidão, morte ou separação espiritual... As sementes naturais
se sujeitam as leis naturais, como a lei da semeadura e da colheita. Isso quer dizer que
“você colhe o que você planta”. Essas leis naturais estão sujeitas ao tempo e ao espaço.
Mas há algo que transcende acima dessa lei, que é a lei do Espírito que nos vivifica, na
qual gosto de chamar de lei da liberdade. Esta é a lei que nos faz frutíferos (O Espírito é
amor, paz, gozo, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança). Todos
estes são manifestações do fruto do Espírito operando em nós.
Esta lei do Espírito nos conduz a viver uma vida de pacto. É justamente a DECISÃO de
CAMINHAR no Espírito é o que nos faz servos do pacto, e como servos desse pacto
apresentamos nossa vontade como sacrifício vivo, que agora se converte em lugar de
adoração e redenção a Deus, nos fazendo livres da lei da morte, do juízo, da futilidade,
pois aonde quer que seja ativada a lei do Espírito de vida, expressada por meio do amor,
gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, contra essas
coisas não há lei.
No exemplo anterior vimos uma perfeita explicação de como a sua vontade, uma semente
natural, afeta a dinâmica tanto no plano natural como no espiritual. Podemos escolher
caminhar no espírito ou na carne. Podemos escolher nos sujeitar à lei da semeadura e da
colheita por meio da morte ou por meio da lei do espírito, vivificando o natural.

92
A decisão de Adão e Eva trouxe um impacto no plano espiritual, que produziu uma
maldição em níveis de tempo e espaço (terra, lugar), sentenciando os dias a uma criação
que foi desenhada para viver eternamente. Ter comido da árvore errada não anulou esse
desenho, mas, no lugar de viver eternamente na presença de Deus, agora, nossa natureza
caída seria consumida pela eternidade no inferno.
No entanto, o imenso amor do nosso Deus, que nos enviou o nosso Senhor Jesus Cristo,
de modo que todo aquele que Nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna. E a vida
eterna é que conheçam ao Pai, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Ele
enviou.
Por outro lado, a palavra de Deus é uma semente espiritual. Isso quer dizer que a semente
não se sujeita ao tempo e ao espaço. É eterna, é atemporal e não possui matéria (carne),
que por sua vez, não se sujeita ou ocupa um espaço. Se move com liberdade no tempo e
no espaço, por isso, para Deus um dia é como mil anos e mil anos como um dia. E foi a
partir dessa semente que Ele chamou todas as coisas a existência, então sabemos que o
que se vê foi feito a partir do que não se via. A palavra e o espírito deram lugar à matéria,
o que se vê hoje.
Entretanto, a lei que está acima de todas é a da fé, que vem da Palavra, pois esta não
volta vazia. No cumprimento de todos os tempos a palavra se fez carne. O que queremos
dizer com isso? Que ela se materializou, se fez tangível, teve um corpo, que a partir desse
momento começou a ocupar um espaço, por um período.
Por isso, Jesus é a Palavra feita em carne. Deus mesmo se fez carne para ocupar-se dos
assuntos da carne, para tomar de volta as chaves do inferno que Adão e Eva haviam
perdido, para recuperar o que a humanidade por meio de Adão havia cedido a satanás.
E então Jesus apresenta a sua vontade, a escolha, o livre arbítrio para obedecer a vontade
do Pai, que era nos reconciliar com Ele, e por meio de Cristo reconciliar todas as coisas.
Se nós não entendemos as dinâmicas naturais e espirituais não saberemos como
caminhar no desenho da bênção geracional que Deus traçou para nós, ou somos muito
naturais e tudo tratamos de alcançar por meio de nossos esforços, matemáticas, análises
e planos ou somos muito espirituais, e tudo o que queremos é o fogo e o poder do
Espírito, mas não sabemos morrer, e por toda a nossa vida ficamos como crianças
espirituais, e tudo o que queremos são milagres sem as responsabilidades.

93
Na última aula que falamos sobre a orfandade, na qual é uma decisão, abordamos
também para você sobre os dois caminhos que conduz a maturidade. Assista a aula “Da
intimidade ao governo”, que basicamente lhe explicamos a relação entre estas duas
dinâmicas, a do natural e a do sobrenatural. É muito importante que estude esta aula com
bastante atenção.

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Minhas anotações da lição 9:
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Dia 2 – Assista o vídeo semana 9
Conversem sobre a relação entre fidelidade e santidade. Se você não escutou a aula bônus
FIDELIDADE que mencionamos na aula passada, lembre-se de fazer durante a semana.
Responda alguma dessas perguntas.
1. Como você crê que a fidelidade e a santidade estão relacionadas?
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2. Por que seremos fiéis aos demais se não somos fiéis a Deus e o servimos com
dificuldade?
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3. Leia Mateus 25:23 e explique a relação entre a fidelidade e a promoção?
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Na aula 8 aprendemos que “Deus promete incrementar o que primeiro se faz santo”. O
que isso significa para você?
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4. O que você crê que seja a relação entre a santidade e a intimidade?

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Dia 3 – Complete a atividade da semana 9


Esta semana vamos colocar como meta nos consagrar mais; primeiro a Deus e logo, uns
aos outros. O lar deve ser como um jardim bem cuidado, assim como no princípio, onde
Deus podia passear e caminhar junto ao homem. O tempo, o território físico, o homem,
tudo era santo e para preservar essa santidade, que permitia a santidade, Deus pôs limites
e disse “Dessa árvore não comerás”.
Uma forma prática de caminhar em santidade é estabelecer limites que preservem a
intimidade e protejam a confiança. Pense em 4 limites que você possa estabelecer com
esse fim.
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2 ______________________________________________________________________
3_______________________________________________________________________
4_______________________________________________________________________

Durante a semana discutam 3 limites que desejam estabelecer para proteger a segurança
da relação e fortalecer a confiança com os seus filhos. Conte-lhes o que a mamãe e o
papai estão fazendo para proteger a intimidade e a confiança e os faça ser testemunhas
da responsabilidade que implica uma relação de pacto. Logo, peça a seus filhos ideias de
como proteger a relação familiar e como identificar os potenciais inimigos de sua relação.
Deixe que sejam eles os principais em apontar as ideias, se eles não são muito expressivos,
os guie com pequenas perguntas.
Se você é mãe solteira, use a mesma técnica, porém, você contará aos seus filhos as
quatro ações que você está tomando para colocar limites em sua vida pessoal, para
proteger sua relação de intimidade com Deus.

97
Semana 10 – A Restauração da Ordem Melquisedeque
Deus é bom! Em 2 Crônicas 5:13 nos dá o ponto de partida correto para alinharmos os
nossos pensamentos nesta semana. “...E quando levantaram eles a voz com trombetas,
címbalos e outros instrumentos músicos para louvarem ao SENHOR, por que Ele é bom,
e sua misericórdia dura para sempre...”
Sabe o que desatou essa adoração e proclamação? Foi a nuvem que cobriu o templo do
Senhor.
Este é o princípio que devemos aplicar nesta semana! Ele é bom! Se isso é verdade, então
a culpa deve ir para outro lugar. Esta semana transformaremos nossa maneira de pensar.
O inimigo tem nos enganado acerca de quem Deus é. São nossas fortalezas na mente,
mentalidades e crenças pervertidas que têm nos conduzido a uma visão incorreta de
Deus, o que muitas vezes nos impede de ter intimidade e comunicação com Ele.
Durante os últimos anos o Senhor nos tem dito: “voltem a origem”. O que isso significa?
A origem foi a intenção do Senhor. Temos escolhido o caminho errado, temos nos
alimentado do fruto incorreto. Tomamos uma volta ou um caminho errado e nos
afastamos de Seu plano original.
Devemos voltar a origem. Como? A morte de Jesus Cristo através da cruz tem nos
proporcionado a única maneira.
Através de SEU sangue derramado na cruz e de SEU sacrifício, temos a única opção para
voltarmos a rota original.

“assim diz o Senhor: ponde-vos à margem do caminho e vede, perguntai


pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis
descanso para a vossa alma.”
Jeremias 6:16 (RVR1960)

Devemos recuperar a terra, recuperar nosso legado, nossa herança e tudo o que o inimigo
tem nos roubado.
Pare e pense por um momento quando Israel foi liberado do Egito? Quando Deus deseja
nos mover Ele traz uma reforma – redenção, restauração, restituição e recompensa.

98
A razão pela qual Deus desejava libertar a Israel era para que eles o adorassem no deserto,
mas faraó se opôs. Faraó não só representa o orgulho, mas também uma figura de
dinastia de destruição. A Bíblia quando faz referência de satanás ou do inimigo, ela o
chama de destruidor. O destruidor na Bíblia se manifesta de diferentes formas e têm 13
nomes, um deles é o devorador.
MAS DEUS... Diga em voz alta: MAS DEUS planejou resgatar a Seu povo e esse resgate ou
redenção envolveu livrá-los, salvá-los, sará-los e restitui-los.
Essa é uma herança, temos sido abençoados com toda sorte de bênçãos nos lugares
celestiais. Deus não enviou seu filho unicamente para nos livrar do aguilhão da morte e
nos salvar, veio para que tivéssemos vida e vida em abundância.
A bênção que Abba (Pai) nos deu representa a herança, essa é a sua porção de liberdade,
salvação, cura e restauração. Que belo quando dizemos a um filho “Que Deus te
abençoe”, estamos dizendo “Que Deus te livre, salve, cure e restitua”. Quando recebemos
a Cristo em nosso coração nascemos de novo. Todavia, quando comemos da Palavra
somos transformados à Sua imagem; isso é voltar a origem. Por meio de um alimento
fomos destituídos de sua glória, imagem e semelhança, mas por meio de outro
alimento, que é Cristo (sua carne), fomos restituídos e reposicionados em nossa herança
e riqueza espiritual. A glória de Deus é a maior riqueza espiritual que podemos
experimentar.
O problema é que apenas estaremos capacitados para possuir nossa herança quando
alcançarmos o nível de conhecimento de quem é Deus e o que somos capazes de fazer
por meio D’Ele.
A geração que pereceu no deserto não chegou tão longe na possessão de sua herança
como também não obteve a revelação do conhecimento que tinham de Deus. Em
contrapartida, observamos que o rei Davi chegou à herança do lugar de descanso em Sião,
baseado no conhecimento que tinha de Deus.
A base do conhecimento é a intimidade, e esta intimidade está relacionada ao alimento.
Isso será estudado com detalhe nesta semana.

99
Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 10
Dia 1 – Ler o texto
Texto da Lição 10 – A restauração da ordem Melquisedeque
A santidade é comunhão – Escreva suas anotações sobre esta aula (lembre-se que
quando anotamos retemos 33% mais que quando apenas lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo


Aula: Assista o vídeo desta semana no site: institutoclamor.com

Dia 3 – Complete a atividade da semana 10


Atividade: Tempo estimado: O que o Espírito Santo te indicar.

100
Dia 1 – Semana 10
Texto da Lição 10 – A Restauração da Ordem Melquisedeque
A Santidade é comunhão - Continuando um pouco mais com o que vínhamos falando na
aula anterior, se voltarmos a estudar a dinâmica do Éden daremos conta de que a árvore
do bem e do mal produzia um tipo de conhecimento, que trouxe uma transformação.
De uma natureza divina, a humanidade foi transformada em uma natureza caída e
corruptível. Tudo começou com um alimento!
Comer significa que o que comemos se torna parte de nós. Lembramos que nas lições
anteriores falamos que o propósito de um alimento ou dos frutos é que sejam de sustento
para a vida, por isso, quando damos frutos somos sustento para a vida incorruptível de
Cristo, que flui por meio de Seu Corpo. De maneira que devemos comer o “Governo de
Deus” e criar um compromisso interior para cumprirmos a ordem, assim como Cristo fez
a obra de Seu Pai.
Através dos tempos, Deus tem apresentado alimentos para sustentar a vida, até que
decidiu converter-se Ele mesmo em um alimento, Oh, bendito amor de Deus! Alguns dos
alimentos estratégicos de Deus:
1. No jardim, o fruto da árvore da vida;
2. Para sair do Egito, o cordeiro;
3. No deserto, o Maná;
4. Em Canaã, sete novos alimentos;
5. No novo pacto, a ceia do Senhor.

No Éden, Adão e Eva comeram o alimento errado, e em consequência, a base sobre o que
se fez parte desse conhecimento que a árvore ofereceu foi a desobediência. E a
desobediência demonstra falta de temor ao Senhor.
Para poder oferecer vida, devemos comer da árvore da vida, comer o pão da vida, Cristo.
O alimento nos transforma, o alimento nos oferece conhecimento.
Por isso, Romanos 12:1-2 diz: “Rogo-vos irmãos, pelas misericórdias de Deus, que
apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus...”

A fonte do conhecimento de vida prove da comunhão


101
A vida de Deus é a fonte da comunhão. Comer da árvore do bem e do mal ou comer da
árvore da vida não era um assunto de “dieta alimentar”, era um assunto de dependência
e comunhão.
Você torna-se “um” com o que come ou “consome”, você faz comunhão: Comum-união.
Em contrapartida, ao “comer o Governo de Deus”, Adão e Eva comeram um alimento que
os corrompeu. Se observamos os sistemas de Sodoma, Moabe e Egito daremos conta que
teve um alimento que os corrompeu. A comida é a representação daquelas coisas que
ingerimos e que nos contamina.
A palavra nos aponta algumas coisas que permitimos que entrem no nosso sistema
humano e espiritual que nos corrompe, que se torna parte de nós:
1 Coríntios 10:7 diz: “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está
escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se”.

Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam
a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas aos filhos
de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a
prostituição.
Apocalipse 2:14 (NVI)

Em oração, senti essas duas décadas (2020-2040), que o Espírito Santo intensificará este
chamado à comunhão com Ele. Deus deseja tirar o espírito de debilidade que entrou em
Seu corpo. O espírito de debilidade é o resultado da lei da morte.
Por isso Paulo exorta para a comunhão com o Senhor, pois por falta disso muitos estão
fracos e até estão mortos.

“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do


cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para
si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos
que dormem”.
1 Coríntios 11: 28-30 (RVR1960)

102
Pelo contexto, sabemos que este versículo nos fala da ceia do Senhor, mas se
observarmos o princípio espiritual podemos notar que sem intimidade e comunhão
somos fracos.
Quando a morte entrou no Éden, Adão e Eva foram debilitados, enfraquecidos. Paulo, por
sua vez dizia, quando sou fraco, então sou forte, pois vivia uma vida de intimidade e
humanidade que lhe proporcionava uma superabundante graça.

“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco,
então, é que sou forte”.
2 Coríntios 12:10

Quando comemos do alimento da sabedoria, o fruto da árvore do bem e do mal nos


tornamos um com o alimento. O mesmo ocorre quando temos comunhão, fazemo-nos
um com o corpo de Cristo e com o Seu sangue, que nos limpa e nos redime; da mesma
forma ocorre quando um homem e uma mulher chegam a se conhecer intimamente, se
fazem um.
Gênesis 4:1 nos indica que “Conheceu Adão a sua mulher Eva”. O termo hebraico
“conheceu” fala de uma relação pessoal íntima, ou seja, tiveram relações sexuais. Isso é
muito importante ao interpretar as palavras do Novo Testamento para “conhecer” a
Deus, o qual mostra que não é só informação, e sim, o que enfatiza para ter uma relação
pessoal e íntima com Ele. Por isso, o conhecimento fala da intimidade e a intimidade nos
fala de comunhão.
Deus não pode ser explicado, deve ser conhecido por meio da revelação. De maneira
que uma igreja que o conheça é uma igreja de intimidade, que a seu tempo será
desposada, que gestará e dará à luz ao que pertence a vida.
Sem comunhão não há intimidade, não há conhecimento da vida e entra o espírito de
fraqueza.
Toda a plenitude de Deus nos é fornecida por meio da comunhão de vida. Quando
comemos uma fruta; toda a plenitude dessa árvore está contida nessa fruta. E toda a vida
passa a seguinte geração que está na semente.

103
Cristo é o nosso pão de vida, nossa árvore de vida, quando o comemos temos comunhão
com Ele, temos comunhão com a vida; e o poder da vida oferece a plenitude do Pai, nos
fazendo não apenas satisfeitos como também livres, porque está escrito que
CONHECEREMOS a verdade e ela nos fará livres (João 8:32).
Temos um resultado muito interessante, na qual a comida e a comunhão estão
relacionadas, pois, quando comemos a Cristo temos comunhão com Ele. No entanto,
comer não é algo esporádico, ou seja, é um ato contínuo que são realizados várias vezes
ao dia. Apresentar a Cristo como a nossa comida é falar de uma comunhão diária com Ele,
por meio da pessoa do Espírito Santo. Fala de estarmos nutridos, sustentados, satisfeitos
e plenos.
Por isso, Deus dava o maná no deserto aos seus filhos; para que seus olhos estivessem
olhando para céu, enquanto este “milagroso” alimento que era preparado no céu caia,
sustentando-os por 40 anos sem que tivessem enfermos entre eles.
As únicas enfermidades que tiveram foram frutos das consequências da desobediência e
da rebeldia. O maná era um alimento “todo-inclusivo”, completo. Cristo é nosso alimento
todo-inclusivo. Deus dava o maná diariamente para criar o conceito de dependência
contínua.

Um novo alimento
No Egito, durante a celebração da primeira páscoa, o alimento novo que o povo de Israel
comeu foi o cordeiro. No deserto, o novo alimento foi o maná. Justo antes de entrar na
terra prometida cessou-se o maná e a nova geração comeu sete alimentos novos. Como
pode notar, há algo nos alimentos que se transmite, por isso, o nosso Senhor e Salvador
Jesus se apresenta no evangelho de João como um alimento todo inclusivo, ou seja,
completo, do mesmo modo que a Palavra, o Verbo, é nosso alimento diário.
Interessante que a história de separação e tentação começou com um alimento, com um
fruto. Isso quer dizer que existem alimentos que traz libertação e os que trazem cativeiro.
Existem alimentos cuja semente é verdade e alimentos cuja semente é engano; alimentos
que sustentam a vida espiritual e alimentos que a destrói.
A comida se corrompe através dos tempos:
1. No jardim, a árvore do conhecimento do bem e do mal;
2. No Egito, comeram seis tipos de alimentos;
104
3. No deserto, pediram carne, que os matou;
4. Em Canaã, comeram coisas sacrificadas aos ídolos.

Às vezes, aceitamos a Jesus Cristo, mas não permitimos nos privar do alimento da
corrupção. Mesmo depois de ter saído do Egito, o povo de Israel seguia apreciando os
manjares e a comida do Egito. Isso ainda ocorre em algumas áreas, pois Deus nos tira do
Egito, mas Ele está esperando que o Egito saia de nós, e isso só pode acontecer através
de um novo alimento... a Palavra do Senhor.
Se você deseja ter vitória sobre os sistemas de opressão, então você precisa comer o
GOVERNO de Deus. Três coisas representam “O alimento do Governo de Deus”:
• Cordeiro: João 1:29 “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:
Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”;
• O Pão: João 6:51 “eu sou o pão vivo que desceu do céu, se alguém comer deste
pão, viverá para sempre; e o pão que eu também darei pela vida do mundo é a
minha carne”;
• O Vinho: João 15:1 LBA “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai o agricultor”.

Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.


Este é o pão que desce do céu, para que todo que dele comer não pereça. Eu
sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá
eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: como pode este dar-nos a
comer da sua própria carne? Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade
vos digo: se não comerdes da carne do Filho do Homem e não beberdes de
seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e
beber o meu sangue terá a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Pois a minha carne é verdadeira comida e meu sangue verdadeira bebida.
Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e
eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente vivo pelo Pai,
também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que desceu
do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo,
morreram; quem comer este pão viverá eternamente.

105
João 6:48-58 (NVI)

Nestes versículos, a carne de Jesus representa o Cordeiro, o pão vivo que desceu do céu,
que significa o Pão, e Seu sangue, o vinho. Jesus disse: quem não come da minha carne,
o meu pão, e não beba do meu sangue não viverá. Existiu um alimento anterior chamado
maná que os sustentou no deserto, todavia ele não pode salvá-los da morte espiritual.
Não é o suficiente saber de Jesus, ouvir falar de Jesus. É necessário conhecê-lo, por isso,
Ele está a porta e chama para quem aceita o Seu convite e ceie com Ele. A mesa fala de
comunhão e como explicamos anteriormente, a comunhão fortalece e tira todo o espírito
de fraqueza e medo.
Foi entregue a Jesus o governo do Pai, e por isso, comê-lo significa alimentar o governo
do Reino.

A restauração da ordem de Melquisedeque, por Apóstolo Mario Rivera


(Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho)
Abraão tem um encontro com dois personagens que representavam dois sistemas de
reinados:
“Ao seu retorno depois de derrotar a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele, saiu
a seu encontro o rei de Sodoma no Vale de Savé, que é o vale do Rei. Então
Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Ele era sacerdote do Deus altíssimo”
(Gênesis 14:17-18). Tanto Melquisedeque, rei de justiça, como o rei de Sodoma tinham
algo a oferecer e dar a Abrão. Era um momento crucial, no qual houve duas possibilidades
numa batalha, na qual tipifica uma figura de linguagem das batalhas que todos os dias
passam os filhos de Deus, que são momentos onde se decide o destino, segundo o que se
aceita.

O sistema de Melquisedeque, rei de justiça

Quando voltava da derrota de Quedorlaomer e dos reis que com ele


estavam, saiu o rei de Sodoma a os receber no vale de Savé, que é o vale do

106
Rei. Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo,
trouxe pão e vinho; e lhe abençoou, dizendo: Bendito seja Abraão do Deus
Altíssimo, criador dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que
entregou os teus inimigos em tuas mãos. E deu a Abraão o dízimo de tudo.
Gênesis 14:17-20

No momento que Abrão (até então Deus não havia mudado o seu nome para Abraão) se
decide pela benção de Melquisedeque, ele se colocou debaixo de sua ordem.
Ordem estabelecida em Abraão:
1. Pão e vinho/ O fez entrar em um pacto paternal;
2. O abençoou/ compartilhou e lhe deu poder para abençoar;
3. Céu e terra/ céu= elevação para possuir recursos espirituais, terra= recursos
naturais e/ou materiais;
4. Entregou inimigos em suas mãos/ poder sobre os inimigos.

Ao entregar os dízimos a Melquisedeque, Abrão estava sendo ordenado, ou seja, se


submeteu debaixo da ordem de Melquisedeque. Isso significou que Abraão o estava
reconhecendo como o seu pai espiritual.

O Levantar de reis
Neste tempo, existe uma geração com DNA de reis, destinados a batalhar contra forças
que possui mentalidade e estrutura de reino. Deus sempre tem representantes do
sistema de seu reinado em cada geração.

“O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com


santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da
tua mocidade.”
Salmo 110:3 (Bíblia Jubileo 2000)

Os portadores do poder

107
Este povo se oferecerá voluntariamente para operar dentro do sistema do reino da luz,
para alcançar a outros que são cativos do sistema de corrupção, para transformar suas
vidas. Será portador de tudo que significa “o dia de teu poder”. ° Poder #2428 Hebreo
/Chayil/: Anfitriões, exército, sustância, poderio, força, prosperidade e riquezas.

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Minhas anotações da lição 10:
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Dia 2 – Assistir o vídeo semana 10
Se estiver trabalhando esta lição com o seu cônjuge, em família ou em pequeno grupo,
compartilhem qual foi o principal aprendizado desta aula.

Dia 3 – Complete a atividade da semana 10


O que você crê que deves melhorar em sua vida para alcançar maior intimidade com
Deus?
Que nova revelação recebestes em seu coração?

Baseado no aprendizado desta semana, como crê que se aplica a aula 10, com este
princípio contido em Provérbios 18:21 (NVI) “Na nossa língua há poder de vida e de morte;
o que bem a utiliza come de seu fruto”.

110
Semana 11 – A santidade é unidade: a restauração do seu lugar de
descanso
Você pode acreditar? Já vamos para a décima primeira semana deste módulo, parabéns
por sua perseverança e dedicação para completar esta ferramenta de estudo.
Você já consegue ver alguma mudança? Como você se compara a pessoa que começou
este treinamento versus a pessoa que você é hoje?
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Como este módulo de reforma e restauração tem beneficiado a sua vida? Como você
pode abençoar as nações através do que aprendeu?
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Você pode separar um tempo agora mesmo para comentar sua experiência conosco?
Compartilhe um vídeo com seu testemunho conosco info@institutoclamor.com.br
Este módulo de reforma e restauração é mais que um estudo bíblico; é um chamado para
“voltar ao primeiro amor”, de maneira que você dê mais fruto, não apenas em sua vida
pessoal como também em sua família e congregação.
Nas últimas semanas temos aprendido muito sobre a importância de nos submeter ao
Senhorio do Espírito Santo. O conceito de Senhorio quebra todos os esquemas de
legalismo, pois a obediência é um fruto, não uma raiz. Obedecemos porque amamos!
Neste sentimento, amar implica perseguir uma relação afetiva, onde nossa chama nunca
se apague e o fogo da relação permaneça aceso. Esta é uma das chaves para que o deleite

111
do primeiro amor nunca passe. E, assim, como as virgens diligentes, devemos aprender a
manter a nossa lâmpada acesa, com azeite extra, esperando e anelando uma nova
revelação.
Nosso trabalho nesse tempo é estarmos vigilantes, sem distrações em nossos corações,
para que nossa maior atenção esteja focada no retorno de Cristo e na manifestação de
Sua glória, por meio da Palavra revelada.
Um dos maiores desejos que devemos ter é a manifestação da Palavra de Deus, que é o
verdadeiro Cristo em nossas vidas. Devemos estar na expectação para receber nossa
palavra diária, que é nosso pão de cada dia.
Por isso Jesus nos disse: “O pão de cada dia daí nos hoje” (Mateus 6:11). Esse pão não é
só um alimento, mas também a revelação, que é o nosso sustento espiritual. Por isso, a
Palavra diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de
Deus” (Mateus 4:4).
Este Pão, que é a Palavra revelada tem o poder de transformar nossas mentes e traz
direções, pois “Lâmpada para meus pés é a tua Palavra e luz para meu caminho” (Salmo
119:105). A lâmpada é a Palavra de Deus e a luz é a Palavra revelada.
O propósito de Deus é que essa Palavra (esse pão ou sustento) se multiplique e sirva de
base, para que todo o corpo de Cristo se edifique, assim como o corpo humano que todos
os seus órgãos funcionam em unidade. Aí está o poder da harmonia, da comunhão. Todos
recebemos da multiforme graça de Deus, por meio da comunhão dos irmãos, pois da
forma em que Deus se revela em cada um de nós, também vai manifestando diferentes
aspectos de Sua grandeza, que sacia todas as nossas necessidades.
Na verdadeira harmonia, a iminência do amor nos obriga a velar pelas necessidades uns
aos outros, e essa também deve ser a visão de uma família, de uma igreja e de uma
nação.
Esta é a segunda razão pela qual devemos manter nossas lâmpadas acesas, para a
ministração e sustento do Corpo de Cristo e de nossos lares, igrejas e nações.
Não podemos falar de amor de Deus e nos desconectar da igreja, de Sua noiva e de Seu
corpo. É extremamente necessário e de absoluta urgência que cada crente sinta o céu,
seja santo pelos assuntos do Corpo de Cristo com amor sem medida, atenção e entrega,
para atender ao Corpo de Cristo, que transcende as paredes da igreja para uma visão
universal e global.

112
Como virgens que esperam desejosas pela vinda de seu amado, e até que Ele venha,
esperam por Sua Palavra diária, assim também cuidamos e atendemos as necessidades
do Corpo de Nosso Amado. Por isso, Jesus disse a Pedro: “Tu Me amas? Apascenta as
minhas ovelhas”.
Também de igual modo, como pais de lares, líderes de igreja e filhos transformadores
devemos apascentar as nossas famílias, congregações e comunidades. As divisões e
contendas contrariam o efeito do avanço libertador da graça de Deus, pois é justamente
na unidade onde as bênçãos e a glória de Deus se manifesta.
A terra deve ser uma representação do céu, tal qual o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão
em perfeita comunhão. Assim também deveríamos imitar, pois, como família e Corpo de
Cristo, supostamente, nós deveríamos estar caminhando em unidade.
Cada família e congregação deve ser um reflexo dessa perfeita unidade, onde os
princípios de sujeição, honra e serviço (atender, cuidar, velar que nada falte), consolidam
o verdadeiro amor.
Não tem outra forma de enfatizar o quão importante é aprender a vivermos juntos, em
harmonia, pois quem aborrece ou despreza um irmão, a Cristo também o faz.
Temos aprendido no transcorrer destas semanas que uma das expressões de amor é a
obediência, bem como prestar serviços, ambos estão de mãos dadas. Essa é uma das
funções das cinco virgens diligentes: SERVIR.
Portanto, o serviço também é visto como um ato de atender, cuidar e velar que nada
falte, não apenas como uma ação de ser “voluntário” na igreja, dedicando uma hora do
nosso tempo e talento; o que é certamente necessário, mas serviço, seja em casa, igreja
ou trabalho é uma disposição permanente de coração para que estejamos sempre
sensíveis as necessidades do outro.
Tudo isso (a unidade, obediência e o serviço por amor) cria uma atmosfera que desata a
glória de Deus. A glória e a presença de Deus estão na adoração, em espírito e em
verdade, na comunhão e na palavra de Deus.

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Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 11
Dia 1 – Ler o texto
Texto da Lição 11 – A santidade é unidade: a restauração do seu lugar de descanso
Escreva suas anotações sobre esta lição (lembre-se que quando anotamos retemos 33%
mais do que quando apenas lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo


Aula: Assista o vídeo desta semana no site: institutoclamor.com
Responda as perguntas (não é necessário escrever as respostas, apenas use as perguntas
de forma dinâmica para iniciar a conversação, especialmente se você estiver fazendo este
plano com o seu cônjuge ou em grupo).

Dia 3 – Complete as atividades da semana 11


Atividade: Que eles sejam UM

114
Dia 1 – Semana 11
Texto da Lição 11 – A santidade é unidade: a restauração do seu lugar
de descanso
O conceito de santidade, às vezes, é muito difícil de definirmos porque não entendemos
de forma prática; usualmente, entendemos de forma legalista. Quando falamos de
santidade, imediatamente pensamos em um conjunto de normas, estatutos e regras
morais que devemos cumprir, para que possamos refletir o caráter de Deus. Precisamos
entender que, basicamente, a santidade só pode ser alcançada por meio da unidade.
É a unidade com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.
Quando queremos de forma prática exercitar nossa santidade, implica que estamos em
um constante processo de render nossa vontade; diferente dos conceitos legalistas de
santidade, onde é a imposição de um conjunto de regras externas que praticamos para
parecermos santos.
No livro de Gênesis notamos como Deus, depois de criar ao homem, colocou a árvore da
vida de frente para ele. Você não acha interessante pensar que Deus não deu para Adão
uma lista de mandamentos e obras? Não! Deus colocou o homem de frente para uma
árvore com uma única instrução, definindo o que podia e o que não podia comer, pois
não se tratava de obras ou de mandamentos, e sim, do que comer, até os tempos de
Moisés, após a queda, quando Deus estabeleceu os dez mandamentos. Porém, a obra de
Deus, segundo Sua intenção eterna sempre tem sido que comamos.
Encontramos a lei em Êxodo 20, mas em Gênesis 2 podemos ver pela primeira vez a
maneira como Deus se relaciona com o homem que criou. Biblicamente falando, há um
princípio básico chamado “a primeira menção”, ou seja, a primeira vez que algo é
mencionado nas Escrituras é como sua palavra o indica. A primeira menção sobre a
maneira como Deus se relaciona com o homem ocorreu quando Ele pôs Adão diante da
árvore da vida e mandou que ele fosse cuidadoso acerca do que comer (Gênesis 2:16-17).
A intenção de Deus a respeito de sua relação com o homem não tem relação no ato fazer
algo, e sim o que ele iria comer.
De modo que, as obras devem ser sempre o resultado de um coração rendido. Um
coração que submete a Sua vontade, automaticamente, vai querer fazer a vontade do Pai,
vai executar as obras do Pai. No entanto, nunca vai funcionar para ganhar o amor, a
aceitação ou uma posição diante do Pai; se for dessa maneira, estamos usando o serviço

115
como uma forma de estabelecer a identidade em nós. Estamos servindo com uma
mentalidade de escravos e não com a mente de filhos da casa que somos.
Um filho busca render a sua vontade, para fazer que a vontade de seu Pai se converta na
sua. Para fazermos um com a vontade do Pai é o que nos leva a viver uma vida de
constante dedicação, é justamente o querer de se tornar um com o Pai, que faz que nosso
sacerdócio seja real e santo, porque nos leva a renunciar constantemente a nossa
vontade; nos despojamos da nossa natureza, nos desapossamos de nossos esforços
humanos, de nossa própria vontade para revestirmos de Sua vontade e para fazermos um
com a Sua vontade, nós precisamos que Ele nos dê a Sua graça.
Porém, a graça não é unicamente a fortaleza que Ele nos dá para poder fazermos a Sua
vontade; por isso, digo que Ele põe o querer e o fazer, que também vem junto com essa
graça, como uma entrega do Seu caráter, e quando essa entrega de Seu caráter chega em
nós, automaticamente estamos sendo formados em Cristo.
Sendo assim, nossa identidade vai se formando num produto, quando sujeitamos a nossa
vontade, para sermos um, com a vontade do Pai, que é o que nos conduz à santidade.
Somente por meio da entrega é que nos tornamos santos. Somos santos quando
fundimos um com a vontade do Pai. Só podemos conquistar por meio da graça que foi
entregue, e essa graça nos dá também o caráter do Pai.
Portanto, esta é a forma prática de viver uma vida santa, uma vida rendida, uma vida
que busca fazer a vontade do Pai; não uma vida cheia de normas. Por isso é que a
santidade se obtém de forma diária. Podemos ver a santidade desde o espírito de filhos
com o qual fomos adotados, entendendo que já fomos lavados com o sangue de Cristo,
que já fomos colocados naquilo que diz Palavra, em lugares celestiais, pois já estamos
sentados juntamente com Cristo, cujo nosso espírito nasceu de novo.

“Desde o momento em que Cristo entra em nós, somos santos, separados para Deus. este
tipo de santidade é a mesma santificação que fez que os utensílios utilizados no serviço
do templo fossem santos: santos porque foram usados em serviço ao Senhor. Não tinham
virtude alguma em si mesmos; o material do qual foram feitos não sofreu nenhuma
mudança. Nesse sentido é que o cristianismo, em geral, é santo. Mas a santidade que
buscamos é a realização de nossa separação. Pretendemos uma santidade que reflete em
nossas vidas a presença de Deus, nos céus.

116
Queremos ter ambas coisas: Sua natureza e sua qualidade de vida. Sendo que a verdadeira
santidade produz em nós a vida real do Espírito Santo. Devemos estar seguros para saber
qual é o espírito. O Espírito de Deus é amor, não religião. Deus é vida, não ritualismo. O
Espírito nos guia para a presença de Jesus Cristo, mediante nossa união e comunhão com
Ele recebemos nossa santidade.
Repito que a santidade que procuramos ter não é um conjunto de normas legais ou
legislativas, e sim, qualidade de vida do mesmo Cristo. O Espírito Santo opera em nós não
somente com um novo desejo de amar, como também nos entrega o mesmo amor de
Jesus. Desenvolvemos muito mais que uma fé comum em Jesus. Na realidade, começamos
a crer como Ele, com a mesma qualidade de fé. É Deus em nós que nos faz santos.
Deixemos que Ele nos sacuda, que nos tire de nossos confortáveis “poltronas”, até que
com grande tremor e gozo, com profunda adoração e santo temor, aproximemo-nos da
realidade divina, e do próprio Deus, que tem nos chamados para ser Dele, por sua própria
vontade e propósito”. Pastor Francis Frangipane

“Não sabeis que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em
vós?”
1 Coríntios 3:16

A santificação é um processo diário. É o resultado de querer voluntariamente sermos


um com a vontade do Pai, não são regras e não é um conceito legalista.
A partir do que temos exposto podemos então resumir que a santidade é o resultado; é
o fruto da unidade com o Pai, é o fruto de pôr nossa vontade de lado para nos tornar um
com a vontade do Pai. Todavia, esta unidade não é algo que fazemos ou que procuramos
a partir uma mentalidade legalista, e sim, desde nossa posição como filhos.
Quando esta unidade se dá desde a posição de filhos, o que temos é comunhão, e
passamos então a nos deleitar em Cristo. Às vezes, pensamos que pelo fato de Jesus ser
100% Deus, deve ter sido “mais fácil” para Ele viver a vida piedosa que viveu, mas o que
esquecemos é o que diz a palavra em Filipenses 2:6 “pois ele, subsistindo em forma de
Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus”.
Isso quer dizer que mesmo Ele sendo igual a Deus não tomou isto como uma coisa da qual
poderia tirar proveito ou vantagem, mas Ele se despojou de Sua natureza divina e assumiu

117
um revestimento de humanidade (servo). Cristo se despojou de Seu poder, de Sua
divindade, de Sua posição, e embora Sua concepção e Seu DNA foi sem nenhum tipo de
pecado, por que Ele provinha do DNA de Deus, ainda assim seus atributos físicos eram
100% humanos. Fisicamente, Ele teve que aprender a comer, aprender a caminhar,
aprender a falar, aprender a lei; Ele teve que aprender todas as coisas que pertence a
vida, Ele teve que aprender todas as coisas, de tal maneira que Ele aprendeu a caminhar
em dependência, não havia um poder “sobrenatural” Nele, por assim dizer. Ele tinha uma
liberação da graça. Embora Ele estivesse cheio do Espírito, mas todo o poder e virtude
que saía Dele era advindo do Pai, no qual viveu uma vida humana de total dependência
ao Pai.
Era 100% de Sua vontade humana sendo rendida, querendo fazer a vontade do Pai. Cristo
tomou a forma de servo ao não ousar ser igual a Deus, como algo que Ele pudesse tirar
vantagem. Foi dessa humanidade que veio o poder, por meio da dependência,
demonstrando-nos um padrão que devemos seguir.
Queremos dizer que o próprio Cristo obteve a santidade não só porque era o filho de
Deus, mas também porque decidiu permanecer em comunhão com o Pai, e não fazer as
coisas através da Sua própria vontade, mas unicamente a do Pai, por isso, Ele falou
repetidamente: “eu faço a vontade do Pai e não a minha”.
Render sua vontade era o que o fazia permanecer em constante processo de comunhão,
que o ajudava a ter frutos espirituais. Se as raízes são santas, o fruto é espiritual. Ele não
atuou de forma independente, ao contrário de lúcifer, que quis ser independente, se
rebelou e deixou de ser santo. Por isso, tiveram que o expulsar do céu e da presença de
Deus. O contrário da dependência não é somente a independência, mas também
rebeldia, que é o oposto do caráter de um filho.
Portanto, se um filho quer ser dependente, então ele quer ser santo. Quando olhamos
para Jesus damos conta que seu processo diário era render a sua vontade até no
momento mais difícil de sua vida, que foi no jardim do Getsemani. Ele disse ao Pai:
“Senhor passa de mim este cálice, mas que não se faça a minha vontade, mas a Sua”. Esta
é uma expressão de profunda humildade e humilhação. Todavia, Palavra do Senhor diz
que os humildes serão exaltados, e ainda nos diz que os santos verão a Deus.
Quando somos santos podemos ver a Deus, por isso é que Jesus tinha momentos de
intimidade na busca do Senhor todo poderoso. Ele podia ver o rosto do Senhor, porque
estava permanentemente em unidade com o Pai; e a unidade não era apenas no

118
momento de oração, mas em Seu viver diário, Ele rendia sua vontade. Este é um processo
constante de estar conectado com o Pai.
Às vezes, sentimos que temos duas vidas: uma secular e uma espiritual, pois percebemos
que quando saímos do nosso canto de oração e começamos os afazeres da nossa vida
secular há uma desconexão da presença de Deus, do espiritual. Mas nos esquecemos que
é precisamente no exercício de nossa liberdade, o uso do nosso livre arbítrio o que
determina se permanecemos em unidade ou em independência. Como no Éden, Adão e
Eva não poderiam estar mais perto de Deus do que já estavam, mas suas vontades
caminharam separadamente da vontade de Deus. Foi exatamente escolher o contrário
da vontade de Deus, que afetou sua santidade e intimidade.
Não é somente orar que nos dá intimidade, mas também executar a vontade de Deus
acima da nossa; a unidade é o caminho para a santidade.
Quando estamos initerruptamente querendo fazer a vontade do Pai, nós estamos em
constante comunhão, portanto, não há separação do secular e do sagrado, sempre
estamos em um contínuo progresso de comunhão, se nossas decisões diárias, nosso
cotidiano, nosso trabalho e nossa mentalidade forem de dependência.
Por isso, é muito importante que você entenda, que se em algum momento o Filho de
Deus não tivesse permanecido em obediência, se em sua humanidade Ele tivesse decidido
atuar de forma independente a do Seu Pai, não fazendo a vontade de Deus, não tivesse
sido santo, consequentemente, sem a santidade Ele não teria alcançado a obra da
redenção, que veio por meio da cruz. Damos graças a Jesus por sua fidelidade e
obediência.
Que impressionante pensar que uma obra de redenção tão poderosa, que transformou a
vida da humanidade, que dividiu o tempo em dois, antes e depois de Cristo foi o resultado
de um constante processo de render a sua vontade, se fazendo um com a vontade do Pai,
de maneira que por meio da unidade e da comunhão se produzisse santidade.
Podemos crescer à estatura de Cristo, na medida que rendemos nossa vontade para
sermos um com a vontade do Pai, Cristo vai se formando ainda mais em nós.

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Minhas anotações da aula 11:
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Dia 2 – Assista o vídeo semana 11
Como é a perspectiva de unidade em seus diferentes relacionamentos?
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Leia Colossenses 2: 1-5. Por que é importante que a igreja tenha unidade? Que riquezas
todos os crentes têm?
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Em sua opinião, qual é a relação entre a economia de Deus, as riquezas de cada crente e
a unidade? Como isso afeta sua vida pessoal e congregacional?
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Dia 3 – Complete a atividade da semana 11


1. Leia Gálatas e expliquem por que manifestar os frutos do Espírito é procurar a
unidade.

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2. Leia João 17 – como estamos ajudando a responder a oração de Jesus “que eles
sejam um”.
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Semana 12 – A edificação e o Espírito da Profecia
Explicativo do Plano de Trabalho da Semana 12
Dia 1 – Ler o texto

Texto da Lição 12 – A edificação e o Espírito da Profecia


Escreva suas anotações sobre esta aula (lembre-se de que quando anotamos retemos
33% mais que quando apenas lemos).

Dia 2 – Assistir o vídeo


Aula: Assista o vídeo desta semana no site: institutoclamor.com
Responda as perguntas (não precisa escrever as respostas, apenas use as perguntas de
forma dinâmica para iniciar a conversação, especialmente se você estiver fazendo este
plano com o seu cônjuge ou em grupo).

Dia 3 – Complete a atividade da semana 12


Tempo estimado: O que o Espírito Santo te indique.

123
Dia 1 – Semana 12
Texto da Lição – A edificação e o Espírito da profecia
Uma das principais funções dos dons é para a edificação do corpo de Cristo. Deus vai levantar
com poder filhos transformadores e famílias que estão mortas para si mesmas, e como resultado
dessa morte tem produzido o fruto do Espírito.
Não esqueçamos que os dons são presentes de Deus, mas os frutos são os resultados de uma
vida de rendição.
Deus deseja que tornemos frutíferos, para que possamos empregar nossos dons para a
edificação. No final dos tempos, todas as nossas obras serão passadas pelo fogo, de modo que
as que não resistirem ao fogo não permanecerão. Apenas as que nascem do Espírito vencem o
mundo.
Deus está interessado que construamos e edifiquemos coisas que permaneçam pela eternidade,
para isso, devemos ser edificados por meio do Espírito do Senhor. As obras edificadas na carne
perecerão, mas as edificadas pelo espírito permanecerão. Por isso, estamos entrando em um
tempo de edificação, de frutos e dons.
Nosso fruto do Espírito nos qualifica para coexistirmos com Cristo. Não apenas usar nossos dons,
mas termos um caráter provado por meio do qual se empregam os dons; este é o tipo de
edificação que queremos.
Cristo foi obediente até a morte e manifestou como ninguém o poder do dom do espírito; pois
demonstrou um caráter de servo e espírito humilde. Sua obra ainda permanece!
Para edificar precisamos de sabedoria. A mulher sábia edifica. Com sabedoria edificamos; e o
princípio de toda a sabedoria é o temor ao Senhor, e esse temor aperfeiçoa a nossa santidade.
A mulher nas escrituras também é uma comparação com a igreja de Cristo.
Existe, entretanto, uma relação poderosa entre edificar e instruir. Quando somos instruídos
somos iniciados. Quando a palavra diz “instrui ao menino”, esta palavra, instrução, é a mesma
que se emprega em hebraico para iniciar uma edificação. Portanto, quando somos instruídos,
recebemos sabedorias, somos edificados.
Esta “comum-união” define o alto chamado que tem esta geração. Esta graça vai ser
compartilhada para nos ajudar a alcançar este lugar de santidade, em união com Deus. Deus irá
nos limpar da natureza terrena que ainda possa estar residindo em nós, por meio do poder da
presença do Espírito Santo em nossas vidas. Esta graça vai facilitar a transformação de nossa
mente e nossa natureza, para que seja moldada em conformidade com a mente e a natureza de
nosso Senhor Jesus Cristo.

124
Existe um anseio no coração de muitos cristãos sinceros, que anelam viver uma vida livre do
espírito de fraqueza deste mundo, do espírito de luxúria e de obstinação. Entretanto, para
verdadeiramente guardarmos este propósito, deve residir e habitar em nós a satisfação e o
fortalecimento do Espírito Santo, no qual muda o nosso DNA espiritual. Através do Espírito Santo
habitando em nós, que nos ajuda a chegar a lugares mais íntimos com Ele, em Sua presença.
Estudaremos a relação entre o chamado de uma mulher e a igreja de Cristo, a edificar com
sabedoria, e o espírito da profecia. Por isso, se ainda não tens encontrado o seu propósito medita
nisso: até que ponto você tem perseguido a sabedoria de Deus para que possa receber essa
maravilhosa porção de sua herança de ser um EDIFICADOR?
Às vezes, nossos propósitos estão escondidos entre dons, recursos e funções inerentes ao nosso
desenho como filhos de Deus, que não empregamos ou reivindicamos, e enquanto estamos
olhando para as nuvens esperando que Deus nos diga com exatidão o plano de nossas vidas, ao
invés vez de sermos edificados por Sua palavra para sermos edificadores daquilo que Deus chama
para construir, começando pelas nossas famílias, igrejas e chamados.
Entretanto, retornamos ao ponto e vejamos a relação entre o chamado de uma mulher (incluindo
a Noiva de Cristo), de edificar com sabedoria e o Espírito da Profecia:
1. Escutamos repetidamente o verso que está em Provérbios 14: 1 A mulher sábia edifica
sua casa, mas a insensata com suas próprias mãos a derruba.
Quando lemos a palavra mulher, devemos também extrapolar para a palavra NOIVA de
Cristo. A mulher sábia fala também da noiva, da igreja sábia. Deus deseja equipar a mulher
com a Sua sabedoria sobrenatural para que ela possa EDIFICAR, assim também ocorre
com a igreja.
Também vimos que desde os tempos do Antigo Testamento como Deus atribuiu aos
profetas o trabalho de edificar.

“Olha que hoje ti constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e
derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para
plantares”.
Jeremias 1:10 Reina-Valera 1960 (RVR1960)

Junto com a ação de destruir, desarraigar e derrubar as obras do maligno, a unção


profética edifica a casa (se chama casa as nossas vidas, o lugar onde vivemos ou o corpo
de Cristo).
Uma das coisas que faz o espírito da profecia é construir por meio da palavra, a qual
edifica, exortar e consolar; atividades que com clareza podemos ver em nosso dia a dia,
como pais e líderes.

125
2. Vejamos outro exemplo entre o chamado de uma mulher (Noiva de Cristo), para edificar
com sabedoria e a unção profética.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e,
sem ele, nada do que foi feito se fez.”
João 1:1-3

Todas as coisas foram feitas por Cristo, isso quer dizer que Cristo criou, construiu, afirmou
e edificou empregando sabedoria (Provérbios 3:19 - O Senhor com sabedoria fundou a
terra, com inteligência estabeleceu os céus).
Assim, nós edificamos por meio da Palavra, portanto, se Cristo e o Verbo são um, então
vamos olhar o que diz em Apocalipse 19:10 sobre Jesus “... Pois o testemunho de Jesus é
o espírito da profecia”. Eu gosto muito da versão BLP diz assim “Ter o espírito profético e
dar testemunho de Jesus é a mesma coisa”.
Se Cristo e o Verbo (a Palavra) são um, então entendemos que o espírito da profecia de
Cristo atua por meio da Palavra para “ensinar, repreender, corrigir e instruir em justiça”
2 Timóteo 3:16.
Você consegue ver a relação das funções de edificação da Palavra (o espírito da profecia)
com a função do dom profético? Por isso, em 1 Coríntios 14:3-5 diz: “Mas o que profetiza
fala a homens para a edificação, exortação e consolação”.
Somente quando nós, pais e líderes, edificamos por meio de Cristo é que estamos
compartilhando do testemunho Dele e, portanto, do espírito da profecia.
Não há profecia sem o testemunho de Cristo. Não se pode edificar ou construir com
sabedoria sem a pedra angular que é Cristo.

3. Quando nos movemos no testemunho de Cristo e no espírito da profecia que contém na


Palavra, estamos ensinando, repreendendo, corrigindo e instruindo em justiça aos nossos
filhos, congregações e nações; então, cada vez que ensinamos a Palavra, edificamos.

“Instrua a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não
se desviará dele.”
Provérbios 22:6. Reina-Valera 1960 (RVR1960)

O termo “instruir” é a mesma palavra usada para iniciar uma edificação (a base o alicerce)
aparece em Deuteronômio 20:5 no contexto da construção: “E os oficiais falaram ao povo,
dizendo: qual o homem que edificou casa nova e ainda não a consagrou?”

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Em Salmos 30:1, também lemos “Salmo na dedicação do templo”. Portanto, a raiz
hebraica que se usa para representar a fundação é, surpreendentemente, a mesma raiz
que representa o significado da educação.
Qual é a conexão entre a instrução e a edificação? O que observamos aqui é uma bela
metáfora feita pela língua hebraica. Cada criança se assemelha a uma nova casa que está
para iniciar. Como pais, nunca deixamos de ensinar, esta ação é continua e permanente.
Enquanto aprende, uma criança é edificada, introduzida constantemente com instrução.
Todavia, não nos referimos a uma educação baseada no conhecimento deste mundo, não
é sabedoria deste mundo. Que nunca deixemos de crer no conhecimento de Cristo (o
Verbo antes da fundação, de seu testemunho e espírito da profecia), portanto nunca
deixemos de ser edificados e iniciados.
Por que ter acesso à sabedoria é parte da nossa herança como filhos transformadores?
Por que Deus deseja que edifiquemos por meio de Cristo?
- Porque parte do nosso desenho é coexistir com Ele e parte do desenho da igreja de
Cristo também é coexistirmos com Ele. Se você ler em Provérbios 31, a partir do verso 11
poderá notar a descrição de uma igreja ou uma Noiva exercendo sua posição de governo
e autoridade.
Ser filhos transformadores é reconhecer e entender que queremos uma atribuição e
propósito que consiste em coexistir com Deus. Os filhos transformadores são uma
geração de governo e ao mesmo tempo, uma geração de intimidade. Os filhos
transformadores são os amigos de Deus, os quais o Pai lhes revela seus planos, dotando-
os com sabedoria sobrenatural, entregando desenhos e revelando mistérios, para que
possam fazer conhecida a glória de Deus, através da vida virtuosa que eles manifestam.
A terra geme para que esta geração se manifeste, pois são portadores de mudanças e
transformações.

Tudo o que edificar usando a palavra de Deus nasce do espírito e vence o mundo. Tudo o que
edifica por meio do testemunho de Cristo e do Espírito da profecia, com o próprio Jesus atuando
poderosamente na edificação, exortação, consolação e instrução na justiça por meio da palavra
viva e eficaz, fará que tudo o que Ele alicerçar, permaneça. Pois você terá se sujeitado a Sua
palavra que é eterna e nunca passa.
De modo que a vida do Espírito permanecerá para sempre em tudo aquilo que edificamos. Por
isso, edificar e instruir os nossos filhos, congregações, nações..., vai muito além de técnicas para
a modificação do comportamento, é estabelecer fundamentos eternos. Ensina-los a Bíblia ou
levá-los para a escola bíblica dominical (que também é importante) será por meio do Espírito de

127
Jeová; espírito de sabedoria e de inteligência, espírito de conselho e de poder, espírito de
conhecimento e de temor de Jeová, é revelá-los a Cristo!
Ser filhos transformadores é retomar esse PODER para coexistir com Ele, trazendo mudanças e
transformações em nós como indivíduos, e na comunidade. Nós criamos a partir da luz e através
dela. Em Cristo nós somos, nos movemos e temos nosso ser.

Dia 2 – Assista o vídeo da semana 12


Utilize este espaço para suas anotações e expor suas ideias sobre a relação entre a edificação e
o espírito da profecia.

Dia 3 – Complete as atividades da semana 12


O que significa que Deus o chamou para coexistir com Ele?
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Explica as funções de uma Noiva (igreja) que edifica
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O que são princípios naturais e espirituais? Por que é importante entender os princípios antes de
poder edificar?
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Chegamos ao final das nossas 12 semanas de RESTAURAÇÃO E REFORMA. Aprendemos através
desses ensinamentos sobre a relação entre a restauração do sacerdócio e a recuperação da nossa
primogenitura, ambas nos fazem frutíferos e vencedores, que consequentemente, nos
transforma em filhos transformadores.
Nosso desejo foi explicar um pouco sobre qual é o plano de Deus para este tempo, porque se
você conseguir entender a visão global de reino, creio que entenderá o fundamental, cujo
resultado será que você se despoje de toda estrutura de pensamento que te impede de você se
render completamente a Deus, com toda a sua vida, como discípulos fiéis e serem
coparticipantes neste tempo do mover de Deus.
Pessoalmente, eu me motivo mais quando posso entender o plano e a visão, isso é o que me dá
perseverança, pois, posso resistir as adversidades através do compromisso com a visão. E é
justamente isso o que desejo, que possa te inspirar com a visão de Deus para a sua família, sua
cidade e sua nação.
Quantos sabem que Deus ama as nações? Que Deus deseja transformar cada nação para que a
realidade do Reino venha a elas? Mas para que isso ocorra é necessário que se levantem
indivíduos comprometidos com a agenda de Deus e apaixonados pelas coisas que apaixonam a
Deus.
Deus quer exercer autoridade nas nações, por meio do aspecto social, não é só plantar mais
igrejas em cada país, mas que cada crente se converta em uma igreja, em um templo, em um
portador de Sua presença. Que levamos Sua presença a nossos lares, a nossos empregos, aos
nossos negócios, a mídia, ao governo..., de forma tal que possamos afetar os sete sistemas que
regem uma nação:
• Sistema Governamental;
• Sistema Familiar;
• Sistema Educativo;
• Sistema Econômico;
• Mídia e sistemas de comunicações;
• Sistema de Artes e Cultura;
• Sistema de Igrejas.
Quanto mais filhos transformadores, portadores de Sua presença se levantarem em algum desses
sistemas, mais a glória de Deus e a cultura do Reino poderá ter acesso, para resistir ao reino das
trevas que governa ilegalmente nessas esferas.
Entretanto, como podemos explicar que, existindo tantos cristãos em lugares de influência social,
o Reino de Deus não tomou um lugar com mais poder nas nações? Para mim a resposta reside
em que há muitos crentes e poucos discípulos, muitos espectadores e poucos soldados.

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Nossas agendas prevalecem acima da agenda de Deus, e nossas afeições estão acima daquilo que
apaixona a Deus. Romanos 8:19 diz: “Porque o desejo ardente da criação é o guardar a
manifestação dos filhos de Deus”.
Falar da manifestação dos filhos de Deus é expressar um movimento de reforma em todos os
sistemas. Referimo-nos uma mudança para a inovação e melhoria de cada sistema e, assim, seja
capaz de curar as nações.
A base da reforma é o discipulado geracional, é por isso que, ao longo deste estudo nos
concentramos na visão geracional para podermos não apenas restaurar a nossa primogenitura,
mas repassarmos esse legado às gerações seguintes; isto posto, um movimento de reforma vem
deixando aspectos e legados que permitem que a obra de Deus seja mais duradoura, que resista
ao tempo e que também seja geracional.
Portanto, as primeiras instituições que deverão ser transformadas são as igrejas para formar e
dar à luz a mais discípulos e menos convertidos. Existe muita diferença entre um e outro, mas o
principal é o temor a Deus. Creio fervorosamente que se levanta uma geração temerosa a Deus,
mas não falo de medo, e sim, de respeito, que levará Deus à sério, uma geração que o
sobrenatural seja natural, e que o temor a Deus provoque um respeito. Todavia, vamos estudar
esse tópico mais adiante, na guía GOVERNO.

Jenily Silva

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Sobre a autora

Jenily Silva se considera uma reformista. Sua paixão está no ensino de princípios para a
construção de famílias, reeducação e reconstrução familiar; bem como transformação social e
negócios sociais.
Ela é a autora do livro "Assim como minha alma prospera", publicou em conjunto uma variedade
de manuais de trabalho dedicados ao discipulado Geracional, como: “Vivendo o seu desenho”,
“Famílias frutíferas e Vencedoras”, “O domínio próprio nas crianças”, “As grandes emoções dos
pequenos da casa”, entre outros.
Além disso, dirige uma escola profética para mães chamada madrespioneras.com, na qual
desenvolveu uma variedade de cursos, tais como:

- Como caminhar em seu propósito e viver seu desenho?


- Fundamentos para um discipulado Geracional... (curso mais VISTO);
- Como o domínio próprio desata o destino;
- Módulo de Reconciliação e como sarar a dor emocional;
- Portas geracionais e como as más decisões que tomamos podem afetar o nosso DNA... (curso
mais VENDIDO);
- Quando a orfandade espiritual é uma decisão... (curso mais comentado);
- Como celebrar o progresso e combater o perfeccionismo;
- Filhos e Herdeiros;
- Os 3T: Tempo, Talento e Tesouros;
- Como treinar crianças de caráter forte em obediência... (RECOMENDADO);

Junto com seu marido, Eli Silva, dirigem o G-LabGroup.com, uma agência que se especializou em
Data-Driven¹ Storytelling² e ajuda empresas sem fins lucrativos e ministérios a criar sistemas
autossustentáveis e implementar estratégias de transformação social.

¹ - Data-Driven – Dados dirigidos – tradução livre.


² - Storytelling – é a capacidade de contar histórias de maneira relevante, onde os recursos
audiovisuais são utilizados juntamente com as palavras – conceito

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