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BIBLIOGRAFIA
As casas urbanas resolviam em parte este problema com a criação de pequenos animais e o
cultivo da mandioca ou outro legume.
Arquitetura Colonial Rural Brasileira
Fazenda Colubandê.
São Gonçalo – RJ (1760)
Soluções mas satisfatórias eram porém conseguidas nas chácaras, que aliavam ainda as vantagens da presença dos cursos
dágua, que substituíam os equipamentos hidráulicos inexistentes nas residências urbanas. Por tais razões morar nas
chácaras tornara-se característica de pessoas abastadas que utilizavam as casas urbanas somente em ocasiões especiais.
Mesmo funcionários mais importantes e comerciantes abastados, acostumados ao convívio social característico de suas
atividades, cuidavam de adquirir chácaras ou sítios afastados, para onde transferiam suas residências permanentes.
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Fazenda Colubandê.
São Gonçalo – RJ (1760)
A casa da fazenda de Colubandê e sua capela de Santana estão localizadas no topo de um aclive à margem da
estrada Amaral Peixoto, no trecho entre a saída de Niterói e o início da BR-101, no município de São Gonçalo.
Com um só pavimento e construída sobre embasamento posteriormente transformado em porão habitável, a casa
é contornada, pela frente e pelos lados, por avarandados corridos, com seqüência de colunas de alvenaria que
dão apoio direto, acima dos capitéis, ao frechal de madeira em que descansam os caibros do telhado e os
cachorros que armam o beiral.
Arquitetura Colonial Rural Brasileira
Fazenda Colubandê.
São Gonçalo – RJ (1760)
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Fazenda Colubandê.
São Gonçalo – RJ (1760)
Arquitetura Colonial Rural Brasileira
A casa do Sítio de Santo Antônio foi construída em 1640, por Pedra Vaz de Barros.
Originalmente possuía oratório interno, mas em 1681 foi dada provisão para a construção da
capela. No século XIX pertencia a Antônio Joaquim da Rosa, Barão de Piratininga.
Arquitetura Colonial Rural Brasileira
A capela, a pequena
distância da casa, é
também de taipa de pilão
sobre embasamento de
pedra
Talvez o mais belo exemplar de casa bandeirista brasileira, constitui-se de um vasto retângulo
erguido em taipa de pilão com telhado de quatro águas, de extrema horizontalidade e grande
predomínio de cheios sobre vazios.
Arquitetura Colonial Rural Brasileira
A casa do sítio do Padre Inácio - outro dos melhores exemplares de casas bandeiristas, esse capítulo à
parte na arquitetura brasileira, levando em conta o seu parentesco mais próximo a certas manifestações
da América espanhola do que propriamente da portuguesa - foi construída em finais do século XVII.
Dos seus primeiros proprietários foram o juiz de órfãos Roque Soares de Medeia e Luzia Leme, tia do
Padre Inácio Francisco Amaral que lhe deu o nome definitivo.
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