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UNIJORGE

SOCIEDADE, CULTURA E CONTEMPORANEIDADE

DITADURA MILITAR.

JULIA MELISSA GONÇALVES MACHADO


SALVADOR
2023.1
Carlos Marighella, baiano, político e intelectual, foi um dos muitos perseguidos,
torturados e, ao fim, mortos pela Ditadura Militar. Diferente de tantos, sua história
não se apagou e suas memórias acerca desse momento político e histórico do
Brasil continua presente e assombrando cada um de nós, o receio acerca da
possibilidade da tortura continua extremamente presente na nossa realidade.

A priori, a violência policial é uma das principais heranças recebidas da Ditadura


Militar Brasileira.Apesar da Carta Magna de 1988 garantir em seu artigo quinto, no
inciso II, o direito ao tratamento humanizado e repudia a tortura e o tratamento
desumano em seu texto, abordagens não tão amigáveis são extremamente comuns
na nossa sociedade e aceita por uma parcela da população por acreditarem uma
forma de se fazer justiça.

A posteriori, portanto o uso do tratamento desumano e da tortura além de


desrespeitarem os direito humanos internacionais, também é um desrespeito a
nossa Constituição Federal, máxima do direito brasileiro. Dessa forma, existe o
desacato à dignidade humana, por uma desumanização da pessoa ali torturada que
obtém o cessamento do seu direito individual inviolável natural como ser humano e
cidadão brasileiro.

Por tanto, o respeito ao direito individual não apenas é uma necessidade do Estado
Moderno de Direito mas também é resultado de uma urgência pelo reconhecimento
do direito humano para coordenar as relações humanas em uma sociedade
harmônica e funcional. Para isso, se faz necessário a criação de um órgão de
regulação da própria polícia com intuito de gerenciar o uso do poder e da força de
diversos grupos da sociedade como a polícia e os políticos. Dessa forma, a tortura e
o tiramento desumano serão extintos da nossa sociedade, fazendo valer assim a
máxima da nossa constituição federal de 1988, a Carta Contitucional Cidadã.

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