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A campanha visa reverter essa realidade para que os aspectos psicológicos recebam sua
devida importância e atenção.
Mas por que falar sobre suicídio e saúde mental? Dados da OMS (Organização Mundial de
Saúde) mostram que, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida. Por ano, mais
de 1 milhão de suicídios acontecem em todo o planeta. No Brasil, são registrados mais de
12 mil suicídios, e os números só têm aumentado nos últimos anos.
setembro foi escolhido pela OMS, para chamar a atenção para a questão do suicídio. A
organização observou a necessidade de desenvolver uma estratégia que abordasse o
tema sem o tabu envolvido, fomentando a informação e a conscientização.
O foco é o cuidado com a saúde mental de pessoas de todas as classes sociais e faixas
etárias.
Consiste em um olhar para a vida, o cuidado com o outro, suas dificuldades, problemas e
conflitos que, muitas vezes, precisa lidar sozinho. Assim, aqueles que estão em risco
encontram apoio, os demais descobrem como lidar com essa problemática e evitar os fins
trágicos que os abalos da saúde mental podem provocar.
cercado por tabus. Para muitos, persiste o pensamento de que uma pessoa que desiste da
sua própria vida não tem coragem para viver e prefere desistir a lutar. O Setembro Amarelo
vem mostrar que isso não é verdade. Quem se suicida não quer desistir de viver, mas se
livrar da dor e dos problemas para os quais não encontra uma saída.
Um dos dados apresentados pelo Setembro Amarelo mostra que cerca de 96,8% dos
casos de suicídio registrados no último ano tinham relação com transtornos mentais. Entre
as doenças, a depressão ocupa o primeiro lugar.
Por isso, um dos pontos abordados pela campanha é exatamente a saúde mental. O
suicídio é um fenômeno complexo e uma atitude extrema de uma pessoa em sofrimento. É
preciso entender essas relações para compreender essa ação.
No Brasil, os registros de casos de suicídio se aproximam de 14 mil por ano, ou seja, em média
38 pessoas por dia tiram a sua própria vida, o número é alarmante. Segundo a Organização
Mundial da Saúde - OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem
contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos.
AÇOES:
Plantão de Escuta
O serviço gratuito consiste em uma sala de escuta ativa na Estação Acesso Norte, onde sempre haverá um
voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV) disponível para quem precisar conversar. Com
inauguração prevista para sexta-feira (10), local vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. A
interação será por videoconferência, para evitar a disseminação do coronavírus.
Roda de conversa HGRS
O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) promove, na próxima segunda-feira (13), o evento ‘Suicídio: o que
o profissional de saúde tem a ver com isso?’. O encontro será das 14 às 17h, conduzido pela psicóloga e
psicanalista Soraya Carvalho, fundadora e coordenadora do Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio (Neps)
do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia.
Alguns exemplos são caminhadas, palestras, balões amarelos, pontos turísticos e edifícios
públicos iluminados, distribuição de folhetos e atendimentos em locais públicos.
Recurso