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E-BOOK

Setembro Amarelo:
Precisamos falar sobre prevenção
Informações sobre suicídio e cuidados dentro das empresas.

Realização

Apoio
Sumário

pág. 3 Introdução

pág. 4 Dados sobre suicídio

pág. 7 Combatendo
o estigma nas empresas

8
SOS - Dicas para o RH e lideranças sobre
pág. o que fazer em casos de emergência

pág. 11 10 passos para seguir em uma


posvenção nas empresas

pág. 12 Conheça 4 sites confiáveis


sobre saúde mental

14
Dicas para promover um ambiente
pág. de trabalho seguro e saudável

pág. 17 Dicas focadas em RH e Lideranças


e na cultura da empresa

pág. 20 Conclusão
Introdução
Segundo a OMS, o suicídio é responsável por, pelo menos, 800 mil mortes
anualmente, isto quer dizer que a cada 40 segundos uma pessoa tira a
própria vida. Falar sobre isso, é trazer para a consciência um tema que
a maioria das pessoas não quer falar, pensar ou lembrar: a morte, algo
extremamente difícil de lidar.

É difícil, mas também possível falar sobre suicídio, mesmo que seja um
tema silencioso e silenciado pela sociedade. Por isso, criamos esse ebook
com dados sobre o tema, dicas sobre como começar a conversa dentro da
empresa e, o principal, como promover culturas saudáveis, preventivas
e produtivas.

O Wellz, solução de saúde mental desenvolvida pelo time do Gympass,


apoia as empresas na gestão do bem-estar emocional dos seus times e
está promovendo a leitura, a conversa e o aprofundamento na promoção
da saúde mental e de espaços seguros para falar sobre o tema. Conheça
o mais novo portal lançado para dar apoio às empresas neste Setembro
Amarelo de 2022. Esta é uma iniciativa com apoio das seguintes
empresas: Gympass, Vita Alere, Abrh, Feedz, Rh Portal, Sólides e Creditas.

Boa leitura!


Quando falamos em prevenção, é menos sobre
tratar casos graves e mais sobre promover


quadros saudáveis.

— Lais Melo, psicóloga e clinical UX Writer do Wellz

3
Dados sobre suicídio
O Setembro Amarelo é uma campanha idealizada em parceria com
a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Centro de Valorização
da Vida (CVV) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), que promove
a valorização da vida, e não apenas informações sobre mapeamento e
identificação de casos de suicídio, dando assim destaque para uma
pauta essencial na garantia da saúde mental das pessoas: a prevenção
e a qualidade de vida.

A popularização dessa iniciativa possibilita que empresas, instituições,


entidades governamentais e qualquer pessoa, possa falar de forma
aberta, acolhedora e informativa sobre a importância do cuidado com
a saúde mental, e sobre como esse diálogo precisa ser constante não
só no mês de setembro, mas durante o ano inteiro.

Dados do Anuário Brasileiro de


Segurança Pública de 2021 revelam 12.895 casos de suicídio
em 2020 no Brasil
que o número de suicídios no Brasil
em 2020 foi de 12.895 casos. Segundo
a Organização Mundial de Saúde
32 pessoas se
suicidam por dia

(OMS), 32 pessoas se suicidam


por dia no país. Os homens foram
responsáveis por cerca de 77% de
todas as mortes por suicídio e, embora
tenha havido progresso no
desenvolvimento de intervenções
baseadas em evidências na prevenção
77%
ao suicídio, muitos países continuam
apresentando taxas crescentes. Taxa de suicídio
entre homens

4
> Dados sobre suicídio

De acordo com a revista científica


americana Pediatrics, pessoas
LGBTQIA+ têm seis vezes mais
chance de suicídio ao conviverem
em ambientes hostis à sua
sexualidade. Um novo estudo da
Pesquisa Nacional de Saúde
Mental da Juventude LGBTQ de 2022,
do Trevor Project, destaca
que adolescentes lésbicas, gays,
bissexuais e transgêneros correm
maior risco de suicídio. Outros
dados levantados pelo Ministério
de Saúde juntamente à Universidade
de Brasília apontam um risco de
suicídio 45% maior entre a população
negra em relação à branca. De acordo
Pessoas LGBTQIA+
com a pesquisa, o racismo é o
têm seis vezes mais
principal agravante.
chance de suicídio
ao conviverem em
A última pesquisa mais abrangente,
ambientes hostis à
da Vital Strategies e da Universidade
sua sexualidade.
Federal de Pelotas, mostrou que o
número dos que dizem ter sido
diagnosticados com depressão, subiu
de 9,6% antes da pandemia, para
13,5% em 2022. A Associação
Brasileira de Psiquiatria cita que um
quarto (¼) da população tem, teve
ou terá depressão.

Ainda é fundamental levar em


consideração o contexto da vida

5
> Dados sobre suicídio

pós-pandemia, onde os efeitos da rotina de trabalhar em home office


ainda estão sendo sentidos, tanto na saúde física quanto mental, por
boa parte da população, já que o estresse emocional pode facilitar
o desenvolvimento de sintomas físicos, como:

Imunidade baixa e doenças autoimunes

Problemas gastrointestinais (azia, diarreia, gastrite)

Alteração de sono (dormir demais ou pouco)

Tensão muscular e dores crônicas

Formigamento

Problemas de pele (acne, dermatites, etc.)

Hipertensão e doença cardíaca

Agravamento e aceleração de doenças crônicas

Segundo uma pesquisa realizada em 2022 pelo Wellz, Gympass e


Talenses Group, para 71% das pessoas colaboradoras, suas empresas
se preocupam mais com doenças de cunho físico do que mental.
Ou seja, é de suma importância que as empresas aproveitem a
temática para promover o cuidado com a saúde física e mental,
já que ambas estão completamente relacionadas.

Ações educativas, como o Setembro Amarelo, são universais


e buscam reduzir os fatores de riscos que podem surgir pelo
sentimento de:

Fracasso Jornada de trabalho exaustiva Metas inatingíveis Insegurança

Assédio Dificuldade financeira Ansiedade Falta de reconhecimento

E outros diversos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos mentais

6
Combatendo o
estigma nas
empresas
O estigma é considerado um dos maiores problemas quando se trata
de prevenção. Isso porque o preconceito potencializa ainda mais o
sentimento de invalidez dos sintomas que fazem tão mal à saúde e ao
bem-estar. Sendo assim, a melhor forma de combater a discriminação das
pessoas sobre este assunto, é falar. Ainda mais quando se há uma
diferença entre suicídio e comportamento suicida.

Comportamento suicida é um termo utilizado para designar um conjunto


de comportamentos ligados ao suicídio. É como se fosse um espectro,
onde de um lado está o suicídio e, do outro, pensamentos iniciais sobre
morte, conhecido como ideação suicida. A ideação suicida pode aparecer
de uma forma mais passiva, como por exemplo: “se eu morresse agora
não seria ruim”, ou vir com certo planejamento, no sentido de ter os
pensamentos sobre a morte e um método para fazer isso.

Falar sobre o assunto, dar apoio, acolher as vulnerabilidades das pessoas


usando empatia e/ou mudar as contingências que forem possíveis dentro
do local de trabalho, por exemplo, pode ajudar a diminuir as chances do
suicídio acontecer, além de dar oportunidade de acolhimento àqueles que
porventura possam estar sofrendo.

8
SOS
Dicas para o RH e lideranças sobre
o que fazer em casos de emergência

Não é incomum que o suicídio seja precedido por sinais do que


está para acontecer. Pessoas vulneráveis podem apresentar os
seguintes comportamentos:

1 Mudanças radicais de conduta:


como queda repentina na produtividade, evitar responder mensagens,
e-mails e outras comunicações, agressividade, impaciência, etc., são
maneiras de alertar e pedir socorro.

2 Expressar ideias suicidas:


dizer que quer sumir, que gostaria de morrer e similares. Exemplo clássico:
a ideia de "dormir e não acordar mais".

3 Isolamento repentino:
sem motivo claro, a pessoa parar de sair de casa, do quarto e até de falar com
pessoas próximas. O isolamento também pode ser observado a partir de uma
imersão excessiva no mundo online, jogos, redes sociais, etc. Tudo o que leva
a um distanciamento do mundo real.

4 Eventos de estresse:
mudanças de emprego, dificuldades econômicas, discriminação e perdas de
entes queridos, podem aumentar o risco do suicídio. Dentro de empresas
especificamente, outros eventos estressantes que podem acontecer são
mudança de cargo, críticas e cobranças constantes, problemas no
relacionamento com colegas ou com lideranças.

8
> SOS - Dicas para o RH sobre o que fazer em casos de emergência

5 Abuso de substâncias:
consumo excessivo de drogas e álcool podem indicar maior risco.

6 Perda de interesse em atividades prazerosas:


é comum que a pessoa com comportamento suicida perca a vontade
e o interesse por atividades que antes traziam prazer, como dançar, sair
com amigos, ler ou escutar música, por exemplo.

Apesar das lideranças e RHs serem cobrados por promover cuidado


com a saúde emocional dentro das empresas, esse cuidado precisa ser
direcionado por um profissional da saúde. Embora seja peça
fundamental na condução do tema, não cabe às lideranças tratar a saúde
mental do time, mas sim, se debruçar sobre os fatores estressantes que
possam estar relacionados às atividades profissionais, reconhecer
mudanças comportamentais e encaminhar os colaboradores em
sofrimento emocional para os canais especializados de cuidado.

Se você suspeita que alguém possa ter ideações suicidas, tente conversar
com essa pessoa. É importante praticar escuta acolhedora,
se mostrando disposto(a) a ouvir e não a resolver o problema da pessoa
em questão. Escute sem julgar e sem desqualificar a dor do outro. Caso
a pessoa esteja em uma situação de risco, pergunte se gostaria de ligar
ou contatar alguém e não a deixe sozinha. Em casos menos urgentes,
apresentar meios e ferramentas disponíveis e acompanhar a pessoa
durante esse processo pode fazer a diferença e até mesmo encorajar
seu/sua colega a dar o primeiro passo para procurar pelo atendimento
psicológico oferecido pela empresa.

9
> SOS - Dicas para o RH sobre o que fazer em casos de emergência

Existem opções gratuitas de serviços de emergência e de apoio. São eles:


10 Passos para
seguir em uma
posvenção nas
empresas
Fase Imediata:

1. Coordenar os departamentos e profissionais para conter a crise;


2.Notificar o ocorrido protegendo a privacidade da família;
3.Comunicar o fato para evitar boatos;
4.Oferecer suporte para a família.

Médio Prazo:

1. Identificar as pessoas colaboradoras afetadas e providenciar


suporte emocional;
2. Confortar aqueles que perderam o/a colega, ajudando-os a lidar
com o luto;
3. Implementar ações estratégicas que promovam qualidade de vida
e que ajudem a restaurar o equilíbrio no ambiente de trabalho.

Longo Prazo:

1. Honrar quem se foi, preparando memoriais em datas importantes.


2. Manutenção das ações de suporte para ajudar na prevenção
de suicídios.

11
Conheça 4 sites confiáveis
sobre saúde mental
Na internet é possível encontrar diversas informações sobre saúde
mental, no entanto, é essencial buscar por dados confiáveis e fontes
seguras que forneçam conteúdos preventivos para compartilhar
com o seu time.

Setembro Amarelo
No site da campanha, é possível ter acesso a uma página
com diversos materiais sobre saúde mental e prevenção
ao suicídio. Está disponível para leitura e download.

Centro de Valorização da Vida (CVV)


A página do CVV estimula a discussão sobre o tema e,
além de oferecer materiais multimídia, também reúne
estudos, pesquisas, artigos e informações sobre quais
canais recorrer em situações de prevenção.

Vita Alere
Instituto pioneiro especializado na promoção de
saúde mental, intervenção na autolesão, prevenção e
posvenção do suicídio, com diversos materiais disponíveis.

Wellz
Programa de saúde emocional completo, desenvolvido
pelo Gympass, que reúne terapia online com psicólogos
certificados, rodas de conversa, conteúdos interativos e
jornadas personalizadas para a saúde mental de
milhares de pessoas colaboradoras.
12
Dicas para
promover um
ambiente de
trabalho seguro
e saudável
Explorar ferramentas para que esse objetivo seja implementado, é o
primeiro passo para tornar a saúde mental uma realidade constante no
ambiente organizacional, como por exemplo:

Liderança como peça fundamental: para que


haja confiança mútua entre a equipe, é preciso
que a liderança exponha as próprias dificuldades
e vulnerabilidades, facilitando a visualização por
parte das pessoas colaboradoras e incentivando o
compartilhamento das suas próprias dificuldades.
Conversar sobre assuntos descontraídos e não
relacionados ao trabalho também ajuda na
construção de um bom convívio social.

Atenção: é importante ressaltar que o cuidado principal deve vir


de profissionais da área da saúde, e não apenas das lideranças.
Além disso, as próprias lideranças também merecem apoio e
cuidado. Assista ao nosso Webinar sobre felicidade no trabalho.

14
> Dicas para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável

Feedback e reconhecimento: implementar


feedbacks frequentes com gestores é fundamental
para que o colaborador sempre saiba o que é esperado
de seu desempenho. Além disso, quando um(a)
gestor(a) adota essa postura aberta e de suporte,
identificando boas contribuições dos colaboradores no
dia a dia, ele(a) estabelece um convívio de confiança e
reconhece o valor e a importância do colaborador para
o time. Através da Comunicação Não Violenta (CNV) é
possível estabelecer uma relação mais empática e
assertiva ao invés de evidenciar atitudes agressivas ou
defensivas durante esses diálogos, o que permite o
aumento do engajamento e a diminuição significativa
do estresse e da ansiedade.

Acolhimento como cultura da empresa: oferecer


tratamento e estratégias de bem-estar são pilares
fundamentais de uma empresa que acolhe os
colaboradores, mas esses valores precisam estar
presentes no dia a dia, não apenas em situações
extremas, em eventos, ou em datas especiais, como o
Setembro Amarelo. O acolhimento precisa se tornar
parte da cultura da empresa, das conversas e
atividades cotidianas.

Tenha um plano: em caso de suicídio ou tentativa,


tenha um plano de ação pronto para lidar com a
questão. O plano deve minimizar o estresse de todos
os envolvidos e para isto, é necessário contar com
profissionais de saúde treinados e suporte para os
colaboradores. As intervenções feitas após um evento
de suicídio, são chamadas de "posvenção”, e seguem
uma série de passos para minimizar o impacto nos
colaboradores e na família.

15
> Dicas para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável

“ As ações devem ser dentro de um projeto contínuo ao


longo do ano, e não apenas em um momento pontual.
O mais importante é pensar que a prevenção do
suicídio contempla a diminuição dos fatores de risco
que envolvem desde a presença de doenças mentais,
histórias de violência, vulnerabilidade social, uso
abusivo de álcool e drogas até condições psicológicas
específicas. Da mesma forma que aumentar e


fortalecer os laços protetivos podem funcionar como
rede de apoio, podendo colaborar com a prevenção.

— Luciene Oliveira Rocha Lopes, mestre e doutoranda em


Psicologia pela UFMG, membro da Associação Brasileira de
Estudos e Prevenção do Suicídio (ABEPS)

16
Dicas focadas
em RH, lideranças
e cultura da
empresa
Para que as empresas possam assumir um papel cada vez mais importante
na gestão da saúde, é necessário buscar alternativas e ações que
promovam uma cultura de segurança psicológica no ambiente de trabalho,
garantindo integralmente o bem-estar dos colaboradores. De acordo com
o artigo da New York Times, existem 5 aspectos fundamentais que
possuem impacto na performance da equipe, conhecidos como:

Segurança psicológica: expor ideias e ações sem sentir-se


inseguro ou envergonhado.

Confiabilidade: promover um ambiente seguro para contar


com as pessoas do seu time, com o objetivo de obter entregas
e resultados mais efetivos.

Estrutura e clareza: mapear objetivos e metas


a serem atingidas.

Significado do trabalho: enxergar a importância e valor do seu


trabalho na empresa.

Impacto do trabalho: entender se o trabalho possui impacto


positivo na vida das pessoas de alguma forma.

17
> Dicas focadas em RH e lideranças e na cultura da empresa

Se mesmo com essas considerações for difícil promover ações que


tornem a empresa um lugar saudável, existem ferramentas que
podem ajudar nesse processo. Por exemplo, rodas de conversa
apoiadas por terapeutas e capacitação para lideranças.

O Wellz está preparado para apoiar sua empresa com essas práticas.
Nosso programa também oferece resultados em relatórios agregados
e anônimos, permitindo que o RH mapeie e monitore o progresso das
pessoas colaboradoras, analise os dados e rastreie o uso em cada
etapa do caminho de forma anonimizada e segura.

Ao utilizar abordagens como as citadas acima, é possível


proporcionar amparo e refúgio, que são essenciais para pessoas que
passam por uma fase difícil.

Para 63%
das pessoas, não há apoio da liderança
quando diagnosticadas por algum transtorno
de saúde mental. Dados da pesquisa feita em
Janeiro de 2022 pelo Wellz e Talenses.

18
> Dicas focadas em RH e lideranças e na cultura da empresa

Olhando para práticas voltadas para a cultura da empresa, criar


conexão com as equipes pode ser também um incentivo para as
pessoas falarem como estão emocionalmente e pedirem ajuda
quando preciso, equilibrando demandas, evitando sobrecargas e
alinhando expectativas. De acordo com a professora de Harvard,
Amy Edmondson, é possível criar esta conexão nas empresas
através dos espaços psicologicamente seguros. Neles, as pessoas
colaboradoras sentem confiança para interagir, aprender, se
expressar e pertencer. Segundo a especialista, segurança psicológica
é: “uma crença compartilhada por membros de uma mesma equipe,
onde o time se sente seguro para a tomada de riscos interpessoais”.
Entende-se como riscos interpessoais: dar um feedback sincero,
admitir um erro abertamente, expressar a própria opinião, propor uma
ideia ou solução fora do padrão, não ter uma resposta ou solução
para algo e até pedir ajuda para alguém.

Espaços psicologicamente seguros também possibilitam o aumento


de produtividade e entregas de qualidade. Segundo uma pesquisa
da Gallup no mercado norte-americano, apenas um terço dos
profissionais sentem-se envolvidos em seus trabalhos. Além disso,
esse mesmo levantamento chegou à conclusão de que colaboradores
envolvidos são 17% mais produtivos, com uma taxa de ausência até
41% menor. Segundo a Harvard Business Review, o sentimento de
pertencimento também está ligado a um aumento de 56% no
desempenho no trabalho, uma queda de 50% no risco de rotatividade
e uma redução de 75% nas faltas por doença.
19
Conclusão
Há uma distância entre estar completamente bem e seriamente doente.
Sendo assim, nossa intenção é promover espaços seguros para que as
pessoas falem e possam pedir ajuda quando precisarem. Queremos que
o cuidado vire rotina e a prevenção seja o caminho. Assim, situações de
estresse podem ser identificadas, o burnout pode ser evitado, quadros
depressivos podem ser identificados e ideações suicidas mapeadas.

É normal sentir-se um pouco perdido(a) e


deslocado(a) em certos momentos da vida. Muitas
vezes encontramos obstáculos que podem ser
difíceis de serem solucionados e isso pode soar
desesperador. A sensação de não pertencimento
pode surgir quando você está insatisfeito(a) com
sua vida, seja em relação ao trabalho atual, um
relacionamento abusivo, uma relação inconstante
com a família ou mesmo uma crise financeira.

A dificuldade em encontrar um propósito para viver pode ser um sinal


de que você não está bem e precisa de ajuda. Por mais que pareça
impossível superar os problemas da vida, sempre há um caminho para a
solução. Todo mundo passa por altos e baixos, e precisamos desenvolver
inteligência emocional para saber lidar com as situações ruins e não
planejadas. Em momentos assim, é indispensável se apegar às pessoas
importantes e cercar-se por ambientes seguros onde você possa
desabafar e procurar apoio emocional. Além disso, é fundamental
procurar por um especialista, só ele conseguirá dar um direcionamento
assertivo, profissional, acolhedor e empático sobre como passar
por essa fase.

20
> Conclusão

“ Nossa principal contribuição na


prevenção é ajudar as pessoas a
verem como anda a qualidade de vida
delas, qual o sentido de vida que elas
têm e se estão vivendo alinhadas com
tudo isso. O desalinhamento é o que
gera desequilíbrio e potencializa o
surgimento de transtornos mentais.
Prevenir é, no fim das contas,


— Priscilla Ohno, fortalecer o que está bom para
psicóloga chefe minimizar o que não está.
do Wellz

O Setembro Amarelo é um
período essencial de reflexão e
conscientização a respeito do suicídio.
Quanto mais pessoas, empresas,
entidades governamentais, ONGs
e outros protagonis tas falarem sobre
o assunto, menos estigma existirá e
mais vidas poderão ser salvas. Dessa
maneira, buscamos tornar a conversa
sobre dor, luto e suicídio, algo do
cotidiano, retirando o tabu que envolve
o ato. Assim, respeitamos ainda mais
as vidas que estão conosco no dia a
dia e que fazem a empresa existir,
tornando o ambiente de trabalho um
espaço mais acolhedor e humano.

21
> Conclusão

A campanha promove debates sobre o suicídio, mas não se limita a


apenas discutir sobre esse tema, já que também possui como seu
principal foco democratizar o acesso à informação quando se trata de
saúde mental. Não falar sobre essa temática pode gerar sérias
consequências, como a falta de informação geral sobre o assunto;
a perpetuação de estereótipos e preconceitos; a dificuldade de
pessoas comuns assumirem que precisam de ajuda e
buscarem tratamento.

“ É possível falar sobre suicídio de forma segura e


acolher aqueles que precisam. As coisas só mudam


quando falamos abertamente sobre elas. Busque
locais confiáveis que podem te ajudar nesse desafio.

— Karen Scavacini, psicóloga, CEO do Instituto Vita Alere

Quer que sua empresa se torne um espaço


seguro para que as pessoas colaboradoras
sintam-se confortáveis para falar e pedir ajuda?
O Wellz pode te direcionar durante o Setembro
Amarelo e em todos os meses do ano.

Com o ColetivaMente, nossas rodas de conversa guiadas por


terapeutas especialistas, diferentes temas já foram abordados, como
burnout, procrastinação, luto, síndrome do impostor, relacionamentos
abusivos, entre outros. Além disso, nosso programa conta com
terapia online individual, conteúdos de apoio emocional e jornadas
autoguiadas com a ajuda de um especialista. Tudo no formato digital,
para facilitar o acesso ao cuidado com a saúde mental e oferecer
ferramentas para que as pessoas colaboradoras possam lidar melhor
com as diferentes situações que a vida tem.

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