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SLIDE 01
Cabala = receber, recebido. É o lado esotérico das escrituras.
“É um método esotérico, disciplina e escola de pensamento no misticismo
judaico. Os cabalistas tradicionalmente no judaísmo são chamados
Maskilim ( משכיליםiniciados)”.
“A Árvore da Vida é a síntese dos ensinamentos mais famosos e
importantes da cabala”.
E Deus disse: façamos o homem a nossa imagem e semelhança!
Gênesis, cap. II – vers. 9: “E o senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore
agradável à vista e boa para comida. E a árvore da vida no meio do jardim,
e a árvore do conhecimento do bem e do mal”.
Gênesis, cap. III – vers. 24: “E havendo lançado para fora o homem, pôs
querubins a oriente do jardim do Éden, e uma espada flamejante, que se
revolvia para todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”.
A “Árvore da Vida”: Do homem à Deus”
O objetivo de toda religião é estabelecer um vínculo com Deus.
Como seria possível alcançar Deus, sem saber quem ele é?
A Árvore da Vida é um meio para que possamos nos aproximar do criador
e podermos penetrar na sua imensidão.
Um sistema religioso amplo e preciso.
Expõe uma visão profunda, estruturada e sintética do criador e da criação.
“Apresenta um esquema muito simples, mas seu conteúdo é inesgotável”.
“Para abrir portas, é necessário possuir chaves. E a verdadeira chave, na
ciência iniciática, é o conhecimento do próprio homem. O iniciado pode
conhecer tudo porque ele se conhece”.
A Árvore da Vida
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Gênesis, cap. II – vers. 9: “E o senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore
agradável à vista e boa para comida. E a árvore da vida no meio do jardim,
e a árvore do conhecimento do bem e do mal”.
Gênesis, cap. III – vers. 24: “E havendo lançado para fora o homem, pôs
querubins a oriente do jardim do Éden, e uma espada flamejante, que se
revolvia para todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”.
A “Árvore da Vida”: Do homem à Deus”
O objetivo de toda religião é estabelecer um vínculo com Deus.
Como seria possível alcançar Deus, sem saber quem ele é?
A Árvore da Vida é um meio para que possamos nos aproximar do criador
e podermos penetrar na sua imensidão.
Um sistema religioso amplo e preciso.
Expõe uma visão profunda, estruturada e sintética do criador e da criação.
“Apresenta um esquema muito simples, mas seu conteúdo é inesgotável”.
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Os cabalistas dividem o universo em dez regiões ou sephiroth, que
correspondem aos dez primeiros números (A palavra sephira, no plural
sephiroth, significa numeração).
Cada sephira é identificada por cinco nomes: o nome de Deus, o nome da
própria sephira, o nome do príncipe da ordem angélica, o da ordem angélica
e, por fim, o de um planeta. “São regiões habitadas por uma ordem de
espíritos luminosos encabeçados por um arcanjo, ele próprio submetido a
Deus” – Omraam Mikhaël Aïvanhov
Deus dirige essas regiões, manifestando-se com um atributo diferente em
cada uma delas, por isso a Cabala o identifica com dez nomes diferentes.
Deus é um, mas Ele se manifesta diferentemente conforme a região.
- Cada um dos dez sephiroth possui um atributo, a saber:
Kether: a Coroa
Chockmah: a Sabedoria
Binah: a Inteligência
Chesed: a Misericórdia
Geburah: a Força
Tiphereth: a Beleza
Netzah: a Vitória
Hod: a Glória
Jesod: o Fundamento
Malchut: o Reino
A figura da árvore é a metáfora perfeita, pois ela contém raízes, um tronco,
galhos, folhas, flores e frutos. Os sephirotes são interligados por 22 vias de
comunicação, ou “caminhos”, os quais correspondem ou são designados
pelas 22 letras do alfabeto hebraico. Se somarmos o 22 com o 10, teremos
as 32 vias da sabedoria.
Alguém poderia estar se perguntando a essa altura: por que dez sephirotes?
E a resposta é relativamente simples: este número representa uma
totalidade, um conjunto finito que dá origem a outro, infinito! Com esses
dez primeiros números podemos criar todos os números.
Precisamos esclarecer que existe também uma 11ª sephira: Daath, cujo
nome significa “o Saber”, e os cabalistas se referem a ela como o
“conhecimento oculto”. Ela fica situada entre Kether e Tiphereth, porém
sobre ela não falaremos nesta oportunidade.
Também, apenas para citá-lo de passagem, existe a árvore invertida, com
sephirotes tenebrosas, chamadas de Kliphoth, exatamente como o diabo é
o reflexo invertido de Deus.
Para mais além da Árvore da Vida a Cabala nos ensina e nos indica que
existem mais três regiões, que são o Ain, o Ain Soph e o Ain Soph Aur: luz
incriada, o Absoluto, Deus não manifestado.
Analisando a Árvore da Vida de forma mais detalhada, olhando de cima pra
baixo temos 4 planos:
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Olam Atsiluth: o mundo das emanações, formado pelos sephirotes Kether,
Chokmah e Binah.
Olam Briah: o mundo da criação, formado pelos sephirotes Chesed,
Geburah e Tiphereth.
Olam Ietsirah: o mundo da formação, composto pelos sephirotes Netzah,
Hod e Jesod.
Olam Assiah: o mundo da ação (Matéria), formado unicamente por
Malchut.
SLIDE 05
Um outro modo de “ler” a Árvore é verticalmente, então neste caso
teremos três colunas ou pilares:
À direita, o pilar da Misericórdia, chamado Jakin (Corresponde a uma força
masculina, e portanto, positiva e ativa, abrangendo Chokmah, Chesed e
Netzah).
À esquerda, o pilar da Severidade (Justiça), chamado Boaz (Corresponde a
uma força feminina, abrangendo Binah, Geburah e Hod).
O pilar do Equilíbrio (Central), composto por Kether, Daath, Tiphereth,
Jesod e Malchut.
Essa divisão nos recorda o conhecimento hermético ou hermetismo, o
legado de Hermes Trismegisto, quando por meio do estudo do Caibalion
aprendemos que um dos sete princípios herméticos é justamente o
“Princípio de Gênero”:
"O gênero está em tudo; tudo tem seu princípio masculino e o seu princípio
feminino; o gênero se manifesta em todos os planos da existência”.
Algo muito próximo do conceito de polaridade “negativo" e “positivo", mas
sem o tom pejorativo dado a essas duas palavras. Porém precisamos
esclarecer que o princípio do gênero pressupõe que são complementares.
Agora que apresentamos os conhecimentos básicos sobre a Árvore da Vida,
convém enfatizar que ela pode nos servir de base para um trabalho
espiritual consistente e verdadeiro, sempre e quando estejamos meditando
e nos inspirando em sua constituição.
As 32 vias da sabedoria ligam as dez sephiroth, cada uma delas com suas
cinco divisões, e é por isso que a Cabala diz que elas levam às cinquenta
portas da Inteligência, atribuídas simbolicamente à sephira Binah.
SLIDE 06
“Para abrir portas, é necessário possuir chaves. E a verdadeira chave, na
ciência iniciática, é o conhecimento do próprio homem. O iniciado pode
conhecer tudo porque ele se conhece”.