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Ramo de atuação macro (construção civil)

O que é construção civil(indireta)

Mattos (2009) destaca que a construção civil é uma atividade que ocorre em um
ambiente em constante mudança e é responsável pela construção e manutenção de
edificações, pontes, rodovias e outros tipos de infraestrutura. De acordo com a Lei
nº 5.194/66, a construção civil é definida como "o conjunto de atividades referentes
à construção de edificações, estradas, pontes, portos, aeroportos e obras de
saneamento básico, bem como os trabalhos de reforma, ampliação, reparos e
demolições de obras existentes" (Art. 1º, § 1º).

Além disso, segundo o informativo econômico da CBIC (2021), a construção civil é um


dos pilares da economia brasileira, respondendo por cerca de 5% do PIB e
empregando mais de 10 milhões de pessoas em todo o país. O documento também
destaca a importância da construção de moradias e do investimento em
infraestrutura para o desenvolvimento econômico do Brasil, gerando um efeito
cascata que multiplica os gastos pós-obras (diretos, indiretos e induzidos) fazendo a
economia girar.

BRASIL. Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Regula o exercício das profissões de


Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5194.htm. Acesso em: 6 de maio de 2023.

CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (CBIC). Informativo econômico: a


importância da construção civil. Julho 2021. Disponível em: https://cbic.org.br/wp-
content/uploads/2021/07/informativo-economico-importancia-construcao-civil-final-
julho-2021.pdf. Acesso em: 6 de maio de 2023.

MATOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. 5. ed. São Paulo: PINI, 2010.

Ramo de atuação específico(reformas)

De acordo com as diretrizes estabelecidas pela ABNT NBR 16280:2020, a reforma é um


conjunto de intervenções que visam a recuperação ou atualização de um edifício
existente, com o objetivo de melhorar sua funcionalidade, desempenho e/ou
estética. Mudanças econômicas, históricas e culturais são um ponto chave para as
mesmas (ABNT, 2020).

Urias e Gonzalez (2016) definem a reforma em edificações como uma intervenção


realizada em edificações existentes, com a finalidade de modificar, reparar, renovar,
restaurar ou melhorar suas características técnicas, funcionais ou estéticas, sem
alterar a sua volumetria ou a sua estrutura resistente (p. 58).

Barbosa (2020) destaca que a realização de uma reforma em uma edificação pode ser
essencial para preservar sua integridade, adequá-la às normas e regulamentos
vigentes, modernizá-la e valorizá-la. A gestão adequada do projeto de reforma
também é fundamental para garantir sua efetividade e sucesso (BARBOSA, 2020).

Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 16280:2020 - Reforma em


edificações - Sistema de gestão de reformas - Requisitos e procedimentos. Rio de
Janeiro: ABNT, 2020.

Referência bibliográfica: URIAS, Carina Buschini; GONZALEZ, Edinaldo Favareto. Reforma


em edificações conforme a NBR 16.280. Revista UNINGÁ Review, v. 28, n. 3, p. 57-62,
2016. ISSN online 2178-2571. Disponível em:
http://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1894/1492 . Acesso em: 07 mai.
2023.

BARBOSA, Arthur César Esteves Ottoni. Diretrizes para gestão de projetos de


edificações em obras de reforma. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de
Minas Gerais, Escola de Engenharia, 2020.

Processo de negócio que será envolvido no projeto

Marketing digital

Martha Gabriel (2010) define o marketing digital como uma nova abordagem de
comunicação e marketing que visa o envolvimento e relacionamento com o
consumidor em tempo real, através de conteúdo personalizado, relevante e que
agregue valor para a marca, além de gerar resultados efetivos de negócios.

GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. MBooks, 2010.

Segundo Kotler e Keller (2013), marketing envolve a identificação e satisfação das


necessidades humanas e sociais, e pode ser definido como o conjunto de
conhecimentos e os processos de criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que
tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e sociedade como um todo.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2013.

GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. MBooks, 2010.


Indicações

"Um programa de indicação é uma estratégia de marketing em que a empresa oferece


incentivos ou recompensas aos clientes atuais que recomendam seus produtos ou
serviços para outras pessoas. Esses incentivos podem incluir descontos em produtos
ou serviços, créditos na conta ou dinheiro em troca de uma nova indicação bem-
sucedida. O objetivo desses programas é expandir a base de clientes da empresa sem
gastar muito dinheiro em publicidade tradicional, além de aumentar a confiança dos
novos clientes por terem sido indicados por pessoas que já utilizaram os produtos ou
serviços da empresa" (HOSTINGER, 2023).

HOSTINGER. Programa de indicação. Disponível em:


https://www.hostinger.com.br/tutoriais/programa-de-
indicacao#O_Que_e_um_Programa_de_Indicacao. Acesso em: 07 maio 2023.

Tecnologia aplicada ao processo de negócio do ramo de atuação específico(marketplace)

De acordo com a Revista EduFatec, é possível afirmar que um marketplace pode ser
compreendido como uma vitrine virtual cooperativa na qual várias lojas têm a
oportunidade de realizar vendas e oferecer serviços por meio de diferentes formatos de
transações. Conforme mencionado, esses formatos incluem B2B (Business to Business), no
qual empresas realizam transações comerciais entre si; B2C (Business to Consumer), no
qual empresas comercializam diretamente com os consumidores; C2C (Consumer to
Consumer), no qual consumidores realizam vendas entre si; B2G (Business to Government),
no qual empresas fornecem produtos ou serviços ao governo; e G2C (Government to
Citizen), no qual o governo oferece serviços ou produtos diretamente aos cidadãos (Revista
EduFatec, 2018).

Ao contratar os serviços de um marketplace, os empresários têm à sua disposição


serviços de divulgação, como mídias digitais, que geram um alto fluxo de possíveis
clientes. Além disso, o marketplace oferece uma estrutura consolidada em formas de
pagamento e suporte comercial, permitindo que os empresários se beneficiem de uma
ampla gama de recursos para o crescimento de seus negócios (SEBRAE, 2018).

RevistaEduFatec: educação, tecnologia e gestão. v. 1, n. 1, janeiro-junho/2018.

SEBRAE. Cartilha Canais de Comercialização - Marketplace. Fortaleza: SEBRAE/CE, 2018.


Disponível em:
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/CE/Anexos/Cartilha
%20Canais%20de%20Comercialização%20-%20Marketplace.pdf Acesso em: 14 de
maio de 2023.

Importância da engenharia de software ao desenvolver um projeto

o Livro utilizado :Engenharia de software 6 edições sumerviller


o engenharia de software uma visão pratica
o engenharia-de-software-uma-abordagem-profissional-7-ediao-roger-s-
pressman

 O que é engenharia de software? (indireta)

A engenharia de software busca aplicar as técnicas e princípios de engenharia para desenvolver


softwares de forma controlada e sistemática, produzindo sistemas de alta qualidade
(SOMMERVILLE, 2003).

De acordo com Wazlawick (2009), a engenharia de software é uma disciplina que abrange a
aplicação de princípios, métodos e ferramentas para o desenvolvimento sistemático e
controlado de software, envolvendo atividades como análise, projeto, implementação, testes e
manutenção.

a Engenharia de Software se torna indispensável quando um projeto adiciona camadas e


aumenta em complexidade. Nesse contexto, mesmo em pequenos projetos individuais, pode
parecer dispensável, porém, à medida que a escala e a complexidade aumentam, torna-se
necessário o uso de diagramas e metodologias para lidar com os desafios adicionais. A
aplicação dessas práticas e ferramentas contribui para a melhoria da qualidade do software,
facilita a colaboração entre os membros da equipe e estabelece uma estrutura sólida para o
desenvolvimento (GUDWIN, 2015).

Referência bibliográfica:

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Engenharia de Software: Conceitos e Práticas. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.

GUDWIN, Ricardo R. Engenharia de Software: Uma Visão Prática. 2. ed. São Paulo: DCA-FEEC-
UNICAMP, 2015.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2003.
1. Análise orientada a objeto

O processo de desenvolvimento de software começa com a elicitação de requisitos,


um estágio crucial em que as funcionalidades do sistema são levantadas em
colaboração com o cliente. Nessa fase, é essencial documentar a visão do cliente e
compreender suas necessidades, pois isso orientará as etapas subsequentes do
projeto.
Após a elicitação de requisitos, segue-se a análise detalhada, em que os requisitos são
examinados minuciosamente para garantir sua compreensão completa. Essa etapa
envolve a identificação de requisitos funcionais e não funcionais, bem como a
definição de metas claras e alcançáveis para o sistema.

A utilização dos diagramas da UML em uma análise aprofundada do software tem


como objetivo fornecer aos desenvolvedores as ferramentas necessárias para uma
programação de alto nível, indo além do uso meramente documental. a UML
desempenha um papel fundamental na compreensão e modelagem dos sistemas de
software(WAZLAWICK,2015).

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e design orientados a objetos para sistemas de


informação: Modelagem com UML, OCL e IFML. 3. ed. São Paulo: Novatec
Editora,2015.

BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.

2. Gestão de projetos

A gestão de projetos envolve a definição de uma figura de liderança que será responsável por
conduzir todas as fases do projeto. Essa figura é crucial, pois a falta de uma liderança clara
pode levar a problemas direcionais no projeto, como interesses pessoais conflitantes ou
divergências de ideias, resultando em atrasos desnecessários e dificuldades na execução(DO
VALLE,2010).

De acordo com Kerzner (2016), a gestão de projetos ocorre em conjunto com os processos de
negócios, exigindo que o gerente de projetos assuma tanto o papel de negociador com os
clientes quanto o de tomador de decisões dentro do projeto. Ao desempenhar essas duas
funções, o gerente de projetos acumula conhecimento que pode ser desenvolvido em
melhores práticas. Em certas empresas, esse conhecimento se torna um ativo intelectual
valioso, uma vez que sua aplicação gera um aumento contínuo de lucros que pode ser
direcionado para outros setores da organização.

KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: As Melhores Práticas. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,
2016.

DO VALLE, André Bittencourt et al. Gestão de Projetos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

Gestão de Projetos - As melhores Práticas, 3ª edição KERZNER, Harold OCR


3. Técnicas e ferramentas para e licitação de requisitos

o processo de levantamento de requisitos envolve uma variedade de técnicas, como


entrevistas com os stakeholders, observação do usuário, prototipagem e análise de
documentos existentes. Essas técnicas são essenciais para compreender as necessidades e os
objetivos do sistema a ser desenvolvido e garantir que todos os requisitos relevantes sejam
identificados corretamente(SOMMERVILLE,2011).

O IBM Rational DOORS é uma ferramenta de gerenciamento de requisitos amplamente


utilizada na indústria de desenvolvimento de software, projetada para ajudar equipes a
capturar, rastrear, analisar e gerenciar requisitos ao longo do ciclo de vida do projeto
(IBM,2023).

IBM. IBM Rational DOORS: Visão geral. Disponível em:


https://www.ibm.com/docs/pt-br/elms/ermd/9.6.1?topic=overview-rational-doors. Acesso em:
18 maio 2023.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2011.

4 Requisitos funcionais e requisitos não funcionais

Requisitos funcionais estão relacionados ao comportamento do sistema em relação aos


serviços que ele deve oferecer. Esses requisitos descrevem as funcionalidades, as ações e as
interações do sistema. Já os requisitos não funcionais são restrições e características adicionais
do sistema, como desempenho, confiabilidade e segurança. Embora pareçam distintos, os
requisitos funcionais e não funcionais muitas vezes estão interligados e podem gerar requisitos
subsequentes. Durante o desenvolvimento, é comum que os requisitos funcionais e não
funcionais se influenciem mutuamente, refinando-se ao longo do processo de análise,
especificação e desenvolvimento do sistema(SOMMERVILLE,2011)

De acordo com Vazquez e Simões (2011), os requisitos desempenham um papel crucial como
ativos valiosos para o sucesso do projeto e da empresa. Ao documentar esses requisitos, evita-
se a perda de conhecimento essencial do projeto, prevenindo possíveis consequências
negativas decorrentes da saída de membros da equipe ou da falha de memória. Essa prática
contribui para a preservação do entendimento e da visão geral do sistema, facilitando a
continuidade do desenvolvimento e a comunicação efetiva entre os envolvidos.

VAZQUEZ, Carlos Eduardo; SIMÕES, Guilherme Siqueira. Engenharia de requisitos: software


orientado ao negócio. 1ª ed. São Paulo:Brasport,2011.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2011.
4. Cinco porquês

De acordo com Braz (2019), criado nos anos 70 pela Toyota, o método se baseia em fazer
perguntas simples e utilizar a expressão "por que" para induzir um raciocínio crítico,
permitindo assim chegar à raiz do problema.

a metodologia dos "5 Porquês" é uma abordagem analítica que consiste em fazer uma série de
perguntas sucessivas para identificar as causas raízes de um problema. Através dessa técnica, é
possível ir além dos sintomas aparentes e explorar as causas fundamentais que levaram ao
problema em questão. Através da análise cuidadosa e sistemática, os "5 Porquês" permitem
descobrir as conexões causais e implementar soluções efetivas para resolver o problema de
forma definitiva (Infraspeak, 2023).

Infraspeak. Análise dos 5 Porquês: O que é e como aplicar. Disponível em:


https://blog.infraspeak.com/pt-br/analise-5-porques/. Acesso em: 18 de maio de 2023.

BRAZ, Carlos Alberto; CAZINI, Janaina (Org.). Alinhamento Dinâmico da Engenharia de


Produção 2. São Paulo: Atena Editora, 2019.

5. Project Model Canvas

Desenvolvido por José Finocchio com base em suas próprias experiências, o PM Canvas é uma
abordagem inovadora que combina conceitos de neurociência e design thinking. Essa
metodologia simplifica o planejamento de projetos, permitindo uma visualização clara e
amigável das informações em uma única folha de papel. Por meio de perguntas essenciais,
como 'Por quê?', 'O quê?', 'Quem?', 'Como?', 'Quando?' e 'Quanto?', o PM Canvas auxilia na
definição do propósito do projeto, da solução, das partes interessadas, das estratégias, do
cronograma e dos recursos necessários. Essa abordagem visual e simplificada torna a
comunicação e o alinhamento da equipe mais eficientes, contribuindo para o sucesso do
projeto.

PROJECT BUILDER. Guia Definitivo Project Model Canvas [online]. Disponível em:
https://promo.projectbuilder.com.br/guia-definitivo-project-model-canvas-lp. Acesso em: 18
maio 2023.

6. Diagrama de classes

"Os diagramas de classe são usados no desenvolvimento de um modelo de sistema


orientado a objetos para mostrar as classes de um sistema e as associações entre essas
classes. Em poucas palavras, uma classe de objeto pode ser pensada como uma definição
geral de um tipo de objeto do sistema. Uma associação é um link entre classes que indica
algum relacionamento entre essas classes. Consequentemente, cada classe pode precisar
de algum conhecimento sobre sua classe associada. Quando você está desenvolvendo
modelos, durante os estágios iniciais do processo de engenharia de software, os objetos
representam algo no mundo real, como um paciente, uma receita médica, um médico etc.
Enquanto uma aplicação é desenvolvida, geralmente é necessário definir objetos adicionais
de implementação que são usados para fornecer a funcionalidade requerida do sistema.
Aqui, vou me concentrar na modelagem de objetos do mundo real, como parte dos
requisitos ou processos iniciais de projeto de software. Os diagramas de classe em UML
podem ser expressos em diferentes níveis de detalhamento. Quando você está
desenvolvendo um modelo, o primeiro estágio geralmente é o de olhar para o mundo,
identificar os objetos essenciais e representá-los como classes. A maneira mais simples de
fazer isso é escrever o nome da classe em uma caixa. Você também pode simplesmente
observar a existência de uma associação, traçando uma linha entre as classes."
(Sommerville, 2011, p. 90)

Segundo (BOOCH,2005)Os diagramas de classes são amplamente utilizados na


modelagem de sistemas orientados a objetos, oferecendo uma representação visual
clara e concisa das classes, interfaces e colaborações envolvidas. Ao mostrar os
relacionamentos entre esses elementos, esses diagramas fornecem uma visão estática
do sistema, permitindo uma compreensão aprofundada de suas entidades, atributos e
conexões. Além de facilitar a comunicação entre as equipes de desenvolvimento, os
diagramas de classes servem como uma base sólida para a criação de outros diagramas
relacionados. Com sua capacidade de visualizar a estrutura essencial do sistema, os
diagramas de classes são uma ferramenta indispensável na modelagem de software
orientado a objetos

BOOCH, G. et al. UML: Guia do Usuário. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson Education do


Brasil,2011.

7. Diagrama de casos de uso

De acordo com Sommerville (2011), os casos de uso englobam todos os requisitos do


sistema e são representados em diagramas por atores, que podem ser pessoas ou
sistemas. Além disso, a abordagem de uso de casos de uso pode variar, com algumas
pessoas adotando apenas um único cenário, enquanto outras podem agrupar vários
casos de uso juntos.
Os casos de uso têm o objetivo de traduzir os requisitos funcionais do papel para uma
descrição narrativa que demonstre a interação do cliente com o sistema através de um
cenário. Essa abordagem visa melhorar a compreensão do sistema, tanto para os
desenvolvedores quanto para os clientes envolvidos no projeto(FOWLER,2005).

FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem


de objetos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Pearson Education do


Brasil,2011.
8. Paradigma utilizado no sistema – (Orientação a objetos)

Assim como o mundo é uma interligação de objetos em um nível molecular, a


programação orientada a objetos busca trazer essas interconexões para sistemas
computacionais. A programação orientada a objetos consiste na estruturação e
modelagem do código, com ênfase na reutilização. Diferentemente de outros
paradigmas, a programação orientada a objetos se destaca pelo uso de herança, que
permite a extensão fácil de definições, e pelo polimorfismo, que oferece
funcionalidades dinâmicas aplicáveis em várias áreas do programa(FARINELLI,2007).

De acordo com Wazlawick (2015), investir em ferramentas CASE (Computer-Aided


Software Engineering) sem fornecer o treinamento adequado à equipe em relação à
programação orientada a objetos resulta em sua inefetividade. Embora a análise e o
design sejam ensinados à maioria dos profissionais e sejam aplicados nessa
metodologia, muitos não a utilizam de maneira completa. Por exemplo, eles organizam
o sistema em classes e pacotes, mas acabam escrevendo código espaguete dentro dos
métodos. Portanto, é indispensável que a equipe aprenda as técnicas de delegação e
atribuição de responsabilidades, que são ferramentas essenciais para criar um código
reutilizável e com baixo acoplamento.

WAZLAWICK, Raul. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos:


Modelagem com UML, OCL e IFML. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

FARINELLI, Fernanda. Conceitos básicos de programação orientada a objetos. Instituto


Federal Sudeste de Minas Gerais, 2007.

9. Plataforma utilizada no sistema – Exemplos: (WEB)

A internet teve um impacto significativo em nossas vidas, alterando comportamentos,


comunicações e padrões de consumo. Para desenvolver aplicações web que estejam alinhadas
a essas mudanças, diversos métodos e ferramentas são utilizados. As aplicações web podem
ser classificadas em diferentes tipos, como sites de conteúdo, sites de registro de dados,
entrada do usuário, portal, aplicação orientada a transações, entre outros.Um fator de extrema
importância no desenvolvimento web é a busca pela qualidade. Para alcançá-la, é comum
empregar um processo sistematizado de desenvolvimento, que envolve previsão de prazos,
implantação, interface gráfica, entre outros aspectos. Além disso, a segurança é um aspecto
crucial, uma vez que os ataques à web estão cada vez mais frequentes. Mecanismos de
limitação de acesso, proteção de dados e conteúdo são necessários para garantir a segurança
adequada.No contexto das aplicações web, o modelo de desenvolvimento incremental se
destaca como ideal. Nesse modelo, o software não é entregue de uma única vez, mas sim em
partes que são incorporadas gradualmente. Cada versão do software é conhecida e
disponibilizada à medida que os incrementos são implementados. Esse método permite um
desenvolvimento mais flexível e adaptável às necessidades e demandas do
projeto(MILETTO,2014).
Com a Web 1.0, houve um alcance significativo do público em geral, permitindo uma ampla
distribuição e visualização de conteúdos. O rápido crescimento da web levou à necessidade de
desenvolver uma web semântica, juntamente com novas tecnologias. A Web 2.0 trouxe a
integração do usuário com as mídias sociais, compartilhamento e tagging, sendo conhecida
como web participativa, pois seu foco está na criação e desenvolvimento de conteúdo para
diversos campos, sendo essencial para a indústria de TIC (Tecnologia da Informação e
Comunicação). Com os avanços tecnológicos e a inclusão digital dos usuários, houve uma
grande inovação e facilidade na criação e distribuição de conteúdo digital.

A convergência de várias áreas, como bioinformática, inteligência artificial, robótica e outras


tecnologias, representa um desafio para os pesquisadores no campo da Ciência da Informação.
A Web 3.0 é considerada o futuro próximo, seguindo o conceito de dados vinculados (linked
data), com bancos de dados estruturados semanticamente e servidores SPARQL.( PALETTA)

PALETTA, Francisco Carlos; MUCHERONI, Marcos Luiz. O desenvolvimento da WEB 3.0: Linked
Data e DBPEDIA. Prisma.com, n. 25, p. 73-90, 201

MILETTO, Evandro Manara; DE CASTRO BERTAGNOLLI, Silvia. Desenvolvimento de Software II:


Introdução ao Desenvolvimento Web com HTML, CSS, JavaScript e PHP. Eixo: Informação e
Comunicação. Série Tekne. 1. ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2014.

10. Paradigma utilizado no banco de dados – Exemplos: (Relacional,)

“De acordo com (MACÁRIO,2005)No modelo relacional a principal construção para


representação dos dados é a relação, uma tabela com linhas não ordenadas e colunas.
Uma relação consiste de um esquema e de uma instância. O esquema especifica o
nome da relação e o nome e o domínio de cada coluna, também denominada atributo
ou campo da relação. O domínio do atributo é referenciado no esquema por seu nome
e serve para restringir os valores que este atributo pode assumir. O esquema de uma
relação é inváriavel ao longo do tempo, sendo modificado apenas por comandos
específicos”.

MACÁRIO, Carla Geovana do N.; BALDO, Stefano Monteiro. O modelo


relacional. Instituto de Computação Unicamp. Campinas, p. 1-15, 2005.

11. Banco de dados utilizado – Exemplos: (Mysql, Oracle)


12. Linguagem de programação utilizada – Exemplos: (Java, Delphi, Pyton)

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