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Sinalização Temporária de

Obras e Obstáculos
na Via Pública

8 Horas
13/12/2023 1
• 1. Nome
• Sinalização Temporária de Obras e Obstáculos na Via Pública (e-learning)
• 2. DURAÇÃO
• 8 Horas (2 dias na modalidade e-learning)
• 3. ÁREA E FORMAÇÃO EDUCAÇÃO
• 862 – Segurança e Higiene no Trabalho

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ENQUADRAMENTO
• As obras e obstáculos na via pública, pelo perigo que representam,
devem ser sinalizados de forma adequada, tendo em vista assegurar
condições de segurança aos trabalhadores, viaturas e peões.
• Esta formação enquadra-se no âmbito do Decreto-Lei nº 141/95 de
14 de Junho; Portaria 1456-A/95 de 11 de Dezembro; Decreto
Regulamentar nº 22-A/98, de 1 de Outubro e Decreto-Lei n.º 102-
B/2020 de 9 de dezembro (Altera o Código da Estrada e legislação
complementar, transpondo a Diretiva (UE) 2020/612

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DESTINATÁRIOS

• Profissionais cujo exercício de funções implique trabalhos em vias


públicas. Outros indivíduos, de ambos os sexos, que tenham interesse
nesta área de formação.

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OBJETIVO GERAL

• Dotar os formandos de conhecimentos específicos para uma


sinalização adequada nas obras e obstáculos na via pública.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• No final da ação de formação, os formandos deverão ter a capacidade


de:
• Reconhecer e aplicar os princípios básicos de higiene e segurança no trabalho
aplicadas à sinalização nas obras e obstáculos na via pública
• Conhecer os princípios básicos de sinalização;
• Conhecer a hierarquização da sinalização
• Aplicar a sinalização vertical, de forma adequada e segura

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ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

• M1 - Princípios básicos de sinalização – 2H


• M2 - Hierarquização da sinalização – 3H
• M3 - Sinalização Vertical – 3H

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Princípios básicos de sinalização

• Atualmente, os trabalhadores são confrontados, no seu dia-a-dia,


com situações que trazem perigo à sua saúde e à sua integridade
física, correndo todo um conjunto de riscos específicos nos locais de
trabalho.
• O surto de industrialização que Portugal tem vindo a conhecer
realçou a necessidade de utilizar processos técnicos e meios de ação
adequados para combater a sinistralidade laboral.

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Introdução - Sinalização de Segurança

• A sinalização de segurança traduz-se num sistema de comunicação,


baseado em informação padronizada, que visa informar os
trabalhadores da existência de determinados riscos profissionais e
induzir comportamentos adequados no sentido de evitar que eles
ocasionem danos para a sua segurança e saúde.
• Assim, a sinalização consiste num conjunto de estímulos, que visam
condicionar a atuação do indivíduo que os recebe, perante situações
de risco

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• O mundo em que vivemos caracteriza-se pela necessidade de
selecionar, processar e transmitir informação.
• A informação relaciona-se com a forma como a mensagem está
estruturada, enquanto a comunicação se refere ao modo como a
mensagem se comporta na relação fonte-mensagem-receptor e diz
respeito, especialmente, ao processo que resulta numa resposta a um
estímulo.

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• Considerando que a informação existe para ser recebida e apreendida
por alguém em determinado contexto, o seu objetivo principal é
alterar o comportamento das pessoas através da eliminação de
dúvidas e incertezas.

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• Na medida em que a informação é recebida e a mensagem é
compreendida, causando uma reação a alguém que a recebe, ocorre,
então, o fenómeno da comunicação.
• Ou seja, só se verifica a comunicação quando quem recebe a
informação reage e altera em conformidade o seu comportamento.

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• Sinalização de Segurança e Saúde - A sinalização relacionada com um
objeto, uma atividade ou uma situação determinada, que fornece
uma indicação ou uma prescrição relativa a segurança ou a saúde no
trabalho, ou a ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal
luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou sinal gestua

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• A gestão da sinalização de segurança deve obedecer à hierarquia da
metodologia dos princípios gerais de prevenção, pelo que:
• A adoção de medidas de sinalização de segurança deve adequar-se à
avaliação dos riscos em presença;
• As medidas de eliminação do risco ou da sua redução efetiva, através da
organização do trabalho ou da proteção colectiva, devem ser priorizadas face
à sinalização de segurança;
• A eficiência da sinalização depende também da coerência da sua conceção
em projeto, bem como da sua adequada implementação nos locais e
situações de risco e da regular manutenção dos respetivos equipamentos;
• A eficácia das medidas de sinalização de segurança depende, ainda, da sua
interiorização por parte dos trabalhadores, pelo que lhe deve ser associada
uma estratégia de informação e comunicação.

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Conceito de Sinalização de Segurança e
de Saúde

• A sinalização de segurança e saúde consiste num sistema que sinaliza


um objeto, uma atividade ou uma situação determinada, fornecendo
uma indicação ou prescrição relativa à segurança e/ou à saúde do
trabalho, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso
ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.

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Obrigações do empregador

• O empregador deve garantir a implementação de Sinalização de


Segurança e Saúde no Trabalho, de acordo com a legislação em vigor,
sempre que os riscos em presença não puderem ser evitados, ou
suficientemente diminuídos com métodos ou processos de
organização de trabalho ou meios técnicos de proteção coletiva.

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Eficiência da Sinalização

• A colocação e utilização da sinalização de segurança implicam,


nomeadamente:
• Evitar a afixação de um número excessivo de placas na proximidade umas das
outras;
• Não utilizar simultaneamente dois sinais luminosos que possam ser
confundidos;
• Não utilizar um sinal luminoso na proximidade de outra fonte luminosa pouco
nítida;
• Não utilizar dois sinais sonoros ao mesmo tempo;
• Não utilizar um sinal sonoro, quando o ruído ambiente for demasiado forte
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Informação, formação e consulta dos
trabalhadores
• Os trabalhadores, assim como os seus representantes para a
segurança, higiene e saúde no trabalho, devem ser informados e
consultados sobre as medidas relativas à sinalização de segurança no
trabalho utilizadas.
• Devem também receber formação sobre a sinalização de segurança
adequada às características dos locais de trabalho, em especial sobre
o seu significado e sobre os comportamentos gerais e específicos a
adotar.
• A formação dos trabalhadores tem um papel preponderante para a
prevenção e consequente diminuição dos acidentes de trabalho.

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Regulamentação aplicável
• Decreto-Lei nº 141/95, de 14 de Junho - Estabelece as prescrições
mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho;
• Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro - Regulamenta as
prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de
segurança e de saúde no trabalho.
• Revoga a Portaria n.º 434/83 de 15 de Abril;
• Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro - Aprova o
Regulamento de Sinalização do Trânsito;

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Regulamentação aplicável
• Decreto Regulamentar n.º 41/2002, de 20 de Agosto - Altera o
Regulamento de Sinalização do Trânsito aprovado pelo Decreto
Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro;
• Decreto Regulamentar n.º 13/2003, de 26 de Junho - Altera o
Regulamento de Sinalização do Trânsito, aprovado pelo Decreto
Regulamentar n.º 22-A/98 de 1 de Outubro
• Decreto-Lei nº 98/2010, de 11 de Agosto - Estabelece o regime a que
obedecem a classificação, embalagem e rotulagem das substâncias
perigosas para a saúde humana ou para o ambiente, com vista à sua
colocação no mercado.

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Tipologias dos sinais de segurança

• A sinalização de segurança pode assumir as formas seguintes:


• Placas de sinalização;
• Sinalização luminosa;
• Sinalização acústica;
• Comunicação verbal;
• Sinalização gestual.

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Tipologias dos sinais de segurança

• Sinais visuais (pictogramas ou luminosos) para assinalar riscos ou dar


indicações;
• Sinais acústicos habitualmente para assinalar situações de alarme e
de evacuação;
• Comunicação verbal;
• Sinais gestuais para que, quando a comunicação de viva voz não seja
possível, se possam dar as indicações necessárias.

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Tipologias dos
sinais de segurança
• O Decreto-Lei nº 141/95 define
Símbolo ou Pictograma do
seguinte modo:
• Símbolo ou Pictograma – A
imagem que descreve uma
situação ou impõe um
determinado comportamento e
que é utilizada numa placa ou
superfície luminosa

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Tipologias dos sinais de segurança
• A forma geométrica e o significado dos sinais de segurança, bem
como a combinação das formas e das cores e seu significado nos
sinais estão indicados nos quadros seguintes.

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Tipologias dos sinais de segurança

• Por outro lado, a sinalização pode ainda assumir duas naturezas:

• Sinalização permanente (e.g.: com a implementação de placas de sinalização


a assinalar situações correntes ou de marcação de vias de circulação nos
estabelecimentos industriais, comerciais ou de serviços);

• Sinalização acidental (e.g.: com a utilização de sinalização gestual para


auxiliar a manobra de um equipamento).

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Características da sinalização de segurança
• Sinal de proibição: proibição de um comportamento;
• Sinal de aviso: advertência para um perigo ou um risco;
• Sinal de obrigação: imposição de um determinado comportamento;
• Sinal de salvamento ou de socorro: indicador de saídas de emergência, de meios
de socorro ou salvamento;
• Sinal de indicação: fornecedor de indicações não abrangidas por sinais de
proibição, aviso, obrigação e de socorro ou salvamento;
• Sinal acústico: emitido e difundido por um dispositivo específico, sem recurso à
voz, e o seu significado relaciona-se com um determinado perigo ou ação a
desenvolver;
• Sinal gestual: movimento ou posição dos braços ou das mãos, ou qualquer
combinação entre eles, que através de uma forma codificada orienta a realização
de manobras que representem risco ou perigo para os trabalhadores.

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Símbolos ou pictogramas
• Os símbolos ou pictogramas são imagens que descrevem uma situação ou
impõem um determinado comportamento e que são utilizados numa placa ou
superfície luminosa.
• Os pictogramas constituem uma linguagem internacional padronizada, sendo
aceites em todo o mundo, devido à sua facilidade de leitura, compreensão e
memorização, e são hoje vulgares em máquinas e equipamentos, bem como na
explicação de métodos de trabalho.
• Os sinais de segurança devem satisfazer as seguintes características
fundamentais:
• Chamar a atenção de todos os trabalhadores e visitantes a quem está destinada a
mensagem;
• Dar a conhecer o risco com antecipação;
• Proporcionar uma única interpretação da mensagem;
• Informar sobre a acção específica para cada caso;
• Oferecer a possibilidade real de cumprir as indicações dos sinais.

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Significados das cores de segurança

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Placas de sinalização

• As placas de sinalização devem ser constituídas por materiais que


ofereçam resistência a choques e agressões do meio ambiente.
• As dimensões e as características colorimétricas e fotométricas da
sinalização devem garantir a compreensão do seu significado e boa
visibilidade.

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Placas de sinalização

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• De acordo com a legislação vigente, apresentam-se seguidamente os
sinais relativos à sinalização de segurança e saúde.
• De qualquer forma, existem disponíveis no mercado alguns outros
sinais que poderão complementar as prescrições mínimas previstas
na lei

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Sinais de proibição

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Sinais de aviso

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Sinais de aviso

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Sinais de obrigação

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Sinais de salvamento ou de emergência

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Sinais relativos ao material de combate a
incêndio

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Sinais de obstáculos e locais perigosos

• A sinalização de obstáculos e locais permanentemente perigosos, tais


como degraus de escadas, buracos no pavimento ou locais que
apresentem um risco de choque, quedas ou passos em falso, ou ainda
risco de queda de materiais, deverá ser feita com a ajuda de faixas
preto/amarelo ou então vermelho/branco.
• A sinalização referida deverá ser feita tendo em conta as dimensões
do obstáculo ou do local perigoso.

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Sinais de
• RISCOS DE:
obstáculos e • Choque contra obstáculos

locais perigosos • Queda de objeitos


• Queda em altura
• Queda de nível
• SITUAÇÕES:
• Degraus, Pilares
• Mudanças de nível
• Cais de carga
• Dispositivos móveis

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Sinais luminosos
• O Decreto-Lei nº 141/95 define Sinal luminoso do
seguinte modo:
• Sinal luminoso – O sinal emitido por um dispositivo
composto por materiais transparentes ou
translúcidos, iluminados a partir do interior ou pela
retaguarda, de modo a transformá-lo numa
superfície luminosa.

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Sinais acústicos e Verbais

• O Decreto-Lei nº 141/95 define Sinal acústico do seguinte modo:


• Sinal acústico – O sinal sonoro codificado, emitido e difundido por um
dispositivo específico, sem recurso à voz, humana ou sintética.
• O Decreto-Lei nº 141/95 define Comunicação verbal do seguinte
modo:
• Comunicação verbal – A mensagem verbal predeterminada que utiliza voz,
humana ou sintética

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Regras especiais de utilização

• As pessoas envolvidas devem conhecer bem a linguagem utilizada, a


fim poderem pronunciar e compreender corretamente a mensagem
verbal e adotar, em função desta, o comportamento apropriado no
âmbito da segurança e da saúde;

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Regras especiais de utilização

• Se a comunicação verbal for utilizada em substituição ou como


complemento de sinais
• gestuais, é necessário utilizar palavras como:
• Começar: para indicar que o comando foi assumido.
• Stop: para interromper ou terminar um movimento.
• Fim: para terminar as operações.
• Subir: para fazer subir uma carga.
• Descer: para fazer descer uma carga.
• Avançar, recuar, à direita, à esquerda: para indicar o sentido de um movimento (o
sentido destes movimentos deve ser coordenado com os correspondentes códigos
gestuais, se for caso disso).
• Perigo: para exigir uma paragem de emergência.
• Rápido: para acelerar um movimento por razões de segurança.

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Sinais gestuais

• O Decreto-Lei nº 141/95 define Sinal gestual do seguinte modo:


• Sinal gestual – O movimento, ou uma posição dos braços ou das mãos, ou
qualquer combinação entre eles, que, através de uma forma codificada,
oriente a realização de manobras que representem risco ou perigo para os
trabalhadores.

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Sinais gestuais

• Características:
• Um sinal gestual deve ser preciso, simples, largo, fácil de executar e de
compreender e muito diferente de qualquer outro sinal gestual;
• A utilização simultânea dos dois braços deve ser feita simetricamente e para
um único sinal gestual.

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Sinais gestuais
• Regras especiais de utilização:
• O responsável pela emissão dos sinais, chamado "sinaleiro", dá instruções de
manobras através de sinais gestuais ao recetor dos sinais, chamado
"operador";
• O responsável pela emissão dos sinais deve poder seguir visualmente o
desenvolvimento das manobras, sem ser por elas ameaçado. Caso contrário,
deve-se recorrer a um ou vários sinaleiros suplementares;
• O responsável pela emissão dos sinais deve dedicar-se exclusivamente a
dirigir as manobras e zelar pela segurança dos trabalhadores que se
encontram nas imediações;

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Sinais gestuais
• O operador deve suspender a manobra em curso e pedir novas
instruções quando não puder executar as ordens recebidas com as
garantias de segurança necessárias.
• Acessórios de sinalização gestual:
• O operador deve poder reconhecer facilmente o responsável pela emissão
dos sinais;
• O sinaleiro deve usar um ou vários elementos de identificação apropriados,
tais como, casaco, mangas, braçadeiras ou capacete e, quando necessário,
raquetes;
• Os elementos de identificação indicados devem ser de cores vivas, de
preferência única para todos os elementos, e devem ser utilizados
exclusivamente pelo responsável da emissão dos sinais.

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13/12/2023 51
O conjunto de códigos gestuais indicado a seguir
está regulamentado na Portaria n.º 1456-A/95.

13/12/2023 52
O conjunto de códigos gestuais indicado a seguir
está regulamentado na Portaria n.º 1456-A/95.

13/12/2023 53
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 54
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 55
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 56
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 57
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 58
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 59
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 60
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 61
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 62
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 63
O conjunto de códigos gestuais indicado a
seguir está regulamentado na Portaria n.º
1456-A/95.

13/12/2023 64
• Os tipos de sinalização, dimensões e cores, estão regulamentados na
Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro, sobre as prescrições
mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e de
saúde no trabalho.
• Não se trata de sinalizar "porque sim", mas porque esta sinalização é
útil para as pessoas a quem é dirigida.

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• É frequente encontrar na entrada das obras de construção,
especialmente quando estas são de certa envergadura, um grande
painel onde são colocados, uns ao lado dos outros, um elevado
número de sinais que nos obrigam a usar muitas coisas:
• capacete, cinto de segurança, óculos, luvas, máscara, protetores auditivos,
palmilhas anti-perfuração, calçado de segurança, etc.;
• No interior das instalações é difícil ver novamente os sinais que
indicam a obrigação de usar algum destes equipamentos.

13/12/2023 66
• Uma sinalização deste tipo dificilmente pode resultar eficaz, já que,
ao vermos tantos sinais juntos não prestamos a devida atenção a
cada um deles.
• Algumas vezes, o painel que contém estes sinais pode ficar
parcialmente oculto, por causa de uma coluna, pilhas de materiais,
cercas ou malhas metálicas, que dificultam a visibilidade e, portanto,
diminuem a sua eficiência.

13/12/2023 67
• A sinalização escolhida deve ser revista regularmente, reparando ou
substituindo os componentes deteriorados para evitar que a sua
eficiência diminua com a passagem do tempo.
• De acordo com as características do projeto e da duração prevista, é
conveniente mudar a cada certo tempo a localização dos painéis de
sinalização, a fim de quebrar a monotonia e conseguir que voltem a
chamar a atenção.

13/12/2023 68
Sinalização de trabalhos na via pública ou
na sua proximidade

• As obras e obstáculos ocasionais na via pública devem ser assinalados


por sinalização temporária, tendo em vista prevenir os trabalhadores
e os utentes relativamente ao perigo que representam.

13/12/2023 69
Sinalização de trabalhos na via pública
ou na sua proximidade

• O conhecimento e estudo do projeto de execução no âmbito da


segurança merece uma análise criteriosa de todas as variáveis em
jogo, de modo a que sejam previamente detetadas todas as
interferências dos trabalhos com as vias públicas e respetivas
infraestruturas para salvaguardar situações gravosas para os utentes e
habitantes na proximidade das zonas de trabalhos, bem como para os
próprios trabalhadores da frente de trabalho.

13/12/2023 70
Sinalização de trabalhos na via pública ou
na sua proximidade

• Todas as entidades que superintendem as infraestruturas que


interessam à zona de trabalhos deverão ser previamente contactadas,
com vista a um completo esclarecimento dos trabalhos a realizar.
• Assim, deverão ser contactadas as Câmaras Municipais, Juntas de
Freguesia, Serviços de Águas e Saneamento, Telecomunicações,
Serviços de Eletricidade, Serviços de Gás, Capitanias, Empresas de
Transporte, etc.

13/12/2023 71
Sinalização de trabalhos na via pública ou
na sua proximidade

• Reciprocamente, estas entidades, ou algumas delas, deverão dar


conhecimento atempadamente das infraestruturas existentes, das
que serão repostas obrigatoriamente ou se pretendem alguma
modificação, de diâmetros de condutas por exemplo, de modo a que
todos os trabalhos sejam coordenados no intuito de salvaguardar do
incómodo, tanto quanto possível, os trabalhadores, os utentes das
vias com interferências e os moradores da zona de trabalhos.

13/12/2023 72
Sinalização temporária de obras e
obstáculos ocasionais na via pública

• As zonas de intervenção devem ser vedadas e convenientemente


sinalizadas, quer de dia, quer de noite.
• O movimento de equipamento de transporte deverá ser sinalizado na
zona de obras e nos respetivos acessos.
• Por vezes é impossível criar situações alternativas e o movimento de
equipamento tem de ser realizado com todos os cuidados.

13/12/2023 73
Sinalização temporária de obras e
obstáculos ocasionais na via pública
• O Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 1 de Outubro regulamenta a
sinalização do trânsito na via pública.
• Neste está incluída a sinalização temporária de obras e obstáculos
ocasionais na via pública. Este tipo de sinalização deve ser efetuada
com o recurso a:
• Sinais verticais;
• Marcas rodoviárias;
• Sinais luminosos;
• Dispositivos complementares.

13/12/2023 74
Hierarquização da Sinalização

• De certeza que já lhe aconteceu estar a circular numa estrada em


obras, onde por norma se depara com uma diversidade de
sinalização, por vezes, contraditória, especialmente no que toca às
velocidades máximas autorizadas e à altura máxima permitida.
• Que fazer perante esta situação?
• Qual o sinal que prevalece?
• Como interpretar a abundância de informações?

13/12/2023 75
Hierarquização da Sinalização

• Para que a interpretação não se torne um caos, existe uma hierarquia


entre as prescrições do trânsito, ou seja, há determinados sinais,
regras, marcas e ordens que prevalecem sobre os outros.
• Vamos por etapas, se estiverem presentes agentes da autoridade a
gerir o fluxo de trânsito, as suas ordens são as que tem que ser
acatadas e executadas, independentemente das restantes.

13/12/2023 76
Hierarquização da Sinalização

• Na sequência hierárquica são seguidas da sinalização temporária, as


de fundo amarelo também usadas nas zonas de obras.

• Depois vêm as sinalizações que possuem mensagens variáveis, estas


apresentam informação atualizada frequentemente, seguidos dos
sinais luminosos e sinais verticais em penúltimo lugar ainda as marcas
rodoviárias que têm ascendente sobre as regras de trânsito.

13/12/2023 77
Hierarquização da Sinalização

• A sinalização temporária prevalece sobre quaisquer outros sinais de


trânsito, seja do tipo luminoso, vertical ou horizontal, porque aquele
tipo de sinalização destina-se a prevenir os utentes da estrada da
existência de obstáculos ocasionais na via pública, sejam obras ou
outros, conforme previsto no artigo 7º, n.º 2, 1º do Código da
Estrada.

13/12/2023 78
Hierarquização da Sinalização

• A sinalização temporária encontra-se tipificada no Decreto-


Regulamentar n.º 22-A/98, nos artigos 77º a 102º, e tem por objetivo
sinalizar quaisquer circunstâncias anómalas existente na via pública,
para assim prevenir os condutores, bem como os peões,
atempadamente dos obstáculos que aquelas constituem na normal
circulação destes.

13/12/2023 79
Hierarquização da Sinalização

• Por exemplo, é colocada sinalização temporária quando a via pública


se encontra em obras ou quando esta é fechada para algum evento
desportivo ou cultural, ou quando existe algum obstáculo, como um
abatimento, derrocada ou anomalia da via
• Convém saber que os trabalhadores que estão em zonas reguladas
pela sinalização temporária são obrigados a usar vestuário de alta
visibilidade, como coletes refletores, para assim estarem de acordo
com a legislação em vigor

13/12/2023 80
Hierarquização da Sinalização
• A necessidade de ser bem visível estende-se aos veículos usados na
laboração que devem ser sinalizados com placas retrorrefletoras e
com um ou dois faróis de cor amarela, de acordo com as
características previstas nos números 20 a 22º da Portaria.º 851/94,
de 22/09.
• Os sinais verticais e marcas usados nos sinais temporários têm o
mesmo significado e valor que os sinais e marcas rodoviárias
normalmente utilizados no ordenamento do trânsito, diferindo na cor
e por vezes no tamanho

13/12/2023 81
Hierarquização da Sinalização

• Reconhece-se facilmente os sinais verticais da sinalização temporária


por possuírem fundo de cor amarela, bem como as marcas
rodoviárias que detém esta mesma cor, sendo que as baias têm listas
alternadas vermelhas e brancas.
• Os sinais verticais usados na sinalização temporária, descritos no artº
90º do Regulamento de Sinais de Trânsito (RST), são sinais de perigo,
de regulamentação, de indicação, painéis adicionais e sinais de
mensagem variável.

13/12/2023 82
Hierarquização da Sinalização

• A sinalização luminosa usada na sinalização temporária, prevista no


art.º 92º do RST, é igual à usada em circunstâncias normais com
exceção da fonte de iluminação que tem de ser independente da rede
de iluminação pública.

13/12/2023 83
Hierarquização da Sinalização
• De acordo com tudo o que foi dito atrás e quais as prescrições
resultantes que fazem com que os sinais predominem sobre as regras
de trânsito, sendo esta a hierarquia integral da sinalização:
• Ordens dos agentes reguladores de trânsito
• Sinalização temporária que modifique o regime normal de utilização da via
• Sinalização de mensagem variável
• Sinais luminosos
• Sinais verticais
• Marcas rodoviárias
• Regras gerais de trânsito

13/12/2023 84
Sinalização Vertical

• Os sinais verticais devem ser colocados de forma a garantir boas


condições de legibilidade das mensagens neles contidas e a acautelar
a normal circulação e segurança dos utentes das vias.
• Deverão ser colocados do lado direito ou por cima da via, no sentido
do trânsito a que respeitam, e orientados pela forma mais
conveniente ao seu pronto reconhecimento pelos utentes

13/12/2023 85
Sinalização Vertical

• Os suportes dos sinais devem ser resistentes, com secção circular,


permitindo a fixação do sinal em perfeitas condições de estabilidade.
• Os materiais utilizados na construção dos sinais devem ser
retrorrefletores e não devem causar encandeamento nem diminuir a
visibilidade dos símbolos ou das inscrições

13/12/2023 86
Sinalização Vertical

13/12/2023 87
Exemplos de painéis temporários

13/12/2023 88
• A sinalização deverá ser colocada junto a cada frente de trabalho conforme
se indica nos esquemas subsequentes, devendo ser respeitadas as
seguintes indicações:
• Os meios e os dispositivos de sinalização devem ser regularmente verificados e
limpos;
• O número e a localização dos meios ou dispositivos de sinalização devem ser
adequados aos riscos e à dimensão da zona a cobrir;
• As placas de sinalização devem ser de materiais que ofereçam a maior resistência
possível a choques, intempéries e agressões do meio ambiente;
• Os sinais devem ser instalados em local visível, a altura e em posição apropriadas,
tendo em conta os impedimentos à sua visibilidade desde a distância julgada
conveniente;
• Os sinais devem ser retirados sempre que a situação que os justificava deixar de se
verificar.

13/12/2023 89
13/12/2023 90
Sinalização Vertical

13/12/2023 91
• A velocidade na zona de trabalhos será de 30 km/h com reduções
anteriores sucessivas de 20 km/h desde a velocidade máxima de
circulação permitida em situação normal (ex.: 90 km/h (situação
normal):
• 1ª redução para 70 km/h; 2ª redução para 50 km/h; 3ª redução para 30
km/h).
• A colocação de sinais deverá respeitar as distâncias definidas no
quadro seguinte.
• Dentro das localidades a distância entre sinais é de 50 metros.

13/12/2023 92
13/12/2023 93
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE
SEGURANÇA DOS TRABALHOS NA VIA PÚBLICA
• Não obstruir bocas-de-incêndio, fontanários, tampas de caixas de visita,
válvulas e outros pontos de controlo ou acesso a redes de água,
eletricidade, telefones e esgotos;
• Não obstruir sumidouros e valetas, ou em caso de impossibilidade, tomar
providências no sentido de manter desobstruídas linhas de drenagem
natural, e redes de drenagem de estradas, ruas, caminhos e outros, o que
pode passar pela colocação de tubos;
• Evitar a obstrução de passeios, entradas de edifícios, garagens, locais de
atendimento público, estradas ou caminhos;
• Evitar o risco de projeção de materiais das demolições de abertura de valas
para caminhos, passeios ou outros;
• Não obstruir possíveis saídas, para evacuação de trabalhadores em caso de
emergência.

13/12/2023 94
A SINALIZAÇÃO
TEMPORÁRIA

Carlos Pires

13/12/2023 95
SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA

• A sinalização temporária consiste num tipo específico de sinalização,


particularmente indicado para alertar e prevenir os utentes na via
pública da existência de obstáculos ocasionais, tais como acidentes ou
outros, ou trabalhos de conservação e manutenção da mesma.
• De igual forma, deverá transmitir aos utilizadores das vias as
obrigações, restrições ou proibições especiais exigidas para cada caso
concreto de situação temporária.

13/12/2023 96
SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
• Quando a via pública fica sujeita a obras ou obstáculos ocasionais
deve ser reforçada a preocupação relativa à segurança rodoviária.
• Neste assunto, deve atender-se não só ao trabalhador que está na
obra ou ao indivíduo que porventura estará na origem do obstáculo,
como também ao utente em plena circulação na via.
• Assim, estas situações devem ser convenientemente sinalizadas,
acautelando os utentes das condições especiais de circulação
impostas na zona regulada por sinalização temporária.

13/12/2023 97
SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA

• A sinalização é, portanto, um meio fundamental de prevenção do


risco de acidentes graves, nomeadamente o atropelamento,
esmagamento, despiste, quedas, queimaduras, incêndio e explosão,
entre outros.
• No sentido de retomar o fluxo de tráfego inicial, a sinalização
temporária deve ser retirada imediatamente após a conclusão dos
trabalhos ou remoção do obstáculo ocasional.

13/12/2023 98
TIPOS DE SITUAÇÕES TEMPORÁRIAS
• Existem diferentes tipos de anomalias que podem surgir na via
pública.
• De acordo com o Manual de Sinalização Temporária da ex-Junta
Autónoma de Estradas, essas anomalias podem ser classificadas nos
seguintes grupos:
• perigos temporários
• trabalhos fixos
• trabalhos móveis

13/12/2023 99
PERIGOS TEMPORÁRIOS

• Considera-se como perigo temporário o condicionamento do tráfego


provocado por situações de acidente, anomalias no pavimento,
objecto caído na faixa de rodagem e outras situações de carácter
inesperado.
• Como o próprio nome indica, os perigos temporários são aqueles
que, à partida, não apresentam elevada demora no que respeita à
remoção da anomalia causadora de perigo.

13/12/2023 100
TRABALHOS FIXOS

• Como trabalhos fixos consideram-se os que levam ao


condicionamento do tráfego devido a tarefas a executar na estrada
que estão devidamente planeadas.
• É o exemplo de obras de infra-estruturas (saneamento,
abastecimento de água ou gás) reparação de pavimentos e outras
intervenções de carácter previsível e pontual.

13/12/2023 101
TRABALHOS MÓVEIS

• Nos trabalhos móveis estão incluídos os seguintes trabalhos:


• marcação rodoviária, observação dos pavimentos, e outras tarefas que
impliquem um avanço contínuo das zonas de trabalho.
• Todos estes trabalhos, além de terem uma zona móvel, possuem uma
velocidade de progressão lenta e inferior à permitida para essa via,
podendo constituir perigo para a circulação.

13/12/2023 102
OBJECTIVOS DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
• A sinalização temporária tem como objetivo primordial salvaguardar a
segurança dos utentes e dos trabalhadores quando existem situações
anómalas na estrada.
• No entanto, outra preocupação é também manter o fluxo de tráfego
com a menor interferência possível, evitando o congestionamento
mais frequente em horas de ponta.
• Os automobilistas exigem sempre maior mobilidade, mostrando uma
intolerância face a atrasos que provoquem o aumento dos tempos de
viagem.

13/12/2023 103
OBJECTIVOS DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
• Logo, tendo como principal finalidade a segurança dos diferentes
utentes das vias, a sinalização temporária deve contribuir para:
• Advertir os utentes com antecedência da existência de obras, serviços de
conservação ou obstáculos na via;
• Regulamentar a circulação, a velocidade e outras condições para a segurança
local;
• Canalizar e ordenar o fluxo de veículos junto à obra de modo a evitar
movimentos conflituantes;
• Reduzir o risco de acidentes e minimizar os congestionamentos;
• Transmitir informações claras e padronizadas aos usuários da via;
• Delimitar o contorno da obra de forma visível, protegendo, não só os
condutores de veículos e os peões, mas também os trabalhadores da obra.

13/12/2023 104
PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
• A sinalização em geral tem como princípios básicos os seguintes:
• Uniformidade – condição necessária à compreensão por todos;
• Homogeneidade – permite ao condutos apreender imediatamente o contexto
em que se insere, a sua situação e ainda a tratar a informação nas melhores
condições de segurança possíveis;
• Simplicidade – facilitar o trabalho do condutor;
• Continuidade – garantir a continuidade da informação transmitida quando se
trata de sinalização de orientação;
• Coerência – ser coerente com a prática e com as regas de circulação.

13/12/2023 105
PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO
• O princípio da adaptação refere-se essencialmente à adaptação da
sinalização às condições reais no terreno tendo em consideração:
• O tipo de via, que pode ser estruturante (colectora ou distribuidora principal)
ou local (distribuidora local ou via de acesso local)
• As características da estrada, tais como o número de vias e se possui via de
lentos, a largura da plataforma, o tipo de pavimento e o traçado;
• A natureza da anomalia, isto é, se a ocorrência é prevista ou inesperada ou se
a zona de trabalhos é fixa ou móvel;
• A importância dos trabalhos e os meios envolvidos para a sua realização;

13/12/2023 106
PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO
• A visibilidade, no caso de ser de dia ou de noite, durante uma época
de chuvas ou em zona de nevoeiros, ou se a totalidade da zona de
circulação alternada é visível na aproximação da mesma;
• O tráfego: velocidade de circulação na zona, volume e tipo de tráfego
(ligeiros e pesados) e a variação do tráfego durante o período de
execução dos trabalhos;
• A localização, influenciando se se tratar de uma zona rural ou urbana
(dentro das localidades) ou se a zona da anomalia estiver nas
proximidades de uma interligação com outras estradas.

13/12/2023 107
PRINCÍPIO DA COERÊNCIA
• Quando se fala em coerência, neste caso, referiu-se à harmonia entre
as várias sinalizações que possam existir no local.
• O respeito pelas regras de circulação com a prática corrente é
determinante na credibilidade da sinalização.
• Deve verificar-se se a sinalização permanente não contradiz a
sinalização temporária, mas não esquecendo a hierarquização viária
onde se declara que todo o tipo de sinalização prevalece sobre as
regras gerais de trânsito.

13/12/2023 108
PRINCÍPIO DA VALORIZAÇÃO

• Para que haja o devido respeito e cumprimento pela sinalização


temporária é justo que parta de um princípio que avalie a sua
credibilidade e necessidade, ou seja, se se justifica, ou não a sua
aplicação.

13/12/2023 109
PRINCÍPIO DA LEITURA E CONCENTRAÇÃO

• É de todo o interesse que a sinalização seja percetível pelo condutor e


de fácil leitura, logo portanto não se deve encontrar em excesso nem
muito concentrada.
• O excesso de sinalização é um dos factores que interfere com a
fluidez, segurança e conforto no trânsito.

13/12/2023 110
IMPLANTAÇÃO
• Considera-se zona regulada pela sinalização de carácter temporário a
plataforma da via pública em toda a extensão desta que fique
compreendida entre o primeiro sinal de sinalização de aproximação e
o último de sinalização.
• De acordo com o artigo 83º do Regulamento de Sinalização e Trânsito
(RST), a sinalização temporária compreende três tipos de sinalização:
• a sinalização de aproximação, colocada antes do obstáculo e constituída pela
pré-sinalização, sinalização avançada e sinalização intermédia; a sinalização
de posição que delimita a zona de obras ou o obstáculo e a sinalização final,
cuja função é informar os condutores que a as condições de circulação voltam
a ser normais

13/12/2023 111
13/12/2023 112
SINALIZAÇÃO DE APROXIMAÇÃO

• Como anteriormente dito, a sinalização de aproximação é colocada


sempre que existam obras e obstáculos ocasionais na via pública e,
logicamente, antes destes.
• A sinalização de aproximação compreende a pré-sinalização, a
sinalização avançada e intermédia.

13/12/2023 113
Pré-Sinalização

• Primeiramente e segundo o artigo 84º do Regulamento de Sinalização


e Trânsito, a pré-sinalização utiliza-se sempre que haja necessidade
de fazer desvio da circulação ou mudança de via de trânsito ou
sempre que a natureza e a importância de um obstáculo ocasional ou
a zona de trabalhos o exijam.
• O objetivo desta sinalização é alertar, com a antecedência devida, os
condutores de uma zona de perigo, motivando a alteração de
comportamento.

13/12/2023 114
Sinalização Avançada

• Tanto a sinalização avançada como a seguinte, a sinalização


intermédia, tem por objetivo forçar os condutores a redobrar a
atenção e prudência, originando uma progressiva diminuição do
andamento dos seus veículos, evitando a ocorrência de acidente e
permitindo uma maior fluidez do tráfego na zona de restrição.

13/12/2023 115
A sinalização avançada
• é feita com recurso aos sinais de perigo presentes no
Regulamento de Sinalização e Trânsito, sendo sempre
obrigatória a colocação do sinal A23 (Figura 2).
• Esta sinalização coloca-se após a pré-sinalização,
precedendo a sinalização intermédia, e é dispensada
apenas nos casos em que as obras ou os obstáculos
ocasionais, pela sua natureza e extensão, não
impliquem condicionamento de trânsito e possam ser
identificados com segurança através da sinalização de
posição.

13/12/2023 116
Sinalização Intermédia

• Seguidamente à sinalização avançada, é colocada a sinalização


intermédia, materializada com recurso aos sinais de proibição ou de
cedência de passagem previstos no Regulamento de Sinalização e
Trânsito.
• O mesmo refere que deve utilizar-se a sinalização intermédia sempre
que as condições da via ou a natureza das obras e obstáculos
imponham o recurso à limitação de velocidade, proibição de
ultrapassar ou outras proibições.

13/12/2023 117
Sinalização de Posição

• A sinalização de posição deve ser utilizada sempre que haja quaisquer


obras ou obstáculos ocasionais na via.
• Esta, garante a proteção da área interdita provocada, a título de
exemplo, por trabalhos na via, acidentes, necessidade de assistência
ou obstáculos; a segurança dos trabalhadores; a facilidade de acesso
às viaturas de socorro e assistência.

13/12/2023 118
Sinalização de Posição

• O local de trabalho é totalmente delimitado, bem como as suas


imediações.
• A materialização desta sinalização é feita com recurso aos sinais de
obrigação e aos dispositivos complementares previstos no RST
(Figuras 3 e 4).

13/12/2023 119
SINALIZAÇÃO FINAL

• A sinalização final informa os condutores, logo que seja


possível, que a zona de restrição acabou e que devem
retomas as condições normais de circulação.
• A sua materialização deve ser feita com recurso aos
sinais de fim de proibição anteriormente imposta e
ainda ao sinal “fim de obras”.

13/12/2023 120
SINALIZAÇÃO PESSOAL

• Em cumprimento da Norma Europeia EN 471 (Vestuário de


Sinalização de Grande Visibilidade) e da Portaria n.º 311-D/2005 de
24 de Março, é exigido que o vestuário das pessoas que efetuam
tarefas na estrada, por vários motivos, seja de alta visibilidade com
vista à sua segurança.

13/12/2023 121
SINALIZAÇÃO
PESSOAL
• A Norma Europeia EN 471 especifica as
características que devem possuir as
roupas cujo objetivo é sinalizar
visualmente a presença do utilizador para
que este seja perfeitamente localizado e
visto em condições perigosas, qualquer
que sejam as condições de luminosidade
de dia e de noite mediante a luz dos faróis
(Figura 6). Segundo a legislação em vigor,
a área obrigatória de reflectorização
corresponde à classe 3.

13/12/2023 122
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS
SINAIS
• A sinalização rodoviária permite a gestão da utilização das estradas e
dos arruamentos urbanos pelos condutores de veículos e pelos
peões.
• Este conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança
colocados na via pública tem o objetivo de garantir sua utilização
adequada, possibilitando uma melhor fluidez no trânsito e maior
segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.

13/12/2023 123
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS
SINAIS
• A sinalização do trânsito compreende os sinais verticais, marcas
rodoviárias, sinais luminosos, sinalização temporária, sinais dos
agentes reguladores do trânsito e os sinais dos condutores.
• Todos estes sinais devem obedecer às características definidas no
Regulamento de Sinalização do Trânsito no que respeita a formas,
cores, inscrições, símbolos e dimensões, bem como aos materiais a
utilizar e às regras de colocação

13/12/2023 124
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS
SINAIS
• De forma a evitar situações de conflito ou embaraço no trânsito,
fixou-se uma hierarquia entre prescrições, cuja ordem é a seguinte:
• 1. Ordens dos agentes reguladores de trânsito;
• 2. Sinalização geral:
• 2.1. Sinalização Temporária;
• 2.2. Sinalização Luminosa;
• 2.3. Sinalização Vertical;
• 2.4. Marcas Rodoviárias;
• 3. Regras gerais de trânsito.

13/12/2023 125
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS
SINAIS

• O sistema de sinalização vertical a colocar nas vias públicas incluiu


sinais de perigo, sinais de regulamentação, sinais de indicação,
sinalização de mensagem variável e sinalização turístico-cultural.
• Os sinais de perigo anunciam a existência ou a possibilidade de
aparecimento de condições particularmente perigosas para o trânsito
que imponham especial atenção e prudência ao condutor.

13/12/2023 126
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS
SINAIS
• Os sinais de regulamentação tem a função de transmitir aos utentes
obrigações, restrições ou proibições especiais e subdividem-se em:
• Sinais de cedência de passagem (informam os condutores da existência de
um cruzamento, entroncamento, rotunda ou passagem estreita, onde lhes é
imposto um determinado comportamento ou uma especial atenção);
• Sinais de proibição (comunicam aos utentes a interdição de determinados
comportamentos);
• Sinais de obrigação (transmitem aos utentes a imposição de determinados
comportamentos);
• Sinais de prescrição específica (informam aos utentes a imposição ou
proibição de determinados comportamentos e abrangem os sinais de seleção
de vias, os sinais de afetação de vias e os sinais de zona).

13/12/2023 127
SINALIZAÇÃO VERTICAL
• Na sinalização vertical podem ser usados os sinais de perigo, de
regulamentação, de indicação, os painéis adicionais e a sinalização de
mensagem variável, tal como consta no Regulamento de Sinalização
do Trânsito.
• Os sinais de perigo, de prescrição específica, de pré-sinalização e de
direção devem ter cor de fundo amarela.
• As baias e balizas têm listas alternadas vermelhas e brancas.

13/12/2023 128
SINALIZAÇÃO VERTICAL
• Os sinais de indicação que podem • ST8a e ST8b – desvio de
ser utilizados são os seguintes: itinerário;
• ST1a, ST1b, ST1c e ST1d – número e • ST9 – fim de desvio;
sentido das vias de trânsito;
• ST2 – supressão de via de trânsito; • ST10 – circulação alternada;
• ST3 – supressão da berma; • ST11 – trânsito sujeito a
• ST4 – desvio de vis de trânsito; demora;
• ST5 – desvio para a faixa de rodagem • ST12 – telefone de
contrária; emergência;
• ST6 – estreitamento de via de • ST13 – acidente;
trânsito;
• ST7 – pré-sinalização de desvio de • ST14 – fim de obras.
itinerário;

13/12/2023 129
SINALIZAÇÃO VERTICAL

• Todos estes sinais apresentam cor de fundo amarela, com excepção


do sinal ST13, que deve ter como cor de fundo vermelho. Quando as
condições de localização não o permitem, como pode ser o caso de
uma zona urbana, as dimensões normais dos sinais podem ser
reduzidas.

13/12/2023 130
SINALIZAÇÃO VERTICAL

• Segundo o artigo 16º do Regulamento de Sinalização do Trânsito,


cada espécie de sinal pode ter mais de um tipo de dimensões, não
devendo a orla exterior (Oe) ser considerada para efeitos da
dimensão indicada para o sinal.
• O sinal de dimensões reduzidas só pode ser utilizado quando as
condições de localização não permitam o emprego do sinal de
dimensões normais.

13/12/2023 131
SINALIZAÇÃO VERTICAL

• Em circunstâncias especiais, como dentro das localidades ou para


repetir um sinal, podem utilizar-se excecionalmente, sinais de
dimensões inferiores às previstas.
• Os vértices dos sinais e dos painéis adicionais devem ser
arredondados também de acordo com o mesmo regulamento.

13/12/2023 132
SINALIZAÇÃO VERTICAL

• Os sinais de código, assim correntemente designados em Portugal por


alusão ao Código da Estrada (CE), que variam quanto à forma, podem
tomar quatro dimensões nominais: reduzida (60 cm), normal (70 ou
90 cm) e grande (115 cm) .

13/12/2023 133
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
• As marcas rodoviárias destinam-se a regular a circulação, a advertir e
orientar os utentes das vias públicas, podendo ser completadas por
outros meios de sinalização.
• Deverão ser utilizadas quando o tempo previsto dos trabalhos for
longo.
• São linhas inscritas na faixa de rodagem, separando sentidos ou vias
de trânsito e podem ser longitudinais, transversais ou reguladoras do
estacionamento e paragem de veículos.

13/12/2023 134
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
• No caso das longitudinais podem ser contínuas ou descontínuas,
adjacentes ou não e mistas.
• Para as transversais contínuas reforçadas pela inscrição “STOP”
poderão impor obrigatoriedade de paragem, e no caso das
descontínuas significam apenas cedência de passagem.
• Quando constituídas por uma sequência de barras longitudinais
paralelas à via, indicam um local de passagem de peões – passadeira.

13/12/2023 135
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

• A linha longitudinal contínua deve ter um comprimento mínimo de


20m e de 30m respetivamente dentro e fora das localidades.
• A linha longitudinal descontínua deve ter uma relação traço-espaço
de 2,5m / 1,0m.
• Quando não seja possível utilizar a pintura, poderá ser aplicada fita
autocolante ou outro tipo de equipamento tal como marcadores
rodoviários.

13/12/2023 136
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

• Finalmente, são de cor amarela e as vias de trânsito delimitadas por


estas marcas devem ter as seguintes larguras mínimas:
• a) 2,3 m se a via se destina apenas a automóveis ligeiros;
• b) 2,9 m se a via se destina a automóveis ligeiros e pesados.

13/12/2023 137
SINALIZAÇÃO LUMINOSA
• No caso em que a regulação do trânsito é feita com recurso a sinalização
luminosa, e como consta no Código da Estrada, esta é obrigatoriamente
constituída por um sistema de três luzes circulares, não intermitentes, com
as cores vermelha, amarela e verde, a que
• correspondem os significados seguintes:
• Luz vermelha – passagem proibida (obriga os condutores a parar antes de atingir a
zona regulada pelo sinal);
• Luz amarela – transição da luz verde para a vermelha (proíbe a entrada na zona
regulada pelo sinal, salvo quando os condutores se encontrarem já muito perto
daquela zona quando a luz se acender e não puderem parar em condições de
segurança; obriga os condutores que já estiverem dentro da zona protegida a
prosseguir a marcha);
• Luz verde – passagem autorizada (permite a entrada na zona regulada pelo sinal,
salvo se for possível que, tendo em conta a intensidade do trânsito, os condutores
fiquem nela imobilizados).

13/12/2023 138
DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES
• A sinalização temporária deve ser assistida pelos diversos dispositivos complementares
existentes:
• ET1 – raquetas de sinalização (utilizadas na regulamentação manual do sentido de circulação, as quais devem
ter uma das faces de cor verde e a outra representando o sinal de proibição C1);
• ET2 – baias direcionais;
• ET3 – baia de posição;
• ET4 – balizas de alinhamento;
• ET5 – balizas de posição;
• ET6 – cones;
• ET7 – pórticos (utilizados na pré-sinalização e que indicam a altura livre limitada);
• ET8 – conjunto de lanternas sequenciais sem fios;
• ET9 – conjuntos de lanternas sequenciais com fios;
• ET10 – perfil móvel (pode ser de plástico ou de betão, a utilizar na sinalização de posição dos limites de
trabalhos);
• ET11 – robot;
• ET12 – atrelado de balizamento (utilizado na sinalização de posição e indica a mudança brusca de
• direção);
• ET13 – seta luminosa (indica a mudança brusca de direção e utiliza-se na sinalização de posição)

13/12/2023 139
COLOCAÇÃO

• Para a colocação da sinalização de carácter temporário, interessa


saber que esta é da competência das Estradas de Portugal e das
câmaras municipais, conforme os casos.
• Sempre que a duração das obras seja superior a 30 dias ou,
independentemente da duração, a respetiva natureza e extensão o
justifiquem, tem de ser elaborado um projeto de sinalização de
carácter temporário a implementar na via (PST)

13/12/2023 140
COLOCAÇÃO

• O projeto referido é dispensado se a situação a sinalizar estiver


prevista em manual de sinalização aprovado pela entidade
competente para a sinalização da via em causa.
• Foi com base neste dito que surgiram os Manuais de Sinalização
Temporária da ex-Junta Autónoma de Estradas e da Brisa que
permitiram organizar e tipificar os procedimentos a adoptar na zona
de trabalhos de obras de beneficiação e melhoramento como
também de obstáculos imprevisíveis na via pública.

13/12/2023 141
COLOCAÇÃO
• De acordo com o Regulamento de Sinalização do Tráfego, existem
determinados princípios gerais a que deve obedecer a colocação da
sinalização de carácter temporário, dos quais os seguintes:
• A sinalização de aproximação deve ser colocada de modo que as posições
relativas entre a pré-sinalização, a sinalização avançada e a sinalização
intermédia sejam respeitadas;
• O primeiro sinal de sinalização avançada deve ser posto, antes do obstáculo
ocasional ou da zona de obras, à distância de 600 m no caso de autoestradas
ou 400 m nas restantes vias públicas; a distância anterior pode ser reduzida
para 150 m fora das localidades e para 30m dentro das localidades

13/12/2023 142
COLOCAÇÃO
• O primeiro sinal de limitação de velocidade deve ser colocado a uma
distância não superior a 400 m ou a 300 m da zona de obras ou
obstáculo ocasional, conforme se trate, respectivamente, de auto-
estrada ou das restantes vias públicas, salvo casos excepcionais,
devidamente justificados;
• A sinalização de posição deve ser colocada na proximidade imediata
da zona de perigo e balizá-la de forma conveniente;
• Após a zona de obras ou de obstáculos ocasionais, a sinalização final
deve ser colocada à distância de 100 m;
• Por fim, não devem ser agrupados mais de dois sinais sobe o mesmo
suporte ou lado a lado
13/12/2023 143
Distância entre sinais
• Para que haja uma correcta leitura e compreensão da sinalização, esta
deve ser implantada de modo a que a distância entre os sinais seja a
aconselhável para a velocidade máxima permitida de circulação dos
veículos, salvo na pré-sinalização.
• As distâncias são as apresentadas na tabela

13/12/2023 144
Limite de velocidade

• Quando surgem situações anormais na via,


os condutores devem adequar a velocidade
de circulação, reduzindo-a.
• A velocidade é restringida através da
sinalização intermédia que posteriormente
será anulada no final da zona condicionada,
pelo sinal C20a (fim de todas as proibições
impostas anteriormente por sinalização a
veículos em marcha)

13/12/2023 145
Limite de velocidade

• A limitação de velocidade só poderá ser restringida de 20 em 20 km/h


de modo a permitir a redução segura e escalonada da velocidade do
veículo.
• A título exemplificativo, pretendendo-se reduzir a velocidade de 90
km/h para 50 km/h, deverão ser utilizados os sinais de 70 e 50 km/h.

13/12/2023 146
Circulação alternada
• A circulação alternada ocorre quando a circulação
viária nos dois sentidos só se pode efetuar
alternadamente, ou seja, um sentido de tráfego de
cada vez.
• Para a correta informação dos utentes da via, deve ser
colocado o sinal ST10, com a inscrição “Circulação
Alternada”

13/12/2023 147
Circulação alternada
• Esta circulação deve ser regulada por sinalização luminosa ou por
operadores utilizando raquetas de sinalização.
• No entanto, em situações de fraca visibilidade, tais como de noite, ou
quando não exista visibilidade entre os limites da zona em que é
imposta a circulação alternada, é obrigatório o uso de sinalização
luminosa, podendo, nos restantes casos utilizar-se raquetas de
sinalização.

13/12/2023 148
Desvio de itinerário

• Um desvio de itinerário deve ser estabelecido sempre que haja


necessidade de vedar um troço da via pública ao trânsito, quer
abranja um ou dois sentidos, quer todos os veículos ou certa
categoria ou tipo de veículos.

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Desvio de itinerário
• O desvio de itinerário consiste num percurso alternativo formado por
um ou vários troços de outras vias públicas que, no seu todo, evitam
o troço vedado ao trânsito, devendo ser convenientemente
sinalizado.
• Este deve ser sinalizado até que seja possível retomar o itinerário
habitual, atualmente interrompido, com os sinais necessários para a
indicação das restrições impostas no percurso, caso hajam, e os
correspondentes sinais de fim de prescrição

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Perigos temporários
• Para este tipo de perigo que, à partida, será de curta duração, é
exigida uma sinalização temporária específica.
• É considerado perigo temporário o condicionamento ao tráfego nas
seguintes situações:
• Acidente;
• Anomalia súbita no pavimento;
• Objeto caído na faixa de rodagem;
• Outras de carácter inesperado.

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