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CODIGO CIVIL
DOS
XI
OBRAS DO AUTOR
CODIOO CIVIL
DOS
COMMENT A DO
POR
Clovis Beviláqua
SEXTA EDIÇÃO
VOLUME II
N? 1107
PARTE ESPECIAL
ILIVIFLO X
Do direito de família
TITULO I
Do casamento •
:
CAPÍTULO I -
CAPITULO II
Dos impedimentos
V
14 CODTOO (TTVTL
art. 1.216; Codigo Civil chileno, art. 113; peruano, 150; lei ar'
gentina. 30).
2. — Qual o juiz competente para conhecer desta especie.
não diz o Codigo Civil. E' assumpto, pelo nosso systema consti-
tucional, entregue á organização judiciaria, que pode variar no»
Estados. Da mesma'fôrma, cabe ás leis do processo estabelece^
a natureza e a fôrma, desse recurso.. O que o Codigo exige é que
a decisão do primeiro juiz não resolva, definitivamente, o caso,
sem que sobre elle se pronuncie o juiz da instância superior I
CAPITULO III
(art. 189); e os dos ns. XIII a XVI do mesmo artigo, que se-
mente podem ser oppostos pelos parentes (art. 190). Os da pri"
meira classe consideram-se de interesse geral, os da segunda
ficaram confiados ao zelo da familia.
Neste ponto, o Codigo simplificou o direito anterior, que
dividia os impedimentos, sob o ponto de vista da opposição, eio
tres classes: os que podiam ser arguidos por todos; os apresen-
tados pelo juiz no acto da celebração: e os que somente por de-
terminados parentes podiam ser oppostos.
O official do registro, como outra qualquer pessoa, pôde
arguir, aos nubentes, os impedimentos do art. 183, ns. I a XH»
que lhe constarem, dentro do prazo estabelecido no art. 181, pois-
decorrido este tempo, elle terá de certificar que os pretendentes
estão habilitados a celebrar o seu casamento. Incumbe ainda ao
official do registro receber as communicações de impedimentos»
que lhe venham trazer. Como sancção desse dever funccional, o
art. 227 ameaça-o com pena de multa e a responsabilidade, que
no caso couber.
Os paes, tutores e curadores podem, até ao momento da ce-
lebração, impedir o casamento, recusando-lhe o seu accôrdo (ar-
■ tigo 187).
O presidente do acto pode, no momento mesmo da sua reali-
zação, declarar que os nubentes se acham impedidos, se lhe
constar a existência de impedimentos do art. 183, ns. I a Xll-
Esta competência, dada á autoridade, que presidir ao casamento,
de suspender-lhe a celebração, funda-se em duas razões pode-
rosas. A primeira é que pôde acontecer que, precisamente, essa
autoridade, de sciencia própria, conheça o impedimento igu0'
rado por outros, ou que outros não quizeram oppôr. A segunda
é que, depois de encerradas as formalidades preliminares do
casamento, já na occasião de se este celebrar, pôde surgir algueio»
que faça saber á autoridade a existência do impedimento. Nuroa
ou noutra hypothese, é forçoso suspender o acto.
2. — A pessoa que denunciar o impedimento deve provar-lhe
a existência. Esse dever incumbe a todos. Entretanto, como 0
interesse da moral e do direito exige que se não realizem m3*'
trimonios rigorosamente vedados, o Codigo prevê o caso de nã0
poder ser dada a prova immediata do impedimento, e admitt®
que o oppoente declare onde ella se possa encontrar, ou nomei6
pessoas, que attestem o facto. ^
DO DIREITO DE FAMÍLIA
CAPITULO IV
Da celebração do casamento
4
Beviláqua — Codigo Civil — 2.0 vol.
50 CODIGO CIVIL
CAPITULO V
Observação - O^ dec.
j tvn. 1«1
181, de 1890 art.
^ 55, assim dispunha.
casamento resultar
"Quando a prova da celebração g* g
iul ad o, no respectivo
de um processo judicial, a conjuges> qUer dos filhos,
registro, produzirá, quer a iesp celebração do casamento",
todos os effeitos civis, desde a data _ da ou
A hypothese ahi prevista ^ ^ celebrado o casamento,
se
falsidade do registro, de rec01lheCer a existência.
Declara a lei que, se a sentenç produzirá os effeitos
legal da celebração, a mscnpça paSamento foi celebrado,
do registro civil, desde a data. em que o casamento
• 1+A w ort
O Projecto primitivo alt 244
- 2 ' e o Revisto, art. 267, conser
g ligeiros ^toques na
varam esse dispositivo, fazend - ^ 2o9^ em nada se
forma. A proposição da^a^a1^ ad0) porém( modificando a re-
desviou desse pensamento. O b d p
dacção, e accrescentando a reterenc.a aos arts. 203
64 CODIGO CIVIL
CAPITULO VI
a + 207
Art. OÍÍ7 F' millo e ade nenhum
filVins effeito,
o casamerito
quanto aos contrahentes e ao , ' er dos ns. I
contrahido com infracçao d q
a YIII, do art. 183.
..n mec. U. 181, de 1890, art. 61).
Direito anterior — O mesm „
t 1 10, § l^'• 81 a^vers
Legislação comparada —- V. us ., ^ uxorf nec nuptiae, nec
quae ãiximus, aliqui coierint, nec ^ o francez, art. 184;
matrimonium, nec dos intelligítur, o portugueza, de
italiano, 104; hespanhol, 101' ^^^^civil allemão, 1.323-1.328;
25 de Dezembro de 1910, art. 1 , ^-i na 29; Codigo Civil uru-
austriaco, 94; lei argentina, 89, c i e ,
guayo, 200; peruano, 160: venezuelano,
2 v0
(evilaqua — Codigo Civil -
66 CODXGO CIVIL
CAPITULO Vil
Disposições penaes
CAPITULO I
Disposições geraes
ns. 217-246; Planiol et Ripekt, II, ns. 342 e segs.; Huc, Com
mentaire, II, ns. 230-239; Laukemt, Cours, I, ns. 2 30-202; Auuk^
et Rau, Cours, Vil, § 469; Gode Civil allemand, publié par le
Comitê de lég. étr., notas á inscripção do tit. V, do livro IV, e ao
art. 1.353; Eademann, Lehrbuch, 11, 169; Wiadscj-ieid, Pand-,
II, parte segunda, § 490; Kohlek, Lehrbuch, 111, § 9.u; ChikoNI,
Ist., II, § 387; Rossel et Me.ntha, Droit civil suisse, I, pags. 229-
233; Dias Ferreira, Codigo Civil 2)ortU(juez, notas aos arts. 1-184
e 1.185; Sanchez Rohan, Derecho civil espanol, V, primeii-3
parte, pags. 15 e segs., e 595 e segs.; Bice MazzuíNx, vb. RO'10
maritala, no Dizzionario de V. Scialoja e Bussatti; ChampeaU *
Ukibe, Derecho civil, I, 361-365.
CAPITULO II
8
Beviláqua — Codigo Civil — 2.» vol.
114 CODIGO CIVIL
r
Projectos — Revisto, art. 303. Não ha, nos pa.
iores, disposição correspondente. Veja-se o livro
sina qi
CAPITULO III
obrigado a fazer na defesa dos direitos delia. E' seu, dever, sem
duvida, tomar a defesa da pessoa e dos bens da sua mulher; mas,
se esta frue as vantagens da defesa, conservando intacto o seu pa»
trimonio, graças ao esforço do marido, manda a justiça que
supporte as despesas feitas em seu beneficio.
Direitos particulares são egualmente bens. Destaca-os o Co-
digo para deixar claro que não trata somente de bens corpo-
reos, e, sim, egualmente, de quaesquer direitos patrimoniaes.
2. — O artigo não se refere, porém, á defesa da vida, da
honra, da integridade corporea da mulher. Estes direitos são par-
tes componentes da própria personalidade da mulher, cuja de-
fesa está confiada á dignidade do marido. A esses direitos não
cabe o epitheto de particulares. Seria aviltante para elle cobrar,
judicialmente, da mulher o que despendeu no cumprimento dess
imperioso dever moral. Se tal pudesse ser o pensamento do Có-
digo, não excluiria elle o regimem da communhão. Excluindo-o,
quiz significar que se referia á defesa do patrimônio da mulher.
Uma applicação do principio contido neste artigo se encontra
no art. 307.
CAPITULO I
Disposições geraes
CAPITULO III
men, não é a separação dos bens dos cônjuges, que se unem sob
a administração do marido, é, sim, a communhão dos aquestos.
A communhão parcial, ou dos adquiridos é, portanto, o regi-
men matrimonial, em que a communhão se limita aos bens adqui-
ridos a titulo oneroso ou eventual, na constância do casamento,
permanecendo no patrimônio de cada cônjuge os trazidos para a
sociedade conjugai e os adquiridos a titulo lucrativo. .
2- — Estando excluidos da communhão os bens possuídos
pelos cônjuges, no momento de se casarem, e os que lhes sobre-
vierem, durante o casamento, por doação ou herança, os que fo-
rem adquiridos em troca ou subrogação delles conservam o mesmo
caracter de particulares. Para que a subrogação tenha esse effeito,
deve o bem ser adquirido com valores exclusivamente perten-
centes ao dono do bem substituído. Se com valores delle concor-
rerem valores da communhão ou do outro cônjuge, estabelecer-se ã
um condomínio.
v
Bibliographia — Baudby Lacantinebie, Le Coubtois et Sub-
xlle, Du contrai de mariage, II, ns. 1.296-1.314; Huc, Commen-
taire, ix, ns. 362-366; Aubby et Rau, Gours, VIII, § 522; Bndb-
^ann, Lehrbuch, II, § 188; Roth, System, II, § 120.
/
198 CODIGO CIVIL
CAPITULO IY
Do regimen da separação
CAPITULO Y
Do regimen dotal
SECÇÃO I
Da constituição do dote
n
Observações — 1. — Realizado o casamento, se o dotador
ão transfere o dote ao marido, tem este acção para o exigir,
^ccrescido dos fructos produzidos, desde a móra.
Pôde, porém, acontecer que o dote tenha tido por objecto
^hi alheio, cujo dono o venha reivindicar na constância do casa-
mento. Dada essa hypothese, cumpre saber qual é a responsabi-
üdade do dotador. As opiniões divergem como as legislações.
O Codigo Civil declara, neste artigo, que, se o dote fôr con-
mituido por qualquer outra pessoa, que não sejam os paes, o do-
Ipãor só responderá pela evicção, se houver procedido de má fé
216 CODIGO CIVIL
SECÇÃO II
ÍOn
Projectos — Eshoço, art. 1.367-1.371 (foi este Projecto a
te do artigo); a Commissão revisora tirou-o do art. 1.368 do
®st>oço, supprimindo o n. 2.°, que se refere á alienação permittida
110
Pacto dotal e, modificando, ligeiramente, a redacção (Actas
2 03
115); Felicio dos Santos, 2.010-2.012; Coelho Rodrigues,
- 6, 2.037 e 2.039; Beviláqua, 341-343; Revisto, 366. O Pro-
■,ecío Primitivo não particularizava os casos de necessidade ur-
êente e evidente utilidade do casal.
Dibliographia — Direito da família, § 50; Lafatette, Direi-
tos
üo família, § 83; Cândido de Oliveira, Manual do Codigo Ci-
225 CODIGO CIVIL
SECÇÃO III
Da restituição do dote
ta
Observação — Os rendimentos do dote destinam-se á susten-
Ção da família, e, por isso, pertencem ao marido, a quem esse
Ohcargo, directamente, incumbe. Dissolvida a sociedade conjugai,
^ outro é o destino dos fructos dotaes, sejam naturaes ou civis;
250 CODIGO CIVIL
SECÇÃO IY
Mas, se é a própria mulher que vae gerir o dote, não ha mais ga-
r
antia, senão a inalienabilidade.
3. — Se a mulher realizar economias sobre os rendimentos
^otaes, de modo que, feitas as despesas da familia, ainda haja
sobras, a quem pertecerão estas? O direito anterior, adstricto
a
Preencher as suas deficiências pelo direito romano, ou to-
hiando-lhe a orientação nos casos lacunosos, mandava entregar
as
sobras ao marido. Outra ê a solução da jurisprudência fran-
Cez
a, que considera paraphernaes os bens comprados pela mu-
^er com o excesso dos fructos dotaes sobre os gastos domésticos
(Planiol, Traité, III, n. 1 621).
O dote não ç confiado ao marido para o seu gozo individual,
6 s
im para que eile applique os rendimentos dotaes ao bem-estar
^a familia. Por isso, a solução romana parece fundada, simples-
mente, no preconceito da superioridade do sexo masculino. Se o
marido não soube dirigir os seus negocios, a ponto de se achar
0
âote na imminencia de naufrágio, por que, feitas as despesas
Co
m o sustento delle, da mulher e dos filhos, ha de elle, ainda,
iucrar as sobras? Já não as applica nem pode applicar á susten-
ta
Ção dos ônus da familia, destino proprio dos fructos do dote.
Mão ha fundamento para que as receba para o seu enriqueci-
mento individual.
A solução da jurisprudência franceza é mai^ justa, porque,
Se
o dote é propriedade da mulher, o que sobrar de seus rendi-
mentos, depois de satisfeitas as despesas da familia, deve per-
tencer-lhe. Mas não pôde ser acceita, no systema do Codigo. Essas
So
bras têm o caracter de bens adquiridos e, como taes, serão com-
üns (art. 259), cuja administração compete ao marido.
— Realizada a separação, os bens dotaes continuam con-
Sa
grados aos mesmos fins, e conservam o mesmo caracter. Con-
Se
ex
quentemente, os credores da mulher nenhuma acção podem
ercer sobre esses bens, nos termos do art, 299, senão forem
ail
teriores ao casamento.
SECÇÂO Y
Cez
Legislação comparada — Cod. 5, 14, 1. 11; Codigo Civil fran-
. arts. 1.577 e 1.578; italiano, 1.428 e 1.429; peruano, 1.035
6
1-040; boliviano, 999 e 1.000.
I>r0 eCt0S
64
e 365; — CoelJl0
'' Revisto, 386 eRodrigues,
387. art. 2.063 e 2.064; Beviláqua,
f
258 CODIGO CIVIL
CAPITULO VI
CAPITULO I
XOl->-• L TRA8ALHÜ
la^KEGÍAO
Observações — 1. — A acção de desquite compete, exclusiva-
mente, aos cônjuges. A sociedade conjugai é por elles formada,
0
interesse em dissolvel-a somente a elles deve competir. Elles e
ninguém mais é que podem avaliar os motivos do desquite e pesar
as
conseqüências, que possam delle provir.
Todavia, quando o cônjuge é incapaz de exercer q acção de
desquite, permitte o Codigo que, em nome delle, a proponha qual-
quer ascendente ou irmão. A incapacidade, neste caso, resulta da
alienação mental superveniente. Se, sobrevindo essa infelicidade
ao
cônjuge, o outro pratica algum dos actos que motivam o
divorcio, a victima, naturalmente, não pôde usar dos meios de
defesa jurídica, fornecidos pelo Codigo. Representa-o, em tal
contingência, o ascendente, e, na falta deste, o irmão.
2. — A acção de desquite é ordinária e, como é privativa dos
cônjuges, extingue-se com a morte de um delles. Aliás era inútil
dizel-o, porque a morte produz effeito mais lato do que o des-
duite: extingue o vinculo matrimonial, ao passo que o desquite
a
Penas dissolve a sociedade conjugai. Por isso mesmo, o Codigo
dispensou-se de se referir á extineção, pelo fallecimento, do di-
Reito de pedir o desquite, como faz o Dec. n. 181, de 1890, art. 80.
■Alguns Codigos, no emtanto, advertem que a acção de desquite
Dao se transmitte aos herdeiros, é personalíssima. Se é priva-
tiva dos cônjuges, se somente a elles compete, é claro que não a
Podem propor os herdeiros.
O Dec. n. 181, de 1890, facultava-lhe o exercício ao descen-
dente do cônjuge incapaz; porém na supposição de haver filhos
272 CODIGO CIVIL
CAPITULO II
ar
Legislação comparada — Vejam-se o Codigo Civil italiano,
t. 154, 2.» parte; o Dec. portuguez, de 3 de Novembro de 1910,
ar
t. 21, paragrapho único; o Codigo Civil suisso, 156; francez,
30
2 e 303.
Drojectos — Coelho Rodrigues, arts. 2.107 e 2.108 (diffe-
re
ute); Beviláqua, 382; Revisto, 409.
Bibliographia — Cândido de Olivera, Manual do Codigo Ci-
v
rt, V, § 276; João Luiz Alves, Codigo Civil annotaão, a este ar-
Cgo; Pontes de Miranda, Direito de familia, § 40; S. Vampré,
Manual, I, § 167; Tito Fulgencio, Desquite, n. 101, 4.°; Ferreira
D0S
Santos, Desquite, n. 153.
tiv os do<^seu
V0rc 0
ütigi080- terá,
^procedimento; mas,no no
processo, elementos
amigavel, justifica-
esses elementos
0
® uiente em casos raros lhe serão ministrados. E, sem base se-
^ a não deverá usar de um poder, que se tornaria odioso, quan-
a
lei lh'o conferiu a bem dos filhos.
^ caso de tomar o juiz sobre si regular a situação dos filhos,
eni acontrario;
0 íiireit0 âos paes de a re
não cessa, porém,speito
o seu combinarem qualquer
direito de velar pela coisa
edu-
ev
ilaqua — Codigo Civil — 2.° vol. iO
290 CODIGO CIVIL
cação dos mesmos, porque somente nos casos dos arts. 394 e 395
ser-lhes-á suspenso ou retirado o pátrio poder.
CAPITULO I
Disposições geraes
CAPITULO II
Da filiação legitima
coaiuif
J
f • Por ^VOSsitiUilaae
sepaiaçao moralresmtante
legal comprehende-se o desquite e a se- da separaçã
ac(íoSade
d0pPr0V1 n
annu)? ~'
0 art 223 aUt0rÍZa Como rel
' P ^inar da
üaQao do casamento ou de desquite.
Pano-, i i 0 umco,
Paragrapho
COdlg0 ClVl1 francez ar
accrescentam ' a esses
t. 313,factos,
e o portuguez, art. 107,a
que autorizam
staçao da paternidade, a occultação do nascimento do filho
parte da mulher, porque, assim procedendo, ella faz suspeitar
.A.aCSâ0
Drazn ace cois de COnteStaSã0 (ia
P^rnidade
mezes, contados do nascimento extingue-se
do filho, no
se o ma-
0°^ oPresente;
taCnltaram
e em trez
nxezes,
nascimento. O prazo, se segundo
neste estava ausente
caso, seou con-
lhe
Ar 341 mo valerá 0
anf i' ~ motivo do ar ti g-o
e 11 Se 08 COnjU eS
Sn r ' "d
hido a.lgum dia 'sob. o teoto conjugai.
S col-
20
306 ronioo civil
tunraia™—rr
PerS1StlDd0 em t0d0 0 a
Pessôa ^ ^ito de
baSta 0 aduIteri
o da mulher,
lnai1 0
Para ?1H r ^ vivia sob o mesmo tecto,
4 preSUmp ão le al
da prole S g da legitimidade
r Sll
«lp. romano""'""" eiicloso.A doutrina pedia luzes ao dl.
308 CODIGO CIVIL,
la
Uireito anterior — A matéria deste artigo não estava regu-
âa em lei.
314 CODIGO CIVIL
■ . 3' As presum
PSões, que podem servir de prova da filiação
Jurídica devem ser vehementes, e devem resultar de fados já
certos,
Presumpções vehementes são as illações, que brotam, natu-
ra mente, dos factos, creando uma opinião, que a todos se impõe.
factos, dos quaes resultam essas presumpções, devem ser já
ceitos antes dellas. Fórma-se um concurso de circumstancias, das
quaes se origina a certeza da filiação.
Supponha-se que A e B são casados. Sobre esse facto não ha
duvida, porque ha inscripção no registro dos casamentos. E' no-
tono que esse casal teve um filho. Eis ahi factos certos. C vive
com A e B na situação de filho, usando o nome de família, sendo
considerado pela sociedade como filho e como tal sendo tratado.
13 al11
Presumpções vehementes fundadas em factos já certos.
Uma ess
t.lr P ôa nessas condições pode provar a sua filiação legi-
ua, ainda que não haja inscripção no registro, ou ainda que a
Piscripção erroneamente lhe attribua outra filiação. No primeiro
caso, a prova por presumpções suppre a lacuna do registro; no
Segundo, como ha uma inscripção errada ou falsa, será preciso
0,
ai, pieviamente o erro ou falsidade para eliminar do re-
§1
stro a declaração contraria.
A posse de estado só por si não constitue prova sufficiente
a
filiação legitima; ella constitue uma persumpção. Ligada, po-
reQ
i> a factos anteriores já estabelecidos, ella pode ser invocada
como prova sufficiente.
Sem duvida, não ê a posse de estado somente que constitue
re
sumpçâo. Outros factos e outras circumstancias podem ter
cgual valor.
0 que é
necessário é que o pretendente a provar a sua filia-
0
j^ ^csffima se apresente, no inicio da acção, fundado em factos
^eeidos, que não estejam mais sujeitos a duvidas ou con-
oversias, para, no curso do processo, desenvolver a sua prova
Presumpção .
CAPITULO III
Da legitimação
tu i legitimados são, em
^ equiparados aos legítimos.
Direito anterior — Ord. 2, 35, § 12; Dec. 181, de 1890, art. 56,
§ 1.°. A Ord. permittia duvidas, e o decreto afastava da legitima-
ção dos filhos adulterinos.
Legislação comparada — As legislações não se harmonizam
n
a regulamentação desta matéria. Um primeiro grupo faz a legi-
timação resultar, de pleno direito, do matrimônio, sem condição
alguma, e sem qualquer restricção, como no Codigo Civil brasi-
leiro. Nelle se incluem o Codigo Civil austríaco, art. 161. o alle-
^ão, 1.719; o suisso, 258, e o venezuelano, 248.
Outro grupo exige o reconhecimento prévio seja que os paes,
e
spontaneamente, o offereçam, ou que os filhos o alcancem por
sentença: lei portugueza, de protecção aos filhos, art. 3.°; Codigo
Civil francez, 331; hespanhol, 121 mexicano, 355; boliviano, 175.
•fer direito romano, eram os filhos de concubinato que podiam
Sozar do beneficio da legitimação, por casamento subsequente e
es
ta não dispensava o reconhecimento prévio (Cod. 5, 27, 1. 10).
Alguns Codigos não concedem o beneficio da legitimação por
subsequente matrimônio aos espúrios, ou, em particular, aos adul-
terinos: italiano, art. 194; hespanhol, 119; chileno, 205; argen-
in
o, 311; uruguayo, 228; peruano, 266; mexicano, 325. Assim
também era na França, antes da lei de 7 de Novembro de 1907.
■ã-hrogada
08
esta lei pela de. 30 de Dezembro de 1915, a legitimação
adulterinos somente é possível em determinados casos.
320 CODIGO CIVIL
sã Neilhuma
^ao cIuvida é
claras, precisas Peita a respeito.
e insophismaveis. As que
Desde palavras do Codigo
o casamento se
^caliza, seja verdadeiro ou putativo, os filhos communs dos con-
êes estão
t. legitimados. O direito canonico actual, Coãex, ar-
0 1 116 exise a
cq o' outro,
^m ' condição
ao tempo de que os da
da concepção, paesgravidez
pudessem
ou casar, um
db nasci-
^ento. E uma restricção illogica, um recuo da decretai de Ale-
CAPITULO IV
Do reconhecimento dos filhos iliegitimos
355
O filio illegitimo pode ser reco-
POr S8US PaeS con |uncta 011
mente ' " separada-
eito anteiioi Dec. n. 463, de 3 de Setembro de 1847.
~ 0061110
tos • ío2; Beviláqua, Roãrigues art
417; Revisto, '440. - 2.142; Felicio ãos Kan-
aÇÕeS
consagravJm ■ • 1
a lnjust
0 Pro;,ecto
primitivo e o revisto não
^ ' iça, que se introduziu no Codigo Civil,
PMlinninr D11' men0S d0 qUe a le sla
^ São
6886 regress0 da Ie
reaccinn i «vil á influencia
eaccionaria de Andrade Figueira e outros.
VlaS a prohlbl a
npv;
Pi ante a razao e Sa omoral.
ae reconhecer
A faltai oscommettida
espúrios não se paes
pelos justifica
e a
onia lecáe sobre os filhos, que em nada concorreram para
_ a. . indignidade está no facto do incesto e do adultério, e a
i procede como se ella estivesse nos fructos infelizes dessas
umoes condem nadas. Mais uma tos, cabe repetir as palavras ladl-
8 de
. , "Estranha, em verdade, a lógica desta socie-
e e a justiça destes legisladores, que, com impudente cynismo
subvertem, fundamentalmente, os mais sagrados princípios da
responsabilidade humana, fazendo do réo a victima e da víctlma
reo, condemnado a expiar, inexoravelmente, a pena de um cri-
e, que não commetteu: paires nostri peccaverunt, et nos pecca
ta eorum portamus. E este mixto de cynismo e de iniqüidade, de
esnpri ! Ín;ÍUStÍSa attÍnge a0 CUmul0 (luand0 se
' ussiste ao
0 rí )ulslT0 como na
daa «h T. " '
absoluta irresponsabilidade do Incesto,« quer
na Italla meridional,
em relação á lei
a , quer em face da lei civil, a par da inteira responsabilidade
renr a cabeça innocente dos filhos, negando-se-lhes todo o di-
diat0' r01:81^ 0 de alimentos> conseqüência e expressão imme-
franqueza de■ attlrmar
0 4 Tl,la a e 61168 têm 36 15 ue
Quer te,"
ei a r" " que sómente 'lhes corre
Q aa»obri.
não
^uçao de morrer".
- Os princípios fundamentaes que devem dominar esta ma-
«na são os seguintes: 1.» O direito á vida compete a todo indi-
- s O- O filho espúrio, como indivíduo, deve ter o mesmo direito
Possibilidades da existência que qualquer outro; fechar-lhe as
Portas da sociedade, restringir-lhe os direitos é uma injustiça,
auto mais grave quanto elle nada fez para merecel-a. 2.° O prin-
lpl
t o da responsabilidade dos paes. Aquelle que chamou á exis-
encia um filho contrahiu, por esse mesmo facto, a obrigação de
a imentar e dirigir na vida. Se a lei prohibe ao pae de reco-
^necer o filho espúrio, liberta-o dessa responsabilidade em detri-
^umto do filho. E', ao mesmo tempo, uma lei injusta, porque tira
im acto de outrem (os paes) motivo para prejudicar o filho; e
^ o «orai, porque se faz protectora de uniões condemnaveis.
soo"16 -interesse
ade
sociaL 4 0 0
- interesse das famílias. O interesse da
iavorece as uniões legaes e, ao mesmo tempo, condemna
330 COüiGO CIVIL
C0m0 alimentos
vivaa, eguaes correspondentes
aos que prestar á condição
ao filho legitimo, se osocial,
tiver".em que
r
Direito anterior — Regra deduzfda dos princípios geraes, po-
éni não expressa em lei.
Legislação comparada — Codigo Civil argentino, art. 332;
Mexicano, 367 (o reconhecimento é irrevogável); peruano, 359.
ío
Dpojectos Esboço, arts. 1.586 e 1.587; Felicio dos San.
s 770; Bevilaovn 425: Revisto, 448.
,/
íilliQ0 A acs 0
á de investigação da paternidade é privativa do
na0 86 transmitte a(:)s seus
ciadaa e 0 filho tiver herdeiros, salvo se estiver ini-
Ê- t a' morrido durante a marcha do processo.
mbem inadmissível o seu inicio depois da morte do pae.
A afl: i
de " rmação, que acaba de ser feita, de que a acção
COnheCÍment0 deVe Ser pro osta em vi
Senclo apenas ad P da do supposto pae,
ter o . missivel, contra os herdeiros delle, no caso de
jUrií? 01681110 fallecido pendente a lide, não alcançou apoio na
ga
Çào\ :aCÍa' maS tem POr Si razões Poderosas, l.a a investi-
ar.tor ^a paternidade tem Por tim a declaração judicial de que o
bora \flIh0 110 ré0- Parece estranho que outra pessoa, seja em-
0
sun■'postordeÍr0 tenha de reconhecer
pae ' dispõe de meios de defesa
^sa filiação, pois somente
relativamente a esse
340 CODIGO CIVIL
facto, que lhe é pessoal. 2.a Repugna á moral que o autor se pre-
valeça do fallecimento do supposto pae, afim de obtei um re
tado que, provavelmente, não alcançaria, se o mesmo fosse vivo,
e, por esse modo, se perturbem situações jurídicas legitimamente
fundadas. 3.a E' certo que o principio do artigo diz; "os ülhos
illegitimos... têm acção contra os paes ou seus hetãeitos . ^
interpretatio illa sumvienãa qua aisurãum evitetur, Interpretar
é escolher, entre muitas significações da palavra, a mais justa
e conveniente, ensina Kohlek {Lehrhuch, I, § 38).. A mteipre-
tação ha de, necessariamente, attender, em primeiro logar, ao
que é razoavel, depois ao systema da lei, e por fim ás exigências
da civilisação. Ora, das razões acima expostas resulta que a mter
pretação literal do art. 363, principio, maximé attendendo-se ao
prazo da acção que é de trinta annos, por não lhe ter sido fixad
outro mais curto, é contraria á bõa razão. E' também contraria
ao systema do Codigo Civil, porque aquellas palavras — ou seu
herdeiros resultaram de uma emenda de ultima hoia {Annae ,
da Gamara dos Deputados, 1902, II, pag. 229, sessão extraordi-
nária), de onde resultou que não se estabelecesse limitação
tempo'para essa acção, quando a própria acção de filiação legi-
tima o tem (art. 178, § 6.°, XII). Essas palavras são como 0"
uma excrescencia no systema do Codigo, e como tal devem rece ei
interpretação restrictiva. As exigências da civilização são no sen-
tido dos argumentos acima apresentados sob os ns. I.0 e 2.°, ao
quaes accresce o modo pelo qual o mesmo facto é tratado na
diversas legislações. A lei portugueza de protecção aos filh0
(25 de Dezembro de 1910), art. 37, estabelece como regra que
acção de investigação de paternidade, ou maternidade, só pocl^
ser intentada em vida do pretenso pae ou mãe, ou dentro ^
anno posterior á sua morte. Abre duas excepções a essa regra-
a) se os paes fallecerem durante a menoridade ou demencia os
filhos, a acção poderá ser proposta até quatro annos depois^
emancipação, ou maioridade, ou restabelecimento da razao-
b) se o filho, depois de passado um anno da morte do pae,
cobre documento escripto e assignado por este, em que reve ® ^
sua paternidade, tem seis mézes, contados da data, em que obte
o documento, para propor a sua acção, que, aliás, não prejudica
as regras geraes acerca da prescripção dos bens. A lei franC® _
citada acima, sob a rubrica da Legislação comparada, extmg ^
a acção do filho um anno depois da sua maioridade. O Cod e
Civil suisso não permitte a acção de investigação da paternida
DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO 341
depois de um armo, contado do nascimento do filho (art. 308).
todas essas legislações ha uma organização, um systema
restrictivo da acção de investigação da paternidade após a morte
pretendido pae. Entre nós, pois que a extensão do direito
de acção contra os herdeiros do supposto pae é um enxerto de
ultima hora, se torna indispensável extrahir da razão os limites
dentro dos quaes ella se ha de exercer.
a
Observação — A certeza normal da maternidade torna raras
s investigações judiciaes com o objectivo de a declarar. Nestes
mesmos rarissimos casos, não quer o Codigo que se perturbe a
®az de uma família, no intuito de attribuir um filho illegitimo
' mulher casada, ou incestuoso á solteira.
O ponto de vista do Codigo Civil brasileiro não é o mesmo
da maioria dos Codigos Civis estrangeiros, que, com excepção
342 CODIGO CIVIL
Se a mãe fôr viva, é direito delia ter o filho comsigo. Se não fôr,
será designado quem lhe deva substituir, ou será escolhido um
estabelecimento de educação, onde seja collocado o menor.
CAPITULO Y
Da adopção
(CoT
vc.oci. 48, ls. 4, 6a ead0ptante
11). ' 0 act0 Pedia rescripto do príncipe
As solemnidades do diroito francez constam dos arts. 362-
meJcanolÔT0' YeneZUela,10
■ ■
2,4 277
; colombiano, 278-280;
arts 1 629 e
21-^- T - ' C^lho Boãrignes,
e tomou por mode
„ ' . ' ""
^evilaqua, 441; Revisto, 463. . lo o Codigo Civil italiano de 1865-
sai,61 se
legal J for
f
aCCeitaÇa0 deste se fôr
menor ou interdicto.
' maior
. do seu representante
C 6 da substaMla
*,nLT!T"' *
o ait. 134, I, e agora repete o art."o375.
acto, como já deter-
CAPITULO YI
Do pátrio poder
SECÇÃO I
Disposições geraes
que f!)SerVaÇÕeS
ei confere ao
1
~ pae, Patri0
- ~sobre Poder ée ooscomplexo
a pessoa bens dos dos direitos
filhos.
lar * 0 direito inoderno' esse conjuncto de direitos é apenas tute-
filhn110 Ue
SentÍd0 de que a sua or
ganização visa mais o interesse do
que ' ? ' POr SUa necessita de um guia e protector, do
íaes0-lntereSSe <l0 Pae' C0m0 n0 antig0 direit0- A autoridade dos
têm 0S Um POder fainiliar
laS0S da fam31i
' dizer um
' a autoridade, que man.
se cir a» e dentro do circulo das relações desta
cumscreve; todavia, está sobre ella vigilante o poder social
econolmPedir 08 abUS0S
' qUer de
•ordem mora1
' doer de ordem
358 CODXGO CIVIL
383
Cidn toí' V- 0 sob
1 e ojoae^fica
f ho iIle itimo n
n o poder
S materno.
ão reconhe-
Se po-
rem, a mãe não fôr conhecida, ou capaz de exer-
cer o patno poder, dar-se-á tntor ao menor.
SECÇÃO II
SECÇÃO III
Do pátrio poder quanto aos bens dos filhos
a
Mart 225em ^ 0
^ POder
' SaIv0 0 dis
Posto'
_ iej asse*
Observações — 1. —O direito de usofructo, que a ^
gura ao progenitor, que exerce o pátrio poder, não é urn^^ c0nl0
real, como o de que trata o Codigo nos arts. 713 e segs.
reconhece, hoje, a doutrina, um direito de familia. e
especial. Por isso não está sujeito ás formalidades â
tuição do usofructo. O Codigo Civil francez piefere
jouissance.
DAS relações de parentesco 373
O usofructo paterno abrange a totalidade dos bens do filho,
exceptuando os que declaram os arts. 390 e 391.
2. •() usofructo paterno é inherente ao pátrio poder; com-
pete áquelle dos paes que o exerce; e cessa com a maioridade,
a
emancipação ou morte do filho; assim como pela destituição,
0
u perda do pátrio poder (arts. 393 e 395).
A suspensão do pátrio poder, no direito anterior, apenas
privava o pae da administração dos bens do filho, porém não
lhe retirava o usofructo. O Codigo, porém, estatuindo que o uso-
fi ucto é inherente ao pátrio poder, retira-o, temporariamente,
haquelle que se não acha no seu exercício.
3. — O usofructo paterno é uma compensação dos encargos,
lue se originam do exercício do pátrio poder com a pessoa e
08
hens do filho. O pae deve alimentos e educação aos filhos.
Certamente os deve em qualquer hypothese, possua bens o filho
0U
uada tenha de seu. Mas, nem por isso, deixa de ser o usofructo
unia compensação desses encargos. A administração dos bens
ho filho, se é um direito, exige cuidados e esforços, que também
devem ser compensados, quando as circumstancias o permittirem.
4. — Em punição ao pae, ou mãe, que passa a novas nupcias,
s
em fazer o inventario e dar partilha dos bens do casal, o Codigo
lhe recusa a administração e o usofructo dos bens do filho, ainda
que o conserve no exercício dos direitos pessoaes, que se com-
Prehendem no pátrio poder.
SECÇÃO IV
actos da vida (art. 9.°, pr.), já não pode mais o pae exercer
sobre , elle autoridade alguma, além da que se traduz pelo affe-
ctuoso respeito, que deve sempre existir da parte do filho. Se a
pessôa, attingindo á maioridade, não tem desenvolvimento men-
tal, que lhe permitia dirigir-se na vida, e tratar dos seus proprios
negocios, os paes promoverão a sua curatela nos termos do ar-
tigo 446, Converte-se o pátrio poder em curatela paterna ou ma-
terna, segundo a tenha de exercer o pae ou a mãe.
4. — A adopção extingue o pátrio poder do pae natural
(art. 378); mas o filho adoptivo não fica por ella emancipado:
submette-se á autoridade do adoptante, a qual, por sua vez, se ex-
tinguira, por algum dos modos declarados no art. 292, ns. I-III-
CAPITULO VII
Dos alimentos
aIIme t0S
M^taVT ^ " - E' Cert0 ^ "e
xZA ™ ' rareaVam em nosso
^ t^Po em Me Tm-
EUbll<:ou a sua
a ^ ^ das acções, segundo
maT, , ^ em 110ta (489, ao 5 6 aa
» eâo. agora!
len es e cert0 anda
mais ' Ide, dos Projectos dé Codigo Cl-
sóm 'eqU<!11
-mente cs:
0 ^0ofo. '' cert0
art. aín(la
1.616,lue,
e Felicio dos Santos.
dos Projectos L Civil
de Codigo 71^
necif' aIse
tecidos "tIanao ™aP'e decãia na acção, os alimentos for-
,<1Uerestituem.
0 recI
CAPITULO I
Da tutela
SECÇÂO I
Dos tutores
ti-o0! Velh0S
^ maÍS m0e0S- C0dig0 Civil allemão, ar-
Patern0 d0 PUI)Íll0; 0 aVÔ materno 0 venez
iano Z ' - ue-
08 aVÓS POrém de ambos 08
Conlit! 86 ain , '
0 chileno art 36
m IT"e 483; boliviano,
cano, 482 '
207-209. 7; peruano, 480; mexi-
,reItOroman0 08 arell
0rJV
ordem ' P astes
da successào, exotaidas eram chamados
mulheres, á tutela,
a não serem na
a màe
nw
musT, !N0VsuHre
tutelas - 118 CaP - V:
officium, nisi mater aut avia MUHer etiam
Eí
cio
ao aos Santos. " """;0, artS- 1-Ooeim
831 (dltferente);
663 e 1664
(ãifferente);
2.208 (dlfte-
rente); Beviláqua, 478; Revisto, 499.
5068
anerf .
P rfeiçoamento - direito
do 1- - A disposição
anterior, deste artigo,
em sentido liberal,que
não é tem
um
ernta.nto, similai- exacto nos outros Codigos, que, como se viu'
rubrica da Legislação comparada offerecem grande variedade
_ ^ A nomeação do tutor pelos paes independe de confir-
çao do juiz. O tutor legitimo será nomeado pelo juiz. A lei
devi™6 a TdlCar 08 parentes
obrigados e em que ordem
amad0S 0 jUÍZ attenderá
idonp* i T t - ' Porém' ás condições de
0 COdÍg0 1ÍmÍt0U a tres as cIasse
Parem h ^ « áe
seg ates,obr^ados a ^sumir a guarda dos menores. Nessas clas-
c ParenteS 0,16 nâ0 P0SSa 0U 86 nã0 deva
on«L o^upillo" ' ' "
SECÇÃO II
SECÇÃO III
gONSEU40-^Cr^5L DO TRABALHO
K REGIÃO
Art. 417 — Se o juiz não admittir a excusa,
exercerá o nomeado a tutela, emquanto o re-
curso interposto não tiver provimento, e res-
ponderá, desde logo, pelas ..perdas e damnos, que
o menor venha a soffrer^''
Direito anterior — Do despacho proferido sobre a excusa
havia appellação voluntária (Pereira de Carvalho, Processo ov
phanologico, § 138).
Legislação comparada — Vejam-se; o Codigo Civil francez,
art. 440; italiano, 275; portuguez, 231; hespanhol, 249 e 250; uru-
guayo, 358; chileno, 525; venezuelano, 365 e 366; mexicano, 515,
416 COUIGO CIVIL
SECÇÃO IY
Da garantia da tutela
SECÇÃO Y
Do exercício da tutela
SECÇÃO VI
Dos bens de orphãos
. SECÇAO Vil
Da prestação de contas da tutela
SECQÂO YIII
Da cessação da tutela
CAPITULO II
Da curatela
SECÇÃO I
Disposições geraes.
Art. 446 — Estão sujeitos á curatela:
I. Os loucos de todo o genero (arts. 448,
n. I, 450 e 457).
II. Os surdos-mudos, sem educação, que os
liabilite a enunciar, precisamente, a sua vontade
(arts. 451 e 456) .
III. Os prodigos (arts. 459 e 461).
Direito anterior — A Ord. 4, 103, refere-se aos prodigos e
aos mantecaptos; porém entendia-se que os surdos-mudos de nas-
cença, não educados, deviam também ter curadores.
Legislação comparada — I. Inst., 1, 23, §§ 3.° e 4.°; Ccdigo
Civil francez, art. 489; portuguez, 314; hespanhol, 200, 2.°; suisso,
369; allemão, 6, 1.°, e 1.896; argentino, 468 e 469; uruguayo, 432;
chileno, 342; boliviano, 258; austriaco, 270; venezuelano, 420;
colombiano, 432; peruano, 555, ns. I.0 e 2.°.
II. Codigo Civil portuguez, 337; hespanhol, 200, 2.°; allemão,
6, 1.°, e 1.8'96; chileno, 342; argentino, 468 e 469; uruguayo,
432; austriaco, 270; colombiano, 432; peruano, 555, n. 3.°.
III. D. 27, 10, fr. 1; Codigo Civil portuguez, 340; hespt^
nhol, 200, 3.°; allemão, 6, 2.°; chileno, 342; austriaco, 270; colom-
biano, 432. Vejam-se ainda: francez, 513; italiano, 339; venezue-
lano, 438; peruano, 555, 4.°.
Projectos — Esboço, art. 1.811; Felicio dos Santos, 904-906.
931-936; Coelho Rodrigues, 2,289 e 2.300; Beviláqua, 528; Re-
visto, 539.
Bibliographia — Direito da familia, § 89; Lafayette, Direi,
tos de familia, §§ 161-166; Estevam de Almeida, Manual cit, nú-
meros 406-470; Martinho Garcez, Direitos de familia, § 264;
Coelho da Rocha, § 379; Pereira de Carvalho, Processo oryha-
448 CODIGO CIV1X
i
Art. 447 — A interdicção deve ser promo-
vida :
DA TUTELA, DA CURA TELA E DA AUSÊNCIA 443
SECÇÃO II
Dos prodígos
SEOÇÃO III
Da curatela do nascituro
CAPITULO III
Da ausência
SECÇÃO I
Da curadoria de ausentes
SECÇÃO II
Da successão provisória
• '
Art. 475 — Não sendo por desapropriação,
os immoveis do ausente só se poderão alienar,
quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruina,
ou quando convenha convertei-os em titulos da
divida publica.
SECÇ10 III
Da successão definitiva
SECÇÂO IY
; . ■
'
IIV13 1 O E
PARTK ESPECIAL
LIVRO I
DO DIREITO DE FAMÍLIA
TÍTULO I
DO CASAMENTO
PAGS.
Cap. I — Das formalidades preliminares o
Cap. II — Dos impedimentos 11
Cap. III — Da opposição dos impedimentos 34
Cap. IV -— Da celebração do casamento 40
Cap. V — Das provas do casamento 59
Cap. VI — Do casamento nullo e annullavel 65
Cap. VII — Disposições penaes 98
TITULO II
TITULO III
TITULO IV
TITULO V
TITULO VI
PAGS.
Cap. I — Da tutela 397
Secção I — Dos tutores 397
Secgão II — Dos incapazes de exercer a
tutela 408
Secgão III — Da excusa dos tutores 412
Secção IV — Da garantia da tutela 416
Secção V — Do exercicio da tutela 420
Secção VI — Dos bens dos orphãos 433
Secção VII — Da prestação de contas da
tutela 437
Secção VIII — Da cessação da tutela 443
Cap. II — Da curatela 447
Secção I — Disposições geraes 447
Secção II — Dos pródigos 458
Secção III — Da curatela do nascituro .. 462
Cap. III — Da ausência 463
Secção I — Da curadoria dos ausentes .. 463
Secção II — Da successão provisória ... 468
Secção III — Da successão definitiva 477
Secção IV — Dos effeitos da ausência
quanto aos direitos de fa-
mília 480
• , ■ , - ... ' , ,
mm.