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08/11/2020 Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça
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É certo que este acórdão não mereceu a unanimidade dos votos dos
Exm.ºs Conselheiros, tendo sido tirado por maioria, mas tanto quanto
averiguámos, na sequência da prolação daquele acórdão do respectivo
plenário, todos os posteriores acórdãos daquele tribunal têm vindo a
considerar que a referida norma não viola a Constituição da República
Portuguesa, afastando o juízo de inconstitucionalidade que havia sido
formulado quanto ao prazo anteriormente estabelecido na lei.[8]
Em conformidade com o juízo assim expresso pelo Tribunal
Constitucional – instância que na nossa organização judiciária é a
especialmente vocacionada para dirimir, de forma definitiva, questões de
natureza constitucional -, o Supremo Tribunal de Justiça, tem vindo
também a pronunciar-se neste mesmo sentido em Acórdãos mais recentes
do que os citados pelo Recorrente[9], o mesmo acontecendo
designadamente com este Tribunal da Relação, no citado Acórdão em que
a ora Relatora foi primeira adjunta.
Considerando que a questão que nos foi colocada se encontra
profundamente analisada quer na citada jurisprudência do Supremo
Tribunal de Justiça quer especialmente na do Tribunal Constitucional,
permitimo-nos remeter para os argumentos já anteriormente expressos
sobre a matéria, e que consideramos mais impressivos.
Assim, transcrevendo argumentação já expendida pelo Supremo Tribunal
de Justiça[10], «a fundamentação do acórdão n.º 23/06 referido foi toda
no sentido de que aquele prazo em matéria de tamanha relevância
pessoal é manifestamente insuficiente ou exíguo, sem que aquele acórdão
haja defendido a natureza inconstitucional do estabelecimento de
qualquer prazo de caducidade», ou dito de outro modo, daquele Acórdão
não resulta «a necessária imprescritibilidade do direito potestativo de
investigação da paternidade, considerando-se legítima a aprovação de
normas de direito ordinário que disciplinem temporalmente esse direito,
como veio a ocorrer posteriormente, através da Lei nº 14/09, de 1-4. A
declaração de inconstitucionalidade foi sustentada simplesmente no facto
de se considerar que o referido prazo de dois anos não assegurava
eficazmente a tutela daquele direito de natureza pessoal e familiar».
Ora, como vimos, o legislador aprovou a Lei n.º 14/2009 estabelecendo
novos prazos de caducidade no artigo 1817.º, em termos
significativamente mais longos do que o prazo anteriormente constante
do aludido n.º 1 do preceito que o tribunal constitucional havia declarado
inconstitucional com força obrigatória geral, prazos estes que
sistematicamente têm vindo a ser considerados quer pela jurisprudência
do Tribunal Constitucional quer pela do Supremo Tribunal de Justiça,
como sendo prazos razoáveis para acautelar o estabelecimento da
filiação com a inerente propositura da acção nesse período temporal.
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Mas a proteção destes direitos que não são absolutos tem de ser
compatibilizado com os outros interesses ou valores igualmente
constitucionalmente protegidos e com eles conflituantes.
As restrições aos referidos direitos fundamentais prosseguidos pelos
investigantes da maternidade/paternidade constam também de outras
disposições como as decorrentes do art. 1987º, integrado em matéria de
adoção.
Os interesses do investigado ou da sua família na sua segurança de ver
definida uma situação de verificação de uma relação de
maternidade/paternidade que tem, obviamente e também, reflexos
patrimoniais, coincidem com as finalidades do estabelecimento de prazos
de caducidade.
Além disso, ainda encontramos um interesse público a apontar no mesmo
sentido, interesse esse que se traduz na urgência na definição da
organização jurídico social, nomeadamente estabelecendo, tão cedo
quanto possível, o vínculo genético da filiação, tendo reflexos em matéria
de impedimentos matrimoniais.
Citando, mais uma vez, o referido acórdão nº 401/2011, diremos:
“É do interesse público que se estabeleça o mais breve possível a
correspondência entre a paternidade biológica e a paternidade jurídica,
fazendo funcionar o estatuto da filiação com todos os seus efeitos, duma
forma estável e que acompanhe durante o maior tempo possível a vida
dos seus sujeitos”.
Logo nenhum obstáculo constitucional existe na fixação de prazos de
caducidade para o exercício do direito aqui em causa, desde que estes
sejam razoáveis, razoabilidade esta que tem sido unanimemente
reconhecida ao prazo do nº 1 do art. 1817º aqui em causa.»
Concluindo, na esteira da citada jurisprudência do Supremo Tribunal de
Justiça e do Tribunal Constitucional, e ainda do mencionado Acórdão
deste Tribunal da Relação, entendemos que o estabelecimento no artigo
1817.º, n.º 1, do CC, do razoável prazo de dez anos após a maioridade
para a propositura das acções tendentes ao estabelecimento da filiação
biológica, não viola qualquer preceito constitucional, designadamente os
mencionados artigos 16.º, n.º 2, 18.º, n.ºs 2 e 3, 26.º, n.º 1, e 36.º, n.º 1, da
CRP, estando consequentemente tal direito submetido ao referido prazo
de caducidade, salvo se se verificar alguma das situações previstas nos
n.ºs 2 a 4 do indicado normativo.
Defende, também, o Recorrente que na situação em apreço, porque está
em causa o exercício do direito de acção por força do disposto no artigo
1818.º do CC, importa ainda ter em consideração o facto de o direito de
acção reconhecido, nomeadamente, aos descendentes do investigante, ser
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aos quais o juiz tem poderes de cognição oficiosa, nos termos do artigo
5.º, n.º 2, do CPC.
No caso dos autos, como dito supra, não foram oportunamente alegados
os factos essenciais pertinentes, donde a questão em apreço não pode
deixar de ser considerada como questão nova, porquanto a sua
apreciação dependeria de ter de sido observado pelo recorrente o ónus
de alegação e prova que oportunamente não cumpriu.
Concluindo, tendo a acção de investigação de paternidade sido proposta
muito depois do prazo estipulado no citado artigo 1817.º, n.º 1, do
Código Civil e não tendo o Autor ora Recorrente alegado factos dos
quais fosse possível concluir que a presente acção somente foi instaurada
em 2014, por só menos de 3 anos antes ter tido conhecimento de factos
ou circunstâncias que possibilitem e justifiquem a investigação, procede
necessariamente a excepção peremptória da caducidade invocada pela
Ré.
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não está sujeito apenas a um único prazo de exercício, mas sim a dois,
que se contam um independentemente da verificação do outro.
VI - A questão do exercício do direito de acção, pelo recorrente, tendo em
conta o momento em que realiza e conhece os resultados do teste de
ADN, não é uma questão nova, trazida aos autos apenas no recurso
interposto do saneador sentença, pois tais factos foram alegados na p.i..
VII - O Tribunal de primeira instância, colocado perante a questão da
caducidade do direito de acção, se não dispunha de todos os elementos
que lhe permitissem decidir, considerando todos os prazos que podiam
ser considerados na situação concreta, não podia ter proferido saneador
sentença,
VIII - Ao decidir no saneador sentença, o Tribunal de 1ª instância privou
o recorrente da possibilidade de fazer mais prova da não verificação da
excepção da caducidade do direito de acção no prazo de 3 anos a que
alude a alínea b), do n° 3, do art° 1817° do C. Civil, por referência à
data da realização do teste de ADN e à da interposição da acção.
IX - Sobre o recorrente não impendia qualquer ónus de alegação que não
tenha cumprido.
X - Na acção de investigação de paternidade o pedido consiste na
declaração de paternidade, sendo a causa de pedir o vínculo biológico,
tendo o recorrente alegado os factos essenciais que constituem a causa
de pedir e as razões de direito que servem de fundamento à acção,
conforme lhe impõe o disposto no art° 552°, nº 1, alínea d), do CPC.
XI - O recorrente não invocou qualquer prazo de exercício do direito de
acção, nem tinha que o fazer.
E,
XII - O Tribunal, colocado perante a necessidade de decidir sobre a
excepção da caducidade do direito de acção tinha, necessariamente, que
analisar a verificação ou não de tal excepção considerando todos os
prazos que pudessem estar em causa, não estando dispensado de tal
apreciação ademais porque tal excepção é de conhecimento oficioso.
Donde,
XIII - Ao confirmar a decisão proferida em primeira instância, o douto
acórdão recorrendo encontra-se ferido de ilegalidade e
inconstitucionalidade.
XIV - O direito ao conhecimento da filiação natural é um direito
fundamental constitucionalmente consagrado como de identidade
pessoal, nos termos do disposto no art°. 26°, n° 1 da CRP.
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Este direito fundamental pode ser visto numa perspectiva estática – onde
avultam a identificação genética, a identificação física, o nome e a
imagem – e numa perspectiva dinâmica – onde interessa cuidar da
verdade biográfica e da relação do indivíduo com a sociedade ao longo
do tempo.
A ascendência assume especial importância no itinerário biográfico, uma
vez que ela revela a identidade daqueles que contribuíram
biologicamente para a formação do novo ser. O conhecimento dos
progenitores é um dado importante no processo de auto-definição
individual, pois essa informação permite ao indivíduo encontrar pontos
de referência seguros de natureza genética, somática, afectiva ou
fisiológica, revelando-lhe as origens do seu ser. É um dado
importantíssimo na sua historicidade pessoal. Como expressivamente
salienta Guilherme de Oliveira, «saber quem sou exige saber de onde
venho» (em “Caducidade das acções de investigação”, ob. cit., pág. 51),
podendo, por isso dizer-se que essa informação é um factor conformador
da identidade própria, nuclearmente constitutivo da personalidade
singular de cada indivíduo.
Mas o estabelecimento jurídico dos vínculos da filiação, com todos os
seus efeitos, conferindo ao indivíduo o estatuto inerente à qualidade de
filho de determinadas pessoas, assume igualmente um papel relevante na
caracterização individualizadora duma pessoa na vida em sociedade. A
ascendência funciona aqui como um dos elementos identificadores de
cada pessoa como indivíduo singular. Ser filho de é algo que nos
distingue e caracteriza perante os outros, pelo que o direito à identidade
pessoal também compreende o direito ao estabelecimento jurídico da
maternidade e da paternidade.
Por outro lado, o direito fundamental a constituir família consagrado no
artigo 36.º, n.º 1, da Constituição, abrange a família natural, resultante
do facto biológico da geração, o qual compreende um vector de sentido
ascendente que reclama a predisposição e a disponibilização pelo
ordenamento de meios jurídicos que permitam estabelecer o vínculo da
filiação, com realce para o exercitável pelo filho, com o inerente
conhecimento das origens genéticas.
Na verdade, o direito a constituir família, se não pode garantir a inserção
numa autêntica comunidade de afectos – coisa que nenhuma ordem
jurídica pode assegurar – implica necessariamente a possibilidade de
assunção plena de todos os direitos e deveres decorrentes de uma ligação
familiar susceptível de ser juridicamente reconhecida. Pela natureza das
coisas, a aquisição do estatuto jurídico inerente à relação de filiação, por
parte dos filhos nascidos fora do matrimónio, processa-se de forma
diferente da dos filhos de mãe casada, uma vez que só estes podem
beneficiar da presunção de paternidade marital. Mas essa aquisição,
deve ser garantida através da previsão de meios eficazes. Aliás a
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estável e que acompanhe durante o maior tempo possível a vida dos seus
sujeitos.
Este interesse também tem projecção na dimensão subjectiva, como
segurança para o investigado e sua família. Não deixa de relevar que
alguém a quem é imputada uma possível paternidade – vínculo de efeitos
não só pessoais, como também patrimoniais – tem interesse em não ficar
ilimitadamente sujeito à “ameaça”, que sobre ele pesa, de instauração
da acção de investigação. Note-se que este interesse do suposto pai não é
auto-tutelável, uma vez que nas situações de dúvida a realização de testes
científicos exige a colaboração do suposto filho, além de que nas
situações de completo desconhecimento, apesar de não se registar uma
vivência de incerteza, a propositura da acção de investigação
potencialmente instaurada largos anos volvidos após a procriação é de
molde a “apanhar de surpresa” o investigado e a sua família, com as
inerentes perturbações e afectações sérias do direito à reserva da via
privada. Também deste ponto de vista há razões para o legislador
incentivar o exercício o mais cedo possível desse direito.
Ora, o meio, por excelência, para tutelar estes interesses atendíveis
públicos e privados ligados à segurança jurídica, é precisamente a
consagração de prazos de caducidade para o exercício do direito em
causa. Esses prazos funcionam como um meio de induzir o titular do
direito inerte ou relutante a exercê-lo com brevidade, não permitindo um
prolongamento injustificado duma situação de indefinição, tendo deste
modo uma função compulsória, pelo que são adequados à protecção dos
apontados interesses, os quais também se fazem sentir nas relações de
conteúdo pessoal, as quais, aliás, têm muitas vezes, como sucede na
relação de filiação, importantes efeitos patrimoniais.
Apesar da inexistência de qualquer prazo de caducidade para as acções
de investigação da paternidade, permitindo que alguém exerça numa fase
tardia da sua vida um direito que anteriormente negligenciou, poder
corresponder a um nível de protecção máximo do direito à identidade
pessoal, isso não significa que essa tutela optimizada corresponda ao
constitucionalmente exigido.
Como já vimos, o direito ao estabelecimento do vínculo da filiação não é
um direito absoluto que não possa ser harmonizado com outros valores
confituantes, incumbindo ao legislador a escolha das formas de
concretização do direito que, dentro das que se apresentem como
respeitadoras da Constituição, se afigure mais adequada ao seu
programa legislativo. Assim o impõe a margem de liberdade que a
actividade do legislador democrático reclama. Caberá, assim, nessa
margem de liberdade do legislador determinar se se pretende atingir esse
maximalismo, protegendo em absoluto o referido direito, ou se se opta
por conceder protecção simultânea a outros valores constitucionalmente
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Por outro lado – e como bem refere a decisão recorrida - não pode extrair-
se da caracterização como direito próprio do direito de investigação da
paternidade conferido aos descendentes do investigante a alegada
imprescritibilidade de tal direito, o qual se encontra sujeito, como nos
demais casos, à regra da caducidade, legitimamente estabelecida no actual
regime vigente no CC.
Perante a inexistência de argumentos novos, é esta a jurisprudência
que se reitera no caso dos autos, improcedendo, pois, a questão de
constitucionalidade/ilegalidade suscitada pelo recorrente.
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