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SOBREVIVÊNCIA NO

MAR
SOBREVIVÊNCIA NO MAR

• Numerosos são os casos


de náufragos que
permaneceram vários dias
no mar, em balsas ou
botes salva – vidas e que
se salvaram apesar de,
inicialmente, não
disporem de água e
comida.
SOBREVIVÊNCIA NO MAR
• O recorde pertence a um
marinheiro chinês chamado Poon
Lim, que após o torpedeamento
do navio “Bem Lemond”
permaneceu à deriva sobre uma
balsa durante 134 dias, tendo
sobrevivido à custa de peixes e
água de chuva, sendo recolhido
próximo à cidade de Belém do
Pará.
SOBREVIVÊNCIA NO MAR

• Sobreviver no ambiente marinho


longe da proteção da terra é uma
tarefa das mais difíceis, devido à
sede, à fome, ao tédio, à solidão
e às mudanças meteorológicas
constantes.
• Sobreviverá aquele que,
independente das dificuldades,
não perder em nenhum instante
a “VONTADE DE VIVER”.
AFASTAR DA AERONAVE

• Após a separação definitiva


dos equipamentos de
flutuação, os sobreviventes
deverão se afastar da
aeronave, devido ao risco de
submersão ou explosão.
ORIENTAÇÃO AÇÕES
IMEDIATAS E SIMULTANEAS
• Diversas ações deverão ser
realizadas imediata e
simultaneamente. Para que haja
a simultaneidade de ações e para
prevenir a ocorrência de pânico
entre os sobreviventes, é
necessário que um Tripulante
assuma o comando da
embarcação e coordene a
distribuição de tarefas.
AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES
SUBSEQUENTES

• Jogar a âncora de
embarcação na água,
certificando – se que não
fique presa na aeronave
ou em destroços.
AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES
SUBSEQUENTES

• Deverá ser feita uma


verificação das condições
físicas dos sobreviventes,
prestando os primeiros
socorros a quem necessitar,
de preferência por ordem de
gravidade dos ferimentos
(hemorragias, traumatismo
craniano, fratura exposta,
etc).
AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES
SUBSEQUENTES

• Se houver profissionais da
área médica (médico,
veterinário, dentista,
enfermeiro) (deve solicitar
sua colaboração.
AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES
SUBSEQUENTES
• Proceder a uma busca rigorosa
em toda a área onde pousou a
aeronave, pois poderão existir
sobreviventes flutuando sem
sentidos, em estado de semi –
afogamento. Se for verificada a
existência de sobreviventes no
mar, resgata-los aplicando
procedimentos de
“RECUPERAÇÃO DE HOMEM AO
MAR”
“RECUPERAÇÃO DE HOMEM
AO MAR”

• Tripulante, amarrado à
embarcação pela corda do
anel de salvamento, vai a
socorro de sobrevivente.
“RECUPERAÇÃO DE HOMEM
AO MAR”

• Tripulação joga, do barco, o


anel de salvamento para o
sobrevivente.
“RECUPERAÇÃO DE HOMEM
AO MAR”

• Tripulante joga do barco, um


colete salva – vidas amarrado à
corda do anel de salvamento,
para o sobrevivente.
ACIONAR O BEACON
• Acionar o radiofarol de
emergência(beacon). Preparar e
proteger todos os equipamentos
de sinalização, tais como: foguetes
pirotécnicos, corante marcador de
água, espelho sinalizador e
lanternas, colocando – os em
invólucros impermeáveis, de
forma que possam ser utilizados
prontamente, ou seja, AO SE
AVISTAR UMA EMBARCAÇÃO OU
AERONAVE, OU AO SE ESCUTAR O
RUÍDO DE SEUS MOTORES.
AGRUPAR OS BOTES
• Se houver mais de um
equipamento coletivo de
flutuação, os mesmos deverão
ser agrupados, unindo –
os(dentro do possível) através da
corda do anel de salvamento.
Este procedimento evitará que as
embarcações derivem em rumos
diferentes e facilitará o trabalho
de localização e resgate pelo
Serviço de Busca e Salvamento
DISTANCIAMENTO DOS
BOTES

• Para evitar abalroamento, a


distância mínima a ser
mantida entre as
embarcações deverá ser de 8
metros.
FRAGMENTOS

• Examinar fragmentos da
aeronave que estejam
flutuando o que for possível.
Retirar da água as rações que
forem avistadas, bem como
almofadas, estofamento,
vestimentas extras, etc.
CUIDADOS GERAIS

• Cuidar para que os


sobreviventes não se
desloquem de pé no interior
das embarcações, nem se
sentem nas bordas, pois
poderão cair na água.
CUIDADOS GERAIS

• Armar o toldo para proteger


os sobreviventes dos raios
solares e dos salpicos de água
do mar, e também para
captar a água da chuva e do
orvalho.
ARMAR O TOLDO

• Os sobreviventes não precisarão


se deslocar no interior da
embarcação para a armação do
toldo e todos deverão participar
da operação, principalmente os
que estiver sentados próximos
aos montantes estruturais.
MASTROS DO BOTE

• Para colocação dos mastros,


deverão ser designados os
sobreviventes que estiverem
sentados próximos aos
encaixes dos mesmos no
assoalho.
ÁGUA E ALIMENTOS

• Convencer os sobreviventes
de que não precisarão ingerir
água e alimento no primeiro
dia. Mesmo que haja
suprimentos de água, esta
deverá ser reservada para as
crianças(se houver) pois elas
se desidratam rapidamente.
A EMBARCAÇÃO

• Certificar – se de que a
embarcação esteja
devidamente inflada(câmaras
bem cheias, sem rugas). Se for
necessário, completar o ar
com a bomba manual de
inflação.
CUIDADOS COM O BOTE

• Tomar cuidado com os sapatos,


canivetes, facas e demais objetos
afiados no fundo da embarcação,
pois poderão danificá – la. Usar
os bujões de vedação em caso de
infiltração no assoalho ou furos
nas câmaras da embarcação
INTERIOR DA EMBARCAÇÃO

• Manter seco o interior da


embarcação, usando todos
os meios disponíveis(balde,
esponja, etc.).
EQUILÍBRIO NA
EMBARCAÇÃO
• Conservar a embarcação, em
constante equilíbrio. Os
sobreviventes devem
permanecer sentados no
assoalho de costas para as
câmaras principais, e com os
pés voltados para o centro,
mantendo os coletes
vestidos e inflados até o
resgate.
CAPACIDADE DO BOTE
• Se o número de sobreviventes
ultrapassar a capacidade máxima de
embarcação, na impossibilidade de
transferir os excedentes para as
outras embarcações, será necessário
promover um rodízio:os excedentes
deverão permanecer dentro d’água
e, por medida de segurança, amarrar
as extremidades das tiras de seus
coletes salva – vidas, às tiras laterais
de salvamento da embarcação.
A TEMPERATURA

• A temperatura da água e as
condições físicas dos
sobreviventes, determinarão
o tempo de permanência fora
da embarcação.
EQUIPAMENTOS DE
SINALIZAÇÃO
• Preservar a lanterna para tarefas
essenciais, pois pode – se
precisar dela para sinalização,
proteger bússola, relógios,
isqueiros e todo material que
possa ser danificada pela
umidade. Fazer verificações
periódicas na âncora. Com mar
calmo, liberar toda extensão de
corda; com mar agitado, liberar
somente meia extensão.
VIGILÂNCIA DO BOTE

• Dividir os ocupantes da
embarcação em grupos de
vigilância, de forma que,
enquanto alguns vigiam os
demais repousam.
TURNOS DE VIGIA

• Os turnos de vigia não


deverão exceder duas horas e
todos deverão participar com
exceção dos feridos ou
exaustos. Manter pelo menos
uma pessoa na vigilância.
ATENÇÃO DURANTE O
TURNO
• Quem estiver na vigia deverá
estar atento a qualquer sinal da
terra, aos navios que passam ou
aeronaves em voo, ao
aparecimento de algas marinhas,
cardumes ou bandos de aves que
surjam, bem como a qualquer
indício de avaria na embarcação.
NUVEM CUMULUS

• Uma nuvem de “cumulus”


paradas sob um céu limpo ou
céu onde todas as demais
nuvens se movam, muita
vezes indica a existência de
terra.
SINAIS DE AVES

• A direção para a qual voam


bandos de aves, ao
anoitecer, poderá indicar
terra próxima.
• Em geral, um maior número
de aves é avistado mais
próximo à terra do que em
alto mar.
REAVALIE FERIMENTOS

• Se for possível, reavaliar os


ferimentos dos sobreviventes
e aperfeiçoar os curativos
A NOITE TOLDO DO BOTE

• Se houver queda de
temperatura, à noite, fechar
as laterais(sanefas) do toldo
TERRA A VISTA NAVEGAÇÃO
• Somente se deverá navegar a
embarcação, quando houver
terra à vista. Se o vento estiver
soprando em direção à terra,
deve-se retirar a âncora da
água, soltar a sanefa do toldo
apenas do lado do vento e
segurá-lo o mais alto possível
para que, enchendo-se de ar,
proporcione, assim, um
deslocamento mais rápido.
TRANQUILIZAR OS
SOBREVIBENTES

• Tranqüilizar os
sobreviventes, dizendo que o
salvamento é esperado em
breve. É ESSENCIAL CRIAR
DESEJO DE SOBREVIVER.
ÁGUA U.S NAVY
• Médicos da U.S NAVY comprovaram na
última guerra mundial, que um
homem privado de alimentos, mas
com abundância de água potável,
evitando ao máximo despender
qualquer esforço físico, pode ter uma
sobrevivência de 20 a 30 dias
dependendo da sua condição física e
das condições ambientais.
• Por outro lado, a ausência total de
água leva a uma sobrevivência em
torno de 10 dias.
EQUILÍBRIO HÍDRICO

• Normalmente o conteúdo de
água no organismo é bem
equilibrado. O excesso na
ingestão de água, através de
bebidas e de alimentos é
compensado pela excreção via
urina, fezes, respiração e
transpiração.
ENTRADA DE ÁGUA

• Em condições normais, a
ingestão de água por um
indivíduo, pode variar de
2.500 ml a 3.000 ml,
proveniente de três fontes
principais
ÁGUA NATURAL

• A água natural é ingerida em


maior quantidade, sob a
forma de bebidas e alimentos
líquidos, onde está presente
em grande quantidade(sopa,
leite, vitaminas, sucos, etc).
ÁGUA DA CHUVA ÚNICA
OPÇÃO
• Numa situação de sobrevivência no
mar, talvez a única fonte natural
disponível seja a água da chuva, que
nem sempre satisfaz a sede, pois não
dispõe dos sais minerais necessários
ao corpo humano. Ao chover, deve –
se procurar armazenar a maior
quantidade possível de água, tendo o
cuidado para não contaminá – la com
água do mar. Durante a chuva beber
tanto quanto possível, sem que se
sinta mal.
ÁGUA DE CONSTITUIÇÃO

• A água de constituição está presente


em todos os alimentos e, de uma
maneira geral, pode – se considerar
que a água entra na composição dos
alimentos sólidos numa variação de
75 a 80%. Isto não significa que
numa situação de sobrevivência
deva – se comer mais, a fim de
hidratar o corpo, pois será
necessário aumentar também, a
ingestão de água natural para
metabolizar esses alimentos.
ÁGUA DE CONSTITUIÇÃO

• Se não se dispuser de água


não se deve comer, pois
todos os alimentos ricos em
proteínas, como o peixe e as
aves, se ingeridas, farão
aumentar a desidratação.
ÁGUA DE OXIDAÇÃO

• A água de oxidação é
formada metabolicamente
pelo organismo, através da
queima de proteínas,
gorduras e carboidratos.
Cada pessoa tem o
metabolismo diferente das
outras.
CRITÉRIO DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA
• Pode parecer que numa
sobrevivência, a quantidade de água
a ser distribuída, não deverá ser igual
para todos, pois, teoricamente,
deveria ser levado em consideração a
idade e o peso de cada sobrevivente.
Isso, certamente, levaria à
desavenças no grupo. Como regra
geral, portanto: todos deverão
receber a mesma quantidade de
água, reservando – se cotas extras
para os feridos.
PERDA DE ÁGUA
VIA PULMONAR

• Esta perda é involuntária e


constante, porque a água saí do
corpo sob forma de vapor
durante a expiração. Um homem
adulto perde por via pulmonar,
cerca de 200 a 400 ml de água,
em média por dia
FEBRE E TAQUIPNÉIA
• Esta perda varia de acordo
com o grau da atmosfera, e
também, em duas
circunstâncias: febre e
taquipnéia, portanto o
sobrevivente deve, combater
febres e evitar atividades
físicas que o deixam
ofegante, procurando
repousar o máximo possível.
VIA CUTÂNEA

• A perda de água por via


cutânea está associada à
perda de alguns sais
minerais, e varia num
período de 24 horas, de 300
a 600 ml, dependendo da
temperatura, umidade do ar
e da atividade corporal.
DIAS QUENTES
• As perdas por via pulmonar e cutâneas
são insensíveis. Nos dias quentes, para
minimizar a perda de água por via
cutânea, deve – se evitar ao máximo a
sudorese abrindo as laterais do barco
salva vidas, para melhorar a circulação
do ar. Também pode – se, nos dias muito
quentes, umedecer as roupas com água
do mar, para diminuir a transpiração e,
também, reduzir ao mínimo quaisquer
atividades físicas.
VIA RENAL
• Os rins de um adulto sadio com
regime alimentar livre, eliminam
diariamente, cerca de 1 500 ml de
urina. Numa sobrevivência no mar,
observa –se inicialmente uma
sensível redução na produção de
urina pelos rins, a fim de reter a água
no organismo. Após o terceiro ou
quarto dia, dependendo das
condições metabólicas de cada
sobrevivente, a urina passa a ter
coloração âmbar escura, devido à
concentração de sais e ácidos.
ÁGUA DO MAR

• Deve – se beber somente


água potável e jamais água
do mar, urina ou outros
líquidos que venham produzir
lesões nos rins e assim,
provocar uma possível
desidratação.
VIA DIGESTIVA
• Pelas fezes o indivíduo normal
elimina cerca de 100 ml de água por
dia.
• Em situações normais, essa perda não
é significativa, exceto nos casos de
diarréia.
• Portanto, a ingestão de alimentos
deteriorados ou mesmo alimentar –
se sem dispor de quantidades
suficientes de água para auxiliar a
digestão, deve ser evitado pelos
sobreviventes. Não tendo água, não
se deve comer.
PERDAS ADICIONAIS

• Alguns tipos de ferimentos podem


ocasionar uma perda adicional de
água, mas para o náufrago o que mais
comumente pode ocorrer, é a perda
de água através de eventuais vômitos
provocados pelo enjôo. Nesses casos,
deve – se fazer uso de comprimidos
contra enjôo que se encontram nas
farmácias que forem retiradas da
aeronave.
ÁGUA SALGADA

• Análise de situações de
sobrevivência no mar em que os
sobreviventes ingeriram água
salgada, demonstraram um
número de mortes de sete a oito
vezes maior, do que nas
sobrevivências onde os
náufragos não a ingeriram.
Nunca beba água do mar.
MORTE POR ÁGUA
SALGADA
• O resultado da tentativa de
aliviar a sede bebendo água do
mar, é quase sempre o mesmo: a
cada gole de água salgada,
aumenta a sede. O náufrago
procura então aliviá – la
bebendo mais água do mar,
numa quantidade cada vez
maior, até perder o
autodomínio.
• Nunca beba água do mar.
MORTE ÁGUA DO MAR

• “ NÃO SE DEVE BEBER ÁGUA


DO MAR, NEM MISTURÁ – LA
COM ÁGUA DOCE pois é
semelhante `a morte pela
sede.
QUANTIDADE NECESSÁRIA
DE ÁGUA
• A quantidade mínima de água para
que uma pessoa possa se manter em
forma é de mais ou menos ½ litro
por dia(500 ml).
• Se o suprimento de água for
insuficiente, será preferível bebê – la
no primeiro dia e de uma só vez.
• No Brasil, o estado Maior das Forças
Armadas(EMFA) prescreve o
consumo diário de 750 ml de água
para que o sobrevivente mantenha
as condições psicofísicas favoráveis.
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA APÓS O
PRIMEIRO DIA

Bom Suprimento Suprimento


suprimento limitado Racionado
700 ml. 525 ml. 350 ml.

ÁGUA CONSUMIDA EM QUATRO


PORÇÕES DIÁRIAS
CONCLUSÃO
• NÃO BEBER DO MAR, NEM
MISTURÁ- LA COM ÁGUA DOCE.
• NÃO COMER SE NÃO DISPUSER
DE ÁGUA.
• NÃO BEBER URINA E NEM
SANGUE DE ANIMAIS MARINHOS
(MASTIGAR A CARNE APENAS).
CONCLUSÃO
• EVITAR A PERDA DE ÄGUA PELA
SUDOROSE, NÃO DISPENDENDO
ESFORÇO FÍSICO DESNECESSÁRIO
E MANTENDO A VENTILAÇÃO DA
EMBARCAÇÃO E, SE NECESSÁRIO,
MOLHAR AS ROUPAS.
• PROCURAR REPOUSAR E NÃO SE
AFOBAR.
ALIMENTAÇÃO

• O sobrevivente deve ter em


mente que dispondo de água, o
seu organismo é capaz de
suportar algumas semanas sem
alimentos sólidos. Entretanto,
sobrevive apenas algum dia se
não dispuser de água.
PESCA
• Caso o náufrago, tenha uma boa
reserva de água deve dirigir – se
seus esforços para a obtenção de
alimentos, pois resolve o
problema da fome e, ao mesmo
tempo, está ocupado com uma
atividade, evitando pensamento
mórbido que afetam o moral.
PESCA ANZIÓS

• Como apetrecho de pesca, além


dos contidos nos conjuntos de
Sobrevivência na Selva, podem –
se improvisar anzóis com
alfinetes, fivelas de cintos,
grampos de cabelo, etc., e linhas
com cordões de sapatos e fios
tirados de roupas.
PESCA

• Para ser bem sucedidos na pesca,


deve – se cuidar para que o peixe
não seja ingerido, mas somente
mastigado.
PESCA
• Os peixes mordem mais as iscas
em movimento do que as
paradas. Intestinos de aves são
excelentes iscas. Pequenos
peixes são atraídos pela sombra
proporcionada pela embarcação.
FEIXE DE LUZ

• À noite, o feixe de luz de uma


lanterna projetada na água, ou o
reflexo da lua numa superfície
refletora (espelho de
sinalização), costuma atrair
peixes e lulas.
PEIXES CUIDADO

• A carne de animais marinhos


de alto mar, excetuando – se
medusas (caravelas e águas –
vivas) é comestível. A carne
do pescado cru não é salgada,
nem desagradável ao paladar.
CUIDADO

• NOTA: Os anzóis, facas e


outros objetos perfurantes
devem ser manuseados com
cuidado para evitar danos à
embarcação.
PEIXES COMESTÍVEIS

Albacora

Agulha
PEIXES COMESTÍVEIS

Sardinha

Dourado
PEIXES COMESTÍVEIS

Atum

Cavala
PEIXES COMESTÍVEIS

Peixe Voador
PEIXES VENENOSOS

• Não existem métodos seguros


que possam determinar se um
peixe é venenoso ou não.

• Em alguns peixes o veneno está


contido somente nos órgãos
internos ou nas ovas; em outros,
na própria carne.
CARACTERÍSTICAS
• Quase sempre vivem em águas
tropicais pouco profundas ou em
recifes coralíneos.
• Possuem forma estranha.
• Possuem pele dura, recoberta de
placas ósseas e espinhos.
• Em sua maioria, possuem olhos,
boca e guelras pequenas
CARACTERÍSTICAS
• Possuem carne com odor
desagradável, que durante um
certo tempo fica marcada se for
comprimida.

• Têm a capacidade de inchar se


forem molestadas (Família dos
Baiacus)
PEIXES PERIGOSOS

Baiacu de espinho

Baiacu
PEIXES PERIGOSOS
MORÉIA
• As moréias são raivosas e
agressivas quando perturbadas
no seu “habitat” e sua mordida
causa grande lesão que, se não
for tratada, infecciona
rapidamente.
PEIXES PERIGOSOS
BARRACUDA
• Numerosos são os casos de
ataque a banhista por
barracudas. Nadam em pequenos
cardumes e suas mordidas, assim
como as das moréias causam
lesões graves.
PEIXES PERIGOSOS
ARRAIA
• Possuem ferrões na cauda que
podem causar ferimentos
doloridos e de difícil cicatrização.
PEIXES PERIGOSOS
TUBARÕES
• Os tubarões são, de fato,
imprevisíveis e as causas dos
ataques a seres humanos são as
mais diversas.
• As medidas enunciadas a seguir
não significam que o ataque será
evitado, mas em muitas ocasiões
poderá surtir efeito:
TUBARÕES
• Permanecer imóvel, ou se
estiver próximo à uma
embarcação, nadar com
• movimentos regulares.
• Não retirar as roupas, (roupas
escuras parecem oferecer maior
proteção que roupas claras).
• Afastar – se dos locais onde
existam cardumes de peixes.
TUBARÕES
• Estando no interior da
embarcação, evitar deixar mãos
e pés dentro d’água.
• Não atirar pela borda restos de
alimentos, abandonar o peixe
que por acaso se tenha fisgado
no anzol.
• Se um tubarão atacar a
embarcação, procurar atingí – lo
no focinho e na cabeça com
algum objeto contundente
TUBARÕES MARTELO
TUBARÕES TINTUREIRA
TUBARÕES AZUL
OURIÇO E ANÊMONA

• Os espinhos de algumas espécies


de ouriços provocam ferimentos
dolorosos.
• Algumas espécies possuem
espinhos dentados, tornando –
se necessário extraí – lo
cirurgicamente.
OURIÇO E ANÊMONA
• Nos casos menos graves, os
espinhos de natureza calcária e
silicosa, podem ser dissolvidos
pela aplicação de amoníaco,
álcool ou sumos cítricos (gotas
de limão).
• As anêmonas, assim como as
medusas, expelem uma secreção
urticante, que produz irritação.
Evite tocá – las com a pele
desprotegida.
OURIÇO E ANÊMONA

Ouriço do mar

Anêmona
CARACOL VENENOSO
• Os caracóis compridos e de forma
cônicas, (principalmente algumas
espécies do Oceano Pacífico e Índico)
são venenosos.
• Os mais perigosos possuem um
apêndice vermelho e uma tromba,
que é usada para injetar o seu
veneno. A ação desta picada produz
fortes dores, inchaço, paralisia e
cegueira, e ás vezes, a morte num
espaço de até quatro horas..
CARACOL VENENOSO
• Na dúvida, o melhor a fazer é
evitar tocar caracóis,
principalmente se estiverem
vivos.
CONCLUSÕES
• NÃO INGERIR ALIMENTOS SE
NÃO DISPUSER DE ÁGUA.
• SE SENTIR NÁUSEAS AO COMER
PESCADO CRU, NÃO INSISTIR NO
SEU CONSUMO.
• ANTES DE COMER QUALQUER
ALIMENTO, VERIFICAR SE NÃO
ESTÁ DETERIORADO.
CONCLUSÕES
• NA DÚVIDA SE UM PEIXE É
VENENOSO OU NÃO, USÁ – LO
COMO ISCA (CUIDADO COM
ESPINHOS, FERRÕES OU
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS).
• INTERROMPER A PESCA SE
APARECER TUBARÕES.
CONCLUSÕES
• ALGUNS ANIMAIS MARINHOS
NÃO SERVEM COMO ALIMENTO
(MEDUSAS, ANÊMOAS,
CARACÓIS CÔNICOS), EVITAR
TOCÁ – LOS.
• OS MOLUSCOS AGARRADOS A
CASCOS DE NAVIO OU OBJETOS
METÁLICOS NÃO DEVEM SER
COMIDOS
FATORES ADVERSOS AO
SOBREVIVENTE

• FATORES SUBJETIVOS SÃO


AQUELES QUE NÃO CONSIGO
VER SOMENTE SINTO.
PÂNICO
• O pânico normalmente, toma conta
da pessoa no momento do acidente,
ou mais tarde, já na embarcação.
• Pode, entretanto, ser controlado e
até mesmo dominado, quando se
está preparado para enfrentar
situações de emergência; o
conhecimento de procedimento e um
razoável adestramento fará com que
se desenvolva o autocontrole.
SOLIDÃO
• A solidão é o prelúdio do tédio
no barco salva – vidas.
• A pessoa, inicialmente, acredita
que em pouco tempo será
resgatada, e caso não aconteça,
começa a se deixar abater,
principalmente quando dá conta
da sua situação e da vastidão do
mar que o cerca.
SOLIDÃO
• A solidão necessita ser
combatida através de uma
ocupação. A pesca, o cuidado
com os feridos, a confecção de
um diário. O cuidado com a
higiene e com o barco salva –
vidas são excelentes exemplos de
combates à solidão. Deve – se
evitar combater a solidão com a
conversa, pois esta pode
provocar sede.
TÉDIO
• Em uma prolongada
sobrevivência no mar, o
aparecimento de uma certa
rotina, aliada à solidão, faz com
que o tédio tenda a se
estabelecer.
• É a fase em que o sobrevivente,
revoltado contra tudo e todos,
começa a se desinteressar das
coisas que poderiam servir de
ocupação, e perde a vontade de
viver.
FATORES OBJETIVOS

• SÃO AQUELES QUE NÃO CONSIGO


VER .
FRIO
• Quando o corpo humano é exposto
ao frio, perde calor. Se estiver
vestido, o calor , por ele gerado, será
mantido por mais tempo.
• A evaporação da umidade da pele, na
forma de suor (ou em outras formas)
é decorrência do aquecimento do
corpo. A conseqüência da perda de
calor do corpo, resulta em uma
redução da temperatura da pele
dando a sensação denominada FRIO.
FRIO
• Quando a temperatura interna do
corpo cai cerca de 30 graus
centígrados, a maioria das pessoas
tem suas capacidades mental e física
deterioradas, e entra em estado de
• CHOQUE. Se a temperatura do corpo
continuar a cair, a pessoa morrerá.
• Durante o período de sobrevivência,
no caso de baixa temperatura
ambiente, uma das constantes
preocupações deve ser a de manter as
roupas e o barco salva – vidas o mais
seco possível.
CONGELAMENTO

• O congelamento se manifesta
principalmente no rosto,
orelhas, pés e mãos, levando à
ulceração das partes atingidas,
podendo inclusive gangrenar os
locais levando à amputação, e
ameaçando seriamente a vida
humana
CONGELAMENTO

• Ao menor sinal de congelamento


(cianose e/ou dormência) deve –
se aquecer gradativamente as
partes. Em hipótese alguma
FRICCIONAR ou MASSAGEAR AS
PARTES ATINGIDAS.
QUEIMADURAS
• Os sobreviventes deverão
conservar a cabeça e a pele
cobertas, protegendo inclusive,
o pescoço e a nuca por meio de
uma aba improvisada.
• Os raios solares refletidos na
água, também queimam a pele.
Deve – se usar pomada
antisséptica nos lábios e na pele
para evitar rachaduras.
QUEIMADURAS
• Não de deve furar as bolhas; deve –
se evitar a penetração de umidade
nas feridas, mantendo as cobertas de
pomadas e o mais seca possível.
• Com o reflexo intenso do sol, do céu
e da água, os olhos podem ficar
injetados de sangue, inflamados e
doloridos; na falta de óculos, usar um
pedaço de pano ou atadura sobre os
olhos, além de pomada oftálmica. KIT
DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR
ÂNCORA (OU BIRUTA D’ÁGUA)
• É presa ao barco ou
escorregadeira - barco por
meio de uma corda e vem
acondicionada num
invólucro localizado entre
as câmaras principais.
Somente deve ser liberada
após a separação
definitiva, cuidando-se
para que não fique presa
à aeronave.
ÂNCORA (OU BIRUTA D’ÁGUA)

• A finalidade da âncora é retardar


a deriva da embarcação, fazendo
com que permaneça o maior
tempo possível nas
proximidades do local do
acidente, facilitando, assim,
trabalho das equipes de busca e
salvamento. Com mar calmo
deve se liberar toda a extensão
da corda; com mar agitado,
somente meia extensão.
CORDA COM ANEL DE
SALVAMENTO
• Está localizada junto à estação
de embarque. Pode ser utilizada
tanto para recuperar
sobreviventes que estejam na
água quanto para unir as
embarcações após o
afastamento definitivo da
aeronave.
CORDA COM ANEL DE SALVAMENTO

• Está localizada junto à estação de


embarque. Pode ser utilizada
tanto para recuperar
sobreviventes que estejam na
água quanto para unir as
embarcações após o afastamento
definitivo da aeronave.
TOLDO
BOMBA MANUAL DE INFLAÇÃO

• Está localizada junto ás válvulas de


inflação manual das câmaras
principais.
• Havendo necessidade de se
completar a inflação de qualquer
uma das câmaras, seja após a
realização de um reparo de vedação,
seja por outro motivo qualquer,
deve-se adaptar a bomba manual á
válvula correspondente e operá-la.
BOMBA MANUAL DE INFLAÇÃO
LUZES LOCALIZADORAS (ou
SINALIZADORAS)

• Estas luzes são alimentadas por


baterias acionadas á base de
água, semelhante ás dos coletes
salva-vidas. Sua duração é,
também, de oito horas, em
média.
TIRAS DE REENTRADA

• Podem ser laterais ou centrais e


são utilizadas num pouso em
terra, caso haja necessidade de
se retornar ao interior da
aeronave.
TIRAS DE SALVAMENTO

• Devem ser utilizadas pelos


sobreviventes, após pouso na água,
enquanto aguardam a sua vez de
embarcar. Se houver superlotação,
deve-se realizar um revezamento e os
sobreviventes que permanecerem
fora da embarcação, nela devem
amarrar as tiras de seus coletes salva-
vidas.
KIT DE SOBREVIVÊNCIA NO
MAR
Conteúdo
• Farmácia
• Manual de
sobrevivência
• Bíblia
• Purificador de água
• Bujões de vedação
• Balde e esponja
• Sinalizadores
FINALIDADE ÁGUA
• As duas latas com água (1/2 litro
cada) também fazem parte do
pacote de sobrevivência no mar,
mas podem ser encontradas
presas a uma das extremidades
da escorregadeira - barco, na
parede externa. Esta reserva de
água é destinada para fins
medicinais.
FARMÁCIA

• Contêm rolos de gases, anti-


sépticos, inalantes de amoníaco,
bandagens estéreis retangulares
e pomadas para queimadura e
pomada oftálmica.
MANUAL DE
SOBREVIVÊNCIA

• Escrito em inglês, contendo


instruções detalhadas sobre a
utilização do equipamento
coletivo de flutuação e de seus
acessórios.
BÍBLIA E
PURIFICADOR DE ÁGUA
BÍBLIA
• Novo testamento, escrito em
inglês.

PURIFICADOR DE ÁGUA
• Dosar de acordo com a bula.
BUJÕES DE VEDAÇÃO
• São utilizados para vedar
pequenos furos na embarcação.
Deve-se colocar a parte
emborrachada para o lado de
dentro da câmara de flutuação,
cuidando para que o tecido não
fique enrugado.
BALDE E ESPONJA

• Em princípio, são utilizados para


manter secos o interior dos
equipamentos coletivos de
flutuação. O balde pode ser
utilizado como depósito de água,
saco de enjôo ou vaso sanitário.
SINALIZADORES

• Os sinalizadores existentes no
pacote (kit) de sobrevivência no
mar são os seguintes:
• Dois foguetes pirotécnicos de metal
• Um corante marcador de água
• Um espelho sinalizador
• Um apito
• Duas lanternas ativadas à base de
água.
SINALIZADORES
CONJUNTO DE
SOBREVIVÊNCIA NA SELVA
• O conjunto de sobrevivência na selva
é constituído de dois pacotes e um
facão de 20 polegadas e é protegido
por uma carenagem plástica.
Localiza-se, geralmente, no interior
de compartimento de bagagem (bins)
ou em rebaixamento de teto,
diferindo esta localização de acordo
com o tipo de aeronave.
COMPOSIÇÃO

• 02 frascos de 60ml contendo


purificador de água.
• 03 caixas de fósforo, total de 150
palitos.
• 02 frascos de 100ml contendo
repelente para insetos.
• 01 manual de Sobrevivência na Selva
(M.M.A-81)
• 01 espelho de sinalização (circular,
de metal)
• 01 apito plástico
COMPOSIÇÃO
• 20 analgésicos (Novalgina)
• 06 sacos plásticos com água (125ml)
• 02 foguetes pirotécnicos (baquelite)
• 50 pacotes de açúcar com 60g cada
• 50 pacotes de sal com 01g cada
• 01 faca de sobrevivência na selva
contendo:
• 01 bússola dissociável (pode ser
removida do cabo)
COMPOSIÇÃO
• 02 chumbinhos para pesca
• 02 anzóis (um pequeno e um
médio)
• 01 rolo de nylon (mais ou menos
2,5m)
• 01 agulha (tipo para costura)
• 01 alfinete (tipo fralda)
• 02anéis de aço (acoplados ao
cabo da faca)
• 01 cabo de aço (mais ou menos
20cm)
OBSERVAÇÃO
• O cabo da faca pode ser usado como
martelo, bastando para isto remover
a bússola e os equipamentos que se
encontram no seu interior.
• Quando em situação de emergência,
em que o conjunto de sobrevivência
seja necessário, deve-se quebrar a
carenagem na área demarcada,
utilizando-se para isso a machadinha
de bordo.

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