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ORIGINAL

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO DA SPJT NA


CIDADE DA BEIRA

Relatório Mensal de Progresso de Monitoramento


Ambiental e Social

Dezembro 2023
ORIGINAL
Relatório Mensal de Progresso - Dezembro 2023
Versão final do Relatório

Preparado para:

GREPOC
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Cidade de Maputo, Moçambique
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Preparado por:
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Versão Data Autor Assinado Verificado Assinado Comentário

António
01 11.01.2024 AM,ES,MT Versão final
Marcelo
CONTEÚDO

Conteúdo
1. RESUMO DAS OBRAS EM ANDAMENTO 1
2. SUMARIO EXECUTIVO 1
3. PROGRESSO NA IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS AMBIENTAIS, SOCIAIS, DE
SAÚDE E SEGURANÇA 1
3.1 INTRODUCAO 1
3.2 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO 1
3.3 COMFORMIDADE COM MBPAS E PSS 2
3.3.1 Abastecimento de Água e Saneamento no local de Obras 3
3.3.2 Áreas de Armazenamento de materiais 3
3.3.3 Saúde - Covid 19 4
3.3.4 Limpeza no local de obras 4
3.3.5 Circulação de Pessoas e Sinalização no Local de Obras 5
3.3.6 Extintores de incêndio no local de obras 6
3.3.7 Kit de primeiros socorros 6
3.3.8 Sanitários e limpeza 7
3.3.9 Equipamento de Proteção Individual Protective Equipment 7
3.3.10 Sinalização e Circulação nas Áreas de Trabalho 8
3.3.11 Aspectos de seguranca nas Áreas de Trabalho 9
3.3.12 Aspectos Ambientais nas Áreas de Trabalho 9
3.4 GESTÃO DE RESÍDUOS, CONSUMO DE ÁGUA, ENERGIA E COMBUSTÍVEL 11
3.4.1 Gestão de Resíduos 11
3.5 MANUSEIO/USO DE MATERIAL QUÍMICO E PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO 13
3.6 ACIDENTE DE TRABALHO, INCIDENTES E LESÕES 13
3.6.1 Acidentes com Trabalhadores Durante o Trabalho 13
3.7 FORMAÇÃO DE TRABALHADORES E CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE 13
3.7.1 Treinamento de Trabalhadores e registo de presencas 13
3.7.2 Programas do VBG e MQR 14
4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL & SOCIAL 17
5. AVALIAÇÃO DO PROGRESSO NOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS E
RESPONSABILIDADE 18
6. LACUNAS IDENTIFICADAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO MPBPAS 19
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 20
ANEXOS 21

Tabelas

. Tabela 1 – Contratos Existentes 1


Tabela 2 - Documentos de Salvaguardas Aprovados 1
Tabela 3 - Número Total de Trabalhadores Envolvidos por Contrato 1
Tabela 4 – Principais Riscos Ambientais e Sociais 10
Tabela 5 – Estimativas de consumo de água, energia e combustível 12
Tabela 6 – Material Químico. 13
Tabela 7 – Registos de acidentes e lesões 13
Tabela 8 – Tópicos de treinamento semanal 14
Tabela 9 – Indicadores Ambientais, Sociais, de Saúde e Segurança 17

Figures

Figura 1 –Área do Projecto 2


Figura 2 – área de armazenamento de materiais 4
Figura 3 – Áreas do loca de obras empoeiradas 5
Figura 4 – Sinalização de segurança na entrada do local de obras 6
Figura 5 – Kit dos primeiros socorros 6
Figura 6 - Sanitários no local de obras 7
Figura 7 – Trabalhador equipado de EPI 8
Figura 8 – Estoque de EPI no Armazém 8
Figura 9 – Caixas eléctricas sem nenhuma sinalização de perigo 8
Figura 10 – Trabalhos em altura’ terraço de edifício 9
Figura 11 – Áreas que os moradores usam para satisfazer as suas necessidades 10
Figura 12 – Baldes de lixo existentes no local de obras 11
Figura 13 – Sacos contendo entulho 12
Figure 14 – Acções de divulgação de programa de VBG, MQR e EAS 16

ABREVIATURAS
SSAS Saúde Segurança Ambiente e Social
CLO Oficial de Ligação a Comunidade
EAS Exploração e Abuso Sexual
EHS Ambiente Saúde e Segurança
EPI Equipamento de Protecção Individual
GREPOC Gabinete de Reconstrução Pós-Ciclone IDAI
MPBPAS Manual de Procedimento de Boas Práticas Ambientais e Sociais
PSS Plano de Saúde e Segurança
MRQ Mecanismo de resolução de queixas
MQR Mecanismo de Queixas e Reclamações
MRQT Mecanismo de resolução de queixas dos trabalhadores
SECON/CONSULGAL Consultores de monitoria joint-venture entre a SECON e a
JV CONSULGAL
SST Saúde e segurança no trabalho
VBG Violência Baseada no Género
1. RESUMO DAS OBRAS EM ANDAMENTO

. Tabela 1 – Contratos Existentes

# Contracto Contratante Supervisor Data de Data final


início

MZ-GREPOC- CONSULGAL
1 GREPOC 01/082023 22/04/2024
302632-CW-RFB SECON

Tabela 2 - Documentos de Salvaguardas Aprovados

# Contracto ESIA MPBPAS CESMP HSP SP CoC

1 - X - - - X

Tabela 3 - Número Total de Trabalhadores Envolvidos por Contrato

Número Total de
Mulheres Homens
# Contracto Trabalhadores Total
Moç Estr Moç Estr Moç Estr

26 0 2 0 24 0 26

Total 26 0 2 0 24 0 26

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2. SUMARIO EXECUTIVO

Nesta secção deverá ser apresentado um resumo breve e conciso, indicando os


aspectos ambientais e sociais mais importantes analisados detalhadamente ao longo
do relatório: nível geral de conformidade com os MPBAS, PSS; acidentes de trabalho;
principais e recorrentes não conformidades; resolução de reclamações; formação de
trabalhadores.

Este relatório refere-se à situação de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) e aos


aspectos sociais e ambientais das actividades do Projecto de Reabilitação do Edifício
do SPJT, durante o mês de Dezembro. Este relatório abordará a situação do local de
obras, os problemas ambientais e sociais ocorridos nas áreas de trabalho, e os
aspectos de segurança, acidentes e incidentes no período coberto pelo relatório.

Durante as fiscalizações que têm sido efetuadas, constatou-se que os compartimentos


do armazém e sanitário, não se encontravam em condições higiénicas, e a limpeza
não é efectuada diariamente. O sistema de esgoto existente com fossas sépticas está
em boas condições. No que diz respeito ao abastecimento de água, este é garantido
diariamente durante 24 horas por dia. A obra não possui um reservatório de água para
casos de interrupções no fornecimento na rede pública.

Neste período, constatou-se que o local de obras não apresenta extintores de


incêndios pelo que constitui uma preocupação em caso da deflagração de um
incêndio.

Em relação aos primeiros socorros, constatou-se que existe um kit de primeiros


socorros no local de obras que é utilizado para atender os trabalhadores em caso de
acidentes leves e incidentes na obra.

No que diz respeito à comunicação, constatou-se que há fraco contacto e


comunicação entre o Empreiteiro e a comissão dos moradores do prédio que notou-se
pelo facto se ter apresentado reclamação por uma outra via que não fosse o contacto
directo ou pela caixa de reclamações existente na entrada do edifício.

No período em referência, não existe nenhuma evidência de registo de que os


trabalhadores receberam treinamento em diversos assuntos sobre equipamentos,
segurança do trabalho, trabalhos em altura, Código de Conduta, primeiros socorros
em caso de acidente de trabalho, entre outros assuntos importantes.

Em relação aos Equipamentos de Protecção Individual (EPI), todos os trabalhadores


encontravam-se equipados com EPIs, como botas, camisas, capacetes e luvas, óculos
de protecção e máscaras de protecção.

No que diz respeito à segurança nas obras, as áreas de trabalho foram devidamente
sinalizadas e na parte exterior de modo a proteger os peões que circulam nas
proximidades do local de obras com barreiras e sinalização de segurança. Em relação
as áreas de trabalho constatou-se que deve-se melhorar mais a sinalização de modo a
evitar situações de acidentes durante o trabalho.

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Em relação aos programas de VBG e MQR é de louvar o grau de sensibilização que é
evidente nas nos locais de circulação onde estão colados panfletos nas paredes das
escadas e corredores do prédio, mas há necessidade de mais divulgação destas
acções através de encontros com a comunidade.

Em relação aos acidentes de trabalho, destaca-se que no período não houve registo
de acidentes com trabalhadores ou mesmo com os moradores do prédio.

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3. PROGRESSO NA IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS AMBIENTAIS,
SOCIAIS, DE SAÚDE E SEGURANÇA

3.1 INTRODUCAO
Em Março e Abril de 2019, Moçambique foi atingido por dois grandes ciclones
consecutivos com impactos significativos na população, comercio e infra-estruturas
chave. O desastre interrompeu a prestação de serviços básicos, como água e
electricidade, danificou estradas e pontes essenciais para a actividade comercial e
destruiu casas, lojas e outros edifícios. os Ciclones IDAI e Kenneth, com ventos fortes
de 180 a 220 km / h acompanhado de fortes chuvas, também tiveram um enorme
impacto social, causando a morte de mais de 650 pessoas e afectando directamente
cerca de 2 milhões de pessoas nas províncias de Sofala, Manica, Tete, Zambézia,
Inhambane, Cabo Delgado e Nampula.

O Governo de Moçambique recebeu do Banco Mundial um financiamento de 130


milhões de USD através do Projecto de Emergência de Recuperação e Resiliência
Pós-Ciclones IDAI e Kenneth (PRREC), que inclui o montante de 16 milhões de USD
para financiar a subcomponente de infra-estruturas públicas (edifícios públicos e
mercados).

As intervenções de reconstrução propostas seguem as prioridades identificadas na


Avaliação de Necessidades Pós-Desastre (PDNA), com foco em:

(1) Reconstrução de moradias resilientes e activos seleccionados de infra-estrutura


pública e recuperação do sector privado; e

(2) Investimentos na recuperação e fortalecimento de infra-estruturas resiliente ao


clima. As províncias costeiras de Sofala e Cabo Delgado foram as que mais sofreram
o impacto dos ciclones IDAI e Kenneth. Assim, o Projecto de Recuperação e
Resiliência de Emergência do Ciclone IDAI e Kenneth (PRREC) priorizara a
recuperação de moradias e infra-estruturas públicas resilientes ao clima nessas duas
províncias.

O relatório foi preparado para reflectir o estado de conformidade com as questões de


saúde, segurança, ambiente e sociais do projecto para o mês de Dezembro de 2023.
As questões que surgem são comunicadas prontamente com os Empreiteiros no local
e discutidas na reunião mensal de HSES e na reunião de progresso no local.

3.2 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO


A área do projecto está localizada na Cidade da Beira, Município da Beira, Província
de Sofala, na Baixa da Cidade na Rua da Praça do Metical, no Edifício Designado 237
Bucellato. O Edifício está localizado na área da Baixa da Cidade da Beira. Este edifício
comporta instituições de Estado do 1o a 3o e do 4º ao 6º andares residências.

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Figura 1 – Área do Projecto

3.3 COMFORMIDADE COM MBPAS E PSS


O Manual de Boas Práticas Ambientais e Sociais (MBPAS) foi desenvolvido para
resumir os potenciais impactos da componente de reabilitação e construção do
projecto global e identificar medidas que devem ser implementadas para evitar, reduzir
ou mitigar potenciais riscos e impactos ambientais e sociais. Dada a área limitada que
pode ser afectada e a natureza de pequena escala das obras, os impactos ambientais
e sociais do Projecto de Reabilitação do Edifício da SPJT na Cidade da Beira, são
avaliados no Manual de Boas Práticas Ambientais e Sociais (MBPAS).

Como em qualquer actividade de construção ou reabilitação, é necessário estabelecer


regras de segurança de forma a controlar e minimizar os riscos existentes, bem como
as doenças profissionais que possam surgir. O Plano de Saúde e Segurança (PSS)
que ainda não foi apresentado pelo Empreiteiro tem como principal objectivo a
identificação e caracterização das medidas de prevenção a adoptar pela empresa, de
forma a minimizar ou mesmo evitar o aparecimento de determinados riscos e,
consequentemente, doenças ocupacionais.

Pelas características das actividades do projecto é possível identificar os principais


riscos existentes e definir medidas de prevenção capazes de eliminar ou pelo menos
minimizar os seus efeitos. Os riscos potenciais, capazes de causar acidentes de
trabalho ou doenças ocupacionais, podem ser agrupados de acordo com sua origem,
em mecânica, ruídos, vibrações, térmicos e eléctricos.

Para cumprimento das medidas de segurança, os EPIʼs devem ser utilizados quando
os riscos existentes não possam ser evitados ou suficientemente limitados por meios

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técnicos de protecção colectiva ou por medidas de protecção intrínseca, métodos ou
processos de organização do trabalho. Os EPIʼs são a última barreira de segurança
para o trabalhador.

Os EPIs devem:

● Cumprir as normas aplicáveis à sua concepção e fabrico em termos de


segurança e saúde;
● Estar adequados aos riscos a prevenir e às condições existentes no local de
trabalho, sem implicar por si só um aumento do risco;
● Atender aos requisitos ergonómicos e de saúde do trabalhador.

É obrigação do empregador:

● Fornecer protecção individual e garantir o seu bom funcionamento;

● Disponibilizar e manter disponível nos locais de trabalho informações


adequadas sobre cada equipamento de protecção individual;
● Informar os trabalhadores sobre os riscos contra os quais os equipamentos de
protecção individual se destinam a protegê-los;
● Assegurar formação sobre a utilização de equipamentos de protecção
individual, organizando, se necessário, exercícios de segurança;
● Consultar os trabalhadores ao escolher o EPI.

É obrigação dos trabalhadores:

● Utilizar correctamente os equipamentos de protecção individual de acordo com


as instruções que lhe forem fornecidas;
● Conservar e manter em bom estado os equipamentos que lhe são distribuídos;

● Comunicar imediatamente qualquer mau funcionamento ou deficiência do


equipamento de que tenha conhecimento.

3.3.1 Abastecimento de Água e Saneamento no local de Obras


O Local de obras esta abastecido de água da rede publica, que é fornecida 24 horas
por dia, através de uma torneira existente na parte baixa do edifício onde os residentes
também tiram água para o uso doméstico. A canalização existente no edifício não esta
em funcionamento pelo que os residentes são obrigados a tirar água em recipientes
para o seu consumo. Em termos de saneamento, a rede de esgotos encontra-se em
funcionamento.

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3.3.2 Áreas de Armazenamento de materiais
O local de obras apresenta um compartimento que é usado para o armazenamento de
materiais como cimento, tintas, arrames, entre outros materiais, e ferramentas que são
usados para a obra. Neste compartimento também são armazenados os EPIʼs. O
material esta acomodado de forma que não constitui perigo aos utentes deste local.

Figura 2 – área de armazenamento de materiais

Recomendações:
Os materiais devem ser devidamente organizados para que não representem
perigo para os utentes do armazém, bem como para os trabalhadores.

3.3.3 Saúde - Covid 19


Em relação a COVID 19, no local de obras não são tomadas medidas de controlo para
proteger os trabalhadores e dos utentes a este local, pelo que na entrada do edifício
não tem nenhum recipiente com água e sabão ou álcool para desinfecção das mãos e
não existe nenhuma obrigatoriedade do uso de mascara a entrada do edifício e nem
aparelho para medir a temperatura aos utentes do local de obras.

Recomendações:

● Todos os usuários do recinto deverão desinfectar as mãos com álcool e gel,


água e sabão bem como medir a temperatura corporal;
● Os locais de trabalho devem ser desinfectados;

● Uso obrigatório de máscaras de protecção para todos os usuários do local de


obras.

3.3.4 Limpeza no local de obras


Durante a inspecção no local de abras constatou-se que em todos os locais incluído a
área do armazenamento dos materiais encontravam-se empoeiradas que é resultante
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dos trabalhos de demolições e pinturas que estavam sendo realizadas, o que constitui
perigo eminente aos trabalhadores assim como aos utentes do edifício.

Figura 3 – Áreas do local de obras empoeiradas

Recomendações:

● Há necessidade de fazer limpezas em todos os locais diariamente de modo a


evitar doenças respiratórias entre os trabalhadores.

3.3.5 Circulação de Pessoas e Sinalização no Local de Obras


A sinalização de segurança no local de obras faz parte das medidas de precaução
contra os riscos de acidentes dos trabalhadores. Sinalização referente a determinado
objecto, actividade ou situação que pode dar origem a determinados riscos para o
trabalhador. Esta sinalização dá uma indicação de segurança no trabalho através de
forma e cor características de uma sinalização luminosa. Um sinal acústico, ou através
de comunicação verbal ou gestual.
É de referir que este projecto não possui um estaleiro de obras de acordo com o que
estava programado e no desenho do empreiteiro por diversos motivos. Este local, na
entrada encontra-se devidamente sinalizada, com a placa de obra e sinalização de
segurança. Como forma de minimizar o risco de acidentes, foi isolada e colocada
sinalização nestes locais de trabalho, de forma a evitar que estas áreas constituam
perigo para quem circula nas proximidades.
Apesar de não ter um estaleiro o Painel de Informações de Segurança devia estar
afixado na entrada do edifício de onde estão sendo realizadas as obras.

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Figura 4 – Sinalização de segurança na entrada do local de obras

Recomendações:

● Deverá ser colocada sinalização de segurança dentro e fora do local de obras.

● Serão obrigatoriamente afixados no Painel de Informações de Segurança e no


local de obras com os seguintes documentos:
● Cópia da Comunicação de Horário de Trabalho, carimbada.

● Plano de Emergência, com telefones de serviços de socorro e outros


considerados importantes segundo o MBPAS;
● Plano de Formação e Informação Geral sobre Segurança, Saúde e Ambiente
do pessoal presente no estaleiro;
● Outros documentos cuja divulgação aos trabalhadores os responsáveis pela
segurança do Empreiteiro considerem essencial.

3.3.6 Extintores de incêndio no local de obras


Durante a visita de inspecção na obra constatou-se que a obra não apresenta nenhum
extintor de incêndio, pelo que se incorre a riscos que poderão provocar danos
avultados no edifício.

Recomendações:

● O empreiteiro deve colocar extintores de incêndios em todos os lugares


susceptíveis a riscos de incêndios.

3.3.7 Kit de primeiros socorros


Para casos de acidentes ou lesões, o kit de primeiros socorros esta disponível no
canteiro de obras. O local onde se encontra o kit dos primeiros socorros não esta
sinalizado.

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Figura 5 – Kit dos primeiros socorros

Recomendações:

● Prestar atenção aos prazos de validade e reposição de materiais em falta.


Considerem também adicionar ao seu Kit de Primeiros Socorros uma lista de
alguns procedimentos básicos de tratamento: como desinfectar uma ferida,
como tratar uma fractura antes da chegada dos serviços médicos e outros
tratamentos.

3.3.8 Sanitários e limpeza


Na inspecção realizada nos banheiros do canteiro de obras, observou-se que os
banheiros não se encontravam em condições higiénicas e faltando água para
higienização dos trabalhadores no mesmo.

Figura 6 - Sanitários no local de obras

Recomendações:

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● Os sanitários devem ser limpos diariamente por uma equipe dedicada à
limpeza no local de obras.
● Os usuários devem usar os sanitários adequadamente.

● Há necessidade de se substituir a loiça sanitária.

3.3.9 Equipamento de Protecção Individual


O trabalhador para realizar suas actividades é obrigado a estar equipado com EPI,
durante a fiscalização todos os trabalhadores estavam munidos de EPI para realizar
seu trabalho com segurança.

Figura 7 – Trabalhador equipado de EPI Figura 8 – Estoque de EPI no Armazém

Recomendações:

● É necessário garantir que todos os trabalhadores tenham e estejam equipados


com EPI no local de trabalho. Mantenha também o EPI em estoque no local.
● Garantir o fornecimento de EPI adequados às actividades a serem realizadas.

● Nenhum trabalhador deve fazer actividades sem equipamentos de protecção.

3.3.10 Sinalização e Circulação nas Áreas de Trabalho


A sinalização é obrigatória em todas as áreas onde se realizam obras de reabilitação.
Durante a inspecção as áreas obras verificou-se que os quadros eléctricos, caixas
eléctricas encontravam se com as tampas abertas ou mesmo sem tampas e sem
sinalização de perigo contra choques eléctricos.

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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO DA SPJT NA CIDADE DA BEIRA
Figura 9 – Caixas eléctricas sem nenhuma sinalização de perigo

Recomendações:
● A Sinalização de segurança deve ser colocada em todos os locais onde as
obras estão sendo realizadas, a fim de evitar acidentes.

3.3.11 Aspectos de Segurança nas Áreas de Trabalho

3.3.11.1 Trabalhos em altura - Perigos de queda


Durante a inspecção deparou-se com trabalhadores efectuando actividades no terraço
do prédio sem nenhum EPC (equipamento de protecção colectivo), visto que o terraço
do prédio apresenta áreas sem nenhuma protecção contra quedas.

Figura 10 – Trabalhos em altura - terraço de edifício

Recomendações:

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● Durante os trabalhos no terraço do prédio, há necessidade de proteger as
áreas que constituem perigo aos trabalhadores.
● Há necessidade de sinalizar as áreas com sinal de perigo de quedas;

● Os trabalhadores devem usar EPI como cintos de segurança e as respectivas


linhas de vida bem como os EPC como barreiras de protecção.
● Trabalhadores com hipertensão não devem trabalhar em altura ou que tenham
problemas de tontura.
● Se o trabalhador não estiver de bom humor, não deverá trabalhar em altura.

3.3.12 Aspectos Ambientais nas Áreas de Trabalho

3.3.12.1 Cheiro nauseabundo nas áreas de trabalho


No prédio onde estão sendo realizadas as obras de reabilitação durante a inspecção
deparou-se com áreas com cheiro nauseabundo derivado de fezes e urina, que
segundo os Empreiteiro, estas provem dos moradores do prédio que usam as escadas
e terraço do prédio para as suas necessidades. É de salientar que estes moradores
satisfazem as suas necessidades em áreas também constituem perigo de quedas
como o tanque de água e áreas sem nenhuma protecção.

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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO DA SPJT NA CIDADE DA BEIRA
Figura 11 – Áreas que os moradores usam para satisfazer as suas necessidades

Recomendações:

● Há necessidade de sensibilizar os residentes através da comissão do dos


moradores a ter uma postura sanitária sob o perigo de contrair doenças como a
cólera, diarreias entre outras.
● Há necessidade de sensibilizar sobre o perigos de queda que correm ao
recorrer ao terraço para satisfazerem as suas necessidades pois este lugar não
tem nenhuma protecção contra quedas.
● Há necessidade de se vedar o acesso ao terraço do prédio aos moradores e a
qualquer outro individuo sob vários riscos.
Tabela 4 – Principais Riscos Ambientais e Sociais

No Contracto Principais riscos Como o empreiteiro está lidando


com o risco

1 Fogo -

2 Explosão -

3 Choques
-
eléctricos

4 Queimaduras -

5 Objectos que
-
caem

6 Corte -

7 Esmagamento -

8 Esforço excessivo -

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9 Esmagamento -

10 Ser enterrado -

11 Cair para um nível


diferente

12 Exposição ao -
ruído

13 Exposição à -
vibração

14 Distúrbios -
respiratórios e
oculares

15 Intoxicação -

16 Queimaduras -

17 Insolação -

3.4 GESTÃO DE RESÍDUOS, CONSUMO DE ÁGUA, ENERGIA E


COMBUSTÍVEL

3.4.1 Gestão de Resíduos


Na obra, em termos de produção de resíduos sólidos, produz-se papel que é usado
em escritórios, restos de comida, plásticos, garrafas plásticas. Ainda não tem
recipientes apropriados para separação destes resíduos por cada tipo de resíduo
como garrafas, papéis, plásticos. Existe também na obra resíduos produzidos
derivados de demolições entre outros tipos de resíduos. O empreiteiro ainda não
possui licença de deposição de resíduos sólidos na lixeira Municipal.

Figura 12 – Baldes de lixo existentes no local de obras


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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO DA SPJT NA CIDADE DA BEIRA
Figura 13 – Sacos contendo entulho

Recomendações:

● De modo a não misturar os resíduos produzidos, o empreiteiro devera adquirir


recipientes diferenciados para fazer a segregação dos resíduos produzidos.
● O empreiteiro deverá tratar junto ao município uma licença para poder
transportar e depositar os resíduos sólidos na lixeira municipal ou contratar
uma empresa com licença para passar a fazer o transporte e deposição na
lixeira municipal.

Tabela 2. Consumo de Água, Energia e Combustível

No Contracto Descrição Tipo Quantida Destino Final Companhia


de (L, m3, de transporte
P N kg) (Fora do
e ã Estaleiro de
r o obras)
i -
g P
o e
s r
o i
g
o
s
o

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1 Plástico X - - -

Papel X - - -

Madeira X - - -

Metal X - - -

Vidro X - - -

Orgânico X - - -

Tabela 5 – Estimativas de consumo de água, energia e combustível

No Contracto Recurso Dezembro Total

1 Água (m3) - -

Energia (kW) - -

Combustível - -
3
(m or l)

3.5 MANUSEIO/USO DE MATERIAL QUÍMICO E PREVENÇÃO DE


POLUIÇÃO
Durante a inspecção ao compartimento de armazenamento de materiais constatou-se
a não presença de produtos químicos óleos lubrificantes ou combustíveis.

Tabela 6 – Material Químico.

No Contracto Produto Quantidade Condições de Condições de


químico armazenamento armazenamento
exigidas existentes

1 ‘ - - - -

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO DA SPJT NA CIDADE DA BEIRA
- - - -

3.6 ACIDENTE DE TRABALHO, INCIDENTES E LESÕES

3.6.1 Acidentes com Trabalhadores Durante o Trabalho


Durante o período não se registou nenhum acidente ou mesmo incidente.
Tabela 7 – Registos de acidentes e lesões

No Contract Tipo de Gravidad Tipo de Envolviment Não


o Acidente/In e (Grave/ tratamento o conformidade
cidente (Medico- relacionada
Sério Hospital/1os- (Trabalhador/
Socorros Não
/ Trabalhador)
Indicativo)

1 - - - - -

- - - - -

- - - - -

- - - - -

3.7 FORMAÇÃO DE TRABALHADORES E CONSCIENTIZAÇÃO DA


COMUNIDADE

3.7.1 Treinamento de Trabalhadores e registo de presenças


Seguindo as indicações constantes do MPBPAS, como forma de garantir a prevenção
de acidentes aos trabalhadores e a preservação do meio ambiente. O empreiteiro
deve dar formação diariamente aos trabalhadores em diversas disciplinas relacionadas
com aspectos de saúde e segurança no trabalho, ambiente bem como o Código de
Conduta atrás do DSS (Dialogo diário de saúde e Segurança). Os trabalhadores
recém-contratados devem receber introdução adequada antes de começarem a
trabalhar. Durante a inspecção o Empreiteiro não mostrou evidências das palestras
diárias assim como das induções que são feitas aos trabalhadores recém contratados,
isto é, evidencias fotográficas assim com lista de presença.

Tabela 8 – Tópicos de treinamento semanal

No Contracto Tópico de treinamento Nr. de


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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO DA SPJT NA CIDADE DA BEIRA
Trabalhadores

1 - -

- -

- -

- -

- -

2 - -

- -

- -

- -

3 - -

- -

- -

- -

- -

4 - -

- -

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Recomendações:

● De acordo com o MBPAS O empreiteiro todos dias, antes do início da jornada


de trabalho devem ministrar treinamentos a todos os trabalhadores em
matérias relacionadas com Higiene Saúde, segurança no Trabalho e Meio
Ambiente de modo a evitar situações de acidentes de trabalho, doenças
profissionais e a preservação do meio ambiente.

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3.7.2 Programas do VBG e MQR
No que diz respeito ao GBV, durante o mês de Dezembro não se registou nenhum
caso pelo que durante este período em relação ao GRM, uma moradora do prédio
Bussalato apresentou uma queixa ou reclamação junto a GREPOC alegando que as
obras só estavam acontecer nos andares de baixo e não cima onde residem.
Apresentou reclamação em relação aos trabalhos que estavam sendo realizados na
área de terraço alegando que antes de iniciar as obras o tecto do prédio já
apresentava infiltrações mas quando começaram a fazer obras de reabilitação a
infiltração piorou nas suas casas pelo que acha que não foi atendida a previsão do
tempo antes de realizar as obras. Disse que passaram a noite em claro e não sabiam
onde dormir devido a chuva que entrava nas suas casas. Disse ainda que o projecto
está preocupado em reabilitar sítios onde ficam papéis ao invés de locais onde vivem
mais de 80 pessoas.

Por outro lado acha que a obra é tão precária pelo facto da areia, cimento e água ser
carregado na cabeça e perguntou ainda onde estão as máquinas para este tipo de
obras.

Comentou ainda dizendo que os trabalhadores que consomem tabaco, nem força tem
para seguir com este tipo de trabalho. Por fim disse que os moradores quando expõe
esses casos junto ao empreiteiro nada é feito e sempre com promessas.

Depois destas reclamações da moradora do prédio, resolveu - se marcar uma reunião


com os moradores do prédio a fim de esclarecer todas as inquietações. Está foi
marcada para sábado a seguir, dia 23 de Dezembro com a seguinte agenda:

● Andamento da obra

● Vandalismo

● Respostas às reclamações

● Esclarecimento gerais,

● Compromissos com a comunidade.

● Apreciação de sugestões.

De forma resumida na reunião fez a actualização sobre os progressos da obra onde se


abordou a parte hidráulica que também só seria reabilitada até ao terceiro andar.

Por parte dos moradores, perguntaram se a reabilitação do tecto também seria feita na
parte interna visto que está muito degradada.

O empreiteiro abordou sobre a problemática do fecallismo no prédio e a vandalização


dos materiais e panfletos por parte dos moradores e ainda sabotagem do trabalho já
realizado, que é o caso das pareces que foram riscadas com dizeres insultuosos.

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Neste encontro houve esclarecimentos de todas as inquietações e também houve
sugestões por parte dos moradores do prédio.

Todo o conteúdo da reunião com os moradores do prédio Bussulato constam na Acta


produzida no (anexo 2).

Figure 14 – Acções de divulgação de programa de VBG, MQR e EAS

Recomendações:

● Deve haver comunicação constante entre o empreiteiro e a comissão de


moradores,
● Informar com antecedência sobre as actividades que serão desenvolvidas que
poderão perturbar os moradores do prédio
● Respeitar as horas definidas para o trabalho

● Realizar palestras com os trabalhadores relacionados com o VBG e MQR

● Divulgar e fazer cumprir o Código de Conduta

● Divulgar acções do GBV e GRM no seio da comunidade.

● A caixa de reclamações deverá se aberta semanalmente de modo a responder


o mais rápido possível as inquietações tanto dos trabalhadores assim como
dos moradores do prédio e outros.

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4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL & SOCIAL

No mês em referência o local de obras, em termos de desempenho de limpezas foi


baixo pois a maior parte das áreas apresentavam se cheias de poeira. O sanitário
usado também se apresentava sujo pelo que há necessidade de se incrementar as
limpezas. No que diz respeito à sinalização do local teve uma nota positiva apesar de
se não ter sinalizado todos os locais da obra. Há necessidade de se introduzir medidas
de combate à Covid19 na obra pelo que neste aspecto a avaliação é negativa.

Em relação ao uso dos EPIs é de dar nota positiva, pois os trabalhadores estavam
devidamente equipados para a realização das suas tarefas na obra.

Outro aspecto que merece avaliação negativa é a não presença de extintores de


incêndio na obra.

No que diz respeito à documentação é um outro aspecto que merece negativa, não há
registos das actividades que o empreiteiro diz que realiza no desenvolvimento das
actividades nas obras, que não temos evidências do treinamento aos trabalhadores.

Há que melhorar os aspectos de segurança nas áreas de trabalho principalmente nos


trabalhos em altura.

Tabela 9 – Indicadores Ambientais, Sociais, de Saúde e Segurança

Contractos

Co C
ntr o
act nt
Indicadores Ambientais, Sociais, de Saúde o1 r
e Segurança a
ct
o
2

MPBPAS aprovado e disponível no canteiro de 100 -


obras

PSS aprovado e disponível no canteiro de 0 -


obras

Estaleiro de obras construído de acordo com 30 -


requisitos padrão

Manutenção do Estaleiro de obras de acordo 0 -


com os requisitos ambientais, de saúde e de
segurança

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CoC Postado no Estaleiro de obras 100 -

CoC como parte dos contratos de trabalho 100 -

Relatórios mensais de progresso entregues 0 -


dentro do prazo

Trabalhadores com EPI completo 100 -

Registro de Queixas de Trabalhadores e da 100 -


Comunidade

Não conformidades não resolvidas 30 -

Nível de notificação de acidentes de trabalho 30 -

MÉDIA (%) 53,7 -

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5. AVALIAÇÃO DO PROGRESSO NOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS E
RESPONSABILIDADE

Está foi a primeira fiscalização do desempenho das salvaguardas ambientais e sociais


do projecto pelo que há muito que melhorar no seu desempenho de modo a cumprir
com o que está plasmado no MPBAS.

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6. LACUNAS IDENTIFICADAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO
MPBPAS

Na implementação do MPBAS neste projecto foram identificadas lacunas na sua


implementação das quais podem-se enumerar as seguintes:

● A falta de um estaleiro de obras.

● A não apresentação de um Plano de Saúde e segurança na obra.

● A não apresentação de licença para o despejo do lixo na lixeira municipal.

● O não treinamento dos trabalhadores antes do início das suas actividades e a


não apresentação de evidências das actividades desenvolvidas.
● Fraco contacto e comunicação com a comissão de moradores no local de
obras.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No período abrangido pelo relatório, houve mais aspectos negativos do que os


positivos, pelo que há necessidade de o empreiteiro de melhorar o seu desempenho
em relação as salvaguardas ambientais e sociais cumprindo o que esta plasmado no
MPBAS.

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ANEXOS

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