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Intervenção do Homem no cultivo de plantas 2

O meio de cultura tem renovações periódicas que permitem o crescimento e divisão


indefinida das células do explante, formando assim o tecido caloso. Além disso, os
fragmentos do corpo caloso podem ser transferidos para meios com diferentes
combinações hormonais, sendo possível que algumas células se diferenciem em
órgãos especializados. A técnica de micropropagação, Figura 4, permite a obtenção
de taxas de multiplicação e crescimento superiores ao normal, a propagação de
espécies de difícil reprodução, o controlo de fatores ambientais adversos, a
realização de pesquisas no âmbito da genética que permitam uma melhoria de
rendimento e ainda a obtenção de compostos de interesse farmacêutico a baixo
custo. Em algumas destas aplicações podem ser implementadas técnicas que tem
por base a obtenção de protoplastos.

Os protoplastos, Figura 5, são células vegetais às quais foi removida a parede celular
com recurso a enzimas, deixando a célula protegida apenas pela membrana
plasmática. Esta técnica permite, posteriormente, a introdução de um gene de
interesse na célula, de modo a obter-se plantas transgénicas. Deste modo, os
protoplastos permitem obter novas variedades de plantas que resultam da fusão de
células haploides de variedades ou mesmo espécies diferentes.

O desenvolvimento das plantas pode ser regulado por hormonas, cujas principais
funções estão descritas na Tabela 1. As fitohormonas ou hormonas vegetais são
sintetizadas em diferentes locais das plantas, estas tanto podem ter um papel
inibidor como estimulador. O corpo caloso pode ser estimulado com diferentes
hormonas, de modo a se obter o desenvolvimento de estruturas específicas das
plantas.

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