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REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Clone: População de plantas geneticamente iguais a partir de uma única matriz por propagação
exclusivamente vegetativa.
Totipotência: Uma única célula tem a capacidade de potencialmente reconstruir um indivíduo
por inteiro, a partir de mitoses/divisão celular e diferenciações sucessivas.
Ciclofise: fenômeno q permite c/ haja a manutenção de uma fase ou estádio de um ciclo de vida
da matriz da nova planta produzida por via assexuada. É através dessa q se pode retirar uma
muda da planta adulta.
Topofise: fenômeno pelo quais as plantas detêm em si memórias ontogênicas de todo seu ciclo.
Têm tecidos e células q se utilizados em propagação Vegetativa, reconstitui-se.
Ciclo da Planta: flor – fecundação – zigoto – fase embrionária – semente – fase juvenil -- fase
adulta -- fase reprodutiva ou propágulo vegetativo – gera fase vegetativa.
O que pode comprometer a vida útil do clone: Doenças sistêmicas; Alterações genéticas;
Rejuvenescimento da matriz levando a velhice do clone.
Alterações Genéticas
1. Mutação: (natural – completa modificação de características em relação ao original ou
induzidas).
2. Quimera: (expressão fenotipica de uma mutação parcial na qual tecidos geneticamente
distintos cresce adjacentemente): Setorial – Quando todas as células de todas as camadas são
modificadas em um único setor, é instável. Periclinal – A célula vai se dividindo somente em uma
camada. Essa camada sofre alteração genética e dará origem a uma quimera e nunca a uma
mutação. Se for na 1ª camada será notado, se for na 3ª será no sistema vascular, é estável.
Estacas de raízes:
1. Raiz Jovem – (através do meristema secundário), formação de um meristema adventício e
nova raiz.
2. Raiz Velha – a partir do caule.
Hormônios:
Auxinas – Crescimento de caule, iniciação de raízes adventícias, inibição de gemas lateral,
abscisão de folhas e frutos, ativação de células cambias.
Citocinina – Promove divisão celular na presença de níveis ótimos de auxinas.
Giberelina – A elevada concentração inibe a formação de raízes adventícias pq induz a
formação de PTN q induz o crescimento da parte vegetativa.
ABA – funciona mais como modulador e regulador. Modula a variação bioquímica.
Etileno – pode promover a indução sem q haja lesão.
MERGULHIA
Usos: plantas q ñ propagam por outros métodos, tem baixo pegamento, ornamentais de alto
valor, obtenção de porta enxerto de qualidade, horticultura.
Fatores q favorecem a regeneração: ausência de luz (provoca estiolamento do ramo,
acúmulo de auxina, redução de lignina e compostos fenólicos), cobertura c/ solo úmido e
poroso, nutrição adequada, elevada atividade das plantas mãe, ramos jovem, aplicação de fito-
reguladores e anelamento.
Tipos de Mergulhia:
Simples ou de ponta – inverte a polaridade das gemas, os ramos crescem ao contrário.
Contínua – enterra o ramo praticamente inteiro.
Serpentina – enraíza em vários pontos.
Aérea ou alporquia – envolve um ramo c/ substrato (musgo, solo ou outro material de boa
aderência), acondicionamento c/ plástico ou papel alumínio. É usada em espécies de difícil
enraizamento. O anelamento e a aplicação de fito-reguladores podem aumentar o % enraizado.
PROPAGAÇÃO IN VITRO
Fases do Cultivo:
1. Estabelecimento do tecido (inocular no meio de cultura por 4-6 semanas)
2. desenvolvimento do explante.
3. Transplantio e aclimatação.
ENXERTIA
Consiste em unir duas ou mais porções de tecido de modo q a união constitua uma nova
planta. Ex: citrus, macieira, pereira, goiabeira, etc.
Importância – são conjugados aspectos favoráveis como vigor, tolerância a fatores (a) bióticos
adversos, produtividade, etc. de duas ou mais plantas q podem ser uma mesma espécie ou de
espécies diferentes do mesmo gênero (até pode ser família).
Partes q constituem:
Porta-enxerto – confere a raiz à planta propagada, proveniente de semente (mais vigorosos)
ou propagação vegetativa (geneticamente + uniformes).
Enxerto – dá origem à parte aérea da planta e pode ser um segmento de ramo c/ 1 ou +
gemas (garfo) ou de uma gema c/ pequena porção de casca (borbulha).
Tipos de enxertos:
A. Enxertos destacados:
1. Borbulhia – 1 gema com pequena porção da casca c/ ou s/ lenho.
1.1.T normal – incisão do PE (20-25 cm de altura do colo) na forma de um corte vertical de 3
cm e o ápice um corte horizontal. Abre-se um espaço e introduz a gema (obtida da porção
mediana do galho da última estação de crescimento) e faz o amarrio.
1.2. T invertido – o corte horizontal é feito na base do vertical (entra menos água).
1.3. Janela Aberta – gema + porção do lenho, introduzida no PE em uma incisão de mesmo
tamanho e área (evita contaminação na área exposta).
1.4. Chips – corte em triangulo aprofundado +/- 1/3 do diâmetro p/ atravessar a linha do
cambio. O tamanho tem q ser igual.
1.5. Forçamento do Enxerto – Quebra acima do enxerto (pára o fluxo de seiva p/ parte superior
do PE, logo, concentra-se no E), Amarrio do cavalo (dificulta o fluxo de seiva normal, amarra a
parte acima do E no cavalo ao lado, depois
poda-se os galhos amarrados até q o ramo enxertado fique quase paralelo ao PE).
2. Garfagem – E é um segmento de ramo com 1 ou + gemas
2.1. Fenda cheia – introdução de um garfo em forma de cunha com a base afilada em um corte
longitudinal feito em todo diâmetro do PE e amarrando depois. Os diâmetros devem ser
semelhantes e o PE ñ pode ser velho pq tem q ter elasticidade p/ suportar a abertura. Obs: se
amarra um saco de sacolé no local do enxerto p/ manter a umidade e conservar a estaca.
Retirado junto c/ o amarrio depois das primeiras brotações.
2.2. Inglês simples – cortes em bisel no E e no PE, justapondo-se as partes e amarrando com
fita plástica. O diâmetro tem q ser igual.
2.3. Inglês complicado – é feito uma incisão transversal na base do garfo e outra no ápice do
PE p/ aumentar a área de contato (aderência e pegamento).
B. Encostia - União lateral de plantas c/ sistemas radiculares diferentes, p/ , após união do E,
separar uma das plantas do seu sistema radicular e a outra, da sua parte aérea. Corta-se a
casca do E e PE e une com fita plástica.