Em síntese,o sistema prisional é a agregação das unidades de
regime aberto,semi-aberto e fechado,incluindo também o
estabelecimento penal e tem como finalidade de controle social,punir aquele que transgride a lei. É evidente que o sistema prisional brasileiro encara inúmeros desafios em sua funcionalidade, que variam da superlotação até a precariedade nas condições de ressocialização dos detentos. A superlotação das unidades penitenciárias é uma realidade que causa bastante preocupação, pois acomete os presos muitas vezes a viver condições insalubres,acarretando em problemas por conta da falta de espaço,que causa bastante dificuldade,na divisão entre os detentos de diferentes ameaças,prejudicando o bem estar e a segurança dos internos. Mostrando que esse sistema defasado não atinge unicamente o âmbito penitenciário,outra objeção no sistema prisional do país, é a falta da disponibilidade de recursos para promover a reintegração dos detidos,não oferecendo programas educacionais e profissionalizantes,impedindo os mesmos de se incluir novamente no mercado de trabalho e no meio social,assim podendo o conduzir de volta a cometer crimes. Tendo em vista esses problemas,é de extrema urgência e necessidade, que o Estado juntamente com a SEAP se responsabilizem,que o sistema prisional brasileiro passe por uma reestruturação, visando nas políticas públicas como trabalho,assistência social e educação. Dando notoriedade a uma infraestrutura qualificada,e a construção de prédios que abriguem a quantidade necessária para oferecer qualidade de vida. Também é de suma importância a oferta de atividades educacionais para uma possível reabilitação dos detentos,garantindo assim a redução na recidiva criminal.