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Relatório

Tema: *como funciona a educação no sistema prisional

*quais os desafios para garantir a educação de jovens e adultos

*qual o papel do pedagogo no sistema prisional

*o que é pedagogia carcerária.

Podemos observar as nuances da educação no sistema prisional em


relação a frequência e permanência desses indivíduos em sala de aula,
mantê-los nela torna-se constantemente desafiador para o professor que
tem que acabar adotando metodologias diversificadas, estimulantes e de
fácil compreensão pra eles, muitos acabam optando por não frequentar as
aulas para trabalhar, para ajudar nas finanças de sua família que fica
desamparada financeiramente aqui fora, e aos que optam pelo estudo
noturno na maioria das vezes chegam tão cansados que não rende como
esperado, por causa da sobrecarga do dia a dia o que acaba afetando e
interferindo diretamente na sua aprendizagem, é valido ressaltar que fora
do encarceramento, já encontramos limitações e falta de oportunidade
para estudar e trabalhar o que no presidio não seria diferente o que acaba
exigindo uma escolha por parte de cada um de que rumo seguir, os índices
mostra que no brasil pessoas com mais de 25 anos finalizaram a educação
básica obrigatória concluindo o ensino médio passou de 47,4% em 2018
para 48,8% em 2019 o que ainda baixo visando que nem metade das
pessoas conseguiram concluir, segundo as contribuições de Paulo freire
para a educação de jovens e adultos que se tornou uma modalidade
amparada pela lei que é voltada para pessoas que não tiveram acesso a
escola por alguma situação na idade própria, no livro “pedagogia do
oprimido” freire ultrapassa a pedagogia focando em vários aspectos do
sujeito oprimido que por vezes carrega o opressor dentro de si mesmo
propondo que a solução só é possível através da consciência, a lei de
execução penal n° 7.210 de 1984 prevê o direito a educação escolar no
sistema carcerário, índices apontam que sequer 13% dos presos tem
acesso a atividades educativas, essas escolas tem a mesma regra do modo
de funcionamento e currículo das demais instituições de ensino de jovens
e adultos (EJA) da rede a que pertence. O Principal objetivo desse tema é
enfatizar as contribuições do pedagogo no sistema prisional, qual a sua
importância, seus desafios diários e dificuldades encontradas nessa área
de atuação, o pedagogo ele é tido como um agente de transformação e
mudança no processo de reeducação e ressocialização desses indivíduos,
trazendo novos olhares diante de novas expectativas de futuro agrupadas
a uma nova ótica e metodologias diversificadas implementares no sistema
prisional detectando às necessidades e como se dar todo o processo de
aprendizagem neste ambiente que é totalmente desfavorável para as
práticas educativas, norteadas pela necessidade de profissionais de
excelência nesta área que esteja de fato disposto a contribuir a partir da
combinação sociedade x educação em um agrupamento penitenciário
com suas particularidades no contexto de uma pedagogia carcerária
eficaz, pois sabemos que a partir do momento que um indivíduo é
submetido a viver e conviver sobre condições sub-humanas eles têm
alguns direitos cassados incluindo o direito de ir e vim e a liberdade mas
na constituição alega que a educação é um direito social garantido a todos
os cidadãos que mesmo privado por sua liberdade eles têm outros direitos
assegurados no livro de Rogério Grego que fala sobre o “Sistema Prisional,
colapso atual e soluções alternativas“. É um grito de socorro que nós
chama a reflexão da escassez que se encontra os sistema prisional e de
como ele anda agonizando enquanto parte da sociedade finge não ver a
outra metade acreditam que aqueles que ali se encontram recolhidos
merecem esse tipo de tratamento mas o que boa parte esqueceu é que
eles voltarão para o convívio em sociedade e que através dessas práticas
nós decidimos se eles voltarão melhores ou piores, o livro fala também da
empatia que devemos ter com essas pessoas e para que comecemos a
enxerga-los como seres humanos acima de tudo.

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