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Resenha crítica do documentário “Quando sinto que já sei”.

Universidade Federal de Lavras

Curso: pedagogia

Disciplina: Filosofia da Educação

Docente: Kátia Batista Martins

Discente: Erica Sanches Vieira de Souza

O documentário estreado no ano de 2014, com a colaboração de 487 coprodutores e


duração de 1 hora e 18 minutos, "Quando sinto que não sei", sob a direção de Anderson Lima,
Antônio Lovato e Raul Perez, a produção brasileira realizada pela Despertar Filmes. O
documentário foi financiado por um projeto da UNESCO. Denominado: Dialogues on
Education sendo exibido em Paris e seu lançamento em mais de 12 países. Visa mostrar o
resultado de estratégias bem-sucedidas na mudança do método do ensino brasileiro. O filme não
possui nenhuma premiação.

Durante a produção são ouvidos os relatos dos neurocientistas, coordenadores,


professores e estudantes que falam da importacia da participação da criança no processo de
aprendizagem, todos com um desejo de transformar a educação, e de tambem ver as falhas no
aprendizado atual, que muitas vezes limita o desenvolvimento de outras habilidades dos
estudantes, dentre elas um censo crítico. Aprender gerando autonomia a encontrar muitas outras
formas de aprender com o foco na formação de crianças mais critias.

Dagmar Garroux idealizadora do projeto casa do Zezinho endaga porque o educador não
sae da mesa, porque ele o astro e não o aluno por isso fugir do sistema e fazer uma revolução
educacional no Brasil.

A verdade é que a escola tradicional não funciona mais tão bem e por um motivo bastante
razoável: as pessoas simplesmente não são mais as mesmas. E como o grande capital de um
ensino de qualidade é o humano, torna-se impossível manter uma metodologia estática em uma
realidade em que o incentivo é totalmente voltado ao dinamismo.

Dessa forma, uma importante reflexão acerca do documentário é a questão da capacidade


da escola em moldar um cidadão, ao passo que as próprias necessidades da sociedade possam
inibir esse processo de desenvolvimento diferenciado, uma vez que muitas cobranças ao longo da
trajetória escolar são baseadas em metas e provas, refletindo a realidade que o aluno encontrará
em sua vida profissional.
Projeto âncora em Cotia-SP, nasceu como uma iniciatica de assitência social e em 2012
conquistou o status de escola de ensino fundamental em período integral. A estrutura da escola
não ha divisão por series ou idades, há espaço livre para aprendizagem e uma forte integração
com a comunidade, centrada no desenvolvimento da autonomia de todos os atores envolvidos na
comunidade escolar, a aprendizagem se dá na relação entre crianças, jovens e professores, de
forma que cada um possui uma trajetória singular, com tempos próprios para aprender e se
desenvolver.

É neste sentido que o rumo da escola mais humanizada quer atuar, o conhecimento não é
pronto nem acabado, ele é construído. É entender o uso de tais disciplinas para sua vida
cotidiana, compreender porque é importante e necessário. E partir disso, gerar sentido para o
aluno.

Este documentario apresenta um panorama perfeito para o ensino no Brasil, dando


conhecimento a mais reponsaveis do setor educativo. Muitos professores de escolas tradicionais,
querem também uma transformação na educação, mas são barrados pelo sistema fechado, o que
gera sua desmotivação. As escolas democráticas defendem o professor como facilitador e
mediador. E infelizmente as tradicionais, não acatam, e os professores precisam executar o que
lhes são passados.

Entretanto, a pesar da escola libertadora ser uma forma original de prendizagem, ainda se
tem muito apoderar-se, principalmente nesse cenario capitalista de que quanto mais se tem, mais
se consegue, quanto mais vestibulares o aluno conseguir aprovações, melhor ele é. Diante disto
tem muitos paradgimas a serem quebrados não só das escolas, mas dos pais também, que
entendem uma reprovação como um fracasso do filho.

Dessa forma, a relação verdadeira é essencial nesse processo de construção. O individuo


deve ser intérprete do seu processo, o educador sendo apenas um arbitrario e justo. Implica num
modelo de educação onde o indivíduo tenha liberdade e responsabilidade na escolha de caminhos
que possam subsidiar a construção do seu conhecimento.

REFERÊNCIA

Steurer, R. Cofundadora do Projeto Âncora. Disponivel em

https://escolastransformadoras.com.br/escola/escola-projeto-ancora/
Escola SEB. Por que a escola tradicional não funciona mais? Publicado por Equipe SEB em
14/06/2016 | Atualizado em 01/06/2020.

https://novosalunos.com.br/por-que-a-escola-tradicional-nao-funciona-mais/

Rivieri, D. Fundadora da casa do Zezinho.

https://casadozezinho.org.br/#projetos

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