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Desenvolvimento

Tema FECC: Desafios da Educação atual


Grupo: Cecília Alves, Marcelo Corá, Maria Eduarda Santos, Matheus Rocha, Mirela
Avancini, Rebeca Rodrigues e Sofia Cosmo.

Educação é uma prática social que esteve presente na vida do ser humano dos tempos
mais antigos até os mais atuais, que visa o desenvolvimento do ser humano, de suas
habilidades e competências. Significa também, a transferência de hábitos, valores e
costumes de uma geração para outra em uma comunidade, formando-se ao longo da
história vivida por cada indivíduo. A educação, portanto, não se reduz somente à escola.
Se trata de um direito de todos e mira ao total desenvolvimento humano por meio do
processo de ensino-aprendizagem.

Existem basicamente três tipos de educação: a educação formal, a informal e a


educação não formal. A formal consiste em obter conhecimento por meio de escolas e
disciplinas; a informal é mais natural e consiste em adquirir conhecimento ao decorrer
da vida aprendendo com a família e/ou sociedade; já a educação não formal é aquela
que complementa a educação formal, sendo muito mais flexível, tendo em vista que não
precisa atender requisitos legais, metodológicos e administrativos, mas ainda se trata
de experiências organizadas e com algum tipo de estrutura.

Há também os estilos de ensino: sendo eles escola tradicional, escola construtivista,


escola sócio construtivista, escola progressista-humanista, escola democrática, escola
waldorf e escola montessori.

Na educação contemporânea podemos ponderar a cerca de uma tendência: um modelo


de ensino está dando lugar a outro. Quem sai de cena é o ensino focado no excesso de
conteúdos, com matérias afastadas da realidade prática, no qual o professor expõe
conceitos para todos ao mesmo tempo e os estudantes são obrigados a decorar para
passar nas provas, tornando estes momentos extremamente estressantes, agitados e
inquietos, tendo em vista que a nota passou a ser utilizada como um instrumento de
controle.

Em seu lugar, as escolas têm procurado cada vez mais uma metodologia que dedica
tempo à formação de qualidade, sem correria para cumprir o cronograma. Em vez de
dar tantos conteúdos, o foco é preparar para a vida em si. Com isso, questões de
cidadania e ética fazem parte do currículo. O objetivo passa a ser aprender, ensinar e
pensar, vindo antes de apenas “decorar coisas”. Esse método não é massificador, e sim
personalizado, respeitando os ritmos de cada estudante e o jeito individual de
aprendizado que cada aluno possui, tratando-o não como uma máquina e sim uma
pessoa que deve ser valorizada dentro da sociedade.

Ao redor do globo terrestre, a educação se apresenta de diversas maneiras a diversas


pessoas, culturas e sociedades diferentes. O documento que exerce maior papel nesta
área se trata do documento originalmente titulado “Reimagining our futures together: a
new social contract for education” e apresentando-se porquanto como um Relatório da
Comissão Internacional sobre os Futuros da Educação, publicado em 2021 pela
Organização das Nações Unidas pela Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Disponível pela internet em muitas línguas, entretanto, o texto ainda não foi convertido
para o português. Elaborado por uma comissão de 18 especialistas dos mais variados
países dos cinco continentes, o texto aponta algumas diretrizes mandatórias para se
pensar o futuro das jurisdições educativas. Autoridades e comandantes da UNESCO,
dentre eles Audrey Azoulay, diretora geral da UNESCO, comenta que “o documento
procura responder as indagações de um tempo que vive a vulnerabilidade perante o
presente e a incerteza em face do futuro.”.

No Brasil, ao propor uma reflexão a cerca da educação brasileira, vale ressaltar que só
em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país se
estreou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim
dos anos 1970 e início dos anos 1980. Atualmente, o Brasil ocupa o 53º lugar em
educação, entre os 65 países avaliados (PISA). Ainda com o programa social que
impulsionou a matrícula de 98% de crianças de 6 a 12 anos, 731 mil crianças ainda
estão fora da escola, de acordo com dados do IBGE. O analfabetismo funcional de
pessoas de 15 a 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009, de acordo com dados
do IBOPE; 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não
conseguem ler, 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas
grandes cidades, não dominam o uso da escrita e leitura. Professores acabam por
receber menos que o piso salarial.

O modelo tradicional trás consigo diversos problemas no ensino, principalmente na


oferta de práticas educativas em sala de aula, especialmente por estar muito atrelado
aos métodos do passado, considerados um tanto quanto antiquados. O modelo
tradicional parece andar na contramão com a chamada era tecnológica, não levando
em conta o novo perfil de educação que se forma em meio às tecnologias existentes.

Entretanto, um dos problemas na educação moderna é que boa parte das instituições
ainda nega esta nova pendência pedagógica, uma vez que muitos ainda acreditam que,
ao priorizarmos a autonomia do estudante e o uso das novas tecnologias no ambiente
educativo, isso permitirá que as crianças desenvolvam uma relação pouco saudável
com a internet, pensando nela apenas como fonte de entretenimento e não como a
poderosa ferramenta de educação que é.

As distintas áreas educativas e de formação precisam dialogar, até mesmo para que o
aluno possa perceber que o conhecimento adquirido em sala de aula pode ser aplicado
em sua vida em sociedade e tem relação com diferentes áreas da experiência e do
conhecimento. Portanto, no futuro, os saberes mais genéricos e integrados serão mais
importantes que uma demasiada especialização em certas áreas, como acontece na
atualidade.

Pesquisas feitas com especialistas e por meio da internet, indicam que os princípios de
educação considerados essenciais para a sociedade atual são os seguintes:

“-Desenvolvimento de uma educação que seja personalizada a todos os tipos de alunos,


de modo que cada integrante do processo educativo alcance o máximo de
desenvolvimento possível, a partir de suas capacidades e aptidões. O aluno também
será capaz de formar seus próprios critérios e conseguirá obter maturidade e
conhecimentos necessários para adotar suas decisões livremente, com retidão e
sentido de responsabilidade.
-Deve-se promover uma formação completa e de qualidade que atenda aos aspectos
intelectuais, técnicos, cultuais, esportivos, estéticos e sociais. Todas as atividades
educativas procuram o desenvolvimento do sentido de responsabilidade, criatividade e
diálogo com o mundo tecnológico.
-Uma educação de qualidade que busca o esforço e o estudo personalizado de cada
aluno e os ajuda a fazer um trabalho bem feito, como meio de aprimoramento pessoal
e de serviço ao bem social. O trabalho em equipes e as atribuições de serviços mútuos
facilitam a colaboração entre professores e alunos e entre os próprios alunos e seus
pares.
-Atendimento personalizado pelo professor, mantendo uma relação estreita com os pais,
se preocupando em ofertar um ensino atualizado e focado nas habilidades e dificuldades
do aluno.”.

Atualmente, o desenvolvimento educacional brasileiro está entre os últimos no ranking


de alguns países avaliados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). As complicações educacionais encontradas no Brasil além de
diversas são também complexas, muitos colégios tem uma estrutura incompatível com
os alunos, que atende prédio pequeno demais para o número de estudantes, falta
biblioteca, pátio, quadra, muros para garantir a devida segurança, em outras os
funcionários não tem formação superior na área em que atuam, e os professores que
possuem formação não fazem ou não fizeram nenhuma capacitação, o que torna seus
conhecimentos e métodos de trabalho antiquados, consequentemente, acaba por criar
um abismo entre o aluno e o professor. De acordo com as indicações da OCDE,
precisamos ponderar que o que é destinado à educação muitas vezes acaba sendo mal
utilizado, deixando de ser aproveitado da melhor maneira possível. Quanto ao fator
sociocultural, os conjuntos pedagógicos não conseguem estabelecer projetos que
garantem aos alunos a oportunidade de ter contato com a cultura de sua região, ou
devido país.

Tais dificuldades requerem soluções instantâneas, algumas mais complicadas que


outras de se resolver. Pensar a educação e seu posterior no Brasil prevê então uma
reformulação de todo o sistema educacional, em estado de emergência, e atentando-se
para a educação infantil que é a base do ensino, fornecendo a este nível de educação
uma melhor estrutura, profissionais habilitados, recursos, ações de formação e
capacitação de professores. Estas são algumas ações que permitam à educação
avançar rumo à qualidade necessária. A qualidade que defende a lei, que garante a
todos seus diretos e igualdade.

A educação é uma preocupação enorme dos pais e professores, principalmente no que


diz respeito à qualidade de ensino que é oferecido nos colégios. Na escola, além de
aprender conteúdos correspondentes a cada nível de escolaridade, as crianças estão
sendo preparadas para o futuro, ou seja, para o mundo que vão enfrentar daqui a alguns
anos, em sua fase adulta. Isto revela enormes problemas na educação, mostrando a
necessidade de trabalhar a prática educativa nas salas de aula, e não apenas ensinando
o básico, e sim divulgando valores étnicos e morais, a fim de preparar o aluno como um
bom cidadão, com ideais e opiniões sobre o mundo atual. Por isso, é importantíssimo
que as escolas tenham pensamentos futuristas, tendo abertura principalmente para a
tecnologia, estando sempre de mente aberta às mudanças e dispostos a evoluir
conforme a sociedade se desenvolve.

Aqui vocês estão começando um outro trabalho. Precisão definir se vão trabalhar sobre
os desafios da educação ou se vão trabalhar sobre a educação inclusiva.

Tema: desafios da educação inclusiva no Brasil

Em nosso trabalho, trataremos de aprofundar a respeito de uma educação específica,


a Educação Inclusiva.

A Educação Inclusiva é um meio de envolver na rede de ensino, em todos os seus


alcances, as pessoas excluídas, sejam elas deficientes, excluídas por cor, gênero ou
outras razões. Buscando sempre estabelecer a equidade e valorizar as diferenças.
Garante sua importância a partir do momento que procura perceber e atender as
necessidades educativas dos alunos como um todo, de forma que gera o
desenvolvimento pessoal de todos, diferentemente da educação especial, ela não
separa os devidos alunos do convívio dos estudantes de uma escola regular.

Há diferentes pesquisas e opiniões de especialistas sobre o assunto. “A educação


especial não substitui mais o ensino comum para pessoas com deficiência e com
superdotação. Essa mudança foi substancial, pois antes existia um sistema paralelo de
ensino para o qual iam as crianças, até mesmo sem deficiência, para ter uma educação
substitutiva” afirma Maria Teresa Eglér Mantoan, doutora em Educação e professora da
Unicamp. Portanto, a escola especial passa a amparar o ensino regular na formação de
alunos com necessidades especiais.

Existem estudos de divulgação de tecnologias assistivas, que são as mais modernas,


criadas para ajudar todos aqueles que apresentam qualquer tipo de deficiência, como
audiolivros, book reader e braille lite.

No Brasil, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura


(UNESCO) já declarou apoio na implementação de ações afirmativas para promover
oportunidades iguais de acesso à educação de qualidade, com inclusão direcionada a
todos os grupos da sociedade brasileira. “Mais de um bilhão de pessoas em todo o
mundo vive com alguma forma de deficiência, destas quase 93 milhões são crianças.

No Brasil, são 45,6 milhões de pessoas, que representam quase 24% da população
brasileira com algum tipo de deficiência”; “Reconhecendo o valor da cultura africana e a
importância de sua influência na população brasileira, foi estabelecida a Lei 10.639 que
promove o ensino da cultura africana e afro-brasileira nas escolas de todos o Brasil.
Esta lei serve como base para a promoção da inclusão dos afros descentes no sistema
educacional do país, bem como o combate à discriminação”;

“Há uma estimativa de 370 milhões de indígenas do mundo, representando cerca de 5%


da população mundial. Os povos indígenas representam mais de 5 mil línguas em mais
de 70 países em seis continentes. Ou seja, quase 75% de todas as línguas que se
acredita existir. [...] No Brasil, estima-se que a população indígena seja de cerca de 897
mil, sendo representada por 305 etnias e 274 línguas. Dos indígenas com 5 anos ou
mais de idade, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português (IBGE,
2010)”.

“A realidade é que ainda há crianças com deficiências intelectuais, físicas, sensoriais e


de aprendizagem. Elas enfrentam desafios no acesso à educação de qualidade, mesmo
em países onde as leis garantem os direitos educacionais, como o Brasil.”. Afirma o
membro do Grupo de Trabalho de inclusão do Instituto Alana, Gabriel Limaverde. Ele
ainda reforça que a inclusão efetiva de um estudante exige que os educadores
desenvolvam capacidades de apoio às necessidades individuais das crianças e jovens.

Sugestão de tópicos para a pesquisa:

1. Contextualização dos desafios da educação atual para compreender os desafios


da educação inclusiva (podem usar alguma parte do que vocês escreveram no
início do texto)
2. Definição de educação inclusiva
3. Origem da educação inclusiva
4. Educação inclusiva no Brasil
5. Desafios para uma educação inclusiva de qualidade
6. Proposta de intervenção (parte prática para ajudar a solucionar os desafios
encontrados ex: quadro inteligente para deficiente visual)

Referências bibliográficas
Todas as referências da internet precisam ser colocadas como no exemplo com
destaque em vermelho.

Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3243


acesso em: 06/07/2022.

Disponível em: https://techconn.com.br/o-que-e-educacao-inclusiva-e-qual-a-sua-


importancia/ acesso em: 06/07/2022.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_inclusiva

https://institutoitard.com.br/o-que-e-educacao-inclusiva-um-passo-a-passo-para-a-
inclusao-escolar/

https://www.significados.com.br/educacao-inclusiva/

https://alana.org.br/educacao-inclusiva/

https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/inclusive-
education#:~:text=A%20educa%C3%A7%C3%A3o%20inclusiva%20n%C3%A3o%20
%C3%A9,obst%C3%A1culos%20que%20levam%20%C3%A0%20exclus%C3%A3o.

https://www.studos.com.br/gestao-escolar/tipos-de-educacao-como-esta-dividida-a-
educacao-
atualmente/#:~:text=A%20educa%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20dividida%20e
m%20n%C3%ADveis%20e%20os%20pap%C3%A9is%20e,os%20cursos%20de%20P
%C3%B3s%2DGradua%C3%A7%C3%A3o.

https://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/entenda-diferenca-entre-os-
metodos-escolares.html

https://jornal.usp.br/artigos/a-educacao-ao-redor-do-mundo-e-um-mundo-novo-a-ser-
construido/

https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-no-brasil.htm

https://idocode.com.br/blog/educacao/problemas-na-educacao-atual/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/desafios-encontrados-na-
atualidade-pela-educacao-no-
.htm#:~:text=Os%20problemas%20educacionais%20no%20Brasil,a%20seguran%C3
%A7a%20dos%20discentes%2C%20em

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