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ENCAMINHAMENTO
DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 10 do Manual de Serviços MS-810C/553, aplicável às


aeronaves EMB-810C “Sêneca II”.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Acrescentada na seção III – “INSPEÇÃO” do manual a tabela de controle de


componentes, onde foi direcionada para a publicação do fabricante do motor, a
identificação da bomba mecânica de combustível.
 Transferida do Manual Master de Publicações, MMP/97, para o MS 810C/553, Seção
III, a tabela de componentes controlados.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:


Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, B.
b) adicione as seguintes páginas do Manual:
3-23 a 3-26.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: Fevereiro 1986


Revisão 01: Junho 1989
Revisão 02: Dezembro 1992
Revisão 03: 09/08/01
Revisão 04: 31/01/02
Revisão 05: 28/03/03
Revisão 06: 20/11/03
Revisão 07: 12/08/04
Revisão 08: 26/05/10
Revisão 09: 27/10/10
Revisão 10: 13/12/18
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DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 9 do Manual de Serviços MS-810C/553, aplicável às


aeronaves EMB-810C “Sêneca II”.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Corrigidas chamadas de boletins no capítulo 05 do manual.


 Adicionada informação de inspeção referente ao BS 800-032-0033 no Cap. 05 do
manual.
3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, B, 3-17, 3-19 e 3-21.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: Fevereiro 1986


Revisão 01: Junho 1989
Revisão 02: Dezembro 1992
Revisão 03: 09/08/01
Revisão 04: 31/01/02
Revisão 05: 28/03/03
Revisão 06: 20/11/03
Revisão 07: 12/08/04
Revisão 08: 26/05/10
Revisão 09: 27/10/10
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DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 8 do Manual de Serviços MS-810C/553, aplicável às


aeronaves EMB-810C “Sêneca II”.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Revisar identificação de Boletins de Serviço e Boletins de Informação na Seção 3 do


manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, B, 3-9, 3-11, 3-17 a 3-22.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: Fevereiro 1986


Revisão 01: Junho 1989
Revisão 02: Dezembro 1992
Revisão 03: 09/08/01
Revisão 04: 31/01/02
Revisão 05: 28/03/03
Revisão 06: 20/11/03
Revisão 07: 12/08/04
Revisão 08: 26/05/10
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DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 7 do Manual de Serviços MS-810C/553, aplicável às


aeronaves EMB-810C “Sêneca II”, de 12 de Agosto de 2004.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Ø Revisar informações de componentes na Seção 3, onde foram suprimidas


algumas informações, que foram direcionadas diretamente para o fabricante.
Ø Adicionados 15 itens na Seção 3 do manual referentes à manutenção
programada do trem de pouso do nariz.
Ø Revisar na Seção 3, nota pertinente à correlação da IAM com Inspeções
programadas.
Ø Alterado o tempo limite de vida das mangueiras.
Ø Revisados procedimentos para a medição além do centro do braço de arrasto
do trem de pouso de nariz e acrescentados limites de desgaste de peças.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Destrua as páginas afetadas por esta revisão.

b) Arquive em seu lugar as páginas da presente revisão.


Manual de Serviços
MS – 810C/553

FEVEREIRO DE 1986

REV. 10 – 13/12/18

EMB–810C
“SENECA II”

EMBRAER

Empresa:__________________________________
Cópia _________

N. Fiscal ___________Emissão ___/____/____

~EMBRAER
PREFÁCIO

Este Manual de Serviços foi elaborado para servir de guia na


execução de serviços e manutenção dos aviões EMB-810C
SENECA II (PIPER PA-34-200T), fabricados pela Embraer,
Botucatu, estado de São Paulo, Brasil.

Foi traduzido pela Embraer da microficha nº 761590 de 08 de


dezembro de 1983, emitida pela PIPER AIRCRAFT
CORPORATION, contendo as adaptações necessárias para
refletir o avião fabricado pela Embraer.

As informações apresentadas neste manual acham-se divididas


em catorze seções. Cada seção descreve um sistema diferente do
avião e será mantido atualizado por meio de revisões.

Direitos Autorais reservados.


Proibida a reprodução total
ou parcial deste Manual.

--(EMBRAER

AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 – Botucatu – SP - CEP 18608-855 - CAIXA POSTAL 1011
Fone: 0800-772-8426 - assistencia.ipanema@embraer.com.br -
Manual de Serviços
~EMBRAER EMB-810C MS-810C/553
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Índice de Ilustrações xvii Fevereiro/86
xviii Fevereiro/86
Rosto 13/12/18 xix Fevereiro/86
xx Fevereiro/86
Prefácio 09/08/01
Lista de Páginas em Índice de Tabelas xxi Fevereiro/86
Vigor A 13/12/18 xxii Fevereiro/86
B 13/12/18 xxiii Fevereiro/86
C 28/03/03 xxiv Fevereiro/86
D 09/08/01
E 12/08/04 1 – Introdução 1-i Fevereiro/86
F 09/08/01 1-ii Fevereiro/86
G 09/08/01 1-1 Fevereiro/86
H 09/08/01 1-2 Fevereiro/86
I 09/08/01 1-3 Fevereiro/86
J 09/08/01 1-4 Fevereiro/86
K 09/08/01
L 09/08/01 Manuseio e Serviços 2-i Fevereiro/86
2-ii Fevereiro/86
2-iii 09/08/01
2-iv Fevereiro/86
2-1 Fevereiro/86
2-2 Fevereiro/86
2-3 Fevereiro/86
Atualização do Manual 2-4 Fevereiro/86
I Fevereiro/86 2-5 Junho/89
Ii Fevereiro/86 2-6 Fevereiro/86
Iii Fevereiro/86 2-7 Fevereiro/86
iv Fevereiro/86 2-8 Fevereiro/86
2-9 Fevereiro/86
Registro de Revisões 2-10 Fevereiro/86
V Fevereiro/86 2-11 Fevereiro/86
vi Fevereiro/86 2-12 Fevereiro/86
vii Fevereiro/86 2-13 Fevereiro/86
viii Fevereiro/86 2-14 Fevereiro/86
2-15 Fevereiro/86
Sumário ix 09/08/01 2-16 Fevereiro/86
x 09/08/01 2-17 Fevereiro/86
2-18 Fevereiro/86
Índice de Ilustrações xi Fevereiro/86 2-19 Fevereiro/86
xii Fevereiro/86 2-20 Fevereiro/86
xiii Fevereiro/86 2-21 Fevereiro/86
xiv Fevereiro/86 2-22 Fevereiro/86
xv Fevereiro/86 2-23 Fevereiro/86
xvi Fevereiro/86 2-24 Fevereiro/86

Edição Original: Fev/1986 Revisão: 10 de 13/12/18 Pág A


Manual de Serviços
MS-810C/553 EMB-810C
~EMBRAER
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Manuseio e Serviços 2-25 Fevereiro/86 Manuseio e Serviços 2-73 Fevereiro/86
(Cont.) 2-26 Fevereiro/86 (Cont.) 2-74 Fevereiro/86
2-27 Fevereiro/86 2-75 Fevereiro/86
2-28 Fevereiro/86 2-76 Fevereiro/86
2-29 Fevereiro/86 2-77 Fevereiro/86
2-30 Fevereiro/86 2-78 Fevereiro/86
2-31 Fevereiro/86 2-79 Fevereiro/86
2-32 Fevereiro/86 2-80 Fevereiro/86
2-33 Fevereiro/86 2-81 Fevereiro/86
2-34 Fevereiro/86 2-82 Fevereiro/86
2-35 Fevereiro/86 2-83 09/08/01
2-36 Fevereiro/86 2-84 09/08/01
2-37 Fevereiro/86 2-85 09/08/01
2-38 Fevereiro/86 2-86 09/08/01
2-39 Fevereiro/86 2-87 09/08/01
2-40 Fevereiro/86 2-88 09/08/01
2-41 Fevereiro/86 2-89 09/08/01
2-42 Fevereiro/86 2-90 09/08/01
2-43 Fevereiro/86
2-44 Fevereiro/86 3-i Fevereiro/86
2-45 Fevereiro/86 3-ii Fevereiro/86
2-46 Fevereiro/86 3-1 28/03/03
2-47 Fevereiro/86 3-2 28/03/03
2-48 Fevereiro/86 3 - Inspeção 3-3 20/11/03
2-49 Fevereiro/86 3-4 20/11/03
2-50 Fevereiro/86 3-5 20/11/03
2-51 Fevereiro/86 3-6 12/08/04
2-52 Fevereiro/86 3-7 20/11/03
2-53 Fevereiro/86 3-8 28/03/03
2-54 Junho/89 3-9 26/05/10
2-55 Fevereiro/86 3-10 20/11/03
2-56 Junho/89 3-11 26/05/10
2-57 Junho/89 3-12 28/03/03
2-58 Junho/89 3-13 20/11/03
2-59 Junho/89 3-14 12/08/04
2-60 Fevereiro/86 3-15 12/08/04
2-61 Fevereiro/86 3-16 12/08/04
2-62 Junho/89 3-17 27/10/10
2-63 Junho/89 3-18 26/05/10
2-64 Fevereiro/86 3-19 27/10/10
2-65 Fevereiro/86 3-20 26/05/10
2-66 Junho/89 3-21 27/10/10
2-67 Fevereiro/86 3-22 26/05/10
2-68 Fevereiro/86 3-23 13/12/18
2-69 Fevereiro/86 3-24 13/12/18
2-70 Fevereiro/86 3-25 13/12/18
2-71 Fevereiro/86 3-26 13/12/18
2-72 Fevereiro/86

Pág. B Revisão: 10 de 13/12/18 Edição Original: Fev/1986


Manual de Serviços
•:l&i'? ► EMB-810C MS-810C/553
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


3 – Inspeção (Cont.) 3-23 Cancelada 4 – Estruturas (Cont.) 4-27 Fevereiro/86
3-24 Cancelada 4-28 Fevereiro/86
3-25 Cancelada 4-29 Fevereiro/86
3-26 Cancelada 4-30 Fevereiro/86
3-27 Cancelada 4-31 Fevereiro/86
3-28 Cancelada 4-32 Fevereiro/86
3-29 Cancelada 4-33 Fevereiro/86
3-30 Cancelada 4-34 Fevereiro/86
3-31 Cancelada 4-35 Fevereiro/86
3-32 Cancelada 4-36 Fevereiro/86
3-33 Cancelada 4-37 Fevereiro/86
3-34 Cancelada 4-38 Fevereiro/86
4-39 Fevereiro/86
4-40 Fevereiro/86
4-41 Fevereiro/86
4-42 Fevereiro/86
4 – Estruturas 4-i Fevereiro/86 4-43 Fevereiro/86
4-ii Fevereiro/86 4-44 Fevereiro/86
4-iii Fevereiro/86 4-45 Fevereiro/86
4-iv Fevereiro/86 4-46 Fevereiro/86
4-1 Fevereiro/86 4-47 Fevereiro/86
4-2 Fevereiro/86 4-48 Fevereiro/86
4-3 Fevereiro/86 4-49 Fevereiro/86
4-4 Fevereiro/86 4-50 Fevereiro/86
4-5 Fevereiro/86 4-51 Fevereiro/86
4-6 Fevereiro/86 4-52 Fevereiro/86
4-7 Fevereiro/86 4-53 Fevereiro/86
4-8 Fevereiro/86 4-54 Fevereiro/86
4-9 Fevereiro/86 4-55 Fevereiro/86
4-10 Fevereiro/86 4-56 Fevereiro/86
4-11 Fevereiro/86 4-57 Fevereiro/86
4-12 Fevereiro/86 4-58 Fevereiro/86
4-13 Fevereiro/86 4-59 Fevereiro/86
4-14 Fevereiro/86 4-60 Fevereiro/86
4-15 Fevereiro/86 4-61 Fevereiro/86
4-16 Fevereiro/86 4-62 Fevereiro/86
4-17 Fevereiro/86 4-63 Fevereiro/86
4-18 Fevereiro/86 4-64 Fevereiro/86
4-19 Fevereiro/86 4-65 Fevereiro/86
4-20 Fevereiro/86 4-66 Fevereiro/86
4-21 Fevereiro/86 4-67 Fevereiro/86
4-22 Fevereiro/86 4-68 Fevereiro/86
4-23 Fevereiro/86 4-68 Fevereiro/86
4-24 Fevereiro/86 4-70 Fevereiro/86
4-25 Fevereiro/86 4-71 Fevereiro/86
4-26 Fevereiro/86 4-72 Fevereiro/86

Edição Original: Fev/1986 Revisão: 05 de 28/03/03 Pág C


Manual de Serviços
MS-810C/553 EMB-810C

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


4 – Estruturas 4-73 Fevereiro/86 5 – Superfícies de 5-34 Fevereiro/86
(Cont.) 4-74 Fevereiro/86 Comando (Cont.) 5-35 Fevereiro/86
4-75 Fevereiro/86 5-36 Fevereiro/86
4-76 Fevereiro/86 5-37 Fevereiro/86
4-77 Fevereiro/86 5-38 Fevereiro/86
4-78 Fevereiro/86 5-39 Fevereiro/86
4-79 Fevereiro/86 5-40 Fevereiro/86
4-80 Fevereiro/86 5-41 Fevereiro/86
5-42 Fevereiro/86
5-43 Fevereiro/86
5 – Superfícies de 5-i Fevereiro/86 5-44 Fevereiro/86
Comando 5-ii Fevereiro/86 5-45 Fevereiro/86
5-iii Fevereiro/86 5-46 Fevereiro/86
5-iv Fevereiro/86 5-47 Fevereiro/86
5-1 Fevereiro/86 5-48 Fevereiro/86
5-2 Fevereiro/86 5-49 Fevereiro/86
5-3 Fevereiro/86 5-50 Fevereiro/86
5-4 Fevereiro/86 5-51 Fevereiro/86
5-5 Fevereiro/86 5-52 Fevereiro/86
5-6 Fevereiro/86 5-53 Fevereiro/86
5-7 Fevereiro/86 5-54 Fevereiro/86
5-8 Fevereiro/86 5-55 Fevereiro/86
5-9 Fevereiro/86 5-56 Fevereiro/86
5-10 Fevereiro/86 5-57 Fevereiro/86
5-11 Fevereiro/86 5-58 Fevereiro/86
5-12 Fevereiro/86 5-59 Fevereiro/86
5-13 Fevereiro/86 5-60 Fevereiro/86
5-14 Fevereiro/86 5-61 Fevereiro/86
5-15 Fevereiro/86 5-62 Fevereiro/86
5-16 Fevereiro/86 5-63 Fevereiro/86
5-17 Fevereiro/86 5-64 Fevereiro/86
5-18 Fevereiro/86 5-65 Fevereiro/86
5-19 Fevereiro/86 5-66 Fevereiro/86
5-20 Fevereiro/86 5-67 Fevereiro/86
5-21 Fevereiro/86 5-68 Fevereiro/86
5-22 Fevereiro/86 5-69 Fevereiro/86
5-23 Fevereiro/86 5-70 Fevereiro/86
5-24 Fevereiro/86 5-71 Fevereiro/86
5-25 Fevereiro/86 5-72 Fevereiro/86
5-26 Fevereiro/86 5-73 Fevereiro/86
5-27 Fevereiro/86 5-74 Junho/89
5-27 Fevereiro/86 5-75 Fevereiro/86
5-28 Fevereiro/86 5-76 Fevereiro/86
5-29 Fevereiro/86 5-77 Fevereiro/86
5-30 Fevereiro/86 5-78 Fevereiro/86
5-31 Fevereiro/86 5-79 Fevereiro/86
5-32 Fevereiro/86 5-80 Fevereiro/86
5-33 Fevereiro/86

Pág. D Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/1986


Manual de Serviços
•:l&i'? ► EMB-810C MS-810C/553
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


5 – Superfícies de 5-81 Fevereiro/86 6 – Sistema 6-39 Fevereiro/86
Comando (Cont.) 5-82 Fevereiro/86 Hidráulico (Cont.) 6-40 Fevereiro/86
5-83 Fevereiro/86 6-41 Fevereiro/86
5-84 Fevereiro/86 6-42 Fevereiro/86
5-85 Fevereiro/86
5-86 Fevereiro/86
7 – Sistema do Trem
De Pouso e Freios 7-i Fevereiro/86
6 – Sistema 6-i Fevereiro/86 7-ii Fevereiro/86
Hidráulico 6-ii Fevereiro/86 7-iii Junho/89
6-1 Fevereiro/86 7-iv Fevereiro/86
6-2 Fevereiro/86 7-1 Fevereiro/86
6-3 Fevereiro/86 7-2 Fevereiro/86
6-4 Fevereiro/86 7-3 Fevereiro/86
6-5 Fevereiro/86 7-4 Fevereiro/86
6-6 Fevereiro/86 7-5 Fevereiro/86
6-7 Fevereiro/86 7-6 Junho/89
6-8 Fevereiro/86 7-7 Fevereiro/86
6-9 Fevereiro/86 7-8 Fevereiro/86
6-10 Fevereiro/86 7-9 Fevereiro/86
6-11 Fevereiro/86 7-10 Fevereiro/86
6-12 Fevereiro/86 7-11 Junho/89
6-13 Fevereiro/86 7-12 12/08/04
6-14 Fevereiro/86 7-13 12/08/04
6-15 Fevereiro/86 7-14 12/08/04
6-16 Fevereiro/86 7-15 12/08/04
6-17 Fevereiro/86 7-16 Junho/89
6-18 Fevereiro/86 7-17 12/08/04
6-19 Fevereiro/86 7-18 Junho/89
6-20 Fevereiro/86 7-19 Fevereiro/86
6-21 Fevereiro/86 7-20 Fevereiro/86
6-22 Fevereiro/86 7-21 Fevereiro/86
6-23 Fevereiro/86 7-22 Fevereiro/86
6-24 Fevereiro/86 7-23 Fevereiro/86
6-25 Fevereiro/86 7-24 Fevereiro/86
6-26 Fevereiro/86 7-25 Fevereiro/86
6-27 Fevereiro/86 7-26 Fevereiro/86
6-28 Fevereiro/86 7-27 Fevereiro/86
6-29 Fevereiro/86 7-28 Fevereiro/86
6-30 Fevereiro/86 7-29 Fevereiro/86
6-31 Fevereiro/86 7-30 Fevereiro/86
6-32 Fevereiro/86 7-31 Fevereiro/86
6-33 Fevereiro/86 7-32 Junho/89
6-34 Fevereiro/86 7-33 Junho/89
6-35 Fevereiro/86 7-34 Fevereiro/86
6-36 Fevereiro/86 7-35 Fevereiro/86
6-37 Fevereiro/86 7-36 Fevereiro/86
6-38 Fevereiro/86 7-37 Fevereiro/86

Edição Original: Fev/1986 Revisão: 07 de 12/08/04 Pág E


Manual de Serviços
MS-810C/553 EMB-810C

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


7 – Sistema do Trem 7-38 Fevereiro/86 5 – Superfícies de 7-85 Fevereiro/86
De Pouso e Freios 7-39 Fevereiro/86 Comando (Cont.) 7-86 Fevereiro/86
(Cont.) 7-40 Fevereiro/86 7-87 Fevereiro/86
7-41 Fevereiro/86 7-88 Fevereiro/86
7-42 Fevereiro/86 7-89 Fevereiro/86
7-43 Fevereiro/86 7-90 Fevereiro/86
7-44 Fevereiro/86 7-91 Fevereiro/86
7-45 Fevereiro/86 7-92 Fevereiro/86
7-46 Fevereiro/86 7-93 Fevereiro/86
7-47 Fevereiro/86 7-94 Fevereiro/86
7-48 Fevereiro/86
7-49 Fevereiro/86
7-50 Fevereiro/86 8 – Grupo Moto-
7-51 Fevereiro/86 propulsor
7-52 Fevereiro/86 8-i Fevereiro/86
7-53 Fevereiro/86 8-ii Fevereiro/86
7-54 Fevereiro/86 8-iii Fevereiro/86
7-55 Fevereiro/86 8-iv Fevereiro/86
7-56 Fevereiro/86 8-1 Fevereiro/86
7-57 Fevereiro/86 8-2 Fevereiro/86
7-58 Fevereiro/86 8-3 Fevereiro/86
7-59 Junho/89 8-4 Fevereiro/86
7-60 Junho/89 8-5 Fevereiro/86
7-60a Junho/89 8-6 Fevereiro/86
7-60b Junho/89 8-7 Fevereiro/86
7-61 Junho/89 8-8 Fevereiro/86
7-62 Junho/89 8-9 Fevereiro/86
7-63 Junho/89 8-10 Fevereiro/86
7-64 Junho/89 8-11 Fevereiro/86
7-65 Fevereiro/86 8-12 Fevereiro/86
7-66 Fevereiro/86 8-13 Fevereiro/86
7-67 Fevereiro/86 8-14 Fevereiro/86
7-68 Fevereiro/86 8-15 Fevereiro/86
7-69 Fevereiro/86 8-16 Fevereiro/86
7-70 Fevereiro/86 8-17 Fevereiro/86
7-71 Fevereiro/86 8-18 Fevereiro/86
7-72 Fevereiro/86 8-19 Fevereiro/86
7-73 Fevereiro/86 8-20 Fevereiro/86
7-74 Fevereiro/86 8-21 Fevereiro/86
7-75 Fevereiro/86 8-22 Fevereiro/86
7-76 Fevereiro/86 8-23 Fevereiro/86
7-77 Fevereiro/86 8-24 Fevereiro/86
7-78 Fevereiro/86 8-25 Fevereiro/86
7-79 Fevereiro/86 8-26 Fevereiro/86
7-80 Fevereiro/86 8-27 Fevereiro/86
7-81 Fevereiro/86 8-28 Fevereiro/86
7-82 Fevereiro/86 8-29 Fevereiro/86
7-83 Fevereiro/86 8-30 Fevereiro/86
7-84 Fevereiro/86

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


8 – Grupo Moto- 8-31 Fevereiro/86 5 – Grupo Moto- 8-79 Fevereiro/86
Propulsor (Cont.) 8-32 Fevereiro/86 Propulsor (Cont.) 8-80 Fevereiro/86
8-33 Fevereiro/86 8-81 Fevereiro/86
8-34 Fevereiro/86 8-82 Fevereiro/86
8-35 Fevereiro/86 8-83 Fevereiro/86
8-36 Fevereiro/86 8-84 Fevereiro/86
8-37 Fevereiro/86 8-85 Fevereiro/86
8-38 Fevereiro/86 8-86 Fevereiro/86
8-39 Fevereiro/86 8-87 Fevereiro/86
8-40 Fevereiro/86 8-88 Fevereiro/86
8-41 Fevereiro/86 8-89 Fevereiro/86
8-42 Fevereiro/86 8-90 Fevereiro/86
8-43 Fevereiro/86 8-91 Fevereiro/86
8-44 Fevereiro/86 8-92 Fevereiro/86
8-45 Fevereiro/86 8-93 Fevereiro/86
8-46 Fevereiro/86 8-94 Fevereiro/86
8-47 Fevereiro/86 8-95 Fevereiro/86
8-48 Fevereiro/86 8-96 Fevereiro/86
8-49 Fevereiro/86 8-97 Fevereiro/86
8-50 Fevereiro/86 8-98 Fevereiro/86
8-51 Fevereiro/86 8-99 Fevereiro/86
8-52 Fevereiro/86 8-100 Fevereiro/86
8-53 Fevereiro/86 8-101 Fevereiro/86
8-54 Fevereiro/86 8-102 Fevereiro/86
8-55 Fevereiro/86
8-56 Fevereiro/86
8-57 Fevereiro/86 9 – Sistema de
8-58 Fevereiro/86 Combustível 9-i Fevereiro/86
8-59 Fevereiro/86 9-ii Fevereiro/86
8-60 Fevereiro/86 9-iii Fevereiro/86
8-61 Fevereiro/86 9-iv Fevereiro/86
8-62 Fevereiro/86 9-1 Fevereiro/86
8-63 Fevereiro/86 9-2 Fevereiro/86
8-64 Fevereiro/86 9-3 Fevereiro/86
8-65 Fevereiro/86 9-4 Fevereiro/86
8-66 Fevereiro/86 9-5 Fevereiro/86
8-67 Fevereiro/86 9-6 Fevereiro/86
8-68 Fevereiro/86 9-7 Fevereiro/86
8-69 Fevereiro/86 9-8 Fevereiro/86
8-70 Fevereiro/86 9-9 Fevereiro/86
8-71 Fevereiro/86 9-10 Fevereiro/86
8-72 Fevereiro/86 9-11 Fevereiro/86
8-73 Fevereiro/86 9-12 Fevereiro/86
8-74 Fevereiro/86 9-13 Fevereiro/86
8-75 Fevereiro/86 9-14 Fevereiro/86
8-76 Fevereiro/86 9-15 Fevereiro/86
8-77 Fevereiro/86 9-16 Fevereiro/86
8-78 Fevereiro/86 9-17 Fevereiro/86

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MS-810C/553 EMB-810C

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


9 – Sistema de 9-18 Fevereiro/86 10 – Instrumentos 10-6 09/08/01
Combustível (Cont.) 9-19 Fevereiro/86 (Cont.) 10-6a 09/08/01
9-20 Fevereiro/86 10-6b 09/08/01
9-21 Fevereiro/86 10-7 09/08/01
9-22 Fevereiro/86 10-8 Fevereiro/86
9-23 Fevereiro/86 10-9 Fevereiro/86
9-24 Fevereiro/86 10-10 Fevereiro/86
9-25 Fevereiro/86 10-11 Fevereiro/86
9-26 Fevereiro/86 10-12 Fevereiro/86
9-27 Fevereiro/86 10-13 Fevereiro/86
9-28 Fevereiro/86 10-14 Fevereiro/86
9-29 Fevereiro/86 10-15 Fevereiro/86
9-30 Fevereiro/86 10-16 Fevereiro/86
9-31 Fevereiro/86 10-17 Fevereiro/86
9-32 Fevereiro/86 10-18 Fevereiro/86
9-33 Fevereiro/86 10-19 Fevereiro/86
9-34 Fevereiro/86 10-20 Fevereiro/86
9-35 Fevereiro/86 10-21 Fevereiro/86
9-36 Fevereiro/86 10-22 Fevereiro/86
9-37 Fevereiro/86 10-23 Fevereiro/86
9-38 Fevereiro/86 10-24 Fevereiro/86
9-39 Fevereiro/86 10-25 Fevereiro/86
9-40 Fevereiro/86 10-26 Fevereiro/86
9-41 Fevereiro/86 10-27 Fevereiro/86
9-42 Fevereiro/86 10-28 Fevereiro/86
9-43 Fevereiro/86 10-29 Fevereiro/86
9-44 Fevereiro/86 10-30 Fevereiro/86
9-45 Fevereiro/86 10-31 Fevereiro/86
9-46 Fevereiro/86 10-32 Fevereiro/86
9-47 Fevereiro/86 10-33 Fevereiro/86
9-48 Fevereiro/86 10-34 Fevereiro/86
9-49 Fevereiro/86 10-35 Fevereiro/86
9-50 Fevereiro/86 10-36 Fevereiro/86
10-37 Fevereiro/86
10-38 Fevereiro/86
10-39 Fevereiro/86
10 - Instrumentos 10-i 09/08/01 10-40 Fevereiro/86
10-ii Fevereiro/86 10-41 Fevereiro/86
10-iii Fevereiro/86 10-42 Fevereiro/86
10-iv Fevereiro/86 10-43 Fevereiro/86
10-1 Fevereiro/86 10-44 Fevereiro/86
10-2 Fevereiro/86 10-45 Fevereiro/86
10-3 Fevereiro/86 10-46 Fevereiro/86
10-4 Fevereiro/86 10-47 Fevereiro/86
10-5 09/08/01 10-48 Fevereiro/86
10-5a 09/08/01
10-5b 09/08/01
10-5c 09/08/01
10-5d 09/08/01

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


11 – Sistema Elétrico 11-i Fevereiro/86 11 – Sistema Elétrico 11-45 Fevereiro/86
11-ii Fevereiro/86 (Cont.) 11-46 Fevereiro/86
11-iii Fevereiro/86 11-47 Fevereiro/86
11-iv Fevereiro/86 11-48 Fevereiro/86
11-1 Fevereiro/86 11-49 Fevereiro/86
11-2 Fevereiro/86 11-50 Fevereiro/86
11-3 Fevereiro/86 11-51 Fevereiro/86
11-4 Fevereiro/86 11-52 Fevereiro/86
11-5 Fevereiro/86 11-53 Fevereiro/86
11-6 Fevereiro/86 11-54 Fevereiro/86
11-7 Fevereiro/86 11-55 Fevereiro/86
11-8 Fevereiro/86 11-56 Fevereiro/86
11-9 Fevereiro/86 11-57 Fevereiro/86
11-10 Fevereiro/86 11-58 Fevereiro/86
11-11 Fevereiro/86 11-59 Fevereiro/86
11-12 Fevereiro/86 11-60 Fevereiro/86
11-13 Fevereiro/86 11-61 Fevereiro/86
11-14 Fevereiro/86 11-62 Fevereiro/86
11-15 Fevereiro/86 11-63 Fevereiro/86
11-16 Fevereiro/86 11-64 Fevereiro/86
11-17 Fevereiro/86 11-65 Fevereiro/86
11-18 Fevereiro/86 11-66 Fevereiro/86
11-19 Fevereiro/86 11-67 Fevereiro/86
11-20 Fevereiro/86 11-68 Fevereiro/86
11-21 Fevereiro/86 11-69 Fevereiro/86
11-22 Fevereiro/86 11-70 Fevereiro/86
11-23 Fevereiro/86 11-71 Fevereiro/86,
11-24 Fevereiro/86 11-72 Fevereiro/86
11-25 Fevereiro/86 11-73 Fevereiro/86
11-26 Fevereiro/86 11-74 Fevereiro/86
11-27 Fevereiro/86 11-75 Fevereiro/86
11-28 Fevereiro/86 11-76 Fevereiro/86
11-29 Fevereiro/86 11-77 Fevereiro/86
11-30 Fevereiro/86 11-78 Fevereiro/86
11-31 Fevereiro/86 11-79 Fevereiro/86
11-32 Fevereiro/86 11-80 Fevereiro/86
11-33 Fevereiro/86 11-81 Fevereiro/86
11-34 Fevereiro/86 11-82 Fevereiro/86
11-35 Fevereiro/86 11-83 Fevereiro/86
11-36 Fevereiro/86 11-84 Fevereiro/86
11-37 Fevereiro/86 11-85 Fevereiro/86
11-38 Fevereiro/86 11-86 Fevereiro/86
11-39 Fevereiro/86 11-87 Fevereiro/86
11-40 Fevereiro/86 11-88 Fevereiro/86
11-41 Fevereiro/86 11-89 Fevereiro/86
11-42 Fevereiro/86 11-90 Fevereiro/86
11-43 Fevereiro/86 11-91 Fevereiro/86
11-44 Fevereiro/86 11-92 Fevereiro/86

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Manual de Serviços
MS-810C/553 EMB-810C

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


11 – Sistema Elétrico 11-93 Fevereiro/86 13 – Sistema de 13-7 Fevereiro/86
(Cont.) 11-94 Fevereiro/86 Aquecimento e 13-8 Fevereiro/86
11-95 Fevereiro/86 Ventilação 13-9 Fevereiro/86
11-96 Fevereiro/86 13-10 Fevereiro/86
11-97 Fevereiro/86 13-11 Fevereiro/86
11-98 Fevereiro/86 13-12 Fevereiro/86
11-99 Fevereiro/86 13-13 Fevereiro/86
11-100 Fevereiro/86 13-14 Fevereiro/86
11-101 Fevereiro/86 13-15 Fevereiro/86
11-102 Fevereiro/86 13-16 Fevereiro/86
11-103 Fevereiro/86 13-17 Fevereiro/86
11-104 Fevereiro/86 13-18 Fevereiro/86
11-105 Fevereiro/86 13-19 Fevereiro/86
11-106 Fevereiro/86 13-20 Fevereiro/86
13-21 Fevereiro/86
13-22 Fevereiro/86
13-23 Fevereiro/86
12 – Sistema 12-i 13-24 Fevereiro/86
Eletrônico 12-ii Fevereiro/86 13-25 Fevereiro/86
12-1 Fevereiro/86 13-26 Fevereiro/86
12-2 Fevereiro/86 13-26 Fevereiro/86
12-3 Fevereiro/86 13-27 Fevereiro/86
12-4 Fevereiro/86 13-28 Fevereiro/86
12-5 Fevereiro/86 13-29 Fevereiro/86
12-6 Fevereiro/86 13-30 Fevereiro/86
12-7 Fevereiro/86 13-31 Fevereiro/86
12-8 Fevereiro/86 13-32 Fevereiro/86,
12-9 Fevereiro/86 13-33 Fevereiro/86
12-10 Fevereiro/86 13-34 Fevereiro/86
12-11 Fevereiro/86 13-35 Fevereiro/86
12-12 Fevereiro/86 13-36 Fevereiro/86
12-13 Fevereiro/86 13-37 Fevereiro/86
12-14 Fevereiro/86 13-38 Fevereiro/86
12-15 Fevereiro/86 13-39 Fevereiro/86
12-16 Fevereiro/86 13-40 Fevereiro/86
13-41 Fevereiro/86
13-42 Fevereiro/86
13-43 Fevereiro/86
13 – Sistema de 13-i Fevereiro/86 13-44 Fevereiro/86
Aquecimento e 13-ii Fevereiro/86 13-45 Fevereiro/86
Ventilação 13-iii Fevereiro/86 13-45 Fevereiro/86
13-iv Fevereiro/86 13-46 Fevereiro/86
13-1 Fevereiro/86 13-47 Fevereiro/86
13-2 Fevereiro/86 13-48 Fevereiro/86
13-3 Fevereiro/86 13-49 Fevereiro/86
13-4 Fevereiro/86 13-50 Fevereiro/86
13-5 Fevereiro/86 13-51 Fevereiro/86
13-6 Fevereiro/86 13-52 Fevereiro/86

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


13 – Sistema de 13-53 Fevereiro/86 13 – Sistema de 13-101 Fevereiro/86
Aquecimento e 13-54 Fevereiro/86 Aquecimento e 13-102 Fevereiro/86
Ventilação 13-55i Fevereiro/86 Ventilação (Cont.) 13-103 Fevereiro/86
13-56 Fevereiro/86 13-104 Fevereiro/86
13-57 Fevereiro/86 13-105 Fevereiro/86
13-58 Fevereiro/86 13-106 Fevereiro/86
13-59 Fevereiro/86 Fevereiro/86
13-60 Fevereiro/86
13-61 Fevereiro/86
13-62 Fevereiro/86 14 – Acessórios e
13-63 Fevereiro/86 Utilidades 14-i Fevereiro/86
13-64 Fevereiro/86 14-ii Fevereiro/86
13-65 Fevereiro/86 14-1 Fevereiro/86
13-66 Fevereiro/86 14-2 Fevereiro/86
13-67 Fevereiro/86 14-3 Fevereiro/86
13-68 Fevereiro/86 14-4 Fevereiro/86
13-69 Fevereiro/86 14-5 Fevereiro/86
13-70 Fevereiro/86 14-6 Fevereiro/86
13-71 Fevereiro/86 14-7 Fevereiro/86
13-72 Fevereiro/86 14-8 Fevereiro/86
13-73 Fevereiro/86 14-9 Fevereiro/86
13-74 Fevereiro/86 14-10 Fevereiro/86
13-75 Fevereiro/86 14-11 Fevereiro/86
13-76 Fevereiro/86 14-12 Fevereiro/86
13-77 Fevereiro/86 14-13 Fevereiro/86
13-78 Fevereiro/86 14-14 Fevereiro/86
13-79 Fevereiro/86 14-15 Fevereiro/86,
13-80 Fevereiro/86 14-16 Fevereiro/86
13-81 Fevereiro/86 14-17 Fevereiro/86
13-82 Fevereiro/86 14-18 Fevereiro/86
13-83 Fevereiro/86 14-19 Fevereiro/86
13-84 Fevereiro/86 14-20 Fevereiro/86
13-85 Fevereiro/86 14-21 Fevereiro/86
13-86 Fevereiro/86 14-22 Fevereiro/86
13-87 Fevereiro/86 14-23 Fevereiro/86
13-88 Fevereiro/86 14-24 Fevereiro/86
13-89 Fevereiro/86 14-25 Fevereiro/86
13-90 Fevereiro/86 14-26 Fevereiro/86
13-91 Fevereiro/86 14-27 Fevereiro/86
13-92 Fevereiro/86 14-28 Fevereiro/86
13-93 Fevereiro/86 14-29 Fevereiro/86
13-94 Fevereiro/86 14-30 Fevereiro/86
13-95 Fevereiro/86 14-31 Fevereiro/86
13-96 Fevereiro/86 14-32 Fevereiro/86
13-97 Fevereiro/86 14-33 Fevereiro/86
13-98 Fevereiro/86 14-34 Fevereiro/86
13-99 Fevereiro/86
13-100 Fevereiro/86

Edição Original: Fev/1986 Revisão: 07 de 12/08/04 Pág K


Manual de Serviços
MS-810C/553 EMB-810C

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Pág. L Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/1986


--EEMBRAER Atualização do Manual
IEUTiJ&J·f.mmfIB
seneca zz

ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

1. GERAL

As informações constantes deste Manual de Serviços serão mantidas


atualizadas por meio de revisões distribuídas aos proprietárj_os
dos aviões.
O material de revisão consistirá de toda a informação necessária
para atualizar o texto do presente Manual e/ouacrescentar infor-
mações relativas a equipamentos posteriormente adicionados ao
avião.

As revisões serão de dois tipos:

- Revisão Temporária;

Revisão Definitiva ou, simplesmente, revisão.

2. REVISÃO TEMPORÃRIA

A revisão temporária caracteriza-se pela sua rapidez eé utiliza-


da quando e necessário antecipar informações aos operadores.
As revisões temporárias serão impressas em papel de cor diferen-
te da usada para o Manual e serão arranjadas de modo que seu tex-
to fique sempre de frente para a página, cujo teor modificam ou
complementam. As revisões temporárias serão sempre distribuídas
como adição de páginas ao Manual e serão incorporadasnaprimeira
revisão definitiva, após a sua publicação.
As revisões temporárias serão relacionadas na página"Registro de
Revisões Temporárias", constante deste Manual.

3. REVISÕES

As revisões incluem, de maneira definitiva, as alterações no Ma-


nual.
Sempre que for emitida uma revisão, esta incorporará todas as
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Bágina i
Atualização do Manual -<EMBRAER
lEf1111mJ-mJllfJJJ(Jg
seneca:rz

revisões temporárias anteriores.


As revisões são distribuídas como adição ou substituição de pági-
nas e trazem, ao pé da página, a data da emissão da revisão~
As revisões serijo relacionadas na página "Registro de Revisões",
constante deste Manual.

4. INCLUSÃO DAS REVISÕES

- Revisões Temporárias

a. Ao receber uma Revisão Temporária leia inicialmente as instru-


ções que acompanham a revisão e, em seguida, faça as devidas
anotações na página "Registro de Revisões Temporária".

b. Inclua, a seguir, as páginas da revisão na sequência numérica


do Manual.

NOTA

As páginas de Revisão Temporária terão o nú-


mero de página seguido sempre de uma letra;
por exemplo, 2-6A, 2-GB etc. Insira a página
logc- após a página do Manual que possui a
mesma parte numérica; por exemplo, as pági-
nas 2-6A e 2-6B devem ser inseridas imedia-
tamente após a página 2-6.

- Revisões

a. Ao receber uma Revisão, leia inicialmente as instruções que a


acompanham, observando quais as Revisões Temporárias que estão
incluídas nesta Revisão; elimine estas RevisõesTemporáriasdo
Manual e destrua-as.

b. Faça as devidas.anotações na pagina "Registro de Revisões" do


Manual.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
.Página ii
~EMBRAER Atualização do Manual
[El1fi][ff)-[HJIJJ)[JB
seneca :rz·

c. Insira a Revisão no Manual, de acordo com as seguintes instru-


çoes:

(1) As páginas de Revisão substituem páginas com o mesmo nu-


mero. Retire do Manual as páginas substituídas, destrua-
as e inclua as páginas revisadas.

(2) Insira todas as páginas adicionadas dentro de cada seção,


na sequência numérica correta.

(3) As páginas, cujos números são seguidos de uma letra, de-


verao ser inseridas imediatamente após a página com a
mesma parte numérica.

5. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL REVISADO

Os textos ou ilustrações modificadas são indicadas por um traço


preto vertical na margem externa da página, ao lado do material
revisado, adicionado ou eliminado. Um traço ao lado do número da
página indica que o texto ou a ilustração nao foram alterados,
mas que o material foi deslocado para urna página diferente ou que
urna página totalmente nova foi adicionada. Os traços pretos in-
dicarão somente revisões com alterações, adiçõesoueliminação do
texto ou das ilustrações existentes. Alterações gramaticais ou de
localização da matéria numa mesma página não serão identificadas
por símbolos.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pácjina iii
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
..,
Página iv
~EMBRAER Registro de Revisões
[EfJY[]/EJ•&JurmtJB
senecan.

REGISTRO DE REVISÕES

DATADA REV DATADA


REV POR DATA POR
DATA Nº INSERÇÃO
Nº INSERÇÃO
.

·•

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
fágina v
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
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~EMBRAER Registro de Revisões Temporárias
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REGISTRO DE REVISÕES TEMPORARIAS

REV TEMPORÁRIA NºDA DATADA·


DATA POR REMOÇÃO POR
Nº . PÁGINA

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
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Manual de Serviços
EMB-810C MS-810C/553
SUMÁRIO
SENECA li

SUMÁRIO

VOLUME 1

SEÇÃO TÍTULO

INTRODUÇÃO
li MANUSEIO E SERVIÇOS
111 INSPEÇÃO
IV ESTRUTURAS
V SUPERFfCIES DE COMANDO
VI SISTEMA HIDRÁULICO
VII SISTEMA DE TREM DE POUSO E
FREIOS

VOLUME li

VIII GRUPO MOTOPROPULSOR


IX SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
X INSTRUMENTOS
XI SISTEMA ELÉTRICO
XII SISTEMA ELETRÔNICO
XIII · SISTEMA DE AQUECIMENTO E
VENTILAÇÃO
XIV ACESSÓRIOS E UTILIDADES

Edição Original: FEV/1986 Revisão: 03 de 09/08/01 Pãg ix


Manual de Serviços
EMB-810C
MS-810C/553
SUMÁRIO SENECA li

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Pág.: x Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/1986


~EMBRAER índice de Ilustrações
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seneca rz

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA PAGINA

2-1 Três Vistas. . . . • . . . • • . • . . . . . . . . . . . • . • • . . . . . . . . • • . • . . • 2-3


2-2 Referências das Estações.. . • . . • . . • . . . . • . . . • . • . • • . • • . . 2-4
2-3 Fórmula para o Uso do Torquimetro ...............•...• 2-11
2-4 Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção ..•..•••...•.• 2-16
2-5 Disposição dos Macacos ..... ~························· 2-20
2-6 Pesagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 2-21
2-7 Nivelamento do Avião ....•........•....•...•.........-. 2-23
2-8 Distância de Viragem................................. 2-28
2-9 Pontos de Serviço ••.•... ~ •.............••••.•••..•.... 2-30
2-10 Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso. -Principal) .... 2-56
2-11 Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso de Nariz) .•... 2-57
2-12 Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando) ........ ~ 2-58
2-13 Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor) ........ 2-62
2-14 Gráfico de Lubrificação (Portas da Cabine, Bagageiros
e Poltronas)~........................................ 2-65

4-1 Remoção dos Rebites Cherry........................... 4-3


4-2 Marcas de Identificação de Mangueiras ................ 4-5
4-3 Cores para Identificação das Linhas de Fluido ........ 4-6
4-4 Montagem de Tubos sem Flange .......•......•.......... 4-8
4-5 Instalação do Aileron e do Flape ............•........ 4-16
4-6 Instalação da_ Asa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-2 2
4-7 Grupo da Empenagem. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-2 6
4-8 Métodos para Bloquear os Cabos de Comando ....•....... 4-29
4-9 Instalação do Pára-Brisa .........................•... 4-36
4-10 Instalação das Janelas Laterais ...................... 4-38
4-11 Substituição da Janela da Porta Traseira ............. 4-40
4-12 Instalação da Borracha ......•........................ 4-44
4-13 Travamento e Destravamento do Encosto da Poltrona .... 4-51
4-14 Materiais de Revestimento e Espessura ................ 4-58
4-15 Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeira ........ 4-61
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.
1ndiçe de Ilustrações ~EMBRAER
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PÁGINA

4-16 Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos ... 4-64


4-17 Mistura do Composto de Reforço à Base de Epoxi ••.•••• 4-65
4-18 Método de Reparo com Solda .•••.•..•......••••••••.••• 4-67
4-19 Reparo de Rachadura ............ _.... _........ _..... _.. _.... 4-67
4-20 Reparos Diversos...................................... 4-68
4-21 Reparo de Trincas • • • . . • • • • • . • • • • • • • . . • . • • . . . • • • • • • • • • 4- 7 O
4-22 Reparos de Danos Causados por Impacto .•••••••.•••.••• 4-70
4-23 Ferramenta de Balanceamento para Superfícies de Co-
mando. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4- 7 5
4-24 Balanceamento do Aileron e do Leme de Direção •••••••. 4-77
4-25 Balanceamento do Estabiprofundor •••••..•..••••••••.•• 4-79

5-1 Conjunto da Coluna de Comando .......•....•••..•.••••• 5-8


5-2 Método Correto para Instalação dos Terminais com Ró-
tula.............. ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-10
5-3 Comando dos Ailerons................................. 5-16
5-4 Ferramenta de Regulagem do Guinhol •.......•..••...••. 5-21
5-5 Ferramenta de Regulagem do Aileron ........•..••••.•.. 5-23
5-6 Comando do Estabiprofundor e Compensador .....•..••••• 5-28
5-7 Ferramenta de Regulagem do Estabiprofundor •••..•••••. 5-35
5-8 Métodos para Bloquear os Cabos de Comando ..•••.•••••. 5-35
5-9 Conjunto de Pedais do Freio e Leme de Direção ..•.•••. 5-44
5-10 Leme de Direção e Compensador •.•..•...••......••••.•. 5-50
5-11 Ferramenta de Regulagem do Leme de Direção •.••.•..••• 5-61
5-12 Travamento dos Pedais do Leme de Direção ..•••...•..•. 5-61
5-13 Regulagem dos Batentes do Leme e do Estabiprofundor .• 5-61
5-14 Comandos do F lape •...•..••.•...•.••.•......•.....•••. 5-68
5-15 Ajustagem das Posições do Flape •.••.•.............•.• 5-70
5-16 Ferramenta de Regulagem do Flape •....•..•••.•.•.•.••. 5-70
5-17 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Guinhol do Ai-
leron . . . . . . . . . . . _. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5- 7 3
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~EMBRAER índice de Ilustrações
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PÃGINA

5-18 Ferramenta Fabricada para Ajustagem do Flape e do Ai-


leron ................................................. 5-74
5-19 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Estabiprofun-
dor.................................................. 5-75
5-20 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Leme de Direção 5-76

6-1 Diagrama. Esquemático do Sistema Hidráulico .........•. 6-4


6-2 Instalação do Sistema Hidráulico ..•.•................ 6-11
6-3 Vista Explodida da Bomba Hidráulica/Reservatório •..•. 6-13
6-4 Testes e Ajustagens da Bomba Hidráulica .•..•.••.....• 6-16
6-5 Suporte de Montagem da Bomba Hidráulica ...•.......... 6-21
6-6 Conjunto da Válvula de Abaixamento do Trem de Pouso
por Gravidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .··. 6-21
6-7 Cilindro Atuador do Trem............................. 6-25
6-7a Instalação dos Anéis de Vedação "T" .................. 6-29
6-8 Dispositivo da Trava do Terminal de Vedação .•........ 6-31
6-9 Instalação do Cilindro do Trem de Nariz ......•....... 6-31

7-1 Conjunto do Amortecedor do Trem de Pouso de Nariz .... 7-6


7-2 Instalação do Trem de Pouso.de Nariz ................. 7-10
7-3 Travamento dos Pedais do Leme de Direção na Posição
Neutra .. · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-21
7-4 Pedais do Leme de Direção no Angulo Neutro .........•. 7-21
7-5 Conjunto da Perna de Força do Trem Principal ......... 7-28
7-6 Instalação do Trem de Pouso Principal .....•.......... 7-32
7-7 Alinhamento do Trem de Pouso Principal ............... 7-42
7-8 Ajustagem da Convergência e Divergência do Trem de
Pouso Principal ...................................... 7-43
7-9 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem de
Pouso de Nariz, Embaixo.............................. 7-48
7-1 O Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem de
Pouso Principal, Embaixo. . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 7-4 9
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!ndice de Ilustrações ~EMBRAER
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PÁGINA

7-11 Interruptor de Alarme da Manete de Potência . . . . . . . . . . 7-53


7-12 Conjunto da Roda de Nariz •.••.•.•.••................. 7-59
7-13 Conjunto da Roda Principal .•••....................... 7-64
7-14 Conjunto de Freio da Roda ...•.........•............... 7-66
7-15 Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem.- ....-. 7-68
7-16 Cilindro Mestre do Freio de Estacionamento . . . . . . . . . . . 7-72
7-17 Instalação do Sistema de Freios •........••............ 7-76
7-18 Cilindro Gar-Kenyon Número 17000 .......•.......••.... 7-77
7-19 Cilindro Cleveland Número 10-27............. . . . . . . . . . 7-78
7-20 Cilindro Cleveland Número 10-30 ..•••.........•.••..•. 7-78
7-21 Reservatório do Freio .•••.• ; •..•.•........•...•.. _..... 7-83
7-22 Sangria do Freio................................. . . . . . 7-83
7-23 Tolerâncias de Serviços no Trem de Pouso de Nariz .•.. 7-90
7-24 Tolerâncias de Serviços no Trem de Pouso Principal ... 7-92

8-1 Instalação da Capota do Motor... . • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-6


8-2 Instalação do Flape de Refrigeração do Motor .•...•... E-6
8-3 Instalação da Hélice ....•.••...........•..........•.. 8-10
8-4 Mossas Típicas e Método para sua Remoção ..•....•..... 8-11
8-5 Governador da Hélice ••••............................. 8-16
8-6 Instalação do Motor • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-23
8-7 Diagrama Esquemático do Sistema Turboalimentador .... . 8-33
8-8 Instalação do Sistema de Indução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-35
8-9 Conjunto do Magneto •...•••..•........................ 8-38
8-10 Inspeção da Mola de Contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-41
8-11 Platinados . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-42
8-12. Acoplamento de Impulso . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-42
8-13 Folga do Contrapeso do Acoplamento de Impulso ....... . 8-43
8-14 Ferramenta de Retenção do Rotor Instalada . . . . . . . . . . . . 8-44
8-15 Jogo de Calagem Instalado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-44
8-16 Marcas de Calagem . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-44

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-(EMBRAER índice de Ilustrações
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PÁGINA

8-17 Ponte iro Moldado. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-4 4


8-18 Marcas de Calagem do Motor ••••••••..•.•..•.••.••••.•. 8-50
8-19 Remoção da Mola do Conjunto do Terminal .•••.•...••... 8-55
8-20 Ferramenta de Montagem ••.•.•.•..•••..••.•••.•.•..•..• 8-60
8-21 Utilização da Ferramenta de Montagem •.•.••.•.••..••.. 8-60
8-22 Medição do Comprimento do Conjunto do Condutor ••..•.. 8-60
8-23 Ferramenta de Colocação da Bucha ...•••.••••••••....•. 8-61
8-24 Medição do Fio, a Partir do Alto da Bucha .••.•.•..••• 8-61
8-25 Agulha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-61
8-26 Instalação do Ilhós de Borracha sobre os Conjuntos de
Condutores. . . . • • • . . . • . . • • . . • . • • • . • . . • • . • • • • . • . • • . . • • . 8-61
8-27 Conjunto do Condutor Instalado no Ilhós de Borracha._. 8-64
8-28 Fio Dobrado para a Instalação do Ilhós ••.••••••.••.•. 8-65
8-29 Diagrama Esquemático do Sistema de Ignição ••.•.•••.•• 8-66
8-30 Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha ...•..•. 8-68
8-31 Pontos de Verificação do Sistema de Lubrificação •••.. 8-69
8-32 Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção •..•.••...• 8-73
8-33 Conjunto do Bico Injetor de Combustível .•.••.••••.... 8-74
8-34 Regulagem dos Comandos do Grupo Motopropulsor ...•...• 8-76
8-35 Pontos de Ajustagem da Marcha Lenta e da Mistura •.... 8-78
8-36 Vista Parcial do Conjunto da Bomba de Cornbustíveledo
Compensador de Altitude •...•••....•••.•.•...•....•.•. 8-87
8-37 Parafuso da Válvula de Derivação do Escapamento ..•.•. 8-89

9-1 Diagrama Esquemático do Sistema de Combustível .•.••.. 9-4


9-2 Instalação do Tanque Intermediário de Combustível •... 9-15
9-3 Indicadores de Quantidade de Combustível ....•..•...•. 9-31
9-4 Filtro de Combustível ...............•..••...••.....•• 9-31
9-5 Válvula Seletora de Combustível •........•....•......•. 9-37
9-6 Terminais da Resistência Variável ..•....••..•....••.• 9-41

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índice de Ilustrações --EEMBRAER
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

· FIGURA PÁGINA
9-7 Dispositivo de Teste para Ajuste de Resistência nos
Indicadores·de Quantidade de Combustível ............. 9-47
9-8 Desvio Máximo do Ponteiro do Indicador de Quantidade
de Combustível....................................... 9-48
10-1 Sistema de Pressão dos Giros .•...•.•..•.•..•....•••.. 10-4
10-2 Sistema de Pitot-Estático (Aviões Número de Série
810001 ao 810041) .........•...•..•...•.....•••.....•. 10-10
10-2a Sistema de Pitot-Estático (Aviões Número de Série
810042 e Seguintes) •......•..•..•...•••....•.••••.... 10-11
10-3 Painel de Instrumentos (Versão I) .•.....•...•...•..•. 10-12
10-4 Painel de Instrumentos (Versão. II)................... 10-13

11-1 Painel de Interruptores •..•••....•.•......••....•.... 11-3


11-2 Remoção do Rolamento da Carcaça do Anel Coletor .... ~. 11-10
11-3 Remoção do Retificador ....................•.....•..•• 11-10
11-4 Teste do Rotor Quanto a Ligações à Massa ............. 11-12
11-5 Teste do Rotor Quanto a Curto-Circuito .......•....... 11-13
11-6 Instalação do Retificador ............................ 11-13
11-7 Conjunto dos Terminais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 11-1 4
11-8 Montagem do Rotor. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-1 6
11-9 Teste do Alternador....... . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 11-17
11-10 Diagrama do Regulador de Voltagem .................•.. 11-26
11-11 Teste do Regulador de Voltagem ....................•.. 11-28
11-12 Ajustagem do Regulador de Voltagem ................... 11-29
11-13 Aplicação do Controle de Sobrevoltagem ............... 11-31
11-14 Teste do Controle de Sobrevoltagem ........•.......... 11-32
11-15 Vista Explodida do Motor de Partida .................. 11-34
11-16 Torneamento do Comutador do Motor .................... 11-38
11-17 Teste da Armadura do Motor Quanto a Curto-Circuito •.. 11-38
11-18 Teste dos Enrolamentos de Campo do Motor Quanto à Li-
gação para a Massa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-40
11-19 Ligação para Teste de Corrente Sem Carga ............. 11-40

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~EMBRAER índice de Ilustrações
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PÁGINA

11-20 Ligação para Torque de Estol do Motor de Partida ..••. 11-42


11-21 Regulagem do Farol de Aterragem ••••.••..•...•••••.... 11-48
11-22 Regulagem do Microinterruptor do Detector qe Estol •.. 11-53
11-23 Sistema dos Alternadores (usado nas aeronaves 810001
a 810025) .............. ~ ... ·. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-83
11-24 Sistema dos Alternadores (usado nas aeronaves 810026
a 810105) ..................•....•.......••.•............ 11-84
11-25 Sistema dos Alternadores (usado nas aeronaves 810106
e seguintes) •.•.•••.••••••..••••••••••••••••••••••••• 11-85
11-26 Sistema de Partida................................... 11-86
11-27 Sistema do Trem de Pouso ••••••••••••.••..•••••...•••• 11-87
11-2 8 Iluminação do Painel •••.•.•.•••.•••••••••. ~ . . . • • • • • . . 11-88
11-29 Instrumentos do Motor (usado nos modelos antigos) .... 11-89
11-30 Instrumentos do Motor (usado nos modelos recentes) •.. 11-90
11-31 Far6is de Aterragem •....•••...•.•...•.•.•.....•...... 11-91
11-32 Luz de Anticolisão da Cauda ..••.••.•••.••..•.••.••••. 11-91
11-33 Luzes de Anticolisão. . . . . . . • • • • • . • . • . . . . . . . • . • . . . • . . . 11-92
11-34 Aquecimento do Pitot e Acendedor de Cigarros •••...... 11-92
11-35 Barra Principal dos Rádios (usada nas aeronaves 810001
a 810025) . . . . . • . . . . . • . . . • . . . . . • • . . • • • . • • . . . . . . . • . • . . . 11-93
11-36 Barra Pr-i-ncipal dos Rádios (usada nas aeronaves 810026
a 810327) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-93
11-37 Barra Principal dos Rádios (usada nas aeronaves 810328
e seguintes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-94
11-38 Luzes de Leitura e do Bagageiro Dianteiro •.•.•••..•.. 11-94
11-39 Painel de Alarmes .............••....•.....•...•...•.. 11-95
11-40 Interruptores dos Magnetos.. • . • • • • • • . . . • . . . . . . • . • . . . . 11-96
11-41 Ventilador do Ar de Ventilação ...••..........•....... 11-97
11-42 Luzes de Navegação .....••.............•.....•••••.... 11-97
11-43 Aquecedor e Desembaciador. . . . . . . • . • • . . . • . • . . • • . • . . • • . 11-98
11-44 Alarme de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • • . . . . • . . 11-99

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Página xvii
Índice de Ilustrações -EEMBRAER
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PAGINA

11-45 Bombas de Combustível (Sistema Auxiliar) (usadas nas


aeronaves 810031 a 810037 e modificadas pelo Kit Piper
7 6 O 9 2 6V) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 11 -1 OO
11-46 Bombas de Combustível (Sistema Auxiliar) (usadas nas
aeronaves 810038 e seguintes) ..•.....•.• ~~ ..•.•. ~ .... 11-101
11-4 7 Bombas de Combustível Esquerda e Direita ......••..••. 11-102
11-48 Indicador de Curva e Derrapagem ..............•...•.•• 11-102
11-49 Relógio e Hor ímetro. . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . 11 -1 O3
11-50 Luzes de Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 11 -1 O4
11-51 Luzes de Cortesia (Opcional) (usadas nas aeronaves 810
256 e seguintes) .................................•••. 11-105
11-52 Luz do Bagageiro Dianteiro (Opcional) (usada nas ae-
ronaves 810256 e seguintes) .................•........ 11-105
11-53 Indicador de Curva e Derrapagem (Alternativo) ...•.•.. 11-106

12-1 Ligações da Bateria de Magnésio ....•................. 12-3


12-2 Esquema do Transmissor Lo~alizador deEmergência (ELT)
(Garret) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-4
12-3 Esquema do Transmissor Localizador deEmergância (ELT)
.(Communications Components Corp. ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-4
1 2-4 Esquema do Transmissor Localizador de Emergência (ELT)
(NARCO) • • • • • • • • . • . • • . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . • • •. • . • • • • . 1 2-5
12-5 Antena Portátil Dobrável do ELT (NARCO) .............. 12-12
12-6 ELT Utilizando Antena Fixa da Aeronave (NARCO) ....... 12-12

13-1 Instalação do Aquecedor da Cabine, Desembaciador e


Ventilação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3-4
1 3-2 Conjunto do Ventilador e do Aquecedor de Cabine
(30.000 BTU) ...-. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-7
13-3 Conjunto do Ventilador e do Aquecedor de Cabine
(45. 000 BTU) ...•..........•.......................... 13-8

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página xviii -,
~EMBRAER índice de Ilustrações
fEfJY1J!EJ·rmrm.JfJB
senecazz·

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PÁGINA

13-4 Vista em Corte do Aquecedor para Mostrar a Ação Gira-


tór ia da Chama. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3-9
13-5 Válvula de Corte e Reguladora de Combustível .•••..••. 13-10
13-6 Vista de Cima do Termostato do Duto •....••.....•..••. 13-10
13-7 Diagrama da Fiação Elétrica. • • • • • • • . • . . . . • • • • . • • • . . . • 1 3-21
13-8 Circuito Primário .••.•.•..•••.•.•••••.••••••••.••...• 13-23
13-9 Circuito de Partida ••..•••.••••••••.••.•.••••••.•••.. 13-24
13-10 Dispositivo de Ensaio da Vela •••.•.••..••..•••.•...•. 13-29
13-11 Montagem do Teste da Fiação Elétrica .••.•••.•••....•. 13-30
13-12 Ajuste da Folga da Vela de Ignição .••••.•••..••••..•• 13-30
13-13 Conjunto da Unidade de Ignição •••••••..•••....•.••... 13-36
13-14 Montagem do Teste das Válvulas de Corte e Reguladora
de Combustivel....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-45
13-15 Bomba de Combustível do Aquecedor ...•..•............. 13-50
13-16 Modelos Sugeridos de Bujões de Vedação, Tampas e Capas
para o Teste de Vazamento do Tubo de Combustão ....•.• 13-64
13-17 Montagem do Teste do Contactar Manométrico do Ar de
Combustão.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3-64
13-18 Vista Explodida do Conjunto do Aquecedor (30.000 BTU) 13-73
13-19 Vista Explodida do Conjunto do Aquecedor (45.000 BTU) 13-74
1 3-20 Vista Explodida do Conjunto do Motor e do Ventilador
do Ar de Combustão (30. 000 BTU) ......•.•....•.......• 13-86
13-21 Vista Explodida do Conjunto do Motor e do Ventilador
do Ar de Combustão ( 45. 000 BTU) . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 13-87
13-22 Montagem Sugerida do Ensaio de Operação do Aquecedor. 13-88
13-23 Ligações Elétricas para o Ensaio de Operação do Aque-
ceder. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-88
13-24 Ferramenta para Ajustagem da Folga da Vela de Ignição 13-94
13-25 Sistema de Aquecimento, Ventilação e Desembaciador ... 13-106

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pá,gina xix
índice de Ilustrações ~EMBRAER
IBJTiJ[ff]•[ff]O(UJ@
seneca rz

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES (CONT.)

FIGURA PÃGINA

14-1 Diagrama Esquemático do Sincronizador - Sistema "AUTO


SYNCH/MANUAL SWITCH" (ASM) . • • . . • . . . . . • . . . . • . . . . . • . . . . 1 4-4
14-2 Diagrama Esquemático do Sincronizador - Sistema "PHASE
ADJUSTMENT SWITCH" (OPA) • . • . . • . . . . . . . . . . • • . . . . . • . • . . . 14-5
14-3 Instalação da Sincronização do Motor ....•.••....•.... 14-9
14-4 Instalação do Gerador de Impulso.~ •..••..•...•.•..... 14-10
14-5 Instalação do Sistema Portátil de Oxigênio •.......... 14-23
14-6 Instalação do Sistema de Oxigênio Fixo •..•••......... 14-27
14-7 Instalação da Tubulação de Oxigênio •..•.•..•...••.... 14-28
14-8 Instalação da Válvula de Abastecimento de Oxigênio ... 14-30
14-9 Cilindro de Oxigênio e Conjunto do Regulador ......•.. 14-30
14-10 Instalação do Indicador de Pressão de Oxigênio ....... 14-31

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553

Página xx
-EEMBRAER índice de Tabelas
fSiTil[l)•fBm11B
seneca :rz ·

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA PAGINA

II-I Características e Dimensões Principais ..•..•..... 2-5


II-II Valores de Torques Recomendados para Tubos Flan-
geados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-12
II-III Lubrificantes para Roscas •••.•..••..••.••••...... 2-13
II-IV Torques Recomendados para Porcas {lb.pol.) •...... 2-14
II-V Tipos .de Lubrificantes •••••••••.••.••••.••.••••.. 2-54
II-VI Tabela de Conversões . ........................... . 2-66
II-VII Lista de Materiais de Consumo .•••.•••..•.••.....• 2-72

III-I Relatório de Inspeção EMB-810C "SENECA II" ••..... 3-4

IV-I Distância Máxima entre Suportes para Tubos Hidráu-


licos .•..•.•.•.•.•.•.•••...•.•...•.•.•.•.•••.... ,. 4-10
IV-II Máximo de Valores de Resistência Permitido nas Li-
gações Elitricas de Massa •......•.•...•••..•....• 4-11
IV-III Lista de Materiais (Reparo em Termoplástico) ..... 4-69
IV-IV Especificações de Balanceamento (CondiçõesdeVôo) 4-79

V-I Deflexões das Superfícies de Comando e Tensão dos


Cabos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-3
V-II Tensão do Cabo De Acordo com a Temperatura Ambiente 5-4
V-III Pesquisa de Panes - Superfícies de Comando ...... . 5-77

VI-I Características Principais da Bomba Hidráulica .•. 6-19


VI-II Características do Motor da Bomba Hidráulica ..... 6-20
VI-III Pesquisa de Panes do Sistema Hidráulico ....•..... 6-35

VII-I Correção de Convergência e Divergência .•......... 7-43


VII-II Pesquisa de Panes do Trem de Pouso ..•••.••....... 7-85
VII-III Tolerâncias de Serviços no Trem de Pouso de Nariz 7-91
VII-IV Tolerâncias de Serviços no Trem dePousoPrincipal 7-93

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Página xxi
tndice de Tabelas ~EMBRAER
[E/Jfj)mJ•[ff]{]{g)f]B
senecazz

ÍNDICE DE TABELAS (CONT.)

TABELA P"ÃGINA

VIII-I Especificações da Hélice......................... 8-13


VIII-II Requisitos de Pressão na Câmara de Ar em Função
das Temperaturas para as Hélices HartzellcomCon-
trapeso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-1 4
VIII-III Dados do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •· . . . . 8-1 9
VIII-IV Fluxo de Combustível X RPM do.Motor •..•....••..•. 8-88
VIII-V Calibragem do Conjunto de Combustível Medido ••••. 8-89
VIII-VI Limites - Fluxo de Combustível X Potência ao Freio
(BHP) . •. . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . • • . . • • 8-91
VIII-VII Pesquisa de Panes - Motor .........••••.••.......• 8-92
. .
IX-I Sensor de Quantidade de Combustív~l/Tolerância do
Indicador........................................ 9-29
Ix:..Ir Tolerâncias de Leituras nos Indicadores de Quan-
tidade de Combustível............................ 9-45
IX-I:iI Leituras no Indicador/Resistência com Combustível
nos Tanques. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-4 6
IX-IV Pesquisa de Panes do Sistema de Combustível ••..•. 9-49

X-I Pesquisa de Panes no Sistema de Pressão dos Giros 10-7


X-II Pesquisa de Panes no Indicador do Giro Direcional 10-16
X-III Pesquisa de Panes no Indicador de Atitude •....•.. 10-18
X-IV Pesquisa de Panes no Indicador de Razão de Subida
e Descida.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0·-20
X-V Pesquisa de Panes no Altímetro de Precisão .....•• 10-22
X-VI Pesquisa de Panes no Velocímetro e Tubo Pitot ...• 10-25
X-VII Pesquisa de Panes na Bússola Magnética •••..••..•. 10-27
X-VIII Pesquisa de Panes no Indicador de Pressão de Admis-
sao . ...... •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-29
X-IX Pesquisa de Panes no Tacômetro .•.••••••..•.••.••• 10-31

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
',
~ágina xxii
~EMBRAER índice de Tabelas
[Ell11J{ã]•rmormuB
senecazr·

!NDICE DE TABELAS (CONT.)

TABELA PÃGINA

X-X Pesquisa de Panes no Indicador de Pressão de Ôleo


do Motor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-32
X-XI Pesquisa de Panes no Indicador de Curva e Derra-
pagem ..........••...•.••••..•....•....•.•.•.•..•• 10-34
X-XII Pesquisa de Panes no Indicador de Quantidade de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-35
X-XIII Pesquisa de Panes no Indicador de Temperatura do
Oleo............................................. 10-36
X-XIV Pesquisa de Panes no Indicador de Temperatura dos
Gases de Escapamento............................. 10-42
X-XV Pesquisa de Panes no Indicador . de Temperatura da
.
Cabeça do Cilindro .•.•..••. , •...••••.....••••••.. 10-43
X-XVI Pesquisa de Panes no Indicador de Fluxo de Com-
bus tível.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-44
X-XVII Marcações dos Instrumentos •••••...•...••••..•..•• 10-45

XI-I Especificações do Alternador •.•..••........•.••.. 11-20


XI-II Especificações do Motor de Partida (Prestolite) .. 11-41
XI-III Densidade Específica e Percentagem de Carga •..... 11-44
XI-IV Pesquisa de Panes do Sistema Elétrico ..••.....•.• 11-63
XI-V Guia de Substituição das Lâmpadas ..•.....•....... 11-79
XI-VI Identificação dos Condutores ..•.••.•.•...•.••••.• 11-80
XI-VII Símbolos Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-81
XI-VIII Cargas dos Componentes do Sistema Elétrico ......• 11-82

XIII-I Inspeçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-37


XIII-II Pesquisa de Panes do Aquecedor Janitrol .......••. 13-95
XIII-III Códigos das Cores dos Fios do Sistema do Ventila-
dor. 1111. • • • • • • • • • 13-1 O5
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página xxiii
índice de Tabelas --EEMBRAER
!EtmJfBJ·rmowJrm
seneca II

ÍNDICE DE TABELAS (CONT.)

TABELA PÃGINA

XIV-I Limites de Tempo de Uso dos Componentes do Sistema


de Oxigênio ...•.•.••..••••................... • . . . 1 4-1 7
XIV-II Pesquisa de Panes do Sistema de Oxigênio . . . . . . . . . 14-33

FEVEREIRO 1986
MS-Bl0C/553
·,
'página xxiv
~EMBRAER Seção r
/Efml{g]•[B)O/QJW
seneca :rz Introdução

SEÇÃO I

INTRODUÇÃO

Parágrafo Página

1-1. GERA.L •. •••••••••••••••..••••.••............•.••.••• 1-1


1-2. FINALIDADE DO MANUAL.••••••••••••••••••••.•••••••••• 1-1
1-3. DESCRIÇÃO ••••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••• 1-1
1-4. ASA • ••••••••••••••••••••••.•••••.••.•.....••••••.•. 1-2
1-5. EMPENAGEM • •••••.••••••••••..•••••.•........•••...•.. 1-2
1-6. FUSELAGEM • •••••••••••••.•••••.••.•.•.......•..•...• 1-2
1-7. TREM DE POUSO • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-2
1-8. SIS TEMA DE FREIOS • • • . • • . • . . . • • . . . . • . . . . . . • • . . . . . . . . 1-2
1-9. MOTORES E H:E:LICES • •.•••.••..••... ". . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 1-2
1-10. SISTEMA DE COMBUST!VEL ••••••••••••••••••••••••••• ~. 1-3
1-11. COMANDOS DE VÔO •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1-3
1-12. RADIO • . • . • • • • . • . • . • . • • • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-3
1-13. SISTEMA DE AQUECIMENTO, DESEMBACIAMENTO E VENTILA-
ÇÃO DA CABINE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1- 3
1-14. INSTRUMENTOS E SISTEMA DE PILOTO AUTOMÁTICO •••••••• 1-4

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 1-i
PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
,Página 1-ii
~EMBRAER Seção I
fEfl1iHJ·(BJ(DJ(fg
Introdução
seneca :rz

SEÇAO I

INTRODUÇÃO

1-1. GERAL

Este Manual contém instruções de manutenção e serviços para a aero-


nave modelo EMB-810C "SENECA II" projetado pela PIPER Aircraft Co.,
Vero-Beach, Flórida e fabricado pela EMBRAER - Empresa Brasileira de
Aeronáutica S/A - são José dos Campos, como avião versátil no campo
de transporte pessoal e executivo.

1-2. FINALIDADE DO MANUAL

As seções II e III deste Manual, abrangem a parte relativa a servi-


.
ços, enquanto que as seções de IV a XIV, contêm as instruções de ma-
nutenção. As instruções de serviços compreendem o manuseio no solo,
serviços e inspeções. As instruções de manutenção para cada sistema,
compreendem a pesquisa de panes, a remoção e a instalação de compo-
nentes, bem como, a manutenção corretiva e ensaios; cada sistema im-
portante é coberto por uma seção em separado. Os serviços descritos
neste Manual, devem ser executados somente por pessoal qualificado.
A descrição do avião apresentada nesta seção, limita-se a informa-
ções de caráter geral. A seção II apresenta as características e as
dimensões principais, junto com o manuseio no solo, enquanto que os
sistemas de maior importância, são descritos na seção a eles reser-
vada neste Manual. Para urna descrição mais detalhada do avião, con-
sulte o Manual de Operação e Manual de Vôo aprovado pelo CTA.

1-3. DESCRIÇÃO

O EMB-810C "SENECA II" é um avião de seis lugares (sétima poltrona


opcional.), bimótor, monoplano de asa baixa e de construção inteira-
mente metálica. Nos parágrafos subseqüentes, sao apresentadas as
descrições dos principais componentes e sistemas.

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MS-810C/553
Página 1-1
Seção I ~EMBRAER
[E[J1f]IEJ•fHJ[JJ)(Ji
Introdução
senecazr
1-4. ASA

· A asa é do tipo de escoamento laminar, de revestimento trabalhante,


inteiramente metálica e cantilever, consistindo de dois painéfs de
asas, fixadas por parafusos em um conjunto de longarina-caixão na
fuselagem. As pontas das asas são removíveis. Os ailerons são coman-
dados por cabos, hastes e balanceados estaticamente. Os flapes sao
operados manualmente.

1- 5 • EMPENAGEM

A empenagem se compoe da deriva, leme de direção, compensador do le-


me, estabiprofundor e compensador do estabiprofundor. O leme de di-
reçao e o estabiprofundor são balanceados estaticamente.

1-6. FUSELAGEM

A fuselagem se compoe de 1;:rês seçoes básicas: a seção de nariz, a se-


ção da cabine e o cone de cauda.

1-7. TREM DE POUSO

O trem de pouso é triciclo, 0perado hidraulicamente, retrátil, com-


pondo-se de pernas de força com amortecedores óleo-pneumáticos, uma
roda de nariz e duas rodas principais.

1-8. SISTEMA DE FREIOS

O sistema de freios é convencional, operado hidraulicamente porco-


mando duplo, localizado nas pontas dos pedais do leme de direção ou
por uma alavanca manual ligada a um único cilindro de freios, loca-
lizado abaixo e atrás da parte central esquerda do painel de instru-
mentos.

1-9. MOTORES E HELICES

O avião está equipado com dois motores Teledyne-Continental de seis

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MS-810C/553
,Página 1-2
~EMBRAER Seção I
IEDYTJIBJ·rmiflfm Introdução
senecazz·

cilindros opostos horizontalmente, turboalimentados, de transmissão


direta e cárter molhado. O motor esquerdo gira para a direita (sen-
tido horário), enquanto o motor direito gira para a esquerda (sen-
tido anti-hoxário). As hélices podem ser Hartzell ou MacCauley, em-
bandeiráveis e de velocidade constante, controladas por um governa-
dor montado em cada motor.

1-10. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

O sistema de combustível consiste de dois tanques de alumínio in-


terligados, com capacidade de 185,5 litros (49 U.S. gal) em cada
asa, totalizando uma capacidade de 370,9 litros (98 U.S. gal). Como
tanque opcional, cada asa terá uma capacidade de 242,2 litros (64 U.S.
gal) perfazendo um total de 484,5 litros (128 u.s. gal).
O sistema incorpora válvulas seletoras, fi_ltros, bombas de combustí-
vel auxiliares elétricas e bombas acionadas pelos motores.

1-11. COMANDOS DE VÔO

Os comandos de vôo são do tipo convencional, compondo-se de um vo-


lante de comando para operar os ailerons e o estabiprofundor e de
pedais para operar o leme de direção. Os comandos sao duplos para
que o co-piloto possa operá-los. Há comandos de compensação insta-
lados para o leme de direção e para o estabiprofundor.

1-12. RÃDIO

Há provisões para a instalação dos jaques de fone e microfone, alto-


falante e espaço -no painel para os rádios e equi.pamentos eletrônicos
diversos.

1-13. SISTEMA DE AQUECIMENTO, DESEMBACIAMENTO E VENTILAÇÃO DA CABINE

O ar aquecido para a cabine e para o desembaciamento, é obtido do


aquecedor localizado no cone de cauda. O ar é fornecido ao aquece-
dor, por uma entrada localizada no bordo de ataque da deriva.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pácjina 1-3
Seção I ~EMBRAER
[Ellf1]&J•[ff)fJDJf!.8
Introdução senecazz

o aquecedor tem um ventilador que é utilizado para fazer circular


o ar aquecido ou não-aquecido, através de seis saídas ajustáveis. No
mesmo sistema de distribuição, há um ventilador para reforçar ·a ca-
pacidade de desembáciamento, quando necessário. No teto da cabine
existem seis tomadas de ar fresco, alimentadas por uma entrada de ar
independente localizada no bordo de ataque da deriva. Este sistema
pode ser suplementado por um ventilador opcional.

1-14. INSTRUMENTOS E SISTEMA DE PILOTO AUTOMÃ.TICO

As provisões para a instalação de instrumentos, incluem painéis pa-


ra instrumentos do motor e instrumentos de vôo, assim como, para um
sistema de Piloto Automático.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
,.
.Página 1-4
~EMBRAER Seção II
[E011J{ã)-[BJfl{gJ(fg
seneca:rz· ,Manuseio e Serviços

SEÇÃO II

MANUSEIO E SERVIÇOS

Parágrafo Página

2-1. INTRODUÇÃO • • . . . . . • . . . . • . . . . . . • • . . • • . . . . . . . . . . • . . . . . 2-1


2-2. DIMENSOES . . . . • . . . • . . .· . . . . . . • • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-1
2-3. LINHAS DE REFERENCIA DAS ESTAÇÕES ...•.•....•....... 2-1
2-4. DADOS DE PESO E BALANCEA.lv1ENTO ..••.•........•....... 2-2
2-5. PLACA DO NOMERO DE SERIE •...•.•....•.......•....... 2-2
2-6. PAINEIS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO ...•........ 2-2
2-7. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE ENSAIO .............•. i-2
2-8. REQUISITOS DE TORQUE .•......••.•• ~ •................ 2-8
2-9. CHAVE DE TORQUE (TORQU!METRO) ••••...•.........•..... 2-10
2-10. DEGRAU, ALÇA DE APOIO E FAIXA DE ACESSO ........... . 2-19
2-11. MANUSEIO NO SOLO ••..•••.••........................ • 2-19

2-12. Introdução ao Manuseio no Solo ............ 2-19


2-13. Suspensão por Macacos .•.........•......... 2-19
2-14. Pesagem................................... 2-21
2-15. Nivelamento •...........•.....•............ 2-22
2-16. Amarraçao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24
2-17. Trancamento do Avião. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24
-
2-18. Estacionamento ...•...........•............ 2-25
2-19. Reboque................................... 2-25
2-20. Táxi...................................... 2-26

2-21. TOMADA DA FONTE EXTERNA............................ 2-27

2-22. Operação da Tomada da Fonte Externa ....... 2-27

2-23. SERVIÇOS........................................... 2-29

2-24. Introdução aos Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-29

FEVEREIRO 1986
MS-SlOC/553
Pá~ina 2-i
seção ·rr ~EMBRAER
Manuseio e Serviços
!ErmJmJ·rmtJJJllB
seneca :rz

.t?arágrafo Página

2-25. SISTEMA DE COMBUS'Tl:VEL............................. i-29

2-26. Serviços no Sistema de Combustível ..•••.•• 2-29


2-27. Abastecimento dos Tanques de Combustível.... 2-29
2-28. Umidade no Sistema de Combustível .•......• 2-31
2-29. Drenagem do Sistema de Combustível ..••..•. 2-31

2-30. SISTEMA DE FREIOS. . • . . • . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . • . • . • • . 2-32

2-31. Serviços no Sistema de Freios ..••..••••••. 2-32


2-32. Abastecimento do Reservatório dos Cilin-
dros de Freio ..••.••.....•.•••.•..•.••••.• 2-32
2-33. Drenagem do Sistema de Freios •....••••.•.• 2-32

2-34. PERNAS DE FORÇA ...........••..•••..•.... _........... 2-33

2-35. Serviços nas Pernas de Força .•.......•.... 2-3J


2-36. Abastecimento do Amortecedor do Trem de
Pouso de Nariz............................ 2-34
2-37. Abastecimento dos Amortecedores do Trem de
Pouso Principal ...•.....••...•..•.•...•... 2-37
2-38. Enchimento dos Amortecedores .....•.... ~-. . . 2-40
2-39. Serviços nos Dispositivos de Mola do Coman-
do Direcional da Roda de Nariz .••...••..•• 2-40

2-.40. PNEUS. . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . • • . . . . . . 2-41

2-41. Serviços nos Pneus ..•...........•..•••.••. 2-41

2-42. SISTEMA HIDRÃULICO. . . • . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . • . • . . . . . 2-42

2-43. Serviços no Sistema Hidráulico ........••.. 2-42


2-44. Serviços na Bomba Hidráulica/Reservatório. 2-42

2-45. BATERIA. . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 2-4 3

2-46. Serviços na Bateria ....•....•........•.... 2-43

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
,Página 2-ii
Manual de Serviços
•ü#i2·~ EMB-810C MS-81 0C/553
SEÇÃO li - MANUSEIO E SERVIÇOS

Parágrafo Página

2-47. LIMPEZA 2-43


2-48. Limpeza dos Compartimentos dos Motores 2-43
2-49. Limpeza do Trem de Pouso 2-44
2-50. Limpeza das Superfícies Externas 2-44
2-51. Limpeza do Pára-brisa e das Janelas 2-45
2-52. Limpeza do Revestimento do Teto, Painéis Laterais
e Poltronas 2-46
2-53. Limpeza dos Tapetes 2-46
2-54 LUBRIFICAÇÃO
2-55. Sistema de Óleo do Motor 2-47
2-56. Serviços no Sistema de Óleo do Motor 2-47
2-57. Abastecimento do Cárter de Óleo 2-47
2-58. Drenagem do Óleo do Cárter 2-48
2-59. Filtro de Óleo (Sucção) 2-48
2-60. Filtro de Óleo (Fluxo Total) 2-48
2-61. Recomendações Para a Troca de Óleo 2-49
2-62. INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO 2-51
2-63. Aplicação de Óleo 2-52
2-64. Aplicação de Graxa 2-52
2-65. Gráficos de Lubrificação 2-53

2.66 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE V Acuo 2-83


2.67. Precauções Quanto à Lavagem do Motor 2-83
2.68. Mangueiras 2-84
2.69. Após a Limpeza do Motor 2-84
2.70. Procedimentos de Inspeção e Manutenção 2-84
2.71. Verificação do Sistema 2-88

Edição Original: Fev/1986 Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 2-iii


,.
Manual de Serviços
MS-810C/553
SEÇÃO li - MANUSEIO E SERVIÇOS
EMB-810C
•ft#IZ~

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Pág. 2-iv Revisão: Edição Original: Fev/86



~EMBRAER Seção II
- rE/lTilml·rmJJJW Manuseio e Serviços
seneca :rz

SEÇÃO II

MANUSEIO E SERVIÇOS

2-1. INTRODUÇÃO

Esta seção contém os procedimentos rotineiros para manuseio e ser-


viços, encontrados com maior freqüência. Consultas freqüentes a esta
seção, auxiliarão os interessados na obtenção de informações rela-
tivas à localização dos diversos componentes, bem como, procedimen-
tos de manuseio, serviços e lubrificação de rotina.
Sempre que qualquer sistema ou componente exigir outros serviços,
além dos prócedimentos de rotina aqui descri tos, consulte a seçao
correspondente ao componente ou ao sistemá referido.

2-2. DIMENSÕES

As principais dimensões do avião estão apresentadas na figura 2-1


e estão relacionadas na Tabela II-I.

2-3. LINHAS DE REFE~NCIA DAS ESTAÇÕES

A fim de facilitar a localização dos diversos componentes do avião,


que exigem manutenção e serviços, foi empregado neste Manual , com
freqüência, um método que utiliza designações das estações da fuse-
lagem (STA), da asa (WS), das seções longitudinais-verticais (BL) e
seções longitudinais-horizontais (WL) (ver a figura 2-2). As esta-
ções da fuselagem, das seções longitudinais-verticais e das seçoes
longitudinais-horizontais, são referências, medidas em polegadas,
nas direções vertical ou horizontal, a partir de uma linha de refe-
rência dada, as_ quais indicam a localização de membros estruturais
do avião.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pág-d.na 2-1
Seção II ~EMBRAER
Manuseio e Serviços
lS111J(g]-rmrIJJIB
senecan
2-4. DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO

Os dados de pesos vazio, estático e bruto, assim como o centro de


gravidade do avião, poderão ser encontrados no Formulário de Peso e
Balanceamento do Mánual de Vôo ou de Operação do Avião, para os di-
versos cálculos de peso e balanceamento.

2-5. PLACA DO NOMERO DE S~RIE

A placa do número- de série está localizada no lado esquerdo da · fu-


selagem, perto do bordo de ataque do estabiprofundor. O número de
série deve ser mencionado sempre .que for tratado assunto relativo a
serviços ou garantia do avião.

2-6. PAIN~IS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO

Os painéis de acesso e janelas de inspeção do a~ião, sao apresenta-


dos na figura 2-4. Na ilustração acha-se identificado o componente
a ser revisado ou inspecionado através ee cada abertura.
Todas as janelas de inspeção ou painéis de acesso, são fixados por
elementos de fi xacão ou parafusos :metálicos. Para ter acesso à seção
traseira da fuselagem, remova. o painel de acesso do compartim~nto de
bagagem traseiro, retirando os parafusos de fixação.

Antes de entrar na seção traseira da fusela-


gem, certifique-se de que o avião está apoia-
do no suporte de cauda.

2-7. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE ENSAIO

Graças à simplicidade e fácil acesso aos componentes, poucas ferra-


1:llentas especiais, além das ferramentas normais de oficina, serão ne-
cessárias. As ferramentas necessárias poderão ser fabricadas median-
te as dimensões dadas no final da seção pertinente a um componente.
específico ou estarão relacionadas no final do Catálogo de Peças do
EMB-810C "SENECA II".
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
.Página 2-2 ',
~EMBRAER Seção II
[Efff1){8)-[lJ[Jff}lJB
senecau· Manuseio e Serviços

8,72 m (28'7 4.7"1

3,41 m LINHA CENTRAL DA


(11 '2.1 ") LONGARINA PRINCI-
PAL,ESTACÃO 106.628

~ 3,02m
.., (9'10.8")

~
LINHA ESTATICA DO SOLO
2.13 m
{7')

2 2
ÁREA D~ ASA: 19,39 m (208,7 pés )
RAIO MINIMO DE VIRAGEM IDO CENTRO
DE ROTACÃO A PONTA DA ASA): 10,12 m
133,2 pés)

l,___________
1
.,.......:..11.:..!.8=6~m:.:.:....,_ _ _ _ _ _ _ _ _ __
{38'10.87")
J
3,79m
(12'5.4")
7

v
i
~--..:::3,:,,3~7_,,m.,___ _
(11 '0.87")

Figura 2-1. Três Vistas

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-3
Seçã(:' II ~EMBRAER
[ErmJ[BJ-rmmt}]
Manuseio e Serviços senecaz.r

MEDIDAS EM POLEGADAS

Figura 2-2. Referências das Estações

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-4 ',
~EMBRAER Seção II
!Efll'iHI·~ Manuseio e Serviços
senecarz·
TABELA II-I. CARACTER1STICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS

MODELO EMB-810C "SENECA II"

MOTOR
Fabricante Continental
Modelo:
Lado Esquerdo TSIO-360E-1A (CW) ou TSIO-360-EB
Lado Direi to LTSIO-360-lA(CCW) ou LTSIO-360-EB
Certificado de Tipo do FAA E9CE
Potência Nominal (máx.cont.nível
do mar) 200 HP
Rotação Nominal 2575 RPM
ôleo (grau de viscosidade) Ver o gráfico de lubrificação
Capacidade do Cárter 7,6 litros (8 U.S. Quarts)
Combustível (octanagem mínima) 100/130
Injetor de Combustível Continental

Magnetos Scintilla
· Motor Esquerdo 10-79020-18 (2)
Motor Direito 10-79020-19 (2)

Calagem dos Magnetos 20° APMS


Abertura dos Platinados 0,45 mm (0,018 pol.)
Velas de Ignição Consulte a última revisão do SB
n9 M 77-10 da Continental
Motor de Partida
Prestolite - 12 volts MCL 6501

Ordem de Fogo
Motor Esquerdo 1-6-3-2-5-4
Motor Direito 1-4-5-2-3-6

Alternador
Prestolite - 65 Amperes ALX 9425
Regulador de Voltagem, LAMAR B-00288-1
Relé de Sobrevoltaqem, WICO X-16799B
FEVEREIRO 1986
Rev. 1- JUNHO 1989 MS-810C/553
Pág,ina 2-5
Seção II ~EMBRAER
Manuseio e Serviços
fEDTillffJ·rmimB
senecazz

TABELA II-I. CARACTERÍSTICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Continuação)

Hf'.:LICES
Fabricantes Hartzell McCauley
Modelos dos Cubos:
Motor Esquerdo BHC-C2YF-2CKF(2) 3AF34C502
Motor Direito BHC-C2YF-2CLKF(2) 3AF34C503
Motor Esquerdo (alternativo) BHC-C2YF-2CKUF(2)
Motor Direito (alternativo) BHC-C2YF-2 CLKUF (2)

Modelos das Pás:


Motor Esquerdo FC8459-8R 80HA-4
Motor Direito FJC8459-8R L80HA-4

Diâmetro 193 cm (76 pol.) 193 cm


(76 pol.)
Diâmetro Mínimo 190, 5 cm (76 poi.. ) 190,5 cm
(75 pol. )'
o o
Ângulo da Pá (Máx. RPM) 14, 4 ± O, 2 12,2°±0,2°(7)
11, sº±o, 2 (8)
(do 810001 ao
810243)
12,0°±0,2 (9)
(do 810244 e
seguintes)

Ângulo da Pá (Mín. RPM) 79,3°± 2°(4) 81,0


o a 83,5 o
o o
80, a 81,5 (4)(5)
Governador da Hélice:
Motor Esquerdo C210659
Motor Direito C210658
Motor Esquerdo (alternativo) Hartzell E-3
Motor Direito (alternativo) Hartzell E-3L
Motor Direito com Sincrofase 49E-8L

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-6 •,.
~EMBRAER Seção II
IE/J1TlfENmEIDm Manuseio e Serviços
senecazz·

TABELA II-I. CARACTER1STICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Continuação)

Normal Com tanque


SISTEMA DE COMBUST!VEL opcional
Capacidade .total em cada asa 185,5 litros 242,2 litros
( 4 9 U. S. Gal) (64 U. S. Gal)
Capacidade total nas duas asas 370,9 litros 484,5 litros
(98 U.S.Gal) ( 1 2 8 U. S . Ga 1 )
Total de combustível utilizável 352 litros 465,5 litros
(93 U.S.Gal) ( 1 2 3 U . S • Ga 1 )

TREM DE POUSO
Tipo Totalmente Retrátil
Amortecedores Tipo ôleo-Pneumático
Fluido Hidráulico MIL-H-5606
Altura dos Amortecedores
Trem de Nariz 6 6 mm ± 6 , 3 mm ( 2 , 6 O ± O, 2 ~ po 1. )
Trem Principal 9 1 , 4 mm ± 6 , 3 mm ( 3 , 6 O ± O , 2 5 po 1 • )
Bitola 3384 mm (11,1 pés)
Distância entre Eixos 2134 mm (7 pés)
Curso da Roda de Nariz 27° para ambos os lados
Roda de Nariz Cleveland 38501, 6:00 x 6
Roda Principal Cleveland 40-90, 6:00 x 6
Freio Cleveland 30-65 ou 30 x 83
Pneu da Roda de Nariz 6:00 x 6 (6 lonas)
Pneus Principais 6:00 x 6 (8 lonas)
Pressão do Pneu de Nariz 31 PSI com peso bruto
Pressão dos Pneus Principais 55 PSI com peso bruto

SUPERF!CIES DE COMANDO Consulte a Seção V


TENSÕES DO CABOS Consulte a Seção V

NOTAS
(1) Vago
(2) As hélices devem ser montadas aos pares e nunca misturadas com
outras.

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Seção II ~EMBRAER
fEUTOmJ•[ff]f][Dm
Manuseio e Serviços
senecazz

TABELA II-I. CARACTER!STICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Continuação)

NOTAS (continuação)
(3) Vago.
(4) Cubos de hélices com número de série anteriores ao AN 3943.
(5) Cubos de hélices com número de série AN 3943 e seguintes; somen-
te este ajuste deve ser usado.
(6) Vago.
(7) Somente o motor esquerdo.
(8) Somente o motor direito.
(9) Ambos os motores.

2-8. REQUISITOS DE TORQUE

A aplicação do torque correto é urna questão que sempre deverá ser


lembrada. O aperto insuficiente poderá resultar em falhas prematu-
ras, devido à fadiga e ao desgaste das porcas, parafusos e outras
partes da aeronave. O torque excessivo poderá ser igualmente preju-
dicial aos conjuntos, causando a fadiga nos fios de rosca das áreas
de fixação dos parafusos e porcas.
Os valores dos torques dados na Tabela II-IV sao baseados em fios de
rosca cadrniadas e livres de óleo; são recomendados para todos os pro-
cedimentos de instalação na célula, quando o torque é requerido, a
menos que haja recomendações contrárias em outras seções, onde ou-
tros valores sejam determinados. Os valores de torques dos motores
são encontrados na última revisão do Teledyne Continental Overhaul
Manual e da hélice na Seção VIII deste Manual.
A Tabela II-II apresenta uma listagem dos valores de torque para
tubos flangeados. Os procedimentos mais importantes para a aplicação
do torque nos conjuntos do avião são os seguintes:

a. Freqüentemente calibrar a chave de torque.

b. Certifique-se de que os parafusos estejam limpos e secos, amenos


que outro modo seja especificado. Se a rosca tiver que ser lubri-
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,Página 2-8
~EMBRAER Seção II
[ErmJ[8]-[ffJ[J(gJ{IB
senecan Manuseio e Serviços

ficada e o torque nao for especificado, reduza o torque recomen-


dado em 50% (incluindo o torque de resistência ao atrito).

c. A menos que diversamente especificado, o torque a ser aplicado é


o especificado na Tabela. Se o torque da porca ou parafuso conju-
gados não for encontrado, aplique o torque mínimo.

d. Para roscas de tamanho 8 até 7 /16, adicione o torque de resis-


tência ao atrito para todas as fixações autofrenadas, corno espe-
cificado na Tabela. Para fixações não autofrenadas, o torque de
resistência ao atrito deverá ser zero.

e. Para os parafusos de outros tamanhos, determine o torque de· re-


sistência ao atrito, girando a porca no parafuso, usando urna cha-
ve para torque. o valor do torque obtido no indicador da chave,
será o torque de resistência ao atrito (a porca deverá girar li-
vremente, sem fazer contato com a superfície da peça). Adicione
este torque de resistência ao atrito ao torque obtido na Tabela,
para se obter o torque final.

NOTA

Quando o parafuso for fixo e o torque for ria


porca, use o torque mínimo. Quando a porca
for fixa e o torque for no parafuso, use o
torque máximo.

f. Quando instalar porca-castelo, inicie o alinhamento com o orifí-


cio do contrapino no torque mínimo recomendado (mais o torque de
resistência ao atrito), não exceda o torque máximo (mais o tor-
que ao atrito). Se o orifício no corpo do parafuso e o castelo da
porca não se alinharem, substitua a arruela e tente novamente.
Quando usar porca-castelo em juntas móveis, não proceda corno des-
cri to acima; aperte a porca o suficiente para eliminar as folgas e
instale então o contrapino.

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Página 2-9
Seção II --EEMBRAER
Manuseio e Serviços fEtmHJ·rmJJJIB
seneca:rz
NOTA

Quando conexoes flangeadas estão sendo ins-


taladas, certifique-se de que as roscas ex-
ternas.estão lubrificadas apropriadamente.
Aplique o torque de acordo com a Tabela II-II.
Para maiores detalhes de torqueamento, con~
sulte o FAA Manual AC43-13-1A.

Não aplique torque excessivo nas conexoes


cônicas.

g. Após o torque final ser aplicado, deverá ser feita uma marca com
tinta vermelha (lacre) no elemento de fixaçã9, o qual não deverá
ser mais alterado.

2-9. CHAVE DE TORQUE (TORQU!METRO)

O torquímetro deve ser verificado diariamente, calibrado com ajuda


de pesos e seus braços de alavanca medidos para assegurar a sua per-
feição. Comparar um torquimetro com outro não é medida recomendável
nem suficiente. Algumas chaves são tão sensíveis que desregulam sim-
plesmente pela maneira como são usadas durante a utilização. Toda
instrução fornecida p~~o fabricante terá que ser seguida a risca.
Quando for necessário usar uma extensão ou um adaptador em conjunto
com o torquímetro, uma simples equação matemática deve ser usada
para se obter a leitura correta. A seguir está a fórmula a ser usa-
da, tendo como referência a figura 2-3.

T = Torque desejado
A = Comprimento básico medido do centro do encaixe ao centro do pun-
nho, estampado na chave ou especificado para o modelo da chave.

B = Comprimento da extensão adaptada, medida do centro do para-


fuso ao centro do encaixe.

FEVEREIRO 1986
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Página 2-10 '·
~EMBRAER Seção II
fEU11J[ã)•rmrDJrm
Manuseio e Serviços
seneca:rz·

e= Leitura necessária na escala para se obter o torque (T).

A X T
FORMULA: e =
A+ B

----+...i--------A---------1~

Figura 2-3. Fórmula para o Uso do Torquimetro

EXEMPLO

Qual a leitura (C) no indicador de um torquí-


metro, cujo comprimento básico (A) é de 1 pé,
para se aplicar um torque (T) de 30 lb.pé
em um parafuso, usando-se um adaptador de
3 pol. (0,25 pé) de comprimento?

Solução: Aplicando-se a fórmula, teremos:

1 X 30 e = 30 = 24 lb.pé
e = ou
1 + 0,25 1,25

Observação: A medida de 3 pol. é somada ao


comprimento básico (A) do tor-
químetro.
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pág,ina 2-11
seção II --EEMBRAER
[E/JTi)[l)•rmIJJJ8
Manuseio e Serviços seneca :rr

TABELA II-II. VALORES DE TORQUES RECOMENDADOS PAR.l. TUBOS FLANGEADOS

.
TORQUES (em lb.pol.)

DIÂMETRO LIGA DE ALUMÍNIO TUBO DE AÇO FLAN TERMINAIS _DE MAN-


-
INTERNO TUBO FLANGEADO, GEADO E 10061 GUEIRA E CONJUNTOS
EM POL. 10061 ou 10078 DE MANGUEIRA

Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo

1/8 ---- ---- ---- ---- ---- ----


3/16 ---- ---- 90 100 70 100
1/4 40 65 135 150 70 120
5/16 60 80 180 200 85 180
3/8 75 125 270 300' 100 250
1/2 150 250 450 500 210 420 ·
5/8 200 350 650 700 300 480
3/4 300 500 900 1000 500 850
1 500 700 1200 1400 700 1150
1-1/4 600 900 ---- ---- ---- ----
1-1/2 600 900 ---- ---- ---- ----
1-3/4 ---- ---- ---- ---- ---- ----
2 ---- ---- ---- ---- ---- ----

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MS-810C/553
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~EMBRAER Seção II
/SJ1Tlfm-&J[J{g}(JJj
seneca n· Manuseio e Serviços

TABELA II-III. LUBRIFICANTES PARA ROSCAS

TIPO DE LINHAS TIPO DE LUBRIFICANTES

FREIOS MIL-H-5606
FREON TT-A-580 ou MIL-T-5544,
Composto Anti-engripante

COMBUST1VEL MIL-T-554, Anti-engripante,


Grafite

TREM DE POUSO (Válvula de ar) 6PB PARKER

ÔLEO MIL-G-6032, Graxa Lubrificante


(Resistente a óleo e gasolina)

TUBOS DO PITOT ESTÂTICO TT-A-580 (JAN-A-669) Composto


Anti-engripante (à base de chum-
bo branco)

NOTA

Lubrifique as conexões do motor somente com


o fluido contido nas tubulações especificas.

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MS-Sl0C/553
Pági,na 2-13
Seção II ~EMBRAER
{EfllliJ&J·&JfJ(QJ@
Manuseio e Serviços Seneca .ZI

TABELA II-IV. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (lb.pol.)

sttlE DE ROSCAS GIDSSAS


NOTA
Onde a operação nonnal requer PARAFUSOS DE N;O TIPO
rrovirrento entre os componentes TRAÇÃO
fixados juntos por parafusos ou
braçadeiras, o conjunto deve AN3aAN20
AN 42 a AN 49
ser apertado caro requerido ou AN 73 a AN 81
especificado, desprezando-se a AN 173 a AN 186
tabela de torques. M.S 20033 a M.S 20046
M.S 20073
Use os menores valores de tor- M.S 20074
que especificados onde o para- AN 509 NK9
fuso é fixo e a porca é rróvel. M.S 24694
AN 525 NK525
Use os maiores valores de tor- M.S 27039
que especificado onde a porca PORCAS DE AÇO
é fixa e o parafuso é m:Svel.
Tip:, Tração TiFC Cisal.:-.a.c-ento
Parafusos e porcas de calibre 8
AN 310 AN 320
a 7/16 inclue-n o valor de tor- AN 315 · AN 364
que de resistência ao atrito. .e.N 363 NAS 1022
AN 365 MS 17826
Torque de resistência ao atri- NAS 1021 MS 20364
to para porcas autofrenantes de MS 17825
calibre 1/2 a 11/4 terá que MS 21045
ser detenninado; coloque a MS 20365
porca toda rosqueada no para- MS 20500
NAS 679
fuso e então determine o tor-
que de resistência ao atrito. Tamanho de Limites de Limites de
p:,rca- torque torque
parafuso lb-p:,l lb-çol
TORQUE DE RESIST~NCIA AO ATRITO
ROSCAS GROSSAS E FINAS Min. Max. M,n Max

MEDIDA DO TOROUE DE RESIST~NCIA 8 -32 12 15 7 9


PARAFUSO AO ATRITO EM lb.pol. 10 -24 20 25 12 15
1/4-20 40 50 25 30
8 (grosso) 16 5/16-18 80 90 48 55
18 3/8-16 160 185 95 110
10
7/16-14 235 255 140 155
1/4 30 1/2-13 400 480 240 290
5/16 60 9/16-12 500 700 300 420
5/8-11 700 900 420 540
3/8 80 700
3/4-10 1,150 1,600 950
7/16 100 7/8- 9 . 2,200 3,000 1,300 1,800
1 -8 3,700 5,000 2,200 3.000
1-1/8-8 5,500 6.500 3.300 4,000
1-1/4-8 6,500 8,000 4,000 5,000

.,
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
_Página 2-14 ',
~EMBRAER Seção I I
~lmlfBJ•&J[J{Q)/Jfj
Manuseio e Serviços
seneca :rz

TABELA II-IV. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (lb.pol.) (continuação)

SÉRIE DE ROSCAS FINAS

PARAFUSOS DE AÇO TIPO PARAFUSOS DE AÇO TIPO PARAFUSOS DE ALUMINIO


• TRAÇÃO TRAÇÃO

AN 3 a AN 20 MS 20004 a MS 20024 AN 300 a AN 2000


AN 42 a AN 49 NAS 144 a NAS 158 AN 173 DO a AN 18600
AN 73 a AN 81 NAS 333 a NAS 340 AN509DO
AN 173 a AN 186 NAS 583 a NAS.590 AN 5250
MS 2033 a MS 20046 NAS 624 a NAS 644 MS 270390
MS 20073 NAS 1303 a NAS 1320 MS 2469400
MS 20074 NAS 172
AN 509 NK9 NAS 174
MS 24694 NAS 517
AN 525 NK 525 Tipo
MS 27039 Cisalhamento
NAS 464

PORCAS DE AÇO PORCAS DE AÇO PORCAS DE ALUMIÍ\11O


Tipo Tração Tipo Tipo Tração Tipo Tipo Tração Tipo
Cisalhamento Cisalhamento Cisalhamento
AN 310 AN 320 AN 310 AN 320 AN 3650 AN 3200
AN 315 AN 364 AN 315 AN 364 AN 3100 AN 3640
AN 363 NAS 1022 AN 363 NAS 1022 NAS 10210 NAS 10220
AN 365 MS 17826 AN 365 MS 17826
NAS 1021 MS 20364 MS 17825 MS 20364
MS 17825 MS 20365
MS 21045 MS 21045
MS 20365 NAS 1021
MS 20500 NAS 679
NAS 679 NAS 1291

TAMANHO LIMITES DE LIMITES DE LIMITES DE LIMITES DE LIMITES DE LIMITES DE


DE PORCA· TORQUE TORQUE TORQUE TORQUE TORQUE TORQUE
PARAFUSO lb-pol. lb-pol. · lb-pol. lb-pol. lb-pol. lb-pol.

Mín. Mãx. Mfn. Mãx. Mín. Máx. Mín. Mãx. Mfn. Máx. Mln. Máx.

12 15 7 9 5 10 3 6
20 25 12 15 25 30 15 20 10 15 5 10
8 -36 50 70 30 40 80 100 50 60 30 45 15 30
10 -32 100 140 60 85 120 145 70 90 40 65 25 40
1 /4-28 160 190 95 11 O 200 250 120 150 75 110 45 70
5/16-24 450 500 270 300 520 630 300 400 180 280 110 170
3/8-24 480 690 290 410 770 950 450 550 280 410 160 260
7 /16-20 800 1.000 480 600 1.100 1.300 650 800 380 580 230 360
1/2-20 1.100 1.300 660 780 1.250 1.550 750 950 550 670 270 420
9/16-18 2.300 2.500 1.300 1.500 2.650 3.200 1.600 1.900 950 1.250 560 880
5/8-18 2.500 3.000 1.500 1.800 3.550 4.350 2.100 2.690 1.250 1.900 750 1.200
3/4-16 3.700 4.500 2.200 3.300 4.500 5.500 2.700 3.300 1.600 2.400 950 1.500
7/8-14 5.000 7.000 3.000 4.200 6.000 7.300 3.600 4.400 2.100 3.200 1.250 2.000
1 -'14 9.000 11.000 5.400 6.600 11.000 13.400 6.600 8.000 3.900 5.600 2.300 3.650
1-1/8-12
1-1 /4 -12 NOTA: Parafusos e porcas de calibre 10 a 7/16 incluem Torque de Resistência

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pág.ina 2-15
Seção II ~EMBRAER
[Efflf}[8)-[HJgff8
Manuseio e Serviços seneca zz

CROOUI A
1. PONTA DA ASA
11 11 2. BUJÃO, CONJUNTO DO TANQUE DE COM-
SUSTÍVEL
3. CARENAGEM
4. ACESSO AO BUJÃO DE ABASTECIMENTO DE
ÔLEO
5. CARENAGEM
6. TUBULAÇÕES, FIAÇÃO E CABLAGENS
1 7. CAPOTA DO MOTOR, LADO INTERNO
8. CARENAGEM DO CUBO DA HÉLICE
9. VÁLVULA DE PRESSURIZAÇÃO DA HÉLICE
10 10 10. CAPOTA DO MOTOR, LADO EXTERNO
11. PAINEL DE ACESSO DA NACELE

lii:

1. SENSOR DE COMBUSTÍVEL
CROOUI B 2. FLAPE DE REFRIGERAÇÃO
3. VÁLVULA DE PRESSURIZAÇÃO DA HÉLICE
4. CARENAGEM DO CUBO DA HÉLICE
14 14 5. DRENO DE ÔLEO DO MOTOR
6. TUBULAÇÕES, FIAÇÃO E CABLAGENS
7. CARENAGEM
8. PORTA DO ALOJAMENTO DO TREM PRIN-
CIPAL
9. PLACA DE COBERTURA DA FERRAGEM DE
FIXAÇÃO DO TREM DE POUSO
i 10. FIAÇÃO ELÉTRICA
\ 11.
12.
V ÁL VU LA DE COMBUSTIVEL
PLACA DO GUINHOL E CABOS DE COMAN·
DO

1
1
\ \
12 15 1 15
13.
14.
15.
PONTA DA ASA
ALARME DE ESTOL
FIAÇÃO PARA AQUECIMENTO DO PITOT,
13 1 li IO 10 li 12 13
E CABOS DO AILERON

Figura 2-4. Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção (folha 1 de 2)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-16
--EEMBRAER Seção II
[ErmJ[.i)•@[JIJJJIJ3
seneca II Manuseio e Serviços

2
CROQUI C

1. ENTRADA DO AR DE VENTILAÇÃO
2. CARENAGEM DA·OERIVA
3. BATERIA, RESEl=IVATÔRIO DOS FREIOS,
EQUIPAMENTO ELETRÔNICO E UNIDADE
DE FORÇA HIDRÁULICA
4. EIXO DE COMPENSAÇÃO DO LEME DE
DIREÇÃO
5. BATENTE DO ESTABIPROFUNDOR E DO
LEME DE DIREÇÃO, EIXO DE COMPENSA-
ÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR

3 4 5

CROOUI D

1. CARENAGEM DA DERIVA
2. ENTRADA DO AR DE VENTILAÇÃO
3. BATENTES DO ESTABIPROFUNDOR E DO
LEME DE DIREÇÃO, PARAFUSO DE COM-
PENSAÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR
4. AQUECEDOR DE C-ABINE, ENTRADA DO AR
PARA COMBUSTÃO

CROOUI E

1. PORTA DO ALOJAMENTO DO TREM DE


POUSO DE NARIZ
2. CONTACTOR MANOMÉTRICO HIDRÁULICO,
CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ E
INTERRUPTOR DE CURSO, REGULADORES
DE VOLTAGEM

2 3
CROOUI F
1. BATERIA
2. TREM DE POUSO DE NARIZ
3. LONGARINA PRINCIPAL
4. RESERVATÓRIO DO FREIO
5. RECEPTÁCULO DA FONTE EXTERNA
6. RÁDIO
5 6

Figura 2-4. Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção (folha 2 de 2)


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Pág±na 2-17
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção II
fErmJ[ff)•&JO[QJIJB
seneca ::cz· Manuseio e Serviços

2-10. DEGRAU, ALÇA DE APOIO E FAIXA DE ACESSO

Uma alça de apoio fixa está localizada no lado direito da fuselagem,


acima e atr~s da segunda janela. A faixa de acesso é feita de mate-
rial anti-derrapante, aplicado na parte superior da asa direi ta (con-
sulte a Seção IV para executar reparos ou substituir o material da
faixa de acesso).

Pise somente na faixa de acesso para evitar


danos na asa.

2-11. MANUSEIO NO SOLO

2-12. INTRODUÇÃO AO MANUSEIO NO SOLO

Todo o texto referente ao manuseio do avião no solo, contém as in-


formações necessárias que permitam seu manuseio sem causar nenhum
dano. Inclui a suspensão por macacos, pesagem, nivelamento, amarra-
ção, estacionamento, reboque e táxi. O manuseio do avião conforme
descrito nos parágrafos seguintes, evitará que o mesmo, assim como
seus equipamentos, sofram danos.

2-13. SUSPENSÃO POR MACACOS (veja a figura 2-5)

Os macacos são utilizados no avião para a execuçao de várias opera-


ções de serviço. Para suspender o avião por macacos, proceda da se-
guinte maneira:

a. Coloque os macacos sob os pontos de suspensao nas longarinas


dianteiras das asas, com as respectivas castanhas de proteção.

b. Fixe o suporte no patim de cauda, colocando aproximadamente 230 kg


(600 lb.) de lastro para manter a cauda embaixo (veja a figura
2-5) .

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Seção II ~EMBRAER
{Eflfi)[B]-[ff)O(Jj)[m
Manuseio e Serviços
seneca.:r:r

ATENÇÃO
1
Certi~ique-se de colocar lastro suficiente
no suporte de cauda para evitar que o avião
caia sobre a seção de nariz. Leve em consi-
deração o peso da pessoa que estiver na ca-
bine para executar algum teste ou operação
dos sistemas.

c. Levante o avião cuidadosamente pelos macacos, até que as três ro-


das estejam suspensas.

ATENÇÃO

Se o avião tiver sido posto


l
sobre macacos
para serviços no sistema hidráulico, o bo-
tão da válvula de abaixamento por gravidade
deverá ser puxado inteiramente para fora.
Para informações mais detalhadas consulte
a Seção VI, parágrafo 6-2.

uOO
(

Figura 2-5. Disposição dos Macacos

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. Página 2-20
~EMBRAER Seção II
[EfJTi)fffJ•@Jfl{lJ]@
seneca zz Manuseio e Serviços

2-14. PESAGEM (veja a figura 2-6)

A pesagem do avião pode ser feita conforme os procedimentos seguin-


tes:

a. Coloque uma rampa e urna balança na frente de cada urna das três
rodas.

b. Calce as rodas das balança~ para que estas nao se desloquem. Re-
boque o avião para cima das balanças (consulte o parágrafo 2-19,
Reboque).

c. Remova as rampas para que nao interfiram com as balanças.

d. se a pesagem do avião objetivar cálculos de peso e balanceamento,


nivele o avião de acordo com as instruções dadas no parágrafo
2-15 .

..

Figura 2-6. Pesagem


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MS-810C/553
Página 2-21
Seção II ~EMBRAER
[E[ff[J[ff}-[H){J[fj)flB
Manuseio e Serviços
senecazz

2-15. NIVELAMENTO (veja a figura 2-7)

O avião possui meios para os nivelamentos longitudinal e lateral.


Pode ser nivelado énquanto estiver sobre os macacos, com .as rodas
sobre as balanças, durante o procedimento de pesagem ou com as rodas
no solo. Para fins de pesagem ou de verificações de dimensões, o
avião pode ser nivelado de acordo com os seguintes procedimentos:

a. Para nivelar o avião longitudinalmente, retire parcialmente os


dois parafusos de nivelamento, localizados logo abaixo da janela
dianteira esquerda. Coloque um nível de bolha sobre as cabeças
desses parafusos e esvazie o pneu da roda de nariz ou ajuste os
macacos até que a bolha do nível fique centralizada.

b. Para nivelar o avião lateralmente, coloque um nível de bolha trans-


versalmente ao piso do compartimento de bagagem, ao longo da ca-
verna traseira e esvazie o pneu do lado mais alto do avião ou
ajuste os macacos até que a bolha de nível fique centralizada.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MS-810C/553
,Página 2-22
~EMBRAEA Seção II
IEIJYíJfKNfflf)[jJJ{fg Manuseio e Serviços
seneca :cz·

I[ A) (DO

NÍVEL
DE
BOLHA
, .,, , .,
~ •• ' J
, J, J

LONGITUDINALMENTE

-
NÍVEL
DE
BOLHA

LATERALMENTE

Figura 2-7. Nivelamento do Avião

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Páglna 2-23
Seção II ~EMBRAER
[El1ifil[ff.J-[ff]{J[JJ)@
Manuseio e Serviços
seneca z:r

2-16. AMARRAÇÃO

O avião deve ser amarrado para garantir a sua imobilização no solo,


proteção e segurança sob as diversas condições atmosféricas. Os pro-
cedimentos seguintes dão as instruções para a amarração adequada do
avião:

a. Estacione o avião contra o vento, se possível.

b. Coloque os calços nas rodas.

c. Trave os comandos do aileron e do estabiprofundor, passando o cin-


to de segurança do piloto em volta do volante.

d. Fixe os cordões de amarração nas argolas das asas e no patim de


cauda, em ângulos de aproximadamente 45° em relação ao solo. Se
utilizar cordas de material não sintético, deixe-as suficiente-
mente soltas para evitar que o avião sofra danos, caso elas se
contraiam devido à umidade.

Não use nós corrediços.

NOTA

Como precauçao adicional contra os ventos


fortes, use cordas de amarração nos garfos
dos trens de pouso, trave o leme de direção
e as hélices, para impedir que girem.

2-17. TRANCAMENTO DO AVIÃO

As portas dianteira e traseira da cabine possuem fechaduras com cha-


ves para serem usadas pelo lado externo. As fechaduras das portas
da cabine e do compartimento de bagagem de nariz usam a mesma chave.

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,Página 2-24
~EMBRAER Seção II
[Elm]&J-&J[Jl11)@
seneca :rz. Manuseio e .Serviços

2-18. ESTACIONAMENTO

Quando estacionar o avião, certifique-se de que ele esteja suficien-


temente protegido contra as condições atmosféricas adversas e de que
não apresenta perigo para as outras aeronaves. Quando estacionar o
avião por qualquer período de tempo ou durante a noite, recomenda-se
que seja amarrado·conforme o parágrafo 2-16.

a. Estacione o avião contra o.vento, se possível.

b. Aplique o freio de estacionamento, pisando nos pedais, puxando a


alavanca para trás e apertando o botão no lado esquerdo do punho.
Em seguida, solte o punho. Para soltar o freio de estacionamento,
puxe a alavanca para trás para desengatar o mecanismo de trava.
Em seguida, deixe o punho solto.

NOTA

Recomenda-se muito cuidado em nao aplicar o


freio de estacionamento quando estiver supe-
raquecido, ou em tempo frio, quando a umida-
de acumulada poderá congelá-los.

c. O aileron e o estabiprofundor podem ser travados com o cinto de


segurança do piloto.

2-19. REBOQUE

O avião pode ser movimentado no solo, usando-se o garfo de reboque


da roda de nariz que fica alojado no bagageiro traseiro ou com equi-
pamento motorizado que não danifique ou submeta o conjunto direcio-
nal do trem de nariz a esforço excessivo. A haste do garfo de rebo-
que é colocada na cavidade do lado direito do eixo da roda de nariz.

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Página 2-25
Seção II -<EEMBRAER
{E!fífiJ[ff]•@J{}[J[j@
Manuseio e Serviços
senecazz

Quando rebocar o avião com equipamento mo-


torizádo, não vire a roda de nariz em ambas
as direções, além dos limites de seu ângulo
de movimento, pois isto, acarretará danos ao
trem de nariz ou ao mecanismo direcional.
Quando movimentar o avião manualmente para
a frente, evite empurrá-lo pelo bordo de fu-
ga dos ailerons, urna vez que isso pode al-
terar o seu contorno e provocar urna condi-
çao de descompensação.

Caso sejam necessários cabos de reboque, os mesmos devem ser pre-


sos em ambas as pernas do trem principal, no ponto mais alto das
pernas de força. Os cabos devem ter comprimento suficiente para fi-
carem a uma distância mínima de 5 m ( 15 pés) do nariz e/ou da cauda,
devendo uma pessoa qualificada ocupar a poltrona do piloto para man-
ter o controle por meio dos freios.

2-20. TÁXI

Antes de tentar taxiar o avião, o pessoal de terra deve ser instruí-


do por um piloto qualificado ou outra pessoa responsável, quanto aos
procedimentos de partida e parada do motor e quaisquer outras opera-
çoes dos sistemas que possam ser necessários.
Após ter-se certificado de que as áreas de táxi e de rajadas das hé-
lices estão livres, aplique a potência para iniciar o táxi e execute
as seguintes verificações:

a. Taxie alguns metros para a frente e aplique os freios para deter-


minar sua eficiência.

b. Taxie com as hélices ajustadas em passo mínimo, regime de alta


RPM.

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Página 2-26 ',
~EMBRAER Seção II
rsmJ[ff}-[ff)[J(fJ]fJB
seneca zz. Manuseio e Serviços

c. Ao taxiar, faça pequenas curvas para verificar a eficiência do me-


canismo direcional.

d. Observe se há espaço livre para as asas, quando taxiar próximo a


edifícios. ou outros objetos fixos. Se possível, deixe um guia
observando do lado de fora do avião.

e. Quando taxiar em terreno irregular, evite buracos e sulcos.

f. Não opere o motor em alta rotação quando estiver aquecendo ou ta-


xiando sobre terreno onde 1:,aj a pedras sol tas, pedregulhos ou qual-
quer material solto que possa causar danos às pás das hélices.

NOTA

Veja a figura 2-8 para os raios mínimos de


curvas.

2-21. TOMADA DA FONTE EXTERNA

2-22. OPERAÇÃO DA TOMADA DA FONTE EXTERNA

A tomada da fonte externa fica localizada no lado esquerdo da seçao


de nariz. Quando utilizar energia externa para a partida ou para ope-
rar algum equipamento do avião, a chave geral deverá estar LIGADA.

Desligue a chave geral do avião antes de co-


locar ou retirar o conector (plugue) da to-
mada da fonte externa.

NOTA

Para partidas com energia externa, em que se


esteja utilizando uma bateria de 12 volts, e
estando quase descarregada a bateria do avião,
devem ser obedecidas as instruções contidas
na Seção XI.

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Seção II ~EMBRAER
fE!JitD!E·fEO{Q)fIB
Manuseio e Serviços seneca.::r::r

M.T.D. - - - - - - - - - - - - - " " ' 1

Distância mínima. de viragem 18 , 41 m ( 6 O, 4 pés)

Figura 2-8. Distância de Viragem

FEVEREIRO 1986
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Página 2-28 ',
--(:EMBRAER Seção II
IE!ffiJmJ-[ff]fl(JJJW
seneca zz. Manuseio e Serviços

2-23. SERVIÇOS

2-24. INTRODUÇÃO AOS SERVIÇOS


.
Os serviços de manutenção do avião incluem o reabastecimento de com-
bustível, óleo, fluido hidráulico, calibragem dos pneus, requisitos
de lubrificação e outros itens requeridos para a sua manutenção com-
pleta.

2-25. SISTEMA DE COMBUST!VEL

2-26. SERVIÇOS NO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Nos intervalos de 50 horas ou 90 dias, o que ocorrer primeiro, re-


mova e limpe os filtros conforme as instruções dadas na Seção IX,
assim como, informações e serviços adicionais. Os intervalos entre
as inspeções para os diversos componentes de todo o sistema de com-
bustível poderão ser encontrados na Seção III.

2-27. ABASTECIMENTO DOS TANQUES DE COMBUSTÍVEL

Os tanques de combustível de cada asa, são abastecidos por meio de


um bocal, localizado próximo ao bordo de ataque, no tanque externo.
Um aditivo anticongelante pode ser adicionado ao combustível, se de-
sejar. Os tanques são interligados entre si, tendo uma capacidade de
92, 7 litros (24,5 U.S. Gal) cada um, com uma capacidade de 185,5 li-
tros (49 U.S. Gal) por asa e 242,3 litros (64 u.s. Gal) se estiver
com o tanque intermediário instalado.

Observe todas as precauções de segurança e


use sempre o combustível especificado no
placar ao lado do bocal de abastecimento.

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Seção II --EEMBRAER
~lfiliJml·mJOIDJ@
Manuseio e Serviços seneca.zz

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18 13 3 17 16 15 S
13
11
10

1 - Bocal de Abastecimento de 9 - Vareta Medidora de ôleo


Combustível 10 - Trem de Pouso Principal
2 - Injetor de Combustível 11 - Pneu Principal
3 - Bocal de Abastecimento de 12 - Filtro da Entrada de Ar
ôleo 13 Proteção da Entrada de Arpa- -
4 - Filtro de Oleo dos Motores ra o Radiador de ôleo
5 - Filtro de Combustível 14 - Acumulador de Ar da Hélice
6 - Filtro de Ar para os Instru- 15 - Reservatório de Ôleo do Freio
mentes 16 - Trem de Pouso de Nariz
7 - Dreno do Sistema de Combus- 17 - Pneu do Nariz
tível 18 - Tomada de Energia Externa
8 - Comando da Unidade Medidora 19 - Bateria
de Combustível 20 - Reservatório Hidráulico

Figura 2-9. Pontos de Serviço


FEVEREIRO 1.986
MS-810C/553
,Página 2-30 ',
~EMBRAER Seção II
[Eflrí]&J-[ff)[]{D][JB
seneca zz_ Manuseio e Serviços

2-28. UMIDADE NO SISTEMA 0E COMBUST!VEL

Agua ou matérias estranhas podem ser removidas através dos vários


drenes incorporados e localizados nos pontos mais baixos do sistema.
Para evitar~ congelamento do combustível pode ser usado um aditivo
anticongelante (MIL-I-2 7 68 6) que deve ser misturado uniformemente
durante o abastecimento. O aditivo não pode ultrapassar a 15% por vo-
lume da quantidade de combustível abastecido. Para que a mistura se
torne eficiente, não utilize menos que 0,10% de aditivo por volume.
A proporção será: para cada 37,85 litros (10 U.S. Gal) de combustí-
vel, 0,044 litros (1,5 Oz) de aditivo anticongelante. Observe cui-
dadosamente as instruções sobre como misturar o aditivo, fornecidas
pelo fabricante do produto.

Assegure-se para que o aditivo seja coloca-


do diretamente no fluxo de combustível, sem-
pre iniciando depois e terminando antes do
fluxo. Não permita que o aditivo puro entre
em contato com a superfície pintada do avião
ou com a superfície interna do tanque.
Alguns combustíveis possuem o aditivo anti-
congelante já misturado na refinaria; nesse
caso não faça a mistura.
A drenagem na inspeção de pré-vôo deve ser
feita mesmo que o combustível tenha aditivo.

2-29. DRENAGEM DO SISTEMA DE COMBUST!VEL

O volume total de combustível pode ser drenado do sistema, abrindo-


se a válvula-dreno existente na extremidade interna de cada tanque.
Para abrir a válvula-dreno, empurre as suas hastes para cima e gire
no sentido anti-horário para mantê-la aberta. O combustível restante
no sistema pode ser drenado através dos filtros e do dreno que fica
localizado no lado direito inferior da fuselagem, próximo ao flape.
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Seção II ~EMBRAER
fEfffiJ[ff)-[ffJO[Ij)IJB
Manuseio e Serviços
seneca.rr

2-30. SISTEMA DE FREIOS

2-31. SERVIÇOS NO SISTEMA DE FREIOS

O sistema de freio~ incorpora um reservatório de fluido hidráulico,


através do qual é feito o seu abastecimento. O fluido é extraído do
reservatório pelos cilindros-mestres de freio, para manter o volume
de fluido necessário para a máxima eficiência de freagem. Uma ação
esponjosa no pedal do freio é frequentemente uma indicação que o re-
servatório de fluido do freio está com falta de fluidorou de que há
ar no sistema. Instruções para execução de reparos em componentes,
sangria do sistema de freios e abastecimento, são dadas no parágra-_
fo 2-32 ou na Seção VII.

2-32. ABASTECIMENTO DO RESERVATÔRIO DOS CILINDROS DE FREIO

O reservatório do cilindro de freio deve ser abastecido com o fluido


especificado na Tabela II-I, até o nível determinado.
O reservatório, localizado na parte central da caverna do bagageiro
de nariz, deve ser verificado a cada inspeção de 50 horas e reabas-
tecido conforme necessário. Os freios não precisam ser ajustados,
embora devam ser verificados periodicamente, de acoréto com as ins-
truções dadas na Seção VII.

2-33. DRENAGEM DO SISTEMA DE FREIOS


~

Para drenar o sistema de freios, ligue urna mangueira a conexao de


sangria existente na parte inferior do cilindro e coloque a outra
extremidade da linha num recipiente adequado. Abra a conexão de san-
gria e bombeie vagarosamente na alavanca do freio de estacionamento
e no pedal de freio desejado, até que o fluido pare de fluir.
Para drenar a unidade de freio da roda, desconecte a linha na parte
inferior da unidade e deixe o fluido escorrer para dentro de um re-
cipiente adequado. Para limpeza do sistema de freios, use álcool
desnaturado.

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Página 2-32
~EMBRAER Seção II
/EfmlfBJ-[ff]{j[UJ@
seneca :cz. Manuseio e Serviços

2-34. PERNAS DE FORÇA

2-35. SERVIÇOS NAS PERNAS DE FORÇA

Cada perna de força do trem de pouso, incorpora amortecedores do ti-


po óleo-pneumático para absorver o choque resultante do impacto das
rodas na pista, durante a aterragem. Para uma ação correta dos amor-
tecedores do trem de pouso principal e de nariz, a parte exposta do
tubo-pistão deve medir: trem de pouso principal 91,4 ± 6,3mrn(3,60 ±
0,25 pol.); trem de pouso de nariz 66±6,3mrn (2,60±0,25 pol.) como
avião estacionado sobre uma superfície nivelada e sob carga estáti-
ca normal.

NOTA

Carga estática normal é o peso vazio do avião


mais o total de combustível e óleo.

ATENÇÃO
1
Não exceda as medidas de exposição do tubo-
pistão acima indicadas.

Se a parte exposta do tubo-pistão estiver com medida abaixo da des-


crita, verifique se há necessidade de reabastecer o amortecedor com
ar ou óleo, balançando o avião.
Se o amortecedor oscilar em cursos curtos de aproximadamente 25, 4 mm
(1 pol.) e o avião voltar para a posição normal dentro de um ou dois
ciclos depois de removida a força de oscilação, o amortecedor requer
enchimento. Verifique o núcleo da válvula e o bujão de enchimento
quanto a vazamentos de ar; corrija se necessário e acrescente ar ou
nitrogênio, conforme o parágrafo 2-38. Se o amortecedor oscilar em
cursos longos de aproximadamente 76 mm (3 pol.) e o avião continuar
a oscilar depois de removida a força de oscilação, os amortecedores
requerem fluido. Verifique o amortecedor quanto a indícios de vaza-
mento de óleo; corrija se necessário e acrescente fluido, conforme

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Página 2-33
Seção II ~EMBRAER
Manuseio e Serviços {Efml{g}-[ff][J{Jj)@
senecazz

os parágrafos 2-36 ou 2-37. Para procedimentos de reparo no trem de


pouso e/ou perna de força, consulte a Seção VII deste Manual.

Não alivie o ar removendo o núcleo da válvu-


la do amortecedor ou o bujão de enchimento.
Pressione o pino do núcleo da válvula até
que a pressao da camara tenha diminuído.

ATENÇÃO

Sujeira e partículas estranhas


em torno dos bujões de
' se acumulam
abastecimento
amortecedores, portanto, antes de tentar re-
dos

mover estes bujões, a área que os circunda


deve ser limpa com ar comprimido e/ou sol-
vente de secagem rápida.

~ 2-36. ABASTECIMENTO DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE· NARIZ

Para abastecer o amortecedor do trem de pouso de nariz com fluido


hidráulico (MIL-H-5606), quer seja para adicionar uma pequena quan-
tidade, quer seja para reabastecê-lo completamente por estar vazio,
proceda como segue:

a. Suspenda o avião sobre macacos (consulte o parágrafo 2-13).

b. Coloque um recipiente sob o trem de pouso pa·ra aparar os resí-


duos.

c. Alivie a pressão de ar do amortecedor, removendo a tampa da vál-


vula de enchimento e comprimindo o núcleo da válvula.

d. Há dois métodos pelos quais os amortecedores podem ser abasteci-


dos com fluido, a saber:

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Página 2-34
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/ErmJIBJ·W0/1JJfIB Manuseio e. Serviços
seneca zz.

Método I: Adição de pequena quantidade de fluido.

1. Remova •:) núcleo da válvula do bujão de abastecimento na parte


superi9r do amortecedor. Deixe o bujão de abastecimento ins-
talado.

2. Com o tubo-pistão estendido, abasteça o amortecedor com o tipo


aprovado de fluido, conforme descrito a seguir:

2-1. Fixe a extremidade de uma mangueira de plástico transpa-


rente na haste da válvula do bujão de abastecimento e sub-
merja a outra extremidade da mangueira num recipiente com
fluido hidráulico limpo; esteja seguro de que a extremi-
dade da mangueira está abaixo da superfície do fluido.

NOTA

E: necessário que a conexao entre o tubo de


plástico e a haste da válvula tenha vedação
perfeita. Sem tal vedação, uma pequena quan-
tidade de ar seria sugada para dentro do
amortecedor durante cada sequência, resul-
tando numa quantidade excessiva de bolhas de
ar e numa operação de abastecimento prolon-
gada.

2-2. Comprima e distenda totalmente o tubo-pistão, para eli-


minar todo o ar do amortecedor. Observando o fluido pas-
sar através da mangueira de plástico, pode-se determinar
quando o amortecedor está cheio e sem ar no interior da
camara.

2-3. Quando as bolhas de ar pararem de fluir através da man-


gueira, comprima totalmente o amortecedor e remova a man-
gueira da haste da válvula. Retire o bujão de abasteci-
mento para verificar se o nível de fluido está visível ao
orifício de abastecimento.

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Seção II ~EMBRAER
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Manuseio e Serviços
seneca xz

2-4. Reinstale o núcleo no bujão de abastecimento e o bujão no


amortecedor; aplique um torque de 350 a 400 lb.pol.

Método II: Abastecimento do amortecedor totalmente vazio.

1. Proceda de acordo com as letras "a", "b" e "c" do parágrafo


2-36.

2. Remova o bujão de abastecimento na parte superior do amortece-


dor.

3. Desligue a tesoura, removendo um dos três parafusos de arti-


culação.

Com a tesoura solta, a parte interna do amor-


tecedor (pistão) estará livre para deslizar
e distender totalmente.

4. Deslize o pistão para fora, deixando-o visível no mínimo em


254 mm (10 pol.) e no máximo em 305 mm (12 pol.).

5. Adicione no mínimo 850 ml (1 1/2 pinta) de fluido hidráulico


no orifício da válvula de enchimento de ar e deixe drenar; en-
cha então a câmara até abaixo do orifício do mancal superior.

6. Reinstale a tesoura.

7. Adicione fluido hidráulico pelo orifício da válvula de ar até


que o nível do fluido alcance a parte inferior do orifício da
válvula de ar, com o pistão totalmente comprimido e sem bolhas
de ar aparecendo no orifício da válvula.

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, Página 2-36
~EMBRAER Seção II
/EIJ1'iJmJ•[ff][J[ffJ@
seneca :rz. Manuseio e Serviços

NOTA

Os conjuntos de trem que possuam orifícios


da válvula de ar na lateral do cilindro, de-
·verao ser trabalhados na posição horizontal,
com o orifício da válvula de ar na posição
vertical.

8. Instale a válvula de ar e aplique um torque de 350 a 400 lb. pol.

9. Comprima e distenda várias vezes o amortecedor para assegurar


seu funcionamento. O peso da roda e do garfo deve distender o
amortecedor.

10. Limpe todo excesso de fluido e abasteça o amortecedor com ar


conforme descrito no parágrafo 2-38.

11. Verifique o amortecedor quanto a vazamentos.

2-37. ABASTECIMENTO DOS AMORTECEDORES DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

Para abastecer os amortecedores do trem de pouso principal com flui-


do hidráulico (MIL-H-5606) , deve ser usado um dos dois métodos apre-
sentados a seguir, dependendo do tipo de serviço a ser executado no
conjunto da perna de força e no amortecedor.

Método I: Adição de pequena quantidade de fluido.

1. Coloque o avião sobre macacos (consulte o parágrafo 2-13).

2. Coloque um recipiente sob o trem para aparar os resíduos.

3. Alivie a pressão de ar na camara do amortecedor, retirando a tam-


pa da válvula de enchimento e comprimindo o núcleo da válvula.

4. Remova o núcleo da válvula e deixe que o bujão de abastecimento


permaneça instalado.

5. Com o tubo-pistão estendido, abasteça o amortecedor com fluido hi-


dráulico.

6. Fixe a extremidade de uma mangueira de plástico transparente na


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Pági:na 2-37
Seção II ~EMBRAER
[Efm){ff}•{ff][]{JJ)@
Manuseio e Serviços
seneca.zz

haste da válvula de abastecimento e submerja a outra extremidade


da mangueira num recipiente com fluido hidráulico limpo; esteja
seguro de que a outra extremidade da mangueira está abaixo da su-
perfície do fl~ido.

NOTA

E': necessário que a conexao entre o tubo de


plástico e a haste da válvula tenha vedação
perfeita. Sem tal vedação, uma pequena quan-
tidade de ar seria sugada para dentro do
amortecedor durante cada seqUência, resul-
tando numa quantidade excessiva de bolhas de
ar e numa operação de abastecimento prolon-
gada.

7. Comprima e distenda totalmente o tubo-pistão, assim expelindo to-


do o ar do amortecedor. Observando o fluido passar através da
mangueira de plástico, pode-se determinar quando o amortecedor
está cheio e sem ar no interior da carnara.

8. Quando as bolhas de ar pararem de fluir através da mangueira,


comprima totalmente o amortecedor e remova a mangueira da haste
da válvula. Retire o bujão de abastecimento para verificar se o
nível de fluido alcançou e está visível no orifício de abasteci-
mento.

9. Reinstale o núcleo da válvula de enchimento no bujão e o bujão no


montante da perna. Aplique um torque no bujão de 350 a 400
lb. pol.

10. Ainda com o avião sobre macacos, comprima e estenda diversas ve-
zes o amortecedor, para assegurar que está funcionando livremen-
te. O peso da roda e do garfo deve distender totalmente o amor-
tecedor.

11. Limpe qualquer excesso de fluido e abasteça o amortecedor com urna


pressão àe até 250 PSI de ar.

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,Página 2-38 ''
~EMBRAER Seção II
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seneca u

12. Retire o avião dos macacos e inspecione a exposição da parte es-


pelhada de acordo com o parágrafo 2-35.

Método II: Reabastecimento de amortecedores totalmente vazios.

1. Proceda de acordo com os itens de 1 a 3 do Método I.

2. Retire o bujão de abastecimento no lado interno, no alto do mon-


tante do trem principal.

3. Desligue a tesoura, removendo um dos três parafusos da articu-


lação.

Com a tesoura solta, a parte interna do amor-


tecedor (pistão), estará livre para desli-
zar e distender totalmente.

4. Deslize o pistão para fora, deixando-o visível no mínimo 254 mm


(10 pol.) e no máximo 305 mm (12 pol.).

5. Adicione no mínimo 850 ml (1 1/2 pinta) de fluido hidráulico no


orifício da válvula de enchimento de ar; encha a câmara até abaixo
do orifício do mancal superior.

6. Reinstale a tesoura.

7. Adicione fluido hidráulico pelo orifício da válvula de ar até


que o nível do fluido alcance a parte inferior do orifício da
válvula de ar, com o pistão totalmente comprimido e sem bolhas
de ar aparecendo no orifício da válvula.

8. Instale o bujão de abastecimento e aplique um torque de 350 a


400 lb. pol.

9. Reinstale a válvula de enchimento de ar no bujão de abastecimen


to.

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Pág:i,na 2-39
Seção II ~EMBRAER
Manuseio e Serviços
/ErmJ[ff]•rmDJW
seneca zz

2-38. ENCHIMENTO DOS AMORTECEDORES

a. Após certificar-se de que o amortecedor tem fluido suficiente,


conecte urna fonte de ar comprimido na válvula de enchimento.

b. Com o avião descarregado (abastecido somente de combustível e


Óleo), encha de ar os amortecedores principais com 250 PSI e de
nariz com 150 PSI. Balance o avião várias vezes para certificar-
se de que o amortecedor se acomodou corretamente.

c. Antes de colocar a tampa da válvula, verifique se nao tem vaza-


mento de ar.

2-39. SERVIÇOS NOS DISPOSITIVOS DE MOLA DO COMANDO DIRECIONAL DA RO-


DA DE NARIZ

A manutenção dos dispositivos de mola do comando direcional é feito


de acordo com a frequência especificada no "Gráfico de Lubrificação",
da seguinte maneira:

a. Retire os painéis de acesso localizados no bagageiro dianteiro.

~ b. Fixe os pedais do leme com braçadeiras, em sua posição neutra,


conforme ilustrado na fi~ura 5-11.

c. Retire a porca, as arruelas e o parafuso que fixam o dispositivo


de mola e o braço do comando direcional.

d. Retire a braçadeira que fixa a proteção ao disoositivo de mola,


na caverna situada na estação 49.50.

e. No interior da fuselagem, solte o dispositivo de mola do braço


do pedal do leme, removendo a porca, a arruela e o parafuso.

f. Retire do avião, o dispositivo de mola do comando direcional.

g. Corte o arame de freno no anel retentor do dispositivo de mola.

h. Retire o anel retentor com cuidado e solte a mola.

i. Aplique Aero Lubriplate na mola e nos seus elementos de montagem,


conforme especificado no gráfico de lubrificação.

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~EMBRAER Seção II
!Ermlfff1·000[JJ)W
seneca :cz Manuseio e -Serviços

j. Comprima a mola no interior do tubo do dispositivo de mola e: ins-


tale o anel retentor, frenando com arame de freno MIL-W-6713 tipo
316.

1. Certifique-se de que a medida tomada entre os lados da face das


arruelas no terminal com rótula seja de 348 mm (13,71 pol.).

m. Com o trem de pouso de nariz na posição neutra, instale o dispo-


sitivo de mola do comando direcional no lugar. A mol~ deve estar
na posição vertical (veja~ fiqura 7-2, Seção VII).

n. Instale o parafuso, as arruelas e a porca que fixam o dispositivo


de mola do comando direcional ao braço do comando.

o. Instale o parafuso, a arruela e a porca que fixam o dispositivo


de mola do comando direcional ao braço do pedal do leme.

p. Instale a braçadeira de proteção.

q. Repita o mesmo procedimento para o dispositivo de mola do coman-


do direcional do outro lado.

r. Faça a centragem do trem de pouso de nariz conforme o parágrafo


7-12, na Seção VII.

s. Retire as braçadeiras do pedal do leme e verifique a operação dos


dispositivos de mola do comando direcional.

t. Instale os painéis de acesso no bagageiro dianteiro, com seus ele-


mentos de fixação.

2-40. PNEUS

2-41. SERVIÇOS NOS PNEUS

Os pneus devem ser mantidos com a pressao especificada na Tabela


II-I. Ao fazer a verificação da pressão dos pneus, examine-os quan-
to ao desgaste, cortes, bolhas e posição relativa pneu/cubo (desli-
zamento do pneu no cubo) . O pneu, a câmara e a roda devem ser balan-
ceados quando da instalação. Alinhe a marca indicadora existente no
pneu com a marca da câmara.

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Manuseio e Serviços !Efll1l&l·&lflfDJ{!Jj
seneca·z:r

2-42. SISTEMA HIDRÂULICO

2-43. SERVIÇOS NO SISTEMA HIDRÂULICO

A bomba hidráulica e os cilindros atuadores do trem de pouso devem


ser verificados quanto a vazamentos, aperto nas conexões das tubu-
lações e condição geral. As hastes dos cilindros devem estar livres
de sujeira e abrasivos. Para limpar as hastes, use um pano embebido
em óleo e esfregue cuidadosamente. Todas as linhas hidráulicas tam-
bém devem ser verificadas quanto a vazamentos, dobras e corrosão.
Verifique as conexões. quanto ao aperto e sequrança. Os procedimentos
de reparo e teste da bomba hidráulica, cilindros e componentes po-
dem ser encontrados na seção VI deste Manual.

2-44. SERVIÇOS NA BOMBA HIDRÃULICA/RESERVATÔRIO

O nível de fluido do reservatório da combinação bomba/reservatório


deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se o fluido através
do orifício do bujão de abastecimento na bomba hidráulica. O acesso
à bomba é obtido através do painel na parte dianteira do lado direi-
to do bagageiro de nariz.
Para verificar o nível de fluido, remova o bujão de abastecimento
localizado no lado dianteiro da bomba e certifique-se de que o flui-
do fica visível no fundo do orifício do bujão de abastecimento.
se o fluido estiver abaixo do orifício, acrescente fluido MIL-H-5606
através do orifício do bujão de abastecimento, até encher. Reinsta-
le o bujão de abastecimento e aperte.

NOTA

Um pequeno furo está localizado sob a cabeça


do parafuso de suspiro. Mantenha urna folga
de 0,4 mm (1/64 pol.) entre a cabeça do pa-
rafuso e o furo.

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MS-810C/553
Página 2-42 ',
-<:EMBRAER Seção II
!EfmJ!ffNfflll{fJ)/JB Manuseio e Serviços
seneca :rz_
2-45. BATERIA

2-46. SERVIÇOS NA BATERIA

Os serviços ~a bateria, que fica localizada sob o painel do piso do


bagageiro dianteiro, envolvem a adição de água destilada para man-
ter o eletrólito ao nível dos separadores, a verificação das cone-
xoes dos cabos e a verificação de vazamento ou eletrólito derramado
(que poderá causar corrosão). A verificação quanto ao nível do ele-
trólito e presença de corrosão, deve ser feita nos intervalos de 50
horas ou a cada 30 dias, o que ocorrer primeiro.
Nas inspeções de 100 horas ou a cada 90 dias, remova a bateria_ da
caixa e ambas (caixa e bateria) devem ser limpas. As instruções pa-
ra a remoçao, limpeza e carga na bateria são encontradas na Seção XI
deste Manual.

2-47. LIMPEZA

2-48. LIMPEZA DOS COMPARTIMENTOS DOS MOTORES

Antes de limpar os compartimentos dos motores, coloque uma tira de


fita adesiva nos suspiros dos magnetos para impedir a entrada de
solventes nessas unidades.

a. Coloque um recipiente sob o motor para aparar os resíduos.

Não pulverize solvente dentro do alterna-


dor, motor de partida, entradas de ar, en-
tradas alternativas de ar e area de trans-
missão da bomba de pressão.

b. Com as capotas dos motores removidas, pulverize ou escove os mo-


tores com solventes ou com urna mistura de solvente e desengraxan-
te, conforme desejado. Onde houver muita sujeira e graxa deposi-

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Seção II ~EMBRAER
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tadas, poderá ser necessário escovar a area mesI!'o que já tenha


sido pulverizada.

Não opere o motor até que o excesso de sol-


vente tenha se evaporado ou tenha sido re-
movido por outros meios.

c. Deixe o solvente permanecer nos motores por cinco a dez minutos;


em seguida, enxagüe com mais solvente e deixe secar.

d. Retire as fitas adesivas protetoras dos suspiros dos magnetos.

e. Lubrifique os comandos, superfícies móveis, rolamentos, etc., de


acordo com o Gráfico de Lubrificação.

2-49. LIMPEZA DO TREM DE POUSO

Antes de limpar o trem de pouso, coloque uma capa de plástico ou de


material similar sobre o conjunto da roda e freio.

a. Coloque um recipiente sob o trem para aparar resíduos.

b. Pulverize ou escove a área do trem com solvente ou com uma mis-


tura de solvente e desengraxante, conforme desejar. Onde houver
depósitos mais espessos de 9raxa ou sujeira, poderá ser necessa-
rio escovar as áreas que foram pulverizadas, para limpá-las. Não
escove os rnicrointerruptores.

c. Deixe que o solvente permaneça no trem por 5 a 10 minutos; emse-


guida, enxagüe com mais solvente e deixe secar.

d. Retire a capa da roda e o recipiente.

e. Lubrifique o trem conforme o Gráfico de Lubrificação.

2-50. LIMPEZA DAS SUPFRF1CIES EXTERNAS

O avião deve ser lavado com sabão neutro e água. Detergente, abra-
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seneca ::cz Manuseio e Serviços

sivos fortes ou sabões alcalinos, quando usados nas superficiespin-


tadas ou plásticas, poderão causar arranhões ou corrosão das super-
fícies metálicas. Cubra as areas onde a solução de limpeza possa
causar danos. Para lavar o avião, pode ser usado o seguinte proces-
so:

a. Retire a sujeira solta com jato de água.

b. Aplique a solução de limpeza com um pano, esponja ou escovas de


cerdas macias.

c. Para retirar óleo ou graxa de dif Icil remoçao, use um pano umede-
cido em nafta.

d. Onde houver manchas de gases de escapamento, deixe a solução per-


manecer por mais tempo na superfície.

e. Qualquer cera de automóvel de boa qualidade pode ser usada para


conservar as superfícies pintadas. Para evitar arranhões durante
a limpeza ou polimento, devem ser usados panos de polimento macios
ou camurça. Urna camada mais grossa de cera nas superfícies dos
bordos de ataque reduzirá os problemas de abrasão nessas áreas.

2-51. LIMPEZA DO PÂRA-BRISA E DAS JANELAS

a. Retire a sujeira, lama, etc. , das superfícies externas com agua


limpa.

b. Lave com sabão neutro e água morna ou composto para limpeza de


plásticos em aviões. Use um pano macio ou uma esponja, com um mo-
vimento vaivém. Não esfregue a superfície com força.

c. Retire o óleo e graxa com um pano umedecido em querosene.

NOTA

Não use gasolina, álcool, benzina, tetraclo-


reto de carbono, 11
thinner 11 , a cetona ou limpa
vidros em aerosol.

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Seção II --EEMBRAER
Manuseio e Serviços fE[lf[JmJ-&]f](JJ)[Jg
senecazz

d. Após limpar as superfícies plásticas, aplique uma fina camada de


cera especial para polimento. Esfregue suavemente com urna flane-
la macia. Não use movimentos circulares .
.
e. Um arranhão profundo ou escoriação no plástico pode ser removi-
do usando-se polidor de joalheiro. Alise os lados do arranhão e
aplique cera.

f. A visibilidade através do pára-brisa pode ser melhorada quando em


vôo dentro de chuva, usando-se um repelente de água, tal como o
Repcon ou similar. Consulte a Lista de Material de Consumo para
informações de suprimento.

2-52. LIMPEZA DO REVESTIMENTO DO TETO, PAINEIS LATERAIS E POLTRONAS

Os solventes de limpeza exigem ventilação


adequada.

i a. Limpe o revestimento do teto, painéis laterais e poltronas com urna


escova de cerdas duras e use aspirador onde necessário.

b. Estafamentos sujos, exceto couro, podem ser limpos usando-se um


composto de limpeza aprovado para uso aeronáutico ou outro produ-
to para limpeza de estofados. Siga cuidadosamente as instruções
do fabricante. Evite ensopar ou esfregar com força.

c. A limpeza de material de couro deve ser feita com sabão especial


ou sabão neutro e água.

2-53. LIMPEZA DOS TAPETES

Use uma escova de cabo ou um aspirador para retirar a sujeira. Para


manchas, use um fluido de limpeza a seco, não inflamável. Os tapetes
do piso podem ser removidos e limpos como qualquer carpete domésti-
co.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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~EMBRAER Seção II
[Efm][ff)-[ff]{]{Q}[JB
seneca :rz· Manuseio e Serviços

2-54. LUBRIFICAÇÃO

2-55. SISTEMA DE ÔLEO DO MOTOR

2-56. SERVIÇOS NO SISTEMA DE ÔLEO DO MOTOR

O nível de Óleo dos motores deve ser verificado antes de cada voo e
a troca deve ser feita a cada 100 horas de operação do motor. Duran-
te a troca do Óleo, os filtros devem ser removidos para limpeza e o
cartucho do filtro substi tuido. Substitua o cartucho do filtro a in-
tervalos de 50 horas. O fabricante do motor nao recomenda o óleo a
ser utilizado por sua marca comercial. Use óleo do tipo aviação e de
viscosidade apropriada. Para informações sobre o uso de óleo deter-
gente, consulte o parágrafo 2-61.

Nenhum aditivo comercial deve ser acrescen-


tado ao lubrificante básico a menos que seja
recomendado pelo fabricante do motor.
O fabricante do motor não recomenda o óleo
a ser utilizado por sua marca comercial. Use
óleo do tipo Aviação e de viscosidade apro-
priada.

2-57. ABASTECIMENTO DO CÁRTER DE ÔLEO

O cárter deve ser normalmente abastecido com óleo, até a marca na


vareta medidora.
A quantidade de óleo necessária para o motor pode ser encontrada na
Tabela II-I.
A especificação do óleo pode ser encontrada na Tabela II-V, no Grá-
fico de Lubrificação ou no placar da janela de acesso da capota do
motor. Para abastecer o motor com óleo, abra a janela de acesso da
capota e remova a tampa do bujão de abastecimento.

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Manuseio e Serviços
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2-58. DRENAGEM DO ÔLEO DO CARTER

Para drenar o óleo do cárter, providencie um recipiente apropriado


que comporte, no mínimo, a quantidade necessária para abastecer o
motor. Remova o pa-inel de acesso na capota inferior e o bujão de
drenagem de óleo, localizado na parte inferior do motor. Recomenda-
se que o motor seja aquecido até a temperatura normal de operação,
para assegurar uma drenagem completa do óleo usado.

2-59. FILTRO DE ÓLEO (SUCÇÃO)

O filtro de sucção de óleo está localizado horizontalmente, na ex-


tremidade traseira do cárter do-motor. Para removê-lo, corte o ara-
me de freno e retire o bujão de cabeça sextavada. O filtro deve ser
limpo a cada troca de óleo, para remover alguma borra acumulada e
examiná-la quanto à presença de limalhas ou fragmentos de metal.
Se partículas de metal forem encontradas no filtro, o motor deve ser
examinado quanto a danos internos. Após a limpeza e inspeção, encai-
xe o filtro na reentrância do bujão de cabeça sextavada, para evitar
possíveis danos. Coloque o filtro no alojamento e quando estiver
~ certo de que está corretamente assentado, aperte e frene o bujão com
arame de freno MS20995-C41.

2-60. FILTRO DE ÔLEO (FLUXO TOTAL)

a. O elemento do filtro de óleo deve ser substituído a cada 50 horas


de operação do motor; isto é feito, removendo-se o arame de fre-
no da cabeça do conjunto filtrante e retirando-se o conjunto do
adaptador.

b. Antes de descartar o elemento do filtro, remova a capa externa e,


utilizando uma faca afiada, corte através das dobras do elemento fil-
trante, em ambas as extremidades. Depois, cuidadosamente, desdo-
bre o elemento e examine o material retido quanto à evidência de
danos internos no motor, como fragmentos ou partículas metálicas
de rolamentos. Em motores novos ou recentemente revisados, é pos-
sível que se encontrem pequenas partículas de aparas de metal;

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seneca :rz Manuseio e Serviços

isso geralmente nao tem conseqüência e nao deve ser confundido


com partículas produzidas por impacto, abrasão ou pressão. Qual-
quer evidência de danos internos no motor encontrada no elemento
do filtro de óleo, justifica um exame posterior para determinar a
causa.

NOTA

Certifique-se de que o filtro de óleo aten-


de as especificações do SB M75-7 da Conti-
nental.

c. Antes de instalar o novo elemento do filtro, lubrifique a sua ga-


xeta com óleo do motor e instale-o. Não aplique torque excessivo.
Aperte de 3/4 a 1 volta completa após a gaxeta fazer contato com
o flange do motor.

d. Faça o motor funcionar até atingir a temperatura normal, verifi-


que quanto a vazamento de óleo e em seguida, faça a frenagem entre
o sextavado do filtro e o cárter do motor.

2-61. RECOMENDAÇÕES PARA A TROCA DE ÔLEO

O fabricante do motor recomenda que a cada 100 horas de operaçao do


motor, o óleo seja drenado e o cárter abastecido com Óleo novo. Sem-
pre coloque em funcionamento e aqueça o motor até a temperatura nor-
mal de operação, antes da troca do óleo. Por ocasião da drenagem, os
filtros devem ser removidos e submetidos a uma verificação completa.
Se for muito grande a quantidade de sedimentos depositados, astro-
cas de óleo subseqüentes deverão ser feitas com intervalos menores.
O único óleo deterg~nte recomendado é o que atende a Última revisão
da Continental Motors Corporation Specifiéation MHS-24.
Use o óleo SAE-30 lSW-50 ou 20W-50 para as operações em temperaturas
abaixo de 4,4°c (40ºF) e óleo SAE-50 lSW-50, 20W-50 ou 25W-60 para
as operaçoes em temperaturas acima de 4,4°c (40°F). Quando atempe-
ratura ambiente média estiver próxima da linha divisória entre duas
temperaturas, use o óleo mais fino.
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Página 2-49
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
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Página 2-50 ',
~EMBRAER Seção II
fE/lifD[ff)•&JUfJJJ{[f]
seneca zz. Manuseio e Serviços

2-62. INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO

O emprego de procedimentos corretos de lubrificação é de valor ines-


timável, constituindo-se tanto num meio de prolongar a vida em ser-
viço do avião, como num meio de reduzir a freqüência de reparos ex-
tensos e dispendiosos. A aplicação periódica dos lubrificantes re-
comendados nas respectivas superfícies móveis, como está detalhado
nos parágrafos seguintes, acompanhada da observância de limpeza, as-
segurarão a máxima eficiência. e o máximo de vida útil de todas as
peças móveis. As instruções de ~if1cação · re'ferentes
-;..;_
a localiza-
ção, intervalos de tempo e tipos de lubrificantes usados, podem ser
encontrados nos Gráficos de Lubrificação. Para assegurar os melhores
resultados possíveis da aplicação de lubrificantes, observe as se-
guintes precauções:

a. Use somente os lubrificantes recomendados. Caso nao esteja dis-


ponível o óleo lubrificante de uso geral que foi especificado,
serve como substituto satisfatório o óleo limpo do motor.

b. Verifique os componentes a serem lubrificados quanto à evidência


de desgastes excessivos e substitua-os, se necessário.

NOTA

Caso o avião permaneça em inatividade duran-


te períodos prolongados, deverá ser lubri-
ficado a cada 90 dias de acordo com os Grá-
ficos de Lubrificação.

c. Remova dos componentes todo o excesso de lubrificante para evitar


o acúmulo de sujeira e areia em quantidades abrasivas, capazes de
causar desgastes excessivos ou danos nas superfícies com rolamen-
tos.

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MS-810C/553
Pági,na 2-51
Seção II ~EMBRAER
Manuseio e Serviços fEfl1üfffJ•[ffJ{J@W
seneca:rz

2-63. APLICAÇÃO DE ÓLEO

Sempre que não houver instruções de lubrificação específicas para ma-


nutenção que requeiram lubrificação, observe as seguintes precauções:

a. Aplique óleo parcimoniosamente, nunca mais do que o suficiente


para cobrir as superfícies móveis.

b. Considerando que os cabos de comando sao suficientemente prote-


gidos pelo fabricante, é desnecessária a proteção adicional con-
tra corrosão.

c. Comprima os feltros dos seguidores dos carnes dos magnetos a cada


período de inspeção regular. Se os dedos ficarem úmidos de óleo,
nao acrescente mais. Se os feltros estiverem secos, umedeça-os
com óleo fino.

Cuidado para nao acrescentar mais óleo do


que o necessário, porque o excesso seria ex-
pelido durante a operaçao e causaria corro-
são e queima dos pontos de contato dos pla-
tinados.

2-64. APLICAÇÃO DE GRAXA

Ao lubrificar rolamentos ou superfícies de rolamentos com engraxa-


deira, antes de aplicar lubrificantes nas graxadeiras, deve-se ter
o cuidado de verificar se a graxa na engraxadeira é nova, limpa e
especificada para a aplicação.

a. Quando não houver depósito apropriado ao redor do rolamento, apli-


que o lubrificante parcimoniosamente e remova qualquer excesso.

b. Retire os rolamentos do cubo da roda e limpe-os inteiramente com


solvente adequado. Ao aplicar a graxa, certifique-se de que o lu-
brificante penetra no espaço entre os roletes e o anel retentor.

FEVEREIRO 1986-

MS-SlOC/553
,Página 2-52 ',
--EEMBRAEA Seção II
{Elfüi][B)-®fl[ff)flB
seneca II Manuseio e· Serviços

Não aplique graxa dentro do cubo da roda.

c. Tenha o máximo cuidado ao engraxar o cubo da hélice, para evitar


a expulsão das gaxetas. -Retire uma das graxeiras e aplique graxa
na outra até que a graxa nova apareça no orifício da graxeira re-
movida.

2-65. GRÁFICOS DE LUBRIFICAÇÃO

Os gráficos de lubrificação consistem de ilustrações individuais pa-


ra os diversos sistemas do avião. Cada componente a ser lubrificado
está identificado por um número, tipo de lubrificante e freqüência
da aplicação. As instruções especiais estão relacionadas nas tabelas
de lubrificação, acompanhadas da ilustração aplicável ao componente.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MS-810C/553
Página 2-53
Seção II ~EMBRAER
Manuseio e Serviços !ErmJ!BJ·rmouJJ@
seneca :rz

TABELA II-V. TIPOS DE LUBRIFICANTES

ESPECIFICAÇÃO LUBRIFICANTE
.
MIL-L-7870 óleo lubrificante, uso geral e baixa
temperatura.
MIL-H-5606 Fluido hidráulico a base de petróleo.
MIL-G-23827 Graxa para aeronaves, instrumentos, en-
grenagens e parafusos atuadores. Graxas
de uso geral Texaco Marfak, Mobil 77 ou
Mobil EP-2.
MIL-G-7711 Graxa lubrificante de uso geral para
aeronaves.
Lubrificante seco com agente desengri-
pante fluorocarbono MS-122.
Aero lubriplate Lubrificante Fiske Bros. Refining Co.
_I

VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA

ÓLEO DE VISCOSIDADE SIMPLES


TEMPERATURA
Tipo Aviação SAE nQ
Abaixo de 4ºC (40ºF) 1065 30
Acima de 4ºC (40ºF) 1100 50

TEMPERATURA ÓLEOS DE MULTIVISCOSIDADE - SAE nQ

Abaixo de 4ºC (40ºF) lOW-30; 15W-50; 20W-50


Acima de 4ºC (40ºF) 15W-50; 20W-50; 20W-60

INSTRUÇÕES ESPECIAIS

1. Rolamentos e buchas: limpe-os externamente com um solvente do ti-


po seco, antes de lubrificá-los.

2. Pontos de 1.ubrificação: antes de lubrificar, remova a graxa ve-


lha, o óleo, a sujeira, etc., de todos os pontos de lubrificação.

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MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989
Página 2-54 ''
~EMBRAER Seção II
[Etm][ff]-&J[]{QJW]
seneca zz Manuseio e. Serviços

NOTA

1. Sistema de combustível - Serviços Regu-


lares: manutenção peri6dica do filtro da
bomba de combusti vel, da tela do injetor,
do copo do filtro e da unidade de drena-
gem.

2. Bateria - Servíços Regulares: verifique


o nível do eletrõlito e as condições ge-
rais a cada 25 horas.

ATENÇÃO
1
1. Use somente fluido hidráulico mineral
(não use fluido à base de Õleo de mamo-
na).

2. Não lubrifique em excesso os comandos da


cabine.

3. Não aplique lubrificante nas peças de


borracha.

4. Não lubrifique os cabos de comando, pois


isto acarreta deslizamento.

NOTA

Consulte o Boletim de Informação 800-12-001


para verificar a equivalência do material
disponível no mercado nacional.

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Pág±na 2-55
Seção II --EEMBRAER
[ErmJ[ff)•rmifJ(Jg
Manuseio e Serviços seneca.:r:r

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜÊNCIA

1. Pontos de articulação do trem prin-


cipal MIL-G-23827 100 h
2. Dobradiça da porta do trem MIL-L-7870 100 h
3. Tesouras do trem· MIL-L-7870 100 h
4. Parte exposta do amortecedor MIL-H-5606 100 h
5. Rolamentos da roda Aeroshell Grease 22 100 h
6. Terminais de comando das portas do
trem MIL-L-7870 100 h
7. Conjunto da articulação do tirante
lateral do trem MIL-G-23827 100 h
8. Articulação giratória do tirante su-
perior MIL-G-23827 100 h
9. Conjunto da trava embaixo, ferragem
de recolhimento e pontos de fixação
do cilindro MIL-L-7870 100 h
10. Bujão de abastecimento do amortece- Conforme
dor MIL-H-5606 Necessário
11. Reservatório da bomba hidráulica MIL-H-5606 100 h
12. Reservatório do freio MIL-H-5606 100 h

~......,f----8 12-----,,0'---

n---r:~J~-?--

INSTRUÇÕES ESPECIAIS

1. Rolamentos da roda principal. Desmonte e


limpe com um solvente do tipo seco. Cer-
tifique-se de que a graxa seja aplicada
entre os roletes do rolamento e o cone.
Não aplique graxa no alojamento da roda.
Os rolamentos da roda exigem limpeza e
nova lubrificação, depois de exposição a
uma quantidade anormal de água.
2. Pernas de força e reservatórios do freio
e da bomba hidráulica. Abasteça de acor-
do com as instruções na unidade ou no re-
servatório, ou consulte os manuais de ser-
viços.

Figura 2-10. Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso Principal)


FEVEREIRO 1986

MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989

,Página 2-56 .,
--(EMBRAER Seção II
fE!ll1J(ff)-[ff]{J[fj)W Manuseio e Serviços
seneca zz
--
COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜÊNCIA

1. Graxeira do montante da perna de força do


trem de nariz MIL-G-23827 100 h
2. Pontos de articulação do trem de nariz e
terminais com rótula do cilindro hidráulico MIL-L-7870 100 h
3. Mecanismo de recolhimento da porta do trem
nariz MIL-L-7870 100 h
4. Dobradiças das portas do trem de nariz MIL-L-7870 100 h
5. Parte exposta do amortecedor MIL-H-5606 100 h
6. Rolamentos da roda Aeroshell Grease 22 100 h
7. Conjunto da tesoura MIL-L-7870
8. Conjunto da tesoura no montante· da perna
de força ..,___ MIL-G-23827 100 h
9. Pontos de articulação dos conjuntas de tra-
vamento e de comando de direção da roda de
nariz MIL-L-7870 100 h
10. Buchas de articulação MIL-L-7870 100 h
11. Dispositivo de mola de comando de direção
(veja a Instrução Especial 1) Aeroshell Grease 7 100 h
12. Eixo do guinhol e terminais com rótula do
comando de direção MIL-L-7870 100 h
13. Braço do alinhamento direcional MIL-G-7711 100 h
14. Bujão de abastecimento do amortecedor MIL-H-5606 como
- .
necessar1.o
12 11

INSTRUÇÃO ESPECIAL

1. Lubrifique as molas se o
dispositivo estiverdes-
montado

Figura 2-11. Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso de Nariz)


FEVEREIRO 1986
Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-810C/553
Página 2-57
Seção II ~EMBRAER
fE01fV[ff)•[ff}O[Q)fIH
Manuseio e Serviços seneca r:r

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜtNCIA

1. Pinos de articulação do aileron e do


flape MIL-L-7870 100 h

2. Parafuso atuador do compensador do Aeroshell


leme de direção Grease 7 100 h

3. Roldanas dos cabos de comando MIL-L-7870 100 h

4. Comando do compensador do estabipro-


fundor e do leme de direção MIL-L-7870 100 h

5. Junta uni ver sal e rodas dentadas da


coluna de comando MIL-L-7870 100 h

6. Anel de vedação da bucha do eixo de


comando (veja advertência) MIL-G-7711 100 h

7. Pontos de articulação das roldanas


dos cabos de comando do aileron e do
estabiprofundor na barra em "T" MIL-L-7870 100 h

8. Roldana e barra de comando do esta-


biprofundor MIL-L-7870 100 h

9. Rolamentos dos terminais da haste de


comando do flape MIL-L-7870 100 h

10. Corrente de abaixamento e recolhimen-


to do flape MIL-L-7870 500 h

11. Pontos do pino do mecanismo de trava


do comando manual do flape e da rol-
dana do cabo MIL-L-7870 100 h

12. Rolamentos do conjunto do tubo de


torque do flape MIL-L-7870 100 h

13. Corrente de comando do aileron MIL-L-7870 100 h

Figura 2-12. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)


(folha 1 de 4)

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MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989


,Página 2-58 ''
~EMBRAER Seção II
fEfJfi][ã)-[ff)[][QJW
senecan Manuseio e Serviços

2
(VEJA ADVERTÊNCIA)

ADVERTÊNCIA

Não lubrifique o eixo de comando ou


a bucha. Limpe somente com álcool ou
outro solvente apropriado.

Ili
9 10 9

2
8

8 11

12

Figura 2-12. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)


(folha 2 de 4)

FEVEREIRO 1986

Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-810C/553


Páglna 2-59
Seção II -(EMBRAER
!EfJJffJfBJ•fmO{Q}W
Manuseio e Serviços seneca·:r:r

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜf:NCIA

1. Pinos da articulação do aileron es-


querdo MIL-L-78 7 O 100 hs.

2. Pinos da articulação do aileron di-


reito MIL-L-7870 100 hs.

3. Roldanas dos cabos de comando MIL-L-7870 100 hs.

4. Parafuso atuador do compensador - do Aero Lubrifi-


cante MAG. l ou
estabiprofundor graxa Aero-
shell n9 7 100 hs.

s. Rolamentos das articulações do com-


pensador e do leme de direção MIL-L-7870 100 hs.

6. Terminais com rótula MIL-L-78 70 100 hs.

7. Eixos das dobradiças do compensador


do estabiprofundor MIL-L-78 70 100 hs.

8. Conexões da haste de comando do le-


me, terminais para fixação dos cabos
e terminais com rótulas do comando do
leme de direção MIL-L-7870 100 hs.

9. Terminais de fixação dos freios MIL-L-78 70 100 hs.

10. Terminais de fixação das hastes de


freio MIL-L-7870 100 hs.

11. Eixos do setor guia do cabo de coman-


do do leme de direção e do suporte do
compensador do estabiprofundor MIL-L-7 8 70 100 hs.

12. Parafuso de articulação do guinhol do


aileron MIL-L-78 70 100 hs.

~3. Terminais dos cabos de comando nos


guinhóis dos ailerons MIL-L-7870 100 hs.

Figura 2-12. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)


(folha 3 de 4)
FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
',
'Página 2-60
--EEMBRAER Seção II
[Efm)[ff)-[ff][J[IJ]@
seneca zz Manuseio e Serviços

ili

.13

Figura 2-12. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)


(folha 4 de 4)

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Pág.Í'.na 2-61
Seção II --(EMBRAER
{EllfV[ff]•@JOlUJIJB
Manuseio e Serviços
seneca zz

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜ~NCIA

1. Decanta dor de óleo do motor Veja a tabe-


la II-V 100 h
-

2. Filtros de Óleo Consulte as


instruções
especiais 2
e 3 50 h

3. Filtro da entrada de ar Limpar fre-


qüentemente
ou diariamen
-
te se for o
caso. Consul
-
te a instru-
ção especial
n9 1 --
4. Janela alternativa de ar MIL-L-7870 100 h

5. Comando do governador da hélice .MIL-L-7870 100 h


6. Quadrante dos comandos MIL-L-7870 100 h
7. Conjunto da hélice MIL-G-23827 100 h
8. Mecanismo de atuação do flape de re-
frigeração Aero Lubrifi--
cante MAG. l ou
graxa Aero-
shell n9 7 500 h

Figura 2-13. Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor)


( folha 1 de 2)
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MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989
,Página 2-62 ',
~EMBRAER Seção II
[Efml[ff}-&J[J{QJ[JB
seneca :rz· Manuseio e Serviços

INSTRUÇÕES ESPECIAIS

1. Filtro de Ar - Para limpar o filtro, bata suavemente para remover as partículas de sujeira. Não
use ar comprimido ou Óleo. Substitua o filtro se ele estiver furado ou danificado.
2. Para proporcionar um mais rápido assentamento dos anéis dos pisté-~s e normalização do consumo de
Óleo em um motor novo ou revisado, utilize nas primeiras 25 horas de operação, Óleo mineral, con-
forme a especifisação MIL-L-6082. Após esse período, recomenda-se o ~so de Óleo aditivado, confor-
me a especificaçao MHS-24 ou MHS-25. Devido a possibilidade de ocorrencia de limalhas ou escamas
dispersas até a primeira troca de Óleo, recomenda-se a substituição do filtro de Óleo nessa oca-
sião.
3. Utilize somente filtros de Óleo especificados (consulte o Revendedor Autorizado).
4. Hélice - Remova uma das graxeiras de cada pá. Aplique graxa, até que a graxa nova apareça no ori-
fício da graxeira removida.
5. Lubrifique a superfície externa do espaçador interno no mecanismo do flape de refrigeração.

Figura 2-13. Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor)


( folha 2 de 2)

FEVEREIRO 1986
Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-810C/553
Página 2-63
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
',
, Página 2-64
--EEMBRAER Seção II
/EllfDmJ•&JO[!J)fIB -Manuseio e Serviços
seneca ::cz.

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQÜl::NCIA

1. Porta do bagageiro dianteiro MIL-L-7870 100 hs.


2. Mecanismo de fechamento MIL-L-7870 500 hs.
3. Ajustagem das poltronas do piloto e
do co-piloto MIL-G-7711 100 hs.
4. Mecanismo de fechamento e dobradiças
da porta principal MIL-L-7870 500 hs.
5. Mecanismo de fechamento e dobradiças
da porta e do bagageiro traseiro MIL-L-7870 500 hs.

4 5

- - - - - INSTRUÇÃO ESPECIAL - - - - - . . .
Poltronas dos Pilotos e dos Passageiros - Lubrifique
os trilhos e os pinos-batentes como necessário.

Figura 2-14. Gráfico de Lubrificação (Portas da Cabine, Bagageiros


e Poltronas)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pág1;na 2-65
Seção II ~EMBRAER
!ErrfiJmJ•(ff]{}{JJ){Jg
Manuseio e Serviços seneca:rz

TABELA II-VI. TABELA DE CONVERSÕES

1. Estas tabelas contém várias conversões, as ·quais podem ser usa-


das para converter valores de capacidade, comprimento, tempera-
tura e vários pesos e medidas do sistema inglês para o sistema
métrico ou vice-versa.

2. O sistema inglês, usado somente pela Inglaterra e Estados Unidos


até o presente, está sendo gradativamente substituído pelo siste-
ma métrico.

3. Procedimentos para converter polegadas em milímetros:

a. Exemplo: Converter 1,5 polegadas em milímetros

(1) Veja quanto corresponde 1 (uma) polegada em milímetro na


coluna vertical;

(2) Corra nessa coluna na horizontal até encontrar 0,5 pole-


gadas;

( 3) Leia o correspondente em milímetros ( 1, 5 polegadas é igual


a 38,10 milímetros).

4. Procedimentos para converter graus de temperatura (Fahrenheit). em


Celsius cºc) (Centígrados).

a. Leia o número desejado na coluna do meio, se for em graus Cel-


sius cºc), leia o equivalente na coluna à direita.
Caso os graus sejam em Fahrenheit (ºF) leia o equivalente na
coluna da esquerda.

(1) 70ºF = 21,lºC

(2) 3oºc = 86,0ºF

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989
Página 2-66 •,
~EMBRAER Seção II
!E/JJlüfE•[ffl{}[JJJ[lfJ
Manuseio e Serviços
seneca :rz

TABELA II-VI. TABELA DE CONVERSÕES (cont.)


CARTA "A" - POLEGADAS PARA MIL:i:METROS

POL 0,0000· 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 Q,0005 0,0006 0,0007 0,?008 0,0009
MIL!METRO
0,0025 0,0050
º·ººº
0,001 0,0254 0,0279 0,0304
0,0076
0,0330
0,0101
0,0355
0,0127
0,0381
0,0152
0,0406
0,0177
0,0431
0,0203
0,0457
0,0228
0,0482
0,002 0,0508 0,0533 0,0558 0,0584 0,0609 0,0635 0,0660 0,0685 0,0711 0,0736
0,003 0,0762 0,0787 0,0812 0,0838 0,0863 0,0889 0,0914 0,0939 0,0965 0,0990
0,004 0,1016 0,1041 0,1066 0,1092 0,1117 0,1143 0,1168 0,1193 0,1219 0,1244

0,005 0,1270 0,1295 0,1320 0,134~ 0,1371 0,1397 0,1422 0,1447 0,1473 0,1498
0,006 0,1524 0,1549 0,1574 0,1600 0,1625 0,1651 0,1676 0,1701 0,1727 0,1752
0,007 0,1778 0,1803 0,1828 0,1854 0,1879 0,1905 0,1930 0,1955 0,1981 0,2006
0,008 0,2032 0,2057 0,2082 0,2108 0,2133 0,2159 o, 2184 0,2209 0,2235 0,2260
0,009 0,2286 0,2311 0,2336 o, 2362 0,2387 0,2413 0,2438 0,2463 0,2489 0,2514

POL 0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009
MIL!METR0
0,025 0,050 b,076 0,101 0,127 0,177 0,228
º·ºº
0,01 0,254 0,279 0,304 0,330 0,355 0,381
0,152
0,406 0,431
0,203
0,457 0,482
0,02 0,508 0,533 0,558 0,584 0,609 0,635 0,660 o, 685 0,711 0,736
0,03 0,762 0,787 0,812 0,838 0,863 0,889 0,914 0,939 0,965 0,990
0,04 1,016 1,041 1,066 1,092 1,117 1,143 1,168 1,193 1,219 1,244

0,05 1,270 1,295 1,320 1,346 1,371 1,397 1,422 1,447 1,473 1,498
0,06 1,524 1,549 1,574 1,600 1,625 1,651 1,676 1,701 1,727 1,752
0,07 1,778 1,803 1,828 1,854 1,879 1,905 1,930 1,955 1,981 2,006
0,08 2,032 2,057 2,082 2,108 2,133 2,159 2,184 2,209 2,285 2,260
0,09 2,286 2,311 2,336 2,352 2,387 2,413 2,438 2,463 2,489 2,514

POL 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
MIL!METR0

º·º
O,l 2,540
0,254
2,794
0,508
3,048
0,762
3,302
0,016
3,556
1,270
3,810
1,524
4,064
1,778
4,318
2,032
4,572
2,286
4,826
0,2 5,080 5,334 5,588 5,842 6,096 6,350 6,604 6,858 7,112 7,366
0,3 7,620 7,874 8,128 8,382 8,636 8,890 9,144 9,398 9,652 9,906
0,4 10,160 10,414 10,668 10,922 11,176 11,430 11,684 11,938 12,192 12,446

0,5 12,700 12,954 J.3,208 13,462 13,716 13,970 14,224 14,478 14,732 14,986
0,6 15,240 15,494 15,748 16,002 16,256 16,510 16,764 17,018 17,272 17,526
0,7 17,780 18,034 18,288 18,542 18,796 19,050 19,304 19.558 19,812 20,066
0,8 20,320 20,574 20,828 21,082 21,336 21,590 21,844 22,098 22,352 22,606
0,9 22,860 23,114 23,368 23,622. 23,876 24,130 24,384 24,638 24,892 25,146

POL 0,1
º·ºº 0,2 0,3 0,4
MIL!METR0
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9

o 2,54 5,08 7,ó2 10,16 12,70 15,24 17,78 20,32 22,86


l 25,40 27 ,94 30,48 33,02 35,56 38,10 40,64 43,18 45, 72 48, 26
2 50,80 53,34 55,88 58,42 60,96 63,50 66,04 68,58 71,12 73,66
3 76,20 78,74 81, 28 83, 82 86,36 88, 90 91,44 93,98 96, 52 99,06
4 101,60 104,14 106,68 109,22 111, 76 114,30 116,84 119, 38 121,92 124,46

5 127,00 129,54 132,08 134, ó2 137,16 139,70 142,24 144,78 147,32 149,86
6 152,40 154,94 157,48 160,02 162,56 165,10 167,64 170, 18 172,72 175,26
7 177 ,ao 180,34 182,88 185,42 187,96 190,50 193,04 195,58 198,12 200,66
8 203,20 205,74 208, 28 210,82 213,36 215, 90 218,44 220,98 223,52 226,06
9 228,60 231,14 233,68 236,22 238,76 241,30 243,84 246,38 248,92 251,46

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[Efl1fi){ff)-&J[J[QJ[m
Manuseio e Serviços
seneca zz

TABELA II-VI. TABELA DE CONVERSÕES (cont.)


CARTA "B" - CONVERSÕES DE FRAÇÕES/DECIMAIS

DECIMAIS DECIMAIS
FRAÇÕES DE POLEGADi DE MIL/METROS FRAÇÕES Dê POLEGADA DE MIL/METROS
POLEGA0.4S POLEGADAS

0,015625 0,3969 0,515625 13, 0969


1------1 0,03125 o, 7937 1------t 0,53125 13, 4937
0,046875 1, 1906 0,546875 13, 8906
1-----=-~ o, 0625 1, 5875 t--------1 0,5625 14,2875
0,078125 1, 9844 0,578125 14, 6844
> - - - - - f 0,09375 2,3812 1----::----1 0,59375 15,0812
o, 109375 2, 7781 0,609375 15,4781
1-------10, 125 3,1750 '5'
e \----_.:;:---1 0,625 15,8750
0,140625 3,5719 0,640625 16,2719
t - - - - - - 1 o, 15625 3, 9687 ,_____ 0,65625 16,6687
o, 171875 4,3656 0,671875 17,0656
1---.:::::..----1 o, 1675 4, 7625 i----=-----1 0,6875 17,4625
0,203125 5,1594 o, 703125 17, 8594
\ - - - - - t O, 21875 5, 5562 1-------1 O, 71875 18,2562
0,234375 5, 9531 0,734375 18,6531
\-------==--~0.250 6,3500 ffit---------1 o, 750 19,0500
0,265625 6, 7469 O, 765625 19, 4 469
\-----f 0,28125 7, 1437 ,--::::....._--1 0,78125 19,84~7
0,296875 7, 5406 O, 796875 20,2406
7, 9375 ~-~~ 0,8125 20,6375
0,328125 8,3344 0,828125 21, 0344
- - - 0,34375 8, 7312 1--=:-----t 0,84375 21, 4312
0,359375 9, 1281 0,859375 21,8281
1 - - - - - - - - O, 3 7 5 9, 5250 - - - - - - - - 0,875 22,2250
0,390625 9, 9219 0,890625 22,6219
1------10,40625 10,3187 i--=--1 o, 90625 23,0187
0,421875 10, 7156 O, 921875 23, 4156
>--------1O,4375 11, 112 5 )---~---10,9375 23,8125
o, 453125 li, 5094 o, 953125 24,2094
1 - - - - - 4 1 o, 46875 li, 9062 1 - = - - t o, 96875 24,6062
0,48437 12,3031 0,984375 25,0031
1-----------1 o, 500 12, 7000 11 000 25,4001

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~EMBRAER Seção II
fE[1f[JfffJ•fffJO[JJ)W
senecau- Manuseio e Serviços

TABELA II-VI. TABELA DE CONVERSÕES - CARTA "C" (cont.)

.

TABELA PRATICA PARA FAZER •coNVERSÕEs• DE ••

GRAUS CENTIGRAOOS EM FAHRENHEIT E VICE VERSA

e FC F c FC ,
-62.2 -80 -112.0. 71.00 160 320.0
-56.7 -70 -94.0 76.67 170 338.0
-51.l -60 -76.0 82.22 180 356.0
-45.6 -50 -58.0 87.78 190 374.0
-40.0 -40 -40.0 93.33 200 392.0
-34.0 -30 -22.0 98.89 210 410.0
-31-7 -25 -13.0 104.44 220 428.0
-38.9 -20 -4.0 110.00 230 446.0
-36.l -15 5.0 115. 56 240 464.0
-23.3 -10 14.0 121.ll 250 482.0
-20.6 -5 23.0 126.67 260 soo.o
.. -17 .8 o 32.0 132.22 270 518.0
-15.0 5 41.0 137.78 280 536.0
-12.22 lO 50.0 143.33 290 554.0
-9-44 15 59.0 148.89 300 572.0
-6.67 20 68.0 154.44 310 590.0
-3.89 25 77.0 160.00 320 608.0
-1.ll 30 86.0 165.56 330 626.0
l.67 35 95.0 171.ll 340 644.0
4.44 40 104.0 176.67 350 662.0
7.22 45 113.0 182.22 360 680.0
10.00 50 122.0 187.78 370 698.0
12.78 55 131.0 193.33 380 716.0
15.56 60 140.0 198.89 390 734.0
18.33 65 149.0 204.44 400 752.0
21.11 70 158.0 210.00 410 770.0
23.89 75 167.0 215.56 420 788.0
26.67 80 176.0 221.ll 430 806.0
32.22 90 194.0 226.67 440 824.0
3'7.78 100. 212.0 232.22 450 842.0
43.33 llO 230.0 237-78 460 860.0
38.89 120 248.0 243.33 470 878.0
54.44 130 266.0 248.89 480 896.0
60.00 140 284.0 254.44 490 914.0
65.56 150 302.0 260.00 500 932.0

EXEMPLO: Para converter 20°c a Fahrenheit, ache 20 na coluna


central onde está marcado (,F C) ; então leia 68, oºF na coluna
(F) a direita. Para converter 20°F para Centigrados; ache 20
na coluna central e leia -6,6°c na coluna (C) a esquerda.

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fE[ffO{ff]-OOO[gJ[fB
Manuseio e Serviços senecan
TABELA II-VI. TABELA DE CONVERSÕES (cont.)
CONVERSÃO DO SISTEMA INGL:E:S PP..RA SISTEMA Mt:TRICO-CP..RTA "D"

MULTIPLIQUE POR PARA OBTER MULTIPLIQUE POR PARA OBTER

Centlmetros 0,3937 . Polegadas Joules 0,000948 BTU


0,03281 Pés 0,7376 Libras-pé

Centlmetros 0,001 Litros Quilograma 2,205 Libras


Cúbicos 0,06102 Polegadas Cúbicas 35,27 Onças
0,0002642 U.S.GAL. 1000 Gramas

Pés Cúbicos 28317 Centlmetros Cúbicos Litros 1000 Centímetros cúbicos


1,728 Polegadas Cúbicas 61,03 Polegadas Cúbicas
7,481 U.S.GAL. 0,03532 Pés Cúbicos
28,32 Litros 0,2642 U.S.Gal.
0,22 Galões Imperial
Polegadas 16,39 Centlmetro Cúbico
Cúbicas 1,057 Quartos
0,01639 Litros
0,004329 U.S.GAL. Metros 39,37 Polegadas
0,01732 Ouarts 3,281 Pés
1000 Milímetros
Metros 1000000 Centímetros Cúbicos
Cúbicos 35,314 Pés Cúbicos Quiologrílmetro 7,233 Libras Pé
61,023 Polegadas Cúbicas 9,807 Joules
264,17 Galões 0,062!; Libras - AVOP
Onças· AVDP
1000 Litros Gramas
28,35
Pés 0,3048 Metros 437,5 Grilos
304,8 Milímetros Onças • Fluida 29,57 Centímetros Cúbicos
0,3333 Jardas 1,805 Polegadas Cúbicas
Libras Pé 0,1383 Quilogrâmetro 453,6 Gramas
Libras· AVOP
0,001285 BTU 7000 Grilos
0,000000376 Quilowatt-hora Onças
16
Onças 8 ORAM Polegada 6,4516 Centímetros Quadra-
(fluidol 29,6 Centímetros cúbicos Quadrada dos
Galões Imperial 277,4 Polegadas Cúbicas Libras por Polegada 0,0703 Quilograma por Cen-
1,201 U.S.GAL. Quadrada (PSI) metro Quadrado
4,546 Litros
Milhas Terrestre 1,609 Quilômetros
GAL. U.S. ORY 268,8 Polegadas Cúbicas 0,8684 Milhas Náutica
0,1556 Pés Cúbicos
1,164 U.S.GAL. • Líq. Milha Náutica 1,151 Milhas Terrestre

4,405 Litros Quarto 0,9463 Litros

GAL. U.S. LÍQ. 231 Polegadas Cúbicas Milímetro 1000 Mícron


0,1337 Pés Cúbicos
Micron 0,001 Milímetros
3,785 Litros
0,000039 Polegadas
0,8327 Galões Imperial
Libras por Polegada 11,521 Gramas por Metro
128 Onça-fluida

2,54 Onças por Polegada 0,72 Gramas por Metro


Polegadas Centímetros
0,8333 Pés Libras 0,453 Quilogramas ,,

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{Eflfi)fffJ•[ff]{}IDJIJB
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TABELA II-VI. TABELA DE CONVERSÕES (cont.)


CARTA "E" - CALIBRE DE BROCAS COM EQUIVALÊNCIA DECIMAIS/MIL!METROS

Calibre de Brocas de 1/2" até n.o 80 com equivalente em decimais/milímetro.

CAl.lBRE EQUIV. EQUIV. CALIBRE eau1v EOUIV CALIBRE EOUIV. EOUIV. CALIBRE EOUIV EQUIV.
OECIMAL MILIMETAO DECIMAL MILIMETRO DECIMAL MILIMETRO DECIMAL MILIMETRO

1/2 O 500 12 7000 G O 261 66294 5/32 O 1562 3 9687 51 O 067 1 7018
31/64 04843 12 3031 F O 257 6 5278 23 O 154 3 9116 52 O 0635 1 6129
16/32 04687 11 9062 E 1 / 4 O 250 6 3500 24 O 152 3 8808 1/16 00825 1 5875
29/64 O 4531 11 5094 D O 246 6 2484 25 O 1495 3 7973 53 O 0695 1 5113
7/16 04375 11 1125 c O 242 61488 26 O 147 3 7338 54 O 055 1 397

27/64 O 4218 10 7156 B O 238 6 0452 27 O 144 3 6576 55 0052 1 3208


z O 413 10 4902 15/64 O 2343 5 9531 9/64 O 1406 3 5719 3/64 00468 1 1906
13/32 04062 10 3187 A O 234 5 9436 28 O 1405 3 5687 56 O 0465 1 1811
y 0404 10 2616 1 O 228 5 7912 29 O 136 3 4544 57 0043 1 0922
X O 397 10 0838 2 O 221 5 6134 30 O 1285 3 2639 58 O 042 1 0688

25/64 03906 9 9212 7/32 O 2187 5 5562 1/ 8 O 125 3 1750 59 0041 1 0414
w 0386 98044 3 O 213 5 4102 31 0120 3 048 60 0040 1 016
V O 377 9 5758 4 O 209 5 3086 32 O 116 29464 61 O 039 O 9906
3/8 O 375 9 5250 5 O 2055 5 2197 33 O 113 2 8702 62 0038 09652
u 0368 93472 6 O 204 5 1816 34 O 111 2 8194 63 O 037 09398

23/64 O 3593 91262 13/64 O 2031 5 1594 35 O 110 2 794 64 O 036 O 9144
T 0358 9 1281 7 O 201 5 1054 7/64 O 1093 2 7781 55 O 035 O 899
s 0346 8 7884 8 O 199 5 0546 36 O 1065 2 7051 66 0033 O 8382
11/32 O 3437 8 7300 9 O 196 4 9784 37 O 104 2 6416 1/32 O 0312 O 7937
A 0339 8 6106 1(, O 1935 4 9149 38 O 10i5 2 5781 67 O 032 O 8128

Q O 332 84328 11 O 191 4 8514 39 00995 2 5273 68 O 031 O 7874


21/64 O 3281 8 3337 12 O 189 48006 40 O 098 7 4892 69 O 029 O 7366
p O 323 8 2042 3/16 O 1875 4 7625 41 0096 2 4384 70 0028 O 7112
o O 316 8 0264 13 O 185 4 699 3/32 O 0937 2 3812 71 O 026 06604
5/16 03125 7 9375 14 O 182 4 6228 42 00935 2 3749 72 0025 O 635

N O 302 7 6708 15 O 180 4 572 43 O 089 2 2606 73 O 024 O 6096


19/64 O 2968 7 5387 16 O 177 4 4958 44 0086 2 1844 74 O 0229 O 58166
M O 295 7 4930 17 O 173 4 3942 45 O 082 20828 75 O 021 O 5334
L O 290 7 3660 11/64 O 1718 4 3656 46 O 081 2 0574 76 O 020 O 508
9/32 O 2812 7 1425 18 O 1695 4 3053 47 00785 1 9939 77 O 018 04572

K O 281 7 1374 19 O 166 4 2164 5/64 O 0781 1 9844 1/64 O 0156 O 3969
J O 277 7 0358 20 O 161 4 0894 48 O 076 1 9304 78 O 016 04064
1 O 272 69088 21 O 159 4 0386 49 O 073 1 8542 79 00145 O 3683
H O 266 6 7564 22 O 157 3 9878 50 O 070 1 778 80 O 0135 O 3429
17/64 O 2656 6 7462

CALIBRE DE BROCAS

Brocas podem ser obtidas regularmente até o diâmetro de 101 ,4 mm (4") com
aumentos de 0,3969 mm(1 /64") .As brocas do sistema métrico variam de 2 a 76 mm
com aumentos de 0,5 mm.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pági:-na 2-71
Seção II --EEMBRAER
Manuseio e Serviços /Eflfll{ff}•[ffJ{]{Jj)[Q}
seneca :rz

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Graxa para alta MIL-G-3545 Graxa para alta Texaco, Inc. 135
temperatura QPL-3545-15 temperatura (to- East 42nd. New
dos os fins) York 10017
"MARFAX"

Shellaise Graxa Shell Oil Co. 50


HT west 50th Street
Alvania EP New York 10020
.-: Graxa 2
Aeroshell Graxas

Graxa 77 Mobil Oil Corpor~


Mobilux EP2 tion Shoreham
Building
Washington DC
20005

Royco 45A Royal Lubricants,


Co. Ri ver Roa d,
Hanover, New Jer-
sey 07936

L-1231 Sinclair Refining


Co. 600 Fifth
Avenue, New York
10020

!Fluido hidráu- MIL-H-5606 óleo mineral pa- Texaco, Ind. 135


lico QPL-5606-12 ra sistemas hi- East 42nd New
dráulicos de ae- York 10017
ronaves

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-72 ',
--EEMBRAER Seção II
fE[l/fJJ[ff}-WO[JJ)@
seneca :rz.· Manuseio e Serviços

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUJ..L. DO PRODUTO FABRICANTE

Fluido hidrau- MIL-H-5606 RPM Aviation Stand Oil of Cali


lico (cont.) QPL-5606-12 Oil n9 2 Code fornia, 225 Bush
PED 2585 St., San Francis-
PED 3337 co, California,
94120

3126 Hydraulic Exxon Company,


Oil, Univis 40 U.S.A Box 2180,
Houston, Texas
77001

Aeroshell Fluid Shell Oil Co. 50


4 SL-7694 West 50th Street,
New York 10020
Aero HF Mobil Oil Corpora
-
tion Shoreham
Building, Washin~
ton DC 20005

Royco 756, Royal Lubricants,


756A, 756B Co. River Road,
Hanover, New Jer-
sey 07936
Graxa Lubrifi- MIL-G-7711 Regal AFBR2, Texaco, Inc. 135
cante QPL-7711-15 Regal Starfak East 42nd, New
Premium 2 York 10017

PED 3040 Standard Oil of


California 225
Bush St.
San Francisco,
California 94120

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-73
Seção II ~EMBRAER
fE!lifD[ff)•&JO[JJ)fJB
Manuseio e Serviços
senecazz

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Graxa lubrifi- MIL-L-7870 Aeroshell Shell Oil Co. 50


cante (cont.) QPL-7711-15 Grease 6 west 50th Street
New York 10020
Royco II Royal Lubricants
Co. River Road
Hanover, New Jer-
sey 07936
ôleo lubrifican- MIL-L-7870 162 Low Temp Texaco, Inc. 135
te para aplica- QPL-7870-9 Oil East 42nd. New
ção geral, baixa York 10017
temperatura
Aviation Ins- Standard Oil of
trument Oil California 225
Bush St. San Fran-
cisco, California
94120
Royco 363 Royal Lubricants
Co. River Road,
Hanover, New Jer-
sey 07936
Sinclair Sinclair Refining
Aircraft Orbite Co. 600 Fifth Ave
lube nue, New York
10020
Caltex Low Caltex Oil Pro-
Temp Oil ducts Co. New
York

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-74 ',
~EMBRAER Seção II
fEfJifJJ[ff]•&JO(!JJIJB
seneca zz Manuseio e Serviços

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Graxa para _ .MIL-G-23827 Low Temp Texaco, Inc. 135


aviões, instru- QPL-23827-10 Grease EP East 42nd., New
mentos, engre- (veja NOTA 1) York 10017
nagens e para-
5114 EP Grease Standard Oil of
fusos atuadores
Av 55 California 225
Bush St. San Fran-
cisco, California
94120
Aeroshell Shell Oil Co. 50
Grease 7, west 50th Street,
Braycote 627S New York 10020
Mobil Grease 27 Mobil Oil Corpor~
tion Shoreham
Building Washing-
ton DC 20005
Royco 27A Royal Lubricants
Co. River Road,
Hanover, New Jer-
sey 07936

Castrolease AL Castrol Oil Inc.,


Newark, New Jersey
Supermil Grease American Oil Com-
n9 A72832 pany 165 N.Canal,
Chicago Ilinois
60606
BP Aero Grease BP 'l'rading Limi ted
31B Moore Lane Brita-
nic House London
EC 2, England

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pág.;j.na 2-75
Seção II --EEMBRAER
[ErmJ[ff)-(ffJf]{Jf}[Jj
Manuseio e Serviços
seneca.zz
TABELA II-VII. LISTA DE Mll.TERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Graxa para MIL-81322 Aeroshell Shell Oil Co. 50


aviões utiliza- QPL-81322-3 Grease 22 West 50th Street,
da numa grande (veja NOTA 1) New York 10020
faixa de tempe-
Mobil Grease 28 Mobil Oil Corpor~
ratura
tion Shoreham
Building Washing-
ton DC 20005

Royco 22 Royal Lubricants


Co. Ri ver Road,
Hanover New Jersey
07936

Graxa para MIL-G-3278 Unitemp EP Texaco, Inc. 135


aviões e instru- QPL-3278-24 East 42nd, New
lmentos que operam York 10017
em alta e baixa
RPM Aviation Standard Oil of
temperatura
Grease 5 .California 225
Supermil Bush St. San Fran-
Grease n9 8723 cisco, California
94120

Aeroshell Shell Oil Co. 50


Grease 7 West 50th Street,
New York 10020

Mobil Grease 22 Mobil Oil Corpor~


tion Shoreham
Building Washing-
ton DC 20005

Royco 78 Royal Lubricants


Co. Ri ver Roa d,
Hanover New Jersey
07936

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 2-76
~EMBRAER Seção II
lEftriJ!ffJ·Wfl[JJ}W
senecan Manuseio e Serviços

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICP.ÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Graxa para MIL-G-3278 L-1212 Sinclair Refining


aviões e instru- QPL-3278-24 Co. 600 Fifth Ave
mentos que operam nue New York 10020
em alta e baixa
1916 Unitemp California Texas
temperatura
Grease Oil Corp., 380
(cont.)
Madson Ave. New
York 10017
Graxa de bisul- MIL-G-21164 Aeroshell Shell Oil Co. 50
feto de molibdê~ QPL~21164-15 Grease 17 West 50th Street,
nio New York 10020

Royco 64C Royal Lubricants


Co., River Road,
Hanover New Jersey
07936

Castrolease Castrol Oil Inc.,


MSA (C) 254-266 Doremus
Ave. Newark, New
Jersey 07105
Graxa para rola- MIL-G-18709 Regal ASB-2 Texaco, Inc. 135
mentes de esfera QPL-18709-55 Fórmula East 42nd
e cilíndricos TG-10293 New York 1{)017
Andak B Exxon Company
U.S.A. Box 2180,
Houston Texas
77001

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Páai,na 2-77
Seção II ~EMBAAER
fE!fif[JmJ•&Jll[QJ[J)]
Manuseio e Serviços
seneca.:rz
TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Graxa para rola- · MI L-G-18 7 O9 Code 1-20481 Shell Oil Co·. 50


mentos de esfera QPL..-18709-55 Darina Grease West 50th Street,
e cilíndricos l-XSG-6113 New York 10020
(cont.) Code 71-501
Darina Grease
2 KSG-6152
Code 71.:.012
Cyprina Grease 3
XSG-6280 Code
71-003

Graxa lubrifi- MIL-G-6032 Royco 32 Royal Enginnering


cante para plu- QPL-6032-10 Co. Whippany, New
gues e válvulas Jersey
resistentes a Castrolease PV Castro Oils Inc.,
gasolina e óleo Newark, New Jersey

Parker Fuel Parker Seal Co.


Lube 44

BP Aero Grease BP Trading Lirni ted


32 Moore Lane Brita-
nic House London
EC 2 England

Composto grafi- MIL-T-5544 Royco 44 Royal Lubricants


tado à base de TT-5-1732 Co. , Ri ver Road,
petróleo anti- (TT-A-580) Hanover New Jersey
engripante 07936

Composto de si- MIL-S-8660 DC-4, DC-6 Dow Corning S.


licone (MIL-C-21567) Compond Sayinam: Road,
QPL-8660-7 Midland, Michigan
48641

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Páaina 2-78 .,
~EMBRAER Seção II
[Efm]{ff)-(g]f][[[}{Jg
seneca:c:c Manuseio e.Serviços

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Composto de si- MIL-S-8660 G-624 General Eletric


licone ( cont. ) (MIL-C-215 6 7) Co. Silico Pro-
QPL-8660-7 ducts Dept.
Waterford, New
York 12188
Lubrificante a
MIL-L-60326 Y-2900 Union Carbide
seco, tendo como
MS-122, 607S
agente o fluor~
carbono

Graxa à prova Aero Lubripla- Fiske Brother Re-


d'água para al- te fining Company 129
ta e baixa tem- Loockwood Newark,
peratura New Jersey 07105
Selante PR1321 B 1/2 Products Research
Co. 2919 Empire
Avenue Burbank,
Cal. 91504
Solvente PD680 TT-T-548
Toluol (Tolueno)

Pasta de poli- Automotive Dupont Company


mento Type-Dupon 7 Wilmington Del.
19898

Mirror Chemical Ram Chemicals Gar


69 X 1 dena Cal. 90248
Mirror Glaze 1 Mirror Bright Po-
lish Co. Inc. Ir-
vin Cal. 92713

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pági'na 2-79
Seção II -<EMBRAER
!Effl11Jfm•[ff]{][jJ){Jg
Manuseio e Serviços
seneca-zz

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE


.
Limpezas Fantastic Lacol Sup].iers
Spray
Perchlorethyle-
ne VM&P Naphta
(Lighter Fluid)

ABS- Solvente Solarite 11 Solar Compounds


para cimentos Series Corp. Linden, N.
J. 07036
Repelente a Repcon Unelko Corporation
chuva FSCN 50159 727E. 110th street
Chicago, Ilinois
60628

Composto de Solarite 400 Solar Compounds


Epoxy para Corp. Linden, N.J.
reparos 07036

Adesivos para Adesivo de Sears Roebuch &. Co.


aplicação a 12,7 X 76, 2 mm or Most Hardware
quente com (. 5 X 3 li) Stores
pistola de
fundição

Selante PRC5000 Behr-Manning Divi-


sion Norton

Fitas de espuma 3,2 X 25,4 mm 510 Series Norton Tape Divi-


de vinil ( .12 X l") Type II sion Troy, New
York
.,
Plástico vinili 50, 8 X 9 mm Norton Tape Divi-
-
co preto (2x.35") ou sion Troy, New
38 X 9 mm York

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
',
.Página 2-80
~EMBRAER Seção II
!Efl'ID@J-&J[}{lJ){Ijj
Manuseio e Serviços
seneca II

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO QUAL. DO PRODUTO FABRICANTE

Esponjadevinil 25,4xl2,7mm 530 Series Norton Tape Divi-


(1 X .5") sion Troy, New
York

Aditivo para MIL-L-27686E PFA-55MB Phillips Petroleurn


fluidos anti- Cornpany. Bartles-
congelante ville Oklahoma
74004

Prist Houston Chernical


Cornpany Div. of
PPG Industries
One Gateway Center
Pittsburg Pa.
15222

Adesivos (Bor- Carboline F-1 Carboline Company


racha e varie- 328 Hanley Ind.
dades de. Bor- Ct. St. Louis Mis
-
rachas) souri 63144

Fita Crepe 3M Company Adhes~


2210 ves Coatings and
Sealers Div. 3M
Center St. Paul
Minnesota 55101

Proco Adhesi- Protective Coa tings


ves 62205-1 Inc. 807N Fremont
Ave. Tampa Florida

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pág.i,na 2-81
Seção II ~EMBRAER
Manuseio e Serviços !Eífi!D{ff}•{ff}OWIIB
seneca.zz

TABELA II-VII. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (cont.)

NOTAS

1. Precauções devem ser tomadas quando es-


tiver usando o MIL-G-23827 ou MIL-G-81322,
uma vez que estas graxas contêm produtos
químicos nocivos à superfície pintada.

2. Para equivalência com lubrificantes na-


cionais, veja o Boletim de Informação
EMBRAER n9 800-12-00 de 19.03.80.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Páqina 2-82 .,
Manual de Serviços
•~l#lZ► EMB-810C MS-810C/553
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS

2.66 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VÁCUO

2.67 Precauções Quando da Lavagem do Motor

1 :~DVERTtNCIA ]

A falha em proteger os componentes do sistema pneumático


de contaminação devido aos solventes de limpeza usados na
lavagem do motor pode resultar em falha prematura da
bomba de vácuo.

Antes de lavar o compartimento do motor, devem ser tomadas as seguintes precauções


a fim de assegurar a expectativa do tempo de vida dos componentes do sistema
pneumático.

A. Acoplamento da Bomba de Vácuo

O selo lateral do acoplamento da bomba ao motor, tem a função de impedir a entrada de materiais
estranhos tais como sujeira, poeira e líquidos finos. No entanto, qualquer fluído sob alta pressão pode
forçar o selo e penetrar na bomba.

1. Proteja a área do acoplamento entre o flange e a carcaça da bomba, envolvendo-a com qualquer
cobertura de proteção durante a limpeza do motor. Veja a figura 1.

Figura 1 Figura 2

B. Conexões da Bomba de Vácuo

Antes de lavar o motor, verifique as conexões da bomba de vácuo quanto à soltura. O


fluído pode filtrar através dos fios de rosca e penetrar na bomba. Consulte o Capítulo
10-17 “Remoção e Instalação da Bomba de Vácuo”, deste Manual de Serviços.

C Filtro Regulador de Vácuo/Pressão

Sempre que o filtro da entrada de ar estiver na região do compartimento do motor ou na


região da parede de fogo, certifique-se de envolvê-lo com uma proteção
impermeabilizante, a fim de protegê-lo do fluído de limpeza. Veja a figura 2.

Edição Original: Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 2-83


Manual de Serviços
MS-810C/553
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
EMB-810C
•~l&iZ►
2.68 Mangueiras

1. Sistema de Vácuo: Insira um plugue de proteção na extremidade da mangueira


de descarga da bomba ou na conexão e coloque uma etiqueta vermelha com os
dizeres “Remova antes de girar o motor”
2. Sistema de Pressão: Inspecione a mangueira de entrada do filtro à bomba. Se
houver furos, trincas ou outros danos que possam permitir vazamentos do
solvente, substitua a mangueira. Consulte o Capítulo 10-17 “Remoção e
Instalação da Bomba de Vácuo”, deste Manual de Serviços.

3. Válvulas Reguladoras e de Degelo

Proteja as válvulas de alívio e reguladores de pressão localizados no compartimento do


motor com algum tipo de proteção, cobrindo-as antes da limpeza do motor.

1 :~DVERT!NCIA ]

Não use materiais abrasivos junto com solventes de limpeza sob


alta pressão na região da bomba de vácuo ou quaisquer outros
componentes do sistema pneumático.

2.69 APÓS A LIMPEZA DO MOTOR

1. Remova todas as capas de proteção, etiquetas vermelhas e plugues das


conexões antes de funcionar o motor.
2. Verifique que a área de cada válvula e ao seu redor esteja limpa, seca e livre
de fluidos de limpeza antes de funcionar o motor.
3. Substitua todos os filtros do sistema antes de funcionar o motor, se estiverem
contaminados (Veja o programa de substituição do filtro).

2.70 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Cheque todos os componentes do sistema pneumático, inclusive os giros, válvulas, bem


como os componentes do sistema de piloto automático alimentados pelo sistema
pneumático.

Contaminações, restrições ou mal funcionamento no sistema podem sobrecarregar a


bomba e causar falha prematura. Substitua componentes contaminados ou defeituosos
antes de substituir a bomba.

Pág. 2-84 Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/1983


Manual de Serviços
•~l#l'l► EMB-810C MS-810C/553
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS

A Filtros

ATENÇÃO 1
Substitua todos os filtros do sistema. A falha em substituir
todos os filtros pode resultar falha prematura da bomba.

Filtros sujos e entupidos reduzem o fluxo de ar através da bomba de vácuo, resultando


em aumento da temperatura da bomba, que também aumenta a sua razão de desgaste.
Filtros sujos afetarão o funcionamento do regulador, o que indicará baixas leituras de
pressão/vácuo nos instrumentos.
Programa de Substituição de Filtros
NOTA
Todos os filtros devem ser substituídos a cada substituição da
bomba de vácuo e nos intervalos abaixo especificados.
Freqüência Sistema de Vácuo Sistema de Pressão

100 horas/anualmente* Filtro P/N B3-5-1 Filtro da entrada da bomba


(P/N B3-5-1)
(P/N D9-14-5)
(P/N D9-18-1)
500 horas/anualmente* P/N D9-14-5 Filtro da linha do giro
P/N D9-18-1 P/N 1J4-4
P/N 1J10-1 P/N 1J4-6
P/N 1J4-7
* O que ocorrer primeiro
B. Vazamentos de Óleo

ATENÇÃO 1
A falha em corrigir vazamentos de óleo pode permitir a entrada de
óleo na bomba e causar sua falha prematura.
Óleo contaminado com componente de carbono no interior da bomba causará erros no
sistema de vácuo, indicações erradas nos instrumentos e altas temperaturas de
operação da bomba.
1. Inspecione a área ao redor do alojamento do retentor AND2000 da bomba e
nas superfícies inferiores quanto à evidência de óleo. Se for notada a
evidência de óleo, proceda conforme instruções a seguir:

Edição Original: Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 2-85


Manual de Serviços
MS-810C/553
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
EMB-810C
•~l#IZ ►
Problema Ação Corretiva
Vazamento no alojamento do Substitua o alojamento do
retentor retentor AND2000.
Vazamento na gaxeta de Instale nova gaxeta Airborne.
vedação no suporte de
montagem da bomba
Óleo na região de acoplamento Substitua a bomba. Instale a
do drive da bomba nova bomba conforme as
diretrizes especificadas no
Capítulo 10-17 “Remoção e
Instalação da Bomba de
Vácuo” deste manual.
2. Inspecione o compartimento do motor quanto às evidências de quaisquer
outros vazamentos de óleo, como por exemplo em conexões, mangueiras,
gaxetas, etc. Substitua ou repare conforme necessário.

C. Conexões das Bombas de Vácuo

Conexões soltas ou danificadas podem reduzir o tempo de vida da bomba de vácuo


devido a vazamentos ou restrição do fluxo de ar.

1. Inspecione as conexões quanto a soltura ou danos, que possam ocasionar


vazamentos ou restrição do fluxo de ar.
2. Conexões com roscas decapadas, rebarbadas ou amassadas ou conexões
que foram torcidas, curvadas ou marcadas devem ser substituídas. Substitua
também as conexões que foram danificadas por ferramentas. Reinstale as
conexões conforme descrito no Capítulo 10-17 “Remoção e Instalação das
Bombas de Vácuo” deste manual.

NOTA
As conexões de especificação MS não são recomendadas devido
à excessiva queda de pressão.

D. Mangueiras, Braçadeiras e Peças de Fixação do Sistema Pneumático.

Mangueiras e peças de fixação devem ser inspecionadas quanto à condição geral,


instalação adequada e devem estar livres de detritos, óleos e solventes.

ATENÇÃO 1
Este passo é extremamente importante!
Após ter ocorrido uma falha da bomba, assegure-se de que as
partículas de carbono foram removidas e que, foram corrigidas as
situações que podem levar à redução do tempo de vida da bomba.

Pág. 2-86 Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/1983


Manual de Serviços
•~l#l2·► EMB-810C MS-810C/553
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS

1. Verifique as condições das mangueiras no sistema pneumático. Se forem


encontradas mangueiras endurecidas, trincadas, embebidas em óleo ou
raspadas, substitua com uma nova mangueira.
2. Remova as mangueiras conforme necessário e limpe-as com pressão de ar
ou vácuo.
3. Inspecione o interior de todas as mangueiras do sistema a fim de garantir que
estejam livres de detritos, óleos ou solventes. Reinstale as mangueiras
conforme as instruções do Capítulo 10-17 “Remoção e Instalação da Bomba
de Vácuo” deste manual.

E. Reguladores e Válvulas

Reguladores e válvulas devem estar limpos e livres de óleo, ajustados às regulagens


necessárias e adequadas para otimizar a vida da bomba e operar dentro dos limites
especificados no manual de manutenção da aeronave.

1. Verifique as condições gerais dos reguladores e válvulas para garantir que


estejam limpos e em condições aeronavegáveis. Se equipados com
solenóides, inspecione as cablagens e as conexões elétricas. Cheque quanto
à operação adequada, conforme as instruções da Seção X deste manual.
2. Substitua ou repare as válvulas que estejam inoperantes ou com mau
funcionamento.

F. Válvulas de Retenção e de Pressão de Admissão

Componentes de borracha sintética em válvulas de retenção e de pressão de admissão


deterioram-se com o tempo, causando perda de flexibilidade e a inabilidade da válvula
de retenção de selar totalmente contra a sede da válvula. Válvulas extremamente
deterioradas podem separar-se da articulação, tornando inoperante a válvula e possível
restrição do fluxo.

Um funcionamento inadequado da válvula de restrição/pressão


de admissão pode ocasionar a perda da característica de
atuação redundante (back-up) do sistema.

ATE NÇÃO
1
É recomendado que depois de cinco anos a partir da data de
sua fabricação, a operacionalidade desses componentes seja
verificada a cada 12 meses, de acordo com os procedimentos
fornecidos nas instruções de serviço da Airborne. É
recomendado também, que estas válvulas (de retenção e de
pressão de admissão) do sistema pneumático sejam
substituídas a cada dez anos a partir da data da sua fabricação.
Edição Original: Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 2-87
Manual de Serviços
MS-810C/553
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
EMB-810C
•~l#IZ ►
Para referência, consulte o MEMO Airborne #39, datado de
31/01/1996, reproduzido pelo BI Neiva 800-037-0002 e o
Technical Service Instruction Airborne, reproduzido no BI Neiva
800-037-0003.

1. Para as aeronaves com duas bombas de vácuo, inspecione as válvulas de


retenção/pressão de admissão quanto à operação adequada, aplicando vácuo
ou pressão conforme necessário somente em um dos lados de admissão.
Cheque então o lado oposto. Se ambos os indicadores de fonte de ar (“olhos
de boi”) se retraírem em qualquer dos testes, a válvula de retenção/pressão
está com defeito e deve ser substituída.

G. Bomba de Vácuo com Resfriamento

1. Se a bomba de vácuo estiver equipada com sistema de resfriamento, inspecione


quanto à condição satisfatória dos tubos e mangueiras e peças de fixação
associadas.

H. Acoplamento da Bomba de Vácuo

ATENÇÃO 1
Se o tempo em serviço do acoplamento da bomba de vácuo for
de seis anos ou mais, substitua-o.

1. Verifique o acoplamento e certifique-se que está em condições satisfatórias.


Substitua qualquer acoplamento com prazo vencido.

I. Parada Súbita do Motor

Sempre que o motor da aeronave submetido a uma parada súbita, os elementos rotativos
da bomba de vácuo podem ter sido danificados. Esses danos podem não estar evidentes
através de uma inspeção visual ou simplesmente girando-se a bomba.

ATENÇÃO 1
É recomendado que qualquer bomba de vácuo acionada pelo
motor, que foi sujeita a parada súbita (como uma hélice travada
devido ao abaixamento inadvertido do trem de pouso do nariz),
seja substituída.

2.71 VERIFICAÇÃO DO SISTEMA

O Kit de teste 343 da Airborne pode ser usado para verificar a confiabilidade do sistema
pneumático em aeronaves monomotoras ou bimotoras sem a necessidade de funcionar

Pág. 2-88 Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/1983


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SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS

o motor. O kit de teste faz a verificação dos instrumentos de vácuo, pressão e verifica
quanto a problemas operacionais nos componentes do sistema de forma rápida, segura
e econômica. O funcionamento do sistema pneumático também pode ser testado com
os motores funcionando após a bomba de vácuo ter sido instalada. Entretanto, a
segurança e a exatidão estarão comprometidas.

ATENÇÃO 1
Uma bomba de vácuo pode estar sendo submetida a uma
condição de sobrecarga sem ser detectada durante a verificação
de funcionamento do motor. Devido a isto, pode haver uma
condição de falha prematura da bomba

NOTA

Os instrumentos de vácuo ou pressão do painel de instrumentos


da aeronave medem somente os valores de vácuo/pressão de
operação do sistema e não os valores de vácuo/pressão da
bomba. Esses valores podem ser medidos somente com o auxílio
do Kit de teste Airborne 343.

A. Sistema de Giro

1. O instrumento de teste de medição de vácuo ou pressão deve indicar a leitura


no meio do arco verde ou aproximadamente no ponto médio da faixa de
pressão especificada no Manual de Serviços da aeronave.
2. A queda de pressão entre e os instrumentos de giro deve ser inferior a 1,5”
nas aeronaves monomotoras e inferior a 2” nas aeronaves bimotoras.

NOTA

Para a verificação feita com os motores em funcionamento, a


rotação do motor deve ser igual ou superior a 1500 RPM.

B. Bomba de Vácuo

1. Após uma verificação satisfatória do sistema pneumático ter sido completado


com o uso do Kit de teste Airborne 343, reinstale as mangueiras da bomba de
vácuo conforme descrito no Capítulo 10-17 deste manual e opere o sistema
pneumático funcionando o(s) Motor(es) a fim de verificar o desempenho da
bomba.

Edição Original: Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 2-89


Manual de Serviços
MS-810C/553
SEÇÃO II – MANUSEIO E SERVIÇOS
EMB-810C
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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO

Pág. 2-90 Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/1983


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Seção III

SEÇÃO III

INSPEÇÃO

Parágrafo Página

3-1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 3-1


3-2. LUBRIFICAÇÃO ................................................................................... 3-1
3-3. PERÍODOS DE INSPEÇÃO.................................................................. 3-1
3-4. REQUISITOS DE INSPEÇÃO .............................................................. 3-1
3-5. INSPEÇÃO DE PRÉ-VÔO .................................................................... 3-2
3-6. INSPEÇÃO DE PEÇAS VENCIDAS ..................................................... 3-2
3-7. INSPEÇÕES ESPECIAIS ..................................................................... 3-2
3-8. INSPEÇÃO PROGRAMADA................................................................. 3-3

Edição Original: Revisão: Pág. 3-i


Manual de Serviços
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Seção III

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONAMENTE

Pág. 3-ii Edição Original: Revisão:


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SENECA II Seção III

SEÇÃO III

INSPEÇÃO
3-1. INTRODUÇÃO

Esta seção fornece instruções para a execução de inspeções. Tais inspeções acham-se descritas
nos parágrafos 3-4 e 3-5. As instruções para reparo ou substituição dos componentes julgados
inutilizados durante uma inspeção, encontram-se na seção correspondente ao sistema aplicável
do referido componente.

ADVERTÊNCIA

Durante os serviços no motor, assegure-se de que a chave de


ignição esteja desligada.

3-2. LUBRIFICANTES RECOMENDADOS

Consulte a Tabela II-V – TIPOS DE LUBRIFICANTES, na Seção II para as instruções sobre


serviços de lubrificação.

3-3. PERÍODOS DE INSPEÇÃO

3-4. REQUISITOS DE INSPEÇÃO

Os procedimentos de inspeção estão divididos em grupos principais, que são: Hélice, Motor,
Cabine, Fuselagem e Empenagem, Asa, Trem de Pouso, Inspeção Operacional e Generalidades.
A primeira coluna em cada grupo relaciona a inspeção ou procedimento a ser executado. A
segunda coluna divide-se em quatro partes, indicando os requisitos de inspeção exigidos, em
intervalos de 50, 100, 500 e 1000 horas.

Cada inspeção ou operação é exigida em cada período da inspeção conforme o indicado pelo
símbolo (0). Se algum item não for inteiramente acessível ou sua remoção necessária, consulte a
seção aplicável deste manual, para as instruções sobre o seu acesso e remoção.
NOTA
Além da observância dos períodos da inspeção exigidos na
Tabela III-I, a inspeção de pré- vôo deve ser executada como
descrito no parágrafo 3-5.

3-5. INSPEÇÃO DE PRÉ-VÔO

O avião deve ser submetido a inspeção de pré-vôo detalhada e a uma inspeção visual externa.
O piloto e/ou mecânico deve incluir a inspeção de pré-vôo, como procedimento normal e
necessário para uma operação segura do avião.
Consulte o Manual de Vôo ou de Operação do Avião, quanto à relação dos itens a serem
inspecionados.

3-6. INSPEÇÃO DE PEÇAS VENCIDAS

Se o avião exceder os limites operacionais máximos de seus componentes, consulte os fabricantes


dos componentes em questão.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 05 de 28/03/03 Pág. 3-1


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Seção III SENECA II

3-7. INSPEÇÕES ESPECIAIS

As inspeções especiais dadas no próximo parágrafo suplementem as inspeções regulares


descritas no Relatório de Inspeção (Tabela III-I) para concluir a inspeção de itens que precisam ser
examinados a intervalos não compatíveis com o tempo de operação ou período de inspeção da
célula. São casos típicos:
a. As inspeções são necessárias devido a incidentes ou condições especiais que surgem ou
exigem inspeções imediatas, para assegurar a continuidade da segurança do vôo.

b. A inspeção da célula ou dos componentes numa base calendárica.


Esse tipo de inspeção pode freqüentemente ser usado durante a inspeção regular mais
próxima.

c. As inspeções especiais dos motores baseiam –se estritamente no tempo de operação do


referido motor.

d. As inspeções que não estão completamente cobertas em outras seções deste manual, mas
estão relacionadas no Relatório de Inspeção, e que devem ser explicadas mais
detalhadamente, para esclarecer e completar as inspeções.

3-8. INSPEÇÃO PROGRAMADA

A inspeção programada foi instituída, para permitir a utilização do avião durante o cumprimento
dos itens listados, de acordo com um plano de inspeção.
Além dos requisitos de inspeção constantes deste manual, verifique também os procedimentos de
inspeção previstos nos boletins de serviço da aeronave, nos manuais de serviços e boletins dos
fabricantes de componentes e nas Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA’S). Em caso de
discrepância prevalece a informação constante nos boletins de serviço da aeronave e nos manuais
de serviços e boletins dos fabricantes e componentes.

NOTA

Sempre que no texto deste manual for referenciado um


documento para execução de inspeção ou serviço, considere
sempre a última revisão deste documento e/ou do documento
que completa ou substitui.

Pág. 3-2 Revisão:05 de 28/03/03 Edição Original: Fev/1986


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SENECA II Seção III

TABELA III-I. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO - EMB-810C “SENECA II”

NOTAS
1. Execute todas as inspeções ou operações a cada intervalo indicado pelo
símbolo (0) (consulte as Notas 1, 2 e 3).
2. Consulte a Nota 31 antes de concluir com qualquer inspeção programada a
seguir.

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
A. GRUPO DA HÉLICE
0 0 0 0
1. Inspecione o “spinner” do cubo da hélice e o prato
traseiro quanto a rachaduras.
2. Inspecione as pás quanto a mossas e rachaduras. 0 0 0 0
3. Verifique o estado da hélice quanto a vazamentos 0 0 0 0
de óleo e graxa.
4. Lubrifique a hélice de acordo com o gráfico de 0 0 0 0
lubrificação (veja a NOTA 9).
5. Inspecione a montagem do “spinner” no conjunto 0 0 0
da válvula de abastecimento de ar do cubo,
quanto a rachaduras.
6. Inspecione os parafusos de montagem da hélice e 0 0 0
verifique se o lacre de inspeção não está
quebrado.
7. Inspecione todas as partes do cubo quanto a 0 0 0
rachaduras e corrosão.
8. Movimente, para um lado e para outro, cada uma 0 0 0
das pás da hélice no sentido do eixo longitudinal e
verifique a rigidez (folga) no tubo-piloto do cubo.
9. Retire a hélice do motor. Remova todos os 0 0
sedimentos oleosos da hélice e do interior do eixo-
manivela.
10. Inspecione os conjuntos completos da hélice e do 0 0 0
“spinner” quanto à segurança, atrito, trincas,
deterioração, desgaste e instalação correta.
11. Verifique a pressão de ar do cubo da hélice 0 0 0 0
Hartzell (no mínimo uma vez por mês).
12. Faça a revisão geral da hélice. Proceda conforme
as orientações das publicações pertinentes dos
fabricantes (Hartzell ou McCauley).

Edição Original: Fev/86 Revisão: 06 de 20/11/03 Pág. 3-3


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Seção III SENECA II

TABELA III-I. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO - EMB-810C “SENECA II” (continuação)

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
B. GRUPO DO MOTOR

1
ATENÇÃO
1
Ligue o circuito primário dos
magnetos à massa, antes de trabalhar
no motor.

Leia as notas 22, 27 e 31, antes de executar a


Inspeção neste grupo.

1. Remova as capotas do motor. 0 0 0 0

2. Limpe e verifique as capotas do motor quanto a


rachaduras, distorções e prendedores soltos ou 0 0 0
faltando.
3. Drene o óleo do cárter. 0 0 0

4. Remova e limpe o filtro de sucção por ocasião da 0 0 0


troca de óleo. Verifique o filtro quanto a partículas
metálicas.

5. Substitua o elemento do filtro de óleo de fluxo total 0 0 0 0


(tipo cartucho) e verifique o elemento removido
quanto a partículas metálicas. Complete o nível de
óleo após a instalação do filtro novo.
6. Verifique o sensor de temperatura do óleo quanto a 0 0 0
vazamentos e segurança.

7. Inspecione as linhas de óleo e conexões quanto a


vazamentos, segurança, atrito, mossas e 0 0 0 0
rachaduras (veja NOTA 31).
8. Limpe e verifique a colméia do radiador de óleo. 0 0 0
9. Abasteça o motor com óleo de acordo com o gráfico 0 0 0
de lubrificação ou com as informações inscritas na
capota.

Pág. 3-4 Revisão:06 de 20/11/03 Edição Original: Fev/1986


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SENECA II Seção III

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (cont.) 0 0 0 0

10. Limpe o motor.

1
ATENÇÃO
1
Tenha cuidado para não contaminar a bomba
de pressão dos giros com o fluido de limpeza.
Veja o item 2.66 da Seção 2 deste manual.

11. Verifique o estado das velas de ignição (limpe e 0 0 0


ajuste a folga como necessário) (veja a NOTA 8).

12. Verifique a compressão dos cilindros (veja a NOTA 0 0 0


6).
13. Inspecione os cabos das velas de ignição e os
isoladores quanto a vazamento da alta tensão e 0 0 0 0
continuidade (veja as NOTAS 8 e 21)
14. Verifique os platinados dos magnetos quanto à folga 0 0 0
adequada e condições. Consulte as publicações do
fabricante do magneto.

15. Inspecione os magnetos quanto a vazamentos de 0 0 0


óleo pelos retentores.

16. Verifique os feltros dos platinados quanto a 0 0 0


lubrificação adequada.
17. Inspecione o bloco distribuidor quanto a rachaduras, 0 0
áreas queimadas, corrosão e altura das molas de
contato.
18. Verifique a calagem dos magnetos com o motor. 0 0 0
19. Faça uma revisão geral ou substitua os magnetos
(veja a NOTA 7).

20. Remova os filtros de ar e bata levemente para


remover as partículas de poeira. Substitua, se 0 0 0 0
necessário.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 06 de 20/11/03 Pág. 3-5


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Seção III SENECA II

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (cont.) 0 0 0 0

21. Limpe os bicos injetores com acetona, se


necessário.
22. Substitua os filtros da entrada de ar dos giros 0 0 0
esquerdo e direito (veja a NOTA 12).

23. Substitua os filtros das linhas esquerda e direita de 0 0


ar dos giros (veja a NOTA 12).
24. Remova a válvula da caixa de indução de ar e 0 0 0
inspecione-a quanto à evidência de desgaste
excessivo ou rachaduras. Substitua as peças
defeituosas.
25. Inspecione a instalação da unidade injetora de 0 0 0
combustível quanto à fixação.
26. Verifique as vedações dos coletores de admissão 0 0 0
quanto a vazamentos e as braçadeiras quanto ao
aperto.

27. Inspecione todas as traquéias da entrada de ar e 0 0 0


substitua, se necessário.

28. Inspecione as condições das mangueiras de 0 0 0


combustível. Veja a Nota 31.

29. Substitua as mangueiras de combustível. Veja a


0 0 0 0
Nota 31.
30. Inspecione o sistema de combustível quanto a 0 0 0
vazamentos.
31. Verifique as condições de operação das bombas de 0 0 0
combustível (elétricas e acionadas pelos motores).

32. Para a revisão geral ou substituição da bomba de


combustível acionada pelo motor, veja a NOTA 7.

33. Faça a revisão ou substitua as bombas elétricas de


combustível, conforme necessário.
34. Inspecione as linhas e as bombas de pressão dos
0 0 0
giros. Veja Nota 30.

1 35. Substitua as bombas de pressão de giro por novas


(veja Nota 30).
36. Verifique os comandos de potência, ar alternado,
mistura e governador da hélice quanto a segurança, 0 0 0
curso de batente e condições de operação.

Pág. 3-6 Revisão: 07 de 12/08/04 Edição Original: Fev/1986


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SENECA II Seção III

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
B GRUPO DO MOTOR (cont.) 0 0 0 0

37. Inspecione os tubos de escapamento, conexões,


juntas e substitua conforme necessário.
38. Inspecione os tubos de suspiro quanto a obstruções 0 0 0
e segurança.
39. Inspecione o cárter do motor quanto a rachaduras, 0 0 0
vazamentos e segurança dos parafusos da junção.

40. Inspecione os berços dos motores quanto a 0 0 0


rachaduras e fixação dos amortecedores.

41. Verifique as borrachas dos amortecedores do motor 0 0 0


quanto à deterioração e substitua-as, conforme
necessário.

42. Inspecione todos os defletores do motor. 0 0 0


43. Inspecione as vedações na parede de fogo. 0 0 0
44. Inspecione as condições do alternador e do motor 0 0 0
de partida.
45. Inspecione todos os tubos, mangueiras, dutos de ar, 0 0 0
condutores elétricos e fixações do motor quanto à
segurança, posicionamento correto, atrito, 0
rachaduras, deterioração e instalação correta. Veja
a nota 31
46. Lubrifique todos os comandos (veja a NOTA 9). 0 0 0
47. Faça a revisão geral ou substitua o governador da
hélice. Consulte as publicações pertinentes do
fabricante.
48. Faça uma revisão geral do motor ou substitua-o por
outro novo ou recondicionado (veja a NOTA 7).
49. Verifique a queda de RPM dos magnetos. 0 0 0
0
50. Verifique a RPM de potência máxima. 0 0 0
0
51. Verifique a pressão de admissão com potência 0 0 0 0
máxima.
52. Verifique o fluxo de combustível com potência 0 0 0
0
máxima.
53. Verifique a RPM e a mistura de marcha lenta. 0 0 0 0
54. Inspecione e limpe a válvula de alívio de pressão de 0 0 0
óleo.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 06 de 20/11/03 Pág. 3-7


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Seção III SENECA II

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (Cont.) 0 0 0

55. Verifique a pressão de combustível em marcha lenta


e com a manete de mistura toda à frente.
56. Reinstale as capotas do motor. 0 0 0 0
C. GRUPO DO TURBOCOMPRESSOR

1. Inspecione todos os tubos de entrada de ar e de 0 0 0 0


descarga do compressor, quanto a pontos
desgastados, braçadeiras soltas ou vazamentos.

2. Inspecione o conjunto da entrada de ar do motor 0 0 0 0


quanto a rachaduras, braçadeiras e parafusos
soltos.
3. Inspecione os tubos de escapamento quanto à 0 0 0 0
evidência de vazamentos ou rachaduras. Verifique
todas as braçadeiras quanto ao aperto (veja a
NOTA 23).
4. Verifique cuidadosamente todos os suportes 0 0 0 0
montantes do turbocompressor quanto a rupturas,
deformações ou desgastes.
5. Inspecione todos os tubos, mangueiras de óleo e 0 0 0 0
conexões quanto ao desgaste, vazamentos e danos
por aquecimento ou fadiga. Veja a Nota 31
6. Inspecione a válvula de derivação quanto a fixação 0 0 0 0
e segurança.
7. Faça uma verificação funcional dos motores; 0 0 0 0
verifique todos os instrumentos quanto a uma
reação suave e constante.
8. Remova todos os componentes do turbocompressor
do motor. Inspecione, repare ou substitua, conforme
necessário. Verifique o rotor do turbocompressor
quanto a folga excessiva, depósitos de carbono e
detritos. Consulte a seção de Pesquisas de Panes,
quanto aos limites de folga do rotor. Remova a
turbina e o compressor dos seus respectivos
alojamentos. Inspecione a roda da turbina e o rotor
quanto a danos físicos e acúmulo excessivo de
carbono. Se constatado qualquer excesso, substitua 0
o conjunto do turbocompressor.

Pág. 3-8 Revisão: 05 de 28/03/03 Edição Original: Fev/1986


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TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
D. GRUPO DA CABINE
1. Inspecione as portas principais, de carga e de
bagagem, quanto a avarias e funcionamento.
Verifique as condições dos fechos e dobradiças (veja
o BS EMB-800-52-004). 0 0 0 1
2. Inspecione as janelas quanto a condição e 0 0 0
segurança.
3. Inspecione o estofamento, as cortinas e os tapetes
quanto a rasgos. 0 0 0
4. Inspecione as poltronas, cintos de segurança,
suportes dos cintos e parafusos de fixação. 0 0 0
5. Verifique a operação do sistema de comando do
compensador do estabiprofundor. 0 0 0
6. Verifique os pedais do leme quanto a condições e
operação. 0 0 0
7. Verifique o freio de estacionamento quanto a
operação da alavanca, dos pedais e quanto a
vazamentos nos cilindros. 0 0 0
8. Verifique a operação e o estado dos volantes de
comando, coluna, roldanas, peso de balanceamento
e cabos de comando (veja a NOTA 24). 0 0 0
9. Inspecione as condições do parafuso de fixação do
cabo de comando do flape. 0 0 0
10. Inspecione o farol de aterragem, as luzes de
navegação da cabine e dos instrumentos. 0 0 0 0
11. Inspecione os instrumentos, as linhas e fixações
(veja a última revisão do BS EMB-800-28-005). 0 0 0 1
12. Inspecione os instrumentos giroscópicos e o
indicador de curva e derrapagem elétrico (faça uma
revisão geral ou substitua como necessário). 0 0 0
13. Substitua os filtros do indicador de atitude e do giro
direcional ou substitua os filtros centrais de ar (se
aplicado – veja a NOTA 12). 0 0 0
13a. Substitua os filtros instalados nas linhas do
sistema de vácuo (P/N 1J4-6 ou equivalente). Veja
a nota 28. 0 0

Edição Original: Fev/86 Revisão: 08 de 26/05/10 Pág. 3-9


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Seção III SENECA II

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
D. GRUPO DA CABINE (cont.) 0 0 0

13b. Substitua os filtros instalados nas entradas das


bombas de vácuo (P/N 1J1-2, 1J2-2 ou
equivalente). Veja a nota 29.
13c. Faça uma verificação na check valve do sistema
de vácuo (série 1H-24) conforme as diretrizes dos
BI´s Neiva 800-037-0002 e 800-037-0003.
14. Inspecione o altímetro (faça a calibragem conforme 0 0 0
o RBHA 91.411, se necessário)
15. Caso necessário, faça ensaios no tubo de 0 0 0
Pitot/Tomada Estática (consulte o RBHA 91.411).

16. Verifique a operação das válvulas seletoras de 0 0 0


combustível.

17. Verifique a operação dos drenos de combustível. 0 0 0


18. Verifique as condições e a operação dos comandos 0 0 0
e dos dutos do aquecedor.

19. Verifique as condições e o funcionamento das 0 0 0


entradas de ar.
20. Inspecione os batentes do comando do 0 0 0
estabiprofundor para assegurar-se de que não estão
soltos e as contraporcas apertadas.
21. Inspecione os batentes do comando do leme de
direção para assegurar-se de que não estão soltos e 0 0 0
as contraporcas apertadas.

E. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM

1. Remova as janelas e os painéis de acesso. 0 0 0 0

2. Inspecione a caixa da bateria e os condutores 0 0 0 0


(verifique pelo menos a cada 30 dias; lave a caixa e,
se necessário, recomplete o nível do eletrólito
conforme as instruções da caixa).
3. Verifique e reabasteça se necessário o nível do 0 0 0 0
fluido no reservatório de freio.

Pág. 3-10 Revisão: 06 de 20/11/03 Edição Original: Fev/1986


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Seção III

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
E. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)
4. Inspecione as instalações eletrônicas quanto a
segurança (veja a última revisão do BS EMB-800-24-
002). 0 0 0 1
5. Inspecione os suportes da antena e a fiação elétrica
quanto a condição e segurança. 0 0 0
6. Inspecione as cavernas e os reforçadores quanto a
0 0 0
danos.
7. Inspecione as escovas do motor da bomba hidráulica
(veja a NOTA 15). 0 0 0
8. Verifique o nível de fluido no reservatório da bomba
hidráulica (abasteça se necessário). 0 0 0 0
9. Inspecione os tubos e mangueiras do sistema
hidráulico quanto a danos e vazamentos. Veja a
Nota 31 0 0 0
10. Inspecione o aquecedor (veja a NOTA 17 para
informações da revisão). 0 0 0 0
11. Verifique os tubos, as mangueiras, as válvulas e os
indicadores de combustível quanto a operação e
avarias. Veja a Nota 31. 0 0 0
12. Verifique todos os tubos e mangueiras quanto a
segurança. Veja a Nota 31 0 0 0
13. Inspecione as superfícies da deriva e do leme de
direção quanto a avarias. 0 0 0
14. Inspecione as articulações, o guinhol e as fixações
do leme de direção quanto a danos e operação (veja
o BS 800-027-0026). 0 0 0
15. Inspecione as fixações da deriva quanto a condições
e segurança (veja o BS 800-55-003). 0 0 0
16. Inspecione a instalação do Transmissor/ Localizador
de Emergência (ELT), as condições da bateria e da
antena. 0 0 0 0
17. Inspecione os parafusos da articulação do
compensador do leme de direção quanto ao
desgaste excessivo e substitua se necessário (veja a
NOTA 13). 0 0 0

Edição Original: Fev/86 Revisão: 08 de 26/05/10 Pág. 3-11


Manual de Serviços
EMB-810C
MS-810C/553
Seção III SENECA II

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
E. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.) 0 0 0

18. Inspecione o mecanismo do compensador do leme


de direção (veja a NOTA 14).
19. Inspecione as superfícies do estabiprofundor quanto 0 0 0
a avarias.

20. Inspecione a articulação do compensador, o guinhol 0 0 0


e as fixações do estabiprofundor quanto a avarias e
operação.

21. Verifique as condições da fixação do 0 0 0


estabiprofundor (veja os BS 800-053-0009 e BS
800-55-003).
22. Inspecione os rolamentos e parafusos das 0 0 0
articulações do compensador e do estabiprofundor
quanto ao desgaste excessivo; substitua se
necessário.
23. Verifique as condições e operação do mecanismo 0 0 0
do compensador do estabiprofundor.
24. Verifique a tensão de todos os cabos de comando, 0 0 0
usando um tensiômetro (veja a NOTA 14).
25. Inspecione os cabos, esticadores, guias e roldanas 0 0 0
dos ailerons, leme de direção, estabiprofundor e
compensador quanto à segurança, avarias, tensão e
operação (veja a NOTA 24).
26. Inspecione todos os cabos de comando, condutores 0 0 0
elétricos, dutos de ar e peças de fixação quanto à
segurança, posicionamento, atrito, deterioração,
desgaste e instalação correta (veja BS’s 800-027-
008 e 800-027-0025.).
27. Limpe e lubrifique o parafuso sem fim do atuador do
compensador do estabiprofundor (veja a NOTA 9). 0 0
28. Limpe e lubrifique todos os mancais externos. 0
29. Lubrifique conforme o gráfico de lubrificação (veja a 0 0 0 0
NOTA 9).
30. Inspecione as luzes estroboscópicas quanto à 0 0 0
segurança e operação.

31. Verifique as condições de segurança dos 0 0 0


prendedores do cabo do tensor do servo do piloto
automático.
32. Reinstale os painéis e janelas de acesso. 0 0 0 0

Pág. 3-12 Revisão: 05 de 28/03/03 Edição Original: Fev/1986


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SENECA II Seção III

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
E. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.) 0 0 0

33. Inspecione os batentes dos ailerons para assegurar-


se de que não estão soltos e as contraporcas estão
apertadas.
F. GRUPO DA ASA

1. Remova as janelas e os painéis de acesso. 0 0 0 0

2. Inspecione as superfícies e as pontas das asas


quanto a danos e rebites soltos; inspecione as 0 0 0
condições da faixa de acesso (passarela).
3. Inspecione as articulações e as fixações dos 0 0 0
ailerons quanto a rachaduras e corrosão.

4. Inspecione os cabos, roldanas e guinhóis dos 0 0 0


ailerons quanto à operação e danos (veja a NOTA
24).
5. Inspecione os flapes e suas fixações quanto à 0 0 0
operação e danos.

6. Verifique as condições dos parafusos usados nas 0 0 0


articulações e substitua-os, se necessário.

7. Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação 0 0 0 0


(veja a NOTA 9).
8. Inspecione os suportes, parafusos e porcas de 0 0 0
fixação das asas quanto à segurança e condições.

9. Inspecione todos os dutos de ar, condutores


elétricos, tubos, mangueiras e peças de fixação 0 0 0
quanto à segurança, posicionamento, atrito,
deterioração, desgaste e instalação correta. Veja
Nota 31

10. Inspecione todos os cabos de comando quanto à 0 0 0


segurança, posicionamento, atrito, deterioração,
desgaste, espelhamento e instalação correta. Veja o
BS Neiva 800-027-0025.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 06 de 20/11/03 Pág. 3-13


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Seção III SENECA II

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
F. GRUPO DA ASA 0 0 0

11. Inspecione os tanques, tubos e mangueiras de


combustível quanto a vazamentos (veja a NOTA
31).
12. Remova, drene e limpe os copos dos filtros de 0 0 0 0
combustível (limpe e drene no mínimo a cada 90
dias).
13. Certifique-se de que está marcado próximo ao bocal 0 0 0
de abastecimento dos tanques de combustível, a
octanagem mínima e as suas capacidades.
14. Inspecione as condições dos suspiros dos tanques 0 0 0
de combustível (veja a NOTA 11).
15. Reinstale as janelas e os painéis de acesso. 0 0 0 0
G. GRUPO DO TREM DE POUSO
1. Inspecione o comando direcional do trem de pouso
do nariz e seu curso. (Consulte a Seção de
“Alinhamento do Trem de Pouso de Nariz” deste
0 0 0
Manual de Serviços).
2. Inspecione as pernas de força, fixações, tesouras,
articuladores de retração e parafusos quanto ao
estado geral e segurança (Consulte a Seção de
“Limpeza, Inspeção e Reparo” deste Manual de
0 0 0
Serviços.).
3. Inspecione visualmente quanto a trincas, (Inspeção
inicial quando completar 2000 h) a área de fixação
do montante (P/N 95723-00, -05, -06) ao berço do
trem de pouso de nariz. Para facilitar a inspeção,
utilize uma fonte de iluminação suplementar e uma
0
lente de aumento de 10X. Veja a Figura III-1.
4. Inspecione o parafuso de fixação do braço de
articulação superior do trem do nariz (P/N AN7-35
ou P/N alternativo NAS6207-50D) Substitua o
parafuso P/N AN7-35 ou NAS6207-50D a cada
0 0 0
500 horas de operação.
5. Inspecione a mola de retenção (P/N 96178-0) do
braço de retração do trem de nariz quanto à danos,
0 0 0
distorção ou corrosão.

Pág. 3-14 Revisão: 07 de 12/08/04 Edição Original: Fev/1986


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SENECA II Seção III

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
G. GRUPO DO TREM DE POUSO (CONT.)

6. Verifique o estado da mola central e dos dispositivos


de mola do comando direcional da roda do nariz. 0 0 0
7. Remova o painel de acesso triangular, localizado no
compartimento do bagageiro dianteiro,para
manutenção da perna de força do trem de nariz.
a. Inspecione o rolete do guinhol, a calha do
mecanismo direcional e a pista do guinhol quanto
ao estado geral.
b. Examine o guinhol, o rolete do guinhol, a calha do
mecanismo direcional e as saliências dos batentes
limitadores de curva quanto a danos causados pelo
excesso nos limites de curva da roda do trem de
pouso de nariz, quando rebocado com um
equipamento de reboque.
c. Inspecione os parafusos (AN3-12A) que fixam o
braço (P/N 35393-00) à calha do mecanismo 0 0 0 0
direcional quanto ao torque de 20-25 Lbs. Pol.
Caso encontre parafusos frouxos, substitua-os e
aplique o torque.
8. Inspecione o pivô central do braço de articulação e
os parafusos de fixação quanto ao estado geral e 0 0 0
segurança. (Substitua conforme requerido)
9. Inspecione o conjunto de articulação da trava 0 0 0
embaixo quanto à junção e desgaste do pino de
retenção da mola.
10. Inspecione qualquer sinal de ovalização do furo de
fixação do pino de retenção da mola. Inspecione a
mola da articulação da trava embaixo quanto a
danos, distorção ou corrosão. Limpe e lubrifique a
articulação usando óleo MIL-L-7870. 0 0 0
11. Inspecione o suporte de montagem do atuador P/N
95724 quanto a trincas, ovalização dos furos de
0.250 de diâmetro onde está fixado o braço de
0 0 0 0
retração e rebites do suporte soltos.
12. Inspecione o parafuso e a bucha da fixação do braço de
recolhimento P/N 95712-00 ou -04 ao suporte de
montagem do atuador. Substitua o parafuso ou a bucha
caso observe desgastes em forma de ranhuras. 0 0 0
Veja Figura III-1
13. Inspecione o parafuso batente P/N AN23-25 instalado no
suporte de montagem do atuador quanto ao estado geral
e segurança.
0 0 0

Edição Original: Fev/86 Revisão: 07 de 12/08/04 Pág. 3-15


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MS-810C/553
Seção III SENECA II

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
G. GRUPO DO TREM DE POUSO (CONT.)

14. Lubrifique o trem de pouso de nariz conforme a


carta de lubrificação existente neste Manual de 0 0 0
Serviços. 0
15. Verifique o ajuste adequado da articulação da trava
embaixo, executando o procedimento de regulagem
conforme descrito na Seção de “Instalação e
Regulagem do Trem de Pouso de Nariz” deste
Manual de Serviços. 0 0 0
16. Inspecione o suporte de montagem P/N 95724
quanto a desgastes, rachaduras, rebites faltantes
e ovalização do furo de fixação da bucha P/N
95061-89. Veja as figuras 9 e 42 do catálogo de
0 0 0 0
peças da aeronave.
17. Verifique a altura dos amortecedores (se
necessário complete o nível de fluido e a pressão 0 0 0 0
de ar).
18. Verifique o comando direcional do trem de nariz e 0 0 0
o seu curso.
19. Verifique o alinhamento das rodas. 0 0 0
20. Suspenda o avião com os macacos (consulte a
Seção II do Manual de Serviços).
21. Inspecione os pneus quanto a cortes, 0 0 0
irregularidades ou desgastes excessivo e
deslocamento no cubo (marca de deslizamento).
22. Remova as rodas, limpe, inspecione e lubrifique 0 0 0
os rolamentos.
23. Inspecione as rodas quanto a rachaduras, 0 0 0
corrosão e peças quebradas.
24. Verifique a pressão dos pneus (consulte a Seção 0 0 0 0
II – Tabela II-I do Manual de Serviços).
25. Inspecione as condições das pastilhas e dos
discos de freio (consulte a Seção VIII). 0 0 0
26. Inspecione as condições das contraplacas dos 0 0 0
freios.
27. Inspecione as condições e a segurança dos tubos, 0 0 0
das mangueiras e das braçadeiras de retenção
dos freios. Veja a Nota 31.
28. Inspecione as condições da mola central e dos 0 0 0
dispositivos auxiliares do comando direcional da
roda de nariz.

Pág. 3-16 Revisão: 07 de 12/08/04 Edição Original: Fev/1986


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Seção III

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
G. GRUPO DO TREM DE POUSO (cont)
29. Inspecione os garfos do trem de pouso de nariz
quanto a avarias. 0 0 0
30. Inspecione os amortecedores quanto a vazamentos
de fluido hidráulico e arranhões. 0 0 0
31. Inspecione as pernas de força, fixações, tesouras,
articulações de recolhimento e parafusos quanto às
condições e segurança (veja a NOTA 18). 0 0 0
32. Verifique as travas do trem na posição embaixo
quanto à operação e ajustagem (veja a NOTA 26). 0 0 0
33. Inspecione as buchas e os parafusos das tesouras
(substitua as buchas conforme necessário). 0 0 0
34. Inspecione os parafusos do braço de arrasto e do
tirante lateral (substitua conforme necessário). 0 0 0
35. Inspecione as portas e as fixações do trem de pouso
quanto as condições e segurança. 0 0 0
36. Verifique a operação da buzina e da luz de alarme
do trem. 0 0 0
37. Recolha o trem, verifique a operação e se as portas
fecham corretamente. 0 0 0
38. Com o trem recolhido, verifique a operação da válvula de
“queda livre” (abaixamento por gravidade). 0 0 0
39. Verifique a operação do microinterruptor de
segurança no amortecedor. 0 0 0
40. Verifique os microinterruptores da trava do trem
embaixo e em cima e os condutores elétricos quanto a
operação, condições e segurança de montagem. 0 0 0
41. Inspecione todos os tubos e mangueiras hidráulicas,
fios elétricos e peças de fixações quanto a
segurança, posicionamento, atritos, deterioração,
desgaste e instalação correta.). Veja a nota 31. 0 0 0
42. Lubrifique conforme o gráfico de lubrificação (veja a
NOTA 9). 0 0 0 0
43. Certifique-se de que o trem de pouso está baixado e
travado quando retirar os macacos do avião. 0 0 0
44. Inspecione quanto à ruptura e/ou corrosão o pino de
fixação do braço de arrasto do trem de pouso principal.
Consulte a última revisão do BS 800-032-0033. 0 1
Edição Original: Fev/86 Revisão: 09 de 27/10/10 Pág. 3-17
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Seção III SENECA II

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
H. INSPEÇÃO OPERACIONAL

1. Verifique a operação das bombas de combustível, das


seletoras dos tanques de combustível e da
alimentação cruzada. 0 0 0 0
2. Verifique nos indicadores a quantidade, pressão e
fluxo de combustível. 0 0 0 0
3. Verifique nos indicadores a temperatura e pressão de
óleo. 0 0 0 0
4. Verifique a corrente de saída dos alternadores direito
e esquerdo. 0 0 0 0
5. Verifique no indicador a pressão de admissão. 0 0 0 0
6. Verifique o funcionamento da entrada alternativa de
ar. 0 0 0 0
7. Verifique o freio de estacionamento e dos pedais. 0 0 0 0
8. Verifique os indicadores de pressão de ar para os
instrumentos giroscópicos. Veja nota 30 para a
substituição da bomba de vácuo/pressão. 0 0 0 0
9. Verifique os instrumentos giroscópicos quanto a
ruídos e aspereza. Veja nota 30 para a substituição da
bomba de vácuo/pressão. 0 0 0 0
10. Verifique a operação do sistema de aquecimento da
cabine e do desembaçador do pára-brisa. 0 0 0 0
11. Verifique a queda de RPM dos magnetos. 0 0 0 0
12. Verifique a operação da chave dos magnetos. 0 0 0 0
13. Verifique a operação dos comandos de potência e
mistura. 0 0 0 0
14. Verifique os comandos e a atuação das hélices. 0 0 0 0
15. Verifique a marcha lenta dos motores. 0 0 0 0
16. Verifique a operação do equipamento eletrônico
(consulte a Seção XII do Manual de Serviços, para a
verificação do Transmissor Localizador de
Emergência – ELT). 0 0 0 0
17. Verifique a operação dos comandos de vôo e dos
flapes. 0 0 0 0

1 Pág. 3-18 Revisão: 08 de 26/05/10 Edição Original: Fev/1986


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Seção III

TEMPO DE INSPEÇÃO
NATUREZA DA INSPEÇÃO (HORAS)
50 100 500 1000
H. INSPEÇÃO OPERACIONAL

18. Verifique o funcionamento do desacoplamento do


sistema de piloto automático Auto-Control III B ou
Altimatic III C, se instalado (veja a NOTA 20). 0 0 0 0
19. Verifique o sistema de compensador elétrico do
profundor, se instalado. 0 0 0 0

I. GENERALIDADES 1
1. O avião esta conforme as últimas especificações da
ANAC. 0 0 0 0
2. Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade foram
cumpridas.(veja e registre na FIP em anexo). 0 0 0 0
3. Todos os Boletins de Serviço emitidos e suas últimas
revisões foram cumpridas. 0 0 0 0
4. Verifique se o Manual de Vôo está atualizado e a 0 0 0 0
bordo da aeronave.
5. Verifique se todos os documentos do avião estão em
ordem e atualizados. 0 0 0 0

Edição Original: Fev/86 Revisão: 09 de 27/10/10 Pág. 3-19


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EMB-810C
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Seção III SENECA II

Vista "A"
Típico para
ambos os lados

Vista "A"
(Vista olhando de frente)

FIGURA III-1

TABELA III-I. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO - EMB-810C “SENECA II” (continuação)

NOTAS

1. Todas as inspeções ou operações serão executadas a cada intervalo indicado por um circulo (0).
A inspeção de 100 horas é uma inspeção completa do avião enquanto que as inspeções de 500
horas e de 1000 horas são extensões da inspeção de 100 horas, que exigem um exame mais
detalhado do avião e revisão ou substituição de alguns componentes mais importantes. As
inspeções devem ser executadas por pessoal aprovado pela ANAC.
1 2. Os Boletins de Serviço emitidos pela EMBRAER, são de especial importância, devendo ser
cumpridos prontamente.

1 3. Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer são aperfeiçoamento do produto e informações


úteis para os serviços. Merecem cuidadosa atenção (ver coleção de Boletins de Informação da
Neiva).

4. As inspeções indicadas para o grupo motopropulsor, baseiam-se no Manual de Manutenção do


fabricante do motor, para um avião específico. Quaisquer modificações publicadas para o Manual
de Manutenção do fabricante do motor substituirão ou suplementarão as inspeções apresentadas
neste relatório.

Pág. 3-20 Revisão: 08 de 26/05/10 Edição Original: Fev/1986


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SENECA II
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Seção III

NOTAS (cont)

5. Cancelada. Veja a Nota 31.

6. Para motor Continental, consulte a última revisão do Boletim de Serviço TCM SB03-3. 1
7. Substitua ou faça uma revisão, conforme necessário ou na revisão do motor (consulte a publicação
do fabricante do motor.

8. Para operações em grandes altitudes (acima de 12.000 pés), as inspeções no sistema de ignições
devem ser feitas com maior freqüência (consulte a última revisão do SB TCM M78-8).

9. Consulte o Gráfico de Lubrificação do Manual de Serviço.

10. Cancelada. Veja a Nota 31.

11. Cancelada. Veja a Nota 31.

12. O EMB-810C tem filtro localizado no compartimento do motor.

13. Consulte a Seção V, parágrafo 5-34, para tolerância do leme e jogos ou folgas no compensador.

14. Mantenha as tenções dos cabos especificadas na Seção V do Manual de Serviços.

15. Inspecione as escovas do motor a cada 100 horas se a aeronave for utilizada para treinamentos ou
a cada 500 horas, quando utilizada em operação normal (consulte o Manual de Serviços, Seção VI).

16. Eliminada.

17. Faça uma inspeção de 100 horas, conforme as instruções do fabricante.


Para a inspeção de queda de pressão da câmara de combustão, consulte o BS 800-21-005.

18. Inspecione os montantes dos trens de pouso principais quanto a trincas quando a aeronave
alcançar 500 horas de operação e de modo repetitivo a cada 100 horas de operação, até completar
2000 horas, quando deverá ser substituído, conforme a última revisão do BS 800-32-018. A
instalação, a qualquer tempo, do novo montante com o P/N de forjado 02599-2 gravado em alto
relevo, desobrigará as inspeções repetitivas e a sua substituição quando das 2000 horas,
permanecendo sua substituição “ON CONDITION”.

19. Consulte a Seção XII do Manual de Serviços para os vários equipamentos utilizados.

20. Consulte o suplemento do Manual de Operação para o funcionamento de todas as modalidades de


equipamentos durante o pré-vôo e o vôo de teste.

21. Consulte a última revisão do Boletim de Serviço n° 612 da Bendix, para a inspeção dos magnetos e
da cablagem de ignição.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 09 de 27/10/10 Pág. 3-21


Manual de Serviços

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Seção III SENECA II

NOTAS (cont)

22. Veja o BS 800-72-010 e BS 800-74-015.

23. Consulte a última revisão do BS 800-081-0001.

24. Consulte a última revisão do BS 800-027-0025.

25. Cancelada.

26. Consulte a última revisão do BS 800-032-0026.

27. Os requisitos de inspeção contidos nos Boletins de Serviços emitidos pelo fabricante do motor
suplementarão ou substituirão os requisitos apresentados neste manual.

28. Substitua os filtros a cada 500 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.

29. Substitua os filtros a cada 100 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.

30. Para informações de Tempo de Vida ou Revisão das bombas de vácuo/pressão,


consulte a última revisão da publicação do fabricante.

31. Substitua todas as mangueiras (combustível e óleo) envolvidas na operação do motor, a cada 5 anos
ou a cada 2000 horas, o que ocorrer primeiro. Outras mangueiras da aeronave devem ser substituídas
na situação “ON CONDITION” ou a cada 5 anos. Também deve ser substituída antes do próximo vôo,
qualquer mangueira da aeronave que, durante as inspeções periódicas, apresentar as seguintes
características:

♦ LUVA DE PROTEÇÃO ANTI-FOGO ENCHARCADA OU UMEDECIDA;


♦ COLORAÇÃO ESBRANQUIÇADA OU AMARRONZADA;
♦ RESSECAMENTO;
♦ EVIDÊNCIAS DE DETERIORAÇÃO COMO RESULTADO DE SUPERAQUECIMENTO, FRAGILIZAÇÃO OU
VAZAMENTOS DE ÓLEO;
♦ SINAIS DE ENDURECIMENTO E/OU INFLEXIBILIDADE.

1 Pág. 3-22 Revisão: 08 de 26/05/10 Edição Original: Fev/1986


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-(:EMBRAER
SENECA II Seção III

3-9 - TABELA DE COMPONENTES CONTROLADOS

NOTA: A tabela a seguir indica informações gerais, TBO´s e


TLV´s dos componentes controlados listados.

COMPONENTE ou ACESSÓRIO P/N ou MODELO TBO/TLV/Obs.


Motor (Continental) TSIO-360E Nota 5
Motor (Continental) LTSIO-360E Nota 5
Motor (Continental) TSIO-360EB Nota 5
Motor (Continental) LTSIO-360EB Nota 5
Hélice esq. (Hartzell) BHC-C2YF-2CKF/FC8459-8R Notas 3 e 14
Hélice esq. (Hartzell) BHC-C2YF-2CKUF/FC8459-8R Nota 3
Hélice dir. (Hartzell) BHC-C2YF-2CLKF/FJC8459-8R Notas 3 e 14
Hélice dir. (Hartzell) BHC-C2YF-2CLKUF/FJC8459-8R Nota 3
Hélice esq. (Hartzell) PHC-C3YF-2KUF/FC7453 Notas 3 e 13
Hélice dir. (Hartzell) PHC-C3YF-2LKUF/FJC7453 Notas 3 e 13
Hélice esq. (McCauley) *3AF34C502/80HA-4 Nota 1
Hélice dir. (McCauley) *3AF34C503/L80HA-4 Nota 1
Governador E-3 (Hartzell) ou Woodward C210659 Notas 3 e 4
(Motor esq.)
Governador E-3-L (Hartzell) ou Woodward 210658 Notas 3 e 4
(Motor dir.)
Alternador (Prestolite) ALY-9402, ALX-9425B ou ALX 9425A TBO de 1000 horas
Motor de Partida (TCM) 646238 ou MCL 6501 Nota 10
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6LN-25 ou S6LSC-25 (motor esq) P/N Nota 2
10-79020-18
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6RN-25 ou S6RSC-25 (motor dir) P/N Nota 2
10-79020-19
Bomba Mecânica de Motor esquerdo Notas 5 e 20
Combustível
Bomba Mecânica de
Combustível
Motor direito Notas 5 e 20
1
Bomba Elétrica de Combustível 2B6-44 ou 2B6-28 Notas 8 e 12

Edição Original: Fev/86 Revisão: 10 de 13/12/18 Pág. 3-23


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Seção III SENECA II

COMPONENTE ou ACESSÓRIO P/N ou MODELO TBO/TLV/Obs.

Bomba de Vácuo (Airborne) 211CC ou 215CC (motor esq) Nota 11


Bomba de Vácuo (Airborne) 212CW ou 216CW Nota 11
Bomba de Vácuo (Rapco) RA215CC Nota 16
Bomba de Vácuo (Rapco) RA216CW Nota 16
Bomba de Vácuo (Sigmatek) 1U128-006 Nota 16
Bomba de Vácuo (Tempest) AA211CC ou AA215CC ou AA3215CC Nota 17
Bomba de Vácuo (Tempest) AA212CW ou AA216CW ou AA3216CW Nota 17
Bomba Hidráulica HYC-5005 ou 96110-04 Nota 9
Turbo Compressor 325E10-1 ou 3AT6EE10J2 Nota 15
Aquecedor de Cabine Janitrol 82D31-1 modelo B2030 ou 90D38-1 TBO de 1000 horas
modelo B3040 Notas 6 e 7
Check Valve 1H24-11 Nota 18
Cinto de Segurança Consulte P/N's no Catálogo de Peças. Nota 19
Mangueiras Nota 21

* = Aeronaves N/S 810244 a 810452

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1
Manual de Serviços
EMB-810C MS-810C/553
-(:EMBRAER
SENECA II Seção III

NOTAS
1. Conforme SB McCauley 137 na sua última revisão.
2. Conforme a última revisão do SB TCM Ignition Systems Nº 643
3. Conforme a última revisão da SL Hartzell Nº 61
4. Conforme a última revisão do Service Bulletin Woodward Nº 33580
5. Conforme a última revisão da SIL TCM 98-9 e SB TCM 97-6.
6. Horas de operação do aquecedor.
7. Consulte o BS 800-021-0005 para a inspeção de 100 horas/2 anos (Referência: DA 81-10-
03R1).
8. Efetue revisão geral ou substitua a bomba elétrica de combustível como necessário.
9. Bomba Prestolite: Faça as revisões periódicas conforme as diretrizes do Manual de
Serviços da aeronave, sendo seu TBO tratado como “ON CONDITION”.
Bomba Oildyne: Os serviços de manutenção da bomba hidráulica Oildyne estão limitados
à remoção e substituição do motor, limpeza e inspeção do reservatório de fluído
hidráulico, quando necessário, além das diretrizes constantes no Manual de Serviços da
aeronave, sendo seu TBO tratado com “ON CONDITION”.
Qualquer outra ocorrência implicará na sua substituição integral.
10. Motores de Partida: Fazer revisão geral junto com o TBO do motor.
11. Consulte a última revisão da SL Airborne 58.
12. Bomba P/N 2B6-28 aplicável somente às aeronaves 810001 a 810025.
13. Conforme autorizado pelo BS Neiva 800-061-0006.
14. Utilização destas hélices permitida somente com motores Continental L/TSIO-360E.
15. Revisão geral do turbocompressor: 1800 horas.
16. Tempo de vida das bombas de vácuo/pressão:
Rapco: Consulte a última versão da Documentação Técnica da Rapco.
SigmaTek: Consulte a última versão da Documentação Técnica da SigmaTek.
17. Consulte a última revisão da publicação da Tempest.
18. Substitua a Check Valve conforme definido nas publicações do fabricante.
19. Inspecione o conjunto dos cintos de segurança a cada 50 horas. As informações abaixo
não invalidam estas inspeções programadas do Manual de Serviços.
20. Consulte a publicação do fabricante do motor para a identificação da bomba mecânica de
combustível.

21. TEMPO DE VIDA DAS MANGUEIRAS


1
TODOS OS CONJUNTOS DE MANGUEIRAS UTILIZADOS NAS AERONAVES DA AVIAÇÃO LEVE
FABRICADAS PELA EMBRAER, EM OPERAÇÃO, POSSUEM O TEMPO DE VIDA RECOMENDADO
DEFINIDO ABAIXO, CONSIDERANDO-SE PRINCIPALMENTE O SISTEMA ONDE A MESMA FOR
1
UTILIZADA, INDEPENDENTE DE FORNECEDOR E/OU OUTROS P/N’S HOMOLOGADOS.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 10 de 13/12/18 Pág. 3-25


Manual de Serviços
EMB-810C
MS-810C/553 ~EMBRAER
Seção III SENECA II

1. MANGUEIRAS DO SISTEMA HIDRÁULICO

Mangueiras dos sistemas hidráulicos aplicáveis ao Grupo Motopropulsor: Substitua a cada


05 anos ou TBO do motor, o que ocorrer primeiro.
Mangueiras de drenagem: Substitua a cada 05 anos ou TBO do motor, o que ocorrer
primeiro.
Mangueiras do Sistema de Freios de borracha nitrílica: Substitua a cada 05 anos.
Mangueiras do Sistema de Freios de teflon: ON Condition.
2. MANGUEIRAS DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

A EMBRAER recomenda o seguinte procedimento para a substituição de mangueiras:


1
Mangueiras do sistema de combustível de borracha nitrílica e mangueiras do Sistema de
Combustível do Grupo Motopropulsor: Substitua a cada revisão geral do motor ou a cada 5
anos, o que ocorrer primeiro.

Ainda, qualquer mangueira que apresentar qualquer das características apresentadas no


item 3 a seguir, devem ser substituídas antes do próximo vôo.

Pág. 3-26 Revisão: 10 de 13/12/18 Edição Original: Fev/86


-(EMBRAER Seção IV
[Ef1Y[J&J•[ffJ[J[QJ@
Estruturas
seneca ::cz.

SEÇÃO IV

ESTRUTURAS

Parágrafo Página

4-1. INTRODUÇÃO......................................... 4-1


4-2. DESCRIÇÃ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • • . . • . . . . • . . . . . . . . . 4-1
. .
4-3. PRÃTICAS PADRONIZADAS.............................. 4-2

4...:4. Remoção de Rebites Cherry .....•.•......... 4-2


4-5. Marcas de Identificação de Linhas de Fluidos 4-4
4-6. Conjunto de Tubo sem Flange . . . . . . . . . . . . . . . 4-7
4-7. Braçadeiras Suporte ..•..•..•.....•........ 4-9
4-8. Metalização Elétrica (Ligações à Massa) ... 4-9

4-9. GRUPO DA ASA . . . . . . . . . . . . i•.-· • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4-12

4-10. Ponta da Asa . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 4-12


4-11. Remoção da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-12
4-12. Reparo da Ponta da Asa.................... 4-:.2
4-13. Instalação da Ponta da Asa ......••........ 4-12

4-14. AILERON............................................ 4-13

4-15. Remoção do Aileron . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 4-13


4-16. Instalação do Aileron . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 4-13

4-17. FLAPE.......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-13

4-18. Remoção e.o Flape.......................... 4-13


4-19. Instalação do Flape . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 4-14

4-20. ASA................................................ 4-14

4-21. Remoção da Asa............................ 4-14


4-22. Instalação da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-18

4-23. GRUPO DA EMPENAGE!-1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4- 21

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-i
Seção IV ~EMBRAER
[ErmJ[B]-{g][J[Q)[Jg
Estruturas
seneca zz

Parágrafo Página

4-24. ESTABIPROFUNDOR ........ , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-21

4-25. Femoção do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . 4-21


4-26. Instalação do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . 4-25

4-27. COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 4-28

4-28. Remoção do Compensador do Estabiprofundor. 4-28


4-29. Instalação do Compensador do Estabiprofun-
dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ·.................... 4-28

4-30. LEME DE DIREÇAO . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 4-31

4-31. Remoção do Leme de Direção . . . . . . . . . • . . . . . . 4-31


4-32. Instalação do Leme de Direção ...•..•...... 4-31

4-33. COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-32

4-34. Remoção do Compensador do Leme de Direção. 4-32


4-35. Instalação do Compensador do Leme de Dire-
çao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-32

4-36. DERIVA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4- 3 3

4-37. Remoção da Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-33


4-38. Instalação da Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-34

4-39. CONJUNTO DA FUSELAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-34


4-40. PÃRA-BRISA.............. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-34

4-41. Remoção do Pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-34


4-42. Instalação do Pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-35

4-43. JANELAS LATERAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-3 7

4-44. Remoção das Janelas Laterais . . . . . . . . . . . . . . 4-37


4-45. Instalação das Janelas Laterais . . . . . . . . . . . 4-37
4-46. Remoção da Janela da Porta Traseira ...... . 4-39
4-47. Instalação da Janela da Porta Traseira ... . 4-39

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-ii
.
~EMBRAER Seção IV
{E!fifTJ[ff}-&J[}[Ij){!Jj
Estruturas
seneca ::cz.

Parágrafo Página

4-48. PORTA DE ENTRADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-41

4-49. Remoção e Instalação das Borrachas Amorte-


cedoras da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-41
4-50. Remoção da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 4-46
4-51. Instalação da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-47
4-52. Ajustagem da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 4-47
4-53. Remoção do Mecanismo de Trava da Porta .... 4-47
4-54. Instalação do Mecanismo de Trava da Porta. 4-47
4-55. Ajustagem do Mecanismo de Trava da Porta .. 4-48
4-56. Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta. 4-48
4-57. Instalação do Conjunto da Fechadura da Por-
ta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-48
4-58. Remoção da Trava de Segurança da Porta .... 4-48
4-59. Instalação da Trava de Segurança da Porta. 4-48
4-60. Ajustagem da Trava de Segurança da Porta .. 4-49

4-61. PORTA DO BAGAGEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-49

4-62. Remoção da Porta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . 4-49


4-63. Instalação da Porta do Bagageiro .......... 4-49
4-64. Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta
do Bagageiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4- 4 9
4-65. Instalação do Conjunto da Fechadura da Por-
ta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-49
4-66. Remoção da Dobradiça da Porta do Bagageiro 4-50
4-67. Instalação da Dobradiça da Porta do Baga-
geiro..................................... 4-50
4-68. Instruções de Regulagem - Travamento e Des-
travamento do Encosto da Poltrona ......... 4-50
4-69. Ajustagem do Carretel de Inércia dos Cin-
tos de Ombro.............................. 4-51
4-70. Reparos Estruturais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-52
4-71. Reparos em Fibra de Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-52

FEVEREIRO 1986
,MS-810C/553
Págin,a 4-iii
Seção IV --EEMBRAER
[Ef1i/í][ff]•rmruJfIB
Estruturas seneca :rz

Parágrafo Página

4-72. Retoques e Reparos em Superfícies de Fibra


de Vidro.................................. 4-53

4-73. Remendos e Reparos em Fibra de Vidro ..••.. 4-55


4-74. Reparos em Termoplástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-57
4-75. Reparos na Faixa de Acesso ..........•..... 4-71
4-76. Preparação da Superfície ..•..............• 4-71
4-77. Lista de Produtos de Limpeza e Aplicação da
Faixa de Acesso •......................••.. 4-71
4-78. Aplicação do Revestimento Antiderrapante na
Faixa de Acesso........................... 4-72

4-79. BALANCEAMENTO DAS SUPERF!CIES DE COMANDO ••..•...••. 4-73

4-80. Verificação do Balanceamento das Superfí-


e i es de Comando . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 4-73
4-81. Equipamento de Balanceamento •..........•.• 4-74
4-82. Balanceamento do Aileron ...............•.. 4-76
4-83. Balanceamento do Leme de Direção . . . . . . . . . . 4-76
4-84. Balanceamento do Estabiprofundor ........•. 4-78
~
4-85. Verificação de Folgas nas Superfícies de
Comando . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-80

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-iv
~EMBRAER Seção IV
[Eflfi)fm•[HJ{](Jj)(Jg Estruturas
seneca II

SEÇÃO IV

ESTRUTURAS

4-1. INTRODUÇÃO

Esta seção explica os procedimentos de rernoçao e instalação para to-


das as superfícies estruturais do avião. Para os procedimentos de
remoção, instalação e aj ustagern dos componentes do sistema de coman-
do, consulte a Seção V.

NOTA

Quando se aplicar torque nos cOnjuntos es-


truturais, devem ser utilizados os valores
de torque padrão, conforme consta na Seção
II ou na Circular de Aviso 43.13-lA do FAA,
a menos que seja indicado em contrário nes-
ta seção.

4-2. DESCRIÇÃO

O EMB-810C "SENECA II" tem urna estrutura inteiramente metálica, se-


rnirnonocoque, com um comprimento total de 8,73 rn. A fuselagem cons-
tituída de cavernas, reforçadores e reforços, aos quais está rebi-
tado o revestimento externo. As janelas constituem-se de pará-brisa
e oito janelas laterais, todos de painel simples. Urna janela de mau
tempo, está localizada na seção dianteira inferior da janela esquer-
da que, quando destravada, pode ser aberta para dentro. A porta de
entrada da cabine está situada do lado direito da fuselagem, acima
da asa, e está equipada com urna trava de segurança no alto da por-
ta, que pode ser operada tanto por dentro corno por fora da cabine. A
porta de entrada da cabine de passageiros localiza-se no lado es-
querdo da fuselagem, logo atrás do bordo de fuga da asa. Há urna por-
ta para carga ou bagagem,que fica atrás da porta dos passageiros.
As duas portas podem ser abertas para possibilitar a introdução de
cargas de maior volume.·

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pâqina 4-1
Seção IV ~EMBRAER
F.struturas !ErrrDml·&JO{lJJW
seneca ::r::r

Cada painel de asa é de construção inteiramente metálica, cantile-


ver, com urna ponta de asa de fibra de vidro ou termoplástica e remo-
vível.
Cada asa contém dois tanques metálicos de combustível, instalados
adiante da longarina principal com uma capacidade de 92, 7 litros
(24,5 US GAL.) cada um e 185,4 litros (49 US GAL.) por asa.
O aileron, o flape, o trem de pouso principal e o grupo motopropul-
sor estão fixados a cada uma das asas. As asas são fixadas a cada la-
do da fuselagem, pela inserção das extremidades reforçadas das lon-
garinas principais, na longarina-caixão.-A longarina-caixão é parte
integrante da estrutura da fuselagem que proporciona, com efeito,
uma longarina principal contínua, com fixações de cada lado da fu-
selagem. Também há fixações nas longarinas dianteira e traseira. A
empenagem é de construção inteiramente cantilever e consiste de um
estabilizador vertical (deriva), leme de direção e estabiprofundor,
todos com pontas removíveis de fibra de vidro ou termoplásticas. O
leme de direção e o estabiprofundor possuem compensadores, que sao
comandáveis da cabine do piloto. O estabiprofundor também incorpora
uma longarina principal de perfil "U", que se estende por toda a sua
envergadura e se articula na caverna traseira da fuselagem. Todas
superfícies externas são pintadas com esmalte ou laca acrílica. Co-
rno opçao, o avião pode ser inteiramente tratado com cromato de zin-
co.

4-3. PRÃTICAS PADRONIZADAS

4-4. REMOÇÃO DOS REBITES CHERRY (veja a figura 4-1)

se for necessário remover um rebite Cherry instalado, os seguintes


procedimentos são recomendados:

a. Em material espesso, remova a trava removendo a haste do rebite


com um toca-pino cônico de aço (veja a vista 1).

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-2
--EEMBRAER Seção IV
[ErmJ[ff)-rmilJ(Jg
Estruturas
seneca :rz

NOTA

Não broqueie completamente o rebite em sua


luva para removê-lo, pois isso tenderá a
alargar o orifício.

b. Se o rebite tiver sido instalado numa chapa fina, a rernoçao com


toca-pino pode danificar a chapa. t: recomendado que se use uma
broca de centro fina, para fazer um furo central na cabeça do re-
bite, que servirá de guia a uma broca maior, a fim de que ela se-
ja removida, broqueando a porção cônica e soltando assim, a tra-
va (veja a vista 2).

c. Remova o colar remanescente da trava do rebite forçando sua re-


moção com um toca-pino (veja a vista 3).

VISTA 1 VISTA 2

~ Pequena Broca
de Centro

VISTA 3

Figura 4-1. Remoção dos Rebites Cherry


FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pá9"ina 4-3
Seção IV --EEMBRAER
[Efffi][g)-[gJ[J(]J}fIB
Estruturas
senecan
d. Broqueie as proximidades da cabeça do rebite, usando uIPa broca do
mesmo calibre que a espiga do mesmo (veja a vista 2).

e. Remova a cabeça do rebite, usando um toca-pino (veja a vista 3).

f. Remova a espiga_ remanescente, batendo com um pino que tenha o


mesmo diâmetro que a espiga do rebite (veja a vista 3).

4-5. MARCAS DE IDENTIFICAÇÃO DE LINHAS DE FLUIDOS


(veja as figuras 4-2 e 4-3)

As linhas de fluidos usadas na aviação sao muitas vezes identifica-


das por meio de marcas externas, feitas de acordo com o código de
cores, palavras e símbolos geométricos. Estas marcas identificam
cada função da linha, conteúdo, perigos primários e direção do flu-
xo do fluido. Na maioria dos casos as linhas são marcadas com urna
tira ou decalque de 25,4 mm (1 pol.). As linhas do compartimento do
motor são pintadas onde houver possibilidade das tiras, decalque
ou tarjas se desprenderem e entrarem no sistema de indução do motor.
Em adição as marcas mencionadas, algumas linhas podem ser identifi-
cadas com a função específica do sistema, por exemplo: DRENO, VENTI-
LAÇÃO, PRESSÃO OU RETORNO.
As linhas que conduzem combustíveis sao marcadas com FLAM (Inflamá-
vel); as linhas que contém materiais tóxicos são marcados com TOXIC
(Tóxico); as linhas contendo materiais fisicamente perigosos, como
ox1gen1O, nitrogênio ou freon, são marcadas com PHDAN.
Os fabricantes de aviões e motores são responsáveis pela instalação
original das marcas de identificação, mas os mecânicos de aviões são
responsáveis pela recolocação quando necessário.
Geralmente as tiras de decalques são colocadas em ambas extremidades
das linhas e pelo menos urna vez em cada compartimento, através do
qual passam as linhas. Além destas, são colocadas marcas de identi-
ficação adjacentes a válvulas reguladoras, filtros, ou outro aces-
sório em conexão com a linha. Onde for usada pintura ou marcação, a
sua localização será a mesma que a usada para fita ou decalque.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-4
~EMBRAER Seção IV
fE!lfiJ[ff)•&JO@fIB Estruturas
seneca ;rz.

DUAS MALHAS DE AlillDÃD COM COMPOSTO SINTÉTICO NÜMEROS, LETRAS E


TRAÇOS AMARELOS

MI -H-8794:Sin-6·2/B8-Mf'gSymbol
D.MANGUEIRA ARCMÂTICA
Ml>.LHA SIMPLES DE ARAME
NÃO AUTO-SELANTE
TUBO SINTETICO INTERNO - -

A. MANGUEIRA RESISTENTE A CHAMA E ARCMÃTICA

NÚMEROS, LETRAS E
TRAÇOS VERMELHOS

--·
E. MANGUEIRA RESISTENTE,
ARO.MÂTICA E AUID-SEI.ANTE

C. MANGUEIRA RESISTENTE AO ÕLEO, CHAMA E


ARCMÂTICA

NÜMEROS, LEI'RAS E
TRAÇOS BRANCOS VERMELHO

(VISTA IDSTRANOO O IADO OPOSTO DA MANGUEIRA)

B. MANGUEIRA RESISTENTE AO CAIDR, AROMÂTICA E NÃO AUTO-SEI.ANTE

Figura 4-2. Marcas de Identificação de Mangueiras

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Páqina 4-5
Seção IV -(EMBRAER
[E!Ji![J[ff]-@J[}!D)[JB
Estruturas
senecazz

MARRON LARANJA LARANJA CINZA

CONOUITE ELETRICO AR COMPRIMIDO

AZUL AMARELO CINZA VERDE


1 1
1 1 l__J

o DEGELADOR t:,. OXIG. P/ RESP. D


·" o D
o
DEGELADOR OXIG. P/ RESP.
D

HIORAULICO
o DEGELADOR

DEGELADOR
OXIG. P/ RESP.
D
D
OXIGENIO PARA RESPIRAÇÁO

VERMELHO LARANJA AZUL AMARELO


1 /
1 '
COMBUSTIVEL ◊ LUBRIFICACÂO O
o
COMBUSTÍVEL PNEU LUBRIFICACÃO 0
o
D
COMBUSTÍVEL LUBRIFICACÃo 0
COMBUSTIVEL PNEUMATICO LUBRIFICAC O

MARRON · CINZA

;-f._t/::
.. :.·.
:/.=:::
AA CON ICION.

rr
AR CO DICION. :•:::::-
: .....
••
•·.::·:
AA CO DICION. : /
.......:~~
61~) 1=~ S
VERMELHO
/

. · :~4.
AR CONDICIONADO

Figura 4-3. Cores para Identificação das Linhas de Fluido

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-6
~EMBRAER Seção IV
!ErmJWJ·&JO@W Estruturas
seneca n
4-6. CONJUNTO DE TUBO SEM FLANGE (veja a figura 4-4)

Embora o uso de tubo sem f lange elimine os encaixes cônicos, uma


operação de pré-montagem é necessária antes da instalação de novos
conjuntos d~ tubos sem flange, como segue:

a. Corte o tubo na medida correta e com as extremidades em ângulo


reto. Retire as rebarbas internas e externas do tubo. Deslize a
porca sobre o tubo na posição correta, colocando em seguida a lu-
va sobre o mesmo (passo l)r

b. Lubrifique as roscas da conexao e da porca (veja a figura 4-4


para uso correto do lubrificante dependendo do tipo do sistema e
do conjunto de tubulações a serem usados). Coloque a conexão na
morsa (passo 2) e prenda o tubo firmemente em ângulo reto com o
assento da conexão (o tubo deve assentar firmemente na conexão).
Aperte a porca até que a borda cortada da luva aperte o tubo.
Este ponto é determinado girando-se lentamente o tubo para fren-
te e para trás, enquanto se aperte a porca. Quando o tubo não gi-
rar mais a porca, estará pronto o aperto final.

c. O aperto final depende do tipo do tubo. Para tubulação de liga de


alumínio, com 12,7 mm (1/2 pol.), inclusive de diâmetro externo,
aperte a porca de uma a uma e um sexto de volta. Para tubulação
de aço ou liga de alumínio acima de 12,7 mm (1/2 pol.) de diâme-
tro externo, aperte de uma e um sexto a uma e meia volta.
Depois da pré-montagem da luva, desconecte a tubulação da conexão
e teste os seguintes pontos, ilustrados no passo 3.

1. O tubo deverá estender-se de 2,40 a 3,20 mm (3/32 a 1/8 pol.)


além da luva piloto, caso contrário, poderá ocorrer vazamento.

2. A luva piloto deverá contactar o tubo ou ter uma folga máxima


de O, 13 mm (O, 005 pol.) para tubo de liga de alumínio ou O, 40mm
(0,015 pol.) para tubo de liga de aço.
3. Uma pequena deformação do tubo no corte da luva é permissível.
Nenhum movimento da luva piloto exceto o de rotação é permi-
tido.
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pá<pina 4-7
Seção IV ~EMBRAER
[Ellfi][ff}-[g]{}[JJ)flB
Estruturas
seneca zz

SISTEMAS DE TUBUIAÇÃO LUBRIFICANTES

Hidráulica ................ . MIL-H-5606


Cornbustível ............... . MIL-H-5606
ôleo ...................... . ôleo do Sistema
Pneumático MIL-L-4343
Oxigênio* .......•...••.•.• MIL-T-5542

* ADVERI'ÊNCIA:
NÃO USE ÔLEO OU
CONE
GRAXA LUBRIFICANTES PARA MAN-
GUEIRAS E 'IUBUIAÇÕES RESSALTO
00 TUOO ---..

ANGUI.O DE
(X)RIE DA
LUVA

OORPO PORCA
M:NrAGEM 00
TUBO FLANGEAOO
PASSO l ANGUI.O DE OORIE
DA LUVA

2,38 a 3,17nm
(3/32 a 1/8")

a PEQUENA DEFORMAÇÃO
PERMISS!VEL
MJRSA 0,12nm (0,005") MÃXIID PARA
TUBOS DE LIGA DE ALUM1:NIO
0,38 mm (0,015") MÃXIMJ
DESGASTEPARA TUOO DE N:;O
RESISTENTE A CORROSÃO.

Figura 4-4. Montagem de Tubos sem Flange

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-8
~EMBRAER Seção IV
[E!m][g]-[ff){][JJ}{Jg
Estruturas
seneca ::rz.

4-7. BRAÇADEIRAS SUPORTE

As braçadeiras suportes sao usadas para fixar a.s várias tubulações


na fuselagem e no grupo motopropulsor. Vários tipos de braçadeiras
suporte são· usadas para este fim. As braçadeiras suporte planas
acolchoadas de borracha sao as mais cornumente usadas. As braçadeiras
protegidas com borracha sao usadas com o objetivo de protegeras tu-
bulações contra vibrações; o acolchoado de borracha protege contra
atritos nas tubulações. As braçadeiras planas são usadas em areas
não sujeitas a vibrações.
Braçadeiras acolchoadas de Teflon sao usadas em areas onde e
prevista deterioração, causada pelos efeitos do fluido hidráulico
·=· (MIL-H-5606) ou do combustível. Entretanto por ser menos elástica,
ela não proporciona um bom amortecimento corno as braçadeiras almo-
fadadas. As braçadeiras metalizadas são usadas para fixar tubula-
ções metálicas de fluido hidráulico, combustível e óleo. As braça-
deiras não metalizadas são usadas para fixar cablagens. Remova qual-
quer tinta ou anodização na parte do tubo onde a braçadeira de amar-
ração está localizada. Coloque braçadeiras com a medida correta.
Braçadeiras ou prendedores suporte de medida menor do que o diâmetro
externo da mangueira, podem restringir o fluxo do fluido através da
mangueira.
Todos os sistemas de mangueira devem ser fixados em intervalos espe-
cificados. A máxima distância entre suportes de fixação para tubula-
ção rígida está mostrada na Tabela IV-I.

4-8. METALIZAÇÃO ELETRICA (LIGAÇÕES Â MASSA)

A metalização elétrica (ligações à massa) nos aviões deve ser per-


feita para se limitar ao máximo de resistência admissível ( veja a
Tabela IV-II para os valores específicos).
Todos equipamentos elétricos, eletrônicos e componentes deverão ser
instalados de forma tal que tenham um mínimo de resistência na con-
tinuidade da instalação do equipamento, para a estrutura do avião.

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Página 4-9
Seção IV ~EMBRAER
[Efm][ff)-/BJ[}[Jj)IJB
Estruturas senecazz

As partes serao ligadas à massa de preferência diretamente na estru-


tura primária do que em outras partes.
Todas as partes serão ligadas à massa com um fio, o mais curto pos-
sível. Todas as superfícies de ligação à massa deverão ser limpas
antes da instalação do fio-massa.
Todas as porcas usadas para fixação do fio-massa deverão ser do ti-
po autofreno (não use porca do tipo autofreno de fibra). Todas as
ligações elétricas à massa deverão ser perfeitas e sem afetar a in-
tegridade da estrutura.
As conexões de massa deverão ser firmes e livres de corrosao.
Parafusos auto-atarrachantes nao devem ser usados com o fim de fazer
ligações à massa.
·-:,

TABELA IV-I. DISTÂNCIA MÂXIMA ENTRE SUPORTES PARA TUBOS HIDRÃULICOS

DISTÂNCIA ENTRE SUPORTES


DIÂMETRO DO TUBO (EM POLEGADAS)
( EM POLEGADAS)
LIGA ALUMÍNIO AÇO

1/8 9-1/2 11-1/2


3/16 12 14
1/4 13-1/2 16
5/16 15 18
3/8 16-1/2 20
1/2 19 23
5/8 22 25-1/2
3/4 24 27-1/2
1 26-1/2 30

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Página 4-10
~EMBRAER Seção IV
[ErmJ[ff]-[g)[J{Q)[Jg
Estruturas
seneca :rx

TABELA IV-II. MÁXIMO DE VALORES DE RESISTt:NCIA PERMITIDO NAS LIGA-


ÇÕES ELtTRICAS DE MASSA

I'l'ENS PARA SEREM ELETRICA- VALOR MÃXIMO PERMITIDO


MENTE LIGADOS A MASSA PARA RESISTt:NCIA EM OHMS

Berço do Motor .003


Alternadores .003
Ailerons .003
Profundores .003
Leme de Direção .003
Motores Elétricos .003
Flapes .003
Compensadores
Dobradiças Convencionais .003
Dobradiças Tipo Piano .01
Painel de Instrumentos .01
Luzes Internas .01
Luzes Externas Instaladas em Ma-
teriais Não-Condutivos .003
Aquecedor .003
Equipamentos Elétricos .003
"Caixas Pretas" do Equipamento
Eletrônico .003
Ponto Massa da Bateria ao Ponto
Massa do Alternador .01
Placa de Alumínio de .032 para
ligar Massa durante Reabasteci-
mento (avião no solo) 10 megaohms

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Página 4-11
Seção IV ~EMBRAER
[E!Jí1Dm)-[E[]{QJ{tfj
Estruturas seneca zz

4-9. GRUPO DA ASA


NOTA

Os principais subconjuntos da asa podem ser


removidos individualmente ou a asa pode ser
removi'da como uma unidade. Para remover a
asa é necessário utilizar um suporte para a
fuselagem e para a asa.

4-10. PONTA DA ASA

4-11. REMOÇÃO DA PONTA DA ASA

a. Retire os parafusos que fixam a ponta à asa, tendo o cuidado de


não danificar a asa ou a ponta.

b. Afaste a ponta o suficiente para desligar os fios das luzes de


navegação e posição. O cabo-massa pode ser desconectado no ponto
de ligação na nervura da asa e o condutor positivo pode serdes-
conectado no terminal de ligação ou desaparafusado do conjunto
da luz de posição.

c. Inspecione a ponta da asa para certificar-se da ausência de ra-


chaduras, mossas graves ou danos menores.

4-12. REPARO NA-PONTA DA ASA

A ponta da asa é de fibra de vidro e pode ser reparada conforme os


procedimentos para reparos em fibra de vidro, contidos na parte re-
ferente a reparos estruturais, parágrafo 4-71 desta seção. Pontas
termoplásticas com avarias sérias devem ser substituídas.

4-13. INSTALAÇÃO DA PONTA DA ASA

a. Posicione a ponta da asa de tal modo que os fios das luzes de


posição e de navegação possam ser conectados.
Conecte o cabo-massa à nervura da asa com porca e parafuso, li-
gue o condutor positivo das luzes de posição e navegaçao, conec-

FEVEREIRO 1986
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Página 4-12
~EMBRAER Seção IV
fEfJ11[][9)-rNJ[JJ)W Estruturas
seneca :cz.

tando os terminais dos fios ou aparafusando os conectores.

b. Coloque a ponta da asa na sua posição e fixe-a com os parafusos.


Verifique o acendimento das luzes.

4-14. AILERON

4-15. REMOÇÃO DO AILERON (veja a figura 4-5)

a. Desconecte a haste de comando do ponto de fixação doaileron, re-


tirando a porca, as arruelas e o parafuso do terminal com rótula.
Para simplificar a instalação observe a posição das arruelas.

b. Apoie o aileron e desconecte as articulações interna, externa E;

central, retirando as porcas, arruelas e parafusos. Remova o ai-


leron levantando-o e puxando-o para trás.

4-16. INSTALAÇÃO DO AILERON (veja a figura 4-5)

a. Posicione o aileron na asa e fixe-o nas articulações interna, ex-


terna e central com os parafusos, arruelas e porcas.

b. Conecte a haste de comando no aileron com o parafuso, arruelas e


porca. Distribua as arruelas de forma que o aileron fique livre
para girar de batente a batente sem que a haste atrite na aber-
tura da longarina traseira.

c. Verifique a liberdade de movimento do aileron.

4-17. FLAPE

4-18. REMOÇÃO DO FLAPE (veja a figura 4-5)

a. Estenda os flapes até o máximo de deflexão e retire do terminal


com rótula, o parafuso e a bucha, utilizando uma chave de boca ou
chave de fenda em "Z".

b. Retire as porcas, arruelas, buchas e parafuso de articulação, que


fixam o flape ao conjunto da asa.

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Página 4-13
Seção IV -<EEMBRAER
!EfJriJ!ffJ•/gJO{Q]/JB
Estruturas seneca u
c. Puxe o flape diretamente para trás e para fora da asa.

4-19. INSTALAÇÃO DO FLAPE (veja a figura 4-5)

a. Recoloque o flape na posição correta e instale os parafusos de


articulação, buchas, arruelas e porcas.

b. Com o comando dos flapes na posição de deflexão máxima, coloque a


bucha no lado externo do terminal com rótula, instale e aperte o
parafuso.

c. Opere o flape algumas vezes para assegurar-se de que está fun-


cionando livremente.

4-20. ASA

4-21. REMOÇÃO DA ASA (veja a figura 4-6)

a. Feche a válvula seletora de combustível e drene o combustível da


asa a ser removida. Consulte o parágrafo Drenagem do Sistema de
Combustível, na Seção II.

b. Drene as tubulações e o reservatório dos freios. Consulte o pa-


rágrafo Drenagem do Sistema de Freios, na Seção II.

e. Remova o motor da asa a ser removida. Consulte o parágrafo Remo-


ção do Motor, na Seção VIII.

d. Drene as tubulações hidráulicas do trem de pouso da asa a ser re-


movida, desconectando as tubulações e as conexoes no cilindro
atuador.

e. Remova todas as janelas e painéis de acesso. Consulte o paráqrafo


Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção, na Seção II.

f. Remova as poltronas dianteiras e traseiras do avião.

g. Exponha a longarina-caixão e remova os painéis de revestimento


lateral da cabine, correspondente à asa a ser removida.

h. Suspenda o avião por macacos. Consulte o parágrafo Suspensão por


Macacos, na Seção II.
FEVEREIRO 1986
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-(EMBRAER Seção IV
/Ef1fíJW·&JOfJJJIJB Estruturas
seneca :rz.
NOTA

Para facilitar a reinstalação dos cabos de


comando e das tubulações de combustível e
hidráulicas, marque as extremidades das tu-
.
bulações e dos cabos, identificando de al-
guma forma; quando aplicável, fixe um cordão
aos cabos antes de tirá-los da fuselagem ou
da asa.

i. Desconecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron nos


esticadores localizados dentro da fuselagem, atrás da longarina.

j. Se estiver removendo a asa esquerda, retire o contrapino do con-


junto do suporte da roldana, para permitir que o terminal do cabo
de balanceamento do aileron esquerdo passe entre a roldana e o
suporte.

1. Desconecte o flape do tubo de torção, baixando-o ao máximo e re-


tirando o parafuso e a bucha do mancal existente na extremidade
traseira da haste de comando.

m. Desconecte a tubulação de combustível na conexao localizada den-


tro da asa, removendo o painel de acesso na parte dianteira in-
terna do alojamento do trem de pouso e alcançando-a através do
acoplamento da tubulação de combustível.

Para evitar que as tubulações de combustí-


vel, hidráulicas e outras sejam danificadas
ou contaminadas, coloque tampas de proteção
nas conexões e extremidades das tubulações.

n. Remova tantas braçadeiras quantas forem necessárias para soltar


a fiação elétrica. Desconecte os condutores do conjunto da bar-
ra de terminais, removendo a capa e as respectivas porcas e ar-
ruelas.
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Seção IV ~EMBRAER
!EIJiiJ/ffJ•[ffJ[J{O)(Jj]
Estruturas
seneca zz

•:•:

B
A

CROQUI A CROQUI B
ASA
ASA

Parafuso AN3-10A
Parafuso AN3-10A Arruela AN960-10
Arruela AN960-10 Porca MS20365-1032C
Porca MS20365-1032C

Figura 4-5. Instalação do Aileron e do Flape (folha 1 de 2)


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~EMBRAER Seção IV
/EfliflJlm·&JO@W Estruturas
seneca :rx

-=-=
o

Parafuso AN23-18
Arruela AN960-1 O
\ o
Porca MS24665-132
Contrapino AN310-3 ' ~ -=-=====
Bucha 63900-39 ====-===-',

CROOUI C

Parafuso AN3-11 A
Arruela AN960-10
Porca 20365-1032C CROOUI D
Parafuso AN3-13A
Bucha 63900-19 CROOUI E
Arruela AN960-10
(Quant. neces. 21
Porca MS20365-1032C
Bucha 63900-20
(Quant. neces. 21

Figura 4-5. Instalação do Aileron e do Flape (folha 2 de 2)

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Seção IV ~EMBRAER
Estruturas [Elffi)[ff]•&Jfl[g){Jg
seneca rr

o. Após haver removido o painel de revestimento apropriado na cabi-


ne, desconecte a tubulação hidráulica do freio na conexao exis-
tente dentro da cabine, na altura do bordo de ataque da asa.

p. Desconecte as 1·inhas hidráulicas do trem de pouso, nas conexoes


existentes atrás da longarina e dentro da fuselagem.

q. Se estiver removendo a asa esquerda, será necessário desconectar


as linhas do tubo de Pitot e da tomada estática, nos cotovelos
localizados dentro da cabine, na linha de fixação asa-fuselagem.

r. Providencie suportes adequados para a fuselagem e para arobas as


asas.

s. Retire os macacos da asa.

t. Retire as porcas, arruelas e parafusos das longarinas dianteira


e traseira.

u. Retire os dezoito parafusos da longarina principal.

v. Remova a asa lentamente, assegurando-se de que todos condutores


elétricos, cabos de comando, comandos do motor e tubulações de
combustível estão desconectados.

4-22. INSTALAÇÃO DA ASA (veja a figura 4-6)

a. Verifique se a fuselagem está firmemente apoiada no suporte.

b. Coloque a asa em posição para a instalação, com o terminal da


longarina a alguns centímetros do lado da fuselagem e colocada
sobre cavaletes.

c. Prepare os diversos condutores elétricos, tubulações de combus-


tível, cabos de comando e comandos do motor, para colocá-los na
asa ou na fuselagem, quando a asa estiver acomodada no lugar.

d .. Instale a asa na sua posição à fuselagem.

e. Instale os parafusos da longarina principal, de acordo comas in-


formações contidas na figura 4-6, Croquis e e D.

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~EMBRAER Seção IV
fElflD[ff)-[ff]O[lJ)flB
seneca II Estruturas

f. Instale o parafuso, arruelas e a porca que fixam a longarina dian-


teira ao elemento de fixação na fuselagem. t: necessário usar no
mínimo uma arruela sob a cabeça de parafuso, sendo acrescentadas
tantas ar:ruelas quantas forem necessárias, para deixar visível no
máximo um a um e meio fios de rosca ou no mínimo o chanfro do
parafuso (veja o Croqui A, Corte A-A da figura 4-6).

g. Instale o parafuso, arruelas e a porca que fixam a longarina tra-


seira ao elemento de fixação na fuselagem. t: aceitável que as fa-
ces das fixações fiquem umás contra as outras, caso em que se de-
ve usar arruelas AN960-616L sob a cabeça do parafuso. A arruela
AN960-616 pode ser usada sob a porca, se não estiver servindo de
calço (veja o Croqui B, Corte B-B da figura 4-6) . Antes de insta-
lar a porca, certifique-se de que não há fios de rosca encostan-
do na placa dianteira.

h. Aperte os parafusos da longarina principal, de acordo com ases-


pecificações dadas no esquema de parafusos da figura 4-6. No pa-
rafuso de fixação da longarina dianteira deve ser aplicado um
torque máximo de 70 a 90 lb.pol. No parafuso de fixação da lon-
garina traseira deve ser aplicado um torque máximo de 360 a 390
lb. pol.

i. Instale os macacos nas asas e o suporte do patim de cauda, com um


lastro de aproximadamente 270 kg (600 lb) na base do suporte.

j. Retire os suportes da fuselagem e das asas.


Se a asa removida foi a esquerda, é necessário conectar as linhas
do tubo de Pi tot e da tornada estática nos cotovelos localizados
na cabine do piloto, na linha da ligação asa-fuselagem. Recolo-
que ou instale braçadeiras onde julgar necessário.

1. Conecte a tubuláção hidráulica do freio na conexao localizada


dentro da cabine, na altura do bordo de ataque da asa e as tubu-
lações hidráulicas do trem de pouso nas conexoes localizadas no
interior da fuselagem, atrás da longarina.

m. Conecte os condutores nos respectivos pontos na barra de termi-


nais e instale as arruelas a as porcas (para facilitar a ligação
FEVEREIRO 1986
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Seção IV ~EMBRAER
fE[fff][ff]-[ff)OfDJW
Estruturas seneca II

dos condutores elétricos, consulte os respectivos diagramas na


Seção XI) . Coloque braçadeiras ao longo da fiação elétrica para
fixá-la no lugar e instale a capa de proteção contra poeira na
barra de terminais.

n. Conecte a tubul~ção de combustível na conexao localizada dentro


da asa, ganhando acesso através do painel existente na parte dian-
teira interna do alojamento do trem de pouso.

o. Conecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron nos es-


ticadores que se localizam dentro da fuselagem, atrás da longari-
na. Após ter inserido e conectado o cabo de balanceamento esquer-
do através do conjunto do suporte, instale um contrapino de guar-
da do cabo no furo existente nesse conjunto.

p. Com a alavanca do flape na posição da máxima deflexão, conecte o


flape, coloque a bucha no lado externo do terminal com rótu-la,
instale e aperte o parafuso.

q. Instale o motor (consulte o parágrafo Instalação do Motor, na Se-


ção VIII)..
r. Verifique a regulagem e a tensão dos cabos de comando dos aile-
rons e dos flapes (consulte os parágrafos Regulagem e Ajustagem
dos Comandos dos Ailerons e Regulagem e Ajustagem dos Comandos do
Flape, na Seção V).

s. Faça a manutenção e abasteça o sistema de freios com fluido hi-


dráulico de acordo com o parágrafo Serviços no Sistema de Freios,
na Seção II. Sangre o sistema conforme indicado na Seção VII e
verifique quanto a vazamentos de fluido.

t. Verifique o nível de fluido no sistema hidráulico do trem de pou-


so e abasteça de acordo com o parágrafo Serviços na Bomba/Reser-
vatório Hidráulico, na Seção II. Com o avião sobre macacos, ope-
re o trem através de vários ciclos de recolhimentoeabaixamento,
para certificar-se de que não há vazamento no sistema hidráulico.
Sangre o sistema hidráulico de acordo com a Seção VI. Certifique-
se de que o trem está baixado e travado.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Páqina 4-20
--EEMBRAER Seção IV
{Efm]{ff)-@Jf}[JJ){Jg
Estruturas
seneca rz.

u. Faça a manutenção e abasteça o sistema de combustível de acordo


com o parágrafo Serviços no Sistema de Combustível, na Seção II.
Abra a válvula seletora de combustível e verifique quanto a va-
zamentos .e fluxo.

v. Verifique o funcionamento de todos equipamentos elétricos e dos


sistemas de Pitot e estático.

x. Retire o avião dos macacos.

z. Instale o conjunto do painél de revestimento da cabine, o tapete


da longarina-caixão, as poltronas dianteiras e traseiras e ave-
dação de borracha da ligação asa-fuselagem. Recoloque todos pai-
néis de acesso.

4-23. GRUPO DA EMPENAGEM

NOTA

Antes de entrar na parte posterior da fuse-


lagem, coloque o suporte de cauda e proteja
o interior da fuselagem, forrando-a com ma-
terial resistente. Certifique-se de que o
peso está distribuído no topo das cavernas,
de forma a não danificar o revestimento da
fuselagem.

4-24. ESTABIPROFUNDOR

4-25. REMOÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR (veja a figura 4-7)

NOTA

Se for necessário mover o leme para o extre-


mo esquerdo ou direito para conseguir espa-
ço, faça-o usando os pedais do leme ou a
barra dos pedais.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-21
Seção IV ~EMBRAER
[EtmJ{g]-rmJIJ(Jg
Estruturas seneca rr

9,4 mm (O, 35 pol.)


máximo
3 mm (0,12 pol.)
mínimo
Parafuso Nl\5464-PSLAl 5
--
--- ---
Pl::>rca MS~042-5
Arruela AN960-516L(sob
a cabeça)
Arruela AN960-516
o o~
o 1
T o ~ mâxll!O de 70 a
90 Lb/pol.

o o o
º1
1
1
01
,-, o o o 1
1
o,
o o o- --=
1 ',

/:~~1
./

--
-:...__,-:::----

-✓- l/ CRCQUI A

1
CORTE A-A =========:~~.;•

Arruela AN960-616
Arruela AN960-616LS•

Parafuso NAS464-P6LA5
Pl::>rca 21042-6
Torque rráx. 360 a
390 lb/pol.

CORTE B-B

o o o º' 1

o~
o o - - ~-:::: -::. -..: - -
- -----------=- - -
CRCQUI B
......----

Figura 4-6. Instalação da Asa (folha 1 de 2)

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
. Página 4-22
~EMBRAER Seção IV
[EliTiJ&J·@Jf]{lJ){[g
Estruturas
seneca :cz

ESQLID<A DE PARAF1JSOS 2 •
Posição

A-1
Parafuso

NAS464P6LAl 7
Porca

MS21042-6
Arruela sob
a cabeça
1li N/960-616
Arruela sob
a p:>rca
( li A.'1960-616 12 MAX.)
ee
A-2 NAS464P6LAl6 MS21042-6 (l)AN960-616 1li A.'1960-616 (2 MAX.) 1
A-J NA.5464P6LAl6 MS21042-6 (l)A.'1960-616 11) J\N960-616 (2 MAX.)
A-4 NJ\S464P6LA16 MS21042-6 (l)N/960-616 (l) />l,1960-616 (2 :-IA)(.)
A-5 NJ\S464P6LA16 MS2l042-6 (l)AN960-616 (l)A."1960-616 (2 MAX.)
B-1 4* NA.5464P6LAl5 Hl9'300-6 (l)AN960-616L (llK1930l-6 3*
B-2 4* NA.5464P6LAl4 Hl9300-6 (l)N/960-616 (l)Kl930l-6 3*
B-3 4* NA.5464P6LA14 Hl9300-6 ( l)N/960-616 (llK1930l-6 J*
B-4 4* NA.5464P6LA14 HDJ00-6 (l) />l,1960-616 ( ll Kl930l-6 3*
B-5 4* NJ\S464F6LA14 Hl)300-6 (l) />l,1960-616 (l)Kl9301-6 3*
C-1 NAS464P5LA20 MS21042-5 (l)AN960-516L (llA.'1960-516 (2 MAX. l
C-2 NA.5464P6LA20 MS2l042-6 (l)AN960-616L (l)lll'l960-616 (2 MAX.)
C-J NA.5464P6LA20 M.521042-6 (l)AN960-616L (l)AN960-616 (2 MAX.)
C-4 NJ\S464P6LA20 MS2l042-6 (l)AN960-616L (l)AN960-616 (2 MAX. l 1
c-s NAS464P6LA2l M.521042-6 (l)/>l,1960-616L (1)96352-3 3* 1
e
C-ii NAS464P5LA2l MS21042-5 ( l) A.'1960-516L (l) 96352-2 3*
0-l NAS464P5LA20 MS21042-5 (l)AN'J60-516L 1
0-2 NA.5464P6IA20 M.521042-6 ( l) />l,1960-616L
ll)J\.'1960-5J.6 (2 MAX.)
(l)AN960-616 (2 MAX.) 1 o
0-3 NAS464P6I.A20 MS2l042-6 (l)AN960-616L (l)J\N960-616 (2 MAX.1 1
0-4 NAS464P6LA20 MS21042-6 (l)/>l,1960-616L (l)AN960-616 (2 MAX.) o
0-5
0-6
NAS464P6LA21
NA.5464P5LA2l
M.521042-6
MS2l042-5
(l)N1960-616L
(l)/>l,1960-516L
(l) 95352-3 3*
(l) 95352-2 3*
1
o
OO!'AS

2. * Na cabeça à:l parafuso da iresa da longarína superior e na


p,rca da iresa de longarina inferior aplique o torque
abai.Jro:
parafuso de 5/16
parafuso de 3/8
205 a 225 lb/p,l.
36C a 390 lb/p,l.
-----~~-7'e;r~e, ..·
1 : i

e eee€>e
3. * lln máxiJro de tira arruela AN960-516 ou AN%0-616 também : := 1 1

EXXle ser relacionaà:l entre arruelas especiais.


4.* Porcas Hl9300-;-6 (B-1, B-2, B-3, B-4 e B-5) devern ser
codificadas p,r pintura a:xn tinta azul.
5. * e aceitável colocar a.~ faces das ferragens tira contra
a outra, caso em que se deve usar um,. arruela A.'l960-,Sl6L CRCQUI C
sob a cabeça cb parafuso.

e
1

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CRCQUI D

Figura 4-6. Instalação da Asa (folha 2 de 2)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-23
Seção IV -<(EMBRAER
fE!Jif[}[ff)-[m{J[jJ)(Jg
Estruturas
seneca :r:r

a. Retire os parafusos que fixam os conjuntos de carenagens supe-


rior e inferior do cone de cauda e retire as carenagens separa-
damente.

b. Bloqueie o cabo .do compensador no tambor do conjunto do eixo de


compensação, para evitar que o cabo desenrole.

c. Retire o painel de acesso à seção posterior da fuselagem, loca-


lizado na parte traseira do bagageiro.
d. Instale bloqueios de cabos conforme ilustrado na figura 4-8, nos
cabos de comando do compensador do estabiprofundor, junto ao pri-
meiro conjunto de roldanas e à frente dos esticadores dos cabos,
para impedir que o cabo dianteiro se desenrole.

e. Desconecte os cabos do compensador nos esticadores que ficam na


seção traseira da fuselagem.

f. Alivie a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor, soltan-


do um dos esticadores na seção traseira da fuselagem.

g. Desconecte os cabos de comando do estabiprofundor do braço de ba-


lanceamento, retirando os contrapinos, porcas, arruelas, buchas
e parafusos clévis.

h. Desconecte o conjunto do compensador, da caverna traseira da fu-


selagem, retirando as porcas, arruelas e parafusos de fixação dos
suportes horizontal e diagonal.

i. Desloque o conjunto do compensador até atravessar o recorte, pa-


ra a carenagem do cone de cauda no estabiprofundor e retire-o do
avião junto com o cabo.

j. Remova o estabiprofundor, deconectando-o em seus pontos de arti-


culação, retirando as porcas, arruelas e os parafusos.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-24
--EEMBRAER Seção IV
/ErmJfffHffl!NJflB Estruturas
seneca :rz.

4-26. INSTALAÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR (veja a figura 4-7)

NOTA

Deve ser mantida uma folga de 6 ± 1, 5 mm


(O, 25 ± O, 06 pol.) entre o estabiprofundor e
o lado da fuselagem e de 4, 5 mm (O, 18 pol.),
no mínimo, entre todas as partes do estabi-
profundor e o conjunto do cone de cauda,
através de todo o·curso do estabiprofundor.
Use uma combinação adequada de arruelas nas
articulações do estabiprofundor, para con-
seguir a folga requerida.

a. Encaixe o estabiprofundor no lugar e instale os parafusos de fi-


xaçao da articulação, arruelas e porcas.

b. Passe o conjunto do compensador pelo recorte do estabiprofundor


e fixe os suportes do compensador na caverna traseira com para-
fusos, arruelas e porcas. Coloque os terminais dos cabos do com-
pensador no interior da fuselagem.

c. Fixe os cabos de comando do estabiprofundor ao braço de balancea-


mento, com os parafusos clévis, buchas, arruelas, porcas e con-
trapinos.

d. Conecte os terminais dos cabos dianteiro e traseiro do compensa-


dor nos esticadores, na seção traseira da fuselagem.

e. Retire o bloqueio dos cabos de comando do compensador na fusela-


gem.

f. Ajuste a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor e veri-


fique a regulagem e a ajustagem, conforme o parágrafo Regulagem
e Ajustagem do Estabiprofundor, na Seção V.

g. Retire os bloqueios dos cabos no tambor do conjunto do eixo de


compensaçao.
h. Ajuste a tensão dos cabos de comando do compensador e verifique

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-25
Seção IV --(EMBRAER
Estruturas
/E!Jro{ff}-{ff]O@&
seneca II

[- - r-----,
10 O O O
Pino MS20253PZ

10 ººº
Üi
L-------- . (cROQUI A)

'--'"...,,,-...;;;;;:__/ Parafuso AN3-10A


Arruela AN960D-10
(sob a porca}
Porca MS20365-1032C
(cROQUI a)

r--- ----, r--------,

Parafuso AN173-7A JÜ o o º' 10 o o oi


(cROQUI o) Arruela AN960-10L O O O O
L_ _ _ _ _ _ _
O il O O O O O 1
IL _ _ _ _ _ _ _ 1
Porca MS20365-1032C

o o
Pino MS20253PZ (cROQUI e)

o Placas de
Balanceamento
Parafuso AN4-24
Arruela AN960-416
(quant. neces. 2).
N/P96564
Porca MS20365-428C
(Conf. neces.)
Parafuso AN173-1 A
Arruela AN960-10
Ouant. (21 1 embaixo da cabeça Parafuso AN4-5A
do parafuso 1 embaixo da porca Arruela AN960-416L
Porca MS20365-1032C Torque 100 lb. pol.
Torqua 35 a 40 lb. pol.

Aplique torque de
50 a 70 lb. pol.

Parafuso AN23-12
Arruela AN960-10
Porca AN320-3
(cROQUI G) Contrapino MS 24665-134
Bucha 63900-31
{quant. neces. 2 ).
(cROQUI E) (cROQUI F)

Figura 4-7. Grupo da Empenagem (folha 1 de 2)


FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
página 4-26
~EMBRAER Seção IV
{E[ffj}{ff]-@{J{jJ)IJE
senecan Estruturas

Parafuso AN173-10A Parafuso AN173-16A torque 38-43 lb. pol.


Arruela AN960-10 Porca MS 20365-1032C
(quant. neces. 21 ou
Porca MS 20365-1032C "Parafuso AN174-16A torque 70-80 lb. pol.
"Porca MS20365-428C
Arruela AN960-PO10
Arruela AN960-P0416L (Embaixo da cabeça do parafuso)
Arruela AN-960-P0416 (Embaixo da porca)

Parafuso AN5-6A Parafuso AN4-7 A


Arruela AN960-516 Arruela AN960-PD10
(quant. neces. 21 Porca MS20365-1032C
Porca MS20365-524C Torque 70-80 lb. pol.
(quant. neces. 4) ou
Torque 180 a 200 lb. pol. * Arruela AN960-P0416(2)
* Porca MS20365-428C

Arruela AN960
(cROQUI H) Arruela AN960-10L
(conf. neces.)
Para centrar

Parafuso AN3-5A Parafuso AN4-6A


Arruela AN960-10 Porca MS20365-428
Porca MS20365-1032C Arruela AN960-416
(quant. neces. 4) (Quant. neces. 8)

----- -- --- - - - ---


Aplique um torque de 35 a 40 lb. pol.

Parafuso NAS464P3A5
Arruela AN960-10
(cROQUI 1)
Porca MS21045-L3
(quant. neces. 4) Parafuso AN3-5A
Aplique um torque de 65 ±5 lb. pol. à porca. Arruela AN960-10
Veja advertência !>orca MS20365-1032C
(quant. neces. 4)
Aplique um torque de 35 a 40 lb. pol. à porca
Parafuso NAS464P3A4
Parafuso AN3-5A Arruela AN960-10
Arruela AN960-10
(quant. neces. 2 l (sob a porca) Porca MS21045-L3
Arruela AN960-10 (sob a cabeça do parafuso) (quant. neces. 41
Porca MS20365-1032C Aplique um torque de 65 ±5 lb. pol. à porca.
(quant. neces. 4) Veja Advertência
Aplique um torque de 35 a 40 lb. pol.

Parafuso NAS464P3A4
Arruela AN960·10
(quant. neces. 2)
'
Porca MS21045-L3
(quant. neces. 4)
Aplique um torque de 65 ±5 lb. pol. à porca. Arruela AN960-416L
Veja advertência Conforme necessário para centrar o esta-
biprofundor e travar a pista interna do
rolamento.
Parafuso NAS1104-17
Arruela AN960-416L
(1) sob a cabeça do parafuso ADVERTÊNCIA: Identifique as porcas
(1) sob a porca e parafusos antes de
Porca MS21045-4 aplicar o torque.
Aplique um torque de 80 a 90 lb. pol.

* Se o Kit 764 100V foi incorporado


CORTE A-A

Figura 4-7. Grupo da Empenagem (folha 2 de 2)

FEVEREIRO 1986
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Página 4-27
Seção IV ~EMBRAER
[Efm](ff}-@)[j{jJJ(Jg
Estruturas
seneca II

a regulagem e a ajustagem, de acordo com o parágrafo Regulagem e


Ajustagem do Compensador do Estabiprofundor, na Seção V.

i. Retire a almofada da seção traseira da fuselagem e recoloque o


painel de acesso.

j. Instale a carenagem do cone de cauda e retire o suporte de cauda.

NOTA

Quando for substituído o estabiprofundor e/


ou o compensador do estabiprofundor, é pro-
vável que fiquem desbalanceados. Será neces-
sário fazer novo balanceamento.

4-27. COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

4-28. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (veja a figura 4-7)

a. Desconecte a haste de comando do compensador do estabiprofundor,


retirando a porca, as arruelas e o parafuso que ·fixa a haste ao
compensador.
b. Retire os pinos das articula.;ões do compensador, cortando uma
ponta dos pinos de arame e removendo-os.
c. O compensador está livre para remoçao.

4-2 9. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (veja a figura 4- 7)

a. CoLoque o compensador em posição na parte traseira do estabipro-


fundor.

b. Substitua os pinos antigos da articulação por pinos novos. Con-


sulte o Catálogo de Peças para o P/N correto.

c. Instale os pinos e fixe-os, dobrando a ponta em ângulo de 45°.

d. Instale a haste de comando e fixe-a com o parafuso, arruelas


e a porca.

e. A folga da ponta livre do compensador nao deve exceder o máximo


de 4,4 mm (0,175 pol.).

FEVEREIRO 1986
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Página 4-28
seção IV
Estruturas

t-1.s-s1oc/553
pági.na 4-29
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
. Página 4-30
~EMBRAER Seção IV
fE[ff[][ff)•&JOfJJJrtB
Estruturas
seneca ::cz

4-30. LEME DE DIREÇÃO

4-31. REMOÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-7)

a. Retire os para fusos em torno da carenagem superior do cone de


cauda e retire a carenagem.

b. Retire a ponta do leme, removendo os parafusos de fixação e des-


conectando o fio da luz de posição da cauda, na conexao rápida
localizada na ponta do leme. Abra o painel de acesso na traseira
do bagageiro para obter acesso à seção traseira da fuselagem.

c. Alivie a tensão dos cabos do sistema de comando do leme, soltan-


do um dos esticadores de cabos na seção traseira da fuselagem.

d. Desconecte os dois cabos de comando da alavanca angular do leme,


retirando os contrapinos, porcas, arruelas, buchas e parafusos.

e. Desconecte do atuador a haste de comando do compensador do leme


de direção, retirando o contrapino, a porca, a arruela e o para-
fuso.

f. Desconecte a ponta de ligação entre o leme de direção e a deriva .


• g. Remova os contrapinos, porcas, arruelas e parafusos dos pontos de
pivot.amento superior e inferior da articulação.

h. Puxe o leme para cima e para trás da deriva.

4-32. INSTALAÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-7)

a. Coloque o leme em posição e instale os parafusos, arruelas, por-


cas e contrapinos nas articulações.

NOTA

Use qualquer combinação de arruelas nos con-


juntos de articulações, para melhor favore-
cer a centragem e a operaçao do leme de di-
reçao.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Páqina 4-31
Seção IV ~EMBRAER
~fffiJ@l·rmDJW
Estruturas seneca:c:c
b. Conecte a haste de comando do compensador do leme ao elo do atua-
dor, por meio de parafuso, arruela, porca e contrapino.

e. Conecte o condutor elétrico da luz de posição da cauda à conexao


rápida e coloqué uma luva isolante no conector (espaguete).
Amarre ambas as extremidades da luva com cordões trançados número 6.

d. Conecte a ponta de ligação entre o leme e a deriva.

e. Conecte os cabos de comando na alavanca angular do leme, com pa-


rafusos, arruelas, porcas e contrapinos.

f. Verifique o leme em conformidade com o parágrafo Regulagem e Ajus-


tagem do Leme, na Seção V.

g. Instale a carenagem superior do cone de cauda à ponta do leme e


fixe com os parafusos de fixação. Fixe o painel de acesso na se-
ção traseira da fuselagem.

NOTA

Quando for substituído o leme de direção e/


ou o compensador do leme de direção, é pro-
vável que fiquem desbalanceados. Será neces-
sário fazer novo balanceamento.

4-33. COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

4-34. REMOÇÃO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-7)

a. Retire o conjunto de parafuso que liga o braço de atuação do com-


pensador ao conjunto do compensador.

b. Retire o pino da articulação do compensador e remova o conjunto


do compensador do leme.

4-35. INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-7)

a. Posicione o conjunto do compensador no leme, alinhando os dois


parafusos da articulação.

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Página 4-32
--EEMBRAER Seção IV
{Eflri}[ff)-&J[}{QJ(Jg
seneca :cz· Estruturas

b. Instale um novo pino na articulação. Certifique-se de que 12, 7 mm


(0,50 pol.) do pino da articulação fiquem aparecendo em cada ex-
tremidade da articulação.

c. Dobre arnoas as pontas do pino de articulação em um ângulo de 30°


para fixá-lo no lugar.

d. Conecte o braço de atuação do compensador no suporte e no compen-


sador, fixando-o com o conjunto de parafusos.

4-36. DERIVA

4-37. REMOÇÃO DA DERIVA (veja a figura 4-7)

a. Retire os parafusos das carenagens superior e inferior do cone de


cauda, a carenagem da ponta da deriva e a carenagem na base dian-
teira da deriva.

b. Retire o leme conforme as instruções dadas no parágrafo 4-31.

c. Desconecte os condutores dos terminais da antena (opcional) e


fixe um cordão aos condutores para facilitar a reinstalação.

d. Desconecte o fio da antena (opcional), que está fixado ao bordo


de ataque da deriva.

e. Desconecte o condutor positivo do farol rotativo (opcional) e


fixe a ele um cordão, antes de retirá-lo. Desconecte o cabo-mas-
sa, retirando o parafuso de fixação.

f. Retire o conjunto do compensador do leme e os cabos do compensa-


dor, de acordo com o parágrafo Remoção do Conjunto do Compensador
do Leme de Direção, na Seção V.

g. Remova o parafuso e a arruela que fixam o bordo de ataque da de-


riva à fuselagem.

h. Retire as porcas, as arruelas e parafusos que fixam a longarina


da deriva à caverna traseira e remova a deriva.

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Página 4-33
Seção IV ---EEMBRAER
fEfJíf[)!EJ-!EJOfJJJ&
Estruturas senecazz

4-38. INSTALAÇÃO DA DERIVA (veja a figura 4-7)

a. Coloque a deriva em seu lugar e instale os parafusos, arruelas e


porcas que fixam a longarina da deriva a caverna traseira.

b. Instale o parafuso e arruela que fixam o bordo de ataque da de-


riva à fuselagem.

c. Instale o conjunto e o cabo do compensador do leme de direção, de


acordo com as instruções contidas no parágrafo Instalação do Con-
junto do Compensador do Leme, na Seção V.

d. Instale o leme de direção de acordo com o parágrafo 4-32.

e. Passe os condutores elétricos e da antena através da empenagem,


com auxílio do cordão com que foi amarrado.

f. Conecte os condutores da antena aos terminais adequados e fixe


com arruelas e porcas.

g. Conecte os condutores elétricos nas conexoes rápidas e isole.

h. Ajuste e regule os cabos de comando do leme e do compensador do


leme, conforme indicado na Seção V.

i. Verifique o funcionamento das luzes e dos rádios.

j. Recoloque todas as carenagens e painéis de acesso e fixe-os com


parafusos de fixação.

4-39. CONJUNTO DA FUSELAGEM

4-40. PARA-BRISA

4-41. REMOÇÃO DO PÁRA-BRISA (veja a figura 4-9)

a. Retire a moldura de fixação em torno da parte inferior do para-


brisa, removendo os parafusos de fixação.

b. Retire a faixa de acabamento entre as duas metades do pára-brisa,


removendo os parafusos de fixação.

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_Página 4-34
~EMBRAER Seção IV
(Eflifi}[ff]-/j]{JW]fIB
seneca II Estruturas

c. Remova o pára-brisa levantando a sua parte inferior e puxando-o


cuidadosamente para a frente.

à. Remova a fita usada, limpe a vedação dos fixadores e das calhas


do para-brisa.

NOTA

Recomenda-se que o pára-brisa velho ou da-


nificado seja guardado para ser usado como
gabarito para o novo pára-brisa.

4-42. INSTALAÇÃO DO PARA-BRISA (veja a figura 4-9)

a. Certifique-se de que os contornos do novo pára-brisa encaixam


corretamente. Desbaste ou corte o novo pára-brisa para alcançar
as dimensões apropriadas.

b. Aplique a fita preta plástica de vinil em torno de todas as bor-


das externas do pára-brisa.

c. Aplique uma fita de espuma de vinil (1/8 x 1 pol. de largura, ti-


po 1 PVC) sobre a fita plástica, cobrindo integralmente as bor-
das superior e externas do pára-brisa.

d. Aplique o selante branco PRC 5000 (Product ResearchCorp.)nasca-


lhas superior e externa do pára-brisa.

e. Movimente o pára-brisa para trás e para cima para colocá-lo no


lugar. Tenha cuidado para não deslocar a fita em volta das bordas
do pára-brisa. Deixe uma folga para a expansão entre as duas se-
ções do pára-brisa na coluna divisória.

f. Coloque selante na borda inferior, no centro (interno) e no es-


paço entre a borda externa e a calha do pára-brisa.
g. Coloque uma pequena quantidade de selante sob a faixa de acaba-
mento central, instale e fixe-a.
h. Coloque a fita preta de vinil na parte inferior da moldura de fi-
xaçao, instale e fixe-a.

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Seção IV ~EMBRAER
[Eflífi)[ff)-&J[J(JJ)[JJ]
Estruturas seneca:r:r

Fita de Selante
Fita de es?JIM bran::o
Selante
espuma de vinil
branco
de vinil

Fita Preta
de vinil Fita Preta
Fita Preta de vinil
de vinil

A·A a-a e-e

'
1'

1 ·~='-" ... ,.,....,_---= =.: ''"•----=---- ..


1~- - - .. - - - - - - - - - - -

Fita de
l
.'l~~te
' '.
f!
Fita preta
de vinil
Selante
branco
Fita de
espima
de vinil ~te
esp.ma 1
de vinil
-- .:l~H ;
~/ .
i '
""""' Fi de 3 ta preta
esµima S j ie vinil
de Vinil l ~
j ~

LJ

o-o E·E F•F

Figura 4-9. Instalação do Pára-brisa

FEVEREIRO 1986
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Página 4-36
~EMBRAER Seção IV
fErmJ[ff]-[ff)OfJJJ@ Estruturas
seneca zz.

i. Aplique selante em todas as areas em torno do pára-brisa para im-


pedir a penetração de água.

j. Remova o excesso de selante e da fita que ficaram sobrando.

4-43. JANELAS LATERAIS

4-44. REMOÇÃO DAS JANELAS LATERAIS (veja a figura 4-10)

a. Retire a moldura de fixação em torno da janela, removendo os pa-


rafusos de fixação. Na extremidade das janelas direita e esquer-
da, próximo à segunda fileira de poltronas, a moldura de fixação
está rebitada e não precisa ser removida.

b. Retire a janela do quadro cuidadosamente.

NOTA

·urna janela danificada deve ser guardada pa-


ra servir de gabarito, para acertar as di-
rnensoes da nova janela.

c. Remova do quadro da janela o excesso de fita e selante.

4-45. INSTALAÇÃO DAS JANELAS LATER.~IS (veja a figura 4-10)

a. Corte ou desbaste a nova janela atê chegar nas mesmas dimensões


da janela antiga, que foi removida.

b. Aplique fita de espuma de vinil ( 1/8 x 1 pol. de largura - tipo


1 PVC) em ambos os lados da janela e ao redor da borda.

c. Aplique selante branco PRC 5000 (Product Research Corp.) em tor-


no de toda a superfície externa das janelas e em todos os flanges
de fixação.

d. Encaixe a janela no quadro e instale a moldura de fixação.

e. Fixe a moldura com os parafusos e aperte até que a fita de espu-


ma de vinil fique comprimida.

f. Remova o excesso de selante e a fita exposta.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pág.ina 4-37
Seção IV ~EMBRAER
Estruturas
!EflriJ!ffJ·mJO[lJ)fI8
seneca :r:r

Selante branco

Fita de espuma de vinil

Figura 4-10. Instalação das Janelas Laterais

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MS-810C/553
página 4-38
~EMBRAER Seção IV
[ErmJ[S]•{S]fl[U)[tf]
seneca :rz Estruturas

4-46. REMOÇÃO DA JANELA DA PORTA TRASEIRA (veja a figura 4-11)

a. Embora não seja necessário, a porta pode ser retirada do avião.


Se a porta foi removida, esteja certo de que será colocada so-
bre uma superfície que não arranhe a sua pintura.

b. Remova os painéis da porta.

c. Desaparafuse os prendedores da janela e, cuidadosamente, retire-a.


Remova todos os cadarços e selantes da melhor maneira possível.

NOTA

Não danifique a janela usada, pois a mesma


servirá de gabarito para a nova.

4-47. INSTALAÇÃO DA JANELA DA PORTA TRASEIRA (veja a figura 4-11)

a. Compare a nova janela com a removida e ajuste-a, se necessário.

b. Com a moldura cuidadosamente limpa, alinhe a nova janela, asse-


gurando-se de que esteja perfeitamente ajustada.

c. Instale a nova janela e proceda da seguinte maneira:

1. Aplique a fita selante de 19 mm ( 3/ 4 pol.) de largura na su-


perfície externa e ao redor de toda a janela.

2. Com a fita selante alinhada na janela, aplique pressao para


comprimir o selo contra a janela.

3. Remova o papel protetor da fita selante e fixe a janela na


moldura da porta.

4. Com um cilindro de borracha de pequeno diâmetro e com a mao


firme, aplique pressão ao redor da janela para comprimir o se-
lante.

d. Instale as presilhas e os painéis removidos da janela.

e. Coloque a nova moldura de fixação no seu lugar e fixe-a com os


parafusos e arruelas AN960-6.

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Pági.na 4-39
Seção IV --EEMBRAER
fE!fíiíJ[ff)•&JO{lJ)[IB
Estruturas
senecazz

A _.l
vrsmINTERIOR DA.
PORI'A VISTA POR FORA

e-,
c_.J

T
PAINEL IATERAL

RETEITTOR DA
JANE[A
ESTRIJruRA
EJcr'ERNA
DA PORIA JANEIA

SELANTE
PAINEL DE SEÇÃOC-C
CX!lERlURA
JANEI.A

SEÇÃO A-A
JANEIA E
PAINEL
REI'ENroR

- - ESTRUI'URA
Ela'ERNA

PAINEL
IATERAL

SEÇÃO B-B

Figura 4-11. Substituição da Janela da Porta Traseira

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~EMBRAER Seção IV
[Efml{ff)-[gJ{]{I[JflB
Estruturas
seneca :rz.

f. Inverta a porta com cuidado e aplique um filete do composto de


vedação PRC 5000 ao redor da janela no lado externo. Deixe o se-
lante secar antes de instalar a porta.

NOTA

Faça urna inspeção para assegurar-se de que


as linhas de junção entre o painel exter~o
e a janela e entre a janela e o painel in-
terno estão apertados.
As rupturas recentes nas linhas de junção
poderão ser seladas com um dos produtos das
firmas abaixo:

1. Eastman 910
2. Aron Alpha Vigor Tool Co., NYC, NY

As rupturas mais antigas nas linhas de junção


podem ser seladas com um dos seguintes ade-
sivos:

1. Scotchweld 2216, Epoxi Líquido, MMM, Co.,


St. Paul, Minnesota.

2. Chemlock 304, Hughson Chemical Co., Erie,


Penna.

3. Reisweld 7006, H.B. Fuller Co., St. Paul,


Minnesota.

4. Locktite 2508, Locktite Corp., Newington,


Conn, ( embalagem de O, O2 9 litros - l onça-
para pronta mistura P/N 53-83).

4-48. PORTA DE ENTRADA

4-49. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS BORRACHAS AMORTECEDORAS DA PORTA

As borrachas amortecedoras e de vedação foram incorporadas nos um-

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Páqina 4-41
Seçao IV -<:EMBRAER
Estruturas fE{ffJ][ff]•&JflfJJJW
seneca:.r:.r
brais das três portas para melhorar a vedação. Nos aviões equipa-
dos com estas, os seguintes procedimentos devem ser usados. Se as
borrachas não estiverem instaladas, o kit para selagem P/N 763-993V
poderá ser adquirido para a instalação, se desejar.

NOTA

Se a borracha de vedação estiver rasgada ou


em mau estado, ela deverá ser substituída. Se
a borracha estiver solta ou com as bordas
descoladas, ela deverá ser colada novamente.
Os adesivos recomendados para este procedi-
mento são os seguintes:

1. Carboline Adhesive F-1


2. Scotch Grip 2210
3. Proco n9 6205-1
Consultar a lista de materiais de Consumo
como informação do representante.

a. Para remover a borracha proceda da seguinte forma:

1. Retire os parafusos de ajustagem da moldura da janela, fixe


com fita adesiva as partes da moldura e remova totalmente o
selante existente.

2. Com solvente, embeba e limpe as bordas de borracha ao redor


dos umbrais da porta.

3. Com um raspador plástico ou outro instrumento apropriado, ras-


pe toda a borracha e ao mesmo tempo aplique o removedor à ba-
se de álcool, como necessário para soltar as cascas.

4. Com um removedor à base de álcool e lixa d'água, limpe todos


os adesivos excedentes.

b. Antes do procedimento de instalação, esteja certo das instruções


previstas e que a moldura esteja suficientemente posicionada pa-
ra receber o adesivo quando este for aplicado.

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[E[Jf[Jlff)•@JfJ[lJ}@
Estruturas
senecan.
c. Se o umbral da porta estiver escamado ou excessivamente áspero,
proceda da seguinte forma:

1. Dê um polimento suave usando uma lixa d'água fina "molhada ou


seca". Esteja certo de que a superfície do umbral está poli-
da com lixa (granulação 400) de papel.

2. Limpe toda a superfície com "Prep-Sol" ou outro limpador que


não deixe nenhum resíduo oleoso.

3. Prepare a parte lixada ~granulação 400) e pinte a superfície


afetada. Espere a tinta secar antes de prosseguir.

d. Limpe todo o umbral da porta com "Prep-Sol" ou outro tipo de ma-


terial de limpeza que não deixe nenhum resíduo oleoso.

NOTA

Normalmente o tempo de cura do Carboline F-1


(quando usado como referência) é de 30 a 40
minutos e até menos nas áreas quentes.

e. Para os aviões EMB-810C "SENECA Ir'; até o número de série EMB-


810033, corte o tamanho da borracha como conveniente com duas
ou três polegadas maior. Nos aviões de número de série EI-'.iB- 810034
e seguintes, use a borracha apropriada para a instalação ou como
descrito no material disponível.

NOTA

Esteja certo de que a medida feita na bor-


racha da porta dianteira da cabine não im-
peça a placa de travar e fechar e a placa de
travar em cima.
Nas portas traseiras da cabine e do bagagei-
ro, assegure-se de que abrem e deslocam - se
livremente para a posição aberta.
Assegure-se de que a medida da borracha fi-
ca além da trava em cima.
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Seção IV ~EMBRAER
Estruturas
!EflrD[ff]•[ff]O[lJ}rtB
senecazz

NÃO DEFORMAR A BOR·


RACHA AO REDOR DO
CONTORNO (4 FACES)

DIREÇÃO
RECOMENDADA
PARA
~ ARMAÇÃO

INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO DA PORTA


DIANTEIRA DA CABINE

VEJA NOTA 1

CANTO TÍPICO

SEÇÃO A-A VISTA A

ARMAÇÃO
BORRACHA

.------------- --.
1 I
SEÇÃO B-8 I 1
(GIRAR 1800) 1
1
PLACAS DE GUARNIÇÃO
1 ARMAÇÃO

1
BORRACHA 1
VEJA
NOTA2 1

1
1
1
APLICAÇÃO OE I
SEÇÃO C-C 1 ADESIVO

L ___ - - - - - - - - _J

Figura 4-12. Instalação da Borracha (folha 1 de 2)

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~EMBRAER Seção IV
[ErmJ@J•fXJ{}[JJ)[JE
Estruturas
seneca zz·

r-- ---
INSTALAÇÃO DA PORTA
TRASEIRA DA CABINE

' ---(
I
1

I
FERRAGEM º/
DIREÇÃO
VISTA B

~
P,ORTA DO/
BAGAGEIRO
/
'.
r----NOTAS----,

: 1. A junção da borracha de-


verá ser feita na área mais
1
1

I
1 próxima da área da porta. 1
RECOMENDADA
PARA
TRASEIRO
,
1
l
l
INSTALAÇÃO 2. Oriente a superfície cha- 1

ta da borracha conforme 1

I F 1 a indicação da NOTA. 1
I c F 1 1
... j __ VISTA A
c
1
1
1
3. Tente manter a fita deve-
dação pelo menos de 7 ,5
a 15 mm (0,3 a 0,6 pol.)
L ___________ J1
distante da borracha.
f
1

FITA DE
VEDAÇÃO
VEJA PARA FORA •
NOTA2

PLACAS DE VEJA
GUARNIÇÃO NOTA3
SEÇÃO D-D REVESTIMENTO
GIRADA DA FUSELAGEM

SEÇÃO E-E
GIRE 90° CONTRA OS
PONTEIROS DO RELÓGIO

VEJA A NOTA 2
FITA DE VEDAÇÃO CENTRO DA
DOBRADIÇA
MOLDURA CORTAR A BORDA
AQU 1, DEPOIS DE
BORRACHA CURADA

PARA FORA

• PORTA 00 BAGAGEIRO
TRASEIRO
VISTA B

SEÇÃO F-F REVESTIMENTO


DA FUSELAGEM

Figura 4-12. Instalação da Borracha (folha 2 de 2)

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Seção IV ~EMBRAER
fE!1i1iJ[ff)•@O[fJJ[lJJ
Estruturas
senecazz

f. Embora nao seja mui to importante,_ é recomendado que se coloque


uma fita para mascarar o umbral da porta nas bordas da área a ser
colada (veja a figura 4-11, folha 2 de 2).

g. Aplique adesivo· na área afetada, nos umbrais da porta e nas su-


perfícies internas da borracha. Recomenda-se que a borracha seja
colocada antes para facilitar o seu posicionamento.

h. Posicione a borracha com a moldura em toda a extensão interna,


começando pelo furo central do umbral e aplicando pressão para
assegurar a devida amarração. NÃO DEFORME A BORRACHA. Deformações
no perfil da borracha causam rachaduras.

i. Esperar durante duas horas para a cura. NÃO FECHE A PORTA. O ade-
sivo cura mais facilmente com a porta toda aberta.

j. Para verificar a condição da cura, examine a parte traseira num


pequeno trecho de extensão da borracha.

1. Com o adesivo apropriadamente curado, remova a fita de mascaramen-.


to. Reposicione as placas de travar e fechar. Se a borracha da
porta traseira foi instalada, corte-a conforme mostra a figura
4-2, folha 2 de 2.

m. Verifique se a porta fecha corretamente e faça os ajustes, se ne-


cessário.

n. Com todas as ferragens e placas reinstaladas, cubra as borrachas


com silicone.

4-50. REMOÇÃO DA PORTA

a. Retire o parafuso clévis, a arruela e a bucha do conjunto do en-


caixe da porta.

b. Retire os contrapinos, pinos clévis e arruelas das dobradiças


serrilhadas da porta.

c. Retire a porta do avião.

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~EMBRAER Seção IV
{Efm}@J-(ff][J[Ij)[m
Estruturas
seneca II

4-51. INSTALAÇÃO DA PORTA

a. Encaixe a porta no lugar e instale as arruelas, parafusos clévis


e contrapinos nas dobradiças.

b. Para ajustagem da porta, consulte o parágrafo 4-52.

c. Posicione e instale o parafuso clévis, a bucha e a arruela no


conjunto de encaixe da porta.

4-52. AJUSTAGEM DA PORTA

a. Para conseguir a ajustagem vertical correta da porta, instal~ a


combinação necessária de arruelas entre a dobradiça da porta- e
o conjunto de suporte da fuselagem.

b. Pode-se fazer ajustagens adicionais, deslocando- se ligeiramente


para fora as buchas da dobradiça serrilhada da porta, e girando-
as para obter a centralização da dobradiça, de modo a proporcio-
nar a ajustagem correta da porta.

4-53. REMOÇÃO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

a. Retire o mecanismo de trava da porta, removendo o estofamento e


os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo.

b. Desconecte a haste de acionamento da trava, da maçaneta interna


da porta.

c. Remova o mecanismo completo.

4-54. INSTALAÇÃO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

a. Coloque o conjunto de trava na porta.

b. Coloque a haste de acionamento da trava na maçaneta interna da


porta.

c. Recoloque os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo na por-


ta. Instale o estofamento da porta e fixe-o com parafusos.

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Seção IV --(EMBRAER
Estruturas !ErmJ!ffJ•@J[JfUJ(fg
seneca II

4-55. AJUSTAGEM DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

Para ajustar a trava da porta, solte os parafusos da c~apa, faça a


ajustagem necessária e reaperte os parafusos.

4-56. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

a. Remova o painel do estofamento da porta, retirando os parafusos


de fixação.

b. Solte a porca atrás do conjunto da fechadura e retire-a, girando-


ª lateralmente.

4-57. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

a. Instale a fechadura na porta, girando-a lateralmente e colocando-


ª na abertura apropriada.

b. Recoloque a porca atrás do conjunto da fechadura e aperte-a.

c. Recoloque o painel de estofamento da porta e fixe-o com parafu-


sos.

4-58. REMOÇÃO DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

a. Remova na parte superior da superfície externa da porta, o para-


fuso e a maçaneta.
- _..-.·.
b. Retiré- os parafusos que fixam o conjunto da trava ao painel in-
terno da porta e remova a trava.

4-59. INSTALAÇÃO DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

a. Introduza o gancho na fenda retangular, no alto da porta. Alinhe


os furos no conjunto da trava com os do painel interno da porta
e fixe com os parafusos.

b. Instale a maçaneta externa e o parafuso.

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--EEMBRAER Seção IV
fErmJ{.i]-{.i]O[U)W Estruturas
senecazz

4-60. AJUSTAGEM DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

a. Para ajustar a trava de segurança da porta, retire os dois para-


fusos da placa da trava que se encontram no alto da abertura da
porta.

b. Retire a placa e gire o conjunto da alça para dentro ou para fo-


ra para fazer a ajustagem necessária.

c. Recoloque a placa da trava e fixe com os dois parafusos de fixa-


çao.

4-61. PORTA DO BAGAGEIRO


.•;

4-62. REMOÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Com a porta aberta, retire o pino da dobradiça e remova a porta.

4-63. INSTALAÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Coloque a porta no lugar, de maneira que as metades da dobradiça


encaixem corretamente e instale o pino. Não será necessário substi-
tuir o pino da dobradiça por um r.ovo, se ele não estiver torto ou
gasto.

4-64. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Com a porta aberta, retire a porca atrás do conjunto da fechadu-


ra.

b. Retire o conjunto da fechadura pela frente da porta.

4-65. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Coloque a fechadura em posição para instalação.

b. Instale a porca na fechadura e aperte-a.

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Páqina 4-49
Seção IV -<EMBRAER
&fmJ[ff]-[H}f]{!JJ{Jg
Estruturas seneca:r:r

4-66. REMOÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Retire a porta do avião, conforme descrito no parágrafo 4-62 Re-


moção da Porta do Bagageiro.

b. Retire a metade da dobradiça da fuselagem ou da porta, extraindo


os rebites com broca.

4-67. INSTALAÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Junte as metades da dobradiça e instale o pino.

b. Instale a porta na posição fechada, faça os furos dos dois rebi-


tes das extremidades e instale-os.

c. Opere a porta e verifique se está corretamente ajustada e insta-


lada. Abra os demais furos e instale os rebites.

4-68. INSTRUÇÕES DE REGULAGEM - TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO DO ENCOS-


TO DA POLTRONA (veja a figura 4-13)

a. Sol te os parafusos ( 1 e 2) e assegure-se de que as braçadeiras


(3 e 4) estão livres (o cabo de acionamento (6) deve mover-se
dentro das braçadeiras).

b. Coloque urna régua ao longo da superfície inferior da bucha (5) do


mecanismo de trava do encosto da poltrona.

e. Ajuste o cabo (6), elevando-o e abaixando-o até quea superfície


inferior do batente esteja paralela à régua.

d. Fixe o cabo de acionamento nessa posição, apertando os parafusos


(1 e 2) nas braçadeiras (3 e 4). O batente (7) deve ser lubrifi-
cado e ficar livre para girar, sem jogo excessivo.

e. Empurre o encosto da poltrona cqm o batente (7) numa posição en-


gatada, para verificar o engate. Gire a alavanca de comando da
trava e verifique o desengate do encosto.

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~EMBRAEA Seção IV
/Efml[ff)•fffJO[JJ)IJJl Estrut.uras
seneca II

1. Parafuso
2. Parafuso
3. Braçadeira
4. Braçadeira
5. Bucha
6. cabo
7. Conjunto do Batente
O batente deve ser
lubrificado e ficar
livre para girar sem
RÉGUA jogo excessivo

Figura 4-13. Travamento e Destravamento do Encosto da Poltrona

4-69. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE INERCIA DOS CINTOS DE OMBRO

a. Deixe que o cinto enrole o máximo possível no carretel de inér-


cia.

b. Nas extremidades do carretel de inércia, examine a cobertura plás-


tica e a mola; certifique-se de que a mola não está fora datam-
pa plástica e coloque-a de lado.

c. Desenrole completamente o cinto, então meça e marque 610 mm (24 pol..)


a partir do centro do carretel de inércia.

d. Enrole o cinto para dentro do carretel e ao atingir os 610 mm (24 pol.)


segure o carretel e coloque a tampa com a mola sobre a ponta do
eixo do carretel.

e. Alinhe a ranhura no eixo com a trava da mola, gire seis voltas


mais ou menos meia volta e coloque a tampa de plástico dentro dos
furos, na ponta do eixo do carretel.

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Seção IV ~EMBRAER
fElfi!fl[ff]•[ff)O[Jj)ag
Estruturas seneca :r:r

f. Sol te o cinto e deixe que ele se enrole totalmente. Estenda - o


várias vezes para testar o carretel quanto à suavidade de movi-
mento.

g. Com o carretel todo enrolado, segure o mecanismo com a extremida-


de levantada, verifique a tampa sobre o mecanismo e coloque o
carretel de lado.

h. Instale a porca na tampa plástica, de modo que o prisioneiro da


tampa fique rente à superfície da porca, então reposicione atam-
pa sobre a extremidade do carretel e orientando apropriadamente,
fixe-o no seu lugar.
Estenda o cinto várias vezes para ver se o seu funcionamento es-
tá correto.

4-70. REPAROS ESTRUTURAIS

Os métodos de reparos estruturais utilizados terão que estar de acor-


do com os regulamentos contidos na Circular de Aviso n9 43-13-lA do
FAA (Advisory Circular 43-13-lA do FAA). Para facilitar a execução de
tais reparos, a figura 4-14 identifica o tipo e a espessura do revesti-
" mente empregado. Nunca faça a substituição de um revestimento ou um re-
paro com outro material que não tenha as mesmas especificações do
material do revestimento original. Recomenda-se o uso do material da
espessura original e a superfície a ser reoarada deverá ser tanto ou
mais resistente que a original, entretanto, a flexibilidade deve ser
mantida, a fim de que as áreas circunvizinhas não sejam submetidas a
tensões adicionais. Quando executar reparos estruturais · de maior en-
vergadura que não sejam empregadas peças fornecidas pelo fabrican-
te, recomenda-se consultar a Assistência Técnica da EMBRAER.

4-71. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

Os procedimentos de reparos contidos neste manual, descrevem os me-


todos para reparos das estruturas reforçadas com fibra de vidro. O
parágrafo 4-72 descreve retoques e reparos superficiais, tais como
bolhas, junções, aberturas, delaminações, cavidades, pequenos furos
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~EMBRAER Seção IV
[EffYí){ff]-&J[J{Q)fIB
Estruturas
seneca :a.

e danos menores que nao tenham afetado o material do tecido de fi-


bra de vidro. O parágrafo 4-73 descreve reparos com reforço em rup-
turas na fibra de vidro, tais como furos, quebras e perfurações que
tenham pene1:rado através da estrutura e danificado o tecido de fibra
de vidro. Um conjunto de reparos P/N 756729, que proverá o material
necessário, poderá ser obtido através dos revendedores autorizados
EMBRAER.

NOTA

Siga cuidadosamente as instruções forneci-


das com o conjunto de reparos, para a mistura
da resina e catalizador.

4-72. RETOQUES E REPAROS EM SUPERF!CIES DE FIBRA DE VIDRO

a. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada,


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente e retire a pintura
até atingir a camada de resina.

b. A área danificada pode ser raspada com urna faca de lâmina fina ou
com furadeira elétrica equipada com urna peça rebarbadora, para
tornar áspero o fundo e os lados da área danificada. Chanfre em
ângulo agudo a borda do arranhão ou cavidade. Não faça rebaixes
na borda (se o arranhão ou cavidade for raso e penetrar somente
na camada superficial, continue até o passo "f").

c. Derrame uma pequena quantidade de resina numa tampa de vidro ou


num pedaço de papelão, o suficiente para encher a area que está
sendo tratada. Misture uma quantidade igual de fibra de vidro
triturada com resina, usando urna espátula ou vareta. Acrescente
catalizador à resina, conforme a instrução que acompanha o con-
junto e misture bem.
Uma seringa hipodérmica pode ser usada para injetar somente re-
sina nas pequenas cavidades que não requeiram fibra de vidro tri-
turada e misturada com resina.
d. Aplique a mistura de resina, catalizador e fibra na área danifi-
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Seção IV -(EMBAAEA
fE[Jr!JmJ·&Jll[Q)fm
Estruturas seneca II

cada, usando a ponta de uma espátula ou vareta para comprimi-la


no fundo do furo e para perfurar quaisquer bolhas de ar que pos-
sam surgir. Encha o arranhão ou furo acima da área circunvizinha
nao danificada, cerca de 1,5 mm (0,062 pol.).

e. Coloque um pedaço de celofane ou papel encerado sobre o reparo


para vedar o ar e iniciar a cura da mistura de resina.

f. Deixe curar a resina por 10 a 15 minutos, até que tenha consis-


tência de borracha ao tato. Retire o celofane e apare rente à su-
perfície, usando uma lâmina de barbear ou faca afiada. Recoloque
o celofane e deixe curar completamente de 30 minutos a uma hora~
A superfície do reparo ficará levemente abaixo da superfície da
estrutura após a cura (se usar papel encerado, certifique - se de
ter removido a cera da superfície).

g. Desbaste para deixar áspero o fundo e as bordas do furo com uma


peça rebarbadora, furadeira elétrica ou lixa grossa. Chanfre o
furo sem ultrapassar a camada de resina circundante; não faça re-
baixas.

h. Derrame uma pequena quantidade de resina, acrescente catalizador


e misture bem, fazendo um movimento de cortar ao invés de agitar.
Não utilize fibra de vidro.

i. Usando a ponta de uma espátula ou os dedos, encha o furo cerca de


1,5 mm (0,062 pol.) acima da superfície vizinha com a mistura de
resina.

j. Coloque um pedaço de celofane sobre o reparo, para iniciar o pro-


cesso de cura. Repita o passo "f", aparando o reparo quando par-
cialmente curado.

1. Depois de aparado o reparo, imediatamente aplique outra leve ca-


mada de resina em um lado do reparo e cubra com celofane. Em se-
guida, usando um rolo de borracha ou o dorso de uma lâmina, com-
prima, niveiando com a área ao redor do reparo; deixe o celofane
no reparo por uma ou duas horas ou durante a noite, para cura com-
pleta.

FEVEREIRO 1986.

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~EMBRAER Seção IV
!EflifíJ[DJ•[D)fl{fJJ[IB
~struturas
seneca :cz

rn. Após o reparo ter curado por 24 horas, lixe a area reparada,
usando um bloco de madeira com lixa d'água fina. Aplique urna de-
rnao de prirner (tinta base), lixando novamente e aplicando urna de-
rnao de tinta de acabamento.

4-73. REMENDOS E REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

a. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada,


com acetona, rnetiloetilocetona ou equivalente.

b. Utilizando urna serra de ponta, urna serra elétrica de sabre ou fa-


ca afiada, corte as bordas desfiadas. Corte até chegar ao mate-
rial não danificado.

c. Remova 75 mm (3 pol.) da pintura em torno da area danificada.

d. Trabalhando por dentro da estrutura, chanfre as bordas em ângulo


aproximado de 30°, dê um acabamento no furo e na área circundan-
te até ficar áspera, com lixa seca de granulação 80. Chanfre cer-
ca de 50 mm (2 pol.) ao redor de todo o furo. Isso torna a super-
fície áspera, para melhor aderência do reparo.

e. Cubra urna superfície de papelão ou metal com celofane. Cole-a no


exterior da estrutura, cobrindo completamente o furo. O celofane
deve ficar voltado para o interior da estrutura. Se o reparo for
em canto vivo ou em área curvada, pode-se colocar urna chapa de
alumínio modelada com contorno idêntico, sobre a área. O alumínio
também deve ser coberto com celofane.

f. Prepare um reparo de tela e tecido de fibra de vidro para cobrir


urna área com contorno de 50 mm (2 pol.) maior que o furo.

g. Misture urna pequena quantidade de resina e catalizador, que bas-


te para ser usada em um passo de cada vez, conforme instruções
no conjunto de reparo.

h. Umedeça completamente a tela e o tecido com resina catalizada.


Passe a resina primeiro na tela e depois no tecido. A tela deve
ser aplicada à superfície da estrutura com o tecido para cima.
Ambas as partes podem ser umedecidas sobre o celofane e aplicadas
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Seção IV ~EMBRAER
Estruturas
!ErrrDml·&Jfl/DJ@
seneca ::r::r

como um sanduíche. Devem ser utilizados tantos reforços de tela


de tecido quantos necessários, para no mínimo, substituir a quan-
tidade de reforços removidos e manter a resistência original.
Se o dano foi causado por uma ruptura por tensão, deve-se apli-
.
car uma ou duas camadas adicionais, para aumentar a resistência
da área.
i. Coloque o reparo sobre o furo, no lado interno da estrutura, cu-
bra com celofane e passe o rolo do centro para as bordas, para
remover todas as bolhas de ar e assegurar a aderência em torno da-
borda do furo. As bolhas de ar se apresentarão brancas no reparo
e todas devem ser extraídas pelas bordas. Remova o excesso de re-
sina antes que perca a fluidez. Deixe o reparo curar completamen-
te.

j. Retire a chapa de alumínio Ou papelão do lado externo do furo e


lixe o reparo e a borda do furo para deixá-los ásperos. Chanfre a
borda numa faixa de 50 mm (2 pol.) de largura na área não dani-
ficada.

1. Proteja a superfície da área ao redor do furo com papel e fita


adesiva. Corte um pedaço de tela de fibra de vidro cerca de25mm
(1 pol.) maior que o furo e um ou mais pedaços de tecido 50 mm
(2 pol.) maior que o furo. Pincele a resina catalizada sobre o
furo, coloque a tela sobre o mesmo e umedeça completamente com
resina. Para tal, unte com um pincel. Depois aplique urna camada
ou camadas adicionais de tecido de fibra de vidro, para compor o
reparo até a superfície da estrutura. Umedeça completamente cada
camada com resina.

m. Com um rolo de borracha ou faca larga, elimine todas as bolhas de


ar do reparo. Trabalhe do centro para as bordas, pressionando o
reparo firmemente contra a estrutura. Deixe o reparo curar por 15
ou 20 minutos.

n. Logo que o reparo começar a endurecer, mas enquanto ainda esti-


ver com consistência de borracha, use urna faca afiada e corte o
excesso de tecido e tela. Corte na borda externa do chanfro. Re-

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~EMBRAER Seção IV
[E!1fi][ff]-@1O(Q)fJB
Estruturas
seneca II

tire as bordas cortadas da estrutura. Faça-o antes de complemen-


tar a cura, para não precisar lixar posteriormente. Deixe o re-
paro curar durante a noite.

o. Usando lixa seca de granulação 8 O em lixadeira ou em um bloco,


alise o reparo, uniformizando-o com a superfície vizinha. Se du-
rante o lixamente aparecerem bolhas de ar, perfure e encha com
resina catalizada. Pode-se usar uma seringa hipodérmica para en-
cher as cavidades. Deixe curar e lixe novamente.

p. Com os dedos, misture resina catalizada e aplique no reparo. Alise


cuidadosamente e aplique em quaisquer fissuras.

q. Cubra com celofane e passe o rolo para alisar. Deixe curar com-
pletamente antes de retirar o celofane. Após a cura, lixe nova-
mente.

r. Pincele ou atomize urna demão de resina catalizada para vedar o


reparo. Lixe o reparo, aplique o primer (tinta-base), lixe nova-
mente e aplique a tinta de acabamento.

NOTA

Pincéis e maos podem ser limpos com solven-


tes, tais como acetona ou metiloetilocetona.
Se não houver solvente à disposição, pode-se
usar uma solução forte de detergente e
agua.

4-74. REPAROS EM TERMOPLÃSTICO

Os procedimentos seguintes auxiliarão na execução de reparos por so-


breposição em itens fabricados com termoplástico. A lista de mate-
rial necessário para a execução destes reparos relaciona também os
fornecedores sugeridos destes materiais. Quando do manuseio de al-
guns dos materiais e ferramentas usadas para a execução destes re-
paros, as precauções comuns de segurança deverão ser observadas.

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Seção lV ~EMBRAER
[E/Jrl]fBJ•[ff][}{QJ(Jg
Estruturas seneca:rz

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Figura 4-14. Materiais de Revestimento e Espessura (folha 1 de 2)

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~EMBRAER Seção IV
/ErmJfffJ·[ff)llfIJJW
seneca :cz Estruturas

5 6 5 6 6 5 5
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L 1 5 2

4 4 5
1 5
9

5 6
@
5
6 Ç) 6 6
( 3 JJ
1
9 6
9

NÚMERO MATERIAL ESPESSURA


1 2024-T3 .016
2 2024·0* .020
12
3 2024-T3 .020
4 2024-T3 .025
5 2024-T3 .032 5 5
6 2024-T3 .040
7 2024-T3 .051 i2 13
8 2024-T3* .025
9 Fibra de Vidro
10 2024-T3* .020
11 Termoplástico ou
Fibra de Vidro
12 2024-0* .025
13 S052-H34 .040 4
14 321A Aço
Inoxidável .016
14
NOTA: Acha-se ilustrada a asa esquerda, a 12
direita é especular. A nacele ilustra-
da é a esquerda. A direita é especu-
lar.
* Tratamento térmico para a condi-
ção 2024-T42 depois da confec-
ção.

Figura 4-14. Materiais de Revestimento e Espessura (folha 2 de 2)

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Seção IV -<EMBRAER
Estruturas fEtmJ[ff)•[ff]llfIJJ&
seneca II

a. Preparação da Superfície:

1. A sujeira e a pintura (se existentes) da superfície devem ser


removidas do item a ser reparado. Os compostos de limpeza de
uso doméstic0 provaram ser muito eficazes na remoção da sujei-
ra da superfície.

2. A limpeza preliminar da área danificada com percloroetileno ou


nafta assegurará uma boa ligação entre os compostos de epoxi
e termoplástico.

b. Superfícies com Arranhões, Abrasão e/óu Sujeira Entranhada:


(veja a figura 4-15)

1. Superfícies com arranhões leves e abrasão sao geralmente re-


paradas seguindo as instruções contidas nos recipientes dos
compostos convencionais de polimento usados em automóveis.

2. As partículas grandes de sujeira entranhadas nas partes em


termoplástico, podem ser removidas usando-se uma pistola de ar
quente capaz de fornecer aquecimento à temperatura de 1S0°c a
200°c (300°F a 400°F). Tome cuidado para não aquecer demais o
material. Segure o bico da pistola a uma distância de 6, O mm
(0,25 pol.) da superfície e aplique o ar aquecido em movimen-
tos circulares, até que a área fique suficientemente amoleci-
da para remover as partículas de ~ujeira.

3. A área em termoplástico retornará à sua forma original apos o


resfriamento.

c. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos: ( menor que


25 mm (1 pol.) de diâmetro) (veja a figura 4-16)

1. Cimentos à base de solventes serão virtualmente adequados a


quaisquer destas aplicações. Se a área a ser reparada é muito
pequena, é mais rápido fazer um cimento satisfatório dissol-
vendo-se em solvente o material termoplástico do mesmo tipo de
material a ser reparado, até que se consiga a consistência de-
sejada, semelhante a uma pasta.

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--EEMBRAER Seção IV
fE[ffllmJ•@Jll[tJ)IJB
Estruturas
seneca :rz.

2. Esta mistura é então aplicada à área danificada. Após a evapo-


ração do solvente, a porção sólida remanescente pode ser fa-
cilmente amoldada ao contorno desejado, usando-se lima ou li-
xa.

3. Adesivos à base de solvente nao sao recomendados para areas


sujeitas a altos esforços, peças finas ou para reforçar furos
maiores que 6,00 mm (0,25 pol.) de diâmetro.

4. Para -danos maiores, recomenda-se reforçar com um composto a


base de epoxi. Este tipo de material é de cura rãpida, fácil
polimento e comercialmente disponível.

5. Pode-se aumentar a adesão, desbastando-se a superfície de con-


tato com lixa e utilizando-se a maior área de colagem possí-
vel.

Figura 4-15. Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeira

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PÃGI'NA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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!Efll1JmJ-&J{}[lf)flB Estruturas
seneca II

6. O composto de reforço é misturado em porçoes iguais sobre uma


superfície plana e lisa, através de um movimento semelhante a
um oito. Antes da aplicação do composto na área danificada,
limpe-a com percloroetileno ou nafta (veja a figura 4-17).

7. Depois que o composto estiver curado, pode-se usar urna lixa-


deira, desde que a lixa seja utilizada em constante movimento
para evitar aquecimento.

8. Para reparos em áreas sujei tas a pequenas ou nenhuma tensão


de cisalhamento, podem ser usados adesivos utilizados a quen-
te (poliamidas) que são fornecidos em forma de bastão. Este
tipo de reparo apresenta baixa coesão.

9. Para reparos em áreas que envolvem furos pequenos, mossas ou


rachaduras, ou onde seja utilizado material de pequena espes-
sura, sugere-se o método de soldagem.

10. Este método de soldagem requer uma pistola de ar quente e has-


tes de ABS. Para soldar, a pistola deverá ser manuseada de modo
a direcionar o fluxo de ar quente para a zona de fusão (repa-
ro), aquecendo simultaneamente a área danificada e a haste. A
pistola deverá ser movimentada continuamente em um movimento
de leque, para impedir a descoloração do material. Deve-se
manter pressao na haste para assegurar uma boa adesão (veja a
figura 4-18).

11. Depois que o reparo tiver sido completado, é permitido um li-


xamente para que se obtenha um acabamento da superfície de
aparência aceitável.

d. Rachaduras: (veja a figura 4-19)

1. Antes de reparar uma rachadura em peça de termoplástico, pri-


meiramente determine a causa da rachadura e elimine esta con-
dição para impedir que isto ocorra novamente após a execuçao
do reparo.

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Seção IV --EEMBRAER
fE!mJ[ff)•[ff)O{!J]IJB
Estruturas seneca II

Figura 4-16. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos

2. Faça pequenos furos em cada extremidade da rachadura.


\ff 3. Se possível, deverá ser fundida uma chapa de reforço no lado
oposto ao da rachadura para proporcionar resistência . adicio-
nal a peça.

4. A rachadura deverá ser chanfrada em "V" e retocada com material


de reparo, tal como cimento à base de solvente, adesivo uti-
lizado a quente, composto para reforço tipo epoxi ou soldado
a ar quente.

5. Após o reparo ter sido curado, pode ser ·1ixado para combinar
com o acabamento da área circunvizinha.

e. Reparo de Dano Maior: maior que 25 mm (1 pol.) de diâmetro (veja


a figura 4-20).

1. Se possível, deverá ser feito um reforço do mesmo material,


cortado um pouco maior que a seção a ser reparada.

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fErmJ[ff]•mJU@W Estruturas
seneca zx.

2. Quando a aparência for importante, os furos grandes, rachadu-


ras e rasgos, deverão ser reparados recortando-se a área da-
nificada e substituindo-a por uma peça de material similar.

3. Quando. recortar a área danificada, rebaixe o perímetro e ali-


se a borda. O reforço e/ou remendo também deverá ter uma bor-
da lisa para assegurar uma boa adaptação.

4. Aplique urna camada de adesivo à base de solvente sobre o re-


forço e comprima firmemente sobre a área danificada.

5. Permita que o reforço seque por aproximadamente uma hora, an-


tes que seja executado qualquer trabalho adicional.

6. O furo, rasgo, etc., serão preenchidos com o material de re-


paro. Deixe um excesso do material de reparo para permitir um
lixamente e acabamento depois que o material tiver curado. Se
for usado um composto para reforço, o reparo deverá ser feito
em camadas de espessura não superior a 12 mm (O, 50 pol. ) de
cada vez, permitindo assim que o composto cure e assegurando
que as camadas sucessivas se tornem suficientemente sólidas,
corno necessário.

Figura 4-17. Mistura do Composto de Reforço a Base de Epoxi

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Seção IV ~EMBRAER
Estruturas !EflifümJ·&JO[fJJ&
seneca II

f. Linhas de Tensão: (veja a figura 4-21)

1. As linhas de tensão produz em urna aparência esbranquiçada em


urna area localizada e, geralmente, originam-se de um impacto
ou dobra profunda do material (veja a figura 4-21).

2. Para restaurar o material para a condição e cor original, use


urna pistola de ar quente ou outro dispositivo de aquecimento
similar e aplique, cuidadosamente, o ar quente sobre a área
danificada. Não aqueça o material em demasia.

g. Pintura e Reparo:

1. Um fator importante para que se consiga um bom acabamento de


pintura é a preparação adequada do reparo e da área vizinha,
antes de aplicar qualquer pintura.

2. Recomenda-se que as partes sejam limpas antes de receberem a


pintura, com um composto de limpeza comercial ou uma solução
de 1/4 de copo de detergente misturado em um galão de agua.

3. A tinta usada para pintura em termoplástico pode ser laca ou


esmalte, dependendo da preferência da oficina de reparo ou do
cliente (veja Nota).

NOTA

E: extremamente importante que a fórmula quí-


mica dos solventes seja consideraê.a quando
da escolha da tinta, porque nem todas as la-
cas ou esmalte podem ser usados satisfato-
riamente em terrnoplásticos. Alguns solven-
tes usados nas tintas podem afetar bastante
e prejudicar as propriedades dos plásticos.

4. Outro ponto importante a ser considerado é que camadas de


pintura duras ou quebradiças, que são normalmente mais resis-
tentes à abrasão, não deverão ser usadas em áreas onde possa
ocorrer grandes tensões, deformações ou impacto. Tais pinturas
quando aplicadas, podem rachar.
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/EDr!Jfm·&JO[I[JrtB Estruturas
seneca II

Figura 4-18. Método de Reparo com Solda

CHAPA DE REFORÇO
FIXADA POR BAIXO
DA ÃREA DANIFICADA

Figura 4-19. Reparo de Rachadura

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Estr11t:uras /ErmJ!ffl-fEO@W
seneca II

Figura 4-20. Reparos Diversos


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~rrrofffJ-W[J[Q)@ Estrutnr"is
seneca :rz-

TABELA IV-III. LISTA DE MATERIAIS (REPARO EM TERMOPLÂSTICO)

ITENS DESCRIÇÃO FORNECEDORES


.
Composto de polimen- Tipo usado em auto- DuPont Cornpany
to móveis - DuPont n9 Wilmington, Del. 19898
7

Ram Chemical Ram Chernicals


n9 69 X 1 Gardena, Cal 90248

Mirrar Glaze n9 1 Mirrar Bright Polish


Co. Inc. Irvin
Cal. 92713

Composto de limpeza Percloroetileno Fornecedores locais


Nafta

Cimento a base de séries Solarite Solar Cornpounds Corp.


solvente n9 11 Linden, N.J. 07036

Solventes Metiloetilocetona Fornecedores locais


Cloreto de Metileno,
Acetona

Composto para refor- Solarite n9 400 Solar Compounds Corp.


ço tipo de epoxi Linden, N.J. 07036

Adesivos utilizados Bastões com 13 mm sears Roebuck & Co. ou


a quente, poliami- (1/2 pol.) de diâ- maioria das lojas de
das e pistola para metro e 7 5mm (3 pol. ) ferragens
adesivo a quente de comprimento

Pistola de ar quen- Faixa de temperatura Fornecedores locais


te = 1soº a 200 ºc
(300ºF a 400ºF)

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[Eflif[J[ff)-[BJ[J[Jj)[jg
Estruturas seneca zz

LINHAS
DE
TENSÃO

Figura 4-21. Reparo de Trincas

VISTA EM PERFIL
INDICANIX) A ÃREA
DANIFICADA

Figura 4-22. Reparos de Danos Causados por Impacto

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~EMBRAER Seção IV
[E!Jm[g)-[ff)fJ(UJ@
Estruturas
seneca u

4-75. REPAROS NA FAIXA DE ACESSO

4-76. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

a_. Limpe toda a superfície com um solvente de limpeza adequado para


remover a· sujeira, graxa e Óleo. Os solventes podem ser aplica-
dos por imersão, pulverização ou esfregando levemente.
b. Certifique-se de que não permaneça nenhuma umidade sobre a super-
fície, esfregando um pano limpo e seco.
c. Determine a área na qual o ·composto da faixa de acesso será apli-
cado e proteja as superfícies adjacentes.

NOTA

Superfícies recentemente pintadas deverão


secar durante 2 e 1/2 horas no mínimo, an-
tes da aplicação da faixa de acesso.

4-77. LISTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA E APLICAÇÃO DA FAIXA DE ACESSO

a. Solventes sugeridos:

1. Material - Metiloetilocetona
Especificação TT-M-261
Cod. EMBRAER - E9110632

2. Material - Thinner
Especificação - Audi 2800
Cod. EMBRAER - E9111325

3. Material - Tricloretileno
Especificação - O-T-634
Cod. EMBRAER - E9018187

b. Material da Faixa de Acesso:

Material - Antiderrapante 3M
Especificação - EC-1490
Cod. EMBRAER - E9107859

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seção 1v ~EMBRAER
fE[fff)[ff)·&JO[JJ)@
Estruturas
seneca :rz

4-78. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO ANTIDERRAPANTE NA FAIXA DE ACESSO

a. O antiderrapante deverá ser aplicado em urna área limpa, sendo que


a umidade relativa do ar deverá ser de 30 a 70%. O antiderrapante
recomendado é o EC-1490, da 3M, Cod. EMBRAER E9107859.

NOTAS

I. O EC-1490 é um produto de alta volatili-


dade, devendo ser aplicado rapidamente.

II. O EC-1490 contém partículas abrasivas que


sedimentam no fundo do vasilhame da em-
balagem, durante o seu armazenamento; es-
tas partículas deverão ser dispersadas
antes do uso, a fim de assegurar a efi-
ciência do produto. Um bom método para se
obter a referida dispersão é inverter o
vasilhame que contenha o EC-1490, cerca
de 2 dias antes do uso. Cada vasilhame
do antiderrapante deverá ser agitado com-
pletamente, antes e durante a aplicação.

b. Misture e dilua o antiderrapante da faixa de acesso, de acordo


com as instruções do fabricante, contidas no recipiente.

c. Aplicar o revestimento antiderrapante EC-1490 da 3M e deixar se-


car por algum tempo conforme as Notas seguintes:

NOTA

O EC-1490 é indicado para ser aplicado com


colher de pedreiro, pincel, espátula oure-
gua. A espessura do filme de revestimento
deverá estar na faixa de 0,80 a 1,6 mm
(1/32 pol. - 1/16 pol.).

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Página 4-72
~EMBRAER seção IV
!EímlmJ·mJO[jJ]W Estruturas
seneca II

NOTA

Caso seja determinada uma falta de uniformi-


d~de, aplicar novamente o revestimento para
obter a distribuição uniforme das partículas
.
abrasivas após 1 hora da primeira aplicação.

d. Depois de aplicar outra camada ou de retocar, caso tenha sido ne-


cessário, deixe a pintura secar 15 minutos a uma hora, antes de
remover a proteção das áreas adjacentes.

NOTA

Depois da aplicação da camada final, a su-


perfície pintada não deverá ser pisada du-
rante seis horas no mínimo.

4-79. BALANCEAMENTO DAS SUPERF!CIES DE COMANDO

4-80. VERIFICAÇÃO DO BALANCEAMENTO DAS SUPERF!CIES DE COMANDO

As superfícies de comando foram balanceadas estaticamente quando da


instalação na fábrica e normalmente não requerem novos balanceamen-
tos. Entretanto, deve-se notar que as superfícies de comando sobres-
salentes são fornecidas sem pintura e seu balanceamento estático não
estará necessariamente, dentro dos limites previstos. Esta observa-
ção aplica-se sobretudo, ao estabiprofundor e leme de direção. Asu-
perfície de comando completa, inclusive com a pintura, deve ficar
dentro dos limites apresentados na Tabela IV-IV.
As massas de balanceamento foram colocadas de moda a permitir peque-
nos reparos e retorques de pintura, sem ser necessário outro ajuste.
Todas as superfícies de comando substituídas ou que tenham sido sub-
metidas a uma nova pintura ou reparos maiores, devem ser balanceadas
novamente conforme os procedimentos dados nos parágrafos de 4-80 a
4-84.
Antes de balancear qualquer superfície de comando deve ser verifi-
cado se ela está completa, incluindo a ponta, compensador, braço

FEVEREIRO 1986
MS-Sl0C/553
Páq:i,na 4-73
Seção IV ~EMBRAER
[E071í)[g]-[m{][OJ(m
Estruturas
senecazz
atuador ou haste de acionamento, descarregadores estáticos e todo
equipamento opcional que estiver montado sobre ou dentro da superfí-
cie de comando quando em vôo. Se for acrescentado ou retirado qual-
quer um dos equipamentos da superfície de comando, ela deverá ser
balanceada novamente.
Durante o balanceamento o compensador deverá ser mantido na posição
neutra.

4-81. EQUIPAMENTO DE BALANCEAMENTO (veja a figura 4-23)

a. Assegure-se de que a superfície de comando esteja na sua configu-


ração pronta para o vôo.

NOTA

Tendo em vista que a pintura é um fator con-


siderável no balanceamento de uma superfí-
cie, recomenda-se que a pintura velha seja
removida antes da nova pintura.

b. Instale os parafusos da dobradiça e a superfície de comando no


~ gabarito de fixação.

c. Evitando os rebites, coloque a ferramenta de balanceamento na su-


perfície de comando com a linha de centro da articulação da fer-
ramenta, diretamente sobre a linha de articulação da superfície
de comando.

d. Ajuste o suporte móvel do bordo de fuga para se ajustar na lar-


gura da superfície de comando.

e. Ajuste o suporte do bordo de fuga verticalmente até que a ponta da


haste fique paralela com a linha da corda da superfície de comando.

f. Retire a ferramenta da superfície de comando e faça o seu balan-


ceamento adicionando ou retirando porcas ou arruelas no parafuso
de balanceamento, localizado na ponta da haste. Quando estiver
balanceando a ferramenta, o peso móvel deve estar na linha de cen-
tro da barra de articulação.

'FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-74
-(EMBRAER Seção IV
!ElfriJW•[ff]f}[UJ@ Estruturas
seneca n

g. Após o balancear da ferramenta, recoloque-a na superfície de co-


mando. Mantenha a ponta da haste posicionada a 90° da linha de
centro da articulação da superfície de comando.
h. Determine.o balanço da superfície de comando, deslizando o peso
móvel ao longo da haste de balanceamento.
i. Quando a bolha no nível estiver centralizada, leia a escala. Des-
de que o peso móvel pese 3 libras, cada polegada em que ele for movido
do centro da haste representa três libras por polegada de força.

PESO MÓVEL OE 1.360 gr


(3 libras) COM A LINHA OE
CENTRO MARCADA
ADICIONE ARRUELAS OU
PORCAS CONFORME NE·
CESSARIO PARA BALAN-
CEAR A FERRAMENTA

~--

SUPORTE OE
FIXAÇÃO
LINHA DA COROA
DA SUPERFICIE

PARAFUSO DE BALANCEAMENTO DO
PERFIL EXTRUOAOO TRAVESSÃO DA BALANÇA (USADO
DE 152,4 mm (5 pés) PARA O BALANCEAMENTO DA FER·
RAMENTA SE O BORDO DE FUGA ES-
TIVER AJUSTADO

LINHA DE CENTRO DA ARTICULA-


ÇÃO COLOCADA DIRETAMENTE SO-
BRE A LINHA DA ARTICULAÇÃO DA
AJUSTE HORIZONTAL PARA SUPERFÍCIE DE COMANDO
O ASSENTAMENTO DA FER·
RAMENTA NA LARGURA DA
SUPERFÍCIE DE COMANDO

NÍVEL DE BOLHA

AJUSTE VERTICAL E HORIZON•


TAL COM O SUPORTE DO BOR·
DO DE FUGA

AJUSTE VERTICAL PARA AS-


SENTAR A BARRA EM PARA·
LELO COM A LINHA DA COR-
DA DA SUPERFICIE DE CO·
MANDO

Figura 4-23. Ferramenta de Balanceamento para Superfícies de Comando

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pági,na 4-75
Seçao IV -(EMBRAER
Estruturas /EfJí1Tl!ffJ·&JOIJJJIJB
seneca:r:r
4-82. BALANCEAMENTO DO AILERON (veja a figura 4-24)

Coloque o aileron no dispositivo de balanceamento, em urna área livre


de correntes de ar e de tal maneira que permita o seu movimento li-
vre sobre os mancais da articulação. Coloque a ferramenta sobre o
aileron, evite os rebites e mantenha a ferramenta perpendicular a
linha de centro da articulação. Calibre a ferramenta conforme opa-
rágrafo 4-81. Quando o nível de bolha tiver sido centrado através da
ajustagem do peso móvel, leia a escala e determine o balanceamento
estático. Se nao ficar dentro dos limites estabelecidos na Tabela IV-
IV, verifique as seguintes condições:

a. Bordo de Ataque Pesado: esta condição é muito improvável. Verifi-


que novamente as medições e os cálculos.

b. Bordo de Fuga Pesado: não há condições de acrescentar peso à mas-


sa de balanceamento para compensar esta condição. Será necessá-
rio determinar a causa exata do desbalanceamento. se o bordo de
fuga do aileron estiver pesado demais devido a pintura sobre a
tinta velha, será necessário remover toda a pintura e pintar de
novo. Se o bordo de fuga do aileron estiver pesado demais devido
a reparos no revestimento ou nas nervuras, será necessário remo-
ver o reparo, substituir todas as peças danificadas e balancear
novamente.

4-83. BALANCEAMENTO DO LEME DE DIREÇÃO (veja a figura 4-24)

Para balancear o leme de direção é necessário que o conjunto esteja


completo, incluindo a ponta com todos os seus parafusos de fixação,
a fiação da luz de navegação, o compensador com a haste de comando
e os descarregadores estáticos. Com fita adesiva, fixe o compensador
na posição neutra. Coloque o conjunto completo sobre o dispositivo
de balanceamento, na posição horizontal, numa área livre de corrente
de ar, de modo a permitir movimento livre. Coloque a ferramenta so-
bre a superfície do leme na posição perpendicular à linha de centro
da articulação. Não coloque a ferramenta sobre o compensador. Cali-
bre a ferramenta conforme descrito no parágrafo 4-81.
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-76
~EMBRAER Seção IV
[EDri][g}-(ff][J[JJ}IJ8
seneca zz Estruturas

Balanceamento Estático
Peso x Distância

de centro da ar-

· Massa de
Balanceamento

,i

Localize a ferramenta
sobre a linha de centro da arti-
culação do ailerom

Figura 4-24. Balanceamento do Aileron e do Leme de Direção

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-77
Seção IV ~EMBRAER
{El1ífD{ff)-{ff)0{QJ[I8
Estruturas seneca II

Após ter centrado o nível de bolha através da ajustagem do peso mó-


vel, leia a escala e determine o limite de balanceamento estático.
Se não ficar denrro dos limites estabelecidos na Tabela IV-IV, pro-
ceda da seguinte maneira:

a. Bordo de Ataque Pesado: esta condição é muito improvável. Veri-


fique novamente os cálculos e medições.

b. Bordo de Ataque Leve: neste caso, a massa de balanceamento está


leve demais ou o bordo de ataque está pesado demais, devido a
pintura ou a reparos efetuados. Será necessário remover a tinta e
pintar novamente ou remover os reparos e substituir as peças da-
nificadas.

4-84. BALANCEAMENTO DO ESTABIPROFUNDOR (veja a figura 4-25)

Para balancear o estabiprofundor é necessário que o conjunto esteja


completo, incluindo o compensador e sua haste de atuação com o ter-
minal, pontas do estabiprofunfor com seus parafusos de fixação e os
descarregadores estáticos. Antes do balanceamento, coloque um peda-
ço de fita adesiva no compensador para mantê-lo na posição neutra.
:.i Coloque o conjunto completo sobre o dispositivo de balanceamento,
numa área livre de correntes de ar e de tal maneira que permita mo-
vimentos livres. Coloque a ferramenta_sobre a superfície do estabi-
profundor, numa posição perpendicular à linha de centro da articu-
lação. Não coloque a ferramenta sobre o compensador. Calibre a fer-
ramenta conforme descri to no parágrafo 4-81. Quando o nível de bo-
lha tiver sido centrado através da ajustagem do peso móvel, leia a
escala e determine o limite de balanceamento estático. Se não esti-
ver dentro dos limites indicados na Tabela IV-IV, proceda da seguin-
te maneira:

a. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites com o bordo de ata-


que pesado, retire peso da massa de balanceamento até que o ba-
lanceamento estático fique dentro dos limites. Não tente o ajus-
te da massa de balanceamento que fica na ponta do estabiprofun-
dor.
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-78
~EMBRAER Seção IV
fE!fm[ff)-[ff]ll{UJW Estruturas
seneca zz

TABELA IV-IV. ESPECIFICAÇÕES DE BALANCEAMENTO

(Condições de Vôo)

.
SUPERF!CIE LIMITES DE BALANCEAMENTO
ESTÃTICO (lb .pol.)

Bordo de ataque Bordo de fuga


Pesado Pesado

Ailerons até EMB-810097 0,00 a - 2,75


Ailerons EMB-810106 e seguintes + 5,00 a - 2,75
Estabiprofundor * 0,00 a -13,00
Leme de Direção -20,00 a -35,00

* Com botas .de degelo instaladas ou nao (veja a figura 4-25)

~
n11
NOTA
Peso da massa de Balanceamento:
3.030 gr. + 1,4 gr. (6,69 LBs + 5 Oz)

~
1 '

-
1 1 .· .. MASSA DE
~ BALANCEAMENTO

. ~ P L A C A S DE BALAN-
@Gl
1 1
CEAMENTO
~ (96564, Conf. Nec.)

MASSA DE BALANCEAMENTO

Figura 4-25. Balanceamento do Estabiprofundor

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-79
Seção IV ~EMBRAER
fE!Jif[J[ff)-[ff]O[Q)@
Estruturas
senecazz

b. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites com o bordo de fu-


ga pesado, acrescente peso a massa de balanceamento até que o ba-
lanceamento estático fique dentro dos limites.

4-85. VERIFICACÃO DE FOLGAS NAS SUPERFÍCIES DE COMANDO

As seguintes verificações sao recomendadas antes do balanceamento


das superfícies de comando para se determinar a existência de fol-
gas.

a. Estabiprofundor: nenhuma folga é permitida (para cima ou para bai-


xo, para a esquerda ou para a direi ta e para a frente ou para
atrás) nos pontos de fixação, porém, deverá existir uma liberda-
de total de movimentos.

b. Compensadores do Estabiprofundor e do Leme de Direção: .movimentar


o estabiprofundor ou o leme de direção para um dos limites de ba-
tente de curso, mantendo-o nessa posição. Coloque um calibrador
de lâmina, do tipo reto, no sulco entre a superfície e o compen-
sador. Segure o bordo de fuga do compensador suavemente e mova-o.
Marque os limites do percurso. A medida máxima do percurso é de
3 mm (0,125 pol.).

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 4-80
~EMBRAER Seção V
(E!Jif[)fBJ•[ff]flfIJJ!J2
seneca zz. Superfícies de Comando

SEÇÃO V

SUPERFÍCIES DE COMANDO

Parágrafo P·ágina

5-1. INTRODUÇÃO ....................................... 5-1


5-2. DESCRIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-2
5-3. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO 5-5

5-4. Remoção do Conjunto da Coluna de Coman-


ªº·••·································· 5-5
5-5. Instalação do Conjunto da Coluna de Co-
mando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5- 7

5-6. COMANDOS DOS AILERONS 5-11

5-7. Remoção dos Cabos de Comando dos Aile-


rons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-11
5-8. Instalação dos Cabos de Comando dos Aile-
rons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-13
~ 5-9. Remoção do Conjunto de Guinhóis dos Ai-
leron s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-·, s
5-10. Instalação do Conjunto de Guinhóis dos
Ailerons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-19
5-11. Regulagem e Ajustagem dos Comandos dos
Ai lerons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-19

5-12. COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR 5-24

5-13. Remoção dos Cabos de Comando do Estabi-


prof undor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-24
5-14. Instalação dos Cabos de Comando do Esta-
biprofundar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 5-26
5-15. Regulagens e Ajustagens dos Comandos do
Estabiprofundor 5-31

5-16. COM.ANDO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR ...... . 5-33


FEVEREIRO 1986
MS-SlOC/553
Página 5-i
Seção V ~EMBAAER
/EfJífTJml·@JO[Q)@
Superfícies de Comando senecazz

Parágrafo Página

5-17. Remoção do Conjunto de Comando do Com-


pensador do Estabiprofundor (Parte Dian-
teira) . . . . . . . . . . . . . ·. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-33
5-18. Instalação do Conjunto de Comando do
Compensador do Estabiprofundor (Parte
Dianteira) 5-36
5-19. Remoção do Conjunto de C_omando do Com-
pensador do Estabiprofundor (Parte Tra-
seira) ............................... . 5-38
5-20. Instalação do Conjunto de Comando do
Compensador do Estabiprofundor (Parte
Traseira) .• ........................... . 5-39
5-21. Regulagem e Ajustagem do Compensador do
Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 5-41

5-22. CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME DE DIREÇÃO . . . . . . . . . . . 5-42

5-23. Remoção do Conjunto de Pedais do Leme de


Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-42
5-24. Instalação do Conjunto de Pedais do Le-
me de Direção 5-45

5-25. COMANDOS- DO LEME DE DIREÇÃO 5-46

5-26. Remoção dos Cabos de Comando do Leme de


Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-46
5-27. Instalação dos Cabos de Comando do Leme
de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-48
5-28~ Regulagem e Aj ustagem dos Comandos do
Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-53

5-29. COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO ..... . 5-55

5-30. Remoção.dos Comandos do Compensador do


Leme. de Direção (Parte Dianteira) ..... 5-55

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-ii
~EMBRAER Seção V
(E!Jri][ff)-&JO{U)(Jg
Su?erfícies de Comando
seneca zz.

Parágrafo Página

5-31. Instalação dos Comandos do Compensador


do Leme de Direção (Parte Dianteira) 5-56
5-32. Remoção dos Comandos do Compensador do
Leme de Direção (Parte Traseira) ..... . 5-58
5-33. Instalação dos Comandos do Compensador
do Leme de Direção (Parte Traseira) 5-59
5-34. Regulagem -e Ajustagem dos Comandos do
Compensador do Leme de Direção . . . . . . . . 5-60

5-35. COMANDOS DOS FLAPES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-63

5-36. Remoção dos Comandos dos Flapes ...•... 5-63.


5-37. Instalação dos Comandos dos Flapes ... . 5-65
5-38. Regulagem e Ajustagem dos Flapes ..... . 5-69

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-iii
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pácüna 5-iv
~EMBRAEA Seção V
fE!Jf[)[B]-[ff]O@@
seneca u Superfícies de Comande

SEÇÃO V

SUPERFÍCIES DE COMANDO

5-1. INTRODÚÇÃO

Esta seção contém os procedimentos de remoção, instalação, regula-


geme ajustagem para as superfícies de comandos de vôo e dos vários
componentes estruturais. Para a remoção e a instalação das superfí-
cies estruturais do avião, consulte a· Seção IV. Os conjuntos nao
precisam.ser removidos na ordem descrita nos parágrafos, pois cada
um descreve individualmente a remoção e a instalação dos vários con-
juntos.
As sugestões que se seguem podem ser úteis na remoçao e na instala-
ção dos diversos conjuntos.

a. Recomenda-se, embora.nem sempre seja necessário, nivelar e colo-


car o avião sobre macacos para a regulagem e a ajustagem das su-
perfícies de comando, especialmente quando estiver sendo usado um
gabarito ou nível de bolha.

b. Retire os corpos dos esticadores dos terminais dos cabos, antes


de extraí-los através da estrJtura.

c. Amarre um cordão na extremidade do cabo, antes de extraí-lo atra-


vés da estrutura, para facilitar a reinstalação.

d. Quando os esticadores estiverem ajustados com a tensão correta,


apenas um máximo de três fios de rosca deverão ficar expostos em
cada lado dos seus corpos. Coloque o grampo de freno, depois da
instalação e da ajustagem da tensão, verificando a sua segurança
somente com os dedos. Os grampos podem ser posicionados num mes-
mo furo do esticador ou em furos opostos. Depois de ter sido re-
movido, o grampo deve ser rejeitado e não pode ser reutilizado.

e. Instale o conjunto e ajuste de modo que cada terminal fique com


a mesma distância do esticador. Durante a regulagem, gire os ter-
minais de modo que haja um movimento igual entre os cabos.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-1
Seção V ~EMBRAER
[Efffi]{ff}•&Jfl{!J)fm
Superfícies de Comando seneca::c::c
f. Quando instalar a contraporca nos terminais com rótula, siga o
método apresentado na figura 5-2. Após a ajustagem dos terminais
com rótula, assegure-se de que a contraporca está corretamente
inspecionada e apertada.

g. Se a haste de comando ou o terminal com rótula tiver um furo de


inspeção, deverão ser rosqueados o bastante para passar o furo.
Isto poderá ser verificado visualmente ou introduzindo um pedaço
de arame. Se não houver o furo de inspeção, a haste de comando
ou o terminal com rótula dever ão ter um min imo-de 9 , 5 mm ( 3 / 8 po 1. )
rosqueado.

NOTA

As tensões para a regulagem dos cabos de co-


mando especificadas nesta seção, devem ser
aplicadas ·,corretamente conforme a tempera-
tura ambiente do local. Consulte a Tabela
V-II para isso.

5-2. DESCRIÇÃO

o controle em vôo do EMB-81 O C "SENECA II" é obtido através de três


superfícies convencionais de comando primário, que consistem dos
ailerons, estabiprofundor e leme de direção. Estes comandos são ope-
rados através do movimento do conjunto da barra "T" da colunade co-
mando e dos pedais .do leme. Na extremidade dianteira de cada coluna
de comando, há um conjunto de rodas dentadas. Há uma corrente envol-
vendo as rodas dentadas dos volantes, conectando os comandos da di-
reita com os da esquerda e passando também em volta de rodas denta-
das intermediárias, na barra "T" da coluna de comando, as quais por
sua vez fazem a conexão com os cabos de comando primário do aileron.
Os cabos operam o guinhol e as hastes do aileron. O estabiprofundor
é comandado por um cabo ligado na parte inferior do conjunto da bar-
ra "T" e opera um guinhol na parte traseira da fuselagem o qual co-
manda uma haste conectada ao braço de balanceamento. A conexão entre

l.'EVBREIRO 1986

MS-810C/553
Página 5-2
-<:EMBRAEA Seção V
/E!lro{ff]-[ff]{]fJJJW
seneca n Superfícies de Comando

TABELA V-I DEFLEXÕES DAS SUPERF!CIES DE COMANDO E TENSÃO DOS CABOS


r nf"FllJ<!o lXJ !ULEIDI tEFIEX1iJ DO FLAPE

Linha C.,:11 Co~·h. c'.c Ai~-:ron

SCMNlE PARA O SEIMl

-----

A FOLGI\ Ml\mlA NilO 1?CtE EXl,Il;R 3, 2 11111

{.125")

, _ . - 2t' 30' ± 1° ~
1---
o__./'\ \-- 1-f 30'
10 1
90 9 " ~
75°
_,:;,
4r
e 1°
=3 o \
-----•-f 30' /
' (l ! \\909, _
Í-~-}

zf' 30'

40 LB ! 5 LB
l~ LB ± l LB
ES'ü,BIPlOF!NXJR 40 LB ! 5 LB
a:MPENSADOR DO
ESTl\BIP!>ORJNCCR 10 LB ± l LB
LEME 40 LB ± 5 LB
CXl·lPE:;:;AOOR DO
UME 10IB±2!B

A !EF".zxh) lXJ PEDAL DO LEME E 23º PARA CAll1. IAllO DA PCSIÇl'ô NEUl'RA.
A PCSiçh) NEUl'RA DO PE01\L DO LEME E 16° + f', -lo !EPOIS VERITCl\L.
A llEFLEXflD DA RDA DE NARIZ E DE 2-f PARA ESQUERDA E 27º PARA DIREITA.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página S-3
Seção V -<EMBRAER
Superfícies de Comando
fE!JfiJ(ffl•(ff}O@W
seneca II

TABELA V-II. TENSÃO DO CABO DE ACORDO COM A TEMPERATURA AMBIENTE

ºF ºC
.
120 48,9

110 43,3 1/
100 37,8
-- - --- - - --- -- - ~. -- --- - - -
/
90
<(
a:
:::) 32,2 /
80
1-
<(
a:
26,7 1/
70
w
Q. 21, 1 1/
60
~
w
1- 15,6 /
50 10 /
~

40 4,4 /
30 -1, 1 /
20 -6,7 /
-10 -8 -6 -4 -2 o 2 4 6 8 10

----SUBTRAIA----- ---ADICIONE------t

CORREÇÃO DE TENSÃO DE AJUST.AGEM (LIBRll.S)

'F'EVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 5-4
~EMBRAER Seção V
!EDriJ[ffJ-fffJU[fJ)fIB
seneca II Superfícies de Comando

os pedais do leme e a alavanca angular do leme, também é feita por


cabos. A compensação direcional e a longitudinal é feita através de
mecanismos ajustáveis de compensação para o estabiprofundor e para
o leme de d~reção.
O compensador do estabiprofundor e comandado por um volante e um
tambor montados no duto do piso, entre as poltronas dos pilotos. O
tambor e conectado por cabos ao conjunto do parafuso atuador, monta-
do acima do ponto de fixação do estabiprofundor. O conjunto do pa-
-rafuso atuador movimenta uma·haste que comanda o compensador do-es-
tabiprofundor. O compensador do leme de direção também é comandado
por um volante e um tambor montados no duto do piso e conectados por
cabos ao conjunto do parafuso atuador, montado naderiva. O conjunto
do parafuso atuador movimenta uma haste que comandao compensador do
leme de direção.
O sistema de comando do f lape consiste de uma alavanca de aciona-
mento, de um cabo que vai da alavanca ao tubo de torção e de hastes.
Os flapes são interconectados através das hastes e dos tubosde tor-
çao e podem ser colocados em três posições: 10°, 25° e 40°de defle-
xão.

5-3. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO

5-4. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (veja a figura 5-1)

a. Para remover qualquer um dos volantes (5) com o tubo (4) use os
seguintes procedimentos:

1. Separe o tubo do volante de comando (4) da junta flexível (2)


a qual está localizada em cada lado do conjunto da barra "T"
(7), removendo a porca,,arruela e o parafuso (3). Puxe o tubo
da junta flexível.

2. Se remover o volante de comando esquerdo, desloque o batente


(12) do tubo.

3. Havendo fios instalados dentro dos tubos para vários sistemas

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-5
Seção V --(EMBAAEA
fE!JTlíJ[ff}o@O/UJ@
Superfícies de Comando
seneca II

do Piloto Automático, desligue-os no terminal de desconexão


rápida, atrás do painel de instrumentos. Puxe os fios do inte-
rior do tubo para fora, através da extremidade dianteira.

4. Remova o conJunto do volante do pàinel de instrumentos.

b. A barra "T" (7) com suas partes montadas pode ser removida do
avião da seguinte maneira:

1. Retire o painel de acesso da seção-traseira-da fuselagem.

2. Alivie a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor (23)


em um dos esticadores do cabo, na seção traseira da fuselagem.

3~ Alivie a tensão dos cabos de comando do aileron (22) e corren-


tes (16) e (14), no esticador (6) que as conecta na parte su-
perior da barra "T" (7).

4. Desconecte as correntes de comando dos cabos de comando no


ponto de junção, removendo os contrapinos, parafusos e buchas.

5. Se ainda não tiver desconectado os conjuntos dos volantes do


conjunto da barra "T" (7), separe os tubos dos volantes (4) nas
juntas flexíveis (2), removendo as porcas, as arruelas e os
parafusos ( 3) •

6. Desconecte a haste atuadora (24) da barra "T" (7).

7. Remova o painel do duto, que está localizado logo atrás do


conjunto da barra "T" (7) , enrolando o tapete do duto na me-
dida suficiente para poder remover os parafusos de fixação do
painel.

8. Remova as duas roldanas (21) do cabo de comandodo aileron que


estão fixadas na parte inferior da barra "T" (7), retirando o
parafuso (3) de fixação da roldana.

9. Desconecte os cabos de comando (23) do estabiprofundor, da


parte inferior do conjunto da barra "T" (7).

FEVERZIRO 1986

MS-810C/553
Página 5-6
~EMBRAER Seção V
fE!ffD[ff)-&J[}[Jj)[fg
Superfícies de Comando
seneca :a

10. Desconecte os cabos de comando necessários, tais como, os de


comando de passo da hélice, da mistura, etc., de modo que o
conjunto da barra "T" ·(7) possa ser removido.

11. Retir.e o conjunto da barra "T" (7) , removendo os parafusos de


fixação (3) com as arruelas e porcas que atravessam cada la-
do do duto do piso, levantando-o e retirando-o atravésdo la-
do direito da cabine.

5-5. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DÁ COLUNA DE COMANDO


(veja a figura 5-1)

a. O conjunto da barra "T" (7) e instalado no avião conforme os se-


guintes procedimentos:

1. Balance o conjunto da barra "T" para dentro do seu lugar, pe-


lo lado direito da cabine e fixe-o com os parafusos (3), ar-
ruelas e porcas introduzidas atravis de cada lado do duto no
piso.

2. Conecte a haste atuadora (24) do contrapeso na barra "T" (7).


Consulte a Tabela V-I para a ajustagem correta do contrapeso.

3. Conecte os cabos de comando (23) do estabiprofundor na parte


inferior da barra "T" (7) com o parafuso (3), arruela, porca e
contrapino. Permita que as extremidades dos cabos fiquem li-
vres para poder girar.

4. Coloque os cabos de comando ( 22) dos ailerons em volta das


roldanas (21) que estão ligadas na seção inferior da barra em
"T" (7); posicione as roldanas e fixe-as com parafuso, arrue-
las e porca.

5. Instale o volante conforme o item "b".

6. Coloque os volantes na posição neutra (centralizados) e ins-


tale as correntes (14) e (16) dos comandos dos ailerons, nas
rodas dentadas dos volantes (1) e (13) e nas rodas dentadas
intermediárias de intersecção (15) e (18). O esticador (6) de-

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-7
Seção V ~EMBRAER
Superfície~ de Comando fE/Jífíl~·@JOW&
seneca:r:r

2
1

16
3-----(11811,,,i
17----cr-..

~
12
14 2 11
13 10

~ 24 1. R:x:la dentada elo volante direito


2 . Junta flexível
3. •.J:mjunto de parafusos
4 • 'ful::o elo volante
5. Volantes
; !
6. Esticador da corrente de collB!1ào
1
7. Barra em "T"
8. Anel de vedação
9. Arruela do volante
10. Placa ào volante
11. Arruela do volante
12. Espaçairento éb batente
13. Ioda dentada do volante esquerdo
14. R:Jletes da corrente esquerda
15. Espaçador da corrente intennediária
16. Foletes da corrente direita
17. Pino
18. R:x:la dentada internediária dianteira
19. Parafuso, bucha, fX)rca e contrapino
20. Rlldana do estabiprofunclor
21. R:Jldanas do aileron
22. Cabos de comando do aileron
23. Cabos de comando elo estabiprofundo1
24. Haste do atuador do contra:..peso

Figura 5-1. Conjunto da Coluna de Comando

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Páqina 5-8
~EMBRAER Seção V
{E[Jj[J{ff)-[ff}[J(j]}[Jg
Superfícies de Comando
seneca :cz.

ve ser centralizado entre as duas rodas dentadas dos volan-


tes.

7. Solte os parafusos (3) de conexao das rodas dentadas interrne-


diáriqs (15) e (18), para possibilitar que a corrente se en-
caixe corretamente, em volta das rodas dentadas dos volantes
e sobre as rodas dentadas intermediárias.

8. Conecte os cabos de comando (22) dos aileronsnas extremidades


das correntes (14) e (16), com parafusos, buchas, porcas e
contrapinos (19).

9. Ajuste o esticador (6) da corrente entre as duas rodas denta-


das dos volantes, possibilitando que os volantes fiquem na po-
sição neutra, para que a tensão do cabo seja adequada confor-
me a Tabela V-I. Após a ajustagern do esticador da corrente,
para que os volantes fiquem na posição neutra, talvez seja ne-
cessário regular a tensão do cabo, através dos esticadores lo-
calizados sob o painel do.piso, atrás da longarina principal,
seguindo as instruções do parágrafo 5-11.
Antes de frenar os esticadores, verifique se os volantes e os
ailerons ficãm na posição neutra corno esticador centralizado.
Os guinhóis dos ailerons deverão tocar seus batentes antes que
o volante. Em aviões equipados com batentes ajustáveisdos ai-
lerons, na barra "T", deixe uma folga de 0,7 a 1,0 mm (0,03 a
0,04. pol.) entre o pino da roda dentada e os parafusos baten-
tes, após os guinhóis atingirem seus batentes.

10. Ajuste a tensão do cabo do estabiprofundor, através do esti-


cador na seção traseira da fuselagem e siga as instruções do
parágrafo 5--15. Verifique a segurança de todos os esticadores,
no final das ajustagens.

11 . Aperte os parafusos de conexão ( 3) das rodas dentadas interme-


diárias (15) e (18).
12. Instale a carenagem do duto do piso e fixe-a com parafusos.
Fixe o tapete do duto no lugar.

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Seção V -<EEMBRAER
fE[fff]fm•&JO[tJ)fI3
Superfícies de Comando
seneca :r:r

PON'ID
ME'IOOO Il1PRÕPRIO DANIFICADO

USO DE FERRAMENTA IMPRÕPRIA


(RESULTARÃ NO TRAVAMENIO DA RÔI'ULA)

""'r.

~ DEVERÂ SER USADA UMA


CHAVE DE BCCA ESPECIAL

ME'IDDO CORRETO

Figura 5-2. Método Correto para Instalação dos Terminais com Rótula

FEVEREIRO 198~
MS-810C/553
Página 5-10
~EMBRAEA Seção V
(E[ff[Jfm•[ff)[j[Q){Ig
seneca :rz Superfícies de Comando

b. Tanto um corno o outro conjunto de volante pode ser instalado se-


guindo os procedimentos abaixo:

1. Introduza o tubo do volante de comando através do painel de


instrumentos.

2. Caso seja necessário instalar os fios dos diversos sistemas de


piloto automático no tubo de comando, passe-os através do fu-
ro no lado dianteiro do tubo e puxe-os para fora pelo pequeno
orifício lateral. Coloque o ilhó de borracha no orifício la-
teral do tubo.

3. Instale o batente (12) no tubo de comando esquerdo.

4. Conecte o tubo do volante (4) na junta flexível (2) do conjun--


to da barra em "T". Se os cabos e/ou correntes de comando não
tiverem sido removidos ou soltos, coloque os ailerons em po-
sição neutra e instale o tubo de comando na junta flexível,
possibilitando que o volante fique na posição neutra. Instale
o parafuso, a arruela, a porca (3) e aperte-os.

5-6. COMANDOS DOS AILERONS

5-7. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DOS AILERONS (veja a figura 5-3)

a. Para a remoção de qualquer um dos cabos de comando na fuselagem


ou nas asas, primeiramente remova o painel do piso que está lo-
calizado logo atrás da longarina principal retirando as poltronas
centrais, as fixações dos cintos de segurança e os parafusos que
fixam o painel. Levante o painel e retire-o do avião.•

b. Para remover qualquer um dos cabos primários de comando, esquer-


do ou direito (8) ou (9), que estão localizados na fuselagem, use
os seguintes procedimentos:

1. Remova a janela do duto logo atrás da barra "T", enrolando o


tapete na medida suficiente para poder retiraras parafusos de
fixação da janela.

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Pág·ina 5-11
Seção V --EEMBRAER
Superfícies de Comando IE!JfiJ!E•[ff)O{lj)&
seneca:r:r
2. Separe o cabo de comando primário (8) ou (9) nos esticadores
(6) localizados na abertura do piso, atrás da longarina prin-
cipal.

3. Remova as ro.l:danas colocadas na parte inferior da coluna de


comando do conjunto da barra "T", removendo o parafuso de fi-
xação.

4. Desloque o guarda do cabo (veja croqui B) sob o grupo de rol-


danas (7), localizado logo atrás da parte inferior da barra
"T", removendo o parafuso de fixação das roldanas.

5. Remova os contrapinos usados corno guarda dos cabos na roldana


(11), na área dianteira da .abertura do piso, atrás da longa-
rina principal.

6. Desconecte o cabo (8) ou (9) da corrente de comando na coluna


de comando do conjunto da barra "T", removendo o contrapino,
a porca, o parafuso e a bucha que ligam os dois juntos (cabo e
corrente). Fixe as correntes de algum modo para evitar que
elas se soltem das rodas dentadas.

7. Remova o c&bo através do duto do piso.

c. O cabo de :::ornando primário ( 5) ou ( 17) pode ser removido de qual-


quer urna das asas conforme os seguintes procedimentos:

1. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron (1) ou (18),


localizado no intradorso da asa, na frente da articulação ce~-
tral do aileron.

2. Se os cabos não foram previamente desconectados, solte-os no


esticador (6) localizado na área atrás da longarina principal.

3. Desconecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do ai-


leron removendo o contrapino, a porca, a arruela eo parafuso.

4. Puxe o cabo para fora da asa.

j_ Quaisquer dos cabos de balanceamento (3) ou (15) podem ser remo-


vidos da seguinte maneira:

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Páqina 5-12
~EMBRAER Seção V
{Efml[ff/·fEflfUJ[Qj
Superfícies de Comando
seneca zz.

1. Separe o cabo de balanceamento no esticador, no lado direito


da abertura no piso, atrás da longarina principal.

2. Se o cabo de balanceamento esquerdo tiver que ser removido,


retir~ o contrapino usado como guarda do·cabo da roldana (10)
no centro da abertura no piso.

3. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron (18), locali-


zada no intradorso da asa, na frente do centro de articulação
ao aileron.

4. Desconecte o cabo da extremidade traseira do guinhol do aile-


ron, removendo o contrapino, a porca, a arruela e o parafuso.

5. Puxe o cabo para fora da asa.

5-8. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO AILERON


(veja a figura 5-3)

a. A instalação dos cabos direito ou esquerdo do sistema de comando


primário (8) ou (9), localizados na fuselagem, é realizada como
segue:

1. Passe o cabo através do dut:> do piso da fuselagem.

2. Conecte o cabo na extremidade da corrente de comando e fixe-o


usando a bucha, o parafuso, a porca e contrapino.

3. Coloque o cabo em volta da roldana que está localizada no du-


to (ver croqui B). Instale o guarda do cabo (ver croqui B) e
fixe-o com o contrapino.

4. Coloque os cabos em suas posições e instale as roldanas dos


cabos que se ligam na parte inferior do conjunto da barra "T".
Fixe-os com parafuso, arruela e porca (veja a figura 5-1).

5. Coloque o cabo em volta da roldana ( l 1) que está localizada na


abertura do piso, logo atrás da longarina principal e instale
os contrapinos dos guardas do cabo.

6. Se o cabo do sistema de comando primário estiver instalado na


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Pág;i.na 5-13
Seção V -(EMBRAER
[E[fff){g)ofm0{Q)[Jg
Superfícies de Comando seneca II

asa, conecte as extremidades dos cabos no esticador (6) loca-


lizado na abertura do piso, atrás da longarina principal.

7. Verifique a regulagem e a ajustagem dos comandos do aileron


conforme o parágrafo 5-11.

8. Coloque o duto de aquecimento no lugar e fixe-o com parafusos.

9. Instale a janela do duto do piso, atrás do conjunto da barra


"T" e fixe-a com parafusos.

1 O. Recoloque o tapete no lugar e fixe-o.

11 • Coloque a alavanca seletora de combustível no tubo de torção


da seletora e fixe-a com pino e contrapino.

12. Instale as carenagens superior e inferior da seletora e fixe-


as com parafusos.

b. O cabo de comando primário ( 5) ou ( 7) em qualquer uma das asas


pode ser instalado conforme os seguintes procedimentos:

1. Puxe o cabo de comando para dentro da asa.

2. Conecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do aileron


(1) ou (18), us2.ndo parafuso, arruela, porca e contrapino.
Permita que o terminal do cabo gire livremente no guinhol.

3. Se o cabo do sistema de comando primário estiver instalado na


fuselagem, conecte as duas extremidades do esticador (6), lo-
calizado na abertura do piso, atrás da longarina prinpipal.

4. Verifique a regulagem e a ajustagem dos comandos do aileron de


acordo com o parágrafo 5-11.

5. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.

c. Quaisquer dos cabos de balanceamento (3) ou (15) sao instalados


conforme os procedimentos seguintes:

1. Puxe o cabo para dentro da asa.

2. Conecte o cabo na extremidade traseira do guinhol ao aileron

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seneca II Superfícies de Comando

(1) ou (18), usando um parafuso, arruela, porca e contrapino.


Permita que a extremidade do cabo gire livremente no guinhol.

3. Conecte as extremidades do cabo de balanceamento no esticador,


na abertura do piso, atrás da longarina principal.

4. Se o cabo removido foi o esquerdo, instale o contrapino do


guarda do cabo na roldana (10), localizada no centro da aber-
tura no piso.

5. Verifique a regulagem e -a ajustagem conforme o parágrafo 5-11.

6. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.

7. Instale o painel do piso, as fixações dos cintos de segurança


e as poltronas.

5-9. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE GUINHÔIS DOS AILERONS


(veja a figura 5-3)

a. Remova o painel do piso localizado logo atrás da longarina prin-


cipal, retirando as poltronas centrais, as fixações dos cintos de
segurança e os parafusos que fixam o painel do piso. Levante o
painel e tire-o do avião.

b. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron (1) ou (18), lo-


calizada no intradorso da asa, na frente da articulação central
do aileron.

c. Alivie a tensão dos cabos de comando do aileron soltando o esti-


cador do cabo de balanceamento (6), localizado na abertura do pi-
so, atrás da longarina principal.

d. Desconecte os cabos de comando primário (5) ou (17) e de balan-


ceamento ( 3) ou ( 1 5) do conjunto de guinhóis, removendo os con-
trapinos, porcas, arruelas e parafusos.

e. Desconecte a haste de comando do aileron (16) (croqui A) na ex-


tremidade traseira ou dianteira, conforme desejar.

f. Remova a porca, o parafuso-pivô (19) (croqui A) e as arruelas

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Superfícies de Comando /Effi1D/ff)•fm0[IJ)[[g
seneca zz

!
/

1. CONJUNTO DO GUINHOL DIREITO 17. CABO DE COMANDO ESQUERDO


2. HASTE DE COMANDO DIREITA 18. CONJUNTO DO GUINHOL ESQUERDO
3. CABO DE BALANCEAMENTO DIREITO 19. CONJUNTO DO PARAFUSO
4. ROLDANA 20. CONJUNTO DO PARAFUSO
5. CABO DE COMANDO DIREITO 21. CONJUNTO DO PARAFUSO
6. ESTICADOR PRINCIPAL DO AILERON 22. TERMINAL DA HASTE DE COMANDO
7. GRUPO DE ROLDANAS, STA. 64, 46 23. CONTRAPORCA
8. CABO DE COMANDO ESQUERDO 24. REVESTIMENTO DO EXTRADORSO DA ASA
9. CABO DE COMANDO DIREITO 25. SUPORTE
10. ROLDANA 26. ARRUELA
11. ROLDANAS 27. ARRUELA
12. ROLDANAS 28. BUCHA
13. ESTICADOR DAS CORRENTES DE COMANDO 29. ARRUELA (QUANT. NEC. 2)
14. HASTE DE COMANDO DA MASSA DE BALAN· 30. PORCA
CEAMENTO 31. REVESTIMENTO 00 INTRADORSO DA ASA
15. CABO DE BALANCEAMENTO ESQUERDO 32. TUBO DE TEFLON
16. HASTE DE COMANDO ESQUERDA

Figura 5-3. Comando dos Ailerons (folha 1 de 2)

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~EMBRAER seção v
fE[Jf[)WJ•&J!J@W Superftr.ies de Comando
seneca .rz

23

22

16

22
V. DETALHE A

CROQUI A
r-- - - ,.- --------- -----
I

~--------------- ---------'

. - li

li

ESTAÇÃO 64,46
li

7't
..,._

li
1

,-------t
PINO-GUARDA ✓'
~

CROQUI B
, ✓
#(
________ DETALHE _,_,__
A
/
/
/
,/
( (B.L.l 23,80
PLANO
ESTAÇÃO 110,79
VERTICAL
1 /

1/ CONTRAPINO

CROQUI C

Figura 5-3. Comando dos Ailerons (folha 2 de 2)


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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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!Eflroml•&lfl(JJ)IJB Superfícies de Comando
seneca ::cz.

que fixam o guinhol. A porca é visível no intradorso da asa.

g. Remova o guinhol de dentro da asa.

5-10. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE GUINHÕIS DOS AILERONS


(veja a figura 5-3)

a. Instale primeiro o tubo de teflon (32) e o espaçador (28) na par-


te do tubo de torção do guinhol (18) (ver croqui A).

b. Coloque o guinhol em sua posição na asa, com uma arruela locali-


zada entre cada extremidade do tubo de torção e dos suportes de
montagem.

c. Instale o parafuso-pivô do guinhol (19) (ver croqui A),com a ca-


beça para cima. Instale uma arruela e uma porca no parafuso e
aplique um torque de 20 a 25 lb.pol. na porca. Verifique se o
guinhol gira livremente, com uma pequena folga de cima para bai-
xo.

d. Instale e ajuste a haste de comando (16) (croqui A) e verifique


o curso do aileron, de acordo com o parágrafo 5-11.

e. Conecte as extremidades dos cabos de comando primár~o (5) ou (17)


e dos cabos de balanceamento (3) ou (15) nos guinhóis,usandopa-
rafusos, arruelas, porcas e contrapinos. Permita que as extremi-
dades girem livremente no guinhol.

f. Aperte os cabos de comando no esticador (6) do cabo de balancea-


mento, na abertura do piso, atrás da longar~na principal. Veri-
fique a tensão dos cabos de acordo com o parágrafo 5-11.

g. Instale a janela de acesso no intradorso da asa; recoloque o pai-


nel do piso atrás da longarina principal, as fixações dos cintos
de segurança e as poltronas.

5-11. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DOS AILERONS

a. Para verificar e ajustar a regulagem dos comandos dos ailerons,


proceda da seguinte maneira:
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Superfícies de Comando
!EllifiJ!ffJ·&JO[JJ)fm
seneca ::r::r

1. Certifique-se de que os volantes estejamajustados corretamen-


te de acordo com o parágrafo 5-5.

2. Coloque o volante na posição centrado e a barra em "T" na po-


sição toda ã"frente. Para manter i barra em "T"nessaposição,
coloque pesos no bordo de fuga do estabiprofundor.

3. Remova no intradorso das asas, as janelas de acesso aos gui-


nhóis dos ailerons, na frente.da articulação central.

4. Verifique os guinhóis quanto ã posição neutra (a pÓsição neu-


tra do guinhol é aquela em que a linha de centrodos orifícios
de conexão dos cabos fica a urnadistância igual da nervura ex-
terna da asa). Uma ferramenta para a regulagem do guinhol po-
de ser fabricada conforme as dimensões dadas nas figuras 5-17.

5. Fixe a ferramenta de regulagem do guinhol conforme mostrado


na figura 5-4, entre o braço de cada guinhol e anervura adja-
cente. A extremidade da ferramenta que tem a ranhura, se en-
caixa no braço da frente e adjacente ã extremidade do cabo de
comando. A outra extremidade da ferramenta é colocada de for-
ma que o seu lado faça contato com o lado traseiro do batente
do guinhol. Para possibilitar um encaixe perfeitoda ferramen-
ta, entre o braço do guinhol e a nervura, movimente o guinhol
e, se necessário, solte o cabo de comando primário ou o cabo
de balanceamento.

b. Ajuste a tensão dos cabos de comando primário e de balanceamento


conforme indicado na Tabela V-I, da seguinte maneira:

1 • Remova o painel do piso localizado logo atrás da longar ina


principal, removendo as poltronas centrais, as fixações dos
cintos de segurança e as demais ferragens.

2. Certifique~se de que os volantes de comando estejam ajustados


corretamente (consulte o parágrafo 5-5) e de que ambos os gui-
nhóis estão na posição neutra.

3. Ajuste os esticadores nos cabos de comando primário e de ba-

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seneca zz Superfícies de Comando

lanceamento, até obter a tensão adequada conforme indicado na


Tabela V-I. Durante a regulagem da tensão, aperte um pouco
mais o cabo de comando primário, para sustentar os guinhóis na
posição neutra. A regulagem estará concluída quando a tensão
for igual em todos os cabos.

4. Remova as ferramentas de regulagem do guinhol.

c. Verifique a posição neutra dos ailerons ou ajuste-os da seguinte


maneira:

1. Instale as ferramentas de regulagem do guinhol. Verifique se


encaixam perfeitamente entre o guinhol e a nervura.

2. Verifique os ailerons quanto a posição neutra (a posição neu-


tra é aquela em que a linha da corda do aileron forma um an-
gulo "descendente" de 1º 1 2 ' + 1º com a corda da asa, na ex-
tremidade interna do aileron). Pode ser fabricada uma ferra-
menta para a regulagem do aileron, conforme as dimensões da-
das na figura 5-18.

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Figura 5-4. Ferramenta de Regulagem do Guinhol


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Superfícies de Comande seneca :rz

3. Posicione a ferramenta de regulagem do aileron conforme indi-


cado na figura 5-5, no intradorso da asa e do ailero!'l, tão
perto quanto possível do centro do aileron, sem tocarem qual-
quer rebite. A ferramenta deve ser colocada paralelamente com
.
as nervuras da asa e a sua extremidade deve estar nivelada com
o bordo de fuga do aileron.

4. Com a haste de comando do aileron conectada entre o guinhol e


o aileron, verifique se a superfície da asa faz contato com a
ferramenta na sua superfí~ie- dianteira e no espaçador, e---se o
bordo de fuga do aileron faz contato com a extremidade tra-
seira da ferramenta. Esta é a posição neutra do aileron.
Quando medir a posição neutra, deverá ser mantida uma leve
pressão "para cima" no centro do bordo de: fuga do aileron,
apenas o suficiente para eliminar a folga entre o guinhol e o
aileron.

5. Caso os três pontos não façam contato, solte a contraporca na


extremidade traseira da haste de comando e gire a haste até
que os três pontos façam contato. Depois da ajustagem, reaper-
te a contraporca.

d. Verifique os ailerons quanto ao curso correto a partirdaposição


neutra, de acordo com as dimensões dadas na Tabela V-I, conforme
os seguintes procedimentos:

1. Centralize a bolha do transferidor sobre a superfície do aile-


ron na posição neutra e anote a leitura.

2. Movimente o aileron totalmente para cima e para baixo e veri-


fique o grau de deflexão em cada sentido. O grau de deflexão
no transferidor é determinado pela diferença de leituras para
as posições neutra e em cima, neutra e embaixo. A bolha deve
ser centralizada para cada leitura.

3. Caso o curso nao esteja correto, gire os batentes do guinhol


para dentro ou para fora. Os batentes estão localizados na
asa, fixados à nervura adjacente ao guinhol do aileron.

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Superfícies de Comando
seneca :rz.

Figura 5-5. Ferramenta de Regulagem do Aileron

4. Repita o mesmo procedimento para o outro aileron.

5. Se os batentes do guinhol do aileron atuarem antes que o vo-


lante de comando tenha girado 90° ± 1 ° a partir da posição
neutra, regule os esticadores para aumentar o comprimento do
cabo de comando e diminuir o comprimento do cabo de balancea-
mento na mesma proporção. Verifique a tensão do cabo novamen-
te.

e. Verifique a liberdade de movimento do volante de comando, movendo-


º em ambas as direções até o final do curso. Com o volante atua-
do até o fim do curso e os guinhóis fazendo contato com seus ba-
tentes, deixe uma folga de 0,7 a 1 mm (0,03 a 0,04 pol.) entre o
pino da roda dentada e os parafusos batentes ajustáveis na barra
"T".

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Superfícies de Comando
!EIJ7!DmJ·mJ0{Q}[JB
seneca z:r

f. Verifique a operaçao dos comandos, parafusos e esticadores quanto


a segurança.

g. Instale as janelas e painéis de acesso.

NOTA

Quando não conseguir a regulagem apesar de


se fazer todas as correções possíveis, exis-
te a possibilidade do bordo de fuga do ai-
leron ter sido usado para empurrar o avião
para frente. Isto pode resultarem um ligei-
ro abaulamento no contorno do bordo de fuga
do aileron, o qual causa urna condição de
desregulagem difícil de ser corrigida.

5-12. COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR

5-13. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(veja a figura 5-6)

a. Para remover os cabos de comando do estabiprofundor dianteiro ou


traseiro, remova primeiro o painel de acesso à seção traseira da
fuselagem.

b. Alivie a tensão dos cabos do sistema de comando, soltando um dos


esticadores na seção traseira da fuselagem.

c. Desconecte as molas e braçadeiras (18) doestabiprofundor, embai-


xo do cabo de comando do estabiprofundor superior, na seção tra-
seira da fuselagem.

d. Qualquer cabo dianteiro do estabiprofundor (20) pode ser removi-


do conforme os seguintes procedimentos:

1. Retire a carenagem do duto do piso na area traseira da cabine,


removendo o tapete, o duto de aquecimento que está sobre o du-
to da cabine e os parafusos de fixação da carenagem.

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seneca :rz. Superfícies de Comando

2. Retire a placa do guarda do cabo (ver croqui B) da parte in-


ferior do grupo de roldanas (5), na área traseira da abertura
do duto, removendo os parafusos de fixação.

3. Remova. o painel do piso, localizado logo atrás da longarina


principal, removendo as poltronas centrais, as fixações dos
cintos de segurança e os parafusos de fixação do painel. Le-
vante o painel e remova-o do avião.

4. Pela abertura do piso, ~emova os blocos de guia dos cabos (ver


croqui A) que estão fixados na caixa da longarina, removendo
os parafusos. Remova também o contrapino do guarda dos cabos
no grupo de roldanas (4), na área traseira da abertura.

5. Remova o painel do duto logo atrás da barra "T", afastando o


tapete do duto o suficiente para permitir a remoção dos para-
fusos de fixação da placa e a própria placa.

6. Se o cabo de comando do estabiprofundor (20) a ser removido


for o direito (superior), retire os contrapinos guardas dos
cabos da roldana (1), localizada na área dianteira do duto.

7. Desconecte os cabos ( 20) da extremidade inferior da barra "T",


removendo o contrapino, a porca, a arruela e o parafuso.

8. Puxe o cabo para trás, através do duto no piso.

e. Tanto um como outro cabo de comando do estabiprofundor (7) pode


ser removido conforme os seguintes procedimentos:

1 . Desconecte a extremidade do cabo no braço de balan<ceamento ( 1 4)


do estabiprofundor, removendo o contrapino, a porca, a arrue-
la e o parafuso.

2. Remova o contrapino do guarda do cabo nas roldanas (9) ou (13)


localizadas acima ou abaixo do braço de balanceamento.

3. Remova o cabo do avião.

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{Efl1![Jfm-{gJ{J(OJ(m
Superfícies de Comando
senecau

5-14. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(veja a figura 5-6)

a. Os cabos diantei~os do estabiprofundor (20) sao instalados con-


forme os seguintes procedimentos:

1. Puxe o cabo de comando através de duto dopiso. Certifique-se


de que o cabo direito (superior) (20) foi posto em volta da
roldana (1), que se situa na área dianteira do duto do piso.

2. Conecte os cabos (20) na extremidade inferior da barra"T" da


coluna de comando com parafusos, arruela,porca e contrapino.
Deixe as extremidades do cabo livres para girar.

3. Se o cabo de comando traseiro (7) não estiver instalado, ins-


tale-o de acordo com o item "b".

4. Conecte o cabo de comando dianteiro ao traseiro, nos estica-


dores (17), na seçao traseira da fuselagem.

5. Instale o contrapino guarda do cabo na roldana (1) situado na


área dianteira do duto, para o cabo de comando direito (20).

6. Dentro da área de abertura no piso, na partedianteira, atrás


da longarina principal, instale os blocos de guia dos cabos
(ver croqui A) , fixando-os nas caixas da longarina com os pa-
rafusos.

7. Instale o contrapino de fixação do grupo de roldanas (4) dos


cabos, na área de abertura do piso.

8. Instale a placa do guarda dos cabos (ver croqui B) sobo gru-


po de roldanas (5), localizado na área traseira do duto tra-
seiro do piso e fixe-a com parafusos.

9. Aplique tensão no cabo, de acordo com a Tabela V-I e verifi-


que a regulagem e a ajustagem, conforme o parágrafo 5-15.

10. Conecte as molas e braçadeiras (18) do estabiprofundor, em-


baixo do cabo de comando superior traseiro (ver corqui C).

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~EMBRAER Seção V
!EfJfiJ~·~OWW Superfícies de Comando
seneca zz.

11. Instale o painel do duto, logo atrás do conjunto da barra "T"


e fixe-o com parafusos.

12. Recol9que o tapete no lugar e fixe-o.

13. Instale o painel do piso, atrás da longarina principal e fi-


xe-o com parafusos. Instale e faça as fixações dos cintos de
segurança e poltronas.

14. Instale a carenagem, o.duto de aquecimento e o tapete sobre


o duto traseiro do piso.

b. Quaisquer dos cabos de comando traseiros do estabiprofundor (7)


são instalados segundo os procedimentos abaixo:

1. Passe o cabo (7) em volta de sua roldana (9) ou (13) que está
localizada acima ou.abaixo do braço de balanceamento (14) do
estabiprofundor.

2. Conecte o cabo ao braço de balanceamento do estabiprofundor,


usando parafuso, arruela, porca e contrapino (assegure-se de
que a bucha foi instalada com o parafuso).

3. Conecte o cabo traseiro ao cabo dianteiro com oesticador (17)


na seção traseira da fuselagem. O cabo traseiro superior (7)
liga-se ao cabo dianteiro direito (20) e o cabo inferior (7)
ao cabo esquerdo (20).

4. Instale o contrapino guarda do cabo da roldana (9) ou (13) on-


de for necessário.

5. Conecte a mola do estabiprofundor embaixo do cabo de comando


superior traseiro (ver croqui "C").

6. Aplique tensão no. cabo de acordo com a Tabela V-I e verifique


a ajustagem e regulagem conforme o parágrafo 5-15.

c. Instale o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

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Seção V ~EMBRAER
[E/Jf[J[ff]•mJflfJJJ@
SupP.rficies ~e Comando
seneca:rz
1. ROLDANA. ESTAÇÃO 51.91
2. CONJUNTO 00 VOLANTE 00 COMPENSADOR
3. ROLDANAS, ESTAÇÃO 86,70
4. GRUPO DE ROLDANAS, ESTAÇÃO 127, 17 E ESTAÇÃO 130, 16
5. GRUPO DE ROLDANAS. ESTAÇÃO 166,83
6. ROLDANA. ESTAÇÃO 188,774
7. CABOS DE COMANOO TRASEIROS
8. ROLDANA, ESTAÇÃO 261,458
9. ROLDANA. ESTAÇÃO 276.991
10. CONJUNTO DO ATUADOR
11. HASTEDECOM~,

'-<~--

15
I&
17

12. ROLDANAS, ESTAÇÃO 292,34


13. ROLDANA. ESTAÇÃO 279,49
14. BRAÇO DE BALANCEAMENTO
15, MASSA 00 BRAÇO DE BALANCEAMENTO
16. CABO TRASEIRO DO COMPENSADOR
17. ESTICADOR
18. MOLAS DO ESTABIPROFUNDOR EMBAIXO
19. CABOS DIANTEIROS DO COMPENSADOR
20. CABOS DE COMANDO DIANTEIROS
21. MASSA DE BALANCEAMENTO

CABO DE COMANDO
CASO OE COMANDO
DO ESTABIPROFUNDOR
DO ESTABIPROl'UNDOR

ESTAÇÃO
130,17 ESTAÇÃO
168,84

ENTRADA DOS CABOS


PROTEÇÃO DOS CASOS

CROOUI A CASO DO COMPENSAOOR


DO ESTA811'ROFUNDOR
•. DO ESTABIPROFUNDOR CROQUI B

Figura 5-6. Comando do Estabiprofundor e Compensador (folha 1 de 2)

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[Efffi)[ff]-(ff){]{QJ([fJ
seneca :cz Superfícies de Comando

CABO SUPERIOR ALINHE VERTICAL-


00 ESTASIPROFUNOOR MENTE+ 10°

li 17

CROOUI C CROQUI O

27mm
/ 11,06 pol.)
REGULAGEM
INICIAL

22. PINO E CONTRAPINO


23. CONJUNTO DO PARAFUSO
31 23VOI.TAS 24. TAMBORDOATUADOR
25. CABO TRASEIRO 00 COMPENSADOR
26. CONJUNTO DE SUPORTES
27. CONJUNTO DE EIXOS
28. PINO
29. CONJUNTO OE BARRAS OE LIGAÇÃO
30. PARAFUSO DE OLHAL
31. CONTRAPORCA
32. CONJUNTO DE HASTES
33. CONTRAPINO ·
34. COMPENSADOR 00 ESTABIPROFUNOOR
35. CONJUNTO 00 PARAFUSO
36. SUPORTE
37. CONJUNTO 00 PARAFUSO
38. SUPORTE OE MONTAGEM
39. BARRA EM ,.,..,
40. HASTE ATUADORA
41. MASSA OE BALANCEAMENTO
42. CONJUNTO DE SUPORTES 00 TREM DE
POUSO OE NARIZ

CROOUI E

Figura 5-6. Comando do Estabiorofundor e Compensador (folha 2 de 2)


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~EMBRAER seção v
!Efml[ff}•[ff}O[l[}IJB
seneca :rz superfícies de Comando

5-15. REGULAGENS E AJUSTAGENS DOS COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR

a. Para verificar e ajustar o grau correto da massa de balanceamen-


to do estabiprofundor, devem ser usados os seguimtes procedimen-
tos:

1. Posicione a barra em "T" num ângulo de avanço de 7° (posição


neutra da barra em "T").

2. Verifique a posição neutra da massa de balanceamento conforme


a Tabela V-I.

3. Ajuste na haste atuadora da massa de balanceamento, entre a


.•: massa e o seu elo, até obter a posição neutra .

b. Para verificar e ajustar o grau correto do cursado estabiprofun-


dor proceda da seguinte maneira:

1. Nivele o avião (consulte o parágrafo Nivelamento, na Seção II) .

2. Coloque o estabiprofundor em sua posição neutra (a posição


neutra do estabiprofundor é aquela em que a linha dacorda fi-
ca paralela com a parte superior do trilho da poltrona dian-
teira). Pode ser fabricada uma ferramenta de regulaqem does-
tabiprofundor, conforme as dimensões dadas na figura 5-19.

3. Verifique o curso do estabiprofundor, colocando a ferramenta


de regulagem na superfície superior conforme apresentado na
figura 5-7.
4. Usando um transferidor de bolha, fixe o numero de graus do
curso para cima, conforme indicado na Tabela V-I. Coloque o
transferidor sobre a ferramenta de regulagem, levante o bordo
de fuga do estabiprofundor e verifique se a bolha do transfe-
ridor fica centralizada quando o estabiprofundor faz contacto
com seus batentes.

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Seção V ~EMBRAER
fE!fí1D[ff)•[ff}OfJJJ@
Superfícies de Comando senecazz

NOTA

O estabiprofu:-.dor deve fazer contato com seus


batent~s antes do volante tocar nos seus.

5. Fixe no transferidor, o numero de graus do curso a ser medido


(para cima ou para baixo). Coloque o transferidor sobre a fer-
ramenta de regulagem e abaixe ou levante o bordo de fuga, de-
terminando as medidas do curso, quando o estabiprofundor faz
contato com seus batentes.

6. Caso o curso do estabiprofundor esteja incorreto, tanto para


cima como para baixo, remova a carenagem do cone de cauda e
gire os parafusos batentes até obter os graus corretos do cur-
so (veja a figura 5-13).

7. Certifique-se de que as porcas freno dos parafusos batentes


estão firmes e reinstale a carenagem do cone de cauda.

c. Para verificar e regular a tensão dos cabos de comando do esta-


biprofundor proceda da seguinte maneira:

1. Assegure-se de que o curso do estabiprofundor esteja correto.

2. Remova o painel de acesso a seção traseira da fuselagem.

3. Desconecte as molas embaixo do estabiprofundor (veja a figura


5-6, croqui "C").

4. Posicione a barra em "T" no ângulo de avanço d·e 7° (posição


neutra) e mantenha-a nessa posição com uma ferramenta adequada.

5. Coloque o estabiprofundor na posição neutra (consulte o item


"b", 2) e conserve-o nessa posição.

6. Verifique e regule a tensão dos cabos de comando, conforme a


Tabela V-I.

7. Caso a tensão esteja incorreta, solte os esticadores na seção


traseira da fuselagem e faça os ajustes necessários.

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fE[Jf[)fffJ•fffJOIJJJ@ Superfícies de Comando
senecazz·

NOTA

Aplique tensão uniforme nos cabos para evi-


tar esforços desiguais nos componentes do
avião.

8. Verifique todos os esticadores e parafusos quanto à segurança.

9. Com o estabiprofundor na posição neutra, faça o ajuste na has-


te atuadora do compensador para alinhar o compensador com o
estabiprofundor.

10. Verifique o curso completo do volante de comandodo estabipro-


fundor para verificar se os batentes fazem contato antes do
volante tocar nos seus ou que a massa de balanceamento atinja
o limite de seu curso.

11. Conecte as molas do estabiprofundor embaixo e reinstaleopai-


nel de acesso.

12. Para a regulagem e ajustagem do compensador do estabiprofun-


dor, consulte o parágrafo 5-21.

5-16. COMANDO D0 COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

5-17. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABIPRO-


FUNDOR (PARTE DIANTEIRA) (veja a figura 5-6)

a. Para remover o conjunto do volante e/ou cabos de comando do com-


pensador, remova primeiro o painel de acesso na seção traseira da
fuselagem.

b. Se não pretende remover o cabo traseiro do compensador ( 16) , blo-


queie os cabos nas roldanas (12) no cone de cauda, para evitar
que se desenrolem do tambor do compensador (veja a figura 5-8).

c. Solte os cabos, se o volante de comando do compensador tiver que


ser removido ou desconecte-os, se os cabos também precisarem ser

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Seção V ~EMBRAER
fE[ff[J!ffJ•&Jll[{J)fm
Superfícies de Comando seneca :r:r

removidos. Faça isto nos esticadores dos cabos do compensador


(17), na seção traseira da fuselagem.

d. O volante junto com o tambor pode ser removido segundo os proce-


dimentos abaixo:

1. Retire a carenagern do volante, removendo os parafusos de fi-


xaçao.

2. O conjunto do volante pode ser retirado de seus suportes, re-


movendo-se a porca, a arruela e o parafuso que fixa o volante
entre os suportes. Retire o volante de seus suportes. Torne
cuidado para não danificar o fio do indicador do compensador.

3. Desenrole o cabo esquerdo do tambor.

4. O volante e o tambor são ligados por três parafusos. Remova os


parafusos, separe os dois itens com a sua bucha central e de-
senrole o cabo direito.

5. Amarre os cabos na parte dianteira para evitar que deslizem


para o interior do duto do piso.

ll!: e. Os cabos de comando do compensador ( 1 9) podem ser removidos me-


diante os seguintes procedimentos:

1. Remova as poltronas centrais, do piloto e as poltronas tra-


seiras.

2. Retire os cintos de segurança fixados no duto dianteiro do pi-


so, removendo .as porcas, arruelas e parafusos de fixação.

3. Remova o tapete da parte traseira do duto do piso dianteiro e


estenda-o para a frente.

4. Remova a carenagern do duto, localizada entre o volante de co-


mando do compensador e a carenagern da longarina, removendo os
parafusos de fixação.

5. Retire as roldanas dos cabos (3) localizadas no duto diantei-


ro, removendo o contrapino, a arruela e o pino clévis.

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~fftr]&J-&Jf][Q)[JB
seneca::c::c Superfícies de Comando

Figura 5-7. Ferramenta de Regulagem do Estabiprofundor

Figura 5-8. Métodos para Bloquear os Cabos de Comando

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Superfícies de Comando ~[ffj)[ff)•[ff)UW&
seneca zz

6. Remova o painel do piso, atrãs da longarina principal, reti-


rando os parafusos de fixação do painel e as fixações dos
cintos de segurança. Levante o painel e retire-o do avião.

7. Retire os blocos de guia dos cabos (39), localizados na aber-


tura do piso, na parte traseira da longarina principal, remo-
vendo os parafusos de fixação.

8. Retire o tapete e o duto do aquecedor, de cima doduto trasei-


ro do piso.

9. Remova a placa de cobertura da parte superior do duto trasei-


ro do piso, retirando os parafusos de fixação.

10. Retire o guarda dos cabos (ver croquis A) da parte inferior


das roldanas do cabo do compensador (4), localizadas na esta-
çao 130.17 removendo o contrapino e extraindo o pino cônico.

11. Remova o guia para cabos (ver croqui B) da parte inferior do


grupo de roldanas (5), localizadas na estação166.84, retiran-
do os parafusos de fixação da placa.

12. Com os cabos desconectados do volante de comando do compensa-


dor, passe-os através do duto do piso.

5-1 8. INSTAL}\ÇÃO DO CONJUNTO DE COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABI-


PROFUNDOR (PARTE DIANTEIRA) (veja a figura 5-6)

a. O volante do compensador junto com o tambor, podemser instalados


conforme os seguintes procedimentos:

1 . Enrole o cabo direi to do compensador no tambor, colocando o


terminal de esfera prensada (ao cabo) na fenda existente ao
lado (lado direito) do tambor que encaixa no volante de coman-
do e, olhando deste lado, enrole três voltas e meia do cabo do
tambor, no sentido horãrio.

2. Junte o volante ao tambor do cabo, alinhando a alça longa do


tambor com a fenda longa do volante, fixando as duaspeças com
os três parafusos.

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-<EEMBRAER Seçâo V
/EfmJ[ff}•[ffl{J@@
seneca zz- Superfícies de Comando

3. Enrole o cabo esquerdo do compensador no tambor, colocando o


terminal de esfera prensada do cabo na fenda existente na la-
do flangeado (lado esquerdo) do tambor e, olhando dests lado,
enrol~ três voltas e meia do cabo no sentido horário, em tor-
no do tambor.

4. Lubrifique e instale a bucha no volante de comando e no tam-


bor.

5. Alinhe os cabos de comando e posicione o conjunto do volante


de comando entre seus suportes de montagem. Certifique-se de
que a extremidade do arame indicador do compensador esteja po-
sicionado na fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta.
Instale o parafuso de retenção e a arruela pelo lado esquerdo
e coloque a arruela e a porca.

6. Instale a carenagem sobre o volante de comando e fixe-a com pa-


rafusos, a·menos que os cabos de comando ainda não tenham si-
do instalados.

b. Os cabos de comando do compensador (19) podem ser instalados pe-


;( lo seguinte processo:

1. Puxe o(s) cabo(s) através do duto do piso.

2. Enrole o cabo no tambor e instale o volante de comando do com-


pensador como indicado no item "a".

3. Posicione as roldanas dos cabos (3) em seu suporte de montagem


dentro do duto do piso e instale o pino clévis, a arruela e o
contrapino.

4. Conecte o cabo (19) ao cabo traseiro (16) no esticador (17),


na seçao traseira da fuselagem. Instale o cabo traseiro (16),
se ainda não foi feito.

5. Instale o guia para cabos (ver croqui B) na parte inferior do


grupo de roldanas (5) localizado na estação 166.84, e fixe-o
com parafusos.

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Seção V ~EMBRAER
[E!1i!TJ{g)-[B)[}[JJ)@
Superfícies de Comando seneca :r:r

6. Instale o guarda do cabo de pino cônico {ver croqui A) no la-


do inferior das roldanas ( 4) , localizadas na área dianteira do
duto do piso e fixe-o com um contrapino.

7. Instale os blocos de guia localizados no lado traseiroda cai-


xa da longarina principal e fixe-os com parafusos.

8. Remova os blocos que fixam os cabos traseiros do compensador


e verifique se os cabos estão alojados em suas roldanas.

9. Aplique tensão nos cabos conforme a Tabela V-I e verifique a


regulagem e ajustagem do compensador do estabiprofundor con-
forme o parágrafo 5-21. Frene todos os esticadores.

10. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafuso.

11. Instale o tapete sobre o duto do piso.

12. Instale a carenagem do volante de comando do compensadore fi-


xe-a com parafusos e arruelas especiais.

13. Instale os cintos de segurança removidos da parte superior do


duto do piso e fixe-os com parafusos, arruelas e porcas.

14. Instale o painel do piso e as fixações dos cintos de seguran-


ça, atrás da longarina principal e fixe o painel com parafu-
sos.

15. Instale o duto traseiro do piso e fixe-o com parafusos.

16. Instale o duto de aquecimento e o tapete sobre o duto trasei-


ro do piso.

c. Instale o painel na seçao traseira da fuselagem e as poltronas.

5-1 9. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABIPRO-


FUNDOR (PARTE TRASEIRA) (veja a figura 5-6)

a. Remova o painel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

b. Bloqueie os cabos do compensador ( 1 9) no primeiro conjunto de


roldanas (5), na frente dos esticadores dos cabos (17) na seção
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{E[ll[J/ff)•fHJWJ[Jg
Superfícies de Comando
seneca u

traseira da fuselagem, pelo método apresentado na figura 5-8.

c. Remova o cone de cauda do avião, retirando os seus parafusos de


fixação.

d. Bloqueie o cabo (16) no tambor do compensador (24) para im2edir


que se desenrole.

e. Desconecte os cabos (16) e (19) dos esticadores (17).

f. Remova os pinos guardas dos cabos (22) no eixo do compensador e


também nas roldanas (12), localizadas abaixo do mecanismo de com-
pensação, na estação 292.34.

g. Remova o conjunto do parafuso (23) que une a extremidade dian-


teira do atuador ao conjunto de barras de ligação ( 2 9) •

h. Solte o parafuso ( 27) do tambor do compensador ( 2 4) •

i. Remova os quatro parafusos que fixam as duas partes do corjunto


de suportes ( 2 6) ao suporte de montagem ( 3 8) •

j. Separe as duas partes do conjunto de suportes (24) e remova o


tambor e o cabo do compensador. Observe a quantidade e a coloca-
ção de arruelas em cada extremidade do tambor, para facilitar a
reinstalação.

1. Remova o tambor e os cabos do avião.

5-20. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABI-


PROFUNDOR (PARTE TRASEIRA) (veja a figura 5-6)

a. Enrole o cabo traseiro (16) no tambor do compensador (24), colo-


cando primeiramente o centro do cabo (medido igualmente a partir
de suas extremidades) na ranhura do tambor (24). Passe o cabo su-
perior através da ranhura diagonal no flange existente na extre-
midade superior do tambor (24) e enrole-o para baixo, no sentido
anti-horário. Passe o cabo inferior através da ranhura diagonal
na extremidade inferior do tambor e enrole-o para cima no senti-
do horário. Enrole o cabo tão uniformemente quanto possível para
obter 23 voltas no tambor, visto do lado oposto da ranhura e com
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[EfJ1j)fBJ•fBJ0[JJ)[IJj
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seneca:r:r

os cabos se estendendo pelo lado da mesma.

b. Bloqueie ambos os cabos firmando-os entre dois pedaços de madei-


ra colocados próximos da parte enrolada do tambor, para evitar
que eles desenrolem.

c. Instale o tambor entre as duas partes do conjunto de suportes


(26). Assegure-se de haver instalado as arruelas em ambas as ex-
tremidades do tambor, antes de instalá-lo nos suportes.

d. Fixe o tambor -e o . conjunto de suporte ( 2 6) ao_. suporte de montagem _


(38) com os quatro parafusos.

e. Instale o parafuso (27) no tambor (24) com o furo brocado volta-


do para a frente do avião.

f. Posicione o estabiprofundor e o compensador na posição neutra,


(consulte o parágrafo 5-21) e ajuste o atuador até queo furo pa-
ra o parafuso fique alinhado com o furo existente na forquilha do
conjunto de barras de ligação (29). Instale o conjunto do para-
fuso (23) e fixe-os.

g. Oriente o cabo (16) em volta das roldanas na estação 292.34e na


frente dos esticadores (17), na fuselagem.

h. Assegure-se de que os cabos estão encaixados nos sulcos das rol-


danas e instale os pinos dos guardas dos cabos (22) nas roldanas
( 1 2) •

i. Conecte os cabos (16) ao esticadores (17) e retire os bloqueios


dos cabos dianteiros e traseiros.

j. Aplique tensão nos cabos de acordo com a Tabela V-I e verifique


a regulagem e a ajustagem conforme o parágrafo 5-21.

1. Instale o cone de cauda do avião e fixe-o com parafusos.

m. Instale o painel de acesso à fuselagem traseira.

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!EfmJml·&JU[lJ)fIB
seneca :cz. Superfícies de Comando

5-21. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(veja a figura 5-6)

a. Nivele o avião conforme a Seção II, Nivelamento.

-:•·
b. Remova a carenagem do cone de cauda, retirando os parafusos de
fixação.

c. Remova o painel de acesso a seçao traseira da fuselagem.

d. Fixe o estabiprofundor na posição neutra. Para achar a posição


neutra, coloque uma ferramenta de regulagem na superfície supe-
rior do.estabiprofundor, conforme indicado na figura 5-6. Zere um
transferidor de bolha na parte superior dos trilhos da poltrona
dianteira; em seguida, coloque-o na ferramenta de regulagem e in-
cline o estabiprofundor até que a bolha esteja centralizada.

e. Como verificação de pré-ajustagem, antes de proceder a regulagem


do compensador, devem ser cumpridos os itens relacionados a se-
guir. Se tais itens tiverem sido cumpridos durante a instalação,
execute o item "f".

1 . Certifique-se de que o cabo está com 2 3 voltas em torno do


tambor, conforme indicado na figura 5-6.

2. O atuador é ajustado para um comprimento inicial de 270 mm


(1,06 pol.), conforme indicado na figura 5-6.

3. A haste atuadora é ajustada inicialmente para 168 mm (6 ,62 pol.)


de comprimento conforme indicado na figura 5-6.

4. Ajuste a tensão do cabo do compensador de acordo com a Tabela


V-I. Se os cabos tiverem sido desconectados e reinstalados,
gire o vol.ante várias vezes para deixar que os cabos assentem
e depois verifique a tensão novamente.

f. Gire o volante até que o compensador se alinhe com o estabipro-


fundor na posição neutra.

g. Verifique a bolha do transferidor sobre o compensador na posi-


ção neutra e depois verifique se o compensador apresenta sua de-

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Superfícies de C.omando !E!lfDmJ·fffJOWW
seneca :r:r

flexão, conforme indicado na Tabela V-I. O grau do curso é deter-


,-
minado tornando-se a diferença entre a leiturado transferidor pa-
ra o compensador em cima e em neutro, e embaixo e em neutro.
A bolha deve ser centralizada a cada leitura, com o avião nive-
lado. A folga máxima entre o compensador e o bordo de fugado es-
tabiprofundor não deve exceder a 3,2 mm (0,125 pol.).

h. Para a regulagern do curso do compensador, desconecte a barra de


ligação (29) no terminal com rótula do conjunto de haste (32) e
gire o terminal para dentro ou para fora, conforme necessário.
Reconecte o terminal com rótula na barra de ligação (29).

i. Fixe a. contraporca (31) no conjunto de hastes.

j. Gire o volante do compensador até o seu curso máximo, verifique


a folga do esticador e a localização do indicador de posição do
compensador.

1. Reinstale a carenagern do cone de cauda e o painel de acesso a se-


ção traseira da fuselagem.

5-22. CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME DE DIREÇÃO

5-23. REMOÇÃO DO CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 5-9)

a. Remova o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

b. Alivie a tensão dos cabos do leme e do estabiprofundor, soltando


um dos esticadores do leme e do estabiprofundor,na seção trasei-
ra da fuselagem.

c. Remova o painel do duto localizado atrás da barra "T", enrolando


o tapete do duto o suficiente para permitir a remoção dos para-
fusos de fixação.

d. Desconecte o cabo de comando do estabiprofundor da extremidade


inferior do conjunto da barra "T" e a haste atuadora da massa de
nmn
balanceamento na mesma barra l. •

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~EMBRAER Seção V
{Efliiü{ff)•@J{}[U}IJB
seneca :rz Superfícies de Comando

e. Remova os parafusos de fixação da barra "T" junto com suas arrue-


las e porcas que atravessam cada lado do duto do piso e puxe a
extremidade inferior da barra para trás.

f. Desconecte as extremidades dos cabos de comando (22) dos braços


existentes no tubo de torção, removendo os contrapinos, arruelas,
porcas e parafusos (28).

g. Desconecte os dispositivos de mola (9) do comando direcional da


roda de nariz, nos braços de comando, removendo as porcas e os
parafusos ( 11) .

h. Desconecte os cilindros de freio (5) na extremidade inferior de


cada haste de cilindro (31), removendo os contrapinos e os pinos
clévis ( 30) •

i. Desconecte os tirantes em "V" (4) do tubo de torção removendo as


porcas, arruelas e parafusos (8) que fixam a braçadeira suporte
(7) aos tirantes em "V".

j. Desconecte o suporte (23) do tubo de torção no seu ponto de fi-


xação no duto do piso, removendo seus parafusos de fixação.

í
1. Remova os dois parafusos (21) que atravessam o tubo de torção e
que se localizam no centro do conjunto do tubo, sobre o duto do
piso. Comprima os tubos.

m. Desconecte os blocos de suporte do tubo de torção (34) e (35) dos


seus suportes de cada lado da fuselagem removendo as porcas, ar-
ruelas e parafusos de fixação (2).

m. Remova os painéis de revestimento lateral, se desejar.

o. Remova o conjunto de tubos de torção do avião. Observe a arruela


espaçadora (17) entre os blocos de suporte e em cada uma das ex-
tremidades.

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seção V -<:EMBRAER
Superfícies de Comando !EfJffJ[ff]-f~JO[Q)fIB
seneca u

1 - Bloco do Suporte Superior 19 - Pedal Esquerdo Externo do


2 - Parafuso e Porca Leme
3 - Tubo Externo Esquerdo 20 - Haste Clévis
4 - Tirante em "V" 21 - Parafuso, Arruela e Porca
5 - Cilindro do Freio 22 - Cabo de Comando do Leme
6 - Pino Clévis e Contrapino 23 - Apoio do Suporte
7 - Suporte 24 - Terminal do Cabo
8 - Bloco de Suporte Inferior 25 - Terminal com Rótula
9 - Haste do Comando de Direção 26 - Pino Clévis e. Contrapino
da Roda de Nariz 27 - Batente dos Pedais do Leme
10 - Contraporca 28 - Parafuso, Arruela, P0rca e
11 - Parafuso e Porca Contrapino
12 - Terminal com Rótula da Haste 30 - Pino Clévis e Contrapino
do Comando de Direção 31 - Haste do Cilindro do Freio
13 - Tubo Central Lado Esquerdo 32 - Braços Intermediários
14 - Suporte e Rolamento 33 - Tubo de Comando do Leme
15 - Tubo Externo Direito 34 - Bloco de Suporte Superior
16 - Bloco de Suporte Inferior 35 - Bloco de Suporte Inferior
17 - Arruela Espaçadora 36 .- Bucha Batente do Pedal do
18 - Pedal do Freio Leme

Figura 5-9. Conjunto de Pedais do Freio e Leme de Direção

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[EfmlmJ-(ffJ[](l[J[m superfícies de Comando
seneca :rz.

5-24. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 5-9)

a. Monte o conjunto do tubo de. torção conforme ilustrado na figura


5-9. Não lnstale ainda os dois parafusos no centrado conjunto do
tubo.

b. Coloque os blocos de suporte superiores (34) nas extremidades do


conjunto do tubo de torção. Observe que urna arruela (17) é neces-
sária em cada extremidade do tubo.
c. Posicione os blocos de suporte (34) e (35) em seus suportes de
montagem em cada lado da fuselagem e fixe-os com parafusos, ar-
ruelas e porcas. Observe que é preciso colocar urna bucha nos fu-
ros para os parafusos no bloco superior, urna placa no topo do
bloco superior, urna entre o bloco superior e inferior e urna sob
o suporte de montagem.
d. Alinhe os furos para os parafusos na area central do conjunto
do tubo torção; instale os parafusos, arruelas e porcas ( 21)
apertando-os.
e. Coloque o suporte do tubo de torção (23) no duto do piso e fixe-
o com parafusos.
f. Coloque os tirantes em "V" ( 4) no tubo de torção; instale a bra-
çadeira suporte (7) em volta do tubo de torção e dobraço e fixe-
o com parafusos, arruelas e porcas (8).
g. Conecte os terminais das hastes dos cilindros dos freios (31) e
as hastes clévis (20) aos bra.ços intermediários ( 3 2) e fixe-os
com pinos clévis e contrapinos (30).
h. Conecte a haste (9) com dispositivo de mola do comando direcio-
nal e fixe-a com parafusos e porcas (11).Verifique a ajustagern da
haste de comando direcional, de acordo com a Seção IV - Centragem
do Trem de Nariz.

i. Conecte o compensador do leme ao braço do tubo de torção e fixe-


o com parafuso, arruela, porca e contrapino. Urna arruela fina de-
ve ser instalada sob a porca, que é somente apertada com os dedos.

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Seção V --EEMBRAER
[€fffD&J·@J0[Q)IJB
Superfícies de Comando seneca rr

j. Conecte as extremidades dos cabos de comando do leme aos braços


existentes no tubo de torção e fixe-as com parafusos, arruelas,
porcas e contrapinos (28). Deixe os terminais dos cabos livres
para girar.

1. Gire a barra "T" para seu lugar e fixe-a com parafusos, arruelas
e porcas de fixação. Introduza os parafusos através de cada lado
do duto do piso.

rn. Conecte os cabos de comando do estabiprofundor à extremidade in-


ferior da barra "T", com parafuso, ar.ruela, porca e frene com
contrapino. Deixe os terminais dos cabos de forma que possam gi-
rar livremente. Conecte a haste de comando da massa de balancea-
mento à barra "T".

n. Aplique tensão nos cabos do leme de direção e verifique a regu-


lagem e ajustagem dos seus comandos conforme o parágrafo 5-32.

o. Aplique tensão nos cabos do estabiprofundor e verifique a regu-


lagem e ajustagem conforme o parágrafo 5-15.

p. Verifique a tensão dos cabos dos ailerons.

• q. Verifique o freno dos parafusos e dos esticadores.

r. Instale o painel do duto do piso e fixe-o com parafusos. Fixe o


tapete do duto no lugar.

s. Instale o painel de acesso a seçao traseira da fuselagem.

5-25. COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO

5-26. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 5-10)

a. Para remover tantos os cabos dianteiros (2) como os traseiros (10)


do_ leme, remova primeiro o painel de acesso à seção traseira da
fuselagem.

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~EMBRAER Seção V
[Eflli]mJ-[ff][J{[j)[JB
Superfícies de Comando
seneca zz.

b. Desconecte o cabo desejado nos esticadores (9), na seçao trasei-


ra da fuselagem.

c. Quaisquer dos dois cabos podem ser removidos, conforme os seguin-


tes procedimentos:

1. Remova a carenagern do duto na área traseira da cabine, reti-


rando o tapete, o duto de aquecimento e os parafusos de fixa-
ção da carenagern.

2. Retire o painel do piso, localizado logo atrás da longarina


principal, removendo as poltronas centrais, as fixações dos
cintos de segurança e os parafusos de fixação. Levante e re-
tire o painel do avião.

3. Remova a placa do duto atrás da barra "T", afastando o tapete


o suficiente para permitir a remoção dos parafusos de fixação
da placa e a própria placa.

4. Remova a placa do guarda do cabo (ver croqui C) da parte in-


ferior do grupo de roldanas (8) que fica localizado na area
traseira do duto do piso, retirando os parafusos de fixação
do guarda do cabo.

5. Do interior da área da abertura do piso, remova o bloco de guia


dos cabos (ver croqui B) que está fixado na caixa da longa-
rina, retirando os parafusos de fixação.

6. Remova o pino do guarda do cabo (ver croqui A) localizado sob


o grupo de roldanas ( 1), retirando o contrapino do terminal ex-
posto e deslizando o pino para a esquerda .ou para a direita,
corno necessário.

7. Desconecte o terminal do cabo do braço existente no tubo de


torção, a arruela e o parafuso (veja a figura 5-10).
8. Retire o cabo do duto do piso.

d. O cabo de comando traseiro ( 1 O) do leme pode ser removido con-


forme os seguintes procedimentos:
'FEW.REI'RO 1986

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fE!mJ[ff]·@JO[JJ)fJB
Superfícies de Comando seneca :r:r

1. Remova o cone de cauda, retirando seus parafusos de fixação.

2. Desconecte o cabo ( 1 O) do setor do leme ( 13) removendo os dois


contrapinos na parte central traseira do setor e deslocando a
esfera prensél.da e o cabo para fora· do furo rebaixado no setor.

3. Remova os pinos dos guardas do cabo, dos suportes das roldanas


(11), na estação 280. 091.

4. Retire o cabo da fuselagem.

5-27. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO .LEME DE DIREÇÃO


(veja a figura 5-10)

a. Os cabos de comando dianteiros do leme (2) de direção podem ser


instalados da seguinte maneira:

1. Puxe o cabo através do duto do piso.

2. Conecte o terminal do cabo ao braço existente no tubo de tor-


ção do pedal do leme (veja a figura 5-9) , instalando o para-
fuso, a arruela, a porca e o contrapino. Deixe o terminal do
cabo livre para girar.

3. Conecte o cabo de comando dianteiro (2) ao cabo de comando


traseiro ( 1 O) nos esticadores ( 9) , na seção traseira da fu-
selagem. Se os cabos de comando traseiros não estiverem ins-
talados, instale-os então, conforme as instruções do item "b".
Assegure-se de que cada cabo está encaixado na ranhura da rol-
dana correspondente.

4. Desloque para seu lugar o guarda do cabo (ver croqui A) , lo-


calizado no duto dianteiro, sob o grupo de roldanas (1) e fi-
xe-o com contrapino.

5. Na área da abertura no piso, atrás da longarina principal,


instale o bloco de guia dos cabos (ver croqui B) na caixa da
longarina e fixe-o com parafusos no grupo de roldanas (6).

6. Instale a placa do guarda do cabo (ver croqui C) sob o grupo

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~EMBRAER Seção V
fE[Jf[)[ff)-W{]{JJJW
seneca u Superfícies de Comando

de roldanas ( 8) localizado na are a traseira do duto do piso


e fixe-o com parafusos.

7. Aplique tensão aos cabos conforme indicado na Tabela V-I e


verif·ique a regulagem e a aj ustagem conforme o parágrafo 5-28.
Frene o esticador.

8. Instale a placa do duto dianteiro, atrás da barra "T"e fixe-


a com parafusos.

9. Coloque o tapete do piso no lugar.

10. Instale o painel do piso e as fixações dos cintosde seguran-


ça atrás da longarina principal, fixando-os com parafusos.
Instale as poltronas.

11. Instale a carenagem e o tapete do duto traseiro do piso.

b. O cabo de comando traseiro do leme ( 1 O) pode ser instalado con-


forme o seguinte processo:

1. Coloque o cabo de comando na fuselagem, com a esfera prensada


próxima ao setor do leme (13).

2. Oriente os terminais dos cabos sobre as roldanas (11) e ins-


tale os pinos dos guardas dos cabos nos suportes das roldanas.

3. Coloque a esfera prensada do cabo no furo rebaixado do setor


(13) e fixe-a no lugar com dois contrapinos MS24665-283.

4. Conecte os terminais dos cabos aos cabos de comando diantei-


ros (2) nos esticadores (9), na seção traseira da fuselagem.

5. Aplique tensão nos cabos de acordo com a Tabela V-I e verifi-


que a regulagem e a aj ustagem dos cabos do leme de direção
conforme o parágrafo 5-28. Frene os esticadores.

6. Instale o cone de cauda do avião e fixe-o com parafusos.

c. Instale o painel de acesso a seção traseira da fuselagem.

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Seção V ~EMBRAER
Superfícies de Comando !EIJ1filfm·fm0/DJ@
seneca:r:r

1. GRUPO DE POLIAS STA 64,46 14. POLIAS STA 279,032


2. CABOS DE CONTROLE DIANTEIRO 15. CABOS TRASEIROS DO COMPENSA-
3. CONJUNTO DE POLIAS DO COM· DOR
PENSADOR 16. ESTICADORES
4. CONJUNTO DE ROLDANAS PARA 17. DISPOSITIVO DE MOLA DE CO-
CONTROLE DO COMPENSADOR MANDO DIRECIONAL DA RODA
5. POLIAS DO COMPENSADOR DO NARIZ
6. GRUPO DE POLIAS STA 127, 18" 18. BRAÇO DE COMANDO DE DIRE-
7. CONJUNTO DE GUIAS DOS CABOS ÇÃO DA RODA DO NARIZ
DE COMANDO
8. GRUPO DE POLIAS STA 166,84
9. ESTICADORES
10. CABOS DE CONTROLE TRASEIRO
11. POLIAS STA 280,091
12. CONJUNTO DE PARAFUSOS
13. CONJUNTO DO SETOR, ALAVAN-
CA DE COMANDO
B
--
5 6
14
/ 15
16

--·-,,,
\
__,·

CABOS DE CONTROLE CABOS DE CONTROLE


DO LEME DE DIREÇÃO DO LEME DE OI REÇÃO

ESTAÇÃO
64,46 ESTAÇÃO
166,84
1

'
'
1
"i
' ' PINO DE SEGURANÇA
PLACA DE PROTEÇÃO
CASOS DE CONTROLE DO
COMPENSADOR DO LEME

CROOUI A CROQUI C

Figura 5-10. Leme de Direção e Compensador (folha 1 de 2)


FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página S-50
-EEMBRAER Seção V
!ErmJ[ff]•fmUWJ@
seneca :r:r Superfícies de Comando

40mm
(1,6 pol.)

22
~:.:------2~
38 i
n~--20 27
~~~~--31

21

23VOLTAS

CROQUI D

CABOS DE CONTROLE
19. SUPORTE DE MONTAGEM DO LEME DE DIREÇÃO
20. CONJUNTO DE PARAFUSOS
21. CONJUNTO DE SUPORTE DE MON•
TAGEM DO TAMBOR
22. TAMBOR DO COMPENSADOR
23. CONJUNTO DE SUPORTE DE MON•
TAGEM DO TAMBOR
24. CANTONEIRA DO COMPENSADOR
25. CONJUNTO DO BRAÇO
26. CONJUNTO DE ABAS DO COMPEN•
SADOR DO LEME
27. HASTE DE CONTROLE
28. CONJUNTO DE ABAS DO BRAÇO
ESTAÇÃO
DO COMPENSADOR
29. PORCA DO ENGATE 127,18
30. TERMINAL ROTULADO
31. CONJUNTO DE ARTICULAÇÃO
32. CONTRAPINO
33. CONJUNTO DO EIXO DO PARAFU-
SO DO COMPENSADOR
34. CALÇO CABOS DE CONTROLE DO
35. PROTETOR 00 CABO COMPENSADOR 00 LEME
36. ARRUELAS (QTO. 2)
37. LONGARINA
38. CALÇO CROQUI 8

Figura 5-10. Leme de Direção e Compensador (folha 2 de 2)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-51
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-52
-(EMBRAER Seção V
!ErmJ@J·fmmJW Superfícies de Comando
seneca II

5-28. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO


(veja as figuras 5-10 e 5-11)

As medidas para se regular a deflexão do leme de direção são tomadas


a partir da posição neutra (quando o leme está alinhado com o esta-
bilizador vertical).

a. Usando os pedais do leme como necessário, verifique e ajuste os


graus corretos da deflexão conforme abaixo:

1. Movimente o leme para um lado até que ele faça contato com o
seu batente (veja a figura 5-13) para verificar a deflexão
correta. Mantenha o leme nesta posição.

2. Com o leme tocando o batente, coloque a ferramenta de regula-


gem no seu lado e no estabilizador vertical, como ilustrado na
figura 5-11 (certifique-se de que a ferramenta não fique em
contato com qualquer rebite).

3. A ferramenta deverá estar perfeitamente ajustada na superfície


do leme de direção e do estabilizador. Caso haja folga entre a
ferramenta e qualquer parte destas superfícies, remova o cone
de cauda e ajuste o batente. Use a figura 5-13 como referên-
cia. A ferramenta pode ser fabricada conforme as dimensões da-
das na figura 5-20.

4. Movimente o leme na direção oposta e proceda da maneira des-


crita nos itens anteriores.

b. Para ajustar a tensão dos cabos e verificar o alinhamento do le-


me de direção, proceda da seguinte maneira:

1. Remova o painel de acesso à seção traseira da fuselagem e o


cone de cauda.

2. Faça o alinhamento do leme de direção com o estabilizador ver-


tical, fixando-o nessa posição.
3. Verifique e assegure-se de que o comando direcional dotremde

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Seção V ~EMBRAER
Superfícies de Comando fE/Jí!V[ff)•&JOfDJW
seneca II

nariz está alinhado e que os pedais do leme estão travados na


posição neutra (na posição neutra, os pedais ficam inclinados
para trás, conforme ilustrado na figura 7-4, Seção VII).

NOTA

Para a regulagem do leme de direção, a roda


de nariz deverá estar acima do solo.

4. Ajuste nos esticadores localizados na seçao traseira da fuse-


lagem, para obter a tensão correta, conforme a Tabela V-I.
Ajuste os cabos uniformemente para evitar a situação de desa-
linhamento nos componentes do avião.

NOTA

A posição neutra do leme de direção pode ser


determinada, ficando-se em pé atrás do avião
e colocando-se em mira o leme com o estabi-
lizador vertical ou com o centrodo atuador.

5. Verifique o freno dos esticadores.

c. Com o pedal esquerdo comprimido e com o leme tocando no seu ba-


tente esquerdo, faça o ajuste do batente de modo a obter uma fol-
ga de 15 a 30 mm. (O, 60 a O, 120 pol.} entre o pedal e o seu baten-
te. Repita os procedimentos para. o pedal direito (veja a figura
5-9) .

NOTA

Não comprima os pedais mais que o necessa-


rio para que o leme toque seus batentes, pois
isso poderá esticar o cabo.

d. Instale o cone de cauda e o painel de acesso a seçao traseira da


fuselagem.
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--EEMBRAEA Seção V
!ErmJWJ•[ff]f][fJ)fIB
seneca II Superfícies de Comando

5-29. COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

5-30. REMOÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(PARTE DIANTEIRA) (veja a figura 5-10)

a. Para remover o conjunto do volante de comando do compensador e/ou


os cabos de comando (5), primeiramente retire o painel de acesso
à seção traseira da fuselagem.

b. Se não pretende remover o cabo traseiro do compensador (15), blo-


queie os cabos após os esticadores ( 16) para evitar que eles se
desenrolem do tambor (22) na deriva (veja a figura 5-8).

c. Se o volante de comando do compensador precisa ser removido, sol-


te os cabos nos esticadores (16) e proceda de acordo cornos itens
seguintes:

1. Remova o conjunto da carenagem do compensador retirando os pa-


rafusos de fixação.

2. Remova a porca, as arruelas e o parafuso que fixam o conjunto


do volante entre seus suportes de montagem. Remova o volante,
tendo o cuidado para não danificar~o arame indicador de posi-
ção do compensador.

3. Desenrole o cabo inferior do tambor.

4. O volante e o tambor estão unidos por três parafusos. Remova


os parafusos, separe estas duas peças e desenrole o cabo su-
perior.

5. Amarre os cabos na parte dianteira, para evitar que deslizem


para o interior do duto do piso.

d. Se o volante de comando do compensador e os cabos dianteiros (5)


precisarem ser removidos, bloqueie os cabos traseiros (15) apos
os esticadores (16) e proceda de acordo com os itens seguintes:

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Seção V ~EMBRAER
[E!lliJ[ff)•[m{][lJJ[Ig
Superfícies de Comando
senecazz

1. Remova a carenagem do duto, na área traseira da cabine, reti-


rando o tapete, o duto do aquecedor, que está sobre o duto da
cabine e os parafusos de fixação da carenagem.

2. Remova o.painel do piso localizado atrás da longarina princi-


pal, retirando as poltronas centrais, as fixações dos cintos
de segurança e os parafusos que fixam o painel. Remova o pai-
nel do avião.

3. Remova o conjunto. da carenagem do compensador -para .. ganhar


acesso aos componentes,de montagem. do volante de·comando.

4. Desconecte os esticadores (16) e remova a placa do guarda do


cabo (ver croqui C), no grupo de roldanas (8).

5. Remova o bloco de guia (ver croqui B) no grupo de roldanas


( 6) •

6. Remova a porca, as arruelas e o parafuso que fixam o volante


de comando do compensador do leme e o conjunto do tambor ao seu
suporte de montagem e retire o conjunto todo., junto com os ca-
bos. Tome cuidado para não danificar o arame indicador de po-
sição.

5-31. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(PARTE DIANTEIRA) (veja a figura 5-1 O)

a. O volante de comando do compensador, junto com o tambor, pode ser


instalado mediante os seguintes procedimentos:

1. Enrole o cabo esquerdo no tambor do eixo do compensador, in-


troduzindo a esfera prensada do cabo na ranhura existente na
parte superior do tambor, que se alinha com o volante de co-
mando. Olhando desse lado, passe três voltas e meia do cabo no
sentido horário em torno do tambor.

2. Ligue o volante de comando do compensador ao tambor do cabo,


alinhando a alça longa do tambor com a fenda longa do volante
e fixando as duas peças com três parafusos.

FEVEREIRO 1986
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~EMBRAER Seção V
[E[Jf/]IXJ-[ff)[]{IflfIB
seneca zz Superfícies de Comando

3. Enrole o cabo direito no tambor, introduzindo o terminal de


esfera prensada do cabo na ranhura existente do lado f langeado
(inferior) do tambor. Olhando deste lado, pdsse três voltas e
meia do cabo, no sentido horário, em torno do tambor.

4. Lubrifique e instale a bucha na parte inferior do tambor e o


rolamento na parte superior do conjunto do volante de comando
do compensador.

5. Alinhe os cabos de comando do compensador - (5) e coloque o con-


junto do volante de comando entre seus suportes de montagem.
Assegure-se de que o arame indicador de posição do compensa-
dor esteja na fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta.
Instale o parafuso de retenção pelo lado de cima, junto com a
arruela e fixe com arruela e porca, por baixo.

6. Instale o conjunto da carenagem no volante de comando do com-


pensador e fixe-o com parafusos, a menos que ainda falte ins-
talar os cabos de comando.

b. Os cabos de comando do compensador (5) podem ser instalados me-


diante os seguintes procedimentos:

1. Passe os cabos (5) através do duto do piso e oriente-os atra-


vés dos grupos de roldanas~ nas estações 127.17 e 166.84.
Certifique-se de que os cabos (5) se cruzam na entrada das
guias (7) entre os grupos de roldanas.

2. Enrole o cabo no. tambor e instale o volante de comandodo com-


pensador conforme indicado no item "a".

3. Coloque os cabos dianteiros (5) sobre as roldanas adequadas,


conforme apresentado nos croquis B e C da figura 5-9.

4. Conecte os cabos dianteiros (5) aos cabos traseiros (15), nos


esticadores ( 1 6) na seção traseira da fuselagem. Caso o cabo
traseiro não esteja instalado, proceda de acordo com as ins-
truções dadas no parágrafo 5-33.

FEVEREIRO 1986
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Seção V ~EMBRAER
[Effifi)[ff}-[ff/0/JJJrtB
Superfícies de Comando
seneca II

5. Remova os blocos que travam os cabos traseiros e verifique se


os cabos (5) e (16) estão encaixados nas roldanas. Instale o
bloco de guia e a placa do guarda do cabo nos grupos de rolda-
nas correspondentes. Consulte os croquis B e C da figura 5-10.

6. Aplique tensão aos cabos do compensador, de acordo com ases-


pecificações constantes na Tabela V-I e verifique a regulagem
e a ajustagem conforme o parágrafo 5-34. Frene ambos os esti-
cadores.

7. Instale a carenagem do duto, no duto. dianteiro e fixe-a com


parafusos.

8. Instale o tapete sobre o duto do piso.

9. Instale a carenagem sobr.e os volantes de comando do compensa-


dor e a alavanca do flape, fixando-a com parafusos.

10. Instale os cintos de segurança que foram removidos de cima do


duto do piso e fixe-os com parafusos, arruelas e porcas.

11. Instale a carenagem do duto traseiro do piso, o duto de aque-


cimento e o tapete.
12. Instale o tapete sobre a placa traseira do piso.

e. Instale o painel de acesso a seçao tràseira da fuselagem e as


poltronas.

5-32. REMOÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE. DIREÇÃO


(PARTE TRASEIRA) (veja a figura 5-10)

a. Remova o painel de acesso existente na parte inferior da deriva


e a carenagem do cone de cauda.

b. Se não pretende remover o mecanismo dianteiro do compensador nes-


sa ocasião, bloquei.e os cabos dianteiros (5) para evitar que se
desenrolem no tambor dianteiro do compensador (veja afigura 5-8) .

c. Fixe os cabos. do.compensador (5) na parte traseirado tambor (22).

d. Desconecte os esticadores (16) dos cabos do compensador,na seção


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--EEMBRAER Seção V
[EflfD!BJ·fmll[Q}[Jg
seneca :a. Superfícies de Comando

traseira da fuselagem.

e. Remova os guardas dos cabos nos suportes das roldanas (14) loca-
lizados na estação 279.032.

f. Desconecte o atuador ( 33) e o conjunto do braço de ligação doei-


xo de compensação (31).

g. Remova o contrapino (32) da extremidade traseira do atuador.

h. Remova os quatro conjuntos de parafusos que fixam o suporte dian-


teiro (21) ao suporte de montagem.

i. Remova do avião o conjunto do atuador e tambo;r (22) e os cabos


traseiros (15).

5-33. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(PARTE TRASEIRA) (veja a figura 5-10)

a. Posicione o conjunto completo do atuador e tambor (22) na deriva.


Posicione os cabos do compensador ao redor das roldanas na esta-
ção 279.032.

b. Coloque o conjunto completo do atuador e tambor (22) no suporte


de montagem (19). Coloque a arruela na parte da frente do tambor
e instale o conjunto no suporte de montagem.

NOTA

A folga permissível do tambor no suporte de


montagem é O, 15 a O ,20 mm (O ,006 a 0,008 pol.).
Use arruela de calço laminada 62833-18, con-
forme necessário, para conseguir a folga
correta.

c. Instale as arruelas AN960-816 e AN960-816L sobre a extremidade


dianteira do atuador e fixe com o contrapino. Instale o contra-
pino na extremidade traseira do eixo atuador.

d. Ajuste o conjunto do atuador para obter a posição neutra. Veja o

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Páaina 5-59
Seção V --EEMBRAER
[Errtl][ff]-(ff)[J[gJ{IB
Superfícies de Comando
seneca :rz

croqui "D" da figura 5-10.

e. Conecte o conjunto do braço de ligação (31) ao atuador.

f. Conecte os cabo!:! traseiros do compensador aos cabos dianteiros,


com os esticadores (16). Assegure-se de que os cabos estejam de-
vidamente orientados em volta das roldanas.

g. Instale os guardas dos cabos nos suportes das roldanas, na fuse-


lagem, na estação 279.032.

h. Remova os.blocos que fixam os cabos. d~anteiros do compensador e


proceda a regulagern do sistema conforme o parágrafo 5-34.

i. Lubrifique o conjunto de acordo com o Gráfico de Lubrificação,


Seção II.

j. Instale o painel de acesso e a carenagern do cone de cauda.

5-34. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE


DIREÇÃO (veja a figura 5-10)

a. Antes de proceder a regulagern e ajustagern do compensador do leme


de direção, é necessário executar todos os itens a seguir, corno
urna verificação de pré-ajustagern. Se tais itens foram cumpridos
durante a instalação, proceda conforme o item "b".

1. Assegure-se de que o cabo está. enrolado com 23 voltas em tor-


no do tambor, com o espaço no centro, conforme apresenta o
croqui D da figura 5-10.

2. A haste de comando (27) deverá estar ajustada para um compri-


mento inicial de 285 mm (11 ,25 pol.).

3. O atuador (33) deverá estar na posição neutra (consulteo item


"d" do parágrafo 5-33).

4. A tensão dos cabos deverá estar ajustada conforme a Tabela V-I.

5. A roda do trem de nariz deverá estar acima do solo.

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(E!JfD[ff]•fff][]{IJ]fJB
seneca :r:r Superfícies de Comando

/
\
\

Figura 5-11. Ferramenta de Regu- Figura 5-12. Travamento dos Pe-


lagem do Leme de Di- dais do Leme de Di-
reçao reçao

1. Batente do Leme
2.

/
/

/
r_ /
~~ e /
~

,~

Figura 5-13. Regulagem dos Batentes do Leme e do Estabiprofundor

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Seção V -(EMBRAER
!ErmJ[ff)·fm[g}[IB
Superfícies de Comando seneca:r:r

b. Remova a janela de acesso no lado esquerdo da deriva.

c. Verifique o curso do compensador servo, movimentando o leme com


os pedais até que toque em seus batentes. Consulte a Tabela V-I
para os cursos ~orretos.

d. Para ajustar o curso do compensador servo, pode ser variado o


comprimento da haste de comando (27). Verifique se o comprimento
inicial da haste (27) é de 285 mm (11,25 pol.).

e. Verifique o curso -do compensador -comandado.; movimentando o leme


até que toque em seus batentes e.girando o comando (volante) pa-
ra movimentar o compensador até os seus limites esquerdo e direi-
to. Verifique o curso obtido, comparando-o com as especificações
dadas na Tabela V-I.

f. Para ajustar o curso do compensador comandado para a esquerda,


execute os seguintes procedimentos:

1. Acrescente arruelas de calço na extremidade dianteira dotam-


bor para reduzir o curso do compensador.

2. Remova arruelas de calço na extremidade dianteira do tambor


para aumentar o curso do compensador.

g. Para ajustar o curso do compensador comandado para a direi ta,


execute os seguintes procedimentos:

1 . Acrescente arruelas de calço na extremidade traseira do eixo


para reduzir o curso do compensador.

2. Remova arruelas de calço na extremidade traseira do eixo para


aumentar o curso do compensador.

h. Verifique os cursos do compensador servo. e do compensador coman-


dado movimentando o leme para a extrema direita com compensaçao
máxima para a esquerda.

i. Compare os cursos obtidos com os especificados na Tabela V-I.

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~EMBRAER ~eção V
!ErmJml·/RJfl{JJ](JJ] Superfícies de Comando
senecan
j. Determine a folga no compensador do leme de direção, mantendo o
leme encostado em cada um dos seus batentes. O curso livre medi-
do no bordo de fuga do compensador não deve exceder a 1 , 5 2 mm
(0,06 pol.). Se tal medida for excedida, verifique o conjunto do
braço de comando quanto a desgaste no parafuso central e no pa-
rafuso de fixação da haste do compensador ao braço de comando.
Substitua o conjunto do braço e as outras partes associadas se
houver qualquer dano. Verifique o tambor do atuador quanto à fol-
ga no seu suporte de montagem. A folga máxima permitida é de O, 15
a0,20mrn (0,006 a0,008pol.). Use arruela de calço laminada
P/N 62833-18, conforme necessário para conseguir a folga correta.

5-35. COMANDOS DOS FLAPES

5-36. REMOÇÃO DOS COMANDOS DOS FLAPES (veja a figura 5-14)

a. O conjunto do tubo de torção do flape pode ser removido pelo se-


guinte processo:

1 . Remova a janela de acesso localizada entre o intradorso da se-


çao traseira de cada asa e na fuselagem, removendo os parafu-
sos de fixação.

2. Remova o painel do piso localizado atrás da longarina princi-


pal, retirando as poltronas centrais, as fixações dos cintos
de segurança e os parafusos que fixam o painel. Levante o pai-
nel e retire-o do avião.

3. Desconecte os tubos (hastes) (13) de comando dosflapes direi-


to e esquerdo, nos flapes, removendo as porcas, arruelas e pa-
rafusos (2) ou nos braços do tubo de torção ( 17) , removendo os
parafusos e arruelas ( 16) do lado interno de cada braço de
torção. Será necessário remover o parafuso (16) através de um
orifício acima do tubo de torção, com alavanca do flapenapo-
sição de 40°.

4. Comande o abaixamento total dos flapes pela alavanca ( 30) e

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Seção V --EEMBRAER
fEflf[][ff)•[ff)O[Q}fIB
Superfícies de Comando
seneca II

desconecte a mola de tensão (23) na longarina ou no terminal


traseiro do cabo de comando (24), como desejar.

5. Segure a alavanca do flape (30), solte a trava e permita que o


. .
flape retorne ã posição recolhida. Tome cuidado, pois haverã
pressão para a frente sobre a alavanca, estando a molade ten-
são (23) desconectada.

6. Desconecte a mola de retorno do flape (18) na longarina ou na


corrente de rétorno (11) corno désejar.

7. Desconecte o cabo de comando da corrente (20) rernovendoo con-


trapino, a porca e o parafuso clévis (21).

8. Remova os blocos de mancais do tubo (3), removendo seus para-


fusos de fixação (7).

9. Remova as porcas, arruelas e parafusos (7) que fixam os braços


de torção direi to e esquerdo ( 1 7) e as conexoes do batente
(14) no tubo de torção (8).

1 O. Remova os braços de torção ( 17) do tubo, entre cada asa e a


fuselagem.

11. Desconecte o bloco do mancal (3) de seus suportes de montagem


(4), removendo as porcas, arruelas e parafusos (5).

12. Deslize o tubo do bloco de mancal ainda fixado a seus supor-


tes; suspenda a extremidade e levante-a da abertura do piso.

b. O cabo de comando do flape (24) pode ser removido conforme os se-


guintes procedimentos:

1. Se as poltronas centrais e o painel do piso nao tiverem sido


removidos, retire-os, assim como os parafusos que fixam o
painel do piso.

2. Desconecte a mola de tensão do f lape (2 3) do cabo ( 2 4) , se


ainda não o tiver feito. Abaixe o flape para aliviar a tensão
da mola.

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-(EMBRAER Seção V
fEffliJ[ff]•mJll@W Superfícies de Comando
seneca zz

3. Recolha o f lape. Tome cuidado, pois haverá pressao para a fren-


te sobre a alavanca, estando a mola desconectada.

4. Desconecte o cabo da corrente (20) removendo o contrapino, a


porca, o pino clévis e a bucha (21).

5. Remova o suporte da alavanca do flape (29) e a carenagem do


volante de comando do compensador.

6. Remova os defletores térmicos traseiros de cada duto dian-


teiro do piso, deslizando-os na medida suficiente para des-
travar os fechos de mola.

7. Levante o tapete da seçao traseira do duto o suficiente para


remover os parafusos que fixam a carenagem do duto, situados
entre a alavanca do flape e a carenagem da longarina. Remova
a carenagem.

8. Remova o contrapino guarda do cabo da roldana do flape (26),


localizado no lado interno do duto do piso, na frenteda cai-
xa da longarina.

9. Remova o bloco de guia do cabo (25) , localizado na abertura


... do piso, na parte traseira da caixa da longarina, retirando
os parafusos de fixação.

10. Desconecte o esticador do cabo (22) no seuterminal, removen-


do o contrapino, a porca e o parafuso (21).

c. Remova a alavanca do flape (30) e o suporte (29) soltando o pa~


rafuso clévis (27) da alavanca e removendo os parafusosque fixam
o suporte ao duto do piso.

5-37. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DOS FLAPES (veja a figura 5-14)

a. O conjunto do tubo de torção do flape pode ser instalado confor-


me os seguintes procedimentos:

1. Instale as rodas dentadas (9) e (10) com as correntes (20) e


(11) no tubo de torção (8) fixando-os com os parafusos, as ar-

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(Eflí/D[ff]-&J{J[f[}[I8
Superfícies de Comando senecazz

ruelas e as porcas (7).


2. Deslize as conexões do batente do tubo (14) para as respecti-
vas extremidades do tubo de torção.
3. Certifique-sé de que uma conexão do bloco do mancal (3) está
instalada entre os suportes de fixação (4).
4. Deslize o outro bloco de mancal sobre a respectiva extremida-
de do tubo de torção.
5. Posicione o tubo de torção, colocando- o terminal com o bloco
de mancal instalado entre os suportes de montagem e deslizan-
do a outra extremidade para o interior do bloco de mancal fi-
xado anteriormente.
6. Posicione o bloco de mancal restante e fixe com os parafusos,
arruelas e porcas (5).
7. Empurre os braços de torção ( 17) em cada extremidade do tubo
de torção e deslize a conexão do batente (14) para o lugar.
Alinhe o orifício do. parafuso do braço de torção e da conexão
do batente com os orifícios no tubo de torção e instale os pa-
rafusos. Os orifícios na conexão do batente são alongados pa-
ra permitir que a conexão do batente seja empurrada contra os
blocos de mancal (3), não permitindo assim qualquer jogo la-
teral do conjunto. Aperte os conjuntos de parafusos (7) nas
conexões do batente.
8. Instale os blocos de suporte do tubo (3) em seus suportes (19)
e fixe-os com parafusos (7).
9. Conecte a mola de retorno do flape (18) na corrente de retor-
no (11) e/ou na caixa da longarina.
10. Conecte o terminal do cabo de comando na corrente da mola de
tensão (20) e fixe-a com a bucha, o parafuso clévis, a porca e
o contrapino.
11. Puxe a alavanca do flape totalmente para trás e conecte a mo-
la de tensãa (23). Solte a alavanca do flape, deixando-a vol-
tar para a frente. Regule a tensão do cabo do flape, conforme
o item "c".

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~EMBRAER Seção V
[ErmJmJ•[ffJ[J(JJ]fJE
seneca II· Superfícies de Comando

12. Conecte o tubo de comando do f lape ( 1 3) ao flape e/ou ao


braço de torção (17) fixando-os. o parafuso (16) e a bucha
que ligam o tubo de comando ao braço de torção são instala-
dos através de um orifício no lado da fuselagem, localizado
acima- do tubo de torção.

b. Para instalar a alavanca do flape (30) com o suporte (29), colo-


que o conjunto sobre o duto do piso e fixe-os com parafusos.

c. O cabo de comando do flape (24) pode ser instalado conforme os


seguintes procedimentos:

1. Fixe o cabo (24) e o esticador (22) da corrente (20) por meio


do conjunto de parafusos clévis (21). Assegure-se de que a ex-
tremidade do esticador ficou livre para girar na corrente.
Caso a corrente não esteja instalada, por ter sido removido o
conjunto do tubo de torção, instale o conjunto de acordo com
as instruções dadas no item "a".

2. Passe o cabo através do duto e da caixa da longarina.

3. Instale os blocos de guia do cabo ( 25) na parte traseira da


caixa da longarina e fixe-os com parafusos.
.,
<'li

4. Instale o contrapino guarda do cabo (28) sobre a roldana (26),


localizada logo ã frente da caixa da longarina no duto dian-
teiro do piso.

5. Fixe o terminal do cabo (24) ao braço da alavancado flape com


o conjunto de parafusos (21). Ajuste a tensão do cabo, estan-
do a alavanca na posição de "FLAPE EM CIMA" (consulte a Tabe-
la V-I) .

6. Puxe a alavanca do flape ( 30) totalmente para trás e ligue a


mola de tensão (23) ao terminal do cabo.

d. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafusos. Instale o ta-


pete no duto e a carenagem do suporte.

e. Instale o painel do piso e as fixações dos cintos de segurança.


Fixe-os com parafusos e instale as poltronas.

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fE[ff[][ff)-[ff)fJffJW
Superfícies de Comando seneca zz

5
---- 13 4
---- 1 14

11
7

17
7 3

31

16 14

1 - Suporte da Haste de Fixação 17 - Braço de Torção do Tubo de


2 - Parafuso, Arruela e Porca Torque
3 - Bloco do Mancal 18 - Mola de Retorno
4 - Suporte do Bloco do Mancal 19 - Suporte do Bloco do Mancal
5 - Parafuso de Fixação do Bloco 20 - Corrente da Mola de Tensão
do Mancal 21 - Parafuso Clãvis, Bucha, Por-
6 - Contraporca ca e Contrapino
7 - Parafuso, Arruela e Porca 22 - Esticador
8 - Tubo de Torque 23 - Mola de Tensão
9 - Roda Dentada da Mola de 24 - Cabo de Comando do Flape
Tensão 25 - Bloco de Borracha
10 - Roda Dentada da Mola de Re- 26 - Roldana
torno 27 - Parafuso Clãvis, Porca, Ar-
11 - Corrente da Mola de Retorno ruela e Contrapino
12 - Contraporca 28 - Contrapino Guarda do Cabo
13 - Haste de Comando do Flape 29 - Suporte de Alavanca do Flape
14 - Conexão do Batente do Tubo 30 - Alavanca do Flape
de Torção 31 - Botão de Destravamento do
15 - ParafusodeAjustagemdoFlape Flape
16 - Parafuso, Arruela e·Porca

Figura 5-14. Comandos do Flape

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~EMBRAER Seção V
fE[Jj[J[ff)•@JO[JJ)IJB
Superfícies de Comando
senecau

5-38. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS FLAPES

a. Coloque a alavanca do flape na posição totalmente à frente.

b. Remova o ·painel do piso, atrás da longarina principal.

c. Para ajustar o batente do f lape e a trava do dente na posição


"em cima", solte a contraporca do parafuso batente direito do tu-
bo de torção, localizado no acesso ao piso, ao longo da extremi-
dade externa do tubo de torção do flape e gire o parafuso baten-
te até obter aproximadamente 15 mm (0,60 pol.) de folga entre a
ferragem de fixação do batente e o bloco do mancal, medida tira-
da da parte exposta do parafuso (veja a figura 5-15). Poderá ser
necessário soltar o parafuso de ajuste do batente esquerdo.

d. Coloque um espaçador de 3,17 mm (0,125 pol.) entre a ferragem de


fixação do batente e a extremidade do parafuso. Determine se quan-
do for aplicada uma pressão no flape, para baixo, ele permanece
travado em cima. Se o flape abaixar, gire para fora alguns fios
de rosca do parafuso de ajustagem, até que permaneça travado "em
cima", com o espaçador no lugar. Em seguida, aperte a contrapor-
ca.

e. Gire o parafuso de ajustagem do batente esquerdo até que ele to-


que a ferragem de fixação do batente. Aperte a contraporca.

f. Ajuste a tensão do cabo de comando do flape (com a alavanca pro-


xima ao piso, O graus), conforme indicado na Tabela V-I, no es-
ticador que está fixado na extremidade inferior da alavanca, no
duto do piso. Para isso, se ainda não o tiver feito,remova a ca-
renagem da alavanca do f lape e afaste o tapete do duto o suf i-
ciente para poder remover a carenagem, logo atrás da alavanca.
Ajuste e frene novamente o esticador.

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Seção V -<EMBRAER
fEurD[ff)-@J{J(QJ@
Superfícies de Comando seneca :r:r

Figura 5-15. Ajustagem das Posições do Flape

Figura 5-16. Ferramenta de Regulagem do Flape

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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~EMBRAEFI Seção V
!ErmJ!ffJ·Wll{IJJ@ Superfícies de Comando
seneca II·

NOTA

Não gire o tubo de torção enquanto estiver


ajustando a tensão do cabo. Não estique de-
mais o cabo ao ponto de permitir que o tubo
seja puxado para fora de seus batentes.

g. Para verificar a posição neutra do flape, na posição "em cima",


coloque urna ferramenta conforme ilustrado na figura 5-16, contra
o intradorso da asa e do fiape, o mais perto possível da extre-
midade externa do flape e sem fazer contato com os rebites.
A ferramenta deve ser posicionada paralelamente as nervuras da
asa, com a sua extremidade traseira nivelada com o bordo de fuga
do flape (esta ferramenta pode ser fabricada conforme as dimen-
sões apresentadas na figura 5-18).

h. Com a haste de comando do flape conectada entre o braçode torção


do tubo e o flape, verifique se a superfície da asa faz contato
com a ferramenta em sua superfície dianteira eno espaçador, e se
a extremidade traseira do flape faz contato com a extremidade
traseira da ferramenta. O flape estará dessa maneira nasuaposi-
ção neutra.

i. Caso não haja contato nos três pontos, solte as contraporcas em


cada extremidade da haste de comando e gire até que os três pon-
tos se toquem. Aplique urna leve pressão para cima contra o bordo
de fuga do flape para fazer esta ajustagern. Após o ajuste, rea-
perte as contraporcas.

j. Verifique e faça o ajuste no outro flape da mesma maneira.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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Seção V -<EMBRAER
Superfícies de Comando !E/JifD@J•[ff]Otm~
seneca ::r::r

NOTA

No caso de haver uma asa pesada durante o


v6o, o_flape da asa que estiver pesada pode
ser ajustado abaixo da posição neutra, para
sanar esta condição, aumentando-se a haste
de comando. Verifique o orif icio de inspeção
em cada terminal da haste para certificar-se
de que permanece com um numero suficiente de
fios de rosca e não possa ser passado um fio
de arame através desses orifícios.

1. Verifique o curso do f lape totalmente para baixo para os graus


requeridos pela Tabela v-r.· Se o curso nao for como o requerido,
reajuste o parafuso batente do tubo de torção para dentro ou pa-
ra fora como necessário. Após reajustar o parafuso, sera neces-
sário rever os procedimentos dos itens "d" até o "j".

m. Verifique a operação do f lape e do mecanismo da catraca da ala-


vanca do flape.

n. Instale as janelas e painéis de acesso.

FEVEREIRO 1986
MS-Sl0C/553
Página 5-72
~EMBRAER seção V
/ErmJfENffJ{}(jJ)(JJ] Superffcies de Comando
seneca II·

MATERIAL:
CHAPA DE ALUM!NIO DE 3,2 X 89,7 X 25,4 rmn
(0,125 X 3,53 X 1,0")

89,7mm
i-------- (3,531") ----------t~

1,6mm R
(0,062" R) 1,6mmR
(0,062"R)

1,6mm R
t
(0,062"R)
f
J_

Figura 5-17. Ferramenta Fabricada para Regulagern do


Guinhol do Aileron

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-73
Seção V ~EMBRAER
fE!lllJml·@JO/QJfJE
Scperfícies de Comando seneca II

MATERIAL:

BARRA DE ALUMÍNIO 19 X 800 X 102 nm


(0,750 X 31,50 X 4,00")

NOTA:
Perfure e abra a rosca para 1/4 - 28 NF.
Parafuse e lime até o comprimento neces-
sário.

\1--NO_li_"A___
336,6mm
(13.250")

l ~ 1-- 6,35mm
_J__l 1 (0,250"l

li
t- 11
11
11
E =
e~
EoO
coco

Nq :1
1 c,í"l.
o
-e
º"'" :1
1

9.5mm
(0.375")
800mm
1- (31,50") 19mm
(0,750")

Figura 5-18. Ferramenta.Fabricada para Ajustagem do Flape e do Ai-


leron

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989
Página 5-74
~EMBRAER Seção V
!EflfDfffJ·@Jll[fJJ@
seneca zz Superfícies de Comando

MATERIAL:

BARRA DE ALUMÍNIO DE 25,4 X 722,63 X 114,3 mm


(1 , O X 28,45 X 4, 50 pol.)

SUPERF!CIE PARALELA A
LINHA DE BASE

,coNTORNO DO ESTABIPROFUNDOR

-.... - ..., co a,
N
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CX)
r--
N
\O .... N o
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N
.,;
....
""~
.... ...,_,; ,_;
...,
\O

N
-
..... "'°'
a,..
N,...;

T
114,3nm
(4 ,5")

ll,43nm(0,45")
~----+-22, 35mn (O, 88 ")

t27 ,4 S'') f 24, G2") (20,59") (17,17") (13,74") (10,31")


=~J7, 23r.r 610, lrrrn 522, S2::m 4 36, 12.:m 349,0mm 261,67rrun
(6,88")

1
174,75rrrn
87,63mm
(3,45")

131,06rrm
(5,16")

BCRCO DE ATAQUE

Figura 5-19. Ferramenta Fabricada para Regulagem do


Estabiprofundor

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-75
Seção V ~EMBRAER
fE(JJf[J[ff)•[ff)O[!JJW
Superfícies de Comando
seneca I I

MATERIAL: AÇO OU DURALUMINIO

BOROO DE FUGA DA DERIVA

<t_ LINHA DE ARI'Ia.JLAÇÃO


17,8rrm
O, 7ú") 392,4mm
----~15,45"~----
622,5mm 520, 7mm 419mm 317,5mn 216mm 1114,3rrau !
17,8mm 24,5") 20,5") (16,5") 12,5") 8,5") r(4,5. ") ----(½!1~"----
(0, 70")
LINHA BASE

rr
l~!;~~ (0, 71") (0,65") (0,56") (0,43") (0,26")
197mm
(7,7ó")
... ,V
18mm 16,5mm 14,6rrm 10,9mm 6,6mm \8,41")
L.__ ____.::U::a,:SE~NA~ta.!;t·==~;;..á,l......___ _ _ _ _ _ _- i 13,6mn

~.
s..,,
'6 ~Si',
~~º-:;~

Figura 5-20. Ferramenta Fabricada para Regulagem do


Leme de Direção

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 5-76
~EMBRAER Seção V
[E[ff[)[ff)-[ff)[]{Q)(tg Superfícies de Comando
seneca :rz-
TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO DO AILERON


.
Perda de movimento Pouca tensão no cabo Ajuste a tensão do ca-
entre o volante e o bo (consulte o parágra-
aileron fo 5-11)

Articulação solta ou Verifique a articula-


gasta ção, aperte ou substi-
tua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Cabos fora do lugar Instale os cabos corre-


nas roldanas tamente. Verifique os
guardas dos cabos

Resistência à rotação Sistema mal lubrifi- Lubrifique o sistema


do volante de comando cado

Excesso de tensão no Ajuste a tensão do ca-


cabo bo (consulte o parágra-
fo 5-11 )

Corrente horizontal da Ajuste a tensão da cor-


coluna de comando com rente (consulte o pa-
ajuste incorreto rágrafo 5-5)

Roldanas emperradas ou .Substitua as roldanas


atritando emperradas e/ou dê urna
folga entre as roldanas
e os suportes

Cabos fora do lugar Instale os cabos corre-


nas roldanas tamente. Verifique os
guardas dos cabos
Aileron e/ou articu- Repare ou substitua o
lação torcidas aileron e/ou a articu-
lacão

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-77
Seção V ~EMBRAEA
fE{flf[}@J•Wll[tJ)[JJj
Superfícies de Comando seneca II

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO (Cont.)

PAJJE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO DO AILERON (Cont.)

Resistência à rotação Cabos cruzados ou com Verifique o percurso


do volante de coman- percurso incorreto dos cabos de comando
do (Cont. )
~

Volantes de comando Regulagem incorreta.da Regule de acordo com o


não sincronizados coluna de comando parágrafo 5-5

Regulagem incorreta do Regule de acordo com o


sistema do aileron parágrafo 5-5

Volantes de comando Regulagem incorreta do Regule de acordo com o


fora da horizontal sistema do aileron parágrafo 5-11
quando os ailerons
estão neutros

Curso incorreto do Hastes de comando do Ajuste de acordo com o


aileron aileron incorretamen- pará.grafo 5-11
te ajustadas

Batentes do guinhol do Ajuste de acordo com o


aileron ajustados in- parágrafo 5-11
corretamente

Curso correto do ai- Regulagem incorreta Regule de acordo com o


leron nao pode ser dos cabos do aileron, parágrafo 5-11
obtido através da do volante e haste de
ajustagem dos baten- comando
tes do guinhol

Volante -de comando Regulagem incorreta Regule de acordo com o


pára, antes que as -su- entre o volante e os parágrafo 5-11
perfícies de comando cabos de comando
atinjam curso total

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 5-78
sEEMBRAER Seção V
fE!ff!D@J·WOWJfIB Superfícies de Comando
seneca II

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO (cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

. SISTEMA DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR

Perda de movimento Pouca tensão no cabo Ajuste a tensão do ca-


entre o volante e o bode acordo com o pa-
estabiprofundor rágrafo 5-15

Articuláção solta ou Verifique a articula-


gasta ção, aperte ou substitua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Cabos fora de lugar Instale os cabos cor-


nas roldanas retamente

Resistência aos mo- Sistemamallubrificado Lubrifique o sistema


vimentos de comando
Excesso de tensãono Ajuste a tensão do ca-
do estabiprofundor
cabo bode acordo com o pa-
rágrafo 5-15

Coluna de comando em- Ajuste e lubrifique de


perrada acordo com o parágrafo
5-5

Roldanas emperradas ou Substitua as roldanas


atritando emperradas e/ou dê uma
folga entre roldanas e
os suportes

Cabos fora de lugar Instale os cabos cor-


nas roldanas retamente

Cabos cruzados ou com Verifique o percurso


percurso incorreto dos cabos de comando

Articulação do estabi- Repare ou substitua a


profundor torcida articulação do estabi-
profundor

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-79
Seção V ~EMBRAER
fEllif[)[ff)•fffJO[jJ)fIH
Superfícies de Comando
seneca :r:r

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂ\lEL CORREÇÃO

SISTEMA.DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR (Cont.)

Resistência aos mo- Braço da massa de ba- Inspecione, ajuste ou


vimentos de comando lanceamento emperrada substitua
do estabiprofundor
(Cont.)

Curso incorreto do Batentes do estabipro- Ajuste os parafusos-ba-


estabiprofundor fundor incorretamente tente, de acordo com o
ajustados parágrafo 5-15

Curso correto does~ Cabos do estabiprofun- Regule os cabos de


tabiprof undor não po- dor regulacios incorre- acordo com o parágrafo
de ser obtido atra- tamente 5-15
vés da ajustagem dos
Aj ustagem incorreta da Regule de acordo com o
batentes
massa de balanceamento parágrafo 5-15

SISTEMA DE COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

Perda de movimento Pouca tensão no cabo Ajuste de acordo com o


entre o volante do parágrafo 5-21
compensador e o com-
Cabos fora do lugar Instale os cabos se-
pensador gundo os parágrafos
nas roldanas
5-18 e 5-20

Roldana quebrada Substitua a roldana

Articulação solta ou Verifique a articula-


gasta çao, aperte ou substi-
tua-a

Volante do compensa- Sistema mal lubrifi- Lubrifique o sistema


dor se movimenta com cado
resistência excessiva

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-80
~EMBRAER seção V
fErmJ/E·@lll[JJ)fIB Superfícies de Comando
seneca :rz

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

SISTEMA PE COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (Cont.)

Volante do compensa- Excesso de tensão no Ajuste de acordo com o


dor se movimenta com cabo parágrafo 5-21
resistência excessiva
Roldanas emperradas ou Substitua as roldanas
(Cont.)
atritando emperradas. Dê uma fol-
ga entre as roldanas e
os suportes

Cabos fora do lugar Consulte os parágrafos


nas roldanas 5-18 e 5-20

Emperramento da arti- Lubrifique a articula-


culação do compensa- ção. Substitua, se ne-
dor cessário

Cabos cruzados ou com Verifique o percurso


percurso incorreto dos cabos de comando

Compensador não al- Sistema regulado in- Verifique e/ou ajuste a


cança curso total corretamente regulagem segundo o pa-
rágrafo 5-21

Tambor de compensaçao Verifique e/ou ajuste


enrolado incorreta- de acordo com o para-
mente grafo 5-21

Indicador do compen- Unidade indicadora do Ajuste de acordo com o


sador não indica a compensador ajustada parágrafo 5-21
posição correta do incorretamente
compensador

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-81
Seção V ~EMBRAER
{E[tr[){g)•{g){](JJ)(JB
Superfícies de Comando seneca zz

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO

Perda de movimento Pouca tensão no cabo Ajuste a tensão doca-


entre os pedais do bo, segundo o paragra-
leme e o leme fo 5-28

Articulação ·solta ou Verifique a articula-


gasta çao, aperte ou substi-
tua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Parafusos que fixam o Aperte os parafusos do


leme ao guinhol estão guinhol
soltos

Resistência excessi- Sistema mal lubrifi- Lubrifique o sistema


va ao movimento do cado
pedal do leme mancais
Mancal do tubo de tor- Lubrifique os
ção do pedal do leme do tubo de torção
precisa de lubrifica-
ção

Excesso de tensão no Ajuste a tensão do ca-


cabo bo de acordo com o pa-
rágrafo 5-28

Roldanas enperradas ou Substitua as roldanas


atritando emperradas e/ou dê urna
folga entre as roldanas
e os suportes

Cabos fora do lugar Instale os cabos corre-


nas roldanas tamente. Verifique os
guardas dos cabos

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-82
~EMBRAER Seção V
[ErmJ[ff)•[ff][J{U)(Ifj
seneca :rz. Superfícies nP Comando

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFÍCIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

S·ISTEMA DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO (Cont.)

Resistência excessi- Cabos cruzados ou per- Verifique o percurso


va ao movimento .do curso incorreto dos cabos de comando
pedal do leme (Cont.)

Pedais do leme fora Cabos do leme regula- Regule de acordo com o


do neutro, quando o dos incorretamente parágrafo 5-28
leme está alinhado

Curso incorreto do Batente do guinhol do Regule de acordo com ·o


leme leme ajustado incorre- parágrafo 5-28
tamente

Roda de nariz faz con- Regule de acordo com o


tato com os batentes parágrafo 5-28
antes do leme

SISTEMA DE COMANDO DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

Perda de movi:mento Pouca tensão no cabo Ajuste de acordo com o


entre o volante de parágrafo 5-34
comando e o compen- cabos de
Cabos fora do lugar nas Instale os
sador
roldanas acordo com os paragra-
fos 5-31 e 5-33

Roldana quebrada Substitua a roldana

Conexão solta ou gas- Verifique a conexão e


ta aperte ou substitua

Comando do compensa- Sistema mal lubrifi- Lubrifique o sistema


dor se move com exces- cada
siva resistência

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-83
Seção V -<EEMBRAER
[E!1í!TJ[9J•&J0{1[J(Ifj
Superfícies de Comando seneca I I

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Comando do compensa·- Roldanas emperradas ou Substitua as roldanas


dor se move com exces- atritando emperradas. Dê uma fol-
siva resistência ga entre as roldanas e
(Cont.) os suportes

Cabos fora do lugar Instale os cabos de


nas roldanas acordo com os paragra-
fos 5-31 e 5-33
Articulação do compen- Lubrifique a articula-
sador emperrada çao. Substitua, se ne-
cessário
Cabos cruzados ou com . Verifique o percurso
percurso incorreto dos cabos de comando

Compensador não con- Sistema regulado in- Verifique e/ou ajuste,


segue atingir curso corretamente segundo o parágrafo
total 5-34
Um ou ambos os tambo- Verifique e/ou ajuste,
res do eixo de compen- segundo o parágrafo
sação enrolados incor- 5-34
retamente

Indicador do compen- Indicador do compensa- Ajuste de acordo com o


dor não indica a po- dor mal ajustado parágrafo 5-34
sição de compensação
correta

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-84
~EMBRAER Seção V
/E/lm{ff)•@Jll(!J)W
seneca :r:r Superfícies de Comando

TABELA V-III. PESQUISA DE PANES - SUPERFÍCIES DE COMANDO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

-
SISTEMA DE COMANDO DO FLAPE

Os flapes nao abai- Cabo de comando par- Substitua ou ligue no-


xam, nem recolhem tido ou desconectado vamente o cabo de coman-
do (consulte o paragra-
fo 5-37)

Flapes não sincroni- Regulagem incorreta do Ajuste os flapes, de


zados ou nao se mo- sistema acordo com as instruções
vem uniformemente , constantes do parágrafo
quando recolhidos 5-38

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-85
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVF.REIRO 1986
MS-810C/553
Página 5-86
~EMBRAER Seção Vl
[Ef1111{9)-[gJfJ(UJ[ji
Sistema Hidráulic0
seneca :cz-

SEÇÃO VI

SISTEMA HIDRÂULICO

Parágrafo Página

6-1. INTRODUÇAO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-1


6-2. DESCRIÇAO . . . . . . ·.......... • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-1
6-3. PESQUISA DE PANES.. . • . . . . • • . . . . . • . . . . . . . . • . . . . • . • . . 6-6
6-4. BOMBA HIDRÃULICA.. . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-6
~

6-5. Remoção da Bomba Hidráulica ....•.....•.•.. 6-6


6-6. Desmontagem da Bomba Hidráulica .•...•..••. 6-7
6-7. Limpeza, Inspeção e Reparos na Bomba Hi-
dráulica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-8
6-8. Montagem da Bomba Hidráulica ......•.•..... 6-10
6-9. Teste e Ajustagem da Bomba Hidráulica •.... 6-14
6-10. Instalação da Bomba Hidráulica .•.....•...• 6-17

6-11. CONJUNTO DA VÂLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO


POR GRAVIDADE...................................... 6-18

6-12. Inspeção e Reparos na Válvula de Abaixamen-


to do Trem de Pouso por Gravidade ......... 6-18
6-13. Remoção do Conjunto da Válvula de Abaixa-
mento do Trem de Pouso por Gravidade .••... 6-18
6-14. Instalação do Conjunto da Válvula de Abai-
xamento do Trem de Pouso por Gravidade .... 6-22

6-15. CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-22

6-16. Remoção do Cilindro Atuador do Trem de Pou-


so de Nariz..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-22
6-17. Remoção do Cilindro Atuador do Trem de Pou-
so Principal .......•..•................... 6-23

FEVEREIRO 1986

MS .... 810C/553
Página 6-i
seçao VI ~EMBRAER
Sistema Hidráulico !ErrrDfffJa[ff]OWJ@
senecazz

Parágrafo Página

6-18. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-2 4

6-19. Bimpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro


Atuador do Trem.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-24
6-19a. Instalação dos Anéis de Vedação "T" ....... 6-27
6-20. Montagem do Cilindro Atuador do Trem ...... 6-27
6-21. Instalação do Cilindro Atuador do Trem de
Pouso de Nariz ........•........... :~ ...... 6-30
6-22. Instalação do Cilindro ·Atuador do Trem de
Pouso Principal . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-30

6-23. TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS............................. 6-32

6-24. Remoção e Instalação das Tubulações Hidráu-


licas...................................... 6-32

6-25. TESTE DO SISTEMA HIDRÁULICO. . . . • . • . • . . . . . . . . . . . . . . . 6-32


6-26. ABASTECIMENTO DA BOMBA HIDRÃULICA/RESERVATÔRIO ..... 6-33

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Páqina 6-ii
~EMBRAER Seção VI
[ErmJ[ff]•(iJ{]fJJm
Sistema Hidráulico
seneca zz
SEÇÃO VI

SISTEMA HIDRÁULICO

6-1 . INTRODUÇÃO

Os componentes do sistema hidráulico do EMB-810C "SENECA II" abran-


gidos nesta seção, consistem do conjunto da bomba hidráulica-reser-
vatório, contactor manométrico hidráulico, conjunto da válvula de
abaixamento do trem por gravidade, cilindros atuadores e tubulações
hidráulicas.
O sistema de freio, embora seja operado hidraulicamente, nao está
incluído nesta seção, por ser seu sistema hidráulico independente do
sistema de trem de pouso. O sistema de freio, junto com o trem de
pouso e seus componentes, está contido na Seção VII - SISTEMA DO
TREM DE POUSO E FREIOS.
Esta seçao fornece instruções para solucionar dificuldades que pos-
sam surgir durante a operação do sistema hidráulico. Estas instru-
ções estão organizadas de maneira que o mecânico possa consultar:
Descrição, para uma familiarização básica com o sistema;Pesquisa de
Panes, para uma pesquisa metódica na localização de panes; Manuten-
ção Corretiva, para remoção, reparos e instalação dos componentes;
Ajustes e Verificações de Operação dos sistemas reparados.

Antes de iniciar qualquer investigação no


sistema hidráulico, coloque o 'avião nos ma-
cacos (consulte a Seção II - Manuseio e Ser-
viços).

6-2. DESCRIÇÃO

O fluido hidráulico para os cilindros atuadores do trem de pouso e


fornecido por uma bomba elétrica reversível, localizada na parte

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 6-1
Seção VI ~EMBRAER
Sistema Hidráulico fE!lriJ[ff)•[ff)O/QJW
seneca :r:r

dianteira direita da seção de nariz da fuselagem. Um reservatório


também é parte integrante da bomba~ A bomba é comandada por uma ala-
vanca seletora do trem, localizada no painel de instrumentos a es-
querda da caixa de.manetes. Com a alavanca selecionada na posição
para cima ou para baixo, a bomba envia o fluido através da tubula-
çao de pressão para cada cilindro atuador individual. À medida em
que a pressao aumenta num dos lados do pistão do cilindro, o fluido
do outro lado retorna para a bomba, através de outra tubulação. Am-
bas as tubulações servem tanto como- linha de pressão. como linha de-
retorno, dependendo da rotação da bomba,.para recolher ou abaixar o
trem de pouso.
Um contactor manométrico está montado na tubulação de pressão para
recolher no lado traseiro direito da seção de nariz. Este contactor
abre o circuito elétrico do solenóide da bomba, quando o trem de
pouso está totalmente recolhido e a pressão no sistema aumenta para
1800 ± 100 psi. O contactor manométrico continua mantendo o circui-
to aberto até que a pressão no sistema caia para 1700 psi, quando
outra vez a bomba começará a operar aumentando a pressão, enquanto
permanecer a seletora na posição trem para cima. A posição para bai-
~ xo da seletora não afeta o contactor manométrico.
A bomba hidráulica e uma unidade do tipo engrenagem, acionada por um
motor elétrico reversível de 12 volts, projetada para operar em uma
faixa de pressão de 2000 a 2500 psi. Para impedir o aumento excessi-
vo de pressão no sistema hidráulico, provocado pela expansão térmi-
ca, existe uma válvula primária de alívio térmico incorporada e lo-
calizada diretamente acima do cilindro atuador do trem de nariz.
Esta válvula mantém a pressão no sistema na faixa de 2350 ~ 50 psi
(usada nos aviões de número de série do EMB-810099 ao 810146).
Uma válvula adicional de alívio está incorporada à bomba, a qual se
abrirá com a pressão de 4.000 ! 300 psi e permitirá que o fluido se
escoe para o reservatório. A válvula de alívio da bomba e regulada
para abrir com uma pressão de 2250 ! 50 psi, para prevenir uma alta
pressão no sistema hidráulico causado pela própria expansão.
Outras válvulas existentes na bomba dirigem o fluido para a saída

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 6-2
~EMBRAER Seção VI
fEIJTiJ[ff)•[mf][Q}[jJ]
Sistema Hidráulico
seneca :rx.

adequada durante o recolhimento ou o abaixamento do trem de pouso.


Urna válvula de prioridade localizada na base da bomba, permite que
o fluido deslocado pelos pistões dos cilindros de acionamento re-
torne ao reservatório sem contrapressão. Esta válvula permite um
fluxo com pressão de 400 a 800 psi durante o ciclo de extensão do
trem de pouso.
Um conjunto de derivação da válvula de abaixamento por gravidade,
está incorporado ao sistema para permitir o abaixamento do trem de
pouso, caso ocorra urna pane. Esta válvula e operada manualmente, por
meio de um botão de abaixamento do trem em emergência, localizado no
painel de instrumentos. Este botão deve ser totalmente puxado para
permitir o abaixamento em emergência. As restrições no sistema evitam
o abaixamento demasiado rápido do trem. Para urna descrição do trem
de pouso e interruptores elétricos, consulte a Seção VII - SISTEMA
DE TREM DE POUSO E FREIOS.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 6-3
Seção VI ~EMBRAER
[Etm][ff]-&Jfl{g)[Jfj
Sistema Hidráulico
i
seneca zz

CILINDRO ATUADOR CILINDRO ATUADOR


DO TREM PRINCIPAL DO TREM PRINCIPAL
DIREITO ESQUERDO

EM CIMA RESTRITOR EM CIMA

f
EMBAIXO
t
EMBAIXO

CILINDRO
NOTA ATUADOR DO
TREM DE NARIZ : r----- CONTACTOR
Consulta a Tabela Vl-1 quanto a 1 MANOMÉTRICO
caractarfsticas principais do Sis-
tema Hidréulico DESLIGA COM 1800 ± 100 PSI
LIGA • Diferencial da 200 a 400 PSI

Usado nos Aviões


EMB-810001 a EMB-810142, in- EM CIMA
clusiva RESTRITOR

EMBAIXO
i o
VALVULA
UNIDIRECIONAL -·-·-·-·-·-clP=<ll -
CONTROLE DE
;.,........ ·:: ABAIXAMENTO
VALVULA DE ABAIXAMEN•
TO POR GRAVIDADE ., ~,:
o JI POR GRAVIDADE

VALVULA DE ALIVIO TÉRMICO


t . ...\ CONTROLE DE
ALTA PRESSÃO
USADA SOMENTE NA BOMBA· O
2.350 ± 50 PSI RESERVATÓRIO \\ 2.250 ± 250 PSI
-:
::
,----t-.tf------4-1--- Válvula da Alívio
4.000 ± 300 PSI
Somante na Bomba • O.
Válvula da Alivio Térmico
somante na bomba - 2.
2.250 ± 250 PSI

VÁLVULA UNIDIRECIONAL
DE TREM EM CIMA

VALVULA
NOTA
400a800 PSI -2 = Bomba HYC5005
-O = Bomba 105476A

Figura 6-1. Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 6-4
~EMBRAER Seção VI
!ErmJfBJ·&lfJDJUE Sistema Hidráulico
senecazz

Antes de iniciar qualquer investigação no


sistema hidráulico, coloque o avião nos ma-
cacos. Com o avião. sobre macacos, puxe to-
talmente para fora o botão da válvula de
abaixamento do trem por gravidade, evitando
dessa forma o aumento de pressão desneces-
sária sobre os cilindros atuadores e res-
pectivas tubulações, quando o trem é reco-
lhido ou abaixado manualmente. A falha no
cumprimento dessas instruções pode resultar
em aumento de pressão suficiente para des-
travar o mecanismo de trava embaixo, fazen-
do com que o trem recolha quando os macacos
forem retirados das asas. P..ntes de retirar
o avião dos macacos, empurre para dentro o
botão da válvula de abaixamento do trem por
gravidade, ligue a chave geral e posicione o
trem embaixo; observe se todas as três luzes
verdes indicadoras de trem embaixo e trava-
do estão acesas. Desligue a chave geral.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 6-5
Seção VI --(EMBRAER
Sistema Hidráulico
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seneca II

6-3. PESQUISA DE PANES

Defeitos no sistema hidráulico resultarão em falha na operação ade-


quada do trem de pÓuso. Quando houver panei suspenda o avião sobre
macacos (consulte o parágrafo Suspensão por Macacos, na Seção II), e
então, prossiga para determinar a causa do problema. Geralmente as
panes do sistema hidráulico caem em duas categorias: panes envolven-
do o sistema de alimentação e panes no sistema hidráulico dotrernde
pouso. A tabela VI-III descreve panes que podem ser encontradas,
suas causas prováveis e sugere a solução do problema em questão.
Urna verificação operacional do sistema hidráulico pode ser feita
através das figuras 6-1 ou 6-2. Quando a pane for identificada, o
primeiro passo na sua pesquisa é isolar a causa. Panes no sistema
hidráulico nem sempre resultam de uma causa única. É possível que o
mau funcionamento seja causado por mais de um defeito dentrodo sis-
tema. Começando em primeiro lugar com as causas mais óbvias e mais
prováveis para a razão das panes, verifique todas as possibilidades
que surgirem e, pelo processo de eliminação, isole-as.

NOTA

Se for constatado que a bomba hidráulica es-


tá defeituosa e sua desmontagem é necessá-
ria, recomenda-se que esta seja revisada por
uma oficina autorizada. Verificações de
pressão com ajustagens podem ser feitas con-
forme as instruções contidas nos parágrafos
6-6, 6-7, 6-8 e 6-9.

6-4. BOMBA HIDRÂULICA

6-5. REMOÇÃO DA BOMBA HIDRÂULICA

A bomba hidráulica, com seu reservatório incorporado, encontra-se


localizada na seçao de nariz da fuselagem. o acesso ã bomba é obti-
do através de um painel de acesso localizado no bagageiro dianteiro.

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Sistema Hidráulico
seneca :a

a. Desligue a fiação elétrica dos relés da bomba e o cabo-massa da


base da bateria.

b. Desligue as tubulações hidráulicas da bomba. Tampe os tubos para


evitar contaminação.

c. Retire a bomba removendo os parafusos de fixação.

6-6. DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA (veja a figura 6-3)

Após a bomba ter sido retirada do. avião, tampe ou feche todas as
saídas e limpe o. seu exterior com um solvente do tipo seco,para re-
mover toda a sujeira acumulada. Os três componentes principais da
bomba hidráulica são: a base, o motor e o corpo da válvula com alo-
jamento das engrenagens. Para desmontar qualquer um desses três com-
ponentes principais, proceda como segue:

a. Base da Bomba: a base pode ser removida do corpo da válvula da


seguinte maneira:

1. Cortando o arame de freno e removendo os parafusos juntamente


com as arruelas que fixam a base ao corpo da bomba e ao alo-
jamento das engrenagens.

2. A válvula unidirecional dentro da base só deve ser removida


para limpeza. Para remover a válvula, corte o arame de freno,
retire o parafuso, a mola e a esfera de aço. Substitua o anel
de vedação durante a montagem.

b. Motor da Bomba: O motor pode ser removido e desmontado da seguin-


te maneira:

1 . Remova os parafusos ( 4) da tampa ( 1) do motor. Usando uma faca,


corte a vedação entre a tampa ( 1) do motor e a caixa de engrenagens.

2. Levante a tampa ( 1) do corpo, aproximadamente 12, 7 mm (O, 5 pol.) ;


isto permitirá a inspeção das escovas (3) sem ter que desmon-
tar o comutador. Os rabichos das escovas são fixados ao con-
junto da tampa .. Consulte o parágrafo 6-7 para a inspeção das

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Sistema Hidráulico
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escovas.

3. Remova o conjunto da tampa (1) da armadura (8) e observe a pe-


quena esfera axial (7) situada entre a extremidade da armadu-
ra (8) e a tampa do motor. Não coloque a esfera forado lugar.

4. Retire a armadura da carcaça do motor (9). Conte o número de


arruelas axiais (11) encontradas no terminalde transmissão do
eixo da armadura.

5. Remova da carcaça do motor o reservatório da bomba.

c. Válvula e Alojamento das Engrenagens: Remova a válvula e aloja-


mento das engrenagens (15) do reservatório (13) da seguinte ma-
neira:

1. Retire os oito parafusos do flange do corpo e separe os dois


conjuntos (18).

2. As engrenagens e válvulas da bomba devem ser removidas somen-


te para limpeza. Para remover a tampa de fixação das engrena-
gens, remova seus prafusos. As duas molas das válvulas devem
ser positivamente identificadas com suas cavidades, caso con-
trário, será necessário reajustar cada válvula para a pressão
correta de operação.

6-7. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA BOMBA HIDRÁULICA

NOTA

A oficina de reparos deve estar limpa para


evitar a contaminação dos componentes da
bomba. Um manuseio correto e cuidadoso de-
ve ser executado para não causar danos aos
componentes da bomba.

a. Condene todos os anéis de vedação usados.

b. Remova as tampas ou bujões e limpe todas as peças com um solven-

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te de limpeza do tipo seco e enxugue bem.

c. Inspecione os componentes da bo~a quanto a arranhões, riscos,


fragmento?, rachaduras e desgaste.

d. Inspec.ione os componentes do motor quanto a escovas gastas (o com-


primento mínimo das escovas é de 5 ,53 mm - O, 218 pol - entre o fio
e o comutador), desgaste excessivo do comutador e dos rolamentos.

e. Os reparos são limitados à troca dos anéis de vedação edas esco-


vas. Para a substituição das escovas, proceda da seguinte manei-
ra:

1. Um fio de ligação é fixado a um dos suportes da escova.


Localize este fio e remova-o usando uma pistola de solda.

2. O conjunto da tampa pode ser agora 3:emovido e trabalhado para


facilitar a remoção das escovas, se necessário.

3. Remova o fio de ligação da escova e a escova do protetor bi-


metálico.

4. Solde os novos fios das escovas ao conjunto da tampa edo pro-


tetor bimetálico. Conecte o fio de ligação.a um dos suportes
da escova.

5. Instale as molas das escovas no suporte e fixe-as (temporaria-


mente) com um barbante laçado em volta da escova e do suporte,
amarrado-as com um nó.

NOTA

Assegure-se de que o arame trançado está na


ranhura do suporte para o movimento correto
das escovas.

6. Instale o conjunto da.tampa com as escovas. novas, na carcaça


e comutador, conforme as instruções do parágrafo 6-8, item "a".

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6-8. MONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA (veja a figura 6-3)

a·. O motor da bomba pode ser montado e instalado no conjunto do re-


servatório da seguinte maneira:

1. Posicione a carcaça do motor (9) no reservatório (13). Veri-


fique as marcações de alinhamento na carcaça e no reservató-
rio.

2. Coloque no terminal de transmissão do eixo da armadura (8) a


mesma quantidade de arruelas axiais (11) que foram retiradas
na desmontagem.

3. Lubrifique toda a extensão do eixo da armadura no terminal de


transmissão, usando uma graxa leve para proteger de danos o
anel de vedação e coloque o terminal do eixo no reservatório.

4. Sature com óleo SAE 20 o feltro da almofada de óleo ao redor


do rolamento traseiro do comutador. Deixe o excesso de óleo
escorrer para fora antes da montagem do motor.

5. Coloque a esfera axial (7) no rolamento do conjunto da tampa


(1). Para manter a esfera em posição, aplique urna pequena
quantidade de graxa leve dentro do rolamento.

6. Coloque o conjunto da tampa na carcaça e deixe que as escovas


se assentem sobre o comutador. Remova o fio que fixa as esco-
vas no porta-escovas. Empurre o conjunto da tampa sobre a
carcaça e assegure-se de um assentamento adequado dos conjun-
tos da tampa e da carcaça. Fixe o conjunto no lugar com os pa-
rafusos passantes (4).

7. Verifique o terminal da armadura quanto a liberdade de rota-


çao e jogo excessivo no conjunto. É permissível um mínimo de
O, 12 mm (0,005 pol.) de jogo no terminal. Para se ajustar a
folga, e necessário acrescentar ou remover arruelas axiais
(11) no terminal de transmissão.

b. O corpo da válvula e a tampa do conjunto do alojamento nas engre-


nagens (15) podem ser montados no reservatório (13) da seguinte

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Sistema Hidráulico
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1

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1
5
6 1
I

1. CILINDRO DE ACIONAMENTO
DO TREM DIREITO
2. CILINDRO DE ACIONAMENTO
DO TREM ESQUERDO
3. COMANDO DA VÁLVULA DE
ABAIXAMENTO DO TREM POR
GRAVIDADE
4. CONTACTOR MANOMÉTRICO
5. VÁLVULA DE ABAIXAMENTO
DO TREM POR GRAVIDADE
6. CILINDRO DE ACIONAMENTO
DO TREM DE NARIZ
7. BOMBA HIDRÁULICA /
8. VÁLVULA DE ALIVIO TÉRMICO
(Usada nas bombas -0) '"·- _/

Figura 6-2. Instalação do Sistema Hidráulico


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Sistema Hidráulico fEIJf[)~•[ff]UIIJJrtB
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maneira:

1. Se as engrenagens da bomba tiverem ~ido removidas, recoloque-


as em seus l!,lgares no alojamento. Instale a tampa e fixe-as
com os parafusos de fixação.

2. Lubrifique o anel de vedação (14) do reservatório com fluido


hidráulico (MIL-H-5606) e coloque-o no rebaixo existente na
tampa do alojamento de engrenagens (15).

3. Posicione o reservatório (13) na válvula e no alojamento de


engrenagens ( 15) . Deve-se tomar cuidado ao alinhar o eixo da
armadura com a engrenagem da bomba. Não acione o motor para
fazer isto.

4. Verifique se o anel de vedação está devidamente posicionado e


instale os parafusos de fixação. Com o motor ligado a uma fon-
te de 14 V e com um amperímetro no circuito, dê um aperto fi-
nal nos parafusos até conseguir um consumo de corrente que não
exceda a 12 A.

c. A base da bomba pode ser fixada da seguinte maneira:

1. Com a bomba invertida, lubrifique os anéis de vedação e insta-


le-os nos rebaixas existentes no corpo da válvula eno conjun-
to do alojamento de engrenagens (15).

2. Instale os parafusos de fixação junto com suas arruelas e


aplique um torque de 70 lb.pol.

3. Frene os parafusos de fixação com arame MS 20995-C32.

d. Proceda a urna verificação operacional do motor não excedendo a 1 O


segundos.

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seneca rz·

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1. TAMPA DO MOTOR r. --- jl - - - - - - 1 3


2. MOLA DA ESCOVA ti~-- ·1 ...::=.;;;[~ - - ~
3. ESCOVA
4. PARAFUSO PASSANTE '
'•
. .
~ ~ @ · @ ·1

__]--14
5. ANEL DE VEDAÇÃO (MS 28776-012)
6. PONTE DE INTERLIGAÇÃO
7. ESFERA AXIAL
ALTA PRESSÃO [!)
8. ARMADURA
BAIXA PRESSÃO (fil_ --,,';iij~:.
9. CARCAÇA DO MOTOR -------15
10. LUVA
11. ARRUELA
-------18
12. PARAFUSO, SUSPIRO E BUJÃO DE ABASTE- •
CIMENTO
13. RESERVATÓRIO
14. VEDAÇÃO
- • ·-----------5

15. CORPO, VALVULA E ENGRENAGEM


16. BASE DA BOMBA ~---16
17. PARAFUSO
18. PARAFUSO (8)
~i...---------17

Figura 6-3. Vista Explodida da Bomba Hidráulica/Reservatório

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6-9. TESTE E AJUSTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA (veja a figura 6-4)

a. Equipamento de Teste:

1. Bomba hidráuíica e base de montagem.

2. Manômetro (O a 1000 psi).

3. Manômetro (O a 3000 psi).

4. Mangueiras com conexões para li_gação entre a base e os mano-


metros.

5. Fonte de energia (14 V, corrente continua).

6. Amperímetro. (O a 1 00 A) .

7. Fusível ou disjuntor (100 A).

b. Testes e Ajustagens:

NOTA

Para executar os testes abaixo,deve-se uti-


lizar manômetros de precisão comprovada.

1. Ligue o manômetro de O a 1000 psi no orifício de baixa pressão


da base da bomba.

2. Ligue o manômetro de O a 3000 psi no orifício de alta pressão


da base da bomba.

3. Ligue o fio preto do motor da bomba ao terminal negativo da


fonte de corrente contínua.

-4_ Remova o bujão.de abastecimento- localizado do lado dianteiro


da bomba. Solte o parafuso-suspiro e acrescente fluido MIL-H-5606
pelo furo de abastecimento até completar o nível. Reinstale o
bujão de abastecimento e aperte o parafuso-suspiro.

5. Sangre o ar das linhas da bomba (as linhas podem ser sangra-


das ligando-se alternadamente o fio azul e o fio verde ao ter-

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IEl11TCJ·&JflfJJJ@ Sistema Hidráulico
seneca :rz·

minal positivo da fonte de energia, até que todo o ar seja


eliminado) .

6. Ligue 9 fio azul ao terminal positivo da fonte de energia.


A bomba deverá operar e o manômetro de alta pressãodeverá in-
dicar entre 2000 e 2500 psi (caso o manômetro indique uma
pressão inferior a 2000 psi ou superior a 2500 psi, ajuste a
válvula "A", figura 6-3, de modo a obter a leitura desejada).

NOTA

Quando a pressao aumenta, o período de fun-


cionamento da bomba não deve exceder a 1 2 se-
gundos. Não deve existir vazamento externo
enquanto se executarem os itens de 5 a 8.

7. Desligue o fio azul. A leitura do manômetro de alta pressão não


deverá baixar mais de 300 psi em cinco minutos. Não se deve se-
lecionar alta pressão novamente antes de decorridos 5 minutos.

8. Ligue o fio verde ao terminal positivo da fonte de energia.


A bomba deverá funcionar no sentido contrário; o manômetro de
alta pressão indicará uma queda para zero. O manômetrode bai-
xa pressão dará uma indicação entre 500 a 800 psi (caso o ma-
nômetro indique uma pressão abaixo de 500 ou acimade 800 psi,
ajuste a válvula "B", da figura 6-3, de modo a obter a indi-
cação desejada). Desconecte o fio verde. Ambos os manômetros
devem indicar zero psi.

9. Caso seja necessário verificar o motor da bomba, primeiramen-


te instale o amperímetro no circuito elétrico, ligando o ter-
minal positivo do instrumento ao fio preto e o terminal nega-
tivo do instrumento ao terminal negativo da fonte de corrente
contínua.

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!Er.mJ@J-&l[J[JJ){Jg
Sistemõ Hidráulico
seneca:c:c

------
TERRA - PRETO
ALTA PRESSÃO - AZUL
BAIXA PRESSÃO - VERDE

SAÍDA N9 1 - ALTA PRESSÃO

+ 14 V. D. C • ( SÓ UM)

VERDE G B AZUL

BAIXA ALTA

FUS!VEL 100 AMP

- 14 V.D.C.

Figura 6-4. Testes e Ajustagens da Bomba Hidráulica

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seneca :rz· Sistema Hidráulico

10. Ligue o fio azul do motor da bomba ao terminal positivo da


fonte de energia. Com urna indicação de alta pressão dentro da
faixa de 2000 a 2500 psi no manômetro, o amperímetro deverá
indic~r 75 A no máximo. Desligue o fio azul.

11. Ligue o fio verde do motor da bomba ao terminal positivo da


fonte de energia. Com uma indicação de baixa pressão dentro
da faixa de 500 a 800 psi, o amperímetro deverá indicar entre
15 e 35 A.

NOTA

Se qualquer um dos vários testes executados


não for satisfatório, o conjunto da bomba
deverá ser substituído.

12. Desligue o fio verde da fonte de energia e deixe que a pres-


são caia antes de desconectar as linhas hidráulicas.

6-10. INSTALAÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA (veja a figura 6-5)

a. Alinhe as três arruelas (7) em cada furo na base (4). Coloque o


ilhós (1) através dos furos de montagem na base da bomba (2).
Coloque a bucha (3) através do furo em cada ilhós.

b. Posicione a bomba sobre as arruelas. Coloque o parafuso (6) coma


arruela superior ( 7) através da bucha ( 3) , arruelas inferiores
(7) e base (4). Monte a porca (8) e arruela (5) sobre o parafuso
e aperte.

c. Conecte as linhas hidráulicas na bomba.

d. Conecte os fios elétricos da bomba: o fio azul ao solenóide (in-


ferior) externo, o fio verde ao solenóide (superior) interno e o
fio preto a massa na base inferior.

e. Verifique o nível de fluido da bomba (consulte a Seção II, quan-


to às instruções de abastecimento).

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f. Com o avião sobre macacos, opere a bomba hidráulica para sangrar


o ar do sistema e verifique quanto a vazamentos. Após a operação,
verifique novamente o nível de fluido.

6-11 . CONJUNTO DA VÃLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO POR GRA-


VIDADE

6-12. INSPEÇÃO E REPAROS NA VÃLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO


POR GRAVIDADE

Esta válvula está localizada diretamente acima ào cilindro atuador


da roda de nariz. A inspeção se limita a determinar se algum vestí-
gio de vazamento de fluido hidráulico é evidente em torno da junção
entre o terminal de conexao e o corpo da válvula, e em torno da su-
perfície do eixo do conjunto do pistão. Se ocorrer vazamento, o con-
junto da válvula deve ser substituído, uma vez que o reparo na vál-
vula é impraticável.

6-13. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POU-


SO POR GRAVIDADE (veja a figura 6-6)

Caso se torne necessário substituir o conjunto da válvula de abaixa-


mento do trem de pouso por gravidade, proceda da seguinte maneira:

a. Solte o parafuso que fixa a alma do cabo flexível, os dois para-


fusos de fixação da braçadeira e retire o conjunto do cabo flexí-
vel.

b. Desconecte as tubulações hidráulicas ligadas na válvula. Coloque


um pano de modo a absorver qualquer derramamento de fluido hi-
dráulico que possa ocorrer. Tampe as tubulações para evitar con-
taminação.

c. Remova os parafusos de cabeça sextavada que fixam a válvula e o


suporte na carcaça e remova o conjunto do avião.

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IE!lliJml·rm:DJfJB Sistema Hidráulico
seneca rz

TABELA VI-I. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA BOMBA HIDRÁULICA

Bomba Hidráulica

Alta Pressão 2000 a 2500 psi


Baixa Pressão 650 2: 150 psi
Razão de Fluxo 1000 psi 45 pol 3 por min.
Controle de Alta Pressão 2000 a 2500 psi
Fluido Hidráulico MIL-H-5606

Válvula de Alívio (-O) 4000 .:!: 300 psi


Válvula de Alívio (-2) 2250 + 250 psi
Válvula Lançadeira 400 a 800 psi

Alívio Térmico do Sistema (-O) 2350 + 50 psi


(AN 6245-AB4)

Contactar Manométrico 1800 .:t 100 psi

Pressão (DESLIGA) Abertura Diminuição de Pressão


Pressão (LIGA) Fechamento 200 a 400 psi

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Sistema Hidráulico [E!JríJmJ·@/{}fDlm
seneca :a

TABELA VI-II. CARACTERÍSTICAS DO MOTOR DA BOMBA HIDRÁULICA

CARACTERlSTICAS EL~TRICAS

Voltagem 12 Volts (corrente contínua)


Rotação Reversível
Polaridade Terra negativo
Corrente de Operação 75 Amperes, MAX a 12 Volts
(ambas as rotações)

Tempo de Operação 12 segundos, máximo, com uma


carga de corrente de 75 Ampe-
res a 25°c (77°F)

Proteção de Sobrecarga Disjuntor Térmico


Tempo de Rearme Automático 12 segundos, máximo
Local do Rearme Automático Terminal comutador do cabeço-
te do motor

CARACTERÍSTICAS MECÃNICAS

Rolamentos Bronze absorvente (Rolamento


do terminal de transmissão na
bomba superior e conjunto de
válvulas)

Esfera de aço (Transmissão en-


tre o terminal do cabeçote do
comutador e terminal do eixo
da armadura)

Jogo no Terminal da Armadura 0,127 mm (0,005") mínimo


(Ajuste selecionando o número
de arruelas (11) da figura
6-3)

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IED11HNXJOfJJJW Sistema Hidráulico
senecarz.

1 - Ilhós 6

2 - Base da Bomba
3 - Bucha
4 - Suporte 3

5 - Arruela 4
6 Parafuso
7 Arruela (quant. nec. 4) 5 8

8 - Porca

Figura 6-5. Suporte de Montagem da Bomba Hidráulica

1 - Cabo Flexível
2 - Braçadeira
3 - Corpo da Válvula
4 - Terminal de Conexão
5 - Carcaça
6 - Eixo do Pistão
7 Suporte
8 - Conjunto do Braço ' '
-~;;;J_,,__----.J_.,,---------

Figura 6-6. Conjunto da Válvula de Abaixamento do Trem de Pouso por


Gravidade

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[E[ff[JIX]-[ffJO[jJJ(]g
Sistema Hidráulico
seneca :r:r

d. Retire o rebite e a porca que fixam o elo ao eixo do pistão.


Observe a posição dos cotovelos e conexões em "T''para assegurar
que tenham sido recolocados na mesma posição ao serem montados
novamente. Remova as conexões e os dois parafusos que fixam a
válvula ao suporte.

6-1 4. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA VÂLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE


POUSO POR GRAVIDADE (veja a figura 6-6)

a. Aplique Lubon n9 404 ou equivalente nas roscas macho dos cotove-


los, conexões em "T" e introduza as conexões na válvula. O Lubon
não deve ser aplicado nos três primeiros fios de rosca para evi-
tar que penetre no sistema hidráulico.

b. Instale a válvula no suporte e fixe-a em sua posição. Empurre o


eixo do pistão para dentro da válvula até que ele se assente.
Alinhe o furo na articulação com o furo no eixo do pistão e in-
troduza o rebite. Fixe a porca com rebite.

c. Posicione o suporte com a válvula na carcaça. Aplique Lubon n9 40 4


nas roscas macho das conexões em "T" e ligue as tubulações hi-
dráulicas.

d. Empurre o conjunto do braço totalmente para a frente. Puxe a al-


ma do cabo flexível totalmente para a frente. Coloque a braçadei-
ra sobre a parte reforçada do cabo flexível e aperte os parafu-
sos. Passe a extremidade da alma do cabo flexível através do fu-
ro na bucha do conjunto do braço. Aperte o. parafuso de retenção
do cabo.

6-15. CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO

6-16. REMOÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Coloque o avião sobre macacos (consulte a Seção II - Suspensão


por Macacos) .

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Pági.na 6-22
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senecan Sistema Hidráulico

b. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e tampe os


tubos abertos para evitar que haja contaminação.

c. Desconect~ do suporte do conjunto do munhão, o terminal com ro-


tula da haste do cilindro, removendo o parafuso e a porca de fi-
xaçao.

d. Desconecte o cilindro do conjunto de articulação. A mola da tra-


va embaixo e a articulação da trava embaixo estão fixas a este
conjunto de articulação. Apôs a remoção do cilindro, sugere-se
que a mola e a articulação sejam temporariamente reinstaladas
até que o cilindro esteja pronto para a reinstalação.

e. Remova o cilindro do alojamento do trem de pouso.

6-17. REMOÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Coloque o avião sobre macacos (consulte a Seção I - Suspensão


por Macacos).

b. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e tampe os


tubos aberto~ para evitar que haja contaminação.

c. Desconecte da articulação giratória, na extremidade superior da


mola, a mola da trava embaixo.

d. Remova a articulação giratória da mola da trava embaixo e desco-


necte da ferragem de retração do braço superior o terminal da
haste do cilindro, retirando a porca, a arruela e o parafuso de
fixação.

e. Desconecte o cilindro de sua fixação, removendo a porca e o pa-


rafuso.

f. Remova o cilindro do alojamento do trem de pouso.

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Página 6-23
Seção VI --EEMBRAER
Sistema Hidráulico [ErmJ[B]-rmtJ[lJ)fJB
senecazz

6-18. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR (veja a figura 6-7)

NOTA

As seguintes instruções de desmontagem, lim-


peza, inspeção, reparos e montagem se apli-
cam ao atuador do trem de nariz e a ambos ·os
atuadores do trem principal.

a. Usando pressão manual, empurre a haste do pistão (6) na direção


do terminal clévis (9) para retirar o.óleo do cilindro.

b. Coloque o terminal clévis numa ~orsa com proteção de material e


fixe contra o rolamento do terminal clévis (10).

c. Instale urna conexão para tubo de 1/8-27 na saída da bucha. Esta


conexao é usada corno apoio e não necessita ser apertada (veja a
figura 6-8) .

d. Gire a bucha no sentido anti-horário (usando a conexão) até que


a extremidade do anel retentor (4) (figura 6-7) apareça na fenda
do cilindro (7). Inverta a rotação da bucha (sentido horário)
deixando que o anel retentor se mova para fora da fenda (pode ser
necessário auxiliar o anel para sair da fenda) nesse caso, in-
troduza urna haste de arame resistente ou outra ferramenta adequa-
da.

e. Remova o pistão (6) e a bucha (1) do corpo do cilindro.

f. Remova e descarte os anéis de vedação.

6-19. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM

a. Limpe as partes do cilindro com um solvente apropriado do tipo


seco.

b. Inspecione o conjunto do cilindro quanto ao seguinte:

1. Paredes internas do cilindro e superfícies externas quanto a


arranhões, rebarbas, corrosão, etc.

FEVEREIRO 1986
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~EMBRAER Seção VI
[Eflfi)[ff)-Wfl[Jj](Jg
Sistema Hidráulico
seneca :rz

6
·-· 1 Terminal de Vedação
2 - Anel de Apoio
3 - Anel de Vedação
4 - Anel Retentor
5 - Anel de Vedação
6 - Pistão
1
7 - Corpo do Cilindro 1
1

8 Anel de Vedação
9 - Terminal Clévis
10 - Rolamento do Terminal Clévis

Figura 6-7. Cilindro Atuador do Trem


..
' FEVEREIRO 1986
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção VI
/ErmJIBl•[ffJ{J{Q}fIB Sistema Hidráulico
seneca II-

2. Roscas espanadas ou danificadas.

3. Rótula do terminal da haste e articulação giratória do cilin-


dro quanto a desgaste e corrosao.

4. Encaixe do terminal de conexão quanto a desgaste excessivo.

c. Os reparos no cilindro estão limitados ao lixamente de pequenos


arranhões, rebarbas, etc., e a substituição de peças (consulte o
Catálogo de Peças quanto aos P/N de reposição).

6-19a. INSTALAÇÃO DOS ANÉIS DE VEDAÇÃO "T"


(veja a figura 6-7a)

a. Coloque o anel de vedação em sua ranhura, sem torcer ou enrolar,.


até que ele se aloje completamente (veja os croquis A e B).

b. Oriente cada anel de teflon de modo que o seu canto arredondado


(se houver) coincida com o canto arredondado do anel de vedação,
quando instalado (veja o croqui E).

c. Coloque a parte final do anel de teflon (formado pelo lado chan-


frado) dentro do espaço entre o lado da ranhura e o anel de ve-
dação (veja o croqui E).

d. Verifique todo o espaço da circunferência, assegurando-se de que


o chanfro do anel de teflon esteja apropriadamente acomodado na
ranhura (veja o croqui F).

e. Repita os passos "c" e "d" para o outro anel de teflon.

f. Passe um pouco de fluido hidráulico ao redor do conjunto, apos a


montagem.

6-20. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM (veja a figura 6-7)

a. Instale os três anéis de vedação (3), (5) e (8) em suas respecti-


vas posições.

b. Lubrifique as areas em torno dos anéis de vedação com fluido hi-

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Página 6-27
Seção VI ~EMBRAER
[E/Jr[J@J·&J[}[QJ(m
Sistema Hidráulico senecaz:r

dráulico ou vaselina. Deslize a bucha (1) na haste do pistão (6).


Deslize o pistão para dentro do corpo do cilindro (7).

c. Introduza a extremidade do gancho do novo anel de trava . (4),


(P/N 755997), na fenda do corpo do cilindro e na fenda da bucha.
Gire a bucha no sentido anti-horário até que o anel se encaixe
inteiramente no conjunto.

d. Alinhe os orifícios da bucha e do corpo do cilindro.

e. Verifique o pistão quanto a suavidade de operação e faça um tes-


te estático na unidade, .para verificar quanto à possibilidade de
haver anéis de vedação cortados.

f. Limpe os orifícios do cilindro atuador do trem.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Página 6-28
~EMBRAER Seção VI
{Eflfi){ff)•&l{J[JJ)& Sistema Hidráulico
seneca :rz-

INSTALAÇÃO DO ANEL DE VEDAÇÃO INSTALAÇÃO DO ANEL DE


NO TERMINAL DO CILINDRO VEDAÇÃO NO PISTÃO

CROQUI A CROQUI B

INSTALAÇÃO DO ANEL DE TEFLON INSTALAÇÃO DO ANEL DE


NO TERMINAL DO CILINDRO TEFLON NO PISTÃO

CROQUI C CROQUI D

SEÇÃO EM CORTE DA INSTALAÇÃO MODO CORRETO DE SE FAZER A


DO CONJUNTO DO ANEL EM "r' EMENDA CORRESPONDENTE
E ANEL DE TEFLON DOS ANÉIS DE TEFLON

CROQUI E CROQUI F

Figura 6-7a. Instalação dos Anéis de Vedação "T"


FEVEREIRO 1986
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Pág'ina fi-29
Seção VI ~EMBRAER
[E[fff1)/ff}-[mfl[g}/J8
Sistema Hidráulico seneca zz

6-21. INSTALAÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(veja a figura 6-9)

a. Consulte a letra "d" do parágrafo 6-16. Afaste o parafuso (7) su-


ficientemente para colocar o terminal clévis do cilindro atuador
(3) no conjunto de articulação (1). Introduza novamenteo parafu-
so com os itens (1) a (6) colocados na ordem indicada na figura
6-9.

b. Introduza o terminal com rótula. d.a haste do cilindro no suporte


do conjunto do munhão e fixe com parafuso, arruelas e porca.

c. Ligue as tubulações hidráulicas às suas respectivas conexões no


cilindro atuador.

d. Verifique a ajustagem do terminal com rótulado cilindro. Consul-


te a Seção VII, Ajustagem do Trem de Nariz.

e. Opere a bomba para sangrar o ar do sistema e verifique o nível de


fluido no reservatório.

f. Remova o avião dos macacos.

6-22. INSTALAÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Fixe o cilindro na sua conexao de fixação no alojamento do trem,


usando parafuso e porca.

b. Fixe o terminal com rótula do cilindro e a articulação giratória


da mola da trava embaixo, na ferragem de recolhimento do braço
lateral superior, usando arruela e porca. A articulação giratória
deve.estar livre para girar.

c. Ligue a mola da trava embaixo na articulação giratória.

d. Verifique a ajustagem do terminal com rótulado cilindro. Consul-


te a Seção VII, Ajustagem do Trem de Pouso.

e. Opere a bomba e sangre o ar do sistema. Verifique o nível de


fluido no reservatório.

f. Remova o avião dos macacos.


FF.VERETRO 1986.
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-<EMBRAER Seção VI
[ErmJ[ff]-&lfl{!JJ{Ig
seneca :r:r·

Figura 6-8. Dispositivo da Trava do Terminal de Vedação


9

/
N!',----7
----2

5
1. CONJUNTO DA ARTICULAÇÃO
2. ARTICULAÇÃO DA TRAVA EMBAIXO
3. CILINDRO ATUADOR
4. ARRUELAS
5. MOLA
6. BUCHA
7. PARAFUSO
8. INTERRUPTOR 8
VISTA A
9. CONJUNTO DO SUPORTE
10. TERMINAL COM RÓTULA

Figura 6-9. Instalação do Cilindro do Trem de Nariz


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Seção VI ~EMBRAER
fE!mJ[ff]•[ff}O[Jj]@
Sistema Hidráulico
senecazz

6-23. TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS

6-24. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS

Retire a tubulação hidráulica defeituosa, removendo as conexões e sol-


tando os seus suportes. Veja a figura 6-2 como auxílio na localiza-
ção dos suportes de fixação e curvas das tubulações hidráulicas.
Utilize um recipiente pequeno e limpo para drenar as tubulações.
Para instalação de uma tubulação-nova ou -reparada, - siga· as instru-
çoes de remoção em ordem inversa. Opere a bomba para sangrar o ar
do sistema e verifique o nível de fluido no reservatório.

6-25. TESTE DO SISTEMA HIDRÁULICO

O sistema hidráulico deve ser testado, para verificar seu correto


funcionamento, após a execução de quaisquer serviços ou reparos.
Sugere-se que seja conectada uma fonte externa de energia para pou-
par a bateria do avião (consulte o parágrafo Tomada da Fonte Exter-
na, na Seção II).

Desligue a chave geral, antes de conectar ou


desconectar o conector da fonte externa.

a. Suspenda o avião-por macacos (consulte o parágrafo Suspensão por


Macacos, na Seção II).

b. Com o trem embaixo, a chave geral ligada e o disjuntor fechado,


coloque a alavanca seletora do trem na posição "EM CIMA". A bomba
deve começar a funcionar imediatamente e o trem deve recolher.
A luz vermelha indicadora de condição insegura no painel de alar-
me deve acender e permanecer acesa até que o trem esteja total-
mente recolhido. A bomba hidráulica deve parar de funcionar após
o trem ter recolhido completamente.

FEVEREIRO 1986
MS-SlOC/553
l?ágina 6-32
~EMBRAER Seção VI
!Etmllm·&JO(lJ]flB Sistema Hidráulico
seneca .rz

c. Coloque a alavanca seletora do trem na posição "EMBAIX0 11 • O trem


deve abaixar e travar embaixo. As luzes indicadoras de trem em-
baixo, no painel de instrumentos, acender-se-ão quando as três
pernas estiverem travadas embaixo. Inspecione o sistema hidráuli-
co quanto a vazamentos de fluido.

d. Recicle o trem de pouso para certificar-se de que ele funciona


corretamente.
e. Para verificar a operaçao do conjunto da válvula de abaixamento
do trem de pouso por gravidade, recolha o trem e desligue acha-
ve geral. Puxe o botão da válvula de abaixamento do trempor gra-
vidade completamente para fora. O trem de pouso deve abaixar e
travar na posição.

Antes de remover os macacos do avião, ligue


a chave geral e verifique se todas as ·três
luzes verdes estão acesas. Isso indicará que
o trem está embaixo e travado.

6-26. ABASTECIMENTO DA BOMBA HIDRÁULICA/RESERVATÓRIO

O nível do fluido no reservatório do conjunto da bomba deve serve-


rificado a cada 50 horas, observando-se o fluido pelo furo do bujão
de abastecimento da bomba hidráulica. O acesso à bomba,éfeito atra-
vés de um painel no lado direito do bagageiro dianteiro. Para veri-
ficar o nível de fluido, retire o bujão de abastecimento localizado
na parte dianteira da bomba e certifique-se de que o fluido é visí-
vel até o furo do bujão de abastecimento. Se o fluido estiver abai-
xo do furo, solte o parafuso-suspiro e acrescente fluido MIL-H-5606
pelo furo de abastecimento até completar o nível. Reinstale o bujão
de abastecimento e aperte o parafuso-suspiro.

FEVEREIRO 1986
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Seção VI ~EMBRAER
[E!lif[J@J-[ff){j{JJ)fIB
Sistema Hidráulico
senecazz

NOTA

Um pequeno orifício de ventilação (suspiro)


está localizado sob a cabeça do parafuso de
ventila.-ção. Mantenha uma folga de O, 4 mm
(0,016 pol.) entre a cabeça do parafuso e o
pequeno furo do suspiro.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção VI
/ErmJfm•[Hl{}[[j)[Jg Sistema Hidráulico
senecau.

TABELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O sistema de reco- Disjuntor da bomba hi- Rearme o disjuntor e


lhimento do trem de dráulica do trem de determine a causa do
pouso não funciona pouso desarmado desarme

Disjuntor da seletora Rearme o disjuntor e


do trem. de .pouso de- determine a causa do
sarmado desarme

Fiação do circuito da Verifique a fiação


bomba hidráulica do
trem de pouso quebra-
da
Fiação do circuito da Verifique a fiação
seletora do trem de
pouso quebrada

Microinterruptor de Regule o microinter-


segurança desregulado ruptor (consulte a Se-
ção VII, Regulagem do
Microinterruptor de Se-
gurança)

Microinterruptor de Substitua o microinter-


segurança inoperante ruptor de segurança

Contactor manométrico Substitua o contactor


inoperante manométrico

Solenóide de aciona- Substitua o solenóide


namento da bomba para
recolhimento do trem
inoperante (solenóide
interno)

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Seção VI ~EMBRAER
!ElmJ!B}[ff][][QJW
Sistema Hidráulico seneca :r:r

TABELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÂULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

NOTA: Em caso de -se conseguir ouvir o solenóide de acionamento da


bomba para recolhimento do trem funcionando, ao ser acionado
o interruptor de comando do trem, pode-se presumir que o cir-
cuito de controle do trem está operando satisfatoriamente e
que cabe investigar o circuito atuador em maiorprofundidade.

O sistema de reco- Ligação inadequada a Verifique a ligação a


lhimento do trem de massa no interruptor massa
pouso nao funciona de comando do trem
(Cont.) Interruptor de comando Substitua o interruptor
do trem inoperante
Ligação inadequada a Verifique a ligação a
massa na bomba hidráu- massa
lica
Bomba hidráulica ino- Substitua ou revise a
perante bomba

Fluido hidráulico no Abasteça o reservató-


reservatório abaixo do rio com fluido hidráu-
nível de operaçao lico
Bateria fraca ou des- Verifique o estado da
carregada bateria
Verifique quanto a va- Substitua a válvula
zamentos internos e
falha da válvula
Mangueira da tomada de Reconecte a mangueira
pressão desconectada
Vazamento interno na Substitua ou revise
bomba

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-<EMBRAER Seção VI
[ErmJlffJ•/XJ{][Q){Jg
Sistema Hi<lráulico
seneca :rz

TABELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Sistema de abaixamen- Disjuntor da bomba hi- Rearme o disjuntor e


to do trem não fun- dráulica do trem de determine a causa do
ciona pouso desarmado desarme

Disjuntor de comando Rearme o disjuntor e


do trem de pouso de- determine a causa do
sarmado desarme
Fiação do circuito da Verifique a fiação
bomba hidráulica do
trem de pouso quebrada
Solenóide de aciona- Substitua o solenóide
mento da bomba hidráu-
lica para abaixamento
do trem inoperante
(solenóide externo)

NOTA: Em caso de se conseguir ouvir o solenóide de acionamento da


bomba para abaixamento do trem funcionando, ao ser acionado
o interruptor de comando do trem, pode-se presumir que o cir-
cuito de controle do trem está operando satisfatoriamente e
que cabe investigar o circuito atuadoremmaior profundidade.

Sistemade abaixarnen- Ligação inadequada a Verifique a ligação a


to do trem nao fun- massa no interruptor massa
ciona (Cont.) de comando do trem
Interruptor de coman- . Substitua o interruptor
do do trem inoperante
Ligação inadequada a Verifique a ligação a
massa na bomba hidráu- massa
lica
Bomba hidráulica ino- Substitua ou revise a
perante bomba
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Seção VI -EEMBRAER
/ErmJfBJ·&JO[g)W
Sistema Hidráulico senecazz

TABELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Sistema de abaixamen- Fluido hidráulico no Abasteça o reservatório


to do trem nao fun- reservatório . abaixo com fluido hidráulico
ciona (Cont.) do nível de operação
Bateria fraca ou des- Verifique a bateria
carregada

Recolhimento do trem Fluido hidráulico no Abasteça o reservató-


de pouso extremamen- reservatório abaixo do rio com fluido hidráu-
te lento nível de operaçao lico
Restrições nas tubula- Isole e verifique as
çoes hidráulicas tubulações hidráulicas

A bomba para durante Disjuntor da bomba hi- Rearme o disjuntor e


o recolhimento do dráulica do trem de determine -a causa da
trem pouso desarma sobrecarga
Disjuntor do seletor Rearme o disjuntor e
do trem de pouso de- determine a causa da
sarma sobrecarga
Contactar manométrico Remova e regule ou
desregulado substitua o contactar

Restrição mecânica ou Suspenda o avião por


obstrução no sistema macacos e faça urna ve-
hidráulico que faz com rificação de recolhi-
qúe a pressao aumente mento. Isole e deter ...
e desligue a bomba an- mine a causa
tes que o trem recolha

A bomba para durante Disjuntor da bomba hi- Rearme ·o disjuntor e


o abaixamento do trem dráulica do trem de determine a causa da
pouso desarma sobrecarga

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MS-810C/553
Página 6-38
-(EMBRAER Seção VI
[Eflfi)[ff)-[iJf}[!JJ[lj Sistema Hidrãulico
seneca rz·

TABELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A bomba pára · durante Disjuntor de comando Rearme o disjuntor e


o abaixamento do trem do trem de pouso de- determine a causa da
(Cont. ) sarma sobrecarga

A bomba não desliga Contactar manométrico Substitua o contactor


apesar do trem já es- inoperante
tar completamente re- Contactar manométrico Substitua o contactar
colhido desregulado
Solenóide de retração Substitua o solenóide
na bomba está emper-
rado (solenóide in-
terno)
Vazamento interno do Verifique os cilindros
sistema atuadores do trem quan-
to a vazamento interno

Verifique a bomba quan-


to a danos internos

Verifique os cilindros
atuadores quanto ava-

Vazamento externo do zamento externo


sistema Verifique as manguei-
ras ou tubulações hi-
dráulicas quanto a que-
bras ou danos

vãlvula de alivio da Substitua a bomba


bomba desrequlada
Bomba não desliga ape- Solenóide de abaixa- Substitua o solenóide
sar do trem estar com- mento na bomba emperra-
pletamente abaixado do (solenóide externo)

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MS-810C/553
Página 6-3S
Seção VI --EEMBRAER
{Eflif'D[ff]-[ff]{][lJJ(Qj
Sistema Hidráulico senecazz

TABELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÃULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Bomba não desliga Interruptor de fim de Regule o interruptor do


apesar do trem estar curso do atuador do atuador (consulte a Se-
completamente abai- trem de nariz embaixo ção VII - Regulagem do
xado (Cont.) desregulado Interruptor de fim de
curso do trem de nariz
embaixo)
Interruptor de fim de Regule o interruptor
curso do trem princi- (consulte a Seção VII-
pal embaixo desregu- Regulagem do Interrup-
lado tor de fim de curso do
trem principal embaixo)
Interruptor de fim de Substitua o interruptor
curso do trem princi-
pal embaixo defeituo-
so

NOTA: A desregulagem e a falha do interruptor pode ser determinada,


verificando-se qual das lâmpadas indicadoras de trem embaixo
nao está acesa.

A bomba funciona in- Vazamento na válvula Remova a bomba e substi-


termitentemente apos unidirecional de alta tua a válvula unidire-
o trem ter recolhido pressão cional
Verifique a válvula da
unidade auxiliar de re-
colhimento quanto ava-
Vazamento interno do zamento interno
sistema
Verifique os cilindros
atuadores do trem quan-
____________._____________-'--.-:t::.:o~,..,a____,.v_,.a._.z._.a,..m""',e~nu.>::t~o,..__..i._.nLt""'.e,,._--..._r.._.n=--º
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MS-SlOC/553
Página 6-40
~EMBRAER Seção VI
. lEUTflEJ-/ElfEllJB Sistema Hidráulico
Sfi!neca zz

TABELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÃULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

A bomba funciona in- Verifique os cilindros


termitentemente apos atuadores do tr,em.:quan-
o trem ter recolhido Vazamento externo do to a vazamento externo
(Cont.) sistema Verifique as tubulações
hidráulicas quanto a
quebras ou danos

O trem para no meio Válvula de alivio de Substitua a bomba


do recolhimento mas alta pressão da bomba
a bomba continua a desregulada
funcionar
Verifique os cilindros
atuadores do tr~ quan-
to a vazamentos inter-
Vazamento interno do
nos
sistema
Verifique as :tubulações
hidráulicas :quanto · . a
quebras ou danos

Fluido hidráulico no Abasteça o reservató-


reservatório abaixo do rio com fluido hidráu-
nlvel de operaçao lico

O trem de pouso nao A válvula de . abaixa- Verifique a válvula e


abaixa por gravidade mente do trempor~gra- substitua
vidade não abre

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 6-41
PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 6-42
~EMBRAER ::ieção VII
!EDrilBJ•@Jfl(JJJIJB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz-

SEÇÃO VII
SISTEMA DO TREM DE POUSO E FREIOS

Parágrafo Página

7-1 . INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-1


7- 2 . DESCRI ÇAO. . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-1
7-3. PESQUISA DE PANES •.•._.............................. 7-2
7-4. SISTEMA DO TREM DE POUSO........................... 7-3
7-5. Trem de Pouso de Nariz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-3
7-6. Desmontagem do Amortecedor do Trem de Pou-
s o de Nariz.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7- 3
7-7. Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor
do Trem de Pouso de Nariz ................. 7-4
7-8. Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso de
Nariz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-5
7-9. Remoção do Trem de Pouso de Nariz ......... 7-9
7-10. Limpeza, Inspeção e Reparos no Trem de Pou-
so de Nariz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-9
7-11. Instalação do Trem de Pouso de Nariz ...... 7-15
7-12. Alinhamento do Trem de Pouso de Nariz ..... 7-19
7-13. Remoção do Conjunto das Portas do Trem de
Pouso de Nariz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-20
7-14. Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto das
Portas do Trem de Pouso de Nariz .......... 7-22
7-15. Instalação do Conjunto das Portas do Trem
de Pouso de Nariz ..•...................... 7-22
7-16. Aj us tagem das Portas do Trem de Pouso de
Nariz...................... . . . . . . . . . . . . . . . 7-24

7-17. SISTEMA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL ................. 7-24

7-18. Desmontagem do Amortecedor do Trem.de Pou-


so Principal ......•..•.................... 7-24

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 7-i
Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
fE[1ff[)[ff)•fm0[g)W
senecazz

Parágrafo Página

7-19. Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor


do Trem de Pouso Principal .......•....••.• 7-25
7-20. Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso
Principal................................. 7-26
7-21. Remoção do Trem de Pouso Principal .••..... 7-30
7-22. Limpeza, Inspeção e Reparos no Trem de Pou-
so Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 7-34
7-23. Instalação do Trem de Pouso Principal ..•.. 7-35
7-24. Ajustagem do Trem de Pouso Principal ..••.• 7-38
7-25. Alinhamento .do Trem de Pouso Principal .... 7-40
7-26. Remoção do Conjunto da Porta do Trem de Pou-
so Principal ...................•••..•..... 7-44
7-27. Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto da
Porta do Trem de Pouso Principal ..•.•••... 7-44
7-28. Instalação do Conjunto da Porta do Trem de
Pouso Principal ...............•.....••.... 7-44
7-29. Ajustagem do Conjunto da Porta do Trem de
Pouso Principal .................•..•...... 7-45

7-30. INTERRUPTORES DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO •.... 7-45

7-31. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do


Trem de Pouso de Nariz na Posição em·Cima. 7-45
7-32. Aj ustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Pouso de Nariz na Posição Embaixo. 7-46
7-33. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Pouso Principal na Posição Em Cima 7-47
7-34. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Pouso Principal na Posição Embaixo 7-47
7-35. Ajustagem do Interruptor de Segurança do
Trem de Pouso (Microinterruptor e do Inter-
ruptor de Cancelamento do Alarme de Estol
no Solo).................................. 7-49

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 7-ii
~EMBRAER Seção VII
[EUTiJ[ff)•[RJO[tJ)fIE
seneca :rz Sistema do Trem de Pouso e Freios

Parágrafo Página

7-36. Interruptor de Alarme do Trem de Pouso na


Manete de Potência........................ 7-51
7-37. Interruptor de Alarme do Trem .de Pouso em
Cima/Potência Reduzida .................... 7-51
7-38. Localização do Interruptor de Alarme do Trem
de Pouso.................................. 7-51
7-39. Ajustagem do Interruptor de Alarme do Trem
de Pouso em Cima/Potência Reduzida ......•. 7-51
7-40. Substituição do Interruptor de Alarme do
Trem em Cima/Potência Reduzida ............ 7-52

7-41. TESTE FUNCIONAL DO SISTEMA DE RETRAÇÃO DO TREM DE


POUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-54
7-42. RODAS.............................................. 7-58

7-43. Remoção e Desmontagem da Roda do Trem de


Pouso.de.Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-58
7-44 . Inspeção do Conjunto da Roda do Trem de

• 7-45.
Pouso de Nariz............................
Montage~ e Instalação da Roda do Trem de
7-60

Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-60a


7-46. Remoção e Desmontagem da Roda do Trem de
Pouso Principal ........................... 7-60b
7-47. Substituição da Capa dos Rolamentos das Ro-
das . . . • • . . • • . • . • • • . . • . . . . . . . • • • . . . . . . • . • . • 7 -6 Ob
7-48. Inspeção do Conjunto da Roda do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-61
7-49. Montagem e Instalação da Roda do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-61

7-50. SISTEMA DE FREIOS.................................. 7-63

7-51. Conjunto de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-63


7-52. Remoção e Desmontagem do Conjunto do Freio 7-65

FEVEREIRO 1986
Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-Sl0C/553
Págiha 7-iii
Seção VII ~EMBRAER
fE[ff[][ff}•[ff]O@fJB
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca:r:r

Parágrafo Página

7-53. Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto de


Freio da Roda ........ ~.................... 7-65
7-54. Montagem e Instalação do Conjunto do Freio
da Roda . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • . . • • . . . . . . . . . . 7- 6 9

7-55. CILINDRO MESTRE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . 7-70

7-56. Remoção do Cilindro Mestre do Freio de Es-


tacionamento. . . .. . . . . . . . . . . . . • . . . . • . • . • . . • . 7- 7 O
7-57. Desmontagem do Cilindro Mestre do Freio de
Estacionamento. . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . 7- 71
7-58. Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro Mes-
tre do Freio de Estaci0namento . . . . . . . • . . . . 7-71
7-59. Montagem do Cilindro Mestre do Freio de Es-
tacionamento. . . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . 7- 71
7-60. Instalação do Cilindro Mestre do Freio de
Estacionamento............................ 7-73

7-61. CILINDRO DO FREIO •••........•.•...•...........•..•. 7-75

7-62. Remoção do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . . . . 7-75


7-63. Desmontagem do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . 7-75
7-64. Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro do
Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-79
7-65. Montagem do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . . . 7-79
7-66-. Instalação do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . 7-80

7-67. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (POR GRAVIDADE)·=· 7-81


7-68. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (POR PRESSÃO) .... 7-82
7-69. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO NO SISTEMA DE FREIO...... 7-84

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Página 7-iv
-EEMBRAER Seção VII
[ErmJmJ·&JflfJJJIJB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca ::cz
SEÇÃO VII

SISTEMA DO TREM DE POUSO E FREIOS

7-1. INTRODUÇÃO

Esta seção contém as instruções para revisão, inspeção e ajustagem


dos vários componentes do sistema do trem de pouso e dos freios do
EMB-810C "SENECA II", assim co_mo a ajustagem dos interruptores de
fim de curso, de segurança e de alarme. Esta seção>rião abrange, no
entanto, a operação hidráulica do trem de pouso, exceto a dos freios,
sendo que as informações a elas referentes podem ser encontradas na
Seção VI, Sistema Hidráulico.

7-2. DESCRIÇÃO

O EMB-810C "SENECA II" é equipado com trem de pouso retrátil, trici-


clo, amortecedores do tipo óleo-pneumático, operado hidraulicamente
por uma bomba reversível acionada eletricamente. Uma alavanca sele-
tora do trem, localizada no painel de instrumentos à esquerda da
caixa de manetes, é utilizada para selecionar as posições EM CIMA e
EMBAIXO do trem de pouso. As posições EMBAIXO e TRAVADO são indica-
das por três luzes verdes localizadas acima da alavanca seletora e a
posição de TREM DESTRAVADO é indicada por uma luz vermelha através
dos três interruptores da trava EMBAIXO, que também desligam a bom-
ba hidráulica. Quando os interruptores das luzes são ligados,o bri-
lho das luzes verdes diminui. Quando a potência for reduzida para
aproximadamente 14 pol.Hg de pressão de admissão e o trem de pouso
não ti ver s•ido abaixado, um interruptor acionado pelas rnanetes de
potência acionará urna buzina de alarme, advertindo o piloto de que o
trem não está travado EMBAIXO. A buzina continuará a soar até que o
trem esteja na posição EMBAIXO e TRAVADO, quando então as três lu-
zes verdes se acenderão. O trem de pouso deve ser abaixado e reco-
lhido, usando-se a alavanca seletora, entretanto, em caso de falha
hidráulica ou elétrica, pode-se abaixar o trem puxando-se a válvula
de abaixamento por gravidade.
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Página 7-1
Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pou~o ~ Freios !EfmlmJ·&JO[Jj]fJH
senecan

Os trens de nariz e principal nao necessitam de molas auxiliares


para o travamento. Depois que os trens estiverem abaixados e trava-
dos, as molas exercerão pressão sobre cada uma das travas, mantendo-
as nesta posição, áté que sejam liberadas pela pressão hidráulica no
ato do recolhimento do trem de pouso.
Quando o avião está acima do solo (em vôo ou sobre macacos), o in-
terruptor de segurança atuará quando o amortecedor se distender mais
de 203 mm (8 pol.) e a bomba hidráulica recolherá o trem de pouso.
Se o avião estiver suspenso sobre macacos o suficiente para disten-
der o amortecedor mais de 203 mm (8 pol.), o interruptor de segu-
rança acionará a bomba hidráulica, recolhendo o trem de pouso, se a
alavanca seletora do trem estiver na posição "EM CIMA" e a chave ge-
ral estiver ligada.
O sistema direcional da roda do nariz é comandado por meio dos pe-
dais do leme. Quando o trem recolhe, a ligação direcional separa-se
do trem de maneira que a ação dos pedais do leme não seja impedida
pela operação do trem de nariz. Um mecanismo de mola de centraliza-
ção do trem está incorporado ao mecanismo direcional do trem de na-
riz.
As duas rodas principais estão equipadas com conjunto de freios hi-
dráulicos mono-discos auto-ajustáveis, que são acionados por cilin-
dros individuais do freio de pedal, montados nos pedais do leme.
Os cilindros são supridos de óleo hidráulico proveniente de um re-
servatório, situado na parte dianteira da caverna principal da cabi-
ne. O freio de estacionamento é.aplicado pressionando-se os pedais e
puxando-se para fora o botão de comando, localizado na parte infe-
rior esquerda do painel de instrumentos. Para soltá-lo, pressiona-
se os pedais e empurra-se o botão de comando para dentro.

7-3. PESQUISA DE PANES

Os problemas elétricos e mecânicos peculiares ao sistema do trem de


pouso estão relacionados na Tabela VII-I, na parte final desta Se-
ção. Ao iniciar a pesquisa de panes, elimine primeiramente as panes
hidráulicas conforme descri tas na Seção VI. Prossiga então com as
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Página 7-2
~EMBRAER ~eção VII
/ErmJmJ·&lllfJJJW Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz·

panes dos interruptores e finalmente com as panes de operaçao mecâ-


nica do trem de pouso, ambas descritas nesta Seção.

Quando for necessário recolher ou abaixar o


trem de nariz ou o trem principal manualmen-
te, deve-se puxar o botão da válvula de abai-
xamento por gravidade todo para fora, impe-
dindo dessa forma . que se acumule pressao
desnecessária nos cilindros e linhas hidráu-
licas. O não cumprimento destas instruções
pode resultar num acúmulo de pressão sufi-
ciente para destravar o mecanismo da trava
embaixo, fazendo com que o trem recolha quan-
do os macacos são retirados das asas.

7-4. SISTEMA DO TREM DE POUSO

7-5. TREM DE POUSO DE NARIZ

7-6. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(veja a figura 7-1)

O conjunto do amortecedor do trem de pouso de nariz pode ser remo-


vido e desmontado de seu montante, estando ou nao o trem instalado
no avião.

NOTA

Antes de executar os procedimentos indicados


nesta Seção, suspenda o avião por macacos
conforme a Seção II - Suspensão por macacos.

a. Com o avião sobre os macacos, coloque uma bandeja sob o trem de


nariz, para recolher o fluido derramado.
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Seção VII ~EMBRAER
:,
Sistema do Trem de Pouso e Freios
!ErmJ[ff]•fmfl{{J)W
-~ seneca:rz

b. Remova todo o ar e o fluido do amortecedor, comprimindo o pino do


núcleo da válvula de enchimento de ar até que a pressão seja eli-
minada. Remova o bujão de abastecimento (15) e retire o máximo
possível de flu~do hidráulico, usando uma pequena mangueira.

c. Para retirar o cilindro do amortecedor (26), o pistão (30) e o


garfo ( 39) do munhão ( 2 3) , corte o arame de frena ( 2) e remova os
quatro parafusos e arruelas (1) que fixam o guinhol (20) ao topo
do cilindro do amortecedor.

d. Desconecte o ·amortecedor de vibrações laterais (11) do trem de


nariz, removendo o· conjunto do montante da perna de força do trem
de nariz.

e. Retire o cilindro do amortecedor (26) e o garfo (39) do munhão


( 2 3) . As buchas com rebordo · ( 17) e ( 2 2) devem permanecer compr i-
midas no munhão.

f. Para remover o pistão do amortecedor ( 30) e o garfo ( 39) do ci-


lindro do amortecedor, separe primeiramente as semitesouras su-
perior e inferior (33) e retire o anel de pressão (37) na parte
inferior do montante do amortecedor.

g. Puxe do cilindro o pistão do amortecedor com as peças componen-


tes. Retire os dois pinos (28) e deslize os componentes doçilin-
dro.

7-7. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Limpe todas as peças com um solvente apropriado do tipo seco.

b. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


pouso de nariz quanto ao seguinte:

1. Mancais e buchas quanto a desgaste excessivo, corrosao, arra-


nhões e danos em geral~

2. Pinos de retenção quanto a desgaste e danos.

3. Anéis de retenção quanto a rachaduras, rebarbas, mossas e con-


dições gerais.
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MS-810C/553
Página 7-4
--EEMBRAER Seção VII
/EfmJfffJ·fffJO!JjJW Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca rz·

4. Cilindro e pistão do amortecedor quanto ao desgaste excessivo,


corrosão, arranhões e mossas.

5. Dispositivo de restrição quanto à obstrução.

6. Garfo quanto ao desalinhamento, rachaduras ou outros danos.

7. Bujão de abastecimento e válvula de ar quanto a condições ge-


rais.

c. Os reparos no amortecedor limitam-se ao polimento de arranhões


superficiais, mossas e entalhes e à substituição de peças.

7-8. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(veja a figura 7-1)

Depois de limpar e inspecionar todos os componentes conforme o pa-


rágrafo 7-7, monte o amortecedor do trem de pouso de nariz da se-
guinte maneira:

a. Coloque o pistão do amortecedor (30) no encaixe do garfo ( 3 9) e


fixe-os com parafuso, arruela e porca ( 3 8) •
... b • Instale o anel de pressão (37) e a arruela (36) no pistão.

c. Instale os anéis de vedação ( 31) e (34) e um novo anel de limoe-


za (35) no rolamento ( 3 2) .
d. Lubrifique o pistão do amortecedor com fluido hidráulico (MIL-H-
5606) e deslize o amortecedor no pistão.
e. Deslize o espaçador (29) no pistão e alinhe os furos. Introduza
os dois pinos de retenção (28).
f. Lubrifique as paredes internas do cilindro do amortecedor com
fluido hidráulico. Introduza o pistão cuidadosamente no cilindro
o suficiente para permitir a colocação da arruela (36) e do anel
de pressão (37) (veja o item "b" acima).
g. Instale as semitesouras (33), usando as ferragens apropriadas
h. Remova as buchas com flange superior (17) e inferior (22) do con-
junto do munhão (23).

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Seção VII -<EEMBRAER
[Eflfi][B}-rmJj}IJB
Sistema do Trem de Pouso e Freios senecazr

MS 20364-428C - - - - - - - - - - - -

AN960-416 (2)

AN960-416 (3) - - - - - - - - - ~ ~
TERMINAL'?º AMORTECEDOR
DE VIBRAÇOES LATERAIS
~-®
62833-123 ].'.
AN24-20A (VEJA N O T A ) - - - - - - - - - - - - - ~

1. PARAFUSOS-TAMPÕES E ARRUELAS
2. ARAME DE FRENO
3. MUNHÃO
4. PARAFUSO, MANCAL, ARRUELA, PORCA E CONTRAPINO
5. PARAFUSO, ARRUELA, PORCA E CONTRAPINO
6. PARAFUSO, BUCHA, ARRUELA, PORCA E CONTRAPINO
7. EIXO
8. TUBO ESPAÇADOR
9. TAMPÃO DA EXTREMIDADE DO EIXO
10. HASTE DE FIXAÇÃO E PORCA (2)
11. AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES LATERAIS
12. PARAFUSO,ARRUELAS,PORCA
13. TAMPA 00 Btt.JÃO DE ABASTECIMENTO DE AR E FLUIDO
14. NÚCLEO DA VÁLVULA DE AR
15. CORPO DAVALVULA DE AR
ATENÇÃO
,.-f 16. ARRUELA
PARAFUSO DA HASTI: DO "ANTI-SHIMMY"
17. BUCHA COM FLANGE (SUPERIOR) DO TREM DE POUSO AUXILIAR DEVERÁ
18. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA SER INSTALADO COM A CABEÇA PARA
BAIXO.-CONSULTE O MANUAL DE SERVIÇO
19. ROLETE E BUCHA
20. GUINHOL 810-366811-26
21. ITEM ELIMINADO
22. BUCHA COM FLANGE !INFERIOR)
23. MUNHÃO
24. LETREIRO
25. ANEL DE VEDAÇÃO
26. CILINDRO. DO AMORTECEDOR
27. MANCAL
28. PINO DE RETENÇÃO
29. ESPAÇADOR
30. PISTÃO DO AMORTECEDOR
31. ANEL DE VEDAÇÃO
32. MANCAL
33. SEMITESOURA
34. ANEL DE VEDAÇÃO
35. ANEL DE LIMPEZA
36. ARRUELA

1 37.
38.
ANEL DE RETENÇÃO
PARAFUSO, ARRUELA E PORCA
NOTA: Consulte o BS 800-032-0027
39. GARFO

Figura 7-1. Conjunto do Amortecedor do Trem de Pouso de Nariz


(folha 1 de 2 )
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-(EMBRAER Seção VII
[ErmJ[ff)-[g){JfDJW Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz

--~__;:=---2~5----o
~

27

Figura 7-1. Conjunto do Amortecedor do Trem de Pouso de Nariz


(folha 2 de 2)

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Página 7-7
Seção VII ~EMBRAER
fE!JifJ]fffJ-[ff)O{Q)IJB
Sistema do Trem de Pouso e Freios
senecazz
NOTA

Cuide para nao danificar os flanges superior


e inferior da bucha.

i. Deslize a bucha ·com o f lange inferior. para baixo no cilindro do


amortecedor, até que ele assente acima da orelha de montagem que
fixa a semitesoura superior.

j. Introduza o cilindro do amortecedor no conjunto do munhão (23).


A base do munhão deve assentar firmemente na bucha com rebordo
inferior.

1. Coloque cuidadosamente a bucha com flange superior (17) entre o


cilindro do amortecedor e o munhão.

m. Coloque o anel de vedação (25) no encaixe no topo do cilindro do


amortecedor. Introduza a parte inferior do guinhol (20) na aber-
tura no topo do cilindro do amortecedor e fixe-o na posição com
os quatro parafusos e arruelas (1), frenando-os em seguida.

n. Instale o amortecedor de vibrações laterais (11) no trem de na-


riz.

NOTA

Certifique-se de que o parafuso de fixação


(12) está montado com a cabeça para baixo
conforme mostra a figura 7-1.

o. Lubrifique o trem de pouso de nariz, conforme o Gráfico de Lubri-


ficação da Seção II.

p. Comprima e estenda o amortecedor várias vezes para certificar-se


de que funciona livremente. O peso do pneu e do garfo devem es-
tender o amortecedor.

q. Instale o bujão (15), o núcleo da válvula (14) ea tampa (13) apos


abastecer o amortecedor com óleo e ar, conforme o parágrafo 2-36
da Seção II.

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~EMBRAER Seção VII
{Eflí!V[ff}-[ff]f](U)fIB
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :cz ·
r. Verifique o alinhamento e a operação do trem de pouso de nariz
conforme o parágrafo 7-12.

7-9. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (veja a figura 7-2)

NOTA

Para obter acesso ao trem de pouso, remova


os painéis de acesso localizados no compar-
timento do bagageiro dianteiro.

a. Suspenda o avião por macacos.

b. Desconecte os fios dos faróis.

c. Recolha o trem o suficiente para permitir o desengate da trava


embaixo.

d. Desconecte a mola da trava embaixo (44) da extremidade traseira


do cilindro atuador do trem (39).

e. Desconecte o braço de arrasto superior (32) do alojamento da


perna do trem.

f. Desconecte o cilindro atuador do montante da perna.

g. Remova a ferragem de fixação do eixo de articulação no montante


da perna e remova o trem de pouso do avião.

h. Para remover os braços de arrasto superior ( 32) e inferior ( 34 ),


desconecte a articulação da trava embaixo (40) do braço de arras-
to inferior e desconecte-o do seu ponto de fixação.

7-10. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Limpe todas as peças com um solvente adequado, do tipo seco.

b. Inspecione os componentes do trem quanto às seguintes condições


desfavoráveis:

1. Parafusos, mancais e buchas quanto a desgaste excessivo, cor-


rosão e danos.
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Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
!EtmllffJ·[ff)[/{g){Jjj
seneca:rz

1. HASTE DE COMANDO DA RODA DE NARIZ


2. PROTETOR
3. BRAÇO DO MECANISMO DIRECIONAL
4. CALHA DO MECANISMO DIRECIONAL
5. GUINHOL
6. BRAÇADEIRA
7. PARAFUSO, ARRUELA, PORCA E CONTRAPINO
8. TUBO ATUADOR DA PORTA DO TREM DE NARIZ
9. BATENTE
10. BARRA DE LIGAÇÃO SUPERIOR
11. BARRA DE LIGAÇÃO INFERIOR
12. CONTRAPORCA
13. TUBO ATUADOR DA PORTA DO TREM DE NARIZ
14. PARAFUSO, ARRUELAS E PORCA
15. MOLA
16. ROLETE
17. TERMINAL COM RÓTULA
18. HASTE
19. PORTA DO TREM
20. PNEU
21. RODA
22. GARFO
23. MANCAL

Figura 7-2. Instalação do Trem de Pouso de Nariz


( folha 1 de 3 )

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 7-10
-(EMBRAER Seção VII
/EtmJ[ff)-[HJ[JJ)[g] Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz

24. Amortecedor de Vibrações Laterais CROQUI A


25. Semitesoura Inferior
26. Haste do Pistão
27. Parafuso, Arruela e Porca
28. Semitesoura Superior
29. Montante da Perna de Força
30. Munhão
31. Chapa de Proteção
32. Braço de Arrasto Superior
33. Parafuso, Arruela, Porca e Contrapino
34. Braço de Arrasto Inferior
35. Suporte do Trem
36. Interruptor do Trem Em Cima
37. Pista do Trem de Nariz 39
38. Parafuso, Arruela e Porca
39. Cilindro Atuador Hidráulico
40. Articulação da Trava Embaixo
41. Terminal com Rótula
42.
43.
Mola da Articulação da Trava Embaixo
Buchs
1
44. Mola da Trava Embaixo CROQUI B
45. Interruptor da Trava Embaixo

~~---·-·-M 1
46. Articulador de Retração
47. Suporte
48. Parafuso e Arruela
49. Bujão de Abastecimento de Fluido e Ar
50. Parafuso (AN5-16A), Arruela Bucha e Porca ,. !
51. Parafuso, Arruela e Porca
52. Dispositivo de Mola do Comando Direcional
da Roda de Nariz ~ 18 .
53. Conjunto da Trava do Trem .'·, 1
54. Parafuso (AN7-35), Bucha, Arruela e Porca 1 '
55. Parafuso (NAS464-P6 121), Arruela e Porca 232.S mm - - - - - - - - - - - i
(9, 15")

CROQUI C

CROQUI D

Figura 7-2. Instalação do Trem de Pouso de Nariz


( folha 2 de 3 )

FEVEREIRO 1986
Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-810C/553
Pági·na 7-11
· Manual de Serviços

•tt#IZ ►
EMB-810C
MS-810C/553
Seção VII SENECA li

CONJUNTO DO BRAÇO
DE RECOLHIMENTO

0,250 pai
(6,~5 mm ouJ
maior

Braço de
PARA Recolhimento
Superior Braço de MEDIDA No CENTRO ALÉM
FRENTE Re~lhimentJ>O PQNTO NEUTRO Régua Auxiliar
1
lnfenor de Medição
Veja a ;.,---caverna

Figura 4 : PARA FRENTE

Parafuso
AN5-16A

Parafuso NAS464-P620
Arruela AN960-616 PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO
Porca AN320-6
Contrapino MS24665-283

Parafuso AN7-35 ou NOTA "A"


NAS6207-50D
Arruela AN960-716
ouAN960-716L
Porca AN320-7
'
Contrapino
MS24665-302
Braço de
Recolhimento
Superior
CORTE A-A
CORTE B-B Conexão do Braço de
Conexão do Baço de Recolhimento Inferior
Recolhimento Superior ao Suporte.
ao Suporte

NOTA "A" : Afaste o parafuso somente o suficiente


para apoiar a régua auxiliar de medição
no corpo do mesmo.

Figura 7-2 - Instalação do Trem de Pouso de nariz


(folha 3 de 4)

Pág. 7-12 Revisão: 07 de 12/08/04 Edição Original: Fev/1986


Manual de Serviços
EMB-81 OC MS-810C/553
Seção VII
SENECA li

Conjunto do Mecanismo
Direcional

Local do mancai do
Parafuso na Cana
do Trilho Superior
Cana do Trilho

Mínimo de 0,03 pol


- - - - - - - - -.... (0,76mm) em relação
aos batentes esquerdo
e direito

DETALHE "A"

Figura 7-2 - Instalação do Trem de Pouso de nariz


(folha 4 de 4)

2. Montante do trem e cilindro, braços de arrasto e ligação da trava embaixo quanto a


rachaduras, entalhes, deformações ou desalinhamento.
3. Conjunto da trava do trem embaixo quanto a roscas e superfícies de apoio danificadas
(consulte a última revisão do BS 800-032-0026).
4. Rolete quanto à liberdade de movimento e oscilação excessiva.

C. Verifique a mola da trava embaixo e a mola da articulação da trava embaixo, quanto a danos e
corrosão excessivos, especialmente nas partes em volta das extremidades em gancho das
molas. As molas devem ser rejeitadas se o desgaste exceder um quarto dos seus diâmetros.
Remova a ferrugem e pinte a mola.
D. Verifique a mola da trava embaixo quanto às cargas de tensão abaixo das tolerâncias mínimas
permissíveis (8,37Kgf a 83,3 mm e 14, 72 Kgf a 109,4 mm, medidos na parte inferior dos
ganchos).
E. Verifique a condição geral dos interruptores de fim de curso e dos atuadores, fiação quanto ao
desfiamento e maus contatos ou condições que poderiam resultar em mau funcionamento.
F. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de peças, como polimento de
pequenas mossas e arranhões, pintando novamente as áreas onde a tinta estiver lascada ou
descascada e a substituição de peças.

ATENÇÃO
Não tente remover a mola do eixo do conjunto do amortecedor de
vibrações laterais. Esta mola é mantida comprimida por duas buchas e dois
pinos com cabeças fundidas.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 07 de 12/08/04 Pág. 7-13


· Manual de Serviços
EMB-810C
MS-810C/553
Seção VII SENECA li

7-1 OA. Limites de Desgaste em Operação

A tabela de limites de desgastes abaixo em conjunto com a Figura 7-2A, ilustram os limites de
desgastes das peças que foram inspecionadas conforme instruções da Seção Ili - "INSPEÇÃO"
deste manual.
Esses limites podem ser usados para determinar uma condição aceitável ou a substituição de
peças. Inspecione visualmente todos os pinos, parafusos quanto a desgastes, danos, ou corrosão.
Substitua conforme necessário.

Limites de Limites de
Nomenclatura Desgaste do OI Nomenclatura Desgaste do OI
Min. Max. Min. Max.
1. Bucha da fixação superior 0,562 0,564 6. Luva da Articulação 0,250 0,253
do braço de recolhimento. Central do Braço do
Mecanismo Direcional
2. Bucha da articulação central 0,375 0,377 7. Bucha da Articulação da 0,251 0,253
do braço de recolhimento Trava Embaixo
3. Bucha da fixação inferior do 0,438 0,442 8. Suporte de Montagem do 0,250 0,252
braço de recolhimento. Atuador
4. Buchas da Articulação do 0,500 0,503 9. Terminal com rótula da 0,190 0,192
Munhão. Articulação de Trava
Embaixo
5. Buchas da Articulação 0,375 0,377
Central do Braço do
Mecanismo Direcional.

Tabela de Limites de desgastes


(Cotas em mm)

7-11. INSTALAÇÃO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (Veja a figura 7-2)

NOTA
Ao montar as unidades do trem de pouso, tais como: rolamentos, buchas,
mancais e superfícies de atrito, lubrifique com o lubrificante adequado,
conforme descrito na Seção li.

a. Posicione o trem de pouso no seu suporte de montagem e certifique-se de que o guinhol


esteja colocado na fenda do braço de comando direcional.
b. Alinhe os pontos de fixação do montante da perna de força com os pontos no conjunto do
suporte do trem.
c. Instale os parafusos, as arruelas e as porcas que fixam o conjunto do montante ao suporte.
Deixe as porcas de fixação bem ajustadas, porém, permitindo que o trem gire livremente, e em
seguida, instale os contrapinos.
d. Para instalar os braços de arrasto, o cilindro de acionamento, a articulação da trava embaixo e
a mola da trava, proc:;eda da seguinte maneira:

1. Certifique-se de que os braços de arrasto inferior e superior estejam montados.


2. Posicione o conjunto do braço de arrasto com as superfícies de contato para cima, a fim de
permitir que os furos dos parafusos nos braços se alinhem com os furos dos parafusos no
alojamento da perna e no conjunto do suporte do trem. Instale os parafusos de fixação do
braço de arrasto.

Pág. 7-14 Revisão: 07 de 12/08/04 Edição Original: Fev/1986


Manual de Serviços
EMB-810C MS-810C/553
SENECA li Seção VII

3. Instale as arruelas e as porcas nos parafusos de fixação. Aperte as porcas, porém, permita
que os braços de arrasto operem livremente.

VISTA "A"

FIGURA 7-2A
Localizações das peças com limites de desgastes
(Veja a Tabela de limites de desgates)

Edição Original: Fev/86 Revisão: 07 de 12/08/04 Pág. 7-15


Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trém de Pouso e Freios
IE/JTilEJ·mnmIB
senecarr
4. Coloque o trem de pouso na posição travado embaixo e certifi-
que-se de que os braços de arrasto estão completamente esten-
didos além do centro, quando as superfícies dos batentes en-
tram em contato.

5. Ajuste o terminal do cilindro de acionamento de fórma·que fique


6,35 mm (0,25 po1) de curso dahaste, antes-do abalxâmento com-
pleto .do trem.

6. Conecte o terminal do cilindro de acionamento no alojamento da


perna de força e. fixe-o com o parafuso, as arruelas e a porca.

7. Instale a articulação da trava do trem embaixo com o terminal


com rótula, conectado no articulador de retração e a outra ex- ,
tremidade conectada à base do., braco de arrasto. Veja· a figura··
7-6.

8. Com a articulação da trava.totalmente comprimida, ajuste-a de


modo que o parafuso de fixação, junto ao braço de arrasto, pos,-
sa ser instalado sem forçar. Instale e aperte a porca.

NOTA

Com a articulação da trava totalmente com-


primida, o contato poderá ocorrer no pino,
nas arruelas ou simultaneamente (veja o BS
800-032-0026).

ATENÇÃO

Efetue o teste seguinte com o leme de dire-


çao na posição neut~a.

9. Recolha o trem manualmente, abaixe-o por gravidade e verifi-


que quanto ao travamento embaixo. O braço de arrasto deve es-
tar estendido além da linha de centro e o articulador de re-
tração, totalmente para trás (contra seu batente). Nessa con-
dição haverá .um pequeno jógo na articulação central do braço
de arrasto.
FEVEREIRO 1986

MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1989


Página 7-16
Manual de Serviços
EMB-810C MS-810C/553
SENECA li Seção VII

Se o trem não travar embaixo, remova a articulação da trava, encurte-a meia volta,
reinstale-a e repita o teste de travamento embaixo. Instale o contrapino na porca.
Abaixe o trem de pouso de nariz por gravidade no mínimo três vezes, verificando-o
quanto ao travamento embaixo.

1O. Adotando os procedimentos seguintes, verifique o conjunto do braço de arrasto


quanto ao deslocamento de seu centro, além do ponto neutro (veja o croqui E da
figura 7-2).

- Desaparafuse o conjunto da articulação da trava embaixo, da parte inferior do braço


de arrasto e fixe-o com fita adesiva, contra o suporte do articulador de retração.

- Retire os contrapinos e desaparafuse as porcas dos três parafusos (50, 54 e 55) do


braço de arrasto, de modo que uma folga de 6,35 mm (1/ 4 pol.) seja visível. NÃO
REMOVA OS PARAFUSOS.

- Apóie uma régua de precisão através das folgas, sobre o corpo dos parafusos dos
braços de arrasto superior e inferior.
Exerça pressão na parte superior do braço de arrasto, para manter os seus batentes
firmemente encostados, além da linha de centro. Meça a distância perpendicular
entre a superfície superior do corpo do parafuso NAS 464P6-20 e a base da régua.

- A medida deverá ser de 6,35 mm (0,250 pol.) ou maior. Se a medida for menor que
6,35 mm (0,250 pol.), o avião NÃO PODERÁ continuar em operação até que a
1
discrepância seja corrigida.

e. Regule o amortecedor de vibrações laterais, de modo que o trem tenha um curso


total para direita e para a esquerda contra os batentes. Use o garfo de reboque para
movimentar o trem.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 07 de 12/08/04 Pág. 7-17


Seção VII ~EMBRAER
/EflfiJ{ff}•[ff){]fDJ@
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca::r::r

f. Ajuste o batente do trem na posição "EM CIMA", conforme a medida


indicada na figura 7-2, croqui "D". Recolha o trem e verifique.

NOTA

Após qualquer regulagem no batente do trem


em cima, este deve ser reciclado, para as-
segurar-se de que a perna se ajusta no seu
batente sob pressão.

j. Recolha o trem e verifique se o interruptor do trem em cima e


acionado somente quando a perna de força faz contato com o seu
batente. Após isto, ajuste o interruptor, deslocando mais para
cima de 0,5 a 1 mm (0,02 a 0,04 pol).

h. Apóie o trem na posição travado em cima e ajuste o terminal com


rótula da haste do cilindro atuador, para permitir que um mínimo
de 1 ,5 mm (0,06 pol) do curso ainda esteja disponível com o trem
em cima e travado.

i. Repita os ciclos. de recolhimento algumas vezes e verifique a ação


da trava embaixo e do batente em cima, juntamente com a operaçao
do microinterruptor. Aplique ligeiros esforços no trem para si-
mular os deslocamentos do trem em vôo. Deixe o trem em cima.

j. Verifique a ação de curso extra do suporte do interruptor do trem


em cima, para assegurar-se da sua correta atuação.

1. Abaixe o trem e certifique-se de que, quando a haste do cilindro


atuador está totalmente estendida, ainda haja um curso adicional
disponível de 3,8 mm (0,15 pol).

m. Recolha o trem e abaixe-o por gravidade, para verificar se a mo-


la da trava embaixo move o articulador de retração para trás,
causando a compressão total da articulação da trava do trem em-
baixo e o travamento dos braços de arrasto em sua posição, além
da linha de centro.

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989


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~EMBRAER Seção VII
[E[1fj)&J•&l[J/QJ[m
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz
n. Gire o trem para a sua deflexão total e assegure-se de que a fol-
ga entre a alavanca de comando direcional e o trilho esteja entre
1,5 e 0, 7 mm (0,06 e 0,03 pol.) no batente da direita e da esquer-
da.

o. Consulte o parágrafo 7-16 deste capítulo para a regulagem das


portas do trem de nariz.

p. Lubrifique o trem de acordo com o Gráfico de Lubrificação da Se-


ção II.

-q. Certifique-se de que o trem estej-a embai-xo e travado e verifique


o seu alinhamento. Consulte o parágrafo 7-12 para as instruções
referentes ao alinhamento.

r. Retire o avião dos macacos.

7-12. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Coloque o avião sobre uma superfície lisa e nivelada que permita


usar um cordel impregnado de giz para fazer marcaçoes no piso.

b. Suspenda o avião por macacos e nivele o avião longitudinalmente e


lateralmente (consulte o parágrafo Nivelamento, na Seção II).

c. Do ponto central do patim de cauda, baixe um fio de prumo e mar-


que o ponto de contato no piso.

d. Estenda um cordel impregnado de giz, da marca no piso sob o patim


de cauda até um ponto de aproximadamente 900 mm (3 pés) à frente
da roda de nariz. Deixe o cordel passar sob a roda na linha de
centro do pneu. Bata o cordel de giz contra o piso.

e. Fixe com grampo os pedais do leme em uma posição lateral para


alinhá-los. Veja a figura 7-3.

f. Ajuste os terminais com rótula de cada haste de comando direcio-


nal, para alinhar a roda de nariz com a linha de giz e trazer os
pedais do leme para o ângulo neutro dianteiro e traseiro. Não de-
ve haver carga sobre as molas do dispositivo de molas do comando
direcional. Esta condição existe quando a medida total, tomada
entre as faces das arruelas do dispositivo de molas em cada ter-
FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
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seção VII --EEMBRAER
!El1i!D&J•&Jfl({f}(Ig
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca :rz

minal com rótula do dispositivo, é de 348 mm (13,71 pol.). Para


centrar a roda de nariz corretamente para a frente, coloq~e-seem
frente ao trem e alinhe a estria central do pneu com a linha de
giz ou coloque uma régua paralelamente ao lado do pneu e à linha
de giz. Na posição neutra com o avião nivelado, os pedais do le-
me ficam inclinados para trás conforme indicado na figura 7-4 .
Coloque um nível de bolha contra o tubo de direção para verificar
este ângulo. Para fazer esta ajustagem é necessário desconectar
uma extremidade de caâa dispositivo de mola ·e soltar as contra-
porcas; nao tente fazer a ajustagem através de um terminal com ró-
tula, porém divida a ajustagem entre os rolamentos de cada ter-
minal. Verifique se os terminais estão enroscados suficientemen-
te, assegurando-se de que não será possível passar um arame atra-
vés do furo de inspeção no terminal. Reinstale os dipositivos de
mola, aperte e frene as contraporcas.

g. Para verificar a convergência da roda de nariz quanto ao seu grau


correto de curso máximo para a direita e esquerda (consulte a
Tabela VII-I), use o eixo de articulação da roda como ponto cen-
tral e marque uma reta angular do grau do curso em cada lado da
linha de giz. Utilizando o garfo de reboque, vire a roda ao seu
curso máximo para a direita e para a esquerda e supere o sistema
do dispositivo de molas do comando direcional. Se o curso for ex-
cedido numa direção e for suficiente na outra, verifique quanto
a danos, o braço de comando·direcional e os dipositivos de mola.
Consulte a Seção II, para informação de Lubrificação no Comando
Direcional.

-
7-13. REMOÇÃO DO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM DE POUSO DE NARIZ
(veja a figura 7-2)

a. Com o trem de nariz abaixado, desconecte das portas (19),as suas


hastes de recolhimento (18), removendo os elementos de fixação.

b. Para retirar as portas, desdobre a extremidade curvada dos pinos


das dobradiças e retire-os pela extremidade oposta.

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-<EEMBRAER Seção VII
/Ell11l&J·[Rl[J[Q)fm Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz

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Figura 7-3. Travamento dos Pedais do Leme de Direção na Posição


Neutra

•. 1
1
+3º
-1º
Posição Vertical /
Para Medição dos /
1
Raios----,...-- \

Figura 7-4. Pedais do Leme de Direção no Ângulo Neutro

FEVEREIRO 1986
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Seção VII ~EMBRAER
/EffiffJmJ•[B]O[JJ)@
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca :r:r

c. Desconecte a mola (15) do braço do conjunto superior do tubo atua-


dor (13) do trem de nariz.

d. Desconecte o conjunto da barra de ligação superior (10) do tubo


atuador superior (13) do trem de nariz e retire o conjunto do tu-
bo atuador inferior (8) com o rolete acoplado.

e. Remova o conjunto do tubo atuador superior (13) .

. 7-14-~ LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS-NO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM DE


POUSO DE NARIZ

a. Limpe todas as peças com um solvente adequado do tipo seco.

b. Inspecione as portas quanto a danos, dobradiças e suportes sol-


tos ou danificados.

c. Inspecione as hastes de recolhimento quanto a danos e os termi-


nais com rótulas quanto à corrosão.

d. Verifique a mola de tensão da porta quanto ao desgaste e tensão


abaixo da tolerância mínima permissível. Rejeite a mola se a car-
ga de tensão for inferior a 5,5 ± 0,9 kgf (12 ± 2 libras), com a
mola estendida até 104,4 mm (4,1 pol.).

e. Verifique as condições gerais dos conjuntos de tubos atuadores e


roletes.

f. Os reparos nas portas limitam-se a substituição de dobradiças e


suportes.

g. Os reparos no mecanismo de recolhimento lirni tam-se à pintura e


substituição de peças.

7-15. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(veja a figura 7-2)

a. Instale o conjunto do tubo atuador superior (13) do trem de na-


riz na posição entre os dois blocos de rnancal e fixe-o com os
elementos de fixação.

FEVEREIRO 1986
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-<EMBRAEA Seção VII
!ErmJ!m·&JO[JJ)fIB Sistema do Trem de Pouso e Freio~
seneca n

b. Instale o conjunto do tubo atuador inferior (8) do trem de nariz


na posição entre os blocos de mancal e fixe-o com os elementos de
.:: . -
_1.xaçao.

c. Introduza-a barra de ligação inferior (11) na barra de ligação


superior (10,) e ajuste conforme necessário, para obter uma dimen-
são de 116, 8 mm ( 4, 6 pol.) entre a linha de centro de cada barra.
Aperte a porca freno ( 12) (veja o croqui "A" da figura 7-2) .

d. Instale G conjunto montado _das barras de ligação, entre os dois


braços verticais do conjunto do tubo atuador superior e fixe-o
com os elementos de fixação. Introduza a barra inferior entre os
dois furos superiores do conjunto do tubo atuador (8) P fixe-o
com os elementos de fixação (veja. a figur~ 7-2).

e. Instale o rolete ( 16) diretamente abaixo da barra ue ligação ( 11 ),


no conjunto do tubo atuador inferior. Fixe-o na posição com os
elementos de fixação, assegurando-se de que o rolete fique livre
para girar.

NOTA

Se rachaduras ou quaisquer sinais de desgas-


te forem evidentes, deve-se substituir oro-
lete.

f. Instale quatro arruelas no parafuso-batente (14) e introduza na


bucha do conjunto do tubo atuador superior (13).

g. Ajuste ambas as hastes de recolhimento (18) para obter a dimensão


de 232,4 mm (9,15 pol.) conforme indicado. Fixe ao braço do con-
junto do tubo atuador superior a extremidade superior da haste
de recolhimento. A extremidade inferior deve ser presa ao supor-
te da porta. Instale a mola de tensão (15).

h. Instale as portas do trem posicionando as metades da dobradiça e


introduzindo o pino. Deve-se usar um novo pino de dobradiça. Do-
bre a extremidade do pino para fixar a porta na posição.

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Seção VII ~EMBRAER
[EflfD&J·&JOfDJ[Jg
Sistema do Trem de Pouso e Freios senecazz
7-16. AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Suspenda o avião por macacos.

b. Com o conjunto das articulações e hastes de recolhimento ajusta-


das conforme explicado no parágrafo 7-:-15, o trem deve passar
através da abertura da porta, com uma folga de 6,35 mm(0,25 pol.)
entre ele e a porta, no seu ponto de maior proximidade.

c. Se a folga entre o trem e a porta for inferior a 6, 35 mm (O, 25


pol.) , remova as arruelas do parafuso-batente, até que a tolerân-
cia especificada seja obtida. Se a folga entre o trem e a porta
exceder a folga especificada, acrescente arruelas ao parafuso-
batente.

d. Se as portas oscilarem quando totalmente recolhidas, aperte o con-


junto da barra de ligação inferior (11) (figura 7-2). Caso as
portas estejam muito apertadas, solte a barra de ligação.

e. Verifique todos os terminais das hastes quanto ao mínimo correto


de fios de rosca inserido, quanto à segurança e o aperto das con-
traporcas.

~ 7-17. SISTEMA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

7-18. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(veja a figura 7-5)

O conjunto do amortecedor do trem de pouso principal pode ser remo-


vido e desmontado do seu montante, com o trem removido ou instalado
no avião.

a. Suspenda o avião por macacos.

b. Coloque uma bandeja coletora de Óleo sob o trem de pouso princi-


pal, para recolher resíduos.

c. Remova o ar e o fluido do amortecedor. Para fazer isto, comprima


o pino do núcleo da válvula de enchimento até que a pressão tenha
diminuído; remova o bujão de abastecimento e usando uma pequena

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~EMBRAER Seção VII
{EfffiJ[ff)•mJO(Q)(JB
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca II-

mangueira-sifão, remova tanto fluido hidráulico quanto possível.

d. Desconecte a mangueira do freio no conjunto do freio.

e. Para remover o conjunto do tubo-pistão (25) do montante da perna


(11), retire o conjunto de parafusos de fixação das semi tesouras
superior e inferior ( 3) e separe-as. Observe e anote a quantidade
e a espessura das arruelas espàçadoras que ficam entre o conjunto
das semitesouras (15) e (16).

f. Comprima o tubo-pistão (25} e obtendo acesso à sua parte supe-


rior, solte o anel de retenção (24) da fenda anular na extremida-
de inferior do alojamento da perna.

g. Puxe do alojamento do cilindro, o tubo-pistão (25) com as peças


componentes.

h. Os componentes do tubo-pistão (25) podem ser removidos obtendo-se


acesso à sua parte inferior e puxando-se os pinos retentares (17)
e o mancal superior (18) para fora.

i. Para remover o tubo de nível (12), remova a porca-freno (6) e a


arruela ( 7) do topo do montante do amortecedor. Remova o tubo com
o anel de vedação (9) e o retentor (8).

j. O dispositivo de restrj_ção (13) é removido da extremidade infe-


rior do tubo de nível (12), soltando-se o anel de retenção (14).

1. Para remover o tampão (26) do tubo-pistão e o anel de vedação (27),


remova o conjunto do parafuso ( 2 9) e introduza uma vareta para
cima, através do furo no corpo do garfo (28), empurrando o tampão
com o anel de vedação.

7-19. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO ÀMORTECEDOR DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL

a. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado do tipo


seco.

b. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


pouso quanto ao seguinte:

FEVEREIRO 1986
MS-810C/55:'
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Seção VII -<:EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios /Eflr!JfffJ-[ff]O/QJW
seneca :rz
1. Rolamentos, mancais e buchas quanto a desgaste excessivo, cor-
rosão, arranhões e danos gerais.

2. Pinos retentares quanto a desgaste e danos.

3. Anéis de retenção quanto a rachaduras, rebarbas, etc.

4. Cilindro e tubo de nível quanto a corrosão, arranhões, mossas


e desgaste excessivo.

5. Dipositivo de restrição quanto a obstrução do furo.

6. Tubo do garfo quanto a corrosão, arranhões, mossas e desali-


nhamento.

7. Condição geral da válvula de ar.

Os reparos no amortecedor limitam-se ao polimento de pequenos ar-


ranhões, mossas e amolgaduras e à substituição de peças.

7-20. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(veja a figura 7-5)

a. Certifique-se de que todas as peças estejam limpas e foram ins-


pecionadas.

b. Para instalar o tampão do tubo-pistão (26), lubrifique o anel de


vedação (27) com fluido hidráulico (MIL-H-5606) e instale-o. Lu-
brifique a parede interna do tubo, introduza o tampão no topo do
tubo (25) e empurre-o até a extremidade do garfo. Alinhe os furos
do garfo, do tubo e do tampão e instale o conjunto do parafuso.

c. Se desejar, vede o furo na parte inferior do corpo do garfo para


impedir a penetração de sujeira.

d. Para montar os componentes do tubo de nível (12), introduza a


placa com dispositivo de restrição (13) na parte inferior do tu-
bo, fixando-a com o anel de retenção (14).

e. Para instalar o tubo de nível (12) no montante do cilindro do


amortecedor (11), introduza o tubo para cima e com a sua extremi-
dade exposta através do topo do montante, instale o anel de veda-
ção (9), o retentor (8), a arruela (7) e a porca-freno (6). Aper-
FEVEREIRO 1986
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~EMBRAEA Seção VII
[Efm]{ff]-[ff]{}(UjfIB
Sistema do TreID de Pouso e Freios
seneca u·

te a porca apenas com a mao.

f. Monte os componentes do tubo-pistão (25), colocando por ordem o


anel de retenção (24), a arruela (23), o mancal inferior (20) com
os anéis de vedação externo (19) e interno (21) e o mancal supe-
rior (18). Alinhe os dois furos de 3,175 mm (0,125 pol.) de diâ-
metro do mancal com os furos do tubo-pistão e instale os pinos
( 17) .

g. Lubrifique as paredes do c~lindro do amortecedor (11) e o tubo


(25), introduza o conjunto do tubo no cilindro, dirigindo o tubo
de nível (12) para dentro do tubo-pistão. Instale o anel de lim-
peza (22), deslize a arruela (23) para seu lugar e fixe o conjun-
to com o anel de retenção (24).

h. Aperte ·a porca-freno (6) no topo do montante.

i. Certifique-se de que as buchas estão instaladas nas semitesouras


superior (15) e inferior (16). Instale as semitesouras fixando
com os conjuntos de parafusos (2), (3) e (4). Os conjuntos de pa-
rafusos devem ser lubrificados e instalados com a cabeça adjacen-
te ao batente serrilhado da tesoura. Entre as duas semitesouras,
use arruelas espaçadoras da mesma espessura das que foram remo-
vidas para manter o alinhamento correto da roda. Aperte os para-
fusos o suficiente para não permitir jogo lateral nas semitesou-
ras.

NOTA

As instruções constantes do item "j", refe-


rem-se somente ao conjunto da perna de for-
ça esquerda.

j. Monte o suporte do atuador do microinterruptor (1) no conjunto de


parafuso (2). Introduza um rebite através do furo existente no su-
porte, na semi tesoura superior e instale a porca. Instale o su-
porte do microinterruptor ( 30·) , logo acima do suporte do atuador.

l. Fixe a placa de fixação da mola ( 31), na orelha de montagem lo-

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MS-810C/553
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Seção VII ~EMBRAER
{Efffi]m]-[H]{}(J[j[j2
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz

1. SUPORTE DO ATUADOR DO MICROINTER·


RUPTOR
2. PARAFUSO, ARRUELAS, PORCA E CONTRA·
PINO
3. PARAFUSO, ARRUELAS, PORCA E CONTRA·
PINO
4. PARAFUSO, ARRUELAS, PORCA E CONTRA·
PINO
5. PORCA DO EIXO
6. PORCA
7. ARRUELA
8. RETENTOR
9. ANEL DE VEDAÇÃO
10. CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABASTECIMENTO
11. MONTANTE DO CILINDRO DO AMORTECEDOR
12. TUBO DE NiVEL
13. DISPOSITIVO DE RESTRIÇÃO
14. ANEL DE RETENÇÃO
15. SEMITESOURA SUPERIOR
16. SEMITESOURA INFERIOR
17. PINO RETENTOR DO MANCAL
18. MANCAL SUPERIOR
19. ANEL DE VEDAÇÃO EXTERNO
20. MANCAL INFERIOR
21. ANEL DE VEDAÇÃO INTERNO
22. ANEL DE LIMPEZA
23. ARRUELA
24. ANEL DE RETENÇÃO
25. TUBo-PISTÃO
26. TAMPÃO
27. ANEL DE VEDAÇÃO
28. GARFO
29. CONJUNTO DO PARAFUSO
:1
30. SUPORTE DO MICROINTERRUPTOR 1.
1
31. PLACA DE FIXAÇÃO DA MOLA
li
32. ANEL DE SEGMENTO
li

Figura 7-5. Conjunto da Perna de Força do Trem Principal


(folha 1 de 2)
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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~eçao VII
~EMBRAER
[ErmJ[ff]•®Ofl[JfIB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca:rz.

Figura 7-5. Conjunto da Perna de Força do Trem Principal


(folha 2 de 2)
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Seção VII ~EMBRAER
[E[ff[)[ff}-@{JW@
Sistema do Trem de Pouso e Freios senecan

calizada na base do montante, logo acima da semi tesoura superior.

m. Conecte a tubulação do freio e faça a sangria conforme o parágra-


fo 7-67 ou 7-68.

n. Lubrifique o conjunto do trem conforme o Diagrama de Lubrifica-


ção, Seção II.

o. Comprima e estenda o amortecedor várias vezes para assegurar-se


da liberdade de operação. O peso do pneu e do garfo deve fazer
com que o amortecedor se distenda.

p. Abasteça com fluido e ar o amortecedor conforme a Seção II.

q. Verifique o alinhamento do trem conforme o parágrafo 7-25.

r. Certifique-se de que o trem está embaixo e travado. Remova o


avião dos macacos.

7-21. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja a figura 7-6)

a. Suspenda o avião por macacos.

b. O conjunto do tirante lateral pode ser removido da seguinte ma-


neira:

1. Com o trem abaixado, desconecte a mola da trava embaixo (18).

2. Desconecte o terminal da haste (46) do cilindro atuador (24),


da ferragem do mecanismo de recolhimento (21), do tirante su-
perior (28), removendo o contrapino, a porca, as arruelas e o
parafuso (47) com a bucha e a articulação (20).

3. Desconecte do montante do trem (13), o braço do tirante infe-


rior (33), removendo a porca, as arruelas e o parafuso de fi-
xaçao (7). Observe as buchas em cada lado do terminal com ro-
tula.

4. Desconecte do prisioneiro do suporte do tirante lateral (26),


a articulação do tirante superior (28), removendo o contrapi-
no, a porca, as arruelas e o parafuso de fixação (25).

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-(EMBRAER ~eção VII
[E/Jfi][D)•&J{][Q)/JB
Sistema do Trem de Pouso e Freios
senecan

5. O suporte do tirante lateral pode ser removido retirando-se os


parafusos de fixação da ferragem à alma da longarina.

6. Retire o conjunto, desmonte e inspecione conforme necessário.

c. O montante do trem (13) com os seus componentes pode ser removi-


do conforme os seguintes procedimentos:

1. Desconecte a mangueira do freio (42) em sua extremidade supe-


rior, no alojamento do trem_.

2. Desconecte a haste de atuação da porta (38) no montante do


trem.

3. Remova a janela de acesso localizada no intradorso da asa,


atrás do trem de pouso.
4. se já nao o tiver feito, desconecte do montante do trem a ar-
ticulação do tirante inferior (33).
5. Desconecte a ferragem do suporte dianteiro (16) e o montante
( 13) da alma da longarina principal, removendo os parafusos de
fixação.
6. Remova o tubo retentor (4) da ferragem do suporte traseiro (1)
que suporta o braço traseiro do montante, alcançando-o pela
abertura de acesso no intradorso da asa, através do furo exis-
tente na alma da longarina, removendo o parafuso ( 48) que fixa
o tubo no montante. Introduza um gancho no tubo, através do
furo do parafuso e deslize-o para trás da ferragem do suporte,
removendo-o da asa.

7. Deixe o trem descer por gravidade e remova-o da asa.


8. A ferragem do suporte traseiro (1) pode ser removida seguran-
do-se as porcas e retirando os parafusos de fixação.
9. A ferragem do suporte dianteiro ( 16) , pode ser removida do
braço do montante retirando-se o parafuso e a arruela da ba-
se lateral. Deslize a ferragem do braço e remova a arruela
( 52) •

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Seção VII ~EMBRAER
[ErmJ[ffJ-[ff]f][JJ)[J,B
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca rr

5 l2 13 14

APLIQUE UM TORQUE DE
50 A 70 lb.pol. NOS PARA·
FUSOS DE FIXAÇÃO DO
SUPORTE

NOTA
Um aperto especial na fixação do trem
de pouso é necessário, devido as tolerân-
cias determinadas, quando da instalação
no avião. Especial atenção deve ser dada
quanto à inspeção e segurança das ferra-
gens e as medidas usadas na montagem.
Os parafusos padrões AN4 ou AN5 são
substituíveis por parafusos NAS30004
ou NAS3005, e os parafusos de cabeça
I / embutida NAS24694-5105 são substituí-

ri ( I : / 1 (
veis por alternativos NAS 1604-9R res-
pectivamente, quando uma ferragem su-
per medida é requerida.

r
,, 1

. \ __ , l \
•\ \ 1 1. SUPORTE TRASEIRO
- 1 \\ \ .
2. ANEL DE PRESSÃO

-\\ \\\ \ ' \ \ \


3. MANCAL
4. TUBO RETENTOR DO CONJUNTO
1 \\ ·~ ' \
\ \ '\_ \. \"\ / 5. GRAXEIRA

~\ \
\\ \ '
\\,~
\ ' -----/
_//,
- 6. DOBRADIÇA DA PORTA DO TREM
7. PARAFUSO,ARRUELASEPORCA
8. SEMITESOURA SUPERIOR
9. ARRUELA ESPAÇADORA
10. SEMITESOURA INFERIOR
':--_ 11. PORTA DO TREM
12. PORCA
13. MONTANTE DO TREM

Figura 7-6. Instalação do Trem de Pouso Principal (folha 1 de 2)

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989

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~EMBRAER Seção VII
fE[Jf[)fBJ-/EflfJJJ[(J]
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz
2
16

14. BUJÃO DE ABASTECIMENTO DE AR E FLUIDO


15. VÁLVULA DE ENCHIMENTO
16. SUPORTE DIANTEIRO
17. GRAXEIRA
18. MOLA DA TRAVA EMBAIXO
19. ESTICADOR 13
20. CONJUNTO DA ARTICULAÇÃO GIRATôRIA 52
21. FERRAGEM DO MECANISMO DE RECOLHIMENTO 4
22. CONTRAPORCA 54 48
23. HASTE DO PISTÃO
24. CILINDRO ATUADOR HIDRÁULICO
25. PARAFUSO, ARRUELAS, PORCA E CONTRAPINO
26. PRISIONEIRO DO SUPORTE DO TIRANTE LATERAL
27. SUPORTE
28. ARTICULAÇÃO DO TIRANTE SUPERIOR
29. PLACA
30. GANCHO DA TRAVA EMBAIXO
31. PARAFUSO, ARRUELAS, PORCA E CONTRAPINO
32. PINO DA TRAVA EMBAIXO
33. ARTICULAÇÃO DO TIRANTE INFERIOR
34. SUPORTE DA MOLA 2
35. MICROINTERRUPTOR DE SEGURANÇA
36. ATUADOR DO MICROINTeRRUPTOR DE SEGURANÇA
37. PARAFUSO, ARRUELAS, PORCA E CONTRAPINO
53
2
38. HASTE DA PORTA DO TREM DE POUSO 55
39. PARAFUSO, ARRUELAS, PORCA E CONTTRAPINO VEJA NOTAS
40. GARFO DO TREM CROQUIA BUCHAS
41. BRAÇADEIRA 65003-44 (2)
42. MANGUEIRA DO FREIO NOTA
43. ALOJAMENTO DO FREIO
44. DISCO DO FREIO Quando este conjunto for desmontado e
45. PNEU for encontrada alguma bucha no suporte
46. TERMINAL COM RÓTULA que precisa ser substituída, o conjunto
47. PARAFUSO, ARRU'i:LAS, PORCA E CONTRAPINO dos furos das buchas 14843-16 deveria
48. PARAFUSO ser alargados para 9,5 mm (.375") a
49. ARRUELA DE: CALÇO 9,55 mm 1,376"). Todas as buchas deve-
50. PARAFUSO rio ser fixadas e prensadas. Se ao instalar SEÇÃO - AA
51. ARRUELA
ficarem frouxas, use LOCTITE.
52. ARRUELA
53. MANCAL DE APOIO DIANTEIRO 21
54. MANCAL DE APOIO TRASEIRO
55. PORCA 30
56. TERMINAL COM RÓTULA
5832
57. CONTRAPORCA
58. SUPORTE DO MICROINTERRUPTOR 57 33
59. PRESILHA DO ESTICADOR
60. BUCHA CÔNICA

CROQUI B
3,7 mm (.145") mín. 31 29
4,3 mm (.170") máx. !
(além da linha de centro)
i►A LIME AQUI
Lime a ferragem como mostrado
para obter a medida especifi-
cada.

Figura 7-6. Instalação do Trem de Pouso Principal (folha 2 de 2)

FEVEREIRO 1986
Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-810C/553
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Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
!EfmlmJ•[g]OfJJJ&
senecazz
d. Tanto um corno outro rnancal (53) ou (54) instalados nas ferragens
do suporte podem ser removidos, retirando-se os anéis de retenção
(2) que fixam os mancais ao montante.

7-22. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado do tipo


seco.

b. Inspecione os componentes do trem quanto as seguintes condições


desfavoráveis:

1. Parafusos, rolamentos e buchas quanto ao desgaste excessivo,


corrosao e danos.

2. Montante do trem, articulações dos tirantes laterais, semite-


souras e placas de fixação quanto a rachaduras, dobras ou de-
salinhamento.

3. Gancho da trava embaixo quanto ao desgaste excessivo das su-


perfícies de apoio.

c. Inspecione a mola da trava do trem embaixo quanto ao seguinte:

1. Desgaste excessivo ou corrosão, especialmente nas partes em


volta das extremidades em gancho das molas. A mola deve ser
rejeitada se o desgaste ou corrosão exceder 1/4 do seu diâme-
tro. Remova toda a corrosão e pinte novamente.

2. Verifique a mola quanto a tensões de carga abaixo da tolerân-


cia mínima permissível. A tensão mínima da mola é de 22 kgf
(48 libras) de tração com 200 mm (7,9 pol.) de esticamente. A
medida é tomada do lado interno de cada gancho.

d. Verifique as condições gerais de cada interruptor de fim de cur-


so e de seu atuador e a fiação quanto a esgarçamento, conexoes em
mau estado ou condições que possam conduzir a falhas.

e. Verifique a articulação do tirante lateral através do curso cen-


tral, fixando as articulações superior e inferior, assentando-as
sobre uma superfície plana e certifique-se de que quando as su-
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~EMBRAER Seção VII
[EfJ1T][B]-[m[J[Q]~
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca II
perfícies dos batentes dos dois braços se tocam, a ligação nao
fica a menos de 3,68 mm (0,145 pol.) e nem a mais do que 4,31 mm
(0,170 pol.) através do centro. Caso a distância exceda a espe-
cificada e o parafuso e a bucha estejam apertados, substitua uma
ou ambas ~rticulações.

f. Com as articulações do tirante lateral montadas, certifique-sede


que quando as suas superfícies se tocam, a folga entre cada gan-
cho embaixo e a face plana da trava embaixo não é menor que O, 25mm
·(O, 010 pol.). Caso a folga ·seja menor, lime o gancho até · conse-
guir, porém não exceda a O , 6 3 mm ( O , O2 5 pol. ) . A folga máxima per-
mi tida entre o gancho e o pino da trava embaixo é de 1 ,39 mm (O ,055
pol.). Caso a folga seja superior à determinada, substitua o pino
e se continuar ainda
, acima da tolerância máxima, substitua os gan-
1
chos. A folga entre cada gancho deve ser a mesma.

g. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recodicionamento de pe-


ças, tais como, substituição de componentes, mancais e buchas,
eliminação de pequenas mossas e arranhões e nova pintura de áreas
onde tenha se danificado.

7-23. INSTALAÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja a figura 7-6)

NOTA

Ao montar os componentes do trem de pouso,


lubrifique os mancais, buchas e superfícies
de atrito com lubrificante apropriado, como
está descrito na Seção II.

a. Introduza um mancal de suporte do trem (53) ou (54) em cada fer-


ragem de suporte (1) ou (16) e fixe com os anéis de pressao (2).
Verifique o mancal ( 53) quanto ao excesso de folga nas extremi-
dades; calce com as arruelas (49) P/N 62833-44, con·forme neces-
sário.

b. O montante do trem pode ser instalado na asa conforme os seguin-


tes procedimentos:

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Seção VII ~EMBRAER
fE[Jf[){ff)•{ff)O@Wi
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca rr

1. Coloque urna arruela espaçadora ( 52) e depois a ferragem do su-


porte dianteiro (16) no braço dianteiro do montante. Certifi-
que-se de que a porca (55) está posicionada corretamente no
braço e intrÓduza o parafuso de fixação (50) através da arrue-
la (51) e da ferragem do braço. Aperte o parafuso e certifi-
que-se de que o mancal está livre para girar.
2. Posicione o suporte traseiro (1) em seu ponto de fixação, no
alojamento do trem de pouso e fixe-o com os parafusos, as ar-
ruelas e as porcas. Instale as arruelas e as porcas, alcançan-
do-as através da janela de acesso no intradorso da asa.

3. Tendo na mão o tubo retentor ( 4) para o braço traseiro do mon-


tante, leve-o para cima através da janela de acesso e introdu-
za-o no suporte (1) através do furo existente na alma da lon-
garina·.

4. Posicione o montante do trem no seu alojamento e o suporte


dianteiro ( 16) com as arruelas e parafusos (use urna arruela
AN960-416 e uma AN960-416L por parafuso).

5. Bmpurre o tubo retentor para dentro do braço do montante e fi-


xe com o parafuso (48).

6. Verifique se o trem gira livremente em seus suportes e verifi-


que novamente o jogo lateral.

7. Conecte a mangueira do freio na sua conexao, no alojamento.do


trem e faça a sangria conforme os parágrafos 7-66 ou 7-67.

c. O conjunto do braço do tirante lateral pode ser instalado confor-


me os procedimentos seguintes:

1. Posicione o suporte do tirante lateral (27), com o prisionei-


ro (26) e fixe-o com as arruelas e parafusos, na alma da lon-
garina.

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fErmHJ-fffl[}[JJ)W
seneca n· Sistema do Trem de Pouso e Freios

NOTA

Ao instalar uma nova asa, sera necessário


fazer novamente dois furos de 6,35 mm
{0,250 pol.) com escareado de 100° x 12, 7 mm
(100° x 0,499 pol.) na mesa da longarina (a
cabeça do parafuso deve ficar rente com a
longarina) . Use os furos do suporte como guia
para a furação.

2. Certifique-se de que as articulações dos tirantes superior (28)


e inferior (33) estão montadas com o gancho da trava embaixo
(30), as ferragens do mecanismo de recolhimento (21) foram fi-
xadas e de que o curso completo das articulações e a folga do
gancho da trava embaixo foram verificados conforme o paragra-
fo 7-22.

3. Fixe o braço superior do tirante lateral ao prisioneiro arti-


culado da ferragem do suporte com o parafuso, as arruelas, a
porca e o contrapino (25).

4. Fixe a articulação do tirante inferior (33) no montante do


trem (13) e fixe-o com o parafuso, as arruelas e a porca (7).
Aplique um torque de 5 70 ± 30 lb. pol.

5. O terminal com rótula (46) do cilindro atuador (24) e a arti-


culação do tirante inferior (33) podem ser fixados, respecti-
vamente, na ferragem de recolhimento (21) e no montante do
trem durante a ajustagem.

d. Certifique-se de que o trem de pouso está lubrificado conforme o


Gráfico de Lubrificação da Seção II.

e. Verifique a ajustagem do trem de pouso conforme o parágrafo 7-24.

f. Verifique o alinhamento do trem de pouso conforme o parágrafo


7-25.

g. Instale a janela de acesso no intradorso da asa e remova o avião


dos macacos.

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Seção VII -(:EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
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senecazz

7-24. AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Suspenda o avião com os macacos conforme a Seção II.

b. Nivele o avião l~teral e longitudinalmente conforme a Seção II,


Nivelamento.

c. Desconecte as hastes atuadoras das portas do trem, removendo o


parafuso de fixação (na porta ou no montante do trem) . Fixe a por-
ta para não obstruir o acesso.

d. Ajuste o terminal da haste na articu~ação do suporte superior,


sem carga sobre as rodas, para obter um ângulo de 89° entre a li-
nha de centro da roda e a horizontal do piso, no lado externo do
trem de pouso.

e. Verifique se o terminal da haste está suficientemente introduzi-


do no terminal com rótula, alinhe as faces planas e aperte a con-
traporca.

f. Ajuste o esticador do mecanismo da trava embaixo, certificando-se


primeiramente de que o trem está baixado e travado. Mova a fer-
ragem de recolhimento para fora, até que ela toque na fenda do
batente do tirante lateral. Segure a ferragem nesta posição e gi-
re o corpo ão esticador até que os ganchos da trava embaixo façam
contato com o pino da trava. Frene o esticador.

g. Para facilitar a ajustagem do interruptor de fim de curso da tra-


va embaixo, proceda conforme o parágrafo 7-34.

h. Recolha e abaixe o trem manualmente, por várias vezes, para cer-


tificar-se de que a ligação dos braços do tirante lateral, passa
através do centro, que o gancho da trava embaixo cai na posição
correta e não há emperramento do conjunto do trem.

i. O trem deve ser ajustado na posição em cima para permitir que o


garfo comprima ligeiramente o amortecedor de borracha na asa.
A ajustagem do trem em cima pode ser feita da seguinte maneira:

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-.EEMBRAER Seção VII
[E[Jf[)fm-@J[J{IJJ[&
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz
NOTA

Se for necessário menos do que 3, 2 mm (O, 12 5


pol.) para mover o trem para sua ajustagem
correta, siga apenas os passos 2, 6, 7 e 8.

1. Certifique-se de que o terminal com rótula do cilindro atua-


dor esteja desconectado da ferragem de recolhimento.

2. Acione o sistema hidráulico para movimentar o cilindro para a


posição em cima, ligando a chave geral e colocando a seletora
do trem de pouso na posição em cima. o pistão do cilindro
atuador deverá ficar todo para dentro.

3. Levante o trem, desengate os ganchos ao empurrar para cima a


ferragem de recolhimento e empurre para cima a ligação dos bra-
ços do tirante lateral, para tirá-los da posição travada. Le-
vante o trem até que o garfo comprima ligeiramente o amorte-
cedor de borracha. Mantenha o trem nesta posição.

4. Solte a contraporca na haste do pistão do cilindro atuador e


gire o terminal com rótula para dentro ou para fora da haste
até fazer com que o parafuso de fixação seja instalado, sem
forçar.

5. Instale com o parafuso de fixação, a bucha, a mola da articu-


lação giratória e fixe com arruela e porca. Instale a mola da
trava embaixo.

6. Quando o trem de pouso estiver com a ajustagem de 3,2 mm (0,125


pol.), não será necessário desconectar a extremidade da haste
do pistão e portanto, será necessário somente, soltar a con-
traporca, colocar uma chave de boca na parte plana da haste e
girar para conseguir a ajustagem correta.

7. Verifique o terminal com rótula quanto à segurança e aperte a


contraporca.

8. Se o interruptor de fim de curso da trava embaixo estiver


ajustado corretamente, recolha e abaixe o trem hidraulicamente
para certificar-se de seu funcionamento correto.
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Pági:na 7-39
Seção VII --<iEMBRAER
!E!JllJ@J·&JO{QJ(Jg
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca rr
7-25. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL
(veja as figuras 7-7 e 7-8)

a. Coloque uma régua, com um comprimento mínimo de 3,6 m (12 pés),


transversalmente na frente de ambas as rodas do trem principal.
Encoste a borda da régua no pneu, na altura do cubo das rodas.
Suspenda o avião com macacos até urna altura suficiente para que
a linha de centro do cilindro do amortecedor fique a urna distân-
cia de 165 mm (6,5 pol.) do centro do parafuso de ligação das se-
mi tesouras do trem. Providencie um suporte para manter a régua
nesta posição.

b. Coloque um esquadro contra a régua e verifique se a outra perna


~ encosta nos lados dianteiro e traseiro do disco de freio (talvez
seja necessário remover o conjunto do freio para ter acesso li-
vre ao disco). Se ele tocar tanto no flange dianteiro corno no
traseiro, o trem está alinhado corretamente. A convergência para
as rodas do trem é de oº± 0,5°.

NOTA

Para a verificação do alinhamento das rodas


do trem, recomenda-se o uso de um esquadro
de carpinteiro, por ter lados longos.

c. Se o esquadro entrar em contato somente com o lado traseiro do


disco, deixando um espaço entre o disco e o flange dianteiro, a
roda estará divergente e se o espaço aparecer no flange traseiro,
a roda estará convergente.

d. Para corrigir a condição de convergência ou divergência, remova


o parafuso que conecta as semitesouras inferior e superior, re-
tire ou acrescente arruelas espaçadoras para mover a roda na di-
reção desejada. Consulte a Tabela VII-I.

e. Caso ocorra urna condição na qual todas as arruelas espaçadoras


foram removidas e ainda seja necessário mover a roda mais para
dentro ou para fora, será necessário inverter o conjunto das se-

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Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz·

mitesouras (veja as figuras 7-7 e 7-8). Isto deslocará o ponto


de ligação da tesoura para o lado oposto, permitindo que os es-
paçadores sigam a mesma direção.

f. Verifique novamente o alinhamento das rodas. Se estiver correto,


frene a porca-castelo com um contrapino.

g. Se tiver sido instalada uma tesoura nova no trem de pouso esquer-


do ou se ela tiver sido invertida durante a ajustagem do alinha-
mento, será necessário veríficar o suporte do interruptor de se-
gurança do trem (microinterruptor) quanto ao engate e travamento
no lugar. Se a maior superfície usinada da tesoura ficar no lado
interno, o suporte está montado com o pequeno furo de rebite pró-
ximo à tesoura (veja a figura 7-7, croqui "A"). Este furo deve
ser alinhado com a linha de centro da tesoura, com um diâmetro de
2,44 mm (0,096 pol.) e 3,8 mm {0,150 pol.) de profundidade. Co-
loque um rebite MS20426AD3-3 no furo. Este rebite de trava é man-
tido no lugar por uma arruela plana, uma porca-castelo e um con-
trapino. Se precisar inverter a tesoura, inverta também o supor-
te e o parafuso (veja a figura 7-7, croqui "B").

h. Verifique a ajustagem do interruptor de segurança do trem de pou-


so (microinterruptor), conforme o parágrafo 7-35.

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Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
rEororffN~J{}{fJ)fIB
seneca rr

ARRUELA

CROOUIA CROOUIB

A& B

Figura 7-7. Alinhamento do Trem de Pouso Principal

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~EMBRAER Seção VII
[EU11J[l]•[mf]{IJ)(Jfj Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz

TABELA VII-I. CORREÇÃO DE CONVERG~NCIA E DIVERGtNCIA

Ãngulo de Arruelas Arruelas Arruelas Parafuso


Convergência . Espaçadoras sob a sob a AN174
Divergência Cabeça Porca

oº - AN960-416 AN960-416 ( 3) -14


0º33• AN960-416 AN960-416 AN960-416 (2) -14
0°48' AN960-416L AN960-416 AN960-416 -14
AN960-416
1º04• AN960-416 ( 2) AN960-416 AN960-416 -14
1º19• AN960-416L AN960-416L AN960-416 -14
AN960-416 ( 2)
1º35• AN960-416 ( 3) AN960-416 AN960-416 ( 2) -15
2º35•
Máx.permiss. AN960-416 ( 4) AN960-416 AN960-416 -15

Arruelas AN960-416L, com espessura de 0,79 mm (0,031")


Arruelas AN960-416, com espessura de 1,58 mm (0,062"):

SUPORTE

SEMITESOURA SEMITESOURA

A - PARA A CORREÇÃO DA
DIVERG~NCIA, ADICIONE B- PARA A CORREÇÃO DA
ARRUELAS-CALÇO COMO . CONVERG~NCIA, REMOVA
NECESSÁRIO. ,,,. E INVERTA AS POSIÇÕES
DAS SEMITESOURAS.

Figura 7-8. Ajustagem da Convergência e Divergência do Trem de Pouso


Principal
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Sistema do Trem de Pouso e Freios fEfffíJ[ff)•[ff]OfJJJIIB
senecazz

7-26. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Com o trem de pouso abaixado, desconecte da porta a haste de re-


colhimento, removendo a porca, a arruela e o parafuso.

b. Remova a porta do painel da asa, desdobrando a ponta do pino da


dobradiça e puxando-o pela outra extremidade.

c. A haste de recolhimento da porta pode ser removida do montante do


trem, cortando-se o arame de freno e retirando-se o parafuso e a
arruela. Observe a quantidade de arruelas entre o terminal com
rótula e o montante do trem.

7-27. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE


POUSO PRINCIPAL

a. Limpe a porta e a haste de recolhimento com um solvente de lim-


peza adequado.

b. Inspecione a porta quanto a rachaduras ou danos, dobradiças e su-


portes soltos ou danificados.

c. Inspecione a haste de recolhimento da porta e o terminal com ró-


tula quanto a danos e corrosao.

d. Os reparos na porta podem ser: a substituição de dobradiças, re-


paros de fibra de vidro e pintura.

7-28. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Instale a porta posicionando as metades da dobradiça da porta e


da asa, colocando o pino na dobradiça. Recomenda-se usar um pino
novo. Dobre a extremidade do pino para fixá-lo no lugar.

b. Instale a haste de recolhimento da porta, posicionando-a em seus


pontos de fixação na porta e no montante da perna. Na fixação da
porta, arruelas finas poderão ser introduzidas em cada lado do
terminal com rótula e fixadas com parafusos, arruela e porca. No
montante da perna, coloque arruelas entre o terminal com rótula
e o montante, sem exceder 3,0 mm (0,12 pol.), para obter a folga
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Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz

adequada e fixe com parafuso. Frene o parafuso com arame


MS20995C41.

c. Verifique a folga em todos os lados, entre a porta e o revesti-


mento da asa para que não seja menor do que O, 8 mm (O, 032 pol.).

7-29. AJUSTAGEM DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Suspenda o avião por macacos.

b. Certifique-se de que~ trei principal estã ajustado corretamente


quando totalmente recolhido, conforme o parágrafo 7-24.

c. Ajuste o terminal da haste de recolhimento da porta de maneira


que a porta assente perfeitamente quando o trem estiver comple-
tamente em cima. Um aperto excessivo pode causar empeno na por-
ta, entretanto, se a porta estiver folgada demais, ela ficará en-
treaberta em vôo.

d. Verifique todos os terminais quanto ao encaixe adequado das ros-


cas, a segurança e aperto das contraporcas.

e. Remova o avião dos macacos.

7-30. INTERRUPTORES DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO

NOTA

Todas as aj ustagens dos interruptores de fim de


curso devem ser executadas com o avião suspen-
so por macacos. Não curve as molas do atuador,
montadas nos interruptores de fim de curso.

7-31. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO DE


NARIZ NA POSIÇÃO EM CIMA

O interruptor de fim de curso do trem de pouso na posição em cima es-


tá montado num suporte, fixado no braço tubular interno inferiores-
querdo do suporte do trem de nariz, adjacente ao conjunto do trilho de
rolete do tremou montado no conjunto do batente (veja a figura 7-2).

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Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios !EtmJW·&JOIJJJfIB
seneca :cz

a. Para facilitar a ajustagem do interruptor de fim de curso, des-


conecte as portas do trem.

b. Ligue a chave geral; mova a alavanca seletora do trem de pouso para


a posição EM CIMA, para recolher o trem. Desligue a chave geral.

c. Bloqueie o trem de nariz na posição EM CIMA e lentamente puxe o botão


de abaixamento por gravidade para fora do painel de instrumentos. Is-
so aliviará a pressão hidráulica e permitirá que o trem abaixe.

d. Solte os parafusos de fixação do interruptor e gire-o em direção


à espiga do atuador, até ouvir o interruptor atuar. Movao inter-
ruptor de fim de curso para cima até obter de 0,5 a 1 mm (0,02 a
O, 04 pol.) após a atuação. Aperte novamente os parafusos de fixação
do interruptor. R~tire o bloqueio do trem e deixe-o estender-se
lentamente.

e. Ligue a chave geral; recolha o trem e verifique se os interrup-


tores de fim de curso operam corretamente.

7-32. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO DE


NARIZ NA POSIÇÃO EMBAIXO (veja a figura 7-9)

O interruptor de fim de curso do trem de pouso de nariz na posição


embaixo, está montado num suporte localizado na parte dianteira da
caverna da cabine.

a. Com o trem na posição recolhida, puxe o botão de abaixamento por


gravidade permitindo o seu abaixamento.

b. Verifique se a mola da trava embaixo (1) retorna à extremidade do


corpo do cilindro atuador (2) para trás.

c. Certifique-se de que o conjunto da articulação da trava embaixo


(3) está totalmente recolhido e de que os braços de arrasto (4)
estão além da linha de centro.

d. Nessa posição, a luz verde da trava embaixo para o trem de nariz,


deve acender-se quando a chave geral for ligada e a alavanca se-
letora do trem estiver na posição EMBAIXO.

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~EMBRAER Seção VII
fEfl1íl{9]-rmrum Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca rz

e. Se a luz verde indicadora do trem de nariz travado embaixo nao


acender, solte os parafusos de fixação do interruptor e gire o
interruptor em direção à espiga do atuador, até ouvi-lo funcio-
nar. Aperte os parafusos de fixação.

7-33. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL NA posiçÃo EM CIMA

O interruptor de fim de curso do trem de pouso principal na posição


em cima, está localizado nos alojamentos dos trens, acima da dobra-
diça da porta . A luz vermelha de trem destravado se apaga quando as
três pernas de força acionarem seus interruptores de fim de curs~ em
cima e a alavanca seletora do trem de pouso também estiver nà pÔsi:-
çao em cima.

7-34. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL NA POSIÇÃO EMBAIXO

Um interruptor de fim de curso do trem de pouso, na posição embaixo,


está montado num suporte fixado no braço de arrasto inferior de ca-
da trem principal. O interruptor deve ser ajustado para atuar, li-
gando a luz indicadora verde no painel, quando o gancho da trava em-
baixo estiver na posição travado e ficar com uma folga de O, 62 a
0,89 mm (0,025 a 0,035 pol.) de distância do seu ponto de contato
com o pino da trava (veja a figura 7-10). Para se fazer esta ajusta-
gem, proceda da seguinte maneira:

a. Certifique-se de que a trava do trem principal, na posição embai-


xo, esteja ajustada conforme descrito na parágrafo 7-24.
b. Suspenda o avião com macacos conforme a Seção II.

c. Certifique-se de que o trem de pouso está embaixo e com a pressao


do sistema hidráulico aliviada. Para aliviar a pressao, puxe o
botão de abaixamento por gravidade para fora.
d. Suspenda o conjunto do gancho da trava embaixo e coloque um ca-
librador de folga com O, 76 mm (O, 030 pol.) entre a superfície ho-
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Sistema do Trem de Pouso e Freios !Ef1íflJ!E-&Jfl[l[)@
senecazz
rizontal do gancho que fica prõxima do interruptor (a süperficie
que faz contato no pino da trava embaixo) e da superfície arre-
dondada do pino. Abaixe o gancho e deixe-o apoiar-se no calibra-
dor de folga.

e. Solte os parafusos de fixação do interruptor e, enquanto empurra


o centro do conjunto da articulação para cima, gire o.interruptor
em direção ao gancho, até ouvi-lo funcionar. Reaperte os parafu-
sos de fixação do interruptor.

f. Mova o conjunto do gancho para cima manualmente, até que o gancho


quase desengate do pino. Então, fazendo pressão contra a extremi-
dade inferior do conjunto do gancho, mova o conjunto de volta pa-
ra certificar-se de que o interruptor atua .com 0,62 a 0,89 mm
(0,025 a 0,035 pol.) do travamento completo.

g. Ligue a chave geral, recolha e abaixe o trem de pouso, usando a


alavanca seletora para verificar se as luzes indicadoras de trem
travado embaixo e de trem destravado funcionam adequadamente.

f
1. M:>la de Travamento
2. Cilindro Atuador
3. Conjtmto da Trava do
Trem Einbaixo
4. Braço de Arrasto
5. Interruptor de Fim de
:~_t7
Curso.
~

s::---

Caverna da Cabine STA 49-50


____,/
Figura 7-9. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem de
Pouso de Nariz, Embaixo

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-<EEMBRAER Seção VII
[ErmJ[ff]-[ffJ[J{QJ[IB
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca rz·

0,635 mm 0,025''.:\
0,889 mm ( 0,035';'

Figura 7-10. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem de


Pouso Principal, Embaixo

7-35. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE SEGURANÇA DO TREMDE POUSO (MICRO-


INTERRUPTOR E DO INTERRUPTOR DE CANCELAMENTO DO ALARME DE ES-
TOL NO SOLO)

O interruptor de segurança do trem de pouso e o interruptor de can-


celamento do alarme de estol no solo, estão localizados no montan-
te do trem de pouso esquerdo e devem ser ajustados de maneira a se-
rem acionados, dentro do Último quarto de polegada de abaixamento do
trem. Para essa ajustagem proceda da seguinte maneira:

a. Comprima o amortecedor do trem de pouso esquerdo, até alcançar a


distância de 200 mm (7, a7·5 pol.) entre o topo do garfo e a parte
inferior do montante do trem. Mantenha o trem com·essa medida.

b. Ajuste o interruptor de segurança e o de cancelamento do alarme


de estol para que atuem nesse ponto. Fixe os interruptores.

c. Estenda e comprima o amortecedor para certificar-se de que os in-


terruptores estão atuando dentro da medida determinada.

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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[ElmJ[g]-&JUWJfIB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz -
7-36. INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM DE POUSO NA MANETE DE POT~NCIA

7-37. INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM DE POUSO EM CIMA/POT~NCIAREDUZIDA

Esse interru~tor acionará automaticamente a buzina de alarme do trem


de pouso durante a aproximação para a aterragem ou toda a vez que as
rnanetes de potência forem reduzidas para menos de 14 ± 2 pol. Hg de
pressao de admissão, com o trem na posição em cima.

7-38. LOCALIZAÇÃO DO INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM DE POUSO

O interruptor de alarme do trem em cima com potência reduzida, está


localizado na caixa de manetes e atrás das manetes de potência.
O acesso ao interruptor é obtido por trás e por baixo da caixa de -
rnanetes.

7-39. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM DE POUSO EM CIMA/


POTtNCIA REDUZIDA

A ajustagem desse interruptor deverá ser feita com a aeronave voan-


do a urna altitude de 1.000 pés acima do nível do solo (AGL) e com a
velocidade de aproximação (consulte o Manual de Vôo). Para a ajusta-
gern proceda da seguinte maneira:

a. Faça um vôo com a aeronave na altitude de 1.000 pes acima doso-


lo, mantenha a velocidade de aproximação com as manetes das hé-
lices na posição MÁX. RPM. Reduza as manetes de potência até obter
14 pol. Hg de pressão de admissão. Marque essa posição na tampa
da caixa de rnanetes e ao lado das manetes, de tal modo que possam
ser colocadas novamente nessa posição, apos o avião ter pousado e
os motores terem sido cortados.

b. Suspenda o avião por macacos (consulte a Seção II) e recolha o


trem de pouso.

c. Recoloque as manetes de potência na posição correspondente a 14


pol.Hg de pressão de admissão conforme o item "a".

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seção VII --(EMBRAER
[Efml{g}-[ff){][{J)/JB
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca zz

d. Com a chave geral ligada, solte os dois parafusos de fixação do


interruptor ao suporte. Mova o microinterruptor na direção neces-
sária para fazer soar a buzina de alarme. Aperte os parafusos de
fixação do inte~ruptor.

e. Com a buzina de alarme soando, abaixe o trem de pouso para veri-


ficar se pára de soar quando o trem estiver embaixo e travado.
Desligue a chave geral e retire o avião dos macacos.

f. Teste o avião em vôo para assegurar a operação adequada da buzi-


na com o trem em cima e a potência reduzida para os valores de
14 ± 2 pol. Hg de pressão de admissão.

7-40. SUBSTITUIÇÃO DO INTERRUPTOR DE ALARME DO TREM EM CIMA/POTtNCIA


REDUZIDA (veja a figura .7-11)

Quando substituir o interruptor de alarme, é muito importante que se


verifique a quantidade de arruelas que estão colocadas entre o in-
terruptor e o seu suportê, para que seja instalada a mesma quanti-
dade para um posicionamento correto.

a. Verifique o tipo e a quantidade de arruelas colocadas entre o in-


terruptor e o seu suporte.

b. Desconecte os fios elétricos e marque a posição do interruptor.

c. Remova os parafusos e instale o novo interruptor na mesma posi-


çao em que se encontrava o outro e usando o mesmo número de ar-
ruelas que estavam instaladas.

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~EMBRAER Seção VII
[ErmJ&J-rmJ[)fJ8 Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz ·

MANETE DE
POTÊNCIA

1/A
. CABO DE COMANDO
/ DE POTÊNCIA

ATUADORES
ARRUELA CAN 96O-4L)
COMO REQUERIDO

MICROINTERRUPTOR SUPORTE

SEÇÃO -A-A

Figura 7-11. Interruptor de Alarme da Manete de Potência

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Seção VII -<EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios !Eíli11J&J•[D][]IJJJ/1B
seneca:r:r

7-41. TESTE FUNCIONAL DO SISTEMA DE RETRAÇÃO DO TREM DE POUSO

NOTA

Durante o teste, conservar o· nível do fluído


hidráulico no reservatório a 12, 7 .mm(0,5 pol.)
abaixo da parte superior do gargalo de en-
chimento.

Antes de executar o teste funcional, veri_fique se os pneus e os amor-


tecedores estão corretamente inflados. Verifique também se os inter-
ruptores de fim de curso do trem principal e de nariz, bem como o
comando direcional do trem de nariz estão corretamente ajustados.

a. Suspenda o avião com macacos.

b. Instale uma fonte de força auxiliar de 12 a 14 V.

NOTA

Execute os testes seguintes na seqüência in-


dicada. Se o sistema não operar como indi-
cado, o problema deverá ser sanado antes de
continuar com os passos seguintes.

c. Desligue todos os interruptores e coloque a alavanca seletora do


trem na posição "EMBAIXO".

d. Coloque as manetes de potência na posição toda recuada (fechada).

e. Ligue a chave geral.

f. Assegure-se de que:

1. As três luzes verdes estão acesas.


2. A luz vermelha do trem inseguro está apagada.

3. A buzina de alarme nao está soando.

4. A bomba hidráulica nao está operando.

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--(EMBRAER Seção VII
[ErmIHJ-&J[J{JJ)[Jj]
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca II-
g. Coloque a alavanca seletora do trem na posição EM CIMA.

h. Assegure-se de que:

1. As três luzes verdes estão apagadas.

2. A luz vermelha do trem inseguro está acesa.

3. A buzina de alarme está soando.

4. Todos os trens recolhem completamente e as portas do trem de


nariz fecham.

5. O motor da bomba pára de funcionar.

i ! Mova a manete de potência esquerda para uma posição intermediária


(meio curso). A buzina de alarme deverá continuar a soar e a luz
vermelha indicadora de trem inseguro deverá permanecer acesa.

j. Volte a manete de potência esquerda para a posição fechada; mova


a manete de potência direita para uma posição intermediária. A
buzina continuará soando e a luz vermelha permanecerá acesa.

1. Coloque as manetes de potência a meio-curso. A buzina deverá pa-


rar de soar e a luz vermelha do trem inseguro apagará.

m. Deixe o trem em cima durante cinco minutos. A bomba hidráulica não


deverá funcionar em nenhum tempo. Caso ela funcione neste perío-
do, existe um vazamento na linha do trem em cima ou um dos compo-
nentes do sistema está defeituoso.

NOTA

É permitida uma operaçao momentânea da bomba


hidráulica neste período de cinco minutos,
contanto que a luz vermelha do trem insegu-
ro não acenda e nao haja repetição do fun-
cionamento da bomba durante o período sub-
sequente de 15 minutos.

n. Desligue a chave geral e puxe o botão de abaixamento do trem por


gravidade. Todos os trens deverão retornar para a posição embai-
xo e travar.
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Seção VII -(EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios [ErmJmJ·rmDJfJB
seneca::rz

o. Coloque a alavanca seletora do trem para a posição EMBAIXO, o botão


de abaixamento por gravidade para dentro e ligue a chave geral.

p. Assegure-se de que:

1. As três luzes verdes estão acesas.

2. A luz vermelha do trem inseguro está apagada.

3. A buzina de alarme não soa.

q. Coloque um calço sob o braço atuador do interruptor de segurança,


no trem de pouso esquerdo.

r. Mova as manetes de potência para a posição fechada.

s. Acione o interruptor de segurança e coloque a alavanca seletora


do trem para a posição "EM CIMA".

t. Assegure-se de que:

1. A bomba hidráulica nao funciona.

2. As três luzes verdes permanecem acesas.

3. A luz vermelha permanece acesa.

4. A buzina soa.

u. Mova as manetes de potência para meio-curso.

v. Assegure-se de que:

1. A luz vermelha permanece acesa.

2. A buzina continua soando.

x. Coloque a alavanca da seletora do trem na posição EMBAIXO.

z. Assegure-se de que:

1. A luz vermelha apaga.

2. A buzina não soa.

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~EMBRAER Seção VII
[ErmJ[HJ•rmIJJ~ Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :ex
a.a. Remova o calço instalado no interruptor de segurança.

a~b. Manualmente destrave a trava embaixo do trem esquerdo.

a.e. Assegure-se de que:

1. A bomba hidráulica funciona.

2. A luz verde correspondente apaga.

3. A luz vermelha do trem inseguro acende.

4. A buzina não soa.

a.d. Repita os itens a.b. e a.e. para o trem direito.

a. e. Coloque a alavanca seletora do trem para a posição "EM CIMA "e


ligue o interruptor do farol de aterragem.

a.f. Assegure-se de que:

1. A bomba hidráulica funciona.

2. As três luzes verdes apagam.

3. A luz vermelha do trem inseguro permanece acesa até que to-


dos os trens estejam em cima, apagando-se em seguida.

4. Todos os trens recolhem completamente em menos de 10 segun-


dos.

5. A bomba hidráulica para de funcionar após o recolhimento do


trem.

6. A buzina nao soa.

7. O farol de aterragem se apaga quando o trem está totalmente


recolhido.

a.g. Coloque a alavanca seletora do trem na posição "EMBAIXO".

a.h. Assegure-se de que:

1. A bomba hidráulica funciona.

2. Todos os trens retornam à posição baixado e travado.

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seção VII -<EMBRAER
[Ef1fí}{g]-[m{](DJ@]
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca:r:r

3. A bomba hidráulica para de funcionar após todos os trens es-


tarem na posição baixado e travado.

4. As três luzes verdes acendem.

5. A luz vermelha do trem inseguro apaga.

6. A buzina não soa.

NOTA

Qualquer piscar momentâneo das luzes verdes


ou da vermelha após o trem estar travado em-
baixo, indica a ajustagem incorreta de um
interruptor.

a.i. Ligue o interruptor das luzes de navegaçao.

a.j. Assegure-se de que as três luzes verdes estão acesas, porem com
a intensidade do brilho diminuída.

a.l. Desligue o interruptor das luzes de navegaçao e a chave geral.

a.m. Desconecte a fonte de energia externa do circuito do avião.

a.n. Retire o avião dos macacos.

7-42. RODAS

7-43. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(veja a figura 7-12)

a. Suspenda o avião por macacos o suficiente para afastar a roda de


nariz do solo.
b. Para remover a roda de nariz, retire a porca de um dos lados do
tubo-eixo e deslize-o para fora juntamente com os tampões do tu-
bo-eixo.

c. Bata levemente no tubo-eixo para retirá-lo do centro do conjunto


da roda, utilizando um objeto de aproximadamente o mesmo diâme-
tro.

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Seção VII
--EEMBRAER
!EllTTlfBJ-[BJ[J]J](]g .
Sistema do Trem de Pouso e Freios
senecazr

1. Semicubo Externo
6
2. Semicubo Interno
3. Capa do Rolamento
4. Cone do Rolamento
*5. Retentor da Vedação de Graxa
*6. Vedação de Graxa (Pré-Mod)
*7. Retentor da Vedação de Graxa (Pré-Mod)
*8. Anel de Retenção
9. Parafuso
10. Arruela
11. Porca
*12. Retentor de Graxa (Pós-Mod) 2.
**13 •. Retentor de Graxa (Pré e PÓs-Mod)
**14. Tampa Protetora (Pós-Mod)

12

13 '\O

~
14

()

11

PÕS-M0D = Após Modificação, conforme o


BS 800-032-0019
*=Rodas Cleveland
**=Rodas 0ldi

Figura 7-12. Conjunto da Roda de Nariz

FEVEREIRO 1986
Rev. 1 - JUNHO 1989 MS-810C/553
Página 7-59
seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
fElmJ{g)-{ff]O[fJ)fIB
seneca:rz

NOTA

Tome cuidado para não danificar as extremi-


. .
as extremidades do tubo-eixo. Isso tornaria
a remoção e instalação extremamente difíceis.

d. Retire os tubos espaçadores e o conjunto da roda.

e. Esvazie o pneu. Retire os parafusos da roda (9). Puxe os semicu-


bos do pneu, retirando primeiro o semicubo do lado oposto da has-
te da válvula de enchimento e depois o outro.

f. Retire o anel de retenção ( 8) ou a tampa protetora ( 1 4) , o reten-


tor de graxa (12 ou 13) ou os retentares (5 e 7) e a vedação de
de graxa ( 6) e os cones dos rolamentos ( 4) . As capas dos rolamen-
tos (3) não devem ser retiradas, a menos que necessitem substi-
tuição. Para retirá-las, consulte o parágrafo 7-47.

7-44. INSPEÇÃO DO CONJUNTO DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Verifique todas as peças visualmente quanto a rachaduras, distor-


ção, defeitos e desgaste excessivo.

b. Verifique os parafusos da roda quanto a roscas espanadas ou da-


nificadas.

c. Verifique os retentares de graxa quanto ao estado geral, substi-


tuindo-os, se necessário.

d. Verifique o pneu quanto a cortes, bolhas internas e deterioração.

e. Verifique os cones e as capas dos rolamentos quanto a desgaste,


corrosão e lubrifique ..

f. Substitua qualquer peça fundid-a da roda que apresente rachaduras


visíveis.

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1 989


Página 7-60
~EMBRAEA Seção VII
!EflifíJlBJ-~OWfifi
seneca II· Sistema do Trem de Pouso e Freios

7-45. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ {veja


a figura 7-12)

a. CertifiquE;-se de que as capas dos rolamentos (3) estão correta-


mente assentadas nos semicubos (1 e 2).

b. Instale a câmara no pneu, tendo o cuidado de alinhar suas marcas


de referência, para assegurar o correto balanceamento da roda.

c. Instale o pneu com a camara no semicubo que possui o ~rifício pa-


ra a haste da válvula. Instale ó semicubo oposto no pneu e ali-
nhe os furos de instalação dos parafusos~

d. Nas rodas Oldi Pós-Mod, lubrifique e instale os cones dos rola-


mentos (4), o retentor de graxa (13), as tampas protetoras (14),
os parafusos (9), as arruelas (10) e as porcas (11). Posicione as
porcas no semicubo do lado da haste da válvula. Aplique um torque
de 84 lb. pol nas porcas. Infle o pneu para assentar suas bordas e,
depois, calibre-o para a pressão especificada na Tabela II-I, da
Seção II.

e. Nas demais rodas, instale os parafusos (9), as arruelas (10) e as


porcas (11). Posicione as porcas no semicubo do lado da haste da
válvula. Aplique um torque de 84 lb.pol (rodas Oldi) ou 90 lb.pol
(rodas Cleveland) nas porcas. Infle o pneu para assentar as suas
bordas e, depois, calibre-o para a pressao especificada na Tabe-
la II-I, da Seção II. Lubrifique e instale os cones dos rolamen-
tos (4), os retentores de graxa (12 ou 13) ou a vedação da graxa
com os respectivos retentores e os anéis de retenção (8).

f. Coloque um tubo espaçador em cada lado da roda e posicione-a no


garfo. Centre e deslize o tubo-eixo através dos tubosespaçadore~
e do conjunto da roda. Instale os tampões da roda, o tirante e fi-
xe com as porcas, aplicando um torque de 35 a 50 lb. pol.

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MS-810C/553
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Seção VII -<EMBAAEA
!E!fí1iJ@NJ[J0[fJJ@
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca II
7-46. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (ve-
ja a figura 7-13)

a. Suspenda o avião por macacos.

b. Para remover a roda principal, retire os parafusos-tampões que


unem os conjuntos dos alojamentos do freio e das contraplacas das
pastilhas. Retire a contraplaca situada entre o disco do freio e
a roda.

c. Remova a calota (6) e o contrapino que frena a porca do eixo, re-


tire a porca e a bucha e remova a roda do eixo.

d. Os semicubos (1 e 2) podem ser separados, esvaziando-se primeiro


o pneu. Com o pneu vazio, retire os para.fusos ( 9) . Separe os se-
mi cubos, removendo primeiro o semicubo interno (1) do pneu, e de-
pois, o outro.

e. Nas rodas Oldi, retire a tampa protetora ( 17) e os retentores ( 1 6)


ou somente os retentores ( 1 6). Nas rodas Cleveland, remova os
anéis de retenção ( 1 3) , os retentores de vedação de graxa e a ve-
dação de graxa (12 e 14) ou os retentores de graxa (15) e os co-
nes dos rolamentos (11).
As capas dos rolamentos (10) não devem ser retiradas, amenos que
necessitem substituição. Para retirá-las, consulte o parágrafo
7-47.

7-47. SUBSTITUIÇÃO DA CAPA DOS ROLAMENTOS DAS RODAS

a. Remoção:

1. Introduza o semicubo em um recipiente com água fervente ou em


um forno, cuja temperatura não exceda 120°c (2S0°F) durante
quinze minutos.

2. Retire o semicubo da fonte de aquecimento e inverta-o. Se a


capa nao sair, bata sobre ela uniformemente, pelo lado inter-
no do semicubo, usando um tarugo de fibra ou, então, utilize
uma prensa apropriada.

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1 Página 7-60b
~EMBRAER Seção VII
íérmIBJ•[ff]{}{l[}(IB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz
b. Instalação:

1 . Para instalar uma capa nova, aplique uma película de cromato


de zinco no seu alojamento do semicubo.

NOTA

Jamais pinte a superf icie de trabalho da ca-


pa do rolamento.

2. Introduza o semicubo em um recipiente com água fervente ou em


um forno, cuja temperatura não exceda 1 20°c (2S0°F) durante
quinze minutos. Resfrie a nova capa do rolamento em gelo seco
durante quinze minutos, no mínimo.

3. Retire o semicubo da fonte de aquecimento e a nova capa do ro-


lamento do gelo seco e instale-a, ainda fria, no seu alojamen-
ro do semicubo. Bata uniformemente sobre ela, para que assen-
te corretamente no alojamento, usando um tarugo de fibra ou,
então, utilize uma prensa apropriada.

7-48. INSPEÇÃO DO CONJUNTO DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

A inspeção da roda principal é a mesma que foi apresentada para a


roda do trem de pouso de nariz. Consulte o parágrafo 7-44.

7-49. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (ve-


ja a figura 7-13)

a. Certifique-se de que a capa do rolamento ( 1 O) está instalada cor-


retamente em cada semicubo.

b. Instale a câmara no pneu, tendo o cuidado de alinhar suas marcas


de referência, para assegurar o correto balanceamento da roda.

c. Instale o pneu com a câmara no semicubo externo (2), que possui o


orifício para a haste da válvula.

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Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-810C/553
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Seção VII ~EMBRAER
[E!Tli]m)-(ff){][Q)fm
Sistema do Trem de Pouso e Freios
senecazz

d. Nas rodas Oldi Pós-Mod, instale o semicubo interno (2), alinhe os


furos e posicione o disco de freio (3) no semicubo interno (2) .
Lubrifique e in~tale os cones dos ro~amentos (11). Instale os re-
tentores de graxa (16) e a tampa protetora (17). Instale os pa-
rafusos e as arruelas (9 e 8) com as porcas (7) voltadas para o
lado que possui a haste da válvula. Aplique um torque de 142 lb.pol
às porcas, infle o pneu com 70 psi, para assentar suas bordas e,
depois, calibre-o para apressao especificada na Tabela II-I, da
Seção II.

e. Nas demais rodas, instale o semicubo- interno (2) , alinhe os fu-


ros e posicione o disco de freio (3) no semicubo interno (2). Ins-
tale os parafusos e as arruelas (9 e 8) com as porcas (7) volta-
das para o lado que possui a haste da válvula. Aplique um torque
de 132 lb.pol (rodas Oldi) ou 150 lb.pol (rodas Cleveland) nas
porcas. Infle o pneu com 70 psi, para assentar as bordas e, de-
pois, calibre-o para a pressão especificada na tabela II-I, da Se-
ção II. Lubrifique e instale os retentares de graxa (15ou 16) ou
a vedação de graxa (14) com os respectivos retentares (12) e os
anéis de retenção (13).

f. Instale a roda no eixo e fixe-a com porca. Aperte a porca o su-


ficiente para- eliminar a folga lateral, porém, permitindo que a
roda gire livremente. Reinstale a calota (6).

g. Posicione as contraplacas das pastilhas de freio entre a roda e o


disco do freio e o cilindro do freio sobre a placa de aperto.
Introduza os blocos espaçadores entre as contraplacas e o cilin-
dro e instale os quatro parafusos, para fixar o conjunto. Se a
mangueira do freio foi desconectada, reconecte-a e faça a sangria.

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1989

1 Página 7-62
~EMBRAER Seção VII
/EITfiJ@J•[l][J(g][JB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :rz·

7-50. SISTEMA DE FREIOS

.
7-51. CONJUNTO DO FREIO

É desnecessário ajustar a folga das pastilhas de freio, já que elas


são auto-ajustáveis. É necessário inspecionar as pastilhas, o que po-
de ser feito visualmente quando instaladas no avião. As pastilhas são
do tipo rebitadas e devem ser_ substituídas quando a e~pessura de
qualquer um dos segmentos desgastar-se abaixo de 2,5 mm (0,099 pol)
ou apresentar desgaste desigual.

FEVEREIRO 1986
Rev. 1 - JUNHO 1 989 MS-810C/553
Página 7-63 l
Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios !Efl1il8J·rmmIB
senecazz

-6
A

,-,.,," .Aa>-~

1
i

l
10

17
18

1. Semicubo Interno (Lado do Disco de Freio)


2. Semicubo Externo (Lado da Válvula)
3.
4.
5.
6.
Disco do Freio
Parafuso
Arruela de Pressão
Calota
7: Porca
(O
/ VISTAAA
8. Arruela 16
.9.. Parafuso Passante da Roda
10. Capa do Rolamento
11 •. Cone do Rolamento
*12. Retentor da Vedação de Graxa (Pré~Mod)
*13. Anel de Retenção
*14. Vedação de Graxa (Pré-Mod)
*15. Retentor de Graxa (Pós-Mod)
**16. Retentor de Graxa (Pré e Pós-Mod)
**17. Tampa Protetora (Pós~Mod)
LIMITE DE DESGASTE DO DISCO DE FREIO

PÕS-MOD = Após Modificação, conforme o RODA 1 DISCO ESPESSURA MÍNIMA


BS 800-032-0019 PARA SERVIÇO
1
*=Rodas Cleveland CLEVELAND
**=Rodas Oldi
A0-90A l 164-22A 1 8,76 MM (0,345 )
11

OLDI
DI-1833-10-0L 1DI-1844-08-0L 1 8,30 f:IM (0,327")

Figura 7-13. Conjunto da Roda Principal

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553 Rev. 1 - JUNHO 1989
Página 7-64
~EMBRAER Seção VII
IEOTlJ[RJ-fil[J{Q)IJB
seneca :rz Sistema do Trem de Pouso e Freios

7-52. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO CONJUNTO DE FREIO


(veja a figura 7-14)

a. Para remover o conjunto de freio, primeiro desconecte a manguei-


ra do freio do cilindro hidráulico, no cotovelo (18).

b. Remova os parafusos (14) que unem o alojamento do cilindro (1) e


o conjunto da contraplaca (7). Retire a contraplaca que fica en-
tre o disco do freio e a roda.

c. Deslize o alojamento do cilindro do freio da placa de aperto (10).

d. Remova a placa de pressão (4), deslizando-a para afastá-la dos


parafusos de ancoragem (11) do alojamento do cilindro do freio.

e. Os pistões (2) podem ser removidos injetando-se ar à baixa pres-


são na entrada de fluido do cilindro e forçando-os para fora do
alojamento.

f. Verifique os parafusos de ancoragem quanto ao desgaste.

g. Deve-se usar o seguinte procedimento para remover os parafusos de


ancoragem:

1. Posicione o conjunto do cilindro em um elemento de fixação (ve-


ja a figura 7-15, Passo "A").

2. Use urna prensa para eixos adequada para remover o para fuso de
ancoragem do corpo do cilindro.

7-53. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CONJUNTO DE FREIO DA RODA

a. Limpe o conjunto com um solvente adequado e deixe secar bem.

b. Verifique a parede do alojamento do cilindro e o pistão quanto a


arranhões, rebarbas, corrosão, etc., que possam danificar os anéis
de vedação.

c. Verifique a condição geral do parafuso de sangria e das linhas.

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Seção VII -(EMBRAER
/Eí1nlfm•[ff)[/{g)[JB
Sistema do Trem de Pouso e Freios senecazz
7
30-65 Uso Normal
8 10
5

1. Cilindro do Freio 7. Contraplaca 13. Porca 19. Anel de Vedaçfo


2. Pistão 8. Contraplaca 14. Parafuso 20. Mola de Fric:çio
3. Anel de Vedação 9. Rebite 15. Sede da Válvula de Sangria 21. Isolante
4. Placa de Pressão 10. Conjunto da Placa de Aperto 16. Parafuso da Válvula de Sangria
5. Lona - Placa de Pressio 11. Parafuso de Ancoragem 17. Tampa da Válvula de Sangria
6. Rebite 12. Arruela 18. Cotovelo
7
8 10
5

Ranhura de Expansão

13 12
30-83 Freios Usados para
Serviços Pesados
li

Figura 7-14. Conjunto de Freio da Roda


FEVEREIRO 1986
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~EMBRAER Seção VII
{EflfTJ/ffJ•&l{J{jJ]fm
seneca :a Sistema do Trem de Pouso e Freios

NOTA

Para serviço pesado, o conjunto da roda e


discos de freio podem ser identificados por
seis furos de parafuso padrão. O conjunto de
roda e discos comuns têm 3 furos de parafuso
padrão.

d. Verifique o disco do freio quanto a desgaste, sulcos, arranhões


ou corrosao. A espessura mínima do disco 164-22A do conjunto de
roda 40-90A, usado em serviço, é de 8,7 mm (0,345 pol.).
Um freio e um conjunto de roda para serviço pesado é oferecido
corno equipamento opcional. A espessura mínima do disco 164-46,
usado em serviço pesado, no conjunto de roda 40-120 é de 10,28mm
(O, 405 pol.). Um único sulco ou alguns sulcos isolados de até
0,78 mm (0,031 pol.) de profundidade são permitidos. A superfície
toda sulcada reduz a vida da pastilha e exige, corno conseqüência,
sua substituição. Se for necessário remover o disco da roda, con-
sulte o parágrafo 7-52.

e. Em todas as inspeções periódicas de manutenção, inspecione visual-


mente ambos os lados mostrados da superfície do disco de freio
quanto à resistência ao calor. Substitua o disco com fendas maio-
res do que 20 mm (0,8 pol.) de comprimento e/ou5,33rnrn(0,2lpol.)
de profundidade. Se não for possível medir a profundidade, subs-
titua o, disco se o comprimento da fenda exceder a 10 :nrn (0,4 pol. ).

NOTA

Qualquer rachadura independentemente da sua


extensão ou profundidade e que se estenda pa-
ra dentro das emendas soldadas entre o flan-
ge e o corpo do disco é rnoti vo para sua ime-
dia ta susbtituição.

f. As pastilhas do tipo rebitadas podem ser retiradas das contrapla-


cas, brocando e retirando os rebites velhos, usando uma broca de

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Pági'na 7-67
Seção VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios !EfffiJ&J·&JO@[IJ]
seneca :r:r

Prensa para eixos

Cor.EX) d o - - - -
cilindro Parafuso de ancoragem

Passo A

Cor.EX) do
Parafuso de Cilindro
ancoragem

SUpJrte de
Fixação

Passo B Passo e

Prensa para eixos

Coqo do cilindro

Su};:orte de fixação

Passo D

Figura 7-15. Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 7-68
-.EEMBRAER Seção VII
IEIJTiJfm•[BJ{J{jJJW Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca ::cz ·
4 mm ( 5/32 pol.) . Instale um jogo novo de pastilhas, usando rebi-
tes apropriados e urna ferramenta adequada para fixar corretamen-
te e dar a forip.a correta à cabeça do rebite. As pastilhas do tipo
fendada, usadas opcionalmente com o conjunto para serviço pesado,
podem ser. removidas, soltando-as com o auxílio de uma chave de
fenda ou uma cunha fina. Instale as pastilhas novas, posicionan-
do-as com prendedores e aplicando pressão.

NOTA

Após a substituição das pastilhas de freio


Cleveland 30-65, faça um mínimo de seis apli-
cações do freio, suavemente, dando um inter-
valo de tempo entre as freadas, para ores-
friamento.

NOTA

Após a substituição das pastilhas de freio


30-83, execute três freadas bruscas e conse-
cutivas à urna velocidade de 45 a 50 MPH sem
permitir que os discos se esfriem substan-
cialmente entre as paradas.

7-54. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA


(veja a figura 7-14)

a. Se os parafusos de ancoragem tiverem sidos removidos, eles podem


ser reinstalados conforme segue:

1. Suporte o parafuso de ancoragem num elemento de fixação (veja


a figura 7-15, Passo "B").

2. Centre o corpo do cilindro sobre o parafuso de ancoragem (ve-


ja a figura 7-15, Passo "C").

3. Usando uma prensa apropriada para eixos, aplique pressao na


face voltada diretamente sobre o parafuso de ancoragem (veja a
figura 7-15, Passo "D").

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Seção VII -<EEMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios fE!lríJ{gj•&JOIJJJW
senecazz

b. Lubrifique os anéis de vedação do pistão (3), com fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606) e instale-os sobre os pistões (2). Deslize o
pistão no alojamento do cilindro (1), até que fique rente com a
superfície do arejamento.

c. Deslize a placa de pressão da pastilha (4) sobre os parafusos de


ancoragem (11) no alojamento.

d. Deslize o alojamento do cilindro sobre a placa de aperto (10).

e. Posicione a contraplaca (7) entre a roda e o disco de freio.


Instale os parafusos e aplique um torque de 4 O lb. pol. para fixar
o conjunto.

f. Conecte a mangueira do freio no alojamento do cilindro e sangre


o sistema de freio conforme-descrito nos parágrafo 7-66 e 7-67.

7-55. CILINDRO MESTRE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

7-56. REMOÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(veja a figura 7-17)

a. Para remover o cilindro mestre do freio (8), primeiro desconecte


a linha de entrada de fluido (13) na conexao do cilindro e deixe
o fluido drenar para um recipiente limpo.

b. Desconecte a linha de pressão na conexão localizada na parte in-


ferior do cilindro e deixe o fluido drenar para um recipiente
limpo.

c. Desconecte o terminal da haste do cilindro da alavanca de coman-


do do freio (6), removendo o contrapino que frena o pino clévis
( 12) • Retire o pino clévis e as arruelas espaçadoras.

d. Desconecte a base do cilindro do seu suporte de montagem, reti-


rando o conjunto do parafuso (11).
e. O conjunto da alavanca (6) pode ser removido retirando-se o con-
junto do parafuso de fixação que fixa a alavanca ao seu suporte
de montagem.

FEVEREIRO 1986
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-EEMBRAER Seção VII
!Effi11ffJ·OOll[Q)rtB Sistema do Trem de Pouso e Freios
senecazz·

7-57. DESMONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(veja a figura 7-16)

a. Retire o anel retentor (11) da fenda anular no terminal da haste


do cilindro e remova o conjunto da haste do pistão.

b. Desmonte o conjunto da haste do pistão, removendo o anel reten-


tor (2) que fixa a bucha de retenção (3), a mola (4), o pistão
(6), a vedação (7), a bucha de vedação (9) e a mola (13).

c. Remova o an·e1 de vedação do pistão e da bucha de vedação.

7-58. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO MESTRE DO FREIO DE


ESTACIONAMENTO

a. Limpe todas as peças com um solvente adequado e deixe secar.

b. Inspecione as paredes internas do cilindro quanto a arranhões,


mossas, rebarbas, corrosão, etc.

c. Inspecione a condição geral das roscas das conexoes.

d. Verifique o pistão e a válvula quanto a arranhões, rebarbas e cor-


rosao.

e. Os reparos no cilindro e pistão limitam-se à eliminação por po-


limento de arranhões, rebarbas e a substituição dos anéis deve-
dação.

7-59. MONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(veja a figura 7-16)

a. AplÍque uma pequena quantidade de fluido hidráulico (MIL-H-5606)


nos anéis de vedação e nas peças componentes.

b. Instale os novos anéis de vedação dentro e fora da bucha de ve-


dação (9) e no lado externo do pistão (6).

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Seção VII --EEMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios IE!TfiJ&J•&J[][lJ)[IB
seneca z:r

2345 6 78 9 10 11 12 13 14 15

1. ALOJAMENTO 6. PISTÃO 11. ANEL RETENTOR


2. ANEL RETENTOR 7. VEDAÇÃO 12. HASTE DO PISTÃO
3. BUCHA DE RETENÇÃO 8. ANEL DE VEDAÇÃO 13. MOLA DE RETORNO
4. MOLA 9. BUCHA DE VEDAÇÃO 14. PINO
5. ANEL DE VEDAÇÃO 10. ANEL DE VEDAÇÃO 15. ARRUELA

REBAIXO COM 14,27 mm (0,562 pol.)


DE DIÃMETRO E 1,59 mm (0,0625 pol.)
DE PROFUNDIDADE

t
7,9 mm (0,312")
4,85mm 18,97 mm (0,747")

t 4,90mm 18,92 mm (0.745")

l
19 mm (0,75") ~

Figura 7-16. Cilindro Mestre do Freio de Estacionamento

FEVEREIRO 1986
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--EEMBRAER Seção VII
{Efll1J[ff)-[ff]{JW){JJ]
Sistema do Trem de Pouso e Freios
senecan·
NOTA

Quando instalar o anel de vedação de Teflon


( 5) no pistão, use um cone de plástico ou
de metal colocado contra o pistão. As dimen-
soes para sua construção estão indicadas na
figura 7-16.

c. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste do


pistão (12), pela ordem, as seguintes peças: o pino cônico (14),
a arruela (15), a mola (13), a bucha de vedação (9) com os anéis
de vedação, o anel de vedação (10), o pistão (6) com os anéis de
vedação, a mola (4) e a bucha (3). Fixe todas essas peças com o
anel retentor (2).

d. Introduza o conjunto da haste do pistão no cilindro (1) e fixe a


bucha de vedação com o anel retentor (11).

e. Instale o cilindro conforme o parágrafo 7-60.

7-60. INSTALAÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(veja a figura 7-17)

a. Instale o conjunto da alavanca do freio entre os seus suportes de


montagem e fixe com o parafuso, as arruelas, a porca e o contra-
pino. Deve-se colocar arruelas nos lados da alavanca, entre o su-
porte e sob a porca.

b. Coloque o cilindro (8) entre o seu suporte de montagem e fixe-o


com parafuso, arruelas, porca e contrapino. Coloque arruelas nos
lados do cilindro e sob a porca.

c. Conecte a extremidade da haste do cilindro à alavanca do fr~io com


um pino clévis e arruelas. Frene o pino clévis com um contrapino.

d. Conecte a linha de pressao na conexão embaixo do cilindro.

e. Conecte a linha de entrada de fluido (13) à conexão e fixe com a


braçadeira.

f. Sangre o sistema conforme os parágrafos 7-67 ou 7-68.

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção VII
[Eflfi){ff}-&){][Q)(Ig
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca:.cz-

7-61. CILINDRO DO FREIO

7-62. REMOÇÃO DO CILINDRO DO FREIO (veja a figura 7-17)

a. Desconecte as linhas inferior e superior do cilindro do freio ( 14)


a ser removido e vede as suas extremidades para impedir vazamen-
to de fluido.

b. Retire os contrapinos e os pinos clévis ( 16) que fixam o cilindro


em sua posição. Remova o cilindro do freio.

7-63. DESMONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

a. Cilindro Gar-Kenyon número 17000 (veja a figura 7-18)

1. Remova o cilindro do seu suporte de montagem conforme o para-


grafo 7-61.

2. Retire o conjunto da haste do pistão, desaparafusando a cone-


xão (8) do cilindro.

3. Desmonte o conjunto da haste do pistão, removendo o anel re-


tentor (2), a luva (3), a mola (4), o pistão (6) , a vedação
(7), a conexão (8) e se necessário a mola (11).

4. Remova o anel de vedação do pistão e a arruela.

b. Cilindro Cleveland número 10-27 (veja a figura 7-19)

1. Remova o cilindro do seu suporte de montagem conforme o para-


grafo 7-61.

2. Retire o conjunto da haste do pistão, removendo o anel de re-


tenção (10) da fenda ariÚlar no alojamento do cilindro (1).

3. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado, removendo-


se o pino ( 15) , a mola ( 2) , o pistão ( 3) , a arruela de vedação
(5) e a bucha de vedação (7). Se for necessário remova a mola
( 11) .

4. Retire o anel e a bucha de vedação do pistão.


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Seção VII ~EMBRAER
[E!1i1[)[m-@J{}[JJ}@
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca II

1. Braço de fixação do cabo do leme 8. Porca 15. Conjunto do tubo esquerdo


2. Braço de fixação do cabo do leme 9. Pino clevis, arruela e contrapino 16. Pino clevis e contrapino
3. Braço de direção do lerr..: 1O. Pino clevis, arruela e contra pino 17. Conjunto da mangueira
4. Pino clevis, arruela e contrapino 11. Mola de retorno 18. Conjunto do tubo
5. Conjunto do engate em "U" 12. Suporte 19. Capas dos pedais
6. Pino clevis • 13. Conjunto do tirante 20. Pedal do freio
7. Braço intermediário 14. Conjunto do cilindro hidráulico 21. Presilha de mola

.... ....... .••


•·•

••

••
••

/-\. 1
.I • ~

/ / •....... • • • • 6 VISTA A·A


••••••

li/;:~··············~······
: //
,.,.....,_'-._mr_.... /1/
---"- -........

1. Reservatório do freio 7. Botão de desengate da alavanca


2. Pedal do freio direito e do leme 8. Conjunto do cilindro mestre
3. Pedal do freio esquerdo e do leme 9. Tubo de torção
4. Cilindro do freio direito 10. Capas dos pedais do leme
5. Cilindro do freio esquerdo 11. Conjunto do parafuso
6. Alavanca do freio 12. Pino clevis
13. Tubulação da entrada

Figura 7-17. Instalação do Sistema de Freios

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MS-810C/553
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~EMBRAER seção VII
[ErmJ[EJ-[ff]{][Q}(fg
seneca :rz Sistema do Trem de Pouso e Freios

-1
Elt) ®

\
4 li 12 13 14

1. Alojamento 8. Conexão
2. Anel Retentor 9. Anel de Vedaçio
3. Luva 10. Anel de Vedação
4. Mola 11. Mola
5. Anel de Vedação 12. Haste do Pistão
6. Pistão 13. Arruela
7. Vedação 14. Pino Elástico

Figura 7-18. Cilindro Gar-Kenyon número 17000

c. Cilindro Cleveland numero 10-30 (veja a figura 7-20)

1. Remova o cilindro do seu suporte de montagem conforme o para-


grafo 7-61.

2. Retire o conjunto da haste do pistão, removendo o anel de re-


tenção (11) da fenda anular no alojamneto do cilindro (1). Re-
mova o conjunto da haste do pistão, do cilindro.

3. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado, removendo-


se o anel de retenção (2), a luva (3), a mola (4), em seguida
o conjunto do pistão, o anel de vedação (5), a bucha (8) e a
mola (13) .

4. Remova o anel e a bucha de vedação do pistão.

FEVEREIRO 1986
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P;igina 7-77
seção VII ..(EMBRAER
fE!fflJ[ff)·[ff)O[JJ}fIB
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca:r:r

..... -~:--:..'-- .. ··- ·--------

9 10 li 12 13 14

::o
,,

1. Alojamento 9. Anel Raspador


2. Mola 10. Anel de Retenção
3. Pistão 11. Mola
4. Anel de Vedação 12. Haste do Pistão
5. Arruela de Vedação 13. Arruela
6. Anel de Vedação 14. Pino Elástico
7. Bucha de Vedação 15. Pino Elástico
8. Anel de Vedação

Figura 7-19. Cilindro Cleveland número 10-27

··1ff}··
1 1 1
1
1. Alojamento \ 1
\ \ 1 ; 1
2. Anel de Retenção 1 ~ a 9 10 12
3. Luva
4.
5.
Mola
Anel de Vedação
l
6. Pistão 1
7. Anel de Vedação
8. Bucha de Vedação

9. Anel de Vedação
10. Anel de Vedação
11. Anel Retentor
12. Haste
13. Mola
14. Arruela
15. Pino Eléstico Figura 7-20. Cilindro Cleveland número 10-30
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MS-810C/553
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-(EMBRAER Seção VII
lEllTiHJ·lfillilíIB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca rz-

7-64. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO DO FREIO

a. Limpe todas as peças do cilindro com um solvente adequado e deixe


secar completamente.

b. Inspecione as paredes internas do cilindro quanto a arranhões,


rebarbas, corrosão, etc.

c. Inspecione a condição geral das roscas, das conexões do cilindro.

d. Inspecione o pistão quanto~ arranhões, rebarbas, corrosão, etc.

e. Os reparos no cilindro limitam-se ao polimento para eliminar ar-


ranhões ou rebarbas e à substituição dos anéis de vedação.

7-65. MONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

NOTA

Use uma pequena quantidade de fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606) em todos os anéis de ve-
dação e nas peças componentes para evitar
danos e facilitar o manuseio durante a mon-
tagem.

a. Cilindro Gar-Kenyon número 17000 (veja a figura 7-18)

1. Instale os novos anéis de vedação nos lados interno e externo


da conexão (8) e na parte externa do pistão (6).

2. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste do


pistão (12) opino elástico {14), aarruela.(13), amola(ll),
a conexão ( 8) com os anéis de vedação, a vedação ( 7) , o pistão
(6) com os anéis de vedação, a mola (4) e a luva (3).
Fixe todas essas peças com o anel de retenção (2) no terminal
da haste do pistão.
3. Instale o conjunto da haste do pistão no alojamento (1) e fixe
com a conexão (8).
4. Instale o cilindro conforme o parágrafo 7-66.

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MS-810C/553
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Seção VII ~EMBRAER
[E[Jf[)(ff)-(gJ[}/JJ)[JB
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca II

b. Cilindro Cleveland numero 10-27 (veja a figura 7-19)

1. Instale os novos anéis de vedação nos lados interno e externo


do pistão (3) ..

2. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste do


pistão (12) o pino elástico (14), a arruela (13), a mola(ll),
o anel raspador (9), a bucha de vedação (7) com o anel deve-
dação, a arruela de vedação (5), o conjunto do pistão (3) com
o anel de vedação, a mola (2) e o pino elástico (15).

3. Instale o conjunto da haste do pistão no alojamento ( 1) f i-


xando com o anel de retenção (10).

4. Instale o cilindro conforme o parágrafo 7-66.

c. Cilindro Cleveland número 10-30 (veja a figura 7-20)

1. Instale os novos anéis de vedação nos lados interno e externo


da bucha (8) e na extremidade da haste do pistão (6).

2. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste


( 12) o pino elástico ( 15) , a arruela ( 14) , a mola ( 13) , o anel
raspador ( 10) , a bucha ( 8) com o anel de vedação, o ane 1 de
vedação (7), o conjunto do pistão (6) com o anel de vedação,
a mola (4), a luva (3) e o anel de retenção (2).

3. Instale o conjunto da haste do pistão no alojamento (1) e fixe


com o anel retentor (11).

4. Instale o cilindro conforme o parágrafo 7-66.

7-66. INSTALAÇÃO DO CILINDRO DO FREIO (veja a figura 7-1()

a. Posicione o cilindro ( 14) em seus pontos de montagem, fixe com os


pinos clévis (4) e (16) e frene com os contrapinos.
b. Conecte as linhas do freio nas conexões do cilindro e sangre con-
forme os parágrafos 7-67 ou 7-68.

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-EEMBRAER Seção VII
fEtmJ[ff)•@[J{J[}W
seneca :rz- Sistema do Trem de Pouso e Freios

7-67. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (POR GRAVIDADE)

a. Acople um tubo de plástico, transparente e limpo, nas válvulas de


sangria de freio de ambos os conjuntos de freio e leve a extre-
midade livre do tubo até um recipiente parcialmente cheio de
fluido hidráulico (MIL-H-5606). As extremidades destes tubos de-
vem ficar submersas no fluido. Abra a válvula de sangria aproxi-
madamente de uma a duas voltas.

b. Reabasteça o reserva tório do freio com fluido hidráulico


MIL-H-5606.

c. Desconecte os cilindros dos freios da conexao do pedal, retiran-


do o pino clévis, arruela e o contrapino.

d. Inverta o cilindro do freio para auxiliar a liberação do ar re-


tido no topo do cilindro.

e. Conecte os cilindros do freio na conexao do pedal, instalando o


pino clévis, arruela e contrapino.

f. Acione os pedais dos freios, lentamente até que se veja o fluido


hidráulico passando através do tubo plástico, sem bolhas de ar.

g. Puxe a alavanca do freio de estacionamento e, lentamente, bombeie


o cilindro mestre aproximadamente 25 vezes ou até que se veja o
fluido hidráulico passando pelo tubo plástico, sem bolhas de ar.

NOTA

Deve-se manter o nível de fluido no reserva-


tório, para impedir a entrada de ar no sis-
tema.

h. Aperte ambas as válvulas de sangria nas rodas.

i. Puxe a alavanca do freio de estacionamento até sentir que ela se


mantém firme.

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Seção VII -<EEMBRAEA
Sistema do Trero de Pouso e Freios
lE!JIDmJ•[gJ{][UJW
seneca :rz

7-68. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (POR PRESSÃO)

a. Coloque um tubo de plástico transparente no tubo-suspiro do re-


servatório do f1:-eio e um segundo tubo. na conexao de sangria de um
dos conjuntos de freio. Leve a extremidade livre do tubo a um re-
cipiente adequado, para recolher o fluido que derramar. Abra a
conexão de sangria de urna a duas voltas.

b. No outro conjunto de freio, ligue a mangueira da unidade de pres-


são na conexão de sangria; abra a conexão de urna a duas voltas e
abasteça o sistema do freio com fluido hidráulico (MIL-H-5606)
sob pressao.

c. Com o fluido circulando continuamente através do sistema, acione


lenta e simultaneamente o freio de estacionamento e do pedal, por
várias vezes, do lado que está sendo sangrado, para eliminar to-
do o ar dos cilindros. Estando instalado um sistema duplo de
freios, deve-se acionar ambos os pedais da mesma roda.

NOTA

Pode-se determinar a existência de ar resi-


dual no sistema, observando-se a passagem do
fluido pelo tubo de plástico no reservatório
de fluido e na conexão da válvula de sangria
que está sendo sangrado. Se aparecerem bolhas
de ar deve-se continuar o abastecimento até
que o ar saia do sistema e se obtenha um flu-
xo contínuo de fluido.

d. Feche a válvula de sangria do conjunto de freio que está sangra-


do. Feche a válvula de sangria na qual está acoplado o tubo de
pressão; feche a fonte de pressão e retire os tubos das válvulas
de sangria. Verifique os freios quanto à pressão adequada nos pe-
dais. Recoloque as tampas nas válvulas de sangria.

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-<EEMBRAER Seção VII
/ErmJ&J·&Jfl1iJ{fg Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :a

Figura 7-21. Reservatório do Freio

\ \
\

Figura 7-22. Sangria do Freio

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Seção VII ~EMBRAER
!EfJT/fJ!BJ·&JO(JJ)flH
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca :a

NOTA

Talvez seja necessário remover o ar retido


no top9 do cilindro mestre do freio de esta-
cionamento, aplicando pressão no sistema por
meio da alavanca e abrindo lentamente a vál-
vula de sangria.

e. Repita este procedimento, se necessário, para o outro trem~

f. Retire o excesso de fluido do reservatório até a linha de nível


normal, usando uma seringa (veja a figura 7-21).

g. Certifique-se de que todas as linhas e conexões estão apertadas.


Se foi instalada válvula noya, aperte com um torque de 75 a 90 lb.
pol.

7-69. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO NO SISTEMA DE FREIO

Puxe bem a alavanca do freio de estacionalt\ento para uma freagem fir-


me. Trave a alavanca e deixe o sistema permanecer assim por cerca de
10 minutos; em seguida, experimente deslocar mais a alavanca além
do ponto ajustado anteriormente. Se conseguir, significa que existe
vazamento em algum ponto do sistema. Este vazamento pode ser em qual-
quer uma das conexões do sistema ou internamente no cilindro mestre
ou nos conjuntos de freio das rodas.

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~EMBRAER Seção VII
fE!TfiJ[ff)-[ff]f][QJIJB
seneca :a- Sistema do Trem de Pouso e Freios

TABELA VII-II. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

As luzes verdes indi- Falha do interruptor Substitua o interruptor


cadoras de trem em- de comando das luzes
baixo diminuem de do painel de instru-
brilho, embora o in- mentos (as luzes se
terruptor da luz de ligam ã massa, atra-
posição esteja desli- vés do resistor de
gado e o trem de pou- diminuição de bri-
so esteja embaixo e lho, ao invés de
travado através do interrup-
tor da luz de posi-
çao
As 1 uz es verdes indi- Falha do interruptor Substitua o interruptor
cador as de trem em- de fim de curso de
baixo nao se apagam trem embaixo
quando o trem está em
trânsito ou recolhido

As 1 uz es verdes indi- Resistor à massa de Substitua o resistor


cadoras de trem em- diminuição de brilho
baixo se apagam e nao da luz verde aberto
diminuem de brilho
quando o interruptor
da luz de posição é
ligado, embora o trem
esteja embaixo e tra-
vado

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Seção VII ~EMBRAER
fE!1íf[][ffj-[ffJ[J[UJ[m
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :r:r

TABELA VII-II. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A luz e a buzina de Disjuntor do comando Rearme o disjuntor e de-


alarme do trem nao do trem ele pouso termine a causa do de-
funcionam quando a desarmado sarme
manete de potência
Microinterruptor na Ajuste o microinterrup-
está reduzida e o trem
manete de potência tor
de pouso está reco-
desajustado
lhido
Microinterruptor Substitua o microin-
defeituoso terruptor

Fio do circuito da Verifique a fiação


buzina e da luz que-
brado

As luzes verdes da Resistor de diminui- Susbtitua o resistor


trava embaixo fun- çao de brilho das
cionam normalmente luzes verdes aberto
com as luzes de posi-
çao desligadas, mas
nao funcionam de for-
rna alguma com as lu-
zes de posição liga-
das

Luz vermelha indica- Urna ou mais das per- Verifique os trens quan-
dora de trem destra- nas de força não to- to ao recolhimento com-
vado permanece ace- talmente recolhidas . pleto.
sa com o trem reco- Um ou mais interrup- Ajuste os interruptores
lhido e as rnanetes de tores de trem em ci- conforme necessário
potência adiantadas ma desajustados

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[ErmJ[ff]-&Jfl(Jj)(Jg
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seneca rz-

TABELA VII-II. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (continuação)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

As portas do trem de O trem de pouso nao Verifique a ajustagem


pouso não fecham com- recolhe completa- do trem
pletamente mente

Hastes de recolhi- Verifique a ajustagem


mento da porta de- das hastes de recolhi-
sajustadas mento da porta

Trem de nariz oscila Desgaste interno das Substitua o amortecedor


lateralmente durante molas de centragem de vibrações laterais.
o táxi rápido, deco- de centragem Substitua as peças ne-
Molas
lagem ou aterragem
ou suporte solto no cessárias
montante

Pneu desbalanceado Verifique o balancea-


mente e troque o pneu,
se necessário

Rolamento das rodas Substitua e/ou ajuste


gastos ou soltos os rolamentos das rodas

Parafusos e/ou bu- Substitua os parafusos


chas das tesouras e/ou as buchas
gastos

Desgaste excessivo ou Pressão operacional Infle o pneu até pres-


desigual do pneu do incorreta sao correta
nariz
Desgaste resultante Consulte os procedimen-
de vibrações late- tos corretivos
rais

Trem de nariz não gi- Cilindro do amorte- Lubrifique o· montante


ra corretamente ceder emperrado no da perna de força(con-
montante da perna sulte o Gráfico de Lu-
de força brificação)
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seção VII --EEMBRAER
Sistema de Trem de Pouso e Freios
!ErmJW·WOWfIB
seneca II

TABELA VII-II. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (continuação)

PANE CAUSA PROVAVEL CORREÇÃO

Trem de nariz não gi- Cilindro do amorte- Buchas do cilindro e/


ra corretamente cedor emperrado no ou do montante da per-
(cont.) montante da perna na danificadas
de força (cont.)
Roda de nariz não obe- Um freio arrastando Determine a causa e
dece corretamente corrija

Rolete do braço do Substitua o rolete de-


comando direcional feituoso
cisalhado no alto
da perna

Guinhol do mecanis- Reajuste e aperte


mo direcional solto
na placa de fixação

Mancal e/ou parafu- Substitua o mancal e/ou


so do guinhol do me- parafuso
canismo direcional
gastos
Molas de centragem Substitua
atritando ou emper-
rando
Roda do trem de nariz Braço do cilindro do Substitua o cilindro
não alinha quando se comando direcional defeituoso
baixa o trem cisalhado no alto do
montante da perna

Mecanismo direcio- Verifique a ajustagem


nal do trem de nariz do mecanismo direcio-
incorretamente re- nal do trem de nariz
gulado

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MS-810C/553
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~EMBRAER Seção VII
/E!lf1JIEJ·&mfJIJB Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz_

TABELA VII-II. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


.
Roda de nariz nao Rolete guia de cen- Substitua o rolete
alinha quando o trem tragem cisalhado
e recolhido
Guia danificada Substitua a guia

Rodas principais os- Pneu d~sbalanceado Verifique o balancea-


cilam lateralmente mente e troque o pneu,
durante o táxi, de- se necessário
colagem ou aterragem da roda Substitua e/ou . ajuste
Rolamentos
gastos ou soltos os rolamentos

Parafusos e/ou bu- Substitua os parafusos


chas das tesouras e/ou buchas
gastos

Desgaste excessivo ou Pressão operacional Infle o pneu até a pres-


desigual dos pneus incorreta são correta
principais desalinhada Verifique o alinhamento
Roda
(convergência ou di- da róda
vergência)

Tirante inferior de- Verifique a ajustagem


sajustado, permi- do trem
tindo que o trem se
incline para dentro
ou para fora

A perna de força en- Insuficiência de ar Abasteça a perna de for-


costa no batente em e/ou fluido da per- ça com ar e/ou fluido
a terragens normais ou na (consulte a Seção II)
em superfícies irre- Substitua as peças de-
Peças internas da
gulares
perna defeituosas feituosas

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MS-810C/553
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Seção VII -<EEMBRAER
[ErmJmJ·fm[J[Q]fJB
Sistema do Trem de Pouso e Freios senecan

Figura 7-23. Tolerâncias de Serviços no Trem de Pouso de Nariz

FEVEREIRO 1986
MS-Sl0C/553
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~EMBRAER Seção VII
[EDriJ[ff)•[ff]{}fJJJ~ Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca :r:r

TABELA VII-III. TOLERÂNCIAS DE SERVIÇOS NO TREM DE POUSO DE NARIZ

DIMENSÃO DE DIMEN- TOLERAN-


ITEM N.o P/N DENOMINAÇÃO FABRICAÇÃO SÃO EM CIAEMSER• OBSERVAÇÕES
. SERVIÇO VIÇO

1 452-334 Bucha do Terminal com R6- Oriflcio do Para-


PS10020-1-6RX la do Tirante da Trava Em• fuso
baixo o, 1900 + 0,0015
• 0,0005

2 95061-29 Bucha 0,439 0,004


0,440
.
3 95061-30 Bucha 0,312 0,002
0,311

4 95061-31 Bucha 0,193 0,005


0,189

5 452-540 Mancai Flangeado do 0,3765 0,002 0,002 Prensado


FF52o-10 Braço do MecanisfflO 0,3755
Direcional

6 452-552 Mancai do Eixo de Cen• Orificio do Para- 0,001


PS1002o-2-3RT tragam fuso
0,2500 + 0,0015
• 0,0005

7 95061-89 Bucha 0,189 0,004

8 95061-28 Bucha 0,252 0,004


0,250

9 452-334 Bucha do Dispositivo da Oriflcio do Para-


PS1002o-1·6RX Mola do Comando Direcio• fuso
nal o,1900 + 0,0015
• 0,0005

10 95061-20 Bucha O.D. 0,312 x 0,058 0,004

11 95061-24 Bucha O.D. 0,312 x 0,058 0,004

12 95061-25 Bucha O.D. 0,312 x 0,058 0,004

13 95715 Mancai Superior da Perna 1,752 0,004


de Força 1,750

14 67026-07 Bucha 0,313 0,213 0,002


0,314 0,315

15 67758-00 Bucha do Conjunto do 2,816


Munhão 2,815 0,002

16 452-448 Mancai Superior da Perna 0,313 0,002


FF411·4 0,312

17 452-331 Mancai Superior da Perna 0,376


FF310-3 0,375

18 95061-27 Bucha do Guinhol 0,252 0,004


0,250

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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Seção VII --EEMBRAER
[E[lf[J[ff]-@10[JJ]{lfj
Sistema do Trem de Pouso e Freios seneca :r:r

'

~§~:~
~ \ v--
3 .>

\
-· ---·

5
8

Figura 7-24. Tolerâncias de Serviços no Trem de Pouso Principal

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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~EMBRAER Seção VII
fE[ff[)[ff]-[ff]O(tJ)fm
Sistema do Trem de Pouso e Freios
seneca zz.

TABELA VII-IV. TOLERÂNCIAS DE SERVIÇOS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

DIMENSÃO DE DIMEN- TOLERAN-


fTEM N.o P/N DENOMINAÇÃO FABRICAÇÃO SÃO EM CIA EM SER- OBSERVAÇÕES
. SERVIÇO VIÇO

1 452-575 Rolamento de Roletes 0,9995 Nenhuma


1,0000

2 6390~88 Bucha do Conjunto do 0,312 X 0,058 0,004


Suporte da Trava

3 639~130 Bucha do Conjunto do 0,250 X 0,028 0,004


Suporte da Trava

4 14175-103 Bucha do Conjunto do 0,161 o Sem Rotação


Suporte da Trava

5 452-368 Mancai do Terminal lnfe- 0,50 + 0,0015 0,50+0,003 0,0035 Até EMB 810087
(HFx8GI rior da Articulação do Con· • 0,0005 • 0,0005
junto da Trava
ou
78722-02 Mancai do Terminal lnfe- EMB 810088 e Se-
rior da Articulação do Con- guintes
junto da Trava

6 65003-44 Bucha da Articulação do 0,373 0,372 0,004


Brac;o Inferior da Trava 0,375 0,376

7 67026-12 Bucha do Suporte 0,624


0,625

8 21822·00 Bucha Conica do Conjunto 0,500


Superior da Trava 0,510 Até EMB 810087
ou
78716-02 Bucha Conica do Conjunto 0,562 + 0,010 EMB 810088 e Se-
Superior da Trava - 000 guintes

9 63900-85 Bucha de Fixação da Mola 0,191 0,189 0,004


0,193

10 95061-64 Bucha 0,250 X 0,028 0,004

FEVEREIRO 1986
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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção VIII
[E{ffj][ffj-@J[J[JJ)(Jg Grupo Motopropulsor
seneca II

SEÇÃO VIII

GRUPO MOTOPROPULSOR

Parágrafo Página

8-1. INTRODUÇAO . . . . . . . . . . . . . . . . , , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-1


8-2. DESCRIÇAO.......................................... 8-1
8-3. PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-2
8-4. PESQUISA DE PANES.................................. 8-3
8-5. CAPOTA DO MOTOR. • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • . . • • • . . • • • • • . • • 8-4

8-6. Remoção da Capota do Motor ................ 8-4


8- 7 . Limpeza, Inspeção e Reparos na Capota do
Motor. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-4
8-8. Instalação da Capota do Motor ............. 8-4

8-9. FLAPES DE REFRIGERAÇÃO DO MOTOR .................... 8-5


8-10. Operação e Ajustagem dos Flapes de Refri-
geraçao................................... 8-5

8-11. HELICES............................................ 8-7

8-12. Remoção da Hélice ......................... 8-7


8-13. Limpeza, Inspeção e Reparos na Hélice •.... 8-8
8-14. Instalação da Hélice ...................... 8-9
8-15. Verificação da Centragem das Pás da Hélice 8-12

8-16. GOVEBNADOR DA Hl!:LICE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-12


8-17. Remoção do Governador da Hélice ........... 8-12
8-18. Instalação do Governador da Héiice ........ 8-15
8-19. Regulagem e Ajustagem do Governador da Hé-
lice. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-15

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Grupo Motopropulsor fE[ff[}mJ•&JO@flB
senecazz

Parágrafo Página

8-20. MOTOR. . . . . • . • • . • . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-18

8-21. Remoção do Motor ..•.•. ·.....•.............. 8-18


8-22. Instalação do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-21

8-23. AMORTECEDORES DO MOTOR.................... . . . . . . . . . 8-25

8-24. Substituição dos Amortecedores do Motor ... 8-25

8-25. TURBOALIMENTADOR •.........•.•.. ~......... . . . . • . . . . . 8-26

8-26. Nomenclatura do Turboalimentador . . . . . . . . . . 8-26


8-27. Remoção do Turboalimentador .••.....•....•. 8-30
8-28. Instalação do Turboalimentador . . . . . . . . . . . . 8-31
8-29. Ajustagem do Turboalimentador . . . . . . . . . . . . . 8-34

8-30. FILTRO DE AR DO SISTEMA DE INDUÇÃO • . . . . . . . . . . . . . . . . 8-34

8-31. Remoção do Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-34


8-32. Limpeza do Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-34
8-33. Instalação do Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . 8-35

8-34. JANELA DA ENTRADA ALTERNATIVA DE AR . . . . . . . . . . . . . . . . 8-35


8-35. SISTEMA DE IGNIÇÃO ......•.•...•.................... 8-36
8-36. MAGNETOS . • . . • • • • . . • • • • . . . • . • . • • • • . • . • • . . . • . . . • . . • . . 8- 3 6

8-37. Inspeção do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-37


8-38. Remoção do Magneto........................ 8-42
8-39. Procedimento de Calagem do Magneto (Cala-
gem Interna).............................. 8-43
8-40. Instalação e Procedimentos de Calagern dos
Magnetos nos Motores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-47

8-41. CONJUNTO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO •............. ~ ..... 8-51


8-42. Inspeção da Cabl.agern de Ignição . . . . . . . . . . . 8-51
8-43. Remoção da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . . . . 8-53
8-44. Manutenção da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . 8-53
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senecazz.

Parágrafo Página

8-45. Instalação da Cablagem de Ignição ......... 8-58

8-46. VELAS DE IGNIÇAO ..· . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-59

8-47. Remoção das Velas de Ignição . . . . . . . . . . . . . . 8-59


8-48. Inspeção e Limpeza das Velas de Ignição ... 8-64
8-49. Instalação das Velas de Ignição ........... 8-67

8-50. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-6 7

8-51. Descrição'................................. 8-67


8-52. Substituição do Filtro de Ôleo ............ 8-69

8-53. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-70

8-54. Descrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-70


8-55. Manutenção do Sistema de Injeção de Cornbus-
tível..................................... 8-70

8-56. CONJUNTO DO BICO INJETOR DE COMBUST1VEL ............ 8-71

8-57. Remoção dos Bicos Injetores de Cornbutível. 8-71


8-58. Limpeza e Inspeção dos Bicos Injetores de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-72
8-59. Instalação dos Bicos Injetores de Cornbus-
tível..................................... 8-72

8-60. COMANDOS DO MOTOR E DA HELICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-72

8-61. Aj us tagem dos Comandos do Governador, da


Mistura e da Potência..................... 8-72
8-62. Procedimentos de Regulagem do Motor ....... 8-75

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Grupo Motopropulsor
seneca:a-

SEÇÃO VIII

GRUPO MOTOPROPULSOR

8-1. INTRODUÇÃO

A finalidade desta Seção é fornecer instruções para remoção, peque-


nos reparos, serviços e insta~ação do motor e seus componentes.
Quanto as instruções para grandes reparos e revisões gerais, consul-
te a publicação apropriada do fabricante do componente.

8-2. DESCRIÇÃO

O EMB-810C "SENECA II" está equipado com motores Teledyne Continen-


tal, turboalimentados, com válvula na cabeça, refrigerados a ar,
cilindros horizontais opostos, transmissão direta, cárter molhado,
com potência nominal de 200 HP ao nível do mar.
Cada motor está envolvido por um conjunto de capota, constituído de
duas seções de nariz, dois painéis laterais, uma seção superior e uma
inferior. Os painéis laterais e as seçoes de nariz são conectadas ao
painel superior, inferior e à nacele, por meio de prendedores espe-
ciais. A capota inferior aloja o conjunto de flapes de refrigeração
para o motor, comandados manualmente da cabine por r;,.eio de cabos
flexíveis.
As hélices sao Hartzell, totalmente embandeiráveis, de rotação cons-
tante, comandadas pelos governadores montados nos motores que forne-
cem óleo sob pressão, através do seu eixo.
A pressão de óleo do governador mais o momento de torção centrífugo,
movem as pás para o passo mínimo (alta RPM). Em oposição a essas
duas forças, há uma força produzida por uma carga de ar comprimido,
entre a cabeça do cilindro e o pistão, a qual tende a mover as pas
para o passo máximo (mínima RPM), na ausência da pressão de óleo do
governador. Dessa forma, o embandeiramento é efetuado pela pressao
do ar comprimido.

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Grupo Motopropulsor !ErmJ[ff)•[ff]OfD1/JB
seneca zz

Consulte a Seção IX para a descrição do sistema de combustível e a


operaçao do sistema de injeção.

8-3. PRÃTICAS PADRÃO-MOTOR

As seguintes sugestões deverão ser aplicadas sempre que forem neces-


sárias, quando trabalhando no Grupo Motopropulsor.

a. Para assegurar a correta reinstalação e/ou montagem, coloque eti-


quetas e marque todas as peças, braçadeiras e suportes, quanto à
sua localização antes de suas remoçoes ou desmontagem.

b. Durante a remoção das várias peças ou tubulações, inspecione-as


quanto a indícios de arranhões, queima ou outra condição indese-
jável. Para facilitar a reinstalação observe a localização de ca-
da peça durante a remoção. Etiquete toda peça ou unidade que pos-
sivelmente necessite reparo.

c. Máximo cuidado deverá ser tomado para evitar que corpos estranhos,
tais como: arame de freno, arruelas, porcas, sujeiras, limalhas,
etc. penetrem no motor. Esta precaução deve ser tomada todas as
vezes que o serviço for executado no motor instalado no avião ou
não. Capas de proteção, plugues e coberturas terão que ser usa-
das para proteger as partes abertas.

NOTA

Tampões contra poeira usados para proteger


as tubulações abertas, devem sempre ser ins-
talados SOBRE os terminais dos tubos e NÃO
DENTRO dos mesmos. O fluxo na linha pode
ficar bloqueado no caso de se instalar li-
nhas com tampão contra poeira no interior da
tubulação.

d. Caso qualquer item caia dentro do motor, o processo de montagem


deve parar e o item removido, mesmo que requeira muito trabalho
e tempo.
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/ErmJ[B]•[R)ll(JJ]IJB
seneca :rz Grupo Motopropulsor

Assegure-se de que todas as peças estejam bem limpas antes de


montá-las, principalmente durante a montagem do motor.

e. O arame de freno e os contrapinos deverão passar .justos nos ori-


fícios dos elementos de fixação especificados.
Nas porcas-castelo, a cabeça do contrapino deverá ficar alojada
na ranhura. Dobre urna das pernas do contrapino sobreoparafuso e
a outra rente à porca. Use somente contrapinos e arame de freno
resistentes à corrosão.

f. Quando substituir gaxetas, juntas de vedação ou peças de borra-


cha, as substitutas devem ser do mesmo tipo de material das pe-
ças substituídas.

g. Assegure-se de que as peças de substituição nao metálicas não te-


nham indicias de deterioração devido a estocagem.

h. Use somente martelo de borracha ou couro crú nas partes que ne-
cessitem este tipo de montagem.

i. As estrias de acionamento na parte externa do motor e que nao


possuam lubrificação própria, devem ser lubrificadas com um com-
posto antiengriparnento, tal corno o bissulfeto de molibdênio.

j. Sempre que urna fita adesiva for aplicada em qualquer parte, todos
os seus resíduos deverão ser removidos e o local deverá ser per-
feitamente limpo com um solvente à base de petróleo. Isto também
se aplica às partes onde houver sido usado composto anticorrosivo.

8-4. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao- grupo rnotopropulsor estão relacionadas na Ta-


bela VIII-VII, junto com suas causas prováveis eas soluções sugeri-
das. Quando pesquisar panes nos motores, hélices ou sistema de com-
bustível, sempre ligue à massa o circuito primário do magneto antes
de efetuar quaisquer verificações.
As panes peculiares ao sistema do turbo-compressor estão relaciona-
das na Tabela VIII-IV, no final desta seção, junto com suas causas
prováveis e as soluções sugeridas.
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lE!ffi}[ff)-[ff][J{g)[lg
Grupo Motopropulsor senecazz

8-5. CAPOTA DO MOTOR

8-6. REMOÇÃO DA CAPOTA DO MOTOR (veja a figura 8-1)

o procedimento de remoção da capota é o mesmo para_os dois motores.

a. Solte os prendedores que fixam os dois painéis laterais de aces-


so.

b. Remova os prendedores que fixam a capota superior .e então reti-


re-a.

c. Desconecte o comando do flape de refrigeração.

d. Apoie a capota inferior e remova os parafusos que a fixam a ca-


pota de nariz, berço do motor e nacele.

e. A capota de nariz pode ser removida, retirando-se os parafusos


de fixação e separando as duas metades.

8-7. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA CAPOTA DO MOTOR

a. A capota deve ser limpa com um solvente adequ:J.do e depois seca


com um pano limpo.

b. Inspecione a capota quanto a arnassaduras, rachaduras,rebites sol-


tos, prendedores danificados ou faltando e áreas de fibra de vi-
dro danificadas.

c. Repare todos os defeitos para evitar danos. maiores. Os procedi-


mentos de reparo em fibra de vidro podem ser efetuados de acordo
com o parágrafo REPARO EM FIBRA DE VIDRO, na Seção IV.

8-8. INSTALAÇÃO DA CAPOTA DO MOTOR (veja a figura 8-1)

a. Posicione as duas metades da capota de nariz na parte dianteira


do motor e fixe com parafusos.

b. Posicione a capota inferior e fixe-a com oarafusos de fixação a


parte traseira da nacele, ao berço do motor e à nacele.

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{Efm)lff)-[gJ[J(ljJ[Jg
Grupo Motopropulsor
senecazz·

c. Conecte o comando do flape de refrigeração.

d. Posicione a capota superior e fixe com parafusos de fixação.

e. Fixe as capotas laterais na capota superior e inferior.

8-9. FLAPES DE REFRIGERAÇÃO DO MOTOR

Os flapes de refrigeração são inteiramente metálicos, localizados na


parte traseira da capota inferior. são operados manualmente da ca-
bine, através de cabos flexíveis e estão conectados nas capotas do
motor com dobradiças em toda sua extensão.

8-10. OPERAÇÃO E AJUSTAGEM DOS FLAPES DE REFRIGERAÇÃO

Os flapes de refrigeração operam em três posições: fechado, intermediá-


rio e aberto por meio de alavancas de comando localizadas no pedestal.
Quando as alavancas de comando estão na posição em cima, os flapes
estão fechados. Para operar os flapes de refrigeração, pressione a
trava e mova o comando para baixo, soltando a trava depois que o mo-
vimento inicial para baixo permitir que a mesma interrompa o curso
do flape na posição intermediária. Para a posição totalmente a:ber-1.:a,
pressione a trava e mova o comando para baixo; solte a trava depois
do movimento inicial e continue a mover o comando para baixo até que
a trava interrompa o curso do comando. Para levantar os flapes de
refrigeração, inverta o procedimento. Os flapes de refrigeração de-
vem ser ajustados da seguinte maneira:

a. Coloque o comando na posição em cima (fechada).

b. Certifique-se de que a trava do comando está engatada.

c. Teste o flape de refrigeração e verifique visualmente se está ni-


velado com a parte inferior da capota do moto~.

u. Se o flape de refrigeração não estiver nivelado, desconecte-o do


braço de comando, sol te a contraporca do terminal clévis e faça o
ajuste necessário.
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Seção VIII ~EMBRAER
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Grupo Motopropulsor seneca:rz

1. CAPOTAS DO NARIZ
2. PRENDEDORES
3. JANELA DO BOCAL DE ABAS-
TECIMENTO DE ÔLEO
4. PAINEL SUPERIOR
5. PAINEL LATERAL
6. ACESSO AO DRENO DE ÓLEO
DO MOTOR
7. CAPOTA INFERIOR

Figura 8-1. Instalação da Capota do Motor

1. FLAPE DE REFRIGERAÇÃO
2. CABO DE COMANDO
3. HASTE DE COMANDO
4. CONJUNTO DO MUNHÃO

Figura 8-2. Instalação do Flape de Refrigeração do Motor

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/E/lfl)fffJ•[ffJ{]{j]J~
senecazz· Grupo Motopropulsor

e. Conecte o braço e comande várias vezes para certificar-se dÓ seu


correto funcionamento.

f. Coloque o comando na posição em cima (fechada) e verifique se es-


tá nivelado com a capota do motor.

g. Aperte a contraporca do terminal clévis e verifique quanto a se-


gurança.

8-11. H:~LICE

8-12. REMOÇÃO DA HÉLICE (veja a figura 8-3)

Assegure-se de que as chaves geral e dos mag-


netos estão desligadas e a manete de mistura
está na posição "CORTE".

a. Remova a capota do motor. Os painéis superior e lateral podem ser


removidos para facilitar a remoção da hélice.

b. Coloque urna bandeja coletora de óleo sob a hélice e o motor para


coletar o óleo derramado.

c. Remova o arame de freno e as porcas dos prisioneiros de fixação


da hélice. Remova a hélice.

d. Para remover a carenagem do cubo da hélice, desmonte a parte dian-


teira da carenagem do cubo, retire a contraporca do corpo da vál-
vula de enchimento e os parafusos que fixam a carenagem na ban-
deja dianteira. Se for necessário remover a bandeja dianteira, re-
tire os parafusos no cubo da hélice. A bandeja traseira pode ser
removida do cubo, retirando-se as contraporcas.

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8-13. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA HÉLICE

NOTA

Não tente desmontar a hélice além do que es-


tá estabelecido neste manual. Para reparos
internos e substituição de peças, a hélice
deve ser enviada para uma oficina de servi-
ços autorizada ou ao respectivo fabricante.

a. Verifique a existência de vazamento de óleo e de graxa.

b. Limpe a carenagem do cubo da hélice, o cubo e aspas com um sol-


vente não corrosivo.

c. Inspecione as peças do cubo quanto a rachaduras.

d. Não se deve permitir que as peças de aço do cubo enferrugem. Se


necessário, use pintura de alumínio para retocá-las ou refaça o
banho protetor, durante a revisão geral.

e. Verifique todas as peças visíveis quanto ao desgastee segurança.

f. Verifique se as pás giram livremente no tubo-piloto do cubo. Is-


so pode ser feito, balançando-se as pás para trás e para frente,
através da ligeira folga deixada pelo mecanismo de mudança de passo.
Se as pás parecem apertadas, apesar de adequadamente lubrifica-
das, a hélice deve ser desmontada e reparada por uma oficina de
serviços autorizada.

g. Inspecione aspas quanto a danos ou mossas. As mossas nos bordos


de ataque das pas devem ser eliminadas com lima e todas as bordas
arredondadas, considerando que, às vezes,as rachaduras originam-
se em tais partes. Use lixa fina para acabamento. Veja a figura
8-4, quanto ao cuidado com aspas.
.
h. Verifique a condição das porcas de montagem e dosprisioneirosda
hélice.

i. Cada face da pa deve ser lixada ligeiramente, com lixa fina e

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seneca :rz· Grupo Motopropulsor

pintada, quando necessário, com uma tinta fosca, para impedir o


ofuscamento. Uma leve camada de óleo ou cera pode ser aplicada
nas superfícies para evitar corrosão.

j. Lubrifique o cubo das pás através das respectivas graxeiras. Re-


mova uma das duas graxeiras e aplique graxa na outra, até que a
graxa nova apareça no orifício da graxeira removida. Alterne o
procedimento na lubrificação seguinte. Deve-se tornar o cuidado
durante a aplicação da gra~a, para evitar que a gaxeta do cubo
salte para fora do seu alojamento.

1. Verifique a existência de vazamentos dear, aplicando uma solução


de agua e sabão em torno da válvula de ar e da porcade ajustagem
do batente. Vazamentos internos aparecerão à medida em que o ar
fluir através da haste do pistão.

8-14. INSTALAÇÃO DA HÉLICE

Assegure-se de que as chaves geral e dos mag-


netos estão desligadas e de que a rnanete de
mistura está na posição "CORTE".

a. Retire as proteções do motor e da hélice, limpe a hélice e o


flange do motor. Assegure-se de que não entrem nos orifícios da
hélice ou do eixo do motor, sujeiras, fiapos ou qualquer material
estranho.

b. Lubrifique e instale o anel de vedação no cubo da hélice.

e. Instale as hélices da seguinte maneira:

1. Hélices Hartzell: Posicione a hélice e monte-a no flange do


motor. Aperte as porcas de montagem algumas voltas por vez, até
que estej arn todas apertadas. Aplique nas porcas um torque de
60 a 70 lb.pé.

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senecazz

1- Parte Dianteira da Carenagem 10 - Tampa da válvula de Enchimento


2 - Carenagem do Cubo da Hélice 11- Ajustagem do Passo Mínimo
("Spinner") 12 - Cúpula da Hélice
3 - Arame de Freno 13 - Parafuso do Cubo da Hélice
4 - Contraporca da Carenagem 14 - Flange do Motor
5 - Bandeja Traseira 15 - Pá da Hélice
6 - Anel de Vedação 16 - Contraporca
7 - Porca de Montagem da Hélice 17 - Parafuso de Fixação da Parte
8 - Parafuso de Fixação da Carenagem Traseira da Carenagem
9 - Válvula de Enchimento

Figura 8-3. Instalação da Hélice

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seneca II-

Vista ampliada de
Vista ampliada de Vista ampliada de
mossas na face da
mossas no bordo pá
de ataqut-

Antes do
reparo

Remova as mossas no bordo de


ataque, arredondando-as suavemente.
Depois

Figura 8-4. Mossas típicas e método para sua remoção

2. Hélices McCauley: Com o cilindro número 1 no ponto morto su-


perior, coloque a hélice de maneira que o pino de encaixe fi-
que entre as duas pas e alinhado com o orifício situado .na
parte superior da linha vertical divisória do cárterdomotor.
Aplique nas porcas um torque de 60 a 70 lb.pé.

d. Frene as porcas de montagem da hélice.

e. Instale a carenagem se tiver sido previamente removida e aplique


aos parafusos um torque de 35 a 40 lb.pol.

Para evitar danos na borda da bandeja. da ca-


renagem do cubo, nas hélices McCauley,a ca-
renagem deve estar instalada antes de acio-
nar o motor.
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Grupo Motopropulsor seneca :r:r

8-15. VERIFICAÇÃO DA CENTRAGEM DAS PÁS DA HÉLICE

Centragem da pá da hélice é a capacidade de urna ponta de pa seguir


a da outra, enquanto giram, quase no mesmo plano. Urna diferença maior
do que 1,6 mm (0,0625 pol.) pode significar pás empenadas ou insta-
lação inadequada da hélice. Verifique a centragem das pás da hélice
conforme segue:

a. Com o motor desligado e aspas na posiçao vertical, fixe ao avião


urna tábua lisa, exatamente sob a ponta da pá inferior. Mova a pon-
ta da pá para frente e para trás através de toda a sua folga e
faça pequenas marcações a lápis, em cada posição. Alinhe a ponta
da pá entre estas marcações e trace urna linha abrangendo toda a
largura da ponta da pa.

b. Gire cuidadosamente a hélice com a mao, trazendo a pá oposta pa-


ra baixo. Alinhe a ponta da pá e trace urna linha a · lápis, corno
feito antes e verifique se as linhas não estãoseparadasrnais que
3,2 mm (0,125 pol.).

c. As hélices cujas medidas forem maiores que a prevista, devem ser


removidas e inspecionadas quanto à pás tortas, quanto a fragmen-
tos do anel de vedação ou partículas estranhas que se tenham alo-
jado entre o cubo e as faces dos montantes do eixo-manivela.
Pás tortas exigirão reparo e revisão geral do conjunto.

8-16. GOVERNADOR DA HÉLICE

8-17. REMOÇÃO DO GOVERNADOR DA HÉLICE

O governador da hélice está montado na parte.dianteira esquerda in-


ferior do cárter do motor. Remova o governador da seguinte maneira:

a. Remova o lado esquerdo da capota do motor para obter acesso ao


governador.

b. Desconecte o terminal do cabo de comando do governador do braço


de comando.
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Página 8-12
~EMBRAER Seção VIII
fErrrD[ã)-~
Grupo Motopropulsor
senecazz-
TABELA VIII-I. ESPECIFICAÇÕES DA HÉLICE
1 1

HARTZELL McCAULEY

Passo Mínimo (Alta RPM) 14,4° ± 0,2º(1) 12 ,2º ± O ,2º (1) (4) ou
11,5° ± 0,2º(1)(5) pa-
ra os N/S's 810232 ao
810243
12,0° ± 0,2° (6) para
os N/S's 810244 e se-
guintes

Passo Máximo (Baixa RPM) 79,3° ± 2,0º (2) 81,0° a 83,5°


ou 80,0º a 81,5°
(2) (3)

Ajustagem da RPM da Hé-


lice
Alta RPM Estática do Mo-
tor 2575 RPM max. 2575 RPM max.

LIMITES DE TORQUE DA HÉLICE

Descrição Torque necessário


(seco)

Bandeja traseira do Spin-


ner 20 a 20 lb.pé 20 a 22 lb.pé
Suporte da Hélice 60 a 70 lb.pé 60 a 70 lb.pé
Porca-Freio (Batente In-
ferior) 15 a 20 lb.pé
Contraporca de fixação
da Bandeja Dianteira do
Spinner 15 a 20 lb.pé
Parafusos de fixação do
Spinner 35 a 40 lb.pol. 35 a 40 lb.pol.

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Seção VIII --EEMBRAER
[E!J1fí)[ã)•&){]IDJfIB
Grupo Motopropulsor senecan

TABELA VIII-I. ESPECIFICAÇÕES DA HÉLICE (Cont.)

(1) Medida na Estação 30 polegadas


(2) Nos cubos de hélice com números de série anteriores ao AN3943,
qualquer uma das duas ajustagens são adequadas.
(3) Nos cubos de hélice com números de série subsequentesaoAN3943
somente pode ser usada esta ajustagem.
(4) Somente no Motor Esquerdo.
(5) Somente no Motor Direito.
(6) Ambos os motores.

TABELA VIII-II. REQUISITOS DE PRESSÃO NA CÃM.ARA DE AR EM FUNÇÃO DAS


TEMPERATURAS PARA AS HÉLICES HARTZELLCOM CONTRAPESO

TEMPERATURA PRESSÃO (PSI)

Para os cubos de Hélice: Para os cubos de Hélice:


ºc ºF BHC-C2YF-2CKF BHC-C2YF-2CKUF
BHC-C2YF-2CLKF BHC-C2YF-2CLKUF

21 a 38 70 a 100 62 ± 2 22 ± 2
4 a 21 40 a 70 57 ± 2 17 ± 2
54 ± 2
-18 a
-34 a -18
4
ºª
-30 a
40
o 49 ± 2
14 ± 2
9 ± 2

NOTA: Não verifique a pressão nem proceda ao enchimento da câmara de


ar com a hélice embandeirada.

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[EfJYj)[B)-&J{](Q)[Jg
seneca:rz. Grupo Motopropulsor

e. Remova as porcas de montagem do governador e retire o governador


do suporte de montagem. Cubra o suporte para evitar quealgumma-
terial estranho entre no motor.

8-18. INSTALAÇÃO DO GOVERNADOR DA HÉLICE

a. Limpe completamente o suporte de montagem e o eixode acionamento


do governador.
b. Cubra a gaxeta com agente J:iberador "Dow Corning" ou equivalente.

c. Lubrifique o eixo de acionamento com óleo de motor e instale o go-


vernador no suporte de montagem.

d. Aperte as porcas de montagem igualmente e aplique um torque f i-


nal de 140 a 160 lb.pol.

e. Conecte o cabo de comando ao braço de comando. Certifique-se de


que o parafuso de fixação não toca o corpo do governador ao mover
o braço de comando em seu curso completo. A folga mínima deve ser
de 0,76 mm (0,03 pol.)

8-19. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO GOVERNADOR DA H~LICE


(veja a figura 8-5)

a. Dê partida no motor, estacione a 90° em relação a direção do ven-


to e aqueça normalmente.

b. Para verificar a RPM máxima com a hélice em passo mínimo, mova a


manete da hélice totalmente à frente (máx. RPM) ._ Nessa posição, o
braço de comando do governador deve contactar o parafuso-batente
de RPM máxima. Com a manete de potência totalmente a frente,
observe a RPM do motor que deverá se estabilizar entre 2500 a
2575 RPM. Deve ser feita uma decolagem, durante a qual, a RPM do
motor deve atingir 2575 RPM e permanecer constante.

c. Se o motor nao atingir 2575 RPM em vôo, a ajustagem de RPMmáxima


deve ser feita conforme os procedimentos seguintes:

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Seção VIII ~EMBRAER
fE!l1fiJ[ff)•ffflUIJJJ(JB
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senecazz

'Ibrque nas porcas


HARI'ZELL de fixa.cão :
140 a 160, lb.pol.

Ajustagem de RPM

Veja figura 8-34 para regulagens

Torque nas porcas


de fixação: Ajustagem do
140 a 160 lb.pol. passo rnínirro
(Alta .rotação)

Figura 8-5. Governador da Hélice

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--EEMBRAER Seção VIII
/ErrtrlíBJ·rmrIJJfIB Grupo Motopropulsor
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1. Aterre, corte o motor e remova as capotas.

2. Ajuste o governador para 2575 RPM por meio do parafuso baten-


te. Para a ajustagem, solte a contraporca do parafuso e gire-
o no sentido horário para diminuir a RPM do motor e no sentido
anti-horário para aumentá-la.

NOTA

Uma volta completc3: do parafuso-batente au-


mentará ou diminuirá aproximadamente 20 RPM
do motor.

3. Instale a capota do motor e repita o item "b" para certificar-


se da ajustagem correta da RPM.

4. Após a ajustagem correta da RPM máxima aperte a contraporca do


parafuso-batente.

d. Concluída a ajustagem da RPM máxima, o sistema de comando deve


ser ajustado de modo que o braço de comando do governador toque o
seu batente de alta RPM quando a manete de comando, na cabine,
estiver de 0,81 mm a 1,19 rrrn (0,032 a 0,047 pol.) distante do seu
batente dianteiro. Para ajustar o curso da manete, desconecte o
terminal do cabo de comando do braço de comando, solte a contra-
porca do terminal do cabo e gire o terminal para obter a folga de-
sejada. Conecte novamente o terminal do cabo e aperte a contra-
porca.

e. Geralmente é necessário apenas fazer a ajustagem de RPM máxima


(passo mínimo) do sistema de comando do governador, pois o movi-
mento cuida, automaticamente, da ajustagem positiva da RPMmínima
(passo máximo).

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[E[li/j)[ff}-[ã)[J[lj)fIB
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8-20. MOTOR

8-21. REMOÇÃO DO MOTOR (veja a figura 8-6)

a. Desligue todos os interruptores elétricos na cabine e desconecte


o cabo-massa na bateria.

b. Coloque a válvula seletora de combustível na posição "FECHADA".

c. Remova a capota do motor conforme o parágrafo 8-6.

d. Remova a hélice conforme o parágrafo 8-12.

e. Desconecte os fios condutores do motor de partida.

f. Desconecte no motor, o cabo do tacômetro.

g. Desconecte o cabo de comando do governador e suas b_raçadeiras de


fixação. ·

h. Desconecte os cabos das manetes de potência e de mistura na uni-


dade de controle de combustível.

i. Desconecte as tubulações do compressor do ar condicionado, se


instalado.

J• Desconecte o fio do sensor de temperatura da cabeça do cilindro,


no cilindro n9 2.

1. Desconecte do motor a linha de alimentação da bomba de combustí-


vel e a linha de suspiro do motor.

m. Desconecte as tubulações do raáiador de óleo.

NOTA

Identifique de alguma forma, todas as man-


gueiras, fios e linhas para facilitar a ins-
talação. Tubulações e conexões abertas de
combustível, óleo e vácuo devem ser cober-·
tas para impedir contaminação.

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MS-810C/553
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-<EEMBRAER Seção VIII
[E[ff[J[ff)-fmfl{QJ{lh
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seneca :cz·

TABELA VIII-III. DADOS DO MOTOR

Modelo (Teledyne Continental) TSIO-360E-1A ou TSIO-360-EB


LTSIO-360E-1A ou LTSIO-360-EB
Certificado de Tipo Número E9CE
Número de Cilindros 6 Horizontais Opostos
Diâmetro do Cilindro 11,28 cm (4,44 pol.)
Curso do Cilindro 9,36 cm (3,88 pol.)
3 3
Cilindrada 5.899,39 cm (360 pol. )
Razão de Compressão 7,5:1
Tipo de •rransmissão da Hélice,
Flangeado Direta
Potência Nominal ao Nível do Mar,
2575 RPM 200 HP
Combustível, Octanagem Mínima 100/130
Capacidade do Cárter de ôleo 7,57 litros (8 quarts)
Pressão do ôleo (psi):
Mínima 30
Normal 30 a 80
Máxima 80
Temperatura do ôleo:
Mínima 37 ,8°c (lOOºF)
Normal 37,8°c a 93,3°c (lOOºF a 2ooºF>
Máxima 115,6°c (240ºF)
Localização do Bulbo Acima do filtro de óleo
Temperatura da cabeça do cilindro: Cilindro n9 2
Mínima 115,6°c (240°F)
Normal 93,3°c a 204,4°c (200°Fa400°F)
Máxima 237,8°c (460ºF)
Magnetos Série 25 da Bendix
Esquerdo Igniza a 20° APMS Velas infe-
riores Direitas e Superiores es-
querda

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Seção VIII -<EEMBRAER
[Errti][ff)-[ff)[J{Q}fIB
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seneca:r:r

TABELA VIII-III. DADOS DO MOTOR (continuação)

Magnetos (cont.)
Direito Igniza. a 2oºAPMS Velas infe-
riores Esquerda e Superiores di-
reita
Ordem de Ignição
LTSIO-360-E-lA ou LTSIO-360-EB 1-4-5-2-3-6
TSIO-360-E-lA ou TSIO-360-EB 1-6-3-2-5-4
Velas de Ignição (Blindadas) Veja a 'última revisão do SB M85-7
da Teledyne Continental
Torque nas Velas de Ignição 360 a 420 lb.pol.
Alternador 12 volts - 65 amperes
Motor de Partida 12 volts - Prestolite
Peso do Motór seco com acessórios 174 kgf (385 libras)
Turboalimentador Modelo Rajay 325El0-l

n. Desconecte os condutores "p" dos magnetos.

o. Desconecte o tubo-suspiro do motor.

p. Desconecte o condutor de temperatura de óleo, na extremidade tra-


seira do motor.

q. Solte a cablagem de ignição, mangueiras e tubulações na extremi-


dade traseira do motor.

r. Desconecte as tubulações da bomba de pressao (Vácuo) e remova suas


conexoes.

s. Desconecte a tubulação de pressao de óleo, no motor.

t. Desconecte a tubulação de fluxo de combustível no defletor tra-


seiro esquerdo do motor.

u. Desconecte a tubulação de pressao de admissão, no la~o traseiro


esquerdo do motor.

v. Desconecte os condutores do alternador e as braçadeiras de fixa-


ção do cabo.

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~EMBRAER Seção VIII
[E/Jl[J{ff)-fHIW[Jg
Grupo Motopropulsor
seneca zz-

NOTA

Antes de remover o motor, coloque um supor-


te apropriado sob a cauda do avião.

x. Fixe uma talha de meia tonelada (no mínimo) nas alças de içamen-
to e alivie a tensão dos amortecedores do motor.

z. Verifique o motor quanto a quaisquer fixações restantes que pos-


sam impedir sua remoçao.

NOTA

O sistema de escapamento deve ser retirado


no ponto onde ele passa através do berço do
motor.

a.a. Drene o óleo do motor.

d .b. Remova os parafusos de montagem do motor e o conjunto dos amor-


tecedores inferiores.

a. c. Suspenda cuidadosamente o motor e empurre para diante para sol-


tá-lo do berço. Certifique-se de que não há conexões remanes-
centes que possam impedir a sua movimentação e remova-o do avião
colocando-o num suporte apropriado.

8-22. INSTALAÇÃO DO MOTOR (veja a figura 8-6)

Antes de instalar o motor no avião, certifique-se da instalação de


todos os itens que foram retirados após a remoção do motor.

NOTA

Remova todas as capas protetoras e etique-


tas de identificação à medida que· cada
item for instalado.

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seção VIII ~EMBRAER
[EfliiTJ{g]-@f}IDJ[m
Grupo Motopropulsor
seneca:r:r

a. Instale os amortecedores no berço e posicione o motor sobre eles.

b. Instale os conjuntos de amortecedores inferiores e os parafusos


de montagem. Aplique aos parafusos um torque de 450 a 500 lb.pol.

c. Posicione e conecte os cabos de comando da manete de misturaede


potência. Ajuste-os em seguida.

d. Posicione e conecte o cabo de comando do governador da hélice e


ajuste-o.

e. Conecte o cabo da entrada alternativa de ar e ajuste-o.

f. Ligue novamente todas as tubulações e mangueiras anteriormente des-


conectadas do motor.

· NOTA

Aplique Lubon n9 404 ou equivalente a todas


as conexoes macho do sistema de combustível.
Não permita que o lubrificante penetre no
sistema.

g. Posicione e conecte os condutores elétricos às conexões apropria-


das no motor.

h. Conecte o cabo de acionamento do tacômetro.

NOTA

Fixe todos os cabos, mangueiras e fios com


braçadeiras e fitas de fixação no mesmo lu-
gar em que estavam antes da remoção.

i. Conecte as tubulações do compressor do ar condicionado, se ins-


talado.

j. Instale a hélice e a carenagem do cubo, conforme ·o parágrafo


8-14.

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[Eflif[J[ff]-rmJJJ[m
seneca :a Grupo Motopropulsor

7 8
10
1l 12
IJ

24
23 !
22

1. VELA DE IGNIÇÃO 18. BERÇO DO MOTOR


2. TUBULAÇÃO DE PRESSÃO DE DESCARGA DO 19. VÁLVULA UNIDIRECIONAL
TU RBOCOMPRESSOR 20. TURBOALIMENTADOR
3. DUTO DE ADMISSÃO 21. TUBO DE ESCAPAMENTO
4. TUBULAÇÃO DE COMBUSTIVEL 22. SUSPIRO DE ÓLEO
5. TUBULAÇÃO DE SUSPIRO DE ÔLEO 23. DERIVAÇÃO DO TUBO DE ESCAPAMENTO
6. CORPO DO COMANDO DE POT~NCIA 24. ALTERNADOR
7. VARETA DE ÔLEO 25. FILTRO DE ÓLEO
8. DISTRIBUIDOR DE FLUXO 26. REFRIGERAÇÃO DO ALTERNADOR
9. BUJÃO DE ABASTECIMENTO DO ÔLEO 27. RADIADOR DE ÔLEO
10. MAGNETO ESQUERDO 28. AMORTECEDOR
11. BOMBA DE ÔLEO 29. TUBOS DE ESCAPAMENTO
12. BOMBA DE PRESSÃO DE VÁCUO 30. HASTE DE ACIONAMENTO
13. MAGNETO DIREITO 31. TAMPA DOS BALANCINS
14. MOTOR DE PARTIDA 32. PARTE SUPERIOR DO AMORTECEDOR
15. CABO DE COMANDO DE POT~NCIA 33. PARTE INFERIOR DO AMORTECEDOR
16. VÁLVULA DE ALIVIO DE PRESSÃO 34. ESPAÇADOR
17. FILTRO DE INDUÇÃO DE AR 35. ARRUELA

Figura 8-6. Instalação do Motor (folha 1 de 2)


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::;eçao VIII ~EMBRAER
~Uifí][ff)-@l{][ff)fIB
Grupo Motopropulsor seneca:rz

PARAFUSO AN7-46A
ARRUELA AN960-716
PORCA MS20365-720C
TORQUE 450-500 lb.pol.

33

AMORTECEDOR

PARAFUSO AN6-10A
ARRUELA AN960-616
PORCA PS10062-8-624C
TORQUE DE 240-270 lb.pol.

VISTA A

PARAFUSO AN6-10A
ARRUELA AN960-616
PORCA PS10062-8-624C
TORQUE DE 240-270 lb.pol.

VISTA B

Figura 8-6. Instalação do Motor (folha 2 de 2)


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-(EMBRAER Seção VIII
[ErmJ[HJ-[ff)f](JjJ[JE
Grupo Motopropulsor
seneca:rz·

1. Abasteça o motor com óleo especificado e em quantidade apropria-


da. Consulte a Seção II.

m. Certifique-se de que os interruptores estão na posição "DESLIGA-


DO" e conecte os cabos da bateria.

n. Instale a capota do motor conforme o parágrafo 8-8.

o. Faça uma verificação final quanto à segurança, localização e ins-


talação de todas as tubulações, fios e cabos.

p. Proceda a uma verificação operacional do motor; inspecionequanto


a vazamentos e faça as ajustagens finais dos comandos do motor,
como necessário.

NOTA

Verifique a folga do tubo de escapamento. A


folga mínima com relação a estrutura e a
abertura da porta do flape de refrigeração,
deve ser de 12,7 mm (0,50 pol.)

8-23. AMORTECEDORES DO MOTOR

8-24. SUBSTITUIÇÃO DOS AMORTECEDORES DO MOTOR (veja a figura 8-6)

a. Remova a capota do motor conforme o parágrafo 8-6.

b. Alivie o peso do motor sobre os amortecedores, utilizando uma ta-


lha apropriada (de meia tonelada no mínimo) nos pontos de suspen-
sao do motor.

c. Remova os quatro parafusos de montagem do motor e a metade infe-


rior do conjunto do berço.

d. Suspenda cuidadosamente o motor, apenas o suficiente para remover


os amortecedores. Verifique todas as tubulaçõ~s, fios e cabos
quanto a interferência. Desconecte quaisquer tubulações e cabos,
se necessário.

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Seção VIII ~EMBRAER
[E[ff[J!HJ-mJfJIJj)fm
Grupo Motopropulsor
seneca :rz

e. Verifique todos os componentes quanto a desgaste, danos ou racha-


duras e instale um novo conjunto de amortecedores .

. f. Baixe o motor vagarozamente e use os parafusos de montagem para


manter os componentes alinhados.

g. Quando o motor estiver suportado pelo berço, verifique os amor-


tecedores quanto ao assentamento correto.

h. Instale o parafuso de montagem, porca, arruela; aplique um tor-


que de 450 a 500 lb.pol. e lacre.

i. Conecte novamente quaisquer tubulações, fios ou cabos que este-


jam desconectados e instale a capota do motor.

8-25. TURBOALIMENTADOR

O sistema do turboalimentador consiste em um conjunto de turbina e


compressor, um conjunto de válvula de descarga ajustável no solo e
respectiva mangueira e dutos de entrada de ar no motor.
O conjunto da válvula de descarga ajustável no solo permite que o
gás de escapamento se desvie da turbina e flua diretamente para fo-
ra. Na posição fechada, a válvula de descarga desvia os gases de es-
capamento para dentro da turbina. O turboalimentador requer pouca
atenção entre as revisões gerais. Entretanto, recomenda~se que os
itens indicados na Seção III - RELATÓRIO DE INSPEÇÃO, Tabela III-I,
Parágrafo "C", sejam verificados periodicamente. Consulte os Pará-
grafos de 8-26 a 8-34, para informações adicionais.

8-26. NOMENCLATURA DO TURBOALIMENTADOR

Mui tos termos não conhecidos podem aparecer nas páginas seguintes
deste manual. O conhecimento destes termos ajudará, se for necessá-
rio, melhorando o sistema de manutenção e a pesquisa de panes. A se-
guir temos a lista dos nomes dos termos comumente usados e como são
aplicados no Turboalimentador, com uma breve descrição.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-26
~EMBRAER Seção VIII
[Efffi){ff)-{HJ[J{Q)[IB
seneca :rz_ Grupo Motopropulsor

Superalimentar ...•.... Introduzir urna pressao de ar acima ou maior


(Supercharge) do que as condições ambientes.

Superalirnentador. . . . . . Um dispo si ti vo que aumenta a entrada de ar


(Supercharger) para o motor.

Turbocornpressor ....... Mais cornumente conhecido como "Superalimen-


(Turbo-Supercharger) tador", este dispositivo é impulsionado por
urna turbina. A turbina é girada pela energia
extraída dos gases de escapamento do motor.

Compressor . . . . . . . . . . . . A parte do Turboalimentador que aspira o ar


(Compressor) ambiente e comprime-o antes de descarregar no
motor.

Turbina... . . . . . . . . . . . . E a pa,rte girante do final do escapamento da


(Turbine) unidade do Turboalimentador.

Reforçador ou Compres-
sor de baixa velocida-
de. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estas frases indicam que o motor depende de
(Ground Boosted or um certo acréscimo de turboalimentação ao
Ground Turbocharged) nível do mar para produzir as diversas potên-
cias. Um motor que é assim equipado, usual-
mente é provido e.e um compressor de baixa ve-
locidade para evitar detonações.

Pressão de Descarga do
Turbocompressor... . . . . A pressao medida na área da parte dianteira
(Deck Pressure) da descarga do turbocornpressor e a parte tra-
seira da válvula de aceleração do motor. Is-
to não deverá ser confundido com pressão de
admissão.

Pressão de Admissão ... A pressão medida na parte dianteira da vál-


(Manifold Pressure) vula de aceleração do motqr e é quase dire-
tamente proporcional à potência desenvolvida
pelo motor.

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seçao VIII ~EMBRAER
Grupo Motopropulsor
IE!llilmJ•[ff)[J@W
senecazz

Normalização .......... Se o sistema do turboalimentador é usado so-


(Normalizing) mente para recuperar a potência perdida, cau-
sada pela diferença da queda de pressão do ar
nas grandes altitudes, diz-se que o motor é
de ação de comando normalizado.

Sobrecarregar ......... Uma condição de sobrecarga significa que a


(Overboost) pressão de admissão excedeu os limites para
os quais o motor foi testado e aprovado pelo
certificado do F.A.A. e pode ser prejudicial
à vida e às características do motor.
A sobrecarga pode ser causada por mau funcio-
namento dos controles ou operaçao imprópria
da válvula de desvio do escapamento no sis-
tema automático ou do piloto, ou erro no sis-
tema de controle manual.
Comando Retardado do
Turboalimentador. . . . . . Retardo do Comando no Turboalimentador, é uma
{Overshoot) condição dos controles automáticos não terem
a presteza para responder com bastante rapi-
dez, o atendimento sem retardo da ação da ve-
locidade de entrada do turboalimentador, com
um rápido avanço da manete de aceleração. o
Retardo do Comando difere da sobrecarga, em
que a pressão de admissão dura .somente por
uns poucos segundos. Esta condição pode ser
normalm~nte superada, ava~çandq_ suavemente a
manete de aceleração. Um bom método para
avançar a manete de aceleração é o seguinte:
- depois que o motor esteja aquecido à apro-
ximadamente 60°c (140°F), avance a manete
de aceleração de 28 a 30 pol.Hg de pressão
de admissão, espere de 1 a 3 segundos e
continue avançando suavemente a manete to-

FEVEREIRO 1986
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~EMBRAER Seção VIII
!EflnJIBJ-{gJ[J(g]fm Grupo Motopropulsor
seneca u.

Comando Retardado do
Turboalirnentador. . . . . . - da para frente. Isto eliminará mui tos re-
(Overshoot) (cont.) tardes devido a inércia do turboalirnenta-
dor.

Atuação Simultânea da
Válvula de Alívio e
do Circuito de Contro-
le da Pressão da Ad-
missão . . . . . . . . . . . . . . . Este é ·um termo usado na combinação do turbo-
(Bootstrapping) mecanismo. Se estiver aspirando todo ar que
vem do compressor do turboalirnentador e for
conduzido diretamente para dentro da parte
traseira da turbina do turboalirnentador, is-
to será chamado de sistema de admissão
(Bootstrapping) e se não for encontrado per-
da, teoricamente a turbina girará continua-
mente. Isto também é muito instável, porque
se por alguma razão a velocidade do turbo ti-
ver sido mudada, urna maior compressão do ar
girará a turbina mais rapidamente, etc. Um mo-
tor turboalimentado acima das altitudes crí-
ticas (válvula de alívio fechada) é semelhan-
te ao exemplo acima mencionado, exceto que,
agora há um motor colocado entre a descarga
do compressor e a entrada da turbina. Urna sim-
ples troca no sistema, causa urna ligeira tro-
ca no gás de escapamento, com urna ligeira va-
riação da velocidade da turbina, com ligei-
ras trocas no compressor de ar do motor, os
quais por sua vez afetam os gases de escapa-
mento, etc.

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Página 8-29
seçao VIII ~EMBRAER
[Efm)[ã)-&J[J[JJ)[jg
Grupo Motopropulsor
senecazz

Altitude Crítica ..•.• A válvula de alívio dos motores turboalimen-


{Critical Altitude) tados estará na posição parcialmente aberta ao
nível do mar. Como um avião voa a grandes al-
titudes {baixa pressão ambiente) a válvula de
alivio fecha-se gradativamente para manter a
pressão de admissão selecionada.
No ponto em que a válvula de alivio estiver
toda fechada, a pressão de admissão selecio-
nada começará a diminuir e esta é considerada
a altitude crítica.

8-27. REMOÇÃO DO TURBOALIMENTADOR

a. Remova a capota do motor {consulte o parágrafo 8-6).

b. Remova o· compressor e o conjunto da turbina, da seguinte maneira:

1. Desconecte da seçao central do turbocompressor, as tubulações


de alimentação e retorno de óleo.

2. Desconecte da entrada e saída do compressor, os dutos de ar


e da entrada e saída da turbina do sistema de escapamento.

3. Desconecte o suporte do tubo de escapamento do turbocompres- .


sor, remova o tubo de escapamento e o conjunto da válvula de
descarga.

4. Retire os parafusos que fixam o turbocompressor ao suporte de


montagem e remova o conjunto.

c. A válvula de sobrepressão do sistema de indução pode ser removi-


da da seguinte maneira:

1. Remova as quatro porcas auto-freno, arruelas lisas e parafu-


sos.

2. Suspenda o tubo de indução e o conjunto da válvula de sobre-


pressao.

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~EMBRAER Seção VIII
!EflTilmJ•&J[](Q]flB Grupo Motopropulsor
seneca :rz·

3. Remova o anel de vedação da superfície de assentamento do flan-


ge de montagem da válvula de sobrepressão, no tubo de indução.

8-28. INSTALAÇÃO DO TURBOALIMENTADOR

a. Posicione o conjunto do turboalimentador no suporte de montagem


e fixe-o com os elementos de fixação.

b. Alinhe o sistema de escapamento com a entrada do turboalimenta-


dor e fixe com braçadeira.

c. Posicione o tubo de escapamento e o conjunto da válvula de des-


carga na saída do turboalimentador. Fixe o tubo de escapamento na
saída do turbo; não aperte a braçadeira, desta vez.

d. Posicione o tubo de escapamento num ângulo de 34° (visto do lado


do turbo e tubo de escapamento), do centro do turbo até a linha
central do tubo. Desta vez, fixe o suporte do tubo de escapamen-
to e braçadeiras de montagem, mantendo o ângulo de 34°.

e. Conecte o tubo de indução na saída do compressor e o conjunto do


filtro de ar de indução na entrada do compressor.

f. Instale o conjunto da válvula de sobrepressão, se tiver sido pre-


viamente removido, de acordo com os seguintes procedimentos:

1. Instale um novo anel de vedação no flange de montagem da vál-


vula de sobrepressão do tubo de indução.

2. Posicione o conjunto da válvula de sobrepressão no flange de


montagem com os orifícios alinhados.

3. Instale os quatro parafusos e fixe com arruelas planas e por-


cas auto-freno.

g. Conecte as tubulações de alimentação e retorno de óleo a seçao


central do turbocompressor.

h. Instale a capota do motor (consulte o parágrafo 8-8).

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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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-<EEMBRAER Seção VIII
[ErmJmJ-{ffl{}(gJ[m
Grupo Motopropulsor
seneca zz.

Aloj~mento do
compressor
Rotor d ~ ~ ~ ~ s = , ,
Alojamerito do
acionamento principal
..
Tubo de
esc·apamento

Entrada
de ar

---,-,-Descarga dos
gases de
escapamento
Descarga do ar
do compressor Entrada de
exaustão

-
Valvula de segu-
~
Válvula de descarga
rança de so- - - "\11~ ajustável no solo
brepressão

comando de
(J- Ar ambiente
$-Ar do turbocompres-
sor
o
• -Gás de escapamento

8
Figura 8-7. Diagrama Esquemático do Sistema Turboalimentador

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Seçao VIII ~EMBRAER
{EfJfíJ[ff]•(ff)!][Q){lB
Grupo Motopropulsor seneca:r:r

8-29. AJUSTAGEM DO TURBOALIMENTADOR (consulte o parágrafo 8-60)

NOTA

Antes de serem feitas quaisquer ajustagens


no turboalimentador, deve ser realizada uma
inspeção completa no sistema rnotopropulsor.

8-30. FILTRO DE AR DO SISTEMA DE INDUÇÃO

8-31. REMOÇÃO DO FILTRO DE AR (veja a figura 8-8)

a. Remova o painel lateral da capota, no lado direito do motor.

b. Solte os prisioneiros de fixação; remova a tampa do filtro e re-


tire o elemento.

8-32. LIMPEZA DO FILTRO DE AR

O elemento do filtro deve ser limpo sempre que estiver sujo ou dia-
riamente, sob condições criticas de poeira. Deve ser substituído se
houver furos ou rasgos. Ao limpar o filtro, é recomendável remover
o conjunto da caixa do filtro e limpá-lo com solvente. Seque o con-
junto com ar e esfregue com um pano limpo para remover quaisquer
vestígios de sujeira.

a. Para limpar o filtro, bata-o levemente numa superfície dura para


remover os fragmentos encrustados. Torne cuidado para não danifi-
car os terminais de vedação.

Nunca lave o elemento do filtro com nenhum


líquido ou encharque com óleo. Nunca tente.
remover o pó com ar comprimido.

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[E01TJ[D]•Wf1[Q)fIB
Grupo Motopropulsor
senecazz.

8-33. INSTALAÇÃO DO FILTRO DE AR (veja a figura 8-8)

a. Instale o conjunto do alojamento do filtro, se tiver sido removido.

b. Posicione o elemento filtrante no conjunto do alojamento e fixe


o conjunto da tampa com os prisioneiros de fixação.

NOTA

Verifique o sistema de indução para certi-


ficar-se de que não há vazamento de ar em
nenhum ponto, o que permitiria a entrada de
ar nao filtrado no motor.

8-34. JANELA DA ENTRADA ALTERNATIVA DE AR

A janela da entrada alternativa de ar, está localizada na caixa de


ar alternativo, para fornecer uma fonte de ar ao motor, caso haja
obstrução à passagem do ar através do filtro. Durante a inspeção, fa-
ça as seguintes verificações:

2 4

1 - Elemento do filtro (CA-161-PL)


1 2 - Conjunto do Alojamento do f il-
tro
3 - Conjunto da tampa
4 - Cabo de comando da entrada al-
ternativa de ar
5 - Janela da entrada alternativa
de ar

Figura 8-8. Instalação do Sistema de Indução


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Seção VIII -EEMBRAER
fE[ffj}[g}-{ff][J[JJ)(lg
Grupo Motopropulsor
senecazz

a. Verifique se as vedações da janela da entrada de ar estão aper-


tadas e se a dobradiça e a mola de torção estão fixadas.

b. Ajuste o cabo de comando para posicionar o rolete no vão do con-


junto do braço da janela, na posição fechada. Verifique se, quan-
do o comando da cabine está na posição fechada, a janela está as-
sentada corretamente e totalmente fechada.

c. Acione a janela, operando a alavanca de comando na cabine, para


verificar se nao está prendendo ou engripando.

d. Verifique o cabo de comando da cabine quanto ao curso livre.

8-35. SISTEMA DE IGNIÇÃO

8-36. MAGNETOS

Certifique-se de que os circuitos primários


de ambos os magnetos estão ligados à massa,
antes de trabalhar no motor.

NOTA

Este manual fornece instruções de serviços


nos magnetos, referentes a pequenos reparos
e calagem. Quanto a instruções para reparos
maiores e ajustagens dos magnetos, recomen-
da-se que sejam seguidas as instruções de
serviços do fabricante. Consulte a Última re-
visão do SB n9 M78-8 da Continental e do BI
800-74-002 da EMBRAER para as instruções
adicionais sobre a manutenção do sistema de
ignição.

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Página 8-36
~EMBRAER Seção VIII
/EflifiJ!HJ•&J[]{JJ){Jg Grupo Motopropulsor
senecazz·

NOTA

Um kit (764 921 V) de modificação para for-


necer ar pressurizado ao magneto está dis-
ponível. A.instalação deste kit irá melho-
rar a operação do magneto e reduzirá a fre-
quência de manutenção do sistema de ignição.

8-37. INSPEÇÃO DOS MAGNETOS

a. Os conjuntos de platinados devem ser verificados após os períodos


das primeiras 25 horas e 50 horas de operação e a partir de en-
tão, periodicamente. Examine O$ contatos dos platinados quanto a
desgastes ou queimaduras excessivas. Os contatos que tenham mar-
cas profundas ou áreas excessivamente queimadas devem ser rejei-
tados. Examine o feltro do seguidor do carne quanto à devida lu-
brificação. Se necessário, os contatos dos platinados podem ser
limpos, utilizando-se uma lixa de polir. Limpe o compartimento do
platinado com pano seco.

b. Se surgirem problemas de operaçao do motor que apresentem ser cau-


sados pelo sistema de ignição, é aconselhável verificar as velas
e a cablagem de ignição antes de começar a lidar com os magnetos.

c. Se o problema parecer claramente ligado ao magneto, a medida mais


eficiente é instalar um magneto de reposição, comprovadamente em
condição satisfatória, e enviar a unidade suspeita para a oficina
de revisão para teste e reparo.

d. Não sendo possível, uma inspeção visual poderá revelar a causa do


problema. Remova do magneto, o bloco de cablagem de ignição.
Inspecione o Ílhós de borracha quanto a presença de umidade e ma-
térias estranhas e o lado da saída de alta tensão do bloco do dis-
tribuidor. Verifique a altura das molas de contato do bloco.
A extremidade superior da mola não deve ficar mais que 10, 72 mm
(0,422 pol.) abaixo da extremidade superior da torre, como mos-
tra a figura 8-10. Se as molas estiverem quebradas ou corroídas,
substitua-as.
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Seção VIII ~EMBRAER
Grupo Motopropulsor [E!m]mJ•fmtmfIB
seneca:r:r

1. Parafuso 15. Bloco de Tenninais d:> Conjunto de


2. Arruela de Pressão cablagem
3. Porca 16. Conjunto do Terminal Massa
4. Arruela de Pressão 17. Arruela
5. Arruela de Retenção 18. Luva Isolante
6. Magneto 19. Bucha Interna
7. Gaxeta 20. Bucha Externa
8. Contrapino 21. Porca de Acoplamento
9. Porca 22. Buchas de Acoplamento
10. Eixo-sll!X)rte da Engrenagem 23. Retentor
li. Pino 24 • Rolamento
12. Olhal do cabo de Ignição 25. Arruela
13. Ilhó do cabo do Distribuidor 26. Bucha da Luva-Piloto.
14. Bucha do cabo de Ignição 27. Engrenagem de Acionamento do Magneto

Figura 8-9. Conjunto do Magneto


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[EDTiJ/ff)·&J{](Q)[f;B Grupo Motopropulsor
seneca zz-

e. Inspecione o bloco do distribuidor quanto a rachaduras ou áreas


queimadas. A camada de cera sobre o bloco não deve ser removida.
Não use solventes.

f. Verifique se há excesso de óleo no compartimento dos platinados. Se


houver, pode significar má vedação da bucha no terminal de acio-
namento. Verifique o procedimento de revisão geral do fabricante.

g. Remova os parafusos e porcas que fixam a tampa do alojamento do


platinado e a cablagem e s~pare do magneto, a tampa. Verifique o
conjunto de platinados para certificar-se de que o seguidor do
carne está firmemente rebitado na sua mola. Examine os contatos dos
platinados quanto a desgaste ou queimaduras excessivas. A figura
8-10 mostra que aparência poderá ter os platinados, quando as su-
perfícies são separadas para inspeção. As superfícies de contato
desejáveis terão urna aparência cinza escuro, como quando se usa
jato de areia (quase aspera ou fosca), sobre a area onde o conta-
to elétrico é feito. Isso significa que o platinado está acamado
e ajustado um ao outro, proporcionando assim, o melhor contato
elétrico possível e a mais alta eficiência de desempenho.

h. Irregularidades ou rugosidades menores das superfícies dos plati-


nados não são prejudiciais (veja a figura 8-11, centro). Tampouco
o são, pequenos sulcos ou saliências, quando não mui to pronuncia-
dos. Se houver possibilidade de um sulco tornar-se fundo demais a
ponto de perfurar a platina (veja a figura 8-10, à direita) re-
jeite o conjunto dos platinados.

NOTA

Não tente esmerilhar ou alisar as superfí-


cies de contato. Se o conjunto dos platinados
tiver pontos de mau contato ou apresentar
desgaste excessivo, deve-se substituí-lo.

i. Verificar a condição do feltro do seguidor do carne. Comprima bem


o feltro entre o polegar e o indicador. Se os dedos -
nao ficarem

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Seção VIII --EEMBRAER
[E/]Jfj)[ff)-[ff){J(gJ[JB
Grupo Motopropulsor senecazz

umedecidos de óleo, lubrifique novamente, utilizando 2 ou 3 gotas


de lubrificante Bendix 10-86527. Espere aproximadamente 30 minu-
tos para que o feltro absorva o óleo. Tire o excesso com um pano
limpo. Oleo em excesso pode bloquear-os pontos de contato e cau-
sar queimaduras em demasia.

j. Inspecione a arruela de feltro no bloco do distribuidor quanto ao


conteúdo de óleo. Se o feltro estiver seco, inspecione a bucha de
bronze quanto ao desgaste (consulte as últimas instruções de re-
visão geral do fabricante) . Lubrifique a arruela de feltro com
Lubrificante de Bloco do Distribuidor "Bendix" 10-391200. Tire o
excesso de óleo da arruela até que as superfícies planas assumam
urna aparência fosca e assente a arruela em seu recesso no bloco.

1. Verifique o suporte de montagem do capacitar quanto a rachaduras


ou afrouxamento. Utilizando o Aparelho de Teste do Condensador
"Bendix" 11-1767-1, -2 ou -3, ou equivalente, verifique o capaci-
tar quanto à capacitância, resistência em série e fuga. A capa-
ci tância deverá ser de pelo menos O, 30 rnicrofarads. A resistên-
cia em série não deverá ser superior a 1 ohrn a 500 kc.

m. Inspecione os cabos da bobina quanto a isolações danificadas e os


terminais quanto à firmeza da solda.

n. Inspecione as peças do acoplamento de impulso quanto ao desgaste


excessivo. Verifique principalmente a folga entre o carne e os con-
trapesos do conjunto do carne. Meça a folga entre os contrapesos
do carne, utilizando o cabo de urna broca nova n9 18 com 4, 29 mm
(0,169") de diâmetro. se a broca couber entre o carne e o contra-
peso, como mostra a figura 8-12, o conjunto do carne deve ser subs-
tituído. Verifique a folga entre ambos os contrapesos e o carne de
cada conjunto de carne.

o. Verifique a folga entre cada contrapeso e cada pino-batente, da


seguinte maneira:

1. Dobre a ponta de um pedaço de arame duro num ângulo reto com


3,18 mm (0,125 pol.) de comprimento, no máximo.

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!EllfiJmJ•rmJJJ[JB
senecazz Grupo Motopropulsor

2. Segure o magneto como mostra a figura 8-13. Com o arame em for-


ma de gancho, puxe para fora o ressa]to do contrapeso e cer-
tifique-se de que o calibrador de folga, com espessura mínima
de 0,25 mm (0,010"), pode passar entre o pino-batente e o pon-
to mais alto do contrapeso.

NOTA

Urna verificação precisa e acurada da folga


entre o contrapeso e o pino-batente somente
pode ser obtida, puxando-se o contrapeso pa-
ra fora, como está descrito acima. Não ten-
te a verificação empurrando o contrapeso pa-
ra dentro no ponto "A".

p. Verifique a calagem intGrna, reinstale e faça a calagemdo magne-


to no motor.

r-- 10,72 mm

p
(0,422 pol.máxima)

Figura 8-10. Inspeç~o da Mola de Contato

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Seção VIII ~EMBRAER
{E[ffff}{9Ja[ff][}{QJ{Jg
Grupo Motopropulsor seneca:r:r
O PLATINADO NORMAL É LISO IRREGULARIDADES MENORES: SALl~NCIA BEM DEFINIDA, ELE-
E PLANO. A SUPERFÍCIE TEM ELEVAÇÕES E DEPRESSÕES LISAS, VANDO-SE VISIVELMENTE ALÉM
UMA APAR~NCIA CINZA E QUA· ARREDONDADAS, SEM QUAISQUER DA SUPERFICIE CIRCUNDANTE.
SE ASPERA (COMO SE ESTIVESSE BURACOS FUNDOS OU PROTUBE- REJEITE O PLATINADO.
PASSADO NO JATO DE AREIA). RÂNCIAS ALTAS. ISSO É UMA CON-
DIÇÃO NORMAL DE DESGASTE DO
PLATINADO.

Figura 8-11. Platinados

8-38. REMOÇÃO DO MAGNETO

a. Remova da nacele do motor, o painel de acesso lateral.

b. Desconecte do magneto o condutor "P".

c. Remova do magneto o bloco da cablagem de ignição, retirando os


quatro parafusos de fixação.

d. Remova as duas porcas e arruelas que fixam o magneto ao motor.

e. Puxe o magneto do motor.

MEÇA A ESPESSURA
DO CORPO AQUI

Figura 8-12. Acoplamento de Impulso


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fE[Jff}[ff)-&JUUJJm
Grupo Motopropulsor
seneca rz

0,25 mm ( 0,010 pol.) MÍNIMO

Figura 8-13. Folga do Contrapeso do Acoplamento de Impulso

8-39. PROCEDIMENTOS DE CALAGEM DO MAGNETO (CALAGEM INTERNA)

Quando instalar ou regular os platinados e antes de calar o magneto


no motor, é importante que a calagem interna do magneto esteja cor-
reta. O método recomendado para ve~ificação da calagem interna dos
magnetos é o emprego do Jogo de Calagem Bendix 11-8150, utilizando o
procedimento descrito no item "a". Entretanto, se um jogo de cala-
gem não estiver disponível, podem ser usadas as marcas de cal.agem
fundidas no alojamento dos r,>latinados e um ponteiro moldado, como
est& descrito no item "b".

a. Com o jogo de cal.agem "Bendix" 11-8150, verifique a calagem in-


terna, usando o seguinte procedimento:

1. Remova o magneto do mete-:...· e re::Jre a tampa ·ao alojamento dos


platinados.

2. Solte a porca que fixa a placa de acionamento ao eixo do mag-

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{Eflíf[J{U)a[ff}[j{lj]{fg
Grupo Motopropulsor
seneca:r:r

neto, o suficiente para instalar a Ferramenta de Retenção do Ro-


tor "Bendix" 11-8465 sob a porca e a arruela lisa, como mostra a
figura 8-14. Aperte a porca o suficiente para fixar a ferramenta
firmemente .

/ f, @
/ ❖

. / /'i,
/

Figura 8-14. Ferramenta de Retenção Figura 8-15. Jogo de Calagem Ins-


do Rotor Instalada talado

Mcirca de 'lblerância
da Folqa "E"
Marca Central do
Alojamento

o
~ =:I
57 mn (2 l/4 rol)
s;;:===-,===~--,
19 llill (3/4 µJJ)
Solda

Arruela elo Carne

Linha de Calagan

j
de Atraso do Carre

Figura 8-16. Marcas de Calagem Figura 8-17. Ponteiro Moldado

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~EMBRAER Seção VIII
{EOTflfm•@[J{JJ]W
Grupo Motopropulsor
seneca II-

3. Instale o conjunto da placa de calagern "Bendix" 11-8147 no


compartimento dos platinados do magneto, corno mostra a figura
8-15.

4. Remova da parte superior do magneto, o tampão de inspeção da


calagern e gire o magneto na direção de rotaçãonorrnal, até que
o dente chanfrado colorido na engrenagem do distribuidor es-
teja, aproximadamente, no centro da janelade inspeção. Então,
gire-o em sentido contrário, até que o magneto se localize em
sua posição neutra. Aperte o botão de ajustagern da Ferramenta
de Retenção do Rotor 11-8465, mantendo o magneto em sua posi-
ção neutra.

Aperte o botão de ajustagern da ferramenta de


retenção do rotor, apenas o suficiente para
segurar firmemente o eixo do magneto. Não
aperte demais.

5. Instale o conjunto de ponteiro "Bendix" 11-8149 no parafuso


do carne e alinhe o ponteiro com a marca de oº na placa de ca-
lagern.

6. Solte o botão de ajustagern da ferramenta de retenção do rotor


e gire o magneto na direção normal, até que o ponteiro coin-
cida com a marca de 10º (folga "E"). Aperte o botão de ajus-
tagern da ferramenta de retenção do rotor.

7. Utilizando urna luz de calagern "Bendix" 11-9110, ou equivalen-


te, ajuste os pontos principais dos platinados para apenas se
abrirem nesta posição. Solte a ferramenta e gire o magneto até
que o seguidor do carne fique no ponto mais alto do lóbulo do
carne. Aperte a ferramenta de retenção e meça a folga dos pla-
tinados, que deve ser de 0,46 ± 0,15 mm (0,018 ± 0,006 pol.).
Caso contrário, reajuste os platinados e verifique novamente

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Seção-VIII -EEMBRAER
[ErmJ[R)-[ff)[j{JJ]fIB
Grupo Motopropulsor seneca:r:r

para certificar-se de que os contatos irão se abrir dentro da


tolerância de ± 4° da folga 11
E 11 • Substitua o conjunto dos pla-
tinados se as tolerâncias da folga "E" e a folga dos platina-
dos não puderem ser obtidas.

8. Depois que a calagem for concluída, aperte os parafusos de fi-


xação do platinado com 20 a 25 lb.pol. e verifique novamente
as ajustagens. Remova as peças do jogo de calagem.

b. A calagern internapode ser verificada sem o jogo de calagem, uti-


lizando-se as marcas fundidas no compartimento dos platinados. Es-
tas marcas indicam a folga "E" e os limites (veja a figura 8-16).
O ponto no centro da saliência da folga "E" indica a posição exa-
ta da folga "E". A. largura da saliência de cada lado do ponto e
a tolerância permissível de·± 4°. Além destas marcas, o carne tem
uma linha dentada através de sua extremidade. Quando a linha den-
tada está alinhada com a marca no alto do alojamento dos platina-
dos, o magneto está em sua posição de folga "E". Verifique a ca-
lagem, usando o seguinte procedimento:

1. Instale a ferramenta de retenção do rotor 11-8465 sob a por-


ca e arruela do eixo de acionamento, corno mostra a figura 8-14.

NOTA

A ferramenta de retenção do rotor fac ili ta o


procedimento de calagem. Entretanto, é pos-
sível segurar o eixo manualmente, no ângulo
especificado, ao ajustar os platinados.

2. Gire o magneto na direção de rotação até que o dente chanfra-


do colorido na engrenagem do distribuidor, comece a se tornar
visível na janela de calagem. Continue girando o magneto até
que a linha na extremidade do carne esteja alinhada com a mar-
ca no alto do alojamento dos platinados (veja a figura 8-16).
Aperte o botão de ajustagem da ferramenta de retenção para fi-
xar o magneto.
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~EMBRAER Seção VIII
JE!Jri][g]-@J[J{JJ](Jg Grupo Motopropulsor
senecazz-

3. Molde um ponteiro como mostra a figura 8-17, e instale-o sob


o parafuso do carne de modo que o ponteiro coincida com o cen-
tro da posição da folg2.. "E".

4. Conecte a luz de calagem 11-9110, ou equivalente, através do


conjunto dos platinados. Ajuste os contatos dos platinados pa-
ra apenas se abrirem nesta posição.

5. Solte a ferramenta de retenção e gire o magneto até que o se-


guidor do carne fique no ponto mais alto do lóbulo do carne.
Aperte a ferramenta de retenção e meça a folga dos platinados,
que deve ser de 0,46 ± 0,15 mm (0,018 ± 0,006 pol.). Se neces-
sário, reajuste os platinados. Certifique-se de que os conta-
tos se abrem dentro da tolerância da folga "E". Substitua o
conjunto dos platinados se a tolerância da folga "E" e a fol-
ga dos platinados não puderem ser obtidas. Aperte os parafusos
dos platinados com 20 a 25 lb.pol. e verifique novamente as
ajustagens.

8-40. INSTALAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CALAGEM DOS MAGNETOSNOSMOTORES


(O MOTOR LTSIO t ANTI-HORÂRIO) (veja a figura 8-18)

a. As marcas de calagern do motor TSIO ficam na borda externa da lâ-


mina do contrapeso do eixo-rnani vela, entre os cilindros n9 2 e
n9 4. O tampão de inspeção entre os cilindros n9 2 e 4, no lado
superior esquerdo do cárter, deve ser removido para que se possa
ver as marcas no eixo-manivela (veja o croqui "A").

1. Tape um dos orifícios da vela de ignição do cilindro n9 1 e


coloque um polegar sobre o outro orifício. Peça a urna segunda
pessoa que fique em pé diante do motor e gire o eixo-manivela
no sentido anti-horário, até que a pressão se faça sentir no
polegar. O pistão n9 1 estará subindo no tempo de compressão.

2. Remova o tampão do orifício de inspeção e gire o eixo-manivela


no sentido anti-horário, até que a marca APMS de 20° apareça
no centro do orifício de inspeção. Também pode ser utilizado

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Grupo Motopropulsor
IE!mlmJ·mJO(Jj)&
senecazz

um dispositivo de calagern, corno está descrito na última revi-


são do Boletim de serviço M68-2 da Continental.

3. Remova do magneto, o tampão do orifício de inspeção. Gire o


acoplamento do magneto até que o dente chanfrado e colorido na
engrenagem do distribuidor, fique aproximadamente centrado no
orifício de inspeção. Fixe o magneto em sua posição aproxima-
da de instalação. Observe cuidadosamente a posição das alças
do acoplamento de acionamento.

4. Lubrifique o eixo de suporte da engrenagem com óleo lubrifi-


cante limpo e instale o conjunto da engrenagernde acionamento,
de modo que as fendas das buchas de acoplamento fiquem na po-
sição aproximada de alinhamento com as alças de acoplamento de
acionamento no magneto.

5. Coloque o retentor na fenda do cubo da engrenagem. Aplique urna


película de graxa "Lubriplate" ou equivalente em cada uma das
buchas novas de borracha e coloque-as nos retentores, com as
bordas longas arredondadas primeiro.

6. Coloque urna gaxeta nova no flange do magneto. Instale o mag-


neto cuidadosamente, de modo que as alças do acoplamento de
acionamento coincidam com as fendas das buchas de acionamento.
Instale e empurre para baixo os dois jogos de parafusos de fi-
xação. Não aperte, desta vez.

7. A abertura dos platinados pode ser verificada, usando-se urna luz


de calagern adequada. Bata no alojamento do magneto com um mar-
telo macio, no sentido anti-horário (por trás), para certifi-
car-se de que os platinados estão fechados. Depois que a luz
de calagern indicar que os platinados estão fechados, bata le-
vemente no magneto, no sentido horário, até que os platinados
se abram. Aperte as porcas de fixação do magneto.

8. Verifique a calagem, voltando o eixo-manivela aproximadamente


sº e batendo para diante até que a luz de calagern indique aber-
tura dos platinados. Se a calagern estiver correta, a marca de

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seneca :rz·

20° (meio caminho entre os 16 e 24 gravados no eixo-manivela)


aparecerá no centro do orifício de inspeção. O eixo-manivela
tem marcas gravadas em incrementes de 2° com 16 e 24 em cada
extremidade. Aperte as porcas de fixação do magneto e recolo-
que o tampão no orifício de inspeção, na parte superior do mo-
tor.

b. As marcas de calagem do LTSIO ficam na borda externa do flange da


hélice do eixo-manivela (veja o croqui "B").

1. Tape um dos orifícios da vela de igníção do cilindro n9 1 e


coloque um polegar sobre o outro orifício. Peça a uma segunda
pessoa que fique em pé diante do motor e gire o eixo-manivela
no sentido horário, até que a pressão se faça sentir no pole-
gar. O pistão n9 1 estará subindo no tempo de compressão.

2. Segure um esquadro de mecânico de maneira que sua base fique


ao longo da linha vertical divisória do cárter, acima do eixo-
mani vela e o braço do esquadro esteja apontando para fora,
além do flange da hélice.

3. Gire o eixo-manivela no sentido horário, até que a marca de 20°


APMS no motor esteja na posição adiantada de ignição.

4. Remova do magneto, a tampa do orifício de inspeção. Gire a uni-


dade de acoplamento do magneto até que o dente chanfrado eco-
lorido na engrenagem do distribuidor fique, aproximadamente,
centrado no orifício de inspeção. Fixe o magneto em sua posi-
ção aproximada de instalação. Observe cuidadosamenteaposição
das alças do acoplamento de acionamento.

5. Lubrifique o eixo de suporte da engrenagem com óleo lubrifi-


cante limpo e instale o conjunto da engrenagem de acionamento
de maneira que as fendas das buchas de acoplamento fiquem na
posição aproximada de alinhamento com as alças do acoplamento
de acionamento, no magneto.

6. Coloque o retentor na fenda do cubo da engrenagem. Aplique uma

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Grupo Motopropulsor
!Efml!Xl·mJO/QJ[Jg
seneca:r:r

película de graxa "Lubriplate" ou equivalente, em cada uma das


buchas novas de borracha e coloque-as nos retentores, com as
bordas arredondadas primeiro.

7. Coloque uma nova gaxeta no flange ·ao magneto. Instale o mag-


neto cuidadosamente, de modo que as alças do acoplamento de
acionamento coincidam com as fendas das buchas de acionamento.
Instale e empurre para baixo os dois jogos de parafusos de fi-
xação. Não aperte desta vez.

8. A abertura dos platinados pode ser verificada, usando-se uma luz


de calagem adequada. Bata levemente no magneto com um martelo
macio, no sentido anti-horário (por trás), para certificar-se
de que os platinados estão fechados. Depois que a luz de ca-
lagem indicar que os platinados estão fechados, bata levemen-
te no ·magneto, no sentido horário, até que os platinados se
abram. Aperte as porcas de fixação do magneto.

Perrova o plugue para ver


as rrarcas de calage.m.
l

TSI0-360-E
Cil. 1 r---
L----,,c~,,,_
r•
Lr - -,- - -'
Cil. 2 CROQUI "B"
, .... _ --',

Cil. 3 ~r I r
Cil. 4
1
1
1
[23;:::__ Marcas de calagem
LTSI0-360-E
CROQUI "A" VISTA A-A·

Figura 8-18. Marcas de Calagem do Motor

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seneca zz.

8-41. CONJUNTO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

8-42. INSPEÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

a. Verifique o conjunto dos cabos quanto a entalhes, corte, malha


mutilada, segmento demasiadamente gasto ou qualquer outra evidên-
cia de dano físico. Inspecione as luvas das velas de ignição
quanto a cortes ou rompimento e as roscas nas porcas de acopla-
mento se estão danificadas ou espanadas. Verifique se a mola de
contato não está partida ou deformada. Verifique o ilhós quanto
a cortes e observe se todos os suportes de montagem e braçadeiras
estão bem presos e sem rachaduras.

b. Caso haja suspeita de problema na cablagem de ignição, todos os


cabos devem ser integralmente testados, usando-se um ohmímetro,
cigarra ou outro dispositivo apropriado, tal corno o Conjunto de
Teste de Condutores de Alta Tensão "Bendix/ECD", P/N 11-8950 ou
11-8950-1; verifique cada condutor quanto à continuidade. A fal-
ta de continuidade significará que há algum fio partido, que de-
verá ser substituído.

c. Caso haja suspeita de falhas de isolamento, a condição do isolan-


te deve ser determinada, usando-se o Conjunto de Teste de Condu-
tores de Alta Tensão "Bendix" 11-8950 e 11-8950-1, fabricado pe-
la Electrical Components Division, The Bendix Corporation, Sidney,
New York.

d. Preparação da Unidade de Teste:

1. Instale duas pilhas tipo C no suporte da bateria, obedecendo a


posição correta.

2. Verifique se os circuitos dos condutores vermelho e preto es-


tão abertos.

3. Pressione o botão-interruptor "APERTE PARA.TESTAR".

4. A lâmpada "INDICADOR" deve piscar e a lâmpada "INTERRUPÇÃO" (GAP)


deve acender intermitentemente, enquanto o botão "APERTE PARA

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Grupo Motopropulsor /EtmJ[ff/·&JflDJ@
seneca :rz

TESTAR" estiver pressionado.


5. Interconecte os condutores vermelho e preto de alta voltagem e
pressione novamente o botão "APERTE. PARA TESTAR". Apenas a
lâmpada "INDICADOR" deve piscar. A lâmpada "INTERRUPTOR"(GAP)
não deve acender.

6. Desconecte os condutores vermelho e preto.

e. Teste de Isolamento:

1. Fixe o grampo do condutor vermelho ao terminal do condutor da


cablagem de ignição.

2. Fixe o grampo do condutor preto na bucha do condutor.

3. Pressione o botão-interruptor "APERTE PARA TESTAR".

4. Observe se a lâmpada "INDICADOR" pisca; se a lâmpada "INTER-


RUPÇÃO" (GAP) não acender, o condutor em teste está defeituo-
so.

5. Sempre que a lâmpada "INDICADOR" piscar e a lâmpada "INTER-


RUPÇÃO" (GAP) não acender, o condutor em teste está defeituo-
so.

6. Durante os testes dos condutores que estão instalados num mo-


tor, pode ocorrer que a capacitância distribuida, façacomque
o aparelho de teste rejeite condutores em boas condições, ca-
so o aparelho e o condutor vermelho estejam em contato físico
com peças do motor. Para melhores resultados, mantenha o apa-
relho e o condutor vermelho bem afastado das partes metálicas
do motor ligadas à massa.
7. Em alguns motores, pode ocorrer fuga de tensão através do dis-
tribuidor do magneto para a bobina do magneto, se o eletrodo
do rotor do distribuidor e o condutor em teste· estiverem ali-
nhados. Caso isso ocorra, o aparelho de teste ino.icará uma re-
jeição. Antes de rejeitar um condutor que tenha uma das extre-
midades conectadas ao magneto, acione ligeiramente o motor e
repita o teste para confirmar a leitura.

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senecazz.

f. Um segundo método aceitável para se efetuar o teste de isolamen-


to, consiste no uso de um aparelho de teste de corrente contínua
de alta voltagem, tal como o TAKK MODELO 86 ou 86A, ou equipamen-
to equivalente de corrente contínua, capaz de gerar um potencial
de teste de 10. 000 volts. Conecte o cabo-massa do aparelho de tes-
te de alta voltagem ao revestimento com a blindagem externa de um
único condutor. Conecte o terminal de encaixe. Ligue o aparelho e
aplique 10. 000 volts. A resistência do isolamento deve ser de, no
mínimo 100 megaohms. Continue a verificação dos outros conduto-
res da cablagem da mesma maneira.

8-43. REMOÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

a. Retire as braçadeiras que fixam os condutores ao motor e seus


acessórios.

b. Solte as porcas de acoplamento nas velas de ignição e remova os


isoladores do alojamento da vela. Quando da remoção do isolador,
tome cuidado para não causar danos à sua mola.

c. Coloque uma proteção sobre os isoladores da cablagem.

d. Remova do magneto, o bloco de terminais da cablagem de ignição.

e. Remova a cablagem do avião.

8-44. MANUTENÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

a. Para recolocar as molas de contato, os conjuntos de retentores da


mola ou as luvas de isolamento, proceda como segue:

1. Utilizando uma agulha "Bendix" 11-707 3 ou uma lapiseira com o


grafite recolhido, enganche na extremidade da mola de contato,
conforme ilustrado na figura 8-19.

2. Utilizando a agulha ou a lapiseira, solte q mola.

3. Deslize a luva isolante e o conjunto do retentor da mola para


fora da extremidade do conjunto do condutor.

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[E/JfO[ff)•[gJ{][lJ}fIB
Grupo Motopropulsor senecazz

4. Substitua o componente defeituoso e monte novamente o conjun-


to de acordo com as instruções sequintes:

(a) Fabrique uma ferramenta, conforme mostrado na figura 8-20,


para instalar as luvas de isoiamento nos terminais dos con-
dutores.

(b) Introduza a ferramenta na luva de isolamento e no conjun-


to do retentor da mola, conforme mostrado na figura 8-21.

(c) Coloque a luva isolante e o conjunto do retentor da mola,


de modo que fiquem posicionados sobre o condutor e liber-
te a ferramenta. Instale a mola de contato sobre o termi-
nal do condutor.

NOTA

Pode ser necessário lubrificar o cabo· e a


luva isolante com uma fina camada de Dow-
Corning 200 (200.000 "centi-stokes") óu ál-
cool de qualidade comercial, para facilitar
a montagem.

b. Para substituir um dos conjuntos de condutores, proceda de acer-


co com as seguintes instruções:

1. Remova as braçadeiras e suportes do conjunto do condutor em


questão. Corte as amarras do conjunto e descarte-as.

2. Corte o condutor condenado rente à superfície externa do blo-


co de saída de cabos.

3. Fixe com um alicate o olhal do condutor e puxe o condutor um


pouco para fora do ilhós e do bloco de saída de cabos.
4. Usando uma broca de 6, 86 mm (O, 270 pol.) de diâmetro e 76, 20 mm
( 3 pol.) de comprimento, aplicada na superfície externa do blo-
co, retire a bucha cônica e pedaços restantes do isolamento e
da blindagem.

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seneca zz·

Figura 8-19. Remoção da Mola do Conjunto do Terminal

5. Para determinar de que comprimento o novo condutor deve ser


cortado, proceda da seguinte forma:

(a) Meça o comprimento do conjunto do condutor removido. Mo-


va a porca de acoplamento para trás sobre o conjunto do
condutor e meça a distância desde a extremidade externa
da bucha no terminal da vela de ignição (veja a figura
8-22).

NO'rA

Os condutores para reposição sao fornecidos


em vários comprimentos. Utilize um condutor
que seja um pouco maior do que o comprimen-
to desejado, porém, o mais aproximadó pos-
sível deste.

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!Eíf1fil&J·WOW@
seneca:r:r

6. Corte o conjunto do condutor no comprimento determinado no item


5. Marque a ponteira no terminal do condutor do lado da vela
de ignição, com um carimbo de metal, agulha de riscar ou ca-
rimbo de borracha para fazer a correspondência com o numero
correto do cilindro.

7. Começando por onde se localiza a vela de ignição, enfie onovo


condutor através dos ilhós e braçadeiras, de modo a dirigir
corretamente a extremidade cortada do cabo até onde está si-
tuado o magneto.

8. Remova do bloco distribuidor o condutor. Segure a placa com


firmeza e com o auxilio de um alicate apropriado, corte e re-
mova os olhais dos condutores adjacentes ao que está sendo
substituído. Ao cortar o-olhal, certifique-se de que os fios
não foram cortados. A remoção dos olhais nos condutores adja-
centes, permitirá que o ilhós seja puxado para fora do bloco
do distribuidor, para facilitar a instalação do novo condu-
tor.

9. Monte o condutor no bloco de saída, obedecendo os procedimen-


tos contidos nos itens 10 a 17 deste parágrafo.

Antes de cada trabalho de corte e desnuda-


mento, assegure-se de que a blindagem do con-
dutor não recuou, segurando o condutor em
uma das mãos e deslizando a outra firmemen-
te em toda a extensão do condutor em direção
ao bloco de saída. Se a blindagem estiver
localizada indevidamente no condutor, este
deve ser aparado até o comprimento incorreto.

10. Introduza o condutor através do orifício apropriado no bloco


de saída. Posicione o Tubo de Proteção para Corte da Blindagem
Bendix 11-9596 ou equivalente, entre a blindagem e o isolador,
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[EtmJ[ffJ•rmrtüfIB Grupo Motopropulsor
seneca :rz-

a fim de protegê-lo. Corte a blindagem do condutor, o sufi-


ciente para obter 31,75 mm (1 1/4 pol.) do isolador, projetan-
do-se da extremidade da blindagem.

Assegure-se de que o tubo de proteção para


corte está localizado exatamente no ponto
onde será feito o -corte para nao cortar ou
entalhar o isolador.

11. Deslize a ponteira interna sob a blindagem. Esta deve cobrir


aproximadamente dois terços do cone da ponteira. Remova a ca-
mada azulada de silicone da extremidade da blindagem sobre a
ponteira, raspando levemente.

Quando da remoção da camada de silicone, de-


ve-se tomar cuidado para não danificar a
blindagem.

12. Puxe o conjunto do condutor para trás, através do bloco de sái-


da dos cabos, até que a blindagem limpa fique retida no cone
de saída. Posicione a Ferramenta de Colocação da Ponteira Ben-
dix 11-7074 (figura 8-23) sobre o isolador e assente firmemen-
te, batendo levemente com um martelo na ferramenta de assen-
tamento ou usando uma prensa.

13. Meça 12,70 mm (1/2 pol.) a partir da ponteira cônica e desnu-


de o restante do isolador do condutor (veja a figura 8-24).

14. Introduza a Agulha Bendix 11-7073 (figura 8,-25) através dope-


queno orifício do ilhós e sobre a extremidade desnudada do
condutor (veja a figura 8-26). Deslize o ilhós na agulha até
que ele se assente firmemente na ponteira cônica.
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Seção VIII ~EMBRAER
Grupo Motopropulsor !EurtJmJ•[ff][J(jJ)fJB
seneca :rz

15. Corte o fio 9,5 mm (3/8pol.) abaixo da ponta de saída do ilhós


{veja a figura 8-2 7) . Dobre o fio conforme ilustrado na figura
8-28, letra A. Deslize o olhal sobre o fio dobrado até que se
encaixe firmemente no recesso da saída do ilhós.

16. Com o auxílio de um alicate de prensar terminais ou ferramen-


ta semelhante,fixe o olhal ao fio. Depois de prensado, um com-
primento de aproximadamente 0,79mm (1/32 pol.) de fio deve
sobrar na extremidade do olhal (veja a letra B da figura 8-28).

NOTA

Na falta de ferramenta de prensar, pode-se


obter uma conexão satisfatória, soldando-se
com Kester Flux 709 ou equivalente, ou uma
solda não corrosiva.
Depois de soldar, limpe as juntas soldadas,
utilizando álcool.

17. Instale as braçadeiras e as fitas de fixação dos condutores,


conforme necessário, para fixar a cablagem ao motor.

Os condutores devem ser posicionados longe de


áreas de calor, bem como de tubulações e su-
perfícies cortantes que possam causar atri-
to.

8-45. INSTALAÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

Antes de instalar o bloco distribuidor no magneto, verifique as su-


perf icies de encaixe quanto à limpeza. Passe em toda a. superfície
do ilhõ uma leve camaàa de plástico de moldagem em aerosol, Silico-
ne em aerosol SM-O-O-TH ou produto equivalente. Isso evitará que o
ilhó da cablagem se fixe ao bloco de distribuição do magneto.

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{Eli1i][BJ•[HJ[]{JJ)fm
Grupo .Motopropulsor
seneca :rz·

a. Coloque o bloco distribuidor no magneto e aperte as porcas ao re-


dor alternadamente, a f irn de se conseguir um perfeito assentamen-
to. Aplique nas porcas um torque de 18 a 22 lb.pol.

b. Dirija os condutores de ignição aos seus respectivos cilindros,


conforme mostra a figura 8-29.

c. Fixe o conjunto da cablagem na sua posição.

d. Conecte os terminais da cablagem nas velas de ignição.

8-46. VELAS DE IGNIÇÃO

8-47. REMOÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

a. Solte a porca de acoplamento existente no terminal da cablagem e


remova do corpo da vela de ignição, o terminal. Para se remover
as velas de ignição, é necessário o uso de um soquete especial.

NOTA

Ao retirar da vela, à conexao do cabo de


ignição, deve-se tomar o cuidado de puxar o
terminal diretamente para trás e em alinha-
mento com a linha de centro do corpo da ve-
la; caso contrário, haverá urna carga late-
ral, o que frequentemente, resulta em dano
para o corpo do isolador e para o conector.
Caso o terminal não possa ser facilmente re-
movido dessa maneira, o contato de resistên-
cia entre o colar de neoprene e o corpo do
isolador deverá ser quebrado, torcendo-se o
colar. Evite distorções indevidas do colar
e possíveis cargas laterais ao corpo 90 iso-
lador da vela.

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seção VIII -(EMBRAER
[EurrJ[ff)-OOfl[Jjj[jg
Grupo Motopropulsor seneca:r:r

63,S
í lllll
SOILlA. FORI'E
BROCA N'? 47, 6,35 rnn (1/4 POL)
DE PROFUNDIDADE
MI\OiO 3-4!l

t:====.=.-:.,-:.,-:.,-:,.-:_-:_-:_-_-_-_-_-_-_-_-:::c:=========E=t""
(2 - 1/2 p:,l)

L
CCMBINAR DIJIM. EX'IBRNJ E lNl'ERNO - - t - - ~
POUR O DrkrRO ~

304,8 mm ( 12 pol.)

MAT: BARRA OE BROCA N9 30 aJ BJUIVALEN'l'E

Figura 8-20. Ferramenta de Montagem

CONJUNTO DO RETENTOR DA MOLA

_L_u_v_A_ _,J; FERRAMENT_A


_ _~ / CABO

Figura 8-21. Utilização da Ferramenta de Montagem

31,7 mm
(1,250 pol.)

COMPRIMENTO REQUERIDO

Figura 8-22. Medição do Comprimento do Conjunto do Condutor

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--EEMBRAER Seção VIII
!ErmJ/ffJ·lffJO{J)]W Grupo Motopropulsor
seneca zz_

12, 7 mm
(0,5 pol.)

1 70mm
(2,75 pol.)

1 i-- 60,3 mm
(2,375 pol.)

MATERIAL - LATÃO

Figura 8-2 3. Ferramenta de Colo- Figura 8-24. Medição do Fio, a Par-


cação da Bucha tir do Alto da Bucha

11-7073

_ 51,6mm - - - 1 2,4 mm (0,95 pol.)


(2,031 pol.) I DIÂMETRO EXTERNO

,_'!, 5 m~
\'0,37 pai.li

""
BARRA ESFÉRICA
1,2 mm (0,047 pol.l
7
1,2 mm (O, 047 pol.l
DE DIÂMETRO DIÂMETRO INTERNO

Figura 8-26. Instalação do Ilhós de


Borracha sobre os Con-
Figura 8-25. Agulha
juntos de Condutores

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Figura 8-62
~EMBRAER Seção VIII
[Efl1[J[BJ•rmJJJ(JB
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seneca:rz.

b. Remova a vela de ignição do motor. Carbono e outros produtos de


combustão vão se depositando no terminal da vela e penetram um
pouco nas roscas inferiores, durante a operação do motor. Como
resultado, frequentemente é necessário um torque maior para are-
moção de uma vela do que para sua instalação. Portanto, os limi-
tes de torque fornecidos nao se aplicam à remoção da vela de
ignição, sendo necessário, nesse caso, aplicar um torque adequa-
do. O torque excessivo na remoção, nao e tão danoso quanto na
instalação, uma vez que nãó haja perigo da seção rosqueada ficar
espanada. Entretanto, o torque excessivo impõe uma carga de ci-
salhamento sobre a seção rosqueada, podendo, se suficientemente
violenta, produzir uma falha nesse lugar.

NOTA

A indicação da chave de torque não deve ser


usada para a remoção das velas de ignição,
pois, para essa operaçao exige- se um tor-
que maior.

c. A medida que as velas de ignição forem sendo removidas, coloque-


as em uma bandeja, dispondo-as de modo a identificar as suas po-
sições no motor.

NOTA

Não devem ser usadas velas de ignição que


tenham caído ou sofrido danos.

d. A remoçao das velas de ignição engripadas no cilindro pode ser


feita, aplicando-se dióxido de carbono líquido, com o auxílio de
um funil de metal dotado de um orifício no ápice, com largura su-
ficiente para acomodar o gargalo de uma garrafa de CO2 (veja a
figura 8-30). Quando urna vela de ignição engripada não puder ser
removida por meios normais, o funil é colocado sobre a vela, en-
volvendo-a. Coloque o gargalo da garrafa de CO2 dentro do funil
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Grupo Motopropulsor seneca::rz

e liberte o dióxido de carbono para resfriar e contrair a vela.


Force a vela com uma chave, para que se solte. Aquecendo-se a ca-
beça do cilindro durante esta operação, auxiliarã na remoção da
vela, quando excessivamente engripada.

e. Não permita a penetração de objetos estranhos no orifício da ve-


la.

8-48. INSPEÇÃO E LIMPEZA DAS VELAS DE IGNIÇÃO

a. Os seguintes defeitos nao são reparãv~is e devem ser inspeciona-


dos visualmente em cada vela de ignição:

Figura 8-27. Conjunto do Condutor Instalado no Ilhós de Borracha

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!EU111/BJ•[H][]{lj)[JB Grupo Motopropulsor
seneca zz

Figura 8-28. Fio Dobrado para a Instalação do Ilhós

1. Parte inferior da vela seriamente danificada ou roscas de


blindagem chanfradas, riscadas ou espanadas.

2. Sextavados da parte inferior da vela muito gastos ou arredon-


dados.

3. Alojamento da blindagem ovalado ou prejudicado.

4. Porções de cerâmica isoladoi a quebradas, rachadas ou lascadas.

5. Eletrodos excessivamente corroídos ou gastos, até aproximada-


mente 50% da medida original.

b. Limpe a vela de ignição conforme necessário, removendo depósitos


de carbono e de materiais estranhos.

c. Fixe a folga do eletrodo de acordo com a última revisão do Bole-


tim de Informação 800-74-009 ou o SB M85-7 da Continental.

d. Teste a vela de ignição tanto eletricamente corno quanto à resis-


tência.
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fE[ffj){gj•fffJllfma:B
Grupo Motopropulsor seneca rr

ORDEM DE FCG) 00 MYIOR: ORDEM DE FCG) 00 MAGNE'IO:


LTSI0-360-E - 1-4-5-2-3-6 1-2-3-4-5-6
TSI0-360-E - 1-6-3-2-5-4

6 ------, Velas Superiores


.--------i 5

r------í 3

Desligado

o Ligado
Magneto Magneto
Esquerdo Chave dos Direito
Magnetos
,---...fJ'-....J['-----,

2 1 - - - - ' l ' · - - - - - - . . - J I ' - - - - - - - - - 'I ' - - - _ _ . . .

L--------'f\--------/J'----'--------r'-------í 3

4 l---------------"lf\----------'

1-----------------•l'------i 5
~6 ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - '

Velas Inferiores

Figura 8-29. Diagrama Esquemático do Sistema de Ignição

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~EMBRAER Seção VIII
[Ellfj)[ff}-[ffl[J{Q}fIB
Grupo Motopropulsor
seneca :rz.

8-49. INSTALAÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

Antes de i~stalar as velas de ignição, certifique-se de que as ros-


cas estão limpas e sem,avarias.

a. Aplique moderadamente nas roscas, um composto de anti-engripamen-


to, instale as arruelas e as velas de ignição. Aplique nas velas
de ignição, um torque de 360 a 420 lb.pol.

Certifique-se de que a chave soquete está


devidamente assentada sobre o sextavado da
vela de ignição, pois se for inclinada para
um lado, quando a pressao for aplicada, a
vela poderá ser danificada.

b. Coloque cuidadosamente, o isolador do terminal na velade ignição


e aperte a porca de acoplamento.

8-50. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

8-51. DESCRIÇÃO

O sistema de lubrificação e do tipo cárter molhado, de alimentação


forçada, com capacidade para 7 ,57 litros (8 U.S. quarts). O sistema dis-
põe de uma vareta convencional medidora de nível para se determinar
a quantidade de óleo. Durante o funcionamento do motor, o óleo flui
através de um filtro e de um tubo de captação que se estende do cár-
ter de óleo ao cárter do motor. o óleo então, escorre para a entra-
da da bomba de óleo do tipo "engrenagem", que é acionada pelo motor.
sendo forçado, sob pressão, para a saída da bomba. Urna válvula de
alívio evita que haja uma pressão excessiva de óleo, permitindo que
o excesso retorne ao cárter. Após deixar a bomba; o Óleo sob pres-
sao, ingressa num filtro de fluxo total, passando daí ao radiador.
Caso o elemento do filtro fique obstruído, uma válvula de derivação
se abrirá, possibilitando o fluxo de óleo não-filtrado paraomotor.
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Seção VIII ~EMBRAER
{Efm]@J-&J[}[lJ)IJB
Grupo Motopropulsor senecarr
Urna unidade de controle de temperatura do óleo, permitirá que este
passe direto pelo radiador, quando ainda frio. Uma certa quantidade
de óleo flui através do radiador, para evitar o seu congelamento em
tempo frio. Quando a temperatura do óleo atinge aproximadamente
76, 7°c ( 170ºF) , a unidade de controle de temperatura fecha a válvula
de derivação, forçando o fluxo do óleo através das colméias do radia-
dor. O óleo procedente do radiador ingressa no cárter do motor, de
onde e enviado para os mancais e outros componentes que necessitam
de lubrificação e resfriamento. O governador da hélice recebe o óleo
sob pressão do motor, para o funcionamento da hélice. Uma derivação
lateral do cárter do motor fornece óleo sob pressão para a lubrifi-
cação dos rolamentos do turbocompressor. O óleo para o turbocompres-
sor flui através de uma linha externa. Após a lubrificação dos ro-
lamentos do turbocompressor, o Óleo é enviado a uma bomba de recu-
peraçao e forçado a retornar ao cárter. Do interior do motor o óleo
cai por gravidade ao cárter.

Figura 8-30. Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha


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fEuro[B]-[BJDJrJB Grupo Motopropulsor
senecarc·

8-52. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE OLEO (veja a figura 8-31)

O filtro de óleo deve ser substituído a cada 50 horas de funciona-


mento do motor. O elemento do filtro está montado na parte inferior
da caixa de acessórios do motor. Substitua o elemento do filtro de
acordo c.om as seguintes instruções:

a. Remova o arame de freno localizado entre a porca e o adaptador do


filtro de.óleo e desenrosq~e o elemento do filtro.

b. Lubrifique com óleo do motor a gaxeta do novo filtro, antes de


instalá-lo.

c. Aperte o filtro com 18 a 20 lb.pé de torque ou 3/4 a 1 volta com-


pleta, depois do assentamento da gaxeta.

Não aplique torque excessivo na fixação do


filtro.

d. Acione o motor e verifique se há vazamento de óleo; faça a frena-


gem da porca e o adaptador do filtro com arame de freno.

1 Adaptador do Filtro
2 Arame de Freno
3 - Elemento do Filtro
4 - Conjunto do Filtro de Tela

Figura 8-31. Pontos de Verificação do Sistema de Lnbrificaçãc


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seção VIII --EEMBRAER
/ErmJ&l·rmurtmE
Grupo Motopropulsor seneca:r:r

8-53. SISTEMA DE COMBUST!VEL DO MOTOR

8-54. DESCRIÇÃO

o sistema de injeção de combustível é um sistema que usa bicos múl-


tiplos, de fluxo contínuo com compensador de altitude que regula o
fluxo de combustível para ajustar-se às condições de operação do mo-
tor. O sistema compreende uma bomba de combustível acionada pelo mo-
tor, corpo do comando de potência, urna válvula de distribuição de
combustível e bicos injetores de combustível. A bomba de combus-
tível acionada pelo motor é do tipo de deslocamento positivo, de pa-
lheta rotativa com um separador de vapor integral e urna válvula ane-
róide de compensação de altitude. O corpo da borboleta consiste de
urna válvula medidora ligada a um comando que controla o fluxo de ar
para o motor. A posição da borda em forma de carne da válvula medi-
dora, através do orifício de distribuição do combustível e da bomba
acionada pelo motor, controla o fluxo de combustível para a válvula
de distribuição e os bicos, controlando assim a proporção ar/combus-
tível. A válvula de distribuição de combustível é o ponto central da
distribuição do combustível para cada cilindro. Uma válvula de dia-
fragma e de êmbolo, existente no interior da válvula de distribuição
de combustível, sobe ou desce, de acordo com a pressão do combustí-
vel, ocasionando simultaneamente a abertura ou o fechamento dos ori-
fícios de distribuição do combustível. Os bicos injetores de com-
bustível, são do tipo de drenagem de ar, dotados de um orifício ca-
librado. Na parte externa de cada válvula de admissão, na cabeça dos
cilindros, está instalado o bico injetor.

8-55. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUST!VEL

a. Verifique todas as peças de fixação quanto ao aperto.

b. Verifique todas as linhas de combustível quanto a vazamento, evi-


dência de danos ou desgaste causado pelo atrito entre as super-
fícies metálicas.

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[Eítri)[H)-[ff]f][JJ)[JJj
Grnpo Motopropulsor
seneca :rx

c. Verifique as conexoes de comando, os comandos e as articulações,


quanto à segurança.

d. Inspecione os bicos injetores quanto à limpeza, dispensando aten-


ção especial aos orifícios e filtros de ar. Para remover os bi-
cos, use uma chave de encaixe longa de 12,70 mm (1/2 pol.), se-
melhante aquela usada para remoção de velas de ignição. Não re-
mova a blindagem para limpar os filtros de ar. Não use arame ou
outros objetos para limpar os orifícios. Para a limpeza dos bicos
injetores, remova-os do motor, mergulhe-os em solvente de limpe-
za e seque-os com ar comprimido.

e. Remova o tampão de tela do filtro da válvula de controle de in-


jeção de combustível e limpe a tela com solvente. Reinstale-a,
frene-a e verifique se há vazamentos.

f. Durante a lubrificação periódica, pingue uma gota de óleo de mo-


tor em cada extremidade do eixo das alavancas de comando e nas
articulações entre estas e a válvula de medição de combustível.

NOTA

Não use qualquer tipo de composto para ros-


cas nas conexoes da linha de coniliustível.
Use apenas lubrificantes solúveis em combus-
tível, como óleo de motor.

8-56. CONJUNTO DO BICO INJETOR DE COMBUST!VEL

8-57. REMOÇÃO DOS BICOS INJETORES DE COMBUST!VEL

a. Remova os painéis de acesso laterais da capota do motor.

b. Desconecte a linha de combustível e remova a linha do ar externo


do bico.

c. Use uma chave de encaixe de 1/2 pol. longa, para remover o bico.

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S~ção VIII ~EMBRAER
Gru~o Motopropulsor fE!Ji1[J!ffJ•&JUWIJ2
seneca :r:r

8-58. LIMPEZA E INSPEÇÃO DOS BICOS INJETORES DE COMBUST!VEL

a. Para limpar os bicos injetores, introduza-os em solvente de lim-


peza novo, secando-os com ar comprimido.

Não use arame ou outros objetos para limpar


os orifícios.

b. Inspecione os bicos quanto à limpeza; preste especial atenção aos


orifícios. Verifique a condição das roscas do bico e do cilindro.

8-59. INSTALAÇÃO DOS BICOS INJETORES DE COMBUST!VEL

a. Com a mão, comece a rosquear cuidadosamente os bicos, a fim de


evitar o acavalarnento das roscas; a seguir, aplique um torque de
60 lb.pol.

b. Conecte a linha de combustível ao bico.

c. Reinstale os painéis laterais da capota do motor.

8-60. COMANDOS DO MOTOR E DA HtLICE

8-61. AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO GOVERNADOR, DA MISTURA E DA POTENCIA


(veja a figura 8-34)

a. Ajust-e-o comando da potência da seguinte forma:

1. Posicione a rnanete de potência totalmente à frente.

2. Mantendo o braço de comando da mistura ar/combustível na posi-


ção de potência máxima, ajuste a rnanete de potência de modo a
deixar urna folga mínima de 0,81 mm (0,032 pol.) do batente
dianteiro. Com o braço de comando na posição de batente da mar-
cha lenta, a rnanete de potência deve ter urna folga mínima de
0,81 mm (0,032 pol.) do batente traseiro.
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~EMBRAER Seção VIII
[Effl11[ff]•tmrJJJflB Grupo Motopropulsor
seneca zz.

Ajustagem da Pressão
de Conbustível para
a Potência Mâxi.rra
sentido Anti-horário
Válvula de derivação para Aumentar
para testes

Banba de
Reforg:,
: ~~~r
Linha da l3anba
de c.cmbustível
do J.l,btor
4 válvula de alívio de


pressão da narcha lenta
Fifüo Sentido horário para
aumentar Controle ]
da !-1.istura

Pressão de 11
klmissão :::!J

Indicador de Pressão
fF
de canbustível ·-+-+-----
~ de
Ccrnbustível

Parafuso de Regu-
lagem da Mistura
de Marcha Lenta

Sentido Horário
para Empobrecer

Figura 8-32. Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção

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Seção VIII -(EMBRAER
Grupo Motopropulsor
~llfil[ff)•&JO[JJ]fIB
seneca:r:r

1. Saída da mistura
2. Anel de vedação
3. Orifício calibrado
4. Entrada do ar externo
5·. Entrada de oornbustível

Figura 8-33. Conjunto do Bico Injetor de Combustível

NOTA

Ambas as manetes de potência devem estar


alinhadas com uma tolerância máxima de 6, 35 mm
(0,25 pol.) quando totalmente recuadas e de
meio punho quando totalmente à frente.

b. Ajuste o comando da hélice da seguinte forma:

1. Posicione a manete da hélice totalmente à frente.

2. Com o braço de comando do governador da hélice na posição de


passo mínimo (alta RPM), ajuste a alavanca de comando de modo
a deixar uma folga de 1, 19 mm a O,.81 mm (O, 04 7 pol. a O, 032 pol.)
do batente dianteiro.

e. Ajuste o comando da mistura da seguinte forma:

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~EMBRAER Seção VIII
[E!1fí][HJ-[ff]{}{fj)IJB
Grupo Motopropulsor
senecau.

1. Posicione a manete de mistura totalmente a frente.

2. Com o braço de comando da mistura na bomba de combustível do


motor na posição de mistura rica, ajuste a manete de mistura,
de modo a deixar uma folga de 0,81 mm (0,032 pol.) do batente
dianteiro.

3. Com o braço de comando da mistura deslocado para a posição de


corte, a manete de mistura deve ter uma folga mí1tima de O, 81 mm
(0,032 pol.) do batente traseiro.

NOTA

Ambas as manetes de mistura e da hélice de-


vem estar alinhadas com uma tolerância má-
xima de 6,35 mm (0,25 pol.) quando totalmen-
te à frente e de meio punho quando total-
mente recuadas.

8-62. PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DO MOTOR

Os procedimentos seguintes devem ser observados para verificar e


ajustar o grupo motopropulsor, a fim de conservar os limites opera-
cionais necessários e garantir a obtenção de resultados satisfató-
rios de regulagem. ~ muito importante que a seguinte verificação de
vazamentos seja feita antes de qualquer ajustagem no sistema:

a. Verificação de Vazamentos - Linhas dos Instrumentos

1. Desconecte a linha de pressão de admissão, no corpo do coman-


do de ar de admissão, as linhas de fluxo e de pressão de com-
bustível, na válvula de admissão.

2. Adapte um tubo plástico na linha de fluxo de combustível e es-


vazie a linha até que se obtenha uma indicação positiva de, no
máximo, 37, 9 litros por hora (10 galões por hora) no indicador
de fluxo de combustível. Bloqueie o tubo e observe o indicador
quanto a urna leitura constante. Qualquer alteração nessa lei-
tura indicará que há um vazamento no sistema, o que deverá ser
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Seção VIII -<EEMBRAER
[E{fjf[J@J-rmJJJ[Jg
Grupo Motopropulsor seneca::c::c

GOVERNADORWOODWARD

GOVERNADOR HARTZELL

CONTROLE DA MISTURA

CONTROLE DE POT@NCIA

POSIÇÃO NEUTRA

Figura 8-34. Regulagem dos Comandos do Grupo Motopropulsor

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~EMBRAER Seção VIII
!EfmlmJ-WU{JJ}IJB Grupo Motopropulsor
seneca :cz·

reparado, antes de se dar continuidade aos procedimentos de re-


gulagern do motor.

NOTA

Urna unidade de teste do sistema de pressao


estática, pode ser usada para verificar va-
zamentos nessas linhas.

3. Verifique as linhas de pressao do combustível e de pressao de


admissão, do mesmo modo que no item 2, aplicando porém, pres-
são positiva nas linhas. Não exceda a 4 psi no indicador de
pressão de admissão.

4. Reconecte e aperte as linhas de pressao de admissão, de fluxo


e de pressão de combustível.

5. A diferença na leitura de pressão estática, nos indicadores de


pressão de admissão, não deve exceder 1/2 polegada de mercú-
rio (in.Hg.).

6. A fim de ::-eduzir a possibilidade da existência de bolhas de ar


nas linhas de pressão de combustível, desconecte a lin~~a na
parte traseira do indicador de fluxo e acione a bomba elétri-
ca de combustível o tempo suficiente para sangrar as linhas;
a seguir, reconecte todas as linhas.

b. Verificação na válvula de Derivação do Escapamento


Certifique-se de que o parafuso de ajuste da válvula de derivação
do escapamento tem de oito a nove fios de rosca aparecendo em-
baixo da contraporca. Esse parafuso é pré-ajustado na fábrica e
não deverá necessitar de ajustes, a menos que se saiba que a al-
titude crítica esteja incorreta, nesse caso, siga os procedimen-
tos mencionados no item 1 "Ensaio de Vôo" (veja a figura 8-37).
e. Verificação do Desempenho da Marcha Lenta

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Seção VIII ~EMBRAER
!ErmNJ·@J[/[JJ)(lg
Grupo Motopropulsor seneca:cz

Para expor o parafuso de ajustagem, re-


mova a massa da cavidade. Use esse local
para futuras ajustagens da mistura de
marcha lenta. Consulte a última revisão
do Boletim de Serviço TCM M76-17.
Para a ajustagem da mistura de marcha
lenta; sentido horário • empobrece; sen-
tido anti-horário • enriquece.

Remova o bujão e · conecte um medi·


dor para determinar o combustível
não medido

Ajuste da Marcha
Lenta

Sentido Horário
aumenta a RPM

Sentido Anti-
Horário dimi-
nui a RPM

Comando de Potência
Gire o parafuso de ajustagem da mistura
de marchalenta exposto atá que -nte.
Encha a cavidade do parafuso de ajusta-
gem com massa de endurecimento. Use
o local acima para futuras ajustagens.
Consulte a última revisão do Boletiin de
Serviço TCM M76-17.

LADO LADO
ESQUERDO DIREITO

Figura 8-35. Pontos de Ajustagem da Marcha Lenta e da Mistura

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P~.gj :ia 8- 78
~EMBRAER Seção VIII
/ErmJfBJ•(ff]fJ{Q}fm Grupo Motopropulsor
senecazz·

NOTA

t: extremamente importante que ambos os moto-


res sejam completamente aquecidos, operados
e regulados simultaneamente para conservá-
los sincronizados. Todavia, deve-se evitar
temperaturas excessivas do motor, pois a
temperatura de regulagem deve igualar-se às
temperaturas em voo.

1. Remova o bujão da conexão em "T" no lado direito do corpo do


comando de potência (veja a figura 8-35).

2. Instale um manômetro calibrado, para operar em uma faixa de


0-60 psi (aberto para atmosfera) na conexão em "T", usando um
tubo flexível de comprimento necessário. Quando da verificação
da pressão de combustível, o manômetro deverá estar no mesmo
nível que o da válvula de distribuição de combustível.

3. O ar existente no tubo deve ser sangrado.

Durante todas as operações do motor descri-


tas nesta seção, deve-se tomar o máximo cui-
dado, para evitar que tanto o pessoal como
o equipamento, sejam atingidos ou avariados
pelas rajadas da hélice ou por suas pas.
Quando for necessário fazer algum ajuste no
motor, mui to próximo ao arco da hélice, cor-
te o motor antes de executar o serviço.

d. Verificação e Regulagem da Pressão de Combustível de Marcha Len-


ta

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Seção VIII -<EMBRAER
Grupo Motopropulsor
fEfffiJ{gj•&JOW/lB
seneca rr

NOTA

O seguinte procedimento de regulagem deve


ser realizado com as bombas de reforço des-
ligadas, os motores completamente aquecidos
e regulados simultaneamente de modo a con-
servá-los sincronizados.

1. Desaperte o parafuso de ajuste da marcha lenta duas voltas


(veja a figura 8-35).

2. Dê partida em ambos os motores e aqueça-os a uma rotação de


1.500 a 1.800 RPM, até que as pressões do óleo selocalizemna
faixa verde do instrumento, as temperaturas das cabeças dos
cilindros se localizem no quarto inferior da faixa verde do
instrumento e as temperaturas do óleo estejam entre 71,lºc a
82,2°c (160ºF a 180ºF).

3. Conservando uma rotação do motor de 700 ± 25 RPM, ajuste a


pressao de combustível da marcha lenta em 6,5 ~ 0,25 psi, re-
gulando o parafuso de ajustagem de marcha lenta na bomba (ve-
ja a figura 8-36, item 6); sendo esse parafuso movimentado no
sentido horário a pressão aumenta e, no sentido ê,nti-horário,
diminui.

e. Verificação e Regulagem da Mistura da Marcha Lenta (veja a figu-


ra 8-35)

1. Opere o motor a uma rotação de 1. 500 a 1. 800 RPM, até que a


temperatura das cabeças dos cilindros se localizem no quarto
inferior da faixa verde dos instrumentos e as temperaturas do
óleo atinjam a marca de 71,lºc a 82,2°c (160°F a 180°F).

2. Reduza a rotação do motor, estabilizando-o em 700 ± 25 RPM.

3. Movimente, vagarosa mas positivamente, a mane te da mistura, da


posição "RICA" para "CORTE". A rotação do motor deve aumentar
de 7 5 a 1 00 RPM, antes de começar a cair a zero. Movimente a ma-

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[E!1if'i)[ff)•[ff]0(jJ)fI8
seneca :rz- Grupo Motopropulsor

nete de mistura de volta para posição "RICA" antes que o motor


pare.

4. Caso a rotação do motor aumente menos de 75 RPM, regule o


ajuste da mistura no sentido de enriquecê-la (sentido anti-
horário). Se a rotação do motor aumentar mais de 100 RPM, re-
gule o ajuste da mistura no sentido de empobrecê-la ( sentido
horário).

5. Depois de cada regulage~, aumente para 1500 a 1700 RPM por 10


segundos para "limpar as velas".

6. Verifique novamente a pressão de combustível de marcha lenta,


depois de regular a mistura de marcha lenta.

f. Verificação e Regulagem da RPM de Marcha Lenta


(veja a figura 8-35)

1. Com a pressão de combustível e a mistura da marcha lenta re-


guladas de acordo com as instruções apresentadas nos itens "d"
e "e", as temperaturas das cabeças dos cilindros no quarto in-
ferior da faixa verde do instrumento e as temperaturas do óleo
em 71,lºc a 82,2°c (160°F a 180°F) ajuste o motor para 700 ±
25 RPM.

2. Regule o parafuso de ajustagem da marcha lenta, até que con-


tacte com o batente do braço de comando da potência.

NOTA

Depois da regulagem final, verifique nova-


mente a pressao do combustível, a mistura e
a RPM de marcha lenta, a fim de certificar-
se de que todas estão dentro das especifica-
çoes apresentadas nos itens anteriores.

g. Verificação e Regulagem do Desempenho na Potência Máxima (veja a


figura 8-35)

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Seção VIII -(EMBRAER
fE[1'f[]mJ•®OfJJJIIB
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Antes da verificação da potência máxima, as-


segure-se de que os freios estão devidamen-
te aplicados e que as condições do solo não
permitirão a derrapagem das rodas.

NOTA
~.
Os fluxos de combustível sao apresentados
para uma altitude de densidade ao nível do
mar. Use o Sráf ico da Tabela VIII-IV para
encontrar o fluxo de combustível correto pa-
ra a rotação real do motor.

1. Opere ambos os motores a uma pressao de admissão de 39, 8 a 40, O


polegadas de mercúrio, ( luzes de sobrepressão acesas) e sin-
cronize os motores com 2.500 a 2.575 RPM, utilizando as mane-
tes das hélices. Reajuste as manetes de potência de modo a man-
ter a pressão de admissão em 39,8 a 40,0 polegadas de mercu-
rio e~ ambos os motores.
2. O fluxo de combustível deve ser de 81,4 litros (21,5 Gal/h) a
83,3 litros/hora (22,0 Gal/h) para cada motor, estando os co-
mandos da mistura na posição "RICA". Dentro dessa faixa as
leituras devem coincidir.

3. Observe o manômetro calibrado de O a 60 psi para cruzar as ve-


rificações de desempenho. A pressão máxima não medidadeve ser
de 42 a 45 psi.

4. Se for necessário uma regulagem, corte o motor, sol te a con-


traporca do parafuso de ajustagem, localizado no alojamento do
aneróide da bomba de combustível (veja a figura 8-36, item 2).
Uma regulagem no sentido horário diminui a leitura do fluxo de
combustível, enquanto que no sentido anti-horário, aumenta;uma

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~EMBRAER Seção VIII
[ErmJmJ·&JJDJ~ Grupo Motopropulsor
seneca::cz.

volta completa do parafuso de ajustagem ocasiona uma variação


de 3,8 litros/hora (1,0 Gal/h) a 5,7 litros/hora (1,5 Gal/h).
Seja cauteloso ao soltar ou apertar a contraporca, de modo a
não causar alterações na regulagem.

NOTA

Se forem necessárias maiores ajustagens no


fluxo de combustível, urna investigação com-
pleta nos sistemas interfaciais deve ser
feita.

5. Acione os motores e verifique novamente o fluxo máximo de com-


bustível.

6. Verifique novamente as regulagens da marcha lenta, de acordo


com as instruç5es contidas nos itens "c", "d", "e" e "f", re-
gulando conforme necessário.

7. Verifique novamente as regulagens do fluxo de combustível de


potência máxima, de acordo com as instruções contidas no item
"g", e regule o sistema conforme necessário.

8. Com os motores operando a 2.575 RPM (39,8 a 40 polegadas de


mercúrio de pressão de admissão), empobreça a mistura de modo
a obter 79,5 litros/hora (21 Gal/h) nas leituras do fluxo de
combustível. A pressão de combustível não medido no manômetro
calibrado deve ser de 37 a 40 psi.

h. Verificação do Equilíbrio do Sistema de Combustível

1. Ajuste os governadores das hélices, de modo a manter urna ro-


tação de 1. 900 a 2. 000 RPM e avance vagarosamente as manetes
de potência, aumentando a velocidade do motor até atingir urna
pressão de admissão de 40 polegadas de rnercnrio. Mantenha as
velocidades dos motores sincronizadas.

2. Reduza vagarosamente as pressões de admissão, conservando os

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Seção VIII -(EMBRAER
Grupo Motopropulsor !EITiflJmJ•fffJf}[fJ)fm
senecazz

ponteiros na mesma indicação e observe os fluxos de combustí-


vel. Um sistema adequadamente regulado indicará os fluxos de
combustível com a tolerância da largura de um ponteiro do in-
dicador em relação ao outro.

NOTA

A solução para manter os motores e os siste-


mas de combustível harmonizados é a sincro-
nização dos motores, operand~-os ao mesmo
tempo, para manter as temperaturas iguala-
das. A regulagem individual dos motores ra-
ramente produz resultados satisfatórios.

i. Remova o . equipamento de teste: frene o parafuso da -vâl vula de de-


rivação do escapamento e a contraporca, fixando-os ao alojamento
do parafuso da válvula de derivação; reinstale o bujão na conexão
em "T" do alojamento do corpo do comando de potência.

j. A precisão do indicador de fluxo de combustível, localizado na


cabine em regine de potência máxima, pode ser verificado em com-
paração com um manômetro calibrado, conectando-se este na válvu-
la de distribuição e mantendo o manômetro no mesmo nível da vál-
vula. Use o Gráfico da Tabela VIII-V para verificar a pressão.

NOTA

A linha de combustível do manômetro cali-


brado, deve ser sangrada e o seu lado de re-
ferência, dotado de um suspiro para a pres-
são de descarga do turboalimentador.

1. Ensaio de Vôo. Um ensaio de voo completo deve ser desenvolvido pa-


ra os ajustes finais do fluxo de combustível e da válvula de de-
rivação do escapamento. Os procedimentos seguintes devem ser ob-
servados:

FEVEREIRO 1986
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Página 8-84
-(EMBRAER Seção VIII
[E!JriJ[H)•[gJ[}(Q){JB
seneca:rz· Grupo Motopropulsor

1. A uma altitude/densidade de 2. 400 m (8. 000 pés), ajuste os mo-


tores para operarem com 2. 450 ± 25 RPM e com uma pressão de
admissão de 31,0 a 32,0 polegadas de mercúrio.

2. Empobreça cada motor até 25°F antes do pico da temperatura dos


gases de escapamento (EGT). A temperatura de pico dos gases de
escapamento pode não ser a mesma em ambos os motores; a dife-
- -
rença, contudo, nao deve exceder 50 F.
o

3. Sob essas condições, o fluxo de combustível deve ser de 41, 6


litros/hora (11,0 Gal/h) a 45,4 litros/hora (12,0 Gal/h).

4. Posicione a aeronave numa atitude de subida com mistura rica,


flapes de refrigeração abertos, potência máxima (2.575 ± 25
RPM) 39,8 a 40,0 polegadas de mercúrio de pressão de admissão
(luzes de sobrepressão acesas) e velocidade aerodinâmica de
105 milhas por hora (92 nós Vi).

5. Continue subindo até que as luzes de sobrepressão se apaguem


(indicando altitude crítica). Quando as luzes se apagarem ob-
serve o fluxo de combustível, a altitude indicada e a tempe-
ratura do ar externo.

6. Na altitude crítica, o fluxo de combustível deve ser de 87,1


litros/hora (23 Gal/h) a 94,6 litros/hora (25 Gal/h) eaalti-
tude densidade entre 3.500 m (11.500 pés) a 3.800 m (12.500
pés).

7. Se na altitude crítica foi observada uma divergência, ajuste


a válvula de derivação do escapamento. Girando-se o parafuso
da válvula de derivação do escapamento uma volta completa, a
altitude crítica sofrerá uma variação de aproximadamente 300 m
(1.000 pés). Os ajustes da altitude crítica, além de 150 m
( 500 pés) podem determinar a necessidade da·reajustagem do flu-
xo de combustível a 100% de potência.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-85
seção VIII -<EMBRAER
&tmlfBJ•fmljJIJB
Grupo Motopropulsor seneca:rz

8. Com a mistura rica, os flapes de refrigeração abertos, 2.575


± 25 RPM, velocidade aerodinâmica de 105 milhas por hora ( 92
nós Vi) e altitude densidade de 300 a 900 m (1.000 a 3.000 pes),
verifique o funcionamento da válvula de alívio da pressão de
admissão. Movimente vagarosamente uma das manetes de potência
até a posição totalmente aberta. A pressão de admissão deve
estabilizar-se entre 42,0 a 44,0 polegadas de mercúrio; não
deve haver perda de potência e a indicação do fluxo de combus-
tível deve estar bem acima da linha vermelha. Não exceda a
pressão de admissão de 40,0 polegadas de mercúrio por m~is de
dez segundos. Repita essa verificação no outro motor.

NOTA

A rotação de marcha lenta e da mistura de


marcha lenta são funções das temperaturas do
motor. Por isso, nas temperaturas normais da
rotação de marcha lenta no solo (as indica-
ções das temperaturas de óleo e da cabeça do
cilindro podem ou não estar na "faixa verde") ,
a rotação da marcha lenta será de aproxima-
damente 700 RPM e a verificação da mistura
de marcha lenta resultará num acréscimo de
25 a 50 RPM.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-86
-<:EMBRAER Seção VIII
[E{ffj)fff)-[ff)[J[JJ)IJ8
Grupo Motopropulsor
seneca :cz·

4------....J

t-----5

6jsentido horário - aumenta


Sentido anti-horário - di-
,.____ 7 minui

LJ Sentido horário - diminui


I Sentido anti-horário - aumenta

1 - Comando da Mistura 5 - Retorno do Vapor de Combustí-


2 - Regulagem da Pressão de Com- vel
bustível na Potência Máxima 6 - Regulagem da Válvula de Alí-
3 - Pressão de Admissão vio da Pressão de Marcha Lenta
4 - Entrada da Bomba de Combusti- 7 - Saída da Bomba de Combustível
vel

Figura 8-36. Vista Parcial do Conjunto da Bomba de Combustível e do


Compensador de Altitude

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-87
seção VIII ~EMBRAER
Grupo Motopropulsor [E!111[JfHJ-[ffJ{](fJ)(IB
seneca:r:r

TABELA VIII-IV. FLUXO DE COMBUST!VEL X RPM DO MOTOR

1
Pressão de admissão 40 pol.Hg. - .- ·-
Mistura rica
--- ~ - -·· -. ---- . ·- - ·- t-·- ~- -- - -- t - -
1
--i---

23.0
i
-- --- -+ -- --
li,

l- - V 1

- ---- 1 - - ·- -- ·- .... - - --· t-- - 1-

-. - ;
7
,~
- t--- ---- -~ ~- ,-.- -

-r/ v_ ~--
22.5 lf
·-· --- 1
---
1
t--

V t-'-

iJ 1/
y I
22.0
Vi J'I'
i
J V
1 I ; /

!/
"
::e V /
j V
~ 21.5 - I :/ i
V j l
;_ V ," 1
1
1/ V
21.0 -
j 1/
i/ j
1

'
V ,v
1/1 V ' 1

j
1
1 / i

i / j !
20.5 - i
1 /
1

1 J
,,
J V '
!
1
1
j / i 1
/ ! !
J ;

/ Jv l i i
20.0 -
/ V ' i
i / i 1

j ! !
1 Jv 1 : :
lV i i
1 1 1 1
2350 2400 2450 2500 2550
R.P.M.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-88
~EMBRAER Seção VIII
[ErmJ[ff)-[ff)f}{gJ{m
Grupo Motopropulsor
seneca :cz.

TABELA VIII-V. CALIBRAGEM DO CONJUNTO DE COMBUST!VEL MEDIDO


kgf/h lb/h

72,57 160
NOTA: - A pressão deve ser tomada na válvula
de distribuição e o manômetro deve

e0
ser dotado de um suspiro para a des-
carga de pressão do Turboalimentador. /
v
63,50 140
--:e..
.0
Tolerância ±0,25 psi
./
V
::i V
54,43 e
CD
120 . -
~
...
Gi
.? - V
::1 V
.0
e /
45,36
u
0

"O
CD
100
v--
36,29
0
)(
::1
80
,,V
~
/V ~
t:

/
V
27,22 60
V ~

18,14
I E

6 8 10 12 14 16 18 20

Pressão de Combustível medido em psi

Parafuso da válvula de
derivação do escapamento
Sentido horário - aumenta
Sentido anti-rorário - di-
minui

Figura 8-37. Parafuso da Válvula de Derivação do Escapamento

FEVERI:IRO 1986
MS-810C/553
Página 8-89
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-90
~EMBRAER Seção VIII
[E!Jri)[B)-{g]fj{Q}[J:8
Grupo Motopropulsor
seneca n

TABELA VIII-VI - LIMITES - FLUXO DE COMBUST!VEL X POTtNCIA AO FREIO


(BHP)

1 1 1 1 1 1 1 1 1
::
§ - ~ ATENÇÃO: É proibida em todas as condições a
operação contínua com o fluxo de
=
150H---f-----+- combustível 25ºF de enriquecimento,
= a partir do pico da temperatura dos ga-
,t ses de escapamento ( EGT).
a: =
140H---i--+ Operação contínua além de 1650°F
o ,,·,,
J:
in
,t
a:
130 -
é proibida.

Representa as variações dos limites do /


/ /
~"
CD = nível do mar até 3.600 m (12000 pés).
::i 120§-
:E
w
~
w 110o-+--t-----+---+--- - + - - + - - - + - - - - + - - - - + - - - - + , -
1 L_ /
/
/
/ ..::,~"'
,2:
1- ~f-~ ~'?' t
(/)
::::,
100
'.<.\)~.,, /,~~~ -+----+---A
CD
/ oq_-1---f-----i--A
~ = ~\?~
~
90
/,~
~,??,-{<·"'I ~ - ~~~ ~------ ~
(.)
w =
0 80
~
0 p..Op.. 1 12.000 PÉS 1 ·
X
::::, 70 . :+-'~O I oi-'~ -;;--+-- 75%DE POTÊNCIA /--::
.::- ~ 1 1
~
u. ~l>-1/ 1 p.. r--"~,1/ 1 ! 1 . 1 =
ê
60 b---+---1----A'---1_ ~~~c',... ....... f ~ -.i~" __ NIVEL DO MAR - 1s%POTÊNCIA =
V .. ~ " º
~

t
~
y,.O~ ç~~"1',sS' 1 ~
50 A--+---._,,~ - "1\~\, - "1\0 -+---+---r----r----r----t-----+---+----t----EI
~/ À...... "1''~'1
40
60 80 100 120 140 160 180 200 220
POTÊNCIA AO FREIO (B.H.P.)
30 40 50 60 70 80 90 100
PORCENTAGEM DA POTÊNCIA AO NIVEL DO MAR

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MS-810C/553
Página 8-91
Seção VIII --EEMBRAER
Grupo Motopropulsor !ErmJ!ffNffJO[Jj]@
seneca:r:r

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O motor nao dá par- Ausência de pressao Verifique a manete de


tida no indicador de com- mistura quanto à posi-
bustível ou ausência çao apropriada, bomba
de combustível no mo- elétrica ligada e fun-
tor cionando, válvulas se-
letoras abertas, fil-
tros de combustível
limpos e o nível de
combustível nos tanques

Há indicação de pres- Desligue a bomba elé-


sao e o motor afoga- trica e os interrupto-
do res dos magnetos; aj us-
te a manete de potênciaj
em "POT MÂX", a manete
de mistura em "CORTE" e
faça o motor girar pa-
ra retirar o excesso de
combustível. Repita o
procedimento de partida
Há pressão no indica- Verifique se as linhas
dor e ausência de de combustível estão
combustível no motor soltas ou dobradas.
Solte a linha no bico
injetor. Se o combus-
tível nao aparecer,
substitua .a válvula de
distribuição de combus-
tível

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-92
~EMBRAER Seção VIII
{Ellfí]{ff}-[E)O{JJ]IJB
Grupo Motopropulsor
seneca zz-

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

O motor dá a partida Inadequada quantidade Coloque a manete de


mas nao mantém o fun- de combustível na vál- mistura na posição RI-
cionamento vula de distribuição CA; ligue a bomba elé-
trica, verifique se as
linhas de alimentação
e os filtros de com-
bustível nao estão
obstruídos. "Limpe ou
substitua os componen...:-
tes defeituosos

Sistema de ignição de- Verifique as conexoes


fei tuoso e os cabos de ignição.
Aperte as conexoes
soltas. Substitua as
velas de ignição de-
feituosas

O motor funciona as- Regulagem imprópria da Reajuste a marcha len-


peramente em marcha mistura de marcha len- ta. Gire o parafuso de
lenta ta ajustagem no sentido
horário para empobre-
cer a mistura e no
sentido anti - horário
para enriquecê-la

Velas de ignição sujas Remova, limpe as ve-


las e regule as fol-
gas. Substitua as ve-
las defeituosas

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-93
Seção VIII ~EMBRAER
Grupo Motopropulsor lEflfiJW·mJO@W
seneca:r:r

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O motor funciona as- Suspiro de admissão do Verifique se as cone-


peramente em marcha bico de descarga, de- xoes estão soltas ou
lenta (cont.) feituoso ou obstruído dobradas. Aperte as
conexoes.
Verifique quanto a
obstruções e substitua
os componentes defei-
tuosos
Má aceleração do mo- Mistura de marcha len- Reajuste a mistura da
tor ta muito pobre marcha lenta

Mistura ar-combustível Aperte as conexões sol-


incorreta, ligações dó tas, limpe o filtro de
comando gastas ou fil- ar ou regule a mistura
tro de ar obstruído ar-combustível

Sistema de ignição de- Verifique os cabos e


feituoso conexoes acessíveis.
Substitua as velas de
ignição defeituosas

Mau funcionamento do Verifique o funciona-


turbocompressor mento; observe se há
barulho estranho. Ve-
rifique a válvula de
descarga e o sistema
de exaustão quanto a
defeitos. Aperte as
- 9 oltas
conexoes

FEVEREIRO 1986
MS-BlOC/553
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~EMBRAER Seção VIII
fEIJ1[)mJ-[ffl{][Q](JB Grupo Motopropulsor
seneca II-

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O motor funciona as- Mistura ar-combustível Verifique as conexoes


peramente em veloci- incorreta de admissão quanto a
dades superiores a vazamentos e aperte as
marcha lenta que estiverem soltas.
Verifique o posicio-
namento e a regulagem
do comando da mistura.
Verifique as telas e
os filtros de combus-
tível quanto à sujei-
ra. Verifique a pres-
sao adequada da bomba
e regule-a conforme
necessário

Bico injetor obstruído Remova e limpe todos


os bicos

Sistema de ignição e Limpe as velas de ig-


velas defeituosos nição e regule nova-
mente a folga dos ele-
trodos. Verifique se a
cablagem apresenta de-
feitos~
Substitua os componen-
tes defeituosos

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-95
Seção VIII ~EMBRAER
[EfffiJmJ·[ãJ/JJJ)IJB
Grupo Motopropulsor
seneca:::cz

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação}

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Falta potência ao mo- Comando de potência re- Verifique o movimento


tor, redução da pres- gulado incorretamente, do comando de potên-
sao máxima de admis- articulações emperra- cia, deslocando amane-
- ou da
sao altitude das ou filtro de ar su- te de marcha lenta pa-
crítica jo ra a potência máxima.
Proceda as regulagens
necessárias e substi-
tua os componentes de-
feituosos. Faça a manu-
tenção do filtro e.e ar
Válvula de descarga Verifique a ajustagem
ajustada incorretamen- da válvula de descar-
te ga

Sistema de ignição de- Verifique as velas. de


feituoso ignição quanto a ele-
trodos sujos ou gas-
tos, depósitos exces-
sivos de carvao, fol-
gas dos eletrodos
ajustadas incorreta-
mente e isoladores ra-
chados. Teste as velas
de ignição quanto a
regularidade da cen-
telha sob pressão.
Substitua as velas da-
nificadas ou que apre-
sentarem centelha fa-
lha. Para folga das ve-

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-96
~EMBRAER Seção.VIII
[Efl11J[ff)-[ffJfJ{JJ)fID
Grupo Motopropulsor
seneca:rz-

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Falta potência ao mo- Sistema de ignição de- las recorra ao BI-


tor, redução da pres- feituoso (cont.) 800-74-009 ou SBM85-7
sao máxima de admis- da Continental
sao ou da altitude
Sistema de exaustão de- Inspecione todo o sis-
critica (cont.)
feituoso ou solto tema de escapamento
para o turbocompres-
sor quanto a rachadu-
ras e vazamentos nas
conexoes. Aperte as
conexoes e substitua
as peças defeituosas
Coletor de admissão Inspecione todo o sis-
solto ou danificado tema de admissão quan-
to a possíveis vaza-
mentos nas conexoes.
Substitua os componen-
tes danificados;aper-
te todas as conexoes
e braçadeiras
Bicos injetores def ei- Inspecione os suspiros
tuosos de admissão dos bicos
injetores quanto a va-
zamento na conexao.
Aperte e repare con-
forme necessário. Ve-
rifique os bicos e as
li:qhas quanto a obs-
truções e limpe ou
substitua conforme ne-
cessário

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-97
Seção VIII --(EMBRAER
{Eflil[)[g)-Wfl(J[J(W
Grupo Motopropulsor seneca:.cz

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Falta potência ao mo- Mau funcionamento do Verifique se o turbo-


tor, redução da pres- turbocompressor compressor apresenta
sao máxima de admis- ruídos estranhos. Se
sao ou da altitude há suspeitas de mau
crítica (cont.) funcionamento, remova
as conexões da entrada
de ar e/ou do escapa-
mento e verifique o
conjunto do rotor
quanto - a possíveis
atritos no alojamento,
rotor danificado ou
rolamentos defeituo-
sos.
Substitua o turbocom-
pressor se houver evi-
dência de danos
~

Vazamento de gas no Inspecione o sistema


sistema de escapamento de escapamento quanto
a vazamentos de gas,
gaxetas nos flanges de
entrada da turbina, e
corrija
Baixa pressão de com- Fluxo da válvula de me- Verifique a manete de
bustível dição de combustível mistura quanto ao cur-
obstruído so total.
Verifique· as linhas e
os filtros de combus-
tível quanto a obstru-

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-98
~EMBRAER Seção VIII
!ElffiJíBJ·rmJJJfJB Grupo Motopropulsor
seneca zz-

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Baixa pressão de com- Fluxo da válvula de me- çoes; regule as mane-


bustível (cont.) dição de combustível tes e limpe os fil-
obstruído (cont.) tros.
Substitua as peças de-
feituosas
Defeito no sistema de Verifique o sistema de
suspiro dos bicos in- suspiro quanto a vaza-
jetores, causando re- mentes nas conexoes e
gulagern incorreta da substitua as peças de-
pressão feituosas
Interferência na manete Verifique a operaçao
de potênci2 da manete de potência
quanto a possível con-
tato com a blindagem
de refrigeração.
Regule, conforme ne-,
cessário, para se obter
o funcionamento cor-
reto
Regulagem e funciona- Verifique e regule
rnento incorretos da usando equipamento
bomba de combustível apropriado.
Susbtitua a bomba de-
feituosa
Válvula de alívio da Substitua a bomba caso
bomba de combustível a ~irnpeza ou a revisão
defeituosa da válvula nao solu-
cione o problema

FEVEREIRO 1986
MS-Sl0C/553
Página 8-99
Seção VIII ~EMBRAER
[ErmJ[ff]-[ffJ[JJ[)IJB
Grupo Motopropulsor seneca:rz

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Baixa pressão de com- Vazamento de ar na li- Localize e corrija a


bustível (cont.) nha de pressurização da causa do vazamento
bomba de combustível

Alta pressao de com- Obstrução do fluxo de Verifique os bicos e a


bustível combustível depois do válvula de distribui-
conjunto de comando ~
çao de combustível
quanto a obstruções.
Limpe ou substitua os
bicos.
Substitua a válvula de
distribuição de com-
bustível defeituosa

Funcionamento incorre- Verifique, a partir do


to da válvula de alí- turbocompressor, a li-
vio, no injetor de com- nha de cor.1ando da bom-
bustível ba de combustível quan-
to a defeitos e cone-
xoes sol tas. Aperte as
conexões e substitua a
linha danificada

Vedação de óleo no tur- Verifique a existên-


bocompressor, com vaza- eia de óleo na saída
mento de escapamento do tur-
bocompressor. Susbti-
tua o turbocompressor

Defeito na válvula uni- Desmonte a válvula,


direcional na linha de limpe-a ou substitua-
alimentação de óleo do a
turbocompressor

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-100
~EMBRAER Seção VIII
!ElflTJfE·@JUfJJJW Grupo Motopropulsor
seneca zz_

TABELA VIII-VII. - PESQUISA DE PANES - MOTOR (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Corte do motor imper- Motor recebendo cornbus- Verifique se a manete


feito tível de mistura está intei-
ramente na posição de
CORTE.
Verifique se a bomba
auxiliar está na posi-
çao DESLIGADA.
Verifique a válvula de
distribuição de com-
bustível quanto ava-
zamento. Substitua os
componentes defeituo-
sos

Fumaça branca no es- ôleo queimado do turbo- Limpe ou substitua o


capamento compressor sendo for- turbocompressor
çado através da veda-
çao no alojamento da
turbina

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-101
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 8-102
~EMBRAER Seção IX
fErmJ[BJ•&JO[Q)W Sistema de Combustível
seneca zz.

SEÇÃO IX

SISTEMA DE 20MBUST!VEL

Parágrafo Página

9-1. INTRODUÇAO . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-1


9- 2 . DESCRI ÇAO . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-1
9-3. PESQUISA DE PANES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-5
9-4. TANQUES DE COMBUSTlVEL............................. 9-5

9-5. Inspeção e Reparo dos Tanques de Combustí-


ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9- 5
9-6. Remoção do Tanque de Combustível Interno .. 9-7
9-7. Instalação do Tanque de Combustível Inter-
no. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9- 7
9-8. Remoção do Tanque de Combustível Externo .. 9-8
9-9. Instalação do Tanque de Combustível Exter-
no . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9- 8
9-10. Remoção do 'l'anque de Combustível Interno
(Com Tanque Intermediário Instalado) ...... 9-9
9-11. Instalação do Tanque de Combustível Inter-
no (Com Tanque Intermediário Instalado) ... 9-9
9-12~ Remoção do Tanque de Combustível Externo
(Com Tanque Intermediário Instalado) ...... 9-10
9-13. Instalação do Tanque de Combustível Exter-
no (Com Tanque Intermediário Instalado) ... 9-10
9-14. Remoção do Tanque Intermediário de Combus-
tível..................................... 9-10
9-15. Instalação do Tanque Intermediário de Com-
bustível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-11
9-16. Limpeza e Inspeção dos Tanques 'Intermediá-
rios de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-13
9-17. Alojamento do Tanque Intermediário de Com-
bustível.................................. 9-14
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
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Seção IX --EEMBRAER
[E[Jr[)[ff]•{9J[J(JJ)f18
Sistema de Combustível
seneca:r:r

Parágrafo Página

9-18. Manuseio e Armazenamento dos Tanques Inter-


mediãrios de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-14
9-19. Reparo nos Tanques Intermediãrios de Com-
bustível.................................. 9-16
9-20. Manuseio do Material de Reparos .••...•.... 9-17
9-21. Procedimentos para Reparos nos Tanques In-
termediários de Combustível (Vi thane da
Goodyear) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-18
9-22. Limitações para Reparos dos Tanques Inter-
mediários de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-18
9-23. Remendo para Reparo (Método de Cura por
Calor).................................... 9-20
9-24. Remendo para Reparo (Método de Cura em Tem-
peratura Ambiente) .•.....•................ 9-23
9-25. Reparos de Defeitos nos Tanques Interme-
diários de Combustível.................... 9-23
9-26. Teste dos Tanques Intermediários de Com-
bnstível.................................. 9-23

9-27. INSPEÇÃO DO SISTEMA DE COMBUST!VEL . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-26

9-28. Unidade Sensora de Quantidade de Combustí-


vel .........•...•....•....•............... 9-27
9-29. Verificação do Indicador/Sensor de Combus-
tível (Instalado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 9-27

9-30. FILTRO DE COMBUST!VEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · 9-32

9-31. Remoção do Filtro de Combustível .........• 9-32


9-32. Desmontagem do Filtro de Combustível .....• 9-32
9-33. Limpeza, Inspeção e Reparos no Filtro de
Combustível .••...........•........... _.... . 9-33
9-34. Montagem do Filtro de ·combustível ......... 9-33
9-35. Instalação do Filtro de Combustível ....... 9-34

FEVEREIRO 1986
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Página 9-ii
~EMBRAER Seção IX
[ErmJ[ff)-&){}[JJ)@
seneca :rz_ Sistema de Combustível

Parágrafo Página

9-36. VÃLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-34

9-37. Remoção da Válvula Seletora . . . . . . . . • . . . . . . 9-34


9-38. Desmontagem da Válvula Seletora .........••. 9-35
9-39. Limpeza, Inspeção e Reparos da Válvula se-
letora.................................... 9-36
9-40. Montagem da Válvula Seletora .....•.....•.• 9-36
9-41. Teste de Vazamento da Válvula Seletora ...• 9-38
9-42. Instalação da Válvula Seletora . . . . . . . . . . . . 9-39
9-43. Ajustagem da Válvula Seletora . . . . . . . . . . . . . 9-39

9-44. LIMPEZA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL .............•..•. 9-39


9-45. BOMBA ELE::'I'RICA DE COMBUSTÍVEL...................... 9-40

9-46. Remoção e Instalação da Bomba Elétrica de


Cornbus tive 1. . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 9-4 O
9-47. Ajustagem da Pressão do Sistema Auxiliar de
Combustível.............. . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-40
9-48. Verificação Operacional do Sistema Auxi-
liar de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 9-43

9-49. CALIBRAÇÃO E TESTE DOS INDICADORES DE QUANTIDADE DE


COMBUST!VEL..... . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-44

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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[E[Jf[}fBJ•rmrDJfIB Sistema de Combustível
senecazz..

SEÇÃO IX

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

9-1. INTRODUÇÃO

Os componentes do sistema de combustível descritos nesta seçao com-


preendem os tanques de combustível, as válvulas seletoras, os sen-
sores de quantidade, os filtros e as bombas elétricas.
Cada asa contém três tanques, sendo dois de alumínio, um interno e
outro externo e um intermediário do tipo célula de borracha, inter-
conectados, perfazendo um total de 242 litros (64 U.S.Gal.) porasa,
resultando numa capacidade total de 484 litros (128 U.S.Gal.) para a
aeronave. Sem as células intermediárias, a capacidade será de 185,5
litros (49 U.S. Gal.) por asa, perfazendo uma capacidade total de371
litros (98 U.S.Gal.).
Esta seção fornece também as instruções necessárias para a remoçao,
limpeza, inspeção, reparos, instalação e testes dos componentes re-
paráveis do sistema de combustível. Também está incluída uma tabela
de pesquisa de panes para auxiliar na pesquisa e correção dos defei-
tos apresentados.

9-2. DESCRIÇÃO

Um sistema independente de combustível está incorporado em cada asa


para permitir que cada motor opere a partir de sua própria fonte
de alimentação. Entretanto, os dois sistemas sao interligados por
meio de uma válvula de alimentação cruzada para permitir que o com-
bustível de uma asa possa ser utilizado pelo motor oposto, numa
eventual emergência. Estes tanques, quando instalados, formam parte
integrante da superfície da asa.
Os tanques de combustível de cada asa sao interconectados, permi-
tindo que o combustível do tanque externo e intermediário se trans-
firam para o tanque interno, à medida em que o combustível do tanque
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fEl1111J[ff)•&JO[JJ)IJD
Sistema de Combustível seneca:r:r

interno está sendo consumido. O fluxo de combustível de cada siste-


ma e indicado por um indicador localizado no painel de instrumen-
tos. Um indicador de nível de combustível para cada sistema, também
localizado no painel de instrumentos, indica a quantidade de combus-
tível remanescente conforme transmitido pelos sensores elétricos de
combustível, localizados nos tanques das asas.
O combustível para cada motor é suprido através de um filtro loca-
lizado no tanque interno, para uma válvula seletora. Da válvula se-
letora, o combustível passa por um filtro, indo para a bomba elétri-
ca, e dai para a bomba acionada pelo motor, a qual força-o através
da unidade reguladora de combustível.
Cada motor aciona uma bomba de combustível que faz parte integran-
te do sistema de injeção. Nos aviões sem injetor de partida, os in-
terruptores para as bombas elétricas estão localizados no painel de
interruptores, à esquerda do piloto.
As bombas elétricas de combustível, quando ativadas, pressurizam o
sistema de combustível para eliminar o vapor. Uma válvula de alívio
integral assegura que a ativação da bomba elétrica de combustível,
para eliminação de vapor, não afogue o motor. Nos aviões dotados de
injetor de partida, acha-se instalado um sistema auxiliar de combus-
tível. A função do sistema auxiliar de combustível, acionado eletri-
camente, é a de fornecer combustível ao motor em caso de falha ou mau
funcionamento da bomba acionada pelo motor, para a partida no solo
ou em vôo, e para a eliminação de vapor. Os dois interruptores da
bomba elétrica de combustível estão localizados no painel de inter-
ruptores, à esquerda do piloto, e são do tipo tecla de três posi-
ções; LO (baixa), HI (alta) e OFF (desligada) na posição central. A
pressão auxiliar LO é selecionada pressionando-se a parte superior
do interruptor. A pressão auxiliar HI é selecionada pressionando-se
a parte inferior do interruptor. Para evitar que a posição HI seja
ativada acidentalmente, uma guarda deverá ser destravada antes que
o interruptor possa ser selecionado.
Quando o interruptor da bomba elétrica de combustível e posicionado
em HI, uma luz âmbar, próxima ao painel de alarmes, acende para in-

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[Efff1JíBJ·OOfl@{fJJ Sistema de Combustível
seneca zz·

dicar a ativação de cada uma das bombas. Essas luzes têm sua int~:n-
sidade atenuada, sempre que a pressão de admissão estiver abaixo de
21 pol. Hg.
No caso de falha da bomba de combustível do motor, a bomba elétrica
de combustível deve ser ligada. Pressão e fluxo de combustível ade-
quados são fornecidos para até 75% de potência. O empobrecimento ma-
nual para o fluxo de combustível correto, será necessário em alti-
tudes superiores a 4.600 metros (15.000 pés) e para rotações do mo-
tor inferiores a 2. 300 RPM. · Um interruptor de pressão absoluta se-
leciona automaticamente uma pressão de combustível menor, quando a
potência é reduzida abaixo de 21 pol.Hg. de pressão de admissão e a
bomba elétrica de combustível está ligada em HI.

Pressão de combustível excessiva e mistura


de combustível/ar mui to ricas ocorrerão, ca-
so a posição HI seja selecionada quando o
sistema de injeção de combustível do motor
estiver funcionando normalmente.

A bomba elétrica de combustível pode ser usada em regime de baixa


pressao durante a operação normal do motor, tanto no solo como em
vôo, para supressão do vapor, caso seja necessário, conforme eviden-
ciado pela operação instável do motor e indicações flutuantes do
fluxo de combustível, durante a marcha lenta ou em grandes altitu-
des.
Dois botões localizados adjacentes ao interruptor de partida sao
utilizados para operar a bomba elétrica de combustível em regime de
alta pressão (HI), durante o escorvamento, independente da posição
de outros interruptores. Estes botões podem ser u:tilizados tanto pa-
ra partida com motor quente como com motor frio.
Nos aviões equipados com um sistema de injeção opcional (kit de Ser-
viço Piper n9 761094V), a localização e atuação do interruptor de

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Seção IX -(EMBRAER
{Elffi][ff]-[g][}{g)[[B
Sistema de Combustível seneca :r:r

SISTEMA DE INJEÇÃO OPCIONAL DO MOTOR


(L.H e R.H)
~ . . - , . . . - - - - - - - - - INJEÇÃO DIANTEIRA

- - - - - - - - - - CORPO DO ACELERADOR

INDICADOR DE FLUXO DE
COMBUSTIVEL E BICOS IN-
JETORES EM COMUNICAÇÃO
COM A DESCARGA DO TUR- BICOS INJETORES
BOCOMPRESSOR DE COMBUSTIVEL

UNIDADE VÁLVULA DE DISTRIBUIÇÃO

------
REGULADORA
DE COMBUSTl°VEL 1 PRESSÃO DE DESCARGA
DO TURBOCOMPRESSOR
INDICADOR DE \
FLUXO DE
COM&USTI\/EL

BOMBA DE COMBUSTÍVEL COMANDOS DAS


SELETORAS OE
DO AQUECEDOR A COMBUSTÃO COMBUSTl°VEL

Figura 9-1. Diagrama Esquemático do Sistema de Combustível

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~EMBRAER Seção IX
[E011J[g)-{fflfJ{t[J[ffj Sistema de Combustível
senecarz·

injeção é a mesma do avião básico. Entretanto, este sistema inclui


várias peças ãs quais não existem no avião básico, porém fazem par-
te integral do sistema de combustível do motor. O sistema compõe-se
de uma válvula de desvio, operada eletricamente, e está localizada
na linha do medidor de combustível, entre a válvula da manete de po-
tência (borboleta) e o divisor de fluxo. Compõe-se ainda de dois bi-
cos injetores, localizados na entrada de admissão, em cada lado do
motor, linha interligadas de combustível e velas com eletrodos fi-
nos. A atuação do interruptor ·do injetor liga a bomba elétrica de
combustível para HI e energiza a válvula de desvio, a qual fornece
combustível para cada bico injetor na entrada de admissão. A válvu-
la de desvio não corta todo o fluxo de combustível para o divisor de
fluxo, pois certa quantidade de combustível é também fornecida para
cada bico injetor do cilindro durante a injeção. A operação normal
da bomba elétrica de combustível não sofre alteração.

9-3. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares as áreas mecânicas ou elétricas do sistema


de comb 1.1stível estão relacionados na Tabela IX-II, no final desta
seçã0, juntamente com as causas prováveis e as soluções sugeridas.
Ao pesquisar a pane, comece verificando a alimentação de combustí-
vel ou a fonte de energia do item afetado. Se a solução sugerida não
eliminar o problema, a causa provavelmente será encontrada no pró-
prio componente envolvido, que deverá então, ser removido para re-
paros ou substituído por uma unidade idêntica, em boas condições.

9-4. TANQUES DE COMBUST!VEL

9-5. INSPEÇÃO E REPAROS DOS TANQUES DE COMBUSTÍVEL

Os tanques de combustível devem ser drenados completamente antes da


inspeção (consulte o parágrafo Drenagem do Sistema de Combustível,
Seção II). Cada tanque deverá ser cuidadosamente inspecionado quan-
to a indícios de vazamentos indicados por manchas reveladoras.

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Seção IX ~EMBRAER
{EflriJ{m-[mfl{lJJ{JB
Sistema de Combustível seneca:c:c

No caso de ser detectado um vazamento de combustível, o tanque deve


ser removido, conforme descri to nos parágrafos 9-6 ou 9-8, e repara-
do como segue:

a. O tanque de combustível deverá ser protegido de acordo com as


instruções incluídas em cada lata do Composto de Vedação Ran-
dolph Stoshing Sealer n9 802 (MIL-L-6047B), número de peça Piper
757572. t necessário um galão de composto de vedação para cada
tanque.
Antes de aplicar o composto de vedação, o filtro (saliente) no
tanque interno e as unidades sensoras de combustível em ambos os
tanques deverão ser removidos.
Vede todas as aberturas. Estando vedado o tanque, aplique pres-
são de ar de 1,5 psi e usando uma solução de água e sabão, veri-
fique a existência de vazamentos. Reinstale o filtro e os senso-
res de combustível.
Caso qualquer dreno tenha sido removido, aplique o composto "Par-
ker Hannifin Luke Thread" nas roscas macho, antes da reinstala-
çao. Não deixe penetrar esta substância no interior do sistema.

b. Se o tanque sob inspeção tiver sido tratado com composto de ve-


dação anteriormente, deve-se inspecionar seu interior quanto a
sinais de descascamento ou composto de vedação lascado. Merece
particular atenção a área ao redor do bocal de abastecimento (so-
mente tanque externo), que pode ter sofrido atrito do bico metá-
lico da mangueira de abastecimento de combustível e estar dani-
ficado. Esta inspeção deverá ser feita mais minuciosamente, uti-
lizando-se um espelho e uma luz de inspeção através do bocal de
reabastecimento. Se houver partes descascadas ou lascadas e se
for encontrado material separado, o tanque deverá ser protegido
conforme explicado no item "a".

c. Depois de ter protegido o tanque com composto de vedação, inspe-


cione-o novamente conforme descrito no item "b", a intervalos de
100 horas.

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seneca zz.

NOTA

O tanque de combustível deverá ser substi-


tuído, se estiver danificado a ponto de não
poder ser reparado conforme o parágrafo 9-5.

9-6. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL INTERNO

a. Localize e remova a janela de acesso localizada no intradorso da


asa, entre as estações 138:oo e 161.00.

b. Com o combustível completamente drenado do tanque, solte as bra-


çadeiras nas conexões da mangueira na tubulação de combustível e
na tubulação do suspiro e desloque as mangueiras para fora, afas-
tando-as do tanque.

c. Remova os parafusos ao redor do perímetro do tanque. Puxe cuida-


dosamente o tanque para fora da asa, afastando-o a uma distância
suficiente para ganhar acesso e poder remover o fio do sensor e a
tubulação de combustível.

d. Retire o tanque.

9-7. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL INTERNO

a. Posicione o tanque de combustível em seu alojamento na asa. Conec-


te as tubulações e os fios dos sensores de combustível. Deslize
o tanque completamente para sua posição e fixe-o com parafusos ao
redor de seu perímetro.

b. Usando a janela de acesso localizada no intradorso da asa, posi-


cione as mangueiras na tubulação de interconexão de combustível
e na tubulação do suspiro de combustível e aperte as braçadeiras.

c. Abasteça os tanques de combustível e verifique quanto a vazamentos,


fluxo de combustível e indicações corretas do sensor no indicador de
nível, certificando-se de que os cabos-massa estão firmemente f i-
xados na tubulação de interconexão de combustível, tubulação do
suspiro de combustível e na nervura da estação 138. 00 da asa.
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Sistema de Combustível
&!111fJ!BJ•[ffJ[][{J)fm
seneca:rz

9-8. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL EXTERNO

a. Usando a mesma janela de acesso descrita no parágrafo 9-6 e com


o combustível completamente drenado do tanque, solte as braçadei-
ras nas conexões da mangueira, na tubulação de combustível e na
tubulação do suspiro. Desloque as mangueiras para fora, afastan-
do-as do tanque.

b. Remova os parafusos ao redor do perímetro do tanque. Cuidadosa-


mente puxe o tanque para fora da asa, .afastando-o o suficiente
para obter acesso e remover os fios do sensor e a linha de venti-
lação de combustível, localizada no lado externo do tanque.

c. Remova o tanque.

NOTA

No caso de serem removidas a tubulação de


interconexão de combustível e a tubulação do
s.uspiro de combustível, será necessário, em
primeiro lugar, desconectar o cabo-massa, f i-
xado à nervura na estação 138.00 da asa.

9-9. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL EXTERNO

a. Posicione o tanque de combustível no seu alojamento na asa. Conecte


a linha de ventilação no lado externo e os fios do sensor de com-
bustível. Deslize o tanque completamente para sua posição e fixe-
o com parafusos ao redor de seu perímetro.
b. Usando a janela de acesso localizada no intradorso da asa, po-
sicione a mangueira na tubulação de interconexão do suspiro de
combus ti vel e aperte as braçadeiras.

e. Posicione a mangueira na tubulação de interconexão dé combustível


e aperte as braçadeiras.

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d. Abasteça o tanque e verifique quanto a vazamentos, fluxo de com-


bustível e indicações corretas do sensor no indicador de nível e,
se o cabo-massa está firmemente fixado à tubulação de intercone-
xão de combustível, na tubulação do suspiro de combustível e na
nervura da estação 138.00 da asa.

9-10. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL INTERNO


(COM TANQUE INTERMEDIÂRIO INSTALADO)

a. Remova o tanque intermediário de combustível conforme os procedi-


mentos do parágrafo 9-1 4, antes de iniciar a remoção do tanque in-
terno.

b. Com o tanque completamente vazio, remova os parafusos ao redor do


seu perímetro. Cuidadosamente, puxe-o para fora da asa através do
acesso obtido, remova os fios do sensor e a tubulação do suspiro
de combustível.

c. Remova o tanque de combustível.

9-11. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL INTERNO


(COM O TANQUE INTERMEDIÂRIO INSTALADO)

a. Posicione o tanque no seu alojamento. Conecte os fios do sensor


e a linha de suspiro de combustível. Deslize o tanque totalmente
para a sua posição e fixe-o com parafusos ao redor do seu perí-
metro.

b. Instale o tanque intermediário conforme o parágrafo 9-15.

c. Encha o tanque de combustível e verifique quanto a qualquer va-


zamento, fluxo de combustível e indicações corretas da quantida-
de de combustível no indicador.

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9-12. REMOÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL EXTERNO


(COM O TANQUE INTERMEDIÃRIO INSTALADO)

a. Remova o tanque intermediário de combustível conforme os procedi-


mentos do parágrafo 9-14, antes de iniciar a remoção do tanque ex-
terno.

b. Com o tanque completamente vazio, remova os parafusos ao redor do


seu perímetro. Cuidadosamente, puxe o tanque para fora da asa,
através do acesso obtido, removendo os fios do sensor e a tubula-
ção do suspiro de combustível, no lado externo do tanque.

c. Remova o tanque de combustível.

9-13. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUST!VEL EXTERNO


(COM O TANQUE INTERMEDIÃRIO INSTALADO)

a. Posicione o tanque no seu alojamento na asa. Conecte a linha de


suspiro de combustível no lado externo e os fios do sensor de
combustível. Deslize o tanque totalmente para a sua posição no
interior da asa e fixe-o com parafusos ao redor do seu perímetro.

b. Instale o tanque intermediário conforme o parágrafo 9-15.


c. Encha o tanque de combustível e verifique quanto a qualquer va-
zamento, fluxo de combustível e indicações corretas da quantida-
de de combustível no indicador.

9-14. REMOÇÃO DO TANQUE INTERMEDIÃRIO DE COMBUST!VEL


{veja a figura 9-2)

Observe todas as precauções de risco de fo-


go no sistema de combustível, em todos os·
procedimentos de remoção ou inspeção. Use uma
lâmpada à prova de vapor.

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a. Drene todo combustível do tanque e remova a janela de acesso (1),


localizada no extradorso da asa, entre as estações 138. 00 e 161. 00.

b. Tendo acesso através da abertura do tanque, remova a braçadeira


da mangueira (2) presa na conexão da linha de suspiro (4) para a
linha de suspiro (5) dos lados interno e externo do tanque.

c. Remova o bujão ( 6) do intradorso da asa, entre as estações 138. 00


e 161.00 e use uma chave de fenda comum para soltar a braçadeira
( 3) , que fixa a conexão ( 7) de 50, 8 mm (2 pol.) do suspiro dos
tanques de combustível interno e externo.

d. Alcance, através da abertura de acesso ao tanque, o prendedor Vel-


cro que fixa o tanque à estrutura adjacente.

e. Separe a conexão ( 4 ) do s us piro e a conexão ( 7) de interconexão·


dos tanques interno e externo.

f. Cuidadosamente dobre o tanque e remova-o através da abertura de


acesso.

NOTA

Proteja a abertura de acesso com acolchoa-


do, para prevenir possíveis cortes ou danos
ao tanque.

9-15. INSTALAÇÃO DO TANQUE INTERMEDIÂRIO DE COMBUSTÍVEL


(veja a figura 9-2)

Observe todas as precauções de risco de fo-


go no sistema de combustível, em todos os
procedimentos de instalação ou inspeção.
Use luz de inspeção à prova de vapor.

a. Antes de instalar o tanque, inspecione o alojamento na estrutura


da asa quanto à limpeza.
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senecarr

b. Coloque o tanque dentro da estrutura através da abertura de aces-


so. Esteja certo de que não existe dobras no contorno do tanque
após a instalação.

NOTA

Proteja a abertura de acesso com acolchoado,


para prevenir possi veis cortes ou danos ao
tanque.

c. Instale a braçadeira ( 3) na conexao de interligação do tanque e


aperte com pressão dos dedos.

NOTA

Posicione a fenda da braçadeira de modo à.


facilitar o acesso da chave de fenda, para
o aperto adequado.

d. Alcance a conexao (7), de intercomunicação interna do tanque in-


termediário, com a conexão ( 8) , de interconexão com os tanques
interno e externo.

e. Usando urna chave de fenda comum, através do furo do bujão (6) do


intradorso da asa, aperte a braçadeira (3). Dê um torque de 30 a
35 lb.pol.

f. Aperte a conexão (4) do suspiro do tanque, junto com o tubo da


linha (5) do lado interno e externo dos tanques. Posicione abra-
çadeira na conexão e ao mesmo tempo aperte com urna chave o corpo
do tubo, não fazendo contato com o topo do tanque. Aplique um
torque de 15 lb.pol.

g. Aperte firmemente nos lados externos o topo do tanque com o pren-


dedor Velcro.

h. Posicione as juntas (10) conforme a figura 9-2. Coloque a janela


de acesso sobre a abertura e fixe com os parafusos.

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[EfmJ&J·fmliJrtB Sistema de Combustível
seneca :cz

i. Reinstale o bujão (6) na abertura do intradorso da asa.

j. Reabasteça o tanque e inspecione quanto a vazamentos.

9-16. LIMPEZA E INSPEÇÃO DOS TANQUES INTERMEDIÁRIOS DE COMBUSTÍVEL

a. Os tanques intermediários podem ser limpos conforme os seguintes


procedimentos:

1. Tanques Novos: Não preci_sam ser limpos, se forem instalados


logo após haverem sido retirados das suas embalagens. Se por
alguma razão os tanques não forem instalados imediatamente nas
aeronaves e aparecer sujeiras, eles deverão ser limpos com sa-
bão neutro e água quente para remover o material estranho. An-
tes da instalação, limpe seu alojamento.

Ao efetuar a inspeção, use uma lâmpada à pro-


va de vapor.

2. Tanques Usados: Antes da remoção, os tanques deverão ser dre-


nados e limpos completamente de qualquer vestígio de combus-
tível com um jato de ar. Em seguida, remova-os para serem la-
vados com sabão neutro e água quente.

b. Os tanques intermediários (tipo célula) podem ser inspecionados


da seguinte maneira:

1. Tanques Novos: Inspecione as superfícies internas e externas


dos tanques quanto a cortes, desgastes e acessórios danifica-
dos. Inspecione também as conexões de vedação quanto a mossas,
arranhões e material estranho.

2. Tanques Usados: Tanques removidos da aeronave para inspeçao e


reparo ou vindos do suprimento para serem instalados, deverão
ser inspecionados como descrito no item acima.

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Sistema de Combustível {Ef!i1'i)[ff)•{g)[]IJj)[jj
senecazz

os tanques instalados na aeronave podem ser inspecionados pa-


ra possíveis reparos, alcançando-os através da janela de aces-
so e tomando uma seçao do tanque entre o polegar e o dedo in-
dicador. Limpe a dobra criada por esta ação com Metiloetiloce-
tona. Se pequenas rachaduras forem encontradas, o tanque não
será reparável.

9-17. ALOJAMENTO DO TANQUE INTERMEDIARIO DE COMBUST!VEL

a. Limpe completamente o alojamento do t~nque e todas as conexoes;


remova arruelas, porcas, parafusos soltos ou desnecessários.

b. Arredonde todos os cantos vivos do alojamento do tanque.

e. Inspecione o alojamento antes da instalação do tanque.

d. Proteja com fita adesiva todas as bordas agudas e rebites áspe-


ros.

9-18 •. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUS-


T1VEL

Não e permitido fumar ou provocar chama per-


to da área de reparo ou dos tanques.

a. Evite danos inúteis, usando o bom senso no manuseio do tanque in-


termediário. A dobra ou o fechamento do tanque se faz necessário
para colocá-lo no seu recipiente de armazenagem, instalá-lo na
aeronave ou transportá-lo de um lugar para outro.
O tanque deve ser protegido para não ser afetado por ferramentas,
calor de luz, etc., quando estiver trabalhando ao seu redor.
Evite fazer dobras ou cantos vivos no tanque. Não transporte tan-
que em armação. Mantenha as dobras originais do seu contorno ou vin-
co, quando redobrá-lo para encaixotamento, girá-lo para instalar na
aeronave ou manuseá-lo na área de reparo. O tanque para ser re-

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Seção IX
~EMBRAER
!ErmJ(ff)-[ff)ll{tJ){lg Sistema de Combustível
seneca I I

A ~
VISTA B
VISTA D

VISTAC

TANQUE INTERMEDIARIO
TANQUE DE DE COMBUSTIVEL TANQUE DE
COMBUSTÍVEL COMBUSTIVEL
INTERNO EXTERNO

BORDO DE ATAQUE DA ASA

,/

.
. ).
.1·
/
5
~\
\.ª
,.
VISTAB
/
1.
2.
3.
4.
PAINEL DE ACESSO
BRAÇADEIRA
BRAÇADEIRA
NIPLE DA LINHA DE SUSPIRO
(. 1
iJ1( ).
\.
5. TUBO DA LINHA DE SUSPIRO
VISTAC
6. BUJÃO
7. NIPLE
8.
9.
CONEXÃO
PAINEL DE ACESSO
_ _/
10. JUNTAS
11. REFORÇO
12. SUPERFICIE DA ASA
13. FLANGE
14. CÉLULA OE COMBUSTIVEL 7 .

Figura 9-2. Instalação do Tancue Intermediário de Combustível --·


VISTAD/

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Seção IX ~EMBRAER
Sistema de Combustível [EfJTf!J[ff]•[gJ[/fDlfIB
senecan
parado deve ser colocádo sobre urna mesa bem iluminada. Mantenha o
contorno natural, se possível, quando reparado. Evite contato com
cantos vivos e pontas agudas, sujeiras do piso ou de outras su-
perfícies. A área de reparo deve ser bem arejada. Não empilhe os
tanques. Inspecione todas as cavidades e esteja seguro quanto à
limpeza, antes da instalação de qualquer tanque.

b. Quando armazenar tanques intermediários, observe as seguintes re-


gras:

1. Dobre o tanque suave e cuidadosamente tanto quanto possível,


com o mínimo de dobras. Coloque calços protetores entre as do-
bras.

2. Envolva o tanque com papel à prova de umidade e coloque num


suporte conveniente. Não amontoe tanques no mesmo suporte. Use
forro para evitar jogo.

3. Empilhe as caixas de modo a permitir acesso ao tanque mais ve-


lho em primeiro lugar. Não permita que a pilha amasse a caixa
da base. Deixe os tanques nas caixas, até serem retirados pa-
ra uso.

4. A área de armazenamento deve ser seca, numa temperatura de


21 °c {70°F) e livre de ser exposta a luz do sol, sujeira e
produtos que possam causar danos.
5. O tanque usado deve ser limpo com sabão neutro e agua quente,
antes de ser armazenado. Seque e embale como citado anterior-
mente.

9-19. REPAROS NOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUST!VEL

Os procedimentos que se seguem são recomendados para fazer reparos


em tanques fabricados com o material Vithane da Goodyear. Existem
dois métodos pelos quais estes reparos podem ser efetuados. Um me-
todo é pela cura a quente e o outro é pela cura em temperatura am-
biente.

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~EMBRAER Seção IX
fEIJIT)[BJ-&JfJ{JJ)fJB
Sistema de Combustível
seneca zz-

O resultado final de qualquer um destes reparos é perfeito e perma-


nente. O reparo a quente permite que o tanque esteja curado e pron-
to para ser reinstalado em duas horas, enquanto que o reparo pelo
método da cura em temperatura ambiente, requer que o tanque não se-
ja movido durante o período de 72 horas para a cura.

NOTA

O método de reparo por cura em temperatura


ambiente, pode ser feito num compartimento
onde a temperatura seja de 24°c (75°F). Pa-
ra cada abaixamento de 10°c de temperatura,
adicionar 20 horas para o tempo de cura. Por
exemplo, se a temperatura do compartimento
o o
for de 18, 3 e (65 F), a cura ao ar será de
92 horas, ao invés de 72.

9-20. MANUSEIO DO MATERIAL DE REPAROS

a. Todo material deve ser protegido contra contaminação por sujeira,


luz solar e excessivo calor ou frio enquanto armazenado. Os re-
cipientes devem estar bem fechados e armazenados a uma tempera-
tura de 21°c (70°F).

O cimento para reparo 80C27 requer que seja


bem misturado, a fim. de .QQ.t_er um perfeito
poder adesivo.

b. O composto para reparo, código 80C27, referido neste texto, deve


ser preparado pouco antes de ser usado, misturando-se uma lata de
320 gramas do cimento 80C27 com uma garrafa dê 81cc do solvente
(CROSS-LINKER) 80C28.

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Seção IX -<EEMBRAER
Sistema de Combustível lEurrJlBJ·fBllfJfJB
seneca :r:r

Todos os recipientes para cimento e solven-


tes devem estar apropriadamente identificados.

c. O composto para reparo tem um tempo útil de aplicação de 20 minu-


tos, após misturado. Quando não misturados, o cimento 80C27 e o
solvente 80C28~ têm um tempo útil de utilização de seis meses a
partir da data de embalagem.

9-21. PROCEDIMENTOS PARA REPAROS NOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COM-


BUST!VEL (VITHANE DA GOODYEAR)

NOTA

Os reparos dos tanques intermediários de


combustível Vithane da Goodyear, é restrito
a pessoas autorizadas. Pessoas autorizadas
são aquelas que tenham certificados de trei-
namento ministrado por representantes da
Goodyear ou aquelas que tenham sido treina-
das por pessoas já habilitadas através des-
tes representantes~

9-22. LIMITAÇÕES PARA REPAROS DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUS-


T!VEL

As 'limrtaçoes para os reparos sao as seguintes:

a. O tecido para reparo FT-192 é aplicável somente para os contor-


nos simples. Os remendos referidos neste texto são feitos desse
material.

b. Os remendos internos sao usados para eliminar defeitos nas bor-


das, com o mínimo de 25,4 mm (1 pol.) em cada direção.

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~EMBRAER Seção IX
!EflililfBJ•[filQ)fIB Sistema de Combustível
seneca :rz_

c. Os remendos externos sao usados para eliminar defeitos nas bor-


das, de 6,35 mm (0,25 pol.) a 12,7 mm (0,50 pol.) maiores do que
os remendos internos.

d. Os remendos externos deverão ser aplicados e curados antes da


aplicação de um remendo interno.
e. A presença de bolhas entre a borda interna e o tecido, maior do
que 6,35 mm (O, 25 pol.) de diâmetro, requer um remendo externo e
outro interno.

f. Separações entre as camadas ou dobras maiores que 12,7 mm (0,50


pol.) de diâmetro, requerem também um remendo externo e outro in-
terno, o mesmo acontecendo para buracos e picadas.

g. Rachaduras e cortes com até 152,5 mm (6,0 pol.) de comprimento


máximo, também requerem um remendo externo e outro interno.

h. Ãreas externas esfoladas ou arranhadas sem danos no tecido re-


querem somente um remendo externo.

l. Uma borda descolada, pode ser aparelhada, desde que seja mantido
12,7 mm (0,50 pol.) mínimo de aba.
j. Para a cura ao ar livre, os remendos devem permanecer presos e imóveis
por 72 horas, em um ambiente com a temperatura de 24°c (75ºF).

o
Para cada 10 de queda de temperatura a par-
tir de 24°c (75°F), adicione 20 horas ao
o o
tempo de cura. Por exemplo, al8,5 e (65 F),
o tempo de cura é de 92 horas.

1. Todos os remendos curados por calor estarão prontos para uso, lo-
go que esfriarem.
m. Os reparos nas conexoes estão restritos as bqrdas dos flanges
descolados, ao retrabalho na superfície de vedação a ao revesti-
mento da base.

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[E[fjf[JIEJ-[gJ[J[IiJ[Jj
Sistema de Combustível
seneca:rz

n. O numero máximo de reparos curados por calor, em uma mesma area


e de quatro.

NOTA

Qualquer avaria que não tenha sido coberta


pelos itens precedentes, obriga o retorno do
tanque para os devidos reparos nas instala-
ções da The Goodydear Tire & Rubber Company,
Rockmart, Georgia.

9-23. REMENDO PARA REPARO (MtTODO DE CURA POR CALOR)

a. Prepare primeiramente a parede externa do tanque e o remendo ex-


terno. Corte o remendo de reparo do material FT-192_ (segure a te-
soura em ·um ângulo que faça uma borda chanfrada no remendo), no
tamanho necessário, para assegurar uma cobertura perfeita em to-
das as direções, sobre a área danificada (veja as limitações) (o
lado opaco ou a face de contato gemada do reparo deverá ser a su-
perfície maior após o corte chanfrado).

b. Lave uma área de 300 x 300 mm ao redor da parte danificada na pa-


rede do tanque e no lado de conta to do remendo , com um pano 11.mpo
embebido em solvente metiloetilocetona.

c. Esmerilhe a superfície danificada da parede do tanque e o lado de


contato do remendo, com uma lixa de esmeril para tornar áspera a
superfície.

d. Repita a lavagem com metiloetilocetona por mais duas vezes, to-


talizando três lavagens para cada superfície.

e. Cole um papel celofane de 200 x 200 mm (8 x 8 pol.), dentro do


tanque danificado.

f. Quando todo o trabalho preparatório acima tiver sido feito e o


tanque estiver em posição na mesa de reparo para aplicação do re-
mendo, misture o cimento 80C27 (320 gramas) com o solvente 80C28
(~lcc) e mexa completamente durante uns cinco minutos.
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[EflTil{ã]•&J[]{QJIJB
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seneca zz

NOTA

O cimento precisa estar a uma temperatura


mínima de 21 °c (70°F) , antes de ser mistura-
do. Mantenha-o distante de água e calor ex-
cessivo.

g. Com um pincel, aplique uma camada de cimento na parede do tanque,


ao redor da parte danificada e no lado de contato do remendo. Es-
pere secar por uns quinze minutos.

Não use a primeira lata de mistura de cimen-


to para a segunda aplicação.

h. Prepare uma segunda mistura de cimento e aplique outra camada com


o pincel.

Assegure-se de que o celofane colado sobre


a parte danificada dentro da célula esteja
no lugar e que nenhum cimento transpassou às
paredes da célula.

i. Espere o cimento secar aproximadamente cinco minutos e então apli-


que o remendo sobre o centro da parte danificada. Assente o re-
mendo sobre a superfície, aplainando-o com um rolo, no sentido do
centro para a borda, eliminando as bolhas de ar.
Mantenha a porção do remendo que não está sendo assentado, livre
da superfície com cimento, até que esteja certo de um perfeito
contato, livre de bolhas de ar. Neste momento, o remendo pode ser
movido com a mão sobre a superfície molhada, para melhorar aso-
breposição do mesmo com o tanque. Não levante o remendo, deslize-o.

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[Ef1fi]{ff]-[BJ{J{JJ)fm
Sistema de Combustível
seneca:r:r

j. Cubra a superfície lisa de cada lado com duas chapas de alumínio


(as chapas precisam ser maiores do que o remendo) e com espuma de
borracha. A parte recoberta de tecido deve ficar voltada para fora.
Fixe a espuma no local com fita colante. A espuma precisa cobrir
a borda da chapa, para proteção. Use um separador de celofane,
para evitar que o cimento passe para local não desejado.

1. Centralize o ferro de reparo 2FI-3-25721-l, na chapa sobre ore-


mendo. Fixe o conjunto com um grampo "C". Aperte com a mao. Ve-
rifique o escoamento do cimento, para determinar a pressao exer-
cida pelo grampo.

Assegure-se de que a dobra do tanque não es-


teja prensada entre as chapas. Isto causará
urna dobra permanente. Assegure-se também de
que o remendo não se mova quando o grampo
prendedor estiver sendo apertado.

m. Conecte o ferro de reparo em uma tomada elétrica de 110 volts e


cure o reparo durante duas horas. Após duas horas de cura, desli-
gue o ferro e espere esfriar antes de tocá-lo. Remova então o
grampo "C". Molhe o celofane, para removê-lo do reparo.

O sucesso da aplicação de ambos os reparos


interno e externo, simultaneamente, é duvi-
doso e portanto não é recomendado.

n. O procedimento para aplicação do reparo interno é o~esmodescri-


to acima, exceto para o tamanho do reparo (ver limitações).
A aplicação do reparo interno, deve ser feito após a cura do re-
paro externo.

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!EOTilfEJ-(gJ{J{gJ{[B Sistema de Combustível
seneca :rz

9-24. REMENDO PARA REPARO (MtTODO DE CURA EM TEMPERATURA AMBIENTE)

Os procedimentos são os mesmos do Método de Cura por Calor, exceto


a omissão do ferro elétrico para cura, onde a mesma deve ser feita
ao ar, dentro de uma limitação mínima de 72 horas, a uma temperatura
constante de 24°c (75°F).

9-25. REPAROS DE DEFEITOS NOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUSTÍVEL

a. Bolhas: Remova o material descolado, recortando-o e aplicando um


remendo externo e outro interno.

b. Furos, picadas, cortes, rasgos e áreas esfoladas: Recorte todas


as rebarbas e aplique um remendo externo e outro interno.

c. Emenda Descolada: Esmerilhe as bordas descoladas e a superfície


de contato com uma lixa de esmeril. Lave três vezes com Metiloe-
tilocetona. Aplique duas camadas de cimento 80C27, tanto na par-
te preparada, como no remendo para reparo. Fixe com um grampo "C"
e aguarde a cura. Qualquer um dos métodos de cura poderá ser usa-
do. Uma borda descolada pode ser aparelhada, desde que seja man-
tido o mínimo de aba.

9-26. TESTE DOS TANQUES INTERMEDIÃRIOS DE COMBUST!VEL

Qualquer dos seguintes procedimentos poderá ser usado para detectar


vazamentos nos tanques intermediários.

a. Teste com Espuma de Sabão:

1. Instale as placas de teste em todas as conexoes.

2. Infle a célula com uma pressão de ar MÃXIMA de 0,25 psi.

3. Aplique uma solução de água e sabão em todas as áreas remen-


dadas e em qualquer outra área suspeita de ~azamento. Se hou-
ver algum vazamento, aparecerão bolhas de sabão no local do
mesmo.

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Seção IX ~EMBRAER
Sistema de Combustível !Em®·&JO@W
senecarr

INFORMAÇÕES SOBRE O EQUIPAMENTO PARA REPARO DO TANQUE INTERi"1EDIÂRIO


DE COMBUST!VEL

KIT DE REPARO, DESENHO GOODYEAR N9 2F1-3-37813

MATERIAIS DO GRUPO I

80C27 Cimento para Reparo 8 latas com 320 gramas cada


80C28 Solvente 8 garrafas com 81cc cada
Metiloetilocetona 2 latas de 0,473 litros cada
FT-192 Tecido para Reparo 2 folha 30 x 30 cm

MATERIAI.S DO. GRUPO II

Para execuçao do reparo, é necessário o seguinte equipamento:


O equipamento do Grupo II, será fornecido com um custo adicional
se for pedido pelo cliente.

tamanho
Espuma de Borracha, forrada com·tecido na parede
traseira, 0,63 x 30 x 30cm........................... 2
Pincel para Pintura, 2,54 cm de largura.............. 2
Chapas de alumínio, 0,63 x 15 x 15 cm................ 4
Copo para medida ( 2 5 O ml) . . • . . . . . • . • • . • • . . . . . . • . . . . • . 1
Celofane (folha 30 x 60 cm).......................... 2

TORQUES ESPEC!FICOS PARA AS CONEXÕES

Tamanho ( Diain. Int. ) Torque ( lb. pol. )


1/4 - 1/2 pol. 12 a 16
3/4 - 1 pol. 15 a 20
1 1/2 pol. 25 a 30
2 pol. 30 a 35
3 pol. 35 a 40

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~EMBRAER Seção IX
!E0111lm·rmtIJW Sistema de Combustível
seneca rz-

INFORMAÇÕES SOBRE O EQUIPAMENTO PARA REPARO DO TANQUE INTERMEDIÃRIO


DE COMBUST!VEL (continuação)

NOTAS

- Acessórios: Solicite de acordo com os re-


quisitos específicos de cada tanque.

- Placas de fenol,- conjuntos ou conjunto de


placas e equipamento de teste, podem ser
solicitados ao fabricante do tanque, de
acordo com a necessidade.

- Ferro Elétrico para Cura 114°c (240°F) -


opcional.

4. Após o teste, remova todas as placas e o resíduo de sabão, do


exterior da célula.

b. Teste Químico:

1. Instale as placas de teste em todas as conexões, exceto em uma.,·

2. Prepare uma solução de fenolft~leina da seguinte maneira:

Adicione 40 gramas de cristal de fenolftaleina em 2 litros


(1/2 u.s. Gal.) de álcool etílico, misture e em seguida adi-
c.i.one 2 litros (1/2 U.S. Gal.) de água.

3. Derrame amônia em um pano absorvente, na razao de 3 ml por pé


cúbico de capacidade de célula. Coloque o pano saturado den-
tro da célula e instale a placa de teste que restou.
4. Infle a célula com uma pressao "MÁXIMA" de 0,25 psi e mante-
nha assim durante 15 minutos.

5. Umedeça um pedaço de pano grande em uma solução de fenolfta-


leina, esprema completamente e abra-o cuidadosamente, cobrin-

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Seção IX ~EMBRAER
{Ellifil[ff)•{mJ[JWJ
Sistema de Combustível
seneca:r:r

do a superfície externa do tanque. Comprima o pano para detec-


tar os mínimos vazamentos que possam existir.

6. Verifique o pano quanto à presença de pontos vermelhos, os


quais indicam a existência de vazamentos. Marque os vazamentos
encontrados e coloque o pano em outro local. Repita este pro-
cedimento até que toda a superfície externa do tanque tenha si-
do testada. Antes de mudar o pano de posição sobre a superfí-
cie do tanque, umedeça novamente na solução de fenolftaleina e
esprema-o a fim de eliminar os pontos vermelhos, caso tenham
sido detectados.

7. Tanto a solução de fenolftaleina como o pano para teste, esta-


rao sempre em condições satisfatórias para uso, desde que es-
tejam limpos.
-
A solução de fenolftaleina que nao estiver em uso imediato,
deverá ser guardada em um recipiente fechado e à prova de oxi-
dação para prevenir evaporação e deterioração.
Após o teste, remova todas as placas e os equipamentos usados.
Deixe o tanque esvaziar.
Ao executar qualquer um dos testes acima, não é necessário co-
locar o tanque em urna grade ou baEcada protetora, desde que to-
me o cuidado para que a pressao de O, 25 psi não seja excedida.

NOTA

O teste químico e o mais preferido, em vir-


tude de ser mais sensível e preciso.

9-27. INSPEÇÃO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Abasteça os tanques com combustível. Inspecione os tanques e asco-


nexões das tubulações quanto a vazamentos. Se houver vazamento nos
tanques, siga as instruções dadas no parágrafo 9-5.
Se houver vazamento nas conexões das tubulações de combus'tível, aper-
te as braçadeiras ou substitua as conexões das mangueiras, tendo an-
tes drenado os tanques.

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~EMBRAER Seção IX
[EU11JmJ·rmnJIJB Sistema de Combustível
seneca :cz

9-28. UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL

Cada tanque contém uma unidade sensora de quantidade de combustível,


que e interconectada com outras unidades deste sistema e a um indi-
cador provido de uma resistência calibrada.
As resistências destas unidades (1,0 ohm máximo na posição de vazio
e 45 ± 2 ohms na posição cheio) deverão ser verificadas antes da ins-
talação e se todas as unidades estão corretas. O curso total de de-
flexão da unidade sensora é de 95 ± 2°.

9-29. VERIFICAÇÃO DO INDICADOR/SENSOR DE COMBUSTÍVEL (INSTALADO)

Os indicadores e as unidades sensoras de combustível podem ser ve-


rificados, quando instalados na aeronave, através dos seguintes pro-
cedimentos:

a. Coloque a alavanca da válvula seletora de combustível na posição


"FECHADA". Drene completamente os tanques de combustível que se
referem aos indicadores e sensores a serem verificados (consulte
o parágrafo Drenagem do Sistema de Combustível, Seção II).

b. Nivele a aeronave lateralmente (consulte o parágrafo Nivelamento,


Seção II) e posicione a aeronave com uma atitude de nariz 1° pa-
ra cima.

NOTA

O sistema elétrico deve fornecer de 12 a 14


volts ao indicador.

c. Com a chave geral na posição "DESLIGADA", o ponteiro deve estar


centrado no ponto branco à esquerda da marca radial "O", com um
desvio máximo de 1/4 da largura do ponteiro. Se não estiver den-
tro desta tolerância, o indicador deve ser substituído.

d. Com a chave geral na posição "LIGADA" e sem combustível nos tan-


ques, o ponteiro do indicador deve estar centrado no ponto branco

FEVEREIRO 1986
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Página 9-27
Seção IX ~EMBRAER
Sistema de Combustível
/ErmJ[G)•rmtJJJfIB
senecazz

à esquerda da marca radial "O" com um desvio máximo de 1/4 da lar-


gura do ponteiro. Se não estiver dentro desta tolerância, o in-
dicador deve ser substituído.

e. Coloque 9, 4 litros (2, 5 U. S. Gal) de· combustível no tanque da


asa correspondente ao indicador e a unidade sensora a ser.em veri-
ficados.

f. Com 12 a 14 volts DC fornecidos ao sistema elétrico e a chave ge-


ral ligada, o ponteiro deve estar centrado na marca radial "O",
com a tolerância da largura de 1 pont~iro para o lado negativo.

g. Se o ponteiro não estiver dentro da tolerância acima, remova da


parte traseira do indicador, o fio do sensor e verifique a resis-
tência para massa através do circuito do sensor. Se a resistência
não for de 6,5 ± 0,5 ohrns, substitua o sensor inter?º· Então, ve-
rifique_novarnente, corno foi especificado acima.

h. Abasteça os tanques de combustível de acordo com as instruções


dadas na Tabela IX-I até que estejam cheios. Observe a leitura no
indicador a cada aumento de 38 litros (10 gal.).

i. Com os tanques cheios e a chave geral ligada, o ponteiro deve es-


tar centrado na marca radial "F", com urna tolerância de mais ou
menos a largura de um ponteiro. Se não estiver dentro desta to-
lerância, faça a ajustagern elétrica (veja a figura 9-3) o sufi-
ciente para que fique dentro da tolerância; não centre o pontei-
ro.

NOTA

Todas as ajustagens nos indicadores devem


ser executadas usando-se urna chave de fenda
"não magnética".

FEVEREIRO 1986
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Página 9-28
~EMBRAER Seção IX
[Elffí][ff)-fffl[J[Q)[&
seneca :rz- Sistema de Combustível

TABELA IX-I. SENSOR DE QUANTIDADE DE COMBUST!VEL/TOLERÃNCIA DO IN-


DICP.DOR

SISTEMA SEM TANQUE INTERMEDIÃRIO

Combustível Real Leitura no Resistência


nos Tanques Indicador Total dos
(U. S. Gal.) ( U. S. Gal. ) Sensores (Ohms)

10 10 (+ 1) 26
20 20 (+ 2) 44
40 40 (+ 2) 80

SISTEMA COM TANQUE INTERMEDIÃRIO

Combustível Real Leitura no Resistência


nos Tanques Indicador Total dos
(U. S. Gal.) (U. S. Gal.) Sensores (Ohms)

10 10 (+ 1) 26
20 20 (+ 2) 39
50 50 (+ 2) 74

NOTA

Os valores citados entre parênteses sao to-


lerâncias permitidas com referência à lar-
gura do ponteiro do indicador.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 9-29
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
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Página 9-30
~EMBRAER Seção IX
[Eflr[J{g)-&J[J[JJ}[IB Sistema de Combustível
seneca :rz -

INDICAÇÃO DE
TANQUE VAZIO
~
ORIFICIO DE
"
ORIFICIO DE
ACESSO PARA

<
,-.------.1./ ACESSO PARA
AJUSTE ELÉTRICO
AJUSTE ELÉTRICO

'
1111}
20 50 F

COM TANQUE INTERMEDIÁRIO INSTALADO SEM TANQUE INTERMEDIÁRIO INSTALADO

Figura 9-3. Indicadores de Quantidade de Combustível

8 1. CORPO DO FILTRO
9 2. ANEL DE VEDAÇÃO
2
10 3. TUBO EXTERNO
3 4. PORCA
11 5. PRISIONEIRO
6. CONEXÃO DO DRENO DO FILTRO
12
7. PORCA
8. MOLA
13
9. ESFERA DA VÁLVULA DE ALÍVIO
4 SEDE DA VÃL VULA DE ALÍVIO
14 10.
5 11. DISCOS DO FILTRO
15 12. ARRUELAS
6 13. COPO RETENTOR
16
14. CONTRAPORCA
17 15. COPO DO FILTRO
16. ARRUELA
TORQUE 17. ARAME DE FRENO
60 A 80 Lbs-pol.

Figura 9-4. Filtro de Combustível

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MS-810C/553
Página 9-31
seção IX ~EMBRAER
[E!ll[}[HJ-[ffl[J[JJ}f1B
Sistema e:":' Combustível senecazz

9-30. FILTRO DE COMBUST!VEL

9-31. REMOÇÃO DO FILTRO DE COMBUST!VEL (veja a figura 9-4)

As instruções fornecidas a seguir são para a completa remoção do fil-


tro do avião. Os passos "a" e "b" deste parágrafo aplicam-se somen-
te para fins de limpeza e reparos, quando executando o parágrafo 9-32.

a. Posicione a válvula seletora de combustível na posição FECHADA.

b. Remova a janela de acesso na frente da longarinaprincipal, esta-


ção 91.00 da asa, na parte inferior do painel da asa.

c. Desconecte do conjunto do filtro a linha de dreno e as linhas de


combustível. Vede os terminais das linhas para evitar contamina-
çao.

d. Remova os parafusos que fixam o filtro no seu suporte de monta-


gem e retire o filtro.

9-32. DESMONTAGEM DO FILTRO DE COMBUST!VEL


(veja a figura 9-4)

a. Corte o arame de freno ( 17) e remova a porca ( 7) da parte infe-


rior do copo do filtro (15).

b. Remova o copo (15) do corpo do filtro (1).

c. Solte e remova a contraporca ( 14) e a porca ( 4) do prisioneiro


(5), que fixa o subconjunto de cartucho do filtro.

d. O anel de vedação (2), poderá ser removido do corpo do filtro.

e. Deslize do prisioneiro o cartucho do filtro. Para limpeza normal,


os discos do filtro (11) e as arruelas (12) não precisam ser se-
parados do tubo externo (3).

f. Caso seja necessário a desmontagem do cartucho do fi'ltro, remova


do tubo externo (3) o copo retentor (13) e deslize do copo reten-
tor os discos (11) e as arruelas (12). Não use chave de fenda ou
outra ferramenta aguda que poderia vir a danificar os discos.
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{Efml[B)•rmrJJJ~ Sistema de Combustível
seneca:rz·

g. O conjunto da válvula de desvio do filtro poderá ser removido,


utilizando-se uma chave de fenda de tamanho apropriado, para gi-
rar para fora a sede da válvula de alivio (10). Remova a esfera
da válvula de alivio (9) e a mola (8).

9-33. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

a. Remova cuidadosamente do alojamento a unidade do filtro, todos os


anéis de vedação, válvulas,_ molas, etc. Não desmonte do tubo cen-
tral a unidade do filtro.

b. Tampe as extremidades abertas do filtro e dê um banho de imersão


em um solvente de óleo, como por exemplo, o solvente "Stoddard".
Deixe-o imerso por 30 a 60 minutos.

c. As peças de metal das válvulas também poderão ser imersas neste


solvente.

d. Remova o filtro e as peças (se houver alguma) do solvente e enxa-


gue bem em agua quente.

e. Utilize jato de ar de baixa pressao para a secagem.

f. Inspecione os discos do filtro quanto a danos e/ou tela danifi-


cada.

g. Verifique o estado do anel de vedação ( 2) do copo e da arruela


( 16) •

h. Inspecione as peças do filtro quanto à corrosao.

i. Verifique o movimento da válvula de alivio.

j. A substituição das juntas de vedação do copo e dos discos do fil-


tro danificados, sao os reparos normais exigidos.

9-34. MONTAGEM DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL (veja a figura 9-4)

a. Instale a mola (8) na válvula de desvio, a esfera (9) e a sede


(10) na válvula de alívio.

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fE[fff)[g)-rmJJ]fIB
Sistema de Combustível
seneca:rz

b. Posicione a unidade do filtro (montada) no prisioneiro do aloja-


mento (5). Certifique-se de que a ponta do tubo externo (3) está
corretamente posicionada no corpo do filtro (1).

c. Fixe a unidade do filtro com a porca .(4). Aperte a porca com um


torque de 10 a 15 lb.pol. Aperte a contraporca (14) de encontro
com a porca (4) com um torque de 40 a 60 lb.pol.

d. Coloque o anel de vedação (2) no alojamento e instale o copo {15),


a arruela ( 1 6) e a porca ( 7) , apertando-a com um torque de 6 O a 8 O
lb.pol. e frene.

e. Instale o filtro no avião. Caso o filtro nao tenha sido rE=movido,


passe ao item "c" do parãgrafo 9-35.

9-35. INSTALAÇÃO DO FILTRO DE COMBUST!VEL

a. Posicione o conjunto do filtro na asa. Certifique-se de que está


posicionado corretamente e fixe-o ao seu suporte de montagem com
os dois parafusos.

b. Conecte a linha de dreno ao copo do filtro.

c. Conecte as linhas de combustível ao conjunto do filtro.

d. Posicione a válvula seletora de combustível na posição ABERTA e


verifique quanto a vazamento.

e. Instale a janela de acesso.

9-36. VÃLVULA SELETORA DE COMBUST!VEL

9-37. REMOÇÃO DA VÃLVULA SELETORA

a. A válvula seletora de combustível, nao precisará ser removida, a


não ser que exista uma das condições abaixo:

1. A alavanca seletora da válvula não assenta em seu batente.

2. Indícios de vazamento.

3, Dificuldade na movimentação da alavanca seletora.


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~UTOfBJ·rmorJJJ& Sistema de Combustível
seneca zz ·

b. Na eventualidade de ser necessária a remoçao da válvula seletora,


remova a janela de acesso localizada na frente da longarina prin-
cipal, no intradorso da asa, lado externo da nacele.

c. Drene o tanque de combustível apropriado (consulte o parágrafo


Drenagem do Sistema de Combustível, Seção II).

d. Desconecte da alavanca da válvula seletora, o cabo de comando.


Desconecte as linhas de combustível, as ferragens de montagem e
remova a válvula sele tora . .

NOTA

Excetuando-se a substituição dos anéis de


vedação, a válvula seletora de combustível só
deverá sofrer revisão geral quando necessá-
rio. Para a substituição dos anéis de veda-
ção, siga as instruções dos parágrafos 9-38
e 9-40.

9-38. DESMONTAGEM DA VÂLVULA SELETORA (veja a figura 9-5)

a. Remova os quatro parafusos (14) e as arruelas (15) que fixam o


conjunto da tampa (9) ao corpo da válvula (2).

b. Retire o conjunto da tampa diretamente do corpo da válvula (2).

c. Afaste do corpo da válvula, a válvula carretel (12).

d. Para desmontar o conjunto da tampa (9), remova o pino cônico (3)


que fixa a engrenagem (21) no seu eixo (4), utilizando um saca-
pinos reto de 3/32.

e. Remova do eixo, a engrenagem e o espaçador (8).

f. Remova os quatro parafusos (13) que fixam a tampa (6) da junta de


vedação. Remova a tampa.

g. Remova os anéis de vedação usados.


h. Se a conexão (11) tiver sido removida, substitua o anel de veda-
ção ( 17) .
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!ErmJ[ff]-[ff]f}{Q)(m
Sistema de Combustível
seneca:r:r

9-39. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS DA VÁLVULA SELETORA

a. Limpe os componentes da válvula com um solvente de limpeza seco.

b. Inspecione a válvula quanto aos seguintes itens:

1. Verifique as superfícies de atrito da válvula quanto a mossas,


entalhes e rebarbas.

2. Certifique-se de que os dentes da engrenagem e a válvula car-


retel não estão danificados.

3. Certifique-se de que as superfícies rosqueadas nao estão ar-


ranhadas ou acavaladas.

4. Certifique-se de que o mecanismo de retenção (batente) da se-


letora está operando corretamente.

c. Os reparos na válvula estão limitados ao recondicionamento de pe-


ças, tal como o lixamente de pequenas mossas ou arranhões e na
substituição dos anéis de vedação.

NOTA

As conexoes (11) na válvula sao especiais.


Não use conexões AN.

9-40. MONTAGEM DA VÃLVULA SELETORA (veja a figura 9-5)

a. Se qualquer uma das conexões (11) tiver sido removida, instale o


anel de vedação (17) e monte a conexão no corpo da válvula (2).

b. Lubrifique os anéis de vedação (17) com uma fina camada de graxa


antigripante e instale-os na válvula carretel (12).

c. Coloque e centralize a válvula carretel no corpo daválvulasele-


tora.

d. Lubrifique a junta ( 19) , o anel de vedação ( 16) e instale-os no


conjunto da tampa (9).

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[EIJYTJ[B)-&J{]{JJ){Jg
Sistema de Combustivel
seneca zz ·

3 16 13 18 15 U 5

1 1
4 16-19 9 20 1 21 12 1 11
~~,
Corte A-A

1. JUNTA PREM:>IDADA 13. PARAFUSO DE CABEX;A CHATA


2. CCRPO DA VÂLVUIA 14. PARAFUSO CCM FENDA
3. PIID CLNICO 15. ARRUELA DE PRESSÃO
4. EIXO 16. ANEL DE VE0AÇNJ
5. AI.AVAT!CA DA SEIEI'ORA 17. ANEL DE VEDAÇÃO
6. TAMPA 18. ANEL DE VEDAÇÃO
7. IDIA-BATENTE 19. VEDAÇÃO
8. ESPAÇADOR 20. PIID d'.Nico
9. CCNJUN'ID DA TAMPA 21.~
10. PIACA
11. CCNEXÃO
12. VÂLVUIA CARRETEL

Figura 9-5. Válvula Seletora de Combustível

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Seção IX ~EMBRAER
[E/jf[J[ff}-&JO(DJ{JB
Sistema de Combustível
senecazr

e. Certifique-se de que o eixo (4) está corretamente posicionado,


instale a tampa (6) e fixe-a com os parafusos (13).

f. Encaixe o espaçador (8) e a engrenagem (21) no eixo, com os fu-


ros do pino alinhados, de maneira que· os dentes da engrenagem fi-
quem opostos à alavanca da seletora (5). Fixe a engrenagem com o
pino cônico (3).

g. Instale o anel de vedação (18) no conjunto da tampa.

h. Posicione a alavanca seletora na posição neutra em relação à tam-


pa e instale o conjunto da tampa no corpo da válvula. Fixe o con-
junto da tampa com os parafusos (14) e as arruelas (15).

i. Verifique a operação da válvula.

9-41. TESTE DE VAZAMENTO DA VÁLVULA SELETORA

a. Conecte na entrada do conjunto da válvula, urna fonte de pressao


de ar de 25 psi.

b. Coloque um tampão na entrada do lado direi to e feche a entrada do


lado esquerdo, posicionando a alavanca de controle para a direi-
ta.

c. Aplique pressao de ar até 25 psi. Não deverá existir indícios de


vazamento, tanto na entrada . corno na conexao e na alavanca de
controle, quando submersa por 30 segundos em querozene ou fluido
similar à base de petróleo.

d. Despressurize; remova o tampão da entrada do lado direito e ins-


tale-o na entrada do lado esquerdo, fechando a entrada da direi-
ta através do posicionamento da alavanca de controle para a es-
querda.

e. Repita o item II
c 11

f. Desconecte e limpe o fluido do exterior da válvula. ·

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fEOTilãJ•fEJ[JJJ]fm Sistema de Combustível
senecazz-

9-42. INSTALAÇÃO DA VÃLVULA SELETORA

a. Posicione a válvula seletora na asa, com a alavanca de controle


para baixo e a entrada central para a frente. Fixe-a ao suporte
de montagem, com os quatro parafusos e porcas.

b. Conecte as linhas de combustível na válvula e o cabo de comando


na alavanca seletora.

c. Consulte o parágrafo 9-43 quanto a ajustagem da válvula seletora.


Instale a janela de acesso.

9-43. AJUSTAGEM DA VÃLVULA SELETORA

a. Remova a janela de acesso localizada na parte inferior da asa, na


frente da longarina principal, parte externa da nacele.

b. Certifique-se de que o cabo de comando está conectado na válvula


seletora e que está na posição central (FECHADO). Lubrifique as
partes externas da roda dentada e dos terminais de fixa_ção dos
cabos de comando da válvula seletora, com graxa ESSO "Beacon 325,
ou equivalente, (MIL-G-3278).

c. Posicione a alavanca da válvula seletora de combustível, situada


na cabine do piloto, na posição "FECHADA" (posição central). Co-
necte e ajuste a extremidade do cabo na alavanca seletora, na ca-
bine.

d. Acione a alavanca da válvula seletora para certificar-se de que


se move para os seus três batentes e de que os seus controles pos-
suem urna folga positiva entre a alavanca e a carenagem de cober-
tura.

e. Reinstale a janela de acesso.

9-44. LIMPEZA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

a. Para lavar o tanque de combustível e a válvula seletora, desco-


necte a linha de combustível do injetor.

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fE[JJfj){ff)-lBlfl{JJ)W
Sistema de Combustível
seneca:rz

b. Selecione um tanque de combustível, ligue a bomba elétrica e in-


jete o combustível através do sistema, até que o tanque esteja
vazio. A agitação do combustível dentro do tanque, durante esta
operação, ajudará a colocar em suspen.são e remover a sujeira e
outras matérias estranhas existentes no tanque e na válvula se-
letora de combustível.

c. Repita esse procedimento para cada tanque de combustível.

d. Após todos os tanques terem sido lavados, limpe os filtros e as


telas dos filtros dos tanques de combustível.

9-45. BOMBA ELtTRICA DE COMBUSTÍVEL

9-46. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BOMBA ELtTRICA DE COMBUSTÍVEL

Cada motor possui uma bomba de combustível elétrica, tipo palheta


rotativa. A bomba está montada em um suporte na parte traseira da
parede de fogo. Para remover a bomba, proceda como segue:

a. Remova a tampa retangular traseira, localizada na parte superior


da nacele, atrás da parede de fogo.

b. Remova as linhas de combustível da bcmba e desconecte os fios elé-


tricos.

c. Remova as braçadeiras que fixam a bomba e retire-a através da


abertura de acesso.

d. Não tente desmontar ou consertar a bomba de combustível. se for


constatado que a bomba está defeituosa, ela deverá ser substi-
tuída.

e. Reinstale a bomba, invertendo os procedimentos de remoçao.

9-47. AJUSTAGEM DA PRESSÃO DO SISTEMA AUXILIAR DE COMBqSTÍVEL

A ajustagem da pressão do sistema auxiliar de combustível (se ins-


talado) é executada como segue:

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{Elm][B]-@O(U)IJB
Sistema de Combustível
seneca :rz.

a. Remova a janela de acesso, da parte superior da nacele de cada


motor, para ganhar acesso à resistência variável, montada no an-
teparo da nacele.

RESISTOCIA VARIÃVEL . ANÉIS DESLIZANTES

Figura 9-6. Terminais da Resistência Variável

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Seção IX ---EEMBRAER
/EDrO{ff}•fm[J[gJ@
Sistema de Combustível senecazz

b. Instale um indicador de pressao calibrado de 31 a 3 7 psi na li-


nha de combustível, na frente da parede de fogo.

c. Desligue os disjuntores do circuito protetor (para a bomba elé-


trica de combustível que será ajustada) e assegure-se de que o
interruptor geral está também na posição desligado.

d. Conecte o fio negativo de uma fonte de força DC externa na massa


do avião e o fio positivo na posição "ALTA" (HIGH) da resistência
variável (veja_figura 9-6).

e. Usando um voltímetro calibrado, ajuste a fonte de força externa,


para fornecer de 12, O a 12, 5 volts DC. Observe a indicação da
voltagem no voltímetro da fonte de força externa.
f. O indicador de pressão calibrado deverá indicar entre 31 a 3 7 psi.
Se necessário ajuste a pressão na bomba.

g. Conecte o fio positivo da fonte de força externa na posição "BAI-


XA" (LOW) da resistência variável (veja ·a figura 9-6) . Ajuste a
fonte de força para a mesma voltagem do procedimento do item "e".

h. Ajuste o anel deslizante na resistência variável para obter uma


pressão da bomba de 8 a 10 psi. Reajuste a fonte de força e o anel
deslizante, para assegurar-se de que a pressão da bomba é de 8 a
10 psi, com a voltagem da ~onte de força, conforme o item "e", e
então fixe o anel deslizante no resistor.

i. Desconecte o interruptor de pressão de admissão, localizado na pa-


rede de fogo e conecte o fio positivo da fonte de força na posi-
ção "MtDIA" do anel deslizante.

j. Ajuste a voltagem da fonte de força para a mesma voltagem obtida


no item "e".

1. Ajuste o anel deslizante na resistência variável, para obter uma


pressão da bomba de 23,5 a 24,5 psi. Reajuste a fonte de força
para assegurar-se de que a pressão da bomba e de 23, S a 24, 5 psi,
com a voltagem da fonte de força conforme o item "e".

m. Execute os procedimentos dos itens de "a" a "j" no outro motor e


reinstale as janelas de acesso.
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fE[11f][BJ-rmJJJIJB Sistema de Combustível
seneca zz-

n. Se o avião estiver eqUipado com urna válvula de desvio de combus-


tível (opcional) opere o interruptor do prirner e assegure-se de que
a válvula de desvio está sendo energizada. Solte o interruptor do
primer, acione o interruptor da bomba de combustível para a po-
sição "HI", assegure-se de que a bomba de combustível está ·ope-
rando e a válvula de desvio não.

o. Retire o manômetro calibrado.

p. Consulte os procedimentos p_ara ajuste do motor na seção VIII, pa-


rágrafo 8-60, quanto às ajustagens adicionais referentes ao sis-
tema de controle de combustível do conjunto motopropulsor.

9-48. VERIFICAÇÃO OPERACIONAL DO SISTEMA AUXILIAR DE COMBUST!VEL

a. Desligue a fonte de força externa do avião.

b. Desligue os fios elétricos do interruptor de pressao de admissão


localizado na parede de fogo.

c. Assegure-se de que todos os interruptores dos equipamentos elé-


tricos estão na posição desligados, exceto como indicado nos pas-
sos a seguir.

d. Ligue a chave geral.

e. Coloque o interruptor da bomba elétrica de combustível na posição


"LOW".

f. Instale um manômetro como em "b", do parágrafo 9-4 7. Este mano-


metro deverá acusar um aumento de pressão que indicará que a bom-
ba está em operação. Esta pressão não deve exceder a 10 psi.

g. Coloque o interruptor da bomba elétrica na posição "HI".

h. O manômetro calibrado deverá indicar uma pressao acima daquela


observada no passo "f". Esta pressao não deverá exceder a 24,5 psi.

i. Desligue a chave geral.

j. Ligue os fios no interruptor de pressao de admissão.

1. Com o interruptor da bomba elétrica de combustível ainda mi po-

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seção IX ~EMBRAER
{E[ff[J[g]-[ff][]fJJ)[f2
Sistema de Combustível senecau

sição "HI", torne a ligar a chave geral.

rn. O manômetro calibrado deverá indicar urna pressao acima daquela


observada no ·passo "h". Esta pressao não deverá exceder a 37 psi.

n. Coloque o interruptor da bomba de combustível na posição desli-


gada e acione o interruptor do prirner. O manômetro calibrado in-
dicará urna pressao mais alta do que aquela do passo "h". Esta pres-·
não deve ser maior que 37 psi.

o. ·Repetir esta verificação no outro motor.

p. Retire o manômetro calibrado.

9-49. CALIBRAÇÃO E TESTE DOS INDICADORES DE QUANTIDADE DE COMBUST!VEL

a. Antes de instalar o instrumento no seu alojamento, coloque os in-


dicadores· numa posição nivelada para cima e ajuste o ponteiro pa-
ra indicar a marca na parte esquerda da linha "O", usando o ajus-
tador mecânico existente na parte de trás do instrumento.

NOTA

Use urna chave de fenda não-magnética para


executar todos os ajustes no instrumento.

b. Instale o instrumento no alojamento dos indicadores (isto fará


um massa entre o instrumento e o alojamento, ·a traves do prende-
dor).

c. Providencie um teste como o indicado na figura 9-7 e ligue-- o no


instrumento.

d. Com o interruptor seletor em "B" (correspondendo ao número mais


alto na marca radial), centre o ponteiro do indicador naquela mar-
ca, usando o ajuste elétrico localizado por trás do furo de ajus-
te na face do instrumento.

e. Coloque o interruptor seletor na posição "zero resistência" . O


ponteiro deverá ser centrado na marca à esquerda da marca "O" mais

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~EMBRAER Seção IX
!E!JY1HJ•[RJ[J{JJ)fm Sistema de Combustível
seneca :rz ·

ou menos metade da largura do ponteiro.

f. Coloque o interruptor seletor na posição de resistência 6,5 de


ohms. O ponteiro do indicador deverá ser centrado na marca radial
"O"+ O - 1/2 da largura do ponteiro.
g. Sequencialmente coloque o interruptor seletor nas posições indi-
cadas na Tabela IX-III. O ponteiro do indicadordeverácentrar-se
na marca radial indicada dentro da tolerância dada.

h. Drene o sistema de combustível do avião, se não foi feito ante-


riormente.

i. Adicione combustível nos tanques das asas direita e esquerda, em


quantidade suficiente para permitir uma certeza de que todas as
cavidades do combustível não utilizável estejam preenchidas •. Dre-
nar o excesso de combustível.

j. Adicione 9,5 litros (2 1/2 U.S.Gal.) de combustível no tanque da


asa esquerda e direira.

TABELA IX-II. TOLERÂNCIAS DE LEITURAS NOS INDICADORES DE QUANTIDADE


DE COMBUST:iVEL

INDICADOR P/N 38224-0 INDICADOR P/N 38224-2

POSIÇÃO DO MARCA TOLERÂNCIA MARCA TOLERÂNCIA


INTERRUPTOR RADIAL (LARGURA DO RADIAL (LARGURA DO PONTEIRO)
PONTEIRO)

F 1/2 10 1/2
E 10 1 20 1
D 20 1 30 1
c 30 1 40 1
B 40 1 50 1
.
A F 1 F 1

FEVERETRO 1986
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Seçao IX ~EMBRAER
[E!lfü[B]-fBl{fj){fg
Sistema de Combustível
seneca:rz

1. Com o sistema elétrico suprido de 12 a 14 volts, o ponteiro de-


verá estar centrado na marca radial II
O11 + O - 1 da largura do pon-
teiro. Se o ponteiro não estiver dentro desta tolerância, subs-
titua o instrumento. Se a substituição do indicador não sanar o
problema, verifique o sensor. Verifique novamente como especifi-
cado anteriormente.

TABELA IX-III. LEITURAS NO INDICADOR/RESISTtNCIA COMCOMBUST!VELNOS


TANQUES

COMBUSTÍVEL TO- LEITURA RE- TOLERÂNCIA RESISTtNCIA


MODELO TAL NOS TANQUES QUERIDA NO :!:' A LARGURA (REFE~NCIA
(CADA LADO) INSTRUMENTO DO PONTEIRO EM OHMS, AM

LITROS GALÕES BOS os SEN


-
sem o SORES)
tanque 37,85 10 10 1 26

opcio- 75,70 20 20 2 44
nal
151,40 40 40 2 80

Com o 37,85 10 10 1 26
tanque
75,70 20 20 2 39
opcio-
189,25 50 50 2 74
nal

m. Com a fonte de 14 volts alimentando o sistema elétrico, chave ge-


ral desligada e ainda com combustível nos tanques como especifi-
cado no passo 11
j 11
, adicionar nos tanques esquerdo e direito ati
sua quantidade total, como especificado na Tabela IX-IV. As lei-
turas de quantidades de combustível deverão corresponder a cada
incremento. Se as leituras não estiverem dentro das· tolerâncias,
verifique a resistência dos sensores, usando como referência a
Tabela IX-III.

FEVEREIRO 1986
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~EMBRAER Seção IX
[Efl1il[ff]•[HJ[Jj][IB
Sistema de Combustivel
seneca zz

n. Se for necessário ajuste o instrumento nas posições de 30,40 ou


50 galões. Verifique novamente o indicador como descrito no pas-
11
so II
l II e m11 , a fim de ter certeza que o instrumento está ainda
dentro das tolerâncias indicadas na Tabela IX-III.

901l.

aon.
A
8
61,50.

e
44.0.

INTERRUPTOR
~IJ\N'""""--
26.Cl.
+
E
14V0C "'=:- F
G

DISPOSITIVO PARA TESTAR INDICADORES 96899 e 38224-D

ALOJAMENTO DOS
INDICADORES
1 VISTO POR TRA.SI

90Jl.

740.
A
8
s3n
e
54!2.

D
INTERRUPTOR 39!1.

+
=
E

14V0C
H
G F' 260.

6,50.

DISPOSITIVO PARA TESTAR INDICADORES 38224-2

Figura 9-7. Dispositivo de Teste para Ajuste de Resistência nos In-


dicadores de Quantidade de Combustível
FEVZREIRO 1986
MS-Sl0C/553
Página 9-47
seçao IX --EEMBRAER
{E!Jff)fBJ-®{J{jJJ[tB
sistema de Combustível
senecazr

i--.------1/2 OA LARGURA 00 PONTEIRO

t----MARCA RADIAL OU PONTO

i
i
1 t - - - - - PONTEIRO
i
i

-
DESVIO MÁXIMO DA
POSIÇÃO CENTRADA

Figura 9-8. Desvio Máximo do Ponteiro do Indicador de Quantidade de


Combustível

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 9-48
~EMBRAER Seç.{o IX
fEfflll[gj•[m[J[fJ)W
Sistema de Combustível
seneca :rz·

TABELA IX-IV. PESQUISA DB PANES DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Não há fluxo de com- Linha de combustível Limpe a linha de cornbus-


bustível obstruída tível
Orifício de ventila- Verifique e limpe ori-
çao de combustível fício de ventilação na
na tampa obstruído tampa
Falha da bomba de Verifique e substitua,
combustível elétrica se necessário
ou mecânica
Válvula seletora de ·Reposicione, conforme
combustível em posi- necessário
ç a o incorreta
--------------
Verifique o mecanismo da
alavanca seletora de
combustível, quanto a
obstruções
Verifique o cabo da se-
letora quanto à liberda-
de de movimento
Válvula seletora de Substitua a válvula se-
combustível daniÍi- letora de combustível
cada
Indicador de nível de Fio quebrado Verifique e repare
combustível inope-i--------------+-------------~
Indicador inoperante Substitua o indicador
rante
Bóia do transmissor Substitua o transmissor
de combustível par-
cial ou completamen-
te cheia de combus-
tível
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 9-49
seção IX ~EMBRAER
Sistema de Combustível
!Efffil!m·OOOIDJ&
seneca:r:r

TABELA IX-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

(continuação)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Indicador de nível de Disjuntor aberto Verifique e rearme


combustível inope-
Conjunto de braço e Verifique
rante (cont.)
bóia do transmissor
emperrando

Massa incompleta Verifique quanto a uma


boa ligação na lingüeta
de massa ou na traseira
do indicador
-
Não há indic·ação de Válvula seletora de Verifique a válvula se-
pressao de combustí- combustível, ·engri- letora
vel pada

Tanque de combustível Verifique e abasteça o


vazio tanque
Manômetro defeituoso Substitua o manômetro

Alavanca da válvula Coloque a alavanca da


seletora, fora de po- válvula seletora na po-
sição sição correta

Pressão baixa ou os- Linha de entrada da Inspecione a linha e lo-


cilando bomba obstruída calize a obstrução
- - - ---··- ---·------~--.
Ar na linha para o Sangre a linha
manômetro

NOTA
.
Consulte a Tabela VIII-VII, para pesquisa
adicional de panes no Sistema de Combustí-
vel .
.
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 9-50
Manual de Serviços
EMB-810C MS-81 0C/553
SEÇÃO X • INSTRUMENTOS

SEÇÃO X
INSTRUMENTOS

Parágrafo Página

10-1. INTRODUÇÃO 10-1


10-2. INSTRUMENTOS NÃO-ELÉTRICOS 10-1
10-3. SISTEMA DE PRESSÃO DOS GIROS 10-1
10-4. Generalidades 10-1
10-5. Pesquisa de Panes 10-2

10-6. INDICADOR DE PRESSÃO DOS GIROS 10-2


10-7. Generalidades 10-2
10-8. Pesquisa de Panes 10-2

10-9. VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO 10-2


10-10. Generalidades 10-2
10-11. Pesquisa de Panes 10-2
10-12. Ajustagens do Regulador de Pressão 10-2
10-13. Remoção e Instalação do Regulador de Pressão 10-3

10-14 BOMBA PNEUMÁTICA 10-5


10-15. Generalidades 10-5
10-16. Pesquisa de panes 10-5
10-17. Remoção e Instalação 10-5

10-18. FILTROS 10-6


10-19 Substituição dos Filtros 10-6
10-19A Pesquisa de Panes 10-6a 1
10-20. SUBSTITUIÇÃO DAS CONEXÕES DAS BOMBAS 10-9
10-21 SISTEMA PITOT-ESTÁTICO 10-10
10-22 INDICADOR GIRO DIRECIONAL 10-14

Edição Original: Fev/86 Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 10-i


Manual de Serviços
MS-810C/553 EMB-810C

Seção X

Parágrafo Página

10-23. Generalidades 10-14


10-24. Pesquisa de Panes 10-15
10-25. Remoção e Instalação 10-15

10-26. INDICADOR DE ATITUDE 10-17


10-27. Generalidades 10-17
10-28. Pesquisa de Panes 10-17
10-29. Remoção e Instalação 10-17

10-30. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA E DESCIDA 10-19


10-31. Generalidades 10-19
10-32. Pesquisa de Panes 10-19
10-33. Remoção e Instalação 10-19

10-34. AL TIMETRO DE PRECISÃO 10-21


10-35. Generalidades 10-21
10-36. Pesquisa de Panes 20-22
10-37. Remoção e Instalação 10-22

10-38. VELOCÍMETRO E TUBO PILOT 10-24


10-39. Generalidades 10-24
10-40. Pesquisa de Panes 10-24
10-41. Remoção e Instalação 10-24

10-42. BÚSSOLA MAGNÉTICA 10-26


10-43. Generalidades 10-26
10-44. Compensação da Bússola 10-26
10-45. Pesquisa em Panes 10-27

10-46. INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO 10-28


10-47. Generalidades 10-28
10-48. Pesquisa de Panes 10-29
10-49. Remoção e Instalação 10-29

Pág. 10-ii Revisão: Edição Original:


~EMBRAER Seção X
{E!ffi)[E-@[J[Jf}{lB
Instrumentos
seneca II

Parágrafo Página

10-50. TACÔMETRO.......................................... 10-31

10-51. Generalidades . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 10-31


10-52. Pesqüisa de Panes ...••.....•......••••.... 10-31
10-53. Remoção e Instalação •..........••..•••..•. 10-31

10-54. INDICADOR DE PRESSÃO DE ÔLEODO MOTOR .••••.••••.••• 10-32

10-55. Generalidades... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-32


10-56. Pesquisa de Panes •••••.••••••.•••••••••••• 10-32
10-57. Remoção e Instalação. • • • • . . • . . • . • • • • • • • • . . 1 0-32

10-58. INSTRUMENTOS ELÉTRICOS............................. 10-33


10-59. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM .••.•••••••••••••••• 10-33

10-60. Generalidades ••••••••••••••••••••••••••••• 10-33


10-61 . Pesquisa de Panes ••••••••••••••••••••••••• 10-33
10-62. Remoção e Instalação •••••••••••••.•••••.•• 10-33

10-63. INDICADOR DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL ••••••••••••• 10-34

10-64. Generalidades •••••••.••••••••••••••••••••• 10-34


10-65. Pesquisa de Panes ••••••••••••••.••.••••••• 10-35
10-66. Remoção e Instalação •.•••.•••.••••..•••.•• 10-35

10-67. INDICADOR DE TEMPERATURA DO ÕLEO ••.••••••.•.••••.•• 10-36

10-68. Generalidades ••••••••••••••••••••••• ·-···· 10-36


10-69. Pesquisa de Panes ••••••••••••.•••••••••.•• 10-36
10-70. Remoção e Instalação ••••••••.••••••.••••.• 10-36

10-71. AMPERÍMETRO. . • . . . . . . . . • • . • • • . . . . • • . . • • • • . . . . • . • . . . • 10-37

10-72. Generalidades •.•.• ~·····~················· 10-37


10-73. Pesquisa de Panes ••.••••• ·••••..... ; .••.... 10-37
10-74. Remoção e Instalação •..••..••..• : •..•..••. 10-37

10-75. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS PELA


FRENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -. .-. . 10-37
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-iii
-'-''l;r'-4.V r. ~EMBRAER
/JE{ffj]{ff]-&J[J(fJ)fJB
Instrumentos seneca :r:r

Parágrafo Página

10-76. Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-37

10-77. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR


GRUPO.............................................. 10-39

10-78. Generalidades .............•.....•..•.•.••• 10-39

10-79. INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPAMENTO •• 10-39

10-80. Generalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-39


10-81. Remoção do Indicador e do Sensor do EGT ••• 10-40
10-82. Limpeza e Inspeção ......••......••..•••..• 10-40
10-83. Instalação do Indicador e do Sensor do EGT 10-41
10-84. Pesquisa de Panes ••••••••••.••••.••.•••••• 10-41

10-85. INDICADOR DE TEMPERATURA DA CABEÇA DO CILINDRO ••••• 10-42

10-86. Generalidades ..•••••.•.•....•.•••.•••••••• 10-42


10-87. Pesquisa de Panes~························ 10-42
10-88. Remoção e Instalação.. • • • • • . • . • . • • • . . • . • • . 10-42

10-89. INDICADOR DE FLUXO DE COMBUSTÍVEL .••••••••••••.•••• 10-43

10-90. Generalidades ........••••......••.•.•••••• 10-43


10-91. Pesquisa de Panes •..•••••..•.•..••..•.•••• 10-44
10-92. Remoção e Instalação ..•••..••..•.••••..••• 10-44

10-93. SISTEMA DO PILOTO AUTOMÁTICO (AUTOCONTROL PIPER) ••. - 10-46


10-94. PAINEL DE ALARMES.................................. 10-46

10-95. Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . ~ ...•.•••..•. 10-46


10-96. Pesquisa de Panes. . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • . . 10-4 7
10-97. Remoção e Instalação. . . . . . . . . . . . . . • • . • • • • • 10-47

FEVEREIRO 1986
MS-Bl0C/553
Página 10-iv
~EMBRAER Seção X
!EfffiJ!m ®ll(tf)W
0

Instrumentos
seneca :rz

SEÇÃO X

INSTRUMENTOS

10-1. INTRODUÇÃO

Os instrumentos do EMB-810C "SENECA II", .foram projetados para for-


.•

necerem uma rápida e real indicação da atitude; desempenho e condi-


ções do avião.
Qualquer serviço de manutenção necessário, além daqueles descri tos
nesta seção, deve ser executado pelo fabricante do i"nstrumento ou
por uma oficina autorizada.
Os instrumentos descritos nesta seçao foram classificados em dois
tipos: os não elétricos e .os elétricos. A primeira parte desta se-
ção é dedicada à manutenção e pesquisa de panes de todos os instru-
mentos e seus sistemas que não dependem de fontes elétricas para a
sua operação. A parte restante da seção é dedicada à manutenção e a
pesquisa de panes de todos os instrumentos operados eletricamente.

10-2. INSTRUMENTOS NÃO-EL~TRICOS

10-3. SISTEMA DE PRESSÃO DOS GIROS

10-4. GENERALIDADES

A pressão dos giros é fornecida por um sistema de bombas pneumáticas,


tipo seca, acionadas pelos motores, que produzem uma pressão de ar
suficiente e regulada para operar os giros direcionais e os giros dos
indicadores de atitude. O sistema é constituído porduasbombas, re-
guladores de pressão, filtros de linha, bloco distribuidor, indica-
dor de pressão, tubulações e mangueiras necessárias. O sistema ope-
ra com uma pressão pré-determinada, controlada pelos reguladores e
indicada pelo manômetro montado no lado direi to dó painel de instru-
mentos.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-1
~EMBRAER
[Efm]!ff]-&J{J{fj)IJB
Instrumentos seneca II

1 0-5. PESQUISA DE PANES (consulte a 'l'abela X-I)

10-6. INDICADOR DE PRESSÃO DOS GIROS

10-7. GENERALIDADES

O indicador de pressão dos giros indica a pressão fornecida ao sis-


tema pelas duas bombas pneumáticas. O ·indicador está montado no la-
do inferior direito do painel de instrumentos e é calibradoempole-
gadas de mercúrio (pol.Hg). Na sua parte interna existem duas luzes
de alarme.usadas para indicar o mau funcionamento das bombas.

10-8. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-I)

10-9. VÃLVULA REGULADORA DE PRESSÃO (veja a figura 10-1)

10-10. GENERALIDADES

As válvulas reguladoras de pressao regulam a pressão do sistema dos


giros para operar na'. faixa de 4, 8 a 5, 1 . pol. Hg _ nas aeronaves
N/S 810001 ao 810451 e 4,8 a 5,2 nas aeronaves N/S 810452 e seguin-
tes. As válvulas reguladoras estão montadas na parte traseira da pa-
rede de fogo e são ajustadas para fornecer a pressão corretaao sis-
tema. Está incorporado em cada válvula um contactor manométrico, cu-
ja finalidade é provocar o acendimento da luz no indicador,toda vez
que houver falha da bomba ou pressão baixa de ar para os girõs.

10-11. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-I)

10-12. AJUSTAGENS DO REGULADOR DE PRESSÃO (veja a figura 10-1)

a. Remova a capota da nacele para obter acesso ao regulador de pres-


são.

b. Para as aeronaves de numero de série 810001 ao 810451,proceda da


seguinte maneira:

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-2
~EMBRAER Seção X
lE!11fillBJoWO{JJ]@ Instrumentos
seneca II

- Com os dois motores operando com 2575 RPM, a leitura no indi-


cador de pressão dos giros deverá ser de 4,8 a 5,1 pol.Hg.

NOTA

A indicação de pressão com um motor funcio-


nando a 2000 RPM, deverá estar dentro de
0,1 pol.Hg de diferença um do.outro. Com os
dois motores operando a 2575 RPM, a leitura
não deverá exceder a 5,2 pol.Hg.

c. Para as aeronaves de numero de série 810452 e seguintes, proceda


da seguinte maneira:

1. Ajuste a pressão no r~gulador para que fique entre 4, 8 a 5, 2 poL Hg


com o motor operando em RPM de teste dos magnetose o outro em
marcha lenta ou parado.

2. Repita o mesmo procedimento de regulagem com o outro motor.

3. Após fazer esta regulagem em ambos os motores, verifique a


leitura da pressão para assegurar-se de que está dentro dos li-
mites, quando os motores estiverem operando na mesma RPM de
teste dos magnetos.

d. Para ajustar o regulador, desdobre as .abas da arruela freno no


parafuso de ajustagem e gire o parafuso até obter a pressao cor~
reta dos giros.

e. Após ter completado a ajustagem, dobre as abas da arruela freno


para fixar o parafuso na posição e verifique novamente a pressão.

f. Reinstale a capota da nacele.

10-13. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO REGULADOR DE PRESSÃO

a. Remova a capota da nacele.

b. Solte as braçadeiras na válvula reguladora e desconecte as man-


gueiras.
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-3
~EMBRAER
Instrumentos fEffí![)&J•&JfJfDJW
senecarr

c. Desconecte os dois condutores elétricos do contactar manométrico.

d. Remova a porca e a arruela lisa que fixam o regulador na parede


de fogo e retire o regulador.
e. Reinstale o regulador na ordem inversa da remoçao.

~-
''
\ 1
1 /

-;Y' 3

/
1 /
1. Bomba '(
2.
3.
Filtro de Ar
Filtro de Linha
I ,
'---.. I /
4. Indicador de Atitude, co-piloto '---- I .,/'
5. Giro Direcional, co-piloto
, ,,,, y
,,..
6. Indicador de Pressão
7. Indicador de Atitude
8. Giro Direcional
9. Vãlvula Reguladora de Pressão
10. Contacto, Manométrico

Figura 10-1. Sistema de Pressão dos Giros

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-4
Manual de Serviços
EMB-810C MS-81 0C/553
SEÇÃO X - INSTRUMENTOS

10.14 BOMBA PNEUMÁTICA

10.15 GENERALIDADES

A bomba pneumática é do tipo seca, rotativa, de deslocamento positivo. A bomba está


montada na seção de acessórios de cada motor e gira no sentido anti-horário no motor
esquerdo e no sentido horário no motor direito. A relação de transmissão para o eixo de
manivela é 1,545: 1.

10.16 PESQUISA DE PANES (Consulte a Tabela X-1)

10.17 REMOÇÃO E INSTALAÇÃO

Instruções Preliminares

INSTALAÇÃO DA BOMBA DE VÁCUO

Quando substituir uma bomba de vácuo após uma ocorrenc1a normal de serviço,
proceda a uma rotina de verificação de manutenção quanto ao estado das conexões,
mangueiras, filtros e válvulas reguladoras antes de instalar a nova bomba. Substitua a
bomba que falhou prematuramente somente após os ciclos de manutenção e de
pesquisa de panes terem sido completados. O uso do kit de teste Airborne 343
assegurará que a nova bomba seja instalada de maneira a ter o seu tempo de vida
otimizado.

NOTA
Siga quaisquer instruções espec1a1s fornecidas
com a nova bomba, antes da sua instalação. Isto
inclui precauções adicionais e/ou procedimentos
relativos às aplicações STC'D e aplicações que
possuam requisitos específicos não totalmente
cobertos por estas instruções.

10.17.1 Remoção da Bomba de Vácuo

1. Remova a bomba de vácuo do motor e limpe todos os resíduos da gaxeta que


ficaram tanto no drive do motor quanto na face da bomba. Rejeite a gaxeta
usada.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 10-5


Manual de Serviços
MS-81 0C/553
SEÇÃO X - INSTRUMENTOS
EMB-810C
•f/&IZ ►

[:~~~~~:!~~~:]
Rebarbas deixadas nas superfícies de instalação
da bomba (na bomba ou no motor) comprometerão
a selagem adequada da gaxeta.

2. Remova as conexões da bomba. Retenha-as se estiverem em bom estado


e limpe-as antes da sua reinstalação. Rejeite as conexões torcidas e porcas
com canos arredondados.

10.17.2 Inspeção do "PAD" do Motor (sede de assentamento da bomba)

1. Verifique a condição do selo de vedação do Pad AND20000. Se a vedação


mostrar quaisquer sinais de vazamento de óleo ou se houver dúvidas
quanto à sua funcionalidade, substitua-o.

10.17.3 Instalação de Nova Bomba

NOTA
Mantenha as conexões da bomba protegidas (vedadas)
até o momento da instalação, a fim de evitar a ingestão
de materiais estranhos para o seu interior.

ATENÇÃO 1
Nunca instale uma bomba que sofreu uma queda. Os
componentes internos podem ter sido danificados,
causando a falha imediata ou prematura da bomba.

1. Consulte o Catálogo de Peças da aeronave e as informações gravadas na


embalagem da bomba para certificar-se de que o modelo e o P/N da bomba
estão corretos em função do sistema e/ou do motor instalado na aeronave.
Se permanecerem dúvidas, entre em contato com a Assistência Técnica da
Neiva, através do telefone 14 6802 2013.
2. Posicione o flange de instalação da bomba em uma morsa, com o drive de
acoplamento voltado para baixo (proteja o flange da bomba, colocando nas
plataformas da morsa um pedaço de madeira ou metal mole). Veja a figura

ATENÇÃO 1
A bomba de vácuo nunca deverá ser presi) com a
carcaça em contato direto com a morsa. Isto pode
comprimir a carcaça, causando uma falha interna do rotor
de carbono.

3. Pulverize as roscas das conexões com silicone e aguarde a secagem. (Figura


4)

Pág. 10-5a Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/86


Manual de Serviços
EMB-810C MS-81 0C/553
SEÇÃO X · INSTRUMENTOS

ATENÇÃO •

Não use fita de teflon, verniz ou qualquer outro .


lubrificante de roscas nas conexões.

4. Instale a conexão na bomba. Aperte com as mãos.


5. Use uma ferramenta adequada para apertar as conexões na posição
desejada. Veja a figura 5.

Não dê mais que uma volta completa (figura 7), para


posicionar a conexão na posição correta para a
mangueira.

Figura 3 Figura 4
Fi ura 5

6. Instale a nova gaxeta de vedação na bomba (fornecida com a bomba).


7. Substitua sempre todas as arruelas quando instalar uma nova bomba. Aperte
as porcas e instalação conforme as instruções da Seção X deste manual.

10.17.4 Inspeção das Mangueiras

1. Antes de instalar as mangueiras, inspecione cuidadosamente o seu interior


para certificar-se que estejam limpas e livres de detritos, óleos ou solventes.
Use vácuo ou ar comprimido para fazer a limpeza. Remova as mangueiras
da aeronave se necessário.
2. Limpe a entrada da bomba e as mangueiras de descarga. Este passo é
particularmente importante nos sistemas de pressão. Após uma falha da
bomba, partículas de carbono podem passar em ambas as direções, tanto a
favor do fluxo como contra.
3. Substitua todas as mangueiras envelhecidas, endurecidas, trincadas ou
quebradiças. Se mantidas assim, pode haver rompimento das camadas
internas, causando a falha da bomba.
4. Nos locais de difícil acesso para reinstalar a conexão de qualquer mangueira,
pulverize as roscas da conexão com silicone. Aguarde a secagem e instale a
mangueira, pressionando-a em linha reta.

Edição Original: Fev/86 Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 10-5b


Manual de Serviços
MS-81 0C/553 EMB-810C

SEÇÃO X - INSTRUMENTOS

Não enrole a mangueira em torno do seu propno eixo. Enrolar a


mangueira poderá causar o desprendimento de partículas da parede
interna da mangueira, que podem causar danos à bomba de vácuo.
5. Certifique-se que todas as mangueiras estejam conectadas às suas
conexões corretas. Instalações incorretas causarão danos ao sistema de
giro.
10.17.5 Filtros

ATENÇÃO •

Substitua todos os filtros do sistema quando instalar uma nova bomba.


10.17.6 Verificação Final

Após a bomba ter sido instalada, coloque os motores em funcionamento e acione


o sistema pneumático a fim de certificar-se que esteja operando dentro dos limites
especificados neste manual.

10.17.7 Remoção e Instalação

a. Remova a parte superior da capota do motor.


b. Desconecte as duas mangueiras na bomba.
c. Remova as quatro porcas de fixação, arruelas de pressão, arruelas lisas e
retire a bomba do motor.
d. Reinstale a bomba, seguindo os procedimentos de remoção em ordem
inversa, observando o seguinte:

1. Coloque a gaxeta na posição adequada.


2. Aplique um torque de 40 a 50 lb.pol. nas porcas de fixação.
e. Verifique as conexões das mangueiras e as ferragens de montagem
quanto á segurança.

A única gaxeta autorizada e aprovada para a montagem da bomda de


vácuo AIRBORNE, é a gaxeta 83-1-2 da AIRBORNE, Piper P/N
751859. O uso de qualquer outra gaxeta pode resultar em infiltração ou
vazamento de óleo pela superfície de montagem da bomba.

Pág. 10-Sc Revisão: 03 de 09/08/01. Edição Original: Fev/86


Manual de Serviços
•N#i2·~ EMB-810C MS-810C/553
SEÇÃO X • INSTRUMENTOS

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Edição Original: Fev/86 Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 10-Sd


Manual de Serviços
MS-810C/553 EMB-810C

SEÇÃO X • INSTRUMENTOS

10.18 FILTROS

10.19 SUBSTITUIÇÃO DOS FILTROS

O sistema pneumático contém dois filtros 1J4-6 instalados nas linhas e dois 1Jl-2 nas
entradas das bombas.

a. Remova os filtros das linhas do seguinte modo:

1. Se os filtros estão instalados na parte traseira do painel de instrumentos


ou nos lados esquerdo e direito da fuselagem, remova o painel de
acesso da parte traseira do compartimento do nariz ou a carenagem
superior da nacele.
2. Desconecte as mangueiras e remova o filtro.

NOTA
Os filtros 1J4-6 deverão ser substituídos a cada 500 horas de

1 operação ou anualmente, o que ocorrer primeiro.

3. Instale o filtro seguindo a ordem inversa da remoção.

b. Substitua os filtros 1J1-2 ou 1J2-2, instalados nos defletores traseiros dos


1 motores da seguinte maneira.

1. remova a capota superior do motor para obter acesso ao filtro que


está conectado à bomba por meio de uma mangueira.
2. Remova o filtro desconectando a mangueira, removendo a porca e a
arruela que fixam o filtro ao defletor traseiro do motor.
3. Substitua o filtro e instale-o seguindo os procedimentos inversos da
remoção.

NOTA
Os filtros 1J 1-2 ou 1J2-2 devem ser substituídos a cada 100 horas de
1 operação ou anualmente, o que ocorrer primeiro.

Pág. 10-6 Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original: Fev/86


Manual de Serviços
•N#i2·~ EMB-810C MS-81 0C/553
SEÇÃO X - INSTRUMENTOS

10.19A PESQUISA DE PANES

INSTRUÇÕES PRELIMINARES

Quando fazer a Pesquisa de Panes:

Uma vez que os sistemas pneumáticos das aeronaves sejam sistemas integrados, o
mau funcionamento de um componente pode ser causado por outros componentes com
problemas. Uma pesquisa de panes significa olhar além dos sintomas para encontrar a
raiz do problema. A pesquisa de panes do sistema pneumático deve começar assim:

1. Quando uma bomba de vácuo falhar de modo prematuro ou quando a


aeronave tiver um histórico de bombas com vidas curtas.
2. Quando os instrumentos de medição de vácuo ou pressão registrarem valores
acima ou abaixo dos níveis adequados.
3. Quando o desempenho do giro for duvidoso.
4. Quando houver mal funcionamento do piloto automático.

Como Fazer a Pesquisa de Panes

O Kit de teste Airborne 343 pode ser usado de maneira segura para fazer a pesquisa de
panes em sistemas de vácuo e sistemas de pressão em operação. Para instruções mais
detalhadas sobre o uso deste Kit de teste, consulte o Manual de Instruções do Kit de
Testes Airborne Nº 343. Os testes também podem ser feitos com os motores da
aeronave em funcionamento; entretanto, a segurança e a exatidão serão
comprometidas.

O que Diagnosticar

A. Falha Prematura da Bomba


(ou qualquer aeronave que tenha no seu histórico, bombas com vida reduzida)

1. Verifique se o modelo da bomba é o correto para aquela aeronave e/ou para


o sistema. Para uma verificação rápida no campo, gire manualmente a
hélice na direção normal de rotação e observe o bocal de acoplamento
AND2000 da bomba no motor. Se o drive girar no sentido horário, isto
requer uma bomba do tipo "CW" ou seja, que também gire no sentido
horário. Se o drive girar no sentido anti-horário, deve ser instalada uma
bomba do tipo "CCW", ou seja, que também gire no sentido anti-horário.
2. Verifique quanto à contaminação, restrições ou mal funcionamento no
sistema que possam causar sobrecarga à bomba. Consulte o Capítulo 2.66
deste manual "Manutenção do Sistema". Substitua quaisquer componentes
defeituosos ou contaminados antes de substituir a bomba.

B Indicações Incorretas do Instrumento de Medição do Vácuo/Pressão


(Informações de Indicação alta, baixa ou não indicação de pressão/vácuo)

Edição Original: Fev/86 Revisão: 03 de 08/09/01 Pág. 10-6a


Manual de Serviços
MS-81 0C/553
SEÇÃO X - INSTRUMENTOS
EMB-810C
•ti#IZ ►
1. Use o Kit de teste 343 da Airborne para verificar o fluxo de ar através das
mangueiras e filtros. Tubos torcidos ou dobrados, mangueiras deterioradas,
vazamentos em conexões e/ou filtros entupidos reduzem o fluxo de ar no
sistema causando indicações altas ou baixas de pressão/vácuo e levam à
falha prematura da bomba.
2. Verifique, quanto a vazamentos, o selo de vedação no acoplamento da
bomba com o motor. A ingestão de óleo pela bomba de vácuo causa
indicações incorretas nos instrumentos e também a falha prematura da
bomba.

NOTA
Verifique os ajustes do regulador somente após o ciclo de pesquisa
de panes e os procedimentos de manutenção terem sido
completados.

C. Precessão (lentidão dos movimentos internos) Excessiva do Giro

1. A precessão excessiva dos giros (lentidão ao passar do ponto nivelado ao


ponto de inclinação), pode ser causado por vazamentos nas linhas ou
restrição do fluxo de ar devido a filtros entupidos ou tubos torcidos ou
dobrados.

NOTA
Se os filtros de ar estiverem limpos e não houver vazamentos ou
restrições no sistema, o problema pode ser do próprio giro.

D. Variação da Pressão em Função da Variação da RPM

1. Materiais estranhos na sede do regulador causam variação da


pressão em função da variação de RPM do motor. Para corrigir esse
defeito, simplesmente levante o diafragma usando uma ferramenta
sem corte, remova a contaminação e reajuste o regulador conforme
as instruções da Seção X desse manual.
2. Se não houver materiais estranhos na sede do regulador, use o Kit
de teste Airborne 343 e teste a operação do regulador. Substitua os
reguladores que estiverem inoperantes.

NOTA
As bombas que sofreram revisão ou que estão com o tempo de vida
próximo ao fim também podem exibir esta condição de mal
funcionamento.

E. Ajustes Freqüentes do Regulador

Dobras ou torções nas linhas, mangueiras deterioradas, conexões


vazando e/ou filtros entupidos afetarão a função do regulador bem como
limitarão o fluxo de ar, resultando na falha prematura da bomba.

Pág. 10-6b Revisão: 03 de 09/08/01 Edição Original:Fev/86


Manual de Serviços
•N#i2·~ EMB-810C MS-81 0C/553
SEÇÃO X - INSTRUMENTOS

NOTA
Faça os ajustes do regulador somente após terem
sido completados os procedimentos de
manutenção e da pesquisa de panes conforme os
requisitos deste manual.

TABELAX-1. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA DE PRESSÃO DOS GIROS

PANE CAUSA PROVAVEL CORREÇÃO


Sem indicação de Filtro entupido ou sujo Limpe ou substitua
pressão no instrumento
Restrição ou vazamento na Verifique a linha
linha da bomba ao filtro
Indicador defeituoso ou Substitua o indicador ou
mau funcionamento da a bomba
bomba
Pressão baixa no Filtro sujo Limpe ou substitua o
sistema filtro
Válvula reguladora de Ajuste a válvula
pressão ajustada reguladora de acordo
incorretamente com o parágrafo 10-12
desta seção
Restrição ou vazamento na Verifique a linha
linha da bomba ao filtro

Vazamento na linha da Verifique todas as linhas


bomba ao distribuidor e conexões.

Pressão correta no solo Mau funcionamento da Substitua a bomba


mas não mantém a bomba
pressão em altitudes
Filtro sujo Substitua o filtro limpe o
Regulador prendendo regulador
A pressão está correta, Regulador prendendo Limpe o regulador
mas o piloto informa
que a pressão é
irregular e cai
totalmente em vôo

Edição Original: Fev/86 Revisão: 03 de 09/08/01 Pág. 10-7


Manual de Serviços
MS-81 0C/553 EMB-810C
SEÇÃO X - INSTRUMENTOS

TABELA X-1. PANES NO SISTEMA DE PRESSÃO DOS GIROS (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


A pressão está correta, Óleo na bomba devido a Substitua a bomba
mas o piloto informa vazamento na junta do
que a pressão é motor ou fluído que entrou
irregular e cai na bomba durante a
totalmente em vôo limpeza do motor
(Cont.)
A pressão só é mantida Vazamento no sistema Repare ou substitua as
com potência total no linhas
solo Bomba gasta Substitua a bomba

Regulador preso Limpe ou substitua o


regulador
Indicação de pressão Instrumento defeituoso Substitua o instrumento
normal, mas a
operação do
instrumento é lenta
Pressão do sistema Regulador ajustado Ajuste o regulador
muito alta incorretamente

Regulador prendendo Limpe e verifique a


operação do regulador

Não se consegue Vazamento nas linhas Verifique as linhas e


ajustar o regulador para conexões
produzir a pressão
Filtro sujo Substitua o filtro
correta

Mau funcionamento da Substitua a bomba


bomba

Pág. 10-8 Edição Original: Revisão:


~EMBRAER Seção X
[ErmJ[ff]-(gJ[j(JJ){lg
seneca :rz· In~t:rumentos

10-20. SUBSTITUIÇÃO DAS CONEXÕES DAS BOMBAS

a. Os procedimentos de manuseio da bomba quanto a remoção ou insta-


lação de conexões são os seguintes:

1. Utilize dois blocos de madeira macia para fixar a bomba num


torno de bancada e proteger a mesma contra as mandíbulas do
torno.

2. O flange retangular de montagem da bomba deverá ser preso en-


tre os blocos de madeira, em ângulos retos com as presas do
torno.

3. Aperte o torno somente o necessário para fixar a bomba firme-


mente.

Não aperte o torno sobre o diâmetro externo ou


no sentido do comprimento do corpo da bomba.

b. Caso seja necessário o uso de lubrificação penetrante nas roscas,


esta deverá ser aplicada parcimoniosamente somente nas roscas ex-
ternas das conexões. Utilize sulfeto de molibdênio em pó, grafi-
te seco ou em veículo evaporante ou um aerosol de silicone.

Não utilize fita de rosca, graxa ou óleo de


hidrocarboneto, devido a possibilidade de
contaminarem a bomba e causarem defeito.

c. Utilize os seguintes procedimetos para a instalaçãodas conexoes:

1. Fixe a bomba como descrito anteriormente.

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-9
Seção X --(EMBRAER
!Etml!ffJ·fm[JJJ}IJg
Instrumentos senecazz

2. Coloque as conexões na entrada e saída da bomba e aperte ma-


nualmente.

3. Utilizando uma chave, dê um aperto de 1/2 a 2 voltas adicio-


nais em cada conexão.

10-21. SISTEMA PITOT-ESTÃTICO

A pressão dinâmica para o velocímetro é fornecida pelo tubo de Pitot


montado sob a asa esquerda. A pressão estática parao altímetro, in-
dicador de razão de subida e os velocímeºtros e fornecida por duas
tomadas de pressao estática, localizadas uma em cada lado da fuse-
lagem traseira.

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9
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1. INSTRUMENTOS DO PILOTO ..... ,, /


2. INSTRUMENTOS DO CO-PILOTO
8
3. LINHA DO SISTEMA ESTATICO
4. PAINEL DE INTERRUPTORES
5. INTERRUPTOR DE AQUECIMENTO
DOPITOT
6. CONEXÃO EM "T"
7. TOMADA ESTATICA
8. TUBO DE PITOT
9. LINHA DO PITOT
10. DRENO DA LINHA DO PITOT

Figura 10-2. Sistema de Pitot-Estãtico


(Aviões Número de Série 810001 ao 810041)
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-1C
~EMBRAER Seção X
[Efi1j][ff]-rmilJ[Jg
Instrumentos
senecan.

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1. INSTRUMENTOS DO PILOTO
9. LINHA DO PITOT
10. V ALVULA-DRENO DA LINHA DO PITOT
2. INSTRUMENTOS DO Co-PILOTO
11. CONECTOR
3. LINHA DO SISTEMA ESTATICO
4. PAINEL DE INTERRUPTORES 12. GAXETA
13. COTOVELO
5. INTERRUPTOR DE AQUECIMENTO DO PITOT
14. DISJUNTOR
6. CONEXÃO EM "r'
15. VÁLVULA DA TOMADA ESTÁTICA ALTERNATIVA
7. TOMADA ESTATICA
8. TUBO DE PITOT

Figura 10-2a. Sistema de Pitot-Estático


(Aviões Número de Série 810042 e seguintes)
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 1 0-11
Seção .X --(EMBRAER
Instrumentos {E[fjj}{ff}-&][J{JJJ[IB
senecan

19 20 21 25 26 27 26 29 3

31 32 33 37 38 45 46 47 48 49 50 51 52
1. INDICADOR OE AOF 21. RECEPTOR DE ADF2 39. TACÔMETRO DO MOTOR DIREITO
2. RELÓGIO 22. TRANSCEPTOR DE HF 40. LUZES DO TREM DE POUSO ABAIXADO
3. :NOICAOOR OE CURVA E INCLINAÇÃO 23. VELOCl'METRO (CD-PILOTO) 41. ALAVA!~CA SELETORA DO TREM OE
4. VELOCi'METRO 24. INDICADOR DE ADF (CO-PILOTO) POUSO
5. GIRO DIRECIONAL 25. INDICADOR DE ATITUDE (CO-PILOTOI 42. COMANDO DA VÁLVULA OE ABAIXA-
6. INDICADOR OE ATITUDE 26. GIRO DIRECIONAL (CD-PILOTO) MENTO DO TREM OE POUSO POR GRA-
7. PLAQUETA OE INSCRIÇÃO 27. ALTl°METRO (CD-PILOTO) VIDADE
8. LUZ DE ALARME DE TREM EM TRÂN- 28. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA 43. COMANDO DA ENTRADA ALTERNA-
SITO (CO-PILOTO) TIVA DE AR .
9. ALTfMETRO 29. RELÓGIO (CD-PILOTO) 44. TABELA DE FREQUÊNCIA DO HF
10. PAINEL DE LUZES DE ADVERTÊNCIA 30. ACENDEDOR DE CIGARROS 45. CAIXA DAS MANETES
11. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA 31. JAQUES DO MICROFONE E FONE 46. LUZES DOS RÁDIOS E DO PAINEL
12. INDICADOR VOA E GLIDE SLOPE 32. PAINEL DO PILOTO AUTOMÁTICO 47. INDICADOR DE PRESSÃO DOS INS-
13. INDICADOR VOA 33. GRUPO DE INSTRUMENTOS DO MOTOR TRUMENTOS GIROSCÔPICOS
14. INDICADORES DE "MARKER BEACON" ESQUERDO E COMBUSTIVEL 48. INDICADOR DE FLUXO DE COMBUS-
15. TRANSCEPTORES DE COMUNICAÇÃO 34. ACOPLADOR DE RÁDIO TI\/EL
VHF/NAV1 35. COMPENSADOR ELÉTRICO DO PRO- 49. INDICADOR OE EGT DO MOTOR ES-
16. PAINEL SELETOR DE ÁUDIO FUNDOR QUERDO
17. BÚSSOLA MAGNÉTICA 36. TACÔMETRO DO MOTOR ESQUERDO 50. INDICADOR DE EGT DO MOTOR DI-
18. INTERRUPTOR DOS RÁDIOS 37. INDICADOR DUPLO DE PRESSÃO DE REITO
19. TRANSCEPTORES OE COMUNICAÇÃO ADMISSÃO 51. PAINEL DE DISJUNTORES
VHF/NAV2 38. GRUPO DE INSTRUMENTOS DO MOTOR 52. JAQUES DO MICROFONE E FONE
20. RECEPTOR DE ADFl DIREITO E COMBUSTI\/EL ICO-PILOTO)

Figura 10-3. Painel de Instrumenos (Versão I)


FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-12
~EMBRAER Seção X
[E[ff[)fm-&J[J[DJ(Jg
Instrumentos
seneca:rz.

19 53

2 3 4 5 27 28 29 30 22

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 -'3 44 45 46 47 48 49 50 51 52

1. INDICADOR OE AOF 23, VELOCIÍIIIETRO (CO-PILOTOI 42. COMANDO DA VÁLVULA DE ABAIXAMEN-


2. RELÓGIO 24, INDICADOR DE AOF (CO-PILOTOI TO DO TREM POR GRAVIDADE
3. INDICADOR DE CURVA E INCLINAÇÃO 25. INDICADOR DE ATITUDE (CO-PILOTOI 43. COMANDO DA ENTRADA ALTERNATIVA
4. VELOCIMETRO 26. GIRO DIRECIONAL (CO-PILOTOI CEAR
5. INDICADOR DE SITUAÇÃO HORIZONTAL 27, ALTfMETRO 44. TABELA DE FREQUÊNCIA DE HF
tHSO 28. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA 45. CAIXA DAS MANETES
6. INDICADOR DE ATITUDE (CO.PILOTOI 46. COMANDO DAS LUZES DOS RADIOS E 00
7. PLAQUETA DE INSCRIÇÃO 29, RELÓGIO (CO-PILOTOI PAINEL
8. LUZ DE ALARME DE TREM EM TRÀN- 30, ACENDEDOR DE CIGARROS 47, INDICADOR DE PRESSÃO DOS INSTRU-
SITO 31. JAQUES 00 MICROFONE E FONE MENTOS GIROSCÔPICOS
9. ALTIMETRO 32. PAINEL DO PILOTO AUTOMÁTICO 48. INDICADOR DE FLUXO OE COMBUSTI-
10. PAINEL DE LUZES DE ADVERTÊNCIA 33. GRUPO DE INSTRUMENTOS DO MOTOR VEL
11. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA ESQUERDO E DE COMBUSTIVEL 49. INDICADOR DE EGT DO MOTOR ESOUER•
12. RMI 34, ACOPLADOR DE RÁDIO 00
13. INDICADOR VOR 35. COMPENSADOR ELÉTRICO DO PRO- 50. INDICADOR OE EGT 00 MOTOR DIREI
14. INDICADORES DE "MARKER BEACON" FUNDOR TO
15. TRANSCEPTOR OE COMUNICAÇÃO 36. TACÓMETRO 00 MOTOR ESQUERDO 51. PAINEL DE DISJUNTORES
VHFl 37. INDICADOR DUPLO DE PRESSÃO OE 52. JAQUES 00 MICROFONE E ~ONE ·CO,P!-
16. PAINEL SELETOR DE ÁUDIO ADMISSÃO LOTO!
17. BUSSOLA MAGNÉTICA 38. GRUPO DE INSTRUMENTOS 00 MOTOR 53. INDICADOR 00 RAOAH '\lE TEOROLOG 1-
18. INTERRUPTOR DOS RÁDIOS DIREITO E DE COMBUSTIVEL co
19. TRANSCEPTOR OE COMUNICAÇÃO 39. TACÓMETRO 00 MOTOR DIREITO 54. RECEPTOR OE NAV 1
VHF2 40, LUZES INDICADORAS D( TREM OE 55 RECEPTOR DE NAV 2
20. RECEPTOR DE AOFl POUSO ABAIXADO :l6. TRANSPONOER
21. RECEPTOR OE AOF2 -11. SELE TORA DO TREM OE P<Jusn
22. TRANSCEPTOR DE HF

Figura 10-4. Painel de Instrumentos (Versão II)


FEVEREIRO l.986

MS-810C/553
P;igina 10-13
~eçao x ~EMBRAER
!EtmlfffJ·rmDJIJE
Instrumentos seneca :rz

10-22. INDICADOR GIRO DIRECIONAL

10-23. GENERALIDADES

O giro direcional é um instrumento de voo, o qual incorpora um giro


movido a pressão de ar, estabilizado no plano vertical~ Este giro é
acionado a alta velocidade por pressão de ar dirigida contra as suas
conchas, sendo essa pressao produzida pela bomba pneumática aciona-
da pelo motor.
Uma válvula de controle de tomada estática alternativa está locali-
zada embaixo do painel de instrumentos, à .direita da caixa de mane-
tes.
Se houver mau funcionamento de um ou mais instrumentos do sistema
Pitot-Estático, as pressões d~verão ser verificadas quanto a vaza-
mentos, sujeira ou agua. Se houver umidade, o sistema-estático pode
ser drenado ligando-se o sistema estático alternativo.A válvula se-
letora está localizada na parte inferior do sistema. Um outro dreno
está instalado no painel inferior esquerdo frontal, para drenar é

umidade existente na linha entre o tubo de Pitót e o painel de ins-


trumentos.
Sempre que um instrumento, uma conexão, uma linha, o tubo de Pitot
ou uma tomada estática for desconectada, deverão ser executados tes-
tes antes do próximo vôo. Consulte a Circular de Aviso (Advisory
Circular) 43-13-1A quanto aos procedimentos de teste.
Devido a precessão giroscópica, o eixo. de rotação continua a apontar
na mesma direção, mesmo que o avião faça curvas para a direita ou
asquerda. Esse movimento relativo entre o giro e sua caixa e. apre-
sentado no mostrador do instrumento, o qual é semelhante a um limbo
de azimutes da bússola. O mostrador, quando regulado para a leitura
indicada na bússola magnética, fornece uma indicação positiva, li-
vre de erros causados por oscilação e viragem. Entretanto, o giro
jirecional não possui qualquer senso de direção e deve-ser ajustado
periodicamente pela bússola magnética, já que a bússola é sujeita a
erros devido aos campos magnéticos, instrumentos elétricos, etc. O
girq direcional será preciso somente em relação a proa para a qual
FEVEREIRO l~ô6
MS-Sl0C/553
Página 10-14
~EMBRAER Seção X
{Efml[B}-@JfljJ)[JB
seneca :rz_ Instrumentos

ele tenha sido ajustado.


se o giro for ajustado para 270°, por exemplo, e o avião tomar outra
proa qualquer, poderá existir uma grande discrepância entre o giro e
a bússola magnética, devido ao erro de compensação da bússola; isto
aparecerá como precessão do giro. O giro somente deverá ser verifi-
cado em função da proa para a qual foi regulado inicialmente.
Devido a fricção interna, erro do eixo de rotação, turbulência e
correntes de ar, o giro deverá ser regulado no mínimo a cada 15 mi-
nutos para se obter uma indicação precisa, independente de ter ou
não sofrido desvio.

10-24. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-II)

10-25. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-15
Seção X --EEMBRAER
[E!ll[}[G]-[ffl{J(fj)fIB
Instrumentos senecan

TABELA X-II. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DO GIRO DIRECIONAL

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Desvio excessivo em Erro de regulagem- Ver parágrafo 10-20


ambas as direções Instrumento defeituoso Substitua o instrumen-
to

Pressão alta ou baixa.


Se a pressao nao es-
tiver correta, veri-
fique quanto ao se-
guinte:
a) Regulador de pres- a) Ajuste a pressão
são ajustado incor- -
retamente

b) Leitura incorreta b) Substitua o instru-


do indicador menta

c) Defeito na bomba c) Verifique ou substi-


tua a bomba

d) Linha retorcida ou d) Verifique e repare


vazando verifique a parede
interna da manguei-
ra quanto a danos

O mostrador gira li- Excedidos os limites Rebloqueie o giro em


vremente durante a da suspensao (55° de vôo nivelado
curva inclinação)

O mostrador gira con- Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-


tinuamente so to

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-16
~EMBRAER Seção X
[Efffü!EJ-&J{J{JJ][lfj Instrumen"toir"""-.:--··
seneca zz_

10-26. INDICADOR DE ATITUDE

10-27. GENERALIDADES

O indicador de atitude é essencialmente um giroscópio. acionado a ar,


girando no plano.horizontal e funciona segundo omesmo principio que
o giro direcional. Devido a precessão giroicópica, o eixoderotação
continua a apontar na direção vertical, fornecendo uma :referência
visual e constante da atitude do avião em relação aos eixos de arfa-
gero e rolamento. Uma barra atravessando a face do indicador repre-
senta o horizonte, e alinhando-se o avião miniatura com a barra no
horizonte, simula-se o alinhamento do avião com o horizonte verda-
deiro. Qualquer desvio simula o desvio do avião em relação ao hori-
zonte verdadeiro. O indicador de at'."1.tude é marcado para diferentes
graus de inclinação.

10-28. PESQUISA _DE PANES (consulte a Tabela X-III)

10-29. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO


(consulte o parãgrafo 10-75 desta seçio)

FEVEREIRO 1986
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Seção X -.(EMBRAER
!EfffiJW•[ff]O[JJ)flY
Instrumentos senecazz

TABELA X-III. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE ATITUDE

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

A barra não reage Pressão insuficiente Verifique as linhas e


a bomba

Filtro sujo Limpe ou substitua o


filtro

A barra não se esta- Pressão insuficiente Verifique as linhas e


biliza a bomba
Ajuste a válvula

Instrumento não espe- Verifique o numero da


cificado. peça (P/N)

Instrumento defeituo- Substitua


so

A barra oscila ou vi- o instrumento está Aperte os parafusos de


bra lateralmente de solto no painel fixação
forma contínua
Pressão muito alta Ajuste a válvula

Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-


so to

o instrumento não in- Instrumento nao ajus- Ajuste o instrumento


dica vôo nivelado tado corretamente

o instrumento não es- Solte os parafusos e


tá nivelado no painel nivele o instrumento

Avião não compensado Compense o avião

A barra e stã mais al- Normal, se não exceder


ta após uma curva de a 1/16 pol.
180°

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-18
~EMBRAER Seção X
[E!l1[}{ff]-&Jf}{Q)[JB
Instrumentos
seneca :rz:

TABELA X-III. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE ATITUDE (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A barra do instrumen- Pressão baixa Reajuste no regulador


to salta ou fica in- substitua o
Filtro sujo Limpe ou
clinada
filtro

Restrições na linha Substitua a linha


para o filtro

Bujão faltando ou sol- Substitua ou aperte o


to no instrumento bujão

Excedidos os limites
de inclinação ou ar-
fagem

10-30. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA E DESCIDA

10-31. GENERALIDADES

O indicador de razão de subida e descida, mede a razão de mudança da


pressão estática, quando o avião está subindo ou descendo. Através
de um ponteiro e um mostrador, este instrumento indicará a razão de
subida ou descida do avião em pés por minuto. Porém, devido ao atra-
so do instrumento, o avião estará subindo ou descendo, antes que o
instrumento comece a indicar. O instrumento continuará a indicação
apos o avião ter assumido o vôo nivelado. Em ar turbulento, isso não
deve ser considerado mau funcionamento.

10-32. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-IV)

10-33. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 10-19
Seção X -<EEMBRAER
{Efm}[ff]-[ff)[][g}IJB
Instrumentos
senecazr

TABELA X-IV. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA E DESCIDA

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O ponteiro não esta- Envelhecimento do dia- Reajuste o ponteiro em


biliza em zero fragma zero através do para-
fuso de ajustagem. Ba-
ta levemente no instru-
mento durante o reajus-
te

O ponteiro não reage Obstruçãona linha es~ Desconecte todos os


tática. Tubo de Pitot instrumentos ligados na
congelado linha estática e limpe
a linha

Agua na linha está ti- Verifique os instrumen-


ca tos individualmente
quanto a obstruções na
linha

Obstru~ão no tubo de Desobstrua as linhas e


Pitot o Pitot

O ponteiro oscila Vazamento nas linhas. Desconecte todos os


estáticas instrumentos ligados na
linha estática. Veri-
fique os instrumentos
individualmente quanto
a vaza.mentas. Reconecte
os instrumentos na li-
nha estática e teste a
instalação quanto a va-
zamentos

Mecanismo defeituoso Substitua o instrumen-


to

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~EMBRAER Seção X
[E[ffj)lHJ-&JíJij)[JB Instrumentos
seneca :rr-
TABELA X-IV. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA E
DESCIDA (Cont.)

PANE CAUSA PROVAVEL CORREÇÃO

Há urna indicação quan- Agua na linha estáti- Desconecte as linhas


do o avião e incli- ca estáticas e desobstrua
nado lateralmente as linhas de dentro da
cabine ao tubo de Pi tot

o ponteiro. precisa Compensádor de tempe- Substitua o instrumen-


ser ajustado antes de ratura inoperante to
cada vôo

Não é possível retor- Diafragma deformado Substitua o instrumen-


nar o ponteiro a ze- to
ro

A leitura do instru- Caixa ou linha do ins- Substitua o instrurnen-


mento e muito lenta trumento quebrada ou to
durante a subida ou vazando
descida

10-34. ALTÍMETRO DE PRECISÃO

10-35. GENERALIDADES

O altímetro indica a altitude em pes, acima do nível do mar. O in-


dicador tem três ponteiros e um mostrador com escala; o ponteiro
maior dá a leitura em centenas de pés, o ponteiro médio dá a leitu-
ra em milhares de pés e o ponteiro menor em dezenas de milhares de
pés. Uma janela de pressão barométrica está localizada no lado di-
reito do mostrador e é ajustada através de um botão localizado no
canto esquerdo inferior do instrumento. O altímetro é constituído de
um diafragma selado, que é ligado aos ponteiros por meio de articu-
lações mecânicas. A caixa é ligada ao sistema de ar estático e con-

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Seção X ~EMBRAER
Instrumentos
!Efl1fflmJ•[ffjf](gJJB
seneca:r:r

forme a pressao do ar estático diminui, o diafragma se expande fa-


zendo com que os ponteiros se movam, através das articulações mecâ-
nicas, para indicarem uma altitude maior.

10-36. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-V)

NOTA

Por ocasião da abertura de qualquer das co-


nexões do sistema estático para verificação,
o sistema deverá ser inspecionado de acordo
com o FAR PART 23.1325.

10-37. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

TABELA X-V. PESQUISA DE PANES NO ALTÍMETRO DE PRECISÃO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo da es- Ajustagem de calibra- Substitua o instrumen-


cala çao incorreta to

Oscilação excessiva Mecanismo defeituoso Substitua o instrumen-


do ponteiro to

Leitura baixa ou al- Ligação incorreta ao Elimine vazamentos no


ta sistema de pressão es- sistema depressão es-
tática tática e verifique o
alinhamento do sensor

f: difícil girar o bo- Lubrificação incorre- Substitua o instrumen-


tão de ajuste ta ou falta de lubri- to .
ficação

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--EEMBRAER Seção X
!E/J11VlHN~Jfl{Q)W Instrumentos
seneca zz·

TABELA X-V. PESQUISA DE PANES NO ALT!METRO DE PRECISÃO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

o altímetro muda a Agua na linha estáti- ~mova a linha estáti-


leitura quando o ca ca de todos os instru-
avião é inclinado la- mentos e desobstrua a
teralmente linha da cabine ao sen-
sor

o altímetro necessi- Compensador de tempe- Substitua o instrumen-


ta de reajustagem ratura inoperante to
constante

o marcador de refe- Marcador solto Substitua o instrumen-


rência interna não se to
move quando o botão
de ajustagem é gira-
do

o parafuso de fixa- Não foi apertado quan- Aperte o parafuso se


ção do botão de ajus...; do o altímetro foi estiver solto; se es-
tagem solto ou fal- reajustado tiver faltando, insta-
tando le-o

Vidro do instrumento Junta de vedação endu- Substitua o instrumen-


rachado ou solto recida to

Marcações fracas ou Envelhecimento Substitua o instrumen-


descoloridas to

Escala barométrica e Desvio no mecanismo Reajuste os ponteiros de


marcadores de refe- acordo com a AC4 3. 13-1
rência não sincroni-
zados com os pontei-
ros

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~[ff[JmJ•fm[J(JJ)ftB
Instrumentos
seneca :r:r
TABELA x-v. PESQUISA DE PANES NO ALTÍMETRO DE PRECISÃO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO !


o altímetro emperra a Restrição ou agua na Remova a linha está-
uma certa altitude ou linha estática tica de todos os ins-
nao muda com a mudan- trumentos e desobstrua
ça de altitude a linha da cabine ao
tubo sensor

10.38. VELOCÍMETRO E TUBO PITOT

10-39. GENERALIDADES

O velocímetro é um instrumento· utilizado para indi·ca! _a velocidade


aerodinâmica do avião. A indicação de velocidade é uma leitura da
pressão diferencial entre a pressão de ar do pitot e a pressão de ar
estático.
Este instrumento tem o diafragma ligado à tornada de ar do pitot, e
a caixa do instrumento ligada ao sistema de ar estático. A .medida
que o avião aumenta a velocidade, a pressao de ar do pitot aumenta,
causando a expansão do diafragma. Urna articulação mecânica recebe
este movimento e move o ponteiro para a velocidade indicada.
O mostrador do instrumento é calibrado em nós ou milhas por hora e
também tem as marcações das faixas de operação, necessárias para a
operação segura do avião.

10-40. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-VI)

NOTA

Por ocasião da abertura de qualquer das co-


nexões do sistema estático para verifica-
ções, o sistema deverá ser inspecionado de
acordo com o FAR PART 23.1325.

1 0-4-1 . REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-7 5)


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!ErrromJ-rmow~ Instrumentos
senecan-
TABELA X-VI. PESQUISA DE PANES NO VELOCÍMETRO E TUBO PITOT

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Os ponteiros dos ins- Vazamento na caixa do Verifique quanto ava-


trumentos estáticos instrumento ou nas zamentos e vede
nao ingicam correta- linhas estáticas
mente

O ponteiro do instru- Mecanismo defeituoso Substitua o instrumen-


mento oscila to

Leitura do instrumen- O ponteiro não está em Substitua o instrumen-


to é alta zero to
Sistema estático com Verifique e elimine o
vazamento vazamento

Leitura do instrurnen- o ponteiro não está em Substitua o instrumen-


to é baixa zero to
Sistema estático com Verifique e elimine o
vazamento vazamento
Tubo depitot alinhado Realinhe o tubo de pi-
incorretamente tot

Velocidade muda com Âgua na linha estáti- Remova as linhas dos


a inclinação lateral ca instrumentos estáticos,
do avião desobstrua a linha des-
de a cabine até a toma-
da estática

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Seção X ~EMBRAER
Instrumentos !EfffiJmJ·rmlJl&
senecau

10-42. BÚSSOLA MAGNÉTICA

10-43. GENERALIDADES

A bússola magnética é uma unidade integral. Este instrumento contém


uma lâmpada individual, que é ligada ao circuito de iluminação dos
instrumentos. O cartão de correção de desvio da bússola, está loca~
lizado em um prendedor de cartão na própria bússola. A bússola .de-
verá ser compensada sempre que o instrumento ou equipamentos de rá-
dio forem substituídos ou pelo menos uma vez por ano.

10-44. COMPENSAÇÃO DA BÚSSOLA

Antes de iniciar a compensação da bússola, deve-se colocar -o avião


em condiç6es simuladas de vôo; certifique-se de que as portas estão
fechadas, os flapes recolhidos, os motores funcionando, manetes ajus:-
tadas para potência de cruzeiro e o avião em atitude de vôo nivela-
do. O interruptor geral, os alternadores e os rádios deverão estar
ligados. Todos os outros interruptores elétricos controlados da ca~
bine, deverão estar desligados.

a. Ajuste os parafusos de compensaçao em zero. A posição zero dos pa-


rafusos de compensação é indicada quando o ponto no parafuso es-
tiver alinhado com o ponto na carcaça.

b. Oriente o avião para uma proa de Norte magnético. Ajuste o para-


fuso de regulagem N-S até que a bússola indique exatamente-Norte.

c. Oriente o avião para uma proa de Leste magnético e proceda da mes-


ma maneira que no passo "b" acima, ajustando-se o parafuso de
ajustagem E-W.

d. Oriente o avião para uma proa de Sul magnético e anote o erro Sul
resultante. Ajuste o parafuso N-S até que a metade desse erro se-
ja eliminado. Não deverá ser feita ajustagem de compensação, com
o aquecedor Janitrol operando.

e. Oriente o avião para uma proa de Oeste magnético e proceda da mesma

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!Efml[ff)•&JOIJJJW Instrumentos
senecazz-

maneira que no passo "d" deste parágrafo, ajustando no parafuso


E-W.

f. Oriente o avião para as proas magnéticas sucessivas de 30 graus e


anote a leitura da bússola no cartão de desvios correspondentes.
O desvio não deverá exceder 10° em qualquer proa. Um cartão adi-
cional de• desvio deverá ser preparado para o avião, se o mesmo
estiver equipado com aquecedor Jani trol. Este cartão deverá ser
preparado da mesma maneira citada neste parágrafo, com exceção do
aquecedor Janitrol que deverá estar funcionando.

10-45. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-VII)

TABELA X-VII. PESQUISA DE PANES NA BÚSSOLA MAGNtTICA

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

:t.:rro excessivo do Bússola compensada Compense o instrumento


cartão inadequadamente

Interferência magne- Localize a interferên-


tica externa eia magnética e se pos-
sível, elimine-a

Cartão lento o ímã do cartão está Substitua o instrumen-


fraco to

Fricção excessiva no Substitua o instrurnen-


pivô ou rubi quebrado to

Vazamento de líquido Parafusos soltos Substitua o instrurnen-


to

Vidro do instrumento Substitua o instrumen-


quebrado to

Juntas de vedação de- Substitua o instrurnen-


feituosas to

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Seção X -(EMBRAER
Instrumentos !EtmlíffJ•[ff]f}(U)fJB
seneca :rz

TABELA X-VII. PESQUISA DE PANES NA BOSSOLA MAGNtTICA (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Marcações descolori- Envelhecimento Substitua o instrumen-


das to

Lâmpada defeituosa Lâmpada queimada ou Verifique a lâmpada ou


circuito aberto a continuidade da fia-
çao

O cartão está agar- Diafragma de compensa- Substitua o instrumen-


rando ção de altitude de for..; to
mado

Cartão não se move As engrenagens que gi- Substitua· o instrumen-


quando s parafusos ramos ímãs de compen- to
de compensação sao sação poderão estar
!girados gastas

A bússola oscila Normal


quando o rádio trans-
missor e acionado

10-46. INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO

10-47. GENERALIDADES

O indicador duplo de pressão de admissão é um instrumento do tipo


à prova de vapor,. de pressão absoluta, calibrado entre 1 O e 50 pol. Hg.
Acham-se incorporados ao indicador, os interruptores que completa-
rão o circuito de alarme sempre que a pressão de admissão exceder
39,5 pol.Hg. As linhas de pressão de admissão possuem drenes loca-
lizados atrás e embaixo do indicador. Isto evita que qualquer umi-
dade coletada de condensação seja aspirada para o interior dos mo-
tores. Para drenar, basta comprimir as duas válvulas-dreno durante 5
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fE!mJ{gj-{g)ll{!J)@
Instrumentos
seneca II

segundos, enquanto o motor estiver girando a 1.000 RPM.

NOTA

Não comprima as válvulas-dreno quando a pres-


sao de admissão exceder a 2,5 pol.Hg.

10-48. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-VIII)

10-49. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

TABELA X-VIII. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE PRESSÃO DE ADMISSÃO

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Erro excessivo em re- Ponteiro deslocado Substitua o instrumen-


lação a pressão baro- to
métrica existente

Erro excessivo com o Vazamento na linha Aperte as conexoes da


motor em funciona- linha
mento

O movimento do pon- Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-


teiro e lento ou ir- so to
regular

Marcações fracas ou Envelhecimento Substitua o instrumen-


descoloridas to

Leitura incorreta Umidade ou óleo na li- Pressione as válvulas


nha das linhas e/ou desco-
necte e desobstrua as
linhas

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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção X
{EfJTJ'ü[ff)-[ff]{J[Q]{Jg
seneca:rz· Instrumentos

10-50. TACÔMETRO

10-51. GENERALIDADES

Cada tacômetro é ligado na caixa de acessórios do motor através de


um cabo flexível e fornece indicações da velocidade eixo-manivela em
rotações por minuto (RPM). Este instrumento possui um mecanismo que
registra o tempo real de operação do motor. O tacômetrodomotor di-
reito contém um mecanismo de inversão para compensar a contra-rota-
ção do motor.

10-52. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-IX)

10-53. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

TABELA X-IX. PESQUISA DE PANES NO TACÔMETRO

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Sem indicação, perma- Cabo de acionamento Substitua o cabo
nente ou intermiten- quebrado
temente
Conexões do cabo sol- Aperte o cabo
tas
O ponteiro oscila ex- Aspereza ou curva mui- Repare ou substitua
cessivamente to acentuada no cabo
Fricção excessiva no Substitua o instrumen-
instrumento to
A leitura varia duran- Folga excessiva no co- Substitua o instrumen-
te a subida po de velocidade to
o ponteiro vai até o Lubrificação excessi- Substitua o instrumen-
batente; mais per- va no instrumento to
ceptí ve 1 em tempo frio
o ponteiro pula em Copo de velocidade ba- Sunsti tua o instrumen-
marcha lenta tendo no ima- rotativo to
o cabo de tacômetro Cabo curvado excessi- Reinstale o cabo e
quebra vamente substitua o eixo
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Seção X --EEMBRAER
[Eflll][ff]-[m]J}{I8
Instrumentos senecazz

10~54. INDICADOR DE PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR

10-55. GENERALIDADES

O indicador de pressão de óleo está montado no grupo de instrumen-


tos, no painel principal. Este instrumento indicará a pressão de
óleo disponivel na linha de pressão de óleo do motor, em PSI.

10-56. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-X)

10-57. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO {consulte o parágrafo 10-75)

TABELA X-X. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE PRESSÃO DE ÔLEO DO MOTOR

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo em Ponteiro no eixo Substitua o instrumen--


zero to

Sobre-pressão ou de- Substitua o instrumen-


f ormação .do tubo de to
bourdon

Erro excessivo da es- Calibração incorreta Substitua o instrumen-


cala to

Oscilação excessiva Ar na linha ou alívio Desconecte a linha e


do ponteiro brusco do motor encha-a de óleo fino.
Verifique quanto ava-
zamentos. Se o proble-
ma persistir, limpe e
regule a válvula de
alívio

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~EMBRAER Seção X
/ErmJfBJ·[ff)[][Q]fm Instrumentos
seneca :rz-
TABELA X-X. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE PRESSÃO DE ÔLEO DO MO-
TOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Operação lenta do Válvula de alivio do Limpe e verifique


ponteiro ou a pressao motor aberta
não sobe

o instrumento demora Restrição na linha pa- Limpe e verifique


um pouco .mais para ra o instrumento
indicar em tempo frio Corte o motor e consul-
Perda de óleo no motor
ou outro tipo de fa-- te a Tabela VIII-VII
lha do motor

10-58. INSTRUMENTOS ELÉTRICOS

10-59. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM

10-60. GENERALIDADES

O indicador de curva e derrapagem é um instrumento elétrico. A par-


te de curva do indicador é acionada porummotor giroscópico de cor-
rente contínua e de imã permanente. O ponteiro foi projetado para
defletir na direção da curva a uma razão proporcional à razãodevi-
ragem do avião. A parte de derrapagem é uma esfera selada dentro
de um tubo curvado 1 o qual está cheio de fluido amortecedor.
Em uma curva não coordenada corretamente I a esfera é forçada para
fora do centro do tubo 1 dessa forma indicando o erro.

10-61. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-XI)

10-62. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafÓ 10-75)

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Seção X ~EMBRAER
Instrumentos fE!l111!BJ·fmDfDXm
seneca ::cz

TABELA X-XI. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

o instrumento nao Sem energia PªX:ª o Rearme o disjuntor


opera instrumento Verifique o circuito
e elimine o defeito

Mau funcionamento do Substitua o instrumen-


ins trumenÍ:.o to

Materiais estrarihos Substitua o instrumen-


alojados no instrumen- to
to
Sensibilidade incor- Descalibrado Substitua o instrumen-
reta to
Razão de curva incor- Descalibrado Substitua o instrumen-
reta to
Esfera emperrada Ponto achatado na es- Substitua o instrumen-
fera to
A esfera não centrali- Instrumento desnive- Nivele o instrumento
.
za com o aviao -
corre- lado em relação ao
tamente compensado painel

10-63. INDICADOR DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL

10-64. GENERALIDADES

Os dois indicadores de quantidade de combustível estão montados nos


grupos de instrumentos do painel principal. Esses instrumentos são
calibrados em galões americanos. Unidades sensoras est~o instaladas
em cada tanque de combustível. Cada unidade é composta de uma resis-
tência variável e um braço móvel.
A posição desse braço é controlada por uma bóia no tanque que trans-

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~EMBRAER
~flfil{ff)-(filJJJ{Jg
Instrumentos
seneca II·

mite a intensidade da corrente elétrica ao instrumento,para indicar


a quantidade de combustível existente no tanque. Os transmissores em
cada tanque são conectados em série; o transmissor externo deverá
estar isolado da massa da estrutura do avião.

10-65. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-XII)

10-66. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

TABELA X-XII. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE QUANTIDADE DE COMBUST!VEL

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Não há indicação Fiação interrompida Verifique e repare

Indicador inoperante Substitua

o instrumento indica Conexão à massa incom- Verifique as conexoes


~

vazio, quando os tan- pleta a massa do transmis-


ques estão cheios sor interno das asas

o instrumento indica Curto - circuito par- Verifique a fiação


cheio, quando os tan- cial com a massa
ques estão vazios

Braço da bóia emperra- Substitua o transmis-


do sor

o instrumento fornece Conexão elétrica in- Verifique a conexao a


indicações incorretas termitente massa do transmissor
interno e as conexoes
elétricas

Transmissor defeituo- Substitua o transmis-


so sor
-

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Seção X -(EMBRAER
[E/J1fí)[ff]•EmflfDJ!m
Instrumentos seneca:r:r

10~67. INDICADOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO

10-68. GENERALIDADES

O indicador de temperatura de Óleo está montado no conjunto de ins-


trumentos, no painel principal. Este instrumento fornece indicação
da temperatura do óleo do motor em graus Fahrenheit. Este instru-
mento tem um bulbo de temperatura localizado no lado esquerdo do motor.

10-69. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-XIII)

10-70. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

TABELA X-XIII. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Não há indicação Bulbo quebrado ou da- Verifique a unidade no


nificado motor e a fiação para
o instrumento

Fiação interrompida Verifique a fiação

Erro excessivo Calibração incorreta Repare ou substitua

o ponteiro não se mo- Bulbo quebrado ou da- Verifique a unidade no


ve, embora o motor nificado motor e a fiação
esteja aquecido
Fiação interrompida Verifique a fiação

Marcações fracas ou Envelhecimento Substitua o instrumen-


descoloridas to
.

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~EMBRAER Seção X
fE{ffD[ff)•rmifl~
Instrumentos
seneca :rz·

10-71. AMPERÍMETRO

10-72. GENERALIDADES

Os amperímetros estão montados no conjunto de instrumentos no painel


principal. Este instrumento é usado para medir a corrente fornecida
para o sistema elétrico, inclusive a demanda de carga da bateria.

10-73. PESQUISA DE PANES (consulte a seçao XI, ALTERNADOR)

10-74. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

10-75. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS PELA FRENTE

10-76. GENERALIDADES

Já que todos os instrumentos sao montados de maneira similar, uma


descrição típica de remoção e instalação é fornecida como guia para
a remoção e instalação dos instrumentos. Deve-se tomar cuidado es-
pecial quando se executar qualquer operação pertinente aos instru-
mentos.

a. Remova o painel frontal.

b. Com o painel frontal removido, os parafusos para cada instrumen-


to individual estarão expostos. Remova as conexões antes de re-
mover os parafusos de fixação do instrumento a ser removido.

NOTA

Identifique as conexões do instrumento para


facilitar a reinstalação.

e. Para a instalação dos instrumentos, siga ·em ·ordem inversa, os


procedimentos de remoção (consulte o passo "d", para instalação
das conexões dos giros).

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Seção X ~EMBRAER
!Ef1fílfBJ·[g)[JfDm
Instrumentos senecan

NÃO USE lubrificante para rosca, nas cone-


xoes ou orifícios rosqueados dos giros. O
uso de lubrificante para rosca pode causar
contaminação, o que diminuirá o tempo de vi-
da útil dos instrumentos, causando falhas
prematuras. Qualquer evidência de lubrifi-
cante na rosca, criará uma CONDIÇÃO DE CAN-
CELAMENTO DA GARANTIA. Assegure-se de que
todas as linhas de ar estejam livres de
óleo, graxa, composto para vedação de tubos
ou qualquer material estranho e/ou resíduo~
antes de conectar as linhas do giro.

d. O uso da fita de teflon 3M-48x1/4, para selante das roscas das


conexões dos giros, é recomendado e deverá ser utilizado da se-
guinte maneira:

1. Cubra cuidadosamente as roscas com a fita de teflon, deixando


um ou dois fios visíveis na extremidade da conexao. Segure
nesta posição e enrole na direção da rosca, de modo que a fi-
ta permaneça firme quando instalar a conexao.

2. Aplique uma tensão suficiente enquanto estiver enrolando, pa-


ra assegurar-se de que a fita toma a forma na ranhura da ros-
ca. Uma volta completa; mais 1/2 pol. de sobreposição final é
suficiente.

3. Após enrolar a fita, mantenha a tensão e rasgue-a, puxando em


direção do aperto. A ponta rasgada e disforme, com falhas e
rebarbas, é necessário para manter a fita fixa no local ( se
a fita for cortada, ela poderá se soltar).
4. Pressione bem a fita sobre a rosca.

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MS-810C/553
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~EMBRAER Seção X
[E{ffj}[ff)-{m{]{JJ)(Jj
Instrumentos
seneca:rz·

5. Enrosque a conexao cuidadosamente, nao excedendo o torque re-


querido, mostrado na legenda localizada na tampa do giro.

e. Após completar a instalação e antes de instalar o painel de ins.-


trumentos, verifique todos os componentes, quanto a segurança e
não interferência com a coluna do manche.

10-77. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR GRUPO

10-78. GENERALIDADES

a. Remova os painéis frontais das calhas, desencaixando os moldados


plásticos.

b. Segurando o painel frontal na posição vertical, obtenha acesso


aos parafusos que fixam o conj'unto de instrumentos. Remova os pa-
rafusos e a lente do conjunto a ser reparado.

c. Remova o friso plástico de vedação, adjacente ao instrumento a


ser substituído.

d. Remova os fios ou tubos ligados ao instrumento; identifique as


conexões dos instrumentos para facilitar a instalação.

e. Remova as porcas e arruelas de isolamento nos instrumentos elé-


tricos; retire o instrumento. Os instrumentos mecânicos têm so-
mente uma porca e uma arruela de pressão.

f. Para a instalação dos instrumentos, siga em ordem inversa os pro-


cedimentos de remoção. Verifique todos os suportes e conexoes
quanto à firmeza.

10-79. INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPAMENTO

10-80. GENERALIDADES

Este instrumento, geralmente conhecido como EGT, é utilizado para aj u-


dar o piloto a conseguir uma mistura combustível/ar, econômica para vôos
de cruzeiro com potência de 7 5 % ou menos. :t: constituído de uma unidade
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Seção X ~EMBRAER
Instrumentos
/ErmJmJ·&J{J{JJ}[fg
senecazz

sensora que indica a temperatura dos gases de escapamento que saem


dos cilindros do motor. Se após ter sido verificado, através da ta-
bela de pesquisa de panes, que o indicador está defeituoso,este de-
vera ser substituído. Se a fiação do instrumento estiver defeituosa
em qualquer aspecto, esta também deverá ser substituída. Na substi-
tuição da fiação, é muito importante que se use o mesmo tipo e com-
primento do fio, devido à resistência da fiação ser critica para a
operação normal do indicador.

10-81. REMOÇÃO DO INDICADOR E DO SENSOR DO EGT

a. Desconecte os fios do indicador do EGT, no painel de instrumen-


tos.

b. Remova os quatro parafusos que fixam o instrumento_ao painel e


remova o·instrumento.

e. Remova os fios da cablagem do motor.

d. Solte a porca que fixa o sensor do EGT na area de transição do


sistema de escape e remova o sensor.

10-82. LIMPEZA E INSPEÇÃO

A não ser que danos mecânicos sejam evidentes como vidro quebrado,
ponteiros tortos ou quebrados ou caixa quebrada, as seguintes veri-
ficações deverão ser executadas antes da remoção do instrumento:

a. Remova o sensor do tubo de escapamento e verifique quanto a que-


bras na solda (na ponta) ou ponta quebrada. A resistência medida
no sensor deverá ser de O, 8 ohms. Limpe as conexoes com lã de
aço antes da reinstalação.

b. Desligue os fios no instrumento e meça o comprimento e o diâme-


tro. A resistência, com os fios ligados ao sensor, deve ser de
3,3 ohms. Limpe as conexões com lã de aço antes da reinstalação.

c. Com os fios ligados ao instrumento, aqueça o sensor com um maçarico


de propano até um vermelho opaco. O medidor deverá indicar até a
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--(EMBRAER Seção X
[Ellfi)mJ-(ff)OfJJJIJB
Instrumentos
seneca :rz·
o
quarta graduação ou aproximadamente 1500 F. Antes de fazer essa
verificação, certifique-se de que o parafuso de ajuste, locali-
zado na tampa traseira da caixa do instrumento, está no centro do
seu curso. Se esse parafuso tiver sido virado para umadas extre-
midades de seu curso total, desligará o instrumento e nenhuma in-
dicação será apresentada pelo ponteiro. Se o medidor continuar a
não indicar, substitua-o.

Não ligue o ohmímetro através do indicador,


pois isso poderá causar danos.

10-83. INSTALAÇÃO DO INDICADOR E DO SENSOR DO EGT

a. Instale o sensor no orifício, na área de transição do sistema de


escape e fixe-o com porca-freno.

b. Dirija os fios dos termopares, ao longo da cablagem existente ,


para o painel de instrumentos.

e. Instale o indicador do EGT no painel de instrumentos e fixe-o com


quatro parafusos.

d. Conecte os fios dos termopares, na parte traseirado indicador do


EGT.

10-84. PESQUISA DE PANES {consulte a Tabela X-XIV)

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Seção X ~EMBRAER
(E!1fi)IBJ-[HJ0{Q)flB
Instrumentos seneca:r:r
TABELA X-XIV. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GA-
SES DE ESCAPAMENTO

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Indicador inoperante Chave geral desligada Ligue a chave geral

Disjuntor desarmado Rearme o disjuntor

Indicador, sensor ou Verifique o sensor e os


fiação defeituosos fios quanto a quebras
e/ou curtos-circuitos
entre si ou com a massa

Potenciômetro de re- Reajuste o potenciôme-


gulagem girado fora da tro
escala
-
Leitura flutuante Fios elétricos :quebra- Limpe e aperte as co-
dos, queimados ou sol- nexoes
tos, ou conexoes de- Repare ou substitua os
feituosas
fios

10-85. INDICADOR DE TEMPERATURA DA CABEÇA DO CILINDRO

10-86. GENERALIDADES

O indicador de temperatura da cabeça do cilindro está montado no


grupo de instrumentos do painel principal. Este instrumento indica
a temperatura da cabeça do cilindro, usando um sensor. Alocalização
do sensor na cabeça do cilindro é determinada pelo fabricante do mo-
tor. ~ um instrumento elétrico e está ligado no disjuntor dos ins-
trumentos.

10-87. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-XV)

10-88. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

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--EEMBRAER Seção X
[E[ffj)mJ-OOOfI[J@ Instrumentos
seneca :rz.
TABELA X-XV. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE TEMPERATURA DA CABE-
ÇA DO CILINDRO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não há indicação Motor frio Aqueça o motor


Fio de alimentação Repare o fio
quebrado
Sensor defeituoso Substitua o sensor
Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-
so to
Disjuntor aberto Pesquise quanto ao de-
feito
O ponteiro vai até o Fio entre o sensor e Repare o fio
batente superior o instrumento em cur-
to-circuito com a mas-
sa
Sensor defeituoso Substitua o sensor

10-89. INDICADOR DE FLUXO DE COMBUSTÍVEL

10-90. GENERALIDADES

O indicador de fluxo de combustível é um instrumento de pressao di-


ferencial, não elétrico, montado na parte inferior do painelde ins-
trumentos. Este instrumento mede o fluxo através da leitura da que-
da de pressão que passa através de um orifício calibrado, localizado
no distribuidor de combustível. Quando uma pressão constante e su-
prida pela bomba acionada pelo motor, tem que passar por um orifí-
cio calibrado na cabeça do distribuidor de combustível é medida em fun-
ção da pressão do fluxo no orifício com a pressão de admissão, po-
de-se calibrar a pressão resultante em fluxo de galões por hora.

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Seção X -(EMBRAER
~[ff[}m]-{g)fl[U)[fj
Instrumentos senecarz

10-91. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela X-XVI)

10-92. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

TABELA X-XVI. PESQUISA DE PANES NO INDICADOR DE FLUXO DE COMBUST!VEL

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

o ponteiro oscila Ar na linha de combus- Sangre a linha


tível

Leituras baixas em Restrição na linha de Verifique a linhae co-


altitude suspiro nexões
-
O ponteiro não reter- Combustível no dia- Substitua o instrumen-
na a zero fragrna do indicador to

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seçao X
!EfJlTJIBJ-rmg)[m Instrumentos
seneca :rz

TABELA X-XVII. MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS

FLUXO DE COMBUSTÍVEL:

Arco Verde (Faixa de Operação Normal) O a 20,0 GPH


Linha Vermelha 3,5 e 20,0 PSI

PRESSÃO DE ADMISSÃO:

Linha Radial Vermelha 10 pol.Hg e 40 pol.Hg

TACÔMETRO:

Arco Verde (Faixa de Operação Normal) 500 RPM a 2000 RPM e


2200 RPM a 25 7 5 RPM
Linha Radial Vermelha (Máximo) 2575 RPM

TEMPERATURA DA CABEÇA DO CILINDRO:

Arco Verde (Faixa de Operação Normal)


Linha Radial Vermelha (nunca exceder)

PRESSÃO DO ÓLEO:

Arco Verde (Faixa de Operação Normal) 30 a 80 PSI


Arco Amarelo (Faixa de Operação com 10 a 30 PSI e 80 a 100 PSI
Cuidado)

Linha Radial vermelha:

Mínimo 10 PSI
Máximo 100 PSI

TEMPERATURA DO ÓLEO:

Arco Verde (Faixa de Operação Normal)


Linha Radial Vermelha (nunca exceder)

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Página 10-45
Seção X --EEMBRAER
[E!ffi)fm•[B){]IJJ){m
Instrumentos seneca::c::c

TABELA X-XVII. MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS (Cont.)

VELOCÍMETRO:

Arco Verde (Faixa de Operação Normal) 76 MPH a 190 MPH


Arco Amarelo (Faixa de Operação Com 190 MPH a 224 MPH
Cuidado - Ar Calmo)
Arco Branco .. (Faixa de Operação com Fla- 69 MPH a 125 MPH
pes)
Linha Radial Vermelha (nunca exceder 224 MPH
ar calmo)
Linha Radial Vermelha (VMC - Monomo- 80 MPH
to.t)
Linha Radial Azul (Melhor razão de su- 105 MPH
bida Monomotor)

10-93. SISTEMA DO PILOTO AUTOMÁTICO (AUTOCONTROL PIPER)


(consulte o Manual de Serviços Auto-Control)

10-94. PAINEL DE ALARMES

10-95. GENERALIDADES

O paipel de alarmes é um conjunto de luzes montado no painelde ins~


trumentos, parte superior esquerda, usado para indicar falhas nos
sistemas individuais. Um botão de teste (APERTE-PARA-TESTAR) , no lado
esquerdo do painel de alarmes, é utilizado para testar todas as lâm-
padas e fazer a verificação da condição das mesmas, com o motor em
funcionamento.
As lâmpadas acenderão com o motor parado desde que a chave geral es-
teja ligada. Os sensores incorporados aos sistemas individuais, serao
ativados para completar o circuito, sempre que um sistema vir a fa-
lhar.

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Página 10-46
---EEMBRAER Seção X
/ErmJmJ•[ff]{J{JJ]{lg Instrumentos
seneca ::cz-

10-96. PESQUISA DE PANES (consulte a Seção XI)

10-97. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (consulte o parágrafo 10-75)

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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção XI
[Ef1Yf)fm•(ff]{]{J[J@
seneca :cz· Sistema Elétrico

SEÇÃO XI

SISTEMA ELtTRICO

Parágrafo Página

11-1. INTRODUÇAO • . • . • . • • • . • . . . . . . . • . . . . . . • . • • • . . . • • • • • • . 11-1


11-2. DESCRI ÇAO . . • . . • . . . • • . 4 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
11-1
11-3. PESQUISA DE PANES ............................••••. 11-2
11-4. SISTEMA DO ALTERNADOR ........................•..•. 11-2

11-5. Alternador e seus Componentes •....•.•..•. 11-5


11-6. Descrição do Alternador ...•.•.•...•••••.• 11-5
11-7. Verificação do Sistema do Alternador .•••• 11-6
11-8. Procedimentos para Serviços ••..•....•••.. 11-7
11-9. Revisão Geral do Alternador .....•.•.•.••• 11-8
11-10. Desmontagem do Alternador ............•••• 11-8
11-11. Inspeção e Testes dos Componentes .•.••.•• 11-11
11-12. Montagem do Alternador •...••••••.....••.• 11-15
11-13. Teste do Alternador ........•.•.......•.•• 11-18
11-14. Precauçoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-18
11-15. Especificações para Testes de Serviço do
Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-20
11-16. Nomenclatura do Alternador .•..•••.••....• 11-20

11-17. REGULADOR DE VOLTAGEM ..........................••. 11-21

11-18. Componentes do Regulador de Voltagem •••.. 11-21


11-19. Operação do Regulador de Voltagem ....•... 11-22
11-20. Operação do Circuito Balanceador ..••..... 11-23
11-21. Preparação para Testes ...•.........•....• 11-25
11-22. Teste do Regulador . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 11-27
11-23. Ajustagem do Regulador ........ : ......... . 11-29

11-24. RELE': DE SOBREVOLTAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 11-30

FEVEREIRO 1986
MS-SlOC/553
Página 11-i
seção XI ~EMBRAER
[Efli/i)[ã]-[ff][J[JJ}IJB
Sistema Elétrico seneca II

Parágrafo Página

11-25. Verificação do Relé de Sobrevoltagem •.••• 11-30

11-26. MOTOR DE PARTIDA....... • • • . . . . . • • • . . . . • • . • • . • • • • • • • 11-32

11-27. Descrição................................ 11-32


11-28. Operaçao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-32
11-29. Manutenção................... . . . . . . . . . . . . 11-33
11-30. Recondicionamento........................ 11-36
11-31. Remoçao ........••....•. ·....•......•.•..... 11-36
11-32. Desmontagem.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-36
11-33. Escovas....................... . . . . . . . . . . . 11-36
11-34. Armadura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-3 7
11-35. Enrolamentos do Campo ..•••••..•..•. ~····· 11-37
11-36. Porta-Escovas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-39
11-37. Monta gero. . . . . • • • . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . • . • • 11 .... 3 9
11-38. Testes de Bancada ..••...•........•..•.••• 11-41
11-39. Circuito de Controle do Motor de Partida 11-42
11-40. Especificações de Testes de Serviço do Mo-
tor de Partida •..••.••••••....•..•....••. 11-43

11-41. BATERIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 11-4 3

11-42. Manutenção da Bateria •.•••..•.....•.••..• 11-43


11-43. Remoção da Bateria....................... 11-43
11-44. Instalação da Bateria ..........•.•••..•.• 11-44
11-45. Recarga da Bateria....................... 11-44
11-46. Prevenção Contra Corrosão na Caixa da Ba-
~teria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-45
11-47. Partida Usando Fonte Externa, com a Bate-
ria do Avião Quase Totalmente Descarrega-
da. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11- 4 5

11-48. FARÔIS DE TÃXI E ATERRAGEM . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-47

11-49. Remoção dos Faróis de Táxi e Aterragem ..• 11-47


11-50. Instalação dos Faróis de Táxi e Aterragem 11-48
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Página 11-ii
~EMBRAER Seção XI
[Ef1ri]fm•OOf}{J[JflB
seneca::cz· Sistema Elétrico

Parágrafo Página

11-51. ALARME DE ESTOL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-49

11-52. Remoção do Detector de Estol ••.•.•.•••. 11-52


11-53. Instalação do Detector de Estol ..••..•• 11-52

11-54. LUZES DE NAVEGAÇAO . •.•....••...•••••••••••••••••• 11-52

11-55. Luzes de Navegação da Ponta da Asa •••.• 11-52


11-56. Instalação da Luz de Navegação da Ponta
da Asa . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . 11-53
11-57. Remoção da Luz de Navegação de Cauda ••. 11-53
11-58. Instalação da Luz de Navegação de Cauda 11-54
11-59. Remoção da Lâmpada da Luz Estroboscópi-
ca da Ponta da Asa (OPCIONAL) ....••.•.. 11-54
11-60. Instalação da Luz Estroboscópica da Pon-
ta da Asa (OPCIONAL) .•...•••.....•••.•• 11-54
11-61. Remoção da Lâmpada da Luz Anticolisão •. 11-55
11-62. Procedimento de Pesquisa de Panes para
os Sistemas da Luz Anticolisão e da Luz
Estroboscópica da Ponta da Asa ...•..•.• 11-55
11-63. Instalação da Luz de Anticolisão ......• 11-58
11-64. Remoção das Lâmpadas Individuais dos
Passageiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-58
11-65. Instalação das Lâmpadas Individuais dos
Passageiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-58

11-66. LUZES DOS PAINtIS E DOS INSTRUMENTOS ..•.......... 11-58


11-67. Remoção do Conjunto Atenuador de Brilho 11-59
11-68. Instalação do Conjunto Atenuador de Bri-
lho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-59

11-69. PAINEL DE ALARME ................................. . 11-59


11-70. Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-59
11-71. Teste das Luzes de Alarme . . . . . . . . . . . . . . 11-60
11-72. Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-61

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Página 11-iii
PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
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Página 11-iv
~EMBRAER Seção XI
fEf11TJ[ã)•rmDJW Sistema Elétrico
seneca zz.

SEÇÃO XI

SISTEMA ELtTRICO

11-1. INTRODUÇÃO

Esta seção contém as instruções e diagramas elétricos para solucio-


nar dificuldades que possam surgir durante a operação do sistema elé-
trico. Estas instruções estão-organizadas de maneira que os mecâni-
cos possam consultá-las quanto a : Descrição e Princípios de Opera-
ção, para um entendimento básico dos diversos sistemas elétricos;
Pesquisa de Panes_, para uma abordagem metódica na identificação do
problema; Manutenção Corretiva, para remoção, reparos e instalação
de componentes; e ainda as Ajustagens e Testes no Circuito Repara-
do. Os diagramas de fiação, para cada sistema individual encontram-
se no final desta seção. Para informações referentes ao equipamento
eletrônico, consulte a Seção XII, ELETRÔNICA.

11-2. DESCRIÇÃO

A energia elétrica é fornecida por 1:m sistema de 14 volts, corrente


contínua, com negativo ligado à massa. Uma bateria de 12 volts,
35 A/h, localizada no nariz do avião está incorporada ao sistema pa-
ra fornecer energia na partida, também servindo como fonte de emer-
gência, no caso de falha dos alternadores.
O sistema de geração de energia elétrica é constituído de dois al-
ternadores de 65 amperes, os quais são acionados pelos motores.
Dois reguladores de voltagem estão incorporados para dividir a car-
ga efetiva entre os alternadores e, ao mesmo tempo, regulara volta-
gem da barra de distribuição em 14 volts.
Também são incorporados ao sistema, dois relés de sobrevoltagem, um
para cada circuito dos alternadores, os quais evi tg.m que o equipamento
elétrico ou eletrônico sofra avarias, no caso de mau funcionamento
do regulador. Uma luz de aviso no painel de alarmes, acenderá no ca-
so de um dos alternadores interromper o fornecimento de corrente,

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Página 11-1
Seção XI ~EMBRAER
fE[!jj][ffj•rmrJJlJB
Sistema Elétrico senecazz

sendo acompanhada por uma indicação zero no respectivo amperímetro.


Todas as cargas do sistema ligadas à barra de distribuição elétrica,
são protegidas por disjuntores, localizados na parte inferior di-
reita do painel de instrumentos.

11-3. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares ao sistema elétrico, juntamente com suas


causas prováveis e correções, estão descritos na Tabela XI-IV, no
final desta seção.
Os diagramas de fiação elétrica, bem como a pesquisa de panes, tam-
bém estão incluídos no final desta seção e são usados para dar um
detalhamento físico dos diversos circuitos usados neste avião.
Após ter sanado a pane,. verifique todo o sistema elétrico quanto a
segurança e operação de seus componentes.

11-4. SISTEMA DO ALTERNADOR

Os alternadores estão montados na seçao de acessórios decadamotor.


são muitas as vantagens que podem provir do sistema, tanto na opera-
çao como na manutenção.
O alternador não possui induzido nem comutador, mas somenteduas es-
covas de carvão, as quais fazem contato com um par de anéis coleto-
res de cobre. o elemento rotativo do alternador, conhecido como ro-
tor, é na realidade o enrolamento do campo.
O rotor consome somente 1/20 da corrente de saída. Portanto,hápou-
quíssima fricção, sendo insignificante o desgaste e o calor nessa
área. A corrente alternada é convertida em corrente contínua, atra-
vés de diodos montados na carcaça dos anéis coletores.Os diodos sao
dispositivos semicondutores altamente confiáveis, mas podem ser fa-
cilmente danificados no caso de inversão de polaridade.
O sistema de alternador nao requer um relé de corrente reversa de-
vido a alta resistência à inversão de corrente nos diodos e na im-
possibilidade do alternador descarregar corrente ou se transformar
em motor elétrico. Um regulador de corrente é desnecessário, porque

FEVEREIRO 1986
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Página 11-2
~EMBRAER Seção XI
!EtmlfBJ·fBIJJlJB Sistema Elétrico
senecazz-

()

Figura 11-1. Painel de Interruptores

FEVEREIRO 1986
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Página 11-3
Seção XI ~EMBRAER
{Ef1iJ11&)•[gJfJJJJ[JB
Sistema Elétrico seneca :rz

os enrolamentos foram projetados para limitar a corrente máxima dis-


ponível. Portanto, o único controle necessário é um regulador de
voltagem.
O painel de disjuntores contém dois disjuntores de 5 amperes com a
inscrição CAMPO DO ALTERNADOR, esquerdo e direito. Se umdesses dis-
juntores desarmar, haverá falha completa no suprimento de energia
proveniente daquele sistema particular de geração. Após um período
de resfriamento (um a dois minutos), eles poderão ser rearmados ma-
nualmente. Se for rearmado e desarmar novamente, significaque exis-
te um curto-circuito no circuito de campo do alternador.
Diferente dos outros sistemas, os amperímetros não indicama corren-
te de descarga da bateria, mas sim, a carga em amperes que cada sis-
tema de geração está fornecendo.
Com todo o equipamento elétrico desligado (exceto a chave geral), o
amperímetro indicará a corrente de carga da bateria. Esta corrente
variará, dependendo do estado de carga da bateria no momento. Con-
forme a bateria se carrega, a corrente indicada no amperímetro cai-
ra para aproximadamente dois amperes. A corrente indicada no ampe-
rímetro poderá acusar se os sistemas dos alternadoresestiveremope-
rando normalmente ou não, desde que se observe a nota seguinte:

NOTA

A ·corrente indicada no amperímetro, corres-


ponde a corrente que o sistema elétrico de-
manda do alternador.
Como verificação, tome para .exemplo uma con-
dição em que a bateria esteja solicitando
uma carga de 1 O amperes e ligue a luz de
anti-colisão. Anote o valor em amperes in-
dicado no painel para o disjuntor da luz de
anticolisão ( 1 OA) e multiplique-o por 80%; ·
a corrente resultante será de 8 amperes, que
e aproximadamente a corrente consumida pela
luz de anticolisão.

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Página 11-4
~EMBRAER Seção XI
/Efi11HJ•[BJ[J{D]rtB
seneca:rz. Sistema Elétrico

NOTA (Cont.)

Portanto, quando a luz de anticolisão for


ligada, a corrente indicada no amperímetro
aumentará de 10 para 18 amperes. ·À medida
que qualquer componente do sistema for ener-
gizado, as correntes correspondentes se so-
marao, e o total, inclusive a carga da ba-
teria, será a indicada no amperímetro.

11-5. ALTERNADOR E SEUS COMPONENTES

11-6. DESCRIÇÃO DO ALTERNADOR

Os principais componentes do alternador sao: o conjunto de porta-


escovas, a carcaça dos anéis coletores, os retificadores,o estator,
o rotor e a carcaça de acionamento.

a. O conjunto de escovas e porta-escovas é constituído de duas es-


covas, duas molas, um porta-escovas e isoladores. Cada escova e
conectada a um pino de ligação separado e é j_solada da massa.
O conjunto de escovas e porta-escovas pode ser facilmente remo-
vido, tanto para inspeção como para substituição das escovas.

b. A carcaça dos anéis coletores é utilizada para alojar os retifi-


cadores, placa de montagem dos retificadores,pinos rosqueados ·de
ligações auxiliares de saída e do conjunto de escovas e porta-
escovas. Esta carcaça contém um rolamento de roletes, um conjun-
to de pista externa e um retentor de gra_xa.

c. Os retificadores utilizados nestas unidades, são especificados


para uma tensão inversa de pico (PIV) mínima de 150 volts,para a
proteção transiente de tensão. Os três retificadores positivos
estão montados na placa de montagem dos retificadores, enquanto
que os três retificadores negativos estão montados na carcaça dos
anéis coletores. Cada par de retificadores é conectado ao condu-
tor do estator com solda de alta temperatura. Os condutores do

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Página 11-5
Seção XI ~EMBRAER
Sistema Elétrico [ErmJ[BJ•fBJIJUIJrtB
seneca:rz

estator estão presos na placa de montagem dos retificadores, uti-


lizando-se cola epoxi para proteção contra a vibração.

d. O estator tem um terminal de ligação especial, o qual é conecta-


do ao centro dos enrolamentos trifásicos. O estator. foi tratado
com um verniz especial de epoxi para proteção contra altas tem-
peraturas.

e. O rotor contém a pista interna do rolamento. e espaçadores na pon-


ta do eixo da carcaça dos anéis coletores. O enrolamento do rotor
e os condutores do enrolamento, foram tratados com uma cola epo-
xi para suportar altas temperaturas e vibrações. Solda de alta
temperatura é usada para fixar os condutores de enrolamento aos
anéis coletores.

f. A carcaça de acionamento contém um rolamento de esferas selado,


no qual gira a ponta do eixo de acionamento do rotor e um tubo de
conexão para ventilação.

11-7. VERIFICAÇÃO DO SISTEMA ALTERNADOR

São utilizados dois amperímetros, os quais permitem que a saída de


corrente dos alternadores sejam verificadas independentemente, bem
corno a saída-entrada de corrente elétrica da bateria. Caso qualquer
dos alternadores não forneça indicação. ao seu amperímetro, verifique
seu respectivo disjuntor. Se um novo teste não indicar saída dos al-
ternadores, teste o sistema (veja as figuras 11-23, 11-24 ou 11-25
Sistema dos Alternadores) da seguinte maneira:.

a. Certifique-se de que os amperímetros estejam operando corretamente.

b. Desconecte no alternador, o condutor da bateria (+).

c. Desconecte no alternador, os condutores de campo.

d. Certifique-se de que todo o equipamento elétrico está desligado


e de que a bateria está completamente carregada.

e. Ligue a chave geral.

f. Para verificar o circuito de saída de corrente do alternador, co-


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senecan-

necte um voltímetro ou uma lâmpada de teste de 12 volts ao con-


dutor da bateria e na massa. Se a leitura registrada no voltíme-
tro for de 12 volts, aproximadamente, ou se a lâmpada acender, o
circuito da bateria está funcionando.

g. Caso não haja indicação de tensão, pesquise o circuito de saída


ati que haja indicação para isolar o componente defeituoso, que
deverá ser substituído.

h. Verifique o circuito de campo procedendo como segue:

1. No condutor ligado ao terminal (Fl) , ligue uma das pontas de


teste do voltímetro e a outra na massa. Se o voltímetro indi-
car qualquer ~ensão, o circuito estará funcionando.

i. Havendo indicação de voltagem, tanto no condutor da bateria como


no condutor de campo, o alternador deverá ser testado quanto a
possíveis defeitos (consulte o parágrafo 11-9).

11-8. PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS

Desde que o alternador e o regulador de voltagem foram p::ojetados pa-


ra serem usados somente em sistemas de polaridade única, os seguin-
tes procedimentos deverão ser observados durante a execução de ser-
viços no circuito de carga. A inobservância destes procedimentos re-
sultarão em danos ao equipamento elitrico:

a. Quando for instalar uma bateria, certifique~se sempre de que a


polaridade da massa da bateria e a polaridade da massa do alter-
nador são as mesmas.

b. Quando for usar uma bateria auxiliar, certifique-se de que ligou


o terminal negativo da bateria auxiliar ao terminal negativo da
bateria do avião e os terminais positivos juntos.
c. Quando ligar um carregador à bateria, ligue o condutor positivo
do carregador ao terminal positivo da bateria e o condutor nega-
tivo do carregador ao terminal negativo da bateria.

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Sistema Elétrico lE!1filGJ·rmDJfJB
senecan
d. Nunca opere um alternador em um circuito aberto. Certifique-se de
que todas as ligações no circuito elétrico estão apertadas.

e. Não ligue em curto circuito com a massa ou entre si os terminais


do alternador ou do regulador de voltagem.

f. Não tente polarizar o alternador.

11-9. REVISÃO GERAL DO ALTERNADOR

Para reparar um alternador, não será necessário uma desmontagem com-


pleta. Em alguns casos, sera necessário apenas executar operações
requeridas para efetuar o reparo. Entretanto, nesta seção é apresen-
tada uma descrição passo-a-passo para uma revisão geral, fornecendo
informações detalhadas para cada operação. Na execuçao prática dos
serviços, tais operações podem ser executadas conforme necessárias.

11-10. DESMONTAGEM DO ALTERNADOR

a. Remova os dois parafusos número 10-24, que fixam o conjunto do


suporte das escovas na carcaça dos anéis coletores. Remova o con-
junto de escovas e o seu suporte da carcaça de acionamento.

b. Remova o.arame de freno existente ~os parafusos passantes e re-


tire-os.

c. Bata levemente na carcaça de acionamento separando-a do rotor, da


unidade da carcaça do estator e dos anéis coletores.

d. Remova dos pinos de ligação de saída e auxiliar, as porcas, as


arruelas de pressão, as arruelas lisas e os isoladores. Verifique
cUidadosamente a montagem das arruelas e buchas isolantes. Com o
uso das ferramentas especiais apresentadas na figura 11-3, apoie
a carcaça e retire os três retificadores negativos.A carcaça po-
derá, então, ser separada do conjunto do estator.

e. Para remover o rolamento da carcaça dos anéis coletores e o re-


tentor de graxa, será necessário usar um extrator de rolamento do
tipo gancho ou do tipo de impacto, conforme mostrado na figura

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fEIJTiHJ·rmJJilB Sistema Elétrico
senecazz·

11-2. Não remova o rolamento, a não ser que sua substituição se-
ja necessária.

NOTA

A pista interna do rolamento da carcaça do


anel coletor é fixa ao eixo do rotor por
pressão. Quando a substituição do rolamen·to
for necessária, substitua o conjunto de ro-
lamento completo, incluindo a pista interna~

f. Fixe o rotor em um torno de bancada e remova o contrapino,apor-


ca, o conjunto de engrenagens de acionamento e a chaveta meia-
lua.

NOTA

O conjunto de acionamento utilizado nestes


alternadores não e fabricado nem revisado
pela Prestolite, mas pode ser adquirido atra-
vés do fabricante do motor.

g. Apoie a carcaça de acionamento e cuidadosamente,removao conjun-


to do rotor. Remova os parafusos da placa de retenção e remova a
placa. Apoie a carcaça de acionamento e remova o rolamento. Re-
mova o retentor de óleo, pressionando pelo lado interno do alo-
jamento.

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/Eu=romJ•[ãJfllJ](JB
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Figura 11-2. Remoção do Rolamento da Carcaça do Anel Coletor

Figura 11-3. Remoção do Retificador


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/Efl11Jml•@[J{QJ~ Sistema Elétrico
seneca rz.

11-11. INSPEÇÃO E TESTES DOS COMPONENTES

Após o término da desmontagem, todas as ·peç~s deverão ser limpas e


inspecionadas visualmente quanto a rachaduras, desgaste ou distorção
e quaisquer sinais de superaquecimento ou interferência mecânica.

a. ROTOR: O enrolamento do rotor deverá ser testado para verificar


se está em curto-circuito ou ligado à massa. O teste para a mas-
sa poderá ser feito com pontas de teste, conectadas em série com
uma lâmpada de teste de 110 volts, um ohmímetro ou qualquer tipo
de aparelho para teste de continuidade (veja a figura 11-4). Não
deverá existir continuidade entre os anéis coletores e o eixo do
rotor ou os pólos. Para testar curto-circuito entre as espirais
no enrolamento do rotor, conecte um voltímetro, um amperímetro e
um reostato, conforme ilustrado na figura 11-5 ou use um ohmíme-
tro. A corrente que fluir e a resistência do rotor estão descri-
tas no parágrafo "Especificações para Testes no Alternador".
Curtos-circuitos nos enrolamentos serão indicados por fluxo de
corrente excessiva ou baixa leitura no ohmímetro. A inexistência
de fluxo de corrente ou a presença de leitura infinita no ohmí-
metro será uma indicação de enrolamento aberto.

b. RETIFICADORES: Um testador de diodos retificadores detectará e


indicará os retificadores que estejam em curto-circuito ou aber-
tos, sem que seja necessário desconectar os condutores do esta-
tor. Entretanto, na falta de um aparelho de teste,uma lâmpada.de
teste nQ 57, conectada em série com uma bateria de 12 volts, po-
derá ser usada da seguinte maneira: encoste uma das pontas de pro-
va no corpo de arrefecimento do retificador e a outra num condu-
tor que saia de um dos retificadores; depois, inverta a posição
dos condutores. A lâmpada de teste acenderá em uma direção e per-
manecerá apagada em outra. Se a lâmpada acender em ambas as dire-
çoes, um ou mais retificadores naquele corpode arrefecimento es-
tarão em curto-circuito. P.ara localizar o retificador defeituoso,
os condutores do estator deverão ser desconectados e o teste aci-
ma deverá ser repetido em cada retificador. O retificador defei-
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[El1ifi]fBJ-[B][J[g)fm
Sistema Elétrico seneca:rz

tuoso só poderá ser localizado com o uso de uma lâmpadade teste,


se os condutores do estator forem desconectados. Caso o retifi-
cador esteja aberto, a lârr:pada de teste não acenderá em nenhuma
das direções.

Figura 11-4. Teste do Rotor Quanto a Ligações à Massa

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Sistema Elétrico
seneca zz -

©
AMPERÍMETRO REOSTATO

ROTOR

BATERIA

VOLTÍMETRO

Figura 11-5. Teste do Rotor Quanto a Curto-Circuito

Figura 11-6. Instalação do Retificador


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fEurrJ[ã)•fffJOfDJIB
Sistema Elétrico seneca:rz

i - - - ._ _ _ _ _ _ _ _ Porca - - - - - - - ~ - . . . , .
ela de Pressão _ _ _,..
-•~~-rft:,:,;-~r--
--------Arruela Lisa _ _ _ _ _ ___
... --------,Arruela de Fibra----......:~~--p~
it~======3----carcaça---~====::rn

~~;:;;::;::;:;:::;:;:;;-------:Isolante ----:::;=~~=~~z.~
Placa de .r-bntagern---ü..~~~~::i.,_......b,.~
do Retificador
1o::::::::;;:=.,,__--------Prisioneiro d o - - - - - - - -
Tenninal Tenninal
de saída (+)
'Ienninal
Auxiliar

Figura 11-7. Conjunto dos Terminais

c. ESTATOR: O estator pode ser testado quanto a enrolamento aberto


ou em curto-circuito com a massa, usando urna lâmpada de teste de
12 volts, conforme descrito anteriormente na seçao do retifica-
dor ou com o ohmímetro da seguinte maneira: afaste a carcaça dos
anéis coletores do estator, deixando-os a urnadistância suficien-
te para colocar algumas flanelas ou blocos de madeira. Em outras
palavras, isole o estator da carcaça. Para testar quanto à enro-
lamentos ligados para massa, encoste urna ponta de teste da lâm-
pada ou do ohmímetro no pino rosqueado auxiliar ou em qualquer
conector do estator e a outra ponta de teste na carcaça do esta-
tor. Se a lâmpada de teste acender ou o ohmímetro indicar conti-
nuidade, o estator estará ligado para massa. Para teptarquanto a
enrolamentos abertos, conecte urna ponta de teste no pino rosquea-
do auxiliar ou na conexão central do enrolamento do estatore fa-
ça contato com cada um dos três condutores do estator.

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fEOTi}[8]-[i)[Jg)fJB
seneca :rz. Sistema Elétrico

A lâmpada de teste deverá acender ou o ohmímetro . deverá indicar


continuidade. Devido a baixa resistência dos enrolamentos does-
tator, é quase impossível identificar os enrolamentos em curto-
circuito. Entretanto, um estator com os enrolamentos em curto-
circuito, normalmente fará o alternador roncar ou tornar-se ba-
rulhento durante a operação e, geralmente, apresentará~lguns si-
nais de superaquecimento. Se todas as outras verificações forem
normais e o alternador não estiver gerando sua saída nominal, o
estator deverá ser substitúido para determinar se o mesmo e ou
não o componente defeituoso.

d. ROLAMENTOS E RETENTORES: Sempre que o alternador sofrer revisão


geral, é recomendado que sejam instalados novos rolamentos e re-
tentares de óleo ou graxa, independente dos mesmos estarem apa-
rentemente em boas condições. Um retentor defeituosopoderá levar
um alternador a falhar dentro de curto período de utilização.

11-12. MONTAGEM DO ALTERNADOR

a. Instale o retentor, o rolamento e a placa de retenção na carcaça


de acionamento.

b. Cuidadosamente instale os retificadores na carcaça dos anéis co-


letores ou na placa de montagem dos retificadores, apoiando a
unidade e utilizando as ferramentas especiais ilustradas na fi-
gura 11-6.

Utilize uma prensa para eixos; nao use mar-


telo. Ligue os condutores do estator aos re-
tificadores. Durante a soldagem dessas co-
nexões, utilize um alicate no condutcrr, en-
tre o ponto de solda e o retificador, para
absorver o calor. O calor excessivo danifi-
cara os retificadores.
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/EtmJ{B}-&J[J{gJ[IB
Sistema Elétrico senecazz

c. Instale as guarnições e isoladores da placa de montagem dos re-


tificadores, certificando-se de que estão na ordem correta (veja
a figura 11-7).

d. Após a montagem completa da carcaça dos anéis coletores, os con-


dutores do estator e dos retificadores deverão ser fixados à pla-
ca de montagem dos retificadores com epoxi. Certifique-se de que
os condutores do estator estão posicionados de maneira a não in-
terferirem no rotor.

Retentor• Instale o
an61 com os lãbios
na direção do rol•
manto

SUPERFÍCIE
INTERNA

I
CAVIDADE
--- - 1
PARA
GRAXA
.__ - ~
i
ESPAÇADOR
ROLAMENTO

Figura 11-8. Montagem do Rotor

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[Ef111J[ã)-rmtmJJD Sistema Elétrico
seneca ::cz -

PONTE DE
PILHA DE CARVÃO / INTERLIGAÇÃO

AMPER(METRO
DE TESTE
1
1
1
L - - - - - - - - - Voltimetro - - - - -'
de Teste

Figura 11-9. Teste do Alternador

e. Instale o rolamento e o retentor de óleo na carcaça dos anéis co-


letores. Certifique-se de que o rebordo .do retentor de óleo es-
tá de frente para. o rolamento. Pressione o retentor em seu lugar.
A.montagem correta do conjunto do rolamento, do retentor,dapis-
ta interna e dos espaçadores está.ilustrada na figura 11-8.

f. Monte o alternador e instale os.parafusos passantes. Gire o rotor


para certificar-se de que não há interferência mecânica.
Aperte os parafusos passantes com um torque de 30 a 35 lb.pol.
O arame de freno somente deverá ser colocado apos a unidade ter
sido testada na bancada e verificada a saída de corrente.

g. Instale as escovas, porta-escovas e os parafusos de fixação.


Gire o rotor e verifique se o mesmo gira livrémente sem roçar no
suporte das escovas. Com as pontas de teste de um ohmímetro li-
gadas aos terminais do campo, teste o campo: o ohmímetro deverá
indicar o valor da resistência do rotor, constante da Tabela XI-I.
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/Elffil{ff/·&lflõm
Sistema Elétrico
seneca zz

11-13. TESTE DO ALTERNADOR

O alternador deverá ser testado para determinar se o mesmo e capaz


de fornecer sua potência nominal.

A flange de montagem do alternador necessi-


ta de uma fonte de ventilação. Não teste :sua
potência nominal máxima por mais de 30 se-
gundos, a não ser que haja pressão adequada
de ar de ventilação para refrigerá-los.

a. As ligações da fiação para testar o alternador na bancada estão


ilustrada-s na figura 11-9. As especificações para teste de saída
de corrente são fornecidas na Tabela XI-I. Caso seja necessário,
ajuste a pilha de carvão para obter a voltagem especificada.

b. Após o teste do alternador em bancada, instale-o no motor, cer-


tificando-se de que as superfícies de montagem estão livres de
corrosão e materiais estranhos. Aperte os parafusos de fixação do
alternador, de acordo com o torque especificado no manual do fa-
bricante do motor.

11-14. PRECAUÇÕES

As seguintes precauções deverão ser observadas durante os testes e


serviços no sistema elétrico.

a. Desconecte a bateria, antes de conectar ou desconectar os instru-


mentos de teste (exceto o voltímetro) ou antes de remover ou subs-
tituir qualquer unidade ou fios. Um curto-circuito ou ligação aci-
dental à massa, no regulador de voltagem, alternador,• amperímetro
ou acessórios, causará danos severos nas unidades e/ou na fiação.

b. O condutor de saída do alternador não deverá ser removido com o


c~rcuito de campo energizado ou com o alternador em operação.
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1EurofBJ-fBlflJJ1JB Sistema Elétrico
senecarz-

c. Não tente polarizar o alternador. Nenhuma polarização é requeri-


da. Qualquer tentativa de polarização poderá danificar seriamen-
te o alternador, o regulador de voltagem ou os circuitos.

d. A ligação para a massa do terminal de saída do alternador poderá


danificar o alternador e/ou o circuito e seus componentes.

e. A conexão inversa da bateria poderá danificar os retificadores, a


fiação do avião ou outros componentes do circuito de carga.A po-
laridade da bateria deverá ·ser verificada como voltímetro, antes
de conectar a bateria. O EMB-810C "SENECA II" tem o negativo li-
gado à massa.

f. Se uma bateria auxiliar ou um carregador rápido for utilizado,


sua polaridade deverá ser conectada corretamente para evitar que
os componentes do sistema elétrico sejam danificados.

g. Durante o uso de uma fonte de energia auxiliar, certifique-se de


que a tensão e a polaridade correspondem à tensão e à polaridade
do sistema do avião.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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[E[ff[)[ã]-[j]{]{{JJ(m
Sistema Elétrico
senecazr

11-15. ESPECIFICAÇÕES PARA TESTES DE SERVIÇO DO ALTERNADOR

As especificações da PRESTOLITE para os alternadores de 14 volts


instalados nos aviões EMB-810C "SENECA II" sio as seguintes:

TABELA XI-I. ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR

MODELO DO ALTERNADOR ALY 9402

Voltagem 12 Volts

Saída Nominal 65 Amperes

Polaridade da Massa Negativo

Rotação Bidirecional

Rotor:

Drenagem de corrente (25°c) 3,2A nominal 4,0 máx.


Resistência (25°c) 4,0 ohrns nom. 3,0 mín.

Teste de Saída (25°c):

Volts 14,0 ! 2
Saída (amperes) 65,0A
Campo (amperes) 3,2A nomihal
RPM do alternador 5167

11-16. NOMENCLATURA DO ALTERNADOR

a. ROLAMENTOS: Estas unidades têm um rolamento de esferas selado,


na carcaça de acionamento e um rolamento de roletes de duas pe-
ças na carcaça dos anéis coletores. A pista interna e encaixada
por pressão no eixo do rotor e o restante do rolamento na carca-
ça dos anéis coletores. Quando a unidade estiver mon~ada, a pis-
ta interna se alinhará com o rolamento. Quando o rolamento for
substituído, urna nova pista interna deverá ser instalada no eixo
do rotor.

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[Elffi]{GJ-lR1fll1l!IB
Sistema Elétrico
SJ?neca :rz·

b. LUBRIFICAÇÃO: O rolamento da carcaça dos anéis coletores deverá


ser lubrificado sempre que o alternador for desmontado. O rola-
mento deverá ser limpo e reengraxado com o lubrificante para ro-
lamentos SHELL Alvania n9 2 ou equivalente. A cavidade atrás do
rolamento deverá ser preenchida com o mesmo lubrificante de, 1/3
até a metade.

c. ESCOVAS: Essas unidades sao compostas de um·conjunto de ·suporte


de escovas separado, o quaL é instalado após a montagemdo alter-
nador. O suporte de escovas tem um pequeno orifício que se alinha
com as cavidades da escova. Utilize uma agulha ou um pedaço de
arame para fixar as escovas no suporte durante a montagem. Remo-
va a agulha após os parafusos de fixação do suporte terem sido
apertados. Execute um teste de continuidade para certificar-se de
que as escovas estão assentadas nos anéis coletores.

11-17. REGULADOR DE VOLTAGEM

11-18. COMPONENTES DO REGULADOR DE VOLTAGEM

A tensão de saída do alternador pode, dentro dos limites de sua capa-


cidade, ser controlada através da variàção apropriada da intensida-
de de corrente do enrolamento do rotor. O regulador transistorizado
é o mais adequado para essa finalidade. Um limitador de corrente no
regulador, torna-se desnecessário porque o alternador foi projetado
com características autolimitantes de corrente.

a. TRANSISTOR: O transistor (Símbolo "Q") é uma peça eletrônica, que


controla o fluxo de corrente num circuito elétrico. Não possui
peças móveis para desgastar.

b. DIODOS RETIFICADORES: Os diodos retificadores {Símbolo "D") dei-


xam a corrente passar em apenas uma direção -{para frente) pode
ser comparado a uma válvula unidirecional.

c. DIODO ZENER: O diodo de Zener {Símbolo "Z"), além de deixar pas-

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fE[ff[)mJ•fEO[U)ftB
Sistema Elétrico senecazz

sar corrente para frente, também deixa passar corrente em senti-


do contrário, quando· um determinado valor de voltagem inverso é
aplicado. Esta propriedade faz com que seja usado no regulador,
como um dispositivo de voltagem de re·ferência.

d. RESISTOR: o resistor (Símbolo "R") é um dispositivo usado para


limitar o fluxo de corrente

11-19. OPERAÇÃO DO REGULADOR DE VOLTAGEM (veja a figura 11-10)

a. Quando o alternador é ligado, a tensão da bateria á aplicada ao


terminal "BUS" (BARRA) do regulador, e pelo transistor Q4, atra-
vés do terminal "FIELD" (CAMPO) do regulador, ao terminal F2 do
campo do alternador. A quantidade da tensão aplicada ao campo do
alternado.r é controlada automaticamente pela ação do regulador,
em função da saída do alternador, conforme descrito abaixo~

b. A corrente que flui através de R6 e Z1, estabelece uma corrente


de referência através de Z1.

c. Os resistores R1, R2 e R3 formam um divisor de tensãoque é ajus-


tável através de R3. A tensão na junção de R1 e R2 e a tensão de
referência em Z1 sao aplicadas ao transistor de comparação Q1.
O resistor é ajustado para que estas voltagens sejam balanceadas
com a voltagem de saída desejada do alternador, no terminal "BUS"
(BARRA) do regulador.

d. Dai por diante, sempre que a voltagem de saída do alternador ( con-


forme aplicada ao terminal "BUS" - BARRA) cair abaixo do valor de
regulagem desejado, o transistor de comparação Q1 suprirá uma cor-
rente maior aos transistores de alimentação ("driver") Q2/Q3, os
quais, por sua vez, levarão ao transistor de potência paraumva-
lor maior de corrente de campo. Isto fará com que a voltagem de
saída do alternador aumente para um valor que irá restaurar oba-
lanceamento, entre as duas voltagens aplicadas a Q1.

e. Inversamente, se a voltagem do alternador (conforme aplicada ao


terminal "BUS" - BARRA) aumentar, devido a um aumento na veloci-
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fEfliTlRJ·tnlIIlm Sistema Elétrico
Sf:!neca .rz ·

dade do motor ou uma redução de carga do sistema elétrico, Q tran-


sistor de comparação Q1 atuará de maneira a reduzir o fluxo de
corrente aos transistores de alimentação ("driver") Q2/Q3,e con-
sequentemente, reduzirá a potência de acionamento ao transistor
de potência Q4. Isto causará uma redução na corrente de campo do
alternador e, automaticamente, restaurará o balanceamento entre
as duas voltagens aplicadas ao transistor de comparação Q1.

f. Os condensadores C1 e C2 funcionam em conjunto com seus transis-


tores associados, de maneira a suavizar as ondulaçõesde saída do
alternador, e bloqueios de voltagem, para que a corrente de cam-
po do alternador seja controlada em um valor constante.

g. O regulador de voltagem eletrônico controla a corrente de campo


em um valor constante, conforme requerido pelas condições de car-
ga elétrica e velocidade do motor. Este tipo de regulador não al-
terna continuamente a corrente de campo entre os valores alto e
baixo, como no caso dos reguladores mecãnicos ou os reguladores
eletrônicos do tipo com chaveamento.

h. Esta unidade foi projetada para fornecer uma voltagemde saida do


alternador, que não variará em função da temperatura ambiente.

11-20. OPERAÇÃO DO CIRCUITO BALANCEADOR


(Considerando-se dois alternadores e reguladores idênticos,
tendo os terminais "PAR" dos reguladores interligados)

a. A operação de balanceamento do circuito é iniciada dentro de um


regulador, sempre que as voltagens de campo individuais forneci-
das pelas unidades reguladoras aos seus respectivos alternadores
nao sejam iguais.

b. Quando ocorrer uma diferença nas voltagens de campo individuais,


metade da diferença é impressa através de R12 de cada regulador
e, em decorrência, aplicada na entrada de QS.

c. Naquele regulador que estiver fornecendo a voltagemde campo mais


baixa, a polaridade da queda de voltagem de R12 causará um fluxo

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fE[J[f[}fm·&JO{{f)@
Sistema Elétrico seneca:r:r

de corrente através do coletor do QS.

d. O fluxo de corrente do coletor de QS resultará na ocorrênciê: de


condução no circuito coletor de Q6.

e. o fluxo de corrente do coletor de Q6 flui do divisor R1/R2 + R3


do regulador, através do resistor de limitação R17,para a massa.

f. A condução através de R17 altera efetivamente o valor do divisor


R1/R2 + R3 do regulador, no sentido de aumentar o fluxo de cor-
rente no coletor do Q1.

g. Conforme descrito acima sob OPERAÇÃO DO REGULADOR, o aumento de


corrente no Q1, resulta num aumento de saída do regulador para o
campo de seu respectivo alternador.

h. A ação de realimentação resulta na estabilização da- corrente do


coletor de Q6 num certo valor, daí resultando no fornecimento de
uma voltagem de campo quase idêntica pelos dois reguladores aos
campos de seus respectivos alternadores.

i. Dessa forma, o circuito de equalização automaticamente manterá,


num baixo valor, a diferença de voltagem aplicada aos campos dos
alternadores. Num sistema paralelo, possuindo alternadores idên-
ticos e operando a uma mesma rotação, as correntes de saída dos
alternadores~ consequentemente, serão mantidas quase iguais.

j. Em qualquer um- dos reguladores de um par.que esteja ajustado pa-


ra·suprir a voltagem mais alta, os circuitos de balanceamento fi-
cam inativos. Assim, a voltagem do sistema é determinadapelo re-
- ..gulador que estiver ajustado para a voltagem mais alta. O regu:-
lador que estiver ajustado para uma voltagem mais baixa, ajusta-
rá a si próprio automaticamente, conforme descrito acima, para
fornecer a mesma voltagem de campo que o regulador que estiver
ajustado para uma voltagem mais alta, dentro dos limites de sua
capacidade prevista.

1. O sistema de balanceamento do regulador fornece um balanceamento


automático de carga, para os alternadores que funcionam em para-
Íelo, tendo circuitos independentes de excitação de campo. O pi-
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!EflTilOO•[B]{]{lJ)[JB Sistema Elétrico
SJ:!neca :cz ·

loto poderá em vôo desligar completamente qualquer circuito de


alternador do sistema do avião e manter o outro em operação.

11-21. PREPARAÇÃO PARA TESTES

Os reguladores poderão ser testados utilizando-se o alternador do


avião ou um alternador de bancada de testes.

Não troque entre· si os condutores do regu-


lador. Isso destruirá o regulador e perderá
a garantia.

a. O mecãnico do avião ou o especialista em sistemas elétricos, de-


verá desligar o cabo negativo da bateria, antes de conectar ou
desconectar um amperímetro de teste, ou qualquer equipamento de
teste, ou antes de executar qualquer mudança na fiação do avião.

b. Não são recomendados voltímetros com pontas ou garras de teste.


·rerminais de conexão com parafuso e completamente isolados , sao os
mais recomendados e somente deverão ser conectados quando a ener-
gia estiver desligada, conforme descrito acima.

c. Quando instalar uma bateria no avião, certifique-se de que o ter-


minal negativo da bateria está em posição que permita sua cone-
xão ao cabo-massa da bateria para os sistemas negativos de massa.

d. O regulador a ser testado deverá ser montado em uma superfície


metálica, utilizando-se três parafusos n9 8 bem apertados. Duran-
te o período de teste, a transferência de calor do regulador pa-
ra a superfície de montagem será significativa.

e. Para a operaçao apropriada, é essencial que se utilize um fio de


ligação entre o terminal "GND" (Massa) do regulador e a estrutu-
ra do avião ou da bancada de teste. A carcaça do alternador tam-
bém deverá ser solidamente ligada para à massa do sistema.

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Sistema Elétrico
!Ef1filf8J·rmtml1B
seneca:rz

IARIU CAMPO

1 UNIDADE DE CONTROLE ENCAPSULADA


----------,1
1
1
1
1 •12

.,
1
1 o• "'º
1
1
1
1
1
""
1
...
1
cz : ••
OI QO
•• 1

.,. ,,,
1
1
1
L __ _

••
••• ~

cw
MASSA

Figura 11-10. Diagrama do Regulador de Voltagem

f. Não é necessário polarizar o alternador; portanto, nunca conecte


para a massa, qualquer terminal de campo do regulador ou aos ter-
minais de campo do alternador. Não troque entre si os condutores
do regulador, pois isso o destruirá.

Sob nenhuma circunstância, nem por um ins-


tante, permita que a massa entre em__ contato
com o cirçuito de campo, quando o sistema
estiver ligado.

g. O alternador deverá estar em boas condições e capaz ·ae produzir


sua potência total; sua correia deverá estar com tensão suficien-
te para evitar que deslize.

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~EMBRAER Seção XI
!Etml!BJ-&J[J[ff)[JB
Sistema Elétrico
s~neca:rz.

h. A bateria deverá estar em boas condições e completamente carrega-


da.

i. O voltímetro e o amperímetro deverão ser da melhor qualidade e de


precisão.

j. Urna pilha de carvão poderá ser conectada através da bateria para


ser usada corno carga no circuito, durante o teste do regulador.

11-22. TESTE DO REGULADOR

a. O mesmo procedimento de teste sera aplicado para o regulador,


tanto no avião corno na bancada de teste. Faça as ligações entre
os medidores e o regulador, conforme o circuito ilustrado na fi- ._
gura 11-11.

b. Todas as ligações deverão estar limpas e apertadas. Isto inclui


as conexões dos instrumentos de teste que não deverão soltar-se
ou abrir o circuito de carga, em qualquer momento em que o sis-
tema estiver em operação.

c. O voltímetro não indicará a regulagern verdadeira do regulador, até


que o sistema esteja em operação, durante pelo menos cinco minu-
tos, com urna carga de 10 a 15 amperes, no avião ou na bancada de
teste.

d. Com as ligações feitas de acordo com a figura 11-11, acioneorno-


tor e ajuste a velocidade para aproximadamente 920 a 1250 RPM,
para obter 3000 a 4000 RPM no alternador. Ligueos acess6rios ne-
cessários para estabelecer urna carga de 10 a 15 amperes.
Observe se a corrente de carga da bateria é indicada pelo ampe-
rímetro. O valor da corrente diminuirá durante a fase inicial do
teste. Isso sera especialmente verdadeiro se a bateria foi uti-
lizada para dar partida.

e. Ap6s um minuto de operação, verifique a tensão de operação do regula-


dor, no voltímetro. Para a tensão correta de operação, consulte opa-
rágrafo 11-15, Especificações para Testes de Serviço- do Alternador.
A tensão de operação será indicada de acordo com a temperatura arn-
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[E{tr[][ff]-(ff][J[!J)[lB
Sistema Elétrico seneca:rz

biente na qual o regulador está sendo operado.

f. Se a leitura no voltimetro indicar que a tensão de operação nao


está dentro dos limites especificados, levante o tampão de plás-
tico na parte superior do regulador e ajuste para o valor dese-
jado. Reinstale o tampão após a ajustagem. Antes de condenar o
regulador, verifique o alternador e a bateria, certificando-se de
que estão em boas condições. Verifique todas as ligações do cir-
cuito e a fiação quanto a resistência (teste de queda de volta-
gem). Verifique novamente a precisão do voltimetro e repita o
teste de operação.

--

AMPERÍMETRO

r PILHA OE
CARVÃO

•I 5A.
+

• APERTE PARA TESTAR


f NORMALMENTE ABERTO

VOLTÍMETRO
DE PRECISÃO

1/2 W
2.200.n.

Figura 11-11. Teste do Regulador de Voltagem


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fEOTi){ff)-(ffl[]{JjJfIB
Sistema Elétrico
seneca ::cz -
BA-RRA PRINCIPAL DC

5A. 5A.

NOTA: Este diagrama ilustra


somente as ligações bâsicas
com a finalidade de explicar
os procedimentos de ajusta-

MASSA ,. BARRA MASSA


gem.

. REGllt:ADOR
.. .
"A• · . REGULADO-. ;•9•
PAR

2 2
VOLTÍMETRO SUGERIDO
SIMPSON N! 260 OU
EQUIVALENTES NAS ADVERT~NCIA: O circuito
FAIXAS OE:-
0-50V • 0·5V. do voltímetro de campo não
CORRENTE CONTINUA
deve fazer contacto com a
massa.

Figura 11-12. Ajustagem do Regulador de Voltagem

11-23. AJUSTAGEM DO REGULADOR

Estes reguladores são normalmente utilizados em sistemas paralelos


de alternadores, em aviões multimotores. Sua ajustagem final deverá
ser feita em operação real, no sistema do avião, com o equipamento
de teste conectado conforme a figura 11-12. A ajustagemde balancea-
mento do alternador direito ou esquerdo, é feita durante a operação
de um so motor. O motor a ser operado deverá permitir que o mecâni-
co tenha acesso seguro a ambos os reguladores, para que eles possam
ser ajustados com o motor em operaçao sem qualquer perigo.

Precauções extras são necessárias, pois os


reguladores estão instalados próximos das
hélices. É necessário operar somente um mo-
tor para este procedimento.
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!EflfilmJ•[ff]{][ff)flB
Sistema Elétrico senecazz

a. Ganhe acesso aos reguladores removendo a tampa direita traseira


do bagageiro de nariz, atrás do trem de pouso de nariz. Remova os
tampões dos furos de ajustagens dos reguladores.

b. Abra o circuito de equalização, desligando de um dos reguladores


o fio do terminal "PAR", isolando a ponta do mesmo, para que esta não
faça contato com outros circuitos ou com a massa, durante o pro-
cedimento de ajustagern. A abertura deste circuito desativa os cir-
cuitos equalizadores em ambos os reguladores.

c. Opere o motor direi to com aproximadamente 1750 RPM durante 15 minutos


para aquecimento e com urna carga de 15 a 30 amperes no alterna-
dor; depois, desligue o interruptor do alternador esquerdo e
ajuste o regulador de voltagem direito (à esquerda de quem olha
o avião de frente) para 14 volts; reinstale o seu - tampão. Este
regulador não necessitará de regulagens posteriores.

d. Conecte um voltímetro entre os dois terminais "FIELD" (CAMPO), li-


gue o interruptor do alternador esquerdo e ajuste a voltagem mí-
nima; entretanto, a voltagem não deverá exceder a 8 volts.
Esta ajustagem será bem "sensível" e a polaridade s~rá invertida
quando zero for ultrapassado.

e. Religue o fio "PAR" e observe se a voltagem, conforme observada


no passo "d", cai abaixo de O, 5 volt e se estabiliza. "iTerif ique se
a voltagem da barra permanece em 14 volts; depois corte o motor.

f. Reinstale o tampão no regulador; remova os condutores do voltí-


metro, o equipamento de teste e instale o painel do bagageiro.

11-24. RELÉ DE SOBREVOLTAGEM

11-25. VERIFICAÇÃO DO RELÉ DE SOBREVOLTAGEM (veja a figura 11-14)

:::> relé pode ser testado, usando-se um vol tírnetro de precisão que te-
nha uma escala de até 20 volts e uma fonte de energia de pelo menos
20 volts, ou utilize baterias suficientes, com um divisor de volta-
gem para regular a tensão desejada. O equipamento de teste pode ser
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!EtmJOO·&JOflJJllD Sistema E~étrico
seneca :rz ·

conectado, procedendo-se conforme segue:

a. Ligue B+ ao terminal "BAT" do relé de sobrevolt2gem.

b. Ligue B- na carcaça do relé de sobrevoltagem.

c. Certifique-se de que ambas as ligações estão firmes e ligadas a


urna superfície limpa e polida.

d. Ligue o condutor positivo do voltímetro ao terminal "BAT" do relé


de sobrevoltagern.

e. Ligue o condutor negativo do voltímetro na carcaça do relé de


sobrevoltagem.

f. o relé de sobrevoltagem é regulado para operar dentro da faixa de


16,5 a 17,5 volts. Regulando-se a voltagem, um "clique" poderá
ser ouvido quando o relé operar.

g. Caso o relé de sobrevoltagem não opere dentro da faixa de 16,5 a


17,5 volts, deverá ser substituído.

ALTERNADOR

REGULADOR

AMARELO

VERMELHO =
AMPERIMETRO

CONTROLE DE
SOBREVOLTAGEM

DESL. LIG. +

BATERIA
INTERRUPTOR DE
IGNIÇÃO OU ALTERNADOR

Figura 11-13. Aplicação do Controle de Sobrevoltagem

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Seção XT ~EMBRAER
!EffiflJ@J·®OIJJXIB
Sistema Elétrico seneca:r:r

CONTROLE
DE VOLTfMETRO
SOBREVOLTAGEM
o

o BAT. REG. 0 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

DESL

POTENCIÔMETRO

+ +
.BATERIA BATERIA

Figura 11-14. Teste do Controle de Sobrevoltagem

11-26. MOTOR DE PARTIDA

11-27. DESCRIÇÃO

O motor de partida é constituído de cinco componentes principais: o


conjunto da carcaça e comutador, os conjuntos de placas de montagem
e suporte de escovas, o conjunto da carcaça e campo, a armadura e o
conjunto de acionamento (veja a figura 11-15).

11-28. OPERAÇÃO

Quando o circuito de partida é energizado, a corrente da bateria e


aplicada ao terminal do motor de partida. A corrente passa através
dos enrolamentos de campo, criando um forte campo magnético. Ao mes-
mo tempo, a corrente passa através das escovas em direção ao comu-
tador e através dos enrolamentos da armadura em direção à massa. A
força magnética criada - na armadura, juntamente com o campo criado

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~EMBRAER Seção XI
[Ef1Ti][ffj-rmg)IJB
Sistema Elétrico
senecazz-

nos enrolamentos do campo, farão a armadura girar.

11-29. MANUTENÇÃO

O circuito de partida deve ser inspecionado a intervalos regulares,


cuja frequência estará condicionada ao volume e as condições de ope-
ração da aeronave. Recomenda-se que essas inspeções sejam efetuadas
a cada 100 horas e incluam o seguinte:

a. A bateria deve ser verificada com um densirnetro para se ter cer-


teza de que está completamente carregada e abastecida de água des-
tilada até o nível adequado. Um teste de carga deverá ser feito
para se determinar a condição da bateria. Havendo acúmulo de su~-
jeira ou corrosão no alojamento ou nos terminais da bateria, es-
ta deverá ser limpa com urna solução de bicarbonato de sódio e água.
Certifique-se de que a solução não penetrou nos elementos da ba-
teria.

b. A fiação do circuito de partida deverá ser inspecionada, quanto


a condição das ligações, limpeza, firmeza e isolamento perfeito.
Um teste de perda de voltagem deverá ser feito para localizar
qualquer ligação com alta resistência, que iria afetar a eficiên-
cia do motor de partida. Este teste é feito com um voltímetro pa-
ra baixa tensão, enquanto o motor é acionado ou a aproximadamen-
te 100 amperes, devendo ser respeitados os seguintes limites:

1. A perda de voltagem do terminal isolado da bateria até o ter-


minal do motor de partida é de 0,3 volts, no mínimo.

2. A perda de voltagem do terminal negativo (massa) da bateria,


até o terminal da carcaça do motor de partida é de 0,1 volt,
no máximo.

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Sistema Elétrico senecarr

1. Retentor de óleo 7. Conjunto Carcaça e Campo


2. Conjunto da Carcaça e Acionamen- 8. Jogo de Escovas
to 9 • Mola da Escova
3. Mancal do Terminal de Acionamento 10. Arruela Axial
4. Arruela Axial 11. Conjunto da Tampa do Co-
5. Armadura mutador
6. Parafuso Passante 12. Suporte das Escovas

Figura 11-15. Vista Explodida do Motor de Partida

NOTA

Se a perda de voltagem ultrapassar os limi-


tes acima especificados, deverão ser feitos
testes adicionais em cada parte do circuito,
para localizar a ligação com alta resistên-
cia.

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[Etm)[JJ-[~[J[Q]IJB
seneca :cz· Sistema Elétrico

NOTA

Se o terminal prensado no cabo de alumínio


estiver solto, com corrosão ou insatisfató-
rio por qualquer outra razão, recomenda-se
que o conjunto completo do cabo seja substi-
tuído ao invés de se substituir ou reparar
o terminal em questão.
Na eventualidade de ser impraticável a subs-
tituição do conjunto completo, permite-se
substituir o conjunto de cabo de alumínio por
um conjunto de cabo de cobre com bitola, duas
vezes menor (exemplo: um conjunto de cabo de
alumínio AL-1, pode ser substituído por um
conjunto de cabo de cobre AN-3). O novo ca-
bo deverá ser instalado de acordo com a AC-
43-13-2A.

c. Não é necessário lubrificação no motor de partida, exceto nos ca-


sos de revisão geral. Lubrifique os novos mancais de bronze com
óleo SAE 20, antes da instalação. Uaedeça o feltro da almofada de
lubrificação da carcaça do comutador com óleo SAE 20. Deixe que o
excesso de óleo escorra antes de instalar a carcaça no estator.
Aplique urna fina camada de Lubriplate 777 no terminal de aciona-
mento do eixo da armadura, antes e depois de instalá-la na carca-
ça de acionamento.

d. O motor de partida deverá ser operado por alguns segundos, com a


chave de ignição desligada, para se ter certeza de que o pinhão
engata corretamente e gira livremente sem emperrar ou fazer ba-
rulho excessivo. Após este procedimento, deve-se dar a partida no
motor duas ou três vezes para verificar o conjunto de acionamen-
to.

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[E[ffj][ff)-[i][}[JJ)fm
Sistema Elétric0 seneca:r:r

11-30. RECONDICIONAMENTO

Se durante a inspeção do parágrafo 11-2 9 for notada qualquer irre-


gularidade no motor de partida, o mesmo deverá ser removido para
limpeza e reparos.

11-31. REMOÇÃO

Para remover o motor de partida do motor, desligue primeiramente o


cabo-massa do terminal da bateria para evitar que haja curto-circui-
to. Desligue o terminal do motor de partida e retire os parafusos de
montagem. O motor poderá então ser removido e levado a uma bancada
para o recondicionamento.

11-32. DESMONTAGEM

a. Remova o arame de freno E: os parafusos passantes da carcaça do


comutador e puxe-a para fora.

b. Puxe a carcaça do campo com a carcaça de acionamento, juntamente


com a armadura e separe-as.

c. O mancal da carcaça ce acionamento poderá ser removido pressio-


nando-o para fora da carcaça.

d. Cada peça deverá ser limpa e inspecionada quanto a desgaste ex-


cessivo ou danos. Os rolamentos deverão ser verificados quanto
a folga, vestígios de atrito ou aspereza. óleo e sujeira deverão
ser removidos do isolamento e a sua condição deverá ser verifi-
cada.

11-33. ESCOVAS

Verifique se as escovas deslizam livremente em seus suportes e se


fazem bom contato com o comutador. Se estiverem gastas ·até a metade
de seu tamanho original, deverão ser substituídas.

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fE[ffj)(.i)•rmfflllB
Sistema Elétrico
seneca ::cz ·

11-34. ARMADURA

a. verifique o comutador quanto a desgaste irregular, espelhamento


excessivo ou indícios de excessivo centelhamento. Se estiver ape-
nas levemente sujo, espelhado ou descolorido, o comutador poderá
ser limpo com uma lixa 00 ou 000. Se o comutador estiver áspero
ou desgastado, deverá ser torneado (veja a figura 11-16). O ei-
xo da armadura deverá ser inspecionado quanto a superfícies as-
peras dos rolamentos e ranhuras com rebarbas.

b. Para testar a armadura quanto a curto-circuito com a massa, uma


lâmpada de teste de 110 volts deverá ser utilizada. Encoste uma
das pontas de teste a um segmento do comutador e a outra ao nu-
cleo da armadura. Se a lâmpada de teste se acender, a armadura
está em curto-circuito e deverá ser substituída.

c. Para verificar os rolamentos da armadura quanto a curto-circuito,


use um testador próprio (veja a figura 11-17). A armadura é co-
locada no testador e girada lentamente com a mão, enquanto se se-
gura uma lâmina de aço sobre o núcleo, para que ela passe sobre
cada ranhura da armadura. Se o enrolamento estiver em curto-cir-
cuito, a lâmina vibrará.

d. Uma verificação rápida quanto a circuitos abertos pode ser fei-


ta, inspecionando-se (no sentido de rotação) os segmentos do co-
mutador quanto a descoloração excessiva. Tal condição indica um
circuito aberto.

11-35. ENROLAMENTOS DO CAMPO

a. Verifique os enrolamentos do campo quanto a curto-circuito com a


massa (veja a figura 11-18), colocando uma das pontas de teste na
carcaça e a outra no terminal do motor de partida. Certifique-se
de que as escovas não estejam encostando na carcaça acidentalmen-
te. Se a lâmpada acender, os campos estão em curto-circuito com
a massa. Repare ou substitua.

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[Ellf1J[ff)-[HJ[}[DJIJB
Sistema Elétrico seneca:r:r

Figura 11-16. Torneamento do Comutador do Motor

Figura 11-17. Teste da Armadura do Motor Quanto a Curto-Circuito

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!Etmlml·fmflmlm Sistema Elétrico
seneca :rz.

b. Inspecione todas as ligações para certificar-se de queestão lim-


pas e firmes. Verifique os isolamentos quanto à deterioração.

11-36. PORTA-ESCOVAS

a. Para testar os porta-escovas, encoste uma das pontas de teste na


carcaça e a outra em cada porta-escova.

b. A lâmpada de teste deverá acender quando contactada ao porta-es-


cova ligado para massa e não deverá acender quando contactada ao
porta-escova isolado.

11-37. MONTAGEM

a. Quando estiver montando o motor de partida,. utilize sempre uma


prensa para eixos, que seja apropriada para instalar mancais ou
rolamentos.

b. Lubrifique os novos mancais de bronze com óleo SAE 20, antes da


instalação. Umedeça o feltro da almofada de lubrificação da car-
caça do comutador com óleo SAE 20. Permita que o excesso de óleo
escorra, antes de instalar a carcaça no motor. Aplique uma fina
camada de Lubriplate 777 no terminal de acionamento do eixo da
armadura, antes e depois de instalar a carcaça de acionamento.

c. Na instalação de escovas novas, enrole uma tira de lixa 00no co-


mutador (com o lado abrasivo para fora) e gire 1 1/ 4 a 1 1/2 vol-
ta no máximo. Coloque as escovas sobre o comutador envolto pela
lixa e gire-o lentamente no sentido de rotação. A poeira deverá
ser retirada do motor após o ·lixamente, usando ar comprimido.

NOTA

A tensão da mola com escovas novas, e de


0,9 a 1,1 Kgf (32 a 40 onças). Essa tensão
pode ser medida com uma balança presá em-
baixo da mola da escova, e a leitura é to-
mada em ângulos retos com relação a linha
de força exercida pela mola.
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Seção XI ~EMBRAER
fE[ff'f)fBJ•rmJJJIIB
Sistema Elétrico seneca:r:r

Figura 11-18. Teste dos Enrolamentos de Campo do Motor Quanto à Li-


gação para a Massa

DISPOSIÇÃO TIPICA PARA TESTE

AMPERÍMETRO

CHAVE DE FACA VOLTÍMETRO

PILHA DE
CARVÃO

MASSA

BATERIA
TORQUIMETRO

MASSA MOTOR DE
PARTIDA

Figura 11-19. Ligação para Teste de Corrente Sem Carga

FEVEREIRO 1ga6

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~EMBRAER Seção XI
!E/!1üml·rmnJIIB Sistema Elétrico
seneca:rz·

11-38. TESTES DE BANCADA

a. Após a montagem do motor de partida, este deverá ser testado para


verificar se a corrente sem solicitação de carg9-, a uma certa
voltagem, está dentro das especificações contidas no parágrafo
11-40. Para realizar esse teste, faça as ligações de acordo com a
figura 11-19. Se a corrente for muito alta, verifique o alinha-
mento do rolamento e a folga na extremidade, para ter certeza de
que não há contato nem interferência. Duas ou três batidas secas
n-a carcaça, com um martelo de couro cru, geralmente ajudarão a
alinhar os rolamentos e a soltar a armadura.

b. Se nenhuma irregularidade for indicada no teste acima,poderá ser


feito um teste de torque de estol, para verificar se o motor de
partida está produzindo sua potência nominal de partida. Faça as
ligações para o teste de acordo com a figura 11-20.

c. Se o torque e a corrente nao estiverem dentrodas especificações,


verifique o assentamento das escovas e as conexões internas quan-
to a alta resistência. Se for constatado que estes itens estão
em ordem, será necessário substituir o conjunto de carcaçae cam-
po, procedendo-se um novo teste no motor de partida.

TABELA XI-II. ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR DE PARTIDA (PRESTOLITE)

MODELO DO MOTOR MCL-6501

Tensão Mínima da Escova 0,9 kgf (32 oz.)


Tensão Máxima da Escova 1 , 1 kgf ( 40 oz.)
Tensão Sem Carga (24°c)
Volts 6
Arnps. Máx. 65
RPM MÍn. 4900
Torque de Estol .
Arnps. 410
Torque MÍn. (lb.pé) 8
Volts, Aprox. 2

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Seção XI ~EMBRAER
{E!Jifj)fm•[mIJ}fm
Sistema Elétrico senecan

DISPOSIÇÃO TIPICA PARA


TESTE

CHAVE DE FACA

AMPERIMETRO
CORRENTE
PILHA DE CARVÃO CONTfNUA
VOLTIMETRO

MOTOR DE
PARTIDA

BATERIA

Figura 11-20. Ligação para Torque de Estol do Motor de Partida

11-39. CIRCUITO DE CONTROLE DO MOTOR DE PARTIDA

a. Inspecione a fiação do circuito de controle entre a bateria, o


solenóide e os interruptores de partida, quanto a quebras, maus
contatos e isolamento.defeituosos. Aperte as ligações e certifi-
que-se de que o solenóide está montado firmemente e tem uma boa
ligação para a massa.

b. Verifique a perda de voltagem através dos contatos do interruptor


durante uma partida normal. Se a perda for maior que 0,2voltpa-
ra cada 100 amperes, o solenóide deverá ser substituído.
c. Se o solenóide não operar quando o interruptor de partida for li-
gado ou nao se abrir quando o interruptor for solto, o solenói-
de deverá ser removido e testado quanto às especifi~ações. Caso a
voltagem de abertura ou fechamento não estejam dentro das espe-
cificações, substitua o solenóide.

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~EMBRAER Seção XI
!ElffílmJ-rmDJ[JB Sistema Elétrico
seneca:rz·

11-40. ESPECIFICAÇÕES DE TESTES DE SERVIÇO DO MOTOR DE PARTIDA

As especificações da PRESTOLITE para os motores de partida de 12


volts, instalados nos aviões EMB-81 0C "SENECA II", estão indicadas na
TABELA XI-II.

11-41. BATERIA

11-42. MANUTENÇÃO DA BATERIA

A bateria está localizada na parte dianteira esquerda da seção de


nariz e está contida em uma caixa de fibra de vidro, dotada de um
sistema de ventilação e um dreno. O sistema de ventilação é usado
para circular ar fresco e extrair o acúmulo de gases, que são forma-
dos durante o processo de carga da bateria. O dreno é fechado na
parte inferior da fuselagem e deve ser aberto ocasionalmente, para
drenar qualquer acúmulo de líquido ou para a limpeza da caixa. A
bateria deve ser verificada quanto ao nível do eletrólito o qual não
deverá ultrapassar os separadores. Uma verificação com um densimetro
deverá ser feita para determinar a percentagem de carga da bateria.
Todas as ligações deverão estar limpas e apertadas.

NOTA

Recorra a nota do parágrafo 11-2 9 - "Manu-


tenção", quando substituir os cabos do cir-
cuito da bateria.

11-43. REMOÇÃO DA BATERIA

a. Remova o painel de acesso sobre o trem de nariz e a bateria no


bagageiro dianteiro.

b. Desligue os cabos da bateria.

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Seção XI ~EMBRAER
[E!JfO[ff)-&J[J(JJ)[JB
Sistema Elétrico seneca:r:r

NOTA

Remova sempre o cabo-massa primeiro e ins-


tale-o por último, para evita_r que haja cur-
to-circuito ou a formação acidental de ar-
cos elétricos.

c. Retire a bateria de seu alojamento.

11-44. INSTALAÇÃO DA BATERIA

a. Certifique-se de que a bateria e seu alojamento foram limpos e


estão livres de ácidos.

b. Instale a bateria no alojamento.

c. Ligue o cabo positivo ao terminal positivo da bateria e fixe-o.

d. Ligue o cabo-massa ao terminal negativo da bateria e fixe-o.

e. Instale o painel de acesso.

11-45. RECARGA DA BATERIA

Se a carga da bateria não estiver normal, remova-a e recarregue-a,


começando com uma razão de carga de 4 amp. e terminando com 2 amp.
Não é recomendável aplicar a carga rápida na bateria.

TABELA XI-III. DENSIDADE ESPECÍFICA E PERCENTAGEM DE CARGA

LEITURA DO DENSÍMETRO PERCENTAGEM DE CARGA

1280 100
1250 75
1220 50
.
11 90 25
11 60 Capacidade útil muito baixa
11 30 Descarregada

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~EMBRAER Seção XI
[E{f11][8)-[8]0/QJ[m
Sistema Elétric0
seneca :rz.

11-46. PREVENÇÃO CONTRA CORROSÃO NA CAIXA DA BATERIA

A bateria deve ser verificada quanto a derramamento de eletrólito ou


corrosao, pelo menos a cada inspeção de 50 horas ou a cada 30 dias,
o que ocorrer primeiro. Caso tais ocorrências sejam encontradas na
caixa, nos terminais ou ao redor da bateria, a mesma deverá serre-
movida e ambas, a caixa e a bateria, deverão ser limpas de acordo
com o seguinte procedimento:

a. Remova a tampa do dreno, na parte inferior da fuselagem e drene


o eletrólito que possa ter sido derramado dentro da caixa.

b. Limpe a bateria e a caixa. Os efeitos da corrosao poderão ser


neutralizados pela aplicação de uma solução de bicarbonatode so-
dio e água, preparada a uma consistência de um creme fino.
Esta mistura deverá ser aplicada até que não haja mais a formação
de bolhas.

Não permita que d solução de bicarbonato de


sódio penetre na bateria.

c. Enxagüe a bateria e o alojamento com agua limpa e enxugue.

d. Conforme necessário, pinte a caixa da bateria com tinta à prova


de ácido. Deixe a tinta secar bem.

e. Tampe o dreno da caixa da bateria.

f. Reinstale a bateria.

11-47. PARTIDA USANDO FONTE EXTERNA, COM A BATERIA DO AVIÃO QUASE


TOTALMENTE DESCARREGADA

A tomada da fonte externa está localizada no lado esquerdo da seçao


de nariz.

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Seção XI --<EMBRAER
[E[ff/]&J-[g]{]{JJ]IJB
Sistema Elétrico seneca:rz

NOTA

Caso a leitura indicada no densimetro seja


inferior a 1190, a bateria deverá ser remo-
vida e recarregada ou substituída.

a. Quando usar urna bateria externa de 12 volts,· com a bateria do


avião quase totalmente descarregada, proceda corno segue:

1. Desligue o cabo negativo da bateria do avião para evitar que


haja urna solicitação excessiva de corrente da bateria externa.

2. Verifique se todo o equipamento elétrico da aeronave está des-


ligado.

3. Ligue a bateria externa na tornada da fonte exterpa; dê a par-


tida SOMENTE NO MOTOR DIREITO, seguindo os procedimentos nor-
mais.

4. Remova a bateria externa e então, ligue o cabo negativo na ba-


teria do avião.

5. Ligue a chave geral e verifique o amperímetro quanto a cor-


rente de ~arga da bateria.

b. No caso de ser utilizado um gerador corno fonte externa com aba-


teria do avião quase totalmente descarregada, não sera preciso
seguir os procedimentos constantes do item "a" acima. O gerador
da fonte externa tem capacidade suficiente para dar partida num
motor com urna bateria quase totalmente descarregada.
Havendo urna bateria de 6 volts, ela poderá ser conectada em se-
rie com urna bateria externa de 12 volts, perfazendo assim 18 volts
para a partida. Neste caso, utilize o mesmo procedimento para o
gerador da fonte externa.

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MS-810C/553
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~EMBRAER Seção XI
{E{ffj){ff)-[Hlf}(JJ]fIB
seneca:rz· Sistema Elétrico

Se a bateria do avião estiver fraca, a cor-


rente de carga será alta. Não decole até que
a corrente de carga caia para menos de 20
amperes. Para evitar danos elétricos, nunca
use uma bateria dE; 12 ou 2 4 volts no lugar
da bateria de 6 volts.

11-48. FARÓIS DE TÃXI E ATERRAGEM

Este conjunto consiste de duas lâmpadas de 250 watts, localizadas em


um suporte de montagem, instalado no montante da perna de força do
trem de nariz. Ambas as lâmpadas são usadas para a aterragem en-
quanto que uma delas so é usada para o táxi. Cada lâmpada é contro-
lada separadamente por interruptores individuais, montados no pai-
nel de interruptores (veja a figura 11-1) . As lâmpadas estão liga-
das a disjuntores individuais de 10 amperes, localizados no painel
de disjuntores.
Existe um interruptor de segurança, montado na perna de força do trem
de nariz o qual é utilizado para interromper o circuito das lâmpa-
das, quando o trem de pouso estiver recolhido, no caso de o pilote
esquecer de desligá-las.

11-49. REMOÇÃO DOS FARÓIS DE TÃXI E ATERRAGEM (veja a figura 11-21)

a. Certifique-se de que a chave geral está desligada, antes de exe-


cutar qualquer serviço nos faróis de aterragem.

b. Para remover qualquer uma das lâmpadas do suporte de montagem do


farol, remova os parafusos de fixação frontal e remova a placa.

FEVEREIRO 1986
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Página 11-47
Seção XI ~EMBRAER
/E01[)[ff]•&JO{ff)@
Sistema Elétrico seneca:rz

Durante a remoção da placa d.e fixação, tome


cuidado para não deixar cair as lâmpadas.

c. Desligue os condutores elétricos da lâmpada a ser removida.

d. Para remover da perna de força o conjunto completo, desligue os


condutores elétricos das duas lâmpadas e solte as braçadeiras que
fixam o conjunto ao montante da perna de força.

PARAFUSO DE
AJUSTAGEM

- - - - PORTA DO ALO·
.,,._-- JAMENTO DO
TREM
CONJUNTO DO FA·
RÓL DE ATERRA-
GEM

PERNA DE
FORÇA

Figura 11-21. Regulagem do Farol de Aterragem

11-50. INSTALAÇÃO DOS FARÓIS DE TÁXI E ATERRAGEM


(veja a figura 11-21)

a. Para instalar os faróis de atP-rragem, ligue os condutores elétri-


FEVEREIRO 1986
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~EMBRAER Seção XI
{Eftfil{ff]-[fflfJ[IJ)[m
Sistema Elétrico
seneca zz ·

cos da lâmpada ou lâmpadas.

b. Posicione a lâmpada ou lâmpadas no suporte de montagem, instale a


placa de fixação, fixando-a com os parafusos apropriados.

Aperte os parafusos somente o necessário.


para encaixar as lâmpadas firmemente no su-
porte de montagem.

c. Para instalar o conjunto completo na perna de força, posicione o


conjunto contra o alojamento da perna de força, com a parte in-
ferior do suporte de montagem 7 4 mm (2, 9 pol.) acima da parte in-
ferior do alojamento da perna de força (veja a figura 11-21).

d. Alinhe o suporte longitudinalmente e fixe-o com as braçadeiras.

e. O ângulo do feixe da luz poderá ser ajustado através dos·parafu-


sos de regulagem, nos lados dos suportes, ajustando-se o suporte
de montagem na posição desejada.

11-51. ALARME DE ESTOL

Este sistema é constituído de dois detectores de estol, um interno e


outro externo, sendo ambos conectados eletricamente a uma buzina de
alarme, localizada atrás do painel de instrumentos. Os modelos 1975
também incluem uma luz de alarme de estol, com suas ligações elétri-
cas, conforme a figura 11-44. Ao aproximar-se uma condição de estol
com os flapes em cima, o detector externo ativará o sistemade alar-
me. Quando os flapes são abaixados para as posições de 25° a 40~ um
microinterruptor desativará o detector de estol externo e ativará o
detector interno o qual passará a controlar o sistema de alarme de
estol, caso existam condições para tal.
O circuito elétrico deste sistema é protegido por um disjuntor de
SA, localizado no painel de disjuntores. O sistema de alarme de es-
tol, poderá ser verificado quanto a sua operação Ja seguinte maneira:

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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção XI
!EflliJ!BJ•[ff][JfJJJ[IB
seneca II· Sistema Elétrico

NOTA

Para testar o duplo funcionamento do siste-


ma detector de estol, coloque uma lâmina sob
o ressalto do microinterruptor de segurança
no trem de pouso principal esquerdo.

a. Recolha os flapes totalmente e ligue a chave geral. Utilizando a


pressão do dedo, delicadamente levante a lâmina sensorado detec-
tor de estol externo. O sistema de alarme deverá ser ativado •
.,

Abaixando-se suavemente a lâmina sensora, o sistema será desati-


vado. Se a luz e a buzina estiverem instaladas, certifique-se de
que ambas funcionam.

b. Com os flapes abaixados nas posições de 25° a 40° ea chave geral


ligada, levante a lâmina sensora do detector de estol interno. O
sistema de alarme deverá ser ativado. Abaixando-se suavemente a
lâmina sensora, o sistema será desativado.

c. Com os flapes abaixados nas posições 25° a 40° e a chave geral


ligada, levante a lâmina sensora do detector de estol externo. O
sistema de alarme NÃO deverá entrar em funcionamento. No caso do
sistema ser ativado, o microinterruptor. necessita de ajustagens,
conforme segue:

NOTA

A chave geral deverá ser desligada, antes de


executar qualquer serviço no detector de es-
tol, luz de aviso, buzina ou microinterrup-
tor.

1. Consulte a Seção V, parágrafo 5-36, e prossiga até onde for


necessário para ganhar acesso ao microint~rruptor montado no
suporte próximo da ponta esquerda do tubo de torção do flape
(veja a figura 11-22).

2. Recolha totalmente os flapP.s e verifique se o rolete do braço


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Seção XI --(EIYIBRAER
fE!ffü{ff)•fBJO@&
Sistema Elétrico senecazz

atuador do microinterruptor está fazendo contato com a fer-


ragem do tubo de torção. Sol te mas nao remova os parafusos que
fixam o micro interruptor. Abaixe os f lapes e ao mesmo tempo
mova o microinterruptor na direção necessária para ouvir se
ele funciona quando os flapes assumirem a posição de 25~ Aper-
te os parafusos de fixação do microinterruptor e repita os
itens de "a" a "c".

11-52. REMOÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

a. Remova os quatro parafusos de fixação e retire da asa a unidade


do detector de estol.

b. Desligue os condutores elétricos identificando-os para facilitar


a reinstalação.

11-53. INSTALAÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

a. Ligue os condutores elétricos ao detector, em seus terminais


apropriados.

b. Posicione a unidade na asa certificando-se de que a lâmina sen-


sora da unidade baixa livremente e fixe a unidade em seu lugar,
com os quatro parafusos anteriormente removidos.

11-54. LUZES DE NAVEGAÇÃO

11-55. LUZES DE NAVEGAÇÃO DA PONTA DA ASA

a. Remova os parafusos que fixam o suporte da lente.

b. Remova a lente e a lâmpada.

NOTA

Para remover o conjunto completo da lâmpada,


é necessário que se remova a ponta da asa.

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..(EMBRAER Seção XI
/ErmJ!ffJ-[ff)fJ(g)(Jg
senecazz- Sistema Elétrico

TUBO DE TORÇÃO
DO FLAPE FIG

MICRO
. INTER-
RUPTOR

FIH

CONEXÃO DO
TUBO DE TORÇÃO

Figura 11-22. Regulagem do Microinterruptor do Detector de Estol

11-56. INSTALAÇÃO DA LUZ DE NAVEGAÇÃO DA PONTA DA ASA

a. Instale a lâmpada, a lente e o suporte da lente.

b. Fixe-os com os parafusos apropriados.

11-57. REMOÇÃO DA LUZ DE NAVEGAÇÃO DE CAUDA

a. Para remover a lâmpada, remova os parafusos que fixam o conjunto


da luz na ponta do leme e remova a lente.

b. Remova a lâmpada.

NOTA

Para remover o conjunto completo da lãmpada,


desfaça a solda do condutor elétrico na ba-
se do conjunto da lâmpada e desligue o ou-
tro condutor elétrico no seu terminal.
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Seção XI -.(EMBRAER
Sistema Elétrico
!Erml@J•[ff)f}[Q)fm
seneca:r:r

11-58. INSTALAÇÃO DA LUZ DE NAVEGAÇÃO DE CAUDA

a. Instale a lâmpada e a lente no conjunto da lâmpada.

b. Posicione o conjunto da lâmpada na ponta do leme e fixe-o com os


parafusos apropriados.

11-59. REMOÇÃO DA LÃMPADA DA LUZ ESTROBOSCÔPICA DA PONTA DA ASA


(OPCIONAL)

As luzes estão localizadas nas pontas das asas, junto às luzes de


navegaçao.

a. Remova o parafuso que fixa a lente de proteção da luz de navega-


ção e remova a lente de proteção.

b. Remova os três parafusos que fixam o suporte do conjunto da luz


de navegação e remova o conjunto.

c. Remova a lâmpada estroboscópica, cortando seus fios embaixo do


suporte de montagem.

d. Remova a lâmpada defeituosa.

e. Remova do suporte elétrico, o conector e jogue-o fora juntamente


com os fios cortados.

11-60. INSTALAÇÃO DA LUZ ESTROBOSCÔPICA DA PONTA DA ASA (OPCIONAL)

a~ Passe os fios da nova lâmpada através dos furos do suporteda luz


de navegação.

b. Coloque os terminais dos fios no conector plástico fornecido com


a lâmpada nova. Faça as ligações de acordo com o diagrama elétri-
co localizado no final desta seção (veja_ a figura 11-33).

c. Posicione a lâmpada estroboscópica no suporte da luz o.e navegação.

d. Fixe o suporte e o conjunto da luz de navegação com os parafusos


adequados.

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--EEMBRAER Seção XI
IE01i1Hl·EmmW Sistema Elétrico
seneca zz

e. Instale a lente da luz de navegação e fixe-a com seus parafusos


adequados.

11-61. REMOÇÃO DA LÂMPADA DA LUZ ANTICOLISÃO

Esta luz está localizada na parte superior da deriva.

a. Solte o parafuso da braçadeira que fixa a lente de proteção.

b. Remova a lente de proteção.·

c. Remova do soquete a lâmpada defeituosa.

11-62. PROCEDIMENTO DE PESQUISA DE PANES PARA OS SISTEMAS DA LUZ


ANTICOLISÃO E DA LUZ ESTROBOSCÔPICA DA PONTA DA ASA

O conjunto da luz estroboscópica funciona corno um sisternade descar-


ga de condensador. Um condensador na fonte de energia é carregado
até aproximadamente 450 volts D. e. e depois, descarregado através de
uma lâmpada de Xenon que pisca aproximadamente 45 vezes por minuto.
O condensador, conectado em paralelo com a lâmpada Xenon, é proje-
tado para reter os 450 volts D.C. aplicados, até que a lâmpada seja
disparada por um impulso externo. Este impulso é gerado por um tem-
porizador de estado sólido existente na fonte de energia.
Durante a pesquisa de panes no sistema de luz estroboscópica, pri-
meiramente deverá ser determinado se a pane está na lâmpada ou na
fonte de energia. A substituição da lâmpada confirmará se a mesma
está defeituosa. Um sistema de energia operando normalmente, emitirá
um som audível de 1 a 1 ,5 KHz. Se não for emitido nenhum som, veri-
fique o sistema de acordo com as instruções a seguir. Durante a pes-
quisa de panes do sistema, utilize o diagrama elétrico correspon-
dente no final desta seção.

a. Certifique-se de que a voltagem de entrada na .fonte de energia e


de 14 volts.

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Seção XI ~EMBRAER
[E[Jjf[Jfm-&JO(JJ)[JB
Sistema Elétrico senecazz

Quando desligar ou ligar os conectores de


entrada da fonte de energia, cuidado para
não invertê-los. A inversão de polaridade da
voltagem de entrada, mesmo que por um ins-
tante, danificará permanentemente a fonte de
energia. A inversão de polaridade destrói um
diodo de proteção na fonte de energia, cau-
sando autodestruição, devido ao superaque-
cimento. Muitas vezes, estes danos não se
evidenciam de imediato, mas como tempo pro-
.vocarão a falha do sistema.

b. Teste para verificação de defeitos nos cabos de interligação:

1. Certifique-se de que os pinos 1 e 3 do cabo de interligação


não estão invertidos.

2. Utilizando um ohmímetro, verifique se hã continuidade~ntre os


pinos 1 e 3 no cabo de interligação. Se for feita uma leitura
no ohmímetro e for constatado um curto-circuito, o cabo deve
ser substituído.

NOTA

Um curto-circuito do tipo descrito nos pas-


sos 1 e 2, não causará danos permanentes na
fonte de·energia, mas o sistema ficará ino-
perante, se tal condição existir . Evite
qualquer ligação entre os pinos 1 e 3do ca-
bo de interligação, pois isto, descarregará
o condensador na fonte de energia e destrui-
râ o circuito de disparo.

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~EMBRAER seção XI
[Ef1fi}{B]•fHl{J!Q]fJB
Sistema Elétrico
seneca:rz-

Quando desconectar a fonte de energia, antes


de manusear a unidade, deixe a mesma em des-
canso por 5 minutos para que se descarregue.

c. Testes dos cabos de interli_gação quanto a curtos-circuitos:

1. Desligue dos terminais da fonte de energia, os cabos de saída.

2. As verificações de continuidade subsequêntes poderão ser fei-


tas com um ohmímetro.

3. Verifique a continuidade entre os conectores de cada cabo de


interligação, verificando do pino 1 ao pino 1, do pino 2 ao pi-
no 2 e do pino 3 ao pino 3. Se não existir continuidade entre
qualquer uma dessas ligações, o cabo estará rompido e deverá
ser substituído.

4. Verifique a continuidade entre os pinos 1 e 2, 1 e 3 e 2 e 3


dos cabos de interligação. Se existir continuidade entre qual-
quer uma dessas ligações, o cabo estará em curto-circuito e
deverá ser substituído.

5. Verifique a continuidade entre a massa do avião e os pinos 1,


2 e 3. Se existir continuidade, o cabo estará em curto-circui-
to e deverá ser substituído.

d. Verifique o conjunto de soquete da lâmpada quanto a curto-circui-


to:

1. Desconecte do cabo de interligação o conjunto de soquete da


lâmpada da luz anticolisão.

2. As verificações de continuidade subsequentes poderão ser fei-


tas com um ohmímetro.

3. Verifique a continuidade entre o pino 1 do conector dos AMP e

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Seção XI ~EMBRAER
[E/1il7][ff]-[ff)[]{ff)[l8
Sistema F.]P.trir.o seneca:r:r

o pino 1 do soquete da lâmpada, entre o pino 2 do conector do


AMP e os pinos 6 e 7 do soquete da lâmpada e entre o pino 3 do
conector do AMP e o pino 4 do soquete da lâmpada. Se ao execu-
tar estes testes não existir continuidade, o conjunto de soque-
te da lâmpada está danificado e deverá ser substituído.

11-63. INSTALAÇÃO DA LUZ ANTICOLISÃO

a. Coloque a nova lâmpada usando o numero correto.

b. Reinstale a lente de proteção.

c. Aperte o parafuso na braçadeira para fixar a lente de proteção.

11-64. REMOÇÃO DAS LÂMPADAS INDIVIDUAIS DOS PASSAGEIROS

As luzes estão localizadas nos painéis superior, central e traseiro.

a. Segure a parte saliente do conjunto e gire para removê-lo de seu


suporte.

b. Remova a lâmpada do suporte de montagem do conjunto de luz.

11-65. INSTALAÇÃO DAS LÂMPADAS INDIVIDUAIS DOS PASSAGEIROS

a. Coloque a nova lâmpada no suporte de montagem do conjunto da luz,


usando o número correto.

b. Instale no conjunto da lâmpada, o suporte de montagem e gire-o


para fixar.

11-66. LUZES DOS PAIN~IS E DOS INSTRUMENTOS

As luzes dos painéis e dos instrumentos estão divididas em seis gru-


pos: luzes do painel principal, luzes do painel do co-piloto, luzes
1o painel inferior, luzes gerais do painel no teto, luzes do painel
do meio e luzes do conjunto de instrumentos do motor. As luzes dos
instrumentos são controladas por um disjuntor de 5 amperes, através
de um reostato transistorizado atenuador de brilho. Esse reostato
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~EMBRAER Seção XI
!ErmJfm•[mD)fm Sistema Elétrico
seneca zz ·

está localizado no meio do painel de instrumentos, logo acima da


caixa de manetes. Nos aviões antigos há uma resistência manual que
controla a intensidade dessas lâmpadas. Existe também, um segundo
reostato que controla a intensidade das luzes de todo equipamento
eletrônico. As luzes de alarme de sobrepressão, no painel de alar-
mes, são atenuadas juntamente com as luzes dos instrumentos. Caso
seja necessário ganhar acesso ao conjunto atenuador de brilho, siga
as instruções que se seguem.

11-67. REMOÇÃO DO CONJUNTO ATENUADOR DE BRILHO

a. Ganha-se acesso ao conjunto atenuador de brilho por baixo do pai-


nel de instrumentos.

b. Solte as. ligações elétricas do conjunto.

c. Remova os dois parafusos que fixam o conjunto ao painel de ins-


trumentos.

d. Remova o conjunto do avião.

11-68. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO ATENUADOR DE BRILHO

a. Posicione. o conjunto no painel de instrumentos com seus botões de


controle inseridos nos respectivos orifícios.

b. Fixe o conjunto no painel de instrumentos com os dois parafu-


sos, antes removidos.

c. Ligue as conexões elétricas ao conjunto.

d. Verifique a operação do conjunto atenuador de brilho.

11-69. PAINEL DE ALARME

11-70. DESCRIÇÃO

O painel de alarme consiste de um grupo de lâmpadas, montadas no pai-


nel de instrumentos superior esquerdo, as quais fornecemuma indica-
ção visual do mau funcionamento de um determinado sistema, através
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Seção XI ~EMBRAER
fE[ffj)fBJ•IBJJJJ@
Sistema Elétrico seneca:r:r

do acendimento de sua luz de alarme.


Um botão de teste à esquerda do painel de alarmes, é utilizado para
acender todas as luzes, e verificar a condição das lâmpadas com
o motor em operação. As luzes de indicaç.ão ãe ar dos giros, alterna-
dor e de óleo se acenderão com o motor desligado e a chave geral li-
gada. A energia para o painel de alarmes é fornecida pela barra de
distribuição, através de um fusível de 5 amperes localizado atrás do
indicador de temperatura dos gases de escapamento esquerdo.
As luzes "OVER BST" (sobrepressão) direita e esquerda são ativadas
sempre que a pressão de admissão do motor direito ou esquerdo exce-
der 39,5 pol.Hg. O sensor acha-se incorporado ao indicador de pres-
sao de admissão.
A luz de alarme "OIL" é controlada por um sensor, localizado na tu-
bulação de pressão do óleo que.vai para o indicador, e será ativa-
da quando a ·pressão do óleo estiver abaixo de 30 PSI.
O sensor acha-se montado em urna conexão especial em "T" , na parte
traseira da parede de fogo.
A luz de alarme "GYRO AIR" e ativada por um sensor de pressão monta-
do no regulador de pressão dos giros, na parte traseiradaparede de
fogo. O interruptor será ativado quando a pressão de ar dos giros
estiver abaixo de 4,5 pol.Hg.
A luz de alarme "ALT" será ativada sempre que o circuito de saída de
um ou de ambos alternadores falhar.

11-71. TESTE DAS LUZES DE ALARME

NOTA

A sequência deste teste pode variar segundo


o critério do mecânico.

a. Aperte o botão de teste do painel de alarme para verificar se to-


das as luzes acendem.

b. Dê partida no motor direito, opere com 700 a 1000 RPM e observe


se as pressões de ar e de óleo estão normais.

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~EMBRAER Seção XI
{E!ffi){ff)-rmJJ){Jg
seneca rz- Sistema Elétrico

c. Dê partida no motor esquerdo e observe se a luz "GYRO AIR" apaga


quando da partida do motor. Observe se a pressão de óleo está nor-
mal e o alternador tem indicação de corrente.

d. Mantenha o motor em marcha lenta (o esquerdo e o direito) um de


cada vez, enquanto que cuidadosamente, observa seu manômetro de
pressão de óleo para verificar se a luz de alarme "ÓLEO" acende a
15 psi.

NOTA

A manete de mistura pode ser movimentada pa-


ra CORTE e então para RICA a fim de se con-
seguir uma marcha lenta menor que a normal.

e. Com ambos os motores a aproximadamente 900 RPM, coloque o inter-


ruptor de um alternador por vez na posição desligado. Verifique
se quando na posição desligado qualquer um ou ambos os alterna-
dores, faz com que a luz "ALT" se acenda.

f. Tome os cuidados apropriados para assegurar-se d€ que as hélices


estão sobre superfície dura (solo sem cascalho) e de que a raja-
da de vento da hélice não causará danos; então acione os motores
um de cada vez para testar se cada uma das luzes de "OVERBST" se
acendem quando a pressão de admissão atinge 39,5 ± 0,5 polegadas
de mercurio.

g. Pare primeiro o motor direito e verifique se a luz "GYRO AIR"


acende assim que a rotação do motor cai para aproximadamente
300 RPM. Verifique se a luz referente ao motor esquerdo está
acesa.

h. Corte o motor esquerdo.

11-72. PESQUISA DE PANES (consulte a Tabela XI-IV)

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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção XI
[Ellf[){ff)-{ff){JJj)(JE
senecazz· Sistema Elétrico

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

PAINEL DE ALARME

As luzes de alarme não Fusível queimado Substitua o fusível de


acendem 5A, atrás do painel de
instrumentos

Sem corrente na barra Verifique a fiação, as


conexões e a tomada no
lado esquerdo do pai-
nel de alarme

As 1 uze s de alarme não Interruptor de teste Verifique os terminais


se apagam -após o motor ligado para a massa e substitua o inter-
estar em funcionamento ruptor, se necessário

As luzes "OIL" ou "GYRO o sensor ativa em pon- Substitua o sensor


AIR" nao se apagam to muito alto

Terminais do sensor Remova o material en-


interligados tre os terminais

Sensor defeituoso Substitua o sensor

As luzes "OIL" ou "GYRO Lâmpada queimada Substitua a lâmpada


AIR" nao acendem
Sem corrente para o Verifique todos- os
sensor segmentos da fiação e
conexoes

Sensor ativa em ponto Substitua o sensor


muito baixo

Sensor defeituoso Substitua o sensor

A luz de aviso de so- Sensor do indicador de Verifique a ativação


brepressão de admissão pressão de admissão do sensor. Os sensores
não apaga ajustado mui to abaixo devem ativar em 39,5
pol. Hg.

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Seção XI --EEMBRAER
[E!ll!í]fm-&Jfl[U}[m
Sistema Elétrico seneca:rr

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA EL~TRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

PAINEL DE ALARME
(cont.)

A luz de aviso de so- Lâmpada queimada Substitua a lâmpada


brepressão de admissão
Sensores defeituosos Verifique e substitua
não acende
se necessário
A luz de alarme "ALT" Fusível ou fusíveis Substitua um ou ambos
não apaga queimados os fusíveis de 5 amp.
atrás do painel de
instrumentos
'

Circuito de saída do Verifique e repare


alternador defeituo-
so

A luz de alarme "ALT" Lâmpada queimada Substitua a lâmpada


não acende

O botão de teste não Interruptor ou cone- Verifique os fios e


acende as luzes xões defeituosos substitua o interrup-
tor, se necessário

ALTERNADOR

Indicação de salda nu- Circuito de campo Com a chave geral li-


la no amperímetro, in- aberto gada, verifique a vol-
dependentemente das tagem da bateria ( 12V)
RPM (consulte os pro- desde a barra princi-
cedimentos de teste do pal, passando pelo
sistema do alternador) circuito .de campo até
o terminal do alterna-
dor. Meça a voltagem,
. da massa (-) até os

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~EMBRAER Seção XI
[E[/j/í)[B]-tmrJJ][Jj
seneca:rz- Sistema Elétrico

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELtTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Indicação de saída nu- Circuito de campo seguintes pontos ( +)


la no amperímetro, in- aberto (Cont.) e na sequência dada:
dependentemente das barra principal, dio-
RPM (consulte os pro- dos do circuito de
cedimentos de teste do saída, disjuntor de
sistema do alternador) campo (SA), terminais
(Cont.) de campo na chave ge-
ral, regulador de vol- ·
tagem e terminal de
campo do alternador

A interrupção da vol-
tagem em qualquer um
desses pontos isolará
o componente ou fio de-
feituoso e este deverá
ser substituído (veja
as figuras 11-23, 11-24
e 11-25)
Circuito de saída Com a chave geral li-
aberto gada, verifique a vol-
tagem da bateria (12V)
desde a barra princi-
pal, passando pelo
circuito de saída até
o terminal de saída da
bateria para o alter-
nador. Meça a volta-
gem da massa (-) até
os seguintes pontos ( +)
e na seqüência dada:
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Seção XI ~EMBRAER
[E[ff[)[ff}-&l{]{QJ(IB
Sistema Elétrico senecazr

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELtTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Indicação de saída nu- Circuito de saída barra principal, dio-


la no amperímetro, in- aberto (Cont.) dos do circuito de
dependentemente ·das saída, amperímetro e o
RPM (consulte os pro- terminal da bateria
cedimeneos de teste do para o alternador
sistema do alternador)
A interrupção da vol-
(Cont.)
tagem em qualquer um
desses pontos isolará
o componente ou fio de-
feituoso- e este deverá
ser substituído (veja
as figuras 11-23, 11-24
e 11-25
Enrolamento do campo, Desligue a fiação de
no alternador aberto campo no terminal de
campo do alternador e
verifique quanto a
continuidade, desde o
terminal de campo atê
a massa, com um ohmí-
metro ( 20 a 1 00 ohrns) ,
dependendo da resis-
tência do contato da
escova (gire a hélice
lentamente com a mão,
para girar o rotor do
alternadór 360°)

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[ErmJ[ffj-mJO[JJ)fJB
senecaz.r· Sistema Elétrico

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELtTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Antes de girar a hélice, desligue os inter-


ruptores dos magnetos. Se a resistência for
alta verifique as escovas quanto a tensão
das molas, ao desgaste excessivo e substi-
tua caso seja necessário. Se as escovas es-
tiverem boas e a leitura de campo indicar
abertura, substitua o alternador.

A saída indicada no Regulador de voltagem Dê partida no motor,


arnper ímetro não obede- defeituoso ligue a carga (consul-
ce aos valores míni- te os procedimentos de
mos especificados nos teste do alternador) e
procedimentos de tes- ajuste a mane te de po-
te do sistema do al- tência para 2300 RPM.
ternador Verifique a voltagem
da barra principal,
removendo o acendedor
de cigarros (ponto de
verificação convenien-
te) e proceda a veri-
ficação do contato
central ( +) até a mas-
sa (-)

A voltagem deverá ser


de no mínimo 13, 5volts.
Se a voltagem estiver
abaixo desse valor,

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Seção XI ~EMBRAER
!EffiiTJfm•[g][j[jJJ[m
Sistema Elétrico
senecazz

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELtTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A saída indicada no Regulador de voltagem substitua o regulador


amperímetro não obede- defeituoso (Cont.)
ce aos valores míni- Ligações de alta re- Verifique visualmente
mos especificados nos sistência no circuito quanto a terminais
procedimentos de tes- de campo ou de saída soltos nos diversos
te do sistema do al- pontos de ligações no
ternador (Cont.) sistema, no terminal
de bateria do alterna-
dor, nas orelhas do
amperímetro, nas li-
gaçoes, no regulador
de voltagem, nos dis-
juntores, etc. { veja
as figuras 11-23, 11-24
e 11-25)
Examine os terminais
prensados quanto a si-
nais de deterioração
ou fios escapando do
terminal
Aperte qualquer ter-
minal sol to ou subs-
titua os terminaJ s que
estejam com os fios da-
nificados.
Retificador aberto Localize e substitua
o retifiqador
Disjuntor de campo de- Curto-circuito no cir- Des·ligue a fiação de
sarma cuito de campo campo no terminal do
alternador, Ligue a

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~EMBRAER Seção XI
{E!Jf1JIRJ·rmmIB Sistema Elétrico
senecazz

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Disjuntor de campo de- Curto-circuito no cir- chave geral. Se o dis-
sarma (Cont.) cuito de campo (Cont.) juntor continuar a de-
sarmar, desligue cada
fio do circuito de
campo, começando no
alternador e seguindo
até o disjuntor, obser-
vando quando o disjun-
tor permanece armado
Substitua o componente
do fio defeituoso (ve-
ja as figuras 11-23,
11-24 e 11-25)
Curto-circuito no en- Desligue a fiação de
rolamento de campo do campo no terminal do
alternador alternador. Ligue a
chave geral. Rearme o
disjuntor e se nao de-
sarmar, isto restrin-
girá o curto-circuito
ao campo do alternador
Verifique o porta-es-
covas quanto a curto-
circui tos com a car-
caça. Se nao existir
qualquer sinal óbvio
de curto-circuito fí-
.
sico no terminal de
campo e no porta-esco-
vas, substitua o al-
ternador (NOTA: curto-
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Seção XI -(EMBRAER
fE!Jj'[)[ff}•@ll[JJ)IJB
Sistema Elétrico senecazz

TABELA XI-IV. PESQUISA DA PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Disjuntorde campo de- Curto-circuito no en- circuito intermitente)


sarma (Cont.) rolamento de campo do
o curto-circuito in-
alternador (Cont.)
terno de campo pode
ocorrer em várias po-
sições do rotor e as-
sim sendo, reconecte o
campo, rearme o dis-
juntor e gire lenta-
mente a hélice com a
mao, giràndo o rotor
do alternador 360°

Observe o disjuntor
quanto a sinais de de-
sarmamento

Desligue o interruptor do magneto, antes de


girar a hélice.

Circuito de saída de- Curto-circuito no cir- Desligue a fiação no


feituoso cuito de saída terminal da bateria do
alternador. Ligue a
chave geral. Desligue
cada fio do circuito
de saída, começando no
alternador, seguindo
até a barra de distri-
buição. Substitua o
componente ou o fio
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~EMBRAER Seção XI
{Eflfi)[BJ-tmflffl{I8
seneca::rz- Sistema Elétrico

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Circuito de saída de- Curto-circuito no cir- defeituoso (veja as


feituoso (Cont.) cuito de saída figuras 11-23, 11-24
(Cont.) e 11-25)

Bateria instalada com Remova a bateria e


apolaridade invertida reinstale com a pola-
ridade correta

Bateria carregada com Remova a bateria. Li-


a polaridade invertida que uma carga, tal co-
mo o farol de aterra-
gem ou carga similar e
descarregue a bateria.
Recarregue com a po-
lar idade correta e tes-
te cada cédula quanto
a sinais de danos, de-
vidos ao carregamento
invertido

NOTA

Esse tipo de condição so pode ocorrer nos


casos em que uma bateria descarregada foi
removida da aeronave e posta para carregar
com a polaridade invertida. Defeito algum no
sistema do alternador poderia causar tal in-
versão.

Flutuaçãoexcessivana Regulador de voltagem Substitua o regulador


leitura do amperíme- defeituoso de voltagem
tro

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Seção XI --(EMBRAER
Sistema Elétrico
!EtmlfffJ·rmrmIB
seneca:rz

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Flutuação excessiva na Resistência excessiva Verifique todas as li-


leitura do amperímetro no circuito de campo gaçoes e terminais no
(Cont.) circuito de campo,
quanto a defeitos co-
mo sejam: terminais
soltos, fios interrom-
pidos, etc. Aperte to-
das as ligações e subs-
titua os terminais de-
feituosos

MOTOR DE PARTIDA

O motor de partida não Carga da bateria muito Verifique e recarre-


funciona baixa gue, se necessário

Fiação incorreta de- Consulte o diagrama de


feituosa ou ligações fiação elétrica e ve-
soltas rifique a fiação

Solenóide de partida Substitua a unidade


ou interruptor de co- defeituosa
mando defeituoso
Escovas presas, gas- As escovas qevem estar
tas, assentadas incor- livres do porta-esco-
retamente ou com jogo vas, sem jogo lateral
lateral excessivo excessivo. As escovas
presas e o porta-esco-
vas deverão ser limpos
com um pano umedecido
em gasolina

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~EMBRAER Seção XI
[ErmJIBJ•&JfJ{jJ)fJB
senecan Sistema Elétrico

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PA.~ES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O motor de partida não Escovas presas, gas- Uma escova nova deverá
funciona (Cont.) tas, assentadas incor- ser acamada até que
retamente ou com jogo esteja assentada 50%
lateral excessivo no mínimo, entretanto,
(Cont.) se não existirem ins-
talações para acamar
escovas, ela deverá
ser assentada ade~sa-
damente, colocando-se
uma tira de lixa 000
entre a escova e o co-
mutador , com o lado
abrasivo contra a es-
cova. Puxe a lixa na
direção da rotação,
tomando o cuidado de
manter o mesmo contor-
no do comutador

Não use lixa mui to grossa ou lixa de pano.


Após o assentamento, limpe completamente pa-
ra remover todo o po e partículas de metal,
para evitar que haja desgaste excessivo.
Mantenha o rolamento do motor livre de pó ou
partículas de metal.

FEVEREIRO 1986
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página 11-73
:::>eçao XI ~EMBRAER
[ErmJfm·rmtJ@[IB
Sistema Elétrico senecazz

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O motor de partida nao Comutador sujo Se o comutador estiver


funciona (Cont.) aspero ou sujo, lixe e
faça o polimento com
uma lixa 000. Se ti-
ver mui to aspero e es-
buracado, remova e
torneie-o.Elimine to-
das as partículas

Armadura em curto, Remova e substitua por


aberta óu ligada para uma armadura em boas
a massa condições

Circuito de campo Teste, repare se pos-


aberto ou ligado para sível, ou substitua
a massa por uma peça nova

Baixa rotação do motor Engrenagens do motor Desmonte, limpe, ins-


na partida de partida gastas, ás- pecione e lubrifique
peras ou lubrificadas novamente, substi-
incorretarnente tuindo os rolamentos
de esfera se estiverem
gastos

As mesmas causas elé- As mesmas correções


tricas descritas em indicadas para aqueles
"O motor não funciona" problemas

Formação excessiva de Escova presa, gasta, Consulte as informa-


arcos nas escovas do assentada incorreta- ções acima que se re-
motor mente ou com jogo la- lacionam com estes
teral excessivo problemas

FEVEREIRO 1986
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:.:>ágina 11-74
~EMBRAER Seção XI
{EflTi)[8)•rmffJ[Jj
seneca:rz Sistema Elétrico

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Formação excessiva de Comutador sujo, aspe- Limpe conforme as ins-


arcos nas escovas do ro, esburacado ou ris- truções
motor (Cont.) cado

Desgaste excessivo e Comutador aspero ou Remova e torneie o co-


formação de arcos nas riscado mutador
escovas do motor Refaça a face do
Conjunto de armadura· co-
não concêntrica mutador

BATERIA

Bateria descarregada Bateria gasta Substitua a bateria

Voltagem do sistema Verifique a voltagem


elétrico baixa do regulador de vol-
tagem

Bateria inoperante du- Remova e recarregue a


rante muito tempo bateria do avião fora
de uso, durante três
semanas ou mais

Equipamento deixado Remova e recarregue a


ligado acidentalmente bateria

Impurezas no eletró- Substitua a bateria


lito

Curto-circuito(massa) Verifique a fiação


na fiação

Elementos de separaçao Substitua


. a bateria
das células quebrados

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Seção XI ~EMBRAER
[E[lfj]mJ-[ff]{JfDm
Sistema Elétrico senecazz

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

BATERIA (Cont.)

A vida da bateria e Sobrecarga devido ao Complete o nível do


curta fato do nível do ele- eletrólito
trólito estar abaixo
das plaquetas

Sulfatação devido a Substitua a bateria


falta de uso

Impurezas no eletróli- Substitua a bateria


to '

Baixa razao de carga Regule o regulador de


voltagem

Invólucros das células Braçadeira de retenção Substitua a bateria e


rachados solta aperte

Bateria congelada Substitua a bateria

Composto da parte de Razão de carga muito Reduza a razão de car-


cima da bateria der- alta ga, ajustando o regu-
rete lador de voltagem
~

Eletrólito vazando pe- Mui ta água foi adicio- Drene, mantenha o ni-
las válvulas de venti- nada na bateria e ra- vel correto e ajuste o
lação zão de carga muito alta regulador de voltagem

Corrosão excessiva Derramamento durante .Torne cuidado ao adi-


dentro da caixa da o enchimento cionar agua
bateria
Linhas de ventilação Repare ou limpe
vazando ou interrompi- .
das

Razão de carga muito Ajuste.o regulador de


alta voltagem 1

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~EMBRAER Seção XI
fE/JfD[ã)•{g){j[jJ]W
seneca :rz· Sistema Elétrico

TABELA XI-IV. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ELÉTRICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

BATERIA (Cont.)

Bateria congelada Bateria descarregada Substitua a bateria

Âgua foi adicionada, Em tempo frio, sempre


mas a bateria nao foi recarregue a bater ia
carregada imediata- por 1 /2 hora, após ter
mente adicionado agua

Caixa da bateria va- Congelada Substitua a bateria


zando

Polaridade da bateria Ligada inversamente no A bateria deverá ser


invertida avião ou no carregador lentamente descarre-
gada até o fim , de-
pois, carregada de ma-
neira correta e tes-
tada

O consumo de agua da Razão de carga muito Corrija a razao de


bateria é excessivo alta (se em todas as carga
células)

Caixa rachãda (somen- Substitua a bateria


te uma célula)

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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção XI
[E[ff[JfEJ-&JO[g)ftB
seneca:rz- Sistema Elétrico

TABELA XI-V. GUIA DE SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS

LOCALIZAÇÃO N/P DA PIPER N9 DA LÂMPADA

Pontas das asas 751 381 1512


Cone de cauda 753 431 1073
Anticolisão 757 635 A406
Luz de aterragem . 472 661 4509
Luz individu_al de passageiros 93
Luz de bússola 472 054 330
Bagageiro dianteiro 472 036 89
Alarme de estol 572 054 330
Grupo de instrumentos 53
Trem embaixo 472 054 330
Trem em cima 472 054 330
Painel de alarme 472 054 330
Painel de instrumentos 472 072 26
..

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Seção XI -<EEMBRAER
[E{ffO[B)•[fflJJ}(JB
Sistema Elétrico sener:a :r:r

TABELA XI-VI. IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES

20
.----- LErRA DESIGNATIVA DA FUNÇÃO 00 CIRCUITO '
NÜMERO 00 FIO
- LErRA ro SEGMENTO ro FIO - - - - - - - - - - - '
r-------BI'IDLA 00 F I O - - - - - - - ~

P7A ,//,,,L
LETRA DESIGNATIVA DE FUNÇÃO FUNÇÃO DO CIRCUITO

A PILOTO AUTOMÁTICO

c SUPERF!CIES DE COMANDO

F INSTRUMENTOS DE VÔO

G TREM DE POUSO

H AQUECIMENIO, VENTILAÇÃO E DESEMBACT.AMEN'ro

L ILUMINAÇÃO
p ENERGIA ELtTRICA

Q COMBUST!vEL, ÕLED E INSI'ROMENTOS ro M)-

'IDR

RP ENERGIA ELÉTRICA PARA OS RÂDIOS

RZ ÃUDIO DOS RÂDIOS

J IGNIÇÃO

K PARTIDA

w ALARME E EMERGÊNCIA

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~EMBRAER Seção XI
{EfffiJIBJ•&J[J[fj)@
Seneca zz Sistema Elétrico

TABELA XI-VII. SÍMBOLOS ELÉTRICOS

E) ALTERNADOR
~ .DISJUNTOR DO TIPO DE DUPLA AÇÃO

~ . DISJUNTOR 00 TIPO OE PRESSÃO

ALTO-FALANTE ►I 01000

. 01000 ZENER

~1111J-:-4 BATERIA ENROLAMENTO

fo o { BARRA PRINCIPAL FILTRO CAPACITIVO

~-H-- CAPACITOR
~ .... ......... FUSÍVEL

-· INTERRUPTOR MANOMÉTRICO

~ . CAPACITOR VARIÁVEL
l - - - 0 ~ -.... ... INTERRUPTOR OE UMA POSIÇÃO

·- INTERRUPTOR OE DUAS POSIÇÕES


CONECTOR

INTERRUPTOR COM LÃMPAOA


CONECTOR

\ __, ' . CONDUTOR BLINDADO


~ ... LIMPADA

~
CONDUTORES, INTERSEC~ÁO E
JUNÇÃO DE CONOUTORES,UM
PONTO NUMA INTERSEc,Ão .. LÃMPAOA
INDICARÁ UMA JUNÇÃO
DE CONDUTORES.

. POTENCIÔMETRO

PINO DE CONEXÃO

EB PINO DE CONEXÃO

CONTATOR (RELÉ)
RESISTOR

11
TRANSISTOR BÁSICO PNP

§i 1
1

CONTATOR MANOMÉTRICO T RANStSTOA BÁSICO N P N

)(
-
TERRA ou MASSA
EMENDA
TERMINAL MÓVEL

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3eção XI ~EMBRAER
[ErmJ{g}-fmQJIJB
Sistema Elétrico seneca::c::c

TABEi...A XI-VIII. CARGAS DOS COMPONENTES DO SISTEMA ELÉTRICO

CICLO DE TRABALHO CARGA


EQUIPAMENTO DISJUNTOR (AMPÊRES) OPCIONAL
CONT. INTER.

X Campo do alternador (2) 5 5,0


Luz anticolisão (estrobos-
cópica) 10 4,4
X Luzes da cabine (4) 10 4,0
X Acendedor de cigarro 10 8,0
X Aquecedor da cabine 15 13,0
X Ventilador de desembacia-
mento 10 3,0
X Compensador elétrico do
profundor 5 5,0
X Bomba de combustível (2) 5 10,0
X Aquecimento do pára-brisa 15 13,8 X
X Bomba hidráulica 25 25,0
X Luzes dos instrumentos 5 3,0
X Faróis de aterragem (2) 10 8,0
X Contactor principal 0,6
X Aquecimento do Pitot 15 13,2
X Luzes de navegação 5 4,0
X Degelo da hélice 20,0 X
Luzes vermelhas do teto 5 5,0
X Conjunto de alarmede estol 5 1,O
X Aquecimento do alarme de
estol 7,5 X
X Motor de partida 175,0
X Solenóide do motor de par-
tida 10 10,Q
X Indicador de curva e der-
rapagem 5 0,5
..__ _ _....__ _ _ ___.__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _.-1...._ _ _ _ _ _,___ _ _ _..J.__ _ __ _ .

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~EMBRAER Seção XI
{Efi1iJml-[RJf](gj[Jg
seneca:a Sistema Elétrico

INTERRUPTOR
8ERAL

INTERRUPTORES DOS
ALTERNADORES

INTERRUPTOR DO INTERRUPTOR DO
ALTERNADOR ALTERNADOR
ESQUERDO DIREITO

RELÉ DE
SOIIIIVDLTAe EM
ESQUERDO
•I

1 p p B

REGULADOR
DE
VOLTAGEM
GQ-_D_I_RE"-I_T_O-<>F-,Q~@--(t[)-~~-{]I:),--<Jrna:>--,

ALTERNADOR
DIREITO

AMPEIIÍMETRO
ALTEIINADOII DIREITO
ESQUERDO

,-------------------------.
: SOLENÓIOE DA :
FONTE EXTERNA :
1
1
1
1

1
1

'
1
1
1
1

L----------------------~
FONTE EXTERNA

Figura 11-23. Sistema dos Alternadores


(usado nas aeronaves 810001 a 810025)

FEVEREIRO 1986
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Página 11-8::
Seção XI -(EMBRAER
[EfffOmJ•[ff){}{fJ)fJB
Sistema Elétrico seneca:r:r

PZA
INTERRUPTOR
GERAL

•11--0:J:3]:a:::>--+--9

INTERRUPTORES DOS
ALTERNADORES

INTERRUPTOR DO INTERRUPTOR DO
ALTERNADOR ALTERNAQOR
ESQUERDO DIREITO

B p p 8
REGULADOR REGULADOR
DE DE
YOLTMIEM VOLTAGEM
ESQUERDO DIREITO F
6 G
F

- -=- IA
• ALTERNADOR
DIREITO

AMPERfMETRO
DIREITO

AMPERÍMETRO
ESQUERDO

.-------------------------.
; SOLENÓIOE DA : PARA O PAINEL
FONTE EXTERNA 1
W A DE ALARMES
1 SA.
1
1
1 -'---("'ii'T'i:).-.'.ki)..--1+ 1111~,.
BATERIA
SOLENÓIDE
PRINCIPAL

~----------------------~'
FONTE EXTERNA
1

Figura 11-2 4 •. Sistema dos Alternadores


(usado nas aeronaves 810026 a 810105)

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MS-810C/553
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~EMBRAER Seção XI
/ErmJIHJ•&l[]{Q]W Sistema Elétrico
seneca :rz

INTERRUPTOR
8ERAL

•ll--0P2§BD--t--9

INTERRUPTORES 005
ALTERNADORES

p P BR

INTERRUPTOR DO INTERRUPTOR DO
ALTERNADOR ALTERNADOR
ESQUERDO DIREITO

RELÉ DI!
S0811EVOLTA8EM
ESQUEIIDO I•
8 p p 8

RE8ULADOR REGULADOR
DE DE
VOLTAGEM VOLTAGEM
,---<Iv--<EU:D--:,>-E::S:.Q:.U:;E::R::.:00::..-çG D1_R_E_1T_o_-o-F-Q'.IJ[B;>--<J[D-➔>--<JJD--ITUD-,
6 Q-__

ALTERNADOR
DIREITO

AMPERÍMETRO
ALTERNADOR DIREITO
ESQUERDO

PI F 4
'
1
1
1
1 ~ !
L ______________________ J
1 '

FONTE EXTERNA

PARA A LUZ DO BAGAGEIRO l


.__ _E-------4PARA O RELÓGIO ( OPCIONAL

'------PARA O HORÍMETRO 1

Figura 11-25. Sistema dos Alternadores


(usado nas aeronaves 810106 e seguintes)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-85
Seção XI ~EMBRAER
fE[ffj){ff)-[ffJ[/[g)flB
Sistema Elétrico
seneca:r:r

INTERRUPTOR
DE PARTIDA

,------ --------- -- 1
1
1 1
1 INTERRUPTOR DAS LUZES 1
DO PAINEL.
1 (OPCIONAL DO 810108 •
1
1 SEGUINTES) 1
1 1
1 1
1 1
1 1
1 1
1 1
1 1
1 1
1 - - 1
1 - -
L------------------~
K2 K3

SOLENÓIDE DO SOLENÓIDE DO
MOTOR DE PARTIDA MOTOR DE PARTIDA
ESQUERDO. DIREITO.

CONTACTOR
GERAL

Figura 11-26. Sistema de Partida

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-86
ALAR ME OE
CONT ROLE
00 TR EM OE
POUSO

TREM ESQUERDO TRE M ESQUERDO TREM DE NARIZ TREM DIREITO TREM DIRE ITO
Edição Original: Fev/86

IN TE RR UPTOR INT ERRUPTOR INTERRUPTOR IN'TERRUPTOR INTERRUPTOR 1NTERRUPTOR


DE ABAIXAMENTO LIMITADOR DO LIMITADOR DO LIMITADOR DO LI MITAOOR DO LI MI TADOR 00
TREM EM CI MA TREM EMBAIXO TREM EM CIMA. NC NO TREM EM CIMA NO _NC TREM EMBAIXO
o o o
NO NC
VÕO '--4---✓ SOLO
NCI NO 1 NC NO Nâ NO

/
CO NTATOR

;; MANOM ÉTRICO

~ iAf 1
§
!.-+--,

Hl
Figura 11-27. Sistema do Trem de Pouso

LUZ LUZ LUZ


00 TREM DO TREM DE DO TREM

SENECA II
EMB-810C
ESQUERDO NARIZ DIREITO
Revisão:

TERMINAL
6

SOLENÓIDE
EMBAIXO
~

G3F 2

INTERRUPTOR
ATENUADOR
DAS LUZES
o
INTERRUPTOR
SELETOR DO OAMANETE DE

Manual de Serviços
TREM DE POT~NCIA
POUSO
o
NO NC

FECHA DO ABERTO

MS-810C/553
Pág. 11-87

Seção XI
-:-
NOTA -
-=-=--_ -
_ O PISCA PISCA SAO USADOS
NOS MODELOS 810 0 26 E SEGUINTES

LUZ 00 TREM
NÃO TRAVADO

-:-
VEJA O
DIAG RAMA ..B...f..__!
DO ELT

Edição Original: Fev/86


r----------------- ---- -- - --, ~f--CIT:D- 20 SA ~ :';_.
1' 11 LUZ 00 ,:.·
1 TETO ." ;
lUZ 00 INDICADOR OE
r--------------- ---- --- - PRESSÃO OE OXIGÊNIO : ~ I• f('.'·,
'-- :
•I
~
USADA NAS AERONAVES
) 'o---'
ERRUPTOR:
1
I
1
!~/
/ L--------------- ___________
1 810 328 E SEGUIN TES
_J

VEJ A : " " VEJA '-'\/\/V\11,--,


NOTA·I N OTA •I

-:- LUZ DO PAINEL


00 TETO

Figura 11-28. Iluminação do Painel


,,_-,-_____

Revisão:
SENECA II
EMB-810C

VEJA VEJA
-:-
NOTA~! NOTA·I
r----
>- :/ 20
1
1
1
1 =
-=- -=- -=- -=-- -:- -:- -=-- -:- --: -:-
L3 C
<tj:D LUZES 0 0 PAI NEL PRIN CIPAL
1
1 1
1
1
,J.,
1 VEJA ------- - - ------ -- 1
: CONJUNTO O~_CONTROLE DO ATENUADOR DE BRILHO •• : N0TA·2
LUZES 00 PAINEL 00 CO· Pl lOTO (OPCIONAL )

+
1
.l
~ - VEJA
Manual de Serviços
MS-810C/553

N0TA- 2

1_ OS RESISTORES NÃO SÃO US400S N4 S


AERONAVES 810011 E SEGUINTE S•
NAS AERONAVES 8 10001 AO 810010
APLICAR O se '47 5 DA PIPER .
1 --:- --:- -:- -:- --:- -:- -:- -:-
2 -NASAERONAVES 810 362 E SEG UINTE S
r------ -1 1
Seção XI

COM ILUMINAÇÃO PARA O INDICA DOR OE


CURVA E DERRAPAGEM • VEJA O DIAGRAMA ·------- ----------------- -- ---- ----- -- - - -- - - -- - - 1
CORRESPON DENTE

-~~1 J 1
1 1

~~ ~½½½$

Pág. 11-88
1
__ J _J
1
* -:-

LUZES 00 PAINEL
LUZ DA BÚSSOLA

!NTERME01ARIO

- -=- -:"' ~ -=- -=- -=--


LUZES 00 PILOTO AUTOMATICO
LUZES 00 ,AtNE L I Hf'ERIOR
~EMBRAER Seção XI
/Efl1il.iJ·rmlJJIIB Sist.Pma El.P.trico
seneca:cz-

o
iii
:e
u

..:.
o
iii
:e
u

Figura 11-29. Instrumentos do Motor


(usado nos modelos antigos)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-89
Seção XI -<EEMBRAER
[EflriJ[ff]•&JfJ(jJJ(tg
Sistema Elétrico
seneca :r:r

r------1
1 r;::====?1 1
1
1

e,
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I 1
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EXTERNO
e,
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N
1
INTERNO Õ '°...!. õ 1

.
-
N
lj
1
I_ _ _ _ _ _ _ .J1

BARRA PRINCIPAL

Figura 11-30. Instrumentos do Motor


(usado nos modelos recentes)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-90
--EEMBRAER Seção XI
[E[1ff)[ff)-rmiflfJB
Sistema Elétrico
seneca:cz

I MICROINTERRUPTORES
1 DO TREM DE NARIZ

FAROL DE FAP.OL DE
ATERRAGEM ATERRAGEM

Figura 11-31. Faróis de Aterragem

FONTE DE FORÇA
DA LUZ.
ESTROBOSCOPICA

LUZ ESTROBOSCÓPICA
DA CAUDA

Figura 11-32. Luz de Anticolisão da Cauda

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-91
Seção XI ~EMBRAER
JE[lffl][BJ-[g][J[Jj)[JB
Sistema Elétrico senecaz:r

INTERRUPT08 DAS LUZES DE


ANTICOLISÃO

<(
<..>
ii:
·o
<..>
ILI (/)
1- o(I)
z
o o
u.. o:
1-
(/)
ILI

'--PONTA· DA ASA--J CAUDA

Figura 11-33. Luzes de Anticolisão

PARA O INTERRUPTOR
DE !>ARTIDA,i--------..._

•lt--<~:;,---...QD--oo:I)--~
ACENDEDOR DE
CIGARROS

INTERRUPTOR
00 AQUECIMENTO
00 PITOT

Figura 11-34. Aquecimento do Pitot e Acendedor de Cigarros

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-92
~EMBRAER Seção XI
[Efffi]{ff)-[ffl[J[fj)(tB
Sistema Elétrico
seneca ::cz·

_,----------f PARA SOLENÓIDE DA FONTE EXTERNA


__.----,___-"-'--"----.r---l.._:!_~- ~ PARA A BARRA PRINCIPAL I VEJA DIAGRAMA DO ALTERNADOR)

FILTRO
INDUTIVO

CONTACTOR
PRINCIPAL

RELÉ
DOS RÁDIOS

Figura 11-35. Barra Principal dos Rádios


(usada nas aeronaves 810001 a 810025)

CONTACTOR
PRINCIPAL
REt,É DOS
RAOIDS

RELÉ DOS RÁDIOS

CHAVE ,GERAL
DOS RADIO$
DESLIGA ALT

NORMAL

Figura 11-36. Barra Principal dos Rádios


(usada nas aeronaves 810026 a 810327)
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-93
Seção XI ~EMBRAER
Sistema Elétrico !ErmJ!HJ•[ffJ{](jJ)IJB
seneca:rz

- USADO NAS AERONAVES


EM8 810 328 E SEGUINTES.

CONTACTOR
PRINCIPAL

CHAVE GERAL
DOS RÁDIOS

OFF ON
o o

RELÉ DOS RÁDIOS

INTERRUPTOR DE
EMERGtNCIA

Figura 11-37. Barra Principal dos Rádios


(usada nas aeronaves 810328 e seguintes)

18 L A L A

1 -------------------- -------- ---- -- -- - ----

L68

LUZ 00
BAGAGEIRO _ USADOS NAS AERONAVES
910 001 AO 810 206.

t - -- ------- --- - - - - - ---- -·----- - - - - - - - - -· - - - - - - -- - - - --- - - _ _ _:

n7
L5 e

t !
ljj ,~ L~
(5<:,
\ LUZ DE LEITURA
00 PASSAGEIRO

• •
LUZ OE LEITURA

00 "~'"'° ,f"
('X,',
00 """"'°j\'<-' .'
LUZ DE LEITURA ( ~ . : LUZ DE LEITURA

00 PASSAGEIRO

-..___,,'"'--"w-....__,,._,- ~cs::D----1.s

Figura 11-38. Luzes de Leitura e do Bagageiro Dianteiro

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-94
~EMBRAER Seção XI
[Eflfi]&J-(gJf}{Jj)fIB
seneca zz Sistema Elétrico

TESTE DA~
-
LÃMPADAS_L
5 8 2 7 4

o
o
<.>
z
...9 ...lE:5
e ~
a: lE
e
15>
"'
6 9 -

INDICADOR DE
PRESSÃO.DE
ADMISSÃO

o
...
1-

1
+
\ _ _ _ PRESSÃO____, ' - - - - PRES$ÃO - - - J
DE AR DE OLEO
VAI PARA A CONEXÃO
DA BARRA DOS ALTERNADORES

Figura 11-39. Painel de Alarmes


FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 11-95
Seção XI ~EMBRAER
[E[ff[]{g]-&][J{g)[lB
Sistema Elétrico
seneca:r:r

MAGNETO
ESQUERDO

INTERRUPTOR
DE PARTIDA

Figura 11-40. Interruptores dos Magnetos

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-96
~EMBRAER Seção XI
~urn@-rmIJJw Sistema Elétrico
seneca::r::r

MICRO INTERRUPTOR
DO TREM DE POUSO

VERDE

Figura 11-41. Ventilador do Ar de Ventilação

INTERRUPTOR DO
o VENTILADOR

I \
: USADOS NA AERONAVES ,
( VENTILA DOR) 1
L_810
__ 211
__SEGUINTES
_________ ....J
\ /
~
OPCIONAL

Figura 11-42. Luzes de Navegação

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-97
o

SOLO

MfCftOINTERRUPTOR
00 TREM DIE POUSO

YINTILADOft
r-· ------- ----- --- --- -------- --- --- ---- -·- ------ 1-1o
CH.IY( :
1
'O
GIEft.lL (Ú
:
1 ·r-l
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1
1
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1
AOUIEctDOft
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1
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1
o
(])

1-1
o
LUZ DE ALARME 'O
DE SUPERAOUECIMENTO (])
u(])
~
VÁLVULA
BOMBA OE.
COMIIUSTIVEL
OE CORTE
$
.r
im.-,gJt"r

o
r YENTILADOO
DUEMUCIADOO
IUH:ftAQUECIMENTO

YENTIUDOJt
u :~uf~o
·r-l 'LUNIDADE DE AQUECIMENTO ____________________ _
1-1
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~EMBRAER Seção XI
lE!l1i1BJ·rmil1IB
senecarr- Sistema Elétrico

r :

LUZ DE ALARME
DE ESTOL VER NOTA-2
L-------
1 - -- - __________________________ .J1

--------------- ----- ----------------------- 1

MICROINTERRUPTOR DE ALARME
DE ESTOL _(TREM DE POUSO ESQUERDO)
Vi,R NOTA-1

1
--------------- ----- ---- ---------- - --- -- - _______ .J

INTERRUPTOR SELETOR DE
ALARME OE ESTOL
(COMANDO DO FLAPEJ

SENSOR
INTERNO

SEN/;0111
EXTERNO

NOTAS:-
•-cHAVE DE PREVENÇÃO DE AVISO OE ESTOL NO SOLO
USADO DO 810 ots SEGUINTES.
2- LUZ DE AVISO DE ESTOL NÃO f USADA NAS AERONAVES
810 026 SEGUINTES.

Figura 11-44. Alarme de Estol

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-99
seção XI -<EEMBRAER
Sistema Elétrico
IE!ffílW·&JO(Q}fm
seneca:r:r

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Figura 11-45. Bombas de Combustível (Sistema Auxiliar) (usadas nas


aeronaves 810031 a 810037 e modificadas pelo kit Pi-
per 760 926V)
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-100
BOMBA Of
COMBUSTIVEL
..... -----<·~~-@)-(Hii~--o
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1
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- USADOS NAS AERONAVES EMB 810038 E SEGUINTES. 1 CIRCUITO OPCIONAL PJ
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U1
w o H
Seção XI ~EMBRAER
[EflTi][B]-[BJ{)UJ)[m
Sistema Elétrico seneca:r:r

INTERRUPTOR
DA BOMBA DE
COMBUSTIVEL
ESQUERDA

INTERRUPTOR
DA BOMB4 DE
COMBUSTIVEL
DIREITA.

Figura 11-47. Bombas de Combustível Esquerda e Direita

CURVA E
INCLINAÇÃO
ESQUERDO

_ INSTALAÇÃO PARA TODOS OS MODELOS.

( DO 810 362 SEGUINTE SI


PARA A PARA A
ILUMINA CÃO • ILUMINACÃO
DO PAINtL DO PAINEL

INSTALAÇÃO DOS INDICADORES DE INSTALAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DOS INDICADORES


CURVA E INCLINAÇÃO OE CURVA E DERRAPAGEM

Figura 11-48. Indicador de Curva e Derrapagem

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-102
~EMBRAER Seção XI
/Efl'11J[8)-[EJ[JIJJ[m
senecan· Sistema Elétrico

SOLENÓIDE
PRINCIPAL

PARA AS
LUZES DE
CORTESIA

-ou--

PARA AS
LUZES DE
CORTESIA

ONDE
APLICAVEL

RELÓGIO RELÓGIO
ESOUEROOi DIREITO

VEJA LUZES
DO PAINEL DE
DE INSTRUMENTOS-.:-

CONECTOR HORÍMETRO

CONTROLE
ºº·
RELOSIO

~--cm INTERRUPTOR
DE PRESSÃO

Figura 11-49. Relógio e Horimetro


FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 11-103
Seção XI ~EMBRAER
IEUTiJfBJ•fmfJUJ){JB
Sistema Elétrico senecazz

INTERRUPTORES
DAS LUZES DOS
PASSAGEIROS

LUZES DE LEITURA
DOS PASSAGEIROS

Figura 11-50. Luzes de Leitura

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-104
~EMBRAER Seção XI
[EIJ11)[8]-[BJ{JgJ[{B
Sistema Elétrico
senecazz
HORÍMETRO
OPCAO •
{ RELOGIO ~---~

L 5 E

CABINE CABINE SOLENÓIDE


DIANTEIRA TRASEIRA BAGAGEIRO PRINCIPAL

INTERRUPTOR/ INTERRUPTOR/
LU7 L•JZ

VEJA O DIAGRAMA
DO ALTERNADOR

LUZ 00
BAGAGEIRO

J J
Figura 11-51. Luzes de Cortesia (Opcional)
( usadas nas aeronaves 81 O2 5 6 e seguín te s)

INTERRUPTOR/
LU2::

SOLENÓIDE
PRINCIPAL

VEJA O DIAGRAMA
00 ALTERNADOR

BAGAGEIRO
DIANTEIRO

Figura 11-52. Luz do Bagageiro Dianteiro (Opcional)


(usada nas aeronaves 810256 e seguintes)

FEVEREIRO 1986
MS-SlOC/553
Página 11-105
Seção XI ~EMBRAER
[Eflfi)lRJ•fBJ[J[lJ][jj
Sistema Elétrico senecazz

.....
VAI PARA VAI PARA
ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
DO PAINEL DO PAINEL

Figura 11-53. Indicador de Curva e Derrapagem (alternativo)

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 11-106
~EMBRAER Seção XII
[E01i)[R]•W]f]{JJJ(Jg
Sistema Eletrônico
seneca :rz.

SEÇÃO XII

SISTEMA ELETRÔNICO-

Parágrafo Página

12-1. INTR0DUÇA0......................................... 12-1


12-2. TRANSMISSOR LOCALIZA.DOR DE EMERG:ENCIA (ELT) •.....•• 12-1

12-3. Remoção e Instalação da Bateria do ELT


(Garret Mf g. Ltda) (Bateria de Magnésio
para uma duração de dois anos) ....••.••.•• 12-1
12-4. Remoção e Instalação da Bateria do ELT
(Communications Components Corp.) .•...•.•. 12-5
12-5. Remoção e Instalação da Bateria do ELT
(NARCO) . . . . . . . . • • • • • • . • • . . • • • • • • • • • • • • • . • • 12- 7

12-6. DESCRIÇÃO, OPERAÇÃO E TESTE DO INTERRUPTOR DE CON-


TROLE REMOTO DO PILOTO ..•...........•.•......•....• 12-8
12-7. TESTE DO TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERG:ENCIA •.•. 12-8
12-8. CIRCUITO DO INTERRUPTOR DE EMERG:ENCIA E DO INTER-
RUPTOR GERAL DOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS •..•.....• 12-11

12-9. Descrição e Operação .....••••....•.•••..•. 12-11

12-10. PILOTO AUTOMÃTICO. . . . . . . . . . . . . . • . • . • • . . . . . . . • . . . . . . 12-11

12-11. Generalidades ....•........•.......••...... 12-11

12-12. FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS "A.F.C.S."......... .. . . 12-13


12-13. EQUIPAMENTO "A.F.C.S." PIPER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-14

FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 12-i
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

FEVEREIRO 1986
MS-Sl0C/553
Página 12-ii
~EMBRAER Seção XII
/EflliJ[ff]•~ Sistema Eletrônico
senecan-

SEÇÃO XII

SISTEMA ELETRÔNICO

12-1. INTRODUÇÃO

Esta seção do manual, contém as informações necessárias à realização


de verificações operacionais do Transmissor Localizador de Emergên-
cia (ELT) simples ou equipado com interruptor remoto do piloto.
São dadas também, as instruções adequadas para facilitar a remoção e
a instalação da bateria no transmissor localizador de emergência.

12-2. TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERGtNCIA (ELT)

A energia elétrica para o ELT é totalmente suprida por uma bateria


própria. Somente o ELT fabricado pela Communications Components Corp.
necessita da bateria do avião para desligar o transmissor e o inter-
ruptor de controle remoto do piloto.
De acordo com as instruções do DAC, as baterias de magnésio devem
ser substituídas a cada dois anos e as de li tio a cada cinco anos,
após a data de fabricação estampada em seu módulo. Caso o transmis-
sor tenha sido utilizado numa emergência, durante o período de dois
a cinco anos ou quando o tempo acumulado de testes exceder a uma ho-
ra, a bateria deve ser substituída conforme os regulamentos do DAC.
Para substituir o módulo da bateria é necessário remover o ELT do
avião (consulte os parágrafos 12-3, 12-4, 12-5 ou 12-6, dependendo do
equipamento instalado).

12-3. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BATERIA DO ELT (Garret Mfg. Ltda)


(Bateria de Magnésio para uma duração de dois anos)
(veja a figura 12-1)

O Transmissor Localizador de Emergência (ELT), es_tá instalado sobre


suportes de montagem, no lado direito da fuselagem, atrás da estação
259.31. Para sua remoção proceda da seguinte maneira:

FEVE~EIRO 1986
.MS-SlOC/553
Página 12-1
Seção XII ~EMBRAER
[EflriJ[ff]-[ff][J{JJ)[JB
sistema Eletrônico
seneca zz

a. Remova o painel de acesso no lado direito da fuselagem, atrás da


estação 2 59. 31.

b. Posicione o interruptor ON/ARM/OFF do transmissor na posição OFF.


e. Desconecte o cabo coaxial da antena, no transmissor.

d. Desconecte no transmissor o conector da fiação que vai paraoin-


terruptor de controle remoto do piloto.

e. Remova o suporte de montagem traseiro, puxando para fora o botão


de plástico. Remova o transmissor do avião.

f. Remova os dois parafusos longos ou os quatro curtos que fixam a


tampa do transmissor e retire a tampa.

g. Desconecte dos terminais do circuito impresso, o conector da ba-


teria.

h. Retire a bateria do transmissor.

i. Antes de instalar a nova bateria, verifique a data de fabricação


acrescentando dois anos a essa data e transferindo para a etique-
ta do ELT.

j. Deslize a nova bateria no transmissor, colocando primeiro o lado


liso. Talvez seja necessário girar levemente a bateria para que
se ajuste e também para orientar corretamente o seu conector.

1. Conecte aos terminais do circuito impresso, o conector da bate-


ria.

m. Certifique-se de que o anel de vedação está corretamente encaixa-


do na tampa.

n. Reinstale a tampa, fixando-a com os parafusos removidos anterior-


mente.

o. Coloque o transmissor no suporte de montagem; recoloque o suporte


de montagem traseiro, apertando o botão de plástico _contra o ori-
fício.

p. Conecte ao transmissor a fiação do interruptor de controle remo-


to do piloto.

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Página 12-2
~EMBRAER Seção XII
!EllTiJfBJ·&JOflll@ Sistema Eletrônico
seneca :cz

q. Conecte ao transmissor, o cabo coaxial da antena.

NOTA

Antes de instalar o painel de acesso, cer-


tifique-se de que o interruptor do transmis-
sor está na posição ARM.
~ recomendável que se teste a unidade quan-
to à sua operação, antes da insta lação do
painel de acesso, conforme o parágrafo 12-8.

r. Instale o pain~l de acesso no lado direito da fuselagem, atrás da


estação 259.31. Anote no livro de bordo da aeronave a substitui-
ção da bateria com a nova data de vencimento.

CONECTOR DA BATERIA

GAXETA DE VEDAÇÃO

NOTA
CERTIFIQUE-SE DE QUE OS FIOS DA BATERIA
ESTEJAM LOCALIZADOS NO ENTALHE EM "V"

Figura 12-1. Ligações da Bateria de Magnésio

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MS-SlOC/553
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Seção XII ~EMBRAER
Sistema Eletrônico fE(ff[}{B)o[ff}O[lJ)fIB
seneca:rz

,--e-----?' .... ,-~---r . . LIGA/REARMA


PRETO
1 1
VERM/BR.
'-~--- "-------'
o ARMADO

INTERRUPTOR
TRANSMISSOR N!79 599
N!627674-1 CONECTOR
BATERIA DE MAGNÉSIO

NOTA.:-
-USADOS NAS AEftONAVES EMB 810C
NllMEROS DE StRIE 810001 ao 810 078.

Figura 12-2. Esquema do Transmissor Localizador de Emergência (ELT)


(GARRET)

REARMA
REMOTO

, - , - - - - -.....-----i
I 1 1
1 1 o

PRETO
1 1
1 1
VERM.
1 1 1 1 1 1
t I l l
r----•-'
BRANCO
--""-------✓ INTERRUPTOR
LIGA N! 79762-2
REMOTO (TESTEI R CONECTOR
TRANSMISSOR
N! CIR- 11-2
.~::EMl::l BRANCO

~
NOTAS:- +14 VOLTS OC
PARA O PROTETOR
VERMELHO
- A ENERGIA DA AERONAVE É 00 CIRCUITO DA
USADA PARA DESLIGAR O ELT, LUZ OE TETO.
USANDO O INTERRUPTOR Vista /A
REMOTO.
- USADOS NAS AE;RONAVES EMB 810C
NOMEROS DE SERIE 810079 E
SEGUINTES.

Figura 12-3. Esquema do Transmissor Localizador de Emergência (ELT)


(Communications Components Corp.)
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-<EEMBRAER Seção XII
!Efl'f1HJ·rmrUJ(JB
seneca :rz · Sistema Eletrônico

CONECTOR

ARMADO
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VERM. 1
• ,
1

__._.,'
\
PRETO
, f,' _-:--_~,_-:,,r-----~
r-@BR~A~N~CO~~,-:.....
l ' LIGA/REARMA
PRETO
BLINDAGEM BLINDAGEM

Figura 12-4. Esquema do Transmissor Localizador de Emergência (ELT)


(NARCO)

12-4. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BATERIA DO ELT


(Cornmunications Components Corp.) (veja a figura 12-3)

O ELT está localizado no lado direito da fuselagem, à frente does-


tabiprofundor.

a. Remova o painel de acesso, no lado direito da fuselagem, atrás da


estação 259. 31.

b. Coloque o interruptor ON/ARM/OFF na posição OFF.

c. Desconecte o cabo da antena coaxial (forçando para a esquerda e


puxando para fora), no transmissor.

d. Desconecte a fiação do interruptor remoto do piloto, no transmis-


sor.

e. Remova o suporte de montagem dianteiro, puxando para fora o botão


plástico preto. Remova o transmissor do avião.

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Seção XII -<EEMBRAER
[Ef1ífD{g]·&Jf1!JJ@
Sistema Eletrônico
senecazz

f. Remova os seis parafusos Philips que fixam a tampa do transmis-


sor. Remova a tampa.

g. Puxe para fora a bateria velha.

h. Anote a data de vencimento da bateria nova no espaço existente na


placa externa do ELT, contendo o nome e a data.

i. Desconecte e substitua por um novo, o módulo da bateria. O conec-


tor de nylon é ajustado por pressão e facilmente removido, pu-
xando-o pela extremidade oposta.

j. Instale o transmissor no avião, ajustando-o em seu lugar. Instale


novamente o suporte de montagem, empurrando o botão plástico pre-
to para dentro do orifício.

1. Reconecte a fiação do interruptor remoto do piloto e o cabo coa-


xial da antena, no transmissor.

m. Coloque o interruptor ON/ARM/OFF na posição ARM.

NOTA

t recomendável que se teste a unidade quan-


to à sua operação, antes da instalação do
painel de acesso, conforme o parágrafo 12-8.

n. Reinstale o painel de acesso.

o. Anote no livro de bordo do avião a data da substituição e do ven-


cimento da bateria.

NOTA

Inspecione a antena externa quanto à existên-


cia de danos. Evite dobrá-la. Qualquer ante-
na que apresente dobra acentuada deve ser
substituída. Danos na antena causam falha es-
trutural em sí mesmo, quando em vôo.

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[ErmJ[ã]-[ff){J{gJ[Jg
seneca :rz. Sistema Eletrônico

12-5. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BATERIA DO ELT (NARCO)


(veja a figura 12-4)

a. Posicione o interruptor ON/ARM/OFF do transmissor na posição OFF.

b. Desconecte o cabo coaxial da antena do Transmissor Localizador de


Emergência (ELT).

c. Remova o ELT do seu suporte de montagem, soltando o fecho da tira


e deslizando o ELT para for? do suporte.

d. Desdobre a antena telescópica.

e. Desaperte os quatro parafusos que fixam o cabeçote de comando na


caixa da bateria e deslize-o para fora.

f. Desconecte os terminais da bateria, do fundo do módulo do circuito


impresso.

g. Rejeite o módulo da bateria velha (NÃO EXPONHA Ã CHAMA).

ATENÇÃO

'
o módulo da bateria é embalado com um
composto selante na sua borda interna
para manter a vedação. NÃO REMOVA ESTE
SELANTE.

h. Conecte os terminais do novo módulo da bateria, no fundo do módu-


lo do circuito impresso.

i. Coloque novamente o cabeçote de comando no módulo da bateria,


tendo cuidado em não prender quaisquer fios. Substitua e coloque
os quatro parafusos. Caso os orifícios não se alinhem, gire o mó-
dulo 180°.

j. Deslize a antena telescópia de volta para a p~sição recolhida.

1. Coloque o transmissor em seu suporte de montagem e aperte a tra-


va da presilha.

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[Ef1ll}[ã)•(RJ{J{fJJ(ID
Sistema Eletrônico
seneca zz

m. Conecte o cabo coaxial da antena do ELT e certifique-se de que o


separador de contato está colocado entre a antena normal e a an-
tena telescópica (veja a figura 12-6).

n. Aperte o botão RESET e posicione o interruptor ON/ARM/OFF em ARM.

o. Faça uma anotação no livro de bordo da data da substituição da


bateria, incluindo a data do seu vencimento.

p. Uma verificação operacional pode ser feita no ELT, conforme opa-


rágrafo 12-8, Teste do Transmissor Localizador de Emergência.

NOTA

Inspecione a antena externa quanto a danos.


Evite dobrá-la. Qualquer antena que tenha
sido excessivamente dobrada ou torcida, de~
ve ser substituída. Danos na antena, pode-
rão ocasionar falha estrutural na mesma,
quando em vôo.

12-6. DESCRIÇÃO, OPERAÇÃO E TESTE DO INTERRUPTOR DE CONTROLE REMOTO


DO PILOTO
(consulte o Manual de Operação do EMB-810C "SENECA II")

12-7. TESTE DO TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERG~NCIA (ELT)

O transmissor opera nas freqüências de emergência de 121, 5 e 243 MHz.


Ambas as freqüências são controladas pelas diversas instalações do
Ministério da Aeronáutica. Antes de executar testes com o ELTobser-
ve a seguinte advertência;

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[ErmJfHJ•[gJf][jJ)fIB Sistema Eletrônico
seneca :rz.

Os testes no ELT devem ser realiza<ios em com-


partimento blindado ou em caixas de metal
para assegurar que a energia eletromagnética
não seja irradiada.
Caso urna proteção blindada não esteja dis-
ponível, o teste deve ser realizado de acor-
do com os seguintes procedimentos:

1. A duração do teste não deve exceder a três


varreduras no áudio.

2. Se a antena foi removida, deve ser insta-


lada urna carga fictícia durante o teste.

3. O teste só deve ser realizado dentro do


período de cinco minutos completos, após
qualquer hora.

4. Se houver necessidade de se completar os


testes operacionais num período fora ãos
cinco minutos depois da hora, o teste de-
verá ser coordenado com a Torre do Aero-
porto ou com o Centro de Operações de
Vôo.

Consulte a FAA Advisory Circular AC 20-81, para as informações deta-


lhadas referentes ao teste do ELT.

a. Remova o painel de acesso no lado direito da fuselagem, atrás da


estação 259.31.

b. Ligue a chave geral.

c. Sintonize o receptor de comunicações da aeronave em 121, 5 MHz e


ligue-o; desative o abafador e aumente o volume até que um peque-
no ruído de fundo seja ouvido.

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[Ef1fi)[ff]•[Hlfl{gJfm
Sistema Eletrônico
seneca:rz

NOTA

Caso a aeronave não esteja equipada com um


receptor de comunicações, peça à torre de
controle que escute o seu teste.

d. No transmissor, posicione o interruptor ON/ARM/OFF em ON. Mante-


nha o interruptor nessa posição por apenas alguns segundos ele-
ve-o para a posição OFF. Retorne para a posição ARM.

NOTA

O teste de transmissão deve ter sido captado


pelo receptor de comunicações da aeronave e/
ou pela torre de controle. Em tempo frio, po""!'.
derã haver uma pequena demora, até que co-
mece a transmissão.

e. Um transmissor que esteja funcionando corretamente, deverá emi-


tir um sinal cíclico decrescente característico.

f. Terminado o teste, certifique-se de que o interruptor ON/ARM/OFF


no transmissor, esteja na posição ARM~

g. Recoloque o painel de acesso no lado direito da fuselagem, atrás


da estação 259.31.

Sempre que a unidade for testada, movendo-se


o interruptor ON/ARM/OFF da posição ARM pa-
ra ON, este deverá ser movido para a posi-
ção OFF, antes de voltar para ARM.

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{E{ff'j){g)-&Jf}(JJ)~
Sistema Eletrônico
seneca zz

Sob condições normais de operação, o inter-


ruptor deverá estar posicionado em ARM.

12-8. CIRCUITO DO INTERRUPTOR DE EMERG~NCIA E DO INTERRUPTOR GERAL


DOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS (veja as figuras 11-25 e 11-26,
da Seção XI)

12-9. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

A energia elétrica para os vários componentes eletrônicos, é contro-


lada pelo Interruptor Geral dos Equipamentos Eletrônicos, localiza-
do próximo à parte superior do painel de instrumentos, entre asco-
lunas dos rádios. Ele controla a energia para todos os rádios atra-
vés do interruptor geral da aeronave.
Um interruptor de emergência também existe para suprir energia au-
xiliar para a barra dos equipamentos eletrônicos, na eventualidade
de uma falha do circuito do interruptor geral dos rádios. O inter-
ruptor de emergência está localizado à esquerda do painel de disjun-
tores.

12-10. PILOTO AUTOMÁTICO

12-11. GENERALIDADES

Devido a grande variedade de opçoes para o Sistema de Controle de


Vôo Automático (AFCS), é mandatário que se siga as literaturas in-
dividuais de serviços publicadas pelos fabricantes dos equipamentos
de AFCS, instalados na aeronave, em particular. Isto inclui os ser-
viços mecânicos tais como: ajuste da tensão dos -cabos de comando,
remoçao e instalação dos servos, ajuste da embreagem dos servos,
etc.

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[E[ff[]mJ•&Jll[g)fl2
Sistema Eletrônico
seneca:z:z

A LÃMINA DA ANTENA PORTÁTIL DEVE TOCAR O DEDO DE CONTATO.

ANTENA PORTÁTIL OPERANTE,


LINGÜETA DA EXTENSÃO
PORÉM, RECOLHIDA
DA ANTENA

VISTA "A"
COLOQUE O INTERRUPTOR
ON-OFF-ARM NA POSIÇÃO "ON"

,
LINGÜETA DE EXTENSÃO-
DA ANTENA
PRESILHA

ANTENA FORA DO ENCAIXE E LEVANTADA


~
ABAIXADA

PINO BATENTE

VISTA "C"

PUXE A LINGÜETA PARA DISTENSÃO TOTAL

Figura 12-5. Antena Portátil Dobrável do ELT (NARCO)

LÂMINA DA ANTENA PORTÁTIL

FIXAÇÃO DA ANTENA,
CONECTOR DO CABO E
CONTATO

PARA O INTERRUPTOR -
NOTA REMOTO
CERTIFIQUE-SE DE QUE O SEPARADOR
DE CONTATO ESTÁ APROPRIADAMENTE
INSTALADO, CONFORME ILUSTRADO.

JFigura 12-6. ELT Utilizando Antena Fixa da Aeronave (NARCO)

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/Ef111lml·rmmIB Sistema Eletrônico
seneca zr ·

12-12. FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS "A.F.C.S."

Para qualquer consulta sobre os equipamentos do Piloto Automático/


Diretor de Vôo ou para obter diretrizes de serviços, peças de repo-
sição e literaturas de serviço, consulte a lista de fabricantes da-
da a seguir:

BENDIX AVIONICS DIVISION


2100 N.W. 62nd Street
Fort Lauderdale, Fla, 33310
(305) 776-4100/ TWX 5109559884

COLLINS GENERAL AVIATION DIVISION


Rockwell International
Cedar Rapids, Iowa, 52406
(319) 395-3625 - Telex: 464-421

EDO CORPORATION - AVIONICS DIVISION


Box 610
Municipal Airport
Mineral Wells, Texas, 76067
(817) 325-2517 - Telex: 76067

KING RADIO CORPORATION


400 North Rodgers Road
Olathe, Kansas, 66061
(913) 782-0400 - Telex: 4-2299 - Kingrad

SPERRY FLIGHT SYSTEMS/AVIONICS DIV.


8500 Balboa Blvrd.
P.O. Box 9028
VanNuys, CA, 91409
(213) 894-8111 - Telex: 65-1367

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Seção XII ~EMBRAER
Sistema Eletrônico !El1filíHJ•lHJ(][JJJ[j2
senecazz

GLOBAL NAVIGATION
2144 Michelson Drive
Irvine, CA, 92715
(714) 851-0119

12-13. EQUIPAMENTO "A.F.C.S." PIPER

No caso dos modelos antigos, os equipamentos levam o nome de Piper


Autopilot junto com o apropriado Piper Autopilot/Flight Director
Service Manual que deve ser utilizado.

NOTA

Se for instalado um Piloto Automático com os


controles de rolagem ou se não estiver um
piloto automático, consulte o Piper Pitch
Trim Service Manual - 753771 para as infor-
mações de serviço do compensador elétrico.

A seguir apresenta-se uma lista completa da li ter atura de serviço


para o equipamento AFCS da Piper. E muito importante que se identi-
fique corretamente o sistema de piloto automático, através da placa
de identificação, a fim de se consultar o manual de serviço apro-
priado. Cada manual identifica o nível e a categoria da revisão, de
acordo com o que apresenta a microficha "Mas ter Parts Price List",
publicada mensalmente pela Piper. Consulte o Catálogo de Peças para
a substituição de qualquer peça.

NOME P/N PIPER

AutoControl I/II e Altimatic I/II 753798


AutoControl III, Altimatic III e IIIB 753723
AutoControl IIIB e Altimatic IIIB-1 761502
Altimatic IIIC 761602
Altimatic V e V-1 761525
Altimatic V F/D e V F-Dl 761526
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~EMBRAER Seção XII
IE/J11JlEHRJíIUJ/lB Sistema Eletrônico
senecan·

NOME P/N PIPER

Altimatic X F.D./A.P. e X.A.P. 761668


Auto Flite 753720
Auto Flite II 761481

.
Piper Pitch Trim (Manual - Electric) 757771

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER Seção XIII
[E[Jfj)[ff)-rmt}[jJJIJE
seneca :rz· Sistema de Aquecimento e Ventilação

SEÇÃC XIII

SISTEMA DE AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO

Parágrafo Página

13-1. INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-1


13-2. PESQUISA DE PANES •...•.•.•.................... ·. . . . . 13-1
13-3. DESCRIÇÃO E PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-1
13-4. AQUECEDOR DE CABINE (JANITROL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-3

13-5. Sistema de Aquecimento - Teste Operacional. 13-3

13-6. DESCRIÇÃO DO AQUECEDOR E COMPONENTES BÁSICOS ....... 13-5

13-7. Ignição. . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-5


13-8. Válvula de Corte e Reguladora de Combustível 13-6
13-9. Termostato Ajustável do Duto .............. 13-9
13-10. Ventilador do Ar de Combustão ............. 13-11
13-11. Ventilador do Sistema de Ventilação ....... 13-11
13-12. Operação dos Comanc,os. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-11
13-13. Instruções de Funcionamento ..........•.... 13-11
13-14. Serviços de Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-12

13-15. INSPEÇÃO DO AQUECEDOR E SEUS COMPONENTES ........... 13-13

13-16. Inspeção Diária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-13


13-17. Inspeção de 100 horas ••..................• 13-14
13-17a. Instruções para Revisão Geral ............ . 13-16
13-18. Remoção do Aquecedor (30.000 BTU) ........ . 13-16
13-19. Instalação do Aquecedor (30.000 BTU) ..... . 13-17
13-20. Remoção do Aquecedor (45.000 BTU) ........ . 13-18
13-21. Instalação do Aquecedor (45.000 BTU) ..... . 13-19

13-22. VERIFICAÇÕES DO SISTEMA ELÉTRICO DO AQUECEDOR ...... 13-20

13-23. Verificação Elétrica...................... 13-20


13-24. Verificação do Circuito Elétrico do Venti-

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Página 13-i
Seção XIII --EEMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação [E/lf[][ff)•rmllm
senecaxx

Parágrafo Página

lador........................... . . . . . . . . . . 13-20
13-25. Verificação do Circuito Elétrico do Ague-
ceder..................................... 13-22

13-26. MANUTENÇÃO GERAL................................... 13-25

13-27. Ventilador do Ar de Combustão •..•....•..•. 13-25


13-28. Vela de Ignição do Aquecedor ...•.....•..•. 13-27

13-29. UNIDADE DE IGNIÇÃO................................. 13-33

13-30. Remoção e Instalação da Unidade de Ignição


(30. 000 BTU) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-33
13-31. Remoção e Instalação da Unidade de Ignição
( 4 5 • OOO BTU) •••••••••••••••••••••••••••••• 13-34
13-32. Testes na Unidade de Ignição ......••..•.•• 13-35
13-33. Teste de Funcionamento da Unidade de Igni-
çao....................................... 13-37
13-34. Vibrador.................................. 13-38
13-35. Remoção e Instalação do Vibrador ......•.•. 13-38
13-36. Inspeção da Unidade de Ignição •......•..•. 13-38

13-37. INTERRUPTORES CÍCLICOS E LIMITADOR DE SUPERAQUECI-


MENTO (AQUECEDOR DE 3 O. OOO BTU) . . . . . . . . . . . • . . . . • • • . 13-39
13-3 8. INTERRUPTORES CÍCLICOS E CONTACTOR Tt:RMICO DE SU-
PERAQUECIMENTO (AQUECEDOR DE 45.000 BTU) . . • . . . . . . . . 13-40
13-39. CONTACTOR MANOMtTRICO DO AR DE COMBUSTÃO . . • . . . . . . . . 13-41
13-40. VÁLVULA DE CORTE E REGULADORA DE COMBUSTÍVEL . . . . • . . 13-42
13-41. Remoção da Válvula de Corte e Reguladora de
Combustível. . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-42
13-42. Ajustagem da Pressão de Combustível ....... 13-43
13-43. Instalação da Válvula de Corte e Reguladora
de Combustível............................ 13-43
13-44. MANUTENÇÃO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL DO AQUECEDOR .... 13-44
13-45. Remoção da Bomba de Combustível do Aquecedor 13-44
FEVEREIRO 1986
MS-810C/553
Página 13-ii
~EMBRAER Seção XIII
!EllriJ!HNB1IiJIJB Sistema de Aquecimento e Ventilação
senecarz-

Parágrafo Página

13-46. Desmontagem da Bomba. • . . . . • . . . . . . . . . • . • . . . 13-45


13-47. Limpeza da Bomba. . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 13-4 7
13-48. Reparos e Inspeções na Bomba ..........••.. 13-47
13-49. Montagem da Bomba ......•...•...........•.• 13-47
13-50. Instalação da Bomba de Combustível do Aque-
ceder..................................... 13-48

13-51. TERMOSTATO DO DUTO. . . . . . • • • . . • • . • . • . . . . . . . . . . . . • . . • 13-48


13-52. DESMONTAGEM DO AQUECEDOR (30.000 BTU) .............• 13-49

13-53. Desmontagem do Conjunto do Ventilador do Ar


de Combustão (30.000 BTU)................. 13-53
13-54. Limpeza.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-54
13-55. Limpeza e Inspeção do Conjunto do Tubo de
Combustão (30. 000 BTU).................... 13-54
13-56. Inspeção dos Componentes Restantes (30.000
BTU) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-5 6

13-57. DESMONTAGEM DO AQUECEDOR (45.000 BTD) .............• 13-59

13-58. Desmontagem do Conjunto do Ventilador do Ar


de Combustão (45. 000 BTU)................. 13-63
13-59. Limpeza. • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 13-6 3
13-60. Limpeza e Inspeção do Conjunto do Tubo de
Combustão (45.000 BTU) .................•.. 13-65
13-61. Inspeção dos Componentes Restantes (45.000
BTU)...................................... 13-67
13-62. Ensaio.................................... 13-69
13-63. Reparos no Conjunto do Tubo de Combustão .. 13-76

13-64. MONTAGEM DO AQUECEDOR (30.000 BTU) . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-76

13-65. Montagem do Conjunto do Ventilaaor do Ar de


Combustão (30.000 BTU) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-80

13-66. MONTAGEM DO AQUECEDOR (45.000 BTU) . . . . . . . . . . . . . . . . . 13-81


FEVEREIRO 1986
MS-Sl0C/553
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Seção XIII ~EMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação /Eoroíffl-&JO(fj]fm
seneca :rr

Parágrafo Página

13-67. Montagem do Conjunto do Ventilador do Ar de


Combustão (45.000 BTU) ....•...•......•.•.. 13-84

13-68. PROCEDIMENTOS DE ENSAIO. . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . • • 13-85

13-69. Informações Gerais ....•..•••••........•.•. 13-85


13-70. Equipamentos Necessários.. . . . . . . . . . . . . . . . • 13-85
13-71. Ensaio Operacional (No Banco de Prova) .••. 13-89
13-72. Inspeção do Orifício do Bico Injetor .•.•.. 13-93

13-73. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO VENTILADOR DO DESEMBACIADOR 13-93


13-74. SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO TETO DA CABINE .•...•...... 13-103

13-75. Descrição . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . 13-103


13-76. Remoção do Conjunto do Ventilador .•..•..•. 13-103
13-77. Desmontagem do Conjunto do Ventilador ....• 13-103
13-78. Montagem do Conjunto do Ventilador ...••.•• 13-104
13-79. Instalação do Conjunto do Ventilador ....•. 13-105

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~EMBRAER Seção XIII
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Sistema de Aquecimento e Ventilação
-seneca:rz

SEÇÃO XIII

SISTEMA DE AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO

13-1. INTRODUÇÃO

Esta seção contém instruções destinadas à operação, manutenção, ins-


peçao e reparos no sistema do aquecedor, desernbaciador e de ventila-
ção, instalados no avião EMB-810C "SENECA II". Verifique com a maior
atenção e esteja certo de que o aquecedor a ser reparado é do tipo
30.000 ou 45.000 BTU. A maioria das informações de manutenção pres-
ta-se a ambos os modelos. As áreas que apresentarndivergências foram
esclarecidas pela inclusão do aquecimento dimensionado, requerido ·
nos respectivos títulos.

13-2. PESQUISA DE PANES

No final desta seção encontra-se urna tabela de pesquisa de panes.


Os problemas de manutenção e as soluções sugeridas na tabela desti-
nam-se a auxiliar na identificação dos defeitos, assim como a corri-
gir possíveis irregularidades do sistema.

13-3. DESCRIÇÃO E PRINC!PIOS DE OPERAÇÃO

O ar aquecido para a cabine e para o funcionamento do desembaciador


é obtido por meio de um aquecedor a combustão, localizado na seção
traseira da fuselagem. o ar externo para o aquecedor é fornecido por
uma entrada de ar, localizada ao lado do bordo.de ataque da deríva,
enviado ao aquecedor e para a cabine, através de seis tomadas ajus-
táveis. A operação do aquecedor é comandada por meio de um interruptor
de três posições, localizado no pedestal de comando do aquecedor,
entre as poltronas do piloto eco-piloto, com as.inscrições ("FAN",
"HEAT" e "OFF"). A posição "FAN" do interruptor, fará funcionar o
ventilador do aquecedor, podendo ser usado para a ventilação da ca-
bine ou para o desembaciamento do pára-brisa, estando o avião no so-

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/Ellii1J{g]-[HJ{ff}(IB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
senecazz

lo, quando nao se desejar ar quente. Há ainda, um ventilador de ar


de desembaciamento no mesmo sistema de distribuição para aumentar a
capacidade de desembaciamento, quando assim se desejar. O interrup-
tor de comando do desembaciador precisa estar na posição "LIGADO", pa-
ra que o ventilador do ar de desembaciamento funcione.
Para o aquecimento da cabine, a alavanca da entrada de ar, locali-
zada no pedestal de comando do aquecedor, deve estar parcial ou to-
talmente aberta, com a chave de três posições na posição "HEAT"
(Aquecedor). Esta posiç~o opera simultaneamente o fluxo de combus-
tível e a ignição do combustor. O calor poderá será sentido dentro
de poucos segundos na cabine. Dois interruptores de segurança estão•
instalados na válvula de admissão de ar, e são por ela acionados. A
válvula está localizada na par~e traseira da unidade de aquecimento.
Os interruptores de segurança são ligados de modo aevitaroperações
do ventilador e do aquecedor, a menos que a válvula esteja fora da
posição fechada.
A regulagem do calor e do fluxo de ar é feita ajustando-se as ala-
vancas existentes no pedestal de comando do aquecedor. A alavanca da
direita regula a válvula de entrada de ar, enquanto que a da esquer-
da controla a temperatura da cabine. A temperatura da cabine e a
circulação do ar podem ser variadas de acordo com a preferência in-
dividual, combinando-se as posições das alavancas.
O aquecimento pode ser conseguido antes do funcionamento dos moto-
res, ligando-se a chave geral, abrindo-se a válvula de admissão de
ar e acionando-se o botão do aquecedor na posição "HEAT".
Um contactor térmico de superaquecimento está localizado na extre-
midade da parte dianteira externa da camisa do tubo de suspiro do
aquecedor, que funciona como um dispositivo de segurança para deixar
o aquecedor inoperante, caso ocorra um mau funcionamento no sistema.
Um botão vermelho de rearmamento do contactor pode ser alcançado
através do painel de acesso da caverna na fuselagem tr~seira.
O acionamento do referido botão faz com que se acenda uma lâmpada de
aviso de superaquecimento, localizada no pedestal de comando do aque-
ced~r - Para evitar que o contactor térmico de superaquecimento seja
ativado em condições normais de paralização do aquecedor, durante as
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[EfJ'l[JfB]-(ãJ[](Jj)&
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca rz-

operações no solo, coloque o botão na posição "FAN" por cerca de dois


minutos, mantendo ao mesmo tempo aberta a alavanca de entrada de ar,
antes de colocar o interruptor na posição "OFF" (DESLIGADO).
No teto da cabine, acima das poltronas, há seis entradas _de ar de
ventilação, que são alimentadas por uma entrada de ar separada, lo-
calizada no bordo de ataque da deriva. Este sistema pode suplementar
o sistema de ventilação forçada.
Um horímetro para o aquecedor (aviões N/S 810421 e seguintes) está
instalado no lado direito da únidade de ignição.

13-4. AQUECEDOR DE CABINE (JANITROL)

13-5. SISTEMA DE AQUECIMENTO - TESTE OPERACIONAL

a. Verifique todas as conexões e ligações quanto ao estado e segu-


rança de montagem. Verifique todos os dutos, entradas e saídas
de ar quanto à obstrução.

b. Desligue o fio (H 10 A) do terminal n9 2 do aquecedor; isto des-


ligará a energia elétrica da bomba e da válvula de combustível.

c. Ligue a chave geral e o interruptor do aquecedor e abra a vâlvu-


la da entrada de ar. Ambos os ventila dores ( o de combustão e o de
ventilação) devem funcionar. Verifique a descarga de ar do aque-
cedor e as saídas de ar do ventilador para certificar-se do flu-
xo de ar. O aquecedor não deverá funcionar.

d. Com o avião nos macacos, o ventilador de ventilação deverá parar


de funcionar quando o trem de pouso estiver na posição recolhido
(este p~sso poderá ser feito durante o teste de recolhimento nor-
mal do trem de pouso, desde que execute antes os passos de "a" a "d").

e. Pressione a luz indicadora de sobretemperatura. Ela deverá acen-


der.

f. Coloque a alavanca da entrada de ar na posição aberta e o inter-


ruptor do aquecedor na posição "FAN" durante dois minutos. Depois
coloque o interruptor do aquecedor na posição "OFF" (DESLIGADO).

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seção XIII ~EMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação [E[lf[)!B)-&Jl]fJjJ[fB
senecan

- Aeronaves 810420 e seguintes

I
/

~ AR DE DESEMBA·
~ CIAMENTO
·--...'
-- ~ . . AR DE AQUECI·
: ~. .._______ 1111 MENTO
-~.

--
--
1. ENTRADA DE AR DO AQUECEDOR
2. ENTRADA DE AR EXTERNO
3. VENTILADOR DO TETO (OPCIONAL)
4. ENTRADA DE AR DO VENTILADOR DE COMBUSTÃO
5. UNIDADE DE AQUECIMENTO
6. SAÍDAS DE AR EXTERNO
7. SAÍDAS DO AQUECEDOR
8. SAÍDA DOS DESEMBACIADORES
9. VENTILADOR DO DESEMBACIADOR
10. PEDESTAL DE COMANDOS

Figura 13-1. Instalação do Jl.quecedor da Cabine, Desembaciador e


Ventilação

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IEOTOlãJ·rmJJJfIB Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca:rz-

g. Desligue a chave geral.

h. Instale um manômetro de pressão de O a 10 psi no dreno de com-


bustível, atrás da bomba de combustível do aquecedor, na linha
de pressão.

i. Ligue o fio (H-10 A) no terminal n9 2 do aquecedor.

j. Coloque a alavanca da entrada de ar na posição aberta e a alavan-


ca de controle da temperatura na metade de seu curso.

1. Ligue a chave geral e o aquecedor. O aquecedor funcionará e con-


tinuará a operar até que seja desligado pelo termostato. Esse ci-
clo se repetirá até que o aquecedor seja desligado pelo inter-
ruptor.
rn. A pressão indicada no manômetro deverá ser de 7,5 ± 0,5 psi.

n. Coloque o interruptor do aquecedor na posição "FAN". O aquecedor


deverá desligar, devendo o ventilador continuar funcionando. Dei-
xe o ventilador funcionar por dois minutos no mínimo, passando,
então, a alavanca de entrada de ar para a posição "FECHADA". O
ventilador deverá desligar-se.

o. Desligue o aquecedor e a chave geral.

p. Retire o manômetro de O a 10 psi e conecte as linhas de combus-


tível.

q. Repita os passos "i", "j" e "e".

13-6. DESCRIÇÃO DO AQUECEDOR E COMPONENTES BÃSICOS

13-7. IGNIÇÃO (veja a figura 13-4)

O jato atomizado e dosado, fornecido por um bico injetor de combus-


tível, especialmente projetado para essa finalidade, conjugado com
a centelha da vela, asseguram ignição instantânea e urna contínua
queima do combustível sob todas as condições de vôo.
O calor é produzido pela queima da mistura ar-combustível na camara
de combustão do aquecedor, sendo a gasolina de aviação injetada na
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Seção XIII ~EMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação !ErmJ!ffNBJOfJIJrtB
seneca :r:r

câmara através do bico injetor. O combustível atomizado num jato de


forma cônica mistura-se com o ar de combustão, sendo inflamado pela
centelha da vela de ignição. A corrente elétrica necessária para a
ignição é fornecida por urna unidade de_ ignição que transforma 14
volts de corrente continua em corrente oscilatória de alta ten-
são, para fornecer urna centelha continua através da folga dos ele-
trodos da vela de ignição. Um condutor blindado de alta tensão liga
a unidade de ignição à vela. O ar de combustão ingressa tangencian-
do a superfície da câmara de combustão, turbilhonando ou imprimindo
um movimento giratório ao ar existente no interior da câmara. Desse
modo, é produzida urna chama em torvelinho constante, capaz de man-
ter a combustão sob as mais adversas condições, pelo fato de rede-
moinhar sobre si mesma várias vezes. Portanto, a ignição é continua
e o processo de combustão e autodirigido. Os gases _em combustão
passam por toda a extensão do tubo de combustão, circulam pelo in-
terior do tubo interno, passam por várias interseções até urna área
radiante externa, atravessam toda a superfície, sendo então, expe-
lidos através do duto de descarga.
O ar de ventilação passa a través do aquecedor, entre a camisa e a
superfície externa da unidade do tubo de combustão e através .de urna
abertura interna desta unidade, entrando por conseguinte em contac-
to com duas ou mais superfícies cilíndricas aquecidas.

13-8. VÂLVULA DE CORTE E REGULADORA DE COMBUSTÍVEL


(veja a figura 13-5)

Esta unidade fornece urna pressão pré-estabelecida e reguladade com-


bustível, assim como possibilita o corte do mesmo para o aquecedor,
não obstante as variações de pressão que possam existir.
Essa válvula é regulada para urna pressão de 7,5 ± 0,5 psi. A válvu-
la de corte funciona através de um solenóide.

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[Efl111[9)-rmJIJ[fB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca:rz-
1
1
107 RNF 302
101 203 201 203 GND 106
1
1
1
1

1. DUTO DE SAÍDA DO AQUECEDOR 1


2. VIBRADOR DE IGNIÇÃO I H4C HI0A H8A H7B GND H68
3. BOBINA DE INDUÇÃO j H9A
4. UNIDADE DE IGNIÇÃO L _______ - - - - - - - - -'

5. BARRA DE TERMINAIS
6. CONTACTOR MANOMÉTRICO
7. COTOVELO ADAPTADOR
8. MOTOR E VENTILADOR DO AR DE
COMBUSTÃO 8
9. TUBO DE ADMISSÃO DE AR 7
10. TRAQUÉIA DE AR 2 3
11. TUBO DE DRENO DE ÁGUA

10
11

12
14 13

15

12. BRAÇADEIRA DO AQUECEDOR


13. VELA DE IGNIÇÃO
14. TUBO DE DRENO DO COMBUSTIVEL DO
AQUECEDOR (DRENO DE COMBUSTIVEL
AQUECIDO)
18 15. TUBO DE DRENO DO COMBUSTIVEL (DRE·
NO DE COMBUSTIVEL FRIO)
16. TERMOSTATO AJUSTÁVEL DO DUTO
17. BLINDAGEM DO DUTO DE DESCARGA
18. DUTO DE SAÍDA DE CALOR
19. CABO DE COMANDO DO TERMOSTATO
AJUSTÁVEL DO DUTO

Figura 13-2. Conjunto do Ventilador e do Aquecedor de Cabine


(30.000 BTU)
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fE[ffjJmJ-[8)fl[DJ[J.B
sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca n

1 107 RNF 302


101 203 201 203 GN0 106
1
1
1
1

1. DUTO DE SAfDA DO AQUECEDOR


2. VIBRADOR DE IGNIÇÃO I
i
3. BOBINA DE INDUÇÃO
H4C HI0A H8A H79 GN0 H6B
4. UNIDADE DE IGNIÇÃO : H9A
5.
6.
BARRA DE TERMINAIS
CONTACTOR MANOMÉTRICO
L
---------------
7. COTOVELO ADAPTADOR 8
8. MOTOR E VENTILADOR DO AR DE
COMBUSTÃO 6 7
2 3 5
9. TUBO DE ADMISSÃO DE AR
10. TRAQUÉIA DE AR
11. TUBO DE DRENO DE AGUA

10

12

13

15 12. BRAÇADEIRA DO AQUECEDOR


13. VELA DE IGNIÇÃO
14. TUBO DE DRENO DO COMBUSTÍVEL DO
AQUECEDOR (DRENO DE COMBUSTIVEL
AQUECIDO)
15. TUBO DE DRENO DO COMBUSTIVEL (DRE·
NO DE COMBUSTIVEL FRIO)
16. TERMOSTATO AJUSTÁVEL DO DUTO
17. BLINDAGEM DO DUTO DE DESCARGA
18. DUTO DE SAlbA DE CALOR
19. CABO DE COMANDO DO TERMOSTATO
AJUSTÁVEL DO DUTO
NOTA
O horímetro do aquecedor (aeronaves N/S 810420
e seguintes) fica localizado no lado direito a ao
lado da unidada da ignição.

Figura 13-3. Conjunto do Ventilador e do Aquecedor de Cabine


( 45. 000 BTU)
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/EllTillBJ·rmNJE sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz-

CHAMA EM TORVELINHO

ENTRADA DO AR
DE COMBUSTÃO
VELA DE
IGNIÇÃO
AR \
AQUECIDO

ENTRADA
DE COMBUSTI-
VEL

DESCARGA DE
GASES

AR FRESCO DO
VENTILADOR

Figura 13-4. Vista em Corte do Aquecedor para Mostrar a Ação Gira-


tória da Chama

13-9. TERMOSTATO AJUSTÃVEL DO DUTO


(veja a figura 13-6)

O termostato localiza-se no duto de ar do ventilador, na saída do


aquecedor, com a finalidade de controlar a temperatura desejada na
cabine. O termostato deve ser manualmente ajustado a partir de uma
temperatura de 121°c ± 10° (250°F ± 10°), para baixo em um curso de
63°c ± 6° (146ºF ± 6°). o termostato proporciona ·um diferencial de
o o o o
-9 C ±5 (15 F ± 5) em qualquer regulagem que se faça.

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seção XIII -<EEMBRAER
fE!ffi)[ff}-[ff}O{JJ}[(B
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca II

PARAFUSO DE AJUSTE

Figura 13-5. Válvula de Corte e Reguladora de Combustível

. FIXAÇÃO DO CABO DE
/ COMANDO

-r------_
(
1
- o

--.a· /"
/'
140 ° ~

Figura 13-6. Vista de Cima do Termostato do Duto


FEVEREIRO 1986

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-<EEMBRAER Seção XIII
!EflfilfBJ-{RlfJ(JJJ/lB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca:rz-

13-10. VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO

O ventilador é do tipo centrífugo e envia ar de combustão para a ca-


mara de combustão do aquecedor.

13-11. VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO

Este ventilador localiza-se na entrada de ar da unidade de aqueci-


mento e fornece uma fonte de ventilação de ar, através do aquecedor.
Durante o vôo, aproveita-se também o ar de pressão de impacto reco-
lhido na abertura da entrada do ar de ventilação.

13-12. OPERAÇÃO DOS COMANDOS (veja a figura 13-7)

NOTA

O diagrama esquemático (figura 13-7) mostra


o circuito do aquecedor, incluindo a fiação
elétrica no avião.

a. O interruptor do aquecedor encontra-se ligado à linha que forne-


ce energia elétrica a todos os comandos e equipamentos do aque-
cedor. Quando na posição "DESLIGADO", todo o sistema do aquecedor
torna-se inoperante. o interruptor dispõe de uma posição "FAN II que
permite o uso do ventilador para circular ar frio no sistema quan-
do em operações no solo, no verão. Estando o interruptor na posi-
11
ção FAN 11 , o aquecedor não funciona e sim apenas o ventilador.

13-13. INSTRUÇÕES DE FUNCIONAMENTO

a. Coloque a chave geral e o interruptor do aquecedor na posição


11
HEAT 11 e acione a alavanca da entrada de ar até a posição "ABERTA".
Os ventiladores do ar de combustão e do siste~a de ventilação co-
meçarão a funcionar, assim como será ativado o aquecedor.

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Seção XIII ~EMBRAER
[ErmJ{g/•rmDJ[ID
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca rr

NOTA

Os ventiladores e o aquecedor nao funciona-


rão, caso a alavanca da entrada de ar este-
ja na posição "FECHADA".

b. Ajuste a alavanca de controle até obter a temperatura desejada.

NOTA

Se esta alavanca estiver regulada para po-


sição conforto, durante as operações no so-
lo, deve-se ajustá- la quando em vôo, por-
quanto a pressão de impacto aumentará o flu-
xo de ar do ventilador e a saída de ar do
.aquecedor.

c. Para desligar o aquecedor, mova o interruptor do aquecedor para


a posição "FANI'. O aquecedor desligará enquanto o ventilador con-
tinuará funcionando. Deixe o ventilador funcionar por dois minu-
tos, a fim de que o aquecedor seja resfriado antes de fechar a
válvula da entrada de ar ou desligar o interruptor do aquecedor.
Consulte o parágrafo 13-5 para o teste completo de funcionamento
do sistema. Desligue a chave geral.

13-14. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

As instruções contidas nesta seção, abrangem as inspeções periódicas,


ajustes· e regulagem de menor envergadura, necessárias a intervalos
regulares, com a finalidade de manter o sistema de aquecimento em
condições máximas de funcionamento. Estas inspeções prevêem e in-
cluem no sistema de aquecimento todos os seus componentes e acessórios
mencionados nos parágrafos anteriores.

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/EflTilBJ·&JfmJIJ8 Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca rz ·

13-15. INSPEÇÃO DO AQUECEDOR E SEUS COMPONENTES

a. Inspecione todas as . linha.s, conexoes e o dreno de combustível


quanto a manchas indicando vazamentos.
Substitua as linhas ou aperte as conexões, conforme necessário.

b. Verifique todas as porcas, parafusos e fiação elétrica quanto ao


aperto e fixação.

c. Inspecione todas as conexoes elétricas quanto à corrosao. Se al-


guma corrosão for evidente, limpe os componentes afetados e pas-
se um pano limpo, levemente embebido em óleo.

13-16. INSPEÇÃO DIÃRIA

a. Inspecione o coletor de ar de ventilação, de combustão, o escapa-


mento e o dreno de combustível quanto a possíveis obstruções.
Certifique-se de que todas as aberturas estejam livres de qual-
quer restrição e de que não ocorreu dano algum às saliências do
coletor de ar.

b. Verifique toda a área de saída do tubo de escapamento do aquece-


dor quanto ao acúmulo excessivo de fuligem na fuselagem. O acúmu-
lo de fuligem indica que o aquecedor está operando com "mistura
rica", causada por uma incorreta pressão de combustível, restri-
çao na entrada de ar de combustão, baixa performance do ventila-
dor de ar de combustão ou obstrução parcial do bico injetor.

c. Faça uma verificação operacional, como segue:

1. Posicione o interruptor do aquecedor na posição "HEAT". Os


ventiladores do ar de ventilação e de combustão deverão ope-
rar e a luz de alarme "OVER TEMP" do aquecedor acenderá.

2. Opere os ventiladores (de ar de ventilação e de combustão) e


verifique quanto a ocasional perda de corrente, ruídos anor-
mais ou vibração excessiva.

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seção XIII -(EMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação [ElliíTJ@J•{H]{JJJ[J:B
senecazz

NOTA

Para continuar a verificação, siga o pará-


grafo 13-13, PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO, dos
itens "a" até "e". Os procedimentos ante-
riores deverão ser repetidos urna ou mais ve-
zes.

13-17. INSPEÇÃO DE 100 HORAS

A inspeção de 100 horas é rnandatória e deverá ser executada nos aque-


cedores novos, que sofreram revisão geral e receberam um novo tubo
de combustão, após acumuladas 500 horas de operação ou 24 meses, o
que ocorrer primeiro; em seguida a intervalos que não excedam 100
horas de operação do aquecedor ou 24 meses, o que ocorrer primeiro.
Se no conjunto do aquecedor for usado um horírnetro, este deverá ser
conectado através dos terminais 2 e 5 na barra. se não for usado um
horirnetro, conte urna hora de operação do aquecedor para cada duas
horas de vôo normal da aeronave. Devem ser consideradas as horas de
operação demoradas no solo (veja o BS EMB-800-21-007).

NOTA

A inspeção de 100 horas consiste nas veri-


ficações funcionais, nas inspeções dadas a
seguir e no procedimento de Teste de Queda
de Pressão (veja o BS EMB-800-21-005).

a. Inspecione as entradas de ar de ventilação, do ar de combustão e


do duto de descarga quanto às restrições e segurança na linha do
revestimento da fuselagem.

b. Inspecione a linha de drenagem para certificar-se de que está de-


sobstruída. Se necessário, passe um arame através dela para remo-
ver qualquer obstrução.

c. Verifique todas as linhas de combustível nas juntas e blindagens


qÚanto à segurança, certificando-se de que não há vazamentos.
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fE[!1[H]-~
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca rz.

Verifique também, quanto à segurança de fixação as linhas de com-


bustível nos vários pontos da aeronave.

d. Inspecione a fiação elétrica no bloco de terminais do aquecedor e


em seus componentes, quanto a conexões soltas, possíveisdanosna
isolação e segurança nos pontos de fixação.

e. Inspecione a conexao do cabo de alta tensão, na vela de ignição,


para certificar-se de que esteja firme. Igualmente examine ore-
vestimento do cabo quanto a possíveis indícios de formação de ar-
cos elétricos, ou seja, sinais de queima ou descoloração.

f. Inspecione o conjunto do ventilador do ar de combustão, quanto a


segurança de montagem das conexões dos tubos e da fiação elétri-
ca. Aperte todos os terminais elétricos e todas as conexões dos
tubos de ar.

g. Opere ambos os ventiladores (de combustão e de ventilação) e ve-


rifique quanto a vibrações anormais.

h. Recomenda-se verificar a condição da vela de ignição e testar o


seu funcionamento conforme descrito no parágrafo 13-28, VELA DE
IGNIÇÃO.

i. Avalie a condição da camara de combustão executando o "Teste de


Queda. de Pressão" conforme descri to na úl tirna revisão do Manual
de Revisão e Manutenção da Janitrol P/N 24E25-l ou o BS EMB-800-
21-005.

j. Depois da inspeção de 100 horas faça uma Inspeção Diária.

NOTA

O Jani trol Maintenance and Overhaul Manual


P/N 24E25-l pode ser obtido da Midland-Ross
Corp. Janitrol Aero Division, 4200 Surface
Road, Colurnbus, Ohio - 43228 (Phone 61:4-276-
3561).

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13-17a. INSTRUÇÕES PARA REVISÃO GERAL

o conjunto do aquecedor deve ser revisado apos 1000 horas ou quando


os requisitos do "Teste de Queda da Pressão" não puderem ser mantidos.
O aquecedor deverá ser removido da aeron·ave, desmontado totalmente e
todas suas peças inspecionadas. As substituições e reparos necessá-
rios deverão ser feitos antes da montagem. As instruções detalhadas
para a revisão geral estão incluidas no Manual. Em alguns casos, en-
tretanto, a inspeção pode mostrar que não é necessário a remoção de
certas peças. Para esses, casos, os proce~imentos de · revisão geral
para essas peças poderão ser eliminados.

13-18. REMOÇÃO DO AQUECEDOR (30.000 BTU) (veja a figura 13-2)

a. Certifique-se de que todos os · comandos do aquecedor _ estão desli-


gados.

b. Remova o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

c. Desconecte a traquéia de saída do aquecedor da caixa de distri-


buição de ar, soltando a braçadeira de fixação.

d. Solte o cabo de comando do termostato do duto, localizado ao la-


do esquerdo da caixa de distribuição de ar.

e. Anote as ligações da cablagem dos condutores elétricos, para fa-


cilitar a reinstalação. Desligue os condutores da barra de ter-
minais do aquecedor.

f. Desconecte a linha de alimentação de cornbustí vel no aquecedor,


retirando a carenagem da blindagem de ligação desta linha e des-
conectando a linha da válvula s.olenóide ..

g. Desconete os drenos de água e de combustível, localizados na par-


te inferior do aquecedor, deixando que deslizem para baixo.

h. Desconecte a traquéia da entrada de ar instalada no lado da en-


trada do aquecedor, soltando a braçadeira de fixação.

i. Desconecte a traquéia da entrada do ventilador do ar de combus-


tão do conjunto de ventiladores, removendo a chaveta e o pino
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Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zz-

clévis do ventilador.

j. Solte as braçadeiras de fixação ao redor do aquecedor e remova-o


do avião. A blindagem do duto de descarga deve permanecer insta-
lada no avião.

1. Com o aquecedor_ removido, a manutenção pode então ser realizada


como necessário.

13-19. INSTALAÇÃO DO AQUECEDO~ (30.000 BTU) (veja a figura 13-2)

a. Certifique-se de que todos os componentes do aquecedor estão ins-


talados. Posicione a blindagem do duto de descarga no flange de
montagem, localizado na fuselagem.

b. Posicione o aquecedor nos seus suportes de montagem e assegure-


se de que o duto de descarga foi colocado dentro da sua blinda-
gem. Pressione o aquecedor para baixo, até. que o mesmo se assente
nos suportes de montagem. O duto de descarga deve estender-se pa-
ra fora da fuselagem, na parte inferior.

c. Movimente o aquecedor ligeiramente, a fim de conseguir a sua me-


lhor fixação e da blindagem do duto de descarga. Coloque as bra-
çadeiras em volta do aquecedor e dos f langes dos suportes de mon-
tagem e fixe-as.

d. Desconecte a traquéia da entrada de ar do ventilador de combus-


tão, no conjunto de ventiladores do aquecedor e fixe-a com acha-
veta e o pino clévis.

e. Conecte a traquéia da entrada de ar no lado da entrada do aque-


cedor e fixe-a com braçadeira.

f. Conecte os tubos dos drenas de combustível e de agua, na base do


aquecedor.

g. Conecte a linha de alimentação de combustível para o aquecedor e


a carenagem da blindagem do tubo de combustí vél, fixando-a com os
parafusos.

h. Ligue o cabo de comando ao termostato do duto; consulte o para-

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Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazz

grafo 13-9 quanto a instruções de ajustagem.

i. Conecte os condutores elétricos na barra de terminais do aquece-


dor, como ilustrado na figura 13-2.

j. Verifique o funcionamento do aquecedor, de acordo com as instru-


ções do parágrafo 13-4.

1. Instale o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

13-20. REMOÇÃO DO AQUECEDOR (45.000 BTU) (veja a figura 13-3)

a. Certifique-se de que todos os comandos do aquecedor estão desli-


gados.

b. Remova o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

c. Desconecte a traquéia de saída do aquecedor da caixa de distri-


buição de ar, soltando a braçadeira de fixação.

d. Solte o cabo de comando do termostato do duto, localizado ao la-


do esquerdo da caixa de distribuição de ar.

e. Anote as ligações da cablagem dos condutores elétricos, para fa-


cilitar a reisntalação. Desconecte os condutores da barra de ter-
minais do aquecedor.

f. Desconecte a linha de alimentação de combustível no aquecedor,


retirando a carenagem da blindagem da ligação desta linha e des-
conectando a válvula solenóide.

g. Desconecte os drenos de água e de combustível localizados na par-


te inferior do aquecedor, deixando que deslizem para baixo.

h. Desconecte a traquéia da entrada de ~r, instalada no lado da en-


trada do aquecedor, soltando a braçadeira de fixação.

i. Desconecte a traquéia da entrada do ventilador de ar de combus-


tão, do conjunto de ventiladores, removendo a chaveta e o pino
clévis do ventilador.

j. Solte as braçadeiras de fixação do aquecedor e remova-o do avião.


A. blindagem do duto de descarga deve permanecer instalada no local.
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lEfffilEJ·rmJJJ& Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca rz·

1. Com o aquecedor removido, a manutenção pode então ser realizada


como necessária.

13-21. INSTALAÇÃO DO AQUECEDOR (45.000 BTU) (veja a figura 13-3)

a. Certifique-se de que estão instalados todos os componentes do


aquecedor. Posicione a blindagem do duto de descarga no flange de
montagem do duto, localizado na fuselagem.

b. Posicione o aquecedor nos seus suportes de montagem e assegure-se


de que o duto de descarga foi colocado dentro da sua blindagem,
pressionando o aquecedor para baixo até que o mesmo se assente
nos suportes de montagem. o duto de descarga deve estender-se
para fora da fuselagem, na parte inferior.

c. Movimente o aquecedor ligeiramente, a fim de conseguir a sua me-


lhor fixação e da blindagem do duto de descarga. Coloque as bra-
çadeiras em volta do aquecedor e dos flanges dos suportes de mon-
tagem e fixe-as.

d. Conecte a traquéia da entrada de ar do ventilador de combustão,


ao conjunto de ventiladores do aquecedor e fixe-a com a chaveta e
o pino clévis.

e. Conecte a traquéia da entrada de ar no lado da entrada do aque-


cedor e fixe-a com braçadeira.

f. Conecte os tubos dos drenos de combustível e de agua, na base do


aquecedor.

g. Conecte a linha de alimentação de combustível para o aquecedor e


a carenagem da blindagem do tubo de combustível, fixando-a com os
parafusos.

h. Ligue o cabo de comando ao termostato do duto; consulte o para-


grafo 13-9 quanto às instruções de ajustagem.

i. Conecte os condutores elétricos na barra de terminais do aquece-


dor, corno ilustrado na figura 13-3.

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sistema de Aquecimento e Ventilação IE/Jif1JfRJ•rmrJj}fJB
seneca:rr

j. Verifique o funcionamento do aquecedor de acordo com as instru-


ções do parágrafo 13-4.

1. Instale o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

13-22. VERIFICAÇÕES DO SISTEMA ELtTRICO DO AQUECEDOR

13-23. VERIFICAÇÃO EL~TRICA

Os testes abaixo destinam-se a auxiliar na identificação de um cir-


cuito aberto·· ou de componentes inoperantes.

NOTA

O diagrama esquemático da fiação elétrica


( figuras 13-7, 13-8 e 13-9) mostra os cir-
cuitos do aquecedor. De acordo com as fina-
lidades deste manual, o circui.to mostrado
nessas ilustrações será aproveitado nades-
crição das verificações de tensão.

Deve-se ter em mente que a energia elétrica que flui através do dis-
juntor do aquecedor está sempre presente no interruptor do aquece-
dor. Verifique sempre o disjuntor antes de examinar a voltagem.

13-24. VERIFICAÇÃO DO CIRCUITO EL~TRICO DO VENTILADOR

a. Colocando-se o interruptor do aquecedor na posição "FAN" , urna


tensão nominal de 14 V deverá localizar-se nos seguintes pontos
(veja a figura 13-8):

1. Terminal n9 6 da barra de terminais do aquecedor, estando a


válvula de ar aberta.

2. Partindo do terminal n9 6 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo supressor de ruídos de rádio até o motor do ven-
tilador.

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Sistema de Aquecimento e Ventilação !ErmJ[ff]•fBJOfUJ[m
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3. o circuito elétrico de massa do motor do ventilador é feito a


partir do terminal n9 5 da barra de terminais do aquecedor.
O motor do ventilador não funciona quando o trem de pouso es-
tá recolhido ou quando a válvula d_e ar está fechada.

13-25. VERIFICAÇÃO DO CIRCUITO EL~TRICO DO AQUECEDOR

a. Com o interruptor do aquecedor na posição "HEAT", a tensão deve


localizar-se nos seguintes pontos (veja a figura 13-9):

NOTA

A energia para o ventilador é a mesma que a


descri ta acima, exceto que agora ela flui
atravês da posição· "HEAT" do interruptor do
-aquecedor.

1. Terminal n9 1 da barra de terminais do aquecedor, estando a


válvula de ar aberta.

2. Partindo do terminal n9 1 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo supressor de ruídos do rádio, até o motor do ar
de combustão e o terminal n9 1 do contactor térmico de supera-
quecimento.

3. Partindo do terminal n9 3 do contactor térmico de superaque-


cimento, passando pelo contactor manométrico do ar de combus-
tão, até o terminal n9 2 da barra de terminais do aquecedor.

4. Partindo do terminal n9 2 da barra de terminais do aquecedor,


até a unidade de ignição, a válvula de corte e reguladora de
combustível, bomba de combustível, passando pelo termostato
ajustável do duto até o terminal n9 3 da barra de terminais do
aquecedor.

5. Partindo do terminal n9 3 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo interruptor cíclico até a válvula solenóide de
combustível

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Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazz

Caso nao se registre tensão em um ou mais dos locais acima enumera-


dos, a fiação deve ser verificada inversamente, até a fonte de ener-
gia. Se os componentes nao funcionarem depois de verificados os fios,
examine a tensão daqueles que não opera~ e troque-os, caso necessa-
rio.

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Figura 13-9. Circuito de Partida


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seneca rz·

13-26. MANUTENÇÃO GERAL

As instruções deste parágrafo referem-se a manutenção do aquecedor e


dos componentes básicos instalados no avião. As instruções para a
remoçao e instalação dos equipamentos também aqui estão incluidas,
desde que a instalação dê acesso a eles.

NOTA

Para a manutenção periódica normal, nao sao


necessárias ferramentas especiais.

13-27. VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO

a. Remoção

1. Desconecte o condutor do terminal de desconexão rápida.

2. Desconecte o tubo da entrada de ar do adaptador.

3. Solte as braçadeiras que fixam o conjunto do ventilador do ar


de combustão ao suporte de montagem e deslize o motor para fo-
ra do suporte.

b. Substituição das Escovas do Motor


(veja as figuras 13-20 ou 13-21)

1. Retire a tampa que cobre a sede das escovas. Observe a posição


da escova dentro da guia e levante cuidadosamente a mola, re-
tirando a escova. Caso não seja necessária a substituição da
escova, recoloque-a cuidadosamente na mesma posição.

2. Verifique a escova quanto ao desgaste, substituindo aquela que


apresentar um desgaste de 4,7 mm (0,187 pol.).

3. Olhando através da guia da escova, observe se o coletor está


liso e apresenta uma coloração de marrom cíaro para marrom es-
curo. Usando ar comprimido, remova toda a poeira do coletor.
Se o coletor apresentar um sulco, motivado pela escova, ra-
nhuras, cortes ou indícios de ter pontos queimados, substitua
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o conjunto completo do motor. Estando o coletor em boas condi-


ções, coloque as novas escovas no motor, recoloque a tampa das
escovas, apertando-as no lugar.
Observe se a curvatura da parte final de cada escova assenta-
se na curvatura do coletor.

4. Depois de instaladas as novas escovas, proceda da seguinte ma-


neira: conecte o motor a uma fonte de energia elétrica con-
trolada com um reostato de 14 V. Deixe o motor funcionando du-
rante uma hora, com aproximadament~ metade da sua velocidade
normal; após isto, aumente gradativamente até atingir a rota-
ção normal. Antes de instalar o ventilador no avião, deixe o
motor amaciando pelo menos por duas horas, a fim de que as es-
covas se assentem convenientemente.

c. Instalação

1. Antes de in 3talar o ventilador do ar de combustão, verifique


todas as peças do conjunto, quanto a parafusos e porcas soltas
ou ligação à massa mal-feita no alojamento do ventilador. Ve-
rifique se o rotor do ventilador está apertado no eixo e ade-
quadamente localizado no alojamento. A folga deve ser exata-
mente a suficiente para que possa girar a plena rotação, sem
ficar atritando no alojamento da entrada de ar. O funcionamen-
to do ventilador está relacionado com a tolerância justa da
folga de encaixe, recomendando-se aplicar tensão apropriada
quando da verificação dessa folga.

2. Instale o adapatador da entrada de ar do ventilador.

3. Coloque o conjunto do ventilador do ar de combustão na braça-


deira de fixação, de modo que o tubo de ar possa ser ligado;
deslize o tubo até o ponto onde ele se encontrava durante a
remoção, apertand9 somente apos o motor estar pre·so na cinta
de montagem.

4. Aperte com firmeza a cinta de montagem do motor do ventilador,


assegurando-se do adequado alinhamento da tubulação de ar de
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seneca:rz· Sistema de Aquecimento e Ventilação

combustão.

5. Para fixar a tubulação do ar de combustão, aperte a braçadei-


ra ou instale os parafusos da chapa metálica.

6. Conecte o condutor no terminal de desconexão rápida.

7. Faça a conexão do cabo-massa, fixando-o ao suporte de monta-


gem.

8. Verifique o funcionamento do motor. Desconectando-se o condu-


tor no terminal n9 3 da barra de terminais do aquecedor, o
ventilador funciona sem que haja fluxo de combustível para o
aquecedor.

13-28. VELA DE IGNIÇÃO DO AQUECEDOR

a. Remoção (veja as figuras 13-18 ou 13-19)

1 . Retire os painéis de acesso necessários a exposição da área da


vela de ignição do conjunto do aquecedor.

NOTA

Assegure-se de que todos os circuitos elé-


tricos do aquecedor estão sem energia (d~s-
ligados) .

2. Solte e remova o conector do condutor de alta tensão da vela


de· ignição, tomando muito cuidado para não danificá-lo.

3. Retire o ilhó de borracha (39).

4. Com uma chave de encaixe sextavada de 7/8" longa, solte e re-


mova a vela de ignição (32), certificando-se da remoção e tam-
bém da arruela de vedação. Essa arruela normalmente sai fixa-
da aos fios de rosca da vela, porém, caso ela venha a cair nas
passagens do ar de ventilação, retire-a com um arame em forma
de gancho.

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seneca zz

b. Inspeção e Reparos na Vela de Ignição

1. Se a vela mostrar-se em boas condições, com exceçãode uma.fi-


na camada de óxido na porcelana e eletrodos, pode-se limpá-la
e reutilizá-la. A limpeza é efetuada em um limpador convencio-
nal de velas de ignição de avião, sendo porém,necessário usar
dois ou mais adaptadores, a fim de levantar o prolongamento da
vela a uma distância razoável da abertura do bico de limpeza,
para desenvolver um trabalho eficiente. Tampe a abertura de
cerâmica, localizada na parte final da vela, com um pedaço de
papel ou pano, a fim de impedir a penetração da areia usada
para limpeza. Limpe completamente esta abertura, usando um pa-
no umedecido em tetracloreto de carbono .. Estando branca a por-
celana da vela de ignição e os eletrodos não apresentarem des-
gaste ·após a limpeza, verifique o eletrodo de massa no aque-
cedor e ajuste a abertura de acordo com a letra ti c ti deste parágrafo,

NOTA
Se a vela de ignição não ficar conveniente-
mente limpa e/ou os eletrodos estiverem mui to
gastos, substitua-a.

c. Ajuste e Verificação da Folga dos Eletrodos da Vela de Ignição


(veja a figura 13-12)

A vela de ignição P/N 39D18 deve ser mantida com urna folga dos ele-
trodos de 4 a 4,8 mm (0,156 a 0,188 pol.). Esta folga deve s~r ve-
rificada toda vez que a vela de ignição for removida ou por ocasião
da revisão do aquecedor. Uma vela de ignição com folga maior do que
a recomendada, pode ocasionar uma redução da vida útil do conjunto
de igniçãor Há vários métodos pelos quais se pode fazer uma verifi-
cação da folga da vela de ignição deste aquecedor. O método I é re-
comendável quando da revisão geral do aquecedor e antes da insta-
lação do bico injetor de combustível. Enquanto que os métodos II e
III são próprios para a verificação da folga da vela através do seu
orificio, quando o conjunto do aquecedor não estiver desmontado.
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ROSCA DE 18nun PASSO DE 1,5mm.
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CIRCUITO DE TESTE EXTERNO 1
VIBRADOR

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MOMENTÃNEO I
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: 1---i II
•1 B 0----1~--~FILTRO --
1 AMPERÍMETRO
1 CIRCUITO DE TESTE INTERNO
1

l VOLTÍMETRO
1
1
1 - A RESISTÊNCIA TOTAL DENA"'PARA"'B'"
1 -:9 NÃO PODE EXCEDER 0,3Jl..
1
L_______________ ._J1

Figura 13-11. Montagem do Teste da Fiação Elétrica

1. VELA DE IGNIÇÃO
2. SUPERFICIE DE ASSENTAMENTO
3. CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTÃO
4. ELETRODO DE MASSA
5. CAMISA DO AQUECEDOR
6. CÃMARADECOMBUSTÃO
7. MEDIDA DA FOLGA
8. ARRUELA

Figura 13-12. Ajuste da Folga da Vela de Ignição


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[E[ff[}[8)•[BJJJ](JB
senecazr- Sistema de Aquecimento e Ventilação

Método I:

1. Introduza no pequeno orif icio da câmara de combustãç, uma va-


reta ou broca de 4 ,O mm (O, 156 pol.) até atingir o eletrodo de
massa que se acha soldado no interior da câmara.

2. Movimente a broca ou a vareta longitudinalmente ao eletrodo de


massa, partindo da parte externa em direção ao centro . .A va-
reta ou broca deve passar justa pela folga dos eletrodos da
vela; se não passar, a folga está pequena demais; caso contrá-
rio, isto é, se passar livremente, a abertura é muito grande.
Em qualquer dos casos, o eletrodo de massa deve ser curvado na
direção necessária, o que pode ser feito retirando-se a vela
de ignição, a fim de alcançá-lo atraves da abertura.

3. Verifique a folga depois de reposicionar o eletrodo de massa.

Método II:

1 • Meça a distância entre a superf icie de assentamento da vela


de ignição (instalada com uma arruela nova) e a ponta do ele-
trodo de massa da vela.

2. Com o auxilio de um calibre de profundidade, meça a distância


entre o eletrodo de massa do aquecedor e a superfície de as-
sentamento da vela de ignição na camisa do aquecedor e con-
fronte essa medida com aquela obtida no item 1. A diferença
verificada deve situar-se entre 4e 4,8mm (0,156e 0,188 pol.).

3. O eletrodo de massa pode ser curvado para se obter a abertura


especificada.

Método III:

1. Construa a ferramenta especial de acordo. com as dimensões


apresentadas na figura 13-24.

2. Rosqueie a parte final da ferramenta no orifício de entrada da


vela de ignição.
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. !EfmlfBJ•[RJ{Jg}fJB
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :rr

3. Deslize a haste da ferrramenta na câmara de combustão até que


ela toque no eletrodo de massa.

4. Observe que o anel de medição da haste deve alinhar-se com a


extremidade da ferramenta. O eletrodo de massa pode ser curva-
do para se obter a abertura especificada.

NOTA

Verifique o eletrodo de massa quanto a cor-


rosão. Se o desgaste for de aproximadamente
a metade do seu diâmetro . original de 3 mm
( 1 / 8 pol. ) , troque-o de acordo com os se-
guintes procedimentos:

a. Passe o esmerii ria cabeça do rebite, na


altura da sua projeção na câmara de com-
bustão e retire o eletrodo.

b. Coloque um novo rebite CRES AN 125452 de


37 mm (1,5 pol.) de comprimento.

c. Solde por pontos (solda Heliarc) a cabe-


ça do rebite para fixã-lo no lugar.

d. Verifique a folga de acordo com os Mé-


todos I ou II.

d. Instalação (veja a figura 13-12):

--1. Caso a vela de ignição a ser instalada seja nova, faça o ajus-
te da abertura de acordo com o item "c" deste parãgrafo. Não
curve o eletrodo da vela.

2. Coloque uma arruela nova na parte roscada da vela de ignição.


Se a arruela não se prender nas roscas e ameaçar cair durante
a instalação, coloque um pouco de Permatex de aviação ou pro-
duto semelhante para fixã-la temporariamente à vela.

3. Parafuse a vela de ignição no aquecedor, usando uma chave de


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. [ElffD!H]-[8]{}{]J){l.i
seneca zr. Sistema de Aquecimento e Ventilação

encaixe profunda e aperte com um torque de 28 lb.pé.

4. Instale o ilhó de borracha (39) na abertura da carnisado aque-


cedor (veja as figuras 13-18 e 13-19).

5. Coloque cuidadosamente o conector de mola no condutor de alta


tensão que entra no corpo da vela de ignição; aperte levemen-
te e rosqueie a porca, apertando-a com um torque de 20 lb.pé.

6. Faça o aquecedor funcionar para verificar sua eficiência de


funcionamento e feche tódas as aberturas de acesso.

13-29. UNIDADE DE IGNIÇÃO

Esta unidade transforma a corrente continua de 14 V em corrente osci-


latória de alta tensão que é capaz de produzir urna centelha conti-
nua na câmara de combustão do aquecedor, conservando-se energizada
durante o seu funcionamento. Possui um capacitor, resistor, supres-
sor de ruido de rádio e tornada. de vibrador. Possui ainda, um vibra-
dor e urna bobina de indução montados na parte externa.

13-30. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE IGNIÇÃO (30.000 BTU)

a. Remoção (veja a figura 13-18)

NOTA

Assegure-se de que todos os circuitos elé-


tricos do aquecedor estão desligados.

1. Desconecte o condutor do terminal primário do conjunto de


ignição (2).

2. Desconecte cuidadosamente o condutor de alta tensãodavela de


ignição, para não causar danos ao conector ..

3. Retire os quatro parafusos de fixação, as arruelas de pressão


e levante o conjunto de ignição (2) para fora dos suportes de
montagem da camisa do aquecedor.
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/Elm1[8)•&JU01m
senecazr

b. Instalação (veja a figura 13-18)

1. Coloque o conjunto de ignição sobre os suportes de montagem


fixados na camisa do aquecedor, de modo que o condutor de al-
ta tensão fique de frente para a extremidade da vela de igni-
ção.

2. Instale os quatro parafusos e as arruelas de pressão e aperte~


os com firmeza.

3. Conecte o condutor de alta tensão da vela de ignição (consul-


te o parágrafo 13-28, letra "c").

4. Conecte o condutor ao terminal primário do conjunto de -igni-


ção (2) e aperte a porca com firmeza.

5. Verifique o funcionamento correto do aquecedor.

13-31. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE IGNIÇÃO (45.000 BTU)

a. Remoção (veja a figura 13-19)

NOTA

Assegure-se de que todos os circuitos elé-


tricos do aquecedor estão desligados.

1. Desconecte o condutor do terminal primário do conjunto de igni-


ção (2) •

2. Desconecte cuidadosamente o condutor de alta tensão -davelade


ignição, tornando muito cuidado para não causar danos ao co-
nector.

3. Retire os quatro parafusos de fixação e solte o conjunto de


ignição (2) da camisa do aquecedor.

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'..
;

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. !Effflllãl•(8JO[fJJU3
senecan- Sistema de Aquecimento e Ventilação

b. Instalação (veja a figura 13-19)

1. Coloque o conjunto de ignição na camisa do aquecedor, de modo


que o condutor de alta tensão fique de frente para a extremi-
dade da vela de ignição do aquecedor.

2. Instale os quatro parafusos e aperte-os com firmeza.

3. Conecte cuidadosamente o condutor de alta tensão na vela de


ignição (consulte o parágrafo 13-28, letra "c").

4. Conecte o condutor primário ao terminal do conjunto de igni-


ção (2) e aperte a porca com firmeza.

5. Verifique o funcionamento correto do aquecedor.

13-32. TESTES NA UNIDADE DE IGNIÇÃO

A unidade de ignição não necessita de revisões gerais.Os testes que ~

se seguem indicarão se a unidade funciona ou nao, e se o vibrador


deve ser substituído antes da reinstalação no. avião. Para que os com-
ponentes sejam testados, são necessários os seguintes equipamentos:

a. Uma bateria que proporcione energia de aproximadamente 14 volts


de corrente continua.

b. Um voltímetro com uma faixa de O a 15 volts.

c. Um cabo da bateria ligado ao dispositivo de ensaio,oqual inclui


um amperímetro numa faixa de O a 3 amperes e um interruptor nor-
malmente aberto e momentaneamente fechado. A resistência total do
cabo, incluindo o amperímetro e o interruptor, não deve exceder
0,3 ohms.

d. Uma folga dos eletrodos de 4,75 mm (0,187 pol.). Um meio prático


de se conseguir a folga correta é instalar uma vela de ignição
P/N 39D18 em um dispositivo de ensaio prepara~o para proverde um
eletrodo de massa e uma folga de 4, 75 mm (O, 187 pol.) (veja a fi-
gura 13-10, onde se encontram os procedimentos para a construção
desse dispositivo).

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fEU'fiJfBJ•[BJ{IjJ)fm
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz

NOTA

Qualquer vela de ignição pode ser usada no


dispositivo de ensaio detalhado na figura
13-1 O. Entretanto, a dimensão "A" daquele cro-
qui deve variar de acordo com o comprimento
do e letrado da vela, a fim de se conseguir
a abertura de 4,75 mm (0,187 pol.) para to-
das as velas.

2 3 4

1. CONJUNTO DE COBERTURA
2. CAIXA DE IGNIÇÃO
3. BRAÇADEIRA
4. BOBINA DE INDUÇÃO
5. VIBRADOR
6. HORIMETRO DO AQUECEDOR
(do 810421 e seguintes)

Figura 13-13. Conjunto da Unidade de Ignição


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. {E!m)[ffJ-rmIJ](JB
Seção XIII i
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zr. 1-
!
TABELA XIII-I. INSPEÇÃO (consulte a figura 13-13)

ITEM NQ DESCRIÇÃO INSPEÇÃO

01 Conjunto de co- Verifique a segurança de montagem do


bertura condutor de cobertura. ·Verifique oca-
bo de ignição,ilhó de borracha, termi-
nal e o conector quanto a sinais de car-
bonização, rachaduras ou distorção .
.
Repare ou substitua caso exista uma das
condições enumeradas.

04 Bobina de Indu- Verifique se o baquelite está partido .,


.i
ção ou se apresenta sinaisde carbonização, !

vazamento de óleo e mossas na cobertu-


ra da bobina. Substitua a bobina de in-
dução, caso exista uma das condições
enumeradas.

Não use chave de fenda para testar a unida-


de de ignição como substitutivo da vela ou
~.:
do seu dispositivo de ensaio.

e. O condutor de ignição blindado de alta tensão entre a unidade de


ignição e a vela é parte do conjunto de cobertura da unidade.

f. Organize o equipamento de ensaio, conforme ilustrado na figura


1 3-11 .

13-33. TESTE DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE DE IGNIÇÃO

a. Pressione o interruptor de açao momentânea, leia o voltímetro e


o amperímetro e solte imediatamente o interruptor.

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Seção XIII --EEMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação IE/JTil8J•[RJ{j[g){(8
senecazz

b. A amperagem lida com 14 VDC deve estar entre 1,5 + o 25 amperes.


1

13-34. VIBRADOR

Os vibradores devem ser substituidos após 250 horas de funcionamen-


to. Este prazo aplica-se tanto aos vibradores instaladosemunidades
novas de· ignição, como aqueles instalados em unidades usadas.

13-35. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO VIBRADOR (veja a figura 13-13)

a. Retire a braçadeira (3).

b. Remova o vibrador (5) da unidade de ignição; sera necessário mo-


vimentá-lo para frente e para trás para removê-lo da unidade.
Um pedaço de fita isolante ~e borracha ou fita adesiva em volta
da parte _exposta do vibrador fará com que melhor sepossa segurá-
lo para removê-lo.

c. Instale o novo vibrador com as marcas de referência alinhadas.


Deve-se sentir os pinos conectores do vibrador fixando-se aos
seus pinos de soquetes; a seguir pressione firmemente o vibrador
em seu lugar, fixando-o com a braçadeira (3).

NOTA

Se a falha operacional não for corrigida com


a substituição do vibrador, poderão ser ne-
cessárias uma desmontagem maior e uma inspe-
ção adicional para identificar a falha.

13-36. INSPEÇÃO DA UNIDADE DE IGNIÇÃO

Verifique os componentes, conforme descrito.na Tabela XIII-I ea fi-


fura 13-13.

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lE!l1í1/ENRJO/J1JfJB Sistema de Aquecimento e Ventilação
senecazz·

NOTA

Substitua qualquer componente que não este-


ja de acordo com as verificações constantes
da Tabela XIII-I.

1 3-37. INTERRUPTORES CÍCLICOS E LIMITADOR DE SUPERAQUECIMENTO (AQUE-


CEDOR DE 30.000 BTU) (veja a figura 13-18)

a. Remoção

1. Se o contactor térmico de superaquecimento (25) estiver ava-


riado ou defeituoso, desconecte os tris condutores elétricos
dos terminais do interruptor. Não deixe de identificar os con-
dutores para facilitar a reinstalação (os terminais do inter-
ruptor estão identificados pelos números "1", "2" e "3").
li
2. Retire os dois parafusos de fixação, as arruelas lisas e de
pressão e liberte o contactor térmico de supe·raquecimento (25)
com as gaxetas (27) da abertura da camisa.

3. Se o interruptor cíclico (24) estiver avariado ou defeituoso,


desconecte os condutores elétricos, tomando o cuidadode iden-
tificá-los para facilitar a reinstalação.

4. Retire os dois parafusos, arruelas lisas e de pressao e reti-


re o interruptor cíclico (24) através da abertura da camisa.

NOTA

Não tente reparar quaisquer dos interrupto-


res. Caso não funcionem adequadamente, substi-
tua-os (consulte o parágrafo 13-71 - Ensaio
Operacional.

b. Instalação

1. Instale o contactor térmico de superaquecimento (25) e as ga-


xetas (27) na abertura da camisa do aquecedor, colocando tam-
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Sistema de Aquecimento e Ventilação
!EfliTl8J·mJf1!Jlm
seneca zz

bimos dois parafusos, as arruelas lisas e de pressão.


2. Aperte convenientemente os parafusos; a seguir, conecte nova-
mente os condutores elitricos, obedecendo as marcas que foram
feitas durante a remoção (veja o Diagrama da Fiação Elitrica,
figura 13-7).
3. Instale o interruptor cíclico (24), posicionando-o na abertu-
ra da camisa do aquecedor, firmando-o com dois parafusos, ar-
ruelas lisas e de pressão. Aperte adequadamente os parafusos;
a seguir, conecte novamente os condutores elitricos aos res-
pectivos terminais, obedecendo as marcas que foram feitas du-
rante a remoção (veja o Diagrama da Fiação Elitrica, figura
1 3- 7) •

13-38. INTERRUPTORES CÍCLICOS E CONTACTOR 'i'tRMICO DE SUPERAQUECI-


MENTO (AQUECEDOR DE 45.000 BTU) (veja a figura 13-19)

a. Remoção

1. Se o contactar tirmico de superaquecimento (25) estiver ava-


riado ou defeituoso, desconecte os três condutores elitricos
dos terminais do contactor. Não deixe de identificar os con-
dutores para facilitar a reinstalação (os terminais do con-
11
tactar estão identificados pelos números 1 ", 11
2 11
e 11
3 11 ) •

2. Retire os dois parafusos de fixação e remova o contactar tir-


mico de superaquecimento (25) com. a gaxeta (27) da abertura
da camisa.

3. Se o interruptor cíclico (24) estiver avariado ou defeituoso,


desconecte os condutores elitricos, tomando o cuidado de iden-
tificá-los para facilitar a reinstalação.

4. Retire os dois parafusos e remova o interruptor cíclico (24) da


abertura da camisa.

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. [EurrJ[BJ-[RJ{J(Jf)[IB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz.

NOTA

Não tente reparar quaisquer dos interrupto-


res. Caso não funcionem ,adequadamente,substi-
tua-os (consulte o parágrafo 13-71 - Ensaio
Operacional.

b. Instalação

1. Instale o conector térm~co de superaquecimento (25) e a gaxe-


ta (27) na abertura da camisa do aquecedor, fixando com os
dois parafusos.

2. Aperte convenientemente os parafusos; a seguir, conecte nova-


mente os condutores elétricos,obedecendo as marcas que foram
feitas durante a remoção (veja o Diagrama da Fiação Elétrica,
figura 13-7)

3. Instale o interruptor cíclico (24), posicionando-o na àbertu-


ra da camisa do aquecedor e firmando-o com dois parafusos.
Aperte, então, os parafusos e conecte novamente os condutores
elétricos aos terminais, obedecendo as marcas que foram fei-
tas durante a remoção (veja o Diagrama da Fiação Elétrica, fi-
gura 1 3-7).

13-39. CONTACTOR MANOMtTRICO DO AR DE COMBUSTÃO


(veja as figuras 13-18 ou 13-19)

a. Remoção

1. Desconecte os condutores elétricos dos terminais do contactar


manométrico do ar de combustão (26), tomando o cuidado de iden-
tificá-los para facilitar a reinstalação. Desconecte o tubo da
tampa do contactor. Faça o possível para não entortar demasia-
damente o tubo (o tubo está soldado à câmara de combustão,
dentro da camisa).

2. Remova o contactor manométrico do ar de combustão, da conexão

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Sistema de Aquecimento e Ventilação
IEUTilBJ·rmIJm
senecazz

existente no tubo da entrada de ar.

b. Instalação

1. Para instalar o contactor rnanornétr-ico do ar de combustão, gi- ;_

re-o na conexao roscada do tubo da entrada de ar de combustão


e aperte-o adequadamente. Torne cuidado para não apertar dema-
siadamente o contactor, pois poderá alterar a regulagern.

2. Conecte os condutores elétricos nos respectivos terminais, de


acordo com as marcas que foram feitas durante a remoção.
Caso surjam dúvidas quanto às conexões apropriadas, veja o
Diagrama da Fiação Elétr·ica, figura 13-7. Conecte o tubo a
tampa do contactor.

3. Verifique o funcionamento adequado do aquecedor.

13-40. VÃLVULA DE CORTE E REGULADORA DE COMBUSTÍVEL


(veja a figura 13-5)

A válvula de corte e reguladora de combustível encontra-se locali-


zada abaixo do painel do pi3o, entre a longarina principal e a lon-
garina traseira, no lado direi to da cabine. Está acondicionada em
urna caixa especial de "fiberglass" provida de um painel de acesso
removível.

13-41. REMOÇÃO DA VÃLVULA DE CORTE E REGULADORA DE COMBUSTÍVEL

a. Certifique-se de que o tanque esquerdo esteja sem combustível e


de que o comando da válvula se1etora ·esteja na posição "FECHADA".

b. Ganhe acesso à válvula reguladora_ e desconecte os condutores elé-


tricos da válvula de corte.

c. Desconecte a linha de combustível do orifício de saída e retire


o regulador da bomba ·de combustível do aquecedor. Vede todas as
linhas de combustível que estiverem abertas a fim de evitar con-
taminação.

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Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca:rz·

13-42. AJUSTAGEM DA PRESSÃO DE COMBUSTÍVEL

A válvula de corte e reguladora da pressão de combustível usada nes-


te sistema pode ser ajustada, porém não admite reparos. Os procedi-
mentos seguintes orientam a ajustagem apropriada dessa unidade:

a. Remova da aeronave e instale o regulador num banco de prova, se-


melhante àquele ilustrado na figura 13-14.

b. Instale um bico de 2,0 gph .(galões por hora) (Janitrol P/N n9


C08D09). Para o ensaio pode ser usada gasolina ou solvente
Stoddard.

c. Aplique pressão ao combustível e acione o solenóide.Apressão de


saída deve ser de 7, O ! O, 5 psi. Caso contrário, deve ser aj us-
tada adequadamente.

d. Com o auxilio de uma chave de fenda, rompa o selo que cobre opa-
rafuso de ajuste e regule a pressão de saída para 7 ,O + Q ,5 psi
(gire o parafuso no sentido horário para aumentar a pressao e no
sentido anti-horário para diminuí-la) (veja a figura 13-5).

e. Desenergize e energize o solenóide pelo menos duas vezes. A pres-


são de saída deve ser de 6, 5 a 7, 5 psi.,. estando o solenóide ener-
gizado. A pressão deverá cair a zero e o fluxo de combustível do
bico deve parar quando o solenóide estiver desenergizado.

f. Durante a realização do teste acima, verifique se há sinais de


vazamentos externos. Qualquer vazamento é motivo para rejeitar o
regulador. Depois de ter feito a ajustagem adequada, aplique
Glyptol em volta das roscas do parafuso de ajuste e na ranhura.

13-43. INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE CORTE E REGULADORA DE COMBUSTÍVEL

a. Posicione o regulador entre a linha de combustível e a bomba.


Certifique-se de que o lado de entrada do combustível está diri-
gido para a bomba de combustível.

b. Conecte o regulador à bomba e a linha de combustível do aquece-


dor ao orifício de saída do regulador.
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Sistema de Aquecimento e Ventilação
fEOTil[8]·lElflDlm
seneca II

c. Conecte os condutores elétricos no regulador.

d. Acione o aquecedor para certificar-se de que a unidade está fun-


cionando perfeitamente (consulte o parágrafo 13-5, '. Sistema de
Aquecimento - Teste Operacional.

13-44. MANUTENÇÃO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL DO AQUECEDOR


(veja a figura 13-15)

A manutenção que este tipo de bomba de combustível requer é bastan-


te limitada,. consistindo de inspeção e substituições de peças que
estão gastas ou quebradas.

13-45. REMOÇÃO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL DO AQUECEDOR

A bomba de combustível do aquecedor encontra-se localizada abaixo do


painel do piso, entre a longarina principal e a traseira, do lado,
direito da cabine. Está acondicionada em um compartimentode "Fiber-
glass" que possui uma tampa removível.

a. Certifique-se de que os tanques de combustível da asa esquerda


estejam vazios e que o comando da válvula seletora esteja na po-
sição "FECHADA".

b. Desconecte o condutor elétrico da bomba.

c. Desconecte a linha de combustível do lado da entrada da bomba e


o regulador do lado da saída. Vede todas as linhas de combustí-
vel que estejam abertas a fim de evitar contaminação.

d. Retire os parafusos que fixam a bomba a seu suporte de montagem.

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. {E{lfj]fBJ-[B][}(JJJ[JB
Si~tema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz.

MANÔMETRO MANÔMETRO
O- 60PSI O- 15 PSI

REGULADOR DE
COMBUSTIVEL

FONTE DE
COMBUSTiVEL
FLUXO

BICO
INJETOR

FONTE DE
ENERGIA EL~TRICA

Figura 13-14. Montagem do Teste das Válvulas de Corte e Reguladora


de Combustível

13-46. DESMONTAGEM DA BOMBA (veja a figura 13-15)

a. Retire o freno que fixa a tampa da base (12) à bomba.

b. Com o auxílio de uma chave de 5/8", solte a tampa da base (12)


das conexões de baioneta. Gire a tampa com a mão, a fim de sol-
tá-la do corpo da bomba (1).

e. Retire o filtro (3), o imã (10) e a gaxeta da tampa (11).

d. Retire a mola de retenção (9) do tubo do êmbolo (2) com o auxi-


lio de um alicate de bico fino para separar e remover a mola de
retenção do tubo.

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Página 11-45
PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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-EEMBRAER Seção XIII
/ErmJ&J•{gJ{/(gJ{J.i Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zz.

e. Retire as arruelas (8), a gaxeta de vedação (7), a válvula côni-


ca (6), a mola do êmbolo (5) e o êmbolo (4) do tubo (2).

13-47. LIMPEZA DA BOMBA

a. Lave todas as peças com solvente de limpeza e aplique ar compri-


mido para secar.

b. Se o êmbolo não ficar completamente limpo ou se apresentar pon-


tos ásperos, passe suavemente uma lixa d'água na superfície.

c. Agite o conjunto da bomba em solvente de limpeza e aplique ar


comprimido.

d. Limpe a parte interna do tubo com um pano envolvido emumbastão.

13-48. REPAROS E INSPEÇÕES NA BOMBA

a. Desmonte a bomba de acordo com os procedimentos do parágrafo


1 3-46.

b. O filtro normalmente sai com a tampa; entretanto,pode ficar pre-


so dentro d.a bomba de combustível, devendo ser cuidadosamente re-
tirado e substituído caso apresente deformações.

c. Verifique a gaxeta da tampa e substitua-a caso esteja deteriora-


da.

d. Verifique a gaxeta de vedação e a mola do êmbolo, substituindo-


as caso estejam gastas.

13-49. MONTAGEM DA BOMBA (veja a figura 13-15)

a. Coloque o êmbolo ( 4 ) no tubo , introduz indo prime ir amen te o lado


de assentamento da mola. Verifique a acomodação do êmbolo, levan-
tando-o e soltando-o vagarosamente no tubo. O êmbolo deve mover-
se livremente~ sem qualquer tendência a ficar ·preso. Se não for
ouvido um clique, isto significa que o conjunto do interruptor
não está funcionando satisfatoriamente, caso em que a bomba deve
ser substituída.
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Seção XIII ~EMBRAER
lBlfiliJ·fHJUJlm
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazz

b. Instale a mola (5) do êmbolo (4), a válvula cônica (6), a gaxeta


de vedação (7) e a arruela (8).

c. Comprima a mola (5) do êmbolo (4) e a mola de retenção (9), fi-


xando as extremidades desta nos orifícios laterais do tubo (2).

d. Coloque a gaxeta da tampa ( 11 ) e o imã ( 1 O) no fundo da tampa


(12), monte o filtro (3) e coloque o conjunto da tampa.

e. Gire com a mão a tampa para fixá-la na posição correta,na carca-


ça da bomba. Com o auxilio de uma chave de 5/8", aperte com fir-
meza a tampa com as conexões de baioneta, no corpo da bomba e
frene.

13-50. INSTALAÇÃO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL DO AQUECEDOR

a. Posicione a bomba de combustível no seu compartimento e fixe-a


com parafusos. ~

b. Conecte o regulador na saída da bomba e a linhade combustível na


entrada da bomba.

c. Conecte o condutor elétrico da bomba.

d. Faça o aquecedor funcionar para certificar-sedo perfeito funcio-


namento da unidade (consulte o parágrafo 13-5, Sistema de Aque-
cimento - Teste Operacional).
.:.

e. Recoloque todos os painéis de acesso que foram removidos para


possibilitar o reparo do sistema.

13-51. TERMOSTATO DO DUTO (veja as figuras 13-20 ou 13-21)

a. Remoção

1. Desconecte os condutores elétricos dos terminais localizados


na parte exposta do termostato e identifique-osp~ra facilitar
a reinstalação.

2. Retire os dois parafusos de fixação e as arruelas do suporte


. do termostato do duto.
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~EMBRAER Seção XIII
.[E011JfBJ·rmutJJJrm Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz.

3. Liberte cuidadosamente o termostato e a gaxeta, caso esta te-


nha sido usada.

b. Limpeza e Inspeção

1. Limpe cuidadosamente qualquer sujeira ou fiapo que hajanome-


canismo de funcionamento do termostato (expostono interior do
duto) e passe um pano limpo nas superfícies externas.

c. Instalação

1. Coloque o termostato cuidadosamente com a gaxeta (se usada)


na abertura do tubo de ventilação e fixe-o com dois parafusos
e arruelas.

2. Conecte os dois condutores elétricos aos seus respectivos ter-


minais na superf icie do termostato,. observando as marcas que
foram feitas durante a remoção.

3. Faça o aquecedor funcionar, mantendo o termostato do duto re-


gulado para uma temperatura acima do ambiente, a fim de veri-
ficar o funcionamento. Consulte o parágrafo 13-72, item "l" ,
onde se encontram as instruções complementares para os testes
e regulagem do termostato.

13-52. DESMONTAGEM DO AQUECEDOR (30.000 BTU)


(veja a figura 13-18)

a. Retire o parafuso e desenrosque o cotovelo adaptador (23) do tu-


bo de entrada de ar de combustão.

b. Desconecte e retire a fiação elétrica e os condutores pertencen-


tes a cada componente do aquecedor. Estando os condutores em boas
condições, aconselha-se retirar o conjunto de fiação, deixando-o
intacto. Primeiramente, desconecte os condutores da barra de ter-
minais e dos c.omponentes. A carcaça do ventiládor do sistema de
ventilação deve ser retirada de modo que os condutores de desco-
nexão rápida possam ser libertados.

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Seção XIII ~EMBRAER
!EfJ10/EJ•[BJfJJJJ(fa
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca:r:r

12

1. CORPO DA BOMBA
2. TUBO DO ~BOLO
3. FILTRO
4. eMBOLO
5. MOLA DO ~BOLO·
6. VALVU LA CÔNICA
7. GAXETA DE VEDAÇÃO
8. ARRUELA
9. MOLA DE RETENÇÃO
10. IMÃ
11. GAXETA DA TAMPA
12. TAMPA

Figura 13-15. Bomba de Combustível do Aquecedor

NOTA

Aconselha-se identificar todos os conduto-


res antes da remoção, para garantir as liga-
ções corretas quando da reinstalação.
Os grampos e as alças de fixação dos condu-
tores devem ser substituídos se foram remo-
vidos, já que não podem ser usados novamente.

c. Desconecte cuidadosamente o condutor de alta tensão da vela de


ignição. Manuseie com cuidado o-conector de mola localizado na
extremidade do condutor para não danificá-lo.

d. Retire os quatro parafusos, arruelas de pressão e os grampos dos


cabos, a fim de soltar o conjunto de ignição (2) da camisa do
aquecedor, removendo-o a seguir. A remoção do vibrador e conse-
guida puxando-o com firmeza, diretamente da caixa da unidade de
ignição, apos ter removido a porca e o parafuso.

e. Retire o ilhó de borracha ( 3 9) da camisa ( 5) e remova a vela de


ignição (32) com uma chave de vela de 7/8". Certifique-se de ter

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. {EflTD/EJ•[filJJJ[J:B
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zz.

removido também a arruela da vela.

f. Remova os dois parafusos, arruelas lisas e de pressão e retire o


contactor térmico de superaquecimento (25) com as gaxetas espa-
çadoras (27).

g. Remova os dois parafusos, arruelas lisas e de pressão e retire o


interruptor cíclico (24).

Retire os quatro parafusos, arruelas lisas e de pressão, solte a bar-


ra de terminais. (35) e o isolante (36) da camisa do aquecedor (5).

i. Desconecte o cotovelo do tubo (33) na tampa do contactor manomé-


trico do ar de combustão (26) (consulte o parágrafo 13-39, item
"a", procedimento "1", quanto a precauções que devem ser tomadas
para não entortar o tubo). Solte e retire o contactor manométri-
co do ar de combustão (26) do tubo de entrada de arde combustão.

j. Retire o adaptador da entrada de ar de ventilação (16) do aloja-


mento do ventilador, removendo os três parafusos e arruelas de
pressão.

1. Solte os quatro parafusos (20) , gire o ventilador e a carcaça do


motor (11), para livrar dos quatro parafusos o lado entalhado,
na extremidade da camisa do aquecedor. Desconecte do motor os
condutores de desconexão rápida.

m. Retire o conjunto superior da caixa de blindagem da válvula-sole-


nóide de combustível (10), removendo antes os parafusos.

n. Pelo lado da entrada do conjunto da camisa (5), alcance seu in-


terior e com uma chave-de-boca de 3/4", segure a conexão do tubo
de combustível localizada na camisa, solte a porca (38) ,a arrue-
la e a gaxeta (29), usando uma chave-de-encaixe de 3/4".

o. Retire o conjunto da câmara de combustão (6) e a gaxeta (30) do


conjunto do tubo de combustão (7) , removendo os parafusos e as
arruelas.

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Seção ··xrrr -<EEMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação IEll1Tlll·rmJJlfR
senecazz

p. Retire os dois parafusos e as arruelas de pressão; com bastante.


cuidado, retire também o suporte do bico injetorde combustível e
o conjunto da válvula do conjunto da câmara de combustão (6).

q. Retire os parafusos, arruelas de pressão e os grampos dos condu-


tores, caso ainda não tenham sido removidos da junção do conjun-
to da camisa (5). Observe as posições dos grampos dos condutores
e anote-as da maneira como foram removidos. Desacople a camisa
( 5) na junção e retire..,.a do conjunto do tubo de combustão (7) ,
ocasionando com isso a libertação da gaxeta de asbesto (31), que
pode ser retirada da peça na qual se àcha fixada.

r. Desaparafuse e solte cuidadosamente o bico injetor (21) do supor-


te (8). Retire a gaxeta (28).

Manuseie o bico injetor com bastante cuida..,.


do, a fim de não danificar sua ponta. O ma-
terial que circunda o orifício é muito de-
lica::1o e qualquer golpe na superfície do bi-
co pode alterar o padrão de pulverização e
causar falha ou combustão inadequada.

s. Retire o conjunto da válvula solenóide de combustível (22); re-


movendo também o niple (37) e o cotovelo (34).

t. Solte a porca e retire o parafuso, arruela lisa e ilhó de borra-


cha do alojamento do ventilador (12).

u. Retire os dois parafusos, arruelas lisas e os ilhós de borracha


localizados nas duas outras partes que envolvam o alojamento do
motor do ventilador (12).

v. Desloque o motor do ventilador para fora de seu aloj~ento (12),


com o conjunto de suporte do motor (19) e o ventilador (17) aco-
plados. Solte o parafuso de retenção do ventilador (17) e deslo-
q~e para fora o eixo do motor. As arruelas lisas e de borracha

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Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz

cairão quando o suporte for removido. Retire, então, o conjunto ..,


de suportes do motor (19). Caso essas peças estejam em boas con-
dições, não será necessário continuar sua desmontagem.·

x. Retire o parafuso e a arruela de pressão para libertar o conjun-


to do capacitor (18) e os condutores a ele conectados.

13-53. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO


(30.000 BTU) (veja a figura 13-20)

a. Retire o adaptador da entrada de ar do ventilador do ar de com-


bustão (2), removendo os três parafusos, as arruelas de pressão,
a chapa de proteção e a gaxeta.

b. Retire o adaptador da saída de ar (5), removendo os dois parafu-


sos (6) e as arruelas de pressão (7).

e. Retire o flange da entrada (8), removendo os três parafusos (9) e


as arruelas de pressão (10).

d. Retire os parafusos (12) e (16) e as arruelas de pressão (13) e


(17); a seguir, separe do alojamento do ventilador (15) a placa
traseira (20) com o motor nela fixado (25); solte os condutores
elétricos do motor e do capacitar (11) da placa traseira (20).

e. Sol te o parafuso de retenção do ventilador ( 1 9) e retire-o do ei-


xo do motor.

f. Retire as duas porcas sextavadas (21) , as arruelas-de pressão (23),


as arruelas lisas (22) e liberte a placa traseira (20) do motor
através dos parafusos passantes. O espaçador (24) deverá cair..

g. Instale as novas escovas do motor conforme as instruções do pa-


rágrafo 13-27, "b". Se o coletor do motor estiver demasiadamente
gasto ou o motor estiver defeituoso em qualquer aspecto, substi-
tua-o.

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Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca zz

13-54. LIMPEZA (veja a figura 13-18)

a. Limpe cada peça metálica (com exceção daquelas que contenham·in-


terruptores ou condutores elétricos e. o tubo de combustão, mer-
gulhando-os em solventes de limpeza a seco, tal como o solvente
do tipo Stoddard (Especificação Federal P-D-680). Uma escova de
cerdas pode ser usada para auxiliar o processo de limpeza, caso
haja acúmulo de matérias estranhas de difícil remoção.

Não tente polir ou raspar qualquer corpo da


superfície do bico injetor. Sua superfície
é muito sensível a avarias causadas por ma~
·nuseio inadequado. Repita cuidadosamente o
processo de limpeza, usando somente uma es-
cova de cerdas para retirar quaisquer depó-
sitos de difícil remoção.

b. Use ar comprimido ou um pano macio, sem fiapos, para secar as pe-


ças, a menos que haja tempo suficiente para que elas sequem ao ar
livre.

c. Enxugue os componentes elétricos com um pano macio e seco. Se for


difícil a remoção da matéria estranha, umedeça um pano em tetra-
cloreto de carbono ou num composto de limpeza de contato•s elétri-
cos e limpe completamente todas as superfícies externas.

13-55. LIMPEZA E INSPEÇÃO DO CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTÃO


(30.000 BTU) (veja a figura 13-18)

a. Pequenas escamas ou descolorações no tubo de combustão (7) são


consideradas normais,. em unidades que estejam em funéionamento há
mais de 1.000 horas. Essas escamas darão a impressão de manchas
salpicadas e uma pequena concentração de pó de coloração azul-
cinza pode localizar-se em certas áreas. Este fato não obriga a
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. [EfffD{ã)-[H)[}{g}~
Sistema de Aquecimento. e Ventilação
seneca zz

substituição do tubo de combustão, a não ser que um superaqueci-


mento muito severo tenha produzido pontos fracos que comprometam
o metal.

NOTA

Este conjunto deve ser inspecionado antes da


limpeza a fim de evitar a remoção de evidên-
cias visíveis de avarias.

b. Olhe dentro da saída da descarga para verificar se o tubode com-


bustão está excessivamente escamado ou salpicado de manchas.
As deformações são mais difíceis de serem observadas :visualmente,
mas podem ser normalmente vistas quando se olha por dentro do
conjunto do tubo de combustão, observando a superfície externa do
tubo interno de combustão. Um conjunto de tubo que esteja defor-
mado deve ser substituído. Pequenas deformações não comprometem o
funcionamento do aquecedor, a menos que sejam amplas e concentra-
das, ao ponto de reduzir em mais de 10% o fluxo do ar de venti-
lação através do aquecedor.

c. O conjunto do tubo de combustão deve ser limpo aplicando-se um


dos seguintes métodos:

M:E':TODO I

Este método consiste em mergulhar o conjunto do tubo por uma noite


em uma solução de decapagem que pode ser obtida ao misturar-se 454g
de sais de Oakite ou equivalente, para cada 4 litros de água.
A mistura deve manter-se dentro de uma temperatura de aaºc a 90°c
(190°F a 21 oºF). Após ficar de molho durante uma noite nessa solu-
ção, enxagüe bem o conjunto do tubo de combustão, a fim de que se-
jam removidos todos os vestígios da solução de decapagem. Para que
todas as partes do tubo sejam enxagüadas, e aconselhável deixá-lo
mergulhado na água por cerca de meia hora, agitando de vez em quan-
do para que a agua circule. Todas as passagens devem ser mantidas
abertas durante essa operaçao.
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Seção XIII --EEMBRAER
[E!lfí){ff}-f%){}[fJ]IJJi
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca II

Depois de limpar o conjunto do tubo de combustão, seque-o completa-


mente.

Mf:TODO II

o segundo método de limpeza é comumente conhecido por "decapagem ma-


nual". Coloque chumbo ou outras partículas metálicas através do con-
junto do tubo de combustão; a seguir feche todas as aberturas e agi-
te o tubo com bastante vigor e, ao mesmo tempo; girando ora uma ex-
tremidade, ora a outra com certa frequência. Certifique - se de que
foram retiradas todas as partículas e substâncias soltas; a seguir,
abra todas as aberturas e passe um jato de ar comprimido pelo inte-
rior do tubo de combustão, iniciando por uma das extremidades e a
seguir pela outra. Assegure-se· da remoção de todo material solto.

13-56. INSPEÇÃO DOS COMPONENTES RESTANTES (30.000 BTU)


(veja a figura 13-18)

a. Desfaça-se de todas as peças de borracha tais como ilhós, gaxe-


tas, etc. As peças dessa natureza devem sempre serem substituí-
das durante as revisões. Elimine e substitua também a gaxeta de
asbesto (31).

b. verifique todos os condutores da fiação elétrica quanto a danos


ou isolamento, terminais avariados, isolantes gastos ou rachados
e fitas plásticas de fixação dos cabos partidas. Fios individuais
podem ser substituídos por fios do tipo n9 16 AWG, cortados na
dimensão adequada. t aconselhável o uso de um alicate de prensar
terminais, ao invés de solda, em todas as conexoes elétricas do
aquecedor. Se vários condutores da fiação apresentarem danos vi-
síveis, substitua a cablagem inteira. Se apenas um ou mais fios
estiverem danificados, corte as fixações da cablagem,prepare no-
vos fios, conecte-os e recoloque todas as fitas de fixação e
braçadeiras. Se os comandos do aquecedor estavam funcionando ade-
quadamente quando da remoção, reinstale-os.

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[E[lfj)[8)-(fflflij)&
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zz_

c. Verifique todas as pàrtes metálicas como parafusos, porcas, ar-


ruelas lisas e de pressão, substituindo as que apresentarem ava-
rias.

d. O contactar manométrico do ar de combustão (26) deve funcionar com


pequenas variações de pressão e deve ser sempre verificado e/ou
substituído durante a revisão (consulte o parágrafo 13-62, item
"c" e a figura 13-17).

e. Substitua o vibrador da un~dade de ignição a cada revisão.

f. Inspecione o conjunto de ignição (2) (figura 13-18) quanto a mos-


sas na blindagem, isolante do terminal primário solto ou avaria-
do, condutor de alta tensão quebrado ou visivelmente danificado.
Atente especialmente para o estado do conector de mola na ponta
do cabo. Se a mola estiver fundida, visivelmente corroída ou com
sinais de carbonização, o conjunto de ignição deve ser substituí-
do. "-

NOTA

Já que a unidade de ignição e uma peça se-


lada, não tente repará-la.

g. Verifique a barra de terminais (35) quanto a deformações ou ra-


chaduras e troque-a em qualquer destes casos.

h. Verifique os supressores de ruido do rádio quanto a curtos-


circuitos, testando cada terminal de massa com um ohmímetro. Uma
leitura de circuito aberto deve ser obtida.

i. Verifique o bico injetor (21) com uma lente de aumento quanto a


qualquer obstrução no seu orifício ou qualquer evidência de ava-
ria na saliência cônica do bico. Use ar comprimido para remover
qualquer obstrução e examine o orifício para assegurar-se de que
ele está livre. Manuseie com cuidado o bico injetor afim de evi-
tar pressão ou pancada na sua ponta. Não lixe nem raspe os depó-
sitos da superfície. Depois de limpo, aconselha-se guardar o bi-
co injetuL em um saco de polietileno até que seja reinstalado.
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lEUTiJf.SJ•fRJ[J(JJJ(lB
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazr

j. Substitua o bico injetor quando da revisão geral.

NOTA

Pode-se testar o jato do bico injetor (21),


instalando-o no suporte e conectando o tubo
de combustivel a uma fonte de pressão, de
7 psi. Ligue os condutores do solenóide a
uma bateria de 12 volts, para abrir a válvu-
la solenóide. A forma do jato em ângulo cô-
nico deve ser invariável, com igual disper-
são em todas as direções. Tenha o cuidado de
conservar o combustivel atomizado longe do
fogo.

1. Verifique· o suporte do bico injetor e o conjunto da válvula


solenóide quanto a roscas danificadas na conexão do tubo de com-·
bustivel e quanto a dobras ou rachaduras nas linhas de combusti-
vel ou carcaça deformada. A única peça que pode ser substi tuida
neste conjunto é o enrolamento do solenóide. Verifique a válvula
solenóide quanto a continuidade, conectando um ohmimetroentre os
condutores. Uma leitura de 18 a 22 ohms deve ser verificada sob
temperatura ambiente. Caso contrário, isto é, se a leitura não
ficar dentro desses limites, ou se o enrolamento do solenóide
apresentar indicies de danos fisicos ou superaquecimento, subs-
titua-o.

m. Retire uma de cada vez, as escovas (15) do motor do ventilador


(13), removendo primeiramente a tampa (14) que as cobre e em se-
guida, retirando das guias as escovas. Remova qualquer matéria
estranha que tenha na guia da escova ou no coletor, com jatos de
ar comprimido filtrado. Verifique o desgaste da escova (consulte
o parágrafo 13-27). Verifique o coletor quanto à existência de
sulco provocado pela escova, corrosão ou queimaduras. O coletor
deve apresentar-se com urna superficie lisa e de coloração marrom
claro. Substitua o motor caso o coletor ou outras peças se apre-

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Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz.

sentem avariadas.

n. Verifique o motor do ventilador do ar de combustão conforme des-


crito anteriormente.

o. Verifique o rotor do ventilador quanto a partes quebradas ou pa-


lhetas entortadas, substituindo-o em qualquer destas condições.

13-57. DESMONTAGEM DO AQUECEDOR (45.000 BTU) (veja a f~gura 13-19)

a. Retire o parafuso e desenrosque o cotovelo adaptadOr (23) do tubo


da entrada de ar de combustão.

b. Desconecte e retire a fiação elétrica e os condutores pertencen~


tes a cada componente do aquecedor. Estando os condutores em boas
condições, aconselha-se retirar o conjunto de fiação, deixando-o
intacto. Primeiramente, desconecte os condutores na barrade ter-
minais e, em seguida, nos componentes.

NOTA

Aconselha-se identificar todos os conduto-


res antes da remoção para garantir as liga-
ções corretas quando da reinstalação. Os
grampos e alças de fixação dos condutores
devem ser substi tuidos se foram removidos,
já que não podem ser utilizados novamente.

c. Desconecte cuidadosamente o condutor de alta tensão da vela de


ignição. Manuseie com cuidado o conector de mola, localizado na
ponta do condutor para não deformá-lo ou danificá-lo.

d. Retire os quatro parafusos e os grampos. do condutor, a firo de li-


bertar o conjunto de ignição (2) da camisa do aquecedor. A remo-
ção do vibrador e conseguida soltando a braçadeira e puxando-o
firmemente para fora da caixa da unidade de ignição.

e. Retire o ilhó de borracha (39) da camisa (5) e remova a vela de


ignição (32) com uma chave soquete de 7/8". Certifique-se de ter
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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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seneca zz. Sistema de Aquecimento e Ventilação

removido também a arruela da vela.

f. Remova os dois parafusos e retire o contactor térmico de supera-


quecimento (25) com a gaxeta (27).

g. Remova os dois parafusos e retire o interruptor cíclico (24).

h. Retire os quatro parafusos e solte a barra de terminais (35) com


o isolante (36) da camisa do aquecedor (5).

i. Desconecte o cotovelo do tubo (33) na tampa do contactor manométri-


co do ar de combustão (26). Consulte o parágrafo 1 3-39, item "a",
procedimento 1, quanto às precauções que devem ser tomadas para
não entortar o tubo. Desaparafuse e retire o contactor manométz::i-
co do ar de combustão (26) do tubo de entrada do ar de combustão.

j. Retire o adaptador (16) da entrada de ar de ventilação do aloja-


mento do ventilador, removendo os três parafusos (42).

1. Solte os elementos de fixação (20), gire o ventilador e a carca- ~

ça do motor ( 11) para livrar dos quatro parafusos o lado entalha-


do na extremidade da camisa do aquecedor. Desconecte os conduto-
res de desconexão rápida do motor.

rn. Retire a cobertura do conjunto superior da caixa de blindagem da


válvula solenóide de combustível (10), removendo antes os para-
fusos.

n. Retire o ilhó de borracha da caixa de blindagem inferior da vál-


vula solenóide de combustível (9) e puxe cuidadosamente os con-
dutores da válvula solenóide de combustível através da abertura
na blindagem.

o. Com uma chave de boca retire o conjunto da válvula solenóide de


combustível, tornando cuidado para não danificar os condutores
elétricos do solenóide.

p. Pelo lado da entrada do conjunto da camisa (5), alcance seu in-


terior e ao mesmo tempo, com uma chave de boca de 3/4", seguran-
do a conexão do tubo de combustível localizada na camisa, retire
o cotovelo (34), a porca (38), a arruela (41), a gaxeta (29) e a
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Seção XIII --(EMBRAER
[Ef!ri]IBJ-@lf]{JJJ(J3
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca zz

caixa de blindagem inferior da válvula-solenóide (9), usando uma


chave de encaixe de 3/4".

q. Retire os dois parafusos e remova cuidadosamente o suporte do


bico injetor (8) do conjunto da câmara de combustão (6);retire a
gaxeta (28).

r. Remova os seis parafusos e retire o conjunto da câmara de combus-


tão (6) do conjunto do tubo de combustão (7). Remova a gaxeta (30).

s. Remova os parafusos e os elementos de fixação restantes, caso


ainda não tenham sido removidos da junção do conjunto com a cami-
sa (5) . Observe e anote a posição dos elementos de fixação da
junção, quando da remoção. Desacople a camisa da junção e retire-
a do conjunto do tubo de combustão (7) , ocasionando com isso, a
libertação da gaxeta de asbesto (31) que pode ser r~tiradado lo-
cal onde ·está fixada.

t. Desaparafuse e solte cuidadosamente o bico injetor (21) do supor-


te (8). Retire a gaxeta (28).

Manuseie o bico injetor com bastante cuida-


do, a fim de não danificar sua ponta. O ma-
terial que circunda o orifício é muito deli-
cado e qualquer golpe na superfície do bico
pode alterar o padrão de pulverização e cau-
sar falha ou combustão inadequada.

u. Retire os três parafusos e os ilhós de borracha do alojamento do


ventilador (12).

v. Deslize o motor do ventilador para fora de sua carcaça, com o con-


junto de suportes do motor (19) e o ventilador (17) acoplados.
Solte o parafuso de retenção do rotor do ventilador e deslize-o
p~ra fora do eixo do motor. Retire então o conjunto de suportes

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. [Elffi][BJ-[g){JJJJ(jB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz.

do motor (19), os elementos de fixação (43) e o suporte do cabo-


massa (44).

x. Retire o parafuso e a arruela de pressão para libertar.o conjun-


to do capacitar (18) e os condutores a ele conectados.

13-58. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO


(45.000 BTU) (veja a figura 13-21)

a. Retire o adaptador da entrada de ar do ventilador do ar de combus-


tão (2) , removendo o parafuso ( 18 )·'.

b. Retire os parafusos (18); a seguir separe o alojamento externo


(3) do alojamento interno (8) e desligue os condutoresdomotor e
do capacitar (10) do alojamento interno.

c. Solte os parafusos de retenção (6) do ventilador (7) e retire-o


do eixo do motor.
d. Retire as duas porcas sextavadas ( 17) , as arruelas de pressão,
arruelas lisas (16) e retire o alojamento interno (8) dos para-
fusos passantes do motor. O espaçador (15) deverá cair.

e. Instale as novas escovas no motor conforme as instruções do pa-


rágrafo 13-27, item "b". Se o coletor do motor estiver demasia-
damente gasto ou o motor estiver defeituoso, substitua-o.

13-59. LIMPEZA (veja a figura 13-19)

a. Limpe cada peça metálica (com exceção daquelas que contenham in-
terruptores ou condutores elétricos) e o conjunto do tubode com-
bustão, mergulhando-os em solvente de limpeza a seco, tal como o
do tipo Stoddard (Especificação Federal P-D-680). Use uma escova
de cerdas para auxiliar o processo de limpeza, caso haja acúmulo
de matérias estranhas de dificil remoção.

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Seção XIII ~EMBRAER
fEIJITlB)•rmmJE
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :rz

BUJÃO
FUROS DE 4,8 mm (0,19") DE
o
DE DIÂMETRO (6 - IGUAL- VEDAÇÃO
o MENTE ESPAÇADOS}
DIÂMETRO / DIAM \
DE 102,1 mm 1-- 92,0mm--l
\ (3,62") /
(4,20") o o ,--------,
MATERIAL COM 1 1
o ESPESSURA DE 1 1
_,__------=---
ABERTURA DA CÃMA- 3} mm (0,125"}
RA DE COMBUSTÃO

PORCA - BORBOLETA"'"'\_
• 1
ARRUELA LISA '\__

BUJÃO DE BOR~~::c:::=:l.--..

ORlF(CIODO
PARAFUSO ------l.--!' ;
1 '

ARRUELA LISA ---====:tí.:=:.==.r:j


PARAFUSO----

Figura 1 3-16. Modelos Sugeridos de. Bujões de Vedação, Tampas e Capas


para o Teste de Vazamento do Tubo de Combustão

1. MANÔMETRO DE ÁGUA
2. OHMfMETRO
3. VÁLVULA DE AGULHA
4. CONEXÃO "T"
S. MACHO DE PRESSÃO (ABERTO)
6. PARAFUSO DE AJUSTE
7. CONTACTOR MANOMtTRICO DO
AR DE COMBUSTÃO

ALIMENTAÇÃO &
DEAR

7
Figura 13-17. Montagem do Teste do Contactor Manométrico do Ar de
Combustão
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-<EEMBRAER Seção XIII
. [E!11f[][ff)-@1[J{JJ)[JB
seneca :rz Sistema de Aquecimento e Ventilação

Não tente polir ou raspar qualquer corpo da


superfície do bico injetor. Sua superf icie é
muito sensível a avarias causadas por manu-
seio inadequado. Repita cuidadosame·nte o
processo de limpeza, usando somente uma es-
cova de cerdas para retirar quaisquer depó-
sitos de difícil remoção.

b. Use ar comprimido ou um pano macio sem fiapos para secar as pe-


ças, a menos que haja tempo suficiente para que elas sequem ao ar
livre.

c. Enxugue os componentes elétricos com um pano macio e seco. Se for


difícil a remoção de matérias estranhas, umedeça o panoemtetra-
cloreto de carbono ou num composto de limpeza de contatos el étri-
cos e limpe completamente todas as superfícies externas.

13-60. LIMPEZA E INSPEÇÃO DO CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTÃO


( 45. 000 BTU) (veja a figura 1 3-1 9)

a. Pequenas e·scamas ou descolorações no. conjunto do tubo de combus-


tão (7) são consideradas normais em unidades que estejam em fun-
cionamento há mais de 1.000 horas. Essas escamas darão a impres-
são de manchas salpicadas e uma pequena .concentração de pó de '.co-
loração. azul-cinza pode localizar-se em certas áreas. Esse fato
não obriga a substituição do tubo de combustão, a não ser que um
superaquecimento muito severo tenha produzido pontos fracos que
comprometam o metal.

NOTA

Este conjunto deve ser inspecionado antes da


limpeza, a fim de evitar a remoção de evi-
dências visíveis de avarias.
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[Eíffil[8)-[ff]{]{fj)fJB
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazz

b. Olhe dentro da saida de descarga para verificar se o tubode com-


bustão está excessivamente escamado ou salpicado de manchas.
As deformações são mais dificeis de serem observadas visualmente,
mas podem ser normalmente vistas quando se olha por dentro do tu-
bo de combustão e na superficie externa do tubo interno de com-
bustão. O tubo que esteja obviamente deformado deve ser substi-
tuido. Pequenas deformações não comprometem o funcionamento do
aquecedor, a menos que sejam muitas e concentradas ao ponto de
reduzir em mais de 10% o fluxo de ar de ventilação através do
aquecedor.

c. O conjunto do tubo de combustão deve ser limpo aplicando-se um


dos seguintes métodos:

MtTODO I

Este método consiste em mergulhar o conjunto do tubo de combustão por,


uma noite em uma solução de decapagem, que pode ser obtida ao mis-
turar-se 454g de sais Oakite M-S Stripper ou equivalente para cada
4 litros de água. A mistura deve ser mantida dentro de uma tempera-
tura de aaºc a 99°c (190°F a 21oºF). Após ficar de molhodurante uma
noite nessa solução, enxagtie bem o conjunto do tubo de combustão, a
fim de que sejam removidos todos os vestigios da solução de Oakite
ou equivalente. Para que todas as partes do tubo sejam enxaguadas, é
aconselhável deixá-lo mergulhado na água por cerca de meia hora, agi-
tando de vez em quando para que a água circule. Todas as passagens
devem ser mantidas abertas durante essa operação. Depois de limpar o
tubo de combustão, _seque-o completamente.

MtTODO II

O segundo método de limpeza é comumente conhecido por decapagem ma-


nual. Coloque chumbo ou outras partículas metálicas atr~vésda aber-
tura do tubo de combustão; a seguir, feche todas as aberturas e agi-
te o tubo com bastante vigor e ao mesmo tempo girando ora uma extre-
midape, ora a outra, com certa freqüência. Certifique-se de que fo-

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{EflliJ[B)•rmJij{Jg
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca n·

ram retiradas todas as particulas e substâncias soltas; a seguir,


abra todas as aberturas e passe um jato de ar comprimido pelo inte-
rior do tubo de combustão, iniciando por uma das extremidades e a
seguir pela outra. Assegure-se da remoção de todo material solto.

13-61. INSPEÇÃO DOS COMPONENTES RESTANTES (45.000 BTU)


(veja a figura 13-19)

a. Desfaça-se de todas as peça:s de borracha, ·tais corno ilhós, gaxe-


tas, etc. As peças dessa natureza devem sempre serem substituí-
das durante as revisões. Elimine e substitua também a gaxeta de
asbesto (31).

b. Verifique todos os condutores da fiação elétrica quanto a danos


ou isolamento, terminais avariados, isolantes gastos ou rachados
e fitas plásticas de fixação dos cabos partidas.Fios individuais
podem ser substituídos por fios do tipo 16 AWG, cortados na di-
mensão adequada. t aconselhável o uso de um alicate de prensar
terminais, ao invés de solda em todas as conexões elétricas.
Se vários condutores da fiação apresentarem danos visiveis, subs-
titua a cablagem inteira. Se apenas um ou mais fios estiverem da-
nificados, corte as fixações da cablagem, prepare novos fios, co-
necte-os no chicote e recoloque todas as fitas de fixação e bra-
çadeiras. Se os comandos do aquecedor estavam funcionando adequa-
damente quando da remoção, reinstale-os.

c. Verifique todas as partes metálicas como parafusos, porcas, .ar-


ruelas lisas e de pressão, substituindo as que apresentarem ava-
rias.

d. O contactor manométrico do ar de combustão (26) deve funcionar


com pequenas variações de pressão e deve ser sempre verificado
e/ou substituido durante a revisão (consulte o parágrafo 13-62,
item "c" e a figura 13-17).

e. Substitua o vibrador da unidade de ignição a cada revisão.

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[ED1TJ[ff)-rmJJ111B
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :tr

f. Inspecione o conjunto de ignição (2) l"'figura 13-1"9) quanto a mos-


sas na blindagem, isolante do terminal primário solto ou avaria-
do, condutor de alta tensão quebrado ou visivelmente danificado.
Atente especialmente para o estado do conector de mola na ponta
do cabo. Se a mola estiver fundida, visivelmente corroída ou com
sinais de carbonização, o conjunto de ignição deve ser substi-
tuído._,,-

NOTA

Já que a unidade de ignição e uma peça sela-


da, não tente repará-la.

· g. Verifique a barra (35) de términais quanto a deformações ou ra-


chaduras e substitua se necessário.

h. Verifique os supressores de ruído do rádio quanto a curtos-


circuitos, testando cada terminal de massa com um ohmímetro. Urna
leitura de circuito aberto deve ser obtida.

i. Verifique o bico injetor (21) com urna· 1en·te de aumento quanto a


qualquer obstrução no seu orifício ou qualquer evidência de ava-
ria na saliência cônica do bico. Use ar comprimido para remover
qualquer obstrução e examine o orifício para assegurar-se de que
ele está livre. Manuseie com cuidado o bico injetor a firnde evi-
tar pressão ou pancada na sua ponta. Não lixe nem raspe os depó-
sitos da superfície. Depois de limpo, aconselha-se guardar o bi-
• i
co injetor em um saco de polietileno __ at.é ~µe seja reinstalado. 1

j. Substitua o bico injetor quandtr~a revisão geral.

1. Verifique o conjunto do suporte do bico injetor quanto a roscas


danificadas na conexão do tubo e quanto a dobrasourachaduras na
linha de combustível ou carcaça deformada. Verifiqu_e a válvula
solenóide quanto à continuidade, conectando um ohmímetro entre os
condutores .. Urna leitura de 15 a 40 ohms deve ser obtida sob tern-
PE;ratura ambiente. Caso contrário, isto e, se a leitura não fi-
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. [EflTi)[8J•[g][]{JJ]fIB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zz

car dentro de~tes limites deve ser substituído.

NOTA

Pode-se testar o jato do bico injetor (21)


instalando-o no suporte e conectando o tubo
de combustível a uma fonte de pressão de
7 psi. A forma do jato em ângulo cônico de-
ve ser invariável, com igual dispersão em
todas as direções; Tenha o cuidado de manter
o combustível atomizado longe de fogo.

m. Retire, uma de cada vez, as escovas do motor do ventilador, re-


movendo primeiramente a tampa que as cobre e, em seguida, reti-
rando as escovas das guias. Remova qualquer matéria estranha que
haja na guia da escova ou no coletor, com jatos de ar comprimido
filtrado. Verifique o desgaste da escova (consulte o paJ;ágrafo
13-25). Verifique o coletor quanto à existência de sulco provo-
cado pela escova, corrosão ou queimaduras. A superfície do cole-
tor deve apresentar-se lisa e com coloração marrom claro.
Substitua o motor, caso o coletor ou outras peçasapresentemava-
rias.

n. Verifique o motor do ventilador do ar de combustão conforme des-


crito anteriormente.

o. Verifique o rotor do ventilador quanto a partes quebradas ou pa-


lhetas entortadas, substituindo-o em qualquer destas condições.

13-62. ENSAIO

Os ensaios abaixo enumerados devem ser executados segundo as instru-


ções contidas nos parágrafos seguintes:

a. Verifique os mptores do ventilador do sistema ·ae ventilação e do


ar de combustão quanto à rotação adequada e solicitação de cor-
rente elétrica.

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fEfl11){8)-[BJ[JJJJ[JB
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazz

1. Conecte o motor a uma fonte de força de 12 volts voe. O movi-


mento de rotação deve desenvolver-se em sentido anti-horário
quando o motor é visto do lado do eixo.

2. Ambos os motores devem girar com uma velocidade aproximada de


7. 500 RPM. A solicitação de corrente elétrica deve ser de 5
amperes, aproximadamente.

3. Caso a solicitação de corrente seja excessiva ou a rotação do


motor seja muito baixa, troque as escovas. Verifique novamen-
-te a solicitação de corrente e a rotação, depois que as esco-
vas foram amaciadas adequadamente (consulte o parágrafo 13-27,
item "b").

4. Se após trocadas as escovas o funcionamento do motor ainda


continuar insatisfatório; substitua-o.

NOTA

Os testes para os motores acima descritos


devem ser realizados sem que o alojamento do
ventilador esteja montado. Esta recomenda-
ção é válida para os motores do sistema de
ventilação e do ar de combustão.

b. Verifique o conjunto do tubo de combustão (7) quanto a vazamen-


tos, conforme os seguintes procedimentos:

1 • Use uma placa de vedação de espessura· aproximada de 3 •2 mm


(1 /8 pol.), que terá a finalidade de vedar a abertura da câ-
mara de combustão no conjunto do tubo (veja a figura 13-16).
Coloque uma gaxeta de borracha na base da placa e fixe-a com
seis parafusos.

2. Vede todos os orifícios e aberturas restantes,comexceção da-


quela que será usada para a conexao da fonte de pressão (veja
a figura 13-16). Use tampões de borracha conforme mostrado. O
tubo de entrada do ar de combustão pode ser bem vedado se for

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. [E!ffi]mJ•(ãJ{J{JJfIB Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zr.

usado um tampão brocado e urna braçadeira. As demais aberturas


podem ser vedadas com bujões de expansão. A vedação usada no
tubo de descarga deve ter um formato tal que não def_orme o tu-
bo do contactor manométrico, que se projeta para o interior do
tubo de descarga.
3 .. Instale bujões e tampões em todas as aberturas, exceto naque-
la que recebe o contactor manométrico do ar de combustão (qual-
quer abertura pode ser usada para conectar a fonte de pressão
de ar; todavia, deve-se aar preferência à abertura do contac-
tor manométrico do ar de combustão. A abertura de dreno, nor-
malmente é classificada em segundo lugar para esse tipode co-
nexão).

4. Conecte a fonte de ar regulado à abertura que nao foi vedada


e aplique urna pressão de cerca de 3 a 5 psi no conjuntodotu-
bo de combustão.

5. Mergulhe o conjunto do tubo de combustão em agua por vários


minutos, observando se aparece bolhas .de ar, o que indica
~-

existir vazamentos. Não é permitido nenhum vazamento no con-


junto do tubo de combustão. Nenhuma solda ou reparos nas sol-
das são permitidos no conjunto do tubo de combustão.

c. O contactor manométrico do ar de combustão deve ser testado da


seguinte forma: ·~

1. Conecte à abertura do contactor urna linha ajustável de pres-


sao de ar que possa ser controlada numa variação depressão de
O a 5,0 psi (máximo) de água, instalando um manômetro de água
e urna válvula de agulha adiante do contactor. O contactor de-
ve ser testado na posição de 45° conforme ilustrado na figurá
13-17.

2. Conecte um ohmímetro entre os terminais do contactor, afim de


determinar b momento exato de seu fechamento.

3. Aplique pressão de ar, de modo a permitir que ela aumente va-


garosamente a partir de zero. Os contatos do contactor devem
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!EllfTlml•[ãJf](fJ)IJB
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :rr

fechar-se quando o manômetro indicar a pressão de O ,5 ± O, 1


polegadas de água.

NOTA

A tampa do contactor manométrico é dotada de


um furo de sangria de pressão diferencial,
que deve permanecer aberto para a atmosfera
durante o ensaio.

4. Faça vários ensaios para assegurar-se da seguran~o -<!{mtac-


tor. Esteja certo também de aumentar e diminuir vagarosamente
a pressão de ar, a fim de que sejam registradas as indicações
exatas.

5. Caso haja necessidade de ajustes, gire o parafuso de regula-


gem no sentido horário para aumentar e no sentido anti-ho-
rário para diminuir.

d. A linha de combustível e o tubo de blindagem da linha de combus-


tível devem ser testados quanto a vazamentos da seguinte forma:

1. Aplique uma pressão de 20 psi de ar comprimido e filtrado na


tomada de dreno da blindagem, localizada próxima à abertura
rosqueada do bico injetor.

2. Mergulhe em água limpa o conjunto de alimentação de combustí-


vel e do suporte do bico injetor, mantendo abertas a entrada
de combustível e a abertura do bico injetor.

3. Observe se há formação de bolhas de ar evidenciando vazamento.


Se aparecerem bolhas em quaisquer das conexões de combustível,
há vazamento no tubo de combustível. Se aparecerem bolhas no
tubo da blindagem, na sua parte externa ou na junção de uma
das extremidades do tubo, há vazamento.

4. Em qualquer dos casos acima deve-se substituir o conjunto de


suporte do bico injetor e toda a linha de alimentação do com-
, bustivel.
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. [Efffi)[E)-[HJ[](g)fIB Sistema de Aquecimento e Ventllação
seneca :rz

1. Conjunto do aquecedor
2. Conjunto da ignição
3. Vibrador da ignição
4. Bobina de indução
5. Conjunto da camisa
6. Conjunto da câmara de combustã'o
0 7. Conjunto do tubo de combustã'o
8. Grupo de alimentação de combus-
tível e conjunto de suporte do bico
injetor .
9. Caixa de blindagem inferior da vál-
vula solenóide
10. Caixa de blindagem superior da vál-
vula solenóide
11. Conjunto do ventilador do sistema
~2931 \ ,-.·- de ventilação

. \_~-, 12. Alojamento do ventilador


13. Conjunto do motor do sistema de
ventilação
'\ , 14. Tampa da escova
15. Escova do motor
16. Adaptador
17. Ventilador do sistema de ventilação
18. Capacitor
19. Conjunto de suporte do motor
20. Parafuso
21. Bico injetor de combustível
22. Válvula solenóide do combustível
23. Cotovelo adaptador
24. Intemiptor cíclico
25. Contactor térmico de superaqueci-
mento
26. Contactor manométrico
27. Gaxeta do contactor térmico de
superaquecimento
28. Gaxeta
29. Gaxeta
30. Gaxeta
31. Gaxeta de asbesto
32. Vela de ignição
33. Cotovelo
" 34. Cotovelo
35. Barra de terminais
36. Isolante da barra de terminais
37. Niple
38. Porca
39. Ilhó
40. Ilhó
41. Ilhó

Figura 13-18. Vista Explodida do Conjunto do Aquecedor (30.000 BTU)

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Seção XIII ~EMBRAER
[Ef1r[}/ffj•fff]{/(JJJ[Jfj
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz

l. Conjunto do aquecedor
2. Conjunto da ignição
3. Vibrador da ignição
4. Bobina de indução
5. Conjunto da camisa
6. Conjunto da câmara de combustã'o
7. Conjunto do tubo de combustão
8. Grupo de alimentação de combus-.
tível e conjunto de suporte do bico
injetor
9. Caixa de blindagem inferior da vál-
vula solenóide
10. Caixa de blindagem superior da vál-
vula solenóide
11. Conjunto do ventilador do sistema
de ventilação
12. Alojamento do ventilador
13. Conjunto do motor do sistema de
ventilação
14. Tampa da escova
15. Escova do motor
47 16. Adaptador
17. Ventilador do sistema de ventilação
18. Capacitor
19. Conjunto de suporte do motor
20. Elemento de fixação
21. Bico injetor de combustível
7 22. Válvula solen6ide de combustfrel
23. Cotovelo adaptador
24. lnte171lptor cíclico
---------·--Ji 25. Contactor térmico de superaqueci•
mento
26. Contactor manométrico
27. Gaxeta do contactor térmico de
superaquecimento
11
28. Gaxeta
29. Gaxeta
30. Gaxeta
31. Gaxeta de asbesto
li
32. Vela de ignição
33. Cotovelo
34. Cotovelo
35. Barra de terminais
36. Isolante da barra de terminais
37. Niple
38. Porca
39. llhó
40. llhó
41. Arruela
42. Parafusos
43. Elementos de fixação
44. Suporte do cabo-massa
45. llhó
46. llhó
4 7. Ilhó
48. Horím~tro

Figura 13-19. Vista Explodida do Conjunto do Aquecedor (45.000 BTU)

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~EMBRAER Seção XIII
-rEnrnrm-rmrIIlJB Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca::cz-

e. Os jatos do bico injetor de combustível (21) (figura 13-18ou 13-


19) devem ser testados da seguinte maneira:

1. Instale o bico injetor na linha de alimentação de combustível


e no seu suporte. Conecte o tubo de combustível na válvula
solenóide, conectando-a a urna fonte de pressão de combustível
de 7 psi.

2. Ligue os condutores do solenóide a uma bateria de 12 volts. Co-


necte também um interruptor na linha para abrir e fechar a vál-
vula solenóide, quando assim se desejar.

3. Estando o interruptor fechado (válvula solenóide energizada)


e a linha de combustível aberta, verifique a forma dos jatos
de combustível que deve ser cônica e a dispersão do combustí-
vel deve ser uniforme em todas as direções.

ATENÇÃO
1
Mantenha os jatos atomizados de combustível
longe de fogo.

4. Energize e desenergize a válvula solenóide várias vezes. O ja-


to de combustível deve parar a cada vez que a válvula seja
desligada. Na ponta do bico injetor, não deve haver sinais de
mais de uma ou duas gotas de combustível.

5. Caso os jatos de combustível se apresentem deformados, verifi-


que se não há obstruções no bico injetor e limpe-o conforme as
instruções dos parágrafos 13-61, item "i" ou 13-72.
Se após esta providência não houver melhora na forma dos jatos
de combustível, deve-se substituir o bico injetor.

6. Se o combustível continuar pingando depois de cada operaçao,


significa que a válvula solenóide não está• fechando correta-
mente, sendo necessário substituí-la.

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Seção XIII --EEMSRAER
fEU11]{gJ-f.SJflJJm
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecan

13-63. REPAROS NO CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTÃO

Nenhuma solda ou reparo em solda no conjunto do tubo de combustão


são autorizados.

13-64. MONTAGEM DO AQUECEDOR (30.000 BTU) (veja a figura 13-18)

a. Fixe o niple (37) e o cotovelo (34) à válvula solenóide de com-


bustível (22), caso tenham sido removidos durante a desmontagem.

b. Introduza o motor do ventilador do sistema de ventilação (13) no


conjunto de suporte do motor (19). Deslize o rotor do ventilador
(17) na extremidade do eixo do motor e gire-o até que o parafuso
de retenção se alinhe com o lado achatado do eixo do motor. Aper-
te o parafuso de retenção apenas o suficiente para gue fique no
lugar.

c. Fixe o capacitor (18) e o conjunto de condutores ao suporte do'


motor ( 19) , com o parafuso e a arruela de pressão. Assegure-se da
perfeita ligação ã massa nesse local.

d. Introduza esse conjunto no alojamento do ventilador (12), posi-


cionando-o de tal modo que o parafuso se alinhe coma abertura do
anel interno do conjunto de suporte do motor (19). Esse parafuso
é usado para fixar e alinhar o motor no suporte.
e .. Coloque a. arruela lisa e a de borracha posicionadas entre os can-
tos angulares do suporte do motor (19) e o alojamento do ventila-
dor ( 12) •

f. Assegure-se de· que todos os condutores estão guiados nos ilhós,


do modo corno se encontravam antes da desmontagem. Coloque então
os dois parafusos, as arruelas lisas e os novos ilhós nos dois
cantos inferiores, fixando o conjunto de suporte do motor (19).
A seguir, coloque no canto superior do conjunto de s?portedorno-
tor (19), o ilhó, a arruela lisa, a porca e o parafuso.

g. Coloque o conjunto de suporte do. motor (19), centrado no aloja-


m~nto do motor e aperte o parafuso de fixação. O motor do venti-

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. [EIJ1Tl[B]-[RJ{]{D)(fB
seneca:rz. Sistema de Aquecimento e Ventilação

lador (13) deve estar posicionado no conjunto de suportedomotor


(19), a fim de que o rotor do ventilador (17) se localize corre-
tamente no alojamento do ventilador (12). o rotor do ventilador,
uma vez posicionado, deve girar livremente sem tocar aplaca per-
filada existente no interior do alojamento do ventilador. Aperte
os parafusos de fixação (Allen) e gire o rotor do ventilador com
as mãos, para verificar se gira livremente sem tocar em qualquer
superf icie. A seguir, aplique ao motor a tensão adequada para
acioná-lo e proceda a uma verificação final da liberdade de mo-
vimento do ventilador.

h. Fixe o adaptador (16) da entrada de ar na extremidade do aloja-


mento do ventilador ( 12) com os três parafusos e as arruelas de
pressão.

i. Coloque uma nova gaxeta de asbesto (31), posicionada no duto· de


descarga; abra a camisa (5) na junção e introduza cuidadosamente
o conjunto do tubo de combustão (7). Tenha o cuidado de verificar
se o tubo do contactor manométrico não encosta no duto de descar-
ga e se a gaxeta de asbesto (31) está localizada corretamente.
Feche a abertura do conjunto da camisa, instale os parafusos e
arruelas de pressão para fixá-lo na junção (há dois cabos-massa
sob esses parafusos. Veja as anotações feitas durante a desmon-
tagem). Verifique se a lingüeta e a ranhura estão em boas condi-
ções na junção e se as duas partes se ajustam corretamente.

j. Instale os suportes dos condutores nos locais anotados durante


a desmontagem.

1. Retire o bico injetor de combustível (21) do saco de polietileno,


instale no seu suporte e aperte-o com um torque de 75 a 100 lb.
pol. ~ muito importante que o bico injetor seja apertado comes-
se torque, pois um torque inadequado pode causar o funcionamento
incorreto do aquecedor e ocasionar vazamentos.

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Seção XIII ~EMBRAER
!EfiTil8J·[8}[J{Jl]m
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazr

O bico injetor é dotado de urna saliência mui-


to sensível na parte dianteira. Se essa área
for atingida por um objeto que lhe cause en-
talhes ou destrua o seu contorno original,
deve,-se substituir a peça. O bico injetor
nao pode ser desmontado para limpeza.

m. Instale a gaxeta (30) e a câmara de combustão (6) no tubode com-


bustão (7). Fixe com os parafusos e arruelas .

. n. Instale a conexão na extremidade do tubo de combustível do bico


injetor, -através da abertura na camisa (5) e fixe o suporte do
bico injetor no conjunto da câmara de combustão (6), com os dois
parafusos e arruelas de pressão. Talvez seja necessário dobrar li-
geiramente na sua sede o tubo de combustível, para permitir o
alinhamento dos furos dos parafusos. Esteja certo de que está
usando uma gaxeta nova (28).

o. Usando uma nova arruela de vedação, instale a vela (32) e aperte


com um torque de 28 lb.pé. Instale o ilhó de borracha (39)naca-
misa em volta da vela de ignição.

p. Monte o conjunto de ignição (2) no conjunto da camisa (5), fixan-


do-o com quatro parafusos e arruelas de pressão. Conecte o con-
dutor de alta tensão na vela de ignição e aperte-o com um torque
de 20 lb.pé.

q. Instale o contactar térmico de superaquecimento (25) e as gaxe-


tas espaçadoras (27), no conjunto da camisa (5), fixando-os com
dois parafusos, arruelas de pressão e lisas. Aperte os parafusos
com firmeza.

r. Instale o interruptor cíclico (24) no conjunto da camisa (5) e fi-


xe-o com dois parafusos, arruelas de pressão e lisas.

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. ~flf0[8)-tnJfJJ](JE
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca:rz·

s. Coloque em posição na camisa (5) o isolante da barrade terminais


(36) e, logo a seguir, a barra de terminais (35). Fixe ambas as
peças com dois parafusos e arruelas de_ pressão. Os dois parafu-
sos localizam-se nas extremidades da linha diagonal da barra de
terminais.

t. Coloque a conexão de combustível centrada na abertura da camisa.


Posicione a gaxeta (29) e a arruela da blindagem da conexão de
combustível. A seguir, coloque a porca (38) e aperte-a coma mão.
Introduza urna chave de boca de 3/4" na parte interna da camisa e
ao mesmo tempo que estiver segurando a .conexão do tubo de combus-
tível, aperte a porca (38) com urna chave de encaixe de 3/4". Ins-
tale o cotovelo (34) e o solenóide de combustível.

u. Gire o contactor manométrico (26) na conexão rosqueada do tubo de


ar de combustão e apertis-o,.firmemente.

v. Conecte o tubo da conexão em cotovelo (33), no contactor manomé-


trico (26) do ar de combustão.

x. Instale a fiação elétrica e conecte todos os condutores nos seus


respectivos terminais (Gonsulte o Diagrama da. Fiação Elétrica,
figura 13-7). Coloque o ilhá de borracha (41) (figura 13-18) po-
sicionado na camisa (5); coloque o conjunto do ventilador do sis-
tema de ventilação ( 11) na extremidade da camisa. Rosqueie o ter-
minal de desconexão rápida na fiação, através do ilhóe conecte-o
ao conector de encaixe do condutor do motor.

y. Posicione o alojamento do ventilador na camisa (5) e fixe-o com


quatro parafusos (20), caso tenham sido removidos durante ades-
montagem. Esse serviço é executado com maior facilidade com os
parafusos (20) enroscados nqs primeiros fios de rosca, enquanto
o alojamento do ventilador é girado para seu lugar, de modo a per-
mitir o encaixe dos parafusos nas aberturas da bordado alojamen-
to do ventilador. Aperte todos os parafusos com firmeza.

z. Instale o cotovelo adaptador (23) com o parafuso.

a. a. Fixe com os parafusos a blindagem superior da válvula solenóide de

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[E[1fj)[H)-[ff]fJJJJIJB t
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Sistemà de Aquecimento e Ventilação seneca :rr !

combustivel (10). Certifique-se também da instalação doilhóde


borracha (40).

13-65. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO


(30. 000 BTU) {veja a figura 13-20)

a. Coloque o espaçador {2 4) na extremidade do eixo do motor e fixe


o conjunto do motor (25) na placa traseira (20), comas duas por-
cas (21), arruelas lisas (22) e arruelas de pressão (23).

b. Deslize o rotor do ventilador (19) no·eixo do motor e aperte le-


vemente o parafuso de retenção na superficie achatada do eixo do
motor.

c. Coloque o alojamento do ventilador (15) posicionado na placa tra-


seira (20) e instale os parafusos (16) e as arruelas de pressão
{ 1 7) •

d. Coloque o supressor de ruídos do rádio {11) no seu local deter-


minado, com o parafuso ( 12) e a arruela de pressão {13) . O ter-
minal-massa do condutor do motor (28) pode ser ligado à braçadei-
ra-suporte do motor (3).

e. Fixe com três parafusos (9) e arruelas de pressao (10) o flange


(8) e o adaptador da entrada de ar (2) do ventilador ao alojamen-
to do ventilador (15).

f. Sol te o parafuso de retenção (Allen) do rotor do ventilador (19) e


desloque o rotor ao longo do eixo do motor até que se aproxime da
entrada do alojamento do ventilador (12). Aperte com firmeza o
parafuso de fixação. O rotor do ventilador deve girar livremente,
sem tocar o flange, quando funcionar em rotação total. Gire oro-
tor do ventilador com as mãos, a fim de verificar se gira livre-
mente; a seguir, aplique ao motor a tensão adequada para acioná-
lo e verifique novamente a liberdade de movimento do ventilador ..

g. Deslize o adaptador da saída de ar (5) na saída do alojamento do


ventilador ( 15) , instale os dois parafusos {6) e as arruelas de
pressão (7).
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. [Efli11{8)•(HJ{j{gJfm
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zz -

13-66. MONTAGEM DO AQUECEDOR (45.000 BTU) (veja a figura 13-19)

a. Fixe o niple (37) e o cotovelo (34) à válvula solenóide de com-


bustivel (22), caso tenham sido removidos durante a desmontagem.

b. Introduza o motor do ventilador do sistema de ventilação (13) no


conjunto de suporte (19). Deslize o rotor do ventilador (17) .na
extremidade do eixo do motor e gire-o até que o parafuso se ali-
nhe com o lado achatado do eixo do motor. Aperte o parafuso de
fixação apenas o suficient~ para que fique no lugar.

c. Fixe o capacitor (18) e o conjunto de condutores ao suporte do


motor (19) com o parafuso e a arruela de pressão. Assegure-se da
perfeita ligação à massa nesse local. Instale.o suporte-massa (44)
e três novos elementos de fixação (43).

d. Introduza esse conjunto no alojamento do ventilador (12).

e. Assegure-se de que todos os condutores estão guiados nos ,ilhós,


do modo como se encontravam antes da desmontagem e, então, fixe o
conjunto no alojamento com os três parafusos (45).

f. O motor do ventilador (13) deve estar posicionado no conjunto de


suporte do motor (19), a fim de que o rotor do ventilador (17) se
localize corretamente no alojamento do ventilador (12).
O rotor do ventilador, uma vez posicionado, deve girar livremen-
te sem tocar a placa perfilada existente no alojamento do venti-
lador. Aperte os parafusos de fixação (Allen) e gire o rotor do
ventilador com as mãos, para verificar se gira livremente, sem
tocar em qualquer superfície. A seguir, aplique ao motora tensão
adequada para acioná-lo e proceda a uma verificação final da li-
berdade de movimento do ventilador.

g. Fixe o adaptador ( 1 6) da entrada de ar na extremidade do aloja-


mento do ventilador (12) com três parafusos e arruelas de pres-
sao.

h. Coloque uma nova gaxeta de asbesto (31) posicionada na saída do


duto de descarga; abrindo a camisa (5) na junção, introduza cui-

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Sistema de Aquecimento e Ventilação
/Errrtl{ff}•rmtlflflrm
seneca :rz

dadosamente o conjunto do tubo de combustão (7). Tenha o cuidado


de verificar se o tubo do contactor .manométrico não encosta no
duto de descarga e se a gaxeta de asbesto ( 31) está posicionada
corretamente. Feche a abertura do conjunto da camisa e instale os
parafusos para fixá-.la na junção (o condutor do solenóide é li-
gado à massa sob um destes parafusos. Consulte as anotações fei-
tas durante a desmontagem) . Assegure-se de que a junção está em
boas condições e de que as duas partes se ajustam corretamente.

i. Instale os suportes dos condutores nos locais anotados durante a


desmontagem.

j. Retire o bico injetor de combustível (21) do saco de polietileno,


instale no suporte e aperte-o com um torque de 75 a 100 lb.pol.
t muito importante que o bico injetor seja apertado com esse tor-
que, pois. um torque inadequado poderá causar o funcionamento in-
correto do aquecedor e ocasionar vazamentos.

O bico injetor é dotado de uma saliência


muito sensível na sua área dianteira. Se es-
ta área for atingida por um objeto que lhe
cause entalhes ou destrua o seu contorno ori-
ginal, substitua-o.

1. Instale uma nova gaxeta ( 30) , a câmara de combustão ( 6) no tubo


de combustão (7) e fixe com os seis parafusos.

m. Instale a conexão na extremidade do tubo de combustível do bico


injetor, através da abertura na camisa (5) e fixe o suporte do
bico injetor no conjunto da câmara de combustão (6) com os dois
parafusos. Talvez seja necessário dobrar ligeiramente o tubo de
combustível, a fim de. se conseguir o perfeito alinhamento dos
orifícios dos parafusos. Não deixe de colocar uma gaxeta (28) no-
va.

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seneca zz-

n. Coloque a vela de ignição (32) com uma arruela nova e aperte-a


com um torque de 28 lb.pé. Instale também o ilhóde borracha (39)
na camisa, em volta da vela de ignição.

o. Monte o conjunto de ignição (2) no conjunto da camisa (5), fixan-


do-o com os quatro parafusos. Conecte o condutor de alta tensão
da vela de ignição e aperte-o com um torque de 20 lb.pé.

p. Instale o contactar térmico de superaquecimento _(25) e a gaxeta


espaçadora (27) no conjunto da camisa (5), fixando com os dois
parafusos. Aperte os parafusos com firmeza.

q. Instale o interruptor cíclico (24) no conjunto da camisa (5) e


fixe-o com os dois parafusos.

r. Coloque na camisa (5) o isolante da barra de terminais (36) e lo-


go a seguir, a barra de terminais (35). Fixe ambas as peças -com
os dois parafusos.

s. Coloque a conexão de combustível centrada na abertura da camisa.


Posicione a blindagem inferior do solenóide (9) com a gaxeta (29)
e arruela (41); a seguir, coloque a porca (38) e aperte-a com os
dedos. Introduza uma chave de boca de 3/4" no interior da camisa
e ao mesmo tempo que estiver segurando a conexão do tubo de com-
bustível, aperte a porca (38) com uma chave de encaixe de 3/4".
Instale o cotovelo (34) e o solenóide de combustível (22). Evite
torcer ou avariar o condutor elétrico. Instale os condutores elé-
tricos através do ilhó de borracha da blindagem inferior do so-
lenóide ( 9) •

t. Rosqueie o contactar manométrico (26) na conexão do tubo de ar de


combustão e aperte-o firmemente.

u. Instale o ilhó de borracha (47) na linha do contactar manométri-


co. Conecte o tubo da conexão em cotovelo (33) no contactar ma-
nométrico (26) do ar de combustão.

v. Instale a fiação elétrica e couecte todos os condutores nos seus


respectivos terminais (consulte o Diagrama da Fiação Elétrica,
figura 13-7). Coloque o ilhó de borracha (45) (figura 13-19) po-
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Seção XIII --EEMBRAER
/ErrrDIHJ·rm.tmB
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :rz

sicionado na camisa (5); coloque o conjunto do ventilador do sis-


tema de ventilação (11) na extremidade da camisa.
Rosqueie o terminal de desconexão rápida nos condutores elétricos
do motor, através do ilhó de borracha. e ligue-o ao conector de
encaixe da fiação.

x. Posicione o alojamento do ventilador na camisa (5) e fixe-o- com


quatro parafusos (20), caso tenham sido removidos durante ades-
montagem. Esse serviço é executado com maior facilidade com os
parafusos (20) enroscados nos primeiros fios de rosca, enquanto
o alojamento do ventilador é girado para seu lugar, de modo a
permitir o encaixe dos parafusos na abertura chanfrada da borda
do alojamento do ventilador. Aperte todos os parafusos com fir-
meza.

y. Instale o cotovelo adaptador (23) com o parafuso.

z. Depois de instalado o aquecedor no avião e estando conectada a


linha de combustível, instale a caixa de blindagem superior do
solenóide (10) com os parafusosw Certifique-se também da coloca-
ção do ilhó de borracha (40).

13-67. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR DO AR DE COMBUSTÃO


( 45. 000 BTU) (veja a figura 13-21)

a. Coloque o espaçador (15) na extremidade do eixo do motor e fixe


o conjunto do motor (5) à metade interna do alojamento do venti-
lador (8) com duas porcas ( 17) , arruelas lisas ( 16) e de pressão.

b. Deslize o rotor do ventilador (7) no eixo do motor e aperte.leve-


mente o parafuso de fixação (6) na superfície achatada do eixo do
motor.

c. Posicione as metades interna (8) e externa (3) do alojamento do


ventilador e instale os parafusos (18).

d. Fixe o supressor de ruídos de rádio (10) no local determinado com


o parafuso. O terminal do cabo-massa do motor pode ser conectado

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.[€tmJ[B)•(gJ{j{JJ)fm
seneca zz - Sistema de Aquecimento e Ventilação

à braçadeira-suporte do motor do ventilador do ar de combustão


( 1 3) •

e. Solte o parafuso de fixação (Allen) no rotor do ventila.dor (7) e


desloque o rotor ao longo do eixo do motor até que se aproxime da
entrada do alojamento do ventilador. Aperte com firmeza o parafu-
so. O rotor deve girar livremente, sem tocar o f lange, quando
funcionar em rotação total. Gire o rotor com as mãos para veri-
ficar se gira livremente; a seguir, aplique ao motor a tensão ade-
quada para acioná-lo e verifique novamente a liberdade de movi-
mento do ventilador.

f. Fixe o adaptador da entrada de ar do ventilador (2) no alojamen-


to do ventilador (3) com o parafuso (18).

13-68. PROCEDIMENTOS DE ENSAIO

13-69. INFORMAÇÕES GERAIS

Todos os componentes devem ser testados depois da revisão geral, a


fim de garantir seu funcionamento correto. Algumas oficinas podem
nao ter instalações completas de ensaios para medidas de fluxo de
ar, quedas de pressão e outros fa~ores que seriam testados em labo-
ratório. Caso esses ensaios não possam ser feitos, instale o aquece-,
dor e verifique o funcionamento no solo e em vôo, para constatar a ::
normalidade de operação do conjunto. Nas oficinas onde haja equipa-
mentos completos de ensaio e onde uma verificação operacional com-
pleta possa ser realizada, deve ser obedecida a rotina dos testes
descrita nos parágrafos subseqüentes.

13-70. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS (veja a figura 13-22)

a. Uma bancada improvisada para fixar o aquecedor durante o ensaio.


O aquecedor deve ser colocado a uma distância suficiente de ma-
terial ou atmosfera com combustível, a fim de evitar riscos. De-
ve-se escolher um local onde a descarga possa serdispersada. Não
adapte uma extensão mui to longa ao duto de descarga do aquecedor.
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Seção XIII -.(EMBRAER
Sistema de Aquecimento e Ventilação IE/JITJmJ•[iJ[JUJ}fm
senecazz

-~li

1. Conjunto do motor e do ventilador 13. Arruela de pressão -AN936A6 26. Escova


do ar de combustã'o 14. Luva para altas temperaturas 27. Tampa da escova
2. Adaptador da entrada de ar do ven- 15. Alojamento do ventilador 28. Terminal pré-isolado
tilador 16. Parafuso-AN530-6R6 29. Suporte do terminal
3. Suporte. de montagem do ventilador 17. Arruela de pressã"o - AN936A6 30. Conjunto do termostato ajus-
do ar de combustã'o 18. Gaxeta da placa traseira tável do duto
4. Motor e ventilador do ar de combus- 19. Ventilador do ar de combustão 31. Alavanca do termostato ajus-
tão 20. Placa traseira tável do duto
5. Adaptador da saída de ar 21. Porca de aperto automático - 32. Parafuso -AN565 D8 H3
6. Parafuso - AN5 30-6R6 AN345-10 33. Tampa do termostato ajustá-
7. Arruela de pressão- AN936A6 22. Arruela lisa - AN960-10L vel do duto
8. Flange da entrada 23. Arruela de pressão - AN936-310 34. Termostato ajustavel do duto
9. Parafuso - AN530-6R6 24. Espaçador 35. Espaçador
10. Arruela de pressão - AN936A6 25. Motor do ventilador do ar de com-
11. Capacitor bustío
12. Parafuso - AN530-6R6

Figura 13-20. Vista Explodida do Conjunto do Motor e do Ventilador


do Ar de Combustão (30.000 BTU)

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·[EUTiJ[ff]-rmJJJIJB Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz

13

21

- - y22
~-~
23

1. Conjunto do motor e do ventilador 7. Ventilador do ar de combustão 16. Arruela lisa


do ar de combustão 8. Metade interna do alojamento do 17. Porca de aperto automático•
2. Adaptador da entrada de ar do ven• ventilador AN345-10
tilador 9. Suporte do terminal 18. Parafuso
3. Metade externa do alojamento do 10. Capacitor 19. Espaçador
ventilador 11. Escova 20. Termostato ajustável do duto
4. Motor e ventilador do ar de com- 12. Tampa da escova 21. Tampa do termostato ajustá-
bustão 13. Suporte de montagem do ventilador vel do duto
5. Motor do ventilador do ar de com- do ar de combustão 22. Parafuso AN565 DS H3
bustão 14. Condutor elétrico 23. Alavanca do termostato ajus-
6. Parafuso de retenção do ventilador 15. Espaçador tável do duto

Figura 13-21. Vista Explodida do Conjunto do Motor e do Ventilador


do Ar de Combustão (45.000 BTU)

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Seção XIII -<EEMBRAER
{E01T){g}-[S]{]{QJ(IB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
senecazz

MANÔMETRO DO AR
DE COMBUSTÃO.
VENTILADQR DE MANÔMETRO DO AR
COMBUSTÃO DE VENTILAÇÃO

CONTAC]OR ---MÍNIMO 60.96cm(24")--i


MANOMETRICO
ENTRADA PE TERMÕMETRO
COMBUSTIVEL
(DA BOMBA) CONTACTOR TÉRMICO
DE SUPEftAQUECIMENTO
'------<•►

--+----- APROXIMADO
15.24 cm (6•).

ORIFICIO DE DIÂMETRO
DE 5,71cm (2 25•).
TERMOSTATO AJUSTÁVEL
VENTILADOR DO DUTO.
DO SISTEMA
DE VENTILA O
12 VOLTS
CC

Figura 13-22 .. Montagem Sugerida do Ensaio de Operação do Aquecedor .


.--• ---- -------- --- --- --- --- -- --- ------ - - - ---- -- -
''
'
1

VINTILADOII DO SISTEMA
OI YENTILAÇ.CO.

'
1

+-- -------- FIAÇlo EXTERNA---------------------------------------i


1
1

12.VOLTS
CC
I•

SUf'IIISSO,t
OE IIUlpOS
DO RADIO

1 IIIT(MUPTOII
l DA PftESSIO
~ OE IMPACTO

~~~ó~
SU"°RAQUECJMENTO

INTtltftUPTOII DE
CANCELAMENTO
COfl'CIONALt
♦----------------------------------------- - - ·------ -- .. _____ J
' - - - - - - d •• , t>----=ir.i':i>---jr,
\..:__/
' 1/ENTILADOII
DO AII OE
COlll9UST.IO
'. UNIDADE DE AQUECIMENTO _________________________ _

Figura 13-23. Ligações Elétricas para o Ensaio de Operação do Aque-


cedor
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. [ErmJfBJ•[iJ{J[Jf)rtB
seneca zz. Sistema de Aquecimento e Ventilação

b. Uma fonte de combustível com capacidade de regulagem de 7 psi.

c. O ventilador do ar de combustão a ser usado no aquecedor deve ser


o mesmo usado no ensaio.

d. Uma fonte de alimentação elétrica de 12 volts, que pode ser um


gerador de corrente contínua com um reostato, amperímetro e um
voltímetro ligados à linha, para controlar e indicar a solicita-
ção de corrente e a tensão de saída.

e. Dois manômetros de água (cóm coluna de agua de O a 5, O polegadas,


para medir a pressão no tubo do ar de ventilação e no fluxo do ar
de combustão) .

f. Um pequeno duto a ser acoplado na extremidade de saída do aque-


cedor. Este duto deve ter um comprimento mínimo de 609,6mm (24")
e o mesmo diâmetro do aquecedor a ser ensaiado. Um orifício. de
57,1 mm (2,25") de diâmetro deve ser localizado no centro da ex-
tremidade de saída. Deve-se prever aberturas para encaixe do ter-
mômetro, do termostato ajustável do duto e um ponto de tornada es-
tática podem ser ligados conforme mostra a figura 13-22.

g. Um termômetro com escala de 260°c (SOOºF).

h. Um indicador de pressão do combustível.

i. Uma fonte regulável de ar comprimido a ser usada quando for rea-


lizado o ensaio final de vazamentos.

13-71. ENSAIO OPERACIONAL (NO BANCO DE PROVA)


(veja as figuras 13-22 e 13-23)

a. Conecte o aquecedor, obedecendo a montagem sugerida parao ensaio


na figura 13-22. Certifique-se de que o ventilador do ar de com-
bustão está montado com firmeza e que o aquecedor está fixado com
braçadeira à bancada de montagem.

b. Coloque o termostato ajustável do duto no tubo metálico de pro-


longamento, no local determinado na figura 13-22.

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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENT.E

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~EMBRAER Seção XIII
. /ErrrDlBJ•rmJ1)(JB Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz·

c. Conecte o aquecedor e seus .componentes conforme mostraodiagrama


das conexões elétricas, figura 13-23. O interruptor da fonte de
energia elétrica deve estar desligado.

d. Conecte a fonte de energia ao aquecedor.

e. Desconecte o condutor do terminal n9 3 da barra de terminais do


aquecedor para evitar seu funcionamento e ligue o interruptor da
fonte de energia para verificar o funcionamento dos ventiladores.
Os ventiladores do ar de combustão e do sistema de ventilação de-
vem girar à rotação máxima, sem qualquer interferência do rotor
do ventilador. Se qualquer um dos ventiladores não funcionar, lo-
calize e elimine o defeito, antes de prosseguir com o ensaio.

f. Conecte um voltímetro no lado aberto do terminal do contactor ma-


nométrico do ar de combustão à massa, para determinar se o contac-
tor está fechado, fato que será indicado pela leitura da tensão
total no instrumento. Caso o voltímetro não registre a tensão to-
tal, é possível que a fonte de ar de combustão seja inadequada ou
que o contactor esteja defeituoso ou ajustado incorretamente.
Proceda aos r~paros necessários.

g. Observe o manômetro ligado à tomada de pressao do ar de ventila-


çao, que deverá registrar uma leitura de 1, 1 polegadas de agua
(mínimo) sob a tensão nominal.

h. Observe o manômetro conectado a tomada do tubo do ar de combus-


tão, que deverá registrar uma leitura de 1 , 5 polegadas de agua
(mínimo) sob a tensão nominal.

i. Desligue o interruptor da fonte de energia e reconecte o condutor


elétrico que fora desligado no item "e" acima.

j. Ligue o interruptor da fonte de energia e da fonte de combustí-


vel. o aquecedor deverá inflamar dentro de cinco segundos (tal-
vez demore um pouco mais para o ar atravessar ?s linhas na pri-
meira tentativa).

1. Observe o funcionamento do termostato ajustável do duto, que de-


verá controlar o funcionamento do aquecedor, de acordo com are-
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Seção XIII --EEMBRAER
IBIY1lflJ•[BJO{DJ[[B
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecarr

gulagem pré-estabelecida.

m. Caso o termostato ajustável do duto deixe de funcionar de acordo


com a regulagem estabelecida, movimente a alavanca de comando até
a posição "H" e observe a variação da temperatura causada pelo co-
o
mando. Deve-se obter uma leitura de alta temperatura de 121 C
(2S0°F) (podendo entretanto, variar em aplicações diferentes).

n. Conecte uma ponte através dos terminais do termostato ajustável


do duto, para que este fique inoperante e observe o funcionamen-
to do interruptor ciclico. O interruptor ciclico deverá estabe-
lecer os ciclos para controlar a temperatura do ar de saída em
aproximadamente 121°c (2SOºF) (nominal). Isso dependeráda tempe-
ratura ambiente e das condições do fluxo de ar. Se operar dentro
de uma faixa de aaºc a 143°c (190°F a 290°F), o int~rruptor cí-
clico está operando normalmente. Se o interruptor cíclico estiver
fora dessa faixa, pode-se rearmá-lo do mesmo modo descri to para o ·
termostato ajustável do duto, exceto que, nesse caso, não se usa
a alavanca de comando e o batente do indicador. Se após os ajus-
tes a temperatura ainda não se enquadrar na faixa apropriada,
substitua o interruptor.

o. Mantendo conectada a ponte do termostato ajustável do duto, faça


o mesmo com os terminais do interruptor cíclico e verifique o
::,·
funcionamento do contactar térmico de superaquecimento. Bloqueie
a saída do ar de ventilação e verifique se o contactor térmico de
superaquecimento desliga o aquecedor, devendo abrir-se entre 149°c
e 204°c (300°F e 400ºF) (isso também dependerá da temperatura am-
biente e do fluxo de ar). Logo após o contactar térmico de supe-
raquecimento ter desligado o aquecedor, retire a obstrução colo-
cada na saída do ar de ventilação, retire as pontes dos terminais
do interruptor cíclico e do termostato ajustável do duto e pres-
sione firmemente o botão de rearmamento do contactor _térmico de
super aquecimento até se ouvir um clique. Nesse momento, o aquece-
dor deverá inflamar e começar a funcionar.

p. D~sligue o aquecedor e verifique visualmente todos os componentes,

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~EMBRAER Seção XIII
. ~rmJ(B)-rmrJii]{tB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca zz·

a fim de observar se não há avarias em qualquer deles.

q. Remova o aquecedor e os outros componentes do banco de provas e


instale-o no avião.

13-72. INSPEÇÃO DO ORIFÍCIO DO BICO INJETOR


(veja a figura 13-18 ou 13-19)

a. Solte os quatro parafusos (20) e gire o alojamento do motor e do


ventilador ( 12) para libertar o ventilador do ar de ventilação da
extremidade da camisa do aquecedor. Não é necessário desconectar
as ligações elétricas para remover o bico injetor de combustivel
( 21 ) •

b. Solte os parafusos da cobertura da blindagem da válvula solenóide.


de combustivel (10) e retire o solenóide e o cotovelo.

c. Introduza uma chave de boca de 3/4" no interior da camisa e, en-


quanto segura a conexão do tubo de combustivel localizado.na ca-
misa, retire a porca (38), a arruela e a gaxeta (29) com o auxi-
lio de uma chave de encaixe de 3/ 4". Retire ainda, a caixa de
blindagem inferior da válvula solenóide.

d. Remova os dois, parafusos e retire cuidadosamente os conjuntos da


válvula solenóide e do suporte do bico injetor (21) do conjunto
da câmara de combustão (6).

e. Desaparafuse e remova cuidadosamente o bico injetor (21) de seu


suporte, assim como a gaxeta (28).

f. Depois de limpar o bico injetor, reinstale as peças removidas,


obedecendo a ordem inversa da remoção. A fim de não causar ava-
rias ao tubo de combustivel, segure firmemente a conexão a ele li-
gada, quando estiver apertando a porca (38).

13-73. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO VENTILADOR DO DESEMBACIADOR

O ventilador do desembaciador está localizado ao lado direito su-


perior dianteiro da estação 49. 50 das cavernas da fuselagem. Está

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fEUTD{BJ•WfJDJW
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :rr

protegido por um painel de revestimento removível, no compartimento


de bagagem do nariz. O acesso ao ventilador e · ao motor dá-se pela
remoção do painel de revestimento do compartimento de bagagem e do
painel anexo, no lado direito superior qa estação 49.50. Desconecte
os condutores elétricos do motor do ventilador; solte as braçadeiras
das traquéias e desconecte-as do alojamento do ventilador; a seguir,
retire os dois parafusos que fixam o conjunto do ventilador ao pai-
nel anexo. Para a instalação do conjunto, siga as instruções de re-
moção na ordem inversa.

INSTRUMENTO PARA A LOCALIZAÇÃO DO ELETRODO


DE MASSA DOS AQUECEDORES JANITROL

152,4 mm (6 pol.) ---------1


9,6 mm (0,38 pol.)
ENCAIXE DESLIZANTE
DIÃMETRO DO ORIFÍCIO
6,4 mm (0,255 pol.)

ROSCA DE 18 mm

HASTE DE 6,3 mm (0,25 pol.)


DE DIÃMETRO --
185,8
HASTE SEXTAVADA DE
22.2 mm (0,875 pol.)

"==:]
F
87,3 mm (3,44 pol.)

mm (3,38 pol.)

1
--1 ~ 1--

.... -:::::::.._....,. m ~RANHURA DE 0.25 mm


repNISentante PIPER com o número de (0,010") MARCADA
parte 55998.2. COM TINTA PRETA

O materiàl usado pode ser aço ou alumlnio temperado


por cementação carburante SAE 303,321 ou 347.

Figura 13-24. Ferramenta para Ajustagem da Folga da Vela de Ignição

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!EflfDfBJ•[ff.Jllf1lJ[Jg Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :r:r

TABELA XIII-II. PESQUISA DE PANES DO AQUECEDOR JANITROL

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O aquecedor nao in- Disjuntor ou interrup- Ligue o interruptor ou


flama tor desligados rearme o disjuntor

Tensão insuficiente .~.erifique

Corte de combustível Verifique o sistema e


-
a válvula de corte

Válvula reguladora não Verifique a pressão de


funciona corretamente combustível. Se neces-
sário, substitua a
válvula (consulte o
parágrafo 13-40)

NOTA

Quando verificar a pressao de combustível,


assegure-se de que ele flui através do bico
injetor. Para ajustar a pressão de combus-
tível, gire o parafuso de regulagem no sen-
tido horário para aumentar e anti - horário
para diminuir.

Obstrução no orifício Remova o bico, limpe-


do bico injetor o ou substitua-o (con-
sulte o parágrafo 13-
59)

.Solenóide do aquecedor Remova e teste o sole-


não funciona nóide. Substitua-o se
estiver defeituoso
(consulte os parágra-
fos 1 3-53 ou 13-58;
13-65 ou 13-67)

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[EtmJfEl·ffflJDJfm
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :rz

TABELA XIII-II. PESQUISA DE PANES DO AQUECEDOR JANITROL (continuação)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O aquecedor nao in- Linhas de combustível Verifique todas as li-


flama (cont.) obstruídas ou danifi- nhas e conexoes de
cadas combustível para o
aquecedor

Vibrador de ignição Substitua o vibrador


defeituoso (consulte os parágra-
fos 13-35, 13-57 ou
13-62)

Rearmamento manual do Pressione firmemente


contactor térmico de o botão de rearmamen-
s-uperaquecimento aber- to (a lâmpada de su-
to peraquecimento acen-
derá quando o inter-
ruptor do aquecedor
estiver ligado) e ve-
rifique para determi-
nar a causa

Contactor manométrico Verifique o baixo ren-


do ar de combustão dimento do ventilador
aberto, defeituoso ou do ar de combustão e
baixo rendimento do corrija
venti-1ador do ar de Se o contactor manomé-
combustão trico estiver defei-
tuoso, substitua-o
conforme os parágra-
fos 13-17 ou 13-39

Interruptor
-
cíclico Substitua-o se estiver
aberto defeituoso ( consulte
o parágrafo 13-38)

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. /EflfilfHJ•[H)[J(JJ)&
Sistema de Aquecimento e Ventilacão
seneca :a·

TABELA XIII-II. PESQUISA DE PANES DO AQUECEDOR JANITROL (continuação)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


O aquecedor nao in- Termostato ajustável Acione o comando e ve-
f lama ( con t . ) do duto aberto rifique se funciona.
Se estiver defeituoso,
substitua (consulte o
parágrafo 13-51)
O ventilador do sis- Interruptor do ague- Ligue o interruptor do
terna de ventilação nao cedor desligado aquecedor
funciona
Condutores elétricos Verifique, localize e
do motor sol tos ou elimine o problema
partidos
Disjuntor aberto Rearme o disjuntor
Escovas do motor gas- Substitua as escovas
tas (consulte o parágrafo
13-27)
Ventilador engripado Retire e verifique o
rotor do ventilador
(consulte os parágra-
fos 13-65 ou 13-67)
Motor queimado Remova o conjunto do
ventilador e substitua
o motor (consulte os
parágrafos 13-53 ou
13-58; 13-65 ou 13-67)
Supressor de ruídos- de Substitua o supressor
rádio defeituoso de ruídos de rádio
O ventilador do ar de Condutor defeituoso Verifique e substitua
combustão nao funcio- o condutor defeituoso
na
Ligação a massa mal Verifique todas as li-
feita gaçoes à massa

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Sistema de Aquecimento e Ventilação !Eíl10f8J•[BJ[j{g){JB
seneca:rr

TABELA XIII-II. PESQUISA DE PANES DO AQUECEDOR JANITROL (continuação)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

o ventilador do ar de Escovas do motor gas- Substitua as escovas


combustão não funcio- tas (consulte o parágrafo
na (cont.) 13-27)

Rotor do ventilador Remova e inspecione o


engripado (normalmen- ventilador do ar de
te indicado pelo aque- combustão ( consulte
cimento da carcaça do os parágrafos 13-53 ou
motor) 13-5 8; 13-65 ou 13-67)

Supressor de ruídos de Substitua o supressor


rádio defeituoso de ruídos do rádio
(consulte os parágra-
fos 13-53 ou 13-58 ;
13-65 ou 13-67)

Motor do ventilador Remova o motor do ven-


queimado ou defeituo- tilador, faça uma re-
sa visão geral ou subs-
titua se for o caso
(consulte os paragra-
fas 13-27, 13-54 ou
13-59 e 13-66 ou 13-68)

O aquecedor inflama Fornecimento insufi- Verifique o forneci-


mas a queima é incons- ciente de combustível mento de combustível
tante para o aquecedor, in-
cluindo a válvula de
corte, válvula sole-
nóide e todas as li-
.
nhas. Faça os reparos
necessários

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.[E[J'fj}[B)-[S)fJ[JJ[JB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
senecazz.

TABELA XIII-II. PESQUISA DE PANES DE AQUECEDOR JANITROL (continuação)

PANE CAUSA PROVAVEL CORREÇÃO

O aquecedor inflama Vela de ignição par- Substitua ou limpe a


mas a queima é incons- cialmente suja vela de ignição (con-
tante (cont.) sulte o parágrafo 13-28
e observe a ADVERT~N-
CIA)

NOTA

Não provoque centelha entre os eletrodos co-


locando o condutor elétrico na camisa do
aquecedor, pois isso acarreta avarias na
unidade de ignição e ao condutor, além de
expor o operador a choque elétrico.

Conexão primária do Aperte a conexao


conjunto de ignição
solta

Vibrador defeituoso Substitua o vibrador


(consulte o parágrafo
1 3-34)

A rotação do ventila- Remova e faça uma re-


lador do ar de combus- visão geral em todo o
tão oscila (pode ser conjunto do ventilador
causada por baixa ten- do ar de combustão.
são, rotor solto e mo- Corrija a condição de
tor ou escovas gastas) baixa tensão (consul-
te os parágrafos 1 3-2 7,
13-54 ou 13-59, 13-63
ou 13-65 e 13-68)

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/EIJT0[8]•&J{J(jJ)IJB
Sistema de Aquecimento e Ventilação senecazz

TABELA XIII-II. PESQUISA DE PANES DO AQUECEDORJANITROL (continuação)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O aquecedor inflama Perda de alta tensão Verifique e substitua


mas a queima é incons- do condutor entre o se necessário (consul-
tante (cont.) conjunto de ignição e te os parágrafos 13-30
a vela ou 13-31)
Conjunto de ignição Se o vibrador estiver
inoperante bom, substitua o con-
junto de ignição (con-
sulte os parágrafos
13-30 ou 13-31)
Obstrução no orifício Remova o_bico injetor,
do bicÓ injetor de limpe-o ou substitua-o
combustível (consulte o parágrafo
13-59)
Bico injetor de com- Aperte ou substitua o
bustível solto no su- bico injetor conforme
porte ou ângulo de ja- necessário (consulte
teamento incorreto os parágrafos 13-56
ou 13-61 e 13-65 ou
13-67)
O aquecedor funciona Falta de combustível Verifique o suprimento
e para em seguida no aquecedor de combustível em to-
dos os componentes, do
tanque ao aquecedor.
Faça os reparos neces-
sários
Contactar manométrico Ajuste ou substitua o
do ar de combustão contactor·manométrico
inoperante ou trepi- (consulte o parágrafo
dando 13-39)

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. [Efm)[ff)-{.i){J{jJ)(JB
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz-

TABELA XIII-II. PESQUISA DE PANES DO AQUECEDOR JANITROL (continuação)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

O aquecedor funciona Contactor térmico de Substitua o contactor


e para em seguida superaquecimento ino- térmico ( consulte os
(cont.) perante parágrafos 13-38 e
13-72)
Interruptor cíclico Ajuste ou substitua o
inoperante interruptor (consulte
os parágrafos 13-38 e
13-72)
Baixa tensão Verifique e corrija
O aquecedor nao des- Válvula solenóide de Remova e substitua o
liga combustível do- aque- conjunto do solenóide
cedor emperrada na (consulte os pàrágra-
posição "ABERTA" fos 13-53 ou 13-58;
13-57 ou 13-62; 13-65
ou 13-67)

Termostato ajustável Verifique e repare ou


do duto e interruptor substitua (consulte os
cíclico inoperantes parágrafos 13-38 e
13-51)
Interruptor do aque- Substitua o interrup-
cedor defeituoso tor

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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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. [E{ff[}[B]-[ffl{J/Jj)(Jg
Sistema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz·

13-74. SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO TETO DA CABINE

13-75. DESCRIÇÃO

O ventilador está montado na seção traseira da fuselagem e conecta-


se ao sistema de ventilação do teto da cabine. O ventilador extrai
ar da deriva e força-o através dos dutos, quando desejável.O inter-
ruptor de três posições do ventilador está montado no painel supe-
rior e controla o ventilador de duas velocidades.

13-76. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

a. Remova a porta de acesso da parede traseira da área do bagageiro.

b. Com a chave geral desligada, desconecte os conjuntos dos plugues


no conjunto do ventilador.

c. Remova as tubulações de entrada e de saída do conjunto do· venti-


lador, retirando as braçadeiras.

d. Remova os parafusos, arruelas e porcas que fixam o conjunto do


ventilador aos braços dos suportes.

e. Remova os parafusos e arruelas que fixam o conjuntodoventilador


ao retentor e suportes.

f. Remova o conjunto do ventilador do avião.

13-77. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

a. Remova o duto da traquéia do bordo dianteiro do conjunto do ven-


tilador retirando as porcas, arruelas e parafusos.

b. Retire a tampa do conjunto do ventilador removendo as porcas,


arruelas e parafusos.

c. Remova do eixo do motor a ventoinha, retirando o parafuso.

d. Para a remoção do motor, proceda corno segue:

1. Separe a placa da tampa do motor, extraindo com broca, cuida-

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Seção XIII -<EEMBRAER
fErmJ[8)•&Jí]{ff}IJ8
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :rz

dosamente, os rebites de fixação.

2. Corte os fios do motor no bordo da tomada e do plugue e remo-


va as extremidades dos fios dos blocos.

3. Remova o motor da placa de montagem retirando as porcas ar-


ruelas e parafusos.

13-78. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

a. Monte o motor na placa de montagem e ~ixe-o com parafusos, ar-


ruelas e porcas. Assegure-se de que as porcas do motor estejam
bem apertadas e que o eixo gira livremente.

b. Posicione a tampa sobre a placa do motor, com os fios do motor


atravessando o ilhó de borracha da tampa.

c. Com os furos na tampa encontrando com os furos na placa do motor,


fixe as duas peças com rebites.

d. Aplique o selante PRC-5000 ou equivalente para preencher qual-


quer abertura deixada depois que os fios forem puxados através
do ilhó de borracha.

e. Instale os fios no plugue e na tomada de acordo com a TABELA XIII-


III.

f. Posicione a ventoinha no eixo do motor e fixe-a com parafuso.

g. Fixe a tampa no conjunto do ventilador com parafuso, arruelas e


porcas.

h. Posicione o duto da traquéia no conjunto do ventilador e fixe-o


com parafusos, arruelas e porcas. Os parafusos devem ser instala-
dos com suas cabeças dentro do duto.

i. Após limpar todo selante velho das superfícies, utilize selante


PRC-5000 de borracha branca ou equivalente para vedar onde o du-
to se fixa ao conjunto do ventilador.

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~EMBRAER Seção XIII
. !E!JriJmJ•&Jf1DJ[Jjj Sjstema de Aquecimento e Ventilação
seneca :rz.

13-79. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

a. Posicione o conjunto do ventilador e o retentor nos suportes e


instale as arruelas e parafusos.

b. Instale as porcas, arruelas e parafusos que fixam o conjunto do


ventilador aos engates do suporte.

c. Vede todas as juntas da mangueira com fita cinza adesiva ARNO n9


C-520 ou equivalente; instale, então, as traquéias de entrada e
saída, fixando-as com as braçadeiras.

d. Com a chave geral desligada, conecte o plugue e as tomadas no


ventilador.

e. Verifique o ventilador quanto à operação adequada.

f. Instale a porta de acesso na parede traseira do bagageiro.

TABELA XIII-III. CÓDIGOS DAS CORES DOS FIOS DO SISTEMA DO VENTILADOl

FIOS DO MOTOR FIOS DO AVIÃO

NÜMERO YYISO 62 FIAÇÃO NÜMERO


DOS ESB. UNIVERSAL DO DOS
PINOS ELECT. COMPANY AVIÃO PINOS

o
~
t:zl :::,
TERRA :::, 2 MARROM AC26A 2 C)
e.:,
:::,
-<
~
,-J P-1
BAIXA VELOCIDADE p... 1 AMARELO PRETO 1 tzl
C)
tzl
o:::

o
,-J
:::::>
u
ALTA VELOCIDADE <,.... 1 LARANJA ~ERMELHO 1 ~
e.:,
::l.. :::,
C;,.J ,-J
u p...
:::J
o:::

FEVEREIRO 1986

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Página 13-105
seção ·xrrr ~E!MBRAER
!ErmJIBJ-[ffJ{J[g)fIB
Sistema de Aquecimento e Ventilação seneca :r:r

1. ENTRADA DE AR DO AQUECEDOR
i
2. ENTRADA DE AR FRESCO
3.
4.
5.
VENTILADOR DO TETO (OPCIONAL)
ENTRADA DO AR DE COMBUSTÃO DO VENTILADOR
UNIDADE DE AQUECIMENTO
/
6. SAÍDAS DE AR FRESCO
7. SAÍDAS DO AQUECEDOR
8. SAÍDA DOS DESEMBACIADORES
9. VENTILADOR DO DESEMBACIADOR
10. PEDESTAL DE COMANDOS

(l AR FRESCO
,é AR DE DESEMBA-
~ CIAMENTO
. . AR DE AQUECI-
.,. MENTO

Figura 13-25. Sistema de Aquecimento, Ventilação e Desembaciador

FEVEREIRO 1986

MS-810C/553
Página 13-106
-<EEMBRAER Seção XIV
. [EfffD[UJ•[ffJ[]{Jj]{fg
seneca :rz· Acessórios e Utilidades

SEÇÃO XIV

ACESSÔRIOS E UTILIDADES

Parágrafo Página

14-1. INTRODUÇAO • •••..••••••...........•...•..........•.• 14-1


14-2. PESQUISA DE PANES .............•.................... 14-1
14-3. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE INtRCIA DO CINTO DE OMBRO 14-1
14-4. SINCRONIZAOOR DO MOTOR ............................ . 14-2

14-5. Descrição dos Sistemas de Sincronização .. . 14-2


~ 14-6. Procedimento Operacional do Sistema ...... . 14-3
14-7. Indutor e Instalações de Kits ............ . 14-6
14-8. Instalações com o Ind~tor ................ . 14-6
14-9. Ajustagem e Teste do Sistema Sincronizador 14-6 jí

14-10. Verificações no Solo ..................... . 14-7


14-11. Verificação em Vôo ....................... . 14-8
14-12. Remoção do Conjunto do Computador ......•.. 14-10
14-13. Instalação do Conjunto do Computador ..... . 14-11
14-14 _- Remoção do Gerador de Impulso ............ . 14-11
14-15. Instalação do Gerador de Impulso ......... . 14-11

14-16. SISTEMA DE OXIG:t:NIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14-12


14-17. Descrição e Princípios de Operação ....... . 14-12
14-18. Pesquisa de Panes ........................ . 14-13
14-19. Precauções de Segurança .................. . 14-13
14-20. Limites de Tempo de Inspeção e Revisão
Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14-14
14-21. Teste de Vazamento ....................... . 14-15
14-22. Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14-15
14-2 3 ~ . Operações de Limpeza ........... ·.......... . 14-16
14-24. Descontaminação do Sistema ............... . 14-18
14-25. Remoção do Sistema Portátil de Oxigênio .. . 14-18
14-26. Abastecimento do Sistema de Oxigênio ..... . 14-19
FEVEREIRO 1986
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Página 14-i
Seção XIV ~EMBRAER
Acessórios e Utilidades IE!ll1lEJ·rmDJIB
seneca:rz

Parágrafo Página

14-27. Remoção das Saídas de Oxigênio ...••..•••• 14-21


14-28. Instalação das Saídas de Oxigênio ••.••••• 14-21
14-29. Limpeza das Máscaras Faciais (Sistema Por-
tátil)................................... 14-21
14-30. Limpeza das Máscaras Faciais (Sistema Fi-
xo ) . . . . . . . . . . . . ·- . . . . . . . . . . . . . ; . . . . . . . . . . . 14- 2 4
14-31. Remoção do Cilindro de Oxigênio e do Re-
gulador de Pressão (Sistema Fixo) •.•.•••• 14-24
14-32. Instalação do Cilindro de Oxigênio e do
Regulador de Pressão (Sistema Fixo) •.•••• 14-25
14-33. Remoção da Válvula de Abastecimento •..••• 14-25
14-34. Instalação da Válvula de Abastecimento ••• 14-26
14--35. Folga na Tubulação de Oxigênio •••.• : ••••• 14-26
14-36. Remoção do Indicador de Pressão •••••.•••• 14-29
14-37. Instalação do Indicador de Pressão ••••••• 14-32
14-38. Remoção das Saídas de Oxigênio ••••••.•••• 14-32
14-39. Instalação das Saídas de Oxigênio ..•••••• 14-32
14-40. Vedante de Roscas ••....•...•••••••...•••• 14-32

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~EMBRAER Seção XIV
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Acessórios e Utilidades
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SEÇÃO XIV

ACESSÓRIOS E UTILIDADES

14-1. INTRODUÇÃO

Esta seção trata dos equipamentos auxiliares e acessórios nao des-


cri tos em outras seçoes deste 'Manual de Serviços. Encontram-se aqui
descritas as instruções para a correção de defeitos que possam sur-
gir em qualquer um dos acessórios. Estas instruções estão dispostas
de modo que o mecânico possa consultar a parte referente a qualquer
componente ou sistema que esteja necessitando de seus serviços.

14-2. PESQUISA DE PANES

No final de cada sistema abrangido por esta seçao, encontra-se uma


tabela de pesquisa de panes para auxiliar na localização e correção
das panes surgidas no sistema em questão.

14-3. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE INtRCIA DO CINTO DE OMBRO

a. Enrole o cinto no carretel tanto quanto possível.

b. Na extremidade do carretel, retire a tampa plástica da mola. Não


permita que a mola saia do seu alojamento.

c. Desenrole o cinto completamente, meça e faça uma marca a 610 mm


(24 pol.) do carretel.

d. Enrole o cinto no carretel até que seja atingidaamarcade 610 mm


(24 pol.) e coloque a tampa com a mola sobre a extremidade doei-
xo do carretel.

e. Alinhando a fenda no eixo com o pino da mola,· enrole a mola 6


voltas .:!: 1 /2 volta e pressione a tampa plástica nos orifícios
existentes na extremidade do eixo do carretel.

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Seção XIV ~EMBRAER
Acessórios e Utilidades
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seneca:rz

f. Solte o cinto, permitindo que ele se enrole; estenda o cinto al-


gumas vezes para verificar o carretel quanto a uma operaçao sem
emperramentos.

g. Com o carretel inteiramente enrolado,· segure-o com a extremidade


do mecanismo de inércia para cima e retire a tampa de plástico
sobre o mecanismo.

h. Instale a porca na tampa de plástico de modo que o prisioneiro,


na tampa, fique rente à superfície da porca; reponha, então, a
tampa sobre a extremidade do carretel-e, orientando adequadamen-
te, pressione-a no lugar. Estenda o cinto algumas vezes para as-
segurar-se de que funciona corretamente.

14-4. SINCRONIZAÇÃO DOS MOTORES

14-5. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE SINCRONIZAÇÃO

Existem dois tipos de sincronização que poderão ser usados no EMB-


810C "SENECA II". Um utiliza um sistema de controle "AUTO SYNCH/MA-
NUAL" (ASM) e o outro um sistema de controle "OFF/PHASE ADJUSTMENT"
(OPA). A parte funcional do equipamento é idêntica entre os dois
sistemas e consiste de: gerador de impulso direito e esquerdo, com-
putador de fase e um disjuntor de 5 amperes. A descrição esquemática
para os dois sistemas pode ser vista nas figuras 14-1 e 14-2.
Os dois sistemas foram projetados para manterem os motores sincroni-
zados, após terem sido sincronizados manualmente, com uma diferença
máxima de 30 a 40 RPM. o sensor do computador sente a diferença, es-
tando o interruptor na posição SYNCH/PHASE e, automaticamente, cor-
rige a diferença de rotação do motor direito (escravo) com o motor
esquerdo (mestre) . Se o disjuntor saltar, o interruptor geral des-
ligar ou ocorrer uma falha elétrica, o motor escravo (direito) re-
tornará o motor para a RPM controlada (que foi selecionada manual-
mente) mais aproximadamente 25 RPM "fora da sincronização", sem le-
var em conta a posição do interruptor de controle. Ambos os sistemas
devem ser desligados ( ou ficar na posição manual) durante o táxi,
decoiagem, aterragem e em operação monomotor.
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Acessórios e Utilidades
seneca :rz.

O sistema de controle "AUTO SYNCH/MANUAL", opera baseado em ângulos


de fases fixas e somente controla a sincronização através de um ân-
gulo de fase particular do motor mestre (esquerdo) . Este s.istema não
pode ser ajustado em vôo.
Com o sistema de controle "PHASE ADJUSTMENT" (OPA) o ângulo de fase
da hélice pode ser ajustado, girando-se o interruptor de "PHASE
ADJUSTMENT", até obter a operação uniforme.

14-6. PROCEDIMENTO OPERACIONAL DO SISTEMA

o interruptor seletor deverá estar na posição "MANUAL ou "DESLIGADO"


durante a partida do motor, o aquecimento, o táxi e a decolagem.

NOTA

Com as manetes de potência toda à frente


(potência máxima) e das hélices em RPM máxima,
os governadores deverão manter os motores
sincronizados; se isso não ocorrer consulte
a seção VIII deste Manual de Serviços para a
regulagem da RPM máxima.

Ao atingir a configuração de cruzeiro, as hélices deverão ser sin-


cronizadas manualmente para dentro de urna diferença máxima de 30 RPM
para o sistema de controle ASM e 40 RPM para o sistema OPA. Para a
ativação do sistema ASM, o interruptor deverá ser colocado na posi-
çao "AUTO SYNCH" e para o sistema OPA , girando e movendo o interrup-
tor para a posição "PHASE ADJUSTMENT". Qualquer um dos sistemas deverá
sincronizar as hélices poucos ~egundos após ser ligado, porém, oca-
sionalmente poderá demorar acima de um minuto para o sistema ASM e
30 segundos para o sistema OPA. O sistema de controle ASM deverá man-
ter a sincronização de fase dos motores conforme descrito anterior-
mente, porém, se o ajuste da potência for modificado ou houver urna
RPM diferencial entre os motores acima de 50 RPM,· o interruptor de-
verá ser colocado na posição "MANUAL" por um período de 30 a 40 se-
gundos e, em seguida, reiniciar os procedimentos de ajuste.

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Acessórios e Utilidades seneca:rz

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DIREITO DIREITO ESQUERDO

Figura 14-1. Diagrama Esquemático do Sincronizador Sistema "Auto


SYNCH/MANUAL SWITCH" (ASM)
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GOVERNADOR . GERADOR DE IMPULSO GERADOR DE IMPULSO
DIREITO DIREITO ESQUERDO

Figura 14-2. Diagrama Esquemático do Sincronizador - Sistema "PHASE


ADJUSTMENT SWITCH" (OPA)
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Seçãq XIV ~EMBRAER
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Acessórios e Utilidades seneca:rr

o sistema de controle OPA tem a vantagem sobre o sistema ASM de po-


der ajustar o ângulo de fase das hélices, girando-se o interr~ptor
até obter o sincronismo desejado. Após todos os ajustes, lembre-se
de esperar pelo menos 30 segundos. Quando for necessário modificar o
ajuste de potência dos motores, o sistema deverá serdes.Ligado e, em
seguida, reiniciar os procedimentos de sincronização previstos.

14-7. INDUTOR E INSTALAÇÕES DE KITS

Nas instalações antigas, com o uso"do sistema de controle "AUTO SYNCH/


MANUAL", não foi incorporado um indutor ao sistema, porém, foi ins-
talado posteriormente para remover a interferência do rádio.
Se o indutor ou um novo computador (que tenha o indutor incorporado)
não tenha sido retrabalhado, ós esquemas dos sistemas ~ os kits dis-
poníveis deverão ser avaliados apropriadamente.

14-8. INSTALAÇÕES COM O INDUTOR (veja a figura 14-1)

· Nas instalações mais antigas do sistema não estava incorporado um


indutor, o qual foi adicionado posteriormente , para evitar interfe-
rências no rádio.

14-9. AJUSTAGEM E TESTE DO SISTEMA SINCRONIZADOR

Para os testes na cablagem, necessita-se usar o CONJUNTO DE TESTE


HARTZELL. B-4467.

a. Operação da luz indicadora de força: indica se o suprimento de


corrente elétrica para o sistema do computador está com a pola-
ridade correta.

b. Operação das luzes dos motores direito e esquerdo: indica se o


gerador de impulso para o motor aplicável está operando e ligado
corretamente.

c. Operação da luz "AUTO SYNCH/MANUAL": o interruptor "AUTO SYNCH/


MANUAL" indica se o sistema do avião está ligado corretamente.

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fE(Jff]mJ•OOOfDllB
Acessórios e Utilidades
seneca :rz

d. Operação da luz da bobina: indica se a bobina no solenóide do go-


vernador está ligada corretamente.

e. Operação da luz da bobina: circuito aberto ou o pino número 8


está ligado a massa.

f. Operação da luz da bobina em curto: curto-circuito na bobina no


solenóide do governador ou um curto entre os fios da bobina.

14-10. VERIFICAÇÕES NO SOLO

a. Desligue o computador/sincronizador da cablagem elétrica.

b. Ligue o conjunto de Teste Hartzell B-4467 na cablagem e no ponto


onde o computador foi desligado.

c. Ligue a chave geral e posicione o interruptor do sincronizador


em "AUTO SYNCH". Verifique as luzes no conjunto de teste, a luz de
força e a luz da bobina, que deverão acender.

NOTA

As outras luzes do teste podem estar acesas,


mas devem ser ignoradas com a seguinte ex-
ceçao: se a luz de curto da bobina estiver
acesa, desligue a chave geral do avião e
substitua a bobina no solenóide do governa-
dor.

d. Se uma ou outra das luzes do motor direito ou esquerdo acender,


tente apagá-la girando a hélice correspondente na direção de ro-
tação normal. Se as luzes não estiverem acesas, tente acendê-las
girando a hélice.

e. Posicione o interruptor do sincronizador na posição "MANUAL". A luz


correspondente_ a "MANUAL" no conjunto de teste·, deverá acender e a
luz de fase deverá apagar. Posicionando o interruptor do sincro-
nizador na posição "AUTO SYNCH" ocasionará a ocorrência reversa.

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Acess6rios e Utilidades seneca:rr

NOTA

A falha na operação das luzes de teste pode


indicar um fio defeituoso na. cablagem. Des-
de que seja provado estar a cablagem em bom
estado, mas as luzes do motor ou a luz da
bobina falhar, não funcionando adequadamente,
substitua o governador ou o gerador de im-
pulso conforme for aplicável.

f. Desligue o conjunto de teste no avião e religue o computador.

14-11. VERIFICAÇÃO EM VÔO

a. Na altitu.de de cruzeiro, ajuste os comandos do motor para 75% de


potência.

b. Sincronize as hélices.

c. Com a manete da hélice, aumente ou diminua a velocidade do motor


direito, aproximadamente 50 RPM.

·d. Posic1one o interruptor do sincronizador em "AUTO SYNCH". As hé-


lices entrarão em sincronia automaticamente se o sistema estiver
operando apropriadamente.
Se a sincronização não for atingida, retorne o interruptor para a
posição "MANUAL" por 30 a 45 segundos. Torne a sincronizar os mo-
tores manualmente para que a diferença de rotação entre um e ou-
tro seja de 25 a 30 RPM. Volte o interruptor do sincronizador pa-
ra a posição "AUTO SYNCH". Se a sincronização ainda não for obti-
da, repetir os passos descritos neste parágrafo.

NOTA

Coloque o interruptor do sincronizador na


posição "MANUAL" para as operações de decola-
gem, aterragem e monomotor.

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Acessórios .e Utilidades
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( INSTALAÇÃO OE FASE FIXA) ( INSTALAÇÃO DE FASE VARIÁVEL)

Figura 14-3. Instalação da Sincronização do Motor

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Seção XIV -(EMBRAER
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Acessórios e Utilidades seneca :cz

14-12. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPUTADOR

o conjunto do computador localiza-se no nariz ( estação 49.50 )' do


avião. Está montado num suporte que fica preso nos tubos inferiores
do montante do trem de nariz.

a. Remova os painéis do compartimento de bagagem a fim de conseguir


acesso ao computador.

b. Desligue o plugue elétrico do conjunto do computador.

c. Remova as quatro arruelas e parafusos que fixam o conjunto do


computador no suporte.

d. Retire o conjunto do computador do avião.

Figura 14-4. Instalação do Gerador de Impulso

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seneca :rz_ ACP.SSÓrios e Utilidades

14-13. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPUTADOR

a. Posicione o conjunto do computador no suporte de montagem e fixe-


o com os parafusos e arruelas retiradas anteriormente.

b. Religue o plugue elétrico no conjunto do computador.

c. Instale os painéis retirados anteriormente no compartimento do


bagageiro.

14-14. REMOÇÃO DO GERADOR DE IMPULSO (veja a figura 14-4)

Existe um gerador de impulso em cada um dos motores. Estão montados


no berço do motor na parte superior.

a. Remova o painel de a·cesso direi to da carenagem do motor.

b. Remova o plugue elétrico (8) do gerador de impulso (1).

c. Solte as porcas serrilhadas que fixam o transmissor do taqômetro


no gerador de impulso e retire os eixos do conjunto do gerador de
impulso.

d. Remova as duas porcas hexagonais (9) e as arruelas (4).

e. Solte as porcas e parafusos que fixam os suportes de montagem (5 e


6) no berço do motor.
f. Abra os suportes o suficiente para permitir a retirada do gerador
de impulso.

14~15. INSTALAÇÃO DO GERADOR DE IMPULSO (veja a figura 14-4)

a. Posicione o gerador de impulso entre os suportes (5 e 6).

b. Junte os suportes e instale as arruelas ( 4) , uma nova arruela-


trava (7) e a porca hexagonal (9).

c. Aperte as porcas e parafusos fixando os supor:tes de montagem no


tubo do berço ·do motor.

d. Ligue os eixos dos tacômetros ,2 e 3) no gerador de impulso.

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Seção XIV --EEMBRAER
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Acessórios e Utilidades seneca :c:c

e. Ligue o plugue elétrico no gerador de impulso.

14-16. SISTEMA DE OXIGgNIO

14-17. DESCRIÇÃO E PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO

o avião EMB-810C "SENECA II" pode receber dois tipos de sistemas de


oxigênio: o padrão portátil e o fixo. O sistema padrão portátil
consiste de duas garrafas do tipo 3AA com capacidade de O, 62 3 m3
(22 pés 3 ) cada uma, fluxo automático constante e instaladas entre as
duas poltronas centrais, servindo de braços de descanso. Os passa-
geiros podem usar o sistema através de adaptadores em "Y" ligados em
cada garrafa.
o sistema de oxigênio fixo na aeronave (opcional) é usado para for-
necer oxigênio à tripulação e passageiros durante os v0os a grandes
altitudes (acima de 10.000 pés). Os componentes do sistemadeoxigê-
nio fixo na aeronave são: um cilindro com capacidade de 1,784m 3 (63'
pés 3 ) , um ·indicador de pressão, um botão de comando liga-desliga, um
regulador de pressão, seis tomadas e seis máscaras.
A garrafa de oxigênio está montada na parte traseira do cone de cau-
da. Quando totalmente abastecido, o cilindro deverá estar com 1850 psi
de pressão, com uma temperatura de 21°c (70°F). O indicadordepres-
são de oxigênio está montado na parte traseira do duto de ventilação
superior.
O botão de comando do fluxo de oxigênio com a inscrição "PULL-ON "
está fixado no painel superior do piloto. O regulador depressão es-
-tá montado diretamente no cilindro de oxigênio. Quando se abre o flu-
xo de oxigênio na garrafa, cada tomada de encaixe funciona como uma
válvula automática liga-desliga. A garrafa de oxigênio pode ser rea-
bastecida através da válvula de abastecimento, localizada atrás da
porta da cabine no lado direito da fuselagem, estação 222.43.
Quando for necessário o uso de oxigênio, o botão de comando deve ser
puxado para a posição "ON" (ligado), permitindo que o fluxo flua por
todo o sistema. Ligando a conexão da mascara a uma das tomadas e gi-
rando 90° no sentido dos ponteiros do relógio, será liberado o fluxo
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PágiriFt 14-12
~EMBRAER Seção XIV
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seneca :rz_ Acessórios e Utilidades

para o uso normal do passageiro. A linha do conjunto de mascaras


contém um indicador de fluxo (bola vermelha). Quando a bola verme-
lha do indicador de fluxo desaparecer , o oxigênio estar~ fluindo
normalmente na linha. Se a bola vermelha aparecer em alguma das
linhas durante o período de uso do sistema de oxigênio, o avião de-
verá baixar a sua altura para um nível de segurança. Para interrom-
per o fluxo de oxigênio ao sistema, o botão de comando deverá ser
colocado na posição "OFF" (desligado). Para esvaziar as linhas de
oaixa pressão, é recomendável -que o conjunto de máscaras seja deixa-
do conectado à tomada do sistema, no mínimo três minutos apos ter
sido desligado o botão de comando. Quando não estiverem em uso, as
máscaras deverão ser guardadas nas suas respectivas bolsas e atrás
das poltronas frontais e centrais. As conexões das tomadas de oxi-
gênio deverão ser removidas junto-com as mascaras.

14-18. PESQUISA DE PANES

Uma tabela de pesquisa de panes está localizada no final desta se-


çao.

14-19. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

Máximo cuidado deve ser tomado na manutenção, manuseio e inspeção do


sistema de oxigênio. A garrafa de oxigênio, completamente abastecida,
contém pressão suficiente para causar sérios ferimentos ao pessoal e
danos ao equipamento. Mantenha limpas as mãos, ferramentas, área de
serviço e coloque sinais de "NÃO FUME" ..Mantenha todos os componentes
do sistema livres de óleo, graxa e combustível e de todo o material
de fácil combustão. Nunca permita que o equipamento elétrico entre
em contato com a garrafa de oxigênio. Mantenha o_ fogo e calor dis-
tante do equipamento de oxigênio e tome cuidado para nao provocar
faíscas com ferramentas manuseadas sem o devido cuidado.

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Seção XIV ~EMBRAER
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Acess6rios e Utilidades seneca II

14-20. LIMITES DE TEMPO DE INSPEÇÃO E REVISÃO GERAL


(consulte a Tabela XIV-I)

Recomenda-se que a inspeção e revisão geral sejam feitas somente por


pessoas autorizadas ou pelo fabricante do equipamento. As verifica-
ções e análises seguintes fornecem o tempo recomendado para a ins-
peção e revisão geral, para as várias partes do sistema de oxigênio.

a. A garrafa de peso padrão (classificação ICC ou DOT 3AA 1800) de-


ve passar pelo teste hidrostático a. cada 5 anos. A garrafa de
peso leve (classificação ICC ou DOT 3HT 1850) deve passar pelo
teste hidrostático a cada 3 anos. Devem ser retiradas de ser-
viço ap6s 15 anos ou 4380 pressurizações, o que ocorrer primeiro.
o mês e o ano do último teste hidrostático está estampado na gar-
rafa, abaixo da identificação ICC ou DOT.

b. As saldas de oxigênio devem ser verificadas quanto a vazamentos


na tornada e no conector quando instalado.

e. A precisão do indicador de pressão pode ser verificada , comparan-


do-se a sua indicação com um out~o cuja precisão seja padrão.

d. A inspeção do regulador pode ser efetuada introduzindo o conec-


tor da máscara em urna tornada do sistema e fixando um instrumento
de medição de 100 psi ao conector. Em outra tornada do sistema,
com fluxo de oxigênio, através de urna mascara, a indicação de
pressão de salda do regulador não deverá ser menor que 45 psi ao
nível ·do mar, com o cilindro abastecido com urna pressão de 200
psi. Deve-se ter em conta que o vazamento permissível através de
um orifício de suspiro de 1 ,6 mm (1/16") de diâmetro, localizado
ao lado do alojamento superior do regulador, é de 1 O cc/rninuto,
no máximo, quando o regulador está ligado. Não deverá haver ne-
nhum vazamento externo no regulador quando o mesmo estiver des-
ligado. Todas as conexões devem estar livres de vazamento.

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Acessórios e Utilidades
seneca:rz-

14-21. TESTE DE VAZAMENTO

Aplique uma solução de fluido detector, tipo CD-1 ou equiyalente.


Deve-se agitar a solução para obter água ensaboada ou espuma, que
deverá ser aplicada ao redor das juntas de um sistema fechado.
Procure indícios de bolhas. Nenhum vazamento deverá ser encontrado.
Repare ou substitua qualquer peça com defeito e teste novamente o
sistema. Com o sistema pressurizado para pressão de serviço, outros
testes poderão ser efetuados. A taxa de qualquer vazamento não de-
verá exceder um por cento do abastecimento total por um período de
24 horas. Todos os indícios de fluido detector deverão ser limpos,
após finalizado o teste.

14-22. MANUTENÇÃO

a. Verifique para que todas as linhas tenham espaço suficiente entre


t
todas as estruturas adjacentes e que estejam bem fixadas ·no lo-
cal. Verifique também o cilindro para assegurar-se de que esteja
fixado seguramente (veja a figura 14-9).

b. Verifique o número de identificação ICC do cilindro, a data da


Última inspeção e teste.

c. Se a garrafa estiver completamente vazia, a mesma deverá ser com-


pletamente desmontada e inspecionada por pessoal autorizado an-
tes de ser reabastecida.

d. Qualquer linha defeituosa deverá ser substituída por outra ori-


ginal.

e. Limpe todas as linhas e conexoes conforme descri to no paragráfo


14-23.

f. Use fita selante de rosca (Permacel 412) somente nas extremida-


des macho das conexões. Enrole a fita na direção da espiral da
rosca, começando no segundo filete de rosca dá conexão. Evite que
o selante penetre na linha.

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Págin.::1 14-15
Seção XIV ~EMBRAER
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Acessórios e Utilidades seneca :r:r

14-23. OPERAÇÕES DE LIMPEZA

Para remover óleo e graxa da tubulação e conexões, um dos seguintes


métodos de limpeza poderá ser usado:

a. Primeiro método:

1. Um vapor desengraxante com tricloroetileno estabil'izado con-


forme a especificação MIL-T-7003 ou o solvente Piper 914 905,
deverá ser usado.

2. Injete um fluxo de ar limpo ou nitrogênio seco e filtrado na


tubulação para limpeza e secagem. Cuidado deve ser tornado pa-
ra assegurar a completa limpeza do interior da tubulação e co-
nexoes.

b. Segundo método:

1. Lave com nafta, especificação TT-N-95.

2 .. Aplique ar comprimido limpo, seco e filtrado (sem óleo) para


limpar e secar todo o solvente.

3. Lave com álcool isopropílico.

4. Enxagüe completamente com água fresca.

5. Seque completamente com um jato de ar limpo, seco e filtrado,


ou por aquecimento a uma temperatura de 121° a 149°c (250° a
300°F) por 30 minutos.

6. Os solventes podem ser usados novamente, contanto que não es-


tejam contaminados com óleo. Esta condição de contaminação é
determinada como segue:

I. Coloque 100 mililitros do líquido em um recipiente de vidro


o o
previamente pesado e aqueça a uma temperatura de 93 C (200 F),
até sua evapora.ção completa. O tempo para a ev·aporação é de
aproximadamente 30 minutos.

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~EMBRAER Seção XIV
{Effifi)[ff]-OOll(J[J[fB
seneca :a Acessórios e Utilidades

II. Após a evaporação, resfrie e pese o resíduo. O solvente


não deverá ser usado se o peso do resíduo exceder 100 mi-
ligramas.

e. Terceiro método:

1. Lave com composto de limpeza alcalino, com inibição de calor,


até que fique livre de óleo e graxa.

2. Enxagüe completamente com água potável.

3. Seque _completamente com um jato de ar limpo, seco e filtrado


(sem óleo), ou por aquecimento a uma temperatura de 121°a
149°c (250° a 300ºF), por um período mínimo de 30 minutos.

Para evitar a possibilidade de fogo por com-


bustão espontânea, Óleo, graxa, tinta, flui-
do hidráulico ou qualquer outro material in-
f]_amável, deve ser mantido à distância do
equipamento de oxigênio.

TABELA XIV-I. LIMITE DE TEMPO DE USO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE OXI-


G~NIO

PEÇAS INSPEÇÃO REVISÃO GERAL


Regulador 300 horas de voo 5 anos
Indicador de pressão 300 horas de voo 5 anos
Linhas de alta pressão 300 horas de voo
Linhas de baixa pressão 300 horas de voo
Saídas 300 horas de voo 5 anos
Válvula de enchimento A cada uso Substitua
. a cada 5
anos
Máscaras A cada uso Substitua se neces-
sário

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14-24. DESCONTAMINAÇÃO DO SISTEMA

O sistema deverá ser descontaminado sempre que a pressão do cilindro


cair abaixo de 50 psi, se algumas das linhas forem deixadas abertas
por um período longo de tempo ou se o oxigênio apresentar fortes
odores. Para a descontaminação do sistema de oxigênio, proceda da
seguinte maneira:

a. Estacione o avião em uma area de segurança e coloque um aviso de


"NÃO FUME".

b. Mantenha todas as portas e janelas abertas.

c. Certifique-se de que todo o sistema elétrico esteja desligado.

d. Conecte a unidade de reabastecimento de oxigênio na válvula de


enchimento.

e. Coloque as máscaras de oxigênio nas saídas e abra o sistema.

f. Ajuste o regulador de pressão da unidade de reabastecimento para


que a pressão de saída seja de 50 psi e deixe o sistema aberto
durante uma hora. Se algum odor ainda estiver presente, repita o
procedimento por uma ou mais horas. Se o odor ainda persistir
após a segunda descontaminação, substitua o cilindro.

14-25. REMOÇÃO DO SISTEMA PORTÁTIL DE OXIGtNIO


(veja a figura 14-5)

Não use graxa ou qualquer conexão com graxa


na ferragem que conecta a garrafa de oxigê-
nio ou nas ferragens de conexão do sistema.
Quando estiver trabalhando com o sistema de
oxigênio, certifique-se de que as maos, ves-
tuário e ferramentas estejam livres de óleo,
graxa e sujeira.

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. [E[ff[]fg)-[ffjfJ[g)fm
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A unidade de oxigênio pode ser retirada de seu suporte, pressionan-


do o anel embaixo do suporte e deslizando a unidade para frente.

Use somente oxigênio medicinal para o rea-


bastecimento das garrafas. A norma MIL-
0-27210C especifica que o teor de umida-
de do oxigênio med~cinal em aviação, não deve
exceder 0,005 miligramas de vapor d'água por
litro de gás, a uma temperatura de 21 °c (70°F)
e uma pressão de 760 milímetros de HG.

14-26. ABASTECIMENTO DO SISTEMA DE OXIGgNIO

Para reabastecer um sistema de baixa pressão ou as garrafas portá-


teis é essencial que a unidade abastecedora tenha um redutor/regu-
lador de pressão dos tipos E-2 ou C-1.

Quando for reabastecer o sistema de baixa


pressão, abra lentamente a válvula de abas-
tecimento da garrafa de oxigênio, para per-
mitir que o sistema seja abastecido vagarosa-
mente. Após terminada a operação de reabaste-
cimento, verifique se não há vazamentos usan-
do um detector.

a. Inspecione a garrafa do sistema verificando quanto a danos, lim-


peza e data do último teste hidrostático.

b. Conecte a con~xão da unidade de reabastecimento a válvula de en-


chimento.

c. Ao usar uma unidade de reabastecimento consistindo de um cilin-:

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!Efm1[8)•[ff]/]{JJ)[fj
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dro, abra vagarosamente a válvula de abastecimento e deixe o oxi-


gênio transferir-se lentamente.

d. Ao usar uma unidade de recarga consistindo de dois ou mais cilin-


dros de abastecimento (sistema de armazenamento em série), reco-
menda-se que seja executado o seguinte procedimento:

1. Antes de abrir quaisquer válvulas, verifique a pressao exis-


tente no cilindro de oxigênio do avião. Se estiver ainda par-
cialmente carregado, anote a pressão indicada no manômetro do
cilindro. Depois abra e feche cada -válvula no sistema de ar-
mazenamento em série e determine qual cilindro tem a pressao
menor. Quando encontrado, se este cilindro tiver uma pressao
inferior ao cilindro de oxigênio do avião, não tente usá-lo
para enchimento; use o cilindro de armazenamento que tenha uma
pressao superior a do cilindro do avião e mais inferior a dos
outros.

2. Abra a válvula somente de um cilindro de armazenamento com a


pressão menor. Quando a pressão indicada no indicador de oxi-
gênio do avião e no indicador de carga tiver. se equalizado,
feche a válvula do cilindro de armazenamento; depois passe pa-
ra o cilindro de armazenamento com a pressão superior seguin-
te e repita o procedimento.

3. Se depois de usado o último cilindro de armazenamento, o sis-


tema de oxigênio do avião ainda não estiver completamente car-
regado, um cilindro de armazenamento cheio deve ser colocado
no lugar de um cilindro com a pressão mais baixa e usado da
mesma maneira.

4. Uma boa quantidade de oxigênio permanecerá nos cilindros gran-


des, usados no sistema em série, após o enchimento de apenas um
dos cilindros, mas tal oxigênio restante estará a uma pressão
um pouco menor que. 1850 psi, a qual é insuficiente para rea-
bastecer um outro cilindro de avião, embora irá reabastecer
vários cilindros pequenos.

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5. Mesmo num sistema em série de três ou quatro cilindros, não e


econômico começar a recarga com oxigênio a urna pressão infe-
rior a 300 psi num conjunto de cilindros. Portanto, use cilin-
dros de 300 pés cúbicos até, aproximadamente, 300 psi; depois
devolva para recarga. Em sistemas de dois cilindros, use até
aproximadamente 100 psi; depois devolva para recarga.

e. Quando o indicador de pressão na unidade de recarga ou no avião


alcançar 1800 a 1850 psi, ~eche a válvula reguladora de pressão
na unidade de recarga. Desconecte a conexão de enchimento.

14-27. REMOÇÃO DAS SAÍDAS DE OXIGtNIO

a. Certifique-se de que o botão da válvula de comando esteja na po-


sição "OFF" (desligado).

b. Conecte urna mascara ou o conector na saída para eliminar qualquer


pressao existente.

c. Usando urna ferramenta apropriada solte a saída.

d. Remova a saída da linha de baixa pressão.

14-28. INSTALAÇÃO DAS SA~DAS DE OXIGtNIO

a. Aplique o selante Perrnacel 412 na extremidade macho da conexao.

b. Instale as saídas.

c. Aperte as conexões das saídas com um torque de aproximadamente


30 lb. pol. Não exceda a esse torque, pois poderá danificar a saí-
da.

14-29. LIMPEZA DAS MÁSCARAS FACIAIS (SISTEMA PORTÁTIL)

As máscaras descartáveis são assim chamadas porqu_e só devem ser usa-


das urna vez e não" necessitam de manutenção. As máscaras do piloto e
do co-piloto podem ser limpas da seguinte maneira:

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PAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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seneca rz·

a. Remova o microfone da mascara.

b. Remova os discos de borracha esponjosa dos cabeçotes de expiração


da máscara. Não use sabão para limpar os discos de borracha es-
ponjosa, pois a borracha iria deteriorar-se e causar odor desa-
gradável. Lave com água limpa e esprema para secar.

c. Lave o resto da máscara com uma solução bem fraca de agua e sa-
bão.

d. Enxagüe a mascara completamente e remova todos os indícios desa-


bão.

e. Certifique-se de que as laterais do saco de respiração nao este-


jam juntas (coladas) quando estiver secando, pois isto pode di,-
minuir a vida fitil da borracha no saco. A máscara pode ser este-
rilizada com uma solução de álcool etílico a 70 por cento.

Figura 14-5. Instalação do Sistema Portátil de Oxigênio

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14-30. LIMPEZA DAS MÁSCARAS FACIAIS (SISTEMA FIXO)

a. Remova os discos de borracha esponjosa dos cabeçotes de expira-


ção da mascara. Não use sabão para limpar os discos de borracha
esponjosa, pois a borracha iria deteriorar e causar odor desagra-
dável. Lave com água limpa e esprema para secar.

b. Lave o resto da máscara com uma solução bem fraca de agua e sa-
bão.

c. Enxagüe a mascara completamente e remova todos os indícios desa-


bão.

d. Certifique-se de que as laterais do saco de respiração não este-


jam juntas (coladas) quando _estiver secando, pois isto pode di-
minuir a vida útil da borracha no saco. A máscara pode ser este-
rilizada com uma solução de álcool etílico a 70 por cento.

14-31. REMOÇÃO DO CILINDRO DE OXIGtNIO E DO REGULADOR DE PRESSÃO


(SISTEMA FIXO) (veja as figuras 14-6 e 14-9)

.o cilindro está localizado na seção traseira da fuselagem, estação


222.437.

a. Remova o painel de acesso a seçao traseira.

Certifique-se de que a válvula no cilindro


esteja fechada, antes de desconectar qual-
quer linha do regulador.

b. Remova as braçadeiras que fixam o protetor do cilindro de oxigê-


nio.

e. Remova o cabo de comando do conjunto do regulador.

d. Remova os dois parafusos de fixação das duas partes do protetor


do. cilindro de oxigênio.
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e. Cuidadosamente separe as duas partes do protetor.

f. Desconecte as linhas de pressão do regulador.

g. Remova as braçadeiras de fixação do cilindro no seu suporte de


montagem e remova o cilindro do avião.

Certifique-se de q~e o cilindro esteja vazio


antes de remover o regulador.

14-32. INSTALAÇÃO DO CILINDRO DE OXIG~NIO E DO REGULADOR DE PRESSÃO


(SISTEMA FIXO) (veja as figuras 14-6 e 14-9)

a. Coloque o cilindro com o regulador no seu suporte de montagem.


Alinhe o regulador com o cabo de comando. Fixe o cilindro com as
braçadeiras.

b. Conecte as linhas de pressao no regulador.

c. Coloque as duas partes do protetor e fixe-as com as braçadeiras


e parafusos.

d. Ligue o cabo de comando ao conjunto do regulador.

e. Verifique toda a instalação quanto à segurança e reinstale o pai-


nel de acesso.

f. Reabasteça o cilindro de oxigênio conforme o parágrafo 14-26.

14-33. REMOÇÃO DA VÃLVULA DE ABASTECIMENTO (veja a figura 14-8)

a. Remova o painel de acesso à seçao traseira.

b. Certifique-se de que a válvula no regulador esteja fechada.

c. Remova os três parafusos e arruelas que fixam o protetor (2) da


válvula de abastecimento ao conjunto do prato ( 6) da válvula de
abastecimento. Retire o protetor do prato.

d. Desconecte a linha de alta pressão (7) da válvula de abasteci-


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mento (3).

e. Remova os três parafusos, arruelas e porcas que fixam a válvula


de abastecimento (3) ao conjunto do prato (6) e remova a válvula.

14-34. INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE ABASTECIMENTO (veja a figura 14-8)

a. Coloque a válvula na posição correta e fixe-a com os três para-


fusos, porcas e arruelas.

b. Conecte a linha de alta pressão (7) n~ válvula (3).

c. Coloque o protetor da válvula de abastecimento (2) em posição· e


fixe-o com parafusos e arruelas.

d. Instale o painel de acesso à seção traseira.

14-35. FOLGA NA TUBULAÇÃO DE OXIGgNIO (veja a figura 14-7)

Quando estiver instalando as tubulações de oxigênio para o sistema de


oxigênio fixo, mantenha as seguintes folgas entre os tubos e os com-
ponentes.

a. Mantenha uma folga mínima de 51 mm (2 pol.) entre a tubulação de


oxigênio e toda peça flexível e m6vel do avião (tais como os ca-
bos flexíveis dos comandos). Se isto não for possível, providen-
cie uma proteção contra abrasões.

b. Manter uma folga mínima de 3 8 mm (1 , 5 pol.) entre os tubos de


oxigênio e todas as peças rigidas, mas que tenham movimentos
tais.como, as hastes e alavancas do sistema de comando.

c. Manter uma separação de no mínimo 152,4 mm (6 pol.) entre os tubos


de oxigênio e a tubulação do sistema hidráulico e seus componen-
tes, entre os componentes e tubos do sistema de combustíveleen-
tre a cablagem elétrica.

d. Se a condição anterior nao puder ser feita, deve-se cumprir os


seguintes requisitos:

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2
;.
/
6 /
/

/
/
/
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/
/ ---

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Figura 14-6. Instalação do Sistema de O~igênio Fi~o

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seneca :rz

3.175 mm (1/8 pol.)


MfNIMO
TI
-;.-:-:-:-;;;;-;,;,;,;,,====~-~1====9

[
CROQUI B
CROQUI A

ILHÓSES
A MANGUEIRA DE NEO·
PRENE OU O TUBO PLAs·
TICO (ESPECIFICAÇÃO
MIL-1-631, TIPO F, FÓR·
MULA C. CLASSE 2, CATE·
GORIA 1) DEVE SER COR·
· TADA PARA SER COLO·
CADA NO TUBO. AMAR·
RE COM O BARBANTE
ENCERADO MS3367.
A PARTE CORTADA DE·
VE FICAR OPOSTA AOS
FIOS.

CROQUI D

FIXE AS BR~ÇADEIRAS
A CADA 50,8 mm 12 POL.I
DOS CRUZAMENTOS.

CROQUI C

Figura 14-7. Instalação da Tubulação de Oxigênio

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1. As várias tubulações e o fios elétricos deverão ser presos pe-


lo menos a cada 51 mm ( 2 pol.) de modo que eles não possam
atritar com a proteção dos tubos de oxigênio (veja· o croqui
"C", figura 14-7).

2. Os tubos de oxigênio deverão ser protegidos por mangueiras de


neoprene ou tubo de plástico (veja o croqui "C", figura 14-7) •

e. Para prendedores do tipo aberto, a almofada de borracha mantém


folga suficiente, desde que a linha de centro do tubo permaneça
paralela ao seu suporte (veja o croqui "A", figura 14-7).

f. Nos lugares onde o tubo de oxigênio passa por um ilhós de borra-


cha (veja o croqui "D", figura 14-7), o tubo não deve forçar o
ilhós, de forma que possa cortá-lo durante a operaçao.

g. Manter urna folga mínima de 3,175 mm ( 1 /8 pol.) entre o tubo de


oxigênio e urna dada projeção (tal corno um parafuso, urna porca,
etc.), nos locais onde nao há movimentos (veja o croqui "B", fi-
gura 14-7). se existir um relativo movimento, deixe urna folga
inicial suficiente que permita, sob o movimento relativo máximo,
urna folga mínima de 3,175 mm (1/8 pol.). Isto se aplica somente
nas linhas de baixa pressão. As linhas que distribuem alta pres-
sao requerem urna folga mínima de 12,7 mm (0,5 pol.).

14-36. REMOÇÃO DO INDICADOR DE PRESSÃO (veja a figura 14-10)

O manômetro de pressão de oxigênio está montado no duto superior,


logo à frente da caverna traseira da cabine. Assegure-se de que a
válvula de comando esteja fechada e que não haja pressãonosisterna.

a. Remova o duto superior (4) que circunda o manômetro de pressão.

b. Desconecte a linha de alta pressão do manômetro.

e. Sol te e remova a porca de retenção e braçadeir·a que f ixarn o ma-


nômetro ao suporte e remova-o.

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5 7

Figura 14-8. Instalação da Válvula de Abastecimento de Oxigênio

- ---
-·- '·-·
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3 9

figura 14-9. Cilindro de Oxigênio e Conjunto do Regulador


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CALÇAR AQUI COM ARRUELAS


AN960-IO E AN960-IOL PARA
AJUSTE DIANTEIRO E TRASEIRO
00 SUPORTE DO INDICADOR DE
PRESSÃO.

Figura 14-10. Instalação do Indicador de Pressão de Oxigênio

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Seção XIV -(EMBRAER
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14-37. INSTALAÇÃO DO INDICADOR DE PRESSÃO (veja a figura 14-10)

a. Coloque o manômetro em sua braçadeira e fixe-o com a porca de re-


tenção, removida anteriormente.

b. Conecte a linha de alta pressão no instrumento.

c. Instale o duto (4) removido anteriormente.

14-38. REMOÇÃO DAS SAÍDAS DE OXIGtNIO

a. Usando uma ferramenta adequada, remova a·metade externa da saída


de oxigênio.

b. Remova os parafusos que fixam o painel de acabamento e remova o


painel.

· c. A saída externa pode agora ser removida da linha de baixa pres-


sao.

14-39. INSTALAÇÃO DAS SAÍDAS DE OXIGtNIO

a. Aplique um selante na extremidade macho da conexão.

b. Conecte a saída externa na linha de baixa pressão.

c. Coloque o painel de acabamento em posição e fixe-o com parafusos.

d. Coloque a metade externa da saída em posição e fixe-a com uma


ferramenta adequada .

. e. Aperte as conexões nas saídas externas com um torque de aproxima-


damente 30 lb. pol. Não exceda o torque, pois poderá danificá-las.

14-40. VEDANTE DE ROSCAS

A fita de Teflon (3M n9 481) pode ser usada em todas as roscas co-
nica macho. Não use Teflon nas roscas retas. Não use nenhum outro lu-
brificante nas roscas de conexão.

a. Enrole a fita nas roscas macho na direção do espiral das roscas.

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Circule as roscas e junte o final da fita com uma ligeira sobrepo-


sição.

b. A fita nao deve cobrir o primeiro fio de rosca.

TABELA XIV-II. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA DE OXIG~NIO

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Nenhuma indicação de Cilindl:'o vazio ou va- Abasteça o sistema e


pressao no manômetro zamento no sistema verifique se nao há
provocando perda de vazamento
pressao

Manômetro de pressao Substitua-o


defeituoso

Regulador defeituoso Substitua-o

Indicação de pressao Conjunto do regulador Substitua o conjunto


normal, mas nenhum de oxigênio do cilin- do regulador
fluxo de oxigênio dro defeituoso

Comando desajustado Ajuste o comando

Odor desagradável no Pressão do cilindro Descontamine o sistema


oxigênio ·abaixo de 50 psi. de oxigênio conforme
Matéria estranha en- o parágrafo 14-23
trou no sistema

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