Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mercado de
Pagamentos
Por
Eduarda Del Vale
João Gabriel de Souza Pereira
Por que esse material está sendo criado?
Este glossário foi idealizado com a intenção de ajudar na compreensão dos termos mais
utilizados em reuniões, palestras, cursos, artigos, reports e outros materiais em geral
desse mercado extremamente dinâmico.
Visa auxiliar tanto pessoas que estão iniciando nesse segmento, quanto aquelas que já
estão e podem não conhecer ou ter dúvidas sobre os “infinitos” conceitos explorados
diariamente.
Será um material vivo e que sempre retroalimentado com novas atualizações, sendo que
os detalhes de cada versão estarão expostos abaixo.
DATA DESCRIÇÃO
07/07/2022 1ª versão, incluindo termos com as letras A e B.
2ª versão, incluindo termos com a letra C e D, além de adicionar um
01/08/2022
novo item na letra A (Alienação Fiduciária) .
3ª versão, incluindo termos remanescentes com letras D, assim como os
09/10/2022
de início com E, F e G.
04/10/2023 4ª versão, incluindo termos de início com letras I, J, K, L, M e N.
Tem algum termo que ainda não viu aqui e gostaria de ver ? Possui algum feedback?
Sinta-se à vontade para contribuir através do formulário: https://bit.ly/3AxoFoG
2
Sumário
3
Sumário
• CCB • Duplicata
• CDB • Depósito compulsório
• CDI • Débito automático
• CDC • DDA
• CCS • DOC
• CRELI
• CIP # Letra E - Páginas 35 – 39
• COMPE
• Cadastro positivo • Emissor
• CETIP • Embossing
• CADOC • Embossadora
• Circular • Estabelecimento comercial
• Compra off-line • e-Commerce
• Conciliação • Embedded Finance
• Cross Border • Extrato
• Consórcio • Extrato EDI
• CET • Estorno
• CNAB • Entry mode
• Chave PIX • E2E
• Escrow Account
# Letra D - Páginas 31 – 34 • Empréstimo Consignado
• ESC
• DICT • Endosso
• Data de corte
• Data de vencimento
# Letra F - Páginas 40 – 43
• Desfazimento de compra
• Decurso por prazo • Fatura
• DECRED • FII
• DIMP • Factoring
4
Sumário
# Letra K – Página 51
# Letra G - Página 44
• KYC
• Gateway
• Gravame # Letra L – Página 52 - 53
• IP • MCC
• Iniciador de Pagamento • MDR
• Índice de Basileia • Marketplace
• IOF • Mandate
• Intercâmbio • MIP
• ICA • Meio circulante
• IFIX • Meio de pagamento
• ISO 8583
• Internet Banking # Letra N – Página 57
• Inadimplência
• NSU
• NFC
5
#A
Arranjo de pagamento
Segundo a Lei 12.865 de 2013, art. 6º, um Arranjo de pagamento é o conjunto de regras
e procedimentos que disciplina a prestação de determinado serviço de pagamento ao
público, aceito por mais de um recebedor, mediante acesso direto pelos usuários
finais, pagadores e recebedores.
Traduzindo para algo mais tangível é toda a descrição das regras, fluxos, processos e
responsabilidades de cada um dos participantes de uma rede que permite que
transações financeiras sejam realizadas. Exemplos conhecidos:
Adquirente
São as responsáveis por ofertar as soluções de captura, tanto para meio físico
(Maquininhas/POS) quanto para o online (APIs, checkouts white-label ou não) e por
fazer o repasse financeiro para o domicílio bancário do seu cliente, após o período
acordado e realizado o desconto de taxas acordadas pela prestação do serviço.
Antecipação de Recebíveis
Quando chegarmos na letra R detalharemos o que é um Recebível, mas para entender
esse conceito aqui o importante é entender que é um valor a ser recebido por uma
entidade em uma determinada data.
Antecipar esse recebível, nada mais é que receber o montante antes da data acordada
anteriormente, e isso muitas vezes é solicitado devido a necessidades de fluxo de caixa
dessas empresas. Entretanto, essa ação gera um deságio na operação, onde quem está
fazendo a antecipação cobra por esse movimento do dinheiro no tempo.
Como explicado nessa seção, as Adquirentes fazem repasse dos recebíveis dos Lojistas
e aqui temos um caso de uso comum de duas empresas que se relacionam, tinham
uma data a ser realizada a transferência, mas o recebedor muitas vezes solicita esse
adiantamento.
6
#A
Autorização de Compra
Contempla todo o fluxo e processo de transmissão de informações, validações ou
análises para que seja tomada uma decisão se a solicitação de compra à vista ou
parcelada (saque também acontece dessa forma) será aprovada pelo Emissor ou por
algum outro agente da cadeia.
Alguns pontos principais que são levados em consideração nesse processo: contexto
da compra (hora, local, valor, tipo de estabelecimento) e dados do consumidor
(comportamento esperado ou não, saldo ou limite, status de conta ou cartão).
Abaixo a ilustração do fluxo de autorização de uma compra de cartão.
Antecipação de Parcelas
Olhando pela ótica do devedor, Antecipação de Parcela é o movimento de trazer uma
determina parte da dívida com vencimento futuro para o momento presente.
Ilustrando dois usos rotineiros:
a) Antecipar parcelas a vencer de uma compra do seu cartão de crédito para a sua
fatura aberta.
b) Antecipar parcelas a vencer de um empréstimo em aberto, realizando o pagamento
antes do vencimento.
Nesses cenários, geralmente recebe-se um desconto, mesmo que pequeno, por esse
pagamento antecipado.
API
Application Programming Interface nada mais é que uma forma de permitir que
sistemas se comuniquem entre si.
7
#A
ABECS
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços não é um órgão
com poder de regulador ou fiscalizador de entidades do mercado de meios de
pagamento. Ela tem o papel de representar e criar um ecossistema de discussões entre
essas entidades e/ou junto ao governo, fazendo o elo entre reguladores e regulados.
Além disso, é responsável pelas discussões que ditam a autorregulação do mercado.
Autorregulação
De uma forma bem simplista, a Autorregulação é uma forma de o próprio ecossistema
se gerenciar e estabelecer padrões, boas práticas, limites e etc.
Antifraude
Ferramentas antifraude são utilizadas para reduzir aos menores níveis possíveis as
tentativas de obtenção de vantagens por parte dos fraudadores.
Então, toda vez que um usuário faz uma transação financeira, um cadastro de nova
conta ou cartão, ou até mesmo um simples login, ele terá os seus dados avaliados por
essas ferramentas, a fim de tentar garantir que não seja uma outra pessoa tentando se
passar pela verdadeira.
Então, essas ferramentas estão localizadas em todos os pontos de contato que você
pode imaginar:
Apresentação tardia
Toda transação autorizada precisa ser confirmada pelo Emissor via o Base II recebido
da Bandeira (veremos no detalhe a seguir, mas em resumo é o “arquivo da verdade”).
Entretanto, pode acontecer o cenário onde ela não é enviada num período pré-
estipulado (geralmente 30 dias), e então o Emissor retorna o valor em saldo ou limite
para o cliente o utilizar novamente. A apresentação tardia é isso, quando a transação
chega para ser confirmada após o tempo, gerando um operacional e/ou perdas.
8
#A
Alienação fiduciária
Criada inicialmente em 1965 pela lei 4.728, a legislação sobre alienação fiduciária foi
evoluindo à medida que novos modelos foram sendo lançados.
Então, enquanto a pessoa está pagando ela possui acesso e usa o bem ou serviço, mas
juridicamente a propriedade é do credor e em caso de inadimplência o direto ao uso é
cessado.
9
#B
No Brasil temos 4 (quatro) instituições alocadas para essa posição, sendo o Banco
Central, também conhecido como BACEN, responsável por supervisionar as entidades
que operam no mercados monetário, de crédito e de câmbio.
BacenJud
Criado em 2001, BacenJud é um sistema de comunicação entre o Poder Judiciário e as
instituições reguladas pelo BACEN. Ele possibilita que autoridades encaminhem
solicitações de informações (saldos, extratos e endereços) e ordens de
bloqueio/desbloqueio, assim como transferência de valores.
Essas ações podem ser realizadas tanto para pessoa física quanto jurídica que tenham
dívidas reconhecidas judicialmente.
Bandeira
A Bandeira possui relacionamento comercial com as Adquirentes e também com os
Emissores, estando posicionada tecnologicamente entre ambos.
Tem o papel de ''dona do arranjo", de modo que dita as regras das quais as instituições
participantes deverão seguir. À título de ilustração, existem: Arranjos de Pagamento
de Cartão de Crédito e Débito Visa, Arranjos de Pagamento de Cartão de Crédito e
Débito Mastercard, Arranjos de Pagamento de Cartão de Crédito e Débito Elo, entre
outros.
Sendo que todos têm suas particularidades, mas o objetivo final é possibilitar que
portadores de determinado Emissor possam realizar seus pagamentos à
estabelecimentos comerciais.
10
#B
BIN
O BIN (Bank Identification Number) é parte da composição dos dígitos do número de
um cartão (também conhecido como PAN – Primary Account Number).
Base II
Uma transação precisa ser confirmada para ser considerada processada e seguir todo
o seu fluxo de liquidação. É ai que entram os arquivos de Base II, também chamados
de arquivos de conciliação e que tem o papel de trazer essa informação.
São originados nas Adquirentes, que os encaminham para as Bandeiras. Essas são
responsáveis por um double-check e por “consolidar o arquivo por Emissor”,
disparando-as para processadoras dessas instituições.
Birôs
Birôs (ou Bureaus) de informações são ferramentas disponíveis no mercado e que são
utilizadas pelas empresas para consultar dados relacionados a uma pessoa física ou
organizações que estão buscando uma oferta de produto e/ou serviço.
11
#B
Blockchain
Segundo o artigo original publicado por Satoshi Nakamoto, Blockchain é “uma rede
que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’,
formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.
Bitcoin
É a primeira criptomoeda lançada no mundo em 2008 por Satoshi Nakamoto, tendo
suas transações confirmadas na rede Blockchain.
Benefício flexível
Até pouco tempo atrás para se receber vale-refeição e vale-alimentação, os
funcionários das empresas recebiam dois cartões, sendo que um só era aceito em
restaurantes ou estabelecimentos comerciais correlatos e o outro em mercados.
Devido a essas restrições, surgiu-se um mercado paralelo, onde essas pessoas vendiam
seus valores com um deságio na casa de 15% para poder receber o dinheiro e gastá-lo
com uma maior flexibilidade.
E foi dessa dor que os benefícios flexíveis surgiram e as empresas passaram a oferecer
itens que podem ser adaptados de acordo com a necessidades e preferências do
colaborador.
a) Pontos: empresa deixa disponível N pontos e cada um pode montar o seu conjunto,
monta-se um conjunto com isso.
b) Múltiplos saldos: empresa disponibiliza um único cartão e algumas categorias de
sub-saldos no qual os funcionários podem movimentar de acordo com suas
necessidades.
12
#B
Bancos
São instituições financeiras classificadas como operadoras no Sistema Financeiro
Nacional (SFN), sendo responsáveis por intermediar o fluxo financeiro entre
poupadores (agentes superavitários) e tomadores (agentes deficitários). De modo que
capta esse montante pagando uma taxa juros, e ao repassar para a ponta tomadora
cobra uma taxa acima da paga na captação.
Além do tipo, também existe uma classificação nos quais são alocados em 5
segmentos, conforme descrito abaixo:
a) S1: bancos cujo porte (exposição total) for igual ou superior a 10% do PIB, ou que
sejam internacionalmente ativos.
b) S2: instituições de porte entre 1% e 10% do PIB, podendo conter instituição de porte
superior a 10% do PIB se não for sujeita ao enquadramento no S1.
c) S3: instituições de porte entre 0,1% e 1% do PIB.
d) S4: instituições de porte inferior a 0,1% do PIB.
e) S5: cooperativas de crédito e instituições não bancárias que tenham perfil de risco
simplificado.
É um modelo que ganhou muita força nos últimos anos, pois permite que a empresa
contratante gere novas linhas de receita, aumente a fidelidade do seu cliente, assim
como ter relacionamento por mais tempo e uma jornada mais fluída.
13
#B
Boleto
Criado no início dos anos 90, o boleto é um meio de pagamento amplamente utilizado
no Brasil. Representa um título de cobrança pagável em estabelecimentos
conveniados até uma data pré-estabelecida e que segue convenções padronizadas pela
Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
A maioria dos boletos permitem que o pagador possa quitá-lo mesmo após a data de
vencimento. Entretanto, nesses casos são cobrados acréscimos conhecidos como juros
e multas.
14
#C
Cash-in
Quando olhamos para esse termo, podemos deduzir como entrada (in) de dinheiro
(cash), ou seja, são as formas disponibilizadas pelas instituições para que os usuários
finais consigam inserir um valor monetário nas suas contas ou de terceiros.
Falando de uma forma mais direta ainda, são os meios pelos quais será possível
depositar um montante de dinheiro. As formas mais usuais que vemos no mercado
são:
a) Boleto de recarga.
b) Transferência vinda de contas da mesma instituição (TEF, P2P, PIX intra PSP)
c) Transferência vinda de contas de outra instituição.
d) Recarga através de cartão de crédito.
e) Depósito em caixas eletrônicos.
Cash-out
Quando olhamos para esse termo, podemos deduzir como saída (out) de dinheiro
(cash), ou seja, são as formas disponibilizadas pelas instituições para que os usuários
finais consigam fazer uso de um valor monetário ou limite presente nas suas contas.
Falando de uma forma mais direta ainda, são os meios pelos quais será possível gastar
um montante de dinheiro. As formas mais usuais que vemos no mercado são:
a) Pagamento de contas.
b) Saques.
c) Uso de cartões.
d) Transferências para contas da mesma instituição (TEF, P2P, PIX intra PSP).
e) Transferências para contas de outra instituição (TED, DOC, PIX).
f) Recargas de telefone ou serviços que se utilizam de vouchers.
a) Pagamento de contas.
b) Transferências.
c) Solicitação de empréstimos.
d) Ações relacionadas a cartão, como desbloqueio.
e) Habilitação de dispositivos móveis para uso de apps da entidade.
15
#C
Cartão
Cartão é o meio de pagamento mais utilizado pela população brasileira. Os clientes,
chamados de Portadores, conseguem acesso através do relacionamento com os
Emissores. Então, o Portador pode ter acesso a um cartão:
a) Físico: cliente recebe dentro da carta berço um objeto que pode utilizar para
realizar as transações. Esse item recebido é conhecido no mercado como Plástico.
b) Virtual: cliente dentro do aplicativo acessa informações necessárias para realizar
uma transação, como: PAN, data de expiração e CVV.
Para se emitir um cartão bandeirado, os Emissores precisam ter licença junto a uma
Bandeira e esse não é um processo simples ou barato. Sendo assim, surgiram modelos
que visão facilitar e impulsionar a emissão:
a) Co-branded: cartão feito em parceira entre uma empresa que quer dar esse
instrumento aos seus clientes e instituição financeira ou de pagamento que possui
licença de Emissor. Nessa modalidade é extremamente explícito no design do cartão e
na comunicação em geral a cooperação entre ambas, mostrando-se as duas marcas.
b) White-Label: cartão feito em parceira entre uma empresa que quer dar esse
instrumento aos seus clientes e instituição financeira ou de pagamento que já possui
licença de Emissor. Entretanto, diferente do modelo anterior, aqui o Portador só
enxergará a empresa com a qual possui o relacionamento.
a) Cartão de Débito ou Pré-Pago: Portador pode realizar compras com o saldo que
possui em conta, ou seja, é necessário possuir o dinheiro no momento da transação.
b) Cartão de Crédito: Portador pode realizar compras utilizando um limite
previamente concedido, ou seja, o pagamento do valor será cobrado através das
faturas em data(s) de vencimento acordada(s).
Um cliente pode receber um único Plástico e que possui os dois produtos explicados
acima, a fim de trazer praticidade ao uso, evitando a necessidade de um objeto para
cada modalidade. Para isso, existem disponíveis:
16
#C
Cashback
Cashback é o modelo onde o consumidor recebe de volta parte do montante
desembolsado na compra de um determinado produto ou serviço.
Chargeback
O chargeback é uma das operações existente nos arranjos de pagamentos dos cartões. É
um processo que se inicia com o portador do cartão contestando uma despesa, de
modo que essa solicitação passa por um processo de análise junto as Bandeiras, onde
no final tem-se uma resposta se quem estava com razão é o usuário ou o Lojista.
a) Não reconhecimento da compra pelo portador, podendo ser motivado por uma
possível fraude ou em alguns casos pela forma com que a compra está descrita no
extrato.
b) Desacordo comercial entre as partes, como por exemplo, devido ao produto ou
serviço não estarem de acordo com o anunciado.
Um chargeback pode ser solicitado tanto para operações online quanto do mundo
físico. Entretanto, como no segundo se existe a premissa do estar utilizando o cartão e
a senha, que são dois itens intransferíveis, é muito difícil que o usuário consiga
ganhar a contestação.
Contactless
O termo contactless é utilizado para se referir aos pagamentos feitos por aproximação
utilizando-se cartões, celulares, relógios, pulseiras.
17
#C
Courier
São as empresas responsáveis pela logística da entrega dos cartões. Elas coletam esses
objetos nas Embossadoras e fazem o transporte até o endereço de entrega, podendo
utilizar frota e meios próprios durante todo o percurso ou utilizando os Correios em
parte do fluxo.
Oferecem também serviços e APIs para que os Emissores possam exibir aos clientes
todas as etapas de transporte, como, por exemplo, em qual cidade está, previsão de
entrega e etc.
Correspondente Bancário
São empresas (pessoas jurídicas) contratadas por instituições financeiras reguladas
pelo Banco Central (BACEN), com a responsabilidade de ofertar alguns dos serviços
dessas entidades aos consumidores.
Ilustrando um pouco melhor, essas empresas permitem que os clientes finais tenham
acesso a serviços como:
No Brasil temos 4 (quatro) instituições alocadas para essa posição, sendo a Comissão
de Valores Mobiliários, também conhecida como CVM, a responsável por
supervisionar as entidades que operam no mercados de capitais.
18
#C
Checkout
Quando esse termo é utilizado, estão se referindo a página final do processo de
compra para o consumidor, é o último passo antes do “Finalizar seu pedido”.
Nessa página, o cliente informa o endereço de entrega e/ou de cobrança, assim como
escolhe o meio de pagamento.
Cheque
Ainda extremamente utilizado em cidades menores, o cheque é um meio de
pagamento que funciona como uma ordem de pagamento expedida contra um banco
sobre fundos depositados na conta da pessoa que o emitiu.
O beneficiário, ou seja, quem recebe esse título de crédito, tem o direito de sacar ou
fazer o depósito desse valor através das instituições. Mas existe o cenário, onde o
emitente pode não possuir saldo no momento da tentativa da cobrança, gerando o
temido cenário do “cheque sem fundo”.
Cheque especial
O cheque especial é um limite de crédito pré-aprovado que fica disponível para uso na
conta corrente, de modo que pode ser utilizado para realização de operações como
pagamento de contas, compensação de cheques, saques em dinheiro, transferências e
etc. quando o cliente não possui saldo suficiente.
É uma modalidade que possui altas taxas de juros devido a ser um crédito concedido
sem garantia. Já as formas e condições para pagamento variam de uma instituições
para outra, entretanto um modelo que se popularizou é a oferta de se poder utilizar e
ter poucos dias (em torno de 10) para quitar o valor sem uma cobrança de juros.
Carnê
Também chamado de crediário, o carnê é um crédito concedido diretamente pelo
comércio, permitindo que o consumidor compre um serviço ou bem, pagando-o de
forma parcelada.
Antigamente os pagamentos eram somente via boleto e cada parcela era um que havia
sido emito, mas agora já são permitidos pagamentos com PIX e outras transferências.
19
#C
O termo mais conhecido é CVV, mas ele é originalmente da bandeira VISA e pode
variar para as demais, como a MASTER que o nomeia como CVC e a AMEX de CID.
Carta berço
A carta berço é o material gráfico no qual o cartão vem inserido no momento da sua
entrega. Seu intuito é explicativo, de modo a passar informações para os clientes
sobre características do cartão, informações sobre a empresa e/ou produto, passo a
passo para ativação, boas práticas, etc.
Carta senha
Atualmente acabou caindo em desuso, mas conceitualmente essa carta era enviada
contendo a senha do cartão, permitindo a separação física e de tempo entre a carta
berço e desse dado sensível. De modo que, dado o contexto de alguns anos atrás,
agindo dessa forma, aumentava-se a segurança contra possíveis fraudes durante o
percurso de entrega e o desbloqueio e uso do cartão.
20
#C
Carta frete
Carta frete foi um meio de pagamento utilizado por mais de 5 décadas no Brasil,
entretanto a partir de 2010, foi substituída pelo Pagamento Eletrônico de Frete,
tornando-se ilegal a partir de então.
Conta bolsão
Conta bolsão é um termo extremamente utilizado em cenários onde as empresas
desejam ofertar serviços como permitir que seu cliente final pague uma conta, que
faça alguma recarga de celular ou transferências, sem ofertar toda a estrutura de
contas únicas para cada um dos seus usuários.
Isso pode se dar por uma decisão regulatória ou técnica – como, por exemplo estar
consumindo esse serviço de terceiros.
Criptomoeda
Criptomoeda conceitualmente se refere a ativos digitais descentralizados, criados
através de uma rede Blockchain, de modo que essas moedas podem ser
transacionadas sem a necessidade de intermediários.
Diferente das moedas tradicionais como real, dólar ou euro, as cripto não possuem
uma autoridade central de emissão ou regulação, tudo acontece através da rede das
que foram criadas.
21
#C
Conta de Liquidação
Também instituída pela Circular 3.101 em 2002, as Contas de Liquidação foram
inicialmente criadas pensando em possibilitar que câmaras que ofertassem serviços
de liquidação e compensação pudessem ter acesso ao Sistema de Transferência de
Reserva (STR) brasileiro.
Conta corrente
Uma conta corrente, também chamada de conta de depósito à vista, permite que os
usuários utilizem facilmente os recursos ali depositados, ou seja, o dinheiro fica à
disposição para ser movimentado ou sacado a qualquer momento.
Essa modalidade pode ser ofertada por alguns tipos de bancos (comerciais, múltiplos
com carteira comercial, caixas econômicas e cooperativas de crédito).
Ao ter acesso a essa modalidade, o cliente passar a ter a sua disposição diversas
formas de cash-in e cash-out. Essas contas podem ser de titularidade de uma pessoa
física ou de uma jurídica, além de poder ser individual ou conjunta.
Conta Remunerada
Esse conceito veio se popularizando nos últimos anos juntamente com a escalada dos
bancos digitais, que utilizaram essa ferramenta como uma das formas de atrair
clientes para a base e os estimular a concentrar o seu saldo nessas contas.
Uma conta remunerada gera rendimentos diários com base no montante disponível
na conta do usuário. Atualmente, o mais comum de se ver é um valor próximo a 100%
do CDI.
Conta poupança
A conta poupança é um tipo de conta bancária que foi criada com o propósito de
estimular a economia popular, incentivando que os usuários poupem dinheiro.
É uma aplicação de renda fixa de liquidez diária, onde os valores geram pequenos
rendimentos mensais.
Para isso, o montante precisa ficar durante um mês na conta, ou seja, caso ocorra a
retirada antes desse período, o rendimento não é aplicado. Com isso, essa modalidade
não é ideal para quem deseja mover o dinheiro de forma recorrente.
Conta de pagamento
Criada através da famosa lei 12.865 e Circula 3680 de 2013, uma conta de pagamento é
emitida por Instituições de Pagamento, podendo ser ofertadas tanto para pessoa física
quanto para jurídica por instituições de pagamento (IPs), bancos, cooperativas de
crédito e demais instituições financeiras (IFs).
Existem as modalidades:
Conta PI
Instituída pela Circular 4.027 em 2020, as Contas PI são mantidas junto ao Banco
Central (BACEN) pelas instituições classificadas como participantes diretas do Sistema
de Pagamentos Instantâneos (SPI).
São utilizadas para registro do saldo mantido no Banco Central (BACEN) para liquidar
as operações instantâneas do PIX, assim como permitir as monitorias acerca de os
mecanismos de provimento de liquidez.
Assim como podem ter uma conta de liquidação, as câmaras também podem ter essa
modalidade.
23
#C
Esse título de crédito é emitido em nome de uma pessoa física ou jurídica em favor de
uma Instituição Financeira ou semelhante, contendo todas as informações pertinentes
como valor total, datas e montantes das parcelas, assinaturas, juros envolvidos, se
possui ou não garantia e etc. A partir da medida provisória 897/219 permitiu-se que
essa emissão seja eletrônica.
Esse indicador é diário, mas também é calculado com a visão mensal e anual, servindo
como referência para investimentos.
24
#C
As condições da oferta como valor, condições de juros, parcelas e etc. são definidas de
acordo com o resultado da análise de risco do usuário .
Entretanto, é importante frisar que isso não significa que não haverá a tentativa de
recuperação dos valores através de negociação, réguas de cobrança e etc.
25
#C
O propósito de criação foi ter uma entidade que controlasse o volume das operações
financeiras, contribuindo para o bom funcionamento dos processos envolvidos. Em
outras palavras, essa câmara processa transferências e pagamentos realizados,
gerenciando e consolidando as transações de cartão, boletos, registros de contratos de
crédito e financiamento, assim como as transferências eletrônicas de fundos.
Você já deve ter ouvido alguns desses nomes, e iremos nos aprofundar neles também.
Esse serviço nada mais é que uma forma de se haver o acerto de contas entre
instituições financeiras, resultado dos cheques depositados em estabelecimentos
diferentes dos sacados.
Cadastro positivo
Instituído pela Lei 12.414 de 2011 é um modelo de compartilhamento de informações
do histórico total dos consumidores com as empresas para as quais eles estão
solicitando crédito. Entretanto, só a partir de 2019 passou a ser obrigatória a inclusão
automática dos cidadãos nessa lista, de modo que caso não queira estar, pode-se
solicitar a retirada.
Para ilustrar de forma mais direta: basta pensar no cenário de aplicações de renda
fixa, que possuem o emissor, o vendedor (corretoras) e o comprador de um título e
essas relações e transações são registradas, custodiadas e liquidadas via a CETIP.
Esses registros na CETIP servem para em caso de uma eventual quebra de alguma
instituição, ser possível identificar todos os investidores que deverão receber a
devolução financeira referente aos seus títulos garantidos pelo Fundo Garantidor de
Crédito (FGC).
Circular
Uma Carta Circular, ou simplesmente Circular como são amplamente conhecidas e
divulgadas, é um documento utilizado para se transmitir instruções, procedimentos
ou esclarecimentos relacionados a um determinado assunto pertinente a entidades e
consumidores envolvidos. É um documento normativo e que possui uma estrutura
padrão que deve ser seguida.
No nosso mercado de pagamentos esse termo é muito difundido quando falamos das
normativas utilizadas para se disciplinar o Sistema Financeira Nacional (SFN). Essas
normas são estabelecidas após estudos e debates técnicos e de mercado, e também
ouvindo-se recomendações de players e consumidores via consultas públicas.
27
#C
Consórcio
O consórcio é uma modalidade de aquisição coletiva de bens ou serviços, onde pessoas
com um mesmo objetivo se unem para atingir esse objetivo.
Além disso, todo mês uma dessas pessoas será contemplada e terá acesso à uma carta
de crédito com o valor completo do item, permitindo a sua aquisição. Até o fim do
período do consórcio, todos participantes, obrigatoriamente, terão acesso à sua
respectiva carta de crédito, sendo que existe uma forma de se tentar antecipar a
contemplação, como uma ofertar um lance (um valor como antecipação de parcelas).
a) Taxas de juros
b) IOF
c) Tributos
d) Taxas bancárias
e) Seguros
f) Impostos
As instituições devem representar o CET de forma percentual, seja por mês ou por
ano, além de ter que explicitar como foi calculado.
28
#C
Compra offline
Quando uma compra está sendo realizada, existe todo o fluxo de autorização, onde as
entidades envolvidas precisam se comunicar para terem acesso as informações e
tomarem as devidas ações.
Conciliação
A palavra conciliação é genérica e usada nos mais variados contextos. Entretanto,
quando falamos sobre ela nesse mercado estamos nos referindo a processos e rotinas
que processam e validam dados, operações e/ou transações criadas em um momento
anterior.
Cross border
Com o aumento das compras on-line, também se popularizou o modelo de compra
onde consumidores e comerciantes estão localizados em diferentes países.
Essa operação cross border é extremamente complexa, pois envolve uma logística de
exportação e importação, legislações e regras sanitárias diferentes e também a
necessidade de câmbio para o pagamento.
Dessa expansão, estão surgindo cada vez mais empresas especializadas em facilitarem
esse modelo, principalmente no que tange a parte dos pagamentos.
29
#C
Chave PIX
Segundo o próprio Banco Central (BACEN) uma chave PIX é um “apelido” que
identifica a sua conta, ou seja, é um código que lhe identifica e possibilita a realização
dessas transferências.
a) E-mail.
b) CPF ou CNPJ.
c) Número de telefone celular.
d) Chave aleatória.
Sendo que pessoas físicas podem cadastrar junto a instituição até 5 chaves por conta,
enquanto pessoas jurídicas podem até 20.
Caso não queira ou não se lembre da chave no momento da transação, também será
possível realiza-la informando todos os dados da conta, como já feito tradicionalmente
para as outras modalidades de transferência.
a) Portabilidade: permite que o usuário mude a sua chave de uma instituição para
outra. Isso deve ser feito realizando o pedido a nova instituição, que fica encarregada
de via a sua integração no Arranjo PIX, encaminhar a solicitação e receber a
confirmação da antiga “custodiante”.
b) Reivindicação: que permite ao usuário reivindicar a titularidade de uma chave que
a pertença e tenha sido cadastrada previamente por outra pessoa. Esse processo é
feito através da instituição onde está se tentando realizar o cadastro, e esta fica
responsável por que fica encarregada de via a sua integração no Arranjo PIX,
encaminhar a solicitação da atual “custodiante” e que pedirá ao dono atual que
comprove a posse.
30
#D
Além disso, o acesso ao DICT também permite que a instituição integrada no arranjo
consiga compor as informações necessárias para enviar ao sistema as requisições de
originação de um PIX.
Data de corte
A data de corte, ou também muitas vezes chamada de data de fechamento, da fatura
de um cartão de crédito é a data limite para considerar quais valores deverão ser
pagos pelos Portador naquele ciclo de faturamento.
Desse modo, todas as operações (compras à vista, parcelas de compras, saques, etc.)
realizadas até este dia serão as que estarão inclusas na fatura do mês em questão. Já as
ocorridas após essa data passam a compor a fatura seguinte.
Data de vencimento
A data de vencimento da fatura de um cartão de crédito é o último dia no qual o
Portador pode fazer o pagamento da sua dívida daquele ciclo junto a instituição que
lhe concedeu previamente o crédito para uso.
Em outras palavras, o usuário utiliza o cartão pelo período de um mês e esses valores
forma uma fatura a ser paga, gerando um deadline para que se faça o acerto de contas
e não caia no cenário de inadimplência.
No mercado os dias mais comuns de vencimento de serem vistos são 1, 10, 15 e 30.
31
#D
Desfazimento de compra
Existem algumas formas de se cancelar uma transação, sendo que uma delas é o
chamado desfazimento de compra.
Então, quando esse termo é utilizado, estamos nos referindo ao processo de identificar
que não houve o check até esse deadline, atualizar o status da transação para algo que
signifique que ela foi baixada por prazo e fazer a restituição do saldo ou limite do
cliente.
Fica a critério da Bandeira e/ou Emissor estabelecerem qual é esse período a ser
esperado, sendo que Visa e Master aconselham 7 dias, enquanto para ELO são 30 dias.
É importante ressaltar que uma transação pode ser enviada nesses arquivos após o
decurso por prazo, dando origem ao processo de apresentação tardia.
Domicílio bancário
Um domicílio bancário nada mais é que a conta corrente que um Lojista possui junto a
uma instituição financeira e que a utiliza para o recebimento dos valores referentes as
vendas de cartão de crédito, débito e etc.
Então, essa conta é a cadastrada junto as Adquirentes para que nela ocorram os
repasses do montante na data acordada, já descontando-se o Merchant Discount Rate
(MDR) e/ou um deságio de uma eventual antecipação de recebíveis.
32
#D
A DECRED é um arquivo digital que essas empresas farão o envio via sistema da RF no
último dia útil dos meses de Fevereiro e Agosto, com dados dos semestres anteriores.
Similar a DECRED, seu objetivo é dar insumos para validar-se quais transações
financeiras geraram determinados impostos e confirmar a apuração correta e o
devido pagamento de todos eles.
Via sistema digital, a DIMP deve ser entregue às Secretarias Estaduais de Fazenda até
o último dia do mês posterior ao da ocorrência das transações realizadas, devendo ser
consideradas as operações com cartões de débito, crédito, pré-pagos e private label,
assim como transações eletrônicas (PIX, TED e DOC).
Duplicata
Tendo suas regras de emissão e pagamento descritas pela Lei 5.474 de 1968 e pelo
decreto-lei 436 de 1969, as duplicatas são muito usadas em operações comerciais de
compra e venda, principalmente no atacado.
Um duplicata nada mais é que um título de crédito emitido pelo credor, onde o
devedor obriga-se a realizar o pagamento do montante representado na fatura e
dentro de um prazo acordado.
33
#D
Depósito compulsório
Depósito compulsório, ou recolhimento compulsório, é uma ferramenta utilizada pelo
Banco Central (BACEN) para garantir a segurança/liquidez do sistema financeiro,
também podendo servir como instrumento para política monetária.
Débito automático
Pagamentos utilizando débito automático são muito comuns no Brasil, principalmente
quando falamos de contas como as de água, luz, telefone, internet, faturas do cartão e
alguns tributos, vide o IPTU.
O DOC possui uma limitação de valor máximo (R$ 4.999,99) e sua compensação ocorre
no próximo dia útil, ou seja, o recebedor só verá o reflexo dessa transferência após
esse período.
Emissor
Um Emissor, como o próprio termo sugere, é a instituição que emite o seu cartão, seja
ele de crédito, débito e/ou pré-pago. Essa entidade é quem possui o relacionamento
comercial com os clientes finais, também chamados de Portadores. Além disso,
recebem uma licença junto as Bandeiras para poder participar dos arranjos
estabelecidos por elas.
Embossing
Quando um Portador deseja receber o cartão físico para uso, esse plástico precisa
passar pelo seu processo de fabricação. Essa operação inicia-se com a integração entre
a Processadora do Emissor e as Embossadoras, que são as empresas que farão de fato
a confecção desse instrumento de pagamento.
Estabelecimento comercial
Estabelecimento comercial é um dos termos, mas também podemos ouvir e/ou ler
esse conceito de algumas outras formas: Lojista, Merchant ou apenas EC.
35
#E
E-Commerce
O termo e-commerce vem da abreviação de eletronic commerce que pode ser traduzido
literalmente como comércio eletrônico. Ele refere-se as transações de compra que são
realizadas entre vendedores e compradores utilizando a internet como meio, onde
temos um produto e/ou serviço ofertado e o consumidor pode finalizar a sua
aquisição, pagando através de um checkout disponibilizado na página da loja online, via
um link de pagamento ou ainda através de informações e dados trocados entres esses 2
(dois) atores para que uma transferência seja realizada.
Embedded finance
O termo Embedded Finance, ou traduzido para finanças embutidas, representa o
movimento de se embarcar soluções financeiras a uma jornada e/ou portfólio de
produtos de empresas que originalmente não possuíam especialização nesse
segmento.
Essa é uma tendência com crescimento exponencial nos últimos 5 anos e que pôde ser
viabilizada graças aos provedores de Banking as a Service e Credit as a Service.
Dessa forma, empresas de diversos setores que não são do mercado financeiro
conseguem ter a jornada completa do usuário dentro da sua, não sendo necessário que
o consumidor final, ao precisar realizar um pagamento ou receber dinheiro, tenha
que utilizar outra empresa. Isso cria um movimento de democratização dos serviços
financeiros, tornando-os mais acessíveis e práticos.
Extrato
O extrato é um documento, seja ele físico ou digital, que contém as informações sobre
os movimentos financeiros realizados na conta de um determinado clientes da
instituição.
36
#E
Extrato EDI
Geralmente nos referimos a extrato EDI para falar sobre um serviço ofertado pelas
Credenciadoras, que disponibilizam esse documento contendo todas as informações
dos movimentos financeiros realizados na conta dos Lojistas, permitindo com que
estes façam, internamente ou via ferramentas de terceiros, a automação do seu
processo de conciliação das vendas.
Estorno
Como explicado nos artigos “Entendendo os Arranjos de Pagamentos” – Partes I e II,
uma transação passa pelo fluxo de aprovação online e é confirmada (ou não) e
conciliada via arquivo de Base II.
Entry mode
Entry modes são códigos numéricos presentes em um dos bits da mensageria ISO 8583
de autorização de compra e que indica aos participantes do arranjo de pagamento qual
foi o método de captura daquela transação.
Essas informações são usadas na autorização ou não da compra, assim como no seu
processamento e em eventuais solicitações de chargeback.
End-to-end
End-to-end (E2E) é um termo genérico e amplamente utilizado em qualquer conversa,
explicação e/ou documentação no mercado de pagamentos. Ou seja, pode se referir a
diversos produtos, processos ou estratégias dependendo do contexto em que está
sendo utilizado.
Mas sempre que ouvir e/ou ler esse termo, entenda sobre o que se está sendo exposto
e tenha em mente que o E2E ali mencionado nada mais é que ter uma visão completa,
desde o início até o fim daquele determinado assunto, o famoso “ponta a ponta”.
37
#E
Escrow account
Escrow account, também conhecida como conta garantia ou conta caução, é uma conta
utilizada para depósito de valores em garantia quando se existe uma operação de
risco. Essa ação é acordada entre as partes envolvidas e que estão realizando algum
acordo comercial, seja de aquisição ou simplesmente de uma prestação de serviço.
Para tanto, elas buscam um terceiro agente, neutro ao deal e que geralmente é um
banco, que disponibilizará esta conta para que seja(m) feito(s) o(s) depósito(s) e fará a
custódia do montante até que o previsto em contrato seja cumprido.
Empréstimo consignado
O empréstimo consignado é umas das modalidade de crédito e exclusiva para
aposentados e pensionistas do INSS, trabalhadores assalariados CLT de empresas
privadas e servidores públicos, assim como para militares das forças armadas.
Para se enquadrar como este tipo de empresa, estão sujeitas a algumas limitações
como só poder operar no município de sua sede e em municípios limítrofes (aqueles
com fronteira geográfica junto ao da sede) e ter um teto de receita bruta anual de R$
4.800.00,00.
38
#E
Endosso
Endosso é o ato que permite que o credor (endossante), possuidor de um título de
crédito, transfira os seus direitos para outra pessoa (endossatário). Deste modo, a
titularidade do crédito, e por consequência o direito do seu recebimento e uma
eventual cobrança, passa a ser dessa entidade que o adquiriu.
Essa operação é muito comum com cheques, notas promissórias e duplicatas, mas
também a observamos em diversas outras modalidades de títulos de crédito.
39
#F
Fatura
A fatura de cartão de crédito é um documento que contempla todas as informações e
detalhes das compras, saques e demais operações que são devidas pelo portador
naquele ciclo mensal em específico.
a) Impressa: portador recebe no seu endereço via Correios um documento físico com
as informações.
b) Digital: portador tem acesso as informações diretamente através do seu canal
digital, como um aplicativo ou internet banking, podendo solicitar a geração de um
arquivo PDF para download ali mesmo ou tendo ele enviado para o seu e-mail.
40
#F
Um direito creditório nada mais é que o direito que uma empresa tem em receber
uma dívida como, por exemplo, cheques recebidos a serem descontados, aluguéis a
receber dos inquilinos, duplicatas, parcelas de compras a vencer, etc.
O total desse dinheiro investido é administrado pelo gestor do fundo, que é quem
identifica oportunidades que trariam uma boa rentabilidade ao FII e, seguindo regras
pré–estabelecidas, faz o investimentos em questão, como, por exemplo, uma compra
de empreendimentos como prédios, shoppings, galpões logísticos, títulos
imobiliários, cotas de outros FIIs.
Factoring
Factoring, ou também conhecido como fomento mercantil, é uma operação financeira
oferecida por instituições comerciais que permitem que empresas levantem recursos
através da venda de seus direitos creditórios, de modo que ocorre uma antecipação do
recebimento em troca da cobrança de um deságio. Essas instituições compram
duplicatas dos clientes (chamados de Aderente), podendo pagar o seu valor total ou
parcial.
Float
Float (ou muitas vezes descrito como Floating) é um termo que pode ser utilizado em
diversos contextos, mas dentro do universo do mercado financeiro, quando se
trabalha em instituições financeiras, de pagamentos e/ou bancos, geralmente refere-
se ao ato de se aplicar um dinheiro “parado” a fim de rentabilizá-lo.
Fast Funds
Fast Funds é a nomenclatura utilizada para se referir aos produtos de transferências
instantâneas ofertados pelas Bandeiras. Eles possibilitam transferências em real time
nas 24 horas do dia e nos 7 dias da semana, inserindo e/ou retirando valores dos
cartões emitidos nesses arranjos.
Além da Bandeira, que oferta a sua rede para que as transações ocorram, de forma
resumida temos os seguintes atores participante deste fluxo do produto:
42
#F
Fintech
Amplamente divulgado, o termo fintech se originou da junção e abreviação de 2 (duas)
palavras em inglês: financial e technology.
Através de um forte uso de tecnologia, elas inovam e buscam ofertar soluções novas
ou remodeladas, menos burocráticas e mais intuitivas, gerando inclusão financeira da
população em geral.
Tendo como sua principal missão a proteção dos investidores presentes no Sistema
Financeiro Nacional (SFN), resguardando-os de uma eventual falência das instituições
financeiras associadas ao fundo (acesse a lista completa clicando aqui).
E em um eventual caso de essa proteção ser utilizada, existe um limite por investidor
(CPF ou CNPJ) de até R$ 250.000,00 em cada uma das instituições, tendo um máximo e
global de R$ 1.000.000,00 durante o período de 4 (quatro) anos.
43
#G
Gateway de pagamento
Gateways de pagamento são soluções de captura online ofertadas por empresas que se
conectam a diversas Credenciadoras ou Subcredenciadoras e disponibilizam uma
integração única aos seus clientes, permitindo com que estes Lojistas aceitem
pagamentos em troca de seus produtos e/ou serviços.
Diferente das empresas as quais estão plugados, os gateways não participam do fluxo
financeiro das transações, ou seja, somente estão presentes na camada de tecnologia e
capturando dados e operacionalizando o início de um processo de compra, mas não
fazem parte dos processos de liquidação, que ocorrem direto entre os participantes do
arranjo de pagamento.
Gravame
O termo gravame tem sua origem no latim e possui o significado de encargo ou ônus,
sendo usado há muito tempo para se referir a operações onde existe-se um bem ainda
não quitado por completo.
Dessa forma, a existência do gravame impede que um mesmo item seja utilizado em
mais de uma solicitação de linhas de crédito.
44
#H
Home equity
Home equity é uma modalidade de empréstimo muito comum na Europa e nos Estados
Unidos, mas que vem se popularizando ainda aos poucos no Brasil. As condições e o
contrato dessa linha de crédito estão atreladas ao ato de o tomador (pessoa física ou
jurídica) ofertar um imóvel de sua propriedade como garantia da operação.
O montante emprestado pode ser utilizado para qualquer finalidade e seu pagamento
tende a ocorrer em um prazo mais longo e com juros mais baixo devido a
característica da garantia ofertada.
Esse item será mais comum no seu dia a dia se você estiver inserido em uma empresa
que faça ou tenha interação com quem faz a guarda de dados sensíveis, como número
de um cartão, seu CVV e senha, entre outros.
O HSM nada mais é que um cofre onde essas informações são salvas e de onde podem
ser consultadas ou validadas, seguindo os mais rígidos protocolos de segurança da
informação e PCI.
45
#I
Uma IP pode ser enquadrada em 1 (um) ou mais tipos dentre os 4 (quatro) existentes:
46
#I
Intercâmbio (ITC)
O Intercâmbio (ITC), ou também muitas vezes referido como Interchange, é um fee
transacional recebido pelo Emissor do cartão à título de recompensa/remuneração
pelo seu papel no Arranjo de pagamento.
Quer entender mais sobre este processo do fluxo financeiro do arranjo de cartões?
Acesse aqui: https://bit.ly/3HN26yR
Um Emissor pode sim ter mais de um ICA, entretanto, o mais comum é que tenha
apenas 1 (um) e diversos BINs, que estão logo abaixo quando pensamos em uma
estrutura de hierarquia.
Ele foi criado em 2012 e resulta de uma carteira teórica de ativos, que é elaborada
seguindo critérios pré-estabelecidos, como, por exemplo, não ser classificado como
uma “Penny Stock” e ser negociado em 60% dos pregões no período de vigência das 3
(três) carteiras anteriores do índice.
47
#I
Apesar de ter sido aderido pelo Banco Central (BACEN), no Brasil em 1994 na sua
primeira versão, o IB originou-se no fim da década de 80, após anos de discussões e
estudos feitos por um comitê iniciado e gerido pelo Banco de Compensações
Internacionais (BIS).
Ao longo desse período, foram aprimoradas e lançadas as versões II (2004) e III (2010),
mas que se complementam e não que se substituem.
Ou seja, se determinado Banco empresta R$ 100, ele terá R$ 11 deste total, enquanto o
restante foi captado de terceiros. Através deste exemplo, fica evidente que quanto
maior o IB, maior a solidez da instituição em questão.
Não é uma tarifa fixa, variando de acordo com o valor e com o tipo da transação em
questão e apesar de o lançamento ser diário, o recolhimento é feito de forma mensal.
Ou seja, no seu dia a dia, você pagará IOF nas operações descritas abaixo:
48
#I
ISO 8583
A International Organization for Standardization (ISO) estabelece padrões de dados que
são usados e/ou trafegados entre companhias, de modo que com as empresas dos
arranjos de cartões não seria diferente.
O termo ISO 8583 costuma aparecer no nosso cotidiano quando falamos do processo
de autorização de compra do cartão, seja ele de crédito, débito, pré-pago ou benefício.
Onde através dela, tem-se estabelecido o padrão do formato das mensagens que
trafegam os dados da compra, cartão, do portador, etc. entre as soluções de captura
(POS, ATMs), Bandeiras e os Emissores daquele instrumento de pagamento.
Para ilustrar de uma maneira bem simplista como essas informações são trafegadas,
imagine que cada transação forma uma grande sequência de letras e números, onde
toda posição e/ou conjunto de posições representam alguma das características que
precisam ser informadas para que se tenha insumos suficientes para a realização da
autorização. Essa determinação de formato e localização dos campos é determinada
por este padrão internacional.
Internet banking
Conceitualmente, o termo Internet bank refere-se ao serviço ofertado pelas instituições
de pagamento, financeiras e/ou bancos para que seus usuários possam realizar
transações financeiras via internet, independente se o mecanismo utilizado é uma
página web ou então um aplicativo.
Mas na prática, no mercado é mais comum ouvirmos tal nomenclatura para descrever
o acesso via o site de tais companhias, onde o cliente final consegue fazer login com
suas credenciais de acesso, estando apto a realizar as operações desejadas.
Enquanto isso, o acesso através dos apps de celular costumam ser descritos fazendo
referência direta a este meio.
Inadimplência
Quando um usuário, seja ele pessoa física ou jurídica, não realiza o pagamento das
suas obrigações financeiras até a data de vencimento previamente estipulada, temos o
cenário de inadimplência.
A partir de então, passam a correr juros, multa e demais penalizações aplicáveis sobre
a dívida.
49
#J
Juros
No mercado financeiro podemos definir, de forma extremamente simplista e leiga, o
juro como a variável utilizada para que seja possível ver e/ou movimentar o dinheiro
em uma linha do tempo, ou seja, é como se fossem um pedágio ou aluguel para que
você tenha acesso ao montante financeiro.
Um dos “modelos” mais comuns que vemos falar neste nosso mercado é o chamado
juros de mora, que é uma penalidade cobrada sobre o tempo de atraso, ou seja, em
cima dos dias de inadimplência de um portador de cartão , por exemplo. Sendo que
está modalidade está limitada por lei ao máximo de 1% ao mês, ou seja, 0,0333% ao
dia.
50
#K
Estas validações tem como intuito garantir que aquela pessoa, física ou jurídica, que
está solicitando a abertura de uma conta é realmente ela mesmo e evitando fraudes,
lavagem de dinheiro, financiamento a terrorismo, entre outras atividades ilícitas.
Existem hoje diversos mecanismos e ferramentas no mercado que permitem que tais
processos (que são regulamentados por Leis, Resoluções e Circulares), sejam cada vez
mais assertivos, mas o mais tradicional e que você pode escutar em conversas sobre o
tema, são as famosas “consultas aos birôs”.
O portal KYC Brasil, fornece uma ilustração bem didática sobre tal tema e que deixarei
abaixo para facilitar o entendimento. E inclusive sugiro a leitura para quem quiser se
aprofundar mais sobre este conceito.
51
#L
Limite de crédito
O termo limite de crédito, ou mais comumentemente chamado apenas de limite, é
utilizado no mercado para se referir ao valor total que o emissor do cartão de crédito
ou private label concede ao portador daquele instrumento para que o mesmo o utilize
em suas compras e/ou saques.
Este valor é definido após uma análise de crédito realizada pela instituição, onde são
consultados birôs e/ou outras fontes de informações disponíveis, sendo que estas
variáveis são utilizadas de modo que o usuário seja enquadrado em alguma das
políticas pré-estabelecidas e que determinará o montante a ser liberado. Todo esse
processamento e definição são consolidados no que chamamos de motor de crédito.
É importante ressaltar que este limite concedido não é um valor “eterno”, podendo ser
alterado pela instituição, tanto para aumentá-lo quanto para reduzí-lo.
O próprio portador pode também desejar uma mudança deste montante, sendo que
neste caso para aumento solicitará uma nova análise para a instituição credora e/ou
irá adquirir produtos da mesma em troca, como, por exemplo, os populares CDBs de
cartão de crédito. Já em caso de redução, o processo é mais fácil e geralmente as
empresas liberam no próprio aplicativo uma seção para que seja configurado o novo
valor a ser considerado sem uma análise ou algo semelhante.
Você também poderá ouvir sobre o limite disponível, que nada mais é que o valor que
o portador não consumiu ao realizar as suas operações, ou seja, de forma simplificada
é o concedido subtraído da soma das transações.
Link de pagamento
O link de pagamento, ou visto algumas vezes pelo nome de pagamento por ou via link,
é uma solução de captura que permite que lojistas consigam criar e enviar uma URL
para os seus clientes e que, ao abri-la, tais compradores encontram as informações
necessárias sobre a sua compra, como descrição, valor total, parcelamento e métodos
de pagamentos.
Originalmente era uma solução de pagamento ofertada por Adquirentes e criada com
o propósito de facilitar a realização de uma venda online da maneira mais simples
possível, com foco em permitir que pequenos vendedores conseguissem realizar
cobranças sem a necessidade de criar uma loja online completa.
Porém, hoje em dia este mecanismo se tornou tão comum e adaptável que vemos
também bancos disponibilizando a criação de links de cobrança nos seus aplicativos,
de modo que também entregam uma URL com informação de uma forma de cash-in
para a conta do cobrador, como uma chave PIX ou um boleto.
52
#L
Liability Shift
Apesar de poder ser utilizado em outros contextos, o termo liability shift se
popularizou na indústria de pagamentos há alguns anos em paralelo ao início do uso e
incentivo do uso do protocolo chamando de 3DS 2.0.
Loyalty
A tradução para o português do termo loyalty está relacionada as palavras lealdade
e/ou fidelidade. Então, seu uso no mercado de pagamento é aplicado quando falamos
de programas e clubes que as empresas criam e aplicam visando reter e estimular que
as suas carteiras de clientes usem as soluções de forma recorrente.
Algumas das formas mais clássicas, sendo que algumas até já atingiram um certo nível
de saturação, que temos hoje em dia são:
O órgão responsável por fiscalizar e aplicar penalidades em casos em que a LGPD seja
descumprida é a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD).
53
#M
Desse modo, quando a adquirente credencia um lojista para que o mesmo participe de
um arranjo de pagamento, durante o processo ela deve atribuir um MCC ao cadastro
dele. Sendo que esta é mais uma entre as mais diversas informações que são enviadas
no processo de autorização de uma compra, para que todas entidades envolvidas
tenham ciência de em qual tipo segmento está se originando aquele evento.
Vale lembrar que após a quebra do duopólio que ocorreu por volta de 2010, o valor
desta cobrança reduziu drasticamente devido à entrada de novos players no mercado e
que originaram a famosa “guerra das maquininhas”.
Marketplace
Uma boa maneira de se descrever o conceito de marketplace é através da analogia com
um shopping do mundo físico, pois quando pensamos em um, o que vem a nossa
mente é um local único onde podemos encontrar lá dentro diversas lojas vendendo
uma variedade enorme de produtos e/ou serviços.
Enquanto um marketplace nada mais é que isso, mas criado e ofertado no mundo
digital. Ou seja, é uma plataforma de venda online que une compradores e
vendedores, gerando benefícios para ambos os lados.
Para quem está vendendo, os chamados sellers, a presença ali significa sua existência
online e a possibilidade de um tráfego e visibilidade que não seria possível (ou seria
muito mais difícil via uma loja online própria. Enquanto que para os compradores
existe toda a comodidade de encontrar todo tipo de produto, comparar preços e
avaliações.
54
#M
Mandate
Anteriormente já vimos que são as bandeiras as responsáveis por instituírem e
estabelecerem as regras dos arranjos de pagamento e o mandate é um mecanismo para
direcionar instruções de itens que poderão exigir adequação dos seus participantes.
A depender da bandeira, os mandates são enviados 2 (duas) ou 4 (quatro) vezes por ano
e geralmente possuem uma data limite para que as mudanças necessárias sejam
realizadas. Eles podem ser classificados conforme a lista abaixo:
a) Mandatório: usado para itens críticos e que seu cumprimento é necessário para que
o negócio continue operando como esperado.
b) Opcional: usado para itens relacionados a features, produtos ou serviços que não
são obrigatórios, mas que quem os utilizam precisam estar atentos e se adequarem
caso necessário.
c) Informativo: usado para itens que não impactam sistemas, mas que podem afetar
processos internos (operação, tesouraria, etc.).
Meio circulante
Quando nos referimos a expressão meio circulante estamos descrevendo o chamado
dinheiro em espécie, ou seja, nada mais é do que as cédulas de papel e as moedas
metálicas que estão em circulação e que por muito tempo foram a forma dominante
para se realizar pagamentos por produtos ou serviços.
O meio circulante considera tudo que está sob posse tanto do público quanto dos
bancos e demais instituições.
55
#M
Meio de pagamento
O termo meio de pagamento é empregado das mais diversas formas, muitas vezes até
de forma genérica, mas se pudéssemos o explicar da forma mais direta possível seria
como: meios de pagamento são as modalidades de pagamento disponibilizadas e/ou
utilizadas para aquisição de bens e serviços.
Os meios de pagamento que estamos mais acostumados a ver são: cartões, boletos,
cheques, PIX, carteiras digitais, dinheiro em espécie, TED.
56
#N
Hoje, está tecnologia pode ser encontrada nos mais variados dispositivos, como
celulares, smartwatches, caixas eletrônicos, terminais em meios de transporte como
ônibus e metrô, POS, etc.
Esta tecnologia viabiliza as transações contactless que estão ganhando cada vez mais
espaço no mercado de pagamentos.
57
Glossário do
Mercado de
Pagamentos
Por
Eduarda Del Vale
João Gabriel de Souza Pereira