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Convênios de Arrecadação/Pagamentos
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CONVÊNIOS DE ARRECADAÇÃO/PAGAMENTOS
(CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS,
TRIBUTOS, INSS E FOLHA DE PAGAMENTO DE CLIENTES
CONVÊNIOS DE ARRECADAÇÃO/PAGAMENTOS
Anteriormente, os clientes tinham que ir até a loja física na qual foi feita a compra
para poder pagar um boleto ou uma fatura. No entanto, mais recentemente houve uma
inovação no sistema que modernizou por completo: convênio de arrecadação e paga-
mentos de tributos, tarifas e contratos de convênios.
• Concessionárias de serviços públicos, tributos, INSS e folha de pagamento de
clientes.
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Não obstante, a taxa de tarifa pela emissão do boleto é vedada de ser cobrada ao
cliente, haja vista que é uma prática ilegal, devendo, portanto, a instituição financeira
arcar com esse ônus. Apesar disso, o boleto ainda é muito utilizado, pois é um instru-
mento mais ágil de cobrança.
• O Conselho Monetário Nacional (CMN) permite que empresas e órgãos públicos con-
tratem instituições financeiras para serviços de arrecadação e cobrança, com a pos-
sibilidade de atendimento por canais eletrônicos ou correspondentes bancários.
• O conveniado pode escolher a forma para pagamento que lhe for mais conveniente.
É possível a contratação prevendo a utilização de qualquer canal de atendimento,
exclusiva ou cumulativamente: eletrônico, correspondente da instituição financeira
ou o seu próprio guichê de caixa. Os correspondentes são a maior rede de atendi-
mento dos bancos, atendendo às necessidades de clientes e de não clientes.
• Pessoas envolvidas:
Em regra geral, existem 3 entes envolvidos: a loja, a instituição financeira e os clientes
da loja. O primeiro passo dessa relação é o cliente fazer compras na loja parce-
lada. Posteriormente, a loja faz um endosso mandado para a instituição financeira,
outorgando o direito de cobrar o pagamento dos boletos ao cliente. A Instituição
financeira, por sua vez, executa a cobrança ao cliente por meio do boleto e, ao rece-
ber o pagamento, a instituição financeira transfere para loja.
Nos casos em que o cliente não paga à instituição financeira os boletos, o banco não
tem prejuízo, pois houve a cobrança da emissão dos boletos. Porém, o banco devolve
o título de cobrança para a loja informando que não foi possível executar o cliente.
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• Cedente dos títulos: lojista, credor dos títulos. Geralmente é o beneficiário.
• Banco: cobrador ou mandatário (age a “mando” do lojista).
• Sacado: é o devedor do título.
• Beneficiário: é o destinatário final dos recursos cobrados e arrecadados.
• É o contrato (borderô) onde um comerciante entrega para o banco títulos de sua titu-
laridade para que este, o banco, cobre do devedor. Geralmente, o instrumento utili-
zado na operação é o boleto bancário.
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Obs.: o float é o período em que o dinheiro fica retido pela instituição financeira
para que ela possa ter um ganho.
• Atenção: caso o cliente não efetue o pagamento do título, o banco repassa o mesmo
novamente ao lojista para que este efetue a cobrança pelos meios administrativos
e judiciais cabíveis.
• Float: é o prazo em que o dinheiro ficará retido no banco sem que seja transferido
para a instituição pública. Ex.: D+0, D+1, D+2.
Obs.: D+0 é sem float; D+1 é 1 dia de float; e, por fim, D+2 são 2 dias de float.
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• Atenção: uma alteração de regra permitiu que não apenas instituições financeiras
tradicionais (bancos com redes físicas de atendimento), mas também outras ins-
tituições de pagamento pudessem prestar serviços de arrecadação de tributos
federais por meio do pagamento de Documentos de Arrecadação de Receitas Fede-
rais (DARFs) pelos contribuintes.
• Instituições financeiras 100% digitais, as fintechs, foram autorizadas a receber
Documentos de Arrecadação de Receitas Federais (DARFs). Assim, um cliente de
uma fintech poderá pagar seus DARFs por meio de sua conta na própria fintech.
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• Atenção: além disso, a Receita Federal, que hoje paga tarifas aos bancos tradicionais
pelo uso das redes físicas de atendimento para o pagamento dos DARFs de forma
presencial, não pagará tarifas às instituições 100% digitais que quiserem oferecer o
serviço de arrecadação.
Ao realizar o pagamento em banco digital, não existe mais a necessidade de ir pre-
sencialmente em uma agência financeira e, portanto, torna-se menos oneroso
aos bancos.
• Resumindo, a medida elimina uma barreira concorrencial relevante às fintechs,
anteriormente impedidas de prestar este serviço a seus clientes, que precisavam
ser também correntistas de instituições financeiras tradicionais para efetuar o
recolhimento de DARFs.
• O Pix também pode ser utilizado pela administração pública federal, estadual e
municipal, bem como pelas concessionárias de serviços públicos, tanto para paga-
mento de obrigações (GPS), quanto para o recebimento de arrecadações e recei-
tas (DARF).
• O sistema Pix, por possuir menos intermediários e maior grau de competição, eli-
minou a necessidade de estabelecer convênios de arrecadação com instituições
financeiras, promovendo um ambiente de tarifas mais baixas e reduzindo custos
para as instituições.
• O Pix é um meio de pagamento que se aplica aos mais diversos casos de uso dentro
da administração pública, como arrecadação de tributos, taxas e multas, pagamento
de benefícios sociais e fornecedores, por exemplo. O Pix oferece rapidez, disponibi-
lidade e conciliação de pagamentos de forma simples. Esses benefícios se refletem
em uma gestão mais eficiente dos recursos pela administração pública e em uma
melhor prestação de serviços ao cidadão.
• Isso significa que, com o Pix, a arrecadação pode ser feita 24 horas por dia, todos os
dias do ano, inclusive finais de semana e feriados, não havendo mais a necessidade
de esperar por dias úteis para a realização dos pagamentos. Assim, a instituição
oferece mais conveniência ao cidadão e minimiza possíveis esquecimentos e atrasos
nos pagamentos.
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• Outra vantagem é que os recursos ficam disponíveis em até 10 segundos na conta
da instituição recebedora e tanto o cidadão quanto a instituição são notificados
da conclusão do pagamento. Isso permite que os processos decorrentes da arreca-
dação sejam imediatamente iniciados, trazendo agilidade para a prestação do ser-
viço público.
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• Por possuir menos intermediários e maior grau de competição, o Pix elimina a neces-
sidade de estabelecer convênios de arrecadação com instituições financeiras ou de
pagamento e promove um ambiente de tarifas baixas, o que leva a uma redução de
custos para as instituições. Com o Pix, passa a ser possível o pagamento de impos-
tos, taxas e serviços de concessão pública a partir de contas mantidas em qualquer
instituição participante do Pix, de forma simples, ágil e intuitiva.
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Mario Roberto Fernandes dos Santos.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.
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