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MUSEOLOGIA APLICADA
3.º Ano – 1º Semestre
Licenciatura em Gestão do Património Cultural
UC: MUSEOLOGIA APLICADA
Os Museu de Hoje
O museu como instituição conta a história do homem em todo o mundo e como a humanidade sobreviveu em seu
ambiente ao longo dos anos. Abriga coisas criadas pela natureza e pelo homem e em nossa sociedade moderna abriga
a alma cultural da nação. (Ele mantém a riqueza cultural da nação em confiança por todas as gerações e por sua função
e posição única, tornou-se a consciência cultural da nação).
Como resultado de seus primórdios históricos em muitas nações "em desenvolvimento", os museus são vistos como
locais onde objetos ou materiais indesejados são depositados; além disso, são considerados locais onde são guardados
objetos associados à idolatria e às religiões fetichistas. Esta interpretação negativa do que significam os museus
continuou a inibir seu desenvolvimento na maioria dos países (especialmente nos países do terceiro mundo).
Na nossa sociedade moderna, tornou-se necessário e, de fato, urgente para os museus redefinirem suas missões, seus
objetivos, suas funções e suas estratégias para refletir as expectativas de um Workshop na Guiana, Palestra Pública, 17
de maio de 1999 Museus, Paz, Democracia e Governança no século 21 - pós-conferência Workshop 2 em um mundo
em mudança.
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Os Museus de Hoje
Hoje, os museus devem tornar-se agentes de mudança e desenvolvimento: devem espelhar os acontecimentos da
sociedade e tornar-se instrumentos de progresso, chamando a atenção para ações e eventos que incentivem o
desenvolvimento da sociedade.
Eles devem-se tornar instituições que podem promover a paz, devem ser vistos como promotores dos ideais de
democracia e transparência na governança em suas comunidades, e devem se tornar parte de comunidades maiores
que servem e alcançar todos os grupos da sociedade.
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Reconhecimento – Sentimento
Pertença
Identidade
Afeto
Conhecimento
CONCEITO DE PATRIMONIALIZAÇÃO
Material
afeto conhecimento
HOMEM
COMUNIDADE Paisagens Culturais
Natural Imaterial
pertença
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Missão, objetivos, recursos humanos e financeiros, que público-alvo, desenvolvimento de um modelo de gestão,
redes, qual o posicionamento a curto, médio e longo prazo, para destacar as mais significativas.
Este processo visa organizar o método e políticas de funcionamento do espaço e uniformizá-lo, de maneira a criar
uma ordem adequada de funcionamento e o estabelecimento do seu papel numa política cultural municipal mais
abrangente.
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Tipologia do Espaço
Espaço
Entrada Salas Espaço técnico
administrativo
Sala de reuniões
Receção / Loja Sala(s) Polivalente Sala de quarentena /
Sala de tratamento
Sala de
Sala / espaço de Sala de Trabalho
Sala de Leitura armazenamento, loja
espera para administrativos
Sala(s) de
Armários / Bengaleiro Exposições de Longa Sala de Direção /
Sala de preparação
Duração coordenação
de atividades
Sanitários
Depósito / reserva
Sala de Serviços
Educativos Sala de
armazenamento e
desembalagem
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Gestão de Museus
Programação Museológica Planificação documental
Documento Fundador
Arquitetura de museus Programa Museológico
Documentos Estratégicos
Investigação Histórica
(equipa Interna / Universidades)
Investigação Antropológica
(equipa Interna / Universidades)
Investigação Técnica
Estado de conservação da estrutura imóvel
Estado de conservação do Património móvel
(equipa Interna / Universidades / Projetos de investigação nacionais e internacionais)
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Processos de Investigação
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Processos de Investigação
Estudo de coleções
Desde o séc. XVI constituíram-se coleções com o objetivo de transmitir significado de um conjunto sistemático de objetos.
Todo o material que encontramos hoje nos museus chegou até nós por processos de colecionismo mais ou menos complexos.
Deram origem a um conjunto de catálogos que até ao séc. XVIII se referiam unicamente o local da descoberta / origem e a função do objeto.
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A posse de coleções, de objetos reais e espécimes é o que, nos aspetos fundamentais, distingue o
Museu de outras instituições.
Essas coleções são a base a partir da qual se espraia a maioria das outras atividades de um museu.
Os objetos incorporam informações únicas sobre a natureza do homem na sociedade: nossa tarefa é a
elucidação de abordagens através das quais isso possa ser recuperado, uma contribuição única que as
coleções museológicas podem dar para a compreensão de nós mesmos. Os possíveis produtos dessa
reflexão são bastante fascinantes por si sós, mas muitos sub-produtos podem surgir nos caminhos pelos
quais abordamos as exposições e o ensino museológico. Ataques de intelectualismo árido ou elitismo
estão bem fora do alvo, já que nenhuma profissão pode negligenciar suas raízes teóricas.
PENSANDO SOBRE OBJETOS, Susan M. Pearce, Museus Instituição de Pesquisa. - Organização de: Marcus Granato e Claudia Penha
dos Santos. — Rio de Janeiro : MAST, 2005, pp.13
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All objects can be given meaning, and of varied types. Beyond the meanings of an object as matter, to be studied by physicists,
chemists and biologists for example, it can be argued that cultural objects have three broad types of meaning.
First, there is the object as involved in exchanges of matter, energy and information. We can talk of how the object is used, and how
it conveys information about social characteristics, personal feelings and religious beliefs. This is to talk of the technomic,
sociotechnic and ideotechnic functions of the object. The object’s meaning is the effects it has on the world.
Second, we can say that the object has meaning because it is part of a code, set or structure. In fact its particular meaning depends
on its place within the code.
Third, there is the content of meaning. The first and second types of meaning are little concerned with the non-arbitrariness of
cultural objects. In the first, the object is assessed in terms of its ability to do a job (cut down a tree or convey information), and
there is no way of choosing between equivalently efficient tools. Particularly in the realm of information exchange, any object will
do as long as it conveys the correct information. In the second type of meaning any object will do as long as it has found a place
within the code—the sign is arbitrary. So the third type of meaning is the historical content of the changing ideas and associations of
the object itself, which makes its use non-arbitrary.
Ian Hodder, The contextual analysis of symbolic meanings, Interpreting Objects and Collections, pp.12
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A partir da política de coleções poderá então o museu definir a estratégia de atuação relativamente aos
processos de documentação e digitalização da coleção, definindo objetivos, prazos, metodologias,
prioridades e produtos finais desejados tendo em conta o exposto sobre a acessibilidade à coleção.
Esta estratégia, que deverá ser um documento discutido e revisto com base na avaliação de desempenho
de todo o processo, permitirá, por sua vez, a definição do planeamento do processo de documentação e
digitalização onde o museu estabelecerá as ferramentas, recursos humanos e financeiros, prazos,
responsabilidade e momentos de avaliação (pontual e global) que sustentarão, na prática, a atuação de
toda a equipa do museu.
Alexandre Matos, Primeiro passo: Documentar as coleções, Atas do Seminário internacional “o Futuro dos
Museus Universitários em perspetiva”, pp. 33
Além das vantagens da investigação aplicada, o museu ganha com uma melhor, mais eficiente, gestão da
informação sobre a sua coleção que facilita a criação do conhecimento através do estabelecimento de
relações e associações de informação sobre diferentes bens, eventos, entidades ou documentação.
Alexandre Matos, Primeiro passo: Documentar as coleções, Atas do Seminário internacional “o Futuro dos
Museus Universitários em perspetiva”, pp. 33
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é o coração do museu
Relaciona-se
Exposições Permanentes
Gestão de Coleções Exposições temporárias
Serviços Educativos
(conferencias, ateliers, visitas, etc.)
Serviços de Comunicação
(interna / externa)
Serviços Comerciais
(merchandising)
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- Métodos de Aquisição
- Métodos de Alienação
- Política de empréstimos
- Procedimentos de inventário
- Procedimentos de seguro
- Normas básicas de segurança (devem originar um documento de segurança das coleções e museu)
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Processos de Comunicação
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ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL
ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL
ACESSIBILIDADE DA INFORMAÇÃO / CONHECIMENTO
Conteúdos para o público médio
Conteúdos para o público especialista
Conteúdos para crianças e jovens
Conteúdos para estrangeiros (traduções)
PARA ALÉM DAS MISSÕES TRADICIONAIS, O PC PODE SER TAMBÉM UM CENTRO CULTURAL, VOCACIONADOS PARA
ABRANGER TODOS OS PÚBLICOS, COM PROGRAMAÇÃO CULTURAL PERMANENTE E DIVERSIFICADA:
Exposições de arte contemporânea
Cinema, teatro e música
Conferências e debates
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ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL
ACESSIBILIDADE DIGITAL
Alguns ingredientes:
Fotografias, filmes, material de arquivo, plataformas interativas, realidade aumentada, modelos, jogos.