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PARTE I - IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO: Limpeza e conservação do acervo do Memorial da UFRPE
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Texto de impressão não definido
1. Introdução
Periodicidade: Permanente/Semanal
A Ação é Curricular? Não
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Abrangência: Local
1.3 Público-Alvo
acervo do memorial.
1.4 Parcerias
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Grupo: Atendimento ao público em espaços de cultura, ciência e tecnologia
Classificação: Museus
Resumo da Proposta:
Este projeto visa financiar a limpeza e a conservação do acervo do memorial da UFRPE possibilitando,
desta forma, que os documentos não se deteriorem e possam, quando houver interesse, servir a
comunidade acadêmica como registros materiais da vivência universitária em outros momentos.
Palavras-Chave:
A ação de preservação do acervo é a função primeira das instituições de memória. Mas ela não deve ser
confundida com a exposição e exploração educativa desse acervo.
1.6.1 Justificativa
O Memorial da UFRPE foi criado pela Resolução 65/84 do Conselho Universitário e instituído como
unidade administrativa vinculada a Pró-Reitoria de Ações de Extensão da Universidade pela resolução
número 80/90 do CEPE. Podemos dizer que esta estrutura surge e se estabelece a partir de uma
percepção da instituição – de seus professores, técnicos e discentes representados nos colegiados da
administração superior – de que a trajetória da Universidade, suas conquistas e seu papel junto a
comunidade não podem ser relegados ao esquecimento. Antes, devem ser lembrados não apenas como
motivos de orgulho de um passado significativo, mas também como estímulo para os enfrentamentos a
que as instituições de ensino superior do país são postas nesse presente desafiador.
A conservação e preservação da documentação que se encontra no acervo do memorial é a mínima ação
que a universidade pode realizar em homenagem aos inúmeros profissionais que por ela passaram.
A formalização de práticas de preservação e difusão da memória institucional é cada vez mais comum nas
sociedades contemporâneas. Essas ações vêm atender a um movimento que historiadores como Jaques
Le Goff descrevem como uma tecnificação, uma profissionalização dos processos de guarda e difusão
dos elementos simbólicos que unem os grupos sociais. A memória coletiva transmitida pela tradição oral
típica das comunidades primitivas cede lugar à memória oficial, registrada e documentada, produzida por
especialistas detentores das técnicas e da autoridade de articular os enunciados sobre o passado.
A memória individual, entendida como a capacidade cognitiva de evocar elementos materiais ou
simbólicos ausentes, é enriquecida, segundo Maurice Halbwachs , pela memória coletiva. Esta última é
produzida e difundida pelos depoimentos que os sujeitos autorizados enunciam através de diferentes
lugares sociais. Ao ser reconhecida como narrativa legítima do passado de um grupo social, a memória
coletiva atua como elemento constituinte de uma identidade social. Nesse momento, para além de
lembrança de um passado que já se foi, a memória social aponta para as potencialidades de um futuro que
se deseja construir.
Foi justamente devido a este elemento identitário que os Estados Nacionais, os grupos étnicos e
diferentes instituições passaram a desenvolver políticas de registro e difusão de sua memória coletiva.
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Para autores como Lúcia Lippi Oliveira as políticas culturais da memória partem da definição dos objetos
culturais significativos para aquela comunidade de sentidos. Uma vez selecionados, estes objetos se
tornam metáforas que dizem aos membros da comunidade quem somos “nós” frente ao “outro.”
É com esta intenção que as comunidades passam a construir os monumentos, os museus, e memoriais.
Françoise Choay chama estes artefatos de lugares de memória, e os objetos que eles guardam, de
alegorias do passado. Com isso, quer nos alertar que eles não são o próprio passado, mas objetos
culturais selecionados e ordenados para produzir um discuso sobre o passado que atenda as demandas
do presente.
Esse conjunto de objetos culturais, materiais e imateriais, herdado pelos contemporâneos passa a
constituir o patrimônio histórico das comunidades. Para Maria Cecília Londres Fonseca este processo
implica em atribuir aos objetos um valor simbólico que originalmente não lhes pertencia. Ou seja, ao
escolhermos um objeto para o acervo de um memorial estamos retirando-o de seu contexto original para
lhe atribuir uma outra funcionalidade: a de evocar o passado em um discurso articulado para este fim.
Ao problematizar os processos educativos, Carlos Rodrigues Brandão nos lembra que eles tomam muitas
formas e formalizações. Cada sujeito recebe, cotidianamente, muitas informações que lhes permite se
apropriar dos saberes da sua comunidade. Assim, entendemos que as instituições de memória – sejam os
museus, seja o patrimônio histórico – também atuam como espaços formativos do sujeito. E são muitos os
agentes sociais que se utilizam dos lugares de memória para promover a difusão de suas identidades
sociais.
A patrimonialização dos objetos culturais é um fenômeno da era contemporânea que iniciou de forma
amadora durante a Revolução Francesa. Ao longo do século XX foi assumida como política de Estado
através da criação de órgãos voltados ao registro, preservação e difusão dos objetos de memória. No
século XXI, pressionados pelos intensos contatos multiculturais, os diferentes grupos sociais se mobilizam
pela preservação de sua memória. Nesse cenário, as grandes instituições públicas e privadas – como é o
caso da UFRPE – necessitam de políticas claras de preservação de sua memória institucional sob pena de
cair no auto-esquecimento e consequente perda de sua identidade frente ao conjunto da comunidade.
1.6.3 Objetivos
Limpar e conservar o acervo de documento, fotos, publicações e objetos do Memorial da UFRPE que
somam mais de 2.000 iténs.
Limpeza sequencial objetos que se encontram nos armários e estandes da reserva técnica.
Esta ação está fundada na possibilidade de, através de outras ações de ensino,pesquisa e extensão
desenvolver estudos sobre a história da UFRPE e realizar ações educativas que divulgem esta memória
institucional.
1.6.7 Programação
A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Prestação de Serviços", não necessitando do
preenchimento deste item no formulário do SIGProj.
1.6.8 Avaliação
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Pelo Público
Não se aplica uma vez que atividade de limpeza e conservação é interna ao serviço do memorial da
UFRPE
Pela Equipe
Avaliação empírica ao perceber-se a melhoria das condições de limpeza e conservação da área da
reserva técnica.
1.6.11 Observações
Este projeto é desdobramento do projeto de extensão 'Memorial da UFRPE' realizado durante o ano de
2009. As ações agora propostas estão reduzidas ao essêncial da ação de memória (a limpeza e
conservação do acervo) para que a ação possa se enquadrar as condições de financiamento do edital
2010.
1.7 Divulgação/Certificados
Meios de Divulgação:
Ricardo Pacheco - fone: 081 33206068
Contato:
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1.8 Outros Produtos Acadêmicos
1.9 Anexos
Não há nenhum anexo
2. Equipe de Execução
Discentes da UFRPE
Nome Curso Instituição Carga Funções
Felipe Anilton Gomes Barbosa História UFRPE 384 hrs Bolsista de Extensão
Técnico-administrativo da UFRPE
Não existem Técnicos na sua atividade
Coordenador:
Nome: Ricardo de Aguiar Pacheco
RGA:
CPF: 63269732015
Email: pacheco_ricardo@yahoo.com.br
Categoria: Professor Adjunto
Fone/Contato: 8194697399 / 81 94697399
Gestor:
Nome: Ricardo de Aguiar Pacheco
RGA:
CPF: 63269732015
Email: pacheco_ricardo@yahoo.com.br
Categoria: Professor Adjunto
Fone/Contato: 8194697399 / 81 94697399
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Início: Jan/2003 Duração: 8 Meses
Carga Horária: 48 Horas/Mês
Responsável: Felipe Anilton Gomes Barbosa (C.H. 48 horas/Mês)
Atividade: Supervisão
3. Receita
3.1 Arrecadação
Não há Arrecadação.
Rubricas Valor(R$)
Material de Consumo (3390-30) 500,00
Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) 0,00
Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (3390-36) 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
0,00
(3390-39)
Equipamento e Material Permanente (4490-52) 0,00
Subtotal R$ 500,00
Total: R$ 2.900,00
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Subtotal 3 (Recursos de Terceiros e/ou Contrapartida) 0,00
Total 500,00
4. Despesas
Elementos de Despesas Arrecadação (R$) IES (UFRPE)(R$) Terceiros (R$) Total (R$)
Bolsa - Auxílio Financeiro a
0,00 2.400,00 0,00 2.400,00
Estudantes (3390-18)
Bolsa - Auxílio Financeiro a
0,00 0,00 0,00 0,00
Pesquisadores (3390-20)
Subtotal 1 0,00 2.400,00 0,00 2.400,00
A seguir são apresentadas as despesas em relação a cada elemento de despesa da atividade: Diárias - Pessoal
Civil, Material de Consumo, Passagens e Despesas com Locomoção, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa
Física, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, Equipamento e Material Permanente, Bolsistas e Outras
Despesas. Nos respectivos quadros de despesas são apresentados itens específicos, sendo relevante destacar
o campo “Fonte”. O campo “Fonte” refere-se à origem do recurso financeiro, podendo ser Arrecadação,
Instituição e Terceiros.
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material de limpeza
1 materiais diversos R$ 500,00 IES (UFRPE) R$ 500,00
específicos.
Total R$500,00
Início/Térm Tipo
Nome do Bolsista Fonte Bolsa/Mês Custo Total
ino Institucional
Felipe Anilton Gomes 13/04/2010 Discente de
IES (UFRPE) R$ 300,00 R$ 2.400,00
Barbosa 31/12/2010 Graduação
Total R$2.400,00
Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s)
Felipe Anilton Gomes Barbosa
Carga Horária Semanal: 12 hora(s)
Objetivos:
Limpar sistematicamente do acervo de mais de 2.000 iténs.
Atividades a serem desenvolvidas/Mês:
Limpeza e conservação sistemática do acervo de mais de 2.000 iténs.
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4.9 Despesas - Resolução de Destinação Específica da IES (UFRPE)
Discriminação R$
Fundação de Apoio 0,00
Unidade Proponente (Fundo Local) 0,00
Fundo de Extensão 0,00
Reitoria (Fundo Institucional) 0,00
Total 0,00
, 03/09/2010
Local Ricardo de Aguiar Pacheco
Coordenador(a)/Tutor(a)
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