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Disciplina: Patrimônio Cultural Carga-horária: 40h/a

2º semestre de 2022
Educadores: Juciara Conceição de Freitas juciara.freitas@ifrn.edu.br
João Francisco de Oliveira Simões joao.simoes@ifrn.edu.br

Atividade avaliativa
1º bimestre 2022.2

Conforme a proposta de ensino aprendizagem discutida no início do semestre,


buscaremos desenvolver os conhecimentos da disciplina Patrimônio Cultural de forma
interligada com a prática profissional ou acadêmica dos estudantes. Dessa maneira, esta
atividade avaliativa está dividida em duas etapas:
1. A primeira tem como objetivo exercitar a reflexão sobre as proximidades
possíveis entre o estudo sobre patrimônio cultural com a prática profissional ou
acadêmica do estudante.
2. A segunda etapa objetiva caracterizar o bem cultural escolhido para a realização
de um estudo a respeito.

ETAPA 1
1. Elabore uma definição para patrimônio cultural

As noções de Patrimônio Cultural mais atuais são de patrimônios de caráter material, imaterial e
natural, sendo assim os patrimônios de caráter imaterial salvaguardados, ou seja características
de preparo (ex:culinária) , rito ou culto, são resguardadas por autoridades e instituições que
fazem este controle como o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por
continuidade os naturais ganham sua salvaguarda em espaços públicos utilizados pela população
como casos de sitios arqueologicos, rios, cachoeiras e afins, patrimônios de caráter natural
propriamente dito e por último e mais conhecido, os patrimônios materiais, que por sua vez
recebem essa proteção de instituições e autoridades no que chamamos de tombamento, ou seja as
características físicas de construções seja por sua arquitetura luso-brasileira ou até mesmo
artística que guardam em si a história do Brasil, das caravelas à Coroa Portuguesa, da história de
resistência de negros em indios a vilás operárias contruidas para chegadas dos imigrantes depois
da queda do sistema escravagista.

2. Identificar sua atuação profissional ou acadêmica.


• O que é?
Produção Cultural

• Onde ocorre?

IFRN / SECULT-FUNCARTE /BATALHA DO COLISEU/ ESTARBLACK / SALVE


CULTURAL

• Quais são os impactos? Quais podem ser os impactos?


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Como estudante do IFRN, troca e absorção de conhecimentos junto a professores que
podem não ser produtores mas sim pesquisadores do assunto aos quais envolvem minha
área, dentro da secretaria de cultura, existe um engessamento por figuras de poder que
acabam não usufruindo dos conhecimentos de seus próprios estagiários, mas em
vantagem, é possível conhecer como máquina pública cultural é gerida, dentro da
EstarBlack e Batalha do Coliseu, consigo acrescentar todas as coisas que aprendi dentro
de sala de aula, até mesmo a realização de show e batalha com patrocínio da Prefeitura
e podendo utilizar equipamentos culturais aos quais são necessários mas não de fácil
acesso.

• Quem são os afetados? Como entendem essa prática? Qual o sentido dessa prática na
vida deles?
Professores, Supervisores e colegas de trabalho, todos entendem de forma prática,
dentro da secretaria não há ainda uma visão do que faz um produtor cultural de fato,
mas é possível notar que levo conhecimento para meu supervisor até fora da secretária
em seus trabalhos de direção de arte.

• Qual nível de vinculação e compromisso mantém com essa prática?


O vínculo com professores e colegas de trabalho é afinadíssimo, como já dito acima,
troca e absorção de conhecimentos, além de debates satisfatórios do lado de fora do
campus com colegas de curso até o refeitório e do refeitório até a sala de aula junto aos
professores .

• De que maneira essa prática mobiliza a memória afetiva dessas pessoas?


Ver as suas próprias faculdades como produtor, aproximação de visões ideológicas e até
mesmo a evolução que é vista por ter este tipo de contato de cada uma das partes seja os
terceiros olhando para si ou para mim, como eu olhando para mim ou para terceiros .

3. De que maneira o conhecimento sobre patrimônio cultural pode contribuir com essa
prática/atuação?
Aprender os processos e a história de como eles existem, saber como funcionam as
instituições e também da possibilidade de ser um precursor para trazer à tona mais
identidades culturais já existentes mas não salvaguardadas ou tombadas. Além de
também participar do processo construtivo da Escola de Ballet, que existe a 48 anos,
mas com minha entrada é possível observar a celeridade como a mesma funciona,
apesar de sermos produtores, acabamos por aprender a gerenciar.

4. O que preciso saber?

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5. Elaborar um plano de ação

ETAPA 2
1. IDENTIFICAÇÃO e LOCALIZAÇÃO
Batalha do Coliseu

Área de 20m² com arquibancadas em formato semelhante ao Coliseu s/ cobertura

Coliseu

Município: NATAL Estado: RIO GRANDE DO NORTE

Espaço totalmente concretado com o que chamamos de cimento biológico, com prédios de centro
acadêmicos, salas de aulas e mais atualmente em sua parte de trás onde existia areá verde, está sendo
construído um laboratório.

Descrição dos marcos edificados no entorno:


Toda Estrutura Física da UFRN mais especificamente do setor de aulas II

2.FORMAÇÃO HISTÓRICA
Inicia-se quando eu (IKARO) e um amigo de infância estamos na UFRN, cursando ainda sim cursos
distintos e olhando um espaço abandonado o qual frequentamos para jogar conversa fora nos
contra-turnos, dentro disso temos a ideia de criar uma batalha de Rap ainda no início de 2018, a qual
em suas primeiras edições foi um sucesso a formação de público, hoje já recebemos minimamente 100
pessoas por edição mesmo em dias chuvosos, acontecendo de 2018 a ao início de 2020,
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semanalmente, um hiato no período pandémico e o retorno no segundo semestre de 2022, agora com
edições mensais.

3. PERFIL SOCIECONÔMICO
População: Estudantes de 18 há 65 anos de todos os sexos, idade e identidades de gênero

Trabalho e renda familiar: Universitários

4. MAPAS

FONTE: GOOGLE EARTH

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FONTE: GOOGLE EARTH

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(imagens obtidas na dissertação de mestrado que está no repositório da ufrn)
fonte: LINK DO MESTRADO

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5. AVALIAÇÃO E PERSPECTIVAS
Problemas e possibilidades: Por muito tempo fomos rechaçados, hoje em dia agregar conhecimento
com meu amigo para tornarmos a batalha um movimento sempre maior é o objetivo final. Estamos
em conversação com professores da UFRN já temos até um pré-projeto de extensão escrito, só
faltando apoiadores, como os próprios professores ou a reitoria da universidade diretamente.

fonte: LINK DA MATÉRIA

Em contrapartida a qualquer tipo de sistema gestor que discrimine ações afirmativas e cultura negra,
podemos mostrar estas fotos do local e espaço que nunca foi usado, com centenas de pessoas muito
atentas ao que acontece no centro do palco.

(imagens obtidas na dissertação de mestrado que está no repositório da ufrn)


fonte: LINK DO MESTRADO

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