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Universidade Federal de Pernambuco

PROExC - Pró Reitoria de Extensão e Cultura

FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj


EDITAL EDITAL 08/2021 – EDITAL PIBEXC DE APOIO FINANCEIRO A
PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO (2ª EDIÇÃO)
Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão
PROCESSO N°:
SIGProj N°: 375417.2121.292116.06122021

PARTE I - IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO: Tecnologias de informação geográfica na gestão territorial participativa frente aos impactos
provocados pela pandemia da Covid-19

TIPO DA PROPOSTA:
( )Programa ( X )Projeto

ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL:


( ) Comunicação ( ) Cultura ( X ) Direitos Humanos e Justiça ( )Educação
( ) Meio Ambiente ( ) Saúde ( ) Tecnologia e Produção ( ) Trabalho
( ) Desporto

COORDENADOR: Coutinho Duarte


E-MAIL: cristiana.durte@ufpe.br
FONE/CONTATO: 81992071987 / 81 992071987

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Universidade Federal de Pernambuco
PROExC - Pró Reitoria de Extensão e Cultura

FORMULÁRIO DE CADASTRO DE PROJETO DE EXTENSÃO

Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão


PROCESSO N°:
SIGProj N°: 375417.2121.292116.06122021

1. Introdução

1.1 Identificação da Ação

Título: Tecnologias de informação geográfica na gestão territorial


participativa frente aos impactos provocados pela pandemia da
Covid-19

Coordenador: Coutinho Duarte / Docente


Tipo da Ação: Projeto
Edital: EDITAL 08/2021 – EDITAL PIBEXC DE APOIO FINANCEIRO A PROGRAM
Faixa de Valor:
Vinculada à Programa de Extensão? Não
Instituição: UFPE - Universidade Federal de Pernambuco

Unidade Geral: CFCH - CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


Unidade de Origem: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS - DEPARTAMENTO DE
Início Previsto: 17/01/2022
Término Previsto: 17/12/2022
Possui Recurso Financeiro: Sim
Gestor: Coutinho Duarte / Docente
Órgão Financeiro: Conta Única

1.2 Detalhes da Proposta

Carga Horária Total da Ação: 528 horas


Justificativa da Carga Horária: Período de execução do projeto de 17 de janeiro de 2022 a 17 de
dezembro e 2022. Total de 11 meses / 44 semanas, contabilizando
12hde atividades semanais.

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Periodicidade: Permanente/Semanal
A Ação é Curricular? Não
Abrangência: Municipal

Município Abrangido: Recife - Pernambuco


Tem Limite de Vagas? Não
Local de Realização: UFPE / IFPE / ESUDA / Comunidades de Interesse Social do Recife,
iniciando com as comunidades que integram os bairros do entorno
da UFPE

Período de Realização: De 17 de janeiro de 2022 a 17 de dezemebro de 2022

Tem Inscrição? Não

1.3 Público-Alvo

As comunidades (Sete Mocambos, na Várzea), coletivos (Movimento Mãos Solidárias, Articulação Recife de
Luta, Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social-Cendhec, Cooperativa Arquitetura, Urbanismo e
Sociedade – CAUS, instituições governamentais e não-governamentais que atuam nas comunidades
trabalhadas, assim como estudantes de graduação, pós-graduação e docentes que poderão produzir, em
cooperação com as comunidades, as informações espaciais geradas e disponibilizadas em uma plataforma
digital

Nº Estimado de Público: 24
Discriminar Público-Alvo:
A B C D E Total
Público Interno da Universidade/Instituto 3 15 1 0 0 19
Instituições Governamentais Federais 1 0 0 0 0 1
Instituições Governamentais Estaduais 0 0 0 0 0 0
Instituições Governamentais Municipais 0 0 0 0 0 0
Organizações de Iniciativa Privada 0 0 0 0 0 0
Movimentos Sociais 0 0 0 0 1 1
Organizações Não-Governamentais
0 0 0 0 2 2
(ONGs/OSCIPs)
Organizações Sindicais 0 0 0 0 0 0
Grupos Comunitários 0 0 0 0 1 1
Outros 0 0 0 0 0 0
Total 4 15 1 0 4 24
Legenda:
(A) Docente
(B) Discentes de Graduação
(C) Discentes de Pós-Graduação
(D) Técnico Administrativo
(E) Outro

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1.4 Parcerias

Nome Sigla Parceria Tipo de Instituição/IPES Participação


Participação dos membros
(discentes) pertencentes a
empresa junior SIGAGEOJr
do curso de Geografia do
SIGAG Departamento de Ciências Departamento de Ciências
SigaGeo Junior Interna à IES
EO Geográficas Geográficas da UFPE. A sala
da empresa funcionará como
sede e execução do projeto
durante as etapas de
escritório.
Através do Prof. Dr. Diogo
Cavalcanti Galvão na inserção
de estudantes Arquitetura e
Urbanismo do ESUDA em
ação de ensino-aprendizagem
Faculdade de Ciências Organização de Iniciativa por metodologias ativas nos
ESUDA Externa à IES
Humanas Privada territórios priorizados, para
desenvolvimento de
cartografia social, censos
comunitários e planos
urbanos participativos, em
parceria com as comunidades
Prof. Anselmo César com a
colaboração como professor
Instituto Federal de Instituição Governamental pesquisador e nos
IFPE Externa à IES
Pernambuco Federal mapeamentos e articulação
com os Agentes Comunitários
(Família e Endemias)
Centro Dom Helder Acolhimento e mapeamento
Cendhe
Câmara de Estudos e Interna à IES CENDHEC - UGP - UOP das ações existentes nas
c
Ação Social comunidades.

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Inserção de estudantes
Arquitetura e Urbanismo do
ESUDA em ação de
ensino-aprendizagem por
metodologias ativas nos
Cooperativa Organização Não
territórios priorizados, para
Arquitetura, Urbanismo CAUS Externa à IES Governamental
desenvolvimento de
e Sociedade (ONGs/OSCIPs)
cartografia social, censos
comunitários e planos
urbanos participativos, em
parceria com as
comunidades.

1.5 Caracterização da Ação

Área de Conhecimento: Ciências Humanas » Geografia » Geografia Humana » Geografia


Urbana

Área Temática Principal: Direitos Humanos e Justiça


Área Temática Secundária: Meio ambiente
Linha de Extensão: Direitos individuais e coletivos

1.6 Descrição da Ação

Resumo da Proposta:

Este projeto tem como objetivo promover a integração entre academia e comunidades de interesse social
(CIS) com vistas a um processo de aprendizagem conjunta que contribua para a troca de conhecimentos,
fortalecimento da autonomia das comunidades e fundamentação do processo de tomada de decisão e
gestão de seus próprios territórios, frente à necessária convivência com a Covid-19 e seus
desdobramentos futuros. Para tanto tem-se como área piloto as comunidades de interesse social dos
bairros do entorno da UFPE, situados na porção Oeste do Distrito Sanitário IV. Foram delineadas um
conjunto articulado de ações voltadas a formação dos estudantes dos cursos de graduação envolvidos
mediante a troca de experiências entre eles, as comunidades e as instituições parceiras. Finalizando com
a sistematização e disponibilização das informações geográficas em uma plataforma digital que, em
conjunto com a realização de oficinas para escuta das demandas das comunidades e apresentação dos
resultados, subsidiem a tomada de decisão dos atores nas CIS quanto à definição de prioridades de
intervenção e planejamento urbano, além do fortalecimento da comunidade para reivindicar direitos de
cidadania e investimentos em infraestrutura necessária para a construção de uma cidade sustentável e
saudável.

Palavras-Chave:

SIG participativo, Comunidades, Impactos da Covid-19, gestão territorial, saúde ambiental

Informações Relevantes para Avaliação da Proposta:

As ações propostas nesse projeto estão alinhadas ao projeto de pesquisa “Meios informacionais digitais

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interativos na produção e difusão de orientações para os públicos específicos sobre a Cvid-19” inciado em
meados de 2019 no auge da pandemia. Assim, como essa não finalizou e diante da complexidade de seus
impactos, o presente projeto tornou-se mais do que ativo, tendo previsão de continuidade nos próximos
anos.

1.6.1 Justificativa

O presente projeto de extensão se justifica primeiramente face a temática proposta que está relacionado
ao uso das chamadas tecnologias de informação geográfica (TIGs) na convivência e mitigação dos
impactos gerados pela pandemia da COVID-19 nas comunidades de interesse social (CIS) da cidade do
Recife – PE, buscando-se a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades, o fortalecimento de sua
autonomia e fundamentação do processo de tomada de decisão e gestão de seus próprios territórios.
As ações propostas nesse projeto estão alinhadas ao projeto de pesquisa “Meios informacionais digitais
interativos na produção e difusão de orientações para os públicos específicos sobre a Cvid-19”. No
entanto, o projeto de extensão em questão não se esgotará com o controle da pandemia pois objetiva
atuar de forma permanente na defesa do direito à cidade para comunidades de interesse social (CIS) do
Recife, como parte de processos de ensino-aprendizagem ativa para estudantes dos cursos envolvidos.
Procurar-se-á por meio da interação dialógica entre a universidade e as Comunidades de Interesse Social
(CIS) pautada na aplicação de metodologias participativas e no entrosamento da universidade com os
problemas locais, produzir um novo conhecimento que contribua para a superação das desigualdades e da
exclusão social e para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática.
Ademais, o projeto se justifica pelas parcerias entre cursos de diferentes áreas do conhecimento da UFPE
e externos a esta universidade como os cursos de Ambiente e Saúde do IFPE e Arquitetura e Urbanismo
da ESUDA além de outras instituições governamentais e não-governamentais e coletivos nas articulações
que envolvem a coleta e sistematização dos dados, realização dos diagnósticos e mapeamentos
participativos, bem como na construção da plataforma digital e na realização de oficinas para escuta das
demandas, apresentação dos resultados dos mapeamentos e treinamentos conjuntos.

1.6.2 Fundamentação Teórica

O presente projeto de extensão se fundamenta no ponto de vista do ensino e da pesquisa, com a


formação de pessoas, produção de conhecimento, divulgação de informações e publicações científicas, e
do ponto de vista social (extensão), com a interação dialógica entre a universidade e comunidades de
interesse social (CIS), visando, portanto, a melhoria na qualidade de vida da população destas
comunidades e seu fortalecimento no enfrentamento da pandemia de COVID-19 e de seus
desdobramentos. Sua forma de ação está pautada na aplicação de metodologias participativas e do
entrosamento da universidade com os problemas locais.
Atende ainda as diretrizes da extensão universitária, tais como: interação dialógica; interdisciplinaridade e
interprofissionalidade; indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; impacto na formação do estudante; e
impacto na transformação social. Principalmente, através da interação dialógica, pretende-se produzir, em
interação com a comunidade, um novo conhecimento que contribua para a superação das desigualdades
e da exclusão social e para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática (FORPROEX,
2012).
Sendo assim, partimos de uma pesquisa-ação que é considerada como “um tipo de pesquisa social com
base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de
um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo” (THIOLLENT, 1986, p. 14).
Por conseguinte, ao se elaborar o presente projeto de extensão surgiram os seguintes questionamentos
que se constituem em problemas a serem resolvidos ou, ao menos, minimizados a partir das ações
propostas: Como efetivar o direito à cidade para todos? Como agregar as comunidades nas tomadas de
decisões e na gestão de seus próprios territórios? Como mitigar os impactos provocados pela pandemia
da COVID-19 e os problemas de saúde já existentes nas comunidades de interesse social? Tais temáticas
serão mais bem discutidas nos parágrafos a seguir.
O processo de urbanização acelerada no Brasil após a década de 1970, atrelado a falta de planejamento e

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gestão dos espaços urbanos, gerou graves consequências e desafios que permanecem até os tempos
atuais, como o desigual acesso aos serviços básicos de saúde, saneamento, habitação e transporte
coletivo público e de qualidade. Exclusão, segregação, informalidade e ilegalidade são realidades
enfrentadas por grande parte da população das cidades Brasileiras (AMANAJÁS; KLUG, 2018).
O resultado do supracitado processo de urbanização é representado pela política neoliberal de
apropriação do espaço, privilegiando o capital financeiro e imobiliário nas tomadas de decisão e
configuração urbana. Neste sentido, como afirma Saule Júnior (2016), o desenvolvimento urbano pautado
nas premissas de cidades competitivas voltadas a atração de negócios, mercantilização da terra e
especulação resultante não serão capazes de criar cidades sustentáveis, socialmente inclusivas,
democráticas, que favoreçam a diversidade cultural e a qualidade de vida. Para isso, é preciso mudar o
paradigma e pensar na ligação entre a inclusão social, a democracia participativa e os direitos humanos
com o território e retomar o conceito de Direito a Cidade, o qual, diverge da real configuração das cidades
brasileiras. Para Saule Júnior (2016):
O direito à cidade deve ser adotado e compreendido na nova agenda urbana como o direito de todos os
habitantes, da presente e das futuras gerações, de ocupar, usar e produzir cidades justas, inclusivas e
sustentáveis, definido como um bem essencial comum para a qualidade de vida. O direito à cidade implica
ainda responsabilidades sobre os governos e as pessoas a reclamar, defender e promover este direito. A
cidade como um bem comum contém os seguintes componentes: a cidade livre de qualquer forma de
discriminação; a cidade com cidadania inclusiva; a cidade com maior participação política; a cidade que
cumpre as suas funções sociais; a cidade com espaços públicos de qualidade; a cidade com igualdade de
gênero; a cidade com diversidade cultural; a cidade com economias inclusivas; a cidade com um
ecossistema comum que respeite os vínculos rural-urbanos.
O projeto em pauta, portanto, está orientado na compreensão do conceito de Direito a Cidade e na ação
de exercer esse direito, o qual está assegurado legalmente no Estatuto da Cidade. Neste documento o
direito a cidades sustentáveis é compreendido como “o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento
ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as
presentes e futuras gerações” (art. 2°, inciso I) (BRASIL, 2008).
Para assegurar ainda mais o direito a cidade, outras importantes políticas públicas de infraestruturas
urbanas surgiram após os anos 2000 como o Sistema Nacional de Habitação e a Política Nacional de
Habitação (BRASIL, 2005), Política Federal de Saneamento (BRASIL, 2007) e atualizada na Lei n° 14.026,
de 15 de julho de 2020 (BRASIL, 2020); Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010); Política
Nacional de Mobilidade Urbana (BRASIL, 2012); Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (BRASIL,
2012). No entanto, como afirma Cafrune (2016), a institucionalização das referidas políticas públicas ainda
não foram capazes de reverter o processo de urbanização atualmente dominante.
Problemas estruturais históricos foram escancarados em todas as principais cidades brasileiras com a
pandemia do COVID-19. Diversos estudos e notas técnicas evidenciaram as periferias como sendo os
territórios mais vulneráveis à disseminação e impactos gerados pelo novo coronavirus (MENDONÇA et al,
2020; BARBOSA et al, 2020; DANTAS et al, 2020; COSTA et al, 2020; ONU-HABITAT, 2020). Além disso
esses territórios possuem um reduzido número de serviços de saúde, com baixa capacidade para lidar
com a crise, o que tende a elevar as taxas de mortalidade por COVID-19.
Em 2014 foi realizado um novo cadastramento de áreas pobres e de infraestrutura da cidade do Recife e
posterior disponibilização das informações na forma de Atlas denominado Atlas das Infraestruturas
Públicas em Comunidades de Interesse Social (Prefeitura da Cidade do Recife, 2016). O mapeamento
objetiva “dimensionar e caracterizar essas comunidades visando a urbanização desses espaços
autoconstruídos, reconhecendo em primeiro lugar a necessidade de superação de carências em redes de
infraestruturas públicas como meio de promover uma melhor qualidade do espaço urbano”. Foram
levantadas em campo e em órgãos públicos informações sobre 545 comunidades de interesse social (CIS)
que ocupam 32,3% da área total do Recife, com tamanho e características diferenciadas, resultantes das
condições históricas, sociais e físicas de sua implementação e expansão, e nelas vivem 53,2% da
população da cidade.
Um estudo realizado por participantes do presente projeto de extensão e vinculados ao projeto de
pesquisa intitulado “Meios informacionais digitais interativos na produção e difusão de orientações para
públicos específicos sobre a COVID-19” apresenta a distribuição desigual dos casos, óbitos e letalidade

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por SRAG decorrentes de COVID-19 na cidade do Recife. Nesse estudo a cidade foi dividida em cinco
estratos baseados no percentual de área ocupada por Comunidades de Interesse Social (CIS). Ficou,
então, evidente que nos dois estratos de maior percentual de áreas ocupadas por CIS, concidentemente,
de maior percentual de população negra e de menor renda, apresentaram um menor número de casos
SRAG por 100 mil habitantes. Em contrapartida, os números de óbitos por 10 mil habitantes e a taxa de
letalidade foram significativamente maiores (BITOUN, et al, 2020). Os autores sugerem que a falta de
diagnósticos precoces e a demora em se procurar o sistema de saúde podem elevar o número de mortes
nas áreas mais pobres. Diante disso, as comunidades de interesse social foram consideradas como as
áreas de intervenção do presente projeto de extensão.
De acordo com a Prefeitura da Cidade do Recife (2016) 39,76% das Comunidades de Interesse Social
(CIS) estão localizadas sobre a unidade de paisagem colinas, 14,07% na Unidade Planície, 12,80% na
Estuarina e 9,51% na unidade de paisagem Litorânea. A partir desse estudo ficou evidente que a
ocorrência de áreas de risco de deslizamentos na unidade de paisagem colinas sofre mais influência da
inexistência de infraestrutura pública do que dos aspectos geoambientais dessas áreas. A ausência de
planejamento urbano nas décadas de 40, 50 e 60 foi um importante fator para o aumento das áreas de
risco nessa unidade de paisagem, uma vez que nesse período esses espaços se configuraram como a
maior área de expansão urbana. O aumento da ocupação das colinas por meio de práticas de
autoconstrução foi devido, principalmente, a esses três fatores: i) política pública de erradicação dos
mocambos nos alagados da planície; ii) ocorrência de grandes enchentes na planície; iii) o forte
crescimento natural e o resultado de migrações do interior para o Recife, sem que houvesse uma política
nacional pública de planejamento e ordenamento territorial (Prefeitura da Cidade do Recife, 2016).
Outro fator importante é a falta de infraestrutura como o acesso a água encanada permanente e de
qualidade e o saneamento nos assentamentos precários, o que dificulta a população seguir os protocolos
de higiene sugeridos pela Organização Mundial de Saúde (PIRISI, 2020) como prevenção ao COVID-19; e
a elevada densidade de moradores por domicílio, dificultando exercer o distanciamento social. Além do
que já foi exposto, outro fator importante é a convivência dessas comunidades com doenças preexistentes
como as arboviroses (dengue, zika) e outras doenças de veiculação hídrica (leptospirose) (LINS, 2019;
ANJOS, et al, 2013).
A experiência vivida na epidemia de SARS, em 2003, evidenciou que as condições econômicas, de
habitação e de acesso a infraestrutura precárias contribuem para ampliar a vulnerabilidade socioespacial
de contaminação (COSTA, 2020). Cabellero-Anthony (2003, apud COSTA, 2020) já chamava a atenção
para a adoção de medidas específicas para as diferentes porções do território, principalmente nos centros
urbanos de maiores desigualdades socioespaciais. Nesse quesito, a cidade do Recife mostra-se como
uma cidade extremamente desigual, uma dais maiores, de acordo com os estudos de Costa e Marguti
(2015). Ademais, as áreas onde há a maior concentração de CIS apresentaram um Índice de
Vulnerabilidade Social (IVS) alto e muito alto (COSTA, 2020).
Ao se analisar o que vem sendo divulgado em meios de comunicação diversos, como matérias de jornais e
outras instituições on-line (InstitutoPólis, 2020a; 2020b), notas técnicas (IPEA, 2020; ONU-HABITAT, 2020;
BITOUN et al, 2020) e artigos científicos (MENDONÇA, 2020) , percebe-se que existem diferenças
territoriais em relação aos impactos e controle da pandemia do COVID-19 e até mesmo os assentamentos
precários são impactados de formas diferenciadas (ONU-HABITAT, 2020). O Instituto Pólis (2020b), ao se
analisar o controle da pandemia no município de São Paulo, destaca que “nos territórios precários cuja
organização comunitária é estruturada o controle da doença vem sendo mais efetivo na comparação com
a média municipal.
O exemplo acima é o caso da favela Paraisópolis que desde o início da pandemia desenvolveu estratégias
para suprir a falta de políticas públicas para a comunidade, tais como: i) criação de presidentes de rua
(voluntários que ficaram responsáveis por monitorar famílias para possíveis sintomas do Covid-19; ii)
desenvolvimento de atividades de conscientização da população sobre o vírus e cuidados necessários; iii)
distribuição de cestas básicas; iv) combate a fake news sobre a pandemia; v) treinamento para dar
encaminhamentos corretos àqueles que apresentaram sintomas; vi) contratação de ambulâncias
equipadas para o tratamento de assintomáticos, assim como médicos e enfermeiros; vii) capacitação de
240 moradores como socorristas para apoiar as 60 bases de emergência; viii) utilização de escolas
públicas estaduais para garantir o isolamento de pessoas infectadas, principalmente das que possuem

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famílias numerosas e/ou moram em casas pequenas. Face ao exposto, os autores atestam que
“iniciativas de atenção básica à saúde e ações voltadas para garantir a segurança alimentar e outras
despesas essenciais, com ampla testagem e busca ativa de novos casos e controle dos familiares são
eficazes no combate à pandemia em centros urbanos”.
Portanto, ao refletir sobre o que foi apresentado anteriormente, percebemos a real necessidade de se
conhecer as iniciativas comunitárias que já estão em curso, agregar os diversos conhecimentos e
identificar as potências e limitações dos diversos territórios, de modo a estreitar a relação entre a
universidade e as comunidades e fortalecer a participação popular nas tomadas de decisão e na gestão de
seus territórios com o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) e tecnologias de informação
geográfica (TIG) por meio da realização de cartografias sociais, mapeamentos participativos, com ênfase
na utilização dos Sistema de Informação Geográfica (SIG) participativo, priorizando a inclusão digital em
busca de uma cidade realmente inteligente, sustentável e, consequentemente, saudável.
A escolha dos SIG participativos (PPGIS – Public Participation Geographic Information System) é
fundamentado pelo fato de que esses sistemas oferecem uma abordagem viável para a base do
mapeamento participativo na era digital, em contraste com os mapeamentos analógicos, em papel
(WOOD, 2005), além de funcionar como um instrumento de capacitação e mudança social (SIEBER,
2006). Outro fator importante é que os PPSIG integram o conhecimento local a base de dados espacial de
um SIG, o que possibilita a visualização de diferentes concepções do espaço e posterior utilização na
tomada de decisão em questões espaciais que afetam a comunidade (DUNN, 2007).
O conceito de participação, no âmbito dos processos de diagnósticos e planejamentos participativos,
pressupõe divisão de poder no processo decisório, passando pelo controle das partes sobre a execução e
a avaliação dos resultados pretendidos. Ou seja, participar, neste caso, é tomar parte das decisões e ter
parte dos resultados (CERQUEIRA, 2015).
Sem diagnóstico não é possível saber quais são as necessidades próprias de cada lugar e as propostas
oferecidas pelo poder público acabam sendo inadequadas. Conforme Cerqueira (2015, p. 10) o
diagnóstico participativo:

“É um método utilizado para fazer levantamento da realidade local. Este levantamento é feito com a
participação das lideranças locais, ou por qualquer outro integrante de um grupo definido, deve conter os
principais problemas da localidade em todas as áreas (social, econômica, cultural, ambiental,
físico-territorial e político-institucional). Também deve captar as potencialidades locais, ou seja, as
vocações e as vantagens da localidade em relação a outros lugares. Porque são estas as possibilidades
que devem ser dinamizadas para que a localidade, ou grupo, possam superar os problemas identificados e
atingir o desenvolvimento sustentável, caminhando com as próprias pernas.

Assim, as metodologias participativas propostas devem permitir que as comunidades decidam quais
mudanças, inovações e intervenções seriam mais adequadas para melhorar suas condições de vida e
conviver com a pandemia do COVID-19, com outras doenças endêmicas e outras pandemias que possam
surgir, além dos desdobramentos da atual crise sanitária.

1.6.3 Objetivos

Objetivo Geral

Promover a integração entre academia e comunidades de interesse social (CIS) com vistas a um processo
de aprendizagem conjunta que contribua para a troca de conhecimentos, fortalecimento da autonomia das
comunidades e fundamentação do processo de tomada de decisão e gestão de seus próprios territórios,
frente à necessária convivência com a Covid-19 e seus desdobramentos futuros. Para tanto tem-se como
área piloto as comunidades de interesse social dos bairros do entorno da UFPE, situados na porção Oeste
do Distrito Sanitário IV.

Objetivos específicos
•Formar estudantes dos cursos de graduação envolvidos com base na troca de saberes e experiências

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com comunidades de interesse social, no sentido de possibilitar uma aprendizagem multidisciplinar e
baseada em problemas reais, no contexto específico das CIS recifenses;
•Coletar e sistematizar dados secundários para a confecção de mapas em diversas escalas e temáticas,
dentro do escopo do projeto, que sirvam para subsidiar a tomada de decisão das comunidades;
•Realizar mapeamentos participativos (diagnósticos e censos comunitários)visando contribuir para a
promoção da percepção da comunidade em relação aos seus próprios territórios e à Covid-19 e outras
doenças endêmicas, e identificar condições do ambiente construído e vulnerabilidades socioambientais
que aumentam a proliferação e intensificação dos sintomas de Covid-19, considerando a convivência das
comunidades com as endemias preexistentes, com a localização dos principais grupos vulneráveis ao
contágio por Covid-19 e aos impactos socioeconômicos desta, considerando desdobramentos
pós-pandemia;
•Consolidar uma metodologia participativa de associação de dados secundários e primários para melhor
caracterização das condições materiais e percebidas por moradores e/ou agentes em campo que indicam
dificuldades para a adoção em comunidades de práticas recomendadas por especialistas em tempo de
transmissão comunitária da Covid-19 e precauções posteriores a esse tempo;
•Sistematizar e disponibilizar os dados geográficos obtidos ou elaborados em uma plataforma digital
mediante parceria com o projeto de pesquisa “Meios informacionais digitais interativos na produção e
difusão de orientações para públicos específicos sobre a Covid-19”;
•Subsidiar a tomada de decisão dos atores nas CIS quanto à definição de prioridades de intervenção e
planejamento urbano, além do fortalecimento da comunidade para reivindicar direitos de cidadania e
investimentos em infraestrutura necessária para a construção de uma cidade saudável.
•Realizar oficinas para escuta das demandas das comunidades, apresentação dos resultados e
treinamentos conjuntos – estudantes-docentes-moradores de CIS – para desenho, manuseio e
retroalimentação da plataforma.

1.6.4 Metodologia e Avaliação

Metodologia

A seguir serão descritos os procedimentos metodológicos para a realização dos objetivos específicos
anteriormente propostos. Vale ressaltar que as metodologias poderão passar por ajustes tendo em vista o
protagonismo dos alunos no desenvolvimento das ações e na forma em que estas serão recebidas pelas
comunidades. Além disso os alunos estarão inteiramente envolvidos na realização dos trabalhos de
campo, entrevistas e aplicação dos questionários, coleta e sistematização dos dados geográficos por meio
de ferramentas de Sistema de Informações Geográficas e Tecnologias de Informação Geográfica,
elaboração dos mapas, construção e manutenção da plataforma e elaboração de oficinas sob a orientação
dos professores. Estes, por sua vez, serão peças fundamentais na articulação entre os diversos atores e
na preparação da equipe para a realização das ações.

Além do que foi exposto anteriormente, as metodologias também podem sofrer alterações mediante o
desenvolvimento da pandemia do Covid-19 de modo que iniciará com atividades em sua maioria on-line
(reuniões / oficinas / treinamentos via Google Meet, whatsapp, Zoom ou outras ferramentas para
realização de videoconferências ou vídeo chamadas). Encontros físicos eventuais para realização de
atividades em campo, seguindo-se os protocolos de saúde e aproveitando os líderes comunitários,
agentes populares de saúde (APS), agentes comunitários de saúde (ACS), discentes do projeto que
moradores das comunidades envolvidas e outros atores que já venham atuando em campo nas CIS.
Assim, a execução das ações deve estar de acordo com a ordem estabelecida a seguir:

Etapa 1 - Preparação e treinamento da equipe sobre as tecnologias de informação geográfica, SIG,


técnicas de mapeamento participativo, planejamento urbano participativo, direito a cidade e outros temas
necessários ao desenvolvimento do projeto.

a)Realizações de reuniões entre os professores orientadores para concepção dos treinamentos e


definição do cronograma.

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Serão realizados cursos on-line utilizando as ferramentas de videoconferência e outras ferramentas com
módulos com duração de 15 dias, nos três primeiros meses de execução do projeto.

Etapa 2 - Coleta e sistematização dos dados secundários de diversas fontes e elaboração de um banco de
dados geográficos.

a)Realização de Workshops para distribuição das atividades entre a equipe e orientação na definição das
metodologias específicas para coleta, sistematização e elaboração dos mapas temáticos.

b)Alguns mapas preliminares terão prioridade para elaboração:


•Rede de atores envolvidos com as comunidades e ações já existentes nestas;
•Evolução e distribuição espacial dos casos SRAG, óbitos e letalidade por Covid-19 na cidade do Recife;
•Distribuição espacial dos casos de arboviroses e outras doenças de veiculação hídrica;
•Vulnerabilidade socioambiental com base em dados do censo demográfico por setor censitário, Índice de
Vulnerabilidade Social desenvolvido pelo IPEA por Unidades de Desenvolvimento Humano;
•Condições do ambiente construído por meio de imagens de satélite e ortofocartas de alta resolução
disponibilizadas gratuitamente por instituições públicas;

Etapa 3 - Realização de reuniões da equipe para definição da ordem das comunidades com prioridade de
intervenção e planejamento das ações e do contato com os atores locais vinculados as comunidades
escolhidas.

Etapa 4 - Realização de reuniões e oficinas com os representantes comunitários para apresentação do


projeto de extensão e do cronograma de atividades, que podem sofrer ajustes em função da dinâmica de
cada comunidade;

Etapa 5 - Realização de treinamentos sobre noções básicas de Tecnologias de Informações Geográficas


para lideranças comunitárias, agentes comunitários de saúde, agentes populares de saúde, moradores
previamente escolhidos ou outros atores que atuam permanentemente nas comunidades;

Etapa 6 – Realização de oficinas para entrega aos atores previamente escolhidos de questionários
objetivos e realização de encontros semanais para monitoramento das respostas e atualização do banco
de dados.
Nesta etapa serão realizados quatro encontros. O primeiro voltado ao treinamento e entrega dos
questionários e os outros três para monitoramento das respostas e atualização do banco de dados.

Etapa 7 - Realização de oficinas com a equipe do projeto e representante das comunidades para
consolidação da metodologia de associação dos dados secundários e primários.

Etapa 8 - Realização de oficinas para escuta das demandas das comunidades, apresentação dos
resultados e treinamentos conjuntos para desenho, manuseio e retroalimentação da plataforma digital.

As etapas 7 e 8 referem-se a dois encontros com cada comunidade. Após a finalização das etapas
voltadas a elaboração do banco de dados e mapas a partir de dados secundários e em posse da
sistematização das respostas dos questionários, os resultados serão apresentados a comunidade com
vistas a consolidação da metodologia de organização do banco de dados, priorização das informações e
representação dos mapas na plataforma digital.

Etapa 9 - Finalização do SIG – Por uma periferia saudável – e apresentação dos mapas contendo os
principais problemas e demandas das comunidades na plataforma digital.

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Avaliação

Pelo público alvo:


Promoção de reuniões e oficinas entre a equipe interna, as instituições parceiras e as comunidades e
solicitação do preenchimento de fichas de avaliação anônimas e promoção de debates interinstitucionais
para avaliação do material gerado e alcance da proposta.

Pela equipe:
Reuniões trimestrais para acompanhamento das atividades, com produção de relatórios parciais e
produção de memórias para elaboração do relatório final.

1.6.5 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão

O presente projeto de extensão se fundamenta no ponto de vista do ensino e da pesquisa, com a


formação de pessoas, produção de conhecimento, divulgação de informações e publicações científicas, e
do ponto de vista social (extensão), com a interação dialógica entre a universidade e comunidades de
interesse social (CIS), visando, portanto, a melhoria na qualidade de vida da população destas
comunidades e seu fortalecimento no enfrentamento da pandemia de COVID-19 e de seus
desdobramentos. Sua forma de ação está pautada na aplicação de metodologias participativas e do
entrosamento da universidade com os problemas locais.
Atende ainda as diretrizes da extensão universitária, tais como: interação dialógica; interdisciplinaridade e
interprofissionalidade; indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; impacto na formação do estudante; e
impacto na transformação social. Principalmente, através da interação dialógica, pretende-se produzir, em
interação com a comunidade, um novo conhecimento que contribua para a superação das desigualdades
e da exclusão social e para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática (FORPROEX,
2012).
Sendo assim, partimos de uma pesquisa-ação que é considerada como “um tipo de pesquisa social com
base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de
um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo” (THIOLLENT, 1986, p. 14).

1.6.6 Avaliação
Pelo Público
Promoção de reuniões e oficinas entre a equipe interna, as instituições parceiras e as comunidades e
solicitação do preenchimento de fichas de avaliação anônimas e promoção de debates interinstitucionais
para avaliação do material gerado e alcance da proposta.
Pela Equipe
Reuniões trimestrais para acompanhamento das atividades, com produção de relatórios parciais e
produção de memórias para elaboração do relatório final.

1.6.7 Referências Bibliográficas

ANJOS, Rafael Silva dos; et al. Fatores que influenciam nos casos de leptospirose m Recife/PE. In:
Messias, Arminda, Saconi (Org.) Gestão de águas: água, meio ambiente e saúde. Recife: FASA, 2013

AMANAJÁS, Roberta; KLUG, Letícia. DIREITO À CIDADE, CIDADES PARA TODOS E ESTRUTURA
SOCIOCULTURAL URBANA. In: COSTA, Marco Aurélio; MAGALHÃES, Marco Thadeu Queiroz;
FAVARÃO, Cesar Bruno. Brasília: IPEA, 2018.

BARBOSA, Jorge; TEIXEIRA, Lino; BRAGA, Aruan. Cartografia social da COVID-19 na cidade do Rio de
Janeiro. Disponível em:
https://of.org.br/noticias-analises/cartografia-social-da-covid-19-na-cidade-do-rio-de-janeiro/. Acesso em:
31/07/2020.

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BITOUN, J.; BEZERRA, A. DUARTE, C. C. FERNANDES, A. C. Distribuição desigual dos casos, óbitos e
letalidade por SRAG decorrentes da COVID-19 na cidade do Recife. Nota Técnica. 05 de junho de 2020.
Disponível em:
https://www.ufpe.br/documents/39626/0/notaCOVID.pdf/f91dab20-1ee5-4af9-87f8-b48028b05535

BRASIL. Estatuto da cidade. 3 ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2008

BRASIL. Lei n° 11.124 de 16 de junho de 2005. Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social.

BRASIL. Lei n° 12.305 de 2 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos.

BRASIL. Lei 12.587 de 3 de janeiro de 2012. Política Nacional de Mobilidade Urbana.

BRASIL. Lei n° 12.608 de 10 de abril de 2012. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.

BRASIL. Lei n° 14.026 de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico e altera a Lei
nº 9.984, de 17 de julho de 2000 e dá outras providências.

CAFRUNE, M. E. O direito à cidade no Brasil: construção teórica, reivindicação e exercício de direitos.


Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, Bauru, v. 4, n. 1, p. 185-206, jan.-jun. 2016.

CERQUEIRA, Luciano. Guia do Diagnóstico Participativo. FLACSO BRASIL, 2015. Disponível em:
http://flacso.org.br/files/2015/08/Guia-do-Diagnostico-Participativo.pdf. Acesso em: 04/08/2020

COSTA, Marco Aurélio. Apontamentos sobre a dimensão territorial da pandemia da COVID-19 e os fatores
que contribuem para aumentar a vulnerabilidade socioespacial nas unidades de desenvolvimento humano
das áreas metropolitanas brasileiras. Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e
Ambientais.IPEA, abril, 2020.
COSTA, M. A.; MARGUTI, B. O. Atlas de vulnerabilidade social nos municípios brasileiros. Brasília: IPEA,
2015. Disponível em: http://ivs.ipea.gov.br/images/publicacoes/Ivs/publicacao_atlas_ivs.pdf

Dantas, EWC; Costa, MCL; Silva, Carlos Lucas Sousa. Fortaleza, de uma contaminação derivada dos
lugares turísticos à transformação dos espaços de moradia em territórios de adoecimento e de morte.
Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia, n. 45, 2020.
https://doi.org/10.4000/confins.29971
DUNN, C. E. Participatory GIS – a peaple’s GIS? Progress in Human Geography, v. 3, n. 5, p. 616-637,
2007.
FORPROEX. FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES
PÚBLICAS BRASILEIRAS. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, maio 2012. Disponível
em:.
https://proex.ufsc.br/files/2016/04/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria-e-
book.pdf Acesso em: 04/08/2020.

InstitutoPólis. Doença atinge territórios com maior precariedade urbana. 2020 Disponível em:

_________. Paraisópolis tem melhor controle da pandemia do que município de São Paulo. 2020b.
Disponível em: https://polis.org.br/noticias/paraisopolis/

LINS, Taynã Maria Pinto. Análise de locais com potencial risco de transmissão de arboviroses usando
técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Dissertação de mestrado. Programa de

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Pós-Graduação em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, 2019. DCG, UFPE, 2019.
Pirisi, A. Low health literacy prevents equal access to care. The Lancet. 25 de novembro de 2020; 356
(9244): 1828. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(05)73297-9
Prefeitura da Cidade do Recife. Atlas das infraestruturas públicas das Comunidades de Interesse Social do
Recife. 2016, Recife: Prefeitura do Recife.
MENDONÇA, M. H. M. A pandemia COVID-19 no Brasil: ecos e reflexos nas comunidades periféricas.
APS em Revista, v. 2, n. 2, p. 162-168, 2020.

ONU-HABITAT. Assentamentos precários de Maceió e a COVID-19. Nota Técnica. 06 de abril de 2020.


Disponível em:
http://dados.al.gov.br/dataset/nota-tecnica-assentamentos-precarios-de-maceio-e-a-covid-19

SAULE JÚNIOR, Nelson. O direito à cidade como centro da nova agenda urbana. Boletim regional, urbano
e ambiental, v. 15, jul.-dez. 2016

Sieber, Renee. Public Participation Geographic Information Systems: A


Literature Review and Framework. Annals of Association of the American
Geographers 96. 2006.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. 2 ed. 1986.

WOOD, J. ‘How green is my valley?’ Desktop geographic information systems as a community-based


participatory mapping tool. Area, 2005, n 37, p. 159-170.

1.6.8 Observações

As atividades descritas a seguir estão relacionadas às etapas descritas na metodologia da presente


proposta.

Etapa 1 - Preparação e treinamento da equipe sobre as tecnologias de informação geográfica, SIG,


técnicas de mapeamento participativo, planejamento urbano participativo, direito a cidade e outros temas
necessários ao desenvolvimento do projeto.

a)Realizações de reuniões entre os professores orientadores para concepção dos treinamentos e


definição do cronograma.
Serão realizados cursos on-line utilizando as ferramentas de videoconferência e outras ferramentas com
módulos com duração de 15 dias, nos três primeiros meses de execução do projeto.

Etapa 2 - Coleta e sistematização dos dados secundários de diversas fontes e elaboração de um banco de
dados geográficos.

a)Realização de Workshops para distribuição das atividades entre a equipe e orientação na definição das
metodologias específicas para coleta, sistematização e elaboração dos mapas temáticos.

b)Alguns mapas preliminares terão prioridade para elaboração:


•Rede de atores envolvidos com as comunidades e ações já existentes nestas;
•Evolução e distribuição espacial dos casos SRAG, óbitos e letalidade por Covid-19 na cidade do Recife;
•Distribuição espacial dos casos de arboviroses e outras doenças de veiculação hídrica;
•Vulnerabilidade socioambiental com base em dados do censo demográfico por setor censitário, Índice de
Vulnerabilidade Social desenvolvido pelo IPEA por Unidades de Desenvolvimento Humano;
•Condições do ambiente construído por meio de imagens de satélite e ortofocartas de alta resolução
disponibilizadas gratuitamente por instituições públicas;

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Etapa 3 - Realização de reuniões da equipe para definição da ordem das comunidades com prioridade de
intervenção e planejamento das ações e do contato com os atores locais vinculados as comunidades
escolhidas.

Etapa 4 - Realização de reuniões e oficinas com os representantes comunitários para apresentação do


projeto de extensão e do cronograma de atividades, que podem sofrer ajustes em função da dinâmica de
cada comunidade;

Etapa 5 - Realização de treinamentos sobre noções básicas de Tecnologias de Informações Geográficas


para lideranças comunitárias, agentes comunitários de saúde, agentes populares de saúde, moradores
previamente escolhidos ou outros atores que atuam permanentemente nas comunidades;

Etapa 6 – Realização de oficinas para entrega aos atores previamente escolhidos de questionários
objetivos e realização de encontros semanais para monitoramento das respostas e atualização do banco
de dados.
Nesta etapa serão realizados quatro encontros. O primeiro voltado ao treinamento e entrega dos
questionários e os outros três para monitoramento das respostas e atualização do banco de dados.

Etapa 7 - Realização de oficinas com a equipe do projeto e representante das comunidades para
consolidação da metodologia de associação dos dados secundários e primários.

Etapa 8 - Realização de oficinas para escuta das demandas das comunidades, apresentação dos
resultados e treinamentos conjuntos para desenho, manuseio e retroalimentação da plataforma digital.

As etapas 7 e 8 referem-se a dois encontros com cada comunidade. Após a finalização das etapas
voltadas a elaboração do banco de dados e mapas a partir de dados secundários e em posse da
sistematização das respostas dos questionários, os resultados serão apresentados a comunidade com
vistas a consolidação da metodologia de organização do banco de dados, priorização das informações e
representação dos mapas na plataforma digital.

Etapa 9 - Finalização do SIG – Por uma periferia saudável – e apresentação dos mapas contendo os
principais problemas e demandas das comunidades na plataforma digital.

1.7 Divulgação/Certificados

Meios de Divulgação: Internet, Imprensa


Outros meios de Divulgação: Instagran e Plataformas Digitais
Coordenadora do Projeto: Cristiana Coutinho Duarte
Contato:
(81) 99207-1987
E-mail: cristiana.durte@ufpe.br

Emissão de Certificados: Participantes, Equipe de Execução


Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 50
Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 25

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Total de Certificados: 75
Menção Mínima:
Frequência Mínima (%): 0
Justificativa de Certificados:

1.8 Outros Produtos Acadêmicos

Gera Produtos: Sim


Produtos: Artigo Completo
Oficina
Outros
Descrição/Tiragem: O produto final a ser gerado e que está indicado na presente
proposta é o SIG – Por uma periferia saudável, que poderá estar
vinculado a uma plataforma a ser criada pelo próprio projeto ou
vinculada a uma plataforma existente.

1.9 Anexos

Nome Tipo
termo_de_ciEncia_projeto_de_extensAo_matheusassinado.pdf Outros Anexos
termo_de_ciEncia_projeto_de_extensAo_anselmo__1_.pdf Outros Anexos
termo_de_ciEncia_projeto_de_extensAo_diogo.doc.pdf Outros Anexos
ad_referendum_13_2021.pdf CARTA DE ACEITE

2. Equipe de Execução

2.1 Membros da Equipe de Execução


Docentes da UFPE
Nome Regime - Contrato Instituição CH Total Funções
Ana Cristina de Almeida
Dedicação exclusiva UFPE 20 hrs Colaborador(a)
Fernandes
Coordenador(a),
Coutinho Duarte Dedicação exclusiva UFPE 128 hrs
Gestor
Lucas Costa de Souza Cavalcanti Dedicação exclusiva UFPE 64 hrs Vice-Coordenador

Discentes da UFPE
Nome Curso Instituição Carga Funções
Athylas Nathanael Accioly Discente
Geografia Licenciatura UFPE 96 hrs
Correia Voluntário(a)
Carla Cristina Marques de Discente
Geografia UFPE 32 hrs
Santana Voluntário(a)
Discente
Carlos Alberto de Assis Júnior Geografia Bacharelado UFPE 96 hrs
Voluntário(a)

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Discente
Carlos José dos Santos Freitas Geografia UFPE 64 hrs
Voluntário(a)
Clara Cavalcante Silva de Geografia - Discente
UFPE 56 hrs
Oliveira Bacharelado Voluntário(a)
Estevão Henrique dos Santos Discente
Geografia UFPE 56 hrs
Macena Souza Voluntário(a)
Discente
Guilherme Francisco da Silva Geografia Bacharelado UFPE 72 hrs
Voluntário(a)
Licenciatura Em Discente
Isabela Renata de Almeida Mafra UFPE 64 hrs
Geografia Voluntário(a)
Discente
Matheus Melo Geografia UFPE 48 hrs
Voluntário(a)
Márcio Wendell Monteiro Bacharelado Em Discente
UFPE 56 hrs
Cavalcanti Junior Sistema de Informação Voluntário(a)
Ciências Discente
Natally Andrea da Silva UFPE 104 hrs
Biológicas/ambientais Voluntário(a)
Bacharelado Em Discente
Pablo Timoteo do Nascimento UFPE 88 hrs
Sistema de Informação Voluntário(a)
Discente
Rafaela Melissa Andrade Ferreira Geografia UFPE 96 hrs
Voluntário(a)
Discente
Robson Ferreira Diniz Geografia Bacharelado UFPE 56 hrs
Voluntário(a)
Rute Vasconcelos de França Bacharelado Em Discente
UFPE 56 hrs
Gonçalves Geografia Voluntário(a)
Geografia - Discente
Sara Canuto Cordeiro UFPE 56 hrs
Bacharelado Voluntário(a)

Técnico-administrativo da UFPE
Não existem Técnicos na sua atividade

Outros membros externos a UFPE


Nome Instituição Carga Função
Discente
Lucas de Siqueira Santos UFPE 104 hrs
Voluntário(a)

Coordenador:
Nome: Coutinho Duarte
RGA:
CPF: 04580064402
Email: cristiana.durte@ufpe.br
Categoria: Professor Adjunto
Fone/Contato: 81992071987 / 81 992071987

Gestor:
Nome: Coutinho Duarte

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RGA:
CPF: 04580064402
Email: cristiana.durte@ufpe.br
Categoria: Professor Adjunto
Fone/Contato: 81992071987 / 81 992071987

2.2 Cronograma de Atividades

Atividade: Etapa 1 - Preparação e treinamento da equipe sobre as tecnologias de


informação geográfica, SIG, técnicas de mapeamento participativo, planejamento
urbano participativo, direito a cidade e outros temas necessários ao
desenvolvimento do projeto.

Início: Jan/2022 Duração: 6 Meses


Somatório da carga horária dos membros: 8 Horas/Mês
Responsável: Coutinho Duarte (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Etapa 2 - Coleta e sistematização dos dados secundários de diversas fontes e


elaboração de um banco de dados geográficos.

Início: Mar/2022 Duração: 4 Meses


Somatório da carga horária dos membros: 52 Horas/Mês
Responsável: Lucas Costa de Souza Cavalcanti (C.H. 4 horas/Mês)
Membros Vinculados: Rafaela Melissa Andrade Ferreira (C.H. 8 horas/Mês)
Natally Andrea da Silva (C.H. 8 horas/Mês)
Isabela Renata de Almeida Mafra (C.H. 8 horas/Mês)
Carlos José dos Santos Freitas (C.H. 8 horas/Mês)
Carlos Alberto de Assis Júnior (C.H. 8 horas/Mês)
Athylas Nathanael Accioly Correia (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Etapa 3 - Realização de reuniões da equipe para definição da ordem das


comunidades com prioridade de intervenção e planejamento das ações e do
contato com os atores locais vinculados as comunidades escolhidas.

Início: Abr/2022 Duração: 3 Meses


Somatório da carga horária dos membros: 60 Horas/Mês
Responsável: Ana Cristina de Almeida Fernandes (C.H. 4 horas/Mês)
Membros Vinculados: Sara Canuto Cordeiro (C.H. 8 horas/Mês)
Rute Vasconcelos de França Gonçalves (C.H. 8 horas/Mês)
Robson Ferreira Diniz (C.H. 8 horas/Mês)
Natally Andrea da Silva (C.H. 8 horas/Mês)
Guilherme Francisco da Silva (C.H. 8 horas/Mês)
Estevão Henrique dos Santos Macena Souza (C.H. 8 horas/Mês)
Clara Cavalcante Silva de Oliveira (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Etapa 4 - Realização de reuniões e oficinas com os representantes comunitários


para apresentação do projeto de extensão e do cronograma de atividades, que
podem sofrer ajustes em função da dinâmica de cada comunidade.

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Início: Jun/2022 Duração: 2 Meses
Somatório da carga horária dos membros: 40 Horas/Mês
Responsável: Coutinho Duarte (C.H. 4 horas/Mês)
Membros Vinculados: Natally Andrea da Silva (C.H. 8 horas/Mês)
Matheus Melo (C.H. 8 horas/Mês)
Lucas de Siqueira Santos (C.H. 8 horas/Mês)
Guilherme Francisco da Silva (C.H. 8 horas/Mês)
Ana Cristina de Almeida Fernandes (C.H. 4 horas/Mês)

Atividade: Etapa 5 - Realização de treinamentos sobre noções básicas de Tecnologias de


Informações Geográficas para lideranças comunitárias, agentes comunitários de
saúde, agentes populares de saúde, moradores previamente escolhidos ou
outros atores que atuam permanentemente nas comunidades

Início: Jun/2022 Duração: 4 Meses


Somatório da carga horária dos membros: 140 Horas/Mês
Responsável: Lucas Costa de Souza Cavalcanti (C.H. 4 horas/Mês)
Membros Vinculados: Sara Canuto Cordeiro (C.H. 8 horas/Mês)
Rute Vasconcelos de França Gonçalves (C.H. 8 horas/Mês)
Robson Ferreira Diniz (C.H. 8 horas/Mês)
Rafaela Melissa Andrade Ferreira (C.H. 8 horas/Mês)
Pablo Timoteo do Nascimento (C.H. 8 horas/Mês)
Natally Andrea da Silva (C.H. 8 horas/Mês)
Márcio Wendell Monteiro Cavalcanti Junior (C.H. 8 horas/Mês)
Matheus Melo (C.H. 8 horas/Mês)
Lucas de Siqueira Santos (C.H. 8 horas/Mês)
Isabela Renata de Almeida Mafra (C.H. 8 horas/Mês)
Guilherme Francisco da Silva (C.H. 8 horas/Mês)
Estevão Henrique dos Santos Macena Souza (C.H. 8 horas/Mês)
Clara Cavalcante Silva de Oliveira (C.H. 8 horas/Mês)
Carlos José dos Santos Freitas (C.H. 8 horas/Mês)
Carlos Alberto de Assis Júnior (C.H. 8 horas/Mês)
Carla Cristina Marques de Santana (C.H. 8 horas/Mês)
Athylas Nathanael Accioly Correia (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Etapa 6 – Realização de oficinas para entrega aos atores previamente escolhidos
de questionários objetivos e realização de encontros semanais para
monitoramento das respostas e atualização do banco de dados.

Início: Jul/2022 Duração: 2 Meses


Somatório da carga horária dos membros: 8 Horas/Mês
Responsável: Coutinho Duarte (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Etapa 7 - Realização de oficinas com a equipe do projeto e representante das


comunidades para consolidação da metodologia de associação dos dados
secundários e primários.

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Início: Jul/2022 Duração: 3 Meses
Somatório da carga horária dos membros: 8 Horas/Mês
Responsável: Coutinho Duarte (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Etapa 8 - Realização de oficinas para escuta das demandas das comunidades,
apresentação dos resultados e treinamentos conjuntos para desenho, manuseio
e retroalimentação da plataforma digital

Início: Ago/2022 Duração: 3 Meses


Somatório da carga horária dos membros: 24 Horas/Mês
Responsável: Lucas de Siqueira Santos (C.H. 8 horas/Mês)
Membros Vinculados: Pablo Timoteo do Nascimento (C.H. 8 horas/Mês)
Márcio Wendell Monteiro Cavalcanti Junior (C.H. 8 horas/Mês)

Atividade: Etapa 9 - Finalização do SIG – Por uma periferia saudável – e apresentação dos
mapas contendo os principais problemas e demandas das comunidades na
plataforma digital.

Início: Set/2022 Duração: 4 Meses


Somatório da carga horária dos membros: 56 Horas/Mês
Responsável: Coutinho Duarte (C.H. 8 horas/Mês)
Membros Vinculados: Rafaela Melissa Andrade Ferreira (C.H. 8 horas/Mês)
Pablo Timoteo do Nascimento (C.H. 8 horas/Mês)
Lucas de Siqueira Santos (C.H. 8 horas/Mês)
Lucas Costa de Souza Cavalcanti (C.H. 8 horas/Mês)
Carlos Alberto de Assis Júnior (C.H. 8 horas/Mês)
Athylas Nathanael Accioly Correia (C.H. 8 horas/Mês)

2022
Responsável Atividade
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Coutinho Duarte Etapa 1 - Preparação e treinamento da equip... X X X X X X - - - - - -

Lucas Costa de Souza Cavalcanti Etapa 2 - Coleta e sistematização dos dados... - - X X X X - - - - - -

Ana Cristina de Almeida Fernandes Etapa 3 - Realização de reuniões da equipe ... - - - X X X - - - - - -

Coutinho Duarte Etapa 4 - Realização de reuniões e oficinas... - - - - - X X - - - - -

Lucas Costa de Souza Cavalcanti Etapa 5 - Realização de treinamentos sobre ... - - - - - X X X X - - -

Coutinho Duarte Etapa 6 – Realização de oficinas para entre... - - - - - - X X - - - -

Coutinho Duarte Etapa 7 - Realização de oficinas com a equi... - - - - - - X X X - - -

Lucas de Siqueira Santos Etapa 8 - Realização de oficinas para escut... - - - - - - - X X X - -

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3. Receita

3.1 Arrecadação
Não há Arrecadação.

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3.2 Recursos da IES (UFPE)
Bolsas Valor(R$)
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) 0,00
Subtotal R$ 0,00

Rubricas Valor(R$)
Material de Consumo (3390-30) 1.972,18
Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) 300,00
Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (3390-36) 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
1.700,00
(3390-39)
Equipamento e Material Permanente (4490-52) 1.000,00
Encargos Patronais (3390-47) 0,00
Subtotal R$ 4.972,18
Total: R$ 4.972,18

3.3 Recursos de Terceiros


Não há Recursos de Terceiros.

3.4 Receita Consolidada


Elementos da Receita (Com Bolsa) R$
Subtotal 1 (Arrecadação) 0,00
Subtotal 2 (Recursos da IES (UFPE): Bolsas + Outras Rubricas) 4.972,18
Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 0,00
Total 4.972,18

Elementos da Receita (Sem Bolsa) R$


Subtotal 1 (Arrecadação) 0,00
Subtotal 2 (Recursos da IES (UFPE): Rubricas) 4.972,18
Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 0,00
Total 4.972,18

4. Despesas

Elementos de Despesas Arrecadação (R$) IES (UFPE)(R$) Terceiros (R$) Total (R$)
Bolsa - Auxílio Financeiro a
0,00 0,00 0,00 0,00
Estudantes (3390-18)
Bolsa - Auxílio Financeiro a
0,00 0,00 0,00 0,00
Pesquisadores (3390-20)
Subtotal 1 0,00 0,00 0,00 0,00

Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00 0,00 0,00 0,00

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Material de Consumo (3390-30) 0,00 1.972,18 0,00 1.972,18
Passagens e Despesas com
0,00 300,00 0,00 300,00
Locomoção (3390-33)
Outros Serviços de Terceiros -
0,00 0,00 0,00 0,00
Pessoa Física (3390-36)
Outros Serviços de Terceiros -
0,00 1.700,00 0,00 1.700,00
Pessoa Jurídica (3390-39)
Equipamento e Material Permanente
0,00 1.000,00 0,00 1.000,00
(4490-52)
Outras Despesas 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Despesas (Impostos) 0,00 0,00 0,00 0,00
Subtotal 0,00 4.972,18 0,00 4.972,18

Total 0,00 4.972,18 0,00 4.972,18

Valor total solicitado em Reais: R$ 4.972,18


Quatro Mil e Novecentos e Setenta e Dois Reais e Dezoito Centavos

A seguir são apresentadas as despesas em relação a cada elemento de despesa da atividade: Diárias - Pessoal
Civil, Material de Consumo, Passagens e Despesas com Locomoção, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa
Física, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, Equipamento e Material Permanente, Bolsistas e Outras
Despesas. Nos respectivos quadros de despesas são apresentados itens específicos, sendo relevante destacar
o campo “Fonte”. O campo “Fonte” refere-se à origem do recurso financeiro, podendo ser Arrecadação,
Instituição e Terceiros.

4.1 Despesas - Diárias


Não há Diárias.

4.2 Despesas - Material de Consumo

Descrição Qtde Unidade Custo Unitário Fonte Custo Total


17 - Material de
Processamento de Dados 2 kits com 4 refis R$ 60,00 IES (UFPE) R$ 120,00
Cartuchos
21 - Material de Copa e
Cozinha
2 kits R$ 36,64 IES (UFPE) R$ 73,28
Copos, pratos,
quardanapos, talhares
22 - Material de Limpeza e
Prod. de Higienização 2 Litro(s) R$ 10,00 IES (UFPE) R$ 20,00
Álcool 70%
23 - Uniformes, Tecidos e
Aviamentos 10 Unidade(s) R$ 20,00 IES (UFPE) R$ 200,00
Coletes/Camisas

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25 - Material p/ Manutenção
CAIXAS COM 50
de Bens Móveis 2 R$ 40,00 IES (UFPE) R$ 80,00
UN
Máscaras
Caixa com 100 clipes 3 Unidade(s) R$ 4,64 IES (UFPE) R$ 13,92
Canetas Bic 1 1 caixa com 50 UN R$ 43,00 IES (UFPE) R$ 43,00
Cordão para crachá 3 pacotes R$ 19,99 IES (UFPE) R$ 59,97
Grampeador 100 folhas 1 Unidade(s) R$ 90,87 IES (UFPE) R$ 90,87
Grampeador de até 20
1 Unidade(s) R$ 17,00 IES (UFPE) R$ 17,00
folhas
Grampo para grampeador 2 caixas R$ 14,50 IES (UFPE) R$ 29,00
Hidrocor 2 caixas R$ 10,00 IES (UFPE) R$ 20,00
Lanches para os
10 Unidade(s) R$ 75,00 IES (UFPE) R$ 750,00
Workshops e treinamentos
Lápis de Cor 3 caixas R$ 20,00 IES (UFPE) R$ 60,00
Pastas 50 Unidade(s) R$ 2,49 IES (UFPE) R$ 124,50
Plástico para crachá 1 1 pacote com 50 un R$ 15,40 IES (UFPE) R$ 15,40
Post it 4 pacotes R$ 8,15 IES (UFPE) R$ 32,60
Pranchetas 5 Unidade(s) R$ 8,00 IES (UFPE) R$ 40,00
1 caixa com 5
Resmas de Papel 1 R$ 182,64 IES (UFPE) R$ 182,64
pacotes
Total R$1.972,18

4.3 Despesas - Passagens

Percurso Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total


UFPE » Comunidades de Interesse Social 30 R$ 10,00 IES (UFPE) R$ 300,00
Total R$300,00
Observação: As passagens serão utilizadas para os deslocamentos dos estudantes para as comunidades de
interesse social, órgãos públicos e outras instituições por meio de taxi, uber, dentros outros meios de transporte
terrestre mais seguros e dentro dos protocolos de segurança.

4.4 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física


Não há Serviço de Terceiros - Pessoa Física.

4.5 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

Descrição Fonte Custo Total


Estampas (camisas/coletes) IES (UFPE) R$ 200,00
Softwares temporários
Gráficas IES (UFPE) R$ 1.500,00
Domínios de sites
Total R$1.700,00

4.6 Despesas - Equipamento e Material Permanente

Descrição Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total


Impressora Multifuncional Ecotank
1 R$ 1.000,00 IES (UFPE) R$ 1.000,00
2 cadeiras de escritório

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Total R$1.000,00
Observação: Impressão dos materiais para os Workshops, oficinas e cartilhas.

4.7 Despesas - Bolsistas


Não há Bolsistas.
Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s)

4.8 Despesas - Outras Despesas

Descrição Fonte Custo Total


INSS - 0% Arrecadação R$ 0,00
ISS - 0% Arrecadação R$ 0,00
PATRONAL - 20% Arrecadação R$ 0,00
SubTotal 1 R$ 0,00
INSS - 0% IES (UFPE) R$ 0,00
ISS - 0% IES (UFPE) R$ 0,00
PATRONAL - 20% IES (UFPE) R$ 0,00
SubTotal 2 R$ 0,00
INSS - 0% Terceiros R$ 0,00
ISS - 0% Terceiros R$ 0,00
PATRONAL - 20% Terceiros R$ 0,00
SubTotal 3 R$ 0,00
Total R$0,00

, 08/02/2022
Local Coutinho Duarte
Coordenador(a)/Tutor(a)

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