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INSTITUTO FEDERAL DO FEDERAL RIO GRANDE DO

NORTE
CAMPUS NATAL-CENTRAL

TÉCNICO SUBSEQUENTE EM ELETROTÉCNICA

ELETRÔNICA ANALÓGICA:
CIRCUITOS COM DIODOS.

BRUNO RAFAEL FERNANDES NUNES

JOABE DE SOUZA MORAES

NATAL
FEVEREIRO/2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3

2. MATERIAIS UTILIZADOS .............................................................................. 4

2.1. PRODECIMENTO PRÁTICO ................................................................... 4


2.1.1. Prática I ............................................................................................. 4

2.1.3. Prática II: ........................................................................................... 5

3. RESULTADOS ............................................................................................... 6

3. CONCLUSÃO............................................................................................... 10

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 11

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1. INTRODUÇÃO

O diodo é um componente eletrônico que permite a passagem de


corrente elétrica em apenas uma direção. Eles foram inventados no início do
século XX e desde então têm sido amplamente utilizados em uma variedade de
aplicações eletrônicas, incluindo circuitos de retificação, conversores de
tensão, reguladores de corrente e proteção contra curto-circuito.
Os diodos são componentes eletrônicos que podem trabalhar com uma
ampla gama de tensões, desde alguns poucos volts até vários centenas de
volts. A tensão de trabalho ideal de um diodo depende do seu tipo e aplicação
específica. Alguns diodos são projetados para operar com tensões
relativamente baixas, enquanto outros são projetados para operar com tensões
mais elevadas
A finalidade principal dos diodos é controlar a direção da corrente
elétrica em um circuito. Eles são projetados para conduzir corrente elétrica em
uma direção, mas bloquear a corrente em outra direção. Isso é conseguido
através da construção dos diodos, que possuem uma junção PN que permite a
passagem de corrente em uma direção, mas impede a passagem em outra
direção.
Este presente trabalho tem como finalidade utilizar o diodo em diferentes
tensões e observa seu comportamento, juntamente com a amperagem do
circuito.

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2. MATERIAIS UTILIZADOS

- Resistores: 2,2Ω/ 5W, 1K Ω


- Diodos: 1 N4004 (0,58 V)
- Protobord
- Equipamentos de bancada: fonte de tensão e multímetro.

2.1. PRODECIMENTO PRÁTICO


2.1.1. Prática I
- Primeira etapa:
- Medir com um ohmímetro a resistência direta e reversa do diodo.
- Segunda etapa:
- Montar o circuito abaixo.

Figura 1: Esquema de montagem do circuito I

- Terceira etapa:
- Ajustar a tensão da fonte para que, no diodo, tenham-se os valores de tensão
do quadro abaixo.
Tabela 1
VD (V) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
ID (mA)

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- Quarta etapa:
- Inverter a polaridade do diodo e repita a medida para as tensões do quadro
abaixo.
Tabela 2
VD (V) 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
ID (µA)

- Quinta etapa:
- Com os valores obtidos nos quadros construir a curva característica do diodo
I= f (V).
- Com a curva I=f(V). Determine a resistência do diodo e comparar com o
medido no passo 1.

2.1.3. Prática II:


- Primeira etapa:
- Montar o circuito abaixo.

Figura 2: Esquema de montagem do circuito II

- Segunda etapa:

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- Verifique a leitura do voltímetro para a posição da chave A e B conforme a
tabela abaixo.
Tabela 3
A B Voltímetro (V)
1 1
1 2
2 1
2 2

3. RESULTADOS

Na primeira etapa da atividade foi medido a resistência do diodo na


polarização direta e reversa, logo obteve-se na primeira medida 2,23 Ω na
outra medida o valor obtido foi infinito. As medidas atestaram que na
polarização direta o diodo conduz, ou seja, tem baixa resistência, já na reversa
não irá conduzir.
Como solicitado na prática 1 e etapa I, o circuito fora montado abaixo.
Figura 3: Circuito simulado no multisim

Seguindo com a prática fora ajustada a tensão da fonte de acordo com


a tabela 1, foram obtidos os seguintes resultados.
Tabela 3
VD (V) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
ID (mA) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,01 0,19 1,57 12,62 70,7

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Na quarta etapa inverteu-se a polaridade do diodo e de acordo com a
tabela 2 obteve os seguintes resultados
Tabela 4
VD (V) 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
ID (µA) 0,0 0,4 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

Com os dados das tabelas acima construiu-se os gráficos para ambas


tabelas conforme segue abaixo.

CURVA CARACTERÍSTICA DO
CORRENTE NO DIODO - ID

DIODO
80
70
(mA)

60
50
40
30
20
10
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
QUEDA DE TENSÃO NO DIODO - VD (V)

CURVA CARACTERÍSTICA DO
CORRENTE NO DIODO - ID (µA)

DIODO
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
QUEDA DE TENSÃO NO DIODO - VD (V)

A partir dos dados obtidos na tabela 1 quando o diodo começa a


conduzir, obtivemos a resistência do diodo. Conforme os cálculos abaixo:

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( )
→ X1000 ⸫ RD = 1,72 Ω
( )
Logo o valor cálculo de acordo com os dados experimentais é menor
que o teórico possivelmente por interferências dos demais componentes do
circuito.
Na prática II foi montado o circuito polarizando os diodos com chave,
com base no esquema apresentado no procedimento prático. Sendo assim,
conforme as posições das chaves mediu-se voltagem no polo positivo dos
diodos, essas medidas estão na tabela a seguir.
Tabela 4
A B Voltímetro (V)
1 1 4,93
1 2 0,65
2 1 0,67
2 2 0,61

Percebe-se que, quando os diodos estão ligados, ou seja, na posição 1


tem-se praticamente a tensão da fonte, sendo que a diferença de 0,7 V a
queda de tensão do diodo. Para os demais casos têm-se uma tensão próxima
a 0,7 demonstrando que material de constituição dos diodos é de silício, além
disso, esse valor demonstra que, na segunda e terceira situação apenas um
diodo está polarizado, já na última ambos estão cortados.
Seguindo com a prática foi ajustado a tensão do circuito I para 6V e
dimensionado um resistor tendo uma corrente de 10 mA e mediu-se na tensão
no diodo. Aplicando a lei de Ohm obteve-se o valor do resistor (600 Ω). O
circuito em questão foi simulado no multisim, pois os dados obtidos na prática
não foram anotados.
Figura 4: Simulação do circuito

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Percebe-se que, a corrente obtida não foi de 10 mA, a tensão medida
no diodo foi de 2,24 V aproximadamente. Seguindo com a atividade, aumentou-
se a tensão para aproximadamente 27 V e obteve-se uma corrente próxima 50
mA como solicitado na atividade, a tensão sobre o diodo foi de 9,31 V e resistor
de 530 Ω. Estes dados estão na figura abaixo.
Figura 5: Ajuste de tensão

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3. CONCLUSÃO
Por fim, temos que as correntes e tensões medidas podem variar devido
a tolerâncias nas resistências e outros componentes, O comportamento dos
diodos em diferentes tensões varia de acordo com a tensão aplicada e a
direção da corrente. Quando a tensão aplicada está na direção da frente do
diodo (direção da frente), a corrente elétrica pode fluir livremente a través do
diodo, permitindo uma pequena queda de tensão ao longo do componente
(geralmente cerca de 0,6 a 0,7 volts para diodos de silício). Quando a tensão
aplicada está na direção de ré do diodo (direção de ré), a corrente elétrica é
impedida de fluir, e a tensão aplicada é "bloqueada".
Quando a tensão aplicada varia de 0,1 V a 0,8 V na direção da frente, a
corrente elétrica começa a fluir através do diodo a partir de uma tensão
aproximada de 0,6 V, e aumenta gradualmente com a tensão aplicada. No
entanto, ainda é importante lembrar que a corrente máxima permitida pelo
diodo também deve ser considerada para evitar danos ao componente.
Quando a tensão aplicada varia de 0,1 V a 0,8 V na direção de ré, a
corrente elétrica é bloqueada e não há fluxo de corrente ao longo do diodo.
Neste caso, a tensão aplicada não afeta o comportamento do diodo.
Temos então que o comportamento dos diodos em diferentes tensões
varia de acordo com a direção da tensão aplicada e a corrente elétrica fluindo a
través do componente, e é determinado pelas características únicas de cada
tipo de diodo.

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REFERÊNCIAS
QUINTAES, Filipe de Oliveira. Circuitos com diodos “Limitadores”. Natal:
IFRN, 2021. 55 slides, color.

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ELETRÔNICA ANALÓGICA
CIRCUITOS COM DIODOS

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
2. MATERIAIS UTILIZADOS .................................................................................................... 4
2.1. PRODECIMENTO PRÁTICO ....................................................................................................... 4
2.1.1. Prática I ..................................................................................................................... 4
2.1.2. Prática II .................................................................................................................... 4
3. RESULTADOS ....................................................................................................................... 5
4. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 9
“9

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1. INTRODUÇÃO

No início do século passado a eletrônica passou por vários avanços.


Algumas invenções desse avanço se destacaram por possuir características
únicas e funções específicas, como isso, podemos citar o transistor, dado a sua
importância na eletrônica praticamente todos eletrônicos da atualidade usam
transistor.
O transistor é um dispositivo semicondutor criado com o objetivo de
trocar ou amplificar a potência elétrica e também os sinais eletrônicos. Seu
nome vem do termo em inglês transfer resistor, portanto, simplificadamente
podemos dizer que é um resistor de transferência.
O principio do transistor é poder controlar a corrente. Ele é montado
numa estrutura de cristais semicondutores, de modo a formar duas camadas
de cristais do mesmo tipo intercaladas por uma camada de cristal do tipo
oposto, que controla a passagem de corrente entre as outras duas. Cada uma
dessas camadas recebe um nome em relação à sua função na operação do
transistor. As extremidades são chamadas de emissor e coletor, e a camada
central é chamada de base.
O fato de o transistor possibilitar a amplificação de um sinal faz com que
ele seja considerado um dispositivo ativo. Este efeito amplificação, denominado
ganho de corrente, pode ser expresso matematicamente pela relação entre a
variação de corrente do coletor e a variação da corrente de base, isto é: ganho
(ß) = ⁄ .
O presente relatório tem por objetivo verificar a polarização do transistor
por meio de dois circuitos montados e comparar com a teoria.

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2. MATERIAIS UTILIZADOS

-Resistores 330Ω, 100Ω, 180KΩ, 470Ω, e 5,6 KΩ.


-Transistor BC548A e LED
- Fonte de tensão
- Multímetro
- Protobord
- Fios

2.1. PRODECIMENTO PRÁTICO

2.1.1. Prática I

- Primeira etapa:
- Montar o circuito abaixo (Polarização com corrente de emissor constante)

Figura 1: Circuito I

- Segunda etapa:
- Medir e anotar os valores de IB, IC, VBE e VCE. Com os resultados obtidos
calcular e traçar a reta de carga indicando o ponto quiescente de trabalho.

2.1.2. Prática II

- Primeira etapa:
- Montar o circuito abaixo (Transistor como chave):

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Figura 2: Circuito II

- Segunda etapa:
- Medir e anotar a corrente no LED quando o mesmo acender, caso necessário
diminua a frequência do sinal de entrada. Compare com o esperado
teoricamente. Explicar o funcionamento do circuito.

3. RESULTADOS
De acordo com o procedimento fora montado o circuito I, ressalvando
que o valor do resistor RB utilizado foi de 180 KΩ.
Seguindo a prática foi obtido os valores de IB (0,03 mA), IC (17,44 mA),
VBE (0,6 V), VCE (4,10 mV) e VCC (11,92 V). Com os valores de IC e IB fora
calculado o ganho de corrente do circuito (ß) de acordo com a equação abaixo:


Além disso, fora traçada reta de carga, com indicação do ponto
quiescente, para tanto foi calculado a corrente de curto circuito conforme
expressão abaixo:

→ ⸫ ICC = 27,90 mA

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Reta de carga
30
11,9; 27,9
25
Corrente -I (mA)
20
4,1; 17,44
15
10
5
0 0; 0
0 2 4 6 8 10 12 14
Tensão (V)

O ponto quiescente são as coordenadas (4,1 mV; 17,44 mA) mostrados


no gráfico.

Na segunda prática foi montado um circuito com o transistor funcionando


como chave, a figura abaixo mostra o esquema do circuito.

Figura 3: Esquema circuito II

Com circuito montado foi medido a corrente quando o transistor estava


ligado a 12 V obtendo 9,7 mA e a 5 V obteve-se 17,4. Para que o Led não
ficasse piscando o valor da frequência ajustado foi para 0,566 HZ. Percebeu-se
que, alimentação em 5V faz com que o transistor funcione como chave e o led
acenda, além disso, a regula a tensão. As figuras abaixo mostram o circuito
montado e o led acesso.

Figura 4: Circuito montado II

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Figura 5: Led funcionando

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4. CONCLUSÃO
Conclui-se que, as práticas elas se coadunam com parte teórica, visto
que a partir dos conhecimentos teóricos foram montados os circuitos e
entendimento do seu funcionamento, além da mensuração de algumas
grandezas como por o valor de ganho de corrente (ß).

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REFERÊNCIAS

QUINTAES, Filipe de Oliveira. Transistores Bipolares. Natal: IFRN, 2021. 85


slides, color.

“Disponível em:< https://www.industria360.com.br/artigos/transistor/>”

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