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Esequiel Mesquita
Universidade Federal do Ceará
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All content following this page was uploaded by Esequiel Mesquita on 09 April 2018.
Abril, 2018
Fortaleza, Ceará
Prof. Dr. Esequiel Mesquita
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conceitos Gerais
Não é objetivo deste curso estabelecer uma discussão profunda sobre os aspetos
de dimensionamento quando à resistência ao fogo das estruturas. Todavia, partes
da NBR 15200:2012 serão aqui apresentadas, como parte fundamental ao
entendimento do comportamento das estruturas numa situação de incêndio.
Esses objetivos são atendidos quando a
estrutura mantém as seguintes funções:
- função corta-fogo (a estrutura não permite
que o fogo a ultrapasse ou que o calor a
atravesse em quantidade suficiente para gerar
combustão no lado oposto ao incêndio inicial. A
função corta-fogo compreende o isolamento
térmico e a estanqueidade à passagem de
chamas);
- função de suporte (a estrutura mantém sua
capacidade de suporte da construção como um
todo ou de cada uma de suas partes, evitando
o colapso global ou o colapso local progressivo).
Os requisitos descritos anteriormente estão inseridos num conjunto maior de requisitos
gerais de proteção contra incêndio que compreende:
― reduzir o risco de incêndio;
― controlar o fogo em estágios iniciais;
― limitar a área exposta ao fogo (compartimento corta-fogo);
― criar rotas de fuga;
― facilitar a operação de combate ao incêndio;
― evitar ruína prematura da estrutura, permitindo a fuga dos usuários e as operações
de combate ao incêndio.
As normas EN1993-1-2 e ABNT NBR 14323:2013,
dedicadas à segurança em situação de incêndio para
elementos estruturais dos edifícios estabelecem
requisitos a serem atendidos por um tempo suficiente
para possibilitar:
i) fuga dos ocupantes da edificação em condições de
segurança;
ii) segurança das operações de combate ao incêndio;
iii) minimização de danos a edificações adjacentes e à
infraestrutura pública.
estrutural?
A segurança estrutural não deve ser compreendida como um
parâmetro dependente de uma única propriedade da estrutura,
ou traçada a partir de um único ponto de vista; assim, a
segurança estrutural deve ser analisada de modo a integrar os
parâmetros geométricos, de durabilidade e estruturais, com
atenção aos aspetos individuais da construção, bem como aos
critérios normativos vigentes.
Qual a importância de
se avaliar as estruturas
num cenário pós-
incêndio ?
14 de janeiro de 2018
1 de janeiro de 2018
O cenário do incêndio é influenciado por inúmeros fatores, dentre
os quais, a geometria do edifício, a ventilação, a disponibilidade
de material combustível, a transmitância térmica dos materiais...
(Costa, 2008)
Curva idealizada de um incêndio real (Costa, 2008)
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
ABNT NBR 15200:2012
Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Propriedades do concreto sob altas temperaturas
onde:
Eci é o módulo de elasticidade inicial do
concreto em situação normal.
kcE,θ é o fator de redução do módulo
de elasticidade do concreto na
temperatura θ, conforme figura 2.
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Propriedades do aço sob altas temperaturas
― curva cheia: ks,θ aplicável quando εsi ≥ 2%, usualmente armaduras tracionadas de
vigas, lajes ou tirantes;
― curva tracejada: ks,θ aplicável quando εsi < 2%, usualmente armaduras
comprimidas de pilares, vigas ou lajes.
O módulo de elasticidade do aço da
armadura passiva decresce com o
aumento da temperatura, conforme
mostrado na figura 4, podendo ser
obtido pela expressão:
Es,θ = ksE,θ x Es
onde:
Es é o módulo de elasticidade do aço
de armadura passiva em situação
normal;
ksE,θ é o fator de redução do módulo
de elasticidade do aço na temperatura
θ, conforme figura 4.
Aço de armadura ativa
A alteração das propriedades de resistência
ao escoamento e rigidez do aço da armadura
ativa a elevadas temperaturas deve ser
obtida a partir da tabela 3.
A tabela apresenta a relação entre a
resistência ao escoamento do aço da
armadura ativa submetido a diferentes
temperaturas (fpy,θ) e a resistência
característica ao escoamento em situação
normal (fpyk); Assim como a relação entre o
módulo de elasticidade do aço submetido a
diferentes temperaturas (Eps,θ) e o módulo
de elasticidade em situação normal (Eps).
A resistência ao escoamento do
aço da armadura ativa decresce
com o aumento da temperatura,
conforme mostrado na figura 5,
podendo ser obtida pela seguinte
equação:
fpy,θ = kp,θ x fpyk
onde:
fpyk é a resistência
característica do aço de armadura
ativa em situação normal;
kp,θ é o fator de redução
da resistência do aço de armadura
ativa na temperatura θ, conforme
figura 5.
O módulo de elasticidade do aço da
armadura ativa decresce com o
aumento da temperatura, conforme
mostrado na figura 6, podendo ser
obtido pela expressão:
Ep,θ = kpE(θ) x Ep
onde:
Ep é o módulo de
elasticidade do aço de armadura ativa
em situação normal;
kpE,θ é o fator de redução do
módulo de elasticidade do aço de
armadura ativa na temperatura θ,
conforme figura 6.
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático
Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação
Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Procedimentos de avaliação
PORQUE
caracterizar as
estruturas?
porque
APRESENTAM
CARACTERISTICAS
DIFERENTES
para
RECOLHA DE DADOS
REAIS SOBRE O
ESTADO ATUAL
Suporte na
ELABORAÇÃO DE
PROJETOS DE
RECUPERAÇÃO
Caracterizar os parâmetros estruturais das construções
é um aspeto fundamental para o COMPLETO
ENTENDIMENTO sobre as propriedades da estrutura a
se avaliar.
Médico / Paciente Engenheiro / Estrutura
…e quando não
se entende
perfeitamente o
problema?
Cria-se outro
problema!
Fonte: SANTOS et al., 2013.
Num processo de
avalição estrutural,
não nos podemos
esquecer que as
estruturas
envelhecem e....
..ao longo do tempo as estruturas podem passar
por inúmeras intervenções.
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
ENSAIOS DESTRUTIVOS
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
ENSAIOS DESTRUTIVOS
• Resistência à
compressão axial
• Resistência à
compressão diametral;
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
ENSAIOS DESTRUTIVOS
• Resistência à
compressão axial
• Resistência à
compressão diametral;
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Resistência à
compressão axial
• Resistência à
compressão diametral;
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
Modelagem numérica
ULTRASSOM
Transmissão semidireta: a
sensibilidade dos
transdutores está num nível
intermediário. A distancia do
percurso é medida de centro
a centro dos transdutores.
Transmissão indireta: a
amplitude do sinal é cerca de
3% do sinal, se comparado
com a medida direta do sinal.
Classificação da qualidade do concreto em função da velocidade de As relações entre os módulos de
propagação da onda ultrassônica (ISAIA et. al, 2005) elasticidade estático e a
Velocidade da onda ultrassônica (m/s) Qualidade do concreto velocidade de propagaçaõ de
V > 4500 Excelente onda são dadas pelas equações:
3500 < V < 4500 Ótimo
3000 < V < 3500 Bom
2000 < V < 3000 Regular
V < 2000 Ruim
Aprendemos?
Obrigado
pela atenção!
mesquita.e@outlook.com