Você está na página 1de 104

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/324359954

Avaliação de estruturas de concreto em situação pós-incendio

Presentation · April 2018


DOI: 10.13140/RG.2.2.36087.73129

CITATIONS READS

0 1,962

1 author:

Esequiel Mesquita
Universidade Federal do Ceará
181 PUBLICATIONS 487 CITATIONS

SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Structural characterization and monitoring of heritage constructions View project

Florence, June 20-22, 2018 - XIV International Conference on Building Pathology and Constructions Repair View project

All content following this page was uploaded by Esequiel Mesquita on 09 April 2018.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


Avaliação de estruturas de concreto
armado em situação pós-incêndio
Prof. Dr. Esequiel Mesquita | NUTEC

Abril, 2018
Fortaleza, Ceará
Prof. Dr. Esequiel Mesquita

Chefe do Laboratório de Engenharia Civil do Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará e Professor


Adjunto do Curso de Engenharia Civil da Faculdade Ari de Sá. Graduado em Engenharia Civil
(2012) pela Universidade Vale do Acaraú – UVA e Doutor em Engenharia Civil (2017), seção
Estruturas, pela Faculdade de Engenharia Civil da Universidade do Porto (FEUP). Atualmente
Coordena o Laboratório de Avaliação e Reabilitação de Estruturas – LAREB, e é Professor
Convidado do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Florença. Tem
atuado nas áreas de monitorização de estruturas, caracterização não-destrutiva, caracterização
dinâmica, avaliação e reabilitação das construções e patrimônio histórico.
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conceitos Gerais

Os objetivos gerais da verificação de estruturas em situação de incêndio são:


- limitar o risco à vida humana;
- limitar o risco da vizinhança e da própria sociedade;
- limitar o risco da propriedade exposta ao fogo.

Não é objetivo deste curso estabelecer uma discussão profunda sobre os aspetos
de dimensionamento quando à resistência ao fogo das estruturas. Todavia, partes
da NBR 15200:2012 serão aqui apresentadas, como parte fundamental ao
entendimento do comportamento das estruturas numa situação de incêndio.
Esses objetivos são atendidos quando a
estrutura mantém as seguintes funções:
- função corta-fogo (a estrutura não permite
que o fogo a ultrapasse ou que o calor a
atravesse em quantidade suficiente para gerar
combustão no lado oposto ao incêndio inicial. A
função corta-fogo compreende o isolamento
térmico e a estanqueidade à passagem de
chamas);
- função de suporte (a estrutura mantém sua
capacidade de suporte da construção como um
todo ou de cada uma de suas partes, evitando
o colapso global ou o colapso local progressivo).
Os requisitos descritos anteriormente estão inseridos num conjunto maior de requisitos
gerais de proteção contra incêndio que compreende:
― reduzir o risco de incêndio;
― controlar o fogo em estágios iniciais;
― limitar a área exposta ao fogo (compartimento corta-fogo);
― criar rotas de fuga;
― facilitar a operação de combate ao incêndio;
― evitar ruína prematura da estrutura, permitindo a fuga dos usuários e as operações
de combate ao incêndio.
As normas EN1993-1-2 e ABNT NBR 14323:2013,
dedicadas à segurança em situação de incêndio para
elementos estruturais dos edifícios estabelecem
requisitos a serem atendidos por um tempo suficiente
para possibilitar:
i) fuga dos ocupantes da edificação em condições de
segurança;
ii) segurança das operações de combate ao incêndio;
iii) minimização de danos a edificações adjacentes e à
infraestrutura pública.

Nesse contexto, as estruturas devem manter sua capacidade de suporte de carga da


construção como um todo ou de cada uma das suas partes, evitando o colapso global
ou o colapso local progressivo (Silva, 2016).
A análise global de esforços e deslocamentos
numa estrutura depende fundamentalmente:
i) das características de deformabilidade e
rigidez,
ii) da estabilidade global e estabilidade dos
seus elementos,
iii) do comportamento das secções transversais,
iv) do comportamento das ligações e
v) das imperfeições e deformabilidade dos
apoios (Simões, 2007).
Assim, as deformações provocadas pelo efeito
da temperatura deverão ter sempre lugar
importante em qualquer analise que tenha por
objetivo a caracterização da segurança.
Segurança

estrutural?
A segurança estrutural não deve ser compreendida como um
parâmetro dependente de uma única propriedade da estrutura,
ou traçada a partir de um único ponto de vista; assim, a
segurança estrutural deve ser analisada de modo a integrar os
parâmetros geométricos, de durabilidade e estruturais, com
atenção aos aspetos individuais da construção, bem como aos
critérios normativos vigentes.
Qual a importância de
se avaliar as estruturas
num cenário pós-
incêndio ?
14 de janeiro de 2018

1 de janeiro de 2018
O cenário do incêndio é influenciado por inúmeros fatores, dentre
os quais, a geometria do edifício, a ventilação, a disponibilidade
de material combustível, a transmitância térmica dos materiais...

(Costa, 2008)
Curva idealizada de um incêndio real (Costa, 2008)
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
ABNT NBR 15200:2012
Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio

▪ Norma relativamente recente, pois entrou em vigor em


26 de Maio de 2012;
▪ Inclui também elementos pré-moldados e elementos
protendidos;
▪ Permite o emprego de procedimentos e normalização
internacional, com respeito ao atendimento do nível de
segurança da norma brasileira
▪ Método tabular, método analítico (adequado para nós
fixos), método simplificado, métodos avançados,
método experimental
▪ Inclusão de Anexos de A a G (destaque para o Método
do tempo equivalente)
Como plastificações, ruínas e até colapsos locais
são aceitos, a estrutura só pode ser reutilizada
após um incêndio se for vistoriada, tiver sua
capacidade remanescente verificada e sua
recuperação for projetada e executada.
Essa recuperação pressupõe que a estrutura
volte a ter as características que apresentava
antes do incêndio, recuperando todas as
capacidades resistentes.

Nota 1: A verificação pode eventualmente


concluir que não existe necessidade de
recuperação da estrutura, se o incêndio foi de
pequena severidade ou se a estrutura tinha
proteção superabundante.
ABNT NBR 14432:2001
Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de
edificações - Procedimento

Define um dos principais conceitos quando se trata de exigências de resistência ao


fogo de elementos construtivos: TRRF ou Tempo Requerido de Resistência ao
Fogo
O TRRF é definido como o tempo mínimo de resistência ao fogo de um elemento
construtivo, quando sujeito ao incêndio-padrão

Uso h≤6 6 ≤ h ≤ 12 12 ≤ h ≤ 23 23 ≤ h ≤ 30 h≥30


Residência 30 min. 30 min. 60 min. 90 min. 120 min.
Hotéis 30 min. 60 min. 60 min. 90 min. 120 min.
Escritórios 30 min. 60 min. 60 min. 90 min. 120 min.
Escolas 30 min. 30 min. 60 min. 90 min. 120 min.
Hospitais 30 min. 60 min. 60 min. 90 min. 120 min.
Supermercados 60 min. 60 min. 60 min. 90 min. 120 min.
Shoppings 60 min. 60 min. 60 min. 90 min. 120 min.
ABNT NBR 5628:2001
Componentes construtivos estruturais – Determinação da
resistência ao fogo

Aborda o método de ensaio para


se determinar a resistência ao
fogo de componentes construtivos
estruturais representada pelo
tempo em que respectivas
amostras, submetidas a um
programa térmico, atendem a
exigências mínimas pré-
estabelecidas. Costa & Silva, 2003
ABNT NBR 15575:2013
Edificações habitacionais – Desempenho
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Propriedades do concreto sob altas temperaturas

As propriedades de resistência e rigidez do


concreto são alteradas em temperaturas
elevadas.

A tabela 1 apresenta a relação entre: a


resistência à compressão do concreto
submetido a diferentes temperaturas (fc,θ) e a
resistência característica à compressão do
concreto em situação normal (fck); E a relação
entre o módulo de elasticidade do concreto
submetido a diferentes temperaturas (Ec,θ) e o
módulo de elasticidade do concreto em
situação normal (Ec).
A resistência à compressão do
concreto decresce com o aumento
da temperatura, conforme mostrado
na figura 1, podendo ser obtida pela
seguinte equação:

fc,θ = kc,θ x fck


Onde:
fck é a resistência
característica à compressão do
concreto em situação normal;
kc,θ é o fator de redução
da resistência do concreto na
temperatura θ, conforme figura 1.
O módulo de elasticidade do concreto
decresce com o aumento da
temperatura, conforme mostrado na
figura 2, podendo ser obtido pela
seguinte equação:

Eci,θ = kcE,θ Eci

onde:
Eci é o módulo de elasticidade inicial do
concreto em situação normal.
kcE,θ é o fator de redução do módulo
de elasticidade do concreto na
temperatura θ, conforme figura 2.
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Propriedades do aço sob altas temperaturas

Aço de armadura passiva


A alteração das propriedades de resistência ao escoamento e rigidez do aço da
armadura passiva a elevadas temperaturas deve ser obtida a partir da tabela 2.

A tabela 2 apresenta a relação entre a


resistência ao escoamento do aço da
armadura passiva submetido a diferentes
temperaturas (fy,θ) e a resistência
característica ao escoamento em situação
normal (fyk); assim como a relação entre o
módulo de elasticidade do aço submetido a
diferentes temperaturas (Es,θ) e o módulo
de elasticidade em situação normal (Es).
A resistência ao escoamento do aço
da armadura passiva decresce com o
aumento da temperatura, conforme
mostrado na figura 3, podendo ser
obtida pela seguinte equação:
fy,θ = ks,θ x fyk
onde:
fyk é a resistência
característica do aço de armadura
passiva em situação normal;
ks,θ é o fator de redução da
resistência do aço na temperatura θ,
conforme figura 3, onde:

― curva cheia: ks,θ aplicável quando εsi ≥ 2%, usualmente armaduras tracionadas de
vigas, lajes ou tirantes;
― curva tracejada: ks,θ aplicável quando εsi < 2%, usualmente armaduras
comprimidas de pilares, vigas ou lajes.
O módulo de elasticidade do aço da
armadura passiva decresce com o
aumento da temperatura, conforme
mostrado na figura 4, podendo ser
obtido pela expressão:
Es,θ = ksE,θ x Es
onde:
Es é o módulo de elasticidade do aço
de armadura passiva em situação
normal;
ksE,θ é o fator de redução do módulo
de elasticidade do aço na temperatura
θ, conforme figura 4.
Aço de armadura ativa
A alteração das propriedades de resistência
ao escoamento e rigidez do aço da armadura
ativa a elevadas temperaturas deve ser
obtida a partir da tabela 3.
A tabela apresenta a relação entre a
resistência ao escoamento do aço da
armadura ativa submetido a diferentes
temperaturas (fpy,θ) e a resistência
característica ao escoamento em situação
normal (fpyk); Assim como a relação entre o
módulo de elasticidade do aço submetido a
diferentes temperaturas (Eps,θ) e o módulo
de elasticidade em situação normal (Eps).
A resistência ao escoamento do
aço da armadura ativa decresce
com o aumento da temperatura,
conforme mostrado na figura 5,
podendo ser obtida pela seguinte
equação:
fpy,θ = kp,θ x fpyk
onde:
fpyk é a resistência
característica do aço de armadura
ativa em situação normal;
kp,θ é o fator de redução
da resistência do aço de armadura
ativa na temperatura θ, conforme
figura 5.
O módulo de elasticidade do aço da
armadura ativa decresce com o
aumento da temperatura, conforme
mostrado na figura 6, podendo ser
obtido pela expressão:
Ep,θ = kpE(θ) x Ep
onde:
Ep é o módulo de
elasticidade do aço de armadura ativa
em situação normal;
kpE,θ é o fator de redução do
módulo de elasticidade do aço de
armadura ativa na temperatura θ,
conforme figura 6.
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Conteúdo programático

Parte I
• Conceitos gerais
• Normalização
• Comportamento do concreto sob altas temperaturas
• Comportamento do aço sob altas temperaturas
• Procedimento de avaliação

Parte II
• Ensaios experimentais aplicados à inspeção de estruturas de concreto armado em
situação pós-incêndio
• Comentários finais
Procedimentos de avaliação
PORQUE

caracterizar as
estruturas?
porque

APRESENTAM
CARACTERISTICAS
DIFERENTES
para

RECOLHA DE DADOS
REAIS SOBRE O
ESTADO ATUAL
Suporte na

ELABORAÇÃO DE
PROJETOS DE
RECUPERAÇÃO
Caracterizar os parâmetros estruturais das construções
é um aspeto fundamental para o COMPLETO
ENTENDIMENTO sobre as propriedades da estrutura a
se avaliar.
Médico / Paciente Engenheiro / Estrutura
…e quando não
se entende
perfeitamente o
problema?
Cria-se outro
problema!
Fonte: SANTOS et al., 2013.
Num processo de
avalição estrutural,
não nos podemos
esquecer que as
estruturas
envelhecem e....
..ao longo do tempo as estruturas podem passar
por inúmeras intervenções.
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS

• Resistência à
compressão axial
• Resistência à
compressão diametral;
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS

• Resistência à
compressão axial
• Resistência à
compressão diametral;
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS

• Resistência à
compressão axial
• Resistência à
compressão diametral;
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS

• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS

• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS

• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS

• Resistência à • Carbonatação
compressão axial • Penetrometro
• Resistência à • Módulo de elasticidade
compressão diametral; • Ensaio de carga
• Módulo de elasticidade
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS

• Resistência à • Carbonatação • Ultrassom


compressão axial • Penetrometro • Termografia
• Resistência à • Módulo de elasticidade • Potencia de corrosão
compressão diametral; • Ensaio de carga • Martelo de Smidth
• Módulo de elasticidade • Caracterização dinâmica
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS

• Resistência à • Carbonatação • Ultrassom


compressão axial • Penetrometro • Termografia
• Resistência à • Módulo de elasticidade • Potencia de corrosão
compressão diametral; • Ensaio de carga • Martelo de Smidth
• Módulo de elasticidade • Caracterização dinâmica
• Ensaio de carga
CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL

ENSAIOS DESTRUTIVOS ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS

• Resistência à • Carbonatação • Ultrassom


compressão axial • Penetrometro • Termografia
• Resistência à • Módulo de elasticidade • Potencia de corrosão
compressão diametral; • Ensaio de carga • Martelo de Smidth
• Módulo de elasticidade • Caracterização dinâmica
• Ensaio de carga
PRINCIPAIS VANTAGES
PRINCIPAIS VANTAGES
• Coleta de dados quantitativos
sobre a condição atua da
construção
PRINCIPAIS VANTAGES
• Coleta de dados quantitativos
sobre a condição atua da
construção
• Caracterização da estado de
degradação/dano da estrutura
PRINCIPAIS VANTAGES
• Coleta de dados quantitativos
sobre a condição atua da
construção
• Caracterização da estado de
degradação/dano da estrutura
• Maior eficiencia no diagnóstico
PRINCIPAIS VANTAGES
• Coleta de dados quantitativos
sobre a condição atua da
construção
• Caracterização da estado de
degradação/dano da estrutura
• Maior eficiencia no diagnóstico

• Redução dos custos associados


à intervenção
• Geração de informações sobre o
historico da estrutura
PRINCIPAIS DESVANTAGES
PRINCIPAIS DESVANTAGES
• Necessidade de equipe
ALTAMENTE QUALIFICADA
PRINCIPAIS DESVANTAGES
• Necessidade de equipe
ALTAMENTE QUALIFICADA
• Necessidade de maior
planejamento
PRINCIPAIS DESVANTAGES
• Necessidade de equipe
ALTAMENTE QUALIFICADA
• Necessidade de maior
planejamento
• Elevação do custo do
diagnóstico
PRINCIPAIS DESVANTAGES
• Necessidade de equipe
ALTAMENTE QUALIFICADA
• Necessidade de maior
planejamento
• Elevação do custo do
diagnóstico
• Ensaios destrutivos
PRINCIPAIS DESVANTAGES
• Necessidade de equipe
ALTAMENTE QUALIFICADA
• Necessidade de maior
planejamento
• Elevação do custo do
diagnóstico
• Ensaios destrutivos
• Aumento do tempo necessário
para elaboração do diagnóstico
METODOLOGIA DE
CARACTERIZAÇÃO
ESTRUTURAL
ALCONPAT
ABORDAGEM
PRÁTICA
Adaptando-se o Boletim Nº11 do ALCONPAT, o roteiro
prático de avaliação de estrutura após-incêndio,
estabelece-se:

• Levantamento das informações preliminares sobre a estrutura em análise (projetos,


registros, notas técnicas, registro de intervenções)
• Inspeção inicial com foco ao
conhecimento do cenário de danos;
• Inspeção inicial com foco ao
conhecimento do cenário de danos
(registrar em fichas de inspeção e
fotografias);
• Conferência dos alinhamentos e possíveis
flechas das vigas e excentricidade dos
pilares
• Estabelecimento do quadro inicial de do
risco da estrutura
• Criação de um modelo numérico*

Modelagem numérica

Identificação das Deslocamentos direcionais


Fequências Naturais

Tensões verticais e de tração


• Seleção dos ensaios experimentais*
• Seleção dos ensaios experimentais*

ULTRASSOM

É ensaio não-destrutivo que utiliza a velocidade de


propagação de onda como instrumento de medida.
Bastante utilizado para avaliar a homogeneidade do
concreto, pedra e madeiras, e ainda estimar parâmetros
de resistência mecânica, tais como resistência à
compressão axial e módulo de elasticidade dinâmico, e
ainda estimar a profundidade de fissuras.

Faixa de medição: até 15 m dependendo da qualidade


do concreto
Transmissão direta: o método
mais preciso de determinação
da velocidade ultrassônica,
onde a distancia do percurso
é medida de centro a centro
dos transdutores.

Transmissão semidireta: a
sensibilidade dos
transdutores está num nível
intermediário. A distancia do
percurso é medida de centro
a centro dos transdutores.

Transmissão indireta: a
amplitude do sinal é cerca de
3% do sinal, se comparado
com a medida direta do sinal.
Classificação da qualidade do concreto em função da velocidade de As relações entre os módulos de
propagação da onda ultrassônica (ISAIA et. al, 2005) elasticidade estático e a
Velocidade da onda ultrassônica (m/s) Qualidade do concreto velocidade de propagaçaõ de
V > 4500 Excelente onda são dadas pelas equações:
3500 < V < 4500 Ótimo
3000 < V < 3500 Bom
2000 < V < 3000 Regular
V < 2000 Ruim

Onde V é a velocidade do pulso


ultrassônico, em metros por
segundo, Ed é o módulo de
elasticidade dinâmico, em GPa, e
v é o coeficiente de Poisson,
adotado como 0,30, e ρ é a
massa específica do concreto,
em Kg/m3.
PACÔMETRIA

É um método de ensaio não-destrutivo utilizado para


deteção do posicionamento e distribuição da
armadura numa superficie em concreto. O princípio
de indução de pulso de corrente parasita é a única
tecnologia de imagem não influenciada pela
composição e umidade do concreto, o que leva a
uma alta acurácia da camada em qualquer cenário.
Faixa de medição de camada: até 185 mm
Precisão: ± 1 a 4 mm, dependendo da camada
Faixa de medição do diâmetro das armaduras:
até 63 mm
O pacômetro utiliza tecnologia de inducao de pulso
eletromagnetico para detectar as barras. As bobinas na
sonda sao periodicamente carregadas com pulsos de
corrente e, assim, geram um campo magnetico.
Correntes parasitas sao produzidas sobre a superficie de
qualquer material eletricamente condutor que estiver no
campo magnetico. Elas induzem um campo magnetico na
direcao oposta. A mudanca resultante na tensao pode ser
utilizada para a medicao
CARBONATAÇÃO – MÉTODO COLORIMÉTRICO
pH
ENSAIO DE CARGA
• Análise global dos resultados
(Relatório Técnico)
• Estabelecimento do estado de
segurança da estrutura
• Elaboração do projeto de reforço
(quando adequado)
O que

Aprendemos?
Obrigado
pela atenção!
mesquita.e@outlook.com

View publication stats

Você também pode gostar