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GABARITO – LÍNGUA PORTUGUESA – 1.

ª SÉRIE – VOLUME 1

UNIDADE 1 – FONOLOGIA

p. 12

1.

a) as | estrelas | estão | milhares | anos | olhamos | vemos | passado | mas | senhor | sobre
| desvio | verbas | saúde

b) Placebo | as | estrelas | estão | milhares | anos | luz | olhamos | céu | vemos | passado |
mas | senhor | sobre | desvio | verbas | saúde

c) Nem todas. Aquelas em que a letra s corresponde ao fonema /s/ aparecem nas duas listas,
como estrelas e olhamos, por exemplo, mas céu e luz não aparecem na primeira lista, porque,
nelas, o fonema /s/ é representado por letras diferentes de s.

2.

a) Todas elas têm 4 fonemas, dos quais 3 são exatamente os mesmos, nas mesmas
posições: /’k a _ a/.

b) Não. Em cassa e calha, apesar de haver mais letras, as sequências ss e lh equivalem a


apenas um som (/s/ e /ʎ/, respectivamente). Portanto, essas palavras também apresentam 4
fonemas.

c) Caça e cassa. Nelas, os segmentos gráficos ç e ss representam o mesmo fonema, por isso as
duas palavras têm a mesma transcrição fonética: /’kasa/.

3.

a) Podem ser citadas palavras em que a letra r represente o fonema /ɾ/, como virtuais, maior,
grau, universidade, personalidade, número e geram, e palavras em que a letra r representa o
fonema /R/, como reais, redes e relacionamentos.

b) Podem ser citadas palavras em que a letra c represente o fonema /k/, como conclusão,
Columbia e Canadá, e palavras em que a letra c representa o fonema /s/, como felicidade e
relacionamentos.

c) Pode ser citado o par que e de. No par essa e esse, além da mudança da última vogal, a
primeira também muda: /’ɛsa/ X /’ese/. Portanto, esse par não serve como resposta à questão.

d) Sugestão: escudo, estuda, estufo.

4. Pelo fato de a letra k corresponder exatamente ao fonema produzido pela sequência qu,
presente na palavra original.

5.
a) Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos.

Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas.

b) Na forma fonética, cada fonema representa exatamente um som pronunciado, portanto não
há possíveis duplicidades na representação, como acontece na forma ortográfica.
p. 19

1.

a) Em fixa, a letra x representa dois fonemas – /ks/ –, portanto é uma letra dífona.

b) s (sabe), ss (nosso), x (excludente), ç (gerações), c (você).

c) Apenas um, na segunda sequência qu: /kwaw’kɛɾ/, em que qu = /k/.

d) quando, gente, transforma, um, excludente, assim, inventar, conseguir, fiambre.

2.

a) Não. Em risco, cada letra do segmento sc corresponde a um fonema: /’Risko/, portanto há


dois sons diferentes. Já em nascer, o segmento sc é um dígrafo, pois equivale a apenas um
som: /na’seɾ/.

b) Duas das palavras: bactérias, infectologista, observar e absorvem. Nessas palavras, os


encontros consonantais destacados são desfeitos, na fala popular, pela inserção de um
segmento vocálico (normalmente /i/), fenômeno conhecido como epêntese.

c) SUBLINHAR NO TEXTO AS SEGUINTES PALAVRAS, QUE ESTÃO AQUI DESCRITAS EM ORDEM


DE OCORRÊNCIA: derrubar, chão, que, chão, que, que, chão, que, que, lanchonete, que, que,
que.

c) CIRCULAR NO TEXTO AS SEGUINTES PALAVRAS, QUE ESTÃO AQUI DESCRITAS EM ORDEM DE


OCORRÊNCIA: cinco, segundos, tempo, alimento, importa, imediatamente, contaminado,
contaminação, um, alimento, limpa, infectologista, Instituto, conta, onde, lanchonete, com,
limpa, também, fim, também, conta, antes.

3.

a) Em excursão, excruciantes e exclama, a sequência xc não funciona como dígrafo, pois cada
letra equivale a um fonema: /sk/. Já em excede, a sequência xc é um dígrafo clássico, uma vez
que as duas letras equivalem a um só som: xc = /s/.

b) A palavra deve ser habitantes. Nela, a letra h é conhecida como áfona por não corresponder
a fonema algum.

c) A palavra deve ser fixam. Nela, a letra x é conhecida como dífona por equivaler a dois
fonemas: x = /ks/.

4.

Grupo gu Grupo qu
Dígrafo Não dígrafo Dígrafo Não dígrafo
águia aguentar máquina eloquência
gueto sagui requebrar aquífero
5. Em vampiro. Nessa palavra, a sequência am representa apenas a nasalização da vogal a, que
aparece na transcrição como /ã/. Portanto, trata-se de um dígrafo vocálico, já que há apenas
um som sendo pronunciado. Em amor, no entanto, a sequência am equivale a dois fonemas
distintos: /a’moɾ/. Nessa palavra, a consoante nasal /m/ é um real fonema, não uma marca de
nasalização apenas da vogal anterior. Tente pronunciar essa sequência como um dígrafo nessa
palavra e você entenderá: /ã’oɾ/.

6. Nada. A letra h, presente em Havaí, é um caso de afonia, ou seja, de letra que não
representa fonema algum. Assim, Havaí e Avaí, do ponto de vista fonológico, não apresentam
nenhuma distinção.

7.

Canivete proteger criança passarinho onça carrossel caseiro hipótese mergulho pressa
l 8 l 8 l 7 l 10 l 4 l 9 l 7 l 8 l 8 l 6
f 8 f 8 f 6 f 8 f 3 f 7 f 7 f 7 f 7 f 5
Fingido hibernal exceção nascimento legião cachaça estreante assaltante vinho sambaqui
s
l 7 l 8 l 7 l 10 l 6 l 7 l 10 l 10 l 5 l 8
f 6 f 7 f 6 f 8 f 6 f 6 f 9 f 8 f 4 f 6
Equino principiante silhueta fixando humanitário heureca anexar unipessoal palanqu pretexto
e
l 6 l 12 l 8 l 7 l 11 l 7 l 6 l 10 l 8 l 8
f 5 f 10 f 7 f 7 f 10 f 6 f 7 f 9 f 6 f 8
p. 24

1.

a) Duas das palavras: chocolate, quem ou que.

b) Duas das palavras: ciência, contém, substâncias, ainda ou manter.

c) Não. Em quem, a letra u faz parte de um dígrafo, mas podemos dizer que ela é áfona, pois
não representa, sozinha, som algum. Já em culpa, por ser o núcleo da sílaba cul, é uma vogal.
Em saudável, por dividir a sílaba sau com a vogal a, que tem a maior intensidade e força, é
uma semivogal.

d) ciência: C+V|V|C+SV+V

brasileiros: C+C+V|C+V|C+V+SV|C+V

e) Não. Em saudável, a letra s equivale ao fonema /s/, enquanto em peso, ao fonema /z/.

f)

I. Duas das palavras: pode, comer, culpa, dezena, vida, saudável, ajuda, peso, benefícios, dieta,
típica ou brasileiro.

II. Duas das palavras: chocolate, ciência, contém, substâncias, ainda ou manter.

2.

a) herdeiro: A+V+C|C+V+SV|C+V

população: C+V|C+V|C+V|C+V+SV

europeu: V+SV|C+V|C+V+SV

pais: C+V+SV+C

seria: C+V|C+V|V

b) Não. Na primeira sílaba, a letra i é uma semivogal, pois aparece na sílaba junto da vogal a,
que recebe maior intensidade e força. Já na segunda e na terceira sílaba, a letra i é o núcleo
silábico, ou seja, a própria vogal.

c) Não. Em ainda, a sequência in é um dígrafo vocálico (ou nasal), pois a letra n representa
apenas uma nasalização na vogal anterior: /ĩ/. Em inativo, ambas as letras equivalem a
fonemas, não se caracterizando um dígrafo: /ina’tʃivo/.

d) U. Para fazer essa análise, podemos fazer um teste bem simples: lemos a palavra duas
vezes, dando intensidade para cada uma das possíveis vogais, u e i. Sabendo que apenas uma
delas pode ser vogal, a outra deverá ser semivogal. Assim, se lermos ruivos, com a intensidade
no u, pronunciamos a palavra de forma normal. Se pusermos, no entanto, a força da sílaba no
i, como ruivos, criamos uma sequência sonora estranha a essa palavra. Assim, a intensidade da
sílaba cai sobre o fonema u, real vogal da sequência.
e) Em publicação, a última sílaba da palavra traz a vogal a e a semivogal o, que, nesse caso, é
pronunciada de forma reduzida como /w/, ou seja, uma semivogal. Em variações, a vogal da
última sílaba é o, transformando o fonema e em semivogal, reduzida para /y/.

f) As letras z, x e s representam o fonema /z/.

g) Em extinção, x = /s/. Em baixíssimos, x = /ʃ/. Em existe, x = /z/.

3.

a) Não. Em inteligência, o segmento ia permanece na mesma sílaba, formando um conjunto de


semivogal com vogal. Já em artificial, os dois fonemas são vogais e participam de sílabas
diferentes.

b) Como um conjunto de vogal (e) e semivogal (y) pertencente à mesma sílaba.

c) O fonema /z/ é representado por z em velozes e por s em furiosos. Já no final dessas


palavras, o fonema /s/ aparece como a letra s. Também podemos citar o fonema /ɔ/, que
aparece nas duas palavras representado pela letra o.
p. 33

1.

a)

Dígrafo Encontro consonantal


santidade plástico
talhado óptica
lanchonete glória
rejuvenescer telejornal
passeio biblioteca
palhaço marcação
marinho rastrear
zombar vértice
churros esquadrão
jardim
gnomo

b) Dígrafos são sequências gráficas de duas letras que equivalem a apenas um fonema.
Encontros consonantais são sequências gráficas de duas letras que equivalem a dois fonemas
consonantais. Isso quer dizer que, no dígrafo, 2L = 1F e, no encontro consonantal, 2L = 2F.

c) churros e lanchonete.

d)

Encontro consonantal perfeito Encontro consonantal imperfeito


plástico plástico
glória óptica
biblioteca telejornal
rastrear marcação
esquadrão rastrear
gnomo vértice
esquadrão
jardim

e) rastrear.

2.

a) VII
b) IV
c) VII – IV
d) III
e) II
f) II
g) I
h) VII
i) I – II
j) IV
k) VI
l) VI
m) I – VII
n) V
o) IV
p) VII
q) II
r) IV
s) VII – IV
t) III

3.

a) semivogal | ditongo decrescente


b) vogal | ditongo decrescente
c) semivogal | ditongo decrescente
d) vogal | ditongo crescente
e) vogal | ditongo decrescente
f) vogal | hiato
g) semivogal | ditongo decrescente
h) semivogal | ditongo decrescente
i) semivogal | ditongo crescente
j) vogal | hiato

4.

a) A palavra tem três fonemas, /’ʃow/, e um ditongo decrescente.


b) Pode-se citar faixas ou lourinha. Nessas palavras, a semivogal do ditongo decrescente é
normalmente apagada na fala popular: /’faʃa/ e /lo’ɾiɲa/. Assim, o ditongo se transforma
em um monotongo, ou seja, em apenas uma vogal.
c) A letra s representa fonemas diferentes em sempre (/s/) e desafio (/z/), enquanto o
fonema /s/ está representado por s (sempre), c (recente), ç (ambição) e ss (essa).
d) referenciais: ia – hiato | ai – ditongo decrescente
ambição: ão – ditongo decrescente
plateia: ei – ditongo decrescente | ia – hiato OU ei – ditongo decrescente | ia – ditongo
crescente
e) Em repertório, a análise mais clássica aponta um ditongo crescente no segmento io,
formado por semivogal e vogal. No entanto, também é possível pronunciar essa palavra
com um hiato nessa sequência, deixando cada vogal em uma sílaba.
f) Não. Em misturem, pronunciamos uma semivogal /y/ no final dessa palavra, que entra na
formação de um ditongo decrescente: /mis’tuɾẽy/.

5.

a) F
b) F
c) F
d) F
e) V

6.

a) mais: ditongo decrescente | urânio: ditongo crescente (ou hiato).


b) centrífugas: perfeito | modernas: imperfeito.
c) instala | centrífugas | enriquecer
d) instala | centrífugas | enriquecer

7. murcham. Em ch, há um dígrafo, e, em am, há um ditongo decrescente.


p. 44

1.

a) ru-im
b) ex-ces-si-vo
c) car-ros-sel
d) an-tis-so-ci-al
e) se-cre-tá-ria
f) se-cre-ta-ri-a
g) gra-tui-to
h) abs-ces-so
i) obs-te-trí-cia
j) pneu-má-ti-co
k) pers-pi-caz
l) tran-sa-tlân-ti-co
m) trans-por-te
n) bis-ne-to
o) bi-sa-vô
p) sub-li-nhar
q) su-pe-rin-te-res-san-te
r) sub-so-lo
s) subs-ti-tu-i-ção
t) al-co-o-lis-mo
u) pi-au-i-en-se
v) pa-pa-gai-o
w) ai-a-to-lá
x) tui-ui-ú
y) sai-a
z) sa-í-a

2.

a) Sim. O dígrafo rr deve ser separado na divisão silábica.

b)

I. sa-bi-a

II. que

III. e-xí-mios

IV. clo-ro

V. pis-ci-na

VI. dei-xa
c) Toda sílaba de qualquer palavra da Língua Portuguesa deve ter uma, e apenas uma, vogal,
que se constitui o núcleo silábico.

3.

HO NES TI DA DE

(átona) (subtônica) (pretônica) (tônica) (postônica)

I DO NEI DA DE

(átona) (subtônica) (pretônica) (tônica) (postônica)

TRANS PA RÊN CIA

(átona) (pretônica) (tônica) (postônica)

E XI GÊN CIAS

(átona) (pretônica) (tônica) (postônica)

MA NI FES TAN TES

(átona) (átona) (subtônica e pretônica) (tônica) (postônica)

PO LÍ TI COS

(pretônica) (tônica) (postônica) (átona)

4. CIRCULAR AS SÍLABAS DESTACADAS NAS PALAVRAS A SEGUIR

a) cafezinho
b) órgão
c) variação
d) suprassumo
e) facilidade
f) habitar
g) fugitivo
h) certificado
i) esverdeado
j) xadrez
5.

a) A
b) B
c) B
d) C
e) A
f) C
g) B
h) A
i) A
j) B

6.

Monossílabos Dissílabos Trissílabos Polissílabos


convés
igreja
deus caí pneumático
poeta
cai juiz criatividade
caíste
país compreensivo
pais pimenta
minguam caatinga
pneu discreto
bíceps lamparina
dois variar
saia melancolia
fortuito
lua
saía

7.

Sílaba tônica Classificação


Quanto à posição da Quanto ao número de
sílaba tônica sílabas
plantação ÇÃO oxítona trissílaba
categoricamente MEN paroxítona polissílaba
herói RÓI oxítona dissílaba
conscientes EN paroxítona polissílaba
infelizmente MEN paroxítona polissílaba
computador DOR oxítona polissílaba
gratuito TUI paroxítona trissílaba
ímpeto ÍM proparoxítona trissílaba
deitar TAR oxítona dissílaba
sofá FÁ oxítona dissílaba
metafísica FÍ proparoxítona polissílaba
maracujá JÁ oxítona polissílaba
cruzadinha DI paroxítona polissílaba
ruim IM oxítona dissílaba
salvador DOR oxítona trissílaba
transatlântico TLÂN proparoxítona polissílaba
pezinho ZI paroxítona trissílaba
revólver VÓL paroxítona trissílaba
invólucro VÓ proparoxítona polissílaba
situação ÇÃO oxítona polissílaba
8.

a) A palavra público-alvo, que é composta, teve de ser translineada, e a divisão silábica ocorreu
exatamente no hífen. Quando isso ocorre, devemos repetir o hífen na linha de baixo.

b)

I. Departamento ou distribuidoras
II. apresentados
III. comédia
IV. expressões
V. distribuidoras
VI. brasileiro,

9.

I.

a) o-dei-o.
b) Na divisão tradicional, o fonema representado pela letra i é uma semivogal participante do
ditongo decrescente ei, mas é uma vogal participante do hiato io.

II.

a) Em água, a divisão silábica clássica trata o segmento ua como um ditongo crescente,


portanto indivisível. Em misteriosas, o encontro vocálico io é um hiato, e as vogais
permanecem em sílabas separadas.

b) NA VE GAN DO

(átona) (pretônica) (tônica) (postônica)

III.

a) am-né-sia. O encontro consonantal é imperfeito, logo a primeira consoante permanece na


sílaba de sua vogal anterior, enquanto a segunda une-se à sua vogal seguinte (a+m|n+é). O
encontro vocálico final (ia) é tradicionalmente analisado como um ditongo crescente, portanto
é sempre deixado na mesma sílaba na divisão. Embora esse encontro possa ser tratado como
um hiato na língua falada (por tratar-se de um ditongo instável), a tradição gramatical
recomenda a sua não divisão na escrita.
p. 60

1.

a) A palavra dê seria um verbo, e o enunciado pediria ao interlocutor que ele desse


exemplos.
b) Os monossílabos átonos (como de) são palavras normalmente de cunho gramatical:
preposições, artigos e alguns pronomes. Já os monossílabos tônicos (como dê) pertencem
a classes gramaticais de carga semântica mais nítida, como substantivos, adjetivos, verbos
e alguns pronomes.
c)

Momossílabos átonos Monossílabos tônicos


nós
noz

nos seu
da céu
se nó
no más
mas mel
méis
meu

d) Monossílabos tônicos recebem acento gráfico quando terminam em a(s), e(s) ou o(s).
e) Céu e méis. Nessas palavras, a regra que rege a acentuação gráfica é a existência dos
ditongos abertos éu e éi em palavras monossílabas.

2.

miúdo caridade chapéu dúplex Sérgio hifens caju tatu


gratuito válvula através ínfimo ótimo ímã caríssimo cruel
faísca baú lápis espécie três mérito residente isopor
pólen polens sofazinho canil clímax vídeo ritmo nuvem
flúor item itens cínico êxito reúso coroinha egoísmo

3.

sanduíche hambúrguer uísque ateliê abajur blecaute croqui pôquer


estresse basquetebol xampu náilon capô purê rali ringue
guichê dólar bibelô hóquei biquíni chofer recorde nocaute
complô lorde trêiler jérsei turnê pulôver suéter piquenique

4.
a) B
b) C
c) A
d) F
e) B
f) B
g) C
h) A
i) E
j) D
k) G
l) D
m) G
n) H
o) B
p) C
q) G
r) D
s) G
t) E

5. O PRIMEIRO VOCÁBULO VAI NA LINHA DE CIMA, DEPOIS DA FLECHA. A SEGUNDA PARTE,


DEPOIS DO |, VAI NA LINHA DE BAIXO, AO LADO DE MOTIVO.
a) saístes | Hiato com segunda vogal i seguido de s.
b) Mossoró | Oxítona terminada em o.
c) vitalício | Paroxítona terminada em ditongo.
d) perdê-las | Oxítona termina em e (desconsidera-se o pronome las).
e) ônix | Paroxítona terminada em x.
f) amazônico | Proparoxítona.
g) troféu | Ditongo aberto éu em palavra oxítona.
h) Teresópolis | Proparoxítona.
i) atraí-los | Hiato com segunda vogal i (desconsidera-se o pronome los).
j) órfã | Paroxítona terminada em ã.

6. infância: paroxítona terminada em ditongo | é: monossílaba tônica terminada em e | tô:


monossílaba tônica terminada em o | quê: monossílaba tônica terminada em e (no final de um
período, o vocábulo que é tônico, portanto passa a ser acentuado) | ozônio: paroxítona
terminada em ditongo.

7. DESTACAR AS PALAVRAS QUE SERÃO ACENTUADAS COM UM SUBLINHADO, COMO FEITO A


SEGUIR.

E se o fim de semana tivesse 3 dias?

Você ficaria mais gordo e correria mais risco de sofrer uma morte violenta - como você pode ver nos itens a
seguir. Mas parece que compensa, porque, na vida real, estamos mais próximos disso do que parece. Nos
últimos 3 anos, a média de feriados prolongados na cidade de São Paulo, por exemplo, foi de quase um por
mês: 35 feriadões em 36 meses. Mesmo as jornadas de trabalho têm diminuído devagar e sempre, no mundo
todo. Um Europeu da Revolução Industrial puxava até 16 horas por dia, de segunda a segunda. Isso dá 112
horas semanais. Ao longo do século 20, o padrão virou 48 horas - 8 por dia de segunda a sábado. Sempre
fixado em lei: quem quisesse que um empregado trabalhasse mais que isso teria que pagar hora extra. Aqui
eram 48 horas até 1988. Já baixou para 44. A França chegou a 35 em 2000. Desse jeito, em teoria, os franceses
poderiam trabalhar 8h45min durante 4 dias por semana e transformar a quinta na nova sexta. A ideia do
governo era gerar mais empregos, pois mais gente teria de ser contratada para manter o nível de produção. As
centrais sindicais brasileiras fazem campanha pela redução da jornada de 44 para 40 horas usando esse mesmo
argumento. Mas não funcionou. A economia francesa continuou patinando. Os empregos a mais não
apareceram porque as pessoas foram obrigadas a produzir a mesma quantidade, só que em um tempo menor.
Mas ainda há esperança! E ela provavelmente não vai nascer por uma mudança na legislação, mas das
transformações tecnológicas.
Hoje nós trabalhamos menos porque, graças a elas, uma pessoa do século 21 produz mais que uma do século
19 - seja numa tarefa braçal, seja numa intelectual. A tendência, enfim, é que esse ganho de produtividade
continue. E que a realidade destas páginas acabe sendo a nossa.

Feriadão semanal
Se a quinta virar a nova sexta, não vai ser só festa

1. TERÇA-FEIRA GORDA
Seria duro manter a forma. "No fim de semana, as pessoas procuram alimentos mais saborosos, que são mais ricos
em gordura e carboidratos. E muitos acabam abusando", diz a nutricionista Michele Trindade, da USP. Com um dia a
mais, consumiríamos cerca de 1,16% mais calorias por semana. Pouco? Não: dá quase 1,5 quilo por ano.

2. FRIDAY I’M IN LOVE


A indústria do entretenimento bombaria, de cinemas a motéis. Mas talvez não seja a hora de você largar o emprego
e montar aquela pousada: com um dia útil a menos, você seria obrigado a pagar mais horas extras para suas
camareiras trabalharem nos fins de semana de 3 dias. Aí a vantagem é das grandes empresas, com mais caixa.

3. QUARTA-FEIRA SEM CINZAS


O acúmulo de poluentes no ar diminuiria 15%. É que os congestionamentos seriam 4 vezes menores nas sextas,
como acontece aos sábados. A economia de energia também seria clara. Os funcionários públicos de Utah, nos EUA,
ganharam as sextas livres. E os gastos com energia por lá caíram 13%.

4. EMBALOS DE SÁBADO À NOITE


Metade do consumo de cerveja nos bares acontece de sexta a domingo. Com um dia a mais, o total de vendas
subiria 15%. O problema é que o alcoolismo iria no mesmo pique. É o que aconteceu entre universitários
americanos que escolheram fazer menos matérias por ano para tirar fins de semana de 3 dias.

5. SUNDAY, BLOODY SUNDAY


A criminalidade aumentaria. Nas grandes cidades, metade dos assassinatos acontece nos fins de semana - que é
quando tem mais gente de cara cheia na rua. Aí é só fazer as contas: com um dia a mais, os assassinatos
aumentariam 8%. Isso significa quase 4 mil mortes a mais no Brasil a cada ano.

8. História e ordinária são paroxítonas terminadas em ditongo, por isso recebem acento
gráfico. Já melancolia tem sua sílaba tônica em li, o que prova ser uma paroxítona. Como
sabemos, paroxítonas terminadas em a não recebem acento gráfico.

9. Camboriú e Jundiaí estão acentuadas corretamente, pois as vogais u e i fazem parte de


hiatos e estão sozinhas em suas sílabas. Iguaçu e Panambi, no entanto, não estão acentuadas
corretamente, pois são oxítonas terminadas em u e i, finais que não causam acentuação
gráfica em oxítonas.

10. O vocábulo desobediência está acentuado de maneira incorreta, pois o acento gráfico não
está posicionado sobre a vogal tônica da palavra. Assim, há justamente uma desobediência a
uma norma – a que rege a acentuação das palavras –, o que serve como exemplificação para a
própria mensagem que a frase quer veicular.

11.
a) Dá é uma forma verbal, ou seja, um monossílabo tônico, e termina em a, motivo que
licencia sua acentuação. Da é uma preposição, ou seja, um monossílabo átono, grupo de
palavras que nunca é acentuado.
b) Os vocábulos para (preposição) e para (flexão do verbo parar) podem causar confusão em
certos enunciados, por isso a forma verbal recebia acento (pára). No texto da propaganda, a
intenção do autor é usar para como uma preposição (Cobertura que não dá pausa nem ao chá
das cinco), mas a compreensão dessa palavra como uma forma verbal também é possível,
criando outro sentido, provavelmente não pretendido pela publicidade (Cobertura que não dá
pausa, nem impede o chá das cinco).

12.
Cecília Luíza Júlia Mauro Antônio Mariana Artur Leo

Inês Cadu Sara Vitória Larissa Álisson Taís Ju

Andrea Nicole Íris Luís Luiz César Rosângela Tom

Ânderson Émerson Róger Jênifer Leandro Iúri Ângela Gadu

13. Clarice (sem acento: paroxítona terminada em e) | Zélia (com acento: paroxítona
terminada em ditongo) | Kátia (com acento: paroxítona terminada em ditongo) | Laura (sem
acento: paroxítona terminada em a) | Iracema (sem acento: paroxítona terminada em a).

14. ACENTUAR AS PALAVRAS A SEGUIR E SUBLINHÁ-LAS NAS FRASES.


a) pôr | é
b) refém | pôde | polícia
c) esperá-lo
d) salários | nós | têm
e) prejuízo | incalculável | número | vítimas
f) há | vêm
g) Nélson | arcará
h) influência | é | século
i) ninguém

15.

Palavra Deve ser acentuada? Se sim, Por quê?


mostre onde.
Ipes Sim: ipês Oxítona terminada em e, seguido de s.
Carnaubas Sim: carnaúbas Hiato com a segunda vogal u sozinha na sílaba.
Jequitibas Sim: jequitibás Oxítona terminada em a, seguido de s.
Miriti Não Oxítona terminada em i.
Abaetetuba Sim: Abaetetubá Oxítona terminada em a.

16.
a) Sim, Mácari, pois seria proparoxítona, palavra que é sempre acentuada.
b) Sim, Macári, pois seria paroxítona terminada em i, grupo de palavra que recebe acento
gráfico.
c) Não, Macari, pois seria oxítona terminada em i, grupo de palavra que não recebe acento
gráfico.
17. ESCREVER DO LADO DA PALAVRA DA LETRA A INFORMAÇÃO EM AZUL.
a) ABATIVI (oxítona)
i. abativi
ii. abatívi
iii. abátivi

b) INTULE (paroxítona)
i. intulê
ii. intule
iii. íntule

c) TÁLITRO (proparoxítona)
i. talitrô
ii. talitro
iii. tálitro

d) HINDUSTÂNI (paroxítona)
i. hindustani
ii. hindustâni
iii. hindústani

e) TINAMALU (oxítona)
i. tinamalu
ii. tinamálu
iii. tinâmalu

18.
a) F
b) F
c) V
d) F
e) V

19.

Oxítonos Paroxítonos Proparoxítonos

Railander Finolila
Telesfori Acheropita
Uoxitu Gigle
Arauto
Jotaca

20. As palavras acentuadas incorretamente são provisoriamente, na primeira placa, e


temporariamente, na segunda. Em ambas, a sílaba tônica é men, e o acento gráfico foi posto
em outra sílaba, que não a tônica, o que justifica o erro. Ambas não são acentuadas por serem
paroxítonas terminadas em e. Além dessas duas palavras, na primeira placa, encontramos
ainda incômodo, que teve o acento circunflexo trocado pelo agudo, e república, que teve o
acento gráfico posto na sílaba incorreta.
21.

a) detém  detêm (título) | heroina  heroína (título)


apanha-lo  apanhá-lo (l. 13) | rápidamente  rapidamente (l. 14)
b) A palavra é rapidamente. Muito comumente, os falantes grafam a sílaba subtônica –
aquela que era tônica na palavra primitiva – com o mesmo acento gráfico que existia antes
da derivação. Assim, como a palavra rápido tem acento, mantém-se esse acento na
palavra rapidamente, equivocadamente, por ser ra a sílaba subtônica.
c) II (deposito, primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo depositar), IV
(negocio, primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo negociar), V
(vitima, terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo vitimar).

22.

Monossílabas Oxítonas Paroxítonas Proparoxítonas Hiatos Ditongos abertos

íris
ímã
acarajé
pé bênção
até lágrima baú véu
já sandálias
chamá-la arqueólogo raízes lençóis
dá-los bônus
buquê papéis
vôlei
régua

23.

a) Entretém e entretêm se diferenciam em relação ao sujeito: entretém (acentuada porque é


uma oxítona terminada em em) concorda com sujeitos no singular (estreia, no período em
questão), enquanto entretêm concorda com sujeitos no plural (caubóis, no período em
questão).
b) Não, pois são paroxítonas terminadas em e (seguido de s) e o (seguido de s),
respectivamente.
c) A regra dos ditongos abertos ei, oi e eu prescreve a acentuação desses segmentos apenas
em palavras monossílabas ou oxítonas. Assim, caubóis, uma palavra oxítona com ditongo
aberto ói, recebe acento gráfico, mas estreia, uma palavra paroxítona com ditongo aberto
na sílaba tônica (es-trei-a), não recebe acento gráfico.
d) O vogal i do hiato presente em moinho não recebe acento gráfico porque é acompanhada
da sequência nh. A palavra película recebe acento gráfico porque é uma palavra
proparoxítona.

24.

abri-la contê-lo possui-se mandá-la vi-o quebrá-lo-ei

conheci-a consegui-lo dá-lo constituí-la vê-lo abraçá-lo-á


25.

a) Vêm recebe acento gráfico porque seu sujeito, os estaduais 2014, está no plural; caso
fosse singular, seria usada a forma vem. Aí recebe acento gráfico porque a vogal i participa
de um hiato e está sozinha na sílaba.
b) Sim. Vem seria a forma singular de vêm, e ai seria uma interjeição (Ai! Meu pé!, por
exemplo).

26.

a) leem | lê
b) deem | dê (FAZER NOTA AO LADO DA FRASE: Neste período, as lacunas devem ser
preenchidas com o presente do subjuntivo, e não do indicativo, como pede o enunciado.)
c) creem | crê
d) veem | vê
e) vêm | vem
f) tem | têm

27.

a) detém
b) intervém
c) mantém
d) retêm
e) contêm
f) mantêm
g) detêm
h) entretém
i) retêm
j) intervêm
k) vê | contém

28.

a) por | pôr
b) pôr | por
c) pôde | pode
d) pôde | pode

29. A

30. A palavra é paranoico. Ditongos abertos em palavras paroxítonas deixaram de ser


acentuados pelo Acordo Ortográfico de 1990, assinado em 2008.
p. 77

1. FAZER X NA PRIMEIRA (1) OU NA SEGUNDA (2) COLUNA, CONFORME INDICAÇÃO A SEGUIR. Colocar a
seguinte observação depois do enunciado: Em alguns casos, quando o Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa (VOLP) indica as duas formas possíveis de pronúncia, ambas serão indicadas.

I. 1
II. 1
III. 1
IV. 1
V. 1
VI. 2
VII. 2
VIII. 2
IX. 1
X. 1
XI. 1
XII. 1
XIII. 1
XIV. 1
XV. 1
XVI. 1
XVII. 2
XVIII. 1e2
XIX. 2
XX. 1
XXI. 1
XXII. 1
XXIII. 1
XXIV. 2
XXV. 2
XXVI. 2
XXVII. 2
XXVIII. 2
XXIX. 1
XXX. 1
XXXI. 2
XXXII. 1
XXXIII. 2
XXXIV. 1e2
XXXV. 2
XXXVI. 1
XXXVII. 1
XXXVIII. 2

2. Aberto. Quando pronunciadas isoladamente, as vogais e e o são pronunciadas com o timbre


aberto.

3.

a) acrobata ou acróbata
b) antiguidade ou antiguidade (com o fonema /u/ pronunciado)
c) equivalência ou equivalência (com o fonema /u/ pronunciado)
d) hieróglifo ou hieroglifo
e) liquidar ou liquidar (com o fonema /u/ pronunciado)
f) projétil ou projetil
g) réptil ou reptil
h) sanguinário ou sanguinário (com o fonema /u/ pronunciado)
i) sanguíneo ou sanguíneo (com o fonema /u/ pronunciado)
j) liquidez ou liquidez (com o fonema /u/ pronunciado)
k) liquidificador ou liquidificador (com o fonema /u/ pronunciado)
l) líquido ou Oceânia

4. NÃO HÁ RESPOSTAS.

5.
a) V
b) F  Escreve-se e pronuncia-se adivinhar.
c) F  Essa expressão é sempre empregada no plural: raios X.
d) V
e) F  Escreve-se e pronuncia-se bandeja.
f) F  Os dicionários registram apenas a palavra beneficente.
g) V
h) F  A palavra aterrissar tem o grupo ss com som de /s/.
i) F  Escrevemos incomodar.
j) F  Escreve-se e pronuncia-se supérfluo.
k) V
l) F  A letra u não representa fonema em adquirir.

6.
a) aleijado
b) bandeja
c) bebedouro
d) beneficência
e) cabelereiro
f) caderneta
g)
h) frear
i)
j) empecilho
k)
l)
m)
n) mortadela
o) reivindicar
p) sobrancelha

7. Inserir depois do enunciado: Definições por Dicionário eletrônico Houaiss.


a) avaro
Definição: que ou aquele que é obcecado por adquirir e acumular dinheiro; sovina; avarento
Classificação: ( ) oxítona ( X ) paroxítona ( ) proparoxítona

b) ureter
Definição: conduto que permite o escoamento da urina da pelve renal para a bexiga
Classificação: ( X ) oxítona ( ) paroxítona ( ) proparoxítona

c) protótipo
Definição: algo feito pela primeira vez e, muitas vezes, copiado ou imitado; modelo, padrão, cânone
Classificação: ( ) oxítona ( ) paroxítona ( X ) proparoxítona

d) pudico
Definição: que tem pudor; recatado, casto; que se mostra ou é tímido, acanhado, envergonhado
Classificação: ( ) oxítona ( X ) paroxítona ( ) proparoxítona

e) mister
Definição: estado ou condição do que necessita de (algo); necessidade, precisão, exigência
Classificação: ( X ) oxítona ( ) paroxítona ( ) proparoxítona

f) filantropo
Definição: que ou quem age em favor do seu semelhante; que ou quem pratica a filantropia; altruísta
Classificação: ( ) oxítona ( X ) paroxítona ( ) proparoxítona

g) misantropo
Definição: que ou aquele que prefere a solidão, não tem vida social, não gosta da convivência com
outras pessoas; eremita, ermitão, solitário
Classificação: ( ) oxítona ( X ) paroxítona ( ) proparoxítona

h) ímprobo
Definição: que ou quem não é probo; desonesto
Classificação: ( ) oxítona ( ) paroxítona ( X ) proparoxítona

i) ínterim
Definição: intervalo de tempo entre dois fatos, ou entre o presente e um acontecimento no passado
recente
Classificação: ( ) oxítona ( ) paroxítona ( X ) proparoxítona

j) austero
Definição: de caráter severo, o qual se reflete na rigidez das opiniões, dos hábitos, no rigor consigo
mesmo e com os outros
Classificação: ( ) oxítona ( X ) paroxítona ( ) proparoxítona

8.

OXÍTONAS PAROXÍTONAS PROPAROXÍTONAS


ruim fortuito álibi
sutil gratuito hieróglifo
hangar recorde âmago
condor fluido aerólito
Nobel circuito arquétipo
cateter rubrica
recém âmbar
cível
maquinaria

p. 81
1.

a) Vogal
b) Dígrafo
c) Hiato
d) Ditongo
e) Letra ou grafema
f) Fonema

2. MAQUIAGEM  qu (dígrafo) | ia (hiato) | em (ditongo)

COLOCAR OS SEGMENTOS EM ITÁLICO EM FLECHAS, SAINDO DA PALAVRA, DO PRÓPRIO


SEGMENTO DE DENTRO DA PALAVRA. POR EXEMPLO, QU SAI DE QU DE DENTRO DA PRÓPRIA
PALAVRA E A FLECHA LEVA PARA A PALAVRA DÍGRAFO, QUE ESTARÁ LOCALIZADA EMBAIXO.

3.

a) um | fingidor | finge | completamente | que | chega | sente


b) poeta (hiato) | tão (ditongo decrescente)
c) poeta: trissílaba, paroxítona | fingidor: trissílaba, oxítona | finge: dissílaba, paroxítona |
completamente: polissílaba, paroxítona | chega: dissílaba, paroxítona | deveras: trissílaba,
paroxítona | sente: dissílaba, paroxítona

4. FAZER OBSERVAÇÃO DEPOIS DA TABELA: Não vamos considerar a letra L como consoante,
nem como semivogal neste exercício a fim de não sobrecarregar a análise. Assim, em alguém,
por exemplo, não apresentamos al como ditongo decrescente, nem lg como encontro
consonantal imperfeito.

# # # Dígrafos Dífo Encontro Encontro Ditong Ditongos Triton Hia


Síla Let Fone nos s s os Decresce gos tos
bas ras mas Consona Consona Cresce ntes
ntais ntais ntes
Perfeitos Imperfei
tos
abscissas 3 9 7 SC | SS BS
alguém 2 6 5 GU ÉM
apoiando 4 8 7 AN OI IA
compreen 5 12 10 OM | EN PR EE
sivo
consequê 4 13 11 ON | EN IA |
ncias UÊ
delinquiu 3 9 8 IN UIU
heptassíl 5 12 10 SS PT
abo
hexacam 5 11 10 AM X ÃO EÃ
peão
independ 5 13 10 IN | EN | IA
ência ÊN
mantém 2 6 5 AN ÉM
ninguém 2 7 5 IN | GU ÉM
pneumorr 5 12 11 RR PN EU IA
agia
quantifica 5 13 12 AN UA ÃO
ção
também 2 6 5 AM ÉM
traição 3 7 7 TR ÃO AI

5.

a) V
b) V
c) F
d) V
e) V
f) F
g) F
h) F
i) F
j) V
k) V
l) F
m) F

6.

a) A palavra órfão deve receber apenas um acento gráfico: o acento agudo, sobre a letra o. O
til não é um acento gráfico, mas um sinal diacrítico.
b) Palavras como categoricamente e sofazinho são paroxítonas terminadas em e e o,
respectivamente, portanto não são acentuadas. As sílabas go e fa são subtônicas, razão
pela qual não recebem acento gráfico.
c) Matizes não recebe acento gráfico porque é uma paroxítona terminada em e, seguido de s,
grupo de palavras que não recebe acento.
d) A palavra líquen, no plural, perde o acento gráfico, porque passa a ser uma paroxítona
terminada em ens, final que gera acentuação apenas em palavras oxítonas.
e) Interrompê-la recebe acento gráfico porque é uma forma verbal oxítona terminada em e.
Distribuí-la recebe acento gráfico porque a segunda vogal do hiato é i e está sozinha na
sílaba. Lembre-se, em ambos os casos, de que devemos desconsiderar os pronomes.
f) As palavras noticia, varias e policia são formas verbais existentes em Língua Portuguesa,
mas cenario não.
g) Se a tonicidade fosse deslocada para a última sílaba, a forma acabará passaria a ser
acentuada por ser uma oxítona terminada em a.
h) A palavra incrivelmente não recebe acento gráfico porque é uma paroxítona terminada em
e. A sílaba subtônica, cri, não recebe acento.
i) Neurônios, memória e ciências recebem acento gráfico pelo mesmo motivo (são
paroxítonas terminadas em ditongo), mas, no grupo é, pé e até, apenas as duas primeiras
compartilham o mesmo motivo (regra das monossílabas). A palavra até recebe acento por
conta da regra das oxítonas.

7.

a)
( X ) rapidamente ( ) rápidamente
( X ) volante ( ) volânte
( X ) alcoolizado ( ) álcoolizado
( ) irrisorio ( X ) irrisório
( X ) distante ( ) distânte

b) está (l. 01) | alcoólica (l. 03) | contribuído (l. 18) | porém (l. 20) | período (l. 21)
c) Têm e tem. O sujeito da primeira forma do verbo ter é melhoras, ou seja, plural, o que nos
obriga a usar o verbo também no plural, portanto com acento. A segunda forma tem como
sujeito número, palavra no singular, o que nos faz empregar o verbo também no singular,
ou seja, sem acento.
d) Veículos pode ter sua acentuação gráfica explicada pelo fato de ser uma palavra
proparoxítona ou pelo fato de haver um hiato cuja segunda vogal é i, sozinha na sílaba.
e) País apresenta um hiato com segunda vogal i, tônica, formando sílaba com s, razão pela
qual recebe acento. Pais é uma palavra monossílaba, já que o segmento ai forma um
ditongo decrescente nesse caso, e monossílabas terminadas em ditongo fechado não são
acentuadas.
f) Não. A forma mantêm foi empregada porque seu sujeito, motoristas, está no plural,
concordância que faz uso do acento circunflexo. A flexão com acento agudo seria
empregada se o sujeito estivesse no singular.
g) As palavras ainda existiriam: duvida (terceira pessoa do singular do presente do indicativo
do verbo duvidar), publico (primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo
publicar), numero (primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo
numerar) e vitimas (segunda pessoa do singular do presente do indicativo do verbo
vitimar).
h) Saúde. É a única palavra acentuada em virtude da regra dos hiatos com segunda vogal
tônica i ou u.
i)
LISTA 1
Regra: São acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.
Palavras: ministério, tragédias, violência, própria, ocorrência

LISTA 2
Regra: São acentuadas todas as palavras proparoxítonas.
Palavras: álcool, trânsito, hábitos, últimos
p. 86

GABARITOS DOS EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR

1. D
2. 01+04=05
3. B
4. 01+02+04+16+32=55
5. 01+02+04+08+16=31
6. C
7. 02+04=06
8. E
9. C
10. D
11. E
12. 01+02+04+16+32=55
13. E
14. D
15. D
16. C
17. C
18. C
19. C
20. 02+08+32=42
21. E
22. E
23. E
24. 01+02+04+64=71
25. E
26. E
27. D
28. C
29. D
30. B
31. 08+16+32=56
32. E
33. 08+16=24
34. B
35. E
36. C
37. 01+02+04+08+16=31
38. B
39. D
40. E
UNIDADE 2 – ORTOGRAFIA

p. 97

1.

Abajur Gângster

blecaute Nhoque

Blogue Handebol

Cartum Cáiser

Chassi Camicase

Checape Quitinete

Clipe Náilon

Copirraite Limusine

Comódite Placa-mãe

Caubói Pênalti

Chique Saquê

Crupiê Estresse

Entrega Surfe

Demodê Tuíte

2. NÃO HÁ RESPOSTA.

3. Indicar no enunciado: Definições retiradas do Dicionário Eletrônico Houaiss.

a) Por dedução, a partir de elementos prévios; independentemente da experiência;


intuitivamente.
b) Por experiência, dando seguimento a, seguinte, em um período posterior; a partir de um
conhecimento adquirido após a experiência.
c) Para sempre; eternamente.
d) Revogável pela vontade de uma só das partes (diz-se de ato).
e) (Et cetera) E outras coisas.
f) Sem preparação, intempestivamente.
g) Ação judicial com o objetivo de proteger o direito de liberdade de locomoção lesado ou
ameaçado por ato abusivo de autoridade.
h) Ação que assegura o livre acesso de qualquer cidadão a informações a ele próprio
relativas, constantes de registros de entidades governamentais ou de caráter público.
i) Nos mesmos termos; tal como está escrito.
j) Lato sensu: em sentido amplo. Stricto sensu: tomado no sentido mais estreito, em sentido
restrito.
k) Ato de pedir perdão; confissão da própria culpa.
l) Modo de viver, de conviver, de sobreviver.
m) Modo pelo qual um indivíduo ou uma organização desenvolve suas atividades ou opera.
n) Uma vez efetuadas as necessárias mudanças.
o) Designado, nomeado para executar determinada tarefa (diz-se de pessoa).
p) Causa determinante da morte de alguém.
q) Expressão respeitosa com a qual se inicia uma argumentação, contrariando a opinião de
outrem; com a devida licença.
r) Em lembrança de (uma pessoa morta).
s) No próprio local.
t) Alguém não bem-vindo, ou a quem se fazem restrições.
u) Sem fixar uma data futura.
v) Indispensável, essencial.
w) Sem semelhança com nenhum outro, único no seu gênero; original, peculiar, singular.
x) Assim [Palavra que, entre parênteses ou colchetes, se intercala numa citação ou se pospõe
a esta para indicar que o texto original está reproduzido exatamente, por errado ou
estranho que possa parecer.]

4. MANTER OS MESMOS SINAIS DE PONTUAÇÃO E AS MINÚSCULAS / MAIÚSCULAS

a) h
b) min
c) s
d) pág. / p.
e) págs. / pp.
f) cia.
g) séc.
h) kg
i) g
j) m
k) cm
l) t
m) km
n) l
o) cal
p) ex.
q) p. ex.
r) obs.
s) id.
t) i.e.
u) Ltda.
v) ap. / apart. / apt. / apto
w) n. / n.º / núm.
x) P.
5.

ABL = Academia Brasileira de Letras

ABNT = Associação Brasileira de Normas Técnicas

AIDS = Acquired Immunodeficiency Syndrome (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

ALCA = Área de Livre Comércio das Américas

ANATEL = Agência Nacional de Telecomunicações

ANVISA = Agência Nacional de Vigilância Sanitária

AVC = Acidente Vascular Cerebral

BID = Banco Interamericano de Desenvolvimento

CEP = Código de Endereçamento Postal

CIA = Central Intelligence Agency (Agência Central de Inteligência)

CNJ = Conselho Nacional de Justiça

CPF = Cadastro de Pessoas Físicas

DDD = Discagem Direta a Distância

DETRAN = Departamento Estadual de Trânsito

DJ = Disc Jockey (Disco Jóquei)

DST = Doença Sexualmente Transmissível

ENADE = Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

ENEM = Exame Nacional do Ensino Médio

FBI = Federal Bureau of Investigation (Departamento Federal de Investigação)

FGTS = Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

FMI = Fundo Monetário Internacional

FUNAI = Fundação Nacional do Índio

IBAMA = Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

IBGE = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH = Índice de Desenvolvimento Humano


INSS = Instituto Nacional do Seguro Social

IPI = Imposto sobre Produtos Industrializados

IPTU = Imposto Predial e Territorial Urbano

IPVA = Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores

MEC = Ministério da Educação e Cultura

MERCOSUL = Mercado Comum do Sul

NGB = Nomenclatura Gramatical Brasileira

OK = all correct (tudo certo) (Obs.: Essa é uma das possíveis explicações para a origem da
expressão.)

OMS = Organização Mundial da Saúde

ONG = Organização Não Governamental

ONU = Organização das Nações Unidas

OTAN = Organização do Tratado do Atlântico Norte

PAC = Programa de Aceleração do Crescimento

PIS = Programa de Integração Social

SOS = Sigla que lança um pedido de ajuda. Não há uma correspondência lógica de sentido na
sua formação.

S.A. = Sociedade Anônima

SUS = Sistema Único de Saúde

UNESCO = United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization (Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura)

UTI = Unidade de Tratamento Intensivo

6. Com inicial maiúscula, Estado refere-se ao conjunto das instituições (governo, forças
armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação; com inicial
minúscula, estado indica a divisão territorial existente em alguns países. No primeiro caso,
portanto, a nova forma de governar foi trazida a um país, enquanto, no segundo, a um
território menor que o país, como um distrito.

7. CIRCULAR AS PALAVRAS EM VERMELHO NO TEXTO.

apple e gradiente negociam solução amigável para uso da marca 'iphone' no brasil
apple e igb eletrônica (ex-gradiente) resolveram interromper a briga judicial que travam pelo uso da marca
"iphone" no brasil e agora buscam uma "solução amigável para a questão".
as empresas interromperam um processo que a apple moveu contra a igb eletrônica no começo de janeiro na
justiça para tentar extinguir parcialmente o registro da marca "gradiente iphone" - detida pela empresa
brasileira no país - e agora buscam um acordo pacífico.
procuradas, ambas as companhias não quiseram se pronunciar. mas os advogados das duas partes
protocolaram um documento na justiça do rio no fim de fevereiro pedindo a suspensão da ação por 30 dias
para tentar uma saída pacífica ao imbróglio. uma fonte com conhecimento das negociações que pediu para
não ser identificada confirmou a negociação.
não é a primeira vez que a apple enfrenta problemas com o nome de seus produtos. ela precisou fazer acordo
com a cisco pelo uso da marca iphone nos eua e com a proview para poder usar o nome ipad em taiwan, na
china e outros países asiáticos.

8. É um cartão de Natal da Sra. Feeny.

Com uma ordem judicial escrita à mão dentro.

Bela caligrafia.
p. 108

1)
a)
i) Há
ii) a
iii) há
iv) há
b)
i) onde
ii) aonde
iii) Onde
iv) Aonde
c)
i) afim
ii) a fim
iii) a fim
iv) A fim
d)
i) mal
ii) mau
iii) Mal
iv) mal
e)
i) ao invés de
ii) em vez de
iii) Em vez de
iv) Ao invés de
f)
i) de encontro às
ii) ao encontro das
iii) ao encontro do
iv) de encontro
g)
i) mas
ii) mais
iii) Mas
iv) mas
h)
i) há cerca de
ii) acerca
iii) a cerca de
iv) acerca
i)
i) senão
ii) se não
iii) Se não
iv) senão

2. Sim. Mas, na tirinha, é usado como um item expletivo, ou seja, como iniciador de períodos
de conversação que introduzem uma indagação sob forma de surpresa. Já mais expressa
cessação ou limite de realização de determinado evento, como dormir, no caso.

3.

a) abaixo
b) acima
c) a baixo
d) a cima
e) depressa
f) de pressa
g) A gente
h) agente
i) sobretudo
j) sobre tudo
k) de vagar
l) devagar
m) embaixo
n) em baixo
o) Em fim
p) Enfim
q) portanto
r) Por tanto
s) por ventura
t) porventura

4.

a) desde
b) A partir
c) com certeza
d) de novo
e) de repente
f) em cima
g) o que
h) por isso

5. FAZER X NO ITEM.

ESTADA

TRÁFEGO
MANDATO

INFRINGIR

EMERGIR

RETIFICAR

IMINENTE

ASCENDER

BUXO

SEÇÃO

COSER

6.

a) insipiente
b) Conserte
c) sessão
d) senso
e) celas
f) caçar
g) assentos
h) tacha
i) laço

7.

a)
i. CERRAR
ii. SERRAR
b)
i. ESPERTO
ii. EXPERTO
c)
i. IMORAL
ii. AMORAL
d)
i. CONJUNTURA
ii. CONJECTURA
e)
i. PROSCRIÇÃO
ii. PRESCRIÇÃO
8.

a) B  consertos
b) A  senso
c) B  infringir
d) A  seção
e) B  estada
f) A  Mal
g) B  iminente
h) A  ratificar
i) A  aferir
j) B  há
k) B  tachou
l) A  discriminação
m) B  onde

9.

a) flui
b) sustar
c) subscreveu
d) deferido
e) sustêm
f) sortiu
g) aprender
h) emergem
i) espiaram
j) imergiu
k) fruir
l) sobrescreveu
m) diferir
n) emigraram
o) apreendeu
p) expiou
q) imigrar
r) surtiu
s) delatou
t) dilatam

10.

a) despercebido
b) óptico
c) ruça
d) russo
e) preeminente
f) degredados
g) vultuoso
h) degradado
i) óticos
j) proeminente
k) estática
l) extática
m) vultosa
n) desapercebida

11.

a) estratos
b) comprimento
c) extrato
d) lista
e) infrações
f) cumprimento
g) fragrante
h) acidente
i) incidente
j) peão
k) cerração
l) serração
m) dispensa
n) flagrante
o) despensa
p) pião
q) listras
r) discrição
s) inflação

12. Em Mal dia para pescar, o vocábulo mal deveria ter sido grafado como mau, visto ser um
adjetivo, oposto a bom.

13. No último quadrinho, a palavra usada deveria ter sido onde, e não aonde, uma vez que não
há palavra que exija, nessa frase, a preposição a, que deve obrigatoriamente estar presente
para a formação de aonde. O verbo estar liga-se a um complemento adverbial com a
preposição em (estar em algum lugar), o que justifica o uso de onde.

14.

a) a ver
b) em nível
c) às luz gêmeos
d) de mais
e) demais
f) em face de
g) grosso modo
h) haja vista
i) a ré
j) tampouco

15.

a) A marcação [...] significa que o texto original não está completo e que há partes anteriores
e posteriores a essa marcação que não estão reproduzidas no excerto.
b) A expressão latina sic é empregada quando mantemos as palavras de outra pessoa
exatamente como elas foram ditas, mesmo contendo inadequações linguísticas ou
inverdades sobre os mais variados assuntos. No texto em questão, o autor manteve o
trecho há 60 anos atrás, embora o uso simultâneo de há e atrás seja considerado um
pleonasmo – ou seja, um redundância – pelos gramáticos.
p. 117

1.

a) Por que
b) por quê
c) por que
d) por quê
e) por que
f) porque
g) porquê
h) porque
i) porque
j) por que
k) porquê
l) por que
m) por quê
n) por que
o) por quê
p) Porque | por que

2. por que | porquê | porque

3. No trecho Por que é que eu não desisto de você?, a pergunta feita busca o motivo pelo qual
a cantora não desiste da outra pessoa, e por que equivale a por que motivo. Em Porque eu não
desisto, está dada a resposta para a pergunta feita antes, e porque introduz ideia de causa,
equivalendo a pois.

4. Em Eu nunca entendi porque inventaram embalagens de batata frita com fecho, a palavra
porque está escrita como uma conjunção causal, sinônimo de pois, introduzindo o motivo pelo
qual algo não foi entendido. Escrita dessa forma, a palavra porque expressa um sentido
diferente do pretendido pelo autor, que deveria ter escrito Eu nunca entendi por que
inventaram embalagens de batata frita com fecho. Se escrita assim, a frase deixaria clara a
ideia de que ele não entendeu o motivo pelo qual as embalagens não foram inventadas. Por
que, nesse caso, equivale a por que motivo.

5. A palavra porque deveria ter sido grafada como por que. A substituição dessa expressão por
por que motivo expressa o sentido da frase original: Entendeu por que (= por que motivo) me
chamam homem-morcego?.
p. 122

1.

I. anti-higiênico
II. anti-ibérico
III. antirrugas
IV. antissocial
V. arqui-inimigo
VI. autoescola
VII. autossugestão
VIII. contrarregra
IX. ex-aluno
X. extrasseco
XI. infraestrutura
XII. infra-hepático
XIII. inter-relacionar
XIV. micro-organismo (Obs.: A forma microrganismo também está registrada no VOLP.)
XV. neo-humanismo
XVI. pós-operatório
XVII. pré-escola
XVIII. pseudo-herói
XIX. recém-casados
XX. sem-teto
XXI. semiaberto
XXII. semi-intensivo
XXIII. sobre-humano
XXIV. sobressaia
XXV. sub-base
XXVI. suprassensível
XXVII. ultraelevado
XXVIII. vice-diretor

2. Na primeira, a ortografia oficial rege a forma contradança; na segunda, não fumantes.

3. Em multinacional, o prefixo [multi-] liga-se à palavra nacional, iniciada por n, diretamente


porque a última letra do prefixo (i, de multi) e a primeira do radical (n, de nacional) são
diferentes. Já em multi-ideológico, o hífen existe porque a última letra do prefixo (i, de multi) e
a primeira do radical (i, de ideológico) são iguais.

4. Sou uma supermãe, uma superesposa, uma super-redatora, uma superamiga e uma
superdona de casa todos os dias. Quer dizer que sou uma supermulher só hoje?

5. Antiassalto está em concordância com o último Acordo Ortográfico, já que [anti-] termina
com i e assalto começa com a, ou seja, aparecem letras diferentes na fronteira prefixo-radical,
situação em que não há hífen. Quando as letras são iguais, o sinal deverá ser usado, por isso a
grafia atualmente vigente para a segunda palavra é micro-ondas.
6. Belas-artes é um composto formado por duas bases nominais (adjetivo + substantivo) que
criam um todo semântico indicador de uma terceira significação. Inter-representar é uma
palavra derivada em que o prefixo [inter-], terminado em r, liga-se a um radical iniciado por r
(representar); como as letras são iguais na fronteira prefixo-radical, o hífen deve ser
empregado. Considerá-lo é a junção de um pronome pessoal oblíquo (lo) a uma forma verbal
(considerar); quando colocamos pronomes oblíquos depois de formas verbais – posição
chamada de ênclise –, devemos sempre separá-los da base verbal com hífen.

7.

a) b) c) d)
segunda-feira Grã-Bretanha andorinha-grande a ligação Angola-Moçambique
tenente-coronel Trás-os-Montes lesma-de-conchinha a ponte Rio-Niterói
afro-asiático Baía de Todos-os-Santos bem-te-vi o percurso Lisboa-Coimbra-Porto
luso-brasileiro ervilha-de-cheiro
mato-grossense couve-flor
guarda-noturno erva-doce
arco-íris
azul-escuro
p. 137

1. Colocar observação no final do exercício e asterisco onde indicado.

empecilho cesariana disenteria instrui prevenir

abençoe creolina despender irrequieto privilégio

aborígine* contribui displicência mexerica seringa

antialérgico digladiar destilar meritíssimo umedecer

anteontem dilapidar* girino periquito

* As formas aborígene e delapidar também estão no VOLP.

2.

acudir embutir míngua

bueiro entupir nódoa

bulir focinho poleiro

botijão goela polir

bússola jabuti tossir

cuspir jabuticaba tábua

camundongo moela usufruto

3.

haste hiena hospício

haver hindu ᴓumedecer

hediondo histeria ᴓúmido

herbívoro homicida humilde

ᴓerva honra humilhar

hesitar ᴓontem humor

ᴓêxito horta húmus


4. Colocar observação no final do exercício e asterisco onde indicado.

jeito coragem majestade rigidez

jenipapo corajoso manjerona rijo

gesto ferrugem megera sacrilégio

jiló gorjeta ojeriza sargento

bege herege penugem sarjeta

berinjela* laje rabugento selvageria

cafajeste lambujem rejeição tigela

canjica lisonjear rijeza vagem

* A forma beringela é a original da Língua Portuguesa e aparece em vários dicionários como a


forma ainda hoje preferida em Portugal, mas não no Brasil.

5.

assessor consciência incenso

acessório dispersão obsessão

ascensão exceção obcecado

ascensorista excesso obtenção

assunção esplêndido pretensioso

acesso espontâneo ressuscitar

ânsia extensão ressurreição

arcabouço estender repercussão

aterrissar extorquir resolução

cassetete escasso sucessão

cansaço exaltação sucinto

concessão foice

6.

azia ansioso anarquizar

Ásia análise anestesia


atrás gaze pequinês

através granizo prezar

avareza guisado pusermos

batizar hesitar quis

bissetriz invés revezar

catalisar japonesinha sintetizar

coalizão lasanha sósia

cuscuz maciez surdez

deslize maisena talvez

desprezo mãozinha traz

extravasar marquise trás

fuzil noz vazar

fusível pequenez viés

7. Colocar observação no final do exercício e asterisco onde indicado.

xale chuchu desleixado graxa queixo

chalé atarraxar encharcar hachura rixa

xampu bexiga enchente laxante rouxinol

charque bucha enxugar mexa* salsicha

xingar caxumba faxina mexer

chope cochichar flecha piche

* A forma mecha é um substantivo e tem o timbre da vogal o diferente.

8. SUBLINHAR A PALAVRA ERRADA E AO FINAL DA SEQUÊNCIA REESCREVÊ-LA


CORRETAMENTE.

a) pretencioso  pretensioso

b) rabujento  rabugento

c) tijela  tigela

d) conciência  consciência

e) richa  rixa
f) calabreza  calabresa

g) insenso  incenso

h) micelânea  miscelânea

i) chingar  xingar

j) obseção  obsessão

k) desenteria  disenteria

l) depedrar  depredar

m) caximbo  cachimbo

n) tragetória  trajetória

o) lucides  lucidez

p) alcaxofra  alcachofra

q) pixe  piche

r) lambugem  lambujem

9. Não sei por que acordei tão desanimado... Acho que é porque dormi mal. Vou tentar dormir
mais cedo hoje, porque preciso descansar.

10.

a) Que que você achou da Reforma Ortográfica?

Nem sei nada. Nada a ver comigo. Passa o link para eu googlear aqui.

b) A jovem pergunta para o amigo a opinião dele sobre a Reforma Ortográfica, mas ele, alheio
ao que ela representa, não sabe o que responder, já que desconhece de que se trata. A ironia
aparece justamente no fato de os jovens estarem falando sobre a ortografia oficial da Língua
Portuguesa enquanto escrevem fora dos padrões ortográficos vigentes.

11. Ao escrever prosimidade, o autor deixa implícita a própria mensagem de que seu texto
fala. Se analisarmos a distância das teclas s e x no teclado, perceberemos que o equívoco
cometido na ortografia de prosimidade é justificado exatamente pela regra criada na
mensagem.

12.

a) continue
b) possui
c) atribui
d) Constitui
e) Efetue
f) atenue

13. Completar as lacunas das palavras a seguir. Elas aparecem aqui na ordem do texto.

tristeza | Coreia | conseguem | excelência | universidade | crescimento | atrasada | impressa


| traz | auditório | têm | celebridades | Alienação | omissão | burrice | mal | desinformados |
conhecemos | lucidez | crescimento | interesses | quê | exceção | fingir | assistência |
imundície | havia | necessitados | parecemos | prazo | incomodar | sensação | fraquíssimas |
parece | piore | ensino | péssima | ruim | condições | pudessem | ineficientes | origem |
excelência | oferecemos | inocente | lucidez | agradavelmente

14. Faz é uma flexão do verbo fazer, que tem a letra z no radical. Assim, todas as formas desse
verbo mantêm essa letra em sua flexão. Já quis é uma flexão de querer, que não apresenta z.
Quando um verbo não apresenta z no seu radical, os fonemas /s/ e /z/ são, normalmente,
grafados com s.

15.

a) talismã, talibã, ramadã, fã, tobogã, islã, flã, clã, divã, sutiã
b) hum, hurra, hein, hem, heureca, ah, eh, uh, ih, oh
c) camponês, calabresa | sensatez, esperteza
d) catálise  catalisar | humano  humanizar
e) coisa, náusea, Sousa, maisena
f) louça, arcabouço, Iguaçu, foice
g) caixa, faixa, peixe, deixar
h) xampu, xerife
i) caísse, dissesse, entrasse, fosse
j) cocção, cóccix, confecção, dicção, facção, fricção, infecção
k) maçã (tônica), ímã (áfona / postônica), mãozinha (pretônica)
l) chegaram, disseram, comeram, foram
m) pólen / homem, zen / tem
p. 142

1. SEM RESPOSTAS.

2.

a) Senhora, quero saber por que esse ultramoderno multi-inseticida não funcionou na minha
casa.
b) Ele não entendeu por que os sem-terra contra-atacaram os donos daquele latifúndio.
c) Alguém pode me dar um decente porquê de aquela menina de minissaia ainda estar
esperando na antessala?
d) Porque a infraestrutura não foi antigovernamental? Esse é motivo pelo qual a organização
falhou?
e) Alguém me explica o motivo por que aquele ultrarrápido veículo perdeu aceleração no
sentido anti-horário?

3. CIRCULAR OS ERROS NAS CAIXAS COM OS TEXTOS. DEPOIS, ESCREVER A CORREÇÃO


EMBAIXO, COMO SEGUE.

MARIA
alguém | hesitar | campainha | Esqueci

JOÃO
executei | clicar | Dê | sobrinho | Desde | agradeço

LUCIANA
exceção | vezes | lasanhas | parecem | jeito | Reivindicar | xingando

DAVI
Devido a | pressão | também | a partir

JOSÉ
eletrônicos | preciso | depressa | Vocês | substituí-lo | Agradeço | atenção

AMANDA
de repente | mudasse | a partir | haver | vez | vezes | mas (no lugar de MAIS) | Porque |
a gente

ANDRÉ
com certeza | elitizados | ruim

LUCAS
ansioso | talvez | de novo | pôr | antivírus

MATEUS
acontecido | de repente
SANDRA
calabresa | bandeja | enrolo | pré-aquecido

LUANA
o que | há (no lugar de A antes de 1 ANO) | três | a (sem crase antes de Deus) |
dificuldades | Mas (no lugar de MAIS antes de as vezes) | às (antes de VEZES) | angústia |
até | traz | às (antes de VEZES)

MARIANA
incomodar | espontânea | mexem | compreensão | mas (no lugar de MAIS antes de
tenho)

ANA
com certeza | colírio | além | também | promoções | porque

4.

Há | existia | achou | congelada | havia | gente | diz | surgiu | há | existia

5.

a) subwoofer, karaokê
b) DVD (Digital Versatile Disc, ou Disco Digital Versáti), USB (Universal Serial Bus, ou Porta
Universal), RMS (Root Mean Square, ou Raiz média quadrada)
c) Porque o prefixo [micro-] termina em o, e o radical fones começa com f, ou seja, há letras
diferentes na fronteira prefixo-radical.
d) Porque o verbo fazer é escrito com z, letra que será mantida na flexão de suas formas.
e) Porque ela vem de baixo, que é escrita com x.
f) Porque o conjunto ph tem raízes etimológicas segundo as quais esse dígrafo passou a soar,
ao longo dos anos, como o fonema /f/. O segmento ph foi oficialmente transformado em f
na Língua Portuguesa na Reforma Ortográfica de 1911.
g) Sim. A expressão ter a ver é escrita dessa maneira, e não com o verbo haver.
h) É normal empregarmos as maiúsculas em palavras que recebem destaque por algum
motivo, com a intenção de particularizar e atribuir importância ao fato. Como a
propaganda se refere à própria data festiva, a escolha dos publicitários foi dar ênfase ao
Dia das Crianças.
i) papo, nada a ver, pra, tem no lugar de há

6.

Mansões JM. Prestadora de serviços gerais. Adubação, plantio de grama, poços


semiartesianos, limpeza de chácara, serviço com trator.

Um hóspede não depende de nós. Mas nós dependemos dele. Obrigado.

A distância separa dois olhares, nunca dois corações. Perdoar é fácil; difícil é esquecer.
p. 146

GABARITOS DOS EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR

1. C
2. B
3. A
4. E
5. C
6. C
7. C
8. C
9. A
10. A
11. E
12. 01+04+16+32
13. A
14. B
15. A
16. 02
17. E
18. E
19. E
20. C
21. E
22. D
23. B
24. C
25. E
UNIDADE 3 – SUBSTANTIVOS

p. 157

1. Provavelmente nada, ou muito pouco. Basicamente, é possível compreender os eventos


descritos pelos verbos, mas não os pratica ou o que é praticado.

2.

a) Os substantivos.

b) Os substantivos desempenham papel de extrema importância num texto, visto que dão
nomes aos seres de que as informações tratam. Sem eles, não conseguimos perceber a
substância propriamente dita de um enunciado de comunicação, pois não perdemos os
referentes básicos no mundo extralinguístico.

3. Os substantivos violino, chefe, orquestra, Titanic e Inglaterra dão conta de informações que
poderiam responder às perguntas O quê? De quem? De onde? Onde?, dentre outras. Sem eles,
teríamos apenas É encontrado, sem retirássemos também os conectivos – que não fariam
sentido algum sozinhos. Esse é o motivo pelo qual usamos tantos substantivos nos nossos
enunciados diários.

4. CIRCULAR AS PALAVRAS DESTACADAS.

Por que dizemos alô ao telefone?


Por sugestão do inventor Thomas Edison. Quando o escocês Alexander Graham Bell patenteou o
telefone, em 1876, queria que todo mundo atendesse o aparelho dizendo ahoy, uma saudação
náutica. Nessa época, uma preocupação geral era como cada interlocutor iria saber que o outro
queria falar.
Foi cogitado adotar uma campainha para um indicar ao outro de quem era a vez. Mas, em 1877,
Edison escreveu uma carta ao diretor da companhia telegráfica dos EUA dizendo que não tinha
certeza se a campainha era mesmo necessária. Um mero hello (olá) já resolveria o impasse. Por ser
uma saudação mais comum do que ahoy, o hello acabou pegando mais rápido. O mais provável é
que a palavra derive do termo húngaro hallod, que significa está me ouvindo?. O alô em português
é uma tradução direta.

5. As palavras pobres e ricos são normalmente adjetivos. No entanto, com a anteposição do


artigo os, ela são usadas, nesse contexto, como substantivos. Quando uma palavra de qualquer
classe gramatical é empregada como um substantivo, dizemos que houve nela o processo de
substantivação.

6.

a) B
b) A
c) A
d) C
e) C
p. 162

1.

a) CIRCULAR OS SUBSTANTIVOS DESTACADOS.

Ainda não está definido se a mostra segue para Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer. “Estamos em
negociação com o governo do Paraná”, disse Zhemas Wang, conselheiro cultural da Embaixada da China, em
Brasília.

b) São comuns os substantivos mostra, negociação, governo e conselheiro, enquanto os


próprios são Curitiba, Museu, Oscar Niemeyer, Paraná, Zhemas Wang, Embaixada, China e
Brasília. Ortograficamente, eles são diferenciados pela inicial maiúscula, que caracteriza os
substantivos próprios.

2.

a) homem-rã, guarda-sol
b) calculadora, apontador, exclusão
c) Omo, Pará, Amazonas, Pamplona, Assis, Ibéria, Adidas, Conga
d) tona, outono, exclusão

3.

Substantivo Próprio Comum Concret Abstrato Simples Composto Primitivo Derivado


o

ilhas X X X X

humanidade X X X X

habitantes X X X X

pré-requisitos X X X X

tartarugas-
X X X X
gigantes

floresta X X X X

Éden X X X X

4.

a) O texto dispensa o emprego de verbos, baseando-se apenas em núcleos nominais,


sobretudo em substantivos.
b) A possibilidade de escrever um texto apenas com substantivo provém do fato de que essa
classe gramatical dá nome a todas as coisas, portanto são expressões suficientes para nos
remeter a um referente extralinguístico, criando sentido à sequência narrativa.
c) Não há nenhum substantivo próprio e não há nenhum substantivo abstrato.
5. Nos seus 10 anos, Pedrinho usava com maior predominância os substantivos concretos,
situação que se inverte aos seus 37 anos, quando há mais substantivos abstratos na sua fala.
Na tirinha, essa diferenciação ilustra o humor pretendido porque constrói o vocabulário mais
“sofisticado” que ele usa ao exercer sua profissão de crítico de arte, quando adulto, que já
dava sinais de previsão em sua fala, mais simples, com os concretos quando ainda criança.

6.

a) O diretor pede aos alunos a limpeza da sala.


b) O juiz exigiu dos latifundiários a devolução das terras.
c) A mãe queria a diversão das crianças.
d) As crianças esperam ansiosas a chegada das férias.

7.

a) Fulano é um substantivo que designa um indivíduo indeterminado, cuja identidade é


desconhecida ou desimportante na situação de comunicação em questão.
b) Fulano é um substantivo comum, uma vez que não individualiza um determinado
elemento no mundo. É escrito, portanto, com inicial minúscula.
c) Beltrano e sicrano.
P. 167

1.

a) batalhão, exército (de soldados)


b) cardume (de peixes)
c) cordilheira (de montanhas)
d) manada (de elefantes)
e) coleção (de selos)
f) alcateia (de lobos)
g) junta (de médicos)
h) multidão, grupo, plateia (de pessoas)

2.

a) Original: corja (de ladrões, de malfeitores). Na frase: grupo de pessoas de má índole e


corruptas.
b) Original: legião (de anjos). Na frase: conjunto de pessoas com boas intenções.
c) Original: arsenal (de armas). Na frase: grupo de coisas prejudiciais.
d) Original: bando (de ladrões, de marginais). Na frase: grupo de pessoas com más intenções.
e) Original: caravana (de peregrinos, de viajantes). Na frase: grupo de pessoas que rumam a
algum lugar.
f) Original: constelação (de estrelas). Na frase: grupo de celebridades de grande fama.

3. Fauna é o coletivo de animais de uma região, grupo em que não se enquadra a castanha-do-
pará. Nesse caso, a apresentadora deveria ter escolhido flora, que é o conjunto de plantas de
uma região.

4. Em elenco de atores e arquipélago de ilhas há pleonasmos porque os coletivos são


específicos, ou seja, elenco sempre traz a ideia de grupo de atores, assim como arquipélago é
sempre um grupo de ilhas.

5.

a) resma
b) academia
c) horda
d) enxoval, vestuário
e) código
f) turma, classe
g) banda, orquestra
h) cacho, penca
i) cáfila
j) assembleia, bancada

6.

a) bodes
b) alhos, cebolas
c) assuntos, notícias
d) frutas
e) assaltantes, desordeiros, cafajestes
f) caminhões, embarcações, ônibus, táxis
g) capins, varas
h) bispos
i) marujos
j) deputados, parlamentares

7.

MARCAR LETRA E. SUBSTITUIR esquadra POR esquadrilha, ESCREVENDO A PALAVRA NOVA


SOBRE A QUE SERÁ SUBSTITUÍDA.

MARCAR LETRA F. SUBSTITUIR esquadrilha POR esquadra, ESCREVENDO A PALAVRA NOVA


SOBRE A QUE SERÁ SUBSTITUÍDA.

MARCAR LETRA G. SUBSTITUIR fauna POR flora, ESCREVENDO A PALAVRA NOVA SOBRE A QUE
SERÁ SUBSTITUÍDA.
p. 181

1.

a) Sua patroa cumprimentou a autora do livro.


b) A poetisa fez uma bela homenagem à maestrina.
c) Uma amazona valente não tem medo de nenhuma égua.
d) Na fazenda, a baronesa criava muitas ovelhas e algumas cabras.
e) A sóror e a sacerdotisa proferiram belas palavras na reinauguração do salão paroquial.
f) A imperatriz daquele país não cedeu aos pedidos da embaixadora.
g) Na mesa daquele bar, uma cena religiosa não convencional: conversavam uma ateia, uma judia e uma
hebreia.
h) A duquesa insistiu em marcar uma reunião com a condessa sem a presença das plebeias do reino.
i) O julgamento da ré dependia apendas do depoimento da dama que a acompanhava.
j) As profetisas eram as heroínas dos tempos antigos, tratadas como verdadeiras rainhas pela população.
k) A capitã garantiu às cidadãs daquele vilarejo que a matriarca da família seria a nova líder do lugar.

2.

a) genro
b) madrinha
c) deusas
d) czar
e) frade | padre
f) papisa
g) ladra
h) consulesa | freira | princesa
i) alemã
j) anfitriã ou anfitrioa
k) bacharela

3.

Substantivos comuns de dois gêneros Substantivos sobrecomuns Substantivos epicenos


estudante
pianista
camelô vítima
gerente criatura
agente testemunha crocodilo
colega criança jacaré
imigrante indivíduo besouro
indígena cônjuge baleia
sem-terra sentinela
personagem pessoa
presidente
jornalista

4.

a) F
b) F
c) V
d) F
e) F

5. No cartão, o substantivo clínica pode se referir ao substantivo clínica – o prédio em que


funciona um consultório médico – ou ao substantivo biforme clínico flexionado no gênero
feminino – a médica que clinica. Com música acontece algo semelhante: pode ser o
substantivo música, que é feminino por natureza – combinação de sons –, ou a flexão no
feminino do substantivo biforme músico – aquele que toca algum instrumento.

6.

a) Srta. = senhorita, Sra. = senhora. Normalmente, a diferença entre esses dois substantivos
relaciona-se ao fato de a mulher ser solteira (senhorita) ou casada (senhora).
b) A abreviação usada na carta – Srt – não encontra emprego na Língua Portuguesa. A moça,
ao receber a carta, fica confusa, e a outra diz parecer ser uma terra de ninguém. O uso de
ninguém lembra a primeira personagem de que ela está solteira, fato que a chateia.

7.

a) um
b) A
c) a
d) O
e) o
f) um / uma
g) A
h) um
i) O
j) A
k) o
l) a
m) uma
n) o
o) Os
p) a
q) uma
r) o/a
s) O
t) o/a
u) um / uma
v) O/A
w) O/A

8.

a) Sim, pelas siglas s.f. e s.m. que aparecem ao lado das entradas.
b) ASSINALAR I, II, III, V, VI, VIII

9.

a) O uso de cavalheiro supõe um homem educado, gentil e amável. Esperava-se, portanto,


que o personagem pagasse a conta do jantar. Ele, no entanto, propõe que a conta seja
paga por quem perder em um jogo de força, típico de homens, ou seja, de cavalheiros,
quebrando a expectativa criada pelo primeiro sentido dessa palavra.
b) Heteronímicos são os substantivos cuja variação de gênero sexual – ou seja, a formação do
par macho X fêmea – acontece com palavras que não mantêm o mesmo radical e que não
são, portanto, da mesma família, como acontece com cavalheiro e dama.

10.

a) o capital = conjunto de bens | a capital = cidade administrativa do estado


b) nenhuma moral = conjunto de valores| o moral = ânimo, disposição
c) o cabeça = líder | uma cabeça = parte do corpo
d) esse lotação = tipo de veículo | lotação esgotada = capacidade de lotação
e) a rádio = estação | um rádio = aparelho

11. A forma coronela é dicionarizada há muito tempo na nossa língua. No entanto, há uma
resistência extralinguística e cultural em empregar certos substantivos flexionados no gênero
feminino quando se referem a cargos que são, historicamente, ocupados por homens. Aqui
entram em jogo questões não só tradicionais, mas também sexistas, de acordo com algumas
análises. A forma coronela, no entanto, poderia ter sido usada na tirinha sem nenhum prejuízo
gramatical.

12. Na manchete que traz a palavra vítima, não sabemos se se trata de um homem ou de uma
mulher porque esse substantivo é sobrecomum, ou seja, nunca apresenta flexão que indique o
sexo biológico do ser. Vítima é sempre uma palavra feminina. Já na manchete com jovem,
sabemos se tratar de uma mulher por conta do adjetivo chinesa, que acompanha o
substantivo. Isso acontece porque jovem é uma palavra comum de dois gêneros, grupo que
não se flexiona morfologicamente em gênero, mas que deixa a marca de flexão nas palavras
determinantes – como adjetivos, pronomes e artigos.

13. Borboleta é um exemplo de substantivo epiceno. Esse grupo não apresenta flexão
morfológica para gênero, o que significa dizer que não há par masculino-feminino na própria
palavra. Quando é necessário indicar o gênero, recorre-se aos adjetivos macho e fêmea. Esse é
um fato muito comum com animais.

14. Vinte e um gramas. O substantivo grama, quando indica peso, é masculino.

15. A representante da feira deveria ter usado a palavra embaixadora, que designa o cargo
ocupado por uma mulher. Embaixatriz refere-se à esposa do embaixador.

16.

a) Seguindo a lógica da língua, seria formada a palavra primeiro-cavalheiro para designar o


marido de uma política.
b) Porque são cargos ocupados historicamente por homens. A posição da mulher no exercício
dessas funções é relativamente nova. Essas palavras, no entanto, existem e podem ser
usadas por qualquer falante.
c) Reitora, conforme a formação do feminino da palavra reitor, que é biforme.
d) Normalmente, em casos de metonímia, o gênero escolhido pelos falantes refere-se ao
próprio produto que a marca simboliza. Assim, temos uma gilete (lâmina), uma havaiana
(sandália), um nescau (achocolatado) etc.
e) Presidente é tradicionalmente um substantivo comum de dois gêneros, ou seja, as palavras
que aparecem ao lado desse substantivo é que indicam seu o gênero: uma presidente,
presidente nova, aquela presidente. No entanto, a forma presidenta é dicionarizada e pode
ser usada sem nenhuma incorreção gramatical.
P. 202

1.

a) Sobre a mesa de jantar dos coronéis e dos cristãos havia pães bem saborosos.
b) Os capitães olharam para bela moça e ofereceram a ela umas florezinhas e uns aneizinhos.
c) Havia, em um canto do quarto dos vilãos (vilões ou vilães) da história, balões e papéis rasgados.
d) Os barezinhos da pequena cidade do interior proibiram a entrada de mulheres usando chapéus.
e) Os competidores subiram nos pódios tristes por receberem apenas os troféus de terceiro lugar.
f) Os professores precisavam de gizes de várias cores para que os alunos vissem de forma colorida o que
estava nos xerox.
g) Os pagãos não acreditavam nas histórias dos alemães que aqueles velhos anciãos (anciões ou anciães)
contavam.
h) As gravidezes das guardiãs do castelo foram perigosas por conta de uns vírus.

2.

Plural da Apagamento Plural na


Palavra no Palavra
palavra do [-s] Inserção do sufixo palavra
diminutivo primitiva
primitiva derivada

Animalzinho Animal Animais Animai Animai + [-zinhos] animaizinhos

Pãozinho pão pães pãe pãe + [-zinhos] pãezinhos

Botãozinho botão botões botõe botõe + [-zinhos] botõezinhos

Farolzinho farol faróis farói farói + [-zinhos] faroizinhos

Colherzinha colher colheres colhere colhere + [-zinhas] colherezinhas

Chapeuzinho chapéu chapéus chapéu chapéu + [-zinhos] chapeuzinhos

Funilzinho funil funis funi funi + [-zinhos] funizinhos

3.

a) cidadões  cidadãos | degrais  degraus

b) Em cidadão, acontece que a forma mais comum de fazer o plural de palavras terminadas em
ão na nossa língua é com o final ões, o que motiva a forma cidadões, que, no entanto, não se
encontra na nossa tradição gramatical. Já em degrau, há uma confusão com a forma fonética
da palavra. A letra u soa como a semivogal /w/, que também é representada pela letra l em
várias outras palavras. Assim, o falante tende a fazer o plural das palavras que terminam em u
da mesma forma como ele faz o das palavras que terminam em l, não levando em
consideração o fato de serem terminações ortográficas diferentes.
4.

substantivos que, no plural, passam a ter o o aberto. substantivos que, no plural, continuam com o o fechado.
imposto transtorno
corpo esboço
esforço rolo
ovo conforto
socorro gosto
reforço acordo
povo choro
forno esposo
posto almoço
troco contorno
coro dorso
destroços esgoto
miolo repolho
corvo cachorro

5. DESTACAR A PALAVRA A SEGUIR E, AO LADO DE TODA A SÉRIE, COLOCAR A FORMA


CORRIGIDA.

a) troféis | zíperes | cidadãos | escrivães | peixes-boi  troféus

b) degraus | refis | revólvers | alemães | gentis-homens  revólveres

c) chapéus | suis | anfitriões | bênçãos | lugar-comuns  lugares-comuns

d) álcoois | géis | hambúrgueres | capitãos | grãos-de-bico  capitães

e) mingais | hifens | cristãos | tabeliães | ganha-pães  mingaus

f) adeuses | méis | sacristães | canceres | cônsuis  cônsules

g) caráteres | corrimãos | barris | perfis | xadrezes  caracteres

h) arrozes | projéteis | sóis | ases | anães  anãos ou anões

i) juniores | males | peões | vulcães | pires  vulcões ou vulcãos

j) choferes | funis | níqueis | lápis | suéters  suéteres

6.

a) As crianças irão nestas sextas-feiras para o sítio.


b) Há pessoas que acreditam em mulas-sem-cabeça.
c) Os guardas-noturnos permaneceram na frente da empresa.
d) Encaminhe-nos uns cartões-postais logo que chegar a Paris.
e) Coloque suas roupas nos guarda-roupas que estão no quarto de hóspedes.
f) Começaram os corre-corres / corres-corres tradicionais do final de ano.
g) Os beija-flores pairavam sobre aqueles amores-perfeitos.
h) A fantasia de homens-rãs / homens-rã foi a mais criativa da festa.
7. INSERIR A OBSERVAÇÃO NO FINAL DA TABELA. MANTER OS ASTERISCOS NAS PALAVRAS EM
QUE SE ENCONTRAM.

Apenas o primeiro Apenas o último Todos os elementos vão Nenhum elemento vai
elemento vai para o elemento vai para o para o plural para o plural
plural plural
tique-taque
pica-pau
pé-de-meia
saca-rolha
salário-família*
pisca-pisca* quinta-feira
couve-flor*
lambe-lambe* banana-nanica
vale-transporte*
salve-rainha erva-doce
banana-maçã* ganha-perde
bem-me-quer arroz-doce
arco-da-velha
alto-falante ácido-base
língua-alvo*
tico-tico gentil-homem
zé-ninguém
come-quieto
copo-de-leite
para-brisa
porta-voz
* Também são possíveis as formas em que ambos os elementos vão para o plural.

8.

a) Sim. Em cachorro-quente, ambas as palavras vão para o plural porque o composto é


formado por substantivo + adjetivo, classes gramaticais variáveis. Em criança-vampiro, o
segundo elemento determina o primeiro, então é possível flexionar apenas o primeiro, como
aparece na tirinha, ou ambos (crianças-vampiros).

b) Com duas formas verbais repetidas, os compostos podem flexionar apenas o último
elemento ou ambos. Logo, gira-giras ou giras-giras.

9. A palavra óculos é sempre usada no plural, e os determinantes que a ela se referem também
devem aparecer flexionados dessa maneira. Assim, o adjetivo inteligente deveria ter sido
flexionado no plural: óculos inteligentes.

10.

a) Ontem à tarde, ela estava com olheiras assustadoras!


b) Eu tenho cócegas na sola dos pés.
c) O policial colocou as algemas ao redor das mãos do criminoso.
d) Por favor, tire os picles do meu sanduíche.
e) Aquele autor usa muitas reticências nos seus poemas.
f) As férias são um período de relaxamento.
g) Aqueles brócolis estão mais frescos que este.

11.

a) Quando usado no plural, o vocábulo água passa a significar grandes extensões de água,
como mares, lagos, rios etc.

b) Sim, está correto, pois o segundo elemento particulariza o primeiro, sendo possível irem as
duas palavras para o plural. Seria possível, também, empregar apenas a primeira no plural:
peixes-leão.
12.

a) Artures
b) Taíses
c) Césares
d) Luíses
e) Luízes
f) Joões
g) Íris
h) Lucas
i) Ândersons
j) Sandovais
k) Nicolaus
l) Magdas

13.

a) campi
b) tablets
c) blitze
d) paparazzi
e) flashes
f) réveillons

14.
a) Não. A letra x tem o singular igual ao plural, segundo o VOLP: um xis, dois xis.
b) No plural de km. As abreviaturas oficiais de palavras da Língua Portuguesa não têm plural.
c) Sim. Substantivos próprios estão sujeitos às mesmas regras de formação do plural que substantivos
comuns.
d) Porque o acento tônico apareceria numa sílaba antes da antepenúltima, padrão que não acontece na
Língua Portuguesa. Assim, o plural de Júpiter é Jupíteres, com a sílaba tônica em pí.
e) Como o numera dois indica plural, o substantivo Renault deveria estar assim flexionado: Renaults.
f) Sim. Todas as palavras substantivadas passam a ter plural normalmente, como os substantivos.
g) O plural de campus é campi.
h) Se o grau de que ele fala é zero, não podemos usar o plural nessa palavra. Portanto, zero grau.
i) Não. Siglas são pluralizadas apenas com s, sem apóstrofo.
p. 214

1.

a) vozeirão
b) riacho
c) pedregulho
d) barbicha
e) narigão
f) película
g) ratazana
h) gotículas
i) dramalhões
j) vilarejo / vilela

2. No grau analítico, usam-se duas palavras para expressão a variação de grau, normalmente
um adjetivo e o substantivo, como em olho tão grande. No grau sintético, o substantivo
apresenta a expressão de grau por meio de sufixos, como em peixinho. Em narigão enorme,
há, ao mesmo tempo, o grau analítico e o sintético.

3. INSERIR A OBSERVAÇÃO AO LADO DO EXERCÍCIOS: É possível empregar outros adjetivos,


como enorme, imenso, forte etc.

a) bala grande

b) boca grande

c) cão grande

d) copo grande

e) corpo grande

f) cruz grande

g) fedor grande

h) forno grande

i) forte grande

j) mão grande

k) rapaz grande

l) rato grande

4. INSERIR A OBSERVAÇÃO AO LADO DO EXERCÍCIOS: É possível empregar outros adjetivos,


como minúsculo, ínfimo, menor etc.

a) árvore pequena

b) astro pequeno

c) câmara pequena

d) cela pequena
e) corpo pequeno

f) farol pequeno

g) flauta pequena

h) globo pequeno

i) grão pequeno

j) nó pequeno

k) ovo pequeno

l) pele pequena

m) rio pequeno

n) vara pequena

o) verso pequeno

5.

a) poetastro
b) Casebres
c) jornaleco
d) células
e) nódulos
f) película
g) óvulos
h) versículo

6. Na propaganda, o substantivo chefs é usado no aumentativo sintético: chefões. O


publicitário faz uso da polissemia criada com o uso dessa palavra, já que chefões também
designa o mandachuva de negociações. A linguagem verbal, com um personagem que lembra
um gângster, deixa clara essa interpretação.

7.

a) Em cartão, embora reconheçamos a formação de palavra como carta + [-ão], perdeu-se, ao


longo dos anos, a ideia de aumento de dimensão. Hoje, um cartão não precisa ser maior que
uma carta.

b) folheto, fogão, portão, partícula, cartilha, filhinha (calendário), caixão, caldeirão, colchão,
calção, papelão, calcinha, corpete, lingueta, cavalete, lanterninha, bandeirinha, sombrinha.

c) Em gracinha, há ideia de afetividade, de intimidade, não havendo noção de diminuição de


tamanho. É comum o emprego do grau para fins estilísticos, como o da tira.
8. Não. Temos, em ambos os casos, o emprego estilístico do grau dos substantivos. Em
amorzão e beijinho, fica claro que não se trata de uma pessoa com estatura grande, ou de um
beijo de proporções menores (muito embora essa leitura não seja anulada). A função
primordial dessas palavras, em contextos de linguagem predominantemente coloquial, é
indicar intimidade entre os leitores, sobretudo em um diálogo entre um casal, como o da tira.

9. O coelho diz odiar o fato de as personagens usarem palavras no diminutivo para o


elogiarem, já que essa expressão de grau relaciona-se muito normalmente com alguém de
feições mais dóceis. Ele prefere o emprego dos aumentativos, ligados geralmente a expressões
mais viris.

10. Quando o cliente pede o trabalho, ele usa o aumentativo manutençãozona; quando fica
sabendo o valor, muda a palavra para o diminutivo, manutençãozinha. O humor vem do fato
de o cliente mudar a importância dada ao trabalho depois que toma conhecimento da quantia
que terá de gastar para tê-lo feito.
p. 219

1.

a) COLOCAR EM DESTAQUE AS PALAVRAS EM VERMELHO.

Nova lei causa polêmica na Coreia do Sul

A Coreia do Sul estaria voltando aos seus dias de censura? É essa a pergunta da mídia internacional e de
muitos sul-coreanos, causada por uma nova lei chamada ‘Lei da Superexposição'. De acordo com o governo, a
lei serve para impedir nudez e indecência públicas. Mas artistas e cidadãos afirmam que ela dá brecha para
que o governo controle o que as pessoas vestem - moças que estejam usando roupas decotadas ou muito
curtas seriam submetidas a uma multa de 50 mil KRW (o equivalente a 100 reais).
Na década de 1970, saias menores do que as com 20 cm acima do joelho foram proibidas no país. Agora, de
acordo com a CNN, considera-se que a moda de microssaias estaria difundida pelas ruas sul-coreanas porque
as mais famosas cantoras e atrizes são adeptas de uma moda mais 'ousada'. Recentemente, vários clipes
musicais teriam recebido uma restrição para menores de 19 anos por causa do vestuário.
Depois de a medida ter sido anunciada, políticos da oposição afirmaram que o movimento é contra a
liberdade de expressão. "Por que o Estado deve interferir na forma com que os cidadãos se vestem?" tuitou
Ki Sik Kim, membro do Partido Unido Democrático. Artistas também usaram mídias sociais para expressar sua
opinião sobre a lei. "É verdade essa lei de superexposição? Morri", tuitou Lee Hyori, considerada sex-symbol
do país. A cantora Nancy Lang foi além: tuitou uma foto em que aparece de decote segurando uma nota de
50 mil KRW.
O inspetor Ko Jun-ho, da Agência Nacional de Polícia, reforçou a posição do governo - a lei valeria apenas para
casos de indecência pública e de nudez. "Qualquer boato de que regularemos comprimentos de roupas é
falso", contou à CNN.

b) A palavra sul-coreano é normalmente um adjetivo, mas no texto foi empregada como um


substantivo: (...) de muitos sul-coreanos. A presença do pronome indefinido muitos substantiva
a palavra, que passa a se referir ao povo que mora na Coreia do Sul.

c)

Substantivo próprio Substantivo derivado Substantivo simples Substantivo abstrato Substantivo concreto
Lee Hyori Superexposição Medida posição sul-coreanos
Ko Jun-ho Expressão Agência década nota
CNN Nudez Boato indecência políticos
Microssaias Comprimentos causa roupas
Nancy Lang
artistas indecência censura microssaias
Estado

2.

Pedrinho formiga felicidade portinholas peixes-boi brócolis


Comum ou próprio? próprio comum comum comum comum comum
Concreto ou abstrato? concreto concreto abstrato concreto concreto concreto
Simples ou composto? simples simples simples simples composto simples
Primitivo ou derivado? derivado primitivo derivado derivado primitivo primitivo
Masculino ou feminino? masculino feminino feminino feminino masculino masculino
Singular ou plural? singular singular singular plural plural plural
Grau? diminutivo zero zero diminutivo zero zero
3.

a) fauna
b) flora
c) cardumes
d) nuvem
e) constelação
f) ramalhete / buquê
g) arquipélago
h) pinacoteca
i) esquadrilha
j) quadrilha

4.

a) V
b) F
c) F
d) F
e) F
f) V
g) F
h) F
i) V
j) F
k) F
l) V
m) F
n) F

5.

a) alemã | um guaraná | mulherezinhas | da mascote


b) judia | anfitriões
c) um grande dó
d) escrivães | caracteres
e) poetisa | gravidezes | perfis
f) capitães | meios-campos
g) grama ingerido
h) rodas-gigantes
i) cidadãos
j) troféus
6.

a) V
b) V
c) V
d) V
e) V

7.

a) Porque bem normalmente aparece no plural quando significa tudo aquilo que é da
propriedade de alguém.
b) Gramaticalmente, sim, já que substantivos que terminam em -m fazem os plural com -ns.
c) Porque pivô é um substantivo sobrecomum, ou seja, nada nessa palavra informa o gênero
biológico do ser a que ela faz referência.

8.

a) Na primeira aparição, vida é um substantivo abstrato, pois se refere ao período entre o


nascimento e a morte. Na fala do filho, vida passa a ser um substantivo concreto, uma vez
que se refere à representação física feita pelos corações no jogo.
b) Primeiramente, o substantivo coração foi colocado no plural. Depois, retirou-se o -s
marcador de plural. Por fim, acrescentou-se o sufixo já flexionado [-zinhos]. Assim,
corações  coraçõe  coraçõezinhos.
c) Grandes corações ou corações enormes.

9. O sufixo [-inho] indica o diminutivo em Língua Portuguesa, ao passo que [-ão] expressa o
aumentativo. Assim, a publicidade cria uma relação entre pensar pequeno e pensar grande e a
forma como os leitores lidam com a notícia que querem receber de seu jornal.

10.

a) Meia-noite  meias-noites.
b) Circular Hannah Arendt, Renoir, Gatsby, Paris, Branca de Neve e Jango.
c) As duas palavras podem ser substantivos. Se analisarmos amantes como substantivo,
passageiros é adjetivo. Se analisarmos passageiros como substantivo, amantes é adjetivo.
A escolha depende do sentido que queremos dar: amantes que passam ou passageiros que
se amam.
d) Malvado.
e) Dama.
f) Porque faz parte do nome da personagem, portanto é um substantivo próprio.
p. 224

GABARITOS DOS EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR

1. D
2. B
3. C
4. B
5. C
6. A
7. A
8. B
9. 01+02+04
10. A
11. C
12. B
13. D
14. A
15. A
16. E
17. C
18. 04
19. C
20. 02+08+16
UNIDADE 4 – ADJETIVOS

p. 12

1.

a) Basicamente, seu texto foi construído sobre expressões nominais e seus qualificadores e
modificadores. Podemos dizer, portanto, que predominam os substantivos e os adjetivos.
b) O formato do texto nos dá a impressão de que está sendo feita a descrição de uma
imagem vista por alguém, com seus detalhes e pontos de importância.
c) DESTACAR NO TEXTO AS PALAVRAS DESTACADAS A SEGUIR.

15 de maio de 1905

Uma folha no chão no outono, vermelha, dourada e marrom, delicada. Uma mulher agachada,
esperando entre arbustos próximos à casa do ex-marido, com quem precisa conversar. Uma chuva leve
em um dia de primavera, em um passeio que será o último passeio que um jovem fará no lugar que ele
ama. Poeira em um peitoril de janela. Uma pilha de pimentões na Marktgasse, amarelos, verdes,
vermelhos. Matterhorn, o pico todo branco cujas pontas forçam passagem para dentro do sólido céu
azul, o vale verde e os chalés de lenhadores. O buraco de uma agulha. Mofo nas folhas, cristal,
opalescente. Uma mãe em sua cama, chorando, cheiro de manjericão no ar. Uma criança em uma
bicicleta na Kleine Schanze, sorrindo o sorriso de uma vida. Uma torre para preces, muito alta e
octogonal, sacada aberta, solene, rodeada de brasões. Vapor subindo de um lago no início da manhã.
Uma gaveta aberta. Dois amigos em um café, o lustre iluminando o rosto de um dos amigos, o outro na
penumbra. Um gato olhando um inseto na janela. Uma jovem em um banco, lendo uma carta, lágrimas
de contentamento em seus olhos verdes. Um amplo descampado, delimitado por cedros e espruces. Luz
do sol, em ângulos abertos, rompendo uma janela no fim da tarde. Uma imensa árvore caída, raízes
esparramadas no ar, casca e ramos ainda verdes.

2.

a) preparatório, batidas, idiota, estúpido, elaborados, néscio, estulto, mentecaptos, parvos,


ineptos, energúmenos.
b) Adjetivos são palavras que delimitam caracterizações para substantivos. Acompanhando
ou não substantivos, essas palavras expressam distinções subjetivas ou factuais sobre os
fatos do mundo.
c) O palestrante do curso diz aos seus alunos que adjetivos mais comuns devem ser evitados
em comentários da internet e cita alguns, mas sua plateia não o entende. para ofendê-los,
então, ele usa sua própria tática e emprega adjetivos mais “elaborados”.

3.

a) DESTACAR NO TEXTO AS PALAVRAS DESTACADAS A SEGUIR.

(...) Dona Quitéria ergue-se, depois de dar duas palmadinhas consoladoras no ombro do suicida, e diz em voz
alta, como quem se dirige a uma assembleia:
- Precisamos fazer alguma coisa!
Cícero Branco congrega os outros seis cadáveres:
- Companheiros, não é por estar morto que vou deixar de ser o que fui em vida: um advogado. Estive
arquitetando um plano...
- Fale! - ordena Dona Quitéria.
- Qual é o nosso objetivo? O de sermos sepultados dignamente, como é de nosso direito e de hábito, numa
sociedade cristã.
- O doutor falou pouco mas bem! - exclamou Pudim de Cachaça.
- Escutem com a maior atenção. Você aí, Joãozinho, aproxime-se e escute também. A ideia é simples. Amanhã
pela manhã marcharemos todos sobre a cidade para protestar...
- Uma greve contra os grevistas! - entusiasma-se Dona Quitéria.
- Se o fim da marcha é esse - intervém Barcelona -, não contem com este defunto.
- Espere - diz o advogado, tocando o braço do sapateiro. - Usemos de todas as nossas armas. Primeiro, a
nossa condição de mortos. Sejamos mais vivos que os vivos.

b) Não. Em Sejamos mais vivos que os vivos, a primeira ocorrência de vivos é um adjetivo, já
que caracteriza o sujeito de Sejamos (nós); a segunda, no entanto, é um substantivo. A
palavra vivo, nesse caso, passou pelo processo de substantivação e, com a anteposição do
artigo os, tornou-se um substantivo.
c) Não. Ambas passaram pelo processo de substantivação, o que foi possível graças à
anteposição do pronome este à forma defunto e do artigo os à forma grevistas. Além disso,
nesses casos, essas palavras dão nome a seres do mundo, função do substantivo, e não do
adjetivo.
d) A lei grevista foi mantida. | Sua imagem defunta nos assustou.

4. Em um estranho legal, o antes adjetivo estranho aqui funciona como substantivo, pois está
antecedido de artigo e nominaliza o sentimento de estranheza de que Jon falava. Legal, nesse
trecho, caracteriza estranho, portanto funciona como adjetivo.

5.

a) Em autor defunto, autor é substantivo e defunto é adjetivo: defunto caracteriza o tipo de


autor que o narrador poderia ser. Em defunto autor, defunto é substantivo e autor é
adjetivo: autor caracteriza o tipo de defunto que o narrador da história de fato é.
b) Autor defunto é um autor que morre e, então, vira defunto. Defunto autor é alguém que
morre – portanto um defunto – e então resolve começar a escrever. Machado escolhe a
segunda forma porque o narrador da história, Brás Cubas, está morto quando conta a sua
vida.
c) II, III, IV, V.

6. ASSINALE A LETRA E.

a) grande homem = homem de grandes feitos


homem grande = homem de extensão corporal avantajada
b) crianças pobres = crianças desprovidas do necessário
pobres crianças = crianças dignas de pena
c) alto oficial = oficial de importância em uma hierarquia
oficial alto = oficial de estatura avantajada
d) empresário falso = empresário desleal
falso empresário = pessoa que se passa por empresária
e)
f) velho amigo = amigo de longa data
amigo velho = amigo de idade avançada

7.

a) Lindo e leve aparecem antes de seus substantivos. Certo aparece depois de seu
substantivo.
b) Em ninho lindo e aroma leve, não haveria incorreção ou modificação de sentido na
inversão. Já em certo material, certo deixaria de ser um adjetivo e passaria a ser um
pronome indefinido, expressando indeterminação do tipo de material em questão.

8.

primitivo derivado simples composto


assimétricos x x
azul-escuro x x
curvas x x
brilhantes x x
Preto x x

9.

a) sem sal
b) de guerra
c) dos sonhos
d) do vento
e) do rio
f) do fígado
g) do Sul
h) de inverno
i) de ilha
j) sem cheiro
k) da chuva
l) do pescoço
m) de verão
n) dos dedos
o) de cabelo
p) de ouro
q) de paixão
r) de velho

10.

a) cardíaco
b) glaciais
c) sulfúrico
d) Setentrional
e) rural
f) renais
g) sacarinos
h) têxtil
i) matutina
j) discente
k) naval
l) lacustre
m) semântico
n) circense
o) estomacais / gástricos
p) docente
q) dermatológicos
r) ofídico

11.

a) Por tratar-se um texto que visa a informar sobre as condições meteorológicas, a falta dos
adjetivos compromete completamente sua informatividade. Sem eles, não conseguimos
completar justamente a caracterização do tempo, informação mais importante do texto.
b) EM ORDEM: baixas | gelada | negativas | máxima | intenso | gaúchas
c) Do sul e de semana.
d) Não. Em cidades do sul, a locução poderia ser substituída por meridionais ou austrais em
outros contextos, porém o adjetivo sul aqui também leva em conta a localização
geográfica da região do Brasil, o que sugere que essa substituição não é adequada. Já em
fim de semana, há uma expressão cristalizada na nossa língua, e a substituição da locução
pelo adjetivo simples semanal não mantém o mesmo significado da forma original.

12.

a) indonésia | malaia
b) costa-riquenhos | porto-riquenhos
c) soviéticas | norte-americanos / estadunidenses / americanos
d) croatas | húngaros | alemães | salvadorenhos | panamenses
e) parisiense | buenairense / portenho | nova-iorquino | coimbrã | quitenha |
guatemalteco / guatemalense
f) holmienses | hierosolimita / hierosolimitano

13.

japonês
indiano / hindu
norueguês
neozelandês
polonês
madagascarense
vietnamita / vietnamense
egípcio / egipciano
líbio / líbico
bengali / bengalês
tunisiano
haitiano
cíprio / cipriota
marroquino
inglês
israelense
barbadiano
húngaro
sul-africano
sul-coreano

14.

a) juiz-forano
b) iguaçuense
c) guarulhense
d) ribeirão-pretense / ribeiropretano
e) duque-caxiense
f) brasiliense
g) petropolitano
h) contagense
i) blumenauense
j) joinvilense
k) santa-mariense
l) feirense
m) vila-velhense
n) gonçalense
o) parintinense
p) campineiro
q) nordestino
r) nortista
s) sulista / sulino

15.

a) austro-húngaro
b) franco-italiano
c) luso-americano
d) nipo-brasileiro
e) greco-romano
f) sino-japonês
g) afro-brasileiro
h) germano-suíço / teuto-suíço

16.

a) luso-francesa
franco-portuguesa
b) nipo-chineses
sino-japoneses
c) hispano-inglesas
anglo-espanholas
d) ítalo-grega
greco-italiana
e) euro-asiáticos
ásio-europeus
p. 256

1.
a)

Adjetivos biformes Adjetivos uniformes


nova fácil
genealógica difícil
próxima fluente
latina suscetível
germânica diferente
médio semelhante
portuguesa igual
estranho tonal
vietnamita impossível
silabário vocal
exótico adicional
amplo

b) nova (língua), (árvore) genealógica), (língua) próxima, (línguas) latinas, (influência)


germânica, (nível) médio, (língua) portuguesa, (sinais) estranhos, (palavra) vietnamita,
(sistemas) silabários, (idiomas) exóticos, amplo (vocabulário).

2.
a) Revistas importantes
b) Medidas eficazes
c) Apresentadores mediadores
d) Provas simples
e) Homens chineses
i) Porque simples é paroxítona (e palavras paroxítonas que terminam em s ficam
inalteradas no plural), enquanto chinês é oxítona (e palavras oxítonas que
terminam em s adicionam es).
f) Cobertores marrons
g) Povos cristãos
h) Mercados nacionais
i) Doenças senis
j) Questões difíceis
i) Palavras que terminam em al, el, ul e ol fazem o plural com is, sem o l. Palavras
oxítonas que terminam em il trocam o l por s, como senis. Palavras paroxítonas
que terminam em il trocam o il por eis, como difíceis.

3. Fazer uma observação na tabela: As palavras castanho-médio, austro-húngaro, democrata-


liberal, rubro-negro e físico-químico não entram na tabela porque apenas o segundo elemento
delas varia.

Apenas o primeiro elemento varia Nenhum dos dois elementos varia Ambos os elementos variam
vermelho-sol surdo-mudo
azul-pavão
rosa-maravilha
verde-abacate
4.

a) estratégia econômico-financeira
b) duas éguas castanho-claras
c) camisas azul-celeste
d) causas histórico-culturais
e) desfiles político-religiosos

5.

a) (...) janelas brancas e muros laranja


b) (...) plumas rosa e paetês verdes
c) (...) sapatos verde-escuros e meias verde-limão
d) As pacientes surdas-mudas (...) duas equipes médico-cirúrgicas
e) (...) dois casacos azul-marinho, duas blusas azul-claras e duas calças marrom-café

6.

a) Eu vi umas rosas / – Umas rosas amarelo-ouro – / Sozinhas no galho. / No galho? Sozinhas / No jardim,
na rua.
b) Eu vi um cravo / – Um cravo rosa-chá – / Sozinho no galho. / No galho? Sozinho / No jardim, na rua.

7. Não. Verde-amarelo, nesse caso, é um adjetivo e caracteriza produtos. Assim, devemos


aplicar a regra de formação do plural para esse composto. Por tratar-se de um adjetivo
composto, o primeiro elemento nunca varia, e o segundo apenas se flexiona se for um
adjetivo. Como amarelo é adjetivo, o plural é produtos verde-amarelos.

8.

a) Adjetivo.
b) Substantivo.
c) (...) lhe comprou cavalos puro-sangue | (...) lhe comprou puros-sangues.
d) Quando o composto é um adjetivo, como no primeiro caso, o primeiro elemento é sempre
invariável e o segundo apenas se flexiona se for um adjetivo; como sangue é um
substantivo, o composto permanece todo invariável. No segundo caso, em que o
composto é um substantivo, vão para o plural as palavras que são naturalmente variáveis;
como o composto é formado por adjetivo + substantivo, ambos variáveis, as duas palavras
vão para o plural.

9.

a) Pescadores encontram no Pacífico peixes monstro que poderiam ser os mais antigos
encontrados.
b) Ela permanece invariável. Quando usamos um substantivo na função de caracterizador, ou
seja, como adjetivo, ele não acompanha o substantivo a que se refere na flexão de
número. Assim, embora peixes tenha passado para o plural, monstro, seu caracterizador
antes substantivo e agora adjetivo, permanece invariável.
P. 267

1.

a) Superlativo absoluto sintético


b) Superlativo relativo de superioridade
c) Comparativo de superioridade
d) Comparativo de igualdade
e) Superlativo relativo de inferioridade

2.

a) sensibilíssima
b) asperíssima / aspérrima
c) audacíssimo
d) eficacíssimo
e) macérrima
f) sapientíssimos
g) dificílima
h) parcíssimos / parquíssimos
i) vulgaríssimo
j) ferocíssimos
k) fragílimas / fragilíssimas
l) paupérrimos
m) dulcíssimos / docíssimo
n) cheiíssima
o) fidelíssimo
p) crudelíssima
q) nigérrima
r) friíssima / frigidíssima
s) amaríssimo

3. bem grande = grau superlativo | maior = comparativo

4.

a) Grau superlativo absoluto analítico.


b) Tristíssimo e macérrimo.

5. Ambos são expressões do grau comparativo de superioridade, em que o segundo termo da


comparação está elíptico (mais magra do que sou). Garfield tenta deixar a aranha mais magra,
como ela supostamente desejava, achatando-a com uma pancada com o jornal. A aranha, em
ironia, diz que desejava ser mais magra, e não mais chata. Os comparativos mostram que há
uma diferença semântica nos adjetivos empregados, embora o gato tenha os usado como
sinônimos para justificar seu ato.

6.
a) Icona Pop não está tão popular nesta semana quanto estava na semana passada.
b) Rihanna estava menos popular semana passado do que nesta semana.
c) P!nk era a mais popular da lista na semana passada.
d) Macklemore & Ryan Lewis estão muito populares nesta semana.
e) Pitbull & Christina Aguilera são os menos populares da lista nesta semana.
f) Bruno Mars está mais popular do que Icona Pop nesta semana.
g) Justin Timberlake estava menos popular do que Macklemore & Ryan Lewis na semana
passada.
h) Macklemore & Ryan Lewis estão mais populares do que Justin Timberlake nesta semana.

7. Sua escolha está certa. Mais pequeno é o comparativo de superioridade de pequeno, assim
como menor. A diferença é que mais pequeno é a forma analítica, enquanto menor é a forma
sintética. A expressão analítica é mais usada em Portugal, mas não há incorreção em seu uso,
mesmo dentro da língua padrão. Esse adjetivo também poderia ser usado dessa forma no grau
superlativo relativo: o mais pequeno / o menor.

8.

a) O Carro D é o mais esportivo dos modelos apresentados.


b) O Carro A é mais antigo que o Carro B.
c) O Carro C é muito clássico.
d) O Carro B é tão atraente quanto o Carro D.
e) O Carro B é o menos comum dos modelos apresentados.

9.

a) Porque essas palavras já expressam a noção de comparação implicitamente em seu uso.


No entanto, encontramos formas como mais superior e mais inferior diariamente no
emprego que os falantes fazem da língua.
b) Esses prefixos expressam a mesma ideia que o superlativo absoluto veicula, portanto são
outra forma possível para colocar adjetivos em variação de valor.
c) Chiquérrimo e elegantérrimo.
d) Esta sala é mais grande do que arejada.
e) São formas pleonásticas, ou seja, criadoras de redundância.
p. 271

1. Em linhas gerais, a função do adjetivo é caracterizar substantivos ou palavras que equivalem


a substantivos, como o pronome você, no texto da tirinha. Preguiçoso, descuidado, impulsivo,
obstinado, ranzinza, rude, mandão, teimoso e arrogante são expressões que levam em
consideração, nesse contexto, a opinião de cada um dos personagens sobre o outro. Assim, o
adjetivo atrela a um nome noções de qualidade, natureza, estado etc.

2.

a) incolor
b) inodoro
c) insípida
d) reciclável
e) inapagável
f) factível
g) inimaginável
h) invencível
i) imprevisível
j) alado
k) incrível
l) ilegível
m) inexoráveis
n) ilusórios
o) indizíveis
p) indefensáveis

3.

a)
i. de hoje, calmo, assim triste, assim magro
ii. sem força, tão paradas e frias e mortas
iii. tão simples, tão certa, tão fácil
iv. que nem se mostra
v. tão vazios
vi. amargo
b) Assinalar os períodos iii, v e vi em A.
c) Dois dos seguintes: triste, simples ou fácil.
Esses adjetivos são uniformes porque não há neles flexão que diferencie o masculino do
feminino. Portanto, são empregados para ambos os gêneros.
d) Vazios (olhos), paradas (mãos), frias (mãos), mortas (mãos).
e) De hoje e sem força.

4.

a) Puro-sangue e vira-lata.
b) Nesses períodos, essas palavras dão nome a seres, portanto são substantivos. Puro-sangue
aparece antecedido do artigo um, o que é um sinal da substantivação. Vira-lata aparece
caracterizado por um adjetivo, legítimo, outro sinal de que é um substantivo.
c) Puros-sangues e vira-latas.

5.

a) Em a insatisfação das adolescentes, o vocábulo é um substantivo, pois nomeia um grupo


de seres e está antecedido pelo artigo as, que aparece contraído com a preposição de. Em
revistas adolescentes, o vocábulo é um adjetivo, pois caracteriza revistas, seu substantivo
de referência.
b) Contrário é, normalmente, um adjetivo (Sua opinião é contrária à minha). No entanto,
nesse caso, foi usado como substantivo, nomeando uma situação. A presença do artigo o
mostra que a palavra foi substantivada.
c) Modelos muito magras.
d) Da ciência = científico | da mídia = midiática.
e) Americana (de América  América + [-ana]).

6.

a) A autora cria várias metáforas para considerar o substantivo como o evento principal em
um sintagma nominal, ou seja, o núcleo que informa de que objeto se está falando,
enquanto trata o adjetivo como um elemento acessório, portanto não nuclear, mas de
extrema importância para dar vida à descrição feita do substantivo. Assim, sem tirar o
mérito e a importância de nenhuma das duas classes, Martha Medeiros considera as duas
classes como entidades entrelaçadas, que se buscam, como as situações que ela traz à
comparação.
b) Grau comparativo de superioridade.
c) Escritor é substantivo; português é adjetivo.
d) Sim. Escritor passaria a ser adjetivo, enquanto português seria o substantivo.

7.

a) V
b) F. O adjetivo apaixonadíssima está no grau superlativo absoluto sintética e equivale a
muito apaixonada.
c) F. Gracinha é um diminutivo usado em sentido estilístico com a finalidade de mostrar
afeto.

8.

a) amicíssimos
b) simpaticíssimos
c) confortabilíssimas
d) facílimo
e) dificílimo
f) necessariíssimo
9. Mínimo e coadjuvante. Essas palavras nomeiam seres e situações no mundo, portanto foram
empregadas como substantivos nesses períodos, embora sejam, naturalmente, adjetivos. A
presença dos artigos antes delas afirma tal mecanismo.

10.

a) seríssima  seriíssima
b) mais bom  melhor
c) maior  mais grande
d) mais superior  superior
e) melhor  mais bom

11.

a) mercatória / mercantil / mercante


b) Uniforme: razoável, noruegueses, inabalável. Biforme: não há.

12.

a) Sublinhar: GRANDE, BRANCA, ETÉREO, EÓLICA, INCOMUM.


b) Sublime, divino, celeste.
c) Do vento.
p. 277

GABARITOS DOS EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR

1. A
2. E
3. C
4. E
5. E
6. E
7. D
8. B
9. C
10. A
11. A
12. D
13. D
14. 02+04+08+16
15. A
16. D
17. A
18. C
19. A
20. C
21. A
22. E
23. E
24. D
25. C
UNIDADE 5 – ARTIGOS

p. 294

1.

CIRCULAR AS PALAVRAS DESTACADAS

Por que comemos salgados antes dos doces nas refeições?


Porque é mais saudável. Os doces contêm glicose, substância reguladora da fome. Quando eles são ingeridos,
ela chega rapidamente à corrente sanguínea, de onde envia para o cérebro mensagens de que o organismo já
está satisfeito. "Isso faz a pessoa perder a fome mesmo não estando devidamente nutrida", afirma a
nutricionista Rosemary Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Já os alimentos salgados
contêm todos os nutrientes de que o corpo precisa. "O consumo de doces está, na verdade, mais para o
prazer do que para a nutrição propriamente dita. É muito mais um hábito cultural do que uma regra lógica.
Talvez, pela experiência, as pessoas tenham percebido que os nutrientes estão nos salgados e não nos doces.
Sendo assim, faz sentido o hábito tradicional da mãe que dá a sobremesa como recompensa pelo filho ter se
alimentado direito", diz Rosemary.

No trecho recompensa pelo filho ter se alimentado, a contração de por + o não é licenciada
pela norma gramatical porque filho é sujeito de ter, portanto não pode haver contração no
início do sujeito. Assim, a frase de acordo com os padrões cultos deveria ser recompensa por o
filho ter se alimentado.

2. DESTACAR AS RESPOSTAS A SEGUIR NA LISTA DE ALTERNATIVAS.

1. ᴓ
2. do
3. a/ᴓ
4. os / ᴓ
5. a
6. em uma
7. da
8. o/ᴓ
9. as
10. a
11. em um / em
12. Os / ᴓ
13. no
14. A
15. de / dos
16. o
17. Os
18. a
19. o
20. o
21. Um
22. o / um
23. O
24. os / ᴓ
25. o

3.

a) Não. Quando o pronome indefinido todo é usado no plural, a presença do artigo é


obrigatória.
b) Porque o substantivo sala está sendo apresentado no texto e não tem nenhum tipo de
determinação no mundo, ou seja, não é uma sala específica.
c) Com o uso do artigo definido, fica claro que os músicos seriam os melhores do mundo.
Com o indefinido, a presença seria de alguns dos melhores do mundo, mas não de todos.
d) Porque são dois substantivos determinados no mundo. Trata-se de um filho específico de
um rei específico.
e) Conserto deveria ter sido escrito como concertos, já que se refere a uma sala em que
músicos tocarão.

4.

a) F
b) F
c) F
d) V
e) F

5.

a) A presença do artigo no segundo período veicula ideia de excelência: a melhor arquiteta


possível.
b) Em A, os três reinos são específicos, ou seja, sabe-se de quais reinos se está falando. Em B,
isso não acontece: podem ser quaisquer três reinos.
c) Em A, há sentido de completude: comida toda, sem deixar sobras. Em B, toda comida
significa qualquer comida, sem haver um tipo específico.
d) Em A, a identidade da menina de que trata o período é conhecida, ao contrário do que
acontece em B, em que ela é indeterminada.
e) Em A, o item principal que se vende na loja é madeira. Em B, podemos entender que a loja
é feita de madeira ou que é um item dos que a loja vende.
f) Em A, há ideia de totalidade: todos os trabalhadores pediram demissão. Em B, essa ideia
não existe, supondo-se que apenas uma parte dos trabalhadores pediu demissão.
g) Em A, o artigo definido é usado porque se refere ao filho do meu amigo, ou seja, retoma
um referente já dado no texto. E B, o emprego do artigo indefinido traz ao texto mais um
personagem, o que nos leva a entender que quem pulou no lago não foi o filho do meu
amigo.
6. No 5.º quadrinho, o substantivo desculpa é apresentado no texto, situação em que
tipicamente usamos o artigo indefinido. Quando o autor retoma esse substantivo, agora já
introduzido na narração, ele usa o artigo definido.

7. O substantivo homem é introduzido com o artigo indefinido e retomado com o artigo


definido. Assim, Machado de Assis emprega o par de artigos como elementos de coesão e de
progressão na construção de seu período.

8.

a) Porque o sargento de que o personagem fala é determinado, ou seja, é comum a todos


eles, o que faz sua referência ser evidente entre os participantes dessa situação de
comunicação.
b) Haveria prejuízo gramatical, porque, depois do numeral ambos, o emprego do artigo
definido é obrigatório quando aparecer, depois dele, um substantivo.

9. ASSINALAR AS LETRAS A, C, E, F, G, I, L, O.

10.

a) Com substantivos próprios designativos de pessoas, estilisticamente se prefere não


empregar o artigo definido em textos de caráter impessoal, sobretudo quando a pessoa
tratada não é alguém com quem o autor tenha intimidade.
b) Antes de substantivos usados em seu sentido geral, sem especificações, o artigo definido
não é aconselhado. Note que, ao empregar o conluio, o redator se referiria a uma situação
específica, provavelmente já tratada no texto.
c) O redator estaria tratando de advogados e juízes específicos, provavelmente já
apresentados na própria notícia ou em matérias anteriores sobre o mesmo tema. Seriam,
portanto, pessoas já determinadas.

11.

a) A Vossa Senhoria  ᴓ Vossa Senhoria


b) Correta.
c) Correta.
d) A Dilma Rousseff  ᴓ Dilma Rousseff
e) cujo o autor  cujo ᴓ autor
f) do povo mostrar  de o povo mostrar

12. A pesquisa em questão está apresentando uma nova face do já conhecido Graciliano
Ramos. O emprego do artigo indefinido nesse caso cria justamente o efeito de sentido de que
o autor seria vários – ou teria vários tipos de caracterizações –, sendo os novos resultados
apenas uma dessas variedades já conhecidas.

13.

a) Não. Nas manchetes, aparecem as formas um outro planeta e um certo racismo.


b) Há outro planeta azul no universo (...) | Há certo racismo nos meios de comunicação (...).
c) Mandela é um substantivo próprio designativo de pessoa. Nesses casos – ainda com a
agravante de ser uma figura pública –, a norma culta prefere não licenciar o emprego do
artigo.

14.

a) No segundo.
b) No primeiro, azul e vermelho designam um ser apenas (carro). No segundo, azul designa
um ser (carro), e vermelho designa outro ser.
c) Vi uma senhora alegre e feliz. | Vi uma senhora alegre e uma feliz.

15.

a) Os substantivos J.K. Rowling, vazamento e pseudônimo não estão acompanhados de


artigos.
b) Antes de pronomes possessivos, o emprego do artigo é facultativo. Na manchete, foi
escolhido não empregar o porque o emprego de artigos nas chamadas jornalísticas não é
comum.
p. 300

1. MARCAR AS ALTERNATIVAS D, G, I.

2.

a) Quando nomes de obras (livros, filmes, peças, pinturas etc.) iniciam com artigo e há, antes
do título, uma preposição, a norma padrão aconselha que não se faça contração,
combinação ou crase.
b) O artigo indefinido é normalmente empregado na apresentação de um substantivo em um
texto. Quando esse mesmo substantivo é retomado, agora já determinado e identificado
pelo leitor, o artigo definido passa a acompanhá-lo.
c) Ele não a empregou conscientemente, já que a norma padrão proíbe o emprego de artigos
depois do pronome relativo cujo.
d) O artigo definido antes de antropônimos (nomes de pessoas) indica familiaridade e
intimidade, o que deve ser evitado quando essas aproximações não existem, como é o
caso de textos de caráter impessoal.
e) Sim. O emprego do artigo definido antes de pronomes possessivos (como seus) é
facultativo.

3. A contração coloquial é pruma. Em textos que seguem o padrão normativo, é preferível


empregar para uma: acho que isso daria um slogan legal para uma propaganda.

4.

a) 5
b) 4
c) 3
d) 1
e) 2
f) 6

5. Um, em Um dia, generaliza o substantivo dia, esclarecendo que o autor não trata de um dia
específico de que já tenha falado em seu texto. Uns, em uns sete anos, indica quantidade
aproximada, denotando falta de certeza.

6.

a) Ambos hospitais  Ambos os hospitais


b) do Almodóvar  de Almodóvar
c) Porto Alegre dos casais  A Porto Alegre dos casais
d) Todas turmas  Todas as turmas
e) A Vossa Excelência  ᴓ Vossa Excelência
f) de cuja a obra  de cuja ᴓ obra
g) para passar na casa  para passar em casa
h) uma bandeira grega e romana  uma bandeira grega e uma romana
7. Quando Calvin introduz o substantivo balão em seu discurso, ele emprega o pronome
indefinido, já que esse objeto não era, até então, conhecido na situação comunicacional. Na
sequência de sua fala, ao retomar o substantivo balão, agora conhecido no texto, ele emprega
o artigo definido.

8.

a) Ele acordou com o cantar dos pássaros.


b) Não quero ouvir um não de vocês dois.
c) Nunca conseguirei descrever o mal que você nos fez.
d) O certo é não fazermos nada sobre o assunto.
p. 303

GABARITOS DOS EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR

1. B
2. D
3. E
4. C
5. D
6. A
7. A
8. C
9. C
10. A
11. B
12. D
13. D
14. C
15. C
16. D
17. A
UNIDADE 6 – NUMERAL

p. 320

1.

a) CIRCULAR AS PALAVRAS DESTACADAS.

Mercado brasileiro de tablets cresceu 171% em 2012

Consultoria IDC prevê a venda de 5,8 milhões de dispositivos até o final de 2013

O mercado brasileiro de tablets cresceu 171% em 2012, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira
pela IDC Brasil, consultoria especializada em tecnologia da informação. Os números apontam que, durante o
ano passado, foram vendidas mais de 3,1 milhões de unidades dos produtos, ante o 1,1 milhão de dispositivos
comercializados até o final de 2011. “Desde que os tablets foram lançados, é um mercado que sempre aponta
para números crescentes, ou seja, em nenhum trimestre houve queda”, afirma Pedro Hagge, analista de
mercado da IDC Brasil.

A consultoria aponta que o sistema operacional Android, do Google, controla mais de 77% do mercado
nacional, deixando a Apple com os 33% restantes. Cerca de 50% dos tablets vendidos têm seu preço em torno
de 500 reais, algo que, de acordo com Hagge, funcionou como estímulo ao consumo dos produtos. “A entrada
de equipamentos com esta faixa de preço foi o principal fator para o aumento significativo de vendas de
tablets em 2012. Em 2010 e 2011, os valores ainda eram considerados altos e o leque de opções não era tão
extenso”, disse.

O executivo destaca que 88% dos aparelhos vendidos em 2012 foram parar nas mãos de usuários domésticos
– um crescimento de 159% em relação ao ano anterior. Os 12% restantes foram destinados ao mercado
corporativo, que experimentou um crescimento de 303% no mesmo período.

Apesar da popularização dos aparelhos, a consultoria afirmou que os tablets não estão tomando o lugar dos
computadores pessoais, como desktops e notebooks. “Embora o usuário esteja comprando menos
computadores, entendemos que os dispositivos têm funções bem distintas e que o tablet não é, de forma
alguma, um substituto”, afirma Hagge. Para 2013, ele acredita que mais de 5,8 milhões de tablets sejam
vendidos no país, o que representaria um aumento de 89,5% em relação ao ano passado.

b) Os numerais são a classe gramatical responsável por apresentar, por meio de algarismos ou
palavras, a quantidade de algum elemento. O texto que você acabou de ler tem função
informativa, e, com os numerais, os dados são passados ao leitor de maneira exata, tornando
mais visível a análise do conteúdo expresso.
2.

Algarismos cardinais Ordinais


arábicos romanos
17 XVII dezessete décimo sétimo
21 XXI vinte e um vigésimo primeiro
39 XXXIX trinta e nove trigésimo nono
42 XLII quarenta e dois quadragésimo segundo
54 LIV cinquenta e quatro quinquagésimo quarto
65 LXV sessenta e cinco sexagésimo quinto
77 LXXVII setenta e sete setuagésimo sétimo
83 LXXXIII oitenta e três octogésimo terceiro
99 XCIX noventa e nove nonagésimo nono
148 CXLVIII cento e quarenta e oito centésimo quadragésimo oitavo

3. Os numerais da charge são vinte, quatro mil e dez mil. O humor da charge reside no fato de
que o personagem se vangloria por ter conseguido mais de quatro mil discos em vinte anos,
mas a criança mostra a ele um aparelho em que estão dez mil. Isso quer dizer que, para
conseguir colecionar o número de discos que cabe no aparelho da criança, o personagem
precisaria de mais do que o dobro do tempo que levou para conseguir a quantidade que tem
hoje.

4.

a) Três milhões, novecentos e doze mil oitocentos e trinta e nove.


b) Quinhentos e trinta e dois mil novecentos e sessenta e um.
c) Setecentos e vinte mil oitocentos e trinta.
d) Doze mil e noventa.
e) Mil e noventa e um.
f) Mil novecentos e oitenta e um

5.

a) Quadragésimo terceiro
b) Quinquagésimo segundo
c) Sexagésimo sexto
d) Setuagésimo quarto
e) Octogésimo terceiro
f) Nonagésimo nono
g) Centésimo trigésimo quarto
h) Ducentésimo setuagésimo oitavo
i) Tricentésimo / trecentésimo décimo segundo
j) Quadringentésimo nonagésimo sexto
k) Quingentésimo sexagésimo sétimo
l) Seiscentésimo / sexcentésimo trigésimo
m) Setingentésimo terceiro
n) Octingentésimo vigésimo nono
o) Nongentésimo / noningentésimo quadragésimo segundo
p) Milésimo tricentésimo / trecentésimo nonagésimo quinto
6.

a) V
b) V
c) V
d) V

7.

a) Segundo
b) Doze
c) Décimo
d) Onze
e) Quinto
f) Treze
g) Quinta
h) Décima segunda
i) Quinquagésima

8.

a) artigo indefinido | artigo indefinido


b) numeral
c) numeral
d) artigo indefinido | artigo indefinido

9.

a) SUBLINHAR: 39, 17, 43,5%, 13, 33.3%, 9, 23%.


b) É um artigo indefinido. A criança a que o personagem se refere não é alguém específico,
quantificado com o número um, situação em que o trecho poderia ser reescrito como O
que se espera que apenas uma criança aprenda.

10.

a) zilhões = excesso, hipérbole


b) primeiríssima = nova, recém-divulgada, privilegiada
c) cinquentão = alusão à pessoa que faz 50 anos
d) dez = excelência, grande qualidade
e) quinta = sem qualidade, péssimo
f) segunda = sem qualidade, medíocre
g) sexagenários = idosos, indivíduos com mais de 60 anos
h) mil e uma = exagero, hipérbole

11.

a) dobro
b) trinta e oito milhões e oitocentas mil
c) sexta
d) cinco
e) metade

12.

a) multiplicativo
b) cardinal
c) ordinal
d) cardinal
e) fracionário
p. 325

1.

a) Circular as palavras destacadas.

Os primeiros textos escritos em português surgem no século XIII. Nessa época, o português não se
distingue do galego, falado na província da Galícia. Essa língua comum é a forma que toma o latim no ângulo
noroeste da Península Ibérica. (...) Os romanos desembarcaram na Península no ano 218 a.C. Dão cabo dos
cartagineses no ano de 209 e empreendem, então, a conquista do país. A Península é inicialmente dividida
em duas províncias. No ano 27 a.C., Augusto divide a Hispania Ulterior em duas outras províncias: a Lusitânia
e a Bética. Posteriormente, entre 7 a.C. e 2 a.C., a parte Lusitânia é anexada à província tarraconense.

(...) É durante o período que se segue à invasão muçulmana (711) que vão aparecer outras inovações
específicas de que resultará o isolamento dos falares do Noroeste da Península. (...) Surgirá, assim, nos
séculos IX a XII, o galego-português, cujos primeiros textos escritos aparecerão somente no século XIII.

(...) Portugal constituiu-se no século XII, quando Afonso I (Afonso Henriques) se tornou
independente do seu primo Afonso VII, rei de Castela e de Leão. Isolado da Galícia, mas acrescido das terras
meridionais, reconquistadas, Portugal vê o seu centro de gravidade transferir-se do Norte para o Sul. E,
finalmente, Afonso III, em 1255, instala-se em Lisboa, que não mais deixaria de ser a capital do país.

b) XIII (terceiro), 218 (duzentos e dezoito), 209 (duzentos e nove), 27 (vinte e sete), 7 (sete), 2
(dois), 711 (setecentos e onze), IX (nono), XII (onze), XIII (treze), I (primeiro), VII (sétimo), III
(terceiro), 1255 (mil duzentos e cinquenta e cinco).

2. 5 (cinco), 85.ª (octogésima quinta), 187 (cento e oitenta e sete), 45.º (quadragésimo quinto).

3.

a) Fracionário
b) Multiplicativo
c) Ordinal
d) Cardinal
e) Fracionário

4.

a) Setuagésimo quarto
b) Centésimo quinquagésimo sétimo
c) Nonagésimo sexto
d) Nongentésimo / noningentésimo quinto
e) Octogésimo terceiro

5.

a) Quinhentos e catorze / quatorze


b) Mil trezentos e dezesseis
c) Sete mil e cinquenta
d) Cento e dezessete mil novecentos e sessenta e sete
e) Um milhão, setecentos e dezessete mil e oito
6.

a) Sêxtuplo
b) Sexto
c) Cêntuplo
d) Centésimo

7.

a) Quinze
b) Terceiro
c) Quinto
d) Oitavo | sétimo
e) Treze | terceiro

8.

a) décuplo
b) octogésimo
c) dupla
d) terço
e) ducentésima
f) quíntuplo
g) metade
h) triplo

9.

a) bienal = de dois em dois anos


b) bianual = duas vezes no ano
c) bimestral = de dois em dois meses
d) bimensal = duas vezes no mês
e) decênio = período de dez anos
f) sesquicentenário = período de cento e cinquenta anos

10.

a) Chamada de numeral dual, a palavra ambos sempre se refere a uma quantia de dois
elementos, motivo pela qual se classifica gramaticalmente como numeral.
b) Trata-se do pleonasmo vicioso, vício de linguagem que acontece quando duas ou mais
palavras juntas criam um sentido redundante. Se ambos sempre se refere a dois
elementos, não é necessário usar o numeral dois depois dele.
c) Não. A primeira data é escrita como primeiro de janeiro de dois mil e quinze e a segunda,
dois de janeiro de dois mil e quinze. O dia 01 é sempre lido como ordinal (primeiro); todos
os outros são lidos como cardinais (dois).
d) Um quinze avo / avos e dois quinze avos. Para alguns gramáticos, a palavra avo deve
concordar com o numerador. Modernamente, no entanto, emprega-se o plural (avos)
indistintamente.
e) Mil é plural e um é singular, ou seja, haveria aí um problema de concordância se as
usássemos juntas. Já milhão é singular, assim como um.
f) Nesses casos, os numerais foram transformados em substantivos. Depois de passarem
pelo processo de substantivação, as palavras são flexionadas como os nomes, por isso o
plural dessas expressões está correto.
p. 328

GABARITOS DOS EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR

1. E
2. A
3. B
4. A
5. C
6. C
7. 01+04+64
8. D
9. A
10. B
11. B
12. D
13. A
14. B
15. A
16. E
17. C
18. C
19. 01+02+04+16+32
20. C
UNIDADE 7 – PRONOMES

p. 352

1. Pronomes são palavras que substituem ou acompanham o nome (substantivo),


normalmente servindo-lhe de indicador de referência, seja linguística, seja extralinguística. A
palavra eu, por exemplo, no último quadrinho, refere-se ao próprio Calvin quando ele fala
sobre si mesmo, enquanto que, no segundo quadrinho, substitui o substantivo nome, evitando
que ele se repita.

2.

Pronome Referentes Tipo de referência


Elas capas sem manchetes catafórica
Elas capas sem manchetes anafórica
se capas sem manchetes anafórica
as capas sem manchetes anafórica
elas capas sem manchetes anafórica
se capas sem manchetes anafórica
3.

Pronomes Pessoais Referentes


se (em sentia-se humilhado) o Diabo
ele (em por que não teria ele) o Diabo
las (em destruí-las) as outras religiões
ele (em concluiu ele) o Diabo
se (em outras religiões se combatem) outras religiões
se (em e se dividem) outras religiões
mim (em diante de mim) o Diabo
se (em lembrou-se) o Diabo
lhe (em para comunicar-lhe) Deus
lo (em desafiá-lo) Deus
consigo (em disse consigo) o Diabo

4. Não. No primeiro período, em Os recém-casados se amavam, o pronome se é recíproco,


uma vez que os elementos constituidores do casal amam-se um ao outro, não a si mesmos. No
segundo período, em A matrona feriu-se, o pronome se é reflexivo, mostrando que a ação é
feita pela matrona e recebida por ela mesma: A matrona feriu-se a si mesma. No último
período, em Romualdo arrependeu-se, o pronome se é parte integrante do verbo, não
exercendo função sintática alguma e sendo exigido pela própria natureza de arrepender (que
nunca será flexionado sem o pronome).

5.

a) Reflexivo
b) Reflexivo
c) Recíproco
d) Recíproco
6.

a) Nós nos reservamos o direito de criticar.


b) A menina, diante do espelho, penteava-se.
c) Tu deves te prevenir contra toda calúnia.
d) Você deve se prevenir contra toda calúnia.
e) Os governantes atribuíram-se o fracasso nas negociações.

7.

a) O pronome se do período pode ser compreendido de duas formas: como um pronome


reflexivo ou como um pronome recíproco.
b) Sentido reflexivo: Os alunos (se) machucaram a si mesmos com a bola durante o jogo; b)
sentido recíproco: Os alunos (se) machucaram uns aos outros com a bola durante o jogo.
c) O pronome si retoma os próprios combatentes rebeldes, portanto tem função reflexiva no
período. Assim, o emprego de eles (que não é reflexivo) pode remeter o leitor a outros
personagens que não fazem parte do evento descrito no período.
d) Não. O emprego de si mesmo junto do pronome reflexivo se é um recurso de ênfase que
visa a desfazer possíveis ambiguidades criadas entre o sentido reflexivo e o sentido
recíproco do pronome se.
e) Se compreendermos o pronome se no trecho Moradores de rua se agridem como
reflexivo, teremos de entender que os sem-teto atacaram a si mesmos, e não uns aos
outros. Assim, a preferência pela compreensão do sentido recíproco de se acontece pelo
senso mais comum suscitado na interpretação desse período.
f) O pronome si refere-se à terceira pessoa, e o pronome eu, à primeira. Não há
uniformidade no período em questão, portanto. Sua correção envolve o emprego de um
pronome de mesma pessoa – a primeira, nesse caso: eu voltei a mim.
g) No primeiro período, o problema aparece na forma consigo, que só deve ser empregada
em referência à terceira pessoa em situação de reflexividade. Assim, o período deveria ser
escrito como Não se esqueça de levar o guarda-chuva com você. Já no segundo período,
aparece a forma com ela mesma, que deveria indicar reflexividade. No entanto, o
pronome ela não é reflexivo. A correção do período contaria com a forma si: Aquela
menina vive falando consigo mesma.

8. No trecho Eles já não fabricam ela, há um desvio à norma padrão. Isso acontece porque o
pronome ela, nesse caso, está funcionando como complemento da forma verbal fabricam. O
problema é que os pronomes pessoais oblíquos (o e a) funcionam como complemento,
enquanto os pronomes pessoais retos (ele e ela) funcionam como sujeito. Assim, para entrar
no padrão da língua escrita, o período deveria ter sido construído como Eles já não a fabricam.

9.

a) eu
b) eu
c) mim
d) mim
e) eu
f) eu
g) mim
h) mim
i) eu
j) mim
k) mim

10.

a) No segundo. Como complemento de uma preposição (como entre), o pronome pessoal a


ser escolhido, de acordo com a norma padrão, é o oblíquo. Assim, o texto do primeiro
trecho deveria ter sido escrito como tentativa de contrato entre mim e o Santos. No
segundo trecho, o uso de mim está correto.
b)
i. C
ii. C
iii. I
iv. I
v. C
vi. C
vii. I
viii. I

11. Marcar letra B.

12. No trecho Deixa eu colocar, a tradição gramatical analisa o pronome eu como


complemento da forma verbal deixa. Sendo assim, o pronome que deve ser escolhido é o que
funciona como objeto do verbo, ou seja, o pronome pessoal oblíquo: Deixa-me colocar.

13.

a) Notei-a entrando na festa timidamente.


b) Eu ainda não a vi chegar.
c) Desejo vê-lo cantando em um palco.
d) João a encontrou perambulando pelas ruas centrais.
e) O professor nos percebeu conversando durante a prova.
f) O inspetor disse que te viu entrando sozinho no almoxarifado.

14. No segundo quadrinho. Nele, no trecho Prefiro eles bem assados, o pronome eles funciona
como complemento da forma verbal Prefiro, logo deve ser empregado em sua forma oblíqua,
e não reta: Prefiro-os bem assados. No terceiro quadrinho, o emprego de eles, em eles fogem,
está em consonância com o padrão culto porque o pronome está em sua forma reta e funciona
como sujeito de fogem.

15. Marcar a letra D.

a) A forma na deve ser usada apenas quando o verbo termina em som nasal, como m ou ão.
b) A forma lhe deve ser usada apenas quando estiver substituindo uma expressão
preposicionada.
c) A forma ela não pode funcionar como complemento de reconstruir porque é um pronome
reto, ou seja, funciona como sujeito.
d)
e) A forma la é usada quando o verbo termina em r, s ou z, letras que serão eliminadas antes
de o pronome a virar la.

16. No trecho não o obedece, há um problema na escolha do pronome oblíquo. De acordo com
a norma culta, os pronomes o e a são usados na função de objeto direto, ou seja, quando o
complemento verbal não for introduzido por preposição. Quando o verbo exigir um objeto
indireto, ou seja, um complemento introduzido por preposição, a escolha deverá ser feita pelo
pronome lhe. O verbo do trecho, obedecer, é transitivo indireto, o que significa dizer que quem
obedece obedece a alguém. Como há preposição em seu complemento, a estrutura escolhida
deveria ser não lhe obedece.

17.

a) Não é possível agradar-lhes.


b) Posso assisti-lo?
c) Você sabe que eu o amo.
d) Respeite-os sempre.
e) Vó, vou visitá-la amanhã à tarde.
f) Informe-os sobre a nova taxa bancária.
g) Informe-lhes a nova taxa bancária.
h) O garoto nunca lhe perdoou depois do incidente.
i) Eu paguei-as ontem.
j) Eu paguei-lhes ontem.

18. Na primeira, na segunda e na quinta. As formas fizeram, calar e atrapalhar não exigem
preposição na introdução de seus complementos, logo lhe não pode ser empregado na
pronominalização desse termo. Assim, os períodos deveriam ter sido escritos como a fizeram /
fizeram-na optar, tentaram a calar / calá-la e não vai a atrapalhar / atrapalhá-la. A posição do
pronome antes ou depois do verbo nesses casos é indiferente.

19.

a) Coloque-a no meu ombro.


b) Põe-na no meu ombro.
c) Põe-la no meu ombro.
d) Põem-na no meu ombro.
e) Pu-la no seu ombro.
f) Fi-la ontem.
g) Fazê-las ontem.
h) Faze-las ontem.
i) Fazem-no atrasado.
j) Paciência? Tem-na comigo!
k) Paciência? Tenha-a comigo!
l) Paciência? Tem-la comigo?
m) Paciência? Tiveste-a comigo.
n) Paciência? Tinha-la comigo.
o) Qui-las.
p) Quere-las?
q) Terminamo-los.
r) Cancelamo-lo.

20.

a) No trecho estar de bem com nós, a forma com nós deveria ter sido escrita como conosco.
b) A gente.
c) Nós trabalhamos, e as coisas não acontecem da forma que nós queremos.

21.

a) conosco
b) com nós
c) com nós
d) conosco
e) com nós
f) com nós
g) conosco
h) com nós

22. Trata-se do plural majestático. Muitas vezes, usamos a primeira pessoa do plural, que nos
remete à ideia de haver mais de um emissor para a mensagem, como um sinal de que
dividimos a responsabilidade do fato com mais alguém, mesmo quando somos os únicos
autores. Na tirinha, a menina parece ser a dona da barraca, mas, mesmo assim, ela emprega o
pronome nossos, que desempenha função majestática.

23.

a) A onda batia-me das pernas.


b) O mar levava-lhe a angústia embora.
c) O caso do assalto roubou-nos o sono.
d) É verdade que te acabaram as férias?
e) Ouvi dizer que lhes publicaram o livro.

24. Nesse período, o pronome lhe pode ser entendido como o complemento preposicionado
da forma verbal compraram, equivalendo a Quer dizer que finalmente compraram a você a
casa? Em outra forma de análise, podemos ainda entendê-lo como um pronome oblíquo
usado no lugar de um possessivo: Quer dizer que finalmente compraram a sua casa?.

25.

a) de ele
b) dele | de ele
c) de ele | dele
d) de ele | dele
e) de ele
26. O pronome de tratamento Vossa Excelência é normalmente usado no meio político,
inclusive na forma de tratamento como um parlamentar se dirige a outro. Na charge, os
ladrões, ao usarem esse termo, são aproximados dos políticos pela escolha de palavras e,
sobretudo, de acordo com o chargista, pela ilegalidade de suas ações.

27.

a) Vossa Eminência
b) Vossa Majestade
c) Vossa Alteza
d) Vossa Excelência
e) Vossa Magnificência

28.

a) Sua Excelência
b) Vossa Excelência
c) sua
d) visitou

29.

a) O pronome a, no trecho veio a chuva forte e a derrubou, tem dois possíveis referentes no
primeiro quadrinho: a Dona Aranha e a parede.
b)
i. O pronome ele se refere a Pedro ou a Paulo?
ii. O pronome ele se refere ao livro ou ao balcão?
iii. O pronome lhe se refere aos livros da garota ou da mãe da garota?
iv. O pronome se indica reciprocidade ou reflexividade?

30.

a) A uniformidade não está mantida porque há um pronome de terceira pessoa (você) e um


de segunda pessoa (tu). Para corrigir, basta escolhermos uma das duas formas: Você sabe
que eu a amo ou Tu sabes que eu te amo.
b) Já que entre mim e ti não há mais confiança, é melhor que tu te prepares para viver
sozinho contigo mesmo.
c) Paulo, se você voltar hoje, conversarei com você sobre seus planos de amanhã.

31.

a) Pronome pessoal oblíquo tônico.


b) Porque ele aparece depois de uma preposição (pra). Eu, pronome pessoal reto, seria
escolhido se fosse o sujeito de um verbo, e me, pronome pessoal oblíquo átono, seria
escolhido se fosse o complemento direto (isto é, sem preposição) de um verbo.
c) Pronome pessoal de tratamento.
d) O que esperar quando tu estás esperando.
e) Sobrou pra ti.
f) Porque, em quando tu estás esperando, tu é o sujeito de estás, o que justifica o emprego
do pronome pessoal reto. Em Sobrou pra ti, o pronome ti é complemento da preposição
pra, o que justifica o emprego do pronome pessoal oblíquo tônico.
g) Deixe-a entrar.
h) O pronome a é complemento da forma verbal Deixe, por isso deve estar na sua forma
oblíqua átona, e não reta, como é ela, no original.
p. 372

1.

a)

Pronome Possessivo Referência


(1) Seu Iracema
(2) Seu Iracema
(3) Seu Iracema
(4) Sua Iracema
(5) Seu Iracema
(6) Seus a graciosa ará
(7) Sua a virgem
(8) Sua o moço guerreiro
(9) Meus Iracema
(10) Teus Iracema
(11) Meus o guerreiro

b) Em Banhava-lhe o corpo e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo, o pronome pessoal lhe


equivale a um pronome possessivo porque é uma conversão comum na nossa língua a
substituição do possessivo pelo oblíquo. O caminho inverso pode ser refeito para a
comprovação: Banhava o seu corpo e tecidos ignotos cobrem o seu corpo.

c) Pronomes possessivos adjetivos são aqueles que aparecem acompanhados de um


substantivo, como que teus irmãos já possuíram. Pronomes possessivos substantivos são
aqueles que não aparecem acompanhados de um substantivo, portanto são usados como o
próprio núcleo da expressão: e hoje têm os meus.

2. Quando o personagem diz o seu guarda-costas, em resposta à pergunta do menino, ele está
empregando o pronome seu em referência à palavra lua: o guarda-costas da lua.

3.

a) seu | seu
b) vosso | seus
c) tuas | suas
d) seus | meus

4. O pronome possessivo concorda em pessoa com seu elemento possuidor (a palavra a que
ele faze referência) e em número e gênero com o elemento possuído (a palavra que vem logo
ao lado dele). Na manchete, seus concorda em pessoa com Roberta Sá (terceira do singular) e
em número (plural) e gênero (masculino) com sucessos.

5.

a) Aproximação.
b) Posse figurada.
c) Hábitos.
d) Posse.
e) Intimidade.
f) Cortesia.
g) Ofensa.

6. Jon faz uma afirmação de sentido universal sobre a necessidade de simplificação da vida de
todos. No entanto, ao perceber que Garfield está deitado imóvel, levando uma vida já bastante
simplificada, muda a primeira pessoa do plural para a primeira pessoa do singular, a fim de
excluir seu gato da sua afirmação. O humor é ainda mais perceptível quando lembramos que
Garfield é um gato que, em suas histórias, aparece comumente caracterizado pelo seu grau de
preguiça em relação a todas as atividades.

7.

a) Em A, o período veicula a ideia de que todos os irmãos do diretor foram nomeados. Em B,


a mudança de ordem expressa a nomeação de apenas alguns dos irmãos.
b) Em A, sua ordem refere-se a uma ordem em específico, de que provavelmente o contexto
de comunicação já estaria tratando. Em B, ordem sua seleciona uma ordem dentre as
várias possíveis, sem determinação.
c) Em A, notícias nossas significa notícias sobre nós. Em B, nossas notícias significa notícias
transmitidas por nós.
d) Em A, Meu filho trata do filho existente do emissor da mensagem. Em B, Filho meu torna o
enunciado menos determinado, não especificando de que filho o emissor está tratando.
e) Os dois períodos têm sentidos muito parecidos, havendo apenas uma mudança de ênfase
dada pela forma verbal é: Este é nosso time enfatiza o pronome Este, enquanto Este time é
nosso enfatiza o pronome nosso.

8.

a) Quebrei a ᴓ perna durante o jogo de futebol.


b) Minha namorada machucou ᴓ o braço na porta do meu carro.
c) Você vai usar ᴓ o vestido vermelho? Porque eu acho que vou precisar do seu casaco emprestado...
d) Depois do acidente no seu carro, perdemos a ᴓ consciência por alguns minutos.
e) Depois da nossa última briga, perdi a ᴓ razão e saí da sua casa.
f) Marina estava em ᴓ casa cozinhando para ᴓ amigos.
g) O Brasil precisa rever a educação do ᴓ povo.
h) A cidade encanta ᴓ turistas com ᴓ ruas históricas.

9.

a) Porque o possessivo não se refere à mesma pessoa do período. Em vou, o sujeito elíptico
eu é primeira pessoa; em sua cabeça, o pronome sua é terceira pessoa. Assim, é
necessário que se mantenha o possessivo a fim de que não haja confusão sobre a
identidade do dono da cabeça.
b) Sim. O emprego de artigo antes de um possessivo é facultativo.

10.
a) seu = Rodrigo ou você?
Rodrigo entregou as chaves do seu carro para ti? (seu = Rodrigo)
Rodrigo entregou as chaves do teu carro para ti? (teu = tu)
b) sua viagem = Roberto ou Roberto, seu pai e sua mãe?
Roberto, seu pai e sua mãe planejam a viagem dele para este mês? (dele = Roberto)
Roberto, seu pai e sua mãe planejam a viagem deles para este mês? (deles = Roberto, seu
pai e sua mãe)
c) sua viagem = Leonardo, Ângela ou Felipe?
Leonardo, eu ouvi a Ângela dizendo ao Felipe que a tua viagem foi cancelada. (tua =
Leonardo)
Leonardo, eu ouvi a Ângela dizendo ao Felipe que a viagem dela foi cancelada. ( dela =
Ângela)
Leonardo, eu ouvi a Ângela dizendo ao Felipe que a viagem deste foi cancelada. (deste =
Felipe)
d) suas = políticos ou população?
Os políticos deram suas últimas esperanças à população. (suas = políticos)
A população recebeu suas últimas esperanças dos políticos. (suas = população)
p. 385

1.

a) DESTACAR AS PALAVRAS A SEGUIR.

O que é criogenia humana?

É a técnica de manter cadáveres congelados anos a fio para ressuscitá-los um dia. Hoje, isso já
dá certo com embriões: óvulos fecundados podem ficar na "geladeira" com chances boas de
sobreviver a um descongelamento - estima-se que perto de 60% deles conseguem vingar,
dando origem a um bebê. Por isso, um bocado de gente acredita que isso ainda vai funcionar
com seres humanos inteiros. Até agora, cerca de 100 pessoas já foram congeladas depois da
morte e esperam por vida nova no futuro.

b) Sim. As três ocorrências de isso retomam um referente já apresentado no texto: isso já dá


certo (a criogenia); Por isso (pelos motivos já apresentados); acredita que isso ainda vai
funcionar (a criogenia).

2.

a)

BOX 1 (que comprovasse esse)  Esse se refere a uma informação já dada no texto.

BOX 2 (informar esse)  Esse se refere a um número já apresentado no texto.

BOX 3 (não concentra essa quantidade)  Essa se refere a uma quantidade já apresentadas no
texto.

BOX 4 (esses doces)  Esse se refere aos doces já citados no texto.

BOX 5 (a maioria desses)  Esse se refere a alimentos já apresentados no texto.

BOX 6 (Por isso)  Isso se refere-se a um motivo já dado no texto.

BOX 7 (nesta vida)  Esta se refere ao tempo presente.

BOX 8 (mas aquela)  Aquela se refere a um objeto que está distante do leitor e do autor do
texto.

BOX 9 (esse aroma)  Esse se refere ao aroma já apresentado no texto.

BOX 10 (desses produtos)  Esses se refere aos produtos já citados no texto.

BOX 11 (desta dica)  Esta se refere às dicas que ainda vão ser apresentadas no texto.

BOX 12 (daquelas que a gente)  Aquelas se refere a um alimento que está distante do leitor
e do autor do texto.
BOX 13 (aquele cheiro)  Aquele se refere a um cheiro que está distante do leitor e do autor
do texto.

BOX 14 (naquela poltrona)  Aquela se refere a um objeto que está distante do leitor e do
autor.

b) O pronome tal equivale a isso, fazendo a função de um pronome demonstrativo, uma vez
que localiza a informação a que faz referência no texto.

c) Os vocábulos o e a são pronomes demonstrativos quando equivalem a aquilo, aquele ou


aquela. No trecho informar exatamente o que eles colocam em suas pipocas, o pronome o
busca um referente para a situação de comunicação. É possível provar essa classificação pela
substituição: informar exatamente aquilo que eles (...).

3. O uso de este justifica-se porque o gato está segurando o rato, ou seja, o referente do
pronome este está perto da primeira pessoa – quem fala. O uso de esta segue a mesma regra:
a tatuagem está no corpo do rato, que é o emissor da mensagem. Logo, o referente do
pronome está perto da primeira pessoa.

4.

a) Estes
b) Aquela
c) essa
d) aquela
e) aquele
f) isto
g) esse | este
h) esta
i) esta
j) aquela | esta

5. a) Isso = como o personagem se refere ao motor do carro que está perto dele, a norma
padrão prescreve o emprego de isto nesse caso, logo o uso de isso está incorreto; b) esse = o
segundo personagem refere-se ao motor, que está longe dele, mas perto do seu interlocutor,
logo o emprego de esse está correto; c) aquele (naquele) = o treco de que o personagem fala
parece estar longe dele e afastado de seu interlocutor, portanto aquele é a escolha correta; d)
esses = o pronome faz referências aos termos técnicos que seu amigo já tinha dito, então o
emprego de esse está correto, uma vez que retoma informações já dadas.

6.

a) É um pronome demonstrativo.
b) Esse pronome retoma todo o termo certo de ser amado.
c) Machado de Assis evitou a repetição de todo o termo anterior por meio do emprego de
um pronome demonstrativo.
d) Se o autor tivesse empregado ela, ele teria criado uma ambiguidade, já que há dois termos
possíveis que serviriam de referentes para o pronome: comprovinciana e Rita. Ao
empregar esta, Machado de Assis seleciona obrigatoriamente o último termo feminino
citado – Rita – e desfaz uma dupla interpretação prejudicial à sua narrativa.

7.

a) A Serra Gaúcha.
b) A fronteira com o Uruguai.
c) Se o período fosse esta nos deixou sem ar pela sua beleza; aquela nos mostrou uma parte
do país que ama demais seu povo, a Serra Gaúcha seria o local regionalista e a fronteira
com o Uruguaia seria o local mais bonito.

8. Hagar usa isto porque a comida está perto dele, a primeira pessoa; Helga usa isso porque a
comida está perto de Hagar, a segunda pessoa. Como prescreve a tradição gramatical, o
pronome isto se refere à primeira pessoa, enquanto isso se refere à segunda pessoa.

9. Assinalar a letra B.

10. Todo menino que se aproximar de um amigo portando sorvete deve lhe oferecer 30%
deste / dele / do alimento / do doce etc.

11.

a) O pronome demonstrativo esta, em nesta quarta-feira, está usado corretamente, tendo


em vista que o tempo do período é presente, ou seja, a quarta-feira referida pode ser o
próprio dia da publicação da notícia ou a última quarta-feira, como o dia anterior, por
exemplo. Este, em deste ano, segue a mesma regra: trata-se do ano presente, portanto o
emprego do pronome este está correto.
b)
i. A tentativa de usar o vocábulo mesma nesse caso gera ambiguidade
porque sua referência pode buscar as expressões a pessoa ou a empresa,
indistintamente, criando duas interpretações possíveis.
ii. (...) a pessoa lhe apresentou a empresa e o produto que esta (a empresa) /
aquela (a pessoa) comercializava.
c) Sim. Quando o vocábulo mesmo significa de igual identidade, não outro, o uso é devido e
legítimo.
d) Esta (4) = correto, por tratar-se da situação presente; neste (5) = incorreto, porque o tipo
de fraude já foi descrito no texto, logo o pronome deveria ser nesse; esse (6) = correto,
porque o esquema referido já foi apresentado no texto.

12.

a) de este
b) de aquilo
c) daquilo
d) de essa
e) daquela
f) àquela
13.

PRIMEIRO FILME = O pronome essa, em nessa hora, deveria provavelmente ter sido usado
como esta, já que trata da hora em questão, ou seja, no presente da situação narrada.

SEGUNDO FILME = O pronome essa deveria ter sido usado como esta, já que trata da noite do
próprio dia, exprimindo um evento no presente.

TERCEIRO FILME = O pronome esta está em consonância com as normas gramaticais, visto que
se refere à noite do próprio dia, ou seja, do presente da situação.

QUARTO FILME = O pronome este está em consonância com as normas gramaticais se


tomarmos a foto da capa do filme como base. Supondo que o emissor desse período seja um
dos personagens, o outro – o meu garoto – está perto dele, configurando o uso de
proximidade à primeira pessoa.

14. Sim, porque a música se refere ao país em que o cantor da letra está. Assim, como
prescreve a norma gramatical, usamos o pronome este para objetos e fatos próximos à pessoa
que fala (primeira pessoa do discurso).
p. 406

1. Circular os pronomes destacados e escrever o que está entre parênteses sobre eles.

Ao lado, na casinha de pasto, a Bertoleza, de saias arrepanhadas no quadril, o cachaço grosso e negro,
reluzindo de suor, ia e vinha de uma panela à outra (S), fazendo pratos, que João Romão levava de carreira
aos trabalhadores assentados num compartimento junto. Admitira-se um novo caixeiro, só para o frege, e o
rapaz, a cada (A) comensal que ia chegando, recitava, em tom cantado e estridente, a sua interminável lista
das comidas que havia. Um cheiro forte de azeite frito predominava. O parati circulava por todas (A) as
mesas, e cada (A) caneca de café, de louça espessa, erguia um vulcão de fumo tresandando a milho
queimado. Uma algazarra medonha, em que ninguém (S) se entendia!
(...)
E por tal forma foi o taverneiro ganhando confiança no espírito da mulher, que esta afinal nada (S) mais
resolvia só por si, e aceitava dele, cegamente, todo (A) e qualquer (A) arbítrio. Por último, se alguém (S)
precisava tratar com ela qualquer (A) negócio, nem mais se dava ao trabalho de procurá-la, ia logo direito a
João Romão.
(...)
À proporção que alguns (A) locatários abandonavam a estalagem, muitos (A) pretendentes surgiam
disputando os cômodos desalugados. Delporto e Pompeo foram varridos pela febre amarela e três outros (A)
italianos estiveram em risco de vida. O número dos hóspedes crescia, os casulos subdividiam-se em cubículos
do tamanho de sepulturas, e as mulheres iam despejando crianças com uma regularidade de gado procriador.
Uma família, composta de mãe viúva e cinco filhas solteiras, das quais destas a mais velha tinha trinta anos e
a mais moça quinze, veio ocupar a casa que Dona Isabel esvaziou poucos (A) dias depois do casamento de
Pombinha.
(...)
As casinhas eram alugadas por mês e as tinas por dia; tudo (S) pago adiantado. O preço de cada (A) tina,
metendo a água, quinhentos réis; sabão à parte. As moradoras do cortiço tinham preferência e não pagavam
nada (S) para lavar. Graças à abundância da água que lá havia, como em nenhuma (A) outra (A) parte, e
graças ao muito (A) espaço de que se dispunha no cortiço para estender a roupa, a concorrência às tinas não
se fez esperar; acudiram lavadeiras de todos (A) os pontos da cidade, entre elas algumas (A) vindas de bem
longe. E, mal vagava uma das casinhas, ou um quarto, um canto onde coubesse um colchão, surgia uma
nuvem de pretendentes a disputá-los.

2. Circular os pronomes destacados.

a) Qualquer um gostaria de ver o crescimento do seu país, por isso cada qual precisa contribuir para que
isso ocorra.
b) Um ou outro, seja quem for o Presidente eleito, terá o nosso apoio.
c) O cliente escolheu aquele outro projeto de reforma da casa.
d) Tal qual o costume da empresa, quem quer que fizesse horas-extras, poderia acrescentá-las às férias
normais.
e) Todos quantos assistiram ao espetáculo elogiaram a atuação dos “Canarinhos” de Petrópolis.

3.

a) Certos = pronome indefinido | pensamentos = substantivo.


b) Em pensamentos certos, pensamentos continua sendo um substantivo, mas certos passa a
ser adjetivo. Isso acontece porque a palavra certo participa de duas classes gramaticais que
se condicionam à sua posição: antes do substantivo, é pronome indefinido; depois do
substantivo, é adjetivo.
c) Seja qual for

4. Uma, nesse período, é um pronome indefinido, uma vez que faz par com mais um
indefinido, outra. Dizemos que um é indefinido, expressando, portanto, indeterminação,
quando esse par ocorre.

5.

a) Em A, os portugueses ocuparam qualquer ilha que encontrassem. Em A, o enunciado se


refere à totalidade de uma ilha específica.
b) Em A, o período fala sobre qualquer plateia, em sentido geral. Em B, sobre uma plateia em
especial, que será, por inteiro, convencida.
c) Em A, todo dia significa qualquer dia, de segunda a segunda. Em B, todo o dia significa o
dia inteiro, do começo ao fim.

6.

a) Qualquer veículo expressa noção de aleatoriedade, sem especificação ou


predeterminação. Em veículo qualquer, no entanto, a posposição do pronome ao
substantivo veicula sentido pejorativo (o que seria intensificado se houvesse um artigo
indefinido: um veículo qualquer). Essa alteração expressa noção de falta de qualidade.
b) Empresa lança Head-Up Display para ser usado em quaisquer veículos.

7. certo – Alguém – Todos – Nada – Tanto – Ninguém – poucos – algum – mais – várias – cada
– qualquer – Nenhum – bastantes – tudo – Muita – outro – Algo

8. Se o trecho contivesse o segmento em momento algum, não haveria momento de


acomodação, ao contrário do que diz o original. Isso acontece porque o pronome indefinido
algum pode expressar duas ideias, condicionadas à sua posição: antes do substantivo, tem
sentido positivo; depois dele, negativo.

9.

a) cada  cada um
b) qualquer pessoa  nenhuma pessoa
c) todos problemas  todos os problemas
d) bens nenhum  bens nenhuns
e) menas  menos
f) bastante discussões  bastantes discussões

10. O humor da tira baseia-se no fato de o pai pensar que foi o filho quem proferiu a frase que
contém o pronome indefinido algo, o que faz o pai pensar que esse algo se referia a algum
outro alimento, a não ser peixe. No entanto, descobrimos, no último quadrinho, que a frase foi
dita pelos jacarés, momento em que entendemos que o pronome algo se refere, de fato, aos
próprios personagens humanos da tira.

11.

As respostas seguem a direção horizontal, começando em Muito Barulho por Nada, depois Os
Normais etc.

PRIMEIRO FILME  muito, nada

SEGUNDO FILME  todas


TERCEIRO FILME  alguém

QUARTO FILME  todo mundo, pouco

QUINTO FILME  qualquer, outro

SEXTO FILME  mais

SÉTIMO FILME  nenhum

OITAVO FILME  nada


p. 424

1. Circular os pronomes destacados.

O que os jornalistas conversam quando termina um telejornal?


Nada demais. Geralmente, os apresentadores comentam a última notícia do jornal ou alguma coisa que tenha
chamado a atenção durante a edição do programa. Foi o que garantiram dois craques do telejornalismo que a
gente entrevistou: Marcelo Rezende, âncora do Rede TV News, e Heródoto Barbeiro, que comanda o Jornal
da Cultura. "Enquanto rolam os créditos, eu converso com os câmeras ou com o rapaz que controla a luz.
Alguns jornalistas ficam arrumando as folhas com as notícias, mas eu prefiro falar em vez de ficar duro que
nem estátua", afirma Marcelo. Para Heródoto, o bate-papo final tem outra função. "Eu converso com a
equipe do estúdio e a gente faz uma rápida avaliação do jornal." As redes de TV não proíbem nenhum assunto
nessas conversas de fim de programa, mas os âncoras ficam espertos: como a transmissão ainda não saiu do
ar, pode rolar um erro técnico e o som ir por acidente para a casa de milhões de telespectadores. "Quando eu
trabalhava numa outra emissora, vazou um áudio em que eu reclamava de uma reportagem que não tinha
ficado legal", diz Marcelo. Há ainda outra curiosidade sobre os bastidores do telejornal: é verdade que os
apresentadores que vestem paletó e gravata da cintura para cima realmente ficam só de bermuda debaixo da
bancada? Marcelo e Heródoto garantem que esse lance não acontece mais - mas já aconteceu. O astro dessa
lendária história foi o não menos lendário Cid Moreira, apresentador do Jornal Nacional por 27 anos. "Isso foi
uma vez. Eu estava em Petrópolis, era Carnaval e eu desci a serra de bermuda. Mas choveu e acabei chegando
atrasado ao Rio. Não deu tempo de ir até minha casa pôr calça. Fui assim mesmo", afirmou ele numa
entrevista à revista Contigo, em setembro de 2004.

2.

a) Que, em o show que a América Latina não viu.


b) A HBO apresenta, com exclusividade, o show. + A América Latina não viu o show.
A expressão repetida, o show, é substituída pelo relativo que na criação do período
composto.
c) Sim. O período o show o qual a América Latina não viu está dentro dos padrões
normativos da nossa língua, embora o emprego de o qual no lugar de que seja preferido
quando há preposição ou ambiguidade no período.
d) A HBO apresenta, com exclusividade, o show a que a América Latina não assistiu.

3.

a) o qual
b) a quem / a que / à qual
c) a qual
d) a qual
e) onde / em que / no qual
f) aonde / a que / ao qual
g) cujo
h) quanto / que

4.

a) Encarreguei o diretor da nomeação, que / a qual será difícil.


b) Mandaram a máquina para o gabinete que / o qual fica no primeiro andar.
c) A criança dormia quando começaram os trovões, que / os quais a acordaram.
d) A caneta a que / à qual fiz referência é de ouro.
e) A cantora de que / de quem / da qual gosto muito lançou um novo disco.
f) Este é o trabalho de que / do qual se extraíram informações.
g) A casa dos meus ancestrais, em que / na qual / onde eu nasci e vivi a maior parte da minha vida, é azul.
h) Há uma rodovia muito bonita por que / pela qual sempre passo no caminho para o interior.
i) Boa parte da infância brasileira, de que / da qual muita gente tem medo, não tem direito a uma vida
digna.
j) Na próxima semana, nosso chefe nos entregará os relatórios de que / dos quais dependemos para
apresentarmos os resultados finais.
k) Vi o aluno na rua com cuja atitude revoltei-me.
l) O livro cujo autor é meu parente é sucesso de vendas.
m) Telefonou-me um senhor cujas informações não me convenceram.
n) Muitas crianças, cuja vida é, desde cedo, miséria e exploração, não têm direito ao aprimoramento
pessoal.
o) Em Paquetá, conheci uma bela jovem de cujos olhos negros nunca me esqueci.

5.

a) Que e que.
b) A proteção + Você precisa da proteção.
A refrescância + Você quer a refrescância.
c) No primeiro período, a forma verbal precisa rege a preposição de, que deve aparecer antes
do pronome relativo: A proteção de que você precisa.

6.

a) Em III, o pronome cujos está usado incorretamente, visto que não há noção de posse ou
relação entre dois substantivos no trecho.
Em IV, a preposição em, presente em nos quais, está usada incorretamente, já que não há
um termo que a exija na oração nunca aprenderam música.

7. Assinalar a letra D.

a) Após o comício, houve briga em que estavam envolvidos estudantes de duas escolas diferentes.
b) Os músicos criaram um clima de alegria em que o anfitrião foi responsabilizado.
c) Foi importante a reforma do estatuto da escola, da qual resultou melhoria no ensino.
d)
e) Na reunião de segunda-feira, várias decisões foram tomadas pelos sócios da empresa, e também foi
decidido o reajuste das tarifas.

8.

a) O pronome onde não apresenta referente claro no período, equivalendo à expressão no


lugar em que.
b) A forma verbal acalma não rege preposição alguma, ou seja, quem acalma acalma alguém.
Assim, não há preposição antes do pronome relativo porque nenhum termo a exige.
c)
i. (...) o caos em que / no qual acredito.
ii. (...) o caos de que / do qual preciso.
iii. (...) o caos em que / no qual vivo.
iv. (...) o caos de que / do qual sofro.
v. (...) o caos por que / pelo qual luto.
vi. (...) o caos em que / no qual me afundo.
vii. (...) o caos a que / ao qual me submeto.
viii. (...) o caos que / o qual me ilude.
ix. (...) o caos que / o qual te contei.

9. Em I, o uso de aonde não é licenciado pela norma gramatical, visto que não há nenhuma
palavra na oração iniciada por esse pronome relativo que exija a preposição a.

Em IV, o uso de cujo não encontra suporte no padrão culto, já que não há ideia de posse
estabelecida entre dois substantivos no período.

10. O pronome relativo cujo liga dois termos atrelados com sentido de posse. As orações
encaixadas por ele são Cliente será indenizado por revenda + Carro do cliente ardeu em
chamas na garagem de sua casa em Criciúma.

11.

a) F
b) V
c) F
d) F
e) F

12.

a) É um problema cuja solução não pode ser conseguida a curto prazo.


b) Estou namorando uma garota cujo pai é médico ortopedista.
c) O país cujo saldo da balança comercial for negativo não consegue empréstimos junto ao FMI.
d) É uma situação em que todos nos sentimos muito constrangidos.
e) Eu tenho me empenhado muito, e acho que vou ser bem-sucedido.
g) O aluno cujo sonho é fazer Medicina precisa abdicar de muitas diversões.

13.

a) Que = o pai ou a minha melhor amiga?


O pai do namorado da minha melhor amiga, o qual / a qual nos deu carona, é um senhor muito bravo.
b) Onde = cidade ou estado?
Ela nasceu na cidade onde mais nos encontramos. | Ela nasceu na cidade em cujo estado mais nos
encontramos.
c) Cujo = do terreno ou da casa da praia?
Conseguimos finalmente vender o terreno ao lado da nossa casa da praia. O aluguel dele / dela estava
muito baixo.
d) Quem = irmão ou mãe?
Minha namorada me apresentou ao irmão da sua mãe, e eu dei um abraço carinhoso nele / nela.
14. A preposição em é proveniente da forma verbal apostar: vivemos o sonho do pré-sal + o
governo aposta todas suas fichas no projeto do pré-sal. Já a preposição de vem de pródigo: (...)
a Alemanha conferiu à energia eólica + nosso país é pródigo do potencial da energia eólica.

15. O emprego do pronome relativo que no segundo quadrinho identifica todos os


participantes do amigo-secreto, pois seus referentes são as próprias pessoas da brincadeira.
Sherlock Holmes, famoso detetive das histórias de mistério, é banido da próxima edição por
ter descoberto todo o arranjo do jogo.
p. 434

1.

a) Circular as palavras destacadas.

Como é que eu Vou Embora


Kid Abelha
O que é que eu não faço?
Por onde eu não ando?
O que é que eu já não tenho?
Quando é que eu não venho?
Onde fica a tua casa?
Por que é que eu não acho?
Quanto é o teu retrato?
Como é que eu vou embora?

Por que é que você olha?


Para onde eu não ando?
Por que é que você anda?
Para onde eu não vejo?
Onde fica o teu canto?
Por que é que eu não ouço?
O que é que eu não ganho?
Como é que eu vou embora?

b) Muito comumente, em nossas perguntas, fazemos o acréscimo da expressão é que, que


imprime reforço e realce à questão.

2.

a) que S
b) que / qual A
c) quem S
d) quanto S
e) qual S
f) quantas / quais A
g) quem S
h) qual S

3.

a) Quero saber que foi aquilo que aconteceu ontem depois da festa.
b) Pergunto que / qual problema aconteceu ontem depois da festa.
c) Informem-me quem disse que choveria hoje.
d) Preciso saber quanto custou a viagem de vocês.
e) Tenho dúvidas sobre qual é a melhor forma de sairmos da cidade.
f) Pergunto-me quantas pessoas levantaram a mão.
g) Preciso de informação sobre quem levantou a mão
h) Estou esperando Pedro e Paulo. Quero saber qual já chegou.
p. 435

1.

a) Sublinhar as palavras destacadas.

Desencontrários

Mandei a palavra rimar,


ela não me obedeceu.
Falou em mar, em céu, em rosa,
em grego, em silêncio, em prosa.
Parecia fora de si,
A sílaba silenciosa.

Mandei a frase sonhar,


e ela se foi num labirinto.
Fazer poesia, eu sinto, apenas isso.
Dar ordens a um exército,
para conquistar um império extinto.

b) Pronome pessoal oblíquo átono = me / se; é átono porque não aparece como
complemento de uma preposição. Pronome pessoal oblíquo tônico = si; é tônico porque
aparece como complemento de uma preposição (de).
c) O pronome oblíquo si é reflexivo, pois indica que o sujeito ela (= a palavra) também é o
paciente do evento descrito por parecia fora de si.
d) Ela não me obedeceu = a palavra; e ela se foi num labirinto = a frase.
e) O referente do pronome isso, fazer poesia, já havia sido apresentado no mesmo período, o
que explica seu emprego.

2.

a) Incluir as marcações no próprio texto.

Capitu deu-me ( B ) as costas, voltando-se ( C ) para o espelhinho. Peguei-lhe ( C ) dos cabelos, colhi-os (
O ) todos e entrei a alisá-los ( O ) com o pente, desde a testa até as últimas pontas, que lhe ( C ) desciam à
cintura. Em pé não dava jeito: não esquecestes que ela era um nadinha mais alta que eu, mas ainda que fosse
da mesma altura. Pedi-lhe ( C ) que se ( C ) sentasse.

b) Nas duas primeiras ocorrências, não. Em Peguei-lhe dos cabelos, o pronome lhe tem valor
possessivo, equivalendo a seus; em que lhe desciam à cintura, o pronome lhe também tem
valor possessivo e equivale a sua. Em Pedi-lhe que se sentasse, o pronome lhe funciona, agora
sim, como complemento verbal de pedir: pedir a alguém.

3.

a)
i. Pronome demonstrativo.
ii. Ao trecho não te esqueci.
iii. Porque lhe substitui um complemento iniciado por preposição, e jurar não
exige preposição: eu juro algo.
b)
i. Nadam-lhe os olhos em pranto.
ii. Arfa-lhe o peito.
iii. Não a esqueci.
iv. Vida e glória por a amar / amá-la.
c) Não. As duas primeiras têm valor possessivo, enquanto as duas últimas são complementos
verbais.
d) Futuro, vida e glória.

4.

a) Colocar, no fundo da palavra, o desenho correspondente à legenda.

Me Odeie me = quadrado
Reação em Cadeia
Qual é o teu segredo? qual = hexágono teu = círculo
Do que você tem medo? você = quadrado
Não sou nenhum brinquedo nenhum = estrela
Que pode se quebrar. que = retângulo invertido se = quadrado
Me dê algum motivo me = quadrado algum = estrela
Por não estar contigo. contigo = quadrado
Quero saber se você você = quadrado
Tem um novo amigo
Que ama você que = retângulo invertido você = quadrado
Como eu amei eu = quadrado
E que também que = retângulo invertido
Vai te proteger te = quadrado
E te dar o que te = quadrado o = triângulo que = retângulo invertido
Eu não te dei... eu = quadrado te = quadrado
Me desgrace, me odeie, me = quadrado me = quadrado
Só nunca esqueça
Que eu amei você... eu = quadrado você = quadrado
Me difame, me odeie, me = quadrado me = quadrado
Só nunca esqueça
Que eu amei você... eu = quadrado você = quadrado

b) Qual = pronome interrogativo substantivo, já que não aparece acompanhado de um


substantivo.

c) O pronome demonstrativo o, em e te dar o que eu não te dei, exerce essa função por ser
substituível por aquilo e fazer, assim, função referencial extralinguística no texto.

d) Em trechos como Qual é o teu segredo? Do que você tem medo?, já percebemos a mistura
da segunda pessoa (teu) com a terceira (você). Essa falta de uniformidade se mantém ao longo
da música, por exemplo, em formas verbais de terceira pessoa (os imperativos odeie, desgrace,
esqueça) e os pronomes de segunda pessoa (contigo, te).
5.

a) Não. Em algum lugar, o sentido do pronome indefinido é positivo, já que ele aponta a
existência de um lugar. Quando algum é alocado depois do substantivo, passa a ser negativo,
referindo-se à inexistência do lugar: lugar algum.

b) Algum é um pronome indefinido adjetivo, ou seja, aparece sempre acompanhado de


substantivo. Alguém é pronome indefinido substantivo, ou seja, aparece sempre sozinho, sem
a companhia de um substantivo.

c) As ocorrências do pronome se, em alguém se muda e alguém se casa, indicam reflexividade,


pois o sujeito (alguém) sofre a ação das duas formas verbais. O pronome te, no entanto, em
alguém te vê, não faz função reflexiva, já que alguém (terceira pessoa) e te (segunda pessoa)
não mantêm o mesmo referente, logo te busca o interlocutor da mensagem.

6.

a) Quando o autor usa Sua Excelência, fica claro que o emissor dessa frase fala sobre o
Mercadante, e não com Mercadante. Se seu interlocutor fosse o ministro diretamente, o
pronome teria sido empregado como Vossa Excelência.
b) Em certa forma, certa é um pronome indefinido e, assim, indetermina o substantivo
forma. Em forma certa, certa é um adjetivo e qualifica forma como correta.
c) No trecho até vemos ele, o pronome ele, pessoal reto, aparece na função de complemento
verbal, o que contraria sua marcação sintática de sujeito. De acordo com a norma, o
pronome a ser empregado nesse trecho deveria ser reto oblíquo: até o vemos.
d) Em essa heterogeneidade, o pronome demonstrativo essa retoma o referencial já dado ao
longo do texto, que esclarece a referência de heterogeneidade.
e) Todo mundo.

7.

a) seu = Thomas Jones | sua = o soldado | seu = o soldado | lhe = Laura


b) O termo o casal permite ambas as análises: O casal nunca encontraria a si mesmo
(reflexivo) e O casal nunca encontraria um ao outro (recíproco). A análise com pronome
reflexivo, no entanto, parece corresponder ao sentido do período original de forma mais
funcional.
c) Na expressão em maio deste ano, o ano referido é o presente da produção da notícia, o
que justifica o emprego do pronome este.
d) Em Todo o meu amor, o autor falar sobre a totalidade de seu sentimento. Em Todo meu
amor, ele se refere à existência única de um amor, que se deve a Laura.
e) Todo o meu amor para Laura + O meu coração está completamente preenchido por Laura.
A preposição por, antes de quem, origina-se como complemento de preenchido.
f) (...) devolva-lhe o diário.
g) Não. Como o conteúdo do que ele está escrevendo, no momento da confecção do diário,
estava em sua presença, ou seja, próximo à primeira pessoa, o pronome empregado, de
acordo com os padrões gramaticais, deveria ser isto.
h) Não. Em que o entregou, a palavra o é um pronome pessoal oblíquo e substitui o
substantivo diário. Em Ele disse o que fez, a palavra o é um pronome demonstrativo,
substituível por aquilo.
i) (...) foi a primeira vez em que ela teve nas mãos o diário (...).

8.

a) com você
b) eu
c) mim
d) eu
e) mim
f) mim
g) mim
h) mim
i) nas
j) los
k) conosco
l) com nós
m) de ele
n) de ele
o) isso
p) este
q) este
r) -a

9. Fazer as correções indicadas na própria frase, em cima do erro.

a) [C] Sem mim, não deves ir a lugar algum. Entre tu saíres sozinho e eu estar contigo, sempre prefere
esta opção àquela. É mais seguro para ambos.
b) [I] Vossa Excelência já terminou sua audiência? Se sim, precisas (precisa) estar no gabinete em 15
minutos, pois todo (todo o) público deseja falar consigo (com você).
c) [C] Os eleitores votaram contra mim todo o tempo. Enganaram-se, no entanto, aqueles que
pensaram que eu não voltaria, pois imaginaram que eu lhes seria indiferente.
d) [C] Digo a ti novamente: quando te encontrei pela primeira vez, não pude me disfarçar a surpresa
de tamanha coincidência.
e) [I] Após as provas, os candidatos conversavam entre eles (si) sobre as questões. Consideraram-as
(nas), a maioria deles, difíceis, pois as estavam fazendo com pressa.
f) [I] Conosco, nunca haverá problemas de conduta, visto que nos empenhamos em alcançar o
comportamento ideal exigido para não haver diferenças maiores perante tu (ti).

10.

a) V
b) V
c) F
d) F
e) F
f) V

11.

a) Eles não vão sair conosco amanhã.


b) Entre mim e ela não existem meias palavras.
c) Precisamos conversar sobre a relação entre mim e ti.
d) Trouxe umas roupas para tu experimentares.
e) Não leves o arranjo de mesa contigo!
f) Quando eu os vi, logo gritei.
g) Roberto nos avisou / avisou-nos da festa.
h) Quando vi você, fiz questão de cumprimentá-lo.
Quando te vi, fiz questão de te cumprimentr.
i) O diretor o mandou / mandou-o entrar na sala.
j) Encontrei-a no supermercado.
k) Ele trouxe algumas revistas para eu dar uma olhada.
l) Está tudo terminado entre mim e você.
m) Fizeram-no desistir do emprego.
n) Como pode um país destes ter problemas tão sérios de educação?
o) As queimadas são métodos primitivos de fertilização da terra, mas esse recurso ainda é empregado.
p) Esta passagem que tenho em mãos será incluída no meu programa de milhagem.

12.

a) Preciso vende-la ainda este ano.


b) Convidaram-nos para uma grande festa.
c) Seguimo-los.
d) Fi-lo durante a madrugada.
e) Temo-lo para pronta entrega.
f) Entreguei-lhe os convites para a festa.
g) Entreguei-os a ela para a festa.

13.

a) A diferença de sentido entre nenhum e nem um é muito pequena. Em nenhum, enfatiza-se


a inexistência de hospitais. Em nem um, realça-se o número um.
b) Toda tarde significa as tardes de todos os dias. Toda a tarde significa a tarde inteira.
c) Alguns jogos denota a existência de jogos. Jogos alguns trata da ausência de jogos.
d) No guichê certo refere-se ao guichê correto. Em certo guichê veicula a indeterminação do
guichê referido.
e) Qualquer pessoa desfaz a indicação de uma pessoa específica. Pessoa qualquer denota
sentido pejorativo à qualidade da pessoa partícipe da campanha.

14.

a) Um livro apenas não é suficiente para toda a minha história que você conhece.
b) Havia muitas carnes de todos os tipos naquele banquete em que eu nada comi.
c) Ela guardava suas cartas de amor dentro de uma caixinha de madeira cuja chave ninguém nunca soube
onde ficava.
d) Entreguei o relatório à secretária do meu chefe, que é uma criatura muito mansa.
e) Eu terei de encontrá-los na festa a que / à qual / aonde eles foram.
f) Eu terei de encontrá-los na festa em que / na qual / onde eles estão.
15.

a) Minha e sua, pronomes possessivos.


b) O pronome sua poderia se referir ao interlocutor do rato ou ao leitor da tira, com quem o
rato poderia estar falando. Como o primeiro sentido é o mais óbvio pela estrutura da tira,
a forma de evitar essa suposta ambiguidade seria usar dele: Mas ele está falando da minha
morte e da vida dele.

16.

a) O pronome demonstrativo, nessa publicidade, refere-se ao que ainda será dito no período
(controlar a programação em vez da programação controlar você). Assim, por tratar-se de
um caso de catáfora, a norma padrão prescreve o emprego de isto.
b) O substantivo programação é sujeito da forma verbal controlar. Assim, já que um sujeito
não pode ser iniciado por preposição, a norma gramatical prescreve o rompimento da
junção: em vez de a programação controlar.

17. Circular os pronomes destacados. em cima deles, escrever a letra que aparece entre
parênteses.

Hamlet observa a Horácio que há mais (D) coisas no céu e na terra do que sonha a nossa (B) filosofia. Era
a mesma explicação que (E) dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando
este (C) ria dela (A), por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o (C) fazia por outras
(D) palavras.
— Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada (D). Pois saiba que fui, e que ela (A) adivinhou
o motivo da consulta, antes mesmo que eu (A) lhe (A) dissesse o (C) que (E) era. Apenas começou a botar as
cartas, disse-me (A): “Confessei que sim, e então ela (A) continuou a botar as cartas, combinou-as (A), e no
fim declarou-me (A) que eu (A) tinha medo de que você (A) me (A) esquecesse, mas que não era verdade...
— Errou! interrompeu Camilo, rindo.
— Não diga isso (C), Camilo. Se você (A) soubesse como eu (A) tenho andado, por sua (B) causa. Você (A)
sabe; já lhe (A) disse...
Camilo pegou-lhe (A) nas mãos, e olhou para ela (A) sério e fixo. Jurou que lhe (A) queria muito, que os seus
(B) sustos pareciam de criança; em todo (D) o caso, quando tivesse algum (D) receio, a melhor cartomante era
ele (A) mesmo. Depois, repreendeu-a (A); disse-lhe (A) que era imprudente andar por essas (C) casas. Vilela
podia sabê-lo (C), e depois...
QUESTÕES DE VESTIBULAR

p. 445

Pronomes

1. D
2. D
3. D
4. D
5. 01+02+04+08+32
6. E
7. E
8. A
9. A
10. D
11. D
12. B
13. C
14. D
15. D
16. D
17. C
18. E
19. D
20. C
21. A
22. A
23. B
24. D
25. E
26. B
27. B
28. A
29. B
30. D
31. 01+02+04+08+16
32. E
33. E
34. C
35. C
36. B
37. C
38. A
39. C
40. A

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