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Nesta aula estudaremos as partes funcionais das máquinas e dos

conjuntos mecânicos, que são chamados de Elementos de Máquinas.


Cada peça na mecânica que atua em uma determinada função, é um
Elemento de Máquina.

Para que cada máquina


ou conjunto mecânico
sirva para o fim
projetado, é necessário
que cada elemento que
o componha
desempenhe sua função

Em 1972, surgia a “Caloi 10″, a primeira bicicleta


com marchas produzida e comercializada no Brasil.
As máquinas em geral, são formadas por conjuntos de
órgçãos e sistemas, que possibilitam á estas serem úteis com
movimentos e dispositivos que facilitam os trabalhos da
humanidade.

Cada conjunto ou
sistema é formado por
peças (partes) que em
união com a função de
outras exerce seu papel
no sistema da máquina.
À estas partes damos o
nome de Elementos de
Máquinas.
LAS-SI-FI-CA-ÇÃO
Os Elementos de Máquinas são classificados de acordo com as
funções que exercem no sistema da máquina, ou seja, a
finalidade pela qual este foi empregado na mesma.
Vale salientar que alguns elementos, exercem mais de uma
função no sistema, portanto pode estar em meio á mais de um
grupo de classificação. Por Exemplo um parafuso: pode ser usado
para fixar, com poderá dar movimento
LAS-SI-FI-CA-ÇÃO
Básicamente as principais classificações dos elementos são
estas seis funções.
Elementos de Fixação:

Elementos de Transmissão:

Elementos de Vedação:

Elementos de Apoio:

Elementos Elásticos:

Elementos de Proteção:
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

São destinados a unir peças, que são


elementos de outra função nos
conjuntos que formarão as máquinas.
Rebite
Formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça, é
fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão. É usado para a
fixação permanente de duas ou mais peças.

Os rebites unem rigidamente peças ou chapas,


principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios,
caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte.
Materiais normalmente utilizados nos Rebites:
• Aço;
• Alumínio;
• Cobre;
• Latão.
Aplicação dos rebites:
• Reservatórios;
• Caldeiras;
• Máquinas;
• Navios;
• Aviões;
• Veículos de transporte;
• Treliças.
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO Rebites Aplicação

Os rebites são empregados


em grandes e importantes
construções por
apresentarem vantagens
significativas em relação á
outros elementos de fixação
como as soldas e os
parafusos.
Rebites das lonas de freio
Disco de embreagem do automóvel

O rebite é tão seguro que é muito


utilizado em sistemas de segurança,
como nos sistemas de freios de
veículos de carga.
*
Para adquirir os rebites adequados ao seu trabalho, é
necessário que você conheça suas especificações, ou seja:
De que material é feito;
O tipo de sua cabeça;
O diâmetro do seu corpo;
O seu comprimento útil.
O comprimento útil do rebite corresponde à parte do
corpo que vai formar a união. A parte que vai ficar fora da
união é chamada sobra necessária e vai ser usada para
formar a outra cabeça do rebite. No caso de rebite com
cabeça escareada, a altura da cabeça do rebite também
faz parte do seu comprimento útil. O símbolo usado para
indicar comprimento útil é L e o símbolo para indicar a
sobra necessária é z.
*
Na especificação do rebite é importante você saber
qual será o seu comprimento útil (L) e a sobra necessária
(z). Nesse caso, é preciso levar em conta:
- O diâmetro do rebite;
- O tipo de cabeça a ser formado;
- O modo como vai ser fixado o rebite: a frio ou a
quente.
Para solicitar ou comprar rebites você deverá indicar
todas as especificações. Por exemplo:
Material do rebite: rebite de aço 1.006 - 1.010; Tipo de
cabeça: redondo;
Diâmetro do corpo: ¼ ;
Comprimento útil: ¾.
Normalmente, o pedido de rebites é feito
conforme o exemplo:
Rebite de alumínio, cabeça chata, de 3”/32 , ½.
*
1- Compressão das superfícies a serem unidas.
2- O rebite é martelado até encorpar, isto é,
dilatar e preencher totalmente o furo.
3-Com o martelo de bola, o rebite é martelado
até começar a se arredondar.
4– O formato da segunda cabeça é feito por meio
de outra ferramenta chamada estampo.

Utilizado para rebitar em locais de difícil


acesso ou peças pequenas.
*
• Martelo Pneumático.
• Rebitadeiras Hidráulicas.
• Rebitadeiras Pneumáticas.

* Rebitadeiras Hidráulicas e Pneumáticas


• Funcionam por meio de pressão contínua.
• Duas garras, uma fixa e outra móvel com
estampos nas extremidades.
• Máquina silenciosa e rápida.
• Permite rebitamento mais resistente.
• Grandes e fixas.
• Nos casos em que é necessário o
Em estruturas metálicas se usa rebites de aço com
cabeça arredonda, com diâmetros padronizados de 10
até 36 mm (d) e comprimentos úteis padronizados de
10 até 150 mm (L).
Rebite tipo pop
Um dos mais empregados por pequenas construções,
desde domésticas, pequenos consertos até linhas de produção
de produtos em geral. Destaca-se pela facilidade de aplicação,
gerando baixo custo. Aplicado com emprego de alicate manual
ou pneumático rebitador.
*

É um elemento especial de união, empregado para


fixar peças com rapidez, economia e simplicidade.
Os rebites de repuxo podem ser fabricados com os
seguintes materiais metálicos: aço-carbono; aço
inoxidável; alumínio; cobre; ligas de níquel e cobre.
A rebitagem pode ser feita de
maneiras diferentes, dependendo
das quantidades necessárias e dos
recursos disponíveis. Por
martelamento, por estampo
manual, automático.

O processo de rebitagem
exige pré furação, de
acordo com a bitola de
rebite que será
empregado. Exige o
correto posicionamento
entre as partes, pois
depois de fixado, é
quase impossível o
reposicionamento.
*
Defeitos causados pela má execução das
operações e fases de rebitagem :

O comprimento do corpo do rebite é pequeno


em relação à espessura da chapa - Nessa
situação, o material disponível para rebitar a
segunda cabeça não é suficiente e ela fica
incompleta, com uma superfície plana.
*
Para eliminar os defeitos é preciso remover
a cabeça do rebite. Isso pode ser feito por três
processos: com talhadeira, com lima e com
esmerilhadeira.

Eliminação com talhadeira: A cabeça do rebite


é aberta em duas partes e depois extraída.
*
Eliminação com talhadeira: cabeça do rebite pode ser extraída
inteira, com uma talhadeira trabalhando de lado.
Depois de eliminada uma das
cabeças, o restante do rebite é
extraído com um saca-pinos sobre o
qual se aplicam alguns golpes com o
martelo.

Eliminação com lima: A lima é usada


quando se trata de chapas finas que
não podem sofrer deformações. O
corpo do rebite pode ser retirado por
meio de furação, com broca de diâmetro
pouco menor que o diâmetro do rebite.
*
Eliminação com esmerilhadeira: A
esmerilhadeira é uma máquina-ferramenta que
desgasta o material por meio da ação abrasiva
exercida pelo rebolo. A cabeça do rebite pode ser
esmerilhada e o corpo retirado com saca-pinos
ou por meio de furação.
*
Quanto ao número de rebites que devem ser
colocados, pode-se ver que, dependendo da largura das
chapas ou do número de chapas que recobrem a junta, é
necessário colocar uma, duas ou mais fileiras de rebites.
*
Quanto à distribuição dos rebites, existem
vários fatores a considerar: o comprimento da
chapa, a distância entre a borda e o rebite mais
próximo, o diâmetro do rebite e o passo.

Passo: distância entre os eixos dos


rebites de uma mesma fileira.
O passo deve ser bem calculado para
não ocasionar empenamento das
chapas.
*
No caso de junções que exijam boa vedação, o
passo deve ser equivalente a duas vezes e meia ou
três vezes o diâmetro do corpo do rebite.
A distância entre os rebites e a borda das
chapas deve ser igual a pelo menos uma vez e meia
o diâmetro do corpo dos rebites mais próximos a
essa borda.
Cálculo do diâmetro do rebite:
A escolha do rebite é feita de acordo com a
espessura das chapas que se quer rebitar. A
prática recomenda que se considere a chapa de
menor espessura e se multiplique esse valor por
1, 5 segundo a fórmula:

Onde:
d = diâmetro;
< S = menor espessura;
1,5 = constante ou valor predeterminado.
*
Cálculo do diâmetro do rebite:

Exemplo: para rebitar duas chapas de aço,


uma com espessura de 5 mm e outra com
espessura de 4 mm, qual o diâmetro do rebite?

Solução:
d = 1,5 · < S
d = 1,5 · 4 mm
d = 6,0 mm

Comercialmente:
Rebite de diâmetro ¼ (6,35mm) ~ 6mm
*
Cálculo do diâmetro do furo:

O diâmetro do furo pode ser calculado


multiplicando-se o diâmetro do rebite pela
constante 1,06. Matematicamente, pode-se
escrever:

Onde:
dF = diâmetro do furo;
dR = diâmetro do rebite;
1,06 = constante ou valor predeterminado.
*
Cálculo do diâmetro do furo:

Exemplo: qual é o diâmetro do furo para um


rebite com diâmetro de 6,35 mm?

Solução:
dF = dR · 1,06
dF = 6,35 · 1,06
dF = 6,73 mm

Portanto, o diâmetro do furo será de 6,73 mm.


*
Cálculo do comprimento útil do rebite:

O cálculo desse comprimento é feito por


meio da seguinte fórmula:

Onde:
L = comprimento útil do rebite;
y = constante determinada pelo formato da cabeça do
rebite;
d = diâmetro do rebite;
S = soma das espessuras das chapas.
*
Cálculo do comprimento útil do rebite:

Rebites de cabeça Rebites de cabeça


redonda e cilíndrica escareada
*
Cálculo do comprimento útil do rebite:

1. Calcular o comprimento útil de um rebite de


cabeça redonda com diâmetro de 3,175 mm
para rebitar duas chapas, uma com 2 mm de
espessura e a outra com 3 mm.
Solução:
L = y · d +S
L = 1,5 · 3,175 + 5
L = 4,762 + 5
L = 9,76 mm

O comprimento do útil rebite deve ser de 9,76 mm.


*
Cálculo do comprimento útil do rebite:

2. Calcular o comprimento útil de um rebite de


cabeça escareada com diâmetro de 4,76 mm
para rebitar duas chapas, uma com 3 mm de
espessura e a outra com 7 mm de espessura.
Solução:
L = y · d +S
L = 1 · 4,76 + 10
L = 4,76 + 10
L = 14,76 mm

O comprimento do útil rebite deve ser de 14 mm.


*
Defeitos causados pelo mau preparo das chapas:

Furos fora do eixo, formando degraus - Nesse


caso, o corpo rebitado preenche o vão e assume
uma forma de rebaixo, formando uma incisão ou
corte, o que diminui a resistência do corpo.
*
Defeitos causados pelo mau preparo das chapas:

Chapas mal encostadas - Nesse caso, o corpo


do rebite preenche o vão existente entre as
chapas, encunhando-se entre elas. Isso produz
um engrossamento da secção do corpo do rebite,
reduzindo sua resistência.
*
Defeitos causados pelo mau preparo das chapas:

Diâmetro do furo muito maior em relação ao


diâmetro do rebite – O rebatimento não é
suficiente para preencher a folga do furo. Isso faz
o rebite assumir um eixo inclinado, que reduz
muito a pressão do aperto.
*
Defeitos causados pela má execução das
operações e fases de rebitagem :

Rebitagem descentralizada - Nesse caso, a


segunda cabeça fica fora do eixo em relação ao
corpo e à primeira cabeça do rebite e, com isso,
perde sua capacidade de apertar as chapas.
*
Defeitos causados pela má execução das
operações e fases de rebitagem :

Mal uso das ferramentas para fazer a cabeça -


A cabeça do rebite é rebatida erradamente e
apresenta irregularidades como rebarbas ou
rachaduras.
*
Defeitos causados pela má execução das
operações e fases de rebitagem :

O comprimento do corpo do rebite é pequeno


em relação à espessura da chapa - Nessa
situação, o material disponível para rebitar a
segunda cabeça não é suficiente e ela fica
incompleta, com uma superfície plana.
*
Verificar se a ligação rebitada abaixo foi
dimensionada corretamente, e calcular o
comprimento útil do rebite:
d = 1,27 cm
Na aula de hoje continuaremos os estudos dos elementos de
fixação, tenha a curiosidade de buscar conteúdos além do que é
passado, para se destacar no meio profissional.

Os parafusos são os elementos de máquinas


mais empregados em fixações de conjuntos
mecânicos.
Eles são empregados com ou sem elementos
auxiliares, mas uma coisa é certa, terão
uma rosca envolvendo o seu corpo.

Artur Fischer / Flash / wall


plug (bucha de parafuso
Nesta imagem podemos ver algumas diferenças previstas na
normalização destes dois tipos de roscas. Ambas são encontradas na
maior parte do mundo, pois embora fabricantes da maioria dos
países empreguem há bastante tempo o sistema métrico, o
comércio de máquinas entre países é constante desde muito tempo.
Nomenclaturas
Sentido das Roscas
As roscas são no sentido á Direita ou á Esquerda, dependendo
pra qual lado está a inclinação do Ângulo da Hélice do filete.
A melhor forma de você verificar o
sentido da rosca, se é á direita ou á
esquerda, é deitando o parafuso á sua
frente como na imagem ao lado.

Se você estiver vendo a inclinação do


filete para a esquerda, é porque se
trata de uma rosca á Direita e para
roscá-la deverá girar o parafuso no
sentido horário.
Mas se você estiver vendo a inclinação do filete para a direita, é
porque se trata de uma rosca á Esquerda e para roscá-la deverá
girar o parafuso no sentido anti-horário.
Os parafusos também são fabricados segundo normalização de órgãos
internacionais, Nacionais e de Categorias Industriais. Isso favorece a garantia
de qualidade dos parafusos produzidos e comercializados.
É muito diversificada a forma da cabeça dos parafusos, assim
como o tipo de acionamento. Isso tudo para atender as
necessidades do mercado consumidor e ás exigências mecânicas
envolvidas nos mecanismos de fixação.
Alguns modelos são criação do fabricante, seguem normas de
qualidade e resistência mecânica para os segmentos que se destinam.
Tipos de Parafusos
Tipos de Parafusos
Tipos de Parafusos
Tipos de Roscas
Tipos de Parafusos
Por milímetro da área da seção transversal.
O princípio de funcionamento do parafuso, consiste em
transformar um movimento de rotação, em um deslocamento
linear. A inclinação da hélice do filete, aliado ao diâmetro do
parafuso é que determinará a proporção desse deslocamento.
http://catec1.blogspot.com/2010/09/tipos-de-porcas.html

Explore o link que


está á esquerda e
descubra a
nomenclatura das
porcas.
Porcas tipo castelo com
pino de travamento
Impedem que as pessoas se machuquem, comuns em fixações
expostas ao contato do cotidiano
Pino
É utilizado para poder disponibilizar movimento de
rotação em uma das peças, além de alinhar e fixar os
elementos. Os pinos são usados a junções resistentes a
vibrações.

Manilha com pino roscado


Entrega Parafusos, Porcas, Pinos e Arruelas
Para validação da entrega (frequência
da aula de hoje, junte ao resumo da
aula de hoje as respostas do
questionário, enumerando-as para
facilitar a correção.
Deve pesquisar para responder.
Continuaremos os estudos dos Elementos de Máquinas, Hoje
abordando os Elementos de Vedação, aqueles que fazem a
segurança dos ambientes das máquinas e equipamentos, para que
nenhum elemento visível ou invisível que seja indesejado,
adentre inesperadamente. Tenha atenção para saber como são
estas guarnições de segurança e como são os demais elementos
que impedem a entrada ou a saída dos vedados.
Vedação
É o processo empregado para
impedir a passagem, de maneira
estática ou dinâmica, de líquidos,
gases e sólidos particulados (pó),
de um meio para outro.
São elementos destinados a proteger
máquinas ou equipamentos contra a saída de
líquidos e gases, e a entrada de sujeira ou pó.

Elementos que atuam


Cilindro de freio automotivo
na vedação
* As partes a serem vedadas podem estar em
repouso ou movimento.
* Uma vedação deve resistir a meios químicos, ao
calor, a pressão, ao desgaste e ao envelhecimento.
Os elementos de vedação atuam
de maneira diversificada, porém são
específicos para cada tipo de
atuação, principalmente pelos
diferentes ambientes que precisam
resistir.

Os Elementos de Vedação são afetados:


Pelas variações térmicas do clima de
cada lugar.
Pelas variações de sistemas aquecidos ou
resfriados.
Por agentes químicos atmosféricos ou de
ambientes agressivos.
Por agentes físicos, abrasivos, pressão,
etc.
Em função da solicitação,
as vedações são feitas em
diversos formatos e
diferentes materiais, como:
juntas de borracha, papelão,
velumóide (guarnical), anéis
de borracha ou metálicos,
juntas metálicas, retentores,
gaxetas, selos mecânicos, etc.
Fatores que influenciam o material utilizado na vedação
 Compatibilidade do material do vedador com o produto a
ser vedado
 Temperatura
 Acabamento das peças
 Pressão do estado físico
O motor de um carro é um
ótimo exemplo pois possui
vários elementos que atuam
para que haja vedação entre os
ambientes lubrificados, secos,
pressurizados, aquecidos,
resfriados, contaminados e
para reter os óleos e
combustíveis que envolvem seu
bom funcionamento.
Juntas e Anéis
As Juntas e os
Anéis de vedação,
são muito
empregados em
motores de vários
princípios de
funcionamento,
compressores de ar,
sistemas de
bombeamento ou
sucção, caixas de
transmissão, entre
outras aplicações.
Juntas e Anéis
Juntas de borracha – são vedações empregadas em partes
estáticas de equipamentos á temperaturas amenas. Não
exigem muito do acabamento entre as peças á serem vedadas.
Anéis de borracha (O’ring)
*São vedadores usados em partes estáticas ou
dinâmicas de máquinas ou equipamentos.
Anéis de borracha (O’ring)
Anéis de borracha (O’ring)
*Fabricados em: Borracha
natural, Neoprene, Viton,
Silicone, Poliuretano.
*São empregados em
vedações de baixa, média e
alta pressão, para vedação
de óleo, graxa, água e
outros fluídos em cilindros,
hastes, válvulas, juntas e
nas mais distintas máquinas
da área industrial.
Juntas de Papelão Especial
São empregadas em partes estáticas de máquinas, como
tampas de caixas de engrenagens. Esse tipo de junta pode
ser comprada pronta ou confeccionada conforme o formato
necessário.
Juntas Metálicas
Aplicadas em vedações de equipamentos que operam com
altas pressões e temperaturas e submetidas a apertos
elevados ou limitados.
São produzidas em Aço baixo Carbono, em Alumínio, Cobre ou
Chumbo.
Juntas de Teflon
Material utilizado na vedação de produtos como óleo,
ar e água, suportam temperaturas de até 260°C.
Juntas de Amianto
É empregada na vedação de fornos,
caldeiras e outros equipamentos,
devido ao fato de suportar elevadas
temperaturas, e ataques químicos de
diversos produtos corrosivos.
Juntas de Cortiça
Empregado em vedações estáticas de produtos como óleo, ar e
água submetidos a baixas pressões, como tampas de cárter, em
caixas de engrenagens, rolhas de proteção de bebidas, etc.
Anel de feltro, fibra ou tecido de Amianto
Um meio barato de reter pó, óleos e outros elementos nocivos
ao meio. Empregados em condições de ausência de pressão.
Juntas Plásticas / Veda junta
São produzidas com produtos químicos em pasta, empregados
em superfícies rústicas ou irregulares. Auxiliam nas vedações
com guarnições de papelão ou cortiça. Alguns tipos com
tecnologias mais modernas chegam a substituir essas
guarnições, porém requer padronização na aplicação, cura e
montagem.
Juntas Labirinto
Com canal para graxa protege com eficiência as máquinas
e equipamentos contra a entrada de pó e a saída de óleo..
Retentores
Compostos de uma membrana elastomérica, em forma de
lábio, e uma parte metálica, que permite a fixação do lábio
na posição apropriada de trabalho.
Retentores
Retentores são normalizados e
seguem padrões que facilitam
a substituição.
Coifas sanfonadas
Protegem órgãos de máquinas e equipamentos contra a
entrada ou saída de pó ou outro elemento de um meio á
outro.
Perfis Emborrachados
Protegem ambientes e
equipamentos contra a
entrada ou saída de pó,
ruídos, gases e líquidos
de um meio á outro.
Entrega Elementos vedantes
Para validação da entrega (frequência
da aula de hoje, junte ao resumo da
aula de hoje as respostas do
questionário, enumerando-as para
facilitar a correção.
Deve pesquisar para responder.
ELEMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ELEMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ELEMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
ELEMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Hoje iniciaremos os estudos sobre Elementos de Transmissão de força e
de movimento. Fique ligado pois são os mais importantes no
funcionamento das máquinas. Faça anotações das novidades que
aprender, tenha interesse em compreender os funcionamentos dos
conjuntos de transmissão, pois na mecânica eles movimentam tudo.
Imagine que a energia gerada, quer seja pela diferença de
potencial nos campos magnéticos dos motores elétricos, quer
seja pela explosão da queima de combustível nos motores de
veículos, precisa ser transmitida para dar movimento aos
mecanismos das máquinas e aos próprios veículos.

Essa transmissão de
força, é feita por
meio dos
Elementos de
Transmissão.
*A transmissão de força e movimento pode ser pela
Forma, por Atrito, Hidráulica ou Pneumática.
*Pela forma, os elementos transmissores se
encaixam adequadamente entre si.
*Por atrito, os elementos atuam pressionados entre si,
aumentando a aderência, tornando os movimentos
sincronizados.
A Roda gira sobre o
trilho, o atrito
garante o movimento
do trem.

https://www.youtube.com/watch?v=wQiSVnNWapc
* Transmissão Hidráulica, os elementos atuam pressionados por
algum líquido, que ao ocupar o espaço, expulsam o elemento
dando movimento á este. Este movimento pode ser contínuo
circular (rotativo), ou alternativo (vai e vem).
Os sistemas de
transmissão hidráulica
que eram comuns á
sistemas de direção,
hoje já integram
transmissão de tração
em veículos e máquinas.
* Transmissão Pneumáticas, os elementos atuam pressionados por
ar, proveniente de reservatório ou sistema compressor, o ar
pressiona o elemento, dando movimento á este. Este movimento
pode ser contínuo circular (rotativo), ou alternativo (vai e vem).

Os sistemas de transmissão pneumática são


comuns á equipamentos de uso industrial, e
oficinas, como máquinas portáteis e
acionamentos por válvulas de controle.
Os sistemas de transmissão por polias e
correias é muito antigo, e era muito
utilizado em máquinas até depois da
metade do século XX, pela facilidade de
construção de seus elementos.

Com o passar dos anos, e o avanço das tecnologias, as necessidades


de sistemas mais precisos e mais seguros fizeram com que muitas
dessas transmissões de correias e polias fossem substituídas, porém
estes sistemas também evoluíram muito, epor vezes retomam seus
espaços.
*
As polias são rodas de
diversos formatos,
principalmente na parte
externa que recebe o
POLIAS assento das correias, que
precisa ser adequado ao
formato das mesmas.
Transmitem movimento - força e rotação.
*
MATERIAIS EMPREGADOS
• Ferro fundido – mais utilizado
• Aço
• Alumínio
• Materiais sintéticos - plásticos

Pesquise e Descreva em seu


caderno, onde são aplicadas
as polias feitas com cada um
destes materiais.
*
• Não deve ter porosidade;
• Perfeito paralelismo
entre os eixos.
• Motora ou movida

Desalinhamento Vertical

Desalinhamento Horizontal

Desalinhamento Paralelo

Alinhamento Correto
*
Superfície de Assento
• Plana;
• Trapezoidal ou V. * Os tipos de polia são
• Redonda determinados pela forma da
superfície na qual a correia
• Dentada se assenta. Elas podem ser
planas, redondas, dentadas
ou trapezoidais.
* As polias planas podem
apresentar dois formatos na
sua superfície de contato.
Essa superfície pode ser plana
ou abaulada.
POLIAS TRAPEZOIDAIS OU V
COROA OU FACE: É a parte da
polia onde se enrola as correias.

Disco é a parte central onde a polia é


unida ao eixo, em diâmetros até
200mm.
POLIAS TRAPEZOIDAIS
Nas polias com diâmetro
externo
maior de 200mm, o centro da
polia pode ser composto de
braços, para diminuir o peso e
baratear sua construção.
Principais perfis trapezoidais utilizados
*
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DAS CORREIAS
• Couro;
• Materiais sintéticos a base de algodão;
• Nylon;
• Borracha revestida com lona, contendo
no interior cordonéis vulcanizados.
*
Plana

Redonda
*
Trapezoidal

Dentada
*
VANTAGEM
• Praticamente não tem deslizamento;
• Permite o uso de polias bem próximas;
• Baixo nível de ruído.

• Correia não deve tocar no fundo do


canal, apenas nas coroas (laterais)
das polias – tipo “V”
*
Empregadas Para Transportar Produtos ou Matéria Prima
*
*

Fórmula

Característica
• Influencia diretamente na capacidade de transmissão
da correia;
• Maior diferença das polias, menor a capacidade de
transmissão da correia.
*
Exemplo:

D2 = 120mm
D1 = 50mm
I = 200mm
*

Fórmula Ex.: D1 = 50mm


L = π x ((D1+D2)/2) + 2l D2 = 120mm
L = 200mm
Montagem Correia Cruzada
Fórmula
L = π x (R1+R2) + 2 x(√I2 + (R1 + R2)2 )
Ex.: D1 = 50mm R1 = 25mm
D2 = 120mm R2 = 60mm
L = 200mm
*
a) Determine o ângulo de contato da correia, sabendo que as
polias tem diâmetro de 60mm e 80mm e o distância entre os
eixos é de 100mm.
b) Determine o ângulo de contato da correia, sabendo que as
polias tem diâmetro de 50mm e 100mm e o distância entre
os eixos é de 120mm.
c) Determine o comprimento da correia cruzada, sabendo que
as polias tem diâmetro de 40mm e 65mm e o distância entre
os eixos é de 180mm.
d) Determine o ângulo de contato da correia e o comprimento
da correia, sabendo que as polias tem diâmetro de 70mm e
70mm e o distância entre os eixos é de 220mm.
*
Fórmula: n1 x D1 = n2 x D2
Onde:
n = rotação do motor
D = diâmetro da polia
Exemplo
D1 = ?
Pretende-se instalar um motor elétrico n1 = 1750 RPM
em uma máquina que deve dar no seu
eixo 650 RPM. No eixo da máquina está
D2 = 250mm
montada uma polia de 250mm de n2 = 650 RPM
diâmetro. O motor tem 1750 RPM.
Qual o diâmetro da polia a ser
colocada no motor?
*
a) Uma máquina tem no seu eixo uma polia de 300mm de diâmetro
conectada a um motor de 1250 RPM. Que rotação teremos no
eixo da máquina ao colocarmos uma polia de 90mm?
b) Calcular o diâmetro da polia que deve ser montada no eixo da
máquina que deve dar no mesmo 500RPM, sabendo que o motor
transmite o movimento de 1750RPM e tem em seu eixo uma
polia de 125mm de diâmetro.

c) Uma máquina tem no seu eixo uma polia de 300mm de diâmetro


conectada a um motor de 1250 RPM. Que rotação teremos no
eixo da máquina ao colocarmos uma polia de 90mm?
d) Calcular o diâmetro da polia que deve ser montada no eixo da
máquina que deve dar no mesmo 500RPM, sabendo que o motor
transmite o movimento de 1750RPM e tem em seu eixo uma
polia de 125mm de diâmetro.
*
Uma empresa tem uma furadeira de bancada com um motor que gira
com 1750RPM e tem montado sobre seu eixo uma única polia com os
diâmetros de D1 =100mm, D2 = 80mm, D3 = 56mm e D4 = 38mm. No
eixo-árvore da furadeira, também está acoplada uma única polia
com D5 = 113mm, D6 = 85mm, D7 = 63mm e D8 = 41mm, conforme
figura a seguir. O motor da furadeira queimou e ele foi substituído
por outro motor que a empresa já possuía, porém que gira a
1250RPM. Determine quais são as novas rotações do eixo-árvore da
máquina.
*
*É uma cinta de material flexível.
*Normalmente feita de camadas de lonas
e borracha vulcanizada.
*Serve para transmitir força e movimento de
uma polia ou engrenagem para outras.
*
*Correias lisas
*Também conhecidas como
correias planas, chatas ou
de seção retangular.
*Utilizadas geralmente para
transmitir força em grandes
máquinas.
*É o modelo mais simples de
correias.
*

* Existem dois tipos de correias chatas com seção


retangular.
* Correias chatas de couro: o couro empregado é o
das partes dorsais de peles de bovinos curtidas em
tanino e cromo. As de maior resistência são as
EXTRAMULTOS, preparadas com um ou mais extratos de
nylon recobertos, em uma ou ambas as superfícies, por
um extrato de couro ao cromo que vai diretamente em
contato com a polia.
*
* Correias planas a anel
contínuo HEVALOID HV e HEVAFLEX:
são correias planas, para altas e
altíssimas velocidades.
*
* Correias dentadas ou Correias
sincronizadoas.
São correias em que o torque e
a potência transmitidos para a
polia são constantes, não
dependem do atrito para tal
tarefa. Isso ocorre porque a
correia dentada se encaixa nos
canais da roda dentada. Esse
encaixe promove uma
velocidade angular constante
sem deslizamento ou fluência.
*
* Correias em V
* Utilizadas por motores que necessitam girar mais
de duas ou mais polias, são construídas com material
mais resistente devido o maior esforço. Trabalham com
rotações entre 1000 e 7000 rpm.

* As correias em V são utilizadas somente em


transmissões em árvores paralelas, são correias em que a
cada volta de operação, os cordonéis estão sujeitos a
diferentes cargas trativas como flexão cíclica que é
função do diâmetro da polia e uma constante
componente da força centrifuga.
*
* As correias eram fabricadas originalmente com
cordões de altíssima qualidade de fibra de algodão como
cordonéis.
* Os cordonéis são embutidos em matrizes de
borracha comum para reduzir flexibilidade e aumentar o
coeficiente de atrito na superfície da correia e também
para aumentar a transferência de torque e potência
*
* A colocação das correias
estão vinculadas a uma polia fixa
a uma móvel, a polia móvel deve-
se recuar aproximando da polia
fixa e com esse procedimento não
haverá perigo de danificar a
correia. Não se recomenda
colocar correias forçando-as
contra a lateral da polia ou usar
qualquer tipo de ferramenta para
forçá-la a entrar nos canais da
polia.
*
* O tensionamento de correias é realizado de 2
formas e exige a verificação dos seguintes
parâmetros:
• Tensão ideal: deve ser a mais baixa possível, sem
que ocorra deslizamento, mesmo com picos de
carga;
• Tensão baixa: provoca deslizamento e,
consequentemente, produção de calor excessivo
nas correias, ocasionando danos prematuros;
• Tensão alta: reduz a vida útil das correias e dos
rolamentos dos eixos das polias.
*

* Na prática, para
verificar se uma correia
está corretamente
tensionada, utiliza-se
tensionador próprio para
medição, aplicando-se
parâmetros de tabelas de
fabricantes.
Entrega Elementos de Transmissão14/10/2020
Para validação da entrega (frequência da aula de hoje, junte ao
resumo da aula de hoje uma explicação manuscrita do
funcionamento da transmissão de movimento do volante de direção
do carro, para as rodas no sistema de direção mecânica e no
sistema de direção hidráulica.Deve pesquisar para responder.
Correntes de Transmissão
Transmissões feitas por correntes e cabos
Estes elementos tem limites de cargas na utilização, e isto
está normalizado por órgãos de legislação, portanto deve-se
cumprir nas industrias.

Formadas pela montagem sequêncial de elos ou placas, as


Correntes são elementos de extrema necessidade em transmissão
de forças ou movimentos, principalmente pela capacidade de
carga, flexibilidade de percursos e principalmente pelos custos de
produção.
Existem praticamente dois tipos de correntes,
as correntes que foram desenvolvidas para elevação de
cargas ou para segurança, e as correntes mecânicas.

Correntes de Carga
Correntes Mecânicas
As correntes são
empregadas em diversas
aplicações para dar
movimento á outros
elementos que compõem os
sistemas de transmissões.
Principais componentes
de uma corrente
industrial.

As correntes admitem o ajuste de


comprimento, podendo eliminar
parte dela ou adicionar uma
quantidade de elos para ajustar á
necessidade.
Algumas transmissões necessitam de precisão de movimento,
e isto as correias não oferecem, sendo necessário o uso de
correntes.

É o caso do comando de
válvulas de muitos motores,
Correntes de Carga: As correntes de elos são reconhecidas no
mercado pela grande versatilidade que possuem, isto é, são
acessórios usados nos mais diversos meios industriais. Por
serem acessórios versáteis, as correntes de elos devem ser
compradas de acordo com a sua finalidade e capacidade.
Assim, é possível garantir um melhor desempenho do produto e
otimização de tempo na execução de tarefas.
Correntes de Carga: As correntes para carga devem obedecer as
normas de legislação de acordo com o grau de risco e a aplicação.
TABELA DE CORRENTE GRAU-8.
RECOMENDAÇÕES PRÉVIAS NO USO DE CORRENTES
Verifique se a linga é adequada para a capacidade de carga;
Inspecione sempre que for aplicá-la á uma carga buscando
trincas, alongamento de elos ou distorções nos acessórios;
Os pontos de içamento devem ser definidos de acordo com o
centro de gravidade de carga;
Ângulos superiores a 60 graus não são recomendados para
movimentação;
Cantos vivos da carga devem ter proteção para evitar danos
a corrente;
Temperatura acima de 400°C reduzem a capacidade da
corrente;
As lingas de corrente devem estar equipadas com placa de
identificação contendo informação da capacidade e grau de
resistência da corrente.
https://www.youtube.com/watch?v=v_GaWlmEDZE

https://www.youtube.com/watch?v=zDK8qY0EKoo

https://www.youtube.com/watch?v=ZUT_xAY5pko

https://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/aricabos/CatalogoCIMAF2014Complet
o.pdf
Correntes de Carga

Orientações Normativas
Alguns tipos de correntes
possuem maior ou menor
capacidade para içamento
dependendo do seu
formato de construção.
Correntes de Carga

Orientações Normativas
Muitas vezes as correntes
são atreladas á olhais de
içamento, e estes devem
ser tracionados de forma
correta para garantia de
segurança.
Olhais de Carga
Orientações Normativas
Os olhais devem ser tracionados de forma correta para garantia de
segurança.
Olhais de Carga
Orientações Normativas
Os olhais devem ser tracionados de forma correta para garantia de
segurança.
Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários
arames de aço enrolados em forma de hélice.
Quando foi inventado, era comum a utilização
de ferro forjado na fabricação destes arames,
porém nos dias de hoje o aço é o material
utilizado para a fabricação deste produto.
Historicamente, o cabo de aço evoluiu das
correntes de aço, uma vez que as mesmas
apresentaram falhas para diversas utilizações.

•São elementos de máquinas flexíveis utilizadas para a


transmissão de potência ou transporte/movimentação de carga.
• Normalmente são utilizadas em situações em que
transmissões por meio de engrenagens ou correias não sejam
possíveis
Como praticamente toda tecnologia moderna que conhecemos,
o cabo de aço dos dias de hoje foi inventado pelos alemães e teve
seu "boom" na época das grandes guerras mundiais, pois houve a
necessidade de prender as minas e bombas aquáticas ao fundo do
mar. Mais de 28 milhões de metros de cabo de aço foram usados
para estes fins.
A flexibilidade do cabo de aço, faz com que ele se torne peça
essencial para a funcionalidade de guindates e elevadores,
assim como seu uso em gruas, e principalmente em sistemas de
elevação de cargas.
As cintas de poliester são empregadas principalmente pela sua
resistência, comparada ao seu peso.

Por ser muito leve, é de fácil manuseio e


quase não interfere no peso de certas cargas
que necessitam de muita amarração de
fixação. Por serem macias levam vantagens
em relação aos cabos e correntes por não
danificar muitas veses nem a pintura do
equipamento que está sendo carregado.
Sempre que for transportar algo, certifique-
se de que não há riscos de esta se soltar,
considere o percurso, o peso potencializado
pelos movimentos e pelas variações de
posições. Aclive, declive, inclinações
laterais, arrancadas ou frenagens bruscas e
situações possíveis.
Para facilitar um aperto de amarração mais eficiente, são utilizadas
em conjunto com sistema de catraca de redução, possibilitando
com o esforço manual um aperto significativo das cintas.
Entrega Elem. de Transm.15/10/2020
Para validação da entrega (frequência da aula de hoje, junte ao
resumo da aula de hoje um resumo de pesquisa de monovias de
linhas de produção, nórias, esteiras transportadoras e uma
explicação manuscrita sobre a manutenção de cabos de Aço em
gruas e pontes rolantes e Elevadores.
Deve pesquisar para responder.
Hoje estudaremos as transmissões feitas por correntes e
cabos, fique atento que estes elementos tem limites de
cargas na utilização e isto está normalizado por órgãos de
legislação, portanto deve-se cumprir nas industrias.

As Correntes são elementos de extrema necessidade em


transmissão de forças ou movimentos, principalmente pela
capacidade de carga, flexibilidade de percursos e principalmente
pelos custos de produção.
Existem praticamente dois tipos de correntes,
as correntes que foram desenvolvidas para elevação de
cargas ou para segurança, e as correntes mecânicas.

Correntes de Carga
Correntes Mecânicas
As correntes são
empregadas em diversas
aplicações para dar
movimento á outros
elementos que compõem os
sistemas de transmissões.
Principais componentes
de uma corrente
industrial.

As correntes admitem o ajuste de


comprimento~, podendo eliminar
parte dela ou adicionar uma
quantidade de elos para ajustar á
necessidade.
Algumas transmissões necessitam de precisão de movimento,
e isto as correias não oferecem, sendo necessário o uso de
correntes.

É o caso do comando de
válvulas de muitos motores,
Correntes de Carga: As correntes de elos são reconhecidas no
mercado pela grande versatilidade que possuem, isto é, são
acessórios usados nos mais diversos meios industriais. Por
serem acessórios versáteis, as correntes de elos devem ser
compradas de acordo com a sua finalidade e capacidade.
Assim, é possível garantir um melhor desempenho do produto e
otimização de tempo na execução de tarefas.
Correntes de Carga: As correntes para carga devem obedecer as
normas de legislação de acordo com o grau de risco e a aplicação.
TABELA DE CORRENTE GRAU-8.
RECOMENDAÇÕES PRÉVIAS
Verifique se a linga é adequada para a capacidade de carga na
movimentação;
Inspecione a linga sempre que for aplicá-la a uma carga buscando
trincas, alongamento de elos ou destorções nos acessórios;
Os pontos de içamento devem ser definidos de acordo com o
centro de gravidade de carga;
Ângulos superiores a 60 graus não são recomendados para
movimentação;
Cantos vivos da carga devem ter proteção para evitar danos a
corrente;
Temperatura acima de 400°C reduzem a capacidade da corrente;
As lingas de corrente devem estar equipadas com placa de
identificação contendo informação da capacidade e grau de
resistência da corrente.
https://www.youtube.com/watch?v=v_GaWlmEDZE

https://www.youtube.com/watch?v=zDK8qY0EKoo

https://www.youtube.com/watch?v=ZUT_xAY5pko

https://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/aricabos/CatalogoCIMAF2014Complet
o.pdf
Correntes de Carga

Orientações Normativas
Alguns tipos de correntes
possuem maior ou menor
capacidade para içamento
dependendo do seu
formato de construção.
Correntes de Carga

Orientações Normativas
Muitas vezes as correntes
são atreladas á olhais de
içamento, e estes devem
ser tracionados de forma
correta para garantia de
segurança.
Olhais de Carga
Orientações Normativas
Os olhais devem ser tracionados de forma correta para garantia de
segurança.
Olhais de Carga
Orientações Normativas
Os olhais devem ser tracionados de forma correta para garantia de
segurança.
Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários
arames de aço enrolados em forma de hélice.
Quando foi inventado, era comum a utilização
de ferro forjado na fabricação destes arames,
porém nos dias de hoje o aço é o material
utilizado para a fabricação deste produto.
Historicamente, o cabo de aço evoluiu das
correntes de aço, uma vez que as mesmas
apresentaram falhas para diversas utilizações.

•São elementos de máquinas flexíveis utilizadas para a


transmissão de potência ou transporte/movimentação de carga.
• Normalmente são utilizadas em situações em que
transmissões por meio de engrenagens ou correias não sejam
possíveis
Como praticamente toda tecnologia moderna que conhecemos,
o cabo de aço dos dias de hoje foi inventado pelos alemães e teve
seu "boom" na época das grandes guerras mundiais, pois houve a
necessidade de prender as minas e bombas aquáticas ao fundo do
mar. Mais de 28 milhões de metros de cabo de aço foram usados
para estes fins.
A flexibilidade do cabo de aço faz com que ele se torne peça
essencial para a funcionalidade de guindates e elevadores,
assim como seu uso em gruas, e principalmente em sistemas de
elevação de cargas.
*

Elementos de Transmissão
*
Hoje estudaremos as
transmissões por
meio de
acoplamentos, que se
fazem necessários em
muitas situações,
fique atento ás
finalidades de cada
modelo, seus
funcionamentos e
aoplicações mais
frequentes. Pesquise
paralelamente para
melhorar seu
rendimento no
trabalho.
* Conceito
*
*É um conjunto mecânico, constituído de elementos de
máquina, empregado na transmissão de movimento de
rotação entre duas árvores ou eixo-árvores.
*
A principal função dos acoplamentos de transmissão é
amortecer impactos e proteger os elementos mais frágeis
(duros) de impactos rudes provocados por arrancadas ou
freadas bruscas no sistema de transmissão.

Os acoplamentos
geralmente são
constituídos de materiais
que suportam e
amortecem (diminuem)
os impactos
*
* Os acoplamentos podem ser fixos, elásticos e móveis.

* Acoplamentos fixos
* Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira
que funcionem como se fossem uma única peça, alinhando as
árvores de forma precisa.
* Por motivo de segurança, os acoplamentos devem ser
construídos de modo que não apresentem nenhuma saliência.
*

Esse tipo de acoplamento é utilizado quando se pretende conectar


árvores, e é próprio para a transmissão de grande potência em baixa
velocidade.
*

Esse tipo de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos,


com a vantagem de não interferir no posicionamento das árvores,
podendo ser montado e removido sem problemas de alinhamento.
*

* Discos de Atrito

Utilizado para acoplar dois eixos sem cessar o movimento de


rotação em qualquer um deles. É o caso de embreagens
utilizadas em veículos de todos os tipos e em algumas máquinas
industriais.
*

* Discos de Atrito

Utilizado como controlador de torque em casos de sobrecarga o


disco patina. É comumente encontrado em linhas de conformação
mecânica, equipamentos agrícolas. Têm função fusível, caso haja
sobrecarga por algum problema no processo, se o torque estiver
ajustado corretamente pelo aperto dos parafusos (tensionamento das
molas) o disco interno patinará, possibilitando o desligamento para
corrigir o problema sem quebras de eixos e engrenagens.
*

Empregado na transmissão de grandes potências. Exemplo,


árvores de turbinas.
As superfícies de contato nesse tipo de acoplamento podem
ser lisas ou dentadas.
*

Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento em


árvores que tenham movimentos bruscos, e permitem o
funcionamento do conjunto com desalinhamento paralelo, angular e
axial entre as árvores.
Os acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada,
elástica ou articulada e elástica.
Permitem a compensação de até 6 graus de ângulo de torção e
deslocamento angular axial.
*

Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas


de borracha. Podem ser engatados ou desengatados
facilmente, desde que a transmissão esteja cessada
(parada).
*

Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma


ligação de borracha apertada por anéis de pressão. Esse
acoplamento permite o jogo longitudinal de eixos e protege o
sistema de arrancadas e paradas bruscas, comuns em
acionamento e paradas de motores.
*
As garras, constituídas por tocos
de borracha, encaixam-se nas
aberturas do contradisco e
transmitem o movimento de
rotação. São utilizadas onde não há
severas solicitações de torque.
*

Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais


está montada uma grade elástica que liga os cubos. Todo o
espaço entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa.
Apesar de esse acoplamento ser flexível, as árvores devem estar
bem alinhadas no ato de sua instalação para que não provoquem
vibrações excessivas em serviço e haja distribuição de carga
uniforme entre as grades..
*

Os dentes possuem a forma


ligeiramente curvada no sentido axial,
o que permite até 3 graus de
desalinhamento angular. O anel
dentado (peça transmissora do
movimento) possui duas carreiras de
dentes que são separadas por uma
saliência central. O ajuste de
posicionamento acontece de forma
autônoma pelo sistema.
*

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=
https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%
2FJunta_homocin%25C3%25A9tica&psig=A
OvVaw3bXDlSC_CnwdD1DQ5ct4Hx&ust=16
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ved=0CA0QjhxqFwoTCKDZzaz_wOwCFQAA
AAAdAAAAABAD

Esse tipo de junta é usado para transmitir movimento entre


árvores que precisam sofrer variação angular, durante sua
atividade. Essa junta é constituída de esferas de aço que se
alojam em calhas.
*
A maioria dos automóveis é equipada com esse tipo de junta.

Este tipo de
acoplamento de
transmissão de força
para a roda, é
presente em todos os
modelos de carros com
tração dianteira.
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki
%2FJunta_homocin%25C3%25A9tica&psig=AOvVaw3bXDlSC_CnwdD1DQ5ct4Hx&ust=
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QAAAAAdAAAAABAD
*

O conjunto Eixo e Luva do cardã, possibilitam a


variação da distância entre os conjuntos de
transmissão.

As juntas homocinéticas dos


cardãs, são conhecidas como
cruzetas, ou junta universal.
*
* Os acoplamentos
móveis podem ser:
de garras ou
dentes, e a
rotação é
transmitida por
meio do encaixe
das garras ou de
dentes.
*
Os acoplamentos das
engrenagens em
uma caixa de
câmbio dos veículos
é um exemplo de
acoplamento móvel.
*

* São empregados para permitir o jogo longitudinal das árvores.


Esses acoplamentos transmitem força e movimento somente
quando acionados, isto é, obedecem a um comando.
* Geralmente, esses acoplamentos são usados em aventais e
caixas de engrenagens de máquinas-ferramenta
convencionais.
*
*Os principais cuidados a tomar durante a montagem dos
acoplamentos são:
*Colocar os flanges a quente, sempre que possível.
*Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar
prensas ou dispositivos adequados.
*O alinhamento das árvores deve ser o melhor possível
mesmo que sejam usados acoplamentos elásticos, pois
durante o serviço ocorrerão os desalinhamentos a serem
compensados.
*Fazer a verificação da folga entre flanges e do
alinhamento e concentricidade do flange com a árvore.
*Certificar-se de que todos os elementos de ligação
estejam bem instalados antes de aplicar a carga.
*
* Os acoplamentos que requerem lubrificação, geralmente não
necessitam cuidados especiais.
* O melhor procedimento é o recomendado pelo fabricante do
acoplamento ou pelo manual da máquina. No entanto, algumas
características de lubrificantes para acoplamentos flexíveis são
importantes para uso geral:
* - ponto de gota - 150ºC ou acima;
* - consistência - NLGI nº2 com valor de penetração entre 250 e
300;
* - baixo valor de separação do óleo e alta resistência à separação
por centrifugação;
* - deve possuir qualidades lubrificantes equivalentes às dos óleos
minerais bem refinados de alta qualidade;
* - não deve corroer aço ou deteriorar o neopreme (material das
guarnições).
Transmissões
Nesta aula estudaremos
as transmissões por
engrenagens de dentes
Retos. São muito
comuns, principalmente
em exigências maiores
de cargas. Por
necessitarem
geralmente de
lubrificação abundante,
estão na maioria das
vezes dentro de caixas
de transmissão.
Transmissões podem se realizar Por:
Por contato direto:
Ex.: rodas de fricção,
engrenagens, cames,
Guias, Bielas e Eixo de
Manivelas...
Engrenagens de Dentes Retos
Engrenagens de dentes retos encontram-se entre os modelos mais
comuns de conjuntos de rodas dentadas. Podendo ser utilizadas
em diversas aplicações, esse tipo de engrenagem costuma ser
amplamente usado em transmissões, em que é preciso a mudança
na posição das engrenagens que estão em operação.
isso ocorre devido ao
fato de que essas
engrenagens possuem
os dentes paralelos ao
eixo, tendo assim um
sistema de engate ou
desengate facilitado.
Quando comparados com relação ao
eixo, os dentes das engrenagens de
dentes retos se posicionam
paralelamente entre si. E esse tipo
de engrenagens de dentes
retos costuma ser muito utilizado em
máquinas industriais ou veículos de alta
robustez, como caminhões e tratores.
Sistema de funcionamento das engrenagens de dentes retos
As engrenagens de dentes retos cumprem sua principal função de
possibilitar entre os eixos a transmissão que se refere ao
movimento rotacional e do torque. O funcionamento dessas
engrenagens tem início no perfil da base, local onde a
engrenagem motora se conecta ao perfil relativo da engrenagem
que receberá o movimento.
Perfil conjugado
O cruzamento necessário das engrenagens de dentes retos ocorre
numa especificação conhecida como ponto de tangência. É esse
ponto que possibilita que a cabeça da engrenagem motora entre
em atrito com o perfil da base, que faz parte da engrenagem já
movida, tornando assim o movimento possível.
Engrenamento:
•Início do contato, pé eng. mot. X cabeça eng. movida.
•Ponto de contato C , C´ e curva(linha) de contato.
•Ângulo de pressão (θ).
Nomenclatura das
Rodas Dentadas
Este tipo de engrenagem é destinado à transformar movimento
rotativo em movimento retilíneo. Exemplo bem comum é na
automação de portão eletrônico de acessos.
*
Fórmulas para cálculos de engrenagens de dentes retos
Não faremos cálculos para construção de engrenagens em nossas
aulas, porém se na sua vida profissional você se deparar com estas
atividades, terá um noção pelo menos da nomenclatura e dos vários
conhecimentos necessários para tal tarefa.
* Transmissão Por Engrenagens
Fórmulas para cálculos de engrenagens de dentes
retos
* Transmissão Por Engrenagens
Fórmulas para cálculos de engrenagens de dentes
retos
* Transmissão Por Engrenagens
* Transmissão Por Engrenagens

https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2011/04/26/engrenagens-
impossiveis-e-possiveis/
A engrenagem helicoidal é composta de cilindros com dentes
dispostos de forma transversal ou, como também é conhecido, em
hélice. Essa engrenagem é uma das mais utilizadas pois os ângulos
dos dentes da mesma permitem o “empuxo” ideal de carga, ou seja,
a engrenagem em questão pode facilmente transportar cargas muito
pesadas.
Especificidades da engrenagem
Eixos á 60 graus
O funcionamento da engrenagem
helicoidal ocorre quando há o contato
entre duas extremidades dos dentes;
esse contato é contínuo e gradual
para que o sistema funcione e as
engrenagens girem. Enquanto os
dentes da engrenagem tiverem
encaixados um ao outro o sistema
continua girando e movimentado a
carga ligada à engrenagem. A
engrenagem em questão costuma
ser considerada superior as outras
engrenagens devido à sua grande
potência na movimentação de
cargas.
Especificidades da engrenagem Helicoidal
Este modelo também preserva mais os dentes do sistema do que
engrenagens com dentes retos ou cilíndricos, isso devido a
posição dos dentes em hélice em relação ao cilindro, que permite
melhor encaixe sem grandes desgastes.
A engrenagem helicoidal é encontrada nos sistemas de motor dos
carros.
Apesar da grande potência
de torque, a engrenagem
helicoidal necessita de
cuidados de manutenção e
limpeza para o aumento
da vida útil das peças e
para o correto
funcionamento do
sistema.
MANCAL
Muito utilizada em máquinas que necessitam de rotações altas.
As engrenagens helicoidais trabalham fazendo pouco ruído, e
necessitam de mancal de apoio, para funcionamento, o qual
suporta a força transversal feita pelos dentes da engrenagem que
são os principais componentes de torque.
A engrenagem helicoidal também é muito utilizada em eixos
paralelos, que formam ângulos de 60° ou 90° (graus).
Eixos perpendiculares unidos em rotação
por rodas com dentes helicoidais.

Engrenagens helicoidais são geralmente


mais silenciosas nas transmissões de força.
Corôa e Pinhão
Muito empregados para utilização de motores
menores mantendo torque final elevado.
https://www.youtube.com/watch?v=xq5C7PsfkKA
Fuso com Rosca Módulo
em rodas Helicoidais
Hoje estudaremos as transmissões por engrenagens cônicas, fique
atento e olhe sempre tentando encontrar as atividades em que
você se envolveria e que condizem com as atribuições de um
profissional da sua área. Faça anotações de situações relevantes
ao seu conhecimento no seu caderno.

Em geral, as engrenagens cónicas são


utilizadas nas situações em que os eixos
das rodas motora e movida são
concorrentes.
Elementos de Máquinas

Engrenagens Cônicas
Engrenagens Cônicas
As engrenagens Cônicas possuem formato de tronco de
cone, podem ter dentes retos, inclinados e espirais ou
curvos, podendo ainda apresentar. eixos descentrados
(hipoides).. O formato e posição dos dentes possibilitam uma
engrenagem em ângulo entre as rodas, em relação ao eixo de
rotação das mesmas.
As engrenagens cónicas
de dentado reto
apresentam elementos
cónicos com a mesma
direção da geratriz do
cone primitivo.
Este tipo de dentado é mais simples e mais
frequentemente utilizado de entre os diversos tipos de
dentes. As engrenagens cónicas de dentes retos são
das mais ruidosas.
Engrenagens Cônicas
As engrenagens Cônicas correspondem á um percentual significativo
nas transmissões, e são facilmente encontradas em diversos tipos
de máquinas e principalmente em veículos automotores, e são
escolhidas pela possibilidade de mudar a direção do eixo de
rotação.
Engrenagens Cônicas
Por seu lado, as engrenagens
cónicas de dentes inclinados ou
helicoidais apresentam um ângulo
de inclinação da hélice e são
utilizados principalmente para
transmissão de movimento entre
eixos que fazem entre si um ângulo
de 90º. As engrenagens cónicas de
dentes em espiral apresentam os
dentes curvos, são mais suaves e
menos ruidosas e apresentam maior
capacidade de carga em virtude da
maior área de contacto que
proporcionam. Este tipo de dente é
mais difícil de produzir quando
comparado com o dentado reto
Engrenagens Cônicas
Para que haja engrenamento entre duas rodas cónicas, os
seus eixos devem intersetar-se no mesmo vértice ,
independentemente do tipo de dente e do ângulo que os eixos
formam. À semelhança das engrenagens cilíndricas, as
engrenagens cónicas podem ser exteriores ou interiores.
Engrenagens Cônicas
Engrenagem
Hipóide

Eixos
descentrados
Finalmente, as hipoides são semelhantes às engrenagens cónicas
de dentes espirais e encontram como uma das principais aplicações
as unidades diferenciais de veículos pesados. Nas hipoides, os
eixos das rodas estão descentrados. Este tipo de engrenagem é das
mais silenciosas e apresenta uma excelente capacidade de carga
devido à maior área de contacto entre os flancos dos dentes.
Contudo, as hipoides apresentam rendimentos mais baixos, geram
maior quantidade de calor e requerem, por isso, lubrificantes
especiais, vulgo, lubrificantes de elevada viscosidade
Engrenagens Cônicas
A nomenclatura referente às engrenagens cónicas é em tudo
semelhante à das engrenagens cilíndricas uma vez que se utiliza
um grande número de termos iguais num e noutro caso. Há,
todavia, uma série de parâmetros e termos que merecem ser
realçados, nomeadamente

Parâmetros
geométricos e
termos utilizados
na caraterização
de uma
engrenagem
cónica
O diferencial dos Engrenagens Cônicas
automóveis é
indubitavelmente o
mais popular e
conhecido exemplo de
aplicação de
engrenagens cónicas.

Veja a presença de
rolamentos que
servem de mancais
para suportar os
esforços nos eixos.

De um modo simples pode definir-se diferencial como sendo uma


associação de rodas dentadas que possibilita que as rodas
motoras dos automóveis rodem com velocidades angulares
distintas, independentemente da direção do movimento do
automóvel.
Engrenagens Cônicas
Veja o exemplo de Características de uma Engrenagen Cônica de
Dentes Retos
NOMENCLATURA
fundamental
associada às
engrenagens
cónicas.
* Transmissão Por Engrenagens
Fórmulas para cálculos de engrenagens de dentes
Helicoidais
* Transmissão Por Engrenagens
Fórmulas para cálculos de engrenagens de dentes
Helicoidais
Fórmulas para cálculos de engrenagens de
dentes Helicoidais
* Transmissão Por Engrenagens
Tabela de fresas para engrenagem até o módulo
10
* Transmissão Por Engrenagens
Tabela de fresas para engrenagem acima do módulo 10
*
Fórmulas para cálculos de engrenagens de dentes Helicoidais
*
Fórmulas para cálculos de engrenagens de dentes Helicoidais
*
Tabela de fresas para engrenagem até o módulo 10
*
Tabela de fresas para engrenagem acima do módulo 10
ELEMENTOS DE APOIO
Na aula de hoje estudaremos os elementos de apoio empregados
em máquinas, em especial os rolamentos. Talvez estes são ao
mesmo tempo os elementos que mais prolongam os tempos
produtivos das máquinas e tem grande influência nos tempos de
paradas para manutenções.

Estude com atenção e faça


registros manuscritos do que
aprendeu, use mais suas próprias
palavras, quando se deparar com
informação muito importante,
registre. Para validação da
entrega (frequência) da aula de
hoje, Faça imagem do que
registrou em seu caderno e poste
como entrega.
Os elementos de apoio consistem de acessórios
auxiliares para o funcionamento de máquinas.
Apoio: buchas, guias, rolamentos e mancais.
Contra-Buzina

Buchas
As buchas existem desde que se passou a usar transportes
com rodas e eixos. Nas rodas de madeira, que até hoje são
usadas em carros de boi, já existia o problema de atrito.
Durante o movimento de rotação as superfícies em contato
provocavam atritos e, com o tempo, desgastavam-se os eixos
e rodas sendo preciso trocá-los.
Buchas
Com a introdução das rodas de aço manteve-se o problema com atritos. A
solução encontrada foi a de colocar um anel de metal entre o eixo e as rodas.
Esse anel, mais conhecido como bucha, reduz bastante o atrito, passando a
constituir um elemento de apoio indispensável.
As buchas podem ser classificadas, quanto ao tipo de solicitação, em:
Buchas de fricção radial e de fricção axial.
Bucha é uma peça que serve de assento para eixos lisos ou
com encostos. As buchas também podem ser usadas para
fixação de polias ou até mesmo em conjunto com mancais
autocompensadores de furo cônico,proporcionando maior
estabilidade ao conjunto em sua fixação junto ao eixo.
Classificação

Buchas de fricção radial para esforços radiais, de fricção axial


para esforços axiais e cônicas para esforços nos dois sentidos.

Buchas de fricção radial


Essas buchas podem ter várias formas. As mais
comuns são feitas de um corpo cilíndrico furado,
sendo que o furo possibilita a entrada de
lubrificantes.
Essas buchas são usadas em peças para cargas
pequenas e em lugares onde
a manutenção seja fácil.
Em alguns casos, essas buchas são cilíndricas na parte
interior e cônicas na parte externa. Os extremos são
roscados e têm três rasgos longitudinais, o que per-
mite o reajuste das buchas nas peças.
Bucha de fricção axial

Essa bucha é usada para suportar o esforço de um eixo em posição vertical.

Bucha cônica

Esse tipo de bucha é usado para suportar um eixo do qual se exigem esforços
radiais e axiais. Quase sempre essas buchas requerem um dispositivo de fixação
e, por isso, são pouco empregadas.

Bucha-guia para furação e alargamento

Thos dispositivos para furação, a bucha-guia orienta e possibilita auto-


posicionamento da ferramenta em ação na peça. Dessa forma, obtém-se a
posição correta das superfícies usinadas.
As buchas-guia são elementos de precisão, sujeitas a desgaste por atrito. Por
isso, elas são feitas em aço duro, com superfícies bem lisas, de preferência
retificadas.

guias fixas ajuste H7-n6

As buchas pequenas com até 20 mm de diâmetro são feitas em aço-carbono,


temperado ou nitretado. As maiores são feitas em aço cementado. A distância
entre a bucha-guia e a peça baseia-se em dois parâmetros:
• Quando o cavaco deve passar pelo interior da bucha-guia, a distância será
de 0,2mm.
• Quando o cavaco deve sair por baixo da bucha-guia,a distância será igual ou
maior que 0,5 mm, multiplicado pelo diâmetro do furo da bucha.

A principal finalidade da bucha-guia é a de manter um eixo comum


(coaxilidade) entre ela e o furo. Para isso, as buchas-guia devem ser de tipos
variados.
Quando a distância (h) entre a peça e a base de sustentação da bucha-guia é
grande, usam-se buchas-guia longas com as seguintes características:
• Ajuste: h7 – n6;
• Distância (e) com saída por baixo do cavaco.
• Bucha com borda para limitação da descida.
• Diâmetro (d) conforme a ferramenta rotativa.
• Diâmetro (D) maior que a ferramenta rotativa.

buchas-guias longas H7-n6

Quando dois furos são próximos um do outro, usam-se duas buchas-guia


com borda e travamento entre si. Ou, então, usa-se uma bucha-guia de diâmetro
que comporte os furos com travamento lateral por pino.

buchas-guias para furos próximos

Se for necessário trocar a bucha-guia durante o processo de usinagem, usam-


se buchas-guia do tipo removível com ajuste H7 – j6, cabeça recartilhada e
travamento lateral por parafuso de fenda.

buchas-guias removíveis H7-j6


Segue a ilustração de uma bucha-guia com três usos, mais sofisticada
tecnologicamente. Ela serve para manter um eixo comum (coaxilidade) para
centralizar a peça e para fixá-la no dispositivo.

peça

rebordo de
centragem

bucha-guia roscada de fixação

Há grande variedade de tipos de buchas-guia. De acordo com o projeto de


dispositivos, define-se o tipo de bucha-guia a ser usado.
Teste sua aprendizagem, fazendo os exercícios a seguir.
A guia é um elemento de máquina que mantém, com certo rigor, a
trajetória de determinadas peças.
guia de deslizamento

guia de barramento(trilhos)
Rolamentos: São suportes mecânicos montados nos
eixos. Basicamente, são constituídos por dois anéis
fabricados de aço especial, separados por fileiras de
esferas, ou de rolos cilíndricos ou cônicos e estas
esferas ou rolos são separados entre si por meio de
porta esferas ou porta rolos.
UTILIDADE: A função do rolamento é reduzir o atrito entre
partes móveis da máquina, ou seja, suportar eixos
permitindo-os realizar movimentos rotacionais com
facilidade, minimizar a fricção entre as peças móveis da
máquina e suportar as carga em rotação. Para tal existe a
necessidade de alguma forma de mancal, seja por meio de
rolamentos ou mancais de deslizamento.
Tipos de Mancais para Rolamentos
Os Mancais e rolamentos Pillow Block são de fixação rápida,
autocompensadores. mancais pillow block é a combinação
de um rolamento de esferas de fixação rápida blindada e de
um mancal de ferro fundido de alta classe pronto para
montagem e aplicação que varia em forma e tamanho.
Tipos de Mancais para
Rolamentos

Mancais de apoio . Eles


completam o sistema de
dispositivos que atuam para o
funcionamento de um
É nos mancais de
equipamento.. Essa função
apoio que há a transição
também é realizada pelos
das cargas que se apoiam
rolamentos, que atuam junto
no eixo, fazendo com que
com os mancais para
elas sejam transportadas de
alcançarem o objetivo.
uma forma segura e rápida.
Tipos de Mancais para
Rolamentos

É nos mancais de apoio que há


a transição das cargas que se
apoiam no eixo, fazendo com
que elas sejam transportadas de
uma forma segura e rápida.
Tipos de Mancais para Rolamentos
Mancal tipo flange é utilizado
como apoio fixo para eixos que
normalmente são fabricados a
partir de ferro fundido e base
ampla, que encerra o casquilho
em que o eixo gira. O mancal tipo
flange é um dos mais utilizados.

Tipo flange de esferas: garante a


proteção contra sujeiras.
Aplicações; Como, processos
agrícolas e industriais, possui
vedação interna emborrachada
que se molda em uma peça única
que em conjunto com o retentor
trabalham para repelir sujeiras e
umidades. Longa vida útil.
Tipos de Mancais para Rolamentos

O mancal T, também conhecido


como mancal tipo tensor,
possui canais de guias que
permitem ajustes na regulagem
das unidades do rolamento no
eixo no momento da instalação
ou operação. Esse tipo de
mancal é utilizado com
rolamento de fixação rápida
(pillow block). As linhas de
mancais T são T 204, T 205, T
206, T 207, T 208, T 209, T 210, T
211 e T 212
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

CONHECIMENTOS GERAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

O QUE É UM ROLAMENTO? POR QUE ELE


EXISTE?
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

PRIMEIROS ROLAMENTOS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

FABRICAÇÃO DE ROLAMENTOS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
COMPONENTES DE UM ROLAMENTO
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

CARACTERÍSTICAS DOS ROLAMENTOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CARGA ATUANTE


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ELEMENTO ROLANTE
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

MATERIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

MATERIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
MATERIAIS DAS GAIOLAS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
BLINDAGEM X VEDAÇÃO

ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

BLINDAGEM X
VEDAÇÃO

ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
BLINDAGEM X VEDAÇÃO

ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

BLINDAGEM E VEDAÇÃO

ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
ROLAMENTO DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

ROLAMENTO DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
DUPLA CARREIRA DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ESFERAS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS
ROLAMENTO DE ROLOS CÔNICOS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS
INDUSTRIAIS

ROLAMENTO AXIAL DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

ROLAMENTO AXIAL AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

FORMULAÇÃO DOS CÓDIGOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

PRIMEIRO DÍGITO – TIPO DE ROLAMENTO


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

Os rolamentos são identificados por números e


letras os quais designam o tipo de rolamento,
seus limites de dimensões, a classe de tolerância,
a folga interna e outras especificações.
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
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FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
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FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
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INDUSTRIAIS
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LUBRIFICAÇÃO À GRAXA - INTERVALO DE LUBRIFICAÇÃO


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
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LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO

PERÍODO RECOMENDADO PARA A TROCA


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FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

MONTAGEM DE ROLAMENTOS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
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FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
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MONTAGEM DE ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

MONTAGEM DE ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

MONTAGEM DE ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

MONTAGEM DE ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS

CONFERIR DIMENSIONAL DO EIXO


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

MONTAGEM DE ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS


A precisão dimensional e de forma
do eixo que estará em contato com
a bucha deve ser analisado. O
diâmetro do eixo deve ser
verificado utilizando-se um
micrômetro em quatro posições em
dois ou três planos.

Recomenda-se tolerância de cilindricidade IT5 e em aplicações menos


exigentes (baixas rotações) pode-se ainda admitir IT7. Quanto a
tolerância do eixo, máximo h10.
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SUBSTITUIR TODOS OS ACESSÓRIOS – BUCHA, ARRUELA, PORCA E VEDAÇÕES


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Limpar a bucha usando solvente, secar


e certificar-se de que esteja
completamente isenta de sujeira, assim
como o eixo no qual será executada a
montagem. Passar uma fina camada de
óleo sobre a superfície interna e
externa da bucha.
Rolamentos novos não precisam ser
lavados, portanto devem ser retirados de
sua embalagem somente no momento da
montagem, para evitar contaminação.
Remover o óleo protetivo do furo e do
diâmetro externo. Colocar o rolamento
contra o encosto do eixo.
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LUBRIFICAR O ROLAMENTO ANTES DA MONTAGEM NO EIXO


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COLOCAÇÃO DO ROLAMENTO
E DA BUCHA NO EIXO

Para facilitar a colocação da bucha


no eixo, pode-se abri-la
introduzindo uma chave de fenda
no rasgo e então deslocá- la no
eixo sob o rolamento até que se
consiga um contato firme.
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POSICIONAR O ROLAMENTO NO EIXO, NA BUCHA E NO MANCAL, E APÓS


EFETUAR O APERTO DA PORCA DE AJUSTE.
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CONFORME O DIÂMETRO DO ALOJAMENTO OU DO FURO DO ROLAMENTO,


A CHAVE DEVE SER MOVIDA EM SENTIDO HORÁRIO ATÉ ATINGIR OS
ÂNGULOS DE 70⁰, 90⁰ 120⁰ CONFORME TAMANHO DO ROLAMENTO E
INDICAÇÃO NA FIGURA 2 ACIMA. O GIRO DA CHAVE ATÉ O ÂNGULO
DETEMINADO EFETUARÁ O APERTO DO CONJUNTO E A FOLGA INTERNA
DO ROLAMENTO.
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APÓS O APERTO DA PORCA, DEVEMOS TRAVAR A LINGUETA DA ARRUELA


TRAVA NO RASGO DA PORCA E COLOCAR A TAMPA DO MANCAL.
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VISTA EM EXPLOSÃO DO CONJUNTO


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DISPOSIÇÃO DOS ROLAMENTOS NO EIXO


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VERIFICAR A FOLGA RADIAL INICIAL DO ROLAMENTO


23196CAMKE4C3P55U22
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CÓDIGO DO ROLAMENTO – 23196CAMKE4C3P55U22

Rolamento Autocompensador de Rolos (480 mm


x 790 mm x 248 mm, com gaiola de latão
usinado, furo cônico, Canal e furo para
relubrificação com tipo de folga C3.
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FIGURA (1) FIGURA (2)

A medição da folga inicial do Rolamentos com D > 200 mm,


rolamento é fundamental, medir a folga radial passando a
pois permite saber o quanto lâmina conforme a Figura (2),
poderemos reduzir de folga somar as três medidas e
radial durante a montagem. dividir o resultado por dois.
Rolamentos com D < 200
mm, medir a folga radial
passando a lâmina nos três
últimos roletes conforme
transferência da folga,
Figura (1).
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CONFERIR DIMENSIONAL DO EIXO


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A precisão dimensional e de forma
do eixo que estará em contato com
a bucha deve ser analisado. O
diâmetro do eixo deve ser
verificado utilizando-se um
micrômetro em quatro posições em
dois ou três planos.

Recomenda-se tolerância de cilindricidade IT5 e em aplicações menos


exigentes (baixas rotações) pode-se ainda admitir IT7. Quanto a
tolerância do eixo, máximo h10.
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SUBSTITUIR TODOS OS ACESSÓRIOS – BUCHA, ARRUELA, PORCA E VEDAÇÕES


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Limpar a bucha usando solvente, secar


e certificar-se de que esteja
completamente isenta de sujeira, assim
como o eixo no qual será executada a
montagem. Passar uma fina camada de
óleo sobre a superfície interna e
externa da bucha.
Rolamentos novos não precisam ser
lavados, portanto devem ser retirados de
sua embalagem somente no momento da
montagem, para evitar contaminação.
Remover o óleo protetivo do furo e do
diâmetro externo. Colocar o rolamento
contra o encosto do eixo.
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COLOCAÇÃO DO ROLAMENTO
E DA BUCHA NO EIXO

Para facilitar a colocação da bucha


no eixo, pode-se abri-la
introduzindo uma chave de fenda no
rasgo e então deslocá- la no eixo
sob o rolamento até que se consiga
um contato firme.
Quando o eixo é grande, geralmente
este possui a conicidade da bucha e
a rosca para utilização da porca de
ajuste.
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(23196CAMKE4C3P55U22)
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MEDIÇÃO DA FOLGA APÓS A INSTALAÇÃO

A folga de montagem é medida conforme o dimensional do


diâmetro externo do rolamento. No nosso caso D > 200, pois o
rolamento 23196CAMKE4C3P55U22 – NSK possui 790 mm de
diâmetro externo. Medir conforme a figura acima, somar os
resultado e dividir por 2 para obter a referência para o aperto.
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VERIFICAÇÃO DA FOLGA DE INSTALAÇÃO NO CATÁLOGO


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MEDIÇÃO DA FOLGA APÓS A INSTALAÇÃO

Δr = C3 = 490 μm;
ΔrL = 250 μm;
ΔrD = 250 μm;
ΔrT = 480 μm;
Δr = (250 μm + 250 μm + 480 μm)/2;
Δr = 490 μm.

Onde:

Δr - {Folga Radial de Fabricação};


ΔrT - {Folga Radial de Topo};
ΔrD - {Folga Radial Lateral Direita};
ΔrL - {Folga Radial Lateral Esquerda}.
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FOLGA DE MONTAGEM

NO CASO DE ROLAMENTOS GRANDES, ONDE O USO DOS CALIBRADORES DE LÂMINAS FOR


INVIÁVEL, FAZER USO DE INSTRUMENTOS COMO RELÓGIO COMPARADOR OU APALPADOR.
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MONTAGEM DE ROLAMENTOS – PRÉ – CARGA


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

PRÉ – CARGA NA MONTAGEM DE ROLAMENTOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

PRÉ – CARGA NA MONTAGEM DE ROLAMENTOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM DISPOSITIVOS ESPECIAIS


FERRAMENTA DE RETIRADA COM ANEL BIPARTIDO

RETIRADA DO ROLAMENTO COM PRESSÃO HIDRÁULICA


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM DISPOSITIVOS ESPECIAIS

DESMONTAGEM COM ANEL BIPARTIDO E PRENSA HIDRÁULICA


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM DISPOSITIVOS ESPECIAIS

DESMONTAGEM COM GANCHO E ANEL BIPARTIDO


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM DISPOSITIVOS ESPECIAIS

DESMONTAGEM COM ORIFÍCIO PARA PARAFUSO DE EXTRAÇÃO


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM DISPOSITIVOS ESPECIAIS

DESMONTAGEM UTILIZANDO SACADOR COM TRÊS BRAÇOS


REGULÁVEIS E RASGO OU RANHURA NO EIXO
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS

DESMONTAGEM UTILIZANDO SACA PINO DE AÇO MOLE E


RASGO OU RANHURA NO EIXO
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM DISPOSITIVOS ESPECIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS DE ESFERAS UTILIZANDO


EXTRATOR COM PINÇA DE PRESSÃO
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

TIPOS DE PINÇAS
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM DISPOSITIVOS ESPECIAIS

DESMONTAGEM DE ANEIS INTERNOS DE ROLAMENTO DE ROLOS


CILÍNDRICOS E DE AGULHAS COM O AUXÍLIO DE ANEL DE AQUECIMENTO
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


OS ROLAMENTOS
CORRETAMENTE MONTADOS E
QUE RECEBEM OS CUIDADOS
RECOMENTADOS PELOS
FORNECEDORES, PODEM SER
USADOS POR UM LONGO
PERÍODO, EM GERAL, ATÉ A
VIDA DE FADIGA. PELA FALTA
DE CUIDADO, APENAS DE 3 A
5% DOS ROLAMENTOS NOVOS
ATINGEM A VIDA ÚTIL DE
CATÁLOGO.
*
O primeiro gráfico tem como objetivo mostrar que 20% das
paradas de máquinas são causadas por danos em rolamentos. Já
o segundo gráfico, nos informa quais os principais problemas que
atingem os rolamentos instalados em conjuntos mecânicos.
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

TIPO DE FALHAS EM
ROLAMENTOS
Escamamento Ações corretivas:
• Reconfirmar a especificação do
Quando um rolamento gira com
rolamento e checar as condições de carga.
carga, ocorre a saída de material • Melhorar o sistema de instalação.
pela fadiga do aço nas superfícies dos • Melhorar o método de vedação, prevenir
elementos rolantes ou as superfícies a oxidação durante as paradas.
das pistas dos anéis interno e • Utilizar lubrificantes com viscosidade
externo. adequada, melhorar o método de
lubrificação.
• Checar a precisão do eixo e alojamento.
Possíveis causas: • Checar a folga interna do rolamento.
• Carga excessiva.
• Falha de instalação (desalinhamento).
• Carga de momento.
• Contaminação por partículas, ou por água.
• Lubrificação deficiente, lubrificante inadequado.
• Folga não apropriada. Componente: Anel interno de rolamento
• Deficiência na precisão do eixo e do alojamento.autocompensador de rolos.
• Consequência da oxidação em paradas. Sintoma: Escamamento em apenas uma
carreira. Causa: Lubrificação deficiente.
FUNDAMENTOS BÁSICOS DE ROLAMENTOS INDUSTRIAIS

TIPO DE FALHAS EM
ROLAMENTOS
Escamamento

Componente: Anel interno de rolamento Componente: Anel interno de rolamento


de contato angular. de contato angular.
Sintoma: Escamamento em metade da Sintoma: Escamamento ao longo da pista.
circunferência da pista. Causa: Desalinhamento na instalação.
Causa: Lubrificação deficiente gerada
pela entrada de fluido de corte no
interior do rolamento
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TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


Escamamento

Componente: Anel interno de Componente: Anel interno de rolamento


rolamento fixo de uma carreira de autocompensador de rolos.
esferas. Sintoma: Escamamento em apenas uma
Sintoma: Escamamento na pista no carreira.
intervalo das esferas. Causa: Carga axial excessiva.
Causa: Impactos na instalação
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TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


Escorregamento
Escorregamento é a danificação da
superfície das pistas e elementos
rolantes provocados pelo rompimento
do filme de lubrificação.
Possíveis causas
• Alta velocidade e baixa carga.
• Acelerações e desacelerações Componente: Anel interno de
repentinas. rolamento de rolos cilíndricos.
• Lubrificante inadequado. Sintoma: Escorregamento
• Entrada de água. ocorreu circunferencialmente
Ações corretivas: na superfície da pista. Causa:
• Aumentar a pré-carga. Escorregamento dos rolos por
• Otimizar a folga. excesso de graxa.
• Utilizar lubrificantes com viscosidade
adequada.
• Melhorar o método de lubrificação.
• Melhorar os mecanismos de vedação.
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TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


Escorregamento

Componente: Anel interno e rolos de rolamento auto compensador


de rolos.
Sintoma: Escorregamento parcial ocorreu na superfície da pista e
escorregamentos ocorrido no centro da superfície dos rolos.
Causa: Lubrificação deficiente
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TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


Fraturas
Ocorrência:
• Anel interno ou anel externo partidos;
• Corpos rolantes partidos;
• Rebordo lascado;
• Gaiola avariada. Possíveis causas:
• Excessiva carga de choque;
Ações corretivas: excessiva interferência; deficiência
• Reanalisar as condições de carga; na forma do eixo; deficiência na
adequar o ajuste; corrigir a conicidade da bucha; raio de encosto
precisão de usinagem da bucha e muito grande; desenvolvimento da
do eixo; corrigir o raio do encosto trinca de fricção; avanço do
(fazer menor que o chanfro do escamamento;
rolamento). • Avanço do escamamento; batida no
• Cuidados quando da instalação e rebordo quando da instalação; queda
manejo. por descuido no manejo;
• Correção da instalação; estudar o • Carga anormal na gaiola em
lubrificante e o método de decorrência de deficiência na
lubrificação. instalação; deficiência na
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TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


Trincas Possíveis causas:
Ocorrência: Trincas na pista e nos • Interferência excessiva.
elementos rolantes. Uso contínuo sob • Carga excessiva, cargas de choques.
estas condições levam a trincas • Progressão do escamamento.
maiores ou fraturas. • Geração de calor e corrosão por
contato.
Ações corretivas: • Geração de calor por deslizamento.
• Corrigir a interferência. • Deficiência no ângulo do eixo cônico.
• Verificar as condições de carga. • Deficiência na circularidade do eixo.
• Melhorar o método de instalação. • Raio de encosto muito grande.
• Usar um perfil apropriado para o eixo.

Componente: Pista do rolamento de


duas carreiras de rolos cilíndricos.
Sintoma: Trincas na superfície
externa.
Causa: Desgaste plano e geração de
calor devido a não rotação do anel
externo.
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TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


Descascamento (peeling)
Ocorrência
Pequenos pontos aparecem na
superfície das pistas e elementos
rolantes. Com o desprendimento do
material, surgirá posteriormente, o
escamamento.

Possíveis causas
• Lubrificante inadequado.
• Contaminação por partículas.

Componente: Anel interno de rolamento auto


Ações corretivas compensador de rolos.
• Selecionar lubrificante apropriado. Sintoma: Ao longo do centro da pista ocorre
descascamento.
• Melhorar os mecanismos de vedação. Causa: Lubrificação deficiente.
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TIPO DE FALHAS EM ROLAMENTOS


Superaquecimento Ações corretivas
• Reestudar o ajuste e a folga
Ocorrência interna do rolamento.
O superaquecimento ocorre durante o • Lubrificar em volume adequado
trabalho, provocando a alteração na com o lubrificante adequado.
coloração da peça. A quebra ocorre pela • Verificar a precisão do eixo e
alteração dimensional, redução da folga alojamento.
interna e consequentemente, ocorre • Melhorar o método de
travamento e a quebra da gaiola. instalação.

Possíveis causas
• Falha de lubrificação.
• Excesso de carga (excesso de pré-
carga).
• Alta rotação.
• Folga interna muito pequena.
• Entrada de água e contaminantes.
• Precisão do eixo e alojamento deficiente.
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TIPO DE FALHAS EM
ROLAMENTOS
Corrosão elétrica
Ocorrência
A corrosão elétrica ocorre quando há a
passagem de corrente elétrica pelo rolamento.
A corrente elétrica em forma de arco passa do
eixo pelos anéis e pelas esferas derretendo os
componentes.

Possíveis causas
• Diferença de potencial entre os anéis internos e externos.
• Utilização de máquinas de solda, com o aterramento em equipamentos com
rolamentos.
Ações corretivas
• Projetar circuitos elétricos para prevenir fluxo através dos rolamentos.
• Isolamento do rolamento.
• Não aterrar máquinas de solda em equipamentos com rolamentos.
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RETENTORES
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Retentores Industriais
O vedador de lábio, também conhecido pelo nome de retentor, é composto
essencialmente por uma membrana elastomérica em forma de lábio e uma
parte estrutural metálica semelhante a uma mola que permite sua fixação na
posição correta de trabalho. A função primordial de um retentor é reter óleo,
graxa e outros produtos que devem ser mantidos no interior do conjunto de
uma máquina ou equipamento. O retentor é sempre aplicado entre duas
peças que executam movimentos relativos entre si, suportando variações de
temperatura.
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Seleção de retentores
Para selecionar um retentor é necessário levar em consideração
alguns fatores básicos:

• O fluido a ser vedado;

• A velocidade periférica do eixo (m/s), que é encontrado através


π𝑥𝐷𝑥𝑛
da fórmula a seguir: , onde (π) é constante, (D) é igual ao
60
diâmetro do eixo e (n) é igual ao numero de rotação por minuto
(rpm) do eixo;

• A pressão interna do sistema;

• O nível de sujeira do ambiente externo.


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RECOMENDAÇÕES PARA A APLICAÇÃO DOS RETENTORES

Para que um retentor trabalhe de modo eficiente e tenha uma boa


durabilidade, a superfície do eixo e o lábio do retentor deverão
atender aos seguintes parâmetros:

• O acabamento da superfície do eixo deve ser obtido por


retificação, seguindo os padrões de qualidade exigidos pelo
projeto;

• A superfície de trabalho do lábio do retentor deverá ser isenta de


sinais de batidas, sulcos, trincas, falhas de material, deformação
e oxidação;

• A dureza do eixo, no local de trabalho do lábio do retentor, deverá


estar acima de 28 HRC.
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CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM DOS RETENTORES

Durante o período de armazenamento, os retentores deverão ser


mantidos nas próprias embalagens. A temperatura ambiente deverá
permanecer entre 10ºC e 40ºC. Manipulações desnecessárias
deverão ser evitadas para preservar os retentores de danos e
deformações acidentais. Cuidados especiais precisam ser
observados quanto aos lábios dos retentores, especialmente
quando eles tiverem que ser retirados das embalagens.
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PRÉ-LUBRIFICAÇÃO DOS RETENTORES

Recomenda-se pré-lubrificar os retentores na hora da montagem.


A pré-lubrificação favorece uma instalação perfeita do retentor no
alojamento e mantém uma lubrificação inicial no lábio durante os
primeiros giros do eixo. O fluido a ser utilizado na pré-lubrificação
deverá ser o mesmo fluido a ser utilizado no sistema, e é preciso
que esteja isento de contaminações.
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CUIDADOS NA MONTAGEM DO RETENTOR NO ALOJAMENTO

• A montagem do retentor no alojamento deverá ser efetuada com


o auxílio de prensa mecânica, hidráulica e um dispositivo que
garanta o perfeito esquadrejamento do retentor dentro do
alojamento;

• A superfície de apoio do dispositivo e o retentor deverão ter


diâmetros próximos para que o retentor não venha a sofrer
danos durante a prensagem;

• O dispositivo não poderá, de forma alguma, danificar o lábio de


vedação do retentor.
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MONTAGEM DO RETENTOR NO EIXO

Os cantos do eixo devem ter chanfros entre 15º e 25º para


facilitar a entrada do retentor. Não sendo possível chanfrar ou
arredondar os cantos, ou o retentor ter de passar
obrigatoriamente por regiões com roscas, ranhuras, entalhes ou
outras irregularidades, recomenda-se o uso de uma luva de
proteção para o lábio. O diâmetro da luva deverá ser compatível,
de forma tal que o lábio não venha a sofrer deformações.
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CUIDADOS NA SUBSTITUIÇÃO DO RETENTOR

• Sempre que houver desmontagem do conjunto que implique


desmontagem do retentor ou do seu eixo de trabalho, recomenda-
se substituir o retentor por um novo;

• Quando um retentor for trocado, mantendo-se o eixo, o lábio do


novo retentor não deverá trabalhar no sulco deixado pelo retentor
velho;

• Riscos, sulcos, rebarbas, oxidação e elementos estranhos devem


ser evitados para não danificar o retentor ou acarretar vazamento;

• Muitas vezes, por imperfeições no alojamento, usam-se adesivos


(colas) para garantir a estanqueidade entre o alojamento e o
retentor. Nessa situação, deve-se cuidar para que o adesivo não
atinja o lábio do retentor, pois isso comprometeria seu
desempenho.
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ANÁLISE DE FALHAS E PROVÁVEIS CAUSAS DE VAZAMENTOS


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As principais características dos retentores


 A capa externa cilíndrica de elastômero ou de metal

– A forma construtiva dos retentores pode ser com capa externa de


elastômero e com uma chapa metálica de reforço, ou então
construídas com uma chapa externa metálica estampada ou
retificada na circunferência externa.

 O lábio de vedação com carga de mola

– Tem a tarefa de garantir a vedação dinâmica e estática contra o


eixo que pode estar girando ou parado.

– Quando necessário, um lábio de proteção adicional para evitar a


penetração externa de poeira e sujeira.
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Retentor com carcaça metálica, lábio de vedação e carga de mola


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Retentor com capa externa de elastômero, lábio de vedação com carga de mola e
lábio de proteção anti-poeira
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Norma
A base da padronização dos retentores é norteado pela norma DIN 3760.
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Especificação do Retentor
Exemplo de especificação de um
retentor com anel de reforço metálico
revestido de borracha, para eixo do
diâmetro d1 = 25,40 mm, diâmetro
externo d2 = 41,28 mm, e altura d3 =
7,94 mm, elastômero de borracha
nitrílica (NBR).

CLASSIFICAÇÃO VEDAK

COD. VEDABRAS 0732609

COD. SABÓ 00934B


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Características do lábio de vedação


Partindo-se do lábio convencional como ilustrado na figura 2, pode-se obter
uma maior eficiência de vedação adicionando-se nervuras moldadas ao
ângulo de ar, que proporcionam o conhecido efeito hidrodinâmico de
vedação. Este efeito hidrodinâmico promove o refluxo ao óleo que,
eventualmente, tenha ultrapassado a aresta de vedação, conferindo assim
ao lábio uma maior capacidade de estanqueidade, e ainda, uma maior
durabilidade, por garantir uma permanente lubrificação na área de contato
sob a aresta de vedação.
Exemplos de configuração das nervuras bidirecionais
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Ilustração do Efeito Hidrodinâmico


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Ilustração do Efeito Hidrodinâmico


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Ilustração do Efeito Hidrodinâmico


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Materiais elastoméricos
A força de atrito e a velocidade periférica do eixo tornam-
se responsáveis por uma geração de calor localizada na
área de contato do lábio, que tende a promover a
degeneração do material e o desgaste do lábio de
vedação. A contenção destes efeitos é conseguida
primordialmente pela escolha correta do material
elastomérico. É de suma importância que esta escolha
seja definida em conjunto com o fabricante do vedador,
pois há uma série de fatores de projeto que devem ser
igualmente considerados para conferir uma vida
prolongada ao vedador.
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NBR – BORRACHA NITRILICA


As borrachas nitrílicas formam a família de elastômeros
nitrílicos com a característica de baixa variação de volume
(inchamento) em óleos, graxas e solventes derivados de
petróleo, quando comparados com as borrachas de uso geral.
Material normalmente utilizado para maquinas e
equipamentos industriais. Tem como propriedades físicas: boa
resistência a abrasão, ao rasgamento e a deformação a frio.
Propriedades químicas: excelente para trabalhar com óleos
minerais e outros derivativos de petróleo, graxa, água e uma
serie de produtos químicos. Limites de temperatura de -35º C
a +110ºC.
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FPM – FLUORELASTÔMEROS
O FPM mais conhecido comercialmente como viton,
marca registrada da Du Pont, tem como propriedades
físicas: excelente resistência a abrasão e ao rasgamento.
Com relação às propriedades químicas: apresenta
excelente resistência às altas temperaturas e aos
produtos químicos, menos os solventes do tipo cetona,
éster, etc. Limite de temperatura -23ºC a +260ºC.
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EPDM - BORRACHA ETILENO-PROPILENO


A principal aplicação do EPDM é para sistemas que
trabalham com água ou vapor. Tem como propriedade
física boa resistência a abrasão e como propriedades
químicas, excelente resistência a ozona, as intempéries,
ao calor, ao vapor e a produtos químicos polares. Não
resiste aos solventes aromáticos, aos óleos minerais e
aos derivados de petróleo. Limites de temperatura -45ºC
a +175ºC.
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MVQ - ELASTOMEROS SILICÔNICOS


A principal vantagem desse material está em sua
capacidade de reter flexibilidade a baixas temperaturas
e suportar altas temperaturas sem endurecer-se. Tem
como propriedades físicas, baixa resistência a abrasão e
ao rasgamento. Pelas suas propriedades químicas não é
recomendado para hidrocarbonetos, querosene parafina
óleos minerais e vapor. Limites de temperatura -80ºC a
260ºC.
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QUADRO RESUMO DOS MATERIAIS ELASTOMÉRICOS


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Retentor modelo B

É um retentor blindado, pois possui o


diâmetro externo de anel metálico e outro
anel metálico fechando o retentor e por
possuir dois anéis metálicos é extremamente
rígido. Devido a sua rigidez é uma boa opção
para retentor com grandes diâmetros,
entretanto por serem sensíveis a erros de
montagem, exige bom acabamento do
alojamento.
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Retentor BG

O retentor modelo BG tem as mesmas características do


modelo B somada a um guarda-pó, um lábio de proteção
contra sujeira e pó abrasivo.
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Retentor modelo BA

É um retentor blindado aberto, ou seja,


possui somente um anel metálico no seu
diâmetro externo que proporciona certa
rigidez, mas também exige bom
acabamento do alojamento, por ser
sensível a erros de montagem.
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Retentor BAG

O retentor BAG tem as mesmas características do modelo BA


somada a um guarda-pó, um lábio de proteção contra sujeira e
pó abrasivo.
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Retentor modelo BR
É um retentor que tem a sua blindagem
revestida, isto é, o anel metálico é recoberto
por um elastômero, o que lhe permite no
diâmetro externo um assento estanque. É
um dos modelos mais versáteis, pois não
danifica o alojamento, tão pouco requer
bom acabamento, além disso tanto na
aplicação quanto em estoque tem a
vantagem de não sofrer ataque por
corrosão.
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Retentor BRG

O retentor BRG tem as mesmas características do modelo BR


somada a um guarda-pó, um lábio de proteção contra sujeira e
pó abrasivo, recoberto externamente com borracha.
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GUIAS LINEARES

Introdução a Guias Lineares

Como o próprio nome diz, guias


lineares são elementos
mecânicos cuja finalidade
principal é propiciar o
direcionamento de um sistema
de movimento linear.
Do ponto de vista de deslocamento, tem-se basicamente dois tipos
de guias :

• Guias de Deslizamento;

• Guias de Rolamento.
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GUIAS DE DESLIZAMENTO

Estes sistemas são basicamente


constituídos por dois elementos,
com formas geométricas semelhantes,
os quais se encaixam e simplesmente
deslizam entre si. Nestes tipos de
sistema, a lubrificação tem um papel
importantíssimo, pois a mesma promove
a diminuição do atrito entre as peças
deslizantes, propiciando um movimento
suave. Estes tipos de elementos, são
usados basicamente em situações onde
se necessita baixa velocidade de deslocamento , mas alta carga sobre
a guia. Estas guias podem ser abertas ou fechadas, conforme figura ao
lado.
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As formas geométricas mais comuns são demonstradas abaixo :


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Guias lineares mais comuns utilizadas em barramentos de máquinas operatrizes:


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RÉGUA DE AJUSTE

Quando uma ou mais peças se


movimentam apoiadas em guias, as
superfícies entram em contato por
atrito. Com o passar do tempo, o
movimento vai provocando
desgaste das superfícies dando
origem a folga no sistema, mesmo
que ele seja sempre lubrificado.
Para evitar que essa folga
prejudique a precisão do
movimento, é preciso que ela seja
compensada por meio de réguas de
ajuste. As réguas têm perfil variado,
de acordo com a dimensão da folga.
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Geralmente, o barramento, ou
seja, conjunto de guias de
deslizamento é feito em ferro
fundido. Conforme a finalidade
do emprego da guia, ela pode
ser submetida a um tratamento
para aumentar a dureza de sua
superfície. Abaixo segue alguns
formatos utilizados nas réguas
de ajuste em barramentos. Formato das Réguas de Ajuste
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LUBRIFICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS GUIAS DE DESLIZAMENTO

De modo geral, as guias são


lubrificadas com óleo, que é
introduzido entre as superfícies em
contato, por meio de ranhuras ou
canais de lubrificação. O óleo deve
correr pelas ranhuras de modo que
atinja toda a extensão da pista e forme
uma película lubrificante. Essas
ranhuras são feitas sempre na pista da
peça móvel, conforme mostram as
ilustrações ao lado.
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Por outro lado, não somente a lubrificação é necessária, mas sim


uma boa conservação das mesmas, onde se recomenda :

- Lubrificação contínua das guias;

- Protegê-las quando expostas em um meio abrasivo;

- Protegê-las com madeira quando utilizadas como apoio de


algum objeto;

- Manter a régua de ajuste sempre ajustada.


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GUIAS DE ROLAMENTO

As guias rolamentadas, possuem elementos rolantes, como esferas ou


rolos, os quais giram entre as guias. Desta forma, gera-se um menor
atrito do que as guias de deslizamento, além de propiciar um
deslocamento com praticamente zero de folga.
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Inicialmente estas guias


eram utilizadas em
máquinas de medição,
principalmente devido a
sua alta precisão e
isenção de folga.
Posteriormente as
mesmas estão sendo
utilizadas largamente em
máquinas operatrizes CNC
e outros equipamentos, os
quais requerem esta
precisão de deslocamento,
podendo ser encontradas
nos mais variados tipos e
formatos.
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Buchas de Esferas ou Rolamentos Lineares

São utilizados para ilimitadas aplicações que necessitem de avanço


e retorno linear, durante o qual as esferas retornam constantemente
para a zona de carga em circuito fechado.
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Rolamentos Lineares - Estrutura e Características


O Rolamento Linear consiste em um cilindro externo, circuitos de
esferas (Polyamida) e duas vedações padrão.
O cilindro externo é suficientemente duro em função de seu
tratamento térmico (aço carbono ou Inox).
Coeficiente de fricção do sistema linear : 0,002 à 0,003 µ;
Temperatura do ambiente de trabalho: -20 até 80°C – com circuitos
de resina (Polyamida).
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Os rolamentos lineares também conhecidos como buchas lineares têm uma


ampla variedade de modelos e possuem rolamentos de movimentações
lineares específicos para cada tipo de aplicação para eixos a partir de 3 mm até
50 mm. Os rolamentos lineares standard Indicados para aplicações com alto
nível de contaminação, possuem seus corpos todo em aço. Disponível em três
versões: rolamentos de movimentações lineares ajustáveis, rolamentos
lineares abertos e rolamentos lineares fechados, podem também ser fornecidos
na versão em aço resistente a corrosão o que os deixa especialmente aplicáveis
na indústria alimentícia e sob vácuo. Existem alguns tipos de rolamentos
lineares que têm como principal característica o auto alinhamento, mesmo que o
sistema esteja desalinhado ou sofrendo flexão de até 0,5°, os rolamentos de
movimentações lineares trabalham suavemente e sem travamento.
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Buchas de Esferas ou Rolamentos Lineares

Os Rolamentos Lineares em conjunto com o eixo permitem uma construção


simples, econômica e precisa. Oferecendo ilimitado curso linear com o
mínimo de esforço. O eixo precisa ser duro quando usado com rolamento
linear (recomendado Eixo Retificado AÇO SAE 52100, dureza 60 a 64
HRC, tolerância h6 padrão. Caso o mesmo não tenha estas propriedades,
sua vida útil será reduzida. Com Alta performance e vários modelos, os
rolamentos lineares podem ser utilizados em muitas aplicações como:
- Máquinas Ferramenta;
- Máquinas Industriais;
- Automações;
- Equipamentos de Medição.
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MODELOS

Existem vários modelos


de rolamentos lineares, sendo os
mais famosos e utilizados o LM
(o rolamento linear simples), o LMF
(o rolamento linear flangeado) e o
SMA (o rolamento linear montado em
bloco de alumínio, o qual por vezes é
denominado de “Pillow Block”). O
revestimento dos rolamentos
lineares é feito em seu exterior de
aço cromo com um grande teor de
carbono, retificado e temperado. Já a
parte interna é produzida com
poliacetal (POM) e apresenta
vedações de borracha de Nitrilo
Butadieno (NBR).
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Os rolamentos lineares Série LM são fabricados dentro do padrão


de qualidade ISO-9001:2000 Disponíveis nas medidas 8 a 50mm
Projetado para uma vida longa e durabilidade satisfatória.
Coeficiente de fricção do sistema linear: 0,002 à 0,003 µ
Temperatura do ambiente de trabalho: -20 à 80°C
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Os rolamentos lineares Série LMF se diferenciam por serem


construído com flanges. Estoque disponível nas medidas 12 a
40mm Projetado para uma vida longa e durabilidade satisfatória.
Coeficiente de fricção do sistema linear: 0,002 à 0,003µ
Temperatura do ambiente de trabalho: -20 à 80°C.
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Os rolamentos lineares Série SMA são rolamentos lineares LM


montado em um bloco de alumínio. A concepção desse modelo facilita
a montagem em muitos projetos, gerando economia e rapidez na
aplicação do produto. ·Coeficiente de fricção do sistema linear: 0,002
à 0,003µ ·Temperatura do ambiente de trabalho: -20 à 80°C.
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Fusos de Esferas

Estes elementos são utilizados basicamente quando se necessita


transmitir um movimento de translação preciso e suave, através de
um movimento de rotação, conforme figura abaixo:
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Diferente dos fusos convencionais de deslizamento (fuso


trapezoidal), as esferas rolam através das pistas de arco circular, o
que produz um mínimo atrito com uma máxima eficiência. Estes
fusos necessitam de menos de 1/3 do torque dos fusos trapezoidais,
o que facilita a conversão do movimento rotacional em linear. A
lubrificação simples, resistência a operações em alta velocidade e
excelente resistência ao desgaste, permite um maior tempo livre de
manutenção.
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Dentro das diversas aplicações existentes, pode-se destacar :

• Máquina-ferramenta CNC; • Atuadores;


• Centros de mecanizado CNC; • Industria de metal;
• Tornos CNC; • Industria de automóvel;
• Fresadoras CNC; • Industria aeronáutica;
• Retificadoras CNC; • Tecnologia médica;
• Máquina-ferramenta em geral; • Aparatos de raios X;
• Máquinas de empacotamento; • Camas de hospital;
• Máquinas de impressão; • Industria alimentícia;
• Máquinas de processamento de • Sector farmacêutico;
plásticos; • Industria nuclear;
• Mesas X-Y-Z; • Prensas, máquinas de injeção de
• Unidades elevadoras; plástico.
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O processo de produção destes elementos, sofrem um rigoroso


controle, usando sofisticados sistemas de medição (laser,
perfilômetros, projetores de contorno, verificadores de rugosidade
superficial, torquímetros contínuos, etc.). Muitas dessas medidas têm
lugar em sala de atmosfera controlada, onde temperatura e umidade
são mantidas constantes, de forma a que as condições ambientais não
distorçam os resultados dos testes. Todas essas características
asseguram uma longa vida útil aos fusos com alta precisão de
movimento e posicionamento. Permitem também, transferir
velocidades de translação muito superiores que as obtidas com os
fusos convencionais de roscas trapezoidais.
Outros importantes pontos são:

· Menor vibração;

· Menor desgaste e aquecimento;

· Menor potência de acionamento.


Os Elementos Elásticos que encontramos nas
máquinas e nos equipamentos mecânicos, são
muito conhecidos como Molas e apresentan-se
em diversos formatos e com funções variáveis.
* As Molas são elementos de máquinas que tem a função de
armazenar energia, assim como absorver ou amortecer
choques e vibrações
Possuem também
capacidade de sofrer grandes
deformações voltando ao seu
estado inicial. Estes
elementos flexíveis tem a
característica de transmitir
potência através de
distâncias relativamente
grandes, substituindo
engrenagens, eixos, mancais
ou dispositivos similares de
transmissão de potência
As molas são órgãos mecânicos usados para exercer forças, para
prestar flexibilidade, e para armazenar energia na forma de energia
mecânica de deformação elástica.
MOLAS
As exigências para as quais as
molas estão destinadas à
atender, remetem à uma
excepcional qualidade de
material, sem a possibilidade de
falhas, por muitas vezes ser
elemento de segurança.
MOLAS X FUNÇÃO
Flexibilidade e Rigidez
em uma mola
Os Principais tipos de Molas
* Molas de compressão.
Quando as forças são para comprimir a mola

Molas de Tração.
Quando as forças são para
expandir a mopla.
Os Principais tipos de Molas
Molas de Flexão
* As molas de flexão são forçadas
em direção ao seu apoio,
flexionando sua estrutura.
Os Principais tipos de Molas
Molas de Torção.
Quando a energia é
aplicada no sentido
circular (momento
torçor).
Molas de Compressão
* As molas de compressão oferecem resistência quando
é aplicada uma força de compressão sobre elas. Têm a
função de manter esforço contrário fazendo retornar o
elemento pressionador á posição inicial.
Molas de Flexão
* As molas de flexão são forçadas
em direção ao seu apoio,
flexionando sua estrutura.
Molas de Flexão
Molas combinadas:
Torção e Flexão em um único conjunto
Molas de Torção:
Eixo de torção e Facão
(Fusca, Brasília,
Kombi)
Características das molas
Características das molas
Onde se aplica?

 Armazenamento de energia. Ex: são utilizadas para acionar


mecanismos de relógios, de brinquedos, de retrocesso das
válvulas de descarga e aparelhos de controle.
 Amortecimento de choques. Ex: molas para moto, carro,
ônibus etc...
 Distribuição de cargas. Ex: sofá, cama, cadeira entre
outras diversas.
 Limitação de vazão. Ex: válvula de gás do botijão.
 Preservação de junções ou contatos. Ex: molas de
bicicleta.
Onde se aplica?

 Armazenamento de energia. Ex: são utilizadas para acionar


mecanismos de relógios, de brinquedos, de retrocesso das
válvulas de descarga e aparelhos de controle.
 Amortecimento de choques. Ex: molas para moto, carro,
ônibus etc...
 Distribuição de cargas. Ex: sofá, cama, cadeira entre
outras diversas.
 Limitação de vazão. Ex: válvula de gás do botijão.
 Preservação de junções ou contatos. Ex: molas de
bicicleta.
Elementos Elásticos.. Molas
• É um elemento Flexível capaz de
prover ou armazenar energia;
* Utilização
*Armazenamento de energia;
*Amortecimento de choque;
*Distribuição de Cargas;
*Limite de pressão ou vazão;
*Prevenção de junções ou contatos;
*Manter pressão;
*Retomada de posição;
*
* Molas Helicoidais de compressão;
* Molas Helicoidais de tração;
* Molas Helicoidais Torção;
* Mola Eixo de Torção;
* Molas de Flexão em V;
* Molas de Flexão (feixe);
Elementos elásticos são capazes
de prover força, armazenar ou
amortecer energia.
Onde se aplica?

• Armazenamento de energia.
Ex: são utilizadas para acionar mecanismos de
relógios, de brinquedos, de retrocesso das válvulas
de descarga e aparelhos de controle.

• Amortecimento de choques.
Ex: molas para amortecedores de moto, carro,
ônibus etc...
• Distribuição de cargas.
Ex: sofá, cama, cadeira entre outras diversas.

• Limitação de vazão.
Ex: válvula de gás do botijão.

• Preservação de junções ou contatos.


Ex: molas de interruptores, prendedor de roupa, e
de cabelo.
Tipos de molas

Molas de Tração:

Molas de Compressão:

Molas em V:

Molas de torção:
Material de Fabricação de Molas
Fibra de carbono
*Sintético, filamentos de Carbono Ø 5 a 10 mµ.
*É feita a partir de Poliacrilonitrila .
*Propriedades mecânicas semelhantes às do aço.
*Leve como madeira ou plástico.
*Resistência ao impacto > que a do aço.
Dimensionamento das Molas
No dimensionamento de uma mola há, em geral, a
necessidade de atender aos seguintes fatores:
• Permitir o alojamento da mola no espaço disponível.
• Satisfazer os requisitos de rigidez.
• Enquadrar os valores do deslocamento e da força
máximos aos valores impostos pelo projeto.
• Satisfazer a condição de resistência nas condições
estáticas e de fadiga.

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