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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DOS

ELEMENTOS DE MÁQUINA
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
PARAFUSOS

Qual é a história do parafuso?


Apesar da existência de várias versões, a mais antiga sobre a origem do parafuso
remete ao inventor grego Arquitas de Tarento, em 400 a.C. Foi ele quem
desenvolveu o objeto para prensas voltadas à extração de azeite de oliva e
também para a produção de vinho.
No entanto, como o parafuso sempre teve mil e uma utilidades, diversas
personalidades criaram utilizações diferenciadas. Podemos citar Arquimedes, em
250 a.C., com o desenvolvimento da rosca direcionada à construção civil.
Rústicos instrumentos cirúrgicos contaram ainda com o auxílio de parafusos e até
mesmo a criação da impressora, por meio de Johann Gutenberg (o pai da
imprensa), teve a participação dos parafusos.
No entanto, quem teve a audácia de criar uma máquina para produção do
parafuso foi o matemático francês Jacques Besson, em 1568. A partir daí, o objeto
não parou mais de ser utilizado em diferentes funções, como em armas de fogo.
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
PARAFUSOS

Como é feito um parafuso?


Quando o assunto é parafuso, quase toda pessoa já sabe como é a forma do
objeto, mas você sabe como ele é feito antes de ser empregado na construção
civil, marítima, comercial, entre tantas outras?
A elaboração de um parafuso, rosca e porcas passa por um processo complexo
que começa com um método chamado forjamento ocril.
As matrizes passam por alta pressão ao longo de 30 horas com o objetivo de
amaciar o aço e depois por banhos de ácido sulfúrico, com o intuito de remover
sujeiras.
Na sequência, eles são forçados em roletes a mais de 300 ºC, nos quais as porcas
são processadas a 500 ºC, tornando-as mais maleáveis.
Depois, são resfriados em óleos para elevar a resistência, passando por um rígido
controle de qualidade que especifica os diferentes tipos e tamanhos.
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
REBITES

O rebite é formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça.


Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio, cobre ou latão. É usado para
fixação permanente de duas ou mais peças. Unem rigidamente peças ou chapas,
principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios, caldeiras, máquinas,
navios, aviões, veículos de transporte e treliças.
A fabricação dos rebites segue normas técnicas, ou seja, é padronizada, devem
seguir a NBR 9580 de 05/2015. Elas indicam medidas que a cabeça do rebite
deverá ter em função da largura do corpo.
Para rebitar, é preciso escolher o rebite adequado em função da espessura das
chapas a serem fixadas, do diâmetro do furo e do comprimento excedente do
rebite, que vai formar a segunda cabeça.
Há também o rebite de repuxo (rebite oco). Este pode fazer a fixação das peças
ou cravar uma “porca” para receber um parafuso como elemento de fixação.
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
SOLDAGEM

O tipo de soldagem que você pretende fazer também deve ser levado em
consideração para comprar a máquina de solda adequada. Os três tipos
principais são: soldagem TIG, soldagem MIG/MAG e soldagem com
eletrodo revestido.
ELEMENTOS DE APOIO
MANCAIS

O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo. Dependendo da solicitação de
esforços, os mancais podem ser de deslizamento ou de rolamento.
O mancal poderia ser definido como um dispositivo fixo fechado, sobre qual se é apoiado um eixo.
Poderíamos definir sua função como basicamente a de comportar um eixo, atualmente existem duas formas
principais empregadas a esse dispositivo, a primeira é o mancal de deslizamento, na qual há uma bucha de
material macio entre a base do mancal e o eixo, simplificando trata-se de uma solução para quando existem
baixas rotações, e a segunda é o mancal de rolamento que é o mais adequado quando falamos de maiores
rotações.

MANCAL DE DESLIZAMENTO
Geralmente, os mancais de deslizamento são constituídos de uma bucha fixada num suporte. Esses mancais
são usados em máquinas pesadas ou em equipamentos de baixa rotação, porque a baixa velocidade evita
superaquecimento dos componentes expostos ao atrito.

MANCAL DE ROLAMENTO
Como o nome diz, utiliza rolamentos e é usado quando necessitar de mancal com maior velocidade e menos
atrito.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
EIXOS

O QUE SÃO EIXOS ESTRIADOS?


O eixo estriado é uma peça chamada de guia linear, utilizada em máquinas industriais e em outros equipamentos
motorizados, com o objetivo de reequilibrar o movimento, caso ocorra algum deslocamento, a partir do
redirecionamento preciso. Dessa forma, a fabricação de eixos estriados se tornou relevante para o setor industrial.
Por apresentarem rolamentos lineares, a fabricação de eixos estriados proporciona aos consumidores dispositivos
conhecidos pela capacidade diferenciada, principalmente por apresentarem índices menores de atritos e
movimentação livre. Por isso, ao longo da produção, os eixos estriados conseguem ter uma agilidade maior e
maximizar as operações.
É importante ressaltar que a fabricação de eixos estriados resulta em peças facilmente instaladas nas máquinas
industriais, demonstram alto desempenho e uma segurança maior, além da baixa ocorrência de erros. Porém, para
que essas características positivas sejam garantidas, é essencial que seja adquirido um dispositivo de qualidade.
COMO É FEITA A FABRICAÇÃO DE EIXOS ESTRIADOS
A partir de matéria-prima de qualidade unida a máquinas especiais para esse tipo de produção, que vão garantir a
qualidade das peças, a fabricação de eixos estriados ocorre com o auxílio de profissionais qualificados, que
manuseiam os equipamentos com maestria. Além disso, para fabricar com alto desempenho, é necessário empregar
tecnologia de ponta e dispositivos inovadores. Contudo, também é preciso seguir as normas de criação de peças de
usinagem industrial. Conhecimento técnico para fabricação de eixos estriados também é importante, pois uma equipe
especializada desenvolve as peças com baixo índice de erros.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
ENGRENAGENS

São rodas com dentes padronizados internos ou externos, utilizados para transmitir
movimento e força entre dois eixos. Sendo muitas vezes usadas quando se deseja variar o
número de rotações e/ou sentido da rotação de um eixo para outro.
Os materiais mais usados na fabricação de engrenagens são: aço-liga-fundido, ferro fundido,
cromo níquel, alumínio, bronze fosforoso e náilon.
Os principais tipos de engrenagens empregadas na indústria e em equipamentos são:
•Engrenagens cilíndricas de dentes retos ou frontais.
•Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais.
•Engrenagens cônicas.
•Engrenagens cremalheiras.
O processo de obtenção de engrenagens pode ser com ou sem remoção de materiais.
No processo com remoção de materiais, são utilizadas fresas. Elas podem ser módulo ou
caracol.
No processo sem remoção de materiais podem ser obtidas das seguintes maneiras: fundição,
extrusão, forjamento e estampagem.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
CORRENTES

As correntes são elementos de máquinas flexíveis utilizadas para a transmissão


de potência ou transporte/movimentação de carga. Normalmente são
utilizadas em situações em que transmissões por meio de engrenagens ou
correias não sejam possíveis. São fabricadas com diversos elos sendo cada um
deles composto de placas, roletes, grampos ou anéis e pinos.
Tipos de correntes: Correntes de rolos, Correntes de buchas, Correntes de
dentes, Correntes com elos fundidos.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
POLIAS

A polia ou roldana é uma peça mecânica muito comum a diversas


máquinas, utilizada para transferir força e energia cinética. Uma polia é
constituída por uma roda de material rígido, normalmente metal, mas
outra comum em madeira, lisa ou sulcada em sua periferia. Acionada por
uma correia, corda ou corrente metálica, a polia gira em um eixo,
transferindo movimento e energia a outro objeto. Quando associada a
outra polia de diâmetro igual ou não, realiza trabalho equivalente ao de
uma engrenagem.
Podem ser feitas nos mesmos processos e materiais das engrenagens.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
CORREIAS

Na prática, podemos definir a correia industrial como uma espécie de


cinta, elaborada por meio da combinação de camadas de lona e borracha
vulcanizada. A finalidade desse objeto é transmitir a energia mecânica da
polia para outras peças, como as engrenagens.
Assim como os demais componentes do sistema de transmissão mecânica,
a correia industrial começou a ser desenvolvida ainda durante a primeira
revolução industrial.
As correias são feitas de diversos materiais e tem as formas em “V”,
planas, dentadas e sincronizadas.
BIBLIOGRAFIA

Tipos de polia: descubra agora os mais usados nas indústrias! (acoplastbrasil.com.br)


Polia – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 (ufpr.br)
Passei Direto
Saiba mais sobre pinos de solda e rebites - Minuto LigadoMinuto Ligado
Metal Tec – Sólidos Como Pedra. Brilhantes como o Sol. (wordpress.com)
Rebite – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Elementos de Apoio (ifsc.edu.br)
Mancais de Rolamento e Deslizamento. (rolport.com.br)
Fabricação de eixos estriados - Guaraflexo
Descubra como é feito um parafuso (goma.ind.br)
Estudo do Rebite – Metal Tec (wordpress.com)

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