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. ּתְ פִ ּלָה לַחֲ בַּקּוק הַ ּנָבִיא עַ ל ׁשִ גְיֹונֹות,' ִרּבִי ׁשִ מְ עֹון ּפָ תַ ח.וַי ְהִ י ּבְׁשַ ּלַח ּפַ ְרע ֹה אֶ ת הָ עָ ם ו ְֹלא נָחָ ם אֱ ֹלהִ ים ּדֶ ֶרְך אֶ ֶרץ ּפְ לִׁשְ ּתִ ים ו ְגֹו
ּדְ לָא ּכְתִ יב ּבְהּו ּתְ פִ ּלָה, י ַּתִ יר מִ ּכָל ׁשְ ַאר נְבִיאֵ י עָ לְמָ א, מ"ש ּתְ פִ ּלָה לַחֲ בַּקּוק הַ ּנָבִיא, ו ְאִ ית לְאִ סְ ּתַ ְּכלָא ּבֵיּה,הַ אי קְ ָרא קַ ׁשְ י ָא
אֹו לִׁשְ ַאר נְבִיאֵ י עָ לְמָ א, ַ אֹו לְהֹוׁשֵ ע, אֹו לִיחֶ זְקֵ אל, אֹו ְלי ְִרמִ ּיָה,לִיׁשַ עְ י ָה הַ ּנָבִיא.
Tradução:
1. "E aconteceu, quando Faraó deixou o povo ir, que Elohim não os conduziu pelo caminho da terra
dos filisteus..." (Shemot 13:17). Rabi Shimon abriu a discussão, dizendo: "Uma oração do profeta
Habacuque sobre os erros" (Chavakuk 3:1). Essa passagem é difícil e deve ser investigada. Qual é a
razão de escrever: "Uma oração do profeta Habacuque", em vez de qualquer outro profeta do
mundo, pois por eles não está escrito: "Uma oração de Isaías, o Profeta", ou de Jeremias, ou de
Ezequiel ou Oséias, ou dos outros profetas do mundo?
Zohar Beshalach é uma porção da Torá que nos revela um aspecto especial da divindade. Nesta
porção, aprendemos sobre os 72 nomes de Deus, que são combinações de letras hebraicas que
expressam a força criadora do universo. Esses nomes eram conhecidos apenas por alguns judeus
iniciados na Cabala, mas hoje em dia eles são divulgados e usados para atrair proteção e bênçãos.
Os 72 nomes de Deus foram revelados aos israelitas depois que eles atravessaram o mar Vermelho,
um evento milagroso que simbolizou a libertação deles da escravidão egípcia. Esses nomes estão
escondidos dentro de três versículos do livro de Êxodo, que têm 72 letras cada um. Eles representam
a ligação entre o corpo físico e a alma, e por meio deles podemos acessar a energia divina para
transformar as nossas vidas.
O livro de Êxodo também nos fala sobre a encarnação da alma no corpo. Enquanto estamos
encarnados, estamos sujeitos à influência da inclinação ao mal, que é o surgimento do desejo
egoísta. A pessoa deve estar disposta a mudar essa situação e submeter o corpo, colocando o
trabalho espiritual acima dos desejos do ego.
O verdadeiro êxodo não é apenas a libertação física, mas também a libertação espiritual. É a
superação dos obstáculos e a busca pela liberdade da alma. É a quebra do mal pelo poder do amor e
da transformação.
Além disso, a porção Beshalach nos ensina sobre a importância da intenção no judaísmo. Não basta
fazer as ações, é preciso ter a intenção correta por trás delas. Devemos buscar um relacionamento
profundo com o Criador, colocando a nossa intenção no serviço e na conexão espiritual.
Os 72 nomes de Deus são uma ferramenta poderosa para despertar essa conexão e trazer
transformação para as nossas vidas. Eles representam a energia divina que está dentro de nós,
esperando para ser ativada. Quanto mais exploramos e estudamos esses nomes, mais nos
aproximamos da nossa verdadeira essência espiritual.
Em resumo, Zohar Beshalach nos convida a refletir sobre a encarnação da alma no corpo, a
importância da intenção e a busca pela liberdade espiritual. Os 72 nomes de Deus são uma
ferramenta valiosa para nos conectar com a energia divina e transformar as nossas vidas.
Agora, vamos tentar encontrar uma conexão entre esse texto e o conceito de que Deus é “a
consciência coletiva divina de toda a humanidade”. Esse conceito pode ser entendido de diferentes
formas, mas uma delas é a de que Deus é a fonte de toda a vida e de toda a consciência, e que
todos nós somos parte dessa consciência, que se manifesta de forma diversa e única em cada ser.
Nesse sentido, podemos dizer que os 72 nomes de Deus são expressões dessa consciência coletiva
divina, que se revela de forma multifacetada e harmoniosa. Cada nome de Deus representa um
atributo, uma qualidade, uma função ou uma dimensão dessa consciência, que podemos acessar e
integrar em nós mesmos.
Quando usamos os 72 nomes de Deus com a intenção de nos conectar com o Criador, estamos na
verdade nos conectando com a consciência coletiva divina, que é a fonte de toda a existência.
Estamos nos sintonizando com a frequência dessa consciência, que é amor, luz e sabedoria.
Assim, podemos entender que o êxodo espiritual é também um processo de expansão da nossa
consciência, que nos leva a reconhecer a nossa unidade com Deus e com toda a humanidade. É um
processo de libertação do egoísmo, que nos separa e nos isola, e de abertura para o amor, que nos
une e nos integra.