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CENTRO ESPRIRITA Nª Srª de APARECIDA – CENA – TERREIRO

DE UMBANDA PAI JOSE DO CRUZEIRO DAS ALMAS E ZÉ


PILINTRA 7 PUNHAIS.

Curso de Umbanda
O QUE É A UMBANDA

Vejamos o que nos diz o Aurélio:

Verbete: umbanda
[Do quimb. umbanda, 'magia'.] S. m.
1. Bras. Forma cultual originada da assimilação de elementos religiosos afro-brasileiros pelo
espiritismo brasileiro urbano; magia branca.
2. Bras., RJ. Folcl. Grão-sacerdote que invoca os espíritos e dirige as cerimônias de macumba.
[Var.: embanda.]

UMBANDA é religião!

Se dentro da Umbanda conseguimos nos religar com Deus, conseguimos tirar o véu que cobre
nossa ignorância da presença de Deus em nosso íntimo, então podemos chamar nossa fé de
Religião. Como mais uma das formas de sentir Deus em nossa vida, a Umbanda cumpre a função
religiosa se nos levar à reflexão sobre nossos atos, sobre a urgência de reformularmos nosso
comportamento aproximando-o da prática do Amor de Deus. A Umbanda é uma religião
lindíssima, e de grande fundamento, baseada no culto aos Orixás e seus servidores: Crianças,
Caboclos, Preto-velhos e Exus. Estes grupos de espíritos estão na Umbanda "organizados" em
linhas: Caboclos, Preto-velhos, Crianças e Exus. Cada uma delas com funções, características e
formas de trabalhar bem específicas, mas todas subordinadas as forças da natureza que os
regem, os ORIXÁS. Na verdade, a Umbanda é bela exatamente pelo fato de ser mista como os
brasileiros, por isso é uma religião totalmente brasileira. Mas, torna-se imperioso, antes de
ocuparmo-nos da Anunciação da Umbanda no plano físico sob a forma de religião, expor
sinteticamente um histórico sobre os precedentes religiosos e culturais que precipitaram o
surgimento, na 1ª década do século XX, da mesma. Em 1500, quando os portugueses avistaram
o que para eles eram as Índias, em realidade Brasil, ao desembarcarem depararam-se com uma
terra de belezas deslumbrantes, e já habitada por nativos. Os lusitanos, por imaginarem estar
nas Índias, denominaram a estes aborígines de índios. Os primeiros contatos entre os dois povos
foram, na sua maioria, amistosos, pois os nativos identificaram-se com alguns símbolos que os
estrangeiros apresentavam. Porém, o tempo e a convivência se encarregaram em mostrar aos
habitantes de Pindorama (nome indígena do Brasil) que os homens brancos estavam ali por
motivos pouco nobres. O relacionamento, até então pacífico, começa a se desmoronar como
um castelo de areia. São inescrupulosamente escravizados e forçados a trabalhar na novel
lavoura. Reagem, resistem, e muitos são ceifados de suas vidas em nome da liberdade. Mais
tarde, o escravizador faz desembarcar na Bahia os primeiros negros escravos que, sob a égide
do chicote, são despejados também na lavoura. Como os índios, sofreram toda espécie de
castigos físicos e morais, e até a subtração da própria vida. Desta forma, índios e negros, unidos
pela dor, pelo sofrimento e pela ânsia de liberdade, desencarnavam e encarnavam nas Terras
de Santa Cruz. Ora laborando no plano astral, ora como encarnados, estes espíritos lutavam
incessantemente para humanizar o coração do homem branco, e fazer com que seus irmãos de
raça se livrassem do rancor, do ódio, e do sofrimento que lhes eram infligidos. Além disso,
muitas das crianças índias e negras, eram mortas, quando meninas (por não servirem para o
trabalho pesado), quando doentes, através de torturas quando aprontavam suas “artes” e com
isso perturbavam algum senhor. Algumas crianças brancas, acabavam sendo mortas também,
vítimas da revolta de alguns índios e negros. Juntando-se então os espíritos infantis, os dos

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negros e dos índios, acabaram formando o que hoje, chamamos de: Trilogia Carmática da
Umbanda. Assim, hoje vemos esses espíritos trabalhando para reconduzir os algozes de outrora
ao caminho de Deus. A igreja católica, preocupada com a expansão de seu domínio religioso,
investiu covardemente para eliminar as religiosidades negra e índia. Muitas comitivas
sacerdotais são enviadas, com o intuito "nobre" de "salvar" a alma dos nativos e dos africanos.
A necessidade de preservar a cultura e a religiosidade, fez com que os negros associassem as
imagens dos santos católicos aos seus Orixás, como forma de burlar a opressão religiosa sofrida
naquela época, e assim continuar a praticar e difundir o culto as forças da natureza, a esta
associação, deu-se o nome de "Sincretismo religioso". O candomblé iorubá, ou jeje-nagô, como
costuma ser designado, congregou, desde o início, aspectos culturais originários de diferentes
cidades iorubanas, originando-se aqui diferentes ritos, ou nações de candomblé, predominando
em cada nação tradições da cidades ou região que acabou lhe emprestando o nome: Ketu, ijexá,
efã. Esse candomblé baiano, que proliferou por todo o Brasil, tem sua contrapartida em
Pernambuco, onde é denominado xangô, sendo a nação Egba sua principal manifestação, e no
Rio Grande do Sul, onde é chamado batuque, com sua nação Oyó-ijexá (Prandi, 1991). Outra
variante ioruba, está fortemente influenciada pela religião dos voduns daomeanos, é o tambor-
de-mina nagô do Maranhão. Além dos candomblés iorubas, há os de origem banto,
especialmente os denominados candomblés angola e congo, e aqueles de origem
marcadamente fum, como o jeje-mahim baiano e o jeje-daomeano do tambor-de-mina
maranhense. Os anos sucedem-se. Em 1889 é assinada a "lei áurea". O quadro social dos ex-
escravos é de total miséria. São abandonados à própria sorte, sem um programa governamental
de inserção social. Na parte religiosa seus cultos são quase que direcionados ao mal, a vingança
e a desgraça do homem branco, reflexo do período escravocrata. No campo astral, os espíritos
que tinham tido encarnação como índios, caboclos (mamelucos), cafuzos e negros, não tinham
campo de atuação nos agrupamentos religiosos existentes. O catolicismo, religião de
predominância, repudiava a comunicação com os mortos, e o espiritismo (kardecismo) estava
preocupado apenas em reverenciar e aceitar como nobres as comunicações de espíritos com o
rótulo de "doutores". Os Senhores da Luz (Orixás), atentos ao cenário existente, por ordens
diretas do Cristo Planetário (Jesus) estruturaram aquela que seria uma Corrente Astral aberta a
todos os espíritos de boa vontade, que quisessem praticar a caridade, independentemente das
origens terrenas de suas encarnações, e que pudessem dar um freio ao radicalismo religioso
existente no Brasil. Começa a se plasmar, sob a forma de religião, a Corrente Astral de Umbanda,
com sua hierarquia, bases, funções, atributos e finalidades. Enquanto isto, no plano terreno
surge, no ano de 1904, o livro Religiões do Rio, elaborado por "João do Rio", pseudônimo de
Paulo Barreto, membro emérito da Academia Brasileira de Letras. No livro, o autor faz um
estudo sério e inequívoco das religiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época,
capital federal e centro socio-político-cultural do Brasil. O escritor, no intuito de levar ao
conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade que se desenvolviam no então
Distrito Federal, percorreu igrejas, templos, terreiros de bruxaria, macumbas cariocas,
sinagogas, entrevistando pessoas e testemunhando fatos. Não obstante tal obra ter sido
pautada em profunda pesquisa, em nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo
Umbanda, pois tal terminologia era desconhecida. A formação histórica do Brasil incorporou a
herança de três culturas: a africana, a indígena e a europeia. Este processo foi marcado por
violências de todo o tipo, particularmente do colonizador em relação aos demais. A perseguição
se deveu a preconceitos e a crença da elite brasileira numa suposta alienação provocada por
estes cultos nas classes populares. No início do século XX, o choque entre a cultura europeizada
das elites e a cultura das classes populares urbanas, provocou o surgimento de duas tendências
religiosas na cidade do Rio de Janeiro. Na elite branca e na classe média vigorava o catolicismo;
nos pobres das cidades (negros, brancos e mestiços) era grande a presença de rituais originários

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da África que, por força de sua natureza e das perseguições policiais, possuíam um caráter
reservado. Na segunda metade deste século, os cultos de origem africana passaram a ser
frequentados por brancos e mulatos oriundos da classe média e algumas pessoas da própria
elite. Isto contribuiu, sem dúvida, para o caráter aberto e legal que estes cultos vêm adquirindo
nos últimos anos. Esta mistura de raças e culturas foi responsável por um forte sincretismo
religioso, unificando mitologias a partir de semelhanças existentes entre santos católicos e
orixás africanos, dando origem ao Umbandismo. Ao contrário do Candomblé, a Umbanda possui
grande flexibilidade ritual e doutrinária, o que a torna capaz de adotar novos elementos. Assim
o elemento negro trouxe o africanismo (nações); os índios trouxeram os elementos da
pajelança; os europeus trouxeram o Cristianismo e o Kardecismo; e, posteriormente, os povos
orientais acrescentaram um pouco de sua ritualística à Umbanda. Essas cinco fontes criaram o
pentagrama umbandista:

Essas cinco fontes criaram o pentagrama umbandista:

Os seguidores da Umbanda verdadeira só praticam rituais de Magia Branca, ou seja, aqueles


feitos para melhorar a vida de determinada pessoa, para praticar um bem, e nunca de prejudicar
quem quer que seja. Os espíritos da Quimbanda (Exus) podem, no entanto, ser invocados para
a prática do bem, contanto que isso seja feito sem que se tenha que dar presentes ou dinheiro
ao médium que os recebe, pois, o objetivo do verdadeiro médium é tão somente a prática da
caridade. Algumas casas de Umbanda homenageiam alguns Orixás do Candomblé, como por
exemplo: Oxumarê, Ossãe, Logun-Edé. Mas os mesmos, na Umbanda, não incorporam e nem
são orixás regentes de nenhum médium. Nós temos os nossos guias de trabalho e entre eles
existe aquele que é o responsável pela nossa vida espiritual e por isso é chamado de guia chefe,
normalmente é um caboclo, mas pode ser em alguns casos um preto-velho.

Aspectos Dominantes do Movimento Umbandista


1. Ritual, variando pela origem
2. Vestes, em geral brancas
3. Altar com imagens católicas, pretos velhos, caboclos
4. Sessões espíritas, formando agrupamentos em pé, em salões ou terreiro
5. Desenvolvimento normal em corrente
6. Bases; africanismo, kardecismo, indianismo, catolicismo, orientalismo.

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7. Serviço social constante nos terreiros


8. Finalidade de cura material e espiritual
9. Magia branca
10. Batiza, consagra e casa

Ritual

A Umbanda não tem, infelizmente, um órgão centralizador, que a nível nacional ou estadual,
dite normas e conceitos sobre a religião ou possa coibir os abusos. Por isso cada terreiro segue
um ritual próprio, ditado pelo guia chefe do terreiro, o que faz a diferenciação de ritual entre
uma casa e outra. Entretanto, a base de todo terreiro tem que seguir o princípio básico do bom
senso, da honestidade e do desinteresse material, além de pregar, é claro, o ritual básico
transmitido através dos anos pelos praticantes. O mais importante, seria que todos pudessem
encontrar em suas diferenças de culto, o que seria o elo mais importante e a ele se unissem.
Tal elo é a Caridade! Não importa se o atabaque toca, ou se o ritmo é de palmas, nem mesmo
se não há som. O que importa é a honestidade e o amor com que nós entregamos a nossa
religião.

Espiritualidade e Religião: Qual a diferença?

Confundir espiritualidade e religiosidade é um erro comum, os seres humanos utilizam ambas


para tratar questões pessoais e sentimentais em comum. Muitas vezes as pessoas recorrem à
espiritualidade ou a religião para tratar angústias ou questões pessoais, frequentemente
àquelas que são difíceis de lidar e dividir com outras pessoas. Esse comportamento se deve
porque elas estão próximas, vizinhas, parecem a mesma coisa, por isso a confusão, mas achar
que são semelhantes (ou a mesma coisa) é um equívoco.
Tratam-se de singularidades, independentes entre si. Tanto é assim que alguém pode ser
religioso sem ser espiritualista, ou vice versa. A religião é acreditar na experiência de outra
pessoa. A espiritualidade é ter a sua própria experiência. – Deepak Chopra.
Religião é singular, fecha o foco.... Religiosidade é a prática religiosa baseada em rituais,
tradições e dogmas e na existência de uma autoridade externa, com poder para indicar o que
fazer. Pode ser um padre, um pastor, um rabino, o Papa, um reverendo, uma madre, um mestre
e com base em uma escritura sagrada na qual a religião se baseia, que propõem levar os
seguidores a um relacionamento adequado com um Ser Superior ou com divindades. Todas as
religiões possuem um conjunto de símbolos que remetem ou são alvos de reverência e respeito.
Esses símbolos estão ligados a rituais ou cerimônias, dos quais a comunidade de fiéis participa
ativamente. Isso quer dizer que, em toda religião, existem objetos ou ideias simbólicas que
representam algo a ser reverenciado e admirado. Quanto aos rituais, eles podem ser diversos,
cada um com um significado específico. As rezas, as canções, a abstinência de algum tipo de
comida ou o jejum, por exemplo, são rituais que carregam significado atrelado à crença religiosa
do grupo. Esses rituais fazem parte da identidade religiosa e da construção da religiosidade dos
fiéis.
Espiritualidade é pluralidade, abre o foco.... Já a espiritualidade consiste na busca pela essência
ou pelo propósito nela existente, e tem o foco no mundo espiritual e não nas coisas terrenas,
materiais ou físicas. A espiritualidade é entendida como algo inato ao ser humano. Mesmo quem
não acredita na Criação e acredita em energias vibracionais, identifica essa espiritualidade
intrínseca, essa conexão a algo maior. O acesso à espiritualidade interior só é conseguido por
meio do autoconhecimento, com o olhar para dentro, com o confrontar-se e silenciar-se para
obter essa ligação. Há várias técnicas para essa finalidade, como a meditação e as terapias

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alternativas. O que se pretende é expandir a consciência para se conectar ao sagrado que há em


nós a fim de receber as mensagens que ele nos envia pela intuição, por meio de insights e pela
imaginação, acessando a centelha divina. A espiritualidade é algo diferente, que realmente
produz transformações na vida de quem busca, tornando-o um ser humano melhor. Ela vem de
dentro de nós. É algo que flui do nosso ser e nos traz paz, harmonia e equilíbrio. Nos traz
serenidade, nos ensina a respeitar aos outros e a tolerar as diferenças. Quanto mais
espiritualizados estivermos, mais tolerantes, compassivos, menos julgadores e disputadores uns
com os outros seremos. As diferenças na prática....
O espiritualista tende a ser mais pessoal e privado; o religioso tende a incorporar os ritos e a
oração públicos, assim como corresponder publicamente a uma verdade dogmática ou
teológica. A religião diz que se deve seguir uma ideologia e obedecer a certas regras. A
espiritualidade permite que você siga o seu coração. O que você sente está certo. A religião lhe
diz no que se deve acreditar. O que é certo e o que é errado. A espiritualidade permite que você
descubra isso por si mesmo e compreenda a suas próprias verdades de modo criativo e original.
A espiritualidade mostra que você não precisa ou não depende de nada para ser feliz. A
felicidade existe no íntimo de cada um e nós. (Fonte: Curadores da Luz.)

OS 7 MANDAMENTOS DA UMBANDA

Alguém se lembra?

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PRIMEIRO

Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti...
A pior coisa que existe é um médium que reclama de todos...
Mas não faz a sua parte dentro de um terreiro de Umbanda!
O verdadeiro Umbandista é aquele que vigia o que fala...
E principalmente se é coerente com que prega!
Não adianta falar uma coisa e fazer outra!

SEGUNDO

Não cobices o que não te pertence!


Muitas pessoas que serão atendidas irão ganhar mais, crescer mais...
E o médium tem que compreender que ele é um instrumento de mudança e caridade!
Não devemos fazer caridade esperando algo material em troca!
Nossa missão é ajudar e fazer a caridade!
Se por ventura formos merecedores iremos agradecer aquilo que vamos ou não receber!

TERCEIRO

Ajuda os necessitados sem fazer perguntas!


Não estamos na terreira para julgar!
Estamos somente prontos para servir!
Isso não quer dizer que depois disso não iremos cobrar uma reforma íntima!
O assistido também tem sua responsabilidade!

QUARTO

Respeita todas as religiões, pois todas provêm de Deus...


Quem muito se preocupa com as outras religiões não está fazendo sua parte!
Devemos respeitar as outras religiões, suas diferenças e suas normas!
Quem trabalha na caminhada, quem se envolve com a missão...
Não tem tempo para ficar cuidando e criticando as outras religiões!
Pelo contrário, devemos estimular que todo ser humano se encontre em alguma religião...
Pois todas provêm de Deus!
O importante não é a religião que frequenta!
Mas sim, se esta envolvido e comprometido com a missão que nos foi dada!

QUINTO

Não critiques o que não compreendes!


O estudo deve ser permanente, para não falarmos aquilo que não conhecemos!
Devemos sempre buscar orientações do plano espiritual quando temos dúvidas...
E sempre lembrar que é melhor fazer do que falar...

SEXTO

Cumpre a tua missão, mesmo que isso signifique sacrifício pessoal...

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O médium deve saber que este dom vem junto com o sacrificio!
Nada vem de graça!
Tudo depende de muito trabalho, dedicação e fé!
Trabalhamos para evoluir e praticar a caridade, sem esperar nada em troca!
Mas tenha a certeza, por experiência própria, que se fizer com amor e humildade...
Certamente irá ser valorizado pelo plano espiritual...
Não que isso seja relacionado com algo material...
Mas pela satisfação de saber que contribuiu para que outros superassem suas dificuldades!

SÉTIMO

Afasta-te dos que praticam o mal e resiste à tentação...


Chega um momento que devemos caminhar com aqueles que querem ser ajudados...
Que querem fazer sua reforma íntima e não ficam escondidos em suas desculpas!
Cada um tem o livre arbítrio!
Mas aqueles que não querem mudar, não querem evoluir não farão parte de sua vida!
Pois os valores serão muito importantes!
Continuaremos orando por eles!
Mas não caminharemos mais ao mesmo lado...
Pois todo médium tem sua conduta e responsabilidade perante suas entidades...
E ser honesto, ser justo, etc...
Não é um favor, é uma obrigação! Salve a nossa amada Umbanda. (Maycon Mota)
7 Linhas de Umbanda....

Quais seriam as 7 Forças de um Médium?

AS 7 Forças do Médium

O Amor
É O Supremo Incriador, o Poder Absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas. É a
força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos
os fatos no desenvolvimento.

A Piedade
É o sentimento de devoção e de dar auxílio, ajudar, compadecer do sentimento alheio.
Bondade para com o próximo, que causa para o médium um bem-estar no ato. É a força doada
pelo Criador do Céu e da Terra, exemplificada na criação do Universo astral, como segunda via
de evolução para voltar ás origens.

A Humildade
É o sentimento de simplicidade nas expressões a si mesmo; submissão á força superior;
conhecimento de sua razão e respeito á do outro. Pedir com devoção conhecendo o seu valor
e o da fonte superior. Conhecer o seu lugar, o seu eu, a sua missão, para seguir o seu caminho
com resignação.

A Fé
É o sentimento da crença, do credito, do valor recebido, a confiança, a graça alcançada vinda
de "cima", das forças superiores. É também, complemento da força da humildade.

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A Firmeza
Esta é a força adquirida pela sabedoria. O equilíbrio de forças adquirido através da pesquisa,
do interesse, na busca dos conhecimentos das Leis Sagradas. Conhecendo estas Leis, terá
forças para saber como agir e porque agir. É saber pagar o que deve, para receber o que
merece.

A Segurança
Forca adquirida pelo conhecimento da origem das coisas. Só se sente seguro em determinado
lugar quem conhece profundamente este lugar. Quando estamos numa ponte, só nos
sentimos seguros quando vemos as suas estruturas, suas bases, o material de que é feita,
quem a fez e com que finalidade. Conhecendo a origem da ponte, então nos sentimos seguros.
E nós, o que somos? Como nos sentimos seguros de nós mesmos sem conhecer a nossa
origem!

A Força
É o conhecimento dos rituais e da magia. A força do médium depende de seus conhecimentos
da mística espiritual. Estes conhecimentos são adquiridos á medida que são merecidos e dados
ou autorizados pelo Pai de Coroa (guia de frente), seja ele de uma banda ou de outra. Se o
médium conhece as Leis Sagradas, ele sabe a que caminho leva uma banda ou outra, se está
na banda de Luz (quem conhece a Luz, também conhece as trevas e por isso prefere a Luz), seu
caminho será conduzido pela Luz. Se a força do médium é adquirida pelas trevas (quem vive
nas trevas é porque não conhece a Luz), seu caminho será conduzido pelas trevas. O símbolo
da força de um médium é o próprio ponto de força de seu Pai de Coroa.

O QUE SÃO OS PRECEITOS? *

Preceitos são orientações importantes para nortear e conectar o fiel numa dinâmica mais
profunda com sua espiritualidade. Muitas vezes pode parecer até purgativo e quanto mais difícil
parecer um preceito, mais eficácia reflexiva ele oferece ao fiel. Pois, a proibição daquilo que lhe
é rotineiro em função de algo maior, faz-lhe refletir sobre a diferença entre o Sagrado e o
Profano, sobre sua capacidade de dedicação e comprometimento, sobre a sua disponibilidade
em ser mais eficiente e mesmo sobre a real importância da religião na sua vida. Já vi muitos
casos de pessoas se reformarem ao observar com dedicação os preceitos. Numa ótica litúrgica,

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preceitos têm, portanto, o objetivo que potencializar a ligação do fiel com seu Sagrado. No
entanto, como na Umbanda existem questões mais complexas, consideramos o plano das
energias e todos e tudo como energias. Então, os preceitos contemplam as particularidades que
viabilizam maior sutilização e purificação do campo energético e magnético daqueles que
participam do trabalho espiritual. Geralmente os preceitos envolvem abstenção de sexo, de
determinadas comidas, como carne e pimenta por exemplo, banhos de ervas para limpeza e
purificação, dentre outros. O período de cumprimento dos preceitos varia de acordo com as
regras de cada casa.

*POR QUE SE DEVE CUMPRIR OS PRECEITOS? *

Bem distante de ser apenas uma “besteira”, os preceitos são depurativos da mente, do espírito
e do corpo. Os preceitos não são opcionais. Têm um porquê e têm fundamento. Aliás, existem
vários fundamentos por trás disso; e, uma vez entendidos, fica mais fácil respeitar e cumprir o
preceito sem achar que é um sacrifício ou um exagero. Confira algumas explicações de se fazer
os preceitos:

*O motivo fisiológico:*
Após comer uma comida pesada ou condimentada, carnes vermelhas, gordurosas, por exemplo,
o corpo fica mais ‘mole’ e não predispõe a um trabalho tão intenso quanto uma gira de
atendimento exige. Uma refeição leve, com carne branca ou sem carne, sempre é mais indicada.
As energias precisam vir de algum lugar para serem doadas aos assistidos; ou seja, os médiuns
precisam estar carregados de energias diversas, desde a energia mais sutil até a mais densa,
para poderem doar e cuidar de seus irmãos e dos consulentes e visitantes. É aí que entra o
preceito. O corpo ao comer carne, fazer sexo ou beber consome muita de sua energia vital; a
mesma que seria usada pelos guias durante o passe. É como se a gente guardasse essa energia,
deixando de gastar durante o preceito para estar pronto para praticar a caridade; Mas o preceito
tem ainda outro fundamento.

*A carne vermelha, assim como a “bebida”.


Trazem em si energias (assim com o todo e qualquer alimento) que são mais capazes de
“aterrar”, de trazer o corpo do médium de volta pra Terra. O corpo do médium, então, tem que
lidar com uma energia de ordem muito mais densa dentro de si; e isso faz com que se torne mais
difícil trabalhar a energia sutil da incorporação mediúnica; O sexo, por sua vez, é uma ligação
energética muito forte que é feita entre quem o praticou; e o corpo precisa de um tempo para
se restabelecer energeticamente depois. Essa mistura de energias vai dificultar a conexão entre
o médium e o guia; pois o corpo está ainda se refazendo da ligação energética que teve
anteriormente O que não se pode esquecer é que, só um corpo e uma mente saudáveis; física e
energeticamente, conseguem vibrar a saúde. E, se vai-se doar a energia de cura e saúde aos que
dela precisam; deve-se cultivar equilíbrio do corpo e da mente com bons hábitos. Agora sabendo
os porquês dos preceitos, fica mais fácil seguir e manter essas regras; que são um dos grandes
pilares no trabalho mediúnico. (Texto: Egba Nigeriano)

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Você Aprendeu: Os ascendentes históricos que deram origem à Umbanda e outros rituais semelhantes; O que é a Trilogia Carmática da Umbanda; As 5 influências
culturais/religiosas que formam O Pentagrama Umbandista; As principais características do Ritual Umbandista; Porque os rituais das casas de Umbanda diferem entre si;
espiritualidade e religião; Os 7 mandamentos da umbanda; As 7 forças do médium; O que são preceito.

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