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CURSO – MEDICINA/UFJF
JC – Em 2018, no seu 3o ano do Ensino Médio, o que você para mim. Eu até comecei a fazer processo seletivo para es-
pensava em cursar na faculdade? tagiar no escritório Pinheiro Neto, mas, na mesma época, co-
Gabriel – Estava muito em dúvida. Pensei em não fazer faculda- mecei a correr atrás de mudar de faculdade. Pesquisei as uni-
de de Medicina, porque a duração do curso é de 6 anos, o que versidades que tinham vagas para o 2o semestre e, entre as
eu achava ser um tempo muito longo para se formar. Então, eu opções, Medicina em Juiz de Fora tinha boas recomendações.
poderia cursar Engenharia, pois tinha certa habilidade em Mate- Como a sua família lidou com a sua mudança de curso?
mática, por causa das olimpíadas, mas a profissão de engenheiro Meus pais me apoiaram bastante, e eles já haviam falado que,
não me atraía tanto. Depois, comecei a ver na área de Direito se eu estivesse insatisfeito com meu curso, poderia sair dele. No
uma oportunidade de trabalhar logo cedo. Durante o Ensino Mé- caso, eu estava saindo do curso de Direito e indo cursar Medici-
dio, foi dúvida o tempo todo. No 3o ano, entrei no cursinho para na longe de casa, então o cenário era mais complexo, mas meu
Medicina, e os professores eram muito bons, os alunos pratica- irmão já tinha feito isso antes: ele faz faculdade de Medicina em
vam muito para o vestibular com exercícios difíceis, mas eu decidi São José do Rio Preto, na Famerp, e vai concluir sua Residência
sair do curso quando faltavam dois meses para os vestibulares. este ano. Basicamente, meus familiares me apoiaram bastante.
Você entrou em Direito na USP em 1o lugar. O que te le- Como foi o seu início na UFJF? A adaptação foi fácil?
vou a buscar outra carreira? O pessoal de Minas Gerais foi bastante receptivo. Não é difícil
Em Direito, eu via uma discrepância entre o que a gente dis- de se enturmar na faculdade, pois, durante a graduação, as
cutia em sala e aquilo que acontecia da porta dela para fora. pessoas ficam muito tempo juntas, então criam vínculos. Eu
Dentro da faculdade, falavam sobre ajudar todo mundo, mas, passei pela dificuldade de começar a morar sozinho, mas fui
fora dela, faziam o oposto. Perto do campus, há muitos mo- pegando o jeito com o tempo. Lembro de ter chegado no
radores de rua, e o pessoal virava a cara para eles. As coisas campus e o quarto estar todo vazio, só tinha a minha mala e
não eram como eu imaginava. Havia um pouco de hipocrisia um colchão inflável, e o quarto ficou assim por 1 mês até os
e tinha também a questão da minha aptidão. Em Direito, eu móveis chegarem. Mesmo assim, não dava para ficar desani-
estava saindo demais daquilo que achava que conseguiria fa- mado: eu via o pessoal da faculdade animado, via os vetera-
zer, estava indo para um caminho que não era muito natural nos entusiasmados, e existe toda uma recepção aos calouros.
ENTREVISTA ARTIGO 2
Carreira – Medicina 1 Produtos feitos de falso plástico biodegradável são 6
vendidos em supermercados do país
ARTIGO 1
Dois irmãos, de Milton Hatoum, une tramas familiares 3
e questões políticas e sociais
2 CURSO – MEDICINA/UFJF
E como foi a sua adaptação à mudança do curso de Direi- diferentemente de quando eu estudei Anatomia ou do que
to para o de Medicina? senti ao atender pacientes, a área de pesquisa não é algo que
Foi boa. Depois de duas ou três semanas, tive a primeira aula faz meus olhos brilharem.
com um cadáver: eu mexi no corpo com uma pinça, movi o Depois de formado, você pretende continuar em Minas
músculo para o lado e achei a artéria. Nesse momento, eu pen- Gerais ou quer voltar para São Paulo?
sei: “Agora sim”, pois senti algo que eu não tinha sentido nos
A questão da cidade em que pretendo morar já está um pou-
6 meses de Direito. Na Anatomia, encontrei o que eu buscava
co mais estabelecida. Atualmente, tenho duas opções: São
ao fazer faculdade. Assim, cursar Medicina foi uma boa deci-
Paulo ou Belo Horizonte. Quem costuma fazer Residência em
são, porque os elementos de satisfação com a graduação que
Juiz de Fora, quer morar em São Paulo, mas não é o que eu
eu estava procurando estavam nas disciplinas abordadas no
penso em fazer. Eu penso em morar em Belo Horizonte, pois
curso: tem Bioquímica; Biofísica; Sistemas de Saúde; Introdução
a minha namorada é de Minas Gerais.
à Prática Médica, que é a área em que você presta primeiros so-
corros; tem também Laboratórios de Habilidades Clínicas, que Quando você pensa no Etapa, o que vem de recordação?
ensina a fazer exame físico e a fazer avaliações e entrevista ao O Etapa foi onde vivi momentos muito bons. Quando eu co-
paciente, etc. O curso já começa com bastante coisa. mecei a faculdade, tanto no curso de Direito quanto no de
Medicina, olhava para o Ensino Médio com muita nostalgia,
Os dois primeiros anos de curso são mais teóricos?
porque realmente foi uma época muito boa da minha vida.
São sim. Nos dois primeiros anos, as matérias são muito mais
Como, antes do Etapa, eu estava acostumado a ter uma se-
teóricas. Já no 3o ano e no 4o, você começa a ter mais conta-
mana de provas a cada dois meses, o Etapa, com provas diá-
to com os pacientes e a entender como vai ser sua rotina e a
rias, foi puxado, mas acabei me adaptando bem ao seu mé-
prática do dia a dia de médico. O 5o e o 6o ano, basicamente,
todo, e ele me estimulava a estudar. Todo mundo do colégio
é focado em só atender pacientes, como se fosse um estágio.
estava no pique de estudar, e a gente revisava o conteúdo dez
Atualmente, você está no 4o ano. Está terminando um ciclo? minutos antes da prova. A época de colégio foi muito boa: o
Isso. Estou terminando o que é chamado pelo pessoal que handebol, as aulas e os professores eram muito bons. Com
cursa Medicina de Ciclo Clínico, e aí vou começar o Internato. certeza vou levar tudo isso para a vida toda.
Você já sabe a área que pretende seguir em Medicina? O que você diria para quem, assim como aconteceu com
Eu voltei para o dilema de dúvidas do Ensino Médio. Eu entrei você, está com muitas dúvidas sobre qual carreira escolher?
na faculdade pensando em seguir na área de Neurocirurgia, e Diria para não ter medo de escolher um curso, para se arris-
fui seguindo o curso focando em Neurologia, mas, ao longo car rápido, pois, se você errar na escolha, pode corrigir ela
da graduação, percebi que há muitas outras coisas a serem rapidamente. No fundo, antes de vivenciá-lo, ninguém sabe
consideradas. A área de Medicina exige muito de você, então, como é, de fato, o mercado de trabalho da área que tem inte-
se não tomar cuidado, você vai dar plantão de 36 horas, de resse, como é o funcionamento dessa área no dia a dia, então
48 horas, o que não é necessariamente um problema, pois você tem que entrar num curso que você acredita gostar, dar
quem é médico sabe que, em alguns dias, vai ter que trabalhar a cara a tapas e não ter medo de essa escolha não ser per-
muito, dar um plantão muito extenso, etc., mas isso se torna um feita. Mesmo ao cursar aquilo que você não está a fim, você
problema caso você possua outros projetos pessoais e precise conseguirá ver algo bom. Se, no passado, eu tivesse a menta-
abrir mão de todos eles por conta da Medicina. Agora, faltando lidade que tenho agora, acredito que eu teria continuado no
dois anos para a minha formatura, começo a planejar uma famí- curso de Direito, não porque eu acho a área de Direito incrível
lia, a definir onde vou morar, etc., então a decisão de que área e maravilhosa, mas, sim, porque eu encontraria um modo de
vou seguir não é mais guiada por emoção. Considero a Neuroci- continuar nela. Ainda assim, não me arrependo em nenhum
rurgia uma área legal, mas, agora, minha decisão deve ser feita momento de ter feito Medicina, pois sou muito mais feliz
de forma mais adulta, pois não é mais aquele menino de 17 ou cursando Medicina do que eu fui enquanto cursei Direito.
18 anos que vai decidir qual área seguir dentro profissão, não A questão principal é: você não deve ter medo de errar, pois,
é mais o momento para errar e mudar de ideia. Na Residência, às vezes, se erra agora para se acertar lá na frente.
é claro que tem pessoas que mudam de escolha, mas, como Você gostaria de dizer mais alguma coisa para os nossos
se trata de um momento em que se está mais velho, com 24 alunos?
ou 25 anos, após 6 anos na faculdade, o momento é de tomar
Sim. Continuem estudando, fazendo os exercícios e utilizan-
uma decisão mais acertada. Não estou dizendo que não possa
do as apostilas, que são muito boas. Deem valor às suas apos-
errar, pois as pessoas erram, mas estou pensando bastante se é
tilas, porque, na faculdade, não haverá algo assim. Aproveite
realmente Neurocirurgia o que quero fazer e em como isso vai
ao máximo essa época, aproveite os professores e, principal-
impactar meus planos pessoais fora da Medicina.
mente, as atividades extracurriculares, porque, lá na frente,
Você pensa em continuar estudando, em fazer mestrado, isso faz diferença. Curta muito essa fase, pois ela é muito
doutorado? boa, por mais que seja um período de muita indecisão. Mais
Sim. A Residência eu penso em fazer com certeza, e, se para a frente, haverá muitas incertezas, mas, agora, você tem
você faz a Residência, depois, pode ir direto para o douto- seus colegas, seus amigos, os professores e toda a estrutura
rado. Então, eu penso também em fazer o doutorado, mas do Etapa, então aproveite tudo isso.
ARTIGO 1 3
O
livro Dois irmãos, de Milton Hatoum, lançado em 2000 pela Companhia das Le- “Um dos grandes
tras, é apontado como um dos romances brasileiros mais lidos nas duas últimas méritos desse romance é
décadas. Publicado nos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, França, Gré- unir de forma bastante or-
cia, Inglaterra, Líbano, Portugal, República Tcheca e Argentina, ele recebeu em gânica uma série de discussões
2001 o Prêmio Jabuti – a maior honraria do mercado editorial brasileiro –, foi políticas e sociais sérias, densas e
adaptado para história em quadrinhos por Fábio Moon e Gabriel Bá e se tor- complexas a uma boa fofoca, que
nou tema de uma das minisséries mais vistas da Rede Globo de Televisão traz briga entre irmãos, investigação de
(o que resultou num aumento de 600% nas vendas do livro). Neste paternidade, disputa pelo amor da mãe e
ano, o romance entrou na lista de leitura exigida para o vestibular da revelação de segredos de família”, observa
Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), que seleciona Breda. “Vários elementos clássicos do melodra-
candidatos aos cursos da USP, o maior vestibular do Brasil, com ma estão presentes no romance. Basta lembrar a
mais de 100 mil participantes. primeira cena do livro, em que a mãe, em seu leito
“Minha primeira orientação para os estudantes é que de morte, pergunta: ‘Meus filhos já fizeram as pazes?’.”
leiam o livro. Se quiserem assistir à minissérie da Globo No livro, o texto continua: “Ninguém respondeu.
ou ler a adaptação em histórias em quadrinhos, tudo Então o rosto quase sem rugas de Zana desvaneceu”.
bem. Mas sempre tenham em mente que o que Breda explica que o enredo traz basicamente os dramas e
se pede na Fuvest é a leitura do romance. Tenho histórias de uma família de origem libanesa que vive em Manaus,
certeza de que os estudantes vão gostar mui- no Amazonas. “Essa família segue um modelo bastante tradicional,
to de mergulhar nessa história”, comenta digamos assim. É formada por um pai, Halim, uma mãe, Zana, e três fi-
o pesquisador Fernando Breda, que faz lhos: Rânia, a única filha mulher, e os dois irmãos gêmeos, Yaqub e Omar.
doutorado em Estudos Comparados Os dois, além de darem nome ao romance, são também duas personagens que
de Literaturas de Língua Portu- estão eternamente em conflito. Esse conflito tem origem no tratamento que cada
guesa na Faculdade de Filoso- um dos gêmeos recebe da mãe. Omar, o caçula, é tratado como mais frágil e acaba
fia, Letras e Ciências Huma- ganhando a preferência da mãe, de modo que a disputa com Yaqub pelo amor materno
nas (FFLCH) da USP. vai aumentando gradativamente ao longo do romance.”
Fotomontagem:
Jornal da USP –
Imagens: yeven_popov/
Freepik e Divulgação
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O livro Dois irmãos,
de Milton Hatoum,
e a versão de Fábio
Moon e Gabriel Bá
para HQ. – Foto:
Divulgação
Minissérie na
Rede Globo de
Televisão. – Foto:
Divulgação
Os gêmeos
do romance
de Hatoum
na HQ de
Fábio Moon
e Gabriel
Bá. – Foto:
Divulgação
Na juventude, os dois irmãos disputam também o amor pela mesma menina, Lívia.
“Uma briga que faz com que Omar deixe o rosto de Yaqub ferido.”
O professor alerta os estudantes/leitores que, apesar da oposição ferrenha entre os
irmãos, há linhas de continuidades e semelhanças entre eles. “Um é mais sisudo e sério.
O escritor Milton O outro, mais despojado, festeiro. Ambos são fisicamente quase idênticos e, em termos
Hatoum. – Foto: de comportamento, compartilham posturas extremamente patriarcais em vários senti-
Divulgação dos. Vamos notar, então, que apesar dessa oposição ferrenha entre os irmãos, surgem
aqui e ali certas linhas de continuidade e semelhança entre eles.”
O leitor vai sentir e estranhar a presença do narrador, que vai se revelando como
protagonista. “Digamos que o livro insere uma camada a mais de complexidade nessa
história. Como isso se dá? O narrador conta a história como uma forma de entender sua
identidade e sua própria vida, porque ele, além de personagem, faz parte dessa família”,
observa Fernando Breda, que destaca tal questionamento:
Eu não sabia nada de mim, como vim ao mundo, de onde tinha vindo. A origem: as ori-
gens. Meu passado, de alguma forma palpitando na vida dos meus antepassados, nada
disso eu sabia. Minha infância, sem nenhum sinal da origem. É como esquecer uma
criança dentro de um barco num rio deserto, até que uma das margens a acolhe.
Essa criança que se sente esquecida dentro do barco é Nael, o filho de Domingas,
uma indígena retirada da terra onde nasceu e criada num orfanato cristão. Breda expli-
ca: “É verdade que até existem relações afetivas envolvidas nas trocas entre Domingas
e os membros da família, mas ela está naquela casa acima de tudo para trabalhar,
em condições que, por sinal, parecem bastante próximas de uma escravidão.
Outra surpresa é que o narrador é filho bastardo de um dos gêmeos.
Seria Omar ou Yaqub?”.
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Outra questão interessante que Breda destaca em sua análise é que a Manaus do livro está integrada a uma dinâmica mais ampla
da vida social brasileira – ainda que com suas especificidades. “O narrador fala do crescimento de Manaus, feito à base da pura cobi-
ça de dinheiro, sem a organização estrutural da cidade. O que acarreta uma série de problemas sociais. E sintetiza: ‘Manaus cresceu
assim: no tumulto de quem chega primeiro’.”
Em outro momento, o narrador faz uma comparação entre a inauguração de Brasília e a vida cotidiana de Manaus. Descreve:
Noites de blecaute no norte, enquanto a nova capital do País estava sendo inaugurada. A euforia, que vinha de um Brasil tão distante,
chegava a Manaus como um sopro amornado. E o futuro, ou a ideia de um futuro promissor, dissolvia-se no mormaço amazônico.
O conflito de Nael, buscando nas frestas do cotidiano, espiando e acompanhando o comportamento da família,
dos irmãos, inquieta também o leitor. Nael vê Yaqub segurando carinhosamente
a mão de sua mãe. O estudante bem-sucedido da Escola Politécnica da USP
seria seu pai? Mas Domingas, antes de morrer, conta que foi estuprada O pesquisador
por Omar. Nas últimas linhas do romance, o narrador, ao observar o Fernando Breda.
gêmeo que violentara a mãe, desabafa: “Ele me encarou. Eu esperei. – Foto: Cecília
Queria que ele confessasse a desonra, a humilhação. Uma palavra Bastos/USP
bastava. Uma só. O perdão…”. Imagens
Fernando Breda conclui: “Tomar contato com essa história,
para além do prazer da leitura, é também uma forma de tomar
contato com as angústias de uma personagem que tem que lidar com
os conflitos de sua própria história e que, na articulação dessa série de
problemas, nos permite ver questões que tocam a gente como um todo,
já que tratam de feridas abertas na nossa história coletiva”. Breda reflete:
“Nesse sentido, talvez, nós, leitores, sejamos como o narrador, um
observador pelas frestas. E, quem sabe, a partir do que lemos,
temos uma oportunidade de pensar e repensar nossa pró-
pria história de vida, entendendo nossas origens, nossas
identidades, e vermos que elas também estão em
articulação com as questões históricas e sociais
que nos atravessam”.
“Para ser considerado biodegradável, um produto, quan- São polímeros de origem fóssil aditivados com sais metálicos.
do descartado no meio ambiente, deve-se converter em Os sais aceleram o processo de oxidação e fragmentação.
água [H2O], gás carbônico [CO2], metano [CH4] e biomassa Mas os fragmentos podem permanecer por décadas na na-
em um intervalo de tempo relativamente curto. Não há con- tureza. Além de não contribuir para a degradação, a frag-
senso sobre que intervalo de tempo é esse. Mas a ideia geral mentação acelera a formação de microplásticos.
é que varie de algumas semanas a um ano. Nenhum dos 49 “Os plásticos oxodegradáveis já foram proibidos em
itens que investigamos atendeu a esse requisito”, diz Castro. vários locais do mundo, incluindo a União Europeia.
Segundo o pesquisador, mais de 90% deles eram feitos Na maioria dos casos, as proibições ocorreram pela falta
com uma classe de materiais que se convencionou cha- de evidências de biodegradabilidade em ambientes reais,
mar de oxodegradáveis. Apesar do nome, esses materiais associada ao risco de formação de microplásticos”, in-
não sofrem degradação em condições ambientais normais. forma Castro.
“A gente só
não encontra
microplásticos
onde não
procura “
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