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REVISTA
OAB
PIRACICABA
Coordenação:
Antonio Natrielli Neto
Luiz Roberto de Almeida Filho
Orlando Guimaro Junior
8ª SUBSEÇÃO
PIRACICABA
SÃO PAULO
ISSN 2238-8036
REVISTA
OAB PIRACICABA
n.° 01
Agosto, 2012.
LINHA IMPRESSA
Piracicaba, SP
REVISTA
OAB PIRACICABA
n.° 01
Agosto, 2012.
EDIÇÃO COMEMORATIVA
80 ANOS DE CRIAÇÃO DA OAB PIRACICABA
IMPRESSÃO
Linha Impressa
© 2012. Todos os direitos reservados aos autores e à OAB Piracicaba. Proibida a repro-
dução desautorizada. As opiniões contidas nos textos que integram a presente edição
não representam, necessariamente, a opinião da OAB SP ou da OAB Piracicaba.
Prefácio............................................................................................................. 07
Apresentação..................................................................................................... 09
Parte II - Artigos
Institucional..................................................................................................... 217
Não podemos deixar de aqui citar a batalha da Ordem para que conquis-
tássemos em 2011 a aprovação da redução do Imposto Sobre Serviços para os
profissionais que militam na advocacia piracicabana, desonerando as infindáveis
despesas da classe para uma boa atuação em defesa do cidadão.
g) acesso a órgãos públicos: o advogado possui acesso livre às salas dos tribunais,
inclusive ao espaço reservado aos magistrados e às salas e dependências de
audiência, previsto também nos artigos 155 e 444 do Código de Processo Civil e
artigo 792 do Código de Processo Penal, estabelecendo que as audiências serão
públicas, ressalvadas as hipóteses de segredo de justiça. O direito de liberdade de
acesso há de ser exercido de maneira a não causar embaraço ao andamento das
audiências e sessões de julgamento, o que exige bom senso dos advogados para
que esse direito não seja utilizado de forma inconveniente;
1 Pontifica o Desembargador ALBERTO SILVA FRANCO: “O juiz de hoje é o resultado final de uma
formação universitária que desemboca numa petrificante postura positivista, de um sistema de
recrutamento que privilegia a cultura normativista; de uma visão compartimental de suas atividades;
2 Sobre a nefasta tendência de flexibilização dos direitos fundamentais de índole processual penal,
cf. a contribuição crítica de AMARAL, Claudio do Prado. Inviolabilidade do domicílio e flagrante de
crime permanente. Revista Brasileira de Ciências Criminais. Ano 20. vol. 95, pp. 165-193, São Paulo:
Revista dos Tribunais, mar.-abr. 2012.
3 Nesse sentido, cf. SUANNES, Adauto. Princípios éticos do devido processo penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1999, pp. 129-154.
4 Nesse sentido, cf. SUANNES, Adauto. Princípios éticos do devido processo penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1999, pp. 129-154.
Não existe, de igual modo, espaço para juízes populistas. Aquele que
exerce a jurisdição criminal, em regra, lida com as mazelas, tristezas, infortúnios,
enfim, com o lado mais obscuro do ser humano. É inerente ao homem autocolocar-
se no lugar da vítima, do ofendido, e nunca do réu ou do ofensor.
O juiz medroso nunca deveria ter optado pela magistratura, eis que
no terreno do judiciário não devem florescer covardia, submissão, comodismo
e apatia.6 É inerente ao exercício da judicatura criminal certa dose de risco,
de desconforto e, infelizmente, intranquilidade. O juiz experiente sabe que
5 Para a compreensão do termo garantismo na seara do sistema penal, cf. FERRAJOLI, Luigi. Direito e
Razão: Teoria do Garantismo Penal. Trad. Ana Paula Zomer, Fauzi Hassan Choukr, Juarez Tavares e Luiz
Flávio Gomes. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
6 Em saudação aos novos juízes substitutos do TJSP, asseverou ANTONIO CEZAR PELUSO: “(...) Estais
empossado, e isto vos obriga a ser independentes. Tal é o primeiro e grande mandamento. Já ouviste
que ‘o dia em que os juízes tiverem medo, nenhum cidadão poderá dormir tranquilo.’ (Couture).Sendo
independentes, correis o risco de os medíocres e os intolerantes vos chamarem de perigosos. Não
vos inquieteis: é sinal de que andais certos.Que a vossa independência, porém, sendo meia virtude,
não seja virtude alguma, mas pecado grave, se a exercitais apenas; contra os pobres e desvalidos.
Sede independentes sobretudo perante os poderosos: perante os de fora, por que não cuidem sejam
superiores à lei; perante os de dentro, por que não corrompais, por duas vezes, a instituição. (...)”
PELUSO, Antonio Cezar. Uma palavra aos juízes. Boletim IBCCRIM. São Paulo, n.24, p. 05, dez. 1994.
7 Para um aprofundamento crítico sobre a questão da desigualdade do sistema de justiça criminal, cf.
BATISTA, Nilo. Punidos e mal pagos: violência, justiça, segurança pública e direitos humanos no Brasil
de hoje. Rio de Janeiro: Revan, 1990. Também, SANTOS, Juarez Cirino dos. As raízes do crime: um
estudo sobre as estruturas e as instituições da violência. Rio de Janeiro: Forense, 1984.
Keywords: Non-tax incidence. ITBI-IV (Tax on the Transfer of Real Estate). �������
Up sha-
re capital.
1. Comentários iniciais
4. Entendimentos Jurisprudenciais
Basta usar o bom senso nesse contexto, como bem fez o legislador. Ao
invés da Administração Pública criar obstáculos à isenção pretendida, melhor se-
ria levar em conta a verdadeira intenção do constituinte. Seria boa medida refletir
sobre a real finalidade da norma quando valoriza e beneficia a atividade econô-
mica. É notória, e nunca demais destacar, a importante função social da empresa,
já que, ao lado de tantas outras ações, gera postos de trabalho, arrecada tributos
e abastece o consumo. Ao lado dela gravitam e se sustentam tantos outros em-
preendimentos, num embalo sem fim na cadeia econômica.
6. Referências bibliográficas
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Editora Sa-
raiva. 19ª Edição. 2007.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros Edi-
tores. 29ª Edição. 2008.
Abstract: Characterized as a handy little field of legal sciences, and therefore lim-
ited study, the Canon Law inspired the writing of this article, where we seek to
emphasize their legal organization and its nuances of civil procedure. To allow a
better understanding of its systematic procedure, we show its structure and dog-
matic aspects, leading actors in the way of ecclesiastical courts provided for in the
Code of Canon Law of 1983.
8 Promulgado pela Constituição Apostálica Sacrae Disciplina Legis de 25 de janeiro de 1983, em vigor
a partir de 27 de novembro de 1983.
Para rever o ordenamento então vigente, o Papa João XXIII institui uma
Comissão Pontifícia de Revisão do Código de Direito Canônico em 26 de março
de 1963, presidida pelo Cardeal Pedro Ciriaci e, posteriormente, pelo Arcebispo
Péricles Felici.
3. Estrutura
Em especial para o presente estudo, o livro VII que trata dos processos,
está dividido em partes, das quais apenas as três primeiras serão objeto de aná-
lise nesta oportunidade: parte I – dos juízos em geral; parte II – do juízo conten-
cioso; parte III – de alguns processos especiais; parte IV – do processo penal; e,
parte V – do modo de proceder nos recursos administrativos e na destituição e
transferência de párocos.
5. Aspectos dogmáticos15
17 Ver especialmente: Tucci, J. R. C, e Azevedo, L. C. Lições de processo civil canônico, pp. 99-108;.
Moneta, P. Ordinamento giudiziario canônico, pp. 899-916; e, Olivares D’Angelo, E. Tribunal ecle-
siático (Tribunal ecclesiasticum), in Dicionário de Direito Canônico, p. 724-727.
18 Tucci, J. R. C, e Azevedo, L. C. Lições de processo civil canônico, p. 99.
19 Vide Olivares D’Angelo, Estanislao. Juiz, in Hortal, J. S. Dicionário de Direito Canônico, p. 424-426.
O Vigário constitui com o bispo um único tribunal, mas não pode julgar
as causas que o Bispo avocou para si. Há requisitos para ser nomeado Vigário
judicial: sacerdotes de boa reputação, doutores ou, pelo menos, licenciados em
Direito Canônico, vetado aos com idade inferior a trinta anos. O Bispo diocesa-
no pode nomear Vigários judiciais adjuntos, também chamados de Vice-oficiais
como auxiliares do Vigário judicial. Devem também gozar de boa reputação, ter
qualificação de doutores ou licenciados em Direito Canônico e não ter idade infe-
rior a 30 anos (cânone 1.420). Caso haja vacância da sé, eles não cessam no cargo
nem podem ser destituídos do Administrador Diocesano; contudo, com a vinda
do novo Bispo há necessidade de confirmação dos Vigários judicial e adjuntos.
23 Cânone 483: § 1. Além de chanceler, podem ser constituídos outros notários, cujo escrito ou as-
sinatura fazem fé pública, seja para todos os atos, seja somente para atos judiciais ou somente para
os atos de determinada causa ou questão. § 2. O chanceler e os notários devem ser de fama inatacável
e acima de qualquer suspeita; nas causas em que possa estar em jogo a fama de um sacerdote, o
notário deve ser sacerdote. Cânone 484: É dever dos notários: 1º redigir os atos e instrumentos refer-
entes aos decretos, disposições, obrigações ou outros que requerem seu trabalho; 2º exarar fielmente
por escrito os atos que se praticam, assiná-los, com a indicação do lugar, dia, mês e ano. 3º exibir,
observado o que se deve observar, os atos ou instrumentos arquivados, a quem o pede legitimamente,
e declarar que suas cópias estão conformes com o original.
Neste caso, a Santa Sé aprova outro tribunal, que pode ser inclusive um
vizinho, para decidir sobre as questões do tribunal metropolitano.
Todo fiel pode sempre recorrer à Santa Sé, de qualquer parte do mundo,
assim, o Tribunal apostólico da Sacra Rota Romana têm competência ordinária
concorrente com qualquer tribunal ordinário de segunda instância. Caso haja re-
cursos de ambas as partes aos dois tribunais (um para um tribunal ordinário de
segunda instância e o outro para a Rota Romana), gozará de competência para
julgamento dos recursos o tribunal da Rota Romana, que têm maior prestígio e
supremacia sobre o tribunal metropolitano.
Cabe, mais uma vez, expor, de acordo com o Cânone 1.442, que o Papa
é o juiz supremo para todo o mundo católico e julga pessoalmente, pelos tribu-
nais ordinários da Sé Apostólica ou por juízes por ele delegados. A Cúria Romana
compreende os seguintes órgãos eclesiásticos, que também exercem atividade
jurisdicional: a Sacra Rota Romana, o Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica
e a Sacra Penitência Apostólica e o Santo Ofício.
25 Tucci, J. R. C, e Azevedo, L. C. Lições de processo civil canônico, p. 103. No mesmo sentido: Mo-
neta, P. Ordinamento giudiziario canônico, p. 907.
os capelães do Papa, aos quais ele confiava, na Baixa Idade Média, a resolução de
certos assuntos; ou do recinto circular onde se reuniam.”
28 Constituição Apostólica Pastor Bonus: Art. 128. Este Tribunal julga: 1. em segunda instância, as
causas julgadas pelos Tribunais ordinários de primeira instância e remetidas à Santa Sé por legítimo
apelo; 2. em terceira ou ulterior instancia, as causas já tratadas pelo mesmo Tribunal Apostólico e por
algum outro Tribunal, a não ser que tenham passado em julgado. Art. 129 § 1. O mesmo, além disso,
julga em primeira instância: 1. os Bispos nas causas contenciosas, contanto que não se trate dos di-
reitos ou dos bens temporais de uma pessoa jurídica representada pelo Bispo; 2. os Abades primazes,
ou os Abades superiores de Congregações monásticas e os Superiores-Gerais de Institutos Religiosos
de direito pontifício; 3. as dioceses ou outras pessoas eclesiásticas, quer físicas quer jurídicas, que não
têm um superior abaixo do Romano Pontífice; 4. as causas que o Romano Pontífice tenha confiado ao
mesmo Tribunal. § 2. Julga as mesmas causas, a não ser que seja previsto o contrário, também em
segunda e ulterior instância.
Importante destacar o poder supremo da Santa Sé29, que por estar cons-
tituída pelo ofício do Papa, concede à Santa Sé todos os direitos e prerrogativas
que competem ao Romano Pontífice, ou seja, enquanto cabeça do corpo místico
da Igreja, com seu tríplice poder de ensinar (magistério), santificar (sacerdócio)
e reger (regime); enquanto soberano temporal do Estado da Cidade do Vaticano;
enquanto Patriarca do Ocidente, Primaz da Itália, Metropolita da Província Roma-
na e Bispo de Roma. A Santa Sé vem a ser, em forma abstrata, a suprema direção
ou o organismo supremo de direção e representação, tanto da Igreja como do
Estado da Cidade do Vaticano.
7. Conclusões
FEDELE, PIO. Giudicato (diritto canonico), in Enciclopedia del diritto 18, pp. 924-
31.
GEFAEL, PABLO. Relaciones entre los dos códigos del único «Corpus Iuris Canoni-
ci», in Ius Canonicum – Revista del Instituto Martín de Azpilcueta, Universidade de
Navarra, 39, n. 78, 1999, pp. 605-26.
JOÃO PAULO II, Discurso del Papa Juan Pablo II a La Rota Romana (18-1-1990), in
Ius Canonicum 31, n. 61, 1991, pp. 227-30.
TUCCI, José Rogério Cruz; Azevedo, Luiz Carlos de. Lições de História do Processo
Civil Canônico, São Paulo, Revista dos Tribunais, 2001.
Resumo: O artigo tem por objetivo discutir a figura das associações na vigência
do atual Código Civil de 2002 e a incidência da teoria da imprevisão nas relações
associativas. Afinal, poderia o associado invocar a onerosidade excessiva para
o não-pagamento de contribuição ou para reduzir, equitativamente, sua parce-
la? A onerosidade excessiva, se comprovada, impediria a exclusão do associado
inadimplente ou em mora?
Abstract: The article aims to discuss the associations figure in the current Civil
Code, 2002, and the incidence of the unpredictability theory in associative rela-
tions. After all, could the member invoke the excessive burden for non-payment
of contributions or to reduce, equitably, his share? The excessive burden, if prov-
en, would prevent the exclusion of the associated with defaults or arrears?
No final da década de 90, o Brasil foi assolado por uma crise financei-
ra que afetou profundamente a economia nacional. Naquela ocasião, o câmbio
31 Segundo Rodrigo Xavier Leonardo a expressão terceiro setor surgiu nos Estados Unidos durante
os anos 70, como “alternativa entre o mercado (primeiro setor) e o governo (segundo setor)”, in As
Associações em Sentido Estrito no Direito Privado, Tese de Doutorado, USP, p. 65, 2006). Mesmo criti-
cando a expressão por equívocos em seu emprego, o autor denota que o estímulo ao voluntariado
nas legislações modernas demonstra o prestígio que esse segmento conquistou.
32 Respeitadas as diferenciações doutrinárias, usaremos a expressão “teoria da imprevisão” como
sinônimo, para fins deste artigo, de “onerosidade excessiva”.
O Código Civil vigente estabelece em seu art. 53, caput, que a reunião
de pessoas objetivando a persecução de fins não econômicos constitui uma as-
sociação. Sendo uma espécie de pessoa jurídica, pode a associação ser integrada
por pessoas naturais ou jurídicas, que se unem em prol de objetivos em comum,
desde que ausente obrigatoriamente qualquer finalidade lucrativa, pois, con-
forme adverte Glauber Moreno Talavera, mesmo que as associações “realizem
algumas atividades com finalidade de arrecadação de capital, possuem o traço
característico elementar de não distribuição do produto da arrecadação entre os
associados, traço que as extrema das sociedades propriamente ditas”33 .
33 Glauber Moreno Talavera, Comentários ao Código Civil, Carlos Eduardo Nicoletti Camilo et ali
(coord.), RT, São Paulo, 2006, p. 140.
Uma associação, portanto, pode ter lucro, mas deve investir todo o seu
resultado econômico-financeiro positivo em seus objetivos sociais. Inclusive, é
o que determina o estatuto social de uma associação estudada, quando diz que
os excedentes financeiros alcançados pelas atividades serão, obrigatoriamente,
reinvestidos no desenvolvimento de suas próprias atividades.
3. Contribuição Associativa
34 Pablo Stolze Gagliano e Roberto Pamplona Filho, Novo Curso de Direito Civil, Vol. 4, T. 1, 2ª ed.,
São Paulo, Saraiva, 2006, p. 294.
Renan Lotufo registra, também, que o artigo 317 do Código Civil de 2002
36 Renan Lotufo, Código Civil Comentado, Saraiva, São Paulo, 2003, p. 227 e segs.
Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery sustentam que o con-
trato é “sempre, em qualquer circunstância, operação jurídico-econômica que
visa a garantir a ambas as partes o sucesso de suas lídimas pretensões. Não se
identifica, em nenhuma hipótese, como mecanismo estratégico de que se pode-
ria valer uma das partes para oprimir ou tirar proveito excessivo de outra. (Código
Civil Comentado, 4ª edição, 2006, p. 447, RT).
37 Miguel Reale, Visão Geral do Novo Código Civil, in Novo Código Civil Brasileiro, 3ª ed., Saraiva, São
Paulo, 2003, p. 12.
38 Estes valores, conforme salienta Teresa Ancona Lopez ( Princípios Contratuais, in Fundamentos
e Princípios dos Contratos Empresariais, São Paulo, Saraiva, 2007, p. 23.), devem externar absoluta
observância da boa-fé (eticidade), prevalência dos valores coletivos em detrimento dos interesses
meramente individuais (sociabilidade) e prioridade para a melhor aplicação das normas jurídicas (op-
erabilidade).
O mesmo artigo assegura, em sua parte final, que a sentença que decre-
tar a resolução retroagirá à data de citação da parte demandada.
39 Mario de Camargo Sobrinho, Código Civil Interpretado, 2ª Ed., Manole, Costa Machado (organiza-
dor) e Silmara Juny Chinellato (coordenadora), p. 373, SP.
40 O Enunciado 176 da III Jornada do Centro de Estudos da Justiça Federal proclamou que “em aten-
ção ao princípio da conservação dos negócios jurídicos, o CC 478 deverá conduzir, sempre que pos-
sível, à revisão judicial dos contratos e não à resolução contratual”.
41 Pablo Stolze Gagliano e Roberto Pamplona Filho, Novo Curso de Direito Civil, Vol. 4, T. 1, 2ª ed., São
Paulo, Saraiva, 2006, p. 299.
42 Silvio de Salvo Venosa, Direito Civil, Vol. II, Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contra-
tos, 9ª ed., São Paulo, Atlas, 2009, p. 458.
43 Silvio de Salvo Venosa, Direito Civil, Vol. II, Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contra-
tos, 9ª ed., São Paulo, Atlas, 2009, p. 458.
44 Antonio Junqueira de Azevedo, Novos Estudos e Pareceres de Direito Privado, São Paulo, Saraiva,
2009, p. 358.
Preceitua o artigo 53, parágrafo único do Código Civil: “Art. 53. Cons-
tituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não
econômicos. Parágrafo único: Não há entre os associados, direitos e obrigações
recíprocos”, cuidando de distinguir a relação existente entre os associados e a
relação existente nas sociedades civis – onde há a busca pelo lucro e onde as
pessoas “reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o
exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados” (art. 981,
Código Civil).
45 Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, Código Civil Comentado, 4ª ed., Saraiva, 2006,
p. 212.
7. Conclusões
MACHADO, Costa (org.) e CHINELLATO, Silmara Juny (coord.). Código Civil Inter-
pretado, 2ª Ed. São Paulo: Manole, 2009.
NERY JÚNIOR, Nelson; Nery, Rosa Maria de Andrade. Código Civil comentado. 4ª
ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. Vol. 3. Contratos em Espécie. 9ª ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
Abstract: Bankruptcy Law in force aims the preservation and the restoration
about company in crisis, recognizing the economic and social importance that
it has, since its finance and administration are in place, providing jobs and op-
portunities. This social purpose is prestige in our article, which advocates for the
attenuation of art. 57 of Law 11.101/05, that the requirement for submission of
tax clearance certificates does not impede the recovery of the company that its
disposition of the law to overcome their state of crisis.
1. Introdução
I - moratória;
VI – o parcelamento.
Verifica-se que a Lei Falimentar não fixa prazo para a juntada das referi-
das certidões, razão pela qual poderia o magistrado considerar que o Código Tri-
butário Nacional dispõe que o fornecimento da certidão deverá ser feito em dez
dias da data da entrada do requerimento na repartição fiscal, conforme art. 205
do CTN. Assim, seria razoável fixar-se em quinze dias, desde a data da deliberação
favorável da assembléia geral ou do decurso do prazo de trinta dias previsto no
art. 55, o prazo limite para essa apresentação, salvo motivo idôneo apresentado
pelo devedor, alheio a sua vontade, que não configure desídia ou inadimplemen-
to das obrigações tributárias.46
48 BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei de Recuperação de Empresas e Falências - Comentada. 6ª Ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2009, p. 156.
50 NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2007,
p. 182.
51 BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei de Recuperação de Empresas e Falências - Comentada. 6ª Ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais. 2009, p. 156.
52 BEZERRA FILHO, Manoel Justino, apud NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Em-
presa. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 182 e 183.
53 BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei da Falência na Jurisprudência. 1ª Ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2010, p. 91
6. Conclusões
7. Referências Bibliográficas
1. Introdução
Pensar, pois, no referido Estatuto apenas como uma letra morta, pode
parecer a realidade do país neste momento, mas podem ter certeza, com a pro-
ximidade dos grandes eventos essas leis passarão a ter um destaque especial e,
por certo, serão amplamente utilizadas.
O que isso quer dizer? Que alguns comportamentos que outrora já esta-
vam previstos, não mais serão tolerados, o que gerou um aumento da punição.
Não nos parece ser só essa a indignação do legislador que, atendendo aos an-
seios tanto da população como de outros interesses de ordem financeira optou
por considerar como crime a fraude no tocante aos resultados de competições
esportivas fazendo tal menção no artigo 41-E do Estatuto do Torcedor, o que an-
teriormente, sequer era previsto.
Art. 41-E. Fraudar, por qualquer meio, ou con-
tribuir para que se fraude, de qualquer forma,
o resultado de competição esportiva: (Incluí-
do pela Lei nº 12.299, de 2010).
54 Não obstante a proteção conferida ao torcedor pelo Estatuto, o Poder Judiciário tem reconhecido
a existência de limites ao alcance legal, como, por exemplo, na Apelação sem Revisão nº 9137928-
30.2006.8.26.0000, do Tribunal de Justiça de São Paulo, rel. Des. Fabio Tabosa, j. 06/12/2011. No
referido acórdão, que tratou justamente da anulação de partidas decorrentes do escândalo de arbi-
tragem no Brasileirão de 2005, a 2ª Câmara de Direito Privado do TJSP entendeu que o torcedor não
possui legitimidade para questionar, individualmente,determinação do STJD, cabendo tal poder
exclusivamente às agremiações desportivas.
55 A Europa possui uma longa série de escândalos envolvendo manipulação de resultados, desde o
Totonero, esquema de fraudes que maculou o Campeonato Italiano em 1980, até ocorrências mais
recentes. Não obstante a reconhecida existência do problema, países como a Turquia começaram a
rever sua legislação com o objetivo de diminuir os rigores das penas atuais: http://esportes.r7.com/
futebol/noticias/turquia-reduz-penas-para-manipulacao-de-resultados-20111210.html, acesso em
12/12/2011. A FIFA, por sua vez, anunciou nos últimos anos várias iniciativas para melhorar a gover-
nança no setor, inclusive programas de monitoramento e parceria com a Interpol: http://pt.fifa.com/
aboutfifa/organisation/footballgovernance/earlywarningsystem.html. Acesso em 12/12/2011.
Não bastasse o novel capítulo sobre crimes que se fez constar no Es-
tatuto, por certo que outras medidas em face de torcidas organizadas, clubes e
torcedores se fizeram necessárias e foram contempladas pelas alterações.
Sob esse aspecto, novidade foi a inserção do art. 2º-A, de grande polê-
mica. Esse artigo tratou de prever a necessidade de cadastro completo dos torce-
dores de determinada torcida organizada, o que antes era mera exigência interna
de cada organização. Isso reforça a intenção de identificar e punir eventuais cul-
pados pela violência nos estádios, atitude louvável por parte do legislador que
se complementa com a necessidade de transparência contida no parágrafo 2º do
artigo 5º do referido Estatuto.
Parece-nos que tais medidas visam instituir uma nova cultura dentro de
campo, voltada mais para o coleguismo, educação e espírito esportivo, qualida-
des necessárias em um país digno de receber os futuros megaeventos.
Antes, tal previsão era apenas para estádios com capacidade para mais
56 Vide Apelação Nº 0146648-42.2006.8.26.0000, TJSP, 8ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Theo-
dureto Camargo, j. 19/10/2011, que condenou solidariamente o Santos Futebol Clube e a Federação
Paulista de Futebol a indenizar torcedor ferido por explosão de bomba caseira nas dependências do
estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro) em partida ocorrida durante o Campeonato Paulista de 1995.
Mesmo propugnando pela não aplicação do Estatuto do Torcedor a fatos anteriores à sua vigência,
o acórdão terminou prestigiando a incidência do Código de Defesa do Consumidor, reconhecendo o
defeito na prestação dos serviços e a falta de segurança que vitimou o torcedor.
4. Conclusões
Abstract: Throughout history has always been attributed to various family func-
tions, namely, religious, political, economic and procreation. Its structure was
patriarchal, legitimizing the exercise of male power over women - marital power -
and about the children - parental rights. In patriarchal and hierarchical, the family
is seen today as a core component of achievements. In order to give legal effect
Revista OAB - Piracicaba 117
of their own family law to other entities socio-affective, the Brazilian Constitution
was innovative, recognizing not only the entity matrimonial, but two other ex-
plicitly, and allows a broad interpretation to include other entities implied. With
these and other changes in respect to family law, established by the Constitution
of 1988, according to Child and Adolescent, the Civil Code of 2002 and more
recently by the Law of Parental Alienation, the family power is renewed under
the point of view and social support, offering parents a duty of authority to their
children, rather than a status of submission of these over the first.
1. Introdução
57 LÔBO, Paulo Luiz Netto. Direito Civil.Famílias. 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 2008, p. 273.
58 WALD, Arnoldo. O Novo Direito de família. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 8.
59 SANTOS NETO, José Antonio de Paula. Do Pátrio poder. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994,
p. 21.
Assim, por exemplo, a mulher casada com manus era cognada mas não
agnada do seu irmão, o mesmo ocorrendo com o filho emancipado em relação
àquele que continuasse sob a patria potestas.62
63 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 18.
Como já dito, perdeu o pater o direito de vida e morte que exercia sobre
os filhos e sobre a mulher. Os filhos passaram a administrar os pecúlios (venci-
mentos militares).
64 MALATESTA, Nicola Framarino Dei. A Sociedade e o estado. Campinas: LZN, 2003, p. 22.
70 A legislação brasileira, em especial o Código Civil brasileiro, não define o conceito de Família.
72 GIANULO, Wilson. Novo código civil explicado e aplicado ao processo. São Paulo: Jurídica
Brasileira, 2004. v. III, p. 1900.
74 ALVES, Roberto Barbosa. Direito da Infância e da juventude. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 17-18.
75 Assim chamado pela doutrinadora Maria Helena Diniz, em sua obra Curso de Direito Civil Brasileiro
– Direito de Família, 24ª ed., São Paulo: Saraiva, 2009, p. 553.
76 VERUCCI, Florisa. Mulher e família na nova constituição brasileira. Rio de Janeiro: Relume-
Dumará, 1994, p. 63.
77 Isso também ocorre nas outras formas de constituir uma família, admitidas pelo direito, como a
união estável, por exemplo.
78 SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à constituição. 2. ed. São Paulo: Malheiros,
2006, p. 852.
Com o advento deste diploma legal, a ideia de pátrio poder, cuja con-
cepção original do Direito Romano estendia a “proteção” até mesmo depois da
maioridade, cedeu lugar ao impulso das novas ideias que transformaram a socie-
dade atual, de modo que o pátrio poder passou a ser visto, atualmente, como “o
conjunto de direitos relativos à pessoa e bens do filho menor”.79 Caio Mário da
Silva Pereira80 explica:
“A ideia predominante é que a potestas dei-
xou de ser uma prerrogativa do pai, para se
afirmar como a fixação jurídica dos interesses
do filho. Não se visa a beneficiar quem o exer-
ce, mas proteger o menor. E tal preponderân-
cia do interesse do filho sobre os direitos do
pai aconselha a mudar a designação de “pá-
trio poder” para “pátrio dever.”
79 Essa denominação contemporânea sobre o poder familiar está contida na obra de Munir Cury:
Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado, 3. ed., São Paulo: Malheiros, 2000, p.483.
80 PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil: direito de família. 11ª ed., Rio de Ja-
neiro: Forense, 1998, p. 239.
Como vimos, o instituto do pátrio poder nos foi introduzido pelas Or-
denações81 e, desde então, sofre uma profunda evolução, deixando de ser um
complexo de poderes sobre a pessoa dos filhos para, apropriadamente, fundar-se
na paternidade responsável a que a Constituição Federal, em seu artigo 226, § 7º
alude, transformando-se numa verdadeira irradiação do dever paterno, instituído
no interesse da família e ao bem dos filhos, especialmente quanto à sua forma-
ção, dignidade, integridade e caráter.
81 Nos termos das Ordenação Filipinas, Livro IV, Título 81, § 3º, o pátrio poder durava a vida toda, tal
como entre os romanos.
82 CAMILO, Carlos Eduardo Nicoletti. Comentários ao Código Civil. CAMILO, Carlos Eduardo Nico-
letti. TALAVERA, Glauber Moreno. FUJITA, Jorge Shiguemitsu. SCAVONE Jr., Luiz Antonio (coord.). São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p. 1182.
Com efeito, estatui o novo Código Civil nos artigos 1.631 e seguintes que
os filhos, enquanto menores, estarão sujeitos ao poder familiar, vale dizer, esta-
rão afetos às obrigações impostas aos pais e sintetizadas no artigo 1634 deste di-
ploma. Frise-se, pois, que a expressão enquanto menores constitui o termo final,
de pleno direito, do poder familiar, não mais podendo ser alongado ou exercido,
ainda que a intenção seja o bem da família e dos filhos. Importante notar, ainda,
que não faz a lei qualquer distinção entre os filhos naturais e os adotivos.
83 Código Civil, artigo 1.635, V: por decisão judicial, na forma do art. 1.638.
84 Código Civil, artigo 1.637: Se o pai ou a mãe abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles
inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério
Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até
suspendendo o poder familiar, quando convenha. (Grifo nosso).
87 Algumas Questões para o Debate sobre Síndrome da Alienação Parental, in Revista Brasileira de
Direito das Famílias e Sucessões, n° 16, p. 44, Magister, Porto Alegre, 2010.
88 Alienação Parental (Lupi et Agni), in Revista Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões, n° 16,
p. 31, Magister, Porto Alegre, 2010.
10. Conclusões
Instituto que decorre das relações existentes entre pais e filhos no âm-
bito da família, mas que não se limita nem decorre exclusivamente do modelo
clássico de formação desta, proveniente do casamento, o poder familiar, antigo
pátrio poder, evoluiu ao longo dos séculos para acompanhar o desenvolvimento
das relações entre genitores e seus filhos.
SCAVONE Jr., Luiz Antonio (coord.). São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito de Família, 24ª
ed., São Paulo: Saraiva, 2009,
GIANULO, Wilson. Novo código civil explicado e aplicado ao processo. São Paulo:
Jurídica Brasileira, 2004. v. III
LÔBO, Paulo Luiz Netto. Direito Civil. Famílias. 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 2008.
PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil: direito de família. 11ª
ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
PINHEIRO, Thayse de Paula. Silva, Maria Izabel da. O Exercício da Guarda Com-
partilhada sob a Perspectiva do Serviço Social, in Revista Brasileira de Direito das
Famílias e Sucessões, n° 23, Magister, Porto Alegre, 2011.
SOUZA, Analicia Martins de. Brito, Leila Maria Torraca de. Algumas Questões para
o Debate sobre Síndrome da Alienação Parental, in Revista Brasileira de Direito das
Famílias e Sucessões, n° 16, Magister, Porto Alegre, 2010.
SANTOS NETO, José Antonio de Paula. Do Pátrio Poder. São Paulo: Revista dos
SOUZA, Ivone M. Candido Coelho de. Alienação Parental (Lupi et Agni), in Re-
vista Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões, n° 16, Magister, Porto Alegre,
2010.
SANTOS NETO, José Antonio de Paula. Do Pátrio Poder. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1994.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
FERNANDO VICTORIA
Graduado em Direito – UNIMEP. Presidente da Comissão de Direito das Relações
de Consumo da OAB Piracicaba. Advogado militante em Piracicaba – SP.
1. Introdução
2. Conceitos
90 “A negative pledge is a contractual commitment on the part of the borrower not to create encum-
brances over its assets in favour of any third party. This however may not suffice to protect the lender´s
position because if the borrower were to create security in favour of a third party (in contravention of
a negative pledge), it is quite likely that the security would in most jurisdictions be regarded as valid”.
Andrew Fight, Introduction to Project Finance, UK:Elsevier, 2006, p. 75.
91 “As mentioned earlier, the pari passu principle is one of the most fundamental principles of corpo-
rate insolvency law. All unsecured creditors are required to share alike in a common pool assets and
realisations. (...) Agreements and transfers designed to favour a particular creditor by removing from
the pool upon liquidation assets which would otherwise be available to the general body of creditors
are in principle null and void.” Roy Goode, Principles of Corporate Insolvency Law, 4a ed., UK:Sweet
& Maxwell, 2011, p. 99.
3. Efeitos
No entanto, como proceder nos casos em que aquele credor com ga-
rantia real, que não tinha como saber da cláusula pari passu ou da de negative
pledge, fica com relação ao outro que possui essa garantia contratual? Para Erik
Frederico Gramstrup, as garantias são “reforços – normalmente de origem con-
vencional – ao cumprimento das obrigações”93, sendo classificadas em pessoais e
reais, com estas últimas (penhor, hipoteca e anticrese), outorgando preferência.
Por esta razão, de acordo com o previsto pela legislação, o credor com
garantia real tem preferência a outros credores, pois segundo Carlos Roberto
Gonçalves, a lei
“... confere ao credor a pretensão de obter
o pagamento da dívida com o valor do bem
aplicado exclusivamente à sua satisfação. Sua
função é garantir ao credor o recebimento da
dívida, por estar vinculado determinado bem
ao seu pagamento. O direito do credor con-
centra-se sobre determinado elemento patri-
monial do devedor. (...)”94 (grifo nosso)
93 GRAMSTRUP, Erik Frederico. Preferências e privilégios creditórios, in Lotufo, Renan. Nani, Giovanni
Ettore (coord.). Obrigações. São Paulo:Atlas. 2011, p. 906.
94 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro 5. São Paulo: Saraiva, pág. 524
Então, permite-se concluir que o credor real tem preferência àquele cre-
dor que possui a garantia contratual, mesmo que seus ativos sejam dados poste-
riormente a terceiros, por garantia real, por força da oponibilidade erga omnes
e do direito legal de preferência? A resposta inicial é sim, mas a questão possui
outro ponto de vista.
Pelo lado do credor real, a sua alegação certamente será a de que ele
é um terceiro de boa-fé e que não teria como saber dessa “reserva” particular
do patrimônio do devedor, de forma que, enquanto uma preferência é garantida
por meio de contrato, a outra lhe é assegurada pela lei e exige a publicidade os-
tentada pelo respectivo registro (Código Civil, art. 1227 e Lei 6.015/1973 – Lei de
Registros Públicos). Dessa forma, teria direito em face daquele credor contratual,
sendo certo que aquele, após perder parte ou o total do patrimônio do devedor
que lhe era reservado, poderia buscar a anulação da garantia real prestada ou
então pleitear perdas e danos, já que o devedor, na verdade, deixou de cumprir
uma obrigação de não fazer.
5. Conclusões
99 HEINEMANN FILHO, André Nicolau. A atuação do juiz na interpretação e integração dos contratos,
in Revista de Direito Privado 37, São Paulo:RT, 2009, p. 22.
100 Vide, nesse sentido, Lei 11.105/2005 (Lei de Falências) e o Código Tribunal Nacional, em espe-
cial seu art. 186.
6. Referências bibliográficas
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol. 3. 7ª Ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2010.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol. 5. 7ª Ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2010.
Abstract: In this article we discuss the controversy surrounding the current ef-
forts to decriminalize the cultivation and sale of marijuana, measures that can
result in the complete legalization of this drug, with implication not scaled to the
society and to the Brazilian public health.
1. Introdução
Ora, como visto, muitos são os malefícios causados pelo uso da maconha.
O mercado farmacêutico já tem bons medicamentos para tratamento dos sin-
tomas de náuseas, vômitos, falta de apetite e esclerose múltipla. Questiona-se:
será que tais medicamentos à base do princípio ativo da maconha, se é que tem
mesmo a eficiência apontada, são melhores do que os medicamentos convencio-
nais já existentes ou é uma forma de apresentar a maconha como benéfica, me-
recedora de legalização, contribuindo para o enchimento ainda mais dos cofres
de determinadas empresas farmacológicas?
103 http://veja.abril.com.br/noticia/saude/remedio-feito-a-base-de-maconha-pode-chegar-ao-bra-
sil, acesso em 24.05.2012.
Aliás, porque também não entrevistar aquela mãe que não sabendo mais
o que fazer acorrenta o próprio filho criança ou adolescente viciado para que não
pratique furtos ou roubos para o sustento do vício; aquela mãe que perdeu seu
filho na troca de tiro com a polícia quando roubava para sustentar o vício; aquela
criança que foi trocada por droga e molestada cruelmente por um drogado; aque-
les pais que são constantemente extorquidos e agredidos pelos próprios filhos vi-
ciados por conta do uso de drogas; aqueles vizinhos que tem que ficar com portas
e janelas fechadas o tempo todo para que o cheiro indesejado da maconha não
lhe invada o lar e quando saem à rua são ofendidos e ou agredidos pelo adicto,
assim como tantos outros, vítimas de drogados, para saber se eles gostariam de
ver descriminalizada ou legalizada a maconha.
6. Referências Bibliográficas
http://cbdd.org.br/pt/2011/05/27/comissao-global-de-politica-sobre-
-drogas/#more-799. Acesso em 23/05/2012.
http://ibgf.org.br/index.php?data%5Bid_secao%5D=4&data%5Bid_
materia%5D=845. Acesso em 23/05/2012.
h t t p : / / w w w. i s t o e . c o m . b r / a s s u n t o s / e n t r e v i s t a / d e t a l h e / 1 7 3 5 9 _
A+MARCHA+DA+MACONHA+E+LEGAL Acesso em 25/05/2012.
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/4097/O-usuario-de-drogas-ilicitas-
-e-a-legislacao-vigente. Acesso em 25/05/2012.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/maconha-pode-ser-porta-entrada-ou-
tras-drogas-afirmam-cientistas.
1. LEI 12.683/12, QUE ALTERA A LEI 9.613/98, PARA TORNAR MAIS EFICIEN-
TE A PERSECUÇÃO PENAL DOS CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO. INAPLICABI-
LIDADE AOS ADVOGADOS E SOCIEDADES DE ADVOGADOS. HOMENAGEM AOS
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS QUE PROTEGEM O SIGILO PROFISSIONAL E A IM-
PRESCINDIBILIDADE DO ADVOGADO À JUSTIÇA. LEI ESPECIAL, ESTATUTO DA OR-
DEM (LEI 8.906/94), NÃO PODE SER IMPLICITAMENTE REVOGADO POR LEI QUE
TRATA GENERICAMENTE DE OUTRAS PROFISSÕES. ADVOGADOS E AS SOCIEDA-
DES DE ADVOCACIA NÃO DEVEM FAZER CADASTRO NO COAF NEM TÊM O DEVER
DE DIVULGAR DADOS SIGILOSOS DE SEUS CLIENTES QUE LHE FORAM ENTREGUES
NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. OBRIGAÇÃO DAS SECCIONAIS E COMISSÕES DE
PRERROGATIVAS NACIONAL E ESTADUAIS DE AMPARAR OS ADVOGADOS QUE
ILEGALMENTE SEJAM INSTADOS A FAZÊ-LOS. (Processo nº 49.0000.2012.006678-
6/CNECO Requerente: Presidência do Conselho Federal da OAB
Relatora: Daniela Teixeira. Consulta – assunto: Lei 12.683/12, sobre crimes de
lavagem de dinheiro.)
1- Para uns, a data da constatação oficial do fato, seria de quando a OAB tomou
conhecimento do fato, passando daí em diante a ser contado o prazo prescri-
cional de cinco anos, e no caso de notificação oficial válida feita diretamente ao
representado, seria interrompido o prazo prescricional, passando a ser contado
dessa data, ou se instaurado de ofício, ou por representação feita por qualquer
órgão ou pessoa, iniciar-se-ia a partir desta data.
VOTO
3. Com esses fundamentos, tenho por competente esse Egrégio Conselho Pleno
para conhecer e responder à Consulta.
6. A lei 8.906/94, em seu art. 43, estabelece que “a pretensão à punibilidade das
infrações disciplinares prescreve em cinco anos, contados da data da constatação
oficial do fato”. No parágrafo 2º, I e II, do citado artigo, estão relacionadas as três
causas de interrupção da prescrição: 1) instauração de processo disciplinar;2)
notificação válida feita diretamente ao interessado;3) decisão condenatória re-
corrível.
16. Por força do disposto no art. 43 do EAOAB, e na linha do que já restou paci-
ficado no âmbito do Órgão Especial do Conselho Pleno, “Decorridos cinco anos
entre a notificação válida e a prolação de decisão pelo Tribunal de Ética e Dis-
ciplina, impõem-se o reconhecimento da prescrição prevista no Art. 43, § 2º, I,
da Lei 8.906/94” (PROCESSO nº 2007.29.03386-01, DJ, 18.03.2009, p. 630). Ou
ainda: “A instauração do procedimento ético e disciplinar é marco inicial do prazo
prescricional intercorrente, podendo ser configurado tanto a notificação do re-
presentado para apresentar defesa, quanto a expressa instauração do processo
disciplinar por decisão específica, sempre em benefício do representado” (Recur-
so 0026/2006/OEP, DJ, 06.07.2007, p. 229/230, S.1).
19. Outro aspecto essencial a ser esclarecido nesta consulta, embora também
não tenha sido objeto de questionamento específico, pertine às hipóteses de in-
terrupção da prescrição de que trata o § 2º do mesmo art. 43.
23. Nessa hipótese, o prazo prescricional se reinicia da estaca zero. Envolve a ini-
ciativa, um comportamento ativo da OAB, pelo qual evidencia a efetiva apuração
dos fatos com o objetivo de sancionar a suposta conduta irregular atribuída a um
seu inscrito. A interrupção decorre de um ato de vontade da instituição.
24. Desta maneira, como o art. 43, § 2º, I e II, da Lei 8.906/94, estabelece as causas
de interrupção da prescrição, uma vez interrompido o prazo prescricional, reco-
meçará ele a correr da data do ato que a interrompeu (§ 2º, I e II, art. 43) ou do úl-
timo ato do processo para interrompê-la (prescrição intercorrente - § 1º, art. 43).
27. Deve ficar registrado que a notificação para a defesa prévia, que interrompe
o prazo prescricional, é aquela prevista no §1º do art. 73, que ocorre após a ins-
tauração do processo disciplinar, e não se confunde com a notificação destinada
à manifestação preliminar do representado, e que antecede à respectiva instau-
ração, como medida necessária a fundamentar a análise e o juízo de admissibili-
dade da representação, conforme prevê o Manual de Procedimentos do Processo
Ético-Disciplinar, editado pela OAB em 1999 por iniciativa da Segunda Câmara.
a) incluir dispositivo prevendo prazo de cinco (5) anos, contados da data da cons-
tatação do fato pela parte interessada, para decadência do direito de represen-
tação perante a OAB visando à instauração de processo para apuração de faltas
previstas no Estatuto ou no Código de Ética;
Consulta n. 2010.27.02480-01
Origem: Advogado Hilton Pereira Vargas OAB/MS n. 2564.
Assunto: Consulta. Prazo prescricional. Representações. Interpretação do art. 43
do Estatuto da Advocacia e da OAB.
Relatora: Conselheira Federal Angela Serra Sales (PA).
CONSELHO PLENO
SÚMULA N. 01/2011
Extrato da Ata: Processo apreciado na 39a Sessão da Décima Quinta Turma Disci-
plinar, presidida pelo Dr. Geraldo José Borges. Presentes os seguintes Membros:
Alessandro Cirulli, Geraldo José Borges, Gilson Tadeu Lorenzon, João Carlos Lu-
ciano, Magda Costa Machado, Márcio Tadeu De Marchi e Newton Gazonato.
Extrato da Ata: Processo apreciado na 12a Sessão da Décima Quinta Turma Disci-
plinar, presidida pelo Dr.Geraldo José Borges. Presentes os seguintes Membros:
Cármino Antonio Príncipe Vizioli, Geraldo José Borges, José Antonio Franzin,
Magda Costa Machado, Newton Gazonato e Raul José Aparecido Elias.
Extrato da Ata: Processo apreciado na 43ª Sessão da Décima Quinta Turma Dis-
ciplinar, presidida pelo Dr. Geraldo José Borges. Presentes os seguintes Mem-
bros: Geraldo José Borges, Gilson Tadeu Lorenzon, João Carlos Luciano, José
Antonio Escher, José Odécio de Camargo Júnior e Márcio Tadeu De Marchi.
Extrato da Ata: Processo apreciado na 15a Sessão da Décima Quinta Turma Dis-
ciplinar, presidida pelo Dr. Geraldo José Borges. Presentes os seguintes Mem-
bros: Edílson Rinaldo Merli, Geraldo José Borges, Gilson Tadeu Lorenzon, Mag-
da Costa Machado e Newton Gazonato.
Ao editar portaria que resta por modificar previsão legal, ao impor re-
quisito ausente em Lei, o Juízo Requerido usurpa competência do Poder Legisla-
tivo, em afronta ao mencionado Princípio da Separação dos Poderes. Além desse
fato, deve-se frisar que o artigo 13 da Portaria nº 000008-1/2009, tem o condão
de inovar na Ordem Jurídica, dispondo contrariamente à Lei vigente, de forma a
restringir direitos atinentes aos Advogados, apesar da natureza meramente re-
guladora que possui esse tipo de ato normativo infra-legal. Destaca-se ainda que
no dia 05 de outubro do ano de 2010 foi publicada a Resolução de nº 121 do
CNJ, que dispõe, entre outros temas, sobre a divulgação de dados processuais
eletrônicos na rede mundial de computadores. Voto por dar provimento ao re-
curso para cassar a Portaria nº 000008-1/2009, editada pela Juíza Federal da 2ª
Vara Federal Criminal de Vitória – ES, em razão de a mesma afrontar disposição
legal do art. 7º, XIII, da Lei nº 8.906/94. Voto Vencedor do Cons. Jefferson Luis
Kravchychyn.
1) Não se mostra razoável exigir que a procuração outorgada por pessoa anal-
fabeta para atuação de advogado junto à Justiça do Trabalho seja somente por
instrumento público, se a legislação (art. 595 do Código Civil) prevê forma menos
onerosa e que deve ser aplicada analogicamente ao caso em discussão.
II – O mesmo entendimento deve ser aplicado ao caso sob exame, por se tratar de
ato processual sem o qual fica o defensor impedido de interpor o recurso cabível
e, por consequência, realizar a ampla defesa do acusado, nos termos constitucio-
nalmente previstos.
2. Cabe afastar a alegação de ser a decisão agravada extra petita, por falta de in-
dicação do art. 17 da Lei n. 8.429/92 nas razões de recurso especial, pois o pedido
é o que se pretende com a instauração da demanda e se extrai da interpretação
lógico-sistemática das razões recursais, sendo de levar-se em conta os requeri-
mentos feitos em seu corpo e não só aqueles constantes em capítulo especial
ou sob a rubrica ‘dos pedidos”, devendo ser levados em consideração, portan-
to, todos os requerimentos feitos ao longo da peça, ainda que implícitos (AgRg
no REsp 1198808/ES). In casu, consta nas razões de recurso especial a alegação
de “desate prematuro da ação (.....) impedindo a correta responsabilização para
aqueles que causam prejuízo ao erário”.
(TRF 3ª Região, 6ª T., AMS – Ap. Civ. Proc. Nº. 0001043-28.2011.4.03.6123, Rel.
Des. Fed. Mairan Maia, Rel. p/ Ac. Des. Fed. Consuelo Yoshida, j. 17/11/2011,
TRF3 CJ1 01/12/2011.).
(TRF 3ª Região, 3ª T., AI Proc. Nº. 0025284-39.2010.4.03.0000, Rel. Des. Fed. Nery
Junior, j. 20/11/2011, TRF 3 CJ1 02/12/2011)
1. Intimação fiscal lavrada com fundamento no Decreto n.º 3000/99, com a fi-
nalidade de averiguar fatos jurídico-tributários. 2. É suficiente, para este fim, a
apresentação de livros contábeis. 3. Sigilo profissional mantido. 4. Precedente do
Supremo Tribunal Federal. 5. Apelações e remessa oficial improvidas.
RESOLVE:
6- Não havendo resposta por parte da autoridade requerida, os autos irão ime-
diatamente conclusos ao Presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da
Subseção ou do Coordenador Regional, para despacho saneador.
a) Em seguida será proferido o relatório e voto pelo Conselheiro relator, abrindo-
-se após, a palavra às partes, pelo prazo de 15 minutos para cada um, sustentan-
do primeiro o requerente e posteriormente o advogado da autoridade requerida.
16- Após a leitura do relatório e voto e das sustentações orais, quando houver, a
palavra será franqueada aos Conselheiros para discussão, não sendo mais permi-
tida a intervenção das partes, salvo se a pedido de algum membro do Conselho
para esclarecimento ou, ainda, pelos advogados que usaram da palavra, apenas
para esclarecimento de matéria de fato.
Diretoria
Cláudio Bini
Conselheiro Seccional
ADVOCACIA CÍVEL
Presidente - Adilson Pinto Pereira Junior
Membros - Luís Henrique Venâncio Rando, Maurício Sturion Zabot, Paulo César
Tavella Navega
ADVOCACIA CRIMINAL
Presidente - André Luís Cerino da Fonseca.
Membros - Clarissa Magalhães Stecca Ferreira, Paulo Roberto Baillo, Rodrigo
Corrêa Godoy
CRIANÇA E ADOLESCENTE
Presidente - Edenilton Jorge Salvador
Membros - Fernanda Dal Picolo, Guilherme Mônaco Mello, Graziela de Fátima
Arthuso, Haydee Toledo de Mello Castanho da Silva, Ricardo Orsi Rosato
DIREITO DESPORTIVO
Presidente - Fernanda Banazelli Bini
Membros - Carlos Thiago Jirschik da Cruz, Guilherme Joly, José Roberto Coletti
Junior, Norberto Luís Cebim
DIREITO ELEITORAL
Presidente - Rogério Romero
Membros - Cléia Silva Chistofoletti, Ivan Marcelo Ciasca, Luiz Francisco de Santis;
Luis Henrique Tozzi, Marcelo Costa de Souza, Thiago Bueno Furoni
DIREITOS E PRERROGATIVAS
Presidente - Clarissa Magalhães Stecca Ferreira
Membros – Bruno Lopes Rozado, Ed Charles Giusti, Eduardo Cristian Brandão,
Érica Cristina Giuliano, Ezildo Edison Bueno de Godoy, Fábio Rogério Alcarde,
Fabrício Rogério Fuzatto de Oliveira, Gerson Marcelino, Glair Carina Silva,
Guilherme Mônaco de Mello, José Jonas Raymundo, Jurandir José Damer, Ligia
Fernandes Marques, Marcelo Costa de Souza, Nelson Rodrigues Martinez, Paulo
Roberto Baillo, Raquel Vitti, Renata Zonaro Butolo, Rodrigo Corrêa Godoy, Rogério
Romero, Tatiana Ferreira Muzilli
DIREITOS HUMANOS
Presidente - Haydee Toledo de Mello Castanho
Membros - Adriano Flávio Nappi, Domingos Barbosa Júnior, Edenilton Jorge
Salvador, Juliano Flávio Pavão, Maurício Sturion Zabot
EDITORIAL
Presidente - Orlando Guimaro Junior
Membros - Antonio Natrielli Neto, Rosália Toledo Veiga Ometto
ESPORTE E LAZER
Presidente - Norberto Luis Cebim
Membros - Claudemir Rodrigues Leite, Diego Euflazino Goularte, Marcelo Antonio
Sanglade Marchiori
ÉTICA E DISCIPLINA
Presidente - Sidnei Inforçato
Membros - Abel Francisco Caniçais Filho, Adilson Gomes, Carlos Ary Corrêa,
Cássio de Aguiar Secamilli, Francisco Salles, Ingrid Laguna Achon, João Pedro da
Fonseca, Marcelo Stolf Simões, Ronaldo Donatti
EXAME DE ORDEM
COORDENADOR - Sylvio Geraldo Campacci.
JOVEM ADVOGADO
Presidente - Diego Euflauzino Goularte;
MEMBROS - Camila Bertolini, Guilherme Groppo Codo, Marcelo Bonassi, Mayra
Siqueira Pino, Milton Scanholato Junior, Vanessa Scarpari Carraro.
MEIO AMBIENTE
Presidente - Tadeu Jesus de Camargo
MEMBROS - Fernando Costa Junior, Lydia Paula Santos, Nelson de Almeida
Carvalho Junior, Raimunda Ferreira de Almeida.
MULHER ADVOGADA
Presidente - Miriam Lídia Gomes Ferreira;
MEMBROS - Daniela Altino Lima, Maria Aparecida Michelotti Baldon, Maria
Inês Baltieri da Silva, Maristela Tucunduva Sendino, Simone Serra Machado de
Carvalho.
OAB NA TV
Coordenador - Edenilton Jorge Salvador
Casa do Advogado
Alexsandra Souza da Silva Dantas
Antonia Maria Lucidio
Estela Anabel Dorizotto Correa
Fernanda Gervartosky Orsi
Gláucia Aparecida Manoel de Campos
Rosana de Fátima Dinardi Tozi
Célia Maria Camargo
Daniela de Barros Leite Santos
TED XV
Luciana Pessato Campanholo
Vera Helena Sarruge
Aline Menegatti Monteiro
SALA DO FÓRUM
Bruna Tavares de Araújo Lima
Jonathas Pereira dos Santos
8ª SUBSEÇÃO
PIRACICABA
SÃO PAULO
Apoio Cultural:
PIRACICABA - SP
www.linhaimpressa.com.br