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TESTE DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS – 5º ANO

2023/2024 Duração do teste: 100 minutos

Aluno: ___________________________________ Ano:______ Turma:_______ Nº: ____ Data: ___/___/___

Avaliação F NS S B MB PROFESSOR ENC. EDUCAÇÃO


Leitura – Texto A
Educação Literária – Texto B
Gramática
Escrita
NOTA FINAL (____%)

TEXTO A
GRUPO I - LEITURA

Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado


Mamíferos – Ursos

Os membros da família dos ursos sã o mamíferos enormes e peludos,


com cabeças grandes, patas grossas e caudas curtas, possuindo cinco
garras em cada pé.

Necessidades dos ursos


Os ursos têm um excelente sentido do olfato, mas uma visã o e uma audiçã o fracas. Isto reflete-se no
seu grande nariz e nas orelhas e olhos muito pequenos.

Famílias de ursos
Existem apenas oito tipos de ursos no mundo, incluindo o urso-polar e o urso-pardo.
Urso-pardo: é um grande carnívoro terrestre que pode atingir os 3,5 m de altura quando está de pé, ou
seja, o dobro do tamanho de um homem alto.
Urso-polar: é o maior urso e também o mais mortífero; vive no Á rtico.
Urso-de-óculos (urso-de-lunetas): recebeu este nome porque parece usar ó culos.
Urso-negro-americano: dorme até um má ximo de seis meses durante o período de hibernaçã o1.
Urso-beiçudo: possui garras com 8 cm, que utiliza para esventrar2 formigueiros.
Panda-gigante: vive sempre sozinho; alimenta-se essencialmente de rebentos de bambu, mas, por vezes,
come também pequenas larvas3 de animais.
Urso-malaio ou dos coqueiros: utiliza a língua de 25 cm para sugar4 o mel das á rvores.
Urso-negro-asiático: é muito raro, tratando-se de uma espécie protegida.

Uma longa soneca


Muitos ursos hibernam durante o inverno, o que significa que dormitam ou dormem
ininterruptamente5 por um longo período de tempo. Comem sem parar durante os meses de verã o e de
outono para acumularem a gordura de que poderã o viver no inverno. As crias nascem nesta altura.

Ursos trepadores
Os ursos, em geral, andam vagarosamente, mas se acharem necessá rio sã o capazes de galopar a
velocidades muito altas. Pode parecer pouco prová vel devido ao seu tamanho, mas a maioria dos ursos
também consegue subir à s á rvores.

Ursos aquáticos
Os ursos-polares vivem no Á rtico. Possuem uma pelagem espessa para mantê-los quentes nesse clima
gélido. Sã o excelentes nadadores e conseguem suster 6 a respiraçã o debaixo de á gua até um má ximo de
dois minutos.

Amor maternal
A ursa progenitora7 cuida zelosa e ferozmente das suas crias durante o seu primeiro ano de vida,
ensinando-as como sobreviver. Por vezes, ela ergue-se nas patas traseiras para aumentar o seu tamanho
e afugentar8 os inimigos.

Penelope Arlon, Primeira enciclopédia animal, Porto, Civilizaçã o Editora, 2004,


pp. 20-21 (texto adaptado e com supressõ es)

1. Assinala com X, de 1.1. a 1.6., a opçã o que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.

1.1. Os ursos sã o mamíferos que


a) nã o diferenciam muito bem os cheiros, dada a pequenez do seu nariz.
b) ouvem e veem muito bem, mas nã o sentem os cheiros.
c) conseguem ouvir qualquer ruído, mas nem sempre veem as presas.
d) sentem muito bem qualquer cheiro, mas nã o veem nem ouvem bem.
Vocabulário
1 1.2. Dos oito tipos de ursos espalhados pelo mundo, o maior é o
hibernação – período de adormecimento prolongado por que passam
a) urso-pardo.
alguns animais para poderem suportar melhor os rigores do inverno.
2
esventrar – abrir b)
o ventre de algo ou de alguém.
urso-polar.
3
larvas – seres correspondentes ao primeiro estado de
desenvolvimentoc)depanda-gigante.
alguns animais, assim que saem do ovo.
d) urso-negro-asiá tico.
4
sugar – sorver; extrair por sucção.
5
ininterruptamente – sem interrupção; continuamente.
6
suster – conter; segurar.
7
8
1.3. Grande
progenitora – mãe.parte dos ursos
afugentar – enxotar; afastar.
a) dorme de forma continuada durante os meses de verã o.
b) come durante o verã o e dorme no outono.
c) dorme durante o inverno e come durante o verã o e o outono.
d) dorme no inverno e procura alimento ocasionalmente.

1.4. Os ursos trepadores


a) caminham devagar, pois nã o conseguem correr.
b) costumam andar devagar, mas conseguem atingir velocidades elevadas.
c) sã o demasiado grandes e nã o conseguem subir à s á rvores.
d) sobem à s á rvores, porque sã o relativamente pequenos e leves.

1.5. Os ursos aquá ticos


a) vivem no Á rtico e têm um pêlo muito denso.
b) sã o bons nadadores, mas nã o conseguem mergulhar.
c) vivem no Á rtico, apesar de terem pelagem nã o muito espessa.
d) vivem em climas quentes e sã o bons nadadores.

1.6. A mã e ursa
a) nã o presta grandes cuidados à s suas crias.
b) cuida das suas crias até estas atingirem a idade adulta.
c) cuida das suas crias, mas nã o as consegue ensinar a sobreviver.
d) cuida das suas crias até estas atingirem um ano de idade.

2. Faz a correspondência correta entre cada tipo de urso (coluna A) e a sua caracterização/descrição
(coluna B).

Coluna A Coluna B
Tipo de urso Caracterização/Descrição

a) Urso-pardo 1. É solitá rio e come rebentos de bambu.


b) Urso-polar 2. É uma espécie muito rara.
c) Urso-de-ó culos 3. Durante o inverno, dorme até seis meses.
d) Urso-negro-americano 4. Tem unhas muito afiadas, para esgravatar.
e) Urso-beiçudo 5. Usa a língua para retirar o mel das á rvores.
f) Panda-gigante 6. É o urso mais mortífero.
g) Urso-malaio 7. Pode atingir, de pé, os 3,5 m de altura.
h) Urso-negro-asiá tico 8. Parece usar ó culos.

a) _____ b) _____ c) _____ d) _____ e) _____ f) _____ g) _____ h) _____

TEXTO B
GRUPO II - EDUCAÇÃO LITERÁRIA
Lê o texto que se segue. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado.

Os viandantes e o urso
Um homem devia ir à aldeia mais pró xima para comprar uma foice nova. Mas, como o caminho nã o era
muito seguro, nã o lhe agradava fazer a viagem sozinho. Por isso, foi ter com o vizinho e perguntou-lhe se,
por acaso, também precisava de ir à aldeia.
- Deves ter lido o meu pensamento, Temístocles! – respondeu o outro. – Ontem acabou acabou a lã à
5 minha mulher e estava mesmo a pensar em ir ao mercado comprar mais. Quando partimos?
Vocabulá
– Amanhã , ao nascer do Sol, Xenofonte. O caminho é comprido e nã o chegaremos à aldeia antes do1
tagarelar
anoitecer. 2
vulto – fi
No dia seguinte, ainda o Sol nã o se tinha levantado, já Temístocles e Xenofonte iam a caminho.3 cajados
4
Como a viagem era longa, começaram a tagarelar 1, conversando sobre tudo o que lhes vinha à cabeça,5 farejou-o
velhaco
10 apenas para melhor passarem o tempo. E conseguiram fazê-lo tã o bem que quase sem darem por isso,
depois de uma pausa para comerem alguma coisa e um pequeno descanso, chegaram perto do seu
destino.
Ao pô r do Sol, puderam entrever as casinhas brancas da aldeia e foi entã o que, do bosque de
15 carvalhos que ladeava o caminho, se fez ouvir um grande ruído de ramos e uma série de rosnadelas
surdas.
– Para, Temístocles! O que é isto? – exclamou Xenofonte.
– Parece ser um animal grande... esperemos que nã o seja uma fera.
Ainda Temístocles nã o tinha acabado de falar, já a mata se abria a poucos passos, dela saindo um
20 grande vulto2 escuro, baloiçando-se.
– Por todos os deuses do Olimpo! – murmurou Temístocles. – Um urso! Força, Xenofonte, mã os aos
cajados3, que o partimos ao meio!
E voltou-se para o amigo que caminhava ao seu lado. Mas qual nã o foi o seu espanto ao reparar que
25 ele tinha desaparecido.
Entretanto, o urso aproximava-se cada vez mais, rosnando de forma cada vez mais ameaçadora.
Fugir era impossível, mas enfrentar a fera sozinho significaria ser feito em bocados. Que fazer?
De repente, Temístocles teve uma ideia: lembrou-se de ter ouvido contar que os ursos só atacam
30 quem se mexe. Entã o, procurando vencer o medo, rodou sobre si pró prio, fechou os olhos, colocou as
mã os sobre a cabeça e caiu como morto bem no meio do caminho.
Curioso, o urso aproximou-se e começou a andar à volta do “cadá ver”. Tocou-lhe com uma pata,
encostou-lhe o focinho à cabeça e farejou-o4 demoradamente. Por fim virou-lhe as costas e tornou a
mergulhar no bosque, lançando fortes grunhidos.
35 Quando teve a certeza de que ele já ia longe, Temístocles abriu os olhos: primeiro um e depois o
outro. Por fim, sentou-se, com o coraçã o a martelar-lhe na garganta e um suor frio a escorrer-lhe pelas
costas.
Foi entã o que ouviu um sussurro, que vinha de cima:
40 – Temístocles! Eh, Temístocles!
Levantou a cabeça. Junto ao caminho crescia um carvalho e era de lá que saía aquela voz. Aguçou a
vista e, empoleirado num ramo, estava Xenofonte.
– Está s bem? – sussurrou ainda a voz. – Espera que eu desço já .
45 Ouviu-se um frufru proveniente das ramagens, seguido de uma queda. Xenofonte saltara para o
chã o e agora ajudava o amigo a pô r-se de pé.
– Eh, Temístocles, correu tudo bem?
– Sim...
– Mas diz-me uma coisa: eu vi o urso inclinar-se mesmo sobre a tua orelha. Sussurrou-te alguma
50 coisa, por acaso?
– Bem, sim, de facto...
– Verdade? E que foi que te disse? Morro de curiosidade!
– Se queres mesmo saber, disse-me: “Amigo, para a pró xima vez que fores viajar escolhe um bom
companheiro e nã o um velhaco5 que fuja e te deixe sozinho na primeira ocasiã o de perigo” –
respondeu secamente Temístocles.

A moral da fá bula é clara como a á gua: é nos momentos de afliçã o que se distinguem os
verdadeiros amigos.

Esopo, As mais belas fábulas de Esopo, Lisboa, Círculo de Leitores, 1994, pp. 51-54
1. Ordena as seguintes informaçõ es, de 1 a 8, de acordo com a sequência do texto.
a) Estavam a chegar à aldeia e ouviram um ruído que vinha do bosque.
b) Temístocles tentou vencer o medo e, na tentativa de se salvar, fingiu-se de morto.
c) Um homem precisava de ir à aldeia e convidou o vizinho para o acompanhar.
d) Xenofonte quis saber o que o urso segredara ao ouvido de Temístocles.
e) O urso farejou-o, encostou-lhe o focinho à cabeça e foi-se embora.
f) O vizinho ficou contente, porque também precisava de ir à aldeia comprar lã .
g) Um urso aproximava-se cada vez mais quando um dos amigos se viu, de repente, sozinho.

h) Temístocles sentou-se e ouviu, vindo do alto, um sussurro: era Xenofonte.

2. O narrador deste texto é : participante nã o participante

2.1. Transcreve do texto uma frase que justifique a tua resposta.

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3. Sem teres em conta o pará grafo da moralidade, estabelece a associação entre as duas colunas (coluna A
e coluna B), de maneira a delimitares os momentos que constituem a fábula..

Coluna A Coluna B
Momentos da fábula Parágrafos
a) Introduçã o 1. 18.º pará grafo

2. 1.º pará grafo


b) Desenvolvimento
3. 2.º a 17.º pará grafos
c) Conclusã o 4. 1.º e 18.º pará grafos

4. Identifica as personagens desta histó ria.


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5. Segundo o texto, como imaginas que seria o urso? Descreve-o utilizando três adjetivos .

6. Ao aperceber-se da presença do urso, Xenó fonte:


manteve-se firme ao lado do amigo
desmaiou
enfrentou o urso
escondeu-se

7. Na tua opiniã o, achas que Xenofonte foi um bom amigo? Que terias feito nesta situaçã o?
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8. Explica como conseguiu Temístocles escapar com vida ao sucedido.

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9. Explica, por palavras tuas, a moral que está contida no ú ltimo pará grafo.

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GRUPO III – Gramática

1. Escreve o sinónimo de :

caminhar _______________________ negro _______________________ chateado________________

2. Escreve o antónimo de:

forte _______________________ deitado _______________________ pouco________________

3. Atenta ao seguinte texto:


Um homem devia ir à aldeia mais pró xima para comprar uma foice nova. Mas, como o caminho nã o era
muito seguro, nã o lhe agradava fazer aquela viagem sozinho. Por isso, ele foi ter com o seu vizinho
Xenofonte e perguntou-lhe se, por acaso, também precisava de ir à aldeia.

3.1- Retira do excerto acima:


1 determinante artigo definido:____________________________
2 nomes comuns: __________________________________________
1 nome comum coletivo: ____________________________________
1 nome pró prio: _____________________________________________
1 determinante possessivo: _________________________________
1 adjetivo qualificativo: _____________________________________
1 pronome pessoal : _________________________________________
1 determinante artigo indefinido: __________________________
1 verbo: _____________________________________________________

Género Número Grau


masc. fem. sing. pl. diminutivo normal aumentativo
criança atum cabelo

égua pastéis dente

sabichã o ananá s sapato

anã funis gato

4. Completa:

5. Reescreve as frases de acordo com as indicaçõ es:

a) O imperador pediu ao embaixador que levasse o príncipe e o rei ao baile de má scaras.


(feminino plural).

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b) As cadelas ladraram quando viram as leoas junto à s ovelhas e à s cabras (masculino singular).

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6. Completa o quadro colocando o nome comum colectivo correspondente:


Nome Comum Coletivo Conjunto de …
ilhas
cães
camelos
porcos
ovelhas
pessoas

7. Completa o texto com a pontuação correta.

Quando o perigo passou o amigo desceu da árvore e encontrou o vizinho estendido no chão

Este perguntou ao homem

Por que razão estás aí deitado

Para descansar um pouco explicou o homem


GRUPO IV – ESCRITA

Imagina que o urso, ao ouvir as vozes dos amigos a discutir, voltou atrá s em busca da sua refeiçã o e
os dois veem-se novamente na presença desse animal feroz. Escreve a histó ria, respeitando as seguintes
indicaçõ es:

 Descreve o que terá acontecido quando estes se reencontraram;


 apresenta uma nova personagem;
 introduz um momento de diá logo entre as personagens, usando a pontuaçã o adequada e verbos
que indiquem quem vai falar ou falou;
 Termina a tua histó ria com uma moral;
 apresenta o texto com uma caligrafia legível.
 escreve um mínimo de 140 e um má ximo de 200 palavras;

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