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Município de Alcanena

Câmara Municipal

EDITAL
N.º de Registo 11dez2023EI1476 Data 11/12/2023 Processo

RUI FERNANDO ANASTÁCIO HENRIQUES, Presidente da Câmara Municipal de Alcanena,


na qualidade de Presidente da Comissão de Cogestão do Parque Natural das Serras de Aire e
Candeeiros e Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios Ourém/Torres Novas
(PNSAC MNPD OTN), faz público, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 15º do Decreto-Lei
n.º 116/2019, de 21 de agosto, que a partir do dia 19 de dezembro de 2023, encontra-se em
consulta pública, pelo período de 23 dias úteis, proposta de Plano de Cogestão do PNSAC
MNPD OTN.
No âmbito do direito à participação dos interessados, a referida proposta de Plano poderá ser
consultada, entre 19 de dezembro de 2023 e 22 de janeiro de 2024, na página eletrónica do
Município de Alcanena, em www.cm-alcanena.pt.
Os contributos devem ser enviados para o correio eletrónico presidencia@cm-alcanena.pt ou
oscarpires@adsaica.pt ou por via postal para a Associação de Desenvolvimento das Serras de
Aire e Candeeiros - ADSAICA, Estrada de Fátima, Bairro, 2490-216 Ourém. Os interessados
poderão, ainda, consultar a Proposta de Plano de Cogestão do PNSAC MNPD OTN, em
versão papel, na sede da ADSAICA.

E, para constar, lavrou-se o presente edital que vai ser publicado nos sítios da internet dos
Municípios de Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas
e das outras entidades representadas na Comissão de Cogestão do PNSAC MNPD OTN.

O Presidente da Câmara

(Rui Fernando Anastácio Henriques)


Documento assinado digitalmente. Esta assinatura digital é equivalente à assinatura autografa 1

1
Cópias do documento são validadas com selo branco em uso na instituição.

Município de Alcanena | Praça 8 de Maio 2380-037 Alcanena | – NIPC 500 745 773
 +(351) 249 889 010  (+351) 249 891 357 | geral@cm-alcanena.pt | www.cm-alcanena.pt
Página 1 de 1 | DE001E01
Parque Natural das Serras de Aire e
Candeeiros e Monumento Natural das
Pegadas dos Dinossáurios Ourém/Torres
Novas

Proposta de Plano de Cogestão


2024-2027
dezembro de 2023
Comissão de Cogestão
PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Índice

1. Enquadramento……………………………………………………………………………………………………………………… 6

1.1. Âmbito do documento ………………………………………………………………………………………………………… 6

1.2. Elaboração ………………………………………………………………………………………………………………………….. 8

1.3. Aprovação …………………………………………………………………………………………………………………………… 8

1.4. Âmbito territorial a que diz respeito …………………………………………………………………………………... 9

1.5. Horizonte temporal a que se reporta ……………………………………………………………………………….... 9

2. Modelo de Cogestão ……………………………………………………………………………………………………………… 9

2.1. A cogestão ……………………………………………………………………………………………………………………….... 9

2.2. Constituição da comissão de cogestão ……………………………………………………………………………….. 10

2.3. Passos relevantes a destacar ………………………………………………………………………………………………. 11

2.4. Missão, Visão e Valores ………………………………………………………………………………………………………. 12

2.5. Compromissos estratégicos a assumir pela comissão de cogestão ………………………………………. 12

2.5.1. Eixos de atuação do Plano de Cogestão do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

…………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 13

3. Caracterização da área protegida ………………………………………………………………………………………….. 15

3.1. Localização …………………………………………………………………………………………………………………………. 15

3.2. Caracterização Genérica ……………………………………………………………………………………………………… 16

3.3. Classificação ……………………………………………………………………………………………………………………….. 18

3.4. Caracterização ……………………………………………………………………………………………………………………. 19

3.5. Situação demográfica …………………………………………………………………………………………………………. 27

3.6. Património ………….......……………………………………………………………………………………………………….. 29

3.6.1. Património natural…………………………………………………………………………………………………………… 29

3.6.2. Património cultural ………………………………………………………………………………………………………….. 31

3.6.3. Património Etnográfico e Património Etnológico ……………………………………………………………… 32

4. Diagnóstico prospetivo da área protegida ……………………………………………………………………………… 36

4.1. Aspetos considerados críticos para o território …………………………………………………………………… 38

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4.2. Aspetos a serem trabalhados no território …………………………………………………………………………. 39

4.3. Posicionamento estratégico ……………………………………………………………………………………………….. 40

4.4. Estratégia consensualizada para o território ………………………………………………………………………. 41

5. Auscultação e envolvimento de atores chave ……………………………………………………………………….. 42

5.1. Atores chave ………………………………………………………………………………………………………………………. 42

5.2. Processo de auscultação ……………………………………………………………………………………………………… 42

5.2.1. Resultado da auscultação pública no âmbito da cogestão – Questionário ………………………. 44

5.2.2. Resultado dos Questionários ……………………………………………………………………………………………. 44

5.2.3. Consulta pública ………………………………………………………………………………………………………………. 48

6. Programa de medidas e ações prioritárias …………………………………………………………………………….. 49

6.1. Eixo 1 – Promoção ………………………………………………………………………………………………………………. 49

6.2. Eixo 2 – comunicação e sensibilização ………………………………………………………………………………… 50

6.3. Eixo 3 – Valorização e proteção do património natural ………………………………………………………. 51

7. Instrumentos e linhas de financiamento ………………………………………………………………………………. 51

7.1. Estratégia de financiamento das medidas e ações ……………………………………………………………… 53

8. Monitorização ……………………………………………………………………………………………………………………….. 54

8.1. Indicadores de realização ……………………………………………………………………………………………………. 54

9. Publicitação e divulgação da informação relevante no âmbito da cogestão da área protegida . 54

10. Conclusão …………………………………………………………………………………………………………………………… 55

11. Anexos ……………………………………………………………………………………………………………………………….. 55

12. Referências Bibliográficas …………………………………………………………………………………………….. 56

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Índice de Figuras

Figura 1: Enquadramento Administrativo do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros……. 16

Figura 2: Limite do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém-Torres Novas… 16

Figura 3: Olival tradicional na depressão de Alvados …………………………………………………………………. 17

Figura 4: Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios Ourém-Torres Novas………………….. 18

Figura 5: Vales suspensos na vertente ocidental da Serra dos Candeeiros ………………………………… 20

Figura 6: Polje de Mira-Minde …………………………………………………………………………………………………… 21

Figura 7: Vista geral da Serra de Aire …………………………………………………………………………………………. 21

Figura 8: Algar do Pena …………………………………………………………………………………………………………….. 23

Figura 9: Nascente do Rio Alviela ………………………………………………………………………………………………. 24

Figura 10: Nascente do Rio Almonda …………………………………………………………………………………………. 24

Figura 11: Complexo habitacional tradicional serrano ………………………………………………………… 33

Figura 12: “Terra de Milho” delimitada por muros em pedra solta ……………………………………… 33

Figura 13: Antiga habitação com cisterna alimentada por caleira ……………………………………….. 34

Figura 14: Eira …………………………………………………………………………………………………………………….. 35

Índice de Tabelas

Tabela I: Eixos de atuação do plano de cogestão do PNSAC e MNPD OTN ………………………….. 13

Tabela II: Evolução da População Residente por Município ………………………………………………… 28

Tabela III: Evolução da População Ativa por Faixa Etária …………………………………………………….. 28

Tabela IV: Análise SWOT ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros …………………….. 37

Tabela V: Resumo das sessões realizadas …………………………………………………………………………… 43

Tabela VI: Programa de medidas e ações e respetivo orçamento .……………………………………… 52

Índice de Gráficos

Gráfico 1 e 2: Distribuição das temperaturas média mensal, máximas e mínimas médias …. 27

Gráfico 3: Grau de escolaridade dos inquiridos ………………………………………………………………….. 44

Gráfico 4: Proveniência dos inquiridos ………………………………………………………………………………. 45

Gráfico 5: Acessibilidade, sinalização, segurança, interpretação preço do bilhete ……………… 47

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Siglas e Acrónimos

ADSAICA – Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros

ADIRN – Associação de Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte

AP – Área Protegida

APRODER – Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo

CCG PNSAC MNPD - Comissão de Cogestão do Parque Natural das Serras de Aire e
Candeeiros e Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios

DRCC – Direção Regional de Cultura do Centro

ENCNB 2030 – Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030

ICNF, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas

IPS – Instituto Politécnico de Santarém

MNPD – Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios

ONGAs – Organizações Não Governamentais de Ambiente

PAM – Plantas Aromáticas e Medicinais

PNSAC – Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos

RJCNB – Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade

UE – União Europeia

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

1. Enquadramento

1.1. Âmbito do documento

As áreas protegidas são fulcrais para a concretização das políticas de conservação da


natureza, sendo o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, I.P., a autoridade
nacional para a conservação da natureza e biodiversidade, que tem a missão de assegurar
o cumprimento das obrigações internacionais e nacionais neste domínio e a salvaguarda
da Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP).

A resolução do Conselho de Ministros n.º 55/2018, de 7 de maio, que aprovou a


Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030, dá “…particular
atenção às áreas classificadas, cuja valorização se promove através da elaboração de
instrumentos de ordenamento claros e objetivos, bem como de planos de ação
partilhados e integrados em modelos de cogestão que permitam conciliar a dinamização
desses territórios com a conservação da natureza e da biodiversidade”, envolvendo as
entidades locais que “detêm, reconhecidamente, uma capacidade de mobilização e
interação que a proximidade e o conhecimento do território e das comunidades lhe
confere”.

O modelo de cogestão das áreas protegidas pretende criar uma dinâmica partilhada de
valorização de cada área protegida, tendo por base a sua sustentabilidade e estabelecer
procedimentos concertados, que visem um melhor desempenho na salvaguarda dos
valores naturais e na resposta às solicitações da sociedade, e gerar uma relação de maior
proximidade aos cidadãos e às entidades relevantes para a promoção do
desenvolvimento sustentável de cada área protegida.

Com este modelo pretende-se imprimir uma dinâmica de gestão de proximidade, em que
diferentes entidades colocam ao serviço das áreas protegidas o que de melhor têm para
oferecer no quadro das suas competências e atribuições, pondo em prática uma gestão
participativa, colaborativa e articulada em cada área, criando uma nova dinâmica em
algumas das áreas fundamentais para a manutenção e desenvolvimento das áreas
classificadas, com especial enfase para os Parques Naturais.

Neste sentido, com a publicação do Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto, alterado


pela Lei n.º 63/2023, de 16 de novembro, é definido um novo modelo de gestão das áreas
protegidas, que junta a autoridade nacional para a conservação da natureza e da
biodiversidade, os municípios presentes nos territórios das áreas protegidas e quem, pela
experiência, conhecimento técnico-científico e saberes aplicados nessas áreas, possa
contribuir para a prossecução das políticas de conservação, valorização e competitividade
do território, sempre com o objetivo de gerir, preservar e acrescentar valor aos ativos
presentes no território, com todas as especificidades das regiões onde se encontram.
Junta também, com a Lei n.º 63/2023, de 16 de novembro, as Comissões de Coordenação
de Desenvolvimento Regional territorialmente competentes.
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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

O plano de cogestão, previsto na referida legislação, articula-se com o Programa Especial


da respetiva área protegida e consagra a visão e a estratégia a seguir tendo por propósito
a valorização e a promoção da área protegida, e considera, quando adequado, as zonas
envolventes à área protegida que sejam relevantes para o seu desenvolvimento
sustentável.

O plano de cogestão do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) e


Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios de Ourém-Torres Novas (MNPD OTN),
a seguir abreviado como PNSAC e MNPD OTN, consubstancia um compromisso entre as
entidades envolvidas na sua execução e pretende ser um elemento estratégico de apoio
à gestão desta área protegida para o período 2024-2027. Este plano visa apoiar a criação
de uma dinâmica partilhada de valorização da área protegida, tendo por base a sua
sustentabilidade nas dimensões política, social, económica, ecológica, territorial e
cultural, conforme previsto no Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto, com as devidas
alterações efetuadas pela Lei n.º 60/2023, de 16 de novembro.

Tendo por base este enquadramento legal, a proposta de plano de cogestão do PNSAC e
MNPD OTN, aqui apresentado, consubstancia um compromisso entre as entidades
envolvidas na sua execução obedecendo aos seguintes princípios:

a) Ser um documento mobilizador e consensual entre os parceiros;

b) Estar suportado numa caraterização e diagnóstico prospetivo do Parque Natural das


Serras de Aire e Candeeiros e do Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios
Ourém/Torres Novas;

c) Materializar um conjunto de projetos e ações consideradas prioritárias para valorizar


a área protegida;

d) Definir as medidas e ações a implementar com vista a sensibilizar as populações e


melhorar a comunicação com todos os interlocutores e utilizadores;

e) Definir potenciais fontes de financiamento e parceiros para cada medida prevista;

f) Ser o documento de suporte à elaboração do plano anual de atividades, que deve


refletir o grau de desenvolvimento e execução do Plano de Cogestão;

g) Articular-se com o programa de execução e plano de financiamento que acompanha o


programa especial da área protegida.

Aquando da elaboração deste documento foram considerados projetos e ações que


visaram os seguintes princípios, tal como definido no Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de
agosto, na sua redação atual:

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• Promoção de atividades económicas desenvolvidas na área protegida que sejam


compatíveis com a proteção dos valores e recursos naturais em presença;

• Constituição e valorização de rotas e percursos pedestres, cicláveis e equestres;

• Interpretação e divulgação dos valores e recursos naturais;

• Promoção de atividades desenvolvidas em meio natural que potenciem o


turismo de natureza e o desporto de natureza;

• Promoção de bens produzidos com recursos endógenos;

• Promoção da inovação tecnológica, económica e social nas práticas aplicadas à


manutenção das atividades e produtos tradicionais;

• Fomento de novas atividades e produtos passíveis de atribuir valor aos recursos


e valores naturais existentes;

• Promoção da marca Natural.pt;

• Informação e sensibilização sobre os recursos naturais existentes e sobre boas


práticas e usufruição do território;

• Aprofundamento da gestão colaborativa;

• Promoção do sentido de pertença das populações e dos atores chave;

• Internacionalização do território.

1.2. Elaboração

A proposta do plano de cogestão do PNSAC e MNPD OTN foi elaborada pela respetiva
Comissão de Cogestão desta área protegida.

1.3. Aprovação

Nos termos do Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto, a proposta do plano de


cogestão foi sujeita a apreciação e emissão de parecer pelo Conselho Estratégico do
PNSAC, tendo sido aprovada por este órgão a ___________de __________ de 2024.
Posteriormente, será submetida a consulta pública, publicitada através de Aviso, com a
antecedência mínima de 5 dias, por edital municipal e nos sítios na Internet das entidades
representadas na Comissão de Cogestão, por um período não inferior a 20 dias, tal como
previsto no n.º 2, do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto, na sua

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

redação atual, e será novamente submetida a parecer prévio do Conselho Estratégico,


par aprovação final pela Comissão de Cogestão do PNSAC e MNPD OTN.

1.4. Âmbito territorial a que diz respeito

O plano de cogestão aplica-se aos limites do PNSAC, disperso pelos municípios de


Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas,
recentemente atualizado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2023, de 1 de
setembro, que aprova a atualização dos limites e o Programa Especial do PNSAC, e,
sempre que pertinente, às zonas envolventes, circunscritas ao limite administrativo
destes municípios.

Note-se que o MNPD OTN está integrado no PNSAC, pelo que o plano de cogestão se
aplica às duas áreas protegidas de âmbito nacional.

1.5. Horizonte temporal a que se reporta

Este plano de cogestão reporta-se ao horizonte temporal de 4 anos (2024-2027).

2. Modelo de Cogestão

2.1. A cogestão

O modelo de cogestão das áreas protegidas, de acordo com estabelecido na Estratégia


Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 116/2019, de 21 de agosto, na sua redação atual, dá cumprimento ao previsto na Lei
n.º 50/2018, de 16 de agosto, que estabelece o quadro da transferência de competências
para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais.

A cogestão das áreas protegidas concretiza o princípio de gestão de proximidade,


baseada num modelo participativo e colaborativo dos diversos atores, públicos e
privados, envolvidos na Comissão de Cogestão e no Conselho Estratégico, que perspetiva
o reforço da atratividade e do desenvolvimento económico e social dos territórios que
integram as áreas protegidas.

Este modelo, que deverá ser individualizado e em conformidade com a realidade e


identidade de cada área protegida, tem cinco objetivos gerais, comuns a todas:

1 – Criar uma dinâmica partilhada de valorização da área protegida, tendo por base a sua
sustentabilidade nas dimensões política, social, económica, ecológica, territorial e

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

cultural, incidindo especificamente nos domínios da promoção, sensibilização e


comunicação;

2 – Estabelecer procedimentos concertados que visem um melhor desempenho na


salvaguarda dos valores naturais e na resposta às solicitações da sociedade, através de
uma maior articulação e eficiência das interações entre o ICNF, I.P., os municípios e
demais entidades públicas competentes;

3 – Gerar uma maior relação de proximidade aos cidadãos e às entidades relevantes para
a promoção do desenvolvimento sustentável da área protegida;

4 - Contribuir, ao nível da devida articulação entre entidades presentes na área protegida,


para os objetivos de conservação da natureza, de proteção da biodiversidade e de
restauro ecológico;

5 - Contribuir para a resiliência do território onde se insere a área protegida e para a


gestão efetiva dos seus riscos naturais, reforçando a coordenação e a articulação
institucional.

Constituem entidades envolvidas na cogestão de cada área protegida a Comissão de


Cogestão e o Conselho Estratégico.

A Comissão de Cogestão assume as funções de órgão de administração e gestão, perante


o Estado e a comunidade, com a missão de criar uma dinâmica partilhada de valorização
do PNSAC e MNPD OTN, que aproxime os cidadãos e as instituições relevantes,
recorrendo a procedimentos participativos e concertados para um melhor desempenho
na salvaguarda dos valores naturais e na resposta às solicitações da sociedade.

2.2. Constituição da comissão de cogestão

A Comissão de Cogestão do PNSAC MNPD OTN foi formalizada pelo Despacho n.º
5123/2023, de 3 de maio, da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do
Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas e pelo Decreto-Lei n.º
116/2019, de 21 de agosto, na sua atual redação. Esta Comissão tem a seguinte
constituição:

a) O presidente da Câmara Municipal Alcanena, que preside à comissão de cogestão,


sendo substituído, nas situações de impedimento ou ausência, pelo presidente da
Câmara Municipal de Rio Maior;

b) O diretor regional da Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo,


sendo substituído, nas situações de impedimento ou ausência, pelo chefe de divisão das
Áreas Classificadas e Cogestão de Áreas Protegidas de Lisboa e Vale do Tejo;

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

c) Representante do Instituto Politécnico de Santarém;

d) Representante de organizações não-governamentais de ambiente e equiparadas,


designado pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente;

f) Representante da ADSAICA - Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e


Candeeiros;

g) Representante da APRODER - Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural


do Ribatejo;

h) Representante da ADIRN - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo


Norte.

Com a aprovação da Lei n.º 60/XV, de 16 de novembro, haverá que incluir nesta Comissão
de Cogestao um representante da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento
Regional (CCDR) do Centro.

2.3. Passos relevantes a destacar

A 17 de janeiro de 2023, os Municípios de Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio


Maior, Santarém e Torres Novas, solicitaram ao ICNF, I.P. a adoção do modelo de
cogestão, nos termos do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto,
tendo igualmente, nos termos da alínea a) do n.º 1 e do n.º 2 do artigo 7.º do mesmo
decreto-lei, designado o presidente da Câmara Municipal de Alcanena, para presidir à
comissão de cogestão, sendo substituído, nas situações de impedimento ou ausência,
pelo presidente da Câmara Municipal de Rio Maior.

A 3 de maio de 2022 foi publicado em Diário da República n.º 85, 2.ª série, o Despacho
n.º 5123/2023, que determina a composição da Comissão de Cogestão do PNSAC.

A 26 de maio de 2023, foi assinado o protocolo de Colaboração Técnica e Financeira entre


o Fundo Ambiental, o ICNF, I.P., e a ADSAICA – Associação de Desenvolvimento das Serras
de Aire e Candeeiros, que regula os termos da colaboração técnica e financeira entre as
três entidades, garantindo o apoio técnico e operacional dedicado em exclusividade à
promoção, desenvolvimento e execução do modelo de cogestão do PNSAC e MNPD OTN,
previsto no Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto.

A 16 de agosto de 2023 foi formalizado o contrato com o técnico para apoio à execução
do modelo de cogestão no PNSAC e MNPD OTN.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

2.4. Missão, Visão e Valores

No âmbito da cogestão no PNSAC e MNPD OTN a respetiva Comissão de Cogestão


estabeleceu a sua Missão, a sua Visão e os seus Valores.

Missão:

Promoção, valorização e divulgação do PNSAC e MNPD OTN, das pessoas e dos seus
costumes, garantindo a qualidade da comunicação, sensibilização e visitação, num
quadro de sustentabilidade e salvaguarda da biodiversidade.

Visão:

O PNSAC e o MNPD OTN serem reconhecidos, nacional e internacionalmente, por


compatibilizar a salvaguarda dos valores naturais e culturais com dinâmicas
participativas, colaborativas e inovadoras que promovam o desenvolvimento económico
e social sustentáveis e aumentem a visibilidade e a atratividade destas áreas protegidas,
numa perspetiva de desenvolvimento territorial inclusivo e responsável.

Valores:

Participação, partilha e cooperação, sustentabilidade, eficiência, transparência, inovação


e a conservação do património natural e cultural.

2.5. Compromissos estratégicos a assumir pela comissão de cogestão

A implementação do modelo de cogestão no PNSAC e MNPD OTN requer conceber e


dinamizar uma estratégia adequada e ajustada à situação atual das áreas protegidas. O
plano de cogestão é o instrumento que irá concretizar essa estratégia, em articulação
com o programa especial do PNSAC, e consagra a visão e a estratégia a seguir, tendo por
propósito a valorização e a promoção desta área protegida, considerando-se pertinente,
integrar as zonas envolventes à AP e que sejam relevantes para o seu desenvolvimento
sustentável.

Tendo por base a análise e diagnóstico da área protegida e a visão dos vários parceiros
integrantes da Comissão de Cogestão, descrevem-se três grandes objetivos estratégicos
assumidos:

OE1. Promover o desenvolvimento sustentável do território através da utilização racional


e da valorização dos recursos existentes, nomeadamente através do estudo, da
inventariação e da preservação dos património cultural, da valorização dos produtos
locais, da promoção do turismo sustentável, estimulando a manutenção e inovação das
práticas ligadas às comunidades e suas atividades económicas, reforçando as
competências locais e a capacidade de empreender e inovar, principalmente, através do

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

envolvimento e o compromisso da população local, com a definição de uma estratégia


de marketing territorial que unifique o território.

OE2. Promover a sensibilização e a divulgação do património do PNSAC e MNPD OTN, a


participação social, a capacitação e o envolvimento das comunidades e agentes locais,
para que contribuam para atingir os objetivos definidos no seu plano de cogestão,
colaborando na execução e nos resultados previstos de forma a criar dinâmicas que
permitam dinamizar e valorizar estas áreas protegidas.

OE3. Apoiar a Autoridade Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade no


estudo, inventariação, conservação e restauro dos processos ecológicos, da
biodiversidade e da geodiversidade, do conhecimento, divulgação e monitorização dos
recursos e valores naturais e da gestão da conservação da natureza, aplicáveis ao PNSAC
e MNPD OTN, no contexto das mudanças climáticas.

Assim, considerando o diagnóstico prospetivo efetuado para estas áreas protegidas


(ponto 4.º deste documento), que permitiu identificar as áreas-chave a desenvolver
prioritariamente e conhecer as principais questões identificadas pelos atores-chave da
área protegida (ponto 5.º deste documento), a Comissão de Cogestão estruturou o plano
de cogestão sob os eixos de atuação indicados na Tabela I:

2.5.1. Eixos de atuação do plano de cogestão do PNSAC e MNPD OTN

Os eixos de atuação do plano de cogestão do PNSAC e MNPD OTN apresentam-se na


tabela seguinte e são explanados posteriormente.

Tabela I – Eixos de atuação do plano de cogestão do PNSAC e MNPD OTN

1. Promoção do território

2. Comunicação e sensibilização

3. Valorização e proteção do património natural

Eixo1 – Promoção do Território

É, por isso, necessário promover a preservação do património, a estruturação e a


reabilitação estrutural, a valorização dos produtos locais e do turismo sustentável,
garantindo a promoção do desenvolvimento sustentável e inclusivo do território,
estimulando a preservação e inovação das práticas ligadas às comunidades, garantindo
que estas mantenham as suas atividades e dinâmicas económicas, reforçando as suas

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

competências e estimulando a capacidade de empreender e inovar, a par com a proteção


dos valores naturais da região.

Eixo 2 – Comunicação e sensibilização

A criação desta área protegida, onde se integra o MNPD OTN, levou, obrigatoriamente, à
aprovação de ferramentas de gestão do território que impõem regras mais restritas que
as existentes na área circundante ao PNSAC. Uma possível falta de comunicação e de
entendimento da população local nesta matéria levou à existência de situações pontuais
de atrito/conflito com a gestão da área protegida.

Nesse sentido, entende-se ser essencial criar uma estratégia de promoção do PNSAC e
MNPD OTN, com especial enfoque na aproximação às comunidades locais. Considerando
que todos os intervenientes na área protegida têm objetivos comuns, que é o melhor e
mais harmonioso usufruto da mesma, mantendo os seus valores naturais, é importante
que as entidades gestoras, entidades económicas e habitantes locais estejam em perfeita
sintonia e articulação.

O turismo de natureza continua em grande expansão, denotando-se uma maior procura


das áreas protegidas, principalmente, na vertente do turismo de experiências, onde os
visitantes procuram produtos e serviços diferenciados que lhe proporcionem
experiências únicas. No entanto, no caso do PNSAC e MNPD OTN não existe uma oferta
devidamente organizada das infraestruturas e dos recursos existentes que deem
resposta à crescente procura.

É, assim, fundamental apostar numa campanha de promoção territorial e de


comunicação, devidamente alinhada entre todos os parceiros, salvaguardando os
interesses superiores o PNSAC e MNPD OTN, para que seja disponibilizada informação
segura, clara, ordenada e de qualidade, quer à comunidade que habita o território, quer
ao turista que o visita. Importa também criar formas de monitorização da ocupação do
território, permitindo detalhar a frequência de acesso aos espaços e as tendências que
possam existir na sua visita, de modo a gerir/planear de forma eficaz e sustentável o setor
do turismo no PNSAC, salvaguardando os valores naturais da região e até os interesses
das próprias comunidades locais.

Eixo 3 – Valorização e proteção do património natural

Tendo em consideração os três Objetivos Estratégicos definidos no plano de cogestão do


PNSAC e MNPD OTN, a valorização do território deve assentar na preservação do capital
natural destas áreas protegidas. Para que isso seja possível, é necessário promover o
estudo e a avaliação constante dos valores naturais presentes, e da sua evolução, não só
pela academia, como também recorrendo a projetos que envolvam os cidadãos, baseada

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

na participação informada, consciente e voluntária, que gera e analisa dados, que partilha
o seu conhecimento e discute e apresenta resultados, sendo parte do processo. O
conhecimento gerado, permitirá definir linhas de atuação e ações específicas, dinâmicas
e devidamente adequadas à preservação e salvaguarda deste património.

3. Caracterização da área protegida

A criação do PNSAC, através do Decreto-Lei n.º 118/79, de 4 de maio, foi sinónimo de


reconhecimento de um valor superior desta área, conforme é referido no preâmbulo
deste decreto, onde refere que as serras de Aire e dos Candeeiros devem ser protegidas
pelo facto de, além do seu “…interesse paisagístico…”, “…conservarem muitos valores
naturais e terem ainda um riquíssimo património arquitetónico e cultural ligado às
populações que ali habitam.”, motivos que se repetem novamente no Art.º 3.º do
referido Decreto-Lei, que identifica que os principais objetivos do Parque Natural das
Serras de Aire e Candeeiro, “…dentro dos limites da sua área…”, são “…a proteção dos
aspetos naturais existentes, a defesa do património arquitetónico e cultural, o
desenvolvimento das atividades artesanais e a renovação da economia local, bem como
a promoção do repouso e do recreio ao ar livre.”.

3.1. Localização

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), possui uma área de 38.392,91
ha e abrange o essencial do Maciço Calcário Estremenho, envolvendo territórios
pertencentes aos concelhos de Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior,
Santarém e Torres Novas, tendo, recentemente, sido alterados os seus limites, de acordo
com Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2023, de 1 de setembro, que aprovou
a atualização dos limites e o Programa Especial do PNSAC (figura 1).

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Figura 1: Enquadramento Administrativo do PNSAC

Figura 2: Limite do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém-Torres Novas

3.2. Caracterização Genérica

O coberto vegetal é marcado por uma vegetação essencialmente do tipo mediterrânico,


com especial incidência para diversas espécies do género Quercus, como o carvalho-
cerquinho ou a azinheira, ou outras, como o medronheiro e a aroeira e, de entre as
espécies autóctones, as várias dezenas de espécies de plantas aromáticas e medicinais.

A oliveira está muito presente na paisagem, fruto da intensa ocupação humana do


território durante os últimos séculos. A fauna destes calcários inclui numerosas aves,

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

destacando-se a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), com hábitos de


nidificação cavernícola (i.e. faz o ninho em grutas) e dezenas de espécies de morcegos.

A presença humana, desde o Paleolítico, está comprovada pelos diversos vestígios


encontrados, alguns deles de referência a nível internacional, como são os vestígios
arqueológicos recentemente encontrados na Gruta do Almonda.

A existência de indústria têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado, indústria


extrativa de pedra e argila e de bases logísticas do setor da distribuição, justificam, na
atualidade, a presença de numerosa população.

Figura 3: Olival tradicional na depressão de Alvados

O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém-Torres Novas (MNPD


OTN), no extremo oriental da serra de Aire na povoação de Bairro, em pleno Parque
Natural, contém um importante registo fóssil do período Jurássico, as pegadas de alguns
dos maiores seres que alguma vez povoaram o planeta Terra: os dinossáurios
saurópodes. Na laje calcária onde as pegadas se conservaram ao longo de 175 milhões
de anos (Jurássico Médio), conhecida como jazida da Pedreira do Galinha, podem ser
observados cerca de 20 trilhos ou pistas, uma delas com 147 m e outra com 142 m de
comprimento. Os saurópodes eram animais possantes, herbívoros, quadrúpedes, de
cabeça pequena e cauda e pescoço compridos.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Figura 4: Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios Ourém-Torres Novas

3.3. Classificação

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros foi classificado com o Decreto-Lei n.º
118/79, de 4 de maio, sendo que as serras de Aire e Candeeiros são o mais importante
repositório das formações calcárias existente em Portugal e esta é a razão primeira da
sua classificação. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de
água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, e intensa
atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma
classificatório tenta preservar e disciplinar.

O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas foi criado


com o Decreto-Regulamentar n.º 12/96, de 22 de outubro. Localizado no extremo
oriental da serra de Aire na povoação de Bairro, em pleno Parque Natural, contém um
importante registo fóssil do período Jurássico, as pegadas de alguns dos maiores seres
que alguma vez povoaram o planeta Terra: os dinossáurios saurópodes. Na laje calcária
onde as pegadas se conservaram ao longo de 175 milhões de anos (Jurássico Médio),
conhecida como jazida da Pedreira do Galinha, podem ser observados cerca de 20 trilhos
ou pistas, uma delas com 147 m e outra com 142 m de comprimento.

Como área protegida de âmbito nacional, encontra-se sob responsabilidade do ICNF, I.


P..

O reconhecimento internacional desta área protegida é confirmado pela sua


classificação, em 1999, da atual Zona Especial de Conservação “Serras d´Aire e
Candeeiros"”, e, já em 2006, como Zona Húmida de Importância Internacional, ao abrigo
da Convenção de Ramsar).

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Esta área protegida possui uma área de 38.392,91 ha. Abrange o essencial do Maciço
Calcário Estremenho, abrangendo territórios pertencentes aos concelhos de Alcanena,
Rio Maior, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Santarém e Torres Novas.

• Decreto-Lei n.º 118/79, de 4 de maio – Cria o Parque Natural das Serras de Aire e
Candeeiros (PNSAC).
• Portaria n.º 21/88, de 12 de janeiro – Aprova o Regulamento do Parque Natural
das Serras de Aire e Candeeiros e o respetivo Plano de Ordenamento, que esteve
em vigor entre janeiro de 1988 e agosto de 2010.
• Decreto-Regulamentar n.º 12/96, de 22 de outubro – Cria o Monumento Natural
das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas.
• Resolução do Conselho de Ministros n.º 142/97, de 28 de agosto – Aprova a lista
nacional de sítios (1.ª fase) prevista no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 226/97, de 27
de agosto (transpõe para o direito interno a Diretiva n.º 92/43/CEE, do Conselho,
de 21 de maio, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora
selvagens).
• Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000, de 5 de julho - Aprova a 2.ª fase
da lista nacional de sítios a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º
140/99, de 24 de abril. Cria o Sítio de Interesse Comunitário (SIC) “Serras d´Aire e
Candeeiros” no âmbito da Rede Natura 2000.
• Portaria n.º 1465/2004, de 17 de dezembro - Aprova o Regulamento do Desporto
de Natureza na Área do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
• Sítio RAMSAR n.º 1616 – Classificação, em maio de 2006, como Zona Húmida de
Importância Internacional (Convenção de RAMSAR): Polje de Mira Minde e
nascentes relacionadas. Inclui o Polje de Mira Minde, a gruta da Nascente do
Almonda, Olho d’Água de Maria Paula e o Complexo das Nascentes do Alviela.
• Portaria n.º 829/2007, de 1 de agosto – Divulga a lista dos sítios de importância
comunitária (SIC) situados em território nacional pertencentes às regiões
biogeográficas atlântica, mediterrânica e macaronésica.
• Portaria n.º 160/2009, de 12 de fevereiro – Interdita o exercício da caça dentro
dos limites do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e revoga a Portaria
n.º 1155/2002, de 28 de agosto.
• Resolução de Conselho de Ministros n.º 57/2010, de 12 de agosto – Aprova o
Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
• Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2023, de 1 de setembro – Aprova o
Programa Especial do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros com a
atualização dos seus limites.

3.4. Caracterização

Geologia e Geomorfologia

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

A área do PNSAC encontra-se incluída no Maciço Calcário Estremenho, sendo que os


constituintes geológicos principais pertencem, quase totalmente, ao Jurássico com
predominância dos calcários pertencentes ao Dogger (Jurássico Médio). Existem ainda
formações Cretácicas e Miocénicas junto da extremidade sueste e sul do Parque Natural
já pertencentes à série de planaltos Miocénicos da Bacia Terciária do Tejo, formações
Plio-Plistocénicas indiferenciadas na parte sudoeste da Serra dos Candeeiros, formações
modernas, detríticas e de “terra rossa”, nos vales e depressões fechadas, aluviões
modernos ao longo de algumas linhas de água e afloramentos de rochas eruptivas, como
sejam doleritos e rochas afins, basaltos e brechas vulcânicas.

Do ponto de vista morfológico podem-se diferenciar no Maciço Calcário Estremenho três


subunidades que correspondem a compartimentos elevados – a serra dos Candeeiros, a
oeste, o planalto de Sto. António, ao centro e a sul, e o planalto de S. Mamede e a serra
de Aire, respetivamente a norte e este. A separar estas subunidades encontram-se três
depressões originadas por grandes fraturas, respetivamente a depressão da Mendiga, o
polje de Minde-Mira e a depressão de Alvados.

Figura 5: Vales Suspensos na vertente ocidental da Serra dos Candeeiros

Por todas estas razões, este é um local onde os mais significativos e típicos fenómenos
cársicos se encontram representados no nosso país, de que são exemplo as dolinas, as
uvalas, os poljes e campos de lapiás, no que concerne ao modelado de superfície, e a
existência de inúmeras grutas (mais de 1500) que cruzam o interior do maciço.

O polje de Mira-Minde é drenado na periferia do maciço pelas nascentes dos rios Lena,
Alviela e Almonda, só para citar as mais conhecidas. Quando a entrada de água no sistema
é superior ao caudal permitido pelas nascentes, a água eleva-se dentro da rede e inunda
esta área deprimida que é o polje, através de 2 ou 3 algares existentes na sua base,
formando este mar temporário. Uns tempos depois, com a diminuição da precipitação,
este “mar” esvazia pelos mesmos locais por onde inundou. Como é necessário que haja

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

uma certa concentração temporal de grandes quantidades de precipitação, este


fenómeno não é regular e não tem periodicidade certa.

Figura 6: Polje de Mira-Minde

A depressão de Alvados é uma bacia de fundo plano, ampla, com um imenso tapete de
oliveiras que timidamente ensaiam uma subida pela extensa e uniforme Costa dos
Alvados, como é denominada a vertente de 300 m de desnível que atinge o planalto de
Santo António. Esta é uma das mais belas paisagens deste maciço. Trata-se de uma zona
de sequeiro onde predomina o olival, mas que apresenta importantes núcleos de
carvalhal.

Figura 7: Vista geral da Serra de Aire (©MunicípioTorresNovas)

A Serra de Aire, em termos fisiográficos eleva-se das regiões limítrofes num imenso bloco
quase monolítico. É recortada apenas pelo Vale Garcia, que fende profundamente tanto
no bordo oeste como este, alongando-se no sentido nordeste. A sudoeste, a transição
para as terras mais baixas é brusca, dado que é limitada pelo Arrife, contrastando com a
transição suave para o Planalto de S. Mamede.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Em termos de elementos singulares relevantes, destacam-se os bosquedos de


castanheiros do Vale Alto, o Monumento Natural da Jazida de Icnofósseis e o Arrife.

Serra de Aire pode ser subdividida em 3 subunidades:

- Vale Alto: Estende-se por todo o bordo oeste, estabelecendo uma transição suave com
o Planalto de São Mamede, já fora dos limites do PNSAC. A diversidade da cobertura
vegetal e o equilíbrio de certos usos, confere, em alguns trechos, uma harmonia muito
agradável sendo de salientar a mancha de castinçais;

- Aire e Gouxa Larga: Estende-se praticamente desde os 350 metros até ao topo da serra.
As zonas florestais, dominadas por eucalipto e pinhal bravo, vão rareando nas encostas a
poente, à medida que se progride em altura, sendo substituídas por matos altos onde
dominam os medronhais e alguns núcleos de azinheiras mais ou menos arbustivas. No
bordo nascente, existem alguns pinhais, mas principalmente vastas áreas de matos altos,
com notável diversidade florística. Os covões, existentes no cume, notáveis vestígios de
uma anterior utilização pastoril, cobertos de plantas herbáceas, provocam uma agradável
sensação de frescura em oposição aos matos esclerófitos;

- Chãs: Distribui-se por todo o bordo nascente até à linha do Arrife numa zona bastante
plana que permite uma agricultura relativamente desenvolvida, entre grandes manchas
de olival bem cuidado, pontuada por manchas de pinhal. O Arrife (escarpa de falha),
constitui um relevo abrupto, de vertentes escarpadas, que realçam o efeito de degrau
topográfico regional, ao separarem as serras e planaltos do Maciço Calcário Estremenho,
que se erguem 400 m acima (679 m na Serra de Aire) da plataforma da Bacia Terciária do
Tejo, que se posiciona a 100 m de altitude.

No PNSAC existem um conjunto de geossítios de importância local, regional, nacional e


internacional. Nestes geossítios destaca-se o “Algar do Pena”, descoberto em 1985 pelo
sr. Joaquim Pena enquanto se dedicava à extração de pedra para produção de calçada,
que é uma cavidade que alberga uma sala de gigantescas dimensões, a maior atualmente
conhecida no nosso país (125.000 m3 de volume). Do cimo de perto de 40 m de desnível
abre-se ao olhar de quem a visita uma magnífica paisagem subterrânea, cujo aspeto
estético assume uma dimensão pouco vulgar, através de uma enorme profusão de
espeleotemas. Acessível ao público (dispõe de um edifício de apoio técnico, elevador,
auditório ao ar livre e de um espeleódromo), representa uma experiência única de
descida às profundidades, aliando a importância científica a aspetos didáticos e turísticos
de elevado interesse.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Figura 8: Algar do Pena

Hidrologia

Apesar da ausência de cursos de água de superfície organizados nesta região, eles


existem em abundância no subsolo, constituindo um dos maiores – se não o maior –
reservatório de água doce subterrânea do nosso país e que se estende entre Rio Maior e
Leiria.

Das várias nascentes cársicas existentes na região, a mais conhecida e importante, no que
toca a caudais emitidos, é a dos Olhos de Água do Alviela. A nascente do rio Alviela situa-
se na transição entre o Maciço Calcário Estremenho, zona onde predomina a rocha
calcária, e a Bacia Terciária do Baixo Tejo, paisagem constituída principalmente por
arenitos. A sua bacia de alimentação estende-se ao longo de cerca de 180 km2, onde a
água percorre verdadeiros labirintos subterrâneos até chegar à nascente.

O rio Alviela é alimentado, durante todo o ano, por uma nascente permanente, mas, em
períodos de maior precipitação, a água é também expelida através de nascentes
temporárias, nomeadamente por uma saída temporária de extravasamento situada junto
à nascente principal (Olhos de Água) e por uma outra situada junto ao Poço Escuro.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Figura 9: Nascente do Rio Alviela

A nascente dos Olhos de Água do Alviela é uma das mais importantes do nosso país,
chegando a debitar 17 mil litros por segundo, ou seja, 1,5 milhões de m3 de água por dia
(pico de cheia). Desde 1880 até bem próximo da atualidade, a nascente do Alviela foi uma
das principais fontes de abastecimento de água à cidade de Lisboa (através da EPAL) e
ainda hoje “abre portas” a um dos maiores reservatórios de água doce do país.

No caso do Rio Almonda, é a depressão de Vale da Serra, um polje incipiente, que


funciona como uma bacia de receção de uma drenagem endorreica e centrípeta das
águas provenientes da Serra de Aire após fortes chuvadas, que alimentam a nascente,
que brota na escarpa dos Arrifes.

Figura 10: Nascente do Rio Almonda (©MunicípioTorresNovas)

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Apesar de ter um caudal substancialmente menor que o do rio Alviela, cerca de 700 mil
m3 de água por dia (pico de cheia), representa a mais extensa rede cársica atualmente
conhecida em Portugal, com cerca de 12 km de galerias já conhecidas.

As lagoas do Arrimal, localizadas na freguesia do Arrimal, concelho de Porto de Mós, são


dois admiráveis espelhos líquidos, rodeados de pequenos poços em pedra calcária. A
lagoa grande aproveita a água da escorrência do Vale de Espinho, enquanto a Lagoa
Pequena, situada junto ao rossio da povoação do Arrimal, num recanto do fértil polje da
Mendiga, recolhe as águas da sua própria bacia. Estas lagoas são um exemplo da
formação de pequenas depressões superficiais, verdadeiros “oásis” no mar de secura que
as envolve. São enriquecidas pela presença próxima do carvalho-negral (Quercus
pyrenaica), uma espécie vegetal rara na região.

Clima

O clima da área do PNSAC caracteriza-se por constituir uma peculiar transição entre as
condições mediterrâneas e atlânticas, sendo por isso húmido, de temperaturas médias e
com grande deficiência de água no verão.

A análise do clima foi realizada com recurso aos dados das estações de Alcobaça e Rio
Maior, com as seguintes coordenadas de localização:

Alcobaça: Latitude – 39º 32’ N, Longitude – 8º 58’ W, Altitude – 75 m;

Rio Maior: Latitude – 39º 21’ N, Longitude – 8º 56’ W, Altitude – 69 m.

Os dados climáticos considerados referem-se aos períodos entre 1951-1975 (Alcobaça) e


1951-1980 (Rio Maior). Apesar de existirem dados mais recentes, os mesmos reportam-
se a valores médios anuais, pelo que se optou por considerar dados mais antigos, mas
relativos a séries mais extensas, que permitem uma caracterização climática mais fiável.

Caracterização Geral do Clima

A variação regional do clima de Portugal apresenta um forte gradiente leste-oeste,


resultante da frequência decrescente da penetração das massas de ar atlântico para o
interior. Este fenómeno é percetível na comparação dos climas de Alcobaça e de Rio
Maior.

A estação de Alcobaça encontra-se mais próxima do litoral, sendo o seu clima marcado
por uma maior influência oceânica, com reflexos na menor amplitude térmica anual, com
verãos mais frescos e invernos menos frios do que os verificados em Rio Maior.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

A temperatura média anual atinge os 14,7°C em Alcobaça e 15,0°C em Rio Maior.

Existem mais dias com temperaturas negativas em Rio Maior (15,6 dias por ano) do que
em Alcobaça (13,7 dias). A ocorrência de temperaturas máximas superiores a 25°C é
também mais frequente em Rio Maior (90 dias por ano) do que em Alcobaça (61 dias por
ano). Em Alcobaça, a proximidade do litoral, a oeste, reflete-se também no regime de
ventos, dominado pela nortada que ocorre entre os meses de maio e setembro, e na
frequência elevada de nevoeiros, com maior incidência durante os meses de verão.

A precipitação apresenta grandes oscilações interanuais, característica comum a todos


os tipos de clima.

A precipitação média anual é ligeiramente superior em Alcobaça, com 945 mm, e 856
mm em Rio Maior.

As chuvas estão fortemente concentradas no semestre húmido de outubro a março.

O clima pode ser considerado temperado oceânico ou moderado, húmido e


moderadamente chuvoso (classificação simples). Pela classificação de Köppen, o clima é
mesotérmico húmido com estação seca no verão, sendo este pouco quente, mas extenso
(Csb).

No esboço provisório das regiões climáticas de Portugal, Alcobaça e Rio Maior localizam-
se na “Fachada Atlântica”, região de clima marítimo com vasta distribuição latitudinal,
desde o Minho até Aljezur, paralela ao litoral.

Temperatura

A temperatura é um dos elementos do clima com menor variação interanual. As estações


de Alcobaça e de Rio Maior apresentam uma temperatura média anual de,
respetivamente, 14,7°C e 15,0°C. A amplitude térmica anual é superior em Rio Maior,
com 11,9°C, em face da média de 10,3°C registada em Alcobaça.

O facto da estação de Alcobaça se encontrar mais próxima do litoral leva a que esteja
mais exposta à influência moderadora do oceano. Assim, Alcobaça apresenta verões
menos quentes e invernos menos frios comparativamente com a estação de Rio Maior,
sendo menos frequentes valores extremos de temperatura: menos dias com
temperatura máxima superior a 25°C e menos dias com temperatura mínima inferior a
0,0°C. Conforme podemos verificar nos Gráficos 1 e 2, a temperatura média do mês mais
quente (agosto) é 1,2°C superior em Rio Maior, sendo que a temperatura média do mês
mais frio (dezembro em Alcobaça, janeiro em Rio Maior) é 0,4 °C inferior em Rio Maior.

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Gráficos 1 e 2: Distribuição das temperaturas média mensal, máximas médias e mínimas médias

3.5. Situação demográfica

A densidade populacional no PNSAC é variável, o que se confirma pela existência de


freguesias com menos de 25 hab./km2 e outras com valores próximos aos 500 hab./km2.

Esta discrepância é notória, principalmente, entre as freguesias situadas na periferia do


Maciço Calcário Estremenho, nas zonas mais planas, dotadas de melhores acessos e
maior disponibilidade de solo arável, água, entre outros recursos, que possuem maior
densidade populacional, e as freguesias das zonas de maior relevo e altitude, com acessos
mais rudimentares, onde os solos são pouco profundos e onde a água é escassa ou
praticamente inexistente.

A existência ou não de água, a pedra e o relevo, são, desde os primórdios, os principais


fatores que, para além de caracterizarem todo o território, também condicionaram o tipo
de ocupação humana no Maciço Calcário Estremenho.

Ao longo das últimas décadas, a população do PNSAC tem evoluído de forma


descontínua, dependendo tal variação da sua localização, nomeadamente:

• Os aglomerados da periferia que aumentaram exponencialmente em área e


população, denotando-se o inverso nos aglomerados situados no interior do
Maciço;

• Os aglomerados de dimensão média, situados em toda a área sudoeste, nos


concelhos de Alcanena, Rio Maior e Santarém, onde a dimensão da propriedade
e a qualidade do solo permitiram que o povoamento destas depressões se desse
com maior intensidade desde a Idade Média, mas também devido à proximidade
da estrada nacional (EN1/IC2), que liga Lisboa ao Porto, desde a segunda metade
do século XIX, cujo traçado acompanha os limites do PNSAC, a este e sudoeste,
entre Rio Maior, Alcobaça e Porto de Mós.

• Os aglomerados de menor dimensão, situados em pleno Planalto de Santo


António, que, apesar de reunir excelentes condições para a pecuária extensiva e

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para a exploração do olival, tem solos muito pobres, pedregosos e de difícil


manutenção.

Verificou-se, assim, uma subida da população residente e ativa nos aglomerados da


periferia, nas décadas de 80/90, em função da alteração dos setores de produção,
considerando o crescimento da indústria e dos serviços de logística e transportes, que
acabaram por dominar sobre o setor primário, que, nas décadas anteriores, ocupava a
maior parte da população residente na zona serrana.

Da década de 90 à atualidade, verificou-se um ligeiro abrandamento do decréscimo da


população nas freguesias de transição, graças a algum dinamismo económico, resultante
da extração e indústria transformadora de massas minerais, acompanhado pela melhoria
das acessibilidades e das infraestruturas básicas, o que permitiu a fixação de população
que mantém a residência nesta área protegida, embora desenvolva a sua atividade
profissional fora do PNSAC. No entanto, estas dinâmicas populacionais facilmente se
alteram, como se verificou na recente crise entre 2010-2014, em que um elevado número
de jovens foi forçado a abandonar o território e até o país, à procura de novas
oportunidades e de maior estabilidade financeira, situação que se inverteu, novamente,
no período pós-pandemia. Apesar destas dinâmicas, conforme se pode verificar na
Tabela I, relativa aos censos de 2021, em termos globais, mantém-se a tendência de
decréscimo populacional nos 7 municípios do PNSAC.

Tabela II – Evolução da População Residente por Município do PNSAC


Município População residente Variação face N.º Freguesias N.º Freguesias
2021 ao ano 2011 no PNSAC
Alcanena 12472 -1396 7 6
Alcobaça 54965 -1728 4 4
Ourém 44538 -1394 18 2
Porto de Mós 23202 -1140 13 11
Rio Maior 21004 -188 14 2
Santarém 50662 -3538 27 3
Torres Novas 34111 -2606 17 2

Tabela III – Evolução da População Ativa nos municípios do PNSAC, por Faixa Etária
Município População Ativa 25 a Variação face População Ativa 55 e Variação face
44 anos – 2021 ao ano 2011 + anos – 2021 ao ano 2011
Alcanena 40,8% -9,4pp 24,7% +9,1pp
Alcobaça 43,1% -9,6pp 22,1% +8,1pp
Ourém 43,5% -7,8pp 22,9% +8,3pp
Porto de Mós 42,4% -11,2pp 22,3% +8,1pp
Rio Maior 45,2% -7,7pp 20,2% +5,7pp
Santarém 42,9% -9,7pp 23,0% +7,8pp
Torres Novas 42,5% -9,3pp 24,0% +9,3pp

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Esta redução veio contrariar as tendências de decréscimo da população no território do


PNSAC, verificadas, principalmente, entre as décadas de 40 a 70, fortemente marcadas
pela emigração para o estrangeiro, ou pela migração interna para as zonas mais
industrializadas do país, onde poderia haver acesso a melhores condições de vida. De
referir a importância do retorno económico, para a região serrana e até para o país,
proveniente de um elevado número de emigrantes, que realizaram grandes
investimentos no território ao longo das últimas décadas, através da construção de
habitação para 2.ª residência ou por terem regressado a Portugal, estabelecendo-se aqui
com alguma atividade económica.

3.6. Património

3.6.1. Património natural

O património natural do PNSAC constitui uma das maiores riquezas do território. O Sítio
Serras de Aire e Candeeiros, “… reúne um conjunto de habitats e possui um elevado valor
para a conservação da flora, já que as características peculiares da morfologia cársica
conduziram ao desenvolvimento de uma vegetação esclerófita e xerofílica, rica em
elementos calcícolas raros e endémicos.

Merecem destaque as lajes calcárias, disposta em plataforma praticamente horizontal


percorrida por um reticulado de fendas, os prados com comunidades de plantas
suculentas, os arrelvados vivazes, frequentemente ricos em orquídeas, os afloramentos
rochosos colonizados por comunidades casmofíticas e os matagais altos e matos baixos
calcícolas, caso dos carrascais.

Também de realçar são as grutas e algares, que proporcionam peculiares condições de


micro-habitat possibilitando o refúgio de um interessante elenco florístico.

De referir a ocorrência de cascalheiras calcárias, nas quais a vegetação devido à


instabilidade do substrato e à ausência de solo à superfície dificilmente se instala.

Importantes são ainda os carvalhais de carvalho-cerquinho (quercus fagínea subsp.


Broteroi), de Arbutos unedo e ocasional de Viburnum tinus, os prados de Molinia caerulia
e juncais não nitrófilos e os charcos mediterrânicos temporários.

O elenco florístico do Sítio é absolutamente notável dada a presença de inúmeras


espécies raras e/ou ameaçadas, muitas delas endemismos lusitanos, como a Arabis
sadina, Narcissus calcícola, Iberis procumbens ssp. Microcarpa e Silene longicilia.

Inclui várias grutas importantes para morcegos, entre os quais se destaca a que abriga a
única colónia de criação de morcego-lanudo (Myotis emarginatus) conhecida no país.

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De referir ainda outras grutas com colónias de hibernação e criação de morcego-de-


peluche (Miniopterus schreibersi), morcego-rato-grande (Myotis myiotis) e morcego-de-
ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale).

É um Sítio relevante para a conservação da Boga-portuguesa Chondrostoma lusitanicum,


endemismo lusitano criticamente em perigo.

Relativamente à flora, “… das formações vegetais atualmente existentes no Parque


Natural das Serras de Aire e Candeeiros são de salientar, pela sua importância, os
carvalhais de carvalho-cerquinho (Quercus faginea) – espécie que só se encontra na
Península Ibérica e no norte de África e cujo centro de distribuição é em Portugal - onde
os melhores bosques desta espécie se encontram entre o Mondego e o Tejo, uma zona
de carvalho-negral ou pardo-da-Beira (Quercus pyrenaica) e zonas muito limitadas de
azinheira (Quercus rotundifolia), de sobreiro (Quercus suber), de ulmeiros (Ulmus spp.)
e de castanheiros (Castanea sativa).

Fundamentalmente pela ação humana a floresta foi sendo destruída dando origem ao
aparecimento de matos de grande interesse florístico predominando, em termos de
vegetação espontânea, áreas arbustivas de carrasco (Quercus coccifera) e subarbustivas
de alecrim (Rosmarinus officinalis).

Árvores, arbustos e ervas, que crescem espontaneamente no Parque, são, em si mesmo,


um alvo de conservação. Até hoje conhecem-se cerca de 600 espécies vegetais o que
significa que, numa área de cerca de 39 mil ha, é possível observar cerca de um quinto
das espécies de plantas que ocorrem no país. Algumas só existem em Portugal, outras
na Península Ibérica ou então na Península e norte de África e, outras ainda, possuem
uma área de distribuição ou um estatuto de raridade, que lhes conferem uma situação
especial em termos de conservação da natureza.

Para além da importância que a função das plantas desempenham nos ecossistemas e
do seu potencial valor económico e científico, muitas plantas do Parque Natural têm
qualidades medicinais, aromáticas, condimentares, ornamentais, forrageiras (i.e. para
alimentação do gado) ou florestais.

A oliveira, a recordar o esforço dos cistercienses, domina a vegetação não espontânea.”

No que diz respeito à fauna, “…A sobreposição e existência de um grande número de


biótopos conferem à área do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros uma
riqueza faunística (i.e. de animais) assente, essencialmente, na existência de uma
diversidade assinalável de espécies, nomeadamente no que se refere aos vertebrados.
Assim, encontra-se já inventariado um total de 204 espécies, das quais 136 são aves, 38
mamíferos, 17 répteis e 13 anfíbios.

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Podem-se referir, por exemplo, o gato-bravo (Felis silvestris), a gineta (Genetta genetta),
a raposa (Vulpes vulpes), a doninha (Mustela nivalis), o texugo (Meles meles), a cobra-
de-pernas-tridáctila (Chalcides striatus), a víbora-cornuda (Vipera latastei), as cobras-
de-água, várias espécies de salamandras e tritões (Triturus spp.).

As aves são o grupo com maior número de representantes neste Parque, sendo
conhecidas mais de 100 espécies que aqui nidificam. Algumas são mesmo importantes
no contexto nacional, como o bufo-real (Bubo bubo) ou a gralha-de-bico-vermelho
(Pyrrhocorax pyrrhocorax).

O meio subterrâneo tem, neste Parque Natural, grande significado. Nas suas numerosas
grutas abrigam-se uma infinidade de seres vivos, de que se destacam cerca de dez
espécies de morcegos cavernícolas, daí que um morcego estilizado figure no logótipo do
Parque.”

3.6.2. Património cultural

O PNSAC reúne um conjunto de sítios e vestígios arqueológicos que testemunham a


presença humana desde os tempos mais remotos da humanização da Península Ibérica,
mais precisamente, desde o Paleolítico Inferior até à atualidade. Ao longo do tempo, o
homem nunca mais abandonou o Maciço Calcário Estremenho, ocupando-o de
diferentes formas, de acordo com as necessidades e as características de cada
época/civilização.

O património arqueológico do PNSAC está disperso por toda a área protegida e encontra-
se devidamente documentado e inventariado na base de dados do Endovélico, havendo,
certamente, ainda muito a explorar por todo o Maciço Calcário Estremenho. Os sítios
arqueológicos encontram-se em regiões mais ou menos humanizadas e encontram-se
maioritariamente associados a abrigos naturais, grutas ou lapas, com especial relevância
para as que se encontram nas margens do maciço, com nascentes ou cursos de água
associadas.

A atividade arqueológica no território do PNSAC e área envolvente (Maciço Calcário


Estremenho) remonta ao final do século XIX, com as prospeções e escavações de Vieira
da Natividade, e depois na década de 1960 sob orientação de Manuel Heleno. Nas últimas
2 décadas, a Sociedade Torrejana de Espeleologia e Arqueologia (Torres Novas), sob
coordenação do Professor João Zilhão, desenvolveu um projeto alargado de investigação
sistemática sobre o povoamento do PNSAC e sua periferia, com foco especial na Pré-
História.

A título de exemplo, de referir a gruta da nascente do Almonda, que se desenvolve ao


longo de mais de 12 km e constitui um verdadeiro santuário da espeleologia nacional,

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contendo várias jazidas arqueológicas, que vão desde o Paleolítico Inferior até à época
Romana. De mencionar o crânio humano encontrado na Gruta da Aroeira, em 2014, com
cerca de 400 mil anos, sendo o mais antigo fóssil humano encontrado em Portugal. A
gruta foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 30 de novembro de 1993.

A tutela e gestão do património arqueológico são da responsabilidade da Direção-Geral


do Património Cultural (DGPC), sendo que o PNSAC está dividido entre uma área sob a
tutela direta da DGPC (Lisboa e Vale do Tejo) e outra área da Direção Regional de Cultura
do Centro-DRCC (Região Centro), por subdelegação de competências da DGPC.

Apenas o concelho de Porto de Mós está na esfera de atuação da DRCC, nos termos do
Decreto-Lei n.º 114/2012, de 25 de maio, sendo que os restantes 6 concelhos (Alcanena,
Alcobaça, Ourém, Rio Maior, Santarém e Torres Novas) encontram-se sob a tutela da
Direção-Geral do Património Cultural, criada com o Decreto-Lei n.º 115/2012, de 25 de
maio.

Os Municípios têm igualmente uma função de proteção e preservação, esplanada através


da Carta de Património dos Planos Diretores Municipais, na qual se prevê o registo
cartográfico e documental dos sítios de interesse arqueológico (classificados, em vias de
classificação, identificados e inventariados).

Neste enquadramento, o PNSAC apresenta um conjunto de bens culturais classificados


muito diversificado no âmbito cronológico e nas tipologias de bem cultural, integrados
em diferentes categorias de classificação previstas – Monumento Nacional (Anexo I),
Imóvel de Interesse Público e Imóvel de Interesse Municipal.

3.6.3. Património Etnográfico e Património Etnológico

Património Etnográfico

O Maciço Calcário Estremenho possui um património etnográfico, material e imaterial,


com caraterísticas muito próprias e distintas, de acordo com a vivência e convivência
entre as comunidades e a paisagem cársica típica desta região. Não foi só o homem que
trabalhou a pedra. As serras também moldaram e definiram algumas das principais
características das comunidades que nelas procuraram refúgio e alimento.

Considerando os diferentes recursos e paisagens, também os aspetos socioeconómicos


e socioculturais deste território se refletem de maneira diferente nas comunidades,
conferindo diferentes características entre as aldeias situadas na beira-serra e nas
depressões, comparativamente às aldeias de altitude.

As povoações situadas na beira serra e nas depressões dispõem de terrenos férteis e de


água à superfície, que permitem uma elevada diversidade de culturas, garantindo o

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sustento das pessoas e de um maior número de animais, maioritariamente, pequenos e


grandes ruminantes. Regra geral, as habitações típicas destas aldeias tinham 2 pisos, com
alpendre e anexos para apoio à vida rural. O azeite era uma fonte de rendimento
importante, existindo ainda alguns lagares abandonados com sistemas tradicionais que
testemunham essa importância.

Figura 11: Complexo habitacional tradicional serrano

No alto da serra, o clima e a rudeza da paisagem revê-se claramente nos terrenos mais
pobres, que exigiram a “despedrega” e o arroteio, melhorando claramente a sua aptidão
agrícola. A maioria das casas são de piso térreo, com anexos pequenos, compostos pela
alpendorada, onde se guardava o carro de bois ou a carroça, a eira, a cova do bagaço e a
“cortelha” do porco. Nos terrenos mais “magros”, que, por norma, se situavam nas zonas
de encosta, plantaram olivais, dispondo a pouca terra disponível em socalcos, em forma
de meia lua, rodeados de pequenos muretes, designados por “caneiros”.

Figura 12: “Terra de Milho” delimitada por muros em pedra solta.

Nas zonas baixas, onde os solos eram mais profundos e de maior valor agrícola, criaram
as designadas “terras de milho”, delimitadas por grandes paredes em pedra solta,
rigorosamente aparelhada, sem qualquer tipo de argamassa. Este rendilhado de parcelas

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rodeadas de pedra que tanto marcam a paisagem do PNSAC são denominados de


chousos ou serrados.

Figura 13: Antiga habitação com cisterna alimentada por caleira.

A água, escassa, sempre foi um dos principais problemas que limitaram a fixação das
populações nas zonas serranas. Devido à natureza calcária do Maciço, era inútil abrir
poços. As cisternas são uma constante no alto da serra para armazenar as águas das
chuvas. Muitas foram resultantes do aproveitamento de pequenos algares e depressões
das rochas, naturalmente impermeabilizadas, que eram cobertas por lajes ou abóbadas
edificadas e assim aproveitadas para acondicionar água. Junto às casas as cisternas
recolhiam a água dos telhados através do sistema de beirados e escoamento. As cisternas
constituem um elemento de importância vital nas aldeias e um exemplo marcante da
arquitetura rural do PNSAC. Ainda se podem ver cisternas tradicionais em quase todo o
território do PNSAC, variando a sua arquitetura e dimensão, conforme os recursos do
proprietário. Existem ainda algumas destas estruturas comunitárias, que testemunham a
natureza solidária destas comunidades.

As eiras e os moinhos são estruturas edificadas tradicionais e ligadas à agricultura, muito


abundantes na região.

As eiras serviam para a debulha e secagem de cereais e legumes, mas também como
espaço de convívio ao longo do tempo de trabalho ou como espaço de lazer ao final do
dia. Podem observar-se, ainda, eiras com a forma circular, quadrada, mas também
retangulares, delimitadas por pequenos muros, apenas com uma abertura para permitir
a entrada e saída, lajeadas em pedra aparelhada ou em pedra tosca.

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Figura 14: Eira

Os moinhos mais comuns no PNSAC são os Moinhos de Vento, aproveitando a energia do


vento forte e constante que se faz sentir nas zonas de maior altitude, existindo ainda
algumas ruínas de moinhos na base dos vales elevados, como é o caso de Alvados, onde
a geomorfologia do terreno criava condições para que pudessem ter vento suficiente
para trabalhar. Nas imediações do Maciço Calcário Estremenho, junto às linhas de água,
no sopé das serras, encontravam-se alguns moinhos de água, cujos engenhos (rodízio e
azenha) eram movidos pela energia das águas, que era canalizada de forma a manter o
máximo de rendimento durante todo o ano. À semelhança do que acontece com os
Moinhos de Vento de Alvados, também no Polje de Mira-Minde se encontram as ruínas
de um Lagar e/ou moinho, junto à Gruta da Pena do Poio, cuja nascente, sazonal, permitia
que o mesmo laborasse nos invernos mais chuvosos.

Ambas as tipologias de moinhos são idênticas na sua função, assim como no mecanismo
interior, servindo essencialmente para moagem dos cereais. Um sistema de moagem
idêntico era também utilizado para esmagar a azeitona e fazer o azeite, nos lagares. A
ausência de cursos de água à superfície, levou a que, nas zonas altas da serra, a força
motriz mais comum utilizada nos lagares fosse o animal, bovino ou asinino.

As tradicionais “Covas do Bagaço” são um bom exemplo do aproveitamento das


caraterísticas geológicas do Maciço Calcário. Trata-se de um pequeno reservatório
circular escavado no solo com um muro à volta, coberto por lajes, onde era guardado o
bagaço da azeitona (restos da produção tradicional de azeite), para depois ser usado na
alimentação de animais domésticos, como acendalha ou para adubar as terras.

Património Cultural Imaterial

Apesar do domínio da religião católica, persistiram sempre costumes e práticas de


natureza pagã nesse território, que conservam heranças e memórias de ritos e mitos de
muitas gerações. A religião está presente na arquitetura rural. Não só nas Igrejas, mas

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também pelos campos, em currais e outras estruturas de apoio agrícola, erguem-se


cruzes relacionadas com as comemorações das Maias, um ritual de tradição nacional, no
início de maio, que na sua essência comemora o vigor da primavera através das flores
coloridas que são colocadas em locais públicos, à vista de todos. Trata-se de uma
celebração de origem pagã, que a prática católica tentou apagar e até enquadrar no
calendário cristão, mas sem grande sucesso. Tal como as Maias, o calendário marca
outros rituais e festividades ainda existentes em algumas aldeias, como são exemplo as
Janeiras, um pouco por todas as aldeias das serras, mas também as Cantigas das Almas,
que persiste em Alvados.

Também é comum a existência de cruzes esculpidas ou escavadas nas rochas junto às


cisternas, aqui expostas com o intuito de garantir a proteção divina, tal era a importância
deste recurso.

Os hábitos e costumes das épocas mais recentes podem ainda ver-se através das danças,
cancioneiros, usos e costumes tradicionais, que estão documentados no trabalho de
alguns grupos folclóricos associativos: Moleanos, Alecrim da Serra, Pedreiras, Cabeça
Veada, Arrimal, Chãos e Covão do Coelho.

Ainda no que diz respeito ao património cultural imaterial, há ainda a referir que, para
além da existência de um vocabulário muito próprio na zona do Planalto de Santo
António, devidamente estudado e publicado por Francisco dos Santos Serra Frazão, em
1939, na Revista Lusitana, verifica-se a existência do Minderico, que é a variante
linguística falada em Minde desde o século XVIII. Inicialmente, esta variante funcionava
como código conhecido apenas pelos fabricantes e comerciantes, que se deslocavam por
todo o país para venderem as suas mantas, tendo a necessidade de comunicar entre si
sem que os restantes elementos se apercebessem do conteúdo das suas conversas. Na
Vila de Minde ainda hoje se fala o Minderico, sendo um importante recurso a explorar e
a manter.

4. Diagnóstico prospetivo da área protegida

Para caraterizar o PNSAC e MNPD OTN e identificar potenciais áreas de intervenção fez-
se um diagnóstico prospetivo recorrendo a uma análise SWOT (Strengths/Forças,
Weaknesses/Fraquezas, Opportunities/Oportunidades e Threats/Ameaças). Esta análise
foi uma ferramenta útil na definição da estratégia adotada, contribuindo para uma
definição mais concreta e eficaz dos objetivos a alcançar. Foi desenvolvida recorrendo ao
conhecimento existente da realidade destas áreas protegidas or parte das entidades da
Comissão de Cogestão, mas também fruto das reuniões decorridas com os atores locais.

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Tabela IV: Análise SWOT ao PNSAC e MNPD OTN

FORÇAS
. PNSAC, que integra o MNPD OTN, ou seja, 2 áreas protegidas de âmbito nacional
. Rede Natura 2000
. Locais de interesse geológico (Geossítios, Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios, Vale
de Meios, Algar do Pena, etc.)
. Sítio RAMSAR
. Habitats e espécies prioritários para a conservação da natureza
. Elevado potencial para o desenvolvimento de projetos de investigação científica, em áreas como a
conservação da natureza, sustentabilidade de territórios rurais, património, etc.
. Facilidade de combinação do valor natural, da vivência quotidiana e da qualidade de vida de quem
entra e de quem recebe
. Riqueza e diversidade dos elementos estruturais da paisagem rural com interesse para a
biodiversidade
. Centralidade do Parque Natural no país e proximidade a outros locais de elevado potencial turístico:
Alcobaça, Batalha, Fátima, Leiria, Nazaré, Santarém e Tomar
. Redes de rotas e percursos pedestres
. Excelente capacidade hotelaria no PNSAC e áreas limítrofes, nos concelhos que integram esta área
protegida

PONTOS FRACOS
. Parque Natural muito humanizado
. Estruturas de visitação ou de interpretação do PNSAC, dispersas, sendo algumas inadequadas ou
sem funcionamento
. Insuficiente conhecimento sobre o estado, distribuição e conservação dos valores naturais
. Falta de articulação entre as diversas entidades que interagem no território (públicos e privados)
. Constrangimentos relativos à gestão do PNSAC por parte do ICNF, I.P., devido à sua forma de
organização e falta de recursos
. Elevada burocracia para a realização de atividades/eventos na área do PNSAC
. Grande densidade de explorações de inertes na área do PNSAC
. Falta de identidade visual e territorial
. Falta de sentido de pertença da população residente em relação ao PNSAC
. Falta de suportes de informação científica, turística, etc.
. Falta de estratégia de comunicação e divulgação do PNSAC e MNPD OTN
. Inexistência de rede de transportes públicos em toda a região do PNSAC

OPORTUNIDADES
. A paisagem e a natureza em geral
. Aumento generalizado da procura por Turismo de Natureza, elementos culturais e tradicionais
. Valorização dos valores naturais como meio de atração de turismo sustentável (observação de aves,
morcegos, rota das orquídeas, PAM…)
. Valorização dos produtos locais com certificação de qualidade
. Aposta na conservação dos recursos naturais, incluído os da geodiversidade
. Gestão participativa das áreas protegidas - Comissão de Cogestão do PNSAC e MNPD OTN
. Oportunidade de investimento privado ligado à natureza e áreas subsidiárias (negócios de operação
e animação turística, restauração, alojamento, …)
. Aumento da procura por saturação dos grandes centros urbanos
. Estruturação de visitação sustentável

AMEAÇAS
. Progressiva deterioração e abandono do sistema agro-silvo-pastoril tradicional
. Falta de disponibilidade de emprego

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. Área muito afetada com fogos florestais


. Atividades antrópicas com diversas perturbações florísticas e faunísticas
. Carência de estruturas e equipamentos de apoio a turistas
. Perda generalizada dos diversos tipos de património
. Perda de identidade serrana
. Visitação do PNSAC com duração inferior a 4 horas
. Ausência de diagnóstico e práticas de sustentabilidade da atividade turística
. Capacidade de carga do sistema natural
. Surgimento de projetos bem estruturados e com forte impacto na região no âmbito do turismo de
natureza

4.1. Aspetos considerados críticos para o território

Na génese do PNSAC esteve a necessidade de proteger os aspetos naturais existentes, a


defesa do património arquitetónico e cultural, o desenvolvimento das atividades
artesanais e a renovação da economia local, bem como a promoção do repouso e do
recreio ao ar livre, conforme consta do Decreto-Lei n.º 118/79, de 4 de maio.

Desde a criação do PNSAC, a implementação das respetivas medidas de gestão revelou-


se uma tarefa difícil e que gerou conflitos entre as comunidades locais e as entidades
responsáveis. A falta de identificação da comunidade local com os sucessivos
instrumentos de gestão territorial, que se revelaram conflituosos e, por vezes,
incompreendidos pelos habitantes desta área protegida.

Denota-se que a população tem pouco sentido de pertença no que ao Parque Natural diz
respeito, sentimento motivado, também, pelas alterações ao nível dos serviços do ICNF,
I.P., com a consequente falta de técnicos e da falta da figura do Diretor da área protegida,
que, no fundo, era o rosto dos serviços junto da população.

A degradação de algumas estruturas do ICNF na área do PNSAC e a insuficiente sinalética,


associada aos escassos serviços ao dispor das populações mais afastadas do edifício sede,
em Rio Maior, são lacunas que devem ser colmatadas urgentemente.

Para além do envelhecimento da população residente no território do PNSAC, o


abandono territorial, causado, quer pelas sucessivas crises económicas, que têm efeitos
devastadores nestes territórios frágeis, quer pela constante falta de oportunidades do
meio rural, face às oportunidades encontradas nos grandes aglomerados urbanos, levou
a um abandono das práticas agrícolas tradicionais, contribuindo também, desta forma,
para a degradação do território, dos habitats e, até, do desaparecimento de
determinadas espécies que deixam de ter as condições necessárias à sua subsistência.

A intensificação e mecanização da agricultura tem sido também um dos grandes


causadores da destruição de muito do património rural característico desta região, como
sendo os muros e muretes, casinas e marouços. O ritmo de degradação destas estruturas
de pedra seca é deveras assustador.

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Nas últimas décadas, a intensa procura de pedra ornamental e de antigos elementos de


pedra trabalhados, como sendo pias, cantarias, lajes de eiras, entre outros, por parte de
empresas exportadoras deste tipo de materiais que os enviam como material decorativo
para outros países, como sendo a Espanha e a França, levou ao desmantelamento de
muito do património rural que persistiu, resistindo durante décadas ou, até mesmo,
centenas de anos.

4.2. Aspetos a serem trabalhados no território

O modelo de cogestão em curso, assente numa gestão participativa e de proximidade,


pretende aproximar as populações e o público em geral ao PNSAC e MNPD OTN, pelo
envolvimento da população no processo de construção do plano de cogestão,
representando um passo importante para o estabelecimento de uma relação de
proximidade entre as entidades gestoras e os restantes atores e intervenientes no
território.

Existem diversos aspetos que se consideram deverem ser alvo de um trabalho dedicado.
É fundamental para o PNSAC e MNPD OTN fomentar o sentido de pertença e identificação
das comunidades locais, pelo que se pretende que seja fomentado o conceito de Parque
Natural e que os habitantes sintam que é um privilégio viver dentro de uma área
protegida.

Para que isso aconteça, é fundamental valorizar as comunidades, passando


obrigatoriamente por melhorar a sua qualidade de vida, havendo para isso um conjunto
de medidas e ações vertidas neste plano de cogestão que têm como principal objetivo
ultrapassar alguns dos principais constrangimentos a que estão sujeitas.

Alguns destes constrangimentos estão abrangidos no âmbito específico da cogestão, e


outros, mesmo não estando diretamente, a Comissão de Cogestão poderá dar apoio, de
alguma forma, na sua elaboração/concretização. São eles os seguintes:

• Aumentar as ações de promoção e divulgação do PNSAC e MNPD OTN,


garantido qualidade, coerência e rigor de conteúdos;

• Promover a realização de estudos sobre o PNSAC e MNPD OTN, que permitam


fazer o rastreamento dos ecossistemas e das espécies presentes, melhorando o
conhecimento existente e as medidas de gestão e conservação;

• Aumentar a promoção de projetos educativos que integrem e promovam o


tema da área protegida, em particular, do PNSAC e MNPD OTN;

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• Contribuir para a melhoria da literacia sobre aa área protegida nos operadores


turísticos, seus colaboradores e outros prestadores de serviços no PNSAC e MNPD
OTN;

• Promover a melhoria e certificação das estruturas de receção e apoio aos


visitantes no PNSAC e MNPD OTN;

• Promover e valorizar os produtos e serviços locais;

• Promover o empreendedorismo e a inovação como forma de criação de


emprego no PNSAC;

• Valorização e recuperação do património rural;

• Criar uma rede de transportes intermunicipal que garanta a mobilidade da


população local e dos visitantes no PNSAC;

• Garantir a digitalização e a transformação energética no território rural onde se


insere o PNSAC.

4.3. Posicionamento estratégico

A posição estratégica do PNSAC e MNPD OTN assenta na análise SWOT (Tabela II)
desenvolvida, que reflete, de uma forma simbólica, a realidade conjuntural destas áreas
protegidas. Esta análise é incontornável para a formulação da estratégia a implementar,
consubstanciada por este plano de cogestão. Esta estratégia assenta nos eixos de
atuação, referidos no ponto 2.5., e pretende alcançar os seguintes objetivos:

• Contribuir para a promoção do património biológico, geológico e cultural


presente no PNSAC e MNPD OTN;

• Apoiar a realização de projetos científicos, de conservação da natureza e ligados


ao património cultural sobre o PNSAC e MNPD OTN;

• Consolidar e fomentar a participação dos atores-chave e/ou população local nos


mecanismos de planeamento e nos órgãos de decisão referentes ao PNSAC;

• Promover a divulgação do PNSAC e MNPD OTN como experiência “ímpar” de


valor cénico, espiritual, cultural, natural, etc., de valor incalculável;

• Promover e garantir que o PNSAC e MNPD OTN seja um destino turístico de


qualidade.

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4.4. Estratégia consensualizada para o território

A estratégia definida para este território, assente nos eixos estratégicos identificados no
ponto 2.5 deste documento, resulta essencialmente da interpretação da matriz SWOT
(tabela III), e que consiste numa análise de cenário, que traça, de modo simples, a
realidade existente no território do PNSAC.

Sendo um diagnóstico sobre esta área, a análise de cenário permite formular a estratégia
que se pretende concretizar com o plano de cogestão, para o período de 2024-2027, cuja
implementação permitirá alavancar a mudança para atingir os objetivos definidos neste
plano de cogestão.

Identificadas as forças e as fraquezas nesta matriz, que têm diversas ordens e origens, é
fundamental que nas opções futuras para a gestão do território se potenciem as forças e
se mitiguem as fraquezas.

Já no que diz respeito às ameaças e oportunidades identificadas, sendo elas uma


antecipação do futuro e estando relacionadas com fatores externos, permitem identificar
aspetos que podem constituir constrangimentos à implementação de determinadas
estratégias, ou outros, que podem ajudar a promover os objetivos delineados, bastando
uma análise e atualização contínua do diagnóstico, de modo a garantir a devida
adequação das estratégias estabelecidas para o território do PNSAC.

A estratégia consensualizada para o território foi desenvolvida com base em diferentes


eixos estratégicos, de diferentes áreas, como a promoção, a comunicação e
sensibilização, a valorização das estruturas existentes, a valorização e promoção das
atividades e produtos compatíveis com objetivos de atuação da AP, o desenvolvimento
sustentável, a educação ambiental, a (in)formação da comunidade e dos agentes locais e
a valorização e proteção dos valores naturais.

Assim, a Comissão de Cogestão do PNSAC e MNPD OTN assume ainda os seguintes


compromissos:

• Comunicação da identidade do PNSAC e MNPD OTN através de atividades que


promovam o envolvimento dos atores chave e restante sociedade civil,
particularmente através da elaboração de materiais de divulgação e promoção;

• Sensibilização e capacitação através de atividades e iniciativas que permitam


conhecer o capital natural e cultural do PNSAC e MNPD OTN, nomeadamente
através de ações de formação dirigidas aos atores-chave, alinhadas com as
atividades socioeconómicas e valores de conservação da natureza, promovendo
um uso sustentável destas áreas protegidas.

• Fomento e promoção de parcerias estratégicas e de iniciativas participativas


com os atores locais que visem promover e valorizar o território do PNSAC e

41
PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

MNPD OTN, por via de ações que criem e promovam estruturas de apoio à
visitação, proporcionando experiências de qualidade aos visitantes e restantes
utilizadores destas áreas protegidas.

5. Auscultação e envolvimento de atores chave

5.1. Atores chave

Os atores chave, parceiros estratégicos para a definição da estratégia e respetiva


implementação no território, foram identificados em cada um dos concelhos do PNSAC e
estão listados no anexo I, dividindo-se nas seguintes áreas de atividade/intervenção:

• Entidades governamentais de âmbito nacional, regional ou local;

• Associações de desenvolvimento local e regional;

• Organizações não governamentais de ambientes;

• Municípios e juntas de freguesia do PNSAC;

• Instituições de ensino;

• Forças de segurança e proteção civil;

• Entidades de saúde, ação social e emprego;

• Associações comerciais, empresariais e similares;

• Cooperativas agrícolas, associações de produtores;

• Associações florestais, associações de proprietários, zonas de caça associativa e

turística e clubes de caça e pesca;

• Associações e grupos locais de cultura, etnografia, artes, desporto e grupos de

escuteiros;

• Entidades, organizações e empresas de turismo (animação turística, restauração


e alojamento);

• Produtores / transformadores

5.2. Processo de auscultação

Na auscultação e envolvimento dos atores locais do PNSAC e MNPD foram utilizadas


várias metodologias de participação pública (Tabela V), envolvendo no total ____
pessoas, entre ____ e ____ de 2023, e considerando:

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

• Reuniões com as Câmaras Municipais do PNSAC;

• Reuniões com as Junta das Freguesia do PNSAC;

• Reuniões com alguns dos atores-chave;

• Sessões públicas de apresentação do modelo de cogestão;

• Sessões participativas temáticas;

• Questionários para recolha de contributos, online e em papel.

Tabela V: Resumo das sessões realizadas no âmbito da cogestão do PNSAC e MNPD OTN

SESSÕES PARTICIPANTES OBJETIVOS


Sessões Públicas de apresentação do modelo de cogestão (___ e ___ de 2023)
Alcanena • Dar a conhecer o modelo de cogestão das áreas protegidas e os seus objetivos;
Alcobaça • Apresentar os elementos da Comissão de Cogestão do PNSAC e MNPD OTN;
Ourém • Caracterizar sucintamente o PNSAC, para reconhecimento dos seus valores naturais e culturais;
Porto de Mós • Promover a aproximação dos atores locais para os processos de tomada de decisão;
Rio Maior • Fazer o ponto da situação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da cogestão;
Santarém • Auscultar os atores locais no que se refere à sua opinião sobre oportunidades e constrangimentos
Torres Novas associados ao PNSAC.
Subtotal
Reuniões com Presidentes de Câmara (23 de agosto a 6 de setembro de 2023)
Alcanena 4 • Discutir o modelo de cogestão em implementação no PNSAC e MNPD OTN e qual a estratégia a seguir,
Alcobaça 6 nomeadamente ao nível de projetos a implementar na região.
Ourém 3
Porto de Mós 3
Rio Maior 6
Santarém 3
Torres Novas 3
Subtotal 28
Reuniões com Presidentes das Juntas de Freguesia do PNSAC (5 a 25 de setembro de 2023)
Alcanena 7 • Dar a conhecer o modelo de cogestão das áreas protegidas e os seus objetivos;
Alcobaça 3 • Apresentar os elementos da Comissão de Cogestão do PNSAC MNPD OTN;
Ourém 2 • Caracterizar sucintamente o PNSAC, para reconhecimento dos seus valores naturais e culturais;
Porto de Mós 7 • Fazer o ponto da situação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da Cogestão;
Rio Maior 2 • Auscultar os executivos no que se refere à sua opinião sobre oportunidades e constrangimentos
Santarém 1 associados ao PNSAC.
Torres Novas 4
Subtotal 26
Reuniões com atores-chave (15 de setembro a 16 de novembro de 2023)
Diversos 36 • Dar a conhecer o modelo de cogestão das áreas protegidas e os seus objetivos;
(Ponto 5.1.) • Apresentar os elementos da Comissão de Cogestão do PNSAC MNPD OTN;
• Caracterizar sucintamente o PNSAC, para reconhecimento dos seus valores naturais e culturais;
• Fazer o ponto da situação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da Cogestão;
• Auscultar os executivos no que se refere à sua opinião sobre oportunidades e constrangimentos
associados ao PNSAC.
Subtotal 36
SESSÕES PARTICIPATIVAS TEMÁTICAS (___a ___ 2023)
• Aproximar os atores-chave da AP e envolvê-los na identificação e priorização de medidas e ações
necessárias no território;
• Divulgar o modelo de cogestão, salientando as oportunidades trazidas por este;
• Apresentar as linhas de ação do plano de cogestão e obter contributos;
• Promover a partilha de experiências entre os atores dos municípios do PNSAC;
• Refletir sobre os desafios, soluções e projetos para o território.
Subtotal (A concluir após processo de consulta pública)

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Nas referidas reuniões, onde se discutiu o modelo de cogestão e o envolvimento dos


parceiros no processo, foram colocadas questões enquadradas nos seguintes pontos
chave:

• Caracterização do território e identificação de constrangimentos/potencialidades na


gestão da área protegida na perspetiva dos atores locais;

• Identificação de prioridades/necessidades do território pelos atores locais e de


potenciais áreas de atuação conjunta;

• Identificação de propostas de projetos/ações prioritários pelos atores locais na


valorização do PNSAC e MNPD OTN.

5.2.1. Resultado da auscultação pública no âmbito da cogestão - Questionário

Os resultados obtidos no âmbito de questionário realizado (Anexo II), com o objetivo


conhecer a perspetiva dos inquiridos sobre alguns aspetos que caracterizam o PNSAC e
o MNPD OTN, resultaram de um inquérito digital e em papel. O mesmo foi disponibilizado
online entre 10 de outubro e 16 de novembro de 2023.

5.2.2. Resultado dos Questionários

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

No âmbito do questionário realizado, foram obtidas 222 respostas, das quais, 71,5%
foram do género feminino, com idades compreendidas entre os 26 e os 65 anos de idade
(cerca de 91%), a maioria de um nível de formação superior (57,2%) (ver gráfico 3), de
pessoas provenientes das mais diversas regiões do país, com especial relevância para os
7 municípios que compõem o PNSAC .

Gráfico 3: Grau de escolaridade dos inquiridos

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Dos inquiridos, apenas 15,8% vive no PNSAC e dos 84,2% que vive fora, 34,1% num dos
municípios abrangidos pelo Parque Natural (ver gráfico 4).

Gráfico 4: Proveniência dos inquiridos

Dos inquiridos, 95,4% já visitaram o Parque Natural e destes, 51,9%, foram motivados
pelos valores culturais e naturais, e 45,2%, apenas pelos valores naturais existentes.

A maioria dos inquiridos refere que efetuou a visita sem recorrer a nenhuma empresa,
associação e/ou entidade (72,8%), que procurou algum tipo de informação sobre a área
protegida (71,2%), tendo sido fácil obter essa mesma informação (73,4%).

Questionados sobre quais as três palavras que associam ao PNSAC, de mencionar que
paisagem (72,5%), natureza (71,2%), biodiversidade (68%) e geodiversidade (47,3%),
foram as mais votadas, ficando as restantes, cultura, gastronomia, pedreiras, ruralidade
e satisfação, equiparadas, com valores que rondam os 15 a 20%. Apenas 1,8% considera
que a visita ao Parque Natural é uma deceção.

De todos os inquiridos, 97,7% consideram que visitar o PNSAC é uma boa prática para
valorizar e conservar os seus valores naturais (fauna, flora e geologia), sendo que, a
maioria, classifica a acessibilidade, o estacionamento e a segurança, entre “Satisfatória”
e “Boa”, havendo diferentes opiniões relativamente à sinalização e à interpretação dos

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

locais visitados, com uma ligeira subida nas opiniões que consideram estas duas áreas de
“Insatisfatórias”, face às anteriores.

Os valores naturais identificados como sendo os mais importantes, na escolha dos


inquiridos, foram a geologia (76,6%), a flora (70,7%), seguidas da fauna (50%) e da água
(46,8%). Não obstante esta última ser das mais importantes para a sobrevivência de todos
os seres vivos e de ser um recurso muito vulnerável, o facto de não haver cursos de água
à superfície poderá ser o motivo por ser o valor natural ao qual se dá menos importância,
apesar de ela ser o motor desta serra, não só porque sustenta a sua componente
biológica, como também a sua dinâmica geológica.

Relativamente às ações consideradas prioritárias para a promoção dos valores naturais


do PNSAC, 44,1% dos participantes considera que devem ser realizadas mais ações de
sensibilização no Parque, enquanto cerca de 15%, em ex aequo, consideram prioritária a
melhoria e recuperação dos Centros de Interpretação de Porto de Mós e de Rio Maior e
um maior investimento em investigação e divulgação sobre os valores naturais
existentes. Em ex aequo também, com cerca de 9%, surgem a produção de mais
documentos de apoio à visitação e a construção de novos centros de interpretação, nos
concelhos onde essas estruturas são inexistentes.

De todos os participantes neste inquérito, 92,3% considera importante a restrição das


visitas a alguns locais por questões de conservação, sendo que 66,7% estariam
disponíveis a participar em atividades relacionadas com a valorização do PNSAC.

Grande parte dos inquiridos, quando questionados sobre o que representa para si o
PNSAC, identificou as grutas (74,3%), como sendo a característica mais marcante deste
território, seguidas de outros elementos, como sendo as plantas aromáticas e medicinais
(53,2%), as pegadas de dinossáurios (50%), os morcegos (36%), as orquídeas (23%) e, por
fim, a Gralha-de-bico-vermelho (20,7%), tendo ainda sido enunciados outros elementos,
com baixa representatividade.

No que compete às propostas, perceções e opiniões dos inquiridos, denota-se que a


maioria dos inquiridos defende uma maior abertura institucional para com a comunidade
local, com vista à definição de estratégias por parte dos atores-chave que propiciem o
desenvolvimento local, sustentável, salvaguardando os valores culturais e naturais do
território, revertendo a tendência de desertificação das aldeias serranas que se tem vindo
a verificar nas últimas décadas.

É notória a escassez de oferta turística integrada, sendo identificada a necessidade de


formação de guias especializados que desenvolvam atividades que promovam o
território. A valorização e certificação dos produtos locais e a promoção e o incentivo à
manutenção das atividades tradicionais, compatíveis com a conservação da natureza, são
outro aspeto referido em muitas das propostas recebidas.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

De modo genérico, 99,1% das pessoas que responderam ao inquérito considera


importante o cumprimento do Código de Conduta de Visitação das Áreas Protegidas.

Em suma, destaca-se, em particular, a vontade conjunta em (re)vitalizar o PNSAC, nas


valências social, ambiental, cultural e económica, mas, especialmente, na vontade
conjunta em restaurar o sentido de pertença das populações em relação ao Parque e em
(re)estabelecer a confiança entre as pessoas e as instituições.

Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios, Ourém-Torres Novas

No que diz respeito ao MNPD OTN, das 222 respostas, apenas 10,3% correspondem a
habitantes dos concelhos de Ourém ou Torres Novas, sendo os restantes de outras
proveniências. Dos inquiridos, apenas 59,6% visitaram o Monumento Natural, 60% em
contexto pessoal ou familiar, principalmente pela sua importância paleontológica
(60,3%), a maioria, cerca de 94,4%, recomenda a experiência, considerando que a
existência desta área protegida contribui para a valorização dos concelhos de Ourém e
de Torres Novas (98,4%).

Dos visitantes que procuraram informações sobre o Monumento Natural antes da visita
(67,1%), 72,3%, considera ter sido fácil obter essa informação, associando a experiência
a conhecimento científico (42,6%), à descoberta (39,7%), à grandeza (30,5%) e à surpresa
(14,2%). Apenas 10,6% dos inquiridos refere a experiência como tendo sido uma
desilusão, provavelmente pela falta de meios interpretativos no local.

Relativamente a questões como a acessibilidade, sinalização, segurança, interpretação


do local e preço do bilhete, a maioria dos visitantes considerou que as mesmas estavam
entre o razoável e o bom, conforme podemos verificar no Gráfico 5.

Gráfico 5: Avaliação da acessibilidade, sinalização, segurança, interpretação do local e


preço do bilhete

Relativamente às ações considerada prioritárias realizar no Monumento Natural, 24% dos


inquiridos responderam ser prioritária a realização de ações de conservação das pegadas,

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

ter mais visitação acompanhada (18%), a existência de audioguias para a visitação, a


necessidade de melhorias no Centro de Interpretação e mais interpretação do local
(17,3%, 14% e 14%, respetivamente). A interdição de alguns locais à visitação, por
questões de conservação dos valores naturais, é entendida como necessária pela maioria
dos inquiridos (93,7%).

Das sugestões acolhidas para o MNPD OTN, de referir que a maioria das pessoas
consideram importante a criação de um Parque Temático no local, conciliando os
diversos espaços necessários para garantir a permanência dos visitantes durante mais
tempo.

Para isso, para além de ser necessário apostar numa melhor comunicação e divulgação
do local, também sugerem a melhoria generalizada das estruturas de visitação
associadas, nomeadamente do parque de estacionamento, da zona de receção do
visitante, bem como a criação de mais espaços de lazer na zona envolvente ao geossítio
e a existência de uma cafetaria ou de um refeitório com confeção e serviço de refeições
no próprio local.

Outro aspeto relevante identificado é a construção de um Centro Interpretativo com mais


estruturas de apoio à visitação e interpretação do local, com módulos e equipamentos
interativos alusivos às temáticas da geologia e da paleontologia, onde seja possível
realizar mais atividades sobre estas áreas do conhecimento.

5.2.3. Consulta pública

Com a proposta de plano de cogestão do PNSAC e MNPD OTN concluída, a mesma foi
submetida a consulta pública, por um período de 23 dias úteis, entre 19 de dezembro de
2023 e 22 de janeiro de 2024, sendo publicitada através de edital municipal e nos sítios
na internet das entidades representadas na Comissão de Cogestão, como previsto no n.º
3 do artigo 15.º do Decreto-lei n.º 116/2019, de 21 de agosto de 2019, na sua redação
atual.

Durante o período de consulta pública, para além de diversas sessões que foram
realizadas no território do PNSAC, a Comissão de Cogestão criou alguns canais de
contacto direto para uso do público em geral, preferencialmente por via eletrónica, para
o qual se disponibilizou um formulário com o objetivo de recolher contributos duma
forma enquadrada na estrutura do documento.

A divulgação relativa à consulta pública desta proposta foi feita através de diversos meios,
de modo a garantir o acesso a essa informação, tendo sido feita em diversos suportes,
inclusive, através dos sítios na Internet das entidades representadas na Comissão de
Cogestão.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Com o objetivo de dar a conhecer o documento e de fomentar a participação e a


submissão de contributos por parte de todos os interessados, a Comissão de Cogestão
realizou 7 sessões públicas, presenciais e online, de apresentação da proposta de plano
de cogestão, nos dias _____ de 2023, nas quais participaram ____ pessoas.

Concluído o período de consulta pública, que contou com __ participações, num total de
____ contributos, foi elaborado o respetivo relatório de ponderação à proposta de plano
de cogestão (Anexo __), refletindo o conjunto dos contributos recebidos e a respetiva
análise, ponderação e respetiva justificação realizadas pela respetiva Comissão de
Cogestão, e, quando aplicável, a forma de integração de cada contributo.

6. Programa de medidas e ações prioritárias

No seguimento dos resultados do processo de auscultação realizada aos atores chave


(ponto 5.3. deste documento), da análise SWOT efetuada (ponto 4. deste documento),
dos aspetos considerados a ser trabalhados para o território (ponto 4.2. deste
documento) e da estratégica delineada para os levar a cabo (ponto 2.5. deste
documento), tendo por base os eixos de atuação definidos (ponto 2.5.1. deste
documento), foram identificadas medidas e ações prioritárias para o território do PNSAC
e MNPD OTN (Tabela III).

A implementação do modelo de cogestão no PNSAC e MNPD OTN integra uma


programação de 10 Medidas implementadas por 80 Ações, consideradas prioritárias a
prosseguir face à estratégia delineada. As medidas apresentadas inserem-se nas Linhas
Estratégicas apontadas para cada Eixo e incluem Ações transversais ao território e/ou de
âmbito municipal.

Para cada ação prioritária é apresentada uma ficha onde são definidos indicadores de
realização e previstos instrumentos e linhas de financiamento possíveis, para além de
definir o seu grau de prioridade, riscos e ameaças à sua realização, entidades envolvidas
na mesma e o seu valor de investimento previsto.

6.1. Eixo 1 – Promoção do PNSAC e MNPD OTN

No Eixo 1, focado na valorização e promoção do território, encontram-se medidas


indispensáveis face ao diagnóstico efetuado, com a definição de ações prioritárias para o
PNSAC e MNPD OTN que levam a:

• Posicionar o território criando uma marca identitária forte, representativa dos


seus recursos e valores naturais, da sua geografia e da sua cultura, passíveis de

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

ser transposta para a sua comunicação, mas também para os produtos e serviços
nele gerados;

• Investir na recuperação e requalificação das estruturas existentes, bem como,


criar novas estruturas de apoio à visitação, garantindo o incremento da oferta,
quer em termos quantitativos, quer qualitativos;

• Investir em processos de certificação do próprio território, dos seus agentes


ligados ao turismo de natureza e serviços associados, dos percursos de natureza,
de modo a elevar e garantir a qualidade da oferta e da sua gestão;

• Criar uma dinâmica económica e social em torno da atividade turística


sustentável, recorrendo à estruturação produtos turísticos sustentáveis para
vários públicos, planear e estruturar a visitação e fomentar o ordenamento dos
fluxos turísticos entre as áreas periféricas e o território PNSAC;

• Criar e dinamizar uma rede colaborativa capaz de promover o desenvolvimento


sustentável do território;

• Trabalhar com as comunidades de modo a capacitar, mas também, a melhorar


a sua qualidade de vida como elementos vivos do território;

• Trabalhar com os agentes económicos da cadeia de produção e de serviços para


promover a sua aproximação e valorizar os produtos endógenos, contribuindo
para diminuição da pegada ecológica;

• Investir na qualidade e capacitação de produtores e produtos do território com


objetivo de aproximar a formas de produção biológica certificada.

6.2. Eixo 2 – Comunicação e sensibilização do PNSAC e MNPD OTN

No Eixo 2, focado na comunicação e sensibilização, encontram-se medidas indispensáveis


face ao diagnóstico efetuado, com a definição de ações prioritárias PNSAC e MNPD OTN
que levam a:

• Encontrar a melhor estratégia de comunicação e respetivos meios a utilizar para


cada um dos objetivos e alvos a atingir;

• Criação de conteúdos multimédia adequados aos recursos em presença no


PNSAC e MNPD OTN;

• Promover a animação temática atrativa e capaz também de comunicar os


valores do território;

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

• Dotar o território de ferramentas digitais que garantam uma presença digital


eficaz e recurso a tecnologia para monitorizar impactes, capacidades de carga e
retorno da utilização dos recursos.

6.3. Eixo 3 – Valorização e proteção do património natural do PNSAC e MNPD OTN

No Eixo 3, focado para a valorização e proteção do património natural, encontram-se


medidas indispensáveis face ao diagnóstico efetuado, com a definição de ações
prioritárias para o PNSAC e MNPD OTN que levam a:

• Conservação dos valores e recursos naturais do PNSAC;

• Sensibilização ambiental sobre os valores e recursos do PNSAC, nomeadamente


junto do público escolar e juvenil;

• Protocolos com instituições académicas para estudos, investigação e


publicações sobre o PNSAC e MNPD OTN;

• Coordenação científica de ações que levem a aumentar o conhecimento e o


valor conhecido do património do PNSAC e MNPD OTN.

7. Instrumentos e linhas de financiamento

Foram estimados valores de investimento para cada uma das ações previstas no plano de
cogestão do PNSAC e MNPD OTN, que se apresentam agrupados por medida e por eixo
na Tabela VI, detalhadas ao pormenor, no Anexo III a), b), c) e d).

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

Tabela VI – Programa de medidas e ações e respetivo orçamento

Eixo 1. Promoção
MEDIDA A - Infraestruturação ou Reabilitação Estrutural (com vista à valorização do
Património Natural)
5 Linhas de Ação
A 1 - Criação de Portas de Entrada
A 2 - Valorização de Recursos e Infraestruturas
A 3 - Recuperação e Valorização do Património Cultural e Rural
A 4 - Estruturas de Mobilidade e Visitação Turísticas Sustentáveis
A 5 - Qualidade e Segurança dos Espaços de Visitação
11 Ações 28 140 000,00 €

MEDIDA B - Atividades Económicas Compatíveis com a Proteção dos Valores e Recursos Naturais
4 - Linhas de Ação
B 1 - Certificação Nacional e Internacional do Território e dos Agentes Locais
B 2 - Certificação e Homologação da Rede de Percursos
B 3 - Promoção das Atividades Tradicionais
B 4 - Turismo e Desportos de Natureza
10 Ações 4 565 000,00 €

MEDIDA C - Bens Produzidos com Recursos Endógenos


3 Linhas de Ação
C 1 - Criação de uma Bioregião no território dos 7 Municípios
C 2 - Integração de Cadeias Curtas e Economia Circular
C 3 - Promoção da Marca Territorial e Criação de Selos de Origem para Produtos/Serviços
4 Ações 395 000,00 €

MEDIDA D - Novas Atividades e Produtos Passíveis de Atribuir Valor aos Recursos e Valores
Naturais
2 Linhas de Ação
D 1 - Valorização da Rede de Geosítios
D 2 - Gestão de Habitats e Valorização de Outros Espaços Naturais
7 Ações 17 443 000,00 €

MEDIDA E - Gestão colaborativa


2 Linhas de Ação
E 1 - Governação e Gestão de Redes Colaborativas
E 2 - Calendário de Animação Anual
3 Ações 2 710 000,00 €

MEDIDA F - Inovação Tecnológica, Económica e Social nas Práticas Aplicadas à Manutenção


das Atividades e Produtos Tradicionais
5 Linhas de Ação
F 1 - Portal Turístico PNSAC
F 2 - Plataforma de Monitorização (contagem e controlo digital e físico)
F 3 - Smart Villages - Aldeias Inteligentes
F 4 - Transição Climática e Neutralidade Carbónica
F 5 - Gestão da Visitação
5 Ações 10 840 000,00 €

MEDIDA G - Sentido de Pertença das Populações e dos Atores-chave


3 Linhas de Ação
G 1 - Ações de Envolvimento da Comunidade
G 2 - Aldeias de Portugal
G 3 - Interação entre o Turismo e as Comunidades Locais
5 Ações 3 400 000,00 €
Subtotal 67 493 000,00 €

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

EIXO 2. Comunicação e sensibilização


MEDIDA H - Sobre os Valores Naturais Existentes
7 Linhas de ação
H 1 - Construção de Narrativas e Imagem Próprias
H 2 - Publicações sobre o PNSAC
H 3 - Eventos Temáticos sobre o PNSAC (CARSO)
H 4 - Ações de Informação e Sensibilização
H 5 - Desenvolvimento e Implementação de Estratégia de Promoção e Comunicação
H 6 - Sinalética e Painéis Interpretativos no PNSAC
H 7 - Promoção dos Valores Culturais e Naturais
16 Ações 4 140 000,00 €

MEDIDA I - Sobre Boas Práticas e Usufruição do Território


2 Linhas de Ação
I 1 - Estratégia de Educação Ambiental
I 2 - Formação e Capacitação para Visitação do Território
7 Ações 1 440 000,00 €

Sub total 5 580 000,00 €

Eixo 3. Comunicação e sensibilização


MEDIDA J - Estudo, Valorização e Proteção do Património Natural
2 Linhas de Ação
J 1 - Ações de Salvaguarda e Proteção do Património (no âmbito da visitação)
J 2 - Aplicação da Convenção de RAMSAR (Polje de Mira-Minde e Nascentes associadas) e de
Outras Zonas Húmidas do PNSAC
12 Ações 2 830 000,00 €

Sub total 2 830 000,00 €

Investimento total 75 903 000,00 €

7.1. Estratégia de financiamento das medidas e ações

Em termos de linhas de financiamento, consoante o seu âmbito, as medidas poderão ser


enquadráveis em instrumentos como:

• Fundo Ambiental, Fundo Azul ou outros fundos;

• Receitas próprias do ICNF, I. P.;

• Verbas disponibilizadas pelos 7 municípios abrangidos pela área protegida;

• Contribuições de fundos de direito privado, nacionais ou estrangeiros;

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

• Programas que tenham por objetivo a valorização do património cultural e


natural do país, designadamente os disponibilizados pelo Turismo de Portugal;

• Programas com fundos da União Europeia sujeitos a orientações fixadas pelas


autoridades de gestão dos respetivos planos operacionais e aos regulamentos
nacionais e da União Europeia, nomeadamente, os Fundos Europeus Estruturais
e de Investimento, como a prevista ITI Oeste e Vale do Tejo ou os programas
INTERREG e LIFE, DLBC LEADER, entre outros.

8. Monitorização

Conforme o referido no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto, “o


plano de cogestão deve prever os indicadores de realização aplicáveis à área protegida
para o período da sua vigência, mensuráveis anualmente, que permitam comparar a
situação do momento com a situação de referência anterior à execução das medidas e
ações previstas”.

Nesse sentido, foi publicada a Portaria n.º 67/2021, de 17 de março, que define um
conjunto mínimo obrigatório de indicadores de realização a integrar nos planos de
cogestão das áreas protegidas, podendo cada plano adotar novos indicadores.

8.1. Indicadores de realização

A referida Portaria, determina 21 indicadores mínimos obrigatórios, conforme se pode


verificar no Anexo IV, para garantir uma maior adequação do processo de avaliação e
monitorização às ações previstas, em concordância com as especificidades do Parque
Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

No Anexo V, apresenta-se o conjunto dos indicadores de monitorização do Plano de


Cogestão do PNSAC e MNPD OTN.

A par da designação das temáticas e indicadores, o quadro apresenta a unidade de


medida e o número de referência da sua aferição.

9. Publicitação e divulgação da informação relevante no âmbito da cogestão da área


protegida

A informação relevante produzida no âmbito da cogestão do PNSAC MNPD OTN será


divulgada nas plataformas online das entidades que compõem a sua Comissão de
Cogestão, numa plataforma digital criada para a cogestão e nas redes sociais que venham
a ser criadas.

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

De mencionar que os vários métodos de divulgação e comunicação da informação


relevante sobre a cogestão serão detalhados pormenorizadamente no plano de
comunicação previsto no plano de cogestão.

O referido plano de comunicação será elaborado por uma equipa profissional e


especializada em comunicação, de modo a garantir uma abordagem e metodologia mais
adequadas aos objetivos propostos.

Não obstante do acima exposto, está previsto o recurso a outros meios de divulgação,
nomeadamente através dos meios de comunicação locais, como sendo os jornais locais,
rádios, tv’s locais e redes sociais, entre outros.

10. Conclusão

O Plano de Cogestão do PNSAC e MNPD OTN revela uma estrutura sólida, com uma visão
ambiciosa, sendo exequível, com a união e participação de todos os atores chave
envolvidos, sendo o maior desafio, a coordenação entre a multiplicidade de entidades
públicas e privadas, a comunidade local e outros intervenientes. O conjunto de
intervenções projetadas neste documento, visam, para além da promoção do território,
salvaguardar a riqueza natural e cultural da região, garantindo, em simultâneo, o
desenvolvimento económico e social sustentável.

11. Anexos

Anexo I - Lista do património cultural classificado no PNSAC

Anexo II - Questionário

Anexo III a) - Eixo I – Quadro resumo de medidas e ações

Anexo III b) – Eixo II – Quadro resumo de medidas e ações

Anexo III c) – Eixo III – Quadro resumo de medidas e ações

Anexo III d) – Fichas de ação

Anexo IV - Indicadores mínimos obrigatórios

Anexo V - Conjunto dos indicadores de monitorização do Plano de Cogestão do PNSAC e


MNPD OTN

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PROPOSTA DE PLANO DE COGESTÃO DO PNSAC e MNPD OTN - 2024-2027

12. Referências Bibliográficas

Decreto-Lei n.º 116/2019 - Define o modelo de cogestão das áreas protegidas. Diário da República,
21 de agosto.

Despacho n.º 5123/2023 - Determina a composição da comissão de cogestão do Parque Natural das
Serras de Aire e Candeeiros. Diário da República, 3 de maio.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2023. Aprova a atualização dos limites e o Programa
Especial do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Diário da República, 1 de setembro.

Lei n.º 63/2023 - Revê o modelo de cogestão de áreas protegidas, para melhorar a sua eficácia e
garantir maior responsabilização, alterando o Decreto-Lei n.º 116/2019, de 21 de agosto. Diário da
República, 16 de novembro

Portaria n.º 67/2021 - Conjunto mínimo obrigatório de indicadores de realização a integrar nos
planos de cogestão das áreas protegidas. Diária da República, 17 de março.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000 - Aprova a 1.ª fase da lista nacional de sítios. Diário
da República, 5 de julho.

Decreto-Lei n.º 118/1979 – Cria o Parque natural das Serras de Aire e Candeeiros. Diário da
República, 4 de maio.

Webgrafia:

https://www.icnf.pt/conservacao/rnapareasprotegidas/parquesnaturais/pnserrasdeaireecandeeiros

https://www.icnf.pt/cogestao

https://www.researchgate.net/publication/347050779_O_sitio_acheulense_do_Plistocenico_medio_da
_Gruta_da_Aroeira

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0277379117309757

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Anexo I - Lista de Património Cultural Classificado no PNSAC

PATRIMÓNIO CULTURAL CLASSIFICADO - PNSAC


Concelho Freguesia Local Sítio Classificado Tipo Class. Dataçao Situação Doc. Legal Estado Conserv Acesso links
Porto de Mós U.Freg. S. João Lg. Do Castelo Castelo de Porto de MN - M. Séc. XIII Classificado Dec. n.º 136, Bom Aberto ao DGPC_Inventário
Batista e S. Mós Nacional 1910 público
Pedro
Porto de Mós U.Freg. S. João Lg. Do Rossío, Porto Pelourinho de Porto I.I.Público Séc. XIV / Classificado Dec. n.º 23122, Razoável Aberto ao DGPC_Inventário
Batista e S. de Mós de Mós XVI 1933 público
Pedro
Porto de Mós Mira de Aire Moínhos Velhos Gruta - Moínhos I.I.Público Neolítico/Cal Classificado Dec. N.º 40361, Bom Aberto ao DGPC_Inventário
Velho colítico 1955 público
Porto de Mós Alqueidão da Alqueidão da Serra Via Romana I.I.Público Época Classificado Dec. Razoável Aberto ao DGPC_Inventário
Serra Romana N.º29/90,1991 público
Porto de Mós U.Freg. S. João R. Cap. Ant.º Cláudio, Casa (da Família) I.I.Público 1630(?) Classificado Dec.n.º67/97,19 Razoável Aberto ao DGPC_Inventário
Batista e S. Porto de Mós Gorjões 97 público
Pedro
Alcanena Minde Minde Igreja N.ª Senhora da I.I.Público XVII(?) Classificado Dec.n.º2/96 (06- Bom Aberto a culto DGPC_Inventário
Assunção (Matriz) - mar)
Minde
Alcanena Malhou, Louriceira Igreja Nª Senhora da I.I.Público 1532 Classificado Dec.n.º2/96 (06- Bom Aberto a culto DGPC_Inventário
Louriceira e Conceição (Matriz) - mar)
Espinheiro Louriceira
Alcanena Alcanena e Vila Cabeço das Gruta da I.I.Público Id. Bronze e Classificado Dec. n.º 95/78 Razoável Fechado ao DGPC_Inventário
Moreira Figueirinhas Marmota/Sítio da Id. Ferro (12set) público
Marmota
Rio Maior Alcobertas Alcobertas Megálito-capela - I.I.Público Megalitismo Classificado Dec. 41 191 de Bom Aberto a culto DGPC_Inventário
Ig.ª Alcobertas 1957
Rio Maior Rio Maior Salinas - Aldeia Fonte Salinas da Fonte da I.I.Público Sec. XII - Classificado Dec. 67 - 1997 Bom Aberto ao DGPC_Inventário
Da Bica Bica 1177 público
Ourém Fátima Aljustrel Casas onde nasceram osI.I.Público
videntes de Fátima
Séc.XX Classificado Dec. 44075 de 1961
Bom Visitável DGPC_Inventário
Anexo II - Questionário
Anexo III a) - Eixo I - Quadro resumo de medidas e ações

Eixo 1. Pr o mo ção € 6 7 4 9 3 0 0 0 ,0 0

F G
A B C D E

A t ivid ad es eco nó micas co mp at í veis co m a p r o t eção N o vas at ivid ad es e p r o d ut o s p assí veis Ino vação t ecno ló g ica, eco nó mica e so cial
Est r ut ur ação e/ o u r eab ilit ação est r ut ur al ( co m Sent id o d e p er t ença d as p o p ulaçõ es e
€ 2 8 14 0 0 0 0 ,0 0 d o s valo r es e r ecur so s nat ur ais em p r esença € 4 56 5 0 0 0 ,0 0 B ens p r o d uz id o s co m r ecur so s end ó g eno s € 3 9 5 0 0 0 ,0 0 d e at r ib uir valo r ao s r ecur so s e € 17 4 4 3 0 0 0 ,0 0 Gest ão co lab o r at iva € 2 710 0 0 0 ,0 0 nas p r át icas ap licad as à manut enção d as € 10 8 4 0 0 0 0 ,0 0 € 3 4 0 0 0 0 0 ,0 0
vist a à valo r iz ação d o p at r imó nio nat ur al) d o s at o r es chave
( T ur ismo ,D esp o r t o d e N at ur ez a,…) valo r es nat ur ais exist ent es at ivid ad es e p r o d ut o s t r ad icio nais

C er t if icação N acio nal e Int er nacio nal d o V alo r iz ação d a R ed e d e Go ver nação e g est ão d e r ed es A çõ es d e envo lviment o d a
A1 C r iação d e Po r t as d e ent r ad a € 9 0 50 0 0 0 ,0 0 B1 € 3 2 0 0 0 0 ,0 0 C1 B io r eg ião € 2 0 0 0 0 0 ,0 0 D1 € 15 2 6 2 0 0 0 ,0 0 E1 € 6 0 0 0 0 0 ,0 0 F1 Po r t al t ur í st ico SA C € 9 0 0 0 0 ,0 0 G1 € 2 550 0 0 0 ,0 0
T er r it ó r io e d o s A g ent es Lo cais Geo sí t io s co lab o r at ivas co munid ad e

Ações que visam o ordenamento,


Criação de Porta em Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto Conceção, planeamento e implementação da requalificação e gestão do M onumento Recolha e caracterização dos elementos
A1.1 € 9 050 000,00 B1.1 Certificação de Destino Sustentável € 170 000,00 C1.1 € 200 000,00 D1.1 € 7 000 000,00 E1.1 Governação e gestão de redes colaborativas € 600 000,00 F1.1 Criação do Portal Hub & M arketplace € 90 000,00 G1.1 € 1 000 000,00
de M ós, Ourém, Santarém e Torres Novas Bioregião Natural das Pegadas de Dinossáurios de identitários locais
Ourém/Torres Novas

Ações que visam o ordenamento,


requalificação e gestão da Jazida com
Int eg r ação d e cad eias cur t as e Plat af o r ma d e mo nit o r iz ação Incentivos à reabilitação e preservação do
A2 V alo r iz ação d e r ecur so s e inf r a- est r ut ur as € 12 59 0 0 0 0 ,0 0 B1.2 Candidatura a selos de certificação internacionais € 100 000,00 C2 € 8 0 0 0 0 ,0 0 D1.2 Pegadas de Dinossáurio de Vale de M eios € 2 000 000,00 E2 C alend ár io d e animação anual € 1 510 0 0 0 ,0 0 F2 € 4 0 0 0 0 0 ,0 0 G1.2 € 1 500 000,00
eco no mia cir cular ( co nt ag em e co nt r o lo d ig it al e f í sico ) património rural material e imaterial
e Algar dos Potes (Proposta a M onumento
Natural)
Ações que visam o ordenamento,
Valorização da Rede Contínua e Integrada de
Criação de rede de Produtores e requalificação e gestão do Sítio Plataforma de monitorização (contagem e
A2.1. Percursos Pedestres, Cicláveis e Equestres de Pequena € 2 235 000,00 B1.3 Certificação Alojamentos Bike and Walk Friendly € 50 000,00 C2.1 € 80 000,00 D1.3 € 2 000 000,00 E2.1 Eventos em Rede € 760 000,00 F2.1 € 400 000,00 G1.3 Estudos e ações de capacitação € 50 000,00
Comercializadores e sua Implementação Paleontológico do Cabeço da Ladeira controlo digital e físico)
e Grande Rota
(Proposta a M onumento Natural)
Dinamização do Centro de Interpretação das Serras de Pr o mo ção d a M ar ca T er r it o r ial e Ações que visam o ordenamento,
C er t if icação e Ho mo lo g ação d a R ed e d e
A2.2. Aire e Candeeiros € 500 000,00 B2 € 3 6 0 0 0 0 ,0 0 C3 C r iação d e Selo s p ar a € 115 0 0 0 ,0 0 D1.4 requalificação e gestão do Algar do Pena e € 1 000 000,00 E2.2 Eventos Âncora € 750 000,00 F3 Smar t V illag es - A ld eias int elig ent es € 10 0 0 0 0 0 0 ,0 0 G2 A ld eias d e Po r t ug al 70 0 0 0 0 ,0 0 €
Per cur so s
(CISAC) Pr o d ut o s/ Ser viço s CISGAP
Ações que visam o ordenamento,
requalificação e gestão dos Olhos de Água
do Alviela, Polje de M ira-M inde, Salinas de Aldeias de Portugal - promoção e
- M anutenção e atualização da sinalização de locais de Promoção da M arca Territorial e Criação de Selo
A2.3. € 200 000,00 B2.1 Certificação Responsible Trails € 70 000,00 C3.1 € 75 000,00 D1.5 Rio M aior, Fórnea, Disjunção colunar € 2 000 000,00 F3.1 Smart Villages - Aldeias Inteligentes € 10 000 000,00 G2.1 valorização de aldeias com valor histórico, € 700 000,00
animação turística e de lazer para Produtos e/ou Serviços Locais no PNSAC
prismática de Portela de Teira, Plano de cultural e ambiental.
falha de Vale de Barco, Pias Couceiras e
outros geossítios

Promoção dos Produtos com Selo Valorização De Outros Geosítios da Rede T r ansição climát ica e N eut r alid ad e Int er ação ent r e o T ur ismo e as
A2.4. Valorização de Pontos de Interesse Turístico € 8 125 000,00 B2.2 Green Flag Trails € 70 000,00 C3.2 € 40 000,00 D1.6 1 262 000,00 € F4 € 2 0 0 0 0 0 ,0 0 G3 € 150 0 0 0 ,0 0
Aire&Candeeiros de Geosítios do PNSAC C ar b ó nica C o munid ad es Lo cais

Gest ão d e Hab it at s e V alo r iz ação Estudos sobre a perceção da comunidade


A2.5. Promoção de Rotas temáticas € 200 000,00 B2.3 Lead Quality Trails € 70 000,00 D2 d e Out r o s Esp aço s N at ur ais e € 2 18 1 0 0 0 ,0 0 F4.1 Valorização dos Serviços de Ecossistemas € 200 000,00 G3 .1 local/regional em relação à visitação e € 150 000,00
R ur ais turismo de natureza no PNSAC

Valorização de Outros Espaços Naturais e


A2.6. Áreas de Serviço de Autocaravanas € 1 330 000,00 B2.4 Homologação e Certificação de Percursos Cicláveis € 150 000,00 D2.1 € 2 181 000,00 F5 Gest ão d a V isit ação € 150 0 0 0 ,0 0
Rurais

R ecup er ação e V alo r iz ação d o p at r imó nio


A3 € 4 0 0 0 0 0 0 ,0 0 B3 Pr o mo ção d as A t ivid ad es T r ad icio nais € 3 73 5 0 0 0 ,0 0 F5.1 Estudos da visitação no PNSAC € 150 000,00
cult ur al e r ur al

Promoção de atividades agrícolas não Intensivas e


Valorização e salvaguarda da construção em pedra
Incentivo ao empreendedorismo e à criação de emprego
A3.1 solta, como sendo muros, muretes, casinas, abrigos, € 4 000 000,00 B3.1 € 1 250 000,00
associados a práticas que garantam a conservação da
cisternas, entre outros elementos
natureza

Est r ut ur as d e M o b ilid ad e e V isit ação Valorização, promoção, divulgação e comercialização de


A4 € 2 3 50 0 0 0 ,0 0 B3.2 € 2 485 000,00
T ur í st icas Sust ent áveis produtos regionais

A4.1 Criação da rede eBike " Aire & Candeeiros" € 350 000,00 B4 T ur ismo e D esp o r t o s d e N at ur ez a € 150 0 0 0 ,0 0

Estruturação da Rede de Transporte Turístico


A4.2 € 2 000 000,00 B4.1
Intermunicipal
Estudos sobre os promotores de serviços de turismo de
natureza e organizadores de eventos desportivos € 150 000,00

Qualid ad e e seg ur ança d o s Esp aço s d e


A5 € 150 0 0 0 ,0 0
V isit ação

Estudos sobre a qualidade dos espaços de prática de


A5.1 € 150 000,00
desporto e turismo de natureza
Anexo III b) – Eixo II – Quadro resumo de medidas e ações

E i xo 2 . C o muni cação e sensi b i l i z ação € 5 58 0 0 0 0 , 0 0

H I

S o b r e o s val o r es nat ur ai s exi st ent es S o b r e b o as p r át i cas e usuf r ui ção d o t er r i t ó r i o


€ 4 14 0 0 0 0 , 0 0 € 1 4 4 0 0 0 0 ,0 0

C o nst r ução d e nar r at i vas e


H1 € 6 0 0 0 0 0 ,0 0 I1 E st r at ég i a d e ed ucação amb i ent al € 1 2 8 0 0 0 0 ,0 0
i mag em p r ó p r i as

Criação de Cont eúdos Imagem, V í deo, Conceção da est rat égia de educação ambient al
H1.1 € 400 000,00 I1.1 € 80 000,00
St oryt elling e sua implement ação

A .3.1.1.4 – Conceção de mat erial de


H1.2 € 200 000,00 I1.2 A ções de educação ambient al € 600 000,00
comunicação e divulgação

Concursos para promoção do PNSA C e


H2 P ub l i caçõ es so b r e o P N S A C € 50 0 0 0 0 , 0 0 I1.3
M NPD
€ 600 000,00

Cat álogo de publicações impressas e F o r mação e cap aci t ação p ar a


H2.1 € 200 000,00 I2 € 16 0 0 0 0 , 0 0
digit ais vi si t ação d o t er r i t ó r i o

Out ras publicações sobre o PNSA C e o


H2.2 € 100 000,00 I2.1 A ções sobre divulgação de código de condut a
M NPD OTN

€ 40 000,00

Criação de acervo bibliográf ico da


invest igação cient í f ica desenvolvida no Formação de Guias Locais e de A gent es de
H2.3 I2.2 € 50 000,00
PNSA C, em dif erent es áreas do Turismo de Nat ureza
conheciment o € 200 000,00

E vent o s T emát i co s S o b r e o
H3 € 14 0 0 0 0 , 0 0 I2.3 Formação para prof essores € 30 000,00
PN SA C ( C A R SO)

Tert úlias sobre o pat rimónio geológico


H3.1 € 50 000,00 I2.4 B oas prát icas em ambient e caverní cola. € 40 000,00
no PNSA C e M NPD OTN

Organização de Congresso de Educação


H3.2 A mbient al no PNSA C para congressist as
de “ Palmo e M eio”

€ 30 000,00

Of icina de ideias sobre a geoconservação


H3.3 no PNSA C e M NPD OTN - Capacit ação € 60 000,00
para a geodiversidade

A çõ es d e i nf o r mação e
H4 € 1 50 0 0 0 0 , 0 0
sensi b i l i z ação

Divulgação do M onument o Nat ural das


Pegadas de Dinossáurios de
Ourém/ Torres Novas, da Jazida de
H4.1 € 200 000,00
Pegadas de Dinossáurios de V ale de
M eios e do Sí t io Paleont ológico do
Cabeço da Ladeira

Divulgação do Cent ro de Int erpret ação


H4.2 € 100 000,00
Subt errâneo do A lgar do Pena - CISGA P

Out ras ações de inf ormação e


H4.3 € 1 200 000,00
sensibilização

D esenvo l vi ment o e
H5 i mp l ement ação d e est r at ég i a d e € 1 150 0 0 0 , 0 0
M ar ket i ng e C o muni cação

Desenvolviment o de est rat égia de


H5.1 € 50 000,00
M arket ing e Comunicação

H5.2 Presença em f eiras e out ros event os € 400 000,00

H5.3 Campanhas nacionais e int ernacionais € 700 000,00

S i nal ét i ca e p ai néi s
H6 € 10 0 0 0 0 , 0 0
i nt er p r et at i vo s no P N S A C

Colocação de sinalét ica e de painéis


H6.1 € 100 000,00
int erpret at ivos no PNSA C

P r o mo ção d o s val o r es cul t ur ai s


H7
e nat ur ai s

€ 150 0 0 0 , 0 0

Consolidação do conheciment o sobre os


valores nat urais e cult urais para a
H7.1
promoção, sensibilização e divulgação do
PNSA C
€ 150 000,00
Anexo III c) – Eixo III – Quadro resumo de medidas e ações

E i xo 3 . V al o r i z ação e p r o t eção d o
€ 2 8 3 0 0 0 0 ,0 0
p at r i mó ni o nat ur al

E st ud o , val o r i z ação e p r o t eção d o


€ 2 8 3 0 0 0 0 ,0 0
p at r i mó ni o nat ur al

A çõ es d e sal vag uar d a e p r o t eção d o


J1 € 2 750 0 0 0 , 0 0
p at r i mó ni o ( no âmb i t o d a vi si t ação )

J1. 1 F auna € 4 50 0 0 0 , 0 0

M onit orização e Divulgação dos Polinizadores


J1.1.1 € 150 000,00
do PNSA C

M onit orização da Fauna do PNSA C para


J1.1.2 € 300 000,00
int erpret ação do impact o da visit ação A P

J1. 2 F lo ra € 4 0 0 0 0 0 ,0 0

J1.2.1 Carvalhal da V alicova € 150 000,00

J1.2.2 Á rvores M onument ais/ Cent enárias do PNSA C € 250 000,00

M o ni t o r i z ação d e o ut r as esp éci es e


J1. 3 € 3 0 0 0 0 0 ,0 0
hab i t at s

M onit orização do Est ado de Conservação de


J1.3.1 € 300 000,00
Espécies e de Habit at s - Out ros

J1. 4 R ecur so s hí d r i co s € 70 0 0 0 0 , 0 0

J1.4.1 M onit orização das 6 nascent es permanent es € 400 000,00

J1.4.2 Est udo da B iodiversidade do Rio A lmonda € 50 000,00

Out ras A ções de Salvaguarda e Prot eção dos


J1.4.3 € 250 000,00
Recursos Hí dricos

J1. 5 G eo l o g i a € 9 0 0 0 0 0 ,0 0

Criação e at ualização da base de dados na área


J1.5.1 € 100 000,00
da geologia

J1.5.2 A t ualização do Invent ário Espeleológico € 300 000,00

Est udos e ações de Conservação no


J1.5.3 € 500 000,00
Pat rimónio Paleont ológico

A p l i cação d a C o nvenção d e
R A M S A R ( P o l j e d e M i r a- M i nd e e
J2 € 8 0 0 0 0 ,0 0
nascent es asso ci ad as) e d e o ut r as
z o nas húmi d as d o P N S A C

M onit orização do Sí t io Ramsar 1616 e de


J2.1 € 80 000,00
out ras Zonas Húmidas do PNSA C
Anexo III d) – Fichas de ação

Eixo: 1 Promoção
Medida: A.1 Criação de portas de entrada

Ação: A.1.1 Criação de 7 portas de entrada no território PNSAC

Dotar cada um dos municípios com pontos fisícos de receção de visitantes e apoio
(descrição)
à divulgação e promoção do território, suas atividades, produtos e serviços

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Alto Municipios, ICNF, ADSAICA 9 050 000,00 €

'- Alcanena - Requalificação de edifícios pré-existentes e adaptação a Welcome Center PNSAC,


ampliação e requalificação do Centro de Ciência Viva do Alviela- Carsoscópio nos Olhos
d'Agua;
- Alcobaça - Dada a relevancia do local, criação do Welcome Center PNSAC, junto às nascentes
de Chiqueda, com a requalificação e contrução de novos espaços.

- Ourém - Alargamento do edificio do existente do posto de turismo de Fatima de modo a incluir


a valência de Welcome Center PNSAC

- Porto de Mós - Reforço de conteudos de modo a incluir a valencia de Welcome Center PNSAC
no Centro de Interpretação do PNSAC de Alvados. Instalação de Hotspot de capatação de
visitantes no posto de turismo de Porto de Mós.

Tarefas/ - Rio Maior - Criação de infraestutura com valência de Welcome Center PNSAC junto às Salinas
Subação: de Rio Maior

- Santarém - Requalificação e ampliação de edifícios pré-existentes para criação da valencia de


Welcome Center PNSAC

- Torres Novas - Requalificação de edifícios pré-existentes para criação da valência de


Welcome Center PNSAC

- Criação de conteúdos científicos e (in)formativos sobre a AP, específicos para cada Município
e temas trasnversais a todos.

- Decoração dos espaços com a imagem criada para o destino;


- Aquisição de equipamentos para apoio à informação turística (ex:quiosques interativos;
painel, módulos temáticos, etc.)
- Ourtros equipamento e materiais

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de welcome center Falta de financiamento,
Fundo Ambiental ; ITI OVT
criados (7) localização
Eixo: 1 Promoção
Medida: A.2 Valorização de recursos e infra-estruturas
Dinamização e valorização da rede contínua de
Ação: A.2.1. percursos pedestres e cicláveis de pequena e grande
rota

As atividades turísticas e de recreio deverão ser desenvolvidas no PNSAC de forma a


proporcionar o usufruto do património natural, paisagístico e cultural, e contribuir para o
desenvolvimento local e regional, respeitando critérios de ordenamento que evitem a
pressão sobre as áreas mais sensíveis e respeitem a capacidade de carga do meio
natural, desde que autorizados e nos locais autorizados para o efeito, nos respetivos
PDM's e PEPNSAC.
Pretende-se consolidar uma rede de percursos pedestres, de grande valor paisagístico
relacionados com espaços de potencial recreativo e cultural. Com esta medida, pretende-
se contribuir para o ordenamento, disciplina e sustentabilidade das atividades
(descrição)
agroflorestais, urbanísticas, lazer, animação turística e, particularmente, de extração de
massas minerais, pelo seu potencial impacte ao nível da conservação dos valores naturais.
Valorizar e salvaguardar o património paisagístico, arqueológico, arquitetónico, histórico e
cultural, com respeito pelas atividades tradicionais, assim como pelos elementos
tradicionais do património arquitetónico, nomeadamente as formas de delimitação da
propriedade através de muros de pedra seca, que, para além de
conferirem uma paisagem singular a esta região, constituem importantes habitats para as
espécies de fauna e flora rupícolas. Desde que autorizados e nos locais autorizados para
o efeito, nos respetivos PDM's e PEPNSAC.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias / ESDRM/
FPCM/GAL, ICNF.IP, TdP, IPDJ,
Médio 2 235 000,00 €
Federações,
Associações Locais

- Identificação de percursos a intervencionar

- Visitas técnicas de diagnóstico para aferição das necessidades para a requalificação dos percursos
- Elaboração de Relatório Técnico com identificação das necessidades de intervenção e integração de
relatórios de monitorização
- Aquisição e instalação de sinalética e remarcação de percursos

- Alcanena/Serra de Santo António: Ecovia do Bajouco

- Alcobaça- Centro de Cycling da Benedita

Tarefas/ - Ourem - Criação de GR a unir os PRs do concelho e a GR do Carso


Subação:
- Ourem: Agroal - Criação do Centro de Cycling com base no parque aventura
- Rio Maior: Centro de Cycling dos Potes Mouros - Alcobertas
- Santarem - Criação de PRs
-Santarém: Alcanede / Pena - Criação do Centro de Cycling
-Torres Novas - Criação do Centro de Cycling no CIGA, Walking & Trail
- Torres Novas - Valorização da Rota do Almonda (paineis interpretativos) de ligação do PNSAC ao
Paul do Boquilobo; Criação do PR Vale da Serra SIGA; Criação do PR Rota da Laranja

- Alargamento da GR do Carso aos municípios de Santarém, Rio Maior, Alcobaça e Porto de Mós

- Integrar outros circuitos existentes ou a criar

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

PEPNSAC/Manutençao dos
kms de percursos Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP;
percursos ; impactos de sobre-
intervencionados (1000) DELBE/LEADER
utilização
Eixo: 1 Promoção
Medida: A.2 Valorização de recursos e infra-estruturas

Dinamização do Centro de Interpretação da Serra de


Ação: A.2.2
Aire e Candeeiros (CISAC)

CISAC está localizado na antiga Ecoteca situada em Porto de Mós, que era um
espaço onde se promovia a Educação Ambiental, privilegiando a informação, a
sensibilização e a divulgação das questões ambiental. Esta infra-estrutura integrava
(descrição)
a rede de Ecotecas que existiam no país.
Com a reabilitação e requalificação do CISAC, o ICNF pretende cumprir com os
objetivos de interpretação e divulgação do património natural do PNSAC”

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Alto ICNF/ ADSAICA/Autarquias 500 000,00 €

- Elaboração de levantamento de necessidades e de melhorias a realizar no âmbito da


visitação
- Dinamização de atividades destinadas ao acolhimento de visitantes
Tarefas/ - Organização de “Conversas e Tertúlias”
Subação:
- Conceção e realização de exposições permanentes
- Conceção e realização de exposições itinerantes
- Aquisição de equipamentos
- Adaptação do edifício com vista à recepção de visitantes.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Fundo Ambiental, ICNF, ITI OVT, CIM, DLBC


N. eventos, n.º visitantes Falta de financiamento
LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: A.2 Valorização de recursos e infra-estruturas

Manutenção e atualização da sinalização de


Ação: A.2.3.
animação turística e lazer

Melhorar as condições da prática de atividades de animação turística e de lazer no


PNSAC, através da manutenção e atualização da sinalização dos locais onde se
podem praticar essas atividades, contribuindo para o ordenamento, disciplina e
(descrição)
sustentabilidade das atividades agroflorestais, urbanísticas, lazer, animação
turística e, particularmente, de extração de massas minerais, pelo seu potencial
impacto ao nível da conservação dos valores naturais.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias /ICNF/
Alto 200 000,00 €
ESDRM/ FPCM/GAL

- Identificação do que se pretende sinaizar


- Visitas técnicas de diagnóstico para aferição das necessidades no território
- Elaboração de Relatório Técnico com Identificação das necessidades de intervenção e das
Tarefas:
diferentes tipologias de sinalética a colocar
- Aquisição e instalação de sinalética

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Roubo, danificação ou
Relatório, N.º de elementos Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP;
destruição da sinalética
instalados DLBC/LEADER
instalada
Eixo: 1 Promoção
Medida: A.2 Valorização de recursos e infraestruturas
Ação: A.2.4. Valorização de pontos de interesse turístico

Evidenciar os pontos de interesse turísticos que constituem uma mais valia na promoção do
(descrição)
território, através da sinalização, interpretação e aumento/melhoramento de formas de divulgação.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Autarquias / ICNF/GAL 8 125 000,00 €

- Identificação dos pontos de interesse turístico a intervencionar, em tipologias como Miradouros, Monumentos,
Areas de Lazer

- Visitas técnicas de diagnóstico para aferição das necessidades para a valorização de cada um dos pontos
- Elaboração de Relatório Técnico com identificação das necessidades de intervenção
- Produção de design e de conteúdos interpretativos (textuais/fotográficos), aquisição e instalação de sinalética
(placas de identificação e painéis)

-Alcanena/Serra Santo Anonio: Lagar de Azeite, reabiltação e manutenção com vista à sua colocação em
funcionamento e visitação como forma de preservação da memória coletiva e da arte da lagaragem

-Alcanena/Serra Santo António: Casa Manuel Valentim, exploração multisciplinar do espaço como alojamento de
pequenos grupos, espaço de formação e exposições temporárias.
-Alcanena/Serra Santo Antonio: reabilitação e manutenção do Moinho Camelão e área envolvente, com vista à
sua colocação em funcionamento e visitação
- Alcanena/Minde: Miradouro no Parque de Merendas da Estrada Minde/Serra
Tarefas: - Alcobaça: Miradouros nos vales Suspensos com painel interpretativo de paisagem ; no Castelo de Alcobaça –
ponto privilegiado de observação do flanco oriental do Maciço Calcário Estremenho
- Ourem - Reabilitação da Capela de São Sebastião e àrea envolvente
- Porto de Mós: Recuperação da Pedreira dos Candeeiros
- Porto de Mós: Valorização do Parque de Campismo do Arrimal
- Porto de Mós: Laboratório Interpretativo da Água e da Biodiversidade/Polje Mira Minde
- Porto de Mós: Construção de 2 miradouros em locais a definir
-Torres Novas - Criação/reabilitação/requalificação de espaços: Percurso Turismo Industrial Renova; Miradouro
da Chancelaria (zona da Grota) e Zona de lazer dos Moínhos da Pena
- Rio Maior: Requalificação da zona envolvente aos Potes Mouros
- Rio Maior: Requalificação das Marinhas do Sal e zona envolvente
- Rio Maior: Mira Serra - Criação de Miradouros
- Torres Novas: Requalificação da zona envolvente ao Parque do baloiço (Pedrogão)

- Torres Novas: Reabilitação Parque de Merendas (Vale da Serra)

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de pontos de interesse a Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
valorizar Financiamento, incompatibilidades, conflito TP;DLBC/LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: A.2 Valorização de recursos e estruturas

Ação: A.2.5 Promoção de rotas temáticas

As atividades turísticas e de recreio deverão ser desenvolvidas no PNSAC de forma a


proporcionar o usufruto do património natural, paisagístico e cultural, e contribuir para o
desenvolvimento local e regional, respeitando critérios de ordenamento que evitem a pressão
sobre as áreas mais sensíveis e respeitem a capacidade de carga do meio natural. Pretende-se
consolidar uma rede de rotas temáticas destinadas à promoção dos valores existentes nesta
área protegida. Contribuindo para o ordenamento, disciplina e sustentabilidade das
atividades agroflorestais, urbanísticas, lazer, animação turística e,
(descrição) particularmente, de extração de massas minerais, pelo seu potencial
impacte ao nível da conservação dos valores naturais.
Valorizar e salvaguardar o património paisagístico, arqueológico, arquitetónico, histórico e
cultural, com respeito pelas atividades tradicionais, assim como pelos elementos tradicionais do
património
arquitetónico, nomeadamente as formas de delimitação da propriedade através de muros de
pedra seca, que, para além de conferirem uma paisagem singular a esta região, constituem
importantes habitats para as espécies de fauna e flora rupícolas.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Alto ADSAICA/ICNF/Autarquias/SDRM/GAL 200 000,00 €

- Estudo para identificação de rotas temáticas a promover


- Identificação dos valores naturais e culturais a promover
Tarefas:
- Envolvimento da comunidade nas atividades a desenvolver no âmbito de cada rota temática

- Criação de programas adequados a diferentes públicos e faixas etárias


- Divulgação e promoção das Rotas Temáticas criadas

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Fundo Ambiental ; ITI OVT ;


N.º de rotas criadas Falta de receptividade, adesão
TP/DLBC LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: A.2 Valorização de recursos e estruturas
Ação: A.2.6 Áreas de Serviço de Autocaravanas

Dotar o território de locais de apoio a visitantes em autocaravana, complementando a


oferta existente e fazendo o ordenamento dos locais autorizado e não autorizados de
(descrição)
modo a evitar a sobrecarga existente já noutras áreas naturais de Portugal, nos locais
autorizados para o efeito, nos respetivos PDM's e PEPNSAC.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ICNF/ERTs
Médio 1 330 000,00 €
Centro e Alentejo/Ribatejo/GAL

Integração de ASAs existentes (Bezerra-PMS)


Criação de ASA's em :
- Torres Novas - Pedrogao
Tarefas:
- Serra de Santo António - Largo da Feira e área envolvente
- Ourém- Fatima
- Santarem - Pé da Pedreira

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
Nº de ASA's criadas (4) Financiamento
TP; DLBC LEADER
Eixo: 1 Promoção
Recuperação e valorização do património cultural e
Medida: A.3
rural
Valorização do património construído em pedra
Ação: A.3.1
solta
Ações de valorização e salvaguarda deste património único e vernacular
presente e caracteristico da paisagem do PNSAC e dos 7 municipios que o
(descrição)
compõem. Inclui muros, muretes, marouços, casinas, cisternas, eiras, covas de
bagaço, entre outras construções.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/ ICNF/
Alto 4 000 000,00 €
GAL

Estudos e investigação histórica para avaliação dos valores a promover


Inventariação patrimonial e cartográfica
Ações de comunicação, sensibilização e divulgação do projeto
- Programa de incentivos à reabilitação e preservação do património construído em pedra
Tarefas:
solta
- Priorização dos investimentos com base no estado de degradação e importância
histórica, patrimonial e/ou paisagística
- Ações de formação em construção em pedra solta
- Candidatura a património mundial

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

estudos (1) ; ações de


Venda da Pedra dos Muros ;
sensibilização (7) ; Kms de
Vandalismo ; Cadastro
muros preservados / Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP; DLBC
inexistente ; falta de mao de
recuperados (500) ; dossier LEADER
obra especializada de
de candidatura (1) ; ações
reconstrução
de formação (3)
Eixo: 1 Promoção
Estruturação de Mobilidade e Visitação Turística
Medida: A.4
Sustentáveis
Ação: A.4.1 Criação de rede e Bike Aire & Candeeiros

Estudo e Plano de uma rede de percursos e infra-estruturação de apoio à visitação do


território PNSAC com bicicleta eletrica, nomeadamente a partir das Portas de Entrada /
(descrição)
Welcome Centers onde os visitantes podem deixar as suas viaturas, tendo em conta as
rede já existentes.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Autarquias/GAL 350 000,00 €

Estudo de rede de percursos para bicicleta elétrica


Estudo de infraestuturas de apoio, nomeadamente, locais de carregamento, parqueamentos, estações
Tarefas: de serviços e alojamentos / locais seguros
- Proposta de sistema de aluguer ou partilha de bicicletas elétricas
- Proposta de sistema de reserva e gestão de bicicletas a utilizar
- Implementação de projeto piloto totalmente funcional

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


nº de percursos propostos ;
Compatibilização de sistemas Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP;DLBC
nº de utilizadores no projeto
existentes LEADER
piloto
Eixo: 1 Promoção
Estruturação de Mobilidade e Visitação Turística
Medida: A.4
Sustentáveis

Estruturação de rede de transporte turístico


Ação: A.4.2
supramunicipal

Tendo em vista a diminuição de impactes e sobrecarga em locais de maior


sensibilidade ambiental, que são igualmente de atração turística elevada, pretende-se
(descrição)
estudar e propor formas de oferecer alternativas à utilização de viaturas próprias nas
deslocações no território, como forma de chegar a esses locais.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/CIMs/
Médio 2 000 000,00 €
GAL

- Identificação de locais potencialmente sensiveis e alvo de ameaça


- Benchmarking internacional de sistema de mobilidade turistica sustentavel
- Propostas de estabelecimento de rede de transportes supramunicipal com veículos próprios ou
em partilha de serviços de transporte já existentes
- Estudo e proposta de rede de percursos, horários, tipo de viaturas e tipo de funcionamento
(analisar circuitos tipo "hop on/hop off")
Tarefas:
- Sistema de reserva e gestão de viagens na rede proposta
- Proposta de modelo de negócio e respetiva viabilidade financeira que contemple gratuitidade para
residentes
- Ligação ao centro rodoviário de Fátima e a Estação CP Entroncamento
- Ourém: Aquisição de Mini-autocarro elétrico para efetuar o transfer entre Fátima e o Monumento
Natural das Pegadas de Dinossáurios e vice-versa
- Torres Novas: Minibus para rota de ligação Estação CP Entroncamento ao MNPD, via Torres
Novas

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Fundo Ambiental ; ITI OVT ; DLBC


nº de percursos Financiamento, Adesão
LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: A.5 Qualidade e segurança dos Espaços de Visitação
Estudos sobre a qualidade dos espaços de prática de
Ação: A.5.1
desporto e turismo de natureza
Desenvolvimento de trabalhos de investigação aplicada que permitam compreender
diversos fatores de qualidade e segurança nos espaços de prática de desporto e turismo
(descrição)
de natureza e que contribuam para o apoio à tomada de decisão no âmbito da gestão da
área protegida.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ICNF/Acade
Alta mia/Empresas do setor 150 000,00 €
turístico/Movimento associativo

- Priorização das áreas de estudo: 1) segurança e gestão do risco; 2) Capacidade de carga; 3) Estado
dos materiais e equipamentos; 4) Qualidade das infraestruturas.
Tarefas: - Definição das abordagens metodológicas a utilizar
- Recolha e análise dos dados
- Elaboração de relatórios: 2) Relatórios com indicação das necessidades de melhoria

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Carência de recursos tecnológicos


FCT, OVT, DLBC LEADER, FUNDO
Nº de reports/estudos concluídos para apoio à recolha de
AMBIENTAL, OUTROS
dados/Financiamento
Eixo: 1 Promoção
Certificação Nacional e Internacional do Território,
Medida: B.1
Infraestruturas e Agentes Locais
Ação: B.1.1 Certificação de destino sustentável

Análise e identificação de critérios e de referencial estratégico que permitam


(descrição) reconhecer o território como resiliente e com capacidade de adaptação e mitigação
de riscos

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias ; GAL's ;
Médio 170 000,00 €
CIM's ; ICNF

- Benchmarking de guidelines internacionais


- Desenvolvimento de grupos de trabalho com parceiros identificados no território
- Elaboração de Relatório de Sustentabilidade com a identificação de estratégias a desenvolver a
médio/longo prazo, incluindo eventuais certificações a adotar ou criar
Tarefas:
- Serviços de certificação de sustentabilidade do território do PNSAC e dos 7 municípios
- Ações de sensilizaçáo e capacitação de todos os agentes do território

- Elaboração e acompanhamento dos processos

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Atividades não sustentáveis no
Relatório de Sustentabilidade (1) Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP
território
Eixo: 1 Promoção
Certificação Nacional e Internacional do Território e dos
Medida: B.1
Agentes Locais

Ação: B.1.2 Candidatura a selos de certificação internacionais

Posicionamento do território PNSAC como destino de referência em areas temáticas


(descrição) especificas através da certificação dos seus ativos de referência segundo normas e
referenciais internacionais

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA, Autarquias, GAL's,


Médio CIM's, Agentes Privados, 100 000,00 €
Associações, ICNF

- Identificação das principais certificações internacionais relevantes para o destino e os activos


presentes no território PNSAC
Tarefas: - Seleção dos certificados mais pertinentes considerando os principais mercados e produtos
identificados
- Recolha e análise dos requisitos para obter as certificações

- Sensibilização e capacitação dos stakeholders do território para o cumprimento dos critérios

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Nº de Assegurar o cumprimento
recursos/infraestruturas de todos os critérios Fundo Ambiental/TP/Autarquias/DLBC LEADER
certificadas exigidos
Eixo: 1 Promoção
Certificação Nacional e Internacional do
Medida: B.1
Território e dos Agentes Locais

Ação: B.1.3 Certificação Alojamentos Bike and Walk Friendly

Dotar a oferta de alojamento com requisitos específicos de forma a preparar


(descrição) e garantir a qualidade de serviços de visitantes do segmento cycling e
walking diferenciando positivamente o território nestes segmentos.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias
Médio 50 000,00 €
/Unidades de Alojamento

- Criação de uma rede de unidades de alojamento em todos os municípios bike & walk
friendly com selo próprio ou utilizando certificações existentes no mercado
Tarefas: - Identificação de critérios/requisitos para unidades de alojamento walk-friendly
- Sessões de capacitação de agentes de para a promoção do walking e cycling nas
suas unidades

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de alojamentos
Manutenção dos requisitos
reconhecidos como bike e
obrigatórios por parte das FA ; ITI OVT ; TP
walk friendly ; nº de ações
unidades
de capacitação
Eixo: 1 Promoção
Certificação e Homologação da Rede de
Medida: B.2
Percursos
Ação: B.2.1 Certificação Responsible Trails
Adesão a um sistema de gestão responsável de percursos, capacitando os
promotores deste território com as competências e ferramentas necessárias,
(descrição)
reconhecendo publicamente o seu compromisso com a sustentabilidade do
território e da gestão e manutenção correta dos seus percursos

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias / RT
Médio 70 000,00 €
Portugal

- Sessões de capacitação de promotores para a gestão responsável de percursos

Tarefas: - Visita técnica individualizada para apoio e esclarecimentos a cada um dos municípios

- Digitalização dos percursos com mapas interativos da rede


- Encaminhamento de ocorrências reportadas e Publicação de alertas e avisos de fecho
nos percursos.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Compromisso dos
promotores/
Nº de percursos a integrar
Obrigatoriedade de reportar
no sistema Responsible FA ; ITI OVT ; TP
o estado do percurso
Trails
anualmente através da
realização de auditoria
Eixo: 1 Promoção
Medida: B.2 Certificação e Homologação da Rede de Percursos

Ação: B.2.2 Certificação Green Flag Trails

Certificação internacional que visa aumentar a consciencialização e a confiança


do público na qualidade dos percursos pedestres e cicláveis. Os critérios
(descrição)
exigidos permitem avaliar os riscos (para o utilizador e para o ambiente),
exigindo um determinado tipo de comunicação e informação ao utilizador.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/World
Médio 70 000,00 €
Trails network

- Análise dos critérios exigidos pela certificação


- identificação dos percursos que cumprem os requisitos para a potencial certificação
Tarefas:
- Apoio técnico no processo de certificação (elaboração de documentação, visitas de
aferição e articulação com entidade certificadora)
- Certificação Internacional

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nºde percursos com a
Garantir a manutenção dos
certificação Green Flag FA ; ITI OVT ; TP
critérios exigidos
Trails
Eixo: 1 Promoção
Certificação e Homologação da Rede de
Medida: B.2
Percursos
Ação: B.2.3 Certificação Lead Quality Trails

Certificação internacional que se foca na quantificação e avaliação das


(descrição) caracteristicas de determinado percurso de forma a reconhecer um padrão
de qualidade

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Autarquias/ERA 70 000,00 €

- Análise dos critérios exigidos pela certificação


Tarefas:
- Identificação dos percursos que cumprem os requisitos para potencial certificação

- Apoio técnico no processo de certificação (elaboração de documentação, visitas de


aferição e articulação com entidade certificadora)

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de percursos com a Garantir a manutenção dos
FA ; ITI OVT ; TP
certificar LQT critérios exigidos
Eixo: 1 Promoção
Medida: B.2 Certificação e Homologação da Rede de Percursos

Ação: B.2.4 Homologação e Certificação de Percursos Cicláveis

Ordenamento da prática dos vários tipos de ciclismo (BTT, Estrada, Gravel, Descida)
através da criação de centros de cycling em municípios que ainda não dispõem deste
(descrição)
tipo de infraestrutura incluindo a sua interligação em rede e otimização de percursos de
modo a minimizar eventuais impactos de utilização dos trilhos

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Autarquias/FPC/ GAL 150 000,00 €

- Análise dos critérios exigidos para certificação


- Identificação dos percursos que cumprem os requisitos para potencial certificação
- Apoio técnico no processo de certificação (elaboração de documentação, visitas de aferição em
articulação com a entidade certificadora)

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de percursos/centros Garantir a manutenção dos critérios FA ; ITI OVT ; TP; DLBC
com a certificar exigidos LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: B.3 Promoção das Atividades Tradicionais

Promoção de atividades agrícolas não Intensivas e


Incentivo ao empreendedorismo e à criação de
Ação: B.3.1
emprego associados a práticas que garantam a
conservação da natureza

Incentivo aos empreendedores que residam no território da AP e que pretendam


investir na produção, transformação e/ou comercialização dos produtos tradicionais,
com inovação tecnológica, económica e social, associadas a práticas que promovam
a conservação da natureza. No PNSAC importa promover a gestão e valorização dos
(descrição)
recursos naturais possibilitando a manutenção dos sistemas ecológicos essenciais
e os suportes de vida, garantindo a sua utilização sustentável, a preservação da
geodiversidade, biodiversidade e a recuperação dos recursos depauperados ou
sobre explorados.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Municípios/IEFP/DRAP/
Alto 1 250 000,00 €
TagusValley

- Definição de um conjunto de medidas com o objetivo de reforçar e dinamizar o ecossistema


empreendedor ao nível local, com base em parcerias com as instituições que promovam fundos
específicos para atividades compatíveis com a conservação da natureza

- Promoção do pastoreio extensivo com pequenos ruminantes junto de explorações


agropecuárias já instaladas e/ou a instalar
Tarefas:
- Promoção das atividades tradicionais compatíveis com a conservação da natureza
- Promover a capacitação técnica necessária ao desenvolvimento da atividade
- Estabelecimento de parcerias com atores chave no território

- Realização de ações de divulgação junto de escolas, universidades e da população em geral

- Realização de ações de sensibilização para empreendedores no ambito das atividades


tradicionais compatíveis com a conservação dos valores naturais e culturais

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º de empresários
apoiados/N.º Ações de
FA ; ITI OVT ; Empreende XXI,
sensibilização Garantir a manutenção dos
IEFP, Medidas específicas de
realizadas/N.º de parcerias critérios exigidos
apoio ao empreendedorismo
estabelecidas/N.º de ações
de capacitação realizadas
Eixo: 1 Promoção
Medida: B.3 Promoção das Atividades Tradicionais
Valorização, promoção, divulgação e comercialização de
Ação: B.3.2
produtos regionais

No território do PNSAC são produzidos serviços e produtos, genuínos e de elevada qualidade,


assentes num modelo económico e ambiental sustentável.
A adesão à marca Natural.PT das entidades e dos produtos associados ao território do PNSAC
potencia a capacitação das iniciativas locais, pelo reforço da promoção e da divulgação em
eventos nacionais e internacionais, no portal da marca, nas aplicações para dispositivos móveis,
(descrição)
nas redes sociais associadas à marca e nos mecanismos de busca à disposição dos
consumidores. Pretende-se valorizar e promover os produtos provenientes da agropecuária,
floresta, atividade cinegética, através do estudo e desenvolvimento de novos produtos,
experimentação e formação técnica de nível médio e superior, com vista à posterior
conservação dos habitats e de espécies de elevado interesse ambiental e económico.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/IPS/EHTE,GA
Alto 2 485 000,00 €
L, AEPOA-AC, GOOA-AC/ESDRM

- Inventariação, valorização e promoção dos produtos endógenos existentes no território


- Recolha de material vegetal das frutícolas tradicionais, plantas aromáticas e medicinais, entre outras, para
abastecimento dos bancos de germoplasma, garantindo a sua preservação
- Alcanena - Aire e Candeeiros Culinary Center
- Alcanena: azeite, cabrito, figo, fauna piscícola, javali, PAM,
- Alcanena/Torres Novas e restantes: Ouro Liquido - Valorizar o Olival e o Azeite
- Alcobaça: azeite, queijaria, vinho, ginja
- Ourem: medronho, mel, azeite, vinho medieval, Ucharia do Conde (espaço de degustação), Bolo do Arco ou
Ferradura, sopas do verde, catrepe e borrego
Tarefas
- Porto de Mós: Azeite, mel, cabrito, medronho, queijo
- Santarém: ervas aromáticas, mel, queijo, azeite, vinho biológico
- Rio Maior: Chícharo, Queijo, Sal, Mel, ervas aromáticas, Pão de Rio Maior
- Torres novas: azeite, figos, cabrito, aguardente, doçaria tradicional (bolo de cabeça, pastel de feijão, pastel
de figo e figuinhos de TN), licores

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Fundo Ambiental ; Empreende


Nº de ações realizadas; N.º de Garantir a manutenção dos critérios
XXI; Medidas específicas de
participantes; Produtos exigidos; desaparecimento de
apoio ao empreendedorismo; DLBC
valorizados recursos; Saber fazer
LEADER
Eixo: 1 Promoção
Estudos sobre os promotores de serviços de turismo de
Medida: B.4
natureza e organizadores de eventos desportivos
Ação: B.4.1 Turismo e desportos de natureza
Desenvolvimento de trabalhos de investigação aplicada, que permitam compreender as
características, produtos/serviços e dinâmicas organizacionais das entidades privadas
(descrição) (com e sem fins lucrativos) que promovem ações de turismo de natureza ou eventos
desportivos no PNSAC e que contribuam para o apoio à tomada de decisão no âmbito da
gestão da visitação na área protegida.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ESDRM-
IPSantarém/ADSAICA/Autarquias/ICN
Alto F/Outras Inst.Ensino Superior/Centros 150 000,00 €
de Investigação/Empresas do setor
turístico/Movimento associativo

- Priorização das áreas de estudo: 1) Diversidade da oferta; 2) Perceções e contributos para a gestão
do PNSAC ; 3) Diagnóstico sobre a adoção de estratégias de sustentabilidade corporativa nas
organizações; 4) outras temáticas a considerar
Tarefas:
- Definição das abordagens metodológicas a utilizar
- Recolha e análise dos dados
- Elaboração dos outputs: 1) Recomendações/Boas práticas; 2) Relatórios

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Carência de recursos tecnológicos para


apoio à recolha de
Nº de relatórios/estudos FCT, OVT, DLBC LEADER, FUNDO
dados/Financiamento/ Falta de
concluídos AMBIENTAL, OUTROS
interesse na participação por parte das
entidades
Eixo: 1 Promoção
Medida: C.1 Bio-Região
Ação: C.1.1 Valorização dos Recursos Endógenos
(descrição) Criação e certificação da Bio-Região Aire & Candeeiros
Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado
ADSAICA/Autarquias/agent
es/ produtores e
Médio 200 000,00 €
comercializadores
/PNSAC/GAL

- Criação e dinamização da rede de parceiros;


- Processos de certificação;
Tarefas:
- Ações de capacitação ;
- Apoio especializado a produtores locais
- Valorizar os produtos endogenos existentes no território:

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


N.º de açoes, N.º de
Nivel de exigência da
participantes, N.º de
certificação ; nivel de Fundo Ambiental ; ITI OVT ; Life
produtores e
profissionalização da ; InterReg ; DLBC LEADER
comercializadores
produção
envolvidos
Eixo: 1 Promoção
Medida: C.2 Integração de Cadeias curtas e economia circular

Ação: C.2.1 Criação de Rede de Produtores e Comercializadores

Criação de uma rede de produtores e comercializadores de produtos locais do


(descrição) território PNSAC a nivel supramunicipal, promovendo a sua colaboração para
valorização dos produtos e parceria para a sua comercialização

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/GAL/A
gentes privados e
Médio 80 000,00 €
associativos/DRAPLVT E
CENTRO

- Identificaçao e registo de produtores e comercializadores


Tarefas: - Criação e dinamização da rede
- Estabelecimento de modelo de negócio e canais de comercialização e distribução
- Ações de capacitação a todos os níveis da fileira

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Dificuldade de estabelecer
N.º de ações; N.º de
parcerias ; concorrência de
produtores e
produtos semelhantes de Fundo Ambiental ; ITI OVT ; DLBC LEADER
comercializadores
outras regiões, legislação
envolvidos
enquadradora
Eixo: 1 Promoção
Medida: C.3 Criação de Marca Territorial
Promoção da marca para o destino e criação de selos
Ação: C.3.1
para produtos e serviços do território
-Desenvolvimento da identidade gráfica, valores e estratégia da marca
(Des cri çã o) Aire&Candeeiros
-Criação de selo representativo da origem dos produtos e serviços no território
PNSAC

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/ERT
Alto 75 000,00 €
Centro e Alentejo/Ribatejo

- Desenvolvimento da identidade gráfica, valores e estratégia da marca Aire & Candeeiros

- Definição do conceito, dos valores, do âmbito territorial, do naming e do posicionamento da


marca territorial;
- Definição dos pressuspostos para a definição da marca;
- Disseminação do selo a produtos e serviços aderentes e que respeitem os requisitos
previamente definidos;
Tarefas: - Sessões de divulgação

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º de ssessões realizadas;


Marcas Territoriais
Nº marcas desenvolvidas; Fundo Ambiental ; ITI OVT; DLBC LEADER
concorrentes
N.º de aderentes ao selo
Eixo: 1 Promoção
Medida: C.3 Integração de cadeias curtas e economia circular
Comunicação e promoção do Selo de Produtos e/ou
Ação: C.3.2
Serviços Locais

- Promoção, proteção e divulgação dos produtos e serviços do PNSAC com o selo


(descrição) Aire&Candeeiros, associando-os à AP de proveniência que os diferencia dos
restantes

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/GALs/
Médio 40 000,00 €
Produtores

- Aliar o selo de proveniência aos produtores e prestadores de servipos garantindo a


Tarefas: autenticidade deste sistema de diferenciação, de modo a salvaguardar a identidade das
comunidades e desenvolvimento sustentável dos agentes económicos locais, identificando e
comunicando os valores naturais preservados no âmbito da sua atividade.
-campanha promocional do selo e dos seus aderentes;

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


numero de aderentes ao
selos concorrentes Fundo Ambiental ; ITI OVT ; DLBC LEADER
selo
Eixo: 1 Promoção
Medida: D.1 Valorização de recursos e infraestruturas

Melhoria das condições de visitação no Monumento


Ação: D.1.1 Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém-
Torres Novas

Este monumento natural protege um registo paleontológico de pegadas de dinossáurios


saurópodes do período Jurássico de importância internacional, registando também importantes
momentos da história evolutiva do Maciço Calcário Estremenho.
Refletir a importância científica deste Monumento, numa visão internacional de visitação, com
(descrição) condições dinâmicas de visitação e de interpretação do local, salvaguardando o património
paleontológico, são as motivações centrais para a apresentação das propostas da sua
requalificação.
Pretende-se tornar o MNPD OTN um dos mais importantes centros de visitação paleontológica
mundial.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ MNHNC – UL/


ADSAICA/Autarquias/
Alto 7 000 000,00 €
Fundo Ambiental/ Ciência
Viva/ASSIMAGRA/

- Proceder à elaboração e implementação de Projeto de valorização, conservação e melhoria


das condições de visitação para o espaço do MNPD OTN, com estruturação e interligação do
Tarefas:
espaço, valorização das estruturas existentes (percurso de visitação, jardim jurássico,
aramossáurio, entre outras) e criação de novos espaços de visitação, potencializar as
atividades de interpretação do património natural, diversificação de interesses e criação
ferramentas interativas de aprendizagem e recreação, salvaguardando a integridade do
património natural visitado;
'- Proceder à definição de modelo de funcionamento para o monumento natural, visando a sua
sustentabilidade patrimonial, ambiental e económica;
'- Proceder à conceção e implementação de Plano de Comunicação e de Geoturismo,
pretendendo-se: promover os valores relevantes da paleontologia, da geologia e outros
valores naturais e culturais existentes no local; a integração do Monumento em outros
projetos, nomeadamente rotas temáticas de âmbito local, regional ou nacional, ou em
programas de visitação variados; criação e/ou inclusão em rotas geoturísticas; conceção,
produção e edição de materiais expositivos e interpretativos, físicos e online;
desenvolvimento de aplicação informática para visitação autónoma, e App; definir e realizar
ações de formação para enquadradores de visitas no Monumento;
'- Apoiar a investigação científica relativa aos valores naturais e à conservação do património
paleontológico, e a divulgação e implementação destes estudos;
'- Fomentar a inovação tecnológica e de comunicação na valorização do património natural
existente e desenvolvimento das suas aplicações( ex: audioguias, realidade virtual, entre
outras). Melhoria da rede de internet;
Criar condições de visitação para pessoas portadoras de deficiência;
Implementar sistema de monitorização dos visitantes e do seu grau de satisfação;
Implementar um plano de prevenção e segurança para o Monumento.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


A realização das
ICNF/ ADSAICA/Autarquias/ Fundo
intervenções, parcial e/ou na Falta de financiamentos.
Ambiental/ ASSIMAGRA…
totalidade
Eixo: 1 Promoção
Medida: D.1 Valorização de recursos e infraestruturas
Melhoria das condições de visitação na jazida com
Ação: D.1.2 pegadas de dinossáurios de Vale de Meios e Algar dos
Potes

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem dois registos de dinossáurios terópodes


importantes para o Jurássico Médio (Batoniano): Vale de Meios e Algar dos Potes.
A Jazida com pegadas de dinossáurios de Vale de Meios é conhecida pela ocorrência
de um conjunto de icnofósseis de excecional valor científico e elevado valor didático,
de âmbito internacional. A maior parte das pegadas aqui observadas são atribuídas a
dinossauros terópodes, bípedes e carnívoros, embora existam também 2 trilhos
atribuíveis a dinossauros saurópodes herbívoros. Estudos, que incidiram numa área
com cerca de 4.275 m2, identificaram um total de 711 pegadas de terópodes
organizadas em mais de 80 trilhos. O estudo destes trilhos permite compreender o
comportamento dos dinossauros que aqui passaram: solitários ou gregários,
velocidade de deslocação, proporções morfológicas, de passagem ou com
permanência local, etc.
Comparações quantitativas e qualitativas revelam que algumas das pegadas
tridáctilas, alongadas e assimétricas se assemelham às impressões deixadas por
indivíduos do gênero Megalosaurius, que até estes estudos eram atribuídos ao
Jurássico Superior - Cretáceo Inferior. Estas pegadas/ trilhos de Megalosauripus em
Vale de Meios representam assim a ocorrência mais antiga deste icnotaxa,
(descrição)
localizando-o no Jurássico Médio, e a única evidência paleoecológia de
Megalossauros movendo-se numa planície de maré, provavelmente durante os
períodos de maré baixa para fins de alimentação.
Por causa do pobre registro de dinossáurios no Jurássico Médio, a descrição destes
locais representa uma contribuição muito significativa para entender a composição
das faunas de dinossáurios neste período. Esta é também a contribuição do Algar dos
Potes. Nesta jazida observam-se moldes e contra-moldes de pegadas tridáctilas,
proporcionando uma abordagem didática à formação da pegadas e da rocha onde
estas ficaram impressas.

Estas jazidas são muito visitadas por público nacional e estrangeiro, constituindo um
património que a população local toma como seu e no qual é importante desenvolver
ações de qualificação permitindo o seu melhor usufruto. Para além do mais, em Vale
de Meios, este património paleontológico foi exposto pela existência de 3 pedreiras
para pedra de calçada portuguesa, constituindo a história desta exploração um
exemplo de compatibilização entre a atividade económica, a investigação científica e a
usufruição didática do espaço. Hoje, estas pedreiras estão encerradas, mas a sua
história está muito marcada no local.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ICNF/ MNHNC – UL/
ADSAICA/Autarquias/
Alto Fundo Ambiental/ 2 000 000,00 €
Comissão de Compartes/
ASSIMAGRA/

Proceder à elaboração e implementação de Projeto de valorização, conservação e melhoria das


condições de visitação à rede de Geossítios, com o estudo e implementação de medidas de
geoconservação que possibilitem a visitação com interpretação, sem simultaneamente colocar
em risco o seu singular património natural;
- Criar e implementar projeto de visitação dos geossítios, incluindo-se a criação de percursos
interpretativos nos geossítios e/ou entre os elementos a rede de geossítios, dando-se especial
realce à criação de condições de visitação para pessoas portadoras de deficiência, sempre que
possível;
- Proceder à conceção e implementação de Plano de Comunicação e de Geoturismo, pretendendo-
se: promover os valores relevantes da paleontologia, da geologia e outros valores naturais e
culturais existentes na Rede de Geossítios; a sua integração em outros projetos, como rotas
temáticas de âmbito local, regional ou nacional, ou em programas de visitação variados; criação
Tarefas:
e/ou inclusão em rotas geoturísticas; conceção, produção e edição de materiais expositivos e
interpretativos, físicos e online; desenvolvimento de aplicação informática para visitação
autónoma, e App; definir e realizar ações de formação para enquadradores de visitas à rede de
Geossítios;
- Apoiar o desenvolvimento de estudos sobre os geossítios do PNSAC, de forma a enriquecer os
conteúdos informativos e interpretativos destes locais a proporcionar às populações locais e
aos visitantes, e da sua salvaguarda;
- Criar e/ou requalificar do(s) Centro(s) de Interpretação, e respetivo equipamento e elementos
expositivos, e conceção e elaboração de exposição itinerante sobre a rede de geossítios;
- Fomentar a inovação tecnológica e de comunicação na valorização do património natural
existente e desenvolvimento das suas aplicações( ex: audioguias, realidade virtual, aplicações
interativas, entre outras);
- Realizar estudo(s) de avaliação da capacidade de carga a suportar pelo(s) geossítios(s), da
criação e implementação de sistema de monitorização da visitação, visando a salvaguarda das
condições apresentadas pelos geossítios, e do grau de satisfação dos visitantes;

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

A realização das ICNF/ ADSAICA/Autarquias/ Fundo


intervenções, parcial e/ou na Falta de financiamentos. Ambiental/ Comissão de
totalidade Compartes/ASSIMAGRA…
Eixo: 1 Promoção
Medida: D.1 Valorização de recursos e infraestruturas

Melhoria das condições de visitação do Sítio Paleontológico do


Ação: D.1.3
Cabeço da Ladeira

O Sítio Paleontológico do Cabeço da Ladeira, também conhecido por “Praia Jurássica”, localiza-se em
terrenos baldios, na freguesia de S. Bento, concelho de Porto de Mós, no Parque Natural das Serras de
Aire e Candeeiros, situando-se numa antiga pedreira de exploração de pedra para laje, que levou à
descoberta do património existente, e que obteve o Alvará n.º 02/2000 e número de ordem nacional
6248, por parte da Câmara Municipal de Porto de Mós, estando o processo da pedreira encerrado
desde 2014.

No Sítio Paleontológico do Cabeço da Ladeira podem-se observar somatofósseis e icnofósseis, com


ênfase para as marcas da atividade de organismos conseguindo-se, em alguns casos, associá-las ao
animal que as produziu. Este facto é raro ao nível mundial e merece atenção especial. Além disso, este
Sítio é rico em fósseis de equinodermes excecionalmente bem preservados, em posição de vida,
(descrição) mostrando equinóides (ouriços do mar), asteróides (estrelas do mar), ofiuróides (serpentes do mar) e
crinóides (lírios do mar). Mais recentemente, foram postos em evidência outros, abundantes e
excecionais registos fósseis para o Jurássico Médio.

Nesta área existe um algar utilizado para nidificação por parte da Gralha-de-bico-vermelho
(Pyrrhocorax pyrrhocorax ), classificada em território nacional como espécie “Em Perigo” de acordo
com o Livro Vermelho, e com a categoria SPEC 3 – espécie com estatuto desfavorável – atribuída pela
BirdLife International, sendo que no PNSAC, esta ave apresenta algumas particularidades em relação
aos outros territórios.

O seu muito elevado valor científico e didático, bem como o número de visitantes nacionais e
estrangeiros, ao que acresce a necessidade de conservação do património geológico, justifica a
proposta de um conjunto de intervenções no local.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ MNHNC – UL/ ADSAICA/Autarquias/


Alto 2 000 000,00 €
Fundo Ambiental/ ASSIMAGRA/

Proceder à elaboração e implementação de Projeto de valorização, conservação e melhoria das condições de


visitação, com estruturação e interligação dos espaços interiores e exteriores, valorização das estruturas existentes
e criação de novos espaços de visitação, potencializar as atividades de interpretação do património natural,
diversificação de interesses e criação ferramentas interativas de aprendizagem e recreação, salvaguardando a
integridade do património natural visitado;
- Criar e implementar percursos interpretativos ns geossítis e/ou entre este elemento e a rede de geossítios, de
estruturas interpretativas e produção de materiais, dando-se especial realce à criação de condições de visitação
para pessoas portadoras de deficiência, sempre que possível;
- Proceder à conceção e implementação de Plano de Comunicação e de Geoturismo, pretendendo-se: promover os
valores relevantes da paleontologia, da geologia e outros valores naturais e culturais existentes no local; a
Tarefas: integração destas jazidas em outros projetos, nomeadamente rotas temáticas de âmbito local, regional ou nacional,
ou em programas de visitação variados; criação e/ou inclusão em rotas geoturísticas; conceção, produção e edição
de materiais expositivos e interpretativos, físicos e online; desenvolvimento de aplicação informática para visitação
autónoma, e App; definir e realizar ações de formação para enquadradores de visitas às jazidas;
- Apoiar a investigação científica relativa aos valores naturais e à conservação do património paleontológico, e a
divulgação e implementação destes estudos;
- Fomentar a inovação tecnológica e de comunicação na valorização do património natural existente e
desenvolvimento das suas aplicações( ex: audioguias, realidade virtual, entre outras). Melhoria da rede de internet;
- Implementar sistema de determinação de capacidade de carga, de monitorização dos visitantes e do seu grau de
satisfação;
- Criar e implementar modelo de conservação e valorização dos elementos paleontológicos, também pela realização
e colocação e/ou substituição das réplicas dos fósseis, da realização de levantamento fotogramétrico para
utilização em interpretação didática.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

A realização das intervenções, ICNF/ ADSAICA/Autarquias/ Fundo


Falta de financiamentos.
parcial e/ou na totalidade Ambiental/ ASSIMAGRA
Eixo: 1 Promoção
Medida: D.1 Valorização de recursos e infraestruturas

Ação: D.1.4 Melhoria das condições de visitação do CISGAP

As grutas são o maior destino geoturístico da atualidade. Criado na década de noventa do Século XX,
o CISGAP constitui conceptualmente o mais icónico projeto nacional de uso sustentável do meio
cavernícola. É composto pela gruta - Algar do Pena, pelo edifício e estruturas de acesso à cavidade e
apoio à visitação, bem como pelos espaços exteriores envolventes numa área aproximada de dois
hectares.

O CISGAP, disponibiliza o acesso e o uso das suas instalações e da Gruta a projetos de investigação
científica e tecnológica, a projetos de investigação espeleológica, e a entidades que pretendam
desenvolver trabalhos de forma autónoma ou enquadrada pelo ICNF, I.P. Todas as visitas ao CISGAP
são interpretativas dos fenómenos biofísicos observados na Gruta e Maciço Calcário Estremenho, e
de acordo com a formação e interesse dos visitantes. Todas as visitas à Gruta realizam-se respetiva
(descrição) envolvente geológica e geográfica, com base no conhecimento científico disponível sobre a
cavidade, bem como do de acordo com os princípios do uso sustentável do meio cavernícola e em
função da capacidade de carga ambiental e social atribuída à cavidade.
Tendo em conta que a informação contida nas grutas é de extrema relevância, dirigido a um vasto
leque da população (escolar e não escolar), o principal objetivo da criação do CISGAP encontra-se
relacionado com a interpretação do meio cavernícola, bem como com a valorização dos elementos
naturais com ele relacionados.
A visita à Gruta pode decorrer até aproximadamente 47 metros de profundidade (12 participantes de
cada vez), com recurso ao uso de elevador, bem como de estruturas e equipamentos de visitação, ou
até aos 80 metros de profundidade com recurso a técnicas de progressão com corda (6
participantes de cada vez).

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ Academia/ ADSAICA/Autarquias/


Alto 1 000 000,00 €
Fundo Ambiental/ ASSIMAGRA/

Proceder à elaboração e implementação de projeto de valorização, conservação e melhoria das condições de


visitação para o CISGAP, com estruturação e interligação do espaço, valorização das estruturas existentes,
potencializar as atividades de interpretação do património natural, diversificação de interesses e criação
ferramentas interativas de aprendizagem e recreação, salvaguardando a integridade do património natural visitado;
- Estudar e implementar projeto de requalificação do CISGAP, incluindo-se questões de estabilidade geológica e
geotécnica, do estado de conservação do edifício e infraestruturas, da conservação do património abiótico e
biótico, de modo a garantir o desenvolvimento da visitação sustentável do local;
- Definir modelo de funcionamento do CISGAP, com base no uso sustentável do meio cavernícola, e da sua
sustentabilidade ambiental e económica;
- Requalificar e/ou manter as estruturas de apoio à visitação, com melhoria das condições de segurança dos
diferentes visitantes, quer se trate da visita simples ou da visita integral com a utilização de vias de progressão
com cordas. Pretende-se que seja uma estrutura inclusiva (para cidadãos portadoras de deficiência);
- Proceder à conceção e implementação de Plano de Comunicação e de Geoturismo, pretendendo-se: promover os
valores relevantes da espeleologia, da geologia e outros valores naturais e culturais existentes; a integração do
Tarefas: Algar do Pena em outros projetos, nomeadamente rotas temáticas de âmbito local, regional ou nacional, ou em
programas de visitação variados; criação e/ou inclusão em rotas geoturísticas; conceção, produção e edição de
materiais expositivos e interpretativos, físicos e online; desenvolvimento de aplicação informática para visitação
autónoma, e App; definir e realizar ações de formação para enquadradores de visitas no CISGAP;
- Apoiar a investigação científica relativa aos valores naturais e à conservação do património natural, e a
divulgação e implementação destes estudos;
- Fomentar a inovação tecnológica e de comunicação na valorização do património natural existente e
desenvolvimento das suas aplicações( ex: audioguias, realidade virtual, entre outras). Melhoria da rede de internet
e de comunicação por telemóvel;
- Implementar sistema de monitorização dos visitantes e do seu grau de satisfação, bem como de toda a
estrutura, do ponto de vista funcional e ambiental;
- Implementar programa segurança de visitantes e funcionários do CISGAP, incluindo-se de resgate e salvamento
espeleológico e os sistemas de comunicação com o exterior;
- Criar de equipa de recursos humanos no CISGAP, com competências e qualificações específicas;
- Adquirir material de espeleologia, equipamento individual e equipamento de montagem e ancoragem de cordas.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

A realização das intervenções, ICNF/ ADSAICA/Autarquias/ Fundo


Falta de financiamentos.
parcial e/ou na totalidade Ambiental/ ASSIMAGRA…
Eixo: 1 Promoção
Medida: D.1 Valorização de recursos e infraestruturas

Implementação de um conjunto de ações que visam o


ordenamento, requalificação e gestão do espaço com
vista à valorização, conservação e melhoria das
Ação: D.1.5
condições de visitação da Rede de Geossítios do PNSAC
(Olhos de Água do Alviela, Polje de Mira-Minde, Salinas
de Rio Maior, Gruta de Alcobertas, entre outros)

A conservação e valorização da rede de geossítios que constituem o património geológico


do PNSAC e da sua área envolvente, o desenvolvimento de ações pedagógicas sobre estes
orientadas para as escolas, e a criação de condições para a valorização da visitação e
fruição destes locais, com o envolvimento dos atores locais, de onde se salientam as
autarquias e as associações locais, as universidades e os politécnicos, e outras entidades
(descrição) nacionais ou locais com representatividade no território, contribuem para a afirmação
destes geossítios como ativos do território.
Considera-se, assim, importante a implementação de um conjunto de ações que visem o
ordenamento, requalificação e gestão do espaço com vista à valorização e conservação nos
Olhos de Água do Alviela, Polje de Mira-Minde, Salinas de Rio Maior, Gruta de Alcobertas,
entre outros.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ Academia/
Alto ADSAICA/Autarquias/ Fundo 2 000 000 €
Ambiental/ ASSIMAGRA

Pretende-se:
- A conservação e a valorização dos geossítios, com o estudo e implementação de medidas de
geoconservação que possibilitem a visitação, sem simultaneamente danificar o seu singular património
natural;
- Criação e implementação de projeto de visitação dos geossítios, dando-se especial realce à criação de
condições de visitação para pessoas portadoras de deficiência, sempre que possível;

- Apoio ao desenvolvimento de mais estudos sobre os geossítios do PNSAC, de forma a enriquecer os


conteúdos informativos e interpretativos destes locais a proporcionar às populações locais e aos
visitantes;
- A sensibilização, informação e divulgação sobre os geossítios, com a produção de materiais que
permitam uma comunicação e divulgação moderna e uma interpretação acessível a todos os visitantes;

- A criação de percursos interpretativos nos geossítios, caso se justifique, e entre os elementos a rede
de geossítios;
Tarefas: - A realização de estudo(s) de avaliação da capacidade de carga de visitantes a suportar pelo(s)
geossítios(s);
- A criação e implementação de sistema de monitorização da visitação, visando a salvaguarda das
condições apresentadas pelos geossítios, e o grau de satisfação dos visitantes;

- Criação e/ou requalificação de Centro de Interpretação, caso se justifique, e respetivo equipamento e


elementos expositivos;
- Conceção e elaboração de Exposição itinerante sobre a rede de geossítios;
- Elaboração duma aplicação interativa, que possa servir de apoio à visitação autónoma da rede de
geossítios;
- Realização de um documentário de apoio à divulgação e interpretação, que de forma didática permita
compreender os grandes momentos da história da Terra e processos associados que permitiram a
criação do património natural observável;
- Existência de equipa de recursos humanos de apoio à visitação;
- Apoio ao estabelecimento de parcerias;

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

ICNF/ ADSAICA/Autarquias/
A realização das intervenções,
Falta de financiamentos. Fundo Ambiental/
parcial e/ou na totalidade
ASSIMAGRA
Eixo: 1 Promoção
Medida: D.1 Valorização de recursos e estruturas

Valorização de Outros Geossítios da Rede de


Ação: D.1.6
Geosítios do PNSAC

Implementação de um conjunto de ações que visem o ordenamento, requalificação


e gestão do espaço com vista à sua valorização e
(descrição)
conservação de modo a permitir o desenvolvimento de atividades turisticas e
cientificas associadas aos gesossítios da Rede

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Autarquias/ICNF/GAL 1 262 000,00 €

Valorização de Geossitios com infraestruturação da visitação, conteudos e promoção


especifica:
-Rio Maior- Centro Interpretativo e de aventura Pedreira do Barco

- Rio Maior- "Vulcão de Rio Maior" - Colunas Prismáticas da Portela de Teira

- Alcanena - Requalificação da área da Pia Corseira, Serra de Santo António, com vista à
visitação e interpretação do complexo de cisternas
- Alcanena/Porto de Mós - Criação de pequena rota do Polje de Mira/Minde, com ligação de
Minde a Mira de Aire para valorização das nascentes do Polje e recuperação de estruturas
existentes associadas
Tarefas: - Outros geossitios a considerar

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Nº de ações por geositio; N.º Controlo de visitantes, capacidade Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
de Geositios valorizados de carga de cada local TP/DLBC LEADER
Eixo: 1 Promoção
Gestão de Habitats e Valorização de Outros Espaços
Medida: D.2
Naturais e Rurais
Ação: D.2.1 Valorização de outros espaços naturais e rurais
Intervenções em espaços publicos em beneficio das populações locais e em beneficio da
(Descrição)
conservação e regeneração da natureza

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ICNF/ GAL/
Médio 2 181 000,00 €
Associação Movimento Mira-Minde

-Intervenções em espaço publico de aldeias (possivel colaboração com rede de Aldeias de Calcario) ;
-Intervenções em espaços naturais ;
Contemplar entre outros projetos:
-Alcanena/Serra Santo Antonio: ecovia entre as pias do barreiro do Bajouco (geosítio e início do PR5)
-Alcanena/Porto de Mós: CREP caminho ciclável entre Minde e Mira de Aire, incluindo recuperação de
cisterna, pontes e sinalização
- Manutenção e recuperação de património natural e cultural - AMMM
- Alcobaça: Intervenção na nascente do Alcoa
Tarefas:
-Alcobaça: Espaço de lazer do Casal do Guerra
-Alcobaça: Estudo de Identifição de Grutas Visitáveis
- Ourem: intervenção de valorização no Agroal
- Porto de Mós: intervenção de valorização de linhas de agua e lagoa alvados
- Rio Maior: Centro Interpretativo da Gruta de Alcobertas

- Santarem: intervenção de valorização nas margens do Rio alviela e linhas de agua locais

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º de intervenções; N.º


de entidades parceiras; Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
PEPNSAC, Cadastro, Propriedade
N.º de projetos DLBC LEADER
aprovados
Eixo: 1 Promoção
Medida: E.1 Governação e Gestão de Redes colaborativas

Criação e gestão de rede colaborativa de parceiros


Ação: E.1.1
públicos e privados

Dinamização de uma rede colaborativa composta por todos as entidades publicas de


(descrição) intervenção no territorio e agentes privados económicos, culturais e associativos com
vista à criação de dinâmicas sócio-económicas e contratação de serviços externos.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/GAL's/
Médio 600 000,00 €
Agentes privados e associativos

-Identificação de agentes relevantes trabalhar no território


'-Sessões de captação, sensibilização e acompanhamento dos agentes economicos do territorio;
'-Funcionamento de Equipa de dinamização da Rede no âmbito da ADSAICA, com valencias para a
dinamização cultural, social e economica
Tarefas: - Atividade regular do corpo técnico e administrativo da ADSAICA no âmbito da CCG PNSAC MNPD
OTN
- Moderação no envolvimento dos atores locais na dinâmica da AP
- Contratação de serviços de apoio à elaboração de candidaturas, entre outros

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º de sessões realizadas; Nº


Fundo Ambiental ; ITI OVT ; DLBC
de agentes da rede ; Nº de Falta de envolvimento dos agentes
LEADER
ações de acompanhamento
Eixo: 1 Promoção
Medida: E.2 Calendário de Animação Anual
Ação: E.2.1 Eventos em Rede
Criação de um calendário de eventos temáticos agrupados entre os vários municipios
do território de modo a ganhar escala e valor, que possam ser promovidos de forma
(descrição)
coerente e em conjunto, ganhando força, capacidade de atração e reforçando a sua
qualidade

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Autarquias/GAL 760 000,00 €

- Criação de ciclos de eventos com base em eventos já existentes no territorio, em temas como
Trail running, Gastronomia, Cultura, Natureza, Musica;
- Promoção conjunta dos ciclos de eventos ;
Exemplos de eventos de rede a considerar criar:
- Circuito de Trail A&C (Ourem 6 ; Torres Novas 2 ; Santarem 2; Rio Maior Trail "Terras de Sal e
Tarefas: Serra", Porto de Mós 7)
- Circuito orientação pedestre (tirando partido de mapas existentes)
- Ourém: Festival de Setembro na Vila Medieval de Ourém

- Festival Gastronomico A&G tirando partido dos já existentes: Torres Novas: Couves com Feijoes
(novembro), Cabrito (Páscoa), Festival dos sabores do territorio (TN junho) ; Santarem - Festival
Nacional Gastronomia (outubro ) - Festival petiscos e vinhos dos Tejo (restaurantes),

- Festival de Musica A&C (Fornea, Cortes, Grutas, Musica Tradicional)

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Nº de eventos apoiados; N.º de Adesão; Agendas Concorrentes nos Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
parceiros envolvidos territórios limítrofes TP; DLBC LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: E.2 Calendário de Animação Anual
Ação: E.2.2 Eventos Âncora

Realização de um ou vários eventos âncora que pela sua dimensão ou diferenciação


tenham uma capacidade de captação de publico e impacto supra-municipal e capaz de
(descrição)
comunicar o território PNSAC e os seus recursos de forma singular e ondas possam
ser divulgados os valores e as propostas de turismo de natureza do PNSAC

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA, Autarquias, ICNF, GAL,


Médio 750 000,00 €
Empresas, Associações

- Organização de um ou vários eventos que apresentem e incorporem os valores e a identidade do


território Aire e Candeeiros e comuniquem a sua marca ;
- Promoção do(s) evento(s):
- Alcanena: Festas de São Pedro, Festas 5 de outubro, Alcanena Walking Festival Gastronómico do
Tordo
- Alcobaça: Mostra Internacional Doces e Licores Conventuais, Feira de São Bernardo, Festival de
Música de Alcobaça - Cister Música; Feira Aljubarrota Medieval
-Ourem: feira nova de santa iria (novembro), bençao dos capacetes (setembro), novo evento de
Tarefas:
meia maratona de estrada
- Porto de Mós: Festas de São Pedro
- Rio Maior: Feira das Tasquinhas, Presépios de Sal, Semana da Pedra
- Santarém: Festas da cidade; Feira Nacional da Agricultura, Festival Nacional de Gastronomia,
Chefes ao Tejo, Expocaça, Feira Medieval, Reino de Natal, Lusoflora e In Santarém
- Torres Novas: Feira de Epoca de Torres Novas (inicio de junho 4 dias) ; Feira Nacional dos Frutos
Secos (5 outubro) ; Ultra Trail ; Trail da Serra d'aire organizado pelo municipio; pista de motocross
-Novo evento: Walking Festival Aire & Candeeiros
-Novo evento: Bienal de Arte & Natureza, em conjunto ou não com a reedição da Semana da Pedra

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Nº eventos ancora apoiados; Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP ;


Adesão; sobreposição de eventos
N.º participantes DLBC LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: F.1 Portal turístico SAC

Ação: F.1.1 Criar o Portal Hub & Marketplace da marca / destino

Desenvolvimento de Portal integrando gestão de conteúdos e de percursos, com


(descrição) tecnologia SIG, web e mobile, e serviços de marketing digital recorrendo a plataforma
de implantação mundial com mais de10 milhões de utilizadores.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Autarquias 90 000,00 €

- Aquisição de Set up e Licenciamento de tecnologia


- Estratégia e conceito do portal
Tarefas: - Design e produção do portal
- Carregamento de conteúdos
- Formação para a capacitação para a gestão de conteúdos do portal
- Assessoria no carregamento de conteúdos complementares

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Fundo Ambiental ; ITI OVT ;


Nº de vizualizações
Adesão; atualização de conteúdos TP
Eixo: 1 Promoção
Medida: F.2 Plataforma de monitorização
Ação: F.2.1 Monitorização de visitantes

Desenvolvimento de sistemas inteligentes de monitorização e analise do fluxo e


tipologia de visitantes recorrendo a dados anonimizados provenientes de
(descrição)
operadoras móveis de telecomunicações e outras formas de monitorização "in
situ"

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ ICNF/
Médio 400 000,00 €
ESDRM/Operadores móveis

- Definição de pontos focais de controlo e monitorização de impactes


Tarefas:
- Aquisição de dados anonimizados de visitantes
- tratamento e analise dos dados obtidos por tipologia de visitante, duração da vista, entre
outros
- Assessoria para definição, especificações e georeferenciação dos locais de instalação
dos contadores
- Instalação de contadores de passagem
- Tratamento e análise de dados por tipologia de visitante, duração da visita, entre outros
- Criação de dashboard indicadores de monitorização

- Estudo e caracterização dos dados obtidos para controlo e proteção dos locais mais
sensíveis, monitorizando impactes, antecipando a erosão nos trilhos e medindo o impacto
da visitação na flora e fauna. Avaliação permanente com base nos resultados. Publicação
e realização de ações de sensibilização com base nos resultados obtidos.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

nº de pontos de
Destruição de equipamentos; Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
monitorização ; nº de
Cobertura de rede DLBC LEADER
visitantes
Eixo: 1 Promoção
Medida: F.3 GREEN LAB - SMART VILLAGES

Ação: F.3.1 Smart Villages no PNSAC

Abordagem estratégica para a diversificação e revitalização da economia


e da valorização dos recursos endógenos, assente numa lógica de
(descrição)
participação comunitária e de cooperação com a vizinhança, tendo como
referência os valores naturais e culturais locais.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias /
Médio 10 000 000,00 €
CIMs/ GALs

- Promover a requalificação do património edificado e apoio à constituição de


Aldeias Inteligentes no PNSAC
- Agricultura de precisão, aposta na resiliência da floresta e da agricultura
- Conectividade e atractividade
Tarefas: - Comunidades de energia renovável, mobilidade sustentável, valorização e +roteção
do recurso água, neutralidade carbónica
- Educação para o futuro, aprendizagem ao longo da vida, arte, criatividade e cultura,
serviços digitais de proximidade
- Economia circular, sistema de incentivos, empreendedorismo e qualificação do
edificado

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Fundo Ambiental ; ITI OVT ;


Nº de vizualizações
Fraca cobertura 5G; TP; DLBC LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: F.1 Transição climática e Neutralidade Carbónica

Ação: F.4.1 Valorização dos Serviços de Ecossistemas

Os serviços dos ecossistemas são todos os benefícios que os seres humanos obtêm, direta
ou indiretamente, dos ecossistemas e podem incluis bens materiais e/ou serviços imateriais.
O fornecimento destes serviços é suportado, de forma natural e espontânea, pela
biodiversidade e as suas interações com o ambiente, mas, por vezes, advém da ação do
Homem enquanto responsável pela preservação e manutenção de determinados recursos de
um território.
(descrição) O objetivo desta ação é Identificar, quantificar e monitorizar os serviços de ecossistemas
fornecidos para identificar os aspetos do ambiente natural que proporcionam valor
socioeconómico através dos serviços de ecossistemas e, por conseguinte, implementar
ações de compensação pelos serviços prestados. Por outro lado, é também objetivo da
ação promover a certificação de projetos sustentáveis no território com vista à captação de
investimento proveniente de entidades locais/regionais que queiram compensar as suas
emissões de carbono.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Municípios 200 000,00 €

- Estudo e caracterização da paisagem, do solo e do respetivo uso e sua possível integração no mercado
voluntário de carbono

- Estratégia territorial para a neutralidade carbónica na política de conservação dos valores naturais
Tarefas:
- Estabelecimento de parcerias estratégicas no setor
- Sensibilização e divulgação da temática junto das associações, cooperativas agrícolas e
proprietários/agricultores/produtores florestais
- Formação para a capacitação dos atores-chave

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º Parceiros envolvidos, N.º


Demora na produção de legislação
Sessões realizadas, N.º Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP;
que promova a gestão dos recursos
brochuras, N.º participantes DLBC LEADER
com base no Mercado do Carbono
por sessão
Eixo: 1 Promoção
Medida: F.5 Gestão da Visitação
Ação: F.5.1 Estudos da visitação no PNSAC

Desenvolvimento de trabalhos de investigação aplicada, que objetivem o estudo da


(descrição) visitação no PNSAC para apoio à tomada de decisão no âmbito da gestão da área
protegida.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ESDRM-
IPSantarém/ADSAICA/Autarquias/I
Alta 150 000,00 €
CNF/Outras Inst.Ensino
Superior/Centros de Investigação

- Priorização das áreas de estudo associadas à visitação: 1) Experiência turística; 2) Satisfação; 3)


Preferências de uso; 4) Impacto económico; 5) Imagem do destino; 6) Comportamentos de consumo
e atitudes
Tarefas:
- Definição das abordagens metodológicas a utilizar

- Recolha e análise dos dados


- Elaboração dos outputs (Estudos/Reports)

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Carência de recursos tecnológicos


Nº de reports/estudos FCT, OVT, LEADER DLBC, FUNDO
para apoio à recolha de
concluídos AMBIENTAL, OUTROS
dados/Financiamento
Eixo: 1 Promoção
Medida: G.1 Ações de envolvimento da comunidade

Recolha e caracterização dos elementos identitários


Ação: G.1.1
locais

Inventariação e caracterização do património rural construído e sua promoção e


(descrição)
divulgação com o envolvimento da populaação local. Disseminação da informação

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/ICNF/
Médio 1 000 000,00 €
GAL/Associações/GAL

- Estudos e investigação histórica


- Inventariação patrimonial
Tarefas: - Criação de conteúdos informativos

- Ações de comunicação, sensibilização e divulgação do projeto através de iniciativas


regulares com a participação e o envolvimento da população local

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Estudos (1) ; ações de


sensibilização (7) ; Kms de Venda da Pedra dos Muros ;
muros preservados / Vandalismo ; Cadastro inexistente Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
recuperados (500) ; dossier ; falta de mão de obra TP; DLBC LEADER
de candidatura (1) ; ações especializada de reconstrução
de formação (3)
Eixo: 1 Promoção
Medida: G.1 Ações de envolvimento da comunidade
Incentivos à reabilitação e preservação do
Ação: G.1.2
património rural material e imaterial

Criação de um fundo de apoio à reabilitação e preservação do património material


(descrição) e imaterial, com vista à preservação da paisagem e da salvaguarda dos usos e
costumes das comunidades serranas.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ICNF/DGP
Médio C/ GAL /Associações / Museus/ 1 500 000,00 €
Comunidade em geral

- Estudo e inventariação do património etnográfico, usos e costumes e a sua importância como atrativo do
território PNSAC
- Atualização dos registos arqueológicos como elemento fulcral no entendimento da cultura de povos do
passado e a sua relação com as comunidades do PNSAC
- Ações de comunicação, sensibilização e divulgação do projeto

- Produção de registos audio, video, fotográfico e documental para produção de meios de divulgação e
preservação da memória coletiva

- Participação dos parceiros e da população na transmissão do conhecimento nas escolas, associações e a


população em geral,
- Disseminação dos resultados por entre a população e ao nível local, regional e nacional.

Indic a dore s de Re a liza ç ã o Risc os e Ame a ç a s Fonte s de Fina nc ia me nto

ações de sensibilização; ações de Desaparecimento de material de


capacitação; n.º de participantes, n.º estudo; estado de conservação das Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP;
de produtos; n.º de parcerias peças; desaparecimento dos DLBC LEADER; DGPC
estabelecidas contadores de histórias,
Eixo: 1 Promoção
Medida: G.1 Ações de envolvimento da comunidade
Ação: G.1.3 Estudos e Ações de Capacitação

(descrição) Desenvolvimento de ações de capacitação a agentes locais

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ESDRM/
Médio GALs/Agentes economicos privados 50 000,00 €
e associativos

- Estudo de inventariação de eventos e equipamentos culturais


- Identificação das necessidades de formação e capacitação dos diversos agentes
económicos/locais
- Articulação com entidades parceiras para o desenvolvimento de um plano de capacitação
Ta re fa s: integrador das várias necessidades
- Desenvolvimento de sessões temáticas com objetivo de sensibilizar a população e/ou maior
qualificação dos agentes económicos
- Ações de Capacitação transversais aos tecnicos municipais de ambiente, desporto, educação,
turismo e cultura

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de ações de fomação a
desenvolver Necessidade de envolvimento da Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
Nº de participantes população e agentes locais DLBC LEADER
Eixo: 1 Promoção
Medida: G.2 Ações de envolvimento da comunidade
Ação: G.2.1 "Aldeias de Portugal"

Valorização do Património Cultural dos Territórios Rurais, reforçando o tecido


demográfico das regiões mais isoladas; contribuir para a inclusão social e o combate à
(descrição)
pobreza nestes territórios. Promover as Aldeias do PNSAC, capacitar a sua comunidade,
de forma a consolidar a rede “Aldeias de Portugal”.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/GALs /Agentes
Médio economicos privados e 700 000,00 €
associativos/Comunidade

•Captar, reter e gerar talento ancorado ao foco temático Aldeias de Portugal;


•Estimular a base empreendedora associada à inovação-rural, a partir da qual se pretende potenciar
a fileira agroalimentar e as indústrias culturais e criativas;
•Estimular a base empreendedora associada à inovação no turismo, nomeadamente o
desenvolvimento de projetos turísticos diferenciadores e customizados, a estruturação de pacotes
turísticos combinados e/ou compósitos, incluindo produtos de fora da região. Inserção de produtos
regionais em pacotes turísticos de maior escala (nacional e internacional) e a valorização dos
ativos/recursos diferenciadores da RC na estruturação de produtos turísticos também eles
Ta re fa s:
diferenciados;

•Fomentar a inovação territorial com o desenvolvimento do conceito de Aldeias Históricas


Sustentáveis e Inteligentes, visando-se a promoção, a qualificação e o seu uso multifuncional de
forma equilibrada e sustentável;

•Diversificar e reforçar o tecido económico das AHP assim como potenciar as complementaridades
estre atividades económicas instaladas, procurando promover a articulação entre setores
tradicionais e emergentes, através de inovação e desenvolvimento tecnológico.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de ações de fomação e
de sensisbilização a
desenvolver; N.º de Necessidade de envolvimento da Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
atividades promovidas; população e agentes locais DLBC LEADER
Nº de participantes
Eixo: 1 Promoção
Medida: G.3 O turismo e as comunidades locais

Estudos sobre a perceção da comunidade local/regional


Ação: G.3.1
em relação à visitação e turismo de natureza no PNSAC

Desenvolvimento de trabalhos de investigação aplicada que permitam compreender as


perspetivas dos habitantes e outros agentes do território em relação à visitação e turismo
(descrição)
de natureza no PNSAC e que contribuam para o apoio à tomada de decisão no âmbito da
gestão da área protegida.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ESDRM-
IPSantarém/ADSAICA/Autarquias/ICN
Alta F/Outras Inst.Ensino Superior/Centros 150 000,00 €
de Investigação/Movimento
associativo

- Priorização das áreas de estudo: 1) Perceção sobre as vantagens, desvantagens, benefícios e


problemáticas decorrentes da visitação e do turismo de natureza no PNSAC;

Tarefas: - Definição das abordagens metodológicas a utilizar

- Recolha e análise dos dados

- Elaboração dos outputs: 1) Estudos/Reports

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Carência de recursos tecnológicos para


Nº de reports/estudos apoio à recolha de FCT, OVT, LEADER DLBC, FUNDO
concluídos dados/Financiamento/Falta de AMBIENTAL, OUTROS
interesse na participação
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.1 Construção de Narrativas e Imagem Próprias

Ação: H.1.1 Criação de conteúdos, imagem, vídeo e storytelling

De forma a promover o território e reforçar a sua identidade o é importante criar


conteúdos visuais e textuais (fotografias, vídeos, descrição de experiências, etc) que
possam ser divulgados em vários meios de comunicação de forma a envolver e capturar
(descrição)
a atenção do potencial visitante. Desenvolvimento da linha gráfica de acordo com as
imagens definidas para os diferentes suportes informativos para apoio à visitação do
território

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ICNF/ERT
Médio 400 000,00 €
Centro e Alentejo/Ribatejo

- Recolha fotográfica (fotografias do território e atividades/experiências)


- Desenvolvimento de vídeos promocionais sobre os recursos naturais e turisticos do destino
PNSAC (captura de imagens, edição, som e legendagem)
Tarefas:
- Criação de conteúdos textuais e narrativa sobre os recursos naturais e destino Aire & Candeeiros

- Recolha de tradições de saber-fazer em todos os concelhos (profissões tradicionais ou em vias de


desparecimento)
- Inventariação de património natural, histórico e cultural

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Nº de fotografias; Nº de
Descaracterização da paisagem, da
videos editados; n.º de Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP
identidade
folhetos
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.1 Construção de Narrativas e Imagem Próprias

Conceção e reedição de material de comunicação e


Ação: H.1.2
divulgação

Produzir materiais promocionais para suportar a promoção, a divulgação e visitação do


(descrição)
PNSAC.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ICNF/ADSAICA/Autarquias 200 000,00 €

Produzir materiais promocionais para suportar a promoção, a divulgação e a


consequente visitação do PNSAC
Trabalho de campo de recolha e atualização de informação relativa PNSAC
Tarefas:

Tradução e revisão de textos


Trabalho de SIG - atualização dos limites da AP
- Recolha fotográfica

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Nº de fotografias; Nº de videos Desactualização da informação; Fundo Ambiental ; ITI OVT ;


editados; n.º de folhetos perda de bio e geodiversidade TP
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.2 Publicações sobre o PNSAC
Ação: H.2.1 Catálogo Impresso e Digital do PNSAC

Criação e Manutenção dos Catálogos impresso e digital de publicações e Repositório


(descrição)
Académico do PNSAC e MNPD OTN

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Municípios 200 000,00 €

Criação e manutenção de catálogo que reúna o fundo bibliográfico e documental


considerando imprescindível para a caracterição da AP e que deverá estar sempre
disponível, com as devidas atualizações, republicações ou até a introdução de novos
materiais informativos, independentemente da tipologia dos suportes físicos
Tarefas:
Criação e manutenção de repositório digital, acompanhado do respetivo catálogo, que
reúna o fundo bibliográfico e documental resultante da investigação académica realizada
em Portugal e no estrangeiro sobre a AP, independentemente da àrea de estudo e da
tipologia de documentos gerados.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Diferentes niveis de digitalização


nºprotocolos de colaboração Fundo Ambiental ; ITI OVT ; Life
dos parceiros
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.2 Publicações sobre o PNSAC
Ação: H.2.2 Outras publicações sobre o PNSAC e MNPD OTN

Apoio à edição de publicações sobre o PNSAC e MNPD OTN realizadas por


autores/entidades externas, de reconhecido valor técnico e científico, consideradas de
(descrição)
interesse para o território, realizadas de forma independente ou em parceria com as
autarquias, a ADSAICA ou qualquer um dos parceiros da CCG.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Alto ADSAICA/Autarquias/ICNF 100 000,00 €

- Avaliação e priorização das propostas recebidas


- Orçamentação e definição dos requisitos para garantir o apoio à publicação
- Apoio à edição, promoção e comercialização
Tarefas:
- Outros apoios (Apoio logístico, material,etc.), sujeitos a avaliação prévia por parte dos parceiros

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Diferentes niveis de digitalização


nºprotocolos de colaboração Fundo Ambiental ; ITI OVT ; Life
dos parceiros
Eixo: 2 Comunicação e sensibilização
Medida: H.2 Publicações sobre o PNSAC

Criação de acervo bibliográfico da investigação científica


Ação: H.2.3
desenvolvida no PNSAC, em diferentes áreas do conhecimento

Pesquisa, inventariação e organização da produção científica associada ao PNSAC nas diversas


(descrição)
áreas de conhecimento

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ADSAICA/Municípios/IPSantaré
m/Outras Inst.Ensino Superior/Centros
Alta 200 000,00 €
de Investigação/Movimento
associativo

- Definição da metodologia a utilizar para inventariação


Tarefas:
- Recolha, inventariação e organização dos trabalhos científicos
- Desenvolvimento de conteúdos digitais para promoção, sensibilização e divulgação do PNSAC

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Carência de recursos tecnológicos para


Nº de trabalhos apoio à recolha/Materiais em formato
FCT, OVT, LEADER DLBC, FUNDO AMBIENTAL, OUTROS
inventariados físico de dificíl acesso ou
conhecimento/Financiamento
Eixo: 2 Comunicação e sensibilização
Medida: H.3 Eventos Temáticos Sobre o PNSAC (CARSO)

Tertúlias sobre o património geológico no PNSAC e


Ação: H.3.1
MNPD OTN

Propõe-se a realização de encontro anual, com duração de meio-dia e durante os 4


anos, aberto ao público em geral, de divulgação da investigação sobre o
património geológico e a sua conservação, no PNSAC e MNPD OTN. Esta “tertúlia”
decorre em sala e/ou em campo.
(descrição)

Considera-se que estas “tertúlias” contribuem para uma partilha de informação


entre investigadores, técnicos da APs, público em geral e comunicação social,
para maior e melhor qualidade da informação transmitida e conhecimento do
território.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ Autarquias/
Médio ADSAICA/LNEG/ € 50 000,00
Universidades/ Empresas

Desenvolvimento de materiais de apoio à ação, incluindo-se a sua divulgação, incidindo-se


nos formatos digitais.
Aquisição de publicações para distribuição.
Tarefas:

Pagamento de estadia e/ou deslocação de investigadores/ técnicos.

Aluguer de transporte para deslocação dos participantes


Aquisição de produtos locais para consumo durante o intervalo.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Existência de participantes. ICNF/ADSAICA/ Autarquias/ Fundo


Realização das tertúlias
Financiamento. Ambiental
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.3 Eventos Temáticos Sobre o PNSAC (CARSO)

Organização Congresso de Educação Ambiental no


Ação: H.3.2
PNSAC para congressistas de “Palmo e Meio”

- A Educação Ambiental tem como objetivo informar e esclarecer as pessoas


sobre os problemas ambientais e suas possíveis soluções, procurando
transformar os cidadãos em participantes ativos na proteção dos valores naturais,
sendo por isso uma componente fundamental para a reflexão de um modelo de
sociedade mais sustentável, indispensável para se exercer uma cidadania plena,
(descrição)
visando a preservação do ambiente.
O PNSAC ao longo da sua existência tem-se pautado por iniciativas que
contribuem para a dinamização de atividades de educação ambiental envolvendo
os vários agentes existentes no território, com particular incidência junto do
público essencialmente jovem e em idade escolar, pretendendo.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Autarquias/ADSAICA/ICNF
Médio /ESDRM/Agrup Escolas/ 30 000,00 €
ONGs

-Realização de eventos temáticos em todo o territorio do PNSAC com recurso a materiais


Tarefas:
educativos e/ou informativos, exposições, saídas de campo, entre outros.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

nº ações de sensibilização
Fraca adesão, calendário
realizadas ; nº de edições, Fundo Ambiental ; ITI OVT ; Life ; Interreg
escolar
N.º participantes
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.3 Eventos Temáticos Sobre o PNSAC (CARSO)

Oficina de ideias sobre a geoconservação no PNSAC e


Ação: H.3.3
MNPD OTN - Capacitação para a geodiversidade

Tendo-se presente a necessidade de garantir a conservação do património geológico,


para assegurar as melhores condições para a sua visitação não o colocando em risco, e
dado ser uma área de investigação ainda pouco desenvolvida nacional e
internacionalmente, propõe-se a realização de 2 encontros técnico/científicos durante os
4 anos, vocacionado para investigadores de universidades portuguesas e estrangeiras e
(descrição) laboratórios de investigação, bem como técnicos das APs, autarquias e geoparques,
empresas e instituições da área da conservação, durante o qual se poderão partilhar
exemplos de boas práticas e últimos estudos de investigação.

As conclusões destes trabalhos serão divulgados no site do ICNF, e nos sites das
instituições que participam se assim for considerado, e deles se dará nota à
comunicação social.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/Autarquias/
ADSAICA/Laboratórios públicos/
Médio 60 000,00 €
Fundo Ambiental/
Academia/Geoparques

Desenvolvimento de materiais de apoio ao encontro, incluindo-se a sua divulgação, incidindo-se nos


formatos digitais.
Aquisição de publicações para distribuição.
Tarefas:
Pagamento de estadia e/ou deslocação de investigadores/ técnicos portugueses ou estrangeiros,
convidados.
Aluguer de transporte para deslocação dos participantes na visita de campo
Aquisição de produtos locais para consumo durante os intervalos.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Existência de participantes. ICNF/ADSAICA/Autrquias/Fun
Realização das 2 oficinas
Financiamento. do Ambiental…
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.4 Ações de Sensibilização

Divulgação do Monumento Natural das Pegadas de


Dinossáurios de Ourém/Torres Novas, da Jazida de Pegadas
Ação: H.4.1
de Vale de Meios e do Sítio Paleontológico do Cabeço da
Ladeira

A melhoria das condições de visitação do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de


Ourém/Torres Novas e a sensibilização e valorização das restantes Jazidas Jurássicas de relevo
mundial existentes no PNSAC é um objetivo essencial na gestão desta área protegida, até tendo
em consideração que este Monumento Natural é parte integrante do conteúdo curricular do 3º
ciclo.
O circuito de visitação existente, o modelo de visitação e a maioria dos materiais pedagógicos e
informativos do Monumento Natural foram criados em 1996-97, sem nunca terem sido
requalificados e/ou renovados. Nesse sentido, é fundamental a implementação de um novo
(descrição) modelo de visitação, que torne este Monumento Natural numa experiencia mais dinâmica e
interativa, com novas ferramentas e modelos virtuais; atualizando conteúdos e renovando os
suportes
interpretativos e de sinalização.
A criação e um percurso de valorização das jazidas do jurássico no PNSAC, coerente no
conteúdo pedagógico e na tipologia de oferta turística, será um fator relevante para a
sensibilização e conhecimento da história da Terra, apresentando as jazidas do PNSAC como
património único, de valor mundial, aliando a sensibilização para a conservação da natureza, da
biodiversidade e da paisagem do Maciço Calcário Estremenho.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio Autarquias/ADSAICA/ ICNF/ESDRM 200 000,00 €

-Realização de ações de sensibilização em todo o territorio do PNSAC através de distribuição de materiais


educativos e/ou informativos, exposições, saídas de campo, entre outros.
Programas atualmente levados a cabo:
Tarefas:
- Alcanena ;Torres Novas: à descoberta (8 atividades ao longo do ano). Programa para professores, Bandeira
verde eco-21
-Criação de uma politica e planeamento editorial para publicações do território

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

nº ações de sensibilização Fundo Ambiental ; ITI OVT ; Life


Falta de adesão
realizadas ; nº de edições ; InterReg
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.4 Ações de Sensibilização

Divulgação do Centro de Interpretação Subterrâneo


Ação: H.4.2
do Algar do Pena - CISGAP

O CISGAP é uma infraestrutura gerida pelo ICNF, sendo que a sua missão está
marcadamente dirigida para a valorização o património espeleológico cársico, a qual
está assente em quatro vertentes funcionais: apoio à investigação científica
(descrição)
e tecnológica; divulgação científica e educação ambiental; apoio às estratégias de
turismo e desporto de natureza adotadas pelo ICNF; e finalmente como estrutura de
apoio à formação de espeleólogos.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio Autarquias/ADSAICA/ICNF 100 000,00 €

- Desenvolvimento do trabalho de investigação científica


- Algar "Escola/Oficina" - Acções de capacitação e sensibilização de espeleologos
-Realização de ações de sensibilização em todo o territorio do PNSAC, a nível regional e
Tarefas: nacionnal, através de distribuição de materiais educativos e/ou informativos, exposições, saídas
de campo, entre outros.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


nº ações de sensibilização Fundo Ambiental ; ITI OVT ; Life ;
Manutenção
realizadas ; nº de edições InterReg
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.4 Ações de Sensibilização
Ação: H.4.3 Outras ações de informação e sensibilização

Criação e/ou reforço de ações de sensibilização sobre os valores naturais e


culturais do PNSAC junto da comunidade escolar e população residente, com
(descrição) possibilidade de colaboração ou expansão de boas praticas já existentes no
território e intercambio entre municipios. Publicações de estudos e divulgação
cientifica, de forma coordenada.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Autarquias/ADSAICA/
Médio 1 200 000,00 €
ICNF/ESDRM

-Realização de ações de sensibilização em todo o territorio do PNSAC através de


distribuição de materiais educativos e/ou informativos, exposições, saídas de campo,
entre outros.
Ta re fa s: Programas atualmente levados a cabo:
- Alcanena ;Torres Novas: à descoberta (8 atividades ao longo do ano). Programa para
professores, Bandeira verde eco-21
-Criação de uma politica e planeamento editorial para publicações do território

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

nº ações de sensibilização
Falta de adesão; calendário Fundo Ambiental ; ITI OVT ; Life ;
realizadas ; nº de edições;
escolar InterReg
n.º de participantes
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Desenvolvimento de estratégia de Marketing
Medida: H.5
e Comunicação
Desenvolvimento de Plano de Marketing
Ação: H.5.1
concertado entre parceiros

Elaboração de plano de marketing com o objetivo de definir uma a


estratégia para o destino para o seu posicionamento, identificando o
(descrição) produto, mercados, desenvolvendo a marca e especificando os meios
de distribuição e comunicação deste território

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/
Médio 50 000,00 €
GAL/ICNF

- Definição de produtos e mercados a trabalhar;


Tarefas: - Definição de identidade/marca
- Posicionamento estratégico
- Identificação dos principais canais de distribuição e instrumentos de
comunicação a utilizar

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Objetivos diferenciados Fundo Ambiental ; ITI OVT ;
Plano de marketing (1) entre parceiros TP; DLBC LEADER
Eixo: 2 Comunicação e sensibilização
Desenvolvimento de estratégia de Marketing e
Medida: H.5
Comunicação
Ação: H.5.2 Presença do territorio PNSAC em Feiras

Divulgação nacional e internacional do território e destino Parque Natural


(descrição) Serras de Aire e Candeeiros e seus recursos naturais e culturais em feiras
especializadas com vista à divulgação e captação de visitantes

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/GAL/
Médio ARPT Centro e 400 000,00 €
Alentejo/Ribatejo

Tarefas: - Participação na BTL ;


- Participação em feiras internacionais especializadas em turismo de natureza, como
Fiets & Wandelbeurs (países baixos e bélgica) ; CMT Stuttargt (alemanha), Salon
Destinations Nature (Paris, França) ; Outdoor Adventure & Travel Shows (Canada), Salon
du Randonneur (Lyon- França), F.re.e (Munique- Alemanha)

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Falta de notoriedade do Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP; DLBC
Nº de feiras participadas
destino LEADER
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Desenvolvimento de Estratégia de Marketing e
Medida: H.5
Comunicação
Ação: H.5.3 Campanhas de marketing e comunicação

Desenvolvimento de ações promocionais através de diversos instrumentos


(descrição) de comunicação que potenciem a consciencialização do destino territorial
PNSAC

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias /ERTs
Médio 700 000,00 €
Centro e Alentejo/Ribatejo

- Marketing digital (SEO)


Tarefas: - Aquisição de Publicidade paga
- Imprensa especializada
- Campanha de outdoors na A1 e A23, na zona que atravessa o PNSAC

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Destruição de
Nº de suportes editados ; Nº
equipamentos, competição Fundo Ambiental ; ITI OVT ; TP
de pessoas impactada
com outros territórios
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.6 Divulgação do Património Geológico do PNSAC

Colocação de sinalética e de painéis


Ação: H.6.1
interpretativos no PNSAC

Colocação de sinalética nova ou substituição de sinalética degrada em locais de


(descrição) interesse turístico. É importante para o visitante poder aceder aos locais e neles
poder ter acesso à interpretação.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ LNEG/ Autarquias/


Médio Fundo Ambiental/ GAL 100 000,00 €
/Academia

- Trabalho de campo de recolha e atualização de elementos no PNSAC incluindo a área de


alargamentos (coordenadas, fotografias, …). Criação e revisão de textos em português e
inglês (traduções)
- Design da sinalética definida (segundo as normas definidas para as áreas protegidas,
Tarefas: incluindo QRCode ou outro formato de ligação digital
- Contratação da produção da sinalética a instalar
- Acompanhamento da produção

- Instalação da sinalética e registo de evidências

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Realização e colocação dos Não se conseguir colocar a ICNF/ADSAICA/Autarquias/Fun


painéis totalidade dos painéis do Ambiental, DLBC LEADER
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: H.7 Promoção dos Valores Naturais e Culturais
Consolidação do conhecimento sobre os valores naturais e
Ação: H.7.1 culturais para a promoção, sensibilização e divulgação do
PNSAC

Desenvolvimento de trabalhos de investigação aplicada que permitam o levantamento


(descrição) /inventariação dos principais valores naturais e culturais do PNSAC para apoio à promoção,
sensibilização e divulgação da área protegida.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ADSAICA/Municípios/IPSantaré
m/Outras Inst.Ensino
Alta 150 000,00 €
Superior/Centros de
Investigação/Movimento associativo

- Definição da metodologia a utilizar para inventariação

Tarefas: - Recolha e sintetização da informação

- Desenvolvimento de brochuras, conteúdos digitais, livros e outros materiais de promoção

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Carência de recursos tecnológicos


Nº de materiais de ICNF/Interreg/GAL/Autarquias/FCT/
para apoio à recolha de
promoção desenvolvidos DLBC LEADER
dados/Financiamento
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: I.1 Formação e capacitação para visitação do território

Conceção da estratégia de educação ambiental e


Ação: I.1.1
sua implementação

(descrição) Conceção da estratégia de educação ambiental no território do PNSAC

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/ICNF/
Médio ESDRM/ONGAs/AgrupEscol 80 000,00 €
as/Associações/Voluntários

- Definição e conceção da estratégia de educação ambiental no PNSAC, com vista à


construção de programas de educação ambiental que promovam a sensisbilização à
Tarefas:
comunidade em geral e à população escolar, em particular.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Dossier de estratégia
ambiental/N.º Parceiros Fraca adesão dos
Fundo Ambiental/OVT/INTERREG/EU
envolvidos/N.º ações participantes
realizadas
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: I.1 Formação e capacitação para visitação do território

Ação: I.1.2 Ações de educação ambiental

Realização das ações previstas na estratégia e no programa de educação, com a


(descrição) constante monitorização do trabalho realizado, para eventuais reajustes ou
alterações ao programa.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/
Alta 600 000,00 €
ICNF/ESDRM/ONGAs/

- Coordenação dos parceiros envolvidos na implementação das sessões programadas na


Tarefas: estratégia de educação ambiental do PNSAC
- Realização das sessões de educação ambiental

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


N.º de programas
Fraca adesão ao
implementados/N.º de Fundo Ambiental, OVT, Interreg, EU, DLBC
programa/tempo disponivel
sessões realizadas/ N.º de LEADER/Outros
dos parceiros
participantes
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: I.3 Formação e capacitação para visitação do território
Ação: I.1.3 Concursos para promoção do PNSAC e MNPD

Criação de um conjunto de incentivos com vista ao envolvimento das escolas nos seus
(descrição) diversos graus de ensino, não só na divulgação do conhecimento do PNSAC e do MNPD,
mas também, na promoção da AP

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Autarquias, ADL's, CIMT, ITI OVT,


Médio 600 000,00 €
Agrup Escolas, Universidades e IP's

- Elaboração do caderno de especificações e encargos


Ta re fa s: - Definição de temáticas, estratégias e conteúdos
- Divulgação e promoção pré e pós produção

Indic a dore s de Re a liza ç ã o Risc os e Ame a ç a s Fonte s de Fina nc ia me nto

N.º de produtos produzidos Falta de adesão, calendário escolar Municípios, ADL's, ITI OVT, CIMT's
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Formação e capacitação para visitação do
Medida: I.2
território

Ação: I.2.1 Ações sobre divulgação de código de conduta

Sensibilização e divulgação de divulgação do código de conduta, e de boas


(descrição)
práticas no âmbito da visitação e da utilização do território

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/ICNF/ESDR
Médio 40 000,00 €
M/Canal Horeca

Realizações de ações de divulgação


Realizações de ações de divulgação
Tarefas:
Sessões de esclarecimento e divulgação junto da comunidade

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º de sessões realizadas; N.º Fundo Ambiental, ICNF,


de participantes; n.º de Falta de adesão, financiamento Autarquias, INTERREG, LIFE,
parceiros envolvidos TP
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: I.2 Formação e capacitação para visitação do território

Formação de Guias Locais e de Agentes de Turismo


Ação: I.2.2
de Natureza

Formação para a visitação do PNSAC e MNPD OTN de agentes de turismo de


natureza e de guias locais. Propõe-se 1 ação de formação anual de 2 dias, durante
os 4 anos, a decorrer em sala e campo, com abordagem a temas ligados ao
(descrição) património natural, conservação da natureza e código de conduta. Considera-se
que esta formação contribuirá para uma maior e melhor qualidade da informação
transmitida por estes agentes aos visitantes, e melhoria da visitação propriamente
dita, criando elos entre as equipas das APs e quem divulga o território.
Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado
ICNF/ADSAICA/Autarquias/
Médio Turismo de Portugal/ Fundo 50 000,00 €
Ambiental

Desenvolvimento de materiais de apoio à formação, incluindo-se a sua divulgação, incidindo-


se nos formatos digitais.
Aquisição de meios informáticos de apoio.
Tarefas:
Aquisição de publicações para distribuição.

Pagamento de estadia e/ou deslocação de formadores/investigadores.


Aluguer de transporte para deslocação dos formandos e formadores na AP

Aquisição de produtos locais para consumo dos formandos e formadores durante a


formação.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Inscrição de formandos. ICNF/ ADSAICA/Autarquias/Turismo de
Realização da Formação
Financiamento. Portugal/ Fundo Ambiental…
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: I.2 Formação e capacitação para visitação do território

Ação: I.2.3 Formação de Professores

Formação acreditada para Professores que lecionem em escolas do PNSAC


nomeadamente dos grupos disciplinares 230 (Matemática e Ciências) e 520 (Biologia e
Geologia). Propõe-se uma ação de formação anual, a decorrer no campo, com abordagem
(descrição) a temas que integram os CV letivos. Serão oportunidades de comunicar valores naturais
da AP com sensibilização in loco. Considera-se que a formação terá grande efeito
multiplicador podendo também alavancar dinâmicas de aprendizagem em contacto
directo com a AP.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ADSAICA/Autarquias/
Médio 30 000,00 €
Agrupamentos de Escolas/ICNF

Certificação da acção de formação por um Centro de Formação de Professores


Tarefas:
Aluguer de transporte para deslocação na AP
Estadia e/ou deslocação de investigadores/ técnicos.
Aquisição de produtos locais para consumo dos formandos durante a formação e aquisição de
publicações para distribuição

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Número de ações de
Adesão dos docentes, ADSAICA/Autarquias/Fundo
formação e Número de
Financiamento. Ambiental/ICNF
formandos
Eixo: 2 Comunicação e Sensibilização
Medida: I.2 Formação e capacitação para visitação do território
Ação: I.2.4 Boas práticas em ambiente cavernícola

Promover o conhecimento das boas práticas em ambiente cavernícola, com o


(descrição) envolvimento de todos os atores responsáveis nessas matérias no território da
AP.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias
Médio /ICNF/ESDRM/ Canal 40 000,00 €
Horeca/SPE/FPE

- Formação dos diferentes níveis de espeleologia a técnicos, guias da natureza, etc.


Tarefas:
- Ações de informação e sensibilização sobre protocolo de segurança em ambiente
cavernícola

- Ações de sensibilização sobre procedimentos a seguir após a identificação de situações de


risco e elevada perigosidade, irregularidades, atentados ambientais,não cumprimento das
boas práticas ambientais, etc.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º de ações realizadas, n.º


DLBC LEADER, TP, FCT, ITI OVT,
de participantes, n.º de Falta de adesão
Autarquias
parceiros envolvidos
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J.1
âmbito da visitação)

Medida:
J.1.1 Fauna

Ação: J.1.1.1 Monitorização e Divulgação dos Polinizadores do PNSAC

A informação disponível aponta para que as populações de polinizadores selvagens


(abelhas, sirfídeos, borboletas e escaravelhos) diminuíram significativamente em toda a
Europa , nas ultimas décadas. A Iniciativa da União Europeia (UE) pelos Polinizadores
adotada pela Comissão Europeia em 2018 define objetivos estratégicos e um
conjunto de acoes a serem tomadas pelos Estados Membros para lidar com o
declínio dos polinizadores na UE e contribuir para os esforços de conservação; a sua
importância como bioindicadores é enorme na medida em que populações
(descrição) prosperas de polinizadores selvagens correspondem por, exemplo a elevada
qualidade do ar e requerem elevada diversidade vegetal. No PNSAC existe
monitorização de borboletas diurnas desde 2021, realizada pelo ICNF em 2
municípios e, no âmbito dos Censos de Borboletas de Portugal e, portanto os dados
não são representativos da AP. Propõe-se a realização de tarefas de monitorização
abertas à participação aos cidadãos, em todos os concelhos de acordo com as
metodologias standard e, em locais onde a utilização do território possa ter mais
impacto.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ICNF/ADSAICA/
Elevado 150 000,00 €
Autarquias/Universidades

Monitorização de polinizadores selvagens (abelhas, sirfídeos, borboletas ,escaravelhos) em todos


os municípios do PNSAC de acordo com a metodologia standard
Tarefas:
Criação de uma exposição que possa circular em itinerância por escolas, portas de entrada do
PNSAC e eventos promocionais da AP

Realização de eventos com divulgação de resultados a todas as autarquias e que promova as boas
práticas para conservação dos polinizadores na AP e em Meio Urbano

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Número de Monitorizações efetuadas em ICNF, FCT, PARCEIROS, LIFE,
Financiamento, Clima
cada tarefa, Número de sessões realizadas, INTERREG
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no âmbito
J.1
da visitação)
Medida: J.1.1 Fauna

Monitorização da Fauna do PNSAC para interpretação do


Ação: J.1.1.2
impacto da visitação AP

A Estação de Anilhagem de aves funciona na Quinta do Arrife desde 1999, sendo uma das poucas
estações de Anilhagem de esforço constante situado fora de uma zona húmida, a funcionar com uma
periodicidade quinzenal, assumindo especial importância por, entre outros, permitir um melhor
conhecimento das espécies que ocorrem na região do PNSAC e seus padrões migratórios e, avaliar o
estado ambiental de uma região utilizando as aves como bioindicadores.

Desde 1994 a População de Gralha-de-bico-vermelho no PNSAC tem sido monitorizada com a visita a
todos os algares inventariados com potencial para a presença da espécie durante a época reprodutiva
(descrição)
para inventariação de casais reprodutores; a observação e contagem de bandos comunitários em
algares/dormitórios ou, quando possível, em zonas de alimentação, e o acompanhamento e avaliação do
sucesso reprodutivo.

Os morcegos constituem o grupo de mamíferos mais representados no PNSAC, com mais de uma
dezena de espécies de grande relevância em virtude do seu estatuto de conservação.

As tarefas infra pretendem reforçar trabalhos efetuados em continuidade na AP e/ou realizar tarefas de
monitorização que permitam compreender melhor a utilização do território. Envolver as populações
locais nas tarefas de monitorização informando e sensibilizando para valores naturais

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Universidades/ICNF/
Elevado 300 000,00 €
ADSAICA/Autarquias

Monitorização da avifauna – Estação de Anilhagem do Arrife e Projeto Estações de Esforço Constante


(PEEC)
Tarefas:
Monitorização da Gralha de Bico-Vermelho

Monitorização de Mamofauna

Aquisição de bens e serviços fundamentais à Monitorização de Fauna na AP

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Número de Monitorizações efetuadas Fundo Ambiental, FCT,


em cada tarefa, Número de sessões Perda de biodiversidade, adesão, LIFE, INTERREG,
realizadas Autarquias
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J.1
âmbito da visitação)
Medida: J.1.2 Flora

Ação: J.1.2.1 Carvalhal da Valicova - Porto de Mós

Criação de unidades modelo para visitação com vista a formas de gestão e de


(descrição)
utilização

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Municípios, Associções de
compartes, Juntas de Freguesia,
Médio 150 000,00 €
UTAD
/ICNF/ADSAICA/APF/ONGAs

- Levantamento de distribuição e da cartografia das áreas de carvalhal


- Avaliação e estudo de campo, amostragem e estudo laboratorial
- Definição da estratégia de conservação com bae nos resultados obtidos
- Ações de formação e esclarecimento a proprietários e produtores florestais

Tarefas:
- Edição de manuais, guias interpretativos e produção e implementação de sinalética

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Autarquia, Associação de
Compartes, Junta de
N.º de unidaddes criadas Incêndios, destruição do habitat
Freguesia, Fundo Ambiental,
FCT
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J.1
âmbito da visitação)
Medida: J.1.2 Flora

Ação: J.1.2.2 Árvores Monumentais/Centenárias do PNSAC

(descrição) Criação de roteiro de visitação, modelos de gestão e de utilização

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Municípios, Associções de
compartes, Juntas de
Médio 250 000,00 €
Freguesia, UTAD/ICNF/
ADSAICA/APF/ONGAs

- Levantamento de distribuição e da cartografia dos exemplares


- Avaliação e estudo de campo, amostragem e estudo laboratorial
- Definição da estratégia de conservação com base nos resultados obtidos
- Ações de formação e esclarecimento a proprietários e produtores florestais
- Edição de manuais, guias interpretativos e produção e implementação de sinalética
Tarefas:

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Fundo
N.º de dossiers e de espécimes Corte indevido, Incêndios,
Ambiental/OVT/LIFE/Interreg/PRODER/DL
identificados Catástrofes
BC
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J.1
âmbito da visitação)
Medida: J.1.3 Monitorização de Outras Espécies e Habitats

Monitorização do Estado de Conservação de Espécies e


Ação: J.1.3.1
de Habitats

Com vista a contribuir para o planeamento e a gestão adaptativa do PNSAC, os habitats


identificados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de abril, na sua redação atual, e as
espécies prioritárias assinaladas nesta legislação e no Livro Vermelho dos Vertebrados de
Portugal, carecem de monitorização e assim, identificando tendências populacionais das
espécies , tendências composicionais dos habitats, aferindo as áreas de distribuição deste
património natural, nomeadamente face ao previsível aumento da visitação e utilização do
território.
(descrição) Deverá ainda ser considerada a necessidade imperativa da avaliação do estado de
conservação de espécies e de habitats face a eventos imprevisíveis como fogo, seca
extrema, intempéries , informação fundamental para projectos de Restauro na AP.
Ainda aqui se insere a possibilidade de estudar os taxa menos conhecidos no PNSAC ( ex.
briófitos, fauna subterrânea, etc) e/ou com estatuto de ameaça, caracterizando os seus
habitats, identificando os fatores de ameaça permitirá gizar medidas de conservação
específicas nomeadamente face ao previsível aumento da visitação e utilização do
território.
Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ICNF, Autarquias, ADSAICA, Academia 300 000,00 €

Monitorização das espécies de flora e de habitats em diversas parcelas identificadas com habitats
Tarefas: prioritários bem conservados e representativos do SICSAC.
Aquisição de bens e de serviços fundamentais à Monitorização

Fontes de
Indicadores de Realização Riscos e Ameaças
Financiamento

Fundo
N.º de espécies monitorizadas, n.º
Destruição de habitats, perda de Ambiental/FCT/OVT
de pessoas envolvidas, n.º de
biodiversidade /LIFE/Interreg/PRODER/
documentos produzidos
DLBC
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J.1
âmbito da visitação)
Medida: J.1.4 Recursos Hídricos

Monitorização e Valorização das Nascentes


Ação: J.1.4.1
Permanentes do Maciço Calcário Estremenho

São 6 as nascentes permanentes do Maciço Calcário Estremenho, situando-se 4 delas no


PNSAC, Lena, Almonda, Alviela, Alcobertas e 2 delas nos bordos do maciço, Lis e Alcoa.
Para além de constituírem pontos de abastecimento de água às populações são habitat
importantíssimo para vários grupos e ainda são utilizadas como zonas de lazer.
Monitorizar as nascentes permanentes permitirá conhecer melhor os valores naturais
presentes bem como a qualidade da água na perspetiva ambiental mas também de saúde
(descrição)
pública. Promover a literacia ambiental dos utilizadores e gestores das nascentes será
viável através dos resultados da monitorização proposta nomeadamente, através da
realização de um filme. O envolvimento das populações locais nas atividades de
monitorização deverá ser considerado. A monitorização da Ictiofauna das 6 nascentes
permanentes ocorreu apenas em 2021 no âmbito de teses de Licenciatura e de Mestrado
em Biologia
Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ADSAICA/Autarquias/Fundo
Elevado 400 000,00 €
Ambiental/Academia

Monitorização de Peixes e de Invertebrados


Tarefas:
Monitorização da qualidade Físico-Química da água

Monitorização de Microplásticos
Organização de visitas às nascente para sensibilização da população em geral priorizando as
nascentes no PNSAC.
Elaboração de um Filme promotor da literacia ambiental e científica da comunidade escolar e de
gestores/utilizadores das nascentes, lançamento do filme/documentário em articulação com os
Municípios a título comemorativo de efemérides como Dia Mundial da água, Dia Mundial Nacional da
água, etc…

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Autarquias/ICNF/Fundo
Número de Monitorizações
Financiamento, Clima Ambiental/FCT
efetuadas em cada tarefa
/LIFE/InterReg
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património
J1
(no âmbito da visitação)
Medida: J1.4 Recursos Hídricos

Ação: J1.4.2 Estudo da Biodiversidade do Rio Almonda

Inventariação, estudo e caracterização da biodiversidade do Rio Almonda e zonas


(descrição)
envolventes.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


Município de TN, ADSAICA, ICNF,
Médio 50 000,00 €
UTAD

- Inventariação, estudo e caracterização da biodiversidade


Tarefas:
- Implementação de eventuais medidas de conservação, resultantes da avaliação efetuada
- Produção de material pedagógico, interpretativo e da respetiva sinalética
- Organização de visitas temáticas para disseminação dos resultados e sensibilização da
população em geral

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento


Dossier de projeto; n.º de
medidas de conservação; n.º Desastre ecológico, perda de Fundo Ambiental, FCT,
de ações realizadas; n.º de biodiversidade Município, EU, Interreg, outros
participantes
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J.1
âmbito da visitação)
Medida: J.1.4 Recursos Hídricos

Outras ações no âmbito da salvaguarda e proteção


Ação: J.1.4.3
dos recursos hidricos

Ações de limpeza, proteção e melhoria dos acessos estabilidade das margens e de


(descrição) outras estruturas do domínio hídrico, para a salvaguarda e proteção dos recursos no
âmbito da visitação.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


Município de TN, ADSAICA, ICNF,
Médio 250 000,00 €
UTAD

Identificação de locais de interesse para a visitação


Ordenamento e intervenção nos locais utilizados para recriação e lazer sem classificação para
Tarefas:
esse fim, de acordo com a legislação em vigor que regula estas matérias
Ações de sensibilização e divulgação sobre aimportância dos recursos hídricos

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Dossier de projeto; n.º de


Fundo Ambiental, FCT,
medidas de conservação; n.º de
Vandalismo, cheias, Município, EU, Interreg,
ações realizadas; n.º de
outros
participantes
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no âmbito
J.1
da visitação)
Medida: J.1.5 Geologia

Ação: J.1.5.1 Criação e atualização da base de dados na área da geologia

PNSAC ocupa uma área significativa do Maciço Calcário Estremenho, singular pela sua
paisagem cársica e pelo património geológico importante à escala nacional e internacional,
constituindo-se como um importante polo de visitação e de investigação, devido à
diversidade de formas do exo e endocarso, à riqueza estratigráfica e paleontológica, às
abundantes evidências de processos tectónicos e à sua estreita ligação com as formas de
relevo e particularidades da sua hidrografia, ao que se associam muitos outros elementos de
caráter cultural que convergem para o elevado valor que se atribui ao património geológico
(descrição)
existente no PNSAC.
Decorrente desta situação, tornou-se evidente a necessidade de se dispor de instrumentos
que permitissem a gestão e valorização dos elementos mais notáveis da sua geologia, cuja
conservação dos valores neles existentes se afigura necessário assegurar.
O PNSAC dispõe de muita informação sobre o património geológico existente no seu
território, pelo que se pretende criar uma base de dados única, que contribuirá para uma
gestão diária mais eficiente.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Médio ADSAICA/Municípios/ICNF/Academia 100 000,00 €

Proceder à compilação e introdução numa base de dados da informação disponível;


Tarefas: Proceder à constante atualização da informação, com especial ênfase ao registo cartográfico.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

ICNF/Autarquias /Fundo
N.º de base de dados criada Financiamento
Ambiental
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J1
âmbito da visitação)
Medida: J1.3 Geologia

Ação: J1.5.2 Atualização do Inventário Espeleológico

O património espeleológico do PNSAC é muito rico, quer pela abundância de


algares, quer pela sua importância individual e/ou do seu conjunto.
Na área do PNSAC estão inventariadas mais de um milhar e meio de cavidades,
algumas das quais notáveis pelos seus espeleotemas, ou pelo seu papel enquanto
(descrição)
abrigo de espécies importantes, outras ainda pelo importante papel no sistema
hidrogeológico.
Assim, importa atualizar, sistematizar e georreferenciar esta informação, o que
permitirá tornar o processo de gestão diária mais eficiente.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

ICNF/ Academia/ LNEG/


Médio MNHNC – UL/ Autarquias/ 300 000,00 €
ADSAICA/ FEP/SPE

Proceder à compilação e introdução numa base de dados da informação disponível;


Tarefas:
Proceder à constante atualização da informação, com especial ênfase ao registo
cartográfico.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

ICNF/Autarquias/ Fundo
N.º base de dados criada Financiamento
Ambiental/Interreg/ EU
Eixo: 3 Valorização e Proteção do Património Natural
Ações de salvaguarda e proteção do património (no
J.1 âmbito da visitação)
Medida: J.1.5 Geologia

Estudos e ações de Conservação no Património


Ação: J.1.5.3
Paleontológico

O PNSAC contém importantes jazidas paleontológicas do Jurássico Médio, de


icnofósseis e somatofósseis, destacando-se pela sua importância científica
internacional o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios.

O património paleontológico de Ourém/Torres Novas, a Jazida com Pegadas de


Dinossáurios de Vale de Meios e o Sítio Paleontológico do Cabeço da Ladeira,
pela sua importância didática, são locais com muito elevados níveis de visitação,
por escolas mas também por grande número de turistas.

Assim, torna-se necessário a implementação de medidas de conservação e de


(descrição) consolidação da rocha, assim como medidas de gestão da visitação e redução de
impactos.

Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado


ICNF/ LNEG/ MNHNC – UL/
Alto 500 000,00 €
Academia/ Fundo

Proceder à continuação de estudos de (geo)conservação das jazidas;


Tarefas:
Proceder à implementação de medidas de (geo)conservação das jazidas.

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

N.º de estudos implementados ICNF/Autarquias/ Fundo


Financiamento
e/ou de ações Ambiental/Interreg/EU
Eixo: 3 Valorização e Conservação da Natureza e da Biodiversidade
Monitorização do Estado de Conservação de Espécies e de
Medida: J.2
Habitats
Monitorização do Sítio Ramsar 1616 e de outras Zonas
Ação: J.2.1
Húmidas do PNSAC

O Estado Português assinou a Convenção sobre Zonas Húmidas em 1980 (Decreto n.º 101/80, de 9 de
outubro) e ratificou-a em 24 de novembro desse mesmo ano, tendo como obrigações, entre outros,
designar Zonas Húmidas para inclusão na Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional. Estes Sítios
são reconhecidos a partir de critérios de representatividade do ecossistema, dos valores faunísticos e
(descrição) florísticos. No PNSAC apenas 1 zona Húmida tem classificação internacional da Convenção de RAMSAR
(Sítio 1616, Polje de Mira-Minde e nascentes associadas). Somando o contexto atual de alteração climática
à escassez destes habitats na AP e à ocupação dos mesmos por grupos com grande potencial bioindicador ,
a monitorização de zonas húmidas permitirá conhecer melhor os valores naturais da AP contribuindo para
a definição da visitação
Prioridade / Impacto Entidades envolvidas Valor Estimado

Elevado Academia/ICNF/ADSAICA/ Autarquias 80 000,00 €

Monitorização do Polge de Minde - Sítio RAMSAR 1616


Tarefas: Monitorização da Lagoa dos Candeeiros, Cova dos Coelhos, Arrimal Grande e Arrimal Pequena, Moleanos,
Alvados, Vale de Ventos e de outros sistemas lagunares permanentes ou temporários

Aquisição de bens e de serviços fundamentais à monitorização de zonas húmidas

Indicadores de Realização Riscos e Ameaças Fontes de Financiamento

Numero de Monitorizações Perda de biodiversidades, destruição de ICNF/ Fundo Ambiental/ FCT


habitats /Autarquias
Anexo IV - Indicadores mínimos obrigatórios

1 Porta(s) de entrada da AP, dotada(s) em permanência de N.º


Porta de entrada meios de informação e sensibilização sobre valores naturais
presentes.
2 Infraestruturas de lazer e visitação em bom estado de N.º
Infraestruturas de conservação (miradouros, parques de merenda, observatórios,
lazer e visitação passadiços, entre outras).
3 Materiais de divulgação da AP (mapa, vídeo, folhetos N.º
Materiais de /brochuras, merchandising, sítio de Internet, aplicação
divulgação informática, entre outras).
Rotas e percursos 4 Rotas e/ou percursos interpretativos operacionais na AP N.º
interpretativos (pedestres, clicáveis, equestres, entre outras).
5 Estruturas de sinalização da AP em bom estado de N.º
conservação (pórticos de entrada, placas informativas, mesas
Sinalização interpretativas, locais de interesse, entre outras).

6 Visitantes contabilizados nas infraestruturas de apoio da AP, N.º


nacionais e estrangeiros.
7 Visitantes da AP através de Empresas de Turismo de N.º
Visitação Natureza.
8 Reclamações resolvidas (n.º reclamações resolvi- das /n.º total %
de reclamações recebidas).
9 Novos aderentes à marca Natural.pt N.º
Natural.pt 10 Tipologias de novos produtos e serviços aderentes à marca N.º
Natural.pt.
11 Novas atividades e/ou produtos passíveis de atribuir valor aos N.º
recursos e valores naturais presentes na AP.
Novas atividades e
produtos 12 Ações de promoção e divulgação das atividades económicas N.º
desenvolvidas compatíveis com os valores naturais presentes
na AP.
13 Projetos de inovação (ambiental, tecnológica, económica e N.º
Inovação social) aplicados a valores naturais ou a práticas e produtos
tradicionais desenvolvidos na AP.
14 Projetos educativos e académicos, focados nos valores N.º
Educação e naturais e culturais presentes na AP.
sensibilização 15 Participantes em ações (informação, formação e N.º
ambiental sensibilização) sobre valores naturais presentes na AP e boas
práticas para usufruto do território.
16 Iniciativas de participação pública no âmbito da cogestão da N.º
Participação pública AP (sessões de consulta e discussão pública, palestras,
no processo de workshops, ações de voluntariado e networking) (1).
cogestão 17 Participações efetivas em consultas públicas no âmbito da N.º
cogestão da AP.
18 Entidades envolvidas nos projetos colaborativos na AP N.º
(incluindo promotores, empresas, centros de investigação,
instituições de ensino e formação, ONGA e municípios).
19 Envolvimento das entidades parceiras na cogestão da AP (n.º %
de iniciativas de participação pública em que cada entidade
Avaliação do parceira participou/n.º total de iniciativas de participação
processo de pública) (2).
cogestão
20 Financiamento do plano de cogestão da AP (financiamento %
existente/financiamento necessário).
21 Execução de projetos e ações previstos no plano de cogestão %
da AP — execução física e financeira (3).
( ) Cálculo deste valor informa o denominador do indicador «Envolvimento das entidades parceiras na cogestão
1

da AP».
( ) Cálculo por entidade parceira e cálculo de média global.
2

( ) Cálculo por projeto e cálculo de média global.


3
Anexo V - Conjunto dos indicadores de monitorização do Plano de Cogestão do PNSAC e MNPD OTN
EIXO 1 EIXO 2 EIXO 3
A B C D E F G H I J
A.1 A.2 A.3 A.4 A.5 B.1 B.2 B.3 B.4 C.1 C.2 C.3 D.1 D.2 E.1 E.2 F.1 F.2 F.3 F.4 F.5 G.1 G.2 G.3 H.1 H.2 H.3 H.4 H.5 H.6 H.7 I.1 I.2 J.1.1.1 J..1.2 J.1.3 J.1.4 J.1.5 J.1.2
Indicadores de realização / Eixos, medidas e ações

A.1.1 A.2.1 A.2.2 A.2.3 A.2.4 A.2.5 A.2.6 A.3.1 A.4.1 A.4.2 A.5.1 B.1.1 B.1.2 B.1.3 B.2.1 B.2.2 B.2.3 B.2.4 B.3.1 B.3.2 B.4.1 C.1.1 C.2.1 C.3.1 C.3.2 D.1.1 D.1.2 D.1.3 D.1.4 D.1.5 D.1.6 D.2.1 E.1.1 E.2.1 E.2.2 F.1.1 F.2.1 F.3.1 F.4.1 F.5.1 G.1.1 G.1.2 G.1.3 G.2.1 G.3.1 H.1.1 H.1.2 H.2.1 H.2.2 H.2.3 H.3.1 H.3.2 H.3.3 H.3.4 H.4.1 H.4.2 H.4.3 H.5.1 H.5.2 H.5.3 H.6.1 H.7.1 I.1.1 I.1.2 I.1.3 I.2.1 I.2.2 I.2.3 I.2.4 J.1.1.1 J.1.1.2 J.1.2.1 J.1.2.2 J.1.3.1 J.1.4.1 J.1.4.2 J.1.4.3 J.1.5.1 J.1.5.2 J.1.5.3 J.1.2.1

1 Porta(s) de entrada da AP, dotada(s) em permanência


de meios de informação e sensibilização sobre valores
naturais presentes. √

2 Infraestruturas de lazer e visitação em bom estado de


conservação (miradouros, parques de merenda,
observatórios, passadiços, entre outras). √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

3 Materiais de divulgação da AP (mapa, vídeo, folhetos


/brochuras, merchandising , sítio de Internet, aplicação
informática, entre outras). √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

4 Rotas e/ou percursos interpretativos operacionais na


AP (pedestres, clicáveis, equestres, entre outras).
√ √ √ √ √ √

5 Estruturas de sinalização da AP em bom estado de


conservação (pórticos de entrada, placas informativas,
mesas interpretativas, locais de interesse, entre √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √
outras).
6 Visitantes contabilizados nas infraestruturas de apoio
da AP, nacionais e estrangeiros.
√ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

7 Visitantes da AP através de Empresas de Turismo de


Natureza.
√ √ √ √ √ √ √ √ √ √

8 Reclamações resolvidas (n.º reclamações resolvidas


/n.º total de reclamações recebidas).
√ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

9 Novos aderentes à marca Natural.pt . . . . . . . . . .

√ √ √ √

10 Tipologias de novos produtos e serviços aderentes à


marca Natural.pt.
√ √ √

11 Novas atividades e/ou produtos passíveis de atribuir


valor aos recursos e valores naturais presentes na AP.
√ √ √ √ √ √ √

12 Ações de promoção e divulgação das atividades


económicas desenvolvidas compatíveis com os valores
naturais presentes na AP. √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

13 Projetos de inovação (ambiental, tecnológica,


económica e social) aplicados a valores naturais ou a
práticas e produtos tradicionais desenvolvidos na AP. √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

14 Projetos educativos e académicos, focados nos valores


naturais e culturais presentes na AP.
√ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

15 Participantes em ações (informação, formação e


sensibilização) sobre valores naturais presentes na AP
e boas práticas para usufruto do território. √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

16 Iniciativas de participação pública no âmbito da


cogestão da AP (sessões de consulta e discussão
pública, palestras, workshops , ações de voluntariado e √ √
1
networking ) ( ).
17 Participações efetivas em consultas públicas no âmbito
da cogestão da AP.

18 Entidades envolvidas nos projetos colaborativos na AP


(incluindo promotores, empresas, centros de
investigação, instituições de ensino e formação, ONGA √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √
e municípios).
19 Envolvimento das entidades parceiras na cogestão da
AP (n.º de iniciativas de participação pública em que
cada entidade parceira participou/n.º total de iniciativas √ √
de participação pública) ( 2).
20 Financiamento do plano de cogestão da AP (finan-
ciamento existente/financiamento necessário).
√ √ √

21 Execução de projetos e ações previstos no plano de


cogestão da AP — execução física e financeira ( 3).
√ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √

22 Valorização do património construído em pedra solta


23 Estruturação de rede de transporte turístico


supramunicipal

*Foram adicionados os indicadores números 22 e 23, por melhor se adequarem às ações correspondentes.

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